<table cellspacing="0" cellpadding="0" border="0" ><tr><td valign="top" style="font: inherit;">Prezado Prof. Flávio, <br><br>  Obrigado por sua intervenção, realmente rara e, talvez por isso, sempre pertinente.<br>  Gosto, nas discussões acadêmicas, da possibilidade do debate manter intactas as razões de cada parte em confronto especialmente quando há uma elevação do nível do debate, como você colocou. De fato, há que se chamar a atenção para o novo patamar em que o Sandroni colocou a discussão. Mas a questão, tal como está colocada pelo Daniel também tem seu mérito, ainda que este não esteja sendo focado corretamente.<br>    Ele está na coordenação de um curso de música que tem sido alvo de problemas políticos motivados por questões acadêmicas. Desconstrui-las para revelar sua real pertinência ou a absoluta impertinência nas iniciativas acadêmicas, burocráticas e decisões institucionais dá
 trabalho. E no processo é muito mais fácil atacar e desqualificar o interlocutor (real ou imaginário, pessoal ou ideal) do que focar na questão que deveria estar em foco.<br>    Acredito que as intenções tanto de um quanto de outro sejam as melhores. Se estivéssemos em um café ou juntos em uma reunião de alunos e/ou professores de pós-graduação, as discordâncias sobre a importância de uma democratização nos cursos das diversas possibilidades da música como um fruto pluri-cultural se revelariam muito menos antagônicas do que estão sendo vistas aqui. Duvido que o Daniel se oponha a oferta de um curso de ocarina ou cavaquinho. Mas o mesmo princípio que enxuga os entraves do acesso da população à universidade (acesso que muitos aqui concordam) pode ser usado para a extinção da prova específica ou da extinção de oferta de cursos de instrumento (coisa que nem todos aqui concordam). Talvez fosse mais importante
 entender o embate político contra o qual o Daniel se coloca, por que as ideias podem ser "usadas" e é necessário levar isto em conta no momento do debate acadêmico.<br>    Enfim, fecho com sua observação e seu incentivo a elevarmos o nível do debate para o patamar que o Sandroni colocou. Só gostaria de ressaltar: os problemas que o Daniel levanta são reais e merecem um olhar para além da categorização de suas posturas como levianas e violentas, a despeito de seu vocabulário. A passagem abaixo leva a um menosprezo dessas questões: <br><br>"O email do Daniel, ou está inventando fantasmas, ou está querendo 
atacar, através da caricatura, qualquer questionamento sobre o lugar 
exagerado, nas universidades brasileiras, do referido cânone".<br><br>   Acredito que o Daniel seria o primeiro a advogar em defesa da música não canônica. Mas há situações em que nos sentimos envergonhados por tocar piano, violino e violão clássico (ter que usar o complemento "clássico" já ilustra o problema), como se alguém já pudesse ser etnocêntrico de saída pela escolha de sua profissão ou objeto de estudo.<br><br>Abraços, <br><br>Luciano<br><br> <br><br>--- Em <b>seg, 3/6/13, Flavio Barbeitas <i><flateb@gmail.com></i></b> escreveu:<br><blockquote style="border-left: 2px solid rgb(16, 16, 255); margin-left: 5px; padding-left: 5px;"><br>De: Flavio Barbeitas <flateb@gmail.com><br>Assunto: Re: [ANPPOM-Lista] Sobre o email do Daniel que me tirou do sério<br>Para: "Carlos Sandroni" <carlos.sandroni@gmail.com><br>Cc: "anppom-l" <anppom-l@iar.unicamp.br>, "etnomusicologiabr"
 <etnomusicologiabr@yahoogrupos.com.br><br>Data: Segunda-feira, 3 de Junho de 2013, 8:13<br><br><div id="yiv1269985904"><div><div>Prezados colegas,</div><div><br></div><div>São mesmo raríssimas as ocasiões em que intervenho nessa lista. O texto do Carlos Sandroni, no entanto, praticamente me obriga a agradecer-lhe o brilhantismo de uma síntese que limpa o terreno de mal-entendidos. E nos salva também da instrumentalização meio barulhenta que, infelizmente, é tão comum nessas discussões: tanto por parte de alguns retrógrados que querem os cursos superiores de música eternamente reféns do conservatório, quanto de um ou outro "boi", desavisado, que eventualmente desanda a reproduzir slogans da moda sem ter exata noção do que diz.</div><div>Obrigado, Sandroni, por recolocar a discussão definitivamente em outro patamar.</div><div><br></div><div>Flavio Barbeitas.</div><div><br><br></div><div><br>Em 01/06/2013, às 20:14, Carlos
