[ANPPOM-L] RES: Parabéns pra quem faz

Roberto Bittar rbittar em uai.com.br
Seg Dez 1 10:58:27 BRST 2008


Caro Ebnezer.

Agradeço muito suas considerações.
Acho que a maioria das reações contrárias, são devido ao DESCONHECIMENTO da ferramenta.
Ela é uma oportunidade e não uma ameaça.

Melhorias:

Realmente acho que preciso aprimorar a solução.

Humildemente (acho que estão confundindo humildade, com insegurança ou esperteza) venho chamando a comunidade de Professores de Música a CRIARMOS JUNTOS, uma solução que atenda a todos. 
Tenho convicção de que isto é possível.

Nestes 7 anos de trabalho, já desenvolvi soluções importantes:
   1) Consigo agradar as crianças;
   2) Consigo desenvolver teclados especiais, a custos muito mais baixos que os importados;
   3) Consegui desenvolver soluções para Web, capazes de melhorar o processo de som e redução da Latência dos computadores, a níveis ACEITÁVEIS;
   4) Estou investindo R$ 100.000,00 na programação avançada de Microprocessadores, para melhorar ainda mais a qualidade do som;
   5) Sem utilizar de pesados LMS - (Gerenciadores de Acesso), consigo ter controle e registro das ações; 
   6) Tenho custos gerais muito baixos.
   
A participação CONSTRUTIVA da comunidade seria fundamental para melhorar o que chamamos de Inclusão Musical.
O próximo passo é o desenvolverem novos produtos.

Acredito que se isto ocorrer, os Ministérios da Cultura, da Educação, de Ciência e Tecnologia e das Comunicações, iriam investir nestes novos produtos.
Os Professores de Música,  principalmente os das Universidades Públicas, teriam prioridade no acesso a fontes de recursos para estes desenvolvimentos.

Tenho várias sugestões para produtos que podem ser feitos e que não estão na minha área de atuação. 
Me disponho a auxiliar no desenvolvimento e até oferecê-los no meu site.

Assim, ainda acho que o DESENVOLVIMENTO deste mercado, é muito mais vantajoso aos Professores de Música.

Como já havia dito, estou disponível para um DEBATE criativo.


Grato

Roberto Bittar






-----Mensagem original-----
De: ebnezer maurilio nogueira da silva [mailto:ebby em unb.br] 
Enviada em: segunda-feira, 1 de dezembro de 2008 09:43
Para: Roberto Bittar
Cc: 'Jorge Antunes'; 'maria isabel montandon'; mario em unb.br; anppom-l em iar.unicamp.br; farlley em pianobrasileiro.com; abemcentro-oeste em grupos.com.br; beatriz em unb.br; criscarvalho em abordo.com.br; mariobr em terra.com.br; mestrandos_e_doutorandos_ufrgs_musica em yahoogrupos.com; secretaria_abem em yahoo.com.br; muscoord em unb.br; 'Abel Camargo CAMUS'; 'alciomar'; 'Beatriz Magalhães-Castro'; 'Bohumil Med'; 'Bojin Nedialkov'; 'Carlos Mello'; 'Conrado Marco'; 'Cristina Grossi'; 'Daniel Tarquinio'; 'David Junker'; 'departamento de musica'; 'Edson'; 'Eustaquio Grilo'; 'Flavia Narita'; 'Glesse Collet'; 'Glesse Collet'; 'Irene Bentley'; 'Jaci Toffano'; 'luizmar souza'; 'Maria Volpe'; 'Patricia Vanzella'; 'Programa de Pós-Graduação'; 'Renato Vasconcellos'; 'Ricardo Dourado Freire'; 'Sergio Nogueira'; 'Vadim'
Assunto: Parabéns pra quem faz

Prezado Bittar, não quero aqui fazer qualquer indagação quanto ao seu  
soft. acho que vc vai sofrer ainda mais ataques pois as únicas pessoas  
que são criticadas são aquelas que fazem alguma coisa neste país.  
Gostei da sua ferramenta e acho que vc pode ainda mais parimora-la. vc  
esta de parabens e sugiro (bom nome pra japonês) que os que estão  
criticando façam uma melhor.
um abraço
Ebnezer




Citando Roberto Bittar <rbittar em uai.com.br>:

