<div dir="ltr">Caros,<div><br></div><div>Penso também, qual o prof. Didier, que este é o ponto: quando a universidade faz as vezes de conservatório não consegue atingir plenamente nem um, nem outro objetivo. Uma instituição dividida é uma instituição sem força. E neste bojo, "salva-se quem puder" dentro de suas habilidades como instrumentista ou como pesquisador. Já ouvi por diversas vezes de intrumentistas: "universidade muito ajuda quando não atrapalha", mas "já que preciso do diploma...". </div>
<div><br></div><div>Em tese -- e tudo isso em tese, conceitualmente -- a habilidade musical "medida" pelo THE (ou PHE) não é fator imprescindível para pesquisa, uma vez que este teste cria até mesmo um filtro tendencioso que reduz o sentido lato da música a um enlatado hibrido que ora sai mais assim, ora mais assado. Longe de defender um padrão, penso que é preciso primeiramente os gestores pensarem no perfil de aluno que querem formar na graduação, e isso do ponto de vista mais amplo; por outro lado é importante também a clareza na concepção de pesquisa, ensino e extensão em música.<br>
</div><div><br></div><div style>Por fim: penso que no atual contexto, as universidades são importantes lideranças e, ao meu ver, apesar dos pesares, são as instituições mais avançadas do ponto de vista de uma organização e articulação, para proporem em um projeto de criação e gestão de conservatórios submetidos aos próprios departamentos de música, algo como as escolas de aplicação. As modalidades de implementação são muitas e algumas nem requerem construção de espaço próprio, podendo utilizar as escolas públicas como centros. Financiamentos podem ser conseguidos de diversas formas. Eis um desafio para o séc. XXI, que só começa.</div>
<div style><br></div><div style>Abraços,<br></div><div><div class="gmail_extra" style><br></div><div class="gmail_extra" style>Estevão Moreira</div><div class="gmail_extra"><br><div class="gmail_quote">Em 22 de maio de 2013 11:15, Bryan Holmes <span dir="ltr"><<a href="mailto:bholmesd@yahoo.com" target="_blank">bholmesd@yahoo.com</a>></span> escreveu:<br>
<blockquote class="gmail_quote" style="margin:0px 0px 0px 0.8ex;border-left-width:1px;border-left-color:rgb(204,204,204);border-left-style:solid;padding-left:1ex"><div><div style="font-size:12pt;font-family:'times new roman','new york',times,serif">
<div><span>Querido Didier,</span></div><div style="font-style:normal;font-size:16px;background-color:transparent;font-family:'times new roman','new york',times,serif"><span><br></span></div><div style="font-size:16px;background-color:transparent;font-family:'times new roman','new york',times,serif">
<span>É raro eu discordar de você, mas este pode ser um caso, a menos que estejamos pensando em questões diferentes da prova. Eu sempre digo que qualquer um que faz música direitinho é músico. No entanto, não acredito que qualquer pessoa tenha um "ouvido", portanto, não é qualquer um que faria música direitinho. Mesmo sendo possível "educar" o ouvido em certos aspectos, acredito que muita gente nunca chegará lá (e perdão por esta afirmação pessimista, mas é
o que tenho observado, apenas). A prova de habilidade específica não deveria necessariamente testar o preparo teórico dos futuros alunos dos cursos de música (até porque a música na escola não era obrigatória até agora, forçando os alunos a fazer aulas particulares, dependendo então da sua condição social), mas sim, como o nome diz, a prova deveria testar a sua <span style="font-style:italic">habilidade</span>. Alguém que gosta muito de música, mas não tem um ouvido musical, sofrerá uma frustração muito maior quando descobrir isto enquanto cursa uma graduação, do que descobrir antes de entrar nela.</span></div>
<div style="font-style:italic;font-size:16px;background-color:transparent;font-family:'times new roman','new york',times,serif"><span><br></span></div><div style="font-size:16px;background-color:transparent;font-family:'times new roman','new york',times,serif">
Um
abraço,</div><span class=""><font color="#888888"><div></div><div> </div><div><font face="tahoma, 'new york', times, serif"><b>Bryan Holmes</b></font><br></div> </font></span><div style="font-family:'times new roman','new york',times,serif;font-size:12pt">
<div class=""> </div><div style="font-family:'times new roman','new york',times,serif;font-size:12pt"><div class=""> </div><div dir="ltr"><div class=""> <hr size="1"> </div><font face="Arial"><div class="">
<b><span style="font-weight:bold">From:</span></b> Didier Guigue <<a href="mailto:didierguigue@gmail.com" target="_blank">didierguigue@gmail.com</a>><br> <b><span style="font-weight:bold">To:</span></b> Zoltan Paulinyi <<a href="mailto:paulinyi@yahoo.com" target="_blank">paulinyi@yahoo.com</a>> <br>
<b><span style="font-weight:bold">Cc:</span></b> ANPPOM <<a href="mailto:anppom-l@iar.unicamp.br" target="_blank">anppom-l@iar.unicamp.br</a>> <br> <b><span style="font-weight:bold">Sent:</span></b> Tuesday, May 21, 2013 7:20 AM</div>
<div class="im"><br> <b><span style="font-weight:bold">Subject:</span></b> Re: [ANPPOM-Lista]
Fim da Prova de Habilidade Específica em Música<br> </div></font> </div> <div><div><div class="h5"><br><div><div><div><div><span>A existência de uma PHE em música é uma excrescência institucional e é compreensível que alguns gestores a questionam, em nome da igualdade de acesso ao ensino superior . </span></div>
<div><span>Ela apenas se justifica porque, em determinado momento da história recente, o governo ( militar) resolveu fundir numa entidade só, e ambígua, os conceitos de " Escola de Música" e de " Departamento de Música" , potencializando, destarte, conflitos de objetivos e perfis. Um genuíno departamento universitário de música não deveria precisar de PHE. Por sua vez, a formação técnico- artística do músico seria finalidade de uma genuína escola de música. </span></div>
<div><span>Este debate é velho, mas ressoa ainda, creio, no caso discutido
aí.</span></div><div><span><br></span></div><div><span>Finalmente, ao pedir manifestação formal da ANPPOM sobre o tema, alguns membros me dão a impressão de confundir as finalidades desta Associação, que é, alguém aí precisou lembrar oportunamente, pesquisa e pós graduação. Essas duas atividades não dependem intrinsecamente de PHE. Ao contrário: esta não raro prejudica, ao inibir vocações ou projetos que prescindem de habilitação técnica. </span></div>
<div><span><br></span></div><div><span><br></span></div><span style="outline:none"><div style="word-wrap:break-word"><span style="outline:none;border-collapse:separate"><div style="word-wrap:break-word"><span style="outline:none;border-collapse:separate"><div style="word-wrap:break-word">
<div><a rel="nofollow" href="http://www.cchla.ufpb.br/hmc/index.php?option=com_content&view=article&id=29&Itemid=15" style="text-decoration:none" target="_blank">Didier Guigue</a><br>UFPB--Departamento de Música</div>
<div><a rel="nofollow" href="http://www.cchla.ufpb.br/hmc/" style="text-decoration:none" target="_blank">História da Música Contemporânea</a></div><div><a rel="nofollow" href="http://www.cchla.ufpb.br/ppgm" style="text-decoration:none" target="_blank">Programa de Pós-Graduação em Musica</a><br>
<a rel="nofollow" href="http://www.cchla.ufpb.br/mus3" style="text-decoration:none" target="_blank">MUS3--Musicologia, Sonologia e Computação</a><br><a rel="nofollow" href="http://www.cchla.ufpb.br/compomus" style="text-decoration:none" target="_blank">COMPOMUS</a><br>
<a rel="nofollow" href="http://www.harmattan.fr/index.asp?navig=auteurs&obj=artiste&no=17542" style="text-decoration:none" target="_blank">Didier Guigue chez l'Editeur Harmattan</a></div></div></span></div></span></div>
</span><span style="outline:none;border-collapse:separate"><div style="word-wrap:break-word"><span style="outline:none;border-collapse:separate"><div style="word-wrap:break-word"><span style="outline:none;border-collapse:separate"><div style="word-wrap:break-word">
<div><font color="#000000"><span><a rel="nofollow" href="http://www.editoraperspectiva.com.br/index.php?apg=cat&npr=966" style="text-decoration:none" target="_blank">Didier Guigue na Editora Perspect</a><br><br></span></font></div>
<div><font color="#000000" style="text-decoration:none"><a rel="nofollow" href="http://didierguigue.bandcamp.com/" style="text-decoration:none" target="_blank">Discografia completa</a></font></div><div><span>[Visite também <a rel="nofollow" href="http://soundcloud.com/didier-guigue" style="text-decoration:none" target="_blank">Soundcloud</a> e <a rel="nofollow" href="http://www.facebook.com/DidierGuigueMusic" style="text-decoration:none" target="_blank">Facebook</a>]<br>
<br>Currículo <a rel="nofollow" href="http://lattes.cnpq.br/2072946162282636" style="text-decoration:none" target="_blank">LATTES</a></span></div><div><br></div></div></span></div></span></div></span><div><br></div></div>
<div><br><br></div><blockquote type="cite"><div></div></blockquote></div></div><br></div></div><div class="im">________________________________________________<br>Lista de discussões ANPPOM<br><a href="http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l" target="_blank">http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l</a><br>
________________________________________________<br><br></div></div> </div> </div> </div></div><br>________________________________________________<br>
Lista de discussões ANPPOM<br>
<a href="http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l" target="_blank">http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l</a><br>
________________________________________________<br></blockquote></div><br><br clear="all"><div><br></div>-- <br><div dir="ltr"><div><b>Estevão Moreira</b></div><div><a href="http://estevaomoreira.wordpress.com/" style="font-size:x-small" target="_blank">estevaomoreira.com</a><br>
</div><div><br></div></div>
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