<HTML>
olá, Fernando, Didier e demais,<div><br>
</div><div>agradeço os esclarecimentos.</div><div>teria uma pergunta breve: há uns 2 anos atrás, as avaliações finais encaminhavam os pareceres e, ainda, a colocação na listagem dos contemplados (ou não) com financiamentos.</div><div>agora somente aquelas menções de praxe</div><div>Ter uma boa avaliação, mesmo não obtendo financiamento é algo importante para o proponente, não apenas para 'justificar' aos empregadores, pares etc. mas também como um precedente na ocasião de encaminhar outra proposta.</div><div>dá para mexer nisso?</div><div>bom domingo a todos, </div><div><br>
</div><div>abraço</div><div>Heloísa<br>
<br>
Heloísa de A. Duarte Valente
<br>
www.musimid.mus.br/ www.musimid.blogspot.com
<br>
<br>
<br>
<span style="font-weight: bold;">On Sáb 29/06/13 13:42 , Fernando Iazzetta iazzetta@usp.br sent:<br>
</span><blockquote style="BORDER-LEFT: #F5F5F5 2px solid; MARGIN-LEFT: 5px; MARGIN-RIGHT:0px; PADDING-LEFT: 5px; PADDING-RIGHT: 0px"><defanged_body style="word-wrap: break-word; -webkit-nbsp-mode: space; -webkit-line-break: after-white-space; ">OI Didier, <div><br>
</div><div>Acho difícil que o CNPq faça uma orientação geral e formal para os pareceres, porque o teor do parecer depende muito da área do projeto e, especialmente, dos problemas e qualidades do mesmo. Mas depois de passar por tantos pareceres posso elencar  algumas coisas positivas e negativas na composição de um parecer que são frequentemente apontadas nas reuniões de julgamento de processos.</div><div><br>
</div><div>1) Em princípio, <span style="font-weight: bold;">não</span> ajuda ter num parecer:</div><div><br>
</div><div>-  frases lacônicas, sem a devida explicação, como "Projeto adequado" ou  "Pesquisador reconhecido na área" pois elas não oferecem subsídio nenhum para a avaliação;</div><div>- excesso de adjetivos (positivos ou negativos), sem que se demonstre a razão deles. Por exemplo, escrever que um "projeto é excepcional"  não diz nada além de uma "impressão" do assessor. Este tipo de frase significa que temos que confiar totalmente na autoridade, no bom senso e no conhecimento do assessor em relação á área. Nesse caso, o avaliador do CNPq tem que reler o projeto e verificar o "porquê" do parecer, ou seja, são dois trabalhos! Por outro lado, se lemos que um "projeto é excepcional <span style="font-weight: bold;">porque</span> dá continuidade à pesquisa anterior, apresentando um contribuição inovadora de de carater XYZ, e que se propõe a realizar tais e tais propostas, as quais terão este e aquele resultado" temos mais segurança para deliberar a partir do parecer e colocar o tal projeto na perspectiva de comparação com outros; </div><div>- sugestões do assessor: o parecer <span style="font-weight: bold;">não</span> é lugar para dar sugestões! As decisões do projeto cabem ao proponente, não é papel do assessor interferir no projeto, apenas avaliar o seu mérito; </div><div>- pareceres excessivamente críticos ou em tom pessoal, como se o assessor quisesse passar um "recado" ao proponente também não ajudam na avaliação. O que acontece é que esse recado raramente chega ao autor da proposta, pois geralmente são descartados no processo de avaliação. O parecer deve ater-se ao mérito da proposta. Pessoalmente, jamais deixo passar termos como "medíocre" ou "maravilhoso" e eles são suprimidos do parecer que chega ao proponente. O parecer recebido deve, antes de tudo, indicar ao proponente e de maneira objetiva, o porque da proposta ter sido bem ou mal avaliada;</div><div>- observações contraditórias: é muito comum lermos frases como "o projeto é excelente, mas a fundamentação teórica é fraca"; ou "proponente é uma figura importante na área e com ótima produção acadêmica, embora não tenha publicado nos últimos 4 anos". Não preciso dizer que este tipo frase também não ajudam na avaliação.</div><div><br>
