From moninhabraga em gmail.com Tue Nov 1 00:40:07 2011 From: moninhabraga em gmail.com (simone braga) Date: Mon, 31 Oct 2011 23:40:07 -0300 Subject: [ANPPOM-Lista] =?iso-8859-1?q?=5BPPMUS=5D_Bacharelado_em_M=FAsica?= In-Reply-To: <1320113103.48818.YahooMailClassic@web110303.mail.gq1.yahoo.com> References: <1320113103.48818.YahooMailClassic@web110303.mail.gq1.yahoo.com> Message-ID: Olá, Daniel! O componente curricular Iniciação à Regência e Organologia, está restrito a grupos instrumentais? Caso também abarque grupos vocais, sugiro uma troca, ao inserí-lo no 7º Período, após o Canto Coral I e II. Desta forma, as Práticas de Conjunto e de Coral, além de servirem como experiência para os alunos de uma performance coletiva (é única a experiência de reger um grupo, após a participação em um), poderiam também servir de laboratório para a iniciação da regência. Observe que também viria posterior aos componentes curriculares Elaboração de Arranjos I e II (essencial para a regência), junto com a Didática da Performance II (laboratório para a Didática). Não quero supervalorizar o componente curricular Iniciação à Regência, mas apenas propor ajustes que poderão favorecer um maior diálogo entre os componentes curriculares. Abs, Simone Braga. Em 31 de outubro de 2011 23:05, Daniel Lemos escreveu: > > Caros, > > Conforme havia prometido, envio o Projeto Político-Pedagógico para > implementação do Bacharelado em Música na Universidade Federal do Maranhão. > Reforço abaixo alguns pontos observados na elaboração do projeto que possam > ser úteis para a redação de projetos semelhantes em outras Universidades: > > 1) Fechamos a grade curricular em 2.400 horas e com 240 horas de > atividades complementares, o mínimo disposto nas DCN para Graduação em > Música (disposto em 4.3), fazendo com que o curso fique "enxuto" e flexível; > > 2) Aproveitamos o máximo das disciplinas, professores e espaços físicos já > presentes na Licenciatura em Música (em 4.3, 4.5 e 4.6), sendo esta > integração fundamental e enriquecedora para ambos os cursos; > > 3) Reiteramos de forma fundamentada características pedagógicas próprias > do Bacharelado que devem ser respeitadas, como o ensino individual (em 4.2) > - que ocasiona um número baixo de vagas se comparado aos demais cursos - e > a necessidade do Teste de Habilidade Específica (em 4.1), entre outros; > > 4) Buscamos conhecimentos que possam diversificar as competências > profissionais dos bacharéis egressos do curso, com a disposição de > possíveis áreas de atuação em 3.1. > > Segue também em anexo a planilha utilizada para elaboração da grade > curricular, que soma automaticamente a carga horária e créditos das > disciplinas, acusando eventuais erros - como carga horária mais baixa do > que a especificada em Lei, por exemplo. Estou à disposição para diálogo, > sugestões e correções. > > Saudações, > > Daniel Lemos > > Curso de Música/DEART - musica.ufma.br > Grupo de Pesquisa em Ensino da Performance Musical - musica.ufma.br/ensaio > Perfil no academia.edu - ufma.academia.edu/dlemos > Blog Audio Arte - audioarte.blogspot.com > Universidade Federal do Maranhão > -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From fieldacosta em gmail.com Tue Nov 1 01:37:15 2011 From: fieldacosta em gmail.com (=?ISO-8859-1?Q?Val=E9rio_Fiel_da_Costa?=) Date: Tue, 1 Nov 2011 01:37:15 -0200 Subject: [ANPPOM-Lista] Concurso para a cadeira de Teoria Musical e Sonologia na UFPB Message-ID: Caros, Com satisfação divulgo o nosso *Concurso para a cadeira de Teoria Musical e Sonologia, prof. **Assistente nível 1, em regime de Dedicação Integral, frente ao DEMUS/UFPB.* As inscrições vão até o dia 27 de Novembro. FAVOR DIVULGAR! http://www.ufpb.br/concursoprofessor/2011_eft-3/ Um abraço, Prof. Dr. Valério Fiel da Costa DEMUS/CCTA/UFPB -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From danielpuig em me.com Tue Nov 1 07:19:30 2011 From: danielpuig em me.com (Daniel Puig) Date: Tue, 01 Nov 2011 07:19:30 -0200 Subject: [ANPPOM-Lista] =?iso-8859-1?q?situa=E7=E3o_da_composi=E7=E3o_e_da?= =?iso-8859-1?q?_musicologia_nos_=28novos=29_cursos_de_m=FAsica?= In-Reply-To: References: <1319981733.51127.YahooMailClassic@web110312.mail.gq1.yahoo.com> Message-ID: <4D53FEC4-2FB2-4D3B-B43A-72C9ECAF7F43@me.com> Caro Jorge Antunes, fiquei abismado com seu desconhecimento acerca da situação da educação musical no Brasil de hoje. Tanto no que diz respeito aos cursos de formação de professores de música Brasil a fora, quanto no que é feito, pelos professores por eles formados, na educação básica. Quem quer realmente colaborar com a educação musical, precisa conhecer o que se passa lá, estar inserido na área, viver sua práxis em uma escola de educação básica e na formação de professores. Pelo menos conhecer isso tudo de perto, mas não simplesmente denegrir, sem conhecimento de causa. Tenho evitado me pronunciar aqui, nestas discussões, por razões que não gostaria de colocar agora. Mas neste caso, ao ver achatado o trabalho incansável que tantos colegas fazem nas escolas de educação básica em todo Brasil, nos congressos, entidades e universidades e desprezado o conhecimento político dos que se movimentam a favor da educação musical nas mais diversas esferas... Vale? Um abraço, Daniel Puig compositor e professor de música Rio de Janeiro Em 30/10/2011, às 12:15, Jorge Antunes escreveu: > Oi, Daniel: > > Aguardo ansioso seu projeto político-pedagógico. > Minha simpatia e luta pelos cursos na área de Performance estão na reserva, no frigorífico, a espera de descongelamento. > A explosão delas poderá acontecer, dependendo do repertório a ser programado e preconizado, e do espaço a ser dado à música erudita contemporânea de hoje. > Abraço, > Jorge Antunes > > > Em 30 de outubro de 2011 11:35, Daniel Lemos escreveu: > > Caro prof. Jorge Antunes, > > Muito obrigado por sua mensagem! Não havia visto a situação dessa forma, agradeço por me despertar para uma visão diferente. O canto orfeônico certamente tem suas raízes no ensino tradicional de Música, e sabemos da problemática em torno das ideologias pedagógicas que prega. A Educação Musical realmente tem este compromisso: quanto maior o contato da sociedade brasileira com a Música de forma saudável, espontânea e livre dos "traumas da pedagogia musical tradicional", maiores os benefícios para todos: amadores, admiradores e profissionais. E de fato, qualquer defesa destes "ícones da Música Popular" em prol da Educação Musical certamente é de se desconfiar. > > A minha preocupação maior é que as Universidades brasileiras tem dado muita atenção à formação de profissionais capazes de atuar na Educação Básica, capazes de adotar metodologias apropriadas a este contexto. Porém, pela natureza dessa formação e das precárias condições que eles hipoteticamente encontrariam nas escolas brasileiras, o ensino da Performance é praticamente deixado de lado na formação destes. É esta a situação que me preocupa, e também a vários colegas daqui. A ampliação da área também precisa acontecer dessa forma. > > Estamos trabalhando em um projeto político-pedagógico para fundação de um Bacharelado que emergirá da Licenciatura com poucos custos à Universidade, engajado em ampliar as possibilidades de atuação profissional dos bacharéis e adotando idéias muito positivas da Educação Musical. Em breve enviarei o projeto para lista para que todos possam discutir, e quem sabe motivar a abertura desta habilitação em outras Universidades que fundaram a Licenciatura há alguns anos. > > Grande abraço, > > > Daniel Lemos > > Curso de Música/DEART - musica.ufma.br > > Grupo de Pesquisa em Ensino da Performance Musical - musica.ufma.br/ensaio > Perfil no academia.edu - ufma.academia.edu/dlemos > Blog Audio Arte - audioarte.blogspot.com > Universidade Federal do Maranhão > > > --- Em dom, 30/10/11, Jorge Antunes escreveu: > > De: Jorge Antunes > Assunto: Re: [ANPPOM-Lista] situação da composição e da musicologia nos (novos) cursos de música > Para: anppom-l em iar.unicamp.br, dal_lemos em yahoo.com.br > Data: Domingo, 30 de Outubro de 2011, 11:10 > > > Caro Daniel: > > Você, tal como vários outros colegas, usa a frase "volta do ensino de Música na Educação Básica". > Proponho que se passe a usar, no lugar da frase acima, o seguinte: "início do ensino de Música na Educação Básica". > > Não há como pensar na "volta" de algo que nunca houve. > > O que houve no passado foi a educação cívica através da música, com a prática do chamado "canto orfeônico", disciplina que fazia com que os estudantes passassem a ter raiva da Música. > > Quanto aos novos cursos e à grande clientela de Educação Musical e das Licenciaturas, acho isso bastante bom e promissor e necessário. > Temos que construir novas cabeças que possam ocupar o mercado que se abrirá. As "majors", indústrias multinacionais do disco e da música popular comercial estão de olho nesse nicho que se abre. Não é à toa que personalidades da música popular, como Ivan Lins e Daniela Mercury, frequentam o Congresso Nacional fazendo lobby pela Educação Musical, carregados pelos industriais da música comercial. > > Abraço, > Jorge Antunes > > > > Em 27 de outubro de 2011 16:24, Daniel Lemos escreveu: > > Caro prof. Padovani, > > Sobre a situação de Composição e Musicologia em si, eu não saberia responder. Porém, pelo que tenho visto dos cursos de Graduação em Música no Brasil, houve diversas fundações de cursos de Licenciatura em Música no Brasil. Porém, não observei a fundação de nenhum curso de Bacharelado. > > Analiso a situação da seguinte forma: na área de Música, há uma grande mobilização pela volta do ensino de Música na Educação Básica, sendo os cursos de Licenciatura em Música responsáveis pela formação de profissionais aptos a trabalhar neste ambiente; > > Fora da área de Música - nas instâncias políticas da Universidade - as políticas são favoráveis à formação de alunos em massa, e nesse sentido, há muito maior interesse na criação de cursos de Licenciatura (aqui abrimos 60 vagas por ano) e restrito interesse nos Bacharelados, que por sua natureza metodológica não podem formar grande quantidade de alunos. > > Saudações, > > Daniel Lemos > > Curso de Música/DEART - musica.ufma.br > > Grupo de Pesquisa em Ensino da Performance Musical - musica.ufma.br/ensaio > Perfil no academia.edu - ufma.academia.edu/dlemos > Blog Audio Arte - audioarte.blogspot.com > Universidade Federal do Maranhão > > > --- Em qui, 27/10/11, josé henrique padovani escreveu: > > De: josé henrique padovani > Assunto: [ANPPOM-Lista] situação da composição e da musicologia nos (novos) cursos de música > Para: "anppom-l em iar.unicamp.br" , ""Pesquisadores em Sonologia (Música)"" > Data: Quinta-feira, 27 de Outubro de 2011, 9:57 > > Olá, > > > essa informação desoladora chegou até mim e gostaria de fazê-la circular e, aproveitando, saber como andam as coisas em outras universidades pelo Brasil. > > > "...o Depto. de Música da UFJF acaba de votar CONTRA a criação de duas novas modalidades para o curso (Musicologia e Composição). O curso só conta até agora com a modalidade instrumentista de época (e permitindo o ingresso de cada vez menos estudantes; apenas 7 este ano)..." > > > Aliás, se alguém souber: > > 1. Quantos são os cursos de música com habilitação em composição no Brasil? > > 2. Chegamos a aceitar quantos novos estudantes de graduação em composição por ano? > > > abraços, > > josé henrique > > -- http://zepadovani.info > ________________________________________________ > Lista de discussões ANPPOM > http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l > ________________________________________________ > > ________________________________________________ > Lista de discussões ANPPOM > http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l > ________________________________________________ > > > ________________________________________________ > Lista de discussões ANPPOM > http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l > ________________________________________________ -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From alexandrenegreiros em yahoo.com.br Tue Nov 1 09:58:04 2011 From: alexandrenegreiros em yahoo.com.br (Alexandre Negreiros) Date: Tue, 1 Nov 2011 09:58:04 -0200 Subject: [ANPPOM-Lista] =?iso-8859-1?q?situa=E7=E3o_da_composi=E7=E3o_e_da?= =?iso-8859-1?q?_musicologia_nos_=28novos=29_cursos_de_m=FAsica?= In-Reply-To: References: <1319981733.51127.YahooMailClassic@web110312.mail.gq1.yahoo.com> Message-ID: Olá Jorge e Daniel, Primordial que se cultive o debate e propostas em torno desse tema, e aguardo ansioso a implementação da lei, com todas as incertezas que conduz. Mas preciso ressalvar a notícia de que Ivan e Daniela teriam ido ao Congresso conduzidos pelos industriais da música comercial: as passagens de ambos, na época, foram custeadas ou por gabinetes de políticos que nos apoiavam, ou pelo Sindicato dos Músicos do Rio de Janeiro, ou pelos próprios bolsos. Tivemos o apoio puramente conceitual de diversas organizações ligadas à música, dentre elas a ABMI, que se interessava que apoiássemos o projeto que hoje está prestes a ser votado chamado PEC da música, com incentivos tributários (tardios, é certo) à produção fonográfica, equiparando-a ao livro. A dissertação do Felipe Radicetti, na Unirio, descreve em detalhes a história. Abçs! Alexandre Em 30/10/2011, às 12:15, Jorge Antunes escreveu: > Oi, Daniel: > > Aguardo ansioso seu projeto político-pedagógico. > Minha simpatia e luta pelos cursos na área de Performance estão na reserva, no frigorífico, a espera de descongelamento. > A explosão delas poderá acontecer, dependendo do repertório a ser programado e preconizado, e do espaço a ser dado à música erudita contemporânea de hoje. > Abraço, > Jorge Antunes > > > Em 30 de outubro de 2011 11:35, Daniel Lemos escreveu: > > Caro prof. Jorge Antunes, > > Muito obrigado por sua mensagem! Não havia visto a situação dessa forma, agradeço por me despertar para uma visão diferente. O canto orfeônico certamente tem suas raízes no ensino tradicional de Música, e sabemos da problemática em torno das ideologias pedagógicas que prega. A Educação Musical realmente tem este compromisso: quanto maior o contato da sociedade brasileira com a Música de forma saudável, espontânea e livre dos "traumas da pedagogia musical tradicional", maiores os benefícios para todos: amadores, admiradores e profissionais. E de fato, qualquer defesa destes "ícones da Música Popular" em prol da Educação Musical certamente é de se desconfiar. > > A minha preocupação maior é que as Universidades brasileiras tem dado muita atenção à formação de profissionais capazes de atuar na Educação Básica, capazes de adotar metodologias apropriadas a este contexto. Porém, pela natureza dessa formação e das precárias condições que eles hipoteticamente encontrariam nas escolas brasileiras, o ensino da Performance é praticamente deixado de lado na formação destes. É esta a situação que me preocupa, e também a vários colegas daqui. A ampliação da área também precisa acontecer dessa forma. > > Estamos trabalhando em um projeto político-pedagógico para fundação de um Bacharelado que emergirá da Licenciatura com poucos custos à Universidade, engajado em ampliar as possibilidades de atuação profissional dos bacharéis e adotando idéias muito positivas da Educação Musical. Em breve enviarei o projeto para lista para que todos possam discutir, e quem sabe motivar a abertura desta habilitação em outras Universidades que fundaram a Licenciatura há alguns anos. > > Grande abraço, > > > Daniel Lemos > > Curso de Música/DEART - musica.ufma.br > > Grupo de Pesquisa em Ensino da Performance Musical - musica.ufma.br/ensaio > Perfil no academia.edu - ufma.academia.edu/dlemos > Blog Audio Arte - audioarte.blogspot.com > Universidade Federal do Maranhão > > > --- Em dom, 30/10/11, Jorge Antunes escreveu: > > De: Jorge Antunes > Assunto: Re: [ANPPOM-Lista] situação da composição e da musicologia nos (novos) cursos de música > Para: anppom-l em iar.unicamp.br, dal_lemos em yahoo.com.br > Data: Domingo, 30 de Outubro de 2011, 11:10 > > > Caro Daniel: > > Você, tal como vários outros colegas, usa a frase "volta do ensino de Música na Educação Básica". > Proponho que se passe a usar, no lugar da frase acima, o seguinte: "início do ensino de Música na Educação Básica". > > Não há como pensar na "volta" de algo que nunca houve. > > O que houve no passado foi a educação cívica através da música, com a prática do chamado "canto orfeônico", disciplina que fazia com que os estudantes passassem a ter raiva da Música. > > Quanto aos novos cursos e à grande clientela de Educação Musical e das Licenciaturas, acho isso bastante bom e promissor e necessário. > Temos que construir novas cabeças que possam ocupar o mercado que se abrirá. As "majors", indústrias multinacionais do disco e da música popular comercial estão de olho nesse nicho que se abre. Não é à toa que personalidades da música popular, como Ivan Lins e Daniela Mercury, frequentam o Congresso Nacional fazendo lobby pela Educação Musical, carregados pelos industriais da música comercial. > > Abraço, > Jorge Antunes > > > > > Em 27 de outubro de 2011 16:24, Daniel Lemos escreveu: > > Caro prof. Padovani, > > Sobre a situação de Composição e Musicologia em si, eu não saberia responder. Porém, pelo que tenho visto dos cursos de Graduação em Música no Brasil, houve diversas fundações de cursos de Licenciatura em Música no Brasil. Porém, não observei a fundação de nenhum curso de Bacharelado. > > Analiso a situação da seguinte forma: na área de Música, há uma grande mobilização pela volta do ensino de Música na Educação Básica, sendo os cursos de Licenciatura em Música responsáveis pela formação de profissionais aptos a trabalhar neste ambiente; > > Fora da área de Música - nas instâncias políticas da Universidade - as políticas são favoráveis à formação de alunos em massa, e nesse sentido, há muito maior interesse na criação de cursos de Licenciatura (aqui abrimos 60 vagas por ano) e restrito interesse nos Bacharelados, que por sua natureza metodológica não podem formar grande quantidade de alunos. > > Saudações, > > Daniel Lemos > > Curso de Música/DEART - musica.ufma.br > > Grupo de Pesquisa em Ensino da Performance Musical - musica.ufma.br/ensaio > Perfil no academia.edu - ufma.academia.edu/dlemos > Blog Audio Arte - audioarte.blogspot.com > Universidade Federal do Maranhão > > > --- Em qui, 27/10/11, josé henrique padovani escreveu: > > De: josé henrique padovani > Assunto: [ANPPOM-Lista] situação da composição e da musicologia nos (novos) cursos de música > Para: "anppom-l em iar.unicamp.br" , ""Pesquisadores em Sonologia (Música)"" > Data: Quinta-feira, 27 de Outubro de 2011, 9:57 > > Olá, > > > essa informação desoladora chegou até mim e gostaria de fazê-la circular e, aproveitando, saber como andam as coisas em outras universidades pelo Brasil. > > > "...o Depto. de Música da UFJF acaba de votar CONTRA a criação de duas novas modalidades para o curso (Musicologia e Composição). O curso só conta até agora com a modalidade instrumentista de época (e permitindo o ingresso de cada vez menos estudantes; apenas 7 este ano)..." > > > Aliás, se alguém souber: > > 1. Quantos são os cursos de música com habilitação em composição no Brasil? > > 2. Chegamos a aceitar quantos novos estudantes de graduação em composição por ano? > > > abraços, > > josé henrique > > -- http://zepadovani.info > ________________________________________________ > Lista de discussões ANPPOM > http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l > ________________________________________________ > > ________________________________________________ > Lista de discussões ANPPOM > http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l > ________________________________________________ > > > ________________________________________________ > Lista de discussões ANPPOM > http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l > ________________________________________________ -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From antunes em unb.br Tue Nov 1 11:22:33 2011 From: antunes em unb.br (Jorge Antunes) Date: Tue, 1 Nov 2011 11:22:33 -0200 Subject: [ANPPOM-Lista] =?iso-8859-1?q?situa=E7=E3o_da_composi=E7=E3o_e_da?= =?iso-8859-1?q?_musicologia_nos_=28novos=29_cursos_de_m=FAsica?= In-Reply-To: <1320139438065.1108443872@boxbe> References: <1319981733.51127.YahooMailClassic@web110312.mail.gq1.yahoo.com> <1320139438065.1108443872@boxbe> Message-ID: Caro Daniel Lemos: Sinto, mas eu é que fiquei abismado com seu desconhecimento da história e da realidade da Educação Musical no Brasil. Pelo teor de sua mensagem percebo que você não conhece a história do CNCO, criado por Getúlio e Villa em 1942, e toda a história do Estado Novo e da Educação Musical no Brasil até as promulgações das LDBs. Parece que você desconhece a história trágica da criação do chamado "Professor Polivalente" e outros crimes de lesa-educação. Parece também que você desconhece a trincheira que o deputado Chico Alencar fez no Congresso Nacional em favor da implantação da Educação Musical nas escolas, trincheira essa que acabou sendo ocupada por representantes da Sony, da EMI, da Warner e outras *majors*, tais como Ivan Lins, Daniela Mercury e outros. Tudo com pouco espaço para os especialistas da ABEM. Tudo montado com o intuito de formar, nas escolas, novas gerações de consumidores de música enlatada e descartável. Parece que você tem a visão empanada pelos trabalhos teóricos, práticos, heroicos, esporádicos e isolados que alguns educadores musicais conseguem praticar com qualidade aqui e acolá, em alguns cantos do país. Eu participei intensamente, como docente da UnB, da formação de alguns desses herois. Entretanto tenho tido notícias, trazidas por eles, de que belos trabalhos, em pleno processo, têm que ser interrompidos, ou cessados definitivamente, porque diretores de escolas e outras pessoas exigem trabalhos infrutíferos, com as crianças, para festejar o Dia da Pátria, o Dia da Bandeira, o Dia do Indio, o Dia dos Pais, o Dia das Mães, o Dia do escambau, ... Abraço, Jorge Antunes Em 1 de novembro de 2011 07:19, Daniel Puig escreveu: > [image: Boxbe] Daniel Puig ( > danielpuig em me.com) is not on your Guest List| Approve > sender | Approve > domain > > Caro Jorge Antunes, > > fiquei abismado com seu desconhecimento acerca da situação da educação > musical no Brasil de hoje. Tanto no que diz respeito aos cursos de formação > de professores de música Brasil a fora, quanto no que é feito, pelos > professores por eles formados, na educação básica. Quem quer realmente > colaborar com a educação musical, precisa conhecer o que se passa lá, estar > inserido na área, viver sua práxis em uma escola de educação básica e na > formação de professores. Pelo menos conhecer isso tudo de perto, mas não > simplesmente denegrir, sem conhecimento de causa. > > Tenho evitado me pronunciar aqui, nestas discussões, por razões que não > gostaria de colocar agora. Mas neste caso, ao ver achatado o trabalho > incansável que tantos colegas fazem nas escolas de educação básica em todo > Brasil, nos congressos, entidades e universidades e desprezado o > conhecimento político dos que se movimentam a favor da educação musical nas > mais diversas esferas... > > Vale? > > Um abraço, > > Daniel Puig > compositor e professor de música > Rio de Janeiro > > > Em 30/10/2011, às 12:15, Jorge Antunes escreveu: > > Oi, Daniel: > > Aguardo ansioso seu projeto político-pedagógico. > Minha simpatia e luta pelos cursos na área de Performance estão na > reserva, no frigorífico, a espera de descongelamento. > A explosão delas poderá acontecer, dependendo do repertório a ser > programado e preconizado, e do espaço a ser dado à música erudita > contemporânea de hoje. > Abraço, > Jorge Antunes > > > Em 30 de outubro de 2011 11:35, Daniel Lemos escreveu: > >> >> Caro prof. Jorge Antunes, >> >> Muito obrigado por sua mensagem! Não havia visto a situação dessa forma, >> agradeço por me despertar para uma visão diferente. O canto orfeônico >> certamente tem suas raízes no ensino tradicional de Música, e sabemos da >> problemática em torno das ideologias pedagógicas que prega. A Educação >> Musical realmente tem este compromisso: quanto maior o contato da sociedade >> brasileira com a Música de forma saudável, espontânea e livre dos "traumas >> da pedagogia musical tradicional", maiores os benefícios para todos: >> amadores, admiradores e profissionais. E de fato, qualquer defesa destes >> "ícones da Música Popular" em prol da Educação Musical certamente é de se >> desconfiar. >> >> A minha preocupação maior é que as Universidades brasileiras tem dado >> muita atenção à formação de profissionais capazes de atuar na Educação >> Básica, capazes de adotar metodologias apropriadas a este contexto. Porém, >> pela natureza dessa formação e das precárias condições que eles >> hipoteticamente encontrariam nas escolas brasileiras, o ensino da >> Performance é praticamente deixado de lado na formação destes. É esta a >> situação que me preocupa, e também a vários colegas daqui. A ampliação da >> área também precisa acontecer dessa forma. >> >> Estamos trabalhando em um projeto político-pedagógico para fundação de um >> Bacharelado que emergirá da Licenciatura com poucos custos à Universidade, >> engajado em ampliar as possibilidades de atuação profissional dos bacharéis >> e adotando idéias muito positivas da Educação Musical. Em breve enviarei o >> projeto para lista para que todos possam discutir, e quem sabe motivar a >> abertura desta habilitação em outras Universidades que fundaram a >> Licenciatura há alguns anos. >> >> Grande abraço, >> >> >> Daniel Lemos >> >> Curso de Música/DEART - musica.ufma.br >> Grupo de Pesquisa em Ensino da Performance Musical - >> musica.ufma.br/ensaio >> Perfil no academia.edu - ufma.academia.edu/dlemos >> Blog Audio Arte - audioarte.blogspot.com >> Universidade Federal do Maranhão >> >> >> --- Em *dom, 30/10/11, Jorge Antunes * escreveu: >> >> >> De: Jorge Antunes >> Assunto: Re: [ANPPOM-Lista] situação da composição e da musicologia nos >> (novos) cursos de música >> Para: anppom-l em iar.unicamp.br, dal_lemos em yahoo.com.br >> Data: Domingo, 30 de Outubro de 2011, 11:10 >> >> >> Caro Daniel: >> >> Você, tal como vários outros colegas, usa a frase "volta do ensino de >> Música na Educação Básica". >> Proponho que se passe a usar, no lugar da frase acima, o seguinte: >> "início do ensino de Música na Educação Básica". >> >> Não há como pensar na "volta" de algo que nunca houve. >> >> O que houve no passado foi a educação cívica através da música, com a >> prática do chamado "canto orfeônico", disciplina que fazia com que os >> estudantes passassem a ter raiva da Música. >> >> Quanto aos novos cursos e à grande clientela de Educação Musical e das >> Licenciaturas, acho isso bastante bom e promissor e necessário. >> Temos que construir novas cabeças que possam ocupar o mercado que se >> abrirá. As "majors", indústrias multinacionais do disco e da música popular >> comercial estão de olho nesse nicho que se abre. Não é à toa que >> personalidades da música popular, como Ivan Lins e Daniela Mercury, >> frequentam o Congresso Nacional fazendo lobby pela Educação Musical, >> carregados pelos industriais da música comercial. >> >> Abraço, >> Jorge Antunes >> >> >> >> Em 27 de outubro de 2011 16:24, Daniel Lemos >> > escreveu: >> >> >> Caro prof. Padovani, >> >> Sobre a situação de Composição e Musicologia em si, eu não saberia >> responder. Porém, pelo que tenho visto dos cursos de Graduação em Música no >> Brasil, houve diversas fundações de cursos de Licenciatura em Música no >> Brasil. Porém, não observei a fundação de nenhum curso de Bacharelado. >> >> Analiso a situação da seguinte forma: na área de Música, há uma grande >> mobilização pela volta do ensino de Música na Educação Básica, sendo os >> cursos de Licenciatura em Música responsáveis pela formação de >> profissionais aptos a trabalhar neste ambiente; >> >> Fora da área de Música - nas instâncias políticas da Universidade - as >> políticas são favoráveis à formação de alunos em massa, e nesse sentido, há >> muito maior interesse na criação de cursos de Licenciatura (aqui abrimos 60 >> vagas por ano) e restrito interesse nos Bacharelados, que por sua natureza >> metodológica não podem formar grande quantidade de alunos. >> >> Saudações, >> >> Daniel Lemos >> >> Curso de Música/DEART - musica.ufma.br >> Grupo de Pesquisa em Ensino da Performance Musical - >> musica.ufma.br/ensaio >> Perfil no academia.edu - ufma.academia.edu/dlemos >> Blog Audio Arte - audioarte.blogspot.com >> Universidade Federal do Maranhão >> >> >> --- Em *qui, 27/10/11, josé henrique padovani >> >* escreveu: >> >> >> De: josé henrique padovani >> > >> Assunto: [ANPPOM-Lista] situação da composição e da musicologia nos >> (novos) cursos de música >> Para: "anppom-l em iar.unicamp.br" >> >, >> ""Pesquisadores em Sonologia (Música)"" >> > >> Data: Quinta-feira, 27 de Outubro de 2011, 9:57 >> >> Olá, >> >> >> essa informação desoladora chegou até mim e gostaria de fazê-la circular >> e, aproveitando, saber como andam as coisas em outras universidades pelo >> Brasil. >> >> >> "...o Depto. de Música da UFJF acaba de votar CONTRA a criação de duas >> novas modalidades para o curso (Musicologia e Composição). O curso só conta >> até agora com a modalidade instrumentista de época (e permitindo o ingresso >> de cada vez menos estudantes; apenas 7 este ano)..." >> >> >> Aliás, se alguém souber: >> >> 1. Quantos são os cursos de música com habilitação em composição no >> Brasil? >> >> 2. Chegamos a aceitar quantos novos estudantes de graduação em composição >> por ano? >> >> >> abraços, >> >> josé henrique >> >> -- http://zepadovani.info >> ________________________________________________ >> Lista de discussões ANPPOM >> http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l >> ________________________________________________ >> >> >> ________________________________________________ >> Lista de discussões ANPPOM >> http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l >> ________________________________________________ >> >> >> > ________________________________________________ > Lista de discussões ANPPOM > http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l > ________________________________________________ > > > > -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From antunes em unb.br Tue Nov 1 11:26:17 2011 From: antunes em unb.br (Jorge Antunes) Date: Tue, 1 Nov 2011 11:26:17 -0200 Subject: [ANPPOM-Lista] =?iso-8859-1?q?situa=E7=E3o_da_composi=E7=E3o_e_da?= =?iso-8859-1?q?_musicologia_nos_=28novos=29_cursos_de_m=FAsica?= In-Reply-To: <4D53FEC4-2FB2-4D3B-B43A-72C9ECAF7F43@me.com> References: <1319981733.51127.YahooMailClassic@web110312.mail.gq1.yahoo.com> <4D53FEC4-2FB2-4D3B-B43A-72C9ECAF7F43@me.com> Message-ID: *Caro Daniel Lemos: Perdoe-me! A mensagem anterior deveria ter sido dirigida ao Daniel Puig, e não a você. Troquei de daniéis. Abraço, Jorge Antunes* Em 1 de novembro de 2011 07:19, Daniel Puig escreveu: > Caro Jorge Antunes, > > fiquei abismado com seu desconhecimento acerca da situação da educação > musical no Brasil de hoje. Tanto no que diz respeito aos cursos de formação > de professores de música Brasil a fora, quanto no que é feito, pelos > professores por eles formados, na educação básica. Quem quer realmente > colaborar com a educação musical, precisa conhecer o que se passa lá, estar > inserido na área, viver sua práxis em uma escola de educação básica e na > formação de professores. Pelo menos conhecer isso tudo de perto, mas não > simplesmente denegrir, sem conhecimento de causa. > > Tenho evitado me pronunciar aqui, nestas discussões, por razões que não > gostaria de colocar agora. Mas neste caso, ao ver achatado o trabalho > incansável que tantos colegas fazem nas escolas de educação básica em todo > Brasil, nos congressos, entidades e universidades e desprezado o > conhecimento político dos que se movimentam a favor da educação musical nas > mais diversas esferas... > > Vale? > > Um abraço, > > Daniel Puig > compositor e professor de música > Rio de Janeiro > > > Em 30/10/2011, às 12:15, Jorge Antunes escreveu: > > Oi, Daniel: > > Aguardo ansioso seu projeto político-pedagógico. > Minha simpatia e luta pelos cursos na área de Performance estão na > reserva, no frigorífico, a espera de descongelamento. > A explosão delas poderá acontecer, dependendo do repertório a ser > programado e preconizado, e do espaço a ser dado à música erudita > contemporânea de hoje. > Abraço, > Jorge Antunes > > > Em 30 de outubro de 2011 11:35, Daniel Lemos escreveu: > >> >> Caro prof. Jorge Antunes, >> >> Muito obrigado por sua mensagem! Não havia visto a situação dessa forma, >> agradeço por me despertar para uma visão diferente. O canto orfeônico >> certamente tem suas raízes no ensino tradicional de Música, e sabemos da >> problemática em torno das ideologias pedagógicas que prega. A Educação >> Musical realmente tem este compromisso: quanto maior o contato da sociedade >> brasileira com a Música de forma saudável, espontânea e livre dos "traumas >> da pedagogia musical tradicional", maiores os benefícios para todos: >> amadores, admiradores e profissionais. E de fato, qualquer defesa destes >> "ícones da Música Popular" em prol da Educação Musical certamente é de se >> desconfiar. >> >> A minha preocupação maior é que as Universidades brasileiras tem dado >> muita atenção à formação de profissionais capazes de atuar na Educação >> Básica, capazes de adotar metodologias apropriadas a este contexto. Porém, >> pela natureza dessa formação e das precárias condições que eles >> hipoteticamente encontrariam nas escolas brasileiras, o ensino da >> Performance é praticamente deixado de lado na formação destes. É esta a >> situação que me preocupa, e também a vários colegas daqui. A ampliação da >> área também precisa acontecer dessa forma. >> >> Estamos trabalhando em um projeto político-pedagógico para fundação de um >> Bacharelado que emergirá da Licenciatura com poucos custos à Universidade, >> engajado em ampliar as possibilidades de atuação profissional dos bacharéis >> e adotando idéias muito positivas da Educação Musical. Em breve enviarei o >> projeto para lista para que todos possam discutir, e quem sabe motivar a >> abertura desta habilitação em outras Universidades que fundaram a >> Licenciatura há alguns anos. >> >> Grande abraço, >> >> >> Daniel Lemos >> >> Curso de Música/DEART - musica.ufma.br >> Grupo de Pesquisa em Ensino da Performance Musical - >> musica.ufma.br/ensaio >> Perfil no academia.edu - ufma.academia.edu/dlemos >> Blog Audio Arte - audioarte.blogspot.com >> Universidade Federal do Maranhão >> >> >> --- Em *dom, 30/10/11, Jorge Antunes * escreveu: >> >> >> De: Jorge Antunes >> Assunto: Re: [ANPPOM-Lista] situação da composição e da musicologia nos >> (novos) cursos de música >> Para: anppom-l em iar.unicamp.br, dal_lemos em yahoo.com.br >> Data: Domingo, 30 de Outubro de 2011, 11:10 >> >> >> Caro Daniel: >> >> Você, tal como vários outros colegas, usa a frase "volta do ensino de >> Música na Educação Básica". >> Proponho que se passe a usar, no lugar da frase acima, o seguinte: >> "início do ensino de Música na Educação Básica". >> >> Não há como pensar na "volta" de algo que nunca houve. >> >> O que houve no passado foi a educação cívica através da música, com a >> prática do chamado "canto orfeônico", disciplina que fazia com que os >> estudantes passassem a ter raiva da Música. >> >> Quanto aos novos cursos e à grande clientela de Educação Musical e das >> Licenciaturas, acho isso bastante bom e promissor e necessário. >> Temos que construir novas cabeças que possam ocupar o mercado que se >> abrirá. As "majors", indústrias multinacionais do disco e da música popular >> comercial estão de olho nesse nicho que se abre. Não é à toa que >> personalidades da música popular, como Ivan Lins e Daniela Mercury, >> frequentam o Congresso Nacional fazendo lobby pela Educação Musical, >> carregados pelos industriais da música comercial. >> >> Abraço, >> Jorge Antunes >> >> >> >> Em 27 de outubro de 2011 16:24, Daniel Lemos >> > escreveu: >> >> >> Caro prof. Padovani, >> >> Sobre a situação de Composição e Musicologia em si, eu não saberia >> responder. Porém, pelo que tenho visto dos cursos de Graduação em Música no >> Brasil, houve diversas fundações de cursos de Licenciatura em Música no >> Brasil. Porém, não observei a fundação de nenhum curso de Bacharelado. >> >> Analiso a situação da seguinte forma: na área de Música, há uma grande >> mobilização pela volta do ensino de Música na Educação Básica, sendo os >> cursos de Licenciatura em Música responsáveis pela formação de >> profissionais aptos a trabalhar neste ambiente; >> >> Fora da área de Música - nas instâncias políticas da Universidade - as >> políticas são favoráveis à formação de alunos em massa, e nesse sentido, há >> muito maior interesse na criação de cursos de Licenciatura (aqui abrimos 60 >> vagas por ano) e restrito interesse nos Bacharelados, que por sua natureza >> metodológica não podem formar grande quantidade de alunos. >> >> Saudações, >> >> Daniel Lemos >> >> Curso de Música/DEART - musica.ufma.br >> Grupo de Pesquisa em Ensino da Performance Musical - >> musica.ufma.br/ensaio >> Perfil no academia.edu - ufma.academia.edu/dlemos >> Blog Audio Arte - audioarte.blogspot.com >> Universidade Federal do Maranhão >> >> >> --- Em *qui, 27/10/11, josé henrique padovani >> >* escreveu: >> >> >> De: josé henrique padovani >> > >> Assunto: [ANPPOM-Lista] situação da composição e da musicologia nos >> (novos) cursos de música >> Para: "anppom-l em iar.unicamp.br" >> >, >> ""Pesquisadores em Sonologia (Música)"" >> > >> Data: Quinta-feira, 27 de Outubro de 2011, 9:57 >> >> Olá, >> >> >> essa informação desoladora chegou até mim e gostaria de fazê-la circular >> e, aproveitando, saber como andam as coisas em outras universidades pelo >> Brasil. >> >> >> "...o Depto. de Música da UFJF acaba de votar CONTRA a criação de duas >> novas modalidades para o curso (Musicologia e Composição). O curso só conta >> até agora com a modalidade instrumentista de época (e permitindo o ingresso >> de cada vez menos estudantes; apenas 7 este ano)..." >> >> >> Aliás, se alguém souber: >> >> 1. Quantos são os cursos de música com habilitação em composição no >> Brasil? >> >> 2. Chegamos a aceitar quantos novos estudantes de graduação em composição >> por ano? >> >> >> abraços, >> >> josé henrique >> >> -- http://zepadovani.info >> ________________________________________________ >> Lista de discussões ANPPOM >> http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l >> ________________________________________________ >> >> >> ________________________________________________ >> Lista de discussões ANPPOM >> http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l >> ________________________________________________ >> >> >> > ________________________________________________ > Lista de discussões ANPPOM > http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l > ________________________________________________ > > > -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From tiago.carvalho em yahoo.com.br Tue Nov 1 14:18:19 2011 From: tiago.carvalho em yahoo.com.br (Tiago de Quadros Maia Carvalho) Date: Tue, 1 Nov 2011 09:18:19 -0700 (PDT) Subject: [ANPPOM-Lista] =?iso-8859-1?q?ICTUS_-_Peri=F3dico_do_Programa_de_?