[ANPPOM-Lista] Fwd: Festival Música Nova na lista da ANPPOM

Marcos Câmara de Castro mcamara em usp.br
Qui Ago 30 09:32:46 BRT 2012


46º Festival Música Nova Gilberto Mendes

Ribeirão Preto, 1º a 16 de setembro de 2012



50 anos do Festival Música Nova

100 anos de John Cage

90 anos de Gilberto Mendes

70 anos de Jorge Antunes

60 anos de Wolfgang Rihm

60 anos de Rodolfo Coelho de Souza

50 anos de Flo Menezes



Uma realização

SESC – São Paulo

&

USP – Núcleo de Pesquisa em Ciências da Performance em Música da FFCLRP-USP



Consultoria artística: Gilberto Mendes

Direção artística: Rubens Russomanno Ricciardi



Palestras

Flo Menezes

Gilberto Mendes

Reinbert Evers (Alemanha)

Stephan Froleyks (Alemanha)



Masterclasses

Quatuor Stanislas (França)

Luisa Splett (Suíça)

Reinbert Evers (Alemanha)

Stephan Froleyks (Alemanha)



Se por um lado pode ser triste o Festival Música Nova deixar de ser
comandado pela cidade de Santos, onde ele nasceu e continuou por tantos
anos, é maravilhoso, também, que possa continuar, não mais nas mãos de meia
dúzia de heróis musicais lutando pela sua sobrevivência, por verbas
institucionais. Finalmente agora ele será realizado por uma entidade
pública, a Universidade de São Paulo, através de seu magnífico e já renomado
Departamento de Música da FFCLRP-USP em Ribeirão Preto. Era o que faltava,
essa consagração do FMN, não mais realizado, daqui para frente, por um
pequeno grupo de abnegados cidadãos, mas sim pelo Estado, pela USP de
Ribeirão Preto, sob a direção artística de Rubens Ricciardi, meu ex-aluno,
hoje professor titular da USP. Por outro lado, o sempre magnífico SESC, de
São Paulo, além de apoiar a consolidação de sua nova sede em Ribeirão Preto,
não permitiu que o Festival terminasse em São Paulo, e vai garantir sua
continuidade em nossa grande metrópole cultural, como já vem fazendo há
vários anos. De certo modo, Santos e Ribeirão Preto são cidades irmãs. Uma
sempre produziu o café que a outra exportava, através de seu porto. Estamos
em família. Magnífica esta reabertura do Festival. Não é preciso falar dos
grandes artistas que vão se apresentar. Por favor, leiam atentamente todo o
nosso programa!

Gilberto Mendes

Compositor e fundador do Festival Música Nova



A Universidade de São Paulo passar a sediar, em parceria com o SESC São
Paulo, a partir de 2012, o Festival Música Nova Gilberto Mendes - a mais
antiga mostra internacional de música contemporânea das Américas,
completando 50 anos de existência em sua 46ª edição. Como é do conhecimento
público através de notícias de jornais e entrevistas, o grande compositor
santista e professor aposentado da ECA-USP, Gilberto Mendes, na boa saúde de
seus 90 anos, manifestou, no ano passado, seu desejo de que o Festival
Música Nova, a partir de 2012, mantivesse um sólido vínculo institucional
permanente com a Universidade de São Paulo. Lembramos que sempre houve uma
forte relação do Festival Música Nova com a USP, desde quando o Curso de
Música da ECA-USP foi fundado, em 1969, através da atuação de professores
como o próprio Gilberto Mendes, além de Olivier Toni, Willy Corrêa de
Oliveira e Caio Pagano, entre outros. Este vínculo histórico com a USP agora
se consolida no novo Departamento de Música da Faculdade de Filosofia,
Ciências e Letras de Ribeirão Preto, cujas atividades acadêmicas se
iniciaram em 2011. O Festival Música Nova Gilberto Mendes, além da
apresentação de concertos sinfônicos, de música de câmara e eletroacústicos,
passa também a se constituir de cursos, palestras e masterclasses com
professores e artistas especialmente convidados, em plena sintonia com a
vocação de ensino, pesquisa e extensão da USP, bem como contemplando
atividades nas três principais áreas da música: a composição, a
interpretação-performance e a pesquisa musicológica.

Rubens R. Ricciardi

Compositor e diretor artístico do XLVI Festival Música Nova Gilberto Mendes





Locais dos concertos, palestras e workshops:



- USP (Auditório da Faculdade de Direito de Ribeirão Preto, Sala de
Concertos da Tulha e Espaço Cultural Capela – Campus da USP de Ribeirão
Preto)

- SESC (Rua Tibiriçá, 50, Ribeirão Preto)





AGENDA DO 46° FMN GILBERTO MENDES EM RIBEIRÃO PRETO







Sábado, 1/9/2012, às 16h00, Evento de abertura: Gilberto Mendes (compositor)
& Antônio Eduardo (piano) – Sala de Concertos da Tulha



Sábado, 1/9/2012, às 20h30, Quatuor Stanislas (Nancy, França), quarteto de
cordas - Auditório da FDRP-USP (Masterclasses a 30 e 31 de agosto na Sala de
Concertos da Tulha)



Domingo, 2/9/2012, às 16h00, Beatriz Roman, Nova York (piano) - Sala de
Concertos da Tulha



Domingo, 2/9/2012, às 19h00, OSRP (Luciano Camargo & Rubens Ricciardi) -
Auditório da FDRP-USP



Terça, 4/9/2012, às 20h30, Ensemble Música Nova (Jack Fortner, UC-Fresno,
EUA) - Auditório da FDRP-USP



Quarta, 5/9/2012, às 20h30, Luisa Splett, Suíça (piano) - Auditório da
FDRP-USP (masterclass a 6 de setembro, às 14h, na Sala de Concertos da
Tulha)



Quinta, 6/9/2012, às 20h30, Grupuri – Grupo de Percussão da FFCLRP-USP
(Stephan Froleyks, Münster, Alemanha / Eliana Sulpício) – Auditório da
FDRP-USP (Palestra com Stephan Froleyks O ensino da
interpretação/performance atrelado à composição contemporânea – Sala de
Concertos da Tulha, às 17h, 4 de setembro)



Sexta, 7/9/2012, às 20h30, Maurício de Bonis (piano) & Caroline de Comi
(soprano) – Auditório da FDRP-USP



Sábado, 8/9/2012, às 19h, Gustavo Costa & Reinbert Evers, Münster, Alemanha
(duo de violões) – SESC (Palestra com Reinbert Evers, Uma carreira acadêmica
e artística construída a partir do violão contemporâneo - Sala de Concertos
da Tulha, 5 de setembro, 17h)



Domingo, 9/9/2012, às 19h, Flo Menezes, UNESP-SP, concerto
autoral/eletroacústico – SESC (Palestra Ofício de Compositor – 8 de
setembro, às 16h SESC).



