<html><head><style type='text/css'>p { margin: 0; }</style></head><body><div style='font-family: times new roman,new york,times,serif; font-size: 12pt; color: #000000'><font face="times new roman, new york, times, serif" size="3">Caros colegas,</font><div style="color: rgb(0, 0, 0); font-family: 'times new roman', 'new york', times, serif; font-size: 12pt;"><br></div><div style="color: rgb(0, 0, 0);"><font size="3" style="font-family: 'times new roman', 'new york', times, serif;">Ao contrário do que o douto colega Carlos Palombini diz, creio que o artigo de Renato Souza (e não do Nassif) é oportuno e levanta questões importantes. Tenho sido testemunha de ações que (pré) julgam a produção dos colegas em vias de recredenciamento em programas de pós que são o mais puro reflexo dessa normose acadêmica. Em outras palavras, não é porque todo mundo faz, ou porque todos pensam assim ou assado, que temos que nos limitar a repetir o procedimento que garante Qualis ou seja qual for outro índice, em nome de uma "excelência acadêmica" que só existe no idealismo de alguns. Os caminhos e métodos são diversos e a pesquisa desinteressada traz inúmeros resultados, como mostra o artigo no link abaixo, sobre "</font><span style="color: rgb(31, 31, 31); background-color: rgb(255, 255, 255);"><font face="times new roman, new york, times, serif">Valorizar estudos avançados é superar a tendência imediatista das universidades de saber cada vez mais sobre cada vez menos", que diz: "</font></span><span style="font-family: 'times new roman', 'new york', times, serif; color: rgb(31, 31, 31); background-color: rgb(255, 255, 255);">Em 1930, Princeton reuniu Einstein e outros sábios em nome da ausência de barreiras disciplinares e da busca desinteressada do saber, sem medo da demora – e do eventual fracasso". Disponível em <</span><span style="font-family: 'times new roman', 'new york', times, serif;">http://www.revistaensinosuperior.gr.unicamp.br/artigos/valorizar-estudos-avancados-e-superar-a-tendencia-imediatista-das-universidades-de-saber-cada-vez-mais-sobre-cada-vez-menos></span></div><div style="color: rgb(0, 0, 0);"><span style="font-family: 'times new roman', 'new york', times, serif;"><br></span></div><div style="color: rgb(0, 0, 0);"><span style="font-family: 'times new roman', 'new york', times, serif;">A meu ver, é mais que pertinente no campo da música essa discussão e o que precisa ser pensado é o significado da chamada "avaliação por pares". É censura? É boicote? Ou simplesmente um trabalho colaborativo em que temos a oportunidade de trocar ideias com os colegas e nos aperfeiçoarmos? </span></div><div style="color: rgb(0, 0, 0);"><span style="font-family: 'times new roman', 'new york', times, serif;"><br></span></div><div style="color: rgb(0, 0, 0);"><span style="font-family: 'times new roman', 'new york', times, serif;">Quanto às revoluções, Foucault, como sempre, é original e vê coisas que a normose às vezes nos impede. Instrutivo também é o pensamento de Hobsbawm sobre "a era das revoluções", e, para aproximar a discussão do campo musical, um artigo visionário de Bartók, sobre "o problema da música nova", publicado em 1920, em que ele já via a coisa de um jeito bem diferente do que se acostumou a pensar na academia. Envio anexo um scan do texto na versão francesa, editada por Autexier, que é a única que tenho. Sei que na ECA tem em inglês.