<br>Damián,<br><br>As Universidades têm a liberdade de solicitar o que bem entendam em termos de perfil de candidato, dentro dos limites legais. Que o modelo de curso de música em curso, de modo geral, seja absurdo e favoreça a mediocridade e o anacronismo, não tenho dúvida. Mas não é na hora do concurso que a coisa vai ser resolvida. <br>
<br>Quanto aos concursos irregulares, é uma realidade. Em minha opinião, essa realidade não vai mudar enquanto os candidatos prejudicados não começarem a recorrer sistematicamente à Justiça. A maioria não faz isso. Muitas pessoas já me procuraram para se queixar do concurso A ou B ou C. Minha resposta é invariavelmente a mesma: tem provas? recorra à Justiça. A maioria não faz isso. A escolha é de cada um. E é muito simples: tenho mais a ganhar procurando a Justiça ou apostando no tráfico (de influência). Enquanto a escolha majoritária for pelo tráfico, os concursos estarão abertos a todo o tipo de arbitrariedades.<br>
<br>Abraço,<br>Carlos<br><br clear="all"><div><div>carlos palombini<br></div><a href="http://www.researcherid.com/rid/F-7345-2011" target="_blank">ufmg.academia.edu/CarlosPalombini</a><br><div></div><div></div><div></div>
<div></div><div></div></div>
<br><br><div class="gmail_quote">2013/4/14 Damián Keller <span dir="ltr"><<a href="mailto:musicoyargentino@gmail.com" target="_blank">musicoyargentino@gmail.com</a>><br><br></span><blockquote class="gmail_quote" style="margin:0 0 0 .8ex;border-left:1px #ccc solid;padding-left:1ex">
Palombini escreveu:<br>
> a regularidade ou legalidade ou não de concursos, progressões etc. depende<br>
em boa parte de normas, resoluções, editais e portarias cuja legalidade<br>
pode ser questionada, mas que são específicas das diferentes autarquias.<br>
<br>
Justamente, Carlos. Por esse motivo a minha colocação não foi sobre a<br>
legalidade dos procedimentos. Obviamente, candidatos ou banca podem<br>
questionar a legalidade através de um processo judicial. Isso é<br>
desgastante para todas as partes.<br>
<br>
Uma comissão de ética da Anppom pode ajudar a diminuir o impacto de<br>
vários problemas na forma como são conduzidos os concursos:<br>
<br>
(Citando mensagem de Alexandre Negreiros)...<br>
- exclusão através de exigências unidisciplinares, descartando<br>
candidatos com titulação em outras áreas<br>
- peso desproporcional para a formação básica, ignorando a produção e<br>
a experiência profissional do candidato<br>
<br>
(Observando procedimentos em concursos recentes)...<br>
- exclusão do fazer musical, ou<br>
- exigências de competências que estão fora da subárea do concurso<br>
(por exemplo, um compositor tem que tocar piano; um educador musical<br>
tem que tocar flauta doce, etc.)<br>
<br>
A minha sugestão foi:<br>
> Um parecer isento, de caráter informativo, elaborado<br>
> por colegas que não estão diretamente envolvidos, pode ajudar para<br>
> trazer um pouco de bom senso para reitorias, pró-reitorias e<br>
> similares.<br>
<br>
A ideia seria ter alguma instância externa de consulta na hora de<br>
argumentar com a burocracia universitária local. No caso de<br>
universidades com longo histórico e grande número de professores na<br>
área de música (UFMG, por exemplo) isso pode até parecer supérfluo. No<br>
caso de universidades periféricas ou de cursos recentes, ter a<br>
possibilidade de consulta a colegas da área é fundamental.<br></blockquote></div><div style id="__af745f8f43-e961-4b88-8424-80b67790c964__"></div>