<div>
<p style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: justify"><span lang="PT"><font face="Times New Roman"><span lang="PT" style="FONT-SIZE: 12pt">Prezado (a) assinante, bom dia,</span></font></span></p>
<p style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: justify"><span lang="PT"><font face="Times New Roman"><span lang="PT" style="FONT-SIZE: 12pt"></span></font></span> </p>
<p style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: justify"><span lang="PT"><font face="Times New Roman"><span lang="PT" style="FONT-SIZE: 12pt">Segue abaixo texto lindíssimo de nosso amigo e mestre professor Eduardo Tudella.</span></font></span></p>
<p style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: justify"><span lang="PT"><font face="Times New Roman"><span lang="PT" style="FONT-SIZE: 12pt"></span></font></span> </p>
<p style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: justify"><span lang="PT"><font face="Times New Roman"><span lang="PT" style="FONT-SIZE: 12pt">Numa dessas coincidências incríveis, recebi esse texto a semana passada exatamente no momento em que iria discutir conceito plástico na iluminação com estagiárias do Laboratório.</span></font></span></p>
<p style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: justify"><span lang="PT"><font face="Times New Roman"><span lang="PT" style="FONT-SIZE: 12pt"></span></font></span> </p>
<p style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: justify"><span lang="PT"><font face="Times New Roman"><span lang="PT" style="FONT-SIZE: 12pt">O texto abaixo não é apenas um exemplo de como o iluminador cênico conceitua seu trabalho, mas como deve se envolver com ele.</span></font></span></p>
<p style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: justify"><span lang="PT"><font face="Times New Roman"><span lang="PT" style="FONT-SIZE: 12pt"></span></font></span> </p>
<p style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: justify"><span lang="PT"><font face="Times New Roman"><span lang="PT" style="FONT-SIZE: 12pt">Convido também os assinantes dessa lista a visitar o blog do grupo de Teatro Nu no endereço <a href="http://teatronu.blogspot.com/">http://teatronu.blogspot.com/</a> , onde o referido texto foi postado originalmente.</span></font></span></p>
<p style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: justify"><span lang="PT"><font face="Times New Roman"><span lang="PT" style="FONT-SIZE: 12pt"></span></font></span> </p>
<p style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: justify"><span lang="PT"><font face="Times New Roman"><span lang="PT" style="FONT-SIZE: 12pt">Um abraço,</span></font></span></p>
<p style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: justify"><span lang="PT"><font face="Times New Roman"><span lang="PT" style="FONT-SIZE: 12pt"></span></font></span> </p>
<p style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: justify"><span lang="PT"><font face="Times New Roman"> </font></span></p>
<p style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: center" align="center"><b><span lang="PT"><font face="Times New Roman"> </font></span></b></p>
<p style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: center" align="center"><b><span lang="PT"><font face="Times New Roman">Os Javalis</font></span></b></p>
<p style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: center" align="center"><span lang="PT"><font face="Times New Roman">Gil Vicente Tavares</font></span></p>
<p style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: center" align="center"><span lang="PT"><font face="Times New Roman"> </font></span></p>
<h1 style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt"><span lang="PT"><font face="Times New Roman" size="3">Conceitos para a Luz</font></span></h1>
<p style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: right" align="right"><span lang="PT"><font face="Times New Roman">Eduardo Tudella</font></span></p>
<p style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: justify"><span lang="PT"><font face="Times New Roman"> </font></span></p>
<p style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: justify"><span lang="PT"><font face="Times New Roman"> </font></span></p>
