From cpalombini em gmail.com Mon Jan 2 22:41:07 2012 From: cpalombini em gmail.com (Carlos Palombini) Date: Mon, 2 Jan 2012 22:41:07 -0200 Subject: [ANPPOM-Lista] IPP premia tese inspirada no funkeiro Mr. Catra Message-ID: RIO - Uma tese de doutorado sobre a estética funk carioca foi a grande vencedora do Prêmio IPP-Rio Maurício de Lima Abreu 2011. Em cerimônia realizada na quarta-feira no auditório do GLOBO, na Cidade Nova, o trabalho de antropologia cultural assinado por Mylene Mizrahi, do Instituto de Filosofia e Ciências Sociais, da UFRJ, discorreu sobre "criação e conectividade em Mr. Catra", famoso artista do mundo funk do Rio. O concurso, uma iniciativa do Instituto Pereira Passos (IPP) para estimular a produção de trabalhos acadêmicos sobre a cidade, com parceria do GLOBO, condecorou também outros nove estudos, entre teses de doutorado e dissertações de mestrado sobre o Rio. ? O que motivou o prêmio foi aumentar o encanto sobre a possibilidade de estudar sobre o Rio. Promover o diálogo entre a inteligência carioca e o poder público. Poucas cidades no mundo têm tanta inteligência instalada ? resumiu o presidente do IPP, Ricardo Henriques. ? A parceria com O GLOBO é vital, porque é uma plataforma, para dar visibilidade à sociedade. Essa articulação entre técnica e política precisa de comunicação. Foram inscritos 118 trabalhos de universidades do Rio e de outros estados, defendidos entre 2007 e 2010. A presidente da comissão julgadora do concurso, a socióloga Maria Alice Rezende, da PUC-Rio, elogiou a produção intelectual participante: ? Foram trabalhos de excelente nível, o que comprova o sucesso da institucionalização da pós-graduação brasileira. Prova de que o Rio não precisa ser só assunto de cariocas, houve trabalhos também de outros estados. Somos um assunto nacional e foram mobilizadas diferentes áreas do conhecimento. Mais do que tudo, é um prêmio para um encontro entre a cidade e a universidade. A premiação homenageou o geógrafo Maurício de Almeida Abreu, morto este ano, autor de obras marcantes editadas pelo IPP como "Evolução Urbana do Rio Janeiro" e " Geografia Histórica do Rio de Janeiro. *Para pesquisadora, funk aproxima a cidade* Sobre a tese de doutorado vencedora, que ganhou prêmio de R$ 14 mil, a antropóloga Mylene Mizrahi explica a importância de Mr. Catra para sua pesquisa. ? Foi a partir de Mr. Catra que tracei minha rede de informações. Ele me ajudou a pensar o funk não como produto de um gueto, mas um encontro ? explica Mylene, que estudou como o estilo musical conecta diferentes públicos da cidade. Na categoria mestrado, o primeiro lugar ficou com uma dissertação na área de antropologia, que tem como tema uma personagem típica da cena carioca, sob o título: "Agora, que somos Patrimônio... ? um estudo etnográfico sobre as baianas de acarajé do Rio de Janeiro", de Nina Pinheiro Bitar, também do IFCS, da UFRJ. ? Com o trabalho, vi as dificuldades que as baianas têm para trabalhar na cidade do Rio. Agora, no entanto, fiquei feliz em relação às políticas públicas para elas ? disse Nina, em referência à adaptações feitas pela prefeitura sobre a fiscalização sanitária da produção da iguaria. O prefeito Eduardo Paes, que participou da entrega do prêmio, disse que o prestígio dado à comunidade acadêmica com o concurso vem em momento especial para a cidade, com a expectativa de sediar a Copa de 2014 e as Olimpíadas de 2016. ? A interface com a prefeitura é sempre importante, mas agora é mais importante que nunca, porque a cidade passa por um momento especial, de enormes oportunidades ? afirmou. A originalidade dos trabalhos e o aproveitamento dos conteúdos na formulação de políticas públicas pela prefeitura foram dois dos critérios de avaliação da comissão julgadora, composta por integrantes do Conselho de Informações Estratégicas da Cidade do Rio, que, além de Maria Alice, tem o sociólogo Luiz Cesar de Queiroz Ribeiro, o economista Mauro Osório da Silva, o epidemiologista Roberto Medronho e a cientista social Sílvia Ramos. *Os vencedores* DOUTORADO: O primeiro colocado foi o trabalho "A Estética Funk carioca: criação e conectividade em Mr. Catra", de Mylene Mizrahi, do Ifcs/UFRJ. Em segundo, ficou a tese "Mobilidade e centralidade no Rio de Janeiro", de Fabiana Generoso de Izaga, da FAU/UFRJ. MENÇÃO HONROSA/DOUTORADO: "Efeitos da abundância de recursos naturais e da violência local sobre desenvolvimento econômico", de Joana da Costa Martins Monteiro, da PUC-Rio; "Um jeito Copacabana de ser: o discurso do mito em O Cruzeiro e Sombra", de Stela Kaz, da PUC-Rio."O Direito da Favela no contexto pós-programa Favela-Bairro: uma recolocação do debate a respeito do 'Direito de Pasárgada', de Alex Magalhães, do Ippur/UFRJ. MESTRADO: Primeiro colocado: "Agora, que somos Patrimônio... ? um estudo etnográfico sobre as baianas de acarajé do Rio", de Nina Pinheiro Bitar, do Ifcs/UFRJ. Em segundo, "Uma sistemática de avaliação e aprovação de projetos de Polos Geradores de Viagens", de Regina Fátima de Faria Cunha, da Coppe/UFRJ. MENÇÃO HONROSA/MESTRADO: "A vida dos muros cariocas: o grafite e as apropriações do espaço público de 2007 a 2009", de Alice Belfort Moren, da UFRJ. "O sistema avaliatório municipal de imóveis e a tributação do IPTU no Rio", de Pedro Humberto Bruno de Carvalho Jr., da Uerj. "A forma da InFORMAlidade: uma análise da morfologia urbana da Rocinha, de Jacira Saavedra Farias, da FAU/UFRJ. http://oglobo.globo.com/rio/ipp-premia-tese-inspirada-no-funkeiro-mr-catra-3449528 -- carlos palombini www.researcherid.com/rid/F-7345-2011 -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From paulinyi em yahoo.com Tue Jan 3 05:28:23 2012 From: paulinyi em yahoo.com (Zoltan Paulinyi) Date: Mon, 2 Jan 2012 23:28:23 -0800 (PST) Subject: [ANPPOM-Lista] =?utf-8?q?Ci=C3=AAncia_e_Tecnologia_no_Or=C3=A7ame?= =?utf-8?q?nto_da_Uni=C3=A3o_2012?= In-Reply-To: <009101ccc572$d2f818c0$78e84a40$@com.br> References: <009101ccc572$d2f818c0$78e84a40$@com.br> Message-ID: <1325575703.77276.YahooMailNeo@web110515.mail.gq1.yahoo.com> Caros amigos, Este é um perfeito item a ser conversado pessoalmente com os presidentes da CAPES e CNPq em assembleia da ANPPOM. Eles serão convidados para nossa assembleia em 2012? Todos os encontros de ciências exatas sempre reservam um evento especial para conversar com ambos os presidentes. E ANPPOM é muito maior e mais bem representado do que os pulverizados encontros das outras ciências. Por isso, as chances são boas de Anppom inclinar a balança orçamentária para o lado dos músicos! Feliz 2012, Zoltan Paulinyi. ________________________________ From: Jose Augusto Mannis UOL To: anppom-l em iar.unicamp.br Sent: Wednesday, December 28, 2011 4:10 PM Subject: [ANPPOM-Lista] Ciência e Tecnologia no Orçamento da União 2012 Colegas,   Com base no documento Orçamento Federal ao Alcance de Todos  ressalto alguns aspectos referentes à Politica do Governo Federal para a área de Ciência e Tecnologia que, penso, ser de interesse para todos nós:   Como tod em s sabem, duas importantes agências de fomento à pesquisa são vinculadas ao Minist. de C&T: ·         a Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) e ·         o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).   O orçamento 2012 para C&T é de R$ 8,5 Bilhões de Reais, assim distribuídos:     ·         R$ 4,2 bilhões (mais de 49% do orçamento)são destinados para a área Desenvolvimento Tecnológico e Engenharia, com a maioria dos recursos em Fundos Setoriais, para os quais serão destinados R$ 2,6 bilhões (30% do orçamento). (N.B.: sobram ainda 19% do orçamento neste item. Os gastos não foram especificados)   ·         Para o financiamento de ESTUDOS E PROJETOS haverá destinação de R$ 933 milhões.   ·         Para a área Desenvolvimento Científico, estão previstos recursos no montante de R$ 1,5 bilhão, com destaque para o programa de concessão de bolsas de estudos e de pesquisas a cargo do CNPq, cujo valor para 2012 será de R$ 1,1 bilhão para atender a mais de 75 mil bolsistas. Ou seja: as Bolsas do CNPq representam menos de 13% do orçamento de C&T.   No tocante às BOLSAS, merece especial destaque a ação Ciência sem Fronteiras, consistente na concessão de bolsas de atração, fixação e intercâmbio de recursos humanos qualificados, em diversas modalidades. Para 2012, serão 6.140 novas bolsas no âmbito do CNPq e outras 10.200 no âmbito da Capes. O item ?bolsas? tem, portanto, um significado bem amplo.   Os Fundos Setoriais (administrados pela FINEP) ficam com mais de 30% do orçamento de C&T e atendem, atualmente, às seguintes áreas:   ·         infraestrutura de pesquisa; ·         petróleo; ·         energia; ·         recursos hídricos; ·         recursos minerais; ·         informática e automação; ·         aeronáutica; ·         tecnologia espacial; ·         áreas de interesse do Sistema Único de Saúde (SUS); ·         agronegócios; ·         biotecnologia; ·         região amazônica; ·         transportes.   Os Fundos Setoriais  são bastante cobiçados pelos Centros de Pesquisa e Desenvolvimento, inclusive as Universidades.   É importante que as áreas do conhecimento não atendidas pelos Fundos Setoriais sejam vigilantes e busquem sempre manter ativos e presentes seus programas, projetos, laboratórios, bem como sua produção, pois o sucateamento de pequenas estruturas pode sempre servir como contrapartida para esses editais.   Contudo, precisamos estar sempre atentos aos EDITAIS DE INFRAESTRUTURA DE PESQUISA, quando estes apresentarem alguma brecha para nossas áreas do conhecimento.   Desejo a tod em s Feliz 2012 e que possamos ter muitas captações de recursos para nossas áreas especificas e para nossos projetos de pesquisa e desenvolvimento.   J. A. Mannis           _____________________________________   Prof. Dr. José Augusto Mannis Universidade Estadual de Campinas - Unicamp Instituto de Artes Depto. de Música jamannis em uol.com.br +55 (19) 8116-3160   ________________________________________________ Lista de discussões ANPPOM http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l ________________________________________________ -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo não-texto foi limpo... Nome: image003.jpg Tipo: image/jpeg Tamanho: 12719 bytes Descrição: não disponível URL: From cpalombini em gmail.com Tue Jan 3 22:11:02 2012 From: cpalombini em gmail.com (Carlos Palombini) Date: Tue, 3 Jan 2012 22:11:02 -0200 Subject: [ANPPOM-Lista] =?iso-8859-1?q?don_blanquito=2C_funkeiro_carioca_d?= =?iso-8859-1?q?a_calif=F3rnia_no_nyt?= Message-ID: NOVA IGUAÇU, Brazil ? The train to this city on Rio de Janeiro?s edge carries passengers from the urban underclass chasing dreams big and small: teenagers trying out for a soccer club, a maid studying to be a nurse, a knife salesman plying his trade in the aisles. Then there is the 30-year-old American in a U.C.L.A. Bruins shirt, equipped with an M.B.A. and a fluency in Portuguese that one acquires only in Rio?s favelas, or slums. ?That?s Don Blanquito,? said Claudia de Oliveira, 21, a commuter who smiled in admiration of the American before stepping off the train in the Mesquita district. ?He?s the most courageous gringo in all of Rio.? It is not every day that an American gains household-name status in Rio?s gritty periphery, much less with a nickname that translates roughly as ?Sir Whiteboy.? It is even rarer that he does so as a singer and a composer of Brazilian funk, a musical genre that emerged in the favelas. But Don Blanquito, whose real name is Alex Cutler, is not just any American. ?I know it must seem insane to find a white guy from California in this scene,? said Mr. Cutler, who earned an undergraduate degree from Northeastern University and an M.B.A. from Pompeu Fabra University in Barcelona. ?I could?ve gone to Wall Street, eating at Nobu every night. But the funk world is where I found myself.? Brazilian funk, not to be confused with the classic sounds of James Brown or Parliament-Funkadelic, is American hip-hop?s rapid-fire cousin, influenced by the Miami Bass style in the United States while blending in elements of local rap, samba and techno. The result, with lyrics that often graphically celebrate the sensuality of Rio?s women and the exploits of its drug lords, is not for the faint of heart. Samples of machine-gun fire are blended into prerecorded beats, and some funk shows have turned into riotous bacchanals. The most explicitly violent songs, those considered by the Brazilian police to incite violence, are illegal, putting them in a league with other Latin American outlaw musical genres like Colombia?s ?prohibited ballads,? which celebrate guerrillas and paramilitary warlords. In a musical subculture that still frightens and fascinates many residents of the self-described noble seaside districts literally in the shadow of Rio?s hillside favelas, Mr. Cutler talks the talk. His Portuguese flows with roguish street terminology and self-deprecating wisecracks, a stream-of-consciousness commentary that would merit at least an R rating. And unlike many fair-weather foreigners who frequent Rio for its beaches, he also walks the walk. He performs here in the gritty city of Nova Iguaçu and other sketchy parts of the Baixada Fluminense, the patchwork of poor districts on Rio?s periphery. He has put down stakes in Tabajaras, a favela perched atop Copacabana, where he paid $20,000 in cash for a tiny house where he lives with his girlfriend, Yasmin Leiros. Tabajaras is a long way from Los Angeles, where Mr. Cutler was raised in an affluent Jewish household, before attending Berkshire, a Massachusetts boarding school. (His Anglo-sounding surname, he jokes, was changed by an ancestor who emigrated from Russia, thinking it sounded like ?cutlery.?) Mr. Cutler clawed his way into the funk world from the ground level, after earlier efforts rapping in Spanish in the United States and then the Dominican Republic. He said he was drawn to rap, and later to funk, by the sense of incomparable adventure these genres offered compared with working in an office. The brother of a Dominican girlfriend christened him Don Blanquito, a name he kept. After moving here four years ago, Mr. Cutler traveled by bus and train each weekend to the Baixada Fluminense, where he distributed his music to prominent D.J.?s. Cutting his teeth in these clubs, ducking bullets sometimes when gunfights broke out, he says he found his calling. He relies on what he calls guerrilla marketing, passing out CDs to passengers on train cars, as well as T-shirts and condoms emblazoned with ?Don Blanquito.? ?I want my fans to laugh a little and remember me, even if it?s during one of those intimate moments,? he explained. Humor also offers a way to co-opt the comic incongruity of his position. When specialists in Rio?s funk scene hear his unlikely tale, they expect to encounter some type of gagman, or a white foreign provocateur appropriating a largely black music scene, an Eminem or an Ali G, the satirical hip-hop poseur created by the British comedian Sacha Baron Cohen. During a recent show at a club in São João de Meriti, jaws dropped among some who did not know what to make of the American on stage. But Mr. Cutler overcame the skepticism. Some of his appeal has to do with the novelty of an American in quarters where few foreigners dare to tread. Some fans like the way he glorifies big appetites for Brazil?s sensual pursuits or the gyrating female dancers accompanying him. ?Don Blanquito?s coming at it from the bottom up, not imposing his own aesthetic as much as possible, but working within existing structures to make his music,? said Paul Sneed, a professor at the University of Kansas who has written widely on Brazilian funk. His success has made him something of a celebrity. On Rio?s streets, fans rush up to take photos with him on their cellphones. A performance on a prominent television talk show in February brightened his star. ?I trended ahead of Qaddafi on Twitter that day,? he said with typical bravado. While Mr. Cutler specializes in what he calls ?funk light,? emphasizing racy lyrics but eschewing the celebration of violence, he knows that the broader funk scene is evolving as Rio?s favelas are increasingly pacified by security forces, squeezing out the rawer, more bellicose singers favored by drug traffickers and their minions. He is contemplative about the changing nature of funk, even acknowledging that his own days performing it may be numbered, despite the new opportunities for purveyors of ?funk light.? Maybe it has something to do with the realization that fame is fleeting. Maybe it involves turning 30 in a young man?s world. And maybe it is because, despite his celebrity, making ends meet as a funk singer is not easy. He has already diversified, taking a day job selling event equipment for a multinational. But his heart remains in the slums where funk was born. He is buying a bigger house in Tabajaras, a pacified favela. A shabby affair commanding a stunning view, the property befits a figure who cracked Rio?s code. ?I?m staying in the favela,? he said. ?I don?t know if I?ll sing funk forever, but I know what it?s like to do music that trembles your soul.? http://www.nytimes.com/2011/12/26/world/americas/don-blanquito-funk-star-and-rios-bravest-gringo.html?_r=1&pagewanted=all A version of this article appeared in print on December 26, 2011, on page A10 of the New York edition with the headline: Californian With an M.B.A. Follows His Heart to Brazilian Funk. -- carlos palombini www.researcherid.com/rid/F-7345-2011 -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From thiagcabral em gmail.com Wed Jan 4 01:34:35 2012 From: thiagcabral em gmail.com (Thiago Cabral [gmail]) Date: Wed, 4 Jan 2012 00:34:35 -0300 Subject: [ANPPOM-Lista] =?iso-8859-1?q?Valida=E7=E3o_de_diplomas_do_exteri?= =?iso-8859-1?q?or_no_Brasil?= Message-ID: Caríssimos(as) colegas, Preciso saber sobre o processo de "validação" de diplomas emitidos no exterior aqui no Brasil. Alguém que já passou por isto se dispõe a me esclarecer sobre como isto se dá (documentação necessária etc.), indicando alguma IES que realiza este tramite aqui no Brasil? De antemão, grato pela informação! Atenciosamente, Thiago Cabral Professor do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Piauí(IFPI) Campus Floriano ...................................................................... Rua Francisco Urquiza Machado, 462 - Meladão CEP: 64.800-000 - Floriano-PI Fone/Fax: (89) 3515-2234 Cel.: (86) 9438-0048 / (86) 9930-9191 ...................................................................... Lattes Palco MP3 ........................................................................................................ My profiles: [image: Facebook] [image: YouTube] [image: Flickr] Contact me: [image: MSN] suarabacti em msn.com Atenciosamente, Thiago Cabral Professor do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Piauí(IFPI) Campus Floriano ...................................................................... Rua Francisco Urquiza Machado, 462 - Meladão CEP: 64.800-000 - Floriano-PI Fone/Fax: (89) 3515-2234 Cel.: (86) 9438-0048 / (86) 9930-9191 ...................................................................... Lattes Palco MP3 ........................................................................................................ My profiles: [image: Facebook] [image: YouTube] [image: Flickr] Contact me: [image: MSN] suarabacti em msn.com Atenciosamente, Thiago Cabral Professor do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Piauí(IFPI) Campus Floriano ...................................................................... Rua Francisco Urquiza Machado, 462 - Meladão CEP: 64.800-000 - Floriano-PI Fone/Fax: (89) 3515-2234 Cel.: (86) 9438-0048 / (86) 9930-9191 ...................................................................... Lattes Palco MP3 ...................................................................... My profiles: [image: Facebook] [image: YouTube] [image: Flickr] Contact me: [image: MSN] suarabacti em msn.com -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From musicoyargentino em hotmail.com Thu Jan 5 19:17:42 2012 From: musicoyargentino em hotmail.com (=?iso-8859-1?B?RGFtaeFuIEtlbGxlcg==?=) Date: Thu, 5 Jan 2012 21:17:42 +0000 Subject: [ANPPOM-Lista] =?iso-8859-1?q?Valida=E7=E3o_de_diplomas_do_exteri?= =?iso-8859-1?q?or_no_Brasil?= In-Reply-To: References: Message-ID: Caro Thiago, Lamento te informar que o processo de validação de diplomas obtidos no estrangeiro é simplesmente kafkiano. As duas consequências disso são: (1) exclusão de candidatos com alta qualificação dos concursos para professor efetivo; (2) situações ridículas do tipo: professor doutor recebendo salário de graduado. Em países como Canadá, Israel e EUA, a única exigência burocrática para exercer a profissão é uma tradução do diploma (que em muitos casos não precisa ser autenticada, i.e. você não precisa pagar para fazer). Falo isso por experiência própria. O burocrata confere a lista de universidades autorizadas a emitir diplomas no pais de origem. Nessa lista constam, por exemplo, UnB (Brasil), Simon Fraser (Canadá) ou Stanford (EUA). O procedimento leva no máximo uma hora. Aqui a situação é bem diferente. 1. O diploma passa pelo consulado brasileiro no país de origem;2. Depois ele precisa ser traduzido por tradutor oficial;3. Depois o diploma e a tradução vão para alguma universidade brasileira que tenha pós-graduação equivalente ao título obtido. Detalhe: se a área não existe ainda no Brasil (como foi o caso do meu MFA em Simon Fraser) ninguém pode revalidar o diploma.4. Do programa de pós-graduação vai para a câmara de PPG;5. Daí vai para a pró-reitoria de PG;6. Daí vai para a mão do reitor; 7. Caso vc já esteja concursado (como é teu caso), vc vai ter que solicitar progressão na tua IFES. Isso significa que o diploma vai para comissão interna (departamento ou centro);8. Daí vai para a CPPD;9. Daí para a pró-reitoria de gestão de pessoal (ou similar);10. Daí para o reitor da tua IFES;11. Aí vc terá que esperar emissão da portaria. Neste ponto vc deve estar perguntando porque não existe uma lista autorizada de universidades no MEC? Ou porque um diploma de, digamos, Stanford para o MEC vale menos do que um doutorado obtido no Instituto Ideia (http://ideiaeduc.com.br/). Eu também gostaria saber. Abraço e boa sorte na empreitada, Damián Dr. Damián Keller - Núcleo Amazônico de Pesquisa Musical (NAP) - Universidade Federal do Acre - Amazon Center for Music Research - Federal University of Acre - http://ccrma.stanford.edu/~dkeller From member em linkedin.com Tue Jan 10 15:15:08 2012 From: member em linkedin.com (Roseane Yampolschi via LinkedIn) Date: Tue, 10 Jan 2012 17:15:08 +0000 (UTC) Subject: [ANPPOM-Lista] =?utf-8?q?Fa=C3=A7a_parte_da_minha_rede_no_LinkedI?= =?utf-8?q?n?= Message-ID: <735586023.18754362.1326215708015.JavaMail.app@ela4-app0128.prod> LinkedIn ------------ Roseane Yampolschi requested to add you as a connection on LinkedIn: ------------------------------------------ Eu gostaria de adicioná-lo à minha rede profissional no LinkedIn. Accept invitation from Roseane Yampolschi http://www.linkedin.com/e/-jdz3jd-gx96l9ij-34/fk43IYSMSrM7Cy9rRBnFv0SDJohmaLC3juia/blk/I9974384_45/6lColZJrmZznQNdhjRQnOpBtn9QfmhBt71BoSd1p65Lr6lOfPkQnPgUcPgTejB9bR5xhB5IhP9ybPoOcPgMdzASd3kLrCBxbOYWrSlI/EML_comm_afe/?hs=false&tok=3vcR3BH9YHhB41 View invitation from Roseane Yampolschi http://www.linkedin.com/e/-jdz3jd-gx96l9ij-34/fk43IYSMSrM7Cy9rRBnFv0SDJohmaLC3juia/blk/I9974384_45/djhvd3wPd3sVekALqnpPbOYWrSlI/svi/?hs=false&tok=2KBGAItCkHhB41 ------------------------------------------ DID YOU KNOW you can use your LinkedIn profile as your website? Select a vanity URL and then promote this address on your business cards, email signatures, website, etc http://www.linkedin.com/e/-jdz3jd-gx96l9ij-34/ewp/inv-21/?hs=false&tok=26NQDQau0HhB41 -- (c) 2011, LinkedIn Corporation -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From antunes em unb.br Thu Jan 12 13:17:39 2012 From: antunes em unb.br (Jorge Antunes) Date: Thu, 12 Jan 2012 13:17:39 -0200 Subject: [ANPPOM-Lista] =?iso-8859-1?q?Fwd=3A_FW=3A_Congreso_de_la_Socieda?= =?iso-8859-1?q?d_Espa=F1ola_de_Musicologia_2012?= In-Reply-To: <65EF59E44B80D145896827BDAB498507133E9030@IU-MSSG-MBX109.ads.iu.edu> References: <65EF59E44B80D145896827BDAB498507133E9030@IU-MSSG-MBX109.ads.iu.edu> Message-ID: ---------- Forwarded message ---------- From: LAMC Date: 2012/1/12 Subject: FW: Congreso de la Sociedad Española de Musicologia 2012 To: LAMC-L em listserv.indiana.edu ------------------------------ *From:* "Pilar Ramos López" [pilar.ramos em unirioja.es] *Sent:* Thursday, January 12, 2012 6:09 AM *To:* LAMC *Subject:* Congreso de la Sociedad Española de Musicologia 2012 VIII CONGRESO DE LA SOCIEDAD ESPAÑOLA DE MUSICOLOGÍA: MUSICOLOGÍA GLOBAL, MUSICOLOGÍA LOCAL Logroño, (La Rioja, España), 6 al 8 de septiembre de 2012 No es una novedad afirmar que la sociedad contemporánea está marcada por cambios que afectan a todas las formas de la vida humana. Fenómenos como la eclosión de las nuevas tecnologías de la comunicación, el flujo global de capitales, la movilidad de las personas, las redes sociales, y la aceleración en la circulación de la información, debilitan las oposiciones tradicionales entre mundo urbano y rural, centro y periferia, nosotros y los otros. Más aún, mientras, por una parte, las identidades colectivas ?nacionales, políticas, sociales e incluso locales?, parecen reafirmarse, por otra, el impulso de la globalización tiende a obviar las reivindicaciones identitarias, y a empujar el mundo a la homogeneización y al hibridismo generalizados. Frente a estas nuevas condiciones de la existencia humana nos preguntamos en qué medida los cambios inducidos por la globalización afectan tanto a la musicología y a nuestra actividad académica habitual, como a las representaciones y prácticas musicales locales, sean eruditas o populares. Si, como sostienen algunos teóricos, las estructuras tradicionales del pensamiento se resquebrajan cuando ya no pueden integrar más novedades, es legítimo preguntarse en qué medida nuestra disciplina ha intentado o intenta sobrevivir integrando (¿o rechazando?) críticamente las transformaciones que emergen de la globalización. El VIII Congreso de la Sociedad Española de Musicología puede ofrecernos la posibilidad de dialogar sobre estas cuestiones. En particular, serán bienvenidas las propuestas innovadoras que reexaminen aspectos de la disciplina desde un enfoque crítico en el que la oposición global-local desempeñe un papel relevante. Dicho en términos generales: ¿qué transformaciones en la teoría y práctica de la investigación musical suscitan (o pueden suscitar) la atención sobre los problemas que plantea la globalización? En relación con el título del congreso, se sugieren las siguientes líneas temáticas (no exclusivas): 1. Música y culturas. *2. Música y política.* 3. Lenguajes, estilos y análisis. 4. Estética y crítica musical. 5. Circulación y difusión musical. 6. Historiografía musical. 7. Fuentes. 8. Organología. * *Inscripción y comunicaciones El boletín de inscripción puede descargarse de la página web *www.sedem.es*. Se ruega se envíen a la vez por correo electrónico como documentos adjuntos tanto el boletín de inscripción relleno como el resumen de la comunicación a la dirección <*congresosedem2012 em gmail.com*>. Sólo se considerará para su admisión un resumen por persona. El resumen, de unas 300 palabras en formato digital .doc o .rtf, no debe llevar el nombre de su autor. Tras la selección por el comité científico, la secretaría del congreso comunicará por correo electrónico a sus autores la aceptación de las comunicaciones, cuyos resúmenes serán publicados en la página web de la SEdeM. Calendario Límite para la admisión de los resúmenes de las comunicaciones: 5 de febrero. Límite para el envío del texto íntegro de las comunicaciones: 25 de julio. Comunicación de resúmenes admitidos: 15 de marzo. Cuotas de inscripción y participación Socios de la SEdeM antes del 30.06.2012: 50 ? ; a partir del 01.07.2012: 70 ? No socios: antes del 30.06.2012: 80 ?; a partir del 01.07.2012: 100 ? Estudiantes acreditados: antes del 30.06.2012: 40 ?; a partir del 01.07.2012: 50 ? Forma de pago: Ingreso directo o transferencia. Beneficiario: Sociedad Española de Musicología (se ruega especificar «Congreso SEdeM 2012»). Entidad: Banca Cívica, CCC: 2018 0126 11 3000018897. La inscripción será efectiva una vez realizado el pago. Comité científico:* *Màrius Bernadó Tarragona, Germán Gan Quesada, Juan Miguel González Martínez, Leticia Sánchez de Andrés, Karlos Sánchez Ekiza y Alejandro Vera Aguilera Comité organizador:* *Rosario Álvarez, Ignacio Hurtado, Ana Llorens, Javier Marín López, Pablo L. Rodríguez Fernández, y Thomas Schmitt. Secretaría: Ignacio Hurtado (Secretaría de la SEdeM). Horario: de lunes a viernes de 10.00 a 14:00 h. C/ Carretas, 14 - 4º i. 28012 Madrid. España Tfno.: +34 915231712, dirección electrónica: sedem em sedem.es. Más información en www.sedem.es. -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From carlos.sandroni em gmail.com Thu Jan 12 17:50:35 2012 From: carlos.sandroni em gmail.com (Carlos Sandroni) Date: Thu, 12 Jan 2012 17:50:35 -0200 Subject: [ANPPOM-Lista] Franceschi e Roberto Moura In-Reply-To: References: Message-ID: Agradeço a todos os que enviaram informações sobre meu pedido abaixo. Abraço grande, Carlos 2012/1/11 Carlos Sandroni > Estou precisando de algum contato, preferencialmente o email, de Humberto > Franceschi e de Roberto Moura (o autor de . > Agradeço a quem puder me ajudar enviando informações para meu email pessoal: > > carlos.sandroni em gmail.com > > Obrigado! > Carlos > > -- > Carlos Sandroni > Departamento de Música, UFPE > Programa de Pós-Graduação em Antropologia, UFPE > Programa de Pós-Graduação em Música, UFPB > Telefones: > (81) 2126 8596 / 8597 (UFPE) > (81) 9811 1473 (Celular) > Endereço: > Rua César Loureiro, 75/103 > Casa Forte - 52060-350 > Recife - PE > > -- Carlos Sandroni Departamento de Música, UFPE Programa de Pós-Graduação em Antropologia, UFPE Programa de Pós-Graduação em Música, UFPB Telefones: (81) 2126 8596 / 8597 (UFPE) (81) 9811 1473 (Celular) Endereço: Rua César Loureiro, 75/103 Casa Forte - 52060-350 Recife - PE -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From maodn1 em gmail.com Sun Jan 8 09:21:26 2012 From: maodn1 em gmail.com (=?ISO-8859-1?Q?M=E1rio_Del_Nunzio?=) Date: Sun, 8 Jan 2012 09:21:26 -0200 Subject: [ANPPOM-Lista] =?iso-8859-1?q?lan=E7amento_do_cd_=22V=E9rtebra=22?= Message-ID: Olá a todos, Estou lançando um cd com peças para guitarra solo, chamado "Vértebra". O cd tem peças de Fernanda Aoki Navarro, Henrique Iwao, Jean-Pierre Caron, Roberto Victorio e Sergio Kafejian, todas inéditas, especialmente compostas para esse projeto. Foi criado um blog, com informações sobre o cd, um pequeno documentário sobre as gravações, trechos das peças, etc, em: http://delnunzio.tumblr.com/ Na próxima quarta-feira, dia 11, às 20h30, haverá uma apresentação de lançamento do cd no SESC Vila Mariana. Duas das peças do cd serão estredas neste concerto ("Ankh", de Roberto Victorio, e "Nos Ares", de Sergio Kafejian), e uma terceira receberá sua segunda execução: "Vértebra", de Jean-Pierre Caron. Também tocarei uma peça minha ("Serenata Arquicúbica"). Mais informações sobre o concerto em: http://ibrasotope.blogspot.com/ O cd estará a venda no concerto. Quem não for e quiser comprá-lo, por favor entre em contato. Abraço, Mário -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From cpalombini em gmail.com Tue Jan 10 17:55:15 2012 From: cpalombini em gmail.com (Carlos Palombini) Date: Tue, 10 Jan 2012 17:55:15 -0200 Subject: [ANPPOM-Lista] Call for Papers for the 43rd IASA Annual Conference Message-ID: *Call for Papers for the 43rd IASA Annual Conference* *New Delhi, India, 6 ? 11 October 2012* *Theme: In Transition: Access for All* ** ** Access to information is widely perceived as an uncontested good, a right of the same order as access to clean water and electricity. UNESCO says that universal access will empower people if ?they can access and contribute to information and knowledge flows,? and that a digital infrastructure will provide it. Governments all over the world mouth support for these aspirations and the public has come to expect access to all sorts of information wherever and whenever they want and need it, including, and perhaps especially, sound and audiovisual content.**** ** ** With all the resources and effort expended on digitisation we would expect that by now access to our audiovisual collections should have become universally easier, and the online facilities that could provide unlimited and unmediated access to this content should -- given its unprecedented use. Yet, all too often we can only access catalogues with no access to the actual sound, lists with no video, information about information, but not the information itself. **** The laws and policies that control use, the technologies that deliver it, and the costs and distribution of resources present barriers to our aspirations. Are we being realistic? Are these constraints now permanently built into the system, or are we just in transition on the way to achieve universal access to the knowledge dissemination systems?**** ** ** What can be done to ensure that our collections are becoming accessible? How do we deal with copyright? Are strategies in place to ensure accessibility to our collections? Do the technical systems and infrastructure truly support it?**** ** ** This conference aims to investigate and discuss the issues pertaining to access alongside the following subthemes:**** Copyright and IP:**** **· **Copyright and access: does protection of the individual's rights outweigh the universal right to access?**** **· **How do we circumvent copyright appropriately and provide access for all?**** **· **Access, copyright and reasonable risk**** **· **Orphan works and wider access**** ** ** Technologies**** **· **Tools that provide access and systems that restrict**** **· **Technical infrastructure and information access**** **· **Portable devices, and sound and audiovisual collections**** ** ** Users:**** **· **Defining the user**** **· **Increasing use, attracting new users**** **· **From the user perspective: how are people using access? (how access changed the way...?)**** **· **Examining how increased access can affect collection decisions such as acquisition, preservation, and documentation.**** ** ** Access:**** **· **Access and authenticity**** **· **Successes and failures of providing access in the digital domain**** **· **The impact of access on our archives**** **· **Indigenous use and appropriate access**** **· **Ethics and access**** **· **What does access mean?**** **· **Online vs traditional access ? access multiplied or context lost?**** **· **Leveraging access with increased usage of archives**** **· **Sustainable access**** **· **Innovation and access**** **· **What strategies are research organisations and broadcasters planning for access?**** **· **Collaborations and partnerships to make access possible**** **· **Open access: between freedom and control.**** ** ** Online Access**** **· **Semantic web and access**** **· **Free access or mediated access? Gatekeeper or facilitator? The role of reference staff.**** **· **Access tools/set of tools ? access on- and offline**** ** ** Funding**** **· **The affordability of free access/access for all**** **· **How realistic is access for all from a funding perspective?*** * The IASA Executive Board invites proposals for presentations, posters and panel discussions for the 43rd IASA Annual Conference, to be held in New Delhi, India, 6-11 October 2012. The closing date for submissions is January 31, 2012. All proposals must be accompanied by an abstract (maximum 250 words).**** ** ** If you require any further information or have questions please contact the Organising Committee and the conference administrator through enquiries em iasa-conference.com The Conference Convener is Shubha Chaudhuri, and Ilse Assmann and Kevin Bradley are members of the organising committee. Bruce Gordon is the IASA Vice President responsible for conferences. All conference committee members can be contacted on enquiries em iasa-conference.com* *** ** ** The local organising committee is:**** **· **Leela Samson, Chairperson, Sangeet Natak Akademi**** **· **Kamalini Dutt, ex Director, Doordarshan Archives, New Delhi*** * **· **Amlan Das Gupta, Director School of Cultural Texts and Records, Jadavpur University, Calcutta**** **· **G. Sundar, Director, Roja Muthiah Research Library, Chennai*** * **· **Suresh Chandvankar, Secretary, Society of Indian Record Collectors, Mumbai**** **· **Moe Chiba, UNESCO, New Delhi**** **· **Shubha Chaudhuri, Director, AIIS Archives and Research Centre for Ethnomusicology (Conference Convenor)**** ** ** Please find all conference information as well as the submission form on the conference website at http://2012.iasa-web.org. It is preferred that presentation proposals are submitted online. However, if you do not have internet access and you would like to submit a presentation or register for the conference, please contact Ilse Assmann by fax at +27 11 714-4419. -- carlos palombini www.researcherid.com/rid/F-7345-2011 -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From cpalombini em gmail.com Tue Jan 10 19:10:58 2012 From: cpalombini em gmail.com (Carlos Palombini) Date: Tue, 10 Jan 2012 19:10:58 -0200 Subject: [ANPPOM-Lista] =?iso-8859-1?q?Programa_Ci=EAncia_sem_Fronteiras_-?= =?iso-8859-1?q?_CNPq/CAPES?= Message-ID: Prezado Pesquisador (a), Viemos divulgar as chamadas para bolsas de pós-graduação e pós doutorado no exterior no âmbito do Programa Ciência sem Fronteiras - CNPq/CAPES dentro das áreas prioritárias abaixo. Informações detalhadas sobre as chamadas encontram-se no Portal do Programa Ciência sem Fronteiras em http://www.cienciasemfronteiras.gov.br/web/csf/inscricoes-resultados. Estão abertas também as chamadas para atração de pesquisadores ao País com o objetivo de trazer jovens talentos no período de 36 meses ou de permitir a vinda de pesquisadores de grande renome internacional por um período de um a três meses por ano ao Brasil, em projetos de ate 3 anos. Mais informações constam no link: http://www.cienciasemfronteiras.gov.br/web/csf/atracao-de-cientistas-para-o-Brasil Em 2012 o Programa Ciência sem Fronteiras irá oferecer: 5000 bolsas de doutorado sanduíche, 2.300 bolsas de doutorado pleno, 2000 bolsas de pós-doutorado no exterior e mais de 200 bolsas para atração de pesquisadores ao país. Áreas Prioritárias: - Engenharias e demais áreas tecnológicas; - Ciências Exatas e da Terra; - Biologia, Ciências Biomédicas e da Saúde; - Computação e Tecnologias da Informação; - Tecnologia Aeroespacial; - Fármacos; - Produção Agrícola Sustentável; - Petróleo, Gás e Carvão Mineral; - Energias Renováveis; - Tecnologia Mineral; - Biotecnologia; - Nanotecnologia e Novos Materiais; - Tecnologias de Prevenção e Mitigação de Desastres Naturais; - Biodiversidade e Bioprospecção; - Ciências do Mar; - Indústria Criativa; - Novas Tecnologias de Engenharia Construtiva; - Formação de Tecnólogos. -- Atenciosamente, Núcleo de gestão do Programa Ciência sem Fronteiras - NGCSF Endereço eletrônico: cocsf em cnpq.br Fone: +55 (61) 3211-9610 _______________________________________________________________ Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico-CNPq SHIS Quadra 01 Conjunto B - Bloco D - 1º ANDAR - Edifício Santos Dumont Lago Sul - Brasília - DF CEP: 71605-160 -- carlos palombini www.researcherid.com/rid/F-7345-2011 -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From cpalombini em gmail.com Tue Jan 10 21:57:52 2012 From: cpalombini em gmail.com (Carlos Palombini) Date: Tue, 10 Jan 2012 21:57:52 -0200 Subject: [ANPPOM-Lista] =?iso-8859-1?q?Contrataci=F3n_de_M=FAsicos=3A_Orqu?= =?iso-8859-1?q?esta_Sinf=F3nica_Nacional_de_Paraguay?= Message-ID: Abierta la Contratación de Músicos: La *Orquesta Sinfónica Nacional de Paraguay *convoca *Pruebas Internacionales para la contratación de Músicos* de diferentes especialidades instrumentales. Las pruebas tendrán lugar en *Huelva (España)* los días 6, 7 y 8 de Febrero de 2012. Para *más información* visitar el Tablón de Anuncios (margen inferior derecho) de la web http://www.maestronavarrolara.com -- carlos palombini www.researcherid.com/rid/F-7345-2011 -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From paulinyi em yahoo.com Wed Jan 11 11:26:14 2012 From: paulinyi em yahoo.com (Zoltan Paulinyi) Date: Wed, 11 Jan 2012 05:26:14 -0800 (PST) Subject: [ANPPOM-Lista] chamada de projetos brasileiros para o comite estudantil da RMA In-Reply-To: References: Message-ID: <1326288374.16079.YahooMailNeo@web110507.mail.gq1.yahoo.com> Prezados professores e colegas discentes,  Gostaria de anunciar a histórica fundação do comitê estudantil do Royal Music Association (RMA). Na nossa primeira reunião no dia 7/1/2012 em Hull (UK), estabelecemos algumas metas a respeito da expansão estudantil do RMA, incluindo tópicos que favoreçam intercâmbio internacional, mesmo dentro de evidentes restrições orçamentárias da instituição. É verdade que a finalidade do RMA é talvez mais genérica e diversificada do que a da Anppom. Contudo, penso que é uma ótima oportunidade para estabelecermos contato e parceria com o objetivo de promovermos também nossos trabalhos brasileiros no diálogo internacional. Neste sentido, gostaria de convidar alunos e professores a me enviarem projetos e ideias sobre ações institucionais conjuntas, focadas nos alunos. Convido a Anppom a se posicionar oficialmente sobre este fato, propondo alguma parceria com o comitê estudantil do RMA. Gostaria de salientar que o RMA sinaliza apoio a todos os projetos que favoreça a promoção do RMA para associação de novos membros. Irei reunir todas as sugestões num único documento a ser entregue nos próximos 15 dias para o RMA. Aguardando resposta ainda esta semana, subscrevo-me desejando feliz 2012, Zoltan Paulinyi. Paulinyi em yahoo.com http://Paulinyi.com -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From antunes em unb.br Mon Jan 9 21:31:46 2012 From: antunes em unb.br (Jorge Antunes) Date: Mon, 9 Jan 2012 21:31:46 -0200 Subject: [ANPPOM-Lista] =?iso-8859-1?q?Fwd=3A_A_ARTE_DOS_CARREGADORES_DE_P?= =?iso-8859-1?q?IANOS=2C_SOB_A_=D3TICA_DE_LIMA_J=DANIOR?= In-Reply-To: References: Message-ID: ---------- Mensagem encaminhada ---------- De: Francisco Braga Data: 9 de janeiro de 2012 18:14 Assunto: A ARTE DOS CARREGADORES DE PIANOS, SOB A ÓTICA DE LIMA JÚNIOR Para: Prezad@ amig@, Venho encaminhar-lhe importante material etnográfico-musical, recolhido por Félix Lima Júnior na primeira metade do século XX junto aos carregadores de pianos, com os meus comentários. Cordialmente, Francisco Braga Blog: BLOG DO BRAGA Postagem: A ARTE DOS CARREGADORES DE PIANOS, SOB A ÓTICA DE LIMA JÚNIOR Link: http://bragamusician.blogspot.com/2012/01/arte-dos-carregadores-de-pianos-sob.html -- Powered by Blogger http://www.blogger.com/ -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From paulinyi em yahoo.com Thu Jan 12 22:36:17 2012 From: paulinyi em yahoo.com (Zoltan Paulinyi) Date: Thu, 12 Jan 2012 16:36:17 -0800 (PST) Subject: [ANPPOM-Lista] =?iso-8859-1?q?Programa_Ci=EAncia_sem_Fronteiras_-?= =?iso-8859-1?q?_CNPq/CAPES?= In-Reply-To: References: Message-ID: <1326414977.84150.YahooMailNeo@web110501.mail.gq1.yahoo.com> Prezados amigos, Interessante o comunicado do CNPq/CAPEs. Haveria alguma possibilidade de Anppom se manifestar solicitando a inclusão da Música nas áreas prioritárias? Afinal, a indústria musical é o segundo maior motor econômico global, à frente da indústria farmacêutica. (Vide HURON, D. Is Music an Evolutionary Adaptation? In: Zatorre, R. J.; Peretz, I. The Biological Foundations of Music, New York: Anals of the New York Academy of Sciences, v. 930, p. 51, 2001.) Cordialmente, Zoltan Paulinyi. From: Carlos Palombini To: etnomusicologiabr ; Pesquisadores em Sonologia (Música) ; anppom-l em iar.unicamp.br Sent: Tuesday, January 10, 2012 9:10 PM Subject: [ANPPOM-Lista] Programa Ciência sem Fronteiras - CNPq/CAPES Prezado Pesquisador (a), Viemos divulgar as chamadas para bolsas de pós-graduação e pós doutorado no exterior no âmbito do Programa Ciência sem Fronteiras - CNPq/CAPES dentro das áreas prioritárias abaixo. Informações detalhadas sobre as chamadas encontram-se no Portal do Programa Ciência sem Fronteiras em http://www.cienciasemfronteiras.gov.br/web/csf/inscricoes-resultados. Estão abertas também as chamadas para atração de pesquisadores ao País com o objetivo de trazer jovens talentos no período de 36 meses ou de permitir a vinda de pesquisadores de grande renome internacional por um período de um a três meses por ano ao Brasil, em projetos de ate 3 anos. Mais informações constam no link: http://www.cienciasemfronteiras.gov.br/web/csf/atracao-de-cientistas-para-o-Brasil Em 2012 o Programa Ciência sem Fronteiras irá oferecer: 5000 bolsas de doutorado sanduíche, 2.300 bolsas de doutorado pleno, 2000 bolsas de pós-doutorado no exterior e mais de 200 bolsas para atração de pesquisadores ao país. Áreas Prioritárias: - Engenharias e demais áreas tecnológicas; - Ciências Exatas e da Terra; - Biologia, Ciências Biomédicas e da Saúde; - Computação e Tecnologias da Informação; - Tecnologia Aeroespacial; - Fármacos; - Produção Agrícola Sustentável; - Petróleo, Gás e Carvão Mineral; - Energias Renováveis; - Tecnologia Mineral; - Biotecnologia; - Nanotecnologia e Novos Materiais; - Tecnologias de Prevenção e Mitigação de Desastres Naturais; - Biodiversidade e Bioprospecção; - Ciências do Mar; - Indústria Criativa; - Novas Tecnologias de Engenharia Construtiva; - Formação de Tecnólogos. -- Atenciosamente, Núcleo de gestão do Programa Ciência sem Fronteiras - NGCSF Endereço eletrônico: cocsf em cnpq.br Fone: +55 (61) 3211-9610 _______________________________________________________________ Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico-CNPq SHIS Quadra 01 Conjunto B - Bloco D - 1º ANDAR - Edifício Santos Dumont Lago Sul - Brasília - DF CEP: 71605-160 -- carlos palombini www.researcherid.com/rid/F-7345-2011 ________________________________________________ Lista de discussões ANPPOM http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l ________________________________________________ -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From gfmoreira em ymail.com Fri Jan 13 06:24:44 2012 From: gfmoreira em ymail.com (Gabriel Moreira) Date: Fri, 13 Jan 2012 06:24:44 -0200 Subject: [ANPPOM-Lista] chamada de projetos brasileiros para o comite estudantil da RMA In-Reply-To: <1326288374.16079.YahooMailNeo@web110507.mail.gq1.yahoo.com> References: <1326288374.16079.YahooMailNeo@web110507.mail.gq1.yahoo.com> Message-ID: Olá Zoltan, sou Gabriel Moreira, doutorando em Musicologia pela USP. Tenho a sugestão da inserção de pesquisas musicológicas da obra instrumental de Villa-Lobos, especialmente aquelas sobre estilo e execução da sua obra. A pertinência dessas pesquisas é evidentemente internacional, haja visto que sendo brasileiro, o compositor é de alcance universal. O estudo da sua obra, incipiente no meu ponto de vista, é muito importante tanto para alunos de instrumento quanto de ciências musicais, como têm se chamado os cursos de graduação em musicologia. Espero ter sido essa mensagem proveitosa, Com os melhores cumprimentos, Gabriel Ferrão Moreira * * Em 11 de janeiro de 2012 11:26, Zoltan Paulinyi escreveu: > Prezados professores e colegas discentes, > > Gostaria de anunciar a histórica fundação do comitê estudantil do Royal > Music Association (RMA). Na nossa primeira reunião no dia 7/1/2012 em Hull > (UK), estabelecemos algumas metas a respeito da expansão estudantil do RMA, > incluindo tópicos que favoreçam intercâmbio internacional, mesmo dentro de > evidentes restrições orçamentárias da instituição. > > É verdade que a finalidade do RMA é talvez mais genérica e diversificada > do que a da Anppom. Contudo, penso que é uma ótima oportunidade para > estabelecermos contato e parceria com o objetivo de promovermos também > nossos trabalhos brasileiros no diálogo internacional. > > Neste sentido, gostaria de convidar alunos e professores a me enviarem > projetos e ideias sobre ações institucionais conjuntas, focadas nos alunos. > Convido a Anppom a se posicionar oficialmente sobre este fato, propondo > alguma parceria com o comitê estudantil do RMA. Gostaria de salientar que o > RMA sinaliza apoio a todos os projetos que favoreça a promoção do RMA para > associação de novos membros. Irei reunir todas as sugestões num único > documento a ser entregue nos próximos 15 dias para o RMA. > > Aguardando resposta ainda esta semana, subscrevo-me desejando feliz 2012, > > Zoltan Paulinyi. > Paulinyi em yahoo.com > http://Paulinyi.com > > ________________________________________________ > Lista de discussões ANPPOM > http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l > ________________________________________________ > -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From paulinyi em yahoo.com Fri Jan 13 06:57:17 2012 From: paulinyi em yahoo.com (Zoltan Paulinyi) Date: Fri, 13 Jan 2012 00:57:17 -0800 (PST) Subject: [ANPPOM-Lista] chamada de projetos brasileiros para o comite estudantil da RMA In-Reply-To: References: <1326288374.16079.YahooMailNeo@web110507.mail.gq1.yahoo.com> Message-ID: <1326445037.47938.YahooMailNeo@web110503.mail.gq1.yahoo.com> Prezado Gabriel Moreira, a ideia é interessante. Será aproveitada de modo eficiente se receber um formato institucional. Por exemplo: propor um prêmio para o melhor estudo (de membro do RMA) sobre a obra instrumental de Villa-Lobos. Provavelmente muitos brasileiros iriam se inscrever no RMA para concorrer ao prêmio, o que também aumenta a participação brasileira no meio internacional. Posso adiantar que o local da entrega de um prêmio deve ser bem definido. RMA não possui viagens ultramar em seu orçamento, ainda. Evidentemente, um acordo institucional poderá encontrar soluções apropriadas. Eu menciono sobre propostas institucionais, mas há um costume muito disseminado na Inglaterra de ações individuais (mecenato). Você pode propor a criação de um prêmio seu, por exemplo. Aguardando ação institucional concreta, subscrevo-me, cordialmente, Zoltan Paulinyi. ---- ________________________________ From: Gabriel Moreira To: Zoltan Paulinyi Cc: "anppom-l em iar.unicamp.br" Sent: Friday, January 13, 2012 8:24 AM Subject: Re: [ANPPOM-Lista] chamada de projetos brasileiros para o comite estudantil da RMA Olá Zoltan, sou Gabriel Moreira, doutorando em Musicologia pela USP. Tenho a sugestão da inserção de pesquisas musicológicas da obra instrumental de Villa-Lobos, especialmente aquelas sobre estilo   e execução da sua obra. A pertinência dessas pesquisas é evidentemente internacional, haja visto que sendo brasileiro, o compositor é de alcance universal. O estudo da sua obra, incipiente no meu ponto de vista, é muito importante tanto para alunos de instrumento quanto de ciências musicais, como têm se chamado os cursos de graduação em musicologia. Espero ter sido essa mensagem proveitosa, Com os melhores cumprimentos, Gabriel Ferrão Moreira Em 11 de janeiro de 2012 11:26, Zoltan Paulinyi escreveu: Prezados professores e colegas discentes,  > > >Gostaria de anunciar a histórica fundação do comitê estudantil do Royal Music Association (RMA). Na nossa primeira reunião no dia 7/1/2012 em Hull (UK), estabelecemos algumas metas a respeito da expansão estudantil do RMA, incluindo tópicos que favoreçam intercâmbio internacional, mesmo dentro de evidentes restrições orçamentárias da instituição. > > >É verdade que a finalidade do RMA é talvez mais genérica e diversificada do que a da Anppom. Contudo, penso que é uma ótima oportunidade para estabelecermos contato e parceria com o objetivo de promovermos também nossos trabalhos brasileiros no diálogo internacional. > > >Neste sentido, gostaria de convidar alunos e professores a me enviarem projetos e ideias sobre ações institucionais conjuntas, focadas nos alunos. Convido a Anppom a se posicionar oficialmente sobre este