> Jorge.
>
>
>
> Pontos de Cultura:
>
> Quais as suas necessidades? Cabe a você responder, certo?
>
> Querem saber as necessidades dos Pontos de Cultura? Perguntem a eles.
>
> Eu participei de duas TEIAS, a de BH e a de Brasília.
>
> Fui em diversas comunidades em vários estados.
>
> Muitas cidades do interior.
>
> Obviamente acredito no que faço e é meu papel divulgar isto.
>
> Tenho declarações escritas e filmadas muito favoráveis a minhas idéias e NÃO
> vou utilizá-las como defesa nesta lista, pois o Pontos de Cultura e outros
> não participam deste debate.
>
> A TEIA – 2008 aconteceu em Brasília agora em novembro, fiquei lá de 9 as 21
> horas, todos os dias.
>
> Vocês poderiam ter feito o mesmo.
>
>
>
>
>
> Sua experiência e suas idéias.
>
> Novamente afirmo que suas idéias estão muito além da minha capacidade até de
> entendê-las.
>
> Muitos Professores também devem ter outras idéias, outras formas.
>
>
>
> Permita-me uma comparação:
>
> 1)      Eu ofereço feijão e arroz;
>
> 2)      Você oferece Filet Mignon.
>
>
>
> Eles não são concorrentes, nem conflitantes. Deveriam ser COMPLEMENTARES.
>
> Só não aceito deixar as comunidades sem Feijão e Arroz, só porque não
> podemos oferecer Filet Mignon.
>
>
>
> Já disse e REPITO, que se você (ou outro Professor) quiser criar um processo
> via internet para fazer o que fez no Ponto de Cultura do MST, tenho boa
> experiência nisto e estou a disposição para contribuir.
>
>
>
> Parece fácil, mas não é.
>
> As dificuldades são inúmeras:
>
>                 Internet ruim;
>
>                 Faltam ferramentas de Hardware;
>
>                 Falta de monitores capacitados;
>
>                 É muito difícil se fazer entender em MINUTOS, principalmente
> para crianças que, as vezes, nem sabem ler direito.
>
>
>
> Seria muito bom, conhecerem melhor a solução que criei.
>
> Verão que está aberta uma ENORME GAMA de oportunidades para os Professores
> de Música.
>
> Criação de novas músicas, jogos, produtos, livros, métodos,  DVDs,  novas
> formas de interação, etc, e novos resultados.
>
>
>
> Internet:
>
> Há resistência contra o uso de computadores, internet, etc.
>
> Mas não há como segurar a evolução.
>
> Muitos lucram com a evolução, outros resistem e ficam pelo caminho e não fui
> eu quem inventou isto.
>
>
>
> Ensino a Distância:
>
> Como atingir todo o País, com tanta falta de recursos?
>
> Resposta: Potencializando aqueles que são capazes, ou seja, os Professores
> de Música devem ter ferramentas de performance.
>
> Hoje, grandes cirurgiões que dão suporte a outros, utilizando a internet.
>
> A NATURA conquista e capacita vendedores através da internet.
>
> O Ensino a Distância é uma realidade, tanto que o MEC já tem uma secretaria
> para tal fim.
>
> Já existe a Universidade Aberta.
>
>
>
> Nosso Debate:
>
> O debate via e-mail é muito limitado, principalmente para assuntos
> polêmicos.
>
> No meu caso esta ainda pior, pois alguns estão falando sobre um produto que
> nem conhecem.
>
>
>
> Pela terceira vez, reafirmo:
>
> 1)      estar a disposição para um DEBATE no fórum ou local que escolherem,
> deveria ser na UnB;
>
> 2)      respeito a academia e também as ações populares, elas não são
> concorrentes, deveriam ser complementares;
>
> 3)      a população precisa mais da academia que a academia da população,
> por isto a necessidade da academia ter sensibilidade social para dirigir
> seus objetivos;
>
> 4)      acho que a oportunidade oferecida pelo MinC/UnB, PODERIA e DEVERIA
> ser um grande estudo de tudo que vocês estão questionando, inclusive da
> necessidade dos Pontos de Cultura.
>
>
>
> Então, porque não fazê-lo?
>
> Estamos no momento de evoluir, juntos.
>
>
>
> Roberto Bittar
>
>
>
>
>
>
>
>
>
>
>
>
>
> De: Jorge Antunes [mailto:antunes em jorgeantunes.com.br]
> Enviada em: domingo, 30 de novembro de 2008 11:41
> Para: maria isabel montandon
> Cc: Jorge Antunes; mario em unb.br; Roberto Bittar; anppom-l em iar.unicamp.br;
> farlley em pianobrasileiro.com; abemcentro-oeste em grupos.com.br; beatriz em unb.br;
> criscarvalho em abordo.com.br; mariobr em terra.com.br;
> mestrandos_e_doutorandos_ufrgs_musica em yahoogrupos.com;
> secretaria_abem em yahoo.com.br; muscoord em unb.br; Abel Camargo CAMUS; alciomar;
> Beatriz Magalhães-Castro; Bohumil Med; Bojin Nedialkov; Carlos Mello;
> Conrado Marco; Cristina Grossi; Daniel Tarquinio; David Junker; departamento
> de musica; Ebnezer Nogueira; Edson; Eustaquio Grilo; Flavia Narita; Glesse
> Collet; Glesse Collet; Irene Bentley; Jaci Toffano; luizmar souza; Maria
> Volpe; Patricia Vanzella; Programa de Pós-Graduação; Renato Vasconcellos;
> Ricardo Dourado Freire; Sergio Nogueira; Vadim
> Assunto: Re: A idéia é ser ÚTIL.
>
>
>
> Oi, Isabel:
>
> Seu questionamento é muito oportuno:
> "Quais são as necessidades dos Pontos de Cultura?"
>
> No dia 29 de fevereiro de 2006 eu estive num Ponto de Cultura que fica no
> acampamento do MST próximo à Cidade Ocidental.
> Fui a convite do MST, para ministrar uma palestra sobre História da Música.
> Era atividade do curso "Arte, Comunicação e Cultura na Formação". Eram
> vários os palestrantes.
> Outras palestras, em outros dias, versavam sobre artes plásticas, conjuntura
> nacional, literatutra brasileira, modernidade, crítica social, etc.
> Na minha palestra, de 4 horas, com intervalo, abordei a história do uso do
> som na criação artística, desde os primórdios da humanidade até a música
> eletroacústica. O CD com ilustrações musicais que levei continha sons e
> músicas de diferentes culturas: alaúde, vielas, harpas, trompas do Tibet,
> guimbarda, cantos difônicos, bambus oscilantes, sons eletrônicos, música das
> Ilhas Solomon, de Taiwan, Etiópia, indígenas brasileiros, Papua, Mongólia,
> Chopin, Beethoven, Mahler, Schoenberg, Stockhausen, Schaeffer, Riley,
> Antunes.
>
> Depois do almoço e descanso, o programa previa uma oficina. Fizemos uma bela
> e riquíssima sessão de criação coletiva durante toda a tarde. O material
