[ANPPOM-L] [etnomusicologiabr] Re: STF e OMB - Carta aberta ao maestro Jorge Antunes.

Carlos Palombini cpalombini em gmail.com
Seg Ago 15 21:15:23 BRT 2011


Cássio,

O clipe da Byana, uma MC do Rio, foi produzido em Belo Horizonte com atores
locais, quase de improviso, pelo principal produtor de clips de hip-hop,
P.Drão. Daí provavelmente a estética gangsta. Interessante é que, de acordo
com um amigo que a conhece, ela é o oposto da personagem do clip. E diz meu
amigo que era mais bonita antes do silicone.

Em 2005, no documentário *Sou feia mas tô na moda*, Denise Garcia (hoje
Bergt) defendeu a tese que a apropriação do discurso sexista masculino por
mulheres que não necessariamente se conformavam aos padrões locais de beleza
feminina — Tati Quebra-Barraco, Deise Tigrona, Gaiola das Popozudas —
constituiria um forma nativa de feminismo, tese endossada no filme pelas
próprias funkeiras e por Kate Lyra.

Ontem estive na quadra do Fazenda Futebol Clube, em São João do Meriti, para
assistir ao DJ que era o anfitrião dos bailes da Chatuba, na Vila da Penha,
antes da invasão A apresentação começou com a Jaula das Gostosudas, que
representam, de forma extremamente sexista, a antítese do ideal da mulher
submissa.

http://www.youtube.com/watch?v=Dzmvvh5JzRQ

Elas foram seguidas por uma série sucessiva de mulheres enormes, enormemente
siliconadas e esteroidizadas a ponto de parecerem transexuais, em
coreografias supostamente eróticas. Depois da segunda ou da terceira, elas
começaram a ser levemente vaidas. Foi quando o contra-regra se dirigiu ao
centro do palco e mostrou a barriguinha, levando a platéia ao delírio. A
seguir, veio o Belo, com seu romantismo e declarações como: "o lugar da
mulher não é o tanque, todos nós devemos nos ajoelhar diante das mulheres".
Eu fiquei me perguntando o que havia sido feito do feminismo aí, quando ele
é defendido nos termos do discurso machista por mulheres que parecem
transexuais, com o chantilly do Belo.

Os 20 minutos nos quais o DJ Byano tocou num canto da quadra, levando
crianças de 10 a 16 anos ao delírio e quase à possessão, valeram, inclusive
em termos "estritamente musicais", a viagem de Belo Horizonte a São João do
Meriti. Mas não era disso que eu queria falar aqui.

Um abraço,

Carlos




2011/8/15 Cassio Barth <cassiobarth em gmail.com>

> **
>
>
> Colegas,
>
> Não concordo com alguns juízos de valor de alguns colegas, mas defendo o
> velho chavão: defendo totalmente o direito de expressar esses juízos, ainda
> que eu não concorde com eles.
>
> O processo democrático realmente é complicado, mas vale a pena. E nisso
> precisamos tanto de músicos reacionários como de liberais, dos absolutistas
> e dos relativistas.
>
> Debate democrático sem tese nem antítese não leva a nenhuma síntese.
>
> O texto bacaninha do Lucas contra o relativismo cultural foi válido para
> mim e me fez repensar posições de extremo relativismo. O problema é que o
> oposto extremo, absolutista, também é extremamente daninho, ainda mais
> dentro de uma Associação que se define como sendo de "pesquisa" e,
> utopicamente falando, pluralista.
>
> Ana, o posicionamento que abra possibilidades é exatamente o que proponho.
> Desculpem a ironia do texto anterior, mas sinceramente, não creio que o
> Jacaré do É o Tchan tenha menos direito de fazer música e viver
> profissionalmente dela, que o nosso  querido colega que luta pela Música de
> Câmara. Condenar esse tipo de prática, como maléfica, é exatamente encerrar
> qualquer posição:
>
> o risco social que as músicas maléficas produzem é a diminuição dos espaços
> midiáticos para música brasileira de concerto MBC - para exposição
> majoritária de música que trabalham a penas a energia de eros/de sexo como
> temos de forma avassaladora em alguns estados do brasil (givanildo amancio)
>
> Aliás, depois de anos de exorcização e demonificação do uso do corpo por
> certas tradições religiosas, e da presença atual de músicos dentro dessas
> tradições, não seria de estranhar essa condenação do erótico, que já vem
> desde o lundu e das umbigadas, tão bem descritas por nossos poetas arcades,
> em nossa música.
>
> Que cada um lute por seu espaço me parece um direito óbvio. Que essa luta
> seja às custas da depreciação de outras práticas me parece inconsistente e
> não ético. Inconsistente porque figuras como Daniela Mercury e Fernanda
> Abreu (cantoras da linha sensual e erótica desaprovada pelo colega) foram
> essenciais no processo de divulgação da campanha Quero Educação Musical nas
> Escolas, campanha que supostamente todos os nossos colegas músicos apoiamos.
> (
> http://jornaldedebates.uol.com.br/debate/ensino-musica-nas-escolas-melhora-educacao/12377)
> O fato de não ser ético não precisa nem ser explicado.
