[ANPPOM-Lista] Enc: Matéria sobre avaliação diferenciada entre arte e ciência

Alexandre Ficagna alexandre_ficagna em yahoo.com.br
Sex Jun 1 20:22:05 BRT 2012


Bravo Luciano!

Entendo a preocupação do Valério (e talvez até do próprio Álvaro?) quanto a um certo lugar comum ao se lamentar o não incentivo à produção artística na academia. E é por isso que considero a tua resposta, Luciano, como excelente, pois sai da lamúria e parte para a argumentação.

Também acredito que a avaliação por pares não é a fórmula mágica da qualidade. Ela no máximo mantém um nível, digamos, estatístico, uma média. Alguém habituado a publicar artigos facilmente pode escrever algo "genérico" e tê-lo publicado. Sem esforço.


No mais, penso no meu caso e de diversos colegas da composição, cuja motivação para pesquisa é justamente compor. Todas as questões formuladas, todo o debate gerado, todos os insights, só surgiram a partir de "problemas" que são parte de seus processos criativos. Não há conceito sem problemas, diria aquela dupla de filósofos franceses. Que questões sobre performance podem nascer sem que haja tempo para se preparar uma peça? Que questões sobre composição podem surgir sem que se possa compor? Dito de outro modo, como fazer surgir o problema se não lançando-nos ao seu encontro? Ainda não aceitamos o papel fundamental do acaso na pesquisa científica?

Cordialmente
Alexandre Ficagna

Universidade Estadual de Londrina
Departamento de Música e Teatro



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 De: luciano cesar <lucianocesar78 em yahoo.com.br>
Para: anppom-l em iar.unicamp.br; Daniel Lemos <dal_lemos em yahoo.com.br> 
Enviadas: Quinta-feira, 31 de Maio de 2012 13:59
Assunto: Re: [ANPPOM-Lista] Enc: Matéria sobre avaliação diferenciada entre arte e ciência
 

Caros colegas, 

   Concordo com Daniel na discordância com o texto do Álvaro, a arte não pode ser comparada a atividades científicas, embora seu valor precise urgentemente ser equiparado. Ela tem que ser sim reconhecida de forma equivalente a produção de artigos, livros científicos, etc. Sou radical quanto a isso e vou dizer porque baseado nas contestações possíveis que já estou cansado de ouvir, o que eu não esperava era ouvir isso de um performer em atuação na Universidade como é o caso do meu prezado colega Álvaro Henrique.

1) O que é resultado? O produto final? Então o Lattes privilegia UM tipo de resultado específico (o artigo) em detrimento de outro. A questão é que existem artigos ridículos e inócuos, com nenhuma expressão para a área e feitos muitas vezes sem pesquisa. Produções artísticas, ao
 contrário, podem incluir pesquisas sérias. Pense no Grande Sertão, do Guimarães Rosa. Pensem agora no repertório escrito para o Julian Bream. Pense nas interpretações de Pierre-Laurent Aimard. Alguém tem coragem de dizer que esta gente não pesquisa? Se o inverso pode ocorrer, então a pontuação deveria ser igual porque a picaretagem está em todo o lugar. Escrever um artigo ao invés de uma peça, publicar um livro ao invés de gravar um cd, etc. são distinções que não te dão uma proteção contra ser incompetente.

2) Se a produção artística tem impacto positivo nas aulas e na pesquisa, então essa produção artística do professor de arte tem que ser não só incentivada, mas financiada sim senhores. Claro que são atividades diferentes, mas para o aluno da graduação importa estar em um ambiente rico naquilo em que ele está aprendendo. Para o candidato a bacharel importa tanto acompanhar a produção do professor quanto
 para um licenciando acompanhar as atividades educativas de seus mestres. Para um teórico, a forma de pensar de seu orientador capturada em conversas de café ou de corredor é de vital importancia para manter girando a sua capacidade de se apropriar de conteúdos, relacioná-lo com objetos.

3) As "leis de incentivo", como bem lembrou o Daniel, são uma mentira. Nada interessa mais a essas leis do que publicidade e entretenimento. Se não dirigirmos os recursos de financiamento para a performance, educação e para a criação acadêmica TANTO QUANTO a produção de artigos, estaremos assumindo ser dirigidos pelas leis de mercado e nunca poderemos propor nada diferente para a sociedade.

   Segue comentários a crítica do Álvaro citando seu texto, aqui colocado em azul:

"Acho que a pontuação lattes não é para medir esforços, é para premiar resultado. Um artigo escrito com pouco 
esforço e aceito por pares de uma revista conceituada tem seu valor não 
pelo esforço demandado, mas pelo reconhecimento da sua pertinência por 
quem conhece do assunto." 