 Sandroni <<a rel="nofollow" ymailto="mailto:carlos.sandroni@gmail.com" target="_blank" href="/mc/compose?to=carlos.sandroni@gmail.com">carlos.sandroni@gmail.com</a>> escreveu:<br><br></div><blockquote type="cite"><div><div dir="ltr">Prezado Daniel, prezados colegas,<div><br></div><div style="">[Esta mensagem ficou enorme, queiram desculpar. Tem até prefácio!]</div><div><br></div><div style="">PREFÁCIO</div><div><br></div><div>Debate por internet é uma coisa meio complicada. Quem é que relê, corrige ou reescreve seus próprios emails? (Confesso, fiz isso um pouquinho no que se segue... Mas não muito). Acaba saindo uma coisa meio irrefletida, meio rasa. Quando os temas são importantes mesmo, a gente devia é escrever artigos sobre eles, talvez até para postar na internet. Por outro lado, isto de ser "irrefletido" contribui para fazer aparecer temas e idéias que estão meio latentes, pensamentos sérios e importantes, tão importantes que
 quando pensamos duas vezes acabamos não falando sobre eles. Então nos emails eles aparecem... Aí vão os meus. (Não são tão sérios, mas acho que são suficientemente irrefletidos).</div>
<div><br></div><div style="">Daniel, não conheço você nem seu trabalho, portanto o que se segue é exclusivamente baseado no email que você postou, talvez num mau momento, em uma lista pública de uma associação científica.</div>
<div><br></div><div style="">MENSAGEM</div><div><br></div><div>Bom, ontem acabou o VI Encontro Nacional da Associação Brasileira de Etnomusicologia, e hoje consigo arrumar um tempinho para pensar um pouco sobre a mensagem do colega Daniel Lemos que me tirou do sério. Pra quem não leu, ela está copiada abaixo, junto com a minha resposta e a tréplica dele. Mas trago aqui o trecho crítico:</div>
<div><br></div><div><span style="color:rgb(80,0,80);"><E já vi muitos professores de Universidade afirmando que a "cultura europeia" deve ser negada e excluída da nossa vivência, com base nas "Teorias Sociais" de dominação das colônias e do imperialismo... a primeira coisa que estes caras deveriam fazer é pedir exoneração (afinal, a Universidade é uma instituição europeia) e ir morar no mato. Só assim pra abandonar a cultura europeia de fato.></span><br>
</div><div><span style="color:rgb(80,0,80);"><br></span></div><div style=""><span style="color:rgb(80,0,80);">Perguntei, na minha resposta, quem seriam esses "professores de universidade". Mas não é porque eu quisesse dar "nome aos bois". Era uma "pergunta retórica", como se diz. É evidente que estes bois não existem. O que existe, felizmente, é um questionamento por muitos professores universitários de música sobre o papel do cânone europeu do século XIX (e suas derivações) no ensino formal de música (e por tabela, nos projetos sociais financiados com dinheiro público, como no caso do vídeo com J. Carlos Martins postado aqui por Álvaro Henrique). </span></div>
<div style=""><span style="color:rgb(80,0,80);"><br></span></div><div style=""><span style="color:rgb(80,0,80);">Este questionamento não precisa, para ser feito, de teorias sociais, nem de teorias sobre colonização e descolonização. Mas muitos escritos de teóricos que falam sobre estes temas podem ajudar, e ajudam, a pensar criticamente sobre assuntos ligados à música e seu ensino. (Por exemplo, as teorias dos sociólogos Antoine Hennion e Tia DeNora sobre socialização musical de crianças ajudariam a entender o imbroglio das vaias ao André Mehmari. Mas isso é assunto pra outro email... um dia). </span></div>
