From palombini em terra.com.br Mon Apr 2 13:05:13 2007 From: palombini em terra.com.br (carlos palombini) Date: Mon, 02 Apr 2007 13:05:13 -0300 Subject: [ANPPOM-L] CFP: Reconsidering the Arts in the German Democratic Republic Message-ID: <461129B9.2020701@terra.com.br> The Departments of Music, German, the Office of Global Education, and the Clarke Forum for Contemporary Issues at Dickinson College invite proposals for a three-day interdisciplinary conference from October 25-27, 2007. The theme of the conference is "Reconsidering the Arts in the German Democratic Republic." For details, see the first announcement: http://launch.groups.yahoo.com/group/musicology-announce/message/1556 All proposals should be submitted by email no later than the 30 April 2007 to Elaine Kelly (elaine.kelly at ed.ac.uk). For further information contact Elaine Kelly or Amy Wlodarski (Wlodarsa at dickinson.edu). -- cvp From rudrasena em uol.com.br Tue Apr 3 08:28:45 2007 From: rudrasena em uol.com.br (Jos=?ISO-8859-1?B?6SA=?=Luiz Martinez) Date: Tue, 03 Apr 2007 08:28:45 -0300 Subject: [ANPPOM-L] FWD: Poss =?iso-8859-1?q?=ED?= vel origem da percuss =?iso-8859-1?q?=E3?= o? Message-ID: Batucada primata Agência FAPESP ­ 03/04/2007 Por Fábio de Castro A observação de um grupo de macacos-prego (Cebus apella libidinosus) batendo pedras com a possível finalidade de afugentar predadores representa mais uma evidência de que, assim como os humanos, os macacos são capazes de transmitir tradições culturais. O estudo, realizado no Departamento de Sistemática e Ecologia da Universidade Federal da Paraíba (UFPB), por Antonio Christian de Moura, pesquisador do Laboratório Tropical de Primatologia da instituição, foi publicado em fevereiro na revista suíça Folia Primatologica, um dos principais periódicos do mundo na área. De acordo com Moura, diversos estudos anteriores constataram a capacidade de transmissão cultural de determinados grupos de macacos. Desde 2001, sabe-se que os macacos-prego utilizam pedras como ferramentas para quebrar castanhas e outros objetos. Mas é a primeira vez que tais animais são observados realizando uma ³sinfonia² de golpes com as pedras. O grupo de macacos foi observado no Parque Nacional da Serra da Capivara, no Piauí. ³Quando eu me aproximava, os macacos procuravam pedras e começavam a bater com elas em rochas, repetidamente. Aparentemente, era um ato agressivo, dirigido a mim como um predador potencial. Quando eles se acostumavam com a minha presença, as batidas diminuíam², disse Moura à Agência FAPESP. Segundo o cientista, a espécie é a única em que foi observado o comportamento. ³Bater objetos em superfícies parece ser uma característica inata, mas que pode ser moldada em comportamentos sociais para novas funções. Ao bater a pedra, o ruído viaja a uma distância bem maior que um grito, tornando-se um alarme eficiente², afirmou. Nas observações feitas anteriormente, a batucada só havia se manifestado pelos macacos para vasculhar ou quebrar alimentos, principalmente em grupos em cativeiro. ³Desta vez foi constatado em um grupo selvagem. A falta do dispositivo em outras populações da mesma espécie, que têm acesso a pedras, sugere que bater pedras possa ser uma tradição social da população estudada², disse. Resposta social Para Moura, os primatas reagem freqüentemente a posíveis predadores utilizando dispositivos de intimidação, mas a elaboração desses dispositivos depende do risco. ³Estudos de origem evolutiva sugerem que a cultura teria um benefício muito maior em áreas nas quais o ambiente é hostil², disse. A capacidade de responder a diferentes predadores pode ser adquirida socialmente e as tradições sociais explicariam, de acordo com Moura, diferenças entre populações em respostas aos mesmos predadores potenciais. ³Esse dispositivo foi observado em seis grupos diferentes e a hipótese mais plausível é que sua função primária seja a de um comportamento de dissuasão de predadores², afirmou. Em poucos casos, macacos adultos e filhotes foram vistos batendo pedras juntos, sem prestar atenção ao pesquisador, sugerindo que os mais jovens aprendiam a técnica com os mais experientes. ³Macacos cativos inseridos na área do grupo estudado também, aparentemente, aprenderam a bater as pedras com os outros², disse o pesquisador. http://www.agencia.fapesp.br/boletim_dentro.php?id=6947 From palombini em terra.com.br Tue Apr 3 15:37:17 2007 From: palombini em terra.com.br (carlos palombini) Date: Tue, 03 Apr 2007 15:37:17 -0300 Subject: [ANPPOM-L] Early Modern Women Award nominations Message-ID: <46129EDD.40301@terra.com.br> The Society for the Study of Early Modern Women seeks nominations for awards for scholarly work published/completed in 2006. Any work on women and gender in the early modern period (ca. 1450-1750) is eligible. Categories listed below include Arts projects, graduate student conference papers, and translations, in addition to more conventional scholarly projects such as books or essays. Book Award Essay or Article Award Josephine A. Roberts Edition Award Translation or Teaching Edition Award Graduate Student Conference Presentation Award Collaborative Project Award (Edited collections of essays, etc.) Arts and Media Project (CDs, DVDs, web-based projects, and the like) To nominate a work from 2006 for an award to be presented in 2007, please send three (3) copies of the work by May 1, 2007, to Professor Wendy Heller, Chair, SSEMW Awards Committee 214 Woolworth Center Princeton University Princeton, NJ 08544 wbheller at princeton.edu From jonufer em iis.com.br Tue Apr 3 15:49:08 2007 From: jonufer em iis.com.br (=?iso-8859-1?Q?Jos=E9_Nunes?=) Date: Tue, 3 Apr 2007 15:49:08 -0300 Subject: [ANPPOM-L] Chamada para Encontro Nacional da ABEM 2007 References: <46129EDD.40301@terra.com.br> Message-ID: <000901c77620$c41833e0$11e7b3c8@rjo.virtua.com.br> Prezados, segue a chamada para apresentação de trabalhos no XVI Encontro Nacional da ABEM e VI Encontro latino-Americano da ISME, att, José Nunes A Associação Brasileira de Educação Musical e a Comissão Organizadora do XVI Encontro Anual da ABEM e Congresso Regional da ISME na América Latina - 2007, comunicam que os Eventos deste ano acontecerão em Campo Grande, Mato Grosso do Sul, Brasil, no período de 08 a 11 de outubro, e abordarão o tema "EDUCAÇÃO MUSICAL NA AMÉRICA LATINA: CONCEPÇÕES, FUNÇÕES E AÇOES". Convidamos pesquisadores, professores, profissionais e alunos, a submeterem trabalhos relacionados aos seguintes sub-temas da área de Educação Musical: 1. Formação e práticas no Ensino Superior (Universidades e Faculdades) 2. Formação e práticas no Ensino Médio (Escola Regular -16 a 18 anos) 3. Formação e práticas no Ensino Fundamental (Escolar Regular - 7 a 15 anos) 4. Formação e práticas na Educação Infantil (Escola Regular - 0 a 6 anos) 5. Formação e práticas em estúdios, conservatórios e escolas de música. 6. Formação e práticas em contextos não-formais e/ou informais 7. Formação e práticas na Educação Especial e Musicoterapia Os trabalhos devem ser enviados no período de 01 de abril a 03 de junho de 2007, impreterivelmente. As submissões podem ser feitas como Comunicação ou Pôster e deverão estar enquadrados em uma das seguintes categorias: Projeto de Pesquisa ou Pesquisa em Andamento Os trabalhos inscritos nessa modalidade deverão abordar uma questão de pesquisa em educação musical, explicitando os objetivos da investigação, os pressupostos teóricos e os procedimentos metodológicos previstos e/ou utilizados. A proposta deverá destacar, ainda, a contribuição que a pesquisa oferecerá para a área de educação musical e para a produção científica em geral. Pesquisa Concluída Nessa modalidade, as propostas deverão consistir em trabalhos originados de pesquisas concluídas, explicitando os objetivos da investigação, bem como os pressupostos teóricos e os procedimentos metodológicos utilizados. Os trabalhos devem destacar os resultados e as conclusões obtidas a partir do processo investigativo. Relato de Experiência Os trabalhos enviados para essa modalidade deverão descrever uma experiência em educação musical já realizada ou em desenvolvimento, explicitando os fundamentos teóricos e práticos que alicerçaram a proposta. Submissão de trabalhos Os trabalhos devem ser enviados à Coordenação do Comitê Científico do XVI Encontro Anual da ABEM e Congresso Regional da ISME ( International Society for Music Education) da América Latina - 2007 através do sistema OpenConf, no endereço eletrônico: http://www.cpd1.ufmt.br/ismeabem Ou através do link correspondente disponível na página do evento: http://abem2007.vila.bol.com.br/ O OpenConf, desenvolvido pela ZakonGroup, foi implantado pela Anppom, no ano de 2006 sendo agora utilizado, também, pela Comissão Organizadora do XVI Encontro Anual da Associação Brasileira de Educação Musical (ABEM) e do Congresso Regional da ISME na América Latina - 2007 O sistema permite o acompanhamento do processo seletivo junto aos pareceristas assegurando completo sigilo na apreciação e seleção dos trabalhos e exatidão no cumprimento dos prazos. Por esta razão informamos que não haverá prorrogação de prazo para submissão de trabalhos nos eventos. A aprovação das propostas estará condicionada à avaliação do Comitê Científico do Evento. A Comissão Organizadora informa que os resumos dos trabalhos aprovados para comunicação ou pôster serão divulgados no site do XVI Encontro Anual da Associação Brasileira de Educação Musical (ABEM) e do Congresso Regional da ISME na América Latina - 2007 http://abem2007.vila.bol.com.br/ Os textos completos dos trabalhos aprovados serão publicados nos anais em CD-ROM. Todavia, tanto a publicação nos anais quanto a apresentação de trabalhos (comunicação ou pôster) estão condicionadas à inscrição no Encontro, devendo ser observada a data limite - 24 de agosto de 2007. Para os expositores brasileiros é necessário ser sócio da ABEM e estar em dia com as anuidades. . Datas e prazos importantes: Atividade Datas / Prazos Envio de trabalhos 01 de abril a 03 de junho Avaliação pelo comitê científico 09 de abril a 04 de julho Divulgação dos resultados 11 de julho Revisão, pelos autores, dos trabalhos aprovados para a publicação nos Anais 11 de julho a 29 de julho Inscrição no evento para os trabalhos aprovados 11 de julho a 24 de agosto Para os expositores comprovadamente residentes em outros países, devido às altas taxas cobradas em alguns países para remessas de valores ao Brasil, haverá dispensa do pagamento prévio, podendo fazê-lo por ocasião do credenciamento no evento, de acordo com a tabela de valores em vigor, sem prejuízo de sua inclusão na programação e nos Anais. Neste caso, ao receber a carta de aceite, o autor residente fora do Brasil deverá remeter à organização do evento uma carta de confirmação de sua participação no mesmo e a sua opção pelo pagamento por ocasião do evento, acompanhada de documento comprobatório de sua residência permanente em outro país. Normas para a estruturação dos trabalhos Configuração geral: os trabalhos (em português ou espanhol) devem ser estruturados no programa Word for Windows com, no máximo, a seguinte extensão: . Comunicação - 2000 palavras . Pôster - 1000 palavras As propostas devem ser digitadas no formato papel A4, com margens esquerda e direita com 3 cm, superior com 2,5 cm e inferior com 3,25 cm, utilizando fonte Times New Roman. Título: centralizado, fonte em tamanho 14. Deve-se deixar duas linhas de espaço antes do início do resumo. Resumo: com no máximo 250 palavras, espaçamento entre linhas simples, fonte tamanho 12 (normal), justificado, sem entrada de parágrafo. Deve-se deixar duas linhas de espaço antes do texto. Texto: fonte tamanho 12 (normal), espaçamento entre linhas 1,5, justificado, entrada de parágrafo 1,5. Citações: . As citações diretas (literais) curtas (com até três linhas) devem ser inseridas no texto e colocadas entre aspas, seguidas da referência entre parênteses, com sobrenome(s) do(s) autor(es), ano e página(s) (ver exemplos abaixo). . As citações diretas longas (com mais de três linhas) devem ser colocadas em parágrafo separado, justificado, alinhado a 4 cm da margem esquerda e sem recuo na margem direita, utilizando espaço simples, fonte tamanho 11, e não devem ser colocadas entre aspas. Estas citações devem estar separadas do parágrafo anterior e do posterior por uma linha de espaço simples e terem referência entre parênteses, com sobrenome(s) do(s) autor(es), ano e página(s) (ver exemplos abaixo). . As citações indiretas (não literais) devem ser inseridas no texto, mas não devem ser colocadas entre aspas, e são seguidas da referência entre parênteses, com sobrenome(s) do(s) autor(es), ano e página(s) (observar que as páginas só devem ser colocadas caso a citação se refira a trecho(s) específico(s) e não à obra como um todo) (ver exemplos abaixo). . o caso de citações de obras em língua estrangeira, estas devem ser traduzidas (caso se considere necessário, o trecho na língua original pode ser apresentado em nota de rodapé). Exemplos das referências em citações entre parênteses: . uma obra, com um autor: (GREEN, 2002, p. 25) . uma obra, com dois autores (ou três): (FERREIRA; GUIMARÃES, 2003, p. 22) . uma obra, com mais de três autores: (MOURA et al., 2002, p. 15-17) . duas obras, com mesmo autor: (TURINO, 1992, p. 51-52, 1999, p. 13) . duas obras, com autores diferentes: (CARVALHO, 1992, p. 114-115; TURINO, 1999, p. 13) Notas de rodapé: Para as notas de rodapé deve ser utilizada a fonte Times New Roman em tamanho 10. Referências: Devem ser apresentadas ao final do trabalho, em ordem alfabética pelo sobrenome do autor, em espaço simples, alinhadas apenas à esquerda, separadas por uma linha de espaço simples, seguindo as normas da ABNT (NBR 6023, de 2002). Ver exemplos abaixo. Exemplos das Referências (que devem estar no final do texto): . Livros: ÚLTIMO SOBRENOME, Prenome e sobrenome do autor [se tiver mais de um autor, separá-los com ponto e vírgula]. Título do trabalho: subtítulo [se houver]. Tradução [se houver]. edição [se não for a primeira]. Local de publicação: Editora, ano. Exemplos: ELLIOTT, David J. Music matters: a new philosophy of music education. New York: Oxford University Press, 1995. SWANWICK, Keith. Ensinando música musicalmente. Tradução de Alda Oliveira e Cristina Tourinho. São Paulo: Moderna, 2003. . Parte de livros (capítulos, artigos em coletâneas, etc.): ÚLTIMO SOBRENOME, Prenome e sobrenome do autor da parte da obra [se tiver mais de um autor, separá-los com ponto e vírgula]. Título da parte. In: ÚLTIMO SOBRENOME, Prenome e sobrenome do autor da obra [se tiver mais de um autor, separá-los com ponto e vírgula]. Título do trabalho: subtítulo [se houver]. edição [se não for a primeira]. Local de publicação: Editora, ano. página inicial-final da parte. Exemplo: GROSSI, Cristina. Questões emergentes na avaliação da percepção musical no contexto universitário. In: HENTSCHKE, Liane; SOUZA, Jusamara (Org.). Avaliação em música: reflexões e práticas. São Paulo: Moderna, 2003. p. 124-139. . Artigos em periódicos : ÚLTIMO SOBRENOME, Prenome e sobrenome do autor do artigo [se tiver mais de um autor, separá-los com ponto e vírgula]. Título do artigo. Título do Periódico, Local de publicação, número do volume e/ou numeração do ano, número do fascículo, página inicial-final do artigo, data. Exemplo: ARROYO, Margarete. Um olhar antropológico sobre práticas de ensino e aprendizagem musical. Revista da ABEM, Porto Alegre, n. 5, p. 13-20, 2000. . Trabalhos em anais de eventos científicos: ÚLTIMO SOBRENOME, Prenome e sobrenome do autor do Trabalho [se tiver mais de um autor, separá-los com ponto e vírgula]. Título do trabalho. In: NOME DO EVENTO, numeração do evento [se houver]., ano de realização, local. Título. Local de publicação: Editora, ano de publicação. página inicial-final do trabalho. Exemplo: BEYER, Ester. O ensino de música na educação infantil. In: ENCONTRO ANUAL DA ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE EDUCAÇÃO MUSICAL, 7., 1998, Pernambuco. Anais... Pernambuco: ABEM, 1998. p. 27-42. . Documentos na internet: matéria (artigo, monografia) em uma página: ÚLTIMO SOBRENOME, Prenome e sobrenome do autor da matéria [se tiver mais de um autor, separá-los com ponto e vírgula]. Título da página: subtítulo [se houver], data da página ou site. Disponível em: . Acesso em: data. Exemplo: LOUREIRO, Mônica. Cartografando sons do Oiapoque ao Chuí. CliqueMusic: a música brasileira está aqui, ago. 2001. Disponível em: . Acesso em: 07 de nov. 2002. From kroegerlistas em pedrokroeger.net Wed Apr 4 08:35:08 2007 From: kroegerlistas em pedrokroeger.net (Pedro =?iso-8859-1?Q?Kr=F6ger?=) Date: Wed, 04 Apr 2007 08:35:08 -0300 Subject: [ANPPOM-L] Chamada para Encontro Nacional da ABEM 2007 In-Reply-To: <000901c77620$c41833e0$11e7b3c8@rjo.virtua.com.br> (=?iso-8859-1?Q?Jos=E9?= Nunes's message of "Tue\, 3 Apr 2007 15\:49\:08 -0300") References: <46129EDD.40301@terra.com.br> <000901c77620$c41833e0$11e7b3c8@rjo.virtua.com.br> Message-ID: <878xd8l6dv.fsf@pedrokroeger.net> José Nunes writes: > O OpenConf, desenvolvido pela ZakonGroup, foi implantado pela Anppom, no ano > de 2006 sendo agora utilizado, também, pela Comissão Organizadora do XVI > Encontro Anual da Associação Brasileira de Educação Musical (ABEM) e do > Congresso Regional da ISME na América Latina eu aplaudo essa decisão. usar um sistema para organizar o processo de avaliação em um congresso é fundamental. uma das grandes vantagens do OpenConf é que ele é um software livre, isso significa que, além de poder baixa-lo e usa-lo gratuitamente, pode-se modifica-lo a vontade. Por exemplo, o programa não tinha uma tradução para portugues então o Prof. Pablo Sotuyo baixou o código-fonte do programa e fez a tradução. além de _usar_ software livre, acho importante enfatizar o uso de formato documentos livres. então gostaria de sugerir aos organizadores de congressos e encontros para incluir formatos livres como o pdf na lista de formatos aceitos pelo encontro, já que isso vai ajudar aqueles que não usam o MS word. Abraços, Pedro Kroger From palombini em terra.com.br Wed Apr 4 10:24:03 2007 From: palombini em terra.com.br (carlos palombini) Date: Wed, 04 Apr 2007 10:24:03 -0300 Subject: [ANPPOM-L] Routledge music journals (temporary free access) Message-ID: <4613A6F3.8010505@terra.com.br> A New Music Resource for Academics www.informaworld.com/arts Music @ informaworld Our new resource for Routledge music journals has improved services for academics. Find details of special offers, special issues, forthcoming conferences, calls for papers, affiliated societies, and improved author resources. Free Access to Music Journals Click on the links below for free access to recent articles from a selection of our journals. Jazz Perspectives New in 2007 - Full Online Access to the Content of Volume 1, Issue 1 Edited by John Howland and Lewis Porter http://www.informaworld.com/rjaz Ethnomusicology Forum* Musical Structure, Performance and Meaning: The Case of a Stick-Dance from Nepal Richard Widdess http://www.informaworld.com/smpp/title~content=g758250726 Journal of New Music Research* A Paradigmatic Approach to Extract the Melodic Structure of a Musical Piece Kamil Adiloglu; Thomas Noll; Klaus Obermayer http://www.informaworld.com/smpp/title~content=g767866408 *Available until 31 May 2007 Free Alerting Services To receive the free content alerts for our music journals register here: http://www.informaworld.com/alerting To receive our free quarterly electronic newsletter, Music eUpdate, register here: http://www.informaworld.com/eupdates Find Out More To find out more about a specific journal click here: http://www.informaworld.com/arts Contemporary Music Review Ethnomusicology Forum Jazz Perspectives -- cvp From antunes em unb.br Mon Apr 2 19:14:24 2007 From: antunes em unb.br (Jorge Antunes) Date: Mon, 02 Apr 2007 19:14:24 -0300 Subject: [ANPPOM-L] estelionato =?iso-8859-1?q?estat=EDstico?= contra a cultura brasileira Message-ID: <4611803E.6D32125@unb.br> Car em s colegas e amig em s: Saiu hoje, dia 2 de abril, no Correio Braziliense, meu artigo intitulado "A Cultura, o IBGE e o MinC". Nele eu denuncio o projeto de mediocrização da cultura brasileira que o MinC vem implantando com base em pesquisa do IBGE (que eu qualifico de estelionato estatístico). Convido à leitura. Abraço, Jorge Antunes A Cultura, o IBGE e o MinC Jorge Antunes maestro, compositor, professor titular da UnB Quando o IBGE inventou nova metodologia para cálculo do PIB, lembrei-me do diferencial delta da Proconsult, que dava a derrota a Brizola nas eleições para governador do Rio em 1982. Presenciamos, recentemente, a abertura do espetáculo do crescimento brasileiro: da noite para o dia pulamos um ponto acima na classificação mundial da economia. Já há algum tempo o IBGE vem aplicando passes de mágica em seus cálculos. O Ministério da Cultura tem feito uso de dados esdrúxulos do IBGE para implementação de sua política cultural nefasta. A análise das políticas culturais do MinC torna evidente seu objetivo: ampliação dos mercados com vistas à auto-sustentabilidade da prática cultural, para que o Estado abandone de vez o cumprimento ao preceito constitucional de apoio à Cultura. Só podem ser auto-sustentáveis as práticas culturais de massa em que a cadeia produtiva se sucede num infindável círculo vicioso de exploração capitalista, com o império da mediocridade. A ignorância e a ingenuidade atraem o capital estrangeiro. É isso que interessa ao governo Lula. Assim, é preciso que se extingam as orquestras sinfônicas, que não se combata o turismo sexual, que se acabem as temporadas de ópera e que se precarize o ensino superior gratuito. Essa opção política é danosa para a diversificada cultura brasileira, porque os eventos artísticos de pequeno público são exatamente aqueles cujas inovacões estéticas são os alicerces da arte do futuro. A história mostra que obras de arte de pequeno público, feitas por artistas inovadores, tornaram-se rentáveis algumas décadas depois. A Villa-Lobos não bastaria o talento: foi preciso o apoio do governo estadonovista para que, hoje, sua obra pudesse vir a ser a que mais arrecada direitos autorais para o Brasil. Para abalizar sua política, o MinC impõe nova palavra de ordem nos círculos de artistas: a economia da cultura. Na medida em que são escassos os grupos de artistas organizados, o Minc organiza-os, induzindo e apoiando a montagem de feiras, fóruns e câmaras setoriais onde, impositivamente, o tema é discutido. Para vender seu peixe, o MinC se apoia em dados do IBGE dizendo que a cultura é o quarto item de consumo das famílias brasileiras e que as atividades culturais já movimentam 7,9% da receita líquida do país. Quem se debruça nos documentos do IBGE e, em especial, no Sistema de Informações de Indicadores Culturais, se dá conta da grande farsa procosultiana que vem sendo montada para que, definitivamente, se mediocrize a cultura brasileira. Segundo a mencionada pesquisa do IBGE "as famílias brasileiras gastam em média com cultura R$ 115,50 por mês, dos quais R$ 50,97 com telefonia, seguida pela aquisição de eletrodomésticos ligados à área cultural (R$ 17,25) e atividades de cultura, lazer e festas (R$ 13,82)". O grande estelionato estatístico se revela ao estudarmos a metodologia do IBGE no trato do fenômeno cultural. As atividades econômicas direta e indiretamente relacionadas à cultura deveriam ser aquelas ligadas aos costumes, ao lazer e às artes. Assim, os itens deveriam estar ligados ao livro, ao rádio, ao vestuário, à televisão, ao teatro, à música, às artes visuais, ao espetáculo, às bibliotecas, aos arquivos, aos museus, ao patrimônio histórico, etc. Os quadros do IBGE bem esclarecem as razões de tão surpreendentes conclusões. O telefone está lá presente, como item decisivo da economia da cultura. Só agora compreendo porque é difícil implantar-se a proibição de telefones celulares nos presídios. Isso certamente prejudicaria a economia da cultura. Nas tabelas do IBGE existem outros itens estranhos, relacionados como atividades do setor cultural: computadores, telefones, artefatos para caça, reparação e aluguel de veículos automotores, pesquisa de ciências físicas e supervisão de joalheria. Para a pesquisa de orçamentos familiares, o IBGE considerou itens também curiosíssimos: datilografia, casamento, aluguel de cadeira de praia, curso de primeiros socorros, cópia xerox, taxa de instalação de interfone e curso de mecânica em refrigeração. Estranhei a ausência de um item importante para a economia da cultura: a fabricação de vidro para janelas de automóveis. Somos inúmeros os cidadãos brasileiros que usamos a janela de vidro do carro para nos protegermos dos ataques sonoro-culturais de motoristas. Eu, pelo menos, aciono imediatamente o vidro de meu carro quando, ao lado, outro carro toca um som funkiano em último volume. -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From whvalent em terra.com.br Tue Apr 3 15:21:44 2007 From: whvalent em terra.com.br (=?iso-8859-1?Q?Helo=EDsa_e_Wagner_Valente?=) Date: Tue, 3 Apr 2007 15:21:44 -0300 Subject: [ANPPOM-L] =?iso-8859-1?q?3=AA_Encontro_de_M=FAsica_e_M=EDdia=3A?= =?iso-8859-1?q?_chamada_de_trabalhos?= Message-ID: <000401c7761c$f88d7350$0400a8c0@heloisa> Caros colegas e amigos, Tenho o prazer de anunciar 3º Encontro de Música e Mídia, a realizar-se em setembro próximo, no SESC. Este ano o tema “As imagens da música”.Segue, abaixo e em anexo, a chamada de trabalhos. Em breve, passarei maiores informações. Grata pela divulgação, Heloísa de A. Duarte Valente Coordenadora Geral do 3º Encontro Núcleo de Estudos em Música e Mídia 3º Encontro em Música e Mídia “As imagens da música” 1º Encontro de Música e Mídia: 19 a 21 de setembro, 2007 O Núcleo de Estudos em Música e Mídia- MusiMid- é um grupo de pesquisa formado por profissionais do meio acadêmico altamente capacitados, de formação multidisciplinar, além de estudantes de graduação e pós-graduação. Provenientes das universidades mais conceituadas do país, esses pesquisadores têm como centro de interesse comum o estudo das múltiplas relações entre música e suas formas de comunicação e recepção. Visando ampliar os debates e estendê-los à comunidade interessada no tema, realizou, em setembro de 2005, o 1º Encontro de Música e Mídia – “As múltiplas vozes da cidade” e, em 2006. o 2ºEncontro- “Verbalidades, musicalidades: temas, tramas e trânsitos”, o com o apoio do SESC- Santos. Nesta terceira edição, pretende-se explorar todas as tramas possíveis entre a linguagem musical e todas as relações imagéticas que possa estabelecer consigo mesma e outras linguagens (vide abaixo). A coordenação estará compartilhada pelo MusiMid e pelos professores convidados Marília Laboissière (UFG) e Eufrasio Prates (UNB), com o apoio do Programa de Pós-Graduação em Música da Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo (ECA-USP). O local de realização será, mais uma vez, o SESC-Santos, que oferecerá a infra-estrutura logística e institucional. A programação está voltada ao público universitário e interessados em geral, oferecendo certificados, mediante inscrição e freqüência nas atividades. Formas de participação: o Encontro será composto de apresentações de trabalhos por especialistas convidados, mas também aceitará a inscrição de trabalhos enviados, que deverão ser submetidos ao comitê de leitura. Também serão aceitos participantes ouvintes, mediante inscrição. Para tanto, o interessado deverá enviar o seu texto (veja normas abaixo), para o seguinte endereço: HYPERLINK "mailto:musimid em gmail.com"musimid em gmail.com, até o dia 30 de abril. Maiores informações serão fornecidas, em breve, na Revista Critério: HYPERLINK "http://www.revista.criterio.nom.br/"www.revista.criterio.nom.br Envio de trabalhos: Os interessados em participar deverão enviar um resumo de até 250 palavras, até o dia 30 de abril, indicando referências bibliográficas ao endereço HYPERLINK "mailto:musimid em gmail.com"musimid em gmail.com, seguindo a formatação: título do trabalho (fonte tamanho 14, negrito), linha seguinte, alinhamento à direita: nome, filiação acadêmica/ institucional, e-mail de contato (esses dados e o resumo em fonte tamanho 12, justificado, espaçamento 1,5). A divulgação dos resultados será anunciada até o dia 12 de maio, na página da Revista Critério e para o e-mail do interessado. A versão completa dos textos deverá ser entregues até o dia 20 de junho, já em sua versão final. (Por ocasião da divulgação dos resultados, será passado o modelo de formatação do texto.) Todos os trabalhos enviados dentro do prazo regulamentar serão publicados em CDROM e estarão disponíveis, a preço de custo, aos participantes e demais interessados, durante o evento. Notas: 1) Trabalhos aceitos, mas não formatados de acordo com o modelo não serão publicados, ainda que enviados dentro do prazo regulamentar; 2) Não será feita revisão de texto. Assim, cada autor será responsável pela versão final. Apresentação dos trabalhos: Os trabalhos selecionados terão um tempo total de 20 minutos de apresentação. Poderão ser incluídos exemplos em data-show (power point), áudio digital, dvd e vídeo -cassete. Cada expositor deve ter claro que a apresentação de oral deve integrar-se ao texto escrito. Também serão aceitos outros tipos de apresentação audiovisual, desde que ajustadas ao tempo de até 20 minutos. Para tanto, envie mensagem ao e-mail HYPERLINK "mailto:musimid em gmail.com"musimid em gmail.com até o dia 30 de abril apresentando sua proposta. Temas: - Música e artes da narrativa: as diversas relações que se constroem na poesia, na literatura, no teatro, no cinema onde, na narrativa (de toda natureza), a música é tema, elemento construtivo,. ou ponto de partida. Obras embasadas na linguagem verbal que se transformaram em textos musicais e/ ou vice-versa. A música como elemento desencadeador de situações de narratividade. Ópera, canção, musical - Música e suas formas de representação visual: notação, evolução da escrita, métodos de leitura, representação eletroacústica pelas tecnologias digitais; - Música e as linguagens audiovisuais, com ou sem o apoio da linguagem verbal: cinema, rádio, televisão, videoclipe, jogo de vídeo: a função diegética da música. A música da propaganda, na propaganda. -Música como elemento de criação e representação no espaço e do espaço: os locais de fruição da música e seus usos: Muzak, sala de concertos, templos religiosos, locais de convívio de grupos específicos (escolas, hospitais, clubes etc.). -Música e convenções semânticas: as relações simbólicas de toda natureza, particularmente de cunho social: música como signo de identidade, particularmente nas situações de na imigração e desterro; tribos, comunidades, raves... Comitê científico: Organização: Prof. Dr. Eufrasio Prates Prof. Dr. Fernando Iazzetta Profª Drª Heloísa de A. Duarte Valente Prof. Ms. Marcelo Luiz dos Santos Chagas Profª Drª Marília Laboissière Profª Drª Susana Ramos Ventura Prof. Ms. Wladimir Mattos Comitê de leitura: Prof. Dr. Ademir Demarchi Prof. Dr. Diósnio Machado Neto Prof. Dr. Marcos Júlio Sergl Profª Drª Mônica Rebecca F. Nunes Profª Drª Simone Luci Pereira Profª Drª Teresinha Prada Soares Apoio Revista Critério - HYPERLINK "http://www.revista.criterio.nom.br/"http://www.revista.criterio.nom.br/ - Marcelo Chagas, Editor Vereador Professor Reinaldo Martins SESC Santos Livraria Realejo -- No virus found in this outgoing message. Checked by AVG Free Edition. Version: 7.5.446 / Virus Database: 268.18.25/744 - Release Date: 3/4/2007 05:32 -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo não-texto foi limpo... Nome: image001.jpg Tipo: image/jpeg Tamanho: 2439 bytes Descrição: não disponível URL: -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo não-texto foi limpo... Nome: image002.jpg Tipo: image/jpeg Tamanho: 2083 bytes Descrição: não disponível URL: -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo não-texto foi limpo... Nome: 3º encontro chamada de trabalhos.doc Tipo: application/msword Tamanho: 158208 bytes Descrição: não disponível URL: From sandramontreal em hotmail.com Tue Apr 3 17:20:10 2007 From: sandramontreal em hotmail.com (Sandra Reis) Date: Tue, 03 Apr 2007 17:20:10 -0300 Subject: [ANPPOM-L] =?iso-8859-1?q?FW=3A_artigo_Le_Monde_sobre_m=FAsica_b?= =?iso-8859-1?q?rasileira?= Message-ID: Um anexo em HTML foi limpo... URL: -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo não-texto foi limpo... Nome: Vifsuccès.doc Tipo: application/msword Tamanho: 124928 bytes Descrição: não disponível URL: From jonufer em iis.com.br Wed Apr 4 17:37:02 2007 From: jonufer em iis.com.br (=?iso-8859-1?Q?Jos=E9_Nunes?=) Date: Wed, 04 Apr 2007 20:37:02 -0000 Subject: [ANPPOM-L] =?iso-8859-1?q?Fw=3A_Substitutos_Eletroac=FAstica_e_V?= =?iso-8859-1?q?ioloncelo?= Message-ID: <003e01c75c42$6ee75600$11e7b3c8@rjo.virtua.com.br> Caríssimos, Foi publicado ontem no Diário Oficial da União o Edital do Processo Seletivo para professores substitutos do IVL: 1. DCR - Área de Música e Tecnologia - Composição Eletroacústica e Sonoplastia - Nível de exigência: Graduação em Música (Habilitação Composição) 2. DPC - Violoncelo - Nível de exigência: Graduação em Música (Habilitação Violoncelo). O Edital está disponível em link na página da UNIRIO - notícias. As inscrições são até 17 de abril. DIVULGUEM!!! __________________________________________________ Fale com seus amigos de graça com o novo Yahoo! Messenger http://br.messenger.yahoo.com/ -------------------------------------------------------------------------------- No virus found in this incoming message. Checked by AVG Free Edition. Version: 7.1.413 / Virus Database: 268.18.24/741 - Release Date: 31/03/07 -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From rudrasena em uol.com.br Wed Apr 4 19:41:57 2007 From: rudrasena em uol.com.br (Jos=?ISO-8859-1?B?6SA=?=Luiz Martinez) Date: Wed, 04 Apr 2007 19:41:57 -0300 Subject: [ANPPOM-L] CFP: 5 =?iso-8859-1?q?=BA_?= ENCONTRO NACIONAL DE PESQUISA EM ARTE - FUNDA =?iso-8859-1?q?=C7?= =?iso-8859-1?q?=C3?= O MUNICIPAL DE ARTES DE MONTENEGRO/RS Message-ID: A FUNDAÇÃO MUNICIPAL DE ARTES DE MONTENEGRO/RS REALIZA: 5º ENCONTRO NACIONAL DE PESQUISA EM ARTE 4º JIPE – Jornada Interna de Pesquisa DATA: 30 e 31/05 e 01/06/2007 EIXO TEMÁTICO: Coletivos em arte APRESENTAÇÃO: o 5º Encontro Nacional de Pesquisa em Arte busca inter-relacionar teoria e prática, processos criativos e rigor científico, ambiente acadêmico e artístico e deseja provocar uma diversidade de olhares e percepções sobre as práticas de pesquisa nas quatro áreas da arte presentes na FUNDARTE e nos cursos de Graduação mantidos através do convênio UERGS/FUNDARTE: Graduação em Artes Visuais, em Dança, em Música e em Teatro: licenciaturas. Constitui-se em um espaço de investigação e diálogo, ancorado no eixo temático, Coletivos em Arte, que irá permear os debates e reflexões. Neste ano abre-se a possibilidade de uma aproximação maior com o professorpesquisador, através da modalidade Mediações Coletivas e continuam as demais atividades que dão suporte ao evento. No dia 30/05 as atividades são de caráter interno, direcionadas às práticas de pesquisa dos cursos de Graduação e fazem parte da 4ªJornada Interna de Pesquisa – JIPE da FUNDARTE/UERGS. DATAS IMPORTANTES: - Data limite para envio de trabalhos: 13 de maio de 2007. (A FUNDARTE confirmará por email o recebimento) - Data limite para divulgação por e-mail dos trabalhos selecionados: 21 de maio - Data limite para recebimento de inscrição ao evento: 23 de maio * * * Data limite para divulgação das inscrições confirmadas no Mediação Coletiva: 25 de maio * * PROGRAMAÇÃO 4º JORNADA INTERNA DE PESQUISA - JIPE: Atividades de caráter interno da FUNDARTE Dia 30/05 - 19h: inicia a JIPE sob a responsabilidade do Grupo de Pesquisa em Arte:criação, interdisciplinaridade e educação da UERGS/FUNDARTE. LOCAL: Teatro Therezinha Petry Cardona 20h30min: Comunicações dos alunos dos cursos de Graduação da UERGS/FUNDARTE 5º ENCONTRO NACIONAL DE PESQUISA EM ARTE Dia 31/05 - 8h: Credenciamento 8h30min - 9h30min: Comunições de Trabalhos Científicos - CTC: em salas diversas. Pôsteres: no corredor do 2º piso da FUNDARTE 10h - 12h: Painel de abertura: As coletivas em arte: inserções e ocupações de espaços. Painelistas: Profª Dra. Denise da Costa Oliveira Siqueira - Universidade do Estado do Rio de Janeiro - UERJ/RJ; Prof. Dr. Renato Ferracini - Grupo Lume - Universidade de Campinas - Unicamp/SP; Prof. Dr. Hélio Fervenza e Profª Dra. Maria Ivone dos Santos - Instituto de Artes - Universidade Federal do Rio Grande do Sul - UFRGS/RS; Prof. Dr. Jorge de Freitas Antunes - Universidade de Brasília - UnB/DF. Coordenador: Prof. Dr. Marco Antônio Gomes de Araújo - UERGS/FUNDARTE Local: Teatro Therezinha Petry Cardona 13h30min - 17h: Mediações Coletivas 1. Abordagens em Artes Visuais: Hélio Fervenza e Maria Ivone dos Santos - IA/UFRGS 2. Abordagens em Artes Visuais: Marco Antônio Gomes de Araújo - UERGS/FUNDARTE 3. Abordagens em Artes Visuais e Teatro: João Carlos (Chico) Machado e Carlos Mödinger - UERGS/FUNDARTE 4. Abordagens em Dança: Denise da Costa Oliveira Siqueira - UERJ/RJ 5. Abordagens em Dança e Teatro: Celina Alcântara e Tatiana da Rosa-UERGS/FUNDARTE 6. Abordagens em Música: Jorge de Freitas Antunes - UnB/DF 7. Abordagens em Música: Júlia Hummes e Cristina Rolim Wolffenbüttel -UERGS/FUNDARTE 8. Abordagens em Teatro: Renato Ferracini - Unicamp/SP 18h: Abertura de Exposição de Hélio Fervenza e Maria Ivone dos Santos 20h: Programação Cultural Dia 1/06 9h - 12h: Comunicações de Trabalhos Científicos - CTC e Lançamento de livros 13h30min - 17h: Mediações Coletivas (mesmos professores e grupos do dia anterior) 19h - 21h: Painel: O coletivo em arte e os processos de formação Painelistas: Denise da Costa Oliveira Siqueira - UERJ/RJ; Jorge Antunes - UnB; Hélio Fervenza e Maria Ivone dos Santos - IA/UFRGS; Renato Ferracini - Unicamp/SP Coordenador: Profª Drnda. Eduarda Gonçalves - UERGS/FUNDARTE Local: Teatro Therezinha Petry Cardona 21h: Sessão de encerramento Durante o evento: Ontem, aqui, o céu estava assim... Interferência artística na cidade Projeto Cartogravistas Celestes de Eduarda Duda Gonçalves INSCRIÇÕES DE TRABALHOS - CATEGORIAS 1. Comunicação de projeto de pesquisa em andamento: deve apresentar uma questão de pesquisa, explicitar os objetivos da investigação, bem como as fontes, os pressupostos teóricos e os procedimentos metodológicos previstos e utilizados. Deve destacar a contribuição científica prevista quando do término da pesquisa. 2. Comunicação de pesquisa concluída: consiste em um trabalho completo, que explicite os objetivos da investigação, bem como as fontes, os pressupostos teóricos e os procedimentos metodológicos utilizados na pesquisa. Deve destacar resultados e conclusões advindas do processo investigativo e pode ser exemplificado com recursos instrumentais e/ou audiovisuais. 3. Pôster: serão aceitos pôsteres referentes aos itens 1 e 2, ou seja, comunicação de projeto de pesquisa em andamento ou comunicação de pesquisa concluída. 4. As comunicações de pesquisa, tanto concluídas como em andamento terão a seguinte ordem de apresentação: 20 minutos para apresentação por parte do pesquisador e 10 minutos para argüição dos espectadores. Os textos completos serão publicados nos Anais do evento, em formato digital com a seguinte referência: ENCONTRO DE PESQUISA EM ARTE, 5., 2007, Montenegro. Anais eletrônicos... Montenegro: FUNDARTE, 2007. 1 CD-ROOM. 5. Os trabalhos que não atenderem aos quesitos acima não serão objetos de análise. 6. A análise e seleção dos trabalhos estarão a cargo da Comissão Científica, cujas decisões serão soberanas. 1. 2. 3. Só entrarão em análise os trabalhos enviados via internet para o seguinte endereço eletrônico: julia em fundarte.rs.gov.br . 4. NORMAS PARA SUBMISSÃO DE TRABALHOS a) Todos os trabalhos devem ser enviados ao endereço acima citado. Em Assunto, deve constar: Encontro de Pesquisa, acrescido do nome e sobrenome do relator ou do relator principal, no caso de grupo. b) Os textos a serem submetidos para Comunicações de Pesquisa Concluída devem ter uma extensão de no máximo 2.000 palavras. No caso de Projeto de Pesquisa em Andamento, estes devem ter uma extensão máxima de 1.000 palavras. c) Os textos anexados devem ser enviados em Arial, fonte 12, espaço 1.5 d) Os trabalhos devem ter Resumo contendo no máximo 120 palavras. O resumo deve ser colocado logo abaixo do título e acima do texto principal. Devem também seguir as recomendações dos itens 1 e 2 e 3, acima indicados. e) Incluir em anexo um Curriculum Vitae resumido, com extensão máxima de uma página. f) O interessados em apresentar Pôster deverão enviar texto resumido com no máximo 15 linhas, para constar nos Anais do evento. O Pôster deverá ser fixado pelo autor no dia 30/05 até às 12 horas, no corredor do 2º piso da FUNDARTE. O autor deverá estar ao lado de seu trabalho no dia 31/05, das 8h30min às 9h30min para prestar as devidas informações aos observadores. As medidas do Pôster são de 80cm de largura por 120cm de altura, com cordão para suporte. Deverão constar as seguintes informações: Título do trabalho, nome do(s) autor(es), nome da instituição de vínculo, resumo. Este material ficará fixado no local até o final do evento. g) Todos os trabalhos inscritos deverão seguir as normas da ABNT/2002 (NBR 6023). MEDIAÇÕES COLETIVAS Esta modalidade foi criada para possibilitar tanto um diálogo mais próximo com professores pesquisadores, quanto a experiência de práticas no campo da arte. Apóia-se na concepção de ações mediadas, nas quais o compartilhamento de saberes é essencial. As Abordagens serão nas áreas indicadas e os inscritos participarão de apenas uma das Mediações. Todos deverão apontar duas opções, para o caso de haver necessidade de direcionamento para a opção nº 2 , que ocorrerá segundo critérios da Comissão Científica. Nº de vagas para cada Mediação: 25 Mais informações na página da FUNDARTE. DISPOSIÇÕES GERAIS 1. As inscrições serão consideradas confirmadas somente após o envio da ficha de inscrição com o cheque ou cópia do comprovante do depósito bancário. O participante deverá apresentar o comprovante original de pagamento no momento do credenciamento, dia 31/05/2007. 2. Todos os participantes deverão anexar à Ficha de Inscrição um currículo resumido de no máximo uma lauda, no qual também conste, o título da Mediação Coletiva, escolhida em 1ª opção. Esse material será consultado pela Comissão Científica para selecionar/direcionar os participantes das Mediações, se o número previsto de vagas for ultrapassado. 3. O nome que constar na ficha de inscrição será o do certificado. 4. O pagamento da inscrição não será devolvido em caso de desistência, exceto se ocorrer o prescrito no item 8, abaixo. 5. As inscrições poderão ser feitas via postal ou através do site www.fundarte.rs.gov.br. Para inscrições feitas através do site, deverá ser remetido comprovante de pagamento por fax ou correio, devidamente identificado com o nome do inscrito. 6. O Certificado com carga horária de 30h será entregue ao final do evento. 7. Somente receberão atestado de participação em Comunicações de Pesquisa e Pôsteres os inscritos no Encontro de Pesquisa ou JIPE. 8. As oficinas que não preencherem 50% das vagas não serão oferecidas e, neste caso específico, o valor da inscrição será devolvido. 9. Os participantes inscritos, após 25 de maio de 2007, serão encaminhados para a Mediação Coletiva que tiver vaga disponível. 1. 2. 3. Equipamento de datashow será garantido às Comunicações de Pesquisas Concluídas. A Comunicação de Pesquisa em Andamento terá acesso ao datashow se houver disponibilidade. 4. 5. 6. COMISSÃO CIENTÍFICA: ARTES VISUAIS: Prof. Dr. Marco Araújo, Profª Drnda. Andrea Hofstaëtter, Profª Drnda.Eduarda Gonçalves, Prof. Ms. João Carlos (Chico) Machado DANÇA: Profª Ms. Flávia do Valle, Prof. Drndo. Airton Tomazzoni, Profª Msda. Tatiana Nunes da Rosa, Profª Msda. Sílvia da Silva Lopes, Profª. Esp. Cibele Sastre MÚSICA: Profª Drnda Cristina Rolim Wolffenbüttel, Prof. Ms. Alexandre Birnfeld, Profª Ms.Adriana Bozzetto, Profª Ms. Júlia Hummes, Profª Msda. Cristina Bertoni dos Santos TEATRO: Profª Ms. Celina Alcântara, Profª Ms. Carlos Mödinger, Profª Msda. Jezebel de Carli, Profª Msda. Tatiana Cardoso Presidente da Comissão Científica: Prof. Dr. Marco Antônio Gomes de Araújo COMISSÃO ORGANIZADORA: Profª Msda. Eluza Silveira, Profª Ms. Júlia Maria Hummes, Profª Ms. Márcia Dal Bello, Profª Drnda. Maria Isabel Petry Kehrwald, Esp. Gorete Iolanda Junges, André Luis Wagner, Virgínia Wagner Petry COORDENAÇÃO DO EVENTO: Maria Isabel Petry Kehrwald e Júlia Maria Hummes REALIZAÇÃO: Fundação Municipal de Artes de Montenegro - FUNDARTE Rua Capitão Porfírio 2141 CEP: 95780-000 Montenegro/RS - Fone/Fax: (51) 36321879 Home Page: www.fundarte.rs.gov.br E-mail: fundarte em fundarte.rs.gov.br FICHA DE INSCRIÇÃO Título do Trabalho: Nome legível (para constar no certificado, letra de forma): Endereço: Cidade: Telefone: E-mail: Formação: Estado: CEP: Instituição em que atua: Categoria do trabalho: ( ) Pesquisa Concluída ( ) Projeto de Pesquisa em Andamento ( ) Pôster Equipamento necessário para apresentação: ( ) TV e Vídeo Cassete ( ) TV e DVD toca tudo ( ) Aparelho de CD musical ( ) Retoprojetor Pretende apresentar trabalho? ( ) Sim ( ) Não Deseja Alojamento: ( ) Sim ( ) Não Mediações Coletivas– Assinale opção nº1 e opção nº2 ( ) 1. Abordagens em Artes Vsuais: Hélio Fervenza e Maria Ivone dos Santos-IA/UFRGS ( ) 2. Abordagens em Artes Visuais: Marco Antônio Gomes de Araújo - UERGS/FUNDARTE ( ) 3. Abordagens em Artes Visuais e Teatro: Chico Machado e Carlos Mödinger - UERGS/FUNDARTE ( ) 4. Abordagens em Dança: Denise da Costa Oliveira Siqueira - UERJ/RJ ( ) 5. Abordagens em Dança e Teatro: Celina Alcântara e Tatiana da Rosa - UERGS/FUNDARTE ( ) 6. Abordagens em Música: Jorge de Freitas Antunes – UnB/DF ( ) 7. Abordagens em Música: Júlia Hummes e Cristina Rolim Wolffenbüttel – FUNDARTE/UERGS ( ) 8. Abordagens em Teatro: Renato Ferracini – Unicamp/SP Data para inscrição: 20/04 a 25/05 (após 25/05 somente havendo vagas). Valor da Inscrição: Geral - R$ 60,00; Aluno da UERGS/FUNDARTE - R$ 20,00; Ex-aluno - R$ 40,00; grupos acima de 10 pessoas - R$ 50,00. O valor acima referido, ou o comprovante do depósito bancário, Agência nº 0318-2, Banco do Brasil, Conta Corrente nº 22.727-7, ou Agência nº 0943, Banco Itaú, Conta Corrente nº 17510-9, deverão ser remetidos à Associação Amigos da FUNDARTE, Rua Capitão Porfírio, 2141 - Caixa Postal 211, CEP: 95780-000, Montenegro/RS, junto com a ficha de inscrição. A inscrição só será confirmada se acompanhada do comprovante de depósito bancário. Hotéis: Hotel Ibiá: (51) 3632 4144 - www.hotelibia.com.br Hotel Ipiranga: (51) 3632 1033 Hotel Montenegro: (51) 3632 1416 Cardona Apart Hotel: (51) 3632 9300 - www.cardona.com.br Niro Hotel: (51) 3632 8196 Alojamento: (reservas feitas pela FUNDARTE) Gratuito (só masculino) - vagas limitadas - trazer roupa de cama, banho e cobertor. From palombini em terra.com.br Wed Apr 4 20:20:31 2007 From: palombini em terra.com.br (carlos palombini) Date: Wed, 04 Apr 2007 20:20:31 -0300 Subject: [ANPPOM-L] =?windows-1252?q?BRASA_Pannel=2C_New_Orleans_2008=3A_?= =?windows-1252?q?Poetry_and_Performance_in_Rio=27s_Proibid=E3o_do_Funk?= Message-ID: <461432BF.4010104@terra.com.br> Word Warriors: Poetry and Performance in Rio's Proibidão do Funk (For BRASA March 2008, New Orleans) Making use of a broad range of approaches, such as anthropology, critical theory, and ethnomusicology, this panel will explore the cultural and rhetorical context and the performance dimensions of Rio's proibidão do funk, or prohibited funk music, and the significance of this controversial musical form, closely linked to Rio's criminal factions, such as the Comando Vermelho, the Terceiro Comando, and the Amigos dos Amigos, for thousands of poor young people living in the favelas, or squatter towns, of Rio de Janeiro, Brazil. Gangsters from Rio's criminal factions sponsor large-scale, outdoor street dances known as bailes de comunidade, and promote the production of clandestine funk songs, not played on the radio or sold in stores, which are recorded live at the dances and disseminated on bootleg tapes and CDs. Through these dances and songs, drug traffickers in Rio represent themselves, often with utopian and messianic overtones, as social bandits and the legitimate defenders of their community. We will explore the significance of this controversial musical culture, analyzing the critical, countercultural, and sometimes even utopian dimensions that give it resonance for so many poor young people throughout Rio. In an effort to contextualize the practice of proibidão do funk within the culture of Brazilian funk more generally, we encourage submissions focusing on Rio's urban dances of the 1960?s, featuring recorded music; the Black dances of the 1970s; and other aspects of the culture of funk dances, or bailes funk, from the 1980s to the present. (All participants of the panel must be members of BRASA by the time of the conference) For submissions of abstracts and a one to two page CV, please contact: Paul Sneed Assistant Professor of Portuguese San Diego State University Email: psneed em mail.sdsu..edu Phone: (619) 594-5758 Fax: (619) 594-5293 Carlos Palombini Professor Adjunto de Musicologia Universidade Federal de Minas Gerais Email: cpalombini em gmail.com Phones: 31 3498-0118; 31 9216-0245 Fax: 31 3499-4720 (c/o Carlos Palombini) Deadline for submission of abstracts: May 1st, 2007. -- cvp From palombini em terra.com.br Thu Apr 5 11:55:22 2007 From: palombini em terra.com.br (carlos palombini) Date: Thu, 05 Apr 2007 11:55:22 -0300 Subject: [ANPPOM-L] CFP: (Auto)Biography as a Musicological Discourse, Belgrade, Apr 2008 Message-ID: <46150DDA.9070908@terra.com.br> The Ninth International Conference of The Department of Musicology and Ethnomusicology Faculty of Music, University of Arts, Belgrade, Serbia April 20-23, 2008 (AUTO)BIOGRAPHY AS A MUSICOLOGICAL DISCOURSE http://www.kakanien.ac.at/weblogs/editor/1158482964/index_html Send your abstract (about 250 words) not later than September 1, 2007. -- cvp From fernandounirio em hotmail.com Wed Apr 4 20:30:58 2007 From: fernandounirio em hotmail.com (=?iso-8859-1?Q?Fernando_Jos=E9_Silveira?=) Date: Wed, 4 Apr 2007 20:30:58 -0300 Subject: [ANPPOM-L] =?iso-8859-1?q?Contrata=E7=E3o_de_Prof=2E__Substituto?= =?iso-8859-1?q?s_Eletroac=FAstica_e_Violoncelo?= Message-ID: Caríssimos, Foi publicado ontem no Diário Oficial da União o Edital do Processo Seletivo para professores substitutos do Instituto Villa-Lobos da UNIRIO. 1. DCR - Área de Música e Tecnologia - Composição Eletroacústica e Sonoplastia - Nível de exigência: Graduação em Música (Habilitação Composição) 2. DPC - Violoncelo - Nível de exigência: Graduação em Música (Habilitação Violoncelo). O Edital está disponível em link na página da UNIRIO - notícias: www.unirio.br As inscrições são até 17 de abril. DIVULGUEM!!! Atenciosamente, Fernando José Silveira IVL/UNIRIO -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From caesar em acd.ufrj.br Sat Apr 7 08:43:08 2007 From: caesar em acd.ufrj.br (Rodolfo Caesar) Date: Sat, 07 Apr 2007 08:43:08 -0300 Subject: [ANPPOM-L] =?ISO-8859-1?Q?Contrata=E7=E3o_de_Prof=2E__?= =?ISO-8859-1?Q?Substitutos_Eletroac=FAstica_e_Violoncelo?= In-Reply-To: References: Message-ID: <461783CC.6090704@acd.ufrj.br> Prezada Lista, Não é engraçado que, no momento em que muitos e diversos pesquisadores começam a reconhecer um foco de trabalho na sonologia, que tem muita relação com a música eletroacústica, esta última apareça acompanhada por uma 'sonoplastia'? Caso alguém não se lembre, esse era o nome que se dava ao trabalho dos técnicos de teatro (a UNIRIO integra as duas áreas) que faziam os 'sons' das peças,atividade essa atualmente designada por 'foley' na indústria cinematográfica. Uma qualificação que nao serve nem para a pesquisa, e muito menos para o 'mercado', o alvo inicial. abs, Rodolfo Caesar Fernando José Silveira wrote: > Caríssimos, > Foi publicado ontem no Diário Oficial da União o Edital do Processo > Seletivo para professores substitutos do Instituto Villa-Lobos da UNIRIO. > 1. DCR - Área de Música e Tecnologia - Composição Eletroacústica e > Sonoplastia - Nível de exigência: Graduação em Música (Habilitação > Composição) > 2. DPC - Violoncelo - Nível de exigência: Graduação em Música > (Habilitação Violoncelo). > > O Edital está disponível em link na página da UNIRIO - notícias: > www.unirio.br > As inscrições são até 17 de abril. > DIVULGUEM!!! > > Atenciosamente, > > Fernando José Silveira > IVL/UNIRIO > ------------------------------------------------------------------------ > > ________________________________________________ > Lista de discussões ANPPOM > http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l > ________________________________________________ From ja.mannis em uol.com.br Sat Apr 7 10:37:02 2007 From: ja.mannis em uol.com.br (ja.mannis) Date: Sat, 7 Apr 2007 10:37:02 -0300 Subject: =?iso-8859-1?Q?RES:_=5BANPPOM-L=5D_Contrata=E7=E3o_de_Prof.__Substitutos_?= =?iso-8859-1?Q?Eletroac=FAstica_e_Violoncelo?= In-Reply-To: <461783CC.6090704@acd.ufrj.br> References: <461783CC.6090704@acd.ufrj.br> Message-ID: <001201c77919$d631a6f0$6401a8c0@DJL03S51> Colegas da Anppom, Reforço a colocação do Rodolfo Caesar, bem como mensagens anteriores de Silvio Ferraz sobre as necessidades evidentes de uma reengenharia de cursos na área de música. Segundo o Banco de Dados MUSICON existem atualmente pelo menos 408 órgãos institucionais dedicados à formação musical no Brasil, que anualmente devem desovar pelo menos 2000 alunos, o equivalente a 25 ORQUESTRAS SINFONICAS. Que atividades profissionais estão exercendo essas pessoas, se o numero de concursos e chamadas para orquestras é muito inferior a essa cifra, assim como os concursos para docentes e oportunidades para professores de música ? Há segmentos requerendo profissionalmente conhecimento artistico, capacitação de escuta e habilidades musicais. Estão sendo preenchidos por profissionais de outras áreas do conhecimento. Os músicos estão perdendo terreno desde, pelo menos, os ultimos 10 anos. Os cursos informais de música e tecnologia, em franca expansão, estão suprindo essas necessidades crescentes diante do silencio das estruturas acadêmicas. Porém, não há um controle nem um credenciamento garantindo um padrão mínimo de funcionamento. Se as entidades de ensino superior reconhedicas, credenciadas e com credibilidade não se organizarem em torno dessa área emergente e demorarem a se estruturar perderão uma liderança que, potencialmente, ainda é possivel resgatar e manter, mas não por muito tempo. Não acreditro que tenhamos o direito de entregar essa demanda social nas mãos do mercado pura e simplesmente. Temos a obrigação de uma atitude ativa neste processo. Porém, tentativas isoladas, apesar de bem-intencionadas, devem ser consideradas com prudencia pois neste momento estamos trabalhando NA RAIZ de uma área do conhecimento bastante complexa. Estamos estabelecendo os baldrames de futuras paredes e estruturas de sustentação. Acredito que a preocupação em definir novos perfis e novas formações seja construtiva, mas é URGENTE que se estabeleça uma ação conjunta e organizada de âmbito nacional em torno da REFLEXÃO sobre esses novos setores que, no Exterior, são praticados academicamente há muito tempo. Essa reflexão é fundamental para a QUALIDADE DOS CURSOS: estabelecimento de grades curriculares e prioridades de formação. Há sobretudo necessidade de discernimentos essenciais: o que é da arte, o que é do metier, o que é técnico, o que é artistico. Todos os perfis necessitam de capacitação artistica e técnica. Porém, o grau de proficiencia artistica e técnica varia de um perfil a outro. Conjugar perfis com necessidades de capacitação distintas me parece de fato um equivoco. Isso é, a meu entender, o que foi justamente levantado por Rodolfo Caesar. Se no Brasil ainda é motivo de debate a pertinencia ou não dessas evidencias reais e constatadas, e mesmo o vocábulo SONOLOGIA é ainda discutido, é tempo de atualizarmos nossos conhecimentos e passarmos a olhar com mais atenção o que se passa fora de nossas fronteiras, além mar e após os Andes, pois aqui mesmo na América Latina já temos iniciativas adiantadas nesse sentido. A ignorancia pode ser reflexo de ingenuidade, mas fechar os olhos às evidências seria ignorancia de má fé. Estou certo de que poderemos dar novo impulso à formação musical, estarmos mais presentes e ativos face às demandas sociais, incluindo os novos perfis de atividades. Estão esperando uma resposta e tenho certeza de que poderemos demonstrar que a capacidade de inovação, de articulação e a excelencia do ensino de música no país serão reconhecidos pela comunidade após nossa pronta reação. Melhores saudações José Augusto Mannis Grupo de Estudos de Música e Tecnologia da Unicamp Perfis profissionais identificados PROFISSÕES: Domínio de MÚSICA E ESPETÁCULO • Produtor fonográfico • Músico-Engenheiro de Som • Técnico / Assistente de som • Sonoplasta • Sonorizador / Operador de som • Compositor (trilha): Ilustrador musical PROFISSÕES: Domínio de DOCUMENTAÇÃO E ACERVOS • Restaurador de registros sonoros • Conservador de acervo PROFISSÕES: Domínio do CINEMA E AUDIOVISUAL • Chefe de operação de audio / Responsável pela tomada de som • Técnico de Mixagem / Pos-Sincronização / Pos-Produção • Criador de ruidagem • Sound designer PROFISSÕES: Domínio INDUSTRIAL • Designer sonoro PROFISSÕES: Domínio da ACÚSTICA • Técnico de sonorização de espaços públicos • Profissional em acústica arquitetural • Profissional em Acústica Musical A acústica musical é um domínio vasto e multidisciplinar, compreendendo: o acústica de instrumentos musicais; o construção de instrumentos musicais; o manutenção de instrumentos musicais; o voz cantada; o percepção dos sons instrumentais/vocais e a percepção de músicas; o gesto e execução instrumental o acústica de salas e percepção/controle espacial dos sons; o dispositivos eletroacústicos para captar, transformar e reconstituir/gerar sons; o algoritmos e dispositivos para análise e síntese de sons musicais. Diversos: outras atividades profissionais e setores • COMÉRCIO • ENSINO • RÁDIO • CONSULTORIA • MUSEOLOGIA • INTERNET • COPISTA REFERENCIAS The Royal Conservatoire http://www.koncon.nl/ INSTITUUT VOOR SONOLOGIE http://www.koncon.nl/public_site/220/Sononieuw/NL/SOmain.html physical models Peter Pabon Varèsezaal 1+2 midi instrument design Frank Baldé BEA 6 1+2 digital studio techniques Johan van Kreij BEA 6 1+2 digital signal processing Peter Pabon Varèsezaal 1+2 capita selecta Kees Tazelaar Varèsezaal t/m 10 Oct aesthetics and performance of electr. music Joel Ryan vergaderkamer 1+2 signals and systems 2 Peter Pabon Varèsezaal 1+2 psycho acoustics Bert Kraaijpoel Varèsezaal 1+2 the language of musical signal processing Paul Berg computer studio 1+2 sound and space Raviv Ganchrow BEA 7 1+2 computer-assisted algorithmic composition Paul Berg computer studio 1+2 voltage control techniques Kees Tazelaar BEA 5 1(+2) new theory Martijn Voorvelt Varèsezaal 1+2 musiquantics Clarence Barlow Varèsezaal project week music psychology Renee Timmers Varèsezaal project weeks discussion concerts Gesellschaft für Sonologie http://www.nbsonologie.net/ Instituut voor Sonologie, Koninklijk Conservatorium http://www.onderzoekinformatie.nl/nl/oi/nod/organisatie/ORG1236274/ Escola Superior de Musica de Catalunia http://www.esmuc.net/titulacions.php?i=fr&id=8&c=3 Centro di Sonologia computazionale http://www.unipd.it/strutture/centri/ac.htm Departamento de Musica y Sonologia - Univ. de Chile http://www.musicaysonologia.uchile.cl/proyectos/index.html "Studio di Sonologia Computazionale Edgard Varese". http://h1.ath.cx/aevo/evs/INTER/evs.home.int2.html Studiekiezer Universiteit Gent http://www.opleidingen.ugent.be/studiegids/2006/EN/FACULTY/LW/COURSE/ABKUNS/ 02000008/INDEX.HTM -----Mensagem original----- De: anppom-l-bounces em iar.unicamp.br [mailto:anppom-l-bounces em iar.unicamp.br] Em nome de Rodolfo Caesar Enviada em: sábado, 7 de abril de 2007 08:43 Para: 'anppom-l' Assunto: Re: [ANPPOM-L] Contratação de Prof. Substitutos Eletroacústica e Violoncelo Prezada Lista, Não é engraçado que, no momento em que muitos e diversos pesquisadores começam a reconhecer um foco de trabalho na sonologia, que tem muita relação com a música eletroacústica, esta última apareça acompanhada por uma 'sonoplastia'? Caso alguém não se lembre, esse era o nome que se dava ao trabalho dos técnicos de teatro (a UNIRIO integra as duas áreas) que faziam os 'sons' das peças,atividade essa atualmente designada por 'foley' na indústria cinematográfica. Uma qualificação que nao serve nem para a pesquisa, e muito menos para o 'mercado', o alvo inicial. abs, Rodolfo Caesar Fernando José Silveira wrote: > Caríssimos, > Foi publicado ontem no Diário Oficial da União o Edital do Processo > Seletivo para professores substitutos do Instituto Villa-Lobos da UNIRIO. > 1. DCR - Área de Música e Tecnologia - Composição Eletroacústica e > Sonoplastia - Nível de exigência: Graduação em Música (Habilitação > Composição) > 2. DPC - Violoncelo - Nível de exigência: Graduação em Música > (Habilitação Violoncelo). > > O Edital está disponível em link na página da UNIRIO - notícias: > www.unirio.br > As inscrições são até 17 de abril. > DIVULGUEM!!! > > Atenciosamente, > > Fernando José Silveira > IVL/UNIRIO > ---------------------------------------------------------------------- > -- > > ________________________________________________ > Lista de discussões ANPPOM > http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l > ________________________________________________ ________________________________________________ Lista de discussões ANPPOM http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l ________________________________________________ From rrrr em usp.br Thu Apr 5 14:02:52 2007 From: rrrr em usp.br (Rubens Ricciardi) Date: Thu, 5 Apr 2007 14:02:52 -0300 Subject: =?iso-8859-1?Q?Re:_=5BANPPOM-L=5D_Contrata=E7=E3o_de_Prof.__Substitutos_E?= =?iso-8859-1?Q?letroac=FAstica_e_Violoncelo?= References: <461783CC.6090704@acd.ufrj.br> <001201c77919$d631a6f0$6401a8c0@DJL03S51> Message-ID: <005001c777a4$41a62d60$a3cffea9@c8b43b6c982e45d> caríssimo Prof. Mannis, meus caros colegas da ANPPOM, muito boa a discussão, ainda mais depois de ontem que deu no Jornal da Globo - vcs viram? - "os pastores DJs" (o culto religioso enquanto evento da Indústria Cultural!), isto é que é conhecimento "just in time"! Isto é que é mercado de trabalho! em todos os casos, a música por sorte viabiliza toda uma série de atividades profissionais que giram em torno dela em seus mais diversos desdobramentos (bilheteiros dos teatros, faxineiras que limpam o palco, eletricistas que consertam a tomada quando queima o fusível etc., e todos merecem nosso carinho e atenção!) mas só seria bom também não se esquecer que a música, enquanto cerne do conceito, abrange três atividades maiores e primevas (e estas atividades ainda são sempre já indissociáveis entre si): o compositor o intérprete o pesquisador será que já estamos dando conta bem dada na formação destes três ofícios (com pelo menos 2500 anos de história) nas universidades brasileiras??? será que formaremos profissionais competentes em qualquer outra área de apoio sem que estes estejam devidamente em casa nestas três áreas fundamentais??? ou seja, não se trata antes de mais nada de promover uma boa formação musical??? pelo que eu saiba, para atuar como diretor de gravação ("Tonmeister") nos EUA, Alemanha ou Japão (como exemplo de países com boas faculdades neste ramo), antes de mais nada este profissional tem que ser um bom músico! - aliás, como é o caso justamente do Mannis, mas infelizmente de quase mais ninguém no Brasil... não é por menos que a OSESP grava com os profissionais do selo BIS da Suécia e não com uma firma brasileira!... então, será que não falta aqui no Brasil justamente a imprescindível boa formação musical nestas atividades com interfaces tecnológicas? a quem interessa a proliferação de um tecnicismo mediano, redutivo e sem compromisso com os conceitos fundamentais da música? não estaríamos assim tão-somente difundindo a estupidez? e repito pra concluir: não é então o caso de se estudar música pra começo de conversa??? (como dizia já o velho Mário de Andrade)... abraços do Rubens Ricciardi (USP de Ribeirão Preto) ----- Original Message ----- From: "ja.mannis" To: "'Rodolfo Caesar'" ; "'anppom-l'" Sent: Saturday, April 07, 2007 10:37 AM Subject: RES: [ANPPOM-L] Contratação de Prof. Substitutos Eletroacústica e Violoncelo > Colegas da Anppom, > > Reforço a colocação do Rodolfo Caesar, bem como mensagens anteriores de > Silvio Ferraz sobre > as necessidades evidentes de uma reengenharia de cursos na área de música. > > Segundo o Banco de Dados MUSICON existem atualmente pelo menos 408 órgãos > institucionais dedicados à formação musical no Brasil, que anualmente > devem > desovar pelo menos 2000 alunos, o equivalente a 25 ORQUESTRAS SINFONICAS. > > Que atividades profissionais estão exercendo essas pessoas, se o numero de > concursos e chamadas para orquestras é muito inferior a essa cifra, assim > como os concursos para docentes e oportunidades para professores de música > ? > > Há segmentos requerendo profissionalmente conhecimento artistico, > capacitação de escuta e habilidades musicais. Estão sendo preenchidos por > profissionais de outras áreas do conhecimento. Os músicos estão perdendo > terreno desde, pelo menos, os ultimos 10 anos. > Os cursos informais de música e tecnologia, em franca expansão, estão > suprindo essas necessidades crescentes diante do silencio das estruturas > acadêmicas. Porém, não há um controle nem um credenciamento garantindo um > padrão mínimo de funcionamento. Se as entidades de ensino superior > reconhedicas, credenciadas e com credibilidade não se organizarem em torno > dessa área emergente e demorarem a se estruturar perderão uma liderança > que, > potencialmente, ainda é possivel resgatar e manter, mas não por muito > tempo. > > Não acreditro que tenhamos o direito de entregar essa demanda social nas > mãos do mercado pura e simplesmente. Temos a obrigação de uma atitude > ativa > neste processo. Porém, tentativas isoladas, apesar de bem-intencionadas, > devem ser consideradas com prudencia pois neste momento estamos > trabalhando > NA RAIZ de uma área do conhecimento bastante complexa. Estamos > estabelecendo > os baldrames de futuras paredes e estruturas de sustentação. > > Acredito que a preocupação em definir novos perfis e novas formações seja > construtiva, mas é URGENTE que se estabeleça uma ação conjunta e > organizada > de âmbito nacional em torno da REFLEXÃO sobre esses novos setores que, no > Exterior, são praticados academicamente há muito tempo. > > Essa reflexão é fundamental para a QUALIDADE DOS CURSOS: estabelecimento > de > grades curriculares e prioridades de formação. Há sobretudo necessidade de > discernimentos essenciais: o que é da arte, o que é do metier, o que é > técnico, o que é artistico. Todos os perfis necessitam de capacitação > artistica e técnica. Porém, o grau de proficiencia artistica e técnica > varia > de um perfil a outro. Conjugar perfis com necessidades de capacitação > distintas me parece de fato um equivoco. Isso é, a meu entender, o que foi > justamente levantado por Rodolfo Caesar. > > Se no Brasil ainda é motivo de debate a pertinencia ou não dessas > evidencias > reais e constatadas, e mesmo o vocábulo SONOLOGIA é ainda discutido, é > tempo > de atualizarmos nossos conhecimentos e passarmos a olhar com mais atenção > o > que se passa fora de nossas fronteiras, além mar e após os Andes, pois > aqui > mesmo na América Latina já temos iniciativas adiantadas nesse sentido. > > A ignorancia pode ser reflexo de ingenuidade, mas fechar os olhos às > evidências seria ignorancia de má fé. > > Estou certo de que poderemos dar novo impulso à formação musical, estarmos > mais presentes e ativos face às demandas sociais, incluindo os novos > perfis > de atividades. Estão esperando uma resposta e tenho certeza de que > poderemos > demonstrar que a capacidade de inovação, de articulação e a excelencia do > ensino de música no país serão reconhecidos pela comunidade após nossa > pronta reação. > > Melhores saudações > > José Augusto Mannis > > > > Grupo de Estudos de Música e Tecnologia da Unicamp > > Perfis profissionais identificados > > PROFISSÕES: Domínio de MÚSICA E ESPETÁCULO > . Produtor fonográfico > . Músico-Engenheiro de Som > . Técnico / Assistente de som > . Sonoplasta > . Sonorizador / Operador de som > . Compositor (trilha): Ilustrador musical > > PROFISSÕES: Domínio de DOCUMENTAÇÃO E ACERVOS > . Restaurador de registros sonoros > . Conservador de acervo > > PROFISSÕES: Domínio do CINEMA E AUDIOVISUAL > . Chefe de operação de audio / Responsável pela tomada de som > . Técnico de Mixagem / Pos-Sincronização / Pos-Produção > . Criador de ruidagem > . Sound designer > > PROFISSÕES: Domínio INDUSTRIAL > . Designer sonoro > > PROFISSÕES: Domínio da ACÚSTICA > . Técnico de sonorização de espaços públicos > . Profissional em acústica arquitetural > . Profissional em Acústica Musical > > A acústica musical é um domínio vasto e multidisciplinar, compreendendo: > > o acústica de instrumentos musicais; > o construção de instrumentos musicais; > o manutenção de instrumentos musicais; > o voz cantada; > o percepção dos sons instrumentais/vocais e a percepção de músicas; > o gesto e execução instrumental > o acústica de salas e percepção/controle espacial dos sons; > o dispositivos eletroacústicos para captar, transformar e > reconstituir/gerar sons; > o algoritmos e dispositivos para análise e síntese de sons musicais. > > Diversos: outras atividades profissionais e setores > > . COMÉRCIO > . ENSINO > . RÁDIO > . CONSULTORIA > . MUSEOLOGIA > . INTERNET > . COPISTA > > REFERENCIAS > > The Royal Conservatoire > http://www.koncon.nl/ > > INSTITUUT VOOR SONOLOGIE > http://www.koncon.nl/public_site/220/Sononieuw/NL/SOmain.html > > physical models Peter Pabon Varèsezaal 1+2 > midi instrument design Frank Baldé BEA 6 1+2 > digital studio techniques Johan van Kreij BEA 6 1+2 > digital signal processing Peter Pabon Varèsezaal 1+2 > capita selecta Kees Tazelaar Varèsezaal t/m 10 Oct > aesthetics and performance of electr. music Joel Ryan vergaderkamer 1+2 > signals and systems 2 Peter Pabon Varèsezaal 1+2 > psycho acoustics Bert Kraaijpoel Varèsezaal 1+2 > the language of musical signal processing Paul Berg computer studio 1+2 > sound and space Raviv Ganchrow BEA 7 1+2 > computer-assisted algorithmic composition Paul Berg computer studio 1+2 > voltage control techniques Kees Tazelaar BEA 5 1(+2) > new theory Martijn Voorvelt Varèsezaal 1+2 > > musiquantics Clarence Barlow Varèsezaal project week > music psychology Renee Timmers Varèsezaal project weeks > > discussion concerts > > > Gesellschaft für Sonologie > http://www.nbsonologie.net/ > > > Instituut voor Sonologie, Koninklijk Conservatorium > http://www.onderzoekinformatie.nl/nl/oi/nod/organisatie/ORG1236274/ > > > Escola Superior de Musica de Catalunia > http://www.esmuc.net/titulacions.php?i=fr&id=8&c=3 > > > Centro di Sonologia computazionale > http://www.unipd.it/strutture/centri/ac.htm > > > Departamento de Musica y Sonologia - Univ. de Chile > http://www.musicaysonologia.uchile.cl/proyectos/index.html > > > "Studio di Sonologia Computazionale Edgard Varese". > http://h1.ath.cx/aevo/evs/INTER/evs.home.int2.html > > Studiekiezer Universiteit Gent > http://www.opleidingen.ugent.be/studiegids/2006/EN/FACULTY/LW/COURSE/ABKUNS/ > 02000008/INDEX.HTM > > > > -----Mensagem original----- > De: anppom-l-bounces em iar.unicamp.br > [mailto:anppom-l-bounces em iar.unicamp.br] > Em nome de Rodolfo Caesar > Enviada em: sábado, 7 de abril de 2007 08:43 > Para: 'anppom-l' > Assunto: Re: [ANPPOM-L] Contratação de Prof. Substitutos Eletroacústica e > Violoncelo > > Prezada Lista, > > Não é engraçado que, no momento em que muitos e diversos pesquisadores > começam a reconhecer um foco de trabalho na sonologia, que tem muita > relação > com a música eletroacústica, esta última apareça acompanhada por uma > 'sonoplastia'? Caso alguém não se lembre, esse era o nome que se dava ao > trabalho dos técnicos de teatro (a UNIRIO integra as duas áreas) que > faziam > os 'sons' das peças,atividade essa atualmente designada por 'foley' na > indústria cinematográfica. > Uma qualificação que nao serve nem para a pesquisa, e muito menos para o > 'mercado', o alvo inicial. > > > > > abs, > > > Rodolfo Caesar > > > > > Fernando José Silveira wrote: >> Caríssimos, >> Foi publicado ontem no Diário Oficial da União o Edital do Processo >> Seletivo para professores substitutos do Instituto Villa-Lobos da UNIRIO. >> 1. DCR - Área de Música e Tecnologia - Composição Eletroacústica e >> Sonoplastia - Nível de exigência: Graduação em Música (Habilitação >> Composição) >> 2. DPC - Violoncelo - Nível de exigência: Graduação em Música >> (Habilitação Violoncelo). >> >> O Edital está disponível em link na página da UNIRIO - notícias: >> www.unirio.br >> As inscrições são até 17 de abril. >> DIVULGUEM!!! >> >> Atenciosamente, >> >> Fernando José Silveira >> IVL/UNIRIO >> ---------------------------------------------------------------------- >> -- >> >> ________________________________________________ >> Lista de discussões ANPPOM >> http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l >> ________________________________________________ > > > ________________________________________________ > Lista de discussões ANPPOM > http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l > ________________________________________________ > > > ________________________________________________ > Lista de discussões ANPPOM > http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l > ________________________________________________ > > > > -- > Internal Virus Database is out-of-date. > Checked by AVG Free Edition. > Version: 7.1.413 / Virus Database: 268.18.13/726 - Release Date: 18/3/2007 > > From palombini em terra.com.br Sat Apr 7 13:35:36 2007 From: palombini em terra.com.br (carlos palombini) Date: Sat, 07 Apr 2007 13:35:36 -0300 Subject: [ANPPOM-L] mercado de trabalho do violoncelista Message-ID: <4617C858.8040109@terra.com.br> Olá, Há um vídeo muito bom no youtube sobre o mercado de trabalho do violoncelista: . -- cvp From caesar em acd.ufrj.br Sat Apr 7 17:24:22 2007 From: caesar em acd.ufrj.br (Rodolfo Caesar) Date: Sat, 07 Apr 2007 17:24:22 -0300 Subject: [ANPPOM-L] =?ISO-8859-1?Q?Contrata=E7=E3o_de_Prof=2E__?