= =?iso-8859-1?q?P=F3s-gradua=E7=E3o_em_M=FAsica_da_UFBA?= Message-ID: <1320164299.65119.YahooMailNeo@web111316.mail.gq1.yahoo.com> Caros, Escrevo para divulgar o lançamento de mais dois números da ICTUS - Periódico do Programa de Pós-graduação em Música da UFBA, no caso o "volume 11, nº 2" e o "volume 12, nº 1". O acesso é gratuito, mediante cadastro no sistema, nada que vá tomar o tempo de ninguém. A ICTUS está hospedada no seguinte endereço: http://www.ictus.ufba.br/index.php/ictus   Vale lembrar que estamos abertos para novas publicações. Funcionamos com demanda contínua. Sendo assim, aquele que se interessar pode submeter seu artigo ou resenha através do portal do periódico no momento em que desejar. Abraços,   Tiago de Quadros Maia Carvalho Doutorado em Música, área de concentração Etnomusicologia - UFBA Currículo Lattes: http://lattes.cnpq.br/0064848908794311 Blog: http://tiagodequadros.wordpress.com/ Twitter: @tiagodequadros Delicious: www.delicious.com/tiago.carvalho Diigo: http://www.diigo.com/user/tiagodequadros -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From porres em gmail.com Tue Nov 1 14:31:14 2011 From: porres em gmail.com (Alexandre Torres Porres) Date: Tue, 1 Nov 2011 14:31:14 -0200 Subject: [ANPPOM-Lista] =?iso-8859-1?q?Res=3A_=5BSonologia-l=5D_situa=E7?= =?iso-8859-1?q?=E3o_da_composi=E7=E3o_e_d_a_musicologia_nos_=28nov?= =?iso-8859-1?q?os=29_cursos_de_m=FAsica?= In-Reply-To: <733DAD51-478E-4D5D-8E16-8203BEBE5CB1@uol.com.br> References: <1319739897.85280.YahooMailClassic@web110308.mail.gq1.yahoo.com> <4EAC106C.2080605@gmail.com> <1321361431-1319920639-cardhu_decombobulator_blackberry.rim.net-2106182043-@b4.c4.bise7.blackberry> <8C86A826-5227-49BE-8968-AFDF9BD047FC@uol.com.br> <733DAD51-478E-4D5D-8E16-8203BEBE5CB1@uol.com.br> Message-ID: Correto Sílvio, obrigado pelo feedback. Veio só pra mim tua mensagem, mas acredito que tenha sido um equívoco, e como não tem nada pessoal, vou publicar nas listas onde você postou e eu respondi. Em 1 de novembro de 2011 00:15, silvioferrazmello < silvioferrazmello em uol.com.br> escreveu: > oi porres, > > vc está certo sem dúvida...mas tem detalhes que precisamos pensar com > calma. > nossa área é nova perto das outras, ainda temos um bom número de bolsas e > um menor número de candidatos do que em engenharia (é mais fácil um > engenheiro desenvolver seu projeto na área de música para garantir uma > bolsa do que na área de engenharia)...existem relações que podem surtir em > pequenas relações perversas e que farão de nossa área um lugar de emprego e > bolsas mais fáceis para aquele q se formou em uma fac. de engenharia cujo > concurso para o mestrado está de 30 candidatos para uma vaga...daí o > neguinho foge e vem pra música fazer seu mestrado em engenharia da música > (uma vaga por candidato)...isto tende a certas perversões...não? > > abs > silvio > Então, acho que sim, "perversões" podem existir em qualquer sistema, mas que a burrocracia acaba sendo sempre uma ferramenta ineficaz. Como prova temos um país bem "pervertido" e extremamente burrocrata que, mesmo assim, não consegue combater isso. No mais, dentro do crivo seletivo, não deve prevalecer uma burrocracia, mesmo porque temos um extenso processo que termina numa banca. E pergunto se o sujeito de fato não é alguém que queira desenvolver pesquisa e atuar em música sem "perversões"? Eu tenho até um exemplo disso. Troquei ideia com o Marcelo Wanderley quando fiz meu estágio-sanduíche lá no Canadá. Ele tem formação de engenheiro, fez um doutorado no IRCAM, e hoje dá aula no departamento de Música da Universidade de McGill em Montreal. Ele desde que se formou engenheiro tinha essa intenção de atuar na pesquisa em música e tecnologia, e hoje é um dos maiores autores na área de interfaces para música. Pois ele me informou do interesse que tinha em trabalhar no Brasil, mas que, infelizmente, não poderia, por ter graduação em engenharia, e até poderia vir atuar em um departamento de engenharia em uma Universidade brasileira, mas que isso provavelmente lhe tiraria a oportunidade de trabalhar com música... Enfim, isso dá voltas e chega a me tocar também. Não tenho graduação em música e passei pelo crivo da Unicamp. Com provas de análise/harmonia, história, apresentação de portfolio de peças, apresentação do projeto, execução em um instrumento, fora a entrevista com a banca. Para entrar no doutorado na USP tive que repetir uma outra bateria de provas mesmo assim. Fato é que mesmo no nosso sistema em que supostamente se entende e busca a ideia que a formação de uma pós é de um nível superior e pra quem tem um conhecimento do nível de uma graduação na área, ainda assim se pede muito por aí em editais que o candidato possua graduação e mestrado na área, sem levar em conta a prevalência de uma titulação maior na área (como um mestrado, doutorado, pós doutorado, ou até o fato do sujeito dar aula em um departamento de música em outra instituição e ainda livre docência...) É como uma inércia burrocrática que não aventa a possibilidade disso não ser tão engessado. Quase se parte de um paradigma, um pressuposto que, uma vez que se entrou em uma via, é impossível sair dela, ou permitir alguém de fora entrar. Todavia, não é esse o caso, pois é permitido! Enfim, de algo aí conceitualmente errado, e eu acho que precisamos revisar e discutir. Isso traz diversas implicações também na situação dos cursos de composição e musicologia, só que não vou trazer tudo agora para não perder o foco. E assim trago para a pauta em discussão essas duas coisas: - Podemos considerar que uma titulação maior na área prevaleça? Adiante; - Queremos arejar a área de pesquisa em música com formações realmente híbridas? Eu sou a favor de respostas positivas para as duas questões, que podem ter desdobramentos distintos ou não. Obrigado pela atenção, e espero que os interessados opinem Alexandre Torres Porres > On > Oct 31, 2011, at 11:49 PM, Alexandre Torres Porres wrote: > > Aliás Sílvio, conheço alguns que ocupam cargos de prof de composição que > tem graduação em Geologia e Engenharia, ou em música mas não em composição. > Afinal, não havia muito curso antigamente, e não eram muito bons, não que > hoje já seja ideal. > > Me pergunto até que ponto um diploma de composição é necessário se o > sujeito tem carreira de compositor, com peça tocada em uma bienal, ou peça > tocada em festival na Europa, e ainda tem mestrado ou doutorado na área de > música. Quando o sujeito compõe uma peça, ninguém olha pro diploma, olha > pra peça. > > Inclusive, se permitem que alguém com uma graduação em outra área faça > mestrado em composição, porque exigir concursos em que categoricamente > esteja especificado graduação, mestrado e doutorado na área de > composição? Na Unicamp, aliás, ainda se aplica uma prova seletiva que até > alguns graduados em música não passam. Porque exigir o diploma em música de > um sujeito que tem mestrado em um sistema desses? > > Fora que esse contexto também diz respeito à pesquisa em música. Queremos > mesmo somente músicos com formação de conservatório para fazer pesquisa em > musicologia? > > Um historiador não poderia fazer um mestrado em história da música e dar > aula de história da música na universidade? Ou queremos somente músicos de > conservatório na universidade? Eu creio que isso é um problema com reflexo > na situação da UFJF agora, e na atual situação da composição e d a > musicologia nos (novos) cursos de música" > > Eu realmente gostaria de ouvir a opinião dos colegas a respeito disso. > > Obrigado > > > Em 30 de outubro de 2011 11:32, silvioferrazmello < > silvioferrazmello em uol.com.br> escreveu: > >> pergunta: >> se em concursos para cargos em departamentos de música em universidade >> públicas exige-se que o diploma seja em engenharia ou produção, pq um aluno >> viria cursar composição já que estes postos em quase todas está preenchido? >> abs >> silvio >> >> On Oct 29, 2011, at 6:39 PM, jamannis em uol.com.br wrote: >> >> > Na unicamp tinhamos 10 vagas para composicao ate a licenciantura >> comecar. >> > Agora sao 5 vagas. >> > Mas a procura tb caiu, penso que deviddo ao fato de haver um >> descompasso entre o que se aprende e aquilo que de fato se operacionaliza >> no exercicio pratico profissional hoje em dia. >> > >> > Ha urgencia de um redesenho do curso de composicao, disciplinas a serem >> incluidas e outras a serem remodeladas e revistas. >> > >> > Tb o tipo de aula deve ser revisto. Se nossa pratica e essencialmente >> ao redor da heuristica eh preciso que as atividades praticadas em aula >> estejam dirigidas a esse objtivo. Ou seja, eh necessario rever a >> metodologia de ensino. >> > >> > Inventar metodologias em funcao das necessidades dos alunos seria o >> mais desejavel, mas eh tb o mais dificil. >> > >> > Abs >> > >> > Mannis >> > >> > -- >> > José Augusto Mannis >> > +55 19 81163160 >> > jamannis em uol.com.br >> > >> > -----Original Message----- >> > From: josé henrique padovani >> > Sender: sonologia-l-bounces em listas.unicamp.br >> > Date: Sat, 29 Oct 2011 12:40:44 >> > To: ; "Pesquisadores em Son ologia (Música)"< >> sonologia-l em listas.unicamp.br> >> > Reply-To: Pesquisadores em Sonologia (Música) >> > >> > Subject: [Sonologia-l] situação da composição e d >> > a musicologia nos (novos) cursos de música >> > >> > Olá a todos, >> > >> > Recebi algumas respostas ao e-mail original e estou encaminhando essa >> > resposta às listas e, privadamente, às pessoas responderam diretamente a >> > mim. Espero, no futuro, poder delinear melhor um panorama a partir do >> > que recebi (ou vier a receber). No momento ando consideravelmente >> > atarefado e, de toda maneira, minha intenção é mais aquela de estimular >> > um debate do que a de realizar um estudo. >> > >> > Em síntese: >> > >> > Cursos mais tradicionais (UFMG, UFBA, UFRJ, Unesp, etc.) possuem >> > graduação em composição, possuindo até 20 vagas p/ a área (Bahia). Me >> > parece, no entanto que, na maioria dos cursos, o preenchimento de vagas >> > fica no máximo em 10. Não estou certo de que seja assim em SP (se alguém >> > souber os números por favor diga). [SP é, evidentemente, um caso a parte >> > e conta com uma estrutura acadêmica singular, em grande parte devido à >> > sua situação econômica, às universidades estaduais, mas também, é claro, >> > devido à tradição da área e ao esforço pessoal de compositores do >> estado.] >> > >> > Já os cursos novos, em sua maioria, estão dedicados quase exclusivamente >> > à implantação da licenciatura, o que, a princípio, é compreensível e >> > justificável nesse momento histórico específico (tendo em vista a >> > necessidade de formar professores p/ a educação básica). Não me parece >> > justificável, entretanto, o fato de não se implantar novos cursos de >> > composição em um momento de criação de novos centros acadêmicos ligados >> > à música usando-se, para isso, o argumento da prioridade de se criar >> > cursos de licenciatura. Ao meu ver, esse é um antagonismo artificial e >> > prejudicial ao amadurecimento da área da música no país. >> > >> > Ao meu ver, a depreciação da composição (e da musicologia) certamente >> > causa outros efeitos que esse baixo número de ingressantes/formandos >> > nessas habilitações. Afeta, por exemplo, o próprio ambiente acadêmico >> > que formará os futuros licenciados em música do país. Se é inegavelmente >> > urgente criar as condições para que surjam novos professores de música, >> > devemos pensar que esses professores se formam em um habitat >> > universitário: e se não existirem modelos nesses ambientes que coloquem >> > a criação e a pesquisa musicológica como atividades/posturas/valores >> > importantes, penso que a própria formação desses professores (e de seus >> > futuros alunos) estará seriamente comprometida. >> > >> > Por fim, acredito que essa situação deveria ser ao menos discutida de >> > maneira menos reservada às salas de reuniões de departamentos, já que é >> > de interesse público. >> > >> > Abraços e obrigado a todos os que me escreveram pelo retorno, >> > (desculpem-me não responder individualmente a cada um) >> > >> > José Henrique >> > >> > -- >> > http://zepadovani.info >> > _______________________________________________ >> > sonologia-l mailing list >> > sonologia-l em listas.unicamp.br >> > https://www.listas.unicamp.br/mailman/listinfo/sonologia-l >> > ________________________________________________ >> > Lista de discussões ANPPOM >> > http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l >> > ________________________________________________ >> >> ________________________________________________ >> Lista de discussões ANPPOM >> http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l >> ________________________________________________ >> > > > -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From danielpuig em me.com Tue Nov 1 15:11:56 2011 From: danielpuig em me.com (Daniel Puig) Date: Tue, 01 Nov 2011 15:11:56 -0200 Subject: [ANPPOM-Lista] =?iso-8859-1?q?situa=E7=E3o_da_composi=E7=E3o_e_da?= =?iso-8859-1?q?_musicologia_nos_=28novos=29_cursos_de_m=FAsica?= In-Reply-To: References: <1319981733.51127.YahooMailClassic@web110312.mail.gq1.yahoo.com> <1320139438065.1108443872@boxbe> Message-ID: <064F3B46-F127-4B30-95F4-F00F9E8742CF@me.com> Caro Jorge Antunes, não desconheço. E conheço a história a respeito da Lei 11.769/2008, bem como da Lei 5.692/71. Fiz minha formação na UFRJ, quando a polivalência ainda era um dos parâmetros para a formação. Militei contra essa postura, durante e depois do curso, e na formação de professores, como docente do CAp-UFRJ. Vivo e estudo a história da educação musical no Brasil e reafirmo minha posição. Não achate, conheça. Não despreze, afirme sua posição sem denegrir os outros. Sinto muito, colegas, por ter feito minha réplica, e esta tréplica, e ter que encher a caixa de e-mails de vocês com estas baboseiras. Fiz isso por um certo cansaço quanto a ouvir as pessoas falarem assim da educação musical no Brasil. Temos problemas, como qualquer país tem. Mas também temos milhares de vozes que se levantariam agora e tem se levantado sabendo como defender uma educação musical de qualidade e dando não só os exemplos heróicos, mas a aplicação dos princípios mais desejados por nós a cada dia, em salas de aula de muitas escolas do país. Abraço, Daniel PUIG compositor e professor de música Rio de Janeiro Em 01/11/2011, às 11:22, Jorge Antunes escreveu: > Caro Daniel Lemos: > > Sinto, mas eu é que fiquei abismado com seu desconhecimento da história e da realidade da Educação Musical no Brasil. > Pelo teor de sua mensagem percebo que você não conhece a história do CNCO, criado por Getúlio e Villa em 1942, e toda a história do Estado Novo e da Educação Musical no Brasil até as promulgações das LDBs. > Parece que você desconhece a história trágica da criação do chamado "Professor Polivalente" e outros crimes de lesa-educação. > Parece também que você desconhece a trincheira que o deputado Chico Alencar fez no Congresso Nacional em favor da implantação da Educação Musical nas escolas, trincheira essa que acabou sendo ocupada por representantes da Sony, da EMI, da Warner e outras majors, tais como Ivan Lins, Daniela Mercury e outros. Tudo com pouco espaço para os especialistas da ABEM. Tudo montado com o intuito de formar, nas escolas, novas gerações de consumidores de música enlatada e descartável. > Parece que você tem a visão empanada pelos trabalhos teóricos, práticos, heroicos, esporádicos e isolados que alguns educadores musicais conseguem praticar com qualidade aqui e acolá, em alguns cantos do país. > Eu participei intensamente, como docente da UnB, da formação de alguns desses herois. Entretanto tenho tido notícias, trazidas por eles, de que belos trabalhos, em pleno processo, têm que ser interrompidos, ou cessados definitivamente, porque diretores de escolas e outras pessoas exigem trabalhos infrutíferos, com as crianças, para festejar o Dia da Pátria, o Dia da Bandeira, o Dia do Indio, o Dia dos Pais, o Dia das Mães, o Dia do escambau, ... > Abraço, > Jorge Antunes > > > > > > > Em 1 de novembro de 2011 07:19, Daniel Puig escreveu: > Daniel Puig (danielpuig em me.com) is not on your Guest List | Approve sender | Approve domain > > Caro Jorge Antunes, > > fiquei abismado com seu desconhecimento acerca da situação da educação musical no Brasil de hoje. Tanto no que diz respeito aos cursos de formação de professores de música Brasil a fora, quanto no que é feito, pelos professores por eles formados, na educação básica. Quem quer realmente colaborar com a educação musical, precisa conhecer o que se passa lá, estar inserido na área, viver sua práxis em uma escola de educação básica e na formação de professores. Pelo menos conhecer isso tudo de perto, mas não simplesmente denegrir, sem conhecimento de causa. > > Tenho evitado me pronunciar aqui, nestas discussões, por razões que não gostaria de colocar agora. Mas neste caso, ao ver achatado o trabalho incansável que tantos colegas fazem nas escolas de educação básica em todo Brasil, nos congressos, entidades e universidades e desprezado o conhecimento político dos que se movimentam a favor da educação musical nas mais diversas esferas... > > Vale? > > Um abraço, > > Daniel Puig > compositor e professor de música > Rio de Janeiro > > > Em 30/10/2011, às 12:15, Jorge Antunes escreveu: > >> Oi, Daniel: >> >> Aguardo ansioso seu projeto político-pedagógico. >> Minha simpatia e luta pelos cursos na área de Performance estão na reserva, no frigorífico, a espera de descongelamento. >> A explosão delas poderá acontecer, dependendo do repertório a ser programado e preconizado, e do espaço a ser dado à música erudita contemporânea de hoje. >> Abraço, >> Jorge Antunes >> >> >> Em 30 de outubro de 2011 11:35, Daniel Lemos escreveu: >> >> Caro prof. Jorge Antunes, >> >> Muito obrigado por sua mensagem! Não havia visto a situação dessa forma, agradeço por me despertar para uma visão diferente. O canto orfeônico certamente tem suas raízes no ensino tradicional de Música, e sabemos da problemática em torno das ideologias pedagógicas que prega. A Educação Musical realmente tem este compromisso: quanto maior o contato da sociedade brasileira com a Música de forma saudável, espontânea e livre dos "traumas da pedagogia musical tradicional", maiores os benefícios para todos: amadores, admiradores e profissionais. E de fato, qualquer defesa destes "ícones da Música Popular" em prol da Educação Musical certamente é de se desconfiar. >> >> A minha preocupação maior é que as Universidades brasileiras tem dado muita atenção à formação de profissionais capazes de atuar na Educação Básica, capazes de adotar metodologias apropriadas a este contexto. Porém, pela natureza dessa formação e das precárias condições que eles hipoteticamente encontrariam nas escolas brasileiras, o ensino da Performance é praticamente deixado de lado na formação destes. É esta a situação que me preocupa, e também a vários colegas daqui. A ampliação da área também precisa acontecer dessa forma. >> >> Estamos trabalhando em um projeto político-pedagógico para fundação de um Bacharelado que emergirá da Licenciatura com poucos custos à Universidade, engajado em ampliar as possibilidades de atuação profissional dos bacharéis e adotando idéias muito positivas da Educação Musical. Em breve enviarei o projeto para lista para que todos possam discutir, e quem sabe motivar a abertura desta habilitação em outras Universidades que fundaram a Licenciatura há alguns anos. >> >> Grande abraço, >> >> >> Daniel Lemos >> >> Curso de Música/DEART - musica.ufma.br >> >> Grupo de Pesquisa em Ensino da Performance Musical - musica.ufma.br/ensaio >> Perfil no academia.edu - ufma.academia.edu/dlemos >> Blog Audio Arte - audioarte.blogspot.com >> Universidade Federal do Maranhão >> >> >> --- Em dom, 30/10/11, Jorge Antunes escreveu: >> >> De: Jorge Antunes >> Assunto: Re: [ANPPOM-Lista] situação da composição e da musicologia nos (novos) cursos de música >> Para: anppom-l em iar.unicamp.br, dal_lemos em yahoo.com.br >> Data: Domingo, 30 de Outubro de 2011, 11:10 >> >> >> Caro Daniel: >> >> Você, tal como vários outros colegas, usa a frase "volta do ensino de Música na Educação Básica". >> Proponho que se passe a usar, no lugar da frase acima, o seguinte: "início do ensino de Música na Educação Básica". >> >> Não há como pensar na "volta" de algo que nunca houve. >> >> O que houve no passado foi a educação cívica através da música, com a prática do chamado "canto orfeônico", disciplina que fazia com que os estudantes passassem a ter raiva da Música. >> >> Quanto aos novos cursos e à grande clientela de Educação Musical e das Licenciaturas, acho isso bastante bom e promissor e necessário. >> Temos que construir novas cabeças que possam ocupar o mercado que se abrirá. As "majors", indústrias multinacionais do disco e da música popular comercial estão de olho nesse nicho que se abre. Não é à toa que personalidades da música popular, como Ivan Lins e Daniela Mercury, frequentam o Congresso Nacional fazendo lobby pela Educação Musical, carregados pelos industriais da música comercial. >> >> Abraço, >> Jorge Antunes >> >> >> >> Em 27 de outubro de 2011 16:24, Daniel Lemos escreveu: >> >> Caro prof. Padovani, >> >> Sobre a situação de Composição e Musicologia em si, eu não saberia responder. Porém, pelo que tenho visto dos cursos de Graduação em Música no Brasil, houve diversas fundações de cursos de Licenciatura em Música no Brasil. Porém, não observei a fundação de nenhum curso de Bacharelado. >> >> Analiso a situação da seguinte forma: na área de Música, há uma grande mobilização pela volta do ensino de Música na Educação Básica, sendo os cursos de Licenciatura em Música responsáveis pela formação de profissionais aptos a trabalhar neste ambiente; >> >> Fora da área de Música - nas instâncias políticas da Universidade - as políticas são favoráveis à formação de alunos em massa, e nesse sentido, há muito maior interesse na criação de cursos de Licenciatura (aqui abrimos 60 vagas por ano) e restrito interesse nos Bacharelados, que por sua natureza metodológica não podem formar grande quantidade de alunos. >> >> Saudações, >> >> Daniel Lemos >> >> Curso de Música/DEART - musica.ufma.br >> >> Grupo de Pesquisa em Ensino da Performance Musical - musica.ufma.br/ensaio >> Perfil no academia.edu - ufma.academia.edu/dlemos >> Blog Audio Arte - audioarte.blogspot.com >> Universidade Federal do Maranhão >> >> >> --- Em qui, 27/10/11, josé henrique padovani escreveu: >> >> De: josé henrique padovani >> Assunto: [ANPPOM-Lista] situação da composição e da musicologia nos (novos) cursos de música >> Para: "anppom-l em iar.unicamp.br" , ""Pesquisadores em Sonologia (Música)"" >> Data: Quinta-feira, 27 de Outubro de 2011, 9:57 >> >> Olá, >> >> >> essa informação desoladora chegou até mim e gostaria de fazê-la circular e, aproveitando, saber como andam as coisas em outras universidades pelo Brasil. >> >> >> "...o Depto. de Música da UFJF acaba de votar CONTRA a criação de duas novas modalidades para o curso (Musicologia e Composição). O curso só conta até agora com a modalidade instrumentista de época (e permitindo o ingresso de cada vez menos estudantes; apenas 7 este ano)..." >> >> >> Aliás, se alguém souber: >> >> 1. Quantos são os cursos de música com habilitação em composição no Brasil? >> >> 2. Chegamos a aceitar quantos novos estudantes de graduação em composição por ano? >> >> >> abraços, >> >> josé henrique >> >> -- http://zepadovani.info >> ________________________________________________ >> Lista de discussões ANPPOM >> http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l >> ________________________________________________ >> >> ________________________________________________ >> Lista de discussões ANPPOM >> http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l >> ________________________________________________ >> >> >> ________________________________________________ >> Lista de discussões ANPPOM >> http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l >> ________________________________________________ > > > -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From dal_lemos em yahoo.com.br Tue Nov 1 00:05:03 2011 From: dal_lemos em yahoo.com.br (Daniel Lemos) Date: Mon, 31 Oct 2011 19:05:03 -0700 (PDT) Subject: [ANPPOM-Lista] =?iso-8859-1?q?Bacharelado_em_M=FAsica?= Message-ID: <1320113103.48818.YahooMailClassic@web110303.mail.gq1.yahoo.com> Caros, Conforme havia prometido, envio o Projeto Político-Pedagógico para implementação do Bacharelado em Música na Universidade Federal do Maranhão. Reforço abaixo alguns pontos observados na elaboração do projeto que possam ser úteis para a redação de projetos semelhantes em outras Universidades: 1) Fechamos a grade curricular em 2.400 horas e com 240 horas de atividades complementares, o mínimo disposto nas DCN para Graduação em Música (disposto em 4.3), fazendo com que o curso fique "enxuto" e flexível; 2) Aproveitamos o máximo das disciplinas, professores e espaços físicos já presentes na Licenciatura em Música (em 4.3, 4.5 e 4.6), sendo esta integração fundamental e enriquecedora para ambos os cursos; 3) Reiteramos de forma fundamentada características pedagógicas próprias do Bacharelado que devem ser respeitadas, como o ensino individual (em 4.2) - que ocasiona um número baixo de vagas se comparado aos demais cursos - e a necessidade do Teste de Habilidade Específica (em 4.1), entre outros; 4) Buscamos conhecimentos que possam diversificar as competências profissionais dos bacharéis egressos do curso, com a disposição de possíveis áreas de atuação em 3.1. Segue também em anexo a planilha utilizada para elaboração da grade curricular, que soma automaticamente a carga horária e créditos das disciplinas, acusando eventuais erros - como carga horária mais baixa do que a especificada em Lei, por exemplo. Estou à disposição para diálogo, sugestões e correções. Saudações, Daniel LemosCurso de Música/DEART - musica.ufma.brGrupo de Pesquisa em Ensino da Performance Musical - musica.ufma.br/ensaio Perfil no academia.edu - ufma.academia.edu/dlemos Blog Audio Arte - audioarte.blogspot.com Universidade Federal do Maranhão -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo não-texto foi limpo... Nome: UFMA Bacharelado em Música Proposta 31-10-2011.pdf Tipo: application/octet-stream Tamanho: 405182 bytes Descrição: não disponível URL: -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo não-texto foi limpo... Nome: UFMA Bacharelado em Música - Grade Curricular 31-10-2011.xls Tipo: application/octet-stream Tamanho: 110592 bytes Descrição: não disponível URL: From porres em gmail.com Wed Nov 2 00:24:50 2011 From: porres em gmail.com (Alexandre Torres Porres) Date: Wed, 2 Nov 2011 00:24:50 -0200 Subject: [ANPPOM-Lista] =?iso-8859-1?q?situa=E7=E3o_da_composi=E7=E3o_e_d_?= =?iso-8859-1?q?a_musicologia_nos_=28novos=29_cursos_de_m=FAsica?= In-Reply-To: References: <1319739897.85280.YahooMailClassic@web110308.mail.gq1.yahoo.com> <4EAC106C.2080605@gmail.com> <1321361431-1319920639-cardhu_decombobulator_blackberry.rim.net-2106182043-@b4.c4.bise7.blackberry> <8C86A826-5227-49BE-8968-AFDF9BD047FC@uol.com.br> <733DAD51-478E-4D5D-8E16-8203BEBE5CB1@uol.com.br> Message-ID: Correto Sílvio, obrigado pelo feedback. Veio só pra mim tua mensagem, mas acredito que tenha sido um equívoco, e como não tem nada pessoal, vou publicar nas listas onde você postou e eu respondi. > Em 1 de novembro de 2011 00:15, silvioferrazmello < > silvioferrazmello em uol.com.br> escreveu: > > oi porres, >> >> vc está certo sem dúvida...mas tem detalhes que precisamos pensar com >> calma. >> nossa área é nova perto das outras, ainda temos um bom número de bolsas e >> um menor número de candidatos do que em engenharia (é mais fácil um >> engenheiro desenvolver seu projeto na área de música para garantir uma >> bolsa do que na área de engenharia)...existem relações que podem surtir em >> pequenas relações perversas e que farão de nossa área um lugar de emprego e >> bolsas mais fáceis para aquele q se formou em uma fac. de engenharia cujo >> concurso para o mestrado está de 30 candidatos para uma vaga...daí o >> neguinho foge e vem pra música fazer seu mestrado em engenharia da música >> (uma vaga por candidato)...isto tende a certas perversões...não? >> >> abs >> silvio >> > Então, acho que sim, "perversões" podem existir em qualquer sistema, mas que a burrocracia acaba sendo sempre uma ferramenta ineficaz. Como prova temos um país bem "pervertido" e extremamente burrocrata que, mesmo assim, não consegue combater isso. No mais, dentro do crivo seletivo, não deve prevalecer uma burrocracia, mesmo porque temos um extenso processo que termina numa banca. E pergunto se o sujeito de fato não é alguém que queira desenvolver pesquisa e atuar em música sem "perversões"? Eu tenho até um exemplo disso. Troquei ideia com o Marcelo Wanderley quando fiz meu estágio-sanduíche lá no Canadá. Ele tem formação de engenheiro, fez um doutorado no IRCAM, e hoje dá aula no departamento de Música da Universidade de McGill em Montreal. Ele desde que se formou engenheiro tinha essa intenção de atuar na pesquisa em música e tecnologia, e hoje é um dos maiores autores na área de interfaces para música. Pois ele me informou do interesse que tinha em trabalhar no Brasil, mas que, infelizmente, não poderia, por ter graduação em engenharia, e até poderia vir atuar em um departamento de engenharia em uma Universidade brasileira, mas que isso provavelmente lhe tiraria a oportunidade de trabalhar com música... Enfim, isso dá voltas e chega a me tocar também. Não tenho graduação em música e passei pelo crivo da Unicamp. Com provas de análise/harmonia, história, apresentação de portfolio de peças, apresentação do projeto, execução em um instrumento, fora a entrevista com a banca. Para entrar no doutorado na USP tive que repetir uma outra bateria de provas mesmo assim. Fato é que mesmo no nosso sistema em que supostamente se entende e busca a ideia que a formação de uma pós é de um nível superior e pra quem tem um conhecimento do nível de uma graduação na área, ainda assim se pede muito por aí em editais que o candidato possua graduação e mestrado na área, sem levar em conta a prevalência de uma titulação maior na área (como um mestrado, doutorado, pós doutorado, ou até o fato do sujeito dar aula em um departamento de música em outra instituição e ainda livre docência...) É como uma inércia burrocrática que não aventa a possibilidade disso não ser tão engessado. Quase se parte de um paradigma, um pressuposto que, uma vez que se entrou em uma via, é impossível sair dela, ou permitir alguém de fora entrar. Todavia, não é esse o caso, pois é permitido! Enfim, de algo aí conceitualmente errado, e eu acho que precisamos revisar e discutir. Isso traz diversas implicações também na situação dos cursos de composição e musicologia, só que não vou trazer tudo agora para não perder o foco. E assim trago para a pauta em discussão essas duas coisas: - Podemos considerar que uma titulação maior na área prevaleça? Adiante; - Queremos arejar a área de pesquisa em música com formações realmente híbridas? Eu sou a favor de respostas positivas para as duas questões, que podem ter desdobramentos distintos ou não. Obrigado pela atenção, e espero que os interessados opinem Alexandre Torres Porres > >> On >> Oct 31, 2011, at 11:49 PM, Alexandre Torres Porres wrote: >> >> Aliás Sílvio, conheço alguns que ocupam cargos de prof de composição que >> tem graduação em Geologia e Engenharia, ou em música mas não em composição. >> Afinal, não havia muito curso antigamente, e não eram muito bons, não que >> hoje já seja ideal. >> >> Me pergunto até que ponto um diploma de composição é necessário se o >> sujeito tem carreira de compositor, com peça tocada em uma bienal, ou peça >> tocada em festival na Europa, e ainda tem mestrado ou doutorado na área de >> música. Quando o sujeito compõe uma peça, ninguém olha pro diploma, olha >> pra peça. >> >> Inclusive, se permitem que alguém com uma graduação em outra área faça >> mestrado em composição, porque exigir concursos em que categoricamente >> esteja especificado graduação, mestrado e doutorado na área de >> composição? Na Unicamp, aliás, ainda se aplica uma prova seletiva que até >> alguns graduados em música não passam. Porque exigir o diploma em música de >> um sujeito que tem mestrado em um sistema desses? >> >> Fora que esse contexto também diz respeito à pesquisa em música. Queremos >> mesmo somente músicos com formação de conservatório para fazer pesquisa em >> musicologia? >> >> Um historiador não poderia fazer um mestrado em história da música e dar >> aula de história da música na universidade? Ou queremos somente músicos de >> conservatório na universidade? Eu creio que isso é um problema com reflexo >> na situação da UFJF agora, e na atual situação da composição e d a >> musicologia nos (novos) cursos de música" >> >> Eu realmente gostaria de ouvir a opinião dos colegas a respeito disso. >> >> Obrigado >> >> >> Em 30 de outubro de 2011 11:32, silvioferrazmello < >> silvioferrazmello em uol.com.br> escreveu: >> >>> pergunta: >>> se em concursos para cargos em departamentos de música em universidade >>> públicas exige-se que o diploma seja em engenharia ou produção, pq um aluno >>> viria cursar composição já que estes postos em quase todas está preenchido? >>> abs >>> silvio >>> >>> On Oct 29, 2011, at 6:39 PM, jamannis em uol.com.br wrote: >>> >>> > Na unicamp tinhamos 10 vagas para composicao ate a licenciantura >>> comecar. >>> > Agora sao 5 vagas. >>> > Mas a procura tb caiu, penso que deviddo ao fato de haver um >>> descompasso entre o que se aprende e aquilo que de fato se operacionaliza >>> no exercicio pratico profissional hoje em dia. >>> > >>> > Ha urgencia de um redesenho do curso de composicao, disciplinas a >>> serem incluidas e outras a serem remodeladas e revistas. >>> > >>> > Tb o tipo de aula deve ser revisto. Se nossa pratica e essencialmente >>> ao redor da heuristica eh preciso que as atividades praticadas em aula >>> estejam dirigidas a esse objtivo. Ou seja, eh necessario rever a >>> metodologia de ensino. >>> > >>> > Inventar metodologias em funcao das necessidades dos alunos seria o >>> mais desejavel, mas eh tb o mais dificil. >>> > >>> > Abs >>> > >>> > Mannis >>> > >>> > -- >>> > José Augusto Mannis >>> > +55 19 81163160 >>> > jamannis em uol.com.br >>> > >>> > -----Original Message----- >>> > From: josé henrique padovani >>> > Sender: sonologia-l-bounces em listas.unicamp.br >>> > Date: Sat, 29 Oct 2011 12:40:44 >>> > To: ; "Pesquisadores em Son ologia >>> (Música)" >>> > Reply-To: Pesquisadores em Sonologia (Música) >>> > >>> > Subject: [Sonologia-l] situação da composição e d >>> > a musicologia nos (novos) cursos de música >>> > >>> > Olá a todos, >>> > >>> > Recebi algumas respostas ao e-mail original e estou encaminhando essa >>> > resposta às listas e, privadamente, às pessoas responderam diretamente >>> a >>> > mim. Espero, no futuro, poder delinear melhor um panorama a partir do >>> > que recebi (ou vier a receber). No momento ando consideravelmente >>> > atarefado e, de toda maneira, minha intenção é mais aquela de estimular >>> > um debate do que a de realizar um estudo. >>> > >>> > Em síntese: >>> > >>> > Cursos mais tradicionais (UFMG, UFBA, UFRJ, Unesp, etc.) possuem >>> > graduação em composição, possuindo até 20 vagas p/ a área (Bahia). Me >>> > parece, no entanto que, na maioria dos cursos, o preenchimento de vagas >>> > fica no máximo em 10. Não estou certo de que seja assim em SP (se >>> alguém >>> > souber os números por favor diga). [SP é, evidentemente, um caso a >>> parte >>> > e conta com uma estrutura acadêmica singular, em grande parte devido à >>> > sua situação econômica, às universidades estaduais, mas também, é >>> claro, >>> > devido à tradição da área e ao esforço pessoal de compositores do >>> estado.] >>> > >>> > Já os cursos novos, em sua maioria, estão dedicados quase >>> exclusivamente >>> > à implantação da licenciatura, o que, a princípio, é compreensível e >>> > justificável nesse momento histórico específico (tendo em vista a >>> > necessidade de formar professores p/ a educação básica). Não me parece >>> > justificável, entretanto, o fato de não se implantar novos cursos de >>> > composição em um momento de criação de novos centros acadêmicos ligados >>> > à música usando-se, para isso, o argumento da prioridade de se criar >>> > cursos de licenciatura. Ao meu ver, esse é um antagonismo artificial e >>> > prejudicial ao amadurecimento da área da música no país. >>> > >>> > Ao meu ver, a depreciação da composição (e da musicologia) certamente >>> > causa outros efeitos que esse baixo número de ingressantes/formandos >>> > nessas habilitações. Afeta, por exemplo, o próprio ambiente acadêmico >>> > que formará os futuros licenciados em música do país. Se é >>> inegavelmente >>> > urgente criar as condições para que surjam novos professores de música, >>> > devemos pensar que esses professores se formam em um habitat >>> > universitário: e se não existirem modelos nesses ambientes que coloquem >>> > a criação e a pesquisa musicológica como atividades/posturas/valores >>> > importantes, penso que a própria formação desses professores (e de seus >>> > futuros alunos) estará seriamente comprometida. >>> > >>> > Por fim, acredito que essa situação deveria ser ao menos discutida de >>> > maneira menos reservada às salas de reuniões de departamentos, já que é >>> > de interesse público. >>> > >>> > Abraços e obrigado a todos os que me escreveram pelo retorno, >>> > (desculpem-me não responder individualmente a cada um) >>> > >>> > José Henrique >>> > >>> > -- >>> > http://zepadovani.info >>> > _______________________________________________ >>> > sonologia-l mailing list >>> > sonologia-l em listas.unicamp.br >>> > https://www.listas.unicamp.br/mailman/listinfo/sonologia-l >>> > ________________________________________________ >>> > Lista de discussões ANPPOM >>> > http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l >>> > ________________________________________________ >>> >>> ________________________________________________ >>> Lista de discussões ANPPOM >>> http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l >>> ________________________________________________ >>> >> >> >> > -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From silvioferrazmello em uol.com.br Wed Nov 2 09:34:41 2011 From: silvioferrazmello em uol.com.br (silvioferrazmello) Date: Wed, 2 Nov 2011 09:34:41 -0200 Subject: [ANPPOM-Lista] te deum mel dias de oliveira Message-ID: <82AA05EB-5B13-4018-B5DF-E2932C103ABC@uol.com.br> Caros Colegas, Alguém teria a partitura completa do Te Deum de Manoel Dias de Oliveira já "escaneada" (ou em versão finale, sibelius etc... .MUS) e que possa disponibilizá-la? A editora que a teria está com catálogo esgotado e estas coisas de "barroco mineiro" acabam meio que perdidas. Em tendo, se possível enviar para mim em arquivo anexo... Abs Silvio From danielpuig em me.com Wed Nov 2 09:30:25 2011 From: danielpuig em me.com (Daniel Puig) Date: Wed, 02 Nov 2011 09:30:25 -0200 Subject: [ANPPOM-Lista] =?iso-8859-1?q?situa=E7=E3o_da_composi=E7=E3o_e_da?