<div dir="ltr"><div class="gmail_default" style="font-family:arial,helvetica,sans-serif"><div class=""><span class=""><div id="id_56fee819135997240649263" class="">PRAZER É PODER<br> <br> 1º Programa - Abril e Maio de 2016<br> <br>
Uma série de ações e debates que investigam noções de arte, hedonismo e
contracultura, mas sobretudo uma plataforma de pesquisa sobre a
potência criativa que emana dos instintos vitais ou mesmo das pulsões de
destruição. Impulsionados pela curiosidade que mata e nos faz viver, os
encontros buscam especular sobre o princípio do prazer e as diversas
manifestações culturais que dele derivam.<br> <br> Estruturado em
blocos, o programa de conversas, performances, festas e ações artísticas
e políticas movidas a sol, prazer e inteligência coletiva, ganhará
corpo em 2016 a partir de colaboradores interessados em explorar as
fronteiras que separam pensamento e ação, trabalho e<span class=""> ócio, necessidade e liberdade, natureza e espírito.<br> <br> Eis algumas especulações a alimentar o debate proposto por Prazer é Poder:<br> <br>
Estaríamos vivendo, hoje, uma crise de imaginação? Ainda há espaço para
a utopia na vida contemporânea? Seria a praia uma grande arena
democrática para o exercício do prazer e da liberdade? Seria a rua a
grande arena política onde crenças pessoais e coletivas são expressadas,
experimentadas e ouvidas pelas massas? <br> <br> Das ruas e dos morros
cariocas verte a força vital de uma cidade em convulsão: artérias de um
Rio de Janeiro para poucos, mas de muitos: cenário do Carnaval como
catarse coletiva, do Funk como antídoto à alta-cultura, do sexo e do
corpo como plataformas de prazer e de poder - uma paisagem exuberante
que contrasta passado e futuro, riqueza e pobreza, repressão e
liberdade.<br> <br> Curadores: Bernardo José de Souza e Susana Guardado<br> <br> >20 de abril, às 19:00 na Despina - Largo das Artes<br> >Uma ideia na cabeça e uma câmera no pau: do ultravioleta ao infravermelho<br> <br> Marcos Chaves + Bernardo Mosqueira<br> <br>Conversa entre Marcos Chaves e Bernardo Mosqueira sobre praia, corpos,
sexo e prazer, seguida da exibição do filme Oferta e Procura.<br> <br> Day and Nightshot (Oferta e Procura)<br> de Marcos Chaves<br> Produção de Lula Buarque de Hollanda, fotografia de Toca Seabra e Marcos Chaves e edição de Natara Ney<br> Filme integrante do projeto "Destricted.br", curado por Marcia Fortes e Neville Wakefield<br> <br>
Marcos Chaves nasceu no Rio de Janeiro em 1961, e iniciou sua atividade
artística na segunda metade dos anos 1980. Trabalhando sobre os
parâmetros da apropriação e da intervenção, sua obra é caracterizada
pela utilização de diversas mídias, transitando livremente entre a
produção de objetos, fotografias, vídeos, desenhos, palavras e sons. <br> <br>
Bernardo Mosqueira é diretor do Prêmio FOCO Bradesco ArtRio. É membro
da Comissão Curatorial da Galeria de Arte IBEU desde 2011; lecionou na
Escola de Artes Visuais do Parque Lage; participou de residências no
Brasil e no exterior; Recebeu o prêmio-residência V::E::R, como
crítico/curador, em Terra Una, MG (2011); foi premiado no 1º Laboratório
Curatorial da SP-Arte; realiza de forma independente e anualmente o
festival de performance Vênus Terra desde 2010; É escritor e foi
responsável por mais de 40 curadorias.<br> <br> >27 de abril, às 19:00 na Despina - Largos das Artes<br> >Praia & Heterotopia<br> <br> Pablo León de la Barra<br> <br>
Os parques e as praias do Rio de Janeiro são mais do que lugares de
divertimento temporário e tornam-se uma forma de fuga das estruturas
urbanas racionais de controle encontradas nas cidades. Neste sentido