= =?ISO-8859-1?Q?Substitutos_Eletroac=FAstica_e_Violoncelo?= In-Reply-To: <005001c777a4$41a62d60$a3cffea9@c8b43b6c982e45d> References: <461783CC.6090704@acd.ufrj.br> <001201c77919$d631a6f0$6401a8c0@DJL03S51> <005001c777a4$41a62d60$a3cffea9@c8b43b6c982e45d> Message-ID: <4617FDF6.7090104@acd.ufrj.br> Meus caros, Quem me conhece sabe o quanto o mercado e eu vivemos afastados. Quem nao, pode pensar que minha linha - em referencia ao designio frustrado daquela disciplina comentada - abriria meu interesse por essa fatia. Nao foi o caso. Se alguém pensou assim, desculpe-me. E meu caro Rubens: nao entenda minha msg como pleito pela introduçao dessa ou daquela materia. Foi só a constatação de uma tremenda desatualidade - a associação de uma disciplina nascida para um mercado que morreu - com a música que se pauta por um conhecimento sonológico. Agora: eu jamais poderia conviver com a noção de que a única forma de alguma coisa existir é excluindo, limando as diferenças. As rebarbas estão ficando do tamanho de uma faculdade. Um abraço, Rodolfo Rubens Ricciardi wrote: > caríssimo Prof. Mannis, > meus caros colegas da ANPPOM, > > muito boa a discussão, ainda mais depois de ontem que deu no Jornal da > Globo - vcs viram? - "os pastores DJs" (o culto religioso enquanto > evento da Indústria Cultural!), isto é que é conhecimento "just in > time"! Isto é que é mercado de trabalho! > > em todos os casos, a música por sorte viabiliza toda uma série de > atividades profissionais que giram em torno dela em seus mais diversos > desdobramentos (bilheteiros dos teatros, faxineiras que limpam o > palco, eletricistas que consertam a tomada quando queima o fusível > etc., e todos merecem nosso carinho e atenção!) > > mas só seria bom também não se esquecer que a música, enquanto cerne > do conceito, abrange três atividades maiores e primevas (e estas > atividades ainda são sempre já indissociáveis entre si): > > o compositor > o intérprete > o pesquisador > > será que já estamos dando conta bem dada na formação destes três > ofícios (com pelo menos 2500 anos de história) nas universidades > brasileiras??? > > será que formaremos profissionais competentes em qualquer outra área > de apoio sem que estes estejam devidamente em casa nestas três áreas > fundamentais??? ou seja, não se trata antes de mais nada de promover > uma boa formação musical??? > > pelo que eu saiba, para atuar como diretor de gravação ("Tonmeister") > nos EUA, Alemanha ou Japão (como exemplo de países com boas faculdades > neste ramo), antes de mais nada este profissional tem que ser um bom > músico! - aliás, como é o caso justamente do Mannis, mas infelizmente > de quase mais ninguém no Brasil... > > não é por menos que a OSESP grava com os profissionais do selo BIS da > Suécia e não com uma firma brasileira!... então, será que não falta > aqui no Brasil justamente a imprescindível boa formação musical nestas > atividades com interfaces tecnológicas? > > a quem interessa a proliferação de um tecnicismo mediano, redutivo e > sem compromisso com os conceitos fundamentais da música? não > estaríamos assim tão-somente difundindo a estupidez? > > e repito pra concluir: não é então o caso de se estudar música pra > começo de conversa??? (como dizia já o velho Mário de Andrade)... > > abraços do Rubens Ricciardi (USP de Ribeirão Preto) > > ----- Original Message ----- From: "ja.mannis" > To: "'Rodolfo Caesar'" ; "'anppom-l'" > > Sent: Saturday, April 07, 2007 10:37 AM > Subject: RES: [ANPPOM-L] Contratação de Prof. Substitutos > Eletroacústica e Violoncelo > > >> Colegas da Anppom, >> >> Reforço a colocação do Rodolfo Caesar, bem como mensagens anteriores de >> Silvio Ferraz sobre >> as necessidades evidentes de uma reengenharia de cursos na área de >> música. >> >> Segundo o Banco de Dados MUSICON existem atualmente pelo menos 408 >> órgãos >> institucionais dedicados à formação musical no Brasil, que anualmente >> devem >> desovar pelo menos 2000 alunos, o equivalente a 25 ORQUESTRAS >> SINFONICAS. >> >> Que atividades profissionais estão exercendo essas pessoas, se o >> numero de >> concursos e chamadas para orquestras é muito inferior a essa cifra, >> assim >> como os concursos para docentes e oportunidades para professores de >> música ? >> >> Há segmentos requerendo profissionalmente conhecimento artistico, >> capacitação de escuta e habilidades musicais. Estão sendo preenchidos >> por >> profissionais de outras áreas do conhecimento. Os músicos estão perdendo >> terreno desde, pelo menos, os ultimos 10 anos. >> Os cursos informais de música e tecnologia, em franca expansão, estão >> suprindo essas necessidades crescentes diante do silencio das estruturas >> acadêmicas. Porém, não há um controle nem um credenciamento >> garantindo um >> padrão mínimo de funcionamento. Se as entidades de ensino superior >> reconhedicas, credenciadas e com credibilidade não se organizarem em >> torno >> dessa área emergente e demorarem a se estruturar perderão uma >> liderança que, >> potencialmente, ainda é possivel resgatar e manter, mas não por muito >> tempo. >> >> Não acreditro que tenhamos o direito de entregar essa demanda social nas >> mãos do mercado pura e simplesmente. Temos a obrigação de uma atitude >> ativa >> neste processo. Porém, tentativas isoladas, apesar de bem-intencionadas, >> devem ser consideradas com prudencia pois neste momento estamos >> trabalhando >> NA RAIZ de uma área do conhecimento bastante complexa. Estamos >> estabelecendo >> os baldrames de futuras paredes e estruturas de sustentação. >> >> Acredito que a preocupação em definir novos perfis e novas formações >> seja >> construtiva, mas é URGENTE que se estabeleça uma ação conjunta e >> organizada >> de âmbito nacional em torno da REFLEXÃO sobre esses novos setores >> que, no >> Exterior, são praticados academicamente há muito tempo. >> >> Essa reflexão é fundamental para a QUALIDADE DOS CURSOS: >> estabelecimento de >> grades curriculares e prioridades de formação. Há sobretudo >> necessidade de >> discernimentos essenciais: o que é da arte, o que é do metier, o que é >> técnico, o que é artistico. Todos os perfis necessitam de capacitação >> artistica e técnica. Porém, o grau de proficiencia artistica e >> técnica varia >> de um perfil a outro. Conjugar perfis com necessidades de capacitação >> distintas me parece de fato um equivoco. Isso é, a meu entender, o >> que foi >> justamente levantado por Rodolfo Caesar. >> >> Se no Brasil ainda é motivo de debate a pertinencia ou não dessas >> evidencias >> reais e constatadas, e mesmo o vocábulo SONOLOGIA é ainda discutido, >> é tempo >> de atualizarmos nossos conhecimentos e passarmos a olhar com mais >> atenção o >> que se passa fora de nossas fronteiras, além mar e após os Andes, >> pois aqui >> mesmo na América Latina já temos iniciativas adiantadas nesse sentido. >> >> A ignorancia pode ser reflexo de ingenuidade, mas fechar os olhos às >> evidências seria ignorancia de má fé. >> >> Estou certo de que poderemos dar novo impulso à formação musical, >> estarmos >> mais presentes e ativos face às demandas sociais, incluindo os novos >> perfis >> de atividades. Estão esperando uma resposta e tenho certeza de que >> poderemos >> demonstrar que a capacidade de inovação, de articulação e a >> excelencia do >> ensino de música no país serão reconhecidos pela comunidade após nossa >> pronta reação. >> >> Melhores saudações >> >> José Augusto Mannis >> >> >> >> Grupo de Estudos de Música e Tecnologia da Unicamp >> >> Perfis profissionais identificados >> >> PROFISSÕES: Domínio de MÚSICA E ESPETÁCULO >> . Produtor fonográfico >> . Músico-Engenheiro de Som >> . Técnico / Assistente de som >> . Sonoplasta >> . Sonorizador / Operador de som >> . Compositor (trilha): Ilustrador musical >> >> PROFISSÕES: Domínio de DOCUMENTAÇÃO E ACERVOS >> . Restaurador de registros sonoros >> . Conservador de acervo >> >> PROFISSÕES: Domínio do CINEMA E AUDIOVISUAL >> . Chefe de operação de audio / Responsável pela tomada de som >> . Técnico de Mixagem / Pos-Sincronização / Pos-Produção >> . Criador de ruidagem >> . Sound designer >> >> PROFISSÕES: Domínio INDUSTRIAL >> . Designer sonoro >> >> PROFISSÕES: Domínio da ACÚSTICA >> . Técnico de sonorização de espaços públicos >> . Profissional em acústica arquitetural >> . Profissional em Acústica Musical >> >> A acústica musical é um domínio vasto e multidisciplinar, compreendendo: >> >> o acústica de instrumentos musicais; >> o construção de instrumentos musicais; >> o manutenção de instrumentos musicais; >> o voz cantada; >> o percepção dos sons instrumentais/vocais e a percepção de músicas; >> o gesto e execução instrumental >> o acústica de salas e percepção/controle espacial dos sons; >> o dispositivos eletroacústicos para captar, transformar e >> reconstituir/gerar sons; >> o algoritmos e dispositivos para análise e síntese de sons musicais. >> >> Diversos: outras atividades profissionais e setores >> >> . COMÉRCIO >> . ENSINO >> . RÁDIO >> . CONSULTORIA >> . MUSEOLOGIA >> . INTERNET >> . COPISTA >> >> REFERENCIAS >> >> The Royal Conservatoire >> http://www.koncon.nl/ >> >> INSTITUUT VOOR SONOLOGIE >> http://www.koncon.nl/public_site/220/Sononieuw/NL/SOmain.html >> >> physical models Peter Pabon Varèsezaal 1+2 >> midi instrument design Frank Baldé BEA 6 1+2 >> digital studio techniques Johan van Kreij BEA 6 1+2 >> digital signal processing Peter Pabon Varèsezaal 1+2 >> capita selecta Kees Tazelaar Varèsezaal t/m 10 Oct >> aesthetics and performance of electr. music Joel Ryan vergaderkamer 1+2 >> signals and systems 2 Peter Pabon Varèsezaal 1+2 >> psycho acoustics Bert Kraaijpoel Varèsezaal 1+2 >> the language of musical signal processing Paul Berg computer studio 1+2 >> sound and space Raviv Ganchrow BEA 7 1+2 >> computer-assisted algorithmic composition Paul Berg computer studio 1+2 >> voltage control techniques Kees Tazelaar BEA 5 1(+2) >> new theory Martijn Voorvelt Varèsezaal 1+2 >> >> musiquantics Clarence Barlow Varèsezaal project week >> music psychology Renee Timmers Varèsezaal project weeks >> >> discussion concerts >> >> >> Gesellschaft für Sonologie >> http://www.nbsonologie.net/ >> >> >> Instituut voor Sonologie, Koninklijk Conservatorium >> http://www.onderzoekinformatie.nl/nl/oi/nod/organisatie/ORG1236274/ >> >> >> Escola Superior de Musica de Catalunia >> http://www.esmuc.net/titulacions.php?i=fr&id=8&c=3 >> >> >> Centro di Sonologia computazionale >> http://www.unipd.it/strutture/centri/ac.htm >> >> >> Departamento de Musica y Sonologia - Univ. de Chile >> http://www.musicaysonologia.uchile.cl/proyectos/index.html >> >> >> "Studio di Sonologia Computazionale Edgard Varese". >> http://h1.ath.cx/aevo/evs/INTER/evs.home.int2.html >> >> Studiekiezer Universiteit Gent >> http://www.opleidingen.ugent.be/studiegids/2006/EN/FACULTY/LW/COURSE/ABKUNS/ >> >> 02000008/INDEX.HTM >> >> >> >> -----Mensagem original----- >> De: anppom-l-bounces em iar.unicamp.br >> [mailto:anppom-l-bounces em iar.unicamp.br] >> Em nome de Rodolfo Caesar >> Enviada em: sábado, 7 de abril de 2007 08:43 >> Para: 'anppom-l' >> Assunto: Re: [ANPPOM-L] Contratação de Prof. Substitutos >> Eletroacústica e >> Violoncelo >> >> Prezada Lista, >> >> Não é engraçado que, no momento em que muitos e diversos pesquisadores >> começam a reconhecer um foco de trabalho na sonologia, que tem muita >> relação >> com a música eletroacústica, esta última apareça acompanhada por uma >> 'sonoplastia'? Caso alguém não se lembre, esse era o nome que se dava ao >> trabalho dos técnicos de teatro (a UNIRIO integra as duas áreas) que >> faziam >> os 'sons' das peças,atividade essa atualmente designada por 'foley' na >> indústria cinematográfica. >> Uma qualificação que nao serve nem para a pesquisa, e muito menos para o >> 'mercado', o alvo inicial. >> >> >> >> >> abs, >> >> >> Rodolfo Caesar >> >> >> >> >> Fernando José Silveira wrote: >>> Caríssimos, >>> Foi publicado ontem no Diário Oficial da União o Edital do Processo >>> Seletivo para professores substitutos do Instituto Villa-Lobos da >>> UNIRIO. >>> 1. DCR - Área de Música e Tecnologia - Composição Eletroacústica e >>> Sonoplastia - Nível de exigência: Graduação em Música (Habilitação >>> Composição) >>> 2. DPC - Violoncelo - Nível de exigência: Graduação em Música >>> (Habilitação Violoncelo). >>> >>> O Edital está disponível em link na página da UNIRIO - notícias: >>> www.unirio.br >>> As inscrições são até 17 de abril. >>> DIVULGUEM!!! >>> >>> Atenciosamente, >>> >>> Fernando José Silveira >>> IVL/UNIRIO >>> ---------------------------------------------------------------------- >>> -- >>> >>> ________________________________________________ >>> Lista de discussões ANPPOM >>> http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l >>> ________________________________________________ >> >> >> ________________________________________________ >> Lista de discussões ANPPOM >> http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l >> ________________________________________________ >> >> >> ________________________________________________ >> Lista de discussões ANPPOM >> http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l >> ________________________________________________ >> >> >> >> -- >> Internal Virus Database is out-of-date. >> Checked by AVG Free Edition. >> Version: 7.1.413 / Virus Database: 268.18.13/726 - Release Date: >> 18/3/2007 >> >> > > From palombini em terra.com.br Sat Apr 7 17:36:08 2007 From: palombini em terra.com.br (carlos palombini) Date: Sat, 07 Apr 2007 17:36:08 -0300 Subject: [ANPPOM-L] preconceitos In-Reply-To: <005001c777a4$41a62d60$a3cffea9@c8b43b6c982e45d> References: <461783CC.6090704@acd.ufrj.br> <001201c77919$d631a6f0$6401a8c0@DJL03S51> <005001c777a4$41a62d60$a3cffea9@c8b43b6c982e45d> Message-ID: <461800B8.2030709@terra.com.br> A discussão da função das escolas e departamentos de ensino superior de música é realmente importante. Mas ela não vai avançar, pelo menos não aqui, enquanto os usuários desta lista se utilizarem da mesma como veículo seus preconceitos religiosos, estéticos ou de classe. -- cvp From antunes em unb.br Sat Apr 7 20:47:46 2007 From: antunes em unb.br (Jorge Antunes) Date: Sat, 07 Apr 2007 20:47:46 -0300 Subject: [ANPPOM-L] =?iso-8859-1?Q?Contrata=E7=E3o?= de Prof. Substitutos =?iso-8859-1?Q?Eletroac=FAstica?= e Violoncelo References: <461783CC.6090704@acd.ufrj.br> <001201c77919$d631a6f0$6401a8c0@DJL03S51> <005001c777a4$41a62d60$a3cffea9@c8b43b6c982e45d> <4617FDF6.7090104@acd.ufrj.br> Message-ID: <46182D9A.450F41FF@unb.br> Oi, Rodolfo: Não me contenho. Eu adoro a palavra sonoplastia. Ela é tão bela, e útil, quanto sonologia. O mercado não morreu. O que mudou foi a nomenclatura. A dominação cultural impôs a palavra "foley". Os norte-americanos, mais rápidos que nós, resolveram homenagear Jack Foley. Mas nós poderíamos, bem antes, ter homenageado Hilton Lousa, o exímio sonoplasta dos grandes teatros radiofônicos da Rádio MEC nos anos 50 e 60: Grande Teatro Orniex e outros. As cascas de coco continuam a ser o melhor meio para imitar o trote do cavalo. Não se esqueça de que, ainda hoje, em hollywood e em toda a indústria cinematográfica, as borbulhas e os dedos agitando água no copo continuam sonorizando cenas de torrentes aquáticas. The Art of Foley bem que poderia se chamar A Arte de Lousa. Mas, hoje, coleções de CDs e DVDs, verdadeiras bibliotecas de sons, disponibilizam quase todos os sons do mundo. Abraço, Jorge Antunes Rodolfo Caesar wrote: > Meus caros, > > Quem me conhece sabe o quanto o mercado e eu vivemos afastados. Quem > nao, pode pensar que minha linha - em referencia ao designio frustrado > daquela disciplina comentada - abriria meu interesse por essa fatia. Nao > foi o caso. Se alguém pensou assim, desculpe-me. > E meu caro Rubens: nao entenda minha msg como pleito pela introduçao > dessa ou daquela materia. Foi só a constatação de uma tremenda > desatualidade - a associação de uma disciplina nascida para um mercado > que morreu - com a música que se pauta por um conhecimento sonológico. > Agora: eu jamais poderia conviver com a noção de que a única forma de > alguma coisa existir é excluindo, limando as diferenças. As rebarbas > estão ficando do tamanho de uma faculdade. > > Um abraço, > > Rodolfo > > Rubens Ricciardi wrote: > > caríssimo Prof. Mannis, > > meus caros colegas da ANPPOM, > > > > muito boa a discussão, ainda mais depois de ontem que deu no Jornal da > > Globo - vcs viram? - "os pastores DJs" (o culto religioso enquanto > > evento da Indústria Cultural!), isto é que é conhecimento "just in > > time"! Isto é que é mercado de trabalho! > > > > em todos os casos, a música por sorte viabiliza toda uma série de > > atividades profissionais que giram em torno dela em seus mais diversos > > desdobramentos (bilheteiros dos teatros, faxineiras que limpam o > > palco, eletricistas que consertam a tomada quando queima o fusível > > etc., e todos merecem nosso carinho e atenção!) > > > > mas só seria bom também não se esquecer que a música, enquanto cerne > > do conceito, abrange três atividades maiores e primevas (e estas > > atividades ainda são sempre já indissociáveis entre si): > > > > o compositor > > o intérprete > > o pesquisador > > > > será que já estamos dando conta bem dada na formação destes três > > ofícios (com pelo menos 2500 anos de história) nas universidades > > brasileiras??? > > > > será que formaremos profissionais competentes em qualquer outra área > > de apoio sem que estes estejam devidamente em casa nestas três áreas > > fundamentais??? ou seja, não se trata antes de mais nada de promover > > uma boa formação musical??? > > > > pelo que eu saiba, para atuar como diretor de gravação ("Tonmeister") > > nos EUA, Alemanha ou Japão (como exemplo de países com boas faculdades > > neste ramo), antes de mais nada este profissional tem que ser um bom > > músico! - aliás, como é o caso justamente do Mannis, mas infelizmente > > de quase mais ninguém no Brasil... > > > > não é por menos que a OSESP grava com os profissionais do selo BIS da > > Suécia e não com uma firma brasileira!... então, será que não falta > > aqui no Brasil justamente a imprescindível boa formação musical nestas > > atividades com interfaces tecnológicas? > > > > a quem interessa a proliferação de um tecnicismo mediano, redutivo e > > sem compromisso com os conceitos fundamentais da música? não > > estaríamos assim tão-somente difundindo a estupidez? > > > > e repito pra concluir: não é então o caso de se estudar música pra > > começo de conversa??? (como dizia já o velho Mário de Andrade)... > > > > abraços do Rubens Ricciardi (USP de Ribeirão Preto) > > > > ----- Original Message ----- From: "ja.mannis" > > To: "'Rodolfo Caesar'" ; "'anppom-l'" > > > > Sent: Saturday, April 07, 2007 10:37 AM > > Subject: RES: [ANPPOM-L] Contratação de Prof. Substitutos > > Eletroacústica e Violoncelo > > > > > >> Colegas da Anppom, > >> > >> Reforço a colocação do Rodolfo Caesar, bem como mensagens anteriores de > >> Silvio Ferraz sobre > >> as necessidades evidentes de uma reengenharia de cursos na área de > >> música. > >> > >> Segundo o Banco de Dados MUSICON existem atualmente pelo menos 408 > >> órgãos > >> institucionais dedicados à formação musical no Brasil, que anualmente > >> devem > >> desovar pelo menos 2000 alunos, o equivalente a 25 ORQUESTRAS > >> SINFONICAS. > >> > >> Que atividades profissionais estão exercendo essas pessoas, se o > >> numero de > >> concursos e chamadas para orquestras é muito inferior a essa cifra, > >> assim > >> como os concursos para docentes e oportunidades para professores de > >> música ? > >> > >> Há segmentos requerendo profissionalmente conhecimento artistico, > >> capacitação de escuta e habilidades musicais. Estão sendo preenchidos > >> por > >> profissionais de outras áreas do conhecimento. Os músicos estão perdendo > >> terreno desde, pelo menos, os ultimos 10 anos. > >> Os cursos informais de música e tecnologia, em franca expansão, estão > >> suprindo essas necessidades crescentes diante do silencio das estruturas > >> acadêmicas. Porém, não há um controle nem um credenciamento > >> garantindo um > >> padrão mínimo de funcionamento. Se as entidades de ensino superior > >> reconhedicas, credenciadas e com credibilidade não se organizarem em > >> torno > >> dessa área emergente e demorarem a se estruturar perderão uma > >> liderança que, > >> potencialmente, ainda é possivel resgatar e manter, mas não por muito > >> tempo. > >> > >> Não acreditro que tenhamos o direito de entregar essa demanda social nas > >> mãos do mercado pura e simplesmente. Temos a obrigação de uma atitude > >> ativa > >> neste processo. Porém, tentativas isoladas, apesar de bem-intencionadas, > >> devem ser consideradas com prudencia pois neste momento estamos > >> trabalhando > >> NA RAIZ de uma área do conhecimento bastante complexa. Estamos > >> estabelecendo > >> os baldrames de futuras paredes e estruturas de sustentação. > >> > >> Acredito que a preocupação em definir novos perfis e novas formações > >> seja > >> construtiva, mas é URGENTE que se estabeleça uma ação conjunta e > >> organizada > >> de âmbito nacional em torno da REFLEXÃO sobre esses novos setores > >> que, no > >> Exterior, são praticados academicamente há muito tempo. > >> > >> Essa reflexão é fundamental para a QUALIDADE DOS CURSOS: > >> estabelecimento de > >> grades curriculares e prioridades de formação. Há sobretudo > >> necessidade de > >> discernimentos essenciais: o que é da arte, o que é do metier, o que é > >> técnico, o que é artistico. Todos os perfis necessitam de capacitação > >> artistica e técnica. Porém, o grau de proficiencia artistica e > >> técnica varia > >> de um perfil a outro. Conjugar perfis com necessidades de capacitação > >> distintas me parece de fato um equivoco. Isso é, a meu entender, o > >> que foi > >> justamente levantado por Rodolfo Caesar. > >> > >> Se no Brasil ainda é motivo de debate a pertinencia ou não dessas > >> evidencias > >> reais e constatadas, e mesmo o vocábulo SONOLOGIA é ainda discutido, > >> é tempo > >> de atualizarmos nossos conhecimentos e passarmos a olhar com mais > >> atenção o > >> que se passa fora de nossas fronteiras, além mar e após os Andes, > >> pois aqui > >> mesmo na América Latina já temos iniciativas adiantadas nesse sentido. > >> > >> A ignorancia pode ser reflexo de ingenuidade, mas fechar os olhos às > >> evidências seria ignorancia de má fé. > >> > >> Estou certo de que poderemos dar novo impulso à formação musical, > >> estarmos > >> mais presentes e ativos face às demandas sociais, incluindo os novos > >> perfis > >> de atividades. Estão esperando uma resposta e tenho certeza de que > >> poderemos > >> demonstrar que a capacidade de inovação, de articulação e a > >> excelencia do > >> ensino de música no país serão reconhecidos pela comunidade após nossa > >> pronta reação. > >> > >> Melhores saudações > >> > >> José Augusto Mannis > >> > >> > >> > >> Grupo de Estudos de Música e Tecnologia da Unicamp > >> > >> Perfis profissionais identificados > >> > >> PROFISSÕES: Domínio de MÚSICA E ESPETÁCULO > >> . Produtor fonográfico > >> . Músico-Engenheiro de Som > >> . Técnico / Assistente de som > >> . Sonoplasta > >> . Sonorizador / Operador de som > >> . Compositor (trilha): Ilustrador musical > >> > >> PROFISSÕES: Domínio de DOCUMENTAÇÃO E ACERVOS > >> . Restaurador de registros sonoros > >> . Conservador de acervo > >> > >> PROFISSÕES: Domínio do CINEMA E AUDIOVISUAL > >> . Chefe de operação de audio / Responsável pela tomada de som > >> . Técnico de Mixagem / Pos-Sincronização / Pos-Produção > >> . Criador de ruidagem > >> . Sound designer > >> > >> PROFISSÕES: Domínio INDUSTRIAL > >> . Designer sonoro > >> > >> PROFISSÕES: Domínio da ACÚSTICA > >> . Técnico de sonorização de espaços públicos > >> . Profissional em acústica arquitetural > >> . Profissional em Acústica Musical > >> > >> A acústica musical é um domínio vasto e multidisciplinar, compreendendo: > >> > >> o acústica de instrumentos musicais; > >> o construção de instrumentos musicais; > >> o manutenção de instrumentos musicais; > >> o voz cantada; > >> o percepção dos sons instrumentais/vocais e a percepção de músicas; > >> o gesto e execução instrumental > >> o acústica de salas e percepção/controle espacial dos sons; > >> o dispositivos eletroacústicos para captar, transformar e > >> reconstituir/gerar sons; > >> o algoritmos e dispositivos para análise e síntese de sons musicais. > >> > >> Diversos: outras atividades profissionais e setores > >> > >> . COMÉRCIO > >> . ENSINO > >> . RÁDIO > >> . CONSULTORIA > >> . MUSEOLOGIA > >> . INTERNET > >> . COPISTA > >> > >> REFERENCIAS > >> > >> The Royal Conservatoire > >> http://www.koncon.nl/ > >> > >> INSTITUUT VOOR SONOLOGIE > >> http://www.koncon.nl/public_site/220/Sononieuw/NL/SOmain.html > >> > >> physical models Peter Pabon Varèsezaal 1+2 > >> midi instrument design Frank Baldé BEA 6 1+2 > >> digital studio techniques Johan van Kreij BEA 6 1+2 > >> digital signal processing Peter Pabon Varèsezaal 1+2 > >> capita selecta Kees Tazelaar Varèsezaal t/m 10 Oct > >> aesthetics and performance of electr. music Joel Ryan vergaderkamer 1+2 > >> signals and systems 2 Peter Pabon Varèsezaal 1+2 > >> psycho acoustics Bert Kraaijpoel Varèsezaal 1+2 > >> the language of musical signal processing Paul Berg computer studio 1+2 > >> sound and space Raviv Ganchrow BEA 7 1+2 > >> computer-assisted algorithmic composition Paul Berg computer studio 1+2 > >> voltage control techniques Kees Tazelaar BEA 5 1(+2) > >> new theory Martijn Voorvelt Varèsezaal 1+2 > >> > >> musiquantics Clarence Barlow Varèsezaal project week > >> music psychology Renee Timmers Varèsezaal project weeks > >> > >> discussion concerts > >> > >> > >> Gesellschaft für Sonologie > >> http://www.nbsonologie.net/ > >> > >> > >> Instituut voor Sonologie, Koninklijk Conservatorium > >> http://www.onderzoekinformatie.nl/nl/oi/nod/organisatie/ORG1236274/ > >> > >> > >> Escola Superior de Musica de Catalunia > >> http://www.esmuc.net/titulacions.php?i=fr&id=8&c=3 > >> > >> > >> Centro di Sonologia computazionale > >> http://www.unipd.it/strutture/centri/ac.htm > >> > >> > >> Departamento de Musica y Sonologia - Univ. de Chile > >> http://www.musicaysonologia.uchile.cl/proyectos/index.html > >> > >> > >> "Studio di Sonologia Computazionale Edgard Varese". > >> http://h1.ath.cx/aevo/evs/INTER/evs.home.int2.html > >> > >> Studiekiezer Universiteit Gent > >> http://www.opleidingen.ugent.be/studiegids/2006/EN/FACULTY/LW/COURSE/ABKUNS/ > >> > >> 02000008/INDEX.HTM > >> > >> > >> > >> -----Mensagem original----- > >> De: anppom-l-bounces em iar.unicamp.br > >> [mailto:anppom-l-bounces em iar.unicamp.br] > >> Em nome de Rodolfo Caesar > >> Enviada em: sábado, 7 de abril de 2007 08:43 > >> Para: 'anppom-l' > >> Assunto: Re: [ANPPOM-L] Contratação de Prof. Substitutos > >> Eletroacústica e > >> Violoncelo > >> > >> Prezada Lista, > >> > >> Não é engraçado que, no momento em que muitos e diversos pesquisadores > >> começam a reconhecer um foco de trabalho na sonologia, que tem muita > >> relação > >> com a música eletroacústica, esta última apareça acompanhada por uma > >> 'sonoplastia'? Caso alguém não se lembre, esse era o nome que se dava ao > >> trabalho dos técnicos de teatro (a UNIRIO integra as duas áreas) que > >> faziam > >> os 'sons' das peças,atividade essa atualmente designada por 'foley' na > >> indústria cinematográfica. > >> Uma qualificação que nao serve nem para a pesquisa, e muito menos para o > >> 'mercado', o alvo inicial. > >> > >> > >> > >> > >> abs, > >> > >> > >> Rodolfo Caesar > >> > >> > >> > >> > >> Fernando José Silveira wrote: > >>> Caríssimos, > >>> Foi publicado ontem no Diário Oficial da União o Edital do Processo > >>> Seletivo para professores substitutos do Instituto Villa-Lobos da > >>> UNIRIO. > >>> 1. DCR - Área de Música e Tecnologia - Composição Eletroacústica e > >>> Sonoplastia - Nível de exigência: Graduação em Música (Habilitação > >>> Composição) > >>> 2. DPC - Violoncelo - Nível de exigência: Graduação em Música > >>> (Habilitação Violoncelo). > >>> > >>> O Edital está disponível em link na página da UNIRIO - notícias: > >>> www.unirio.br > >>> As inscrições são até 17 de abril. > >>> DIVULGUEM!!! > >>> > >>> Atenciosamente, > >>> > >>> Fernando José Silveira > >>> IVL/UNIRIO > >>> ---------------------------------------------------------------------- > >>> -- > >>> > >>> ________________________________________________ > >>> Lista de discussões ANPPOM > >>> http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l > >>> ________________________________________________ > >> > >> > >> ________________________________________________ > >> Lista de discussões ANPPOM > >> http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l > >> ________________________________________________ > >> > >> > >> ________________________________________________ > >> Lista de discussões ANPPOM > >> http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l > >> ________________________________________________ > >> > >> > >> > >> -- > >> Internal Virus Database is out-of-date. > >> Checked by AVG Free Edition. > >> Version: 7.1.413 / Virus Database: 268.18.13/726 - Release Date: > >> 18/3/2007 > >> > >> > > > > > > ________________________________________________ > Lista de discussões ANPPOM > http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l > ________________________________________________ -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From caesar em acd.ufrj.br Sun Apr 8 08:57:05 2007 From: caesar em acd.ufrj.br (Rodolfo Caesar) Date: Sun, 08 Apr 2007 08:57:05 -0300 Subject: [ANPPOM-L] =?ISO-8859-1?Q?Contrata=E7=E3o_de_Prof=2E__?= =?ISO-8859-1?Q?Substitutos__Eletroac=FAstica_e_Violoncelo?= In-Reply-To: <46182D9A.450F41FF@unb.br> References: <461783CC.6090704@acd.ufrj.br> <001201c77919$d631a6f0$6401a8c0@DJL03S51> <005001c777a4$41a62d60$a3cffea9@c8b43b6c982e45d> <4617FDF6.7090104@acd.ufrj.br> <46182D9A.450F41FF@unb.br> Message-ID: <4618D891.3020704@acd.ufrj.br> Ola' Jorge, Obrigado por não se conter! Me dá a oportunidade de desdobrar, inicialmente esclarecendo que a idéia não é trocar uma palavra por outra: sonoplastia por sonologia, ou por foley... Mas constatar a enorme diferença entre o que se dá e o que se pede, entre o que é pensável e o que é evitado. 'Sonoplastia' eu jamais poderia desprezar: (desculpem a auto-referência) sou talvez o único 'artista sonoplástico' aqui entre nós. Foi uma classe que 'fundei' lançando um disco (dessa 'arte') depois da Ordem do Músicos ter afirmado que o que eu fazia não era música. Desde então, 1978, não sou perturbado por ela. Sabem que se me perguntassem pela carteira, eu responderia: ué, vocês querem que eu tenha carteira daquilo que vcs dizem que eu não sou?... Um programa semanal de rádio sobre música eletroacústica rolou aqui, em 1976, em pleno Sistema Globo de Rádio. Um dos produtores era o famoso sonoplasta Formiga, que fez todos aqueles chamados e vinhetas conhecidos e até hoje tocados: 'Radio Globo-o', 'Brasill-ll-ll-ll!', etc... Anos mais tarde o Formiga (J.C. Barbedo) dirigiu a Rádio Mec. Bom domingo pra todos! Rodolfo Caesar Jorge Antunes wrote: > Oi, Rodolfo: > > Não me contenho. Eu adoro a palavra sonoplastia. > Ela é tão bela, e útil, quanto sonologia. > O mercado não morreu. O que mudou foi a nomenclatura. > A dominação cultural impôs a palavra "foley". > Os norte-americanos, mais rápidos que nós, resolveram homenagear Jack > Foley. Mas nós poderíamos, bem antes, ter homenageado Hilton Lousa, o > exímio sonoplasta dos grandes teatros radiofônicos da Rádio MEC nos > anos 50 e 60: Grande Teatro Orniex e outros. > As cascas de coco continuam a ser o melhor meio para imitar o trote do > cavalo. > Não se esqueça de que, ainda hoje, em hollywood e em toda a indústria > cinematográfica, as borbulhas e os dedos agitando água no copo > continuam sonorizando cenas de torrentes aquáticas. > The Art of Foley bem que poderia se chamar A Arte de Lousa. > Mas, hoje, coleções de CDs e DVDs, verdadeiras bibliotecas de sons, > disponibilizam quase todos os sons do mundo. > Abraço, > Jorge Antunes > > > > > Rodolfo Caesar wrote: > >> Meus caros, >> >> Quem me conhece sabe o quanto o mercado e eu vivemos afastados. Quem >> nao, pode pensar que minha linha - em referencia ao designio frustrado >> daquela disciplina comentada - abriria meu interesse por essa fatia. Nao >> foi o caso. Se alguém pensou assim, desculpe-me. >> E meu caro Rubens: nao entenda minha msg como pleito pela introduçao >> dessa ou daquela materia. Foi só a constatação de uma tremenda >> desatualidade - a associação de uma disciplina nascida para um mercado >> que morreu - com a música que se pauta por um conhecimento sonológico. >> Agora: eu jamais poderia conviver com a noção de que a única forma de >> alguma coisa existir é excluindo, limando as diferenças. As rebarbas >> estão ficando do tamanho de uma faculdade. >> >> Um abraço, >> >> Rodolfo >> >> Rubens Ricciardi wrote: >> > caríssimo Prof. Mannis, >> > meus caros colegas da ANPPOM, >> > >> > muito boa a discussão, ainda mais depois de ontem que deu no Jornal da >> > Globo - vcs viram? - "os pastores DJs" (o culto religioso enquanto >> > evento da Indústria Cultural!), isto é que é conhecimento "just in >> > time"! Isto é que é mercado de trabalho! >> > >> > em todos os casos, a música por sorte viabiliza toda uma série de >> > atividades profissionais que giram em torno dela em seus mais diversos >> > desdobramentos (bilheteiros dos teatros, faxineiras que limpam o >> > palco, eletricistas que consertam a tomada quando queima o fusível >> > etc., e todos merecem nosso carinho e atenção!) >> > >> > mas só seria bom também não se esquecer que a música, enquanto cerne >> > do conceito, abrange três atividades maiores e primevas (e estas >> > atividades ainda são sempre já indissociáveis entre si): >> > >> > o compositor >> > o intérprete >> > o pesquisador >> > >> > será que já estamos dando conta bem dada na formação destes três >> > ofícios (com pelo menos 2500 anos de história) nas universidades >> > brasileiras??? >> > >> > será que formaremos profissionais competentes em qualquer outra área >> > de apoio sem que estes estejam devidamente em casa nestas três áreas >> > fundamentais??? ou seja, não se trata antes de mais nada de promover >> > uma boa formação musical??? >> > >> > pelo que eu saiba, para atuar como diretor de gravação ("Tonmeister") >> > nos EUA, Alemanha ou Japão (como exemplo de países com boas faculdades >> > neste ramo), antes de mais nada este profissional tem que ser um bom >> > músico! - aliás, como é o caso justamente do Mannis, mas infelizmente >> > de quase mais ninguém no Brasil... >> > >> > não é por menos que a OSESP grava com os profissionais do selo BIS da >> > Suécia e não com uma firma brasileira!... então, será que não falta >> > aqui no Brasil justamente a imprescindível boa formação musical nestas >> > atividades com interfaces tecnológicas? >> > >> > a quem interessa a proliferação de um tecnicismo mediano, redutivo e >> > sem compromisso com os conceitos fundamentais da música? não >> > estaríamos assim tão-somente difundindo a estupidez? >> > >> > e repito pra concluir: não é então o caso de se estudar música pra >> > começo de conversa??? (como dizia já o velho Mário de Andrade)... >> > >> > abraços do Rubens Ricciardi (USP de Ribeirão Preto) >> > >> > ----- Original Message ----- From: "ja.mannis" >> > To: "'Rodolfo Caesar'" ; "'anppom-l'" >> > >> > Sent: Saturday, April 07, 2007 10:37 AM >> > Subject: RES: [ANPPOM-L] Contratação de Prof. Substitutos >> > Eletroacústica e Violoncelo >> > >> > >> >> Colegas da Anppom, >> >> >> >> Reforço a colocação do Rodolfo Caesar, bem como mensagens >> anteriores de >> >> Silvio Ferraz sobre >> >> as necessidades evidentes de uma reengenharia de cursos na área de >> >> música. >> >> >> >> Segundo o Banco de Dados MUSICON existem atualmente pelo menos 408 >> >> órgãos >> >> institucionais dedicados à formação musical no Brasil, que anualmente >> >> devem >> >> desovar pelo menos 2000 alunos, o equivalente a 25 ORQUESTRAS >> >> SINFONICAS. >> >> >> >> Que atividades profissionais estão exercendo essas pessoas, se o >> >> numero de >> >> concursos e chamadas para orquestras é muito inferior a essa cifra, >> >> assim >> >> como os concursos para docentes e oportunidades para professores de >> >> música ? >> >> >> >> Há segmentos requerendo profissionalmente conhecimento artistico, >> >> capacitação de escuta e habilidades musicais. Estão sendo preenchidos >> >> por >> >> profissionais de outras áreas do conhecimento. Os músicos estão >> perdendo >> >> terreno desde, pelo menos, os ultimos 10 anos. >> >> Os cursos informais de música e tecnologia, em franca expansão, estão >> >> suprindo essas necessidades crescentes diante do silencio das >> estruturas >> >> acadêmicas. Porém, não há um controle nem um credenciamento >> >> garantindo um >> >> padrão mínimo de funcionamento. Se as entidades de ensino superior >> >> reconhedicas, credenciadas e com credibilidade não se organizarem em >> >> torno >> >> dessa área emergente e demorarem a se estruturar perderão uma >> >> liderança que, >> >> potencialmente, ainda é possivel resgatar e manter, mas não por muito >> >> tempo. >> >> >> >> Não acreditro que tenhamos o direito de entregar essa demanda >> social nas >> >> mãos do mercado pura e simplesmente. Temos a obrigação de uma atitude >> >> ativa >> >> neste processo. Porém, tentativas isoladas, apesar de >> bem-intencionadas, >> >> devem ser consideradas com prudencia pois neste momento estamos >> >> trabalhando >> >> NA RAIZ de uma área do conhecimento bastante complexa. Estamos >> >> estabelecendo >> >> os baldrames de futuras paredes e estruturas de sustentação. >> >> >> >> Acredito que a preocupação em definir novos perfis e novas formações >> >> seja >> >> construtiva, mas é URGENTE que se estabeleça uma ação conjunta e >> >> organizada >> >> de âmbito nacional em torno da REFLEXÃO sobre esses novos setores >> >> que, no >> >> Exterior, são praticados academicamente há muito tempo. >> >> >> >> Essa reflexão é fundamental para a QUALIDADE DOS CURSOS: >> >> estabelecimento de >> >> grades curriculares e prioridades de formação. Há sobretudo >> >> necessidade de >> >> discernimentos essenciais: o que é da arte, o que é do metier, o >> que é >> >> técnico, o que é artistico. Todos os perfis necessitam de capacitação >> >> artistica e técnica. Porém, o grau de proficiencia artistica e >> >> técnica varia >> >> de um perfil a outro. Conjugar perfis com necessidades de capacitação >> >> distintas me parece de fato um equivoco. Isso é, a meu entender, o >> >> que foi >> >> justamente levantado por Rodolfo Caesar. >> >> >> >> Se no Brasil ainda é motivo de debate a pertinencia ou não dessas >> >> evidencias >> >> reais e constatadas, e mesmo o vocábulo SONOLOGIA é ainda discutido, >> >> é tempo >> >> de atualizarmos nossos conhecimentos e passarmos a olhar com mais >> >> atenção o >> >> que se passa fora de nossas fronteiras, além mar e após os Andes, >> >> pois aqui >> >> mesmo na América Latina já temos iniciativas adiantadas nesse >> sentido. >> >> >> >> A ignorancia pode ser reflexo de ingenuidade, mas fechar os olhos às >> >> evidências seria ignorancia de má fé. >> >> >> >> Estou certo de que poderemos dar novo impulso à formação musical, >> >> estarmos >> >> mais presentes e ativos face às demandas sociais, incluindo os novos >> >> perfis >> >> de atividades. Estão esperando uma resposta e tenho certeza de que >> >> poderemos >> >> demonstrar que a capacidade de inovação, de articulação e a >> >> excelencia do >> >> ensino de música no país serão reconhecidos pela comunidade após >> nossa >> >> pronta reação. >> >> >> >> Melhores saudações >> >> >> >> José Augusto Mannis >> >> >> >> >> >> >> >> Grupo de Estudos de Música e Tecnologia da Unicamp >> >> >> >> Perfis profissionais identificados >> >> >> >> PROFISSÕES: Domínio de MÚSICA E ESPETÁCULO >> >> . Produtor fonográfico >> >> . Músico-Engenheiro de Som >> >> . Técnico / Assistente de som >> >> . Sonoplasta >> >> . Sonorizador / Operador de som >> >> . Compositor (trilha): Ilustrador musical >> >> >> >> PROFISSÕES: Domínio de DOCUMENTAÇÃO E ACERVOS >> >> . Restaurador de registros sonoros >> >> . Conservador de acervo >> >> >> >> PROFISSÕES: Domínio do CINEMA E AUDIOVISUAL >> >> . Chefe de operação de audio / Responsável pela tomada de som >> >> . Técnico de Mixagem / Pos-Sincronização / Pos-Produção >> >> . Criador de ruidagem >> >> . Sound designer >> >> >> >> PROFISSÕES: Domínio INDUSTRIAL >> >> . Designer sonoro >> >> >> >> PROFISSÕES: Domínio da ACÚSTICA >> >> . Técnico de sonorização de espaços públicos >> >> . Profissional em acústica arquitetural >> >> . Profissional em Acústica Musical >> >> >> >> A acústica musical é um domínio vasto e multidisciplinar, >> compreendendo: >> >> >> >> o acústica de instrumentos musicais; >> >> o construção de instrumentos musicais; >> >> o manutenção de instrumentos musicais; >> >> o voz cantada; >> >> o percepção dos sons instrumentais/vocais e a percepção de músicas; >> >> o gesto e execução instrumental >> >> o acústica de salas e percepção/controle espacial dos sons; >> >> o dispositivos eletroacústicos para captar, transformar e >> >> reconstituir/gerar sons; >> >> o algoritmos e dispositivos para análise e síntese de sons musicais. >> >> >> >> Diversos: outras atividades profissionais e setores >> >> >> >> . COMÉRCIO >> >> . ENSINO >> >> . RÁDIO >> >> . CONSULTORIA >> >> . MUSEOLOGIA >> >> . INTERNET >> >> . COPISTA >> >> >> >> REFERENCIAS >> >> >> >> The Royal Conservatoire >> >> http://www.koncon.nl/ >> >> >> >> INSTITUUT VOOR SONOLOGIE >> >> http://www.koncon.nl/public_site/220/Sononieuw/NL/SOmain.html >> >> >> >> physical models Peter Pabon Varèsezaal 1+2 >> >> midi instrument design Frank Baldé BEA 6 1+2 >> >> digital studio techniques Johan van Kreij BEA 6 1+2 >> >> digital signal processing Peter Pabon Varèsezaal 1+2 >> >> capita selecta Kees Tazelaar Varèsezaal t/m 10 Oct >> >> aesthetics and performance of electr. music Joel Ryan >> vergaderkamer 1+2 >> >> signals and systems 2 Peter Pabon Varèsezaal 1+2 >> >> psycho acoustics Bert Kraaijpoel Varèsezaal 1+2 >> >> the language of musical signal processing Paul Berg computer >> studio 1+2 >> >> sound and space Raviv Ganchrow BEA 7 1+2 >> >> computer-assisted algorithmic composition Paul Berg computer >> studio 1+2 >> >> voltage control techniques Kees Tazelaar BEA 5 1(+2) >> >> new theory Martijn Voorvelt Varèsezaal 1+2 >> >> >> >> musiquantics Clarence Barlow Varèsezaal project week >> >> music psychology Renee Timmers Varèsezaal project weeks >> >> >> >> discussion concerts >> >> >> >> >> >> Gesellschaft für Sonologie >> >> http://www.nbsonologie.net/ >> >> >> >> >> >> Instituut voor Sonologie, Koninklijk Conservatorium >> >> http://www.onderzoekinformatie.nl/nl/oi/nod/organisatie/ORG1236274/ >> >> >> >> >> >> Escola Superior de Musica de Catalunia >> >> http://www.esmuc.net/titulacions.php?i=fr&id=8&c=3 >> >> >> >> >> >> >> Centro di Sonologia computazionale >> >> http://www.unipd.it/strutture/centri/ac.htm >> >> >> >> >> >> Departamento de Musica y Sonologia - Univ. de Chile >> >> http://www.musicaysonologia.uchile.cl/proyectos/index.html >> >> >> >> >> >> "Studio di Sonologia Computazionale Edgard Varese". >> >> http://h1.ath.cx/aevo/evs/INTER/evs.home.int2.html >> >> >> >> Studiekiezer Universiteit Gent >> >> >> http://www.opleidingen.ugent.be/studiegids/2006/EN/FACULTY/LW/COURSE/ABKUNS/ >> >> >> >> >> 02000008/INDEX.HTM >> >> >> >> >> >> >> >> -----Mensagem original----- >> >> De: anppom-l-bounces em iar.unicamp.br >> >> [mailto:anppom-l-bounces em iar.unicamp.br] >> >> Em nome de Rodolfo Caesar >> >> Enviada em: sábado, 7 de abril de 2007 08:43 >> >> Para: 'anppom-l' >> >> Assunto: Re: [ANPPOM-L] Contratação de Prof. Substitutos >> >> Eletroacústica e >> >> Violoncelo >> >> >> >> Prezada Lista, >> >> >> >> Não é engraçado que, no momento em que muitos e diversos >> pesquisadores >> >> começam a reconhecer um foco de trabalho na sonologia, que tem muita >> >> relação >> >> com a música eletroacústica, esta última apareça acompanhada por uma >> >> 'sonoplastia'? Caso alguém não se lembre, esse era o nome que se >> dava ao >> >> trabalho dos técnicos de teatro (a UNIRIO integra as duas áreas) que >> >> faziam >> >> os 'sons' das peças,atividade essa atualmente designada por >> 'foley' na >> >> indústria cinematográfica. >> >> Uma qualificação que nao serve nem para a pesquisa, e muito menos >> para o >> >> 'mercado', o alvo inicial. >> >> >> >> >> >> >> >> >> >> abs, >> >> >> >> >> >> Rodolfo Caesar >> >> >> >> >> >> >> >> >> >> Fernando José Silveira wrote: >> >>> Caríssimos, >> >>> Foi publicado ontem no Diário Oficial da União o Edital do Processo >> >>> Seletivo para professores substitutos do Instituto Villa-Lobos da >> >>> UNIRIO. >> >>> 1. DCR - Área de Música e Tecnologia - Composição Eletroacústica e >> >>> Sonoplastia - Nível de exigência: Graduação em Música (Habilitação >> >>> Composição) >> >>> 2. DPC - Violoncelo - Nível de exigência: Graduação em Música >> >>> (Habilitação Violoncelo). >> >>> >> >>> O Edital está disponível em link na página da UNIRIO - notícias: >> >>> www.unirio.br >> >>> As inscrições são até 17 de abril. >> >>> DIVULGUEM!!! >> >>> >> >>> Atenciosamente, >> >>> >> >>> Fernando José Silveira >> >>> IVL/UNIRIO >> >>> >> ---------------------------------------------------------------------- >> >>> -- >> >>> >> >>> ________________________________________________ >> >>> Lista de discussões ANPPOM >> >>> http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l >> >>> ________________________________________________ >> >> >> >> >> >> ________________________________________________ >> >> Lista de discussões ANPPOM >> >> http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l >> >> ________________________________________________ >> >> >> >> >> >> ________________________________________________ >> >> Lista de discussões ANPPOM >> >> http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l >> >> ________________________________________________ >> >> >> >> >> >> >> >> -- >> >> Internal Virus Database is out-of-date. >> >> Checked by AVG Free Edition. >> >> Version: 7.1.413 / Virus Database: 268.18.13/726 - Release Date: >> >> 18/3/2007 >> >> >> >> >> > >> > >> >> ________________________________________________ >> Lista de discussões ANPPOM >> http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l >> ________________________________________________ >> From caesar em acd.ufrj.br Sun Apr 8 09:27:19 2007 From: caesar em acd.ufrj.br (Rodolfo Caesar) Date: Sun, 08 Apr 2007 09:27:19 -0300 Subject: [ANPPOM-L] preconceitos In-Reply-To: <461800B8.2030709@terra.com.br> References: <461783CC.6090704@acd.ufrj.br> <001201c77919$d631a6f0$6401a8c0@DJL03S51> <005001c777a4$41a62d60$a3cffea9@c8b43b6c982e45d> <461800B8.2030709@terra.com.br> Message-ID: <4618DFA7.90703@acd.ufrj.br> Falou, Carlos! Uma citação tirada de Sygmunt Bauman para nossa meditação pascoalina: "Cada ordem tem sua própria desordem; cada modelo de pureza tem sua própria sujeira que precisa ser varrida." (O mal-estar da pós-modernidade, pg 20) abs, Rodolfo carlos palombini wrote: > > A discussão da função das escolas e departamentos de ensino superior > de música é realmente importante. Mas ela não vai avançar, pelo menos > não aqui, enquanto os usuários desta lista se utilizarem da mesma como > veículo seus preconceitos religiosos, estéticos ou de classe. > > -- > cvp > > > ________________________________________________ > Lista de discussões ANPPOM > http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l > ________________________________________________ > From sandramontreal em hotmail.com Sun Apr 8 10:25:38 2007 From: sandramontreal em hotmail.com (Sandra Reis) Date: Sun, 08 Apr 2007 10:25:38 -0300 Subject: [ANPPOM-L] preconceitos In-Reply-To: <4618DFA7.90703@acd.ufrj.br> Message-ID: Um anexo em HTML foi limpo... URL: From rrrr em usp.br Fri Apr 6 12:07:54 2007 From: rrrr em usp.br (Rubens Ricciardi) Date: Fri, 6 Apr 2007 12:07:54 -0300 Subject: =?iso-8859-1?Q?Re:_=5BANPPOM-L=5D_Contrata=E7=E3o_de_Prof.__Substitutos_E?= =?iso-8859-1?Q?letroac=FAstica_e_Violoncelo?= References: <461783CC.6090704@acd.ufrj.br> <001201c77919$d631a6f0$6401a8c0@DJL03S51> <005001c777a4$41a62d60$a3cffea9@c8b43b6c982e45d> <4617FDF6.7090104@acd.ufrj.br> Message-ID: <002701c7785d$5a90d000$a3cffea9@c8b43b6c982e45d> caro Prof. Rodolfo Caesar, agradeço a sua atenção sempre cordial, e mais uma vez é uma satisfação trocar boas idéias com vc, quem aponta a exclusão de algo como problema é porque tem em mente a sua inclusão, pois muito bem, até aí nada contra a inclusão das "rebarbas" conforme vc mesmo citou, eu só levantei o problema de como esta inclusão poderia ser efetuada, de como este processo seria concebido: se por um lado, pensando-se bem a relação todo-um, ou seja, contextualizando-se a música como conceito maior, ou se, por outro lado, esta inclusão se daria de maneira apressada, superficial ou mesmo tecnicista e redutiva (infelizmente, como de costume acontece no Brasil), e, neste caso, a inclusão das "rebarbas" pode sim significar ao mesmo tempo a exclusão da música ela mesma, portanto, estou tão-somente falando de um cuidado a ser tomado que talvez possa ser importante - e não tentando resolver unilateralmente o problema, e já que se está tratando de sofismas auto-refutáveis, então vamos ao problema do "preconceito" levantado pelo Prof. Palombini, aliás, palavras chaves como "exclusão" e "preconceito" são argumentos cotidianos para o estabelecimento de uma política "politicamente correta", ou seja, para a imposição da ditadura do homem mediano enquanto distorção ideológica (e a "esquerda burra" e a "direita mediana" sempre já se confundem), aliás, o preconceito é um lado da moeda, mas no outro lado talvez se encontre justamente outro preconceito, devemos estar vigilantes quanto a isso... por exemplo, o vídeo selecionado pelo Prof. Palombini com o rapaz tocando violão e falando do violoncelo pode ser divertido e engraçado para alguns, mas ao mesmo tempo violento e agressivo para outros - é como o caso recente da ministra do Lula que quer incentivar o ódio dos brasileiros que tenham pele mais escura contra os outros brasileiros com pela mais clara (e ela igualmente se justifica sempre através da "exclusão" e do "preconceito"), portanto, não posso concordar com a irreverência e o desrespeito com que o "Johann" foi tratado no vídeo, justamente porque aí reside a essência da música, ela se dá não só com o tal "Johann", como também com o "Johann Sebastian", com o "Wolfgang Amadeus", "Ludwig", "Fryderyk", "Gabriel", "Tonico" (e este era de Campinas!), "Claude", "Anton", "Igor", "Béla", "Manuel", "Cláudio", "Heitor" (veja aí um carioca!), "György" (e imaginem o Kubrik sem este aí!) e tantos outros próximos da gente como o "Gilberto", "Edino", "Marlos", "Ricardo", "Mario", "Rodolfos" (vc e o outro que trabalha aqui em RP), "Luís Carlos", "Tato", "Roberto", "Silvio", "João Augusto", "Eli" etc. etc. etc. enfim, somos todos "Johann"... boa páscoa a todos! Rubens Ricciardi (USP de Ribeirão Preto) _______________________________________ Falou, Carlos! Uma citação tirada de Sygmunt Bauman para nossa meditação pascoalina: "Cada ordem tem sua própria desordem; cada modelo de pureza tem sua própria sujeira que precisa ser varrida." (O mal-estar da pós-modernidade, pg 20) abs, Rodolfo carlos palombini wrote: > > A discussão da função das escolas e departamentos de ensino superior > de música é realmente importante. Mas ela não vai avançar, pelo menos > não aqui, enquanto os usuários desta lista se utilizarem da mesma como > veículo seus preconceitos religiosos, estéticos ou de classe. > > -- > cvp > > ----- Original Message ----- From: "Rodolfo Caesar" To: "Rubens Ricciardi" Cc: "'anppom-l'" ; "ja.mannis" Sent: Saturday, April 07, 2007 5:24 PM Subject: Re: [ANPPOM-L] Contratação de Prof. Substitutos Eletroacústica e Violoncelo Meus caros, Quem me conhece sabe o quanto o mercado e eu vivemos afastados. Quem nao, pode pensar que minha linha - em referencia ao designio frustrado daquela disciplina comentada - abriria meu interesse por essa fatia. Nao foi o caso. Se alguém pensou assim, desculpe-me. E meu caro Rubens: nao entenda minha msg como pleito pela introduçao dessa ou daquela materia. Foi só a constatação de uma tremenda desatualidade - a associação de uma disciplina nascida para um mercado que morreu - com a música que se pauta por um conhecimento sonológico. Agora: eu jamais poderia conviver com a noção de que a única forma de alguma coisa existir é excluindo, limando as diferenças. As rebarbas estão ficando do tamanho de uma faculdade. Um abraço, Rodolfo Rubens Ricciardi wrote: > caríssimo Prof. Mannis, > meus caros colegas da ANPPOM, > > muito boa a discussão, ainda mais depois de ontem que deu no Jornal da > Globo - vcs viram? - "os pastores DJs" (o culto religioso enquanto evento > da Indústria Cultural!), isto é que é conhecimento "just in time"! Isto é > que é mercado de trabalho! > > em todos os casos, a música por sorte viabiliza toda uma série de > atividades profissionais que giram em torno dela em seus mais diversos > desdobramentos (bilheteiros dos teatros, faxineiras que limpam o palco, > eletricistas que consertam a tomada quando queima o fusível etc., e todos > merecem nosso carinho e atenção!) > > mas só seria bom também não se esquecer que a música, enquanto cerne do > conceito, abrange três atividades maiores e primevas (e estas atividades > ainda são sempre já indissociáveis entre si): > > o compositor > o intérprete > o pesquisador > > será que já estamos dando conta bem dada na formação destes três ofícios > (com pelo menos 2500 anos de história) nas universidades brasileiras??? > > será que formaremos profissionais competentes em qualquer outra área de > apoio sem que estes estejam devidamente em casa nestas três áreas > fundamentais??? ou seja, não se trata antes de mais nada de promover uma > boa formação musical??? > > pelo que eu saiba, para atuar como diretor de gravação ("Tonmeister") nos > EUA, Alemanha ou Japão (como exemplo de países com boas faculdades neste > ramo), antes de mais nada este profissional tem que ser um bom músico! - > aliás, como é o caso justamente do Mannis, mas infelizmente de quase mais > ninguém no Brasil... > > não é por menos que a OSESP grava com os profissionais do selo BIS da > Suécia e não com uma firma brasileira!... então, será que não falta aqui > no Brasil justamente a imprescindível boa formação musical nestas > atividades com interfaces tecnológicas? > > a quem interessa a proliferação de um tecnicismo mediano, redutivo e sem > compromisso com os conceitos fundamentais da música? não estaríamos assim > tão-somente difundindo a estupidez? > > e repito pra concluir: não é então o caso de se estudar música pra começo > de conversa??? (como dizia já o velho Mário de Andrade)... > > abraços do Rubens Ricciardi (USP de Ribeirão Preto) > > ----- Original Message ----- From: "ja.mannis" > To: "'Rodolfo Caesar'" ; "'anppom-l'" > > Sent: Saturday, April 07, 2007 10:37 AM > Subject: RES: [ANPPOM-L] Contratação de Prof. Substitutos Eletroacústica e > Violoncelo > > >> Colegas da Anppom, >> >> Reforço a colocação do Rodolfo Caesar, bem como mensagens anteriores de >> Silvio Ferraz sobre >> as necessidades evidentes de uma reengenharia de cursos na área de >> música. >> >> Segundo o Banco de Dados MUSICON existem atualmente pelo menos 408 órgãos >> institucionais dedicados à formação musical no Brasil, que anualmente >> devem >> desovar pelo menos 2000 alunos, o equivalente a 25 ORQUESTRAS SINFONICAS. >> >> Que atividades profissionais estão exercendo essas pessoas, se o numero >> de >> concursos e chamadas para orquestras é muito inferior a essa cifra, assim >> como os concursos para docentes e oportunidades para professores de >> música ? >> >> Há segmentos requerendo profissionalmente conhecimento artistico, >> capacitação de escuta e habilidades musicais. Estão sendo preenchidos por >> profissionais de outras áreas do conhecimento. Os músicos estão perdendo >> terreno desde, pelo menos, os ultimos 10 anos. >> Os cursos informais de música e tecnologia, em franca expansão, estão >> suprindo essas necessidades crescentes diante do silencio das estruturas >> acadêmicas. Porém, não há um controle nem um credenciamento garantindo um >> padrão mínimo de funcionamento. Se as entidades de ensino superior >> reconhedicas, credenciadas e com credibilidade não se organizarem em >> torno >> dessa área emergente e demorarem a se estruturar perderão uma liderança >> que, >> potencialmente, ainda é possivel resgatar e manter, mas não por muito >> tempo. >> >> Não acreditro que tenhamos o direito de entregar essa demanda social nas >> mãos do mercado pura e simplesmente. Temos a obrigação de uma atitude >> ativa >> neste processo. Porém, tentativas isoladas, apesar de bem-intencionadas, >> devem ser consideradas com prudencia pois neste momento estamos >> trabalhando >> NA RAIZ de uma área do conhecimento bastante complexa. Estamos >> estabelecendo >> os baldrames de futuras paredes e estruturas de sustentação. >> >> Acredito que a preocupação em definir novos perfis e novas formações seja >> construtiva, mas é URGENTE que se estabeleça uma ação conjunta e >> organizada >> de âmbito nacional em torno da REFLEXÃO sobre esses novos setores que, no >> Exterior, são praticados academicamente há muito tempo. >> >> Essa reflexão é fundamental para a QUALIDADE DOS CURSOS: estabelecimento >> de >> grades curriculares e prioridades de formação. Há sobretudo necessidade >> de >> discernimentos essenciais: o que é da arte, o que é do metier, o que é >> técnico, o que é artistico. Todos os perfis necessitam de capacitação >> artistica e técnica. Porém, o grau de proficiencia artistica e técnica >> varia >> de um perfil a outro. Conjugar perfis com necessidades de capacitação >> distintas me parece de fato um equivoco. Isso é, a meu entender, o que >> foi >> justamente levantado por Rodolfo Caesar. >> >> Se no Brasil ainda é motivo de debate a pertinencia ou não dessas >> evidencias >> reais e constatadas, e mesmo o vocábulo SONOLOGIA é ainda discutido, é >> tempo >> de atualizarmos nossos conhecimentos e passarmos a olhar com mais atenção >> o >> que se passa fora de nossas fronteiras, além mar e após os Andes, pois >> aqui >> mesmo na América Latina já temos iniciativas adiantadas nesse sentido. >> >> A ignorancia pode ser reflexo de ingenuidade, mas fechar os olhos às >> evidências seria ignorancia de má fé. >> >> Estou certo de que poderemos dar novo impulso à formação musical, >> estarmos >> mais presentes e ativos face às demandas sociais, incluindo os novos >> perfis >> de atividades. Estão esperando uma resposta e tenho certeza de que >> poderemos >> demonstrar que a capacidade de inovação, de articulação e a excelencia do >> ensino de música no país serão reconhecidos pela comunidade após nossa >> pronta reação. >> >> Melhores saudações >> >> José Augusto Mannis >> >> >> >> Grupo de Estudos de Música e Tecnologia da Unicamp >> >> Perfis profissionais identificados >> >> PROFISSÕES: Domínio de MÚSICA E ESPETÁCULO >> . Produtor fonográfico >> . Músico-Engenheiro de Som >> . Técnico / Assistente de som >> . Sonoplasta >> . Sonorizador / Operador de som >> . Compositor (trilha): Ilustrador musical >> >> PROFISSÕES: Domínio de DOCUMENTAÇÃO E ACERVOS >> . Restaurador de registros sonoros >> . Conservador de acervo >> >> PROFISSÕES: Domínio do CINEMA E AUDIOVISUAL >> . Chefe de operação de audio / Responsável pela tomada de som >> . Técnico de Mixagem / Pos-Sincronização / Pos-Produção >> . Criador de ruidagem >> . Sound designer >> >> PROFISSÕES: Domínio INDUSTRIAL >> . Designer sonoro >> >> PROFISSÕES: Domínio da ACÚSTICA >> . Técnico de sonorização de espaços públicos >> . Profissional em acústica arquitetural >> . Profissional em Acústica Musical >> >> A acústica musical é um domínio vasto e multidisciplinar, compreendendo: >> >> o acústica de instrumentos musicais; >> o construção de instrumentos musicais; >> o manutenção de instrumentos musicais; >> o voz cantada; >> o percepção dos sons instrumentais/vocais e a percepção de músicas; >> o gesto e execução instrumental >> o acústica de salas e percepção/controle espacial dos sons; >> o dispositivos eletroacústicos para captar, transformar e >> reconstituir/gerar sons; >> o algoritmos e dispositivos para análise e síntese de sons musicais. >> >> Diversos: outras atividades profissionais e setores >> >> . COMÉRCIO >> . ENSINO >> . RÁDIO >> . CONSULTORIA >> . MUSEOLOGIA >> . INTERNET >> . COPISTA >> >> REFERENCIAS >> >> The Royal Conservatoire >> http://www.koncon.nl/ >> >> INSTITUUT VOOR SONOLOGIE >> http://www.koncon.nl/public_site/220/Sononieuw/NL/SOmain.html >> >> physical models Peter Pabon Varèsezaal 1+2 >> midi instrument design Frank Baldé BEA 6 1+2 >> digital studio techniques Johan van Kreij BEA 6 1+2 >> digital signal processing Peter Pabon Varèsezaal 1+2 >> capita selecta Kees Tazelaar Varèsezaal t/m 10 Oct >> aesthetics and performance of electr. music Joel Ryan vergaderkamer 1+2 >> signals and systems 2 Peter Pabon Varèsezaal 1+2 >> psycho acoustics Bert Kraaijpoel Varèsezaal 1+2 >> the language of musical signal processing Paul Berg computer studio 1+2 >> sound and space Raviv Ganchrow BEA 7 1+2 >> computer-assisted algorithmic composition Paul Berg computer studio 1+2 >> voltage control techniques Kees Tazelaar BEA 5 1(+2) >> new theory Martijn Voorvelt Varèsezaal 1+2 >> >> musiquantics Clarence Barlow Varèsezaal project week >> music psychology Renee Timmers Varèsezaal project weeks >> >> discussion concerts >> >> >> Gesellschaft für Sonologie >> http://www.nbsonologie.net/ >> >> >> Instituut voor Sonologie, Koninklijk Conservatorium >> http://www.onderzoekinformatie.nl/nl/oi/nod/organisatie/ORG1236274/ >> >> >> Escola Superior de Musica de Catalunia >> http://www.esmuc.net/titulacions.php?i=fr&id=8&c=3 >> >> >> Centro di Sonologia computazionale >> http://www.unipd.it/strutture/centri/ac.htm >> >> >> Departamento de Musica y Sonologia - Univ. de Chile >> http://www.musicaysonologia.uchile.cl/proyectos/index.html >> >> >> "Studio di Sonologia Computazionale Edgard Varese". >> http://h1.ath.cx/aevo/evs/INTER/evs.home.int2.html >> >> Studiekiezer Universiteit Gent >> http://www.opleidingen.ugent.be/studiegids/2006/EN/FACULTY/LW/COURSE/ABKUNS/ >> 02000008/INDEX.HTM >> >> >> >> -----Mensagem original----- >> De: anppom-l-bounces em iar.unicamp.br >> [mailto:anppom-l-bounces em iar.unicamp.br] >> Em nome de Rodolfo Caesar >> Enviada em: sábado, 7 de abril de 2007 08:43 >> Para: 'anppom-l' >> Assunto: Re: [ANPPOM-L] Contratação de Prof. Substitutos Eletroacústica e >> Violoncelo >> >> Prezada Lista, >> >> Não é engraçado que, no momento em que muitos e diversos pesquisadores >> começam a reconhecer um foco de trabalho na sonologia, que tem muita >> relação >> com a música eletroacústica, esta última apareça acompanhada por uma >> 'sonoplastia'? Caso alguém não se lembre, esse era o nome que se dava ao >> trabalho dos técnicos de teatro (a UNIRIO integra as duas áreas) que >> faziam >> os 'sons' das peças,atividade essa atualmente designada por 'foley' na >> indústria cinematográfica. >> Uma qualificação que nao serve nem para a pesquisa, e muito menos para o >> 'mercado', o alvo inicial. >> >> >> >> >> abs, >> >> >> Rodolfo Caesar >> >> >> >> >> Fernando José Silveira wrote: >>> Caríssimos, >>> Foi publicado ontem no Diário Oficial da União o Edital do Processo >>> Seletivo para professores substitutos do Instituto Villa-Lobos da >>> UNIRIO. >>> 1. DCR - Área de Música e Tecnologia - Composição Eletroacústica e >>> Sonoplastia - Nível de exigência: Graduação em Música (Habilitação >>> Composição) >>> 2. DPC - Violoncelo - Nível de exigência: Graduação em Música >>> (Habilitação Violoncelo). >>> >>> O Edital está disponível em link na página da UNIRIO - notícias: >>> www.unirio.br >>> As inscrições são até 17 de abril. >>> DIVULGUEM!!! >>> >>> Atenciosamente, >>> >>> Fernando José Silveira >>> IVL/UNIRIO >>> ---------------------------------------------------------------------- >>> -- >>> >>> ________________________________________________ >>> Lista de discussões ANPPOM >>> http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l >>> ________________________________________________ >> >> >> ________________________________________________ >> Lista de discussões ANPPOM >> http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l >> ________________________________________________ >> >> >> ________________________________________________ >> Lista de discussões ANPPOM >> http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l >> ________________________________________________ >> >> >> >> -- >> Internal Virus Database is out-of-date. >> Checked by AVG Free Edition. >> Version: 7.1.413 / Virus Database: 268.18.13/726 - Release Date: >> 18/3/2007 >> >> > > -- Internal Virus Database is out-of-date. Checked by AVG Free Edition. Version: 7.1.413 / Virus Database: 268.18.13/726 - Release Date: 18/3/2007 From antunes em unb.br Sun Apr 8 12:14:17 2007 From: antunes em unb.br (Jorge Antunes) Date: Sun, 08 Apr 2007 12:14:17 -0300 Subject: [ANPPOM-L] =?iso-8859-1?Q?Contrata=E7=E3o?