<div dir="ltr"><div class="gmail_default" style="font-family:arial,helvetica,sans-serif"><br></div><div class="gmail_default" style="font-family:arial,helvetica,sans-serif">André,<br><br></div><div class="gmail_extra"><div class="gmail_default" style="font-family:arial,helvetica,sans-serif;display:inline">​A página já não podia ser acessada quando enviei o link. Ela continha a nota de protesto da EBC. S​eguem​</div> os esclarecimentos. A próxima vítima será a TV Brasil, aquele oásis de inteligência em meio ao lixo pseudojornalístico<div class="gmail_default" style="font-family:arial,helvetica,sans-serif;display:inline">​ a que se dá o nome de política.<br></div></div><div class="gmail_extra"><br><p class="">autoritarismo</p>
            <h1 class="">Temer afronta lei para tentar pôr EBC a serviço do golpe</h1>
            <div class="">Interino "exonera" presidente da 
Empresa Brasil de Comunicação, com mandato legal, cujo cargo não pode 
ser violado para atender a interesse do governante da vez<br><br><span class="">por <span>Redação RBA</span>      
    </span>
  
  

  
  <span class="">
    <span>publicado</span>
    17/05/2016 10:20,
  </span>

  <span class="">
    <span>última modificação</span>
    17/05/2016 13:21
  <br><br></span><p>São Paulo – O presidente interino Michel Temer decidiu "exonerar" o 
presidente da Empresa Brasileira de Comunicação (EBC), Ricardo Mello. A 
determinação está publicada na edição de hoje (17) do <i>Diário Oficial da União</i>.
 O problema é que o cargo de diretor-presidente da EBC é protegido por 
lei até dos humores da presidência da República. Temer, desse modo, 
afronta a lei com o objetivo de conduzir ao comando da empresa alguém 
alinhado com a violação constitucional que caracteriza o seu mandato 
provisório.</p>
<p>Desde a semana passada circulava a informação de que Temer 
pretenderia substituir Ricardo Melo – que tomou posse no início do mês, 
com direito a um mandato de quatro anos – por Laerte Rímoli, que vinha 
trabalhando como homem de confiança de Eduardo Cunha na presidência da 
Câmara e tem extensa experiência de colaboração com o PSDB.</p>
<p>Por se tratar de uma empresa pública – e não do governo –, os cargos 
de direção e conselheiros são protegidos por mandato legal, de modo a 
que os veículos sob sua responsabilidade tenham seu conteúdo baseado na 
pluralidade, na democracia e na diversidade nacional, com total 
independência em relação a quem esteja no poder.</p>
<p>Para zelar por essa independência, a estrutura da EBC é formada por: 
Assembleia Geral; Órgãos da Administração (Conselho de Administração e 
Diretoria Executiva) e Órgãos de Fiscalização (Conselho Curador, 
Conselho Fiscal e Auditoria Interna).</p>
<p>Ricardo Melo, portanto, tem assegurado por lei um mandato de quatro 
anos, até maio de 2020. Só poderia deixar o cargo por renúncia ou por 
decisão desses colegiados da estrutura da empresa.</p>
<p>Criada em 2007 para fortalecer o sistema público de comunicação, a 
EBC é gestora da TV Brasil, TV Brasil Internacional, Agência Brasil, 
Radioagência Nacional e do sistema público de rádio composto por oito 
emissoras, entre elas a Rádio Nacional, com sede no Rio de Janeiro, que 
estreou em São Paulo no último dia 4, graças a parceria com a <b>Rádio Brasil Atual </b>(o programa <i>Nacional Brasil</i> pode ser ouvido das 7h às 10h, de segunda a sexta em São Paulo na FM 98,9)</p>
<p>Os veículos da EBC, segundo seu estatuto, têm autonomia para definir 
produção, programação e distribuição de conteúdos. Atualmente, são 
veiculados conteúdos jornalísticos, educativos, culturais, esportivos e 
de entretenimento. A rede tem o objetivo de levar informações de 
qualidade sobre os principais acontecimentos no Brasil e no mundo para o
 maior número de pessoas, buscando aumentar paulatinamente sua 
relevância e audiência, em cumprimento a sua função legal e social.</p>
<p>Entidades atuantes na democratização da liberdade de expressão, como o
