[ANPPOM-L] O COOPERATIVISMO BRASILEIRO: UM CAMINHO PARA AGREGAR!

magali kleber magali.kleber em gmail.com
Qui Set 1 10:24:47 BRT 2011


Divulgando esse potente movimento e o impacto do  I *ISeminário de
Cooperativismo Musical*, que aconteceu na semana passada em Rio Branco (AC).

abraços,

Magali

Em 1 de setembro de 2011 03:18, Makely <makelyka em yahoo.com.br> escreveu:

>  Rumo à cultura livre de agrotóxicos Pedro Alexandre Sanches<http://farofafa.com.br/author/pedro>O
> cooperativismo brasileiro cresce assentado em sete grupos de valores: adesão
> livre e voluntária, gestão democrática, participação econômica dos sócios,
> autonomia-independência, educação-formação-informação, intercooperação,
> preocupação com a comunidade. Atualmente, profissionais de 13 grandes ramos
> são aceitas como passíveis de se tornar cooperativados – agropecuária,
> consumo, educação, habitação, saúde, transporte, turismo, e assim por
> diante.
>
> Há menos de uma década, músicos intensificaram a (auto)organização em
> cooperativas, em diversos estados do país. Mas essa categoria não se inclui
> entre os 13 ramos, nem outra mais ampla na qual a música estaria
> incorporada, a cultura. No processo de construção do *I Seminário de
> Cooperativismo Musical*, que aconteceu na semana passada em Rio Branco
> (AC), profissionais da cadeia produtiva musical definiram como uma de suas
> metas principais o reconhecimento da cultura no décimo-quarto ramo do
> cooperativismo. “Seria uma ação de reflexo mundial. Se a gente consegue
> regularizar isso aqui, a gente faz uma revolução mundial”, empolga-se o
> músico *Tony Bandolim*, presidente da Cooperativa da Música do Acre.
>
> Fundada há menos de um ano, a cooperativa local já tem 580 filiados, num
> universo de 700 mil habitantes, o que dá um índice superior ao da mais
> antiga (e pioneira) Cooperativa da Música de São Paulo, segundo Tony.
> Violonista, guitarrista e bandolinista, ele é carioca radicado há 11 anos no
> Acre e trabalhou no setor de informática da Rede Globo por 14 anos.
>
> Como prestador de serviços para a Globo, acudiu autores como *Dias Gomes*
> , *Ferreira Gullar *e *Sílvio de Abreu *no início da utilização de
> computadores para entregar capítulos de novelas. Como instrumentista, tocou
> com *Jamelão*, *Moreira da Silva*,*Monarco*,* Maurício Carrilho*, *Leci
> Brandão *e *Dicró*, entre outros. “Nunca tive a pretensão de ser um
> artista famoso. Quando comecei a tocar, meu grande objetivo era tocar com os
> grandes músicos, e toquei com um montão deles”, afirma, como a justificar o
> desprendimento que lhe permitiu trocar o Rio pela Amazônia.
>
> De volta ao cooperativismo, ele mira o futuro: “Se fizermos uma coisa bem
> organizada, teremos uma rede de empresas que poderão distribuir tudo que se
> produzir em cultura, o tempo todo”. E cita o exemplo de um violonista de
> peso que se apresentou em Rio Branco durante o seminário: “O *Marco
> Pereira* escreve um livro, o editor fica com 90% da grana. Se fizer dentro
> deste processo, ele faz o livro dele, paga o custo da gráfica, a
> distribuição fica por conta das cooperativas. Elas ficam com 10% para fazer
> o trabalho circular, o resto é dele. Isso pode ser feito por todo mundo,
> acaba atravessador, o poder de negociação é outro”, prevê.
>
> O cenário delineado por Tony pode parecer imaginação, mas, dado o grau
> crescente de mobilização (do qual o Acre é exemplar), não é difícil ver no
> horizonte um cenário em que as hoje agonizantes gravadoras multinacionais
> estejam substituídas por cooperativas formadas por núcleos locais,
> regionais, espalhados por todos os cantos do país. Não é difícil, tampouco,
> imaginar o Brasil como pioneiro num processo como esse – afinal, foi aqui
> que se (auto)inventaram as indústrias criativas artesanais do funk carioca,
> do tecnobrega, do novo forró nordestino etc.
>
> Imaginemos, embalados pelo carioca que virou acreano, que a ideia vingue.
>
> <http://farofafa.com.br/wp-content/uploads/2011/08/alimento_organico.jpg>
>
> Se agricultores se unem em cooperativas com objetivos como os de produzir
> alimentos naturais, sem agrotóxicos, profissionais desse outro ramo poderiam
> produzir cultura, arte, música e jornalismo cultural orgânicos, livres de
> pesticidas e outros lixos tóxicos.
>
>
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> Abreu <http://farofafa.com.br/tag/siilvio-de-abreu>, tecnobrega<http://farofafa.com.br/tag/tecnobrega>,
> Tony Bandolim <http://farofafa.com.br/tag/tony-bandolim>Fonte:
> http://farofafa.com.br/2011/08/30/rumo-a-cultura-livre-de-agrotoxicos/2329
>
> Abraços,
> Makely
>
> -- + 55 31 8863-9531
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>
>


-- 
 Magali Kleber
Presidente da Associação Brasileira de Educação Musical - ABEM
http://www.abemeducacaomusical.org.br/
Gestão 2009-2011
Universidade Estadual de Londrina
Fone 55 43 9994 6219
Londrina - Paraná
Brasil
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