= de Prof. Substitutos =?iso-8859-1?Q?Eletroac=FAstica?= e Violoncelo References: <461783CC.6090704@acd.ufrj.br> <001201c77919$d631a6f0$6401a8c0@DJL03S51> <005001c777a4$41a62d60$a3cffea9@c8b43b6c982e45d> <4617FDF6.7090104@acd.ufrj.br> <002701c7785d$5a90d000$a3cffea9@c8b43b6c982e45d> Message-ID: <461906C6.3D6FAAC7@unb.br> Caro Rubens: Suas preocupações procedem. É preciso que nos mantenhamos sempre atentos às possíveis modas ou ondas que, em geral, não se sabe exatamente de onde vêm. Quero analisar a questão um pouco sob o ponto de vista político e ideológico. Existe um projeto supra-big-brother comandado pelo Bush, pelo Banco Mundial, pelo BID e pelo FMI (e, é claro, também pela ONU capitaneada pelo Bush), de fazer com que as grandes potências sejam os únicos produtores de saber, conhecimento, informação e tecnologia. Os subdesenvolvidos ou "em vias de desenvolvimento" seriam os produtores de consumidores, de mão de obra e de técnicos. Assim, os únicos detentores de tecnologia nuclear seriam eles. Nós seríamos apenas os compradores de submarinos atômicos. Na música esse fenômeno se encontra em processo de implantação. Então, é preciso que não caiamos na tentação da submissão ao mercado que se espraia por aí. Assim, eles criariam e construiriam as máquinas de luzes e efeitos, as Madonas e os softwares e nós formaríamos os técnicos de sonorização de espaços públicos. Eles criariam os grandes compositores, as músicas a serem consumidas e as obras a serem incluídas nos discos e outros suportes, enquanto nós formaríamos os técnicos e assistentes de som. Por isso concordo com você, quando você diz que se deve dar primazia à música e à formação de bons músicos. Abraço, Jorge Antunes Rubens Ricciardi wrote: > caro Prof. Rodolfo Caesar, > > agradeço a sua atenção sempre cordial, e mais uma vez é uma satisfação > trocar boas idéias com vc, > > quem aponta a exclusão de algo como problema é porque tem em mente a sua > inclusão, pois muito bem, até aí nada contra a inclusão das "rebarbas" > conforme vc mesmo citou, > > eu só levantei o problema de como esta inclusão poderia ser efetuada, de > como este processo seria concebido: se por um lado, pensando-se bem a > relação todo-um, ou seja, contextualizando-se a música como conceito maior, > ou se, por outro lado, esta inclusão se daria de maneira apressada, > superficial ou mesmo tecnicista e redutiva (infelizmente, como de costume > acontece no Brasil), e, neste caso, a inclusão das "rebarbas" pode sim > significar ao mesmo tempo a exclusão da música ela mesma, > > portanto, estou tão-somente falando de um cuidado a ser tomado que talvez > possa ser importante - e não tentando resolver unilateralmente o problema, > > e já que se está tratando de sofismas auto-refutáveis, então vamos ao > problema do "preconceito" levantado pelo Prof. Palombini, > > aliás, palavras chaves como "exclusão" e "preconceito" são argumentos > cotidianos para o estabelecimento de uma política "politicamente correta", > ou seja, para a imposição da ditadura do homem mediano enquanto distorção > ideológica (e a "esquerda burra" e a "direita mediana" sempre já se > confundem), > > aliás, o preconceito é um lado da moeda, mas no outro lado talvez se > encontre justamente outro preconceito, devemos estar vigilantes quanto a > isso... > > por exemplo, o vídeo selecionado pelo Prof. Palombini com o rapaz tocando > violão e falando do violoncelo pode ser divertido e engraçado para alguns, > mas ao mesmo tempo violento e agressivo para outros - é como o caso recente > da ministra do Lula que quer incentivar o ódio dos brasileiros que tenham > pele mais escura contra os outros brasileiros com pela mais clara (e ela > igualmente se justifica sempre através da "exclusão" e do "preconceito"), > > portanto, não posso concordar com a irreverência e o desrespeito com que o > "Johann" foi tratado no vídeo, justamente porque aí reside a essência da > música, ela se dá não só com o tal "Johann", como também com o "Johann > Sebastian", com o "Wolfgang Amadeus", "Ludwig", "Fryderyk", "Gabriel", > "Tonico" (e este era de Campinas!), "Claude", "Anton", "Igor", "Béla", > "Manuel", "Cláudio", "Heitor" (veja aí um carioca!), "György" (e imaginem o > Kubrik sem este aí!) e tantos outros próximos da gente como o "Gilberto", > "Edino", "Marlos", "Ricardo", "Mario", "Rodolfos" (vc e o outro que trabalha > aqui em RP), "Luís Carlos", "Tato", "Roberto", "Silvio", "João Augusto", > "Eli" etc. etc. etc. > > enfim, somos todos "Johann"... > > boa páscoa a todos! > > Rubens Ricciardi (USP de Ribeirão Preto) > > _______________________________________ > > Falou, Carlos! > > Uma citação tirada de Sygmunt Bauman para nossa meditação pascoalina: > "Cada ordem tem sua própria desordem; cada modelo de pureza tem sua > própria sujeira que precisa ser varrida." > (O mal-estar da pós-modernidade, pg 20) > > abs, > > Rodolfo > > carlos palombini wrote: > > > > A discussão da função das escolas e departamentos de ensino superior > > de música é realmente importante. Mas ela não vai avançar, pelo menos > > não aqui, enquanto os usuários desta lista se utilizarem da mesma como > > veículo seus preconceitos religiosos, estéticos ou de classe. > > > > -- > > cvp > > > > > > ----- Original Message ----- > From: "Rodolfo Caesar" > To: "Rubens Ricciardi" > Cc: "'anppom-l'" ; "ja.mannis" > > Sent: Saturday, April 07, 2007 5:24 PM > Subject: Re: [ANPPOM-L] Contratação de Prof. Substitutos Eletroacústica e > Violoncelo > > Meus caros, > > Quem me conhece sabe o quanto o mercado e eu vivemos afastados. Quem > nao, pode pensar que minha linha - em referencia ao designio frustrado > daquela disciplina comentada - abriria meu interesse por essa fatia. Nao > foi o caso. Se alguém pensou assim, desculpe-me. > E meu caro Rubens: nao entenda minha msg como pleito pela introduçao > dessa ou daquela materia. Foi só a constatação de uma tremenda > desatualidade - a associação de uma disciplina nascida para um mercado > que morreu - com a música que se pauta por um conhecimento sonológico. > Agora: eu jamais poderia conviver com a noção de que a única forma de > alguma coisa existir é excluindo, limando as diferenças. As rebarbas > estão ficando do tamanho de uma faculdade. > > Um abraço, > > Rodolfo > > Rubens Ricciardi wrote: > > caríssimo Prof. Mannis, > > meus caros colegas da ANPPOM, > > > > muito boa a discussão, ainda mais depois de ontem que deu no Jornal da > > Globo - vcs viram? - "os pastores DJs" (o culto religioso enquanto evento > > da Indústria Cultural!), isto é que é conhecimento "just in time"! Isto é > > que é mercado de trabalho! > > > > em todos os casos, a música por sorte viabiliza toda uma série de > > atividades profissionais que giram em torno dela em seus mais diversos > > desdobramentos (bilheteiros dos teatros, faxineiras que limpam o palco, > > eletricistas que consertam a tomada quando queima o fusível etc., e todos > > merecem nosso carinho e atenção!) > > > > mas só seria bom também não se esquecer que a música, enquanto cerne do > > conceito, abrange três atividades maiores e primevas (e estas atividades > > ainda são sempre já indissociáveis entre si): > > > > o compositor > > o intérprete > > o pesquisador > > > > será que já estamos dando conta bem dada na formação destes três ofícios > > (com pelo menos 2500 anos de história) nas universidades brasileiras??? > > > > será que formaremos profissionais competentes em qualquer outra área de > > apoio sem que estes estejam devidamente em casa nestas três áreas > > fundamentais??? ou seja, não se trata antes de mais nada de promover uma > > boa formação musical??? > > > > pelo que eu saiba, para atuar como diretor de gravação ("Tonmeister") nos > > EUA, Alemanha ou Japão (como exemplo de países com boas faculdades neste > > ramo), antes de mais nada este profissional tem que ser um bom músico! - > > aliás, como é o caso justamente do Mannis, mas infelizmente de quase mais > > ninguém no Brasil... > > > > não é por menos que a OSESP grava com os profissionais do selo BIS da > > Suécia e não com uma firma brasileira!... então, será que não falta aqui > > no Brasil justamente a imprescindível boa formação musical nestas > > atividades com interfaces tecnológicas? > > > > a quem interessa a proliferação de um tecnicismo mediano, redutivo e sem > > compromisso com os conceitos fundamentais da música? não estaríamos assim > > tão-somente difundindo a estupidez? > > > > e repito pra concluir: não é então o caso de se estudar música pra começo > > de conversa??? (como dizia já o velho Mário de Andrade)... > > > > abraços do Rubens Ricciardi (USP de Ribeirão Preto) > > > > ----- Original Message ----- From: "ja.mannis" > > To: "'Rodolfo Caesar'" ; "'anppom-l'" > > > > Sent: Saturday, April 07, 2007 10:37 AM > > Subject: RES: [ANPPOM-L] Contratação de Prof. Substitutos Eletroacústica e > > Violoncelo > > > > > >> Colegas da Anppom, > >> > >> Reforço a colocação do Rodolfo Caesar, bem como mensagens anteriores de > >> Silvio Ferraz sobre > >> as necessidades evidentes de uma reengenharia de cursos na área de > >> música. > >> > >> Segundo o Banco de Dados MUSICON existem atualmente pelo menos 408 órgãos > >> institucionais dedicados à formação musical no Brasil, que anualmente > >> devem > >> desovar pelo menos 2000 alunos, o equivalente a 25 ORQUESTRAS SINFONICAS. > >> > >> Que atividades profissionais estão exercendo essas pessoas, se o numero > >> de > >> concursos e chamadas para orquestras é muito inferior a essa cifra, assim > >> como os concursos para docentes e oportunidades para professores de > >> música ? > >> > >> Há segmentos requerendo profissionalmente conhecimento artistico, > >> capacitação de escuta e habilidades musicais. Estão sendo preenchidos por > >> profissionais de outras áreas do conhecimento. Os músicos estão perdendo > >> terreno desde, pelo menos, os ultimos 10 anos. > >> Os cursos informais de música e tecnologia, em franca expansão, estão > >> suprindo essas necessidades crescentes diante do silencio das estruturas > >> acadêmicas. Porém, não há um controle nem um credenciamento garantindo um > >> padrão mínimo de funcionamento. Se as entidades de ensino superior > >> reconhedicas, credenciadas e com credibilidade não se organizarem em > >> torno > >> dessa área emergente e demorarem a se estruturar perderão uma liderança > >> que, > >> potencialmente, ainda é possivel resgatar e manter, mas não por muito > >> tempo. > >> > >> Não acreditro que tenhamos o direito de entregar essa demanda social nas > >> mãos do mercado pura e simplesmente. Temos a obrigação de uma atitude > >> ativa > >> neste processo. Porém, tentativas isoladas, apesar de bem-intencionadas, > >> devem ser consideradas com prudencia pois neste momento estamos > >> trabalhando > >> NA RAIZ de uma área do conhecimento bastante complexa. Estamos > >> estabelecendo > >> os baldrames de futuras paredes e estruturas de sustentação. > >> > >> Acredito que a preocupação em definir novos perfis e novas formações seja > >> construtiva, mas é URGENTE que se estabeleça uma ação conjunta e > >> organizada > >> de âmbito nacional em torno da REFLEXÃO sobre esses novos setores que, no > >> Exterior, são praticados academicamente há muito tempo. > >> > >> Essa reflexão é fundamental para a QUALIDADE DOS CURSOS: estabelecimento > >> de > >> grades curriculares e prioridades de formação. Há sobretudo necessidade > >> de > >> discernimentos essenciais: o que é da arte, o que é do metier, o que é > >> técnico, o que é artistico. Todos os perfis necessitam de capacitação > >> artistica e técnica. Porém, o grau de proficiencia artistica e técnica > >> varia > >> de um perfil a outro. Conjugar perfis com necessidades de capacitação > >> distintas me parece de fato um equivoco. Isso é, a meu entender, o que > >> foi > >> justamente levantado por Rodolfo Caesar. > >> > >> Se no Brasil ainda é motivo de debate a pertinencia ou não dessas > >> evidencias > >> reais e constatadas, e mesmo o vocábulo SONOLOGIA é ainda discutido, é > >> tempo > >> de atualizarmos nossos conhecimentos e passarmos a olhar com mais atenção > >> o > >> que se passa fora de nossas fronteiras, além mar e após os Andes, pois > >> aqui > >> mesmo na América Latina já temos iniciativas adiantadas nesse sentido. > >> > >> A ignorancia pode ser reflexo de ingenuidade, mas fechar os olhos às > >> evidências seria ignorancia de má fé. > >> > >> Estou certo de que poderemos dar novo impulso à formação musical, > >> estarmos > >> mais presentes e ativos face às demandas sociais, incluindo os novos > >> perfis > >> de atividades. Estão esperando uma resposta e tenho certeza de que > >> poderemos > >> demonstrar que a capacidade de inovação, de articulação e a excelencia do > >> ensino de música no país serão reconhecidos pela comunidade após nossa > >> pronta reação. > >> > >> Melhores saudações > >> > >> José Augusto Mannis > >> > >> > >> > >> Grupo de Estudos de Música e Tecnologia da Unicamp > >> > >> Perfis profissionais identificados > >> > >> PROFISSÕES: Domínio de MÚSICA E ESPETÁCULO > >> . Produtor fonográfico > >> . Músico-Engenheiro de Som > >> . Técnico / Assistente de som > >> . Sonoplasta > >> . Sonorizador / Operador de som > >> . Compositor (trilha): Ilustrador musical > >> > >> PROFISSÕES: Domínio de DOCUMENTAÇÃO E ACERVOS > >> . Restaurador de registros sonoros > >> . Conservador de acervo > >> > >> PROFISSÕES: Domínio do CINEMA E AUDIOVISUAL > >> . Chefe de operação de audio / Responsável pela tomada de som > >> . Técnico de Mixagem / Pos-Sincronização / Pos-Produção > >> . Criador de ruidagem > >> . Sound designer > >> > >> PROFISSÕES: Domínio INDUSTRIAL > >> . Designer sonoro > >> > >> PROFISSÕES: Domínio da ACÚSTICA > >> . Técnico de sonorização de espaços públicos > >> . Profissional em acústica arquitetural > >> . Profissional em Acústica Musical > >> > >> A acústica musical é um domínio vasto e multidisciplinar, compreendendo: > >> > >> o acústica de instrumentos musicais; > >> o construção de instrumentos musicais; > >> o manutenção de instrumentos musicais; > >> o voz cantada; > >> o percepção dos sons instrumentais/vocais e a percepção de músicas; > >> o gesto e execução instrumental > >> o acústica de salas e percepção/controle espacial dos sons; > >> o dispositivos eletroacústicos para captar, transformar e > >> reconstituir/gerar sons; > >> o algoritmos e dispositivos para análise e síntese de sons musicais. > >> > >> Diversos: outras atividades profissionais e setores > >> > >> . COMÉRCIO > >> . ENSINO > >> . RÁDIO > >> . CONSULTORIA > >> . MUSEOLOGIA > >> . INTERNET > >> . COPISTA > >> > >> REFERENCIAS > >> > >> The Royal Conservatoire > >> http://www.koncon.nl/ > >> > >> INSTITUUT VOOR SONOLOGIE > >> http://www.koncon.nl/public_site/220/Sononieuw/NL/SOmain.html > >> > >> physical models Peter Pabon Varèsezaal 1+2 > >> midi instrument design Frank Baldé BEA 6 1+2 > >> digital studio techniques Johan van Kreij BEA 6 1+2 > >> digital signal processing Peter Pabon Varèsezaal 1+2 > >> capita selecta Kees Tazelaar Varèsezaal t/m 10 Oct > >> aesthetics and performance of electr. music Joel Ryan vergaderkamer 1+2 > >> signals and systems 2 Peter Pabon Varèsezaal 1+2 > >> psycho acoustics Bert Kraaijpoel Varèsezaal 1+2 > >> the language of musical signal processing Paul Berg computer studio 1+2 > >> sound and space Raviv Ganchrow BEA 7 1+2 > >> computer-assisted algorithmic composition Paul Berg computer studio 1+2 > >> voltage control techniques Kees Tazelaar BEA 5 1(+2) > >> new theory Martijn Voorvelt Varèsezaal 1+2 > >> > >> musiquantics Clarence Barlow Varèsezaal project week > >> music psychology Renee Timmers Varèsezaal project weeks > >> > >> discussion concerts > >> > >> > >> Gesellschaft für Sonologie > >> http://www.nbsonologie.net/ > >> > >> > >> Instituut voor Sonologie, Koninklijk Conservatorium > >> http://www.onderzoekinformatie.nl/nl/oi/nod/organisatie/ORG1236274/ > >> > >> > >> Escola Superior de Musica de Catalunia > >> http://www.esmuc.net/titulacions.php?i=fr&id=8&c=3 > >> > >> > >> Centro di Sonologia computazionale > >> http://www.unipd.it/strutture/centri/ac.htm > >> > >> > >> Departamento de Musica y Sonologia - Univ. de Chile > >> http://www.musicaysonologia.uchile.cl/proyectos/index.html > >> > >> > >> "Studio di Sonologia Computazionale Edgard Varese". > >> http://h1.ath.cx/aevo/evs/INTER/evs.home.int2.html > >> > >> Studiekiezer Universiteit Gent > >> http://www.opleidingen.ugent.be/studiegids/2006/EN/FACULTY/LW/COURSE/ABKUNS/ > >> 02000008/INDEX.HTM > >> > >> > >> > >> -----Mensagem original----- > >> De: anppom-l-bounces em iar.unicamp.br > >> [mailto:anppom-l-bounces em iar.unicamp.br] > >> Em nome de Rodolfo Caesar > >> Enviada em: sábado, 7 de abril de 2007 08:43 > >> Para: 'anppom-l' > >> Assunto: Re: [ANPPOM-L] Contratação de Prof. Substitutos Eletroacústica e > >> Violoncelo > >> > >> Prezada Lista, > >> > >> Não é engraçado que, no momento em que muitos e diversos pesquisadores > >> começam a reconhecer um foco de trabalho na sonologia, que tem muita > >> relação > >> com a música eletroacústica, esta última apareça acompanhada por uma > >> 'sonoplastia'? Caso alguém não se lembre, esse era o nome que se dava ao > >> trabalho dos técnicos de teatro (a UNIRIO integra as duas áreas) que > >> faziam > >> os 'sons' das peças,atividade essa atualmente designada por 'foley' na > >> indústria cinematográfica. > >> Uma qualificação que nao serve nem para a pesquisa, e muito menos para o > >> 'mercado', o alvo inicial. > >> > >> > >> > >> > >> abs, > >> > >> > >> Rodolfo Caesar > >> > >> > >> > >> > >> Fernando José Silveira wrote: > >>> Caríssimos, > >>> Foi publicado ontem no Diário Oficial da União o Edital do Processo > >>> Seletivo para professores substitutos do Instituto Villa-Lobos da > >>> UNIRIO. > >>> 1. DCR - Área de Música e Tecnologia - Composição Eletroacústica e > >>> Sonoplastia - Nível de exigência: Graduação em Música (Habilitação > >>> Composição) > >>> 2. DPC - Violoncelo - Nível de exigência: Graduação em Música > >>> (Habilitação Violoncelo). > >>> > >>> O Edital está disponível em link na página da UNIRIO - notícias: > >>> www.unirio.br > >>> As inscrições são até 17 de abril. > >>> DIVULGUEM!!! > >>> > >>> Atenciosamente, > >>> > >>> Fernando José Silveira > >>> IVL/UNIRIO > >>> ---------------------------------------------------------------------- > >>> -- > >>> > >>> ________________________________________________ > >>> Lista de discussões ANPPOM > >>> http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l > >>> ________________________________________________ > >> > >> > >> ________________________________________________ > >> Lista de discussões ANPPOM > >> http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l > >> ________________________________________________ > >> > >> > >> ________________________________________________ > >> Lista de discussões ANPPOM > >> http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l > >> ________________________________________________ > >> > >> > >> > >> -- > >> Internal Virus Database is out-of-date. > >> Checked by AVG Free Edition. > >> Version: 7.1.413 / Virus Database: 268.18.13/726 - Release Date: > >> 18/3/2007 > >> > >> > > > > > > -- > Internal Virus Database is out-of-date. > Checked by AVG Free Edition. > Version: 7.1.413 / Virus Database: 268.18.13/726 - Release Date: 18/3/2007 > > ________________________________________________ > Lista de discussões ANPPOM > http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l > ________________________________________________ -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From palombini em terra.com.br Sun Apr 8 17:36:33 2007 From: palombini em terra.com.br (carlos palombini) Date: Sun, 08 Apr 2007 17:36:33 -0300 Subject: [ANPPOM-L] Joshua Bell toca =?iso-8859-1?q?ic=F3gnito_no_metr=F4_em_Washingt?= =?iso-8859-1?q?on?= Message-ID: <46195251.6010406@terra.com.br> O Washington Post colocou Joshua Bell para tocar a Chaconne de Bach e outras peças em seu Stradivarius no metrô de Washington, icógnito. O que aconteceu está contado no jornal: . -- cvp From alexandrebrautigam em hotmail.com Mon Apr 9 00:17:55 2007 From: alexandrebrautigam em hotmail.com (Alexandre Bräutigam) Date: Mon, 09 Apr 2007 00:17:55 -0300 Subject: [ANPPOM-L] Contratação de Prof. Substitutos Eletroacústica e Violoncelo Message-ID: Prezado Jorge e colegas de lista, Refletindo sobre suas colocações, acho interessante pensar nesse caráter maniqueísta que ficou latente na questão colocada... é qse um ser ou não ser; formar ou não formar. como compositor de música acusmática, não vislumbro um músico que consiga compor e que não entenda o mínimo de sonorização e seus equipamentos. Pois estes mesmos equipamentos (por exemplo, amplificadores, caixas acústicas, alto-falantes, mixers, microfones) são nossos instrumentos. E como já dizia Schaeffer no Traité: "Travaille ton instrument." Até que ponto Stockhausen deixou de ser músico ao pensar e projetar os sistemas de espacialização e o auditório esférico do pavilhão alemão na exposição mundial de Osaka em 1970, onde apresentou suas obras ? Até que ponto o "5o Beatle de consideração" se transformou em um "Beatle" de fato em atividade-beatle até hj: junto com seu filho, remixou um novo disco (Love) dos Beatles, na verdade um dvd-áudio em 5.1, re-endereçando os canais e criando novos cortes, inserindo canais de uma música na outra, tocando trechos de trás pra frente, tudo ao mesmo tempo? As gravações são de décadas atrás; o "trabalho de estúdio" foi feito ano passado: é uma composição de Martin? Suas letras vermelhas denunciavam um alerta que conclui sua colocação desta forma: "Eles criariam os grandes compositores, as músicas a serem consumidas e as obras a serem incluídas nos discos e outros suportes, enquanto nós formaríamos os técnicos e assistentes de som. Por isso concordo com você, quando você diz que se deve dar primazia à música e à formação de bons músicos." Nesta classificação "ou isto ou aquilo", seriam Martin e Stockhausen músicos? Ou técnicos? Pelo que entendo da recente discussão, a sonologia deveria ser uma grande área aonde o estudo do elemento sonoro e/ou musical é o cerne da questão, não dando primazia a uma abordagem mais estética ou mais técnica, e sim conjugando ambas. Não incentivando um tecnicismo, mas também sem deixar de lado um conhecimento hoje em dia importante dos equipamentos eletrônicos e digitais, notadamente aqueles que nos cercam no processo de composição e/ou difusão musical de um modo geral. abs a todos. _________________________________________________________________ MSN Messenger: instale grátis e converse com seus amigos. http://messenger.msn.com.br From palombini em terra.com.br Mon Apr 9 00:47:35 2007 From: palombini em terra.com.br (carlos palombini) Date: Mon, 09 Apr 2007 00:47:35 -0300 Subject: [ANPPOM-L] perfis conjugados In-Reply-To: <002101c77a50$399e0c60$6401a8c0@DJL03S51> References: <461783CC.6090704@acd.ufrj.br><001201c77919$d631a6f0$6401a8c0@DJL03S51><005001c777a4$41a62d60$a3cffea9@c8b43b6c982e45d><4617FDF6.7090104@acd.ufrj.br><002701c7785d$5a90d000$a3cffea9@c8b43b6c982e45d> <461906C6.3D6FAAC7@unb.br> <002101c77a50$399e0c60$6401a8c0@DJL03S51> Message-ID: <4619B757.4020309@terra.com.br> > Foi por isso que chamei a atenção para o o fato de que "conjugar > perfis com necessidades de capacitação distintas me parece um equivoco". Este equívoco está na base de nossas Escolas e departamentos de música, que se devotam a instrumentistas, compositores, pedagogos e, só mais recentemente, pesquisadores. Talvez este equívoco seja uma vantagem. Tenho minhas dúvidas. > Acho que seria melhor ter um Engenheiro de Som que fosse violinista, e > que tivesse uma cultura musical ampla, do que um Engenheiro de Som > somente centrado em um segmento especifico da música. Para garantir a > diversidade, precisamos colocar no mercado pessoas com a mente aberta > e com visão musical ampla. Concordo inteiramente com sua segunda asserção, mas discordo radicalmente da primeira. O estudo do violino contribui muito remotamente para a formação do produtor musical. Associar o estudo do violino com a certeza de uma "formação musical ampla" é um equívoco. A idéia subjacente aqui me parece ser a de que "engenheiros" de som são "meros" técnicos, e um violinista não. De meu convívio com técnicos de gravação ou produtores musicais depreendo exatamente o contrário: que são os ouvidos destes que estão abertos para a generalidade do sonoro (aliás, isto está em Schaeffer: tema e versão). > Acho melhor que o pianista que acabou indo trabalhar no comércio, que > pelo menos tenha a chance de atuar num campo onde a música esteja > presente. > O compositor que teve que ir para o mercado editorial, que pelo menos > seja para o segmento de música e não que se ocupe com coisas alheias a > seu mundo; > O pesquisador que acabou trabalhando na imprensa, que seja uma função > onde expresse sua capacitação em arte e cultura e não num setor > técnico básico. Aqui você sugere que todos os que não são pianistas, compositores ou pesquisadores, não o são por motivos alheios a sua vontade. Sugiro a você colocar-se noutra posição: quem hoje em dia é tolo o bastante para querer ser pianista, compositor ou pesquisador? > ter uma escuta trabalhada (saber analisar uma sensação sonora; e saber > analisar uma expressão sonora) Muito importante e muito esquecido! > (saber fazer uma escuta técnica e alternar para uma escuta estética > com o devido controle); ter senso crítico e saber se expressar diante > do que acabou de ouvir (comentar com pertinencia); Muito importante e muito esquecido! > saber como microfonar os instrumentos (hoje nos estudios se o > interprete não souber como é o campo acustico de seu instrumento corre > o risco de sair da gravação com um som de 'metálico' sem saber porque > e sem saber o que fazer, pois há técnicos que não sabem isso); O músico pode saber isso, mas mais importante é formar técnicos nesta área. > 1) MÚSICA : interpretação, composição, pesquisa > > 2) PROFISSIONAIS/PESQUISADORES LIGADOS À MÙSICA: todos os que atuam > para a atividade fim MUSICA ou que estudam a MUSICA à luz de outras > áreas do conhecimento. > > 3) MÚSICOS LIGADOS A OUTROS SETORES: música aplicada, multimeios, > intermidias. Sua discriminação é cartesiana, mas conservadora. No cerne da música estariam o intérprete, o compositor e o pesquisador. O grande feito da tecnologia musical é ter colocado em questão esta hierarquia, este círculos do paraíso musical, se vc me permite. Carlos From ja.mannis em uol.com.br Sun Apr 8 23:38:51 2007 From: ja.mannis em uol.com.br (ja.mannis) Date: Sun, 8 Apr 2007 23:38:51 -0300 Subject: =?iso-8859-1?Q?RES:_=5BANPPOM-L=5D_Contrata=E7=E3o_de_Prof._Substitutos_E?= =?iso-8859-1?Q?letroac=FAstica_e_Violoncelo?= In-Reply-To: <461906C6.3D6FAAC7@unb.br> References: <461783CC.6090704@acd.ufrj.br><001201c77919$d631a6f0$6401a8c0@DJL03S51><005001c777a4$41a62d60$a3cffea9@c8b43b6c982e45d><4617FDF6.7090104@acd.ufrj.br><002701c7785d$5a90d000$a3cffea9@c8b43b6c982e45d> <461906C6.3D6FAAC7@unb.br> Message-ID: <002101c77a50$399e0c60$6401a8c0@DJL03S51> Caros Colegas, Caro Rubens, Caro Jorge, Caro Rodolfo, Caro Carlos, Cara Sandra, Vejo com entusiasmo que este assunto esteja suscitando nosso interesse. Isso é muito importante sendo tal empreendimento fundamental para que alguma ação seja encetada. Mais uma vez saliento que há necessidade de examinar o problema de uma posição distante, de modo que possamos ver o todo. Foi por isso que chamei a atenção para o o fato de que "conjugar perfis com necessidades de capacitação distintas me parece um equivoco". Justamente o que está suscitando esta discussão. Todos os que nela estão envolvidos tem excelência reconhecida e se expressaram de forma coerente. Observo que todos consideram a mesma posição, somente que cada um está no dominio da área de sua abrangencia. Pediria que considerassem que estamos diante de uma situação nova. Há novos perfis de atividade na sociedade que não estão totalmente institucionalizados, estão em formação e, por isso, não estão sendo atendidos pelas instituições acadêmicas. Em nenhum momento a formação do músico deve ser menos efetiva. Ao contrário, os alunos de música deveriam chegar na universidade com capacitação mais avançada do que agora. Mas isso seria outra questão que não convém abordar neste âmbito. A formação do interprete, do compositor e do pesquisador em música é fundamental, certamente. Deve seguir e mesmo se aperfeiçoar. Minha preocupação é centrada no fato de que 2.000 pessoas entram no Mercado de Trabalho e têm que "se virar de qualquer jeito". Acho que seria melhor ter um Engenheiro de Som que fosse violinista, e que tivesse uma cultura musical ampla, do que um Engenheiro de Som somente centrado em um segmento especifico da música. Para garantir a diversidade, precisamos colocar no mercado pessoas com a mente aberta e com visão musical ampla. Acho melhor que o pianista que acabou indo trabalhar no comércio, que pelo menos tenha a chance de atuar num campo onde a música esteja presente. O compositor que teve que ir para o mercado editorial, que pelo menos seja para o segmento de música e não que se ocupe com coisas alheias a seu mundo; O pesquisador que acabou trabalhando na imprensa, que seja uma função onde expresse sua capacitação em arte e cultura e não num setor técnico básico. Mas para isso os estudantes necessitam de pelo menos algumas ferramentas complementares. Poderiamos talvez pensar em que disciplinas seriam desejáveis nos cursos de música para capacitar alunas e alunos em algumas técnicas exigidas nas demandas de trabalho: por exemplo, conhecer bem os repertorios musicais (estilos, épocas, generos); ter uma escuta trabalhada (saber analisar uma sensação sonora; e saber analisar uma expressão sonora) (saber fazer uma escuta técnica e alternar para uma escuta estética com o devido controle); ter senso crítico e saber se expressar diante do que acabou de ouvir (comentar com pertinencia); aprender a editar uma partitura de orquestra (isso é importante para todo músico, saber como preparar uma virada de página ...); saber como microfonar os instrumentos (hoje nos estudios se o interprete não souber como é o campo acustico de seu instrumento corre o risco de sair da gravação com um som de 'metálico' sem saber porque e sem saber o que fazer, pois há técnicos que não sabem isso); como fazer um Press Release para um evento seu; como funciona um roteiro de radio e de cinema; como captar recursos para projetos; como montar projetos claros e objetivos; como funciona acusticamente uma caixa cênica, qual a função de cada parte do palco na escuta dos músicos; etc... Sem REFLEXÃO sobre as especifidades de cada elemento da enorme MALHA DE ATIVIDADES que aqui se abre, sem considerar as hierarquias e categorias intrinsecas, acabam surgindo inevitavelmente imagens nebulosas. HÁ MÚSICOS, HÁ PROFISSIONAIS/PESQUISADORES LIGADOS Á MÚSICA, HÁ MÙSICOS LIGADOS A OUTROS SETORES. São três coisas distintas. Se pudermos não refletir sobre uma pensando na outra vamos avançar positivamente. 1) MÚSICA : interpretação, composição, pesquisa 2) PROFISSIONAIS/PESQUISADORES LIGADOS À MÙSICA: todos os que atuam para a atividade fim MUSICA ou que estudam a MUSICA à luz de outras áreas do conhecimento. 3) MÚSICOS LIGADOS A OUTROS SETORES: música aplicada, multimeios, intermidias. O Número 1), nós já temos na Universidade e precisamos melhorar. Os Números 2) e 3): DOCENTES - Muitos fazem na academia e, para seguir, necessitam de adequações estruturais; ALUNOS - Muitos acabam "aprendendo no tranco" sem a devida preparação e sem algumas bases que facilitariam sua vida; Se os 2.000 alunas e alunos que saem anualmente das escolas de música pudessem ter algumas ferramentas em 2) e 3) a vida deles seria muito melhor e hoje estariam muito mais felizes. Mais que isso, no setor em que estivessem trabalhando, teriamos aliados e pessoas que SABEM DO QUE ESTAMOS FALANDO. (Quantas vezes não precisamos explicar que o que fazemos não é o que grande parte dos profissionais pensam que é?) Reforçar os itens 2) e 3) é criar condições adequadas de que a SOCIEDADE tenha PESSOAS em vários setores CONSCIENTES dos valores nos quais todos nós acreditamos e queremos passar adiante. Nós temos 2.000 pessoas que entram no mercado de trabalho POR ANO e estamos PERDENDO A MAIORIA DELAS. Nos ultimos 10 anos dos 20.000 profissionais desovados me pergunto: Quantos ainda trabalham COM MÚSICA?; Quantos ainda podem considerar A MÚSICA algo importante em suas vidas?; Quantos tem em suas mãos poder para INCENTIVAR ou NÃO uma iniciativa musical? Quantos puderam desenvolver os valores que receberam em sua formação? Por isso, gostaria de expressar novamente que "conjugar perfis com necessidades de capacitação distintas me parece um equivoco". Pessoalmente creio que estamos ao meio de uma articulação no processo histórico, portanto, vivendo um tempo importante e decisivo. Estamos num MOMENTO DE EXPANSÃO, uma OPORTUNIDADE que cabe a nós, MÚSICOS, aproveitar ou não dela. Apesar dessa oportunidade estar aí PARA TODOS, neste momento está MUITO MAIS PROXIMA DE NÓS, mas não vai ficar estacionada eternamente onde está. Melhores saudações e Boa Páscoa ! José Augusto Mannis _____ De: anppom-l-bounces em iar.unicamp.br [mailto:anppom-l-bounces em iar.unicamp.br] Em nome de Jorge Antunes Enviada em: domingo, 8 de abril de 2007 12:14 Para: Rubens Ricciardi Cc: anppom-l em iar.unicamp.br Assunto: Re: [ANPPOM-L] Contratação de Prof. Substitutos Eletroacústica e Violoncelo Caro Rubens: Suas preocupações procedem. É preciso que nos mantenhamos sempre atentos às possíveis modas ou ondas que, em geral, não se sabe exatamente de onde vêm. Quero analisar a questão um pouco sob o ponto de vista político e ideológico. Existe um projeto supra-big-brother comandado pelo Bush, pelo Banco Mundial, pelo BID e pelo FMI (e, é claro, também pela ONU capitaneada pelo Bush), de fazer com que as grandes potências sejam os únicos produtores de saber, conhecimento, informação e tecnologia. Os subdesenvolvidos ou "em vias de desenvolvimento" seriam os produtores de consumidores, de mão de obra e de técnicos. Assim, os únicos detentores de tecnologia nuclear seriam eles. Nós seríamos apenas os compradores de submarinos atômicos. Na música esse fenômeno se encontra em processo de implantação. Então, é preciso que não caiamos na tentação da submissão ao mercado que se espraia por aí. Assim, eles criariam e construiriam as máquinas de luzes e efeitos, as Madonas e os softwares e nós formaríamos os técnicos de sonorização de espaços públicos. Eles criariam os grandes compositores, as músicas a serem consumidas e as obras a serem incluídas nos discos e outros suportes, enquanto nós formaríamos os técnicos e assistentes de som. Por isso concordo com você, quando você diz que se deve dar primazia à música e à formação de bons músicos. Abraço, Jorge Antunes Rubens Ricciardi wrote: caro Prof. Rodolfo Caesar, agradeço a sua atenção sempre cordial, e mais uma vez é uma satisfação trocar boas idéias com vc, quem aponta a exclusão de algo como problema é porque tem em mente a sua inclusão, pois muito bem, até aí nada contra a inclusão das "rebarbas" conforme vc mesmo citou, eu só levantei o problema de como esta inclusão poderia ser efetuada, de como este processo seria concebido: se por um lado, pensando-se bem a relação todo-um, ou seja, contextualizando-se a música como conceito maior, ou se, por outro lado, esta inclusão se daria de maneira apressada, superficial ou mesmo tecnicista e redutiva (infelizmente, como de costume acontece no Brasil), e, neste caso, a inclusão das "rebarbas" pode sim significar ao mesmo tempo a exclusão da música ela mesma, portanto, estou tão-somente falando de um cuidado a ser tomado que talvez possa ser importante - e não tentando resolver unilateralmente o problema, e já que se está tratando de sofismas auto-refutáveis, então vamos ao problema do "preconceito" levantado pelo Prof. Palombini, aliás, palavras chaves como "exclusão" e "preconceito" são argumentos cotidianos para o estabelecimento de uma política "politicamente correta", ou seja, para a imposição da ditadura do homem mediano enquanto distorção ideológica (e a "esquerda burra" e a "direita mediana" sempre já se confundem), aliás, o preconceito é um lado da moeda, mas no outro lado talvez se encontre justamente outro preconceito, devemos estar vigilantes quanto a isso... por exemplo, o vídeo selecionado pelo Prof. Palombini com o rapaz tocando violão e falando do violoncelo pode ser divertido e engraçado para alguns, mas ao mesmo tempo violento e agressivo para outros - é como o caso recente da ministra do Lula que quer incentivar o ódio dos brasileiros que tenham pele mais escura contra os outros brasileiros com pela mais clara (e ela igualmente se justifica sempre através da "exclusão" e do "preconceito"), portanto, não posso concordar com a irreverência e o desrespeito com que o "Johann" foi tratado no vídeo, justamente porque aí reside a essência da música, ela se dá não só com o tal "Johann", como também com o "Johann Sebastian", com o "Wolfgang Amadeus", "Ludwig", "Fryderyk", "Gabriel", "Tonico" (e este era de Campinas!), "Claude", "Anton", "Igor", "Béla", "Manuel", "Cláudio", "Heitor" (veja aí um carioca!), "György" (e imaginem o Kubrik sem este aí!) e tantos outros próximos da gente como o "Gilberto", "Edino", "Marlos", "Ricardo", "Mario", "Rodolfos" (vc e o outro que trabalha aqui em RP), "Luís Carlos", "Tato", "Roberto", "Silvio", "João Augusto", "Eli" etc. etc. etc. enfim, somos todos "Johann"... boa páscoa a todos! Rubens Ricciardi (USP de Ribeirão Preto) _______________________________________ Falou, Carlos! Uma citação tirada de Sygmunt Bauman para nossa meditação pascoalina: "Cada ordem tem sua própria desordem; cada modelo de pureza tem sua própria sujeira que precisa ser varrida." (O mal-estar da pós-modernidade, pg 20) abs, Rodolfo carlos palombini wrote: > > A discussão da função das escolas e departamentos de ensino superior > de música é realmente importante. Mas ela não vai avançar, pelo menos > não aqui, enquanto os usuários desta lista se utilizarem da mesma como > veículo seus preconceitos religiosos, estéticos ou de classe. > > -- > cvp > > ----- Original Message ----- From: "Rodolfo Caesar" To: "Rubens Ricciardi" Cc: "'anppom-l'" ; "ja.mannis" Sent: Saturday, April 07, 2007 5:24 PM Subject: Re: [ANPPOM-L] Contratação de Prof. Substitutos Eletroacústica e Violoncelo Meus caros, Quem me conhece sabe o quanto o mercado e eu vivemos afastados. Quem nao, pode pensar que minha linha - em referencia ao designio frustrado daquela disciplina comentada - abriria meu interesse por essa fatia. Nao foi o caso. Se alguém pensou assim, desculpe-me. E meu caro Rubens: nao entenda minha msg como pleito pela introduçao dessa ou daquela materia. Foi só a constatação de uma tremenda desatualidade - a associação de uma disciplina nascida para um mercado que morreu - com a música que se pauta por um conhecimento sonológico. Agora: eu jamais poderia conviver com a noção de que a única forma de alguma coisa existir é excluindo, limando as diferenças. As rebarbas estão ficando do tamanho de uma faculdade. Um abraço, Rodolfo Rubens Ricciardi wrote: > caríssimo Prof. Mannis, > meus caros colegas da ANPPOM, > > muito boa a discussão, ainda mais depois de ontem que deu no Jornal da > Globo - vcs viram? - "os pastores DJs" (o culto religioso enquanto evento > da Indústria Cultural!), isto é que é conhecimento "just in time"! Isto é > que é mercado de trabalho! > > em todos os casos, a música por sorte viabiliza toda uma série de > atividades profissionais que giram em torno dela em seus mais diversos > desdobramentos (bilheteiros dos teatros, faxineiras que limpam o palco, > eletricistas que consertam a tomada quando queima o fusível etc., e todos > merecem nosso carinho e atenção!) > > mas só seria bom também não se esquecer que a música, enquanto cerne do > conceito, abrange três atividades maiores e primevas (e estas atividades > ainda são sempre já indissociáveis entre si): > > o compositor > o intérprete > o pesquisador > > será que já estamos dando conta bem dada na formação destes três ofícios > (com pelo menos 2500 anos de história) nas universidades brasileiras??? > > será que formaremos profissionais competentes em qualquer outra área de > apoio sem que estes estejam devidamente em casa nestas três áreas > fundamentais??? ou seja, não se trata antes de mais nada de promover uma > boa formação musical??? > > pelo que eu saiba, para atuar como diretor de gravação ("Tonmeister") nos > EUA, Alemanha ou Japão (como exemplo de países com boas faculdades neste > ramo), antes de mais nada este profissional tem que ser um bom músico! - > aliás, como é o caso justamente do Mannis, mas infelizmente de quase mais > ninguém no Brasil... > > não é por menos que a OSESP grava com os profissionais do selo BIS da > Suécia e não com uma firma brasileira!... então, será que não falta aqui > no Brasil justamente a imprescindível boa formação musical nestas > atividades com interfaces tecnológicas? > > a quem interessa a proliferação de um tecnicismo mediano, redutivo e sem > compromisso com os conceitos fundamentais da música? não estaríamos assim > tão-somente difundindo a estupidez? > > e repito pra concluir: não é então o caso de se estudar música pra começo > de conversa??? (como dizia já o velho Mário de Andrade)... > > abraços do Rubens Ricciardi (USP de Ribeirão Preto) > > ----- Original Message ----- From: "ja.mannis" > To: "'Rodolfo Caesar'" ; "'anppom-l'" > > Sent: Saturday, April 07, 2007 10:37 AM > Subject: RES: [ANPPOM-L] Contratação de Prof. Substitutos Eletroacústica e > Violoncelo > > >> Colegas da Anppom, >> >> Reforço a colocação do Rodolfo Caesar, bem como mensagens anteriores de >> Silvio Ferraz sobre >> as necessidades evidentes de uma reengenharia de cursos na área de >> música. >> >> Segundo o Banco de Dados MUSICON existem atualmente pelo menos 408 órgãos >> institucionais dedicados à formação musical no Brasil, que anualmente >> devem >> desovar pelo menos 2000 alunos, o equivalente a 25 ORQUESTRAS SINFONICAS. >> >> Que atividades profissionais estão exercendo essas pessoas, se o numero >> de >> concursos e chamadas para orquestras é muito inferior a essa cifra, assim >> como os concursos para docentes e oportunidades para professores de >> música ? >> >> Há segmentos requerendo profissionalmente conhecimento artistico, >> capacitação de escuta e habilidades musicais. Estão sendo preenchidos por >> profissionais de outras áreas do conhecimento. Os músicos estão perdendo >> terreno desde, pelo menos, os ultimos 10 anos. >> Os cursos informais de música e tecnologia, em franca expansão, estão >> suprindo essas necessidades crescentes diante do silencio das estruturas >> acadêmicas. Porém, não há um controle nem um credenciamento garantindo um >> padrão mínimo de funcionamento. Se as entidades de ensino superior >> reconhedicas, credenciadas e com credibilidade não se organizarem em >> torno >> dessa área emergente e demorarem a se estruturar perderão uma liderança >> que, >> potencialmente, ainda é possivel resgatar e manter, mas não por muito >> tempo. >> >> Não acreditro que tenhamos o direito de entregar essa demanda social nas >> mãos do mercado pura e simplesmente. Temos a obrigação de uma atitude >> ativa >> neste processo. Porém, tentativas isoladas, apesar de bem-intencionadas, >> devem ser consideradas com prudencia pois neste momento estamos >> trabalhando >> NA RAIZ de uma área do conhecimento bastante complexa. Estamos >> estabelecendo >> os baldrames de futuras paredes e estruturas de sustentação. >> >> Acredito que a preocupação em definir novos perfis e novas formações seja >> construtiva, mas é URGENTE que se estabeleça uma ação conjunta e >> organizada >> de âmbito nacional em torno da REFLEXÃO sobre esses novos setores que, no >> Exterior, são praticados academicamente há muito tempo. >> >> Essa reflexão é fundamental para a QUALIDADE DOS CURSOS: estabelecimento >> de >> grades curriculares e prioridades de formação. Há sobretudo necessidade >> de >> discernimentos essenciais: o que é da arte, o que é do metier, o que é >> técnico, o que é artistico. Todos os perfis necessitam de capacitação >> artistica e técnica. Porém, o grau de proficiencia artistica e técnica >> varia >> de um perfil a outro. Conjugar perfis com necessidades de capacitação >> distintas me parece de fato um equivoco. Isso é, a meu entender, o que >> foi >> justamente levantado por Rodolfo Caesar. >> >> Se no Brasil ainda é motivo de debate a pertinencia ou não dessas >> evidencias >> reais e constatadas, e mesmo o vocábulo SONOLOGIA é ainda discutido, é >> tempo >> de atualizarmos nossos conhecimentos e passarmos a olhar com mais atenção >> o >> que se passa fora de nossas fronteiras, além mar e após os Andes, pois >> aqui >> mesmo na América Latina já temos iniciativas adiantadas nesse sentido. >> >> A ignorancia pode ser reflexo de ingenuidade, mas fechar os olhos às >> evidências seria ignorancia de má fé. >> >> Estou certo de que poderemos dar novo impulso à formação musical, >> estarmos >> mais presentes e ativos face às demandas sociais, incluindo os novos >> perfis >> de atividades. Estão esperando uma resposta e tenho certeza de que >> poderemos >> demonstrar que a capacidade de inovação, de articulação e a excelencia do >> ensino de música no país serão reconhecidos pela comunidade após nossa >> pronta reação. >> >> Melhores saudações >> >> José Augusto Mannis >> >> >> >> Grupo de Estudos de Música e Tecnologia da Unicamp >> >> Perfis profissionais identificados >> >> PROFISSÕES: Domínio de MÚSICA E ESPETÁCULO >> . Produtor fonográfico >> . Músico-Engenheiro de Som >> . Técnico / Assistente de som >> . Sonoplasta >> . Sonorizador / Operador de som >> . Compositor (trilha): Ilustrador musical >> >> PROFISSÕES: Domínio de DOCUMENTAÇÃO E ACERVOS >> . Restaurador de registros sonoros >> . Conservador de acervo >> >> PROFISSÕES: Domínio do CINEMA E AUDIOVISUAL >> . Chefe de operação de audio / Responsável pela tomada de som >> . Técnico de Mixagem / Pos-Sincronização / Pos-Produção >> . Criador de ruidagem >> . Sound designer >> >> PROFISSÕES: Domínio INDUSTRIAL >> . Designer sonoro >> >> PROFISSÕES: Domínio da ACÚSTICA >> . Técnico de sonorização de espaços públicos >> . Profissional em acústica arquitetural >> . Profissional em Acústica Musical >> >> A acústica musical é um domínio vasto e multidisciplinar, compreendendo: >> >> o acústica de instrumentos musicais; >> o construção de instrumentos musicais; >> o manutenção de instrumentos musicais; >> o voz cantada; >> o percepção dos sons instrumentais/vocais e a percepção de músicas; >> o gesto e execução instrumental >> o acústica de salas e percepção/controle espacial dos sons; >> o dispositivos eletroacústicos para captar, transformar e >> reconstituir/gerar sons; >> o algoritmos e dispositivos para análise e síntese de sons musicais. >> >> Diversos: outras atividades profissionais e setores >> >> . COMÉRCIO >> . ENSINO >> . RÁDIO >> . CONSULTORIA >> . MUSEOLOGIA >> . INTERNET >> . COPISTA >> >> REFERENCIAS >> >> The Royal Conservatoire >> http://www.koncon.nl/ >> >> INSTITUUT VOOR SONOLOGIE >> http://www.koncon.nl/public_site/220/Sononieuw/NL/SOmain.html >> >> physical models Peter Pabon Varèsezaal 1+2 >> midi instrument design Frank Baldé BEA 6 1+2 >> digital studio techniques Johan van Kreij BEA 6 1+2 >> digital signal processing Peter Pabon Varèsezaal 1+2 >> capita selecta Kees Tazelaar Varèsezaal t/m 10 Oct >> aesthetics and performance of electr. music Joel Ryan vergaderkamer 1+2 >> signals and systems 2 Peter Pabon Varèsezaal 1+2 >> psycho acoustics Bert Kraaijpoel Varèsezaal 1+2 >> the language of musical signal processing Paul Berg computer studio 1+2 >> sound and space Raviv Ganchrow BEA 7 1+2 >> computer-assisted algorithmic composition Paul Berg computer studio 1+2 >> voltage control techniques Kees Tazelaar BEA 5 1(+2) >> new theory Martijn Voorvelt Varèsezaal 1+2 >> >> musiquantics Clarence Barlow Varèsezaal project week >> music psychology Renee Timmers Varèsezaal project weeks >> >> discussion concerts >> >> >> Gesellschaft für Sonologie >> http://www.nbsonologie.net/ >> >> >> Instituut voor Sonologie, Koninklijk Conservatorium >> http://www.onderzoekinformatie.nl/nl/oi/nod/organisatie/ORG1236274/ >> >> >> Escola Superior de Musica de Catalunia >> http://www.esmuc.net/titulacions.php?i=fr &id=8&c=3 >> >> >> Centro di Sonologia computazionale >> http://www.unipd.it/strutture/centri/ac.htm >> >> >> Departamento de Musica y Sonologia - Univ. de Chile >> http://www.musicaysonologia.uchile.cl/proyectos/index.html >> >> >> "Studio di Sonologia Computazionale Edgard Varese". >> http://h1.ath.cx/aevo/evs/INTER/evs.home.int2.html >> >> Studiekiezer Universiteit Gent >> http://www.opleidingen.ugent.be/studiegids/2006/EN/FACULTY/LW/COURSE/ABKUNS/ >> 02000008/INDEX.HTM >> >> >> >> -----Mensagem original----- >> De: anppom-l-bounces em iar.unicamp.br >> [mailto:anppom-l-bounces em iar.unicamp.br] >> Em nome de Rodolfo Caesar >> Enviada em: sábado, 7 de abril de 2007 08:43 >> Para: 'anppom-l' >> Assunto: Re: [ANPPOM-L] Contratação de Prof. Substitutos Eletroacústica e >> Violoncelo >> >> Prezada Lista, >> >> Não é engraçado que, no momento em que muitos e diversos pesquisadores >> começam a reconhecer um foco de trabalho na sonologia, que tem muita >> relação >> com a música eletroacústica, esta última apareça acompanhada por uma >> 'sonoplastia'? Caso alguém não se lembre, esse era o nome que se dava ao >> trabalho dos técnicos de teatro (a UNIRIO integra as duas áreas) que >> faziam >> os 'sons' das peças,atividade essa atualmente designada por 'foley' na >> indústria cinematográfica. >> Uma qualificação que nao serve nem para a pesquisa, e muito menos para o >> 'mercado', o alvo inicial. >> >> >> >> >> abs, >> >> >> Rodolfo Caesar >> >> >> >> >> Fernando José Silveira wrote: >>> Caríssimos, >>> Foi publicado ontem no Diário Oficial da União o Edital do Processo >>> Seletivo para professores substitutos do Instituto Villa-Lobos da >>> UNIRIO. >>> 1. DCR - Área de Música e Tecnologia - Composição Eletroacústica e >>> Sonoplastia - Nível de exigência: Graduação em Música (Habilitação >>> Composição) >>> 2. DPC - Violoncelo - Nível de exigência: Graduação em Música >>> (Habilitação Violoncelo). >>> >>> O Edital está disponível em link na página da UNIRIO - notícias: >>> www.unirio.br >>> As inscrições são até 17 de abril. >>> DIVULGUEM!!! >>> >>> Atenciosamente, >>> >>> Fernando José Silveira >>> IVL/UNIRIO >>> ---------------------------------------------------------------------- >>> -- >>> >>> ________________________________________________ >>> Lista de discussões ANPPOM >>> http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l >>> ________________________________________________ >> >> >> ________________________________________________ >> Lista de discussões ANPPOM >> http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l >> ________________________________________________ >> >> >> ________________________________________________ >> Lista de discussões ANPPOM >> http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l >> ________________________________________________ >> >> >> >> -- >> Internal Virus Database is out-of-date. >> Checked by AVG Free Edition. >> Version: 7.1.413 / Virus Database: 268.18.13/726 - Release Date: >> 18/3/2007 >> >> > > -- Internal Virus Database is out-of-date. Checked by AVG Free Edition. Version: 7.1.413 / Virus Database: 268.18.13/726 - Release Date: 18/3/2007 ________________________________________________ Lista de discussões ANPPOM http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l ________________________________________________ -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From palombini em terra.com.br Mon Apr 9 10:36:55 2007 From: palombini em terra.com.br (carlos palombini) Date: Mon, 09 Apr 2007 10:36:55 -0300 Subject: [ANPPOM-L] International Organ Competition Message-ID: <461A4177.2070505@terra.com.br> 1ST ?ALBERT DUNNING? INTERNATIONAL ORGAN COMPETITION (18-22 June 2007) The Associazione culturale ?L?Orfeo? of Spoleto (www.orfeoweb.com) will organize the 1st ?Albert Dunning? International Organ Competition, named after the Dutch musicologist (d. 2005) who dedicated his professional life in Italy to promoting European Baroque music. The competition will take place 18-22 June 2007 in La Pieve di San Brizio, Spoleto (PG), Italy. Candidates must be under the age of 40 on 18 June 2007, and can be of any nationality. DEADLINE: 4 June 2007 See the web site for full details: www.orfeoweb.com -- cvp From palombini em terra.com.br Mon Apr 9 10:38:19 2007 From: palombini em terra.com.br (carlos palombini) Date: Mon, 09 Apr 2007 10:38:19 -0300 Subject: [ANPPOM-L] CFP: Messiaen the Theologian, Boston University, Oct 2007 Message-ID: <461A41CB.2030601@terra.com.br> Messiaen the Theologian A conference hosted by Boston University as part of the Boston University Messiaen Project Friday 12 & Saturday 13 October 2007 BUMP and oliviermessiaen.net announce a conference at Boston University: 'Messiaen the Theologian'. As we move to the centenary of Messiaen's birth (born 10 December 1908), this conference will explore one of the least understood and least discussed aspects of the composer. We will explore his theological training, the context of Catholic theology in France in the twentieth century and his personal theology as it is expressed in his music. The conference will include the Boston premiere of Messiaen's recently published Fantaisie (1933) pour violon et piano and a screening of Paul Festa's award-winning film ?Apparition of the Eternal Church?. The keynote address will be given by Rev. Dr. Stephen Schloesser, S. J. (Boston College). Details can be found on www.oliviermessiaen.net A call for papers has been issued at http://oliviermessiaen.net/news/conferences/bump2007papers.html Andrew Shenton Director, Boston University Messiaen Project From ja.mannis em uol.com.br Mon Apr 9 11:09:30 2007 From: ja.mannis em uol.com.br (ja.mannis) Date: Mon, 9 Apr 2007 11:09:30 -0300 Subject: RES: [ANPPOM-L] perfis conjugados In-Reply-To: <4619B757.4020309@terra.com.br> References: <461783CC.6090704@acd.ufrj.br><001201c77919$d631a6f0$6401a8c0@DJL03S51><005001c777a4$41a62d60$a3cffea9@c8b43b6c982e45d><4617FDF6.7090104@acd.ufrj.br><002701c7785d$5a90d000$a3cffea9@c8b43b6c982e45d><461906C6.3D6FAAC7@unb.br><002101c77a50$399e0c60$6401a8c0@DJL03S51> <4619B757.4020309@terra.com.br> Message-ID: <000a01c77ab0$b32de270$6401a8c0@DJL03S51> Caro Carlos, Vc esta colocando algo justo e correto, mas que pretendia abordar ulteriormente e de outra forma. Procurei começar facilitando a apreensão e por isso iniciei por pensar em disciplinas complementares para os cursos já existentes. Isso seria, a meu ver, uma oportunidade de que todos possam conviver com uma prática 'nova'. Muitas vezes o preconceito vem do desconhecimento. Fazendo, convivendo com algo 'novo', pode-se apreender 'a coisa' melhor do que explicando com nossos termos verbais que acabam ocultam parte significativa do rico mundo dos sons. Segundo as práticas de/derivadas de Schaeffer, fazendo se entende. A poética vem também do contato tátil com o meio/os recursos/a midia que permite expressão. Assim, acho produtivo que os interpretes, compositores e pesquisadores pratiquem atividades complementares relacionadas a outras praticas e metiers. Como acho muito importante que um 'técnico' de som tenha atividades complementares relacionadas à prática e ao metier da atividade fim à que esteja se dedicando. Após sua colocação, digo que é indispensável que se definam NOVOS PERFIS. Cada perfil tem sua especificidade e deve ser respeitado. O Engenheiro de Som não precisa ser um violinista. O que foi colocado foi um mero exemplo e me desculpo se provoquei confusão. Porém, sinto falta de um engenheiro de som que não PENSE SONS e PENSE MUSICA somente em uma área restrita de práticas musicais, como é o que acontece atualmente por aqui. Assim, um Engenheiro de Som que tenha praticas amplas e domine aspectos fundamentais da ATIVIDADE FIM à que está se dedicando é fundamental. Se vai gravar uma orquestra/uma roda de jongo, precisa saber um minimo de coisas para ter uma atuação eficiente. Assim, se por acaso deixei entender que precisa "passar pela musica clássica" para fazer os "metiers do som", não quiz dizer isso. Mas, para fazer os "metiers do som" (E ISSO SERIA UM DESDOBRAMENTO DO QUE DISSE EM MEU E-MAIL ANTERIOR) é preciso ter ALTERIDADE NOS OUVIDOS. E para isso, cultura ampla e solidas bases são fundamentais. Vc está falando de FORMAR PESSOAS em outros metiers além do de músico 'interprete, compositor'. Deixo claro que sou a favor da reflexão e implementação desses NOVOS PERFIS na formação acadêmica. Mas sou totalmente contra formar TÈCNICOS pela metade. A formação destes, deve ser COMPLETA. Não acho que posso neste momento discriminar tudo o que cabe na palavra completa aqui. Preciso pensar a respeito. Mas sei que formar PESSOAS com RECEITAS de DESEMPENHO não é desejável. Penso que devemos FORMAR pessoas que estejam instrumentadas para CONTINUAR DE FORMANDO CONSTANTEMENTE e que, para isso, tenham uma BAGAGEM MINIMA. Portanto, acho indispensável que para formar um ENGENHEIRO DE SOM que deve trabalhar, por exemplo, com orquestras, ele deve saber um certo numero de coisas básicas e deve ter uma capacitação mínima, como por exemplo, indentificar problemas de execução musical com ouvido apurado, propor soluções criativas para problemas de produção QUE SEJAM PERTINENTES ao estilo e genero do que está gravando. O mesmo ENGENHEIRO, para gravar uma 'cozinha' de jazz, deve dominar UM OUTRO TANTO DE COISAS. E ainda, para gravar e produzir um SPOT publicitário, deve dominar ainda um OUTRO TANTO DE COISAS. Gostaria de deixar claro que o que estou propondo não é que o TRONCO DOS METIERS DO SOM seja a 'música erudita', mas que o TRONCO DOS METIERS DO SOM tenha ramificações significativas e suficientes NAS PRATICAS MUSICAIS das atividades fim às quais se dedicará. E estou de acordo que existam atualmente NOVAS ATIVIDADES FIM, assim como o foi a FOTOGRAFIA no inicio do final do séc. XIX inicio do Séc. XX, como 'um ramo da pintura'. Essas novas atividades estão em formação e, de fato, questionam meu modelo de abordagem, estou ciente disso. Mas precisamos partir de algo que seja pelo menos um consenso inicial, senão estaremos provocando uma fragmentação da qual não estou certo que seja o melhor caminho. VOLTANDO A MINHA PROPOSTA ANTERIOR Acredito que se nossos jovens estudantes puderem ter algumas ferramentas a mais na sua formação eles poderão ter um desempenho melhor nas suas atividades futuras e poderão aplicar com mais eficiência tudo o que aprenderam e que puderam adquirir em decorrencia disso. Não proponho CONJUGAR PERFIS no processo de formação, por exemplo, COMPOSITOR-ENGENHEIRO DE SOM. Isso é um equivoco. Mas proponho que o COMPOSITOR saiba o que se passa em outras atividades, como por exemplo, na de ENGENHEIRO DO SOM. E vice-versa, que o ENGENHEIRO DE SOM saiba o que se passa na COMPOSIÇÃO e nas ESCRITURAS MUSICAIS. E que cada um tenha seu perfil especifico determinado. Estou de acorco com o que Vc colocou, somente procuro expressar melhor o que penso e o que quiz dizer. Cordialmente José Augusto Mannis -----Mensagem original----- De: anppom-l-bounces em iar.unicamp.br [mailto:anppom-l-bounces em iar.unicamp.br] Em nome de carlos palombini Enviada em: segunda-feira, 9 de abril de 2007 00:48 Para: anppom-l em iar.unicamp.br Assunto: [ANPPOM-L] perfis conjugados > Foi por isso que chamei a atenção para o o fato de que "conjugar > perfis com necessidades de capacitação distintas me parece um equivoco". Este equívoco está na base de nossas Escolas e departamentos de música, que se devotam a instrumentistas, compositores, pedagogos e, só mais recentemente, pesquisadores. Talvez este equívoco seja uma vantagem. Tenho minhas dúvidas. > Acho que seria melhor ter um Engenheiro de Som que fosse violinista, e > que tivesse uma cultura musical ampla, do que um Engenheiro de Som > somente centrado em um segmento especifico da música. Para garantir a > diversidade, precisamos colocar no mercado pessoas com a mente aberta > e com visão musical ampla. Concordo inteiramente com sua segunda asserção, mas discordo radicalmente da primeira. O estudo do violino contribui muito remotamente para a formação do produtor musical. Associar o estudo do violino com a certeza de uma "formação musical ampla" é um equívoco. A idéia subjacente aqui me parece ser a de que "engenheiros" de som são "meros" técnicos, e um violinista não. De meu convívio com técnicos de gravação ou produtores musicais depreendo exatamente o contrário: que são os ouvidos destes que estão abertos para a generalidade do sonoro (aliás, isto está em Schaeffer: tema e versão). > Acho melhor que o pianista que acabou indo trabalhar no comércio, que > pelo menos tenha a chance de atuar num campo onde a música esteja > presente. > O compositor que teve que ir para o mercado editorial, que pelo menos > seja para o segmento de música e não que se ocupe com coisas alheias a > seu mundo; O pesquisador que acabou trabalhando na imprensa, que seja > uma função onde expresse sua capacitação em arte e cultura e não num > setor técnico básico. Aqui você sugere que todos os que não são pianistas, compositores ou pesquisadores, não o são por motivos alheios a sua vontade. Sugiro a você colocar-se noutra posição: quem hoje em dia é tolo o bastante para querer ser pianista, compositor ou pesquisador? > ter uma escuta trabalhada (saber analisar uma sensação sonora; e saber > analisar uma expressão sonora) Muito importante e muito esquecido! > (saber fazer uma escuta técnica e alternar para uma escuta estética > com o devido controle); ter senso crítico e saber se expressar diante > do que acabou de ouvir (comentar com pertinencia); Muito importante e muito esquecido! > saber como microfonar os instrumentos (hoje nos estudios se o > interprete não souber como é o campo acustico de seu instrumento corre > o risco de sair da gravação com um som de 'metálico' sem saber porque > e sem saber o que fazer, pois há técnicos que não sabem isso); O músico pode saber isso, mas mais importante é formar técnicos nesta área. > 1) MÚSICA : interpretação, composição, pesquisa > > 2) PROFISSIONAIS/PESQUISADORES LIGADOS À MÙSICA: todos os que atuam > para a atividade fim MUSICA ou que estudam a MUSICA à luz de outras > áreas do conhecimento. > > 3) MÚSICOS LIGADOS A OUTROS SETORES: música aplicada, multimeios, > intermidias. Sua discriminação é cartesiana, mas conservadora. No cerne da música estariam o intérprete, o compositor e o pesquisador. O grande feito da tecnologia musical é ter colocado em questão esta hierarquia, este círculos do paraíso musical, se vc me permite. Carlos ________________________________________________ Lista de discussões ANPPOM http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l ________________________________________________ From antunes em unb.br Mon Apr 9 11:54:44 2007 From: antunes em unb.br (Jorge Antunes) Date: Mon, 09 Apr 2007 11:54:44 -0300 Subject: [ANPPOM-L] Area academica e area tecnica Message-ID: <461A53AD.254F3231@unb.br> Caro Mannis: Acho que estamos quase de acordo. Mas existe um aspecto que, por ser comum em minha seara, pensei que fosse óbvio e também comum nas outras Universidades brasileiras. Aqui na UnB o estudante que faz o curso de Composição faz, além das disciplinas tradicionais (harmonia, contraponto, fuga, análise, instrumentação, orquestração, etc), estas outras: Prática de Gravação, Tecnologia Musical (síntese, análise, ressíntese, C-sound, softwares), Acústica Musical (a Física do som, Psicoacústica e Acústica de Salas), Música Eletroacústica (softwares de gravação, processamento, montagem, edição, mixagem). A penúltima vez que ministrei Estágio Supervisionado em Composição Musical (disciplina do último semestre, em que se prepara o concerto de formatura), fizemos realização conjunta com o Departamento de Comunicação: os formandos em Composição Musical compuseram as trilhas sonoro-musicais para os filmes dos formandos em Cinema. O que temo é, na Universidade, para atender à demanda do mercado, começarmos a abrir cursos de um e dois anos para formação de Técnicos, Copistas, DJs, Técnicos em sonorização, Afinadores de Piano, Produtores, Redator de Release, Assistente de som, etc. Profissionais nessas áreas, com excelência, devem ser formados. Mas não na Universidade. Técnicos na área musical, aqui em Brasília, são formados no Ensino Médio: na Escola de Música de Brasília. Em todas as Unidades da Federação deveria haver Ensino Médio e Técnico nessas áreas técnicas. Abraço, Jorge Antunes -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From adrimauricio em uol.com.br Tue Apr 10 08:51:34 2007 From: adrimauricio em uol.com.br (Adriana Lopes Moreira) Date: Tue, 10 Apr 2007 08:51:34 -0300 Subject: [ANPPOM-L] Area academica e area tecnica References: <461A53AD.254F3231@unb.br> Message-ID: <008201c77b66$9677e930$04f3fea9@user> Caros colegas, Não seria papel da extensão universitária o oferecimento de cursos para a formação de Técnicos, Copistas, DJs, Técnicos em sonorização, Afinadores de Piano, Produtores, Redator de Release, Assistente de som, etc? Abraços a todos, Adriana Lopes Moreira (USP) ----- Original Message ----- From: Jorge Antunes To: anppom-l em iar.unicamp.br Sent: Monday, April 09, 2007 11:54 AM Subject: [ANPPOM-L] Area academica e area tecnica Caro Mannis: Acho que estamos quase de acordo. Mas existe um aspecto que, por ser comum em minha seara, pensei que fosse óbvio e também comum nas outras Universidades brasileiras. Aqui na UnB o estudante que faz o curso de Composição faz, além das disciplinas tradicionais (harmonia, contraponto, fuga, análise, instrumentação, orquestração, etc), estas outras: Prática de Gravação, Tecnologia Musical (síntese, análise, ressíntese, C-sound, softwares), Acústica Musical (a Física do som, Psicoacústica e Acústica de Salas), Música Eletroacústica (softwares de gravação, processamento, montagem, edição, mixagem). A penúltima vez que ministrei Estágio Supervisionado em Composição Musical (disciplina do último semestre, em que se prepara o concerto de formatura), fizemos realização conjunta com o Departamento de Comunicação: os formandos em Composição Musical compuseram as trilhas sonoro-musicais para os filmes dos formandos em Cinema. O que temo é, na Universidade, para atender à demanda do mercado, começarmos a abrir cursos de um e dois anos para formação de Técnicos, Copistas, DJs, Técnicos em sonorização, Afinadores de Piano, Produtores, Redator de Release, Assistente de som, etc. Profissionais nessas áreas, com excelência, devem ser formados. Mas não na Universidade. Técnicos na área musical, aqui em Brasília, são formados no Ensino Médio: na Escola de Música de Brasília. Em todas as Unidades da Federação deveria haver Ensino Médio e Técnico nessas áreas técnicas. Abraço, Jorge Antunes ------------------------------------------------------------------------------ ________________________________________________ Lista de discussões ANPPOM http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l ________________________________________________ -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From ja.mannis em uol.com.br Tue Apr 10 14:08:03 2007 From: ja.mannis em uol.com.br (ja.mannis) Date: Tue, 10 Apr 2007 14:08:03 -0300 Subject: RES: [ANPPOM-L] Area academica e area tecnica In-Reply-To: <461A53AD.254F3231@unb.br> References: <461A53AD.254F3231@unb.br> Message-ID: <003e01c77b92$cfcfeb20$b8376a8f@DJL03S51> Caro JORGE e Cara ADRIANA, Colegas da Anppom, Caro JORGE, sua iniciativa na UnB de oferecer aos estudantes atividades de ciência e tecnologia aplicadas à musica, bem como música em contexto multimeios é de fato muito boa. Também procuramos desenvolver essas práticas na Unicamp, de diversos aspectos. O que defendo não é ATENDER À DEMANDA DO MERCADO. Isso já fazem as inúmeras escolas e centros que TREINAM seus alunos. Eles aprendem rotinas, soluções padrão e muitas atividades fim são de escopo fechado. Falta FORMAR ALUNOS que saibam se desenvolver e que tenham bagagem e ferramentas para isso. Os treinados repetem as soluções que aprenderam nas apostilas. FALTAM estruturas para FORMACÃO COMPLETA. Para treinamento já existem diversas opções. As praticas TÉCNICAS são, para mim, muito importantes. Eu mesmo formei minha maneira de trabalhar e minha abordagem da matéria sonora através de atividades técnicas. Agora é que estou formulando em formato ACADEMICO, com um Doutorado, o que desenvolvi. Se tivesse feito outro caminho nao teria descoberto muitas coisas importantes que descobri, justamente porque fiz outro trajeto. E acredito que as atividades técnicas tem muitos