O que é considerado resultado?? O fato de ser um artigo e não um romance? A pertinência do romance do Charles Kiefer é confirmada pela escolha como objeto de um artigo e o artigo pode ser algo extremamente preguiçoso. Não há formas de o Lattes avaliar qualitativamente a produção, é simplesmente o tipo da produção. Um absurdo. 

Se aquele romance não envolveu pesquisa, ensino ou 
extensão, não foi avaliado por pares, e foi apenas uma realização 
individual daquela pessoa, fruto do quê ela fez no seu tempo livre, ter 
sido pontuado em si já é um reconhecimento adequado, uma vez que há 
casos em quê manter essa produção artística indiretamente alimenta aulas melhores, alunos mais motivados, pesquisas mais interessantes, etc. 

E se o romance envolveu pesquisa, em muito maior grau do que um artigo, como seria uma avaliação justa? E que raio de "tempo livre" é esse, do qual pode sair um trabalho artístico de profundidade? Se você se preocupa com as entrelinhas do texto enviado pelo Daniel, Álvaro, você deveria arrepiar-se com o que está nas suas entrelinhas. Você está considerando, Álvaro, que fazer arte é para vagabundos, ou pesquisadores sérios no seu tempo ocioso, que a produção não envolve pesquisa, que não é um trabalho de fato e só ser mencionado no Lattes já é um prêmio para o qual o artista-pesquisador tem que se sentir mais do que agraciado. Não é assim que você grava as obras que encomendou, certo? Creio que não, conheço o seu trabalho e, pelo jeito dou mais valor a ele do que você.

Infelizmente há casos em que a produção artística é desculpa para 
justificar uma atuação pífia como professor, e é preciso evitar abusos. 

Quem no Lattes está avaliando essa atuação pífia ou competente? Além disso, há também casos em que a atuação como professor e pesquisador é desculpa para justificar uma atuação pífia como artista e para determinadas áreas (a performance, creio eu, tô errado?) essa atuação precisa ser exercida com competência. Essa competência demanda pesquisa, esforço, tempo... Será que o Álvaro realmente acredita que, fazendo vista grossa para a produção artística, a Universidade realmente inventou a fórmula mágica para "evitar abusos"?

  Na relação aprendiz-mestre eu acabei entendendo muito mais o que meu professor tinha a dizer sobre estilo e interpretação ouvindo seus concertos e discutindo depois com ele nas aulas (inclusive as coisas que eu discordava) e isso é produção de conhecimento. Ou não? A atuação de um professor de artes como tal é diretamente relacionada a sua atuação como artista. A situação que
 vivemos hoje é kafkaniana: exige-se produção bibliográfica dos professores de música, que ensinam performance, mas o seu 
trabalho artístico, muito mais pertinente para o objeto em questão de sua atividade dentro da instituição tem que ser feito no seu tempo "livre"?? O que é 
isso?? 

Seguindo a mesma lógica, um professor de engenharia que, prestando 
consultoria para uma empreiteira, vira responsável por uma obra de 
grande porte, também deveria ser pontuado no Lattes por isso. 

   O engenheiro JÁ É pontuado por isso. Mas, além da questão da guarida da cultura, citada pelo Daniel, há a questão de que colocar a serviço de uma empreitera seus conhecimentos TÉCNICOS não pode ser uma atividade comparada a atuação de um músico, que só começa realmente a dizer algo quando as questões "técnicas" (que no caso da arte deveriam até ter outro nome, se chamamos de "técnicos" os mesmos conhecimentos de um engenheiro que levanta uma parede firme) foram deixadas para trás. Comparar uma produção artística com consultoria na área de engenharia é desconhecer profundamente os fundamentos do trabalho artístico. É pra mim, prova de que o sistema de nivelamento e reducionismo intelectual venceu a batalha. Será possível que não sabemos mais fazer uma distinção justa, que reconheça a importância de cada lado, entre ciência e arte,
 técnica e música, linguagem e repetição e mais um monte de dicotomias que deveriam estar claramente diferenciadas na universidade - e reconhecidas cada uma como tal?

Infelizmente há um preço a ser pago ao escolher ser professor-escritor ao invés de 
simplesmente professor ou simplesmente escritor.

   Que morram de fome os que separam cartesianamente suas atividades e se alienam na produção ou na pesquisa ou no ensino, então. E tirem de vez a música da Universidade deixando-a a ser exercida por conservatórios de alto "nível". O preço já é pago todos os dias pela atuação completamente renengada por um país que não sabe avaliar um produto artístico e, parece, nem um produto teórico. Ambos são produtos do intelecto e enquanto a universidade se propor ao ensino de artes, ela deve tem em conta e incentivar a produção artística dos professores que se disponham a ela. 
   Acho isso fundamental para manter o reconhecimento das diferenças e o respeito pelas especificações da teoria, licenciatura e bacharelado sem subserviência de nenhuma sobre a outra, portanto, sem distinção do tipo de produção. Essa vai ser sempre a minha contribuição como
 membro da associação de performance.