Terça, 11/9/2012, às 20h30, Eduardo Santangelo (piano) – Sala de Concertos
da Tulha



Quarta, 12/9/2012, às 20h30, USP-Filarmônica (José Gustavo Julião de Camargo
& Lucas Galon), com os solistas Sara Lima (flauta), Eliton de Almeida
(tenor) e William Rodrigues (viola) – Espaço Cultural (Capela)



Quinta, 13/9/2012, às 20h30, Doriana Mendes (soprano) & José Wellington
(piano) – Sala de Concertos da Tulha



Sexta, 14/9/2012, às 20h30, Ensemble Mentemanuque (José Gustavo Julião de
Camargo & Rubens Ricciardi), com a solista Yuka de Almeida Prado (soprano) e
participação especial de Maurício Orosco (violão) - Sala de Concertos da
Tulha



Sábado, 15/9/2012, às 17h, Orquestra Sinfônica de Barra Mansa com o solista
de violão Reinbert Evers e o maestro Vantoil Souza – Auditório da FDRP-USP



Domingo, 16/9/2012, às 19h, Camerata Aberta EMESP-SP - Concerto de
encerramento - Auditório da FDRP-USP





Lançamento do CD Porto e outros trópicos

com Gilberto Mendes (compositor) & Antônio Eduardo (piano)

Evento de abertura

Sábado, 1/9/2012, às 16h, Sala de Concertos da Tulha



Gilberto Mendes (*1922) é compositor natural de Santos, onde sempre viveu.
Foi aluno de Savino de Benedictis, Antonieta Rudge, Cláudio Santoro e
Olivier Toni. Freqüentou os Cursos de Darmstadt, entre 1962 e 1968. Fundador
do Festival Música Nova (1962), o mais antigo do gênero em toda a América e
desde então seu diretor artístico, foi também signatário do Manifesto Música
Nova (1963), publicado pela revista Invenção. É doutor em música pela
ECA-USP, onde foi professor até se aposentar. Atuou ainda como professor
visitante da Universidade de Wisconsin-Milwauke (1978-1979) e da
Universidade do Texas em Austin (1983), ambas nos EUA. Sua obra musical
contempla três fases. A primeira delas, dedicadas ao neofolclorismo e à
canção brasileira (anos 50). Já a sua segunda fase se caracteriza pelo
experimento radical de novas possibilidades sonoras dos materiais musicais.
A partir de fortes relações com a poesia concreta paulista do grupo
Noigandres, tornou-se um dos pioneiros no Brasil da música concreta
aleatória, serial integral, mixed média, experimentando ainda novos
grafismos e a incorporação da ação musical à composição, com a invenção do
teatro musical e do happening (anos 60 e 70). Por fim, sua terceira fase se
caracteriza pela maturidade de uma síntese, não sou revisitando suas duas
fases anteriores, como adotando novas linguagens abertas pós-vanguarda
(desde os anos 80). Recebeu a Ordem do Mérito Cultural, na classe de
comendador, do Ministério da Cultura, das mãos do presidente Lula. Verbetes
com seu nome constam das principais enciclopédias e dicionários mundiais,
como GROVE (Inglaterra), RIEMANN (Alemanha), Dictionary of Contemporarry
Music de John Vinton (EUA) e inúmeros outros. Obras suas já foram
apresentadas nos cinco continentes, principalmente na Europa e EUA. Seus
dois livros, Uma Odisséia Musical (1994) e Viver Sua Música - Com Stravinsky
em Meus Ouvidos, Rumo à Avenida Nevskiy (2009), foram publicados pela EDUSP.
É membro da Academia Brasileira de Música e do Colégio de Compositores
Latinoamericanos de Música de Arte, com sede no México.



Antônio Eduardo (piano), professor da UNI-SANTOS, vem participando de
festivais, encontros de música contemporânea e congressos de musicologia.
Destaca-se como pianista pesquisador dedicado à música de seu tempo. Doutor
em Comunicação e Semiótica pela PUC-SP, com a tese Os Des-Caminhos do
Festival Música Nova, com Bolsa FAPESP, é autor ainda do livro O
antropofagismo na obra pianística de Gilberto Mendes (AnnaBlume/FAPESP),
além de diversos artigos para periódicos.



Almeida Prado (1943-2010) Fantasia Litoranea (2008)



Joao Carlos Rocha (*1983) Nagarê (2011)



Gil Nuno Vaz (*1947) A quem quer todas as notas (2003)



Andre Ribeiro (*1975) Prelúdio a uma breve canção (2011)



Gilberto Mendes (*1922)

Largo do Chiado (2008)

Simplesmente uma Valsa (2004)

Estudo de Síntese (2004)





Quatuor Stanislas (França), quarteto de cordas

Sábado, 1º/9/2012, às 20h30, Auditório da FDRP-USP



O Quarteto de Cordas Stanislas (Nancy, França) já gravou 15 CDs e realizou
turnês por todos os continentes. A música de nosso tempo está no coração do
trabalho do Stanislas. Lançado em 2002, o disco dedicado aos quartetos de
George Crumb, Henri Dutilleux e Raymond Depraz foi saudado como "versão de
referência" pela Revista Diapason. Laurent Causse (violino) Primeiro prêmio
de violino e de música de câmara do Conservatório Nacional Superior de
Música de Paris, "premier nommé". Aperfeiçoou-se com Régis Pasquier, J.J.
Kantorow e S. Accardo. Primeiro violino do Quatuor Viotti, de 1986 a 1989.
Atualmente é spalla da Orquestra Sinfônica e Lírica de Nancy e professor de
violino do Conservatório Nacional da Região de Nancy. Bertrand Menut
(violino) Iniciou seus estudos musicais em sua cidade natal, Brest, e
aperfeiçoou-se, em Paris, com Pierre Doukan e Gérard Poulet. Detentor de
três medalhas de ouro, foi solista entre 1991 e 1998 da Orquestra Pasdeloup,
antes de ingressas, em 1999, na Orquestra Sinfônica e Lírica de Nancy. Paul
Arthur Fenton (viola) Iniciou seus estudos na Austrália e aperfeiçoou-se com
o violista do Quarteto Amadeus, Peter Schidlof. Foi solista da Orquestra de
la Fenice, em Veneza. Atualmente, é primeira viola solo da Orquestra
Sinfônica e Lírica de Nancy. Jean de Spengler (violoncelo) Formado
concertista pela Escola Normal de Música, em Paris, estudou também na Escola
Superior de Música, em Viena, com André Navarra e música de câmara com os
membros do Quarteto Alban Berg. Atualmente, é primeiro violoncelo solista da
Orquestra Sinfônica e Lírica de Nancy.