fato, propondo alguma parceria com o comitê estudantil do RMA. Gostaria de salientar que o RMA sinaliza apoio a todos os projetos que favoreça a promoção do RMA para associação de novos membros. Irei reunir todas as sugestões num único documento a ser entregue nos próximos 15 dias para o RMA. > > >Aguardando resposta ainda esta semana, subscrevo-me desejando feliz 2012, > >Zoltan Paulinyi. >Paulinyi em yahoo.com >http://Paulinyi.com >________________________________________________ >Lista de discussões ANPPOM >http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l >________________________________________________ > -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From gfmoreira em ymail.com Fri Jan 13 07:13:50 2012 From: gfmoreira em ymail.com (Gabriel Moreira) Date: Fri, 13 Jan 2012 07:13:50 -0200 Subject: [ANPPOM-Lista] chamada de projetos brasileiros para o comite estudantil da RMA In-Reply-To: <1326445037.47938.YahooMailNeo@web110503.mail.gq1.yahoo.com> References: <1326288374.16079.YahooMailNeo@web110507.mail.gq1.yahoo.com> <1326445037.47938.YahooMailNeo@web110503.mail.gq1.yahoo.com> Message-ID: Olá Zoltan, Encaminhei esse e-mail para parte mais competente do que eu nos temas institucionais. Mas a ideia de se ter um prêmio a respeito da obra instrumental de Villa-Lobos é muito atraente e certamente envolveria a participação maciça de pesquisadores brasileiros, em todos os níveis de carreira. Há também uma contrapartida a essa ação internacional no nosso país: o próprio fomento de pesquisas a respeito de Villa-Lobos dentro dos departamentos de musicologia, especialmente as inquirições que tratam de análise musical e práticas interpretativas. Fico a disposição para continuar desenvolver essa ideia, no aguardo de mais detalhes sobre a elaboração desse projeto (documentação). Cordialmente, Gabriel Ferrão Moreira * * Em 13 de janeiro de 2012 06:57, Zoltan Paulinyi escreveu: > Prezado Gabriel Moreira, > > a ideia é interessante. Será aproveitada de modo eficiente se receber um > formato institucional. Por exemplo: propor um prêmio para o melhor estudo > (de membro do RMA) sobre a obra instrumental de Villa-Lobos. Provavelmente > muitos brasileiros iriam se inscrever no RMA para concorrer ao prêmio, o > que também aumenta a participação brasileira no meio internacional. > > Posso adiantar que o local da entrega de um prêmio deve ser bem definido. > RMA não possui viagens ultramar em seu orçamento, ainda. Evidentemente, um > acordo institucional poderá encontrar soluções apropriadas. > > Eu menciono sobre propostas institucionais, mas há um costume muito > disseminado na Inglaterra de ações individuais (mecenato). Você pode propor > a criação de um prêmio seu, por exemplo. > > Aguardando ação institucional concreta, subscrevo-me, > cordialmente, > > Zoltan Paulinyi. > ---- > > ------------------------------ > *From:* Gabriel Moreira > *To:* Zoltan Paulinyi > *Cc:* "anppom-l em iar.unicamp.br" > *Sent:* Friday, January 13, 2012 8:24 AM > *Subject:* Re: [ANPPOM-Lista] chamada de projetos brasileiros para o > comite estudantil da RMA > > Olá Zoltan, sou Gabriel Moreira, doutorando em Musicologia pela USP. > Tenho a sugestão da inserção de pesquisas musicológicas da obra > instrumental de Villa-Lobos, especialmente aquelas sobre estilo e > execução da sua obra. A pertinência dessas pesquisas é evidentemente > internacional, haja visto que sendo brasileiro, o compositor é de alcance > universal. O estudo da sua obra, incipiente no meu ponto de vista, é muito > importante tanto para alunos de instrumento quanto de ciências musicais, > como têm se chamado os cursos de graduação em musicologia. > Espero ter sido essa mensagem proveitosa, > > Com os melhores cumprimentos, > > Gabriel Ferrão Moreira > * > * > > > Em 11 de janeiro de 2012 11:26, Zoltan Paulinyi escreveu: > > Prezados professores e colegas discentes, > > Gostaria de anunciar a histórica fundação do comitê estudantil do Royal > Music Association (RMA). Na nossa primeira reunião no dia 7/1/2012 em Hull > (UK), estabelecemos algumas metas a respeito da expansão estudantil do RMA, > incluindo tópicos que favoreçam intercâmbio internacional, mesmo dentro de > evidentes restrições orçamentárias da instituição. > > É verdade que a finalidade do RMA é talvez mais genérica e diversificada > do que a da Anppom. Contudo, penso que é uma ótima oportunidade para > estabelecermos contato e parceria com o objetivo de promovermos também > nossos trabalhos brasileiros no diálogo internacional. > > Neste sentido, gostaria de convidar alunos e professores a me enviarem > projetos e ideias sobre ações institucionais conjuntas, focadas nos alunos. > Convido a Anppom a se posicionar oficialmente sobre este fato, propondo > alguma parceria com o comitê estudantil do RMA. Gostaria de salientar que o > RMA sinaliza apoio a todos os projetos que favoreça a promoção do RMA para > associação de novos membros. Irei reunir todas as sugestões num único > documento a ser entregue nos próximos 15 dias para o RMA. > > Aguardando resposta ainda esta semana, subscrevo-me desejando feliz 2012, > > Zoltan Paulinyi. > Paulinyi em yahoo.com > http://Paulinyi.com > > ________________________________________________ > Lista de discussões ANPPOM > http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l > ________________________________________________ > > > > > -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From paulinyi em yahoo.com Fri Jan 13 08:12:01 2012 From: paulinyi em yahoo.com (Zoltan Paulinyi) Date: Fri, 13 Jan 2012 02:12:01 -0800 (PST) Subject: [ANPPOM-Lista] chamada de projetos brasileiros para o comite estudantil da RMA In-Reply-To: References: <1326288374.16079.YahooMailNeo@web110507.mail.gq1.yahoo.com> <1326445037.47938.YahooMailNeo@web110503.mail.gq1.yahoo.com> Message-ID: <1326449521.44880.YahooMailNeo@web110515.mail.gq1.yahoo.com> Prezado Gabriel (cópia para Anppom em virtude dos esclarecimentos), O "RMA Student Committee" é muito direto e desburocratizado. Em geral, espera-se uma carta de intenções pequena (máximo 1 ou 2 páginas) com todas as informações detalhadas: objetivo, proposta de ações, prazos, custos, referências comprovando o teor da carta. Se for escrito diretamente em inglês, facilita o encaminhamento. Se não, terei que traduzi-lo, o que implica no acréscimo de justificativas adicionais da minha parte quanto à intermediação do assunto. Cordialmente, Zoltan Paulinyi ________________________________ From: Gabriel Moreira To: Zoltan Paulinyi Cc: "anppom-l em iar.unicamp.br" Sent: Friday, January 13, 2012 9:13 AM Subject: Re: [ANPPOM-Lista] chamada de projetos brasileiros para o comite estudantil da RMA Olá Zoltan, Encaminhei esse e-mail para parte mais competente do que eu nos temas institucionais. Mas a ideia de se ter um prêmio a respeito da obra instrumental de Villa-Lobos é muito atraente e certamente envolveria a participação maciça de pesquisadores brasileiros, em todos os níveis de carreira. Há também uma contrapartida a essa ação internacional no nosso país: o próprio fomento de pesquisas a respeito de Villa-Lobos dentro dos departamentos de musicologia, especialmente as inquirições que tratam de análise musical e práticas interpretativas. Fico a disposição para continuar desenvolver essa ideia, no aguardo de mais detalhes sobre a elaboração desse projeto (documentação). Cordialmente,  Gabriel Ferrão Moreira Em 13 de janeiro de 2012 06:57, Zoltan Paulinyi escreveu: Prezado Gabriel Moreira, > > >a ideia é interessante. Será aproveitada de modo eficiente se receber um formato institucional. Por exemplo: propor um prêmio para o melhor estudo (de membro do RMA) sobre a obra instrumental de Villa-Lobos. Provavelmente muitos brasileiros iriam se inscrever no RMA para concorrer ao prêmio, o que também aumenta a participação brasileira no meio internacional. > > >Posso adiantar que o local da entrega de um prêmio deve ser bem definido. RMA não possui viagens ultramar em seu orçamento, ainda. Evidentemente, um acordo institucional poderá encontrar soluções apropriadas. > > >Eu menciono sobre propostas institucionais, mas há um costume muito disseminado na Inglaterra de ações individuais (mecenato). Você pode propor a criação de um prêmio seu, por exemplo. > > >Aguardando ação institucional concreta, subscrevo-me, >cordialmente, > >Zoltan Paulinyi. >---- > > > > >________________________________ > From: Gabriel Moreira >To: Zoltan Paulinyi >Cc: "anppom-l em iar.unicamp.br" >Sent: Friday, January 13, 2012 8:24 AM >Subject: Re: [ANPPOM-Lista] chamada de projetos brasileiros para o comite estudantil da RMA > > > >Olá Zoltan, sou Gabriel Moreira, doutorando em Musicologia pela USP. >Tenho a sugestão da inserção de pesquisas musicológicas da obra instrumental de Villa-Lobos, especialmente aquelas sobre estilo   e execução da sua obra. A pertinência dessas pesquisas é evidentemente internacional, haja visto que sendo brasileiro, o compositor é de alcance universal. O estudo da sua obra, incipiente no meu ponto de vista, é muito importante tanto para alunos de instrumento quanto de ciências musicais, como têm se chamado os cursos de graduação em musicologia. >Espero ter sido essa mensagem proveitosa, > > >Com os melhores cumprimentos, > > >Gabriel Ferrão Moreira > > > > > >Em 11 de janeiro de 2012 11:26, Zoltan Paulinyi escreveu: > >Prezados professores e colegas discentes,  >> >> >>Gostaria de anunciar a histórica fundação do comitê estudantil do Royal Music Association (RMA). Na nossa primeira reunião no dia 7/1/2012 em Hull (UK), estabelecemos algumas metas a respeito da expansão estudantil do RMA, incluindo tópicos que favoreçam intercâmbio internacional, mesmo dentro de evidentes restrições orçamentárias da instituição. >> >> >>É verdade que a finalidade do RMA é talvez mais genérica e diversificada do que a da Anppom. Contudo, penso que é uma ótima oportunidade para estabelecermos contato e parceria com o objetivo de promovermos também nossos trabalhos brasileiros no diálogo internacional. >> >> >>Neste sentido, gostaria de convidar alunos e professores a me enviarem projetos e ideias sobre ações institucionais conjuntas, focadas nos alunos. Convido a Anppom a se posicionar oficialmente sobre este fato, propondo alguma parceria com o comitê estudantil do RMA. Gostaria de salientar que o RMA sinaliza apoio a todos os projetos que favoreça a promoção do RMA para associação de novos membros. Irei reunir todas as sugestões num único documento a ser entregue nos próximos 15 dias para o RMA. >> >> >>Aguardando resposta ainda esta semana, subscrevo-me desejando feliz 2012, >> >>Zoltan Paulinyi. >>Paulinyi em yahoo.com >>http://Paulinyi.com >>________________________________________________ >>Lista de discussões ANPPOM >>http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l >>________________________________________________ >> > > > -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From silvioferrazmello em uol.com.br Fri Jan 13 12:43:38 2012 From: silvioferrazmello em uol.com.br (silvioferrazmello) Date: Fri, 13 Jan 2012 12:43:38 -0200 Subject: [ANPPOM-Lista] =?iso-8859-1?q?Programa_Ci=EAncia_sem_Fronteiras_-?= =?iso-8859-1?q?_CNPq/CAPES?= In-Reply-To: <1326414977.84150.YahooMailNeo@web110501.mail.gq1.yahoo.com> References: <1326414977.84150.YahooMailNeo@web110501.mail.gq1.yahoo.com> Message-ID: <5FF264E0-6ADB-44FD-AE5D-6C9FE66411C4@uol.com.br> talvez não apenas a anppom manifetar-se quanto a questão, mas também nossos representantes de área no cnpq e capes. pois realmente, a industria cultural move uma boa fatia da economia das grandes capitais. abs silvio On Jan 12, 2012, at 10:36 PM, Zoltan Paulinyi wrote: > Prezados amigos, > Interessante o comunicado do CNPq/CAPEs. Haveria alguma possibilidade de Anppom se manifestar solicitando a inclusão da Música nas áreas prioritárias? Afinal, a indústria musical é o segundo maior motor econômico global, à frente da indústria farmacêutica. > (Vide HURON, D. Is Music an Evolutionary Adaptation? In: Zatorre, R. J.; Peretz, I. The Biological Foundations of Music, New York: Anals of the New York Academy of Sciences, v. 930, p. 51, 2001.) > > Cordialmente, > Zoltan Paulinyi. > > From: Carlos Palombini > To: etnomusicologiabr ; Pesquisadores em Sonologia (Música) ; anppom-l em iar.unicamp.br > Sent: Tuesday, January 10, 2012 9:10 PM > Subject: [ANPPOM-Lista] Programa Ciência sem Fronteiras - CNPq/CAPES > > Prezado Pesquisador (a), > > Viemos divulgar as chamadas para bolsas de pós-graduação e pós doutorado no exterior no âmbito do Programa Ciência sem Fronteiras - CNPq/CAPES dentro das áreas prioritárias abaixo. Informações detalhadas sobre as chamadas encontram-se no Portal do Programa Ciência sem Fronteiras em http://www.cienciasemfronteiras.gov.br/web/csf/inscricoes-resultados. > > Estão abertas também as chamadas para atração de pesquisadores ao País com o objetivo de trazer jovens talentos no período de 36 meses ou de permitir a vinda de pesquisadores de grande renome internacional por um período de um a três meses por ano ao Brasil, em projetos de ate 3 anos. Mais informações constam no link: http://www.cienciasemfronteiras.gov.br/web/csf/atracao-de-cientistas-para-o-Brasil > > Em 2012 o Programa Ciência sem Fronteiras irá oferecer: 5000 bolsas de doutorado sanduíche, 2.300 bolsas de doutorado pleno, 2000 bolsas de pós-doutorado no exterior e mais de 200 bolsas para atração de pesquisadores ao país. > > Áreas Prioritárias: > > - Engenharias e demais áreas tecnológicas; > - Ciências Exatas e da Terra; > - Biologia, Ciências Biomédicas e da Saúde; > - Computação e Tecnologias da Informação; > - Tecnologia Aeroespacial; > - Fármacos; > - Produção Agrícola Sustentável; > - Petróleo, Gás e Carvão Mineral; > - Energias Renováveis; > - Tecnologia Mineral; > - Biotecnologia; > - Nanotecnologia e Novos Materiais; > - Tecnologias de Prevenção e Mitigação de Desastres Naturais; > - Biodiversidade e Bioprospecção; > - Ciências do Mar; > - Indústria Criativa; > - Novas Tecnologias de Engenharia Construtiva; > - Formação de Tecnólogos. > > > > -- > Atenciosamente, > > Núcleo de gestão do Programa Ciência sem Fronteiras - NGCSF > Endereço eletrônico: cocsf em cnpq.br > Fone: +55 (61) 3211-9610 > _______________________________________________________________ > Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico-CNPq > SHIS Quadra 01 Conjunto B - Bloco D - 1º ANDAR - Edifício Santos Dumont > Lago Sul - Brasília - DF > CEP: 71605-160 > > -- > carlos palombini > www.researcherid.com/rid/F-7345-2011 > > ________________________________________________ > Lista de discussões ANPPOM > http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l > ________________________________________________ > > ________________________________________________ > Lista de discussões ANPPOM > http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l > ________________________________________________ -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From musicoyargentino em hotmail.com Fri Jan 13 14:00:39 2012 From: musicoyargentino em hotmail.com (=?iso-8859-1?B?RGFtaeFuIEtlbGxlcg==?=) Date: Fri, 13 Jan 2012 16:00:39 +0000 Subject: [ANPPOM-Lista] =?iso-8859-1?q?Programa_Ci=EAncia_sem_Fronteiras_-?= =?iso-8859-1?q?_CNPq/CAPES?= In-Reply-To: References: Message-ID: Caro Zoltan, A tua colocação é correta. A área de música está contemplada dentro do item . No entanto, a falta de critérios explícitos de avaliação e enquadramento permite que projetos que focalizam o fazer artístico como objeto de pesquisa sejam excluídos por não estarem dentro de <áreas prioritárias>. Por exemplo, na Amazônia bio-prospecção e saúde são assuntos prioritários. A resposta para pedidos de financiamento de pesquisa musical dentro de editais para a região amazônica é 'projeto relevante mas área não prioritária'.  Abraço,Damián  Dr. Damián Keller - Núcleo Amazônico de Pesquisa Musical (NAP) - Universidade Federal do Acre - Amazon Center for Music Research - Federal University of Acre - http://ccrma.stanford.edu/~dkeller > Prezados amigos,Interessante o comunicado do CNPq/CAPEs. Haveria alguma possibilidade de Anppom se manifestar solicitando a inclusão da Música nas áreas prioritárias? Afinal, a indústria musical é o segundo maior motor econômico global, à frente da indústria farmacêutica.(Vide HURON, D. IsMusic an Evolutionary Adaptation? In: Zatorre, R. J.; Peretz, I. The Biological Foundations of Music,New York: Anals of the New York Academyof Sciences, v. 930, p. 51, 2001.) Cordialmente,Zoltan Paulinyi. From cmgabr em yahoo.com.br Fri Jan 13 15:53:30 2012 From: cmgabr em yahoo.com.br (Cristiane Almeida) Date: Fri, 13 Jan 2012 09:53:30 -0800 (PST) Subject: [ANPPOM-Lista] =?iso-8859-1?q?Programa_Ci=EAncia_sem_Fronteiras_-?= =?iso-8859-1?q?_CNPq/CAPES?= In-Reply-To: <1326476500.98854.YahooMailNeo@web110506.mail.gq1.yahoo.com> References: <1326414977.84150.YahooMailNeo@web110501.mail.gq1.yahoo.com> <1326472633.26258.YahooMailNeo@web161405.mail.bf1.yahoo.com> <1326476500.98854.YahooMailNeo@web110506.mail.gq1.yahoo.com> Message-ID: <1326477210.87527.YahooMailNeo@web161401.mail.bf1.yahoo.com> Prezad em s colegas, a pedido do prof. Zoltan, encaminho as mensagens abaixo, sobre o Programa Ciências sem Fronteiras. Abraços a tod em s, Cristiane Almeida ________________________________ De: Zoltan Paulinyi Para: Cristiane Almeida Enviadas: Sexta-feira, 13 de Janeiro de 2012 15:41 Assunto: Re: [ANPPOM-Lista] Programa Ciência sem Fronteiras - CNPq/CAPES Prezada Cristiane, Agradeço sua mensagem. Sugiro você postar/redirecionar esta mensagem na Anppom, inclusive com minha resposta, para estimular um posicionamento importante da instituição. Sobre música ser um subitem da indústria criativa, mais ainda merece uma atenção especial da Anppom, que é uma associação com corpo docente e discente muito maior do que a "aeroespacial" por exemplo. Por que a indústria aeroespacial e computação não constam como meros subitens das ciências exatas? Por que nanotecnologia não é subitem Física do subitem ciência exata? Seria razoável, nesta lógica, propor que cada especialidade da música seja um item separado para receber fundos apropriados de pesquisa: Instrumento violino, instrumento piano, instrumento x, instrumento y, canto, composição, regência, musicologia histórica, musicologia sistemática, etc. O fato é que os presidentes das agências de fomento devem ser convidadas a participarem mais da Anppom e verificarem que é uma associação poderosa, organizada, e que sabe que o desenvolvimento cultural do Brasil é prioridade para garantir a saúde social da nação. Você poderia reencaminhar a mensagem, por favor? Cordialmente, Zoltan Paulinyi. ---- ________________________________ From: Cristiane Almeida To: Zoltan Paulinyi Sent: Friday, January 13, 2012 4:37 PM Subject: Re: [ANPPOM-Lista] Programa Ciência sem Fronteiras - CNPq/CAPES Prezado Zoltan, nos editais em andamento do Programa Ciências sem Fronteiras para a graduação, a música está presente no item "p" Indústria Criativa. p. Indústria Criativa (arquitetura, design, software, jogos de computadores, publicação eletrônica, publicidade, artes, filme, vídeo, fotografia, música e artes performáticas, televisão, rádio, editoração); Cordialmente, Cristiane Almeida UFPE ________________________________ De: Zoltan Paulinyi Para: "anppom-l em iar.unicamp.br" Enviadas: Quinta-feira, 12 de Janeiro de 2012 22:36 Assunto: Re: [ANPPOM-Lista] Programa Ciência sem Fronteiras - CNPq/CAPES Prezados amigos, Interessante o comunicado do CNPq/CAPEs. Haveria alguma possibilidade de Anppom se manifestar solicitando a inclusão da Música nas áreas prioritárias? Afinal, a indústria musical é o segundo maior motor econômico global, à frente da indústria farmacêutica. (Vide HURON, D. Is Music an Evolutionary Adaptation? In: Zatorre, R. J.; Peretz, I. The Biological Foundations of Music, New York: Anals of the New York Academy of Sciences, v. 930, p. 51, 2001.) Cordialmente, Zoltan Paulinyi. From: Carlos Palombini To: etnomusicologiabr ; Pesquisadores em Sonologia (Música) ; anppom-l em iar.unicamp.br Sent: Tuesday, January 10, 2012 9:10 PM Subject: [ANPPOM-Lista] Programa Ciência sem Fronteiras - CNPq/CAPES Prezado Pesquisador (a), Viemos divulgar as chamadas para bolsas de pós-graduação e pós doutorado no exterior no âmbito do Programa Ciência sem Fronteiras - CNPq/CAPES dentro das áreas prioritárias abaixo. Informações detalhadas sobre as chamadas encontram-se no Portal do Programa Ciência sem Fronteiras em http://www.cienciasemfronteiras.gov.br/web/csf/inscricoes-resultados. Estão abertas também as chamadas para atração de pesquisadores ao País com o objetivo de trazer jovens talentos no período de 36 meses ou de permitir a vinda de pesquisadores de grande renome internacional por um período de um a três meses por ano ao Brasil, em projetos de ate 3 anos. Mais informações constam no link: http://www.cienciasemfronteiras.gov.br/web/csf/atracao-de-cientistas-para-o-Brasil Em 2012 o Programa Ciência sem Fronteiras irá oferecer: 5000 bolsas de doutorado sanduíche, 2.300 bolsas de doutorado pleno, 2000 bolsas de pós-doutorado no exterior e mais de 200 bolsas para atração de pesquisadores ao país. Áreas Prioritárias: - Engenharias e demais áreas tecnológicas; - Ciências Exatas e da Terra; - Biologia, Ciências Biomédicas e da Saúde; - Computação e Tecnologias da Informação; - Tecnologia Aeroespacial; - Fármacos; - Produção Agrícola Sustentável; - Petróleo, Gás e Carvão Mineral; - Energias Renováveis; - Tecnologia Mineral; - Biotecnologia; - Nanotecnologia e Novos Materiais; - Tecnologias de Prevenção e Mitigação de Desastres Naturais; - Biodiversidade e Bioprospecção; - Ciências do Mar; - Indústria Criativa; - Novas Tecnologias de Engenharia Construtiva; - Formação de Tecnólogos. -- Atenciosamente, Núcleo de gestão do Programa Ciência sem Fronteiras - NGCSF Endereço eletrônico: cocsf em cnpq.br Fone: +55 (61) 3211-9610 _______________________________________________________________ Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico-CNPq SHIS Quadra 01 Conjunto B - Bloco D - 1º ANDAR - Edifício Santos Dumont Lago Sul - Brasília - DF CEP: 71605-160 -- carlos palombini www.researcherid.com/rid/F-7345-2011 ________________________________________________ Lista de discussões ANPPOM http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l ________________________________________________ ________________________________________________ Lista de discussões ANPPOM http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l ________________________________________________ -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From rrrr em usp.br Fri Jan 13 16:32:38 2012 From: rrrr em usp.br (rrrr em usp.br) Date: Fri, 13 Jan 2012 16:32:38 -0200 Subject: [ANPPOM-Lista] =?iso-8859-1?q?Curso_para_T=E9cnico_em_Laborat=F3r?= =?iso-8859-1?q?io_de_Tecnologia_Musical?= Message-ID: <20120113163238.11287e42p6y1jkqu@webmail.usp.br> FACULDADE DE FILOSOFIA, CIÊNCIAS E LETRAS DE RIBEIRÃO PRETO Edital FFCLRP/USP nº 1/2012 ABERTURA DE CONCURSO PÚBLICO A Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo torna pública a abertura de concurso público para o preenchimento de 01 (uma) vaga na carreira do Grupo Técnico T1A (Técnico de Laboratório), na área de Tecnologia Musical e Informática e outras que surgirem durante o prazo de validade deste edital. Em virtude do quantitativo inicial oferecido, não haverá reserva de vagas a portadores de deficiência para preenchimento imediato, ficando reservado o percentual de 5% (cinco por cento) em face da classificação obtida, em atendimento à Lei nº 7.853/89 e ao Decreto nº 3.298/99, relativamente ao total de vagas surgidas durante o prazo de validade deste edital. 1. A contratação será sob o Regime da CLT, em jornada de trabalho de 40 horas semanais. O horário de trabalho será estabelecido pela Universidade de São Paulo de acordo com suas necessidades, podendo ser diurno, noturno, misto, em regime de plantões ou em escala de revezamento. 2. Superado o período de experiência de 90 dias, o contrato de trabalho passará a viger por tempo indeterminado (§ único art. 445 da CLT). 3. O salário para o mês de janeiro/2012 é de R$ 3.026,54. O que corresponde ao salário inicial da carreira do Grupo Técnico T1A. 4. São exigências para o desempenho da função: - Ser brasileiro, nato ou naturalizado, ou ser cidadão português em gozo das prerrogativas previstas no art. 12 da Constituição Federal e demais disposições de lei; - Possuir 18 anos completos; - Possuir Ensino Médio Completo ou Curso técnico profissionalizante completo, em nível de ensino médio; - Conhecimentos sobre produção musical e tecnologia de áudio; - Conhecimento de informática e webdesign; - Conhecimentos de Inglês técnico; - Estar em dia com as obrigações resultantes da legislação eleitoral e, se do sexo masculino, do Serviço Militar; - Não ter sido demitido ou exonerado do serviço público em consequência de processo administrativo (por justa causa ou a bem do serviço público); - Não ocupar cargo, emprego ou função pública, ressalvadas as hipóteses de acumulação previstas no art. 37, inciso XVI, da Constituição Federal e no Decreto Estadual nº 41.915/1997; - Conhecer e estar de acordo com as exigências contidas no presente Edital. 4.1. O candidato aprovado no presente concurso público será contratado se atender às exigências para o desempenho da função no momento da convocação para contratação, devendo apresentar a documentação comprobatória completa estabelecida no item 14.1. no prazo de 5 (cinco) dias úteis contado do primeiro dia útil seguinte ao da publicação da Convocação para Contratação na Imprensa Oficial, sob pena de ser considerado desistente do concurso público. 5. São atribuições da função descritas no Plano de Classificação de Funções - P.C.F. da Universidade de São Paulo: Sumária: - Desenvolver e executar atividades de apoio técnico, destinadas ao ensino, pesquisa e extensão e prestação de serviços. Detalhada: - Colaborar, com profissionais da área e docentes, no planejamento e execução de atividades relacionadas ao ensino, pesquisa, extensão e prestação de serviços, dentro do campo da ciência em que estiver envolvido. - Preparar, instalar, manipular, controlar, armazenar materiais e equipamentos próprios de laboratórios ou consultórios, bem como conhecer e manipular reagentes, solventes, equipamentos, ferramentas e instrumentos manuais, mecânicos, elétricos e eletrônicos, necessários para o desenvolvimento do trabalho. - Auxiliar, sob orientação de docentes ou técnicos de nível superior, na padronização e desenvolvimento de técnicas laboratoriais, colaborando na análise de resultados e preparação de relatórios. - Preparar pacientes e realizar exames, dependendo da área de atuação. - Preparar solicitações de compras, organizar e controlar o almoxarifado da área de atuação. - Auxiliar nas atividades de apoio à pesquisa, extensão e saúde, executando os procedimentos requeridos para o desenvolvimento dos trabalhos, colaborando nas aferições dos resultados das análises. - Auxiliar docentes nas atividades de ensino, preparando materiais e equipamentos necessários para aulas (práticas e teóricas), fazendo acompanhamento nas aulas práticas laboratoriais. - Regular, controlar e operar os aparelhos de acordo com os tipos de testes solicitados, adequando-os aos objetivos do trabalho. - Executar o tratamento e descarte de resíduos, solventes e defensivos, com base em normas padronizadas de segurança ou métodos e técnicas indicados por profissionais da área. - Executar ou promover, conforme o caso, atividades de manutenção preventiva e corretiva, necessárias à conservação de equipamentos, instrumentos e outros materiais da área de atuação. - Receber, coletar, preparar, examinar e distribuir materiais, efetuando os testes necessários, procedendo aos registros, cálculos e demais procedimentos pertinentes, para subsidiar os trabalhos. - Preparar e utilizar soluções, amostras, substratos, reagentes, solventes, empregando aparelhagem e técnicas, de acordo com a determinação dos profissionais da área de atuação. - Manipular materiais restauradores. - Realizar análise de materiais e substâncias em geral, utilizando métodos específicos para cada caso, observando e efetuando a leitura dos resultados obtidos. Em procedimentos experimentais, registrar os dados observados. - Efetuar preservação das peças anatômicas e órgãos, mantendo-as em soluções específicas, para serem utilizados em aulas práticas e estudos científicos. - Preparar peças anatômicas e órgãos para o desenvolvimento de aulas práticas, retirando-os dos arquivos e colocando os à disposição dos docentes e alunos. - Elaborar relatórios das atividades desenvolvidas, abrangendo os métodos, materiais, equipamentos e resultados alcançados. - Participar da elaboração de manuais de procedimentos para operação de instrumentos e execução de técnicas laboratoriais e de experimentos. - Auxiliar na organização de arquivos, envio e recebimento de documentos, pertinentes à sua área de atuação para assegurar a pronta localização de dados. - Desenvolver suas atividades, utilizando normas e procedimentos de biossegurança e/ou segurança do trabalho. - Zelar pela guarda, conservação, manutenção e limpeza dos equipamentos, instrumentos e materiais utilizados, bem como do local de trabalho. - Manter-se atualizado em relação às tendências e inovações tecnológicas de sua área de atuação e das necessidades do setor/departamento. - Executar outras tarefas correlatas, conforme necessidade ou a critério de seu superior. 5.1. São atribuições específicas da função relacionadas à área de atuação: - Planejar e realizar atividades de produção musical no Departamento de Música, incluindo a gravação, mixagem e edição de som, montagem de setups de microfones, de altofalantes, calibração de parâmetros e operação dos equipamentos e programas (software) em atividades de gravações, ensaios, pesquisas práticas, monitoração de áudio e operação de mesa de mixagem e sistemas correlatos. - Executar trabalhos de natureza técnica relativos ao planejamento, execução e manutenção da instalação e da configuração de máquinas, computadores, equipamentos e programas de computadores utilizados nas atividades didáticas, de pesquisa e extensão do Departamento de Música, inclusive a atualização periódica de software - Zelar pela manutenção do estado operacional dos equipamentos e softwares do Laboratório de Acústica e Tecnologia Musical, diagnosticando problemas de hardware e software e buscando solução para os mesmos, realizando os devidos reparos ao seu alcance e solicitando apoio superior quando necessário. - Dar apoio aos laboratórios didáticos, de pesquisa e extensão do Departamento de Música em suas atividades. - Realizar a manutenção do website do Departamento de Música e laboratórios - Montar aplicativos, patches, conexões e programas de computador ou de plataformas digitais (tablets e portáteis) para atividades didáticas (aulas práticas) e de pesquisa, quando solicitado por superior - Supervisionar o uso dos equipamentos e dos programas de computador sob sua guarda quando em uso por alunos e usuários dos laboratórios - Organizar e manter organizado os espaços e equipamentos dos laboratórios do Departamento de Música. 6. Das Inscrições 6.1. A inscrição do candidato implicará o conhecimento e a tácita aceitação das normas e condições estabelecidas neste Edital, em relação às quais não poderá ser alegado desconhecimento. 6.2. As inscrições deverão ser efetuadas no período de 16/01/2012 a 14/02/2012, exclusivamente, por meio da Internet, para tanto sendo necessário o preenchimento e a transmissão da ficha de inscrição, bem como o pagamento da taxa de inscrição no valor de R$46,00 (quarenta e seis reais), conforme disposto no item 6.3. 6.3. A inscrição deverá ser realizada pela Internet até 17 horas do dia 14/02/2012, mediante acesso ao site: http://www.sistemas.usp.br/marteweb, link: Concursos Públicos, com a observância rigorosa dos seguintes procedimentos: - Leitura da íntegra do presente Edital e preenchimento completo da ficha de inscrição, devendo ser seguidas as seguintes etapas: 1º) escolher o campus; 2º) escolher a função, clicando em Avançar; 3º) optar pelo presente concurso público objeto do Edital FFCLRP/USP nº 1/2012; 4º) informar o CPF e a data de nascimento, clicando em Avançar; 5º) preencher todos os campos obrigatórios da ficha e 6º) inscrever-se (ATENÇÃO: após a inscrição, o candidato NÃO poderá alterar os dados da ficha); 7º) gerar e imprimir o boleto bancário no valor de R$46,00 (quarenta e seis reais) e utilizá-lo para o pagamento da taxa de inscrição até a data limite para o encerramento das inscrições. 6.3.1. As informações prestadas na ficha de inscrição preenchida via Internet devem ser verdadeiras e são de inteira responsabilidade do candidato que fica ciente de que qualquer falsa informação, omissão ou erro implicará em sua exclusão do concurso público, a qualquer momento, e sujeição às penas da lei. 6.3.2. Em caso de feriado ou evento que acarrete o fechamento das agências bancárias na localidade em que se encontrar o candidato, o boleto bancário deverá ser pago antecipadamente. 6.3.3. Não serão aceitas inscrições via Internet cujo pagamento ocorra por depósito em caixa eletrônico, via postal, facsímile, transferência eletrônica, DOC, DOC eletrônico, ordem de pagamento ou depósito comum em conta corrente, condicional e/ou extemporânea, ou por qualquer outra via que não a especificada no item 6.3. deste Edital. 6.3.4. O único comprovante de inscrição via internet aceito será o boleto bancário devidamente quitado, não sendo necessária a entrega da ficha de inscrição. 6.3.5. Não serão aceitas as inscrições via Internet cujos pagamentos da taxa forem efetuados após a data do encerramento das inscrições, não sendo devido ao candidato qualquer ressarcimento da importância paga extemporaneamente. 6.3.6. A Universidade de São Paulo não se responsabiliza por inscrições via Internet não recebidas por motivos de ordem técnica dos computadores, falhas de comunicação, congestionamento das linhas de comunicação, bem como outros fatores de ordem técnica que impossibilitem a transferência de dados. 6.3.7. Após o encerramento das inscrições, será publicado Aviso de Inscrição no Diário Oficial do Estado de São Paulo do dia 01/03/2012 informando encontrar-se disponível no site: http://www.ffclrp.usp.br, o comunicado de confirmação de Inscrição no presente concurso público com o nome dos candidatos cujas inscrições tiverem sido efetivadas ou validadas pela Seção de Pessoal da Unidade/Órgão em conformidade com o disposto nos itens 6.5, 6.5.1 e 6.5.2, abaixo. 6.3.8. Caso seja detectado algum problema na inscrição via Internet, o candidato terá o prazo de 2 (dois) dias úteis contados a partir do dia útil seguinte ao da publicação do Aviso de Inscrição no Diário Oficial do Estado de São Paulo para pleitear a regularização de sua inscrição, sob pena de ser considerado desistente do concurso público, por meio da apresentação de requerimento escrito acompanhado do comprovante do pagamento da taxa de inscrição a ser entregue na Seção de Pessoal da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto, Prédio da Administração, situada na Av. dos Bandeirantes 3900 - Campus da USP de Ribeirão Preto, das 08 às 11h30 e das 13h30h às 16h30 ou do envio de e-mail com o comprovante do pagamento da taxa de inscrição anexado, para o endereço eletrônico adm-pessoal em ffclrp.usp.br. 6.3.9. Se houver deferimento de pedido de regularização de inscrição apresentados na forma estabelecida no item 6.3.8, Nova Lista de Inscritos com o nome de todos os candidatos que tiveram sua inscrição efetivada, será disponibilizada no site indicado no item 6.3.7. 6.3.10. O candidato deverá acompanhar o andamento do presente concurso público a fim de tomar conhecimento da data, local ou horário que vier a ser fixado para a Prova de Múltipla Escolha por meio da publicação do Edital de Convocação para a Prova no Diário Oficial do Estado de São Paulo e, sem caráter oficial, do site referido no item 6.3.7. 6.4. O descumprimento das instruções para a inscrição, via Internet, implicará em sua não efetivação. 6.5. Não serão aceitos pedidos de isenção ou redução do pagamento da taxa de inscrição, seja qual for o motivo alegado pelo candidato, e, uma vez efetivado, não haverá devolução do valor pago, exceção feita ao candidato que comprovar a doação de sangue em conformidade com a Lei n° 12.147, de 12/12/2005 e na forma estabelecida no item 6.5.1 6.5.1. Durante o período de inscrição, o candidato deverá comprovar a doação de sangue a órgão ou entidade credenciada pela União, pelo Estado ou por Município em número não inferior a 3 (três) vezes em um período de 12 (doze) meses mediante a apresentação, pessoalmente, de requerimento instruído com o boleto bancário (não pago) e o documento expedido pela entidade coletora no endereço e horário citado no item 6.3.8. 6.5.2. O candidato doador de sangue que cumprir o disposto no item 6.5.1. terá a sua inscrição no presente certame validada pela Seção de Pessoal da Unidade/Órgão, devendo acompanhar a publicação do Aviso de Inscrição na imprensa oficial e a divulgação da Lista de Inscritos na internet, conforme disposto no item 6.3.7 e, caso detecte algum problema em sua inscrição, deverá pleitear a sua regularização em consonância com o disposto no item 6.3.8. 7. Dos candidatos portadores de deficiência 7.1. Em atendimento ao disposto no artigo 37, inciso VIII, da Constituição Federal, será reservado aos candidatos portadores de deficiência o percentual de 5% (cinco por cento) das vagas existentes ou que vierem a surgir no prazo de validade do presente concurso público, nos termos da Lei nº 7.853/89, regulamentada pelo Decreto n° 3.298/99, alterado pelo Decreto nº 5.296/04. 7.2. Consideram-se pessoas portadoras de deficiência aquelas que se enquadrarem nas categorias discriminadas no artigo 4º do Decreto nº 3.298/99 e suas alterações e na Súmula nº 377 do Superior Tribunal de Justiça (DJe de 5/5/2009). 7.3. De acordo com o art. 43 do Decreto nº 3.298/99, durante a realização do certame, a Unidade/Órgão responsável pela abertura do concurso público terá a assistência de uma Equipe Multiprofissional que será composta por 6 (seis) servidores, dentre os quais 3 (três) deverão ser profissionais capacitados e atuantes nas áreas das deficiências em questão, sendo um deles médico, e 3 (três) integrantes da carreira objeto do presente certame. 7.4. À referida Equipe Multiprofissional caberá a avaliação, durante o período de experiência, da compatibilidade entre as atribuições da função e a deficiência de que o candidato se declarou portador, devendo emitir parecer observando: as informações prestadas pelo candidato no ato da inscrição, a natureza das atribuições e tarefas essenciais da função a desempenhar, a viabilidade das condições de acessibilidade e as adequações do ambiente de trabalho na execução das tarefas, a possibilidade de uso, pelo candidato, de equipamentos ou outros meios que habitualmente utilize e a CID e outros padrões reconhecidos nacional e internacionalmente. 7.5. À pessoa portadora de deficiência é assegurado o direito de inscrição no presente concurso público, em igualdade de condições com os demais candidatos, para o preenchimento de vaga na função de Técnico de Laboratório na área de Tecnologia Musical e Informática cujas atribuições sejam consideradas compatíveis com a deficiência de que é portadora em avaliação a ser realizada pela Equipe Multiprofissional durante o período de experiência (itens 7.2 e 7.3). 7.6. Para gozar dos benefícios da reserva legal, no período de inscrição de 16/01/2012 a 14/02/2012, deve o candidato portador de deficiência declará-la(s), por escrito, apresentando laudo médico recente que ateste a espécie e o grau ou nível da(s) deficiência(s), com expressa referência ao código correspondente da Classificação Internacional de Doença - CID, bem como a provável causa da deficiência, através da entrega pessoal da documentação à Seção de Pessoal da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto, situada na Avenida dos Bandeirantes, 3900, Monte Alegre, Ribeirão Preto - SP, das 08h às 12h e das 13h30 às 17h30, ou via SEDEX, postado impreterivelmente até o último dia de inscrição, para o referido endereço. 7.7. O candidato portador de deficiência, resguardadas as condições especiais previstas no Decreto Federal n° 3.298/99, particularmente em seu artigo 40, participará do concurso em igualdade de condições com os demais candidatos no que se refere ao conteúdo das provas, à avaliação e aos critérios de aprovação, à nota mínima exigida e ao horário e ao local de aplicação das provas. 7.8. O candidato portador de deficiência que, nos dias de realização da(s) prova(s) do concurso público, necessitar de tratamento diferenciado e/ou de tempo adicional, deverá requerê-lo, indicando as condições diferenciadas e/ou o tempo adicional, através da apresentação de requerimento escrito com justificativa acompanhada de parecer emitido por especialista da área de deficiência a ser entregue ou enviado, por SEDEX, impreterivelmente até o último dia de inscrição, no endereço citado no item 7.6. 7.9. O atendimento às condições diferenciadas de que trata o item 7.8. ficará sujeito à análise da viabilidade e da razoabilidade do pedido pela Equipe Multiprofissional. 7.10. À Seção de Pessoal da Unidade/Órgão competirá providenciar o levantamento dos locais, tipos de prova e equipamentos especiais necessários ao pleno acesso dos candidatos portadores de deficiência e a efetivação das condições necessárias à realização das provas, bem como eventual colaboração de pessoas especializadas na comunicação ou no auxílio de determinadas deficiências. 7.11. O candidato portador de deficiência que, dentro do período de inscrição, não atender ao disposto no item 7.6. será considerado como não portador de deficiência e participará do concurso público sem direito à reserva legal. 7.12. O candidato portador de deficiência que, dentro do período de inscrição, não atender ao disposto no item 7.8. não terá a prova preparada segundo as condições diferenciadas de que necessite. 7.13. A publicação do resultado final do presente concurso publico será feita em duas listas, contendo, a primeira, a pontuação de todos os candidatos, inclusive a dos portadores de deficiência, e a segunda, somente a pontuação destes últimos. 7.14. Não havendo candidatos portadores de deficiência inscritos, aprovados e classificados ou cuja(s) deficiência(s) tenha(m) sido avaliada(s) incompatível(is) com as atribuições da função durante o período de experiência pela Equipe Multiprofissional, as vagas a eles reservadas serão preenchidas pelos demais aprovados, com estrita observância da ordem classificatória da lista definitiva. 8. Das Provas 8.1. O concurso público constará das seguintes etapas: - 1ª Prova de Múltipla Escolha (eliminatória) com 40 questões objetivas, sendo 30 questões de Conhecimentos Específicos e 10 questões de Língua Portuguesa, valendo 0,25 cada; - 2ª Prova Prática (eliminatória), que constará de 4 questões, valendo 2,5 cada onde serão avaliados os conhecimentos sobre o programa abaixo discriminado e a habilidade do candidato em resolver problemas e realizar funções típicas de estúdio e laboratório de áudio e informática; 8.2. A Prova de Múltipla Escolha versará sobre o programa abaixo: CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS Registro de áudio analógico e digital, formatos de áudio digital; Funcionamento de efeitos sonoros e filtros; Fundamentos de acústica; Conectores, protocolos e barramentos de áudio, elétricos, ópticos, analógicos e digitais; Equipamentos de estúdio de áudio para gravação e edição; Sistemas operacionais, operação e sistema de arquivos em computador; Famílias de instrumentos e características básicas; Técnicas de microfonação e captação de som; Técnicas de gravação; Operação de mesa e software de gravação e mixagem; Níveis e equalização; Programas de gravação e edição e processamento típicos; Conexão de equipamentos em estúdio e laboratório de áudio e computação musical; Interpretação de manuais técnicos em português e em inglês; Conhecimentos de inglês técnico para leitura, compreensão de textos e nomenclatura técnica; Conhecimentos básicos para acompanhamento de partituras; Instalação, atualização e manutenção de sistemas operacionais e programas de computadores em geral; Elaboração e manutenção de websites. LÍNGUA PORTUGUESA Ortografia; Classes gramaticais (substantivo; adjetivo; artigo; numeral; pronome; advérbio, preposição, conjunção); Plural e coletivo; Conjugação verbal; Interjeição e Figuras de linguagem; Pontuação; Frase, oração e período; Termos integrantes e acessórios da oração; Concordância verbal e nominal; Regência; Acentuação; Interpretação de texto. 8.3. A Prova Prática terá o conteúdo abaixo discriminado: O candidato será avaliado quanto a seus conhecimentos e habilidades em: - Interpretar esquemas de ligação e realizar conexões, setups e configurações de estúdio para gravação ou produção musical; - Desenvolver um roteiro para sequenciar operações em gravação sonora e informática; - Avaliar o estado operacional de um equipamento, verificar software e hardware e necessidades de atualização e manutenção; - Calcular e configurar níveis de som em fluxos de processamento de áudio nas suas diversas etapas; - Identificar problemas em setups de gravação de áudio e instalações de programas de computador; - Interpretar manuais técnicos e montagens de processamento de áudio, tanto em hardware quanto em software; - Familiaridade com equipamentos e instrumentos musicais; - Elaboração de relatórios técnicos e roteiros de uso de equipamentos e programas. 8.4. Bibliografia sugerida para as Provas de Múltipla Escolha e Prática: Ballou, Glen. (2005). Handbook for Sound Engineers. 3ª ed. em diante. Ed. Focal Press. Bistafa, S. R. (2006). Acústica aplicada ao controle de ruído. Ed. Edgard Blücher. Brito, D. (2011). Criação de sites na Era Web 2.0. Ed. Brasport. 200p. Chicoli, M. (2008). Guia prático de criação de sites. Ed. Digerati. 128p. Davis, Don.; Patronis Jr., Eugene. (2006). Sound Systems Engineering. Ed. Focal Press. Everest, F.Alton. (2001) The master handbook of acoustics. 3a ed. em diante. Ed. McGraw-Hill. Huber, D. M., Runstein, R. (2009). Modern Recording Techniques. 7a ed. Burlington: Ed. Focal Press. Izhaki, Roey. (2011). Mixing Audio - Concepts, practices and tools. Ed. Focal Press. Katz, Bob. (2007). Mastering Audio - The art and the science. 2a. ed. Ed. Focal Press. Kreidler, J. (2011). Programming Electronic Music in Pd. http://www.pd-tutorial.com/. Martin, Geoff. Introduction to Sound Recording (2011). http://www.tonmeister.ca/main/textbook/. Microphone Technology. Center for Audio Recording Arts, Georgia State University. http://www.cara.gsu.edu/courses/ MI_3110/mic1/1.htm. Pohlmann, K. C. (2005). Principles of digital audio. 5a ed. New York: Ed. McGraw-Hill. Puckette, M. (2007). The Theory and Technique of Electronic Music. http://crca.ucsd.edu/~msp/techniques.htm. Ratton, M. Fundamentos de áudio. Rio de Janeiro: Ed. Música e Tecnologia. Vale, Sólon do (1997). Microfone: Tecnologia e Aplicação. Rio de Janeiro: Ed. Música e Tecnologia. 9. Da Prestação das Provas 9.1 A Prova de Múltipla Escolha terá a duração de 3 horas e será realizada em data, horário e local a serem comunicados oportunamente mediante publicação no Diário Oficial do Estado de São Paulo 9.2. O gabarito será divulgado no dia seguinte ao da realização da Prova de Múltipla Escolha através do site: http:// www.ffclrp.usp.br. 9.3. O gabarito poderá sofrer alteração devido ao provimento de recurso, sendo os pontos relativos às questões objetivas eventualmente anuladas atribuídos a todos os candidatos presentes à Prova de Múltipla Escolha. 9.4. A Prova Prática terá a duração de 1 hora por candidato e será realizada em data, horário e local a serem comunicados oportunamente mediante publicação no Diário Oficial do Estado de São Paulo e divulgação no site indicado no item 6.3.7. 9.5. As provas do concurso público poderão ocorrer em dias úteis ou aos domingos a critério da administração e a convocação para as provas será feita através de publicação no Diário Oficial do Estado de São Paulo, podendo ainda os candidatos ser convocados para as etapas do concurso público por outros meios de comunicação (correio, e-mail, telefone, mural ou através da internet pelo site: http://www.ffclrp.usp.br. 9.6. O candidato deverá comparecer ao local designado, com 15 minutos de antecedência, munido de caneta esferográfica de tinta azul ou preta, documento original de identificação com foto e comprovante de inscrição/comprovante de pagamento da taxa de inscrição. 9.7. A realização das provas só será permitida ao candidato que atender ao disposto no item 9.6 e se apresentar nas datas, nos locais e nos horários constantes dos Editais de Convocação para Provas. 9.8. Não será admitido o ingresso, na sala de prova, do candidato que se apresentar após o horário das provas determinado no presente edital e/ou nos Editais de Convocação para Provas. 9.9. O início das provas será declarado pelo Fiscal do Concurso Público presente em cada sala de prova respeitada a duração estabelecida nos itens 9.1 e 9.4. 9.10. Ao término das provas, os dois últimos candidatos deverão sair da sala no mesmo momento. Em hipótese alguma poderá um único candidato permanecer sozinho em sala de prova com o Fiscal do Concurso Público. 9.11. Será excluído do concurso público o candidato que, em qualquer uma das provas ou etapas, além das demais hipóteses previstas neste Edital: - apresentar-se após o horário estabelecido no presente Edital e/ou nos Editais de Convocação para a realização das provas, não sendo admitida qualquer tolerância; - não comparecer a qualquer uma das provas, seja qual for o motivo; - desistir no decorrer das provas; - não apresentar documento que bem o identifique; - ausentar-se da sala sem o acompanhamento do fiscal; - ausentar-se do local de provas antes de decorridos 30 minutos do seu início; - for surpreendido em comunicação com outras pessoas ou utilizando-se de livros, notas ou impressos; - estiver portando ou fazendo uso de qualquer tipo de equipamento eletrônico de comunicação (agendas eletrônicas, telefones celulares, pagers, laptop e outros equipamentos similares); - não devolver integralmente o material recebido; - perturbar, de qualquer modo, a ordem dos trabalhos. 9.12. Por razões de ordem técnica, de segurança e de direitos autorais adquiridos, não serão fornecidos exemplares das provas aos candidatos, mesmo após o encerramento do Concurso Público. 9.13. A Prova de Múltipla Escolha ficará disponível durante os 2 (dois) dias úteis seguintes ao de sua realização no site http://www.ffclrp.usp.br. 10. Do julgamento das Provas 10.1. A Prova de Múltipla Escolha e a Prova Prática serão avaliadas na escala de 0 (zero) a 10 (dez) pontos. 10.2. Na Prova de Múltipla Escolha, não serão computadas as questões objetivas não assinaladas ou que contenham mais de uma resposta, emenda ou rasura, ainda que legível. 10.3. A Prova Prática será avaliada quanto ao nível de conhecimento e habilidade na solução e execução das atividades propostas. 11. Da classificação 11.1. Os candidatos que, em cada prova, obtiverem nota igual ou superior a 7 (sete) pontos serão considerados habilitados, sendo convocados para a próxima etapa ou classificados no presente o concurso público. 11.2. A nota de cada prova igual ou superior a 7 (sete) pontos será publicada no Diário Oficial do Estado de São Paulo com a indicação do nome dos candidatos em ordem alfabética. 11.3. Caso a nota igual ou superior a 7 (sete) pontos não seja obtida por nenhum candidato em alguma das provas do presente concurso público, será publicado Edital de Resultado contendo tal informação. 11.4. Considera-se nota final a média aritmética das notas atribuídas à Prova de Múltipla Escolha e à Prova Prática. 11.5. Os candidatos aprovados no concurso público serão classificados em ordem decrescente da nota final. 11.6. Será publicado no Diário Oficial do Estado de São Paulo um único Edital de Resultado Final/Classificação contendo uma lista geral e outra especial para os portador(es) de deficiência(s), com a indicação do nome do(s) candidato(s), do número do Registro Geral - R.G., da nota final e da classificação. 