<div style=""><span style="color:rgb(80,0,80);"><br></span></div><div style=""><span style="color:rgb(80,0,80);">Na sua mensagem, acredito que Daniel está tentando desqualificar, com um fraseado um tanto violento aliás ("esses caras deviam pedir exoneração"...), colegas, entre os quais me incluo, que veem na maioria dos atuais departamentos e escolas universitárias de música brasileiros uma marca ainda exagerada dos conservatórios europeus do século XIX. Tenta também desqualificar a importância de teorias sociais, que provavelmente não leu, para a formação de músicos universitários, o que partindo de um professor universitário me parece lamentável.  </span></div>
<div style=""><span style="color:rgb(80,0,80);"><br></span></div><div style=""><span style="color:rgb(80,0,80);">Vamos a algumas constatações (me corrijam se eu estiver errado):</span></div><div style=""><span style="color:rgb(80,0,80);"><br>
</span></div><div style=""><span style="color:rgb(80,0,80);">Nas cadeiras de história da música há um predomínio absoluto de história da música ocidental, quase nada sobre música africana, quase nada sobre música indígena, quase nada sobre músicas de outras partes do mundo; proporcionalmente pouco sobre história da música brasileira e da música popular internacional, inclusive européia. </span></div>
<div style=""><span style="color:rgb(80,0,80);"><br></span></div><div style=""><span style="color:rgb(80,0,80);">Nas demais cadeiras teóricas, há um predomínio exagerado de técnica musical em detrimento de reflexão sobre música do ponto de vista da acústica, da psicologia, da sociologia, dos estudos de gênero, da semiótica e de tantos outros enfoques importantes.</span></div>
<div style=""><span style="color:rgb(80,0,80);"><br></span></div><div style=""><span style="color:rgb(80,0,80);">Nos instrumentos oferecidos, há um predomínio desproporcional dos instrumentos de orquestra, e ainda muito pouco de instrumentos eletrônicos da música popular (sintetizadores, samplers, guitarras elétricas etc), e de instrumentos acústicos populares e tradicionais (aliás na maioria europeus, como cavaquinho, sanfona, bandolim, pífanos, bateria; outros nem tão europeus, como percussão popular e tradicional brasileira, flautas indígenas etc). </span></div>
<div style=""><span style="color:rgb(80,0,80);"><br></span></div><div style=""><span style="color:rgb(80,0,80);">No repertório trabalhado nos cursos de bacharelado em instrumento, e nos respectivos concertos de formatura, até onde percebo há um predomínio quase absoluto de compositores europeus de 1750 a 1900. </span></div>
<div style=""><span style="color:rgb(80,0,80);"><br></span></div><div style=""><span style="color:rgb(80,0,80);">Estarei exagerando? Tomara que sim. </span></div><div style=""><span style="color:rgb(80,0,80);"><br></span></div><div style="">
Em todo caso, é claro que quando aponto criticamente para o que me parecem ser fatos evidentes, não é para "banir do nosso convívio" pianos, violinos, contrapontos, nem Bach nem Beethoven nem Brahms. Eu também gosto disso tudo, e da mesma forma gostam todos os etnomusicólogos e sociólogos da música que conheço, no Brasil e fora do Brasil. (Só pra dar alguns exemplos: Arom, Lortat-Jacob e o citado Hennion, que foram meus professores na França, deram muitas provas disso em aula. Nettl deixa isso claro nos seus livros. Nosso Manuel Veiga é pianista clássico de formação, assim como nossa colega portuguesa Salwa Castelo-Branco. Samuel Araújo foi aluno de Guerra-Peixe. Os citados não são neste ponto exceções, mas a regra.)</div>
<div style=""><br></div><div style="">Podemos e devemos discutir qual o papel do cânone conservatorial europeu do século XIX no ensino de música no Brasil do século XXI. Minha posição, assim como a de muitos colegas, é a de que este papel está atualmente superdimensionado. Seu redimensionamento está em curso, felizmente. Eu gostaria que andasse mais rápido; mas não é só uma questão de "vontade política", como se diz. Muitos fatores complicados contribuem para esta demora. </div>
