<div dir="ltr">A ideia de uma central de avaliação de vagas é muito positiva, e permitiria que candidatos de uma cidade / região do país pudessem concorrer para vagas em cidades distantes do seu local de moradia, aumentando a concorrência, e descentralizando a produção acadêmica.<br>
</div><div class="gmail_extra"><br clear="all"><div><div dir="ltr"><div>Abraços,<br>Alvaro Henrique<br><br>Alvaro Henrique is a Price, Rubin & Partners artist. Info: <a href="http://alvarohenrique.com/dossie_en.pdf" target="_blank">http://alvarohenrique.com/dossie_en.pdf</a><br>
</div>Alvaro Henrique plays Royal Classics guitar strings. <a href="http://www.royalclassics.com/catalogo_artista_detalle.htm?idioma=es&id=42" target="_blank">http://www.royalclassics.com/catalogo_artista_detalle.htm?idioma=es&id=42</a><br>
<div>----<br></div><div>Tel.: +55(61) 9977 0535<br></div><div><a href="http://www.youtube.com/watch?v=44Kf0yBMgKU" target="_blank">http://youtu.be/5m0IObFP4aM</a><br></div></div></div>
<br><br><div class="gmail_quote">Em 24 de outubro de 2013 03:47, Carlos Palombini <span dir="ltr"><<a href="mailto:cpalombini@gmail.com" target="_blank">cpalombini@gmail.com</a>></span> escreveu:<br><blockquote class="gmail_quote" style="margin:0 0 0 .8ex;border-left:1px #ccc solid;padding-left:1ex">
<div dir="ltr"><p><em><strong><font face="Verdana">Professor critica 
‘compadrismo’ na seleção de professores universitários e aponta soluções
 para o problema, como a criação de comissão independente para o assunto</font></strong></em></p><p> </p><p><font face="Verdana"><strong>Por Angelo Segrillo *</strong></font></p><p><font face="Verdana"><br>Um
 segredo de polichinelo é que muitos concursos públicos para professores
 universitários não são conduzidos da forma impessoal e neutra como 
idealmente deveriam ser. Amiúde ocorrem casos de favoritismo de 
determinados concorrentes com o resultado que nem sempre o melhor ou 
mais preparado é o escolhido. Este é um problema pouco discutido 
abertamente, pois mexe em interesses e estruturas de poder acadêmico. 
Entretanto, é mister enfrentarmos esta questão. Nós, professores 
universitários, intelectuais em geral, frequentemente acusamos os 
políticos de patrimonialismo, de usar o público como se fosse privado, e
 de deixar interesses privados se sobreporem ao público. Mas não será 
exatamente isso que ocorre nesses casos de favoritismo, nepotismo ou 
compadrio quando candidatos são favorecidos por estarem já conectados a 
alguma rede, grupo ou mesmo indivíduo local?<br><br><SW,-16>Outra 
razão por que é importante este problema ser sanado é a seguinte. Nós, 
os professores universitários, os intelectuais, somos uma espécie de 
“grilo falante” da sociedade, a consciência que pensa criticamente e 
aponta erros e caminhos. Se nós aceitarmos este tipo de 
“patrimonialismo” entre nós, como poderemos criticar os políticos por 
fazerem o mesmo?<SW><br><br>É claro que nem todos os concursos são
 corrompidos, muitos concursos são honestos e a grande maioria dos 
professores age honestamente. Mas há um mal-estar entre alguns de nós de
 que o número de concursos “arranjados” passa, talvez em muito, o nível 
do meramente esporádico.<br><br>Mas como resolver este problema? É muito
 difícil. Em um concurso público para professor universitário as 
discussões são de um nível tão alto e abstrato que, muitas vezes, fica 
complicado para pessoas de fora da área compreender quem, por exemplo, 
fez uma “boa” ou “má” prova. Além disso, em vários países o problema se 
apresenta de outras formas.<br><br>Esperar uma reação puramente 
endógena, espontaneamente surgida dos próprios professores já 
estabelecidos, parece irrealista. A maioria tem medo de mexer em um 
“vespeiro” desses que envolve tantos interesses e estruturas de poder 
acadêmico que podem deixar marcados qualquer eventual whistle blower 
“criador de problemas”.<br><br>Um caminho diferente talvez seja 
possível. Aproveitando até o atual clima de insatisfação com todo tipo 
de corrupção no país, eu proporia a criação de um Movimento para 
Prevenção de Irregularidades em Concursos Públicos Acadêmicos, reunindo 
todas aquelas pessoas da área acadêmica e da sociedade civil que 
considerem ser este problema sério a ponto de merecer um tratamento em 
separado. Este grupo poderia estudar diferentes experiências mundiais no
 campo e propor medidas para tornar os concursos mais impessoais, 
impedindo “compadrios”.<br><br>A partir daí este movimento deveria 