estão mais próximas daquilo que Michel Foucault chamou de heterotopias. <br> <br>
Pablo León de la Barra faz exposições, é curador independente,
pesquisador, editor e blogger, e possui PhD em História e Teorias na
Architectural Association, Londres. Atualmente, é o curador UBS MAP para
a América Latina no Solomon R. Guggenheim Museum.<br> <br> >6 de maio, às 19:00 na Despina - Largos das Artes<br> >Nossa Liturgia<br> <br> Leo Felipe + Tiago Rivaldo<br> <br>
Aos filhos do cinismo e da ironia resta apenas a pista de dança como
espaço da experiência de comunhão. A dimensão litúrgica da festa a
coloca ao lado da religião. O paganismo dos pós-modernos substitui um
templo por outro. Êxtase por apenas 30 reais.<br> <br> Leo
Felipe canta e dança sempre que pode. É escritor e curador; mestre em
Artes Visuais pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul, com
pesquisa que investiga a contracultura, o punk e outros fenômenos
localizados entre as artes, a política e a cultura pop. É diretor e
curador da Galeria de Arte da Fundação Ecarta. Desde a década de 1990
tem se dedicado a diversos projetos na cidade de Porto Alegre,
compreendendo artes visuais, música, literatura, jornalismo e
radiodifusão.<br> <br> Tiago Rivaldo <br> Vive no Rio de Janeiro desde
2001, onde além de desenvolver seus projetos em Arte trabalha em
produções de Cinema. Utiliza imagens técnicas associadas a ações
performativas e operações relacionais para pensar a relação do seu corpo
com o espaço e com o tempo e refletir sobre o eu-e-o-outro e o
ser-estar. É um dos criadores do coletivo Bota na Roda que desde o
início de 2013 produz eventos com música e intervenções de arte
contemporânea.<br> <br> >11 de maio, na Despina - Largo das Artes<br> >O Corpo como Plataforma de Prazer<br> <br> Bruno Cuiabano + Catarina Saraiva<br> <br>
Em nossa sociedade produtiva, tende-se a dissociar mente e corpo. Ócio:
onde o corpo encontra a mente, tornando-se uma coisa só. O espaço de
ócio, de festa, é aquele onde este encontro se faz com naturalidade em
um terreno que pode ser comum aos dois, sem hierarquias. O corpo como
expressão da sexualidade e de suas formas de performance de gênero. A
dupla propõe jogos entre corpo e mente, e o tantra, para investigar o
paradoxo que é a dissociação de ambos. <br> <br> Catarina
Saraiva é curadora, produtora e investigadora de artes performativas.
Tem pós-graduação em gestão cultural e master em “Practicas Escénicas y
Cultura Visual” pela Universidade de Alcalá de Henares, Espanha. Começou
a trabalhar em produção de teatro em 1992. Fez parte da equipa
alkantara entre 1999 e 2009, assumindo a direção de produção e executiva
da associação em 2001 e mais tarde a direção artística do espaço
alkantara. A partir de 2010, enveredou pela investigação e programação
artística. Participou e desenvolveu projetos de curadoria e investigação
em Madrid em colaboração com La Casa Encendida e Matadero Madrid.
Entre 2012 e 2014 assumiu a direção artística do Festival Panorama, no
Rio de Janeiro, Brasil. Tem escrito vários artigos e efectuado vários
seminários sobre o mercado das artes performativas contemporâneas e
sobre curadoria. Desde 2015 é curadora da plataforma internacional
Movimiento Sur, sediada no Chile. Em paralelo desenvolve distintos
projetos de curadoria, assessoria artística e apoio dramaturgista a
artistas e organizações entre Europa e América Latina, dois continentes
onde se desdobra profissional e emocionalmente. O foco de trabalho de
todas estas colaborações e projetos assenta na importância do diálogo
igualitário entre curador e criador e no desenvolvimento de discurso
crítico.<br> <br> Bruno Cuiabano é especialista em Análise