 Fórum Nacional pela Democratização da Comunicação (FNDC), devem acionar
 judicialmente o governo com objetivo de conter a ilegalidade de Michel 
Temer.</p>
<h3><span>Perigos da ilegalidade</span></h3>
<p><span></span><span>No domingo (15), ante a ameaça de essa decisão de 
Michel Temer vir a se concretizar, a Federação Nacional dos Jornalistas 
(Fenaj) divulgou nota (15) condenando-a. No documento, a federação 
demonstra preocupação: "A Fenaj alerta para os perigos da quebra da 
legalidade nesta e em outras situações da vida nacional. As normas 
legais são instituídas para que vontades e interesses particulares não 
se sobreponham aos interesses coletivos da sociedade".</span></p>
<p>E observa: "O legislador teve o cuidado de instituir regras para que a
 empresa, criada para desenvolver atividades públicas de comunicação, 
não se transforme em uma empresa a serviço do mandatário do governo 
federal".</p>
<p>"Nesse sentido, a Fenaj defende o mandato do diretor-presidente 
recém-nomeado e afirma que o presidente interino não poderá destituí-lo,
 a não ser que passe por cima da Lei 11.652/2008, num gesto 
flagrantemente ilegal e autoritário", conclui a nota.</p>
<p>Leia abaixo trechos da lei criou a EBC. Para ler a íntegra, <a class="" href="http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2008/lei/l11652.htm">clique aqui</a></p>
<p>Art. 19. A Diretoria Executiva será composta de 1 (um) 
Diretor-Presidente e 1 (um) Diretor-Geral, nomeados pelo Presidente da 
República, e até 6 (seis) diretores, eleitos e destituíveis pelo 
Conselho de Administração.</p>
<p>§ 1º Os membros da Diretoria Executiva são responsáveis pelos atos 
praticados em desconformidade com a lei, com o Estatuto da EBC e com as 
diretrizes institucionais emanadas pelo Conselho de Administração.</p>
<p>§ 2º O mandato do Diretor-Presidente será de 4 (quatro) anos.</p>
<p>§ 3º Os membros da Diretoria Executiva serão destituídos nas 
hipóteses legais ou se receberem 2 (dois) votos de desconfiança do 
Conselho Curador, no período de 12 (doze) meses, emitidos com 
interstício mínimo de 30 (trinta) dias entre ambos.</p>
<p>§ 4º As atribuições dos membros da Diretoria Executiva serão definidas pelo Estatuto.</p><p>[A publicação da "exoneração" no DOU está aqui: <a href="http://goo.gl/egXd3c">http://goo.gl/egXd3c</a>.]</p><p>Abraço,</p><p>Carlos<br></p><p><br></p><p>2016-05-17 17:18 GMT-03:00  <span dir="ltr"><<a href="mailto:andre.pires@ufjf.edu.br" target="_blank">andre.pires@ufjf.edu.br</a>></span>:<br></p></div><div class="gmail_quote"><blockquote class="gmail_quote" style="margin:0 0 0 .8ex;border-left:1px #ccc solid;padding-left:1ex"><div style="font-size:10pt;font-family:Verdana,Geneva,sans-serif">
<p>A página da EBC já não pode mais ser acessada, caro Carlos Palombini. Seu link só nos leva a mais apreensão...</p>
<p>André Pires - aposentado, UFJF</p></div></blockquote></div><br clear="all"><br>-- <br><div class="gmail_signature"><div dir="ltr"><div><div dir="ltr"><div><div dir="ltr"><div><div dir="ltr"><div><div dir="ltr"><div>carlos palombini, ph.d. (dunelm)<br>professor de musicologia ufmg<br>professor colaborador ppgm-unirio<br><a href="http://www.proibidao.org" target="_blank">www.proibidao.org</a><br><a href="http://goo.gl/KMV98I" target="_blank">ufmg.academia.edu/CarlosPalombini</a><br></div><div><a href="http://www.researchgate.net/profile/Carlos_Palombini2" target="_blank">www.researchgate.net/profile/Carlos_Palombini2</a><br><a href="http://scholar.google.com.br/citations?user=YLmXN7AAAAAJ" target="_blank">scholar.google.com.br/citations?user=YLmXN7AAAAAJ</a><br></div><div></div><div></div><div></div><div></div><div></div><div></div><div></div><div></div><div></div><div></div><div></div><div></div><div></div><div></div><div></div><div></div><div></div><div></div><div></div><div></div><div></div></div></div></div></div></div></div></div></div></div></div>
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