<html><head><meta http-equiv="Content-Type" content="text/html charset=iso-8859-1"></head><body style="word-wrap: break-word; -webkit-nbsp-mode: space; -webkit-line-break: after-white-space;"><div>Oi Carlos,</div><div>É que me habituei com o terreno minado, e já entro me explicando, rs.</div><div>Também me pareceu indecifrável por muito tempo, até que resolvi enfrentar, e creio ter conseguido na maior parte, pra desespero daqueles enigmáticos. Creio que não se justificam nem a troca do copyright pelo copyleft, nem a extinção dos direitos autorais e muito menos da democracia representativa, esconjuro!! rs. É claro que a relação entre discos vendidos e o sucesso financeiro do artista depende de mil variáveis, quinhentas delas no bojo dos muitos modelos de contrato praticados pelas majors, principalmente. Mas é parte do enigma desvendado o modo como a lei brasileira trata os direitos fonomecânicos (os direitos de reprodução do fonograma), que não passam pelo ECAD. A história é muito comprida, e topo falar disso o quanto aguentar ouvir, se tiver oportunidade. Mas confesso que me surpreendeu o quanto a academia predominantemente optou por ausentar-se do intenso debate ocorrido em passado recente, promovido pelo MinC. Certamente seria base de apoio decisiva para evitar a continuidade de práticas perversas que talvez não consigamos reverter, ainda que tenhamos obtido o órgão de regulação, isto é, caso não prospere a ADIN impetrada pelo ECAD há cerca de uma semana. Vamos tratando do assunto aos pouquinhos que eu consigo seguir por aqui mesmo, com o maior prazer. Vejo como prioritário que conheçamos esse universo, ainda não esteja tão certo de que todos os nossos colegas compartilhem deste interesse. Ao final podemos refazer essas perguntas, e creio concordará comigo.</div><div>Abçs!</div><div>Alexandre</div><div><br></div><div><br></div><div><br></div><br><div><div>Em 12/11/2013, à(s) 15:13, Carlos Palombini <<a href="mailto:cpalombini@gmail.com">cpalombini@gmail.com</a>> escreveu:</div><br class="Apple-interchange-newline"><blockquote type="cite"><div dir="ltr">Obrigado, Alexandre, mas minha pergunta não foi ocasionada por nenhuma suspeita pessoal, e sim pelo fato de a questão dos direitos autorais em música no Brasil me parecer tão indecifrável a ponto de justificar a troca do copyright pelo copyleft. Um dia, numa coletânea de textos sobre a <i>house</i>, li um DJ que dizia: "não sei por que eles se preocupam com dinheiro, depois de vender um milhão de cópias você tem dinheiro para o resto da vida". Bezerra da Silva vendeu vários milhões e não creio que tenha ficado milionário. Minha dúvida em relação aos direitos autorais, e talvez você possa me ajudar aqui, é a mesma que tenho em relação à "democracia representativa". Não seria melhor acabar com isso? Abraço, Carlos<br>
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</blockquote></div><br></body></html>