<div style=""><br></div><div style="">E não há o menor risco, também felizmente, de que este cânone seja excluído do nosso convívio acadêmico. Continuaremos em qualquer futuro imaginável a ensinar violino e piano, a tocar Beethoven e Mozart. Mas faremos um pouco mais de outras coisas também. (É claro que as proporções exatas sempre serão motivo de controvérsia, mas a vida é assim.) Sobretudo (são meus votos) faremos esta tão sólida tradição clássica européia dialogar um pouco mais com outras musicalidades. Suspeito que isso faria bem a todos os envolvidos.</div>
<div><div class="yiv1269985904gmail_extra"><br></div><div class="yiv1269985904gmail_extra">O email do Daniel, ou está inventando fantasmas, ou está querendo atacar, através da caricatura, qualquer questionamento sobre o lugar exagerado, nas universidades brasileiras, do referido cânone. É pena, mas aposto na segunda alternativa. </div>
<div class="yiv1269985904gmail_extra"><br></div><div class="yiv1269985904gmail_extra">O email me lembrou o estudante que falou após uma mesa da qual participei na ANPPOM de João Pessoa ano passado, e que também me tirou do sério. Ele disse algo como: "A ANPPOM é o lugar da música erudita na academia", ou algo parecido. Fiquei chocado, mas após alguns segundos de pasmo consegui responder: "Você está errado. A ANPPOM é muito mais do que isso. Ela é de todas as músicas".</div>
<div class="yiv1269985904gmail_extra"><br></div><div class="yiv1269985904gmail_extra">E se ainda não for, vamos fazê-la assim?</div><div class="yiv1269985904gmail_extra"><br></div><div class="yiv1269985904gmail_extra">Saudações,</div><div class="yiv1269985904gmail_extra">Sandroni<br><br>
<br><br><div class="yiv1269985904gmail_quote">2013/5/30 Daniel Lemos <span dir="ltr"><<a rel="nofollow" ymailto="mailto:dal_lemos@yahoo.com.br" target="_blank" href="/mc/compose?to=dal_lemos@yahoo.com.br">dal_lemos@yahoo.com.br</a>></span><br><blockquote class="yiv1269985904gmail_quote" style="margin:0px 0px 0px 0.8ex;border-left-width:1px;border-left-color:rgb(204,204,204);border-left-style:solid;padding-left:1ex;">
<table border="0" cellpadding="0" cellspacing="0"><tbody><tr><td style="font-family:inherit;font-size:inherit;font-style:inherit;font-variant:inherit;font-weight:inherit;line-height:inherit;" valign="top"><br>Prezado professor Carlos Sandroni,<br>
<br>Não direi o nome dos bois, mas uma coisa posso afirmar: vi isso em eventos da ABEM. Eu definitivamente não concordo com este ponto de vista, mas alerto todos os colegas da ANPPOM para manter seus olhares críticos atentos a isso. Estas pessoas estão ganhando coro, ainda mais em um contexto onde políticas afirmativas estão em alta.<br>
<br>Saudações,<div class="yiv1269985904im"><br><br><p style="font-family:tahoma, 'new york', times, serif;"><font size="3">Daniel Lemos Cerqueira <br></font></p><p style="font-family:tahoma, 'new york', times, serif;"><font color="#000000"><a rel="nofollow" target="_blank" href="http://musica.ufma.br"><font style="font-weight:bold;"><span style="font-family:tahoma, 'new york', times, serif;">http://musica.ufma.br</span></font></a></font><font><font color="#000000"><a rel="nofollow" target="_blank" href="http://musica.ufma.br"><font style="font-weight:bold;"><span style="font-family:tahoma, 'new york', times, serif;"></span></font></a></font></font></p>
<span style="font-family:arial, helvetica, sans-serif;"></span><br><br></div>--- Em <b>qui, 30/5/13, Carlos Sandroni <i><<a rel="nofollow" ymailto="mailto:carlos.sandroni@gmail.com" target="_blank" href="/mc/compose?to=carlos.sandroni@gmail.com">carlos.sandroni@gmail.com</a>></i></b> escreveu:<br>
<blockquote style="border-left-width:2px;border-left-style:solid;border-left-color:rgb(16,16,255);margin-left:5px;padding-left:5px;"><br>De: Carlos Sandroni <<a rel="nofollow" ymailto="mailto:carlos.sandroni@gmail.com" target="_blank" href="/mc/compose?to=carlos.sandroni@gmail.com">carlos.sandroni@gmail.com</a>><br>
