Re: [ANPPOM-L] áreas

Marcos Virmond (ILSL) mvirmond em ilsl.br
Seg Set 26 09:36:51 BRT 2005


Prezados 

Esta questão da Rejane e do Daminán, quanto à especificidade dessa áreas, tem fundamento, mas devemos lembrar que a alocação de, por exemplo, musicoterapia e psicologia da música dentro de MÚSICA, têm sentido, pois são sub-áreas convergentes (...com a música). O que não se pode prescindir é de uma formação em psicologia, psiquiatria & música para melhor entender, trabalhar e pesquisar a psicologia da música. O mesmo vale para outras dessas sub-áreas cujo objeto aparentemente não é a música. Aliás, pesquisa em música, desculpem-me, está mais centrada nas áreas subjacentes (física, psicologia, neurologia, matemática, filosofia, educação, etc.....) do que na música em si! Assim necessitamos (pesquisadores!) bons psicologos com sólida formação musica, neurocientístas com sólida formação musical, etc., para que o produto da dita pesquisa em música seja robusto. Evidentemente, outras áreas (performance, Argh!, entre outras...) são muito mais centradas na abstração musical, sem dúvidas.

Abraços

Marcos Virmond
  ----- Original Message ----- 
  From: Jorge Antunes 
  To: Rejane 
  Cc: anppom-l em iar.unicamp.br 
  Sent: Sunday, September 25, 2005 7:55 PM
  Subject: Re: [ANPPOM-L] áreas


  Oi, Rejane: 
  Parabéns. 
  Você disse tudo. 

  "Por outro lado, entendo que não é só na musicoterapia que a música não é o objetivo principal. Em outras áreas existem outros objetivos como aprendizagem, por exemplo. No entanto, a música é a especificidade da musicoterapia." 

  Voilá!!! 
  Muita gente se esquece de que o objetivo principal da "Educação Musical" não é a Música, mas sim a EDUCAÇÃO. 

  Abraço, 
  Jorge Antunes 
    
    
    

  Rejane wrote: 

    Prezados colegas 
    Venho acompanhando a discussão sobre as áreas e gostaria de me manifestar 
    com relação à musicoterapia. Concordo com a posição do prof. Silvio que se 
    baseia em "com o que trabalhamos". 

    Como musicoterapeuta entendo que a música, em musicoterapia, é mais do que 
    uma conexão com a medicina e psis.  É através dela que o paciente expressa 
    o seu mundo interno; é através dela que o musicoterapeuta interage com o 
    paciente; é através dela que o musicoterapeuta faz intervenções e é, ainda, 
    através da análise musicoterápica que o musicoterapeuta poderá atribuir 
    sentido ao que foi expressado pelo paciente. 

    Esta análise musicoterápica considera os processos de produção musical do 
    paciente - levando em conta as suas histórias de vida, clínica e 
    sonoro/musical; o nível neutro e os processos estésicos - tendo o 
    musicoterapeuta como aqule que escuta essa produção e que vai atribuir esse 
    sentido. 

    Por outro lado, entendo que não é só na musicoterapia que a música não é o 
    objetivo principal. Em outras áreas existem outros objetivos como 
    aprendizagem, por exemplo. No entanto, a música é a especificidade da 
    musicoterapia. 

    Abraços 

    Lia Rejane Barcellos 

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