<div dir="ltr"><div>Prezado(a) assinante, bom dia,</div>
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<div>Constantemente me vejo às voltas com questionamentos de assinantes da lista, alunos e profissionais da área de captação de imagens para vídeo e Tv, no que diz respeito às diferentes formas de linguagem entre o teatro e como suas nuances mais t~ênues podem ser captadas originalmente pelos "olhos" das câmeras.</div>

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<div>Tratar a linguagem teatral com a mesma "força" expressiva através das lentes das máquinas de aprisionar a luz deveriam nos levar à reflexões bastante minuciosas sobre as consequências visuais, plásticas e expressivas sobre essas diferentes formas de "olhar".</div>

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<div>Uma cena assistida dentro de um espaço cênico por espectadores que compartilham mensagens "ao vivo" é diferentemente "sentida" pelo espectador da telinha ou do cinema. Nos teatros, na maioria das vêzes, as luzes direcionam o olhar, diferentemente, quando esse mesmo olhar é "dirigido" pelo "olho" das câmeras.</div>

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<div>Parecem distantes para os profissionais de iluminação, as discussões sobre essas diferenças, mas não é isso que tenho observado durante minha trajetória profissional. Os lighing designers, na minha opinião, sempre deverão estar atentos às maneiras de como a televisão, o vídeo e o cinema podem distorcer expressividades compactadas sob o "olhar" de instrumentos, de campos restritos. As máquinas de captação de imagens captam a luz. É a luz que aprisionam e não os elementos materiais das cenas. Saber diferenciar os modos de captar entre o olho humano e o dessas máquinas é fundamental para todos aqueles que desejam construir estéticas e olhares através da iluminação, seja nos palcos ou nas mesas de edição.</div>

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<div>Essas diferenças podem ser sentidas de forma bastante esclarecedoras quando assistimos um espetáculo teatral, de dança, etc. cujo cunho é essencialmente produzido para uma platéia "ao vivo" e, posteriomente, captadas e editadas para transmissão em cinema e televisão. A coisa fica diferente. Perdem-se demais os sentidos e nuances subjetivos da obra.</div>

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<div>Convido então a todo(a)s a refletir sobre isso através do trabalho de Erik Layton Arias, sob orientação de José Maria Paz Gago e de César Wonerburger, pela universidade de La Coruña, que pode ser lido ou baixado na coletânea de arquivos do Laboratório de Iluminação <a href="http://www.iar.unicamp.br/lab/luz/ld/">http://www.iar.unicamp.br/lab/luz/ld/</a> diretamente no endereço <a href="http://www.iar.unicamp.br/lab/luz/ld/Cinema%20V%eddeo%20e%20TV/El%20teatro%20para%20televisi%f3n.pdf">http://www.iar.unicamp.br/lab/luz/ld/Cinema%20V%eddeo%20e%20TV/El%20teatro%20para%20televisi%f3n.pdf</a></div>

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<div>Obrigado,</div>
<div>Um abraço,</div>
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<div><br>-- <br>Valmir Perez<br>Lighting Designer<br>Laboratório de Iluminação<br>Unicamp<br><a href="http://www.iar.unicamp.br/lab/luz">www.iar.unicamp.br/lab/luz</a><br><a href="http://valmirperez.blogspot.com/">http://valmirperez.blogspot.com/</a><br>
<a href="http://imprensanaprensa.blogspot.com/">http://imprensanaprensa.blogspot.com/</a><br>Skype: lablux<br>Fones:<br>(19) 35212444<br>(19) 92229355<br></div></div>