11.7. No caso de igualdade de nota final, o desempate será feito, sucessivamente, através dos seguintes critérios: 1º idade igual ou superior a 60 (sessenta) anos completos até o último dia da inscrição no presente concurso público, na forma do disposto no parágrafo único do artigo 27 da Lei Federal nº 10.741, de 1/10/2003 (Estatuto do Idoso); 2º maior nota na Prova Prática; 3º maior número de acertos nas questões de Conhecimentos Específicos da prova de múltipla escolha; 4º maior idade. 12. Dos Recursos 12.1. O candidato terá o prazo de 2 (dois) dias úteis para apresentar recurso contra enunciados e/ou respostas de questões de prova a partir do dia seguinte ao da realização de cada prova do concurso público. 12.2. O candidato terá o prazo de 2 (dois) dias úteis para apresentar pedido de revisão de nota a partir do dia seguinte ao da publicação do resultado de cada prova no Diário Oficial do Estado de São Paulo. 12.3. A cada prova do concurso público, o candidato poderá apresentar, dentro dos prazos estabelecidos nos itens 12.1. e 12.2., um único recurso e/ou um único pedido de revisão de nota. 12.4. Os recursos e os pedidos de revisão de nota que forem apresentados fora dos prazos estabelecidos nos itens 12.1 e 12.2 não serão aceitos sejam quais forem os motivos alegados pelo candidato. 12.5. Não será admitido pedido de revisão de nota após republicação de resultado de prova no Diário Oficial do Estado de São Paulo. 12.6. Não caberá qualquer recurso ou pedido de revisão de nota após a publicação do Resultado Final/Classificação no Diário Oficial do Estado de São Paulo. 12.7. O candidato deverá dirigir o recurso e/ou o pedido de revisão de nota ao Diretor da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto e entregá-lo na Seção de Pessoal da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto, Bloco 1, andar térreo, Av. dos Bandeirantes 3900 - Campus da USP de Ribeirão Preto. 13. Da validade 13.1. O concurso público terá validade de 6 (seis) meses a contar da data da Publicação do Despacho de Homologação no Diário Oficial do Estado de São Paulo, podendo, a critério da Universidade de São Paulo, ser prorrogado por igual período. 14. Da Contratação 14.1. Para contratação, deverá o candidato comparecer ao Serviço de Pessoal da Unidade/Órgão indicado no Edital de Convocação, no prazo de 5 (cinco) dias úteis contado do primeiro dia útil seguinte ao da publicação no Diário Oficial do Estado de São Paulo, e apresentar a documentação comprobatória completa abaixo discriminada, sob pena de ser considerado desistente do concurso público: - Carteira de Trabalho e Previdência Social (CTPS); - Certidão de Nascimento (para solteiros); - Certidão de Casamento; - Cédula de Identidade - R.G; - 2 fotos 3x4 recentes; - Cadastro de Pessoa Física (C.P.F./C.I.C.); - Título de Eleitor acompanhado do comprovante de votação ou da justificativa referente à última eleição; - Certificado Militar (para o sexo masculino); - Certidão de Nascimento dos filhos com até 21 anos de idade ou até 24 anos, se universitários; - Caderneta de Vacinação atualizada dos filhos menores de 14 anos; - Extrato de participação no PIS/PASEP; - Declaração de Acumulação de Cargos, quando for o caso; - Original e cópia simples, ou cópia autenticada do comprovante de escolaridade (histórico ou diploma) de conclusão do Ensino Médio ou Curso técnico profissionalizante completo, em nível de ensino médio que, quando for expedido por instituições estrangeiras, deverá estar acompanhado da respectiva tradução e revalidação do título; 14.2. Para contratação, deverá o candidato ser considerado apto em exame médico pré-admissional realizado pelo SESMT/ USP. 14.3. O candidato que, injustificadamente, deixar de comparecer ao exame médico pré-admissional na(s) data(s), local(is) e horário(s) previstos será considerado desistente do concurso público. 14.4. Caso o candidato exerça outro cargo, emprego ou função pública (inclusive aposentadoria), a contratação dependerá, ainda, da autorização de acumulação de cargo. 14.5. O candidato deverá comparecer à Seção de Pessoal da Unidade/Órgão até o primeiro dia útil seguinte aquele em que o SESMT/USP tiver concluído por sua aptidão, sob pena de ser considerado desistente do concurso público, quando será cientificado, por escrito, da data fixada pela Unidade/Órgão para o início do exercício da função. 14.6. A Unidade/Órgão fixará a data para o início do exercício da função dentro do prazo máximo de 30 (trinta) dias contado do primeiro dia útil seguinte aquele em que o candidato for considerado apto em exame médico pré-admissional realizado pelo SESMT/USP e, quando for o caso, autorizada a acumulação de cargo. 14.7. O candidato que não iniciar o exercício da função na data fixada pela Unidade/Órgão será considerado desistente do concurso público. 14.8. A contratação e o início do exercício da função objeto do presente concurso público para o candidato que já pertencer aos quadros funcionais da Universidade de São Paulo só será possível após a conclusão de aptidão em exame médico préadmissional e a apresentação de pedido de demissão relativo ao vigente contrato de trabalho ao Dirigente da Unidade/Órgão de lotação do servidor, sendo que a nova contratação ocorrerá nas condições previstas neste Edital. 14.9. Caso o candidato já tenha sido funcionário público, deverá apresentar declaração emitida pelo Órgão (o) qual pertencia com a data e o motivo do desligamento e não será contratado se demitido ou exonerado do serviço público em conseqüência de processo administrativo (por justa causa ou a bem do serviço público). 14.10. O conhecimento de informática previsto como exigência para o desempenho da função no item 4 do presente Edital será aferido durante o período de experiência. 15. Das Disposições Finais 15.1. A inexatidão das informações ou a irregularidade nos documentos, verificada a qualquer tempo, em especial por ocasião da contratação, acarretará a exclusão do candidato do concurso público, sem prejuízo das demais medidas de ordem administrativa, civil ou criminal. 15.2. O não atendimento, pelo candidato, das condições estabelecidas no presente Edital implicará em sua exclusão do concurso público, a qualquer tempo. 15.3. A falta de pagamento da taxa de inscrição, verificada a qualquer tempo, acarretará a exclusão do candidato do concurso público. 15.4. O candidato deverá manter atualizado seu endereço durante todo o prazo de validade do presente concurso público. 15.5. Os itens deste Edital poderão sofrer eventuais alterações, atualizações ou acréscimos, enquanto não consumada a providência ou o evento que lhes disser respeito ou até a data da homologação do concurso público. 15.6. É de inteira responsabilidade do candidato, acompanhar os comunicados e demais publicações referentes a este concurso público através do Diário Oficial do Estado de São Paulo. Este texto não substitui o publicado no D.O.E. de 12.01.2012. Para consultar o edital acesse www.imesp.com.br From alexandre_ficagna em yahoo.com.br Fri Jan 13 17:15:11 2012 From: alexandre_ficagna em yahoo.com.br (Alexandre Ficagna) Date: Fri, 13 Jan 2012 11:15:11 -0800 (PST) Subject: [ANPPOM-Lista] =?iso-8859-1?q?Produtivismo_acad=EAmico_est=E1_aca?= =?iso-8859-1?q?bando_com_a_sa=FAde_dos_docentes?= Message-ID: <1326482111.52913.YahooMailNeo@web39302.mail.mud.yahoo.com> Olá a todos, matéria publicada no site do Andes: http://portal.andes.org.br:8080/andes/print-ultimas-noticias.andes?id=5020 Um abraço a todos Alexandre Ficagna   http://soundcloud.com/alexandre-ficagna www.myspace.com/alexandreficagna --------------------------------- Endereço: Avenida Juscelino Kubitschek, 3117, apto 603 Bairro: Vl. Ipiranga Londrina - PR CEP: 86010-540 -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From cpalombini em gmail.com Sat Jan 14 01:47:56 2012 From: cpalombini em gmail.com (Carlos Palombini) Date: Sat, 14 Jan 2012 01:47:56 -0200 Subject: [ANPPOM-Lista] Lecturer | Senior Lecturer | Reader in Music Composition, Soton Message-ID: Lecturer / Senior Lecturer / Reader *University of Southampton* - Music *Location: *Avenue Campus *Salary: * £27,428 to £57,021 Full Time Permanent *Closing Date: * Wednesday 18 January 2012 *Interview Date: * To be confirmed *Reference: *065311F4 The University of Southampton seeks to appoint a Lecturer, Senior Lecturer or Reader in Composition, to join a thriving composition programme led by Professor Michael Finnissy. The appointee will have a PhD in music or equivalent professional experience, and a distinguished record of commissions, publications, performances and/or recordings. No style of composition is excluded, provided that your work can be considered as original research according to the practice-based research criteria developed by the Arts and Humanities Research Council of Great Britain and HEFCE. An interest in technology and new media is desirable. You will contribute to teaching and curriculum development of composition at undergraduate and postgraduate level, and help to organise new music workshops and performance events in support of composition teaching. You will be able to communicate your views and skills enthusiastically to a broad undergraduate and postgraduate student body, and to engage constructively with colleagues active in a wide range of musical styles and idioms. The appointment will be made in the salary range above, depending on qualifications and experience, to begin on 1 September 2012. The position advertised is full-time, but applications from composers who would prefer to work for the university part time may also be considered. For specific enquiries relating to this post, please contact Dr Andrew Pinnock, Head of Music via email at A.J.Pinnock em soton.ac.uk The closing date for this post is 18 January 2012. Please apply through www.jobs.soton.ac.uk or please telephone 023 8059 2750 for an application form. Please quote vacancy reference number 065311F4 on all correspondence. *We aim to be an equal opportunities employer and welcome applications from all sections of the community. * *Please note that applications from agencies will not be accepted unless indicated in the job advert.* Click here for Employer Profile [image: Apply Online] -- carlos palombini www.researcherid.com/rid/F-7345-2011 -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From lucianadelben em uol.com.br Sat Jan 14 08:51:19 2012 From: lucianadelben em uol.com.br (lucianadelben) Date: Sat, 14 Jan 2012 08:51:19 -0200 Subject: [ANPPOM-Lista] =?utf-8?q?Programa_Ci=C3=AAncia_sem_Fronteiras_-_C?= =?utf-8?q?NPq/CAPES?= In-Reply-To: <1326477210.87527.YahooMailNeo@web161401.mail.bf1.yahoo.com> References: <1326414977.84150.YahooMailNeo@web110501.mail.gq1.yahoo.com> <1326472633.26258.YahooMailNeo@web161405.mail.bf1.yahoo.com> <1326476500.98854.YahooMailNeo@web110506.mail.gq1.yahoo.com> <1326477210.87527.YahooMailNeo@web161401.mail.bf1.yahoo.com> Message-ID: <4f115e2765ce0_36db8ee01305ef@a4-weasel10.tmail> Um anexo em HTML foi limpo... URL: From antunes em unb.br Sat Jan 14 11:28:40 2012 From: antunes em unb.br (Jorge Antunes) Date: Sat, 14 Jan 2012 11:28:40 -0200 Subject: [ANPPOM-Lista] =?iso-8859-1?q?Programa_Ci=EAncia_sem_Fronteiras_-?= =?iso-8859-1?q?_CNPq/CAPES?= In-Reply-To: <4f115e2765ce0_36db8ee01305ef@a4-weasel10.tmail> References: <1326414977.84150.YahooMailNeo@web110501.mail.gq1.yahoo.com> <1326472633.26258.YahooMailNeo@web161405.mail.bf1.yahoo.com> <1326476500.98854.YahooMailNeo@web110506.mail.gq1.yahoo.com> <1326477210.87527.YahooMailNeo@web161401.mail.bf1.yahoo.com> <4f115e2765ce0_36db8ee01305ef@a4-weasel10.tmail> Message-ID: Colegas: Quando o Ministério da Cultura e o governo federal fazem ecoar e repercutir, de modo retumbante, a estratégia e a filosofia da chamada "indústria criativa", somos levados a uma única certeza: *Theodor* Ludwig Wiesengrund-*Adorno* está se revirando desesperado no seu túmulo. O governo brasileiro, cada vez mais interessado em privatizar o apoio à Cultura, preconiza o a autossustentabildade da cadeia produtiva da cultura. Ïndústria Criativa", como o próprio nome diz, é tema que interessa aos Industriais, e não aos artistas e educadores. Abraços, Jorge Antunes Em 14 de janeiro de 2012 08:51, lucianadelben escreveu: > Caros membros da lista, > > > > A programação do próximo Congresso da Anppom, que acontecerá em João > Pessoa/PB, de 27 a 31 de agosto de 2012, inclui a discussão sobre políticas > de fomento à produção e circulação de conhecimento bem como sobre > diretrizes e estratégias para a pesquisa e a formação pós-graduada no país, > como consta na Chamada de Trabalhos disponível na página da Associação. Os > nomes dos participantes das mesas-redondas 2 e 3 ainda não estão definidos, > mas serão convidados representantes das agências de fomento, além dos > nossos representantes de área. > > > > Quanto ao Programa Ciências sem Fronteiras, a área de música está > contemplada no item ?Indústria criativa?, como esclareceram Damián Keller e > Cristiane Almeida. No entanto, a ideia de industria criativa limita o > escopo do Programa, o que pode levar à exclusão de muitos dos projetos > significativos que nossa área vem realizando em direção ao desenvolvimento > do país, como Damián exemplificou. > > > > Assim, inspirada pelo documento enviado ao CNPq pelas sociedades > científicas da área de ciências sociais (Anpocs, Abri, ABA, ABCP e SBS), a > Anppom entrará em contato com as associações da área de Artes/Música para > propor a elaboração de documento que recomende a ampliação do escopo do > Programa. > > > > Aproveito a mensagem para lembrá-los que a Chamada de Trabalhos para o > XXII Congresso da Anppom já está disponível na página da Associação. Trabalhos > científicos (painéis, comunicações orais e pôsteres) deverão ser submetidos > entre 05 de março e 09 de abril de 2012 e propostas de apresentações > artísticas, entre 16 de abril e 07 de maio de 2012. Em breve, divulgaremos > informações sobre o processo de envio dos trabalhos. > > > > Saudações, > > > > Luciana Del-Ben > > Associação Nacional de Pesquisa e Pós-Graduação em Música > > Presidente ? Gestão 2011-2013 > > ________________________________________________ > Lista de discussões ANPPOM > http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l > ________________________________________________ > -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From marcelo.arcos2 em gmail.com Sat Jan 14 11:46:11 2012 From: marcelo.arcos2 em gmail.com (Marcelo Carneiro de Lima) Date: Sat, 14 Jan 2012 11:46:11 -0200 Subject: [ANPPOM-Lista] =?iso-8859-1?q?Produtivismo_acad=EAmico_est=E1_aca?= =?iso-8859-1?q?bando_com_a_sa=FAde_dos_docentes?= In-Reply-To: <1326482111.52913.YahooMailNeo@web39302.mail.mud.yahoo.com> References: <1326482111.52913.YahooMailNeo@web39302.mail.mud.yahoo.com> Message-ID: Interessante o artigo, e os assuntos em pauta são extremamente pertinentes. Já estava mesmo na hora de começarmos a falar sobre estes problemas, além das muitas 'variações' que surgem a partir destes mesmos temas. Talvez valha à pena reforçar o que já está no texto e na fala dos pesquisadores: as questões apresentadas intensificaram-se a partir da ascenção dos valores, ações político-econômicas-culturais, e preceitos do neo-liberalismo a partir dos anos 90, e seus efeitos são hoje nítidos em praticamente todas as atividades do brasileiro: dos estudantes dos ensinos fundamental e médio, ao adulto, em todas as etapas de sua vida/atividade profissional e social. E agora... abs Marcelo Carneiro Em 13 de janeiro de 2012 17:15, Alexandre Ficagna < alexandre_ficagna em yahoo.com.br> escreveu: > Olá a todos, > > matéria publicada no site do Andes: > > http://portal.andes.org.br:8080/andes/print-ultimas-noticias.andes?id=5020 > > Um abraço a todos > Alexandre Ficagna > > http://soundcloud.com/alexandre-ficagna > www.myspace.com/alexandreficagna > --------------------------------- > Endereço: > Avenida Juscelino Kubitschek, 3117, apto 603 > Bairro: Vl. Ipiranga > Londrina - PR > CEP: 86010-540 > > ________________________________________________ > Lista de discussões ANPPOM > http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l > ________________________________________________ > -- *Marcelo Carneiro* (21) 9382-3621 (21) 3497-0193 Skype: Carneiro3729 -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From marcelo.arcos2 em gmail.com Sat Jan 14 11:54:18 2012 From: marcelo.arcos2 em gmail.com (Marcelo Carneiro de Lima) Date: Sat, 14 Jan 2012 11:54:18 -0200 Subject: [ANPPOM-Lista] =?iso-8859-1?q?Programa_Ci=EAncia_sem_Fronteiras_-?= =?iso-8859-1?q?_CNPq/CAPES?= In-Reply-To: <4f115e2765ce0_36db8ee01305ef@a4-weasel10.tmail> References: <1326414977.84150.YahooMailNeo@web110501.mail.gq1.yahoo.com> <1326472633.26258.YahooMailNeo@web161405.mail.bf1.yahoo.com> <1326476500.98854.YahooMailNeo@web110506.mail.gq1.yahoo.com> <1326477210.87527.YahooMailNeo@web161401.mail.bf1.yahoo.com> <4f115e2765ce0_36db8ee01305ef@a4-weasel10.tmail> Message-ID: Em 14 de janeiro de 2012 08:51, lucianadelben escreveu: > Caros membros da lista, > > > > A programação do próximo Congresso da Anppom, que acontecerá em João > Pessoa/PB, de 27 a 31 de agosto de 2012, inclui a discussão sobre políticas > de fomento à produção e circulação de conhecimento bem como sobre > diretrizes e estratégias para a pesquisa e a formação pós-graduada no país, > como consta na Chamada de Trabalhos disponível na página da Associação. Os > nomes dos participantes das mesas-redondas 2 e 3 ainda não estão definidos, > mas serão convidados representantes das agências de fomento, além dos > nossos representantes de área. > > > > Quanto ao Programa Ciências sem Fronteiras, a área de música está > contemplada no item ?Indústria criativa?, como esclareceram Damián Keller e > Cristiane Almeida. No entanto, a ideia de industria criativa limita o > escopo do Programa, o que pode levar à exclusão de muitos dos projetos > significativos que nossa área vem realizando em direção ao desenvolvimento > do país, como Damián exemplificou. > > > > Assim, inspirada pelo documento enviado ao CNPq pelas sociedades > científicas da área de ciências sociais (Anpocs, Abri, ABA, ABCP e SBS), a > Anppom entrará em contato com as associações da área de Artes/Música para > propor a elaboração de documento que recomende a ampliação do escopo do > Programa. > > > > Aproveito a mensagem para lembrá-los que a Chamada de Trabalhos para o > XXII Congresso da Anppom já está disponível na página da Associação. Trabalhos > científicos (painéis, comunicações orais e pôsteres) deverão ser submetidos > entre 05 de março e 09 de abril de 2012 e propostas de apresentações > artísticas, entre 16 de abril e 07 de maio de 2012. Em breve, divulgaremos > informações sobre o processo de envio dos trabalhos. > > > > Saudações, > > > > Luciana Del-Ben > > Associação Nacional de Pesquisa e Pós-Graduação em Música > > Presidente ? Gestão 2011-2013 > > ________________________________________________ > Lista de discussões ANPPOM > http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l > ________________________________________________ > -- *Marcelo Carneiro* (21) 9382-3621 (21) 3497-0193 Skype: Carneiro3729 -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From marcelo.arcos2 em gmail.com Sat Jan 14 11:57:26 2012 From: marcelo.arcos2 em gmail.com (Marcelo Carneiro de Lima) Date: Sat, 14 Jan 2012 11:57:26 -0200 Subject: [ANPPOM-Lista] =?iso-8859-1?q?=5BSonologia-l=5D_Programa_Ci=EAnci?= =?iso-8859-1?q?a_sem_Fronteiras_-_CNPq/CAPES?= In-Reply-To: References: Message-ID: Então ok, sou uma 'indústria criativa', tá bom, que seja. (será que devo mencionar o filme do Chaplin? Não, melhor deixar quieto... só por favor me ensinem a fazer e colocar um código de barras nos meus produtos) abs Marcelo Carneiro Em 10 de janeiro de 2012 19:10, Carlos Palombini escreveu: > Prezado Pesquisador (a), > > Viemos divulgar as chamadas para bolsas de pós-graduação e pós doutorado > no exterior no âmbito do Programa Ciência sem Fronteiras - CNPq/CAPES > dentro das áreas prioritárias abaixo. Informações detalhadas sobre as > chamadas encontram-se no Portal do Programa Ciência sem Fronteiras em > http://www.cienciasemfronteiras.gov.br/web/csf/inscricoes-resultados. > > Estão abertas também as chamadas para atração de pesquisadores ao País com > o objetivo de trazer jovens talentos no período de 36 meses ou de permitir > a vinda de pesquisadores de grande renome internacional por um período de > um a três meses por ano ao Brasil, em projetos de ate 3 anos. Mais > informações constam no link: > http://www.cienciasemfronteiras.gov.br/web/csf/atracao-de-cientistas-para-o-Brasil > > Em 2012 o Programa Ciência sem Fronteiras irá oferecer: 5000 bolsas de > doutorado sanduíche, 2.300 bolsas de doutorado pleno, 2000 bolsas de > pós-doutorado no exterior e mais de 200 bolsas para atração de > pesquisadores ao país. > > Áreas Prioritárias: > > - Engenharias e demais áreas tecnológicas; > - Ciências Exatas e da Terra; > - Biologia, Ciências Biomédicas e da Saúde; > - Computação e Tecnologias da Informação; > - Tecnologia Aeroespacial; > - Fármacos; > - Produção Agrícola Sustentável; > - Petróleo, Gás e Carvão Mineral; > - Energias Renováveis; > - Tecnologia Mineral; > - Biotecnologia; > - Nanotecnologia e Novos Materiais; > - Tecnologias de Prevenção e Mitigação de Desastres Naturais; > - Biodiversidade e Bioprospecção; > - Ciências do Mar; > - Indústria Criativa; > - Novas Tecnologias de Engenharia Construtiva; > - Formação de Tecnólogos. > > > -- > Atenciosamente, > > Núcleo de gestão do Programa Ciência sem Fronteiras - NGCSF > Endereço eletrônico: cocsf em cnpq.br > Fone: +55 (61) 3211-9610 > _______________________________________________________________ > Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico-CNPq > SHIS Quadra 01 Conjunto B - Bloco D - 1º ANDAR - Edifício Santos Dumont > Lago Sul - Brasília - DF > CEP: 71605-160 > > -- > carlos palombini > www.researcherid.com/rid/F-7345-2011 > > _______________________________________________ > sonologia-l mailing list > sonologia-l em listas.unicamp.br > https://www.listas.unicamp.br/mailman/listinfo/sonologia-l > > -- *Marcelo Carneiro* (21) 9382-3621 (21) 3497-0193 Skype: Carneiro3729 -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From danielquaranta em gmail.com Sat Jan 14 15:40:36 2012 From: danielquaranta em gmail.com (daniel quaranta) Date: Sat, 14 Jan 2012 15:40:36 -0200 Subject: [ANPPOM-Lista] Call for Papers EMS12 - Extended Deadline 30 January 2012 [2 Attachments] In-Reply-To: References: <9DCBCF69-B717-498E-8D4A-9302D98BAAB5@kmh.se> Message-ID: *Apologies for duplicates and cross-postings.* *This version contains new information.* ?????????????????????????????????????????? *CALL FOR PAPERS* *Electroacoustic Music Studies Network Conference 2012* *11-15 June 2012* ** *EXTENDED SUBMISSION DEADLINE* *30 January 2012* *The Royal College of Music & Elektronmusikstudion* *Stockholm, Sweden* *EMS12 Conference Theme:* *Meaning and Meaningfulness in Electroacoustic Music* http://www.ems-network.org/ems12/ Meaning is essential to all human activity and the arts are special bearers of meaning relevant to all cultural communication. Whereas the term meaning suggests something that can be investigated and defined, meaningfulness introduces a quality of significance that seems at once more approachable, malleable and personal. Meaning in music encompasses a vast area of inquiry, approachable from a multitude of intersecting avenues and, in electroacoustic music, the subject is distinguished by several unique features. Is meaning in music immanent within its structural and formal design? Is it emotional? Is it aesthetically embedded? Is it constructed by listeners both individually and collectively? Is its significance embodied? Semiotic approaches and studies of intention-reception highlight the interdependence of composers and listeners. Meaning may be considered as an exchange and becomes less a kind of objective quantity and more a process related to qualitative meaningfulness. Composers, on the creative side of the communication chain, often focus on the job at hand; subjective and aesthetic intentions intermingle with both compositional and technical concerns. For electroacoustic music, as a sound-based art, listening is a primary mode of action and often the sole means of reception. Listeners focus initially on experiencing, on making sense of and on understanding the sounds and their relationships. These may be musical or other types of extrinsic, referential sounds. In all of its guises, electroacoustic music is, moreover, dependent upon a technical medium. Are the diverse technical media, which are employed for electroacoustic music, meaning-neutral, or do they condition ? from the perspectives of the composers, performers or listeners ? the meaning(s) of the music? What are the differences between delivery via large arrays of loudspeakers, iPod earplugs, internet, installations or live performance. Is the medium a message or a massage? Electroacoustic music also integrates well with other art forms, in particular those that utilize digital media or are digitally mediated. How does the intermedial environment affect meaning in music and across media? It is our hope that the conference theme - Meaning and Meaningfulness - will inspire broad interest among the electroacoustic music community, including composers, performers, musicologists as well as other related disciplines. The call for papers is not limited to any particular type of practice within the diverse field of electroacoustic music. Rather an inclusive approach is advocated in order to bring together a wide variety of theories and practices including acousmatics, live electronics, intermedia and more. Papers should address specific topics in the call. While some references to works by the presenting author(s) may be cited, these should not be the main focus of the paper. *Related topics* The conference is also open to other topics relevant to the history and/or contemporary practice of electroacoustic music. We encourage the submission of papers relating to any aspect of the field, including but not limited to analysis, perception, listening, terminology, composition, performance, cultural issues and education. See website for additional details. *Conference Co-Chairs* Bill Brunson Mats Lindström *Steering Committee* Marc Battier Leigh Landy Daniel Teruggi *Guidelines for Submission* *Deadline for receipt of submissions: * *Monday 30 January 2012, 12.00 CET (GMT+1). * *Reply Date: * Notification of acceptance will be emailed to applicants by mid-February. *Abstract submission guidelines: * Submissions will be made directly by email to *ems12 [at] **ems-network.org* *.* A submission should consist of a zipped folder containing: - The paper abstract in English or French (minimum 1,000 ? maximum 1,500 words), headed with author name(s), organization affiliation (if any), contact address, telephone, and email address in PDF: - A curriculum vitae (2 pages maximum) in PDF; - A list of publications (2 pages maximum) in PDF; - A brief bio (150 words) in PDF. The abstract should be ready for publication if the paper is accepted. A program containing the paper abstracts will be made available on the EMS website (www.ems-network.org) and distributed at the conference. Submissions from students and early-career postdoctoral researchers are particularly encouraged. *Paper presentation guidelines: * Each paper presentation will be 30 minutes (including a 5 minute question period). (Changes between speakers will be made at a parallel station.) Papers can be given in English or French. Standard presentation equipment will be provided including a video projector, CD/DVD player and stereo sound system. _________________________________ *Bill Brunson* The Royal College of Music in Stockholm bill.brunson em kmh.se *Mats Lindström* Elektronmusikstudion mats.lindstrom em elektronmusikstudion.se __._,_.___ Attachment(s) from =?ISO-8859-1?Q?Ra=FAl_Minsburg?= 1 of 1 Photo(s) [image: ems12_header_small3.jpeg] ems12_header_small3.jpeg 1 of 1 File(s) EMS12 Call for Papers EXTENDED DEADLINE.pdf Reply to sender| Reply to group| Reply via web post| Start a New Topic Messages in this topic( 1) Recent Activity: Visit Your Group MARKETPLACE Stay on top of your group activity without leaving the page you're on - Get the Yahoo! Toolbar now. [image: Yahoo! Groups] Switch to: Text-Only, Daily Digest ? Unsubscribe ? Terms of Use . __,_._,___ -- ?????????????????????????????????????????????? Dr. Daniel Quaranta Universidade Federal de Juiz de Fora - MG http://www.ufjf.br/anais_eimas/ ISSN: 2236-8353 www.rem.ufpr.br ISSN 1415-953 www.eimas.net http://ouvindonopatio.podomatic.com http://soundcloud.com/danielquaranta/ http://www.bienalmercosul.art.br/7bienalmercosul/pt-br/ao-redor-de-433 -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From rogeriobudasz em yahoo.com Mon Jan 16 00:34:57 2012 From: rogeriobudasz em yahoo.com (Rogerio Budasz) Date: Sun, 15 Jan 2012 18:34:57 -0800 (PST) Subject: [ANPPOM-Lista] =?iso-8859-1?q?Produtivismo_acad=EAmico_est=E1_aca?= =?iso-8859-1?q?bando_com_a_sa=FAde_dos_docentes?= In-Reply-To: Message-ID: <1326681297.32392.YahooMailClassic@web160604.mail.bf1.yahoo.com> Desculpe, mas dessa vez não consegui ficar quieto.Li e reli o artigo no link e está parecendo pretexto de quem quer se encostar. Ser pago para pensar e não produzir? Que absurdo é esse? Os maiores pensadores do século passado--antes do famigerado "neo-liberalismo"--produziam prá caramba. Olha só o Adorno, citado há pouco. E o Mário de Andrade, Curt Lange, e tantos outros. Alguém foi perguntar prá eles se eles sentiam problemas psicossomáticos, psicopatológicos e comportamentais por estarem produzindo tanto?Uma geração que está com a obsolescência programada? E desde quando foi diferente? Desse destino nem o Einstein escapou. Rogério --- On Sat, 1/14/12, Marcelo Carneiro de Lima wrote: From: Marcelo Carneiro de Lima Subject: Re: [ANPPOM-Lista] Produtivismo acadêmico está acabando com a saúde dos docentes To: "Alexandre Ficagna" Cc: "anppom-l em iar.unicamp.br" Date: Saturday, January 14, 2012, 5:46 AM Interessante o artigo, e os assuntos em pauta são extremamente pertinentes. Já estava mesmo na hora de começarmos a falar sobre estes problemas, além das muitas 'variações' que surgem a partir destes mesmos temas. Talvez valha à pena reforçar o que já está no texto e na fala dos pesquisadores: as questões apresentadas intensificaram-se a partir da ascenção dos valores, ações político-econômicas-culturais, e preceitos do neo-liberalismo a partir dos anos 90, e seus efeitos são hoje nítidos em praticamente todas as atividades do brasileiro: dos estudantes dos ensinos fundamental e médio, ao adulto, em todas as etapas de sua vida/atividade profissional e social. E agora...absMarcelo Carneiro Em 13 de janeiro de 2012 17:15, Alexandre Ficagna escreveu: Olá a todos, matéria publicada no site do Andes: http://portal.andes.org.br:8080/andes/print-ultimas-noticias.andes?id=5020 Um abraço a todosAlexandre Ficagna http://soundcloud.com/alexandre-ficagna www.myspace.com/alexandreficagna --------------------------------- Endereço: Avenida Juscelino Kubitschek, 3117, apto 603 Bairro: Vl. Ipiranga Londrina - PR CEP: 86010-540 ________________________________________________ Lista de discussões ANPPOM http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l ________________________________________________ -- Marcelo Carneiro(21) 9382-3621(21) 3497-0193Skype: Carneiro3729 -----Inline Attachment Follows----- ________________________________________________ Lista de discussões ANPPOM http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l ________________________________________________ -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From lucilatragtenberg em gmail.com Mon Jan 16 09:30:19 2012 From: lucilatragtenberg em gmail.com (lucila tragtenberg) Date: Mon, 16 Jan 2012 09:30:19 -0200 Subject: [ANPPOM-Lista] =?iso-8859-1?q?Produtivismo_acad=EAmico_est=E1_aca?= =?iso-8859-1?q?bando_com_a_sa=FAde_dos_docentes?= In-Reply-To: <1326482111.52913.YahooMailNeo@web39302.mail.mud.yahoo.com> References: <1326482111.52913.YahooMailNeo@web39302.mail.mud.yahoo.com> Message-ID: Considero grave a questão da produtividade exigida aos docentes, causa relevante dos males citados no artigo. A quantidade (viés positivista) de artigos, pesquisas, tem sido exigida fortemente, a pressão é grande. Seria bom se pudessemos discutir mais o assunto, abordar questões envolvidas, enfim, lidar com essa questão, coletivamente. Sugiro que seja incluida em pautas de congressos, seminários. Um grande abraço à todos, Lucila Em 13 de janeiro de 2012 17:15, Alexandre Ficagna < alexandre_ficagna em yahoo.com.br> escreveu: > Olá a todos, > > matéria publicada no site do Andes: > > http://portal.andes.org.br:8080/andes/print-ultimas-noticias.andes?id=5020 > > Um abraço a todos > Alexandre Ficagna > > http://soundcloud.com/alexandre-ficagna > www.myspace.com/alexandreficagna > --------------------------------- > Endereço: > Avenida Juscelino Kubitschek, 3117, apto 603 > Bairro: Vl. Ipiranga > Londrina - PR > CEP: 86010-540 > > ________________________________________________ > Lista de discussões ANPPOM > http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l > ________________________________________________ > -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From tadeutaffarello em gmail.com Mon Jan 16 10:47:33 2012 From: tadeutaffarello em gmail.com (Tadeu Taffarello) Date: Mon, 16 Jan 2012 10:47:33 -0200 Subject: [ANPPOM-Lista] =?iso-8859-1?q?_Produtivismo_acad=EAmico_est=E1_ac?= =?iso-8859-1?q?abando_com_a_sa=FAde_dos_docentes?= In-Reply-To: References: <1326482111.52913.YahooMailNeo@web39302.mail.mud.yahoo.com> Message-ID: E para quem é compositor que, além dos inúmeros artigos solicitados, tem ainda de compor? Ou para o intérprete que tem de fazer concertos? Deveria haver alguma forma de serem tão ou mais pontuados quanto a produção científica exigida... -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From musicoyargentino em hotmail.com Mon Jan 16 13:26:14 2012 From: musicoyargentino em hotmail.com (=?iso-8859-1?B?RGFtaeFuIEtlbGxlcg==?=) Date: Mon, 16 Jan 2012 15:26:14 +0000 Subject: [ANPPOM-Lista] =?iso-8859-1?q?Programa_Ci=EAncia_sem_Fronteiras_-?= =?iso-8859-1?q?_CNPq/CAPES?= In-Reply-To: References: Message-ID: > From: Marcelo Carneiro de Lima :> por favor me ensinem a fazer e colocar um código de barras nos meus produtos Estranhamente, esta colocação é pertinente. O impacto da produção acadêmica é medido pelo número citações. Esse cálculo é utilizado na hora de avaliar revistas científicas, eventos, e a nossa produção como pesquisadores. O volume dessa produção define a importância da área. Como a maior parte da produção musical não está indexada (ou seja, não tem código de barras), na hora que o CNPq, a Capes e outras agências decidem a distribuição do orçamento, o resultado é esse que conhecemos. Essa realidade não tem relação direta com o lucro. O crédito acadêmico depende da distribuição livre e gratuita dos seus produtos. Mas esses produtos precisam estar identificados.  A iniciativa da nossa diretoria é excelente: > Assim, inspirada pelo documento enviado ao CNPq pelas sociedades> científicas da área de ciências sociais (Anpocs, Abri, ABA, ABCP e SBS), a> Anppom entrará em contato com as associações da área de Artes/Música para> propor a elaboração de documento que recomende a ampliação do escopo do> Programa.> Luciana Del-Ben Eu não quero soar pessimista, mas tenho a impressão que o argumento contra uma fatia maior do orçamento para Artes é a falta de produtividade. Talvez valha a pena reforçar essa ação colocando como contrapartida a indexação dos produtos artísticos.  Abraços,Damián Dr. Damián Keller - Núcleo Amazônico de Pesquisa Musical (NAP) - Universidade Federal do Acre - Amazon Center for Music Research - Federal University of Acre - http://ccrma.stanford.edu/~dkeller From guilherme_goldberg em hotmail.com Mon Jan 16 15:54:50 2012 From: guilherme_goldberg em hotmail.com (Guilherme Goldberg) Date: Mon, 16 Jan 2012 17:54:50 +0000 Subject: [ANPPOM-Lista] Concurso para Musicologia/Etnomusicologia Message-ID: Caros, Solicito divulgação para o concurso público para Professor Assistente na área Musicologia/Etnomusicologia. O Edital está no endereço http://cgic.ufpel.edu.br/wp/concursos-docentes/concursos-docentes-2012/AtenciosamenteProf. Dr. Luiz Guilherme Goldberg -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From antunes em unb.br Mon Jan 16 18:48:31 2012 From: antunes em unb.br (Jorge Antunes) Date: Mon, 16 Jan 2012 18:48:31 -0200 Subject: [ANPPOM-Lista] =?iso-8859-1?q?percep=E7=E3o_auditiva_dos_animais?= Message-ID: Olá: Alguèm por aí estuda percepção auditiva dos animais? Convido para assistir a este vídeo: http://www.youtube.com/watch?v=OjC-lBeEvyA&feature=player_embedded Abraços, Jorge Antunes -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From gfmoreira em ymail.com Mon Jan 16 09:29:59 2012 From: gfmoreira em ymail.com (Gabriel Moreira) Date: Mon, 16 Jan 2012 09:29:59 -0200 Subject: [ANPPOM-Lista] =?iso-8859-1?q?Produtivismo_acad=EAmico_est=E1_aca?= =?iso-8859-1?q?bando_com_a_sa=FAde_dos_docentes?= In-Reply-To: References: <1326482111.52913.YahooMailNeo@web39302.mail.mud.yahoo.com> Message-ID: Acredito que a solução seja o rumar em direção contrária à essa tendência individualizadora na qual cada um está em 'funções universitárias' na lógica empresarial, sem se envolver no restante do processo de produção de conhecimento: Professores da Pós que se distanciam do ensino na graduação, chefes de departamento que lidam prioritariamente com questões burocráticas, representantes das nossas áreas na CAPES que se limitam a nos passar 'números'. A falta de uma visão integral do professo educacional e da importância primal do aluno e do lecionar tem deixado a universidade em arte e ciências humanas doente. Porque esperar que os professores e alunos de pós-graduação não estejam assim? Gabriel Ferrão Moreira * * Em 14 de janeiro de 2012 11:46, Marcelo Carneiro de Lima < marcelo.arcos2 em gmail.com> escreveu: > Interessante o artigo, e os assuntos em pauta são extremamente > pertinentes. Já estava mesmo na hora de começarmos a falar sobre estes > problemas, além das muitas 'variações' que surgem a partir destes mesmos > temas. > > Talvez valha à pena reforçar o que já está no texto e na fala dos > pesquisadores: as questões apresentadas intensificaram-se a partir da > ascenção dos valores, ações político-econômicas-culturais, e preceitos do > neo-liberalismo a partir dos anos 90, e seus efeitos são hoje nítidos em > praticamente todas as atividades do brasileiro: dos estudantes dos ensinos > fundamental e médio, ao adulto, em todas as etapas de sua vida/atividade > profissional e social. > > E agora... > abs > Marcelo Carneiro > > Em 13 de janeiro de 2012 17:15, Alexandre Ficagna < > alexandre_ficagna em yahoo.com.br> escreveu: > >> Olá a todos, >> >> matéria publicada no site do Andes: >> >> http://portal.andes.org.br:8080/andes/print-ultimas-noticias.andes?id=5020 >> >> Um abraço a todos >> Alexandre Ficagna >> >> http://soundcloud.com/alexandre-ficagna >> www.myspace.com/alexandreficagna >> --------------------------------- >> Endereço: >> Avenida Juscelino Kubitschek, 3117, apto 603 >> Bairro: Vl. Ipiranga >> Londrina - PR >> CEP: 86010-540 >> >> ________________________________________________ >> Lista de discussões ANPPOM >> http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l >> ________________________________________________ >> > > > > -- > *Marcelo Carneiro* > (21) 9382-3621 > (21) 3497-0193 > Skype: Carneiro3729 > > > ________________________________________________ > Lista de discussões ANPPOM > http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l > ________________________________________________ > -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From antunes em unb.br Tue Jan 17 09:40:34 2012 From: antunes em unb.br (Jorge Antunes) Date: Tue, 17 Jan 2012 09:40:34 -0200 Subject: [ANPPOM-Lista] =?iso-8859-1?q?Fwd=3A_=5BInfoUnB=5D_Concuso_P=FAbl?= =?iso-8859-1?q?ico_para_Docente=3A_Teoria_Cr=EDtica_e_Hist=F3ria_d?= =?iso-8859-1?q?a_Arte?= In-Reply-To: <20120117022230.979955E089@mailhub-old.unb.br> References: <20120117022230.979955E089@mailhub-old.unb.br> Message-ID: ---------- Mensagem encaminhada ---------- De: instituto de artes Data: 17 de janeiro de 2012 00:20 Assunto: [InfoUnB] Concuso Público para Docente: Teoria Crítica e História da Arte Para: EDITAL N. 589, DE 28 DE DEZEMBRO DE 2011 ABERTURA DAS INSCRIÇÕES PARA O CONCURSO PÚBLICO PARA O CARGO DE PROFESSOR DE MAGISTÉRIO SUPERIOR A FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA/FUB torna público o Aditivo ao Edital de Abertura de Concurso Público para a reabertura de período de inscrição, para o cargo de Professor de Magistério Superior, Departamento de Artes Visuais Área: Teoria Crítica e História da Arte Classe: PROFESSOR ADJUNTO e PROFESSOR ASSISTENTE Área: Teoria, Crítica e História da Arte Inscrições: 02/01/2012 a 01/02/2012 Disponível em: http://www.srh.unb.br/concursos/concursos-2011/category/8037-589 Atenciosamente Prof. Vera Pugliese Coordenação do Curso de Teoria, Crítica e História da Arte Departamento de Artes Visuais do Instituto de Artes Da Universidade de Brasília/VIS/IdA/UnB Fone: 61- 3107-1172/3107-1169 -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From pauxygnunes em gmail.com Tue Jan 17 12:58:12 2012 From: pauxygnunes em gmail.com (Pauxy Gentil-Nunes) Date: Tue, 17 Jan 2012 12:58:12 -0200 Subject: [ANPPOM-Lista] =?iso-8859-1?q?Chamada_de_obras_para_o_XXVI_Panora?= =?iso-8859-1?q?ma_da_M=FAsica_Brasileira_Atual_-_Escola_de_M=FAsic?= =?iso-8859-1?q?a_da_UFRJ?= Message-ID: Caros colegas Está aberta a chamada de obras para o XXVI Panorama da Música Brasileira Atual, promovido pela Escola de Música da UFRj. Peço a todos que divulguem o Edital, cujo texto incluo abaixo. A ficha de inscrição e informações adicionais podem ser solicitadas através do email panorama2012ufrj em gmail.com ou na página da Escola de Música da UFRJ (Séries Temáticas > Panorama da Música Brasileira Atual) Obrigado a todos Pauxy Gentil-Nunes ============================== UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO Centro de Letras e Artes - Escola de Música DEPARTAMENTO DE COMPOSIÇÃO XXVI PANORAMA DA MÚSICA BRASILEIRA ATUAL CHAMADA DE OBRAS Edição 2012 Regulamento Art. 1º. A Chamada de Obras será aberta a compositores brasileiros, natos ou naturalizados, ou estrangeiros residentes no país, sem limite de idade, visando selecionar obras para execução durante o XXVI Panorama da Música Brasileira Atual, a ser realizado na Escola de Música da UFRJ no período de 24 de maio a 1 de junho de 2012. Art. 2º. A Chamada de Obras será coordenada por uma comissão de professores do Departamento de Composição, doravante chamada de Comissão Organizadora, que avaliará se as inscrições atendem às normas deste edital e cuidarão do material a ser encaminhado à Comissão de Seleção por eles próprios convocada. Art. 3º. Não haverá limitação do número de obras inscritas por cada compositor, mas a Comissão de Seleção só poderá indicar uma única obra por compositor. Art. 4º. O compositor deverá enviar uma cópia da partitura editorada de cada obra, ou, se for o caso, arquivos digitais e/ou instruções de montagem para obras que necessitem de recursos especiais, para o endereço abaixo especificado. Em conjunto com este material, o compositor deverá remeter a(s) ficha(s) de inscrição (anexo) preenchida(s), com cópia da Carteira de Identidade e do CPF, além de breve curriculum vitae (até no máximo 500 palavras). O endereço de entrega do material ou do envio postal é: *Chamada de Obras ? XXVI Panorama da Música Brasileira Atual Escola de Música da UFRJ ? Setor Artístico Rua Passeio, 98 ? Centro, Rio de Janeiro - RJ, CEP 20021-290 * Parágrafo único ? Todo o material enviado para seleção será descartado no final do processo. Art 5º. Serão aceitas obras para solo vocal ou instrumental; grupos de câmara com formações diversas (incluindo partes vocais); coro a capella ou com acompanhamento de piano; Orquestra de Sopros; Orquestra Sinfônica e obras para suporte eletroacústico ou multimeios. Obras de todas as categorias poderão incluir recursos tecnológicos. Parágrafo único. A escolha dos intérpretes será feita pela Comissão Organizadora, e incluirá, sempre que possível, integrantes dos grupos estáveis da Escola de Música da UFRJ, como a Orquestra Sinfônica da Escola de Música da UFRJ; Quinteto Experimental de Sopros; Trio da UFRJ; Quarteto de Saxofones da UFRJ; Grupo de Percussão da UFRJ; Orquestra de Sopros da UFRJ; Coros Brasil Ensemble e Sacra Vox. A formação desses grupos e recursos técnicos disponíveis podem ser obtidos no sítio eletrônico da Escola de Música da UFRJ (http://www.musica.ufrj.br), em Séries Temáticas > Panorama da Música Brasileira Atual. Art. 6º. As obras inscritas na Chamada de Obras deverão atender às seguintes exigências: I ? Não ter participado de outras edições do Panorama; II ? Deverão ter até 10 (dez) minutos de duração aproximada. § 1º. Os compositores das obras selecionadas deverão se responsabilizar pelo fornecimento do material das partes. O material correspondente às obras de música de câmara deverá ser enviado junto com a inscrição. O material correspondente às obras de orquestra sinfônica ou orquestra de sopros deverá ser enviado até o dia 16 de abril de 2012. § 2º. O material deverá ser editorado e montado para leitura (encadernado, colado, etc.) § 3º. A Comissão Organizadora poderá vetar obras cujo material que não esteja em condições de ser utilizado. § 4º. A Comissão de Seleção poderá vetar obras que se mostram inviáveis com relação à possibilidade de uso dos recursos materiais e técnicos disponíveis. Art. 7º. O período de inscrição de obras no XXVI Panorama da Música Brasileira Atual será de 12 de janeiro de 2012 a 16 de março de 2012. Art. 8º. A Comissão de Seleção será composta de número ímpar de membros, convidados pela Comissão do XXVI Panorama da Música Brasileira Atual. Art. 9º. Todos os casos omissos referentes à Chamada de Obras serão resolvidos, exclusivamente, pela Comissão Organizadora. Parágrafo único ? Informações gerais podem ser obtidas através do e-mail panorama2012ufrj em gmail.com . ============================== -- Pauxy Gentil-Nunes Chefe do Departamento de Composição EM-UFRJ SIAPE 1124242 pauxygnunes em gmail.com www.pauxy.com -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From lucianocesar78 em yahoo.com.br Tue Jan 17 15:00:06 2012 From: lucianocesar78 em yahoo.com.br (luciano cesar) Date: Tue, 17 Jan 2012 09:00:06 -0800 (PST) Subject: [ANPPOM-Lista] =?iso-8859-1?q?Produtivismo_acad=EAmico_est=E1_aca?= =?iso-8859-1?q?bando_com_a_sa=FAde_dos_docentes?= In-Reply-To: <1326681297.32392.YahooMailClassic@web160604.mail.bf1.yahoo.com> Message-ID: <1326819606.8026.YahooMailClassic@web161704.mail.bf1.yahoo.com> Caro Rogério Budaz,       Entendo desse texto que o que está em questão não é a produtividade em si, mas 1) as condições que se oferecem para que ela aconteça e 2) os critérios que determinam a relação quantidade/qualidade para cada área.     Não acho que as condições atuais sejam adequadas, até por exigirem um abandono do ensino pela "pesquisa", coisa que Adorno, Einstein, Marx ou Schoenberg não enfrentaram no nível atual: os alunos de graduação não tem uma formação que lhes permita acompanhar a pesquisa dos docentes porque no Brasil de hoje a escola está sucateada. Ensinar na graduação é muito mais difícil e muito mais distante de pesquisar. No entanto, cobra-se ambas atividades. O que dizer então da produção artística...    Então, se nem as aulas nem as composições, nem os concertos contam como pesquisa, o professor tem que se desdobrar... Assim a lógica de mercado funciona. É culpa do funcionário não ser capaz de fazer o serviço de três ou quatro profissionais. A qualidade da pesquisa tem decaído tanto porque será?    Acho temerário perceber as reinvindicações como desculpa pra encostar. Se não chegamos a consensos como classe, as condições só tendem a piorar. Cordial abraço, Luciano Cesar Morais. --- Em seg, 16/1/12, Rogerio Budasz escreveu: De: Rogerio Budasz Assunto: Re: [ANPPOM-Lista] Produtivismo acadêmico está acabando com a saúde dos docentes Para: "anppom-l em iar.unicamp.br" Data: Segunda-feira, 16 de Janeiro de 2012, 0:34 Desculpe, mas dessa vez não consegui ficar quieto.Li e reli o artigo no link e está parecendo pretexto de quem quer se encostar. Ser pago para pensar e não produzir? Que absurdo é esse? Os maiores pensadores do século passado--antes do famigerado "neo-liberalismo"--produziam prá caramba. Olha só o Adorno, citado há pouco. E o Mário de Andrade, Curt Lange, e tantos outros. Alguém foi perguntar prá eles se eles sentiam problemas psicossomáticos, psicopatológicos e comportamentais por estarem produzindo tanto?Uma geração que está com a obsolescência programada? E desde quando foi diferente? Desse destino nem o Einstein escapou. Rogério --- On Sat, 1/14/12, Marcelo Carneiro de Lima wrote: From: Marcelo Carneiro de Lima Subject: Re: [ANPPOM-Lista] Produtivismo acadêmico está acabando com a saúde dos docentes To: "Alexandre Ficagna" Cc: "anppom-l em iar.unicamp.br" Date: Saturday, January 14, 2012, 5:46 AM Interessante o artigo, e os assuntos em pauta são extremamente pertinentes. Já estava mesmo na hora de começarmos a falar sobre estes problemas, além das muitas 'variações' que surgem a partir destes mesmos temas. Talvez valha à pena reforçar o que já está no texto e na fala dos pesquisadores: as questões apresentadas intensificaram-se a partir da ascenção dos valores, ações político-econômicas-culturais, e preceitos do neo-liberalismo a partir dos anos 90, e seus efeitos são hoje nítidos em praticamente todas as atividades do brasileiro: dos estudantes dos ensinos fundamental e médio, ao adulto, em todas as etapas de sua vida/atividade profissional e social. E agora...absMarcelo Carneiro Em 13 de janeiro de 2012 17:15, Alexandre Ficagna escreveu: Olá a todos, matéria publicada no site do Andes: http://portal.andes.org.br:8080/andes/print-ultimas-noticias.andes?id=5020 Um abraço a todosAlexandre Ficagna http://soundcloud.com/alexandre-ficagna www.myspace.com/alexandreficagna --------------------------------- Endereço: Avenida Juscelino Kubitschek, 3117, apto 603 Bairro: Vl. Ipiranga Londrina - PR CEP: 86010-540 ________________________________________________ Lista de discussões ANPPOM http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l ________________________________________________ -- Marcelo Carneiro(21) 9382-3621(21) 3497-0193Skype: Carneiro3729 -----Inline Attachment Follows----- ________________________________________________ Lista de discussões ANPPOM http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l ________________________________________________ -----Anexo incorporado----- ________________________________________________ Lista de discussões ANPPOM http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l ________________________________________________ -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From rogeriobudasz em yahoo.com Tue Jan 17 17:48:21 2012 From: rogeriobudasz em yahoo.com (Rogerio Budasz) Date: Tue, 17 Jan 2012 11:48:21 -0800 (PST) Subject: [ANPPOM-Lista] =?iso-8859-1?q?Produtivismo_acad=EAmico_est=E1_aca?= =?iso-8859-1?q?bando_com_a_sa=FAde_dos_docentes?= In-Reply-To: <1326819606.8026.YahooMailClassic@web161704.mail.bf1.yahoo.com> Message-ID: <1326829701.99072.YahooMailClassic@web160603.mail.bf1.yahoo.com> Oi LucianoParafraseando um amigo nosso, "nunca antes na história desse país" se investiu tanto em ciencia e tecnologia. Quando é que as condições para o surgimento de pesquisa de qualidade foram melhores? Durante a ditadura? Durante os 50 anos em 5 do JK? Durante a monarquia? Quando é que o Brasil esteve melhor ranqueado nos indexadores internacionais? Quando é que o Brasil teve uma participação maior em organizações e grupos internacionais de pesquisa?fora isso...