> sonoro usado foi o produzido por foices, pás, martelos, enxadas e vozes. Os
> participantes somavam um total de 63 pessoas.
> Foi um belíssimo trabalho de educação musical, que ainda hoje dá frutos. No
> final do dia, depois de nova pausa refrescante, foi feita uma grande reunião
> para balanço, análise crítica do trabalho e dos resultados, e ampla discusão
> sobre política cultural.
> Na recente solenidade de transmissão de cargo de reitor, no Espaço Cultural
> Athos Bulcão, encontrei dois representantes daquele assentamento.
> Disseram-me que até hoje os assentados desenvolvem estudos, experimentações
> e trabalhos artísticos, que tiveram como fator gerador aquele dia
> 29/02/2006.
> Garanto que dentre as necessidades daquele Ponto de Cultura, não se
> destacava o aprendizado do do-re-mi.
>
> Abraço,
> Jorge Antunes
>
>
>
>
>
>
>
>
>
> 2008/11/30 maria isabel montandon <misabel em unb.br>
>
>
> Mário,
> acho ótimo que você e Roberto estejam nessa lista, pois, assim, poderão
> dirimir muitas dúvidas em relação ao material e ao projeto.
>
> você poderia explicar o que quer dizer com "atender as necessidades dos
> Pontos de Cultura"?
>
> Mais especificamente:
> 1. Quais são as necessidades dos Pontos de Cultura?
> 2. De acordo com quem?
>
> 3. Em que e como  TOMPLAY atende às essas necessidades?
>
> 4. Quem instalou, inicialmente o TOMPLAY nos Pontos de Cultura? Roberto e
> Mário poderiam esclarecer isso?
>
>
> Isabel
>
>
>
>
>
>
>
> Citando mario lima brasil <mario em unb.br>:
>
> Caros Colegas!
>
> Atualmente a Ferramenta Nacional que atende as necessidades dos Pontos de
> Cultura que conhecemos é o Tom - Aventuras Musicais. No entanto, por razões
> morais, éticas e legais vamos (Minc, UnB, Pontos de Cultura) lançar um
> edital de chamada pública.
>
> Gostaria que os colegas ajudassem a divulgar em todas as listas para os
> demais interessados que queiram participar.
>
> Mário Lima Brasil
> Coordenador do Projeto
>
>
> Citando Jorge Antunes <antunes em jorgeantunes.com.br>:
>
> Caro Roberto Bittar:
>
> Obrigado por sua resposta.
> Devo assinalar que a palavra "inclusão" já está, por toda parte, e por parte
> do governo, sendo usada à exaustão, ganhando total banalização e
> esvaziamento.
> Considero totalmente vazio este discurso que fala em INCLUSÃO DA MÚSICA nas
> vidas das crianças.
> Está faltando uma discussão aprofundada sobre o conceito de "inclusão
> social".
> As crianças já nascem "incluídas" na música. A música que toca no rádio e na
> TV já está por demais "incluída" nas crianças.
> Essa "inclusão" biunívoca, que torna nossas crianças incluídas na "música",
> e torna a "música" incluída nas crianças, é uma peste danosa, é uma doença
> incurável.
> Como não conheço o Tomplay, não sei se o produto ajuda a combater essa
> praga, essa droga, que está mediocrizando, alienando e emburrecendo nossa
> juventude.
> Tenho visto projetos que tiram jovens da maconha, colocando-os no funk, no
> pagode ou na religião.
> Troca-se uma droga por outra. Dessas, não sei qual é a droga pior.
> Devo salientar que o democratismo tem sido outra praga, que corta qualquer
> possibilidade de educação de qualidade.
> Você fez mal em consultar jovens da Febem, com relação a nome de projeto.
> Se você colocar em votação, entre eles, escolhas relacionadas às suas
> preferências, muito falarão em Bruno & Marrone, outros em Chitãozinho &
> Xororó, outros em Lacraia e alguns indicarão preferência pelo revólver
> calibre 38.
> Abraço,
> Jorge Antunes
>
>
>
>
> 2008/11/28 Roberto Bittar <rbittar em uai.com.br>
>
> Prof. Jorge Antunes
>
>
>
> Tenho que reconhecer, este debate está muito acima de minhas competências,
> inteligências e experiência, mas vou tentar explicar o que penso.
>
>
>
> 1)      O nome.
>
> Em 2004, escolhi o nome TOM, fiz minhas primeiras avaliações com
> ADOLESCENTES de alta periculosidade da FEBEM.
>
> Fiz um concurso para eleger o nome e eles escolheram TOM PLAY. Hoje o
> projeto se chama AVENTURAS MUSICAIS, em homenagem ao Maestro Heitor
> Villa-Lobos, que dizia: Não componho músicas, componho AVENTURAS MUSICAIS.
>
>
>
> 2)      Citação dos Personalidades:
>
> Citei os nomes, pois entendi que o Farley era do Rio de Janeiro e quis
> mostrar que venho *buscando* apoio dos Acadêmicos, SÓ ISTO.
>
> Tenho uma carta do Dr. Turíbio Santos, apoiando o projeto, mas não tenho
> interesse em utilizar o nome, nem posição de ninguém.
>
> Já estive com muita gente, inclusive MEC. Tenho filmes de declarações
> públicas de Governadores, Secretários de Educação, Artistas, Mães, Alunos,
> Diretores de Conservatório, Professores, etc, mas não acho que este é o
> momento para Marketing.
>
> Saiba que não tenho fortuna, não sou político, não tenho força com
> Ministérios, nem em Prefeituras do Interior.
>
> Quem está fazendo a diferença é o Projeto.
>
> Importante é a LIBERDADE de debater as IDÉIAS.
>
> Lutamos por isto durante anos.
>
>
>
> 3)      Disse tudo:
>
> Gostei tanto que, se me permitir, vou incluir sua frase no como objetivo a
> ser alcançado pelo projeto. Você disse tudo que eu não conseguia explicar:
>
> " Enfim, lembremos que o grande objetivo nosso não é aprender Música
> através da Educação. Ao contrário, o objetivo é Educar através da Música"
>
> No site www.inclusaomusical.com.br, tem um vídeo citando Howard Gardner e
> Oliver Sacks, falando dos efeitos da música no desenvolvimento do cérebro.
>
>
>
> 4)      Simples e Fácil.
>
> Meus objetivos são muito simples, feijão com arroz.
>
> Tirar o MÊDO, a sensação de que a música é DIFÍCIL, INATINGÍVEL e que
> somente os mais INTELIGENTES, BONITOS, FORTES e RICOS são capazes de
> aprender.
>
> Mostrar, informar, esclarecer e provar que ao DIVIDIR O BOI em bifes,
> conseguimos comê-lo por inteiro.
>
> Enquanto as crianças BRINCAM com as informações musicais, fazemos a
> inclusão digital e social.
>
>
>
> 5)      A MAIOR PROVA:
>