subsidios à dar à outras atividades, cientificas / artísticas. Contudo, está claro para mim que seria um equívoco MISTURAR métodos de ensino e pesquisa (desenvolvimento/criação) entre PERFIL TÉCNICO e PERFIL CIENTÍFICO (no cientifico incluo o ARTISTA NA UNIVERSIDADE). Mas seria também um equivoco ignorar e desprezar o FAZER ARTISTICO o FAZER TÉCNICO e todo tipo de KNOW HOW dos chamados `TÉCNICOS`. Já formei alunos que fizeram trabalhos de acústica em afinação de teclados. E foi de fato uma atividade excelente. Foram comparados diversos tipos de afinação e o aluno pode colocar como tal ou tal tipo de afinação se adequam a tal ou tal estilo de música. A afinação de um teclado pode mesmo suscitar uma tese de doutorado, dependendo da abordagem. OK. Não é porque uma tese é feita que já se pode implementar uma DISCIPLINA sobre a tese e mesmo... UM CURSO todo. Estou de acordo. Mas vejo que simplesmente o que em um momento é do DOMINIO TÉCNICO num outro pode estar envolvido em estágios avançados do dominio CIENTIFICO. Ao mesmo tempo NÃO CABE fazer uma graduação para (por exemplo) AFINADOR DE PIANO, STAGE MANAGER, COPISTA... pois cada uma dessas atividades ainda não têm estofo suficiente para isso. Mas isso não significa que a ACADEMIA deva necessariamente ignorar o que eles fazem. Acho que há coisas muito importantes na atividade de COPISTA. Eu mesmo fui copista das editoras SALABERT na França. Aprendi muita coisa e tenho muitas facilidades em gerar material musical devido a isso. E treino meus alunos em COPIAS e preparação de material de orquestra. É uma produção bastante complexa. Portanto o CONHECIMENTO INERENTE a essas atividades TÉCNICAS não deve ser confundido com a ENVERGADURA DAS ATIVIDADES EM SÍ. As atividades de um simples pedreiro nunca foram desprezadas pelos cientistas, tecnologos, pesquisadores e estudantes de engenharia civil. Existem técnicas que foram desenvolvidas no canteiro de obras e que passaram ao dominio cientifico depois. Talhar pedras pode parecer primitivo, mas chega a ser uma arte quando esse TALHAR começa a se tornar expressivo. Contudo, não me parece sensato fazer uma GRADUAÇÃO para MESTRE DE OBRAS (por exemplo) Mas é muito importante UM ESTUDANTE de ENGENHARIA CIVIL ver e saber o que faz e como faz um MESTRE DE OBRAS. Se os Mestres de Obras no Brasil tivessem um mínimo de formação, a construção civil em nosso país seria diferente. A começar pelo desperdício inutil de material e pelos atropelos de planejamento em um canteiro de obras. De fato falta uma formação dessas! Porque a Universidade não poderia assegurar uma atividade dessas EM NIVEL TECNICO? Na Unicamp temos um Colegio Técnico que forma TECNICOS em nivel de SEGUNDO GRAU. Porque não ter UM COLEGIO TECNICO EM MUSICA em uma universidade, com o por exemplo faz a Pontifica Universidade Catoloca do Chile em Santiago. Os alunos podem entrar com 12 anos. E se passarem por todas as avaliações necessarias e exames etc. chegam ao Doutorado. Senão fazem o ingresso como todos os outros e entram no curso pela metade, mas em nivel superior. Acredito que a UNIVERSIDADE deva se preocupar com a FORMCAO TËCNICA EM NIVEL TÉCNICO. Mais uma vez: Não conjugar PERFIS DIFERENTES: TECNICO é TËCNICO, CIENTIFICO é CIENTIFICO. CONTUDO não ISOLAR os conhecimentos entre ambos, e sim integrá-los, de modo que UM SAIBA DO OUTRO. Assim, um AFINADOR DE PIANO poderia ser formado numa universidade. A Proposta da ADRIANA é muito boa: poderia ser uma atividade de EXTENSÃO. Algumas atividades técnicas poderiam ser um MESTRADO PROFISSIONALIZANTE, como por exemplo, ENGENHEIRO DE SOM. E considero que a integração de um DJ seria muito importante. O FAZER do DJ é muito importante. Vem do fazer do RADIO, das tradicoes ORAIS. É o fazer sobre a MIDIA. É a poética que brota do suporte. Não cabe uma GRADUACAO em DJ. Por enquanto isso é óbvio. Mas gostaria muito de pensar em uma discplina onde os alunos possam saber quais são as bases da expressão de um DJ. E a partir daí poderem extrair metodos expressivo, tecnicas de ação, gestos de linguagem. De fato, os produtos de um DJs de modo geral são pertinentes a estilos e estietcias particulares. Mas se mudarmos o material e os objetivos, temos um novo instrumento (no sentido tradicional do termo e não no sentido schaefferiano). Considerando os CURSOS SUPERIORES DE MUSICA no Brasil há uma falta evidente de estruturas para assegurar formação solida em musica em nivel de segundo grau. Os alunos acabam tendo que fazer um CURSO SUPERIOR de 5 ANOS no qual os 2 primeiros são o CONSERVATORIO 'espremido'. A Universidade poderia assegurar a FORMACAO DE SEGUNDO GRAU especializada, associada `as escolas de sua cidade, e depois, pouco a pouco, a GRADUACÃO se reduziria de 5 anos para 3 anos. Nossos alunos estariam com Pos-Graduacao completa (Ms + Dr) aos 25 anos. Isso não ocorre muito agora. Assim, ao escolher um curso técnico em música, um estudante de segundo grau poderia OPTAR por TECNICO EM MUSICA em uma MODALIDADE "X" na qual ele possa adquirir conhecimentos para AFINADOR DE PIANO entre outros. Poderia também EVIDENTEMENTE fazer uma MODALIDADE TECNICA "Y" para INTERPRETE INSTRUMENTISTA. Ou Talvez "W" para COMPOSICAO. Ou mesmo "Z" para Etnomusicologia básica, etc. Há muitas possibilidades. Não estão todas aqui, somente algumas para exemplificar. Talvez nem sejam as denominações certas, pois estou pensando junto com Vcs. Mas seria algo nesse caminho o que vejo. Cordial abraço Mannis _____ De: anppom-l-bounces em iar.unicamp.br [mailto:anppom-l-bounces em iar.unicamp.br] Em nome de Lopes Moreira Enviada em: terça-feira, 10 de abril de 2007 08:52 Para: ANPPOM Assunto: Re: [ANPPOM-L] Area academica e area tecnica Caros colegas, Não seria papel da extensão universitária o oferecimento de cursos para a formação de Técnicos, Copistas, DJs, Técnicos em sonorização, Afinadores de Piano, Produtores, Redator de Release, Assistente de som, etc? Abraços a todos, Adriana Lopes Moreira (USP) _____ De: anppom-l-bounces em iar.unicamp.br [mailto:anppom-l-bounces em iar.unicamp.br] Em nome de Jorge Antunes Enviada em: segunda-feira, 9 de abril de 2007 11:55 Para: anppom-l em iar.unicamp.br Assunto: [ANPPOM-L] Area academica e area tecnica Caro Mannis: Acho que estamos quase de acordo. Mas existe um aspecto que, por ser comum em minha seara, pensei que fosse óbvio e também comum nas outras Universidades brasileiras. Aqui na UnB o estudante que faz o curso de Composição faz, além das disciplinas tradicionais (harmonia, contraponto, fuga, análise, instrumentação, orquestração, etc), estas outras: Prática de Gravação, Tecnologia Musical (síntese, análise, ressíntese, C-sound, softwares), Acústica Musical (a Física do som, Psicoacústica e Acústica de Salas), Música Eletroacústica (softwares de gravação, processamento, montagem, edição, mixagem). A penúltima vez que ministrei Estágio Supervisionado em Composição Musical (disciplina do último semestre, em que se prepara o concerto de formatura), fizemos realização conjunta com o Departamento de Comunicação: os formandos em Composição Musical compuseram as trilhas sonoro-musicais para os filmes dos formandos em Cinema. O que temo é, na Universidade, para atender à demanda do mercado, começarmos a abrir cursos de um e dois anos para formação de Técnicos, Copistas, DJs, Técnicos em sonorização, Afinadores de Piano, Produtores, Redator de Release, Assistente de som, etc. Profissionais nessas áreas, com excelência, devem ser formados. Mas não na Universidade. Técnicos na área musical, aqui em Brasília, são formados no Ensino Médio: na Escola de Música de Brasília. Em todas as Unidades da Federação deveria haver Ensino Médio e Técnico nessas áreas técnicas. Abraço, Jorge Antunes -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From soniaraybrasil em yahoo.com.br Tue Apr 10 16:16:18 2007 From: soniaraybrasil em yahoo.com.br (Sonia Ray) Date: Tue, 10 Apr 2007 16:16:18 -0300 (ART) Subject: [ANPPOM-L] Contatos de Cravistas Message-ID: <360496.24939.qm@web54401.mail.yahoo.com> Caros colegas, Preciso entrar em contato com cravistas. Estou recolhendo informações sobre a utilização do cravo na música de câmera brasileira para uma pesquisa que estou orientando. Agradeço qualquer informação respeito. Sonia Sonia Ray 62-3091.1289 62-9249.0911 11-9369.5520 www.soniaray.com UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS Escola de Música e Artes Cênicas Contrabaixo - Mestrado em Música __________________________________________________ Fale com seus amigos de graça com o novo Yahoo! Messenger http://br.messenger.yahoo.com/ -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From ja.mannis em uol.com.br Tue Apr 10 16:46:21 2007 From: ja.mannis em uol.com.br (ja.mannis) Date: Tue, 10 Apr 2007 16:46:21 -0300 Subject: RES: [ANPPOM-L] Contatos de Cravistas In-Reply-To: <360496.24939.qm@web54401.mail.yahoo.com> References: <360496.24939.qm@web54401.mail.yahoo.com> Message-ID: <007c01c77ba8$ef047f40$b8376a8f@DJL03S51> Sonia, No Musicon Vc tem uma listagem de cravistas http://www.unicamp.br/cdmc/cravo.html bem como interpretes dos demais instrumentos http://www.unicamp.br/cdmc/solistas.html Abraços Mannis _____ De: anppom-l-bounces em iar.unicamp.br [mailto:anppom-l-bounces em iar.unicamp.br] Em nome de Sonia Ray Enviada em: terça-feira, 10 de abril de 2007 16:16 Para: Marcelo Fagerlande; anppom-lista anppom Cc: Beatriz Pavan Assunto: [ANPPOM-L] Contatos de Cravistas Caros colegas, Preciso entrar em contato com cravistas. Estou recolhendo informações sobre a utilização do cravo na música de câmera brasileira para uma pesquisa que estou orientando. Agradeço qualquer informação respeito. Sonia Sonia Ray 62-3091.1289 62-9249.0911 11-9369.5520 www.soniaray.com UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS Escola de Música e Artes Cênicas Contrabaixo - Mestrado em Música __________________________________________________ Fale com seus amigos de graça com o novo Yahoo! Messenger http://br.messenger.yahoo.com/ -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From rrrr em usp.br Sun Apr 8 19:38:22 2007 From: rrrr em usp.br (Rubens Ricciardi) Date: Sun, 8 Apr 2007 19:38:22 -0300 Subject: [ANPPOM-L] Area academica e area tecnica References: <461A53AD.254F3231@unb.br> <008201c77b66$9677e930$04f3fea9@user> Message-ID: <009101c77a2e$9d6ae0a0$a3cffea9@c8b43b6c982e45d> caríssima Adriana, aí acontece que a cobra morde o próprio rabo... mesmo que não seja uma atividade comercial terceirizada num sentido liberal e privatizante, a universidade pública teria que contar em seus quadros com docentes que estivessem em condições de ministrar tais "cursos de extensão", e aí temos o tema da capo senza fine... lembrando que "afinadores de piano" e "copistas" são atividades fora do contexto aqui discutido (mas do mesmo modo, também não são atividades vocacionadas necessariamente por curso superior)... Rubens Ricciardi (USP de Ribeirão Preto) ----- Original Message ----- From: Adriana Lopes Moreira To: ANPPOM Sent: Tuesday, April 10, 2007 8:51 AM Subject: Re: [ANPPOM-L] Area academica e area tecnica Caros colegas, Não seria papel da extensão universitária o oferecimento de cursos para a formação de Técnicos, Copistas, DJs, Técnicos em sonorização, Afinadores de Piano, Produtores, Redator de Release, Assistente de som, etc? Abraços a todos, Adriana Lopes Moreira (USP) ----- Original Message ----- From: Jorge Antunes To: anppom-l em iar.unicamp.br Sent: Monday, April 09, 2007 11:54 AM Subject: [ANPPOM-L] Area academica e area tecnica Caro Mannis: Acho que estamos quase de acordo. Mas existe um aspecto que, por ser comum em minha seara, pensei que fosse óbvio e também comum nas outras Universidades brasileiras. Aqui na UnB o estudante que faz o curso de Composição faz, além das disciplinas tradicionais (harmonia, contraponto, fuga, análise, instrumentação, orquestração, etc), estas outras: Prática de Gravação, Tecnologia Musical (síntese, análise, ressíntese, C-sound, softwares), Acústica Musical (a Física do som, Psicoacústica e Acústica de Salas), Música Eletroacústica (softwares de gravação, processamento, montagem, edição, mixagem). A penúltima vez que ministrei Estágio Supervisionado em Composição Musical (disciplina do último semestre, em que se prepara o concerto de formatura), fizemos realização conjunta com o Departamento de Comunicação: os formandos em Composição Musical compuseram as trilhas sonoro-musicais para os filmes dos formandos em Cinema. O que temo é, na Universidade, para atender à demanda do mercado, começarmos a abrir cursos de um e dois anos para formação de Técnicos, Copistas, DJs, Técnicos em sonorização, Afinadores de Piano, Produtores, Redator de Release, Assistente de som, etc. Profissionais nessas áreas, com excelência, devem ser formados. Mas não na Universidade. Técnicos na área musical, aqui em Brasília, são formados no Ensino Médio: na Escola de Música de Brasília. Em todas as Unidades da Federação deveria haver Ensino Médio e Técnico nessas áreas técnicas. Abraço, Jorge Antunes ---------------------------------------------------------------------------- ________________________________________________ Lista de discussões ANPPOM http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l ________________________________________________ ------------------------------------------------------------------------------ ________________________________________________ Lista de discussões ANPPOM http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l ________________________________________________ ------------------------------------------------------------------------------ Internal Virus Database is out-of-date. Checked by AVG Free Edition. Version: 7.1.413 / Virus Database: 268.18.13/726 - Release Date: 18/3/2007 -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From rrrr em usp.br Sun Apr 8 19:57:47 2007 From: rrrr em usp.br (Rubens Ricciardi) Date: Sun, 8 Apr 2007 19:57:47 -0300 Subject: =?iso-8859-1?Q?Re:_=5BANPPOM-L=5D_Contrata=E7=E3o_de_Prof.__Substitutos_E?= =?iso-8859-1?Q?letroac=FAstica_e_Violoncelo?= References: <461783CC.6090704@acd.ufrj.br> <001201c77919$d631a6f0$6401a8c0@DJL03S51> <005001c777a4$41a62d60$a3cffea9@c8b43b6c982e45d> <4617FDF6.7090104@acd.ufrj.br> <002701c7785d$5a90d000$a3cffea9@c8b43b6c982e45d> <461906C6.3D6FAAC7@unb.br> Message-ID: <011301c77a31$53dcbd70$a3cffea9@c8b43b6c982e45d> caro prof. Jorge Antunes, agradeço a atenção, e principalmente pela manifestação deste seu espírito sempre radicalmente crítico (algo bastante raro hoje em dia!), mas é bom ficar atento, pois ainda vão dizer que vc está com "preconceito" contra o "companheiro Bush", contra o Clinton (aquele outro que há dez anos não assinou o Protocolo de Kyoto) etc., abraços do Rubens Ricciardi ----- Original Message ----- From: Jorge Antunes To: Rubens Ricciardi Cc: anppom-l em iar.unicamp.br Sent: Sunday, April 08, 2007 12:14 PM Subject: Re: [ANPPOM-L] Contratação de Prof. Substitutos Eletroacústica e Violoncelo Caro Rubens: Suas preocupações procedem. É preciso que nos mantenhamos sempre atentos às possíveis modas ou ondas que, em geral, não se sabe exatamente de onde vêm. Quero analisar a questão um pouco sob o ponto de vista político e ideológico. Existe um projeto supra-big-brother comandado pelo Bush, pelo Banco Mundial, pelo BID e pelo FMI (e, é claro, também pela ONU capitaneada pelo Bush), de fazer com que as grandes potências sejam os únicos produtores de saber, conhecimento, informação e tecnologia. Os subdesenvolvidos ou "em vias de desenvolvimento" seriam os produtores de consumidores, de mão de obra e de técnicos. Assim, os únicos detentores de tecnologia nuclear seriam eles. Nós seríamos apenas os compradores de submarinos atômicos. Na música esse fenômeno se encontra em processo de implantação. Então, é preciso que não caiamos na tentação da submissão ao mercado que se espraia por aí. Assim, eles criariam e construiriam as máquinas de luzes e efeitos, as Madonas e os softwares e nós formaríamos os técnicos de sonorização de espaços públicos. Eles criariam os grandes compositores, as músicas a serem consumidas e as obras a serem incluídas nos discos e outros suportes, enquanto nós formaríamos os técnicos e assistentes de som. Por isso concordo com você, quando você diz que se deve dar primazia à música e à formação de bons músicos. Abraço, Jorge Antunes Rubens Ricciardi wrote: caro Prof. Rodolfo Caesar, agradeço a sua atenção sempre cordial, e mais uma vez é uma satisfação trocar boas idéias com vc, quem aponta a exclusão de algo como problema é porque tem em mente a sua inclusão, pois muito bem, até aí nada contra a inclusão das "rebarbas" conforme vc mesmo citou, eu só levantei o problema de como esta inclusão poderia ser efetuada, de como este processo seria concebido: se por um lado, pensando-se bem a relação todo-um, ou seja, contextualizando-se a música como conceito maior, ou se, por outro lado, esta inclusão se daria de maneira apressada, superficial ou mesmo tecnicista e redutiva (infelizmente, como de costume acontece no Brasil), e, neste caso, a inclusão das "rebarbas" pode sim significar ao mesmo tempo a exclusão da música ela mesma, portanto, estou tão-somente falando de um cuidado a ser tomado que talvez possa ser importante - e não tentando resolver unilateralmente o problema, e já que se está tratando de sofismas auto-refutáveis, então vamos ao problema do "preconceito" levantado pelo Prof. Palombini, aliás, palavras chaves como "exclusão" e "preconceito" são argumentos cotidianos para o estabelecimento de uma política "politicamente correta", ou seja, para a imposição da ditadura do homem mediano enquanto distorção ideológica (e a "esquerda burra" e a "direita mediana" sempre já se confundem), aliás, o preconceito é um lado da moeda, mas no outro lado talvez se encontre justamente outro preconceito, devemos estar vigilantes quanto a isso... por exemplo, o vídeo selecionado pelo Prof. Palombini com o rapaz tocando violão e falando do violoncelo pode ser divertido e engraçado para alguns, mas ao mesmo tempo violento e agressivo para outros - é como o caso recente da ministra do Lula que quer incentivar o ódio dos brasileiros que tenham pele mais escura contra os outros brasileiros com pela mais clara (e ela igualmente se justifica sempre através da "exclusão" e do "preconceito"), portanto, não posso concordar com a irreverência e o desrespeito com que o "Johann" foi tratado no vídeo, justamente porque aí reside a essência da música, ela se dá não só com o tal "Johann", como também com o "Johann Sebastian", com o "Wolfgang Amadeus", "Ludwig", "Fryderyk", "Gabriel", "Tonico" (e este era de Campinas!), "Claude", "Anton", "Igor", "Béla", "Manuel", "Cláudio", "Heitor" (veja aí um carioca!), "György" (e imaginem o Kubrik sem este aí!) e tantos outros próximos da gente como o "Gilberto", "Edino", "Marlos", "Ricardo", "Mario", "Rodolfos" (vc e o outro que trabalha aqui em RP), "Luís Carlos", "Tato", "Roberto", "Silvio", "João Augusto", "Eli" etc. etc. etc. enfim, somos todos "Johann"... boa páscoa a todos! Rubens Ricciardi (USP de Ribeirão Preto) _______________________________________ Falou, Carlos! Uma citação tirada de Sygmunt Bauman para nossa meditação pascoalina: "Cada ordem tem sua própria desordem; cada modelo de pureza tem sua própria sujeira que precisa ser varrida." (O mal-estar da pós-modernidade, pg 20) abs, Rodolfo carlos palombini wrote: > > A discussão da função das escolas e departamentos de ensino superior > de música é realmente importante. Mas ela não vai avançar, pelo menos > não aqui, enquanto os usuários desta lista se utilizarem da mesma como > veículo seus preconceitos religiosos, estéticos ou de classe. > > -- > cvp > > ----- Original Message ----- From: "Rodolfo Caesar" To: "Rubens Ricciardi" Cc: "'anppom-l'" ; "ja.mannis" Sent: Saturday, April 07, 2007 5:24 PM Subject: Re: [ANPPOM-L] Contratação de Prof. Substitutos Eletroacústica e Violoncelo Meus caros, Quem me conhece sabe o quanto o mercado e eu vivemos afastados. Quem nao, pode pensar que minha linha - em referencia ao designio frustrado daquela disciplina comentada - abriria meu interesse por essa fatia. Nao foi o caso. Se alguém pensou assim, desculpe-me. E meu caro Rubens: nao entenda minha msg como pleito pela introduçao dessa ou daquela materia. Foi só a constatação de uma tremenda desatualidade - a associação de uma disciplina nascida para um mercado que morreu - com a música que se pauta por um conhecimento sonológico. Agora: eu jamais poderia conviver com a noção de que a única forma de alguma coisa existir é excluindo, limando as diferenças. As rebarbas estão ficando do tamanho de uma faculdade. Um abraço, Rodolfo Rubens Ricciardi wrote: > caríssimo Prof. Mannis, > meus caros colegas da ANPPOM, > > muito boa a discussão, ainda mais depois de ontem que deu no Jornal da > Globo - vcs viram? - "os pastores DJs" (o culto religioso enquanto evento > da Indústria Cultural!), isto é que é conhecimento "just in time"! Isto é > que é mercado de trabalho! > > em todos os casos, a música por sorte viabiliza toda uma série de > atividades profissionais que giram em torno dela em seus mais diversos > desdobramentos (bilheteiros dos teatros, faxineiras que limpam o palco, > eletricistas que consertam a tomada quando queima o fusível etc., e todos > merecem nosso carinho e atenção!) > > mas só seria bom também não se esquecer que a música, enquanto cerne do > conceito, abrange três atividades maiores e primevas (e estas atividades > ainda são sempre já indissociáveis entre si): > > o compositor > o intérprete > o pesquisador > > será que já estamos dando conta bem dada na formação destes três ofícios > (com pelo menos 2500 anos de história) nas universidades brasileiras??? > > será que formaremos profissionais competentes em qualquer outra área de > apoio sem que estes estejam devidamente em casa nestas três áreas > fundamentais??? ou seja, não se trata antes de mais nada de promover uma > boa formação musical??? > > pelo que eu saiba, para atuar como diretor de gravação ("Tonmeister") nos > EUA, Alemanha ou Japão (como exemplo de países com boas faculdades neste > ramo), antes de mais nada este profissional tem que ser um bom músico! - > aliás, como é o caso justamente do Mannis, mas infelizmente de quase mais > ninguém no Brasil... > > não é por menos que a OSESP grava com os profissionais do selo BIS da > Suécia e não com uma firma brasileira!... então, será que não falta aqui > no Brasil justamente a imprescindível boa formação musical nestas > atividades com interfaces tecnológicas? > > a quem interessa a proliferação de um tecnicismo mediano, redutivo e sem > compromisso com os conceitos fundamentais da música? não estaríamos assim > tão-somente difundindo a estupidez? > > e repito pra concluir: não é então o caso de se estudar música pra começo > de conversa??? (como dizia já o velho Mário de Andrade)... > > abraços do Rubens Ricciardi (USP de Ribeirão Preto) > > ----- Original Message ----- From: "ja.mannis" > To: "'Rodolfo Caesar'" ; "'anppom-l'" > > Sent: Saturday, April 07, 2007 10:37 AM > Subject: RES: [ANPPOM-L] Contratação de Prof. Substitutos Eletroacústica e > Violoncelo > > >> Colegas da Anppom, >> >> Reforço a colocação do Rodolfo Caesar, bem como mensagens anteriores de >> Silvio Ferraz sobre >> as necessidades evidentes de uma reengenharia de cursos na área de >> música. >> >> Segundo o Banco de Dados MUSICON existem atualmente pelo menos 408 órgãos >> institucionais dedicados à formação musical no Brasil, que anualmente >> devem >> desovar pelo menos 2000 alunos, o equivalente a 25 ORQUESTRAS SINFONICAS. >> >> Que atividades profissionais estão exercendo essas pessoas, se o numero >> de >> concursos e chamadas para orquestras é muito inferior a essa cifra, assim >> como os concursos para docentes e oportunidades para professores de >> música ? >> >> Há segmentos requerendo profissionalmente conhecimento artistico, >> capacitação de escuta e habilidades musicais. Estão sendo preenchidos por >> profissionais de outras áreas do conhecimento. Os músicos estão perdendo >> terreno desde, pelo menos, os ultimos 10 anos. >> Os cursos informais de música e tecnologia, em franca expansão, estão >> suprindo essas necessidades crescentes diante do silencio das estruturas >> acadêmicas. Porém, não há um controle nem um credenciamento garantindo um >> padrão mínimo de funcionamento. Se as entidades de ensino superior >> reconhedicas, credenciadas e com credibilidade não se organizarem em >> torno >> dessa área emergente e demorarem a se estruturar perderão uma liderança >> que, >> potencialmente, ainda é possivel resgatar e manter, mas não por muito >> tempo. >> >> Não acreditro que tenhamos o direito de entregar essa demanda social nas >> mãos do mercado pura e simplesmente. Temos a obrigação de uma atitude >> ativa >> neste processo. Porém, tentativas isoladas, apesar de bem-intencionadas, >> devem ser consideradas com prudencia pois neste momento estamos >> trabalhando >> NA RAIZ de uma área do conhecimento bastante complexa. Estamos >> estabelecendo >> os baldrames de futuras paredes e estruturas de sustentação. >> >> Acredito que a preocupação em definir novos perfis e novas formações seja >> construtiva, mas é URGENTE que se estabeleça uma ação conjunta e >> organizada >> de âmbito nacional em torno da REFLEXÃO sobre esses novos setores que, no >> Exterior, são praticados academicamente há muito tempo. >> >> Essa reflexão é fundamental para a QUALIDADE DOS CURSOS: estabelecimento >> de >> grades curriculares e prioridades de formação. Há sobretudo necessidade >> de >> discernimentos essenciais: o que é da arte, o que é do metier, o que é >> técnico, o que é artistico. Todos os perfis necessitam de capacitação >> artistica e técnica. Porém, o grau de proficiencia artistica e técnica >> varia >> de um perfil a outro. Conjugar perfis com necessidades de capacitação >> distintas me parece de fato um equivoco. Isso é, a meu entender, o que >> foi >> justamente levantado por Rodolfo Caesar. >> >> Se no Brasil ainda é motivo de debate a pertinencia ou não dessas >> evidencias >> reais e constatadas, e mesmo o vocábulo SONOLOGIA é ainda discutido, é >> tempo >> de atualizarmos nossos conhecimentos e passarmos a olhar com mais atenção >> o >> que se passa fora de nossas fronteiras, além mar e após os Andes, pois >> aqui >> mesmo na América Latina já temos iniciativas adiantadas nesse sentido. >> >> A ignorancia pode ser reflexo de ingenuidade, mas fechar os olhos às >> evidências seria ignorancia de má fé. >> >> Estou certo de que poderemos dar novo impulso à formação musical, >> estarmos >> mais presentes e ativos face às demandas sociais, incluindo os novos >> perfis >> de atividades. Estão esperando uma resposta e tenho certeza de que >> poderemos >> demonstrar que a capacidade de inovação, de articulação e a excelencia do >> ensino de música no país serão reconhecidos pela comunidade após nossa >> pronta reação. >> >> Melhores saudações >> >> José Augusto Mannis >> >> >> >> Grupo de Estudos de Música e Tecnologia da Unicamp >> >> Perfis profissionais identificados >> >> PROFISSÕES: Domínio de MÚSICA E ESPETÁCULO >> . Produtor fonográfico >> . Músico-Engenheiro de Som >> . Técnico / Assistente de som >> . Sonoplasta >> . Sonorizador / Operador de som >> . Compositor (trilha): Ilustrador musical >> >> PROFISSÕES: Domínio de DOCUMENTAÇÃO E ACERVOS >> . Restaurador de registros sonoros >> . Conservador de acervo >> >> PROFISSÕES: Domínio do CINEMA E AUDIOVISUAL >> . Chefe de operação de audio / Responsável pela tomada de som >> . Técnico de Mixagem / Pos-Sincronização / Pos-Produção >> . Criador de ruidagem >> . Sound designer >> >> PROFISSÕES: Domínio INDUSTRIAL >> . Designer sonoro >> >> PROFISSÕES: Domínio da ACÚSTICA >> . Técnico de sonorização de espaços públicos >> . Profissional em acústica arquitetural >> . Profissional em Acústica Musical >> >> A acústica musical é um domínio vasto e multidisciplinar, compreendendo: >> >> o acústica de instrumentos musicais; >> o construção de instrumentos musicais; >> o manutenção de instrumentos musicais; >> o voz cantada; >> o percepção dos sons instrumentais/vocais e a percepção de músicas; >> o gesto e execução instrumental >> o acústica de salas e percepção/controle espacial dos sons; >> o dispositivos eletroacústicos para captar, transformar e >> reconstituir/gerar sons; >> o algoritmos e dispositivos para análise e síntese de sons musicais. >> >> Diversos: outras atividades profissionais e setores >> >> . COMÉRCIO >> . ENSINO >> . RÁDIO >> . CONSULTORIA >> . MUSEOLOGIA >> . INTERNET >> . COPISTA >> >> REFERENCIAS >> >> The Royal Conservatoire >> http://www.koncon.nl/ >> >> INSTITUUT VOOR SONOLOGIE >> http://www.koncon.nl/public_site/220/Sononieuw/NL/SOmain.html >> >> physical models Peter Pabon Varèsezaal 1+2 >> midi instrument design Frank Baldé BEA 6 1+2 >> digital studio techniques Johan van Kreij BEA 6 1+2 >> digital signal processing Peter Pabon Varèsezaal 1+2 >> capita selecta Kees Tazelaar Varèsezaal t/m 10 Oct >> aesthetics and performance of electr. music Joel Ryan vergaderkamer 1+2 >> signals and systems 2 Peter Pabon Varèsezaal 1+2 >> psycho acoustics Bert Kraaijpoel Varèsezaal 1+2 >> the language of musical signal processing Paul Berg computer studio 1+2 >> sound and space Raviv Ganchrow BEA 7 1+2 >> computer-assisted algorithmic composition Paul Berg computer studio 1+2 >> voltage control techniques Kees Tazelaar BEA 5 1(+2) >> new theory Martijn Voorvelt Varèsezaal 1+2 >> >> musiquantics Clarence Barlow Varèsezaal project week >> music psychology Renee Timmers Varèsezaal project weeks >> >> discussion concerts >> >> >> Gesellschaft für Sonologie >> http://www.nbsonologie.net/ >> >> >> Instituut voor Sonologie, Koninklijk Conservatorium >> http://www.onderzoekinformatie.nl/nl/oi/nod/organisatie/ORG1236274/ >> >> >> Escola Superior de Musica de Catalunia >> http://www.esmuc.net/titulacions.php?i=fr&id=8&c=3 >> >> >> Centro di Sonologia computazionale >> http://www.unipd.it/strutture/centri/ac.htm >> >> >> Departamento de Musica y Sonologia - Univ. de Chile >> http://www.musicaysonologia.uchile.cl/proyectos/index.html >> >> >> "Studio di Sonologia Computazionale Edgard Varese". >> http://h1.ath.cx/aevo/evs/INTER/evs.home.int2.html >> >> Studiekiezer Universiteit Gent >> http://www.opleidingen.ugent.be/studiegids/2006/EN/FACULTY/LW/COURSE/ABKUNS/ >> 02000008/INDEX.HTM >> >> >> >> -----Mensagem original----- >> De: anppom-l-bounces em iar.unicamp.br >> [mailto:anppom-l-bounces em iar.unicamp.br] >> Em nome de Rodolfo Caesar >> Enviada em: sábado, 7 de abril de 2007 08:43 >> Para: 'anppom-l' >> Assunto: Re: [ANPPOM-L] Contratação de Prof. Substitutos Eletroacústica e >> Violoncelo >> >> Prezada Lista, >> >> Não é engraçado que, no momento em que muitos e diversos pesquisadores >> começam a reconhecer um foco de trabalho na sonologia, que tem muita >> relação >> com a música eletroacústica, esta última apareça acompanhada por uma >> 'sonoplastia'? Caso alguém não se lembre, esse era o nome que se dava ao >> trabalho dos técnicos de teatro (a UNIRIO integra as duas áreas) que >> faziam >> os 'sons' das peças,atividade essa atualmente designada por 'foley' na >> indústria cinematográfica. >> Uma qualificação que nao serve nem para a pesquisa, e muito menos para o >> 'mercado', o alvo inicial. >> >> >> >> >> abs, >> >> >> Rodolfo Caesar >> >> >> >> >> Fernando José Silveira wrote: >>> Caríssimos, >>> Foi publicado ontem no Diário Oficial da União o Edital do Processo >>> Seletivo para professores substitutos do Instituto Villa-Lobos da >>> UNIRIO. >>> 1. DCR - Área de Música e Tecnologia - Composição Eletroacústica e >>> Sonoplastia - Nível de exigência: Graduação em Música (Habilitação >>> Composição) >>> 2. DPC - Violoncelo - Nível de exigência: Graduação em Música >>> (Habilitação Violoncelo). >>> >>> O Edital está disponível em link na página da UNIRIO - notícias: >>> www.unirio.br >>> As inscrições são até 17 de abril. >>> DIVULGUEM!!! >>> >>> Atenciosamente, >>> >>> Fernando José Silveira >>> IVL/UNIRIO >>> ---------------------------------------------------------------------- >>> -- >>> >>> ________________________________________________ >>> Lista de discussões ANPPOM >>> http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l >>> ________________________________________________ >> >> >> ________________________________________________ >> Lista de discussões ANPPOM >> http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l >> ________________________________________________ >> >> >> ________________________________________________ >> Lista de discussões ANPPOM >> http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l >> ________________________________________________ >> >> >> >> -- >> Internal Virus Database is out-of-date. >> Checked by AVG Free Edition. >> Version: 7.1.413 / Virus Database: 268.18.13/726 - Release Date: >> 18/3/2007 >> >> > > -- Internal Virus Database is out-of-date. Checked by AVG Free Edition. Version: 7.1.413 / Virus Database: 268.18.13/726 - Release Date: 18/3/2007 ________________________________________________ Lista de discussões ANPPOM http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l ________________________________________________ ------------------------------------------------------------------------------ Internal Virus Database is out-of-date. Checked by AVG Free Edition. Version: 7.1.413 / Virus Database: 268.18.13/726 - Release Date: 18/3/2007 -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From antunes em unb.br Tue Apr 10 18:56:53 2007 From: antunes em unb.br (Jorge Antunes) Date: Tue, 10 Apr 2007 18:56:53 -0300 Subject: RES: [ANPPOM-L] Area academica e area tecnica References: <461A53AD.254F3231@unb.br> <003e01c77b92$cfcfeb20$b8376a8f@DJL03S51> Message-ID: <461C0810.597C3117@unb.br> Caro Zé Augusto: Porque não ter UM COLEGIO TECNICO EM MUSICA em uma universidade, ...? Essa sua pergunta me desmonta, me aturde, destrói totalmente meus sonhos, meus ideais, minhas convicções porque, com ela, você me leva a um triste banho de realidade brasileira. Quando nos USA ou na Inglaterra alguém faz pergunta "Why not?", tem-se logo respostas para argumentar por uma negativa. O mesmo acontece na França quando perguntam "Pourquoi pas?". Imediatamente aparecem argumentos que demovem o perguntador de suas propostas. No Brasil, quando alguém pergunta "Por que não?" ficamos totalmente sem argumentos. Grupos de adolescentes em algumas cidades do DF não têm lazer nos finais de semana: vivem em locais sem salas de cinema, sem teatros, sem campos de futebol, sem nada, sem playgrounds, sem shows, sem concertos, sem shoppings, sem dinheiro para virem ao Plano Piloto, sem zoológico. A única diversão então passa a ser o assalto, as pichações e as formações de gangs. Vivem em barracos sobre a lama e sob um teto de um pai desempregado e bêbado ou de uma mãe solteira desempregada ou prostituta. Próximo é criado um campus avançado da UnB. Que tal oferecer as dependências da Universidade, nos finais de semana, para eles se divertirem? Claro! Por que não? Que tal oferecer-lhes o campus, a piscina, nas madrugadas dos dias úteis? Claro! Por que não? Uns mórmons que passam vêem o alto índice de criminalidade dos jovens e começam a fazer trabalho de proselitismo, com encontros espiritualistas. Falta espaço coberto e confortável. Que tal oferecer-lhes uma sala da Universidade? Por que não? Grandes turmas de colégios se formam, e os pobres formandos, depois de tanto sacrifício não têm onde fazer seus bailes de formatura e suas cerimônias de diplomação. Coitados. Que tal oferecer-lhes o Theatro Municipal? Por que não? No carnaval, festa belíssima, a burguesia afrescalhada e os estilistas idem constróem, costuram, com paetês, lantejoulas e pedras preciosas, algumas belas fantasias para desfiles e concursos, mas não têm espaços para o certame. Que tal oferecer-lhes o Theatro Municipal? Por que não? Na Universidade de Brasília vivi recentemente experiência interessante. Um professor, nosso colega, começou a oferecer cursos de iniciação musical para crianças aos sábados. Todas as dependências do Departamento de Música ficam abarrotadas de crianças e de seus respectivos papais e mamães. De início eu senti um choque de preconceito acadêmico. Como era possível aquilo, em uma Universidade? Eu via o formigueiro de criancinhas de longe e não conhecia o trabalho de perto: dezenas de crianças. Até que um dia cheguei perto, entrei em uma sala. Meus olhos se encheram de lágrimas, fortemente emocionado. Vi cinco menininhos de uns 3 anos de idade esfregando pequenos arcos nas cordas de violininhos. O trabalho é lindo, emocionante. O professor se senta no chão, rodeado de criancinhas que batem ritmos, criam, improvisam, tocam tambores, objetos, sons, ruídos. Hoje o professor conta com 19 monitores e a meninada chega a centenas. Não dá para chegar perto, sem o risco de pisar num neném. Sim! Agora ele trabalha também com bebês. Dezenas e mais dezenas. Chorei, sim, porque fiz-me a seguinte pergunta: por que não? Ora, se o professor não fizer isso, na Universidade, onde fará? Se o professor não continuar nesse sacerdócio admirável, quem dará educação musical a essas centenas de crianças? Com esse raciocínio, essa humanidade, esse patriotismo, essa brasilidade, essa emoção, essa magnanimidade, essa compaixão, essa tolerância, conhecendo a triste realidade brasileira, claro, tudo deve ser feito para remendar lacunas e sanar atrocidades cometidas pelo poder constituído que não oferece condições de vida digna, não oferece emprego, nem educação de qualidade, nem saúde, nem lazer, nem cultura, etc. Assim, evidentemente, por que não? A Universidade, com suas salas confortáveis, seus aparelhos de ginástica, seus gramados, suas máquinas xerox, seus computadores, seus sistemas de som, seus centros esportivos, seus anfiteatros, seus pianos, pode, sim, abrigar cursos para DJs, técnicos, copistas, assistentes de som, garçons, lutiers, jardineiros, pedreiros, produtores, marceneiros, mestres de obras, técnicos em sonorização, costureiras, afinadores de piano, etc, etc. São poucas as vagas oferecidas nos Sesi e nos Sesc. Apesar de laica, a Universidade, nessa conjuntura de guerra civil, pode até mesmo oferecer seus espaços para que jovens abracem religiões e credos, e gritem, e se exorcizem, e orem em catarse, e rebolem em bailes funk, usando essas atividades como meio e terapia para abandonarem o consumo de drogas. Então, nesse Brasil em situação de guerra, de pobreza, de desemprego, de miséria, de injustiças, de escravidão, de falta de perspectivas futuras para as novas gerações e para todo esse povo sofrido e fodido, claro, deveríamos abrir os campi totalmente. Por que não? Abraço, Jorge Antunes "ja.mannis" wrote: > > Caro JORGE e Cara ADRIANA, > > Colegas da Anppom, > Caro JORGE, sua iniciativa na UnB de oferecer aos estudantes atividades de ciência e tecnologia aplicadas à musica, bem como música em contexto multimeios é de fato muito boa. > Também procuramos desenvolver essas práticas na Unicamp, de diversos aspectos. > O que defendo não é ATENDER À DEMANDA DO MERCADO. Isso já fazem as inúmeras escolas e centros que TREINAM seus alunos. Eles aprendem rotinas, soluções padrão e muitas atividades fim são de escopo fechado. Falta FORMAR ALUNOS que saibam se desenvolver e que tenham bagagem e ferramentas para isso. Os treinados repetem as soluções que aprenderam nas apostilas. FALTAM estruturas para FORMACÃO COMPLETA. Para treinamento já existem diversas opções. > As praticas TÉCNICAS são, para mim, muito importantes. Eu mesmo formei minha maneira de trabalhar e minha abordagem da matéria sonora através de atividades técnicas. Agora é que estou formulando em formato ACADEMICO, com um Doutorado, o que desenvolvi. Se tivesse feito outro caminho nao teria descoberto muitas coisas importantes que descobri, justamente porque fiz outro trajeto. E acredito que as atividades técnicas tem muitos subsidios à dar à outras atividades, cientificas / artísticas. > Contudo, está claro para mim que seria um equívoco MISTURAR métodos de ensino e pesquisa (desenvolvimento/criação) entre PERFIL TÉCNICO e PERFIL CIENTÍFICO (no cientifico incluo o ARTISTA NA UNIVERSIDADE). Mas seria também um equivoco ignorar e desprezar o FAZER ARTISTICO o FAZER TÉCNICO e todo tipo de KNOW HOW dos chamados `TÉCNICOS`. > Já formei alunos que fizeram trabalhos de acústica em afinação de teclados. E foi de fato uma atividade excelente. Foram comparados diversos tipos de afinação e o aluno pode colocar como tal ou tal tipo de afinação se adequam a tal ou tal estilo de música. A afinação de um teclado pode mesmo suscitar uma tese de doutorado, dependendo da abordagem. > OK. Não é porque uma tese é feita que já se pode implementar uma DISCIPLINA sobre a tese e mesmo... UM CURSO todo. Estou de acordo. Mas vejo que simplesmente o que em um momento é do DOMINIO TÉCNICO num outro pode estar envolvido em estágios avançados do dominio CIENTIFICO. > Ao mesmo tempo NÃO CABE fazer uma graduação para (por exemplo) AFINADOR DE PIANO, STAGE MANAGER, COPISTA... pois cada uma dessas atividades ainda não têm estofo suficiente para isso. Mas isso não significa que a ACADEMIA deva necessariamente ignorar o que eles fazem. Acho que há coisas muito importantes na atividade de COPISTA. Eu mesmo fui copista das editoras SALABERT na França. Aprendi muita coisa e tenho muitas facilidades em gerar material musical devido a isso. E treino meus alunos em COPIAS e preparação de material de orquestra. É uma produção bastante complexa. > Portanto o CONHECIMENTO INERENTE a essas atividades TÉCNICAS não deve ser confundido com a ENVERGADURA DAS ATIVIDADES EM SÍ. > As atividades de um simples pedreiro nunca foram desprezadas pelos cientistas, tecnologos, pesquisadores e estudantes de engenharia civil. > Existem técnicas que foram desenvolvidas no canteiro de obras e que passaram ao dominio cientifico depois. > Talhar pedras pode parecer primitivo, mas chega a ser uma arte quando esse TALHAR começa a se tornar expressivo. > Contudo, não me parece sensato fazer uma GRADUAÇÃO para MESTRE DE OBRAS (por exemplo) > Mas é muito importante UM ESTUDANTE de ENGENHARIA CIVIL ver e saber o que faz e como faz um MESTRE DE OBRAS. > Se os Mestres de Obras no Brasil tivessem um mínimo de formação, a construção civil em nosso país seria diferente. A começar pelo desperdício inutil de material e pelos atropelos de planejamento em um canteiro de obras. De fato falta uma formação dessas! > Porque a Universidade não poderia assegurar uma atividade dessas EM NIVEL TECNICO? > Na Unicamp temos um Colegio Técnico que forma TECNICOS em nivel de SEGUNDO GRAU. > Porque não ter UM COLEGIO TECNICO EM MUSICA em uma universidade, com o por exemplo faz a Pontifica Universidade Catoloca do Chile em Santiago. Os alunos podem entrar com 12 anos. E se passarem por todas as avaliações necessarias e exames etc. chegam ao Doutorado. Senão fazem o ingresso como todos os outros e entram no curso pela metade, mas em nivel superior. > Acredito que a UNIVERSIDADE deva se preocupar com a FORMCAO TËCNICA EM NIVEL TÉCNICO. > Mais uma vez: Não conjugar PERFIS DIFERENTES: TECNICO é TËCNICO, CIENTIFICO é CIENTIFICO. CONTUDO não ISOLAR os conhecimentos entre ambos, e sim integrá-los, de modo que UM SAIBA DO OUTRO. > Assim, um AFINADOR DE PIANO poderia ser formado numa universidade. A Proposta da ADRIANA é muito boa: poderia ser uma atividade de EXTENSÃO. Algumas atividades técnicas poderiam ser um MESTRADO PROFISSIONALIZANTE, como por exemplo, ENGENHEIRO DE SOM. > E considero que a integração de um DJ seria muito importante. O FAZER do DJ é muito importante. Vem do fazer do RADIO, das tradicoes ORAIS. É o fazer sobre a MIDIA. É a poética que brota do suporte. Não cabe uma GRADUACAO em DJ. Por enquanto isso é óbvio. Mas gostaria muito de pensar em uma discplina onde os alunos possam saber quais são as bases da expressão de um DJ. E a partir daí poderem extrair metodos expressivo, tecnicas de ação, gestos de linguagem. De fato, os produtos de um DJs de modo geral são pertinentes a estilos e estietcias particulares. Mas se mudarmos o material e os objetivos, temos um novo instrumento (no sentido tradicional do termo e não no sentido schaefferiano). > Considerando os CURSOS SUPERIORES DE MUSICA no Brasil há uma falta evidente de estruturas para assegurar formação solida em musica em nivel de segundo grau. > Os alunos acabam tendo que fazer um CURSO SUPERIOR de 5 ANOS no qual os 2 primeiros são o CONSERVATORIO 'espremido'. > A Universidade poderia assegurar a FORMACAO DE SEGUNDO GRAU especializada, associada `as escolas de sua cidade, e depois, pouco a pouco, a GRADUACÃO se reduziria de 5 anos para 3 anos. Nossos alunos estariam com Pos-Graduacao completa (Ms + Dr) aos 25 anos. Isso não ocorre muito agora. > Assim, ao escolher um curso técnico em música, um estudante de segundo grau poderia OPTAR por TECNICO EM MUSICA em uma MODALIDADE "X" na qual ele possa adquirir conhecimentos para AFINADOR DE PIANO entre outros. Poderia também EVIDENTEMENTE fazer uma MODALIDADE TECNICA "Y" para INTERPRETE INSTRUMENTISTA. Ou Talvez "W" para COMPOSICAO. Ou mesmo "Z" para Etnomusicologia básica, etc. Há muitas possibilidades. Não estão todas aqui, somente algumas para exemplificar. Talvez nem sejam as denominações certas, pois estou pensando junto com Vcs. Mas seria algo nesse caminho o que vejo. > Cordial abraço > Mannis > > 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> De: anppom-l-bounces em iar.unicamp.br [mailto:anppom-l-bounces em iar.unicamp.br] Em nome de Lopes Moreira > Enviada em: terça-feira, 10 de abril de 2007 08:52 > Para: ANPPOM > Assunto: Re: [ANPPOM-L] Area academica e area tecnica > > Caros colegas, Não seria papel da extensão universitária o oferecimento de cursos para a formação de Técnicos, Copistas, DJs, Técnicos em sonorização, Afinadores de Piano, Produtores, Redator de Release, Assistente de som, etc? Abraços a todos,Adriana Lopes Moreira (USP) > 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> De: anppom-l-bounces em iar.unicamp.br [mailto:anppom-l-bounces em iar.unicamp.br] Em nome de Jorge Antunes > Enviada em: segunda-feira, 9 de abril de 2007 11:55 > Para: anppom-l em iar.unicamp.br > Assunto: [ANPPOM-L] Area academica e area tecnica > > Caro Mannis: > > Acho que estamos quase de acordo. > Mas existe um aspecto que, por ser comum em minha seara, pensei que fosse óbvio e também comum nas outras Universidades brasileiras. > Aqui na UnB o estudante que faz o curso de Composição faz, além das disciplinas tradicionais (harmonia, contraponto, fuga, análise, instrumentação, orquestração, etc), estas outras: Prática de Gravação, Tecnologia Musical (síntese, análise, ressíntese, C-sound, softwares), Acústica Musical (a Física do som, Psicoacústica e Acústica de Salas), Música Eletroacústica (softwares de gravação, processamento, montagem, edição, mixagem). > A penúltima vez que ministrei Estágio Supervisionado em Composição Musical (disciplina do último semestre, em que se prepara o concerto de formatura), fizemos realização conjunta com o Departamento de Comunicação: os formandos em Composição Musical compuseram as trilhas sonoro-musicais para os filmes dos formandos em Cinema. > O que temo é, na Universidade, para atender à demanda do mercado, começarmos a abrir cursos de um e dois anos para formação de Técnicos, Copistas, DJs, Técnicos em sonorização, Afinadores de Piano, Produtores, Redator de Release, Assistente de som, etc. > Profissionais nessas áreas, com excelência, devem ser formados. Mas não na Universidade. Técnicos na área musical, aqui em Brasília, são formados no Ensino Médio: na Escola de Música de Brasília. > Em todas as Unidades da Federação deveria haver Ensino Médio e Técnico nessas áreas técnicas. > Abraço, > Jorge Antunes -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From adrimauricio em uol.com.br Tue Apr 10 20:55:56 2007 From: adrimauricio em uol.com.br (Adriana Lopes Moreira) Date: Tue, 10 Apr 2007 20:55:56 -0300 Subject: [ANPPOM-L] Area academica e area tecnica References: <461A53AD.254F3231@unb.br> <008201c77b66$9677e930$04f3fea9@user> <009101c77a2e$9d6ae0a0$a3cffea9@c8b43b6c982e45d> Message-ID: <004d01c77bcb$d1c0cec0$04f3fea9@user> Olá Rubens, olá a todos Pelo que sei, a extensão é auto-sustentável. Parte da classe paga pelo curso e parte da classe é formada por bolsistas. Assim sendo, um profissional pode ministrar um curso de seis meses sem ter qualquer vínculo empregatício com a universidade que oferece o curso. Portanto, entendo que a extensão pode se reportar a segmentos que ampliem a grade curricular da graduação, constituindo uma especialização (tendo como pré-requisito a graduação em música), sem que exista a necessidade da abertura de claros. Vemos isso ocorrer em outras áreas do conhecimento como a economia, a medicina, a odontologia, as engenharias. Se for possível conseguirmos infra-estrutura, acho muito boa a idéia do colégio técnico para responder às atividades requeridas pelo mercado. Igualmente, precisamos de mais investimento público em escolas formativas como a Municipal de SP. Abraços, Adriana Lopes Moreira ----- Original Message ----- From: Rubens Ricciardi To: Adriana Lopes Moreira ; ANPPOM Sent: Sunday, April 08, 2007 7:38 PM Subject: Re: [ANPPOM-L] Area academica e area tecnica caríssima Adriana, aí acontece que a cobra morde o próprio rabo... mesmo que não seja uma atividade comercial terceirizada num sentido liberal e privatizante, a universidade pública teria que contar em seus quadros com docentes que estivessem em condições de ministrar tais "cursos de extensão", e aí temos o tema da capo senza fine... lembrando que "afinadores de piano" e "copistas" são atividades fora do contexto aqui discutido (mas do mesmo modo, também não são atividades vocacionadas necessariamente por curso superior)... Rubens Ricciardi (USP de Ribeirão Preto) ----- Original Message ----- From: Adriana Lopes Moreira To: ANPPOM Sent: Tuesday, April 10, 2007 8:51 AM Subject: Re: [ANPPOM-L] Area academica e area tecnica Caros colegas, Não seria papel da extensão universitária o oferecimento de cursos para a formação de Técnicos, Copistas, DJs, Técnicos em sonorização, Afinadores de Piano, Produtores, Redator de Release, Assistente de som, etc? Abraços a todos, Adriana Lopes Moreira (USP) ----- Original Message ----- From: Jorge Antunes To: anppom-l em iar.unicamp.br Sent: Monday, April 09, 2007 11:54 AM Subject: [ANPPOM-L] Area academica e area tecnica Caro Mannis: Acho que estamos quase de acordo. Mas existe um aspecto que, por ser comum em minha seara, pensei que fosse óbvio e também comum nas outras Universidades brasileiras. Aqui na UnB o estudante que faz o curso de Composição faz, além das disciplinas tradicionais (harmonia, contraponto, fuga, análise, instrumentação, orquestração, etc), estas outras: Prática de Gravação, Tecnologia Musical (síntese, análise, ressíntese, C-sound, softwares), Acústica Musical (a Física do som, Psicoacústica e Acústica de Salas), Música Eletroacústica (softwares de gravação, processamento, montagem, edição, mixagem). A penúltima vez que ministrei Estágio Supervisionado em Composição Musical (disciplina do último semestre, em que se prepara o concerto de formatura), fizemos realização conjunta com o Departamento de Comunicação: os formandos em Composição Musical compuseram as trilhas sonoro-musicais para os filmes dos formandos em Cinema. O que temo é, na Universidade, para atender à demanda do mercado, começarmos a abrir cursos de um e dois anos para formação de Técnicos, Copistas, DJs, Técnicos em sonorização, Afinadores de Piano, Produtores, Redator de Release, Assistente de som, etc. Profissionais nessas áreas, com excelência, devem ser formados. Mas não na Universidade. Técnicos na área musical, aqui em Brasília, são formados no Ensino Médio: na Escola de Música de Brasília. Em todas as Unidades da Federação deveria haver Ensino Médio e Técnico nessas áreas técnicas. Abraço, Jorge Antunes -------------------------------------------------------------------------- ________________________________________________ Lista de discussões ANPPOM http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l ________________________________________________ ---------------------------------------------------------------------------- ________________________________________________ Lista de discussões ANPPOM http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l ________________________________________________ ---------------------------------------------------------------------------- Internal Virus Database is out-of-date. Checked by AVG Free Edition. Version: 7.1.413 / Virus Database: 268.18.13/726 - Release Date: 18/3/2007 -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From liatomas em uol.com.br Tue Apr 10 21:32:16 2007 From: liatomas em uol.com.br (Lia Tomas) Date: Tue, 10 Apr 2007 21:32:16 -0300 Subject: [ANPPOM-L] =?iso-8859-1?q?XVII_ANPPOM_-_Informa=E7=F5es_do_Congr?= =?iso-8859-1?q?esso_-_SITE?= References: <360496.24939.qm@web54401.mail.yahoo.com> <007c01c77ba8$ef047f40$b8376a8f@DJL03S51> Message-ID: <002701c77bd0$de823e00$1f0dfea9@lia1> Colegas As informações sobre a XVII ANPPOM já estão disponíveis no endereço abaixo: http://www.ia.unesp.br/pos/stricto/musica/musica_congresso_anppom.php Abraços e até breve Dorotéa Kerr Coordenadora do PP-G em Música UNESP - Instituto de Artes Coordenadora Geral da XVII ANPPOM ----- Original Message ----- From: ja.mannis To: 'Sonia Ray' ; 'Marcelo Fagerlande' ; 'anppom-lista anppom' Cc: 'Beatriz Pavan' Sent: Tuesday, April 10, 2007 4:46 PM Subject: RES: [ANPPOM-L] Contatos de Cravistas Sonia, No Musicon Vc tem uma listagem de cravistas http://www.unicamp.br/cdmc/cravo.html bem como interpretes dos demais instrumentos http://www.unicamp.br/cdmc/solistas.html Abraços Mannis ------------------------------------------------------------------------------ De: anppom-l-bounces em iar.unicamp.br [mailto:anppom-l-bounces em iar.unicamp.br] Em nome de Sonia Ray Enviada em: terça-feira, 10 de abril de 2007 16:16 Para: Marcelo Fagerlande; anppom-lista anppom Cc: Beatriz Pavan Assunto: [ANPPOM-L] Contatos de Cravistas Caros colegas, Preciso entrar em contato com cravistas. Estou recolhendo informações sobre a utilização do cravo na música de câmera brasileira para uma pesquisa que estou orientando. Agradeço qualquer informação respeito. Sonia Sonia Ray 62-3091.1289 62-9249.0911 11-9369.5520 www.soniaray.com UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS Escola de Música e Artes Cênicas Contrabaixo - Mestrado em Música __________________________________________________ Fale com seus amigos de graça com o novo Yahoo! Messenger http://br.messenger.yahoo.com/ ------------------------------------------------------------------------------ ________________________________________________ Lista de discussões ANPPOM http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l ________________________________________________ ------------------------------------------------------------------------------ No virus found in this incoming message. Checked by AVG Free Edition. Version: 7.5.446 / Virus Database: 269.0.0/754 - Release Date: 9/4/2007 22:59 -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From ja.mannis em uol.com.br Wed Apr 11 10:15:33 2007 From: ja.mannis em uol.com.br (ja.mannis) Date: Wed, 11 Apr 2007 10:15:33 -0300 Subject: RES: RES: [ANPPOM-L] Area academica e area tecnica In-Reply-To: <461C0810.597C3117@unb.br> References: <461A53AD.254F3231@unb.br> <003e01c77b92$cfcfeb20$b8376a8f@DJL03S51> <461C0810.597C3117@unb.br> Message-ID: <002701c77c3b$8108c9e0$b8376a8f@DJL03S51> Caro Jorge, Creio que sua colocação seja referente ao fato de que ENSINO TECNICO seja ministrado numa instituição de ENSINO SUPERIOR. Vc tem direito à sua posição quanto a esse aspecto e respeito sua opinião. Porém, pessoalmente, tenho outra maneira de ver a situação, de analisar o contexto e, assim, outra opinião. Pessoalmente confesso que preferiria ver muitas instituições que assegurassem uma formação básica eficiente em música antes da universidade. Mas não acredito que isso venha a acontecer em breve. So sei que enquanto eu tiver energia e puder fazer alguma coisa, vou tentar fazer o que posso para melhorar o estado das coisas que me descontentam. Sei que posso de uma maneira ou de outra empreender ações dentro dos meios e das possibilidades que disponho. O ENSINO TÉCNICO está nas instituições de ensino superior no Brasil. Isso é um fato constatado. Minhas colocações quanto à FORMAÇÂO MUSICAL partem desse fato evidente. Porém, se o assunto é sobre o fato de ter ou não ensino técnico numa universidade, acho estamos abrindo um outro debate, distinto do anterior e paralelo. A formação básica em música antes da universidade, ou seja, em nivel de segundo grau, não atende à demanda em quantidade e muitas vezes, mas nem sempre, em qualidade. Lembro que nos dois primeiros anos de graduação os alunos tem matérias básicas. Portanto, o ENSINO TÉCNICO já é feito atualmente na Universidade, não como tal, mas o conteudo é identico. Não podemos deixar de reconhecer isso. Não seria mais correto DESVINCULAR essa formação básica do ENSINO SUPERIOR? Portanto, se é sobretudo na Universidade que esse ensino básico é ministrado (por falta de instituições que atendam à demanda em nivel técnico e de segundo grau), me parece pertinente que seja na Universidade (no lugar onde esse ensino é praticado) que ele possa passar por um processo de adequação e transformação. Cordial abraço, José Augusto Mannis _____ De: Jorge Antunes [mailto:antunes em unb.br] Enviada em: terça-feira, 10 de abril de 2007 18:57 Para: ja.mannis em uol.com.br; anppom-l em iar.unicamp.br Assunto: Re: RES: [ANPPOM-L] Area academica e area tecnica Caro Zé Augusto: Porque não ter UM COLEGIO TECNICO EM MUSICA em uma universidade, ...? Essa sua pergunta me desmonta, me aturde, destrói totalmente meus sonhos, meus ideais, minhas convicções porque, com ela, você me leva a um triste banho de realidade brasileira. Quando nos USA ou na Inglaterra alguém faz pergunta "Why not?", tem-se logo respostas para argumentar por uma negativa. O mesmo acontece na França quando perguntam "Pourquoi pas?". Imediatamente aparecem argumentos que demovem o perguntador de suas propostas. No Brasil, quando alguém pergunta "Por que não?" ficamos totalmente sem argumentos. Grupos de adolescentes em algumas cidades do DF não têm lazer nos finais de semana: vivem em locais sem salas de cinema, sem teatros, sem campos de futebol, sem nada, sem playgrounds, sem shows, sem concertos, sem shoppings, sem dinheiro para virem ao Plano Piloto, sem zoológico. A única diversão então passa a ser o assalto, as pichações e as formações de gangs. Vivem em barracos sobre a lama e sob um teto de um pai desempregado e bêbado ou de uma mãe solteira desempregada ou prostituta. Próximo é criado um campus avançado da UnB. Que tal oferecer as dependências da Universidade, nos finais de semana, para eles se divertirem? Claro! Por que não? Que tal oferecer-lhes o campus, a piscina, nas madrugadas dos dias úteis? Claro! Por que não? Uns mórmons que passam vêem o alto índice de criminalidade dos jovens e começam a fazer trabalho de proselitismo, com encontros espiritualistas. Falta espaço coberto e confortável. Que tal oferecer-lhes uma sala da Universidade? Por que não? Grandes turmas de colégios se formam, e os pobres formandos, depois de tanto sacrifício não têm onde fazer seus bailes de formatura e suas cerimônias de diplomação. Coitados. Que tal oferecer-lhes o Theatro Municipal? Por que não? No carnaval, festa belíssima, a burguesia afrescalhada e os estilistas idem constróem, costuram, com paetês, lantejoulas e pedras preciosas, algumas belas fantasias para desfiles e concursos, mas não têm espaços para o certame. Que tal oferecer-lhes o Theatro Municipal? Por que não? Na Universidade de Brasília vivi recentemente experiência interessante. Um professor, nosso colega, começou a oferecer cursos de iniciação musical para crianças aos sábados. Todas as dependências do Departamento de Música ficam abarrotadas de crianças e de seus respectivos papais e mamães. De início eu senti um choque de preconceito acadêmico. Como era possível aquilo, em uma Universidade? Eu via o formigueiro de criancinhas de longe e não conhecia o trabalho de perto: dezenas de crianças. Até que um dia cheguei perto, entrei em uma sala. Meus olhos se encheram de lágrimas, fortemente emocionado. Vi cinco menininhos de uns 3 anos de idade esfregando pequenos arcos nas cordas de violininhos. O trabalho é lindo, emocionante. O professor se senta no chão, rodeado de criancinhas que batem ritmos, criam, improvisam, tocam tambores, objetos, sons, ruídos. Hoje o professor conta com 19 monitores e a meninada chega a centenas. Não dá para chegar perto, sem o risco de pisar num neném. Sim! Agora ele trabalha também com bebês. Dezenas e mais dezenas. Chorei, sim, porque fiz-me a seguinte pergunta: por que não? Ora, se o professor não fizer isso, na Universidade, onde fará? Se o professor não continuar nesse sacerdócio admirável, quem dará educação musical a essas centenas de crianças? Com esse raciocínio, essa humanidade, esse patriotismo, essa brasilidade, essa emoção, essa magnanimidade, essa compaixão, essa tolerância, conhecendo a triste realidade brasileira, claro, tudo deve ser feito para remendar lacunas e sanar atrocidades cometidas pelo poder constituído que não oferece condições de vida digna, não oferece emprego, nem educação de qualidade, nem saúde, nem lazer, nem cultura, etc. Assim, evidentemente, por que não? A Universidade, com suas salas confortáveis, seus aparelhos de ginástica, seus gramados, suas máquinas xerox, seus computadores, seus sistemas de som, seus centros esportivos, seus anfiteatros, seus pianos, pode, sim, abrigar cursos para DJs, técnicos, copistas, assistentes de som, garçons, lutiers, jardineiros, pedreiros, produtores, marceneiros, mestres de obras, técnicos em sonorização, costureiras, afinadores de piano, etc, etc. São poucas as vagas oferecidas nos Sesi e nos Sesc. Apesar de laica, a Universidade, nessa conjuntura de guerra civil, pode até mesmo oferecer seus espaços para que jovens abracem religiões e credos, e gritem, e se exorcizem, e orem em catarse, e rebolem em bailes funk, usando essas atividades como meio e terapia para abandonarem o consumo de drogas. Então, nesse Brasil em situação de guerra, de pobreza, de desemprego, de miséria, de injustiças, de escravidão, de falta de perspectivas futuras para as novas gerações e para todo esse povo sofrido e fodido, claro, deveríamos abrir os campi totalmente. Por que não? Abraço, Jorge Antunes "ja.mannis" wrote: Caro JORGE e Cara ADRIANA, Colegas da Anppom, Caro JORGE, sua iniciativa na UnB de oferecer aos estudantes atividades de ciência e tecnologia aplicadas à musica, bem como música em contexto multimeios é de fato muito boa. Também procuramos desenvolver essas práticas na Unicamp, de diversos aspectos. O que defendo não é ATENDER À DEMANDA DO MERCADO. Isso já fazem as inúmeras escolas e centros que TREINAM seus alunos. Eles aprendem rotinas, soluções padrão e muitas atividades fim são de escopo fechado. Falta FORMAR ALUNOS que saibam se desenvolver e que tenham bagagem e ferramentas para isso. Os treinados repetem as soluções que aprenderam nas apostilas. FALTAM estruturas para FORMACÃO COMPLETA. Para treinamento já existem diversas opções. As praticas TÉCNICAS são, para mim, muito importantes. Eu mesmo formei minha maneira de trabalhar e minha abordagem da matéria sonora através de atividades técnicas. Agora é que estou formulando em formato ACADEMICO, com um Doutorado, o que desenvolvi. Se tivesse feito outro caminho nao teria descoberto muitas coisas importantes que descobri, justamente porque fiz outro trajeto. E acredito que as atividades técnicas tem muitos subsidios à dar à outras atividades, cientificas / artísticas. Contudo, está claro para mim que seria um equívoco MISTURAR métodos de ensino e pesquisa (desenvolvimento/criação) entre PERFIL TÉCNICO e PERFIL CIENTÍFICO (no cientifico incluo o ARTISTA NA UNIVERSIDADE). Mas seria também um equivoco ignorar e desprezar o FAZER ARTISTICO o FAZER TÉCNICO e todo tipo de KNOW HOW dos chamados `TÉCNICOS`. Já formei alunos que fizeram trabalhos de acústica em afinação de teclados. E foi de fato uma atividade excelente. Foram comparados diversos tipos de afinação e o aluno pode colocar como tal ou tal tipo de afinação se adequam a tal ou tal estilo de música. A afinação de um teclado pode mesmo suscitar uma tese de doutorado, dependendo da abordagem. OK. Não é porque uma tese é feita que já se pode implementar uma DISCIPLINA sobre a tese e mesmo... UM CURSO todo. Estou de acordo. Mas vejo que simplesmente o que em um momento é do DOMINIO TÉCNICO num outro pode estar envolvido em estágios avançados do dominio CIENTIFICO. Ao mesmo tempo NÃO CABE fazer uma graduação para (por exemplo) AFINADOR DE PIANO, STAGE MANAGER, COPISTA... pois cada uma dessas atividades ainda não têm estofo suficiente para isso. Mas isso não significa que a ACADEMIA deva necessariamente ignorar o que eles fazem. Acho que há coisas muito importantes na atividade de COPISTA. Eu mesmo fui copista das editoras SALABERT na França. Aprendi muita coisa e tenho muitas facilidades em gerar material musical devido a isso. E treino meus alunos em COPIAS e preparação de material de orquestra. É uma produção bastante complexa. Portanto o CONHECIMENTO INERENTE a essas atividades TÉCNICAS não deve ser confundido com a ENVERGADURA DAS ATIVIDADES EM SÍ. As atividades de um simples pedreiro nunca foram desprezadas pelos cientistas, tecnologos, pesquisadores e estudantes de engenharia civil. Existem técnicas que foram desenvolvidas no canteiro de obras e que passaram ao dominio cientifico depois. Talhar pedras pode parecer primitivo, mas chega a ser uma arte quando esse TALHAR começa a se tornar expressivo. Contudo, não me parece sensato fazer uma GRADUAÇÃO para MESTRE DE OBRAS (por exemplo) Mas é muito importante UM ESTUDANTE de ENGENHARIA CIVIL ver e saber o que faz e como faz um MESTRE DE OBRAS. Se os Mestres de Obras no Brasil tivessem um mínimo de formação, a construção civil em nosso país seria diferente. A começar pelo desperdício inutil de material e pelos atropelos de planejamento em um canteiro de obras. De fato falta uma formação dessas! Porque a Universidade não poderia assegurar uma atividade dessas EM NIVEL TECNICO? Na Unicamp temos um Colegio Técnico que forma TECNICOS em nivel de SEGUNDO GRAU. Porque não ter UM COLEGIO TECNICO EM MUSICA em uma universidade, com o por exemplo faz a Pontifica Universidade Catoloca do Chile em Santiago. Os alunos podem entrar com 12 anos. E se passarem por todas as avaliações necessarias e exames etc. chegam ao Doutorado. Senão fazem o ingresso como todos os outros e entram no curso pela metade, mas em nivel superior. Acredito que a UNIVERSIDADE deva se preocupar com a FORMCAO TËCNICA EM NIVEL TÉCNICO. Mais uma vez: Não conjugar PERFIS DIFERENTES: TECNICO é TËCNICO, CIENTIFICO é CIENTIFICO. CONTUDO não ISOLAR os conhecimentos entre ambos, e sim integrá-los, de modo que UM SAIBA DO OUTRO. Assim, um AFINADOR DE PIANO poderia ser formado numa universidade. A Proposta da ADRIANA é muito boa: poderia ser uma atividade de EXTENSÃO. Algumas atividades técnicas poderiam ser um MESTRADO PROFISSIONALIZANTE, como por exemplo, ENGENHEIRO DE SOM. E considero que a integração de um DJ seria muito importante. O FAZER do DJ é muito importante. Vem do fazer do RADIO, das tradicoes ORAIS. É o fazer sobre a MIDIA. É a poética que brota do suporte. Não cabe uma GRADUACAO em DJ. Por enquanto isso é óbvio. Mas gostaria muito de pensar em uma discplina onde os alunos possam saber quais são as bases da expressão de um DJ. E a partir daí poderem extrair metodos expressivo, tecnicas de ação, gestos de linguagem. De fato, os produtos de um DJs de modo geral são pertinentes a estilos e estietcias particulares. Mas se mudarmos o material e os objetivos, temos um novo instrumento (no sentido tradicional do termo e não no sentido schaefferiano). Considerando os CURSOS SUPERIORES DE MUSICA no Brasil há uma falta evidente de estruturas para assegurar formação solida em musica em nivel de segundo grau. Os alunos acabam tendo que fazer um CURSO SUPERIOR de 5 ANOS no qual os 2 primeiros são o CONSERVATORIO 'espremido'. A Universidade poderia assegurar a FORMACAO DE SEGUNDO GRAU especializada, associada `as escolas de sua cidade, e depois, pouco a pouco, a GRADUACÃO se reduziria de 5 anos para 3 anos. Nossos alunos estariam com Pos-Graduacao completa (Ms + Dr) aos 25 anos. Isso não ocorre muito agora. Assim, ao escolher um curso técnico em música, um estudante de segundo grau poderia OPTAR por TECNICO EM MUSICA em uma MODALIDADE "X" na qual ele possa adquirir conhecimentos para AFINADOR DE PIANO entre outros. Poderia também EVIDENTEMENTE fazer uma MODALIDADE TECNICA "Y" para INTERPRETE INSTRUMENTISTA. Ou Talvez "W" para COMPOSICAO. Ou mesmo "Z" para Etnomusicologia básica, etc. Há muitas possibilidades. Não estão todas aqui, somente algumas para exemplificar. Talvez nem sejam as denominações certas, pois estou pensando junto com Vcs. Mas seria algo nesse caminho o que vejo. Cordial abraço Mannis _____ De: anppom-l-bounces em iar.unicamp.br [mailto:anppom-l-bounces em iar.unicamp.br] Em nome de Lopes Moreira Enviada em: terça-feira, 10 de abril de 2007 08:52 Para: ANPPOM Assunto: Re: [ANPPOM-L] Area academica e area tecnica Caros colegas, Não seria papel da extensão universitária o oferecimento de cursos para a formação de