Institucional e Esquizoanálise pelo instituto Felix Guattari e
especialista em Acupuntura pelo Instituto Mineiro de Acupuntura e
Massagem, com formação profissionalizante em Teatro pelo Centro de
Formação Artística da Fundação Clóvis Salgado. Desenvolveu trabalhos de
investigação e apresentações de obras artísticas nas áreas de Teatro,
Dança Contemporânea e Performance como intérprete-criador e preparador
corporal. Tem percurso de investigação na filosofia tântrica e trabalha
com o método da Massagem 5 Elementos desenvolvido por Miho Mihov e
Jayanatha Devidasi. Coordenador de grupos de estudo com os temas:
sexualidade, relações de gênero e paradigmas não-monogâmicos de
relacionamento amoros<br> <br> >13 de maio, às 19:00 no Parque Lage<br> >Funk: o Proibidão<br> <br> Carlos Palombini + Praga<br> <br>
Palombini apresenta o compositor Thiago Jorge Rosa dos Santos, o MC
Praga, da Vila Cruzeiro, Complexo da Penha, autor de vários dos maiores
sucessos do proibidão, para falar sobre sua técnica e sua arte.<br> <br>
Carlos Palombini estudou piano com Sebastian Benda, formou-se em
direção teatral pela UFRGS e obteve doutorado em música na Universidade
de Durham, no Reino Unido, com tese sobre a tipo-morfologia do objeto
sonoro. Sua pesquisa sobre o funk carioca conta com apoio do CNPq, e
investiga, em particular, o subgênero proibidão, isto é, aquele que
trata da "vida do crime".<br> <br> >18 de maio, no Parque Lage<br> >O Carnaval Carioca e os Bunytos de Corpo<br> <br> Bunytos de Corpo + Bernardo Mosqueira<br> <br>
Bunytos de corpo invade o Parque Lage para uma conversa sobre catarse /
catálise coletiva carnavalesca e prazer espontâneo, acompanhada de uma
aula-de- gynastica-aerobyka ministrada pelo professor Gigante César. <br> <br>
O coletivo e bloco de carnaval Bunytos de Corpo satiriza o culto ao
corpo, desconstruindo arquétipos estéticos, encenando de modo
irreverente os rituais e as coreografias de ginástica e criando um
espaço onde todos são “bunytos”, celebrando a libertação do corpo e os
encontros livres.<br> <br> Bernardo Mosqueira é diretor do Prêmio FOCO
Bradesco ArtRio. É membro da Comissão Curatorial da Galeria de Arte IBEU
desde 2011; lecionou na Escola de Artes Visuais do Parque Lage;
participou de residências no Brasil e no exterior; Recebeu o
prêmio-residência V::E::R, como crítico/curador, em Terra Una, MG
(2011); foi premiado no 1º Laboratório Curatorial da SP-Arte; realiza de
forma independente e anualmente o festival de performance Vênus Terra
desde 2010; É escritor e foi responsável por mais de 40 curadorias.<br> <br> >25 de maio, no Parque Lage<br> >Helio Oiticica: Crelazer<br> <br> Lisette Lagnado<br> <br>
"Eu inventei um negócio chamado Crelazer, eu queria transformar o dia
todo, inclusive o lazer, e a preguiça, numa coisa assim de estado
permanente inventivo, por isso eu comecei a transformar o lugar que eu
moro, o ideal era esse, morar na própria obra"<br> Helio Oiticica<br> <br>
Crelazer é fusão entre crer, criar e lazer, e busca implantar uma nova
prática de vida, baseada na percepção criativa do indivíduo e na sua
inclusão no coletivo, tomando lazer como produção<br> <br> Lisette Lagnado é escritora e curadora, doutora em Filosofia pela
Universidade de São Paulo. Foi coordenadora do arquivo da obra de Hélio
Oiticica (Projeto HO, Instituto Itaú Cultural, São Paulo), e sua
abordagem original nesta pesquisa levou à ampliação dos estudoa sobre o
artista. Em 2013, foi curadora do Panorama de Arte Brasileira do Museu
de Arte Moderna de São Paulo e, em 2006, foi curadora da 27 ª Bienal de
São Paulo. Em 2010, fez a curadoria da mostra Desvíos de la deriva.