Marcos Câmara de Castro (*1958) As cinco sabedorias (2009)



Henry Duttilleux (*1916) Ainsi La Nuit (1977)

I - Nocturne

II - Miroir d'espace

III - Litanies

IV - Litanies II

V - Constellations

VI - Nocturne II

VII - Temps suspendu



Intervalo



Rubens Russomanno Ricciardi (*1964) Cantigas de Ninar (1989)

I - Se esta rua fosse minha

II - Nana Nenê

III - Terezinha de Jesus

IV - Boi da cara preta



Claude Debussy (1862-1918) Quatuor Op. 10 (1893)

I - Aimé et très décidé

II - Assez vif et bien rythmé

III - Andantino, doucement expressif / très modéré - très mouvementé avec
passion



Beatriz Roman (piano)

Domingo, 2/9/2012, às 16h, Sala de Concertos da Tulha



Beatriz Roman (piano) foi aluna de Caio Pagano, Aloys Kontarsky e Grete
Sultan, tendo também freqüentado seminários de Vinko Globokar, Peter Eötvös
e Pierre Boulez. É doutora pela City University of New York com a tese Time
as a Structural Element in the Music of John Cage - A Study of Selected
Piano Works. Beatriz Roman conheceu John Cage no Brasil, em 1985, por
ocasião da 18ª Bienal Internacional de São Paulo, quando apresentou várias
obras do compositor. Daí trabalhou constantemente com Cage, em Nova York, de
1986 até sua morte, em 1992. Sua amizade com Gilberto Mendes é ainda mais
antiga, tendo se apresentado no Festival Música Nova por décadas. Em Nova
York, realizou as estréias mundiais de Três Contos de Cortazar e Village
Passepied, obras de Gilberto Mendes dedicadas a Beatriz Roman.



John Cage (1912-1992)



In a Landscape (1948)



Bacchanale (1940) para piano preparado



Primitive (1942) para piano preparado



A Room (1943) para piano preparado



Music for Marcel Duchamp (1947) para piano preparado



Suite for Toy Piano (1948)



Etude VIII - Etudes Australes (1974/75)





Intervalo



Gilberto Mendes (*1922)



Lenda do caboclo - a outra (1992)



Três Contos de Cortázar (1985)

I - Diálogo de ruptura

II - Ventos alísios

III - Apocalipse de Solentiname





Orquestra Sinfônica de Ribeirão Preto

Rubens R. Ricciardi & Luciano Camargo (maestros)

Domingo, 2/9/2012, às 19h, Auditório da FDRP-USP



A OSRP, fundada em 1938, já contou com várias gerações de maestros à sua
frente, como Ignácio Stábile, Carlos Nardelli, Cônego Barros, Antônio
Giammarusti, Edmundo Russomanno, Dinorá de Carvalho, Enrico Ziffer e
Spartaco Rossi. Mais recentemente, destacam-se as atuações de Roberto
Minczuk e Cláudio Cruz. A OSRP em diversas fases apresentou repertório
inédito e contemporâneo, em especial obras de compositores locais, como
Manuel Silva, Canegundes Rangel, José Delfino Machado, Pietro Giammarusti,
Belmácio Pousa Godinho, Edmundo Russomanno e Ignácio Stabile. A trilha para
o filme O Dono do Mar, de Odorico Mendes, com música sinfônica de Gilberto
Mendes, foi gravada pela OSRP.



Rubens R. Ricciardi (maestro)

É coordenador científico do Núcleo de Pesquisa em Ciências da Performance
(NAP-CIPEM) e professor titular do Departamento de Música da FFCLRP-USP. Foi
aluno de Olivier Toni, Gilberto Mendes e Stephen Hartke. Graduado pela
ECA-USP, especializou-se pela Universidade Humboldt de Berlim, sob
orientação de Günter Mayer. É diretor artístico do Ensemble Mentemanuque, do
Madrigal Ademus, USP-Filarmônica, 46º Festival Música Nova Gilberto Mendes e
OSRP.



Luciano Camargo (maestro)

Luciano Camargo é formado em regência orquestral pela ECA-USP. Desde 2003, é
o Diretor Artístico e Regente Titular da Orquestra Acadêmica de São Paulo e
do Coral da Cidade de São Paulo. Em 2007 realizou estágio acadêmico em
regência orquestral no Conservatório Estatal “Rimsky-Korsakov” de São
Petersburgo (Rússia) na classe de Mikhail Kukushkin e atualmente desenvolve
pesquisa de pós-graduação sobre Chostakovitch no programa de mestrado em
musicologia pela ECA–USP, sob orientação de Rubens R. Ricciardi.





Gilberto Mendes (*1922) Issa – Abertura (2004)

Valéria Bonafé (*1984) Lagoa (2008)

Maurício de Bonnis (*1979) Sargasso Sea (2010) – Primeira audição

Silvio Ferraz (*1959) Tríptico da passagem: Depois da terceira casa / Passo
da passagem / Última passagem – inacabada (2005)

Regência de Luciano Camargo



Intervalo



Gilberto Mendes (*1922) Ponteio (1955)

Lucas Eduardo da Silva Galon (*1980) Tango Episódico (2008)

Silvia Maria Pires Cabrera Berg (*1958) Malabares (2010)

Piero Niro (*1957) Jubilus (2002)

Rubens Russomanno Ricciardi (*1964) Viva Gramsci (1986)

Regência de Rubens Russomanno Ricciardi





Ensemble Música Nova

Jack Fortner, EUA (maestro)

Miguel Angel Scebba, Argentina (pianista e compositor)



Terça-feira, 4/9/2012, 20h30, Auditório da FDRP-USP

Ensemble Música Nova - Fundado na 42ª edição do Festival, é um conjunto de
instrumentistas que se reúne especialmente a cada edição, com formação
variável, sob direção artística de Gilberto Mendes. Jack Fortner, seu
maestro, é compositor e regente.



Jack Fortner nasceu em Grand Rapids, Michigan. Doutor (1968) pela
Universidade de Michigan e lecionou na Universidade de Michigan (1966-1970).
Desde 1970, foi professor da Universidade Estadual da Califórnia em Fresno.
Fortner é diretor artístico de Orfeu, ensemble de música de câmara, fundada
em 1978. Vem sendo maestro convidado do Festival de Música Nova desde 2000.
Em 2010 dirigiu a gravação de um CD dedicado à obra de Gilberto Mendes,
indicado para o Prêmio Bravo. Recebeu inúmeros prêmios e encomendas de
obras, incluindo-se o Prêmio de Roma 1967 - atribuído pela Academia
Americana em Roma. As obras de Fortner são publicadas pela Editions Jobert,
Paris e Theodore Presser, Phildelphia (EUA).