= =?iso-8859-1?q?_musicologia_nos_=28novos=29_cursos_de_m=FAsica?= In-Reply-To: References: <1319981733.51127.YahooMailClassic@web110312.mail.gq1.yahoo.com> Message-ID: Olá a todos, Obrigado, Alexandre pela valiosa contribuição de quem viveu de perto o ocorrido na aprovação da Lei. Acredito que devíamos estimular o Felipe Radicetti a escrever um longo artigo resumindo a dissertação. Vamos falar com ele? Abraços, PUIG Em 01/11/2011, às 09:58, Alexandre Negreiros escreveu: > Olá Jorge e Daniel, > > Primordial que se cultive o debate e propostas em torno desse tema, e aguardo ansioso a implementação da lei, com todas as incertezas que conduz. > Mas preciso ressalvar a notícia de que Ivan e Daniela teriam ido ao Congresso conduzidos pelos industriais da música comercial: as passagens de ambos, na época, foram custeadas ou por gabinetes de políticos que nos apoiavam, ou pelo Sindicato dos Músicos do Rio de Janeiro, ou pelos próprios bolsos. Tivemos o apoio puramente conceitual de diversas organizações ligadas à música, dentre elas a ABMI, que se interessava que apoiássemos o projeto que hoje está prestes a ser votado chamado PEC da música, com incentivos tributários (tardios, é certo) à produção fonográfica, equiparando-a ao livro. A dissertação do Felipe Radicetti, na Unirio, descreve em detalhes a história. > > Abçs! > Alexandre > > > Em 30/10/2011, às 12:15, Jorge Antunes escreveu: > >> Oi, Daniel: >> >> Aguardo ansioso seu projeto político-pedagógico. >> Minha simpatia e luta pelos cursos na área de Performance estão na reserva, no frigorífico, a espera de descongelamento. >> A explosão delas poderá acontecer, dependendo do repertório a ser programado e preconizado, e do espaço a ser dado à música erudita contemporânea de hoje. >> Abraço, >> Jorge Antunes >> >> >> Em 30 de outubro de 2011 11:35, Daniel Lemos escreveu: >> >> Caro prof. Jorge Antunes, >> >> Muito obrigado por sua mensagem! Não havia visto a situação dessa forma, agradeço por me despertar para uma visão diferente. O canto orfeônico certamente tem suas raízes no ensino tradicional de Música, e sabemos da problemática em torno das ideologias pedagógicas que prega. A Educação Musical realmente tem este compromisso: quanto maior o contato da sociedade brasileira com a Música de forma saudável, espontânea e livre dos "traumas da pedagogia musical tradicional", maiores os benefícios para todos: amadores, admiradores e profissionais. E de fato, qualquer defesa destes "ícones da Música Popular" em prol da Educação Musical certamente é de se desconfiar. >> >> A minha preocupação maior é que as Universidades brasileiras tem dado muita atenção à formação de profissionais capazes de atuar na Educação Básica, capazes de adotar metodologias apropriadas a este contexto. Porém, pela natureza dessa formação e das precárias condições que eles hipoteticamente encontrariam nas escolas brasileiras, o ensino da Performance é praticamente deixado de lado na formação destes. É esta a situação que me preocupa, e também a vários colegas daqui. A ampliação da área também precisa acontecer dessa forma. >> >> Estamos trabalhando em um projeto político-pedagógico para fundação de um Bacharelado que emergirá da Licenciatura com poucos custos à Universidade, engajado em ampliar as possibilidades de atuação profissional dos bacharéis e adotando idéias muito positivas da Educação Musical. Em breve enviarei o projeto para lista para que todos possam discutir, e quem sabe motivar a abertura desta habilitação em outras Universidades que fundaram a Licenciatura há alguns anos. >> >> Grande abraço, >> >> >> Daniel Lemos >> >> Curso de Música/DEART - musica.ufma.br >> >> Grupo de Pesquisa em Ensino da Performance Musical - musica.ufma.br/ensaio >> Perfil no academia.edu - ufma.academia.edu/dlemos >> Blog Audio Arte - audioarte.blogspot.com >> Universidade Federal do Maranhão >> >> >> --- Em dom, 30/10/11, Jorge Antunes escreveu: >> >> De: Jorge Antunes >> Assunto: Re: [ANPPOM-Lista] situação da composição e da musicologia nos (novos) cursos de música >> Para: anppom-l em iar.unicamp.br, dal_lemos em yahoo.com.br >> Data: Domingo, 30 de Outubro de 2011, 11:10 >> >> >> Caro Daniel: >> >> Você, tal como vários outros colegas, usa a frase "volta do ensino de Música na Educação Básica". >> Proponho que se passe a usar, no lugar da frase acima, o seguinte: "início do ensino de Música na Educação Básica". >> >> Não há como pensar na "volta" de algo que nunca houve. >> >> O que houve no passado foi a educação cívica através da música, com a prática do chamado "canto orfeônico", disciplina que fazia com que os estudantes passassem a ter raiva da Música. >> >> Quanto aos novos cursos e à grande clientela de Educação Musical e das Licenciaturas, acho isso bastante bom e promissor e necessário. >> Temos que construir novas cabeças que possam ocupar o mercado que se abrirá. As "majors", indústrias multinacionais do disco e da música popular comercial estão de olho nesse nicho que se abre. Não é à toa que personalidades da música popular, como Ivan Lins e Daniela Mercury, frequentam o Congresso Nacional fazendo lobby pela Educação Musical, carregados pelos industriais da música comercial. >> >> Abraço, >> Jorge Antunes >> >> >> >> >> Em 27 de outubro de 2011 16:24, Daniel Lemos escreveu: >> >> Caro prof. Padovani, >> >> Sobre a situação de Composição e Musicologia em si, eu não saberia responder. Porém, pelo que tenho visto dos cursos de Graduação em Música no Brasil, houve diversas fundações de cursos de Licenciatura em Música no Brasil. Porém, não observei a fundação de nenhum curso de Bacharelado. >> >> Analiso a situação da seguinte forma: na área de Música, há uma grande mobilização pela volta do ensino de Música na Educação Básica, sendo os cursos de Licenciatura em Música responsáveis pela formação de profissionais aptos a trabalhar neste ambiente; >> >> Fora da área de Música - nas instâncias políticas da Universidade - as políticas são favoráveis à formação de alunos em massa, e nesse sentido, há muito maior interesse na criação de cursos de Licenciatura (aqui abrimos 60 vagas por ano) e restrito interesse nos Bacharelados, que por sua natureza metodológica não podem formar grande quantidade de alunos. >> >> Saudações, >> >> Daniel Lemos >> >> Curso de Música/DEART - musica.ufma.br >> >> Grupo de Pesquisa em Ensino da Performance Musical - musica.ufma.br/ensaio >> Perfil no academia.edu - ufma.academia.edu/dlemos >> Blog Audio Arte - audioarte.blogspot.com >> Universidade Federal do Maranhão >> >> >> --- Em qui, 27/10/11, josé henrique padovani escreveu: >> >> De: josé henrique padovani >> Assunto: [ANPPOM-Lista] situação da composição e da musicologia nos (novos) cursos de música >> Para: "anppom-l em iar.unicamp.br" , ""Pesquisadores em Sonologia (Música)"" >> Data: Quinta-feira, 27 de Outubro de 2011, 9:57 >> >> Olá, >> >> >> essa informação desoladora chegou até mim e gostaria de fazê-la circular e, aproveitando, saber como andam as coisas em outras universidades pelo Brasil. >> >> >> "...o Depto. de Música da UFJF acaba de votar CONTRA a criação de duas novas modalidades para o curso (Musicologia e Composição). O curso só conta até agora com a modalidade instrumentista de época (e permitindo o ingresso de cada vez menos estudantes; apenas 7 este ano)..." >> >> >> Aliás, se alguém souber: >> >> 1. Quantos são os cursos de música com habilitação em composição no Brasil? >> >> 2. Chegamos a aceitar quantos novos estudantes de graduação em composição por ano? >> >> >> abraços, >> >> josé henrique >> >> -- http://zepadovani.info >> ________________________________________________ >> Lista de discussões ANPPOM >> http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l >> ________________________________________________ >> >> ________________________________________________ >> Lista de discussões ANPPOM >> http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l >> ________________________________________________ >> >> >> ________________________________________________ >> Lista de discussões ANPPOM >> http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l >> ________________________________________________ > > ________________________________________________ > Lista de discussões ANPPOM > http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l > ________________________________________________ -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From alexandrenegreiros em yahoo.com.br Wed Nov 2 10:08:53 2011 From: alexandrenegreiros em yahoo.com.br (Alexandre Negreiros) Date: Wed, 2 Nov 2011 10:08:53 -0200 Subject: [ANPPOM-Lista] =?iso-8859-1?q?situa=E7=E3o_da_composi=E7=E3o_e_da?= =?iso-8859-1?q?_musicologia_nos_=28novos=29_cursos_de_m=FAsica?= In-Reply-To: References: <1319981733.51127.YahooMailClassic@web110312.mail.gq1.yahoo.com> Message-ID: <2FF32C35-3227-4F00-B035-30F902E04368@yahoo.com.br> Oi Daniel, O Felipe é um craque, copio-o nesse mesmo instante. E se por acaso ele ainda não participa dessa lista, ou da associação, creio ser imprescindível integrá-lo já. Abçs! Alexandre Em 02/11/2011, às 09:30, Daniel Puig escreveu: > Olá a todos, > > Obrigado, Alexandre pela valiosa contribuição de quem viveu de perto o ocorrido na aprovação da Lei. Acredito que devíamos estimular o Felipe Radicetti a escrever um longo artigo resumindo a dissertação. Vamos falar com ele? > > Abraços, > > PUIG > > > Em 01/11/2011, às 09:58, Alexandre Negreiros escreveu: > >> Olá Jorge e Daniel, >> >> Primordial que se cultive o debate e propostas em torno desse tema, e aguardo ansioso a implementação da lei, com todas as incertezas que conduz. >> Mas preciso ressalvar a notícia de que Ivan e Daniela teriam ido ao Congresso conduzidos pelos industriais da música comercial: as passagens de ambos, na época, foram custeadas ou por gabinetes de políticos que nos apoiavam, ou pelo Sindicato dos Músicos do Rio de Janeiro, ou pelos próprios bolsos. Tivemos o apoio puramente conceitual de diversas organizações ligadas à música, dentre elas a ABMI, que se interessava que apoiássemos o projeto que hoje está prestes a ser votado chamado PEC da música, com incentivos tributários (tardios, é certo) à produção fonográfica, equiparando-a ao livro. A dissertação do Felipe Radicetti, na Unirio, descreve em detalhes a história. >> >> Abçs! >> Alexandre >> >> >> Em 30/10/2011, às 12:15, Jorge Antunes escreveu: >> >>> Oi, Daniel: >>> >>> Aguardo ansioso seu projeto político-pedagógico. >>> Minha simpatia e luta pelos cursos na área de Performance estão na reserva, no frigorífico, a espera de descongelamento. >>> A explosão delas poderá acontecer, dependendo do repertório a ser programado e preconizado, e do espaço a ser dado à música erudita contemporânea de hoje. >>> Abraço, >>> Jorge Antunes >>> >>> >>> Em 30 de outubro de 2011 11:35, Daniel Lemos escreveu: >>> >>> Caro prof. Jorge Antunes, >>> >>> Muito obrigado por sua mensagem! Não havia visto a situação dessa forma, agradeço por me despertar para uma visão diferente. O canto orfeônico certamente tem suas raízes no ensino tradicional de Música, e sabemos da problemática em torno das ideologias pedagógicas que prega. A Educação Musical realmente tem este compromisso: quanto maior o contato da sociedade brasileira com a Música de forma saudável, espontânea e livre dos "traumas da pedagogia musical tradicional", maiores os benefícios para todos: amadores, admiradores e profissionais. E de fato, qualquer defesa destes "ícones da Música Popular" em prol da Educação Musical certamente é de se desconfiar. >>> >>> A minha preocupação maior é que as Universidades brasileiras tem dado muita atenção à formação de profissionais capazes de atuar na Educação Básica, capazes de adotar metodologias apropriadas a este contexto. Porém, pela natureza dessa formação e das precárias condições que eles hipoteticamente encontrariam nas escolas brasileiras, o ensino da Performance é praticamente deixado de lado na formação destes. É esta a situação que me preocupa, e também a vários colegas daqui. A ampliação da área também precisa acontecer dessa forma. >>> >>> Estamos trabalhando em um projeto político-pedagógico para fundação de um Bacharelado que emergirá da Licenciatura com poucos custos à Universidade, engajado em ampliar as possibilidades de atuação profissional dos bacharéis e adotando idéias muito positivas da Educação Musical. Em breve enviarei o projeto para lista para que todos possam discutir, e quem sabe motivar a abertura desta habilitação em outras Universidades que fundaram a Licenciatura há alguns anos. >>> >>> Grande abraço, >>> >>> Daniel Lemos >>> >>> Curso de Música/DEART - musica.ufma.br >>> >>> Grupo de Pesquisa em Ensino da Performance Musical - musica.ufma.br/ensaio >>> Perfil no academia.edu - ufma.academia.edu/dlemos >>> Blog Audio Arte - audioarte.blogspot.com >>> Universidade Federal do Maranhão >>> >>> >>> --- Em dom, 30/10/11, Jorge Antunes escreveu: >>> >>> De: Jorge Antunes >>> Assunto: Re: [ANPPOM-Lista] situação da composição e da musicologia nos (novos) cursos de música >>> Para: anppom-l em iar.unicamp.br, dal_lemos em yahoo.com.br >>> Data: Domingo, 30 de Outubro de 2011, 11:10 >>> >>> >>> Caro Daniel: >>> >>> Você, tal como vários outros colegas, usa a frase "volta do ensino de Música na Educação Básica". >>> Proponho que se passe a usar, no lugar da frase acima, o seguinte: "início do ensino de Música na Educação Básica". >>> >>> Não há como pensar na "volta" de algo que nunca houve. >>> >>> O que houve no passado foi a educação cívica através da música, com a prática do chamado "canto orfeônico", disciplina que fazia com que os estudantes passassem a ter raiva da Música. >>> >>> Quanto aos novos cursos e à grande clientela de Educação Musical e das Licenciaturas, acho isso bastante bom e promissor e necessário. >>> Temos que construir novas cabeças que possam ocupar o mercado que se abrirá. As "majors", indústrias multinacionais do disco e da música popular comercial estão de olho nesse nicho que se abre. Não é à toa que personalidades da música popular, como Ivan Lins e Daniela Mercury, frequentam o Congresso Nacional fazendo lobby pela Educação Musical, carregados pelos industriais da música comercial. >>> >>> Abraço, >>> Jorge Antunes >>> >>> >>> >>> >>> Em 27 de outubro de 2011 16:24, Daniel Lemos escreveu: >>> >>> Caro prof. Padovani, >>> >>> Sobre a situação de Composição e Musicologia em si, eu não saberia responder. Porém, pelo que tenho visto dos cursos de Graduação em Música no Brasil, houve diversas fundações de cursos de Licenciatura em Música no Brasil. Porém, não observei a fundação de nenhum curso de Bacharelado. >>> >>> Analiso a situação da seguinte forma: na área de Música, há uma grande mobilização pela volta do ensino de Música na Educação Básica, sendo os cursos de Licenciatura em Música responsáveis pela formação de profissionais aptos a trabalhar neste ambiente; >>> >>> Fora da área de Música - nas instâncias políticas da Universidade - as políticas são favoráveis à formação de alunos em massa, e nesse sentido, há muito maior interesse na criação de cursos de Licenciatura (aqui abrimos 60 vagas por ano) e restrito interesse nos Bacharelados, que por sua natureza metodológica não podem formar grande quantidade de alunos. >>> >>> Saudações, >>> >>> Daniel Lemos >>> >>> Curso de Música/DEART - musica.ufma.br >>> >>> Grupo de Pesquisa em Ensino da Performance Musical - musica.ufma.br/ensaio >>> Perfil no academia.edu - ufma.academia.edu/dlemos >>> Blog Audio Arte - audioarte.blogspot.com >>> Universidade Federal do Maranhão >>> >>> >>> --- Em qui, 27/10/11, josé henrique padovani escreveu: >>> >>> De: josé henrique padovani >>> Assunto: [ANPPOM-Lista] situação da composição e da musicologia nos (novos) cursos de música >>> Para: "anppom-l em iar.unicamp.br" , ""Pesquisadores em Sonologia (Música)"" >>> Data: Quinta-feira, 27 de Outubro de 2011, 9:57 >>> >>> Olá, >>> >>> >>> essa informação desoladora chegou até mim e gostaria de fazê-la circular e, aproveitando, saber como andam as coisas em outras universidades pelo Brasil. >>> >>> >>> "...o Depto. de Música da UFJF acaba de votar CONTRA a criação de duas novas modalidades para o curso (Musicologia e Composição). O curso só conta até agora com a modalidade instrumentista de época (e permitindo o ingresso de cada vez menos estudantes; apenas 7 este ano)..." >>> >>> >>> Aliás, se alguém souber: >>> >>> 1. Quantos são os cursos de música com habilitação em composição no Brasil? >>> >>> 2. Chegamos a aceitar quantos novos estudantes de graduação em composição por ano? >>> >>> >>> abraços, >>> >>> josé henrique >>> >>> -- http://zepadovani.info -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From danielpuig em me.com Wed Nov 2 10:15:35 2011 From: danielpuig em me.com (Daniel Puig) Date: Wed, 02 Nov 2011 10:15:35 -0200 Subject: [ANPPOM-Lista] =?iso-8859-1?q?situa=E7=E3o_da_composi=E7=E3o_e_da?= =?iso-8859-1?q?_musicologia_nos_=28novos=29_cursos_de_m=FAsica?= In-Reply-To: <2FF32C35-3227-4F00-B035-30F902E04368@yahoo.com.br> References: <1319981733.51127.YahooMailClassic@web110312.mail.gq1.yahoo.com> <2FF32C35-3227-4F00-B035-30F902E04368@yahoo.com.br> Message-ID: Concordo em gênero e grau!! Abraços, Puig Em 02/11/2011, às 10:08, Alexandre Negreiros escreveu: > Oi Daniel, > > O Felipe é um craque, copio-o nesse mesmo instante. > E se por acaso ele ainda não participa dessa lista, ou da associação, creio ser imprescindível integrá-lo já. > > Abçs! > Alexandre > > > Em 02/11/2011, às 09:30, Daniel Puig escreveu: > >> Olá a todos, >> >> Obrigado, Alexandre pela valiosa contribuição de quem viveu de perto o ocorrido na aprovação da Lei. Acredito que devíamos estimular o Felipe Radicetti a escrever um longo artigo resumindo a dissertação. Vamos falar com ele? >> >> Abraços, >> >> PUIG >> >> >> Em 01/11/2011, às 09:58, Alexandre Negreiros escreveu: >> >>> Olá Jorge e Daniel, >>> >>> Primordial que se cultive o debate e propostas em torno desse tema, e aguardo ansioso a implementação da lei, com todas as incertezas que conduz. >>> Mas preciso ressalvar a notícia de que Ivan e Daniela teriam ido ao Congresso conduzidos pelos industriais da música comercial: as passagens de ambos, na época, foram custeadas ou por gabinetes de políticos que nos apoiavam, ou pelo Sindicato dos Músicos do Rio de Janeiro, ou pelos próprios bolsos. Tivemos o apoio puramente conceitual de diversas organizações ligadas à música, dentre elas a ABMI, que se interessava que apoiássemos o projeto que hoje está prestes a ser votado chamado PEC da música, com incentivos tributários (tardios, é certo) à produção fonográfica, equiparando-a ao livro. A dissertação do Felipe Radicetti, na Unirio, descreve em detalhes a história. >>> >>> Abçs! >>> Alexandre >>> >>> >>> Em 30/10/2011, às 12:15, Jorge Antunes escreveu: >>> >>>> Oi, Daniel: >>>> >>>> Aguardo ansioso seu projeto político-pedagógico. >>>> Minha simpatia e luta pelos cursos na área de Performance estão na reserva, no frigorífico, a espera de descongelamento. >>>> A explosão delas poderá acontecer, dependendo do repertório a ser programado e preconizado, e do espaço a ser dado à música erudita contemporânea de hoje. >>>> Abraço, >>>> Jorge Antunes >>>> >>>> >>>> Em 30 de outubro de 2011 11:35, Daniel Lemos escreveu: >>>> >>>> Caro prof. Jorge Antunes, >>>> >>>> Muito obrigado por sua mensagem! Não havia visto a situação dessa forma, agradeço por me despertar para uma visão diferente. O canto orfeônico certamente tem suas raízes no ensino tradicional de Música, e sabemos da problemática em torno das ideologias pedagógicas que prega. A Educação Musical realmente tem este compromisso: quanto maior o contato da sociedade brasileira com a Música de forma saudável, espontânea e livre dos "traumas da pedagogia musical tradicional", maiores os benefícios para todos: amadores, admiradores e profissionais. E de fato, qualquer defesa destes "ícones da Música Popular" em prol da Educação Musical certamente é de se desconfiar. >>>> >>>> A minha preocupação maior é que as Universidades brasileiras tem dado muita atenção à formação de profissionais capazes de atuar na Educação Básica, capazes de adotar metodologias apropriadas a este contexto. Porém, pela natureza dessa formação e das precárias condições que eles hipoteticamente encontrariam nas escolas brasileiras, o ensino da Performance é praticamente deixado de lado na formação destes. É esta a situação que me preocupa, e também a vários colegas daqui. A ampliação da área também precisa acontecer dessa forma. >>>> >>>> Estamos trabalhando em um projeto político-pedagógico para fundação de um Bacharelado que emergirá da Licenciatura com poucos custos à Universidade, engajado em ampliar as possibilidades de atuação profissional dos bacharéis e adotando idéias muito positivas da Educação Musical. Em breve enviarei o projeto para lista para que todos possam discutir, e quem sabe motivar a abertura desta habilitação em outras Universidades que fundaram a Licenciatura há alguns anos. >>>> >>>> Grande abraço, >>>> >>>> Daniel Lemos >>>> >>>> Curso de Música/DEART - musica.ufma.br >>>> >>>> Grupo de Pesquisa em Ensino da Performance Musical - musica.ufma.br/ensaio >>>> Perfil no academia.edu - ufma.academia.edu/dlemos >>>> Blog Audio Arte - audioarte.blogspot.com >>>> Universidade Federal do Maranhão >>>> >>>> >>>> --- Em dom, 30/10/11, Jorge Antunes escreveu: >>>> >>>> De: Jorge Antunes >>>> Assunto: Re: [ANPPOM-Lista] situação da composição e da musicologia nos (novos) cursos de música >>>> Para: anppom-l em iar.unicamp.br, dal_lemos em yahoo.com.br >>>> Data: Domingo, 30 de Outubro de 2011, 11:10 >>>> >>>> >>>> Caro Daniel: >>>> >>>> Você, tal como vários outros colegas, usa a frase "volta do ensino de Música na Educação Básica". >>>> Proponho que se passe a usar, no lugar da frase acima, o seguinte: "início do ensino de Música na Educação Básica". >>>> >>>> Não há como pensar na "volta" de algo que nunca houve. >>>> >>>> O que houve no passado foi a educação cívica através da música, com a prática do chamado "canto orfeônico", disciplina que fazia com que os estudantes passassem a ter raiva da Música. >>>> >>>> Quanto aos novos cursos e à grande clientela de Educação Musical e das Licenciaturas, acho isso bastante bom e promissor e necessário. >>>> Temos que construir novas cabeças que possam ocupar o mercado que se abrirá. As "majors", indústrias multinacionais do disco e da música popular comercial estão de olho nesse nicho que se abre. Não é à toa que personalidades da música popular, como Ivan Lins e Daniela Mercury, frequentam o Congresso Nacional fazendo lobby pela Educação Musical, carregados pelos industriais da música comercial. >>>> >>>> Abraço, >>>> Jorge Antunes >>>> >>>> >>>> >>>> >>>> Em 27 de outubro de 2011 16:24, Daniel Lemos escreveu: >>>> >>>> Caro prof. Padovani, >>>> >>>> Sobre a situação de Composição e Musicologia em si, eu não saberia responder. Porém, pelo que tenho visto dos cursos de Graduação em Música no Brasil, houve diversas fundações de cursos de Licenciatura em Música no Brasil. Porém, não observei a fundação de nenhum curso de Bacharelado. >>>> >>>> Analiso a situação da seguinte forma: na área de Música, há uma grande mobilização pela volta do ensino de Música na Educação Básica, sendo os cursos de Licenciatura em Música responsáveis pela formação de profissionais aptos a trabalhar neste ambiente; >>>> >>>> Fora da área de Música - nas instâncias políticas da Universidade - as políticas são favoráveis à formação de alunos em massa, e nesse sentido, há muito maior interesse na criação de cursos de Licenciatura (aqui abrimos 60 vagas por ano) e restrito interesse nos Bacharelados, que por sua natureza metodológica não podem formar grande quantidade de alunos. >>>> >>>> Saudações, >>>> >>>> Daniel Lemos >>>> >>>> Curso de Música/DEART - musica.ufma.br >>>> >>>> Grupo de Pesquisa em Ensino da Performance Musical - musica.ufma.br/ensaio >>>> Perfil no academia.edu - ufma.academia.edu/dlemos >>>> Blog Audio Arte - audioarte.blogspot.com >>>> Universidade Federal do Maranhão >>>> >>>> >>>> --- Em qui, 27/10/11, josé henrique padovani escreveu: >>>> >>>> De: josé henrique padovani >>>> Assunto: [ANPPOM-Lista] situação da composição e da musicologia nos (novos) cursos de música >>>> Para: "anppom-l em iar.unicamp.br" , ""Pesquisadores em Sonologia (Música)"" >>>> Data: Quinta-feira, 27 de Outubro de 2011, 9:57 >>>> >>>> Olá, >>>> >>>> >>>> essa informação desoladora chegou até mim e gostaria de fazê-la circular e, aproveitando, saber como andam as coisas em outras universidades pelo Brasil. >>>> >>>> >>>> "...o Depto. de Música da UFJF acaba de votar CONTRA a criação de duas novas modalidades para o curso (Musicologia e Composição). O curso só conta até agora com a modalidade instrumentista de época (e permitindo o ingresso de cada vez menos estudantes; apenas 7 este ano)..." >>>> >>>> >>>> Aliás, se alguém souber: >>>> >>>> 1. Quantos são os cursos de música com habilitação em composição no Brasil? >>>> >>>> 2. Chegamos a aceitar quantos novos estudantes de graduação em composição por ano? >>>> >>>> >>>> abraços, >>>> >>>> josé henrique >>>> >>>> -- http://zepadovani.info -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From antunes em unb.br Wed Nov 2 10:24:59 2011 From: antunes em unb.br (Jorge Antunes) Date: Wed, 2 Nov 2011 10:24:59 -0200 Subject: [ANPPOM-Lista] =?iso-8859-1?q?situa=E7=E3o_da_composi=E7=E3o_e_da?= =?iso-8859-1?q?_musicologia_nos_=28novos=29_cursos_de_m=FAsica?= In-Reply-To: References: <1319981733.51127.YahooMailClassic@web110312.mail.gq1.yahoo.com> Message-ID: Caro Alexandre: Quando usei a expressão "*carregados pelos industriais da música comercial*", eu não pretendia dizer ou insinuar que artistas tiveram suas passagens e estadias pagas pelas gravadoras multinacionais. Eu quis me referir apenas às motivações e aos objetivos que levavam aqueles cantores populares a viajarem e fazerem lobby. Esses objetivos ?sempre transpareceu? se resumiriam em implementar uma educação musical daquele tipo a que eu chamaria deseducação musical: a prática, em sala de aula, de fabricação de mentes jovens potenciais futuros consumidores de música popular comercial. Aí sim, caro Alexandre, pode ser que eu esteja enganado. Você então poderia me esclarecer. Por favor, informe qual tipo de Educação Musical a Daniela Mercury, o Zezé de Camargo, o Luciano, o Ivan Lins, a Cristina Saraiva, a Joyce e a Fernanda Abreu pretendem ver implantado nas escolas? Abraço, Jorge Antunes > > Em 01/11/2011, às 09:58, Alexandre Negreiros escreveu: > > Olá Jorge e Daniel, > > Primordial que se cultive o debate e propostas em torno desse tema, e > aguardo ansioso a implementação da lei, com todas as incertezas que conduz. > Mas preciso ressalvar a notícia de que Ivan e Daniela teriam ido ao > Congresso conduzidos pelos industriais da música comercial: as passagens de > ambos, na época, foram custeadas ou por gabinetes de políticos que nos > apoiavam, ou pelo Sindicato dos Músicos do Rio de Janeiro, ou pelos > próprios bolsos. Tivemos o apoio puramente conceitual de diversas > organizações ligadas à música, dentre elas a ABMI, que se interessava que > apoiássemos o projeto que hoje está prestes a ser votado chamado PEC da > música, com incentivos tributários (tardios, é certo) à produção > fonográfica, equiparando-a ao livro. A dissertação do Felipe Radicetti, na > Unirio, descreve em detalhes a história. > > Abçs! > Alexandre > > > Em 30/10/2011, às 12:15, Jorge Antunes escreveu: > > Oi, Daniel: > > Aguardo ansioso seu projeto político-pedagógico. > Minha simpatia e luta pelos cursos na área de Performance estão na > reserva, no frigorífico, a espera de descongelamento. > A explosão delas poderá acontecer, dependendo do repertório a ser > programado e preconizado, e do espaço a ser dado à música erudita > contemporânea de hoje. > Abraço, > Jorge Antunes > > > Em 30 de outubro de 2011 11:35, Daniel Lemos escreveu: > >> >> Caro prof. Jorge Antunes, >> >> Muito obrigado por sua mensagem! Não havia visto a situação dessa forma, >> agradeço por me despertar para uma visão diferente. O canto orfeônico >> certamente tem suas raízes no ensino tradicional de Música, e sabemos da >> problemática em torno das ideologias pedagógicas que prega. A Educação >> Musical realmente tem este compromisso: quanto maior o contato da sociedade >> brasileira com a Música de forma saudável, espontânea e livre dos "traumas >> da pedagogia musical tradicional", maiores os benefícios para todos: >> amadores, admiradores e profissionais. E de fato, qualquer defesa destes >> "ícones da Música Popular" em prol da Educação Musical certamente é de se >> desconfiar. >> >> A minha preocupação maior é que as Universidades brasileiras tem dado >> muita atenção à formação de profissionais capazes de atuar na Educação >> Básica, capazes de adotar metodologias apropriadas a este contexto. Porém, >> pela natureza dessa formação e das precárias condições que eles >> hipoteticamente encontrariam nas escolas brasileiras, o ensino da >> Performance é praticamente deixado de lado na formação destes. É esta a >> situação que me preocupa, e também a vários colegas daqui. A ampliação da >> área também precisa acontecer dessa forma. >> >> Estamos trabalhando em um projeto político-pedagógico para fundação de um >> Bacharelado que emergirá da Licenciatura com poucos custos à Universidade, >> engajado em ampliar as possibilidades de atuação profissional dos bacharéis >> e adotando idéias muito positivas da Educação Musical. Em breve enviarei o >> projeto para lista para que todos possam discutir, e quem sabe motivar a >> abertura desta habilitação em outras Universidades que fundaram a >> Licenciatura há alguns anos. >> >> Grande abraço, >> >> >> Daniel Lemos >> >> Curso de Música/DEART - musica.ufma.br >> Grupo de Pesquisa em Ensino da Performance Musical - >> musica.ufma.br/ensaio >> Perfil no academia.edu - ufma.academia.edu/dlemos >> Blog Audio Arte - audioarte.blogspot.com >> Universidade Federal do Maranhão >> >> >> --- Em *dom, 30/10/11, Jorge Antunes * escreveu: >> >> >> De: Jorge Antunes >> Assunto: Re: [ANPPOM-Lista] situação da composição e da musicologia nos >> (novos) cursos de música >> Para: anppom-l em iar.unicamp.br, dal_lemos em yahoo.com.br >> Data: Domingo, 30 de Outubro de 2011, 11:10 >> >> >> Caro Daniel: >> >> Você, tal como vários outros colegas, usa a frase "volta do ensino de >> Música na Educação Básica". >> Proponho que se passe a usar, no lugar da frase acima, o seguinte: >> "início do ensino de Música na Educação Básica". >> >> Não há como pensar na "volta" de algo que nunca houve. >> >> O que houve no passado foi a educação cívica através da música, com a >> prática do chamado "canto orfeônico", disciplina que fazia com que os >> estudantes passassem a ter raiva da Música. >> >> Quanto aos novos cursos e à grande clientela de Educação Musical e das >> Licenciaturas, acho isso bastante bom e promissor e necessário. >> Temos que construir novas cabeças que possam ocupar o mercado que se >> abrirá. As "majors", indústrias multinacionais do disco e da música popular >> comercial estão de olho nesse nicho que se abre. Não é à toa que >> personalidades da música popular, como Ivan Lins e Daniela Mercury, >> frequentam o Congresso Nacional fazendo lobby pela Educação Musical, >> carregados pelos industriais da música comercial. >> >> Abraço, >> Jorge Antunes >> >> -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From marcelo.arcos2 em gmail.com Wed Nov 2 11:18:43 2011 From: marcelo.arcos2 em gmail.com (Marcelo Carneiro de Lima) Date: Wed, 2 Nov 2011 11:18:43 -0200 Subject: [ANPPOM-Lista] =?iso-8859-1?q?situa=E7=E3o_da_composi=E7=E3o_e_da?= =?iso-8859-1?q?_musicologia_nos_=28novos=29_cursos_de_m=FAsica?