Experiencias, travesías y morfologías, no Museo Nacional Centro de Arte
Reina Sofía, em Madri. Lagnado contribuiu para publicações de muitos
artistas como Dominique Gonzalez- Foerster, Thomas Hirschhorn e Rivane
Neuenschwander.<br> <br> >1 de junho, na Despina - Largo das Artes<br> >O prazer de não trabalhar, ou: a recusa do trabalho<br> <br> Rodrigo Nunes<br> <br>
A relação entre prazer e trabalho normalmente é pensada ou como
exclusão mútua –– prazer é algo que ocorre fora do tempo de trabalho ––
ou como investimento do primeiro no segundo: quanto mais a fronteira
entre tempo de trabalho e tempo de lazer desaparece, mas somos chamados a
encontrar prazer e identificação em nossos empregos. Mas há uma outra
maneira de conceber esta relação, que é o prazer como tempo liberado,
tempo tomado de volta do imperativo do trabalho assalariado. A isto se
deu o nome, na Itália dos anos 70, de rifiuto al lavoro: a recusa do
trabalho. As diferentes dimensões desta ideia, e do prazer a ser
encontrado nela, são o que esta apresentação pretende desenvolver. <br> <br> Exibição do filme:<br> <br> Lavorare con Lentezza (Guido Chiesa, 2004)<br> <br>
Radio Alice foi uma rádio livre em Bologna, Itália, no final dos anos
70. Autodeclarando-se "mao-dadaísta", representava a "ala criativa" do
amplo movimento social que ficou conhecido como Autonomia. O filme,
roteirizado pelo coletivo Wu Ming (autores, entre outros, do livro Q, O
Caçador de Hereges), ficcionaliza este movimento por meio do encontro de
dois de seus vetores mais importantes: a contestação contracultural e
experimentação de novas formas de vida, por um lado, e a recusa do
trabalho assalariado e da disciplina fabril, por outro. <br> <br>
Rodrigo Guimarães Nunes é PhD em Filosofia pelo Goldsmiths College,
Universidade de Londres e professor de filosofia moderna e contemporânea
no Departamento de Filosofia da Pontifícia Universidade Católica do Rio
de Janeiro (PUC-Rio), tendo antes sido professor visitante em diversas
universidades do Brasil e do exterior. É autor do livro Organisation of
the Organisationless. Collective Action After Networks (Mute/PML Books,
2014) e colaborador de diversas publicações nacionais e internacionais,
como Radical Philosophy, Les Temps Modernes, Le Monde Diplomatique,
Serrote, Nueva Sociedad, The Guardian, Al Jazeera e Folha de São Paulo.
Em 2014, editou um dossiê sobre o quadro político brasileiro pós-junho
de 2013 para a revista francesa Les Temps Modernes. Foi membro do
coletivo editorial da revista Turbulence e atualmente coordena o grupo
de pesquisas Materialismos: Ontologia, Ciência e Política na Filosofia
Contemporânea (CNPq). Como curador, organizou o programa de filmes e
debates ‘Stronger Are the Powers of the People’: Politics, Poetics and
Popular Education in Brazilian Cinema, 1962-1979, apresentado em Londres
(No.w.here, 2009) e Berlim (Eiszeit Kino, 2011). <br> <br> Inscrições:<br> <br>Despina - Largo das Artes<br> Rua Luis de Camões, 2. Centro Histórico. Rio de Janeiro<br> Fone: 21 - 31976002<br> email: <a href="mailto:adm@despina.org">adm@despina.org</a><br> <br> Valores: <br> <br> R$ 320,00 (ou 2 x R$ 160,00) - pacote de 8 encontros <br> R$ 50,00 - por 1 encontro <br> <br>
O pacote pode ser pago mediante depósito em conta bancária a ser
fornecida via email ou mediante cheque. Os encontros individuais devem
ser pagos na data dos encontros, no próprio local.</span></div></span></div><span class=""></span></div><br>-- <br><div class="gmail_signature"><div dir="ltr"><div><div dir="ltr"><div><div dir="ltr"><div><div dir="ltr"><div><div dir="ltr"><div>carlos palombini, ph.d. (dunelm)<br>professor de musicologia ufmg<br>professor colaborador ppgm-unirio<br><a href="http://www.proibidao.org" target="_blank">www.proibidao.org</a><br><a href="http://goo.gl/KMV98I" target="_blank">ufmg.academia.edu/CarlosPalombini</a><br></div><div><a href="http://www.researchgate.net/profile/Carlos_Palombini2" target="_blank">www.researchgate.net/profile/Carlos_Palombini2</a><br><a href="http://scholar.google.com.br/citations?user=YLmXN7AAAAAJ" target="_blank">scholar.google.com.br/citations?user=YLmXN7AAAAAJ</a><br></div><div></div><div></div><div></div><div></div><div></div><div></div><div></div><div></div><div></div><div></div><div></div><div></div><div></div><div></div><div></div><div></div><div></div><div></div><div></div><div></div><div></div></div></div></div></div></div></div></div></div></div></div>
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