Pianista, compositor e maestro nascido em Buenos Aires, Miguel Angel Scebba
é conhecido por sua atividade concertística, com muitos CDs gravados e
tournées em mais de 15 países. Estudou na URSS, no Conservatório de Kiev
(aluno de Kolodub) e no Conservatório Tchaikovsky de Moscou (onde conheceu
Chostakovitch e foi aluno de Katchaturian). Entre outras obras, é compositor
de sete sinfonias para grande orquestra, quartetos de cordas, quinteto com
piano, obras vocais, organísticas e violonísticas. Atualmente é professor
titular de piano da Universidade Nacional de San Juan (Argentina).



Ensemble Música Nova 2012

Caroline de Comi (soprano)

Sarah Horsby (flauta)

Alexandre Ficarelli (oboé)

Diogo Maia & Daniel Oliveira (clarinetas)

Ivan Nascimento (fagote)

Adenilson Telles (trompete)

Paulo Ramos (trombone)

Miguel Angel Scebba (piano)

Vanja Ferreira (harpa)

Nicolay Iliev & José Fernandes (violinos)

Raiff Barreto & Meryelle Maciente (violoncelos)

Rubens de Donno (contrabaixo)





Miguel Angel Scebba (*1948) Sonata (Borges) (2011) Primeira audição.

João Carlos Rocha Ewa (2012) Primeira audição

Tatiana Catanzaro (*1976) De l’autre côté de la page



Intervalo



John Cage (1912-1992) Imaginary Landscape nº 4 (1951)

Karlheinz Stockhausen (1928-2007) Kontra-Punkte nº 1 (1953)

Gilberto Mendes (*1922) Os Meninos da Vila (2011)

Jack Fortner (*1935) Variações sobre Kontra-Punkte (2012) – Primeira audição





Luisa Splett (piano)

Quarta-feira, 5/9/2012, 20h30, Auditório da FDRP-USP

Luisa Splett é uma pianista reconhecida internacionalmente que vem
realizando recitais solo na Europa, América do Sul, Estados Unidos e Rússia.
Em 1997, como integrante do trio "Da Capo", ganhou o primeiro prêmio no
Festival Jecklin no Salão Nobre da Tonhalle de Zurique (Suíça). Em 2004,
completou seus estudos de graduação sob orientação de Silvia Näsbom-Thellung
e Karl-Andreas Kolly, em Zurique, na Hochschule der Künste Zürcher (ZHdK),
e, nesse mesmo ano, ganhou o Prêmio Especial no Concurso Internacional de
Piano Claudio Arrauem Quilpué, no Chile. Em 2006, completou seu mestrado
(com mais alta distinção) sob orientação de Yelena Scherbakova na
Universidad Mayor de Chile, em Santiago, Chile. Atualmente, está completando
seu doutoramento sob a orientação de Oleg Malov no Conbservatório
Rimsky-Korsakov de São Petersburgo, Rússia.



Frank Martin (1890-1974) dos Oito prelúdios para piano (1947-1948)

I - Grave

II - Alegretto tranquillo

VIII - Vivace



Martin Wendel (*1925) Fünf Flugblätter (1978)

I - Animato

II - Lento esitando

III - Presto

IV - Molto sostenuto

V - Con Moto



Wolfgang Rihm (*1952) Zwiesprache für Klavier (1999)

I - Alfred Schlee in Memoriam

II - Paul Sacher in Memoriam

III - Heinrich Klotz in Memoriam

IV - Hans Heinrich Eggebrecht in Memoriam

V - Hermann Wiesler in Memoriam



Intervalo



Surendran Reddy (1962-2010) da Nova Suíte Barroca: Minueto (2010) / Da
Sonata Hammerclazz: III - Frederic and of course Alexander (2006)



Lucas Jaramillo (*1982) Poem from afar (2011)



Polina Krasovskaja (*1996) Tango (2012)



Luis Advis (1935-2004) dos Preludios (2003)

I - Andante Mosso

XI - Allegretto (Valsa)

XII - Allegro agitato

XIV - Allegro scherzando  (Tango)

Todas obras acima são primeiras audições mo Brasil

Fernando Emboaba (*1988) Fantasia nº 1 para piano (2007)



Grupuri – Grupo de Percussão da FFCLRP-USP

Stephan Froleyks (maestro)

Quinta-feira, 6/9/2012, 20h30, Auditório da FDRP-USP



Stephan Froleyks (maestro e percussionista) nasceu em 1962, em Kleve
Niederrheim, Alemanha. Formou-se pelas escolas superiores de música em
Hannover e Essen. Sua atuação musical internacional contempla composição,
percussionista intérprete, pesquisa em sonoridades, pesquisador teórico,
curador e inventor de novos instrumentos. Suas composições, instalações,
peças sonora, música para teatro e trabalhos multimediáticos foram
concebidos, entre outros, como encomendas para a WDR (Rádio da Alemanha
Ocidental), Radio Bremen e a DeutschlandRadio (Rádio Alemanha), bem como
estreadas nos mais importantes festivais de música contemporânea
(Donaueschingen, Witten, Dresden, Londres e Amsterdam). Desde 2000, é
professor titular da Escola Superior de Música da Universidade de Münster.
Atualmente, ao lado de Reinbert Evers, é curador do Festival de Música
Contemporânea KlangZeit de Münster.



GRUPURI – Grupo de Percussão do Departamento de Música da FFCLRP–USP, foi
fundado em 2010, por Eliana Guglielmetti Sulpicio, como corpo estável do
Núcleo de Pesquisa em Ciências de Performance. O repertório é bastante
abrangente e variado, favorecendo a aprendizagem em conjunto e preparando o
aluno para a carreira profissional, contudo, com enfoque especial à música
contemporânea.