= In-Reply-To: <064F3B46-F127-4B30-95F4-F00F9E8742CF@me.com> References: <1319981733.51127.YahooMailClassic@web110312.mail.gq1.yahoo.com> <1320139438065.1108443872@boxbe> <064F3B46-F127-4B30-95F4-F00F9E8742CF@me.com> Message-ID: Oi para todos, Eu concordo com o Daniel que recentemente deu provas do quão vitoriosos têm sido os professores de música do Brasil. As infras jogando contra, e o pessoal resisitindo, batalhando. A questão não está nos professores, nem nos músicos, mas no destrato com a educação e a cultura neste país...um destrato institucionalizado...e a crítica não é exclusivamente para a alçada da esfera pública: a iniciativa privada incorporou a competição como motivador principal. O negócio (literalmente o negócio) é ver qual a escola que aprova mais no vestibular. E os pais entram nesta dança, na crença de que isto é o correto e o melhor "para os seus filhos". Educação mesmo só existe por causa dos professores que não embarcaram nesta onda terrível, e daqueles cidadãos que ainda permanecem em alerta. Quanto a questão que o Silvio colocou e o Dudu comentou. Em julho estive em uma universidade norte-americana. Por razões pessoais, acabei entrando em contato com a turma de graduação e pós em biologia (alunos, professores, departamentos, chefes de). Lá eles aceitam mestrandos e doutorandos de todas as áreas: havia inclusive uma pianista (graduada em piano) que estava fazendo um mestrado em parasitologia. Agora a questão, acredito, é mais do que criar interdisciplinas, mas começarmos a vislumbrar além disso: ações transdisciplinares me parecem, mais do que nunca, necessárias. abs Marcelo Carneiro Em 1 de novembro de 2011 15:11, Daniel Puig escreveu: > Caro Jorge Antunes, > > não desconheço. E conheço a história a respeito da Lei 11.769/2008, bem > como da Lei 5.692/71. Fiz minha formação na UFRJ, quando a > polivalência ainda era um dos parâmetros para a formação. Militei contra > essa postura, durante e depois do curso, e na formação de professores, como > docente do CAp-UFRJ. Vivo e estudo a história da educação musical no Brasil > e reafirmo minha posição. Não achate, conheça. Não despreze, afirme sua > posição sem denegrir os outros. > > Sinto muito, colegas, por ter feito minha réplica, e esta tréplica, e ter > que encher a caixa de e-mails de vocês com estas baboseiras. Fiz isso por > um certo cansaço quanto a ouvir as pessoas falarem assim da educação > musical no Brasil. Temos problemas, como qualquer país tem. Mas também > temos milhares de vozes que se levantariam agora e tem se levantado sabendo > como defender uma educação musical de qualidade e dando não só os exemplos > heróicos, mas a aplicação dos princípios mais desejados por nós a cada dia, > em salas de aula de muitas escolas do país. > > Abraço, > > Daniel PUIG > compositor e professor de música > Rio de Janeiro > > > Em 01/11/2011, às 11:22, Jorge Antunes escreveu: > > Caro Daniel Lemos: > > Sinto, mas eu é que fiquei abismado com seu desconhecimento da história e > da realidade da Educação Musical no Brasil. > Pelo teor de sua mensagem percebo que você não conhece a história do CNCO, > criado por Getúlio e Villa em 1942, e toda a história do Estado Novo e da > Educação Musical no Brasil até as promulgações das LDBs. > Parece que você desconhece a história trágica da criação do chamado > "Professor Polivalente" e outros crimes de lesa-educação. > Parece também que você desconhece a trincheira que o deputado Chico > Alencar fez no Congresso Nacional em favor da implantação da Educação > Musical nas escolas, trincheira essa que acabou sendo ocupada por > representantes da Sony, da EMI, da Warner e outras *majors*, tais como > Ivan Lins, Daniela Mercury e outros. Tudo com pouco espaço para os > especialistas da ABEM. Tudo montado com o intuito de formar, nas escolas, > novas gerações de consumidores de música enlatada e descartável. > Parece que você tem a visão empanada pelos trabalhos teóricos, práticos, > heroicos, esporádicos e isolados que alguns educadores musicais conseguem > praticar com qualidade aqui e acolá, em alguns cantos do país. > Eu participei intensamente, como docente da UnB, da formação de alguns > desses herois. Entretanto tenho tido notícias, trazidas por eles, de que > belos trabalhos, em pleno processo, têm que ser interrompidos, ou cessados > definitivamente, porque diretores de escolas e outras pessoas exigem > trabalhos infrutíferos, com as crianças, para festejar o Dia da Pátria, o > Dia da Bandeira, o Dia do Indio, o Dia dos Pais, o Dia das Mães, o Dia do > escambau, ... > Abraço, > Jorge Antunes > > > > > > > Em 1 de novembro de 2011 07:19, Daniel Puig escreveu: > >> [image: Boxbe] Daniel Puig ( >> danielpuig em me.com) is not on your Guest List| Approve >> sender | Approve >> domain >> >> Caro Jorge Antunes, >> >> fiquei abismado com seu desconhecimento acerca da situação da educação >> musical no Brasil de hoje. Tanto no que diz respeito aos cursos de formação >> de professores de música Brasil a fora, quanto no que é feito, pelos >> professores por eles formados, na educação básica. Quem quer realmente >> colaborar com a educação musical, precisa conhecer o que se passa lá, estar >> inserido na área, viver sua práxis em uma escola de educação básica e na >> formação de professores. Pelo menos conhecer isso tudo de perto, mas não >> simplesmente denegrir, sem conhecimento de causa. >> >> Tenho evitado me pronunciar aqui, nestas discussões, por razões que não >> gostaria de colocar agora. Mas neste caso, ao ver achatado o trabalho >> incansável que tantos colegas fazem nas escolas de educação básica em todo >> Brasil, nos congressos, entidades e universidades e desprezado o >> conhecimento político dos que se movimentam a favor da educação musical nas >> mais diversas esferas... >> >> Vale? >> >> Um abraço, >> >> Daniel Puig >> compositor e professor de música >> Rio de Janeiro >> >> >> Em 30/10/2011, às 12:15, Jorge Antunes escreveu: >> >> Oi, Daniel: >> >> Aguardo ansioso seu projeto político-pedagógico. >> Minha simpatia e luta pelos cursos na área de Performance estão na >> reserva, no frigorífico, a espera de descongelamento. >> A explosão delas poderá acontecer, dependendo do repertório a ser >> programado e preconizado, e do espaço a ser dado à música erudita >> contemporânea de hoje. >> Abraço, >> Jorge Antunes >> >> >> Em 30 de outubro de 2011 11:35, Daniel Lemos escreveu: >> >>> >>> Caro prof. Jorge Antunes, >>> >>> Muito obrigado por sua mensagem! Não havia visto a situação dessa forma, >>> agradeço por me despertar para uma visão diferente. O canto orfeônico >>> certamente tem suas raízes no ensino tradicional de Música, e sabemos da >>> problemática em torno das ideologias pedagógicas que prega. A Educação >>> Musical realmente tem este compromisso: quanto maior o contato da sociedade >>> brasileira com a Música de forma saudável, espontânea e livre dos "traumas >>> da pedagogia musical tradicional", maiores os benefícios para todos: >>> amadores, admiradores e profissionais. E de fato, qualquer defesa destes >>> "ícones da Música Popular" em prol da Educação Musical certamente é de se >>> desconfiar. >>> >>> A minha preocupação maior é que as Universidades brasileiras tem dado >>> muita atenção à formação de profissionais capazes de atuar na Educação >>> Básica, capazes de adotar metodologias apropriadas a este contexto. Porém, >>> pela natureza dessa formação e das precárias condições que eles >>> hipoteticamente encontrariam nas escolas brasileiras, o ensino da >>> Performance é praticamente deixado de lado na formação destes. É esta a >>> situação que me preocupa, e também a vários colegas daqui. A ampliação da >>> área também precisa acontecer dessa forma. >>> >>> Estamos trabalhando em um projeto político-pedagógico para fundação de >>> um Bacharelado que emergirá da Licenciatura com poucos custos à >>> Universidade, engajado em ampliar as possibilidades de atuação profissional >>> dos bacharéis e adotando idéias muito positivas da Educação Musical. Em >>> breve enviarei o projeto para lista para que todos possam discutir, e quem >>> sabe motivar a abertura desta habilitação em outras Universidades que >>> fundaram a Licenciatura há alguns anos. >>> >>> Grande abraço, >>> >>> >>> Daniel Lemos >>> >>> Curso de Música/DEART - musica.ufma.br >>> Grupo de Pesquisa em Ensino da Performance Musical - >>> musica.ufma.br/ensaio >>> Perfil no academia.edu - ufma.academia.edu/dlemos >>> Blog Audio Arte - audioarte.blogspot.com >>> Universidade Federal do Maranhão >>> >>> >>> --- Em *dom, 30/10/11, Jorge Antunes * escreveu: >>> >>> >>> De: Jorge Antunes >>> Assunto: Re: [ANPPOM-Lista] situação da composição e da musicologia nos >>> (novos) cursos de música >>> Para: anppom-l em iar.unicamp.br, dal_lemos em yahoo.com.br >>> Data: Domingo, 30 de Outubro de 2011, 11:10 >>> >>> >>> Caro Daniel: >>> >>> Você, tal como vários outros colegas, usa a frase "volta do ensino de >>> Música na Educação Básica". >>> Proponho que se passe a usar, no lugar da frase acima, o seguinte: >>> "início do ensino de Música na Educação Básica". >>> >>> Não há como pensar na "volta" de algo que nunca houve. >>> >>> O que houve no passado foi a educação cívica através da música, com a >>> prática do chamado "canto orfeônico", disciplina que fazia com que os >>> estudantes passassem a ter raiva da Música. >>> >>> Quanto aos novos cursos e à grande clientela de Educação Musical e das >>> Licenciaturas, acho isso bastante bom e promissor e necessário. >>> Temos que construir novas cabeças que possam ocupar o mercado que se >>> abrirá. As "majors", indústrias multinacionais do disco e da música popular >>> comercial estão de olho nesse nicho que se abre. Não é à toa que >>> personalidades da música popular, como Ivan Lins e Daniela Mercury, >>> frequentam o Congresso Nacional fazendo lobby pela Educação Musical, >>> carregados pelos industriais da música comercial. >>> >>> Abraço, >>> Jorge Antunes >>> >>> >>> >>> Em 27 de outubro de 2011 16:24, Daniel Lemos >>> > escreveu: >>> >>> >>> Caro prof. Padovani, >>> >>> Sobre a situação de Composição e Musicologia em si, eu não saberia >>> responder. Porém, pelo que tenho visto dos cursos de Graduação em Música no >>> Brasil, houve diversas fundações de cursos de Licenciatura em Música no >>> Brasil. Porém, não observei a fundação de nenhum curso de Bacharelado. >>> >>> Analiso a situação da seguinte forma: na área de Música, há uma grande >>> mobilização pela volta do ensino de Música na Educação Básica, sendo os >>> cursos de Licenciatura em Música responsáveis pela formação de >>> profissionais aptos a trabalhar neste ambiente; >>> >>> Fora da área de Música - nas instâncias políticas da Universidade - as >>> políticas são favoráveis à formação de alunos em massa, e nesse sentido, há >>> muito maior interesse na criação de cursos de Licenciatura (aqui abrimos 60 >>> vagas por ano) e restrito interesse nos Bacharelados, que por sua natureza >>> metodológica não podem formar grande quantidade de alunos. >>> >>> Saudações, >>> >>> Daniel Lemos >>> >>> Curso de Música/DEART - musica.ufma.br >>> Grupo de Pesquisa em Ensino da Performance Musical - >>> musica.ufma.br/ensaio >>> Perfil no academia.edu - ufma.academia.edu/dlemos >>> Blog Audio Arte - audioarte.blogspot.com >>> Universidade Federal do Maranhão >>> >>> >>> --- Em *qui, 27/10/11, josé henrique padovani >>> >* escreveu: >>> >>> >>> De: josé henrique padovani >>> > >>> Assunto: [ANPPOM-Lista] situação da composição e da musicologia nos >>> (novos) cursos de música >>> Para: "anppom-l em iar.unicamp.br" >>> >, >>> ""Pesquisadores em Sonologia (Música)"" >>> > >>> Data: Quinta-feira, 27 de Outubro de 2011, 9:57 >>> >>> Olá, >>> >>> >>> essa informação desoladora chegou até mim e gostaria de fazê-la circular >>> e, aproveitando, saber como andam as coisas em outras universidades pelo >>> Brasil. >>> >>> >>> "...o Depto. de Música da UFJF acaba de votar CONTRA a criação de duas >>> novas modalidades para o curso (Musicologia e Composição). O curso só conta >>> até agora com a modalidade instrumentista de época (e permitindo o ingresso >>> de cada vez menos estudantes; apenas 7 este ano)..." >>> >>> >>> Aliás, se alguém souber: >>> >>> 1. Quantos são os cursos de música com habilitação em composição no >>> Brasil? >>> >>> 2. Chegamos a aceitar quantos novos estudantes de graduação em >>> composição por ano? >>> >>> >>> abraços, >>> >>> josé henrique >>> >>> -- http://zepadovani.info >>> ________________________________________________ >>> Lista de discussões ANPPOM >>> http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l >>> ________________________________________________ >>> >>> >>> ________________________________________________ >>> Lista de discussões ANPPOM >>> http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l >>> ________________________________________________ >>> >>> >>> >> ________________________________________________ >> Lista de discussões ANPPOM >> http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l >> ________________________________________________ >> >> >> >> > > > ________________________________________________ > Lista de discussões ANPPOM > http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l > ________________________________________________ > -- *Marcelo Carneiro* (21) 9382-3621 (21) 3497-0193 Skype: Carneiro3729 -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From alexandrenegreiros em yahoo.com.br Wed Nov 2 14:57:48 2011 From: alexandrenegreiros em yahoo.com.br (Alexandre Negreiros) Date: Wed, 2 Nov 2011 14:57:48 -0200 Subject: [ANPPOM-Lista] =?iso-8859-1?q?situa=E7=E3o_da_composi=E7=E3o_e_da?= =?iso-8859-1?q?_musicologia_nos_=28novos=29_cursos_de_m=FAsica?= In-Reply-To: References: <1319981733.51127.YahooMailClassic@web110312.mail.gq1.yahoo.com> Message-ID: <00C487A7-7CDB-4244-AF4C-7DC9BB65F014@yahoo.com.br> Oi Jorge, Antes de tudo, creio que o Felipe Radicetti seja a pessoa gabaritado a prestar esclarecimentos detalhados quanto ao processo. Ele não só o vivenciou ativamente, assumindo pessoalmente e com ônus próprio a condução de diversas ações vitais para a conquista, como voltou a ele como pesquisador no mestrado, sistematizando os dados e efeitos dessa memorável passagem. A minha impressão, algumas vezes como espectador privilegiado, foi a de que nenhum desses envolvidos no esforço que você cita se arrogou a manifestar "oficialmente" a sua opção pessoal quanto ao "tipo" de educação musical a ser implementado, salvo em rodas informais e sempre com a distância humilde de neófitos em tão espinhoso assunto. Desde que se construiu a opção por esta bandeira, no interior daquele grupo, houve a consciência de que o tema era por demais complexo para que propostas nesse sentido restassem a cargo de não especialistas. Exatamente por isso, lá atrás a Magali Kleber, então já ativa militante na ABEM, foi trazida às discussões e ofereceu inúmeras orientações além de indicações de outros estudiosos, que foram chamados a ilustrar os debates técnicos com suas posições. Lembro das presenças da então presidente da ISME, a Liane Hentschke, do Sérgio Figueiredo, então presidente da ABEM, do Ricardo Breim, do João Guilherme Ripper, e outros. As presenças dos artistas que cita, por usufruírem de, vamos dizer assim, "expressão midiática", tinham consciência do papel estratégico de suas visibilidades na inserção e posicionamento desse tema na pauta dos legisladores. Estes chafurdam em meio a 500 outros assuntos, sempre prioritários e importantíssimos para cada base de pressão da sociedade brasileira. Não fosse por eles, é provável que nossa proposta ainda estivesse submersa em comissões atoladas, como tantas permanecem por décadas. O Ivan, a Cristina e a Fernanda, com quem pude conviver um pouco mais, certamente só se posicionaram como notáveis interessados, tal como eu e também outros tantos temos o direito de ser. Talvez a mídia tenha dado relevância ao que disseram, mas estou certo de que os próprios, assim como o Ministério da Educação e os condutores do processo, hoje, os percebem como curiosos, e nada mais. O que é de se chamar atenção é a incapacidade do somatório de especialistas de nossa classe em convergir, ou transigir em suas posições para que se alcance um, ou alguns modelos que tornem efetivo o corolário daquele esforço. Em recente debate, uma crítica me fez muito refletir: a inserção do ensino de história da África ocorreu quase ao mesmo tempo de nossa vitória, mas o movimento negro atuou de forma mais efetiva e sua implementação já é visível, enquanto isso a música bate cabeça entre cabeçudos, em vez de tambores, o os especialistas capacitados não conseguem ser o suficiente para pôr em prática a conquista, que ameaça se perder caso se torne uma obrigação legal desprezada, rejeitada pela sociedade. Ninguém vai usar a polícia pra isso! A insistência pelo sistema perfeito nos impede de aos poucos construir o razoável, uma pena. Abçs! Alexandre Em 02/11/2011, às 10:24, Jorge Antunes escreveu: > Caro Alexandre: > > Quando usei a expressão "carregados pelos industriais da música comercial", eu não pretendia dizer ou insinuar que artistas tiveram suas passagens e estadias pagas pelas gravadoras multinacionais. Eu quis me referir apenas às motivações e aos objetivos que levavam aqueles cantores populares a viajarem e fazerem lobby. Esses objetivos ?sempre transpareceu? se resumiriam em implementar uma educação musical daquele tipo a que eu chamaria deseducação musical: a prática, em sala de aula, de fabricação de mentes jovens potenciais futuros consumidores de música popular comercial. > Aí sim, caro Alexandre, pode ser que eu esteja enganado. Você então poderia me esclarecer. > Por favor, informe qual tipo de Educação Musical a Daniela Mercury, o Zezé de Camargo, o Luciano, o Ivan Lins, a Cristina Saraiva, a Joyce e a Fernanda Abreu pretendem ver implantado nas escolas? > Abraço, > Jorge Antunes > > > > Em 01/11/2011, às 09:58, Alexandre Negreiros escreveu: > >> Olá Jorge e Daniel, >> >> Primordial que se cultive o debate e propostas em torno desse tema, e aguardo ansioso a implementação da lei, com todas as incertezas que conduz. >> Mas preciso ressalvar a notícia de que Ivan e Daniela teriam ido ao Congresso conduzidos pelos industriais da música comercial: as passagens de ambos, na época, foram custeadas ou por gabinetes de políticos que nos apoiavam, ou pelo Sindicato dos Músicos do Rio de Janeiro, ou pelos próprios bolsos. Tivemos o apoio puramente conceitual de diversas organizações ligadas à música, dentre elas a ABMI, que se interessava que apoiássemos o projeto que hoje está prestes a ser votado chamado PEC da música, com incentivos tributários (tardios, é certo) à produção fonográfica, equiparando-a ao livro. A dissertação do Felipe Radicetti, na Unirio, descreve em detalhes a história. >> >> Abçs! >> Alexandre >> >> >> Em 30/10/2011, às 12:15, Jorge Antunes escreveu: >> >>> Oi, Daniel: >>> >>> Aguardo ansioso seu projeto político-pedagógico. >>> Minha simpatia e luta pelos cursos na área de Performance estão na reserva, no frigorífico, a espera de descongelamento. >>> A explosão delas poderá acontecer, dependendo do repertório a ser programado e preconizado, e do espaço a ser dado à música erudita contemporânea de hoje. >>> Abraço, >>> Jorge Antunes >>> >>> >>> Em 30 de outubro de 2011 11:35, Daniel Lemos escreveu: >>> >>> Caro prof. Jorge Antunes, >>> >>> Muito obrigado por sua mensagem! Não havia visto a situação dessa forma, agradeço por me despertar para uma visão diferente. O canto orfeônico certamente tem suas raízes no ensino tradicional de Música, e sabemos da problemática em torno das ideologias pedagógicas que prega. A Educação Musical realmente tem este compromisso: quanto maior o contato da sociedade brasileira com a Música de forma saudável, espontânea e livre dos "traumas da pedagogia musical tradicional", maiores os benefícios para todos: amadores, admiradores e profissionais. E de fato, qualquer defesa destes "ícones da Música Popular" em prol da Educação Musical certamente é de se desconfiar. >>> >>> A minha preocupação maior é que as Universidades brasileiras tem dado muita atenção à formação de profissionais capazes de atuar na Educação Básica, capazes de adotar metodologias apropriadas a este contexto. Porém, pela natureza dessa formação e das precárias condições que eles hipoteticamente encontrariam nas escolas brasileiras, o ensino da Performance é praticamente deixado de lado na formação destes. É esta a situação que me preocupa, e também a vários colegas daqui. A ampliação da área também precisa acontecer dessa forma. >>> >>> Estamos trabalhando em um projeto político-pedagógico para fundação de um Bacharelado que emergirá da Licenciatura com poucos custos à Universidade, engajado em ampliar as possibilidades de atuação profissional dos bacharéis e adotando idéias muito positivas da Educação Musical. Em breve enviarei o projeto para lista para que todos possam discutir, e quem sabe motivar a abertura desta habilitação em outras Universidades que fundaram a Licenciatura há alguns anos. >>> >>> Grande abraço, >>> >>> >>> Daniel Lemos >>> >>> Curso de Música/DEART - musica.ufma.br >>> >>> Grupo de Pesquisa em Ensino da Performance Musical - musica.ufma.br/ensaio >>> Perfil no academia.edu - ufma.academia.edu/dlemos >>> Blog Audio Arte - audioarte.blogspot.com >>> Universidade Federal do Maranhão >>> >>> >>> --- Em dom, 30/10/11, Jorge Antunes escreveu: >>> >>> De: Jorge Antunes >>> Assunto: Re: [ANPPOM-Lista] situação da composição e da musicologia nos (novos) cursos de música >>> Para: anppom-l em iar.unicamp.br, dal_lemos em yahoo.com.br >>> Data: Domingo, 30 de Outubro de 2011, 11:10 >>> >>> >>> Caro Daniel: >>> >>> Você, tal como vários outros colegas, usa a frase "volta do ensino de Música na Educação Básica". >>> Proponho que se passe a usar, no lugar da frase acima, o seguinte: "início do ensino de Música na Educação Básica". >>> >>> Não há como pensar na "volta" de algo que nunca houve. >>> >>> O que houve no passado foi a educação cívica através da música, com a prática do chamado "canto orfeônico", disciplina que fazia com que os estudantes passassem a ter raiva da Música. >>> >>> Quanto aos novos cursos e à grande clientela de Educação Musical e das Licenciaturas, acho isso bastante bom e promissor e necessário. >>> Temos que construir novas cabeças que possam ocupar o mercado que se abrirá. As "majors", indústrias multinacionais do disco e da música popular comercial estão de olho nesse nicho que se abre. Não é à toa que personalidades da música popular, como Ivan Lins e Daniela Mercury, frequentam o Congresso Nacional fazendo lobby pela Educação Musical, carregados pelos industriais da música comercial. >>> >>> Abraço, >>> Jorge Antunes >>> > > ________________________________________________ > Lista de discussões ANPPOM > http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l > ________________________________________________ -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From antunes em unb.br Wed Nov 2 20:22:26 2011 From: antunes em unb.br (Jorge Antunes) Date: Wed, 2 Nov 2011 20:22:26 -0200 Subject: [ANPPOM-Lista] =?iso-8859-1?q?situa=E7=E3o_da_composi=E7=E3o_e_da?= =?iso-8859-1?q?_musicologia_nos_=28novos=29_cursos_de_m=FAsica?= In-Reply-To: <00C487A7-7CDB-4244-AF4C-7DC9BB65F014@yahoo.com.br> References: <1319981733.51127.YahooMailClassic@web110312.mail.gq1.yahoo.com> <00C487A7-7CDB-4244-AF4C-7DC9BB65F014@yahoo.com.br> Message-ID: Oi, Alexandre: Muito obrigado por seus relatos e esclarecimentos. Ele nos dá uma luz mas, ao mesmo tempo, reforça a minha convicção sobre a existência de grandes incógnitas. A propósito, acabou recentemente o prazo legal para que as escolas implementem os dispositivos legais. Como, de acordo com a lei, os professores de Educação Musical não precisam ter formação específica, seria muito bom se pudéssemos ter uma análise da conjuntura agora (alô Magali): quais serão as formações predominantes dos "educadores musicais" que estão ingressando nesse novo mercado de trabalho? Outra coisa: você sabe quem é o orientador do Radicetti? Abraço, Jorge Antunes Em 2 de novembro de 2011 14:57, Alexandre Negreiros < alexandrenegreiros em yahoo.com.br> escreveu: > Oi Jorge, > > Antes de tudo, creio que o Felipe Radicetti seja a pessoa gabaritado a > prestar esclarecimentos detalhados quanto ao processo. Ele não só o > vivenciou ativamente, assumindo pessoalmente e com ônus próprio a condução > de diversas ações vitais para a conquista, como voltou a ele como > pesquisador no mestrado, sistematizando os dados e efeitos dessa memorável > passagem. > > A minha impressão, algumas vezes como espectador privilegiado, foi a de > que nenhum desses envolvidos no esforço que você cita se arrogou a > manifestar "oficialmente" a sua opção pessoal quanto ao "tipo" de educação > musical a ser implementado, salvo em rodas informais e sempre com a > distância humilde de neófitos em tão espinhoso assunto. Desde que se > construiu a opção por esta bandeira, no interior daquele grupo, houve a > consciência de que o tema era por demais complexo para que propostas nesse > sentido restassem a cargo de não especialistas. Exatamente por isso, lá > atrás a Magali Kleber, então já ativa militante na ABEM, foi trazida às > discussões e ofereceu inúmeras orientações além de indicações de outros > estudiosos, que foram chamados a ilustrar os debates técnicos com suas > posições. Lembro das presenças da então presidente da ISME, a Liane > Hentschke, do Sérgio Figueiredo, então presidente da ABEM, do Ricardo > Breim, do João Guilherme Ripper, e outros. > > As presenças dos artistas que cita, por usufruírem de, vamos dizer > assim, "expressão midiática", tinham consciência do papel estratégico de > suas visibilidades na inserção e posicionamento desse tema na pauta dos > legisladores. Estes chafurdam em meio a 500 outros assuntos, sempre > prioritários e importantíssimos para cada base de pressão da sociedade > brasileira. Não fosse por eles, é provável que nossa proposta ainda > estivesse submersa em comissões atoladas, como tantas permanecem por > décadas. O Ivan, a Cristina e a Fernanda, com quem pude conviver um pouco > mais, certamente só se posicionaram como notáveis interessados, tal como eu > e também outros tantos temos o direito de ser. Talvez a mídia tenha dado > relevância ao que disseram, mas estou certo de que os próprios, assim como > o Ministério da Educação e os condutores do processo, hoje, os percebem > como curiosos, e nada mais. > > O que é de se chamar atenção é a incapacidade do somatório de > especialistas de nossa classe em convergir, ou transigir em suas posições > para que se alcance um, ou alguns modelos que tornem efetivo o corolário > daquele esforço. Em recente debate, uma crítica me fez muito refletir: a > inserção do ensino de história da África ocorreu quase ao mesmo tempo de > nossa vitória, mas o movimento negro atuou de forma mais efetiva e sua > implementação já é visível, enquanto isso a música bate cabeça entre > cabeçudos, em vez de tambores, o os especialistas capacitados não conseguem > ser o suficiente para pôr em prática a conquista, que ameaça se perder caso > se torne uma obrigação legal desprezada, rejeitada pela sociedade. Ninguém > vai usar a polícia pra isso! A insistência pelo sistema perfeito nos impede > de aos poucos construir o razoável, uma pena. > > Abçs! > > Alexandre > > > Em 02/11/2011, às 10:24, Jorge Antunes escreveu: > > Caro Alexandre: > > Quando usei a expressão "*carregados pelos industriais da música comercial > *", eu não pretendia dizer ou insinuar que artistas tiveram suas > passagens e estadias pagas pelas gravadoras multinacionais. Eu quis me > referir apenas às motivações e aos objetivos que levavam aqueles cantores > populares a viajarem e fazerem lobby. Esses objetivos ?sempre transpareceu? > se resumiriam em implementar uma educação musical daquele tipo a que eu > chamaria deseducação musical: a prática, em sala de aula, de fabricação de > mentes jovens potenciais futuros consumidores de música popular comercial. > Aí sim, caro Alexandre, pode ser que eu esteja enganado. Você então > poderia me esclarecer. > Por favor, informe qual tipo de Educação Musical a Daniela Mercury, o Zezé > de Camargo, o Luciano, o Ivan Lins, a Cristina Saraiva, a Joyce e a > Fernanda Abreu pretendem ver implantado nas escolas? > Abraço, > Jorge Antunes > > >> >> Em 01/11/2011, às 09:58, Alexandre Negreiros escreveu: >> >> Olá Jorge e Daniel, >> >> Primordial que se cultive o debate e propostas em torno desse tema, e >> aguardo ansioso a implementação da lei, com todas as incertezas que conduz. >> Mas preciso ressalvar a notícia de que Ivan e Daniela teriam ido ao >> Congresso conduzidos pelos industriais da música comercial: as passagens de >> ambos, na época, foram custeadas ou por gabinetes de políticos que nos >> apoiavam, ou pelo Sindicato dos Músicos do Rio de Janeiro, ou pelos >> próprios bolsos. Tivemos o apoio puramente conceitual de diversas >> organizações ligadas à música, dentre elas a ABMI, que se interessava que >> apoiássemos o projeto que hoje está prestes a ser votado chamado PEC da >> música, com incentivos tributários (tardios, é certo) à produção >> fonográfica, equiparando-a ao livro. A dissertação do Felipe Radicetti, na >> Unirio, descreve em detalhes a história. >> >> Abçs! >> Alexandre >> >> >> Em 30/10/2011, às 12:15, Jorge Antunes escreveu: >> >> Oi, Daniel: >> >> Aguardo ansioso seu projeto político-pedagógico. >> Minha simpatia e luta pelos cursos na área de Performance estão na >> reserva, no frigorífico, a espera de descongelamento. >> A explosão delas poderá acontecer, dependendo do repertório a ser >> programado e preconizado, e do espaço a ser dado à música erudita >> contemporânea de hoje. >> Abraço, >> Jorge Antunes >> >> >> Em 30 de outubro de 2011 11:35, Daniel Lemos escreveu: >> >>> >>> Caro prof. Jorge Antunes, >>> >>> Muito obrigado por sua mensagem! Não havia visto a situação dessa forma, >>> agradeço por me despertar para uma visão diferente. O canto orfeônico >>> certamente tem suas raízes no ensino tradicional de Música, e sabemos da >>> problemática em torno das ideologias pedagógicas que prega. A Educação >>> Musical realmente tem este compromisso: quanto maior o contato da sociedade >>> brasileira com a Música de forma saudável, espontânea e livre dos "traumas >>> da pedagogia musical tradicional", maiores os benefícios para todos: >>> amadores, admiradores e profissionais. E de fato, qualquer defesa destes >>> "ícones da Música Popular" em prol da Educação Musical certamente é de se >>> desconfiar. >>> >>> A minha preocupação maior é que as Universidades brasileiras tem dado >>> muita atenção à formação de profissionais capazes de atuar na Educação >>> Básica, capazes de adotar metodologias apropriadas a este contexto. Porém, >>> pela natureza dessa formação e das precárias condições que eles >>> hipoteticamente encontrariam nas escolas brasileiras, o ensino da >>> Performance é praticamente deixado de lado na formação destes. É esta a >>> situação que me preocupa, e também a vários colegas daqui. A ampliação da >>> área também precisa acontecer dessa forma. >>> >>> Estamos trabalhando em um projeto político-pedagógico para fundação de >>> um Bacharelado que emergirá da Licenciatura com poucos custos à >>> Universidade, engajado em ampliar as possibilidades de atuação profissional >>> dos bacharéis e adotando idéias muito positivas da Educação Musical. Em >>> breve enviarei o projeto para lista para que todos possam discutir, e quem >>> sabe motivar a abertura desta habilitação em outras Universidades que >>> fundaram a Licenciatura há alguns anos. >>> >>> Grande abraço, >>> >>> >>> Daniel Lemos >>> >>> Curso de Música/DEART - musica.ufma.br >>> Grupo de Pesquisa em Ensino da Performance Musical - >>> musica.ufma.br/ensaio >>> Perfil no academia.edu - ufma.academia.edu/dlemos >>> Blog Audio Arte - audioarte.blogspot.com >>> Universidade Federal do Maranhão >>> >>> >>> --- Em *dom, 30/10/11, Jorge Antunes * escreveu: >>> >>> >>> De: Jorge Antunes >>> Assunto: Re: [ANPPOM-Lista] situação da composição e da musicologia nos >>> (novos) cursos de música >>> Para: anppom-l em iar.unicamp.br, dal_lemos em yahoo.com.br >>> Data: Domingo, 30 de Outubro de 2011, 11:10 >>> >>> >>> Caro Daniel: >>> >>> Você, tal como vários outros colegas, usa a frase "volta do ensino de >>> Música na Educação Básica". >>> Proponho que se passe a usar, no lugar da frase acima, o seguinte: >>> "início do ensino de Música na Educação Básica". >>> >>> Não há como pensar na "volta" de algo que nunca houve. >>> >>> O que houve no passado foi a educação cívica através da música, com a >>> prática do chamado "canto orfeônico", disciplina que fazia com que os >>> estudantes passassem a ter raiva da Música. >>> >>> Quanto aos novos cursos e à grande clientela de Educação Musical e das >>> Licenciaturas, acho isso bastante bom e promissor e necessário. >>> Temos que construir novas cabeças que possam ocupar o mercado que se >>> abrirá. As "majors", indústrias multinacionais do disco e da música popular >>> comercial estão de olho nesse nicho que se abre. Não é à toa que >>> personalidades da música popular, como Ivan Lins e Daniela Mercury, >>> frequentam o Congresso Nacional fazendo lobby pela Educação Musical, >>> carregados pelos industriais da música comercial. >>> >>> Abraço, >>> Jorge Antunes >>> >>> > ________________________________________________ > Lista de discussões ANPPOM > http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l > ________________________________________________ > > > -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From alexandrenegreiros em yahoo.com.br Wed Nov 2 22:21:10 2011 From: alexandrenegreiros em yahoo.com.br (Alexandre Negreiros) Date: Wed, 2 Nov 2011 22:21:10 -0200 Subject: [ANPPOM-Lista] =?iso-8859-1?q?situa=E7=E3o_da_composi=E7=E3o_e_da?= =?iso-8859-1?q?_musicologia_nos_=28novos=29_cursos_de_m=FAsica?= In-Reply-To: References: <1319981733.51127.YahooMailClassic@web110312.mail.gq1.yahoo.com> <00C487A7-7CDB-4244-AF4C-7DC9BB65F014@yahoo.com.br> Message-ID: Oi Jorge, O orientador dele foi o José Nunes Fernandes, e creio que a dissertação está disponível pela internet. De fato não vejo problema com as incógnitas; são elas que nos movem pra resolver as equações! O prazo acabou em agosto, então no próximo ano letivo, já vale a obrigatoriedade. Soube pela Maya do MinC que temos em torno de 65 mil escolas a serem atendidas, menos de 5 mil profissionais com formação específica e formamos uns 300 por ano. Não fiz as contas, mas já dá pra agradecer o veto do Lula à exigência de formados. Pelo que entendi, a solução provisória foi dar formação pedagógica a músicos enquanto começamos o que devíamos ter sido feito há 3 anos. Essa também me parece também a melhor alternativa. Enfim, o país é enorme, e as diferentes correntes tão numerosas quanto os fazeres musicais, tô fora dessa encrenca! (já me dedico a outra equivalente?) Abçs! Alexandre Em 02/11/2011, às 20:22, Jorge Antunes escreveu: > Oi, Alexandre: > > Muito obrigado por seus relatos e esclarecimentos. > Ele nos dá uma luz mas, ao mesmo tempo, reforça a minha convicção sobre a existência de grandes incógnitas. > A propósito, acabou recentemente o prazo legal para que as escolas implementem os dispositivos legais. > Como, de acordo com a lei, os professores de Educação Musical não precisam ter formação específica, seria muito bom se pudéssemos ter uma análise da conjuntura agora (alô Magali): quais serão as formações predominantes dos "educadores musicais" que estão ingressando nesse novo mercado de trabalho? > Outra coisa: você sabe quem é o orientador do Radicetti? > Abraço, > Jorge Antunes > > > > > > > Em 2 de novembro de 2011 14:57, Alexandre Negreiros escreveu: > Oi Jorge, > > Antes de tudo, creio que o Felipe Radicetti seja a pessoa gabaritado a prestar esclarecimentos detalhados quanto ao processo. Ele não só o vivenciou ativamente, assumindo pessoalmente e com ônus próprio a condução de diversas ações vitais para a conquista, como voltou a ele como pesquisador no mestrado, sistematizando os dados e efeitos dessa memorável passagem. > > A minha impressão, algumas vezes como espectador privilegiado, foi a de que nenhum desses envolvidos no esforço que você cita se arrogou a manifestar "oficialmente" a sua opção pessoal quanto ao "tipo" de educação musical a ser implementado, salvo em rodas informais e sempre com a distância humilde de neófitos em tão espinhoso assunto. Desde que se construiu a opção por esta bandeira, no interior daquele grupo, houve a consciência de que o tema era por demais complexo para que propostas nesse sentido restassem a cargo de não especialistas. Exatamente por isso, lá atrás a Magali Kleber, então já ativa militante na ABEM, foi trazida às discussões e ofereceu inúmeras orientações além de indicações de outros estudiosos, que foram chamados a ilustrar os debates técnicos com suas posições. Lembro das presenças da então presidente da ISME, a Liane Hentschke, do Sérgio Figueiredo, então presidente da ABEM, do Ricardo Breim, do João Guilherme Ripper, e outros. > > As presenças dos artistas que cita, por usufruírem de, vamos dizer assim, "expressão midiática", tinham consciência do papel estratégico de suas visibilidades na inserção e posicionamento desse tema na pauta dos legisladores. Estes chafurdam em meio a 500 outros assuntos, sempre prioritários e importantíssimos para cada base de pressão da sociedade brasileira. Não fosse por eles, é provável que nossa proposta ainda estivesse submersa em comissões atoladas, como tantas permanecem por décadas. O Ivan, a Cristina e a Fernanda, com quem pude conviver um pouco mais, certamente só se posicionaram como notáveis interessados, tal como eu e também outros tantos temos o direito de ser. Talvez a mídia tenha dado relevância ao que disseram, mas estou certo de que os próprios, assim como o Ministério da Educação e os condutores do processo, hoje, os percebem como curiosos, e nada mais. > > O que é de se chamar atenção é a incapacidade do somatório de especialistas de nossa classe em convergir, ou transigir em suas posições para que se alcance um, ou alguns modelos que tornem efetivo o corolário daquele esforço. Em recente debate, uma crítica me fez muito refletir: a inserção do ensino de história da África ocorreu quase ao mesmo tempo de nossa vitória, mas o movimento negro atuou de forma mais efetiva e sua implementação já é visível, enquanto isso a música bate cabeça entre cabeçudos, em vez de tambores, o os especialistas capacitados não conseguem ser o suficiente para pôr em prática a conquista, que ameaça se perder caso se torne uma obrigação legal desprezada, rejeitada pela sociedade. Ninguém vai usar a polícia pra isso! A insistência pelo sistema perfeito nos impede de aos poucos construir o razoável, uma pena. > > Abçs! > > Alexandre > > > Em 02/11/2011, às 10:24, Jorge Antunes escreveu: > >> Caro Alexandre: >> >> Quando usei a expressão "carregados pelos industriais da música comercial", eu não pretendia dizer ou insinuar que artistas tiveram suas passagens e estadias pagas pelas gravadoras multinacionais. Eu quis me referir apenas às motivações e aos objetivos que levavam aqueles cantores populares a viajarem e fazerem lobby. Esses objetivos ?sempre transpareceu? se resumiriam em implementar uma educação musical daquele tipo a que eu chamaria deseducação musical: a prática, em sala de aula, de fabricação de mentes jovens potenciais futuros consumidores de música popular comercial. >> Aí sim, caro Alexandre, pode ser que eu esteja enganado. Você então poderia me esclarecer. >> Por favor, informe qual tipo de Educação Musical a Daniela Mercury, o Zezé de Camargo, o Luciano, o Ivan Lins, a Cristina Saraiva, a Joyce e a Fernanda Abreu pretendem ver implantado nas escolas? >> Abraço, >> Jorge Antunes >> >> >> >> Em 01/11/2011, às 09:58, Alexandre Negreiros escreveu: >> >>> Olá Jorge e Daniel, >>> >>> Primordial que se cultive o debate e propostas em torno desse tema, e aguardo ansioso a implementação da lei, com todas as incertezas que conduz. >>> Mas preciso ressalvar a notícia de que Ivan e Daniela teriam ido ao Congresso conduzidos pelos industriais da música comercial: as passagens de ambos, na época, foram custeadas ou por gabinetes de políticos que nos apoiavam, ou pelo Sindicato dos Músicos do Rio de Janeiro, ou pelos próprios bolsos. Tivemos o apoio puramente conceitual de diversas organizações ligadas à música, dentre elas a ABMI, que se interessava que apoiássemos o projeto que hoje está prestes a ser votado chamado PEC da música, com incentivos tributários (tardios, é certo) à produção fonográfica, equiparando-a ao livro. A dissertação do Felipe Radicetti, na Unirio, descreve em detalhes a história. >>> >>> Abçs! >>> Alexandre >>> >>> >>> Em 30/10/2011, às 12:15, Jorge Antunes escreveu: >>> >>>> Oi, Daniel: >>>> >>>> Aguardo ansioso seu projeto político-pedagógico. >>>> Minha simpatia e luta pelos cursos na área de Performance estão na reserva, no frigorífico, a espera de descongelamento. >>>> A explosão delas poderá acontecer, dependendo do repertório a ser programado e preconizado, e do espaço a ser dado à música erudita contemporânea de hoje. >>>> Abraço, >>>> Jorge Antunes >>>> >>>> >>>> Em 30 de outubro de 2011 11:35, Daniel Lemos escreveu: >>>> >>>> Caro prof. Jorge Antunes, >>>> >>>> Muito obrigado por sua mensagem! Não havia visto a situação dessa forma, agradeço por me despertar para uma visão diferente. O canto orfeônico certamente tem suas raízes no ensino tradicional de Música, e sabemos da problemática em torno das ideologias pedagógicas que prega. A Educação Musical realmente tem este compromisso: quanto maior o contato da sociedade brasileira com a Música de forma saudável, espontânea e livre dos "traumas da pedagogia musical tradicional", maiores os benefícios para todos: amadores, admiradores e profissionais. E de fato, qualquer defesa destes "ícones da Música Popular" em prol da Educação Musical certamente é de se desconfiar. >>>> >>>> A minha preocupação maior é que as Universidades brasileiras tem dado muita atenção à formação de profissionais capazes de atuar na Educação Básica, capazes de adotar metodologias apropriadas a este contexto. Porém, pela natureza dessa formação e das precárias condições que eles hipoteticamente encontrariam nas escolas brasileiras, o ensino da Performance é praticamente deixado de lado na formação destes. É esta a situação que me preocupa, e também a vários colegas daqui. A ampliação da área também precisa acontecer dessa forma. >>>> >>>> Estamos trabalhando em um projeto político-pedagógico para fundação de um Bacharelado que emergirá da Licenciatura com poucos custos à Universidade, engajado em ampliar as possibilidades de atuação profissional dos bacharéis e adotando idéias muito positivas da Educação Musical. Em breve enviarei o projeto para lista para que todos possam discutir, e quem sabe motivar a abertura desta habilitação em outras Universidades que fundaram a Licenciatura há alguns anos. >>>> >>>> Grande abraço, >>>> >>>> >>>> Daniel Lemos >>>> >>>> Curso de Música/DEART - musica.ufma.br >>>> >>>> Grupo de Pesquisa em Ensino da Performance Musical - musica.ufma.br/ensaio >>>> Perfil no academia.edu - ufma.academia.edu/dlemos >>>> Blog Audio Arte - audioarte.blogspot.com >>>> Universidade Federal do Maranhão >>>> >>>> >>>> --- Em dom, 30/10/11, Jorge Antunes escreveu: >>>> >>>> De: Jorge Antunes >>>> Assunto: Re: [ANPPOM-Lista] situação da composição e da musicologia nos (novos) cursos de música >>>> Para: anppom-l em iar.unicamp.br, dal_lemos em yahoo.com.br >>>> Data: Domingo, 30 de Outubro de 2011, 11:10 >>>> >>>> >>>> Caro Daniel: >>>> >>>> Você, tal como vários outros colegas, usa a frase "volta do ensino de Música na Educação Básica". >>>> Proponho que se passe a usar, no lugar da frase acima, o seguinte: "início do ensino de Música na Educação Básica". >>>> >>>> Não há como pensar na "volta" de algo que nunca houve. >>>> >>>> O que houve no passado foi a educação cívica através da música, com a prática do chamado "canto orfeônico", disciplina que fazia com que os estudantes passassem a ter raiva da Música. >>>> >>>> Quanto aos novos cursos e à grande clientela de Educação Musical e das Licenciaturas, acho isso bastante bom e promissor e necessário. >>>> Temos que construir novas cabeças que possam ocupar o mercado que se abrirá. As "majors", indústrias multinacionais do disco e da música popular comercial estão de olho nesse nicho que se abre. Não é à toa que personalidades da música popular, como Ivan Lins e Daniela Mercury, frequentam o Congresso Nacional fazendo lobby pela Educação Musical, carregados pelos industriais da música comercial. >>>> >>>> Abraço, >>>> Jorge Antunes >>>> >> >> ________________________________________________ >> Lista de discussões ANPPOM >> http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l >> ________________________________________________ > > -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From porres em gmail.com Thu Nov 3 12:56:54 2011 From: porres em gmail.com (Alexandre Torres Porres) Date: Thu, 3 Nov 2011 12:56:54 -0200 Subject: [ANPPOM-Lista] =?iso-8859-1?q?situa=E7=E3o_da_composi=E7=E3o_e_da?