- Ninguém é obrigado a participar de um PPG;- Ninguém é obrigado a solicitar bolsa de PQ;- Quando o professor universitário presta concurso é informado de início que terá que se desdobrar no serviço de tres profissionais, um que cuida do ensino, outro que cuida da pesquisa e outro que cuida da extensão; ele não é obrigado a assinar o contrato de trabalho;- No processo de progressão funcional as aulas, composições e concertos contam como aulas, composições e concertos; as pesquisas contam como pesquisas;- Pesquisa de baixa qualidade sempre existiu e sempre existirá e deve ser respondida/desbancada com pesquisa de alta qualidade nos foruns apropriados.- Tudo isso acima pode ser mudado se a classe assim o desejar. Não sei se a sociedade vai ficar satisfeita em pagar os salários de professores que são pagos prá pensar e não se sentem na obrigação de publicar o que pensam porque isso pode lhes causar distúrbios psicossomáticos ou porque aquilo que publicam logo ficará obsoleto. Rogério --- On Tue, 1/17/12, luciano cesar wrote: From: luciano cesar Subject: Re: [ANPPOM-Lista] Produtivismo acadêmico está acabando com a saúde dos docentes To: "anppom-l em iar.unicamp.br" , "Rogerio Budasz" Date: Tuesday, January 17, 2012, 9:00 AM Caro Rogério Budaz,       Entendo desse texto que o que está em questão não é a produtividade em si, mas 1) as condições que se oferecem para que ela aconteça e 2) os critérios que determinam a relação quantidade/qualidade para cada área.     Não acho que as condições atuais sejam adequadas, até por exigirem um abandono do ensino pela "pesquisa", coisa que Adorno, Einstein, Marx ou Schoenberg não enfrentaram no nível atual: os alunos de graduação não tem uma formação que lhes permita acompanhar a pesquisa dos docentes porque no Brasil de hoje a escola está sucateada. Ensinar na graduação é muito mais difícil e muito mais distante de pesquisar. No entanto, cobra-se ambas atividades. O que dizer então da produção artística...    Então, se nem as aulas nem as composições, nem os concertos contam como pesquisa, o professor tem que se desdobrar... Assim a lógica de mercado funciona. É culpa do funcionário não ser capaz de fazer o serviço de três ou quatro profissionais. A qualidade da pesquisa tem decaído tanto porque será?    Acho temerário perceber as reinvindicações como desculpa pra encostar. Se não chegamos a consensos como classe, as condições só tendem a piorar. Cordial abraço, Luciano Cesar Morais. --- Em seg, 16/1/12, Rogerio Budasz escreveu: De: Rogerio Budasz Assunto: Re: [ANPPOM-Lista] Produtivismo acadêmico está acabando com a saúde dos docentes Para: "anppom-l em iar.unicamp.br" Data: Segunda-feira, 16 de Janeiro de 2012, 0:34 Desculpe, mas dessa vez não consegui ficar quieto.Li e reli o artigo no link e está parecendo pretexto de quem quer se encostar. Ser pago para pensar e não produzir? Que absurdo é esse? Os maiores pensadores do século passado--antes do famigerado "neo-liberalismo"--produziam prá caramba. Olha só o Adorno, citado há pouco. E o Mário de Andrade, Curt Lange, e tantos outros. Alguém foi perguntar prá eles se eles sentiam problemas psicossomáticos, psicopatológicos e comportamentais por estarem produzindo tanto?Uma geração que está com a obsolescência programada? E desde quando foi diferente? Desse destino nem o Einstein escapou. Rogério --- On Sat, 1/14/12, Marcelo Carneiro de Lima wrote: From: Marcelo Carneiro de Lima Subject: Re: [ANPPOM-Lista] Produtivismo acadêmico está acabando com a saúde dos docentes To: "Alexandre Ficagna" Cc: "anppom-l em iar.unicamp.br" Date: Saturday, January 14, 2012, 5:46 AM Interessante o artigo, e os assuntos em pauta são extremamente pertinentes. Já estava mesmo na hora de começarmos a falar sobre estes problemas, além das muitas 'variações' que surgem a partir destes mesmos temas. Talvez valha à pena reforçar o que já está no texto e na fala dos pesquisadores: as questões apresentadas intensificaram-se a partir da ascenção dos valores, ações político-econômicas-culturais, e preceitos do neo-liberalismo a partir dos anos 90, e seus efeitos são hoje nítidos em praticamente todas as atividades do brasileiro: dos estudantes dos ensinos fundamental e médio, ao adulto, em todas as etapas de sua vida/atividade profissional e social. E agora...absMarcelo Carneiro Em 13 de janeiro de 2012 17:15, Alexandre Ficagna escreveu: Olá a todos, matéria publicada no site do Andes: http://portal.andes.org.br:8080/andes/print-ultimas-noticias.andes?id=5020 Um abraço a todosAlexandre Ficagna http://soundcloud.com/alexandre-ficagna www.myspace.com/alexandreficagna --------------------------------- Endereço: Avenida Juscelino Kubitschek, 3117, apto 603 Bairro: Vl. Ipiranga Londrina - PR CEP: 86010-540 ________________________________________________ Lista de discussões ANPPOM http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l ________________________________________________ -- Marcelo Carneiro(21) 9382-3621(21) 3497-0193Skype: Carneiro3729 -----Inline Attachment Follows----- ________________________________________________ Lista de discussões ANPPOM http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l ________________________________________________ -----Anexo incorporado----- ________________________________________________ Lista de discussões ANPPOM http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l ________________________________________________ -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From cpalombini em gmail.com Tue Jan 17 18:53:36 2012 From: cpalombini em gmail.com (Carlos Palombini) Date: Tue, 17 Jan 2012 18:53:36 -0200 Subject: [ANPPOM-Lista] =?iso-8859-1?q?Edital_Finep_reserva_R=24400_milh?= =?iso-8859-1?q?=F5es_para_infraestrutura_em_pesquisa?= Message-ID: A Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) lançou edital que prevê a destinação de R$ 400 milhões destinados a projetos de implantação, modernização e recuperação de infraestrutura física das instituições públicas de ensino superior ou de pesquisa. Os recursos, não reembolsáveis, são provenientes do Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT), por meio do Fundo Setorial CT-Infra. O edital está disponível no site da Finepe recebe propostas até 1º de março de 2012. Os projetos devem ter valor mínimo de R$ 1 milhão. O valor máximo solicitado deverá ter como referência o número total de doutores pertencentes ao quadro de pessoal permanente da instituição executora, variando de R$ 2 milhões a R$ 20 milhões. Este ano o valor disponível é 11% superior ao do último edital do Proinfra, que disponibilizou R$ 360 milhões e beneficiou 118 instituições, selecionadas dentre os 178 projetos recebidos inicialmente. Pelo menos 30% dos recursos oferecidos deverão ser aplicados nas regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste e nas áreas de abrangência da Sudene e da Sudam. A divulgação do resultado preliminar está prevista para junho. A lista final deve ser conhecida em agosto de 2012. A meta é alcançar o montante de R$ 720 milhões em 2014, compartilhado igualmente entre os ministérios da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) e da Educação (MEC). Um grupo de trabalho interministerial está sendo formado para estudar e propor mecanismos de articulação entre esses programas e as ações da Capes, CNPq e Finep. www.ufmg.br/online/arquivos/022415.shtml -- carlos palombini www.researcherid.com/rid/F-7345-2011 -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From caio.barros em gmail.com Tue Jan 17 22:53:50 2012 From: caio.barros em gmail.com (Caio Barros) Date: Tue, 17 Jan 2012 22:53:50 -0200 Subject: [ANPPOM-Lista] =?iso-8859-1?q?Produtivismo_acad=EAmico_est=E1_aca?= =?iso-8859-1?q?bando_com_a_sa=FAde_dos_docentes?= In-Reply-To: <1326829701.99072.YahooMailClassic@web160603.mail.bf1.yahoo.com> References: <1326819606.8026.YahooMailClassic@web161704.mail.bf1.yahoo.com> <1326829701.99072.YahooMailClassic@web160603.mail.bf1.yahoo.com> Message-ID: O que você está descrevendo é um sistema de competição em que aquele docente que produzir mais receberá mais bolsas e financiamentos. Não há nenhuma conexão entre esse aumento de produção (que no caso significa simplesmente publicar mais) e o aumento de qualidade da pesquisa, se garante alguma coisa é o contrário. Muito menos isso garante que os docentes gerem produtos mais úteis para a sociedade, talvez seja uma mecanismo de eliminação de professores ociosos, mas não de mal intencionados ou pesquisas desimportantes. E devo dizer que pela minha experiência de aluno, mesmo professores ociosos não sofrem tanto assim com esse sistema como poderia parecer. De fato ninguém é obrigado a participar de ppg, solicitar bolsa pq ou prestar concurso público. Mas guardadas as devidas proporções isso é a mesma coisa que dizer que ninguém precisa trabalhar se não quiser, é só passar um pouco mais de fome, ué! O que eu quero dizer é que não é bem uma escolha, porque a alternativa é o desemprego. É terrível investir dinheiro público em docentes que não produzem, mas criar um sistema de competição por números de publicações não resolve esse problema, e muito menos garante que os docentes sirvam a sociedade. Ao contrário, causa mais produção inútil, ligadas a corporações, etc. E, sim, problemas de saúde em pessoas que poderiam produzir melhor em melhores condições de saúde. E, diga-se de passagem, esse tipo de coisa em geral traz mais custos para tratar essas pessoas e os efeitos ao redor delas do que a prevenção. Caio 2012/1/17 Rogerio Budasz > Oi Luciano > Parafraseando um amigo nosso, "nunca antes na história desse país" se > investiu tanto em ciencia e tecnologia. Quando é que as condições para o > surgimento de pesquisa de qualidade foram melhores? Durante a ditadura? > Durante os 50 anos em 5 do JK? Durante a monarquia? Quando é que o Brasil > esteve melhor ranqueado nos indexadores internacionais? Quando é que o > Brasil teve uma participação maior em organizações e grupos internacionais > de pesquisa? > fora isso... > - Ninguém é obrigado a participar de um PPG; > - Ninguém é obrigado a solicitar bolsa de PQ; > - Quando o professor universitário presta concurso é informado de início > que terá que se desdobrar no serviço de tres profissionais, um que cuida do > ensino, outro que cuida da pesquisa e outro que cuida da extensão; ele não > é obrigado a assinar o contrato de trabalho; > - No processo de progressão funcional as aulas, composições e concertos > contam como aulas, composições e concertos; as pesquisas contam como > pesquisas; > - Pesquisa de baixa qualidade sempre existiu e sempre existirá e deve ser > respondida/desbancada com pesquisa de alta qualidade nos foruns apropriados. > - Tudo isso acima pode ser mudado se a classe assim o desejar. Não sei se > a sociedade vai ficar satisfeita em pagar os salários de professores que > são pagos prá pensar e não se sentem na obrigação de publicar o que pensam > porque isso pode lhes causar distúrbios psicossomáticos ou porque aquilo > que publicam logo ficará obsoleto. > > Rogério > > --- On *Tue, 1/17/12, luciano cesar * wrote: > > > From: luciano cesar > > Subject: Re: [ANPPOM-Lista] Produtivismo acadêmico está acabando com a > saúde dos docentes > To: "anppom-l em iar.unicamp.br" , "Rogerio Budasz" > > Date: Tuesday, January 17, 2012, 9:00 AM > > > Caro Rogério Budaz, > > Entendo desse texto que o que está em questão não é a produtividade em > si, mas 1) as condições que se oferecem para que ela aconteça e 2) os > critérios que determinam a relação quantidade/qualidade para cada área. > Não acho que as condições atuais sejam adequadas, até por exigirem um > abandono do ensino pela "pesquisa", coisa que Adorno, Einstein, Marx ou > Schoenberg não enfrentaram no nível atual: os alunos de graduação não tem > uma formação que lhes permita acompanhar a pesquisa dos docentes porque no > Brasil de hoje a escola está sucateada. Ensinar na graduação é muito mais > difícil e muito mais distante de pesquisar. No entanto, cobra-se ambas > atividades. O que dizer então da produção artística... > Então, se nem as aulas nem as composições, nem os concertos contam como > pesquisa, o professor tem que se desdobrar... Assim a lógica de mercado > funciona. É culpa do funcionário não ser capaz de fazer o serviço de três > ou quatro profissionais. A qualidade da pesquisa tem decaído tanto porque > será? > Acho temerário perceber as reinvindicações como desculpa pra encostar. > Se não chegamos a consensos como classe, as condições só tendem a piorar. > > Cordial abraço, > > Luciano Cesar Morais. > > > --- Em *seg, 16/1/12, Rogerio Budasz * escreveu: > > > De: Rogerio Budasz > Assunto: Re: [ANPPOM-Lista] Produtivismo acadêmico está acabando com a > saúde dos docentes > Para: "anppom-l em iar.unicamp.br" > Data: Segunda-feira, 16 de Janeiro de 2012, 0:34 > > Desculpe, mas dessa vez não consegui ficar quieto. > Li e reli o artigo no link e está parecendo pretexto de quem quer se > encostar. Ser pago para pensar e não produzir? Que absurdo é esse? Os > maiores pensadores do século passado--antes do famigerado > "neo-liberalismo"--produziam prá caramba. Olha só o Adorno, citado há > pouco. E o Mário de Andrade, Curt Lange, e tantos outros. Alguém foi > perguntar prá eles se eles sentiam problemas psicossomáticos, > psicopatológicos e comportamentais por estarem produzindo tanto? > Uma geração que está com a obsolescência programada? E desde quando foi > diferente? Desse destino nem o Einstein escapou. > > Rogério > > --- On *Sat, 1/14/12, Marcelo Carneiro de Lima *wrote: > > > From: Marcelo Carneiro de Lima > Subject: Re: [ANPPOM-Lista] Produtivismo acadêmico está acabando com a > saúde dos docentes > To: "Alexandre Ficagna" > Cc: "anppom-l em iar.unicamp.br" > Date: Saturday, January 14, 2012, 5:46 AM > > Interessante o artigo, e os assuntos em pauta são extremamente > pertinentes. Já estava mesmo na hora de começarmos a falar sobre estes > problemas, além das muitas 'variações' que surgem a partir destes mesmos > temas. > > Talvez valha à pena reforçar o que já está no texto e na fala dos > pesquisadores: as questões apresentadas intensificaram-se a partir da > ascenção dos valores, ações político-econômicas-culturais, e preceitos do > neo-liberalismo a partir dos anos 90, e seus efeitos são hoje nítidos em > praticamente todas as atividades do brasileiro: dos estudantes dos ensinos > fundamental e médio, ao adulto, em todas as etapas de sua vida/atividade > profissional e social. > > E agora... > abs > Marcelo Carneiro > > Em 13 de janeiro de 2012 17:15, Alexandre Ficagna < > alexandre_ficagna em yahoo.com.br> escreveu: > > Olá a todos, > > matéria publicada no site do Andes: > > http://portal.andes.org.br:8080/andes/print-ultimas-noticias.andes?id=5020 > > Um abraço a todos > Alexandre Ficagna > > http://soundcloud.com/alexandre-ficagna > www.myspace.com/alexandreficagna > --------------------------------- > Endereço: > Avenida Juscelino Kubitschek, 3117, apto 603 > Bairro: Vl. Ipiranga > Londrina - PR > CEP: 86010-540 > > ________________________________________________ > Lista de discussões ANPPOM > http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l > ________________________________________________ > > > > > -- > *Marcelo Carneiro* > (21) 9382-3621 > (21) 3497-0193 > Skype: Carneiro3729 > > > -----Inline Attachment Follows----- > > ________________________________________________ > Lista de discussões ANPPOM > http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l > ________________________________________________ > > > -----Anexo incorporado----- > > ________________________________________________ > Lista de discussões ANPPOM > http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l > ________________________________________________ > > > ________________________________________________ > Lista de discussões ANPPOM > http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l > ________________________________________________ > -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From rogeriobudasz em yahoo.com Tue Jan 17 23:46:24 2012 From: rogeriobudasz em yahoo.com (Rogerio Budasz) Date: Tue, 17 Jan 2012 17:46:24 -0800 (PST) Subject: [ANPPOM-Lista] =?iso-8859-1?q?Produtivismo_acad=EAmico_est=E1_aca?= =?iso-8859-1?q?bando_com_a_sa=FAde_dos_docentes?= In-Reply-To: Message-ID: <1326851184.11236.YahooMailClassic@web160602.mail.bf1.yahoo.com> Caio, minhas respostas entre os parágrafos... > O que você está descrevendo é um sistema de competição > em que aquele docente que produzir mais receberá mais bolsas > e financiamentos. Claro que não. O sistema premia o mérito e o mérito é avaliado segundo vários fatores, dos quais a quantidade é apenas um, e nem é o mais importante. > Não há nenhuma conexão entre esse aumento de produção > (que no caso significa simplesmente publicar mais) e o aumento > de qualidade da pesquisa, se garante alguma coisa é o contrário. > Muito menos isso garante que os docentes gerem produtos mais > úteis para a sociedade, talvez seja uma mecanismo de eliminação > de professores ociosos, mas não de mal intencionados ou pesquisas > desimportantes. E devo dizer que pela minha experiência de aluno, > mesmo professores ociosos não sofrem tanto assim com esse sistema > como poderia parecer. Então vc não leu direito a minha mensagem, em nenhum momento fiz uma apologia da quantidade. Adorno, Curt Lange e Mário de Andrade produziram muita coisa que hoje consideraríamos "desimportante" mas que foi essencial na construção de cada um deles como pesquisador. Além disso quando algum de nós escreve ou publica algo "desimportante" é essencial que nossos pares nos avaliem na justa medida, e existem mecanismos para isso. Se não existir essa dinâmica aí sim a área vai estar condenada à irrelevância e esterilidade. > De fato ninguém é obrigado a participar de ppg, solicitar bolsa pq > ou prestar concurso público. Mas guardadas as devidas proporções > isso é a mesma coisa que dizer que ninguém precisa trabalhar se > não quiser, é só passar um pouco mais de fome, ué! > O que eu quero dizer é que não é bem uma escolha, porque a > alternativa é o desemprego. De maneira nenhuma. Existem muitas outras alternativas para o professor universitário que não quer ou não pode produzir. Não sou conselheiro vocacional, existem profissionais formados nessa área. > É terrível investir dinheiro público em docentes que não produzem, > mas criar um sistema de competição por números de publicações > não resolve esse problema, e muito menos garante que os docentes > sirvam a sociedade. Ao contrário, causa mais produção inútil, ligadas a > corporações, etc. E, sim, problemas de saúde em pessoas que poderiam > produzir melhor em melhores condições de saúde. E, diga-se de passagem, > esse tipo de coisa em geral traz mais custos para tratar essas pessoas e > os efeitos ao redor delas do que a prevenção. Concordo em número e grau. Avaliar apenas a quantidade leva à situação que vc descreve. Lembro apenas que nós não "criamos" esse sistema. Rogério 2012/1/17 Rogerio Budasz Oi LucianoParafraseando um amigo nosso, "nunca antes na história desse país" se investiu tanto em ciencia e tecnologia. Quando é que as condições para o surgimento de pesquisa de qualidade foram melhores? Durante a ditadura? Durante os 50 anos em 5 do JK? Durante a monarquia? Quando é que o Brasil esteve melhor ranqueado nos indexadores internacionais? Quando é que o Brasil teve uma participação maior em organizações e grupos internacionais de pesquisa? fora isso...- Ninguém é obrigado a participar de um PPG;- Ninguém é obrigado a solicitar bolsa de PQ;- Quando o professor universitário presta concurso é informado de início que terá que se desdobrar no serviço de tres profissionais, um que cuida do ensino, outro que cuida da pesquisa e outro que cuida da extensão; ele não é obrigado a assinar o contrato de trabalho;- No processo de progressão funcional as aulas, composições e concertos contam como aulas, composições e concertos; as pesquisas contam como pesquisas;- Pesquisa de baixa qualidade sempre existiu e sempre existirá e deve ser respondida/desbancada com pesquisa de alta qualidade nos foruns apropriados. - Tudo isso acima pode ser mudado se a classe assim o desejar. Não sei se a sociedade vai ficar satisfeita em pagar os salários de professores que são pagos prá pensar e não se sentem na obrigação de publicar o que pensam porque isso pode lhes causar distúrbios psicossomáticos ou porque aquilo que publicam logo ficará obsoleto. Rogério --- On Tue, 1/17/12, luciano cesar wrote: From: luciano cesar Subject: Re: [ANPPOM-Lista] Produtivismo acadêmico está acabando com a saúde dos docentes To: "anppom-l em iar.unicamp.br" , "Rogerio Budasz" Date: Tuesday, January 17, 2012, 9:00 AM Caro Rogério Budaz,       Entendo desse texto que o que está em questão não é a produtividade em si, mas 1) as condições que se oferecem para que ela aconteça e 2) os critérios que determinam a relação quantidade/qualidade para cada área.     Não acho que as condições atuais sejam adequadas, até por exigirem um abandono do ensino pela "pesquisa", coisa que Adorno, Einstein, Marx ou Schoenberg não enfrentaram no nível atual: os alunos de graduação não tem uma formação que lhes permita acompanhar a pesquisa dos docentes porque no Brasil de hoje a escola está sucateada. Ensinar na graduação é muito mais difícil e muito mais distante de pesquisar. No entanto, cobra-se ambas atividades. O que dizer então da produção artística...    Então, se nem as aulas nem as composições, nem os concertos contam como pesquisa, o professor tem que se desdobrar... Assim a lógica de mercado funciona. É culpa do funcionário não ser capaz de fazer o serviço de três ou quatro profissionais. A qualidade da pesquisa tem decaído tanto porque será?    Acho temerário perceber as reinvindicações como desculpa pra encostar. Se não chegamos a consensos como classe, as condições só tendem a piorar. Cordial abraço, Luciano Cesar Morais. --- Em seg, 16/1/12, Rogerio Budasz escreveu: De: Rogerio Budasz Assunto: Re: [ANPPOM-Lista] Produtivismo acadêmico está acabando com a saúde dos docentes Para: "anppom-l em iar.unicamp.br" Data: Segunda-feira, 16 de Janeiro de 2012, 0:34 Desculpe, mas dessa vez não consegui ficar quieto.Li e reli o artigo no link e está parecendo pretexto de quem quer se encostar. Ser pago para pensar e não produzir? Que absurdo é esse? Os maiores pensadores do século passado--antes do famigerado "neo-liberalismo"--produziam prá caramba. Olha só o Adorno, citado há pouco. E o Mário de Andrade, Curt Lange, e tantos outros. Alguém foi perguntar prá eles se eles sentiam problemas psicossomáticos, psicopatológicos e comportamentais por estarem produzindo tanto? Uma geração que está com a obsolescência programada? E desde quando foi diferente? Desse destino nem o Einstein escapou. Rogério --- On Sat, 1/14/12, Marcelo Carneiro de Lima wrote: From: Marcelo Carneiro de Lima Subject: Re: [ANPPOM-Lista] Produtivismo acadêmico está acabando com a saúde dos docentes To: "Alexandre Ficagna" Cc: "anppom-l em iar.unicamp.br" Date: Saturday, January 14, 2012, 5:46 AM Interessante o artigo, e os assuntos em pauta são extremamente pertinentes. Já estava mesmo na hora de começarmos a falar sobre estes problemas, além das muitas 'variações' que surgem a partir destes mesmos temas. Talvez valha à pena reforçar o que já está no texto e na fala dos pesquisadores: as questões apresentadas intensificaram-se a partir da ascenção dos valores, ações político-econômicas-culturais, e preceitos do neo-liberalismo a partir dos anos 90, e seus efeitos são hoje nítidos em praticamente todas as atividades do brasileiro: dos estudantes dos ensinos fundamental e médio, ao adulto, em todas as etapas de sua vida/atividade profissional e social. E agora...absMarcelo Carneiro Em 13 de janeiro de 2012 17:15, Alexandre Ficagna escreveu: Olá a todos, matéria publicada no site do Andes: http://portal.andes.org.br:8080/andes/print-ultimas-noticias.andes?id=5020 Um abraço a todosAlexandre Ficagna http://soundcloud.com/alexandre-ficagna www.myspace.com/alexandreficagna --------------------------------- Endereço: Avenida Juscelino Kubitschek, 3117, apto 603 Bairro: Vl. Ipiranga Londrina - PR CEP: 86010-540 ________________________________________________ Lista de discussões ANPPOM http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l ________________________________________________ -- Marcelo Carneiro(21) 9382-3621 (21) 3497-0193Skype: Carneiro3729 -----Inline Attachment Follows----- ________________________________________________ Lista de discussões ANPPOM http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l ________________________________________________ -----Anexo incorporado----- ________________________________________________ Lista de discussões ANPPOM http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l ________________________________________________ ________________________________________________ Lista de discussões ANPPOM http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l ________________________________________________ -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From lucianocesar78 em yahoo.com.br Wed Jan 18 12:39:37 2012 From: lucianocesar78 em yahoo.com.br (luciano cesar) Date: Wed, 18 Jan 2012 06:39:37 -0800 (PST) Subject: [ANPPOM-Lista] =?iso-8859-1?q?Produtivismo_acad=EAmico_est=E1_aca?= =?iso-8859-1?q?bando_com_a_sa=FAde_dos_docentes?= In-Reply-To: <1326851184.11236.YahooMailClassic@web160602.mail.bf1.yahoo.com> Message-ID: <1326897577.69543.YahooMailClassic@web161705.mail.bf1.yahoo.com> Pois é...    Caros Rogerio e Caio, acho que agora é hora de elencar cada caso. Ninguém discorda da necessidade de produção. Nem da necessidade de permitir o tempo da reflexão. Rogério não concordaria com a imposição de escrever um artigo por semana, por mais produtivista que ele pareça. Caio também não concordaria com nenhuma cobrança de pesquisa por parte de um professor, ainda que pareça estar mais do lado do "não exagerem na exigência".    Agora que temos consenso, é hora de pensar nos casos. Quais professores se queixam das atuais exigências? De minha parte, vejo professores produtivos reclamando, gente que quer exatamente produzir e produzir bem! Gente que dá ótimas aulas e pensa muito no que escreve, e escreve muito. Como é a nossa próppria produção? Realmente um pesquisador não pode ter família, lazer, tempo livre?     Eu não reclamo por mim, sou bolsista da capes e participo de todos os congressos que posso, trago até uma culpa cristã por que poderia passar mais fome, escrever e tocar mais, etc. Mas o argumento é estranho, Rogerio. Realmente dá medo quando você escreve que o ninguém obriga o professor a participar de PPGs. Porque a verdade é que há uma pressão sobre o emprego do professor sim senhor. E grave, do tipo de ameaça a perda do emprego. E como você, eu também não vejo que opções de trabalho são essas para o professor universitário. O caio lembra bem que a opção é passar fome e ter uma vida de merda.    Acho que a categoria de professor e pesquisador universitário é uma categoria de livre pensadores que devem ser tratados com respeito e direito a tempo de reflexão. Não sei se Einstein produziu tanta coisa assim, vejo relatos de que ele era ruim em matemática, que só produziu a teoria da relatividade, um livro que a explica para leigos e dois outros trabalhos mais durante a vida. Será que Adorno escrevia um artigo por semestre? E mais... será que nós mesmos não podemos selecionar os pares mais ou menos atuantes, interessados, produtivos, inteligentes e "úteis" para o trabalho acadêmico? Será que precisamos de uma cartilha que imponha de cima para baixo as regras de produtividade que podem sempre ser contornadas? Os mais aptos a lidar com essa cartilha continuarão produzindo nulidades, só que com o respaldo da lei que os laurearia com o distintivo da produtividade. Oficializar uma agenda serve em grande medida, a meu ver, pra premiar quem sabe lidar com ela, quem lida bem com os termos do poder, mas não é garantia de aumento de qualidade na pesquisa. O elemento auto regulador da classe, dos pares que você menciona, Rogerio, pode ser atuante em um quadro mais leve com a vantagem que teríamos realmente tempo de ler os trabalhos dos pares. Hoje, concordo com o texto que iniciou esta discussão, não dá tempo. Quem consegue fazer boas e informadas críticas e resenhas ao que é produzido, por favor se manifeste e as apresente...      De novo, faço a pergunta, dessa vez pra mim também, que não consegui com essa mensagem toda responder a questão: quais são os casos que estamos discutindo? Luciano --- Em ter, 17/1/12, Rogerio Budasz escreveu: De: Rogerio Budasz Assunto: Re: [ANPPOM-Lista] Produtivismo acadêmico está acabando com a saúde dos docentes Para: "Caio Barros" Cc: "anppom-l em iar.unicamp.br" , "luciano cesar" Data: Terça-feira, 17 de Janeiro de 2012, 23:46 Caio, minhas respostas entre os parágrafos... > O que você está descrevendo é um sistema de competição > em que aquele docente que produzir mais receberá mais bolsas > e financiamentos. Claro que não. O sistema premia o mérito e o mérito é avaliado segundo vários fatores, dos quais a quantidade é apenas um, e nem é o mais importante. > Não há nenhuma conexão entre esse aumento de produção > (que no caso significa simplesmente publicar mais) e o aumento > de qualidade da pesquisa, se garante alguma coisa é o contrário. > Muito menos isso garante que os docentes gerem produtos mais > úteis para a sociedade, talvez seja uma mecanismo de eliminação > de professores ociosos, mas não de mal intencionados ou pesquisas > desimportantes. E devo dizer que pela minha experiência de aluno, > mesmo professores ociosos não sofrem tanto assim com esse sistema > como poderia parecer. Então vc não leu direito a minha mensagem, em nenhum momento fiz uma apologia da quantidade. Adorno, Curt Lange e Mário de Andrade produziram muita coisa que hoje consideraríamos "desimportante" mas que foi essencial na construção de cada um deles como pesquisador. Além disso quando algum de nós escreve ou publica algo "desimportante" é essencial que nossos pares nos avaliem na justa medida, e existem mecanismos para isso. Se não existir essa dinâmica aí sim a área vai estar condenada à irrelevância e esterilidade. > De fato ninguém é obrigado a participar de ppg, solicitar bolsa pq > ou prestar concurso público. Mas guardadas as devidas proporções > isso é a mesma coisa que dizer que ninguém precisa trabalhar se > não quiser, é só passar um pouco mais de fome, ué! > O que eu quero dizer é que não é bem uma escolha, porque a > alternativa é o desemprego. De maneira nenhuma. Existem muitas outras alternativas para o professor universitário que não quer ou não pode produzir. Não sou conselheiro vocacional, existem profissionais formados nessa área. > É terrível investir dinheiro público em docentes que não produzem, > mas criar um sistema de competição por números de publicações > não resolve esse problema, e muito menos garante que os docentes > sirvam a sociedade. Ao contrário, causa mais produção inútil, ligadas a > corporações, etc. E, sim, problemas de saúde em pessoas que poderiam > produzir melhor em melhores condições de saúde. E, diga-se de passagem, > esse tipo de coisa em geral traz mais custos para tratar essas pessoas e > os efeitos ao redor delas do que a prevenção. Concordo em número e grau. Avaliar apenas a quantidade leva à situação que vc descreve. Lembro apenas que nós não "criamos" esse sistema. Rogério 2012/1/17 Rogerio Budasz Oi LucianoParafraseando um amigo nosso, "nunca antes na história desse país" se investiu tanto em ciencia e tecnologia. Quando é que as condições para o surgimento de pesquisa de qualidade foram melhores? Durante a ditadura? Durante os 50 anos em 5 do JK? Durante a monarquia? Quando é que o Brasil esteve melhor ranqueado nos indexadores internacionais? Quando é que o Brasil teve uma participação maior em organizações e grupos internacionais de pesquisa? fora isso...- Ninguém é obrigado a participar de um PPG;- Ninguém é obrigado a solicitar bolsa de PQ;- Quando o professor universitário presta concurso é informado de início que terá que se desdobrar no serviço de tres profissionais, um que cuida do ensino, outro que cuida da pesquisa e outro que cuida da extensão; ele não é obrigado a assinar o contrato de trabalho;- No processo de progressão funcional as aulas, composições e concertos contam como aulas, composições e concertos; as pesquisas contam como pesquisas;- Pesquisa de baixa qualidade sempre existiu e sempre existirá e deve ser respondida/desbancada com pesquisa de alta qualidade nos foruns apropriados. - Tudo isso acima pode ser mudado se a classe assim o desejar. Não sei se a sociedade vai ficar satisfeita em pagar os salários de professores que são pagos prá pensar e não se sentem na obrigação de publicar o que pensam porque isso pode lhes causar distúrbios psicossomáticos ou porque aquilo que publicam logo ficará obsoleto. Rogério --- On Tue, 1/17/12, luciano cesar wrote: From: luciano cesar Subject: Re: [ANPPOM-Lista] Produtivismo acadêmico está acabando com a saúde dos docentes To: "anppom-l em iar.unicamp.br" , "Rogerio Budasz" Date: Tuesday, January 17, 2012, 9:00 AM Caro Rogério Budaz,       Entendo desse texto que o que está em questão não é a produtividade em si, mas 1) as condições que se oferecem para que ela aconteça e 2) os critérios que determinam a relação quantidade/qualidade para cada área.     Não acho que as condições atuais sejam adequadas, até por exigirem um abandono do ensino pela "pesquisa", coisa que Adorno, Einstein, Marx ou Schoenberg não enfrentaram no nível atual: os alunos de graduação não tem uma formação que lhes permita acompanhar a pesquisa dos docentes porque no Brasil de hoje a escola está sucateada. Ensinar na graduação é muito mais difícil e muito mais distante de pesquisar. No entanto, cobra-se ambas atividades. O que dizer então da produção artística...    Então, se nem as aulas nem as composições, nem os concertos contam como pesquisa, o professor tem que se desdobrar... Assim a lógica de mercado funciona. É culpa do funcionário não ser capaz de fazer o serviço de três ou quatro profissionais. A qualidade da pesquisa tem decaído tanto porque será?    Acho temerário perceber as reinvindicações como desculpa pra encostar. Se não chegamos a consensos como classe, as condições só tendem a piorar. Cordial abraço, Luciano Cesar Morais. --- Em seg, 16/1/12, Rogerio Budasz escreveu: De: Rogerio Budasz Assunto: Re: [ANPPOM-Lista] Produtivismo acadêmico está acabando com a saúde dos docentes Para: "anppom-l em iar.unicamp.br" Data: Segunda-feira, 16 de Janeiro de 2012, 0:34 Desculpe, mas dessa vez não consegui ficar quieto.Li e reli o artigo no link e está parecendo pretexto de quem quer se encostar. Ser pago para pensar e não produzir? Que absurdo é esse? Os maiores pensadores do século passado--antes do famigerado "neo-liberalismo"--produziam prá caramba. Olha só o Adorno, citado há pouco. E o Mário de Andrade, Curt Lange, e tantos outros. Alguém foi perguntar prá eles se eles sentiam problemas psicossomáticos, psicopatológicos e comportamentais por estarem produzindo tanto? Uma geração que está com a obsolescência programada? E desde quando foi diferente? Desse destino nem o Einstein escapou. Rogério --- On Sat, 1/14/12, Marcelo Carneiro de Lima wrote: From: Marcelo Carneiro de Lima Subject: Re: [ANPPOM-Lista] Produtivismo acadêmico está acabando com a saúde dos docentes To: "Alexandre Ficagna" Cc: "anppom-l em iar.unicamp.br" Date: Saturday, January 14, 2012, 5:46 AM Interessante o artigo, e os assuntos em pauta são extremamente pertinentes. Já estava mesmo na hora de começarmos a falar sobre estes problemas, além das muitas 'variações' que surgem a partir destes mesmos temas. Talvez valha à pena reforçar o que já está no texto e na fala dos pesquisadores: as questões apresentadas intensificaram-se a partir da ascenção dos valores, ações político-econômicas-culturais, e preceitos do neo-liberalismo a partir dos anos 90, e seus efeitos são hoje nítidos em praticamente todas as atividades do brasileiro: dos estudantes dos ensinos fundamental e médio, ao adulto, em todas as etapas de sua vida/atividade profissional e social. E agora...absMarcelo Carneiro Em 13 de janeiro de 2012 17:15, Alexandre Ficagna escreveu: Olá a todos, matéria publicada no site do Andes: http://portal.andes.org.br:8080/andes/print-ultimas-noticias.andes?id=5020 Um abraço a todosAlexandre Ficagna http://soundcloud.com/alexandre-ficagna www.myspace.com/alexandreficagna --------------------------------- Endereço: Avenida Juscelino Kubitschek, 3117, apto 603 Bairro: Vl. Ipiranga Londrina - PR CEP: 86010-540 ________________________________________________ Lista de discussões ANPPOM http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l ________________________________________________ -- Marcelo Carneiro(21) 9382-3621 (21) 3497-0193Skype: Carneiro3729 -----Inline Attachment Follows----- ________________________________________________ Lista de discussões ANPPOM http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l ________________________________________________ -----Anexo incorporado----- ________________________________________________ Lista de discussões ANPPOM http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l ________________________________________________ ________________________________________________ Lista de discussões ANPPOM http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l ________________________________________________ -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From rogeriobudasz em yahoo.com Wed Jan 18 14:47:37 2012 From: rogeriobudasz em yahoo.com (Rogerio Budasz) Date: Wed, 18 Jan 2012 08:47:37 -0800 (PST) Subject: [ANPPOM-Lista] =?iso-8859-1?q?Produtivismo_acad=EAmico_est=E1_aca?= =?iso-8859-1?q?bando_com_a_sa=FAde_dos_docentes?= In-Reply-To: <1326897577.69543.YahooMailClassic@web161705.mail.bf1.yahoo.com> Message-ID: <1326905257.77593.YahooMailClassic@web160605.mail.bf1.yahoo.com> Olha Luciano, Longe de querer parecer arrogante ou farisaico, deixa eu tentar ser um pouco mais claro e menos emocional. O único momento em que o professor universitário (no sistema público) teme perder o emprego por falta de produtividade é durante o estágio probatório. Mesmo assim, os critérios não são difíceis de cumprir. Um trabalho publicado por ano (nem é por semestre!) e vc já tem pontos suficientes no quesito publicações. Findo o estágio probatório vc tem estabilidade e ninguém vai te despedir do serviço público se vc nunca mais publicar qualquer coisa. Se vc quiser avançar nas progressões funcionais os critérios são ainda mais fáceis que no estágio probatório. Como disse antes, se vc dá aula num PPG, ou, mais responsabilidade ainda, se vc tem bolsa de PQ é óbvio que a cobrança será maior. Por isso é que eu disse que ninguém é obrigado a assumir essas responsabilidades. A progressão, a premiação, aquele extra que nem todos tem, só se consegue por mérito, e o mérito, como disse antes, envolve várias coisas, entre elas a produtividade. Se o sistema está distorcido, se muita gente se encosta mesmo participando de um PPG ou tendo bolsa de PQ, se existe apadrinhamento, etc, etc, então é isso que precisa ser consertado, não a exigência de um mínimo de produtividade.A propósito, meu comentário sobre o Einstein foi para reforçar o ponto de que todos nós nos tornamos obsoletos mais cedo ou mais tarde. Rogério  --- On Wed, 1/18/12, luciano cesar wrote: From: luciano cesar Subject: Re: [ANPPOM-Lista] Produtivismo acadêmico está acabando com a saúde dos docentes To: "Caio Barros" , "Rogerio Budasz" Cc: "anppom-l em iar.unicamp.br" Date: Wednesday, January 18, 2012, 6:39 AM Pois é...    Caros Rogerio e Caio, acho que agora é hora de elencar cada caso. Ninguém discorda da necessidade de produção. Nem da necessidade de permitir o tempo da reflexão. Rogério não concordaria com a imposição de escrever um artigo por semana, por mais produtivista que ele pareça. Caio também não concordaria com nenhuma cobrança de pesquisa por parte de um professor, ainda que pareça estar mais do lado do "não exagerem na exigência".    Agora que temos consenso, é hora de pensar nos casos. Quais professores se queixam das atuais exigências? De minha parte, vejo professores produtivos reclamando, gente que quer exatamente produzir e produzir bem! Gente que dá ótimas aulas e pensa muito no que escreve, e escreve muito. Como é a nossa próppria produção? Realmente um pesquisador não pode ter família, lazer, tempo livre?     Eu não reclamo por mim, sou bolsista da capes e participo de todos os congressos que posso, trago até uma culpa cristã por que poderia passar mais fome, escrever e tocar mais, etc. Mas o argumento é estranho, Rogerio. Realmente dá medo quando você escreve que o ninguém obriga o professor a participar de PPGs. Porque a verdade é que há uma pressão sobre o emprego do professor sim senhor. E grave, do tipo de ameaça a perda do emprego. E como você, eu também não vejo que opções de trabalho são essas para o professor universitário. O caio lembra bem que a opção é passar fome e ter uma vida de merda.    Acho que a categoria de professor e pesquisador universitário é uma categoria de livre pensadores que devem ser tratados com respeito e direito a tempo de reflexão. Não sei se Einstein produziu tanta coisa assim, vejo relatos de que ele era ruim em matemática, que só produziu a teoria da relatividade, um livro que a explica para leigos e dois outros trabalhos mais durante a vida. Será que Adorno escrevia um artigo por semestre? E mais... será que nós mesmos não podemos selecionar os pares mais ou menos atuantes, interessados, produtivos, inteligentes e "úteis" para o trabalho acadêmico? Será que precisamos de uma cartilha que imponha de cima para baixo as regras de produtividade que podem sempre ser contornadas? Os mais aptos a lidar com essa cartilha continuarão produzindo nulidades, só que com o respaldo da lei que os laurearia com o distintivo da produtividade. Oficializar uma agenda serve em grande medida, a meu ver, pra premiar quem sabe lidar com ela, quem lida bem com os termos do poder, mas não é garantia de aumento de qualidade na pesquisa. O elemento auto regulador da classe, dos pares que você menciona, Rogerio, pode ser atuante em um quadro mais leve com a vantagem que teríamos realmente tempo de ler os trabalhos dos pares. Hoje, concordo com o texto que iniciou esta discussão, não dá tempo. Quem consegue fazer boas e informadas críticas e resenhas ao que é produzido, por favor se manifeste e as apresente...      De novo, faço a pergunta, dessa vez pra mim também, que não consegui com essa mensagem toda responder a questão: quais são os casos que estamos discutindo? Luciano --- Em ter, 17/1/12, Rogerio Budasz escreveu: De: Rogerio Budasz Assunto: Re: [ANPPOM-Lista] Produtivismo acadêmico está acabando com a saúde dos docentes Para: "Caio Barros" Cc: "anppom-l em iar.unicamp.br" , "luciano cesar" Data: Terça-feira, 17 de Janeiro de 2012, 23:46 Caio, minhas respostas entre os parágrafos... > O que você está descrevendo é um sistema de competição > em que aquele docente que produzir mais receberá mais bolsas > e financiamentos. Claro que não. O sistema premia o mérito e o mérito é avaliado segundo vários fatores, dos quais a quantidade é apenas um, e nem é o mais importante. > Não há nenhuma conexão entre esse aumento de produção > (que no caso significa simplesmente publicar mais) e o aumento > de qualidade da pesquisa, se garante alguma coisa é o contrário. > Muito menos isso garante que os docentes gerem produtos mais > úteis para a sociedade, talvez seja uma mecanismo de eliminação > de professores ociosos, mas não de mal intencionados ou pesquisas > desimportantes. E devo dizer que pela minha experiência de aluno, > mesmo professores ociosos não sofrem tanto assim com esse sistema > como poderia parecer. Então vc não leu direito a minha mensagem, em nenhum momento fiz uma apologia da quantidade. Adorno, Curt Lange e Mário de Andrade produziram muita coisa que hoje consideraríamos "desimportante" mas que foi essencial na construção de cada um deles como pesquisador. Além disso quando algum de nós escreve ou publica algo "desimportante" é essencial que nossos pares nos avaliem na justa medida, e existem mecanismos para isso. Se não existir essa dinâmica aí sim a área vai estar condenada à irrelevância e esterilidade. > De fato ninguém é obrigado a participar de ppg, solicitar bolsa pq > ou prestar concurso público. Mas guardadas as devidas proporções > isso é a mesma coisa que dizer que ninguém precisa trabalhar se > não quiser, é só passar um pouco mais de fome, ué! > O que eu quero dizer é que não é bem uma escolha, porque a > alternativa é o desemprego. De maneira nenhuma. Existem muitas outras alternativas para o professor universitário que não quer ou não pode produzir. Não sou conselheiro vocacional, existem profissionais formados nessa área. > É terrível investir dinheiro público em docentes que não produzem, > mas criar um sistema de competição por números de publicações > não resolve esse problema, e muito menos garante que os docentes > sirvam a sociedade. Ao contrário, causa mais produção inútil, ligadas a > corporações, etc. E, sim, problemas de saúde em pessoas que poderiam > produzir melhor em melhores condições de saúde. E, diga-se de passagem, > esse tipo de coisa em geral traz mais custos para tratar essas pessoas e > os efeitos ao redor delas do que a prevenção. Concordo em número e grau. Avaliar apenas a quantidade leva à situação que vc descreve. Lembro apenas que nós não "criamos" esse sistema. Rogério 2012/1/17 Rogerio Budasz Oi LucianoParafraseando um amigo nosso, "nunca antes na história desse país" se investiu tanto em ciencia e tecnologia. Quando é que as condições para o surgimento de pesquisa de qualidade foram melhores? Durante a ditadura? Durante os 50 anos em 5 do JK? Durante a monarquia? Quando é que o Brasil esteve melhor ranqueado nos indexadores internacionais? Quando é que o Brasil teve uma participação maior em organizações e grupos internacionais de pesquisa? fora isso...- Ninguém é obrigado a participar de um PPG;- Ninguém é obrigado a solicitar bolsa de PQ;- Quando o professor universitário presta concurso é informado de início que terá que se desdobrar no serviço de tres profissionais, um que cuida do ensino, outro que cuida da pesquisa e outro que cuida da extensão; ele não é obrigado a assinar o contrato de trabalho;- No processo de progressão funcional as aulas, composições e concertos contam como aulas, composições e concertos; as pesquisas contam como pesquisas;- Pesquisa de baixa qualidade sempre existiu e sempre existirá e deve ser respondida/desbancada com pesquisa de alta qualidade nos foruns apropriados. - Tudo isso acima pode ser mudado se a classe assim o desejar. Não sei se a sociedade vai ficar satisfeita em pagar os salários de professores que são pagos prá pensar e não se sentem na obrigação de publicar o que pensam porque isso pode lhes causar distúrbios psicossomáticos ou porque aquilo que publicam logo ficará obsoleto. Rogério --- On Tue, 1/17/12, luciano cesar wrote: From: luciano cesar Subject: Re: [ANPPOM-Lista] Produtivismo acadêmico está acabando com a saúde dos docentes To: "anppom-l em iar.unicamp.br" , "Rogerio Budasz" Date: Tuesday, January 17, 2012, 9:00 AM Caro Rogério Budaz,       Entendo desse texto que o que está em questão não é a produtividade em si, mas 1) as condições que se oferecem para que ela aconteça e 2) os critérios que determinam a relação quantidade/qualidade para cada área.     Não acho que as condições atuais sejam adequadas, até por exigirem um abandono do ensino pela "pesquisa", coisa que Adorno, Einstein, Marx ou Schoenberg não enfrentaram no nível atual: os alunos de graduação não tem uma formação que lhes permita acompanhar a pesquisa dos docentes porque no Brasil de hoje a escola está sucateada. Ensinar na graduação é muito mais difícil e muito mais distante de pesquisar. No entanto, cobra-se ambas atividades. O que dizer então da produção artística...    Então, se nem as aulas nem as composições, nem os concertos contam como pesquisa, o professor tem que se desdobrar... Assim a lógica de mercado funciona. É culpa do funcionário não ser capaz de fazer o serviço de três ou quatro profissionais. A qualidade da pesquisa tem decaído tanto porque será?    Acho temerário perceber as reinvindicações como desculpa pra encostar. Se não chegamos a consensos como classe, as condições só tendem a piorar. Cordial abraço, Luciano Cesar Morais. --- Em seg, 16/1/12, Rogerio Budasz escreveu: De: Rogerio Budasz Assunto: Re: [ANPPOM-Lista] Produtivismo acadêmico está acabando com a saúde dos docentes Para: "anppom-l em iar.unicamp.br" Data: Segunda-feira, 16 de Janeiro de 2012, 0:34 Desculpe, mas dessa vez não consegui ficar quieto.Li e reli o artigo no link e está parecendo pretexto de quem quer se encostar. Ser pago para pensar e não produzir? Que absurdo é esse? Os maiores pensadores do século passado--antes do famigerado "neo-liberalismo"--produziam prá caramba. Olha só o Adorno, citado há pouco. E o Mário de Andrade, Curt Lange, e tantos outros. Alguém foi perguntar prá eles se eles sentiam problemas psicossomáticos, psicopatológicos e comportamentais por estarem produzindo tanto? Uma geração que está com a obsolescência programada? E desde quando foi diferente? Desse destino nem o Einstein escapou. Rogério --- On Sat, 1/14/12, Marcelo Carneiro de Lima wrote: From: Marcelo Carneiro de Lima Subject: Re: [ANPPOM-Lista] Produtivismo acadêmico está acabando com a saúde dos docentes To: "Alexandre Ficagna" Cc: "anppom-l em iar.unicamp.br" Date: Saturday, January 14, 2012, 5:46 AM Interessante o artigo, e os assuntos em pauta são extremamente pertinentes. Já estava mesmo na hora de começarmos a falar sobre estes problemas, além das muitas 'variações' que surgem a partir destes mesmos temas. Talvez valha à pena reforçar o que já está no texto e na fala dos pesquisadores: as questões apresentadas intensificaram-se a partir da ascenção dos valores, ações político-econômicas-culturais, e preceitos do neo-liberalismo a partir dos anos 90, e seus efeitos são hoje nítidos em praticamente todas as atividades do brasileiro: dos estudantes dos ensinos fundamental e médio, ao adulto, em todas as etapas de sua vida/atividade profissional e social. E agora...absMarcelo Carneiro Em 13 de janeiro de 2012 17:15, Alexandre Ficagna escreveu: Olá a todos, matéria publicada no site do Andes: http://portal.andes.org.br:8080/andes/print-ultimas-noticias.andes?id=5020 Um abraço a todosAlexandre Ficagna http://soundcloud.com/alexandre-ficagna www.myspace.com/alexandreficagna --------------------------------- Endereço: Avenida Juscelino Kubitschek, 3117, apto 603 Bairro: Vl. Ipiranga Londrina - PR CEP: 86010-540 ________________________________________________ Lista de discussões ANPPOM http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l ________________________________________________ -- Marcelo Carneiro(21) 9382-3621 (21) 3497-0193Skype: Carneiro3729 -----Inline Attachment Follows----- ________________________________________________ Lista de discussões ANPPOM http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l ________________________________________________ -----Anexo incorporado----- ________________________________________________ Lista de discussões ANPPOM http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l ________________________________________________ ________________________________________________ Lista de discussões ANPPOM http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l ________________________________________________ -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From felipemerkercastellani em yahoo.com.br Thu Jan 19 14:29:43 2012 From: felipemerkercastellani em yahoo.com.br (Felipe Merker Castellani) Date: Thu, 19 Jan 2012 14:29:43 -0200 Subject: [ANPPOM-Lista] =?iso-8859-1?q?Chamada_de_trabalhos_IV_Semin=E1rio?= =?iso-8859-1?q?_M=FAsica=2C_Ci=EAncia_e_Tecnologia?