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<body class='hmmessage'><div dir='ltr'>Olá professor.<div>Como não ser opressor e ter um mecanismo infalível de punição? <br>Bem essa é uma questão de tirar o sono de qualquer um, rsrsrs, pensando sobre eu cheguei a duas conclusões, vejamos:</div><div>1-Se temos uma posição de não punição, talvez seja a maior ferramenta de punição. A ausência da punição, no sentido de deixar de corrigir, seria uma ferramenta altamente eficiente, culpando os sujeitos pela ausência de crescimento e pela ausência de correção. Entretanto, apesar de ser eficiente ainda não deixamos de ser opressores pois não permitimos que o sujeito-aluno se desenvolva. Oprimindo o aluno através da ausência da punição-correção<span style="font-size: 12pt;"> não resolve o problema da punição nem tão pouco do opressor-oprimido.</span></div><div><br></div><div>2-A questão que acho válida é a superação dessa dicotomia oprimido-opressor. Quando os sujeitos estão envoltos a contextos não departamentalizantes, não segredados, não se sentirão oprimidos. Não é que eu queira tornar todos opressores, ao contrário o ideal seria a superação dessa dicotomia antagônica. Não sentir-se um oprimido, mas antes disso, sentir-se sujeitos de direitos dentro de uma sociedade pode ser um dos papéis principais da educação. Claro, o sentir-se deve vir agregado a efetividade da garantia de direitos, para não parecer mais uma ferramenta de uma ideologia torta de opressão. <span style="font-size: 12pt;">Essa superação transcendente, pode ser propiciada pela educação consciente. </span><span style="font-size: 12pt;">E onde fica a punição na superação da dicotomia?</span></div><div><span style="font-size: 12pt;">A punição, nesse sentido, não é dirigida aos sujeitos, e sim a própria dicotomia departamentalizante de opressor-oprimido. Corrigindo essa barreira categorizante que as pessoas podem ter.</span></div><div><span style="font-size: 12pt;"><br></span></div><div><span style="font-size: 12pt;">O vídeo que o sr. postou recentemente colabora para essa superação das departamentalizações opressor-oprimido, erudito-popular. A sociedade é muito mais plural que isso e encaixar tudo em duas categorias antagônicas é uma pretensão irreal. Quando Lázaro Ramos pergunta sobre a ascensão da classe C, Criolo fica perplexo e compara essas categorizações a caixinhas de leite... (fantástico). A sociedade, e a música não foge disso, é muito mais plural para ser categorizada em dicotomias antagônicas.</span></div><div><br></div><div>Desculpe o texto grande, mas as vezes me empolgo, rsrs.</div><div>Acertei?</div><div>Abraços</div><div>Andersonn Henrique</div><div><br><div><hr id="stopSpelling">Date: Tue, 4 Jun 2013 00:38:35 -0300<br>Subject: Re: [ANPPOM-Lista] "pontos de ruptura no tecido civilizatório"<br>From: cpalombini@gmail.com<br>To: andersonn.henrique@hotmail.com<br><br>Andersonn,<br><br>Obrigado pela mensagem.<br><br>Eu entendo isso perfeitamente: quase sempre, odiei ser aluno.<br><br>Eu não gosto de me tornar um opressor, mas tenho um mecanismo infalível de punição.<br><br>Vamos ver se você adivinha.<br>
<br>Abraço,<br><br>Carlos<br><div></div><div></div><div></div><div></div><div></div><div></div><div></div><div></div>
<div id="ecx__af745f8f43-e961-4b88-8424-80b67790c964__"></div></div></div>                                      </div></body>
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