Abraço a todos, 

Luciano Cesar Morais


--- Em qui, 31/5/12, Daniel Lemos <dal_lemos em yahoo.com.br> escreveu:


>De: Daniel Lemos <dal_lemos em yahoo.com.br>
>Assunto: Re: [ANPPOM-Lista] Enc: Matéria sobre avaliação diferenciada entre arte e ciência
>Para: anppom-l em iar.unicamp.br
>Data: Quinta-feira, 31 de Maio de 2012, 2:15
>
>
>
>Caro Álvaro e demais colegas,
>
>Sua afirmação é pertinente e bem fundada. Porém, gostaria de deixar uma pequena observação sob outro ponto de vista.
>
>Que tipo de incentivo um professor de Engenharia tem quanto para fazer uma consultoria?
>E ao professor de Artes, que incentivo por parte da sociedade ele possui para realizar sua
 produção artística? Quem financiaria um pianista hoje em dia para fazer um recital com peças
 de Chopin? E quem financiaria um engenheiro para achar reservas de 
petróleo?
>
>Ao contrário das outras áreas, a Universidade oferece às Artes grande parte do aporte que ela precisa para sobreviver como campo de conhecimento. Grandes engenheiros trabalham em firmas importantes, grandes médicos trabalham em hospitais e grandes jornalistas trabalham em empresas de comunicação. E os grandes artistas? Aqueles que não são de famílias abastadas vão conseguir manter seus ofícios de forma plena somente com Leis de "Incentivo à Cultura"? Os artistas de hoje que possuem o mesmo reconhecimento de um importante profissional de outras áreas geralmente trabalha com a mídia, ou seja: é especialista em um tipo de prática artística que muitas vezes é momentâneo, e não tem a preocupação de preservar o patrimônio de outros estilos e épocas.
>
>Engana-se quem acha que este patrimônio sobrevive somente por textos e gravações. Se for interrompida a transmissão oral de habilidades na Performance Musical -
 por exemplo - toda a bagagem de interpretação musical de séculos estará sob o risco de acabar, pois o conhecimento musical exige a transmissão de informações sensoriais, ainda incapazes de serem registradas por outra forma além da relação mestre e aprendiz.
>
>Creio que restringir o assunto somente à questão conceitual do que é o papel do professor universitário nos contratos de hoje - "Ensino, Pesquisa, Extensão e Administração" - já se mostrou insuficiente para abarcar com as necessidades da área de Artes. Isto é o que precisa ser modificado. Vi um Edital de concurso para a Unicamp que definia claramente para professores de Artes a função de "Carreira do Magistério Artístico", constituindo então um plano de carreira baseado em regimento diferenciado com relação às demais áreas tradicionais da Ciência (corrija-me algum professor desta instituição caso eu esteja enganado).
>
>Basta observar a realidade
 sociocultural brasileira para perceber que há diversos tipos de prática artística em sério risco de desaparecer. Arte não é Tecnologia. Nesta última, ao se lançar um novo produto, o antigo se torna obsoleto.
>
>
>
>
>Daniel L. Cerqueira
>Universidade Federal do Maranhão
>
>
>--- Em ter, 29/5/12, Alvaro Henrique <alvaroguitar em gmail.com> escreveu:
>
>
>>De: Alvaro Henrique
 <alvaroguitar em gmail.com>
>>Assunto: Re: [ANPPOM-Lista] Enc: Matéria sobre avaliação diferenciada entre arte e ciência
>>Para: 
>>Cc: anppom-l em iar.unicamp.br
>>Data: Terça-feira, 29 de Maio de 2012, 23:48
>>
>>
>>Interessante o artigo, e a discussão é deveras pertinente, especialmente para quem lida com performance, e que está prestes a ter uma associação de pesquisa da área que promoverá congressos, encontros, etc.
>>
>>Não concordo com a opinião do autor. Acho que a pontuação lattes não é para medir esforços, é para premiar resultado. Um artigo escrito com pouco esforço e aceito por pares de uma revista conceituada tem seu valor não pelo esforço demandado, mas pelo reconhecimento da sua pertinência por quem conhece do assunto. 
>>