= Message-ID: <15689D3A-A2AD-478B-B605-D824ABB79024@yahoo.com.br> Chamada de trabalhos para o IV Seminário Música, Ciência e Tecnologia: Fronteiras e Rupturas (MOBILE-USP) A Comissão Organizadora do IV Seminário Música, Ciência e Tecnologia: Fronteiras e Rupturas, a ser realizado de 2 a 4 de julho de 2012 no Departamento de Música da Escola de Comunicações e Artes da USP em São Paulo, São Paulo, convida à submissão de trabalhos na forma de resumo expandido. O seminário constitui-se como espaço para discussão das relações entre música, ciência e tecnologia, não apenas no que se refere aos seus aspectos técnicos, mas especialmente em suas relações estéticas, criativas e socioculturais. Os trabalhos devem preferencialmente, mas não exclusivamente, estar voltados para os seguintes temas: a.) mediação tecnológica e suas implicações para a escuta e a composição b.) processos artísticos experimentais c.) noção de liveness d.) sistemas musicais interativos e.) improvisação e experimentalismo em música f.) o uso de ferramentas tecnológicas e a socialização da criação musical g.) aspectos estéticos e políticos da criação musical recente h.) a expansão dos meios e espaços destinados à produção musical i.) perspectivas críticas e analíticas sobre a produção musical mediada por tecnologias j.) música ubíqua e música feita em redes digitais k.) questões de acústica musical e percepção sonora Datas Importantes: Data limite para submissão: 02 de abril de 2012 Notificação de aceitação: 08 de maio de 2012 Data limite para envio do texto para publicação: 02 de junho de 2012 As propostas podem ser escritas em Português, Inglês e Espanhol e não devem ultrapassar 7000 caracteres (ou cerca de 1000 palavras). A duração de cada apresentação será de 20 minutos (15 minutos para exposição e 5 minutos para perguntas). A organização do seminário se responsabilizará pela infraestrutura técnica básica para a apresentação dos trabalhos (computador, projetor de multimídia, aparelhagem de som, CD player). Qualquer necessidade técnica específica deverá ser informada/solicitada na ocasião do envio da proposta no item Observações do formulário de inscrição. A taxa de inscrição será de R$ 100,00 (a ser paga no início do Seminário). Link para demais informações e submissão de trabalhos: http://eca.usp.br/mobile/smct2012/ Comissão Organizadora: Alexandre Marino Fernandez Felipe Merker Castellani Fernando Iazzetta (Coordenação Geral) José Guilherme A. Lima Rogério Costa (Coordenação Geral) -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From soniaalbano em uol.com.br Thu Jan 19 14:54:57 2012 From: soniaalbano em uol.com.br (Sonia Albano de Lima) Date: Thu, 19 Jan 2012 14:54:57 -0200 Subject: [ANPPOM-Lista] Fw: Chamada HODIE 2012 n. 1 Message-ID: CHAMADA PARA A REVISTA MÚSICA HODIE Volume 12 n.1 (jan-jun de 2012) aberto para textos que discutam a MÚSICA como objeto principal A Editora-convidada para o volume 12 n.1 2012 da Revista Música Hodie, Sonia Albano de Lima, receberá submissões e as encaminhará para no sistema blind review com pareceristas externos, como é a tradição do periódico, e em acordo com as normas de submissão. Data limite para submissões: 15 de abril de 2011 Clique aqui para submeter seu texto -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo não-texto foi limpo... Nome: Música Hodie 2012- Chamada volume 12 numero 1.doc Tipo: application/msword Tamanho: 47616 bytes Descrição: não disponível URL: -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo não-texto foi limpo... Nome: Editorial Janeiro-2012.doc Tipo: application/msword Tamanho: 49152 bytes Descrição: não disponível URL: From cpalombini em gmail.com Fri Jan 20 11:17:17 2012 From: cpalombini em gmail.com (Carlos Palombini) Date: Fri, 20 Jan 2012 11:17:17 -0200 Subject: [ANPPOM-Lista] CFP eContact! 14.2 -- Turntable / Platines tourne-disque Message-ID: eContact! 14.2 -- Turntable / Platines tourne-disque Guest Editor / Éditeur invité: Ignaz Schick [E] We are accepting submissions to the next issue of eContact! until 10 February 2012. A list of suggested topics and submission guidelines can be consulted at the following address: http://cec.sonus.ca/econtact/14_2/call.html [F] Nous acceptons les propositions au prochain numéro de eContact! jusqu'au 10 février 2012. Une liste des thèmes proposés et les directives concernant les propositions peuvent être consultées à l'adresse suivante : http://cec.sonus.ca/econtact/14_2/appel.html -- carlos palombini www.researcherid.com/rid/F-7345-2011 -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From silvioferrazmello em uol.com.br Sat Jan 21 13:18:10 2012 From: silvioferrazmello em uol.com.br (silvioferrazmello) Date: Sat, 21 Jan 2012 13:18:10 -0200 Subject: [ANPPOM-Lista] =?iso-8859-1?q?Produtivismo_acad=EAmico_est=E1_aca?= =?iso-8859-1?q?bando_com_a_sa=FAde_dos_docentes?= In-Reply-To: <1326851184.11236.YahooMailClassic@web160602.mail.bf1.yahoo.com> References: <1326851184.11236.YahooMailClassic@web160602.mail.bf1.yahoo.com> Message-ID: caros, importante este esclarescimento de rogério budaz: > O sistema premia o mérito e o mérito é avaliado segundo vários fatores, dos quais a quantidade é apenas um, e nem é o mais importante. isto é fato. no mais, em um momento em que todos correm atrás de produção, todos passam a ter produção semelhante e o diferencial volta a ser a qualidade do que é produzido (sua pertinência, atualidade, originalidade). e neste momento volta a participar dos sistemas a avaliação subjetiva (o que é pertinente? o que é atual? o que é original?). em reunião recente a fapesp reuniu 2000 mil, dos 9000 pesquisadores participantes de seu sistema, para dizer-nos que devemos visar a qualidade, a originalidade, o impacto (sobretudo o impacto, os desdobramentos de uma pesquisa), atualidade e pertinência. ou seja, a avaliação quantitativa da produção é algo a ser evitado, pois produz monstros. mas, fica a pergunta: como lidar com a questão da subjetividade na avaliação? sem dúvida, para nós pesquisadores da área de música isto não será feito se incluirmos mais algebra elementar e teoria dos conjuntos em nossos trabalhos. abs silvio On Jan 17, 2012, at 11:46 PM, Rogerio Budasz wrote: > Caio, > > minhas respostas entre os parágrafos... > > > O que você está descrevendo é um sistema de competição > > em que aquele docente que produzir mais receberá mais bolsas > > e financiamentos. > > Claro que não. O sistema premia o mérito e o mérito é avaliado segundo vários fatores, dos quais a quantidade é apenas um, e nem é o mais importante. > > > Não há nenhuma conexão entre esse aumento de produção > > (que no caso significa simplesmente publicar mais) e o aumento > > de qualidade da pesquisa, se garante alguma coisa é o contrário. > > Muito menos isso garante que os docentes gerem produtos mais > > úteis para a sociedade, talvez seja uma mecanismo de eliminação > > de professores ociosos, mas não de mal intencionados ou pesquisas > > desimportantes. E devo dizer que pela minha experiência de aluno, > > mesmo professores ociosos não sofrem tanto assim com esse sistema > > como poderia parecer. > > Então vc não leu direito a minha mensagem, em nenhum momento fiz uma apologia da quantidade. Adorno, Curt Lange e Mário de Andrade produziram muita coisa que hoje consideraríamos "desimportante" mas que foi essencial na construção de cada um deles como pesquisador. Além disso quando algum de nós escreve ou publica algo "desimportante" é essencial que nossos pares nos avaliem na justa medida, e existem mecanismos para isso. Se não existir essa dinâmica aí sim a área vai estar condenada à irrelevância e esterilidade. > > > De fato ninguém é obrigado a participar de ppg, solicitar bolsa pq > > ou prestar concurso público. Mas guardadas as devidas proporções > > isso é a mesma coisa que dizer que ninguém precisa trabalhar se > > não quiser, é só passar um pouco mais de fome, ué! > > O que eu quero dizer é que não é bem uma escolha, porque a > > alternativa é o desemprego. > > De maneira nenhuma. Existem muitas outras alternativas para o professor universitário que não quer ou não pode produzir. Não sou conselheiro vocacional, existem profissionais formados nessa área. > > > É terrível investir dinheiro público em docentes que não produzem, > > mas criar um sistema de competição por números de publicações > > não resolve esse problema, e muito menos garante que os docentes > > sirvam a sociedade. Ao contrário, causa mais produção inútil, ligadas a > > corporações, etc. E, sim, problemas de saúde em pessoas que poderiam > > produzir melhor em melhores condições de saúde. E, diga-se de passagem, > > esse tipo de coisa em geral traz mais custos para tratar essas pessoas e > > os efeitos ao redor delas do que a prevenção. > > Concordo em número e grau. Avaliar apenas a quantidade leva à situação que vc descreve. Lembro apenas que nós não "criamos" esse sistema. > > Rogério > > > > 2012/1/17 Rogerio Budasz > Oi Luciano > Parafraseando um amigo nosso, "nunca antes na história desse país" se investiu tanto em ciencia e tecnologia. Quando é que as condições para o surgimento de pesquisa de qualidade foram melhores? Durante a ditadura? Durante os 50 anos em 5 do JK? Durante a monarquia? Quando é que o Brasil esteve melhor ranqueado nos indexadores internacionais? Quando é que o Brasil teve uma participação maior em organizações e grupos internacionais de pesquisa? > fora isso... > - Ninguém é obrigado a participar de um PPG; > - Ninguém é obrigado a solicitar bolsa de PQ; > - Quando o professor universitário presta concurso é informado de início que terá que se desdobrar no serviço de tres profissionais, um que cuida do ensino, outro que cuida da pesquisa e outro que cuida da extensão; ele não é obrigado a assinar o contrato de trabalho; > - No processo de progressão funcional as aulas, composições e concertos contam como aulas, composições e concertos; as pesquisas contam como pesquisas; > - Pesquisa de baixa qualidade sempre existiu e sempre existirá e deve ser respondida/desbancada com pesquisa de alta qualidade nos foruns apropriados. > - Tudo isso acima pode ser mudado se a classe assim o desejar. Não sei se a sociedade vai ficar satisfeita em pagar os salários de professores que são pagos prá pensar e não se sentem na obrigação de publicar o que pensam porque isso pode lhes causar distúrbios psicossomáticos ou porque aquilo que publicam logo ficará obsoleto. > > Rogério > > --- On Tue, 1/17/12, luciano cesar wrote: > > From: luciano cesar > > Subject: Re: [ANPPOM-Lista] Produtivismo acadêmico está acabando com a saúde dos docentes > To: "anppom-l em iar.unicamp.br" , "Rogerio Budasz" > Date: Tuesday, January 17, 2012, 9:00 AM > > > Caro Rogério Budaz, > > Entendo desse texto que o que está em questão não é a produtividade em si, mas 1) as condições que se oferecem para que ela aconteça e 2) os critérios que determinam a relação quantidade/qualidade para cada área. > Não acho que as condições atuais sejam adequadas, até por exigirem um abandono do ensino pela "pesquisa", coisa que Adorno, Einstein, Marx ou Schoenberg não enfrentaram no nível atual: os alunos de graduação não tem uma formação que lhes permita acompanhar a pesquisa dos docentes porque no Brasil de hoje a escola está sucateada. Ensinar na graduação é muito mais difícil e muito mais distante de pesquisar. No entanto, cobra-se ambas atividades. O que dizer então da produção artística... > Então, se nem as aulas nem as composições, nem os concertos contam como pesquisa, o professor tem que se desdobrar... Assim a lógica de mercado funciona. É culpa do funcionário não ser capaz de fazer o serviço de três ou quatro profissionais. A qualidade da pesquisa tem decaído tanto porque será? > Acho temerário perceber as reinvindicações como desculpa pra encostar. Se não chegamos a consensos como classe, as condições só tendem a piorar. > > Cordial abraço, > > Luciano Cesar Morais. > > > --- Em seg, 16/1/12, Rogerio Budasz escreveu: > > De: Rogerio Budasz > Assunto: Re: [ANPPOM-Lista] Produtivismo acadêmico está acabando com a saúde dos docentes > Para: "anppom-l em iar.unicamp.br" > Data: Segunda-feira, 16 de Janeiro de 2012, 0:34 > > Desculpe, mas dessa vez não consegui ficar quieto. > Li e reli o artigo no link e está parecendo pretexto de quem quer se encostar. Ser pago para pensar e não produzir? Que absurdo é esse? Os maiores pensadores do século passado--antes do famigerado "neo-liberalismo"--produziam prá caramba. Olha só o Adorno, citado há pouco. E o Mário de Andrade, Curt Lange, e tantos outros. Alguém foi perguntar prá eles se eles sentiam problemas psicossomáticos, psicopatológicos e comportamentais por estarem produzindo tanto? > Uma geração que está com a obsolescência programada? E desde quando foi diferente? Desse destino nem o Einstein escapou. > > Rogério > > --- On Sat, 1/14/12, Marcelo Carneiro de Lima wrote: > > From: Marcelo Carneiro de Lima > Subject: Re: [ANPPOM-Lista] Produtivismo acadêmico está acabando com a saúde dos docentes > To: "Alexandre Ficagna" > Cc: "anppom-l em iar.unicamp.br" > Date: Saturday, January 14, 2012, 5:46 AM > > Interessante o artigo, e os assuntos em pauta são extremamente pertinentes. Já estava mesmo na hora de começarmos a falar sobre estes problemas, além das muitas 'variações' que surgem a partir destes mesmos temas. > > Talvez valha à pena reforçar o que já está no texto e na fala dos pesquisadores: as questões apresentadas intensificaram-se a partir da ascenção dos valores, ações político-econômicas-culturais, e preceitos do neo-liberalismo a partir dos anos 90, e seus efeitos são hoje nítidos em praticamente todas as atividades do brasileiro: dos estudantes dos ensinos fundamental e médio, ao adulto, em todas as etapas de sua vida/atividade profissional e social. > > E agora... > abs > Marcelo Carneiro > > Em 13 de janeiro de 2012 17:15, Alexandre Ficagna escreveu: > Olá a todos, > > matéria publicada no site do Andes: > > http://portal.andes.org.br:8080/andes/print-ultimas-noticias.andes?id=5020 > > Um abraço a todos > Alexandre Ficagna > > http://soundcloud.com/alexandre-ficagna > www.myspace.com/alexandreficagna > --------------------------------- > Endereço: > Avenida Juscelino Kubitschek, 3117, apto 603 > Bairro: Vl. Ipiranga > Londrina - PR > CEP: 86010-540 > > ________________________________________________ > Lista de discussões ANPPOM > http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l > ________________________________________________ > > > > -- > Marcelo Carneiro > (21) 9382-3621 > (21) 3497-0193 > Skype: Carneiro3729 > > > -----Inline Attachment Follows----- > > ________________________________________________ > Lista de discussões ANPPOM > http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l > ________________________________________________ > > -----Anexo incorporado----- > > ________________________________________________ > Lista de discussões ANPPOM > http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l > ________________________________________________ > > ________________________________________________ > Lista de discussões ANPPOM > http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l > ________________________________________________ > > ________________________________________________ > Lista de discussões ANPPOM > http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l > ________________________________________________ -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From alvaroguitar em gmail.com Sun Jan 22 11:22:05 2012 From: alvaroguitar em gmail.com (Alvaro Henrique) Date: Sun, 22 Jan 2012 11:22:05 -0200 Subject: [ANPPOM-Lista] Edital professor de Piano - UFU In-Reply-To: References: Message-ID: Favor divulgar: Edital para professor de piano na Universidade Federal de Uberlândia. Titulação mínima: mestrado http://www.editais.ufu.br/node/988 Bom 2012, Alvaro Henrique www.alvarohenrique.com http://www.youtube.com/watch?v=Qyv6XtsM3pY -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From fernandounirio em hotmail.com Sun Jan 22 18:08:40 2012 From: fernandounirio em hotmail.com (=?iso-8859-1?Q?Fernando_Jos=E9_Silveira?=) Date: Sun, 22 Jan 2012 18:08:40 -0200 Subject: [ANPPOM-Lista] =?iso-8859-1?q?DIGITALIZA=C7=C3O_de_toda_a_obra_de?= =?iso-8859-1?q?_OSVALDO__LACERDA_pela_ABM?= Message-ID: Para conhecimento dos colegas. Abraços, Fernando ======================================== Fernando José Silveira Professor Adjunto IV de Clarineta Instituto Villa-Lobos - UNIRIO/RJ fernandounirio em hotmail.com www.fernandosilveira.com.br De: Eudóxia de Barros [mailto:eudoxia em eudoxiadebarros.com.br] Enviada em: sábado, 21 de janeiro de 2012 23:14 Para: Undisclosed-Recipient:; Assunto: DIGITALIZAÇÃO de toda a obra de OSVALDO LACERDA pela ABM Caros/as colegas e amigos/as, A longo prazo, Osvaldo terá toda a sua obra digitalizada pela ACADEMIA BRASILEIRA de MÚSICA . Na verdade, será escaneada porque sua caligrafia musical era bem clara e favorece esse processo . Como a limpeza das páginas, por um programa especial, é bastante demorada, por enquanto apenas estas se encontram à disposição na ABM . Ficaria muito grata por qualquer divulgação . Cordialmente, Eudóxia. PARTITURAS DIGITALIZADAS A Academia Brasileira de Música tem o prazer de apresentar a seção de obras digitalizadas do seu Banco de Partituras de Música Brasileira. Para adquirir nossas partituras compareça pessoalmente à ABM ou faça sua solicitação, de qualquer lugar do Brasil ou do exterior, por telefone, e-mail ou fax: Telefax (55) (21) 2242-6693 | 2221-0277 | 2292-5845 - E-mail: bancodepartituras em abmusica.org.br Clique nos links desejados para consultar as tabelas respectivas: • Osvaldo Lacerda Observação: Os preços são válidos exclusivamente para o território nacional. Estas em azul, são as já escaneadas e limpas . As em rosa, são as digitalizadas mesmo . OSVALDO LACERDA OBRA INSTRUMENTO Preço para venda R$ 3 Corais - 1948 piano a quatro mãos 15,00 5 Variações sobre Escravos de Jó - 1998 piano 15,00 Acalanto Singelo - 2000 piano 15,00 Berceuse de um gato que morreu - 1995 piano 15,00 Brasiliana n°1 - 1965 piano 15,00 Brasiliana n°2 - 1966 piano 15,00 Brasiliana n°3 - 1967 piano 15,00 Brasiliana n°4 - 1968 piano a 4 mãos 25,00 Brasiliana n°5 - 1969 piano 15,00 Brasiliana n°7 - 1976 piano 15,00 Brasiliana n°8 - 1978 piano a 4 mãos 50,00 Brasiliana n°9 - 1984 piano 15,00 Cantiga I - 1950 canto e piano 15,00 Cromos 1° Caderno - 1971 piano 15,00 Cromos 4° Caderno - 1975 piano 15,00 Cromos 5°caderno - 1988 piano 20,00 Estudo n°7 - 1970 piano 15,00 Lembrança de amor - 1950 canto e piano 15,00 Minha Maria - 1949 canto e piano 15,00 Noite Feliz -1987 canto e piano 15,00 Noturno - 1951 canto e piano 15,00 O Menino doente - 1949 canto e piano 15,00 Poemeto erótico - 1951 canto e piano 15,00 Ponteio n°1 - 1955 piano 15,00 Quando entardece - 1949 canto e piano 15,00 Rendidos pela morte - 2003 canto e piano 15,00 Se eu - 2008 canto e piano 15,00 Sonatina n°1 - 1990 piano 20,00 Sonatina n°2 - 1990 piano 20,00 Sonatina n°3 - 1991 piano 20,00 Teus olhos - 1949 canto e piano 15,00 Toada - 1953 piano 15,00 Toada n°6 - 1972 piano 15,00 Valsa n°1 - 1958 piano 15,00 Valsa n°2 - 1960 piano 15,00 Valsa n°3 - 1962 piano 15,00 Valsa n°4 - 1989 piano 15,00 Valsinha brasileira - 1975 piano 15,00 Variações sobre "Mulher rendeira" - 1953 piano 15,00 No link Instrumental, só estas: Osvaldo Lacerda Brasiliana nº11 solo de piano 20,00 Osvaldo Lacerda Brasiliana nº12 piano a 4 mãos 50,00 Osvaldo Lacerda Apassionatto, Cantilena e Toccata viola e piano - partitura 20,00 partitura e material 30,00 Osvaldo Lacerda Quatro peças modais 70,00 300,00 Osvaldo Lacerda Concerto pra flautim e orquestra de cordas flautim 20,00 500,00 partitura 60,00 Redução para flautim e piano 30,00 Osvaldo Lacerda Variações sobre uma velha modinha clarineta 20,00 300,00 partitura 40,00 redução para clarineta e piano 20,00 Osvaldo Lacerda Abertura nº1 70,00 300,00 Osvaldo Lacerda Concertino para xilofone e orquestra xilofone 20,00 500,00 partitura 80,00 Osvaldo Lacerda Cromos piano 40,00 500,00 partitura 60,00 -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From musicoyargentino em hotmail.com Sun Jan 22 18:33:57 2012 From: musicoyargentino em hotmail.com (=?iso-8859-1?B?RGFtaeFuIEtlbGxlcg==?=) Date: Sun, 22 Jan 2012 20:33:57 +0000 Subject: [ANPPOM-Lista] =?iso-8859-1?q?Produtivismo_acad=EAmico_est=E1_aca?= =?iso-8859-1?q?bando_com_a_sa=FAde_dos_docentes?= In-Reply-To: References: Message-ID: Obrigado a Rogério e Silvo por ajudar a esclarecer o conceito de produtividade. > em reunião recente a fapesp reuniu 2000 mil, dos 9000 pesquisadores participantes de seu sistema, para dizer-nos que devemos visar a qualidade, a originalidade, o impacto (sobretudo o impacto, os desdobramentos de uma pesquisa), atualidade e pertinência. ou seja, a avaliação quantitativa da produção é algo a ser evitado, pois produz monstros.   Eu não sei qual é a métrica utilizada pela Fapesp e pelas outras agências de fomento na hora de determinar a produtividade das áreas, mas se a métrica for o impacto, o cálculo é simples e é amplamente utilizado pela comunidade científica internacional. Por exemplo, se não me engano, a revista com maior impacto na área de música é o Jounal of New Music Research. Cada artigo publicado no JNMR recebe em média aproxidamente 7 citações. Em algumas das  principais revistas de computação a proporção é 17. Na que é considerada uma das revistas científicas mais importantes, Science, cada artigo gera mais ou menos 167 citações. Os números variam de ano para ano, o ponto é que a diferença é enorme. Obviamente, a ANPPOM não pode mudar a inserção da área de música a nível internacional, o que poderia ser feito é adotar mecanismos que melhorem a posição da área de música na hora de negociar verba e espaços institucionais. Uma opção é criar métodos próprios de avaliação e tentar convencer as outras áreas de que nós somos diferentes e por isso devemos ser avaliados de forma diferente. Outra opção é adotar métodos que já são consenso (como o cálculo do impacto) e tentar ajustar as nossas práticas para que a nossa produção não fique defasada com as outras áreas. Um exemplo de método sui géneris é o Qualis. Como já colocamos várias vezes aqui na lista e também nas reuniões com os representantes da Capes, o Qualis não reflete o impacto da produção da nossa área. Só para citar os exemplos acima, nem JNMR nem Science constam no Qualis A1 de música. Ou seja, para a Capes nós devemos publicar na revista Studies in Conservation, porque essa sim é Qualis A1. Abraços, Damián Dr. Damián Keller - Núcleo Amazônico de Pesquisa Musical (NAP) - Universidade Federal do Acre - Amazon Center for Music Research - Federal University of Acre - http://ccrma.stanford.edu/~dkeller From cleberdasilveiracampos em yahoo.com.br Sun Jan 22 22:12:19 2012 From: cleberdasilveiracampos em yahoo.com.br (Cleber da Silveira Campos) Date: Sun, 22 Jan 2012 16:12:19 -0800 (PST) Subject: [ANPPOM-Lista] =?utf-8?b?SUkgRWRpw6fDo28gLSBFc3BlY2lhbGl6YcOnw6Nv?= =?utf-8?q?_em_Performance_da_M=C3=BAsica_Contempor=C3=A2nea_UFRN?= In-Reply-To: References: <20110105164304.M43226@musica.ufrn.br> <28E281F9-F901-438E-AA03-FC55FD8208C4@uol.com.br> Message-ID: <1327277539.6585.YahooMailNeo@web125701.mail.ne1.yahoo.com> Caros colegas, Peço a colaboração de vocês para divulgarem a II Edição do Curso de Especialização em Perfomance da Música Contemporânea da UFRN. O curso é gratuito. O edital encontra-se no endereço abaixo: http://www.musica.ufrn.br/em/ Att, Cleber Campos - UFRN -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From silvioferrazmello em uol.com.br Sun Jan 22 22:16:31 2012 From: silvioferrazmello em uol.com.br (silvioferrazmello) Date: Sun, 22 Jan 2012 22:16:31 -0200 Subject: [ANPPOM-Lista] =?iso-8859-1?q?Fwd=3A_II_Edi=E7=E3o_-_Especializa?= =?iso-8859-1?q?=E7=E3o_em_Performance_da_M=FAsica_Contempor=E2nea_UFRN?= References: <1327277539.6585.YahooMailNeo@web125701.mail.ne1.yahoo.com> Message-ID: <8D98983D-0556-4D5A-9D03-A71480E02D7E@uol.com.br> Begin forwarded message: > From: Cleber da Silveira Campos > Subject: II Edição - Especialização em Performance da Música Contemporânea UFRN > Date: January 22, 2012 10:12:19 PM GMT-02:00 > To: Catarina Domenici , silvioferrazmello , J Manzolli , Cesar Traldi , Zilmar Diretor UFRN , Andre Luiz Muniz Oliveira , Pós- Graduação Práticas Interpretativas EMUFRN > Cc: Fabio Presgrave , ?anppomlist? > Reply-To: Cleber da Silveira Campos > > Caros colegas, > > Peço a colaboração de vocês para divulgarem a II Edição do Curso de Especialização em Perfomance da Música Contemporânea da UFRN. > > O curso é gratuito. > > O edital encontra-se no endereço abaixo: > > http://www.musica.ufrn.br/em/ > > Att, > > Cleber Campos - UFRN > -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From silvioferrazmello em uol.com.br Sun Jan 22 22:36:46 2012 From: silvioferrazmello em uol.com.br (silvioferrazmello) Date: Sun, 22 Jan 2012 22:36:46 -0200 Subject: [ANPPOM-Lista] =?iso-8859-1?q?Fwd=3A__Produtivismo_acad=EAmico_es?= =?iso-8859-1?q?t=E1_acabando_com_a_sa=FAde_dos_docentes?= References: <532A2C86-79BF-46D2-BE62-7F6123D0FCA5@uol.com.br> Message-ID: <7811864C-9B51-4013-B455-1AB4A286137A@uol.com.br> Begin forwarded message: > From: silvioferrazmello > Subject: Re: [ANPPOM-Lista] Produtivismo acadêmico está acabando com a saúde dos docentes > Date: January 22, 2012 10:36:31 PM GMT-02:00 > To: Damián Keller > > então: > tais medidas são difíceis. > algumas vezes o impacto de um artigo poderá ser sentido alguns anos depois. > ou ele poderá ser sentido em outro domínio (uma teoria que resulte em performance ou composição) > ou ele poderá surtir em trabalhos, poderá ser imensamente estimulante e não empregado diretamente (o que inviabilizaria as citações) > então aí entra em jogo um critério mais complexo a ser utilizado pelo avaliador, que é o bom senso. > > o qualis > um pesquisador senior pode querer estimular uma revista ou algumas revistas que estejam iniciando, e ao invés de publicar em 4 revistas qualis a,b ou c, ele publica em um determinado ano seus principais artigos em revistas menores, pq ele tem uma visão de política coletiva. > claro que ele não necessita não publicar em revistas qualis a,b,c > > Este é um problema: avaliar e permitir o que tem força impactante entre outros pesquisadores e que pode resultar não em citações mas em uso direto. > > Este é o problema da avaliação quantitativa e mesmo quali(s)tativa. Mas não tenho ideia de qual seria a receita para contornar?o bom senso? a experiência? e saber reconhecer um espírito de descoberta e inovação? > > Abs > > > On Jan 22, 2012, at 6:33 PM, Damián Keller wrote: > >> >> >> Obrigado a >> Rogério e Silvo por ajudar a esclarecer o conceito de produtividade. >> >> >>> em reunião recente a fapesp reuniu 2000 mil, dos 9000 pesquisadores participantes de seu sistema, para dizer-nos que devemos visar a qualidade, a originalidade, o impacto (sobretudo o impacto, os desdobramentos de uma pesquisa), atualidade e pertinência. ou seja, a avaliação quantitativa da produção é algo a ser evitado, pois produz monstros. >> >> >> >> Eu não sei >> qual é a métrica utilizada pela Fapesp e pelas outras agências de fomento na >> hora de determinar a produtividade das áreas, mas se a métrica for o impacto, o >> cálculo é simples e é amplamente utilizado pela comunidade científica >> internacional. >> >> >> >> Por >> exemplo, se não me engano, a revista com maior impacto na área de música é o >> Jounal of New Music Research. Cada artigo publicado no JNMR recebe em média >> aproxidamente 7 citações. Em algumas das principais revistas de computação a proporção >> é 17. Na que é considerada uma das revistas científicas mais importantes, >> Science, cada artigo gera mais ou menos 167 citações. Os números variam de ano >> para ano, o ponto é que a diferença é enorme. >> >> Obviamente, >> a ANPPOM não pode mudar a inserção da área de música a nível internacional, o >> que poderia ser feito é adotar mecanismos que melhorem a posição da área de >> música na hora de negociar verba e espaços institucionais. Uma opção é criar >> métodos próprios de avaliação e tentar convencer as outras áreas de que nós >> somos diferentes e por isso devemos ser avaliados de forma diferente. Outra >> opção é adotar métodos que já são consenso (como o cálculo do impacto) e tentar >> ajustar as nossas práticas para que a nossa produção não fique defasada com as >> outras áreas. >> >> >> >> Um exemplo >> de método sui géneris é o Qualis. Como já colocamos várias vezes aqui na lista >> e também nas reuniões com os representantes da Capes, o Qualis não reflete o >> impacto da produção da nossa área. Só para citar os exemplos acima, nem JNMR nem >> Science constam no Qualis A1 de música. Ou seja, para a Capes nós devemos publicar >> na revista Studies in Conservation, porque essa sim é Qualis A1. >> >> >> >> Abraços, >> >> Damián >> >> Dr. Damián Keller - >> Núcleo Amazônico de Pesquisa Musical (NAP) - Universidade Federal do Acre - Amazon Center for Music Research - Federal University of Acre - >> http://ccrma.stanford.edu/~dkeller >> >> >> >> ________________________________________________ >> Lista de discussões ANPPOM >> http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l >> ________________________________________________ > -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From rogeriobudasz em yahoo.com Sun Jan 22 23:09:51 2012 From: rogeriobudasz em yahoo.com (Rogerio Budasz) Date: Sun, 22 Jan 2012 17:09:51 -0800 (PST) Subject: [ANPPOM-Lista] =?iso-8859-1?q?Produtivismo_acad=EAmico_est=E1_aca?= =?iso-8859-1?q?bando_com_a_sa=FAde_dos_docentes?= In-Reply-To: Message-ID: <1327280991.40829.YahooMailClassic@web160606.mail.bf1.yahoo.com> Oi Damián, Mas aí entra um problema sério, que já foi ventilado aqui em outras ocasiões. A avaliação qualitativa de um periódico baseada no fator impacto (=número de citações) simplesmente não funciona para algumas subáreas da música, em especial a musicologia histórica. Um artigo de quatro páginas na área de teoria ou cognição musical pode ter dezenas de citações e ser citado dezenas de vezes, enquanto um artigo de 50 páginas sobre um compositor obscuro do interior de Goiás vai ser citado raríssimas vezes. Avaliar o último artigo como sendo de baixa qualidade porque será pouco citado acabaria afastando os pesquisadores das áreas onde eles são mais necessários. Note que esse problema acontece também com ranqueadores internacionais, não só o Qualis da CAPES. Veja esse ranking do scopus na área de música:  http://www.scimagojr.com/journalrank.php?category=1210 Não há nenhum periódico na área de história da música no nível Q1, que é ocupado pela Psicologia, Teoria e Educação. Os mais importantes periódicos na área de musicologia histórica aparecem nos níveis Q2 e Q3, e a maioria no Q4. Aliás os níveis Q3 e Q4 estão literalmente ocupados pela musicologia histórica. Significa isso que os musicólogos devem agora mudar de área ou adotar os métodos de pesquisa da tecnologia ou psicologia? Significa isso que os musicólogos devem parar de consultar fontes primárias porque elas estão "desatualizadas"? Esse tipo de avaliação baseado no tal "fator impacto" pode ser bom para a educação, cognição, tecnologia e teoria musical, mas é desastroso para a musicologia histórica. Rogério --- On Sun, 1/22/12, Damián Keller wrote: From: Damián Keller Subject: [ANPPOM-Lista] Produtivismo acadêmico está acabando com a saúde dos docentes To: anppom-l em iar.unicamp.br Date: Sunday, January 22, 2012, 12:33 PM Obrigado a Rogério e Silvo por ajudar a esclarecer o conceito de produtividade. > em reunião recente a fapesp reuniu 2000 mil, dos 9000 pesquisadores participantes de seu sistema, para dizer-nos que devemos visar a qualidade, a originalidade, o impacto (sobretudo o impacto, os desdobramentos de uma pesquisa), atualidade e pertinência. ou seja, a avaliação quantitativa da produção é algo a ser evitado, pois produz monstros.   Eu não sei qual é a métrica utilizada pela Fapesp e pelas outras agências de fomento na hora de determinar a produtividade das áreas, mas se a métrica for o impacto, o cálculo é simples e é amplamente utilizado pela comunidade científica internacional. Por exemplo, se não me engano, a revista com maior impacto na área de música é o Jounal of New Music Research. Cada artigo publicado no JNMR recebe em média aproxidamente 7 citações. Em algumas das  principais revistas de computação a proporção é 17. Na que é considerada uma das revistas científicas mais importantes, Science, cada artigo gera mais ou menos 167 citações. Os números variam de ano para ano, o ponto é que a diferença é enorme. Obviamente, a ANPPOM não pode mudar a inserção da área de música a nível internacional, o que poderia ser feito é adotar mecanismos que melhorem a posição da área de música na hora de negociar verba e espaços institucionais. Uma opção é criar métodos próprios de avaliação e tentar convencer as outras áreas de que nós somos diferentes e por isso devemos ser avaliados de forma diferente. Outra opção é adotar métodos que já são consenso (como o cálculo do impacto) e tentar ajustar as nossas práticas para que a nossa produção não fique defasada com as outras áreas. Um exemplo de método sui géneris é o Qualis. Como já colocamos várias vezes aqui na lista e também nas reuniões com os representantes da Capes, o Qualis não reflete o impacto da produção da nossa área. Só para citar os exemplos acima, nem JNMR nem Science constam no Qualis A1 de música. Ou seja, para a Capes nós devemos publicar na revista Studies in Conservation, porque essa sim é Qualis A1. Abraços, Damián Dr. Damián Keller - Núcleo Amazônico de Pesquisa Musical (NAP) - Universidade Federal do Acre - Amazon Center for Music Research - Federal University of Acre - http://ccrma.stanford.edu/~dkeller                           ________________________________________________ Lista de discussões ANPPOM http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l ________________________________________________ -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From rrrr em usp.br Mon Jan 23 00:54:05 2012 From: rrrr em usp.br (rrrr em usp.br) Date: Mon, 23 Jan 2012 00:54:05 -0200 Subject: [ANPPOM-Lista] =?iso-8859-1?q?Produtivismo_acad=EAmico_est=E1_aca?= =?iso-8859-1?q?bando_com_a_sa=FAde_dos_docentes?= In-Reply-To: References: <1326851184.11236.YahooMailClassic@web160602.mail.bf1.yahoo.com> Message-ID: <20120123005405.179014go8ybjyhfx@webmail.usp.br> concordo plenamente, Silvio, e me lembro do Brecht: "nós devemos construir o país para a história, e não para a estatística". Ou, em outras palavras, não devemos priorizar a lógica da quantidade estatística em detrimento da singularidade qualitativa! abs RRR Citando silvioferrazmello : > caros, > > importante este esclarescimento de rogério budaz: > >> O sistema premia o mérito e o mérito é avaliado segundo vários >> fatores, dos quais a quantidade é apenas um, e nem é o mais >> importante. > > isto é fato. > no mais, em um momento em que todos correm atrás de produção, todos > passam a ter produção semelhante e o diferencial volta a ser a > qualidade do que é produzido (sua pertinência, atualidade, > originalidade). > e neste momento volta a participar dos sistemas a avaliação > subjetiva (o que é pertinente? o que é atual? o que é original?). > > em reunião recente a fapesp reuniu 2000 mil, dos 9000 pesquisadores > participantes de seu sistema, para dizer-nos que devemos visar a > qualidade, a originalidade, o impacto (sobretudo o impacto, os > desdobramentos de uma pesquisa), atualidade e pertinência. > ou seja, a avaliação quantitativa da produção é algo a ser evitado, > pois produz monstros. > > mas, fica a pergunta: como lidar com a questão da subjetividade na avaliação? > > sem dúvida, para nós pesquisadores da área de música isto não será > feito se incluirmos mais algebra elementar e teoria dos conjuntos em > nossos trabalhos. > > abs > silvio > > On Jan 17, 2012, at 11:46 PM, Rogerio Budasz wrote: > >> Caio, >> >> minhas respostas entre os parágrafos... >> >> > O que você está descrevendo é um sistema de competição >> > em que aquele docente que produzir mais receberá mais bolsas >> > e financiamentos. >> >> Claro que não. O sistema premia o mérito e o mérito é avaliado >> segundo vários fatores, dos quais a quantidade é apenas um, e nem é >> o mais importante. >> >> > Não há nenhuma conexão entre esse aumento de produção >> > (que no caso significa simplesmente publicar mais) e o aumento >> > de qualidade da pesquisa, se garante alguma coisa é o contrário. >> > Muito menos isso garante que os docentes gerem produtos mais >> > úteis para a sociedade, talvez seja uma mecanismo de eliminação >> > de professores ociosos, mas não de mal intencionados ou pesquisas >> > desimportantes. E devo dizer que pela minha experiência de aluno, >> > mesmo professores ociosos não sofrem tanto assim com esse sistema >> > como poderia parecer. >> >> Então vc não leu direito a minha mensagem, em nenhum momento fiz >> uma apologia da quantidade. Adorno, Curt Lange e Mário de Andrade >> produziram muita coisa que hoje consideraríamos "desimportante" mas >> que foi essencial na construção de cada um deles como pesquisador. >> Além disso quando algum de nós escreve ou publica algo >> "desimportante" é essencial que nossos pares nos avaliem na justa >> medida, e existem mecanismos para isso. Se não existir essa >> dinâmica aí sim a área vai estar condenada à irrelevância e >> esterilidade. >> >> > De fato ninguém é obrigado a participar de ppg, solicitar bolsa pq >> > ou prestar concurso público. Mas guardadas as devidas proporções >> > isso é a mesma coisa que dizer que ninguém precisa trabalhar se >> > não quiser, é só passar um pouco mais de fome, ué! >> > O que eu quero dizer é que não é bem uma escolha, porque a >> > alternativa é o desemprego. >> >> De maneira nenhuma. Existem muitas outras alternativas para o >> professor universitário que não quer ou não pode produzir. Não sou >> conselheiro vocacional, existem profissionais formados nessa área. >> >> > É terrível investir dinheiro público em docentes que não produzem, >> > mas criar um sistema de competição por números de publicações >> > não resolve esse problema, e muito menos garante que os docentes >> > sirvam a sociedade. Ao contrário, causa mais produção inútil, ligadas a >> > corporações, etc. E, sim, problemas de saúde em pessoas que poderiam >> > produzir melhor em melhores condições de saúde. E, diga-se de passagem, >> > esse tipo de coisa em geral traz mais custos para tratar essas pessoas e >> > os efeitos ao redor delas do que a prevenção. >> >> Concordo em número e grau. Avaliar apenas a quantidade leva à >> situação que vc descreve. Lembro apenas que nós não "criamos" esse >> sistema. >> >> Rogério >> >> >> >> 2012/1/17 Rogerio Budasz >> Oi Luciano >> Parafraseando um amigo nosso, "nunca antes na história desse país" >> se investiu tanto em ciencia e tecnologia. Quando é que as >> condições para o surgimento de pesquisa de qualidade foram >> melhores? Durante a ditadura? Durante os 50 anos em 5 do JK? >> Durante a monarquia? Quando é que o Brasil esteve melhor ranqueado >> nos indexadores internacionais? Quando é que o Brasil teve uma >> participação maior em organizações e grupos internacionais de >> pesquisa? >> fora isso... >> - Ninguém é obrigado a participar de um PPG; >> - Ninguém é obrigado a solicitar bolsa de PQ; >> - Quando o professor universitário presta concurso é informado de >> início que terá que se desdobrar no serviço de tres profissionais, >> um que cuida do ensino, outro que cuida da pesquisa e outro que >> cuida da extensão; ele não é obrigado a assinar o contrato de >> trabalho; >> - No processo de progressão funcional as aulas, composições e >> concertos contam como aulas, composições e concertos; as pesquisas >> contam como pesquisas; >> - Pesquisa de baixa qualidade sempre existiu e sempre existirá e >> deve ser respondida/desbancada com pesquisa de alta qualidade nos >> foruns apropriados. >> - Tudo isso acima pode ser mudado se a classe assim o desejar. Não >> sei se a sociedade vai ficar satisfeita em pagar os salários de >> professores que são pagos prá pensar e não se sentem na obrigação >> de publicar o que pensam porque isso pode lhes causar distúrbios >> psicossomáticos ou porque aquilo que publicam logo ficará obsoleto. >> >> Rogério >> >> --- On Tue, 1/17/12, luciano cesar wrote: >> >> From: luciano cesar >> >> Subject: Re: [ANPPOM-Lista] Produtivismo acadêmico está acabando >> com a saúde dos docentes >> To: "anppom-l em iar.unicamp.br" , "Rogerio >> Budasz" >> Date: Tuesday, January 17, 2012, 9:00 AM >> >> >> Caro Rogério Budaz, >> >> Entendo desse texto que o que está em questão não é a >> produtividade em si, mas 1) as condições que se oferecem para que >> ela aconteça e 2) os critérios que determinam a relação >> quantidade/qualidade para cada área. >> Não acho que as condições atuais sejam adequadas, até por >> exigirem um abandono do ensino pela "pesquisa", coisa que Adorno, >> Einstein, Marx ou Schoenberg não enfrentaram no nível atual: os >> alunos de graduação não tem uma formação que lhes permita >> acompanhar a pesquisa dos docentes porque no Brasil de hoje a >> escola está sucateada. Ensinar na graduação é muito mais difícil e >> muito mais distante de pesquisar. No entanto, cobra-se ambas >> atividades. O que dizer então da produção artística... >> Então, se nem as aulas nem as composições, nem os concertos >> contam como pesquisa, o professor tem que se desdobrar... Assim a >> lógica de mercado funciona. É culpa do funcionário não ser capaz de >> fazer o serviço de três ou quatro profissionais. A qualidade da >> pesquisa tem decaído tanto porque será? >> Acho temerário perceber as reinvindicações como desculpa pra >> encostar. Se não chegamos a consensos como classe, as condições só >> tendem a piorar. >> >> Cordial abraço, >> >> Luciano Cesar Morais. >> >> >> --- Em seg, 16/1/12, Rogerio Budasz escreveu: >> >> De: Rogerio Budasz >> Assunto: Re: [ANPPOM-Lista] Produtivismo acadêmico está acabando >> com a saúde dos docentes >> Para: "anppom-l em iar.unicamp.br" >> Data: Segunda-feira, 16 de Janeiro de 2012, 0:34 >> >> Desculpe, mas dessa vez não consegui ficar quieto. >> Li e reli o artigo no link e está parecendo pretexto de quem quer >> se encostar. Ser pago para pensar e não produzir? Que absurdo é >> esse? Os maiores pensadores do século passado--antes do famigerado >> "neo-liberalismo"--produziam prá caramba. Olha só o Adorno, citado >> há pouco. E o Mário de Andrade, Curt Lange, e tantos outros. Alguém >> foi perguntar prá eles se eles sentiam problemas psicossomáticos, >> psicopatológicos e comportamentais por estarem produzindo tanto? >> Uma geração que está com a obsolescência programada? E desde quando >> foi diferente? Desse destino nem o Einstein escapou. >> >> Rogério >> >> --- On Sat, 1/14/12, Marcelo Carneiro de Lima >> wrote: >> >> From: Marcelo Carneiro de Lima >> Subject: Re: [ANPPOM-Lista] Produtivismo acadêmico está acabando >> com a saúde dos docentes >> To: "Alexandre Ficagna" >> Cc: "anppom-l em iar.unicamp.br" >> Date: Saturday, January 14, 2012, 5:46 AM >> >> Interessante o artigo, e os assuntos em pauta são extremamente >> pertinentes. Já estava mesmo na hora de começarmos a falar sobre >> estes problemas, além das muitas 'variações' que surgem a partir >> destes mesmos temas. >> >> Talvez valha à pena reforçar o que já está no texto e na fala dos >> pesquisadores: as questões apresentadas intensificaram-se a partir >> da ascenção dos valores, ações político-econômicas-culturais, e >> preceitos do neo-liberalismo a partir dos anos 90, e seus efeitos >> são hoje nítidos em praticamente todas as atividades do brasileiro: >> dos estudantes dos ensinos fundamental e médio, ao adulto, em todas >> as etapas de sua vida/atividade profissional e social. >> >> E agora... >> abs >> Marcelo Carneiro >> >> Em 13 de janeiro de 2012 17:15, Alexandre Ficagna >> escreveu: >> Olá a todos, >> >> matéria publicada no site do Andes: >> >> http://portal.andes.org.br:8080/andes/print-ultimas-noticias.andes?id=5020 >> >> Um abraço a todos >> Alexandre Ficagna >> >> http://soundcloud.com/alexandre-ficagna >> www.myspace.com/alexandreficagna >> --------------------------------- >> Endereço: >> Avenida Juscelino Kubitschek, 3117, apto 603 >> Bairro: Vl. Ipiranga >> Londrina - PR >> CEP: 86010-540 >> >> ________________________________________________ >> Lista de discussões ANPPOM >> http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l >> ________________________________________________ >> >> >> >> -- >> Marcelo Carneiro >> (21) 9382-3621 >> (21) 3497-0193 >> Skype: Carneiro3729 >> >> >> -----Inline Attachment Follows----- >> >> ________________________________________________ >> Lista de discussões ANPPOM >> http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l >> ________________________________________________ >> >> -----Anexo incorporado----- >> >> ________________________________________________ >> Lista de discussões ANPPOM >> http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l >> ________________________________________________ >> >> ________________________________________________ >> Lista de discussões ANPPOM >> http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l >> ________________________________________________ >> >> ________________________________________________ >> Lista de discussões ANPPOM >> http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l >> ________________________________________________ > > From musicoyargentino em hotmail.com Mon Jan 23 11:19:10 2012 From: musicoyargentino em hotmail.com (=?utf-8?B?RGFtacOhbiBLZWxsZXI=?=) Date: Mon, 23 Jan 2012 13:19:10 +0000 Subject: [ANPPOM-Lista] =?utf-8?q?Produtivismo_acad=C3=AAmico_est=C3=A1_ac?= =?utf-8?q?abando_com_a_sa=C3=BAde_dos_docentes=E2=80=8F?= In-Reply-To: References: Message-ID: Caro Rogério, O problema que vc aponta acontece em todas as áreas. Em psicologia, por exemplo, um experimento leva meses, as vezes anos para ser implementado. E o resultado é 1 artigo só. Uma revisão do estado da arte pode ser feita em algumas semanas e o resultado é o mesmo: 1 artigo. O trabalho musicológico com fontes primárias pode ser comparado ao trabalho experimental na relação investimento/resultado. A grande diferença entre nós, músicos, e os psicólogos é que eles citam os trabalhos dos colegas, nós não. Esse tipo de prática era o que estava sugerindo quando falei em ajustar as nossas práticas para que a nossa produção não fique defasada com as outras áreas. > Este é um problema: avaliar e permitir o que tem força impactante entre outros pesquisadores e que pode resultar não em citações mas em uso direto. Silvio, quando respondi à colocação sobre o estava me referindo justamente a essa questão. Performance e composição geram produtos não escritos. Mas esses produtos podem ser registrados, indexados, e consequentemente citados. Para falar do caso que conheço mais de perto, eu como compositor uso técnicas que documento através de publicações. Se existisse um mecanismo para publicar o resultado sonoro referenciando os trabalhos que lhe dão suporte, cada peça geraria várias citações a outros trabalhos. O que eu quero dizer é que a nossa produção como músicos não é muito diferente do tipo de trabalho que fazem os outros pesquisadores. O problema é que o nosso trabalho está . Abraços, Damián Dr. Damián Keller - Núcleo Amazônico de Pesquisa Musical (NAP) - Universidade Federal do Acre - Amazon Center for Music Research - Federal University of Acre - http://ccrma.stanford.edu/~dkeller From adrimauricio em uol.com.br Mon Jan 23 14:13:50 2012 From: adrimauricio em uol.com.br (Adriana) Date: Mon, 23 Jan 2012 14:13:50 -0200 Subject: [ANPPOM-Lista] =?iso-8859-1?q?RES=3A__Fwd=3A__Produtivismo_acad?= =?iso-8859-1?q?=EAmico_est=E1_acabando_com_a_sa=FAde_dos_docentes?= In-Reply-To: <7811864C-9B51-4013-B455-1AB4A286137A@uol.com.br> References: <532A2C86-79BF-46D2-BE62-7F6123D0FCA5@uol.com.br> <7811864C-9B51-4013-B455-1AB4A286137A@uol.com.br> Message-ID: <003701ccd9e9$fe6d3900$fb47ab00$@uol.com.br> Olá a todos, O indexador Web of Science traz em suas normas algumas cláusulas especiais para Artes e Ciências Humanas, que talvez possam contribuir para este debate. Seguem abaixo algumas passagens que selecionei de http://thomsonreuters.com/products_services/science/free/essays/journal_sele ction_process/. Abraços, Adriana Lopes Moreira (USP) The Evaluation Process (…) Some special consideration is given in the evaluation of social science and arts and humanities journals, particularly with regard to citation analysis. These considerations are noted below. Many factors are taken into account when evaluating journals for coverage, ranging from the qualitative to the quantitative. The journal's basic publishing standards, its editorial content, the international diversity of its authorship, and the citation data associated with it are all considered. No one factor is considered in isolation, but by combining and interrelating the data, the editor is able to determine the journal's overall strengths and weaknesses. Citation Analysis The Thomson Reuters evaluation process is unique in that our editors have a wealth of citation data available to them. The importance of interpreting and understanding these data correctly cannot be emphasized too strongly. Using quantitative citation data to measure impact is meaningful only in the context of journals in the same general discipline. For example, smaller fields like crystallography do not generate as many articles or citations as larger fields like biotechnology or genetics. In some areas, particularly in the arts and humanities, it may take a relatively long time for an article to attract a meaningful number of citations. But in other areas, such as the life sciences, it is not unusual for citations to accrue rapidly and peak after two or three years. These facts must be taken into consideration if citation data are to be used correctly. Arts and Humanities Publishing standards, including timeliness, are important in the evaluation of arts and humanities journals. Citations patterns in the arts and humanities, however, do not necessarily follow the same predictable pattern as citations to social sciences and natural sciences articles. In addition, arts and humanities journal articles frequently reference nonjournal sources (e.g., books, musical compositions, works of art, and literature). English-language text is not a requirement in some areas of arts and humanities scholarship where the national focus of the study precludes the need for it. For example, research in regional literatures. De: anppom-l-bounces em iar.unicamp.br [mailto:anppom-l-bounces em iar.unicamp.br] Em nome de silvioferrazmello Enviada em: domingo, 22 de janeiro de 2012 22:37 Para: “anppomlist“ Assunto: [ANPPOM-Lista] Fwd: Produtivismo acadêmico está acabando com a saúde dos docentes Begin forwarded message: From: silvioferrazmello Subject: Re: [ANPPOM-Lista] Produtivismo acadêmico está acabando com a saúde dos docentes Date: January 22, 2012 10:36:31 PM GMT-02:00 To: Damián Keller então: tais medidas são difíceis. algumas vezes o impacto de um artigo poderá ser sentido alguns anos depois. ou ele poderá ser sentido em outro domínio (uma teoria que resulte em performance ou composição) ou ele poderá surtir em trabalhos, poderá ser imensamente estimulante e não empregado diretamente (o que inviabilizaria as citações) então aí entra em jogo um critério mais complexo a ser utilizado pelo avaliador, que é o bom senso. o qualis um pesquisador senior pode querer estimular uma revista ou algumas revistas que estejam iniciando, e ao invés de publicar em 4 revistas qualis a,b ou c, ele publica em um determinado ano seus principais artigos em revistas menores, pq ele tem uma visão de política coletiva. claro que ele não necessita não publicar em revistas qualis a,b,c Este é um problema: avaliar e permitir o que tem força impactante entre outros pesquisadores e que pode resultar não em citações mas em uso direto. Este é o problema da avaliação quantitativa e mesmo quali(s)tativa. Mas não tenho ideia de qual seria a receita para contornar…o bom senso? a experiência? e saber reconhecer um espírito de descoberta e inovação? Abs On Jan 22, 2012, at 6:33 PM, Damián Keller wrote: Obrigado a Rogério e Silvo por ajudar a esclarecer o conceito de produtividade. em reunião recente a fapesp reuniu 2000 mil, dos 9000 pesquisadores participantes de seu sistema, para dizer-nos que devemos visar a qualidade, a originalidade, o impacto (sobretudo o impacto, os desdobramentos de uma pesquisa), atualidade e pertinência. ou seja, a avaliação quantitativa da produção é algo a ser evitado, pois produz monstros. Eu não sei qual é a métrica utilizada pela Fapesp e pelas outras agências de fomento na hora de determinar a produtividade das áreas, mas se a métrica for o impacto, o cálculo é simples e é amplamente utilizado pela comunidade científica internacional. Por exemplo, se não me engano, a revista com maior impacto na área de música é o Jounal of New Music Research. Cada artigo publicado no JNMR recebe em média aproxidamente 7 citações. Em algumas das principais revistas de computação a proporção é 17. Na que é considerada uma das revistas científicas mais importantes, Science, cada artigo gera mais ou menos 167 citações. Os números variam de ano para ano, o ponto é que a diferença é enorme. Obviamente, a ANPPOM não pode mudar a inserção da área de música a nível internacional, o que poderia ser feito é adotar mecanismos que melhorem a posição da área de música na hora de negociar verba e espaços institucionais. Uma opção é criar métodos próprios de avaliação e tentar convencer as outras áreas de que nós somos diferentes e por isso devemos ser avaliados de forma diferente. Outra opção é adotar métodos que já são consenso (como o cálculo do impacto) e tentar ajustar as nossas práticas para que a nossa produção não fique defasada com as outras áreas. Um exemplo de método sui géneris é o Qualis. Como já colocamos várias vezes aqui na lista e também nas reuniões com os representantes da Capes, o Qualis não reflete o impacto da produção da nossa área. Só para citar os exemplos acima, nem JNMR nem Science constam no Qualis A1 de música. Ou seja, para a Capes nós devemos publicar na revista Studies in Conservation, porque essa sim é Qualis A1. Abraços, Damián Dr. Damián Keller - Núcleo Amazônico de Pesquisa Musical (NAP) - Universidade Federal do Acre - Amazon Center for Music Research - Federal University of Acre - http://ccrma.stanford.edu/~dkeller ________________________________________________ Lista de discussões ANPPOM http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l ________________________________________________ -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From rogeriobudasz em yahoo.com Mon Jan 23 14:43:27 2012 From: rogeriobudasz em yahoo.com (Rogerio Budasz) Date: Mon, 23 Jan 2012 08:43:27 -0800 (PST) Subject: [ANPPOM-Lista] =?utf-8?q?Produtivismo_acad=C3=AAmico_est=C3=A1_ac?