<p style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt 70.8pt; TEXT-ALIGN: justify"><font face="Times New Roman"><span lang="PT" style="FONT-SIZE: 10pt">O texto a seguir representa o conjunto de conceitos definidos para o Projeto de Luz da montagem em cartaz, no Teatro Sala do Coro – Teatro Castro Alves, Salvador/Bahia durante o mês de abril de 2008. O espetáculo tem na sua equipe: </span><span lang="PT" style="FONT-SIZE: 10pt">Euro Pires (cenógrafo), Eduardo Tudella (Luz), Gil Vicente Tavares (autor e diretor), Carlos Betão e Marcelo Praddo (atores), José Jackson (assistente e sonoplasta) Anderson Alan (sonoplasta) e Luciano Bahia (trilha) e Bruno Berzort (Operador de mesa de controle de Luz).</span><span lang="PT" style="FONT-SIZE: 10pt"></span></font></p>
<p style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: justify"><span lang="PT"><span><font face="Times New Roman"> </font></span></span></p></div><span lang="PT" style="FONT-SIZE: 12pt"><br clear="all"></span>
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<p style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-INDENT: 35.4pt; TEXT-ALIGN: justify"><span lang="PT" style="FONT-SIZE: 12pt">Ouvi, certa vez, comentário proferido por um, assim chamado, iluminador, que soou inquietante; acen-tuava ele como é importante considerar que a luz (no teatro), é feita do nada. Ainda que não tenham sido essas, exata-mente, as palavras, tal foi a impressão que restou da curiosa assertiva. Para aqueles familiarizados com a questão parece óbvio que o "iluminador" preten-dia dizer muito mais do que pode pa-recer, quando se isola tal afirmação do contexto. O profissional considerava o fato de não ter à sua disposição a fisi-calidade das texturas e cores dos di-versos materiais aplicados por cenógra-fos, figurinistas, maquiadores, entre ou-tros artistas, no estabelecimento do dia-logo criativo em direção ao evento ce-nico. Ele procurava acentuar a impal-pabilidade do seu elemento, a luz.</span></p>
<p style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-INDENT: 35.4pt; TEXT-ALIGN: justify"><span lang="PT" style="FONT-SIZE: 12pt">Ora, isso pode parecer sem importância, num certo sentido, mas torna-se curioso quando se avalia que, nesses tempos nos quais nos deparamos, ainda, com o "antigo" drama em muitas bibliotecas, e contamos com teimosos encenadores a levá-los ao interior dos seus espetáculos, o que menos se espera do público é uma relação táctil com a cena. E, mesmo alentado o desejo ob-sessivo de muitos artistas no caminho de promover status de fruidor para o seu espectador, quando sentimos pela última vez a textura da alva face do jovem Hamlet<a title="" onclick="return top.js.OpenExtLink(window,event,this)" href="http://mail.google.com/mail/?ui=1&view=page&name=gp&ver=sh3fib53pgpk#_ftn1" target="_blank" name="11970e1a24c486ff__ftnref1">[1]? Ou, quem testemunhou a frieza da lamina da espada de Don Giovanni a espetar o Commendatore</a><a title="" onclick="return top.js.OpenExtLink(window,event,this)" href="http://mail.google.com/mail/?ui=1&view=page&name=gp&ver=sh3fib53pgpk#_ftn2" target="_blank" name="11970e1a24c486ff__ftnref2">[2]? Exerce, sim, o espectador, um papel de dev</a>orador visual, também. O que pode sugerir ao responsável pela contribuição da luz ao espetáculo alguma investi-gação acerca do "nada" mencionado aci-ma.</span></p>
<p style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-INDENT: 35.4pt; TEXT-ALIGN: justify"><span lang="PT" style="FONT-SIZE: 12pt">Onde se poderia buscar algo capaz de atuar como elemento deflagra-dor do processo que promova a interação da luz, na cena? Pareceu-me pertinente a referência presente já na denominação da obra: o que teria levado o jovem Gil Vicente Tavares a intitular o seu texto Os Javalis? Sublinhando-se uma livre inspiração em Ionesco essa já represen-taria uma importante ramificação proposta pelo texto dramático.<a title="" onclick="return top.js.OpenExtLink(window,event,this)" href="http://mail.google.com/mail/?ui=1&view=page&name=gp&ver=sh3fib53pgpk#_ftn3" target="_blank" name="11970e1a24c486ff__ftnref3">[3] Pode, portanto, ficar latente a intenção deli-berada de dialogar com o texto francês, discutindo aspectos de uma inquietante transmutação, de semelhante violência. Tal decisão já pode configurar provo-cação </a>para a luz: em primeiro lugar pelas imagens reservadas na memória do lei-tor, desde os primeiros anos da educação formal quando se deram os contatos iniciais com a figura do javali. Acres-cente-se a isso visitas a museus de história natural, filmes e experiências di-versas a alimentar o seu imaginário.</span></p>