> Talvez a maior prova de minhas intenções, são o grande número de críticas
> técnicas: Falta isto, falta aquilo, etc.
>
> Não falta nada. Não é para fazer tudo que acham que tem que fazer.
>
> É para ser o INÍCIO, não é para ser TUDO.
>
> Se fosse TUDO, ai sim,  os Professores de Música deveriam se preocupar. Mas
> não tenho interesse nisto.
>
> Gostaria, que pessoas com sua capacidade e dos demais, apoiassem a idéia de
> DEFINIR O MELHOR INÍCIO?
>
> Os outros passos, tais como os que você cita e eu nem consigo entender,
> deveriam vir dos Professores de Música, aos milhares.
>
> Quanto a isto, já me dispus a ajudar, apoiar o desenvolvimento de novos
> produtos, novas formas, jogos, etc, dentro de minhas competências, e cuja
> propriedade e patente seja de QUEM CRIOU.
>
>
>
> 6)      O Professor e o Mercado de Trabalho.
>
> Realmente, há professores ruins em todas as áreas, assim como tem médicos
> ruins, músicos ruins, etc.
>
> Mas não há como substituir o SER HUMANO, a relação, o contato e sentimentos
> passados pessoalmente. Isto é válido para todas as áreas.
>
> DESPERTAR 30 milhões de crianças e jovens do Ensino Fundamental
> (IBGE/2007), para que queiram aprender música DEVERIA ser incentivado pelos
> Professores de Música, pela indústria de Instrumentos Musicais, etc.
>
> Ainda não consegui entender COMO isto está sendo entendido de forma
> contrária.
>
> Fico tocando sax na Praça da Liberdade todos os fins de semana, é grande o
> número de alunos que indico  para dois professores (formados). Se ganhasse
> comissão deles, seria ótimo.
>
> Quem sabe um dia, um Professor de Música não me manda uma comissão por
> NOVOS ALUNOS? (risos).
>
>
>
> 7)      Um novo UNIVERSO.
>
> Sinceramente, não tenho capacidade para avaliar a dimensão dos seus
> conceitos sobre sons e música.
>
> Talvez, com sua ajuda possamos criar um UNIVERSO sobre estes ALARGAMENTOS
> da dimensão do sons.
>
> Podem surgir outros também.
>
> Estamos abertos ao diálogo.
>
>
>
> 8)      Licitação:
>
> Gostaria que houvesse. Isto cabe ao MinC e UnB. Por isto não opinei.
>
>
>
> 9)      Sobre a Pesquisa:
>
> Não acho que o MinC queira uma avaliação sobre minha solução, isto nem tem
> sentido.
>
> O que entendo ser objetivo do MinC é pesquisar ferramentas EXISTENTES, para
> DESENVOLVER formas dos Pontos de Cultura prestarem serviços à COMUNIDADE
> onde atuam.
>
> A UnB terá que gastar tempo, passagens, bolsas, diárias, treinamento e tudo
> mais, isto custa e esta será a maior parte, incluindo a ANALISE, AVALIAÇÃO,
> etc. Isto é com a UnB.
>
> Minha empresa tem o maior interesse em ACOMPANHAR, EFETUAR MELHORIAS,
> APRIMORAR a solução, independentemente de ser exigida pela UnB.
>
> Para fazê-lo, vou gastar do que "poderei" receber pelo valor dos Kits.
>
>
>
> 10)  Participação dos Professores de Música.
>
> Acho que é mais que OPORTUNO,  é fundamental.
>
> Tenho insistido com esta participação.
>
> Se por problemas de tempo, agenda, etc não puder ser através da PESQUISA DE
> SUSTENTABILIDADE, estou a disposição da ABEM, UnB ou qualquer outro fórum de
> debate.
>
> A população precisa de SOLUÇÃO e AÇÃO.
>
>
>
> 11)  Concorrentes e telefone.
>
> Nas vendas que já fiz a governos, não aparecem concorrentes, nem SIMILARES.
>
> Assim, solicito a todos, que enviem-me os endereços destes concorrentes,
> mesmo que internacionais traduzidos.
>
> Tenho colocado meus números de telefone, inclusive celular, para mostrar
> que não me escondo de debates, que estou aberto a discussão de idéias.
>
>
>
> Agradeço a oportunidade de apresentar minhas idéias.
>
>
>
> Convoco a todos que participem da construção de NOVOS MODELOS, de
> incentivar e desenvolver o Mercado Musical, mas, PRIORITARIAMENTE, de
> DESPERTAR  as crianças e jovens para este REMÉDIO NATURAL para o Ser Humano,
> que é a INCLUSÃO DA MÚSICA em suas vidas.
>
>
>
> Roberto Bittar
>
> 31-9976-5262
>
> 31-3421-2223
>
>
>
>
>
>
>
> *De:* Jorge Antunes [mailto:antunes em jorgeantunes.com.br]
> *Enviada em:* sexta-feira, 28 de novembro de 2008 10:31
> *Para:* Roberto Bittar
> *Cc:* anppom-l em iar.unicamp.br; farlley em pianobrasileiro.com;
> abemcentro-oeste em grupos.com.br; beatriz em unb.br; criscarvalho em abordo.com.br;
> mariobr em terra.com.br;
> mestrandos_e_doutorandos_ufrgs_musica em yahoogrupos.com.br;
> secretaria_abem em yahoo.com.br; muscoord em unb.br; antunes em unb.br; Abel
> Camargo CAMUS; alciomar; Beatriz Magalhães-Castro; Bohumil Med; Bojin
> Nedialkov; Carlos Mello; Conrado Marco; Cristina Grossi; Daniel Tarquinio;
> David Junker; departamento de musica; Ebnezer Nogueira; Edson; Eustaquio
> Grilo; Flavia Narita; Glesse Collet; Glesse Collet; Irene Bentley; Jaci
> Toffano; luizmar souza; maria isabel montandon; Maria Volpe; Mario Brasil;
> Patricia Vanzella; Programa de Pós-Graduação; Renato Vasconcellos; Ricardo
> Dourado Freire; Sergio Nogueira; Vadim
> *Assunto:* Re: [ANPPOM-L] RES: URGENTE - TOMPLAY substitui professor de
> música na escola
>
>
>
> Prezado Senhor Roberto Bittar:
>
> Parabéns e obrigado pela resposta pública que o senhor nos envia.
> Ela tenta esclarecer alguns pontos.
> Não conheço o Tomplay. Assim, não posso emitir opiniões a respeito.
> Por enquanto, a única opinião que posso emitir é a de que o nome "Tomplay"
> é péssimo.
> Eu diria que, por aí, tudo já começa mal. Sei que essa minha opinião será
> tratada como a opinião de um "Jerryplay".
> Mas, é pena que não tenham batizado o dito cujo de, por exemplo, "Jogo de
> Sons". Poderia, enfim, ter sido usado qualquer outro nome na língua
> portuguesa. O processo de Educação, a tão almejada, já começaria por aí.
> Gostaria, entretanto, de dizer que não concordo com aqueles que dizem ser a
> presença do professor insubstituível.
> Em outras palavras, sou contra a idéia de que um software é sempre pior que
> um professor real ao vivo in loco.
> Penso assim, porque são muito conhecidos os casos de professores de
> educação musical que, ao invés de educarem, deseducam, ou alimentam a