= =?iso-8859-1?q?_musicologia_nos_=28novos=29_cursos_de_m=FAsica?= In-Reply-To: References: <1319981733.51127.YahooMailClassic@web110312.mail.gq1.yahoo.com> <1320139438065.1108443872@boxbe> <064F3B46-F127-4B30-95F4-F00F9E8742CF@me.com> Message-ID: > Quanto a questão que o Silvio colocou e o Dudu comentou. > Em julho estive em uma universidade norte-americana (...) > Lá eles aceitam mestrandos e doutorandos de todas as áreas (...) > Agora a questão, acredito, é mais do que criar interdisciplinas, > mas começarmos a vislumbrar além disso: ações transdisciplinares > me parecem, mais do que nunca, necessárias.' Olá, estou meio confuso com as mensagens, não vi a mensagem do Du Dú cair aqui na Anppom mas em outra lista. Seria isso né? O Sílvio chamou atenção pra algo interessante, que a gente não havia listado. Todo mundo pode vir fazer pós na área de música, legal, mas e o músico? pode migrar lá pra engenharia na pós? ou vai ser rechaçado? Pois, quanto a isso, sim! podem migrar sem serem rechaçados. Conheço um colega da Unicamp que foi pra engenharia. Outros que migraram pra outras áreas das humanas (Letras e Filosofia), e eu ainda considerei fazer doutorado na Computação por essa ser uma possibilidade. Mas enfim, na verdade não é "oba-oba", ninguém cai de pára-quedas e migra na louca, tem que mostrar a que veio e se mostrar capaz de ter uma boa formação básica e específica. E na música não é diferente. Como comentávamos aqui. Agora, tem duas questões nessa jogada, a que estamos comentando, da interdisciplinaridade, que eu acho necessária, ou ainda uma formação híbrida/mista que já traz uma diversidade. E tem outra questão que eu quero focar aqui. Se o sujeito é posto à prova, e passa por um crivo de exame de instrumento, portfolio de peças, prova de análise harmônica, história, fora o projeto e entrevista com a banca, então temos uma lógica que a titulação em um nível maior, de pós, prevalece sobre uma graduação, certo? - Daí que eu pergunto; é uma incoerência burrocrática desconsiderar isso na hora de exigir graduação e mestrado na mesma área? Porque então quando se busca alguém que tenha essa formação específica de músico, exige-se que tenha graduação e mestrado na área? Tem um problema de lógica aqui? Se isso acabar ocorrendo, seria razoável questionar e tentar entrar com alguma espécie de apelo ou recurso? Obrigado pela atenção porres ps. Du Dú também relacionou essa discussão a um edital da UFPB, mas minha intenção não é entrar no mérito específico desse caso, e sim discutir essa questão de um modo geral, pois é um fato presente na maioria dos editais. Em 2 de novembro de 2011 11:18, Marcelo Carneiro de Lima < marcelo.arcos2 em gmail.com> escreveu: > Oi para todos, > Eu concordo com o Daniel que recentemente deu provas do quão vitoriosos > têm sido os professores de música do Brasil. As infras jogando contra, e o > pessoal resisitindo, batalhando. A questão não está nos professores, nem > nos músicos, mas no destrato com a educação e a cultura neste país...um > destrato institucionalizado...e a crítica não é exclusivamente para a > alçada da esfera pública: a iniciativa privada incorporou a competição como > motivador principal. O negócio (literalmente o negócio) é ver qual a escola > que aprova mais no vestibular. E os pais entram nesta dança, na crença de > que isto é o correto e o melhor "para os seus filhos". Educação mesmo só > existe por causa dos professores que não embarcaram nesta onda terrível, e > daqueles cidadãos que ainda permanecem em alerta. > > Quanto a questão que o Silvio colocou e o Dudu comentou. Em julho estive > em uma universidade norte-americana. Por razões pessoais, acabei entrando > em contato com a turma de graduação e pós em biologia (alunos, professores, > departamentos, chefes de). Lá eles aceitam mestrandos e doutorandos de > todas as áreas: havia inclusive uma pianista (graduada em piano) que estava > fazendo um mestrado em parasitologia. Agora a questão, acredito, é mais do > que criar interdisciplinas, mas começarmos a vislumbrar além disso: ações > transdisciplinares me parecem, mais do que nunca, necessárias. > > abs > Marcelo Carneiro > > Em 1 de novembro de 2011 15:11, Daniel Puig escreveu: > > Caro Jorge Antunes, >> >> não desconheço. E conheço a história a respeito da Lei 11.769/2008, bem >> como da Lei 5.692/71. Fiz minha formação na UFRJ, quando a >> polivalência ainda era um dos parâmetros para a formação. Militei contra >> essa postura, durante e depois do curso, e na formação de professores, como >> docente do CAp-UFRJ. Vivo e estudo a história da educação musical no Brasil >> e reafirmo minha posição. Não achate, conheça. Não despreze, afirme sua >> posição sem denegrir os outros. >> >> Sinto muito, colegas, por ter feito minha réplica, e esta tréplica, e ter >> que encher a caixa de e-mails de vocês com estas baboseiras. Fiz isso por >> um certo cansaço quanto a ouvir as pessoas falarem assim da educação >> musical no Brasil. Temos problemas, como qualquer país tem. Mas também >> temos milhares de vozes que se levantariam agora e tem se levantado sabendo >> como defender uma educação musical de qualidade e dando não só os exemplos >> heróicos, mas a aplicação dos princípios mais desejados por nós a cada dia, >> em salas de aula de muitas escolas do país. >> >> Abraço, >> >> Daniel PUIG >> compositor e professor de música >> Rio de Janeiro >> >> >> Em 01/11/2011, às 11:22, Jorge Antunes escreveu: >> >> Caro Daniel Lemos: >> >> Sinto, mas eu é que fiquei abismado com seu desconhecimento da história e >> da realidade da Educação Musical no Brasil. >> Pelo teor de sua mensagem percebo que você não conhece a história do >> CNCO, criado por Getúlio e Villa em 1942, e toda a história do Estado Novo >> e da Educação Musical no Brasil até as promulgações das LDBs. >> Parece que você desconhece a história trágica da criação do chamado >> "Professor Polivalente" e outros crimes de lesa-educação. >> Parece também que você desconhece a trincheira que o deputado Chico >> Alencar fez no Congresso Nacional em favor da implantação da Educação >> Musical nas escolas, trincheira essa que acabou sendo ocupada por >> representantes da Sony, da EMI, da Warner e outras *majors*, tais como >> Ivan Lins, Daniela Mercury e outros. Tudo com pouco espaço para os >> especialistas da ABEM. Tudo montado com o intuito de formar, nas escolas, >> novas gerações de consumidores de música enlatada e descartável. >> Parece que você tem a visão empanada pelos trabalhos teóricos, práticos, >> heroicos, esporádicos e isolados que alguns educadores musicais conseguem >> praticar com qualidade aqui e acolá, em alguns cantos do país. >> Eu participei intensamente, como docente da UnB, da formação de alguns >> desses herois. Entretanto tenho tido notícias, trazidas por eles, de que >> belos trabalhos, em pleno processo, têm que ser interrompidos, ou cessados >> definitivamente, porque diretores de escolas e outras pessoas exigem >> trabalhos infrutíferos, com as crianças, para festejar o Dia da Pátria, o >> Dia da Bandeira, o Dia do Indio, o Dia dos Pais, o Dia das Mães, o Dia do >> escambau, ... >> Abraço, >> Jorge Antunes >> >> >> >> >> >> >> Em 1 de novembro de 2011 07:19, Daniel Puig escreveu: >> >>> [image: Boxbe] Daniel Puig ( >>> danielpuig em me.com) is not on your Guest List| Approve >>> sender | Approve >>> domain >>> >>> Caro Jorge Antunes, >>> >>> fiquei abismado com seu desconhecimento acerca da situação da educação >>> musical no Brasil de hoje. Tanto no que diz respeito aos cursos de formação >>> de professores de música Brasil a fora, quanto no que é feito, pelos >>> professores por eles formados, na educação básica. Quem quer realmente >>> colaborar com a educação musical, precisa conhecer o que se passa lá, estar >>> inserido na área, viver sua práxis em uma escola de educação básica e na >>> formação de professores. Pelo menos conhecer isso tudo de perto, mas não >>> simplesmente denegrir, sem conhecimento de causa. >>> >>> Tenho evitado me pronunciar aqui, nestas discussões, por razões que não >>> gostaria de colocar agora. Mas neste caso, ao ver achatado o trabalho >>> incansável que tantos colegas fazem nas escolas de educação básica em todo >>> Brasil, nos congressos, entidades e universidades e desprezado o >>> conhecimento político dos que se movimentam a favor da educação musical nas >>> mais diversas esferas... >>> >>> Vale? >>> >>> Um abraço, >>> >>> Daniel Puig >>> compositor e professor de música >>> Rio de Janeiro >>> >>> >>> Em 30/10/2011, às 12:15, Jorge Antunes escreveu: >>> >>> Oi, Daniel: >>> >>> Aguardo ansioso seu projeto político-pedagógico. >>> Minha simpatia e luta pelos cursos na área de Performance estão na >>> reserva, no frigorífico, a espera de descongelamento. >>> A explosão delas poderá acontecer, dependendo do repertório a ser >>> programado e preconizado, e do espaço a ser dado à música erudita >>> contemporânea de hoje. >>> Abraço, >>> Jorge Antunes >>> >>> >>> Em 30 de outubro de 2011 11:35, Daniel Lemos escreveu: >>> >>>> >>>> Caro prof. Jorge Antunes, >>>> >>>> Muito obrigado por sua mensagem! Não havia visto a situação dessa >>>> forma, agradeço por me despertar para uma visão diferente. O canto >>>> orfeônico certamente tem suas raízes no ensino tradicional de Música, e >>>> sabemos da problemática em torno das ideologias pedagógicas que prega. A >>>> Educação Musical realmente tem este compromisso: quanto maior o contato da >>>> sociedade brasileira com a Música de forma saudável, espontânea e livre dos >>>> "traumas da pedagogia musical tradicional", maiores os benefícios para >>>> todos: amadores, admiradores e profissionais. E de fato, qualquer defesa >>>> destes "ícones da Música Popular" em prol da Educação Musical certamente é >>>> de se desconfiar. >>>> >>>> A minha preocupação maior é que as Universidades brasileiras tem dado >>>> muita atenção à formação de profissionais capazes de atuar na Educação >>>> Básica, capazes de adotar metodologias apropriadas a este contexto. Porém, >>>> pela natureza dessa formação e das precárias condições que eles >>>> hipoteticamente encontrariam nas escolas brasileiras, o ensino da >>>> Performance é praticamente deixado de lado na formação destes. É esta a >>>> situação que me preocupa, e também a vários colegas daqui. A ampliação da >>>> área também precisa acontecer dessa forma. >>>> >>>> Estamos trabalhando em um projeto político-pedagógico para fundação de >>>> um Bacharelado que emergirá da Licenciatura com poucos custos à >>>> Universidade, engajado em ampliar as possibilidades de atuação profissional >>>> dos bacharéis e adotando idéias muito positivas da Educação Musical. Em >>>> breve enviarei o projeto para lista para que todos possam discutir, e quem >>>> sabe motivar a abertura desta habilitação em outras Universidades que >>>> fundaram a Licenciatura há alguns anos. >>>> >>>> Grande abraço, >>>> >>>> >>>> Daniel Lemos >>>> >>>> Curso de Música/DEART - musica.ufma.br >>>> Grupo de Pesquisa em Ensino da Performance Musical - >>>> musica.ufma.br/ensaio >>>> Perfil no academia.edu - ufma.academia.edu/dlemos >>>> Blog Audio Arte - audioarte.blogspot.com >>>> Universidade Federal do Maranhão >>>> >>>> >>>> --- Em *dom, 30/10/11, Jorge Antunes * escreveu: >>>> >>>> >>>> De: Jorge Antunes >>>> Assunto: Re: [ANPPOM-Lista] situação da composição e da musicologia nos >>>> (novos) cursos de música >>>> Para: anppom-l em iar.unicamp.br, dal_lemos em yahoo.com.br >>>> Data: Domingo, 30 de Outubro de 2011, 11:10 >>>> >>>> >>>> Caro Daniel: >>>> >>>> Você, tal como vários outros colegas, usa a frase "volta do ensino de >>>> Música na Educação Básica". >>>> Proponho que se passe a usar, no lugar da frase acima, o seguinte: >>>> "início do ensino de Música na Educação Básica". >>>> >>>> Não há como pensar na "volta" de algo que nunca houve. >>>> >>>> O que houve no passado foi a educação cívica através da música, com a >>>> prática do chamado "canto orfeônico", disciplina que fazia com que os >>>> estudantes passassem a ter raiva da Música. >>>> >>>> Quanto aos novos cursos e à grande clientela de Educação Musical e das >>>> Licenciaturas, acho isso bastante bom e promissor e necessário. >>>> Temos que construir novas cabeças que possam ocupar o mercado que se >>>> abrirá. As "majors", indústrias multinacionais do disco e da música popular >>>> comercial estão de olho nesse nicho que se abre. Não é à toa que >>>> personalidades da música popular, como Ivan Lins e Daniela Mercury, >>>> frequentam o Congresso Nacional fazendo lobby pela Educação Musical, >>>> carregados pelos industriais da música comercial. >>>> >>>> Abraço, >>>> Jorge Antunes >>>> >>>> >>>> >>>> Em 27 de outubro de 2011 16:24, Daniel Lemos >>>> > escreveu: >>>> >>>> >>>> Caro prof. Padovani, >>>> >>>> Sobre a situação de Composição e Musicologia em si, eu não saberia >>>> responder. Porém, pelo que tenho visto dos cursos de Graduação em Música no >>>> Brasil, houve diversas fundações de cursos de Licenciatura em Música no >>>> Brasil. Porém, não observei a fundação de nenhum curso de Bacharelado. >>>> >>>> Analiso a situação da seguinte forma: na área de Música, há uma grande >>>> mobilização pela volta do ensino de Música na Educação Básica, sendo os >>>> cursos de Licenciatura em Música responsáveis pela formação de >>>> profissionais aptos a trabalhar neste ambiente; >>>> >>>> Fora da área de Música - nas instâncias políticas da Universidade - as >>>> políticas são favoráveis à formação de alunos em massa, e nesse sentido, há >>>> muito maior interesse na criação de cursos de Licenciatura (aqui abrimos 60 >>>> vagas por ano) e restrito interesse nos Bacharelados, que por sua natureza >>>> metodológica não podem formar grande quantidade de alunos. >>>> >>>> Saudações, >>>> >>>> Daniel Lemos >>>> >>>> Curso de Música/DEART - musica.ufma.br >>>> Grupo de Pesquisa em Ensino da Performance Musical - >>>> musica.ufma.br/ensaio >>>> Perfil no academia.edu - ufma.academia.edu/dlemos >>>> Blog Audio Arte - audioarte.blogspot.com >>>> Universidade Federal do Maranhão >>>> >>>> >>>> --- Em *qui, 27/10/11, josé henrique padovani >>>> >* escreveu: >>>> >>>> >>>> De: josé henrique padovani >>>> > >>>> Assunto: [ANPPOM-Lista] situação da composição e da musicologia nos >>>> (novos) cursos de música >>>> Para: "anppom-l em iar.unicamp.br" >>>> >, >>>> ""Pesquisadores em Sonologia (Música)"" >>>> > >>>> Data: Quinta-feira, 27 de Outubro de 2011, 9:57 >>>> >>>> Olá, >>>> >>>> >>>> essa informação desoladora chegou até mim e gostaria de fazê-la >>>> circular e, aproveitando, saber como andam as coisas em outras >>>> universidades pelo Brasil. >>>> >>>> >>>> "...o Depto. de Música da UFJF acaba de votar CONTRA a criação de duas >>>> novas modalidades para o curso (Musicologia e Composição). O curso só conta >>>> até agora com a modalidade instrumentista de época (e permitindo o ingresso >>>> de cada vez menos estudantes; apenas 7 este ano)..." >>>> >>>> >>>> Aliás, se alguém souber: >>>> >>>> 1. Quantos são os cursos de música com habilitação em composição no >>>> Brasil? >>>> >>>> 2. Chegamos a aceitar quantos novos estudantes de graduação em >>>> composição por ano? >>>> >>>> >>>> abraços, >>>> >>>> josé henrique >>>> >>>> -- http://zepadovani.info >>>> ________________________________________________ >>>> Lista de discussões ANPPOM >>>> http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l >>>> ________________________________________________ >>>> >>>> >>>> ________________________________________________ >>>> Lista de discussões ANPPOM >>>> http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l >>>> ________________________________________________ >>>> >>>> >>>> >>> ________________________________________________ >>> Lista de discussões ANPPOM >>> http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l >>> ________________________________________________ >>> >>> >>> >>> >> >> >> ________________________________________________ >> Lista de discussões ANPPOM >> http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l >> ________________________________________________ >> > > > > -- > *Marcelo Carneiro* > (21) 9382-3621 > (21) 3497-0193 > Skype: Carneiro3729 > > > ________________________________________________ > Lista de discussões ANPPOM > http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l > ________________________________________________ > -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From makleber em uol.com.br Wed Nov 2 23:24:20 2011 From: makleber em uol.com.br (MAGALI KLEBER) Date: Wed, 2 Nov 2011 23:24:20 -0200 Subject: [ANPPOM-Lista] =?utf-8?b?c2l0dWHDp8OjbyBkYSBjb21wb3Npw6fDo28gZSBk?= =?utf-8?q?a_musicologia_nos_=28novos=29_cursos_de_m=C3=BAsica?= In-Reply-To: <064F3B46-F127-4B30-95F4-F00F9E8742CF@me.com> References: <1319981733.51127.YahooMailClassic@web110312.mail.gq1.yahoo.com> <1320139438065.1108443872@boxbe> <064F3B46-F127-4B30-95F4-F00F9E8742CF@me.com> Message-ID: <4eb1ed44e6452_137b52492c21f@a4-weasel18.tmail> Um anexo em HTML foi limpo... URL: From makleber em uol.com.br Wed Nov 2 23:34:21 2011 From: makleber em uol.com.br (MAGALI KLEBER) Date: Wed, 2 Nov 2011 23:34:21 -0200 Subject: [ANPPOM-Lista] =?utf-8?q?=28comentando_Negreiros=29_situa=C3=A7?= =?utf-8?q?=C3=A3o_da_composi=C3=A7=C3=A3o_e_da_musicologia_nos_=28?= =?utf-8?q?novos=29_cursos_de_m=C3=BAsica?= In-Reply-To: <00C487A7-7CDB-4244-AF4C-7DC9BB65F014@yahoo.com.br> References: <1319981733.51127.YahooMailClassic@web110312.mail.gq1.yahoo.com> <00C487A7-7CDB-4244-AF4C-7DC9BB65F014@yahoo.com.br> Message-ID: <4eb1ef9d42448_3e59815d13412c@a4-weasel11.tmail> Um anexo em HTML foi limpo... URL: From makleber em uol.com.br Thu Nov 3 12:55:04 2011 From: makleber em uol.com.br (MAGALI KLEBER) Date: Thu, 3 Nov 2011 12:55:04 -0200 Subject: [ANPPOM-Lista] =?utf-8?b?c2l0dWHDp8OjbyBkYSBjb21wb3Npw6fDo28gZSBk?= =?utf-8?q?a_musicologia_nos_=28novos=29_cursos_de_m=C3=BAsica?= In-Reply-To: References: <1319981733.51127.YahooMailClassic@web110312.mail.gq1.yahoo.com> <00C487A7-7CDB-4244-AF4C-7DC9BB65F014@yahoo.com.br> Message-ID: <4eb2ab484cff5_286f815d134117@a4-weasel11.tmail> Um anexo em HTML foi limpo... URL: From alexandrenegreiros em yahoo.com.br Fri Nov 4 02:07:33 2011 From: alexandrenegreiros em yahoo.com.br (Alexandre Negreiros) Date: Fri, 4 Nov 2011 02:07:33 -0200 Subject: [ANPPOM-Lista] =?iso-8859-1?q?situa=E7=E3o_da_composi=E7=E3o_e_da?= =?iso-8859-1?q?_musicologia_nos_=28novos=29_cursos_de_m=FAsica?= In-Reply-To: References: <1319981733.51127.YahooMailClassic@web110312.mail.gq1.yahoo.com> <00C487A7-7CDB-4244-AF4C-7DC9BB65F014@yahoo.com.br> Message-ID: <0D518FD6-397F-47AA-873A-9B421B183930@yahoo.com.br> Jorge, Que horror meu português apressado! Quis dizer: "?enquanto começamos o que deveríamos ter começado há 3 anos. Essa me parece também a melhor alternativa?" Perdão! Alexandre Em 02/11/2011, às 22:21, Alexandre Negreiros escreveu: > Oi Jorge, > > O orientador dele foi o José Nunes Fernandes, e creio que a dissertação está disponível pela internet. > De fato não vejo problema com as incógnitas; são elas que nos movem pra resolver as equações! O prazo acabou em agosto, então no próximo ano letivo, já vale a obrigatoriedade. Soube pela Maya do MinC que temos em torno de 65 mil escolas a serem atendidas, menos de 5 mil profissionais com formação específica e formamos uns 300 por ano. Não fiz as contas, mas já dá pra agradecer o veto do Lula à exigência de formados. Pelo que entendi, a solução provisória foi dar formação pedagógica a músicos enquanto começamos o que devíamos ter sido feito há 3 anos. Essa também me parece também a melhor alternativa. Enfim, o país é enorme, e as diferentes correntes tão numerosas quanto os fazeres musicais, tô fora dessa encrenca! (já me dedico a outra equivalente?) > > Abçs! > > Alexandre > > Em 02/11/2011, às 20:22, Jorge Antunes escreveu: > >> Oi, Alexandre: >> >> Muito obrigado por seus relatos e esclarecimentos. >> Ele nos dá uma luz mas, ao mesmo tempo, reforça a minha convicção sobre a existência de grandes incógnitas. >> A propósito, acabou recentemente o prazo legal para que as escolas implementem os dispositivos legais. >> Como, de acordo com a lei, os professores de Educação Musical não precisam ter formação específica, seria muito bom se pudéssemos ter uma análise da conjuntura agora (alô Magali): quais serão as formações predominantes dos "educadores musicais" que estão ingressando nesse novo mercado de trabalho? >> Outra coisa: você sabe quem é o orientador do Radicetti? >> Abraço, >> Jorge Antunes >> >> >> >> >> >> >> Em 2 de novembro de 2011 14:57, Alexandre Negreiros escreveu: >> Oi Jorge, >> >> Antes de tudo, creio que o Felipe Radicetti seja a pessoa gabaritado a prestar esclarecimentos detalhados quanto ao processo. Ele não só o vivenciou ativamente, assumindo pessoalmente e com ônus próprio a condução de diversas ações vitais para a conquista, como voltou a ele como pesquisador no mestrado, sistematizando os dados e efeitos dessa memorável passagem. >> >> A minha impressão, algumas vezes como espectador privilegiado, foi a de que nenhum desses envolvidos no esforço que você cita se arrogou a manifestar "oficialmente" a sua opção pessoal quanto ao "tipo" de educação musical a ser implementado, salvo em rodas informais e sempre com a distância humilde de neófitos em tão espinhoso assunto. Desde que se construiu a opção por esta bandeira, no interior daquele grupo, houve a consciência de que o tema era por demais complexo para que propostas nesse sentido restassem a cargo de não especialistas. Exatamente por isso, lá atrás a Magali Kleber, então já ativa militante na ABEM, foi trazida às discussões e ofereceu inúmeras orientações além de indicações de outros estudiosos, que foram chamados a ilustrar os debates técnicos com suas posições. Lembro das presenças da então presidente da ISME, a Liane Hentschke, do Sérgio Figueiredo, então presidente da ABEM, do Ricardo Breim, do João Guilherme Ripper, e outros. >> >> As presenças dos artistas que cita, por usufruírem de, vamos dizer assim, "expressão midiática", tinham consciência do papel estratégico de suas visibilidades na inserção e posicionamento desse tema na pauta dos legisladores. Estes chafurdam em meio a 500 outros assuntos, sempre prioritários e importantíssimos para cada base de pressão da sociedade brasileira. Não fosse por eles, é provável que nossa proposta ainda estivesse submersa em comissões atoladas, como tantas permanecem por décadas. O Ivan, a Cristina e a Fernanda, com quem pude conviver um pouco mais, certamente só se posicionaram como notáveis interessados, tal como eu e também outros tantos temos o direito de ser. Talvez a mídia tenha dado relevância ao que disseram, mas estou certo de que os próprios, assim como o Ministério da Educação e os condutores do processo, hoje, os percebem como curiosos, e nada mais. >> >> O que é de se chamar atenção é a incapacidade do somatório de especialistas de nossa classe em convergir, ou transigir em suas posições para que se alcance um, ou alguns modelos que tornem efetivo o corolário daquele esforço. Em recente debate, uma crítica me fez muito refletir: a inserção do ensino de história da África ocorreu quase ao mesmo tempo de nossa vitória, mas o movimento negro atuou de forma mais efetiva e sua implementação já é visível, enquanto isso a música bate cabeça entre cabeçudos, em vez de tambores, o os especialistas capacitados não conseguem ser o suficiente para pôr em prática a conquista, que ameaça se perder caso se torne uma obrigação legal desprezada, rejeitada pela sociedade. Ninguém vai usar a polícia pra isso! A insistência pelo sistema perfeito nos impede de aos poucos construir o razoável, uma pena. >> >> Abçs! >> >> Alexandre >> >> >> Em 02/11/2011, às 10:24, Jorge Antunes escreveu: >> >>> Caro Alexandre: >>> >>> Quando usei a expressão "carregados pelos industriais da música comercial", eu não pretendia dizer ou insinuar que artistas tiveram suas passagens e estadias pagas pelas gravadoras multinacionais. Eu quis me referir apenas às motivações e aos objetivos que levavam aqueles cantores populares a viajarem e fazerem lobby. Esses objetivos ?sempre transpareceu? se resumiriam em implementar uma educação musical daquele tipo a que eu chamaria deseducação musical: a prática, em sala de aula, de fabricação de mentes jovens potenciais futuros consumidores de música popular comercial. >>> Aí sim, caro Alexandre, pode ser que eu esteja enganado. Você então poderia me esclarecer. >>> Por favor, informe qual tipo de Educação Musical a Daniela Mercury, o Zezé de Camargo, o Luciano, o Ivan Lins, a Cristina Saraiva, a Joyce e a Fernanda Abreu pretendem ver implantado nas escolas? >>> Abraço, >>> Jorge Antunes >>> >>> >>> >>> Em 01/11/2011, às 09:58, Alexandre Negreiros escreveu: >>> >>>> Olá Jorge e Daniel, >>>> >>>> Primordial que se cultive o debate e propostas em torno desse tema, e aguardo ansioso a implementação da lei, com todas as incertezas que conduz. >>>> Mas preciso ressalvar a notícia de que Ivan e Daniela teriam ido ao Congresso conduzidos pelos industriais da música comercial: as passagens de ambos, na época, foram custeadas ou por gabinetes de políticos que nos apoiavam, ou pelo Sindicato dos Músicos do Rio de Janeiro, ou pelos próprios bolsos. Tivemos o apoio puramente conceitual de diversas organizações ligadas à música, dentre elas a ABMI, que se interessava que apoiássemos o projeto que hoje está prestes a ser votado chamado PEC da música, com incentivos tributários (tardios, é certo) à produção fonográfica, equiparando-a ao livro. A dissertação do Felipe Radicetti, na Unirio, descreve em detalhes a história. >>>> >>>> Abçs! >>>> Alexandre >>>> >>>> >>>> Em 30/10/2011, às 12:15, Jorge Antunes escreveu: >>>> >>>>> Oi, Daniel: >>>>> >>>>> Aguardo ansioso seu projeto político-pedagógico. >>>>> Minha simpatia e luta pelos cursos na área de Performance estão na reserva, no frigorífico, a espera de descongelamento. >>>>> A explosão delas poderá acontecer, dependendo do repertório a ser programado e preconizado, e do espaço a ser dado à música erudita contemporânea de hoje. >>>>> Abraço, >>>>> Jorge Antunes >>>>> >>>>> >>>>> Em 30 de outubro de 2011 11:35, Daniel Lemos escreveu: >>>>> >>>>> Caro prof. Jorge Antunes, >>>>> >>>>> Muito obrigado por sua mensagem! Não havia visto a situação dessa forma, agradeço por me despertar para uma visão diferente. O canto orfeônico certamente tem suas raízes no ensino tradicional de Música, e sabemos da problemática em torno das ideologias pedagógicas que prega. A Educação Musical realmente tem este compromisso: quanto maior o contato da sociedade brasileira com a Música de forma saudável, espontânea e livre dos "traumas da pedagogia musical tradicional", maiores os benefícios para todos: amadores, admiradores e profissionais. E de fato, qualquer defesa destes "ícones da Música Popular" em prol da Educação Musical certamente é de se desconfiar. >>>>> >>>>> A minha preocupação maior é que as Universidades brasileiras tem dado muita atenção à formação de profissionais capazes de atuar na Educação Básica, capazes de adotar metodologias apropriadas a este contexto. Porém, pela natureza dessa formação e das precárias condições que eles hipoteticamente encontrariam nas escolas brasileiras, o ensino da Performance é praticamente deixado de lado na formação destes. É esta a situação que me preocupa, e também a vários colegas daqui. A ampliação da área também precisa acontecer dessa forma. >>>>> >>>>> Estamos trabalhando em um projeto político-pedagógico para fundação de um Bacharelado que emergirá da Licenciatura com poucos custos à Universidade, engajado em ampliar as possibilidades de atuação profissional dos bacharéis e adotando idéias muito positivas da Educação Musical. Em breve enviarei o projeto para lista para que todos possam discutir, e quem sabe motivar a abertura desta habilitação em outras Universidades que fundaram a Licenciatura há alguns anos. >>>>> >>>>> Grande abraço, >>>>> >>>>> >>>>> Daniel Lemos >>>>> >>>>> Curso de Música/DEART - musica.ufma.br >>>>> >>>>> Grupo de Pesquisa em Ensino da Performance Musical - musica.ufma.br/ensaio >>>>> Perfil no academia.edu - ufma.academia.edu/dlemos >>>>> Blog Audio Arte - audioarte.blogspot.com >>>>> Universidade Federal do Maranhão >>>>> >>>>> >>>>> --- Em dom, 30/10/11, Jorge Antunes escreveu: >>>>> >>>>> De: Jorge Antunes >>>>> Assunto: Re: [ANPPOM-Lista] situação da composição e da musicologia nos (novos) cursos de música >>>>> Para: anppom-l em iar.unicamp.br, dal_lemos em yahoo.com.br >>>>> Data: Domingo, 30 de Outubro de 2011, 11:10 >>>>> >>>>> >>>>> Caro Daniel: >>>>> >>>>> Você, tal como vários outros colegas, usa a frase "volta do ensino de Música na Educação Básica". >>>>> Proponho que se passe a usar, no lugar da frase acima, o seguinte: "início do ensino de Música na Educação Básica". >>>>> >>>>> Não há como pensar na "volta" de algo que nunca houve. >>>>> >>>>> O que houve no passado foi a educação cívica através da música, com a prática do chamado "canto orfeônico", disciplina que fazia com que os estudantes passassem a ter raiva da Música. >>>>> >>>>> Quanto aos novos cursos e à grande clientela de Educação Musical e das Licenciaturas, acho isso bastante bom e promissor e necessário. >>>>> Temos que construir novas cabeças que possam ocupar o mercado que se abrirá. As "majors", indústrias multinacionais do disco e da música popular comercial estão de olho nesse nicho que se abre. Não é à toa que personalidades da música popular, como Ivan Lins e Daniela Mercury, frequentam o Congresso Nacional fazendo lobby pela Educação Musical, carregados pelos industriais da música comercial. >>>>> >>>>> Abraço, >>>>> Jorge Antunes >>>>> >>> >>> ________________________________________________ >>> Lista de discussões ANPPOM >>> http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l >>> ________________________________________________ >> >> > > ________________________________________________ > Lista de discussões ANPPOM > http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l > ________________________________________________ -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From silvioferrazmello em uol.com.br Fri Nov 4 09:51:11 2011 From: silvioferrazmello em uol.com.br (silvioferrazmello) Date: Fri, 4 Nov 2011 09:51:11 -0200 Subject: [ANPPOM-Lista] =?iso-8859-1?q?situa=E7=E3o_da_composi=E7=E3o_e_da?= =?iso-8859-1?q?_musicologia_nos_=28novos=29_cursos_de_m=FAsica?