FW: [ANPPOM-L] FW: Apoio à questão indígena

carlos palombini palombini em terra.com.br
Seg Fev 5 19:20:54 BRST 2007


Repito a solicitação de Sandra. Este tipo de violência, ocorre 
diariamente nas nossas cidades, contra comunidades que também são 
musicais, promovida pelas forças do próprio estado. A sociedade civil se 
omite.
>
> Prezados colegas da ANPPOM, proponho que a ANPPOM como Associação 
> subscreva, em nome de todos nós, este manifesto liderado por Samuel 
> Araújo.
>
> Um grande abraço,
>
> Sandra Loureiro de Freitas Reis
>
>     ------------------------------------------------------------------------
>     From: /"Marcus S. WOLFF" <m_swolff em hotmail.com>/
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>     Subject: /[ANPPOM-L] FW: Apoio à questão indígena/
>     Date: /Tue, 30 Jan 2007 22:21:47 +0000/
>
>
>
>         ------------------------------------------------------------------------
>
>         From: /"Laboratório de Etnomusicologia"
>         <etnomusicologia em acd.ufrj.br>/
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>         To: /forumsocialms em yahoo.com.br/
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>         Subject: /Apoio à questão indígena/
>         Date: /Mon, 29 Jan 2007 16:39:33 -0300/
>
>
>         >O Laboratório de Etnomusicologia da UFRJ, subscreve com
>         veemência a nota de
>         >apoio abaixo à luta dos Kaiowá Guarani contra a violência por
>         parte de
>         >interesses políticos e econômicos externos, bem como por
>         justiça e
>         >demarcação urgente de suas terras. Procuraremos ainda
>         divulgar ao máximo o
>         >referido movimento de apoio.
>         >
>         >Prof. Dr. Samuel Mello Araujo Junior
>         >Coordenador
>         >Laboratório de Etnomusicologia da UFRJ
>         >Tel./Fax 21-2532-4649
>         >E-mail: etnomusicologia em acd.ufrj.br
>         >Página na internet: www.musica.ufrj.br/etnomusicologia
>         >
>         >
>         >Sáb, 20 de Jan de 2007 5:12 pm
>         > >NOTA EM APOIO À QUESTÃO INDÍGENA
>         > >
>         > >Kaiowá Guarani: pela vida e não violência, justiça e demarcação
>         > >
>         > >A COORDENAÇÃO DOS MOVIMENTOS SOCIAIS vem manifestar a sua
>         > >preocupação em relação à violência contra o povo indígena
>         Kaiowá
>         > >Guarani no Estado de Mato Grosso do Sul dado a
>         característica de
>         > >genocídio verificada ao longo dos anos.
>         > >
>         > >É o que podemos constatar, mais uma vez, quando ocorrem o
>         > >assassinato de Xuretê Julita Lopes, o desaparecimento de
>         Anatalino,
>         > >14 anos, e o ferimento de Valdecir Ximenes, com três tiros, ao
>         > >amanhecer do dia 9 de janeiro, por milícias armadas
>         contratadas por
>         > >fazendeiros, que retiraram à força um grupo que havia
>         retornado ao
>         > >seu tekoha (terra tradicional), hoje ocupado pela fazenda
>         Madama, no
>         > >município de Coronel Sapucaia, MS. Quatro índios continuam
>         presos,
>         > >após incidente resultado de um ataque da milícia armada, no dia
>         > >anterior.
>         > >
>         > >Além dessa violência física, a comunidade foi duramente
>         atingida por
>         > >uma longa espera: aguardou cinco dias por uma autorização
>         judicial
>         > >para o enterro de Julita, rezadora de 73 anos, no local em
>         que foi
>         > >assassinada. As decisões da Justiça Federal em Ponta Porã e do
>         > >Tribunal Federal Regional, em São Paulo, negaram aos índios o
>         > >direito de sepultar a anciã no local em que tombou.
>         > >
>         > >Enquanto os Kaiowá Guarani, no amanhecer do dia 9 estavam
>         fazendo
>         > >seu ritual de reza em seu tekohá, foram brutalmente
>         atingidos por
>         > >balas dos pistoleiros que chegaram em 12 carros atirando nos
>         > >indígenas ali reunidos. A nhandesi(rezadora) com mbaracá na
>         mão, foi
>         > >atingida mortalmente, ficando estirada ao chão. Todos foram
>         forçados
>         > >a entrar num ônibus e caminhão ali trazidos de um dos donos de
>         > >agronegócio da região, e despejados na beira da estrada.
