<div dir="ltr"><div class="gmail_default" style="font-family:arial,helvetica,sans-serif"><br></div><div class="gmail_default" style="font-family:arial,helvetica,sans-serif">Climério,<br><br></div><div class="gmail_default" style="font-family:arial,helvetica,sans-serif">Não creio que a solução venha dos editais. Parece-me um problema de mentalidade. O edital em si é um problema, e apenas um deles. Para começar, não há nada de mais inadequado à divulgação de um posto de trabalho que uma página do DOU. Você recebe um link com uma coleção de editais de uma instituição, a maioria delas completamente irrelevante para decidir se vai se candidatar ou não. Depois vêm as provas, a incluir um sorteio de pontos, de acordo com aquilo que, supõem-se, espera-se que você necessite saber para o posto ao qual se candidata. Ora, qualquer um pode saber das qualidades e fraquezas de um candidato por suas publicações no que tange a seus conhecimentos. É uma imensa burocratização, num processo cheio de distorções no qual frequentemente nem as aparências se salvam. Quantos exemplos já tivemos em nossas listas mesmas de editais não divulgados ou divulgados de última ora? Quantos protestos? Em que isso resultou?<br><br></div><div class="gmail_default" style="font-family:arial,helvetica,sans-serif">A única solução que antevejo é combater o coronelismo e o jaguncismo que vigoram neste meio supostamente intelectual. E começar a combatê-lo em nós mesmos. Já o disse Ludwig Wittgenstein: "Verdadeiramente revolucionário será quem possa revolucionar-se".<br><br></div><div class="gmail_default" style="font-family:arial,helvetica,sans-serif">Abraço,<br><br></div><div class="gmail_default" style="font-family:arial,helvetica,sans-serif">Carlos <br></div><div class="gmail_extra"><br><div class="gmail_quote">2016-06-09 22:02 GMT-03:00 climério de oliveira santos <span dir="ltr"><<a href="mailto:zabumba2@gmail.com" target="_blank">zabumba2@gmail.com</a>></span>:<br><br><blockquote class="gmail_quote" style="margin:0 0 0 .8ex;border-left:1px #ccc solid;padding-left:1ex"><span class=""><div dir="ltr"><span style="font-size:12.8px">Carlos, Jeanne e demais,</span><div style="font-size:12.8px"><br></div><div style="font-size:12.8px">Compreendo que o recurso à Justiça seja uma decisão abrangente em resultados. Mas acredito que seja interessante que se tomem medidas preventivas, ou melhor, proativas. Vou colocar aqui algumas ideias, sem medo de estar falando estapafúrdias, bobagens ou loucuras. Podem enquadrar se for prazeroso. Então, vamos lá.</div><div style="font-size:12.8px"><br><div>Por exemplo, pode-se fazer circular um conjunto de informações (no edital ou extra-edital?) voltadas para os candidatos, tais como: "O candidato pode (ou "deve"?) impetrar ação judicial sempre que detectar indícios de irregularidades durante o concurso".</div><div><br></div><div>Outra ideia? Vamos imaginar essa situação: Cada candidato recebe no ato da inscrição (ou previamente às provas) uma <i>carta resposta</i> (semelhante ao que fazem alguns órgãos públicos), na qual ele colocará as suas impressões, reclamações e sugestões acerca do concurso do qual acaba de participar. Ele pode postar a <i>carta resposta</i> (registrada com AR) no primeiro dia útil após a realização das provas do concurso. E mais, na carta resposta pode ter alguns problemas listados como opção default, as quais o candidato pode simplesmente marcar um x, o que pode evitar alguns receios e outros entraves que costumam atravessar a escrita de uma denúncia/reclamo. A carta será lida por uma ouvidoria (ou outro organismo? qual?) extra departamental. </div><div><br></div><div>Uma pergunta capciosa: Seria interessante que os editais pudessem ser questionados antes da realização das provas? Que houvesse um período instituído para tal?</div><div><br></div><div>O que vocês acham?<br></div><div><br></div><div>Vamos em frente...</div><div><br></div><div>Climério de Oliveira.</div></div></div></span><div dir="ltr"><br></div></blockquote></div>
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