Técnicos, Copistas, DJs, Técnicos em sonorização, Afinadores de Piano, Produtores, Redator de Release, Assistente de som, etc? Abraços a todos,Adriana Lopes Moreira (USP) _____ De: anppom-l-bounces em iar.unicamp.br [mailto:anppom-l-bounces em iar.unicamp.br] Em nome de Jorge Antunes Enviada em: segunda-feira, 9 de abril de 2007 11:55 Para: anppom-l em iar.unicamp.br Assunto: [ANPPOM-L] Area academica e area tecnica Caro Mannis: Acho que estamos quase de acordo. Mas existe um aspecto que, por ser comum em minha seara, pensei que fosse óbvio e também comum nas outras Universidades brasileiras. Aqui na UnB o estudante que faz o curso de Composição faz, além das disciplinas tradicionais (harmonia, contraponto, fuga, análise, instrumentação, orquestração, etc), estas outras: Prática de Gravação, Tecnologia Musical (síntese, análise, ressíntese, C-sound, softwares), Acústica Musical (a Física do som, Psicoacústica e Acústica de Salas), Música Eletroacústica (softwares de gravação, processamento, montagem, edição, mixagem). A penúltima vez que ministrei Estágio Supervisionado em Composição Musical (disciplina do último semestre, em que se prepara o concerto de formatura), fizemos realização conjunta com o Departamento de Comunicação: os formandos em Composição Musical compuseram as trilhas sonoro-musicais para os filmes dos formandos em Cinema. O que temo é, na Universidade, para atender à demanda do mercado, começarmos a abrir cursos de um e dois anos para formação de Técnicos, Copistas, DJs, Técnicos em sonorização, Afinadores de Piano, Produtores, Redator de Release, Assistente de som, etc. Profissionais nessas áreas, com excelência, devem ser formados. Mas não na Universidade. Técnicos na área musical, aqui em Brasília, são formados no Ensino Médio: na Escola de Música de Brasília. Em todas as Unidades da Federação deveria haver Ensino Médio e Técnico nessas áreas técnicas. Abraço, Jorge Antunes -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From hugolribeiro em yahoo.com.br Wed Apr 11 11:08:46 2007 From: hugolribeiro em yahoo.com.br (Hugo Leonardo Ribeiro) Date: Wed, 11 Apr 2007 11:08:46 -0300 Subject: RES: [ANPPOM-L] Area academica e area tecnica In-Reply-To: <002701c77c3b$8108c9e0$b8376a8f@DJL03S51> References: <461A53AD.254F3231@unb.br> <003e01c77b92$cfcfeb20$b8376a8f@DJL03S51> <461C0810.597C3117@unb.br> <002701c77c3b$8108c9e0$b8376a8f@DJL03S51> Message-ID: <4a16fd100704110708t5718c26dmfa3fc6858545c96c@mail.gmail.com> Prezados, Como seria feita esse desvinculação então? Aqui em Aracaju nós temos um Conservatório de Música de nível Técnico, e acabamos de iniciar um curso de Licenciatura em Música. Como o Conservatório poderá ajudar para melhorar o curso universitário? Através de um teste seletivo mais exigente? Hugo Ribeiro Em 11/04/07, ja.mannis escreveu: > > Caro Jorge, > > Creio que sua colocação seja referente ao fato de que ENSINO TECNICO seja > ministrado numa instituição de ENSINO SUPERIOR. > > Vc tem direito à sua posição quanto a esse aspecto e respeito sua opinião. > Porém, pessoalmente, tenho outra maneira de ver a situação, de analisar o > contexto e, assim, outra opinião. > > Pessoalmente confesso que preferiria ver muitas instituições que > assegurassem uma formação básica eficiente em música antes da universidade. > Mas não acredito que isso venha a acontecer em breve. So sei que enquanto eu > tiver energia e puder fazer alguma coisa, vou tentar fazer o que posso para > melhorar o estado das coisas que me descontentam. Sei que posso de uma > maneira ou de outra empreender ações dentro dos meios e das possibilidades > que disponho. > > O ENSINO TÉCNICO está nas instituições de ensino superior no Brasil. Isso > é um fato constatado. > > Minhas colocações quanto à FORMAÇÂO MUSICAL partem desse fato evidente. > > Porém, se o assunto é sobre o fato de ter ou não ensino técnico numa > universidade, acho estamos abrindo um outro debate, distinto do anterior e > paralelo. > > A formação básica em música antes da universidade, ou seja, em nivel de > segundo grau, não atende à demanda em quantidade e muitas vezes, mas nem > sempre, em qualidade. > > Lembro que nos dois primeiros anos de graduação os alunos tem matérias > básicas. > > Portanto, o ENSINO TÉCNICO já é feito atualmente na Universidade, não como > tal, mas o conteudo é identico. > > Não podemos deixar de reconhecer isso. > > Não seria mais correto DESVINCULAR essa formação básica do ENSINO > SUPERIOR? > > Portanto, se é sobretudo na Universidade que esse ensino básico é > ministrado (por falta de instituições que atendam à demanda em nivel técnico > e de segundo grau), me parece pertinente que seja na Universidade (no lugar > onde esse ensino é praticado) que ele possa passar por um processo de > adequação e transformação. > > Cordial abraço, > > José Augusto Mannis > > > ------------------------------ > *De:* Jorge Antunes [mailto:antunes em unb.br] > *Enviada em:* terça-feira, 10 de abril de 2007 18:57 > *Para:* ja.mannis em uol.com.br; anppom-l em iar.unicamp.br > *Assunto:* Re: RES: [ANPPOM-L] Area academica e area tecnica > > Caro Zé Augusto: > > Porque não ter UM COLEGIO TECNICO EM MUSICA em uma universidade, ...? > > Essa sua pergunta me desmonta, me aturde, destrói totalmente meus sonhos, > meus ideais, minhas convicções porque, com ela, você me leva a um triste > banho de realidade brasileira. > Quando nos USA ou na Inglaterra alguém faz pergunta "Why not?", tem-se > logo respostas para argumentar por uma negativa. > O mesmo acontece na França quando perguntam "Pourquoi pas?". Imediatamente > aparecem argumentos que demovem o perguntador de suas propostas. > No Brasil, quando alguém pergunta "Por que não?" ficamos totalmente sem > argumentos. > > Grupos de adolescentes em algumas cidades do DF não têm lazer nos finais > de semana: vivem em locais sem salas de cinema, sem teatros, sem campos de > futebol, sem nada, sem playgrounds, sem shows, sem concertos, sem shoppings, > sem dinheiro para virem ao Plano Piloto, sem zoológico. A única diversão > então passa a ser o assalto, as pichações e as formações de gangs. Vivem em > barracos sobre a lama e sob um teto de um pai desempregado e bêbado ou de > uma mãe solteira desempregada ou prostituta. > Próximo é criado um campus avançado da UnB. Que tal oferecer as > dependências da Universidade, nos finais de semana, para eles se divertirem? > Claro! Por que não? Que tal oferecer-lhes o campus, a piscina, nas > madrugadas dos dias úteis? Claro! Por que não? > > Uns mórmons que passam vêem o alto índice de criminalidade dos jovens e > começam a fazer trabalho de proselitismo, com encontros espiritualistas. > Falta espaço coberto e confortável. Que tal oferecer-lhes uma sala da > Universidade? Por que não? > > Grandes turmas de colégios se formam, e os pobres formandos, depois de > tanto sacrifício não têm onde fazer seus bailes de formatura e suas > cerimônias de diplomação. Coitados. Que tal oferecer-lhes o Theatro > Municipal? Por que não? > > No carnaval, festa belíssima, a burguesia afrescalhada e os estilistas > idem constróem, costuram, com paetês, lantejoulas e pedras preciosas, > algumas belas fantasias para desfiles e concursos, mas não têm espaços para > o certame. Que tal oferecer-lhes o Theatro Municipal? Por que não? > > Na Universidade de Brasília vivi recentemente experiência interessante. Um > professor, nosso colega, começou a oferecer cursos de iniciação musical para > crianças aos sábados. Todas as dependências do Departamento de Música ficam > abarrotadas de crianças e de seus respectivos papais e mamães. De início eu > senti um choque de preconceito acadêmico. Como era possível aquilo, em uma > Universidade? Eu via o formigueiro de criancinhas de longe e não conhecia o > trabalho de perto: dezenas de crianças. > Até que um dia cheguei perto, entrei em uma sala. Meus olhos se encheram > de lágrimas, fortemente emocionado. Vi cinco menininhos de uns 3 anos de > idade esfregando pequenos arcos nas cordas de violininhos. O trabalho é > lindo, emocionante. O professor se senta no chão, rodeado de criancinhas que > batem ritmos, criam, improvisam, tocam tambores, objetos, sons, ruídos. Hoje > o professor conta com 19 monitores e a meninada chega a centenas. Não dá > para chegar perto, sem o risco de pisar num neném. Sim! Agora ele trabalha > também com bebês. Dezenas e mais dezenas. > Chorei, sim, porque fiz-me a seguinte pergunta: por que não? Ora, se o > professor não fizer isso, na Universidade, onde fará? > Se o professor não continuar nesse sacerdócio admirável, quem dará > educação musical a essas centenas de crianças? > > Com esse raciocínio, essa humanidade, esse patriotismo, essa brasilidade, > essa emoção, essa magnanimidade, essa compaixão, essa tolerância, conhecendo > a triste realidade brasileira, claro, tudo deve ser feito para remendar > lacunas e sanar atrocidades cometidas pelo poder constituído que não oferece > condições de vida digna, não oferece emprego, nem educação de qualidade, nem > saúde, nem lazer, nem cultura, etc. > > Assim, evidentemente, por que não? A Universidade, com suas salas > confortáveis, seus aparelhos de ginástica, seus gramados, suas máquinas > xerox, seus computadores, seus sistemas de som, seus centros esportivos, > seus anfiteatros, seus pianos, pode, sim, abrigar cursos para DJs, técnicos, > copistas, assistentes de som, garçons, lutiers, jardineiros, pedreiros, > produtores, marceneiros, mestres de obras, técnicos em sonorização, > costureiras, afinadores de piano, etc, etc. São poucas as vagas oferecidas > nos Sesi e nos Sesc. > Apesar de laica, a Universidade, nessa conjuntura de guerra civil, pode > até mesmo oferecer seus espaços para que jovens abracem religiões e credos, > e gritem, e se exorcizem, e orem em catarse, e rebolem em bailes funk, > usando essas atividades como meio e terapia para abandonarem o consumo de > drogas. > Então, nesse Brasil em situação de guerra, de pobreza, de desemprego, de > miséria, de injustiças, de escravidão, de falta de perspectivas futuras para > as novas gerações e para todo esse povo sofrido e fodido, claro, deveríamos > abrir os campi totalmente. > Por que não? > > Abraço, > Jorge Antunes > > > > > > > "ja.mannis" wrote: > > Caro JORGE e Cara ADRIANA, > > Colegas da Anppom, > Caro JORGE, sua iniciativa na UnB de oferecer aos estudantes atividades > de ciência e tecnologia aplicadas à musica, bem como música em contexto > multimeios é de fato muito boa. > Também procuramos desenvolver essas práticas na Unicamp, de diversos > aspectos. > O que defendo não é ATENDER À DEMANDA DO MERCADO. Isso já fazem as > inúmeras escolas e centros que TREINAM seus alunos. Eles aprendem rotinas, > soluções padrão e muitas atividades fim são de escopo fechado. Falta FORMAR > ALUNOS que saibam se desenvolver e que tenham bagagem e ferramentas para > isso. Os treinados repetem as soluções que aprenderam nas apostilas. FALTAM > estruturas para FORMACÃO COMPLETA. Para treinamento já existem diversas > opções. > As praticas TÉCNICAS são, para mim, muito importantes. Eu mesmo formei > minha maneira de trabalhar e minha abordagem da matéria sonora através de > atividades técnicas. Agora é que estou formulando em formato ACADEMICO, com > um Doutorado, o que desenvolvi. Se tivesse feito outro caminho nao teria > descoberto muitas coisas importantes que descobri, justamente porque fiz > outro trajeto. E acredito que as atividades técnicas tem muitos subsidios à > dar à outras atividades, cientificas / artísticas. > Contudo, está claro para mim que seria um equívoco MISTURAR métodos de > ensino e pesquisa (desenvolvimento/criação) entre PERFIL TÉCNICO e PERFIL > CIENTÍFICO (no cientifico incluo o ARTISTA NA UNIVERSIDADE). Mas seria > também um equivoco ignorar e desprezar o FAZER ARTISTICO o FAZER TÉCNICO e > todo tipo de KNOW HOW dos chamados `TÉCNICOS`. > Já formei alunos que fizeram trabalhos de acústica em afinação de > teclados. E foi de fato uma atividade excelente. Foram comparados diversos > tipos de afinação e o aluno pode colocar como tal ou tal tipo de afinação se > adequam a tal ou tal estilo de música. A afinação de um teclado pode mesmo > suscitar uma tese de doutorado, dependendo da abordagem. > OK. Não é porque uma tese é feita que já se pode implementar uma > DISCIPLINA sobre a tese e mesmo... UM CURSO todo. Estou de acordo. Mas vejo > que simplesmente o que em um momento é do DOMINIO TÉCNICO num outro pode > estar envolvido em estágios avançados do dominio CIENTIFICO. > Ao mesmo tempo NÃO CABE fazer uma graduação para (por exemplo) AFINADOR > DE PIANO, STAGE MANAGER, COPISTA... pois cada uma dessas atividades ainda > não têm estofo suficiente para isso. Mas isso não significa que a ACADEMIA > deva necessariamente ignorar o que eles fazem. Acho que há coisas muito > importantes na atividade de COPISTA. Eu mesmo fui copista das editoras > SALABERT na França. Aprendi muita coisa e tenho muitas facilidades em gerar > material musical devido a isso. E treino meus alunos em COPIAS e preparação > de material de orquestra. É uma produção bastante complexa. > Portanto o CONHECIMENTO INERENTE a essas atividades TÉCNICAS não deve ser > confundido com a ENVERGADURA DAS ATIVIDADES EM SÍ. > As atividades de um simples pedreiro nunca foram desprezadas pelos > cientistas, tecnologos, pesquisadores e estudantes de engenharia civil. > Existem técnicas que foram desenvolvidas no canteiro de obras e que > passaram ao dominio cientifico depois. > Talhar pedras pode parecer primitivo, mas chega a ser uma arte quando > esse TALHAR começa a se tornar expressivo. > Contudo, não me parece sensato fazer uma GRADUAÇÃO para MESTRE DE OBRAS > (por exemplo) > Mas é muito importante UM ESTUDANTE de ENGENHARIA CIVIL ver e saber o que > faz e como faz um MESTRE DE OBRAS. > Se os Mestres de Obras no Brasil tivessem um mínimo de formação, a > construção civil em nosso país seria diferente. A começar pelo desperdício > inutil de material e pelos atropelos de planejamento em um canteiro de > obras. De fato falta uma formação dessas! > Porque a Universidade não poderia assegurar uma atividade dessas EM NIVEL > TECNICO? > Na Unicamp temos um Colegio Técnico que forma TECNICOS em nivel de > SEGUNDO GRAU. > Porque não ter UM COLEGIO TECNICO EM MUSICA em uma universidade, com o > por exemplo faz a Pontifica Universidade Catoloca do Chile em Santiago. Os > alunos podem entrar com 12 anos. E se passarem por todas as avaliações > necessarias e exames etc. chegam ao Doutorado. Senão fazem o ingresso como > todos os outros e entram no curso pela metade, mas em nivel superior. > Acredito que a UNIVERSIDADE deva se preocupar com a FORMCAO TËCNICA EM > NIVEL TÉCNICO. > Mais uma vez: Não conjugar PERFIS DIFERENTES: TECNICO é TËCNICO, > CIENTIFICO é CIENTIFICO. CONTUDO não ISOLAR os conhecimentos entre ambos, e > sim integrá-los, de modo que UM SAIBA DO OUTRO. > Assim, um AFINADOR DE PIANO poderia ser formado numa universidade. A > Proposta da ADRIANA é muito boa: poderia ser uma atividade de EXTENSÃO. > Algumas atividades técnicas poderiam ser um MESTRADO PROFISSIONALIZANTE, > como por exemplo, ENGENHEIRO DE SOM. > E considero que a integração de um DJ seria muito importante. O FAZER do > DJ é muito importante. Vem do fazer do RADIO, das tradicoes ORAIS. É o fazer > sobre a MIDIA. É a poética que brota do suporte. Não cabe uma GRADUACAO em > DJ. Por enquanto isso é óbvio. Mas gostaria muito de pensar em uma discplina > onde os alunos possam saber quais são as bases da expressão de um DJ. E a > partir daí poderem extrair metodos expressivo, tecnicas de ação, gestos de > linguagem. De fato, os produtos de um DJs de modo geral são pertinentes a > estilos e estietcias particulares. Mas se mudarmos o material e os > objetivos, temos um novo instrumento (no sentido tradicional do termo e não > no sentido schaefferiano). > Considerando os CURSOS SUPERIORES DE MUSICA no Brasil há uma falta > evidente de estruturas para assegurar formação solida em musica em nivel de > segundo grau. > Os alunos acabam tendo que fazer um CURSO SUPERIOR de 5 ANOS no qual os 2 > primeiros são o CONSERVATORIO 'espremido'. > A Universidade poderia assegurar a FORMACAO DE SEGUNDO GRAU > especializada, associada `as escolas de sua cidade, e depois, pouco a pouco, > a GRADUACÃO se reduziria de 5 anos para 3 anos. Nossos alunos estariam com > Pos-Graduacao completa (Ms + Dr) aos 25 anos. Isso não ocorre muito agora. > Assim, ao escolher um curso técnico em música, um estudante de segundo > grau poderia OPTAR por TECNICO EM MUSICA em uma MODALIDADE "X" na qual ele > possa adquirir conhecimentos para AFINADOR DE PIANO entre outros. Poderia > também EVIDENTEMENTE fazer uma MODALIDADE TECNICA "Y" para INTERPRETE > INSTRUMENTISTA. Ou Talvez "W" para COMPOSICAO. Ou mesmo "Z" para > Etnomusicologia básica, etc. Há muitas possibilidades. Não estão todas aqui, > somente algumas para exemplificar. Talvez nem sejam as denominações certas, > pois estou pensando junto com Vcs. Mas seria algo nesse caminho o que vejo. > Cordial abraço > Mannis > > ------------------------------ > *De:* anppom-l-bounces em iar.unicamp.br [ > mailto:anppom-l-bounces em iar.unicamp.br ] > *Em nome de *Lopes Moreira > *Enviada em:* terça-feira, 10 de abril de 2007 08:52 > *Para:* ANPPOM > *Assunto:* Re: [ANPPOM-L] Area academica e area tecnica > > Caros colegas, Não seria papel da extensão universitária o oferecimento de > cursos para a formação de Técnicos, Copistas, DJs, Técnicos em > sonorização, Afinadores de Piano, Produtores, Redator de Release, Assistente > de som, etc? Abraços a todos,Adriana Lopes Moreira (USP) > ------------------------------ > *De:* anppom-l-bounces em iar.unicamp.br [ > mailto:anppom-l-bounces em iar.unicamp.br ] > *Em nome de *Jorge Antunes > *Enviada em:* segunda-feira, 9 de abril de 2007 11:55 > *Para:* anppom-l em iar.unicamp.br > *Assunto:* [ANPPOM-L] Area academica e area tecnica > > Caro Mannis: > > Acho que estamos quase de acordo. > Mas existe um aspecto que, por ser comum em minha seara, pensei que fosse > óbvio e também comum nas outras Universidades brasileiras. > Aqui na UnB o estudante que faz o curso de Composição faz, além das > disciplinas tradicionais (harmonia, contraponto, fuga, análise, > instrumentação, orquestração, etc), estas outras: Prática de Gravação, > Tecnologia Musical (síntese, análise, ressíntese, C-sound, softwares), > Acústica Musical (a Física do som, Psicoacústica e Acústica de Salas), > Música Eletroacústica (softwares de gravação, processamento, montagem, > edição, mixagem). > A penúltima vez que ministrei Estágio Supervisionado em Composição Musical > (disciplina do último semestre, em que se prepara o concerto de formatura), > fizemos realização conjunta com o Departamento de Comunicação: os formandos > em Composição Musical compuseram as trilhas sonoro-musicais para os filmes > dos formandos em Cinema. > O que temo é, na Universidade, para atender à demanda do mercado, > começarmos a abrir cursos de um e dois anos para formação de Técnicos, > Copistas, DJs, Técnicos em sonorização, Afinadores de Piano, Produtores, > Redator de Release, Assistente de som, etc. > Profissionais nessas áreas, com excelência, devem ser formados. Mas não na > Universidade. Técnicos na área musical, aqui em Brasília, são formados no > Ensino Médio: na Escola de Música de Brasília. > Em todas as Unidades da Federação deveria haver Ensino Médio e Técnico > nessas áreas técnicas. > Abraço, > Jorge Antunes > > > ________________________________________________ > Lista de discussões ANPPOM > http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l > ________________________________________________ > -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From rudrasena em uol.com.br Mon Apr 9 12:14:05 2007 From: rudrasena em uol.com.br (Jos=?ISO-8859-1?B?6SA=?=Luiz Martinez) Date: Mon, 09 Apr 2007 12:14:05 -0300 Subject: [ANPPOM-L] "O teatro cl =?iso-8859-1?q?=E1?= ssico da =?iso-8859-1?q?=CD?= ndia, o Kutiyattam e o Kathakali" Message-ID: A Rede Interdisciplinar de Semiótica da Música convida para a série de palestras, oficina e vídeos: "O teatro clássico da Índia, o Kutiyattam e o Kathakali" Prof. Dr. Carlos Alberto da Fonseca (Dep. de Sânscrito - USP) Prof. Dr. José Luiz Martinez (Artes do Corpo - PUC/SP) "O teatro clássico da Índia, o Kutiayttam e o Kathakali" PROGRAMA: Dia 11/04 (4ª-feira) - 18h30 - Auditório Banespa - Térreo - Prédio Novo da PUC/SP Palestra sobre o Kathakali seguida de exemplos em vídeo com trechos de diversas peças tradicionais do século XVII. - (duração: 2 horas e meia) Prof. Dr. José Luiz Martinez (Artes do Corpo - PUC/SP) Dia 19/04 (5ª-feira) - 18h30 - Auditório Banespa - Térreo - Prédio Novo da PUC/SP Apresentação integral da adaptação de "Othello" de Shakespeare para a linguagem de Kathakali, realizada pelo mestre Sadanam Balakrishnan e a companhia do International Centre for Kathakali. Registro em vídeo exclusivo, gravado pelo Prof. José Luiz Martinez em pesquisa de campo na Índia - (duração 2 horas e meia) Pontifícia Universidade Católica de São Paulo Departamento de Linguagens do Corpo Comunicação das Artes do Corpo Rua Monte Alegre, 984 - Perdizes - São Paulo - SP CEP: 05014-901 Fone: (11) 3670-8000 (PABX) Rede Interdisciplinar de Semiótica da Música http://www.pucsp.br/pos/cos/rism * Entrada franca * -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo não-texto foi limpo... Nome: image.jpg Tipo: image/jpeg Tamanho: 13014 bytes Descrição: não disponível URL: -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo não-texto foi limpo... Nome: image.jpg Tipo: image/jpeg Tamanho: 12318 bytes Descrição: não disponível URL: -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo não-texto foi limpo... Nome: image.jpg Tipo: image/jpeg Tamanho: 11692 bytes Descrição: não disponível URL: From leandro_srodrigues em yahoo.com.br Wed Apr 11 11:35:44 2007 From: leandro_srodrigues em yahoo.com.br (Leandro Rodrigues) Date: Wed, 11 Apr 2007 11:35:44 -0300 Subject: [ANPPOM-L] (sem assunto) Message-ID: <010301c77c46$b30a7370$90d415c9@leandro> Conforme as categorias de classificação do colega José Augusto Mannis, gostaria de comentar algumas coisas. Sou graduando em Música pela Universidade Estadual do Rio Grande do Sul - UERGS, e atualmente estou concluindo o meu trabalho de conclusão de curso, o qual se intitula "Jingles: uma abordagem processual". Assim como citou o colega, tive que "aprender no tranco", ou seja, na prática composicional dessas canções. Para tanto tive que buscar diversos subsidios, pesquisa pela qual realizei de forma solitária. A composição dessas canções possui como pré-requisitos conhecimentos em diversos campos específicos, tais como acústica, computação musical, produção musical, etc. Nesse meu trabalho, pretendo discutir exatamente essa questão. Por que não abordar esses temas na graduação? Afinal a música aplicada é uma perpectiva profissional para os músicos da atualidade, sendo assim, essa realidade também deve ser contemplada pela formação acadêmica. Enfocando precisamente a música aplicada a publicidade, como é o caso dos jingles, os músicos vem "perdendo terreno", pois as diversas faculdades de publicidade já englobam componentes curriculares tais como "Criação e Produção em Audio", o que para mim é de cunho exclusivo da música. Saudações cordiais, Leandro Rodrigues Caros Colegas, Caro Rubens, Caro Jorge, Caro Rodolfo, Caro Carlos, Cara Sandra, Vejo com entusiasmo que este assunto esteja suscitando nosso interesse. Isso é muito importante sendo tal empreendimento fundamental para que alguma ação seja encetada. Mais uma vez saliento que há necessidade de examinar o problema de uma posição distante, de modo que possamos ver o todo. Foi por isso que chamei a atenção para o o fato de que "conjugar perfis com necessidades de capacitação distintas me parece um equivoco". Justamente o que está suscitando esta discussão. Todos os que nela estão envolvidos tem excelência reconhecida e se expressaram de forma coerente. Observo que todos consideram a mesma posição, somente que cada um está no dominio da área de sua abrangencia. Pediria que considerassem que estamos diante de uma situação nova. Há novos perfis de atividade na sociedade que não estão totalmente institucionalizados, estão em formação e, por isso, não estão sendo atendidos pelas instituições acadêmicas. Em nenhum momento a formação do músico deve ser menos efetiva. Ao contrário, os alunos de música deveriam chegar na universidade com capacitação mais avançada do que agora. Mas isso seria outra questão que não convém abordar neste âmbito. A formação do interprete, do compositor e do pesquisador em música é fundamental, certamente. Deve seguir e mesmo se aperfeiçoar. Minha preocupação é centrada no fato de que 2.000 pessoas entram no Mercado de Trabalho e têm que "se virar de qualquer jeito". Acho que seria melhor ter um Engenheiro de Som que fosse violinista, e que tivesse uma cultura musical ampla, do que um Engenheiro de Som somente centrado em um segmento especifico da música. Para garantir a diversidade, precisamos colocar no mercado pessoas com a mente aberta e com visão musical ampla. Acho melhor que o pianista que acabou indo trabalhar no comércio, que pelo menos tenha a chance de atuar num campo onde a música esteja presente. O compositor que teve que ir para o mercado editorial, que pelo menos seja para o segmento de música e não que se ocupe com coisas alheias a seu mundo; O pesquisador que acabou trabalhando na imprensa, que seja uma função onde expresse sua capacitação em arte e cultura e não num setor técnico básico. Mas para isso os estudantes necessitam de pelo menos algumas ferramentas complementares. Poderiamos talvez pensar em que disciplinas seriam desejáveis nos cursos de música para capacitar alunas e alunos em algumas técnicas exigidas nas demandas de trabalho: por exemplo, conhecer bem os repertorios musicais (estilos, épocas, generos); ter uma escuta trabalhada (saber analisar uma sensação sonora; e saber analisar uma expressão sonora) (saber fazer uma escuta técnica e alternar para uma escuta estética com o devido controle); ter senso crítico e saber se expressar diante do que acabou de ouvir (comentar com pertinencia); aprender a editar uma partitura de orquestra (isso é importante para todo músico, saber como preparar uma virada de página ...); saber como microfonar os instrumentos (hoje nos estudios se o interprete não souber como é o campo acustico de seu instrumento corre o risco de sair da gravação com um som de 'metálico' sem saber porque e sem saber o que fazer, pois há técnicos que não sabem isso); como fazer um Press Release para um evento seu; como funciona um roteiro de radio e de cinema; como captar recursos para projetos; como montar projetos claros e objetivos; como funciona acusticamente uma caixa cênica, qual a função de cada parte do palco na escuta dos músicos; etc... Sem REFLEXÃO sobre as especifidades de cada elemento da enorme MALHA DE ATIVIDADES que aqui se abre, sem considerar as hierarquias e categorias intrinsecas, acabam surgindo inevitavelmente imagens nebulosas. HÁ MÚSICOS, HÁ PROFISSIONAIS/PESQUISADORES LIGADOS Á MÚSICA, HÁ MÙSICOS LIGADOS A OUTROS SETORES. São três coisas distintas. Se pudermos não refletir sobre uma pensando na outra vamos avançar positivamente. 1) MÚSICA : interpretação, composição, pesquisa 2) PROFISSIONAIS/PESQUISADORES LIGADOS À MÙSICA: todos os que atuam para a atividade fim MUSICA ou que estudam a MUSICA à luz de outras áreas do conhecimento. 3) MÚSICOS LIGADOS A OUTROS SETORES: música aplicada, multimeios, intermidias. O Número 1), nós já temos na Universidade e precisamos melhorar. Os Números 2) e 3): DOCENTES - Muitos fazem na academia e, para seguir, necessitam de adequações estruturais; ALUNOS - Muitos acabam "aprendendo no tranco" sem a devida preparação e sem algumas bases que facilitariam sua vida; Se os 2.000 alunas e alunos que saem anualmente das escolas de música pudessem ter algumas ferramentas em 2) e 3) a vida deles seria muito melhor e hoje estariam muito mais felizes. Mais que isso, no setor em que estivessem trabalhando, teriamos aliados e pessoas que SABEM DO QUE ESTAMOS FALANDO. (Quantas vezes não precisamos explicar que o que fazemos não é o que grande parte dos profissionais pensam que é?) Reforçar os itens 2) e 3) é criar condições adequadas de que a SOCIEDADE tenha PESSOAS em vários setores CONSCIENTES dos valores nos quais todos nós acreditamos e queremos passar adiante. Nós temos 2.000 pessoas que entram no mercado de trabalho POR ANO e estamos PERDENDO A MAIORIA DELAS. Nos ultimos 10 anos dos 20.000 profissionais desovados me pergunto: Quantos ainda trabalham COM MÚSICA?; Quantos ainda podem considerar A MÚSICA algo importante em suas vidas?; Quantos tem em suas mãos poder para INCENTIVAR ou NÃO uma iniciativa musical? Quantos puderam desenvolver os valores que receberam em sua formação? Por isso, gostaria de expressar novamente que "conjugar perfis com necessidades de capacitação distintas me parece um equivoco". Pessoalmente creio que estamos ao meio de uma articulação no processo histórico, portanto, vivendo um tempo importante e decisivo. Estamos num MOMENTO DE EXPANSÃO, uma OPORTUNIDADE que cabe a nós, MÚSICOS, aproveitar ou não dela. Apesar dessa oportunidade estar aí PARA TODOS, neste momento está MUITO MAIS PROXIMA DE NÓS, mas não vai ficar estacionada eternamente onde está. Melhores saudações e Boa Páscoa ! José Augusto Mannis -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From rrrr em usp.br Mon Apr 9 13:06:48 2007 From: rrrr em usp.br (Rubens Ricciardi) Date: Mon, 9 Apr 2007 13:06:48 -0300 Subject: RES: [ANPPOM-L] Area academica e area tecnica References: <461A53AD.254F3231@unb.br><003e01c77b92$cfcfeb20$b8376a8f@DJL03S51><461C0810.597C3117@unb.br> <002701c77c3b$8108c9e0$b8376a8f@DJL03S51> Message-ID: <013d01c77ac1$144b8980$a3cffea9@c8b43b6c982e45d> meus caros, eis que a discussão se tornou agora ainda mais frutífera, pois o assunto passou a ser o papel da universidade na formação musical de crianças e adolescentes, aliás, a música é aquela entre as atividades humanas em que o futuro profissional deve se tornar neófito e obter sua iniciação na mais tenra idade, disso não há a menor dúvida, no caso da USP, - "o por que não?" do Prof. Jorge Antunes - há um problema intransponível de regimento da universidade (nós enquanto USP não podemos criar aqui cursos técnicos ou mesmo de iniciação musical oficialmente), pois o papel de ensino na universidade é a formação em cursos superiores (e não voltado a crianças e adolescentes), assim sendo, venho propondo a parceria com a prefeitura Municipal de Ribeirão Preto desde 1993 (já junto a várias administrações do PT e do PSDB que se alternam no poder por aqui), e até hoje não foi possível realizar o projeto, mas tenho certeza que mais cedo ou mais tarde - em parceria agora com a USP - haveremos de criar uma Escola de Música para crianças e adolescentes junto à Secretaria Municipal de Educação (pois, ao contrário das secretárias de cultura, este setor municipal tem mais verbas garantidas pela constituição e abriga perfeitamente um empreendimento assim em seus estatutos, o que garante a continuidade do projeto, uma vez iniciado), portanto, prosseguindo com a informação da Adriana em relação à Escola Municipal de Música de SP, a parceria universidade/prefeitura municipal (e isso em todo o Brasil) pode ser um caminho importante pra se viabilizar as atividades de extensão, pois assim teremos uma escola pública, gratuita e de qualidade: a universidade entra com a filosofia de trabalho e apóia os processos de contratação de professores e estagiários, e a prefeitura entra com o suporte financeiro e estrutura - esta seria talvez uma receita simples e eficiente para a proliferação de boas escolas de música pelo Brasil... ou seja, um melhor caminho talvez não seja via governo federal nem via estados, mas sim a parceria das universidades públicas com as prefeituras municipais (pois "quem engorda o boi é o olho do dono": uma atividade municipal é controlada mais diretamente pela população que a longínqua e sempre corrupta e incompetente Brasília, ou mesmo as capitais estaduais que são ainda mais centralizadoras e que de um modo geral tratam muito mal o interior), assim, dependendo do perfil de cada faculdade, os tais cursos de nível técnico - muito bem situados por sinal pelo Prof. Jorge Antunes - e em suas múltiplas possibilidades em torno da música, poderiam sim por bem proliferar por este Brasil a fora... atenciosamente, Prof. Rubens Ricciardi - USP ----- Original Message ----- From: ja.mannis To: antunes em unb.br ; anppom-l em iar.unicamp.br Sent: Wednesday, April 11, 2007 10:15 AM Subject: RES: RES: [ANPPOM-L] Area academica e area tecnica Caro Jorge, Creio que sua colocação seja referente ao fato de que ENSINO TECNICO seja ministrado numa instituição de ENSINO SUPERIOR. Vc tem direito à sua posição quanto a esse aspecto e respeito sua opinião. Porém, pessoalmente, tenho outra maneira de ver a situação, de analisar o contexto e, assim, outra opinião. Pessoalmente confesso que preferiria ver muitas instituições que assegurassem uma formação básica eficiente em música antes da universidade. Mas não acredito que isso venha a acontecer em breve. So sei que enquanto eu tiver energia e puder fazer alguma coisa, vou tentar fazer o que posso para melhorar o estado das coisas que me descontentam. Sei que posso de uma maneira ou de outra empreender ações dentro dos meios e das possibilidades que disponho. O ENSINO TÉCNICO está nas instituições de ensino superior no Brasil. Isso é um fato constatado. Minhas colocações quanto à FORMAÇÂO MUSICAL partem desse fato evidente. Porém, se o assunto é sobre o fato de ter ou não ensino técnico numa universidade, acho estamos abrindo um outro debate, distinto do anterior e paralelo. A formação básica em música antes da universidade, ou seja, em nivel de segundo grau, não atende à demanda em quantidade e muitas vezes, mas nem sempre, em qualidade. Lembro que nos dois primeiros anos de graduação os alunos tem matérias básicas. Portanto, o ENSINO TÉCNICO já é feito atualmente na Universidade, não como tal, mas o conteudo é identico. Não podemos deixar de reconhecer isso. Não seria mais correto DESVINCULAR essa formação básica do ENSINO SUPERIOR? Portanto, se é sobretudo na Universidade que esse ensino básico é ministrado (por falta de instituições que atendam à demanda em nivel técnico e de segundo grau), me parece pertinente que seja na Universidade (no lugar onde esse ensino é praticado) que ele possa passar por um processo de adequação e transformação. Cordial abraço, José Augusto Mannis ------------------------------------------------------------------------------ De: Jorge Antunes [mailto:antunes em unb.br] Enviada em: terça-feira, 10 de abril de 2007 18:57 Para: ja.mannis em uol.com.br; anppom-l em iar.unicamp.br Assunto: Re: RES: [ANPPOM-L] Area academica e area tecnica Caro Zé Augusto: Porque não ter UM COLEGIO TECNICO EM MUSICA em uma universidade, ...? Essa sua pergunta me desmonta, me aturde, destrói totalmente meus sonhos, meus ideais, minhas convicções porque, com ela, você me leva a um triste banho de realidade brasileira. Quando nos USA ou na Inglaterra alguém faz pergunta "Why not?", tem-se logo respostas para argumentar por uma negativa. O mesmo acontece na França quando perguntam "Pourquoi pas?". Imediatamente aparecem argumentos que demovem o perguntador de suas propostas. No Brasil, quando alguém pergunta "Por que não?" ficamos totalmente sem argumentos. Grupos de adolescentes em algumas cidades do DF não têm lazer nos finais de semana: vivem em locais sem salas de cinema, sem teatros, sem campos de futebol, sem nada, sem playgrounds, sem shows, sem concertos, sem shoppings, sem dinheiro para virem ao Plano Piloto, sem zoológico. A única diversão então passa a ser o assalto, as pichações e as formações de gangs. Vivem em barracos sobre a lama e sob um teto de um pai desempregado e bêbado ou de uma mãe solteira desempregada ou prostituta. Próximo é criado um campus avançado da UnB. Que tal oferecer as dependências da Universidade, nos finais de semana, para eles se divertirem? Claro! Por que não? Que tal oferecer-lhes o campus, a piscina, nas madrugadas dos dias úteis? Claro! Por que não? Uns mórmons que passam vêem o alto índice de criminalidade dos jovens e começam a fazer trabalho de proselitismo, com encontros espiritualistas. Falta espaço coberto e confortável. Que tal oferecer-lhes uma sala da Universidade? Por que não? Grandes turmas de colégios se formam, e os pobres formandos, depois de tanto sacrifício não têm onde fazer seus bailes de formatura e suas cerimônias de diplomação. Coitados. Que tal oferecer-lhes o Theatro Municipal? Por que não? No carnaval, festa belíssima, a burguesia afrescalhada e os estilistas idem constróem, costuram, com paetês, lantejoulas e pedras preciosas, algumas belas fantasias para desfiles e concursos, mas não têm espaços para o certame. Que tal oferecer-lhes o Theatro Municipal? Por que não? Na Universidade de Brasília vivi recentemente experiência interessante. Um professor, nosso colega, começou a oferecer cursos de iniciação musical para crianças aos sábados. Todas as dependências do Departamento de Música ficam abarrotadas de crianças e de seus respectivos papais e mamães. De início eu senti um choque de preconceito acadêmico. Como era possível aquilo, em uma Universidade? Eu via o formigueiro de criancinhas de longe e não conhecia o trabalho de perto: dezenas de crianças. Até que um dia cheguei perto, entrei em uma sala. Meus olhos se encheram de lágrimas, fortemente emocionado. Vi cinco menininhos de uns 3 anos de idade esfregando pequenos arcos nas cordas de violininhos. O trabalho é lindo, emocionante. O professor se senta no chão, rodeado de criancinhas que batem ritmos, criam, improvisam, tocam tambores, objetos, sons, ruídos. Hoje o professor conta com 19 monitores e a meninada chega a centenas. Não dá para chegar perto, sem o risco de pisar num neném. Sim! Agora ele trabalha também com bebês. Dezenas e mais dezenas. Chorei, sim, porque fiz-me a seguinte pergunta: por que não? Ora, se o professor não fizer isso, na Universidade, onde fará? Se o professor não continuar nesse sacerdócio admirável, quem dará educação musical a essas centenas de crianças? Com esse raciocínio, essa humanidade, esse patriotismo, essa brasilidade, essa emoção, essa magnanimidade, essa compaixão, essa tolerância, conhecendo a triste realidade brasileira, claro, tudo deve ser feito para remendar lacunas e sanar atrocidades cometidas pelo poder constituído que não oferece condições de vida digna, não oferece emprego, nem educação de qualidade, nem saúde, nem lazer, nem cultura, etc. Assim, evidentemente, por que não? A Universidade, com suas salas confortáveis, seus aparelhos de ginástica, seus gramados, suas máquinas xerox, seus computadores, seus sistemas de som, seus centros esportivos, seus anfiteatros, seus pianos, pode, sim, abrigar cursos para DJs, técnicos, copistas, assistentes de som, garçons, lutiers, jardineiros, pedreiros, produtores, marceneiros, mestres de obras, técnicos em sonorização, costureiras, afinadores de piano, etc, etc. São poucas as vagas oferecidas nos Sesi e nos Sesc. Apesar de laica, a Universidade, nessa conjuntura de guerra civil, pode até mesmo oferecer seus espaços para que jovens abracem religiões e credos, e gritem, e se exorcizem, e orem em catarse, e rebolem em bailes funk, usando essas atividades como meio e terapia para abandonarem o consumo de drogas. Então, nesse Brasil em situação de guerra, de pobreza, de desemprego, de miséria, de injustiças, de escravidão, de falta de perspectivas futuras para as novas gerações e para todo esse povo sofrido e fodido, claro, deveríamos abrir os campi totalmente. Por que não? Abraço, Jorge Antunes "ja.mannis" wrote: Caro JORGE e Cara ADRIANA, Colegas da Anppom, Caro JORGE, sua iniciativa na UnB de oferecer aos estudantes atividades de ciência e tecnologia aplicadas à musica, bem como música em contexto multimeios é de fato muito boa. Também procuramos desenvolver essas práticas na Unicamp, de diversos aspectos. O que defendo não é ATENDER À DEMANDA DO MERCADO. Isso já fazem as inúmeras escolas e centros que TREINAM seus alunos. Eles aprendem rotinas, soluções padrão e muitas atividades fim são de escopo fechado. Falta FORMAR ALUNOS que saibam se desenvolver e que tenham bagagem e ferramentas para isso. Os treinados repetem as soluções que aprenderam nas apostilas. FALTAM estruturas para FORMACÃO COMPLETA. Para treinamento já existem diversas opções. As praticas TÉCNICAS são, para mim, muito importantes. Eu mesmo formei minha maneira de trabalhar e minha abordagem da matéria sonora através de atividades técnicas. Agora é que estou formulando em formato ACADEMICO, com um Doutorado, o que desenvolvi. Se tivesse feito outro caminho nao teria descoberto muitas coisas importantes que descobri, justamente porque fiz outro trajeto. E acredito que as atividades técnicas tem muitos subsidios à dar à outras atividades, cientificas / artísticas. Contudo, está claro para mim que seria um equívoco MISTURAR métodos de ensino e pesquisa (desenvolvimento/criação) entre PERFIL TÉCNICO e PERFIL CIENTÍFICO (no cientifico incluo o ARTISTA NA UNIVERSIDADE). Mas seria também um equivoco ignorar e desprezar o FAZER ARTISTICO o FAZER TÉCNICO e todo tipo de KNOW HOW dos chamados `TÉCNICOS`. Já formei alunos que fizeram trabalhos de acústica em afinação de teclados. E foi de fato uma atividade excelente. Foram comparados diversos tipos de afinação e o aluno pode colocar como tal ou tal tipo de afinação se adequam a tal ou tal estilo de música. A afinação de um teclado pode mesmo suscitar uma tese de doutorado, dependendo da abordagem. OK. Não é porque uma tese é feita que já se pode implementar uma DISCIPLINA sobre a tese e mesmo... UM CURSO todo. Estou de acordo. Mas vejo que simplesmente o que em um momento é do DOMINIO TÉCNICO num outro pode estar envolvido em estágios avançados do dominio CIENTIFICO. Ao mesmo tempo NÃO CABE fazer uma graduação para (por exemplo) AFINADOR DE PIANO, STAGE MANAGER, COPISTA... pois cada uma dessas atividades ainda não têm estofo suficiente para isso. Mas isso não significa que a ACADEMIA deva necessariamente ignorar o que eles fazem. Acho que há coisas muito importantes na atividade de COPISTA. Eu mesmo fui copista das editoras SALABERT na França. Aprendi muita coisa e tenho muitas facilidades em gerar material musical devido a isso. E treino meus alunos em COPIAS e preparação de material de orquestra. É uma produção bastante complexa. Portanto o CONHECIMENTO INERENTE a essas atividades TÉCNICAS não deve ser confundido com a ENVERGADURA DAS ATIVIDADES EM SÍ. As atividades de um simples pedreiro nunca foram desprezadas pelos cientistas, tecnologos, pesquisadores e estudantes de engenharia civil. Existem técnicas que foram desenvolvidas no canteiro de obras e que passaram ao dominio cientifico depois. Talhar pedras pode parecer primitivo, mas chega a ser uma arte quando esse TALHAR começa a se tornar expressivo. Contudo, não me parece sensato fazer uma GRADUAÇÃO para MESTRE DE OBRAS (por exemplo) Mas é muito importante UM ESTUDANTE de ENGENHARIA CIVIL ver e saber o que faz e como faz um MESTRE DE OBRAS. Se os Mestres de Obras no Brasil tivessem um mínimo de formação, a construção civil em nosso país seria diferente. A começar pelo desperdício inutil de material e pelos atropelos de planejamento em um canteiro de obras. De fato falta uma formação dessas! Porque a Universidade não poderia assegurar uma atividade dessas EM NIVEL TECNICO? Na Unicamp temos um Colegio Técnico que forma TECNICOS em nivel de SEGUNDO GRAU. Porque não ter UM COLEGIO TECNICO EM MUSICA em uma universidade, com o por exemplo faz a Pontifica Universidade Catoloca do Chile em Santiago. Os alunos podem entrar com 12 anos. E se passarem por todas as avaliações necessarias e exames etc. chegam ao Doutorado. Senão fazem o ingresso como todos os outros e entram no curso pela metade, mas em nivel superior. Acredito que a UNIVERSIDADE deva se preocupar com a FORMCAO TËCNICA EM NIVEL TÉCNICO. Mais uma vez: Não conjugar PERFIS DIFERENTES: TECNICO é TËCNICO, CIENTIFICO é CIENTIFICO. CONTUDO não ISOLAR os conhecimentos entre ambos, e sim integrá-los, de modo que UM SAIBA DO OUTRO. Assim, um AFINADOR DE PIANO poderia ser formado numa universidade. A Proposta da ADRIANA é muito boa: poderia ser uma atividade de EXTENSÃO. Algumas atividades técnicas poderiam ser um MESTRADO PROFISSIONALIZANTE, como por exemplo, ENGENHEIRO DE SOM. E considero que a integração de um DJ seria muito importante. O FAZER do DJ é muito importante. Vem do fazer do RADIO, das tradicoes ORAIS. É o fazer sobre a MIDIA. É a poética que brota do suporte. Não cabe uma GRADUACAO em DJ. Por enquanto isso é óbvio. Mas gostaria muito de pensar em uma discplina onde os alunos possam saber quais são as bases da expressão de um DJ. E a partir daí poderem extrair metodos expressivo, tecnicas de ação, gestos de linguagem. De fato, os produtos de um DJs de modo geral são pertinentes a estilos e estietcias particulares. Mas se mudarmos o material e os objetivos, temos um novo instrumento (no sentido tradicional do termo e não no sentido schaefferiano). Considerando os CURSOS SUPERIORES DE MUSICA no Brasil há uma falta evidente de estruturas para assegurar formação solida em musica em nivel de segundo grau. Os alunos acabam tendo que fazer um CURSO SUPERIOR de 5 ANOS no qual os 2 primeiros são o CONSERVATORIO 'espremido'. A Universidade poderia assegurar a FORMACAO DE SEGUNDO GRAU especializada, associada `as escolas de sua cidade, e depois, pouco a pouco, a GRADUACÃO se reduziria de 5 anos para 3 anos. Nossos alunos estariam com Pos-Graduacao completa (Ms + Dr) aos 25 anos. Isso não ocorre muito agora. Assim, ao escolher um curso técnico em música, um estudante de segundo grau poderia OPTAR por TECNICO EM MUSICA em uma MODALIDADE "X" na qual ele possa adquirir conhecimentos para AFINADOR DE PIANO entre outros. Poderia também EVIDENTEMENTE fazer uma MODALIDADE TECNICA "Y" para INTERPRETE INSTRUMENTISTA. Ou Talvez "W" para COMPOSICAO. Ou mesmo "Z" para Etnomusicologia básica, etc. Há muitas possibilidades. Não estão todas aqui, somente algumas para exemplificar. Talvez nem sejam as denominações certas, pois estou pensando junto com Vcs. Mas seria algo nesse caminho o que vejo. Cordial abraço Mannis ---------------------------------------------------------------------------- De: anppom-l-bounces em iar.unicamp.br [mailto:anppom-l-bounces em iar.unicamp.br] Em nome de Lopes Moreira Enviada em: terça-feira, 10 de abril de 2007 08:52 Para: ANPPOM Assunto: Re: [ANPPOM-L] Area academica e area tecnica Caros colegas, Não seria papel da extensão universitária o oferecimento de cursos para a formação de Técnicos, Copistas, DJs, Técnicos em sonorização, Afinadores de Piano, Produtores, Redator de Release, Assistente de som, etc? Abraços a todos,Adriana Lopes Moreira (USP) ---------------------------------------------------------------------------- De: anppom-l-bounces em iar.unicamp.br [mailto:anppom-l-bounces em iar.unicamp.br] Em nome de Jorge Antunes Enviada em: segunda-feira, 9 de abril de 2007 11:55 Para: anppom-l em iar.unicamp.br Assunto: [ANPPOM-L] Area academica e area tecnica Caro Mannis: Acho que estamos quase de acordo. Mas existe um aspecto que, por ser comum em minha seara, pensei que fosse óbvio e também comum nas outras Universidades brasileiras. Aqui na UnB o estudante que faz o curso de Composição faz, além das disciplinas tradicionais (harmonia, contraponto, fuga, análise, instrumentação, orquestração, etc), estas outras: Prática de Gravação, Tecnologia Musical (síntese, análise, ressíntese, C-sound, softwares), Acústica Musical (a Física do som, Psicoacústica e Acústica de Salas), Música Eletroacústica (softwares de gravação, processamento, montagem, edição, mixagem). A penúltima vez que ministrei Estágio Supervisionado em Composição Musical (disciplina do último semestre, em que se prepara o concerto de formatura), fizemos realização conjunta com o Departamento de Comunicação: os formandos em Composição Musical compuseram as trilhas sonoro-musicais para os filmes dos formandos em Cinema. O que temo é, na Universidade, para atender à demanda do mercado, começarmos a abrir cursos de um e dois anos para formação de Técnicos, Copistas, DJs, Técnicos em sonorização, Afinadores de Piano, Produtores, Redator de Release, Assistente de som, etc. Profissionais nessas áreas, com excelência, devem ser formados. Mas não na Universidade. Técnicos na área musical, aqui em Brasília, são formados no Ensino Médio: na Escola de Música de Brasília. Em todas as Unidades da Federação deveria haver Ensino Médio e Técnico nessas áreas técnicas. Abraço, Jorge Antunes ------------------------------------------------------------------------------ ________________________________________________ Lista de discussões ANPPOM http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l ________________________________________________ ------------------------------------------------------------------------------ Internal Virus Database is out-of-date. Checked by AVG Free Edition. Version: 7.1.413 / Virus Database: 268.18.13/726 - Release Date: 18/3/2007 -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From rrrr em usp.br Mon Apr 9 13:17:46 2007 From: rrrr em usp.br (Rubens Ricciardi) Date: Mon, 9 Apr 2007 13:17:46 -0300 Subject: [ANPPOM-L] Area academica e area tecnica References: <461A53AD.254F3231@unb.br> <008201c77b66$9677e930$04f3fea9@user> <009101c77a2e$9d6ae0a0$a3cffea9@c8b43b6c982e45d> <004d01c77bcb$d1c0cec0$04f3fea9@user> Message-ID: <017801c77ac2$9c1bf330$a3cffea9@c8b43b6c982e45d> cara Adriana, só há uma dificuldade nos cursos de extensão administrados pelas fundações de professores em convênio com as universidades públicas: há crianças e adolescentes que não têm dinheiro pra pagar a mensalidade... daí haver sempre ainda aqueles que são a favor do ensino público, gratuito e de qualidade para todos (pode já nem mais ser politicamente correta esta filosofia em tempos neoliberais, mas há alguns dogmas antigos pelos quais ainda vale a pena lutar), abraços do Rubens Ricciardi ----- Original Message ----- From: Adriana Lopes Moreira To: Rubens Ricciardi ; ANPPOM Sent: Tuesday, April 10, 2007 8:55 PM Subject: Re: [ANPPOM-L] Area academica e area tecnica Olá Rubens, olá a todos Pelo que sei, a extensão é auto-sustentável. Parte da classe paga pelo curso e parte da classe é formada por bolsistas. Assim sendo, um profissional pode ministrar um curso de seis meses sem ter qualquer vínculo empregatício com a universidade que oferece o curso. Portanto, entendo que a extensão pode se reportar a segmentos que ampliem a grade curricular da graduação, constituindo uma especialização (tendo como pré-requisito a graduação em música), sem que exista a necessidade da abertura de claros. Vemos isso ocorrer em outras áreas do conhecimento como a economia, a medicina, a odontologia, as engenharias. Se for possível conseguirmos infra-estrutura, acho muito boa a idéia do colégio técnico para responder às atividades requeridas pelo mercado. Igualmente, precisamos de mais investimento público em escolas formativas como a Municipal de SP. Abraços, Adriana Lopes Moreira ----- Original Message ----- From: Rubens Ricciardi To: Adriana Lopes Moreira ; ANPPOM Sent: Sunday, April 08, 2007 7:38 PM Subject: Re: [ANPPOM-L] Area academica e area tecnica caríssima Adriana, aí acontece que a cobra morde o próprio rabo... mesmo que não seja uma atividade comercial terceirizada num sentido liberal e privatizante, a universidade pública teria que contar em seus quadros com docentes que estivessem em condições de ministrar tais "cursos de extensão", e aí temos o tema da capo senza fine... lembrando que "afinadores de piano" e "copistas" são atividades fora do contexto aqui discutido (mas do mesmo modo, também não são atividades vocacionadas necessariamente por curso superior)... Rubens Ricciardi (USP de Ribeirão Preto) ----- Original Message ----- From: Adriana Lopes Moreira To: ANPPOM Sent: Tuesday, April 10, 2007 8:51 AM Subject: Re: [ANPPOM-L] Area academica e area tecnica Caros colegas, Não seria papel da extensão universitária o oferecimento de cursos para a formação de Técnicos, Copistas, DJs, Técnicos em sonorização, Afinadores de Piano, Produtores, Redator de Release, Assistente de som, etc? Abraços a todos, Adriana Lopes Moreira (USP) ----- Original Message ----- From: Jorge Antunes To: anppom-l em iar.unicamp.br Sent: Monday, April 09, 2007 11:54 AM Subject: [ANPPOM-L] Area academica e area tecnica Caro Mannis: Acho que estamos quase de acordo. Mas existe um aspecto que, por ser comum em minha seara, pensei que fosse óbvio e também comum nas outras Universidades brasileiras. Aqui na UnB o estudante que faz o curso de Composição faz, além das disciplinas tradicionais (harmonia, contraponto, fuga, análise, instrumentação, orquestração, etc), estas outras: Prática de Gravação, Tecnologia Musical (síntese, análise, ressíntese, C-sound, softwares), Acústica Musical (a Física do som, Psicoacústica e Acústica de Salas), Música Eletroacústica (softwares de gravação, processamento, montagem, edição, mixagem). A penúltima vez que ministrei Estágio Supervisionado em Composição Musical (disciplina do último semestre, em que se prepara o concerto de formatura), fizemos realização conjunta com o Departamento de Comunicação: os formandos em Composição Musical compuseram as trilhas sonoro-musicais para os filmes dos formandos em Cinema. O que temo é, na Universidade, para atender à demanda do mercado, começarmos a abrir cursos de um e dois anos para formação de Técnicos, Copistas, DJs, Técnicos em sonorização, Afinadores de Piano, Produtores, Redator de Release, Assistente de som, etc. Profissionais nessas áreas, com excelência, devem ser formados. Mas não na Universidade. Técnicos na área musical, aqui em Brasília, são formados no Ensino Médio: na Escola de Música de Brasília. Em todas as Unidades da Federação deveria haver Ensino Médio e Técnico nessas áreas técnicas. Abraço, Jorge Antunes ------------------------------------------------------------------------ ________________________________________________ Lista de discussões ANPPOM http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l ________________________________________________ -------------------------------------------------------------------------- ________________________________________________ Lista de discussões ANPPOM http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l ________________________________________________ -------------------------------------------------------------------------- Internal Virus Database is out-of-date. Checked by AVG Free Edition. Version: 7.1.413 / Virus Database: 268.18.13/726 - Release Date: 18/3/2007 ------------------------------------------------------------------------------ Internal Virus Database is out-of-date. Checked by AVG Free Edition. Version: 7.1.413 / Virus Database: 268.18.13/726 - Release Date: 18/3/2007 -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From liatomas em uol.com.br Wed Apr 11 12:28:44 2007 From: liatomas em uol.com.br (Lia Tomas) Date: Wed, 11 Apr 2007 12:28:44 -0300 Subject: [ANPPOM-L] =?iso-8859-1?q?XVII_ANPPOM_-_Informa=E7=F5es_do_Congr?= =?iso-8859-1?q?esso_-_SITE?= Message-ID: <001901c77c4e$17a80890$1f0dfea9@lia1> Colegas As informações sobre a XVII ANPPOM já estão disponíveis no endereço abaixo: http://www.ia.unesp.br/pos/stricto/musica/musica_congresso_anppom.php Abraços e até breve Dorotéa Kerr Coordenadora do PP-G em Música UNESP - Instituto de Artes Coordenadora Geral da XVII ANPPOM Lia Tomás Vice-Coordenadora PPG em Música UNESP-Instituto de Artes Coodenadora-Executiva da XVII ANPPOM ----- Original Message ----- From: ja.mannis To: 'Sonia Ray' ; 'Marcelo Fagerlande' ; 'anppom-lista anppom' Cc: 'Beatriz Pavan' Sent: Tuesday, April 10, 2007 4:46 PM Subject: RES: [ANPPOM-L] Contatos de Cravistas Sonia, No Musicon Vc tem uma listagem de cravistas http://www.unicamp.br/cdmc/cravo.html bem como interpretes dos demais instrumentos http://www.unicamp.br/cdmc/solistas.html Abraços Mannis ------------------------------------------------------------------------------ De: anppom-l-bounces em iar.unicamp.br [mailto:anppom-l-bounces em iar.unicamp.br] Em nome de Sonia Ray Enviada em: terça-feira, 10 de abril de 2007 16:16 Para: Marcelo Fagerlande; anppom-lista anppom Cc: Beatriz Pavan Assunto: [ANPPOM-L] Contatos de Cravistas Caros colegas, Preciso entrar em contato com cravistas. Estou recolhendo informações sobre a utilização do cravo na música de câmera brasileira para uma pesquisa que estou orientando. Agradeço qualquer informação respeito. Sonia Sonia Ray 62-3091.1289 62-9249.0911 11-9369.5520 www.soniaray.com UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS Escola de Música e Artes Cênicas Contrabaixo - Mestrado em Música __________________________________________________ Fale com seus amigos de graça com o novo Yahoo! Messenger http://br.messenger.yahoo.com/ ------------------------------------------------------------------------------ ________________________________________________ Lista de discussões ANPPOM http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l ________________________________________________ ------------------------------------------------------------------------------ No virus found in this incoming message. Checked by AVG Free Edition. Version: 7.5.446 / Virus Database: 269.0.0/754 - Release Date: 9/4/2007 22:59 -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From whvalent em terra.com.br Wed Apr 11 12:20:00 2007 From: whvalent em terra.com.br (=?iso-8859-1?Q?Helo=EDsa_e_Wagner_Valente?=) Date: Wed, 11 Apr 2007 12:20:00 -0300 Subject: RES: RES: [ANPPOM-L] Area academica e area tecnica In-Reply-To: <013d01c77ac1$144b8980$a3cffea9@c8b43b6c982e45d> Message-ID: <00a201c77c4c$e01e9d90$0400a8c0@heloisa> Caríssimos, Estou acompanhando as manifestações nesta lista. Esse assunto enquadra-se perfeitamente no tema do próximo congresso da Anppom. Penso que seria um bom momento para que se encaminhasse um pedido à Coordenação do evento para a realização de uma mesa de discussão acerca do tema. E , se não estiver ‘pensando alto’, com poder de deliberação, através da Anppom. Fica, aí, minha sugestão, Abraço, Heloísa -----Mensagem original----- De: anppom-l-bounces em iar.unicamp.br [mailto:anppom-l-bounces em iar.unicamp.br] Em nome de Rubens Ricciardi Enviada em: segunda-feira, 9 de abril de 2007 13:07 Para: ja.mannis; antunes em unb.br; anppom-l em iar.unicamp.br Cc: Rodolfo Coelho de Souza Assunto: Re: RES: [ANPPOM-L] Area academica e area tecnica meus caros, eis que a discussão se tornou agora ainda mais frutífera, pois o assunto passou a ser o papel da universidade na formação musical de crianças e adolescentes, aliás, a música é aquela entre as atividades humanas em que o futuro profissional deve se tornar neófito e obter sua iniciação na mais tenra idade, disso não há a menor dúvida, no caso da USP, - "o por que não?" do Prof. Jorge Antunes - há um problema intransponível de regimento da universidade (nós enquanto USP não podemos criar aqui cursos técnicos ou mesmo de iniciação musical oficialmente), pois o papel de ensino na universidade é a formação em cursos superiores (e não voltado a crianças e adolescentes), assim sendo, venho propondo a parceria com a prefeitura Municipal de Ribeirão Preto desde 1993 (já junto a várias administrações do PT e do PSDB que se alternam no poder por aqui), e até hoje não foi possível realizar o projeto, mas tenho certeza que mais cedo ou mais tarde - em parceria agora com a USP - haveremos de criar uma Escola de Música para crianças e adolescentes junto à Secretaria Municipal de Educação (pois, ao contrário das secretárias de cultura, este setor municipal tem mais verbas garantidas pela constituição e abriga perfeitamente um empreendimento assim em seus estatutos, o que garante a continuidade do projeto, uma vez iniciado), portanto, prosseguindo com a informação da Adriana em relação à Escola Municipal de Música de SP, a parceria universidade/prefeitura municipal (e isso em todo o Brasil) pode ser um caminho importante pra se viabilizar as atividades de extensão, pois assim teremos uma escola pública, gratuita e de qualidade: a universidade entra com a filosofia de trabalho e apóia os processos de contratação de professores e estagiários, e a prefeitura entra com o suporte financeiro e estrutura - esta seria talvez uma receita simples e eficiente para a proliferação de boas escolas de música pelo Brasil... ou seja, um melhor caminho talvez não seja via governo federal nem via estados, mas sim a parceria das universidades públicas com as prefeituras municipais (pois "quem engorda o boi é o olho do dono": uma atividade municipal é controlada mais diretamente pela população que a longínqua e sempre corrupta e incompetente Brasília, ou mesmo as capitais estaduais que são ainda mais centralizadoras e que de um modo geral tratam muito mal o interior), assim, dependendo do perfil de cada faculdade, os tais cursos de nível técnico - muito bem situados por sinal pelo Prof. Jorge Antunes - e em suas múltiplas possibilidades em torno da música, poderiam sim por bem proliferar por este Brasil a fora... atenciosamente, Prof. Rubens Ricciardi - USP ----- Original Message ----- From: HYPERLINK "mailto:ja.mannis em uol.com.br"ja.mannis To: HYPERLINK "mailto:antunes em unb.br"antunes em unb.br ; HYPERLINK "mailto:anppom-l em iar.unicamp.br"anppom-l em iar.unicamp.br Sent: Wednesday, April 11, 2007 10:15 AM Subject: RES: RES: [ANPPOM-L] Area academica e area tecnica Caro Jorge, Creio que sua colocação seja referente ao fato de que ENSINO TECNICO seja ministrado numa instituição de ENSINO SUPERIOR. Vc tem direito à sua posição quanto a esse aspecto e respeito sua opinião. Porém, pessoalmente, tenho outra maneira de ver a situação, de analisar o contexto e, assim, outra opinião. Pessoalmente confesso que preferiria ver muitas instituições que assegurassem uma formação básica eficiente em música antes da universidade. Mas não acredito que isso venha a acontecer em breve. So sei que enquanto eu tiver energia e puder fazer alguma coisa, vou tentar fazer o que posso para melhorar o estado das coisas que me descontentam. Sei que posso de uma maneira ou de outra empreender ações dentro dos meios e das possibilidades que disponho. O ENSINO TÉCNICO está nas instituições de ensino superior no Brasil. Isso é um fato constatado. Minhas colocações quanto à FORMAÇÂO MUSICAL partem desse fato evidente. Porém, se o assunto é sobre o fato de ter ou não ensino técnico numa universidade, acho estamos abrindo um outro debate, distinto do anterior e paralelo. A formação básica em música antes da universidade, ou seja, em nivel de segundo grau, não atende à demanda em quantidade e muitas vezes, mas nem sempre, em qualidade. Lembro que nos dois primeiros anos de graduação os alunos tem matérias básicas. Portanto, o ENSINO TÉCNICO já é feito atualmente na Universidade, não como tal, mas o conteudo é identico. Não podemos deixar de reconhecer isso. Não seria mais correto DESVINCULAR essa formação básica do ENSINO SUPERIOR? Portanto, se é sobretudo na Universidade que esse ensino básico é ministrado (por falta de instituições que atendam à demanda em nivel técnico e de segundo grau), me parece pertinente que seja na Universidade (no lugar onde esse ensino é praticado) que ele possa passar por um processo de adequação e transformação. Cordial abraço, José Augusto Mannis _____ De: Jorge Antunes [mailto:antunes em unb.br] Enviada em: terça-feira, 10 de abril de 2007 18:57 Para: ja.mannis em uol.com.br; anppom-l em iar.unicamp.br Assunto: Re: RES: [ANPPOM-L] Area academica e area tecnica Caro Zé Augusto: Porque não ter UM COLEGIO TECNICO EM MUSICA em uma universidade, ...? Essa sua pergunta me desmonta, me aturde, destrói totalmente meus sonhos, meus ideais, minhas convicções porque, com ela, você me leva a um triste banho de realidade brasileira. Quando nos USA ou na Inglaterra alguém faz pergunta "Why not?", tem-se logo respostas para argumentar por uma negativa. O mesmo acontece na França quando perguntam "Pourquoi pas?". Imediatamente aparecem argumentos que demovem o perguntador de suas propostas. No Brasil, quando alguém pergunta "Por que não?" ficamos totalmente sem argumentos. Grupos de adolescentes em algumas cidades do DF não têm lazer nos finais de semana: vivem em locais sem salas de cinema, sem teatros, sem campos de futebol, sem nada, sem playgrounds, sem shows, sem concertos, sem shoppings, sem dinheiro para virem ao Plano Piloto, sem zoológico. A única diversão então passa a ser o assalto, as pichações e as formações de gangs. Vivem em barracos sobre a lama e sob um teto de um pai desempregado e bêbado ou de uma mãe solteira desempregada ou prostituta. Próximo é criado um campus avançado da UnB. Que tal oferecer as dependências da Universidade, nos finais de semana, para eles se divertirem? Claro! Por que não? Que tal oferecer-lhes o campus, a piscina, nas madrugadas dos dias úteis? Claro! Por que não? Uns mórmons que passam vêem o alto índice de criminalidade dos jovens e começam a fazer trabalho de proselitismo, com encontros espiritualistas. Falta espaço coberto e confortável. Que tal oferecer-lhes uma sala da Universidade? Por que não? Grandes turmas de colégios se formam, e os pobres formandos, depois de tanto sacrifício não têm onde fazer seus bailes de formatura e suas cerimônias de diplomação. Coitados. Que tal oferecer-lhes o Theatro Municipal? Por que não? No carnaval, festa belíssima, a burguesia afrescalhada e os estilistas idem constróem, costuram, com paetês, lantejoulas e pedras preciosas, algumas belas fantasias para desfiles e concursos, mas não têm espaços para o certame. Que tal oferecer-lhes o Theatro Municipal? Por que não? Na Universidade de Brasília vivi recentemente experiência interessante. Um professor, nosso colega, começou a oferecer cursos de iniciação musical para crianças aos sábados. Todas as dependências do Departamento de Música ficam abarrotadas de crianças e de seus respectivos papais e mamães. De início eu senti um choque de preconceito acadêmico. Como era possível aquilo, em uma Universidade? Eu via o formigueiro de criancinhas de longe e não conhecia o trabalho de perto: dezenas de crianças. Até que um dia cheguei perto, entrei em uma sala. Meus olhos se encheram de lágrimas, fortemente emocionado. Vi cinco menininhos de uns 3 anos de idade esfregando pequenos arcos nas cordas de violininhos. O trabalho é lindo, emocionante. O professor se senta no chão, rodeado de criancinhas que batem ritmos, criam, improvisam, tocam tambores, objetos, sons, ruídos. Hoje o professor conta com 19 monitores e a meninada chega a centenas. Não dá para chegar perto, sem o risco de pisar num neném. Sim! Agora ele trabalha também com bebês. Dezenas e mais dezenas. Chorei, sim, porque fiz-me a seguinte pergunta: por que não? Ora, se o professor não fizer isso, na Universidade, onde fará? Se o professor não continuar nesse sacerdócio admirável, quem dará educação musical a essas centenas de crianças? Com esse raciocínio, essa humanidade, esse patriotismo, essa brasilidade, essa emoção, essa magnanimidade, essa compaixão, essa tolerância, conhecendo a triste realidade brasileira, claro, tudo deve ser feito para remendar lacunas e sanar atrocidades cometidas pelo poder constituído que não oferece condições de vida digna, não oferece emprego, nem educação de qualidade, nem saúde, nem lazer, nem cultura, etc. Assim, evidentemente, por que não? A Universidade, com suas salas confortáveis, seus aparelhos de ginástica, seus gramados, suas máquinas xerox, seus computadores, seus sistemas de som, seus centros esportivos, seus anfiteatros, seus pianos, pode, sim, abrigar cursos para DJs, técnicos, copistas, assistentes de som, garçons, lutiers, jardineiros, pedreiros, produtores, marceneiros, mestres de obras, técnicos em sonorização, costureiras, afinadores de piano, etc, etc. São poucas as vagas oferecidas nos Sesi e nos Sesc. Apesar de laica, a Universidade, nessa conjuntura de guerra civil, pode até mesmo oferecer seus espaços para que jovens abracem religiões e credos, e gritem, e se exorcizem, e orem em catarse, e rebolem em bailes funk, usando essas atividades como meio e terapia para abandonarem o consumo de drogas. Então, nesse Brasil em situação de guerra, de pobreza, de desemprego, de miséria, de injustiças, de escravidão, de falta de perspectivas futuras para as novas gerações e para todo esse povo sofrido e fodido, claro, deveríamos abrir os campi totalmente. Por que não? Abraço, Jorge Antunes "ja.mannis" wrote: Caro JORGE e Cara ADRIANA, Colegas da Anppom, Caro JORGE, sua iniciativa na UnB de oferecer aos estudantes atividades de ciência e tecnologia aplicadas à musica, bem como música em contexto multimeios é de fato muito boa. Também procuramos desenvolver essas práticas na Unicamp, de diversos aspectos. O que defendo não é ATENDER À DEMANDA DO MERCADO. Isso já fazem as inúmeras escolas e centros que TREINAM seus alunos. Eles aprendem rotinas, soluções padrão e muitas atividades fim são de escopo fechado. Falta FORMAR ALUNOS que saibam se desenvolver e que tenham bagagem e ferramentas para isso. Os treinados repetem as soluções que aprenderam nas apostilas. FALTAM estruturas para FORMACÃO COMPLETA. Para treinamento já existem diversas opções. As praticas TÉCNICAS são, para mim, muito importantes. Eu mesmo formei minha maneira de trabalhar e minha abordagem da matéria sonora através de atividades técnicas. Agora é que estou formulando em formato ACADEMICO, com um Doutorado, o que desenvolvi. Se tivesse feito outro caminho nao teria descoberto muitas coisas importantes que descobri, justamente porque fiz outro trajeto. E acredito que as atividades técnicas tem muitos subsidios à dar à outras atividades, cientificas / artísticas. Contudo, está claro para mim que seria um equívoco MISTURAR métodos de ensino e pesquisa (desenvolvimento/criação) entre PERFIL TÉCNICO e PERFIL CIENTÍFICO (no cientifico incluo o ARTISTA NA UNIVERSIDADE). Mas seria também um equivoco ignorar e desprezar o FAZER ARTISTICO o FAZER TÉCNICO e todo tipo de KNOW HOW dos chamados `TÉCNICOS`. Já formei alunos que fizeram trabalhos de acústica em afinação de teclados. E foi de fato uma atividade excelente. Foram comparados diversos tipos de afinação e o aluno pode colocar como tal ou tal tipo de afinação se adequam a tal ou tal estilo de música. A afinação de um teclado pode mesmo suscitar uma tese de doutorado, dependendo da abordagem. OK. Não é porque uma tese é feita que já se pode implementar uma DISCIPLINA sobre a tese e mesmo... UM CURSO todo. Estou de acordo. Mas vejo que simplesmente o que em um momento é do DOMINIO TÉCNICO num outro pode estar envolvido em estágios avançados do dominio CIENTIFICO. Ao mesmo tempo NÃO CABE fazer uma graduação para (por exemplo) AFINADOR DE PIANO, STAGE MANAGER, COPISTA... pois cada uma dessas atividades ainda não têm estofo suficiente para isso. Mas isso não significa que a ACADEMIA deva necessariamente ignorar o que eles fazem. Acho que há coisas muito importantes na atividade de COPISTA. Eu mesmo fui copista das editoras SALABERT na França. Aprendi muita coisa e tenho muitas facilidades em gerar material musical devido a isso. E treino meus alunos em COPIAS e preparação de material de orquestra. É uma produção bastante complexa. Portanto o CONHECIMENTO INERENTE a essas atividades TÉCNICAS não deve ser confundido com a ENVERGADURA DAS ATIVIDADES EM SÍ. As atividades de um simples pedreiro nunca foram desprezadas pelos cientistas, tecnologos, pesquisadores e estudantes de engenharia civil. Existem técnicas que foram desenvolvidas no canteiro de obras e que passaram ao dominio cientifico depois. Talhar pedras pode parecer primitivo, mas chega a ser uma arte quando esse TALHAR começa a se tornar expressivo. Contudo, não me parece sensato fazer uma GRADUAÇÃO para MESTRE DE OBRAS (por exemplo) Mas é muito importante UM ESTUDANTE de ENGENHARIA CIVIL ver e saber o que faz e como faz um MESTRE DE OBRAS. Se os Mestres de Obras no Brasil tivessem um mínimo de formação, a construção civil em nosso país seria diferente. A começar pelo desperdício inutil de material e pelos atropelos de planejamento em um canteiro de obras. De fato falta uma formação dessas! Porque a Universidade não poderia assegurar uma atividade dessas EM NIVEL TECNICO? Na Unicamp temos um Colegio Técnico que forma TECNICOS em nivel de SEGUNDO GRAU. Porque não ter UM COLEGIO TECNICO EM MUSICA em uma universidade, com o por exemplo faz a Pontifica Universidade Catoloca do Chile em Santiago. Os alunos podem entrar com 12 anos. E se passarem por todas as avaliações necessarias e exames etc. chegam ao Doutorado. Senão fazem o ingresso como todos os outros e entram no curso pela metade, mas em nivel superior. Acredito que a UNIVERSIDADE deva se preocupar com a FORMCAO TËCNICA EM NIVEL TÉCNICO. Mais uma vez: Não conjugar PERFIS DIFERENTES: TECNICO é TËCNICO, CIENTIFICO é CIENTIFICO. CONTUDO não ISOLAR os conhecimentos entre ambos, e sim integrá-los, de modo que UM SAIBA DO OUTRO. Assim, um AFINADOR DE PIANO poderia ser formado numa universidade. A Proposta da ADRIANA é muito boa: poderia ser uma atividade de EXTENSÃO. Algumas atividades técnicas poderiam ser um MESTRADO PROFISSIONALIZANTE, como por exemplo, ENGENHEIRO DE SOM. E considero que a integração de um DJ seria muito importante. O FAZER do DJ é muito importante. Vem do fazer do RADIO, das tradicoes ORAIS. É o fazer sobre a MIDIA. É a poética que brota do suporte. Não cabe uma GRADUACAO em DJ. Por enquanto isso é óbvio. Mas gostaria muito de pensar em uma discplina onde os alunos possam saber quais são as bases da expressão de um DJ. E a partir daí poderem extrair metodos expressivo, tecnicas de ação, gestos de linguagem. De fato, os produtos de um DJs de modo geral são pertinentes a estilos e estietcias particulares. Mas se mudarmos o material e os objetivos, temos um novo instrumento (no sentido tradicional do termo e não no sentido schaefferiano). Considerando os CURSOS SUPERIORES DE MUSICA no Brasil há uma falta evidente de estruturas para assegurar formação solida em musica em nivel de segundo grau. Os alunos acabam tendo que fazer um CURSO SUPERIOR de 5 ANOS no qual os 2 primeiros são o CONSERVATORIO 'espremido'. A Universidade poderia assegurar a FORMACAO DE SEGUNDO GRAU especializada, associada `as escolas de sua cidade, e depois, pouco a pouco, a GRADUACÃO se reduziria de 5 anos para 3 anos. Nossos alunos estariam com Pos-Graduacao completa (Ms + Dr) aos 25 anos. Isso não ocorre muito agora. Assim, ao escolher um curso técnico em música, um estudante de segundo grau poderia OPTAR por TECNICO EM MUSICA em uma MODALIDADE "X" na qual ele possa adquirir conhecimentos para AFINADOR DE PIANO entre outros. Poderia também EVIDENTEMENTE fazer uma MODALIDADE TECNICA "Y" para INTERPRETE INSTRUMENTISTA. Ou Talvez "W" para COMPOSICAO. Ou mesmo "Z" para Etnomusicologia básica, etc. Há muitas possibilidades. Não estão todas aqui, somente algumas para exemplificar. Talvez nem sejam as denominações certas, pois estou pensando junto com Vcs. Mas seria algo nesse caminho o que vejo. Cordial abraço Mannis _____ De: anppom-l-bounces em iar.unicamp.br [HYPERLINK "mailto:anppom-l-bounces em iar.unicamp.br"mailto:anppom-l-bounces em iar.unicamp .br] Em nome de Lopes Moreira Enviada em: terça-feira, 10 de abril de 2007 08:52 Para: ANPPOM Assunto: Re: [ANPPOM-L] Area academica e area tecnica Caros colegas, Não seria papel da extensão universitária o oferecimento de cursos para a formação de Técnicos, Copistas, DJs, Técnicos em sonorização, Afinadores de Piano, Produtores, Redator de Release, Assistente de som, etc? Abraços a todos,Adriana Lopes Moreira (USP) _____ De: anppom-l-bounces em iar.unicamp.br [HYPERLINK "mailto:anppom-l-bounces em iar.unicamp.br"mailto:anppom-l-bounces em iar.unicamp .br] Em nome de Jorge Antunes Enviada em: segunda-feira, 9 de abril de 2007 11:55 Para: anppom-l em iar.unicamp.br Assunto: [ANPPOM-L] Area academica e area tecnica Caro Mannis: Acho que estamos quase de acordo. Mas existe um aspecto que, por ser comum em minha seara, pensei que fosse óbvio e também comum nas outras Universidades brasileiras. Aqui na UnB o estudante que faz o curso de Composição faz, além das disciplinas tradicionais (harmonia, contraponto, fuga, análise, instrumentação, orquestração, etc), estas outras: Prática de Gravação, Tecnologia Musical (síntese, análise, ressíntese, C-sound, softwares), Acústica Musical (a Física do som, Psicoacústica e Acústica de Salas), Música Eletroacústica (softwares de gravação, processamento, montagem, edição, mixagem). A penúltima vez que ministrei Estágio Supervisionado em Composição Musical (disciplina do último semestre, em que se prepara o concerto de formatura), fizemos realização conjunta com o Departamento de Comunicação: os formandos em Composição Musical compuseram as trilhas sonoro-musicais para os filmes dos formandos em Cinema. O que temo é, na Universidade, para atender à demanda do mercado, começarmos a abrir cursos de um e dois anos para formação de Técnicos, Copistas, DJs, Técnicos em sonorização, Afinadores de Piano, Produtores, Redator de Release, Assistente de som, etc. Profissionais nessas áreas, com excelência, devem ser formados. Mas não na Universidade. Técnicos na área musical, aqui em Brasília, são formados no Ensino Médio: na Escola de Música de Brasília. Em todas as Unidades da Federação deveria haver Ensino Médio e Técnico nessas áreas técnicas. Abraço, Jorge Antunes _____ ________________________________________________ Lista de discussões ANPPOM http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l ________________________________________________ _____ Internal Virus Database is out-of-date. Checked by AVG Free Edition. Version: 7.1.413 / Virus Database: 268.18.13/726 - Release Date: 18/3/2007 _____ E-mail classificado pelo Identificador de Spam Inteligente. 