>>Mas o quê mais me incomoda é o que está nas entrelinhas: quem é professor de arte é professor, não é artista pago pelo estado para compartilhar sua vivência artística. O Lattes tem de premiar as funções de um professor. Se aquele romance não envolveu pesquisa, ensino ou extensão, não foi avaliado por pares, e foi apenas uma realização individual daquela pessoa, fruto do quê ela fez no seu tempo livre, ter sido pontuado em si já é um reconhecimento adequado, uma vez que há casos em quê manter essa produção artística indiretamente alimenta aulas melhores, alunos mais motivados, pesquisas mais interessantes, etc. Infelizmente há casos em que a produção artística é desculpa para justificar uma atuação pífia como professor, e é preciso evitar abusos. 
>>
>>Seguindo a mesma lógica, um professor de engenharia que, prestando consultoria para uma empreiteira, vira responsável por uma obra de grande porte, também deveria ser pontuado no Lattes por isso. 
>>
>>Infelizmente há um preço a ser pago ao escolher ser professor-escritor ao invés de simplesmente professor ou simplesmente escritor.
>>
>>Abraços,
>>Alvaro Henrique
>>
>>
>>
>>
>>
>>
>>
>>Em 29 de maio de 2012 13:46, Daniel Lemos <dal_lemos em yahoo.com.br> escreveu:
>>
>>
>>>Olá Liliana,
>>>
>>>Pois é, temos que suscitar esta discussão. Inclusive uma musicista da rede pública de Porto Alegre estava dizendo que produção artística não conta pontos para progressão de carreira na prefeitura.
>>>É fundamental reforçar que a Universidade é o elemento transformador da sociedade; é o principal mecanismo de produção e disseminação do conhecimento. Se nós não resolvermos a questão da Arte em nossos Estatutos e Departamentos, consequentemente os demais organismos não vão se adaptar para comportar os cargos que trabalham exclusivamente com a Arte e tem este tipo de produção.
>>>
>>>
>>>
>>>Cordialmente
>>>
>>>
>>>Daniel L. Cerqueira
>>>Universidade Federal do Maranhão
>>>
>>>
>>>--- Em ter, 29/5/12, lilianabollos <lilianabollos em uol.com.br> escreveu:
>>>
>>>
>>>>De: lilianabollos <lilianabollos em uol.com.br>
>>>>Assunto: Re: [ANPPOM-Lista] Enc: Matéria sobre avaliação diferenciada entre arte e ciência
>>>>Para: "Daniel Lemos" <dal_lemos em yahoo.com.br>
>>>>Data: Terça-feira, 29 de Maio de 2012, 13:30
>>>>
>>>>
>>>>Caro, Daniel, acho interessantíssimo o artigo e sua atitude de nos colocar a par é louvável. Parabéns! acho um absurdo essa burocracia de pontuação, e pensando em arte x ciência, a primeira sempre perde na busca de vagas, orçamento, projetos, etc.
>>>>
>>>>um abraço,
>>>>Liliana
>>>>
>>>>http://lilianabollos.com.br/
>>>>
>>>>>>>>________________________________
>>>> Em 28/05/2012 13:16, Daniel Lemos < dal_lemos em yahoo.com.br > escreveu:
>>>>
>>>>
>>>>Caros colegas,
>>>>
>>>>Repasso a vocês uma interessante crítica de jornal enviada por Vinícius Fraga para a Lista de discussão dos estudantes da pós em Música da Universidade Federal da Bahia: um relato do escritor Charles Kiefer ("professor e escritor", segundo ele) sobre a valoração da Arte e da Ciência na Universidade:
>>>>
>>>>http://a1.sphotos.ak.fbcdn.net/hphotos-ak-snc/576275_322289637847075_60210871_n.jpg
>>>>
>>>>
>>>>
>>>>Daniel L. CerqueiraUniversidade Federal do Maranhão
>>>>
>>>>
>>>>--- Em seg, 28/5/12, Vinicius de Sousa Fraga  escreveu:
>>>>
>>>>
>>>>>De: Vinicius de Sousa Fraga 
>>>>>Assunto: [Estudantes-PPGMus] Matéria sobre avaliação diferenciada entre arte e ciência
>>>>>Para: estudantes-ppgmus em googlegroups.com
>>>>>Data: Segunda-feira, 28 de Maio de 2012, 12:47
>>>>>
>>>>>
>>>>>A matéria a seguir foi publicada no jornal Zero Hora do RS, se não me engano. Nela, Charles Kiefer demonstra como a diferença entre os pesos de avaliação na CAPES entre pesquisa em arte e em ciência gera situações absurdas.
>>>>>
>>>>>Segue:
>>>>>
>>>>>http://a1.sphotos.ak.fbcdn.net/hphotos-ak-snc7/576275_322289637847075_60210871_n.jpg
>>>>>
>>>>>
>>>>>
>>>>> -- 
>>>>>Grupo dos Estudantes do Programa de Pós-Graduação da Escola de Música da UFBA.
>>>>>Para postar mensagens: estudantes-ppgmus em googlegroups.com
>>>>>Para retirar-se do grupo: estudantes-ppgmus-unsubscribe em googlegroups.com
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