Assunto: Re: [ANPPOM-Lista] novo artigo sobre a vaia contra Andre mehmari<br>Para: "Daniel Lemos" <<a rel="nofollow" ymailto="mailto:dal_lemos@yahoo.com.br" target="_blank" href="/mc/compose?to=dal_lemos@yahoo.com.br">dal_lemos@yahoo.com.br</a>><br>Cc: "'anppom-l'" <<a rel="nofollow" ymailto="mailto:anppom-l@iar.unicamp.br" target="_blank" href="/mc/compose?to=anppom-l@iar.unicamp.br">anppom-l@iar.unicamp.br</a>><br>
Data: Quinta-feira, 30 de Maio de 2013, 1:08<div><div class="yiv1269985904h5"><br><br><div><div dir="ltr">Prezado Daniel,<div><br></div><div>Quem são estes colegas que dizem que "a cultura européia deve ser negada da nossa vivência"? E que "Teorias Sociais" são essas, que
 fundamentariam tão esdrúxula proposição?</div>
<div>Como é que numa lista universitária, de uma associação de pesquisa e pós-graduação, se pode fazer atribuições tão levianas?</div><div>Carlos Sandroni</div></div><div><br><br><div>
2013/5/29 Daniel Lemos <span dir="ltr"><<a rel="nofollow" target="_blank" href="http://mc/compose?to=dal_lemos@yahoo.com.br">dal_lemos@yahoo.com.br</a>></span><br><blockquote style="margin:0px 0px 0px 0.8ex;border-left-width:1px;border-left-color:rgb(204,204,204);border-left-style:solid;padding-left:1ex;">

<table border="0" cellpadding="0" cellspacing="0"><tbody><tr><td style="font-family:inherit;font-size:inherit;font-style:inherit;font-variant:inherit;font-weight:inherit;line-height:inherit;" valign="top"><br>Cara, isso é absurdo... passei por isso também quando morava em Macaé e participei de um concerto beneficente para crianças carentes... isso lá pra 1996... vou fazer meu "coro" também a esse artigo.<br>

<br>É mais um motivo pra acreditar hoje em dia que a Música de Concerto deve ser considerada um tipo de minoria. E já vi muitos professores de Universidade afirmando que a "cultura europeia" deve ser negada e excluída da nossa vivência, com base nas "Teorias Sociais" de dominação das colônias e do imperialismo... a primeira coisa que estes caras deveriam fazer é pedir exoneração (afinal, a Universidade é uma instituição europeia) e ir morar no mato. Só assim pra abandonar a cultura europeia de fato.<br>

<br>Abraço,<br><br><p style="font-family:tahoma, 'new york', times, serif;"><font size="3">Daniel Lemos Cerqueira <br></font></p><p style="font-family:tahoma, 'new york', times, serif;"><font color="#000000"><a rel="nofollow" target="_blank" href="http://musica.ufma.br"><font style="font-weight:bold;"><span style="font-family:tahoma, 'new york', times, serif;">http://musica.ufma.br</span></font></a></font><font><font color="#000000"><a rel="nofollow" target="_blank" href="http://musica.ufma.br"><font style="font-weight:bold;"><span style="font-family:tahoma, 'new york', times, serif;"></span></font></a></font></font></p>

<span style="font-family:arial, helvetica, sans-serif;"></span></td></tr></tbody></table></blockquote></div></div></div></div></div></blockquote></td></tr></tbody></table></blockquote></div><br>
</div></div></div>
</div></blockquote><blockquote type="cite"><div><span>________________________________________________</span><br><span>Lista de discussões ANPPOM</span><br><span><a rel="nofollow" target="_blank" href="http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l">http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l</a></span><br><span>________________________________________________</span></div></blockquote></div></div><br>-----Anexo incorporado-----<br><br><div class="plainMail">________________________________________________<br>Lista de discussões ANPPOM<br><a href="http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l" target="_blank">http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l</a><br>________________________________________________</div></blockquote></td></tr></table>