<div dir="ltr">Olá, <div><br></div><div>A reitoria da Unifesp emite uma nota sobre este editorial:</div><div><br></div><div><a href="http://www.unifesp.br/boletins-anteriores/item/2316-nota-da-reitoria-da-unifesp-relacionada-ao-editorial-de-o-globo-sobre-o-fim-das-universidades-publicas-gratuitas">http://www.unifesp.br/boletins-anteriores/item/2316-nota-da-reitoria-da-unifesp-relacionada-ao-editorial-de-o-globo-sobre-o-fim-das-universidades-publicas-gratuitas</a><br></div><div><br></div><div><br></div><div>Saudações, </div><div>Camila.</div><div><br></div><div><br></div></div><div class="gmail_extra"><br><div class="gmail_quote">Em 26 de julho de 2016 10:01,  <span dir="ltr"><<a href="mailto:ms.eliana@usp.br" target="_blank">ms.eliana@usp.br</a>></span> escreveu:<br><blockquote class="gmail_quote" style="margin:0 0 0 .8ex;border-left:1px #ccc solid;padding-left:1ex">Prof Marcos e Camila,<br>
Concordo totalmente com o posicionamento de vocês.<br>
Prof Palombini, obrigada por compartilhar o texto.<br>
Abraços<br>
Eliana Monteiro da Silva<br>
<br>
----- Camila Zerbinatti &<a href="mailto:lt%3Bcamiladuze@gmail.com">lt;camiladuze@gmail.com</a>&gt; escreveu:<br>
> Sim, professor Marcos. Bem isto.<br>
> Como disse a Lia Veiner Schucmann*: "*O Discurso do "O Globo" antes de ser<br>
> de mau caratismo também sofre de falta de coerência. O Globo foi contra as<br>
> cotas porque era a favor do "mérito" e da "excelência" universitária. E<br>
> enfim quando as universidades começam a ficar mais democráticas o argumento<br>
> do O GLOBO é que as universidades não deveriam mais ser gratuitas porque<br>
> afinal é um sistema injusto que só favorece os ricos. Oi? não era você que<br>
> defendia exatamente que só ficassem os ricos?*"<br>
><br>
> *autora de "Entre o Encardido, o Branco e o Branquíssimo - Branquitude,<br>
> Hierarquia e Poder na cidade de São Paulo"<br>
><br>
> Saudações,<br>
> camila.<br>
><br>
> Em 25 de julho de 2016 06:09, <<a href="mailto:mcamara@usp.br">mcamara@usp.br</a>> escreveu:<br>
><br>
> > Perigosa conversa que ilude os menos avisados. O sistema de ingresso que é<br>
> > defeituoso e eles sabem disso. A distorção só poderá ser corrigida por uma<br>
> > política de cotas e outros dispositivos que possibilitem a entrada das<br>
> > classes populares na universidade.<br>
> > O resto é elitismo puro.<br>
> ><br>
> > Marcos<br>
> > ----- Carlos Palombini &<a href="mailto:lt%3Bcpalombini@gmail.com">lt;cpalombini@gmail.com</a>&gt; escreveu:<br>
> > > Crise força o fim do injusto ensino superior gratuito Os alunos de renda<br>
> > > mais alta conseguem ocupar a maior parte das vagas nos estabelecimentos<br>
> > > públicos, enquanto aos pobres restam as faculdades pagas<br>
> > ><br>
> > > por EDITORIAL<br>
> > > 24/07/2016 0:00 / Atualizado 24/07/2016 14:40<br>
> > ><br>
> > > Numa abordagem mais ampla dos efeitos da maior crise fiscal de que se tem<br>
> > > notícia na história republicana do país, em qualquer discussão sobre<br>
> > > alternativas a lógica aconselha a que se busquem opções para financiar<br>
> > > serviços prestados pelo Estado. Considerando-se que a principal fórmula<br>
> > > usada desde o início da redemocratização, em 1985, para irrigar o<br>
> > Tesouro —<br>
> > > a criação e aumento de impostos — é uma via esgotada.<br>
> > ><br>
> > > Mesmo quando a economia vier a se recuperar, será necessário reformar o<br>
> > > próprio Estado, diante da impossibilidade de se manter uma carga<br>
> > tributária<br>
> > > nos píncaros de mais de 35% do PIB, o índice mais elevado entre economias<br>
> > > emergentes, comparável ao de países desenvolvidos, em que os serviços<br>
> > > públicos são de boa qualidade. Ao contrário dos do Brasil.<br>
> > ><br>
> > > Para combater uma crise nunca vista, necessita-se de ideias nunca<br>
> > > aplicadas. Neste sentido, por que não aproveitar para acabar com o ensino<br>
> > > superior gratuito, também um mecanismo de injustiça social? Pagará quem<br>
> > > puder, receberá bolsa quem não tiver condições para tal. Funciona assim,<br>
> > e<br>
> > > bem, no ensino privado. E em países avançados, com muito mais centros de<br>
> > > excelência universitária que o Brasil.<br>
> > ><br>
> > > Tome-se a maior universidade nacional e mais bem colocada em rankings<br>
> > > internacionais, a de São Paulo, a USP — também um monumento à incúria<br>
