[SECURITY-L] Noticias-CAIS: Agencia da UE de combate ao cibercrime pode falhar

Daniela Regina Barbetti Silva daniela em ccuec.unicamp.br
Qui Jun 5 09:28:27 -03 2003


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From: Jacomo Dimmit Boca Piccolini <jacomo em cais.rnp.br>
Subject: [S] Noticias-CAIS: Agência da UE de combate ao cibercrime pode falhar
To: seguranca em pangeia.com.br
Date: Wed, 4 Jun 2003 16:41:11 -0300 (BRT)


[fonte:http://informatica.terra.com.br/interna/0,5862,OI110944-EI559,00.html]

Agência da UE de combate ao cibercrime pode falhar

Os planos para a criação de uma agência européia de combate ao crime
cibernético - como vírus de computador e ataques terroristas online -
poderão vir por água abaixo por causa da burocracia e do excesso de
controle dos governos regionais.

A Agência de Segurança de Redes e Informação Européia, que desempenharia
um papel importante na organização dos 15 países-membros da UE no combate
a ameaças relacionadas à Web, deveria começar a atuar até o final deste
ano.

Entretanto, os países integrantes do bloco agora afirmam que querem
indicar diretamente os membros da diretoria que supervisionará o trabalho
da entidade. Eles também pretendem acabar com um comitê que representará o
setor privado na agência, disseram autoridades da UE.

A Comissão se opõe veementemente a uma revisão da estrutura planejada e
agora ameaça retirar a proposta.

"Este debate é desnecessário. Estamos diante de ameaças digitais
diariamente e não temos os meios de reagir a elas", disse um porta-voz da
Comissão.

A Comissão Européia, órgão executivo da UE que propôs a criação da
agência, defendia um órgão ágil e pequeno formado por 30 pessoas que
rapidamente reagissem a ataques de vírus e outros problemas.

As autoridades de todo o mundo foram acordadas para os perigos das falhas
graves em redes, como as causadas pela praga eletrônica SQL Slammer este
ano. Atentados terroristas em potencial também são uma fonte de
preocupação depois dos ataques de 11 de setembro.

As atribuições da agência incluiriam a coleta de dados de ataques online,
avaliações de riscos de segurança e criação de diretrizes de prevenção e
combate para os membros da UE.

Os Estados-membros do bloco já têm unidades locais que operam em crises
-chamadas Equipes de Resposta a Emergências Informáticas -, mas não existe
uma coordenação central. A nova agência seria uma resposta a essa
necessidade e teria um custo de 24 milhões de euros em cinco anos. Outros
9 milhões de euros seriam somados com a entrada de 10 novos membros na UE
em maio de 2004.

A UE harmonizou as leis contra o cibercrime, criando pesadas penas de
prisão para hackers.

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