</div><div>2) Por outro lado, ajuda ter num parecer:</div><div><br>
</div><div>- objetividade;</div><div>- objetividade; </div><div>- objetividade; </div><div>- e bom senso!</div><div> </div><div>3) O que deixa o avaliador muito feliz num parecer:</div><div><br>
</div><div>- uma exposição clara e concisa do que levaria o assessor a recomendar ou não uma proposta.</div><div><br>
</div><div>4) Para aqueles que gostaria de um roteiro para tomar como base, é simples:</div><div>a) Brevíssima exposição do que consiste a proposta;</div><div>b) avaliação de mérito do projeto e dos resultados da proposta</div><div>c) avaliação da capacidade e produção do proponente (e/ou da equipe)</div><div>d) avaliação do contexto e viabilidade (qualidade da instituição, existência de grupo de pesquisa, laboratórios etc.)</div><div>e) frase conclusiva recomendando ou não a proposta</div><div><br>
</div><div>Não tem como errar.</div><div><br>
</div><div>abraços, Fernando</div><div><br>
</div><div><br>
<div><div>On Jun 27, 2013, at 11:47 AM, Didier Guigue wrote:</div><br class="Apple-interchange-newline"><blockquote type="cite"><defanged_meta http-equiv="content-type" content="text/html; charset=utf-8"><div dir="auto"><div>Ola Fernando</div><div><br>
</div><div>Obrigado por essas informações e pelo trabalho realizado durante seu mandato. Em relação ao problema dos pareceres e suas fundamentações, gostaria de reiterar aqui uma sugestão que eu lhe tinha feito, de boca: que o Cnpq mandasse aos pareceristas algumas orientações sobre o que ele entende, de fato, por parecer " bem" ou " mal" fundamentado. Porque suponho que nenhum parecerista fundamenta " mal" por querer. </div><div><br>
</div><div>Abç<br>
<br>
<span style="outline: none; "><div style="word-wrap: break-word; "><span style="outline: none; border-collapse: separate; "><div style="word-wrap: break-word; "><span style="outline: none; border-collapse: separate; background-color: rgba(255, 255, 255, 0);"><div style="word-wrap: break-word; "><div><a href="http://www.cchla.ufpb.br/hmc/index.php?option=com_content&view=article&id=29&Itemid=15" target="_blank" style="text-decoration: none; ">Didier Guigue</a><br>
UFPB--Departamento de Música</div><div><a href="http://www.cchla.ufpb.br/hmc/" target="_blank" style="text-decoration: none; ">História da Música Contemporânea</a></div><div><a href="http://www.cchla.ufpb.br/ppgm" target="_blank" style="text-decoration: none; ">Programa de Pós-Graduação em Musica</a><br>
<a href="http://www.cchla.ufpb.br/mus3" target="_blank" style="text-decoration: none; ">MUS3--Musicologia, Sonologia e Computação</a><br>
<a href="http://www.cchla.ufpb.br/compomus" target="_blank" style="text-decoration: none; ">COMPOMUS</a><br>
<a href="http://www.harmattan.fr/index.asp?navig=auteurs&obj=artiste&no=17542" target="_blank" style="text-decoration: none; ">Didier Guigue chez l'Editeur Harmattan</a></div></div></span></div></span></div></span><span style="outline: none; border-collapse: separate; "><div style="word-wrap: break-word; "><span style="outline: none; border-collapse: separate; "><div style="word-wrap: break-word; "><span style="outline: none; border-collapse: separate; "><div style="word-wrap: break-word; "><div><span style="background-color: rgba(255, 255, 255, 0); color: rgb(0, 0, 0);"><a href="http://www.editoraperspectiva.com.br/index.php?apg=cat&npr=966" target="_blank" style="text-decoration: none; ">Didier Guigue na Editora Perspectiva</a><br>
<br>
</span></div><div><span style="background-color: rgba(255, 255, 255, 0); color: rgb(0, 0, 0);"><a href="http://didierguigue.bandcamp.com/" target="_blank" style="text-decoration: none; background-color: rgba(255, 255, 255, 0);">Discografia completa</a></span></div><div><span style="background-color: rgba(255, 255, 255, 0);">[Visite também <a href="http://soundcloud.com/didier-guigue" target="_blank" style="text-decoration: none; ">Soundcloud</a> e <a href="http://www.facebook.com/DidierGuigueMusic" target="_blank" style="text-decoration: none; ">Facebook</a>]<br>