= =?utf-8?q?abando_com_a_sa=C3=BAde_dos_docentes=E2=80=8F?= In-Reply-To: Message-ID: <1327337007.16700.YahooMailClassic@web160601.mail.bf1.yahoo.com> Oi Damián,Mas o problema é exatamente esse, a prática de citações não é uniforme em todas as áreas e nunca será. Em história não se cita tanto e nem se é tão frequentemente citado como nas ciências biológicas e exatas. Privilegiar essa prática na avaliação qualitativa é privilegiar algumas áreas em detrimento de outras. É essa visão que leva àquele ranking da SCOPUS que eu lhe enviei há pouco. Rogério --- On Mon, 1/23/12, Damián Keller wrote: From: Damián Keller Subject: Produtivismo acadêmico está acabando com a saúde dos docentes? To: anppom-l em iar.unicamp.br, "Rogerio Budasz" , silvioferrazmello em uol.com.br Date: Monday, January 23, 2012, 5:19 AM Caro Rogério, O problema que vc aponta acontece em todas as áreas. Em psicologia, por exemplo, um experimento leva meses, as vezes anos para ser implementado. E o resultado é 1 artigo só. Uma revisão do estado da arte pode ser feita em algumas semanas e o resultado é o mesmo: 1 artigo. O trabalho musicológico com fontes primárias pode ser comparado ao trabalho experimental na relação investimento/resultado. A grande diferença entre nós, músicos, e os psicólogos é que eles citam os trabalhos dos colegas, nós não. Esse tipo de prática era o que estava sugerindo quando falei em ajustar as nossas práticas para que a nossa produção não fique defasada com as outras áreas. > Este é um problema: avaliar e permitir o que tem força impactante entre outros pesquisadores e que pode resultar não em citações mas em uso direto. Silvio, quando respondi à colocação sobre o estava me referindo justamente a essa questão. Performance e composição geram produtos não escritos. Mas esses produtos podem ser registrados, indexados, e consequentemente citados. Para falar do caso que conheço mais de perto, eu como compositor uso técnicas que documento através de publicações. Se existisse um mecanismo para publicar o resultado sonoro referenciando os trabalhos que lhe dão suporte, cada peça geraria várias citações a outros trabalhos. O que eu quero dizer é que a nossa produção como músicos não é muito diferente do tipo de trabalho que fazem os outros pesquisadores. O problema é que o nosso trabalho está . Abraços, Damián Dr. Damián Keller - Núcleo Amazônico de Pesquisa Musical (NAP) - Universidade Federal do Acre - Amazon Center for Music Research - Federal University of Acre - http://ccrma.stanford.edu/~dkeller                           -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From silvioferrazmello em uol.com.br Mon Jan 23 17:07:36 2012 From: silvioferrazmello em uol.com.br (silvioferrazmello) Date: Mon, 23 Jan 2012 17:07:36 -0200 Subject: [ANPPOM-Lista] =?utf-8?q?Produtivismo_acad=C3=AAmico_est=C3=A1_ac?= =?utf-8?q?abando_com_a_sa=C3=BAde_dos_docentes=E2=80=8F?= In-Reply-To: References: Message-ID: caro damian o que vejo de mais contundente nisto que vcs colocam é que deverá, com o tempo, surgir novos habitos de produção e de referencia. nos hábitos atuais escreve-se música, toca-se música, mas sem referir uma pesquisa de outro. refere-se sim, mas em trabalho escrito que possa estar vinculado a este trabalho prático. ou seja, por um bom tempo ainda não teremos citados trabalhos que foram importantes para perfornances. abs On Jan 23, 2012, at 11:19 AM, Damián Keller wrote: > > Caro Rogério, > > > > O problema que vc > aponta acontece em todas as áreas. Em psicologia, por exemplo, um > experimento leva meses, as vezes anos para ser implementado. E o > resultado é 1 artigo só. Uma revisão do estado da arte pode ser > feita em algumas semanas e o resultado é o mesmo: 1 artigo. O > trabalho musicológico com fontes primárias pode ser comparado ao > trabalho experimental na relação investimento/resultado. > > > > A grande diferença > entre nós, músicos, e os psicólogos é que eles citam os trabalhos > dos colegas, nós não. Esse tipo de prática era o que estava > sugerindo quando falei em ajustar > as nossas práticas para que a nossa produção não fique defasada > com as outras áreas. > > > > >> Este > é um problema: avaliar e permitir o que tem força impactante entre > outros pesquisadores e que pode resultar não em citações mas em > uso direto. > > > > Silvio, quando respondi > à colocação sobre o estava me referindo > justamente a essa questão. Performance e composição geram produtos > não escritos. Mas esses produtos podem ser registrados, indexados, e > consequentemente citados. Para falar do caso que conheço mais de > perto, eu como compositor uso técnicas que documento através de > publicações. Se existisse um mecanismo para publicar o resultado > sonoro referenciando os trabalhos que lhe dão suporte, cada peça > geraria várias citações a outros trabalhos. > > > > O que eu quero dizer é > que a nossa produção como músicos não é muito diferente do tipo > de trabalho que fazem os outros pesquisadores. O problema é que o > nosso trabalho está . > > > > Abraços, > Damián > > > Dr. Damián Keller - > Núcleo Amazônico de Pesquisa Musical (NAP) - Universidade Federal do Acre - Amazon Center for Music Research - Federal University of Acre - > http://ccrma.stanford.edu/~dkeller > > From musicoyargentino em hotmail.com Mon Jan 23 17:37:32 2012 From: musicoyargentino em hotmail.com (=?utf-8?B?RGFtacOhbiBLZWxsZXI=?=) Date: Mon, 23 Jan 2012 19:37:32 +0000 Subject: [ANPPOM-Lista] =?utf-8?q?Produtivismo_acad=C3=AAmico_est=C3=A1_ac?= =?utf-8?q?abando_com_a_sa=C3=BAde_dos_docentes=E2=80=8F?= In-Reply-To: References: , Message-ID: Caros Silvio e Rogério, Nenhum sistema de avaliação é ideal. Mas o fator de impacto é o que tem mais apoio da comunidade científica internacional. Voltamos ao ponto inicial, vamos tentar convencer a Fapesp e o CNPq de que nós somos diferentes e que merecemos uma fatia maior no orçamento porque a música é uma atividade importante, a pesar de que nenhum índice de produtividade indica isso? Eu tento olhar estas questões do ponto de vista prático. Qual é o nosso objetivo: conseguir que a área de música tenha mais peso financeiro, científico, artístico, institucional? Quais são os caminhos que temos para atingir esse objetivo? 1. convencer todas as outras áreas de que nós somos diferentes e portanto que precisamos de uma métrica de produtividade , ou 2. adaptar a forma de contabilizar nossa produção para atender as demandas da métrica utilizada pelo resto da comunidade científica. Cuidado, não estou falando em mudar e sim o que fazemos para o resto da comunidade. Acho que o Silvio resumiu de forma exata o ponto principal: > o que vejo de mais contundente nisto que vcs colocam é que deverá, com o tempo, surgir novos habitos de produção e de referencia. nos hábitos atuais escreve-se música, toca-se música, mas sem referir uma pesquisa de outro.  Acredito que as ferramentas para essa mudança já estão aí, o que falta é que nós como comunidade decidamos que queremos colocar a nossa área em pé de igualdade com o resto da produção científica brasileira.  Abraços,Damián Dr. Damián Keller - Núcleo Amazônico de Pesquisa Musical (NAP) - Universidade Federal do Acre - Amazon Center for Music Research - Federal University of Acre - http://ccrma.stanford.edu/~dkeller From dal_lemos em yahoo.com.br Mon Jan 23 19:18:32 2012 From: dal_lemos em yahoo.com.br (Daniel Lemos) Date: Mon, 23 Jan 2012 13:18:32 -0800 (PST) Subject: [ANPPOM-Lista] =?utf-8?q?Produtivismo_acad=C3=AAmico_est=C3=A1_ac?= =?utf-8?q?abando_com_a_sa=C3=BAde_dos_docentes=E2=80=8F?= In-Reply-To: Message-ID: <1327353512.33731.YahooMailClassic@web110306.mail.gq1.yahoo.com> Caros colegas, Tenho acompanhado esta discussão, muito pertinente e esclarecedora. Gostaria de acrescentar algumas experiências que tenho percebido por aqui. Trabalho com pesquisa há pouco tempo, não chega a 5 anos. Nos últimos anos, tenho me dedicado mais à produção científica do que artística. Observei que, por não possuir Doutorado e não estar - consequentemente - vinculado a um Programa de Pós-Graduação, não possuo nenhum incentivo para produzir, salvo alguns raros projetos de financiamento para produção de material didático que geralmente são disputados no Departamento ao qual estou vinculado. Quanto à FAPEMA, a instituição de fomento à pesquisa do Maranhão, além de ser uma grande burocracia para conseguir algum tipo de apoio, os mecanismos de avaliação dos projetos não possuem critérios claros. Sendo assim, para fazer pesquisa, tenho que bancar toda a aquisição de material, além de não dispor de bolsistas. O único lado positivo é que, por não estar em um PPG, não preciso cumprir as metas produtivistas da CAPES e do CNPq para manter um "nível da avaliação" do programa. Dessa forma, é possível investir mais na qualidade dos trabalhos, porém, dentro das restritas possibilidades institucionais. Apenas fiz este comentário para que nós pensemos um pouco mais sobre a situação da pesquisa na Universidade. As políticas de pós-graduação não contribuem efetivamente para o trabalho de todos os docentes. Muitos acabam se desmotivando, ainda mais porque no funcionalismo público, seu salário não muda de acordo com sua dedicação. É algo sério a se pensar, pois a estrutura funcional como ela é no Brasil beneficia quem NÃO trabalha. É uma questão muito importante para levarmos a nossos Departamentos, pois temos autonomia para criar políticas internas de incentivo e valorização de quem está produzindo. Infelizmente, tenho visto que há muitos conflitos internos entre colegas em Departamentos - sejam profissionais ou pessoais. Além de gastar nossas energias, é um grande desperdício de tempo. Saudações, Daniel LemosCurso de Música/DEART - musica.ufma.brufma.academia.edu/dlemos - audioarte.blogspot.com Universidade Federal do Maranhão -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From rogeriobudasz em yahoo.com Mon Jan 23 19:18:57 2012 From: rogeriobudasz em yahoo.com (Rogerio Budasz) Date: Mon, 23 Jan 2012 13:18:57 -0800 (PST) Subject: [ANPPOM-Lista] =?utf-8?q?RES=3A__Fwd=3A__Produtivismo_acad=C3=AAm?= =?utf-8?q?ico_est=C3=A1_acabando_com_a_sa=C3=BAde_dos_docentes?= In-Reply-To: <003701ccd9e9$fe6d3900$fb47ab00$@uol.com.br> Message-ID: <1327353537.24165.YahooMailClassic@web160606.mail.bf1.yahoo.com> Obrigado Adriana,Acho interessante a frase:  Using quantitative citation data to measure impact is meaningful only in the context of journals in the same general discipline.Pergunto se tecnologia musical e musicologia histórica pertencem à mesma "general discipline" ou se cada uma delas é uma "general discipline" por si só.Como é que o "Journal of Mathematics and Music" e o "Opera Quarterly" podem ser classificados na mesma disciplina? Eles pertencem a universos, talvez até dimensões diferentes. O "fator impacto" bota o primeiro no Olimpo e manda o segundo para não sei qual círculo do inferno. Seria bom que as agências de fomento evitassem fórmulas universais e avaliassem caso a caso, área e subárea. Mas fico um pouco pessimista quanto à praticabilidade disso. No fundo todo pesquisador sabe quais os periódicos mais relevantes na sua área, independente da posição no indexador. Traduzir isso para os burocratas da CAPES e do CNPq é mais complicado. Eles sempre vão querer números. Rogério --- On Mon, 1/23/12, Adriana wrote: From: Adriana Subject: [ANPPOM-Lista] RES: Fwd: Produtivismo acadêmico está acabando com a saúde dos docentes To: anppom-l em iar.unicamp.br Date: Monday, January 23, 2012, 8:13 AM Olá a todos,  O indexador Web of Science traz em suas normas algumas cláusulas especiais para Artes e Ciências Humanas, que talvez possam contribuir para este debate. Seguem abaixo algumas passagens que selecionei de http://thomsonreuters.com/products_services/science/free/essays/journal_selection_process/.  Abraços,Adriana Lopes Moreira (USP)  The Evaluation Process(?) Some special consideration is given in the evaluation of social science and arts and humanities journals, particularly with regard to citation analysis. These considerations are noted below. Many factors are taken into account when evaluating journals for coverage, ranging from the qualitative to the quantitative. The journal's basic publishing standards, its editorial content, the international diversity of its authorship, and the citation data associated with it are all considered. No one factor is considered in isolation, but by combining and interrelating the data, the editor is able to determine the journal's overall strengths and weaknesses.  Citation AnalysisThe Thomson Reuters evaluation process is unique in that our editors have a wealth of citation data available to them. The importance of interpreting and understanding these data correctly cannot be emphasized too strongly. Using quantitative citation data to measure impact is meaningful only in the context of journals in the same general discipline. For example, smaller fields like crystallography do not generate as many articles or citations as larger fields like biotechnology or genetics. In some areas, particularly in the arts and humanities, it may take a relatively long time for an article to attract a meaningful number of citations. But in other areas, such as the life sciences, it is not unusual for citations to accrue rapidly and peak after two or three years. These facts must be taken into consideration if citation data are to be used correctly. Arts and HumanitiesPublishing standards, including timeliness, are important in the evaluation of arts and humanities journals. Citations patterns in the arts and humanities, however, do not necessarily follow the same predictable pattern as citations to social sciences and natural sciences articles. In addition, arts and humanities journal articles frequently reference nonjournal sources (e.g., books, musical compositions, works of art, and literature). English-language text is not a requirement in some areas of arts and humanities scholarship where the national focus of the study precludes the need for it. For example, research in regional literatures.      De: anppom-l-bounces em iar.unicamp.br [mailto:anppom-l-bounces em iar.unicamp.br] Em nome de silvioferrazmello Enviada em: domingo, 22 de janeiro de 2012 22:37 Para: ?anppomlist? Assunto: [ANPPOM-Lista] Fwd: Produtivismo acadêmico está acabando com a saúde dos docentes      Begin forwarded message: From: silvioferrazmello Subject: Re: [ANPPOM-Lista] Produtivismo acadêmico está acabando com a saúde dos docentesDate: January 22, 2012 10:36:31 PM GMT-02:00To: Damián Keller  então: tais medidas são difíceis. algumas vezes o impacto de um artigo poderá ser sentido alguns anos depois. ou ele poderá ser sentido em outro domínio (uma teoria que resulte em performance ou composição) ou ele poderá surtir em trabalhos, poderá ser imensamente estimulante e não empregado diretamente (o que inviabilizaria as citações) então aí entra em jogo um critério mais complexo a ser utilizado pelo avaliador, que é o bom senso. o qualis um pesquisador senior pode querer estimular uma revista ou algumas revistas que estejam iniciando, e ao invés de publicar em 4 revistas qualis a,b ou c, ele publica em um determinado ano seus principais artigos em revistas menores, pq ele tem uma visão de política coletiva. claro que ele não necessita não publicar em revistas qualis a,b,c Este é um problema: avaliar e permitir o que tem força impactante entre outros pesquisadores e que pode resultar não em citações mas em uso direto. Este é o problema da avaliação quantitativa e mesmo quali(s)tativa. Mas não tenho ideia de qual seria a receita para contornar?o bom senso? a experiência? e saber reconhecer um espírito de descoberta e inovação? Abs On Jan 22, 2012, at 6:33 PM, Damián Keller wrote:    Obrigado aRogério e Silvo por ajudar a esclarecer o conceito de produtividade.    em reunião recente a fapesp reuniu 2000 mil, dos 9000 pesquisadores participantes de seu sistema, para dizer-nos que devemos visar a qualidade, a originalidade, o impacto (sobretudo o impacto, os desdobramentos de uma pesquisa), atualidade e pertinência. ou seja, a avaliação quantitativa da produção é algo a ser evitado, pois produz monstros.      Eu não seiqual é a métrica utilizada pela Fapesp e pelas outras agências de fomento nahora de determinar a produtividade das áreas, mas se a métrica for o impacto, ocálculo é simples e é amplamente utilizado pela comunidade científicainternacional.      Porexemplo, se não me engano, a revista com maior impacto na área de música é oJounal of New Music Research. Cada artigo publicado no JNMR recebe em médiaaproxidamente 7 citações. Em algumas das  principais revistas de computação a proporçãoé 17. Na que é considerada uma das revistas científicas mais importantes,Science, cada artigo gera mais ou menos 167 citações. Os números variam de anopara ano, o ponto é que a diferença é enorme.  Obviamente,a ANPPOM não pode mudar a inserção da área de música a nível internacional, oque poderia ser feito é adotar mecanismos que melhorem a posição da área demúsica na hora de negociar verba e espaços institucionais. Uma opção é criarmétodos próprios de avaliação e tentar convencer as outras áreas de que nóssomos diferentes e por isso devemos ser avaliados de forma diferente. Outraopção é adotar métodos que já são consenso (como o cálculo do impacto) e tentarajustar as nossas práticas para que a nossa produção não fique defasada com asoutras áreas.      Um exemplode método sui géneris é o Qualis. Como já colocamos várias vezes aqui na listae também nas reuniões com os representantes da Capes, o Qualis não reflete oimpacto da produção da nossa área. Só para citar os exemplos acima, nem JNMR nemScience constam no Qualis A1 de música. Ou seja, para a Capes nós devemos publicarna revista Studies in Conservation, porque essa sim é Qualis A1.      Abraços,  Damián  Dr. Damián Keller -Núcleo Amazônico de Pesquisa Musical (NAP) - Universidade Federal do Acre - Amazon Center for Music Research - Federal University of Acre -http://ccrma.stanford.edu/~dkeller                                                                ________________________________________________Lista de discussões ANPPOMhttp://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l________________________________________________     -----Inline Attachment Follows----- ________________________________________________ Lista de discussões ANPPOM http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l ________________________________________________ -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From lucianocesar78 em yahoo.com.br Mon Jan 23 21:50:21 2012 From: lucianocesar78 em yahoo.com.br (luciano cesar) Date: Mon, 23 Jan 2012 15:50:21 -0800 (PST) Subject: [ANPPOM-Lista] =?utf-8?q?Produtivismo_acad=C3=AAmico_est=C3=A1_ac?= =?utf-8?q?abando_com_a_sa=C3=BAde_dos_docentes=E2=80=8F?= In-Reply-To: Message-ID: <1327362621.92530.YahooMailClassic@web161705.mail.bf1.yahoo.com> Bom, foi dito que a diferença entre nós e os psicólogos, por exemplo, é que eles leem os trabalhos uns dos outros, os músicos não. Aceito a idéia do Silvio, claro que devemos nos referir mais as pesquisas uns dos outros. Mas voltamos então ao problema levantado no início desta discussão: O problema é achar tempo pra ler tudo dos colegas e incluir os trabalhos deles em nossas pesquisa, já que as aulas, a pesquisa e a exigência com a produtividade configura uma jornada as vezes quádrupla pra quem toca ou compõe?    Mais uma vez, SIlvio, concordo que essa contingência vai gerar novos habitos de pesquisa, inclusive para o que se considera uma pesquisa. A Federal do Rio Grande do Sul apresenta trabalhos que me parecem conjuntos de resenhas dos trabalhos dos vizinhos e a nota é alta... Será que é por aí? Abraços, Luciano --- Em seg, 23/1/12, silvioferrazmello escreveu: De: silvioferrazmello Assunto: Re: [ANPPOM-Lista] Produtivismo acadêmico está acabando com a saúde dos docentes? Para: "Damián Keller" Cc: anppom-l em iar.unicamp.br Data: Segunda-feira, 23 de Janeiro de 2012, 17:07 caro damian o que vejo de mais contundente nisto que vcs colocam é que deverá, com o tempo, surgir novos habitos de produção e de referencia. nos hábitos atuais escreve-se música, toca-se música, mas sem referir uma pesquisa de outro. refere-se sim, mas em trabalho escrito que possa estar vinculado a este trabalho prático. ou seja, por um bom tempo ainda não teremos citados trabalhos que foram importantes para perfornances. abs On Jan 23, 2012, at 11:19 AM, Damián Keller wrote: > > Caro Rogério, > > > > O problema que vc > aponta acontece em todas as áreas. Em psicologia, por exemplo, um > experimento leva meses, as vezes anos para ser implementado. E o > resultado é 1 artigo só. Uma revisão do estado da arte pode ser > feita em algumas semanas e o resultado é o mesmo: 1 artigo. O > trabalho musicológico com fontes primárias pode ser comparado ao > trabalho experimental na relação investimento/resultado. > > > > A grande diferença > entre nós, músicos, e os psicólogos é que eles citam os trabalhos > dos colegas, nós não. Esse tipo de prática era o que estava > sugerindo quando falei em ajustar > as nossas práticas para que a nossa produção não fique defasada > com as outras áreas. > > > > >> Este > é um problema: avaliar e permitir o que tem força impactante entre > outros pesquisadores e que pode resultar não em citações mas em > uso direto. > > > > Silvio, quando respondi > à colocação sobre o estava me referindo > justamente a essa questão. Performance e composição geram produtos > não escritos. Mas esses produtos podem ser registrados, indexados, e > consequentemente citados. Para falar do caso que conheço mais de > perto, eu como compositor uso técnicas que documento através de > publicações. Se existisse um mecanismo para publicar o resultado > sonoro referenciando os trabalhos que lhe dão suporte, cada peça > geraria várias citações a outros trabalhos. > > > > O que eu quero dizer é > que a nossa produção como músicos não é muito diferente do tipo > de trabalho que fazem os outros pesquisadores. O problema é que o > nosso trabalho está . > > > > Abraços, > Damián > > > Dr. Damián Keller - > Núcleo Amazônico de Pesquisa Musical (NAP) - Universidade Federal do Acre - Amazon Center for Music Research - Federal University of Acre - > http://ccrma.stanford.edu/~dkeller > >                           ________________________________________________ Lista de discussões ANPPOM http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l ________________________________________________ -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From sergio.barrenechea em gmail.com Tue Jan 24 10:56:13 2012 From: sergio.barrenechea em gmail.com (=?ISO-8859-1?Q?S=E9rgio_Barrenechea?=) Date: Tue, 24 Jan 2012 10:56:13 -0200 Subject: [ANPPOM-Lista] =?iso-8859-1?q?Not=EDcias_sobre_Elizabeth_Travasso?= =?iso-8859-1?q?s?= Message-ID: Prezados colegas, Infelizmente, preciso comunicar uma noticia muito triste. Nossa colega Elizabeth Travassos se encontra em grave estado de saúde. Ela está em coma, desde o dia 14 de dezembro, quando foi submetida a uma cirurgia trivial. Houve uma intercorrência que levou a uma parada cardíaca e, desde então, ela se encontra em coma. Clinicamente ela está bem, mas os médicos não tem ainda uma avaliação da parte neurológica. Ela está no hospital QuintaD'or em S. Cristóvão e pode receber visitas. O Antonio, marido dela, pode dar mais informações atualizadas pelo endereço: ajpedarl em alternex.com.br Estamos, aqui na UNIRIO, torcendo por sua pronta recuperação! Peço a todos que torçam também! Abraços, -- Sérgio Barrenechea From iazzetta em usp.br Tue Jan 24 12:20:29 2012 From: iazzetta em usp.br (Fernando Iazzetta) Date: Tue, 24 Jan 2012 12:20:29 -0200 Subject: [ANPPOM-Lista] =?iso-8859-1?q?Produtivismo_acad=EAmico_est=E1_aca?= =?iso-8859-1?q?bando_com_a_sa=FAde_dos_docentes=3F?= In-Reply-To: References: , Message-ID: <20120124122029.11475tzvneqoc6y5@webmail.usp.br> Caros colegas, Já manisfestei em mais de uma ocasião minha preocupação com as discussões a respeito da produção acadêmica na área de música. Parece-me que a discussão está muito focada na superfície do problema e na busca de soluções imediatas. Na maior parte do tempo essas soluções buscam simplesmente maquiar o que fazemos para que nossa produção possa parecer compatível com a de outras áreas. Não é raro vermos sugestões de como transformar produções artísticas em científicas, de como convencer instrumentistas a publicar um artigo por ano em algum congresso local para garantir seu status de pesquisador, ou de tentar justificar nossas deficências com as idiosincrasias da área. Claro, tudo isso reflete uma situação voltada para a disputa por verbas e espaços institucionais que é fundamental no sistema de desenvolvimento acadêmico atual. Mas essa postura deixa de lado a discussão sobre a construção de um ambiente de pesquisa consolidado e que reflita nossas características e vontades. Como muitos de vocês devem saber, neste momento faço parte dos grupos de avaliação de projetos de duas agências importantes para o fomento da pesquisa (o CNPq e a Fapesp) representando a área de artes. Essa função, que é tansitória, me ajudou a entender um pouco melhor os problemas estruturais da nossa produção acadêmica. Tenho certo para mim que o problema maior não está nas agências de fomento, mas na nossa dificuldade em lidar com nossas diferenças e particularidades e na falta de ambiente consolidado de pesquisa. Está também na nossa relação frágil com nossas próprias as Universidades, as quais têm se amparado de uma maneira generalista nas diretrizes da Capes e CNPq para estabelecer as suas próprias condutas em relação à produção artistica e à pesquisa em arte. Não quero entrar em detalhes aqui, mas acho que só vamos solucionar nossas deficiências quando pudermos encará-las de frente. E a solução certamente só vira a médio e longo prazo. A Luciana já apontou que a Anppom terá espaço para debater isso (e ficarei feliz se discutir o assunto na ocasião), mas acho que precisamos de um trabalho que vá além de uma mesa redonda de 1 hora de duração durante o Congresso. Talvez seja o momento de pensarmos num seminário mais abrangente, em que se discuta claramente o papel que a música (e as artes em geral) têm na univesidade e que se assuma a difereça entre produção artística e científica, não como um problema, mas como uma particularidade bastante rica da nossa área. Sem isso, parece que continuaremos a criar uma imagem do que não somos e a assumir uma vocação que talvez não tenhamos. abraços, fernando Citando Damián Keller : > > > Caros Silvio e Rogério, > > Nenhum sistema de avaliação é ideal. Mas o fator de impacto é o que > tem mais apoio da comunidade científica internacional. Voltamos ao > ponto inicial, vamos tentar convencer a Fapesp e o CNPq de que nós > somos diferentes e que merecemos uma fatia maior no orçamento porque > a música é uma atividade importante, a pesar de que nenhum índice de > produtividade indica isso? > > Eu tento olhar estas questões do ponto de vista prático. Qual é o > nosso objetivo: conseguir que a área de música tenha mais peso > financeiro, científico, artístico, institucional? Quais são os > caminhos que temos para atingir esse objetivo? > > 1. convencer todas as outras áreas de que nós somos diferentes e > portanto que precisamos de uma métrica de produtividade , ou > 2. adaptar a forma de contabilizar nossa produção para atender as > demandas da métrica utilizada pelo resto da comunidade científica. > > Cuidado, não estou falando em mudar e sim apresentamos> o que fazemos para o resto da comunidade. Acho que o > Silvio resumiu de forma exata o ponto principal: > >> o que vejo de mais contundente nisto que vcs colocam é que deverá, >> com o tempo, surgir novos habitos de produção e de referencia. nos >> hábitos atuais escreve-se música, toca-se música, mas sem referir >> uma pesquisa de outro.  > > Acredito que as ferramentas para essa mudança já estão aí, o que > falta é que nós como comunidade decidamos que queremos colocar a > nossa área em pé de igualdade com o resto da produção científica > brasileira.  > > Abraços,Damián > > > Dr. Damián Keller - > Núcleo Amazônico de Pesquisa Musical (NAP) - Universidade Federal do > Acre - Amazon Center for Music Research - Federal University of Acre - > http://ccrma.stanford.edu/~dkeller > > > > ________________________________________________ > Lista de discussões ANPPOM > http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l > ________________________________________________ > > From dal_lemos em yahoo.com.br Tue Jan 24 21:17:43 2012 From: dal_lemos em yahoo.com.br (Daniel Lemos) Date: Tue, 24 Jan 2012 15:17:43 -0800 (PST) Subject: [ANPPOM-Lista] =?utf-8?q?Produtivismo_acad=C3=AAmico_est=C3=A1_ac?= =?utf-8?q?abando_com_a_sa=C3=BAde_dos_docentes=E2=80=8F?= In-Reply-To: <1327362621.92530.YahooMailClassic@web161705.mail.bf1.yahoo.com> Message-ID: <1327447063.47820.YahooMailClassic@web110310.mail.gq1.yahoo.com> Caro Luciano e colegas, Gostei da observação feita pelo Luciano: "os músicos não lêem os trabalhos uns dos outros". Creio que este problema provém da base oferecida nas graduações dos cursos de Música em geral. É raro haver disciplinas que incitam o músico a buscar informações que lhe interessam. Darei meu exemplo. Fiz um bacharelado em Piano e nunca tinha ouvido falar de José Alberto Kaplan, que tem um excelente trabalho sobre ensino e aprendizagem do Piano. Enquanto houver Universidades formando pessoas sem o hábito de pesquisar, os músicos continuarão não lendo seus próprios trabalhos, fato que também irá comprometer a pós-graduação e o próprio impacto dos trabalhos produzidos. E não basta ler por ler: a grande contribuição é apreender de fato novas práticas. Novamente no meu caso: passei a utilizar novas estratégias de ensino e estudo do piano após ler os trabalhos de Kaplan. Um abraço! Daniel LemosCurso de Música/DEART - musica.ufma.brufma.academia.edu/dlemos - audioarte.blogspot.com Universidade Federal do Maranhão --- Em seg, 23/1/12, luciano cesar escreveu: De: luciano cesar Assunto: Re: [ANPPOM-Lista] Produtivismo acadêmico está acabando com a saúde dos docentes? Para: "Damián Keller" , "silvioferrazmello" Cc: anppom-l em iar.unicamp.br Data: Segunda-feira, 23 de Janeiro de 2012, 21:50 Bom, foi dito que a diferença entre nós e os psicólogos, por exemplo, é que eles leem os trabalhos uns dos outros, os músicos não. Aceito a idéia do Silvio, claro que devemos nos referir mais as pesquisas uns dos outros. Mas voltamos então ao problema levantado no início desta discussão: O problema é achar tempo pra ler tudo dos colegas e incluir os trabalhos deles em nossas pesquisa, já que as aulas, a pesquisa e a exigência com a produtividade configura uma jornada as vezes quádrupla pra quem toca ou compõe?    Mais uma vez, SIlvio, concordo que essa contingência vai gerar novos habitos de pesquisa, inclusive para o que se considera uma pesquisa. A Federal do Rio Grande do Sul apresenta trabalhos que me parecem conjuntos de resenhas dos trabalhos dos vizinhos e a nota é alta... Será que é por aí? Abraços, Luciano --- Em seg, 23/1/12, silvioferrazmello escreveu: De: silvioferrazmello Assunto: Re: [ANPPOM-Lista] Produtivismo acadêmico está acabando com a saúde dos docentes? Para: "Damián Keller" Cc: anppom-l em iar.unicamp.br Data: Segunda-feira, 23 de Janeiro de 2012, 17:07 caro damian o que vejo de mais contundente nisto que vcs colocam é que deverá, com o tempo, surgir novos habitos de produção e de referencia. nos hábitos atuais escreve-se música, toca-se música, mas sem referir uma pesquisa de outro. refere-se sim, mas em trabalho escrito que possa estar vinculado a este trabalho prático. ou seja, por um bom tempo ainda não teremos citados trabalhos que foram importantes para perfornances. abs On Jan 23, 2012, at 11:19 AM, Damián Keller wrote: > > Caro Rogério, > > > > O problema que vc > aponta acontece em todas as áreas. Em psicologia, por exemplo, um > experimento leva meses, as vezes anos para ser implementado. E o > resultado é 1 artigo só. Uma revisão do estado da arte pode ser > feita em algumas semanas e o resultado é o mesmo: 1 artigo. O > trabalho musicológico com fontes primárias pode ser comparado ao > trabalho experimental na relação investimento/resultado. > > > > A grande diferença > entre nós, músicos, e os psicólogos é que eles citam os trabalhos > dos colegas, nós não. Esse tipo de prática era o que estava > sugerindo quando falei em ajustar > as nossas práticas para que a nossa produção não fique defasada > com as outras áreas. > > > > >> Este > é um problema: avaliar e permitir o que tem força impactante entre > outros pesquisadores e que pode resultar não em citações mas em > uso direto. > > > > Silvio, quando respondi > à colocação sobre o estava me referindo > justamente a essa questão. Performance e composição geram produtos > não escritos. Mas esses produtos podem ser registrados, indexados, e > consequentemente citados. Para falar do caso que conheço mais de > perto, eu como compositor uso técnicas que documento através de > publicações. Se existisse um mecanismo para publicar o resultado > sonoro referenciando os trabalhos que lhe dão suporte, cada peça > geraria várias citações a outros trabalhos. > > > > O que eu quero dizer é > que a nossa produção como músicos não é muito diferente do tipo > de trabalho que fazem os outros pesquisadores. O problema é que o > nosso trabalho está . > > > > Abraços, > Damián > > > Dr. Damián Keller - > Núcleo Amazônico de Pesquisa Musical (NAP) - Universidade Federal do Acre - Amazon Center for Music Research - Federal University of Acre - > http://ccrma.stanford.edu/~dkeller > >                           ________________________________________________ Lista de discussões ANPPOM http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l ________________________________________________ -----Anexo incorporado----- ________________________________________________ Lista de discussões ANPPOM http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l ________________________________________________ -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From flateb em gmail.com Tue Jan 24 22:30:32 2012 From: flateb em gmail.com (Flavio) Date: Tue, 24 Jan 2012 22:30:32 -0200 Subject: [ANPPOM-Lista] =?iso-8859-1?q?Produtivismo_acad=EAmico_est=E1_aca?= =?iso-8859-1?q?bando_com_a_sa=FAde_dos_docentes=3F?= In-Reply-To: <20120124122029.11475tzvneqoc6y5@webmail.usp.br> References: <20120124122029.11475tzvneqoc6y5@webmail.usp.br> Message-ID: Prezados, bem vinda a sugestão do prof. Iazzetta! Enquanto o Congresso da ANPPOM não chega, contudo, gostaria de lembrar uma característica da área de Música que nunca é suficientemente considerada nessas discussões sobre quantidade ou qualidade de nossa produção científica. Trata-se da total incongruência entre nossos cursos de graduação e pós-graduação. Enquanto os primeiros apontam para sul, os últimos se dirigem invariavelmente para o norte, configurando uma situação de esquizofrenia acadêmica que reputo sem paralelo em outras áreas. De modo geral, quem entra para uma graduação em Letras, Ciências Humanas (História, Filosofia, Ciências Sociais entre outras), Biologia ou mesmo nas Engenharias encontra um caminho mais ou menos coerente que vai ligar esses estudos de base com a pesquisa de pós-graduação. Quando não tem uma destinação muito clara para o mercado de trabalho externo à universidade, a formação nesses cursos é moldada pela e para a pesquisa científica, ali muito consolidada, de modo que quem se decide a continuar os estudos na Universidade encontra na pós uma diferença apenas de grau, mas não de qualidade, em relação ao curso de graduação. Bem outro é o cenário nos cursos de Música. Respondam: que percentual de nossos alunos, ao entrarem no no curso de graduação, vislumbram uma carreira ligada à pesquisa? Um por cento? Meio por cento? A quase totalidade espera tocar, compor e, além disso, se capacitar para viver como professor. E os currículos de nossos cursos de graduação estão todos, salvo engano, voltados para (tentar) suprir essa formação. Sejamos claros: o resultado disso, de um lado, são candidatos a Mestrado pouco ou nada familiarizados com os procedimentos básicos da pesquisa científica; de outro, professores mais ou menos encastelados em suas disciplinas de pós-graduação, sem conseguir que resultados eventuais de suas reflexões sejam acolhidos com mais naturalidade e, sobretudo, revelem-se frutíferos nos cursos de graduação. Há saída para isso? Seria interessante criarmos cursos de graduação em Musicologia(s) para construirmos uma ponte entre graduação e pós? Por outro lado, se temos bacharelados em instrumento e composição, é mesmo compreensível ou viável que a chamada produção artística seja tão desvalorizada em relação à produção científica? Para a área de Música como um todo (não para os poucos "grandes" pesquisadores individuais que podem até gostar da falta de concorrência), é mesmo saudável e inteligente acreditar nessa dicotomia e eternizá-la? Uma última questão: o prof. Budasz diz que ninguém é obrigado a ser professor de PPG. Trata-se de uma verdade apenas (e, imagino, cada vez mais) parcial. Na UFMG, por exemplo, é praticamente regra nas unidades/departamentos a progressão para a classe de professor associado estar condicionada ao trabalho na pós-graduação e à pesquisa com resultados. Imagino que esse modelo pode se reproduzir em outras IFES o que, se a rigor não é mesmo uma obrigação, não deixa de constranger ou estimular que todos atuem na pós. Saudações, Flavio Barbeitas. 2012/1/24 Fernando Iazzetta > Caros colegas, > > Já manisfestei em mais de uma ocasião minha preocupação com as discussões > a respeito da produção acadêmica na área de música. > > Parece-me que a discussão está muito focada na superfície do problema e na > busca de soluções imediatas. Na maior parte do tempo essas soluções buscam > simplesmente maquiar o que fazemos para que nossa produção possa parecer > compatível com a de outras áreas. > > Não é raro vermos sugestões de como transformar produções artísticas em > científicas, de como convencer instrumentistas a publicar um artigo por ano > em algum congresso local para garantir seu status de pesquisador, ou de > tentar justificar nossas deficências com as idiosincrasias da área. > > Claro, tudo isso reflete uma situação voltada para a disputa por verbas e > espaços institucionais que é fundamental no sistema de desenvolvimento > acadêmico atual. Mas essa postura deixa de lado a discussão sobre a > construção de um ambiente de pesquisa consolidado e que reflita nossas > características e vontades. > > Como muitos de vocês devem saber, neste momento faço parte dos grupos de > avaliação de projetos de duas agências importantes para o fomento da > pesquisa (o CNPq e a Fapesp) representando a área de artes. Essa função, > que é tansitória, me ajudou a entender um pouco melhor os problemas > estruturais da nossa produção acadêmica. Tenho certo para mim que o > problema maior não está nas agências de fomento, mas na nossa dificuldade > em lidar com nossas diferenças e particularidades e na falta de ambiente > consolidado de pesquisa. Está também na nossa relação frágil com nossas > próprias as Universidades, as quais têm se amparado de uma maneira > generalista nas diretrizes da Capes e CNPq para estabelecer as suas > próprias condutas em relação à produção artistica e à pesquisa em arte. > > Não quero entrar em detalhes aqui, mas acho que só vamos solucionar nossas > deficiências quando pudermos encará-las de frente. E a solução certamente > só vira a médio e longo prazo. > > A Luciana já apontou que a Anppom terá espaço para debater isso (e ficarei > feliz se discutir o assunto na ocasião), mas acho que precisamos de um > trabalho que vá além de uma mesa redonda de 1 hora de duração durante o > Congresso. Talvez seja o momento de pensarmos num seminário mais > abrangente, em que se discuta claramente o papel que a música (e as artes > em geral) têm na univesidade e que se assuma a difereça entre produção > artística e científica, não como um problema, mas como uma particularidade > bastante rica da nossa área. > > Sem isso, parece que continuaremos a criar uma imagem do que não somos e a > assumir uma vocação que talvez não tenhamos. > > abraços, fernando > > > > Citando Damián Keller **: > > >> >> Caros Silvio e Rogério, >> >> Nenhum sistema de avaliação é ideal. Mas o fator de impacto é o que tem >> mais apoio da comunidade científica internacional. Voltamos ao ponto >> inicial, vamos tentar convencer a Fapesp e o CNPq de que nós somos >> diferentes e que merecemos uma fatia maior no orçamento porque a música é >> uma atividade importante, a pesar de que nenhum índice de produtividade >> indica isso? >> >> Eu tento olhar estas questões do ponto de vista prático. Qual é o nosso >> objetivo: conseguir que a área de música tenha mais peso financeiro, >> científico, artístico, institucional? Quais são os caminhos que temos para >> atingir esse objetivo? >> >> 1. convencer todas as outras áreas de que nós somos diferentes e portanto >> que precisamos de uma métrica de produtividade , ou >> 2. adaptar a forma de contabilizar nossa produção para atender as >> demandas da métrica utilizada pelo resto da comunidade científica. >> >> Cuidado, não estou falando em mudar e sim > apresentamos> o que fazemos para o resto da comunidade. Acho que o Silvio >> resumiu de forma exata o ponto principal: >> >> o que vejo de mais contundente nisto que vcs colocam é que deverá, com o >>> tempo, surgir novos habitos de produção e de referencia. nos hábitos atuais >>> escreve-se música, toca-se música, mas sem referir uma pesquisa de outro. >>> >> >> Acredito que as ferramentas para essa mudança já estão aí, o que falta é >> que nós como comunidade decidamos que queremos colocar a nossa área em pé >> de igualdade com o resto da produção científica brasileira. >> >> Abraços,Damián >> >> >> Dr. Damián Keller - >> Núcleo Amazônico de Pesquisa Musical (NAP) - Universidade Federal do Acre >> - Amazon Center for Music Research - Federal University of Acre - >> http://ccrma.stanford.edu/~**dkeller >> >> >> >> ______________________________**__________________ >> Lista de discussões ANPPOM >> http://iar.unicamp.br/mailman/**listinfo/anppom-l >> ______________________________**__________________ >> >> >> > > > ______________________________**__________________ > Lista de discussões ANPPOM > http://iar.unicamp.br/mailman/**listinfo/anppom-l > ______________________________**__________________ > -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From acaciopiedade em gmail.com Tue Jan 24 23:09:10 2012 From: acaciopiedade em gmail.com (=?ISO-8859-1?Q?Ac=E1cio_Tadeu_de_Camargo_Piedade?=) Date: Wed, 25 Jan 2012 02:09:10 +0100 Subject: [ANPPOM-Lista] =?iso-8859-1?q?Not=EDcias_sobre_Elizabeth_Travasso?= =?iso-8859-1?q?s?= In-Reply-To: References: Message-ID: Prezado Sérgio Obrigado pela notícia sobre a Elizabeth Travassos. Estamos torcendo e rezando para que nossa querida colega se recupere bem e saia dessa sem problemas. Acácio Piedade 2012/1/24 Sérgio Barrenechea > Prezados colegas, > > Infelizmente, preciso comunicar uma noticia muito triste. > Nossa colega Elizabeth Travassos se encontra em grave estado de saúde. > Ela está em coma, desde o dia 14 de dezembro, quando foi submetida a > uma cirurgia trivial. > Houve uma intercorrência que levou a uma parada cardíaca e, desde > então, ela se encontra em coma. > Clinicamente ela está bem, mas os médicos não tem ainda uma avaliação > da parte neurológica. Ela está no hospital QuintaD'or em S. Cristóvão > e pode receber visitas. > O Antonio, marido dela, pode dar mais informações atualizadas pelo > endereço: ajpedarl em alternex.com.br > Estamos, aqui na UNIRIO, torcendo por sua pronta recuperação! > Peço a todos que torçam também! > Abraços, > > -- > Sérgio Barrenechea > ________________________________________________ > Lista de discussões ANPPOM > http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l > ________________________________________________ > -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From lucilatragtenberg em gmail.com Wed Jan 25 00:04:17 2012 From: lucilatragtenberg em gmail.com (lucila tragtenberg) Date: Wed, 25 Jan 2012 00:04:17 -0200 Subject: [ANPPOM-Lista] =?iso-8859-1?q?Not=EDcias_sobre_Elizabeth_Travasso?= =?iso-8859-1?q?s?= In-Reply-To: References: Message-ID: Sergio, estarei torcendo sim pela recuperação da Beth e multiplicarei o seu e-mail. Obrigado por enviar. Um grande abraço, Lucila Em 24 de janeiro de 2012 10:56, Sérgio Barrenechea < sergio.barrenechea em gmail.com> escreveu: > Prezados colegas, > > Infelizmente, preciso comunicar uma noticia muito triste. > Nossa colega Elizabeth Travassos se encontra em grave estado de saúde. > Ela está em coma, desde o dia 14 de dezembro, quando foi submetida a > uma cirurgia trivial. > Houve uma intercorrência que levou a uma parada cardíaca e, desde > então, ela se encontra em coma. > Clinicamente ela está bem, mas os médicos não tem ainda uma avaliação > da parte neurológica. Ela está no hospital QuintaD'or em S. Cristóvão > e pode receber visitas. > O Antonio, marido dela, pode dar mais informações atualizadas pelo > endereço: ajpedarl em alternex.com.br > Estamos, aqui na UNIRIO, torcendo por sua pronta recuperação! > Peço a todos que torçam também! > Abraços, > > -- > Sérgio Barrenechea > ________________________________________________ > Lista de discussões ANPPOM > http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l > ________________________________________________ > -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From lucianocesar78 em yahoo.com.br Wed Jan 25 01:55:19 2012 From: lucianocesar78 em yahoo.com.br (luciano cesar) Date: Tue, 24 Jan 2012 19:55:19 -0800 (PST) Subject: [ANPPOM-Lista] =?iso-8859-1?q?Produtivismo_acad=EAmico_est=E1_aca?= =?iso-8859-1?q?bando_com_a_sa=FAde_dos_docentes=3F?= In-Reply-To: Message-ID: <1327463719.14237.YahooMailClassic@web161702.mail.bf1.yahoo.com> Caro Professor Barbeitas, grato por lê-lo na lista!    Peço permissão para acrescentar algo as questãos que você coloca e as que já enviei ao professor Iazetta: Essa esquizofrenia acadêmica (que vejo também, claramente) tem uma característica de tirar o foco da produção de músicos para o mercado de trabalho (orquestras, grupos de câmara, projetos de ensino de que TODOS os músicos tem que participar, não só os licenciados, etc.) levando um perfil recorrente aos cursos de pós: o do músico prático frustrado, que estaria em melhor condições se pudesse atuar profissionalmente na sua área.      A pós infelizmente acaba abrigando esse perfil que, no entanto, não tem espaço para operar com o conhecimento em produçao musical que adquiriu na graduação. Os alunos saem da graduação sem saber fazer uma pesquisa que embase sua interpretação/composição, ou uma interpretação/composição que reflita uma pesquisa, ou muito menos situar estetica, filosófica, sociologica e historicamente os compositores que aborda para além do "nasceu, morreu, pertence a tal etiqueta estética e é inovador na escrita sob não sei que aspecto"...     Graduação em musicologia seria o que acontece na Europa, uma universidade científica e teória e um conservatório prático? Não sei se concordo muito com essa divisão, gostaria que a formação do músico fosse mais completa para que ele pudesse justamente dialogar com as ciências humanas. Mas... Abraços! Luciano Morais --- Em ter, 24/1/12, Flavio escreveu: De: Flavio Assunto: Re: [ANPPOM-Lista] Produtivismo acadêmico está acabando com a saúde dos docentes? Para: "Fernando Iazzetta" Cc: anppom-l em iar.unicamp.br Data: Terça-feira, 24 de Janeiro de 2012, 22:30 Prezados, bem vinda a sugestão do prof. Iazzetta!Enquanto o Congresso da ANPPOM não chega, contudo, gostaria de lembrar uma característica da área de Música que nunca é suficientemente considerada nessas discussões sobre quantidade ou qualidade de nossa produção científica. Trata-se da total incongruência entre nossos cursos de graduação e pós-graduação. Enquanto os primeiros apontam para sul, os últimos se dirigem invariavelmente para o norte, configurando uma situação de esquizofrenia acadêmica que reputo sem paralelo em outras áreas. De modo geral, quem entra para uma graduação em Letras, Ciências Humanas (História, Filosofia, Ciências Sociais entre outras), Biologia ou mesmo nas Engenharias encontra um caminho mais ou menos coerente que vai ligar esses estudos de base com a pesquisa de pós-graduação. Quando não tem uma destinação muito clara para o mercado de trabalho externo à universidade, a formação nesses cursos é moldada pela e para a pesquisa científica, ali muito consolidada, de modo que quem se decide a continuar os estudos na Universidade encontra na pós uma diferença apenas de grau, mas não de qualidade, em relação ao curso de graduação. Bem outro é o cenário nos cursos de Música. Respondam: que percentual de nossos alunos, ao entrarem no no curso de graduação, vislumbram uma carreira ligada à pesquisa? Um por cento? Meio por cento? A quase totalidade espera tocar, compor e, além disso, se capacitar para viver como professor. E os currículos de nossos cursos de graduação estão todos, salvo engano, voltados para (tentar) suprir essa formação. Sejamos claros: o resultado disso, de um lado, são candidatos a Mestrado pouco ou nada familiarizados com os procedimentos básicos da pesquisa científica; de outro, professores  mais ou menos encastelados em suas disciplinas de pós-graduação, sem conseguir que resultados eventuais de suas reflexões sejam acolhidos com mais naturalidade e, sobretudo, revelem-se frutíferos nos cursos de graduação.  