Dimitri Cervo (*1968) Toronubá (2000)



Stephan Froleyks (*1962) Fünfzig Messer – Primeira audição no Brasil



Hans-Werner Henze (*1926) Five Scenes from the Snow Country marimba solo
(1978)



Edison Denisov (*1929) Schwarze Wolken vibrafone solo (1984)



Adriana Hölzsky (*1953) Wiberlwind



Intervalo



Silvia Maria Pires Cabrera Berg (*1958) Fanfarra e Pastoral para trompete,
trombone e grupo de percussão (2012) – Primeira audição



Marlos Nobre (*1939) Variações Rítmicas (1963)



Stephan Froleyks (*1962) Toppot – Primeira audição no Brasil / Not yet near
Day – Primeira audição no Brasil



Eliana Guglielmetti Sulpicio (*1963) Vis-à-Vis (2010)



Caroline de Comi (soprano) & Maurício de Bonis (piano)

Sexta-feira, 20h30, 7 de setembro, Auditório da FDRP-USP

Caroline De Comi (soprano) atuou como solista nos principais teatros do
país, destacando-se recentemente como Gilda, Lucia e Feu, Princesse et
Rossignol, e com orquestras como OSUSP, OSESP e OER. Formada em Canto pela
ECA-USP, tem como orientadora vocal Isabel Maresca. Entre suas gravações
estão o CD Willy Corrêa de Oliveira, o presente, e dentre seus próximos
trabalhos está o papel título da ópera Le Rossignol de Stravinsky no Teatro
Municipal-SP. O paulistano Maurício De Bonis (piano) é compositor, pianista
e pesquisador. Sob orientação de Willy Corrêa de Oliveira, é formado pela
ECA-USP. Participou como bolsista do 40º Ferienkurs für Neue Musik em
Darmstadt, na Alemanha. Vem participando do Festival de Música Nova, Bienais
de Música Contemporânea do Rio de Janeiro e Mato Grosso, 1º Simpósio de
Música Contemporânea Brasil-Colômbia, em Medellín, e Festival Internacional
de Violão Ramon Noble, no México.



Rubens Russomanno Ricciardi (*1964)

La dama blanca (1984) (Agustin Gomez-Lubian Urioste) trabalho de composição
para Willy Corrêa de Oliveira – com a participação especial do compositor
(piano) e de Carlos Gonzaga Bastos (barítono) / Menschentotenlied oppure
Exercício Dodecafônico (1985) (texto do compositor) trabalho de composição
para Gilberto Mendes



George Olivier Toni (*1926) Recitativo cinco (2006) (Gonçalves Dias)



Gilberto Mendes (*1922) A hora cinzenta (1951/52) (Raul de Leoni) / Poeminha
poemeto poemeu poesseu poessua da flor (1984) (Décio Pignatari) / Amplitude
(1999) (Alberto Martins) / Mais uma vez (1999) (Carlos Ávila)



Willy Corrêa de Oliveira (*1938) Infância: cena dramática (2011) (João
Cabral de Melo Neto) / Poema 3 (2011) (Alexandre Barbosa de Souza) /
Crisálida (2008) (Affonso Ávila) / In Memoriam W. B. (2009) (Bertolt Brecht)
/ Capital da dor (2011) (Alexandre Barbosa de Souza)



Glaucio Zangheri (*1977)

Vigília (2011) (Li Tai Po / Cecilia Meirelles) – Primeira audição



Alexandre Ulbanere (*1970)

Poema sin palabras (2005) (Blas de Otero) – Primeira audição



Tatiana Catanzaro (*1976)

O Papagaio (2001) (Jean Pierre Lemaire)



Mauricio De Bonis (*1979) Seis canções a teus pés (2006) (Ana Cristina
Cesar)

I - Primeira lição

II - Sargasso sea

III - Um adeus

IV - Minha boca também

V - Recuperação da adolescência

VI - Vacilo da vocação



Gustavo Costa & Reinbert Evers (duo de violões)

Sábado, 8/9/2012, 19h, SESC



Reinbert Evers estudou em Düsseldorf, com Maritta Kersting, e em Viena, com
Karl Scheit. Ao lado do repertório clássico, dedica-se especialmente à
música contemporânea, com cerca de 140 apresentações de estréias mundiais,
incluindo-se obras para violão solo, música de câmara e concertos para
violão e orquestra. A estréia mundial de Royal Winter Musik II de Hans
Werner Henze, tornou seu nome mundialmente conhecido. É professor titular da
Escola Superior de Música (da qual é fundador) e curador do Festival
KlangZeit de música contemporânea em Münster.



O ribeirãopretano Gustavo Costa é graduado em violão pelo IA-UNESP, aluno de
Gisela Nogueira. Com Franz Hálasz especializou-se na Escola de
Nürnberg-Augsburg, com duplo diploma. Na França, estudou com Pablo Márquez,
em Estrasburgo. Defendeu mestrado e doutorado sob orientação de Rubens
Ricciardi junto à ECA-USP. Premiado no Brasil, França, nos concursos
Francisco Tárrega e Andrés Segóvia da Espanha e vencedor o Grammy Latino
interpretando obras de Villa-Lobos, é atualmente professor de violão e viola
caipira do Departamento de Música da FFCLRP-USP.



Klaus Heinrich Stahmer (*1941) Notturni lugubri e capricciosi per due
Chitarre (1989) – Primeira audição no Brasil



Benjamin Yusupov (*1962) Crossroads nº 3 for guitar (2006) – Primeira
audição no Brasil



Hans Werner Henze (*1926) 3 Tentos (1958)

I - Tranquillamente

II - Allegro Rubato

III - Leggero e scorrevole



Osvaldas Balakauskas (*1939) Flamencolia (2010)



Jose M. Sanchez-Verdu (*1968) Kitab 1 (1996)



Violeta Dinescu (*1953) Figuren 2 for two guitars (1991)



Intervalo



Marlos Nobre (*1939) 1º Ciclo Nordestino (1960)

I - Samba matuto

II - Cantiga

III - É lamp

IV - Gavião

V - Martelo



Ricardo Tacuchian (*1939) – Impulsos nº 1 (1980) / Impulsos nº 2 (1986)



Almeida Prado (1943-2010) Sonata Tropical (1996)



José Gustavo Julião de Camargo (*1961) Prosa Fiada (2011) - Primeira audição
no Brasil

I - Potoca

II - Prosópia

III - Bazofa



Flo Menezes, concerto autoral/eletroacústico

Domingo, 9/9/2012, 19h, SESC

Considerado pela crítica dentro e fora do Brasil como um dos principais
compositores de sua geração, Flo Menezes estudou composição na ECA-USP, sob
orientação de Willy Corrêa de Oliveira. Com bolsa do DAAD e da FAPESP,
especializa-se com Hans Ulrich Humpert no Studio für elektronische Musik de
Colônia. Foi aluno de Pierre Boulez, Luciano Berio, Brian Ferneyhough e
Karlheinz Stockhausen. Doutorou-se em Liège (Bélgica), sob orientação de
Henri Pousseur, com Pós-Doutorado na Basiléia (Suíça). Atualmente, é
professor titular e chefe do Departamento de Música do IA-UNESP, em São
Paulo. Como compositor, obteve prêmios da UNESCO, TRIMALCA (Argentina), Ars
Electronica (Áustria), Luigi Russolo de Varese (Itália). Como teórico da
música nova é autor de livros e artigos, publicados no Brasil, Europa e EUA.
No Brasil, fundou o Studio PANaroma, constituindo significativa escola de
composição eletroacústica no país, com o estabelecimento da BIMESP (Bienal
Internacional de Música Eletroacústica de São Paulo) e o CIMESP (Concurso
Internacional de Música Eletroacústica de São Paulo). Sua pesquisa em
espacialidade sonora com o PUTS: PANaroma Unesp - Teatro Sonoro, um teatro
móvel de alta qualidade tecnológica destinado à difusão eletroacústica,
recebendo significativo apoio da FAPESP, tornou-se a a primeira “orquestra
de alto-falantes” do Brasil.

