<table cellspacing="0" cellpadding="0" border="0" ><tr><td valign="top" style="font: inherit;">Prezados, <br><br>   Estamos finalizando a versão do texto que vai para o ar. Peço aguardarem um pouco mais para que liberemos a versão corrigida e comecemos a publicar e divulgar. Alguém aí sabe como enviá-lo para a assessoria do Mercadante, como foi sugerido aqui?<br>   Os que notarem qualquer problema e quiserem se manifestar, por favor, estamos ainda abertos. <br><br>Um abraço!<br><br>Luciano<br><br>--- Em <b>qua, 30/1/13, silvioferrazmello@uol.com.br <i><silvioferrazmello@uol.com.br></i></b> escreveu:<br><blockquote style="border-left: 2px solid rgb(16, 16, 255); margin-left: 5px; padding-left: 5px;"><br>De: silvioferrazmello@uol.com.br <silvioferrazmello@uol.com.br><br>Assunto: Re: [ANPPOM-Lista] Lucas Robatto sobre o Mestrado Profissional em Música da UFBA<br>Para: "“anppomlist“"
 <anppom-l@iar.unicamp.br>, professoresdemusicadobrasil@googlegroups.com<br>Data: Quarta-feira, 30 de Janeiro de 2013, 11:04<br><br><div class="plainMail"><br>Caros Lucas e colegas,<br><br>A proposta da UFBA é bastante interessante, e tem de ser parabenizada.<br>Porém ela dá a volta sem resolver um problema fundamental: a contínua separação entre performance, criação e reflexão conceitual (ou teórica).<br>Tanto a produção composicional e de performance devem ser consideradas produções acadêmicas (aquelas que se dão na academia), não se distinguindo da conceitual, nem sendo complementares umas às outras.<br>Uma tese em matemática pode ter 10 linhas introdutórias e 100 páginas de cálculo, que apenas os matemáticos entendem, por que uma tese em música não pode ter 10 linhas introdutórias e 100 páginas de partitura ou 2 horas de gravação, que só os músicos entendem?<br>Por que a música, pelo seu flerte com as ciências
 humanas, tem de se submeter a mecanismos intelectuais do século XIX?<br><br>Por que não podemos assumir a posição de uma ciência a parte, um real estética (ciência do sensível) e com isto reservar lugar digno para a produção do musicólogo (esta conceitual ou história) e para a produção musical (em teses e dissertações focadas em suas práticas, nas quais os textos não necessariamente se constituam em trabalhos conceituais ou teóricos).<br>Claro que o texto clarifica uma proposta, ele introduz, apresenta uma proposta composicional ou de performance, mas ele não pode ser o único resultado esperado deixando à prática o lugar de campo de experimentação.<br><br>Mas de qq maneira, parabenizo a iniciativa, pois já coloca a prática em algum lugar na produção acadêmica.<br>Apenas pergunto se já não estaria na hora de assumirmos nossas produções musicais em sua íntegra.<br>Se não formos nós a fazer tal mudança, sem dúvida ela
 não será feita pelo departamento de engenharia elétrica.<br><br>abs<br>Silvio Ferraz<br>________________________________________________<br>Lista de discussões ANPPOM<br><a href="http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l" target="_blank">http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l</a><br>________________________________________________<br></div></blockquote></td></tr></table>