Há saída para isso? Seria interessante criarmos cursos de graduação em Musicologia(s) para construirmos uma ponte entre graduação e pós? Por outro lado, se temos bacharelados em instrumento e composição, é mesmo compreensível ou viável que a chamada produção artística seja tão desvalorizada em relação à produção científica? Para a área de Música como um todo (não para os poucos "grandes" pesquisadores individuais que podem até gostar da falta de concorrência), é mesmo saudável e inteligente acreditar nessa dicotomia e eternizá-la? Uma última questão:o prof. Budasz diz que ninguém é obrigado a ser professor de PPG. Trata-se de uma verdade apenas (e, imagino, cada vez mais) parcial. Na UFMG, por exemplo, é praticamente regra nas unidades/departamentos a progressão para a classe de professor associado estar condicionada ao trabalho na pós-graduação e à pesquisa com resultados. Imagino que esse modelo pode se reproduzir em outras IFES o que, se a rigor não é mesmo uma obrigação, não deixa de constranger ou estimular que todos atuem na pós. Saudações,Flavio Barbeitas. 2012/1/24 Fernando Iazzetta Caros colegas, Já manisfestei em mais de uma ocasião minha preocupação com as discussões a respeito da produção acadêmica na área de música. Parece-me que a discussão está muito focada na superfície do problema e na busca de soluções imediatas. Na maior parte do tempo essas soluções buscam simplesmente maquiar o que fazemos para que nossa produção possa parecer compatível com a de outras áreas. Não é raro vermos sugestões de como transformar produções artísticas em científicas, de como convencer instrumentistas a publicar um artigo por ano em algum congresso local para garantir seu status de pesquisador, ou de tentar justificar nossas deficências com as idiosincrasias da área. Claro, tudo isso reflete uma situação voltada para a disputa por verbas e espaços institucionais que é fundamental no sistema de desenvolvimento acadêmico atual. Mas essa postura deixa de lado a discussão sobre a construção de um ambiente de pesquisa consolidado e que reflita nossas características e vontades. Como muitos de vocês devem saber, neste momento faço parte dos grupos de avaliação de projetos de duas agências importantes para o fomento da pesquisa (o CNPq e a Fapesp) representando a área de artes. Essa função, que é tansitória, me ajudou a entender um pouco melhor os problemas estruturais da nossa produção acadêmica. Tenho certo para mim que o problema maior não está nas agências de fomento, mas na nossa dificuldade em lidar com nossas diferenças e particularidades e na falta de ambiente consolidado de pesquisa. Está também na nossa relação frágil com nossas próprias as Universidades, as quais têm se amparado de uma maneira generalista nas diretrizes da Capes e CNPq para estabelecer as suas próprias condutas em relação à produção artistica e à pesquisa em arte. Não quero entrar em detalhes aqui, mas acho que só vamos solucionar nossas deficiências quando pudermos encará-las de frente. E a solução certamente só vira a médio e longo prazo. A Luciana já apontou que a Anppom terá espaço para debater isso (e ficarei feliz se discutir o assunto na ocasião), mas acho que precisamos de um trabalho que vá além de uma mesa redonda de 1 hora de duração durante o Congresso. Talvez seja o momento de pensarmos num seminário mais abrangente, em que se discuta claramente o papel que a música (e as artes em geral) têm na univesidade e que se assuma a difereça entre produção artística e científica, não como um problema, mas como uma particularidade bastante rica da nossa área. Sem isso, parece que continuaremos a criar uma imagem do que não somos e a assumir uma vocação que talvez não tenhamos. abraços, fernando Citando Damián Keller : Caros Silvio e Rogério, Nenhum sistema de avaliação é ideal. Mas o fator de impacto é o que tem mais apoio da comunidade científica internacional. Voltamos ao ponto inicial, vamos tentar convencer a Fapesp e o CNPq de que nós somos diferentes e que merecemos uma fatia maior no orçamento porque a música é uma atividade importante, a pesar de que nenhum índice de produtividade indica isso? Eu tento olhar estas questões do ponto de vista prático. Qual é o nosso objetivo: conseguir que a área de música tenha mais peso financeiro, científico, artístico, institucional? Quais são os caminhos que temos para atingir esse objetivo? 1. convencer todas as outras áreas de que nós somos diferentes e portanto que precisamos de uma métrica de produtividade , ou 2. adaptar a forma de contabilizar nossa produção para atender as demandas da métrica utilizada pelo resto da comunidade científica. Cuidado, não estou falando em mudar e sim o que fazemos para o resto da comunidade. Acho que o Silvio resumiu de forma exata o ponto principal: o que vejo de mais contundente nisto que vcs colocam é que deverá, com o tempo, surgir novos habitos de produção e de referencia. nos hábitos atuais escreve-se música, toca-se música, mas sem referir uma pesquisa de outro.  Acredito que as ferramentas para essa mudança já estão aí, o que falta é que nós como comunidade decidamos que queremos colocar a nossa área em pé de igualdade com o resto da produção científica brasileira.  Abraços,Damián Dr. Damián Keller - Núcleo Amazônico de Pesquisa Musical (NAP) - Universidade Federal do Acre - Amazon Center for Music Research - Federal University of Acre - http://ccrma.stanford.edu/~dkeller ________________________________________________ Lista de discussões ANPPOM http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l ________________________________________________ ________________________________________________ Lista de discussões ANPPOM http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l ________________________________________________ -----Anexo incorporado----- ________________________________________________ Lista de discussões ANPPOM http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l ________________________________________________ -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From sergio.barrenechea em gmail.com Wed Jan 25 07:45:24 2012 From: sergio.barrenechea em gmail.com (=?ISO-8859-1?Q?S=E9rgio_Barrenechea?=) Date: Wed, 25 Jan 2012 07:45:24 -0200 Subject: [ANPPOM-Lista] =?iso-8859-1?q?Not=EDcias_sobre_Elizabeth_Travasso?= =?iso-8859-1?q?s?= In-Reply-To: References: Message-ID: Colegas, Informei o e-mail errado do Antonio. O correto é ajpedral em alternex.com.br Abraços, Sérgio 2012/1/24 Sérgio Barrenechea : > Prezados colegas, > > Infelizmente, preciso comunicar uma noticia muito triste. > Nossa colega Elizabeth Travassos se encontra em grave estado de saúde. > Ela está em coma, desde o dia 14 de dezembro, quando foi submetida a > uma cirurgia trivial. > Houve uma intercorrência que levou a uma parada cardíaca e, desde > então, ela se encontra em coma. > Clinicamente ela está bem, mas os médicos não tem ainda uma avaliação > da parte neurológica. Ela está no hospital QuintaD'or em S. Cristóvão > e pode receber visitas. > O Antonio, marido dela, pode dar mais informações atualizadas pelo > endereço: ajpedarl em alternex.com.br > Estamos, aqui na UNIRIO, torcendo por sua pronta recuperação! > Peço a todos que torçam também! > Abraços, > > -- > Sérgio Barrenechea From antunes em unb.br Wed Jan 25 09:28:49 2012 From: antunes em unb.br (Jorge Antunes) Date: Wed, 25 Jan 2012 09:28:49 -0200 Subject: [ANPPOM-Lista] =?iso-8859-1?q?Produtivismo_acad=EAmico_est=E1_aca?= =?iso-8859-1?q?bando_com_a_sa=FAde_dos_docentes=3F?= In-Reply-To: <20120124122029.11475tzvneqoc6y5@webmail.usp.br> References: <20120124122029.11475tzvneqoc6y5@webmail.usp.br> Message-ID: Oi, Iazzetta: Parabéns. Você equacionou muito bem a questão. Só um grande seminário, com avaliação profunda sobre o tema, pode nos levar à solução. Devemos combater essa tendência de se tentar escamotear e se adaptar aos sistemas e modelos impostos, sem oitiva dos diretamente interessados. As farsas devem ser condenadas. Um exemplo: lembro-me de que, há alguns anos, órgãos colegiados e de fomento determinaram destinação de verbas, pontos na carreira e privilégios para áreas e especialidades que dispusessem de um laboratório para pesquisa. O que aconteceu em nossa área? Começaram a pipocar, aqui e ali, laboratórios de violino, laboratórios de canto, laboratórios de trombone, e por aí vai. A criatividade é muito grande. Assim, qualquer atividade artística pode, num passe de mágica, ser travestida de atividade científica. Observe-se que a recíproca é verdadeira. Cientistas muito criativos têm conseguido, algumas vezes, travestir uma atividade científica em atividade artística. A Anppom, além de promover uma mesa de debates sobre o tema, poderia ir mais longe com algo verdadeiramente promissor: criação de uma comissão que se reúna periodicamente durante um ano, recebendo e discutindo propostas, para que na Anppom de 2013 sejam apresentados resultados conclusivos com propostas concretas. Abraço, Jorge Antunes Em 24 de janeiro de 2012 12:20, Fernando Iazzetta escreveu: > Caros colegas, > > Já manisfestei em mais de uma ocasião minha preocupação com as discussões > a respeito da produção acadêmica na área de música. > > Parece-me que a discussão está muito focada na superfície do problema e na > busca de soluções imediatas. Na maior parte do tempo essas soluções buscam > simplesmente maquiar o que fazemos para que nossa produção possa parecer > compatível com a de outras áreas. > > Não é raro vermos sugestões de como transformar produções artísticas em > científicas, de como convencer instrumentistas a publicar um artigo por ano > em algum congresso local para garantir seu status de pesquisador, ou de > tentar justificar nossas deficências com as idiosincrasias da área. > > Claro, tudo isso reflete uma situação voltada para a disputa por verbas e > espaços institucionais que é fundamental no sistema de desenvolvimento > acadêmico atual. Mas essa postura deixa de lado a discussão sobre a > construção de um ambiente de pesquisa consolidado e que reflita nossas > características e vontades. > > Como muitos de vocês devem saber, neste momento faço parte dos grupos de > avaliação de projetos de duas agências importantes para o fomento da > pesquisa (o CNPq e a Fapesp) representando a área de artes. Essa função, > que é tansitória, me ajudou a entender um pouco melhor os problemas > estruturais da nossa produção acadêmica. Tenho certo para mim que o > problema maior não está nas agências de fomento, mas na nossa dificuldade > em lidar com nossas diferenças e particularidades e na falta de ambiente > consolidado de pesquisa. Está também na nossa relação frágil com nossas > próprias as Universidades, as quais têm se amparado de uma maneira > generalista nas diretrizes da Capes e CNPq para estabelecer as suas > próprias condutas em relação à produção artistica e à pesquisa em arte. > > Não quero entrar em detalhes aqui, mas acho que só vamos solucionar nossas > deficiências quando pudermos encará-las de frente. E a solução certamente > só vira a médio e longo prazo. > > A Luciana já apontou que a Anppom terá espaço para debater isso (e ficarei > feliz se discutir o assunto na ocasião), mas acho que precisamos de um > trabalho que vá além de uma mesa redonda de 1 hora de duração durante o > Congresso. Talvez seja o momento de pensarmos num seminário mais > abrangente, em que se discuta claramente o papel que a música (e as artes > em geral) têm na univesidade e que se assuma a difereça entre produção > artística e científica, não como um problema, mas como uma particularidade > bastante rica da nossa área. > > Sem isso, parece que continuaremos a criar uma imagem do que não somos e a > assumir uma vocação que talvez não tenhamos. > > abraços, fernando > > > > Citando Damián Keller **: > > >> >> Caros Silvio e Rogério, >> >> Nenhum sistema de avaliação é ideal. Mas o fator de impacto é o que tem >> mais apoio da comunidade científica internacional. Voltamos ao ponto >> inicial, vamos tentar convencer a Fapesp e o CNPq de que nós somos >> diferentes e que merecemos uma fatia maior no orçamento porque a música é >> uma atividade importante, a pesar de que nenhum índice de produtividade >> indica isso? >> >> Eu tento olhar estas questões do ponto de vista prático. Qual é o nosso >> objetivo: conseguir que a área de música tenha mais peso financeiro, >> científico, artístico, institucional? Quais são os caminhos que temos para >> atingir esse objetivo? >> >> 1. convencer todas as outras áreas de que nós somos diferentes e portanto >> que precisamos de uma métrica de produtividade , ou >> 2. adaptar a forma de contabilizar nossa produção para atender as >> demandas da métrica utilizada pelo resto da comunidade científica. >> >> Cuidado, não estou falando em mudar e sim > apresentamos> o que fazemos para o resto da comunidade. Acho que o Silvio >> resumiu de forma exata o ponto principal: >> >> o que vejo de mais contundente nisto que vcs colocam é que deverá, com o >>> tempo, surgir novos habitos de produção e de referencia. nos hábitos atuais >>> escreve-se música, toca-se música, mas sem referir uma pesquisa de outro. >>> >> >> Acredito que as ferramentas para essa mudança já estão aí, o que falta é >> que nós como comunidade decidamos que queremos colocar a nossa área em pé >> de igualdade com o resto da produção científica brasileira. >> >> Abraços,Damián >> >> >> Dr. Damián Keller - >> Núcleo Amazônico de Pesquisa Musical (NAP) - Universidade Federal do Acre >> - Amazon Center for Music Research - Federal University of Acre - >> http://ccrma.stanford.edu/~**dkeller >> >> >> >> ______________________________**__________________ >> Lista de discussões ANPPOM >> http://iar.unicamp.br/mailman/**listinfo/anppom-l >> ______________________________**__________________ >> >> >> > > > ______________________________**__________________ > Lista de discussões ANPPOM > http://iar.unicamp.br/mailman/**listinfo/anppom-l > ______________________________**__________________ > -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From alvaroguitar em gmail.com Wed Jan 25 09:34:24 2012 From: alvaroguitar em gmail.com (Alvaro Henrique) Date: Wed, 25 Jan 2012 09:34:24 -0200 Subject: [ANPPOM-Lista] =?iso-8859-1?q?Produtivismo_acad=EAmico_est=E1_aca?= =?iso-8859-1?q?bando_com_a_sa=FAde_dos_docentes=3F?= In-Reply-To: <1327463719.14237.YahooMailClassic@web161702.mail.bf1.yahoo.com> References: <1327463719.14237.YahooMailClassic@web161702.mail.bf1.yahoo.com> Message-ID: Faço minhas as palavras do Prof. Flávio Barbeitas. Em qualquer curso a pós está na graduação e a graduação está na pós. Na música, apenas a sub-área da educação musical faz essa ponte. Enquanto as demais não o fizerem, a graduação não se beneficiará de pesquisas, e a pós funcionará como um estorvo necessário para chegar a outro objetivo. Vejo com cautela iniciativas que visam uma "radicalização" do que é pesquisa em música. Não acho viável continuar, muito menos intensificar, um sistema que OBRIGA nossos melhores e mais capazes bacharéis e vários de nossos melhores mestres e doutores em música a continuar sua formação no exterior porque a pós no Brasil não quer os acolher. Penso que o sistema deveria funcionar ao contrário: a pós no Brasil deveria ser atraente o suficiente para que estrangeiros se candidatem para estudar aqui. Bom 2012, Alvaro Henrique www.alvarohenrique.com http://www.youtube.com/watch?v=Qyv6XtsM3pY --- Em *ter, 24/1/12, Flavio * escreveu: De: Flavio Assunto: Re: [ANPPOM-Lista] Produtivismo acadêmico está acabando com a saúde dos docentes? Para: "Fernando Iazzetta" Cc: anppom-l em iar.unicamp.br Data: Terça-feira, 24 de Janeiro de 2012, 22:30 Prezados, bem vinda a sugestão do prof. Iazzetta! Enquanto o Congresso da ANPPOM não chega, contudo, gostaria de lembrar uma característica da área de Música que nunca é suficientemente considerada nessas discussões sobre quantidade ou qualidade de nossa produção científica. Trata-se da total incongruência entre nossos cursos de graduação e pós-graduação. Enquanto os primeiros apontam para sul, os últimos se dirigem invariavelmente para o norte, configurando uma situação de esquizofrenia acadêmica que reputo sem paralelo em outras áreas. De modo geral, quem entra para uma graduação em Letras, Ciências Humanas (História, Filosofia, Ciências Sociais entre outras), Biologia ou mesmo nas Engenharias encontra um caminho mais ou menos coerente que vai ligar esses estudos de base com a pesquisa de pós-graduação. Quando não tem uma destinação muito clara para o mercado de trabalho externo à universidade, a formação nesses cursos é moldada pela e para a pesquisa científica, ali muito consolidada, de modo que quem se decide a continuar os estudos na Universidade encontra na pós uma diferença apenas de grau, mas não de qualidade, em relação ao curso de graduação. Bem outro é o cenário nos cursos de Música. Respondam: que percentual de nossos alunos, ao entrarem no no curso de graduação, vislumbram uma carreira ligada à pesquisa? Um por cento? Meio por cento? A quase totalidade espera tocar, compor e, além disso, se capacitar para viver como professor. E os currículos de nossos cursos de graduação estão todos, salvo engano, voltados para (tentar) suprir essa formação. Sejamos claros: o resultado disso, de um lado, são candidatos a Mestrado pouco ou nada familiarizados com os procedimentos básicos da pesquisa científica; de outro, professores mais ou menos encastelados em suas disciplinas de pós-graduação, sem conseguir que resultados eventuais de suas reflexões sejam acolhidos com mais naturalidade e, sobretudo, revelem-se frutíferos nos cursos de graduação. Há saída para isso? Seria interessante criarmos cursos de graduação em Musicologia(s) para construirmos uma ponte entre graduação e pós? Por outro lado, se temos bacharelados em instrumento e composição, é mesmo compreensível ou viável que a chamada produção artística seja tão desvalorizada em relação à produção científica? Para a área de Música como um todo (não para os poucos "grandes" pesquisadores individuais que podem até gostar da falta de concorrência), é mesmo saudável e inteligente acreditar nessa dicotomia e eternizá-la? Uma última questão: o prof. Budasz diz que ninguém é obrigado a ser professor de PPG. Trata-se de uma verdade apenas (e, imagino, cada vez mais) parcial. Na UFMG, por exemplo, é praticamente regra nas unidades/departamentos a progressão para a classe de professor associado estar condicionada ao trabalho na pós-graduação e à pesquisa com resultados. Imagino que esse modelo pode se reproduzir em outras IFES o que, se a rigor não é mesmo uma obrigação, não deixa de constranger ou estimular que todos atuem na pós. Saudações, Flavio Barbeitas. 2012/1/24 Fernando Iazzetta > Caros colegas, Já manisfestei em mais de uma ocasião minha preocupação com as discussões a respeito da produção acadêmica na área de música. Parece-me que a discussão está muito focada na superfície do problema e na busca de soluções imediatas. Na maior parte do tempo essas soluções buscam simplesmente maquiar o que fazemos para que nossa produção possa parecer compatível com a de outras áreas. Não é raro vermos sugestões de como transformar produções artísticas em científicas, de como convencer instrumentistas a publicar um artigo por ano em algum congresso local para garantir seu status de pesquisador, ou de tentar justificar nossas deficências com as idiosincrasias da área. Claro, tudo isso reflete uma situação voltada para a disputa por verbas e espaços institucionais que é fundamental no sistema de desenvolvimento acadêmico atual. Mas essa postura deixa de lado a discussão sobre a construção de um ambiente de pesquisa consolidado e que reflita nossas características e vontades. Como muitos de vocês devem saber, neste momento faço parte dos grupos de avaliação de projetos de duas agências importantes para o fomento da pesquisa (o CNPq e a Fapesp) representando a área de artes. Essa função, que é tansitória, me ajudou a entender um pouco melhor os problemas estruturais da nossa produção acadêmica. Tenho certo para mim que o problema maior não está nas agências de fomento, mas na nossa dificuldade em lidar com nossas diferenças e particularidades e na falta de ambiente consolidado de pesquisa. Está também na nossa relação frágil com nossas próprias as Universidades, as quais têm se amparado de uma maneira generalista nas diretrizes da Capes e CNPq para estabelecer as suas próprias condutas em relação à produção artistica e à pesquisa em arte. Não quero entrar em detalhes aqui, mas acho que só vamos solucionar nossas deficiências quando pudermos encará-las de frente. E a solução certamente só vira a médio e longo prazo. A Luciana já apontou que a Anppom terá espaço para debater isso (e ficarei feliz se discutir o assunto na ocasião), mas acho que precisamos de um trabalho que vá além de uma mesa redonda de 1 hora de duração durante o Congresso. Talvez seja o momento de pensarmos num seminário mais abrangente, em que se discuta claramente o papel que a música (e as artes em geral) têm na univesidade e que se assuma a difereça entre produção artística e científica, não como um problema, mas como uma particularidade bastante rica da nossa área. Sem isso, parece que continuaremos a criar uma imagem do que não somos e a assumir uma vocação que talvez não tenhamos. abraços, fernando Citando Damián Keller >**: Caros Silvio e Rogério, Nenhum sistema de avaliação é ideal. Mas o fator de impacto é o que tem mais apoio da comunidade científica internacional. Voltamos ao ponto inicial, vamos tentar convencer a Fapesp e o CNPq de que nós somos diferentes e que merecemos uma fatia maior no orçamento porque a música é uma atividade importante, a pesar de que nenhum índice de produtividade indica isso? Eu tento olhar estas questões do ponto de vista prático. Qual é o nosso objetivo: conseguir que a área de música tenha mais peso financeiro, científico, artístico, institucional? Quais são os caminhos que temos para atingir esse objetivo? 1. convencer todas as outras áreas de que nós somos diferentes e portanto que precisamos de uma métrica de produtividade , ou 2. adaptar a forma de contabilizar nossa produção para atender as demandas da métrica utilizada pelo resto da comunidade científica. Cuidado, não estou falando em mudar e sim o que fazemos para o resto da comunidade. Acho que o Silvio resumiu de forma exata o ponto principal: o que vejo de mais contundente nisto que vcs colocam é que deverá, com o tempo, surgir novos habitos de produção e de referencia. nos hábitos atuais escreve-se música, toca-se música, mas sem referir uma pesquisa de outro. Acredito que as ferramentas para essa mudança já estão aí, o que falta é que nós como comunidade decidamos que queremos colocar a nossa área em pé de igualdade com o resto da produção científica brasileira. Abraços,Damián Dr. Damián Keller - Núcleo Amazônico de Pesquisa Musical (NAP) - Universidade Federal do Acre - Amazon Center for Music Research - Federal University of Acre - http://ccrma.stanford.edu/~**dkeller ______________________________**__________________ Lista de discussões ANPPOM http://iar.unicamp.br/mailman/**listinfo/anppom-l ______________________________**__________________ ______________________________**__________________ Lista de discussões ANPPOM http://iar.unicamp.br/mailman/**listinfo/anppom-l ______________________________**__________________ -----Anexo incorporado----- ________________________________________________ Lista de discussões ANPPOM http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l ________________________________________________ > ________________________________________________ > Lista de discussões ANPPOM > http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l > ________________________________________________ > -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From kabrain em hotmail.com Wed Jan 25 10:37:09 2012 From: kabrain em hotmail.com (Carlos Eduardo Ramos) Date: Wed, 25 Jan 2012 10:37:09 -0200 Subject: [ANPPOM-Lista] =?utf-8?q?Produtivismo_acad=C3=AAmico_est=C3=A1_ac?= =?utf-8?q?abando_com_a_sa=C3=BAde_dos_docentes=E2=80=8F?= In-Reply-To: <1327447063.47820.YahooMailClassic@web110310.mail.gq1.yahoo.com> References: <1327362621.92530.YahooMailClassic@web161705.mail.bf1.yahoo.com>, <1327447063.47820.YahooMailClassic@web110310.mail.gq1.yahoo.com> Message-ID: Venho acompanhando essa discussão com muito interesse, pois é tema que atravessa nossas vidas, futuros, planos, cotidianos, espaços, tempo... Quero contribuir com a colocação do Luciano: ?os músicos não lêem os trabalhos uns dos outros?. Concordo, constato na realidade e faço minhas interpretações. É realmente raríssimo ?haver disciplinas que incitam o músico a buscar informações que lhe interessam?, tal como o Daniel escreve. Mas para além disso, parece raro também professores que saibam ensinar o aluno a buscar as informações que lhe interessam. Entrei na graduação em Música depois de uma graduação em Psicologia, e nessa última, vinha engrenado num ritmo de pesquisa que muito me satisfazia, que me atiçava a curiosidade e a vontade de investigar. Lá, minimamente aprendi a buscar e construir criticamente o conhecimento. Participei de grupos de pesquisa, de centros de pesquisa com reuniões ordinárias, lendo trabalhos de pesquisadores de todos os ?calibres?, lendo desde projetos de pesquisa de colegas da graduação à teses de doutorado, passando por relatórios de investigações ainda em andamento, artigos de mestrandos e de grandes pesquisadores de reconhecimento e inserção internacional, enfim: havia o hábito da produção, da comunicação, do questionamento, e mais, isso é que era satisfatório e desejável! Perdoem se parece prolixo, pois essa descrição deve parecer óbvia para quem está acostumado com isso. Mas esse não me parece ser o cenário real da maioria dos cursos de graduação em música aqui no Brasil. Na música me deparei com um muro! Nenhuma dessas práticas, nada além das aulas em formato expositivo e na maioria das vezes a-crítico! Quando muito, por ser música, se tratavam de aulas estritamente práticas. Mas o exercício de leitura de textos, reflexão e discussão foram muito escassos. Tive que me recompor e me conformar: não havia espaço nem incentivo para o pique no qual eu vinha. Produzi sim algo de pesquisa a partir de revisão bibliográfica, fiz modestíssimas publicações, e empreendi um projeto de pesquisa em acústica e construção de instrumentos TUDO SEM QUALQUER ORIENTAÇÃO não por falta de buscá-la!! Fiz de tudo para aproveitar ao máximo a ótima graduação que me foi oferecida, mas ?construção de conhecimento? sobre música definitivamente não foi o ponto forte. Minha interpretação especulativa para essa circunstância, para além das idiossincrasias que me circundavam (as instituições, as pessoas, a política), é que, no Brasil, talvez a música esteja entrando na academia mais por sobrevivência que por ?curiosidade espontânea?. Hipótese: Pessoas músicos com uma formação um pouco mais privilegiada vão para a academia em busca de alguma segurança social, em busca de algum poder sobre a própria estabilidade na vida social. Convenhamos: músico não tem segurança social no Brasil! Que o diga a justificativa do projeto de lei de seguro desemprego de artistas e músicos. Vide: http://dagavetaproducoes.wordpress.com/2011/12/22/aprovado-seguro-desemprego-para-artistas-musicos-e-tecnicos-em-espetaculo/ Por outro lado, também tendo a interpretar que os efeitos disso são os de uma transposição brusca e imediata de uma tradição baseada no funcionamento conservatorial para o ambiente acadêmico, o que obviamente gera contradições flagrantes! São práticas conflitantes entre si (a acadêmica e a conservatorial) e tenho a impressão de que uma grande parte dos músicos que adentram a academia se deparam com essa contradição, não conhecendo muito bem os fundamentos do pensamento científico e do funcionamento da academia, tão diverso em todos os sentidos do funcionamento conservatorial. Enfim, são hipóteses que me passam à cabeça e necessitariam de pesquisa para que se demonstrasse. Num nível mais abrangente de interpretação, isso perpassaria um problema de formação básica no Brasil: o brasileiro médio entra em uma graduação sem saber exatamente o que é a academia, como se dá a construção do conhecimento científico, qual a função de uma universidade para uma nação, para um povo, para o ser humano, e pior, saem da graduação ainda sem sabê-lo! E isso qualquer professor universitário de qualquer área constata cotidianamente. Fazer ciência sobre a música não é fazer música, mesmo sabendo que obviamente sejam duas práticas plenamente conciliáveis e nunca mutuamente excludentes. Isso pode parecer óbvio, mas minha intuição e convívio fazem pensar que uma grande parte dos músicos na academia, investindo nessa carreira, não se dão conta disso. Por outro lado, se há algo das práticas musicais que precisa da academia para sobreviver, qual é o lugar e função da música na sociedade em quevivemos e no modelo de sociedade que queremos para o futuro? Enfim, penso que essa problemática toda do ?produtivismo acadêmico? também é transpassada por esses fatores. Abraço Carlos Ramos Date: Tue, 24 Jan 2012 15:17:43 -0800 From: dal_lemos em yahoo.com.br To: anppom-l em iar.unicamp.br; lucianocesar78 em yahoo.com.br Subject: Re: [ANPPOM-Lista] Produtivismo acadêmico está acabando com a saúde dos docentes? Caro Luciano e colegas, Gostei da observação feita pelo Luciano: "os músicos não lêem os trabalhos uns dos outros". Creio que este problema provém da base oferecida nas graduações dos cursos de Música em geral. É raro haver disciplinas que incitam o músico a buscar informações que lhe interessam. Darei meu exemplo. Fiz um bacharelado em Piano e nunca tinha ouvido falar de José Alberto Kaplan, que tem um excelente trabalho sobre ensino e aprendizagem do Piano. Enquanto houver Universidades formando pessoas sem o hábito de pesquisar, os músicos continuarão não lendo seus próprios trabalhos, fato que também irá comprometer a pós-graduação e o próprio impacto dos trabalhos produzidos. E não basta ler por ler: a grande contribuição é apreender de fato novas práticas. Novamente no meu caso: passei a utilizar novas estratégias de ensino e estudo do piano após ler os trabalhos de Kaplan. Um abraço! Daniel LemosCurso de Música/DEART - musica.ufma.brufma.academia.edu/dlemos - audioarte.blogspot.comUniversidade Federal do Maranhão --- Em seg, 23/1/12, luciano cesar escreveu: De: luciano cesar Assunto: Re: [ANPPOM-Lista] Produtivismo acadêmico está acabando com a saúde dos docentes? Para: "Damián Keller" , "silvioferrazmello" Cc: anppom-l em iar.unicamp.br Data: Segunda-feira, 23 de Janeiro de 2012, 21:50 Bom, foi dito que a diferença entre nós e os psicólogos, por exemplo, é que eles leem os trabalhos uns dos outros, os músicos não. Aceito a idéia do Silvio, claro que devemos nos referir mais as pesquisas uns dos outros. Mas voltamos então ao problema levantado no início desta discussão: O problema é achar tempo pra ler tudo dos colegas e incluir os trabalhos deles em nossas pesquisa, já que as aulas, a pesquisa e a exigência com a produtividade configura uma jornada as vezes quádrupla pra quem toca ou compõe? Mais uma vez, SIlvio, concordo que essa contingência vai gerar novos habitos de pesquisa, inclusive para o que se considera uma pesquisa. A Federal do Rio Grande do Sul apresenta trabalhos que me parecem conjuntos de resenhas dos trabalhos dos vizinhos e a nota é alta... Será que é por aí? Abraços, Luciano --- Em seg, 23/1/12, silvioferrazmello escreveu: De: silvioferrazmello Assunto: Re: [ANPPOM-Lista] Produtivismo acadêmico está acabando com a saúde dos docentes? Para: "Damián Keller" Cc: anppom-l em iar.unicamp.br Data: Segunda-feira, 23 de Janeiro de 2012, 17:07 caro damian o que vejo de mais contundente nisto que vcs colocam é que deverá, com o tempo, surgir novos habitos de produção e de referencia. nos hábitos atuais escreve-se música, toca-se música, mas sem referir uma pesquisa de outro. refere-se sim, mas em trabalho escrito que possa estar vinculado a este trabalho prático. ou seja, por um bom tempo ainda não teremos citados trabalhos que foram importantes para perfornances. abs On Jan 23, 2012, at 11:19 AM, Damián Keller wrote: > > Caro Rogério, > > > > O problema que vc > aponta acontece em todas as áreas. Em psicologia, por exemplo, um > experimento leva meses, as vezes anos para ser implementado. E o > resultado é 1 artigo só. Uma revisão do estado da arte pode ser > feita em algumas semanas e o resultado é o mesmo: 1 artigo. O > trabalho musicológico com fontes primárias pode ser comparado ao > trabalho experimental na relação investimento/resultado. > > > > A grande diferença > entre nós, músicos, e os psicólogos é que eles citam os trabalhos > dos colegas, nós não. Esse tipo de prática era o que estava > sugerindo quando falei em ajustar > as nossas práticas para que a nossa produção não fique defasada > com as outras áreas. > > > > >> Este > é um problema: avaliar e permitir o que tem força impactante entre > outros pesquisadores e que pode resultar não em citações mas em > uso direto. > > > > Silvio, quando respondi > à colocação sobre o estava me referindo > justamente a essa questão. Performance e composição geram produtos > não escritos. Mas esses produtos podem ser registrados, indexados, e > consequentemente citados. Para falar do caso que conheço mais de > perto, eu como compositor uso técnicas que documento através de > publicações. Se existisse um mecanismo para publicar o resultado > sonoro referenciando os trabalhos que lhe dão suporte, cada peça > geraria várias citações a outros trabalhos. > > > > O que eu quero dizer é > que a nossa produção como músicos não é muito diferente do tipo > de trabalho que fazem os outros pesquisadores. O problema é que o > nosso trabalho está . > > > > Abraços, > Damián > > > Dr. Damián Keller - > Núcleo Amazônico de Pesquisa Musical (NAP) - Universidade Federal do Acre - Amazon Center for Music Research - Federal University of Acre - > http://ccrma.stanford.edu/~dkeller > > ________________________________________________ Lista de discussões ANPPOM http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l ________________________________________________ -----Anexo incorporado----- ________________________________________________ Lista de discussões ANPPOM http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l ________________________________________________ ________________________________________________ Lista de discuss?es ANPPOM http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l ________________________________________________ -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From pauxygnunes em gmail.com Wed Jan 25 11:11:43 2012 From: pauxygnunes em gmail.com (Pauxy Gentil-Nunes) Date: Wed, 25 Jan 2012 11:11:43 -0200 Subject: [ANPPOM-Lista] =?iso-8859-1?q?I_Concurso_Nacional_de_Composi=E7?= =?iso-8859-1?q?=E3o_Escola_de_M=FAsica_da_UFRJ_-_Divulga=E7=E3o?= Message-ID: Caros colegas Envio abaixo o texto do Edital do I Concurso Nacional de Composição Escola de Música da UFRJ. Informações gerais, assim como a ficha de inscrição, podem ser obtidas através do email composicao.musica.ufrj em gmail.com, ou em www.musica.ufrj.br Agradeço de antemão a divulgação. Pauxy Gentil-Nunes Chefe do Departamento de Composição EM-UFRJ SIAPE 1124242 pauxygnunes em gmail.com www.pauxy.com ================================== UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO Centro de Letras e Artes - Escola de Música DEPARTAMENTO DE COMPOSIÇÃO 1º CONCURSO NACIONAL DE COMPOSIÇÃO ESCOLA DE MÚSICA DA UFRJ Apresentação Será realizado pela Escola de Música da UFRJ, no primeiro semestre de 2012, o 1º Concurso Nacional de Composição Escola de Música da UFRJ, concurso que premiará obras para Orquestra Sinfônica, para Trio (violino, violoncelo e piano) e obras Acusmáticas. Os detalhes do Concurso encontram-se nos editais correspondentes. Regulamento Art. 1º. O Concurso será aberto a compositores brasileiros, natos ou naturalizados, com idade de até 35 (trinta e cinco) anos na data limite do envio das partituras, visando incentivar a produção de obras para orquestra sinfônica e para trio (violino, violoncelo e piano) e acusmáticas. Art. 2º. O concurso terá 3 (três) categorias, podendo o candidato concorrer em apenas uma categoria. § 1º - As categorias são as seguintes: - categoria 1 ? Orquestra Sinfônica da Escola de Música da UFRJ - categoria 2 ? Trio da UFRJ - categoria 3 ? Composições Acusmáticas sobre Suporte § 2º - As formações instrumentais e detalhes técnicos encontram-se no Anexo. Art. 3º. O concurso será coordenado por uma comissão de professores do Departamento de Composição, doravante chamada de Comissão Organizadora, que avaliarão se as inscrições atendem às normas deste edital e cuidarão do material a ser encaminhado à Comissão Julgadora por eles próprios organizada. Art. 4º. O candidato deverá enviar uma cópia da partitura editorada da obra concorrente, utilizando pseudônimo. No caso de Composição Acusmática sobre Suporte, deverá enviar a obra no seguinte formato: CD-Áudio (44.1KHz, 16-bits, estéreo). Na parte externa de um envelope à parte deverá constar o nome da obra e o pseudônimo. Em seu interior, o candidato deverá remeter a ficha de inscrição preenchida, com cópia da Carteira de Identidade e do CPF, além de breve curriculum vitae (até no máximo 500 palavras). O endereço de entrega do material ou do envio postal, acondicionado em um único volume, é: Concurso de Composição ? Panorama 2012 Escola de Música da UFRJ ? Setor Artístico Rua Passeio, 98 - Centro Rio de Janeiro - RJ, CEP 20021-290 Art. 5º. As obras concorrentes deverão atender às seguintes exigências: I ? Deverão ser inéditas; II ? Deverão ter mais de 6 (seis) e menos de 12 (doze) minutos de duração aproximada. § 1º. Os compositores das obras selecionadas deverão se responsabilizar pelo fornecimento de todo o material de execução das mesmas (incluindo partes individuais), sendo que o material correspondente às categorias 2 (dois) e 3 (três) já deve ter sido enviado no ato de inscrição, enquanto que o material correspondente às obras inscritas na categoria 1 (um) poderá ser enviado até o dia 16 de abril de 2012. § 2º. O material deverá ser editorado e montado para leitura (encadernado, colado, etc.) § 3º. A Comissão Organizadora poderá vetar material que não esteja em condições de ser utilizado. Art. 6º. O período de inscrição de obras no 1º Concurso Nacional de Composição Escola de Música da UFRJ será de 18 de janeiro de 2012 a 16 de março de 2012, e a Comissão Julgadora apreciará os trabalhos até 6 de abril de 2012, quando serão conhecidas as obras selecionadas. Art. 7º. A Comissão Julgadora será composta de número ímpar de membros, convidados pela Comissão Organizadora. Parágrafo único ? Os membros da Comissão Julgadora não terão acesso aos nomes dos compositores concorrentes e nem terão seus próprios nomes revelados até o dia da publicação do resultado do Concurso. Art. 8º. Serão concedidos 3 (três) prêmios assim discriminados: Categoria 1 ? o primeiro lugar ganhará um prêmio no valor de R$3000,00 (valor bruto), certificado e a execução da obra. Categoria 2 ? o primeiro lugar ganhará um prêmio no valor de R$1500,00 (valor bruto), certificado e a execução da obra. Categoria 3 ? o primeiro lugar ganhará um prêmio no valor de R$1500,00 (valor bruto), certificado e a execução da obra. § 1º ? A Comissão Julgadora poderá indicar, a seu critério, menções honrosas para obras de cada categoria, as quais poderão também ser executadas. § 2º ? A Comissão Julgadora poderá não indicar nenhuma obra vencedora do Concurso, caso avalie que nenhuma obra inscrita atende aos requisitos estabelecidos. Art. 9º. As decisões da Comissão Julgadora são irrecorríveis. Art. 10º. Todos os casos omissos referentes ao Concurso serão resolvidos, exclusivamente, pela Comissão Organizadora. Parágrafo único ? Informações gerais podem ser obtidas através do email composicao.musica.ufrj em gmail.com . ANEXO Formação dos Grupos Categoria 1 Orquestra Sinfônica da UFRJ - 2 flautas (flautim opcional), 2 oboés, 2 clarinetas (Sib), 2 fagotes, 4 trompas, 2 trompetes, 3 trombones, tímpanos, até 2 percussionistas adicionais e cordas (primeiros e segundos violinos, violas, violoncelos e contrabaixos). Categoria 2 Trio da UFRJ ? Violino, violoncelo e piano. Categoria 3 Composições Acusmáticas sobre Suporte, com submissão no seguinte formato: CD-Áudio (44.1KHz, 16-bits, estéreo). ===================================================== -- Pauxy Gentil-Nunes Chefe do Departamento de Composição EM-UFRJ SIAPE 1124242 pauxygnunes em gmail.com www.pauxy.com -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From euridessantos em gmail.com Wed Jan 25 11:26:55 2012 From: euridessantos em gmail.com (eurides santos) Date: Wed, 25 Jan 2012 11:26:55 -0200 Subject: [ANPPOM-Lista] =?iso-8859-1?q?Not=EDcias_sobre_Elizabeth_Travasso?= =?iso-8859-1?q?s?= In-Reply-To: References: Message-ID: Prezado Sergio e Colegas, Obrigada por nos informar. Estamos muito tristes, mas principalmente confiantes e com total esperança de que Elizabeth vai se recuperar o mais breve. um abraço a todos. Eurides Santos - Presidente da ABET Em 25 de janeiro de 2012 07:45, Sérgio Barrenechea < sergio.barrenechea em gmail.com> escreveu: > Colegas, > > Informei o e-mail errado do Antonio. > O correto é ajpedral em alternex.com.br > Abraços, > > Sérgio > > 2012/1/24 Sérgio Barrenechea : > > Prezados colegas, > > > > Infelizmente, preciso comunicar uma noticia muito triste. > > Nossa colega Elizabeth Travassos se encontra em grave estado de saúde. > > Ela está em coma, desde o dia 14 de dezembro, quando foi submetida a > > uma cirurgia trivial. > > Houve uma intercorrência que levou a uma parada cardíaca e, desde > > então, ela se encontra em coma. > > Clinicamente ela está bem, mas os médicos não tem ainda uma avaliação > > da parte neurológica. Ela está no hospital QuintaD'or em S. Cristóvão > > e pode receber visitas. > > O Antonio, marido dela, pode dar mais informações atualizadas pelo > > endereço: ajpedarl em alternex.com.br > > Estamos, aqui na UNIRIO, torcendo por sua pronta recuperação! > > Peço a todos que torçam também! > > Abraços, > > > > -- > > Sérgio Barrenechea > ________________________________________________ > Lista de discussões ANPPOM > http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l > ________________________________________________ > -- *Eurides de Souza Santos*. Professora Associada - Música/UFPB. Presidente da Associação Brasileira de Etnomusicologia - ABET. -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From dal_lemos em yahoo.com.br Wed Jan 25 11:54:21 2012 From: dal_lemos em yahoo.com.br (Daniel Lemos) Date: Wed, 25 Jan 2012 05:54:21 -0800 (PST) Subject: [ANPPOM-Lista] =?utf-8?q?Produtivismo_acad=C3=AAmico_est=C3=A1_ac?= =?utf-8?q?abando_com_a_sa=C3=BAde_dos_docentes=E2=80=8F?= In-Reply-To: Message-ID: <1327499661.88539.YahooMailClassic@web110309.mail.gq1.yahoo.com> Caros colegas! Bom ver novas idéias surgindo nesta rica discussão. Estive pensando sobre qual o real significado da pesquisa em nosso cotidiano, e como a partir dela podemos realmente inseri-la de fato na Universidade, como reflexo das necessidades práticas do exercício da profissão de músico. Pesquisar é o ato de buscar conhecimentos - sejam eles novos ou não - em concomitância com nossa experiência em um dado momento. É, portanto, um comportamento - uma habilidade - que desenvolvemos. Se, por exemplo, não sabemos fazer arroz, vamos atrás do conhecimento pertinente a este ato, seja através de livros de receitas ou de alguém. Nesse sentido, como inserir este tipo de pesquisa em um curso de Graduação em Música? Darei aqui algumas possibilidades. Em História da Música, trabalha-se tradicionalmente o repertório Ocidental. Porém, são muitos compositores, cada qual com seu estilo próprio dentro de um "período". O professor poderia, por exemplo, trazer à aula aqueles mais reconhecidos, e solicitar aos alunos que façam um trabalho trazendo compositores não mencionados na aula e que pertencem a um mesmo estilo.Em Harmonia, os alunos poderiam ser incitados a aplicar as ferramentas de análise no repertório de seu interesse, trazendo-os às aulas. Isto amplia o repertório conhecido e contextualiza a ferramenta Análise Musical, que muitas vezes só é aplicada em repertórios específicos, fazendo com que o aluno não consiga aproveitá-la de fato em sua vida musical. Nas disciplinas de prática do instrumento, o que seria a pesquisa? Cada aluno possui seu repertório, que demanda habilidades e técnicas específicas. Buscar novas formas de digitação/dedilhado não seria uma pesquisa? Do outro lado, aprender um instrumento, como no sentido tradicional da palavra "conservatório", significa que quando você se formar, saberá tudo sobre seu instrumento e seu repertório? Creio que não.A "parte escrita" desta disciplina poderia ser a partir de livros que orientem a consolidação de hábitos de estudo mais adequados, conhecer o funcionamento do corpo e da Memória através da Cognição/Neurociência contribuiriam para o estudo do instrumento. O problema das disciplinas práticas é que o conhecimento envolve uma série de tipos de informações que não podem ser registrados em livros, como tato e cinestesia, por exemplo. Por mais que haja métodos em audiovisual, grande parte destas informações são transmitidas oralmente, e sempre será assim. Temos que reconhecer isto ao definir que tipos de trabalho são necessários e devem ser reconhecidos nas Universidades para a área de Música. Diante disso, creio que a pesquisa deve entrar nos cursos de Graduação como um hábito a ser criado. Depois deste trabalho de base, os benefícios serão muito sensíveis na Pós-Graduação, que enfrenta os problemas atuais justamente devido à forma como a maioria das Graduações em Música é ministrada. O papel da Pós-Graduação passa a ser a extensão natural deste processo de pesquisa: buscar ferramentas para diálogo com a literatura, documentação e "validação" destes novos conhecimentos à Academia. Assim, creio que as pesquisas institucionais de Música passem a fazer um maior significado para a sociedade, não pela pesquisa produzida em si (que já é importante), mas porque estão se formando músicos que valorizam esta bagagem e sabem aplicá-la na sua prática profissional. Vejo que os pesquisadores da Música muitas vezes se vêem isolados, pois a aplicação prática de suas pesquisas não acontece justamente porque o público-alvo delas não tem este hábito de buscar por novos conhecimentos. Creio que resolvendo esta parte elementar da questão "pesquisa em Música" na Graduação, daqui a alguns anos haverá reflexos positivos nos programas de Pós-Graduação, pois esta última herda tais problemas. Assim, o "número de trabalhos produzidos" aumentará como mera consequência prática da demanda por novos conhecimentos. Saudações, Daniel LemosCurso de Música/DEART - musica.ufma.brufma.academia.edu/dlemos - audioarte.blogspot.com Universidade Federal do Maranhão --- Em qua, 25/1/12, Carlos Eduardo Ramos escreveu: De: Carlos Eduardo Ramos Assunto: RE: [ANPPOM-Lista] Produtivismo acadêmico está acabando com a saúde dos docentes? Para: dal_lemos em yahoo.com.br, anppom-l em iar.unicamp.br, lucianocesar78 em yahoo.com.br Data: Quarta-feira, 25 de Janeiro de 2012, 10:37 Venho acompanhando essa discussão com muito interesse, pois é tema que atravessa nossas vidas, futuros, planos, cotidianos, espaços, tempo... Quero contribuir com a colocação do Luciano: ?os músicos não lêem os trabalhos uns dos outros?. Concordo, constato na realidade e faço minhas interpretações. É realmente raríssimo ?haver disciplinas que incitam o músico a buscar informações que lhe interessam?, tal como o Daniel escreve. Mas para além disso, parece raro também professores que saibam ensinar o aluno a buscar as informações que lhe interessam. Entrei na graduação em Música depois de uma graduação em Psicologia, e nessa última, vinha engrenado num ritmo de pesquisa que muito me satisfazia, que me atiçava a curiosidade e a vontade de investigar. Lá, minimamente aprendi a buscar e construir criticamente o conhecimento. Participei de grupos de pesquisa, de centros de pesquisa com reuniões ordinárias, lendo trabalhos de pesquisadores de todos os ?calibres?, lendo desde projetos de pesquisa de colegas da graduação à teses de doutorado, passando por relatórios de investigações ainda em andamento, artigos de mestrandos e de grandes pesquisadores de reconhecimento e inserção internacional, enfim: havia o hábito da produção, da comunicação, do questionamento, e mais, isso é que era satisfatório e desejável! Perdoem se parece prolixo, pois essa descrição deve parecer óbvia para quem está acostumado com isso. Mas esse não me parece ser o cenário real da maioria dos cursos de graduação em música aqui no Brasil. Na música me deparei com um muro! Nenhuma dessas práticas, nada além das aulas em formato expositivo e na maioria das vezes a-crítico! Quando muito, por ser música, se tratavam de aulas estritamente práticas. Mas o exercício de leitura de textos, reflexão e discussão foram muito escassos. Tive que me recompor e me conformar: não havia espaço nem incentivo para o pique no qual eu vinha. Produzi sim algo de pesquisa a partir de revisão bibliográfica, fiz modestíssimas publicações, e empreendi um projeto de pesquisa em acústica e construção de instrumentos TUDO SEM QUALQUER ORIENTAÇÃO não por falta de buscá-la!! Fiz de tudo para aproveitar ao máximo a ótima graduação que me foi oferecida, mas ?construção de conhecimento? sobre música definitivamente não foi o ponto forte. Minha interpretação especulativa para essa circunstância, para além das idiossincrasias que me circundavam (as instituições, as pessoas, a política), é que, no Brasil, talvez a música esteja entrando na academia mais por sobrevivência que por ?curiosidade espontânea?. Hipótese: Pessoas músicos com uma formação um pouco mais privilegiada vão para a academia em busca de alguma segurança social, em busca de algum poder sobre a própria estabilidade na vida social. Convenhamos: músico não tem segurança social no Brasil! Que o diga a justificativa do projeto de lei de seguro desemprego de artistas e músicos. Vide: http://dagavetaproducoes.wordpress.com/2011/12/22/aprovado-seguro-desemprego-para-artistas-musicos-e-tecnicos-em-espetaculo/ Por outro lado, também tendo a interpretar que os efeitos disso são os de uma transposição brusca e imediata de uma tradição baseada no funcionamento conservatorial para o ambiente acadêmico, o que obviamente gera contradições flagrantes! São práticas conflitantes entre si (a acadêmica e a conservatorial) e tenho a impressão de que uma grande parte dos músicos que adentram a academia se deparam com essa contradição, não conhecendo muito bem os fundamentos do pensamento científico e do funcionamento da academia, tão diverso em todos os sentidos do funcionamento conservatorial. Enfim, são hipóteses que me passam à cabeça e necessitariam de pesquisa para que se demonstrasse. Num nível mais abrangente de interpretação, isso perpassaria um problema de formação básica no Brasil: o brasileiro médio entra em uma graduação sem saber exatamente o que é a academia, como se dá a construção do conhecimento científico, qual a função de uma universidade para uma nação, para um povo, para o ser humano, e pior, saem da graduação ainda sem sabê-lo! E isso qualquer professor universitário de qualquer área constata cotidianamente. Fazer ciência sobre a música não é fazer música, mesmo sabendo que obviamente sejam duas práticas plenamente conciliáveis e nunca mutuamente excludentes. Isso pode parecer óbvio, mas minha intuição e convívio fazem pensar que uma grande parte dos músicos na academia, investindo nessa carreira, não se dão conta disso. Por outro lado, se há algo das práticas musicais que precisa da academia para sobreviver, qual é o lugar e função da música na sociedade em quevivemos e no modelo de sociedade que queremos para o futuro? Enfim, penso que essa problemática toda do ?produtivismo acadêmico? também é transpassada por esses fatores.   