Obs: Todas as composições são de autoria de Flo Menezes

PAN: Laceramento della Parola (Omaggio a Trotskij) (1986; versão de
1987-1988) acusmática; quadrifônica; Vídeo: Hélices, de Carmela Gross.

Harmonia das Esferas (2000) acusmática; octofônica; Vídeo: Cronoscópio, de
Regina Johas.

Intervalo

Contextures I (Hommage à Berio) (1988-1989) acusmática; quadrifônica; Vídeo:
29 Dias, de Alberto Lefèvre.

Colores (Phila: In Praesentia) (2000) Réquiem eletroacústico in memoriam de
Philadelpho Menezes, para 1 clarinetista, 1 percussionista, sons
eletroacústicos quadrifônicos e eletrônica em tempo real mista;
quadrifônica; Vídeo: Carne Viva, de Branca de Oliveira e Fernando Saiki.



Participações especiais: Paulo Passos (clarinetes) & Joaquim Abreu
(percussão)





Eduardo Santangelo (piano)

Terça-feira, 11/9/2012, 20h30, Sala de Concertos da Tulha





Eduardo Santangelo (piano) é mestre pela UNICAMP com dissertação sobre
Villa-Lobos. Estudou no Conservatório de Tatuí, IA-UNESP, Arizona State
University, Faculdade Carlos Gomes e ECA-USP. Iniciou seus estudos
pianísticos com Sylvia Barros. Foi aluno ainda de Tadeu de Freitas, Homero
de Magalhães, Caio Pagano e  Gilberto Tinetti. Especializou-se com Belkis
Carneiro de Mendonça, Beatriz Balzi, Marisa Lacorte, Yara Bernette, Claudia
Knaffo, Mordehay Simoni, David Witten, Mauricy Martin e Eduardo Monteiro.
Contemplado com prêmio oferecido pela Secretaria da Cultura do Estado de São
Paulo, Eduardo está lançando um CD com obras dos mais eminentes compositores
contemporâneos brasileiros: Rodolfo Coelho de Souza, Marcos Câmara de
Castro, Ronaldo Miranda, Gilberto Mendes e Camargo Guarnieri.



Eric Satie (1866-1925) Gymnopedie nº 1 (1888)

Rubens Russomanno Ricciardi (*1964) Gymnopedie nº 4 (1985)

Edino Krieger (*1928) Sonatina (1957)

Cláudio Santoro (1919-1989) Paulistana nº 1 e nº 3 (1953)

Ernst Mahle (*1929) Ponteio (1972)



Intervalo



Marcos Câmara de Castro (*1958) Stregato (1991)

Rodolfo Coelho de Souza (*1952) Rébus (1985)
Edson Zampronha (*1963) Fragmentos reduzidos de uma história muito longa
(2002)
Gilberto Mendes (*1922) Vento Noroeste (1982)

Camargo Guarnieri (1907-1993) Ponteio 49 e Toccata (1949)



USP-Filarmônica

José Gustavo Julião de Camargo & Lucas Eduardo da Silva Galon (maestros)

Quarta-feira, 12/9/2012, 20h30, Espaço Cultural Capela da USP



A USP-Filarmônica é uma nova orquestra sinfônica acadêmica da FFCLRP-USP
atrelada ao Núcleo de Pesquisa em Ciências da Performance (NAP-CIPEM),
fundada em 2011, com objetivo de viabilizar interfaces de ensino, pesquisa e
extensão universitária, ao mesmo tempo privilegiando numa fusão de
horizontes as três principais áreas da música: a poiesis (composição), a
práxis (interpretação-performance) e a theoria (pesquisa em música). Seus
repertórios contemplam não só obras tradicionais, mas também resgates
histórico-musicológicos (em especial envolvendo a música brasileira através
de pesquisas realizadas pela USP de Ribeirão Preto) e a música contemporânea
de concerto do século XXI. Rubens Russomanno Ricciardi e José Gustavo Julião
de Camargo são seus maestros. Seus músicos alunos são bolsistas das
pró-reitorias de Cultura e Extensão Universitária e Graduação da USP.

José Gustavo Julião de Camargo (Vista Alegre do Alto, 1961) é compositor,
arranjador e maestro de banda. Como instrumentista (clarineta e clarone)
atuou nas orquestras de Campinas (Sinfônica Municipal, Jovem e Modern
Popcorn Musical Group) de 1983 a 1986. Formou-se (1986) pela UNICAMP, aluno
de Almeida Prado, Damiano Cozzella, Raul do Valle (composição), Benito
Juarez, Moacir del Picchia e Henrique Gregori (regência). Atua ainda como
maestro assistente da USP-Filarmônica, maestro da USP-Jazz-Band e da Banda
Municipal de Sertãozinho.

Lucas Eduardo da Silva Galon, compositor e maestro, é graduado pelo Curso de
Música da USP de Ribeirão Preto e mestre em musicologia pela ECA-USP, sob
orientação de Rubens R. Ricciardi. Atualmente, trabalha como professor da
UNAERP e na coordenação pedagógica dos projetos didáticos da OSRP.







Sara Lima da Silveira Costa (flauta) é especialista em performance musical
pela Universidade Federal de Goiás e mestranda pela Universidade Federal de
Minhas Gerais, na classe de Maurício Freire. Foi primeira flautista da
Orquestra Sinfônica de Goiânia e da OSRP. Do compositor homenageado neste
último CD, Estércio Marquez Cunha, recebeu dedicação da obra “Movimento para
Flauta e Cordas”.

Natural do Rio de Janeiro, Eliton de Almeida (tenor) integrou o elenco da
montagem da ópera La Bohème de Puccini e cantou Pilatos na Paixão Segundo
São João de Bach. Atualmente, é membro do Coro de Câmara da OSRP e do
Sexteto Vocályse.

William Rodrigues (viola), natural de São Paulo, é chefe do naipe de violas
da OSRP e tem atuado em diversas ocasiões como membro do Ensemble
Mentemanuque.