= In-Reply-To: References: <1319981733.51127.YahooMailClassic@web110312.mail.gq1.yahoo.com> <1320139438065.1108443872@boxbe> <064F3B46-F127-4B30-95F4-F00F9E8742CF@me.com> Message-ID: o problema todo é a ingenuidade. temos de distinguir editais apra ingresso em pós graduação e editais de concursos de professores. falamos de interdisciplinaridade etc. mas fica difícil falar sobre isto qdo os editais fecham perfis específicos. acontece que ao definir-se o perfil de candidato sua formação é um dos componentes de qualquer edital. e feito o edital não há como entrar com recurso. para ingresso em pós-graduação ninguém rechaça o engenheiro ou o músico, existe uma prova, uma entrevista, análise de projeto. mas o problema são justamente os editais que fecham a formação: existem diversos atualmente abertos (seja fechando para formação musical, seja para formação em área de engenharia...sendo todos para ingresso em departamentos de música) abs silvio On Nov 3, 2011, at 12:56 PM, Alexandre Torres Porres wrote: > > Quanto a questão que o Silvio colocou e o Dudu comentou. > > Em julho estive em uma universidade norte-americana (...) > > Lá eles aceitam mestrandos e doutorandos de todas as áreas (...) > > Agora a questão, acredito, é mais do que criar interdisciplinas, > > mas começarmos a vislumbrar além disso: ações transdisciplinares > > me parecem, mais do que nunca, necessárias.' > > Olá, estou meio confuso com as mensagens, não vi a mensagem do Du Dú cair aqui na Anppom mas em outra lista. Seria isso né? > > O Sílvio chamou atenção pra algo interessante, que a gente não havia listado. Todo mundo pode vir fazer pós na área de música, legal, mas e o músico? pode migrar lá pra engenharia na pós? ou vai ser rechaçado? > > > Pois, quanto a isso, sim! podem migrar sem serem rechaçados. Conheço um colega da Unicamp que foi pra engenharia. Outros que migraram pra outras áreas das humanas (Letras e Filosofia), e eu ainda considerei fazer doutorado na Computação por essa ser uma possibilidade. > > Mas enfim, na verdade não é "oba-oba", ninguém cai de pára-quedas e migra na louca, tem que mostrar a que veio e se mostrar capaz de ter uma boa formação básica e específica. E na música não é diferente. Como comentávamos aqui. > > Agora, tem duas questões nessa jogada, a que estamos comentando, da interdisciplinaridade, que eu acho necessária, ou ainda uma formação híbrida/mista que já traz uma diversidade. E tem outra questão que eu quero focar aqui. > > Se o sujeito é posto à prova, e passa por um crivo de exame de instrumento, portfolio de peças, prova de análise harmônica, história, fora o projeto e entrevista com a banca, então temos uma lógica que a titulação em um nível maior, de pós, prevalece sobre uma graduação, certo? > > - Daí que eu pergunto; é uma incoerência burrocrática desconsiderar isso na hora de exigir graduação e mestrado na mesma área? > > Porque então quando se busca alguém que tenha essa formação específica de músico, exige-se que tenha graduação e mestrado na área? > > Tem um problema de lógica aqui? Se isso acabar ocorrendo, seria razoável questionar e tentar entrar com alguma espécie de apelo ou recurso? > > Obrigado pela atenção > porres > > ps. Du Dú também relacionou essa discussão a um edital da UFPB, mas minha intenção não é entrar no mérito específico desse caso, e sim discutir essa questão de um modo geral, pois é um fato presente na maioria dos editais. > > > Em 2 de novembro de 2011 11:18, Marcelo Carneiro de Lima escreveu: > Oi para todos, > Eu concordo com o Daniel que recentemente deu provas do quão vitoriosos têm sido os professores de música do Brasil. As infras jogando contra, e o pessoal resisitindo, batalhando. A questão não está nos professores, nem nos músicos, mas no destrato com a educação e a cultura neste país...um destrato institucionalizado...e a crítica não é exclusivamente para a alçada da esfera pública: a iniciativa privada incorporou a competição como motivador principal. O negócio (literalmente o negócio) é ver qual a escola que aprova mais no vestibular. E os pais entram nesta dança, na crença de que isto é o correto e o melhor "para os seus filhos". Educação mesmo só existe por causa dos professores que não embarcaram nesta onda terrível, e daqueles cidadãos que ainda permanecem em alerta. > > Quanto a questão que o Silvio colocou e o Dudu comentou. Em julho estive em uma universidade norte-americana. Por razões pessoais, acabei entrando em contato com a turma de graduação e pós em biologia (alunos, professores, departamentos, chefes de). Lá eles aceitam mestrandos e doutorandos de todas as áreas: havia inclusive uma pianista (graduada em piano) que estava fazendo um mestrado em parasitologia. Agora a questão, acredito, é mais do que criar interdisciplinas, mas começarmos a vislumbrar além disso: ações transdisciplinares me parecem, mais do que nunca, necessárias. > > abs > Marcelo Carneiro > > Em 1 de novembro de 2011 15:11, Daniel Puig escreveu: > > Caro Jorge Antunes, > > não desconheço. E conheço a história a respeito da Lei 11.769/2008, bem como da Lei 5.692/71. Fiz minha formação na UFRJ, quando a polivalência ainda era um dos parâmetros para a formação. Militei contra essa postura, durante e depois do curso, e na formação de professores, como docente do CAp-UFRJ. Vivo e estudo a história da educação musical no Brasil e reafirmo minha posição. Não achate, conheça. Não despreze, afirme sua posição sem denegrir os outros. > > Sinto muito, colegas, por ter feito minha réplica, e esta tréplica, e ter que encher a caixa de e-mails de vocês com estas baboseiras. Fiz isso por um certo cansaço quanto a ouvir as pessoas falarem assim da educação musical no Brasil. Temos problemas, como qualquer país tem. Mas também temos milhares de vozes que se levantariam agora e tem se levantado sabendo como defender uma educação musical de qualidade e dando não só os exemplos heróicos, mas a aplicação dos princípios mais desejados por nós a cada dia, em salas de aula de muitas escolas do país. > > Abraço, > > Daniel PUIG > compositor e professor de música > Rio de Janeiro > > > Em 01/11/2011, às 11:22, Jorge Antunes escreveu: > >> Caro Daniel Lemos: >> >> Sinto, mas eu é que fiquei abismado com seu desconhecimento da história e da realidade da Educação Musical no Brasil. >> Pelo teor de sua mensagem percebo que você não conhece a história do CNCO, criado por Getúlio e Villa em 1942, e toda a história do Estado Novo e da Educação Musical no Brasil até as promulgações das LDBs. >> Parece que você desconhece a história trágica da criação do chamado "Professor Polivalente" e outros crimes de lesa-educação. >> Parece também que você desconhece a trincheira que o deputado Chico Alencar fez no Congresso Nacional em favor da implantação da Educação Musical nas escolas, trincheira essa que acabou sendo ocupada por representantes da Sony, da EMI, da Warner e outras majors, tais como Ivan Lins, Daniela Mercury e outros. Tudo com pouco espaço para os especialistas da ABEM. Tudo montado com o intuito de formar, nas escolas, novas gerações de consumidores de música enlatada e descartável. >> Parece que você tem a visão empanada pelos trabalhos teóricos, práticos, heroicos, esporádicos e isolados que alguns educadores musicais conseguem praticar com qualidade aqui e acolá, em alguns cantos do país. >> Eu participei intensamente, como docente da UnB, da formação de alguns desses herois. Entretanto tenho tido notícias, trazidas por eles, de que belos trabalhos, em pleno processo, têm que ser interrompidos, ou cessados definitivamente, porque diretores de escolas e outras pessoas exigem trabalhos infrutíferos, com as crianças, para festejar o Dia da Pátria, o Dia da Bandeira, o Dia do Indio, o Dia dos Pais, o Dia das Mães, o Dia do escambau, ... >> Abraço, >> Jorge Antunes >> >> >> >> >> >> >> Em 1 de novembro de 2011 07:19, Daniel Puig escreveu: >> Daniel Puig (danielpuig em me.com) is not on your Guest List | Approve sender | Approve domain >> >> Caro Jorge Antunes, >> >> fiquei abismado com seu desconhecimento acerca da situação da educação musical no Brasil de hoje. Tanto no que diz respeito aos cursos de formação de professores de música Brasil a fora, quanto no que é feito, pelos professores por eles formados, na educação básica. Quem quer realmente colaborar com a educação musical, precisa conhecer o que se passa lá, estar inserido na área, viver sua práxis em uma escola de educação básica e na formação de professores. Pelo menos conhecer isso tudo de perto, mas não simplesmente denegrir, sem conhecimento de causa. >> >> Tenho evitado me pronunciar aqui, nestas discussões, por razões que não gostaria de colocar agora. Mas neste caso, ao ver achatado o trabalho incansável que tantos colegas fazem nas escolas de educação básica em todo Brasil, nos congressos, entidades e universidades e desprezado o conhecimento político dos que se movimentam a favor da educação musical nas mais diversas esferas... >> >> Vale? >> >> Um abraço, >> >> Daniel Puig >> compositor e professor de música >> Rio de Janeiro >> >> >> Em 30/10/2011, às 12:15, Jorge Antunes escreveu: >> >>> Oi, Daniel: >>> >>> Aguardo ansioso seu projeto político-pedagógico. >>> Minha simpatia e luta pelos cursos na área de Performance estão na reserva, no frigorífico, a espera de descongelamento. >>> A explosão delas poderá acontecer, dependendo do repertório a ser programado e preconizado, e do espaço a ser dado à música erudita contemporânea de hoje. >>> Abraço, >>> Jorge Antunes >>> >>> >>> Em 30 de outubro de 2011 11:35, Daniel Lemos escreveu: >>> >>> Caro prof. Jorge Antunes, >>> >>> Muito obrigado por sua mensagem! Não havia visto a situação dessa forma, agradeço por me despertar para uma visão diferente. O canto orfeônico certamente tem suas raízes no ensino tradicional de Música, e sabemos da problemática em torno das ideologias pedagógicas que prega. A Educação Musical realmente tem este compromisso: quanto maior o contato da sociedade brasileira com a Música de forma saudável, espontânea e livre dos "traumas da pedagogia musical tradicional", maiores os benefícios para todos: amadores, admiradores e profissionais. E de fato, qualquer defesa destes "ícones da Música Popular" em prol da Educação Musical certamente é de se desconfiar. >>> >>> A minha preocupação maior é que as Universidades brasileiras tem dado muita atenção à formação de profissionais capazes de atuar na Educação Básica, capazes de adotar metodologias apropriadas a este contexto. Porém, pela natureza dessa formação e das precárias condições que eles hipoteticamente encontrariam nas escolas brasileiras, o ensino da Performance é praticamente deixado de lado na formação destes. É esta a situação que me preocupa, e também a vários colegas daqui. A ampliação da área também precisa acontecer dessa forma. >>> >>> Estamos trabalhando em um projeto político-pedagógico para fundação de um Bacharelado que emergirá da Licenciatura com poucos custos à Universidade, engajado em ampliar as possibilidades de atuação profissional dos bacharéis e adotando idéias muito positivas da Educação Musical. Em breve enviarei o projeto para lista para que todos possam discutir, e quem sabe motivar a abertura desta habilitação em outras Universidades que fundaram a Licenciatura há alguns anos. >>> >>> Grande abraço, >>> >>> >>> Daniel Lemos >>> >>> Curso de Música/DEART - musica.ufma.br >>> >>> Grupo de Pesquisa em Ensino da Performance Musical - musica.ufma.br/ensaio >>> Perfil no academia.edu - ufma.academia.edu/dlemos >>> Blog Audio Arte - audioarte.blogspot.com >>> Universidade Federal do Maranhão >>> >>> >>> --- Em dom, 30/10/11, Jorge Antunes escreveu: >>> >>> De: Jorge Antunes >>> Assunto: Re: [ANPPOM-Lista] situação da composição e da musicologia nos (novos) cursos de música >>> Para: anppom-l em iar.unicamp.br, dal_lemos em yahoo.com.br >>> Data: Domingo, 30 de Outubro de 2011, 11:10 >>> >>> >>> Caro Daniel: >>> >>> Você, tal como vários outros colegas, usa a frase "volta do ensino de Música na Educação Básica". >>> Proponho que se passe a usar, no lugar da frase acima, o seguinte: "início do ensino de Música na Educação Básica". >>> >>> Não há como pensar na "volta" de algo que nunca houve. >>> >>> O que houve no passado foi a educação cívica através da música, com a prática do chamado "canto orfeônico", disciplina que fazia com que os estudantes passassem a ter raiva da Música. >>> >>> Quanto aos novos cursos e à grande clientela de Educação Musical e das Licenciaturas, acho isso bastante bom e promissor e necessário. >>> Temos que construir novas cabeças que possam ocupar o mercado que se abrirá. As "majors", indústrias multinacionais do disco e da música popular comercial estão de olho nesse nicho que se abre. Não é à toa que personalidades da música popular, como Ivan Lins e Daniela Mercury, frequentam o Congresso Nacional fazendo lobby pela Educação Musical, carregados pelos industriais da música comercial. >>> >>> Abraço, >>> Jorge Antunes >>> >>> >>> >>> Em 27 de outubro de 2011 16:24, Daniel Lemos escreveu: >>> >>> Caro prof. Padovani, >>> >>> Sobre a situação de Composição e Musicologia em si, eu não saberia responder. Porém, pelo que tenho visto dos cursos de Graduação em Música no Brasil, houve diversas fundações de cursos de Licenciatura em Música no Brasil. Porém, não observei a fundação de nenhum curso de Bacharelado. >>> >>> Analiso a situação da seguinte forma: na área de Música, há uma grande mobilização pela volta do ensino de Música na Educação Básica, sendo os cursos de Licenciatura em Música responsáveis pela formação de profissionais aptos a trabalhar neste ambiente; >>> >>> Fora da área de Música - nas instâncias políticas da Universidade - as políticas são favoráveis à formação de alunos em massa, e nesse sentido, há muito maior interesse na criação de cursos de Licenciatura (aqui abrimos 60 vagas por ano) e restrito interesse nos Bacharelados, que por sua natureza metodológica não podem formar grande quantidade de alunos. >>> >>> Saudações, >>> >>> Daniel Lemos >>> >>> Curso de Música/DEART - musica.ufma.br >>> >>> Grupo de Pesquisa em Ensino da Performance Musical - musica.ufma.br/ensaio >>> Perfil no academia.edu - ufma.academia.edu/dlemos >>> Blog Audio Arte - audioarte.blogspot.com >>> Universidade Federal do Maranhão >>> >>> >>> --- Em qui, 27/10/11, josé henrique padovani escreveu: >>> >>> De: josé henrique padovani >>> Assunto: [ANPPOM-Lista] situação da composição e da musicologia nos (novos) cursos de música >>> Para: "anppom-l em iar.unicamp.br" , ""Pesquisadores em Sonologia (Música)"" >>> Data: Quinta-feira, 27 de Outubro de 2011, 9:57 >>> >>> Olá, >>> >>> >>> essa informação desoladora chegou até mim e gostaria de fazê-la circular e, aproveitando, saber como andam as coisas em outras universidades pelo Brasil. >>> >>> >>> "...o Depto. de Música da UFJF acaba de votar CONTRA a criação de duas novas modalidades para o curso (Musicologia e Composição). O curso só conta até agora com a modalidade instrumentista de época (e permitindo o ingresso de cada vez menos estudantes; apenas 7 este ano)..." >>> >>> >>> Aliás, se alguém souber: >>> >>> 1. Quantos são os cursos de música com habilitação em composição no Brasil? >>> >>> 2. Chegamos a aceitar quantos novos estudantes de graduação em composição por ano? >>> >>> >>> abraços, >>> >>> josé henrique >>> >>> -- http://zepadovani.info >>> ________________________________________________ >>> Lista de discussões ANPPOM >>> http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l >>> ________________________________________________ >>> >>> ________________________________________________ >>> Lista de discussões ANPPOM >>> http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l >>> ________________________________________________ >>> >>> >>> ________________________________________________ >>> Lista de discussões ANPPOM >>> http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l >>> ________________________________________________ >> >> >> > > > ________________________________________________ > Lista de discussões ANPPOM > http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l > ________________________________________________ > > > > -- > Marcelo Carneiro > (21) 9382-3621 > (21) 3497-0193 > Skype: Carneiro3729 > > > ________________________________________________ > Lista de discussões ANPPOM > http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l > ________________________________________________ > > ________________________________________________ > Lista de discussões ANPPOM > http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l > ________________________________________________ -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From adrimauricio em uol.com.br Fri Nov 4 13:44:53 2011 From: adrimauricio em uol.com.br (Adriana) Date: Fri, 4 Nov 2011 13:44:53 -0200 Subject: [ANPPOM-Lista] SMT 2012 Call for Proposals Message-ID: <000901cc9b08$b906b550$2b141ff0$@uol.com.br> Prezados membros da ANPPOM, CDMC e CMUNews Segue abaixo a chamada de trabalhos para o Encontro da Society for Music Theory de 2012. Atenciosamente, Adriana Lopes Moreira USP Profa. Dra. Adriana Lopes Moreira Editora de publicações ANPPOM e Revista OPUS Vice-Chefe do Departamento de Música Escola de Comunicações e Artes Universidade de São Paulo CMU-ECA-USP Tel. 55 11 3091 4330, r.200 www.cmu.eca.usp.br SMT 2012 CALL FOR PAPERS The thirty-fifth Annual Meeting of the Society for Music Theory will be held in New Orleans, Louisiana, from Thursday, 1 November, to Sunday, 4 November. We will meet jointly with the American Musicological Society (AMS) and the Society for Ethnomusicology (SEM). General submission guidelines: Proposals on any topic related to music theory are invited. The SMT welcomes submissions as long as they do not represent work that has already been published in peer-reviewed publications (print or electronic). Papers that have been read at national or international meetings in a related discipline (e.g., music perception and cognition, semiotics, popular music, etc.) will be considered. Single-author and joint-author papers: Submissions for papers must include: · A proposal of no more than 500 words, including any footnotes or endnotes. A maximum of four pages of supplementary materials (such as musical examples, diagrams, and selected bibliography) may be appended; these pages will not be counted within the 500-word limit. With regard to the 500-word limit, one mathematical equation may be counted as one word. The proposal must include the title of the paper but exclude the author’s name and any other identifying information. References to the author’s own work must occur in the third person. · Identification and contact information as requested on the submission web site, including the name, postal address, e-mail address, and telephone number of the author(s), as well as the rank and institutional affiliation, if any. · A list of all required equipment (such as piano or LCD projector) other than the sound system and CD player that will be available for all presenters. Presenters must provide their own computers, cables, and adaptors. The Society cannot provide internet access for presentations. Proposals must adhere to these guidelines to be considered. Papers will be allocated forty-five minutes each, thirty for the paper and fifteen for the discussion. Please do not submit abstracts at this time. Poster sessions: Proposals for poster sessions should follow the guidelines for submission of papers. The Committee may recommend that a paper proposal be transformed into a poster session, although the author may decline. SMT special sessions and events of unusual format: Proposals for SMT special sessions and events of unusual format, such as analysis symposia or panel discussions, are also welcome. Special sessions are “special” in the sense that the proposed session as a whole is designed by the submitters and not by the Program Committee. The Committee reserves the right to consider separately each paper in a special session proposal and program accordingly, with or without the other papers from that proposed session. Proposals for SMT special sessions must include: · A session proposal of no more than 500 words. · An itemization of special equipment needed and/or invited speakers, support for which will depend on funds available. · Individual proposals for all segments that comprise the special session. These should follow, where possible, the guidelines for paper proposals, including the preservation of authors’ anonymity. Proposals may be for special sessions of ninety minutes or three hours. Proposals for special sessions of unusual format may be exempted from certain of these guidelines. To discuss the possibility of such exemptions, those wishing to propose special sessions must contact the Program Committee chair (see below) no later than January 1, 2012. Joint sessions: For this special meeting, the Program Committees of the AMS, SEM, and SMT enthusiastically invite proposals for joint sessions, bringing together participants from across the societies. These may take the form of a joint session paper panel or a joint session of alternative format. Guidelines for both are set out below. A joint session paper panel is a session that includes a balance of participants from two or three societies and in which multiple approaches, methodologies, or framing discourses are presented. Joint session proposals will be considered as a unit by the relevant program committees for AMS, SEM and SMT, and will be programmed only if accepted by those committees. Proposals must include (1) a session rationale, (2) abstracts for each paper on the session, and (3) a list of equipment needed for the papers. The session rationale must identify the home society of each participant. Paper abstracts included in a joint session proposal are components of the session proposal as a whole, and will not be considered for individual presentation. All proposals will be evaluated anonymously and should contain no direct or indirect signal of authorship. Maximum length: 350 words for the rationale, and 350 words for each constituent paper. Joint session papers will be allocated thirty minutes each, twenty minutes for the paper and ten minutes for discussion. Proposals may be for sessions of ninety minutes or two hours. Proposals may also be for a session of three hours, which in addition to a maximum of four paper proposals may include one or two respondents. Joint sessions of alternative format, that is, other than paper panels, are also encouraged. In AMS terms these are “alternative formats” including, but not limited to, sessions combining performance and scholarship, sessions discussing an important publication, sessions featuring debate on a controversial issue, and sessions devoted to discussion of papers posted online before the meeting; in SEM terms, these are roundtables, workshops, and film/ videos; and in SMT terms, these are special sessions and events of unusual format. Proposals for alternative format joint sessions should outline the intellectual content of the session, the individuals who will take part and their home society, and the structure of the session. As with the joint session paper panels, joint sessions of alternative format should include a balance of participants from two or three societies. Proposals will be considered as a unit by the relevant program committees for AMS, SEM and SMT, and will be programmed only if accepted by those committees. Proposals may be for sessions of ninety minutes, two, or three hours. Maximum length: 500 words. Proposals for joint session paper panels and joint sessions of alternative format will be submitted via a shared web site, to be announced closer to the submission deadline. AMS presenters please note: the “two-year rule” will be waived for joint sessions, and therefore anyone may submit a paper proposal for a joint session in 2012, including those who presented at the AMS Annual Meeting in 2011. Joint session proposals will be evaluated anonymously by members of the AMS, SEM and SMT program committees. Participation: · No one may appear on the New Orleans program more than twice. · An individual may submit to SMT no more than one paper proposal as a sole author and no more than one paper proposal as a joint author. · Authors may not submit the same proposal to more than one of the three program committees (AMS, SEM, or SMT). · If an author submits different proposals to the AMS, SEM, or SMT, and more than one is accepted, only one of the papers may be presented. Submission procedure: All proposals must be submitted electronically on the SMT 2012 Proposal submissions page, . Log in to the SMT web site first to access the page. Note also that rejected SMT proposals will remain anonymous; only the SMT Executive Director, in mailing out acceptance and rejection letters, will know the identity of those authors. Deadline: Proposals must be received by 5 p.m., EST, Tuesday, 17 January 2012. No proposals will be accepted after this deadline. In order to avoid technical problems with submission of a proposal, it is strongly suggested that proposals be submitted at least 24 hours before the deadline. Program committee: Jocelyn Neal, University of North Carolina-Chapel Hill (chair); Harald Krebs, University of Victoria (ex officio); Michael Buchler, Florida State University; Peter Martens, Texas Tech University; Jan Miyake, Oberlin College Conservatory; Stephen Peles, University of Alabama; Philip Rupprecht, Duke University. For advice about preparing an effective SMT meeting proposal and for a broad spectrum of successful proposals from recent years, please see the Meeting Proposal page, < http://societymusictheory.org/administration/committees/pdc/proposals>, hosted by the Professional Development Committee. -- ******************************************************* Irna Priore, Ph.D. Associate Professor of Music Theory University of North Carolina at Greensboro (336) 334-5491 i_priore em uncg.edu www.tempoprimoenterprises.com/IrnaPriore ******************************************************* -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From bernardetecastelan em gmail.com Fri Nov 4 15:53:22 2011 From: bernardetecastelan em gmail.com (=?ISO-8859-1?Q?Maria_Bernardete_Castelan_P=F3voas?=) Date: Fri, 4 Nov 2011 15:53:22 -0200 Subject: [ANPPOM-Lista] 8 SIMCAM 2012 Message-ID: Prezados Colegas, Gostaria de divulgar uma primeira chamada do 8 SIMCAM - 2012 que acontecerá na UDESC, Florianópolis. Mais informações serão divulgadas brevemente. Contamos com a participação de todos. *8 SIMCAM* ** VIII Simpósio de Cognição de Artes Musicais 22 a 25 de Maio de 2012 Universidade do Estado de Santa Catarina Departamento de Música ? Centro de Artes Programa de Pós-Graduação em Música *Associação Brasileira de Cognição & Artes Musicais* * * *Tema Central* *Cognição Musical: trajetórias e perspectivas * *Coordenação Geral*: Dra. Maria Bernardete Castelan Póvoas (UDESC) *Coordenação Científica*: Dr. Maurício Dottori (UFPR/ABCM) *Comissão Organizadora*: Ms. Alícia Cupani Dr. Guilherme Barros Sauerbornn Ms. João Eduardo Titton Dr. Luigi Irlandini Dr. Luís Cláudio Barros Dr. Luís Henrique Fiamingui Ms. Luiz Mantovani Dra. Regina Finck Dr. Sérgio Freitas Dra. Teresa Mateiro Dra. Vânia Muller Dra. Viviane Beineke http://www.abcogmus.org/abcm/ Informações: 8<8simcam em gmail.com> simcam <8simcam em gmail.com>@ <8simcam em gmail.com>gmail <8simcam em gmail.com>.<8simcam em gmail.com> com <8simcam em gmail.com> * * *Chamada de Trabalhos* O Programa de Pós-Graduação em Música do Departamento de Música da Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC) e a Associação Brasileira de Cognição e Artes Musicais (ABCM) convidam para o VIII Simpósio de Cognição de Artes Musicais (*8SIMCAM*), a ser realizado na cidade de Florianópolis, no período de 22 a 25 de maio de 2012. *O 8SIMCAM* será um fórum multidisciplinar dedicado à discussão científica de questões relevantes aos processos e mecanismos cognitivos da produção, percepção e aprendizagem das artes musicais. A Coordenação Geral do Simpósio e ABCM propõem os seguintes sub-temas para debate e para os quais serão aceitos trabalhos para apresentação durante os *8SIMCAM.* * * I. Cognição musical e desenvolvimento da mente humana II. Cognição musical e processos criativos III. Cognição musical e processos perceptivos IV. Cognição musical e ciências da linguagem V. Cognição musical e estudos culturais VI. Cognição musical e processos de aprendizagem *Datas importantes para envio de trabalhos para o 8SIMCAM**:*** * * 1º de dezembro de 2011 a 06 de fevereiro de 2012 - Período para submissão de resumos de trabalhos 05 de março de 2012 - Publicação do resultado da avaliação 08 de abril de 2012 - Data limite para entrega das versões finais dos trabalhos As propostas deverão ser inscritas no endereço eletrônico da ABCM Serão aceitos trabalhos nas seguintes modalidades: 1. Sessões orais temáticas 2. Sessões de pôsteres 3. Sessões de demonstração *CHAMADA I (Submissão) até 6 de fevereiro de 2012* * * Informações que possam identificar o(s) autor(es) deverão ser eliminadas dos textos e dos resumos submetidos para garantir o anonimato no processo de apreciação dos trabalhos. *1. Sessões orais temáticas* (abertas para pesquisadores em geral). Estas sessões são reservadas para trabalhos completos, produtos de pesquisas concluídas ou em vias de conclusão. Texto para submissão: resumo expandido com 1000 palavras mais a bibliografia segundo as normas disponíveis nesta chamada e no site da ABCM. Os textos deverão ser submetidos em formato eletrônico, em arquivo do tipo .rtf e incluir: título, resumo de no máximo 1000 palavras e 3 palavras-chave; deverão constar dos seguintes itens, conforme o caso, apresentados sinteticamente: 1. Introdução (apresentação do problema e justificativa); 2. Objetivos (geral e específicos); 3. Método (com fundamentação teórica); e 4. Resultados parciais. *2. Sessões de pôsteres* (abertas a profissionais e pesquisadores independentes, professores e alunos de graduação e de pós-graduação). Sessões reservadas para a apresentação de trabalhos completos de pesquisas de graduação e para aqueles referentes a pesquisas em andamento em geral. Texto para submissão: resumo expandido com 1000 palavras mais a bibliografia segundo as normas disponíveis nesta chamada e no site da ABCM. Os textos deverão ser submetidos em formato eletrônico, em arquivo do tipo .rtf e incluir: título, resumo de no máximo 1000 palavras e 3 palavras-chave; deverão constar dos seguintes itens, conforme o caso, apresentados sinteticamente: 1. Introdução (apresentação do problema e justificativa); 2. Objetivos (geral e específicos); 3. Método (com fundamentação teórica); e 4. Resultados parciais. *3. Sessões de demonstração* (abertas a pesquisadores em geral). Estas sessões são reservadas para trabalhos que apresentem aplicação de prática(s) resultante(s) de pesquisas sobre técnicas de performance, de ensino, luteria, de software, entre outros assuntos de interesse. Os proponentes deverão enviar: 1. Resumo expandido com até 1000 palavras conforme normas disponíveis no site da ABCM. 2. Exemplo em vídeo contendo um trecho de até 1?30? da demonstração. Os trabalhos deverão ser submetidos em formato eletrônico, em arquivo do tipo .rtf e incluir: título, resumo expandido de no máximo 1000 palavras, palavras-chave. *CHAMADA II (Envio dos textos revisados) até 08 de abril de 2012* *OBS*: S*omente serão publicados nos anais aqueles trabalhos que tiverem sido revisados conforme indicação dos pareceristas, e que sigam as normas para citações apresentadas a seguir neste documento e também no site da ABCM **.*** * * *1. Sessões orais temáticas* (abertas a pesquisadores em geral). *Texto revisado* conforme indicação dos pareceristas e de acordo com as normas disponíveis nesta chamada e no site da ABCM, com até 5000 palavras, mais a bibliografia efetivamente citada no texto, contendo os seguintes itens, conforme o caso: 1. Título, nome dos pesquisadores com afiliação e email de contato; 2. Resumo de até 300 palavras, mais 3 palavras-chave; 3. Introdução (apresentação do problema e justificativa); 4. Objetivos (geral e específicos); 5. Método (com fundamentação teórica); 6. Resultados. *2. Sessões de pôsteres* (abertas para profissionais e pesquisadores independentes, professores, e alunos pós-graduação, cujo trabalho se encontre em andamento, e trabalhos completos de graduação). *Texto revisado* conforme indicação dos pareceristas e de acordo com as normas disponíveis nesta chamada e no site da ABCM, com até 2500 palavras, mais a bibliografia efetivamente citada no texto, contendo os seguintes itens, conforme o caso: 1. Título, nome dos pesquisadores com afiliação e email de contato; 2. Resumo de até 300 palavras, mais 3 palavras-chave; 3. Introdução (apresentação do problema e justificativa); 4. Objetivos (geral e específicos); 5. Método (com fundamentação teórica); 4. Resultados (parciais ou finais). Os trabalhos finais enviados ao *8SIMCAM *deverão ser submetidos em formato eletrônico, em arquivo do tipo .rtf. *OBS*: A organização do SIMCAM reserva-se a possibilidade de organizar seções em que pôsteres sejam apresentados, também, como comunicações orais. Será permitido o uso de demonstrações audio-visuais que venham a complementar as informações dos pôsteres com o uso de MP3 ou MP4 (com equipamento e fone fornecidos pelo autor) ao lado do poster. Nos pôsteres, valorizar a inclusão de ilustrações (fotos, gráficos, mapas, partituras, etc.) que sirvam para explicar ou elucidar o texto incluído. A quantidade de texto deve ser mínima e a fonte deve ser compreensível a 2 metros de distância. Quanto às referências, devem ser incluídas somente as principais e em fontes menores. Dimensões dos pôsteres: 90 cm x 100 cm *3. Sessões de demonstração* (abertas a pesquisadores em geral). *Texto revisado* cconforme indicação dos pareceristas e de acordo com as normas disponíveis nesta chamada e no site da ABCM, com até 2500 palavras, mais a bibliografia efetivamente citada no texto. 2. A lista do material necessário para a demonstração (datashow, áudio-visual, instrumento, computador, entre outros) em formato Pdf ou Word e separada do texto. *OBS*: Caso algum dos materiais listados pelo participante não possa ser disponibilizado, a organização entrará em contato anteriormente ao evento. *NORMAS COMPLEMENTARES PARA SUBMISSÃO DE TRABALHOS* 1. Indicar, no momento da inscrição, o sub-tema em que o trabalho se enquadra. 2. Os trabalhos deverão ser submetidos em formato eletrônico, em arquivo do tipo .rtf. 2. Artigos com imagens devem obedecer às seguintes normas: ? Toda imagem deve ser salva em arquivo individual (nunca incluída no corpo do artigo), sob um dos seguintes formatos: .tif; .jpg, de resolução média-alta (para fotografias); e .gif ou .png (para imagens com cores sólidas, como os gráficos e tabelas). ? A resolução das imagens deve ser de 300 dpi. ? Toda a imagem deve ser em* tons de cinza*, nunca colorida. ? Os arquivos de cada imagem devem ser assim nomeados: Figura #, ou Gráfico #, ou Ilustração #. O nome de cada arquivo deve corresponder exatamente à legenda do texto do artigo (por exemplo, legenda: Figura 1: Diagrama do Modelo Fonte-Filtro; arquivo: Figura_1.gif). Atenciosamente, Bernardete (55) 48-3233.1563, (55) 48-96249757 Universidade do Estado de Santa Catarina - UDESC. Florianópolis, Brasil. Programa de Pós-Graduação em Música - PPGMUS. Departamento de Música. LaMEPPI - Laboratório do Movimento - Ensino e Pesquisa em Práticas Interpretativas. -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo não-texto foi limpo... Nome: CHAMADA 8SIMCAM.pdf Tipo: application/pdf Tamanho: 394382 bytes Descrição: não disponível URL: From bmagalhaescastro em gmail.com Sun Nov 6 21:56:06 2011 From: bmagalhaescastro em gmail.com (=?ISO-8859-1?Q?Beatriz_Magalh=E3es_Castro?=) Date: Sun, 6 Nov 2011 21:56:06 -0200 Subject: [ANPPOM-Lista] First International Flute Competition Chile 2012 - "Santiago Grand Prix" Message-ID: DIVULGAÇÃO Será realizado em Santiago do Chile o First International Flute Competition Chile 2012 " Santiago Grand Prix", o primeiro concurso internacional dedicado à flauta transversal a ser realizado na América Latina. O evento é uma realização do Conservatorio Nacional de Musica - CNDM e do Chile e do Consejo Chileno de la Musica . A professora Beatriz Magalhães Castro da Universidade de Brasília fará parte do júri internacional. Maiores informações podem ser encontradas em: http://www.flutecompetition2012.cl/english.html Profa. Dra. Beatriz Magalhães Castro Programa de Pós-Graduação Música em Contexto Universidade de Brasília contato: (61)9817-6373 From mvermes em gmail.com Tue Nov 8 08:13:44 2011 From: mvermes em gmail.com (monica vermes) Date: Tue, 8 Nov 2011 08:13:44 -0200 Subject: [ANPPOM-Lista] =?iso-8859-1?q?consulta_sobre_livro_-_M=FAsica_e_H?= =?iso-8859-1?q?ist=F3ria_no_Longo_S=E9culo_XIX?= Message-ID: Prezados colegas, Gostaria de saber se alguém conhece e pode me dar alguma indicação de como consultar/adquirir o livro "Música e História no Longo Século XIX". Esse livro seria resultado de um seminário realizado na Casa de Rui Barbosa (RJ) em 2008. Qualquer dica será muito bem-vinda. Obrigada. Mónica Vermes -- Profa. Dra. Mónica Vermes mvermes em gmail.com Universidade Federal do Espírito Santo - UFES Vitória (ES) - Brasil Currículo Lattes: http://lattes.cnpq.br/3806495173897941 From dal_lemos em yahoo.com.br Tue Nov 8 14:58:30 2011 From: dal_lemos em yahoo.com.br (Daniel Lemos) Date: Tue, 8 Nov 2011 08:58:30 -0800 (PST) Subject: [ANPPOM-Lista] =?iso-8859-1?q?Livro_=22Comp=EAndio_de_Pedagogia_d?= =?iso-8859-1?q?a_Performance_Musical=22?= Message-ID: <1320771510.77898.YahooMailClassic@web110315.mail.gq1.yahoo.com> Caros, Após receber o número ISBN, anuncio a publicação do livro digital "Compêndio de Pedagogia da Performance Musical" vinculado ao ENSAIO - Grupo de Pesquisa em Ensino e Aprendizagem de Performance Musical, que versa de forma primária sobre o Ensino de Instrumentos e Canto (principalmente), Composição e Regência, em forma de livro didático. Como se trata de uma subárea da Música com poucas referências conhecidas em português, o objetivo da publicação é prover referências elementares, servindo de auxílio a interessados na temática. É sugerida sua adoção em disciplinas como Metodologia de Ensino da Música/do Instrumento, por exemplo. O livro ficará disponível na internet para acesso irrestrito, com sugestão de impressão em frente e verso com espiral. Abaixo, segue a publicação: http://musica.ufma.br/prof/trab/p_dan_pedagogiaperformance.pdf Planejamos uma edição futura, mais substanciada, de acordo com o caminhar das pesquisas. Solicito ainda, por gentileza, encaminhar este e-mail a possíveis interessados. Cordialmente, Daniel LemosCurso de Música/DEART - musica.ufma.brGrupo de Pesquisa em Ensino da Performance Musical - musica.ufma.br/ensaio Perfil no academia.edu - ufma.academia.edu/dlemos Blog Audio Arte - audioarte.blogspot.com Universidade Federal do Maranhão -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From estevaomoreira em gmail.com Wed Nov 9 00:44:33 2011 From: estevaomoreira em gmail.com (=?ISO-8859-1?Q?Estev=E3o_Moreira?=) Date: Wed, 9 Nov 2011 00:44:33 -0200 Subject: [ANPPOM-Lista] =?iso-8859-1?q?Divulga=E7=E3o=3A_Novo_FOPPEM?= In-Reply-To: References: Message-ID: Prezad em s, Seguem informações sobre o Novo FOPPEM (Fórum de Partilha de Práticas em Educação e Música). abs! -- Estevão Moreira estevaomoreira.wordpress.com foppem.wordpress.com ---------- Mensagem encaminhada ---------- De: foppem Fórum de Partilha de Práticas em Educação Musical < contato.foppem em gmail.com> Data: 9 de novembro de 2011 00:19 Assunto: Novo FOPPEM Para: A equipe FOPPEM informa que a ideia do Fórum de Partilha de Práticas em Educação e Música foi discutida entre os Coordenadores Voluntários durante o ano de 2011. Este primeiro momento foi dedicado ao amadurecimento desta iniciativa, onde se buscou cada vez mais o essencial da proposta de partilha de práticas. O FOPPEM é uma rede de partilha auto-gerida pelos membros da comunidade de partilha. Incentivamos os participantes a contribuirem com ideias, artigos de internet, propostas, divulgação de feitos pedagógicos em realização ou realizados e tantas outras coisas não previstas, seguindo os princípios gerais delineados na página Sobre o FOPPEM . Foi criada também uma página para disponibilização, às escolas (públicas ou privadas), de currículos dos profissionais participantes do FOPPEM. Mais informações podem ser encontradas no Banco de Currículos . Você pode também deixar a sua mensagem em Comentários . Salienta-se que a divulgação do Novo FOPPEM coincide com o Congesso Nacional da ABEM de 2011, antecedendo o último ano de implementação da Lei que dispõe sobre o ensino de música nas escolas. Qualquer dúvida poderá ser postada e consultada no Site do FOPPEMatravés de comentários ou através do e-mail contato.foppem em gmail.com Atenciosamente! Equipe FOPPEM -- Estevão Moreira estevaomoreira.wordpress.com foppem.wordpress.com -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From cpalombini em gmail.com Wed Nov 9 02:18:40 2011 From: cpalombini em gmail.com (Carlos Palombini) Date: Wed, 9 Nov 2011 02:18:40 -0200 Subject: [ANPPOM-Lista] =?iso-8859-1?q?Congrega=E7=E3o_da_Escola_de_M=FAsi?= =?iso-8859-1?q?ca_da_UFMG_condenada_na_Justi=E7a_Federal?