Abraço Carlos Ramos Date: Tue, 24 Jan 2012 15:17:43 -0800 From: dal_lemos em yahoo.com.br To: anppom-l em iar.unicamp.br; lucianocesar78 em yahoo.com.br Subject: Re: [ANPPOM-Lista] Produtivismo acadêmico está acabando com a saúde dos docentes? Caro Luciano e colegas, Gostei da observação feita pelo Luciano: "os músicos não lêem os trabalhos uns dos outros". Creio que este problema provém da base oferecida nas graduações dos cursos de Música em geral. É raro haver disciplinas que incitam o músico a buscar informações que lhe interessam. Darei meu exemplo. Fiz um bacharelado em Piano e nunca tinha ouvido falar de José Alberto Kaplan, que tem um excelente trabalho sobre ensino e aprendizagem do Piano. Enquanto houver Universidades formando pessoas sem o hábito de pesquisar, os músicos continuarão não lendo seus próprios trabalhos, fato que também irá comprometer a pós-graduação e o próprio impacto dos trabalhos produzidos. E não basta ler por ler: a grande contribuição é apreender de fato novas práticas. Novamente no meu caso: passei a utilizar novas estratégias de ensino e estudo do piano após ler os trabalhos de Kaplan. Um abraço! Daniel LemosCurso de Música/DEART - musica.ufma.brufma.academia.edu/dlemos - audioarte.blogspot.com Universidade Federal do Maranhão --- Em seg, 23/1/12, luciano cesar escreveu: De: luciano cesar Assunto: Re: [ANPPOM-Lista] Produtivismo acadêmico está acabando com a saúde dos docentes? Para: "Damián Keller" , "silvioferrazmello" Cc: anppom-l em iar.unicamp.br Data: Segunda-feira, 23 de Janeiro de 2012, 21:50 Bom, foi dito que a diferença entre nós e os psicólogos, por exemplo, é que eles leem os trabalhos uns dos outros, os músicos não. Aceito a idéia do Silvio, claro que devemos nos referir mais as pesquisas uns dos outros. Mas voltamos então ao problema levantado no início desta discussão: O problema é achar tempo pra ler tudo dos colegas e incluir os trabalhos deles em nossas pesquisa, já que as aulas, a pesquisa e a exigência com a produtividade configura uma jornada as vezes quádrupla pra quem toca ou compõe?    Mais uma vez, SIlvio, concordo que essa contingência vai gerar novos habitos de pesquisa, inclusive para o que se considera uma pesquisa. A Federal do Rio Grande do Sul apresenta trabalhos que me parecem conjuntos de resenhas dos trabalhos dos vizinhos e a nota é alta... Será que é por aí? Abraços, Luciano --- Em seg, 23/1/12, silvioferrazmello escreveu: De: silvioferrazmello Assunto: Re: [ANPPOM-Lista] Produtivismo acadêmico está acabando com a saúde dos docentes? Para: "Damián Keller" Cc: anppom-l em iar.unicamp.br Data: Segunda-feira, 23 de Janeiro de 2012, 17:07 caro damian o que vejo de mais contundente nisto que vcs colocam é que deverá, com o tempo, surgir novos habitos de produção e de referencia. nos hábitos atuais escreve-se música, toca-se música, mas sem referir uma pesquisa de outro. refere-se sim, mas em trabalho escrito que possa estar vinculado a este trabalho prático. ou seja, por um bom tempo ainda não teremos citados trabalhos que foram importantes para perfornances. abs On Jan 23, 2012, at 11:19 AM, Damián Keller wrote: > > Caro Rogério, > > > > O problema que vc > aponta acontece em todas as áreas. Em psicologia, por exemplo, um > experimento leva meses, as vezes anos para ser implementado. E o > resultado é 1 artigo só. Uma revisão do estado da arte pode ser > feita em algumas semanas e o resultado é o mesmo: 1 artigo. O > trabalho musicológico com fontes primárias pode ser comparado ao > trabalho experimental na relação investimento/resultado. > > > > A grande diferença > entre nós, músicos, e os psicólogos é que eles citam os trabalhos > dos colegas, nós não. Esse tipo de prática era o que estava > sugerindo quando falei em ajustar > as nossas práticas para que a nossa produção não fique defasada > com as outras áreas. > > > > >> Este > é um problema: avaliar e permitir o que tem força impactante entre > outros pesquisadores e que pode resultar não em citações mas em > uso direto. > > > > Silvio, quando respondi > à colocação sobre o estava me referindo > justamente a essa questão. Performance e composição geram produtos > não escritos. Mas esses produtos podem ser registrados, indexados, e > consequentemente citados. Para falar do caso que conheço mais de > perto, eu como compositor uso técnicas que documento através de > publicações. Se existisse um mecanismo para publicar o resultado > sonoro referenciando os trabalhos que lhe dão suporte, cada peça > geraria várias citações a outros trabalhos. > > > > O que eu quero dizer é > que a nossa produção como músicos não é muito diferente do tipo > de trabalho que fazem os outros pesquisadores. O problema é que o > nosso trabalho está . > > > > Abraços, > Damián > > > Dr. Damián Keller - > Núcleo Amazônico de Pesquisa Musical (NAP) - Universidade Federal do Acre - Amazon Center for Music Research - Federal University of Acre - > http://ccrma.stanford.edu/~dkeller > >                           ________________________________________________ Lista de discussões ANPPOM http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l ________________________________________________ -----Anexo incorporado----- ________________________________________________ Lista de discussões ANPPOM http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l ________________________________________________ ________________________________________________ Lista de discuss?es ANPPOM http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l ________________________________________________ -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From musicoyargentino em hotmail.com Wed Jan 25 15:33:22 2012 From: musicoyargentino em hotmail.com (=?iso-8859-1?B?RGFtaeFuIEtlbGxlcg==?=) Date: Wed, 25 Jan 2012 17:33:22 +0000 Subject: [ANPPOM-Lista] =?iso-8859-1?q?Produtivismo_acad=EAmico_est=E1_aca?= =?iso-8859-1?q?bando_com_a_sa=FAde_dos_docentes=3F?= In-Reply-To: <20120124122029.11475tzvneqoc6y5@webmail.usp.br> References: , , , , , <20120124122029.11475tzvneqoc6y5@webmail.usp.br> Message-ID: Caros, Apoio plenamente a iniciativa do Fernando de realizar um seminário sobre a questão da produtividade em pesquisa. Perspectivas diferentes são válidas dentro do contexto do respeito pelos argumentos do outro. Convido os colegas a manter o bom nível do intercâmbio. Ninguém aqui falou em nada. Nenhuma área considera citar o trabalho dos colegas como . Acho que o ponto principal da discussão já foi colocado e foi atendido pelas colocações da Luciana em relação ao programa ciência sem fronteiras e pelo Fernando em relação ao seminário sobre produtividade em música. Agradeço a todos pelo espaço para compartilhar ideias e espero que consigamos concretizar as propostas em avanços para nossa área. Abraços, Damián Dr. Damián Keller - Núcleo Amazônico de Pesquisa Musical (NAP) - Universidade Federal do Acre - Amazon Center for Music Research - Federal University of Acre - http://ccrma.stanford.edu/~dkeller From mauricio.alves.loureiro em gmail.com Wed Jan 25 20:54:07 2012 From: mauricio.alves.loureiro em gmail.com (Mauricio Alves Loureiro) Date: Wed, 25 Jan 2012 20:54:07 -0200 Subject: [ANPPOM-Lista] =?iso-8859-1?q?Produtivismo_acad=EAmico_est=E1_aca?= =?iso-8859-1?q?bando_com_a_sa=FAde_dos_docentes=3F?= In-Reply-To: <20120124122029.11475tzvneqoc6y5@webmail.usp.br> References: <20120124122029.11475tzvneqoc6y5@webmail.usp.br> Message-ID: <12ae01ccdbb4$3f37cec0$bda76c40$@alves.loureiro@gmail.com> Querido Fernando, Sem dúvida, seu cargo te coloca numa posição que no mínimo privilegia a visão geral da pesquisa em música no país e no seu Estado. Não posso deixar de corroborar sua lucidez nesta questão e de grifar algumas questões: Como você disse, assumir “a diferença entre produção artística e científica” não é apenas essencial para a evolução das artes no meio acadêmico, mas urgente para quem ainda procura a compará-las. O que pode parecer para muitos como um problema a ser maquiado, a ponto de se pensar em “sugestões de como transformar produções artísticas em científicas”, é na verdade o ponto mais forte das artes. A maquiagem não cola mais. Já colou, enquanto nossa massa crítica não precisava de ser crítica. O pecado de maquiar um artista de cientista é tão ruim quanto o de maquiar um cientista de artista. O primeiro não seria mais do que um péssimo cientista e o segundo, um péssimo artista, ou seja, seria uma maquiagem da qualidade. Procurar esse caminho seria o maior tiro no pé que nossa área poderia se permitir. E é o que tem sido feito, em alguns casos, em prol de uma disputa por espaço e financiamento institucional, sempre evocando aquela nossa efêmera “especificidade”, mas sem procurar bem entender qual é, deixando de lado, como você disse, “a discussão sobre a construção de um ambiente de pesquisa consolidado e que reflita nossas características e vontades”. Esta sim é a discussão que interessa. O ambiente acadêmico de artes é bastante complexo e não tenho dúvida que uma discussão séria dessas passa por políticas que favoreçam o delineamento de ambientes que possam ser habitados por artistas e cientistas de excelência, mesmo que sejam puramente artistas ou puramente cientistas. Um ambiente que promova o diálogo entre aqueles que prefiram buscar adensamento e aprofundamento em apenas uma especialidade, mas aberto para questões ou soluções que possam emergir dessa confluência. Aliás, diálogos entre diferentes níveis de realidade são hoje bastante comuns em qualquer área de conhecimento. O que complica (e fascina) nas artes é lidar com as diferenças em linguagens também diferentes. A investigação artística não faz sentido se não conta com a presença da própria arte. Por outro lado, a função da arte na universidade seria muito restrita se fosse limitada a oferecer formação profissional acompanhada de produtos artísticos. Isso é melhor feito, em muitos casos, fora dela, como nos conservatórios europeus, nas casas de concerto, nas galerias, nos festivais e nas orquestras sinfônicas. Aproveito aqui para apoiar a Presidente da ANPPOM, que estréia o exercício do cargo com a brilhante iniciativa de articular nacionalmente esse debate. Gostaria apenas de sugerir que a discussão fosse enriquecida por alguma participação internacional, já que o assunto vem sendo tratado por inúmeras instituições de ponta em todo o mundo, há alguns anos. Aproveito ainda para parabenizar a Luciana e sua equipe pela prestação desta valiosa contribuição para nossa comunidade. Abraços Mauricio Loureiro -------------------------------------------------------------------------- Mauricio Alves Loureiro Diretor do IEAT - Instituto de Estudos Avançados Transdisciplinares UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais Tel: 55-31-3409 6652 Em 24 de janeiro de 2012 12:20, Fernando Iazzetta escreveu: > Caros colegas, > > Já manisfestei em mais de uma ocasião minha preocupação com as discussões a > respeito da produção acadêmica na área de música. > > Parece-me que a discussão está muito focada na superfície do problema e na > busca de soluções imediatas. Na maior parte do tempo essas soluções buscam > simplesmente maquiar o que fazemos para que nossa produção possa parecer > compatível com a de outras áreas. > > Não é raro vermos sugestões de como transformar produções artísticas em > científicas, de como convencer instrumentistas a publicar um artigo por ano > em algum congresso local para garantir seu status de pesquisador, ou de > tentar justificar nossas deficências com as idiosincrasias da área. > > Claro, tudo isso reflete uma situação voltada para a disputa por verbas e > espaços institucionais que é fundamental no sistema de desenvolvimento > acadêmico atual. Mas essa postura deixa de lado a discussão sobre a > construção de um ambiente de pesquisa consolidado e que reflita nossas > características e vontades. > > Como muitos de vocês devem saber, neste momento faço parte dos grupos de > avaliação de projetos de duas agências importantes para o fomento da > pesquisa (o CNPq e a Fapesp) representando a área de artes. Essa função, que > é tansitória, me ajudou a entender um pouco melhor os problemas estruturais > da nossa produção acadêmica. Tenho certo para mim que o problema maior não > está nas agências de fomento, mas na nossa dificuldade em lidar com nossas > diferenças e particularidades e na falta de ambiente consolidado de > pesquisa. Está também na nossa relação frágil com nossas próprias as > Universidades, as quais têm se amparado de uma maneira generalista nas > diretrizes da Capes e CNPq para estabelecer as suas próprias condutas em > relação à produção artistica e à pesquisa em arte. > > Não quero entrar em detalhes aqui, mas acho que só vamos solucionar nossas > deficiências quando pudermos encará-las de frente. E a solução certamente só > vira a médio e longo prazo. > > A Luciana já apontou que a Anppom terá espaço para debater isso (e ficarei > feliz se discutir o assunto na ocasião), mas acho que precisamos de um > trabalho que vá além de uma mesa redonda de 1 hora de duração durante o > Congresso. Talvez seja o momento de pensarmos num seminário mais abrangente, > em que se discuta claramente o papel que a música (e as artes em geral) têm > na univesidade e que se assuma a difereça entre produção artística e > científica, não como um problema, mas como uma particularidade bastante rica > da nossa área. > > Sem isso, parece que continuaremos a criar uma imagem do que não somos e a > assumir uma vocação que talvez não tenhamos. > > abraços, fernando > > > > Citando Damián Keller : > >> >> >> Caros Silvio e Rogério, >> >> Nenhum sistema de avaliação é ideal. Mas o fator de impacto é o que tem >> mais apoio da comunidade científica internacional. Voltamos ao ponto >> inicial, vamos tentar convencer a Fapesp e o CNPq de que nós somos >> diferentes e que merecemos uma fatia maior no orçamento porque a música é >> uma atividade importante, a pesar de que nenhum índice de produtividade >> indica isso? >> >> Eu tento olhar estas questões do ponto de vista prático. Qual é o nosso >> objetivo: conseguir que a área de música tenha mais peso financeiro, >> científico, artístico, institucional? Quais são os caminhos que temos para >> atingir esse objetivo? >> >> 1. convencer todas as outras áreas de que nós somos diferentes e portanto >> que precisamos de uma métrica de produtividade , ou >> 2. adaptar a forma de contabilizar nossa produção para atender as demandas >> da métrica utilizada pelo resto da comunidade científica. >> >> Cuidado, não estou falando em mudar e sim > apresentamos> o que fazemos para o resto da comunidade. Acho que o Silvio >> resumiu de forma exata o ponto principal: >> >>> o que vejo de mais contundente nisto que vcs colocam é que deverá, com o >>> tempo, surgir novos habitos de produção e de referencia. nos hábitos atuais >>> escreve-se música, toca-se música, mas sem referir uma pesquisa de outro. >> >> >> Acredito que as ferramentas para essa mudança já estão aí, o que falta é >> que nós como comunidade decidamos que queremos colocar a nossa área em pé de >> igualdade com o resto da produção científica brasileira. >> >> Abraços,Damián >> >> >> Dr. Damián Keller - >> Núcleo Amazônico de Pesquisa Musical (NAP) - Universidade Federal do Acre >> - Amazon Center for Music Research - Federal University of Acre - >> http://ccrma.stanford.edu/~dkeller >> -- Mauricio Alves Loureiro Diretor do IEAT - Instituto de Estudos Avançados Transdisciplinares UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais Tel: 55-31-3409 6652 From cristtourinho em gmail.com Wed Jan 25 23:21:25 2012 From: cristtourinho em gmail.com (Cristina Tourinho) Date: Wed, 25 Jan 2012 23:21:25 -0200 Subject: [ANPPOM-Lista] =?iso-8859-1?q?Not=EDcias_sobre_Elizabeth_Travasso?= =?iso-8859-1?q?s?= In-Reply-To: References: Message-ID: Prezado Sérgio, Lamentamos o ocorrido. Estou repassando este email aos colegas do PPGMUS-UFBA onde sei que Elizabeth tem bons amigos. Estamos esperançosos de que ela se recupere. Abraços, Cristina Tourinho Em 25 de janeiro de 2012 11:26, eurides santos escreveu: > Prezado Sergio e Colegas, > > Obrigada por nos informar. > > Estamos muito tristes, mas principalmente confiantes e com total esperança > de que Elizabeth vai se recuperar o mais breve. > > um abraço a todos. > > Eurides Santos - Presidente da ABET > > Em 25 de janeiro de 2012 07:45, Sérgio Barrenechea < > sergio.barrenechea em gmail.com> escreveu: > > Colegas, >> >> Informei o e-mail errado do Antonio. >> O correto é ajpedral em alternex.com.br >> Abraços, >> >> Sérgio >> >> 2012/1/24 Sérgio Barrenechea : >> > Prezados colegas, >> > >> > Infelizmente, preciso comunicar uma noticia muito triste. >> > Nossa colega Elizabeth Travassos se encontra em grave estado de saúde. >> > Ela está em coma, desde o dia 14 de dezembro, quando foi submetida a >> > uma cirurgia trivial. >> > Houve uma intercorrência que levou a uma parada cardíaca e, desde >> > então, ela se encontra em coma. >> > Clinicamente ela está bem, mas os médicos não tem ainda uma avaliação >> > da parte neurológica. Ela está no hospital QuintaD'or em S. Cristóvão >> > e pode receber visitas. >> > O Antonio, marido dela, pode dar mais informações atualizadas pelo >> > endereço: ajpedarl em alternex.com.br >> > Estamos, aqui na UNIRIO, torcendo por sua pronta recuperação! >> > Peço a todos que torçam também! >> > Abraços, >> > >> > -- >> > Sérgio Barrenechea >> ________________________________________________ >> Lista de discussões ANPPOM >> http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l >> ________________________________________________ >> > > > > -- > *Eurides de Souza Santos*. > Professora Associada - Música/UFPB. > Presidente da Associação Brasileira > de Etnomusicologia - ABET. > > > ________________________________________________ > Lista de discussões ANPPOM > http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l > ________________________________________________ > -- Cristina Tourinho Coordenadora PPGMUS - UFBA 71-88959153 -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From rodcv2 em hotmail.com Thu Jan 26 10:48:55 2012 From: rodcv2 em hotmail.com (Rodrigo Cicchelli Velloso) Date: Thu, 26 Jan 2012 15:48:55 +0300 Subject: [ANPPOM-Lista] =?iso-8859-1?q?Produtivismo_acad=EAmico_est=E1_aca?= =?iso-8859-1?q?bando_com_a_sa=FAde_dos_docentes=3F?= In-Reply-To: <20120124122029.11475tzvneqoc6y5@webmail.usp.br> References: , , , , , <20120124122029.11475tzvneqoc6y5@webmail.usp.br> Message-ID: Caro Fernando, Concordo com suas ponderações e sugestões. Gostaria de destacar que há um problema conexo, que afeta todas as áreas, não apenas as de artes, e que em minha opinião prejudica o desenvolvimento de conhecimento científico realmente profundo e inovador. Já manifestei anteriormente nesta lista crítica ao atual modelo de financiamento à pesquisa, que grosso modo privilegia o indivíduo e não a instituição, criando uma ligação direta entre o órgão de fomento e o pesquisador "produtivo", bypassando as universidades. Como consequência perversa, impõe-se um único perfil de docente/pesquisador, ao qual todos devem se adequar, e a quem se pede que concentre todas as qualidades (pesquisador, orientador, professor, administrador etc.). Ora, organizações de fato produtivas e criativas valem-se de perfis humanos e profissionais com potencialidades diferentes e complementares, que trabalham em cooperação. O modelo do "eu sozinho" talvez seja satisfatório para atender aos pequenos narcisismos e para bombar a publicação de papers, mas acho difícil que promova produção científica realmente profunda e inovadora. Abraços, Rodrigo > Date: Tue, 24 Jan 2012 12:20:29 -0200 > From: iazzetta em usp.br > To: musicoyargentino em hotmail.com > CC: anppom-l em iar.unicamp.br > Subject: Re: [ANPPOM-Lista] Produtivismo acadêmico está acabando com a saúde dos docentes? > > Caros colegas, > > Já manisfestei em mais de uma ocasião minha preocupação com as > discussões a respeito da produção acadêmica na área de música. > > Parece-me que a discussão está muito focada na superfície do problema > e na busca de soluções imediatas. Na maior parte do tempo essas > soluções buscam simplesmente maquiar o que fazemos para que nossa > produção possa parecer compatível com a de outras áreas. > > Não é raro vermos sugestões de como transformar produções artísticas > em científicas, de como convencer instrumentistas a publicar um artigo > por ano em algum congresso local para garantir seu status de > pesquisador, ou de tentar justificar nossas deficências com as > idiosincrasias da área. > > Claro, tudo isso reflete uma situação voltada para a disputa por > verbas e espaços institucionais que é fundamental no sistema de > desenvolvimento acadêmico atual. Mas essa postura deixa de lado a > discussão sobre a construção de um ambiente de pesquisa consolidado e > que reflita nossas características e vontades. > > Como muitos de vocês devem saber, neste momento faço parte dos grupos > de avaliação de projetos de duas agências importantes para o fomento > da pesquisa (o CNPq e a Fapesp) representando a área de artes. Essa > função, que é tansitória, me ajudou a entender um pouco melhor os > problemas estruturais da nossa produção acadêmica. Tenho certo para > mim que o problema maior não está nas agências de fomento, mas na > nossa dificuldade em lidar com nossas diferenças e particularidades e > na falta de ambiente consolidado de pesquisa. Está também na nossa > relação frágil com nossas próprias as Universidades, as quais têm se > amparado de uma maneira generalista nas diretrizes da Capes e CNPq > para estabelecer as suas próprias condutas em relação à produção > artistica e à pesquisa em arte. > > Não quero entrar em detalhes aqui, mas acho que só vamos solucionar > nossas deficiências quando pudermos encará-las de frente. E a solução > certamente só vira a médio e longo prazo. > > A Luciana já apontou que a Anppom terá espaço para debater isso (e > ficarei feliz se discutir o assunto na ocasião), mas acho que > precisamos de um trabalho que vá além de uma mesa redonda de 1 hora de > duração durante o Congresso. Talvez seja o momento de pensarmos num > seminário mais abrangente, em que se discuta claramente o papel que a > música (e as artes em geral) têm na univesidade e que se assuma a > difereça entre produção artística e científica, não como um problema, > mas como uma particularidade bastante rica da nossa área. > > Sem isso, parece que continuaremos a criar uma imagem do que não somos > e a assumir uma vocação que talvez não tenhamos. > > abraços, fernando > > > > Citando Damián Keller : > > > > > > > Caros Silvio e Rogério, > > > > Nenhum sistema de avaliação é ideal. Mas o fator de impacto é o que > > tem mais apoio da comunidade científica internacional. Voltamos ao > > ponto inicial, vamos tentar convencer a Fapesp e o CNPq de que nós > > somos diferentes e que merecemos uma fatia maior no orçamento porque > > a música é uma atividade importante, a pesar de que nenhum índice de > > produtividade indica isso? > > > > Eu tento olhar estas questões do ponto de vista prático. Qual é o > > nosso objetivo: conseguir que a área de música tenha mais peso > > financeiro, científico, artístico, institucional? Quais são os > > caminhos que temos para atingir esse objetivo? > > > > 1. convencer todas as outras áreas de que nós somos diferentes e > > portanto que precisamos de uma métrica de produtividade , ou > > 2. adaptar a forma de contabilizar nossa produção para atender as > > demandas da métrica utilizada pelo resto da comunidade científica. > > > > Cuidado, não estou falando em mudar e sim > apresentamos> o que fazemos para o resto da comunidade. Acho que o > > Silvio resumiu de forma exata o ponto principal: > > > >> o que vejo de mais contundente nisto que vcs colocam é que deverá, > >> com o tempo, surgir novos habitos de produção e de referencia. nos > >> hábitos atuais escreve-se música, toca-se música, mas sem referir > >> uma pesquisa de outro. > > > > Acredito que as ferramentas para essa mudança já estão aí, o que > > falta é que nós como comunidade decidamos que queremos colocar a > > nossa área em pé de igualdade com o resto da produção científica > > brasileira. > > > > Abraços,Damián > > > > > > Dr. Damián Keller - > > Núcleo Amazônico de Pesquisa Musical (NAP) - Universidade Federal do > > Acre - Amazon Center for Music Research - Federal University of Acre - > > http://ccrma.stanford.edu/~dkeller > > > > > > > > ________________________________________________ > > Lista de discussões ANPPOM > > http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l > > ________________________________________________ > > > > > > > > ________________________________________________ > Lista de discussões ANPPOM > http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l > ________________________________________________ -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From mcamara em usp.br Thu Jan 26 12:20:52 2012 From: mcamara em usp.br (Marcos =?iso-8859-1?b?Q+JtYXJh?= de Castro) Date: Thu, 26 Jan 2012 12:20:52 -0200 Subject: [ANPPOM-Lista] =?iso-8859-1?q?Disciplina_da_p=F3s_em_M=FAsica_da_?= =?iso-8859-1?q?ECA=3A_Etnografia_da_M=FAsica_Erudita_Contempor=E2nea=3A_c?= =?iso-8859-1?q?ria=E7=E3o_e_performance?= Message-ID: <20120126122052.508320tol178km6c@webmail.usp.br> Agradeço a divulgação: Matrículas de 23/01/2012 a 12/02/2012. Aulas às quartas-feiras, das 14h às 17h, na sala 201 da ECA Abraços, Marcos =============================================================== Disciplina CMU5613-1 Etnografia da Música Erudita Contemporânea: Criação e Performance Área de Concentração: 27158 Criação: 13/12/2011 Ativação: 13/12/2011 Nr. de Créditos: 7 Carga Horária: Teórica (por semana) Prática (por semana) Estudos (por semana) Duração Total 2 2 3 15 semanas 105 horas Docente Responsável: Marcos Camara de Castro Objetivos: O termo música erudita contemporânea aqui envolve duas práticas: os compositores vivos e a reprodução do repertório do passado. A Etnografia da música erudita contemporânea: criação e performance propõe o estudo da prática da música erudita no contexto em que ela se desenvolve. A etnografia de intérpretes e compositores eruditos insere-se nesse campo de pesquisa. Que figuração social é essa? Quais as relações de interdependência? Quais os mecanismos de autocoerção que se transformam numa segunda natureza inquestionável? De que tradição se julgam herdeiros seus atores? Qual a origem social de intérpretes e compositores contemporâneos? Qual é o contexto de recepção? Quais as implicações nas grades curriculares dos cursos superiores de música? Quais os perfis dos alunos desses cursos? Quais os mecanismos de eleição de clássicos? Justificativa: Muitas das indagações pertinentes ao trabalho do músico profissional não são formuladas ou pertencem ao campo das ciências sociais. Uma adequação de nossas grades curriculares, sobretudo nos cursos superiores de música, visando uma preparação mais realista do aluno, deveria necessariamente passar por uma antropologia musical, a etnomusicologia ? que não se restringe absolutamente ao estudo das manifestações musicais de tribos indígenas ou práticas afro-brasileiras. Embora as pesquisas estéticas, e sua consequente aristocracia do gosto, sempre estiveram a serviço da distinção, pretende-se aqui discutir valores musicais e humanos, numa perspectiva de transformação e de democratização do cânone. A produção acadêmica mais significativa sobre este assunto vem das ciências sociais que, muitas vezes, peca pela falta de lastro teórico-musical. Daí a necessidade de a musicologia, através da etnomusicologia, assumir este debate. O showbis da música de concerto, porque reproduz um repertório surrado e sem ousadias, trabalha com um volume de dinheiro significativo; para o compositor erudito contemporâneo, integrar-se no sistema equivale a conseguir entrar para uma universidade ou conservatório superior, ou se inserir na rede mundial dos poucos compositores famosos, através de atuações na política da música e na rede de contatos com programadores de concerto e produtores, dentro do exíguo espaço que as grandes salas e orquestras lhes reservam. Quem não se integrar é irrelevante, não importando o valor de sua obra. Há ainda a ambição, sociologicamente infundada, de reproduzir novos Mozarts ou Stravinskys, ignorando os determinantes sociais de sua produção e consagrando a vaidade como moeda ? aquilo que Freud chamou de "narcisismo das pequenas diferenças" (in O mal-estar na civilização. Rio de Janeiro, Imago, 1977, p. 71). Uma etnografia da Música Erudita Contemporânea poderá contribuir para a elaboração de uma visão ao mesmo tempo aberta e coerente e de uma política que, levando em conta as conquistas culturais e sociais do passado, formule um projeto generoso e lúcido de renovação artística e social. Conteúdo: Estudo sobre a produção musical artesanal e a produção em série (termo que tem sido utilizado para definir o modo de produção industrial) e as novas exigências de um mercado consumidor cada vez mais fragmentado. A cultura de massa e alguns de seus traços identificáveis desde o século XVI na Europa; ideologia do cânone; democratização do cânone; estudo das necessidades e significados sociais dos artistas; perfil sociocultural dos alunos dos cursos superiores de música; sociologia da percepção artística e da educação; a "ilusão biográfica" de Bourdieu; legitimação da hegemonia cultural e suas subjetividades internas; discussões sobre a exaustão de certas linguagens musicais. Ideologia do cânone. Contextos de recepção. Forma de Avaliação: Seminários, monografias, pesquisas de campo Observação: Bibliografia: ATLAS, Allan W. (editor). Music in the classic period: essays in honor of Barry S. Brook. New York, Pendragon Press, 1985 BORN, Geogina e HESMONDALGH, David. Western music and its others. Los Angeles, University of California Press, 2000 BOURDIEU, Pierre. Contre-feux 2. Paris, Éditions Raisons d'agir, 2001 BOURDIEU, Pierre. Disposição estética e competência artística. 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Jorge Zahar, 2001 FRANCFORT, Didier. « La musique savante manque à notre désir » (Rimbaud, Illuminations) Musiques populaires et musiques savantes : une distinction inopérante? [document de travail, diffusion restreinte]. Comunication présentée au Colloque fondateur de l'International Society for Cultural History à Gand (Gent, Belgique) en août 2008. http://www.abdn.ac.uk/isch/ FRANCFORT, Didier. La provocation. Un objet pour l?histoire culturelle? In Vingtième siècle 2007/1, N° 93, p. 3-5. Disponivel em http://www.cairn.info/article.php?ID_REVUE=VING&ID_NUMPUBLIE=VIN_093&ID_ARTICLE=VING_093_0003 Acesso em 05/01/2010. FLÉCHET, Anaïs. Villa-Lobos à Paris: un écho musical du Brésil. Paris, L'Hartmattan, 2004 GUÉRIOS, Paulo Renato. Heitor Villa-Lobos: o caminho sinuoso da predestinação. Rio de Janeiro, FGV, 2003 HARTKE, Stephen. Provincianismo universitário. In Caderno de Música, ECA/USP, 1985, #14, p.8 HIKIJI, Rose. A música e o risco. São Paulo, EDUSP, 2006 KOWALSKI, Michael. 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Rio de Janeiro, Civilização Brasileira, 2009 -- Prof. Dr. Marcos Câmara de Castro Departamento de Música/FFCLRP Universidade de São Paulo Campus de Ribeirão Preto (SP), BRASIL http://www.facebook.com/camaradecastro From marciomattos em marciomattos.com Thu Jan 26 13:47:49 2012 From: marciomattos em marciomattos.com (=?UTF-8?B?OjogIE3DoXJjaW9NYXR0b3MuQ29tIDo6?=) Date: Thu, 26 Jan 2012 12:47:49 -0300 Subject: [ANPPOM-Lista] =?utf-8?q?CONCURSO_PROFESSOR_TEMPOR=C3=81RIO_-_Etn?= =?utf-8?q?omusicologia_e_Educa=C3=A7=C3=A3o_Musical?= Message-ID: *UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ/UFC - CAMPUS CARIRI (Juazeiro do Norte/CE)* *Concurso para Professor Temporário* Setores de Estudo: - Educação Musical (1 vaga). - Etnomusicologia (1 vaga). *PERÍODO DE INSCRIÇÕES: 30 e 31 de janeiro, 01, 02 e 03 de fevereiro de 2012 * *Link para a página da Superintendência de Recursos Humanos da UFC* http://www.srh.ufc.br/ *Link para a página de concursos da UFC* http://www.srh.ufc.br/index.php?option=com_content&task=view&id=395&Itemid=67 *Edital [link direto]* http://www.srh.ufc.br/images/stories/arquivos/editais/2012/substituto/edital15_2012.pdf *MÁRCIO MATTOS* *Coordenador do Curso de Música da UFC - Campus Cariri* Universidade Federal do Ceará - Campus Cariri Coordenador do CEMUC [ cemucufc.blogspot.com] / Tutor do PET MÚSICA UFC - Cariri *Site Profissional:* cariri.ufc.br / educacaomusical.cariri.ufc.br *Site Pessoal:* www.marciomattos.com Crato - Ceará - Brasil *MSN:* mmttos em gmail.com *SKYPE:* mmttos -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From apacheco em post.com Thu Jan 26 20:23:51 2012 From: apacheco em post.com (Alberto Pacheco) Date: Thu, 26 Jan 2012 17:23:51 -0500 Subject: [ANPPOM-Lista] Newsletter Caravelas Fevereiro Message-ID: <20120126222351.119650@gmx.com> Caros Colegas: Venho mais uma vez pedir que me enviem informações para serem divulgadas no Newsletter Caravellas (publicações, eventos, call for papers, gravações,resenhas, etc). O prazo para o envio é até o dia 5 de Fevereiro. A publicação está prevista para o dia 15 do mesmo mês. As edições anteriores do Newsletter podem ser vistas em: http://www.caravelas.com.pt/Newsletter.htm ; Agradeço pela boa vontade de todos. Com os melhores cumprimentos Alberto Pacheco CESEM-FCSH-UNL / FCT Universidade Nova de Lisboa -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From fsantos em uel.br Thu Jan 26 21:25:20 2012 From: fsantos em uel.br (fsantos em uel.br) Date: Thu, 26 Jan 2012 21:25:20 -0200 (BRST) Subject: [ANPPOM-Lista] =?iso-8859-1?q?Produtivismo_acad=EAmico_est=E1_aca?= =?iso-8859-1?q?bando_com_a_sa=FAde_dos_docentes__=3F?= In-Reply-To: <20120124122029.11475tzvneqoc6y5@webmail.usp.br> References: , <20120124122029.11475tzvneqoc6y5@webmail.usp.br> Message-ID: Caro Fernando, muito oportuna e lúcida a sua colocação. concordo plenamente com vc. atualmente participo da câmara de pesquisa de minha universidade (universidade estadual de londrina), como representante da comissão de pesquisa do ceca (centro de educação, comunicação e artes), e também sou integrante de uma comissão que está, há 3 anos, implantando um programa de iniciação à pesquisa em arte (proart), com bolsas de iniciação científica destinadas a alunos de graduação em música, teatro, artes visuais e design. o proart (a ser regulamentado neste ano) está em sua terceira edição e, no ano passado, realizamos o 1. fórum proart. neste evento, que contou com a participação do dr. milton sogabe (coordenador adjunto das artes na capes), ficou evidente a "nossa dificuldade em lidar com nossas diferenças e particularidades e na falta de ambiente consolidado de pesquisa", tal qual vc coloca em seu texto. além disso, várias questões vieram à tona, dentre elas a dúvida que alguns professores/pesquisadores têm em relação à necessidade de se escrever um texto acadêmico, além da produção artística em si, necessariamente resultante da própria pesquisa. enfim, não tenho a menor intenção de discutir sobre esse tema, polêmico, neste espaço, e nem estou afirmando que as dúvidas levantadas pelos professores representam a posição da comissão do proart. gostaria, apenas, de reforçar sua sugestão, junto à diretoria da anppom, de que um amplo espaço (um seminário) seja direcionado a essa questão no nosso próximo encontro. tenho certeza que uma ampla discussão sobre a pesquisa em arte será de grande valia,nesse momento, para o nosso programa (proart) e para todos nós. att. Fátima C. Santos > Caros colegas, > > Já manisfestei em mais de uma ocasião minha preocupação com as > discussões a respeito da produção acadêmica na área de música. > > Parece-me que a discussão está muito focada na superfície do problema > e na busca de soluções imediatas. Na maior parte do tempo essas > soluções buscam simplesmente maquiar o que fazemos para que nossa > produção possa parecer compatível com a de outras áreas. > > Não é raro vermos sugestões de como transformar produções artísticas > em científicas, de como convencer instrumentistas a publicar um artigo > por ano em algum congresso local para garantir seu status de > pesquisador, ou de tentar justificar nossas deficências com as > idiosincrasias da área. > > Claro, tudo isso reflete uma situação voltada para a disputa por > verbas e espaços institucionais que é fundamental no sistema de > desenvolvimento acadêmico atual. Mas essa postura deixa de lado a > discussão sobre a construção de um ambiente de pesquisa consolidado e > que reflita nossas características e vontades. > > Como muitos de vocês devem saber, neste momento faço parte dos grupos > de avaliação de projetos de duas agências importantes para o fomento > da pesquisa (o CNPq e a Fapesp) representando a área de artes. Essa > função, que é tansitória, me ajudou a entender um pouco melhor os > problemas estruturais da nossa produção acadêmica. Tenho certo para > mim que o problema maior não está nas agências de fomento, mas na > nossa dificuldade em lidar com nossas diferenças e particularidades e > na falta de ambiente consolidado de pesquisa. Está também na nossa > relação frágil com nossas próprias as Universidades, as quais têm se > amparado de uma maneira generalista nas diretrizes da Capes e CNPq > para estabelecer as suas próprias condutas em relação à produção > artistica e à pesquisa em arte. > > Não quero entrar em detalhes aqui, mas acho que só vamos solucionar > nossas deficiências quando pudermos encará-las de frente. E a solução > certamente só vira a médio e longo prazo. > > A Luciana já apontou que a Anppom terá espaço para debater isso (e > ficarei feliz se discutir o assunto na ocasião), mas acho que > precisamos de um trabalho que vá além de uma mesa redonda de 1 hora de > duração durante o Congresso. Talvez seja o momento de pensarmos num > seminário mais abrangente, em que se discuta claramente o papel que a > música (e as artes em geral) têm na univesidade e que se assuma a > difereça entre produção artística e científica, não como um problema, > mas como uma particularidade bastante rica da nossa área. > > Sem isso, parece que continuaremos a criar uma imagem do que não somos > e a assumir uma vocação que talvez não tenhamos. > > abraços, fernando > From pauloriosfilho em gmail.com Thu Jan 26 23:46:30 2012 From: pauloriosfilho em gmail.com (Paulo Rios Filho) Date: Thu, 26 Jan 2012 23:46:30 -0200 Subject: [ANPPOM-Lista] Newsletter Caravelas Fevereiro In-Reply-To: <20120126222351.119650@gmx.com> References: <20120126222351.119650@gmx.com> Message-ID: Oi Alberto, por algum motivo o link veio errado. Lá vai o que funcionou por aqui: http://www.caravelas.com.pt/newsletter.html Em 26 de janeiro de 2012 20:23, Alberto Pacheco escreveu: > Caros Colegas: > > Venho mais uma vez pedir que me enviem informações para serem divulgadas > no > Newsletter Caravellas (publicações, eventos, call for papers, > gravações,resenhas, etc). > O prazo para o envio é até o dia 5 de Fevereiro. A publicação está > prevista > para o dia 15 do mesmo mês. > As edições anteriores do Newsletter podem ser vistas em: > > http://www.caravelas.com.pt/Newsletter.htm ; > > Agradeço pela boa vontade de todos. > Com os melhores cumprimentos > > Alberto Pacheco > CESEM-FCSH-UNL / FCT > Universidade Nova de Lisboa > > > ________________________________________________ > Lista de discussões ANPPOM > http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l > ________________________________________________ > -- http://pauloriosfilho.blogspot.com http://camaraufba.blogspot.com http://catr.se/nsQAFD -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From mulhoa em unirio.br Sat Jan 28 06:18:15 2012 From: mulhoa em unirio.br (=?ISO-8859-1?Q?Martha_Ulh=F4a?=) Date: Sat, 28 Jan 2012 08:18:15 +0000 Subject: [ANPPOM-Lista] =?iso-8859-1?q?Premio_de_Musicolog=EDa_Casa_de_las?= =?iso-8859-1?q?_Am=E9ricas_-_Convocatoria_abierta_hasta_el_1_de_ma?= =?iso-8859-1?q?rzo?= In-Reply-To: References: Message-ID: ---------- Forwarded message ---------- From: Musica Casa de las Américas Date: 2012/1/26 Subject: De María Elena Vinueza, con saludo y solicitud de ayuda ** Estimados amigos: Con el gusto de saludarles, les agradeceré su ayuda para difundir la noticia de que el Premio de Musicología Casa de las Américas mantiene abierta su convocatoria hasta el 1 de marzo. Les adjunto convocatoria y confio en que puedan multiplicarla a todos aquellos que consideren oportuno. Los interesados deben escribirnos directamente a la Dirección de Música para garantizar que sus obras lleguen a tiempo a la Casa. Con un cordial abrazo María Elena Vinueza -- Martha Tupinambá de Ulhôa Professora Titular Instituto Villa Lobos - PPGM - UNIRIO Senior Research Fellow King's College London (mai 2011 - fev 2012) Mobile: +44 (0)75 4932 6912 -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo não-texto foi limpo... Nome: Convocatoria Premio de Musicología l 2012.doc Tipo: application/msword Tamanho: 35840 bytes Descrição: não disponível URL: From cristiano.sousa.santos em gmail.com Mon Jan 30 20:01:42 2012 From: cristiano.sousa.santos em gmail.com (Cristiano Sousa) Date: Mon, 30 Jan 2012 18:01:42 -0400 Subject: [ANPPOM-Lista] CONCURSO PROFESSOR EFETIVO - UNIR Message-ID: REPASSANDO: EDITAL 006/2011 - UNIR INSCRIÇÕES: 27/01/2012 a 10/02/2012 MAIS INFORMAÇÕES: http://www.processoseletivo.unir.br/index.php?pag=concursos&id=99 -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From dlbarreiro em gmail.com Tue Jan 31 11:06:01 2012 From: dlbarreiro em gmail.com (Daniel Barreiro) Date: Tue, 31 Jan 2012 11:06:01 -0200 Subject: [ANPPOM-Lista] Concurso professor de Piano - UFU Message-ID: Prezados(as), Edital, informações complementares e formulário de inscrição do concurso para docente efetivo da UFU (Piano) encontram-se no site: http://www.editais.ufu.br/node/988 Por gentileza, ajudem-nos a divulgar. Atenciosamente, Daniel. From dal_lemos em yahoo.com.br Tue Jan 31 12:35:34 2012 From: dal_lemos em yahoo.com.br (Daniel Lemos) Date: Tue, 31 Jan 2012 06:35:34 -0800 (PST) Subject: [ANPPOM-Lista] =?iso-8859-1?q?A_fronteira_entre_o_m=FAsico_profis?= =?iso-8859-1?q?sional_e_o_amador?= In-Reply-To: Message-ID: <1328020534.52872.YahooMailClassic@web110309.mail.gq1.yahoo.com> Caros colegas, Segue abaixo um texto de nosso blog: "A fronteira entre o músico profissional e o amador". Esperamos contribuir com esta discussão: http://audio-arte.blogspot.com/2012/01/fronteira-entre-o-musico-profissional-e.html  Saudações, Daniel LemosCurso de Música/DEART - musica.ufma.brufma.academia.edu/dlemos - audioarte.blogspot.com Universidade Federal do Maranhão -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From rogerio.debrito em hotmail.com Tue Jan 31 15:07:32 2012 From: rogerio.debrito em hotmail.com (Rogerio Bergold) Date: Tue, 31 Jan 2012 18:07:32 +0100 Subject: [ANPPOM-Lista] Concurso Experimentalismo Sonoro - UFF In-Reply-To: References: <8242181B544645308DE6C295585424DA@DesktopDT>, , Message-ID: Rogério de Brito Bergold Mestre em Musicologia Coordenador dos Cursos de Licenciatura em Música e Licenciatura em Artes Visuais da UEPG (41) 9995-6289 rogerio.debrito em hotmail.com ---------- Mensagem encaminhada ---------- De: Luciano Vinhosa Simão Data: 27 de janeiro de 2012 18:40 Assunto: Edital nº 320 publicado no DOU nº 237 de 12 e 13/12/11. Departamento de Arte da Universidade Federal Fluminense - UFF Novo edital de abertura Edital nº 320 publicado no DOU nº 237 de 12 e 13/12/11 Concurso para Professor Adjunto 40h DE na área de Experimentalismo Sonoro Atuação em Niterói/ Departamento de Arte da Universidade Federal Fluminense - UFF Link e informações básicas EDITAL E INSCRIÇÕES: https://sistemas.uff.br/cppd PERÍODO DE INSCRIÇÕES: 03/01/2012 a 03/02/2012 PROVAS: 19/03 A 23/03/2012 MAIS INFORMAÇÕES: http://www.noticias.uff.br/noticias/2011/12/concursos-docentes-edital-320-2011.php --- Árvores Genealógicas ANPAP Luciano Vinhosa Luciano Vinhosa Simão. IACS/UFF Ingresso: 2010. ANPAP Comitê História, Teoria e Crítica de Arte ? CHTCA CV: http://lattes.cnpq.br/9844925998185463 16° Encontro ANPAP, Florianópolis, 2007 ? CHTCA 17° Encontro ANPAP, Florianópolis SC, 2008 ? CLV 18° Encontro ANPAP, Salvador BA, 2009 ? CHTCA 20° Encontro ANPAP, Rio de Janeiro RJ, 2011 ? CHTCA - - - Didonet Thomaz Coordenadora ANPAPInforma Rio de Janeiro anpapinforma em gmail.com www.anpap.org.br ______________________ Associação Nacional de Pesquisadores em Artes Plásticas Presidente Sheila Cabo Geraldo Vice-Presidente Luiz Cláudio da Costa ______________________ Seu nome e endereço eletrônico constam no Banco de Dados da ANPAP Solicitamos aos usuários que desativem o AntiSpam do e-mail registrado para recebimento da ANPAPINFORMA Caso não deseje mais receber mensagens, responda com a palavra REMOVER na linha assunto Esta mensagem é uma correspondência reservada e sua divulgação, distribuição, reprodução ou qualquer forma de utilização depende de autorização, sujeitando-se o responsável à medidas judiciais. O remetente utiliza o correio eletrônico no exercício do seu trabalho ou em razão dele, eximindo esta Instituição de qualquer responsabilidade por utilização indevida. Se você a recebeu por engano, favor eliminá-la. This message is a reserved correspondence and its disclosure, distribution, reproduction or any other form of use shall depend upon proper authorization, and the recipient responsible for such disclosure, distribution, reproduction or use shall be subject to legal actions. The sender uses the electronic mail in the exercise of his/her work or by virtue thereof, and the Institution accepts no liability for its undue use. If you have received this e-mail by mistake, please delete it. -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From cpalombini em gmail.com Tue Jan 31 18:37:40 2012 From: cpalombini em gmail.com (Carlos Palombini) Date: Tue, 31 Jan 2012 18:37:40 -0200 Subject: [ANPPOM-Lista] IASA Annual Conference deadline extension Message-ID: The IASA Executive Board has granted an extension for the submissions of proposals for presentations, posters and panel discussions for the 43rd IASA Annual Conference, to be held in New Delhi, India, 6-11 October 2012. * *** ** ** *The closing date for submissions has been extended to February 28, 2012* ** ** Call for Papers for the 43rd IASA Annual Conference**** New Delhi, India, 6 ? 11 October 2012**** Theme: In Transition: Access for All**** ** ** Access to information is widely perceived as an uncontested good, a right of the same order as access to clean water and electricity. UNESCO says that universal access will empower people if ?they can access and contribute to information and knowledge flows,? and that a digital infrastructure will provide it. Governments all over the world mouth support for these aspirations and the public has come to expect access to all sorts of information wherever and whenever they want and need it, including, and perhaps especially, sound and audiovisual content.**** ** ** With all the resources and effort expended on digitisation we would expect that by now access to our audiovisual collections should have become universally easier, and the online facilities that could provide unlimited and unmediated access to this content should -- given its unprecedented use. Yet, all too often we can only access catalogues with no access to the actual sound, lists with no video, information about information, but not the information itself. **** The laws and policies that control use, the technologies that deliver it, and the costs and distribution of resources present barriers to our aspirations. Are we being realistic? Are these constraints now permanently built into the system, or are we just in transition on the way to achieve universal access to the knowledge dissemination systems?**** ** ** What can be done to ensure that our collections are becoming accessible? How do we deal with copyright? Are strategies in place to ensure accessibility to our collections? Do the technical systems and infrastructure truly support it?**** ** ** This conference aims to investigate and discuss the issues pertaining to access alongside the following subthemes:**** Copyright and IP:**** **· **Copyright and access: does protection of the individual's rights outweigh the universal right to access?**** **· **How do we circumvent copyright appropriately and provide access for all?**** **· **Access, copyright and reasonable risk**** **· **Orphan works and wider access**** ** ** Technologies**** **· **Tools that provide access and systems that restrict**** **· **Technical infrastructure and information access**** **· **Portable devices, and sound and audiovisual collections**** ** ** Users:**** **· **Defining the user**** **· **Increasing use, attracting new users**** **· **From the user perspective: how are people using access? (how access changed the way...?)**** **· **Examining how increased access can affect collection decisions such as acquisition, preservation, and documentation.**** ** ** Access:**** **· **Access and authenticity**** **· **Successes and failures of providing access in the digital domain**** **· **The impact of access on our archives**** **· **Indigenous use and appropriate access**** **· **Ethics and access**** **· **What does access mean?**** **· **Online vs traditional access ? access multiplied or context lost?**** **· **Leveraging access with increased usage of archives**** **· **Sustainable access**** **· **Innovation and access**** **· **What strategies are research organisations and broadcasters planning for access?**** **· **Collaborations and partnerships to make access possible**** **· **Open access: between freedom and control.**** ** ** Online Access**** **· **Semantic web and access**** **· **Free access or mediated access? Gatekeeper or facilitator? The role of reference staff.**** **· **Access tools/set of tools ? access on- and offline**** ** ** Funding**** **· **The affordability of free access/access for all**** **· **How realistic is access for all from a funding perspective?*** * The IASA Executive Board invites proposals for presentations, posters and panel discussions for the 43rd IASA Annual Conference, to be held in New Delhi, India, 6-11 October 2012. The closing date for submissions is January 31, 2012. All proposals must be accompanied by an abstract (maximum 250 words).**** ** ** If you require any further information or have questions please contact the Organising Committee and the conference administrator through enquiries em iasa-conference.com The Conference Convener is Shubha Chaudhuri, and Ilse Assmann and Kevin Bradley are members of the organising committee. Bruce Gordon is the IASA Vice President responsible for conferences. All conference committee members can be contacted on enquiries em iasa-conference.com**** ** ** The local organising committee is:**** **· **Leela Samson, Chairperson, Sangeet Natak Akademi**** **· **Kamalini Dutt, ex Director, Doordarshan Archives, New Delhi*** * **· **Amlan Das Gupta, Director School of Cultural Texts and Records, Jadavpur University, Calcutta**** **· **G. Sundar, Director, Roja Muthiah Research Library, Chennai*** * **· **Suresh Chandvankar, Secretary, Society of Indian Record Collectors, Mumbai**** **· **Moe Chiba, UNESCO, New Delhi**** **· **Shubha Chaudhuri, Director, AIIS Archives and Research Centre for Ethnomusicology (Conference Convenor)**** ** ** Please find all conference information as well as the submission form on the conference website at http://2012.iasa-web.org. It is preferred that presentation proposals are submitted online. However, if you do not have internet access and you would like to submit a presentation or register for the conference, please contact Ilse Assmann by fax at +27 11 714-4419. -- carlos palombini www.researcherid.com/rid/F-7345-2011 -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: