[ANPPOM-L] COMPOSITOR PARAIBANO MARCÍLIO ONOFRE É FINALISTA EM CONCURSO NO JAPÃO

[Felipe Avellar de Aquino]

O COMPOSITOR PARAIBANO MARCÍLIO ONOFRE É FINALISTA EM CONCURSO NO JAPÃO



O compositor paraibano Marcílio Onofre, de 24 anos, acaba de ser selecionado 
como um dos finalistas do Concurso "International Composition Competition 
PIANO 2006", em Tóquio, Japão, promovido pela Zen-on Music, com sua peça 
"Prélude I - La conscience de l'Inimaginable" para piano solo. Marcílio 
concorreu com mais de cem compositores de todas as idades e de todo o mundo, 
sendo escolhido juntamente com outros cinco artistas da França, Austrália, 
Japão e Argentina. A final ocorrerá no dia 17 de novembro próximo, em 
Tóquio. Nesta ocasião, as obras finalistas serão apresentadas em público, na 
sala de concertos Tsuda Hall, para serem escolhidas as três primeiras 
premiações. O concurso homenageia os 100 anos de nascimento de Dimitri 
Shostakovich, propondo a escrita de composições para piano que, de alguma 
forma, façam referência ao compositor russo. Com apenas 3 anos e meio de 
estudos de composição, realizados no COMPOMUS (laboratório de Composição 
Musical da UFPB), Marcílio tem conseguido feitos de importância no cenário 
musical: em junho deste ano, foi agraciado com uma menção honrosa no "VII 
Concorso Internazionale di Composizione per Istrumento Solista", na Itália, 
com a peça "Estudo II" para piano; já em julho, sua peça "Três Miniaturas", 
para flauta solo, foi selecionada para o "Festival de Música Contemporânea 
de Cortona", também na Itália; e em seguida foi premiado (juntamente com 
Wilson Guerreiro e Samuel Correia, alunos também do COMPOMUS) pela melhor 
trilha sonora no "XIII Festival Nordestino de Teatro de Guaramiranga", 
Ceará, com a peça "Diário de Um Louco", de Jorge Bweres e André Morais.



Marcílio Onofre nasceu em 1982, em João Pessoa - PB. Em 2005, recebeu o 
título de Bacharel em Piano pela UFPB. É aluno de composição de Eli-Eri 
Moura no Laboratório de Composição Musical da UFPB (COMPOMUS). Estudou 
análise musical com o musicólogo Didier Guigue. Também já foi orientado por 
Almeida Prado (no XXXVI Festival Internacional de Inverno de Campos do 
Jordão) e por José Orlando Alves (no COMPOMUS). Em 2005 participou pela 
primeira vez da Bienal de Música Brasileira Contemporânea, no Rio de 
Janeiro, com a peça "Freedom", para flauta em Sol. Sua produção inclui obras 
para instrumentos solistas, música de câmera, orquestra e teatro. É 
integrante do grupo Log3, trio de música eletroacústica do COMPOMUS. Desde 
2003, é membro do Grupo de Pesquisa em Música, Musicologia e Tecnologia 
Aplicada - GMT, da UFPB, coordenado por Didier Guigue, com quem assina 
artigos publicados no Brasil e no exterior. Atualmente, é também aluno 
especial do Mestrado em Música da UFPB.



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