Arthur Honegger (1892-1955) Pastorale D'Été (1922)

Cláudio Santoro (1919-1989) Mini Concerto Grosso (1982)

Edino Krieger (*1928) Brasiliana, para viola e orquestra de cordas (1960)

Olivier Toni (*1926) Corvo - só isso e nada mais...(2004) – com a
participação do próprio compositor como maestro



Intervalo



Estércio Marques Cunha (*1941) Movimento para flauta e cordas (2011) –
Primeira audição

Marcos Câmara de Castro (*1958) Poema de la Cantidad (2012) – Primeira
audição

Edson Zampronha (*1963) Convergenza sensibile (2006)

José Gustavo Julião de Camargo (*1961) Velas e vagalumes (2011)



Participação especial de Olivier Toni (maestro)





Doriana Mendes (soprano) & José Wellington (piano)

Quinta-feira, 13/9/2012, 20h30, Sala de Concertos da Tulha

O duo Doriana Mendes (soprano) e José Wellington (piano) remonta ao ambiente
acadêmico da UNI-RIO em meados da década de 1990. A parceria se consolida em
2009, na Bienal de Música Brasileira Contemporânea do Rio de Janeiro,
apresentando, na Sala Cecília Meireles, a estréia mundial de Canções dos
Olhos de Paulo Chagas. O Duo também vem atuando em projetos de performance,
palestras e master-classes como o Pauta Contemporânea do SESC realizado com
êxito na cidade de Florianópolis, em 2010. Doriana Mendes é bacharel em
Canto e mestre em Música pela UNI-RIO. Foi professora de canto na Escola de
Música da UFRJ e atualmente leciona na Pró-Arte. Atua junto ao Quarteto
Colonial, Abstrai Ensemble, Orquestra Barroca da UNIRIO, ao 2dBduo, além do
Duo com o Marco Lima e sua discografia conta com mais de 20 CDs. José
Wellington é Bacharel em Piano e mestre em Música pela UNI-RIO, onde hoje é
professor. Foi aluno de Homero Magalhães, Luiz Carlos Moura Castro e Klaus
Schilder. Figura constante nos principais festivais de música contemporânea
do Brasil, reside atualmente em Aveiro, Portugal, onde realiza parte de sua
pesquisa de doutorado como bolsista da CAPES.

Rodolfo Coelho de Souza (*1952) O rio (Manuel Bandeira) / Rondó dos
cavalinhos (Manuel Bandeira) (2003)



Paulo Chagas (*1953) Canções da Memória (2010-2011) (poemas do compositor) –
obra dedicada ao Duo Doriana Mendes e José Wellington

I - Wallonie

II - Percurso

III - Pensamento raio

IV - Palavras que saem da boca

V - Palavras sombras

VI - Olhos cerrados

VII - Automóvel

VIII - Loop

IX - Clermont-Ferrand



Intervalo



Fernando Riederer (*1977) Da carne do teu coração (2005) (Else
Lasker-Schüller, Hilda Hilst e Clarice Lispector)

I - Despedida

II - Urdindo

III - Mar



José Gustavo Julião de Camargo (*1961) Chave de Ferrugem (Ricardo Lima)

I - Correr

II - 10

III - Vasos

IV - Corpo



Paulo Guicheney (*1975) Três Cantos para Espaços Vazios (2008) (poemas do
compositor)



Eduardo Guimarães Álvares (*1959) Três canções infantis sobre poemas de
Bertolt Brecht (2006) dos Poemas de Svendborg (tradução de Paulo Cézar de
Souza)

I - O Alfaiate de Ulm (Ulm, 1592)

II - O Menino que não queria tomar banho

III - A Ameixeira



Ensemble Mentemanuque

Sexta-feira, 14/9/2012, 20h30, Sala de Concertos da Tulha



Fundado em 1993, em Ribeirão Preto, e, desde então, sob direção artística de
Rubens R. Ricciardi, o Ensemble Mentemanuque é um grupo de música de câmara
voltado principalmente à divulgação da música brasileira contemporânea e a
recuperações histórico-musicológicas, hoje atrelado ao Núcleo de Pesquisa em
Ciências da Performance (NAP-CIPEM) da FFCLRP-USP. Gravações de concertos
pela Radio Cultura-FM de SP e pela Radio BBC de Londres. Participações no
XIX Festival de Música de Prados; XXIX, XXX, XXXI e LVIV Festival Música
Nova; na única Bienal de Música de Ribeirão Preto, no Colóquio
Submodernidades (2010) – Questões da Música Contemporânea (USP/SESC – RP) e
no Festival de Música Contemporânea KlangZeit de Münster (Alemanha) (2012),
além de sua estréia internacional na Academia da Basiléia (Suíça).



Maurício Orosco é bacharel em violão pela ECA-USP (classe de Edelton
Gloeden), onde também realizou mestrado com Flávia Toni sobre as composições
de Isaias Savio. Atualmente desenvolve o doutorado na mesma instituição sob
orientação de Rubens R. Ricciardi, tendo como tema o Concerto para Violão e
Orquestra de Francisco Mignone. Desde 2003, é professor de violão do
Instituto de Artes da Universidade Federal de Uberlândia, e em 2011, lançou
seu primeiro CD Maurício Orosco – Da Própria Lavra – Volume 1.



Ensemble Mentemanuque (USP/Ribeirão Preto)

Yuka Almeida Prado (soprano)

Roberta Benjamim Barbosa (oboé)

Lamartine Tavares (fagote)

Eliana Guglielmetti Sulpicio (percussão)

Gustavo Costa (violão / viola caipira)

Rubens Russomanno Ricciardi (piano e maestro)

Lincon Reuel Mendes (contrabaixo)

José Gustavo Julião de Camargo (maestro)



Maurício Orosco (*1973) Quatro Prelúdios para Andrés Segovia (2011) –
participação especial do compositor ao violão

I - El Aire Andaluz

II - El Ímpetu

III - El Cantabile

IV - La Pujanza



Maurício Orosco (*1973) Prelúdio e Toccata (1996) – participação especial do
compositor ao violão



Denise Garcia (*1955) Continuo em Mi (2005)



Gilberto Mendes (*1922)

Vers les joyeux tropiques, avec une musique vivante, theatrale" (1988)

Meu amigo Koellreutter (1984)



Intervalo



Rodolfo Coelho de Souza (*1952) Balada do rei das sereias (1998)



Silvia Cabrera Berg (*1958) Ätherisch (2012)



José Gustavo Julião de Camargo (*1961) Schlüsselsroth (2010)



Rubens Russomanno Ricciardi (*1964) Lenda de Hiroshima (2012)



Orquestra Sinfônica de Barra Mansa

Reinbert Evers (solista de violão)

Vantoil Souza (maestro)

Sábado, 15/9/2012, 17h, Auditório da FDRP-USP



A Orquestra Sinfônica de Barra Mansa já se apresentou em importantes palcos
como o Theatro Municipal do Rio de Janeiro e a Sala Cecília Meireles, ambas
na capital do Estado do Rio, Theatro Santa Isabel, em Recife, Teatro Arthur
Rubinstein – da Hebraica, em São Paulo, dentre outros. Em 2011, a Orquestra
acompanhou o Ballé Kirov, de São Petesburgo, Rússia, em cinco apresentações
no Theatro Municipal do Rio de Janeiro, com o balé O lago dos cisnes de
Tchaikovsky. Os resultados técnicos e artísticos da OSBM se devem em grande
parte ao sucesso do projeto Música nas Escolas de Barra Mansa.