>
> Bem, me despeço e deixo um presente da Mc Byana para os gregos
>  http://www.youtube.com/watch?v=UrJdyXPwML4 e um do Palestrina para os
> troianos
> http://www.youtube.com/watch?v=ISwCKQhbxfQ&feature=related, a opção de
> ouvir e aproveitar cada uma delas está na botão esquerdo do mouse. É pelo
> direito a ter essa opção que eu escrevo.
>
> Saudações cordiais
>
> Cássio
>
>
> 2011/8/15 Gil Amâncio <givanildo.amancio em gmail.com>
>
>> Prezado Lucas Galon, concordo que cada um tenha uma linha, tenha sua lei,
>> sua posição.
>> A minha posição/sugestão é primeiramente conhecer estatutariamente.
>> Não tenho nada contra travestis ou prostitutas além da admiração pelas
>> coragens dos meus irmãos e irmãs em cristo. É um poder institucionalizado na
>> sociedade que tem mostrado força, união e organização como lementos
>> invejáveis.
>> Se a organização da classe musical contasse com a competência de
>> organização de pessoas sensíveis e dedicadas e guerreiras estaríamos em
>> outros patamares, podes crer.
>> Gostei do texto que vc indicou no blog.
>> Acho que o futuro depende do que fizermos agora. Se está havendo uma troca
>> de idéias liberais e democrátas, onde cada pessoa apresenta suas limitadas
>> opiniões e preconceituosas (como eu), mas apresentam, isso tá valendo.
>> Escrever é ter coragem de se expor e construir novos horizontes a partir
>> da sinceridade e da verdade de cada homem, de cada mulher, de cada ser e
>> decada artista.
>> Abs.
>> Gil
>>
>>
>> Em 15 de agosto de 2011 04:48, Lucas Eduardo <lucasgalon em gmail.com>escreveu:
>>
>>  com todo o respeito e admiração ao simples ato da discussão, malgrado
>>> meu "pavor" ao tipo de relativismo sugerido pelo colega (recheado dos velhos
>>> conceitos de *etno e eurocentrismo, *já desgastados), recomendo uma
>>> olhadinha neste artigo de Pondé -
>>> http://integras.blogspot.com/2009/03/relativismo-cultural-e-blablabla-que.html,
>>> quem sabe para tomarmos partido desta ou daquela opinião sem apelarmos para
>>> o tal relativismo. Creio que aspectos como etnocentrismo ou eurocentrismo
>>> não têm nada (ou muito pouco) a ver com o debate;
>>> abraços aos colegas
>>>
>>> Lucas Galon
>>>
>>>
>>> Em 14 de agosto de 2011 17:22, Cassio Barth <cassiobarth em gmail.com>escreveu:
>>>
>>>> Interessantes os exemplos de alguns colegas.
>>>>
>>>> "Prostitutas e travestis se organizam"
>>>>
>>>> E daí??? O exemplo é pra chocar?? Vamos lá gente, o povo é esclarecido,
>>>> pode mais do que isso.
>>>>
>>>> Pensei que iríamos ficar apenas nos etnocentrismos e juízos de valor
>>>> tradicionais, mas usar das prostitutas e travestis, no sentido mais
>>>> depreciativo que se poderia utilizar, para reafirmar a organização dos
>>>> músicos? Onde fica o respeito?
>>>>
>>>> Se esta é nossa elite intelectual, estamos ferrados.
>>>>
>>>> E outra. Maestro Antunes tem toda a razão: existe um risco social SIM.
>>>> Com opiniões como a de alguns colegas, *nós músicos somos um risco
>>>> social*, por nossas *declarações preconceituosas*, como a do colega que
>>>> gosta de Scriabin e Bach (nossos ícones eurocêntricos) e que coloca o
>>>> "universitário sertanejo" como uma categoria de música deplorável. Um pouco
>>>> de relativismo já nos ajudaria.
>>>>
>>>> E sim, definitivamente somos um risco social, e isso vemos em nossa
>>>> Ministra que provavelmente não teve um professor de música na escola que a
>>>> tivesse feito refletir sobre a noção relativa de TALENTO. Entramos no Século
>>>> XXI e continuamos com conceitos românticos do século XIX predominando em
>>>> políticas governamentais.
>>>>
>>>> Pelo menos o Maestro Antunes coloca o talento em 10% e dá 50% para a
>>>> humildade. Já é um começo...
>>>>
>>>>
>>>>
>>>> Cássio
>>>>
>>>> 2011/8/14 Gil Amâncio <givanildo.amancio em gmail.com>
>>>>
>>>>>  *A organização dos trabalhadores e profissionais*
>>>>> O formato pouco importa, se será sindicalista ou se será em formato de
>>>>> autarquia fedral de 3º grau.
>>>>> Temos um excelente instrumento institucional reconhecido pelo poder
>>>>> federal (Estado de Direito) e queremos, por ignorância estatutária,
>>>>> suponho, (por burrice), descartar e fazer algo menor ou com menos alcance
>>>>> executivo-judiciário na orla do Estado de Direito e do Estado Social.
>>>>> Não consigo entender porque queremos retroagir de autarquia de 3º grau
>>>>> (quem não sabe o que é isso deem uma olhadinha) para apenas fortalecer uma
>>>>> associação de classe. Uma não é menos importante do que a outra. As duas são
>>>>> complementares entre si e desempenham funções, missões específicas conforme
>>>>> nossa carta mágna constitucional.
>>>>> O que estamos vivendo é apenas o resultado no analfabetismo sindical e
>>>>> classístico no segmento musical. Apesar de termos todas as ferramentas
>>>>> virtuais, estamos dando os primeiros passos agora em termos de massa
>>>>> crítica.
>>>>> Há pessoas que preferem criar gerigonças e estratégias como atalhos
>>>>> burocráticos para ficar a margem da Lei por falta de conhecimento de como
>>>>> funciona e como poderíamos mudar.
>>>>> Acho que deveria haver uma organização nacional que expurgasse os
>>>>> peleigos decanários da OMB e renovasse o caos "com nova ordem mundial" (para
>>>>> lembrar caetano).
>>>>> Conveniente seria aproveitar as estruturas e dar outra alma.
>>>>> A Constituição Brasileira definine (exceto se mudarmos):
>>>>> *Sindicato*: tem função de promover qulaidade de vida para
>>>>> trabalhadores, garantir melhores condições de trablaho etc.
>>>>> *Conselho Profissional:* Define quem é ou não profissional e concede
>>>>> um título reconhecido pelo Estado de Direito como um grau de habilitação
>>>>> profissional.
>>>>> Isso não está sendo feito pelo atual conselho com dignidade há muito
>>>>> tempo, há várias décadas. Graças a falta de participação massiva,
>>>>> representativa das pessoas que possuem compromisso técnico, académico etc.
>>>>> como muitas pessoas dessa lista.
>>>>> Politicamente não existe espaço vazio: se não assumirmos outras pessoas
>>>>> assumem. Reclamar e dizer que tudo que está não queremos (como na semana de
>>>>> arte moderna 1922) não basta. Precisamos dizer o que não queremos, apontar
>>>>> com conhecimento de causa novos parâmetros. E mais do que isso sair da
>>>>> frequência do discurso ou discursiva para práticas cartesianas e mensuraves.
>>>>> Felizmente ou infelizmente, questões desse cunha só se faz em grupo ou
>>>>> de forma coletiva.
>>>>> No que estava no meu alcance já o fiz. Coloquei ações públicas
>>>>> coletivas na Ouvidoria da República Federal contra a carteira de músico
>>>>> prático. Agora vou solicitar ao STF reconhecimento do título de médico
>>>>> prático, a quiza do conselho de medicina, a partir do precedente do acto do
>>>>> jurídico (STF) de reconhecer a atuação do músico prático não porfissional,
>>>>> sem formação acadêmica para atuação no mercado de trabalho como algo natural
>>>>> e bestial na cena contemporânea.
>>>>> Tocar e cantar livremente qualquer pessoa pode fazer. A constituição de
>>>>> 88 já garante isso.
>>>>> Atuar no mercado como profissional aí é outra história e precisa se ter
>>>>> o mínimo de regras.
>>>>> Fora disso estamos entrando pelas portas do fundo e Beethoven já
>>>>> superou isso mesmo quando não tinha as ferramentas comunicações que temos
>>>>> hoje.
>>>>> "Não podemos voltar no passado e corrigir os erros , mas podemos
>>>>> construir um novo fim".
>>>>>
>>>>>
>>>>> Em 14 de agosto de 2011 05:25, Graziela Bortz <g_bortz em hotmail.com>escreveu:
>>>>>
>>>>>  Já discutimos isso antes na lista: precisamos de sindicatos
>>>>>> fortalecidos e democráticos, não da Ordem. Prostitutas e travestis se
>>>>>> organizam. Não sei dos engenheiros, no entanto. Graziela.
>>>>>>
>>>>>>  ------------------------------
>>>>>> From: givanildo.amancio em gmail.com
>>>>>> Date: Sun, 14 Aug 2011 02:15:50 +0100
>>>>>> To: lucianocesar78 em yahoo.com.br
>>>>>> CC: anppom-l em iar.unicamp.br
>>>>>> Subject: Re: [ANPPOM-L] STF e OMB - Carta aberta ao maestro Jorge
>>>>>> Antunes.
>>>>>>
>>>>>>  Elocubrações n.238:
>>>>>> por que engenheiros e prostitutas possuem órgão de representação
>>>>>> social e os músicos não precisam...
>>>>>> ou somos muito importantes e estamos acima dessas questões ou estamos
>>>>>> na posição de ET no cenário de político-trabalhista e político-classista.
>>>>>>
>>>>>> Em 13 de agosto de 2011 23:46, luciano cesar <
>>>>>> lucianocesar78 em yahoo.com.br> escreveu:
>>>>>>
>>>>>>    Carta aberta ao maestro Jorge Antunes.
>>>>>>
>>>>>>
>>>>>>
>>>>>>             Bem, não me lembro de ter tocado para o Sr., maestro
>>>>>> Jorge Antunes, para que essa crítica direta a minha competência tivesse
>>>>>> alguma base...
>>>>>>             No entanto, peço sinceras e humildes desculpas pelo tom
>>>>>> grosseiro do meu comentário, realmente fui muito infeliz. Reconheço a sua
>>>>>> contribuição indispensável para a vida musical brasileira. Mas uma carta
>>>>>> aberta sua sobre a crise da OSB difundiu uma posição ambígua com relação a
>>>>>> um caso que, penso, deveria reunir os músicos com alguma preocupação social
>>>>>> do lado dos demitidos. Em suas declarações sobre o caso da OMB há também
>>>>>> algo de um apoio velado a existência de um órgão regulador.
>>>>>>
>>>>>>             Não sou da opinião de que música ruim deve continuar a
>>>>>> ser feita, como tampouco a faço. Sou sim, contra um órgão regulador como a
>>>>>> OMB determinar o que é um músico com direito a exercer sua profissão e o que
>>>>>> não é. Principalmente porque sabemos do apoio que analfabetos musicais
>>>>>> receberam da ordem. O chamado "músico prático" era simplesmente uma desculpa
>>>>>> para permitir - esses sim - incompetentes sem o mínimo de conhecimento
>>>>>> musical trabalharem em subempregos num sistema que rendia mais dividendos a
>>>>>> diretoria da OMB. E nesse caso é importante diferenciar artistas de
>>>>>> engenheiros e médicos, que interferem na vida física das pessoas de modo que
>>>>>> uma regulamentação é essencial. Música não mata, é necessário levantar
>>>>>> outros argumentos a favor de seu ensino em Universidades, em favor do
>>>>>> respeito pela especialização que ela exige de nós (compositores, intérpretes
>>>>>> e ouvintes). Mas a regulamentação no caso das artes tem que ser feita no
>>>>>> âmbito mesmo da cultura, não do policiamento.
>>>>>>
>>>>>>             Essa é minha opinião, que parece nos dividir.
>>>>>>
>>>>>>             Penso ser esse mais um caso que deveria reunir a
>>>>>> comunidade de músicos, populares e eruditos, compositores e intérpretes,
>>>>>> vanguadistas (estéticos ou políticos) e reacionários (estéticos ou
>>>>>> políticos). Mas se há divergências, que elas permaneçam no âmbito da
>>>>>> discussão respeitosa. Surpreendi-me sim com a ambigüidade de sua posição no
>>>>>> caso OSB, uma situação que arremessou trabalhadores da cultura na miséria de
>>>>>> um dia para o outro. Mas reconheço que o Sr. levantou um argumento
>>>>>> pertinente no caso OMB (sua mensagem de 8 de agosto), o do conhecimento
>>>>>> técnico no meio de campo da comunicação, que o intérprete representa. Não
>>>>>> critiquei, entretanto, a sua competência profissional, a qual reconheço como
>>>>>> um patrimônio cultural do Brasil. Espero, portanto, o mesmo respeito, mesmo
>>>>>> estando eu nas fileiras mais modestas da produção musical e... com outra
>>>>>> posição no que se refere a regulamentação.
>>>>>>
>>>>>>               Assino com os pontos levantados entre Rogério Budaz e
>>>>>> José Maniz, nas suas contribuições de 13 de agosto. A sua contestação a essa
>>>>>> mensagem de Budaz foi esclarecedora, mas a defesa dos ideais artísticos que
>>>>>> o Sr. luta tanto para estabelecer (aspecto no qual pretendo me colocar ao
>>>>>> seu lado) passa por nos livrar do julgo obscurantista da OMB, que está mais
>>>>>> próxima desse jdanovismo que Budaz menciona. Esse é o ponto, para o qual
>>>>>> pedimos uma posição sua e da classe musical como um todo.
>>>>>>
>>>>>>             Reitero aqui meu pedido de desculpas, com humildade.
>>>>>> Retirando o comentário que ofendeu ao maestro, espero reforçar meus pontos
>>>>>> de vista que, espero, contribuam para a discussão como membro competente da
>>>>>> classe musical que sou, ao seu lado e dos colegas que participam destes
>>>>>> debates.
>>>>>>
>>>>>> Pazes, em nome da "salutar discussão"?
>>>>>>
>>>>>> Abraço cordial,
>>>>>>
>>>>>>
>>>>>>
>>>>>> Luciano Cesar Morais.
>>>>>>
>>>>>>
>>>>>> --- Em *sáb, 13/8/11, SBME . <sbme em sbme.com.br>* escreveu:
>>>>>>
>>>>>>
>>>>>> De: SBME . <sbme em sbme.com.br>
>>>>>> Assunto: Re: [ANPPOM-L] STF e OMB - uma questão ridícula
>>>>>> Para: "luciano cesar" <lucianocesar78 em yahoo.com.br>, "ANPPOM" <
>>>>>> anppom-l em iar.unicamp.br>
>>>>>> Data: Sábado, 13 de Agosto de 2011, 0:14
>>>>>>
>>>>>> *Oi, Luciano Cesar:
>>>>>>
>>>>>> Obrigado por sua mensagem opinativa.
>>>>>> Você tem razão: música ruim não mata.
>>>>>> Continue a fazê-la.
>>>>>> Cordialmente,
>>>>>> Jorge Antunes*
>>>>>>
>>>>>>
>>>>>>
>>>>>>
>>>>>>
>>>>>>
>>>>>>
>>>>>>
>>>>>> Em 12 de agosto de 2011 22:22, luciano cesar <
>>>>>> lucianocesar78 em yahoo.com.br<http://mc/compose?to=lucianocesar78@yahoo.com.br>
>>>>>> > escreveu:
>>>>>>
>>>>>>   Concordo, música ruim não mata e não pode ser decidida através do
>>>>>> veredicto de uma "ordem". Jorge Antunes é um reacionário, por melhor que ele
>>>>>> fale em nome do socialismo.