>         > >
>         > >Nos unimos aos Kaiowá Guarani de Korusu Ambá e demais terras
>         > >indígenas deste povo em sua heróica luta por seus direitos,
>         e sua
>         > >diversas formas de externar sua revolta e indignação, exigindo
>         > >justiça e demarcação, seja em seus rituais de esperança,
>         seja nas
>         > >praças e ruas como ocorreu em Dourados, dia 12 de janeiro.
>         > >
>         > >Denunciamos as ações de fazendeiros, que contratam jagunços,
>         > >seguranças privados e pistoleiros para resolverem à força
>         disputas
>         > >sobre terras. Os Kaiowá Guarani nada mais buscam do que seu o
>         > >direito constitucional às terras das quais foram expulsos.
>         > >Repudiamos essa mentalidade que concebe como"direito natural" a
>         > >expropriação de terras indígenas, negando a reprodução da
>         vida a
>         > >inúmeras famílias que se sustentam através da terra, com
>         base em
>         > >culturas milenares.
>         > >
>         > >É assustadora a certeza da impunidade com que vêm agindo esses
>         > >grupos armados. Os matadores continuam soltos, enquanto
>         dezenas de
>         > >índios estão presos. É preciso uma ação enérgica e eficaz
>         da Polícia
>         > >Federal e da Justiça para que não continuem sendo
>         estimulados tais
>         > >atos criminosos.
>         > >
>         > >Toda essa situação só começará a mudar se houver uma ação
>         rápida do
>         > >governo Federal para regularizar e garantir aos Kaiowá
>         Guarani suas
>         > >terras. É uma afronta constatar que quase todos os processos de
>         > >regularização das terras indígenas no Estado estão
>         paralisadas por
>         > >ações judiciais e que a Funai tem se omitido sistematicamente a
>         > >criar grupos de trabalho para identificar mais de uma
>         centena de
>         > >tekohas (terras tradicionais) que aguardam por essa
>         providência.
>         > >
>         > >A situação é de insegurança, pois todos temem por suas vidas e,
>         > >principalmente, a insegurança alimentar que não está sendo
>         garantida
>         > >por nenhuma esfera estatal. Portanto, se faz urgente que o
>         governo
>         > >estadual e federal tomem providências para manutenção da
>         segurança
>         > >física e alimentar da comunidade expulsa da fazenda Madama, no
>         > >Município de Coronel Sapucaia.
>         > >
>         > >Todos aqueles que buscam a justiça e fraternidade, desde a
>         > >população local, regional, nacional e internacional, estão
>         sendo
>         > >convocados por este apelo para por fim a essa violência
>         sistemática
>         > >e generalizada contra o povo Guarani Kaiowá.
>         > >
>         > >Campo Grande, 19 de janeiro de 2007
>         > >
>         > >CMS – Coordenação dos Movimentos Sociais do Mato Grosso do Sul
>         > >
>         > >COMPOSIÇÃO: MST/MS, CUT/MS, CNTE, FETEMS, CPT, CDDH,
>         SINTSPREV/MS,
>         > >SINTECT/MS, SITIENC, CEDAMPO, STEAC, SINPAF, SINDSEP/MS, SIEMS,
>         > >CIMI, AMORI, SIMTED'S (CAMPO GRANDE, CORUMBÁ, PONTA PORÃ,
>         DOURADOS,
>         > >LADÁRIO, SETE QUEDAS, TRÊS LAGOAS, SIDROLÂNDIA), ASSOCIAÇÃO
>         NOVA
>         > >MARACANÃ, CORNEQ, TALHER, SINTTEL, SISTA/UFMS, ACP, SINTES,
>         > >SINTRAF/CG, EFA/COAAMS, RENAP, Fapems, STEFBU/MS, SIMTAMS,
>         > >SINDASP/MS, SINTSS/MS, MNLM, CONSULTA POPULAR, CNBB,
>         SISTA,SINTRAE,
>         > >ASS. KAQUATECA, SINDOMÉSTICA, ADUFMS, SINTSEP, STR´S (RIO
>         BRILHANTE,
>         > >CORONEL SAPUCAIA, CAMAPUÃ E ANASTÁCIO), ATMS, DCE-UEMS,MARCHA
>         > >MUNDIAL DE MULHERES.
>         > >e-mail:forumsocialms em yahoo.com.br Só está faltando sua
>         entidade.
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