= Message-ID: A Congregação da Escola de Música UFMG foi condenada pela Décima Vara do Tribunal Regional Federal da Primeira Região em decisão liminar. Leia a íntegra de decisão sob a rubrica publicações no site do Tribunal Regional Federal: http://processual.trf1.gov.br/consultaProcessual/processo.php?proc=434075420114013800&secao=MG&oab=MG00118142&mostrarBaixados=N cp -- carlos palombini www.researcherid.com/rid/F-7345-2011 instituto de estudos avançados transdisciplinares ? ieat-ufmg http://www.ufmg.br/ieat/ -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From marciataborda em globomail.com Wed Nov 9 13:04:55 2011 From: marciataborda em globomail.com (Marcia E. Taborda) Date: Wed, 9 Nov 2011 13:04:55 -0200 Subject: [ANPPOM-Lista] CONCURSO PROF. DE CAVAQUINHO UFRJ Message-ID: Caros amigos, A partir de amanhã estarão abertas as inscrições para o Processo Seletivo de Professor Substituto de Cavaquinho da Escola de Música da UFRJ. O Edital deverá ser publicado também amanhã. Solicito divulgação. Grata, Marcia Taborda Profª Drª Marcia Taborda Prof. Adjunto - UFRJ Núcleo de Estudos do Violão -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From guilherme_goldberg em hotmail.com Fri Nov 11 12:45:15 2011 From: guilherme_goldberg em hotmail.com (Guilherme Goldberg) Date: Fri, 11 Nov 2011 14:45:15 +0000 Subject: [ANPPOM-Lista] FW: Concurso para Professor Adjunto: Musicologia e Etnomusicologia - Concurso para Professor Assistente: Canto In-Reply-To: References: Message-ID: Caros colegas, solicito seu apoio para divulgação dos seguintes concursos para o quadro docente da UFPel. Atenciosamente, Isabel Nogueira. Diretora do Conservatório de Música - Centro de Artes - UFPel Centro de Artes - Conservatório de Música Concurso para Professor Adjunto Area: Musicologia e Etnomusicologia - 1 vaga - Dedicação Exclusiva Titulação exigida: Bacharelado ou Licenciatura em Música com Doutorado em Música ou área afim, cuja tese contemple a área de Musicologia/Etnomusicologia Tipos de Provas: Escrita, Didática, Títulos Período das inscrições: de 09 de novembro a 05 dezembro de 2011. Concurso para Professor Assistente: Area: Canto - 1 vaga - Dedicação Exclusiva Titulação exigida: Bacharelado ou Licenciatura em Canto com Mestrado cuja Dissertação na área de concentração contemple a área do concurso. Tipos de Provas: Didática, Títulos, Prática Período das inscrições: de 09 de novembro a 05 dezembro de 2011. Área de Conhecimento: Musicologia e Etnomusicologia Programa: 1. Estudos Musicológicos segundo a perspectiva pós-estruturalista: relação entre os planos textual e contextual para a geração de conhecimento na Musicologia; 2. A Nova Musicologia e a etnomusicologia na perspectiva da transdisciplinaridade; 3. Pesquisa em Musicologia e etnomusicologia Histórica: tendências e perspectivas; 4. Pesquisa em Musicologia Sistemática: atualidades, tendências e perspectivas; 5. A pesquisa musicológica, etnomusicológica e as novas tecnologias; 6. A iconografia musical como fonte de estudos musicológicos e etnomusicológicos; 7. Estudos de gênero e sexualidade: atualidades e perspectivas; 8. Tratamento e catalogação de documentos na Nova Musicologia e na Etnomusicologia; 9. Estudos musicológicos e etnomusicológicos: convergências e divergências nos estudos e debates da atualidade; 10. Métodos e técnicas de abordagem da diversidade musical na formação dos profissionais da área da música. OBS.: Na Prova de Títulos o candidato deverá anexar gravação musical própria (atual) utilizando canto ou instrumentos (com exceção de piano e violão), com repertório de 30 minutos e obras de livre escolha. Área de Conhecimento: Canto Programa: 1. Abordagens pedagógicas e estratégias frente aos problemas de afinação no ensino de canto 2. Historiografia das metodologias do ensino do canto até os tempos atuais 3. Estratégias pedagógicas para a organização do estudo de uma obra vocal 4. Pressupostos pedagógicos para o ensino de canto em curso de música popular 5. Convergência e aplicabilidade da técnica do canto em diversos gêneros e estilos nas esferas erudita e popular 6. Abordagens pedagógicas para o desenvolvimento e aprimoramento das técnicas expandidas para voz 7. A utilização de novas tecnologias e performance e ensino do canto (incluindo o uso de microfones) 8. Concepções de performance na música vocal 9. O Bacharel em Canto e o mercado de trabalho brasileiro: possibilidades de inserção no mercado e as demandas técnicas de interpretação nas esferas erudita e popular; o papel da versatilidade estilística do cantor frente às oportunidades de trabalho; a atuação do bacharel na docência privada e institucional 10. Anatomia, fisiologia e mecânica vocal Prova Prática: - Leitura à primeira vista composta especialmente para a prova, contemplando uma gama de notações para voz e técnicas de canto (do repertório popular e erudito de diferentes linhas estéticas) - Recital de 40 minutos de livre escolha, contemplando diversidade de estilos e gêneros em repertório contemporâneo e popular OBS.: É DE RESPONSABILIDADE DO CANDIDATO PROVIDENCIAR PIANISTA ACOMPANHADOR, SE CONSIDERAR NECESSÁRIO. -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo não-texto foi limpo... Nome: edital 2011 musicologia etno e canto.pdf Tipo: application/pdf Tamanho: 132837 bytes Descrição: não disponível URL: From paulinyi em yahoo.com Fri Nov 11 13:32:42 2011 From: paulinyi em yahoo.com (Zoltan Paulinyi) Date: Fri, 11 Nov 2011 07:32:42 -0800 (PST) Subject: [ANPPOM-Lista] Chamada internacional de compositores (Dez/2011) Message-ID: <1321025562.91042.YahooMailNeo@web110507.mail.gq1.yahoo.com> Compositores são convidados a enviarem partituras para um Encontro de Música de Câmara da Universidade de Évora. Compositores devem enviar partitura e partes em formato PDF para Paulinyi em yahoo.com (alternativo: Zoltan.Paulini em gmail.com). Favor incluir biografia resumida e informações de contato. Compositores podem indicar disponibilidade para oferecer breve palestra introdutória antes do concerto. Obras devem contemplar as seguintes formações: * Quarteto de clarinetes; ou * Trio: clarinete, fagote e piano. Todas as partituras podem ser apresentadas. Contudo, prioridade será dada às primeiras inscrições,  considerando-se sua exequibilidade entre estudantes de graduação. Data-limite de submissão: início de dezembro de 2011. Concerto: terça-feira, 17 de janeiro de 2012 às 18:30. Local: Auditório do Colégio Mateus D'Aranda à Rua do Raimundo, Departamento de Música da Universidade de Évora, Portugal. Entrada gratuita. Informações: http://paulinyi.blogspot.com/2011/11/chamada-internacional-de-compositores.html -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From cpalombini em gmail.com Sun Nov 13 00:33:54 2011 From: cpalombini em gmail.com (Carlos Palombini) Date: Sun, 13 Nov 2011 00:33:54 -0200 Subject: [ANPPOM-Lista] lecturer | senior lecturer | reader in composition, Southampton Message-ID: Lecturer / Senior Lecturer / Reader *University of Southampton* - Music *Location: *Avenue Campus *Salary: * £27,428 to £57,021 Full Time Permanent *Closing Date: * Wednesday 18 January 2012 *Interview Date: * To be confirmed *Reference: *065311F4 The University of Southampton seeks to appoint a Lecturer, Senior Lecturer or Reader in Composition, to join a thriving composition programme led by Professor Michael Finnissy. The appointee will have a PhD in music or equivalent professional experience, and a distinguished record of commissions, publications, performances and/or recordings. No style of composition is excluded, provided that your work can be considered as original research according to the practice-based research criteria developed by the Arts and Humanities Research Council of Great Britain and HEFCE. An interest in technology and new media is desirable. You will contribute to teaching and curriculum development of composition at undergraduate and postgraduate level, and help to organise new music workshops and performance events in support of composition teaching. You will be able to communicate your views and skills enthusiastically to a broad undergraduate and postgraduate student body, and to engage constructively with colleagues active in a wide range of musical styles and idioms. The appointment will be made in the salary range above, depending on qualifications and experience, to begin on 1 September 2012. The position advertised is full-time, but applications from composers who would prefer to work for the university part time may also be considered. For specific enquiries relating to this post, please contact Dr Andrew Pinnock, Head of Music via email at A.J.Pinnock em soton.ac.uk The closing date for this post is 18 January 2012. Please apply through www.jobs.soton.ac.uk or please telephone 023 8059 2750 for an application form. Please quote vacancy reference number 065311F4 on all correspondence. *We aim to be an equal opportunities employer and welcome applications from all sections of the community. * *Please note that applications from agencies will not be accepted unless indicated in the job advert.* Click here for Employer Profile -- carlos palombini www.researcherid.com/rid/F-7345-2011 instituto de estudos avançados transdisciplinares ? ieat-ufmg http://www.ufmg.br/ieat/ -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From jamannis em uol.com.br Sun Nov 13 12:56:15 2011 From: jamannis em uol.com.br (Jose Augusto Mannis UOL) Date: Sun, 13 Nov 2011 12:56:15 -0200 Subject: [ANPPOM-Lista] =?iso-8859-1?q?METABUSCADOR_CIENT=CDFICO_DA_MICROS?= =?iso-8859-1?q?OFT?= Message-ID: <001401cca214$64f51250$2edf36f0$@com.br> Colegas Uma excelente ferramenta de busca: o que de fato estava faltando nos sistemas de bibliotecas sobretudo para recuperação de artigos em Periódicos. Boas buscas Mannis De: colegiado-l-bounces em listas.unicamp.br [mailto:colegiado-l-bounces em listas.unicamp.br] Em nome de Regina Enviada em: quinta-feira, 10 de novembro de 2011 12:08 Para: biblioteca-l em listas.unicamp.br; diretores-l em listas.unicamp.br; colegiado-l em listas.unicamp.br; bibce-l em listas.unicamp.br Assunto: [Colegiado-l] METABUSCADOR CIENTÍFICO DA MICROSOFT Prezados A microsoft lançou o seu metabuscador científico. Vale a pena dar uma olhada para que possamos orientar nossos pesquisadores. -- Atenciosamente Regina Vicentini Programa de Acesso à Informação Eletrônica - PAI-e http://academic.research.microsoft.com/ -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo não-texto foi limpo... Nome: ihdafhdf.png Tipo: image/png Tamanho: 81968 bytes Descrição: não disponível URL: From mtclaudiazanini em gmail.com Sun Nov 13 22:55:31 2011 From: mtclaudiazanini em gmail.com (Claudia Zanini) Date: Sun, 13 Nov 2011 22:55:31 -0200 Subject: [ANPPOM-Lista] =?iso-8859-1?q?DIVULGA=C7=C3O_-_Concurso_para_Prof?= =?iso-8859-1?q?essor_de_MUSICOTERAPIA_-_UFG?= In-Reply-To: References: Message-ID: Concurso Público para provimento de cargo de Professor da área de Musicoterapia - UFG Publicado Edital 82/2011 - Concurso público para provimento de cargo de Professor da Carreira do Magistério Superior da área de Musicoterapia. ÁREA DE CONCENTRAÇÃO: Musicoterapia NÚMERO DE VAGAS: 01 (uma) vaga CLASSE: Professor Assistente REGIME DE TRABALHO: Dedicação Exclusiva - DE FORMAÇÃO EXIGIDA: Graduação em Musicoterapia ou Especialização em Musicoterapia e Mestrado em Música ou Musicoterapia ou áreas afins. Período de Inscrição: 08/11 a 22/11 somente pelo site da UFG, no link abaixo: Mais informações: http://sistemas.ufg.br/CONCURSOS_WEB/informacoes/concurso/cd_concurso/912 -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From reginamarcia em bighost.com.br Mon Nov 14 11:51:20 2011 From: reginamarcia em bighost.com.br (Regina Marcia) Date: Mon, 14 Nov 2011 11:51:20 -0200 Subject: [ANPPOM-Lista] =?iso-8859-1?q?_LAN=C7AMENTO_NA_LIVRARIA_DA_TRAVES?= =?iso-8859-1?q?SA_Rua_Sete_de_Setembro_-_23_NOV=2C_18h?= Message-ID: <64E10A35C03247E1BF74619C52DA821B@REGINAPC> Prezados membros da ANPPOM, Convidamos os colegas para o lançamento do nosso livro na Livraria da Travessa da Sete de Setembro, Rio de Janeiro, no próximo dia 23 novembro, 4a feira, às 18h. Com um grande abraço, Regina Marcia Simão Santos convite_musica_digital.jpg Departamento editorial e divulgação: (51) 3019. 2102 Editora Sulina/Sul Editores www.editorasulina.com.br Tel (51) 3311-4082 Fax (51) 3264-4194 -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo não-texto foi limpo... Nome: image001.jpg Tipo: image/jpeg Tamanho: 69620 bytes Descrição: não disponível URL: From tutifornari em gmail.com Mon Nov 14 15:43:28 2011 From: tutifornari em gmail.com (Tuti) Date: Mon, 14 Nov 2011 15:43:28 -0200 Subject: [ANPPOM-Lista] =?iso-8859-1?q?METABUSCADOR_CIENT=CDFICO_DA_MICROS?= =?iso-8859-1?q?OFT?= In-Reply-To: <001401cca214$64f51250$2edf36f0$@com.br> References: <001401cca214$64f51250$2edf36f0$@com.br> Message-ID: Olá Mannis, Obrigado pela dica. Só pra entender, esta ferramenta é melhor do que o "scholar google"? http://scholar.google.com/ Abraços, Tuti 2011/11/13 Jose Augusto Mannis UOL > Colegas**** > > ** ** > > Uma excelente ferramenta de busca: o que de fato estava faltando nos > sistemas de bibliotecas sobretudo para recuperação de artigos em > Periódicos.**** > > ** ** > > Boas buscas**** > > ** ** > > Mannis**** > > ** ** > > *De:* colegiado-l-bounces em listas.unicamp.br [mailto: > colegiado-l-bounces em listas.unicamp.br] *Em nome de *Regina > *Enviada em:* quinta-feira, 10 de novembro de 2011 12:08 > *Para:* biblioteca-l em listas.unicamp.br; diretores-l em listas.unicamp.br; > colegiado-l em listas.unicamp.br; bibce-l em listas.unicamp.br > *Assunto:* [Colegiado-l] METABUSCADOR CIENTÍFICO DA MICROSOFT**** > > ** ** > > Prezados > A microsoft lançou o seu metabuscador científico. > Vale a pena dar uma olhada para que possamos orientar nossos pesquisadores. > **** > > -- **** > > Atenciosamente**** > > ** ** > > Regina Vicentini**** > > Programa de Acesso à Informação Eletrônica - PAI-e**** > > > http://academic.research.microsoft.com/ > **** > > ** ** > > ** ** > > ** ** > > ** ** > > ** ** > > ** ** > > > ________________________________________________ > Lista de discussões ANPPOM > http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l > ________________________________________________ > -- --------- José Fornari (Tuti) http:/sites.google.com/site/tutifornari/ email: tutifornari em gmail.com skype: tutifornari cel: (11) 8318-8778 -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo não-texto foi limpo... Nome: ihdafhdf.png Tipo: image/png Tamanho: 81968 bytes Descrição: não disponível URL: From jamannis em uol.com.br Mon Nov 14 16:21:26 2011 From: jamannis em uol.com.br (Jose Augusto Mannis UOL) Date: Mon, 14 Nov 2011 16:21:26 -0200 Subject: [ANPPOM-Lista] =?iso-8859-1?q?RES=3A__METABUSCADOR_CIENT=CDFICO_D?= =?iso-8859-1?q?A_MICROSOFT?= In-Reply-To: References: <001401cca214$64f51250$2edf36f0$@com.br> Message-ID: <000001cca2fa$3aebfe10$b0c3fa30$@com.br> Caro Tuti, Obrigado por seu interesse na mensagem que divulguei na lista da Anppom E também por compartilhar sua duvida com os demais associados De fato o Metabuscador da Microsoft apresenta recursos suplementares mais adequados às necessidades dos pesquisadores. Na pagina inicial Vc tem todas as áreas do conhecimento compreendidas na busca e Vc pode escolher qual delas lhe interessa: Isso é um diferencial muito significativo, pois até o presente todos os artigos vem mesclados e Vc tem que perder muito tempo fazendo a triagem. Para alguns pesquisadores, em determinadas circunstâncias esse tempo de triagem , quando se torna sempre recorrente, representa um real prejuízo de produção. Vc pode também ter acesso a um mapeamento de co-autores de um autor e, assim, ter recursos para desdobramentos de buscas. Veja o exemplo abaixo: Vc pode ter um mapeamento das citações que os demais autores fazem a seus trabalhos, o que pode avaliar o impacto da sua produção: Enfim, Vc pode descobrir varias coisas implementadas que se mostram mais adequadas. Boas buscas, Abraços a tod em s, J. A. Mannis De: Tuti [mailto:tutifornari em gmail.com] Enviada em: segunda-feira, 14 de novembro de 2011 15:43 Para: Jose Augusto Mannis UOL Cc: anppom-l em iar.unicamp.br Assunto: Re: [ANPPOM-Lista] METABUSCADOR CIENTÍFICO DA MICROSOFT Olá Mannis, Obrigado pela dica. Só pra entender, esta ferramenta é melhor do que o "scholar google"? http://scholar.google.com/ Abraços, Tuti 2011/11/13 Jose Augusto Mannis UOL Colegas Uma excelente ferramenta de busca: o que de fato estava faltando nos sistemas de bibliotecas sobretudo para recuperação de artigos em Periódicos. Boas buscas Mannis De: colegiado-l-bounces em listas.unicamp.br [mailto:colegiado-l-bounces em listas.unicamp.br] Em nome de Regina Enviada em: quinta-feira, 10 de novembro de 2011 12:08 Para: biblioteca-l em listas.unicamp.br; diretores-l em listas.unicamp.br; colegiado-l em listas.unicamp.br; bibce-l em listas.unicamp.br Assunto: [Colegiado-l] METABUSCADOR CIENTÍFICO DA MICROSOFT Prezados A microsoft lançou o seu metabuscador científico. Vale a pena dar uma olhada para que possamos orientar nossos pesquisadores. -- Atenciosamente Regina Vicentini Programa de Acesso à Informação Eletrônica - PAI-e http://academic.research.microsoft.com/ ________________________________________________ Lista de discussões ANPPOM http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l ________________________________________________ -- --------- José Fornari (Tuti) http:/sites.google.com/site/tutifornari/ email: tutifornari em gmail.com skype: tutifornari cel: (11) 8318-8778 -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo não-texto foi limpo... Nome: image003.png Tipo: image/png Tamanho: 81968 bytes Descrição: não disponível URL: -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo não-texto foi limpo... Nome: image009.png Tipo: image/png Tamanho: 103339 bytes Descrição: não disponível URL: -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo não-texto foi limpo... Nome: image006.png Tipo: image/png Tamanho: 157623 bytes Descrição: não disponível URL: -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo não-texto foi limpo... Nome: image004.jpg Tipo: image/jpeg Tamanho: 28605 bytes Descrição: não disponível URL: From tutifornari em gmail.com Mon Nov 14 21:03:42 2011 From: tutifornari em gmail.com (Tuti) Date: Mon, 14 Nov 2011 21:03:42 -0200 Subject: [ANPPOM-Lista] =?iso-8859-1?q?METABUSCADOR_CIENT=CDFICO_DA_MICROS?= =?iso-8859-1?q?OFT?= In-Reply-To: <000001cca2fa$3aebfe10$b0c3fa30$@com.br> References: <001401cca214$64f51250$2edf36f0$@com.br> <000001cca2fa$3aebfe10$b0c3fa30$@com.br> Message-ID: Muito interessante, Mannis, Obrigado pela dica e pela minuciosa explicação, Tuti 2011/11/14 Jose Augusto Mannis UOL > Caro Tuti,**** > > ** ** > > Obrigado por seu interesse na mensagem que divulguei na lista da Anppom*** > * > > ** ** > > E também por compartilhar sua duvida com os demais associados**** > > ** ** > > De fato o Metabuscador da Microsoft apresenta recursos suplementares mais > adequados às necessidades dos pesquisadores.**** > > ** ** > > Na pagina inicial Vc tem todas as áreas do conhecimento compreendidas na > busca e Vc pode escolher qual delas lhe interessa:**** > > ** ** > > **** > > ** ** > > Isso é um diferencial muito significativo, pois até o presente todos os > artigos vem mesclados e Vc tem que perder muito tempo fazendo a triagem.** > ** > > ** ** > > Para alguns pesquisadores, em determinadas circunstâncias esse tempo de > triagem , quando se torna sempre recorrente, representa um real prejuízo de > produção.**** > > ** ** > > ** ** > > Vc pode também ter acesso a um mapeamento de co-autores de um autor e, > assim, ter recursos para desdobramentos de buscas.**** > > ** ** > > Veja o exemplo abaixo:**** > > ** ** > > ** ** > > **** > > ** ** > > Vc pode ter um mapeamento das citações que os demais autores fazem a seus > trabalhos, o que pode avaliar o impacto da sua produção:**** > > ** ** > > **** > > ** ** > > Enfim, Vc pode descobrir varias coisas implementadas que se mostram mais > adequadas.**** > > ** ** > > Boas buscas,**** > > ** ** > > Abraços a tod em s,**** > > ** ** > > J. A. Mannis**** > > ** ** > > ** ** > > ** ** > > ** ** > > ** ** > > ** ** > > *De:* Tuti [mailto:tutifornari em gmail.com] > *Enviada em:* segunda-feira, 14 de novembro de 2011 15:43 > *Para:* Jose Augusto Mannis UOL > *Cc:* anppom-l em iar.unicamp.br > *Assunto:* Re: [ANPPOM-Lista] METABUSCADOR CIENTÍFICO DA MICROSOFT**** > > ** ** > > Olá Mannis, > Obrigado pela dica. Só pra entender, esta ferramenta é melhor do que o > "scholar google"? > http://scholar.google.com/ > Abraços, > Tuti**** > > 2011/11/13 Jose Augusto Mannis UOL **** > > Colegas**** > > **** > > Uma excelente ferramenta de busca: o que de fato estava faltando nos > sistemas de bibliotecas sobretudo para recuperação de artigos em Periódicos. > **** > > **** > > Boas buscas**** > > **** > > Mannis**** > > **** > > *De:* colegiado-l-bounces em listas.unicamp.br [mailto: > colegiado-l-bounces em listas.unicamp.br] *Em nome de *Regina > *Enviada em:* quinta-feira, 10 de novembro de 2011 12:08 > *Para:* biblioteca-l em listas.unicamp.br; diretores-l em listas.unicamp.br; > colegiado-l em listas.unicamp.br; bibce-l em listas.unicamp.br > *Assunto:* [Colegiado-l] METABUSCADOR CIENTÍFICO DA MICROSOFT**** > > **** > > Prezados > A microsoft lançou o seu metabuscador científico. > Vale a pena dar uma olhada para que possamos orientar nossos pesquisadores. > **** > > -- **** > > Atenciosamente**** > > **** > > Regina Vicentini**** > > Programa de Acesso à Informação Eletrônica - PAI-e**** > > > http://academic.research.microsoft.com/ > **** > > **** > > **** > > **** > > **** > > **** > > **** > > > ________________________________________________ > Lista de discussões ANPPOM > http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l > ________________________________________________**** > > > > > -- > --------- > José Fornari (Tuti) > http:/sites.google.com/site/tutifornari/ > email: tutifornari em gmail.com > skype: tutifornari > cel: (11) 8318-8778**** > -- --------- José Fornari (Tuti) http:/sites.google.com/site/tutifornari/ email: tutifornari em gmail.com skype: tutifornari cel: (11) 8318-8778 -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo não-texto foi limpo... Nome: image004.jpg Tipo: image/jpeg Tamanho: 28605 bytes Descrição: não disponível URL: -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo não-texto foi limpo... Nome: image009.png Tipo: image/png Tamanho: 103339 bytes Descrição: não disponível URL: -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo não-texto foi limpo... Nome: image006.png Tipo: image/png Tamanho: 157623 bytes Descrição: não disponível URL: -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo não-texto foi limpo... Nome: image003.png Tipo: image/png Tamanho: 81968 bytes Descrição: não disponível URL: From apacheco em post.com Tue Nov 15 09:19:52 2011 From: apacheco em post.com (Alberto Pacheco) Date: Tue, 15 Nov 2011 06:19:52 -0500 Subject: [ANPPOM-Lista] Newsletter Caravelas Novembro Message-ID: <20111115111953.82030@gmx.com> Caros colegas: Venho informar que a Newsletter Caravelas do mês de Novembro encontra-se on-line em: http://www.caravelas.com.pt/newsletter_caravelas_novembro_2011.pdf Todos os números do informativo podem ser vistos em: http://www.caravelas.com.pt/newsletter.html Vale notar que nosso site se encontra em total remodelação. Sendo assim, desculpas caso algumas páginas ainda estejam em construção. Com os melhores cumprimentos Alberto Pacheco CESEM/FCT Universidade Nova de Lisboa -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From carlos.sandroni em gmail.com Tue Nov 15 13:28:37 2011 From: carlos.sandroni em gmail.com (Carlos Sandroni) Date: Tue, 15 Nov 2011 12:28:37 -0300 Subject: [ANPPOM-Lista] =?iso-8859-1?q?METABUSCADOR_CIENT=CDFICO_DA_MICROS?= =?iso-8859-1?q?OFT?= In-Reply-To: <001401cca214$64f51250$2edf36f0$@com.br> References: <001401cca214$64f51250$2edf36f0$@com.br> Message-ID: Obrigado pela dica, Mannis. Seria interessante comparar com o Google Acadêmico. Este eu já uso faz tempo, o que você mandou estou experimentando agora. Parecem ser complementares. Abraços, Carlos 2011/11/13 Jose Augusto Mannis UOL > Colegas**** > > ** ** > > Uma excelente ferramenta de busca: o que de fato estava faltando nos > sistemas de bibliotecas sobretudo para recuperação de artigos em > Periódicos.**** > > ** ** > > Boas buscas**** > > ** ** > > Mannis**** > > ** ** > > *De:* colegiado-l-bounces em listas.unicamp.br [mailto: > colegiado-l-bounces em listas.unicamp.br] *Em nome de *Regina > *Enviada em:* quinta-feira, 10 de novembro de 2011 12:08 > *Para:* biblioteca-l em listas.unicamp.br; diretores-l em listas.unicamp.br; > colegiado-l em listas.unicamp.br; bibce-l em listas.unicamp.br > *Assunto:* [Colegiado-l] METABUSCADOR CIENTÍFICO DA MICROSOFT**** > > ** ** > > Prezados > A microsoft lançou o seu metabuscador científico. > Vale a pena dar uma olhada para que possamos orientar nossos pesquisadores. > **** > > -- **** > > Atenciosamente**** > > ** ** > > Regina Vicentini**** > > Programa de Acesso à Informação Eletrônica - PAI-e**** > > > http://academic.research.microsoft.com/ > **** > > ** ** > > ** ** > > ** ** > > ** ** > > ** ** > > ** ** > > > ________________________________________________ > Lista de discussões ANPPOM > http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l > ________________________________________________ > -- Carlos Sandroni Departamento de Música, UFPE Programa de Pós-Graduação em Antropologia, UFPE Programa de Pós-Graduação em Música, UFPB Telefones: (81) 2126 8596 / 8597 (UFPE) (81) 9811 1473 (Celular) Endereço: Rua César Loureiro, 75/103 Casa Forte - 52060-350 Recife - PE -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo não-texto foi limpo... Nome: ihdafhdf.png Tipo: image/png Tamanho: 81968 bytes Descrição: não disponível URL: From tiago.carvalho em yahoo.com.br Wed Nov 16 16:50:40 2011 From: tiago.carvalho em yahoo.com.br (Tiago de Quadros Maia Carvalho) Date: Wed, 16 Nov 2011 10:50:40 -0800 (PST) Subject: [ANPPOM-Lista] =?utf-8?q?II_EJMT_C=C3=B3rdoba=2C_Argentina?= In-Reply-To: References: Message-ID: <1321469440.3432.YahooMailNeo@web111302.mail.gq1.yahoo.com> II EJMT  II ENCUENTRO JUVENIL MÚSICA PARA TODOS /   II ENCONTRO JUVENIL MÚSICA PARA TODOS /  II YOUTH MEETING MUSIC FOR ALL /   II TREFFEN DER JUGEND MUSIK FÜR ALLE /  II RENCONTRE JUVÉNILE DE MUSIQUE POUR TOUS   14/12/2011 - 18/12/2011 CÓRDOBA - ARGENTINA   Visite nuestro site: www.livingclassic.com/ejmt   E-mail de Contacto:  segundoejmt em gmail.com _______________________________________________ Selección de solistas para actuar junto a la OSUNC el 18/11/2011 Estímulo Jovenes Solistas 2012:Premios FG?Centenario? - Selección de 5 jóvenes para actuar de solistas en Córdoba durante la temporada 2012- Masterclasses Diarias violín FREDDY VARELA ? Chile violoncello STANIMIR TODOROV - Bulgaria flauta LUCAS ROBATTO ? Brasil clarinete MILAN RERICHA ? Rep. Checa pianoforte ALESSANDRO D`ONOFRIO ? Italia Taller Intensivo en Improvisación Popular: ?El Nuevo Lenguaje por Señas? Artista Residente: MARCELO MOGUILEVSKY - Argentina & Ciclo de Conciertos de Música de Cámara _______________________________________________________________   Asista el video del I EJMT:  http://www.youtube.com/watch?v=WpHFtavPr7w -- Florencia Abraham Flautista. Mendoza, Argentina. -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo não-texto foi limpo... Nome: 335739_198287953580990_100001993603578_437672_945563419_o.jpg Tipo: image/jpeg Tamanho: 284405 bytes Descrição: não disponível URL: -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo não-texto foi limpo... Nome: II EJMT promotion.pdf Tipo: application/pdf Tamanho: 55327 bytes Descrição: não disponível URL: From juliane.larsen em gmail.com Thu Nov 17 09:58:46 2011 From: juliane.larsen em gmail.com (Juliane Larsen) Date: Thu, 17 Nov 2011 09:58:46 -0200 Subject: [ANPPOM-Lista] concurso docente UNILA Message-ID: Peço divulgação, Universidade Federal da Integração Latino-Americana lança edital para seleção de docentes. São 53 vagas, das quais 3 para a área de música. http://www.unila.edu.br/?q=node/1020 atenciosamente, Juliane Larsen Professora Assistente - Música ramal:(45)3576-7365 UNILA - Universidade Federal da Integração Latino Americana Av. Tancredo Neves, 6731 - Foz do Iguaçu - Paraná - Brasil | Caixa Postal 2044 CEP 85867-970 -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From mulhoa em unirio.br Fri Nov 18 09:40:31 2011 From: mulhoa em unirio.br (=?ISO-8859-1?Q?Martha_Ulh=F4a?=) Date: Fri, 18 Nov 2011 11:40:31 +0000 Subject: [ANPPOM-Lista] Fwd: ARC + Brazil World Music Day Press Release In-Reply-To: <9D054743-B4F3-4244-8A11-3EBB608F2264@arcmusic.org> References: <9D054743-B4F3-4244-8A11-3EBB608F2264@arcmusic.org> Message-ID: ---------- Forwarded message ---------- From: bARC Date: 2011/11/18 Subject: ARC + Brazil World Music Day Press Release To: bARC Everyone - Here is the official Press Release for Brazilian World Music Day! We began sending out today with a list of contributors attached. Please let people know about the project and pass along to press/blogs/listings if you can. If you'd like to contribute. let us know. Yours, B.George 54 White Street, New York City, 10013 tel : 212-226-6967 e : info@ arcmusic .org http://arcmusic.org ARC blog: http://arcmusic.wordpress.com Muslim World Music Day : http://muslimworldmusicday.com ARC is a not-for-profit archive, music library and research center located in New York City. The ARChive collects preserves and provides information on the popular music of all cultures throughout the world. Since 1985 our holdings have grown to two million sound recordings, making the ARChive the largest popular music collection in the World. Members of the Board of Advisors are: David Bowie, Jellybean Benitez, Jonathan Demme, Michael Feinstein, Ellie Greenwich, Jerry Leiber, Youssou N'Dour, Lou Reed, Keith Richards, Nile Rodgers, Todd Rundgren, Fred Schneider, Martin Scorsese, Paul Simon, Mike Stoller and Jerry Wexler -- Martha Tupinambá de Ulhôa Professora Titular Instituto Villa Lobos - PPGM - UNIRIO Senior Research Fellow King's College London (mai 2011 - fev 2012) King's: +44 (0)20 7848 1384 Mobile: +44 (0)75 4932 6912 -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo não-texto foi limpo... Nome: BWMD_press_release.pdf Tipo: application/pdf Tamanho: 492244 bytes Descrição: não disponível URL: From cpalombini em gmail.com Fri Nov 18 11:50:57 2011 From: cpalombini em gmail.com (Carlos Palombini) Date: Fri, 18 Nov 2011 11:50:57 -0200 Subject: [ANPPOM-Lista] arsc preservation grants program Message-ID: The Outreach Committee of the Association for Recorded Sound Collections (ARSC) posts the following message. --- ARSC PRESERVATION GRANTS PROGRAM --- Deadline for receipt of applications: December 15, 2011 The ARSC Program for the Preservation of Classical Music Historical Recordings was founded by Al Schlachtmeyer and the ARSC Board of Directors to encourage and support the preservation of historically significant sound recordings of Western Art Music by individuals and organizations. (This program is separate from the ARSC Research Grants Program, which supports scholarship and publication in the fields of sound recording research and audio preservation.) The ARSC Program for the Preservation of Classical Music Historical Recordings will consider funding: -- Projects involving preservation, in any valid and reasonable fashion, such as providing a collection with proper climate control, moving a collection to facilities with proper storage conditions, re-sleeving a collection of discs, setting up a volunteer project to organize and inventory a stored collection, rescuing recordings from danger, copying recordings from endangered or unstable media, etc. -- Projects promoting public access to recordings. -- Projects involving commercial as well as private, instantaneous recordings. -- Projects involving collections anywhere in the world. (Non-U.S. applicants are encouraged to apply.) The program is administered by an ARSC Grants Committee including the chairman, a member of the ARSC Technical Committee, a member of the ARSC Associated Audio Archives Committee, and an expert on classical music. Grant amounts generally range from $2,000 to $10,000. Grant projects should be completed within 24 months. Written notification of decisions on projects will be made approximately three months after the submission deadline. Send completed applications to: Richard Warren Jr., ARSC Grants Program, Historical Sound Recordings, Yale Music Library, P.O. Box 208240, New Haven, CT 06520-8240, USA. Grant applications must be received by December 15, 2011. For further details, guidelines, and application instructions, visit: http://www.arsc-audio.org/preservationgrants.html Questions about the Preservation Grants Program should be directed to Mr. Warren at richard.warren em yale.edu The Association for Recorded Sound Collections is a nonprofit organization dedicated to the preservation and study of sound recordings -- in all genres of music and speech, in all formats, and from all periods. ARSC is unique in bringing together private individuals and institutional professionals -- everyone with a serious interest in recorded sound. -- carlos palombini professor de musicologia ? ufmg instituto de estudos avançados transdisciplinares ? ieat-ufmg www.researcherid.com/rid/F-7345-2011 -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From carlos.sandroni em gmail.com Fri Nov 18 22:56:41 2011 From: carlos.sandroni em gmail.com (Carlos Sandroni) Date: Fri, 18 Nov 2011 21:56:41 -0300 Subject: [ANPPOM-Lista] =?iso-8859-1?q?Chamada_de_artigos_-_Revista_Brasil?= =?iso-8859-1?q?eira_de_Estudos_da_Can=E7=E3o?= Message-ID: ---------- Forwarded message ---------- From: Lauro m Date: 2011/11/18 Subject: RBEC - Revista Brasileira de Estudos da Canção To: bonavarro em uol.com.br, calmada em globo.com, enilson em interjato.com.br, psergiomalheiros em gmail.com, ericksons em ufrnet.br, mvinicionogueira em gmail.com, soaresmarcus em hotmail.com, acicero em uol.com.br, jean_joubertmendes em yahoo.com.br, melania.bh em terra.com.br, mbarbosa.ufrn em gmail.com, anderson.ator em hotmail.com, amador.ribeiro em uol.com.br, carlos.sandroni em gmail.com, trotta.felipe em gmail.com, luisrsq em uol.com.br, hugolribeiro em yahoo.com.br, teacherjp em hotmail.com, veniviana em yahoo.com.br, reno_nicolas73 em hotmail.com, pedra_rhenoda em hotmail.com, debbyrosane em gmail.com, bruna.lopes89 em yahoo.com.br, geocidasilva em gmail.com, solanger1 em uol.com.br Prezados colegas, Comunico que o prazo para envio dos artigos que comporão o número de estreia da Revista Brasileira de Estudos da Canção - RBEC foi estendido até o dia 15 de dezembro de 2011. Os textos deverão ter até 20 páginas, em fonte Times New Roman, corpo 12, espaçamento 1,5, seguindo as normas de citação da ABNT. Os colaboradores devem incluir, também, um minicurriculo (aprox. 5 linhas). Fico à disposição para quaisquer esclarecimentos. Atenciosamente, Lauro -- *Prof. Dr. Lauro Meller* *UFRN * -- Carlos Sandroni Departamento de Música, UFPE Programa de Pós-Graduação em Antropologia, UFPE Programa de Pós-Graduação em Música, UFPB Telefones: (81) 2126 8596 / 8597 (UFPE) (81) 9811 1473 (Celular) Endereço: Rua César Loureiro, 75/103 Casa Forte - 52060-350 Recife - PE -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From antunes em unb.br Fri Nov 18 19:04:11 2011 From: antunes em unb.br (Jorge Antunes) Date: Fri, 18 Nov 2011 19:04:11 -0200 Subject: [ANPPOM-Lista] DIEZ POR CIENTO DEL PIBE Message-ID: Olá, colegas: Convido à leitura de meu artigo intitulado: *DIEZ POR CIENTO DEL PIBE*: * * http://www.miraculoso.com.br/index.php/pt/noticias-do-brasil/193-o-ensino-no-brasil-e-otimo.html * * Abraços, Jorge Antunes -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From dal_lemos em yahoo.com.br Sat Nov 19 16:11:34 2011 From: dal_lemos em yahoo.com.br (Daniel Lemos) Date: Sat, 19 Nov 2011 10:11:34 -0800 (PST) Subject: [ANPPOM-Lista] "Criatividade" Message-ID: <1321726294.87351.YahooMailClassic@web110303.mail.gq1.yahoo.com> Caros, Divulgo mais um texto de nosso blog, dessa vez tratando sobre o uso da palavra "Criatividade" no meio musical: http://audio-arte.blogspot.com. Um abraço, Daniel LemosCurso de Música/DEART - musica.ufma.brGrupo de Pesquisa em Ensino da Performance Musical - musica.ufma.br/ensaio Perfil no academia.edu - ufma.academia.edu/dlemos Blog Audio Arte - audioarte.blogspot.com Universidade Federal do Maranhão -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From antunes em unb.br Sat Nov 19 20:43:14 2011 From: antunes em unb.br (Jorge Antunes) Date: Sat, 19 Nov 2011 20:43:14 -0200 Subject: [ANPPOM-Lista] =?iso-8859-1?q?Fwd=3A_Maestro_de_Bras=EDlia_vence_?= =?iso-8859-1?q?o_Concurso_da_OSPA?= In-Reply-To: References: Message-ID: ---------- Mensagem encaminhada ---------- De: Sistrum . Data: 19 de novembro de 2011 20:11 Assunto: Maestro de Brasília vence o Concurso da OSPA Para: Jorge Antunes *Maestro de Brasília vence o Concurso da OSPA* * * O jovem maestro Jorge Lisbôa Antunes, de Brasília, foi vencedor na categoria Regentes, do 17º Concurso Ospa para Jovens Solistas e Regentes. A Orquestra Sinfônica de Porto Alegre divulgou hoje (19/11) os nomes dos jovens premiados no Concurso Ospa. Na categoria Regente foi premiado Jorge Lisbôa Antunes, maestro titular da Orquestra Ars Hodierna, de Brasília. Na primeira etapa foram selecionados dez jovens maestros. Na segunda etapa, com prova de ditado musical a várias vozes e com a regência da 2ª Sinfonia de Beethoven, foram selecionados 4 jovens regentes. O maestro brasiliense foi declarado vencedor, na prova final, após reger a obra Variações Enigma, de Edward Elgar. Thiago Santos da Silva, do Rio de Janeiro, é o outro jovem maestro que foi premiado. Jorge e Thiago foram convidados para reger a OSPA na temporada de 2012. O jovem maestro Lisbôa Antunes atualmente conclui o mestrado em Regência Orquestral em Caracas, Venezuela. Na categoria jovens instrumentistas solistas, foram concedidos 9 prêmios. Esses jovens músicos serão solistas em concertos da OSPA no próximo ano. Dois outros músicos de Brasília receberam prêmios, na categoria Solista: a pianista Ligia Moreno da Mata e o saxofonista Carlos Augusto Gontijo dos Santos. Neste ano, o Concurso recebeu inscrições dos Estados Unidos, Europa e de diversos locais do Brasil, como Rio Grande do Sul, São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Distrito Federal e Estados do Nordeste. Maiores detalhes em: *http://www.ospa.org.br/?p=3342#.TsfOQqLDwHw.twitter* e *http://www.ospa.org.br/?p=3307#.TsbMgHLrVy8.twitter* -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From solonsm em gmail.com Sun Nov 20 23:03:10 2011 From: solonsm em gmail.com (Solon Santana) Date: Sun, 20 Nov 2011 23:03:10 -0200 Subject: [ANPPOM-Lista] Fwd: Roubo de Flauta Burkart Resona 200 em Salvador, Bahia/ Robo de Flauta Burkart Resona 200 en Salvador, Bahia, Brasil In-Reply-To: References: Message-ID: Caros músicos, Segue abaixo a mensagem de uma colega de mestrado que teve seu instrumento furtado, todos estamos, infelizmente, expostos a este tipo de situação. Peço que divulguem este email, pois assim se torna maior a probabilidade de conseguir alguma notícia a respeito do instrumento furtado. Att, -- Solon Santana Manica Mestrando em Práticas Interpretativas - UFBA ---------- Mensagem encaminhada ---------- De: Florencia Abraham Data: 20 de novembro de 2011 17:51 Assunto: Roubo de Flauta Burkart Resona 200 em Salvador, Bahia/ Robo de Flauta Burkart Resona 200 en Salvador, Bahia, Brasil Para: Prezados músicos e colegas de Salvador, Bahia: Sou flautista, Mestranda do Programa de Pós-graduação da Escola de Música da UFBA. No dia 19 de novembro de 2011 *a minha flauta foi roubada da minha casa*. *Caraterísticas da flauta*: -Marca: BURKART RESONA 200. -Corpo macizo de prata fina. -Chaves abertas e "pointed-arms". -Escala Burkart. -Mecanismo banhado em prata fina. -Zapatilhas Straubinger. -Pé em si. -Chaves "Offset G". -Embocadura de prata fina "Resona" by Burkart. -Mi partido "G-insert". Por favor divulguem essa mensagem e quem tiver alguma notícia pode se contactar comigo: -Meu celular (71) 9120-9607 -E-mail: florabraham em gmail.com Momentaneamente estou sem flauta para continuar os meus estudos. Muito obrigada. ___________________________________________________________________________ Estimados músicos y colegas, Soy flautista, estudiante del Master en el Programa de Pósgraduación de la Escuela de Música (PPGMUS) de la UFBA, Salvador, BA, Brasil. El día 19 de noviembre de 2011 *mi flauta fue robada de mi casa.