>>>>>>
>>>>>> Luciano Cesar Morais
>>>>>>
>>>>>> --- Em *qui, 11/8/11, André Fadel <andrefadel em gmail.com<http://mc/compose?to=andrefadel@gmail.com>
>>>>>> >* escreveu:
>>>>>>
>>>>>>
>>>>>> De: André Fadel <andrefadel em gmail.com<http://mc/compose?to=andrefadel@gmail.com>
>>>>>> >
>>>>>> Assunto: [ANPPOM-L] STF e OMB - uma questão ridícula
>>>>>> Para:
>>>>>> Cc: "ANPPOM" <anppom-l em iar.unicamp.br<http://mc/compose?to=anppom-l@iar.unicamp.br>
>>>>>> >
>>>>>> Data: Quinta-feira, 11 de Agosto de 2011, 12:43
>>>>>>
>>>>>>
>>>>>>
>>>>>>
>>>>>>
>>>>>> *Uma questão ridícula*
>>>>>>
>>>>>>
>>>>>>
>>>>>> Um dos grandes males dos dias hoje é haver tantas pessoas que levam
>>>>>> música a sério. E olha que muitos me tomam como “músico sério”. Isto tudo é
>>>>>> uma grande bobagem. Independe de eu fazer da música o meu ganha-pão ou não.
>>>>>> Tem a ver com o entendimento do que música representa para as sociedades. Ou
>>>>>> para cada um de nós.
>>>>>>
>>>>>> Se alguém acha que a má execução de música oferece risco, desculpe-me,
>>>>>> mas então somos baratas sobrevivendo à hecatombe nuclear midiática, com
>>>>>> bombas de hidrogênio que já explodiram do calibre de “sertanejo
>>>>>> universitário”, “leidi gagas”, “bítous” e outras *coisitas más*.
>>>>>>
>>>>>> (Parêntese: adoro Scriabin. Adoro Schoenberg. Adoro rock progressivo,
>>>>>> Bach, Messiaen. Adoro algumas coisas da MPB. Até mesmo do paupérrimo Beatles
>>>>>> eu escuto uma coisa ou outra. E daí? Daí que eu não me importo com os gostos
>>>>>> de mais ninguém, e muitos deveriam fazer o mesmo.)
>>>>>>
>>>>>> Não me importo se no barzinho ali embaixo estão tocando Iutchú, exceto
>>>>>> se o volume estiver me incomodando. Não me importo se a articulação que o
>>>>>> cravista faz numa Partita de Bach é “errada”, “historicamente acurada” ou
>>>>>> virada do avesso. Se me agradou, tentarei expor meus argumentos para
>>>>>> conseguir entender aquilo que me agradou - e farei o mesmo se não me
>>>>>> agradou. É claro que para isso a gente precisa de estudo, leitura,
>>>>>> conhecimento e vivência. Mas só farei esse esforço se eu *estiver
>>>>>> realmente a fim*, porque música não é objeto científico. Música é
>>>>>> para se curtir.
>>>>>>
>>>>>> Eu me importo com a dimensão ridícula que algumas discussões podem
>>>>>> alcançar.
>>>>>>
>>>>>> Mesmo quanto àquela música que foi feita para NÃO se curtir, o fato de
>>>>>> ela ter sido criada já significa que alguém se divertiu com a ideia. Música
>>>>>> está relacionada com o *prazer*, seja por criá-la, tocá-la, ouvi-la
>>>>>> e, para aqueles que *estiverem a fim*, analisá-la e dissecá-la como
>>>>>> se fosse um sapo (com a diferença que, dissecando um sapo a gente aprende
>>>>>> biologia e a fazer ciência de verdade. Análise musical nunca vai levar à
>>>>>> descoberta de uma vacina).
>>>>>>
>>>>>> A pergunta que todos deveriam se fazer é: *o que a música representa
>>>>>> na minha vida? Por que ela é importante pra mim, especificamente?*
>>>>>>
>>>>>> Há uma grande diferença em refletir sobre isto e querer imputar uma
>>>>>> importância que na maioria das vezes inexiste para o vizinho. Eu e 99,9% das
>>>>>> pessoas não estamos nem aí para as análises subjetivas de obras
>>>>>> desconhecidas de compostores obscuros e que, muitas vezes, são horrorosas
>>>>>> (para mim!). Eu sei também que quase ninguém se importa com a obra de
>>>>>> Scriabin, mas eu me importo, e não estou nem aí se outros nem ouviram falar.
>>>>>> Vou continuar tocando, estudando e divulgando sua obra com o mesmo *
>>>>>> prazer*, mesmo que haja uma hecatombe de verdade e eu fique sozinho
>>>>>> no mundo.
>>>>>>
>>>>>> Isto faz de nós uma tribo com infinitas confrarias e precisamos saber
>>>>>> conviver uns com os outros. Não significa que devemos ficar metendo o dedo
>>>>>> no nariz alheio.
>>>>>>
>>>>>> Quando eu era adolescente, eu me perguntava como é que meus amigos não
>>>>>> conheciam Bach? Como é que eles não se emocionavam com uma sonata de
>>>>>> Beethoven? Eu ainda acreditava que a música era uma linguagem universal – o
>>>>>> que também é uma enorme bobagem.