<br>
Currículo <a href="http://lattes.cnpq.br/2072946162282636" target="_blank" style="text-decoration: none; ">LATTES</a></span></div><div><br>
</div></div></span></div></span></div></span><div><br>
</div></div><div><br>
Em 25/06/2013, às 23:37, Fernando Iazzetta <<a target="_blank">iazzetta@usp.br</a>> escreveu:<br>
<br>
</div><blockquote type="cite"><div>Colegas, <br>
<br>
Esta é provavelmente minha última mensagem com representante da subárea de Música no CNPq. Um novo representante deve ser indicado pelo CNPq em agosto ou setembro. Em primeiro lugar agradeço a todos pela confiança no período em que estive nesta representação.<br>
<br>
Gostaria da dar um balanço bastante resumido das duas últimas reuniões realizadas neste ano.<br>
<br>
A primeira foi no mês de março de 2013 para reavaliar a totalidade dos pesquisadores bolsistas PQ. A agência tem mais de 15.000 bolsistas (cerca de 110 deles na área de artes) e todos foram reavaliados com a intenção de  detectar distorções nas classificações atuais. Após as análise, as diversas comissões realizaram  pequenos pareceres para cada bolsista. Basicamente são 3 tipos de indicação: 1) que o bolsista, na comparação com área tem uma produção notavelmente superior ao nível em que ele está classificado atualmente e portanto deveria subir de classificação; 2) que o bolsista tem produção compatível com sua classificação atual; ou 3) que o bolsista apresenta uma produção (sempre em comparação com a área) que está aquém do esperado para aquele nível e, portanto, poderia ter seu nível de classificação abaixado.<br>
<br>
A agência ainda está processando esses dados, mas se comprometeu a enviar esses pareceres aos bolsistas. O mais importante é que eles sirvam de sinalizadores para que cada bolsista possa se situar (em termos de produção) em relação à área. No que diz respeito a medidas concretas, deve ocorrer o seguinte: 1) para os que tiveram indicação para subir de nível: a reclassificação poderá ocorrer ainda neste ano para os pesquisadores do nível 1, mas por razões orçamentárias não serão atendidos (neste momento) os que se encontram no nível 2; e 2) não haverá nenhum rebaixamento para os que eventualmente tenham recebido essa recomendação.<br>
<br>
A segunda reunião acaba de ser realizada e foi referente ao Edital Universal 2013. O processo ainda não foi finalizado e portanto pode haver algumas mudanças nos dados que estou apresentando. Houve um aumento de verba neste ano (de R$ 150 para R$ 170 milhões) acompanhado de um crescimento proporcional da demanda. A área de Artes solicitaram R$ 2.740.861,13 e receberam R$ 627.768,07 (aproximadamente 25% do que foi solicitado). <br>
<br>
Neste ano foram feitas algumas mudanças no Edital desta chamada, especialmente em relação à nova classificação dos projetos em 3 faixas diferentes. Aparentemente isso gerou alguma confusão e alguns de vocês se inscreveram em faixas nas quais não podiam concorrer. Tentamos reverter esses "enganos", mas a tendência do CNPq é que esses pedidos sejam desqualificados e não serão contemplados. <br>
<br>
Mais uma vez, ainda padecemos de pareceres pouco fundamentados. E o CNPq mais uma vez sinalizou que deverá tomar alguma atitude em relação a isso.  <br>
<br>
Estou esboçando alguma conclusão sobre o desempenho da Área nestes 3 anos que estive na representação junto ao CNPq. Assim que eu tiver alguma coisa concreta, repasso a vocês.<br>
<br>
Abraços, Fernando<br>
<br>
________________________________________________<br>
Lista de discussões ANPPOM<br>
<a href="http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l" target="_blank">http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l</a><br>
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