> deseducação.
> Existe um vício de uso de métodos Dalcroze, Montessori, Orff, Kodali, etc,
> que simplesmente manipulam a cabeça das crianças no sentido de moldá-las
> unicamente para a música tonal. O professor, nessa linha filosófica, dá
> pulos de alegria quando a pobre criancinha consegue cantar afinadinha as
> conhecidas sete notas do sistema temperado. Dali para a frentte o que vemos
> é o surgimento de público que tem pavor de música erudita contemporânea e
> que considera música eletroacústica coisa de doido.
> A pretendida educação de qualidade, nesses casos, passa em geral a ser mera
> deseducação porque são formados pequenos futuros consumidores de
> "músicas-que-tocam-no-rádio", "músicas-que-tocam-no-faustão" e
> "músicas-que-tocam-no-gugu".
>
> Espero que o Tomplay, que não conheço, não adote esse mesmo método de
> educação musical a que chamo de "educação-lesa-pátria".
>
> Enfim, espero que o Tomplay possa realmente substituir aqueles maus
> professores, e que inclua, na programação, uma etapa de introdução às
> linguagens da música contemporânea: atonal, dodecafônica, estocástica,
> eletroacústica, ...
> Enfim, lembremos que o grande objetivo nosso não é aprender Música através
> da Educação. Ao contrário, o objetivo é Educar através da Música.
> E, educar é formar novos cidadãos de mentes abertas, fraternos, solidários,
> conscientes, que não discriminem qualquer corrente de pensamento. Por isso,
> fazer conhecer *apenas* as sete notas, as cirandas e a música tonal é
> deseducar.
>
> Pior, existe corrente de educação musical que pretende partir e usar
> unicamente a prática estética conhecida pelo grupo de deseducandos. Nesse
> método, o grupinho que só conhece funk é trabalhado pelo professor a partir
> do funk. Tudo começa no funk e termina no funk, não sendo introduzidas
> outras corrrentes e linguagens musicais.
>
> Com relação aos seus argumentos, em seu e-mail, tenho algumas observações.
> O senhor menciona nomes reconhecidos do nosso meio, e instituições, de uma
> maneira vã e anti-ética. O senhor afirma: "No Rio de Janeiro, estive com o
> Maestro André Cardoso  UFRJ e na ABM com o Maestro Ricardo Tacuchian, e com
> o Dr. Turíbio Santos do Museu Villa-Lobos, todos em agosto/2007."
> E dai? Não creio que o senhor esteve apenas com essas pessoas. O senhor
> deve ter estado também com pessoas do governo Lula. Não? Por exemplo, com
> gente do MEC. Com o Ministro. Por que não mencionou também os outros nomes,
> na lista de pessoas com quem o senhor esteve. O senhor esteve com o
> governador do Acre? O senhor esteve com o reitor da Universidade do Acre?
> Sua menção aos três nomes parece pretender passar a impressão de que o
> senhor insinua que eles gostaram do Tomplay. Mas nada é afirmado nesse
> sentido. Apenas envolve-se os nomes, comprometendo-os.
>
> Outra sua afirmação é surpreendente:
> "Deverá haver algum tipo de LICITAÇÃO ou de CHAMADA PÚBLICA para outras
> soluções equivalentes."
> Afinal, deverá haver? Ou haverá?
>
> Um outro esclarecimento é amedrontador:
> "Os R$ 500.000,00 (o projeto é de responsabilidade da Universidade) são
> para analise, discussão, avaliação e a maior parte destes recursos, vão para
> custear os trabalhos, que serão feitos pela Universidade E SERIA OPORTUNO, a
> participação dos Professores de Música, até para criticar com mais
> consistência técnica."
>
> Se a maior parte desses recursos vão para custeio dos trabalhos,
> subentende-se que a menor parte vai para pagamento de "analise, discussão,
> avaliação". Como é isso? O MEC vai subornar os professores? Os professores
> costumam fazer, de graça, em seus horários normais de trabalho, análises,
> discussões e avaliações. O senhor está providenciando pagamento aos
> professores para que eles discutam?
> Esse método é bem inteligente, embora imoral! Muitos professores, no
> desespero salarial, gostarão muito de serem pagos para avaliar e discutir.
>
> Por enquanto é só. Espero ter contribuído um pouco com a discussão.
>
> Cordialmente,
> Jorge Antunes
>
>
>
>
>
>
> 2008/11/26 Roberto Bittar <rbittar em uai.com.br>
>
> *Caro Farlley.*
>
> * *
>
> *Quanto ao Ministério Público ser acionado, não vejo nenhum problema. *
>
> *Estamos numa DEMOCRACIA e lutar por direitos legítimos é uma obrigação.*
>
> * *
>
> Nota:
>
> As informações da Prof. Maria Cristina de Carvalho Cascelli de Azevedo não
> estão corretas.
>
> Ela deve ter recebido alguma informação errada.
>
> Não estão sendo discutidos a venda de 2000 kits.
>
> Os R$ 500.000,00 (o projeto é de responsabilidade da Universidade) são para
> analise, discussão, avaliação e a maior parte destes recursos,  vão para
> custear os trabalhos, que serão feitos pela Universidade E SERIA OPORTUNO, a
> participação dos Professores de Música, até para criticar com mais
> consistência técnica.
>
> A demanda, vem dos Pontos de Cultura que, em alguns casos, já estão
> utilizando o projeto.
>
> *Deverá haver algum tipo de LICITAÇÃO ou de CHAMADA PÚBLICA para outras
> soluções equivalentes*
>
> *Tive uma apresentação e debate na UNB com vários Professores de diversos
> departamentos e a Prof. Maria Cristina não estava presente.*
>
> *Todos, inclusive a representante dos Educadores Musicais, fizeram elogios
> ao Projeto.*
>
> *Claro que todos tem sempre algo a acrescentar, sugerir a até criticar.*
>
> *Neste projeto, a PPV se compromete, formalmente,  a acatar as mudanças
> solicitadas (dentro de limites possíveis) e SE aprovadas no CAMPO DE TESTE,
> torná-las padrão do site.*
>
> * *
>
> * *
>
> * *
>
> *Há um engano em suas conclusões, parece-me que induzidas por informações
> equivocadas, que é fundamental eliminar para termos um debate equilibrado.
> *
>
> * *
>
> *Jamais** dissemos ou defendemos que o Professor de Música seja
> DISPENSÁVEL.*
>
> *                Informamos que se não houver um Professor de Música, o
> Monitor dos Laboratórios (são capacitados para isto) podem aplicar o Projeto
> de Inclusão Musical, Aventuras Musicais aos alunos.*
>
> *                Se isto NÃO FOI ENTENDIDO CORRETAMENTE, deverei ser mais
> explícito, farei a verificação do site.*
>
> *                Para a PPV, o Professor de Música é tão importante quanto
> MÉDICO, pois acreditamos na MÚSICA como REMÉDIO NATURAL para os problemas
> sociais.*
>
> *                Quanto aos dados estatísticos, a resposta é sim, temos.*
>
> *                Todo e qualquer acesso ao site é registrado em Banco de
> Dados, detalhadamente.*
>
> * *
>
> *Defesa da Educação Musical.*
>
> *                Não vejo em seus argumentos NADA que defenda a Educação
> Musical, assim, se puder, envie-me estes argumentos.*
>
> *                Também não vejo como podemos prejudicar os Professores de
> Música, acho que podemos ALAVANCAR o mercado.*
>
> * *
>
> *A PPV.*
>
> *Empresa pequena, ética e competente:*
>
> ·         *tem consciência que não tem uma solução MÁGICA, apenas
> INOVADORA;*
>
> ·         *tem consciência que a participação dos Educadores Musicais é
> importante no desenvolvimento do PROJETO;*
>
> ·         *não mudará seus objetivos de INCLUIR MUSICALMENTE as crianças,
> principalmente as mais podres.*
>
> *Por isto, já fez inúmeras tentativas em buscar junto aos Educadores
> Musicais, apoio na participação, discussão e até mesmo críticas quanto ao
> Projeto.*
>
> *Nosso objetivo é desenvolver uma ferramenta de Inclusão Musical e
> esperamos que ela possa ser utilizada pelos Educadores Musicais.*
>
> *No Rio de Janeiro, estive com o Maestro André Cardoso  UFRJ e na ABM com
> o Maestro Ricardo Tacuchian, e com o Dr. Turíbio Santos do Museu
> Villa-Lobos, todos em agosto/2007.*
>
> * *
>
> *Soluções Tecnológicas:*
>
> *Mais cedo ou mais tarde, algum grande PLAYER irá lançar alguma solução
> nesta direção.*
>
> *Seria melhor ser uma empresa nacional, com apoio e participação dos
> Professores de Música do Brasil.*
>
> * *
>
> *Computadores:*
>
> *Acho desnecessária a discussão sobre os computadores.*
>
> *Eles existem aos milhões e a taxa de aumento é superior a 25% ao ano.*
>
> *Existem mais de 90 mil Lan-Houses no Brasil, a maioria em Favelas.*
>
> * *
>
> *Debate importante:*
>
> *Despertar, através da internet,  milhões de crianças, jovens e adultos a
> APRENDER MÚSICA, deveria ser um INCENTIVO ao crescimento e desenvolvimento
> do mercado para os Professores de Música.*
>
> *Acho que seria mais proveitoso, se pudermos ter um debate NESTA DIMENSÃO.
> *
>
> *Estamos abertos ao DEBATE, a MUDANÇAS, a INCLUSÃO DE OUTROS PRODUTOS.*
>
> *Desde que não seja um DEBATE DE SURDOS.*
>
> * *
>
> *Gêmeos:*
>
> *Favor informar-me a idade deles.*
>
> *Enviarei em outro e-mail, três senhas, uma para você e duas para os
> gêmeos.*
>
> *Com o acesso ao site,  enviarei os relatórios sobre cada um deles para
> sua analise.*
>
> * *
>
>
>
>
>
> Roberto Bittar
>
> 31-3421-2223
>
> 31-9976-5262
>
>
>
> *De:* anppom-l-bounces em iar.unicamp.br [mailto:
> anppom-l-bounces em iar.unicamp.br] *Em nome de *Farlley
> *Enviada em:* segunda-feira, 24 de novembro de 2008 18:10
> *Para:* Maria Cristina de Carvalho Cascelli de Azevedo
> *Cc:* Secretaria da ABEM; riz Magalhães-Castro; "=?ISO-8859-1?Q?Beat?="@
> iar.unicamp.br; anppom-l em iar.unicamp.br;
> mestrandos_e_doutorandos_ufrgs_musica em yahoogrupos.com.br;
> abemcentro-oeste em grupos.com.br
> *Assunto:* Re: [ANPPOM-L] URGENTE - TOMPLAY substitui professor de música
> na escola
>
>
>
> Eu vou manipular o software, mas me antecipei para solicitar junto ao site
> do fabricante alguns esclarecimentos, conforme texto abaixo.
>
> Boa tarde. Meu nome é Farlley Derze, sou professor de música, com
> Licenciatura Plena na Universidade Federal do Rio de Janeiro, pós-graduação
> e mestrado em Música, na Universidade de Brasília. Tendo em vista a
> propaganda sobre o software de que não se faz necessário o acompanhamento de
> um professor de música, creio que tal afirmação encontra-se embasada em
> dados estatísticos colhidos ao longo de vários anos em que o software vem
> sendo utilizado. Como vocês afirmam participar "da luta" para a inserção da
> educação musical nas escolas brasileiras (que se deu por meio de um aditivo
> à Lei de Diretrizes e Bases de 9394 de 1998), e atestam que o software
> cumpre com os objetivos relacionados à Educação Musical nas escolas,
> acredito que é oportuno levar ao conhecimento do Ministério Público Federal,
> aqui em Brasília, as afirmações que acompanham a propaganda do software que
> vocês estão vendendo. Especialmente a afirmação de que o professor de música
> é dispensável para a educação musical da criança. A idéia é contar com a
> participação do Ministério Público na defesa da Educação Musical no Brasil.
> Se o professor de música é dispensável, como vocês afirmam, será possível
> verificar a partir de resultados estatísticos sobre o rendimento de crianças
> em contato com o referido software. Vocês já descobriram como solucionar os
> milhões de estudantes do ensino fundamental e médio que não dispõem de um
> computador? A consequência é não ter aula de música, já que se dependeria de
> um computador para instalação do referido software.
> Tenho 45 anos de idade. Tenho 2 filhos gêmeos. Vocês aceitariam enviar o
> software para que meus filhos manipulassem o mesmo? Vocês poderiam enviar a
> estatística com os dados quantitativos de quantas crianças usaram o software
> e os dados qualitativos, elucidando quantas das crianças aprenderam a tocar
> algum instrumento?
> Atenciosamente,
>
> Farlley Derze
>
>
> Maria Cristina de Carvalho Cascelli de Azevedo escreveu:
>
> Prezados colegas,
>
> Preciso urgentemente da opinião de vocês sobre o software TOMPLAY que está
> sendo comercializado na internet. Visitem os sites:
>
> http://www.ppvinformatica.com.br/ppv/
>
> http://www.tomplay.com.br
> http://www.marcelosabadini.com.br/portfolio/2008/08/26/tomplay-site/
>
> http://www.ppvinformatica.com.br/ppv/noticias/2008/10/16/projeto-tomplay-sai
> -na-agencia-de-noticias-do-acre/
>
> O autor do projeto, o empresário Roberto Bittar, por meio da sua empresa
> PPV Informática está solicitando e tentando obter apoio de acadêmicos da
> nossa área  para legitimar seu produto e, assim efetivar parceria com o MINC
> para a compra de mais de 2000 Kits para os pólos de cultura. Para avaliar o
> programa esperam gastar cerca de    R$ 500 000,00 do dinheiro público.
>
> A empresa divulga em seu site parceria com o estado de Minas Gerais para
> introduzir o programa em todas as escolas do estado. O argumento comercial
> da PPV Informática é que o software é simples, fácil de ser usado, lúdico,
> compatível com linux e windows e dispensa *a presença de um professor com
> formação acadêmica *para ministrar aula de música, a ferramenta o
> substitui. Com esse argumento, a empresa defende o baixo custo do produto.
> Vejam como a empresa justifica seu argumento comercial:
>
> *O artigo que previa a formação específica de professores na área musical
> para ministrar os conteúdos foi vetado. Afinal a música é uma prática social
> e, no Brasil, há diversos profissionais sem formação acadêmica específica ou
> oficial na área e que são reconhecidos por seu talento. **In
> *http://www.ppvinformatica.com.br/ppv/noticias/2008/08/20/ensino-de-musica-a
> gora-e-obrigatorio-nas-escolas/#comment-2
>
> No site www.ppvinformática.com.br <http://www.xn--ppvinformtica-ceb.com.br>
> <http://www.ppvinform%C3%A1tica.com.br>vocês podem ver que a empresa oferece
> treinamento para qualquer pessoa
> implantar o software nas escolas: produção em série de tutores ou monitores
> - uma visão tecnicista de ensino e aprendizagem.
>
> Vejam algumas opiniões sobre o assunto de colegas na lista da ANPPOM do ano
> passado:
>
> *o software é realmente um brinquedo bacana e vou até indicá-lo para meus
> sobrinhos. mas, como a Wanda disse, também não vejo sentido em o governo
> adotar software e ficar na mão do produtor. o softw. é discutível assim como
> muitas aulas de música são discutíveis. o principal, a meu ver, é q ele não
> ensina (nem nunca terá como ensinar) o sujeito a tocar um instrumento e é aí
> q mora a diferença e talvez seja este o foco de uma pedagogia musical:
> ensinar a pessoa a cantar e tocar instrumento, visando adquirir um rigor
> técnico (seja sopro, percussão, cordas, mas com um certo rigor da minúcia).
> realmente a pedagogia musical precisa ser pensada e urgente no Brasil a
> partir da prática completa da música e não do brinquedos musicais. Silvio*
>
> *Dei uma olhada no material e considero-o pedagogicamente profundamente
> discutível.Acho, também, que o ensino, e a educação em geral, têm como base
> profissionais bem formados e bem remunerados. Não vejo sentido em o governo
> gastar com esse software ou qualquer outro, sem que haja um investimento
> real e consistente na formação de professores,  na melhoria dos salários
> deles, na melhoria das condições materiais em sala de aula, etc. Material de
> apoio, como o software pretende ser, deve ser um complemento à ação
> competente de um educador musical.Não acredito que qualquer software, mesmo
> que pedagogicamente adequado, seja o ponto de partida para trazer de volta a
> música às escolas. Na verdade, considero quetal iniciativa seria uma total
> inversão de valores e um desperdício de dinheiro público. Vanda Freire *
>
> *Concordo com o que o Silvio, Wanda e Palombini falaram. Apesar de não ser
> a
> minha área direta, gostaria de dizer ainda que acredito ser muito
> retrógrado se limitar ao ensino das notas musicais e não explorar de forma
> mais ampla a percepção do som e de suas qualidades internas.Se a criança é
> adestrada desde os 7, 8 anos de idade sendo formatada neste universo apenas
> (das relações tonais), estamos perdendo a oportunidade de abrir a sua cabeça
> para um universo muito mais rico de sonoridades que a música já se utiliza a
> mais de 50 anos e que chega com força hj até na música comercial, vide
> música eletronica, suas raves e quantidade de público que gosta e produz
> esse tipo de música. Ou seja, adotando um programa ( = um sistema de ensino)
> voce atropela a discussão sobre como fazer acoisa, como educar musicalmente
> os jovens nas escolas. Alexandre.*
>
> Eu concordo com os colegas acima. Acho que o software apresenta potencial
> como ferramenta digital complementar à aula de música,  o que exige a
> presença de um *professor de música *e sua  reflexão sobre como usar,
> quando, por quanto tempo, associado a que atividades. Além disso, o software
> apresenta pontos discutíveis relativo a concepção de ensino de música,
> construção de conceitos musicais, procedimentos pedagógicos musicais e
> seleção musical. Uma outra questão é o governo adquirir um produto
> específico que está nas mãos de um único produtor sem analisar outros
> produtos do mercado de livre acesso.
>
> Aguardo a avaliação de vocês, pois a UnB e outras instituições estão sendo
> contactadas de forma não muito precisa para legitimar esse produto. Penso
> que precisamos urgentemente nos unirmos para defendermos* o professor de
> música como o único profissional competente para ministrar a aula de música
> nas escolas. *Repassem este email para outros educadores musicais. A
> secretaria da ABEM pode repassá-lo para todos os sócios? Obrigada.
>
> Um abraço para todos,
> Maria Cristina de Carvalho C. de Azevedo
>
>
>
>
>
>
>
>
>
> ----------------------------------------------------------------
> This message was sent using IMP, the Internet Messaging Program.
>
>
>
> ----- Final da mensagem encaminhada -----
>
>
>
> ----------------------------------------------------------------
> This message was sent using IMP, the Internet Messaging Program.
> ------------------------------
>
>
>
>
>
> Prezados colegas,
>
> Preciso urgentemente da opinião de vocês sobre o programa TOMPLAY que está
> sendo comercializado na internet.