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URL: From gubernik em terra.com.br Wed Apr 11 13:27:46 2007 From: gubernik em terra.com.br (gubernik) Date: Wed, 11 Apr 2007 13:27:46 -0300 Subject: RES: RES: [ANPPOM-L] Area academica e area tecnica Message-ID: Apoio a proposta da Heloisa de se montar uma mesa para debater o tema, levando em conta que o ponto de partida da discussão foi a mensagem do Rodolfo Caesar sobre sonoplastia e composição eletroacústica. Este tema inicial está ligado à area de sonologia e às implicações educacionais de atualização dos cursos de música de nível superior. Mesmo se temas como cursos lato-senso, formação de técnicos e atendimento de ensino médio se desdobraram na discussão, é importante manter o foco da discussão. Um abraço, Carole De:anppom-l-bounces em iar.unicamp.br Para:"Rubens Ricciardi" rrrr em usp.br,"ja.mannis" ja.mannis em uol.com.br, antunes em unb.br, anppom-l em iar.unicamp.br Cópia:"Rodolfo Coelho de Souza" rcoelho em bighost.com.br Data:Wed, 11 Apr 2007 12:20:00 -0300 Assunto:RES: RES: [ANPPOM-L] Area academica e area tecnica Caríssimos, Estou acompanhando as manifestações nesta lista. Esse assunto enquadra-se perfeitamente no tema do próximo congresso da Anppom. Penso que seria um bom momento para que se encaminhasse um pedido à Coordenação do evento para a realização de uma mesa de discussão acerca do tema. E , se não estiver ‘pensando alto’, com poder de deliberação, através da Anppom. Fica, aí, minha sugestão, Abraço, Heloísa -----Mensagem original----- De: anppom-l-bounces em iar.unicamp.br [mailto:anppom-l-bounces em iar.unicamp.br] Em nome de Rubens Ricciardi Enviada em: segunda-feira, 9 de abril de 2007 13:07 Para: ja.mannis; antunes em unb.br; anppom-l em iar.unicamp.br Cc: Rodolfo Coelho de Souza Assunto: Re: RES: [ANPPOM-L] Area academica e area tecnica > meus caros, > > eis que a discussão se tornou agora ainda mais frutífera, pois o assunto passou a ser o papel da universidade na formação musical de crianças e adolescentes, > > aliás, a música é aquela entre as atividades humanas em que o futuro profissional deve se tornar neófito e obter sua iniciação na mais tenra idade, disso não há a menor dúvida, > > no caso da USP, - "o por que não?" do Prof. Jorge Antunes - há um problema intransponível de regimento da universidade (nós enquanto USP não podemos criar aqui cursos técnicos ou mesmo de iniciação musical oficialmente), pois o papel de ensino na universidade é a formação em cursos superiores (e não voltado a crianças e adolescentes), > > assim sendo, venho propondo a parceria com a prefeitura Municipal de Ribeirão Preto desde 1993 (já junto a várias administrações do PT e do PSDB que se alternam no poder por aqui), e até hoje não foi possível realizar o projeto, mas tenho certeza que mais cedo ou mais tarde - em parceria agora com a USP - haveremos de criar uma Escola de Música para crianças e adolescentes junto à Secretaria Municipal de Educação (pois, ao contrário das secretárias de cultura, este setor municipal tem mais verbas garantidas pela constituição e abriga perfeitamente um empreendimento assim em seus estatutos, o que garante a continuidade do projeto, uma vez iniciado), > > portanto, prosseguindo com a informação da Adriana em relação à Escola Municipal de Música de SP, a parceria universidade/prefeitura municipal (e isso em todo o Brasil) pode ser um caminho importante pra se viabilizar as atividades de extensão, pois assim teremos uma escola pública, gratuita e de qualidade: a universidade entra com a filosofia de trabalho e apóia os processos de contratação de professores e estagiários, e a prefeitura entra com o suporte financeiro e estrutura - esta seria talvez uma receita simples e eficiente para a proliferação de boas escolas de música pelo Brasil... > > ou seja, um melhor caminho talvez não seja via governo federal nem via estados, mas sim a parceria das universidades públicas com as prefeituras municipais (pois "quem engorda o boi é o olho do dono": uma atividade municipal é controlada mais diretamente pela população que a longínqua e sempre corrupta e incompetente Brasília, ou mesmo as capitais estaduais que são ainda mais centralizadoras e que de um modo geral tratam muito mal o interior), > > assim, dependendo do perfil de cada faculdade, os tais cursos de nível técnico - muito bem situados por sinal pelo Prof. Jorge Antunes - e em suas múltiplas possibilidades em torno da música, poderiam sim por bem proliferar por este Brasil a fora... > > atenciosamente, > > Prof. Rubens Ricciardi - USP > ----- Original Message ----- From: ja.mannis > To: antunes em unb.br ; anppom-l em iar.unicamp.br > Sent: Wednesday, April 11, 2007 10:15 AM > Subject: RES: RES: [ANPPOM-L] Area academica e area tecnica > Caro Jorge, Creio que sua colocação seja referente ao fato de que ENSINO TECNICO seja ministrado numa instituição de ENSINO SUPERIOR. Vc tem direito à sua posição quanto a esse aspecto e respeito sua opinião. Porém, pessoalmente, tenho outra maneira de ver a situação, de analisar o contexto e, assim, outra opinião. > > Pessoalmente confesso que preferiria ver muitas instituições que assegurassem uma formação básica eficiente em música antes da universidade. Mas não acredito que isso venha a acontecer em breve. So sei que enquanto eu tiver energia e puder fazer alguma coisa, vou tentar fazer o que posso para melhorar o estado das coisas que me descontentam. Sei que posso de uma maneira ou de outra empreender ações dentro dos meios e das possibilidades que disponho. > > O ENSINO TÉCNICO está nas instituições de ensino superior no Brasil. Isso é um fato constatado. > Minhas colocações quanto à FORMAÇÂO MUSICAL partem desse fato evidente. Porém, se o assunto é sobre o fato de ter ou não ensino técnico numa universidade, acho estamos abrindo um outro debate, distinto do anterior e paralelo. A formação básica em música antes da universidade, ou seja, em nivel de segundo grau, não atende à demanda em quantidade e muitas vezes, mas nem sempre, em qualidade. Lembro que nos dois primeiros anos de graduação os alunos tem matérias básicas. Portanto, o ENSINO TÉCNICO já é feito atualmente na Universidade, não como tal, mas o conteudo é identico. Não podemos deixar de reconhecer isso. Não seria mais correto DESVINCULAR essa formação básica do ENSINO SUPERIOR? Portanto, se é sobretudo na Universidade que esse ensino básico é ministrado (por falta de instituições que atendam à demanda em nivel técnico e de segundo grau), me parece pertinente que seja na Universidade (no lugar onde esse ensino é praticado) que ele possa passar por um processo de adequação e transformação. Cordial abraço, José Augusto Mannis De: Jorge Antunes [mailto:antunes em unb.br] Enviada em: terça-feira, 10 de abril de 2007 18:57 Para: ja.mannis em uol.com.br; anppom-l em iar.unicamp.br Assunto: Re: RES: [ANPPOM-L] Area academica e area tecnica Caro Zé Augusto: Porque não ter UM COLEGIO TECNICO EM MUSICA em uma universidade, ...? Essa sua pergunta me desmonta, me aturde, destrói totalmente meus sonhos, meus ideais, minhas convicções porque, com ela, você me leva a um triste banho de realidade brasileira. Quando nos USA ou na Inglaterra alguém faz pergunta "Why not?", tem-se logo respostas para argumentar por uma negativa. O mesmo acontece na França quando perguntam "Pourquoi pas?". Imediatamente aparecem argumentos que demovem o perguntador de suas propostas. No Brasil, quando alguém pergunta "Por que não?" ficamos totalmente sem argumentos. Grupos de adolescentes em algumas cidades do DF não têm lazer nos finais de semana: vivem em locais sem salas de cinema, sem teatros, sem campos de futebol, sem nada, sem playgrounds, sem shows, sem concertos, sem shoppings, sem dinheiro para virem ao Plano Piloto, sem zoológico. A única diversão então passa a ser o assalto, as pichações e as formações de gangs. Vivem em barracos sobre a lama e sob um teto de um pai desempregado e bêbado ou de uma mãe solteira desempregada ou prostituta. Próximo é criado um campus avançado da UnB. Que tal oferecer as dependências da Universidade, nos finais de semana, para eles se divertirem? Claro! Por que não? Que tal oferecer-lhes o campus, a piscina, nas madrugadas dos dias úteis? Claro! Por que não? Uns mórmons que passam vêem o alto índice de criminalidade dos jovens e começam a fazer trabalho de proselitismo, com encontros espiritualistas. Falta espaço coberto e confortável. Que tal oferecer-lhes uma sala da Universidade? Por que não? Grandes turmas de colégios se formam, e os pobres formandos, depois de tanto sacrifício não têm onde fazer seus bailes de formatura e suas cerimônias de diplomação. Coitados. Que tal oferecer-lhes o Theatro Municipal? Por que não? No carnaval, festa belíssima, a burguesia afrescalhada e os estilistas idem constróem, costuram, com paetês, lantejoulas e pedras preciosas, algumas belas fantasias para desfiles e concursos, mas não têm espaços para o certame. Que tal oferecer-lhes o Theatro Municipal? Por que não? Na Universidade de Brasília vivi recentemente experiência interessante. Um professor, nosso colega, começou a oferecer cursos de iniciação musical para crianças aos sábados. Todas as dependências do Departamento de Música ficam abarrotadas de crianças e de seus respectivos papais e mamães. De início eu senti um choque de preconceito acadêmico. Como era possível aquilo, em uma Universidade? Eu via o formigueiro de criancinhas de longe e não conhecia o trabalho de perto: dezenas de crianças. Até que um dia cheguei perto, entrei em uma sala. Meus olhos se encheram de lágrimas, fortemente emocionado. Vi cinco menininhos de uns 3 anos de idade esfregando pequenos arcos nas cordas de violininhos. O trabalho é lindo, emocionante. O professor se senta no chão, rodeado de criancinhas que batem ritmos, criam, improvisam, tocam tambores, objetos, sons, ruídos. Hoje o professor conta com 19 monitores e a meninada chega a centenas. Não dá para chegar perto, sem o risco de pisar num neném. Sim! Agora ele trabalha também com bebês. Dezenas e mais dezenas. Chorei, sim, porque fiz-me a seguinte pergunta: por que não? Ora, se o professor não fizer isso, na Universidade, onde fará? Se o professor não continuar nesse sacerdócio admirável, quem dará educação musical a essas centenas de crianças? Com esse raciocínio, essa humanidade, esse patriotismo, essa brasilidade, essa emoção, essa magnanimidade, essa compaixão, essa tolerância, conhecendo a triste realidade brasileira, claro, tudo deve ser feito para remendar lacunas e sanar atrocidades cometidas pelo poder constituído que não oferece condições de vida digna, não oferece emprego, nem educação de qualidade, nem saúde, nem lazer, nem cultura, etc. Assim, evidentemente, por que não? A Universidade, com suas salas confortáveis, seus aparelhos de ginástica, seus gramados, suas máquinas xerox, seus computadores, seus sistemas de som, seus centros esportivos, seus anfiteatros, seus pianos, pode, sim, abrigar cursos para DJs, técnicos, copistas, assistentes de som, garçons, lutiers, jardineiros, pedreiros, produtores, marceneiros, mestres de obras, técnicos em sonorização, costureiras, afinadores de piano, etc, etc. São poucas as vagas oferecidas nos Sesi e nos Sesc. Apesar de laica, a Universidade, nessa conjuntura de guerra civil, pode até mesmo oferecer seus espaços para que jovens abracem religiões e credos, e gritem, e se exorcizem, e orem em catarse, e rebolem em bailes funk, usando essas atividades como meio e terapia para abandonarem o consumo de drogas. Então, nesse Brasil em situação de guerra, de pobreza, de desemprego, de miséria, de injustiças, de escravidão, de falta de perspectivas futuras para as novas gerações e para todo esse povo sofrido e fodido, claro, deveríamos abrir os campi totalmente. Por que não? Abraço, Jorge Antunes "ja.mannis" wrote: > > Caro JORGE e Cara ADRIANA, > Colegas da Anppom, > Caro JORGE, sua iniciativa na UnB de oferecer aos estudantes atividades de ciência e tecnologia aplicadas à musica, bem como música em contexto multimeios é de fato muito boa. > Também procuramos desenvolver essas práticas na Unicamp, de diversos aspectos. > O que defendo não é ATENDER À DEMANDA DO MERCADO. Isso já fazem as inúmeras escolas e centros que TREINAM seus alunos. Eles aprendem rotinas, soluções padrão e muitas atividades fim são de escopo fechado. Falta FORMAR ALUNOS que saibam se desenvolver e que tenham bagagem e ferramentas para isso. Os treinados repetem as soluções que aprenderam nas apostilas. FALTAM estruturas para FORMACÃO COMPLETA. Para treinamento já existem diversas opções. > As praticas TÉCNICAS são, para mim, muito importantes. Eu mesmo formei minha maneira de trabalhar e minha abordagem da matéria sonora através de atividades técnicas. Agora é que estou formulando em formato ACADEMICO, com um Doutorado, o que desenvolvi. Se tivesse feito outro caminho nao teria descoberto muitas coisas importantes que descobri, justamente porque fiz outro trajeto. E acredito que as atividades técnicas tem muitos subsidios à dar à outras atividades, cientificas / artísticas. > Contudo, está claro para mim que seria um equívoco MISTURAR métodos de ensino e pesquisa (desenvolvimento/criação) entre PERFIL TÉCNICO e PERFIL CIENTÍFICO (no cientifico incluo o ARTISTA NA UNIVERSIDADE). Mas seria também um equivoco ignorar e desprezar o FAZER ARTISTICO o FAZER TÉCNICO e todo tipo de KNOW HOW dos chamados `TÉCNICOS`. > Já formei alunos que fizeram trabalhos de acústica em afinação de teclados. E foi de fato uma atividade excelente. Foram comparados diversos tipos de afinação e o aluno pode colocar como tal ou tal tipo de afinação se adequam a tal ou tal estilo de música. A afinação de um teclado pode mesmo suscitar uma tese de doutorado, dependendo da abordagem. > OK. Não é porque uma tese é feita que já se pode implementar uma DISCIPLINA sobre a tese e mesmo... UM CURSO todo. Estou de acordo. Mas vejo que simplesmente o que em um momento é do DOMINIO TÉCNICO num outro pode estar envolvido em estágios avançados do dominio CIENTIFICO. > Ao mesmo tempo NÃO CABE fazer uma graduação para (por exemplo) AFINADOR DE PIANO, STAGE MANAGER, COPISTA... pois cada uma dessas atividades ainda não têm estofo suficiente para isso. Mas isso não significa que a ACADEMIA deva necessariamente ignorar o que eles fazem. Acho que há coisas muito importantes na atividade de COPISTA. Eu mesmo fui copista das editoras SALABERT na França. Aprendi muita coisa e tenho muitas facilidades em gerar material musical devido a isso. E treino meus alunos em COPIAS e preparação de material de orquestra. É uma produção bastante complexa. > Portanto o CONHECIMENTO INERENTE a essas atividades TÉCNICAS não deve ser confundido com a ENVERGADURA DAS ATIVIDADES EM SÍ. > As atividades de um simples pedreiro nunca foram desprezadas pelos cientistas, tecnologos, pesquisadores e estudantes de engenharia civil. > Existem técnicas que foram desenvolvidas no canteiro de obras e que passaram ao dominio cientifico depois. > Talhar pedras pode parecer primitivo, mas chega a ser uma arte quando esse TALHAR começa a se tornar expressivo. > Contudo, não me parece sensato fazer uma GRADUAÇÃO para MESTRE DE OBRAS (por exemplo) > Mas é muito importante UM ESTUDANTE de ENGENHARIA CIVIL ver e saber o que faz e como faz um MESTRE DE OBRAS. > Se os Mestres de Obras no Brasil tivessem um mínimo de formação, a construção civil em nosso país seria diferente. A começar pelo desperdício inutil de material e pelos atropelos de planejamento em um canteiro de obras. De fato falta uma formação dessas! > Porque a Universidade não poderia assegurar uma atividade dessas EM NIVEL TECNICO? > Na Unicamp temos um Colegio Técnico que forma TECNICOS em nivel de SEGUNDO GRAU. > Porque não ter UM COLEGIO TECNICO EM MUSICA em uma universidade, com o por exemplo faz a Pontifica Universidade Catoloca do Chile em Santiago. Os alunos podem entrar com 12 anos. E se passarem por todas as avaliações necessarias e exames etc. chegam ao Doutorado. Senão fazem o ingresso como todos os outros e entram no curso pela metade, mas em nivel superior. > Acredito que a UNIVERSIDADE deva se preocupar com a FORMCAO TËCNICA EM NIVEL TÉCNICO. > Mais uma vez: Não conjugar PERFIS DIFERENTES: TECNICO é TËCNICO, CIENTIFICO é CIENTIFICO. CONTUDO não ISOLAR os conhecimentos entre ambos, e sim integrá-los, de modo que UM SAIBA DO OUTRO. > Assim, um AFINADOR DE PIANO poderia ser formado numa universidade. A Proposta da ADRIANA é muito boa: poderia ser uma atividade de EXTENSÃO. Algumas atividades técnicas poderiam ser um MESTRADO PROFISSIONALIZANTE, como por exemplo, ENGENHEIRO DE SOM. > E considero que a integração de um DJ seria muito importante. O FAZER do DJ é muito importante. Vem do fazer do RADIO, das tradicoes ORAIS. É o fazer sobre a MIDIA. É a poética que brota do suporte. Não cabe uma GRADUACAO em DJ. Por enquanto isso é óbvio. Mas gostaria muito de pensar em uma discplina onde os alunos possam saber quais são as bases da expressão de um DJ. E a partir daí poderem extrair metodos expressivo, tecnicas de ação, gestos de linguagem. De fato, os produtos de um DJs de modo geral são pertinentes a estilos e estietcias particulares. Mas se mudarmos o material e os objetivos, temos um novo instrumento (no sentido tradicional do termo e não no sentido schaefferiano). > Considerando os CURSOS SUPERIORES DE MUSICA no Brasil há uma falta evidente de estruturas para assegurar formação solida em musica em nivel de segundo grau. > Os alunos acabam tendo que fazer um CURSO SUPERIOR de 5 ANOS no qual os 2 primeiros são o CONSERVATORIO 'espremido'. > A Universidade poderia assegurar a FORMACAO DE SEGUNDO GRAU especializada, associada `as escolas de sua cidade, e depois, pouco a pouco, a GRADUACÃO se reduziria de 5 anos para 3 anos. Nossos alunos estariam com Pos-Graduacao completa (Ms + Dr) aos 25 anos. Isso não ocorre muito agora. > Assim, ao escolher um curso técnico em música, um estudante de segundo grau poderia OPTAR por TECNICO EM MUSICA em uma MODALIDADE "X" na qual ele possa adquirir conhecimentos para AFINADOR DE PIANO entre outros. Poderia também EVIDENTEMENTE fazer uma MODALIDADE TECNICA "Y" para INTERPRETE INSTRUMENTISTA. Ou Talvez "W" para COMPOSICAO. Ou mesmo "Z" para Etnomusicologia básica, etc. Há muitas possibilidades. Não estão todas aqui, somente algumas para exemplificar. Talvez nem sejam as denominações certas, pois estou pensando junto com Vcs. Mas seria algo nesse caminho o que vejo. > Cordial abraço > Mannis > > De: anppom-l-bounces em iar.unicamp.br [mailto:anppom-l-bounces em iar.unicamp.br] Em nome de Lopes Moreira Enviada em: terça-feira, 10 de abril de 2007 08:52 Para: ANPPOM Assunto: Re: [ANPPOM-L] Area academica e area tecnica Caros colegas, Não seria papel da extensão universitária o oferecimento de cursos para a formação de Técnicos, Copistas, DJs, Técnicos em sonorização, Afinadores de Piano, Produtores, Redator de Release, Assistente de som, etc? Abraços a todos,Adriana Lopes Moreira (USP) > De: anppom-l-bounces em iar.unicamp.br [mailto:anppom-l-bounces em iar.unicamp.br] Em nome de Jorge Antunes Enviada em: segunda-feira, 9 de abril de 2007 11:55 Para: anppom-l em iar.unicamp.br Assunto: [ANPPOM-L] Area academica e area tecnica Caro Mannis: Acho que estamos quase de acordo. Mas existe um aspecto que, por ser comum em minha seara, pensei que fosse óbvio e também comum nas outras Universidades brasileiras. Aqui na UnB o estudante que faz o curso de Composição faz, além das disciplinas tradicionais (harmonia, contraponto, fuga, análise, instrumentação, orquestração, etc), estas outras: Prática de Gravação, Tecnologia Musical (síntese, análise, ressíntese, C-sound, softwares), Acústica Musical (a Física do som, Psicoacústica e Acústica de Salas), Música Eletroacústica (softwares de gravação, processamento, montagem, edição, mixagem). A penúltima vez que ministrei Estágio Supervisionado em Composição Musical (disciplina do último semestre, em que se prepara o concerto de formatura), fizemos realização conjunta com o Departamento de Comunicação: os formandos em Composição Musical compuseram as trilhas sonoro-musicais para os filmes dos formandos em Cinema. O que temo é, na Universidade, para atender à demanda do mercado, começarmos a abrir cursos de um e dois anos para formação de Técnicos, Copistas, DJs, Técnicos em sonorização, Afinadores de Piano, Produtores, Redator de Release, Assistente de som, etc. Profissionais nessas áreas, com excelência, devem ser formados. Mas não na Universidade. Técnicos na área musical, aqui em Brasília, são formados no Ensino Médio: na Escola de Música de Brasília. Em todas as Unidades da Federação deveria haver Ensino Médio e Técnico nessas áreas técnicas. Abraço, Jorge Antunes ________________________________________________ Lista de discussões ANPPOM http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l ________________________________________________ Internal Virus Database is out-of-date. Checked by AVG Free Edition. Version: 7.1.413 / Virus Database: 268.18.13/726 - Release Date: 18/3/2007 E-mail classificado pelo Identificador de Spam Inteligente. Para alterar a categoria classificada, visite o Terra Mail Esta mensagem foi verificada pelo E-mail Protegido Terra. Scan engine: McAfee VirusScan / Atualizado em 10/04/2007 / Versão: 5.1.00/5005 Proteja o seu e-mail Terra: http://mail.terra.com.br/ -- No virus found in this incoming message. Checked by AVG Free Edition. Version: 7.5.446 / Virus Database: 269.2.0/756 - Release Date: 10/4/2007 22:44 -- No virus found in this outgoing message. Checked by AVG Free Edition. 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O problema se arrasta, porque logo em seguida o governo não libera verbas maiores, raciocinando do seguinte modo: "Não é preciso liberar verba para compra de giz, apagador e papel, porque a APM já vem encontrando solução própria para esses itens." A seguir reproduzo breve trecho de Paulo Freire: “Uma das questões centrais com que temos que lidar é a promoção de posturas rebeldes em posturas revolucionárias que nos engajam no processo radical de transformação do mundo. A rebeldia é o ponto de partida indispensável, é a deflagração da justa ira, mas não é suficiente. A rebeldia enquanto denúncia precisa se alongar até uma posição mais radical e crítica, a revolucionária, fundamentalmente anunciadora. A mudança do mundo implica a dialetização entre a denúncia da situação desumanizante e o anúncio de sua superação: no fundo, nosso sonho”. Abraço, Jorge Antunes -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From liliarosa em iar.unicamp.br Thu Apr 12 04:44:13 2007 From: liliarosa em iar.unicamp.br (Lilia de Oliveira Rosa) Date: Thu, 12 Apr 2007 04:44:13 -0300 Subject: [ANPPOM-L] Re: "parceria universidade/prefeitura" Message-ID: <1176363853.461de34d58456@webmail.iar.unicamp.br> > prezados, > > tenho acompanhado a discussão e neste momento venho aqui manifestar-me, > > e observar esse importante depoimento do professor Ricciardi: "parceria > universidade/prefeitura" q sem dúvida algum resolveria uma boa parte > dessas e > de outras questões sobre formação musical/capacitação/atualização etc etc > seja > de crianças e adolescentes, seja tb de professores e ou arte-educadores, > por > exemplo, uma vez que como já foi enfatizado aqui os cursos técnicos não > são > objetivos das universidades [diferentemente dos cursos de extensão que são > regulamentados pelo plano nacional de programas de > extensão/universidades]. > > Assim, vejo não somente com bons olhos, mas, uma saída legal > (financeiramente > falando, como o próprio Prof. Rubens colocou abaixo) parcerias que > abrigariam > projetos conforme o interesse/necessidade de determinada > região/comunidade, > idéia que vem sendo cultivada por muitas iniciativas, para citar uma, a > Teia do > Saber (universidade/prefeitura). > > Na área da educação musical, por exemplo, são saídas encontradas há muitos > anos > por algumas prefeituras do interior paulista (e outras) para minimizar [um > pouco] a falta de cursos técnicos ou de extensão em determinadas > especificações, como o caso da formação de > educadores/musicalizadores/regentes > de coro; digo isto porque ministrei inúmeros cursos (desde 1987) ora > sozinha ou > com outros profissionais em secretarias de educação e cultura ora em > parceria > com universidades ou faculdades/outras instituições ora com conservatórios > ora > com a Secretaria de Cultura do Estado. > > Se não quisermos entender como uma solução para alguns 'males' que já nos > afligem pelo menos podemos entender com uma das saídas interessantes > diante da > nossa realidade educacional e musical brasileira [ambas diversa e > complexa]. > > > Att. Lilia Rosa > > > > > > Citando Rubens Ricciardi : > >> meus caros, >> >> eis que a discussão se tornou agora ainda mais frutífera, pois o assunto >> passou a ser o papel da universidade na formação musical de crianças e >> adolescentes, >> >> aliás, a música é aquela entre as atividades humanas em que o futuro >> profissional deve se tornar neófito e obter sua iniciação na mais tenra >> idade, disso não há a menor dúvida, >> >> no caso da USP, - "o por que não?" do Prof. Jorge Antunes - há um >> problema >> intransponível de regimento da universidade (nós enquanto USP não podemos >> criar aqui cursos técnicos ou mesmo de iniciação musical oficialmente), >> pois >> o papel de ensino na universidade é a formação em cursos superiores (e >> não >> voltado a crianças e adolescentes), >> >> assim sendo, venho propondo a parceria com a prefeitura Municipal de >> Ribeirão >> Preto desde 1993 (já junto a várias administrações do PT e do PSDB que se >> alternam no poder por aqui), e até hoje não foi possível realizar o >> projeto, >> mas tenho certeza que mais cedo ou mais tarde - em parceria agora com a >> USP - >> haveremos de criar uma Escola de Música para crianças e adolescentes >> junto à >> Secretaria Municipal de Educação (pois, ao contrário das secretárias de >> cultura, este setor municipal tem mais verbas garantidas pela >> constituição e >> abriga perfeitamente um empreendimento assim em seus estatutos, o que >> garante >> a continuidade do projeto, uma vez iniciado), >> >> portanto, prosseguindo com a informação da Adriana em relação à Escola >> Municipal de Música de SP, a parceria universidade/prefeitura municipal >> (e >> isso em todo o Brasil) pode ser um caminho importante pra se viabilizar >> as >> atividades de extensão, pois assim teremos uma escola pública, gratuita e >> de >> qualidade: a universidade entra com a filosofia de trabalho e apóia os >> processos de contratação de professores e estagiários, e a prefeitura >> entra >> com o suporte financeiro e estrutura - esta seria talvez uma receita >> simples >> e eficiente para a proliferação de boas escolas de música pelo Brasil... >> >> ou seja, um melhor caminho talvez não seja via governo federal nem via >> estados, mas sim a parceria das universidades públicas com as prefeituras >> municipais (pois "quem engorda o boi é o olho do dono": uma atividade >> municipal é controlada mais diretamente pela população que a longínqua e >> sempre corrupta e incompetente Brasília, ou mesmo as capitais estaduais >> que >> são ainda mais centralizadoras e que de um modo geral tratam muito mal o >> interior), >> >> assim, dependendo do perfil de cada faculdade, os tais cursos de nível >> técnico - muito bem situados por sinal pelo Prof. Jorge Antunes - e em >> suas >> múltiplas possibilidades em torno da música, poderiam sim por bem >> proliferar >> por este Brasil a fora... >> >> atenciosamente, >> >> Prof. Rubens Ricciardi - USP >> ----- Original Message ----- >> From: ja.mannis >> To: antunes em unb.br ; anppom-l em iar.unicamp.br >> Sent: Wednesday, April 11, 2007 10:15 AM >> Subject: RES: RES: [ANPPOM-L] Area academica e area tecnica >> >> >> Caro Jorge, >> >> Creio que sua colocação seja referente ao fato de que ENSINO TECNICO >> seja >> ministrado numa instituição de ENSINO SUPERIOR. >> >> Vc tem direito à sua posição quanto a esse aspecto e respeito sua >> opinião. >> Porém, pessoalmente, tenho outra maneira de ver a situação, de analisar o >> contexto e, assim, outra opinião. >> >> Pessoalmente confesso que preferiria ver muitas instituições que >> assegurassem uma formação básica eficiente em música antes da >> universidade. >> Mas não acredito que isso venha a acontecer em breve. So sei que enquanto >> eu >> tiver energia e puder fazer alguma coisa, vou tentar fazer o que posso >> para >> melhorar o estado das coisas que me descontentam. Sei que posso de uma >> maneira ou de outra empreender ações dentro dos meios e das >> possibilidades >> que disponho. >> >> O ENSINO TÉCNICO está nas instituições de ensino superior no Brasil. >> Isso é >> um fato constatado. >> >> Minhas colocações quanto à FORMAÇÂO MUSICAL partem desse fato evidente. >> >> Porém, se o assunto é sobre o fato de ter ou não ensino técnico numa >> universidade, acho estamos abrindo um outro debate, distinto do anterior >> e >> paralelo. >> >> A formação básica em música antes da universidade, ou seja, em nivel de >> segundo grau, não atende à demanda em quantidade e muitas vezes, mas nem >> sempre, em qualidade. >> >> Lembro que nos dois primeiros anos de graduação os alunos tem matérias >> básicas. >> >> Portanto, o ENSINO TÉCNICO já é feito atualmente na Universidade, não >> como >> tal, mas o conteudo é identico. >> >> Não podemos deixar de reconhecer isso. >> >> Não seria mais correto DESVINCULAR essa formação básica do ENSINO >> SUPERIOR? >> >> Portanto, se é sobretudo na Universidade que esse ensino básico é >> ministrado (por falta de instituições que atendam à demanda em nivel >> técnico >> e de segundo grau), me parece pertinente que seja na Universidade (no >> lugar >> onde esse ensino é praticado) que ele possa passar por um processo de >> adequação e transformação. >> >> Cordial abraço, >> >> José Augusto Mannis >> >> >> >> >> ------------------------------------------------------------------------------ >> De: Jorge Antunes [mailto:antunes em unb.br] >> Enviada em: terça-feira, 10 de abril de 2007 18:57 >> Para: ja.mannis em uol.com.br; anppom-l em iar.unicamp.br >> Assunto: Re: RES: [ANPPOM-L] Area academica e area tecnica >> >> >> Caro Zé Augusto: >> Porque não ter UM COLEGIO TECNICO EM MUSICA em uma universidade, ...? >> >> Essa sua pergunta me desmonta, me aturde, destrói totalmente meus >> sonhos, >> meus ideais, minhas convicções porque, com ela, você me leva a um triste >> banho de realidade brasileira. >> Quando nos USA ou na Inglaterra alguém faz pergunta "Why not?", tem-se >> logo >> respostas para argumentar por uma negativa. >> O mesmo acontece na França quando perguntam "Pourquoi pas?". >> Imediatamente >> aparecem argumentos que demovem o perguntador de suas propostas. >> No Brasil, quando alguém pergunta "Por que não?" ficamos totalmente sem >> argumentos. >> >> Grupos de adolescentes em algumas cidades do DF não têm lazer nos >> finais de >> semana: vivem em locais sem salas de cinema, sem teatros, sem campos de >> futebol, sem nada, sem playgrounds, sem shows, sem concertos, sem >> shoppings, >> sem dinheiro para virem ao Plano Piloto, sem zoológico. A única diversão >> então passa a ser o assalto, as pichações e as formações de gangs. Vivem >> em >> barracos sobre a lama e sob um teto de um pai desempregado e bêbado ou de >> uma >> mãe solteira desempregada ou prostituta. >> Próximo é criado um campus avançado da UnB. Que tal oferecer as >> dependências da Universidade, nos finais de semana, para eles se >> divertirem? >> Claro! Por que não? Que tal oferecer-lhes o campus, a piscina, nas >> madrugadas >> dos dias úteis? Claro! Por que não? >> >> Uns mórmons que passam vêem o alto índice de criminalidade dos jovens e >> começam a fazer trabalho de proselitismo, com encontros espiritualistas. >> Falta espaço coberto e confortável. Que tal oferecer-lhes uma sala da >> Universidade? Por que não? >> >> Grandes turmas de colégios se formam, e os pobres formandos, depois de >> tanto sacrifício não têm onde fazer seus bailes de formatura e suas >> cerimônias de diplomação. Coitados. Que tal oferecer-lhes o Theatro >> Municipal? Por que não? >> >> No carnaval, festa belíssima, a burguesia afrescalhada e os estilistas >> idem >> constróem, costuram, com paetês, lantejoulas e pedras preciosas, algumas >> belas fantasias para desfiles e concursos, mas não têm espaços para o >> certame. Que tal oferecer-lhes o Theatro Municipal? Por que não? >> >> Na Universidade de Brasília vivi recentemente experiência interessante. >> Um >> professor, nosso colega, começou a oferecer cursos de iniciação musical >> para >> crianças aos sábados. Todas as dependências do Departamento de Música >> ficam >> abarrotadas de crianças e de seus respectivos papais e mamães. De início >> eu >> senti um choque de preconceito acadêmico. Como era possível aquilo, em >> uma >> Universidade? Eu via o formigueiro de criancinhas de longe e não conhecia >> o >> trabalho de perto: dezenas de crianças. >> Até que um dia cheguei perto, entrei em uma sala. Meus olhos se >> encheram de >> lágrimas, fortemente emocionado. Vi cinco menininhos de uns 3 anos de >> idade >> esfregando pequenos arcos nas cordas de violininhos. O trabalho é lindo, >> emocionante. O professor se senta no chão, rodeado de criancinhas que >> batem >> ritmos, criam, improvisam, tocam tambores, objetos, sons, ruídos. Hoje o >> professor conta com 19 monitores e a meninada chega a centenas. Não dá >> para >> chegar perto, sem o risco de pisar num neném. Sim! Agora ele trabalha >> também >> com bebês. Dezenas e mais dezenas. >> Chorei, sim, porque fiz-me a seguinte pergunta: por que não? Ora, se o >> professor não fizer isso, na Universidade, onde fará? >> Se o professor não continuar nesse sacerdócio admirável, quem dará >> educação >> musical a essas centenas de crianças? >> >> Com esse raciocínio, essa humanidade, esse patriotismo, essa >> brasilidade, >> essa emoção, essa magnanimidade, essa compaixão, essa tolerância, >> conhecendo >> a triste realidade brasileira, claro, tudo deve ser feito para remendar >> lacunas e sanar atrocidades cometidas pelo poder constituído que não >> oferece >> condições de vida digna, não oferece emprego, nem educação de qualidade, >> nem >> saúde, nem lazer, nem cultura, etc. >> >> Assim, evidentemente, por que não? A Universidade, com suas salas >> confortáveis, seus aparelhos de ginástica, seus gramados, suas máquinas >> xerox, seus computadores, seus sistemas de som, seus centros esportivos, >> seus >> anfiteatros, seus pianos, pode, sim, abrigar cursos para DJs, técnicos, >> copistas, assistentes de som, garçons, lutiers, jardineiros, pedreiros, >> produtores, marceneiros, mestres de obras, técnicos em sonorização, >> costureiras, afinadores de piano, etc, etc. São poucas as vagas >> oferecidas >> nos Sesi e nos Sesc. >> Apesar de laica, a Universidade, nessa conjuntura de guerra civil, pode >> até >> mesmo oferecer seus espaços para que jovens abracem religiões e credos, e >> gritem, e se exorcizem, e orem em catarse, e rebolem em bailes funk, >> usando >> essas atividades como meio e terapia para abandonarem o consumo de >> drogas. >> Então, nesse Brasil em situação de guerra, de pobreza, de desemprego, >> de >> miséria, de injustiças, de escravidão, de falta de perspectivas futuras >> para >> as novas gerações e para todo esse povo sofrido e fodido, claro, >> deveríamos >> abrir os campi totalmente. >> Por que não? >> >> Abraço, >> Jorge Antunes >> >> >> >> >> >> >> "ja.mannis" wrote: >> >> >> Caro JORGE e Cara ADRIANA, >> >> Colegas da Anppom, >> Caro JORGE, sua iniciativa na UnB de oferecer aos estudantes >> atividades >> de ciência e tecnologia aplicadas à musica, bem como música em contexto >> multimeios é de fato muito boa. >> Também procuramos desenvolver essas práticas na Unicamp, de diversos >> aspectos. >> O que defendo não é ATENDER À DEMANDA DO MERCADO. Isso já fazem as >> inúmeras escolas e centros que TREINAM seus alunos. Eles aprendem >> rotinas, >> soluções padrão e muitas atividades fim são de escopo fechado. Falta >> FORMAR >> ALUNOS que saibam se desenvolver e que tenham bagagem e ferramentas para >> isso. Os treinados repetem as soluções que aprenderam nas apostilas. >> FALTAM >> estruturas para FORMACÃO COMPLETA. Para treinamento já existem diversas >> opções. >> As praticas TÉCNICAS são, para mim, muito importantes. Eu mesmo >> formei >> minha maneira de trabalhar e minha abordagem da matéria sonora através de >> atividades técnicas. Agora é que estou formulando em formato ACADEMICO, >> com >> um Doutorado, o que desenvolvi. Se tivesse feito outro caminho nao teria >> descoberto muitas coisas importantes que descobri, justamente porque fiz >> outro trajeto. E acredito que as atividades técnicas tem muitos subsidios >> à >> dar à outras atividades, cientificas / artísticas. >> Contudo, está claro para mim que seria um equívoco MISTURAR métodos >> de >> ensino e pesquisa (desenvolvimento/criação) entre PERFIL TÉCNICO e PERFIL >> CIENTÍFICO (no cientifico incluo o ARTISTA NA UNIVERSIDADE). Mas seria >> também >> um equivoco ignorar e desprezar o FAZER ARTISTICO o FAZER TÉCNICO e todo >> tipo >> de KNOW HOW dos chamados `TÉCNICOS`. >> Já formei alunos que fizeram trabalhos de acústica em afinação de >> teclados. E foi de fato uma atividade excelente. Foram comparados >> diversos >> tipos de afinação e o aluno pode colocar como tal ou tal tipo de afinação >> se >> adequam a tal ou tal estilo de música. A afinação de um teclado pode >> mesmo >> suscitar uma tese de doutorado, dependendo da abordagem. >> OK. Não é porque uma tese é feita que já se pode implementar uma >> DISCIPLINA sobre a tese e mesmo... UM CURSO todo. Estou de acordo. Mas >> vejo >> que simplesmente o que em um momento é do DOMINIO TÉCNICO num outro pode >> estar envolvido em estágios avançados do dominio CIENTIFICO. >> Ao mesmo tempo NÃO CABE fazer uma graduação para (por exemplo) >> AFINADOR >> DE PIANO, STAGE MANAGER, COPISTA... pois cada uma dessas atividades ainda >> não >> têm estofo suficiente para isso. Mas isso não significa que a ACADEMIA >> deva >> necessariamente ignorar o que eles fazem. Acho que há coisas muito >> importantes na atividade de COPISTA. Eu mesmo fui copista das editoras >> SALABERT na França. Aprendi muita coisa e tenho muitas facilidades em >> gerar >> material musical devido a isso. E treino meus alunos em COPIAS e >> preparação >> de material de orquestra. É uma produção bastante complexa. >> Portanto o CONHECIMENTO INERENTE a essas atividades TÉCNICAS não deve >> ser >> confundido com a ENVERGADURA DAS ATIVIDADES EM SÍ. >> As atividades de um simples pedreiro nunca foram desprezadas pelos >> cientistas, tecnologos, pesquisadores e estudantes de engenharia civil. >> Existem técnicas que foram desenvolvidas no canteiro de obras e que >> passaram ao dominio cientifico depois. >> Talhar pedras pode parecer primitivo, mas chega a ser uma arte quando >> esse TALHAR começa a se tornar expressivo. >> Contudo, não me parece sensato fazer uma GRADUAÇÃO para MESTRE DE >> OBRAS >> (por exemplo) >> Mas é muito importante UM ESTUDANTE de ENGENHARIA CIVIL ver e saber o >> que >> faz e como faz um MESTRE DE OBRAS. >> Se os Mestres de Obras no Brasil tivessem um mínimo de formação, a >> construção civil em nosso país seria diferente. A começar pelo >> desperdício >> inutil de material e pelos atropelos de planejamento em um canteiro de >> obras. >> De fato falta uma formação dessas! >> Porque a Universidade não poderia assegurar uma atividade dessas EM >> NIVEL >> TECNICO? >> Na Unicamp temos um Colegio Técnico que forma TECNICOS em nivel de >> SEGUNDO GRAU. >> Porque não ter UM COLEGIO TECNICO EM MUSICA em uma universidade, com >> o >> por exemplo faz a Pontifica Universidade Catoloca do Chile em Santiago. >> Os >> alunos podem entrar com 12 anos. E se passarem por todas as avaliações >> necessarias e exames etc. chegam ao Doutorado. Senão fazem o ingresso >> como >> todos os outros e entram no curso pela metade, mas em nivel superior. >> Acredito que a UNIVERSIDADE deva se preocupar com a FORMCAO TËCNICA >> EM >> NIVEL TÉCNICO. >> Mais uma vez: Não conjugar PERFIS DIFERENTES: TECNICO é TËCNICO, >> CIENTIFICO é CIENTIFICO. CONTUDO não ISOLAR os conhecimentos entre ambos, >> e >> sim integrá-los, de modo que UM SAIBA DO OUTRO. >> Assim, um AFINADOR DE PIANO poderia ser formado numa universidade. A >> Proposta da ADRIANA é muito boa: poderia ser uma atividade de EXTENSÃO. >> Algumas atividades técnicas poderiam ser um MESTRADO PROFISSIONALIZANTE, >> como >> por exemplo, ENGENHEIRO DE SOM. >> E considero que a integração de um DJ seria muito importante. O FAZER >> do >> DJ é muito importante. Vem do fazer do RADIO, das tradicoes ORAIS. É o >> fazer >> sobre a MIDIA. É a poética que brota do suporte. Não cabe uma GRADUACAO >> em >> DJ. Por enquanto isso é óbvio. Mas gostaria muito de pensar em uma >> discplina >> onde os alunos possam saber quais são as bases da expressão de um DJ. E a >> partir daí poderem extrair metodos expressivo, tecnicas de ação, gestos >> de >> linguagem. De fato, os produtos de um DJs de modo geral são pertinentes a >> estilos e estietcias particulares. Mas se mudarmos o material e os >> objetivos, >> temos um novo instrumento (no sentido tradicional do termo e não no >> sentido >> schaefferiano). >> Considerando os CURSOS SUPERIORES DE MUSICA no Brasil há uma falta >> evidente de estruturas para assegurar formação solida em musica em nivel >> de >> segundo grau. >> Os alunos acabam tendo que fazer um CURSO SUPERIOR de 5 ANOS no qual >> os 2 >> primeiros são o CONSERVATORIO 'espremido'. >> A Universidade poderia assegurar a FORMACAO DE SEGUNDO GRAU >> especializada, associada `as escolas de sua cidade, e depois, pouco a >> pouco, >> a GRADUACÃO se reduziria de 5 anos para 3 anos. Nossos alunos estariam >> com >> Pos-Graduacao completa (Ms + Dr) aos 25 anos. Isso não ocorre muito >> agora. >> Assim, ao escolher um curso técnico em música, um estudante de >> segundo >> grau poderia OPTAR por TECNICO EM MUSICA em uma MODALIDADE "X" na qual >> ele >> possa adquirir conhecimentos para AFINADOR DE PIANO entre outros. Poderia >> também EVIDENTEMENTE fazer uma MODALIDADE TECNICA "Y" para INTERPRETE >> INSTRUMENTISTA. Ou Talvez "W" para COMPOSICAO. Ou mesmo "Z" para >> Etnomusicologia básica, etc. Há muitas possibilidades. Não estão todas >> aqui, >> somente algumas para exemplificar. Talvez nem sejam as denominações >> certas, >> pois estou pensando junto com Vcs. Mas seria algo nesse caminho o que >> vejo. >> Cordial abraço >> Mannis >> >> >> ---------------------------------------------------------------------------- >> De: anppom-l-bounces em iar.unicamp.br >> [mailto:anppom-l-bounces em iar.unicamp.br] Em nome de Lopes Moreira >> Enviada em: terça-feira, 10 de abril de 2007 08:52 >> Para: ANPPOM >> Assunto: Re: [ANPPOM-L] Area academica e area tecnica >> >> Caros colegas, Não seria papel da extensão universitária o >> oferecimento >> de cursos para a formação de Técnicos, Copistas, DJs, Técnicos em >> sonorização, Afinadores de Piano, Produtores, Redator de Release, >> Assistente >> de som, etc? Abraços a todos,Adriana Lopes Moreira (USP) >> >> ---------------------------------------------------------------------------- >> De: anppom-l-bounces em iar.unicamp.br >> [mailto:anppom-l-bounces em iar.unicamp.br] Em nome de Jorge Antunes >> Enviada em: segunda-feira, 9 de abril de 2007 11:55 >> Para: anppom-l em iar.unicamp.br >> Assunto: [ANPPOM-L] Area academica e area tecnica >> >> Caro Mannis: >> Acho que estamos quase de acordo. >> Mas existe um aspecto que, por ser comum em minha seara, pensei que >> fosse >> óbvio e também comum nas outras Universidades brasileiras. >> Aqui na UnB o estudante que faz o curso de Composição faz, além das >> disciplinas tradicionais (harmonia, contraponto, fuga, análise, >> instrumentação, orquestração, etc), estas outras: Prática de Gravação, >> Tecnologia Musical (síntese, análise, ressíntese, C-sound, softwares), >> Acústica Musical (a Física do som, Psicoacústica e Acústica de Salas), >> Música >> Eletroacústica (softwares de gravação, processamento, montagem, edição, >> mixagem). >> A penúltima vez que ministrei Estágio Supervisionado em Composição >> Musical (disciplina do último semestre, em que se prepara o concerto de >> formatura), fizemos realização conjunta com o Departamento de >> Comunicação: os >> formandos em Composição Musical compuseram as trilhas sonoro-musicais >> para os >> filmes dos formandos em Cinema. >> O que temo é, na Universidade, para atender à demanda do mercado, >> começarmos a abrir cursos de um e dois anos para formação de Técnicos, >> Copistas, DJs, Técnicos em sonorização, Afinadores de Piano, Produtores, >> Redator de Release, Assistente de som, etc. >> Profissionais nessas áreas, com excelência, devem ser formados. Mas >> não >> na Universidade. Técnicos na área musical, aqui em Brasília, são formados >> no >> Ensino Médio: na Escola de Música de Brasília. >> Em todas as Unidades da Federação deveria haver Ensino Médio e >> Técnico >> nessas áreas técnicas. >> Abraço, >> Jorge Antunes >> >> >> >> ------------------------------------------------------------------------------ >> >> >> ________________________________________________ >> Lista de discussões ANPPOM >> http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l >> ________________________________________________ >> >> >> ------------------------------------------------------------------------------ >> >> >> Internal Virus Database is out-of-date. >> Checked by AVG Free Edition. >> Version: 7.1.413 / Virus Database: 268.18.13/726 - Release Date: >> 18/3/2007 >> > > > > > ---------------------------------------------------------------- > This message was sent using IMP, the Internet Messaging Program. > > > > -- > Internal Virus Database is out-of-date. > Checked by AVG Free Edition. > Version: 7.1.413 / Virus Database: 268.18.13/726 - Release Date: 18/3/2007 > ----- Finalizar mensagem encaminhada ----- ---------------------------------------------------------------- This message was sent using IMP, the Internet Messaging Program. From rrrr em usp.br Mon Apr 9 15:02:13 2007 From: rrrr em usp.br (Rubens Ricciardi) Date: Mon, 9 Apr 2007 15:02:13 -0300 Subject: RES: RES: [ANPPOM-L] Area academica e area tecnica References: Message-ID: <002801c77ad1$3453d010$a3cffea9@c8b43b6c982e45d> cara Profa. Carole, com todo respeito, qual "foco da discussão"? mesmo aquele que já se mostrou possivelmente redutivo? não seria uma arbitrariedade? abraços do Rubens Ricciardi ----- Original Message ----- From: gubernik To: whvalent Cc: rrrr ; ja.mannis ; antunes ; anppom-l ; rcoelho Sent: Wednesday, April 11, 2007 1:27 PM Subject: Re:RES: RES: [ANPPOM-L] Area academica e area tecnica Apoio a proposta da Heloisa de se montar uma mesa para debater o tema, levando em conta que o ponto de partida da discussão foi a mensagem do Rodolfo Caesar sobre sonoplastia e composição eletroacústica. Este tema inicial está ligado à area de sonologia e às implicações educacionais de atualização dos cursos de música de nível superior. Mesmo se temas como cursos lato-senso, formação de técnicos e atendimento de ensino médio se desdobraram na discussão, é importante manter o foco da discussão. Um abraço, Carole De: anppom-l-bounces em iar.unicamp.br Para: "Rubens Ricciardi" rrrr em usp.br,"ja.mannis" ja.mannis em uol.com.br, antunes em unb.br, anppom-l em iar.unicamp.br Cópia: "Rodolfo Coelho de Souza" rcoelho em bighost.com.br Data: Wed, 11 Apr 2007 12:20:00 -0300 Assunto: RES: RES: [ANPPOM-L] Area academica e area tecnica Caríssimos, Estou acompanhando as manifestações nesta lista. Esse assunto enquadra-se perfeitamente no tema do próximo congresso da Anppom. Penso que seria um bom momento para que se encaminhasse um pedido à Coordenação do evento para a realização de uma mesa de discussão acerca do tema. E , se não estiver 'pensando alto', com poder de deliberação, através da Anppom. Fica, aí, minha sugestão, Abraço, Heloísa -----Mensagem original----- De: anppom-l-bounces em iar.unicamp.br [mailto:anppom-l-bounces em iar.unicamp.br] Em nome de Rubens Ricciardi Enviada em: segunda-feira, 9 de abril de 2007 13:07 Para: ja.mannis; antunes em unb.br; anppom-l em iar.unicamp.br Cc: Rodolfo Coelho de Souza Assunto: Re: RES: [ANPPOM-L] Area academica e area tecnica > meus caros, > > eis que a discussão se tornou agora ainda mais frutífera, pois o assunto passou a ser o papel da universidade na formação musical de crianças e adolescentes, > > aliás, a música é aquela entre as atividades humanas em que o futuro profissional deve se tornar neófito e obter sua iniciação na mais tenra idade, disso não há a menor dúvida, > > no caso da USP, - "o por que não?" do Prof. Jorge Antunes - há um problema intransponível de regimento da universidade (nós enquanto USP não podemos criar aqui cursos técnicos ou mesmo de iniciação musical oficialmente), pois o papel de ensino na universidade é a formação em cursos superiores (e não voltado a crianças e adolescentes), > > assim sendo, venho propondo a parceria com a prefeitura Municipal de Ribeirão Preto desde 1993 (já junto a várias administrações do PT e do PSDB que se alternam no poder por aqui), e até hoje não foi possível realizar o projeto, mas tenho certeza que mais cedo ou mais tarde - em parceria agora com a USP - haveremos de criar uma Escola de Música para crianças e adolescentes junto à Secretaria Municipal de Educação (pois, ao contrário das secretárias de cultura, este setor municipal tem mais verbas garantidas pela constituição e abriga perfeitamente um empreendimento assim em seus estatutos, o que garante a continuidade do projeto, uma vez iniciado), > > portanto, prosseguindo com a informação da Adriana em relação à Escola Municipal de Música de SP, a parceria universidade/prefeitura municipal (e isso em todo o Brasil) pode ser um caminho importante pra se viabilizar as atividades de extensão, pois assim teremos uma escola pública, gratuita e de qualidade: a universidade entra com a filosofia de trabalho e apóia os processos de contratação de professores e estagiários, e a prefeitura entra com o suporte financeiro e estrutura - esta seria talvez uma receita simples e eficiente para a proliferação de boas escolas de música pelo Brasil... > > ou seja, um melhor caminho talvez não seja via governo federal nem via estados, mas sim a parceria das universidades públicas com as prefeituras municipais (pois "quem engorda o boi é o olho do dono": uma atividade municipal é controlada mais diretamente pela população que a longínqua e sempre corrupta e incompetente Brasília, ou mesmo as capitais estaduais que são ainda mais centralizadoras e que de um modo geral tratam muito mal o interior), > > assim, dependendo do perfil de cada faculdade, os tais cursos de nível técnico - muito bem situados por sinal pelo Prof. Jorge Antunes - e em suas múltiplas possibilidades em torno da música, poderiam sim por bem proliferar por este Brasil a fora... > > atenciosamente, > > Prof. Rubens Ricciardi - USP > ----- Original Message ----- From: ja.mannis > To: antunes em unb.br ; anppom-l em iar.unicamp.br > Sent: Wednesday, April 11, 2007 10:15 AM > Subject: RES: RES: [ANPPOM-L] Area academica e area tecnica > Caro Jorge, Creio que sua colocação seja referente ao fato de que ENSINO TECNICO seja ministrado numa instituição de ENSINO SUPERIOR. Vc tem direito à sua posição quanto a esse aspecto e respeito sua opinião. Porém, pessoalmente, tenho outra maneira de ver a situação, de analisar o contexto e, assim, outra opinião. > > Pessoalmente confesso que preferiria ver muitas instituições que assegurassem uma formação básica eficiente em música antes da universidade. Mas não acredito que isso venha a acontecer em breve. So sei que enquanto eu tiver energia e puder fazer alguma coisa, vou tentar fazer o que posso para melhorar o estado das coisas que me descontentam. Sei que posso de uma maneira ou de outra empreender ações dentro dos meios e das possibilidades que disponho. > > O ENSINO TÉCNICO está nas instituições de ensino superior no Brasil. Isso é um fato constatado. > Minhas colocações quanto à FORMAÇÂO MUSICAL partem desse fato evidente. Porém, se o assunto é sobre o fato de ter ou não ensino técnico numa universidade, acho estamos abrindo um outro debate, distinto do anterior e paralelo. A formação básica em música antes da universidade, ou seja, em nivel de segundo grau, não atende à demanda em quantidade e muitas vezes, mas nem sempre, em qualidade. Lembro que nos dois primeiros anos de graduação os alunos tem matérias básicas. Portanto, o ENSINO TÉCNICO já é feito atualmente na Universidade, não como tal, mas o conteudo é identico. Não podemos deixar de reconhecer isso. Não seria mais correto DESVINCULAR essa formação básica do ENSINO SUPERIOR? Portanto, se é sobretudo na Universidade que esse ensino básico é ministrado (por falta de instituições que atendam à demanda em nivel técnico e de segundo grau), me parece pertinente que seja na Universidade (no lugar onde esse ensino é praticado) que ele possa passar por um processo de adequação e transformação. Cordial abraço, José Augusto Mannis ---------------------------------------------------------------------------- De: Jorge Antunes [mailto:antunes em unb.br] Enviada em: terça-feira, 10 de abril de 2007 18:57 Para: ja.mannis em uol.com.br; anppom-l em iar.unicamp.br Assunto: Re: RES: [ANPPOM-L] Area academica e area tecnica Caro Zé Augusto: Porque não ter UM COLEGIO TECNICO EM MUSICA em uma universidade, ...? Essa sua pergunta me desmonta, me aturde, destrói totalmente meus sonhos, meus ideais, minhas convicções porque, com ela, você me leva a um triste banho de realidade brasileira. Quando nos USA ou na Inglaterra alguém faz pergunta "Why not?", tem-se logo respostas para argumentar por uma negativa. O mesmo acontece na França quando perguntam "Pourquoi pas?". Imediatamente aparecem argumentos que demovem o perguntador de suas propostas. No Brasil, quando alguém pergunta "Por que não?" ficamos totalmente sem argumentos. Grupos de adolescentes em algumas cidades do DF não têm lazer nos finais de semana: vivem em locais sem salas de cinema, sem teatros, sem campos de futebol, sem nada, sem playgrounds, sem shows, sem concertos, sem shoppings, sem dinheiro para virem ao Plano Piloto, sem zoológico. A única diversão então passa a ser o assalto, as pichações e as formações de gangs. Vivem em barracos sobre a lama e sob um teto de um pai desempregado e bêbado ou de uma mãe solteira desempregada ou prostituta. Próximo é criado um campus avançado da UnB. Que tal oferecer as dependências da Universidade, nos finais de semana, para eles se divertirem? Claro! Por que não? Que tal oferecer-lhes o campus, a piscina, nas madrugadas dos dias úteis? Claro! Por que não? Uns mórmons que passam vêem o alto índice de criminalidade dos jovens e começam a fazer trabalho de proselitismo, com encontros espiritualistas. Falta espaço coberto e confortável. Que tal oferecer-lhes uma sala da Universidade? Por que não? Grandes turmas de colégios se formam, e os pobres formandos, depois de tanto sacrifício não têm onde fazer seus bailes de formatura e suas cerimônias de diplomação. Coitados. Que tal oferecer-lhes o Theatro Municipal? Por que não? No carnaval, festa belíssima, a burguesia afrescalhada e os estilistas idem constróem, costuram, com paetês, lantejoulas e pedras preciosas, algumas belas fantasias para desfiles e concursos, mas não têm espaços para o certame. Que tal oferecer-lhes o Theatro Municipal? Por que não? Na Universidade de Brasília vivi recentemente experiência interessante. Um professor, nosso colega, começou a oferecer cursos de iniciação musical para crianças aos sábados. Todas as dependências do Departamento de Música ficam abarrotadas de crianças e de seus respectivos papais e mamães. De início eu senti um choque de preconceito acadêmico. Como era possível aquilo, em uma Universidade? Eu via o formigueiro de criancinhas de longe e não conhecia o trabalho de perto: dezenas de crianças. Até que um dia cheguei perto, entrei em uma sala. Meus olhos se encheram de lágrimas, fortemente emocionado. Vi cinco menininhos de uns 3 anos de idade esfregando pequenos arcos nas cordas de violininhos. O trabalho é lindo, emocionante. O professor se senta no chão, rodeado de criancinhas que batem ritmos, criam, improvisam, tocam tambores, objetos, sons, ruídos. Hoje o professor conta com 19 monitores e a meninada chega a centenas. Não dá para chegar perto, sem o risco de pisar num neném. Sim! Agora ele trabalha também com bebês. Dezenas e mais dezenas. Chorei, sim, porque fiz-me a seguinte pergunta: por que não? Ora, se o professor não fizer isso, na Universidade, onde fará? Se o professor não continuar nesse sacerdócio admirável, quem dará educação musical a essas centenas de crianças? Com esse raciocínio, essa humanidade, esse patriotismo, essa brasilidade, essa emoção, essa magnanimidade, essa compaixão, essa tolerância, conhecendo a triste realidade brasileira, claro, tudo deve ser feito para remendar lacunas e sanar atrocidades cometidas pelo poder constituído que não oferece condições de vida digna, não oferece emprego, nem educação de qualidade, nem saúde, nem lazer, nem cultura, etc. Assim, evidentemente, por que não? A Universidade, com suas salas confortáveis, seus aparelhos de ginástica, seus gramados, suas máquinas xerox, seus computadores, seus sistemas de som, seus centros esportivos, seus anfiteatros, seus pianos, pode, sim, abrigar cursos para DJs, técnicos, copistas, assistentes de som, garçons, lutiers, jardineiros, pedreiros, produtores, marceneiros, mestres de obras, técnicos em sonorização, costureiras, afinadores de piano, etc, etc. São poucas as vagas oferecidas nos Sesi e nos Sesc. Apesar de laica, a Universidade, nessa conjuntura de guerra civil, pode até mesmo oferecer seus espaços para que jovens abracem religiões e credos, e gritem, e se exorcizem, e orem em catarse, e rebolem em bailes funk, usando essas atividades como meio e terapia para abandonarem o consumo de drogas. Então, nesse Brasil em situação de guerra, de pobreza, de desemprego, de miséria, de injustiças, de escravidão, de falta de perspectivas futuras para as novas gerações e para todo esse povo sofrido e fodido, claro, deveríamos abrir os campi totalmente. Por que não? Abraço, Jorge Antunes "ja.mannis" wrote: > > Caro JORGE e Cara ADRIANA, > Colegas da Anppom, > Caro JORGE, sua iniciativa na UnB de oferecer aos estudantes atividades de ciência e tecnologia aplicadas à musica, bem como música em contexto multimeios é de fato muito boa. > Também procuramos desenvolver essas práticas na Unicamp, de diversos aspectos. > O que defendo não é ATENDER À DEMANDA DO MERCADO. Isso já fazem as inúmeras escolas e centros que TREINAM seus alunos. Eles aprendem rotinas, soluções padrão e muitas atividades fim são de escopo fechado. Falta FORMAR ALUNOS que saibam se desenvolver e que tenham bagagem e ferramentas para isso. Os treinados repetem as soluções que aprenderam nas apostilas. FALTAM estruturas para FORMACÃO COMPLETA. Para treinamento já existem diversas opções. > As praticas TÉCNICAS são, para mim, muito importantes. Eu mesmo formei minha maneira de trabalhar e minha abordagem da matéria sonora através de atividades técnicas. Agora é que estou formulando em formato ACADEMICO, com um Doutorado, o que desenvolvi. Se tivesse feito outro caminho nao teria descoberto muitas coisas importantes que descobri, justamente porque fiz outro trajeto. E acredito que as atividades técnicas tem muitos subsidios à dar à outras atividades, cientificas / artísticas. > Contudo, está claro para mim que seria um equívoco MISTURAR métodos de ensino e pesquisa (desenvolvimento/criação) entre PERFIL TÉCNICO e PERFIL CIENTÍFICO (no cientifico incluo o ARTISTA NA UNIVERSIDADE). Mas seria também um equivoco ignorar e desprezar o FAZER ARTISTICO o FAZER TÉCNICO e todo tipo de KNOW HOW dos chamados `TÉCNICOS`. > Já formei alunos que fizeram trabalhos de acústica em afinação de teclados. E foi de fato uma atividade excelente. Foram comparados diversos tipos de afinação e o aluno pode colocar como tal ou tal tipo de afinação se adequam a tal ou tal estilo de música. A afinação de um teclado pode mesmo suscitar uma tese de doutorado, dependendo da abordagem. > OK. Não é porque uma tese é feita que já se pode implementar uma DISCIPLINA sobre a tese e mesmo... UM CURSO todo. Estou de acordo. Mas vejo que simplesmente o que em um momento é do DOMINIO TÉCNICO num outro pode estar envolvido em estágios avançados do dominio CIENTIFICO. > Ao mesmo tempo NÃO CABE fazer uma graduação para (por exemplo) AFINADOR DE PIANO, STAGE MANAGER, COPISTA... pois cada uma dessas atividades ainda não têm estofo suficiente para isso. Mas isso não significa que a ACADEMIA deva necessariamente ignorar o que eles fazem. Acho que há coisas muito importantes na atividade de COPISTA. Eu mesmo fui copista das editoras SALABERT na França. Aprendi muita coisa e tenho muitas facilidades em gerar material musical devido a isso. E treino meus alunos em COPIAS e preparação de material de orquestra. É uma produção bastante complexa. > Portanto o CONHECIMENTO INERENTE a essas atividades TÉCNICAS não deve ser confundido com a ENVERGADURA DAS ATIVIDADES EM SÍ. > As atividades de um simples pedreiro nunca foram desprezadas pelos cientistas, tecnologos, pesquisadores e estudantes de engenharia civil. > Existem técnicas que foram desenvolvidas no canteiro de obras e que passaram ao dominio cientifico depois. > Talhar pedras pode parecer primitivo, mas chega a ser uma arte quando esse TALHAR começa a se tornar expressivo. > Contudo, não me parece sensato fazer uma GRADUAÇÃO para MESTRE DE OBRAS (por exemplo) > Mas é muito importante UM ESTUDANTE de ENGENHARIA CIVIL ver e saber o que faz e como faz um MESTRE DE OBRAS. > Se os Mestres de Obras no Brasil tivessem um mínimo de formação, a construção civil em nosso país seria diferente. A começar pelo desperdício inutil de material e pelos atropelos de planejamento em um canteiro de obras. De fato falta uma formação dessas! > Porque a Universidade não poderia assegurar uma atividade dessas EM NIVEL TECNICO? > Na Unicamp temos um Colegio Técnico que forma TECNICOS em nivel de SEGUNDO GRAU. > Porque não ter UM COLEGIO TECNICO EM MUSICA em uma universidade, com o por exemplo faz a Pontifica Universidade Catoloca do Chile em Santiago. Os alunos podem entrar com 12 anos. E se passarem por todas as avaliações necessarias e exames etc. chegam ao Doutorado. Senão fazem o ingresso como todos os outros e entram no curso pela metade, mas em nivel superior. > Acredito que a UNIVERSIDADE deva se preocupar com a FORMCAO TËCNICA EM NIVEL TÉCNICO. > Mais uma vez: Não conjugar PERFIS DIFERENTES: TECNICO é TËCNICO, CIENTIFICO é CIENTIFICO. CONTUDO não ISOLAR os conhecimentos entre ambos, e sim integrá-los, de modo que UM SAIBA DO OUTRO. > Assim, um AFINADOR DE PIANO poderia ser formado numa universidade. A Proposta da ADRIANA é muito boa: poderia ser uma atividade de EXTENSÃO. Algumas atividades técnicas poderiam ser um MESTRADO PROFISSIONALIZANTE, como por exemplo, ENGENHEIRO DE SOM. > E considero que a integração de um DJ seria muito importante. O FAZER do DJ é muito importante. Vem do fazer do RADIO, das tradicoes ORAIS. É o fazer sobre a MIDIA. É a poética que brota do suporte. Não cabe uma GRADUACAO em DJ. Por enquanto isso é óbvio. Mas gostaria muito de pensar em uma discplina onde os alunos possam saber quais são as bases da expressão de um DJ. E a partir daí poderem extrair metodos expressivo, tecnicas de ação, gestos de linguagem. De fato, os produtos de um DJs de modo geral são pertinentes a estilos e estietcias particulares. Mas se mudarmos o material e os objetivos, temos um novo instrumento (no sentido tradicional do termo e não no sentido schaefferiano). > Considerando os CURSOS SUPERIORES DE MUSICA no Brasil há uma falta evidente de estruturas para assegurar formação solida em musica em nivel de segundo grau. > Os alunos acabam tendo que fazer um CURSO SUPERIOR de 5 ANOS no qual os 2 primeiros são o CONSERVATORIO 'espremido'. > A Universidade poderia assegurar a FORMACAO DE SEGUNDO GRAU especializada, associada `as escolas de sua cidade, e depois, pouco a pouco, a GRADUACÃO se reduziria de 5 anos para 3 anos. Nossos alunos estariam com Pos-Graduacao completa (Ms + Dr) aos 25 anos. Isso não ocorre muito agora. > Assim, ao escolher um curso técnico em música, um estudante de segundo grau poderia OPTAR por TECNICO EM MUSICA em uma MODALIDADE "X" na qual ele possa adquirir conhecimentos para AFINADOR DE PIANO entre outros. Poderia também EVIDENTEMENTE fazer uma MODALIDADE TECNICA "Y" para INTERPRETE INSTRUMENTISTA. Ou Talvez "W" para COMPOSICAO. Ou mesmo "Z" para Etnomusicologia básica, etc. Há muitas possibilidades. Não estão todas aqui, somente algumas para exemplificar. Talvez nem sejam as denominações certas, pois estou pensando junto com Vcs. Mas seria algo nesse caminho o que vejo. > Cordial abraço > Mannis > > -------------------------------------------------------------------------- De: anppom-l-bounces em iar.unicamp.br [mailto:anppom-l-bounces em iar.unicamp.br] Em nome de Lopes Moreira Enviada em: terça-feira, 10 de abril de 2007 08:52 Para: ANPPOM Assunto: Re: [ANPPOM-L] Area academica e area tecnica Caros colegas, Não seria papel da extensão universitária o oferecimento de cursos para a formação de Técnicos, Copistas, DJs, Técnicos em sonorização, Afinadores de Piano, Produtores, Redator de Release, Assistente de som, etc? Abraços a todos,Adriana Lopes Moreira (USP) > -------------------------------------------------------------------------- De: anppom-l-bounces em iar.unicamp.br [mailto:anppom-l-bounces em iar.unicamp.br] Em nome de Jorge Antunes Enviada em: segunda-feira, 9 de abril de 2007 11:55 Para: anppom-l em iar.unicamp.br Assunto: [ANPPOM-L] Area academica e area tecnica Caro Mannis: Acho que estamos quase de acordo. Mas existe um aspecto que, por ser comum em minha seara, pensei que fosse óbvio e também comum nas outras Universidades brasileiras. Aqui na UnB o estudante que faz o curso de Composição faz, além das disciplinas tradicionais (harmonia, contraponto, fuga, análise, instrumentação, orquestração, etc), estas outras: Prática de Gravação, Tecnologia Musical (síntese, análise, ressíntese, C-sound, softwares), Acústica Musical (a Física do som, Psicoacústica e Acústica de Salas), Música Eletroacústica (softwares de gravação, processamento, montagem, edição, mixagem). A penúltima vez que ministrei Estágio Supervisionado em Composição Musical (disciplina do último semestre, em que se prepara o concerto de formatura), fizemos realização conjunta com o Departamento de Comunicação: os formandos em Composição Musical compuseram as trilhas sonoro-musicais para os filmes dos formandos em Cinema. O que temo é, na Universidade, para atender à demanda do mercado, começarmos a abrir cursos de um e dois anos para formação de Técnicos, Copistas, DJs, Técnicos em sonorização, Afinadores de Piano, Produtores, Redator de Release, Assistente de som, etc. Profissionais nessas áreas, com excelência, devem ser formados. Mas não na Universidade. Técnicos na área musical, aqui em Brasília, são formados no Ensino Médio: na Escola de Música de Brasília. Em todas as Unidades da Federação deveria haver Ensino Médio e Técnico nessas áreas técnicas. Abraço, Jorge Antunes ---------------------------------------------------------------------------- ________________________________________________ Lista de discussões ANPPOM http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l ________________________________________________ ---------------------------------------------------------------------------- Internal Virus Database is out-of-date. Checked by AVG Free Edition. Version: 7.1.413 / Virus Database: 268.18.13/726 - Release Date: 18/3/2007 ------------------------------------------------------------------------------ E-mail classificado pelo Identificador de Spam Inteligente. Para alterar a categoria classificada, visite o Terra Mail ------------------------------------------------------------------------------ Esta mensagem foi verificada pelo E-mail Protegido Terra. Scan engine: McAfee VirusScan / Atualizado em 10/04/2007 / Versão: 5.1.00/5005 Proteja o seu e-mail Terra: http://mail.terra.com.br/ -- No virus found in this incoming message. Checked by AVG Free Edition. Version: 7.5.446 / Virus Database: 269.2.0/756 - Release Date: 10/4/2007 22:44 -- No virus found in this outgoing message. Checked by AVG Free Edition. Version: 7.5.446 / Virus Database: 269.2.0/756 - Release Date: 10/4/2007 22:44 ------------------------------------------------------------------------------ Internal Virus Database is out-of-date. Checked by AVG Free Edition. Version: 7.1.413 / Virus Database: 268.18.13/726 - Release Date: 18/3/2007 -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From sandramontreal em hotmail.com Thu Apr 12 10:14:06 2007 From: sandramontreal em hotmail.com (Sandra Reis) Date: Thu, 12 Apr 2007 10:14:06 -0300 Subject: [ANPPOM-L] =?iso-8859-1?q?FW=3A_=5Bcercledemusicologie=5D_Vient_?