<h1>Prefeitura do Rio decide suspender corte de recursos da Orquestra Sinfônica Brasileira</h1><span class="datas">02.05.2013 - 19h52 | Atualizado em 02.05.2013 - 20h0</span><p>
        Rio de Janeiro – O prefeito do Rio, Eduardo Paes, voltou atrás e decidiu <a href="http://agenciabrasil.ebc.com.br/noticia/2013-04-30/prefeito-do-rio-quer-unificar-sinfonicas" target="_blank">suspender o corte de R$ 8 milhões para a Fundação da Orquestra Sinfônica Brasileira</a>
 (Fosb) e manter o repasse anual ao conjunto. A decisão foi tomada na 
tarde de hoje (2) durante reunião entre os conselheiros da fundação, o 
prefeito e o secretário municipal de Cultura, Sérgio Sá Leitão. Para 
aproximar os órgãos municipais e a entidade, o prefeito Eduardo Paes 
exigiu que o secretário integre o corpo de conselheiros da Fosb.</p>
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        Em nota, a assessoria de comunicação da fundação informou que, no 
encontro, a Fosb “apresentou um desenho geral de seus projetos para os 
próximos anos e detalhou seu modelo de gestão”.</p>
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        A suspensão da verba de patrocínio foi alvo de críticas por parte da 
população, músicos, entidades e representantes da categoria, pois o 
corte representaria uma perda de 20% do orçamento anual da OSB, de cerca
 R$ 40 milhões. A orquestra tem caráter público-privado e também recebe 
recursos do Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social 
(BNDES), da mineradora Vale e de investidores da iniciativa privada.</p>
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        Ao cortar a verba para a Fosb, anunciada no início da semana, Paes 
propôs a unificação da OSB com a Orquestra Petrobras Sinfônica (Opes) 
com o intuito de otimizar investimentos. O prefeito também questionou a 
administração da fundação.</p>
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        A presidenta do Sindicato dos Músicos Profissionais do Estado do Rio de
 Janeiro (SindMusi), Deborah Cheyne, classificou a proposta de 
unificação como “estapafúrdia". Ela explicou que são duas orquestras 
diferentes, com públicos distintos, não haveria sentido na sugestão de 
Paes. "As informações divulgadas pelo prefeito em veículos de 
comunicação, de que alguns músicos tocariam nos dois conjuntos, não 
corresponde à realidade da categoria, pois na OSB o trabalho tem caráter
 de exclusividade", disse Deborah.</p>
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        Sobre o corte de verbas da Cultura destinados aos grandes eventos 
esportivos da cidade nos próximos anos, a sindicalista questionou: 
“Quero saber qual orquestra vai tocar na abertura desses eventos. A OSB 
funcionou muito bem no Panamericano. Eu realmente não entendo o quê o 
prefeito quer com isso, seria criar uma 'fuzuê' para tentar tirar o foco
 de outros temas, como o projeto [de revitalização] da Marina da 
Glória?”.</p>
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        <em>Edição: Fábio Massalli</em></p>
                                                        <ul class="extras"><li>Direitos autorais: Creative Commons - CC BY 3.0</li></ul>
                                                
        
                        -- <br><div>carlos palombini<br>pesquisador visitante, centro de letras e artes, unirio<br></div><a href="http://ufmg.academia.edu/CarlosPalombini" target="_blank">ufmg.academia.edu/CarlosPalombini</a><br><div></div><div>
</div><div></div><div></div><div></div><div></div><div style id="__af745f8f43-e961-4b88-8424-80b67790c964__"></div>