O maestro barramansense Vantoil de Souza iniciou seus estudos na própria
cidade, concluindo sua formação no Conservatório Brasileiro de Música do Rio
de Janeiro e no Centro Cultural Gustav Ritter, em Goiânia. Cursou o
Conductors Institute at Bard em Nova Iorque, sob a orientação de Harold
Farberman, Léon Botstein, Apo Hsu, Raymond Harvrey e Eduardo Navega. Atuou
como contrabaixista na Orquestra Filarmônica de Goiás, Orquestra Sinfônica
de Goiânia e na Orquestra da Universidade Federal de Goiás. Em 2003,
convidado pelo município de Barra Mansa, coordenou a implantação do processo
de formação musical nas escolas do município, através do projeto Música nas
Escolas, que hoje atende à totalidade dos alunos da rede públ ica. Em 2005,
fundou e desde então é o diretor artístico da Orquestra Sinfônica de Barra
Mansa.



Yati E. Durant (*1968) Verse (2005) – Primeira audição no Brasil


Anatolijus Senderovas (*1945) Mirage - Concerto para violão e orquestra de
cordas (2005)




Intervalo



Lucas Eduardo da Silva Galon (*1980) Ciclo Circense: I - Circo do Biriba,
sobre os "epigramas circenses" de Luiz Frazon (2012) – Primeira audição

Jorge Antunes (*1942) O massapê vivo (2009).

André Mehmari (*1977) Contraponto (2010)



Camerata Aberta

Concerto de encerramento

Domingo, 16/9/2012, 19h, Auditório da FDRP-USP



A Camerata Aberta é um grupo estável de professores da Escola de Música do
Estado de São Paulo (EMESP Tom Jobim), sob gestão da organização social
Santa Marcelina Cultura, dedicado ao repertório musical dos séculos XX e
XXI. O grupo tem entre seus integrantes alguns dos principais músicos
brasileiros e exerce intensa atividade pedagógica, voltada à formação de
público e de jovens músicos. Já se apresentou em diversos locais como São
Paulo, Festival de Campos do Jordão, Concertgebouw de Amsterdã (Holanda),
Americas Society de Nova York (EUA), Bruxelas (Bélgica) e Sala Cecília
Meireles no Rio de Janeiro. Obteve o prêmio APCA 2010 de música
contemporânea pelo pioneirismo e excelência do trabalho realizado ao longo
de seu primeiro ano de existência. Em 2012, lançou seu primeiro CD, Espelho
D’Água, pelo Selo SESC.



Guillaume Bourgogne (maestro) estudou nos conservatórios de Lyon, sua cidade
natal, e de Paris, aluno de Janos Fürst. Atualmente, é co-diretor artístico
do Ensemble Cairn (Paris) e integrante do Conselho Artístico da Camerata
Aberta. É freqüentemente convidado a reger orquestras como a Orquestra
Gulbenkian (Portugal), Filarmônica de Seul, Nacional de Bordéus-Aquitânia,
Filarmônica de Nice, entre outras. Além de reger o repertório dos séculos
XIX e XX, também conduz grupos de música contemporânea como o Court-Circuit,
L’Itinéraire, Ensemble TIMF e Contrechamps. Participa de festivais no mundo
todo, como Festival de Inverno de Campos do Jordão (Brasil), Festival d’Art
Lyrique (França), Festival Internacional Tongyeong (Coreia), Música Viva
(Portugal), Ars Musica (Bélgica); Darmstadt Ferienkurse (Alemanha), Borealis
(Noruega), entre outros.



Sylvie Robert (canto), nascida na França, onde estudou no Conservatório
Nacional de Paris com Elisabeth Söderström, Camille Maurane e Elisabeth
Schwarzkopf. Vive há dez anos na Argentina, onde canta regularmente com
orquestras e músicos locais. Estreou canções de Gerardo Gandini, Francisco
Kröpfl, Marta Lambertini, Fabian Panisello e Claudio Alsuyet, e participou
de estreias argentinas de obras de Webern, Cage, Scelsi, Birtwistle, Boulez,
entre outros. Cantou o monodrama La Dame de Montecarlo de Francis Poulenc
com direção cênica de Alfredo Arias. Foi convidada pela Universidade de
Santander (Espanha) e vários museus na Europa para realizar concertos em
homenagem a pintores, com o pianista Dimitri Vassilakis. Em 2010 foi
convidada pela Faculdade da França para recital em homenagem a Lichtenberg.
Desde 2011 leciona na Cité de La Musique (França), a partir de um convite
feito pelo Ensemble InterContemporain. Conquistou o prêmio France Musique em
2012.



Camerata Aberta (Sergio Kafejian - coordenador artístico-pedagógico)

Guillaume Bourgogne - regente

Adenilson Telles – trompete

Alexandre Fontainha Ficarreli - oboé

Carlos Augusto Tadeu de Freitas – trombone

Cassia Carrascoza Bomfim – flauta / flautim

Charles Augusto Braga Leandro – percussão

Herivelto Brandino - percussão

Luis Antonio Eugenio Afonso – clarinete

Lidia Bazarian – piano

Martin Tuksa – violino

Pedro Jorge Gadelha de Oliveira – contrabaixo

Peter Wilfred Pas – viola

Músicos convidados

Alberto Mota Kanji – violoncelo

Diogo Maia – clarone / clarineta

Liuba Klevetsova - harpa

Sylvie Christine Robert – canto

Tiago Pinheiro - canto



Anton Webern (1883-1945)

Cinco cânones sobre textos latinos, op. 16

Cinco canções sagradas, op. 15



Silvio Ferraz (*1959)

Toada II: Largo



Claudio Santoro (1919-1989)

Agrupamento em 10



Intervalo



Arnold Schönberg (1874-1951) Pierrot Lunaire, op. 21





----- Final da mensagem encaminhada -----


-- 
Prof. Dr. Marcos Câmara de Castro
Departamento de Música/FFCLRP
Universidade de São Paulo
Campus de Ribeirão Preto (SP), BRASIL
http://camaradecastro.blogspot.com.br/
http://www.facebook.com/camaradecastro
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Nome: CATALOGO MUSICA NOVA 2012 A.pdf
Tipo: application/pdf
Tamanho: 3269422 bytes
Descrição: não disponível
URL: <http://www.listas.unicamp.br/pipermail/anppom-l/attachments/20120830/4a382a97/attachment.pdf>


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