<div dir="ltr"><div class="gmail_default" style="font-family:arial,helvetica,sans-serif"><br></div><div class="gmail_default" style="font-family:arial,helvetica,sans-serif">Hugo,<br><br></div><div class="gmail_default" style="font-family:arial,helvetica,sans-serif">Paciência eu teria se tivesse que desmontar este aqui:<br><br><a href="http://goo.gl/td7zRE">http://goo.gl/td7zRE</a><br><br></div><div class="gmail_default" style="font-family:arial,helvetica,sans-serif">Aliás, você precisará de paciência apenas para lê-lo. Foi publicado no Farofafá e, pasme, no Geledés. Carla Mattos sintetizou, em postagem de 5 de junho de 2016:<br><br><blockquote style="margin:0px 0px 0px 0.8ex;border-left:1px solid rgb(204,204,204);padding-left:1ex" class="gmail_quote">Mais um texto de demonização do Funk. O seu autor, Acauam Oliveira,
almeja criticar o funk carioca sem criminalizar as periferias. Eis aqui
uma reflexão etnocêntrica do início ao fim porque descontextualiza
narrativas, repertórios e as experiências dos sujeitos que vivem nas
favelas e periferias. O complexo imbricamento entre as narrativas de
"sexo" e "crime" nas versões proibidas - território e xoxota são
equivalente no discurso masculino - são termos de uma gramática pat<span class="">riarcal
mais amplo, e que no Funk aparece no contexto da "guerra dos sexos",
produzindo disputas, dissonâncias e resistências que acabara por
projetar posições feministas entre as cantoras. Portanto, eleger o
protagonismo feminino e feminista não é uma romantização de esquerda e
sim é partir de um contexto estético que recupera a controvérsia, seja
entre sujeitos homens, mulheres e homens, amantes e fieis, etc.</span><br><br>Valorizar as perspectivas feministas no Funk é abordar a masculinidade
hegemônica que sempre está aí em qualquer lugar ou ritmo musical. O
Acauam não sabe isso porque ele é homem e como homem acha que valorizar a
produção e resistência das mulheres no Funk seja algo menor porque...
seria um tema transversal apenas. Como homem ele também acha que a
cultura do estupro é coisa de gente doente e monstruosa não reconhecendo
a caráter mais ordinário e comum entre estupro e machismo. E é
justamente o seu privilégio que o cega: ao dizer que o Funk é expressão
da cultura do estupro, logo conclui que o Funk é expressão da barbárie,
do horror civilizatório. Ele dirá: não é a periferia, é o Funk - grande
parte, ao menos. O Funk, assim, seria um déficit civilizatório,
mecanismo de sujeição simples e pura. É a expressão da barbárie social
(ele disse querendo chocar a sociedade!). Não há outra visão para quem
seja etnocêntrico, é tratar tudo como produto, a rapa do último, o resto
do resto... E acusa os outros de "culturalistas", mas a sua visão
descarta os agenciamentos e dissonâncias, contextos, os ruídos e
diferenças. O que existe é só a "ralé estrutural". Não existem sujeitos
de fala e sim sujeição sexual. A análise é rasa demais e o foco segue
sendo a desqualificação do Funk e de seus pesquisadores e da temática
feminista e popular. Por fim, é uma análise machista etnocêntrica e (por que não?) racista. Tanto o Funk e as favelas continuam como a
alteridade radical da cidade na visão dominante e
conservadora-moralista. A população pobre, preta, jovem, periférica são
alvos de racismo e violência de Estado. Criminalizados e mortos. Vai
vendo, machistas detonadores do Funk e das periferias não passarão!<span class=""></span></blockquote><div class=""><p>Abraço,</p><p>Carlos</p></div></div><div class="gmail_extra"><br><div class="gmail_quote">2016-06-08 8:54 GMT-03:00 Hugo Leonardo Ribeiro <a href="mailto:hugoleo75@gmail.com">hugoleo75@gmail.com</a> [etnomusicologiabr] <span dir="ltr"><<a href="mailto:etnomusicologiabr@yahoogrupos.com.br" target="_blank">etnomusicologiabr@yahoogrupos.com.br</a>></span>:<br><blockquote class="gmail_quote" style="margin:0 0 0 .8ex;border-left:1px #ccc solid;padding-left:1ex">
<u></u>
<div style="background-color:#fff">
<span> </span>
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<p></p><div dir="ltr"><div>Que paciência hein Palombini?<br><br></div>Hugo<br></div></div></div></div></div></blockquote></div>
</div></div>