* * * *Características de la flauta:* - Marca: BURKART RESONA 200 - Cuerpo macizo de Plata fina - Llaves abiertas y "pointed-arms" - Escala Burkart - Mecanismo bañado en Plata fina - Resortes de oro blanco - Zapatillas Straubinger - Embocadura de Plata fina "Resona" by Burkart - Llaves en linea o "Offset G" - Opción de Mecanismo de Mi partido (solo con mecanismo "Off-set G") Por favor ayuden en la difusión de este e-mail, y si tuvieran alguna noticia pueden entrar en contacto conmigo: -E-mail: florabraham em gmail.com Momentaneamente estoy sin flauta para continuar mis estudios. Muchas gracias. ______________________________________________________________________________________________________________ -- *Florencia Abraham* Flautista. Mendoza, Argentina. -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From marciataborda em globomail.com Tue Nov 22 14:40:18 2011 From: marciataborda em globomail.com (Marcia E. Taborda) Date: Tue, 22 Nov 2011 14:40:18 -0200 Subject: [ANPPOM-Lista] CONCURSO PROF. DE CAVAQUINHO UFRJ Message-ID: Caros amigos, Até a próxima sexta-feira estarão abertas as inscrições para o Processo Seletivo de Professor Substituto de Cavaquinho da Escola de Música da UFRJ. Solicito divulgação. Grata, Marcia Taborda Profª Drª Marcia Taborda Prof. Adjunto - UFRJ Núcleo de Estudos do Violão -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From dal_lemos em yahoo.com.br Tue Nov 22 14:54:01 2011 From: dal_lemos em yahoo.com.br (Daniel Lemos) Date: Tue, 22 Nov 2011 08:54:01 -0800 (PST) Subject: [ANPPOM-Lista] O Entretenedor Musical Message-ID: <1321980841.25080.YahooMailClassic@web110309.mail.gq1.yahoo.com> Olá! Segue mais um texto de nosso blog: "O Entretenedor Musical": http://audio-arte.blogspot.com/ Desejo felicidades e sucesso a todos neste dia tão especial! Saudações Daniel LemosCurso de Música/DEART - musica.ufma.brGrupo de Pesquisa em Ensino da Performance Musical - musica.ufma.br/ensaio Perfil no academia.edu - ufma.academia.edu/dlemos Blog Audio Arte - audioarte.blogspot.com Universidade Federal do Maranhão -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From tadeutaffarello em gmail.com Wed Nov 23 10:06:51 2011 From: tadeutaffarello em gmail.com (Tadeu Taffarello) Date: Wed, 23 Nov 2011 10:06:51 -0200 Subject: [ANPPOM-Lista] "Criatividade" In-Reply-To: <1321726294.87351.YahooMailClassic@web110303.mail.gq1.yahoo.com> References: <1321726294.87351.YahooMailClassic@web110303.mail.gq1.yahoo.com> Message-ID: Olá, Daniel. Li o seu texto e gostei. Pensei em algo e, antes de colocar o meu ponto de vista, gostaria de jogar a discussão para o restante da lista. A criatividade então pode estar em todas as áreas do conhecimento musical? Uma análise musical, por exemplo, pode também ser criativa? Abraço, Tadeu 2011/11/19 Daniel Lemos > > Caros, > > Divulgo mais um texto de nosso blog, dessa vez tratando sobre o uso da > palavra "Criatividade" no meio musical: http://audio-arte.blogspot.com. > > Um abraço, > > Daniel Lemos > > Curso de Música/DEART - musica.ufma.br > Grupo de Pesquisa em Ensino da Performance Musical - musica.ufma.br/ensaio > Perfil no academia.edu - ufma.academia.edu/dlemos > Blog Audio Arte - audioarte.blogspot.com > Universidade Federal do Maranhão > > ________________________________________________ > Lista de discussões ANPPOM > http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l > ________________________________________________ > -- Tadeu Taffarello www.tadeutaffarello.blogspot.com Faça o dowload de minhas partituras em / *Download my sheet musics at:* http://www.mediafire.com/?6waa1jm1mr1m2 Assista os meus videos em / *Watch my videos at:* http://www.youtube.com/user/tadeutaffarello?feature=mhee Se você tem a intenção de tocar uma de minhas músicas, por favor me avise / *If you're gonna play any of my musics, please just let me know:* tadeutaffarello em gmail.com "A obra-de-arte é uma realização de amor". (Mário de Andrade) -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From dal_lemos em yahoo.com.br Wed Nov 23 20:41:21 2011 From: dal_lemos em yahoo.com.br (Daniel Lemos) Date: Wed, 23 Nov 2011 14:41:21 -0800 (PST) Subject: [ANPPOM-Lista] "Criatividade" In-Reply-To: Message-ID: <1322088081.88050.YahooMailClassic@web110315.mail.gq1.yahoo.com> Olá Tadeu, Sim, acredito que a criatividade existe em quaisquer contextos da prática musical. O problema é que existem algumas práticas onde há a falsa impressão de que a criatividade está mais aparente, como a Educação Musical voltada à escola regular ou a Improvisação. Numa análise musical, por exemplo, certamente temos a criatividade presente. A começar, que a escolha das próprias ferramentas de análise depende do objeto a ser analisado, ou seja: depende de nossas experiências e de nossa interpretação sobre este objeto. Assim sendo, cada um poderá chegar a resultados diferentes, demonstrando o universo de opções possíveis que a análise musical pode oferecer. E onde há esta liberdade, há criatividade. Na Performance Musical, muito tem se falado na "Performance Criativa", inclusive no último ISPS - International Symphosium on Performance Science, realizado em 2011 no Canadá. Mas creio que isto seja mais uma contraposição às críticas que a área vem sofrendo (em especial da Educação Musical). Há muitos comentários pejorativos que subentendendo que o músico intéprete é um "mero reprodutor" do repertório ou que só "decora notas". Isto deve ser porque os músicos precisam estudar muito e repetir as passagens várias vezes (e posso arriscar dizer que nunca repetem da mesma forma). Isto faz parte do processo, e não quer dizer que não há criatividade neste tipo de fazer musical. A Performance Musical é o processo musical mais criativo que há: dialogamos com a história, interpretações de outros músicos e com nossa própria experiência musical. Cada nova apresentação traz um novo significado, onde "notas e ritmos" cumprem um papel secundário diante do parâmetro musical que permite a maior criação da Música: a sonoridade. Um abraço! Daniel LemosCurso de Música/DEART - musica.ufma.brGrupo de Pesquisa em Ensino da Performance Musical - musica.ufma.br/ensaio Perfil no academia.edu - ufma.academia.edu/dlemos Blog Audio Arte - audioarte.blogspot.com Universidade Federal do Maranhão --- Em qua, 23/11/11, Tadeu Taffarello escreveu: De: Tadeu Taffarello Assunto: Re: [ANPPOM-Lista] "Criatividade" Para: "Daniel Lemos" Cc: anppom-l em iar.unicamp.br, professoresdemusicadobrasil em googlegroups.com, ppmus em googlegroups.com Data: Quarta-feira, 23 de Novembro de 2011, 10:06 Olá, Daniel. Li o seu texto e gostei. Pensei em algo e, antes de colocar o meu ponto de vista, gostaria de jogar a discussão para o restante da lista. A criatividade então pode estar em todas as áreas do conhecimento musical? Uma análise musical, por exemplo, pode também ser criativa? Abraço, Tadeu 2011/11/19 Daniel Lemos Caros, Divulgo mais um texto de nosso blog, dessa vez tratando sobre o uso da palavra "Criatividade" no meio musical: http://audio-arte.blogspot.com. Um abraço, Daniel LemosCurso de Música/DEART - musica.ufma.br Grupo de Pesquisa em Ensino da Performance Musical - musica.ufma.br/ensaio Perfil no academia.edu - ufma.academia.edu/dlemos Blog Audio Arte - audioarte.blogspot.com Universidade Federal do Maranhão ________________________________________________ Lista de discussões ANPPOM http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l ________________________________________________ -- Tadeu Taffarello www.tadeutaffarello.blogspot.com   Faça o dowload de minhas partituras em / Download my sheet musics at: http://www.mediafire.com/?6waa1jm1mr1m2    Assista os meus videos em / Watch my videos at: http://www.youtube.com/user/tadeutaffarello?feature=mhee   Se você tem a intenção de tocar uma de minhas músicas, por favor me avise / If you're gonna play any of my musics, please just let me know: tadeutaffarello em gmail.com "A obra-de-arte é uma realização de amor". (Mário de Andrade) -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From dal_lemos em yahoo.com.br Thu Nov 24 01:14:37 2011 From: dal_lemos em yahoo.com.br (Daniel Lemos) Date: Wed, 23 Nov 2011 19:14:37 -0800 (PST) Subject: [ANPPOM-Lista] =?iso-8859-1?q?I_Festival_de_M=FAsica_Barroca_de_A?= =?iso-8859-1?q?lc=E2ntara?= Message-ID: <1322104477.65580.YahooMailClassic@web110308.mail.gq1.yahoo.com> Prezados colegas, Informo-lhes sobre a realização do I Festival de Música Barroca de Alcântara, a ser realizado de 02 a 05 de Dezembro de 2011 nas cidades de Bacabeira (dia 02), Alcântara (dias 03 e 04) e São Luís (dia 05). Dentre os eventos, teremos Bruno Procópio, Affetti Musicali, Grupo Anima, Grupo Banza, Duo Lanfranchi-Santoro, Maria Bragança e Fernando Cordella, Marília Vargas e Guilherme de Camargo, e o Coro Capela Brasileira. Segue em anexo a programação do evento. Em breve, estará disponível a página oficial do Festival, em http://www.festivaldealcantara.com.br. Saudações cordiais, Daniel LemosCurso de Música/DEART - musica.ufma.brGrupo de Pesquisa em Ensino da Performance Musical - musica.ufma.br/ensaio Perfil no academia.edu - ufma.academia.edu/dlemos Blog Audio Arte - audioarte.blogspot.com Universidade Federal do Maranhão -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo não-texto foi limpo... Nome: 2011_alcantaraprogramacao.jpg Tipo: image/jpeg Tamanho: 193633 bytes Descrição: não disponível URL: From alespinheira em gmail.com Thu Nov 24 09:50:50 2011 From: alespinheira em gmail.com (Alexandre Espinheira) Date: Thu, 24 Nov 2011 09:50:50 -0200 Subject: [ANPPOM-Lista] "Criatividade" In-Reply-To: <1322088081.88050.YahooMailClassic@web110315.mail.gq1.yahoo.com> References: <1322088081.88050.YahooMailClassic@web110315.mail.gq1.yahoo.com> Message-ID: Olá Daniel, parabéns pelo blog. A iniciativa é muito boa. Quanto a seu texto acho que vc peca em uma coisa. Generalização. Existem interpretes criativos e outros que só repetem. Como existem interpretações criativas e outras não, talvez até do mesmo interprete. Quero crer que isso ocorra em qualquer área, não só na musical. Tem gente que só repete uma fórmula pronta e tem outras pessoas que realmente criam alguma coisa. Mesmo em áreas onde se diz serem bastante criativas, como a publicidade, por exemplo. Mesmo quando se cria algo, uma peça "nova", por exemplo, pode ser somente cópia de procedimentos. Não vejo nenhum mal em não ser criativo. Às vezes se é bom em uma outra coisa que não na criatividade. Tem gente tem o papel de só manter o mundo girando, tem gente que tem o papel de empurrar ele pra frente. E manter girando é tão importante quanto empurrar pra frente. Se o seu ponto é que em qualquer área há espaço para a criatividade, nisso eu concordo, e, tocando a bola de volta para Tafarello (vai que é sua!), inclusive na análise, que também é uma interpretação. Vai depender da abordagem. Um abraço fraternal. Alexandre Em 23 de novembro de 2011 20:41, Daniel Lemos escreveu: > > Olá Tadeu, > > Sim, acredito que a criatividade existe em quaisquer contextos da prática > musical. O problema é que existem algumas práticas onde há a falsa > impressão de que a criatividade está mais aparente, como a Educação Musical > voltada à escola regular ou a Improvisação. Numa análise musical, por > exemplo, certamente temos a criatividade presente. A começar, que a escolha > das próprias ferramentas de análise depende do objeto a ser analisado, ou > seja: depende de nossas experiências e de nossa interpretação sobre este > objeto. Assim sendo, cada um poderá chegar a resultados diferentes, > demonstrando o universo de opções possíveis que a análise musical pode > oferecer. E onde há esta liberdade, há criatividade. > > Na Performance Musical, muito tem se falado na "Performance Criativa", > inclusive no último ISPS - International Symphosium on Performance Science, > realizado em 2011 no Canadá. Mas creio que isto seja mais uma contraposição > às críticas que a área vem sofrendo (em especial da Educação Musical). Há > muitos comentários pejorativos que subentendendo que o músico intéprete é > um "mero reprodutor" do repertório ou que só "decora notas". Isto deve ser > porque os músicos precisam estudar muito e repetir as passagens várias > vezes (e posso arriscar dizer que nunca repetem da mesma forma). Isto faz > parte do processo, e não quer dizer que não há criatividade neste tipo de > fazer musical. A Performance Musical é o processo musical mais criativo que > há: dialogamos com a história, interpretações de outros músicos e com nossa > própria experiência musical. Cada nova apresentação traz um novo > significado, onde "notas e ritmos" cumprem um papel secundário diante do > parâmetro musical que permite a maior criação da Música: a sonoridade. > > Um abraço! > > > Daniel Lemos > > Curso de Música/DEART - musica.ufma.br > Grupo de Pesquisa em Ensino da Performance Musical - musica.ufma.br/ensaio > Perfil no academia.edu - ufma.academia.edu/dlemos > Blog Audio Arte - audioarte.blogspot.com > Universidade Federal do Maranhão > > > --- Em *qua, 23/11/11, Tadeu Taffarello *escreveu: > > > De: Tadeu Taffarello > Assunto: Re: [ANPPOM-Lista] "Criatividade" > Para: "Daniel Lemos" > Cc: anppom-l em iar.unicamp.br, professoresdemusicadobrasil em googlegroups.com, > ppmus em googlegroups.com > Data: Quarta-feira, 23 de Novembro de 2011, 10:06 > > > Olá, Daniel. > > Li o seu texto e gostei. Pensei em algo e, antes de colocar o meu ponto de > vista, gostaria de jogar a discussão para o restante da lista. A > criatividade então pode estar em todas as áreas do conhecimento musical? > Uma análise musical, por exemplo, pode também ser criativa? > > Abraço, > > Tadeu > > 2011/11/19 Daniel Lemos > > > > > Caros, > > Divulgo mais um texto de nosso blog, dessa vez tratando sobre o uso da > palavra "Criatividade" no meio musical: http://audio-arte.blogspot.com. > > Um abraço, > > Daniel Lemos > > Curso de Música/DEART - musica.ufma.br > Grupo de Pesquisa em Ensino da Performance Musical - musica.ufma.br/ensaio > Perfil no academia.edu - ufma.academia.edu/dlemos > Blog Audio Arte - audioarte.blogspot.com > Universidade Federal do Maranhão > > ________________________________________________ > Lista de discussões ANPPOM > http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l > ________________________________________________ > > > > > -- > Tadeu Taffarello > www.tadeutaffarello.blogspot.com > > Faça o dowload de minhas partituras em / *Download my sheet musics at:* > http://www.mediafire.com/?6waa1jm1mr1m2 > > Assista os meus videos em / *Watch my videos at:* > http://www.youtube.com/user/tadeutaffarello?feature=mhee > > Se você tem a intenção de tocar uma de minhas músicas, por favor me > avise / *If you're gonna play any of my musics, please just let me know:* > tadeutaffarello em gmail.com > > "A obra-de-arte é uma realização de amor". (Mário de Andrade) > > > ________________________________________________ > Lista de discussões ANPPOM > http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l > ________________________________________________ > -- *Alexandre Espinheira* Doutorando - Composição (PPGMUS-UFBA) Contatos: +55 71 8133-0201 http://alespinheira.wordpress.com "Só deixo meu Cariri no último pau-de-arara" Saúde e Trabalho -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From thiagocabral em ymail.com Thu Nov 24 10:46:36 2011 From: thiagocabral em ymail.com (Thiago Cabral [ymail]) Date: Thu, 24 Nov 2011 09:46:36 -0300 Subject: [ANPPOM-Lista] =?iso-8859-1?q?=5BEduca=E7=E3o_Musical=5D_Edital?= =?iso-8859-1?q?=3A_Professor_efetivo_de_m=FAsica_no_IFPI?= Message-ID: Caríssi em s, Peço-lhes a gentileza de divulgar o edital do concurso para professor efetivo do Ensino Básico, Técnico e Tecnológico no Instituto Federal do Piauí. São diversas vagas para a área de música nos campi do interior. A exigência mínima é graduação em música (licenciatura plena ou bacharelado em música). Os salários vão de R$ 2.762,36 (graduado) a R$ 6.106,51 (doutor) em regime de dedicação exclusiva (edital em anexo). Coloco-me a disposição para esclarecer quaisquer dúvidas aos interessados provenientes de outros estados a respeito da instituição, dos campi e/ou das cidades com vagas disponíveis. Obrigado. Atenciosamente, Thiago Cabral Professor do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Piauí(IFPI) Campus Floriano ...................................................................... Rua Francisco Urquiza Machado, 462 - Meladão CEP: 64.800-000 - Floriano-PI Fone/Fax: (89) 3515-2234 Cel.: (86) 9438-0048 / (86) 9930-9191 ...................................................................... Lattes Palco MP3 ........................................................................................................ My profiles: [image: Facebook] [image: YouTube] [image: Flickr] Contact me: [image: MSN] suarabacti em msn.com -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo não-texto foi limpo... Nome: IFPI_professor_efetivo_edital_20.2011.pdf Tipo: application/pdf Tamanho: 529113 bytes Descrição: não disponível URL: From cpalombini em gmail.com Thu Nov 24 19:32:38 2011 From: cpalombini em gmail.com (Carlos Palombini) Date: Thu, 24 Nov 2011 19:32:38 -0200 Subject: [ANPPOM-Lista] Sound Changes: Music and Social Justice Symposium Message-ID: via Samuel Araújo Sound Changes: Music and Social Justice Symposium Carleton University?s newly formed Music and Social Justice Collective is holding an interdisciplinary symposium on the subject of music and social justice entitled ?Sound Changes: Music and Social Justice? to be held on February 24 and 25, 2012 at Carleton University. This initiative is an outgrowth of Professor Jesse Stewart?s graduate seminar "Music and Social Justice". Bringing together graduate students and academics from a wide variety of disciplines as well as performers, community activists, and other cultural workers, the symposium will examine music?s capacity to act as an agent for positive social change in a variety of musical, social, and cultural contexts. http://musicandsocialjustice.org/ -- carlos palombini www.researcherid.com/rid/F-7345-2011 -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From cpalombini em gmail.com Fri Nov 25 02:31:43 2011 From: cpalombini em gmail.com (Carlos Palombini) Date: Fri, 25 Nov 2011 02:31:43 -0200 Subject: [ANPPOM-Lista] =?iso-8859-1?q?Fino_Tra=E7o_Editora_Convida?= Message-ID: *A Fino Traço Editora Convida para a* *Festa de Lançamento da** **?Coleção Tracinho?**.* * * [image: TRAQUITANA LANÇAMENTO TRACINHO cópia.jpg] [image: ASSINATURA DIGITAL CLAUDIA 2] ------------------------------ -- carlos palombini www.researcherid.com/rid/F-7345-2011 -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo não-texto foi limpo... Nome: image001.jpg Tipo: image/jpeg Tamanho: 47355 bytes Descrição: não disponível URL: -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo não-texto foi limpo... Nome: image004.jpg Tipo: image/jpeg Tamanho: 15643 bytes Descrição: não disponível URL: From lkessel em uol.com.br Fri Nov 25 14:41:15 2011 From: lkessel em uol.com.br (L. Kessel) Date: Fri, 25 Nov 2011 14:41:15 -0200 Subject: [ANPPOM-Lista] =?utf-8?q?=C3=93pera_Gianni_Schicchi_29-30/11?= In-Reply-To: <4ecfc396a2da8_b6212c61301c@a4-weasel2.tmail> References: <4ecf95592c94f_574f3c30138136@a4-weasel9.tmail> <4ecf96479d91_4b1f1ba113817@a4-weasel19.tmail> <4ecfb0d3d6122_53355099138120@a4-weasel6.tmail> <4ecfc1f19bd74_a493c30138137@a4-weasel9.tmail> <4ecfc396a2da8_b6212c61301c@a4-weasel2.tmail> Message-ID: <4ecfc52b77d64_627e338b9381be@a4-weasel5.tmail> Um anexo em HTML foi limpo... URL: -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo não-texto foi limpo... Nome: opera email mkt..jpg Tipo: image/jpeg Tamanho: 253048 bytes Descrição: não disponível URL: From dal_lemos em yahoo.com.br Sat Nov 26 00:23:50 2011 From: dal_lemos em yahoo.com.br (Daniel Lemos) Date: Fri, 25 Nov 2011 18:23:50 -0800 (PST) Subject: [ANPPOM-Lista] "Criatividade" In-Reply-To: Message-ID: <1322274230.92708.YahooMailClassic@web110313.mail.gq1.yahoo.com> Caro Alexandre, Obrigado pelo apoio e a atenção! O blog não faria sentido se não fossem pelas reflexões que os colegas fazem sobre os temas lá apresentados. Compreendo sua posição em relação à (in)existência da Criatividade na Performance Musical - e nas demais áreas, sobre a dicotomia criatividade X imitação/reprodução. Sei que existem performers que tendem a imitar um CD ou uma interpretação genial, ao invés de procurar uma releitura da peça. Sei também que há intérpretes que buscam seguir regras, padrões e situações que não coloquem em risco sua reputação, justamente por querer levar uma vida confortável sem se expor. Porém, quando falamos da Performance - e também das demais atividades musicais - percebo por muitas vezes uma grave falha: é raro considerar também o ouvinte como parte do processo. O "intérprete reprodutor" pode estar copiando ou imitando alguma interpretação, sem nenhum acréscimo artístico (vejo isso como resultado de sua formação, ou seja: o problema reside no Ensino da Performance). Porém, toda interpretação está sujeita também aos "olhares de quem ouve", dialogando com a experiência musical do ouvinte. Portanto, creio que a criatividade sempre estará presente na Performance Musical, se a compreendermos como uma pluralidade de concepções que se entrelaçam e emergem de forma inovadora. A questão é: se focarmos somente no intérprete, este não seria "criativo" se seu objetivo seria imitar ou reproduzir uma idéia musical. Mas como você mesmo afirma - e concordo plenamente - a reprodução é um processo tão importante quanto a criação. O problema é a supervalorização da criatividade que vemos atualmente, e o desequilíbrio dessa balança (criação x imitação). Saudações, Daniel LemosCurso de Música/DEART - musica.ufma.brGrupo de Pesquisa em Ensino da Performance Musical - musica.ufma.br/ensaio Perfil no academia.edu - ufma.academia.edu/dlemos Blog Audio Arte - audioarte.blogspot.com Universidade Federal do Maranhão --- Em qui, 24/11/11, Alexandre Espinheira escreveu: De: Alexandre Espinheira Assunto: Re: [ANPPOM-Lista] "Criatividade" Para: "Daniel Lemos" Cc: tadeutaffarello em gmail.com, anppom-l em iar.unicamp.br, professoresdemusicadobrasil em googlegroups.com, ppmus em googlegroups.com Data: Quinta-feira, 24 de Novembro de 2011, 9:50 Olá Daniel, parabéns pelo blog. A iniciativa é muito boa. Quanto a seu texto acho que vc peca em uma coisa. Generalização. Existem interpretes criativos e outros que só repetem. Como existem interpretações criativas e outras não, talvez até do mesmo interprete. Quero crer que isso ocorra em qualquer área, não só na musical. Tem gente que só repete uma fórmula pronta e tem outras pessoas que realmente criam alguma coisa. Mesmo em áreas onde se diz serem bastante criativas, como a publicidade, por exemplo. Mesmo quando se cria algo, uma peça "nova", por exemplo, pode ser somente cópia de procedimentos. Não vejo nenhum mal em não ser criativo. Às vezes se é bom em uma outra coisa que não na criatividade. Tem gente tem o papel de só manter o mundo girando, tem gente que tem o papel de empurrar ele pra frente. E manter girando é tão importante quanto empurrar pra frente. Se o seu ponto é que em qualquer área há espaço para a criatividade, nisso eu concordo, e, tocando a bola de volta para Tafarello (vai que é sua!), inclusive na análise, que também é uma interpretação. Vai depender da abordagem. Um abraço fraternal. Alexandre Em 23 de novembro de 2011 20:41, Daniel Lemos escreveu: Olá Tadeu, Sim, acredito que a criatividade existe em quaisquer contextos da prática musical. O problema é que existem algumas práticas onde há a falsa impressão de que a criatividade está mais aparente, como a Educação Musical voltada à escola regular ou a Improvisação. Numa análise musical, por exemplo, certamente temos a criatividade presente. A começar, que a escolha das próprias ferramentas de análise depende do objeto a ser analisado, ou seja: depende de nossas experiências e de nossa interpretação sobre este objeto. Assim sendo, cada um poderá chegar a resultados diferentes, demonstrando o universo de opções possíveis que a análise musical pode oferecer. E onde há esta liberdade, há criatividade. Na Performance Musical, muito tem se falado na "Performance Criativa", inclusive no último ISPS - International Symphosium on Performance Science, realizado em 2011 no Canadá. Mas creio que isto seja mais uma contraposição às críticas que a área vem sofrendo (em especial da Educação Musical). Há muitos comentários pejorativos que subentendendo que o músico intéprete é um "mero reprodutor" do repertório ou que só "decora notas". Isto deve ser porque os músicos precisam estudar muito e repetir as passagens várias vezes (e posso arriscar dizer que nunca repetem da mesma forma). Isto faz parte do processo, e não quer dizer que não há criatividade neste tipo de fazer musical. A Performance Musical é o processo musical mais criativo que há: dialogamos com a história, interpretações de outros músicos e com nossa própria experiência musical. Cada nova apresentação traz um novo significado, onde "notas e ritmos" cumprem um papel secundário diante do parâmetro musical que permite a maior criação da Música: a sonoridade. Um abraço! Daniel LemosCurso de Música/DEART - musica.ufma.br Grupo de Pesquisa em Ensino da Performance Musical - musica.ufma.br/ensaio Perfil no academia.edu - ufma.academia.edu/dlemos Blog Audio Arte - audioarte.blogspot.com Universidade Federal do Maranhão --- Em qua, 23/11/11, Tadeu Taffarello escreveu: De: Tadeu Taffarello Assunto: Re: [ANPPOM-Lista] "Criatividade" Para: "Daniel Lemos" Cc: anppom-l em iar.unicamp.br, professoresdemusicadobrasil em googlegroups.com, ppmus em googlegroups.com Data: Quarta-feira, 23 de Novembro de 2011, 10:06 Olá, Daniel. Li o seu texto e gostei. Pensei em algo e, antes de colocar o meu ponto de vista, gostaria de jogar a discussão para o restante da lista. A criatividade então pode estar em todas as áreas do conhecimento musical? Uma análise musical, por exemplo, pode também ser criativa? Abraço, Tadeu 2011/11/19 Daniel Lemos Caros, Divulgo mais um texto de nosso blog, dessa vez tratando sobre o uso da palavra "Criatividade" no meio musical: http://audio-arte.blogspot.com. Um abraço, Daniel LemosCurso de Música/DEART - musica.ufma.br Grupo de Pesquisa em Ensino da Performance Musical - musica.ufma.br/ensaio Perfil no academia.edu - ufma.academia.edu/dlemos Blog Audio Arte - audioarte.blogspot.com Universidade Federal do Maranhão ________________________________________________ Lista de discussões ANPPOM http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l ________________________________________________ -- Tadeu Taffarello www.tadeutaffarello.blogspot.com   Faça o dowload de minhas partituras em / Download my sheet musics at: http://www.mediafire.com/?6waa1jm1mr1m2    Assista os meus videos em / Watch my videos at: http://www.youtube.com/user/tadeutaffarello?feature=mhee   Se você tem a intenção de tocar uma de minhas músicas, por favor me avise / If you're gonna play any of my musics, please just let me know: tadeutaffarello em gmail.com "A obra-de-arte é uma realização de amor". (Mário de Andrade) ________________________________________________ Lista de discussões ANPPOM http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l ________________________________________________ -- Alexandre Espinheira Doutorando - Composição (PPGMUS-UFBA) Contatos: +55 71 8133-0201 http://alespinheira.wordpress.com "Só deixo meu Cariri no último pau-de-arara" Saúde e Trabalho -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From alvaroguitar em gmail.com Sun Nov 27 13:04:04 2011 From: alvaroguitar em gmail.com (Alvaro Henrique) Date: Sun, 27 Nov 2011 13:04:04 -0200 Subject: [ANPPOM-Lista] =?iso-8859-1?q?V=EDdeo_-_t=E9cnicas_de_estudo_para?= =?iso-8859-1?q?_m=FAsicos?= In-Reply-To: References: Message-ID: Caros colegas da ANPPOM, No ano passado ministrei um curso de extensão em Uberlândia entitulado "Técnica de Estudo para Músicos". Estou disponibilizando vídeos de três dos quatro dias de curso. Seguem os links: http://www.youtube.com/watch?v=vIKUvwwCCxQ http://www.youtube.com/watch?v=-2YZ7zxMyzE http://www.youtube.com/watch?v=PuZ_e9Y-u1A http://www.youtube.com/watch?v=y-wNhQrAKI4 Abraços, Alvaro Henrique www.alvarohenrique.com -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From dal_lemos em yahoo.com.br Sun Nov 27 18:18:07 2011 From: dal_lemos em yahoo.com.br (Daniel Lemos) Date: Sun, 27 Nov 2011 12:18:07 -0800 (PST) Subject: [ANPPOM-Lista] =?iso-8859-1?q?I_Semin=E1rio_de_Educa=E7=E3o_Music?= =?iso-8859-1?q?al_e_Antropologia?= Message-ID: <1322425087.95580.YahooMailClassic@web110311.mail.gq1.yahoo.com> Caros colegas, Divulgo a realização do I SEMA - Seminário de Educação Musical e Antropologia, organizado pelo Curso de Licenciatura em Música e o PGCult - Programa de Pós-Graduação em Sociedade e Cultura da Universidade Federal do Maranhão. Segue abaixo o endereço da página virtual do evento: http://musica.ufma.br/sema2011/ As inscrições se iniciam neste segunda-feira dia 28 de Novembro, conforme indicação na página virtual. Por gentileza, encaminhem este e-mail a possíveis interessados. Cordialmente, Daniel LemosCurso de Música/DEART - musica.ufma.brGrupo de Pesquisa em Ensino da Performance Musical - musica.ufma.br/ensaio Perfil no academia.edu - ufma.academia.edu/dlemos Blog Audio Arte - audioarte.blogspot.com Universidade Federal do Maranhão -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From magali.kleber em gmail.com Sun Nov 27 19:18:57 2011 From: magali.kleber em gmail.com (magali kleber) Date: Sun, 27 Nov 2011 19:18:57 -0200 Subject: [ANPPOM-Lista] =?iso-8859-1?q?=5BEduca=E7=E3o_Musical=5D_I_Semin?= =?iso-8859-1?q?=E1rio_de_Educa=E7=E3o_Musical_e_Antropologia?= In-Reply-To: <1322425087.95580.YahooMailClassic@web110311.mail.gq1.yahoo.com> References: <1322425087.95580.YahooMailClassic@web110311.mail.gq1.yahoo.com> Message-ID: parabéns Professor Daniel!! Sucesso e bom trabalho! Magali Kleber Em 27 de novembro de 2011 18:18, Daniel Lemos escreveu: > > Caros colegas, > > Divulgo a realização do I SEMA - Seminário de Educação Musical e Antropologia, organizado pelo Curso de Licenciatura em Música e o PGCult - Programa de Pós-Graduação em Sociedade e Cultura da Universidade Federal do Maranhão. Segue abaixo o endereço da página virtual do evento: > > http://musica.ufma.br/sema2011/ > > As inscrições se iniciam neste segunda-feira dia 28 de Novembro, conforme indicação na página virtual. Por gentileza, encaminhem este e-mail a possíveis interessados. > > Cordialmente, > > Daniel Lemos > > Curso de Música/DEART - musica.ufma.br > > Grupo de Pesquisa em Ensino da Performance Musical - musica.ufma.br/ensaio > Perfil no academia.edu - ufma.academia.edu/dlemos > Blog Audio Arte - audioarte.blogspot.com > Universidade Federal do Maranhão > > -- > Você está recebendo esta mensagem porque está cadastrado no Grupo Professores de Música do Brasil - Lista de Discussões em Educação Musical. > Para integrar o Grupo, solicite o seu cadastro à Moderação: professoresdemusicadobrasil em GMAIL.com > Para postar mensagens, envie e-mail para professoresdemusicadobrasil em GOOGLEGROUPS.com > Para obter mais informações, acesse: https://groups.google.com/forum/#!forum/professoresdemusicadobrasil -- Magali Kleber Presidente da Associação Brasileira de Educação Musical - ABEM http://www.abemeducacaomusical.org.br/ Gestão 2009-2011 Universidade Estadual de Londrina Fone 55 43 9994 6219 Londrina - Paraná Brasil From keilamail em yahoo.com.br Tue Nov 29 16:37:34 2011 From: keilamail em yahoo.com.br (Keila Michelle Silva Monteiro) Date: Tue, 29 Nov 2011 10:37:34 -0800 (PST) Subject: [ANPPOM-Lista] =?iso-8859-1?q?I_Semin=E1rio_de_Educa=E7=E3o_Music?= =?iso-8859-1?q?al_e_Antropologia?= In-Reply-To: <1322425087.95580.YahooMailClassic@web110311.mail.gq1.yahoo.com> References: <1322425087.95580.YahooMailClassic@web110311.mail.gq1.yahoo.com> Message-ID: <1322591854.10573.YahooMailNeo@web110407.mail.gq1.yahoo.com> Por gentileza, há chamada para trabalhos? Não vejo nada do tipo na página do evento! Keila Monteiro. ________________________________ De: Daniel Lemos Para: professoresdemusicadobrasil em googlegroups.com; anppom-l em iar.unicamp.br; goretticavalcante2008 em yahoo.com.br; camusufma em hotmail.com; veronicapascucci em hotmail.com; guilherme_violao em hotmail.com; riciviolao em terra.com.br; gfbenetti em gmail.com; ascom em ufma.br; rothiesen55 em gmail.com Enviadas: Domingo, 27 de Novembro de 2011 17:18 Assunto: [ANPPOM-Lista] I Seminário de Educação Musical e Antropologia Caros colegas, Divulgo a realização do I SEMA - Seminário de Educação Musical e Antropologia, organizado pelo Curso de Licenciatura em Música e o PGCult - Programa de Pós-Graduação em Sociedade e Cultura da Universidade Federal do Maranhão. Segue abaixo o endereço da página virtual do evento: http://musica.ufma.br/sema2011/ As inscrições se iniciam neste segunda-feira dia 28 de Novembro, conforme indicação na página virtual. Por gentileza, encaminhem este e-mail a possíveis interessados. Cordialmente, Daniel Lemos Curso de Música/DEART - musica.ufma.brGrupo de Pesquisa em Ensino da Performance Musical- musica.ufma.br/ensaio Perfil no academia.edu- ufma.academia.edu/dlemos Blog Audio Arte- audioarte.blogspot.com Universidade Federal do Maranhão ________________________________________________ Lista de discussões ANPPOM http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l ________________________________________________ -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From cpalombini em gmail.com Wed Nov 30 01:32:20 2011 From: cpalombini em gmail.com (Carlos Palombini) Date: Wed, 30 Nov 2011 01:32:20 -0200 Subject: [ANPPOM-Lista] =?iso-8859-1?q?associa=E7=E3o_de_ju=EDzes_condena_?= =?iso-8859-1?q?reitor_da_usp?= Message-ID: A Associação Juízes para a Democracia emitiu nesta terça-feira um duro comunicado contra a a reitoria da USP. "É por isso que a AJD sente-se na obrigação de externar a sua indignação diante da opção reacionária de autoridades acadêmicas pela indevida judicialização de questões eminentemente políticas, que deveriam ser enfrentadas, sobretudo no âmbito universitário, sob a égide de princípios democráticos e sob o arnês da tolerância e da disposição para o diálogo, não pela adoção nada democrática de posturas determinadas por uma lógica irracional, fundada na intolerância de modelos punitivos moralizadores, no uso da força e de expedientes ?disciplinadores? para subjugar os movimentos estudantis reivindicatórios e no predomínio das razões de autoridade sobre as razões de direito, causando inevitáveis sequelas para o aprendizado democrático." http://brasil247.com.br/pt/247/brasil/27309/Ju%C3%ADzes-apoiam-estudantes-e-atacam-reitor-da-USP.htm -- carlos palombini www.researcherid.com/rid/F-7345-2011 -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From lucascasacio em gmail.com Wed Nov 30 12:57:07 2011 From: lucascasacio em gmail.com (Lucas Casacio) Date: Wed, 30 Nov 2011 12:57:07 -0200 Subject: [ANPPOM-Lista] Recital de Mestrado Message-ID: Olá Pessoal, Gostaria de convidar a todos para o meu recital de mestrado. Será terça-feira (06/12) as 10 horas da manhã na Sala Paes Nunes no Instituto de Artes da Unicamp Contarei com a participação dos músicos Hercules Gomes, Daniel Muller, Eduardo Lobo, Rodrigo Pinheiro, Raphael Ferreira e Danilo Penteado. Apareçam! Grande Abraço! Lucas Casacio -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo não-texto foi limpo... Nome: cartaz recital.png Tipo: image/png Tamanho: 386025 bytes Descrição: não disponível URL: From bmagalhaescastro em gmail.com Wed Nov 30 17:59:34 2011 From: bmagalhaescastro em gmail.com (=?ISO-8859-1?Q?Beatriz_Magalh=E3es_Castro?=) Date: Wed, 30 Nov 2011 17:59:34 -0200 Subject: [ANPPOM-Lista] =?iso-8859-1?q?I_Col=F3quio_Caminhos_da_Musicologi?= =?iso-8859-1?q?a_Brasileira_-_PPGMUS-UnB_e_BCE?= Message-ID: CONVITE O Programa de Pós-Graduação "Música em Contexto" convida para o I Colóquio Caminhos da Musicologia Brasileira, a ser realizado entre os dias 1 e 2 e no dia 9 dezembro, marcando a inauguração do Espaço de Estudos Musicológicos da Biblioteca Central. O Colóquio é parte do projeto "Caminhos da Musicologia Brasileira" que busca discutir a musicologia enquanto área disciplinar no âmbito do ensino e da produção acadêmica, e do papel exercido enquanto área de produção do conhecimento em música, seus paradigmas e campos conceituais mais recentes de forma inter- e intradisciplinar. Inclui Colóquios anuais, o Simpósio Internacional bianual, e publicações especializadas. Conta com a colaboração continuada de convidados externos e internos para discussão das suas propostas e percepções sobre as principais questões metodológicas e conceituais no que tangem aos objetos e procedimentos de pesquisa situados no espaço ou de interesse musical brasileiro. A programação do I Colóquio inclui Comunicações (período da manhã) e Conferências (período da tarde) por convidados externos e externos, apresentadas de forma completa em: caminhosdamusicologia em blogspot.com PROGRAMAÇÃO GERAL DO I COLÓQUIO I Colóquio Caminhos da Musicologia Brasileira Data: 1 e 2 de Dezembro de 2011 / e 9 de Dezembro de 2011 Local: Biblioteca Central (BCE), como a seguir: 1.12    9h às 18h - Sala 148 2.12    9h às 13h - Espaço de Estudos Musicológicos           14h30 às 18h - Sala 148 9.12    9h às 13h - Auditório da BCE           14h30 às 18h - Espaço de Estudos Musicológicos Conferências: 1.12 - Conferência 1 - Musicologia, hoje: um estudo plural, para além das antiguidades antiquíssimas - Heloísa de Araújo Duarte Valente (ECA-USP e UMC) 1.12 - Conferência 2 - A arquelogia do saber como recurso para uma periodização da música nos períodos colonial e imperial no Brasil - Adeilton Bairral (UnB) 2.12 - Conferência 3 - Diante da razão prática da música: o desafio da pesquisa musicológica na universidade brasileira - Diósnio Machado Neto (USP-Ribeirão Preto) 9.12 - Conferência 4 - a determinar - Pablo Sotuyo Blanco (UFBA) 9.12 - Conferência 5 - Curt Lange x Renato Almeida: questões arquivístico-musicológicas - André Guerra Cotta (PURO-UFF) O evento é uma realização do Programa de Pós-Graduação Música em Contexto e do Grupo de Pesquisa "Música Brasileira: texto, contexto, práticas e modos de difusão", com o apoio da Biblioteca Central (BCE). Coordenação: Profa. Dra. Beatriz Magalhães Castro (9817-6373) Informações completas disponíveis em: caminhosdamusicologia em blogspot.com Pelos e-mails: caminhosdamusicolgia em gmail.com e musicologiabce em gmail.com Telefones: 3107-1113 e 3107-1051 (desculpando-nos por cross-postings)