<p style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-INDENT: 35.4pt; TEXT-ALIGN: justify"><span lang="PT" style="FONT-SIZE: 12pt">A dramaturgia de Gil Vicente, no entanto, confere estranhas característi-cas, acentuado e particular poder à es-pécime "javalinesca" que ali transita. Muito além daquele descrito pelos compêndios, assim como observado nas demais experiências mencionadas no parágrafo precedente. Tais poderes sur-preenderiam até mesmo os habitantes da Província de Zhejiang, no leste da China, que tiveram uma das suas universidades invadidas por enormes javalis, de apro-ximadamente 200 kg, que se puseram a devorar toda a comida que encontra-vam<a title="" onclick="return top.js.OpenExtLink(window,event,this)" href="http://mail.google.com/mail/?ui=1&view=page&name=gp&ver=sh3fib53pgpk#_ftn4" target="_blank" name="11970e1a24c486ff__ftnref4">[4]. Ao que parece, a invasão de javalis a instituições de ensino, já não representa tão somente momentos da ficção.</a></span></p>
<p style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-INDENT: 35.4pt; TEXT-ALIGN: justify"><span lang="PT" style="FONT-SIZE: 12pt">E, se isso não basta para implodir o "nada" tratado no primeiro parágrafo, observe o leitor, com acuidade, a poesia de Gil Vicente para se surpreender na familiaridade das habilidades dos seus vorazes espécimes. A réplica número 08 define: o javali é um porco feroz. Mais adiante, toma-se conhecimento que as feras "comeram a cabeça de todo mundo" e que essa voracidade se revela sedutora, de modo contundente, através de propostas de alianças no intuito de destruir aqueles considerados inimigos.</span></p>
<p style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-INDENT: 35.4pt; TEXT-ALIGN: justify"><span lang="PT" style="FONT-SIZE: 12pt">A ameaça alcança requintes de brutalidade quando o Homem B revela:<br>Pareciam homens, de longe. Só de perto é que se via o quanto eram repugnantes.<br>
Esses "homens", portanto, não passam de hospedeiros tendo como sua verda-deira identidade uma fera cruel. Que homens serão, ainda, por sorte, mera-mente homens? Tal universo exige olhar atento. O que poderia ser mais as-sustador?</span></p>
<p style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: justify"><span lang="PT" style="FONT-SIZE: 12pt">Como responderia o artista a tais provocações? Esse universo sugere um tratamento que afirme crível e consis-tente o ambiente da ação e, simulta-neamente, revele certo grau de estranhe-za. Ou seja, o nível de verossimilhança deve construir desconfiança, questiona-mento do fruidor acerca de onde esse embate ocorre. Afinal, que lugar seria capaz de abrigar uma organização social cujos membros devem fitar atentamente seus pares no intuito de se certificarem que dentro do outro, não se esgueira um javali? Se, na dramaturgia, o espaço do Homem A é uma espécie de refúgio dividido com sua principal companhia, a solidão, escondendo compartimentos proibidos para as indesejáveis visitas, a ceno-grafia de Euro Pires introduz certo grau de "impessoalidade", "quasi-indus-trial", que abre inúmeras possibilidades para a atuação luz.</span></p>
<p style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-INDENT: 35.4pt; TEXT-ALIGN: justify"><span lang="PT" style="FONT-SIZE: 12pt">Na presente montagem, elegeu-se, então, um enfoque que investe na frieza dos matizes, em movimentos com nível de realidade muito reduzido e contundência nos ângulos – gerando, através da narrativa das sombras, contribuição substancial para a estra-nheza proposta, já na dramaturgia e construída, artificialmente, na encena-ção.</span></p>
<p style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-INDENT: 35.4pt; TEXT-ALIGN: justify"><span lang="PT" style="FONT-SIZE: 12pt"> </span></p></div><span lang="PT" style="FONT-SIZE: 10pt"><br clear="all"></span>
<p style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt"><a title="" onclick="return top.js.OpenExtLink(window,event,this)" href="http://mail.google.com/mail/?ui=1&view=page&name=gp&ver=sh3fib53pgpk#_ftn5" target="_blank" name="11970e1a24c486ff__ftnref5"><span lang="EN-US" style="FONT-SIZE: 10pt"><font face="Trebuchet MS">[1] Refiro-me ao Hamlet, de William Shakespeare.</font></span></a><span lang="EN-US" style="FONT-SIZE: 10pt"><br>