>>>>>>
>>>>>> *Mas que diabo isto tudo tem a ver com a decisão do STF*?
>>>>>>
>>>>>> Ora, os Ministros simplesmente conseguiram discernir a natureza da
>>>>>> música com a natureza de outros campos do conhecimento. Querer policiar a
>>>>>> execução profissional de algo que se faz para se curtir é a mesma coisa que
>>>>>> querer criar uma Ordem dos Aeromodelistas, ou uma Ordem dos Passeadores de
>>>>>> Cachorros. Criar “delegacias” para tutelar se um violonista de bar está
>>>>>> “autorizado” a exercer sua profissão ali é o cúmulo do ridículo.
>>>>>>
>>>>>> O mesmo não acontece com o Conselho de Medicina. Experimente levar sua
>>>>>> mulher a um obstetra incompetente para ver o que acontece.
>>>>>>
>>>>>> Músicos, não se levem tanto a sério, por favor.
>>>>>>
>>>>>>
>>>>>>
>>>>>> André Fadel
>>>>>>
>>>>>> Pianista e compositor
>>>>>>
>>>>>>
>>>>>>
>>>>>>
>>>>>>
>>>>>>
>>>>>>
>>>>>>
>>>>>>
>>>>>>
>>>>>>
>>>>>>
>>>>>>
>>>>>>
>>>>>>
>>>>>>
>>>>>> 2011/8/8 SBME . <sbme em sbme.com.br<http://mc/compose?to=sbme@sbme.com.br>
>>>>>> >
>>>>>>
>>>>>> Colegas:
>>>>>>
>>>>>> Vejo que existe um intenso movimento de colegas em difundir a notícia
>>>>>> sobre a decisão do STF.
>>>>>> Mas não vejo qualquer iniciativa em incentivar a discussão sobre a
>>>>>> questão.
>>>>>>
>>>>>> Vejo com muita preocupação os argumentos usados pelo ministros para
>>>>>> decidir o que decidiram.
>>>>>> Refiro-me aos argumentos, e não à decisão.
>>>>>>
>>>>>> Ellen Gracie alegou que  o registro em entidades só pode ser exigido
>>>>>> quando o exercício da profissão sem controle representa um "risco social",
>>>>>> "como no caso de médicos, engenheiros ou advogados".
>>>>>> Isso é verdade?
>>>>>> O mau exercício da profissão de músico intérprete não representa risco
>>>>>> social?
>>>>>> Imagine um grupo social ouvindo a execução de uma obra contemporânea,
>>>>>> nada conhecida, ou conhecida apenas de outro grupo social, mal tocada, cheia
>>>>>> de desafinações, erros, saltos, etc. Nessas circunstâncias o público, sem
>>>>>> perceber se estava tudo certo ou errado, recebe aquela execução como se ela
>>>>>> representasse a realização fiel da partitura.
>>>>>> Nesse caso, o mau músico intérprete, realizador da performance cheia
>>>>>> de erros, não estaria provocando consequências desastrosas para a sociedade?
>>>>>>
>>>>>> O ministro Carlos Ayres Britto disse que não seria possível exigir
>>>>>> esse registro pois a música é uma arte.
>>>>>> O ministro Ricardo Lewandowski, por sua vez, chegou a dizer que seria
>>>>>> o mesmo que exigir que os poetas fossem vinculados a uma Ordem Nacional da
>>>>>> Poesia para que pudessem escrever.
>>>>>>
>>>>>> Mas, dentre as artes, a Música é a única que se utiliza do Triângulo
>>>>>> da Comunicação para chegar ao público.
>>>>>> O pintor, o poeta, o cineasta, o escultor, colocam suas criações
>>>>>> artísticas diretamente no suporte, e o público tem acesso à fruição da arte
>>>>>> contemplando o suporte diretamente.
>>>>>> A música instrumental não vive esse processo simples. O compositor
>>>>>> coloca sua criação num suporte, a partitura, plena de signos
>>>>>> representativos, que deverão ser decodificados por músicos instrumentistas.
>>>>>> Essa decodificação exige profundo conhecimento técnico.
>>>>>>
>>>>>> À salutar discussão!!!
>>>>>> Abraços,
>>>>>> Jorge Antunes
>>>>>>
>>>>>>
>>>>>>
>>>>>>
>>>>>>
>>>>>> Em 1 de agosto de 2011 19:49, Rogerio Budasz <rogeriobudasz em yahoo.com<http://mc/compose?to=rogeriobudasz@yahoo.com>
>>>>>> > escreveu:
>>>>>>
>>>>>>    Matéria da Folha de hoje <
>>>>>> http://www1.folha.uol.com.br/ilustrada/952808-musico-nao-precisa-de-registro-para-exercer-profissao-decide-stf.shtml
>>>>>> >
>>>>>> ==================================================
>>>>>>
>>>>>> Músico não precisa de registro para exercer profissão, decide STF
>>>>>>
>>>>>> FELIPE SELIGMAN
>>>>>> DE BRASÍLIA
>>>>>>
>>>>>> Por unanimidade, o STF (Supremo Tribunal Federal) decidiu nesta
>>>>>> segunda-feira (1º) que o músico não precisa ter registro em entidade de
>>>>>> classe para exercer sua profissão.