</span></div><div style="color: rgb(0, 0, 0);"><span style="font-family: 'times new roman', 'new york', times, serif;"><br></span></div><div style="color: rgb(0, 0, 0);"><span style="font-family: 'times new roman', 'new york', times, serif;">Abraços,</span></div><div style="color: rgb(0, 0, 0);"><span style="font-family: 'times new roman', 'new york', times, serif;"><br></span></div><div style="color: rgb(0, 0, 0);"><span style="font-family: 'times new roman', 'new york', times, serif;">Marcos</span></div><div style="color: rgb(0, 0, 0);"><span style="font-family: 'times new roman', 'new york', times, serif;"><br></span></div><div style="color: rgb(0, 0, 0);"><span style="font-family: 'times new roman', 'new york', times, serif;"><br></span></div><div><br><hr id="zwchr" style="color: rgb(0, 0, 0); font-family: 'times new roman', 'new york', times, serif; font-size: 12pt;"><blockquote style="color: rgb(0, 0, 0); font-family: Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 12pt; border-left-width: 2px; border-left-style: solid; border-left-color: rgb(16, 16, 255); margin-left: 5px; padding-left: 5px; font-weight: normal; font-style: normal; text-decoration: none;"><b>De: </b>"Carlos Palombini" <cpalombini@gmail.com><br><b>Para: </b>anppom-l@iar.unicamp.br<br><b>Enviadas: </b>Segunda-feira, 30 de Junho de 2014 21:46:35<br><b>Assunto: </b>Re: [ANPPOM-Lista] Boa matéria para refletir sobre nosso sistema de pesquisa<br><br><div dir="ltr"><div class="gmail_default" style="font-family:arial,helvetica,sans-serif"><br></div><div class="gmail_default" style="font-family:arial,helvetica,sans-serif">Mario,<br><br></div><div class="gmail_default" style="font-family:arial,helvetica,sans-serif">
Obrigado pela postagem!<br></div><div class="gmail_default" style="font-family:arial,helvetica,sans-serif"><br></div><div class="gmail_default" style="font-family:arial,helvetica,sans-serif">Eu li o texto do Nassif há poucos dias, e, como você o fez, pensei em postá-lo aqui, mas não o fiz porque cheguei à conclusão que ele não acrescenta muito ao debate e, sobretudo, não diz respeito ao problema como ele se apresenta na área de música. Assim, envio como resposta este texto de Foucault, "Inútil revoltar-se?"<br>
<br></div><div class="gmail_default" style="font-family:arial,helvetica,sans-serif">Abraço,<br><br></div><div class="gmail_default" style="font-family:arial,helvetica,sans-serif">Carlos<br><br>"Inútil revoltar-se?"<br>
<br><blockquote style="margin:0px 0px 0px 0.8ex;border-left:1px solid rgb(204,204,204);padding-left:1ex" class="gmail_quote">
Estamos preparados para morrer aos milhares com o propósito de
derrubar o xá”, diziam os iranianos ano passado. E o Aiatolá
recentemente: “Deixe o Irã sangrar; assim a revolução será forte.”<p>Há um estranho eco entre essas frases que parecem conectadas. O horror da segunda condena a intoxicação da primeira?</p><p>As
revoltas pertencem à história. Mas, em certo sentido, escapam dela. O
impulso graças ao qual um simples indivíduo, um grupo, uma minoria ou
todo um povo diz: “Não mais obedecerei” e lança o risco de suas vidas na
face de uma autoridade que considera injusta me parece algo
irredutível. Uma vez que nenhuma autoridade é capaz de fazê-lo
totalmente impossível: Varsóvia sempre terá seu gueto em revolta e seus
esgotos cheios de rebeldes. E porque o homem que se rebela é finalmente
inexplicável, produz-se, para o homem apto a, “realmente”, preferir o
risco de morte à certeza de ter que obedecer, uma torção violenta que
interrompe o fluxo da história e suas longas cadeias de razões.</p><p>Todas
as formas de liberdade estabelecida ou demandada, todos os direitos que
se defende, mesmo aqueles que dizem respeito às coisas aparentemente
menos importantes, sem dúvida tem aqui um ponto de sustentação último,
mais sólido e próximo da experiência que os “direitos naturais”. Se as
sociedades persistem e vivem, isto é, se os poderes existentes não são
“completamente absolutos”, é porque, para aquém de qualquer submissão ou
coerção e para além das ameaças e das intimidações, existe a
possibilidade daquele momento em que a vida não pode mais ser comprada,
quando não há nada que as autoridades possam fazer e quando, enfrentando
a forca e as metralhadoras, as pessoas se revoltam.</p><p>Porque
estão, portanto, “fora da história” e na história, porque todos fazem
conta de sua vida e morte, compreende-se a razão de os insurretos terem
encontrado tão facilmente sua expressão e seu drama em formas
religiosas. Promessas de outra vida, de renovação do tempo, de
antecipação do salvador ou do império dos últimos dias, de um reino de
pura bondade – por séculos tudo isso constituiu, onde a forma religiosa
permitiu, não uma fantasia ideológica, mas a forma mesma de se
experienciar as revoltas.</p><p>Então veio a era da
“revolução”. Por duzentos anos, essa ideia obscureceu a história,
organizou nossa percepção do tempo e polarizou as esperanças das
pessoas. Constituiu um esforço homérico para domesticar revoltas com uma
história racional e controlável: deu-lhes uma legitimidade, separando
suas boas configurações das más e definindo as leis de seu
desdobramento; fixou suas condições prévias, objetivos e maneiras de
chegar à consumação. Até um status de revolucionário profissional foi
definido. Repatriando, pois, a revolta, as pessoas almejavam tornar sua
verdade manifesta e conduzi-la a seu verdadeiro fim. Uma promessa
maravilhosa e formidável. Alguns dirão que a revolta foi colonizada em
Realpolitik. Outros, que a dimensão de uma história racional foi aberta
para ela. Prefiro a pergunta ingênua e um tanto febricitante que Max
Horkheimer propôs certa feita: “Mas essa revolução é, de fato, uma coisa
desejável?”</p><p>O enigma das revoltas. Para quem não olhou
para as “razões subjacentes” ao movimento no Irã, mas atinou no modo
como ele foi vivido, para quem tentou entender o que estava se passando
nas mentes daqueles homens e mulheres quando arriscaram suas vidas, uma
coisa foi notável. Eles inscreveram suas humilhações, seu ódio pelo
regime e sua resolução de derrubá-lo nos limites do céu e da terra, numa
história vislumbrada que era religiosa na mesma medida que era
política. Confrontaram os Phalavis, em uma luta na qual a vida de todos
estava em perigo, mas que era também uma questão de sacrifícios
milenares e de promessas. Destarte, as famosas manifestações, que
desempenharam um papel tão importante, podiam ao mesmo tempo responder,
de uma maneira efetiva, à ameaça do exército (a ponto de paralisá-la),
seguir o ritmo das cerimônias religiosas e apelar a um drama intemporal
em que o poder secular é sempre acusado. Essa espantosa superimposição
produziu, em meados século XX, um movimento forte o bastante para
derrubar um regime aparentemente bem armado, participando,
simultaneamente, de velhos sonhos que o Ocidente conhecera em tempos
passados, quando as pessoas se esforçavam por inscrever as figuras da
espiritualidade no campo da política.</p><p>Anos de censura e
perseguição, uma classe política posta sob tutela, partidos declarados
ilegais, grupos revolucionários dizimados: onde senão na religião
poder-se-ia encontrar suporte para a desordem, em seguida para a
rebelião, de uma população traumatizada pelo “desenvolvimento”, pela
“reforma”, pela “urbanização” e por todas as outras falhas do regime?
Verdade. Mas, dever-se-ia ter esperado o elemento religioso para
mover-se rapidamente em favor de forças que eram mais reais e de
ideologias que eram menos “arcaicas”? Indubitavelmente não, e por várias
razões.</p><p>Houve o rápido sucesso do movimento,
confirmando-o na forma que assumiu. Houve a solidez institucional de um
clero cujo domínio sobre a população era forte e cujas ambições
políticas eram vigorosas. Houve todo o contexto do movimento islâmico:
com as posições estratégicas que ocupa, a relevância econômica dos
países muçulmanos e sua força expansionista sobre dois continentes, é
uma realidade intensa e complexa, tudo em torno do Irã. Com o resultado
de que os conteúdos imaginários da revolta não se dissiparam na plena
luz do dia da revolução. Eles foram imediatamente transpostos para um
cenário político que parecia plenamente preparado para recebê-los, mas
que era na verdade de uma natureza inteiramente diferente. Esse cenário
comportava uma miscelânea dos mais importantes e dos mais atrozes
elementos: a formidável esperança de, uma vez mais, fazer do Islã uma
grande civilização e formas de virulenta xenofobia, desafios globais e
rivalidades regionais. Juntamente os problemas de imperialismos e a
subjugação de mulheres, assim por diante.</p><p>O movimento
iraniano não se enquadrava nessa “lei” das revoluções que traz à luz,
pelo menos assim parece, a tirania à espreita dentro de si, sob o
entusiasmo cego. O que consiste na parte mais interna e mais
intensamente experimentada do levante resultou diretamente em um
tabuleiro de xadrez político sobrecarregado. Mas esse contato não era
uma identidade. A espiritualidade que tinha sentido para aqueles que se
encaminhavam para a morte não tem medida comum com o governo sangrento
de um clero integrista. Os clérigos iranianos queriam autenticar seu
regime por intermédio das significações que a revolta possuía. As
pessoas não pensam de modo muito diferente quando desacreditam o fato do
levante em virtude de haver hoje um governo de mullahs. Em ambos os
casos, há medo. Medo do que aconteceu no Irã no último outono, algo de
que o mundo não produzia um exemplo há muito tempo.</p><p>Por
isso, precisamente, a necessidade de entender o que é irredutível nesse
movimento – e profundamente ameaçador para qualquer despotismo, de
ontem e de hoje.</p><p>Decerto, não há vergonha em mudar de
opinião; mas não há motivo para alguém dizer que o fez quando hoje se
opõe às mãos decepadas, tendo se oposto ontem às torturas da Savak.</p><p>Ninguém
tem o direito de dizer: “Revolte-se; a libertação final de todos os
homens depende disso.” Não estou de acordo, contudo, com quem diz: “É
inútil para você revoltar-se; sempre vai dar no mesmo.” Não se deve dar
ordens àqueles que arriscam suas vidas diante de um poder. Revoltar-se é
ou não um direito? Deixemos a questão em aberto. As pessoas se
revoltam; isso é um fato. E é assim que a subjetividade (não a dos
grandes homens, mas a de qualquer um) é trazida para dentro da história,
conferindo-lhe vida. Um condenado põe em perigo sua vida para protestar
contra punições injustas; um louco não pode mais suportar ser confinado
e humilhado; uma pessoa recusa o regime que a oprime. Isso não faz do
primeiro inocente, não cura o segundo e não assegura à terceira o amanhã
prometido. Ademais, ninguém é obrigado a ajudá-los. Ninguém é obrigado a
declarar que essas vozes confusas cantam melhor do que as outras e
falam a verdade. É suficiente que elas existam e que tenham contra si
tudo que está determinado a silenciá-las até que haja um sentido em
ouvi-las e em prestar atenção ao que querem dizer. Uma questão de ética?
Talvez. Uma questão de realidade, sem dúvida. Todos os desencantos da
história não alterarão a verdade: é por causa de tais vozes que o tempo
dos seres humanos não tem a forma de uma evolução, mas sim,
precisamente, de uma “história”.</p><p>Isso é inseparável de
outro princípio: o poder que um homem exerce sobre outro é sempre
perigoso. Não estou dizendo que o poder é, por natureza, mau; estou
dizendo que o poder, com seus mecanismos, é infinito (o que não
significa que ele é onipotente, muito pelo contrário). As regras para
limitá-lo nunca são suficientemente severas; os princípios universais
para desapossá-lo de todas as ocasiões de que apropria nunca serão
suficientemente rigorosos. Contra o poder, deve-se, em um esforço
incansável e interminável, definir leis invioláveis e direitos
irrestritos.</p><p>Nos dias que correm, os intelectuais não
dispõe de uma boa “imprensa”. Acredito que posso empregar essa palavra
em um sentido bastante preciso. Não é o momento de dizer que alguém não é
um intelectual; além disso, eu só provocaria um sorriso. Sou um
intelectual. Se pedissem minha concepção do que faço, o estrategista
sendo o homem que diz: “Que diferença faz determinada morte, determinado
choro ou determinada revolta, comparados à necessidade geral, e, por
outro lado, que diferença faz um princípio geral na situação particular
em que vivemos?”, bem, eu teria de dizer que é indiferente para mim se o
estrategista é um político, um historiador, um revolucionário, um
sequaz do xá ou do aiatolá; minha ética teórica é o oposto da deles. É
“anti-estratégica”: ser respeitoso quando uma singularidade se revolta,
intransigente logo que o poder violar o universal. Uma escolha simples,
um trabalho difícil: pois é preciso ao mesmo tempo olhar de perto, um
pouco sob a história, o que a fende e a agita, e se manter atento, um
pouco aquém da política, àquilo que incondicionalmente a limita. Afinal,
este é meu trabalho; não sou o primeiro nem o único a realizá-lo. Mas é
o que escolhi.</p><p>Publicado no <i>Le Monde</i> em maio de 1979.</p><p>Tradução
ao português por Arlandson Matheus Oliveira, baseada na tradução ao inglês de Robert Hurley et
al. publicada no volume 3 de <i>Essential Works of Michel <span class="">Foucault</span></i>, editado
por James D. Faubion.</p></blockquote></div></div><div class="gmail_extra"><br><br><div class="gmail_quote">2014-06-29 12:55 GMT-03:00 Mario Marcial Jr. <span dir="ltr"><<a href="mailto:mariomarcaljr@gmail.com" target="_blank">mariomarcaljr@gmail.com</a>></span>:<br>
<blockquote class="gmail_quote" style="margin:0 0 0 .8ex;border-left:1px #ccc solid;padding-left:1ex"><div dir="auto"><div><br></div><div>Achei interessante para reflexão e resolvi dividir!</div><div><br></div><div><a href="http://jornalggn.com.br/fora-pauta/normose-a-doenca-da-normalidade-no-mundo-academico" target="_blank">http://jornalggn.com.br/fora-pauta/normose-a-doenca-da-normalidade-no-mundo-academico</a><br>
<br>Grande Abraço a todos!</div><div>Mario Marcal Jr.</div></div><br>________________________________________________<br>
Lista de discussões ANPPOM<br>
<a href="http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l" target="_blank">http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l</a><br>
________________________________________________<br></blockquote></div><br><br clear="all"><br>-- <br><div dir="ltr"><div>carlos palombini<br>professor de musicologia ufmg<br>professor colaborador ppgm-unirio<br><a href="http://orcid.org/0000-0002-4365-7673" target="_blank">orcid.org/0000-0002-4365-7673</a><br>
</div><div></div><div></div><div></div><div></div><div></div><div></div><div></div><div></div><div></div><div></div><div></div><div></div><div></div><div></div><div></div><div></div><div></div><div></div><div></div><div></div>
<div></div></div>
</div>
<br>________________________________________________<br>Lista de discussões ANPPOM<br>http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l<br>________________________________________________</blockquote><br><br><br><font face="times new roman, new york, times, serif" size="3">-- </font><br><div style="color: rgb(0, 0, 0); font-family: 'times new roman', 'new york', times, serif; font-size: 12pt;"><span name="x"></span>Prof. Dr. Marcos Câmara de Castro<br>Departamento de Música/FFCLRP<br>NAP - CIPEM Núcleo de Apoio à Pesquisa em Ciências da Performance em Música<br>Universidade de São Paulo<br>Campus de Ribeirão Preto (SP), BRASIL<br>http://portal.ffclrp.usp.br/sites/camaradecastro<br>http://lattes.cnpq.br/8866596468646798<br><br><span name="x"></span><br></div></div></div></body></html>