</span><a title="" onclick="return top.js.OpenExtLink(window,event,this)" href="http://mail.google.com/mail/?ui=1&view=page&name=gp&ver=sh3fib53pgpk#_ftn6" target="_blank" name="11970e1a24c486ff__ftnref6"><span lang="PT" style="FONT-SIZE: 10pt"><font face="Trebuchet MS">[2] Trato aqui do momento na qual o pa</font></span></a><span lang="PT" style="FONT-SIZE: 10pt"><font face="Trebuchet MS">i de Donna Anna é ferido mortalmente por Don Giovanni, na ópera homônima, de Mozart, cujo libretto tem como autor Lorenzo da Ponte.<br>
</font><a title="" onclick="return top.js.OpenExtLink(window,event,this)" href="http://mail.google.com/mail/?ui=1&view=page&name=gp&ver=sh3fib53pgpk#_ftn7" target="_blank" name="11970e1a24c486ff__ftnref7"><font face="Trebuchet MS">[3] Eugene Ionesco, Os Rinocerontes, escrita em 1960.</font></a><br>
<a title="" onclick="return top.js.OpenExtLink(window,event,this)" href="http://mail.google.com/mail/?ui=1&view=page&name=gp&ver=sh3fib53pgpk#_ftn8" target="_blank" name="11970e1a24c486ff__ftnref8"><font face="Trebuchet MS">[4] http://noticias.terra.com.br/mundo/interna/0,,OI2054665-EI10495,00</font></a><font face="Trebuchet MS">.html</font></span><span lang="PT" style="FONT-SIZE: 12pt"></span></p>
<p style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: justify"><span lang="PT" style="FONT-SIZE: 12pt"> </span></p>
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<p style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt"><a title="" onclick="return top.js.OpenExtLink(window,event,this)" href="http://mail.google.com/mail/?ui=1&view=page&name=gp&ver=sh3fib53pgpk#_ftnref1" target="_blank" name="11970e1a24c486ff__ftn1"></a><span lang="PT"><font face="Times New Roman"> </font></span></p>
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<p style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt"><a title="" onclick="return top.js.OpenExtLink(window,event,this)" href="http://mail.google.com/mail/?ui=1&view=page&name=gp&ver=sh3fib53pgpk#_ftnref2" target="_blank" name="11970e1a24c486ff__ftn2"></a><span lang="PT"><font face="Times New Roman"> </font></span></p>
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<p style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt"><a title="" onclick="return top.js.OpenExtLink(window,event,this)" href="http://mail.google.com/mail/?ui=1&view=page&name=gp&ver=sh3fib53pgpk#_ftnref3" target="_blank" name="11970e1a24c486ff__ftn3"></a><span lang="PT"><font face="Times New Roman"> </font></span></p>
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<p style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt"><a title="" onclick="return top.js.OpenExtLink(window,event,this)" href="http://mail.google.com/mail/?ui=1&view=page&name=gp&ver=sh3fib53pgpk#_ftnref4" target="_blank" name="11970e1a24c486ff__ftn4"></a><span lang="PT"><font face="Times New Roman"> </font></span></p>
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<p style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt"><a title="" onclick="return top.js.OpenExtLink(window,event,this)" href="http://mail.google.com/mail/?ui=1&view=page&name=gp&ver=sh3fib53pgpk#_ftnref5" target="_blank" name="11970e1a24c486ff__ftn5"></a><span lang="PT"><font face="Times New Roman"> </font></span></p>
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<p style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt"><a title="" onclick="return top.js.OpenExtLink(window,event,this)" href="http://mail.google.com/mail/?ui=1&view=page&name=gp&ver=sh3fib53pgpk#_ftnref6" target="_blank" name="11970e1a24c486ff__ftn6"></a><span lang="PT"><font face="Times New Roman"> </font></span></p>
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<p style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt"><a title="" onclick="return top.js.OpenExtLink(window,event,this)" href="http://mail.google.com/mail/?ui=1&view=page&name=gp&ver=sh3fib53pgpk#_ftnref8" target="_blank" name="11970e1a24c486ff__ftn8"></a><span lang="PT"><font face="Times New Roman"> </font></span></p>
</div></div><br clear="all"><br>-- <br>Valmir Perez<br>Lighting Designer<br>Laboratório de Iluminação<br>Unicamp<br><a onclick="return top.js.OpenExtLink(window,event,this)" href="http://www.iar.unicamp.br/lab/luz" target="_blank">www.iar.unicamp.br/lab/luz</a><br>
<a onclick="return top.js.OpenExtLink(window,event,this)" href="http://valmirperez.blogspot.com/" target="_blank">http://valmirperez.blogspot.com/</a><br><a onclick="return top.js.OpenExtLink(window,event,this)" href="http://imprensanaprensa.blogspot.com/" target="_blank">http://imprensanaprensa.blogspot.com/</a><br>
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