conclamar o Ministério da Educação a se juntar a esta batalha. Como é 
delicado para o ministério, formado por professores universitários, 
“investigar” a própria classe, o ministro da pasta poderia propor a 
criação de uma Comissão Independente para Propostas de Medidas para 
Prevenção de Irregularidades em Concursos Públicos Acadêmicos. Esta 
Comissão, a partir dos subsídios do movimento anterior, e ouvindo 
setores da sociedade civil e acadêmica, sugeriria uma série de medidas 
para melhoria nos concursos. E o Ministério da Educação (assim como faz 
em programas como o Reuni) poderia usar o estímulo de financiamentos 
extras para as universidades que adotarem os padrões mais seguros de 
concursos públicos com as novas medidas propostas. Ou seja, uma espécie 
de ISO 9000 de concursos como condição necessária para financiamentos 
acadêmicos adicionais.<br><br>Acredito que a diminuição da corrupção em 
concursos seguirá o padrão da melhoria em nosso sistema eleitoral: 
passará por um esforço de centralização e padronização de processos. Na 
República Velha brasileira as eleições, locais e heterogêneas, eram 
extremamente corrompidas, com muitas fraudes eleitorais. Foi com a 
criação de uma justiça eleitoral central nos anos 1930, com padrões 
uniformes de segurança, que a situação começou a melhorar. Uma justiça 
eleitoral centralizada e independente até hoje é uma das razões dos 
nossos progressos nesta área. Igualmente, o Ministério da Educação 
deverá usar os incentivos que possui centralmente para estimular as 
universidades do Brasil a aderirem a este sistema mais seguro. Sem este 
estímulo mais centralizado de cima será difícil obter uma melhoria na 
situação de centenas de concursos fragmentados em estruturas locais de 
poder acadêmico, dispersas e independentes umas das outras. Uma das 
medidas que podem ser tentadas é criar a figura do “inspetor” nas bancas
 de concursos: um membro da banca (preferencialmente de fora da área do 
concurso, para evitar pressões) cujo principal papel seria de verificar 
que o processo está ocorrendo de acordo com os padrões de impessoalidade
 e sem favoritismos.<br><br><strong>Sem cair na tentação da caça às bruxas<br></strong><br>O
 principal é que, aproveitando o atual momento de repensar o Brasil, 
venha à tona para discussão este problema dos concursos acadêmicos. E 
que se crie um movimento para encaminhamento de propostas de solução. 
Este será o passo mais difícil.<br><br>Finalmente, um dado que considero
 essencial. Em todos estes movimentos, acho que o importante é discutir 
apenas medidas institucionais para melhorar os concursos vindouros. De 
modo algum se deve cair na tentação da “caça às bruxas”, de buscar 
concursos no passado onde houve favoritismo. Isso só levaria a 
discussões de caráter pessoal, com dedos sendo apontados, mas com 
evidências difíceis de serem provadas. Em vez de perder tempo com 
mesquinharias pessoais do passado (o que dividiria o movimento e jogaria
 professor contra professor) deve-se concentrar em medidas 
institucionais, impessoais para melhorar os concursos do futuro. 
Considero este o caminho mais produtivo.<br></font></p><p><font face="Verdana"><em><strong>Angelo Segrillo é professor de História Contemporânea da Universidade de São Paulo</strong></em></font></p><p><font face="Verdana"><a href="http://oglobo.globo.com/blogs/prosa/posts/2013/07/27/a-corrupcao-nos-concursos-publicos-academicos-504814.asp" target="_blank">http://oglobo.globo.com/blogs/prosa/posts/2013/07/27/a-corrupcao-nos-concursos-publicos-academicos-504814.asp</a><span class="HOEnZb"><font color="#888888"><em><strong><br>

</strong></em></font></span></font></p><span class="HOEnZb"><font color="#888888">-- <br><div dir="ltr"><div>carlos palombini<br>professor de musicologia ufmg<br><a href="http://proibidao.org" target="_blank">proibidao.org</a><br>
</div><a href="http://ufmg.academia.edu/CarlosPalombini" target="_blank">ufmg.academia.edu/CarlosPalombini</a><br>
<a href="http://scholar.google.com.br/citations?user=YLmXN7AAAAAJ" target="_blank"><span style="display:block">scholar.google.com.br/citations?user=YLmXN7AAAAA</span></a><br><div></div><div></div><div></div><div></div><div>

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Lista de discussões ANPPOM<br>
<a href="http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l" target="_blank">http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l</a><br>
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