= =?iso-8859-1?q?de_para=EEtre_-_Revue_Pr=E9tentaine?= Message-ID: Um anexo em HTML foi limpo... URL: From soniaraybrasil em yahoo.com.br Thu Apr 12 10:06:43 2007 From: soniaraybrasil em yahoo.com.br (Sonia Ray) Date: Thu, 12 Apr 2007 10:06:43 -0300 (ART) Subject: [ANPPOM-L] =?iso-8859-1?q?Submiss=F5es_para_HODIE_Vol_7_n=2E1_-_p?= =?iso-8859-1?q?rorrogado_p/_22_de_abril?= Message-ID: <943927.36658.qm@web54408.mail.yahoo.com> Caros colegas, Informo que o prazo para submissão para o volume 7 n.1 de 2007 foi prorrogado para 22 de abril atendendo a pedidos de autores e consultores. Aproveito para informar também que a versão impressa do Volume 6 n. 2 está finalmente pronta, com a novidade de um encarte em DVD! As cópias de autores e assinaturas seguem no correio segunda feira. O volume completo e informações atualizadas sobre submissões podem ser encontrados em www.musicahodie.mus.br Forte abraço, Sonia ************************************************************************** REVISTA MÚSICA HODIE Publicação do Programa de Pós-graduação - Mestrado em Música Escola de Música e Artes Cênicas da UFG FECHAMENTO 2007: Vol. 7 no1: 15 de Abril – Vol. 7 no2: 30 de Setembro PRORROGADO PARA 22 DE ABRIL A publicação visa incentivar a produção científica e artística relacionada à Performance Musical e suas Interfaces, Composição e Novas Tecnologias, Educação Musical, Música e Interdisciplinaridade, Musicoterapia, Linguagem Sonora e Intersemiose, Musicologia, concentrando-se na produção musical mais recente. Normas para envio de artigos e resumos para publicação 1. Os artigos ou resumos, além de inéditos, devem abordar um tema relacionado àqueles mencionados acima como objetivos da publicação. Os textos podem estar redigidos em português, inglês ou espanhol e devem ser apresentados no editor Word 6.0 ou acima, sempre em fonte Times New Roman. 2. O autor deve incluir o seguinte cabeçalho no topo da primeira página, antecedendo o título do artigo: 3. "Submeto este artigo/resumo para apreciação do Conselho Editorial da Hodie". No caso de aprovação do meu trabalho, autorizo Musica Hodie a publicá-lo de forma impressa e on-line no portal do periódico. Dados dos autores: 1º autor (nome em publicações): ______________________________________________ Endereço completo: ________________________________________________________ Telefone: (___) __________________ e-mail: __________________________________ 2º autor (nome em publicações): _____________________________________________ Endereço completo: ________________________________________________________ Telefone: (___) ___________________ e-mail: __________________________________ 4. Logo abaixo do cabeçalho, deverá ser incluída síntese da atuação profissional ou formação acadêmica (até 5 linhas fonte Times New Roman tamanho 10, espaço simples) 5. O texto a ser publicado como artigo deverá ter entre 7 e 20 páginas (incluindo resumo, abstract, exemplos, notas e referências bibliográficas), e deverá ser apresentado em fonte Times New Roman tamanho 12 e espaço 1,5; exceções serão apreciadas pelo Conselho Editorial. 6. Para artigo será exigido um resumo com cerca de 100 palavras (tamanho 10, espaço simples), e indicação de palavras-chave (de três a seis) que devem ser apresentadas no início do texto na língua utilizada no artigo, seguido do abstract, título e keywords, para os trabalhos em português e espanhol. (OBS: os trabalhos redigidos em inglês devem apresentar o resumo, título e palavras-chave em português logo após o abstract e keywords). 7. Para a seção resumos serão aceitas sínteses de teses defendidas, pesquisas em andamento e monografias, desde que se enquadrem na proposta da publicação, apresentadas em texto com cerca de 250 palavras, tamanho 12, espaço 1,5. 8. Exemplos musicais (Ex.), figuras (Fig.), tabelas (Tab.) etc. devem ser inseridos no texto como figura com resolução baixa para internet (72dpi), numerados e acompanhados de legenda explicativa clara e objetiva de no máximo 3 linhas em fonte Times New Roman tamanho 10, espaço simples, e devem também ser enviados em arquivo separado com resolução de 300 dpi. 9. As notas de texto deverão ser colocadas manualmente no final do texto (como endnotes), precedendo a bibliografia; 10. As normas de editoração devem estar conforme o detalhamento abaixo. O que não estiver previsto abaixo deve seguir as normas da ABNT; 11. Artigos e resumos devem ser enviados exclusivamente por e-mail para soniaraybrasil em yahoo.com.br 12. A aprovação do artigo ou resumo é de inteira responsabilidade do Conselho Editorial, ouvidos o Conselho Consultivo e os consultores ad-hoc. Etapas na avaliação dos artigos e resumos submetidos Triagem pelo Conselho Editorial que verificará a pertinência do conteúdo e a adequação do texto às normas editoriais de Música Hodie; Envio do texto aprovado na triagem a dois pareceristas ad-hoc; Envio do texto a um terceiro parecerista, caso haja empate nas decisões dois primeiros consultados; Notificação ao autor sobre o resultado das avaliações; Retorno do texto aprovado para o autor para revisão e possíveis modificações sugeridas pelos pareceristas e pelas editoras; Aprovação final e publicação do texto. Prazo estimado a partir do recebimento do artigo até a aprovação final: 90 dias. Normas para envio de gravações As gravações devem contemplar obras inéditas (preferencialmente inéditas) as quais serão oferecidas em formato de CD como encarte da Revista Música Hodie. As gravações podem ser enviadas nos formatos: DAT (44.100 SR, 16 bits) AUDIO CD ou arquivo AIFF, com duração máxima de 10 minutos. A submissão de gravações devem ser acompanhadas de uma declaração do/s autor/es da/s obra/s cedendo os direitos de publicação da mesma para a Revista Música Hodie de forma impressa e on-line. A submissão de gravações devem incluir ainda: 4.1 – Identificação do/s interprete/s ou responsável pelo grupo (como no item 2 das normas para envio de artigos e resumos acima) 4.2 – Informações sucintas sobre a obra (aproximadamente 200 palavras) 4.3 – Breve curriculum do/s compositor/es (aproximadamente 100 palavras) A aprovação da gravação é de inteira responsabilidade da Conselho Editorial, ouvidos o Conselho Consultivo e os consultores ad-hoc. OBS: Maiores detalhes sobre as submissões de gravações devem ser solicitadas ao Prof. Dr. Anselmo Guerra (co-editor da seção) anselmo em musica.ufg.br ou para o conselho editorial. Envio de Partituras A sessão Primeira Impressão é destinada à apresentação de novos trabalhos e/ou de novos compositores. Envie sua proposta com a partitura (completa ou trecho) a ser publicada em formato Finale ou PDF, juntamente com sua biografia (150 palavras) e um texto analítico sobre a obra a ser publicada (aprox. 500 palavras). Maiores informações com as editoras. Sônia Ray - soniaraybrasil em yahoo.com.br (Presidente do Conselho Editorial) Adriana Fernandes afernand em terra.com.br (Editora Associada de Música Hodie) Sonia Ray 62-3091.1289 62-9249.0911 11-9369.5520 www.soniaray.com UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS Escola de Música e Artes Cênicas Contrabaixo - Mestrado em Música --------------------------------- O Yahoo! está de cara nova. Venha conferir! -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From psotuyo em ufba.br Fri Apr 13 01:55:09 2007 From: psotuyo em ufba.br (Pablo Sotuyo Blanco) Date: Fri, 13 Apr 2007 01:55:09 -0300 Subject: [ANPPOM-L] ICTUS 8 - CALL FOR PAPERS 2007 Message-ID: De/From: PPGMUS-UFBA - Periódico ICTUS - CHAMADO PARA ARTIGOS 2007 / CALL FOR PAPERS 2007 =================================== FAVOR DIVULGAR O MÁXIMO POSSÍVEL - =================================== Prezados colegas, Temos o prazer de informar que até 30 de junho estará aberto o período de submissão de trabalhos para o Periódico ICTUS do Programa de Pós-Graduação em Música da Universidade Federal da Bahia. Desde 2006, o ICTUS utiliza um novo sistema de submissão e avaliação on-line que se encontra disponível no endereço http://www.ictus.ufba.br/ Ao entrar no site, clique em tudo... veja e leia tudo quanto estiver disponível. Alem de ler nossos sete números já publicados, você pode se cadastrar como leitor e/ou como autor. Se assim o desejar, poderá também se cadastrar como parecerista, o que agradecemos muito, já que todo o sistema de avaliação das submissões é realizada pelo sistema de avaliação cega (blind peer-review) o que garante a isenção dos julgamentos, dando transparência ao processo todo. Aqueles que desejem submeter trabalhos, deverão formatar os artigos segundo as normas descritas abaixo. Ficando no aguardo dos vossos envios, lhes saúda muito atenciosamente, Pablo Sotuyo Blanco Editor do Ictus Periódico do Programa de Pós-Graduação em Música da Universidade Federal da Bahia ISSN 1516-2737 ======================================================== Regras para submissão de artigos: Os artigos, escritos preferencialmente em português, podem ser enviados nos seguintes formatos: Microsoft Word (até a versão 2000), Word perfect (até a versão 6.x) ou RTF (rich text format). O formato RTF é o preferido. O número de páginas fica a critério do autor, levando em consideração que o Periódico ICTUS aceita artigos e não monografias. O cuidado com o bom senso na relação entre número de páginas e número de exemplos facilitará a aceitação dos artigos submetidos. O estilo bibliográfico exigido será o da Universidade de Chicago tanto na modalidade parentética quanto de notas de referências. Exemplos dele podem ser facilmente encontrados na Internet. Os exemplos musicais e os gráficos, assim como as tabelas e qualquer outra forma de ilustração do texto, deverão vir separados dos arquivos de texto, ou seja, cada exemplo gráfico deverá ser salvo em um documento independente dos documentos de texto, e enviados como documentos complementares UTILIZANDO OS FORMULÁRIOS DISPONÍVEIS ON-LINE. No texto, identifique apenas o lugar onde a figura, exemplo, quadro ou tabela entra com seu nome e a legenda correspondente entre colchetes (por exemplo [figura1 - legenda]). Os seguintes formatos gráfico para exemplos são aceitos: TIFF, JPG, GIF, WMF. O formato TIFF é preferido. Os documentos em formato gráfico deverão cumprir com as seguintes regras: resolução mínima de 300 dpi. Para maiores informações consulte a página do Ictus na internet: www.ictus.ufba.br ========================================================= From rrrr em usp.br Thu Apr 12 02:01:41 2007 From: rrrr em usp.br (Rubens Ricciardi) Date: Thu, 12 Apr 2007 02:01:41 -0300 Subject: [ANPPOM-L] =?iso-8859-1?q?Zampronha_=26_Moralez_na_ECA-USP_de_Rib?= =?iso-8859-1?q?eir=E3o_Preto?= Message-ID: <008b01c77cc2$47dacdd0$a3cffea9@c8b43b6c982e45d> ----- Original Message ----- From: Waldyr To: Undisclosed-Recipient:; Sent: Friday, April 13, 2007 7:43 PM Subject: Concerto 17/04, 18h, Sala de Concertos da Tulha/Música CONCERTO EDSON ZAMPRONHA & AUGUSTO MORALEZ CONCERTO PARA MÚSICA ELETROACÚSTICA, PIANO E PERCUSSÃO 17/04/07, TERÇA-FEIRA, ÀS 18H SALA DE CONCERTOS DA TULHA DEPTO DE MÚSICA DE RIBEIRÃO PRETO - ECAUSP -------------------------------------------------------------------------------- Internal Virus Database is out-of-date. Checked by AVG Free Edition. Version: 7.1.413 / Virus Database: 268.18.13/726 - Release Date: 18/3/2007 -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo não-texto foi limpo... Nome: Cartaz Concerto Edson Zampronha e Augusto Moralez.jpg Tipo: image/jpeg Tamanho: 72948 bytes Descrição: não disponível URL: -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo não-texto foi limpo... Nome: Projeto versão email.pdf Tipo: application/pdf Tamanho: 509125 bytes Descrição: não disponível URL: -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo não-texto foi limpo... Nome: release do concerto RIBEIRÃO.doc Tipo: application/msword Tamanho: 501248 bytes Descrição: não disponível URL: From hugolribeiro em yahoo.com.br Sun Apr 15 09:56:34 2007 From: hugolribeiro em yahoo.com.br (Hugo Leonardo Ribeiro) Date: Sun, 15 Apr 2007 09:56:34 -0300 Subject: [ANPPOM-L] RES: Area academica e area tecnica In-Reply-To: <00dc01c77f08$c9d45430$6401a8c0@DJL03S51> References: <461A53AD.254F3231@unb.br> <003e01c77b92$cfcfeb20$b8376a8f@DJL03S51> <461C0810.597C3117@unb.br> <002701c77c3b$8108c9e0$b8376a8f@DJL03S51> <4a16fd100704110708t5718c26dmfa3fc6858545c96c@mail.gmail.com> <00dc01c77f08$c9d45430$6401a8c0@DJL03S51> Message-ID: <4a16fd100704150556u7a6c206n6bef35dd1fb4850d@mail.gmail.com> Sim, recebi e estava "ruminando" as idéias. Só um mal entendido, o teste seletivo ao qual eu me referia era o da universidade, e não o do Conservatório. A vantagem de sermos uma cidade de médio porte (800 mil habitantes), com um conservatório de música gratuito nos traz diversas vantagens em relação à Salvador, por exemplo, que é uma metrópole e não tem nenhuma escola pública gratuita de música (ou pelo menos não tinha). Corrijam-me se estiver errado. Mas deixa-me explicar melhor, do começo. Recentemente, o Conservatório de Música de Sergipe (CMS), passou por uma reforma curricular, da qual eu participei intensivamente (leia-se, fiz tudo sozinho porque ninguém mais queria fazer nem participar das reuniões. Mas é claro, depois de pronto, todos reclamam...). A principal mudança se referia à separação dos cursos existentes (básico e técnico), que antes eram contíguos e seqüenciais. Isso significava que a pessoa que fosse passando de ano no básico, acabava entrando no curso técnico sem sequer parar para pensar se queria, ou se estava preparada (tempo, habilidade oupsicologicamente) para cursar um curso técnico de música. Agora existem dois cursos distintos, com admissões diferentes e o que é mais importante, com público alvo diverso. Para o curso de Formação Inicial e Continuada de Trabalhadores (nomenclatura da LDB), a admissão não exige conhecimento musical nenhum, e é voltado para qualquer pessoa, de qualquer idade, que algum dia já teve desejo de aprender a tocar um instrumento, e nunca teve oportunidade ou condições financeiras para pagar um curso particular. Já o curso Técnico de Nível Médio, exige que o candidato esteja matriculado no nível médio em qualquer instituição de ensino, ou tenha concluído o mesmo. Além do que, há um teste seletivo para a admissão do candidato para o curso técnico. As disciplinas do curso Técnico incluem: quatro semestres de História da Música, seis semestres de aulas de Estruturação Musical e Percepção Musical, ambas com duas aulas por semana, além das aulas de instrumento, e prática de conjunto. Assim sendo, uma vez que temos uma escola pública que pode preparar o candidato, isso significaria (teoricamente), que poderíamos elaborar um teste de admissão para o curso de música da Universidade Federal de Sergipe mais exigente, incluindo questões de análise harmônica, percepção musical e o que é mais importante, um teste prático que exija um profundo conhecimentoinstrumental do candidato. Aquele que não passasse na prova da UFS poderia se matricular no CMS, e se preparar melhor (de forma gratuita, volta a enfatizar). Dessa forma já teríamos um músico, faltando apenas aprofundar as questõesteórico-filosóficas e pedagógicas (lembrando que é um curso de licenciatura em música). E como você já havia mencionado, seria necessário um mínimo de sincronia entre o currículo do CMS com o da UFS, para um começar de onde o outro terminou. Mas existem diversos problemas em relação a essa questão. Mas vou levantar somente duas. Primeiro seria necessário que os professores do CMS estivessem preparados para lidar com esse currículo (história, percepção e estruturação musical) e de formarem bons músicos, o que não é uma realidade. Alguns dos atuais professores (efetivos) do CMS não têm formação sólida na área, e muitos ainda têm uma visão ultrapassada do que seja música, e do que seja o ensino de música. Logo, o CMS ainda não forma bons músicos, no sentido amplo. E, como o curso de nível superior iniciou-se esse ano, há pouquíssimas pessoas com graduação em música que possam atuar no CMS (não somamos mais do que quinze). E a demanda de alunos é muito grande (cerca de mil inscritos no curso inicial a cada ano). Segundo, como ficaria os demais músicos não contemplados pela tradição da música de concerto européia? Sanfoneiros e rabequeiros, por exemplo, nãoteriam espaço nem chance de entrar nesse curso superior de música. Teriam que se sujeitar a aprender piano e violino no CMS? Peço ajuda aos universitários... Hugo p.s. Em relação ao envio de mensagens para a lista, percebi que não basta um reply, como as listas de discussão comuns. Temos sempre que procurar o endereço para enviar para todos. Em 14/04/07, jamannis escreveu: > > Prezado Hugo, > > Respondi sua mensagem para Vc pessoalmente e para a lista. Mas como ela > não saiu na lista, pergunto se VC a recebeu ou não. > > Estou vendo com o administrador da lista o que pode estar havendo com meus > envios. > > Grato > > Atenciosamente > > J. A. Mannis > > ------------------------------ > *De:* jamannis [mailto:jamannis em uol.com.br] > *Enviada em:* quinta-feira, 12 de abril de 2007 13:09 > *Para:* 'Hugo Leonardo Ribeiro'; 'anppom-l em iar.unicamp.br' > *Assunto:* RES: RES: [ANPPOM-L] Area academica e area tecnica > > Prezado Hugo, > > No que constato em varias grades curriculares e nos ultimos 10 anos de > experiencia em vestibular em música é que nos primeiros anos da graduação > existem materias básicas que deveriam ter sido estudadas anteriormente. > Acredito que essa é uma das razões pelas quais os cursos se música tem > duração mais longa que muitos dos outros cursos na universidade. > > Vejo como uma ação possível a SINCRONIZAÇÃO (articulação coordenada do > encadeamento) dos curriculos TECNICO com o SUPERIOR de modo que o final do > Curso em Nível Técnico (Nivel elementar e básico) corresponda ao Exame de > Ingresso na Universidade e que o curriculo do ensino superior em música > (Niveis Intermediário e Avançado) comece mais adiante do que atualmente. No > ensino de segundo grau poderiamos ter cumpridos alguns niveis iniciais (como > por exemplo poderiamos supor ELEMENTAR e BÁSICO) e no superior os niveis > seguintes (coerentemente com a suposição anterior os niveis aqui > seriam INTERMEDIÁRIO e AVANÇADO). Atualmente há disciplinas na Universidade > que começam em nivel ELEMENTAR. > > Somente para citar alguns EXEMPLOS, de forma não exaustiva, disciplinas > que poderiam eventualmente ser trabalhadas em Nivel Técnico (NIVEIS > ELEMENTAR e BASICO): Teoria geral da música, Estruturação musical, Análise > elementar (formas tradicionais), Solfejo, Leitura à primeira vista, prática > instrumental, Prática de música de câmara, Prática coral, Harmonia, > Contraponto, Fuga, História da música, História da música brasileira. Estou > enumerando algumas disciplinas que vem me chamando a atenção há um certo > tempo. Porém, ainda não saberia deizer o programa exato de cada uma. Nem > mesmo se essas disciplinas seriam seguramente todas as pertinentes. É > somente uma informação para exemplificar o pensamento. Ou seja, não estou > oferecendo uma informação exatamente definida e calculada. Há um grau de > mobilidade muito amplo. É um ponto de partida. > > O teste seletivo de um conservatório é importante, mas o que conta mesmo é > o nivel em que os alunos concluem o conservatório. Esse nivel precisa ser > trabalhado. É preciso que haja a definição de QUE CAPACITAÇÕES qualquer > aluno (em cada tipo de curso) egresso de qualquer conservatório (ou > Escola com Especialização em Música em Segundo Grau) tem que possuir. > > O nivel dessa capacitação seria o nivel exigido em vestibular. > > O importante é COORDENAR a formação pré-universitária com a formação > universitária, da mesma forma como ocorre com outras áreas e disciplinas: > matemática, física, história, biologia, etc. > > Essa coordenação é fundamental para ter uma COERENCIA de curriculo. > > Assim, os cursos de graduação em música comecariam, grosso modo, onde hoje > começa o terceiro ano de graduação. Para um aluno de 20 anos, 2 anos > representa 10% de sua existência. É um tempo não desprezível. > > J. A. Mannis > > > > > > > > ------------------------------ > *De:* anppom-l-bounces em iar.unicamp.br [mailto: > anppom-l-bounces em iar.unicamp.br] *Em nome de *Hugo Leonardo Ribeiro > *Enviada em:* quarta-feira, 11 de abril de 2007 11:09 > *Para:* anppom-l em iar.unicamp.br > *Assunto:* Re: RES: [ANPPOM-L] Area academica e area tecnica > > Prezados, > > Como seria feita esse desvinculação então? Aqui em Aracaju nós temos um > Conservatório de Música de nível Técnico, e acabamos de iniciar um curso de > Licenciatura em Música. Como o Conservatório poderá ajudar para melhorar o > curso universitário? Através de um teste seletivo mais exigente? > > Hugo Ribeiro > > Em 11/04/07, ja.mannis escreveu: > > > > Caro Jorge, > > > > Creio que sua colocação seja referente ao fato de que ENSINO TECNICO > > seja ministrado numa instituição de ENSINO SUPERIOR. > > > > Vc tem direito à sua posição quanto a esse aspecto e respeito sua > > opinião. Porém, pessoalmente, tenho outra maneira de ver a situação, de > > analisar o contexto e, assim, outra opinião. > > > > Pessoalmente confesso que preferiria ver muitas instituições que > > assegurassem uma formação básica eficiente em música antes da universidade. > > Mas não acredito que isso venha a acontecer em breve. So sei que enquanto eu > > tiver energia e puder fazer alguma coisa, vou tentar fazer o que posso para > > melhorar o estado das coisas que me descontentam. Sei que posso de uma > > maneira ou de outra empreender ações dentro dos meios e das possibilidades > > que disponho. > > > > O ENSINO TÉCNICO está nas instituições de ensino superior no Brasil. > > Isso é um fato constatado. > > > > Minhas colocações quanto à FORMAÇÂO MUSICAL partem desse fato evidente. > > > > Porém, se o assunto é sobre o fato de ter ou não ensino técnico numa > > universidade, acho estamos abrindo um outro debate, distinto do anterior e > > paralelo. > > > > A formação básica em música antes da universidade, ou seja, em nivel de > > segundo grau, não atende à demanda em quantidade e muitas vezes, mas nem > > sempre, em qualidade. > > > > Lembro que nos dois primeiros anos de graduação os alunos tem matérias > > básicas. > > > > Portanto, o ENSINO TÉCNICO já é feito atualmente na Universidade, não > > como tal, mas o conteudo é identico. > > > > Não podemos deixar de reconhecer isso. > > > > Não seria mais correto DESVINCULAR essa formação básica do ENSINO > > SUPERIOR? > > > > Portanto, se é sobretudo na Universidade que esse ensino básico é > > ministrado (por falta de instituições que atendam à demanda em nivel técnico > > e de segundo grau), me parece pertinente que seja na Universidade (no lugar > > onde esse ensino é praticado) que ele possa passar por um processo de > > adequação e transformação. > > > > Cordial abraço, > > > > José Augusto Mannis > > > > > > ------------------------------ > > *De:* Jorge Antunes [mailto:antunes em unb.br] > > *Enviada em:* terça-feira, 10 de abril de 2007 18:57 > > *Para:* ja.mannis em uol.com.br; anppom-l em iar.unicamp.br > > *Assunto:* Re: RES: [ANPPOM-L] Area academica e area tecnica > > > > Caro Zé Augusto: > > > > Porque não ter UM COLEGIO TECNICO EM MUSICA em uma universidade, ...? > > > > Essa sua pergunta me desmonta, me aturde, destrói totalmente meus > > sonhos, meus ideais, minhas convicções porque, com ela, você me leva a um > > triste banho de realidade brasileira. > > Quando nos USA ou na Inglaterra alguém faz pergunta "Why not?", tem-se > > logo respostas para argumentar por uma negativa. > > O mesmo acontece na França quando perguntam "Pourquoi pas?". > > Imediatamente aparecem argumentos que demovem o perguntador de suas > > propostas. > > No Brasil, quando alguém pergunta "Por que não?" ficamos totalmente sem > > argumentos. > > > > Grupos de adolescentes em algumas cidades do DF não têm lazer nos finais > > de semana: vivem em locais sem salas de cinema, sem teatros, sem campos de > > futebol, sem nada, sem playgrounds, sem shows, sem concertos, sem shoppings, > > sem dinheiro para virem ao Plano Piloto, sem zoológico. A única diversão > > então passa a ser o assalto, as pichações e as formações de gangs. Vivem em > > barracos sobre a lama e sob um teto de um pai desempregado e bêbado ou de > > uma mãe solteira desempregada ou prostituta. > > Próximo é criado um campus avançado da UnB. Que tal oferecer as > > dependências da Universidade, nos finais de semana, para eles se divertirem? > > Claro! Por que não? Que tal oferecer-lhes o campus, a piscina, nas > > madrugadas dos dias úteis? Claro! Por que não? > > > > Uns mórmons que passam vêem o alto índice de criminalidade dos jovens e > > começam a fazer trabalho de proselitismo, com encontros espiritualistas. > > Falta espaço coberto e confortável. Que tal oferecer-lhes uma sala da > > Universidade? Por que não? > > > > Grandes turmas de colégios se formam, e os pobres formandos, depois de > > tanto sacrifício não têm onde fazer seus bailes de formatura e suas > > cerimônias de diplomação. Coitados. Que tal oferecer-lhes o Theatro > > Municipal? Por que não? > > > > No carnaval, festa belíssima, a burguesia afrescalhada e os estilistas > > idem constróem, costuram, com paetês, lantejoulas e pedras preciosas, > > algumas belas fantasias para desfiles e concursos, mas não têm espaços para > > o certame. Que tal oferecer-lhes o Theatro Municipal? Por que não? > > > > Na Universidade de Brasília vivi recentemente experiência interessante. > > Um professor, nosso colega, começou a oferecer cursos de iniciação musical > > para crianças aos sábados. Todas as dependências do Departamento de Música > > ficam abarrotadas de crianças e de seus respectivos papais e mamães. De > > início eu senti um choque de preconceito acadêmico. Como era possível > > aquilo, em uma Universidade? Eu via o formigueiro de criancinhas de longe e > > não conhecia o trabalho de perto: dezenas de crianças. > > Até que um dia cheguei perto, entrei em uma sala. Meus olhos se encheram > > de lágrimas, fortemente emocionado. Vi cinco menininhos de uns 3 anos de > > idade esfregando pequenos arcos nas cordas de violininhos. O trabalho é > > lindo, emocionante. O professor se senta no chão, rodeado de criancinhas que > > batem ritmos, criam, improvisam, tocam tambores, objetos, sons, ruídos. Hoje > > o professor conta com 19 monitores e a meninada chega a centenas. Não dá > > para chegar perto, sem o risco de pisar num neném. Sim! Agora ele trabalha > > também com bebês. Dezenas e mais dezenas. > > Chorei, sim, porque fiz-me a seguinte pergunta: por que não? Ora, se o > > professor não fizer isso, na Universidade, onde fará? > > Se o professor não continuar nesse sacerdócio admirável, quem dará > > educação musical a essas centenas de crianças? > > > > Com esse raciocínio, essa humanidade, esse patriotismo, essa > > brasilidade, essa emoção, essa magnanimidade, essa compaixão, essa > > tolerância, conhecendo a triste realidade brasileira, claro, tudo deve ser > > feito para remendar lacunas e sanar atrocidades cometidas pelo poder > > constituído que não oferece condições de vida digna, não oferece emprego, > > nem educação de qualidade, nem saúde, nem lazer, nem cultura, etc. > > > > Assim, evidentemente, por que não? A Universidade, com suas salas > > confortáveis, seus aparelhos de ginástica, seus gramados, suas máquinas > > xerox, seus computadores, seus sistemas de som, seus centros esportivos, > > seus anfiteatros, seus pianos, pode, sim, abrigar cursos para DJs, técnicos, > > copistas, assistentes de som, garçons, lutiers, jardineiros, pedreiros, > > produtores, marceneiros, mestres de obras, técnicos em sonorização, > > costureiras, afinadores de piano, etc, etc. São poucas as vagas oferecidas > > nos Sesi e nos Sesc. > > Apesar de laica, a Universidade, nessa conjuntura de guerra civil, pode > > até mesmo oferecer seus espaços para que jovens abracem religiões e credos, > > e gritem, e se exorcizem, e orem em catarse, e rebolem em bailes funk, > > usando essas atividades como meio e terapia para abandonarem o consumo de > > drogas. > > Então, nesse Brasil em situação de guerra, de pobreza, de desemprego, de > > miséria, de injustiças, de escravidão, de falta de perspectivas futuras para > > as novas gerações e para todo esse povo sofrido e fodido, claro, deveríamos > > abrir os campi totalmente. > > Por que não? > > > > Abraço, > > Jorge Antunes > > > > > > > > > > > > > > "ja.mannis" wrote: > > > > Caro JORGE e Cara ADRIANA, > > > > Colegas da Anppom, > > Caro JORGE, sua iniciativa na UnB de oferecer aos estudantes atividades > > de ciência e tecnologia aplicadas à musica, bem como música em contexto > > multimeios é de fato muito boa. > > Também procuramos desenvolver essas práticas na Unicamp, de diversos > > aspectos. > > O que defendo não é ATENDER À DEMANDA DO MERCADO. Isso já fazem as > > inúmeras escolas e centros que TREINAM seus alunos. Eles aprendem rotinas, > > soluções padrão e muitas atividades fim são de escopo fechado. Falta FORMAR > > ALUNOS que saibam se desenvolver e que tenham bagagem e ferramentas para > > isso. Os treinados repetem as soluções que aprenderam nas apostilas. FALTAM > > estruturas para FORMACÃO COMPLETA. Para treinamento já existem diversas > > opções. > > As praticas TÉCNICAS são, para mim, muito importantes. Eu mesmo formei > > minha maneira de trabalhar e minha abordagem da matéria sonora através de > > atividades técnicas. Agora é que estou formulando em formato ACADEMICO, com > > um Doutorado, o que desenvolvi. Se tivesse feito outro caminho nao teria > > descoberto muitas coisas importantes que descobri, justamente porque fiz > > outro trajeto. E acredito que as atividades técnicas tem muitos subsidios à > > dar à outras atividades, cientificas / artísticas. > > Contudo, está claro para mim que seria um equívoco MISTURAR métodos de > > ensino e pesquisa (desenvolvimento/criação) entre PERFIL TÉCNICO e PERFIL > > CIENTÍFICO (no cientifico incluo o ARTISTA NA UNIVERSIDADE). Mas seria > > também um equivoco ignorar e desprezar o FAZER ARTISTICO o FAZER TÉCNICO e > > todo tipo de KNOW HOW dos chamados `TÉCNICOS`. > > Já formei alunos que fizeram trabalhos de acústica em afinação de > > teclados. E foi de fato uma atividade excelente. Foram comparados diversos > > tipos de afinação e o aluno pode colocar como tal ou tal tipo de afinação se > > adequam a tal ou tal estilo de música. A afinação de um teclado pode mesmo > > suscitar uma tese de doutorado, dependendo da abordagem. > > OK. Não é porque uma tese é feita que já se pode implementar uma > > DISCIPLINA sobre a tese e mesmo... UM CURSO todo. Estou de acordo. Mas vejo > > que simplesmente o que em um momento é do DOMINIO TÉCNICO num outro pode > > estar envolvido em estágios avançados do dominio CIENTIFICO. > > Ao mesmo tempo NÃO CABE fazer uma graduação para (por exemplo) AFINADOR > > DE PIANO, STAGE MANAGER, COPISTA... pois cada uma dessas atividades ainda > > não têm estofo suficiente para isso. Mas isso não significa que a ACADEMIA > > deva necessariamente ignorar o que eles fazem. Acho que há coisas muito > > importantes na atividade de COPISTA. Eu mesmo fui copista das editoras > > SALABERT na França. Aprendi muita coisa e tenho muitas facilidades em gerar > > material musical devido a isso. E treino meus alunos em COPIAS e preparação > > de material de orquestra. É uma produção bastante complexa. > > Portanto o CONHECIMENTO INERENTE a essas atividades TÉCNICAS não deve > > ser confundido com a ENVERGADURA DAS ATIVIDADES EM SÍ. > > As atividades de um simples pedreiro nunca foram desprezadas pelos > > cientistas, tecnologos, pesquisadores e estudantes de engenharia civil. > > Existem técnicas que foram desenvolvidas no canteiro de obras e que > > passaram ao dominio cientifico depois. > > Talhar pedras pode parecer primitivo, mas chega a ser uma arte quando > > esse TALHAR começa a se tornar expressivo. > > Contudo, não me parece sensato fazer uma GRADUAÇÃO para MESTRE DE OBRAS > > (por exemplo) > > Mas é muito importante UM ESTUDANTE de ENGENHARIA CIVIL ver e saber o > > que faz e como faz um MESTRE DE OBRAS. > > Se os Mestres de Obras no Brasil tivessem um mínimo de formação, a > > construção civil em nosso país seria diferente. A começar pelo desperdício > > inutil de material e pelos atropelos de planejamento em um canteiro de > > obras. De fato falta uma formação dessas! > > Porque a Universidade não poderia assegurar uma atividade dessas EM > > NIVEL TECNICO? > > Na Unicamp temos um Colegio Técnico que forma TECNICOS em nivel de > > SEGUNDO GRAU. > > Porque não ter UM COLEGIO TECNICO EM MUSICA em uma universidade, com o > > por exemplo faz a Pontifica Universidade Catoloca do Chile em Santiago. Os > > alunos podem entrar com 12 anos. E se passarem por todas as avaliações > > necessarias e exames etc. chegam ao Doutorado. Senão fazem o ingresso como > > todos os outros e entram no curso pela metade, mas em nivel superior. > > Acredito que a UNIVERSIDADE deva se preocupar com a FORMCAO TËCNICA EM > > NIVEL TÉCNICO. > > Mais uma vez: Não conjugar PERFIS DIFERENTES: TECNICO é TËCNICO, > > CIENTIFICO é CIENTIFICO. CONTUDO não ISOLAR os conhecimentos entre ambos, e > > sim integrá-los, de modo que UM SAIBA DO OUTRO. > > Assim, um AFINADOR DE PIANO poderia ser formado numa universidade. A > > Proposta da ADRIANA é muito boa: poderia ser uma atividade de EXTENSÃO. > > Algumas atividades técnicas poderiam ser um MESTRADO PROFISSIONALIZANTE, > > como por exemplo, ENGENHEIRO DE SOM. > > E considero que a integração de um DJ seria muito importante. O FAZER > > do DJ é muito importante. Vem do fazer do RADIO, das tradicoes ORAIS. É o > > fazer sobre a MIDIA. É a poética que brota do suporte. Não cabe uma > > GRADUACAO em DJ. Por enquanto isso é óbvio. Mas gostaria muito de pensar em > > uma discplina onde os alunos possam saber quais são as bases da expressão de > > um DJ. E a partir daí poderem extrair metodos expressivo, tecnicas de ação, > > gestos de linguagem. De fato, os produtos de um DJs de modo geral são > > pertinentes a estilos e estietcias particulares. Mas se mudarmos o material > > e os objetivos, temos um novo instrumento (no sentido tradicional do termo e > > não no sentido schaefferiano). > > Considerando os CURSOS SUPERIORES DE MUSICA no Brasil há uma falta > > evidente de estruturas para assegurar formação solida em musica em nivel de > > segundo grau. > > Os alunos acabam tendo que fazer um CURSO SUPERIOR de 5 ANOS no qual os > > 2 primeiros são o CONSERVATORIO 'espremido'. > > A Universidade poderia assegurar a FORMACAO DE SEGUNDO GRAU > > especializada, associada `as escolas de sua cidade, e depois, pouco a pouco, > > a GRADUACÃO se reduziria de 5 anos para 3 anos. Nossos alunos estariam com > > Pos-Graduacao completa (Ms + Dr) aos 25 anos. Isso não ocorre muito agora. > > Assim, ao escolher um curso técnico em música, um estudante de segundo > > grau poderia OPTAR por TECNICO EM MUSICA em uma MODALIDADE "X" na qual ele > > possa adquirir conhecimentos para AFINADOR DE PIANO entre outros. Poderia > > também EVIDENTEMENTE fazer uma MODALIDADE TECNICA "Y" para INTERPRETE > > INSTRUMENTISTA. Ou Talvez "W" para COMPOSICAO. Ou mesmo "Z" para > > Etnomusicologia básica, etc. Há muitas possibilidades. Não estão todas aqui, > > somente algumas para exemplificar. Talvez nem sejam as denominações certas, > > pois estou pensando junto com Vcs. Mas seria algo nesse caminho o que vejo. > > Cordial abraço > > Mannis > > > > ------------------------------ > > *De:* anppom-l-bounces em iar.unicamp.br [mailto:anppom-l-bounces em iar.unicamp.br] > > *Em nome de *Lopes Moreira > > *Enviada em:* terça-feira, 10 de abril de 2007 08:52 > > *Para:* ANPPOM > > *Assunto:* Re: [ANPPOM-L] Area academica e area tecnica > > > > Caros colegas, Não seria papel da extensão universitária o oferecimento > > de cursos para a formação de Técnicos, Copistas, DJs, Técnicos em > > sonorização, Afinadores de Piano, Produtores, Redator de Release, Assistente > > de som, etc? Abraços a todos,Adriana Lopes Moreira (USP) > > ------------------------------ > > *De:* anppom-l-bounces em iar.unicamp.br [mailto:anppom-l-bounces em iar.unicamp.br] > > *Em nome de *Jorge Antunes > > *Enviada em:* segunda-feira, 9 de abril de 2007 11:55 > > *Para:* anppom-l em iar.unicamp.br > > *Assunto:* [ANPPOM-L] Area academica e area tecnica > > > > Caro Mannis: > > > > Acho que estamos quase de acordo. > > Mas existe um aspecto que, por ser comum em minha seara, pensei que > > fosse óbvio e também comum nas outras Universidades brasileiras. > > Aqui na UnB o estudante que faz o curso de Composição faz, além das > > disciplinas tradicionais (harmonia, contraponto, fuga, análise, > > instrumentação, orquestração, etc), estas outras: Prática de Gravação, > > Tecnologia Musical (síntese, análise, ressíntese, C-sound, softwares), > > Acústica Musical (a Física do som, Psicoacústica e Acústica de Salas), > > Música Eletroacústica (softwares de gravação, processamento, montagem, > > edição, mixagem). > > A penúltima vez que ministrei Estágio Supervisionado em Composição > > Musical (disciplina do último semestre, em que se prepara o concerto de > > formatura), fizemos realização conjunta com o Departamento de Comunicação: > > os formandos em Composição Musical compuseram as trilhas sonoro-musicais > > para os filmes dos formandos em Cinema. > > O que temo é, na Universidade, para atender à demanda do mercado, > > começarmos a abrir cursos de um e dois anos para formação de Técnicos, > > Copistas, DJs, Técnicos em sonorização, Afinadores de Piano, Produtores, > > Redator de Release, Assistente de som, etc. > > Profissionais nessas áreas, com excelência, devem ser formados. Mas não > > na Universidade. Técnicos na área musical, aqui em Brasília, são formados no > > Ensino Médio: na Escola de Música de Brasília. > > Em todas as Unidades da Federação deveria haver Ensino Médio e Técnico > > nessas áreas técnicas. > > Abraço, > > Jorge Antunes > > > > > > ________________________________________________ > > Lista de discussões ANPPOM > > http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l > > ________________________________________________ > > > > -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From akayama em iar.unicamp.br Mon Apr 16 06:45:15 2007 From: akayama em iar.unicamp.br (Adriana Giarola Kayama) Date: Mon, 16 Apr 2007 06:45:15 -0300 Subject: [ANPPOM-L] =?iso-8859-1?q?Enc=3A_solicito_divulga=E7=E3o_na_lista?= =?iso-8859-1?q?_da_ANPPOM_dos_cursos_abaixo?= Message-ID: <1176716715.462345ab08d1d@webmail.iar.unicamp.br> Data: Sun, 15 Apr 2007 15:53:05 -0300 De: José Orlando Alves Para: akayama em iar.unicamp.br Olá, Adriana, tudo bem? Estou enviando um release para a divulgação na lista da ANPPOM, pode ser? Obrigado Orlando CURSOS DE COMPOSIÇÃO NA UFPB O Laboratório de Composição Musical da UFPB – COMPOMUS anuncia que até o dia 20 de abril estarão abertas as inscrições para os seguintes cursos de composição em nível de extensão: 1) Composição I (Princípios Básicos, Técnicas e Materiais da Música do Século XX); 2) Composição II (Orquestração); 3) Tutoriais de Composição; 4) Editoração de Partituras com Software Sibelius. Os cursos serão ministrados por professores do Departamento de Música da UFPB com reconhecida trajetória no campo da criação musical: Eli-Eri Moura (Doutor em Composição pela McGill University, Canadá), J. Orlando Alves (Doutor em Composição pela UNICAMP) e Ilza Nogueira (Doutora em Composição pela Universidade Estadual de Nova York, EUA). Além destes, haverá a colaboração do compositor Marcílio Onofre, que tem se destacado no cenário musical paraibano. Atualmente sob a coordenação do professor J. Orlando Alves, O COMPOMUS tem promovido importantes e variadas atividades na área da criação musical na Paraíba, incluindo cursos, concertos, palestras, pesquisas, gravação de CDs, etc. Através de parcerias com grupos locais, o Laboratório tem propiciado aos novos compositores oportunidades como participação em concertos, festivais nacionais, bienais de música, e músicas gravadas em CD. Alguns exemplos dessas atividades são os concertos da Orquestra Sinfônica Jovem da Paraíba dedicados aos novos compositores; o concerto do Sexteto Brassil na Bienal de Música Contemporânea Brasileira de Mato Grosso, em novembro de 2006, inteiramente dedicado aos artistas do COMPOMUS; e o CD que está sendo atualmente gravado pela Camerata Arte Mulher, sob a regência de Eli-Eri Moura, com peças dos alunos da Classe de Composição IV. Os interessados em realizar os cursos do COMPOMUS poderão se inscrever na Secretaria do Departamento de Música da UFPB (tel.: 3216-7123), nos horários da manhã e da tarde, e através da INTERNET, no site www.compomus.mus.br. ----- Finalizar mensagem encaminhada ----- ---------------------------------------------------------------- This message was sent using IMP, the Internet Messaging Program. -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From cyclophonica em yahoo.com Mon Apr 16 11:35:46 2007 From: cyclophonica em yahoo.com (Leonardo Fuks) Date: Mon, 16 Apr 2007 07:35:46 -0700 (PDT) Subject: [ANPPOM-L] compra de teses na reportagem da CBN Message-ID: <143991.55220.qm@web62501.mail.re1.yahoo.com> A CBN está fazendo algumas reportagens sobre desonestidade acadêmica, que são disponibilizados no site. A primeira delas: Sábado, 7 de abril de 2007 Em 2006, pela primeira vez na história, o Brasil atingiu a meta de formar dez mil doutores e 40 mil mestres. No entanto, muitos podem ter comprado suas teses em um mercado negro que cresce principalmente na internet reportagem de Luciana Marinho (SP) http://cbn.globoradio.globo.com/cbn/busca/busca.asp?busca=doutores+mestres+teses&ok.x=0&ok.y=0 Uma nova reportagem da CBN será difundida dentro dos próximos dias. Curiosamente, segundo a reportagem, o Ministério da Educação foi consultado e não quis se pronunciar a respeito. Gostaria de saber se a ANPPOM já se debruçou sobre esta questão, que também ocorre na áreas da pesquisa e pós-graduação em música. --------------------------------- Ahhh...imagining that irresistible "new car" smell? Check outnew cars at Yahoo! Autos. -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From palombini em terra.com.br Mon Apr 16 14:46:43 2007 From: palombini em terra.com.br (carlos palombini) Date: Mon, 16 Apr 2007 14:46:43 -0300 Subject: [ANPPOM-L] compra de teses na reportagem da CBN In-Reply-To: <143991.55220.qm@web62501.mail.re1.yahoo.com> References: <143991.55220.qm@web62501.mail.re1.yahoo.com> Message-ID: <4623B683.8060305@terra.com.br> Olá, Freqüentemente recebo mensagens dos Estados Unidos sobre títulos de pós-graduação conferidos com base na "experiência de vida" do candidato. Já mandei uma destas ofertas para a lista, mas ninguém se interessou, parece. -- cvp Leonardo Fuks escreveu: > A CBN está fazendo algumas reportagens sobre desonestidade acadêmica, > que são disponibilizados no site. > A primeira delas: > > Sábado, 7 de abril de 2007 > Em 2006, pela primeira vez na história, o Brasil atingiu a meta de > formar dez mil _doutores_ e 40 mil _mestres_. No entanto, muitos podem > ter comprado suas _teses_ em um mercado negro que cresce > principalmente na internet > > reportagem de Luciana Marinho (SP) > http://cbn.globoradio.globo.com/cbn/busca/busca.asp?busca=doutores+mestres+teses&ok.x=0&ok.y=0 > > Uma nova reportagem da CBN será difundida dentro dos próximos dias. > > Curiosamente, segundo a reportagem, o Ministério da Educação foi > consultado e não quis se pronunciar a respeito. > > Gostaria de saber se a ANPPOM já se debruçou sobre esta questão, que > também ocorre na áreas da pesquisa e pós-graduação em música. > > ------------------------------------------------------------------------ > Ahhh...imagining that irresistible "new car" smell? > Check out new cars at Yahoo! Autos. > > > ------------------------------------------------------------------------ > > ________________________________________________ > Lista de discussões ANPPOM > http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l > ________________________________________________ > ------------------------------------------------------------------------ > > No virus found in this incoming message. > Checked by AVG Free Edition. > Version: 7.5.446 / Virus Database: 269.4.0/762 - Release Date: 15/4/2007 16:22 > From sandramontreal em hotmail.com Mon Apr 16 15:33:56 2007 From: sandramontreal em hotmail.com (Sandra Reis) Date: Mon, 16 Apr 2007 15:33:56 -0300 Subject: [ANPPOM-L] =?iso-8859-1?q?FW=3A_=5Bcercledemusicologie=5D_Conf=E9?= =?iso-8859-1?q?rence_LIAM/LRMM_=3A_La_tradition_d=27imitation_de_la_parol?= =?iso-8859-1?q?e_par_le_Erhu_-_ce_mercredi_18_avril_=E0_12h30?= Message-ID: Um anexo em HTML foi limpo... URL: -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo não-texto foi limpo... Nome: image.jpg Tipo: image/jpeg Tamanho: 1808 bytes Descrição: não disponível URL: From palombini em terra.com.br Mon Apr 16 23:44:25 2007 From: palombini em terra.com.br (carlos palombini) Date: Mon, 16 Apr 2007 23:44:25 -0300 Subject: [ANPPOM-L] BRASA 9 Message-ID: <46243489.7080009@terra.com.br> Está no ar a chamada para o nono congresso da Brazilian Studies Association, que ocorre em New Orleans de 27 a 30 de março de 2008. http://www.brasa.org/chamada -- cvp From sandramontreal em hotmail.com Tue Apr 17 00:22:34 2007 From: sandramontreal em hotmail.com (Sandra Reis) Date: Tue, 17 Apr 2007 00:22:34 -0300 Subject: [ANPPOM-L] FW: [cercledemusicologie] position --Communication-- Media Production & Analysis (Simon Fraser University) Message-ID: Um anexo em HTML foi limpo... URL: From sandramontreal em hotmail.com Wed Apr 18 09:27:24 2007 From: sandramontreal em hotmail.com (Sandra Reis) Date: Wed, 18 Apr 2007 09:27:24 -0300 Subject: [ANPPOM-L] =?iso-8859-1?q?FW=3A_=5Bcercledemusicologie=5D_TR=A0?= =?iso-8859-1?q?=3A_revue_Musicorum_2006-2007?= Message-ID: Um anexo em HTML foi limpo... URL: -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo não-texto foi limpo... Nome: publication2007(1).pdf Tipo: application/pdf Tamanho: 721899 bytes Descrição: não disponível URL: From rrrr em usp.br Wed Apr 18 15:17:25 2007 From: rrrr em usp.br (Rubens Ricciardi) Date: Wed, 18 Apr 2007 15:17:25 -0300 Subject: [ANPPOM-L] =?iso-8859-1?q?Of=EDcio_de_Compositor_com_Benjamin_Dwy?= =?iso-8859-1?q?er_em_Ribeir=E3o_Preto?= Message-ID: <024301c781e5$fca0d0c0$a3cffea9@c8b43b6c982e45d> Ofício de Compositor - palestra ilustrada do compositor irlandês Benjamin Dwyer (sobre sua trajetória criativa) 20 de abril, sexta-feira, às 16h, na Sala de Concertos da Tulha do Departamento de Música de Ribeirão Preto da ECA-USP, Uma realização do Curso de Música da ECA-USP de Ribeirão Preto, com agradecimento especial a Fabio Zanon, pelo apoio! ENTRADA GRATUITA ________________ sobre Benjamin Dwyer: One of the leading figures from the younger generation of Irish composers, Benjamin Dwyer's music is performed regularly both nationally and internationally. A Ph.D. Graduate of Queens University of Belfast in composition, in recent years Dwyer has completed a number of important large-scale works including his Concerto for Percussion and Orchestra (Rajas, Sattva, Tamas), Scenes of Crow (an extensive work for chamber ensemble and electronics based on the Crow poems by Ted Hughes), and his major virtuosic work for guitar - Twelve Études. He has received commissions from RTÉ (the national television and radio broadcaster), to compose music for the National Symphony Orchestra of Ireland (Concerto for Percussion & Orchestra, Concerto No. 2 for Guitar & Orchestra), Instituto Cervantes (Concerto No. 1 for Guitar and String Orchestra, Al-Andalus), Canadian electric guitarist Tim Brady (Omeros II), German pianist Ortwin Stürmer (Apuntes), Irish music ensemble Vox21 (Scenes from Crow), the Rejoyce Festival Dublin (Afterjoyce I), RTÉ Lyric fm (Voces Críticas, Al-Andalus), the Office of Public Works - Ireland (Enclave). Commissions for 2007 include those from the Music Network for the Syrius Trio and from Spain's foremost new music group, Ensemble Madrid. Founder and Director of Ireland's leading contemporary music event MUSIC21 (formally Mostly Modern, see www.music21.ie) and the new music ensemble VOX21 (see www.vox21.ie), Dwyer is one of the foremost activists in Ireland for contemporary music. He is a regular contributor to Irish national radio and television and his articles on music criticism have been widely published. He was recently elected a member of Aosdána, the affiliation of creative artists established by the Arts Council to honour those artists whose work has made an outstanding contribution to the arts in Ireland. -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo não-texto foi limpo... Nome: ben_home2.jpg Tipo: image/jpeg Tamanho: 53172 bytes Descrição: não disponível URL: From rudrasena em uol.com.br Wed Apr 18 22:22:28 2007 From: rudrasena em uol.com.br (Jos=?ISO-8859-1?B?6SA=?=Luiz Martinez) Date: Wed, 18 Apr 2007 22:22:28 -0300 Subject: [ANPPOM-L] =?iso-8859-1?q?=22O_teatro_cl_=E1_ssico_da_=CD__ndia?= =?iso-8859-1?q?=2C_o__Kutiyattam_e_o_Kathakali=22?= Message-ID: A Rede Interdisciplinar de Semiótica da Música convida para a série de palestras, oficina e vídeos: "O teatro clássico da Índia, o Kutiyattam e o Kathakali" Prof. Dr. Carlos Alberto da Fonseca (Dep. de Sânscrito - USP) Prof. Dr. José Luiz Martinez (Artes do Corpo - PUC/SP) "O teatro clássico da Índia, o Kutiayttam e o Kathakali" ENCERRAMENTO: Dia 19/04 (5ª-feira) - 18h30 - Auditório Banespa - Térreo - Prédio Novo da PUC/SP Apresentação integral da adaptação de "Othello" de Shakespeare para a linguagem de Kathakali, realizada pelo mestre Sadanam Balakrishnan e a companhia do International Centre for Kathakali. Registro em vídeo exclusivo, gravado pelo Prof. José Luiz Martinez em pesquisa de campo na Índia - (duração 2 horas e meia) Pontifícia Universidade Católica de São Paulo Departamento de Linguagens do Corpo Comunicação das Artes do Corpo Rua Monte Alegre, 984 - Perdizes - São Paulo - SP CEP: 05014-901 Fone: (11) 3670-8000 (PABX) Rede Interdisciplinar de Semiótica da Música http://www.pucsp.br/pos/cos/rism * Entrada franca * -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo não-texto foi limpo... Nome: image.jpg Tipo: image/jpeg Tamanho: 13014 bytes Descrição: não disponível URL: -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo não-texto foi limpo... Nome: image.jpg Tipo: image/jpeg Tamanho: 12318 bytes Descrição: não disponível URL: -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo não-texto foi limpo... Nome: image.jpg Tipo: image/jpeg Tamanho: 11692 bytes Descrição: não disponível URL: From sandramontreal em hotmail.com Thu Apr 19 13:02:59 2007 From: sandramontreal em hotmail.com (Sandra Reis) Date: Thu, 19 Apr 2007 13:02:59 -0300 Subject: [ANPPOM-L] dia 19 In-Reply-To: <20070419031919.69716.qmail@server3.yawl.com.br> Message-ID: Um anexo em HTML foi limpo... URL: From adrimauricio em uol.com.br Thu Apr 19 14:59:21 2007 From: adrimauricio em uol.com.br (Adriana Lopes Moreira) Date: Thu, 19 Apr 2007 14:59:21 -0300 Subject: [ANPPOM-L] Processo seletivo no CMU-ECA-USP Message-ID: <001201c782ac$765b9e10$04f3fea9@user> Caros colegas, Informo que estão abertas as inscrições para o processo seletivo que visa a contratação de 01 Assistente, referência MS-02, em RDIDP (dedicação exclusiva), para o ministério das disciplinas "Harmonia, Contraponto e Análise" junto ao Departamento de Música da Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo, em São Paulo (CMU-ECA-USP / SP). As inscrições estão abertas pelo período de 30 dias, contados a partir da publicação em 17/04/2007 no Edital 020/2007 do Diário Oficial. Web: http://www.usp.br/drh/ >> Vagas >> Docentes >> Processo seletivo. O Departamento de Música da ECA-USP solicita ampla divulgação. Grata, Profa. Adriana Lopes Moreira -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From sandramontreal em hotmail.com Thu Apr 19 20:52:02 2007 From: sandramontreal em hotmail.com (Sandra Reis) Date: Thu, 19 Apr 2007 20:52:02 -0300 Subject: [ANPPOM-L] Programa de abril e cartaz geral ""Concertos de Outono" (Concerts d' Automne") Message-ID: Um anexo em HTML foi limpo... URL: -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo não-texto foi limpo... Nome: abril1.jpg Tipo: image/jpeg Tamanho: 206419 bytes Descrição: não disponível URL: -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo não-texto foi limpo... Nome: abril2.jpg Tipo: image/jpeg Tamanho: 218000 bytes Descrição: não disponível URL: -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo não-texto foi limpo... Nome: cartazoutono.jpg Tipo: image/jpeg Tamanho: 89208 bytes Descrição: não disponível URL: From palombini em terra.com.br Thu Apr 19 22:56:26 2007 From: palombini em terra.com.br (carlos palombini) Date: Thu, 19 Apr 2007 22:56:26 -0300 Subject: [ANPPOM-L] CFP: Society for American Music, San Antonio, Feb-Mar, 2008 Message-ID: <46281DCA.10202@terra.com.br> he Society for American Music invites proposals for papers, panels of 2-3 papers, concerts, lecture-performances, or scholarly posters for its 34th Annual Conference. The conference will be held in San Antonio, TX, February 27-March 2, 2008, and will be centered at the historic Menger Hotel in the city's vibrant River Walk area. The online and postmark submission deadline for all proposals is 15 June 2007. More information may be found at www.american-music.org We welcome proposals involving American music and aspects of its cultures anywhere in the world. We especially welcome proposals addressing ? Border, Tejano, and conjunto music, perhaps highlighting living musical legends such as Lydia Mendoza and Flaco Jiménez ? Ethnicity and identity in country music ? Cowboy music and/or the singing cowboy ? Mexican music from any century ? Mission- and colonial-era music ? Regional movements such as 1950s-1970s San Antonio "west-side" sound ? Chicana/Chicano studies ? Latino/Latina studies Guidelines Presenters are required to register for the entire conference. The committee encourages proposals from those who did not present at the 2007 Pittsburgh meeting, but all proposals will be judged primarily on merit. With the exception of Lecture-Performances, we prefer that all proposals be submitted via e-mail. Proposers for all except Lecture-Recitals must specify whether the proposal is for 1) paper, 2) poster, or 3) either presentation format, the latter to be determined by the Program Committee as it builds sessions. Individual or joint papers should be no longer than twenty minutes. Lecture-Performances should be no longer than thirty minutes. For complete session proposals, the organizer should include an additional statement explaining the rationale for the session, in addition to abstracts for each paper. New in 2008?Research Poster Sessions The poster format provides an opportunity for SAM members to meet informally with authors and discuss research. Each author attends his/her 90-minute session, distributes abstracts, and answers questions. Supporting sound and/or video examples (on personal computers and utilizing battery, rather than A/C power) will be coordinated with other presenters once sessions have been formed by the Program Committee. Further poster guidelines may be found at www.american-music.org Include the following for all submissions: 1) 250-word proposal 2) 100-word abstract suitable for publication in the conference program 3) audio and visual needs selected from the following list only: CD and audiocassette player, overhead projector, VHS/DVD player, LCD projector. Due to logistics and the high cost of renting this equipment, we cannot accommodate AV changes once a proposal is accepted. 4) proposer's name, address, phone number(s), e-mail address, and institutional affiliation or city of residence For Lecture-Performances please include the above-mentioned materials, plus: 5) seven copies of a recording (CD, cassette tape, DVD, or VHS) 6) an addressed, stamped mailer if you would like the recordings returned 7) a list of any other needs (e.g., piano, music stand, space for dance demonstration, choral risers) All materials must be electronically date-stamped (online submission) or postmarked (mail submission) by 15 June 2007. In the case of online submission failure (only), submit to Kay.Norton at asu.edu by the same deadline. Postal submissions should be addressed to: Kay Norton, Chair, SAM 2008 Program Committee, School of Music E 301, Arizona State University, PO Box 870405, Tempe, AZ 85287-0405 -- cvpCFP: Society for American Music, San Antonio, Feb-Mar, 2008 From sandramontreal em hotmail.com Fri Apr 20 10:55:57 2007 From: sandramontreal em hotmail.com (Sandra Reis) Date: Fri, 20 Apr 2007 10:55:57 -0300 Subject: [ANPPOM-L] =?iso-8859-1?q?FW=3A_=5Bcercledemusicologie=5D_Bourses?= =?iso-8859-1?q?_d=27assistant_de_recherche_et_de_doctorat_=E0_l=27Univers?= =?iso-8859-1?q?ity_of_York=2C_UK?= Message-ID: Um anexo em HTML foi limpo... URL: From sandramontreal em hotmail.com Sat Apr 21 09:37:20 2007 From: sandramontreal em hotmail.com (Sandra Reis) Date: Sat, 21 Apr 2007 09:37:20 -0300 Subject: [ANPPOM-L] =?iso-8859-1?q?FW=3A_=5Bcercledemusicologie=5D_=5BComp?= =?iso-8859-1?q?oElectro=5D_!!!_Concerts_de_fin_d=27ann=E9e_du_secteur_com?= =?iso-8859-1?q?position_=E9lectroacoustique_de_la_Facult=E9_de_musique_de?= =?iso-8859-1?q?_l=27Universit=E9_de_Montr=E9al_!!!_24-27_avril?= Message-ID: Um anexo em HTML foi limpo... URL: From sbme em sbme.com.br Sun Apr 22 13:05:02 2007 From: sbme em sbme.com.br (sbme em sbme.com.br) Date: Sun, 22 Apr 2007 13:05:02 -0300 (BRT) Subject: [ANPPOM-L] Fundacao Carolina Message-ID: <1420.201.14.79.129.1177257902.squirrel@webmail.painel.org> JORGE ANTUNES PREMIADO NA ESPANHA A Fundação Carolina, da Espanha, acaba de divulgar o resultado da primeira etapa de premiações para professores universitários brasileiros, no projeto Formação Permanente. O Maestro Jorge Antunes foi premiado com uma bolsa de dois meses, para desenvolver a pesquisa intitulada "A voz humana, seu processamento e música eletroacústica". O trabalho de Antunes será desenvolvido no LIEM, Laboratório de Informática y Electrónica Musical, em Madrid, localizado no Centro de Artes Reina Sofia. Tendo em vista os inúmeros compromissos profissinais já agendados para 2007, o maestro Antunes entrou em acordo com a Fundação espanhola para que sua estada em Madrid seja programada para janeiro e fevereiro de 2008. From sbme em sbme.com.br Sun Apr 22 13:21:49 2007 From: sbme em sbme.com.br (sbme em sbme.com.br) Date: Sun, 22 Apr 2007 13:21:49 -0300 (BRT) Subject: [ANPPOM-L] coletanea Message-ID: <1439.201.14.79.129.1177258909.squirrel@webmail.painel.org> COLETANEA A Sociedade Brasileira de Música Eletroacústica (SBME), sediada em Brasília, deu início à produção da Coletânea de Música Eletroacústica Brasileira. O projeto, que tem o apoio da Petrobras, consiste na edição de caixa com 5 CDs, reunindo obras eletroacústicas de 30 compositores brasileiros. A SBME, que foi fundada em 1994, congrega, em seu quadro de associados, pessoas interessadas na prática e na difusão da música eletroacústica brasileira: compositores, intérpretes, professores, educadores, músicos em geral e leigos. O estojo, com 5 CDs, será distribuído gratuitamente a todos os associados, bibliotecas, rádios e centros culturais. A Coletânea se constituirá em documento sonoro precioso, reunindo a produção eletroacústica de diferentes gerações, desde a segunda metade do século 20, até as mais recentes obras do século 21. From sandramontreal em hotmail.com Sun Apr 22 13:44:01 2007 From: sandramontreal em hotmail.com (Sandra Reis) Date: Sun, 22 Apr 2007 13:44:01 -0300 Subject: [ANPPOM-L] FW: Fundacao Carolina Message-ID: Um anexo em HTML foi limpo... URL: From sandramontreal em hotmail.com Sun Apr 22 13:52:40 2007 From: sandramontreal em hotmail.com (Sandra Reis) Date: Sun, 22 Apr 2007 13:52:40 -0300 Subject: [ANPPOM-L] =?iso-8859-1?q?FW=3A__coletanea_=28Collection_br=E9sil?= =?iso-8859-1?q?ienne=29?