>>>>>>
>>>>>> Os ministros julgaram o caso de um músico de Santa Catarina que foi à
>>>>>> Justiça ao alegar que, em seu Estado, ele só poderia atuar profissionalmente
>>>>>> se fosse vinculado à Ordem de Músicos do Brasil.
>>>>>>
>>>>>> Em diversos locais do Brasil, músicos são obrigados a apresentar
>>>>>> documento de músico profissional -- a "carteirinha de músico" -- para poder
>>>>>> se apresentar.
>>>>>>
>>>>>> A decisão vale apenas para o caso específico, mas ficou decidido que
>>>>>> os ministros poderão decidir sozinhos pedidos semelhantes que chegarem ao
>>>>>> tribunal. Ou seja, se o registro continuar a ser cobrado, será revertido
>>>>>> quando chegar no tribunal.
>>>>>>
>>>>>> Para a ministra Ellen Gracie, relatora da ação, o registro em
>>>>>> entidades só pode ser exigido quando o exercício da profissão sem controle
>>>>>> representa um "risco social", "como no caso de médicos, engenheiros ou
>>>>>> advogados", afirmou.
>>>>>>
>>>>>> O colega Carlos Ayres Britto disse que não seria possível exigir esse
>>>>>> registro pois a música é uma arte. Ricardo Lewandowski, por sua vez, chegou
>>>>>> a dizer que seria o mesmo que exigir que os poetas fossem vinculados a uma
>>>>>> Ordem Nacional da Poesia para que pudessem escrever.
>>>>>>
>>>>>> Já o ministro Gilmar Mendes lembrou da decisão do próprio tribunal que
>>>>>> julgou inconstitucional a necessidade de diploma para os jornalistas, por
>>>>>> entender que tal exigência feria o princípio da liberdade de expressão.
>>>>>>
>>>>>> ________________________________________________
>>>>>> Lista de discussões ANPPOM
>>>>>> http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l
>>>>>> ________________________________________________
>>>>>>
>>>>>>
>>>>>>
>>>>>> ________________________________________________
>>>>>> Lista de discussões ANPPOM
>>>>>> http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l
>>>>>> ________________________________________________
>>>>>>
>>>>>>
>>>>>>
>>>>>> -----Anexo incorporado-----
>>>>>>
>>>>>>
>>>>>> ________________________________________________
>>>>>> Lista de discussões ANPPOM
>>>>>> http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l
>>>>>> ________________________________________________
>>>>>>
>>>>>>
>>>>>> ________________________________________________
>>>>>> Lista de discussões ANPPOM
>>>>>> http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l
>>>>>> ________________________________________________
>>>>>>
>>>>>>
>>>>>>
>>>>>> ________________________________________________
>>>>>> Lista de discussões ANPPOM
>>>>>> http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l
>>>>>> ________________________________________________
>>>>>>
>>>>>>
>>>>>>
>>>>>>
>>>>>> --
>>>>>>
>>>>>>
>>>>>>
>>>>>>
>>>>>>
>>>>>> ________________________________________________ Lista de discuss�es
>>>>>> ANPPOM http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l________________________________________________
>>>>>>
>>>>>
>>>>>
>>>>>
>>>>> --
>>>>>
>>>>>
>>>>>
>>>>>
>>>>>
>>>>> ________________________________________________
>>>>> Lista de discussões ANPPOM
>>>>> http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l
>>>>> ________________________________________________
>>>>>
>>>>
>>>>
>>>> ________________________________________________
>>>> Lista de discussões ANPPOM
>>>> http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l
>>>> ________________________________________________
>>>>
>>>
>>>
>>> ________________________________________________
>>> Lista de discussões ANPPOM
>>> http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l
>>> ________________________________________________
>>>
>>
>>
>>
>> --
>>
>>
>>
>>
>>
>  __._,_.___
>
> <cassiobarth em gmail.com?subject=Res%3A%20Re%3A%20%5BANPPOM-L%5D%20STF%20e%20OMB%20-%20Carta%20aberta%20ao%20maestro%20Jorge%20Antunes%2E>| através
> de email<etnomusicologiabr em yahoogrupos.com.br?subject=Res%3A%20Re%3A%20%5BANPPOM-L%5D%20STF%20e%20OMB%20-%20Carta%20aberta%20ao%20maestro%20Jorge%20Antunes%2E>| Responder
> através da web<http://br.groups.yahoo.com/group/etnomusicologiabr/post;_ylc=X3oDMTJxbzNhdDc4BF9TAzk3NDkwNDM3BGdycElkAzE3OTEyNjM1BGdycHNwSWQDMjEzNzExMTE2OQRtc2dJZAM1MDEzBHNlYwNmdHIEc2xrA3JwbHkEc3RpbWUDMTMxMzQ0OTE4MA--?act=reply&messageNum=5013>| Adicionar