> > > administrativa, nos últimos anos às voltas com crônica falta de dinheiro,<br>
> > > mesmo recebendo cerca de 5% do ICMS paulista, a maior arrecadação<br>
> > estadual<br>
> > > do país.<br>
> > ><br>
> > > Ao conjunto dos estabelecimentos de ensino superior público do estado de<br>
> > > São Paulo — além da USP, a Unicamp e a Unifesp — são destinados 9,5% do<br>
> > > ICMS paulista. Se antes da crise econômica, a USP, por exemplo, já tinha<br>
> > > dificuldades para pagar as contas, com a retração das receitas<br>
> > tributárias<br>
> > > o quadro se degradou. A mesma dificuldade se abate sobre a Uerj, no Rio<br>
> > de<br>
> > > Janeiro, com o aperto no caixa fluminense.<br>
> > ><br>
> > > Circula muito dinheiro no setor. Na USP, em que a folha de salários<br>
> > > ultrapassa todo o orçamento da universidade, há uma reserva, calculada no<br>
> > > final do ano passado em R$ 1, 3 bilhão. Mas já foi de R$ 3,61 bilhões.<br>
> > Está<br>
> > > em queda, para tapar rombos na instituição. Tende a zero.<br>
> > ><br>
> > > O momento é oportuno para se debater a sério o ensino superior público<br>
> > > pago. Até porque é entre os mecanismos do Estado concentradores de renda<br>
> > > que está a universidade pública gratuita. Pois ela favorece apenas os<br>
> > > ricos, de melhor formação educacional, donos das primeiras colocações nos<br>
> > > vestibulares.<br>
> > ><br>
> > > Já o pobre, com formação educacional mais frágil, precisa pagar a<br>
> > faculdade<br>
> > > privada, onde o ensino, salvo exceções, é de mais baixa qualidade. Assim,<br>
> > > completa-se uma gritante injustiça social, nunca denunciada por<br>
> > sindicatos<br>
> > > de servidores e centros acadêmicos.<br>
> > ><br>
> > > Levantamento feito pela “Folha de S.Paulo”, há dois anos, constatou que<br>
> > 60%<br>
> > > dos alunos da USP poderiam pagar mensalidades na faixa das cobradas por<br>
> > > estabelecimentos privados. Quanto aos estudantes de famílias de renda<br>
> > > baixa, receberiam bolsas.<br>
> > ><br>
> > > Além de corrigir uma distorção social, a medida ajudaria a equilibrar os<br>
> > > orçamentos deficitários das universidades, e contribuiria para o<br>
> > > reequilíbrio das contas públicas.<br>
> > > <a href="http://goo.gl/B7Q0HE" rel="noreferrer" target="_blank">http://goo.gl/B7Q0HE</a><br>
> > ><br>
> > > --<br>
> > > carlos palombini, ph.d. (dunelm)<br>
> > > professor de musicologia ufmg<br>
> > > professor colaborador ppgm-unirio<br>
> > > <a href="http://www.proibidao.org" rel="noreferrer" target="_blank">www.proibidao.org</a><br>
> > > <a href="http://ufmg.academia.edu/CarlosPalombini" rel="noreferrer" target="_blank">ufmg.academia.edu/CarlosPalombini</a> <<a href="http://goo.gl/KMV98I" rel="noreferrer" target="_blank">http://goo.gl/KMV98I</a>><br>
> > > <a href="http://www.researchgate.net/profile/Carlos_Palombini2" rel="noreferrer" target="_blank">www.researchgate.net/profile/Carlos_Palombini2</a><br>
> > > <a href="http://scholar.google.com.br/citations?user=YLmXN7AAAAAJ" rel="noreferrer" target="_blank">scholar.google.com.br/citations?user=YLmXN7AAAAAJ</a><br>
> ><br>
> > --<br>
> > Prof. Dr. Marcos Câmara de Castro<br>
> > Departamento de MúsicaFaculdade de Filosofia, Ciências e Letras de<br>
> > Ribeirão Preto<br>
> > Universidade de São Paulo<br>
> > <a href="http://dgp.cnpq.br/dgp/espelhogrupo/4094693495303397" rel="noreferrer" target="_blank">http://dgp.cnpq.br/dgp/espelhogrupo/4094693495303397</a><br>
> > <a href="http://portal.ffclrp.usp.br/sites/camaradecastro" rel="noreferrer" target="_blank">http://portal.ffclrp.usp.br/sites/camaradecastro</a><br>
> > <a href="http://lattes.cnpq.br/8866596468646798" rel="noreferrer" target="_blank">http://lattes.cnpq.br/8866596468646798</a><br>
> ><br>
> > <a href="https://scholar.google.com.br/citations?hl=pt-BR&user=GBa82HMAAAAJ&view_op=list_works&sortby=pubdate" rel="noreferrer" target="_blank">https://scholar.google.com.br/citations?hl=pt-BR&user=GBa82HMAAAAJ&view_op=list_works&sortby=pubdate</a><br>
> > ________________________________________________<br>
> > Lista de discussões ANPPOM<br>
> > <a href="http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l" rel="noreferrer" target="_blank">http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l</a><br>
> > ________________________________________________<br>
> ><br>
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</blockquote></div><br></div>