>
> O autor do projeto, o empresário Roberto Bittar, por meio da sua empresa
> PPV Informática está solicitando e tentando obter apoio de acadêmicos da
> área (educação musical, músicos, informática, programação visual, etc) para
> legitimar seu produto e, assim efetivar parceria com o MINC para a compra de
> mais de 2000 Kits para os pólos de cultura.
>
> A empresa divulga em seu site parceria com o estado de Minas Gerais para
> introduzir o programa em todas as escolas do estado. O argumento comercial
> da PPV Informática é que o software é simples, fácil de ser usado, lúdico,
> compatível com linux e windows e despensa a presença de um professor com
> formação acadêmica para mediar a ferramenta. Com esse argumento, a empresa
> defende o baixo custo do produto. Além disso, vejam como a empresa justifica
> seu argumento comercial:
>
> *O artigo que previa a formação específica de professores na área musical
> para ministrar os conteúdos foi vetado. Afinal a música é uma prática social
> e, no Brasil, há diversos profissionais sem formação acadêmica específica ou
> oficial na área e que são reconhecidos por seu talento. In
> *http://www.ppvinformatica.com.br/ppv/noticias/2008/08/20/ensino-de-musica-a
> gora-e-obrigatorio-nas-escolas/#comment-2
>
> O software apresenta potencial como ferramenta digital complementar à aula
> de música,  o que exige a presença de um *professor *e sua  reflexão sobre
> como usar, quando, por quanto tempo, associado a que atividades. Além disso,
> o software apresenta problemas com relação a concepção de ensino de música,
> construção de conceitos musicais, procedimentos pedagógicos e seleção
> musical. Uma outra questão é o governo adquirir um produto específico que
> está nas mãos de um único produtor sem analisar outros produtos do mercado
> de livre acesso.
> Vejam algumas opiniões sobre o assunto de colegas na lista da ANPPOM do ano
> passado:
>
> *o software é realmente um brinquedo bacana e vou até indicá-lo para meus
> sobrinhos.*
>
> *mas, como a Wanda disse, também não vejo sentido em o governo adotar
> software e ficar na mão do produtor. o softw. é discutível assim como muitas
> aulas de música são discutíveis. o principal, a meu ver, é q ele não ensina
> (nem nunca terá como ensinar) o sujeito a tocar um instrumento e é aí q mora
> a diferença e talvez seja este o foco de uma pedagogia musical: ensinar a
> pessoa a cantar e tocar instrumento, visando adquirir um rigor técnico (seja
> sopro, percussão, cordas, mas com um certo rigor da minúcia).*
>
> *realmente a pedagogia musical precisa ser pensada e urgente no Brasil a
> partir da prática completa da música e não do brinquedos musicais. silvio*
>
> *Dei uma olhada no material e considero-o pedagogicamente profundamente
> discutível.Acho, também, que o ensino, e a educação em geral, têm como base
> profissionais bem formados e bem remunerados. Não vejo sentido em o governo
> gastar com esse software ou qualquer outro, sem que haja um investimento
> real e consistente na formação de professores,  na melhoria dos salários
> deles, na melhoria das condições materiais em sala de aula, etc. Material de
> apoio, como o software pretende ser, deve ser um complemento à ação
> competente de um educador musical.Não acredito que qualquer software, mesmo
> que pedagogicamente adequado, seja o ponto de partida para trazer de volta a
> música às escolas. Na verdade, considero quetal iniciativa seria uma total
> inversão de valores e um desperdício de dinheiro público. Vanda Freire *
>
> *Concordo com o que o Silvio, Wanda e Palombini falaram. Apesar de não ser
> a
> minha área direta, gostaria de dizer ainda que acredito ser muito
> retrógrado se limitar ao ensino das notas musicais e não explorar de forma
> mais ampla a percepção do som e de suas qualidades internas.Se a criança é
> adestrada desde os 7, 8 anos de idade sendo formatada neste universo apenas
> (das relações tonais), estamos perdendo a oportunidade de abrir a sua cabeça
> para um universo muito mais rico de sonoridades que a música já se utiliza a
> mais de 50 anos e que chega com força hj até na música comercial, vide
> música eletronica, suas raves e quantidade de público que gosta e produz
> esse tipo de música. Ou seja, adotando um programa ( = um sistema de ensino)
> voce atropela a discussão sobre como fazer acoisa, como educar musicalmente
> os jovens nas escolas. Alexandre.*
>
>
>
>
>
>
> Estive visitando a internet para conhecer o software. É um produto
> comercial,
> vejam os sites abaixo.
> http://www.tomplay.com.br
> http://www.tomplay.com.br/site/
> http://www.tomplay.com.br/versoes/v5b/download/musicas
> http://www.marcelosabadini.com.br/portfolio/2008/08/26/tomplay-site/
>
>
> http://www.ppvinformatica.com.br/ppv/noticias/2008/10/16/projeto-tomplay-sai
> -na-agencia-de-noticias-do-acre/
>
> Fuçando eu me deparei com a notícia abaixo onde escrevi  um comentário
> (não resisiti);
>
> http://www.ppvinformatica.com.br/ppv/noticias/2008/08/20/ensino-de-musica-ag
> ora-e-obrigatorio-nas-escolas/#comment-2
>
> Acho que devemos iniciar uma campanha contra esse tipo de iniciativa e
> processo, que querem eliminar o professor de música. Estou disposta a
> enviar para toda ABEM e colegas o site do TOMPLAY e a reportagem que
> li para façam uma avaliação do software e se manifestem. De repente eu
> estou com implicância. O que acham? E o pessoal de Minas? Será que
> estão apoiando? Puxa vida é duro tanto trabalho para privilegiar uma
> iniciativa privada.
>
> Se o software tem potencial, ótimo, mas quais as suas intenções e
> conseqüências? Depois é duro ouvir o Mário querer ensinar o pai nosso
> ao vigário, tipo a  "lógica dos pólos é diferente da academia". Então
> porque precisam da academia?
>
> O que acham de encaminharmos esse email para a Beatriz MC?
>
> Beijos,
>
> M Cristina
>
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Mais detalhes sobre a lista de discussão Anppom-L