> um novo tópico<http://br.groups.yahoo.com/group/etnomusicologiabr/post;_ylc=X3oDMTJmb3AxbnZiBF9TAzk3NDkwNDM3BGdycElkAzE3OTEyNjM1BGdycHNwSWQDMjEzNzExMTE2OQRzZWMDZnRyBHNsawNudHBjBHN0aW1lAzEzMTM0NDkxODA->
> Mensagens neste tópico<http://br.groups.yahoo.com/group/etnomusicologiabr/message/5005;_ylc=X3oDMTM1YnUxM2FsBF9TAzk3NDkwNDM3BGdycElkAzE3OTEyNjM1BGdycHNwSWQDMjEzNzExMTE2OQRtc2dJZAM1MDEzBHNlYwNmdHIEc2xrA3Z0cGMEc3RpbWUDMTMxMzQ0OTE4MAR0cGNJZAM1MDA1>(
> 2)
>  Atividade nos últimos dias:
>
>
>  Visite seu Grupo<http://br.groups.yahoo.com/group/etnomusicologiabr;_ylc=X3oDMTJmMTZyMnNvBF9TAzk3NDkwNDM3BGdycElkAzE3OTEyNjM1BGdycHNwSWQDMjEzNzExMTE2OQRzZWMDdnRsBHNsawN2Z2hwBHN0aW1lAzEzMTM0NDkxODA->
>  ABET (Associação Brasileira de Etnomusicologia)
> Informações e inscrições no sítio http://br.groups.yahoo.com/group/
> A inscrição também pode ser feita enviando um emeio em branco para:
> etnomusicologiabr-subscribe em yahoogrupos.com.br
> Para enviar mensagem ao grupo utilize:
> etnomusicologiabr em yahoogrupos.com.br
> O cancelamento é automático, basta enviar um emeio em branco para:
> etnomusicologiabr-unsubscribe em yahoogrupos.com.br
> Se não conseguir cancelar a inscrição informe à moderação enviando um emeio
> para:
> etnomusicologiabr-owner em yahoogrupos.com.br
> OBS: Se você tiver mais de um emeio, ao enviar, utilize como emissor, o
> emeio com o qual está inscrito no grupo. Se utilizar um endereço diferente o
> sítio não reconhecerá a operação.
> Contato com a moderação:
> etnomusicologiabr-owner em yahoogrupos.com.br
> Associação Brasileira de Etnomusicologia
> COMPORTAMENTO
> São bem-vindos: dicas de livros, textos, sítios, cursos, palestras,
> seminários etc, referentes ao tema. Não são bem-vindas e podem ocasionar a
> exclusão do emitente, o envio de mensagens que não correspondam ao objetivo
> do grupo, assim como termos ofensivos.
> FUNCIONAMENTO
> A rede é moderada.
> As mensagens fora do foco (puramente pessoais, agressões, fofocas),
> repetidas, com HTML e assuntos relacionados a administração da rede não são
> liberadas. Os participantes são leitores, correspondentes, comentaristas,
> articulistas, divulgadores e etc.
> Tem participantes de várias partes do Brasil e do exterior.
> A rede não tem HTML nem anexos, as mensagens são leves e sem vírus.
>
> Utilize o sítio do grupo.
>   O que é melhor do que pagar pouco por algo que custa muito? Acesse Já.<http://global.ard.yahoo.com/SIG=15me5ud5u/M=804485.14750442.14520128.12960164/D=brclubs/S=2137111169:MKP1/Y=BR/EXP=1313456381/L=42b1a64c-c792-11e0-a859-b387b5d44eb6/B=O3nQUUwNPH4-/J=1313449181932043/K=sv95FMF7lBSskt4HPTlkVg/A=6427439/R=0/id=mkp1/SIG=13iov27a9/*http://br.ofertas.yahoo.net/Home/Index?utm_source=yahoo&utm_medium=display&utm_content=y%21ofertas_mkp1_y%21ofertas2>
>  ------------------------------
> Y!Encontros. O amor não vai cair do céu, então vá atrás dele!<http://global.ard.yahoo.com/SIG=15mgik32o/M=758712.14532720.14565951.12960164/D=brclubs/S=2137111169:MKP1/Y=BR/EXP=1313456381/L=42b1a64c-c792-11e0-a859-b387b5d44eb6/B=OnnQUUwNPH4-/J=1313449181932043/K=sv95FMF7lBSskt4HPTlkVg/A=6462507/R=0/id=mkp1/SIG=135peqe4o/*http://tracking.parperfeito.com.br/ppbanner/bannerTracker?originId=1&identifierId=496171&actionId=1>
>   [image: Yahoo! Grupos]<http://br.groups.yahoo.com/;_ylc=X3oDMTJlbXBqY21vBF9TAzk3NDkwNDM1BGdycElkAzE3OTEyNjM1BGdycHNwSWQDMjEzNzExMTE2OQRzZWMDZnRyBHNsawNnZnAEc3RpbWUDMTMxMzQ0OTE4MA-->
> Trocar para: Só Texto<etnomusicologiabr-traditional em yahoogrupos.com.br?subject=Mudar+Formato+de+Envio:+Tradicional>,
> Resenha Diária<etnomusicologiabr-digest em yahoogrupos.com.br?subject=Envio+de+email:+Resenha>• Sair
> do grupo<etnomusicologiabr-unsubscribe em yahoogrupos.com.br?subject=Sair+do+grupo>• Termos
> de uso <http://br.yahoo.com/info/utos.html>
>    .
>
> __,_._,___
>



-- 
Carlos Palombini
cpalombini em gmail.com
-------------- Próxima Parte ----------
Um anexo em HTML foi limpo...
URL: <http://www.listas.unicamp.br/pipermail/anppom-l/attachments/20110815/5411edc1/attachment.html>


Mais detalhes sobre a lista de discussão Anppom-L