<div dir="ltr"><div><div><div><div> <br></div>Daniel,<br><br></div>Não era você quem se desmanchava em elogios diante da ideia de que o poder público deveria se ocupar tanto do piano e da música eletroacústica quanto do <i>turntablism</i>? Por que agora essa indignação ante o fato de que uma música que você não conhece seja objeto de um edital específico em função do oportunismo de um prefeito preocupado com sua reeleição? Há tantas oportunidades para quem queira obter apoio para a música "crássica", o choro, a MPB, o jazz ou a música instrumental mineira, músicas essas, aliás, tão confortável quanto desengonçadamente instaladas em nossas instituições de ensino superior? Por que você não corre atrás do prejuízo ao invés de formular questionamentos sobre aquilo cuja problemática você mal conhece? Tem razão quem fala em ressentimento. Estamos todos familiarizados com isso. Compositores "geniais" de música acadêmica lacrimejando por mais uma migalha do dinheiro público. Instrumentistas medíocres, maus músicos, maus professores, simulacros de pesquisadores cheios de si diante da superioridade ontológica da música que não são capazes de executar de modo convincente. É este seu problema?<br>
<br></div>Abraços,<br><br></div>Carlos<br><div><div><div><div><div style id="__af745f8f43-e961-4b88-8424-80b67790c964__"></div></div></div></div></div><br></div>