<html><head><meta http-equiv="Content-Type" content="text/html charset=iso-8859-1"></head><body style="word-wrap: break-word; -webkit-nbsp-mode: space; -webkit-line-break: after-white-space; "><div>Creio que um certo viés tenha escapado:</div><div>A coleta de dados relativos à raça ou gênero pode ser instrumento chave para monitorar a efetividade das tão necessárias ações afirmativas.</div><div>Também não vejo como necessariamente negativo solicitar essa informação, só não concordo que seja de lançamento obrigatório.</div><div>Vejo, contudo, que outras práticas mais perversas vem se consolidando sem maiores controvérsias...</div><div><br></div><div>Uma delas, relativamente recente, estipula um certo "prazo de validade" para a experiência profissional em concursos para professor.</div><div>Ou seja, se você passou 15 ou 20 anos mergulhado em certa atividade, mas já não atua há cinco, sua vivência torna-se magicamente irrelevante.</div><div>Afinal, a louvável premissa da "necessidade de atualização contínua" não é invariavelmente preponderante tampouco igualmente aplicável.</div><div><br></div><div>Na outra, que grassa há mais tempo, o "DNA" de sua formação acadêmica é colocado à prova, triturando as possíveis virtudes da multidisciplinaridade. </div><div>(Ou pressupondo hipóteses raramente demonstráveis, de vidas inteiras dedicadas à formação, com cada candidato ostentando dúzias de mestrados e doutorados).</div><div>Já esperando que algum dia me exijam alfabetização montessoriana (que infelizmente não possuo), me vejo acossado por uma opção que já avaliei como a mais sensata.</div><div><br></div><div>Afinal, num programa avalizado pelo Estado, selecionar um candidato à pós-graduação e aprová-lo ao final do processo deveria agregar ao diplomado a presunção deste nível de conhecimento nesta específica área. Mas a recorrente (hoje quase universal) exigência de "unidisciplinaridade" é não apenas oposta a das seleções para universidades do mundo (onde em geral apenas se exige "nível mínimo de"). Ela também representa o atestado da desconfiança generalizada no poder Estatal de regulação e coordenação, o que reputo um completo desastre (sem tocar na explosiva desconfiança mútua, entre programas). Ainda que os gargalos  - como reputo ser essa admissão de condenado por plágio, tema de outra mensagem - não possam ser ignorados, estes precisam ser tratados como tais, jamais como regra !! Ou estaremos reproduzindo a pouco democrática (quiçá covarde) lógica da blindagem: já que cobrar a efetividade da regulação dá trabalho, causa desgastes etc., nos "desviamos" dela, acentuamos os desequilíbrios e ainda jogamos pedra no regulador (e ao pé do ouvido, em colegas, claro! rs)</div><div><br></div><div>Bjs!</div><div>Alexandre</div><div><br></div><br><div><div>Em 11/04/2013, às 08:08, Carlos Palombini <<a href="mailto:cpalombini@gmail.com">cpalombini@gmail.com</a>> escreveu:</div><br class="Apple-interchange-newline"><blockquote type="cite">Desculpem, "todos nós", não.<br>Estou perfeitamente satisfeito.<br>Não vou fazer absolutamente nada em relação a isso.<br>Grato pela compreensão<br><br clear="all"><div><div>carlos palombini<br></div><a href="http://www.researcherid.com/rid/F-7345-2011" target="_blank">ufmg.academia.edu/CarlosPalombini</a><br>
<div></div><div></div><div></div><div></div><div style="" id="__af745f8f43-e961-4b88-8424-80b67790c964__"></div></div>
<br><br><div class="gmail_quote">2013/4/10  <span dir="ltr"><<a href="mailto:ephora@iar.unicamp.br" target="_blank">ephora@iar.unicamp.br</a>></span><br><br><blockquote class="gmail_quote" style="margin: 0px 0px 0px 0.8ex; border-left-width: 1px; border-left-color: rgb(204, 204, 204); border-left-style: solid; padding-left: 1ex; position: static; z-index: auto; ">
Prezado Prof. Guilherme Goldberg<br>
Estamos todos indignados com esta situação.<br>
Aproveito para indagar o que iremos fazer em relação a isto?<br>
Saudações<br>
Edmundo Hora</blockquote></div></blockquote><div><br></div><blockquote type="cite"></blockquote><blockquote type="cite"><blockquote type="cite">Citando Guilherme Goldberg <<a href="mailto:guilherme_goldberg@hotmail.com">guilherme_goldberg@hotmail.com</a>>:<br><br><blockquote type="cite">Caros, Pois fiquei surpreso ao receber o aviso, na página do Currículo Lattes, que "O campo 'cor ou raça' é de preenchimento obrigatório para a publicação do currículo Lattes.". Isso confirma como a história não nos ensinou nada. Pensei que todos fôssemos cidadãos com os mesmos direitos e deveres. Mas não, continuamos a separar os grupos. É aviltante e vergonhoso! Prof. Dr. Luiz Guilherme Duro GoldbergCor indefinida / Raça humana</blockquote></blockquote></blockquote><span></span><blockquote type="cite">
________________________________________________<br>Lista de discussões ANPPOM<br><a href="http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l">http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l</a><br>________________________________________________</blockquote></div><br></body></html>