= Message-ID: Um anexo em HTML foi limpo... URL: From palombini em terra.com.br Mon Apr 23 20:14:25 2007 From: palombini em terra.com.br (carlos palombini) Date: Mon, 23 Apr 2007 20:14:25 -0300 Subject: [ANPPOM-L] Call: Extensions Journal: TempoRealities of Performance Message-ID: <462D3DD1.2090603@terra.com.br> Extensions Journal Volume 4: TempoRealities of Performance Call For Submissions Extensions invites submissions for its forthcoming issue: TempoRealities of Performance. We welcome scholarly essays, experimental writing, interviews, reviews, media/Web-based art works/ projects, and documentation of music, dance, visual, sound, and performance art that interrogate the relationship of temporality to performance. Time, particularly "the present," has been configured as the ontological force field that grounds performance. Yet, the present as a temporal category, and presence as material proof of that time, is being challenged on many fronts. For example, how have the virtual stages of new media shifted definitional assumptions about presence and performance, and of what constitutes a performance event? How have the space-time compressions of globalized capital and travel suggested simultaneous and sometimes competing geo-temporalities? Do performance sites create/condition/presuppose their own temporality? How do archival technologies figuratively and literally mediate performance? Submission topics might include but are not limited to: Intersections of spatiality and temporality Technology and the archive Ephemerality and endurance of performance Lingering presents/presence Futurity and/or historicity Memory Recyclings and (re)imaginings of pasts, presents, and futures Foucauldian technologies of performance Tempo, rhythm and other measurements of time Performativity of time: spectacular, messianic, queer, etc. Extensions: The Online Journal of Embodiment and Technology is an annual Web journal produced by the graduate students of the UCLA Center for Performance Studies (www.performancestudies.ucla.edu). Extensions follows the Center's mission to 93engage performance at every front, to open and broaden the definition of performance and the texts that prompt them, to explore performance practices and test the ground on which they rest. Extensions is further dedicated to interrogating performance according to new logics of embodiment and technology, opening those terms to methods and objects of contemporary scholarly and artistic inquiry. Submissions should be received/postmarked by August 1, 2007. Essays should be sent to extensionsjournal em yahoo.com. Other files should be sent on CD or DVD to: Extensions Journal c/o Harmony Bench Glorya Kaufman Hall 120 Westwood Plaza, Suite 50 Box 951608 Los Angeles, CA 90095-1608 USA Articles must be sent in full as MS Word documents and should follow MLA style. Images should be sent as .jpg files and video submitted in QuickTime. We are also happy to accept Flash (.swf) files. If applicable, please include a thumbnail image to accompany your submission. Inquiries regarding supportable file formats and other questions should be directed to extensionsjournal_at_yahoo.com. Extensions requires hardcopy media files and 50-word bios from all accepted contributors. Artistic submissions should include an original statement that elucidates, expands or reflects on a conceptual or technological aspect of the work. Contributors will be notified of acceptance by October 15, 2007. Our anticipated launch date is May 1, 2008. Extensions Volume 3: Interactivity and Kinesthetic Sense can be viewed at www.performancestudies.ucla.edu/extensionsjournal/ -- cvlp From palombini em terra.com.br Mon Apr 23 20:25:01 2007 From: palombini em terra.com.br (carlos palombini) Date: Mon, 23 Apr 2007 20:25:01 -0300 Subject: [ANPPOM-L] CFP: Crosscurrents: American and European Music in Interaction Message-ID: <462D404D.5010806@terra.com.br> CALL FOR PAPERS Crosscurrents: American and European Music in Interaction, 1900-2000. An international conference in two parts: Harvard University, Cambridge, MA, Oct. 30-Nov. 1, 2008; Ludwig-Maximilians-Universität Munich, May 7-9, 2009. We invite papers exploring this cultural exchange and its historiographical implications. These issues can be discussed in relation to a broad range of musical idioms as well as to musical scholarship and criticism. The conference will be organized jointly by the Harvard University Department of Music, Ludwig-Maximilians-Universität Munich, and the Paul Sacher Foundation, Basel. Please send an abstract of not more than 250 words as well as a short (maximum 50-word) biography to currents em fas.harvard.edu or to the postal address "Crosscurrents" c/o Department of Music, Harvard University, Cambridge, MA 02138 USA. Deadline: June 1, 2007. -- cvp From palombini em terra.com.br Wed Apr 25 10:17:07 2007 From: palombini em terra.com.br (carlos palombini) Date: Wed, 25 Apr 2007 10:17:07 -0300 Subject: [ANPPOM-L] Tasmin Little busks in Waterloo Bridge Message-ID: <462F54D3.6090502@terra.com.br> O Independent repetiu em Londres, com Tasmin Little, a experiência que o Washington Post realizou com Joshua Bell numa estação de metrô em Washington: enjoyment.independent.co.uk/music/features/article2464166.ece -- cvp From rudrasena em uol.com.br Fri Apr 20 20:43:07 2007 From: rudrasena em uol.com.br (Jos=?ISO-8859-1?B?6SA=?=Luiz Martinez) Date: Fri, 20 Apr 2007 20:43:07 -0300 Subject: [ANPPOM-L] FW: Encontro de Compositores, Arranajdores e Regentes In-Reply-To: <01f101c782ae$be2eb180$6d45a1c8@preto> Message-ID: -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo não-texto foi limpo... Nome: encontro de compositores 2007[1].jpg Tipo: application/octet-stream Tamanho: 438345 bytes Descrição: não disponível URL: From akayama em iar.unicamp.br Thu Apr 26 06:54:03 2007 From: akayama em iar.unicamp.br (Adriana Giarola Kayama) Date: Thu, 26 Apr 2007 06:54:03 -0300 Subject: [ANPPOM-L] =?iso-8859-1?q?Enc=3A_concurso_p=FAblico?= Message-ID: <1177581243.463076bb316e3@webmail.iar.unicamp.br> ----- Mensagem encaminhada de Departamento de Música ----- Data: Wed, 25 Apr 2007 16:27:01 -0300 De: Departamento de Música Assunto: concurso público Professores, Favor divulgar! Inscrições - concurso público na UNICAMP 13/4/2007 a 14/5/2007 , publicação DOE, 12/4/2007 , pág.: 87 Disciplinas História da Música Brasileira I,História da Música Brasileira II,História da Música I,História da Música II,História da Música III,História da Música IV. Cargo Prof. Doutor Contato (e-mail) SILVIA HELENA CECATTO - ATU - atuia em iar.unicamp.br Telefone 19-3521-7172 http://www.sg.unicamp.br/procsel/ConsPublicaT.asp ----- Finalizar mensagem encaminhada ----- ---------------------------------------------------------------- This message was sent using IMP, the Internet Messaging Program. -------------- Próxima Parte ---------- Um texto embutido e sem conjunto de caracteres especificado foi limpo... Nome: unnamed Url: -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo não-texto foi limpo... Nome: Departamento de Música.vcf Tipo: text/x-vcard Tamanho: 153 bytes Descrição: não disponível URL: From palombini em terra.com.br Thu Apr 26 19:56:51 2007 From: palombini em terra.com.br (carlos palombini) Date: Thu, 26 Apr 2007 19:56:51 -0300 Subject: [ANPPOM-L] CFP: American and European Music in Interaction, 1900-2000 Message-ID: <46312E33.5080701@terra.com.br> CALL FOR PAPERS Crosscurrents: American and European Music in Interaction, 1900-2000. An international conference in two parts: Harvard University, Cambridge, MA, Oct. 30-Nov. 1, 2008; Ludwig-Maximilians-Universität Munich, May 7-9, 2009. We invite papers exploring this cultural exchange and its historiographical implications. These issues can be discussed in relation to a broad range of musical idioms as well as to musical scholarship and criticism. The conference will be organized jointly by the Harvard University Department of Music, Ludwig-Maximilians-Universität Munich, and the Paul Sacher Foundation, Basel. Please send an abstract of not more than 250 words as well as a short (maximum 50-word) biography to currents em fas.harvard.edu or to the postal address "Crosscurrents" c/o Department of Music, Harvard University, Cambridge, MA 02138 USA. Deadline: June 1, 2007. -- cvp From rudrasena em uol.com.br Thu Apr 26 21:12:53 2007 From: rudrasena em uol.com.br (Jos=?ISO-8859-1?B?6SA=?=Luiz Martinez) Date: Thu, 26 Apr 2007 21:12:53 -0300 Subject: [ANPPOM-L] FW: Music and Revolution: Cultural Change in Socialist Cuba (Moore, Robin D.) In-Reply-To: <200704261635.l3QGZ4Lv004154@hyperion.ucs.indiana.edu> Message-ID: ------ Forwarded Message From: Date: Thu, 26 Apr 2007 12:35:04 -0400 (EDT) To: Subject: [JFRR] Music and Revolution: Cultural Change in Socialist Cuba (Moore, Robin D.) Music and Revolution: Cultural Change in Socialist Cuba. By Robin D. Moore. 2006. Berkley and Los Angeles: University of California Press. xvi + 350 pages. ISBN: 978-0-520-24710-9 (hard cover), 978-0-520-24711-6 (soft cover). Reviewed by José A. Gómez-Davidson, Indiana University (jgomezda em indiana.edu). [Word count: 891 words] Music and Revolution is a phenomenal study "that uses the performing arts as a means of examining larger processes of revolutionary change" (xiii). This survey of Cuban popular and folkloric music considers the major figures and forms that have arisen within the island's socio-political matrix since 1959. It is the product of nearly a decade's worth of research by ethnomusicologist Robin D. Moore on the Cuban state's role in cultural planning. Considering the often awkward nature of this topic, where opinions offered by communist sympathizers and opponents tend to vary considerably, Moore's is a relatively impartial perspective. Moreover, his work is extremely well researched. He does a magnificent job revealing the subtle and abrupt cultural changes that have shaped Cuba's rich musical traditions, all the while contextualizing the larger social processes at work. Music and Revolution is a sincere attempt "to broaden the dialogue about lessons to be learned from the revolutionary experience" (xiv). The book is filled throughout with vivid black-and-white photographs, musical transcriptions, translations of lyrics, and a wealth of related bibliographic data. It would however benefit from an accompanying compact disc for those who are unfamiliar with Cuban music. The author's work is limited in a few other respects, which he admits to from the start: "I devote scant attention to important musical forms such as rock and rap [. . .] readers should be aware that most of my field research has been confined to the Havana area" (xiv-xv). Still, it is impressive that he has managed to synthesize such a wealth of material, given the considerable challenges he faced while conducting his research; as a result of longstanding and contemporary issues, both U.S. and Cuban state agencies limited Moore's access to critical data on the island. >From the outset, Moore makes it a point to contextualize Marxist ideology and the place of aesthetics therein. The author urges scholars to consider additional research in these areas for the benefit of both socio-political relationships and musical studies. He states: "A central goal of this book is to explore the 'slippage' or disconnect, between what state socialist societies ostensibly strive for through the arts and what they actually do, using Cuba as a case study" (2). Chapters One to Three present a rough-and-ready summary of the social trends that have transpired since the onset of the revolution. Moore manages to explain, quite adequately in such a short amount of space, the most influential elements of B.C. (Before Castro) Cuba on A.C. programming. He documents the decline of the Cuban music industry, its progressively politicized nature, and government agencies' lack of inclusive evaluation. The author makes an earnest attempt to reconstruct the last fifty tumultuous years, where artists found themselves performing in a "revolution," and fairly poses to the reader the advantages and disadvantages of being a musician within a socialist state. Chapters Four to Seven consist of cultural case studies that focus on particular genres and the most influential groups and performers with which they are associated. Moore takes the reader on a rollercoaster ride following dance-repertoire politics, protest songs, folkloric ensembles, and sacred ritual as they dip and rise in popularity along sudden curves of rejection by the state and demand by the international market. Throughout these generic evaluations, he skillfully interweaves the shifting aesthetics articulated by the words and deeds of popular bands, old and young trovadores, bearers of Afro-Cuban rumba traditions, and devout practitioners of religious music. In Chapter Eight, the author assesses the island's more recent reactions to the socio-economic crises surrounding the collapse of the Soviet Union and the pressures of the U.S. embargo. This portion stresses the importance of musical tourism, considers the development of the music industry, and ponders the societal confusion which contemporary compositions tend to reflect. And Moore leaves us to contemplate more in the conclusion. He truly demonstrates the value of such a study through a review of the typical controversies surrounding Cuban music, which has come to serve as a weapon in the ideological battle being waged against the impoverished nation by the U.S. government and conservative Cuban Americans. The author equally recognizes the harsh restrictions Cuban agencies have put not only on artistic expression, but also on life itself. This investigation is a celebration of the role of music as "an enjoyable experience [...in a place where...] enjoyable experiences have been in short supply" (260). Ultimately, Moore's book is a thoughtful and thought-provoking assessment of revolutionary Cuba through a musical lens. Other authors' assessments of the political and cultural situation in Cuba often tend to be limited noticeably by their personal biases. It is also one of very few detailed ethnomusicological accounts in English of post-revolutionary Cuba that attempts to consider the impact of politics on various genres. English readers must still be anxiously awaiting a comprehensive study that will include a look at the island's evolving contemporary and fusion musics--and one can only hope it is as thorough and telling as Moore's. While essential for any Cuban music buff's collection, this book should not be pigeon-holed by the geographical scope of its material. Robin Moore's Music and Revolution will serve as a vital reference for anyone with the desire to appreciate socialist discourse and its effect on performers' lives. It should also be considered a seminal text for those interested in what can be achieved with historical ethnomusicology. --------- Read this review on-line at: http://www.indiana.edu/~jofr/review.php?id=368 (All JFR Reviews are permanently stored on-line at http://www.indiana.edu/~jofr/reviews.php) ------ End of Forwarded Message From cdmusica em unicamp.br Fri Apr 27 14:31:18 2007 From: cdmusica em unicamp.br (CDMC-Brasil/Unicamp) Date: Fri, 27 Apr 2007 13:31:18 -0400 Subject: [ANPPOM-L] FWD cdmc - 15/2007 - Message-ID: <46323366.50305@unicamp.br> */FWD cdmc - 15 27/04/2007 /* /CENTRO DE DOCUMENTACAO DE MUSICA CONTEMPORANEA/ */PESQUISA, DOCUMENTACAO E INFORMACAO MUSICAL/* /BIBLIOTECA CENTRAL DA UNICAMP - TERREO/ /CAIXA POSTAL 6136 - CEP 13083-859/ /ABERTO DE SEGUNDA A SEXTA-FEIRA DAS 9:00H ATE AS 17:00H / /DIRECAO: PROFA. DRA. LENITA W. M. NOGUEIRA PRODUCAO E MONTAGEM DO FWD CDMC: DENIS KOISHI //www.unicamp.br/cdmc / Noticias somente em texto simples, sem figuras nem tabelas, enviar a: cdmusica em unicamp.br Para receber/cancelar o recebimento do FWD cdmc enviar seu pedido a cdmusica em unicamp.br 1 - P A I S A G E M - apresenta: TACUCHIAN - ANTUNES - ZAMPRONHA (domingo, 06/Abr, 21:00hs - Radio USP FM, SP) http://www.usp.br/radiousp <#_Toc165430080> 2 - CHAMADA PARA ARTIGOS: Revista "Em Pauta", UFRGS (01/Jun - Porto Alegre, RS, BRASIL) <#_Toc165430081> 3 - CHAMADA DE TRABALHOS: 9o. Congresso Internacional da Brazilian Studies Association (27-30/Mar/2008 - New Orleans, LA, EUA) <#_Toc165430082> 4 - CONCERTO: Mopussara - Musica Eletroacustica. Obras de IAZETTA, PAULO CHAGAS, SILVIO FERRAZ e ANTENOR FERREIRA (02/Mai, 19:00hs - Mackenzie, Sao Paulo, SP) <#_Toc165430083> 5 - CONCERTO: "Musica Surda" (30/Abr, 18:00hs - Casa de Cultura Laura Alvim, Rio de Janeiro, RJ) <#_Toc165430084> 6 - CONCURSO PUBLICO: Professor Assistente. Harmonia, Contraponto e Analise, USP (17/Mai - Sao Paulo, SP) <#_Toc165430085> 7 - CURSO: "Oficina de Instrumentacao", Prof. Januibe Tejera (06-12/Ago - Porto Alegre, RS, BRASIL) <#_Toc165430086> 8 - EVENTO: 2a Mostra Brasileira de Musica Antiga e a 1a. Lutheria Brasil (01-08/Jul - Araripe, CE, BRASIL) <#_Toc165430087> 9 - MASTER CLASSES: Integrantes da NDR Bigband (ALEMANHA). Trombone, Saxofone, Trompete, Trombone Baixo/Tuba e Percussao (05/Mai, 10:00-13:00hs - Instituto Baccarelli, Sao Paulo, SP) <#_Toc165430088> 10 - NOTA: Programa Brasileiro nos EUA, reg. Israel Menezes. Obras de CARLOS GOMES, NEPOMUCENO, ERNANI AGUIAR, VILLANI-CORTEZ, GUERRA PEIXE (29/Mar - Urbana, IL, EUA) <#_Toc165430089> 11 - NOTICIAS: Estreia da obra "Tres Canticos Breves", RONALDO MIRANDA, na Holanda (21/Abr - Nijmeegs, HOLANDA) <#_Toc165430090> 12 - NOTICIA: A Sociedade Brasileira de Musica Eletroacustica (SBME) deu inicio a producao da Coletanea de Musica Eletroacustica Brasileira (Abr/2007 - Brasilia, DF) <#_Toc165430091> 13 - NOTICIA: Jorge Antunes premiado na Espanha (Abr/2007 - Madrid, ESPANHA) <#_Toc165430092> 14 - OPORTUNIDADE: Artist Links Brazil-England 2007 (INSCRICOES: 04/Jun - Sao Paulo, SP) <#_Toc165430093> 15 - CALL FOR PAPERS: "Crosscurrents: American and European Music in Interaction, 1900-2000" (DEADLINE: 01/Jun - Cambridge, MA, EUA) <#_Toc165430094> 16 - CALL FOR PROPOSALS: 34th Annual Conference of The Society for American Music (DEADLINE: 15/Jun - San Antonio, TX, EUA) <#_Toc165430095> 17 - CALL FOR SUBMISSIONS: Extensions Journal Volume 4: TempoRealities of Performance (DEADLINE: 01/Ago - Los Angeles, CA, EUA) <#_Toc165430096> 18 - COMPETITION: 3rd. International Composition Competition for Symphonic Band, "Coups de Vents (DEADLINE: 31/Jul - Lille, FRANCA) <#_Toc165430097> 19 - COMPETITION: 2007 Polyphonos Competition for a Capella Choral Scores (DEADLINE: 15/Mai - Seattle, WA, EUA) <#_Toc165430098> 20 - CONGRESO: 1o. Congreso Festival Internacional de Re-PercusionES en Costa Rica (17-29/Jul - Heredia, COSTA RICA) <#_Toc165430099> 21 - CONCERTO: "Tangos en Perspectiva" (23/Mai, 20:00hs - Auditorio del Goethe Institut, Buenos Aires, ARGENTINA) <#_Toc165430100> 22 - CONVOCATORIA DE BECAS: Proyecto Expansion Digital, MECAD (LIMITE: 20/Jun - Barcelona, ESPANHA) <#_Toc165430101> 23 - OPPORTUNITY: Research Assistantships and Doctoral Studentships, University of York (DEADLINE: 04/Mai - York, REINO UNIDO) <#_Toc165430102> ******************************************** ******************************************** 1. P A I S A G E M - apresenta: TACUCHIAN - ANTUNES - ZAMPRONHA (domingo, 06/Abr, 21:00hs - Radio USP FM, SP) http://www.usp.br/radiousp ******************************************** De: jamannis em uol.com.br radio usp fm 93,7 MHz cdmc unicamp P A I S A G E M domingo - 06/Mai/2007 - 21:00hs TACUCHIAN - ANTUNES - ZAMPRONHA PIANO PAISAGEM divulga obras disponiveis no acervo do CDMC da Unicamp e destaca neste programa obras para piano de RICARDO TACUCHIAN, no album Musica para piano, lancado pela Academia Brasileira de Musica em 2004-2005; JORGE ANTUNES, no album Musica Eletroacustica Brasileira, Vol. III, lancado pela Sociedade Brasileira de Musica Eletroacustica, em 2004; e EDSON ZAMPRONHA, no album Sensibile, lancado em 2006 pela Classicos Editorial. Obras apresentadas: * RICARDO TACUCHIAN - Segunda sonata para piano Solista: Ingrid Barankoski. A Segunda Sonata para piano de RICARDO TACUCHIAN foi composta em 1966 e e dedicada ao pianista Silvio Mehry que estreou a obra no mesmo ano. Construida em um unico movimento esta sonata alterna sequencias percussivas a momentos de reflexao. Nela observa-se influencias de Bartok, Prokofieff e Villa-Lobos. * JORGE ANTUNES - Miro escucho Miro, para piano e sons eletronicos Solista: Mariuga Lisboa Antunes Composta por JORGE ANTUNES em 1998 no LIEM (laboratorio de Informatica e Eletronica Musical) do Centro de Difusao de Musica Contemporanea da Espanha, em Madrid. Dedicada a pianista Ana Maria Veja Toscano. O compositor utilizou nesta obra sua teoria de correspondencia entre os sons e as cores. Dessa forma construiu uma massa sonora de estrutura evolutiva, utilizada como pano de fundo, sobre a qual distribuiu objetos musicais de forte carater gestual, baseados nos pictogramas que caracterizam a ultima fase do pintor Joan Miro: figuras abstratas emblematicas e entidades ludicas do tipo trajetoria. * EDSON ZAMPRONHA - Concerto para piano e sons eletroacusticos Solista: Atilio Mastrogiovani Neste concerto composto entre 2003 e 2004 os sons eletroacusticos encontram-se divididos em tres camadas: uma construida a partir de sons de piano, outra de sons de instrumentos tradicionais, e uma terceira constituida de sonoridades diversas. Este distanciamento em degrade dos sons do piano permite uma efetiva fusao com a parte solista executada ao vivo. A obra comporta quatro movimentos, sendo que cada um deles transforma sucessivamente o carater e a sonoridade dos movimentos anteriores, buscando uma re-significacao dos materiais e da forma musical. paisagem programas realizados pela radio usp fm em colaboracao com o cdmc-unicamp selecao musical, apresentacao, roteiro, edicao e montagem: jose augusto mannis (compositor e professor da unicamp) jamannis em unicamp.br http://www.unicamp.br/cdmc/ http://www.usp.br/radiousp/ (ao vivo) ******************************************** ******************************************** 2. CHAMADA PARA ARTIGOS: Revista "Em Pauta", UFRGS (01/Jun - Porto Alegre, RS, BRASIL) ******************************************** De: ppgmus em ufrgs.br EM PAUTA - Chamada para artigos Prazo de submissao: 01 de junho de 2007 A revista Em Pauta e uma publicacao do Programa de Pos-Graduacao em Musica da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e esta recebendo colaboracoes de artigos e resenhas em todas as subareas da musica. Mais informacoes, ver linha editorial e notas para os colaboradores, abaixo. Contato: Programa de Pos-Graduacao em Musica da UFRGS Revista Em Pauta R. Prof. Annes Dias, 112 / 15o. andar 90020-090 - Porto Alegre - RS Fone/Fax.: (51)3308-4386, 3308-4387 e 3308-4390 er-mail: ppgmus em ufrgs.br REVISTA EM PAUTA Linha Editorial A revista Em Pauta e uma publicacao do Programa de Pos-Graduacao em Musica da Universidade Federal do Rio Grande do Sul que tem por objetivo fomentar a producao e a disseminacao do conhecimento cientifico dentro do espectro amplo de dominios de questoes e conhecimento musical. Em Pauta publica artigos ineditos e resenhas nas seguintes modalidades: Artigos de desenvolvimento teorico: devem ser sustentados por ampla pesquisa bibliografica e propor novos modelos e interpretacoes para fenomenos relevantes no campo da musica (8.000 a 10.000 palavras). Trabalhos empiricos: devem fazer avancar o conhecimento na area por meio de pesquisas metodologicamente bem fundamentadas, criteriosamente conduzidas e adequadamente analisadas (8.000 a 10.000 palavras). Ensaios: compoem formas mais livres de contribuicao cientifica. Tais artigos devem privilegiar as abordagens criticas e criativas, revelando novas perspectivas e trazendo reflexoes sobre temas relevantes na area de musica (4.000 a 6.000 palavras). Resenhas: tem como objetivo apresentar aos leitores os lancamentos de livros no campo da musica, contribuindo, assim, para a divulgacao do conhecimento na area (cerca de 1.200 palavras). Notas para os colaboradores: Os artigos deverao ser encaminhados para a comissao editorial da Em Pauta com as seguintes caracteristicas: Originais: 3 vias Idiomas aceitos: portugues, ingles, frances e espanhol Formatacao: - Folha: A 4 - Editor de texto: Word for windows 6.0 ou posterior - Margens: esquerda, direita, superior e inferior de 2 cm - Fonte: Times New Roman, tamanho 12 - Paragrafo: espacamento duplo; alinhamento a esquerda. Texto: a primeira pagina do artigo deve conter: - Titulo - Resumo em portugues, com cerca de 150 palavras, alinhamento a esquerda, contendo campo de estudo, objetivo, metodo, resultado e conclusoes. - Tres (3) palavras-chave, alinhamento a esquerda, em portugues. - Resumo em ingles, com cerca de 150 palavras, alinhamento a esquerda, contendo campo de estudo, objetivo, metodo, resultado e conclusoes. - Tres (3) palavras-chave, alinhamento a esquerda, em ingles. Referencias: devem ser citadas no corpo do texto com indicacao do sobrenome do(s) autor (es) em caixa baixa, ano de publicacao e pagina, quando for o caso (Andrade 1928, p.35). As referencias bibliograficas completas deverao ser apresentadas em ordem alfabetica no final do texto, de acordo com as normas da ABNT (NBR-6023) Notas: devem ser reduzidas ao minimo necessario e apresentadas no final do texto, numeradas sequencialmente, antes das referencias bibliograficas. Diagramas, quadros, tabelas e exemplos musicais: devem apresentar titulo e citacao da fonte e ser inseridos no proprio texto. Tambem deve constar referencia a eles no corpo do artigo. Informacoes complementares: para garantir o anonimato no processo de avaliacao, o autor devera enviar em separado uma pagina com o titulo do artigo, seguido da identificacao do(s) autor(es) - nome completo, titulacao, instituicao a qual esta ligado, cargo, endereco para correspondencia, fone, fax e e-mail. N. B. Os artigos assinados sao de responsabilidade exclusiva do(s) autor(es). Os direitos, inclusive os de traducao, sao reservados. E permitido citar parte dos artigos sem autorizacao previa desde que seja identificada a fonte. A reproducao total de artigos e proibida. Em caso de duvidas, consulte a comissao editorial. Processo de avaliacao: O processo de avaliacao dos artigos enviados para a Em Pauta consta de duas etapas: - primeiro, uma avaliacao preliminar pela comissao editorial que examina a adequacao do trabalho a linha editorial da revista; - segundo, consulta a pareceristas ad doc Eventuais modificacoes sugeridas serao efetuadas em consenso com o(s) autor(es). Depois de aprovado, o artigo passara por uma revisao ortografica e gramatical. ******************************************** ******************************************** 3. CHAMADA DE TRABALHOS: 9o. Congresso Internacional da Brazilian Studies Association (27-30/Mar/2008 - New Orleans, LA, EUA) ******************************************** De: http://www.brasa.org/chamada CHAMADA DE TRABALHOS Nono Congresso Internacional da Brazilian Studies Association (BRASA) http://www.brasa.org 27 a 30 de marco de 2008 New Orleans, Louisiana, USA Tulane University O Nono Congresso Internacional da Brazilian Studies Association (BRASA) sera realizado do 27 a 30 de marco de 2008 e sera patrocinado pela Tulane University na cidade de Nova Orleans, com sua cultura pulsante e agora mais fortalecida depois do furacao Katrina. O programa do Congresso incluira mesas de trabalho, conferencistas convidados, workshops, plenarias e atividades culturais no periodo noturno. O Comite Executivo da BRASA adotou as seguintes normas para a apresentacao de trabalhos e organizacao de mesas: 1. Todas as propostas de mesas e de trabalhos deverao ser submetidas diretamente ao Comite Academico pelo site da BRASA (comecando 15 de marco de 2007). O Comite Academico nao considerara, de modo algum, nenhuma submissao que nao for enviada e recebida atraves do site oficial do Congresso. 2. Todos os expositores de mesas deverao ser socios da BRASA. As fichas de inscricao podem ser encontradas no site da BRASA. Cada participante podera apresentar somente um trabalho no Congresso e tambem podera dirigir uma sessao ou servir como debatedor. 3. A BRASA sugere que as mesas nao tenham mais do que quatro trabalhos e que sejam lideradas por um professor ou pesquisador que nao esteja apresentando um trabalho. Cada sessao de 105 minutos devera deixar pelo menos 30 minutos para discussao geral ou para a analise de um debatedor logo apos as apresentacoes. 4. O Congresso tera oito sessoes com 15 mesas cada sessao, durante o periodo de dois dias, com um total de 120 mesas. 5. Em caso de duvidas,os interessados na organizacao de mesas devem entrar em contato com o secretariado da BRASA ou o Comite Academico (listado abaixo). Sugestoes para outros possiveis eventos deverao ser encaminhadas ao Diretor Executivo da BRASA: Marshall C. Eakin 6. O Comite Academico dara preferencia as propostas daqueles que submeterem mesas completas compostas de professores e pesquisadores de universidades diferentes e que tiverem um enfoque interdisciplinar. Cada proposta de trabalho devera ser acompanhada de um Curriculum de uma ou duas paginas e de um resumo de 150 palavras. 7. Os prazos para a submissao e aceitacao de propostas de mesas sao os seguintes: O prazo para a submissao da mesa completa ou de propostas individuais para o programa atraves do site da BRASA sera 15 de maio de 2007. O Comite Academico fara as decisoes finais ate o dia 15 de setembro de 2007. O secretariado enviara as cartas de aceitacao dos trabalhos durante a segunda quinzena de setembro de 2007. Para maiores informacoes, favor entrar em contato com o escritorio da BRASA pelo email ou atraves do proprio site da BRASA. Comite Academico: Judy Bieber (Chair), Department of History, University of New Mexico jbieber em unm.edu Richard Gordon, Department of Spanish and Portuguese, Ohio State University gordon.397 em osu.edu Marguerite Itamar Harrison, Department of Spanish & Portuguese, Smith College mharriso em email.smith.edu Linda Rabben, United States Institute of Peace lrabben em igc.org Tony Spanakos, Montclair State University spanakos em gmail.com http://www.brasa.org/BrasaIX ******************************************** ******************************************** 4. CONCERTO: Mopussara - Musica Eletroacustica. Obras de IAZETTA, PAULO CHAGAS, SILVIO FERRAZ e ANTENOR FERREIRA (02/Mai, 19:00hs - Mackenzie, Sao Paulo, SP) ******************************************** De: antenorferreira em yahoo.com.br MOPUSSARA - MUSICA ELETRO-ACUSTICA Sexteto formado por Antenor Ferreira (percussao), Luis Afonso Montanha (clarinete), Helen Gallo (piano), Carlos Sulpicio (trompete), Paulo Zorzzetto (percussao) e Marcos Battistuzzi (difusao eletronica) apresentam-se no dia 2 de maio no I Encontro Mackenzie de Musica Nova. O grupo dedica-se a interpretacao de obras de compositores nacionais escritas para instrumentos e difusao eletroacustica, empregando tanto suporte fixo como live eletronics. Nesse programa serao apresentadas, entre outras, obras de Fernando Iazzetta, Paulo Chagas, Silvio Ferraz e Antenor Ferreira. Local: Mackenzie, Auditorio da Escola Americana - Predio 29, sito a rua Itambe, 135 Higienopolis - Sao Paulo. Data: 02 de maio. Horario: 19:00 hs. ******************************************** ******************************************** 5. CONCERTO: "Musica Surda" (30/Abr, 18:00hs - Casa de Cultura Laura Alvim, Rio de Janeiro, RJ) ******************************************** De: antoniojjardim em yahoo.com.br Musica Surda Gostaria de convida-los para a proxima apresentacao do grupo Musica Surda, no dia 30 de abril, as 18 h, na Casa de Cultura Laura Alvim, com entrada franca. O grupo desenvolve um trabalho de criacao de cancoes a partir de grandes poetas da lingua portuguesa. O Musica Surda tenta romper a barreira entre a musica dita "popular" e "erudita". Formacao do Musica Surda: tres violoes e canto. Maiores informacoes sobre o grupo Musica Surda acesse: www.letras.ufrj.br/musicasurda ******************************************** ******************************************** 6. CONCURSO PUBLICO: Professor Assistente. Harmonia, Contraponto e Analise, USP (17/Mai - Sao Paulo, SP) ******************************************** De: adrimauricio em uol.com.br Informo que estao abertas as inscricoes para o processo seletivo que visa a contratacao de 01 Assistente, referencia MS-02, em RDIDP (dedicacao exclusiva), para o ministerio das disciplinas "Harmonia, Contraponto e Analise" junto ao Departamento de Musica da Escola de Comunicacoes e Artes da Universidade de Sao Paulo, em Sao Paulo (CMU-ECA-USP / SP). As inscricoes estao abertas pelo periodo de 30 dias, contados a partir da publicacao em 17/04/2007 no Edital 020/2007 do Diario Oficial. Web: http://www.usp.br/drh/ >> Vagas >> Docentes >> Processo seletivo. Profa. Adriana Lopes Moreira ******************************************** ******************************************** 7. CURSO: "Oficina de Instrumentacao", Prof. Januibe Tejera (06-12/Ago - Porto Alegre, RS, BRASIL) ******************************************** De: januibe tejera [mailto:januibe em hotmail.com] Enviada em: domingo, 22 de abril de 2007 20:29 Assunto: Oficina de Instrumentacao CONTEMPORANEO-RS 2007 " NOS - OUTROS " OFICINA DE INSTRUMENTACAO Para compositores, arranjadores e profissionais da area de musica De 06 a 12 de Agosto de 2007 DAS 19H AS 21H NO INSTITUTO GOETHE DE PORTO ALEGRE MINISTRANTE JANUIBE TEJERA Objetivo da oficina: - Estudo da escrita instrumental e da orquestracao de alguns dos principais instrumentos da musica de concerto. - Analise de obras do repertorio destes instrumentos - Composicao de uma breve peca a ser excecutada no final da oficina (concerto dia 19 de Agosto) Custo: 200 Reais Contatos: contemporaneo-rs em hotmail.com (00 33) 686860866 ******************************************** ******************************************** 8. EVENTO: 2a Mostra Brasileira de Musica Antiga e a 1a. Lutheria Brasil (01-08/Jul - Araripe, CE, BRASIL) ******************************************** De: elisandrocarvalho em institutoatos.org.br Vimos informa-lo(a), de que estaremos realizando em parceria com o Ministerio da Cultura, Secretaria da Cultura do Ceara e Sebrae/Ce, a II Mostra Brasileira de Musica Antiga e a I Lutheria Brasil (feira de instrumentos musicais fabricados artesanalmente), no periodo de 01 a 08 de Julho do corrente ano, em Araripe-Ceara-Regiao do Cariri. Os interessados devem escrever-nos ou acessar www.institutoatos.org.br Elisandro Carvalho Presidente do Instituto Atos ******************************************** ******************************************** 9. MASTER CLASSES: Integrantes da NDR Bigband (ALEMANHA). Trombone, Saxofone, Trompete, Trombone Baixo/Tuba e Percussao (05/Mai, 10:00-13:00hs - Instituto Baccarelli, Sao Paulo, SP) ******************************************** Master Classes com integrantes da NDR Bigband Os master classes serao ministrados no dia 05 de maio, das 10 as 13 horas, no Instituto Baccarelli (Estrada das Lagrimas, 475, Sacoma). Serao oferecidas 5 vagas por instrumento para alunos ativos e 30 vagas por instrumento para alunos ouvintes. Instrumentos: Trombone com Nils Landgren, Saxofone com Fiete Felsch, Trompete com Ingolf Burkhardt, Trombone Baixo / Tuba com Ingo Lahme e Percussao com Marcio Doctor. Os interessados em participar como alunos ativos ou ouvintes deverao inscrever-se previamente atraves do telefone (11) 3815.6377 (Mozarteum Brasileiro), de segunda a sexta, das 9 as 12h30 e das 14 as 18 horas. A inscricao e gratuita com vagas limitadas. Informacoes e inscricoes: Mozarteum Brasileiro, Fone: (11) 3815.6377. Patrocinio: Votorantim. Apoio Institucional: Lei de Incentivo a Cultura, Ministerio da Cultura. ******************************************** ******************************************** 10. NOTA: Programa Brasileiro nos EUA, reg. Israel Menezes. Obras de CARLOS GOMES, NEPOMUCENO, ERNANI AGUIAR, VILLANI-CORTEZ, GUERRA PEIXE (29/Mar - Urbana, IL, EUA) ******************************************** From: Israel Menezes Date: Apr 6, 2007 5:23 PM Subject: Re: Concerto nos EUA Gostaria de compartilhar com vcs o lindo e emocionante concerto que regi dia 29 passado no importante Krannert Center for the Performing arts, em Illinois, EUA. Programa brasileiro. Foi tocado por uma orquestra de integrantes de diversos paises, e ouvido por um publico que nada conhece a respeito de nos. Apenas uma obra nao era brasileira, por pedido deles de Piazolla.O sucesso foi grande e muitos elogios tambem . Orquestra Enescu Ensemble Krannert Center for the Performing Arts Foellinger Great Hall March,29, 2007 7.30pm Carlos Gomes(1836-1896) - Sonata for Strings Allegro animato,Allegro Scherzoso,Largo,Vivace Alberto Nepomuceno(1864-1920) - Serenata Ernani Aguiar(b.1950) - Quatro momentos No.3 Tempo de Maracatu , Tempo de Cabocolinhos, Canto, Marcha Intermession Astor Piazzolla (Arr. Garold Fowler)- Verano Porteno Edmundo Villani Cortez(b.1930) - Cinco Miniaturas Brasileiras Preludio, Toada,Choro, Cantiga de Ninar, Baiao Guerra Peixe(1914-1999) - Mourao Conductor, Israel Menezes www.israelmenezes.com ******************************************** ******************************************** 11. NOTICIAS: Estreia da obra "Tres Canticos Breves", RONALDO MIRANDA, na Holanda (21/Abr - Nijmeegs, HOLANDA) ******************************************** De: cidaclf em gmail.com Aconteceu em 21de abril de 2007, em Nijmeegs , a estreia holandesa dos Tres Canticos Breves, de Ronaldo Miranda, sobre texto de Fernando Pessoa. A obra foi executada pelo coral Audite Nova, regido por Fokko Oldenhuis, num concerto inteiramente dedicado a poetas celebres que foram musicados por compositores das mais variadas correntes esteticas, durante o seculo 20. Foram ouvidas tambem, entre outras obras, as Trois Chansons, de Debussy (sobre textos de Charles d'Orleans); as Sept Chansons, de Poulenc (sobre textos de Appolinaire); e a Suite de Lorca, de Rautavaara (sobre textos de Garcia Lorca). As Tres Cancoes Simples foram compostas por Ronaldo Miranda em 1997, por encomenda de Valeria Peixoto, quando Coordenadora de Musica da Funarte. Foram gravadas pelo Coral Canto em Canto, dirigido por Elza Lakschevitz, no CD "Liberdade/A Musica Coral de Ronaldo Miranda". A obra tem cerca de 6 minutos de duracao e utiliza tres conhecidos poemas de Fernando Pessoa : Cancao, Pobre Velha Musica e Autopsicografia. ******************************************** ******************************************** 12. NOTICIA: A Sociedade Brasileira de Musica Eletroacustica (SBME) deu inicio a producao da Coletanea de Musica Eletroacustica Brasileira (Abr/2007 - Brasilia, DF) ******************************************** De: sbme em sbme.com.br COLETANEA A Sociedade Brasileira de Musica Eletroacustica (SBME), sediada em Brasilia, deu inicio a producao da Coletanea de Musica Eletroacustica Brasileira. O projeto, que tem o apoio da Petrobras, consiste na edicao de caixa com 5 CDs, reunindo obras eletroacusticas de 30 compositores brasileiros. A SBME, que foi fundada em 1994, congrega, em seu quadro de associados, pessoas interessadas na pratica e na difusao da musica eletroacustica brasileira: compositores, interpretes, professores, educadores, musicos em geral e leigos. O estojo, com 5 CDs, sera distribuido gratuitamente a todos os associados, bibliotecas, radios e centros culturais. A Coletanea se constituira em documento sonoro precioso, reunindo a producao eletroacustica de diferentes geracoes, desde a segunda metade do seculo 20, ate as mais recentes obras do seculo 21. ******************************************** ******************************************** 13. NOTICIA: Jorge Antunes premiado na Espanha (Abr/2007 - Madrid, ESPANHA) ******************************************** JORGE ANTUNES PREMIADO NA ESPANHA A Fundacao Carolina, da Espanha, acaba de divulgar o resultado da primeira etapa de premiacoes para professores universitarios brasileiros, no projeto Formacao Permanente. O Maestro Jorge Antunes foi premiado com uma bolsa de dois meses, para desenvolver a pesquisa intitulada "A voz humana, seu processamento e musica eletroacustica". O trabalho de Antunes sera desenvolvido no LIEM, Laboratorio de Informatica y Electronica Musical, em Madrid, localizado no Centro de Artes Reina Sofia. Tendo em vista os inumeros compromissos profissinais ja agendados para 2007, o maestro Antunes entrou em acordo com a Fundacao espanhola para que sua estada em Madrid seja programada para janeiro e fevereiro de 2008. ******************************************** ******************************************** 14. OPORTUNIDADE: Artist Links Brazil-England 2007 (INSCRICOES: 04/Jun - Sao Paulo, SP) ******************************************** De: http://www.artistlinks.org.br/index.asp?idcat=2 ARTIST LINKS BRAZIL - ENGLAND 2007 O Artist Links e um programa conjunto do Arts Council England e do British Council, com o apoio do Visiting Arts, cujo objetivo e o desenvolvimento e a implementacao de uma rede de associacoes colaborativas que resultem em intercambios, estagios, producoes conjuntas e oportunidades de desenvolvimento entre paises. O projeto ativa o direito dos artistas de transitar em busca do desenvolvimento de seu trabalho e incentiva um ambiente de culturas cruzadas entre a Gra-Bretanha e outras culturas atraves de periodos de residencia e pesquisa. Iniciado em 2003, o programa piloto apoiou e construiu pontes culturais entre Inglaterra e China. Usando sua vasta experiencia nos cenarios das artes do Brasil e da Inglaterra e seu profundo conhecimento da diversidade cultural desses paises, o Artist Links agora oferece oportunidades a artistas que vivem na Inglaterra e no Brasil de passar uma temporada no outro pais desenvolvendo sua pratica artistica. O programa conta com parcerias, em ambos paises, com importantes instituicoes de arte que compartilham dos mesmos objetivos e podem oferecer apoio profissional aos artistas durante sua residencia. O Programa esta aberto a artistas em todos os estagios de sua vida artistica e praticantes de formas de arte que incluem Musica, Artes Cenicas e Dramaturgia, Live art, Literatura, Artes Visuais, Escultura, Novas Midias e Artes Digitais, Danca e outras praticas artisticas. A qualidade artistica da proposta constitui um criterio de suma importancia. A duracao de uma residencia dependera do projeto - e do orcamento - proposto por cada artista. Nao ha um formato particular de residencia, e isso dependera do projeto - e intuito - de cada artista. Os projetos serao selecionados atraves de um processo aberto e selecionados por profissionais do Arts Council England e do British Council, com base em avaliacoes externas de profissionais da arte do Brasil e do Reino Unido. A proxima rodada de inscricoes abrem em 31 de Marco e encerram em 04 de Junho de 2007. A seguir, novos processos de inscricoes serao realizados a cada 6 meses. ******************************************** ******************************************** 15. CALL FOR PAPERS: "Crosscurrents: American and European Music in Interaction, 1900-2000" (DEADLINE: 01/Jun - Cambridge, MA, EUA) ******************************************** CALL FOR PAPERS Crosscurrents: American and European Music in Interaction, 1900-2000. An international conference in two parts: Harvard University, Cambridge, MA, Oct. 30-Nov. 1, 2008; Ludwig-Maximilians-Universitat Munich, May 7-9, 2009. We invite papers exploring this cultural exchange and its historiographical implications. These issues can be discussed in relation to a broad range of musical idioms as well as to musical scholarship and criticism. The conference will be organized jointly by the Harvard University Department of Music, Ludwig-Maximilians-Universitat Munich, and the Paul Sacher Foundation, Basel. Please send an abstract of not more than 250 words as well as a short (maximum 50-word) biography to currents em fas.harvard.edu or to the postal address "Crosscurrents" c/o Department of Music, Harvard University Cambridge, MA 02138 USA. Deadline: June 1, 2007. ******************************************** ******************************************** 16. CALL FOR PROPOSALS: 34th Annual Conference of The Society for American Music (DEADLINE: 15/Jun - San Antonio, TX, EUA) ******************************************** De: palombini em terra.com.br The Society for American Music invites proposals for papers, panels of 2-3 papers, concerts, lecture-performances, or scholarly posters for its 34th Annual Conference. The conference will be held in San Antonio, TX, February 27-March 2, 2008, and will be centered at the historic Menger Hotel in the city's vibrant River Walk area. The online and postmark submission deadline for all proposals is 15 June 2007. More information may be found at www.american-music.org We welcome proposals involving American music and aspects of its cultures anywhere in the world. We especially welcome proposals addressing * Border, Tejano, and conjunto music, perhaps highlighting living musical legends such as Lydia Mendoza and Flaco Jimenez * Ethnicity and identity in country music * Cowboy music and/or the singing cowboy * Mexican music from any century * Mission- and colonial-era music * Regional movements such as 1950s-1970s San Antonio "west-side" sound * Chicana/Chicano studies * Latino/Latina studies Guidelines Presenters are required to register for the entire conference. The committee encourages proposals from those who did not present at the 2007 Pittsburgh meeting, but all proposals will be judged primarily on merit. With the exception of Lecture-Performances, we prefer that all proposals be submitted via e-mail. Proposers for all except Lecture-Recitals must specify whether the proposal is for 1) paper, 2) poster, or 3) either presentation format, the latter to be determined by the Program Committee as it builds sessions. Individual or joint papers should be no longer than twenty minutes. Lecture-Performances should be no longer than thirty minutes. For complete session proposals, the organizer should include an additional statement explaining the rationale for the session, in addition to abstracts for each paper. New in 2008-Research Poster Sessions The poster format provides an opportunity for SAM members to meet informally with authors and discuss research. Each author attends his/her 90-minute session, distributes abstracts, and answers questions. Supporting sound and/or video examples (on personal computers and utilizing battery, rather than A/C power) will be coordinated with other presenters once sessions have been formed by the Program Committee. Further poster guidelines may be found at www.american-music.org Include the following for all submissions: 1) 250-word proposal 2) 100-word abstract suitable for publication in the conference program 3) audio and visual needs selected from the following list only: CD and audiocassette player, overhead projector, VHS/DVD player, LCD projector. Due to logistics and the high cost of renting this equipment, we cannotaccommodate AV changes once a proposal is accepted. 4) proposer's name, address, phone number(s), e-mail address, and institutional affiliation or city of residence For Lecture-Performances please include the above-mentioned materials, plus: 5) seven copies of a recording (CD, cassette tape, DVD, or VHS) 6) an addressed, stamped mailer if you would like the recordings returned 7) a list of any other needs (e.g., piano, music stand, space for dance demonstration, choral risers) All materials must be electronically date-stamped (online submission) or postmarked (mail submission) by 15 June 2007. In the case of online submission failure (only), submit to Kay.Norton at asu.edu by the same deadline. Postal submissions should be addressed to: Kay Norton, Chair, SAM 2008 Program Committee, School of Music E 301, Arizona State University, PO Box 870405, Tempe, AZ 85287-0405 cvpCFP: Society for American Music, San Antonio, Feb-Mar, 2008 ******************************************** ******************************************** 17. CALL FOR SUBMISSIONS: Extensions Journal Volume 4: TempoRealities of Performance (DEADLINE: 01/Ago - Los Angeles, CA, EUA) ******************************************** Extensions Journal Volume 4: TempoRealities of Performance CALL FOR SUBMISSIONS Extensions invites submissions for its forthcoming issue: TempoRealities of Performance. We welcome scholarly essays, experimental writing, interviews, reviews, media/Web-based art works/ projects, and documentation of music, dance, visual, sound, and performance art that interrogate the relationship of temporality to performance. Time, particularly "the present," has been configured as the ontological force field that grounds performance. Yet, the present as a temporal category, and presence as material proof of that time, is being challenged on many fronts. For example, how have the virtual stages of new media shifted definitional assumptions about presence and performance, and of what constitutes a performance event? How have the space-time compressions of globalized capital and travel suggested simultaneous and sometimes competing geo-temporalities? Do performance sites create/condition/presuppose their own temporality? How do archival technologies figuratively and literally mediate performance? Submission topics might include but are not limited to: Intersections of spatiality and temporality Technology and the archive Ephemerality and endurance of performance Lingering presents/presence Futurity and/or historicity Memory Recyclings and (re)imaginings of pasts, presents, and futures Foucauldian technologies of performance Tempo, rhythm and other measurements of time Performativity of time: spectacular, messianic, queer, etc. Extensions: The Online Journal of Embodiment and Technology is an annual Web journal produced by the graduate students of the UCLA Center for Performance Studies (www.performancestudies.ucla.edu). Extensions follows the Center's mission to 93engage performance at every front, to open and broaden the definition of performance and the texts that prompt them, to explore performance practices and test the ground on which they rest. Extensions is further dedicated to interrogating performance according to new logics of embodiment and technology, opening those terms to methods and objects of contemporary scholarly and artistic inquiry. Submissions should be received/postmarked by August 1, 2007. Essays should be sent to extensionsjournal em yahoo.com. Other files should be sent on CD or DVD to: Extensions Journal c/o Harmony Bench Glorya Kaufman Hall 120 Westwood Plaza, Suite 50 Box 951608 Los Angeles, CA 90095-1608 USA Articles must be sent in full as MS Word documents and should follow MLA style. Images should be sent as .jpg files and video submitted in QuickTime. We are also happy to accept Flash (.swf) files. If applicable, please include a thumbnail image to accompany your submission. Inquiries regarding supportable file formats and other questions should be directed to extensionsjournal_at_yahoo.com. Extensions requires hardcopy media files and 50-word bios from all accepted contributors. Artistic submissions should include an original statement that elucidates, expands or reflects on a conceptual or technological aspect of the work. Contributors will be notified of acceptance by October 15, 2007. Our anticipated launch date is May 1, 2008. Extensions Volume 3: Interactivity and Kinesthetic Sense can be viewed at www.performancestudies.ucla.edu/extensionsjournal/ ******************************************** ******************************************** 18. COMPETITION: 3rd. International Composition Competition for Symphonic Band, "Coups de Vents (DEADLINE: 31/Jul - Lille, FRANCA) ******************************************** De: http://www.coupsdevents.com/ The biennial International Composition Competition for Symphonic Band, "Coups de Vents", is organised by Domaine Musiques, with the support of the Conseil General du Nord and the Conseil General du Pas-de-Calais. This competition, now in its 3rd edition, is open to every aesthetics and participants of all ages and nationalities. The following prizes can be awarded: 1st: 10,000 Euro 2nd: 5,000 Euro 3rd: 2,500 Euro All entries must be postmarked no later than midnight, 31 July 2007. For guidelines in English, French, German, Spanish, Italian Japanese, Chinese and Russian - and registration visit www.coupsdevents.com For further information contact: coupsdevents em domaine-musiques.com ******************************************** ******************************************** 19. COMPETITION: 2007 Polyphonos Competition for a Capella Choral Scores (DEADLINE: 15/Mai - Seattle, WA, EUA) ******************************************** De: polyphonos em TheEsoterics.org THE ESOTERICS ANNOUNCES 2007 POLYPHONOS COMPETITION The Esoterics announces an international call for a cappella choral scores- its annual competition for choral composition, POLYPHONOS, having many voices or manifold in expression. The purpose of The Esoterics' POLYPHONOS is to encourage today's choral composers to broaden the scope of the a cappella choral repertory by setting sacred and poetical texts found beyond the Western classical canon in order to create a repertoire of choral concert music that reflects the universal beauty and power of unaccompanied voices joined in song. There will be up to three POLYPHONOS awards, and each winning composer will receive a commission from The Esoterics to plan and compose a new choral work that will be premiered by the ensemble in 2008. In addition to this commission, each of the winning composers will receive $1000 US plus airfare and accommodations to attend the Seattle premiere of their commissioned work. Entry form, portfolio requirements and complete rules can be found at www.theesoterics.org/polyphonos All applications must be complete and received by 15 May 2007 The winners of The Esoterics' POLYPHONOS will be announced on 1 July 2007 For questions, please contact polyphonos em TheEsoterics.org PS - In our July concert AMAVAITA, the Esoterics will premier the POLYPHONOS commissions of the 2006 winners- Paul Ayres, Abbie Betinis, and Justin Merritt. http://mcsv.net/cgi-bin/redir?MCid=Ync6vfNrMWHiCgrt4ZvM ******************************************** ******************************************** 20. CONGRESO: 1o. Congreso Festival Internacional de Re-PercusionES en Costa Rica (17-29/Jul - Heredia, COSTA RICA) ******************************************** De: poromusical2002 em yahoo.com Los invitamos a visitar la pagina web del I Congreso Festival Internacional de Re-Percusion-ES en Costa Rica julio 2007 www.una.ac.cr/repercusiones ******************************************** ******************************************** 21. CONCERTO: "Tangos en Perspectiva" (23/Mai, 20:00hs - Auditorio del Goethe Institut, Buenos Aires, ARGENTINA) ******************************************** De: aiejuarez em yahoo.com.ar Musica en perspectivas y el Goethe Institut presentan TANGOS EN PERSPECTIVA -coleccion Mikhashoff/Schvartz y otros- Gandini-Blasco-Etkin-Valverde-Ortiz-Delgado-Dargenton-Juarez-Liut-Herrerias-Viera-de la Pena y Ledesma Un inusual recorrido estetico a traves de 13 piezas para piano que nos permitiran conocer las diferentes maneras de pensar el tango de hoy, "desde" o "hacia" el genero. Violeta Nigro-Giunta, Juan Dargenton y Andrea Garcia pianos Con el auspicio del Consejo Argentino de la Musica (Cim-Unesco) Miercoles 23 de mayo 20:00 hs. - Auditorio del Goethe Institut Av. Corrientes 319 Contactos: aiejuarezcomposit em gmail.com ******************************************** ******************************************** 22. CONVOCATORIA DE BECAS: Proyecto Expansion Digital, MECAD (LIMITE: 20/Jun - Barcelona, ESPANHA) ******************************************** De: http://www.mecad.org/nove.htm PROYECTO EXPANSION DIGITAL CONVOCATORIA DE BECAS - CONDICIONES GENERALES Media Centre d'Art i Disseny (MECAD) de la Escuela Superior de Diseno ESDi 10 de abril de 2007 La Escuela Superior de Diseno ESDi a traves de su Media Centre d'Art i Disseny (MECAD) convoca 4 becas de produccion destinadas a creadores en los diferentes campos del Arte Electronico y el Diseno Digital. Estas becas de enmarcan dentro del Proyecto Expansion Digital '08 que ESDi desarrolla con el objetivo de promover la investigacion y la produccion en torno al arte de los nuevos medios. Las becas tendran las siguientes caracteristicas: 1. Modalidades. Se establecen dos tipos de becas: 1.1. Dos Becas para la realizacion de producciones propias de los solicitantes para creadores residentes en Latinoamerica. 1.2. Dos Becas para la realizacion de producciones propias de los solicitantes para creadores residentes en Espana. 2. Campos de especializacion. Se priorizaran las candidaturas que tengan como objetivo la produccion de obras en campos innovadores dentro del Arte Electronico y el Diseno Digital. Los candidatos pueden enmarcar sus propuestas dentro de las siguientes disciplinas: 2.1 Obras audiovisuales 2.2 Sistemas interactivos 2.3 Streaming Media y Net.art 2.4 Locative media (GPS, bluetooth) 3. Condiciones en las que se otorgaran las becas: Duracion: La beca tendra una duracion de tres meses a establecer de comun acuerdo entre los becarios y la Direccion de ESDi durante el periodo del 15 de septiembre de 2007 al 15 de febrero de de 2008. Entrega de trabajos: Se debera finalizar completamente el proyecto antes del 15 de febrero de 2008, dado que su presentacion publica esta prevista para finales de febrero en la muestra Continuum Electronica junto con otros proyectos de la Escuela y obras de artistas invitados. Realizacion: Las obras se desarrollaran en el seno del Media Centre d'Art i Disseny (MECAD) de ESDi, cuyos talleres y laboratorios se ubican en Carrer Marques de Comillas, 83, Sabadell (Barcelona). Las tutorias pueden tener lugar tambien en su sede de Passeig de Gracia, 114, Barcelona. 3.2. Dedicacion Las becas seran de dedicacion full time. Todos los becarios desarrollaran sus actividades, durante el periodo de duracion de la beca, en las instalaciones del Media Centre d'Art i Disseny (MECAD) de ESDi de acuerdo con los horarios y los periodos laborables de la misma. En casos especiales se podra autorizar la realizacion fisica del proyecto fuera de las instalaciones de ESDi. 3.3. Dotacion La dotacion se compone de dos partes: una economica de ayuda al alojamiento, la manutencion y el desplazamiento (para no residentes en Espana) y otra en especies que incluye el espacio de trabajo, la utilizacion de las instalaciones de ESDi, su equipamiento tecnologico, y el asesoramiento de tutores para el desarrollo del cada uno de los proyectos. Asimismo, los trabajos realizados seran exhibidos fisicamente en Continuum Electronica y online en www.mecad.org. Becas para residentes en Latinoamerica (1.1): La dotacion economica sera 2600E netos, 1800E en concepto de ayuda para las dietas, alojamiento y materiales fungibles y 800E para la ayuda al desplazamiento desde y hacia los paises de origen. La dotacion correspondientes a los 1800E sera pagada en tres cuotas mensuales de 600E. Becas para residentes en Espana (1.2): La dotacion economica sera 1800E netos, en concepto de ayuda para las dietas, alojamiento y materiales fungibles. La dotacion sera pagada en tres cuotas mensuales de 600E. MECAD/ESDi pondra a disposicion de los becarios los equipos necesarios que estos hayan especificado en su proyecto y que se haya acordado previamente. 4. Normativa En las obras que resulten de proyectos realizados con la ayuda economica de ESDi en el marco del Proyecto Expansion Digital '08 debera constar que han sido realizadas con el apoyo de la Escuela Superior de Diseno ESDi y del Media Centre d'Art i Disseny (MECAD) de ESDi como coproductor de la obra. Asimismo, ESDi se reserva el derecho a recibir una copia, asi como a estrenarlas, presentarlas o emplearlas, sin ningun cargo economico, en el marco de las actividades organizadas por ESDi o MECAD/ESDi. Los autores deberan comprometerse a incluir sin ningun limite de tiempo, en los creditos y el material de divulgacion de dichas obras, el logotipo de ESDi. Seguimiento. El becario se compromete a presentar a quien designe la Direccion de MECAD/ESDi, con una periodicidad mensual, un informe de los avances realizados hasta ese momento. Cancelacion. MECAD/ESDi se reserva el derecho de cancelar la beca si, transcurrido el primer mes y medio, se detecta que la dedicacion del becario al proyecto, o el desarrollo del mismo, no se considera suficiente o de acuerdo con lo que se establece en las presentes Condiciones Generales, o la dedicacion del becario a su proyecto se aleja de la propuesta inicial presentada y MECAD/ESDi no aprueba la evolucion que esta siguiendo. 5.Requisitos de solicitud Requisitos academicos. Los candidatos deberan estar en posesion de una titulacion universitaria correspondiente al segundo ciclo (licenciatura en Bellas Artes, Diseno, Comunicacion Audiovisual, etc.) u otros estudios profesionales que correspondan a este nivel de formacion. Si no poseen la mencionada titulacion, deben ser capaces de acreditar trabajo profesional que justifique su formacion. Especializacion. Los candidatos deberan acreditar su especializacion en el campo del arte de los nuevos medios; su capacitacion tecnica para la realizacion personal del proyecto; y solidos conocimientos en los entornos en los cuales haya decidido llevar adelante su propuesta asi como el manejo de programas necesarios. Experiencia profesional. Se valoraran la experiencia profesional, la trayectoria artistica y de produccion en este campo, por lo que se aconseja el envio de copias de material y/o obras realizadas anteriormente. 6. Presentacion de solicitudes Plazo de solicitud: El plazo de solicitud de las becas se abre con la divulgacion de la presente convocatoria (10 de abril), y finalizara el 20 de junio de 2007. Envio de solicitudes: Las solicitudes pueden enviarse a MECAD/ESDi mediante e-mail (info em mecad.org), fax (93 726 81 83) o por correo (Passeig de Gracia, 114. pral. 08008 Barcelona, Espana), o bien presentarse directamente en MECAD/ESDi (la misma direccion), incluyendo siempre el impreso de solicitud adjunto, debidamente cumplimentado. 7. Documentacion. Los solicitantes deberan presentar los siguientes documentos: - ..Impreso de solicitud (descargar aqui) - Curriculum Vitae completo, especificando los estudios academicos, la trayectoria profesional, las producciones propias, etc. - .Especificacion de los campos de especial interes y de especialidad. - Relacion de las tecnologias, plataformas y softwares que domina el candidato. - Especificacion del nivel de dominio de espanol, ingles y otras lenguas extranjeras. - Descripcion detallada del proyecto que se desea llevar a cabo, indicando claramente las necesidades tecnicas indispensables. - Es aconsejable el envio de copias de material y/o obras ya realizadas anteriormente por el autor. No obstante, MECAD/ESDi no se encarga de devolver el material enviado, el cual el solicitante podra retirar del centro una vez transcurridos 10 dias de la seleccion de los candidatos. 8. Preseleccion y seleccion 8.1. Preseleccion: La preseleccion de los proyectos sera efectuada por un comite formado por docentes y/o artistas de la Escuela Superior de Diseno ESDi y de Instituciones Academicas y Artisticas Internacionales. 8.2. Asignacion: la seleccion final sera efectuada por un jurado conformado por un representante de ESDi, un representante de MECAD/ESDi, un representante tecnico de ESDi y un representante de Instituciones Academicas y Artisticas Internacionales. 8.3. Resolucion. La decision del comite se dara a conocer el 15 de julio de 2007. Los becarios seleccionados seran notificados en esta fecha y deberan confirmar la aceptacion de la beca en el plazo maximo de 7 dias. Los creadores seleccionados asi como su proyecto, seran informados en la Web de ESDi y de MECAD. La presentacion de solicitud de becas implica la total aceptacion de estas bases. Sabadell, 10 de abril de 2007. Para mas informacion, contactar con Judith Pueyo (e-mail: info em mecad.org, tel. (0034) 93 416 00 00, fax (0034) 93 726 81 83) o consultar en http://www.mecad.org Descargar bases (formato pdf) http://www.mecad.org/htm/beca/Convocatoria.pdf Descargar solicitud (formato word) http://www.mecad.org/htm/beca/impreso_solicitud.doc ******************************************** ******************************************** 23. OPPORTUNITY: Research Assistantships and Doctoral Studentships, University of York (DEADLINE: 04/Mai - York, REINO UNIDO) ******************************************** From: Caroline Traube Reply-To: cercledemusicologie em groupesyahoo.ca Subject: [cercledemusicologie] Bourses d'assistant de recherche et de doctorat a l'University of York, UK Date: Thu, 19 Apr 2007 16:38:45 -0400 UNIVERSITY OF YORK: RESEARCH ASSISTANTSHIPS AND DOCTORAL STUDENTSHIPS Music Research Centre University of York, UK The Music Research Centre has the following opportunities from October 2007. These posts are supported by the Arts and Humanities Research Council (AHRC) as part of a three year research programme. Research Assistant Department of Music Vacancy reference: AR07146 Applications are invited for a Research Assistant to work on an AHRC funded project that will investigate contemporary practice in digital music, post-digital music, and experimental electronica. You should have practical experience in music technology research, a good working knowledge of contemporary electronic music practice, and have worked with professional artists in these fields. You will be part of a team, led by Dr Tony Myatt, who will research and coordinate nine artist residencies over three years as part of the research programme. The post is part-time (50% of full-time). The starting salary will be: L25,889 reduced pro rata, per annum. The post is available from October 2007 for a period of three years. Closing date for applications: 12 noon on 04 May 2007 For further information, details of qualifications required and an application pack please see http://www.york.ac.uk/univ/mis/cfm/vacancies/vac_detail.cfm?vacno=AR07146&mode=standard Two PhD studentships Two funded PhD studentships are available from October 2007 to work on aspects of this research project. The project will document the practice of nine leading audio artists working in digital music, post-digital music and experimental electronica. These genres are areas of musical and cultural activity which show new trends and approaches to musical composition, supported, informed and often driven by technology. The research will consider the application of technology, the cultural and economic operating circumstances of the genres and the aesthetic stance of composers working in the field. Nine leading artists will be invited to participate in the research programme through a series of artist residencies. Successful applicants will become part of a highly focussed research team, will engage in all aspects of the research programme and will be required to interact with resident artists. Applications are invited for a PhD studentship (A) to consider cultural shifts in experimental electronic music; economies of operation, aspects of performance, dissemination and cultures of consumption. Applications are also invited for a PhD studentship (B) focussing on the analysis of music within these genres and the impact of technology on production and composition methods. This work will include analysis and documentation of the audio works created by the artists who participate in the project. Applicants should have a Master's degree or equivalent professional experience in Music, or a related area of study. Studentships are subject to the terms and conditions of AHRC Postgraduate Project Studentships. Annual stipends start at L12,600. Closing date for applications: 12.00 noon on Tuesday 8th May 2007. For further information and details of how to apply, please see: http://music.york.ac.uk/mrc/jobs or write to: Mrs Alice Potter, Department of Music, University of York, Heslington, York, YO10 5DD. The Arts and Humanities Research Council (AHRC) This research project is supported by the AHRC. The AHRC funds postgraduate training and research in the arts and humanities, from archaeology and English literature to design and dance. The quality and range of research supported not only provides social and cultural benefits but also contributes to the economic success of the UK. For further information on the AHRC, please see -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From sandramontreal em hotmail.com Fri Apr 27 22:32:42 2007 From: sandramontreal em hotmail.com (Sandra Reis) Date: Fri, 27 Apr 2007 22:32:42 -0300 Subject: [ANPPOM-L] =?iso-8859-1?q?FW=3A_Re_=3A_=5Bcercledemusicologie=5D_?= =?iso-8859-1?q?Lepage_=E0_Bruxelles_=3A_Igor_Stravinski_et_le_r=EAve_am?= =?iso-8859-1?q?=E9ricain?= Message-ID: Um anexo em HTML foi limpo... URL: From sandramontreal em hotmail.com Sat Apr 28 17:05:00 2007 From: sandramontreal em hotmail.com (Sandra Reis) Date: Sat, 28 Apr 2007 17:05:00 -0300 Subject: [ANPPOM-L] FW: [cercledemusicologie] Revue MUSICORUM Message-ID: Um anexo em HTML foi limpo... URL: From antunes em unb.br Sun Apr 29 09:42:06 2007 From: antunes em unb.br (Jorge Antunes) Date: Sun, 29 Apr 2007 09:42:06 -0300 Subject: [ANPPOM-L] ingles Message-ID: <4634927D.1C0664C1@unb.br> Estimado Maestro Juan Blanco: Recibi, en Ingles, las informaciones y la convocatória del XIIth International Electroacoustic Music Festival “Spring in Havana 2008”. Considerando las novedades históricas del siglo XXI, yo inicié una investigación sobre lenguas en Latino-América. Descobri que el Ingles no és todavia la lengua oficial de Cuba. Pido entonces, por favor, que divulgue las informaciones y la convocatória también en Español. Gracias. Cordiales saludos, Jorge Antunes -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From antunes em unb.br Sun Apr 29 13:10:02 2007 From: antunes em unb.br (Jorge Antunes) Date: Sun, 29 Apr 2007 13:10:02 -0300 Subject: [ANPPOM-L] convite 3 de maio Message-ID: <4634C331.92168740@unb.br> CONVITE: Na próxima reunião do Núcleo de Cultura do PSOL será apresentada a pré-estréia do filme O REI DE UM NOTA SÓ, de Carlos Del Pino, versão cinematográfica da mini-ópera para crianças, do Maestro Jorge Antunes, com 25 minutos de duração. Dia 3 de maio, quinta-feira, às 20h, no Auditório do Departamento de Música da UnB. Elenco: Mariane Vicentini, Catarina Acioli, Miquéias Paz, Luciano Porto e outros. Playback das vozes dos cantores: Zuinglio Faustini, Radovir dos Santos, Laura Conde e Rita de Cássia Luna. Entrada franca. O filme, que é parte de um longa metragem ainda em fase de realização, é voltado para o público infantil e trata da questão da usurpação do poder, da tirania e da injustiça social. O Utopiano Invisível, que representa a força popular, enfeitiça um rei malvado que humilhava e explorava o povo. Tema do debate que se seguirá: "A formação cidadã-política da criança". Até lá, Jorge Antunes -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: