From juliane.larsen em gmail.com Thu Mar 1 10:28:17 2012 From: juliane.larsen em gmail.com (Juliane Larsen) Date: Thu, 1 Mar 2012 10:28:17 -0300 Subject: [ANPPOM-Lista] vaga professor de canto! Message-ID: A Unila - Universidade Federal da Integração Latino-Americana está com inscrições abertas para professor visitante. Uma das vagas é para professor de canto. A seleção será feita através da análise de currículo e da proposta de atuação acadêmica. Inscrições vão até 09.03. ver edital completo: http://www.in.gov.br/visualiza/index.jsp?data=29/02/2012&jornal=3&pagina=55&totalArquivos=280 favor divulgar! -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From apacheco em post.com Thu Mar 1 12:27:43 2012 From: apacheco em post.com (Alberto Pacheco) Date: Thu, 01 Mar 2012 10:27:43 -0500 Subject: [ANPPOM-Lista] Newsletter Caravelas Fevereiro Message-ID: <20120301152743.119680@gmx.com> Caros colegas: Venho informar que a Newsletter Caravelas do mês de fevereiro encontra-se on-line em: http://www.caravelas.com.pt/newsletter_caravelas_fevereiro_2012.pdf Todos os números do informativo podem ser vistos em: http://www.caravelas.com.pt/newsletter.html Vale notar que nosso site ainda se encontra em remodelação. Sendo assim, desculpas caso algumas páginas ainda estejam em construção. Com os melhores cumprimentos Alberto Pacheco CESEM/FCT Universidade Nova de Lisboa -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From antunes em unb.br Sun Mar 4 18:23:41 2012 From: antunes em unb.br (Jorge Antunes) Date: Sun, 4 Mar 2012 18:23:41 -0300 Subject: [ANPPOM-Lista] Fanfarra Message-ID: Oi, pessoal: Que tal organizar a entrada dos músicos em uma bela fanfarra? Um click sobre um músico faz com que ele comece a tocar. Outro click e ele para. Pode pôr a tocar os músicos que entender. Abrir este site: http://www.audepicault.com/fanfare/fanfare.htm Divirta-se. Abraços, Jorge Antunes PS. Se quiser, cante com o trompete: *Grileiros querem desmatar,* *é tudo imoral.* *A Dilma vai ter que vetar* *o Código Florestal* -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From brsp em uol.com.br Sat Mar 3 22:36:38 2012 From: brsp em uol.com.br (Paulo Castagna) Date: Sat, 3 Mar 2012 22:36:38 -0300 Subject: [ANPPOM-Lista] =?iso-8859-1?q?Paulo_Castagna_apresenta_=22Alma_La?= =?iso-8859-1?q?tina=22_na_R=E1dio_Cultura_FM_de_S=E3o_Paulo_=28103?= =?iso-8859-1?q?=2C3_MHz=29?= Message-ID: <58AFABAA1EE2474BB0CF57C82791D5C2@home2a60005446> Amigos, Convido-os a acompanhar meu novo programa na Rádio Cultura FM de São Paulo (103,3 MHz), todas as terças-feiras às 11:00 horas da manhã, de 6 de março a 29 de maio. Trata-se de Alma Latina: música das Américas sob domínio europeu, um programa que aborda, criticamente, a música dos séculos XVI, XVII e XVIII composta nas Américas para a cristianização e unificação cultural do Novo Mundo, com muitos e interessantes exemplos sonoros. A série também discute a utilização atual da música feita para a unificação cultural do Novo Mundo: entre as possibilidades extremas e mais frequentes - a visão museológica, com a mera apresentação das obras em concertos, e a visão anticolonialista, com seu total esquecimento, por simbolizar as crueldades daquela época - Alma Latina procura uma nova maneira de ouvir e de se relacionar com esse patrimônio histórico-musical da humanidade. Todos os programas (em versão mp3) e roteiros (em versão pdf) estarão disponíveis, após sua apresentação, no link http://paulocastagna.com/alma-latina/ Programação de Alma Latina: 1 (6/3/2012) - Música para a catequese indígena 2 (13/3/2012) - A sofisticação musical das missões jesuíticas 3 (20/3/2012) - O canto latino nas catedrais hispano-americanas 4 (27/3/2012) - Cantando na igreja com a língua da cidade 5 (3/4/2012) - A exuberância musical nas catedrais da Nova Espanha 6 (10/4/2012) - Compondo na América para os governantes da Europa 7 (17/4/2012) - Casas americanas com sons europeus 8 (24/4/2012) - Músicos profissionais nas irmandades brasileiras 9 (1/5/2012) - A arte latina de um mulato mineiro 10 (8/5/2012) - Música sacra para as catedrais do Brasil 11 (15/5/2012) - Europeus e brasileiros cantam ao rei português 12 (22/5/2012) - Um mulato carioca na capela real 13 (29/5/2012) - Nas casas e teatros do Brasil português Obrigado e até lá! Paulo Castagna brsp em uol.com.br http://paulocastagna.com/ -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From angelbroock em yahoo.com.br Mon Mar 5 01:01:51 2012 From: angelbroock em yahoo.com.br (Angelita Broock) Date: Sun, 4 Mar 2012 20:01:51 -0800 (PST) Subject: [ANPPOM-Lista] =?iso-8859-1?q?Lan=E7amento_do_livro_Educa=E7=E3o_?= =?iso-8859-1?q?Musical_Infantil?= Message-ID: <1330920111.23308.YahooMailClassic@web65802.mail.ac4.yahoo.com> Caros participantes do II Seminário Brasileiro de Musicalização Infantil / V Encontro Internacional de Educação Musical do PPGMUS UFBA e demais: É com grande satisfação que comunicamos o lançamento do livro Educação Musical Infantil, organizado por Diana Santiago, Angelita Broock e Tiago Carvalho e publicado pelo PPGMUS-UFBA. O livro reúne as contribuições dos pesquisadores convidados para o evento, os professores Ilza Zenker, Maria Betânia Parizzi,  Leda Maffioletti, Ricardo Freire, Liu Man Ying, Teresa Mateiro, Alda Oliveira, além de Angelita Vander Broock e Diana Santiago. Estas contribuições englobam vários aspectos da educação musical infantil e estamos confiantes que a leitura produza muitos frutos para a área. O lançamento ocorrerá no próximo dia 08/03, às 18 horas, no teatro Martim Gonçalves (UFBA), ao término da aula inaugural dos PPGs da área de Artes da UFBA, a ser proferida pelo Prof. Dr. Lívio Amral, Diretor de Avaliação da CAPES. Os livros estarão sendo distribuídos, neste momento inicial, através do e-mail   educacao.musical.ppgmus.ufba em gmail.com, ao custo de R$ 20,00 + despesas de frete. Att, Diana Santiago, Angelita Broock e Tiago Carvalho. https://sites.google.com/site/educacaomusicalinfantil2011 -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From brsp em uol.com.br Mon Mar 5 01:20:17 2012 From: brsp em uol.com.br (Paulo Castagna) Date: Mon, 5 Mar 2012 01:20:17 -0300 Subject: [ANPPOM-Lista] =?utf-8?q?Encontro_de_Musicologia_em_Santa_Cruz_de?= =?utf-8?b?IGxhIFNpZXJyYSAoQm9sw612aWEp?= In-Reply-To: References: Message-ID: <4f543f0148809_6811d65793c5f4@a4-weasel19.tmail> Um anexo em HTML foi limpo... URL: -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo não-texto foi limpo... Nome: ECSIM IX 2012.pdf Tipo: application/pdf Tamanho: 47104 bytes Descrição: não disponível URL: From porres em gmail.com Fri Mar 2 02:56:44 2012 From: porres em gmail.com (Alexandre Torres Porres) Date: Fri, 2 Mar 2012 02:56:44 -0300 Subject: [ANPPOM-Lista] =?iso-8859-1?q?programas_no_r=E1dio?= In-Reply-To: References: Message-ID: Olá, gostaria de completar que o programa que deve ir ao ar nessa sexta feira (em http://oe1.orf.at/programm/296869 ) será às 19:03h no horário de brasília. O programa conta com o trabalho do grupo Platypus e peças de diversos compositores brasileiros. Outras informações abaixo conforme divulgado anteriormente. brigado Em 27 de fevereiro de 2012 18:01, Alexandre Torres Porres escreveu: > Olá, com licença, podia estar matando/roubando, mas to divulgando uns > trabalhos no rádio. > > - Em poucos minutos, lá pelas 18:10h, sou o convidado do Programa Arte e > Tecnologia. Vamos falar de música e tecnologia, do que se cria e se > pesquisa nessa área, e tocar umas coisas que eu fiz. Dá pra ouvir ao vivo > na minima.fm facebook page: http://www.facebook.com/minimafm > > > - E dia 2, um programa sobre o grupo Platypus (http://www.platypus.or.at) > e seu trabalho de intercâmbio com outros países vai tocar uma peça minha e > de outros colegas. Desculpe a pressa, não traduzi nem nada, mas segue o > anúncio que eu mesmo recebi no meu facebook. > ----------- > Dear friends, Platypus will be on a large program in the Austrian Radio > Broadcast (Oe1) on Friday, March 2 at 23:03. A three hours Program with > talk about Young Composers, his works and our exchange Projects with > Mexico, Brazil, Germany, Czech Republic and UK. With music from Hannes > Dufek , Robert Kellner , > Mauricio Dottori, Clay McMillan, Tonalli Sandra Magaña Lemus > , Simon Vosecek , Felipe > Hickmann , Emily > Howard, Michaela Plachka, Hideki Kozakura, Márcio Steuernagel > , Orlando Scarpa Neto > ,Mirela Ivicevic , Tania > Lanfer , Edson Zampronha, Vinicius > Giusti , Harry Crowl, Alexandre > Torres Porres , Jaime Wolfson > and Fernando Riederer. > > and you can hear that with this link: > > http://oe1.orf.at/programm/296869 > > Played from Platypus, cross.art, Adapter and Konvergence > > We hope you will enjoy! > > > Obrigado. > Porres > -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From guilherme_goldberg em hotmail.com Tue Mar 6 00:27:49 2012 From: guilherme_goldberg em hotmail.com (Guilherme Goldberg) Date: Tue, 6 Mar 2012 03:27:49 +0000 Subject: [ANPPOM-Lista] =?windows-1252?q?Inscri=E7=F5es_abertas_para_IX_En?= =?windows-1252?q?contro_de_Musicologia_Hist=F3rica?= In-Reply-To: References: Message-ID: Inscrições abertas para IX Encontro de Musicologia Histórica Estão abertas, até 5 de abril, as inscrições para comunicações no IX Encontro de Musicologia Histórica (EMH), evento que será promovido pelo Centro Cultural Pró-Música/ UFJF entre 20 e 22 de julho de 2012. O encontro reunirá pesquisadores convidados e inscritos, que apresentarão, respectivamente, trabalhos temáticos e comunicações ligadas ao tema ?Intertextualidades: Fronteiras entre o Sacro e o Profano na Música do Brasil Colonial e Imperial?. Em anexo, material referente a divulgação e inscrições. Abraços Guilherme Goldberg -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo não-texto foi limpo... Nome: fichajuizdefrora.docx Tipo: application/vnd.openxmlformats-officedocument.wordprocessingml.document Tamanho: 11888 bytes Descrição: não disponível URL: -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo não-texto foi limpo... Nome: Ficha cadastral para apresentação de comunicação - IX Encontro de Musicologia Histórica.docx Tipo: application/vnd.openxmlformats-officedocument.wordprocessingml.document Tamanho: 17113 bytes Descrição: não disponível URL: From lilianabollos em uol.com.br Tue Mar 6 08:09:50 2012 From: lilianabollos em uol.com.br (lilianabollos) Date: Tue, 6 Mar 2012 08:09:50 -0300 Subject: [ANPPOM-Lista] =?utf-8?q?Lan=C3=A7amento_de_CLARA_NA_M=C3=9ASICA_?= =?utf-8?q?POPULAR_na_Livraria_Martins_Fontes?= In-Reply-To: <4f4841b39433e_3117899c9301bc@a4-weasel4.tmail> References: <4f42a62deac0a_4e9bf75e1301190@a4-weasel7.tmail> <4f42a6ffb2e96_1d965f5f9382d@a4-weasel3.tmail> <4f42a7301a375_1a67260e92c630@a4-weasel17.tmail> <4f42a79476534_662740eb9342c@a4-weasel2.tmail> <4f42a80c1ea7c_617e84e613446@a4-weasel13.tmail> <4f4841b39433e_3117899c9301bc@a4-weasel4.tmail> Message-ID: <4f55f07ea9f1c_13a571851307a1@a4-weasel9.tmail> Um anexo em HTML foi limpo... URL: -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo não-texto foi limpo... Nome: Clara lancamento martins fontes.JPG Tipo: image/jpeg Tamanho: 1503293 bytes Descrição: não disponível URL: From lucianadelben em uol.com.br Thu Mar 8 10:04:20 2012 From: lucianadelben em uol.com.br (lucianadelben) Date: Thu, 8 Mar 2012 10:04:20 -0300 Subject: [ANPPOM-Lista] =?utf-8?q?XXII_Congresso_da_Anppom_-_abertura_do_s?= =?utf-8?q?istema_para_submiss=C3=A3o_de_trabalhos?= Message-ID: <4f58ae5426f79_6aec925313c444@a4-weasel13.tmail> Um anexo em HTML foi limpo... URL: From guilherme_goldberg em hotmail.com Thu Mar 8 11:31:18 2012 From: guilherme_goldberg em hotmail.com (Guilherme Goldberg) Date: Thu, 8 Mar 2012 14:31:18 +0000 Subject: [ANPPOM-Lista] =?iso-8859-1?q?IX_Encontro_de_Musicologia_Hist=F3r?= =?iso-8859-1?q?ica_de_Juiz_de_Fora?= In-Reply-To: References: , , Message-ID: Caros amigos, Em nome da Comissão Organizadora do IX Encontro de Musicologia Histórica de Juiz de Fora, informo que, inadvertidamente, junto à Ficha de Inscrição de Comunicações, foi também encaminhada a inscrição, como convidada, da pesquisadora Flávia Toni, pelo que nos desculpamos.Sendo isto pelo momento,AbraçosGuilherme Goldberg -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From cpalombini em gmail.com Thu Mar 8 14:33:08 2012 From: cpalombini em gmail.com (Carlos Palombini) Date: Thu, 8 Mar 2012 14:33:08 -0300 Subject: [ANPPOM-Lista] =?windows-1252?q?XIX_Convegno_annuale_SIdM=2C_Mila?= =?windows-1252?q?no=2C_Conservatorio_di_musica_=93Giuseppe_Verdi?= =?windows-1252?q?=94=2C_19-21_ottobre_2012?= Message-ID: XIX Convegno annuale SIdM [image: PDF] [image: Stampa] [image: Email] Scritto da Administrator Mercoledì 22 Febbraio 2012 19:05 Milano, Conservatorio di musica ?Giuseppe Verdi?, 19-21 ottobre 2012 *CALL FOR PAPERS* Il diciannovesimo Convegno Annuale della Società Italiana di Musicologia si svolgerà quest?anno a Milano, in collaborazione con il Conservatorio di musica ?G.Verdi?, dal 19 al 21 ottobre 2012. Il 20 ottobre alle ore 16 avrà luogo l?assemblea annuale dei soci e l?elezione dei nuovi organi sociali. Si invitano gli studiosi interessati a presentare proposte di relazione che potranno riguardare qualsiasi argomento di ricerca. L?abstract dovrà recare il titolo della relazione e un testo della lunghezza massima di 30 righe, che indichi l?argomento della ricerca svolta, lo stato attuale delle conoscenze sull?argomento, i contenuti principali della comunicazione e obiettivi della ricerca, gli apporti del proprio contributo rispetto allo stato attuale delle conoscenze. Oltre a ciò, bisognerà allegare un breve curriculum (max 15 righe) e indicare le eventuali attrezzature richieste. La relazione dovrà avere una durata massima di 25 minuti (corrispondenti a un testo di 8 cartelle per un totale di 16.000 caratteri). Non è possibile inviare più di un abstract. L?abstract va inviato via e-mail all?indirizzo segreteria em sidm.it, o per posta al recapito della Società Italiana di Musicologia, recapito postale: Casella Postale 318 Ag. Roma Acilia, via Saponara 00125 Roma, indicando sull?esterno della busta la dicitura ?XIX Convegno Annuale?. La richiesta va corredata di nome, cognome, indirizzo e telefono (o anche fax ed e-mail). Gli abstract dovranno pervenire entro il *15 giugno 2012*. Le accettazioni verranno comunicate entro il 10 luglio. Per ulteriori informazioni, è possibile consultare il sito http://www.sidm.it , scrivere a segreteria em sidm.it oppure telefonare al numero 338-1957796 (da lunedì a venerdì dalle ore 9 alle ore 13). ************************* XIX ANNUAL CONFERENCE OF SIDM, Milano, Conservatorio di musica ?Giuseppe Verdi?, 19-21 OCTOBER 2012 *CALL FOR PAPERS* The Nineteenth Annual Conference of the Italian Musicological Society will take place in Milan in collaboration with Conservatory of Music from 19 to 21 Oc­tober 2012. On October, 20 all members will gather for their annual meeting and election of governing boards. Scholars from all over the world are invited to submit their paper proposals. Every topic in the field of musicological studies is accepted. In the abstract (which has not to exceed 30 lines) please indicate the title of the proposed paper, the state of the art in your research field, with an outline of the project and the specific contribution to the current knowledge. Along with the text please send also a short C/V (max 15 lines) and indicate the A/V equipment required. The paper shall not exceed 25 minutes in duration (corresponding to an 8-page text containing to a maximum of 16000 characters). Scholars are not allowed to send more than one abstract. The abtsracts have to be sent to the e-mail address segreteria em sidm.it or ? by mail ? to the Società Italiana di Musicologia, Casella Postale 318 Ag. Roma Acilia, via Saponara 00125 Roma, Italy (please add on the envelope the indication ?XIX Convegno Annuale?) *no later than June 15, 2012*. Acceptance of papers will be notified by July, 10, 2012. Please provide your full name, address, phone number, fax number and e-mail address. For further information about the conference please visit the web site: http://www.sidm.it . Ultimo aggiornamento Giovedì 01 Marzo 2012 23:22 -- carlos palombini www.researcherid.com/rid/F-7345-2011 -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From cpalombini em gmail.com Thu Mar 8 20:20:32 2012 From: cpalombini em gmail.com (Carlos Palombini) Date: Thu, 8 Mar 2012 20:20:32 -0300 Subject: [ANPPOM-Lista] =?iso-8859-1?q?3=BA_Concurso_Internacional_de_Pian?= =?iso-8859-1?q?o_do_Rio_de_Janeiro?= Message-ID: O BNDES considera que o acesso à música clássica, com todo o seu colorido, complexidade e riqueza histórica (afinal, a música é tão antiga quanto a civilização) está entre as formas nobres de conhecimento. Temos também a convicção de que a cultura, em suas diversas formas, é um elemento indissociável dos avanços sociais no país. A verdade é que em cada concerto está potencialmente embutida a oportunidade para que um número cada vez maior de pessoas descubra os infinitos caminhos da música. Por esse motivo, apoiar a realização do 3º Concurso Internacional de Piano do Rio de Janeiro é uma honra para o Banco, que desde 1952, quando foi criado, tem atuado como o principal agente de desenvolvimento do País. Nossa tarefa maior no Banco é identificar bons projetos nos mais diversos setores da economia desde os megaprojetos em setores tradicionais como infraestrutura até o apoio à micro empresa brasileira, mas sem deixar de lado a economia da cultura, que aproveita a criatividade que floresce em nosso país para gerar e produzir riquezas de forma sustentável. O BNDES é um dos principais patrocinadores do cinema nacional, é o maior financiador de restaurações do patrimônio histórico do País e grande investidor na preservação dos acervos culturais e históricos do país. Com o apoio à terceira edição do Concurso Internacional de Piano em 2012, em homenagem ao compositor Almeida Prado, o Banco tem o privilégio de ajudar a descobrir e dar oportunidades a jovens talentos da música de concerto. Desta forma, ao tempo em que cumprimos nossa missão de fomentar a cultura, mantemos nossa contribuição para o desenvolvimento econômico e social de nosso País. Regulamento: . -- carlos palombini www.researcherid.com/rid/F-7345-2011 -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From cpalombini em gmail.com Fri Mar 9 10:14:25 2012 From: cpalombini em gmail.com (Carlos Palombini) Date: Fri, 9 Mar 2012 10:14:25 -0300 Subject: [ANPPOM-Lista] =?iso-8859-1?q?XIV_simp=F3sio_brasileiro_de_musico?= =?iso-8859-1?q?terapia_=7C_recife?= Message-ID: XIV SIMPOSIO BRASILEIRO DE MUSICOTERAPIA - RECIFE 2011-11-30 20:00 Caros amigos A Associação de Musicoterapia do Nordeste - AMTNE estará, no ano de 2012, à frente da organização do XIV SIMPÓSIO BRASILEIRO DE MUSICOTERAPIA e XII ENCONTRO NACIONAL DE PESQUISA EM MUSICOTERAPIA, a realizar-se em Olinda/PE, no período de 12 a 14 de outubro de 2012. Deverá acontecer também, em data a ser definida, o Encontro Nacional de Estudantes de Musicoterapia, no qual os estudantes de todo o Brasil poderão estar juntos, como um encontro mobilizador de participação de todos! O evento tem como parceiros e organizadores a ASBAMT (Associação Baiana de Musicoterapia) e a AMT-PI (Associação de Musicoterapia do Piauí), com o apoio das demais associações brasileiras e da UBAM (União das Associações Brasileiras de Musicoterapia). Contamos com parceiros locais, como o CAMT - Centro de Atividades de Musicoterapia de Pernambuco e a Faculdade de Ciências Humanas de Olinda - FACHO, que sediará o evento, além de outras parcerias que estamos firmando. Convidamos os nossos associados, os alunos do curso de pós-graduação em musicoterapia, os ex-alunos da FACHO e demais colegas para participarem conosco desse evento. Estamos recebendo voluntários para trabalhar no evento, a partir de agora, integrando-se nas diversas Comissões que já estão em ação. Se você ainda não é sócio da AMTNE e desejar se juntar à nós, assim como trabalhar para o evento, procure um dos nossos Secretários através de seus contatos abaixo; será um prazer recebê-lo em nossa comunidade e tê-lo colmo colaborador do Simpósio. Estamos à disposição para quaisquer outras informações que forem necessárias e prontos à recebê-lo no nosso espaço. Aguardamos sua visita ou o seu contato! Caso seja do seu interesse, tanto associar-se, quanto para ser voluntário do evento, procure os nossos secretários: Eliane Teles - elianeteles_psi em yahoo.com.br (81) 99667044 José Torres - torresminho em yahoo.com.br (83) 9910.3853/8147.8578 Secretaria da AMTNE/Secretaria do evento Grande abraço a todos! Carmen Vasconcelos - Presidente AMTNE/Presidente do evento (81) 8406.2386/9616.2950 Marcelo Pereira - Vice-presidente (84) 9985.1805 Leia mais: http://mt-nordeste.webnode.com.br/news/xiv-simposio-brasileiro-de-musicoterapia-recife/ Crie seu site grátis: http://www.webnode.com.br -- carlos palombini www.researcherid.com/rid/F-7345-2011 -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From jotaonas em yahoo.com.br Fri Mar 9 18:11:59 2012 From: jotaonas em yahoo.com.br (Jonas Tarcisio Reis) Date: Fri, 9 Mar 2012 13:11:59 -0800 (PST) Subject: [ANPPOM-Lista] divulgando bolsa In-Reply-To: <1331321859.92846.YahooMailNeo@web114310.mail.gq1.yahoo.com> References: <1331321859.92846.YahooMailNeo@web114310.mail.gq1.yahoo.com> Message-ID: <1331327519.59036.YahooMailNeo@web112614.mail.gq1.yahoo.com> Prezado (a) Sr.(a): O Centro Informativo - CIEP comunica que o Museu do quai Branly (Paris) oferece bolsas destinadas a ajudar doutorandos e jovens doutores a realizar projetos de pesquisa nas áreas de antropologia, etnomusicologia, história da arte, história, arqueologia (a partir do neolítico) sociologia e artes do espetáculo. Inscrições até dia 02/05/2012. Informações visite o site da FUNDAPLUB, clique no link Bolsas Disponíveis ou solcite informações por e-mail ciep em fundaplub.org.br. Desde já agradecemos sua colaboração para divulgação e nos colocamos à disposição para esclarecimentos. Atenciosamente, Nelza Cristina Zakowicz (51) 3016-6570 ciep em fundaplub.org.br www.fundaplub.org.br -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From reginamarcia em bighost.com.br Sat Mar 10 12:41:48 2012 From: reginamarcia em bighost.com.br (Regina Marcia) Date: Sat, 10 Mar 2012 12:41:48 -0300 Subject: [ANPPOM-Lista] =?iso-8859-1?q?RES=3A__Lan=E7amento_do_livro_Educa?= =?iso-8859-1?q?=E7=E3o_Musical_Infantil?= In-Reply-To: <1330920111.23308.YahooMailClassic@web65802.mail.ac4.yahoo.com> References: <1330920111.23308.YahooMailClassic@web65802.mail.ac4.yahoo.com> Message-ID: <498A8B3671784A3F83E0070E33629FE0@REGINAPC> Caros professores, Transmito aos autores meus parabéns pela excelente e tão esperada publicação. Atenciosamente, Regina Marcia Simão Santos -----Mensagem original----- De: anppom-l-bounces em iar.unicamp.br [mailto:anppom-l-bounces em iar.unicamp.br] Em nome de Angelita Broock Enviada em: segunda-feira, 5 de março de 2012 01:02 Para: ANPPOM lista Assunto: [ANPPOM-Lista] Lançamento do livro Educação Musical Infantil Caros participantes do II Seminário Brasileiro de Musicalização Infantil / V Encontro Internacional de Educação Musical do PPGMUS UFBA e demais: É com grande satisfação que comunicamos o lançamento do livro Educação Musical Infantil, organizado por Diana Santiago, Angelita Broock e Tiago Carvalho e publicado pelo PPGMUS-UFBA. O livro reúne as contribuições dos pesquisadores convidados para o evento, os professores Ilza Zenker, Maria Betânia Parizzi, Leda Maffioletti, Ricardo Freire, Liu Man Ying, Teresa Mateiro, Alda Oliveira, além de Angelita Vander Broock e Diana Santiago. Estas contribuições englobam vários aspectos da educação musical infantil e estamos confiantes que a leitura produza muitos frutos para a área. O lançamento ocorrerá no próximo dia 08/03, às 18 horas, no teatro Martim Gonçalves (UFBA), ao término da aula inaugural dos PPGs da área de Artes da UFBA, a ser proferida pelo Prof. Dr. Lívio Amral, Diretor de Avaliação da CAPES. Os livros estarão sendo distribuídos, neste momento inicial, através do e-mail educacao.musical.ppgmus.ufba em gmail.com, ao custo de R$ 20,00 + despesas de frete. Att, Diana Santiago, Angelita Broock e Tiago Carvalho. https://sites.google.com/site/educacaomusicalinfantil2011 From brsp em uol.com.br Sun Mar 11 17:46:28 2012 From: brsp em uol.com.br (Paulo Castagna) Date: Sun, 11 Mar 2012 17:46:28 -0300 Subject: [ANPPOM-Lista] =?iso-8859-1?q?IX_Encuentro_Cient=EDfico_Simposio_?= =?iso-8859-1?q?Internacional_de_Musicolog=EDa_=28IX_ECSIM=29?= Message-ID: <36C2ECAF2A1546DCA89EB03FCB6AEE55@home2a60005446> Amigos, Reenvio, desta vez em doc (porque o pdf enviado anteriormente estava com defeito), informações sobre o IX Encuentro Científico Simposio Internacional de Musicología (IX ECSIM), que ocorrerá em Santa Cruz de la Sierra (Bolivia), nos dias 25 e 26 de abril de 2012. Abraço, Paulo Castagna brsp em uol.com.br http://paulocastagna.com/ -------------------------------------------------------------------------------- IX Encuentro Científico Simposio Internacional de Musicología (IX ECSIM) Santa Cruz de la Sierra, 2012 La circulación de música y músicos en la Época Colonial Iberoamericana: Convocatoria En el marco del IX Festival de Música Renacentista y Barroca Americana "Misiones de Chiquitos", (26 de abril al 06 de mayo del 2012) se convoca a todos los interesados a participar en el IX ECSIM que se realizará los días 25 y 26 de abril del 2012 en la ciudad de Santa Cruz de la Sierra, Bolivia. ANTECEDENTES Parte importante de la vida musical de los siglos virreinales de Iberoamérica lo constituyó la circulación entre ambos lados del océano Atlántico de diversos materiales: papeles de música impresos y manuscritos, libros de teoría, manuales para el aprendizaje del canto llano, métodos para la enseñanza de instrumentos, libros cantorales y de polifonía, letras de villancicos, cantadas y tonadas a lo humano y a lo divino, piezas entremesales y fines de fiesta de cuño teatral, libretos de ópera. Pero también fue determinante la circulación por todos los territorios iberoamericanos de una pléyade de músicos: compositores, maestros de capilla, cantores, ministriles, organistas, cantatrices, maestros de danzar y tañer que desde el nacimiento de la sociedad colonial aportaron su cuota personal a la construcción de la vida musical que hoy es tema de la musicología contemporánea. Por un lado está documentada la llegada de libros cantorales de acuerdo a la nueva liturgia tridentina del siglo XVI que se usaron por igual en el Cusco o en México; también, el empleo de libros de teoría como El melopeo y el maestro de Pietro Cerone, uno de cuyos ejemplares poseyó sor Juana Inés de la Cruz. Asimismo, aún se preserva en la catedral de Puebla una copia manuscrita del I Liber Missarum de Cristóbal de Morales (1554) y en la de México los motetes de Francisco Guerrero publicados por Gardano en Venecia en 1570. Códices importantes como el Valdés (México) revelan que la música de Palestrina o Alfonso Lobo formaba parte del repertorio de los coros de indígenas, o el de Gregorio de Zuola, que hizo conocida la música del fraile portugués Manuel Correa en los ámbitos andinos. Si de villancicos hablamos, uno denominado Barquerillo nuevo de Matías Ruiz (s. XVII) tuvo tan amplia difusión, que hoy se conservan copias manuscritas en Valladolid, en el Monasterio de El Escorial, en la Biblioteca de Cataluña, en el Seminario de San Antonio Abad del Cusco y en la Colección Sánchez Garza de México. Un caso similar es el del villancico Benigno favonio de Sebastián Durón del cual se conservan copias en el Cusco y en México. La catedral de Guatemala conserva un numeroso juego de villancicos compuestos por Tomás de Torrejón y Velasco, el maestro de capilla de la catedral de Lima. Y en cuanto a las letras se refiere, muchas letras de Manuel de León Marchante, el villanciquero de Alcalá de Henares, se cantaron en nuestras catedrales americanas en la misma medida que las letras que musicalizó Juan Gutiérrez de Padilla en 1653 se cantaron luego en la corte de Juan de Braganza, en Portugal, o las letras de sor Juana Inés de la Cruz formaron parte de los juegos de maitines en lugares tan diversos como Santiago de Compostela, Cuenca, Oviedo, Valladolid o Valencia y Charcas, Cusco, Bogotá, Lima, Guatemala y aún la misión jesuítica de San Ignacio de Moxos, en la actual Bolivia. No es menos significativo el dato de que las óperas más antiguas de que se tienen noticia en América se compusieran sobre libretos provenientes del Viejo Mundo: La púrpura de la rosa (1701) de Torrejón y Velasco sobre la comedia homónima de Calderón de la Barca y La Parténope (1711) de Manuel de Sumaya sobre el libreto de Silvio Stampliglia que también musicalizaron maestros como Luigi Mancia, Leonardo Vinci, Antonio Caldara, Antonio Vivaldi, Georg Friedrich Händel y Domenico Sarro. Todos los centros musicales del mundo colonial registran la presencia de músicos viajeros: Hernando Franco, quien de Málaga y Lisboa pasaría a Santo Domingo, Santiago de Cuba, Guatemala y México; Pedro Bermúdez que hizo un periplo que lo llevó de España al Cusco, a Guatemala, a Puebla y otra vez a la península; Juan de Araujo que se afincó en Lima, estuvo en tiempo en el Cusco y terminó su largo magisterio en La Plata; Gutierre Fernández Hidalgo que, venido de España, dejó sus huellas en Bogotá, Quito y La Plata; el portugués Marcos Portugal a quien la invasión napoleónica forzó a un exilio brasileño donde fue maestro de la capilla real; y un catalán llamado Cayetano Pagueras que hizo su magisterio en Barcelona, Santiago de Cuba y La Habana. Y no fueron pocos los italianos que hicieron de nuestro continente el centro de su actividad musical: Roque Ceruti en Lima, Domenico Zipoli en Córdoba (Argentina), Bartolomé Massa, que dio curso a sus empeños músico-teatrales en Lima y Buenos Aires; Ignacio Jerusalem y Stella, en México; Santiago Billoni en Durango. Y no puede olvidarse al conjunto de músicos-misioneros (flamencos, italianos, suizos, belgas, franceses, alemanes, españoles) que recorrieron América enseñando a la vez la doctrina y la música: Juan Vaisseau, Louis Berger, Pedro Comental, Martin Schmid, Florian Paucke, Antonio Sepp, Bernardo de Havestadt. Hay, pues, un universo que abre enormes perspectivas para un conocimiento más pleno de la música en la época colonial. El IX ECSIM no pretende ser otra cosa que un espacio para la reflexión, para el debate, para la discusión e intercambio de experiencias de investigación, de conocimiento generado, de marcos teóricos, y su realización es, sin duda, enormemente benéfico para el trabajo que aún queda por hacer. Ámbitos temáticos: - Música y músicos en diversos centros musicales del periodo colonial - Circulación local - De las catedrales a las misiones - Circulación de música del centro a la periferia y viceversa - Circulación de letras de villancicos - Estudios interdisciplinarios - Ediciones e historiografía - Estado de los estudios sobre el tema - Enfoques teóricos Procedimientos y plazos Como en versiones pasadas, el encuentro es concebido como un espacio de comunicación e intercambio de carácter científico y, si es posible, interdisciplinario, que privilegia el conocimiento original y las visiones hermenéuticas particulares, en un reducido grupo de especialistas (alrededor de 8). La selección de las propuestas, que deberán partir de investigaciones originales, se hará a través de la evaluación de un resumen cuyo texto, en español o portugués, de una extensión de entre 500 y 600 palabras, excluyendo título y bibliografía básica, deberá dar cuenta del problema, estado de la cuestión, aspectos a desarrollar, fundamentos teóricos y metodológicos y una bibliografía de no menos de 6 items. Junto a ello se deberá enviar un curriculum vitæ, de 15 a 20 líneas. Las propuestas se recibirán hasta el día viernes 30 de marzo de 2012, vía correo electrónico dirigido a la Coordinación IX-ECSIM, en las siguientes direcciones: aureliotell em gmail.com con copia a info em festivalesapac.com con copia a piotrnb em gmail.com La organización comunicará los resultados el sábado 7 de abril de 2012 por esta misma vía, lo mismo que las especificaciones formales de las propuestas ampliadas. Los autores seleccionados deberán entregar su versión completa al término del IX ECSIM 2012, en virtud de que la memoria del Simposio deberá estar publicada a comienzos del segundo semestre de ese año, tal como se ha procedido en versiones anteriores. Los ponentes escogidos, en esta oportunidad, deberán obtener su boleto de avión en sus países de origen, pero el Festival "Misiones de Chiquitos" proporcionará el hospedaje de tres noches en Santa Cruz de la Sierra y los alimentos durante los días que dure el IX ECSIM. Igualmente, podrán asistir gratuitamente a todos los conciertos que deseen durante su estancia. -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo não-texto foi limpo... Nome: ECSIM IX 2012.doc Tipo: application/msword Tamanho: 80384 bytes Descrição: não disponível URL: From fernandounirio em hotmail.com Sun Mar 11 20:15:40 2012 From: fernandounirio em hotmail.com (=?iso-8859-1?Q?Fernando_Jos=E9_Silveira?=) Date: Sun, 11 Mar 2012 20:15:40 -0300 Subject: [ANPPOM-Lista] =?iso-8859-1?q?prorroga=E7=E3o_envio_proposta_III_?= =?iso-8859-1?q?SEMINARIO_MUSEU_D_JO=C3O_VI?= Message-ID: Caros colegas, pesquisadores e estudantes Atendendo a pedidos, estamos prorrogando o prazo para envio de propostas de comunicação e exposição de pesquisas para o III Seminário do Museu D. João VI e, consequentemente, demais datas: 26 de março – prazo final para envio de propostas, em forma de resumo, para participação das mesas de comunicação. 26 de março – prazo final para envio de proposta, em forma de resumo, para participação das mesas de exposição de pesquisas no museu D. João VI (exclusivo para alunos da EBA-UFRJ). 3 de abril – resultado da avaliação das propostas pela Comissão Científica. 10 de abril – divulgação da programação. Esperamos, assim, ampliar as chances de participação. E, por favor, contamos com sua colaboração para a divulgação. Cordiais saudações, Ana Cavalcanti Marize Malta Sonia Gomes Pereira -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo não-texto foi limpo... Nome: chamada III Seminario do Museu D João VI prorroga.pdf Tipo: application/pdf Tamanho: 143922 bytes Descrição: não disponível URL: -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo não-texto foi limpo... Nome: ficha_comunicação_MDJVI-EBA-UFRJ[1].doc Tipo: application/msword Tamanho: 241152 bytes Descrição: não disponível URL: -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo não-texto foi limpo... Nome: ficha_exposição_oral_MDJVI-EBA-UFRJ[1].doc Tipo: application/msword Tamanho: 240128 bytes Descrição: não disponível URL: From antunes em unb.br Sun Mar 11 09:12:44 2012 From: antunes em unb.br (Jorge Antunes) Date: Sun, 11 Mar 2012 09:12:44 -0300 Subject: [ANPPOM-Lista] Graforismas Message-ID: Oi, amigos: Esta história é interessante, para musicólogos e apaixonados por partituras estranhas. Em 1970, quando bolsista no Di Tella, em Buenos Aires, eu compus * Graforismas*, para piano ou qualquer instrumento de teclado. Dediquei a obra a John Cage, a quem dei uma partitura de presente, com dedicatória. Antes de morrer Cage doou todo seu acervo à Biblioteca da Northwestern University. Hoje aquela minha partitura é tratada como peça raríssima por pesquisadores, musicólogos e museólogos norte-americanos. Vejam artigo e fotos em: http://www-legacy.library.northwestern.edu/news/footnotes/footnotes-su-2008.pdf Abraços, Jorge Antunes -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From cpalombini em gmail.com Mon Mar 12 11:24:06 2012 From: cpalombini em gmail.com (Carlos Palombini) Date: Mon, 12 Mar 2012 11:24:06 -0300 Subject: [ANPPOM-Lista] =?iso-8859-1?q?rethinking_stravinsky=3A_sounds_and?= =?iso-8859-1?q?_gestures_of_modernism_=7C_Universit=E0_degli_Studi?= =?iso-8859-1?q?_di_Salerno?= Message-ID: International Conference RETHINKING STRAVINSKY: SOUNDS AND GESTURES OF MODERNISM Fisciano-Salerno, Campus Universitario and Fondazione Filiberto Menna 26-28 SEPTEMBER 2012 http://www.luigiboccherini.org/stravinsky.html Organized by Centro Studi Opera Omnia Luigi Boccherini (Lucca), and Università degli Studi di Salerno - DISPAC In association with Observatoire interdisciplinaire de création et de recherche en musique (Montréal) Fondazione Marino Marini (Pistoia), and Fondazione Filiberto Menna (Salerno) SCIENTIFIC COMMITTEE Valérie Dufour (Université Libre de Bruxelles-FNRS); Aurora Egidio (Università degli Studi di Salerno); Roberto Illiano (Centro Studi Opera Omnia Luigi Boccherini, Lucca); Massimiliano Locanto (Università degli Studi di Salerno); François de Médicis (Université de Montréal - OICRM); Luca Sala (Université de Poitiers); Patrizia Veroli (Pres. AIRDanza - Italian Association for Research in Dance, Rome); Gianfranco Vinay (Université Paris 8) ORGANIZATION COMMITTEE Fulvia Morabito (Centro Studi Opera Omnia Luigi Boccherini, Lucca); Michela Niccolai (Université de Montréal - OICRM); Renato Ricco (Università degli Studi di Salerno); Massimiliano Sala (Centro Studi Opera Omnia Luigi Boccherini, Lucca) KEYNOTE SPEAKERS Rosamund BARTLETT (Oxford); Jonathan CROSS (University of Oxford); Gianfranco VINAY (Université Paris 8) The official languages of the conference are English, French and Italian. Papers selected for presentation at the conference will be published in a miscellaneous volume for the Speculum Musicae series (Brepols Publishers). All proposals should be emailed to operaomnia em luigiboccherini.org by no later than the ***1st of April 2012***. If you have any questions, please contact: Dr. Roberto Illiano Via Nottolini, 162 San Concordio contr. I-55100 Lucca (Lu) tel: +39/338.3122409 operaomnia em luigiboccherini.org www.luigiboccherini.org -- carlos palombini www.researcherid.com/rid/F-7345-2011 -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From cpalombini em gmail.com Mon Mar 12 11:32:53 2012 From: cpalombini em gmail.com (Carlos Palombini) Date: Mon, 12 Mar 2012 11:32:53 -0300 Subject: [ANPPOM-Lista] sonora brasil 2012 | sesc tocantins Message-ID: O SESC NACIONAL irá realizar ao longo deste ano de 2012 duas ações de capacitação via IPTV (videoconferência em tempo real via rede ou internet), para a área de música, como parte da programação da rede de desenvolvimento técnico, sendo aberta a participação do público em geral. A primeira ação será: 04 (quatro) videoconferências voltadas ao conteúdo temático do projeto "SONORA BRASIL 2012" (conforme programação descrita abaixo). A outra ação será voltada ao tema: ?Música na Escola? com 10 (dez) videoconferências, com professores de referência na área da educação musical. Esta capacitação, especificamente será destinada para professores regentes de turmas. As inscrições são GRATUITAS e poderão ser feitas via internet, ou pelo telefone 3212-9949 (Veridiana Barreto) até o dia 28/03/2012. Temos a disponibilidade de 15 (quinze) vagas a serem preenchidas. Dados necessários: Nome: Endereço de Email: Local de trabalho: Função: Tel: LOCAL DAS VIDEOCONFERENCIAS - IPTV Sede Administrativa do SESC Endereço: 301 NORTE CONJ.01 LT 19 AV Teotônio Segurado Horários e datas seguem descritos nos cronogramas abaixo: MÚSICA EM CURSO 2012 MÓDULO I ? FUNDAMENTAÇÃO DOS CONTEÚDOS TEMÁTICOS DO PROJETO SONORA BRASIL 2012: ?Sotaques do fole? e ?Sagrados mistérios ? música vocal do Brasil? · 11/03 14h30min às 17h30min ? Palestrante convidado: - Leonardo Rugero Peres, bacharel em violão pelo Conservatório Brasileiro de Música, mestre em etnomusicologia pela Escola de Música da UFRJ, com trabalho focado na tradição da sanfona de oito baixos da região nordeste; · 21/03 14h30min às 17h30min ? Palestrante convidado: Frei Chico Frei Franciscus Henricus van der Poel, frade franciscano holandês chegou ao Brasil em 1967. Pesquisador da cultura e da religiosidade do povo, formou o Coral Trovadores do Vale, em 1970, reunindo manifestações culturais, cantos e rezas populares da região do Vale do Jequitinhonha. O coral é conhecido em todo o Brasil e no exterior. É Membro Efetivo da Comissão Mineira de Folclore e do Instituto Histórico e Geográfico de Minas Gerais, publicou diversos livros dentre os quais o Dicionário da Religiosidade Popular. MÓDULO II ? METODOLOGIAS DE ENSINO DA MÚSICA: Apreciação musical como estratégia de construção do conhecimento musical e formação de ouvintes. O segundo módulo visa dar continuidade ao trabalho de sistematização com vistas à qualificação dos Cursos de Música oferecidos pela Rede SESC e a ações de desenvolvimento artístico cultural realizadas a partir das audiotecas dos núcleos de música dando subsídios para o desenvolvimento de ações de formação musical a partir de acervos fonográfico. Apreciação musical é um tema frequentemente tratado de forma superficial ou equivocada, confundindo-se, muitas vezes, com o simples "gostar" da música. Pretendemos abordar a apreciação musical como uma atividade efetivamente comprometida com a construção do conhecimento musical. Em afinidade com os demais projetos da modalidade de música do DN, as videoconferências estarão relacionadas projetos acervo musical. · 11 e 18/4 14h30min às 17h30min- Palestrante convidado: Eduardo Lakschevitz - Doutor em Música pela Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (Unirio), Mestre em Regência Coral pela Universidade de Missouri- Kansas City (EUA), chefe do Departamento de Composição e Regência da Unirio, onde leciona a cadeira de História da Música; _____________________________________________________________________ Música na escola DATA / HORA TEMAS CONFERENCISTA(S) 09/04, 14H30 ÀS 17H30 AULA INAUGURAL EQUIPE GEC E GEA E DRA. REGINA MARCIA SIMÃO SANTOS 24/04 18H15 ÀS 20H15 MÚSICA, CULTURA E EDUCAÇÃO: A PRODUÇÃO CONTÍNUA DE JOGOS DRA. REGINA MARCIA SIMÃO SANTOS 25/04 18H15 ÀS 20H15 O JOGO NO CANTO ESPONTÂNEO DE CRIANÇAS DRA. MARIA BETÂNIA PARIZZI FONSECA 26/04 18H15 ÀS 20H15 MÚSICA POR TODOS OS LADOS: O JOGO MUSICAL, AS FERRAMENTAS COMPUTACIONAIS E OS INSTRUMENTOS ALTERNATIVOS DR. DANIEL MARCONDES GOHN 27/04 18H15 ÀS 20H15 MÍDIA E MÚSICA: AS TRILHAS SONORAS NA TV INFANTIL E JUVENIL ? IMPACTO NO PATRIMÔNIO SONORO DRA. MÔNICA DE ALMEIDA DUARTE 07/05 18H15 ÀS 20H15 MÚSICA NAS ESCOLAS: TRAJETÓRIAS DE PENSAMENTO E PRÁTICA DRA. REGINA MARCIA SIMÃO SANTOS 08/05 18H15 ÀS 20H15 UM PARADIGMA ESTÉTICO PARA O CURRÍCULO DRA. REGINA MARCIA SIMÃO SANTOS 09/05 18H15 ÀS 20H15 SERÁ QUE SEI CANTAR? DOUTORANDA SILVIA GARCIA SOBREIRA 10/05 18H15 ÀS 20H15 PARA QUE PRODUZAM SUAS HISTÓRIAS DRA. REGINA MARCIA SIMÃO SANTOS 21/05 14H30 ÀS 17H30 AVALIAÇÃO DO CURSO EQUIPE GEC E GEA E DRA. REGINA MARCIA SIMÃO SANTOS Veridiana Barreto Promotora Cultural em Musica SESC/TO -- carlos palombini www.researcherid.com/rid/F-7345-2011 -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From somba.guilherme em gmail.com Mon Mar 12 13:37:18 2012 From: somba.guilherme em gmail.com (Guilherme Castro) Date: Mon, 12 Mar 2012 13:37:18 -0300 Subject: [ANPPOM-Lista] =?iso-8859-1?q?C=E3o_com_ouvido_absoluto?= Message-ID: Colegas, aí vai um intrigante vídeo: http://youtu.be/zKipZjrkohA att. Guilherme Castro Coordenador - Curso de Licenciatura em Música Centro Universitário Metodista Izabela Hendrix - BH -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From cpalombini em gmail.com Mon Mar 12 19:40:18 2012 From: cpalombini em gmail.com (Carlos Palombini) Date: Mon, 12 Mar 2012 19:40:18 -0300 Subject: [ANPPOM-Lista] cfp: voices, spaces, senses: an international research symposium on kaija saariahos's music | helsinki 12 & 13 oct Message-ID: Kaija Saariaho has been recognized by many award-giving institutions, festivals and concert halls as one of the prominent contemporary art music composers in the Western world. In addition to impressing concert audiences and journalists, her unique music idiom has fascinated researchers all over the world. We have the honour to invite researchers from musicology and related fields to a scholarly symposium that studies Kaija Saariaho's music and career development to celebrate the 60th birthday of the composer. Voices, Spaces, Senses symposium will offer an interdisciplinary forum for researchers who share the passion for diverse multisensory, spatial, timbral, aesthetic, cultural, socio-material, embodied, narrative and counternarrative aspects on Saariaho's music. With this extensive range of themes the symposium aims to become a substratum for fruitful discussions and networks, as well as for novel scholarly collaborations. Kaija Saariaho has promised to be present at the symposium, which will include a dialogic session with her. Participants are asked to send questions to her in advance. After the research symposium, a one-day festival will be organized in honour of Kaija Saariaho on October 14, 2012 at the Helsinki Music Centre Proposals We welcome proposals for 20-minute paper presentations on above-mentioned themes and perspectives. The proposals should be a maximum of 300 words long and include 1) the name of the participant, 2) the affiliation of the participant, and 3) the short CV or biography, as well as 4) the title of the presentation and 5) information about the technical equipment required. Please send your proposal with the information requested to the following email address: saariaho.symposium [at] siba.fi . *The deadline for the proposals is April 15, 2012.* The proposals will be peer-reviewed anonymously. Successful contributors will be notified via email by late May 2012. The language of the symposium is English. http://www.siba.fi/web/saariaho/welcome -- carlos palombini www.researcherid.com/rid/F-7345-2011 -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From cpalombini em gmail.com Mon Mar 12 19:52:31 2012 From: cpalombini em gmail.com (Carlos Palombini) Date: Mon, 12 Mar 2012 19:52:31 -0300 Subject: [ANPPOM-Lista] pianista co-repetidor UFPE Recife | 2 vagas Message-ID: PDF no link http://www.ufpe.br/progepe/images/progepe/editais/2012/edital10.pdf -- carlos palombini www.researcherid.com/rid/F-7345-2011 -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From cpalombini em gmail.com Mon Mar 12 23:18:32 2012 From: cpalombini em gmail.com (Carlos Palombini) Date: Mon, 12 Mar 2012 23:18:32 -0300 Subject: [ANPPOM-Lista] =?iso-8859-1?q?cfp=3A_Os_Estudos_Feministas_e_de_G?= =?iso-8859-1?q?=EAnero_e_as_Matrizes_da_Desigualdade=3A_Sexismo=2C?= =?iso-8859-1?q?_Racismo_e_Lesbo-Homofobia?= Message-ID: *Primeira Convocatória*** **O Núcleo de Estudos Interdisciplinares sobre a Mulher ? NEIM/UFBa realizará no período de 14 a 16 de maio de 2012, em Salvador- Bahia, o II Seminário Internacional e o XVII Simpósio Baiano de Pesquisadoras/es sobre Mulheres e Relações de Gênero, *Os Estudos Feministas e de Gênero e as Matrizes da Desigualdade: Sexismo, Racismo e Lesbo-Homofobia*. * * Neste evento, o NEIM pretende, como já vem fazendo, reunir em um mesmo espaço a produção acadêmica local, nacional e internacional sobre a temática feminista e de gênero e temas afins, na perspectiva de enfocar as desigualdades oriundas das articulações entre os marcadores de gênero, de classe, de raça/etnia, de geração, de sexualidade, de regionalidade, entre outros, ainda persistentes em nossa sociedade. Desde já o NEIM/UFBa convida pesquisadoras/es, estudantes, especialistas, profissionais, integrantes dos diversos Núcleos, Centros e Programas Universitários e de Pesquisa da Bahia, assim como Secretarias de Governo, Núcleos de Gênero de empresas públicas, a participarem deste evento, que tem como principal objetivo* *agregar e articular estudiosas/os dessa temática, constituindo-se como um espaço de troca de conhecimentos e experiências, que levem a reflexões sobre a temática em pauta. Situando a relevância e a oportunidade do debate sobre tais questões, cabe lembrar as preocupantes estatísticas que vêm sendo amplamente divulgadas pela mídia brasileira, em que o estado da Bahia ocupa posição destacada em relação à ocorrência de manifestações de preconceitos e de fatos delituosos declaradamente sexistas, racistas, homofóbicos ou geracionais, muitos dos quais expressam as marcas de todas essas desigualdades, em interface. Dessa forma, esse Simpósio pretende ainda, não só divulgar a produção de conhecimento baiana, mas também facilitar os agenciamentos de novas pesquisas; propiciar novos intercâmbios entre professores, pesquisadores e estudantes de graduação e de pós-graduação; mas, sobretudo, se constituir num momento de formação sobre todos esses temas que, relacionados ao feminismo e, em mútuo entrelace, formam a matriz de desigualdades que ora preocupam e desafiam o pensar e o agir da academia, de organismos governamentais e não governamentais e de movimentos feministas e de mulheres, notadamente em nosso estado. SOBRE A PROGRAMAÇÃO O Simpósio terá a duração de três dias, com credenciamento e a realização de mini-cursos nos períodos matutino e vespertino no dia 14 de maio; a abertura solene será feita à noite por meio da Conferência *Sexismo, Racismo e Lesbo-Homofobia: descolonizando saberes?* com convidada de notório saber sobre a temática. Nos dias 15 e 16 pela manhã estão previstas Mesas Redondas sobre temas correlatos ao central do Simpósio, a primeira enfocando os eixos *Sexismo e Racismo* e a segunda *Sexismo e Lesbo-Homofobia*. No período vespertino, em ambos os dias, ocorrerão os Grupos de Trabalho. Na noite do dia 15, haverá lançamento de livros e na noite do dia 16, a mesa de encerramento, *Para além das matrizes de desigualdades: desafios e perspectivas, *contará com a participação de pesquisadoras que possuem uma trajetória como gestoras de políticas públicas nas temáticas centrais do II Seminário e do XVII Simpósio, de forma a promover uma reflexão engajada com a transformação das estruturas de desigualdades. *PÚBLICO ALVO DO EVENTO:* I. Estudiosas(os) e pesquisadoras(es) baianas(os) envolvidas(os) com o tema. II. Estudantes de graduação e de pós-graduação, que utilizam as contribuições teóricas do feminismo e as categorias de gênero, raça/etnia, classe, sexualidade e geração. III. Profissionais, integrantes de Secretarias de Governo, Núcleos de Gênero de Empresas públicas, Sindicatos, Partidos políticos; Assessoras(es) de movimentos sociais e entidades feministas. *CRITÉRIOS DE PARTICIPAÇÃO E INSCRIÇÕES* O evento estará aberto à participação de pesquisadoras(es) e estudiosas(os) da temática, mediante a apresentação de comprovante de pagamento da inscrição no evento. As temáticas dos trabalhos deverão de algum modo dialogar com os temas centrais do simpósio que, por ter uma natureza interdisciplinar, acolherá trabalhos de diferentes áreas do conhecimento. As/os interessadas/os em apresentar trabalhos deverão enviar o resumo expandido do trabalho à coordenação do evento, pelo email simposio.neim em gmail.com, de acordo com os prazos, critérios e especificações. Após a seleção a coordenação fará o envio dos comunicados de aceites dos trabalhos a serem apresentados. *PRAZOS:* Apresentação de propostas: de 13/03 a 13/04/2012 Correspondência de aceite: de 23/03 a 01/05/2012 * * *TAXAS DE INSCRIÇÃO:* * * *Até 10/04/2012*** * * Como ouvinte: 30,00 Com apresentação de trabalho Estudante de graduação Estudante de pós-graduação Profissionais 40,00 60,00 100,00 *A partir de 10/04/2012*** * * Como ouvinte: 35,00 Com apresentação de trabalho Estudante de graduação Estudante de pós-graduação Profissionais 45,00 65,00 105,00 * * *FORMA DE PAGAMENTO DA TAXA DE INSCRIÇÃO:* *http://www.simposioneim.ufba.br/ * * * * * * * * * *FORMATAÇÃO DOS RESUMOS EXPANDIDOS:* - *Word* em espaço simples, estilo normal, Papel A4 - Páginas não numeradas - Alinhamento justificado - Início de parágrafo com tabulação - Fonte *Times New Roman*, tamanho 12 - Espaçamento de texto entre linhas de 1,5 - Espaçamento das citações simples com recuo padrão de 1,25 - Margens: superior 2,5 cm; inferior 2 cm; esquerda 2,5 cm; direita 2cm - Máximo de 4 páginas incluindo as referências (máximo de 8 títulos). - Título do trabalho centralizado e em caixa alta e negrito, seguido do nome da/o autor/a com - rodapé indicando o vínculo institucional e e-mail da/o mesma/o e da instituição de origem. * * *INSCRIÇÕES, ENVIO DE RESUMOS e DEMAIS INFORMAÇÕES* NEIM ? Núcleo de Estudos Interdisciplinares sobre a Mulher. Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas da UFBA. Estrada de São Lázaro, 197 ? Federação Salvador ? Bahia - Telefax: (071) 3237-8239 Email: simposio.neim em gmail.com * * *COORDENAÇÃO DO EVENTO* Profa. Dra. Alinne Bonetti? Pesquisadora do NEIM Profa. Dra. Antonia Garcia - Pesquisadora Associada do NEIM Profa. Dra. Laila Rosa ? Pesquisadora do NEIM; Profa.Dra. Maria de Lourdes Novaes Schefler ? Pesquisadora Associada do NEIM; -- carlos palombini www.researcherid.com/rid/F-7345-2011 -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From lcervini em uol.com.br Tue Mar 13 03:33:30 2012 From: lcervini em uol.com.br (Lucia) Date: Tue, 13 Mar 2012 03:33:30 -0300 Subject: [ANPPOM-Lista] =?iso-8859-1?q?=22INTERVEN=C7=D5ES_para_piano_expa?= =?iso-8859-1?q?ndido=2C_interfaces_e_imagens=22_no_Conservat=F3rio?= =?iso-8859-1?q?_de_Musica_da_UFPel_de_15_a_17_de_mar=E7o?= Message-ID: <001701cd00e3$87a1b370$6500a8c0@micro> Caros, Gostaria de convidar a todos para mais um evento do Núcleo de Música Contemporânea - NuMC da UFPel. INTERVENÇÕES para piano expandido, interfaces e imagens "No ano de 2012, no qual celebra-se o centenário do nascimento de Cage, "Intervenções" usa o suporte de suas obras para piano preparado como campo sonoro para a ação performática de três pianistas, três pianos e três músicos interagindo com áudio-visual e eletrônicos ao vivo - uma trilogia de campos de Escuta." Uma parceria com o Prof. Dr. Jônatas Manzolli do Núcleo de Integração e Comunicação Sonora - NICS/ UNICAMP/ SP com colaboração da Profa. Dra. Catarina Leite Domenici ( UFRGS). O evento é realizado pelo NuMC/ UFPel com a participação de Profa. Dra. Joana Holanda, Profa. Dra. Lucia Cervini, Prof. Dr. James Correa e Prof. Dr. Rogério Tavares Constante. Programação: Dia 15/03, 5a feira às 19:30hs - Oficina de Pure Data (PD) Dia 16/03, 6a feira às 19:30hs - Ensaio Aberto Dia 17/03, sábado às 18hs - CONCERTO Todas as atividades são abertas ao público e com entrada franca. Local: Conservatório de Música - UFPel Rua Felix da Cunha, 651 Centro - Pelotas/ RS F. 53-3222-2562 Grata pela atenção, Lucia Cervini -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo não-texto foi limpo... Nome: Agenda NuMC_Intervencoes Jonatas 2012.jpg Tipo: image/jpeg Tamanho: 303236 bytes Descrição: não disponível URL: From magali.kleber em gmail.com Tue Mar 13 15:44:11 2012 From: magali.kleber em gmail.com (Magali Kleber kleber) Date: Tue, 13 Mar 2012 15:44:11 -0300 Subject: [ANPPOM-Lista] Fwd: encontros regionais ABEM 2012 Message-ID: DIvulgando, até o presente momento, confirmamos os seguintes encontros! Magali Kleber *Encontros Regionais da ABEM 2012* *XV Encontro Regional Sul da ABEM* *Tema:** **Ciência, Tecnologia e Inovação em Educação Musical* Data: 24 e 25 de maio/2012 Montenegro (RS): FUNDARTE/UERGS Coordenação: Profª Drª Cristina Rolim Wolphenbuttel *XI Encontro Regional Nordeste da ABEM* *Tema: Educação Musical em Múltiplos Contextos: Inovação, Inclusão e Tecnologias* Data: 7 a 9 de junho/2012 Fortaleza (CE): Universidade Federal do Ceará ? UFC Coordenação: Prof. Dr. Gerardo S. Viana Júnior *VIII Encontro Regional Sudeste da ABEM* *IV Semana de Educação Musical* *Tema**: **Educação Musical e contemporaneidade:* *Invenção, tecnologia e pesquisa* Data: 17 a 21 de setembro de 2012 São Paulo (SP): Instituto de Artes da UNESP Coordenação: Profª Drª Margarete Arroyo -- -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From cmgabr em yahoo.com.br Wed Mar 14 13:29:08 2012 From: cmgabr em yahoo.com.br (Cristiane Almeida) Date: Wed, 14 Mar 2012 09:29:08 -0700 (PDT) Subject: [ANPPOM-Lista] Concurso UFPE Recife | Canto In-Reply-To: References: Message-ID: <1331742548.53006.YahooMailNeo@web161403.mail.bf1.yahoo.com> Boa tarde a tod em s! Por favor, ajudem a divulgar. Concurso UFPE - Música - inscrições abertas Área: Canto Subárea: Canto Lírico Classe: Assistente Regime de trabalho: DE Vaga: 1 Titulação mínima exigida: Mestre em Música. Graduado em Música, sendo obrigatório que pelo menos um destes títulos seja na área do concurso. Edital e mais informações: http://www.ufpe.br/proacad/images/Editais_concursos/edital12/edital_12.pdf Abraços, Cristiane Galdino -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From cmgabr em yahoo.com.br Wed Mar 14 15:15:48 2012 From: cmgabr em yahoo.com.br (Cristiane Almeida) Date: Wed, 14 Mar 2012 11:15:48 -0700 (PDT) Subject: [ANPPOM-Lista] =?iso-8859-1?q?Professor_tempor=E1rio_UFPE_Recife_?= =?iso-8859-1?q?=7C_Musicologia_e_Trompete?= In-Reply-To: <1331742548.53006.YahooMailNeo@web161403.mail.bf1.yahoo.com> References: <1331742548.53006.YahooMailNeo@web161403.mail.bf1.yahoo.com> Message-ID: <1331748948.12762.YahooMailNeo@web161406.mail.bf1.yahoo.com> Boa tarde a tod em s! Por favor, ajudem a divulgar. Seleção simplificada UFPE - Música - inscrições abertas - 13 a 16/03/2012 Área: Musicologia (40 hs) Vaga: 1 Titulação mínima exigida: Especialização em Musicologia ou em Etnomusicologia. Graduado em Música. Área: Instrumento Subárea: Trompete (40 hs) Vaga: 1 Titulação mínima exigida: Bacharelado em Música   Edital e mais informações: http://www.ufpe.br/proacad/images/professor_temporario/edital_prof_temporario_2012_1.pdf Abraços, Cristiane Galdino -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From cpalombini em gmail.com Wed Mar 14 22:38:33 2012 From: cpalombini em gmail.com (Carlos Palombini) Date: Wed, 14 Mar 2012 22:38:33 -0300 Subject: [ANPPOM-Lista] concursos ufpe Message-ID: [1] Seleção simplificada UFPE - Música - inscrições abertas - 13 a 16/03/2012 Área: Musicologia (40 hs) Vaga: 1 Titulação mínima exigida: Especialização em Musicologia ou em Etnomusicologia. Graduado em Música. Área: Instrumento Subárea: Trompete (40 hs) Vaga: 1 Titulação mínima exigida: Bacharelado em Música Edital e mais informações: http://www.ufpe.br/proacad/images/professor_temporario/edital_prof_temporario_2012_1.pdf [2] Concurso UFPE - Música - inscrições abertas Área: Canto Subárea: Canto Lírico Classe: Assistente Regime de trabalho: DE Vaga: 1 Titulação mínima exigida: Mestre em Música. Graduado em Música, sendo obrigatório que pelo menos um destes títulos seja na área do concurso. Edital e mais informações: http://www.ufpe.br/proacad/images/Editais_concursos/edital12/edital_12.pdf -- carlos palombini www.researcherid.com/rid/F-7345-2011 -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From antunes em unb.br Sat Mar 10 16:50:31 2012 From: antunes em unb.br (Jorge Antunes) Date: Sat, 10 Mar 2012 16:50:31 -0300 Subject: [ANPPOM-Lista] =?iso-8859-1?q?Voc=EA_conhece_esta_motorista_de_?= =?iso-8859-1?q?=F4nibus=3F?= Message-ID: Olá, pessoal: Conheça *Maya Wirz*, 49 anos, motorista de ônibus em Basel, Suiça. Veja isto: www.youtube.com/watch?v=uyejyVpvbg0&feature=related e isto: http://www.youtube.com/watch?v=4FnyhanIXOI&feature=related Abraços, Jorge Antunes -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From fealbernaz em cultura.com.br Thu Mar 15 11:57:53 2012 From: fealbernaz em cultura.com.br (Fernanda Albernaz) Date: Thu, 15 Mar 2012 11:57:53 -0300 Subject: [ANPPOM-Lista] =?iso-8859-1?q?ENC=3A_SIMP=D3SIO_MUSICOLOGIA?= Message-ID: <009901cd02bc$11e61150$35b233f0$@com.br> Por favor, divulgue na lista da Anppom o arquivo em anexo. Att, Fernanda Albernaz EMAC - UFG -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo não-texto foi limpo... Nome: SIMPÓSIO MUSICOLOGIA Submissão e Programação v14m.pdf Tipo: application/pdf Tamanho: 288885 bytes Descrição: não disponível URL: From cpalombini em gmail.com Thu Mar 15 22:09:15 2012 From: cpalombini em gmail.com (Carlos Palombini) Date: Thu, 15 Mar 2012 22:09:15 -0300 Subject: [ANPPOM-Lista] cfp: Folklore Archives in Theory and Practice -{}- Journal of Folklore Research Message-ID: Call for Papers: Folklore Archives in Theory and Practice, a special issue of the Journal of Folklore Research With the anticipated release of a special issue on "Folklore Archives in Theory and Practice," the Journal of Folklore Research (JFR) would like to invite submissions of article, notes, reflections, and/or reviews. Essays may cover a range of topics that represent emergent contemporary approaches to working with folklore/ethnographic materials in the archival context. Folklorists, library science professionals, academics, graduate students, and independent scholars who have engaged with key ideas related to the nature and management of contemporary folklore archives are welcome to submit proposals to the issue editors, Andy Kolovos, Vermont Folklife Center, akolovos em vermontfolklifecenter.org, or Nicole Saylor, University of Iowa Libraries, nicole-saylor em uiowa.edu. Deadline for proposal submissions is Friday, May 4, 2012. Prospective authors are welcome to email with questions. For more info, check out the journal's website at http://scholarworks.iu.edu/journals/index.php/jfr/index. -- carlos palombini www.researcherid.com/rid/F-7345-2011 -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From cpalombini em gmail.com Fri Mar 16 13:01:09 2012 From: cpalombini em gmail.com (Carlos Palombini) Date: Fri, 16 Mar 2012 13:01:09 -0300 Subject: [ANPPOM-Lista] =?iso-8859-1?q?RIAA_e_ISPs_v=E3o_=22monitorar=22_t?= =?iso-8859-1?q?r=E1fego_P2P?= Message-ID: from Ars Technica >> Law and Disorder >> Tech law and policy in the digital age http://arstechnica.com/tech-policy/news/2012/03/riaa-and-isps-to-police-your-traffic-starting-july-12.ars During a panel discussion held for US publishers this week, RIAA chairman Cary Sherman said his association and a number of ISPs?including AT&T, Cablevision, Comcast, Time Warner Cable, and Verizon?will begin policing traffic to crack down on piracy starting this summer. The deal is not new?the RIAA and the participating ISPs came to this agreement last June. But it has taken time to implement. According to CNET, Sherman explained that "each ISP has to develop their infrastructure for automating the system." He gave July 12 as the "start date" for the traffic monitoring to start. The system involves major labels monitoring BitTorrent and other peer-to-peer networks for copyright infringement, and then reporting that infringement to ISPs, who will monitor their networks for the transgressors. Then, the ISPs will send goon squads out to capture transgressors and bring them back to the compound for ?re-education.? Just kidding. Sort of. Once an ISP has determined that you're accessing pirated material, there will be an "Initial Education step" in which customers are informed that they're engaging in an illegal act. A customer may get one or two of these education notices and, if the pirating doesn't stop, they'll be issued another warning. If that doesn't take, the ISP will issue a Mitigation Measure Copyright Alert, which could involve throttling or curtailing the connection, although it won't yet lead to a total cut off. (Here's our rundown on how people can challengea Mitigation Alert.) The system still has several holes. Peer-to-peer services will be the most affected here, and materials downloaded using a VPN, downloaded from an obscure torrent site, or downloaded from media portals will likely be unaffected. *Update*: The RIAA tells us that Cary Sherman "did not say July 12," as reported by CNET, and that the system will begin sometime in the second quarter of the year as ISPs get their own infrastructure online. -- carlos palombini www.researcherid.com/rid/F-7345-2011 -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From estevaomoreira em gmail.com Fri Mar 16 16:17:33 2012 From: estevaomoreira em gmail.com (=?ISO-8859-1?Q?Estev=E3o_Moreira?=) Date: Fri, 16 Mar 2012 16:17:33 -0300 Subject: [ANPPOM-Lista] =?iso-8859-1?q?Divulga=E7ao_Internacional=3A_=5BFi?= =?iso-8859-1?q?losofiasudeste-l=5D_VI_Col=F3quio_Internacional_de_?= =?iso-8859-1?q?Filosofia_da_Educa=E7=E3o=2C_UERJ?= In-Reply-To: References: Message-ID: Prezados Colegas, Encaminho para conhecimento. > VI Colóquio Internacional de Filosofia da Educação > UERJ - Universidade do Estado do Rio de Janeiro/Faculdade de Educação > 15 a 17 de agosto de 2012 | http://www.filoeduc.org/infancia/ Atenciosamente -- *Estevão Moreira* estevaomoreira.wordpress.com foppem.wordpress.com -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From magali.kleber em gmail.com Fri Mar 16 16:25:12 2012 From: magali.kleber em gmail.com (Magali Kleber kleber) Date: Fri, 16 Mar 2012 16:25:12 -0300 Subject: [ANPPOM-Lista] =?iso-8859-1?q?Fwd=3A_Concurso_p=FAblico_instrutor?= =?iso-8859-1?q?_e_professor_de_m=FAsica_no_AMap=E1?= In-Reply-To: References: Message-ID: Favor divulgar, obrigada, Magali! ---------- Mensagem encaminhada ---------- De: Sílvia Correia Dutra Data: 16 de março de 2012 10:06 Assunto: Fwd: Concurso público instrutor e professor de música no AMapá Para: magali kleber Cara Professora Magali, Por gentileza, me ajude a divulgar! Att ---------- Mensagem encaminhada ---------- De: Sílvia Correia Dutra Data: 16 de março de 2012 10:02 Assunto: Concurso público instrutor e professor de música Para: mauriciostarosta em gmail.com Caro Maurício, Ajude a divulgar! Att http://www.universa.org.br/conc_proximos.asp -- Sílvia (51)8203 2408 -- Sílvia (51)8203 2408 -- Drª Magali Kleber Presidente da Associação Brasileira de Educação Musical - ABEM http://www.abemeducacaomusical.org.br/ Gestão 2011-2013 Diretora da Casa de Cultura Universidade Estadual de Londrina Fone 55 43 3323 8562 Londrina - Paraná Brasil -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo não-texto foi limpo... Nome: Concurso instrutor de música Amapá.pdf Tipo: application/pdf Tamanho: 104026 bytes Descrição: não disponível URL: -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo não-texto foi limpo... Nome: concurso magistériomúsica AMapá.pdf Tipo: application/pdf Tamanho: 157724 bytes Descrição: não disponível URL: From cpalombini em gmail.com Fri Mar 16 18:26:03 2012 From: cpalombini em gmail.com (Carlos Palombini) Date: Fri, 16 Mar 2012 18:26:03 -0300 Subject: [ANPPOM-Lista] =?iso-8859-1?q?vi_col=F3quio_internacional_de_filo?= =?iso-8859-1?q?sofia_da_educa=E7=E3o?= Message-ID: http://www.filoeduc.org/infancia/ Justificativa Trata-se de um evento consolidado, desde 2002, com um amplo reconhecimento no campo da filosofia da educação, sendo um dos eventos mais importantes do país na área. Participarão palestrantes de diversos países da América Latina, Europa e Estados Unidos, bem como docentes e discentes dos principais programas de pós-graduação do país. Além das ricas discussões por ele promovidas, o evento é também tradicional pela produção de um livro com os principais trabalhos apresentados, lançados durante o próprio evento. Espera-se uma participação de em torno de 500 profissionais, o que tem sido a média das edições anteriores do evento. Histórico Os Colóquios Bianuais Franco-Brasileiros já têm uma rica história: Em junho de 2002, teve lugar na UERJ o I Colóquio Franco-Brasileiro de Filosofia da Educação, «O valor do mestre ? igualdade e alteridade na educação», com a presença, dentre outros convidados, de Jacques Rancière e o lançamento de seu livro O mestre ignorante. A segunda edição do colóquio, em novembro de 2004, foi organizada sob o tema ?O devir-mestre: entre Deleuze e a Educação?. A terceira edição do Colóquio fez homenagem ao filósofo francês Michel Foucault, nos 80 anos de seu nascimento em outubro de 2006. O IV Colóquio, em agosto de 2008 deixou de ter um filósofo como tema central e passou a ter uma temática. Nessa ocasião foi: ?Filosofia, aprendizagem, experiência?. O V Colóquio, em setembro de 2010, passou a ser Internacional e não apenas Franco-Brasileiro. A sua temática foi ?devir-criança da filosofia: infância da educação?. Em todas suas edições o colóquio reuniu uma média de público em torno aos 500 participantes. Objetivos - Os principais objetivos do Colóquio são: - Firmar o intercâmbio regular entre pessoas e instituições nacionais e estrangeiras com contribuições de relevância para a área de Educação, em torno a temas cruciais para a atualidade da filosofia da educação e, em particular, para a temática da infância; - Propiciar uma interlocução entre a filosofia contemporânea e o campo educacional explicitando: 1) Sua continuidade frente às tradições clássicas da filosofia; 2) Sua capacidade de consolidar e ao mesmo tempo recolocar os problemas da filosofia da educação através de problemáticas que lhe são específicas; 3) Suas ligações com reflexões feitas no campo da filosofia da educação no Brasil; - Mostrar que a reflexão filosófica concernente à educação tem efeitos significativos sobre os modos de ensinar, educar e formar a infância; - Contribuir para consolidar o campo do ensino de filosofia e, a uma só vez, examinar e problematizar os pressupostos e sentidos desse campo; - Fortalecer a formação de professores. Comissão organizadora - Aimberê Quintiliano - Beatriz Fabiana Olarieta - Danilo Melo - Ingrid Muller Xavier - Lana Andrade - Maja Vargas Netto - Pablo de Vargas Guimarães - Tainá Lopes - Vanise Dutra Gomes - Walter Omar Kohan [Presidente] Comitê científico Aimberê Quintiliano[UERJ] Alejandro Cerletti[Universidad de Buenos Aires] Bernardina Leal[UFF] Carlos Skliar[FLACSO] Danilo Melo[UERJ] Elisete Medianeira Tomazetti[UFSM] Filipe Ceppas[UFRJ] Giuseppe Ferraro[Università di Napoli] Gregorio Valera Villegas[Universidad Simón Rodríguez, Caracas] Ingrid Muller Xavier[UERJ] Jan Masschelein[Leuven University] Joanna Haynes[Plymouth University, Great Britain] Jorge Larrosa[Universidad de Barcelona] José Gondra[UERJ] Juliana Merçon[Instituto Michoacano de Educación, México] Junot Matos[UFPE] Karin Murris[University of the Witwatersrand, South Africa] Lídia Aquino[UERJ] Lúcia Helena Pulino[UnB] Maria Luisa Oswald[UERJ] Maria Regina Maciel[UERJ] Maximiliano Lopez[UFF] Miguel Angel de Barrenechea[UNIRIO] Olga Grau[Universidad de Chile] Paula Ramos de Oliveira[UNESP, Araraquara] Pedro Gontijo[UnB] Pedro Pagni[UNESP, Marília] Ralph Bannell[PUC-RJ] Rita Ribes[UERJ] Sílvio Gallo[UNICAMP] Samuel Mendonça[PUC-Campinas] Silvia Solas[Universidad de La Plata] Sylvio Gadelha[UFC] Vera Maria Ramos de Vasconcellos[UERJ] Walter Omar Kohan[UERJ] Wanderson Flor do Nascimento[UnB] -- carlos palombini www.researcherid.com/rid/F-7345-2011 -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From maodn1 em gmail.com Fri Mar 16 21:54:00 2012 From: maodn1 em gmail.com (=?ISO-8859-1?Q?M=E1rio_Del_Nunzio?=) Date: Fri, 16 Mar 2012 21:54:00 -0300 Subject: [ANPPOM-Lista] =?iso-8859-1?q?Lan=E7amento=3A_Limiares?= Message-ID: Olá, Amanhã, sábado 17 de março, faremos apresentação de lançamento do projeto "Limiares", aqui em São Paulo. Será às 16h, na Praça Victor Civita (Rua Sumidouro, 580 - Pinheiros). "Limiares" é um conjunto de três álbuns virtuais de música experimental, disponíveis para download gratuitamente em www.limiares.com.br. Os participantes do projeto são: Duo N-1; Duo Henrique Iwao-Mário Del Nunzio; Valério Fiel da Costa. Baixem os discos e apareçam na apresentação amanhã! Mais informações sobre a apresentação em: www.ibrasotope.blogspot.com Abraço, Mário -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From dal_lemos em yahoo.com.br Fri Mar 16 11:10:34 2012 From: dal_lemos em yahoo.com.br (Daniel Lemos) Date: Fri, 16 Mar 2012 07:10:34 -0700 (PDT) Subject: [ANPPOM-Lista] =?iso-8859-1?q?Composi=E7=E3o_em_Grupo?= Message-ID: <1331907034.40716.YahooMailClassic@web110315.mail.gq1.yahoo.com> Olá, Gostaria de saber se vocês conhecem referências bibliográficas sobre prática de Composição em grupo. Não tenho tido sucesso nas pesquisas até agora. Muito obrigado pela atenção. Cordialmente Daniel LemosCurso de Música/DEART - musica.ufma.brufma.academia.edu/dlemos - audioarte.blogspot.com Universidade Federal do Maranhão -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From musicafeliz em terra.com.br Sat Mar 17 11:55:40 2012 From: musicafeliz em terra.com.br (Maria Beatriz) Date: Sat, 17 Mar 2012 11:55:40 -0300 Subject: [ANPPOM-Lista] RES: Fwd: encontros regionais ABEM 2012 In-Reply-To: References: Message-ID: <000601cd044e$0664c540$132e4fc0$@com.br> Por favor,alguém pode me auxiliar sobre como obter os editais dos Encontros abaixo.Procurei na página da ABEM e não encontrei.Consegui localizar apenas o edital referente ao XV Encontro Regional da Região Sul . Obrigada. Maria Beatriz -RJ XI Encontro Regional Nordeste da ABEM Tema: Educação Musical em Múltiplos Contextos: Inovação, Inclusão e Tecnologias Data: 7 a 9 de junho/2012 Fortaleza (CE): Universidade Federal do Ceará – UFC Coordenação: Prof. Dr. Gerardo S. Viana Júnior VIII Encontro Regional Sudeste da ABEM IV Semana de Educação Musical Tema: Educação Musical e contemporaneidade: Invenção, tecnologia e pesquisa Data: 17 a 21 de setembro de 2012 São Paulo (SP): Instituto de Artes da UNESP Coordenação: Profª Drª Margarete Arroyo -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From magali.kleber em gmail.com Sat Mar 17 12:58:07 2012 From: magali.kleber em gmail.com (Magali Kleber) Date: Sat, 17 Mar 2012 12:58:07 -0300 Subject: [ANPPOM-Lista] RES: Fwd: encontros regionais ABEM 2012 In-Reply-To: <000601cd044e$0664c540$132e4fc0$@com.br> References: <000601cd044e$0664c540$132e4fc0$@com.br> Message-ID: Oi Beatriz Logo os coodenadores estarão disponibilizando e informarei aqiu na lista tb! Agora e para agendar e já, para os interessados, de programarem ! Abraços Enviado via iPhone Magali Kleber Em 17/03/2012, às 11:55, "Maria Beatriz" escreveu: > > > Por favor,alguém pode me auxiliar sobre como obter os editais dos Encontros abaixo.Procurei na página da ABEM e não encontrei.Consegui localizar apenas o edital referente ao XV Encontro Regional da Região Sul . > > > > Obrigada. > > Maria Beatriz -RJ > > > > > > XI Encontro Regional Nordeste da ABEM > > Tema: Educação Musical em Múltiplos Contextos: Inovação, Inclusão e Tecnologias > > Data: 7 a 9 de junho/2012 > > Fortaleza (CE): Universidade Federal do Ceará ? UFC > > Coordenação: Prof. Dr. Gerardo S. Viana Júnior > > > > > > VIII Encontro Regional Sudeste da ABEM > > IV Semana de Educação Musical > > Tema: Educação Musical e contemporaneidade: Invenção, tecnologia e pesquisa > > Data: 17 a 21 de setembro de 2012 > > São Paulo (SP): Instituto de Artes da UNESP > > Coordenação: Profª Drª Margarete Arroyo > > > > > -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From magali.kleber em gmail.com Sat Mar 17 12:59:39 2012 From: magali.kleber em gmail.com (Magali Kleber) Date: Sat, 17 Mar 2012 12:59:39 -0300 Subject: [ANPPOM-Lista] =?utf-8?q?Fwd=3A_=5Bforumnacionaldemusica=5D_Concu?= =?utf-8?q?rso_98_vagas_-_m=C3=BAsica_-_Campo_Grande_MS?= References: <4f64a85cf122_36e749ffc7822@a4-winter11.tmail> Message-ID: <2408D774-2C97-4293-BFED-CFF65E4DE5A8@gmail.com> Divulgando!! Enviado via iPhone Magali Kleber Início da mensagem encaminhada > De: Luciano músico > Data: 17 de março de 2012 12h06min04s BRT > Para: "forum-permanente-de-musica-de-tocantins- em googlegroups.com" > Cc: "forummusicalto em yahoogrupos.com.br" , "professoresdemusicadobrasil em googlegroups.com" , "sindicatosdemusicos em yahoogrupos.com.br" , "forumnacionaldemusica em yahoogrupos.com.br" > Assunto: [forumnacionaldemusica] Concurso 98 vagas - música - Campo Grande MS > Responder A: forumnacionaldemusica em yahoogrupos.com.br > > CONCURSO PÚBLICO DE PROVAS PARA INGRESSO NO QUADRO PERMANENTE DE PESSOAL DA > FUNDAÇÃO MUNICIPAL DE CULTURA DE CAMPO GRANDE -MS > Edital: > http://www.fadems.org.br/downloads/editais/133163999237/efa96aacbc79f9428e35f0b64deb7777.pdf > FUNDAÇÃO MUNICIPAL DE CULTURA - FUNDAC/PMCG > > Inscrições e Taxas > > Inscrições de 19/03/2012 até 09/04/2012 > Taxas de inscrição: R$60,00 até R$100,00 > Vagas e Salários > > 98 vagas > Cargos: Instrumentistas Musicais em diversas especialidades e Profissional de Música. > Salário: R$623,99 até R$1.695,53 > O concurso de Campo Grande é para a Fundação Municipal de Cultura, sendo que existem 98 vagas em aberto no total, com destaque para a vaga de Profissional de Música ? Violino, que conta com 9 vagas em aberto, e exige além do nível superior em música, comprovante de Experiência de 2 anos em Orquestra Sinfônica, registro na Ordem dos Músicos do Brasil, como também comprovante de experiência em realização / organização de eventos de Música de concerto, sendo que o salário do cargo é de R$1.695,53 além do abono de R$559,89. Com o mesmo salário, e exigindo os mesmos requisitos, existem 2 vagas para Inspetor de Orquestra. > > O concurso também trás oportunidades para o cargo de Instrumentista Musical III, em diversas especialidades, como por exemplo a de Violino, sendo que além do nível médio, é exigido também registro na Ordem dos Músicos do Brasil, sendo que a remuneração para o cargo é de R$623,99, com carga horária semanal de 40 horas. > > > > Escolaridade > > Ensino Médio, Ensino Superior > O concurso trás oportunidades de nível superior e nível médio na área da Música. > > > __._,_.___ > | através de email | Responder através da web | Adicionar um novo tópico > Mensagens neste tópico (1) > ATIVIDADE NOS ÚLTIMOS DIAS: > Visite seu Grupo > Pode ter muita gente especial interessada em você! Deixe te conhecerem! > Conheça os lançamentos de TVs e os melhores preços. Dê um Zoom! > SUPEROFERTA HP ProBook 6360b > Trocar para: Só Texto, Resenha Diária ? Sair do grupo ? Termos de uso > . > > __,_._,___ -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From danielpuig em me.com Sat Mar 17 15:20:58 2012 From: danielpuig em me.com (Daniel Puig) Date: Sat, 17 Mar 2012 19:20:58 +0100 Subject: [ANPPOM-Lista] =?iso-8859-1?q?Composi=E7=E3o_em_Grupo?= In-Reply-To: <1331907034.40716.YahooMailClassic@web110315.mail.gq1.yahoo.com> References: <1331907034.40716.YahooMailClassic@web110315.mail.gq1.yahoo.com> Message-ID: olá, daniel! no campo da educação musical você encontra bastante coisa, se interessar. procure nos livros de Robert Murray Schafer, Brian Dennis, George Self e John Paynter. nos textos e livros de Keith Swanwick você pode achar algum aparato teórico que ajude, embora os questionamentos dele sejam voltados para a idade escolar. também em "Minds on Music: composition for creative and critical thinking" de Michele Kaschub e Janice Smith. vários textos na área da música contemporânea, ligados principalmente à improvisação, você vai encontrar questionamentos que interessem. no momento não me lembro de nenhum que aborde unicamente o assunto "composição em grupo", mas tenho certeza que outros colegas de lista poderão completar as informações. abraço, puig Em 16/03/2012, às 15:10, Daniel Lemos escreveu: > > Olá, > > Gostaria de saber se vocês conhecem referências bibliográficas sobre prática de Composição em grupo. Não tenho tido sucesso nas pesquisas até agora. Muito obrigado pela atenção. > > Cordialmente > > Daniel Lemos > > Curso de Música/DEART - musica.ufma.br > > ufma.academia.edu/dlemos - audioarte.blogspot.com > Universidade Federal do Maranhão > ________________________________________________ > Lista de discussões ANPPOM > http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l > ________________________________________________ -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From cpalombini em gmail.com Sat Mar 17 16:37:32 2012 From: cpalombini em gmail.com (Carlos Palombini) Date: Sat, 17 Mar 2012 16:37:32 -0300 Subject: [ANPPOM-Lista] =?iso-8859-1?q?concurso_funda=E7=E3o_municipal_de_?= =?iso-8859-1?q?cultura_de_campo_grande_ms?= Message-ID: CONCURSO PÚBLICO DE PROVAS PARA INGRESSO NO QUADRO PERMANENTE DE PESSOAL DA FUNDAÇÃO MUNICIPAL DE CULTURA DE CAMPO GRANDE -MS Edital: http://www.fadems.org.br/downloads/editais/133163999237/efa96aacbc79f9428e35f0b64deb7777.pdf FUNDAÇÃO MUNICIPAL DE CULTURA - FUNDAC/PMCG -- carlos palombini www.researcherid.com/rid/F-7345-2011 -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From jorlandoalves em ig.com.br Sun Mar 18 09:02:08 2012 From: jorlandoalves em ig.com.br (Jose Orlando Alves) Date: Sun, 18 Mar 2012 09:02:08 -0300 Subject: [ANPPOM-Lista] =?iso-8859-1?q?Composi=E7=E3o_em_Grupo?= In-Reply-To: References: <1331907034.40716.YahooMailClassic@web110315.mail.gq1.yahoo.com> Message-ID: Prezado Daniel Lemos, Concluimos no ano passado aqui na UFPB uma composição efetivamente coletiva, desde a elaboração do plano geral até detalhes da realização musical. A obra foi uma cantata com orquestra, coro, narradores e difusão eletrônica ao vivo. Os compositores envovidos foram: Didier Guigue, Eli-Eri Moura, J. Orlando Alves, Marcílio Onofre, Valério Fiel Wilson Guerreiro. Acredito que ainda nesse mês já teremos disponível no youtub partes da obra. Estamos elaborando também em conjunto um artigo ou um painel para apresentarmos na próxima ANPPOM. Por outro lado, recentemente publicamos um artigo na Música Hodie sobre o grupo de compositores Prelúdio 21 cujo enfoque não era, especificamente, uma determinada composição coletiva, mas sim sobre a iniciativa coletiva de produzir e organizar concertos, eventos, etc. Vide link abaixo: http://www.musicahodie.mus.br/11.1/Musica%20Hodie_111.pdf abraço Orlando. Em 17/03/12, Daniel Puig escreveu: > olá, daniel! > > no campo da educação musical você encontra bastante coisa, se interessar. > procure nos livros de Robert Murray Schafer, Brian Dennis, George Self e > John Paynter. nos textos e livros de Keith Swanwick você pode achar algum > aparato teórico que ajude, embora os questionamentos dele sejam voltados > para a idade escolar. também em "Minds on Music: composition for creative > and critical thinking" de Michele Kaschub e Janice Smith. > > vários textos na área da música contemporânea, ligados principalmente à > improvisação, você vai encontrar questionamentos que interessem. no momento > não me lembro de nenhum que aborde unicamente o assunto "composição em > grupo", mas tenho certeza que outros colegas de lista poderão completar as > informações. > > abraço, > > puig > > > Em 16/03/2012, às 15:10, Daniel Lemos escreveu: > >> >> Olá, >> >> Gostaria de saber se vocês conhecem referências bibliográficas sobre >> prática de Composição em grupo. Não tenho tido sucesso nas pesquisas até >> agora. Muito obrigado pela atenção. >> >> Cordialmente >> >> Daniel Lemos >> >> Curso de Música/DEART - musica.ufma.br >> >> ufma.academia.edu/dlemos - audioarte.blogspot.com >> Universidade Federal do Maranhão >> ________________________________________________ >> Lista de discussões ANPPOM >> http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l >> ________________________________________________ > > From sekruger em uol.com.br Sun Mar 18 09:04:48 2012 From: sekruger em uol.com.br (Susana Ester Kruger) Date: Sun, 18 Mar 2012 09:04:48 -0300 Subject: [ANPPOM-Lista] =?iso-8859-1?q?Composi=E7=E3o_em_Grupo?= In-Reply-To: References: <1331907034.40716.YahooMailClassic@web110315.mail.gq1.yahoo.com> Message-ID: <4F65CF60.3010405@uol.com.br> Bom dia, Daniel junto com vários colegas da Poli-USP e alguns educadores musicais, desenvolvemos há algum tempo um software para composição musical colaborativa para crianças. Ele se chama Editor Musical e está disponível em www.edumusical.org.br. A tela tem um cadastro inicial e depois você acessa o software (Editor Musical) pelo link do "telhado". Nossos artigos se voltaram mais à fase de implementação e testagem funcional do software, pois não fizemos uma avaliação mais científica do seu uso pedagógico tendo em vista que o projeto não foi financiado por muito tempo (só o suficiente para o desenvolvimento). Se quiser te envio algum. Talvez nesta área de informática educacional + ed. musical você encontre outros artigos pois há diversos programas criados para este fim. De novo, creio que infelizmente poucos são voltados às análises do uso e resultados junto ao público-alvo. Mas é um assunto importante e portanto vale a pena desenvolvermos outros e novos trabalhos! Cordialmente, Susana Kruger Em 17/03/2012 15:20, Daniel Puig escreveu: > olá, daniel! > > no campo da educação musical você encontra bastante coisa, se > interessar. procure nos livros de Robert Murray Schafer, Brian Dennis, > George Self e John Paynter. nos textos e livros de Keith Swanwick você > pode achar algum aparato teórico que ajude, embora os questionamentos > dele sejam voltados para a idade escolar. também em "Minds on Music: > composition for creative and critical thinking" de Michele Kaschub e > Janice Smith. > > vários textos na área da música contemporânea, ligados principalmente > à improvisação, você vai encontrar questionamentos que interessem. no > momento não me lembro de nenhum que aborde unicamente o assunto > "composição em grupo", mas tenho certeza que outros colegas de lista > poderão completar as informações. > > abraço, > > puig > > > Em 16/03/2012, às 15:10, Daniel Lemos escreveu: > >> >> Olá, >> >> Gostaria de saber se vocês conhecem referências bibliográficas sobre >> prática de Composição em grupo. Não tenho tido sucesso nas pesquisas >> até agora. Muito obrigado pela atenção. >> >> Cordialmente >> >> Daniel Lemos >> >> Curso de Música/DEART - musica.ufma.br >> >> ufma.academia.edu/dlemos - >> audioarte.blogspot.com >> Universidade Federal do Maranhão >> >> ________________________________________________ >> Lista de discussões ANPPOM >> http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l >> ________________________________________________ -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From fieldacosta em gmail.com Sun Mar 18 11:55:17 2012 From: fieldacosta em gmail.com (=?ISO-8859-1?Q?Val=E9rio_Fiel_da_Costa?=) Date: Sun, 18 Mar 2012 11:55:17 -0300 Subject: [ANPPOM-Lista] =?iso-8859-1?q?Composi=E7=E3o_em_Grupo?= In-Reply-To: References: <1331907034.40716.YahooMailClassic@web110315.mail.gq1.yahoo.com> Message-ID: Caro Daniel. Se estiver interessado em composição coletiva "formal", estamos programando para a ANPPOM um painel sobre a experiência de composição coletiva desenvolvida ano passado aqui em João Pessoa pelo COMPOMUS. Trata-se da "Cantata Bruta", obra para orquestra, coro, solistas, narradores e eletrônica composta por 6 membros do núcleo. Tal prática, muito bem sucedida, motivou mais duas experiências de grande porte, envolvendo vários compositores, programadas para este ano. chamada aqui: http://www.paraiba.com.br/colunista/edileide-vilaca/52137-cantata-bruta-em-comemoracao-aos-70-anos-de-w-j-solha Algumas críticas aqui: http://www.portal100fronteiras.com.br/noticias.php?id=10505 http://www.portal100fronteiras.com.br/noticias.php?id=10503 Abç VFC Em 17 de março de 2012 15:20, Daniel Puig escreveu: > olá, daniel! > > no campo da educação musical você encontra bastante coisa, se interessar. > procure nos livros de Robert Murray Schafer, Brian Dennis, George Self e > John Paynter. nos textos e livros de Keith Swanwick você pode achar algum > aparato teórico que ajude, embora os questionamentos dele sejam voltados > para a idade escolar. também em "Minds on Music: composition for creative > and critical thinking" de Michele Kaschub e Janice Smith. > > vários textos na área da música contemporânea, ligados principalmente à > improvisação, você vai encontrar questionamentos que interessem. no momento > não me lembro de nenhum que aborde unicamente o assunto "composição em > grupo", mas tenho certeza que outros colegas de lista poderão completar as > informações. > > abraço, > > puig > > > Em 16/03/2012, às 15:10, Daniel Lemos escreveu: > > > Olá, > > Gostaria de saber se vocês conhecem referências bibliográficas sobre > prática de Composição em grupo. Não tenho tido sucesso nas pesquisas até > agora. Muito obrigado pela atenção. > > Cordialmente > > Daniel Lemos > > Curso de Música/DEART - musica.ufma.br > ufma.academia.edu/dlemos - audioarte.blogspot.com > Universidade Federal do Maranhão > ________________________________________________ > Lista de discussões ANPPOM > http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l > ________________________________________________ > > > > ________________________________________________ > Lista de discussões ANPPOM > http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l > ________________________________________________ > -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From musicoyargentino em hotmail.com Sun Mar 18 12:12:13 2012 From: musicoyargentino em hotmail.com (=?iso-8859-1?B?RGFtaeFuIEtlbGxlcg==?=) Date: Sun, 18 Mar 2012 15:12:13 +0000 Subject: [ANPPOM-Lista] =?iso-8859-1?q?Composi=E7=E3o_em_Grupo?= Message-ID: Oi Daniel, Confere:Keller, D. & Budasz, R. (eds.) (2010). Musical Creation and Technologies: Interdisciplinary Theory and Practice (Criação Musical e Tecnologias: Teoria e Prática Interdisciplinar), Vol. 2. Goiânia, GO, Brazil: Editora ANPPOM. www.anppom.com.br/editora/Pesquisa_em_Musica-02.pdf. Abraço,Damián Dr. Damián Keller - Núcleo Amazônico de Pesquisa Musical (NAP) - Universidade Federal do Acre - Amazon Center for Music Research - Federal University of Acre - http://ccrma.stanford.edu/~dkeller > Olá,Gostaria de saber se vocês conhecem referências  bibliográficas sobre prática de Composição em grupo. Não tenho tido  sucesso nas pesquisas até agora. Muito obrigado pela atenção. Cordialmente Daniel LemosCurso de Música/DEART - musica.ufma.brufma.academia.edu/dlemos - audioarte.blogspot.com Universidade Federal do Maranhão From cmgabr em yahoo.com.br Sun Mar 18 22:32:47 2012 From: cmgabr em yahoo.com.br (Cristiane Almeida) Date: Sun, 18 Mar 2012 18:32:47 -0700 (PDT) Subject: [ANPPOM-Lista] =?iso-8859-1?q?_professor_tempor=E1rio_UFPE_-_musi?= =?iso-8859-1?q?cologia?= In-Reply-To: <1332120667.51661.YahooMailNeo@web161401.mail.bf1.yahoo.com> References: <1332120667.51661.YahooMailNeo@web161401.mail.bf1.yahoo.com> Message-ID: <1332120767.67023.YahooMailNeo@web161404.mail.bf1.yahoo.com> Prezad em s, por não ter havido nenhum candidato inscrito para a área de Musicologia, continuam abertas as inscrições para a seleção de professor temporário, conforme edital abaixo: Área: Musicologia (40 hs) Vaga: 1 Titulação mínima exigida: Especialização em Musicologia ou em Etnomusicologia. Graduado em Música.   Edital e mais informações: http://www.ufpe.br/proacad/images/professor_temporario/edital_prof_temporario_2012_1.pdf Abraços, Cristiane Galdino -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From silvioferrazmello em uol.com.br Sun Mar 18 23:27:30 2012 From: silvioferrazmello em uol.com.br (silvioferrazmello) Date: Sun, 18 Mar 2012 23:27:30 -0300 Subject: [ANPPOM-Lista] =?iso-8859-1?q?Composi=E7=E3o_em_Grupo?= In-Reply-To: References: <1331907034.40716.YahooMailClassic@web110315.mail.gq1.yahoo.com> Message-ID: <42B06824-70DF-4310-B1F3-D678A1F24049@uol.com.br> Caro Daniel, Lembro aqui de uma experiência. Em 1994 Flo Menezes, eu e os alunos do festival de campos do jordão compusemos uma grande peça para isntrumentos e eletrônica como resultado do curso de composição. A peça, intitulada Campos de Pássaros, está gravada em CD Música Maximalista (creio que o segundo volume) Mas existem diversas formas de composição coletiva. Mozart mantinha uma verdadeira oficina e seu Requiem é resultado desta oficina bem como suas ultimas sinfonias e a Cantata Maçônica. Cabe saber bem o que entende0se por composição coletiva e o quanto seus participantes realmente participam do processo desde seus primeiros passos. Cito o exemplo de Campos pois dele participaram, dentre os 9 alunos do curso, alguns que hoje se destacam no panorama da música brasileira como Pedro Kroeger e Sérgio Kafegian. Pelo visto temos diversas experiências no Brasil. Fora do Brasil uma experiência surpreendente é o trabalho do grupo L'Itineraire, que realizaram diversas obras coletivas nos anos 80. Abs Silvio Ferraz On Mar 18, 2012, at 11:55 AM, Valério Fiel da Costa wrote: > Caro Daniel. > > Se estiver interessado em composição coletiva "formal", estamos programando para a ANPPOM um painel sobre a experiência de composição coletiva desenvolvida ano passado aqui em João Pessoa pelo COMPOMUS. Trata-se da "Cantata Bruta", obra para orquestra, coro, solistas, narradores e eletrônica composta por 6 membros do núcleo. Tal prática, muito bem sucedida, motivou mais duas experiências de grande porte, envolvendo vários compositores, programadas para este ano. > > chamada aqui: > http://www.paraiba.com.br/colunista/edileide-vilaca/52137-cantata-bruta-em-comemoracao-aos-70-anos-de-w-j-solha > Algumas críticas aqui: > http://www.portal100fronteiras.com.br/noticias.php?id=10505 > http://www.portal100fronteiras.com.br/noticias.php?id=10503 > > Abç > > VFC > > Em 17 de março de 2012 15:20, Daniel Puig escreveu: > olá, daniel! > > no campo da educação musical você encontra bastante coisa, se interessar. procure nos livros de Robert Murray Schafer, Brian Dennis, George Self e John Paynter. nos textos e livros de Keith Swanwick você pode achar algum aparato teórico que ajude, embora os questionamentos dele sejam voltados para a idade escolar. também em "Minds on Music: composition for creative and critical thinking" de Michele Kaschub e Janice Smith. > > vários textos na área da música contemporânea, ligados principalmente à improvisação, você vai encontrar questionamentos que interessem. no momento não me lembro de nenhum que aborde unicamente o assunto "composição em grupo", mas tenho certeza que outros colegas de lista poderão completar as informações. > > abraço, > > puig > > > Em 16/03/2012, às 15:10, Daniel Lemos escreveu: > >> >> Olá, >> >> Gostaria de saber se vocês conhecem referências bibliográficas sobre prática de Composição em grupo. Não tenho tido sucesso nas pesquisas até agora. Muito obrigado pela atenção. >> >> Cordialmente >> >> Daniel Lemos >> >> Curso de Música/DEART - musica.ufma.br >> >> ufma.academia.edu/dlemos - audioarte.blogspot.com >> Universidade Federal do Maranhão >> ________________________________________________ >> Lista de discussões ANPPOM >> http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l >> ________________________________________________ > > > ________________________________________________ > Lista de discussões ANPPOM > http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l > ________________________________________________ > > ________________________________________________ > Lista de discussões ANPPOM > http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l > ________________________________________________ -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From cpalombini em gmail.com Mon Mar 19 01:39:07 2012 From: cpalombini em gmail.com (Carlos Palombini) Date: Mon, 19 Mar 2012 01:39:07 -0300 Subject: [ANPPOM-Lista] =?iso-8859-1?q?Composi=E7=E3o_em_Grupo?= In-Reply-To: <1331907034.40716.YahooMailClassic@web110315.mail.gq1.yahoo.com> References: <1331907034.40716.YahooMailClassic@web110315.mail.gq1.yahoo.com> Message-ID: Daniel, Não tenho nenhuma referência bibliográfica pra lhe oferecer, mas lembro que participei de duas experiências do gênero. A primeira foi em 1984, na oficina de composição coletiva que Klaus Huber ministrou no Décimo Segundo Curso Latino-Americano de Música Contemporânea, em Tatuí, nos tempos de Koellreutter. Participaram da oficina, entre outros, Álvaro Guimarães (falecido, < http://blog.joseeduardomartins.com/index.php/2009/07/04/alvaro-guimaraes-1956-2009-2/>, meu amigo Luiz de Bragança (falecido, ), Fortuna (), que depois fez carreira como cantora, e outros que não lembro. Mas lembro muito bem que Klaus Huber, depois de me ouvir ao piano, exclamou atônito: "mais c'est de la musique de salon!". Ele e Herman Sabbe, no entanto, gostavam de me ouvir declamar Rimbaud: "Jadis, si je me souviens bien, ma vie était un festin où s'ouvraient tous les coeurs, où tous les vins coulaient. Un soir, j'ai assis la Beauté sur mes jenoux. --- Et je l'ai trouvée amère. --- Et je l'ai injuriée." Assim, meu papel na composição coletiva foi de escolher o texto, que foi picotado por processos muito elaborados de música contemporânea, o que deixou a salvo minha musique de salon. Lembro que após a apresentação, um latino-americano mais exaltado, levantou-se na platéia para dizer que aquela música era execrável, e que Klaus Huber não teria coragem de apresentar aquilo na suíça. E eu defendi o mestre. A segunda experiência foi em Londres, durante um curso de Analog Sound Recording and Production Techniques. Um dos trabalhos do curso era produzir em estúdio de 16 canais uma composição coletiva. Isso foi em 1987, e passado um quarto de século, o baixo da dita composição ainda me assombra. Em ambos os casos os resultados foram, de modos diversos, horrorosos. Abraço, Carlos -- carlos palombini www.researcherid.com/rid/F-7345-2011 -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From dal_lemos em yahoo.com.br Mon Mar 19 13:26:07 2012 From: dal_lemos em yahoo.com.br (Daniel Lemos) Date: Mon, 19 Mar 2012 09:26:07 -0700 (PDT) Subject: [ANPPOM-Lista] =?iso-8859-1?q?Composi=E7=E3o_em_Grupo?= In-Reply-To: <42B06824-70DF-4310-B1F3-D678A1F24049@uol.com.br> Message-ID: <1332174367.36283.YahooMailClassic@web110307.mail.gq1.yahoo.com> Caro Sílvio, Obrigado pelas informações. Interessante observar que há de fato iniciativas de composição "formal" coletivas. Agora não imaginava que a composição do Requiem de Mozart poderia ser considerada uma metodologia de composição coletiva. Neste caso, em que sentido especificamente? Se o compositor estiver aberto a sugestões musicais de intérpretes, seria isto uma composição coletiva? Do aspecto da autoria, poderia não ser, pois Mozart assina a obra. Ainda, a aproximação entre intérprete e compositor, assim como nas Sequenze de Berio, poderiam ser consideradas "composição coletiva"? Um abraço, Daniel LemosCurso de Música/DEART - musica.ufma.brufma.academia.edu/dlemos - audioarte.blogspot.com Universidade Federal do Maranhão --- Em dom, 18/3/12, silvioferrazmello escreveu: De: silvioferrazmello Assunto: Re: [ANPPOM-Lista] Composição em Grupo Para: "Valério Fiel da Costa" Cc: "ANPPOM-L" Data: Domingo, 18 de Março de 2012, 23:27 Caro Daniel, Lembro aqui de uma experiência.Em 1994 Flo Menezes, eu e os alunos do festival de campos do jordão compusemos uma grande peça para isntrumentos e eletrônica como resultado do curso de composição.A peça, intitulada Campos de Pássaros, está gravada em CD Música Maximalista (creio que o segundo volume)Mas existem diversas formas de composição coletiva.Mozart mantinha uma verdadeira oficina e seu Requiem é resultado desta oficina bem como suas ultimas sinfonias e a Cantata Maçônica.Cabe saber bem o que entende0se por composição coletiva e o quanto seus participantes realmente participam do processo desde seus primeiros passos.Cito o exemplo de Campos pois dele participaram, dentre os 9 alunos do curso, alguns que hoje se destacam no panorama da música brasileira como Pedro Kroeger e Sérgio Kafegian.Pelo visto temos diversas experiências no Brasil.Fora do Brasil uma experiência surpreendente é o trabalho do grupo L'Itineraire, que realizaram diversas obras coletivas nos anos 80. AbsSilvio Ferraz On Mar 18, 2012, at 11:55 AM, Valério Fiel da Costa wrote: Caro Daniel. Se estiver interessado em composição coletiva "formal", estamos programando para a ANPPOM um painel sobre a experiência de composição coletiva desenvolvida ano passado aqui em João Pessoa pelo COMPOMUS. Trata-se da "Cantata Bruta", obra para orquestra, coro, solistas, narradores e eletrônica composta por 6 membros do núcleo. Tal prática, muito bem sucedida, motivou mais duas experiências de grande porte, envolvendo vários compositores, programadas para este ano. chamada aqui:http://www.paraiba.com.br/colunista/edileide-vilaca/52137-cantata-bruta-em-comemoracao-aos-70-anos-de-w-j-solha Algumas críticas aqui:http://www.portal100fronteiras.com.br/noticias.php?id=10505http://www.portal100fronteiras.com.br/noticias.php?id=10503 Abç VFC Em 17 de março de 2012 15:20, Daniel Puig escreveu: olá, daniel! no campo da educação musical você encontra bastante coisa, se interessar. procure nos livros de Robert Murray Schafer, Brian Dennis, George Self e John Paynter. nos textos e livros de Keith Swanwick você pode achar algum aparato teórico que ajude, embora os questionamentos dele sejam voltados para a idade escolar. também em "Minds on Music: composition for creative and critical thinking" de Michele Kaschub e Janice Smith. vários textos na área da música contemporânea, ligados principalmente à improvisação, você vai encontrar questionamentos que interessem. no momento não me lembro de nenhum que aborde unicamente o assunto "composição em grupo", mas tenho certeza que outros colegas de lista poderão completar as informações. abraço, puig Em 16/03/2012, às 15:10, Daniel Lemos escreveu: Olá, Gostaria de saber se vocês conhecem referências bibliográficas sobre prática de Composição em grupo. Não tenho tido sucesso nas pesquisas até agora. Muito obrigado pela atenção. Cordialmente Daniel Lemos Curso de Música/DEART - musica.ufma.brufma.academia.edu/dlemos - audioarte.blogspot.com Universidade Federal do Maranhão ________________________________________________ Lista de discussões ANPPOM http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l ________________________________________________ ________________________________________________ Lista de discussões ANPPOM http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l ________________________________________________ ________________________________________________ Lista de discussões ANPPOM http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l ________________________________________________ -----Anexo incorporado----- ________________________________________________ Lista de discussões ANPPOM http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l ________________________________________________ -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From dal_lemos em yahoo.com.br Mon Mar 19 13:34:57 2012 From: dal_lemos em yahoo.com.br (Daniel Lemos) Date: Mon, 19 Mar 2012 09:34:57 -0700 (PDT) Subject: [ANPPOM-Lista] =?iso-8859-1?q?Composi=E7=E3o_em_Grupo?= In-Reply-To: Message-ID: <1332174897.14041.YahooMailClassic@web110302.mail.gq1.yahoo.com> Olá prof. Palombini, Creio que no primeiro exemplo que deste, parecer ser também o papel do intérprete na composição coletiva. Então esta participação pode ser considerada composição coletiva (assim como na Música Aleatória, o intérprete pode também ser considerado compositor?) Ou poderia ser mais um caso de "fordismo musical", dada a utilização do intérprete pela sua especialidade no domínio do instrumento, seguindo as tarefas ordenadas pelo "compositor-chefe"? É uma questão a se pensar... ainda não tenho muito claro o que seria de fato a composição coletiva, mas seria interessante analisar diversos contextos pra compreender o que pode ser "isto". Vamos ver se esboçamos algumas conclusões... Um abraço, Daniel LemosCurso de Música/DEART - musica.ufma.brufma.academia.edu/dlemos - audioarte.blogspot.com Universidade Federal do Maranhão --- Em seg, 19/3/12, Carlos Palombini escreveu: De: Carlos Palombini Assunto: Re: [ANPPOM-Lista] Composição em Grupo Para: anppom-l em iar.unicamp.br Data: Segunda-feira, 19 de Março de 2012, 1:39 Daniel, Não tenho nenhuma referência bibliográfica pra lhe oferecer, mas lembro que participei de duas experiências do gênero. A primeira foi em 1984, na oficina de composição coletiva que Klaus Huber ministrou no Décimo Segundo Curso Latino-Americano de Música Contemporânea, em Tatuí, nos tempos de Koellreutter. Participaram da oficina, entre outros, Álvaro Guimarães (falecido, , meu amigo Luiz de Bragança (falecido, ), Fortuna (), que depois fez carreira como cantora, e outros que não lembro. Mas lembro muito bem que Klaus Huber, depois de me ouvir ao piano, exclamou atônito: "mais c'est de la musique de salon!". Ele e Herman Sabbe, no entanto, gostavam de me ouvir declamar Rimbaud: "Jadis, si je me souviens bien, ma vie était un festin où s'ouvraient tous les coeurs, où tous les vins coulaient. Un soir, j'ai assis la Beauté sur mes jenoux. --- Et je l'ai trouvée amère. --- Et je l'ai injuriée." Assim, meu papel na composição coletiva foi de escolher o texto, que foi picotado por processos muito elaborados de música contemporânea, o que deixou a salvo minha musique de salon. Lembro que após a apresentação, um latino-americano mais exaltado, levantou-se na platéia para dizer que aquela música era execrável, e que Klaus Huber não teria coragem de apresentar aquilo na suíça. E eu defendi o mestre. A segunda experiência foi em Londres, durante um curso de Analog Sound Recording and Production Techniques. Um dos trabalhos do curso era produzir em estúdio de 16 canais uma composição coletiva. Isso foi em 1987, e passado um quarto de século, o baixo da dita composição ainda me assombra. Em ambos os casos os resultados foram, de modos diversos, horrorosos. Abraço, Carlos  -- carlos palombini www.researcherid.com/rid/F-7345-2011 -----Anexo incorporado----- ________________________________________________ Lista de discussões ANPPOM http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l ________________________________________________ -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From cpalombini em gmail.com Mon Mar 19 16:05:09 2012 From: cpalombini em gmail.com (Carlos Palombini) Date: Mon, 19 Mar 2012 16:05:09 -0300 Subject: [ANPPOM-Lista] =?iso-8859-1?q?Composi=E7=E3o_em_Grupo?= In-Reply-To: <1332174897.14041.YahooMailClassic@web110302.mail.gq1.yahoo.com> References: <1332174897.14041.YahooMailClassic@web110302.mail.gq1.yahoo.com> Message-ID: Daniel, No primeiro caso que citei, a maioria no grupo era de bons instrumentistas de música contemporânea aos quais a improvisação não era estranha. (Boa parte deles havia trabalhado anteriormente com Conrado Silva e participado inclusive de uma apresentação de Cage na bienal). Klaus Huber não chegou com uma idéia pronta, mas havia necessidade de um ponto de partida, e ele criou um consenso em torno do Rimbaud picotado. A partir desse momento, eu perdi o interesse, porque Rimbaud picotado, naquele contexto, era uma caricatura de "música contemporânea" (*Gesang*, *Visage* etc.). Creio que o tipo de resultado que o evento pedia fosse algo como uma vanguarda engajada. E faltou tanto vanguardismo quanto engajamento. Faltou sobretudo que os integrantes se reconhecessem naquilo que estavam fazendo. No segundo caso, as coisas fluíram mais naturalmente, visto tratar-se de um curso técnico, com menos pressupostos estéticos. Curiosamente, o resultado foi igualmente anódino, mas noutro nicho, o do *middle of the road* ("a moderate or unadventurous policy or course of action"), o que se chamava na época de "música FM", e se poderia chamar ainda "música para salas de espera", "aeroportos" ou "elevadores". Aqui, não havia uma coordenação. Um aluno mais motivado chegou com uma base (baixo e bateria) pronta, e construímos o trabalho em cima daquilo, mais ou menos segundo as instruções do proponente. O trabalho pode ter sido considerado tecnicamente satisfatório, mas ficamos, musicalmente, frustrados. Só que ali as expectativas eram de outra natureza. Tratava-se de música popular. Eu, à época, transformava minha *musique de salon* em *synth pop*. Um de meus colegas aderiu visceralmente a meu trabalho. E depois do curso, realizamos gravações interessantes, trabalhando juntos por dois anos. Um trabalho que conheço de criação musical coletiva que vi funcionar bo Brasil é o que Conrado Silva desenvolveu na UnB a partir da própria criação de sons individuais com objetos comuns, passando pelos duos (por exemplo, entre uma bola de gude e uma folha de papel) até chegar a *concerti grossi*com orquestras das mais inusitadas. Pergunte pra ele, que vale a pena. Rogério Costa e Fernando Iazzetta trabalham com improvisação coletiva na USP. O pessoal do Ibrasotope também: . Abraço, Carlos Le 19 mars 2012 13:34, Daniel Lemos a écrit : > > Olá prof. Palombini, > > Creio que no primeiro exemplo que deste, parecer ser também o papel do > intérprete na composição coletiva. Então esta participação pode ser > considerada composição coletiva (assim como na Música Aleatória, o > intérprete pode também ser considerado compositor?) Ou poderia ser mais um > caso de "fordismo musical", dada a utilização do intérprete pela sua > especialidade no domínio do instrumento, seguindo as tarefas ordenadas pelo > "compositor-chefe"? É uma questão a se pensar... ainda não tenho muito > claro o que seria de fato a composição coletiva, mas seria interessante > analisar diversos contextos pra compreender o que pode ser "isto". Vamos > ver se esboçamos algumas conclusões... > > Um abraço, -- carlos palombini www.researcherid.com/rid/F-7345-2011 -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From silvioferrazmello em uol.com.br Mon Mar 19 16:52:25 2012 From: silvioferrazmello em uol.com.br (silvioferrazmello) Date: Mon, 19 Mar 2012 16:52:25 -0300 Subject: [ANPPOM-Lista] =?iso-8859-1?q?Composi=E7=E3o_em_Grupo?= In-Reply-To: <1332174367.36283.YahooMailClassic@web110307.mail.gq1.yahoo.com> References: <1332174367.36283.YahooMailClassic@web110307.mail.gq1.yahoo.com> Message-ID: oi daniel ..interessante tua resposta. então: o que estava colocando na roda era questionar o próprio conceito de composição coletiva e trazendo para o debate a produção das oficinas. mozart usava este modo de trabalhar e, pelo que sabemos, stockhausen a retomou na composição de Licht. um oficial (como se chamava os trabalhadores das oficinas) pode bem deixar sua marca e até mesmo ser determinante na feitura de um trabalho. são diversos os relatos de trabalhos coletivos no renascimento. e por vezes se contratava um artista e se garantia que a obra ficaria pronta contratando dois oficiais (o que nos garantiu uma meia duzia de quadros de da Vinci, por exemplo, e nos garantiu o Requiem). e os oficiais podem não apenas garantir como também interferir decisivamente no resultado, visto que mesmo na mais ampla democracia teórica sempre existirá a diferença de velocidade de trabalho dos participantes de uma obra. o que é importante realçar é que o que há de novo na composição coletiva não deve ser apenas o fato de ser feita por muita gente. é necessário outro ingrediente ou estaremos apenas reinaugurando o passado, embevecidos por imaginar estar inventando a roda. algumas modalidades podem ser mapeadas: 1) composição coletiva como prática pedagógica...mas neste caso há uma orientação. 2) isto é bem distinto do processo que parece ter havido na composição do grupo da paraíba (mando a pergunta ao valério: houve uma condução de um dos participantes ou realmente todas decisões foram coletivas?). 3) e há a produção coletiva em que participantes tem funções diferentes (tomar cuidado com a proposta de retomar a produção fordista...seria interessante estudar a música do realismo socialista e a do cinema americano...alguém assina, ou o proletariado assina, e um bando de anônimos trabalha e até mesmo é demitido em meio ao processo caso não esteja rendendo) 4) há tembém trabalho em que cada um que participa o faz às cegas e o resultado é o amálgama díspar (cage+merce cunningham) 5) o trabalho do tipo improvisação livre coletiva (trabalho de iazzetta e rogério costa na usp) 6.1) o trabalho de colaboração (o técnico informático ou eletrônico e o compositor, como acontece no ircam, grm e tal) 6.2) o trabalho de colaboração compositor-instrumentista como o realizou e dovumentou giacinto scelsi. ou seja, existem modalidades desta prática. no mais, quanto a Mozart...ele não assina a obra, não teve tempo pra isto. ele teria assinado talvez (nem disto se sabe ao certo) o contrato para realização da obra. temos de tomar cuidado com nossa noção de propriedade romântica e a noção de propriedade pré-romântica...dois mundos a parte. vale à pena a leitura do pequeno livro de Szendi sobre a escuta musical em que trabalhar justamente o conceito de autoria. a quem pertence o stabat mater, o qual bach reproduz hipsis literis em seu salmo 51...esta peça, o salmo, é de bach ou pergolesi? abs silvio On Mar 19, 2012, at 1:26 PM, Daniel Lemos wrote: > > Caro Sílvio, > > Obrigado pelas informações. Interessante observar que há de fato iniciativas de composição "formal" coletivas. Agora não imaginava que a composição do Requiem de Mozart poderia ser considerada uma metodologia de composição coletiva. Neste caso, em que sentido especificamente? Se o compositor estiver aberto a sugestões musicais de intérpretes, seria isto uma composição coletiva? Do aspecto da autoria, poderia não ser, pois Mozart assina a obra. Ainda, a aproximação entre intérprete e compositor, assim como nas Sequenze de Berio, poderiam ser consideradas "composição coletiva"? > > Um abraço, > > Daniel Lemos > > Curso de Música/DEART - musica.ufma.br > > ufma.academia.edu/dlemos - audioarte.blogspot.com > Universidade Federal do Maranhão > > > --- Em dom, 18/3/12, silvioferrazmello escreveu: > > De: silvioferrazmello > Assunto: Re: [ANPPOM-Lista] Composição em Grupo > Para: "Valério Fiel da Costa" > Cc: "ANPPOM-L" > Data: Domingo, 18 de Março de 2012, 23:27 > > Caro Daniel, > > Lembro aqui de uma experiência. > Em 1994 Flo Menezes, eu e os alunos do festival de campos do jordão compusemos uma grande peça para isntrumentos e eletrônica como resultado do curso de composição. > A peça, intitulada Campos de Pássaros, está gravada em CD Música Maximalista (creio que o segundo volume) > Mas existem diversas formas de composição coletiva. > Mozart mantinha uma verdadeira oficina e seu Requiem é resultado desta oficina bem como suas ultimas sinfonias e a Cantata Maçônica. > Cabe saber bem o que entende0se por composição coletiva e o quanto seus participantes realmente participam do processo desde seus primeiros passos. > Cito o exemplo de Campos pois dele participaram, dentre os 9 alunos do curso, alguns que hoje se destacam no panorama da música brasileira como Pedro Kroeger e Sérgio Kafegian. > Pelo visto temos diversas experiências no Brasil. > Fora do Brasil uma experiência surpreendente é o trabalho do grupo L'Itineraire, que realizaram diversas obras coletivas nos anos 80. > > > Abs > Silvio Ferraz > > On Mar 18, 2012, at 11:55 AM, Valério Fiel da Costa wrote: > >> Caro Daniel. >> >> Se estiver interessado em composição coletiva "formal", estamos programando para a ANPPOM um painel sobre a experiência de composição coletiva desenvolvida ano passado aqui em João Pessoa pelo COMPOMUS. Trata-se da "Cantata Bruta", obra para orquestra, coro, solistas, narradores e eletrônica composta por 6 membros do núcleo. Tal prática, muito bem sucedida, motivou mais duas experiências de grande porte, envolvendo vários compositores, programadas para este ano. >> >> chamada aqui: >> http://www.paraiba.com.br/colunista/edileide-vilaca/52137-cantata-bruta-em-comemoracao-aos-70-anos-de-w-j-solha >> Algumas críticas aqui: >> http://www.portal100fronteiras.com.br/noticias.php?id=10505 >> http://www.portal100fronteiras.com.br/noticias.php?id=10503 >> >> Abç >> >> VFC >> >> Em 17 de março de 2012 15:20, Daniel Puig escreveu: >> olá, daniel! >> >> no campo da educação musical você encontra bastante coisa, se interessar. procure nos livros de Robert Murray Schafer, Brian Dennis, George Self e John Paynter. nos textos e livros de Keith Swanwick você pode achar algum aparato teórico que ajude, embora os questionamentos dele sejam voltados para a idade escolar. também em "Minds on Music: composition for creative and critical thinking" de Michele Kaschub e Janice Smith. >> >> vários textos na área da música contemporânea, ligados principalmente à improvisação, você vai encontrar questionamentos que interessem. no momento não me lembro de nenhum que aborde unicamente o assunto "composição em grupo", mas tenho certeza que outros colegas de lista poderão completar as informações. >> >> abraço, >> >> puig >> >> >> Em 16/03/2012, às 15:10, Daniel Lemos escreveu: >> >>> >>> Olá, >>> >>> Gostaria de saber se vocês conhecem referências bibliográficas sobre prática de Composição em grupo. Não tenho tido sucesso nas pesquisas até agora. Muito obrigado pela atenção. >>> >>> Cordialmente >>> >>> Daniel Lemos >>> >>> Curso de Música/DEART - musica.ufma.br >>> >>> ufma.academia.edu/dlemos - audioarte.blogspot.com >>> Universidade Federal do Maranhão >>> ________________________________________________ >>> Lista de discussões ANPPOM >>> http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l >>> ________________________________________________ >> >> >> ________________________________________________ >> Lista de discussões ANPPOM >> http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l >> ________________________________________________ >> >> ________________________________________________ >> Lista de discussões ANPPOM >> http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l >> ________________________________________________ > > > -----Anexo incorporado----- > > ________________________________________________ > Lista de discussões ANPPOM > http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l > ________________________________________________ -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From dal_lemos em yahoo.com.br Mon Mar 19 17:33:31 2012 From: dal_lemos em yahoo.com.br (Daniel Lemos) Date: Mon, 19 Mar 2012 13:33:31 -0700 (PDT) Subject: [ANPPOM-Lista] =?iso-8859-1?q?Composi=E7=E3o_em_Grupo?= In-Reply-To: Message-ID: <1332189211.21925.YahooMailClassic@web110308.mail.gq1.yahoo.com> Olá Sílvio, Hum, agora o assunto está començando a tomar forma. Realmente, transitar entre passando e presente requer a análise da época em si; de fato não havia ainda direitos autorais como na atualidade, pois Mozart também defendia esta questão, se não me engano (novamente). No caso do Salmo 51 que mencionaste, poderíamos considerar que o texto também daria um caráter de composição coletiva, assim como em Lieds ou Óperas? Seria possível considerar os casos em que o texto não é escrito pelo compositor, não? Por outro lado, poderíamos também pensar que "toda composição é coletiva", do ponto de vista que a criação nunca é totalmente alheia; o compositor utiliza elementos musicais do passado e do presente. Mesmo que negue, seu conhecimento musical já o "contamina". Ainda, não música de tradição escrita, o intérprete sempre coloca suas experiências musicais próprias em diálogo com a obra interpretada. Aí estenderíamos bem o conceito de composição coletiva, não? Um abraço, Daniel LemosCurso de Música/DEART - musica.ufma.brufma.academia.edu/dlemos - audioarte.blogspot.com Universidade Federal do Maranhão --- Em seg, 19/3/12, silvioferrazmello escreveu: De: silvioferrazmello Assunto: Re: [ANPPOM-Lista] Composição em Grupo Para: "Daniel Lemos" Cc: anppom-l em iar.unicamp.br Data: Segunda-feira, 19 de Março de 2012, 16:52 oi daniel ..interessante tua resposta.então:o que estava colocando na roda era questionar o próprio conceito de composição coletiva e trazendo para o debate a produção das oficinas.mozart usava este modo de trabalhar e, pelo que sabemos, stockhausen a retomou na composição de Licht. um oficial (como se chamava os trabalhadores das oficinas) pode bem deixar sua marca e até mesmo ser determinante na feitura de um trabalho.são diversos os relatos de trabalhos coletivos no renascimento.e por vezes se contratava um artista e se garantia que a obra ficaria pronta contratando dois oficiais (o que nos garantiu uma meia duzia de quadros de da Vinci, por exemplo, e nos garantiu o Requiem).e os oficiais podem não apenas garantir como também interferir decisivamente no resultado, visto que mesmo na mais ampla democracia teórica sempre existirá a diferença de velocidade de trabalho dos participantes de uma obra. o que é importante realçar é que o que há de novo na composição coletiva não deve ser apenas o fato de ser feita por muita gente.é necessário outro ingrediente ou estaremos apenas reinaugurando o passado, embevecidos por imaginar estar inventando a roda. algumas modalidades podem ser mapeadas: 1) composição coletiva como prática pedagógica...mas neste caso há uma orientação.2) isto é bem distinto do processo que parece ter havido na composição do grupo da paraíba (mando a pergunta ao valério: houve uma condução de um dos participantes ou realmente todas decisões foram coletivas?).3) e há a produção coletiva em que participantes tem funções diferentes (tomar cuidado com a proposta de retomar a produção fordista...seria interessante estudar a música do realismo socialista e a do cinema americano...alguém assina, ou o proletariado assina, e um bando de anônimos trabalha e até mesmo é demitido em meio ao processo caso não esteja rendendo)4) há tembém trabalho em que cada um que participa o faz às cegas e o resultado é o amálgama díspar (cage+merce cunningham)5) o trabalho do tipo improvisação livre coletiva (trabalho de iazzetta e rogério costa na usp)6.1) o trabalho de colaboração (o técnico informático ou eletrônico e o compositor, como acontece no ircam, grm e tal)6.2) o trabalho de colaboração compositor-instrumentista como o realizou e dovumentou giacinto scelsi. ou seja, existem modalidades desta prática. no mais, quanto a Mozart...ele não assina a obra, não teve tempo pra isto.ele teria assinado talvez (nem disto se sabe ao certo) o contrato para realização da obra.temos de tomar cuidado com nossa noção de propriedade romântica e a noção de propriedade pré-romântica...dois mundos a parte.vale à pena a leitura do pequeno livro  de Szendi sobre a escuta musical em que trabalhar justamente o conceito de autoria.  a quem pertence o stabat mater, o qual bach reproduz hipsis literis em seu salmo 51...esta peça, o salmo, é de bach ou pergolesi? abssilvio On Mar 19, 2012, at 1:26 PM, Daniel Lemos wrote: Caro Sílvio, Obrigado pelas informações. Interessante observar que há de fato iniciativas de composição "formal" coletivas. Agora não imaginava que a composição do Requiem de Mozart poderia ser considerada uma metodologia de composição coletiva. Neste caso, em que sentido especificamente? Se o compositor estiver aberto a sugestões musicais de intérpretes, seria isto uma composição coletiva? Do aspecto da autoria, poderia não ser, pois Mozart assina a obra. Ainda, a aproximação entre intérprete e compositor, assim como nas Sequenze de Berio, poderiam ser consideradas "composição coletiva"? Um abraço, Daniel LemosCurso de Música/DEART - musica.ufma.brufma.academia.edu/dlemos - audioarte.blogspot.com Universidade Federal do Maranhão --- Em dom, 18/3/12, silvioferrazmello escreveu: De: silvioferrazmello Assunto: Re: [ANPPOM-Lista] Composição em Grupo Para: "Valério Fiel da Costa" Cc: "ANPPOM-L" Data: Domingo, 18 de Março de 2012, 23:27 Caro Daniel, Lembro aqui de uma experiência.Em 1994 Flo Menezes, eu e os alunos do festival de campos do jordão compusemos uma grande peça para isntrumentos e eletrônica como resultado do curso de composição.A peça, intitulada Campos de Pássaros, está gravada em CD Música Maximalista (creio que o segundo volume)Mas existem diversas formas de composição coletiva.Mozart mantinha uma verdadeira oficina e seu Requiem é resultado desta oficina bem como suas ultimas sinfonias e a Cantata Maçônica.Cabe saber bem o que entende0se por composição coletiva e o quanto seus participantes realmente participam do processo desde seus primeiros passos.Cito o exemplo de Campos pois dele participaram, dentre os 9 alunos do curso, alguns que hoje se destacam no panorama da música brasileira como Pedro Kroeger e Sérgio Kafegian.Pelo visto temos diversas experiências no Brasil.Fora do Brasil uma experiência surpreendente é o trabalho do grupo L'Itineraire, que realizaram diversas obras coletivas nos anos 80. AbsSilvio Ferraz On Mar 18, 2012, at 11:55 AM, Valério Fiel da Costa wrote: Caro Daniel. Se estiver interessado em composição coletiva "formal", estamos programando para a ANPPOM um painel sobre a experiência de composição coletiva desenvolvida ano passado aqui em João Pessoa pelo COMPOMUS. Trata-se da "Cantata Bruta", obra para orquestra, coro, solistas, narradores e eletrônica composta por 6 membros do núcleo. Tal prática, muito bem sucedida, motivou mais duas experiências de grande porte, envolvendo vários compositores, programadas para este ano. chamada aqui:http://www.paraiba.com.br/colunista/edileide-vilaca/52137-cantata-bruta-em-comemoracao-aos-70-anos-de-w-j-solha Algumas críticas aqui:http://www.portal100fronteiras.com.br/noticias.php?id=10505http://www.portal100fronteiras.com.br/noticias.php?id=10503 Abç VFC Em 17 de março de 2012 15:20, Daniel Puig escreveu: olá, daniel! no campo da educação musical você encontra bastante coisa, se interessar. procure nos livros de Robert Murray Schafer, Brian Dennis, George Self e John Paynter. nos textos e livros de Keith Swanwick você pode achar algum aparato teórico que ajude, embora os questionamentos dele sejam voltados para a idade escolar. também em "Minds on Music: composition for creative and critical thinking" de Michele Kaschub e Janice Smith. vários textos na área da música contemporânea, ligados principalmente à improvisação, você vai encontrar questionamentos que interessem. no momento não me lembro de nenhum que aborde unicamente o assunto "composição em grupo", mas tenho certeza que outros colegas de lista poderão completar as informações. abraço, puig Em 16/03/2012, às 15:10, Daniel Lemos escreveu: Olá, Gostaria de saber se vocês conhecem referências bibliográficas sobre prática de Composição em grupo. Não tenho tido sucesso nas pesquisas até agora. Muito obrigado pela atenção. Cordialmente Daniel Lemos Curso de Música/DEART - musica.ufma.brufma.academia.edu/dlemos - audioarte.blogspot.com Universidade Federal do Maranhão ________________________________________________ Lista de discussões ANPPOM http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l ________________________________________________ ________________________________________________ Lista de discussões ANPPOM http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l ________________________________________________ ________________________________________________ Lista de discussões ANPPOM http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l ________________________________________________ -----Anexo incorporado----- ________________________________________________ Lista de discussões ANPPOM http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l ________________________________________________ -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From fenerich em gmail.com Mon Mar 19 22:11:54 2012 From: fenerich em gmail.com (Ale Fenerich) Date: Mon, 19 Mar 2012 22:11:54 -0300 Subject: [ANPPOM-Lista] =?iso-8859-1?q?Composi=E7=E3o_em_Grupo?= In-Reply-To: <1331907034.40716.YahooMailClassic@web110315.mail.gq1.yahoo.com> References: <1331907034.40716.YahooMailClassic@web110315.mail.gq1.yahoo.com> Message-ID: Caro Daniel e demais colegas há alguns anos tenho participado de iniciativas de composição coletiva e posso colecionar alguns tipos de experimento. Em 2003-2005 participei, com Daniel Quaranta, Luiz Eduardo Castelões e Rodolfo Caesar, tanto do grupo Experimenta (eu + Quaranta + Castelões) quanto do AnãMagra (os quatro, posteriormente só eu e Caesar). Em ambos os casos, alguém vinha com uma base ou um som a ser transformado pelo outro. Me lembro de ter botado na roda um sambão de gafieira todo picotado; Caesar botou uma invenção de Bach filtrada; Quaranta, um ritmo de Candomblé; Castelões, algumas buzinas sequenciadas, etc. Isso deu margem, se bem me lembro, para algumas músicas minhas (A Escada Infinita, A Morte do Compositor de Terno: http://sussurro.musica.ufrj.br/fghij/f/fenerichale/fenerichale.htm) e de outras tantas de Caesar, que ele chama de "Quatro Peças para 'Lounge" ( http://sussurro.musica.ufrj.br/abcde/c/caesarrodolf/20052005/caesarro7.htm). No Experimenta deu um Frankstein bem interessante, que apresentamos na Bienal de 2003 (Heterotopias 2). Infelizmente isso não está no ar. O procedimento era como de uma transformação contínua de um tema de passacaglia, por exemplo: cada um vinha com uma camada a mais (ou a menos) em um bolo que partiu de uma ideia ou material musical bem simples. Um outro projeto que participo há anos é o Duo N-1, com Giuliano Obici. Ali fazemos de tudo: compomos, criamos instrumentos, improvisamos, tocamos, criamos imagens e relações audiovisuais, fuçamos em tecnologia. Ultimamente temos nos especializado: realizamos em duo a concepcão das peças audiovisuais ao vivo mas Giuliano se responsabiliza da realização da imagem, e eu, do som. No entanto, é uma composição coletiva conseguida às custas (ou pelo benefício) de muito diálogo, conversas de bar, ensaios infindos, piração coletiva. Não creio que saia boa coisa de uma prática de composição coletiva sem uma grande dose de cumplicidade. Poderia falar também da minha prática de improvisação com Tato Taborda, realizada há anos também, que é dirigida por ele e pelas sonoridades da Geralda, seu instrumento: http://www.youtube.com/watch?v=wvDnbOa1obU São improvisações livres, mas o material e as direções são todas sugeridas pelo instrumento! Enfim, são algumas práticas as quais participei/participo. Posso te dar mais detalhes, se for do seu interesse! Um abraço, boa sorte na sua busca Alexandre Fenerich Em 16 de março de 2012 11:10, Daniel Lemos escreveu: > > Olá, > > Gostaria de saber se vocês conhecem referências bibliográficas sobre > prática de Composição em grupo. Não tenho tido sucesso nas pesquisas até > agora. Muito obrigado pela atenção. > > Cordialmente > > Daniel Lemos > > Curso de Música/DEART - musica.ufma.br > ufma.academia.edu/dlemos - audioarte.blogspot.com > Universidade Federal do Maranhão > > ________________________________________________ > Lista de discussões ANPPOM > http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l > ________________________________________________ > -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From dal_lemos em yahoo.com.br Tue Mar 20 06:14:14 2012 From: dal_lemos em yahoo.com.br (Daniel Lemos) Date: Tue, 20 Mar 2012 02:14:14 -0700 (PDT) Subject: [ANPPOM-Lista] =?iso-8859-1?q?Composi=E7=E3o_em_Grupo?= In-Reply-To: <640C0DDC-30A4-4CA7-9C29-8B13B5659E32@uol.com.br> Message-ID: <1332234854.49298.YahooMailClassic@web110301.mail.gq1.yahoo.com> Prof. Palombini e colegas, Acaba que a música contemporânea traz um importante aporte para a prática de composição em grupo. A "volta" da improvisação, as técnicas eletroacústicas, música aleatória... os relatos do colega Alexandre Fenerich reforçam o trabalho neste contexto. Engraçado é há poucos relatos desta prática em termos de bibliografia... dariam boas dissertações. Prof. Sílvio: verdade, e neste sentido, podemos dizer que toda obra publicada se torna patrimônio cultural. Teoricamente, seria domínio público, mas esta não é a essência do termo "domínio público" em nossa sociedade; nesse caso significa "de graça". Aí questionamos também a questão de direitos autorais. Às vezes o intérprete trabalha na obra de um compositor e acaba tendo que pagar pelo usufruto dela, sendo que na maioria das vezes não é o compositor que o faz, mas os herdeiros dos direitos autorais ou o ECAD. Caímos na questão das políticas públicas de incentivo à cultura. Pobre do artista brasileiro... atualmente, o Estado joga a responsabilidade para as empresas com as "Leis de Fomento", que dá o direito das empresas utilizam dinheiro público - que seria pago como imposto de qualquer maneira - para publicidade particular e autopromoção. Esse é um dos pontos que precisamos "cutucar" daqui em diante. Bem, fugi um pouco do assunto, mas tenho pensado nisso bastante ultimamente... Abraços, Daniel LemosCurso de Música/DEART - musica.ufma.brufma.academia.edu/dlemos - audioarte.blogspot.com Universidade Federal do Maranhão --- Em seg, 19/3/12, silvioferrazmello escreveu: De: silvioferrazmello Assunto: Re: [ANPPOM-Lista] Composição em Grupo Para: "Daniel Lemos" Data: Segunda-feira, 19 de Março de 2012, 18:09 vc toca em um ponto que é mais altode fato toda composição é coletiva...este é o fatoou seja, se há alguém que assina este alguém pode ser apenas uma espécie de "antena da raça", para retomar um termo poundiano.de tradição escrita ou de tradição oral, ela é coletiva...o conhecimento é coletivo.veja por exemplo os milhares de brianzinhos que estão nos festivais de música contemporânea na europa, eua e mesmo japão. ou seja, existe uma espécie de zeit geist, não há como evitar isto. se vc toma um artista como twombly, que quase ninguém fala, e visita seus trabalhos verá que ninguém fala nele mas que sua obra está por detrás de muita coisa da qual se fala, o mesmo para o um Michaux, quem lê Michaux?...mas ele está ali escondido na obra visual de qualquer poeta contemporâneo. mesmo que se saiba da existência dele.. ou seja, existe um modo de pensar de época, este modo atravessa diversas de nossos hábitos e quando escrevemos lá vem ele.claro, estes modos se multiplicam qdo se multiplica o número de relações. estou aqui estudando para a aula de história da música...canto gregoriano, música obrigatoriamente anônima, já que é de Deus....conforme os ditos de são jerônimo e de santo hilário e de isidoro de sevilla.e então nasce a questão até onde esta nova prática coletiva não é a retomada da beatitude dos primeiros séculos de cristianismo, onde ninguém pode ser mais do que ninguém, ninguém pode querer se como Deus, deve-se abdicar à vaidade que morre com a carne e abraçar a palavra do coletivo que de Deus emana? são questões, podem parecer bizarras, mas estão aí.  abssilvio  On Mar 19, 2012, at 5:33 PM, Daniel Lemos wrote: Olá Sílvio, Hum, agora o assunto está començando a tomar forma. Realmente, transitar entre passando e presente requer a análise da época em si; de fato não havia ainda direitos autorais como na atualidade, pois Mozart também defendia esta questão, se não me engano (novamente). No caso do Salmo 51 que mencionaste, poderíamos considerar que o texto também daria um caráter de composição coletiva, assim como em Lieds ou Óperas? Seria possível considerar os casos em que o texto não é escrito pelo compositor, não? Por outro lado, poderíamos também pensar que "toda composição é coletiva", do ponto de vista que a criação nunca é totalmente alheia; o compositor utiliza elementos musicais do passado e do presente. Mesmo que negue, seu conhecimento musical já o "contamina". Ainda, não música de tradição escrita, o intérprete sempre coloca suas experiências musicais próprias em diálogo com a obra interpretada. Aí estenderíamos bem o conceito de composição coletiva, não? Um abraço, Daniel LemosCurso de Música/DEART - musica.ufma.brufma.academia.edu/dlemos - audioarte.blogspot.com Universidade Federal do Maranhão --- Em seg, 19/3/12, silvioferrazmello escreveu: De: silvioferrazmello Assunto: Re: [ANPPOM-Lista] Composição em Grupo Para: "Daniel Lemos" Cc: anppom-l em iar.unicamp.br Data: Segunda-feira, 19 de Março de 2012, 16:52 oi daniel ..interessante tua resposta.então:o que estava colocando na roda era questionar o próprio conceito de composição coletiva e trazendo para o debate a produção das oficinas.mozart usava este modo de trabalhar e, pelo que sabemos, stockhausen a retomou na composição de Licht. um oficial (como se chamava os trabalhadores das oficinas) pode bem deixar sua marca e até mesmo ser determinante na feitura de um trabalho.são diversos os relatos de trabalhos coletivos no renascimento.e por vezes se contratava um artista e se garantia que a obra ficaria pronta contratando dois oficiais (o que nos garantiu uma meia duzia de quadros de da Vinci, por exemplo, e nos garantiu o Requiem).e os oficiais podem não apenas garantir como também interferir decisivamente no resultado, visto que mesmo na mais ampla democracia teórica sempre existirá a diferença de velocidade de trabalho dos participantes de uma obra. o que é importante realçar é que o que há de novo na composição coletiva não deve ser apenas o fato de ser feita por muita gente.é necessário outro ingrediente ou estaremos apenas reinaugurando o passado, embevecidos por imaginar estar inventando a roda. algumas modalidades podem ser mapeadas: 1) composição coletiva como prática pedagógica...mas neste caso há uma orientação.2) isto é bem distinto do processo que parece ter havido na composição do grupo da paraíba (mando a pergunta ao valério: houve uma condução de um dos participantes ou realmente todas decisões foram coletivas?).3) e há a produção coletiva em que participantes tem funções diferentes (tomar cuidado com a proposta de retomar a produção fordista...seria interessante estudar a música do realismo socialista e a do cinema americano...alguém assina, ou o proletariado assina, e um bando de anônimos trabalha e até mesmo é demitido em meio ao processo caso não esteja rendendo)4) há tembém trabalho em que cada um que participa o faz às cegas e o resultado é o amálgama díspar (cage+merce cunningham)5) o trabalho do tipo improvisação livre coletiva (trabalho de iazzetta e rogério costa na usp)6.1) o trabalho de colaboração (o técnico informático ou eletrônico e o compositor, como acontece no ircam, grm e tal)6.2) o trabalho de colaboração compositor-instrumentista como o realizou e dovumentou giacinto scelsi. ou seja, existem modalidades desta prática. no mais, quanto a Mozart...ele não assina a obra, não teve tempo pra isto.ele teria assinado talvez (nem disto se sabe ao certo) o contrato para realização da obra.temos de tomar cuidado com nossa noção de propriedade romântica e a noção de propriedade pré-romântica...dois mundos a parte.vale à pena a leitura do pequeno livro  de Szendi sobre a escuta musical em que trabalhar justamente o conceito de autoria.  a quem pertence o stabat mater, o qual bach reproduz hipsis literis em seu salmo 51...esta peça, o salmo, é de bach ou pergolesi? abssilvio On Mar 19, 2012, at 1:26 PM, Daniel Lemos wrote: Caro Sílvio, Obrigado pelas informações. Interessante observar que há de fato iniciativas de composição "formal" coletivas. Agora não imaginava que a composição do Requiem de Mozart poderia ser considerada uma metodologia de composição coletiva. Neste caso, em que sentido especificamente? Se o compositor estiver aberto a sugestões musicais de intérpretes, seria isto uma composição coletiva? Do aspecto da autoria, poderia não ser, pois Mozart assina a obra. Ainda, a aproximação entre intérprete e compositor, assim como nas Sequenze de Berio, poderiam ser consideradas "composição coletiva"? Um abraço, Daniel LemosCurso de Música/DEART - musica.ufma.brufma.academia.edu/dlemos - audioarte.blogspot.com Universidade Federal do Maranhão --- Em dom, 18/3/12, silvioferrazmello escreveu: De: silvioferrazmello Assunto: Re: [ANPPOM-Lista] Composição em Grupo Para: "Valério Fiel da Costa" Cc: "ANPPOM-L" Data: Domingo, 18 de Março de 2012, 23:27 Caro Daniel, Lembro aqui de uma experiência.Em 1994 Flo Menezes, eu e os alunos do festival de campos do jordão compusemos uma grande peça para isntrumentos e eletrônica como resultado do curso de composição.A peça, intitulada Campos de Pássaros, está gravada em CD Música Maximalista (creio que o segundo volume)Mas existem diversas formas de composição coletiva.Mozart mantinha uma verdadeira oficina e seu Requiem é resultado desta oficina bem como suas ultimas sinfonias e a Cantata Maçônica.Cabe saber bem o que entende0se por composição coletiva e o quanto seus participantes realmente participam do processo desde seus primeiros passos.Cito o exemplo de Campos pois dele participaram, dentre os 9 alunos do curso, alguns que hoje se destacam no panorama da música brasileira como Pedro Kroeger e Sérgio Kafegian.Pelo visto temos diversas experiências no Brasil.Fora do Brasil uma experiência surpreendente é o trabalho do grupo L'Itineraire, que realizaram diversas obras coletivas nos anos 80. AbsSilvio Ferraz On Mar 18, 2012, at 11:55 AM, Valério Fiel da Costa wrote: Caro Daniel. Se estiver interessado em composição coletiva "formal", estamos programando para a ANPPOM um painel sobre a experiência de composição coletiva desenvolvida ano passado aqui em João Pessoa pelo COMPOMUS. Trata-se da "Cantata Bruta", obra para orquestra, coro, solistas, narradores e eletrônica composta por 6 membros do núcleo. Tal prática, muito bem sucedida, motivou mais duas experiências de grande porte, envolvendo vários compositores, programadas para este ano. chamada aqui:http://www.paraiba.com.br/colunista/edileide-vilaca/52137-cantata-bruta-em-comemoracao-aos-70-anos-de-w-j-solha Algumas críticas aqui:http://www.portal100fronteiras.com.br/noticias.php?id=10505http://www.portal100fronteiras.com.br/noticias.php?id=10503 Abç VFC Em 17 de março de 2012 15:20, Daniel Puig escreveu: olá, daniel! no campo da educação musical você encontra bastante coisa, se interessar. procure nos livros de Robert Murray Schafer, Brian Dennis, George Self e John Paynter. nos textos e livros de Keith Swanwick você pode achar algum aparato teórico que ajude, embora os questionamentos dele sejam voltados para a idade escolar. também em "Minds on Music: composition for creative and critical thinking" de Michele Kaschub e Janice Smith. vários textos na área da música contemporânea, ligados principalmente à improvisação, você vai encontrar questionamentos que interessem. no momento não me lembro de nenhum que aborde unicamente o assunto "composição em grupo", mas tenho certeza que outros colegas de lista poderão completar as informações. abraço, puig Em 16/03/2012, às 15:10, Daniel Lemos escreveu: Olá, Gostaria de saber se vocês conhecem referências bibliográficas sobre prática de Composição em grupo. Não tenho tido sucesso nas pesquisas até agora. Muito obrigado pela atenção. Cordialmente Daniel Lemos Curso de Música/DEART - musica.ufma.brufma.academia.edu/dlemos - audioarte.blogspot.com Universidade Federal do Maranhão ________________________________________________ Lista de discussões ANPPOM http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l ________________________________________________ ________________________________________________ Lista de discussões ANPPOM http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l ________________________________________________ ________________________________________________ Lista de discussões ANPPOM http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l ________________________________________________ -----Anexo incorporado----- ________________________________________________ Lista de discussões ANPPOM http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l ________________________________________________ -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From apacheco em post.com Tue Mar 20 07:17:21 2012 From: apacheco em post.com (Alberto Pacheco) Date: Tue, 20 Mar 2012 06:17:21 -0400 Subject: [ANPPOM-Lista] =?iso-8859-1?q?Dicion=E1rio_Biogr=E1fico_Caravelas?= Message-ID: <20120320101721.244450@gmx.com> Caros colegas: Venho noticiar que a nova página do Dicionário Biográfico Caravelas já está on-line: http://www.caravelas.com.pt/dicionario_biografico_caravelas.html Lembro que todos podem submeter propostas de verbetes, seguindo as normas que estão na página inicial do dicionário. Novos verbetes serão inseridos à medida que forem elaborados e editados. Com os melhores cumprimentos: Alberto Pacheco -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From danielpuig em me.com Tue Mar 20 08:41:14 2012 From: danielpuig em me.com (Daniel Puig) Date: Tue, 20 Mar 2012 12:41:14 +0100 Subject: [ANPPOM-Lista] =?iso-8859-1?q?Composi=E7=E3o_em_Grupo?= In-Reply-To: References: <1332174367.36283.YahooMailClassic@web110307.mail.gq1.yahoo.com> Message-ID: querid em s, muito interessante acompanhar toda a discussão aqui, estou aproveitando bastante e em breve posto outros comentários. queria primeiro agradecer à colega heloísa valente, que me apontou o equívoco e fazer uma correção aqui na lista. o nome correto é Raymond Murray Schafer e não Robert, como eu havia colocado. há muitos anos estudo a obra dele e tive que conferir pra ter certeza. obrigado, heloísa! revi todo o meu material, para fazer correções, especialmente o que está online. abraço a todos! puig Em 19/03/2012, às 20:52, silvioferrazmello escreveu: > oi daniel > > ..interessante tua resposta. > então: > o que estava colocando na roda era questionar o próprio conceito de composição coletiva e trazendo para o debate a produção das oficinas. > mozart usava este modo de trabalhar e, pelo que sabemos, stockhausen a retomou na composição de Licht. > > um oficial (como se chamava os trabalhadores das oficinas) pode bem deixar sua marca e até mesmo ser determinante na feitura de um trabalho. > são diversos os relatos de trabalhos coletivos no renascimento. > e por vezes se contratava um artista e se garantia que a obra ficaria pronta contratando dois oficiais (o que nos garantiu uma meia duzia de quadros de da Vinci, por exemplo, e nos garantiu o Requiem). > e os oficiais podem não apenas garantir como também interferir decisivamente no resultado, visto que mesmo na mais ampla democracia teórica sempre existirá a diferença de velocidade de trabalho dos participantes de uma obra. > > o que é importante realçar é que o que há de novo na composição coletiva não deve ser apenas o fato de ser feita por muita gente. > é necessário outro ingrediente ou estaremos apenas reinaugurando o passado, embevecidos por imaginar estar inventando a roda. > > > algumas modalidades podem ser mapeadas: > > 1) composição coletiva como prática pedagógica...mas neste caso há uma orientação. > 2) isto é bem distinto do processo que parece ter havido na composição do grupo da paraíba (mando a pergunta ao valério: houve uma condução de um dos participantes ou realmente todas decisões foram coletivas?). > 3) e há a produção coletiva em que participantes tem funções diferentes (tomar cuidado com a proposta de retomar a produção fordista...seria interessante estudar a música do realismo socialista e a do cinema americano...alguém assina, ou o proletariado assina, e um bando de anônimos trabalha e até mesmo é demitido em meio ao processo caso não esteja rendendo) > 4) há tembém trabalho em que cada um que participa o faz às cegas e o resultado é o amálgama díspar (cage+merce cunningham) > 5) o trabalho do tipo improvisação livre coletiva (trabalho de iazzetta e rogério costa na usp) > 6.1) o trabalho de colaboração (o técnico informático ou eletrônico e o compositor, como acontece no ircam, grm e tal) > 6.2) o trabalho de colaboração compositor-instrumentista como o realizou e dovumentou giacinto scelsi. > > ou seja, existem modalidades desta prática. > > no mais, quanto a Mozart...ele não assina a obra, não teve tempo pra isto. > ele teria assinado talvez (nem disto se sabe ao certo) o contrato para realização da obra. > temos de tomar cuidado com nossa noção de propriedade romântica e a noção de propriedade pré-romântica...dois mundos a parte. > vale à pena a leitura do pequeno livro de Szendi sobre a escuta musical em que trabalhar justamente o conceito de autoria. > > a quem pertence o stabat mater, o qual bach reproduz hipsis literis em seu salmo 51...esta peça, o salmo, é de bach ou pergolesi? > > abs > silvio > > On Mar 19, 2012, at 1:26 PM, Daniel Lemos wrote: > >> >> Caro Sílvio, >> >> Obrigado pelas informações. Interessante observar que há de fato iniciativas de composição "formal" coletivas. Agora não imaginava que a composição do Requiem de Mozart poderia ser considerada uma metodologia de composição coletiva. Neste caso, em que sentido especificamente? Se o compositor estiver aberto a sugestões musicais de intérpretes, seria isto uma composição coletiva? Do aspecto da autoria, poderia não ser, pois Mozart assina a obra. Ainda, a aproximação entre intérprete e compositor, assim como nas Sequenze de Berio, poderiam ser consideradas "composição coletiva"? >> >> Um abraço, >> >> Daniel Lemos >> >> Curso de Música/DEART - musica.ufma.br >> >> ufma.academia.edu/dlemos - audioarte.blogspot.com >> Universidade Federal do Maranhão >> >> >> --- Em dom, 18/3/12, silvioferrazmello escreveu: >> >> De: silvioferrazmello >> Assunto: Re: [ANPPOM-Lista] Composição em Grupo >> Para: "Valério Fiel da Costa" >> Cc: "ANPPOM-L" >> Data: Domingo, 18 de Março de 2012, 23:27 >> >> Caro Daniel, >> >> Lembro aqui de uma experiência. >> Em 1994 Flo Menezes, eu e os alunos do festival de campos do jordão compusemos uma grande peça para isntrumentos e eletrônica como resultado do curso de composição. >> A peça, intitulada Campos de Pássaros, está gravada em CD Música Maximalista (creio que o segundo volume) >> Mas existem diversas formas de composição coletiva. >> Mozart mantinha uma verdadeira oficina e seu Requiem é resultado desta oficina bem como suas ultimas sinfonias e a Cantata Maçônica. >> Cabe saber bem o que entende0se por composição coletiva e o quanto seus participantes realmente participam do processo desde seus primeiros passos. >> Cito o exemplo de Campos pois dele participaram, dentre os 9 alunos do curso, alguns que hoje se destacam no panorama da música brasileira como Pedro Kroeger e Sérgio Kafegian. >> Pelo visto temos diversas experiências no Brasil. >> Fora do Brasil uma experiência surpreendente é o trabalho do grupo L'Itineraire, que realizaram diversas obras coletivas nos anos 80. >> >> >> Abs >> Silvio Ferraz >> >> On Mar 18, 2012, at 11:55 AM, Valério Fiel da Costa wrote: >> >>> Caro Daniel. >>> >>> Se estiver interessado em composição coletiva "formal", estamos programando para a ANPPOM um painel sobre a experiência de composição coletiva desenvolvida ano passado aqui em João Pessoa pelo COMPOMUS. Trata-se da "Cantata Bruta", obra para orquestra, coro, solistas, narradores e eletrônica composta por 6 membros do núcleo. Tal prática, muito bem sucedida, motivou mais duas experiências de grande porte, envolvendo vários compositores, programadas para este ano. >>> >>> chamada aqui: >>> http://www.paraiba.com.br/colunista/edileide-vilaca/52137-cantata-bruta-em-comemoracao-aos-70-anos-de-w-j-solha >>> Algumas críticas aqui: >>> http://www.portal100fronteiras.com.br/noticias.php?id=10505 >>> http://www.portal100fronteiras.com.br/noticias.php?id=10503 >>> >>> Abç >>> >>> VFC >>> >>> Em 17 de março de 2012 15:20, Daniel Puig escreveu: >>> olá, daniel! >>> >>> no campo da educação musical você encontra bastante coisa, se interessar. procure nos livros de Robert Murray Schafer, Brian Dennis, George Self e John Paynter. nos textos e livros de Keith Swanwick você pode achar algum aparato teórico que ajude, embora os questionamentos dele sejam voltados para a idade escolar. também em "Minds on Music: composition for creative and critical thinking" de Michele Kaschub e Janice Smith. >>> >>> vários textos na área da música contemporânea, ligados principalmente à improvisação, você vai encontrar questionamentos que interessem. no momento não me lembro de nenhum que aborde unicamente o assunto "composição em grupo", mas tenho certeza que outros colegas de lista poderão completar as informações. >>> >>> abraço, >>> >>> puig >>> >>> >>> Em 16/03/2012, às 15:10, Daniel Lemos escreveu: >>> >>>> >>>> Olá, >>>> >>>> Gostaria de saber se vocês conhecem referências bibliográficas sobre prática de Composição em grupo. Não tenho tido sucesso nas pesquisas até agora. Muito obrigado pela atenção. >>>> >>>> Cordialmente >>>> >>>> Daniel Lemos >>>> >>>> Curso de Música/DEART - musica.ufma.br >>>> >>>> ufma.academia.edu/dlemos - audioarte.blogspot.com >>>> Universidade Federal do Maranhão >>>> ________________________________________________ >>>> Lista de discussões ANPPOM >>>> http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l >>>> ________________________________________________ >>> >>> >>> ________________________________________________ >>> Lista de discussões ANPPOM >>> http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l >>> ________________________________________________ >>> >>> ________________________________________________ >>> Lista de discussões ANPPOM >>> http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l >>> ________________________________________________ >> >> >> -----Anexo incorporado----- >> >> ________________________________________________ >> Lista de discussões ANPPOM >> http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l >> ________________________________________________ > > ________________________________________________ > Lista de discussões ANPPOM > http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l > ________________________________________________ -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From tadeutaffarello em gmail.com Wed Mar 21 08:56:22 2012 From: tadeutaffarello em gmail.com (Tadeu Taffarello) Date: Wed, 21 Mar 2012 08:56:22 -0300 Subject: [ANPPOM-Lista] concours METAMORPHOSES 2012 In-Reply-To: <93065854-3E32-4293-9D55-EA8CDFA6F6F4@musiques-recherches.be> References: <9F628B74-C270-4762-A8D2-F284ADD05FA6@musiques-recherches.be> <93065854-3E32-4293-9D55-EA8CDFA6F6F4@musiques-recherches.be> Message-ID: Divulgação. ---------- Message transféré ---------- De : Musiques & Recherches Date : 21 mars 2012 07:20 Objet : concours METAMORPHOSES 2012 À : 7ème *concours biennal de composition acousmatique Métamorphoses* Il y a deux catégories de participants: ? la catégorie A ouverte aux compositeurs nés en 1984 et après, ainsi qu'aux étudiants en composition (avec preuve de cette qualité). Il n'y a pas de frais d'inscription pour la catégorie A; ? la catégorie B pour tous les compositeurs nés en 1963 et après. Les frais d'inscription pour la catégorie B s'élèvent à 16,00 ? par compositeur. Tous les détails du déroulement du concours et des prix sont repris dans le règlement du concours ci-dessous. Lisez ces instructions avec soin. Date limite de l'inscription, de l'envoi de la pièce et des documents mentionnés dans le règlement ( bio, notice de l'oeuvre, copie de la carte d'identité/du passeport et catalogue d'oeuvre): le *12 avril 2012*. Définition : Acousmatique : ?uvre sur support composée en studio, projetée sur haut-parleurs en concert, sans intervention d'autres sources sonores en direct. http://www.musiques-recherches.be/index.php?option=com_flexicontent&view=category&cid=2&Itemid=5&lang=fr INSCRIPTION : http://www.weezevent.com/METAMORPHOSES *http://www.facebook.com/pages/Musiques-Recherches/223644851046321*** *http://twitter.com/MusiqRecherch*** *http://www.flickr.com/photos/67118734 em N04/*** -- Tadeu Taffarello www.tadeutaffarello.blogspot.com Faça o dowload de minhas partituras em / *Download my sheet musics at:* http://www.mediafire.com/?6waa1jm1mr1m2 Assista os meus videos em / *Watch my videos at:* http://www.youtube.com/user/tadeutaffarello?feature=mhee Se você tem a intenção de tocar uma de minhas músicas, por favor me avise / *If you're gonna play any of my musics, please just let me know:* tadeutaffarello em gmail.com "A obra-de-arte é uma realização de amor". (Mário de Andrade) -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo não-texto foi limpo... Nome: Règlement_FR.pdf Tipo: application/applefile Tamanho: 76 bytes Descrição: não disponível URL: -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo não-texto foi limpo... Nome: Règlement_FR.pdf Tipo: application/pdf Tamanho: 90186 bytes Descrição: não disponível URL: From cpalombini em gmail.com Wed Mar 21 09:11:34 2012 From: cpalombini em gmail.com (Carlos Palombini) Date: Wed, 21 Mar 2012 09:11:34 -0300 Subject: [ANPPOM-Lista] =?iso-8859-1?q?Alejandro_L=2E_Madrid_na_abertura_d?= =?iso-8859-1?q?o_pr=EAmio_Casa_de_las_Americas?= Message-ID: * *Discurso de Alejandro L. Madrid na abertura do prêmio Casa de las Americas http://laventana.casa.cult.cu/modules.php?name=News&file=article&sid=6776 *?Solo un enfoque multidisciplinar nos permitirá escapar de las trampas disciplinares de la musicología para dejarnos formular otras preguntas? * por *Alejandro L. Madrid* María Elena Vinueza me ha invitado a ofrecer algunas reflexiones a manera de obertura al Premio de Musicología Casa de las Américas 2012. Siendo el miembro más joven del jurado de esta edición, esta deferencia me honra aunque no sé si la merezco. Sin embargo, acepto este compromiso y lo aprovecho para hacer una declaración de principios en la que espero exponer algunas ideas propias en relación con conceptos y opiniones que he escuchado en los últimos días de mis colegas en el jurado. Son ya treinta y tres años desde que Argeliers León convocó al primer Premio de Musicología en 1979. En aquellos años el Premio se constituyó como un espacio de convergencia único para los criterios y esfuerzos que informaban y constituían el quehacer musicológico en nuestra América; los cuales permanecían mayoritariamente aislados. A lo largo de estas tres décadas el Premio se ha vuelto indispensable en la vida intelectual y musical de Latinoamérica y el Caribe, y es, sin duda, el evento académico de su tipo más prestigiado en el mundo de habla hispana. Desde Francisco Curt-Lange, María Teresa Linares y Malena Kuss hasta Mario Lavista, Héctor Tosar y Daniel Viglietti, el Premio de Musicología ha sido la excusa ideal para que la Casa de las Américas haya aglutinado a algunos de los académicos, investigadores y personalidades más importantes e históricos de la música latinoamericana. Los trabajos premiados a lo largo de estos años han sido modelo y guía para musicólogos y latinoamericanistas en todo el mundo, y atestiguan la profunda transformación que la disciplina ha experimentado en América Latina en los últimos lustros; transformación instigada, en no poca medida, por el Premio Casa de las Américas. Así, el Premio ha atestiguado el giro del cientificismo que dominó la década de los ochenta al culturalismo que ya es evidente a finales de los noventa y del énfasis en la obra o práctica musical como reflejo de la sociedad en esa década al estudio de la música como configuración de realidades en obras más recientes. El mundo de principios del siglo veintiuno es muy diferente al que vio nacer al Premio en la década de los setenta. Vivimos un tiempo de crisis económica, social e ideológica a nivel global; se trata de un contexto de capitalismo desbocado en el que las humanidades se han visto atacadas de una manera inusual por no encajar en el modelo utilitario que el capital transnacional nos impone. Sin embargo, si las humanidades son una ?idea eterna? como lo afirma Slavoj Zizek, lo son, precisamente, por tener la habilidad de reinventar continuamente sus paradigmas y así ayudarnos a entender nuevas situaciones históricas. Sin importar su juventud entre las humanidades, la musicología no puede ser la excepción. Al revisar el desarrollo del Premio de Musicología Casa de las Américas podemos darnos cuenta de los diferentes giros epistemológicos que han informado la disciplina en los últimos treinta años como respuesta a una serie de coyunturas históricas inéditas. La presente crisis académica, social y presupuestal global es precisamente uno de los momentos en que la musicología y sus instituciones necesitan reinventarse. Sin embargo, esta reinvención no puede ceder ante los modelos utilitarios que pretenden definir a las humanidades desde fuera; debe ser una transformación que identifique y critique los modelos ideológicos que la musicología ha ayudado a reproducir. La musicología como disciplina nació como una herramienta de los proyectos nacionalistas de finales del siglo diecinueve y principios del siglo veinte. Como tal, ha ayudado a construir, reproducir y naturalizar estructuras y categorías como ?nación?, ?imperio?, ?frontera?, etc. Si bien esta perspectiva fue muy importante para entender formaciones sociales, culturales y políticas en el contexto del neocolonialismo, en la actualidad pierden de vista al capital corporativo transnacional como el verdadero enemigo a cuestionar o a los flujos transnacionales de gente que este genera y los nuevos tipos de circuito identitarios que promueve. Tal vez es ahora el momento de regresar al espíritu latinoamericanista que inspiró la creación del Premio Casa de las Américas para resignificarlo desde una perspectiva intelectual transnacional que nos permita entender mejor la fluidez del mundo en el que vivimos. Este giro posnacional (en el sentido de dejar atrás al estado-nación como unidad interpretativa) puede ayudarnos a desarrollar una musicología que articule las discusiones que actualmente ocupan a las humanidades y las ciencias sociales. Como musicólogos recibimos un entrenamiento que en muchos casos sigue privilegiando textos y valor estético. Aprendemos a analizar estructuras de organización sonora, a decodificar antiguas formas de escritura y notación, a rastrear pistas en bosquejos musicales y a encontrar patrones musicales estilísticos en un intento por entender el supuesto significado unívoco de la música. Este tipo de trabajo lo que hace es validar criterios estéticos y cánones musicales en lugar de cuestionar cómo estos son construidos y lo que significan para aquellos que luchan por mantenerlos o por deshacerse de ellos. Estas perspectivas privilegian el documento o el texto como recipientes de valor, ignorando las muchas formas sociales y culturales en que la música adquiere significado de manera dialógica. Este tipo de acercamiento no nos permite explorar los motivos por los cuales nos sentimos tan cercanos a la música y que, en mi opinión, son los que la hacen relevante como una entrada para entender prácticas culturales. Una de las características más significativas de la música es que todos creamos conexiones muy personales y emocionales con ella; todos tenemos el derecho de reclamar como nuestra la música que nos mueve. De esa manera, la música tiene un papel muy poderoso en la construcción de circuitos y redes identitarias, en el desarrollo de sentidos de distinción y en la acumulación de capital cultural. Sin embargo, la musicología disciplinar no ofrece el marco para explorar lo que pasa cuando la música sucede. Solo un enfoque multidisciplinar nos permitirá escapar de las trampas disciplinares de la musicología para dejarnos formular otras preguntas. Estoy convencido de que el posnacional y el post-disciplinar son los giros que pueden ayudarnos a sacar a la disciplina del *ghetto* académico en el que se encuentra, ponerla en diálogo con otras disciplinas y hacerla relevante en un contexto intelectual más amplio. Sin más preámbulo y en nombre de mis distinguidos colegas, Marita Fornaro, Iliana García, Bernardo Íllari y Katrin Lengwinat, es un honor para mí declarar inauguradas las sesiones de trabajo de la décimo tercera edición del Premio de Musicología Casa de las Américas. -- carlos palombini www.researcherid.com/rid/F-7345-2011 -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From silvioferrazmello em uol.com.br Wed Mar 21 10:33:36 2012 From: silvioferrazmello em uol.com.br (silvioferrazmello) Date: Wed, 21 Mar 2012 10:33:36 -0300 Subject: [ANPPOM-Lista] =?iso-8859-1?q?Composi=E7=E3o_em_Grupo?= In-Reply-To: References: <1331907034.40716.YahooMailClassic@web110315.mail.gq1.yahoo.com> Message-ID: <5624E1FE-0C8D-47AD-A826-2A7C325285F9@uol.com.br> Daniel Acho que aquele quadro que escrevi ainda outro dia se amplia ainda mais com estas experiências do Alexandre. Quando ele fala da geralda, traz uma coisa importante: o suporte dirige muito o trabalho. Quando trabalhamos em Campos tínhamos o Flo conduzindo a parte eletrônica com alunos mais voltados a esta prática (dentre eles o ignácio Campos) e eu a parte de escritura instrumental (dentre os alunos, o Pedro Kroeger) Cada um dos domínios acabou tendo um rumo, mesmo que concatenados a cada aula coletiva, o que de certo modo foi conduzido pelo tema do curso: Messiaen. Naquele caso tínhamos então 3 determinantes, Messiaen, a eletroacústica e a escrita instrumental. Pensando um pouco sobre o que veio sendo debatido, vejo no mínimo dois mecanismos: o rizomático (coletivo em que depois de certo tempo não se tem mais como localizar pontos de origem) o arborescente (coordenado, seja por uma pessoa, seja por um sistema, seja por um suporte ou uma temática) acho que aqui chegamos a um suporte teórico bacana que é a sistêmica e seus diversos desdobramentos na ciência, nas artes e na filosofia. No Brasil acho que Jonatas, Mannis (ele faz cursos de composição empregando a ideia de composição coletiva com I-Ching, na UNICAMP), Iazzetta, Rogério Costa, Duda, e o pessoal da Paraíba (nesta exp. narrada pelo Valério), o pessoal do N-1...são realmente referências interessantes. Muitos destes trabalhos tem resultados escritos em textos, dentre eles a tese de doutorado do Rogério (infelizmente ainda não publicada) que traz muito das ramificações de processos de criação coletiva por improvisação livre que trabalhamos no antigo grupo Akronon. abs silvio On Mar 19, 2012, at 10:11 PM, Ale Fenerich wrote: > Caro Daniel e demais colegas > > > há alguns anos tenho participado de iniciativas de composição coletiva e posso colecionar alguns tipos de experimento. > > > Em 2003-2005 participei, com Daniel Quaranta, Luiz Eduardo Castelões e Rodolfo Caesar, tanto do grupo Experimenta (eu + Quaranta + Castelões) quanto do AnãMagra (os quatro, posteriormente só eu e Caesar). Em ambos os casos, alguém vinha com uma base ou um som a ser transformado pelo outro. Me lembro de ter botado na roda um sambão de gafieira todo picotado; Caesar botou uma invenção de Bach filtrada; Quaranta, um ritmo de Candomblé; Castelões, algumas buzinas sequenciadas, etc. > > Isso deu margem, se bem me lembro, para algumas músicas minhas (A Escada Infinita, A Morte do Compositor de Terno: http://sussurro.musica.ufrj.br/fghij/f/fenerichale/fenerichale.htm) e de outras tantas de Caesar, que ele chama de "Quatro Peças para 'Lounge" (http://sussurro.musica.ufrj.br/abcde/c/caesarrodolf/20052005/caesarro7.htm). No Experimenta deu um Frankstein bem interessante, que apresentamos na Bienal de 2003 (Heterotopias 2). Infelizmente isso não está no ar. > > > O procedimento era como de uma transformação contínua de um tema de passacaglia, por exemplo: cada um vinha com uma camada a mais (ou a menos) em um bolo que partiu de uma ideia ou material musical bem simples. > > Um outro projeto que participo há anos é o Duo N-1, com Giuliano Obici. Ali fazemos de tudo: compomos, criamos instrumentos, improvisamos, tocamos, criamos imagens e relações audiovisuais, fuçamos em tecnologia. Ultimamente temos nos especializado: realizamos em duo a concepcão das peças audiovisuais ao vivo mas Giuliano se responsabiliza da realização da imagem, e eu, do som. No entanto, é uma composição coletiva conseguida às custas (ou pelo benefício) de muito diálogo, conversas de bar, ensaios infindos, piração coletiva. Não creio que saia boa coisa de uma prática de composição coletiva sem uma grande dose de cumplicidade. > > > Poderia falar também da minha prática de improvisação com Tato Taborda, realizada há anos também, que é dirigida por ele e pelas sonoridades da Geralda, seu instrumento: > > http://www.youtube.com/watch?v=wvDnbOa1obU > > São improvisações livres, mas o material e as direções são todas sugeridas pelo instrumento! > > > Enfim, são algumas práticas as quais participei/participo. Posso te dar mais detalhes, se for do seu interesse! > > > Um abraço, boa sorte na sua busca > > > Alexandre Fenerich > Em 16 de março de 2012 11:10, Daniel Lemos escreveu: > > Olá, > > Gostaria de saber se vocês conhecem referências bibliográficas sobre prática de Composição em grupo. Não tenho tido sucesso nas pesquisas até agora. Muito obrigado pela atenção. > > Cordialmente > > Daniel Lemos > > Curso de Música/DEART - musica.ufma.br > > ufma.academia.edu/dlemos - audioarte.blogspot.com > Universidade Federal do Maranhão > > ________________________________________________ > Lista de discussões ANPPOM > http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l > ________________________________________________ > > ________________________________________________ > Lista de discussões ANPPOM > http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l > ________________________________________________ -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From fieldacosta em gmail.com Wed Mar 21 11:26:00 2012 From: fieldacosta em gmail.com (=?ISO-8859-1?Q?Val=E9rio_Fiel_da_Costa?=) Date: Wed, 21 Mar 2012 11:26:00 -0300 Subject: [ANPPOM-Lista] =?iso-8859-1?q?Composi=E7=E3o_em_Grupo?= In-Reply-To: References: <1332174367.36283.YahooMailClassic@web110307.mail.gq1.yahoo.com> Message-ID: Oi Silvio. Só respondendo a sua pergunta. O processo da Cantata Bruta foi coletivo em todas as suas etapas: desde a escolha dos textos até a definição do formato final. A sua estrutura permitia isso: uma série de quadros, baseados em fragmentos escolhidos, por afinidade, por cada compositor (extraidos do capítulo "A Gigantesca Morgue" do livro "História Universal da Angústia" de W. J. Solha), dispostos no tempo segundo um esquema geral que visava um equilíbrio entre forças orquestrais/vocais/eletrônicas, energia (delicadeza x potência) e assuntos do texto. Foram realizadas diversas reuniões nas quais cada membro mostrava aquilo que havia composto, sugestões eram feitas, ajustes técnicos gerais, etc. A costura final ficou a cargo de um dos colegas (pontes, criação de objetos e situações que permeassem toda a peça gerando unidade, etc) e o resultado foi avaliado por todos e foi ao palco. Uma experiência muito rica e respeitosa sobre a qual pretendemos falar na próxima ANPPOM. Abç VFC Em 19 de março de 2012 16:52, silvioferrazmello < silvioferrazmello em uol.com.br> escreveu: > oi daniel > > ..interessante tua resposta. > então: > o que estava colocando na roda era questionar o próprio conceito de > composição coletiva e trazendo para o debate a produção das oficinas. > mozart usava este modo de trabalhar e, pelo que sabemos, stockhausen a > retomou na composição de Licht. > > um oficial (como se chamava os trabalhadores das oficinas) pode bem deixar > sua marca e até mesmo ser determinante na feitura de um trabalho. > são diversos os relatos de trabalhos coletivos no renascimento. > e por vezes se contratava um artista e se garantia que a obra ficaria > pronta contratando dois oficiais (o que nos garantiu uma meia duzia de > quadros de da Vinci, por exemplo, e nos garantiu o Requiem). > e os oficiais podem não apenas garantir como também interferir > decisivamente no resultado, visto que mesmo na mais ampla democracia > teórica sempre existirá a diferença de velocidade de trabalho dos > participantes de uma obra. > > o que é importante realçar é que o que há de novo na composição coletiva > não deve ser apenas o fato de ser feita por muita gente. > é necessário outro ingrediente ou estaremos apenas reinaugurando o > passado, embevecidos por imaginar estar inventando a roda. > > > algumas modalidades podem ser mapeadas: > > 1) composição coletiva como prática pedagógica...mas neste caso há uma > orientação. > 2) isto é bem distinto do processo que parece ter havido na composição do > grupo da paraíba (mando a pergunta ao valério: houve uma condução de um dos > participantes ou realmente todas decisões foram coletivas?). > 3) e há a produção coletiva em que participantes tem funções diferentes > (tomar cuidado com a proposta de retomar a produção fordista...seria > interessante estudar a música do realismo socialista e a do cinema > americano...alguém assina, ou o proletariado assina, e um bando de anônimos > trabalha e até mesmo é demitido em meio ao processo caso não esteja > rendendo) > 4) há tembém trabalho em que cada um que participa o faz às cegas e o > resultado é o amálgama díspar (cage+merce cunningham) > 5) o trabalho do tipo improvisação livre coletiva (trabalho de iazzetta e > rogério costa na usp) > 6.1) o trabalho de colaboração (o técnico informático ou eletrônico e o > compositor, como acontece no ircam, grm e tal) > 6.2) o trabalho de colaboração compositor-instrumentista como o realizou e > dovumentou giacinto scelsi. > > ou seja, existem modalidades desta prática. > > no mais, quanto a Mozart...ele não assina a obra, não teve tempo pra isto. > ele teria assinado talvez (nem disto se sabe ao certo) o contrato para > realização da obra. > temos de tomar cuidado com nossa noção de propriedade romântica e a noção > de propriedade pré-romântica...dois mundos a parte. > vale à pena a leitura do pequeno livro de Szendi sobre a escuta musical > em que trabalhar justamente o conceito de autoria. > > a quem pertence o stabat mater, o qual bach reproduz hipsis literis em seu > salmo 51...esta peça, o salmo, é de bach ou pergolesi? > > abs > silvio > > On Mar 19, 2012, at 1:26 PM, Daniel Lemos wrote: > > > Caro Sílvio, > > Obrigado pelas informações. Interessante observar que há de fato > iniciativas de composição "formal" coletivas. Agora não imaginava que a > composição do Requiem de Mozart poderia ser considerada uma metodologia de > composição coletiva. Neste caso, em que sentido especificamente? Se o > compositor estiver aberto a sugestões musicais de intérpretes, seria isto > uma composição coletiva? Do aspecto da autoria, poderia não ser, pois > Mozart assina a obra. Ainda, a aproximação entre intérprete e compositor, > assim como nas Sequenze de Berio, poderiam ser consideradas "composição > coletiva"? > > Um abraço, > > Daniel Lemos > > Curso de Música/DEART - musica.ufma.br > ufma.academia.edu/dlemos - audioarte.blogspot.com > Universidade Federal do Maranhão > > > --- Em *dom, 18/3/12, silvioferrazmello *escreveu: > > > De: silvioferrazmello > Assunto: Re: [ANPPOM-Lista] Composição em Grupo > Para: "Valério Fiel da Costa" > Cc: "ANPPOM-L" > Data: Domingo, 18 de Março de 2012, 23:27 > > Caro Daniel, > > Lembro aqui de uma experiência. > Em 1994 Flo Menezes, eu e os alunos do festival de campos do jordão > compusemos uma grande peça para isntrumentos e eletrônica como resultado do > curso de composição. > A peça, intitulada Campos de Pássaros, está gravada em CD Música > Maximalista (creio que o segundo volume) > Mas existem diversas formas de composição coletiva. > Mozart mantinha uma verdadeira oficina e seu Requiem é resultado desta > oficina bem como suas ultimas sinfonias e a Cantata Maçônica. > Cabe saber bem o que entende0se por composição coletiva e o quanto seus > participantes realmente participam do processo desde seus primeiros passos. > Cito o exemplo de Campos pois dele participaram, dentre os 9 alunos do > curso, alguns que hoje se destacam no panorama da música brasileira como > Pedro Kroeger e Sérgio Kafegian. > Pelo visto temos diversas experiências no Brasil. > Fora do Brasil uma experiência surpreendente é o trabalho do grupo > L'Itineraire, que realizaram diversas obras coletivas nos anos 80. > > > Abs > Silvio Ferraz > > On Mar 18, 2012, at 11:55 AM, Valério Fiel da Costa wrote: > > Caro Daniel. > > Se estiver interessado em composição coletiva "formal", estamos > programando para a ANPPOM um painel sobre a experiência de composição > coletiva desenvolvida ano passado aqui em João Pessoa pelo COMPOMUS. > Trata-se da "Cantata Bruta", obra para orquestra, coro, solistas, > narradores e eletrônica composta por 6 membros do núcleo. Tal prática, > muito bem sucedida, motivou mais duas experiências de grande porte, > envolvendo vários compositores, programadas para este ano. > > chamada aqui: > > http://www.paraiba.com.br/colunista/edileide-vilaca/52137-cantata-bruta-em-comemoracao-aos-70-anos-de-w-j-solha > Algumas críticas aqui: > http://www.portal100fronteiras.com.br/noticias.php?id=10505 > http://www.portal100fronteiras.com.br/noticias.php?id=10503 > > Abç > > VFC > > Em 17 de março de 2012 15:20, Daniel Puig escreveu: > > olá, daniel! > > no campo da educação musical você encontra bastante coisa, se interessar. > procure nos livros de Robert Murray Schafer, Brian Dennis, George Self e > John Paynter. nos textos e livros de Keith Swanwick você pode achar algum > aparato teórico que ajude, embora os questionamentos dele sejam voltados > para a idade escolar. também em "Minds on Music: composition for creative > and critical thinking" de Michele Kaschub e Janice Smith. > > vários textos na área da música contemporânea, ligados principalmente à > improvisação, você vai encontrar questionamentos que interessem. no momento > não me lembro de nenhum que aborde unicamente o assunto "composição em > grupo", mas tenho certeza que outros colegas de lista poderão completar as > informações. > > abraço, > > puig > > > Em 16/03/2012, às 15:10, Daniel Lemos escreveu: > > > Olá, > > Gostaria de saber se vocês conhecem referências bibliográficas sobre > prática de Composição em grupo. Não tenho tido sucesso nas pesquisas até > agora. Muito obrigado pela atenção. > > Cordialmente > > Daniel Lemos > > Curso de Música/DEART - musica.ufma.br > ufma.academia.edu/dlemos - audioarte.blogspot.com > Universidade Federal do Maranhão > ________________________________________________ > Lista de discussões ANPPOM > http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l > ________________________________________________ > > > > ________________________________________________ > Lista de discussões ANPPOM > http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l > ________________________________________________ > > > ________________________________________________ > Lista de discussões ANPPOM > http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l > ________________________________________________ > > > > -----Anexo incorporado----- > > ________________________________________________ > Lista de discussões ANPPOM > http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l > ________________________________________________ > > > > ________________________________________________ > Lista de discussões ANPPOM > http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l > ________________________________________________ > -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From magali.kleber em gmail.com Wed Mar 21 13:02:51 2012 From: magali.kleber em gmail.com (Magali Kleber kleber) Date: Wed, 21 Mar 2012 13:02:51 -0300 Subject: [ANPPOM-Lista] PARFOR aberto!! Message-ID: A partir desta terça-feira, 20, estão abertas as pré-inscrições para o Plano Nacional de Formação dos Professores da Educação Básica ? Parfor Presencial. Serão oferecidas 14.277 mil vagas para cursos que terão início no segundo semestre de 2012. Os professores em exercício na rede pública de educação básica podem realizar as pré-inscrições em cursos de licenciatura presenciais até o dia 8 de abril. O Parfor Presencial é uma ação organizada e financiada pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) para atender os objetivos da Política Nacional de Formação dos Profissionais do Magistério da Educação Básica. O objetivo principal do Parfor é garantir aos professores em exercício na rede pública de educação básica uma formação acadêmica exigida pela Lei de Diretrizes e bases da Educação Nacional, bem como promover a melhoria da qualidade da educação básica. Para isso são ofertados diferentes cursos: de primeira licenciatura, para professores em exercício na rede pública da educação básica sem formação superior; de segunda licenciatura, para professores em exercício na rede pública da educação básica, há pelo menos três anos, em área distinta da sua formação inicial; e formação pedagógica: para professores em exercício na rede pública da educação graduados, mas não licenciados. Serão ofertados cursos em 22 estados e no Distrito Federal da federação. Para saber quais as instituições de ensino superior, cursos e número de vagas estão sendo ofertados, bem como realizar sua pré-inscrição, os professores devem acessar a Plataforma Freire, sistema informatizado do MEC para gestão da formação docente. Após este período de pré-inscrições, as mesmas deverão ser validadas pela Secretaria de Educação Estadual ou Municipal à qual o professor em exercício estiver vinculado, no período de 9 a 23 de abril. A seleção das instituições acontece entre 24 de abril e 8 de maio. Dúvidas sobre o Parfor Presencial podem ser esclarecidas pelo telefone 0800 616161, opção 7 ou por meio do Fale Conosco. Faça o download do panfleto do Parfor para divulgação. -- Drª Magali Kleber Presidente da Associação Brasileira de Educação Musical - ABEM http://www.abemeducacaomusical.org.br/ Gestão 2011-2013 Diretora da Casa de Cultura Universidade Estadual de Londrina Fone 55 43 3323 8562 Londrina - Paraná Brasil -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From dal_lemos em yahoo.com.br Wed Mar 21 14:36:30 2012 From: dal_lemos em yahoo.com.br (Daniel Lemos) Date: Wed, 21 Mar 2012 10:36:30 -0700 (PDT) Subject: [ANPPOM-Lista] =?iso-8859-1?q?Composi=E7=E3o_em_Grupo?= In-Reply-To: <5624E1FE-0C8D-47AD-A826-2A7C325285F9@uol.com.br> Message-ID: <1332351390.37414.YahooMailClassic@web110308.mail.gq1.yahoo.com> Olá caro Sílvio e colegas, Achei bem pertinente definir duas modalidades de composição coletiva: "rizomática" e "arborescente". Seria possível que a improvisação pudesse assumir duas funções neste contexto: a) servir como ferramenta composicional, a partir da experimentação e avaliação dos elementos musicais pesquisados; b) representar a liberdade - "livre-arbítro" segundo Boulez - no processo de composição, onde há liberdade ao intérprete ou compositor para tomada de decisões. Aqui teríamos os elementos musicais que não podem ser controlados de forma sistemática pelo compositor ou o sistema composicional utilizado. Com relação a esta "letra b", gosto de pensar em "improvisação" como imprevisibilidade e "composição" como controle, todos fazendo parte de um mesmo processo - que seria a elaboração de uma obra musical (Swanwick já defendia esta ideia, mas em outro contexto, voltado à didática musical). Toda obra pode se encaixar em um ponto entre a improvisação e a composição. Não existe peça onde se possa controlar na totalidade todos os aspectos musicais - parâmetros, agógica, acústica, intenção do intérprete, recepção pelos ouvintes, por exemplo; nem existe peça totalmente improvisada, pois toda peça necessariamente possui uma forma musical. Neste caso, creio que o "rizomático" e o "arborescente" se fundiriam em um elemento só, variando o peso de cada um de acordo com o contexto musical. Não seria? Um abraço, Daniel LemosCurso de Música/DEART - musica.ufma.brufma.academia.edu/dlemos - audioarte.blogspot.com Universidade Federal do Maranhão --- Em qua, 21/3/12, silvioferrazmello escreveu: De: silvioferrazmello Assunto: Re: [ANPPOM-Lista] Composição em Grupo Para: "Ale Fenerich" Cc: "Daniel Lemos" , anppom-l em iar.unicamp.br Data: Quarta-feira, 21 de Março de 2012, 10:33 Daniel Acho que aquele quadro que escrevi ainda outro dia se amplia ainda mais com estas experiências do Alexandre.Quando ele fala da geralda, traz uma coisa importante: o suporte dirige muito o trabalho. Quando trabalhamos em Campos tínhamos o Flo conduzindo a parte eletrônica com alunos mais voltados a esta prática (dentre eles o ignácio Campos) e eu a parte de escritura instrumental (dentre os alunos, o Pedro Kroeger)Cada um dos domínios acabou tendo um rumo, mesmo que concatenados a cada aula coletiva, o que de certo modo foi conduzido pelo tema do curso: Messiaen.Naquele caso tínhamos então 3 determinantes, Messiaen, a eletroacústica e a escrita instrumental. Pensando um pouco sobre o que veio sendo debatido, vejo no mínimo dois mecanismos:o rizomático (coletivo em que depois de certo tempo não se tem mais como localizar pontos de origem)o arborescente (coordenado, seja por uma pessoa, seja por um sistema, seja por um suporte ou uma temática) acho que aqui chegamos a um suporte teórico bacana que é a sistêmica e seus diversos desdobramentos na ciência, nas artes e na filosofia. No Brasil acho que Jonatas, Mannis (ele faz cursos de composição empregando a ideia de composição coletiva com I-Ching, na UNICAMP), Iazzetta, Rogério Costa, Duda, e o pessoal da Paraíba (nesta exp. narrada pelo Valério), o pessoal do N-1...são realmente referências interessantes.Muitos destes trabalhos tem resultados escritos em textos, dentre eles a tese de doutorado do Rogério (infelizmente ainda não publicada) que traz muito das ramificações de processos de criação coletiva por improvisação livre que trabalhamos no antigo grupo Akronon. abssilvio On Mar 19, 2012, at 10:11 PM, Ale Fenerich wrote: Caro Daniel e demais colegas há alguns anos tenho participado de iniciativas de composição coletiva e posso colecionar alguns tipos de experimento. Em 2003-2005 participei, com Daniel Quaranta, Luiz Eduardo Castelões e Rodolfo Caesar, tanto do grupo Experimenta (eu + Quaranta + Castelões) quanto do AnãMagra (os quatro, posteriormente só eu e Caesar). Em ambos os casos, alguém vinha com uma base ou um som a ser transformado pelo outro. Me lembro de ter botado na roda um sambão de gafieira todo picotado; Caesar botou uma invenção de Bach filtrada; Quaranta, um ritmo de Candomblé; Castelões, algumas buzinas sequenciadas, etc.  Isso deu margem, se bem me lembro, para algumas músicas minhas (A Escada Infinita, A Morte do Compositor de Terno: http://sussurro.musica.ufrj.br/fghij/f/fenerichale/fenerichale.htm) e de outras tantas de Caesar, que ele chama de "Quatro Peças para 'Lounge" (http://sussurro.musica.ufrj.br/abcde/c/caesarrodolf/20052005/caesarro7.htm). No Experimenta deu um Frankstein bem interessante, que apresentamos na Bienal de 2003 (Heterotopias 2). Infelizmente isso não está no ar. O procedimento era como de uma transformação contínua de um tema de passacaglia, por exemplo: cada um vinha com uma camada a mais (ou a menos) em um bolo que partiu de uma ideia ou material musical bem simples. Um outro projeto que participo há anos é o Duo N-1, com Giuliano Obici. Ali fazemos de tudo: compomos, criamos instrumentos, improvisamos, tocamos, criamos imagens e relações audiovisuais, fuçamos em tecnologia. Ultimamente temos nos especializado: realizamos em duo a concepcão das peças audiovisuais ao vivo mas Giuliano se responsabiliza da realização da imagem, e eu, do som. No entanto, é uma composição coletiva conseguida às custas (ou pelo benefício) de muito diálogo, conversas de bar, ensaios infindos, piração coletiva. Não creio que saia boa coisa de uma prática de composição coletiva sem uma grande dose de cumplicidade. Poderia falar também da minha prática de improvisação com Tato Taborda, realizada há anos também, que é dirigida por ele e pelas sonoridades da Geralda, seu instrumento:  http://www.youtube.com/watch?v=wvDnbOa1obU São improvisações livres, mas o material e as direções são todas sugeridas pelo instrumento! Enfim, são algumas práticas as quais participei/participo. Posso te dar mais detalhes, se for do seu interesse! Um abraço, boa sorte na sua busca Alexandre Fenerich Em 16 de março de 2012 11:10, Daniel Lemos escreveu: Olá, Gostaria de saber se vocês conhecem referências bibliográficas sobre prática de Composição em grupo. Não tenho tido sucesso nas pesquisas até agora. Muito obrigado pela atenção. Cordialmente Daniel Lemos Curso de Música/DEART - musica.ufma.brufma.academia.edu/dlemos - audioarte.blogspot.com Universidade Federal do Maranhão ________________________________________________ Lista de discussões ANPPOM http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l ________________________________________________ ________________________________________________ Lista de discussões ANPPOM http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l ________________________________________________ -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From silvioferrazmello em uol.com.br Wed Mar 21 20:34:59 2012 From: silvioferrazmello em uol.com.br (silvioferrazmello) Date: Wed, 21 Mar 2012 20:34:59 -0300 Subject: [ANPPOM-Lista] =?iso-8859-1?q?Composi=E7=E3o_em_Grupo?= In-Reply-To: <1332351390.37414.YahooMailClassic@web110308.mail.gq1.yahoo.com> References: <1332351390.37414.YahooMailClassic@web110308.mail.gq1.yahoo.com> Message-ID: Oi Daniel, Se posso colocar mais lenha da fogueira. Toda tipologia sempre se desdobra sem fim. Existe um processo composicional que implica em improvisação também, mesmo que sobre o papel. Lembro aqui de um processo descrito pelo Marcos Mesquita, em que escrevia a cada dia um acorde sobre o papel, qualquer acorde, e depois de um ano escrevendo acordes com durações específicas, os reuniu todos e apresentou como peça para piano. Também trabalhei assim na composição de uma de minhas peças para piano, todo dia escrevia um ou dois compassos, se escrevia algo que não gostava, estava impedido de apagar, tinha de prosseguir e tentar fazer aquela coisa se apagar auditivamente. Ou seja, são processos temporais, talvez a questão não seja distinguir improvisação e composição pelo paradigma clássico de profundidade mas pelo modo como o tempo se manifesta no processo. Um compositor que trabalhe simples melodias, harmonizadas e encadeadas, não necessariamente trabalha com universos "fora do tempo", talvez tenha o domínio temporal com parceiro, assim como um improvisador. E nas improvisações podemos ter também o oposto, o chorinho compreende uma estrutura super complexa, que os músicos dominam, e que agenciam nas improvisações...ou seja, tocam uma peça hiper-escrita, que sequer precisa estar na partitura de tão estruturada que é. abs Silvio On Mar 21, 2012, at 2:36 PM, Daniel Lemos wrote: > > Olá caro Sílvio e colegas, > > Achei bem pertinente definir duas modalidades de composição coletiva: "rizomática" e "arborescente". Seria possível que a improvisação pudesse assumir duas funções neste contexto: > > a) servir como ferramenta composicional, a partir da experimentação e avaliação dos elementos musicais pesquisados; > b) representar a liberdade - "livre-arbítro" segundo Boulez - no processo de composição, onde há liberdade ao intérprete ou compositor para tomada de decisões. Aqui teríamos os elementos musicais que não podem ser controlados de forma sistemática pelo compositor ou o sistema composicional utilizado. > > Com relação a esta "letra b", gosto de pensar em "improvisação" como imprevisibilidade e "composição" como controle, todos fazendo parte de um mesmo processo - que seria a elaboração de uma obra musical (Swanwick já defendia esta ideia, mas em outro contexto, voltado à didática musical). Toda obra pode se encaixar em um ponto entre a improvisação e a composição. Não existe peça onde se possa controlar na totalidade todos os aspectos musicais - parâmetros, agógica, acústica, intenção do intérprete, recepção pelos ouvintes, por exemplo; nem existe peça totalmente improvisada, pois toda peça necessariamente possui uma forma musical. Neste caso, creio que o "rizomático" e o "arborescente" se fundiriam em um elemento só, variando o peso de cada um de acordo com o contexto musical. Não seria? > > Um abraço, > > Daniel Lemos > > Curso de Música/DEART - musica.ufma.br > > ufma.academia.edu/dlemos - audioarte.blogspot.com > Universidade Federal do Maranhão > > > --- Em qua, 21/3/12, silvioferrazmello escreveu: > > De: silvioferrazmello > Assunto: Re: [ANPPOM-Lista] Composição em Grupo > Para: "Ale Fenerich" > Cc: "Daniel Lemos" , anppom-l em iar.unicamp.br > Data: Quarta-feira, 21 de Março de 2012, 10:33 > > Daniel > > Acho que aquele quadro que escrevi ainda outro dia se amplia ainda mais com estas experiências do Alexandre. > Quando ele fala da geralda, traz uma coisa importante: o suporte dirige muito o trabalho. > > Quando trabalhamos em Campos tínhamos o Flo conduzindo a parte eletrônica com alunos mais voltados a esta prática (dentre eles o ignácio Campos) e eu a parte de escritura instrumental (dentre os alunos, o Pedro Kroeger) > Cada um dos domínios acabou tendo um rumo, mesmo que concatenados a cada aula coletiva, o que de certo modo foi conduzido pelo tema do curso: Messiaen. > Naquele caso tínhamos então 3 determinantes, Messiaen, a eletroacústica e a escrita instrumental. > > Pensando um pouco sobre o que veio sendo debatido, vejo no mínimo dois mecanismos: > o rizomático (coletivo em que depois de certo tempo não se tem mais como localizar pontos de origem) > o arborescente (coordenado, seja por uma pessoa, seja por um sistema, seja por um suporte ou uma temática) > > acho que aqui chegamos a um suporte teórico bacana que é a sistêmica e seus diversos desdobramentos na ciência, nas artes e na filosofia. > > No Brasil acho que Jonatas, Mannis (ele faz cursos de composição empregando a ideia de composição coletiva com I-Ching, na UNICAMP), Iazzetta, Rogério Costa, Duda, e o pessoal da Paraíba (nesta exp. narrada pelo Valério), o pessoal do N-1...são realmente referências interessantes. > Muitos destes trabalhos tem resultados escritos em textos, dentre eles a tese de doutorado do Rogério (infelizmente ainda não publicada) que traz muito das ramificações de processos de criação coletiva por improvisação livre que trabalhamos no antigo grupo Akronon. > > abs > silvio > > On Mar 19, 2012, at 10:11 PM, Ale Fenerich wrote: > >> Caro Daniel e demais colegas >> >> >> há alguns anos tenho participado de iniciativas de composição coletiva e posso colecionar alguns tipos de experimento. >> >> >> Em 2003-2005 participei, com Daniel Quaranta, Luiz Eduardo Castelões e Rodolfo Caesar, tanto do grupo Experimenta (eu + Quaranta + Castelões) quanto do AnãMagra (os quatro, posteriormente só eu e Caesar). Em ambos os casos, alguém vinha com uma base ou um som a ser transformado pelo outro. Me lembro de ter botado na roda um sambão de gafieira todo picotado; Caesar botou uma invenção de Bach filtrada; Quaranta, um ritmo de Candomblé; Castelões, algumas buzinas sequenciadas, etc. >> >> Isso deu margem, se bem me lembro, para algumas músicas minhas (A Escada Infinita, A Morte do Compositor de Terno: http://sussurro.musica.ufrj.br/fghij/f/fenerichale/fenerichale.htm) e de outras tantas de Caesar, que ele chama de "Quatro Peças para 'Lounge" (http://sussurro.musica.ufrj.br/abcde/c/caesarrodolf/20052005/caesarro7.htm). No Experimenta deu um Frankstein bem interessante, que apresentamos na Bienal de 2003 (Heterotopias 2). Infelizmente isso não está no ar. >> >> >> O procedimento era como de uma transformação contínua de um tema de passacaglia, por exemplo: cada um vinha com uma camada a mais (ou a menos) em um bolo que partiu de uma ideia ou material musical bem simples. >> >> Um outro projeto que participo há anos é o Duo N-1, com Giuliano Obici. Ali fazemos de tudo: compomos, criamos instrumentos, improvisamos, tocamos, criamos imagens e relações audiovisuais, fuçamos em tecnologia. Ultimamente temos nos especializado: realizamos em duo a concepcão das peças audiovisuais ao vivo mas Giuliano se responsabiliza da realização da imagem, e eu, do som. No entanto, é uma composição coletiva conseguida às custas (ou pelo benefício) de muito diálogo, conversas de bar, ensaios infindos, piração coletiva. Não creio que saia boa coisa de uma prática de composição coletiva sem uma grande dose de cumplicidade. >> >> >> Poderia falar também da minha prática de improvisação com Tato Taborda, realizada há anos também, que é dirigida por ele e pelas sonoridades da Geralda, seu instrumento: >> >> http://www.youtube.com/watch?v=wvDnbOa1obU >> >> São improvisações livres, mas o material e as direções são todas sugeridas pelo instrumento! >> >> >> Enfim, são algumas práticas as quais participei/participo. Posso te dar mais detalhes, se for do seu interesse! >> >> >> Um abraço, boa sorte na sua busca >> >> >> Alexandre Fenerich >> Em 16 de março de 2012 11:10, Daniel Lemos escreveu: >> >> Olá, >> >> Gostaria de saber se vocês conhecem referências bibliográficas sobre prática de Composição em grupo. Não tenho tido sucesso nas pesquisas até agora. Muito obrigado pela atenção. >> >> Cordialmente >> >> Daniel Lemos >> >> Curso de Música/DEART - musica.ufma.br >> >> ufma.academia.edu/dlemos - audioarte.blogspot.com >> Universidade Federal do Maranhão >> >> ________________________________________________ >> Lista de discussões ANPPOM >> http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l >> ________________________________________________ >> >> ________________________________________________ >> Lista de discussões ANPPOM >> http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l >> ________________________________________________ > > ________________________________________________ > Lista de discussões ANPPOM > http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l > ________________________________________________ -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From danielpuig em me.com Wed Mar 21 20:30:26 2012 From: danielpuig em me.com (Daniel Puig) Date: Thu, 22 Mar 2012 00:30:26 +0100 Subject: [ANPPOM-Lista] =?iso-8859-1?q?Composi=E7=E3o_em_Grupo?= In-Reply-To: References: <1332351390.37414.YahooMailClassic@web110308.mail.gq1.yahoo.com> Message-ID: <8B6B7ED5-23CC-4D62-8633-7DE39C106813@me.com> olá, colegas! sobre a questão da improvisação como processo composicional, acho que vale citar duas fontes interessantes. primeiro o trabalho de uma banda do Rio de Janeiro, chamada Chinese Cookie Poets, especialmente o último CD, Worm Love, lançado esta semana. um dos integrantes do grupo, Marcos Campello, é conhecido de vocês como compositor (formado pela UFRJ, graduação e mestrado em composição) e integrante do ótimo ABSTRAI Ensemble. a proposta do CD foi a de gravar uma sessão de improvisação de 40 min, para depois editar seu conteúdo criando as faixas do CD. em seguida, para apresentações ao vivo, a banda ensaia o resultado da edição (o CD) e novamente improvisa sobre ele, reinterpretando-o. dêem uma olhada aqui: http://sinewave.com.br/2012/03/chinese-cookie-poets-worm-love-2012/ e aqui: http://materialmaterial.blogspot.de/2012/03/critica-disco-chinese-cookie-poets-worm.html segundo, o excelente trabalho do Bruno Ruviaro e Leonardo Aldrovandi, "Indeterminação e Improvisação na Música Brasileira Contemporânea", que muitos já devem conhecer. são analisadas várias propostas e processos, discutindo as diferentes visões de indeterminação e improvisação, com exemplos de peças e entrevistas. pode ser lido e baixado aqui: http://unesp.academia.edu/LeonardoAldrovandi/Papers/1103315/Indeterminacao_e_Improvisacao_na_Musica_Brasileira_Contemporanea abraços e alegre com a rica discussão, puig Em 22/03/2012, às 00:34, silvioferrazmello escreveu: > Oi Daniel, > Se posso colocar mais lenha da fogueira. > Toda tipologia sempre se desdobra sem fim. > Existe um processo composicional que implica em improvisação também, mesmo que sobre o papel. > Lembro aqui de um processo descrito pelo Marcos Mesquita, em que escrevia a cada dia um acorde sobre o papel, qualquer acorde, e depois de um ano escrevendo acordes com durações específicas, os reuniu todos e apresentou como peça para piano. > Também trabalhei assim na composição de uma de minhas peças para piano, todo dia escrevia um ou dois compassos, se escrevia algo que não gostava, estava impedido de apagar, tinha de prosseguir e tentar fazer aquela coisa se apagar auditivamente. > Ou seja, são processos temporais, talvez a questão não seja distinguir improvisação e composição pelo paradigma clássico de profundidade mas pelo modo como o tempo se manifesta no processo. > Um compositor que trabalhe simples melodias, harmonizadas e encadeadas, não necessariamente trabalha com universos "fora do tempo", talvez tenha o domínio temporal com parceiro, assim como um improvisador. > > E nas improvisações podemos ter também o oposto, o chorinho compreende uma estrutura super complexa, que os músicos dominam, e que agenciam nas improvisações...ou seja, tocam uma peça hiper-escrita, que sequer precisa estar na partitura de tão estruturada que é. > > abs > Silvio > > > > On Mar 21, 2012, at 2:36 PM, Daniel Lemos wrote: > >> >> Olá caro Sílvio e colegas, >> >> Achei bem pertinente definir duas modalidades de composição coletiva: "rizomática" e "arborescente". Seria possível que a improvisação pudesse assumir duas funções neste contexto: >> >> a) servir como ferramenta composicional, a partir da experimentação e avaliação dos elementos musicais pesquisados; >> b) representar a liberdade - "livre-arbítro" segundo Boulez - no processo de composição, onde há liberdade ao intérprete ou compositor para tomada de decisões. Aqui teríamos os elementos musicais que não podem ser controlados de forma sistemática pelo compositor ou o sistema composicional utilizado. >> >> Com relação a esta "letra b", gosto de pensar em "improvisação" como imprevisibilidade e "composição" como controle, todos fazendo parte de um mesmo processo - que seria a elaboração de uma obra musical (Swanwick já defendia esta ideia, mas em outro contexto, voltado à didática musical). Toda obra pode se encaixar em um ponto entre a improvisação e a composição. Não existe peça onde se possa controlar na totalidade todos os aspectos musicais - parâmetros, agógica, acústica, intenção do intérprete, recepção pelos ouvintes, por exemplo; nem existe peça totalmente improvisada, pois toda peça necessariamente possui uma forma musical. Neste caso, creio que o "rizomático" e o "arborescente" se fundiriam em um elemento só, variando o peso de cada um de acordo com o contexto musical. Não seria? >> >> Um abraço, >> >> Daniel Lemos >> >> Curso de Música/DEART - musica.ufma.br >> >> ufma.academia.edu/dlemos - audioarte.blogspot.com >> Universidade Federal do Maranhão >> >> >> --- Em qua, 21/3/12, silvioferrazmello escreveu: >> >> De: silvioferrazmello >> Assunto: Re: [ANPPOM-Lista] Composição em Grupo >> Para: "Ale Fenerich" >> Cc: "Daniel Lemos" , anppom-l em iar.unicamp.br >> Data: Quarta-feira, 21 de Março de 2012, 10:33 >> >> Daniel >> >> Acho que aquele quadro que escrevi ainda outro dia se amplia ainda mais com estas experiências do Alexandre. >> Quando ele fala da geralda, traz uma coisa importante: o suporte dirige muito o trabalho. >> >> Quando trabalhamos em Campos tínhamos o Flo conduzindo a parte eletrônica com alunos mais voltados a esta prática (dentre eles o ignácio Campos) e eu a parte de escritura instrumental (dentre os alunos, o Pedro Kroeger) >> Cada um dos domínios acabou tendo um rumo, mesmo que concatenados a cada aula coletiva, o que de certo modo foi conduzido pelo tema do curso: Messiaen. >> Naquele caso tínhamos então 3 determinantes, Messiaen, a eletroacústica e a escrita instrumental. >> >> Pensando um pouco sobre o que veio sendo debatido, vejo no mínimo dois mecanismos: >> o rizomático (coletivo em que depois de certo tempo não se tem mais como localizar pontos de origem) >> o arborescente (coordenado, seja por uma pessoa, seja por um sistema, seja por um suporte ou uma temática) >> >> acho que aqui chegamos a um suporte teórico bacana que é a sistêmica e seus diversos desdobramentos na ciência, nas artes e na filosofia. >> >> No Brasil acho que Jonatas, Mannis (ele faz cursos de composição empregando a ideia de composição coletiva com I-Ching, na UNICAMP), Iazzetta, Rogério Costa, Duda, e o pessoal da Paraíba (nesta exp. narrada pelo Valério), o pessoal do N-1...são realmente referências interessantes. >> Muitos destes trabalhos tem resultados escritos em textos, dentre eles a tese de doutorado do Rogério (infelizmente ainda não publicada) que traz muito das ramificações de processos de criação coletiva por improvisação livre que trabalhamos no antigo grupo Akronon. >> >> abs >> silvio >> >> On Mar 19, 2012, at 10:11 PM, Ale Fenerich wrote: >> >>> Caro Daniel e demais colegas >>> >>> >>> há alguns anos tenho participado de iniciativas de composição coletiva e posso colecionar alguns tipos de experimento. >>> >>> >>> Em 2003-2005 participei, com Daniel Quaranta, Luiz Eduardo Castelões e Rodolfo Caesar, tanto do grupo Experimenta (eu + Quaranta + Castelões) quanto do AnãMagra (os quatro, posteriormente só eu e Caesar). Em ambos os casos, alguém vinha com uma base ou um som a ser transformado pelo outro. Me lembro de ter botado na roda um sambão de gafieira todo picotado; Caesar botou uma invenção de Bach filtrada; Quaranta, um ritmo de Candomblé; Castelões, algumas buzinas sequenciadas, etc. >>> >>> Isso deu margem, se bem me lembro, para algumas músicas minhas (A Escada Infinita, A Morte do Compositor de Terno: http://sussurro.musica.ufrj.br/fghij/f/fenerichale/fenerichale.htm) e de outras tantas de Caesar, que ele chama de "Quatro Peças para 'Lounge" (http://sussurro.musica.ufrj.br/abcde/c/caesarrodolf/20052005/caesarro7.htm). No Experimenta deu um Frankstein bem interessante, que apresentamos na Bienal de 2003 (Heterotopias 2). Infelizmente isso não está no ar. >>> >>> >>> O procedimento era como de uma transformação contínua de um tema de passacaglia, por exemplo: cada um vinha com uma camada a mais (ou a menos) em um bolo que partiu de uma ideia ou material musical bem simples. >>> >>> Um outro projeto que participo há anos é o Duo N-1, com Giuliano Obici. Ali fazemos de tudo: compomos, criamos instrumentos, improvisamos, tocamos, criamos imagens e relações audiovisuais, fuçamos em tecnologia. Ultimamente temos nos especializado: realizamos em duo a concepcão das peças audiovisuais ao vivo mas Giuliano se responsabiliza da realização da imagem, e eu, do som. No entanto, é uma composição coletiva conseguida às custas (ou pelo benefício) de muito diálogo, conversas de bar, ensaios infindos, piração coletiva. Não creio que saia boa coisa de uma prática de composição coletiva sem uma grande dose de cumplicidade. >>> >>> >>> Poderia falar também da minha prática de improvisação com Tato Taborda, realizada há anos também, que é dirigida por ele e pelas sonoridades da Geralda, seu instrumento: >>> >>> http://www.youtube.com/watch?v=wvDnbOa1obU >>> >>> São improvisações livres, mas o material e as direções são todas sugeridas pelo instrumento! >>> >>> >>> Enfim, são algumas práticas as quais participei/participo. Posso te dar mais detalhes, se for do seu interesse! >>> >>> >>> Um abraço, boa sorte na sua busca >>> >>> >>> Alexandre Fenerich >>> Em 16 de março de 2012 11:10, Daniel Lemos escreveu: >>> >>> Olá, >>> >>> Gostaria de saber se vocês conhecem referências bibliográficas sobre prática de Composição em grupo. Não tenho tido sucesso nas pesquisas até agora. Muito obrigado pela atenção. >>> >>> Cordialmente >>> >>> Daniel Lemos >>> >>> Curso de Música/DEART - musica.ufma.br >>> >>> ufma.academia.edu/dlemos - audioarte.blogspot.com >>> Universidade Federal do Maranhão >>> >>> ________________________________________________ >>> Lista de discussões ANPPOM >>> http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l >>> ________________________________________________ >>> >>> ________________________________________________ >>> Lista de discussões ANPPOM >>> http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l >>> ________________________________________________ >> >> ________________________________________________ >> Lista de discussões ANPPOM >> http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l >> ________________________________________________ > > ________________________________________________ > Lista de discussões ANPPOM > http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l > ________________________________________________ -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From dal_lemos em yahoo.com.br Wed Mar 21 23:03:35 2012 From: dal_lemos em yahoo.com.br (Daniel Lemos) Date: Wed, 21 Mar 2012 19:03:35 -0700 (PDT) Subject: [ANPPOM-Lista] =?iso-8859-1?q?Composi=E7=E3o_em_Grupo?= In-Reply-To: Message-ID: <1332381815.86687.YahooMailClassic@web110314.mail.gq1.yahoo.com> Olá Sílvio, Interessante o conceito de improvisação que mencionaste. Lembro que há pouco foi dito que a improvisação seria uma "mescla" de composição e performance, mas tu deste um exemplo interessante de improvisação em termos de notação musical. Sobre a questão do tempo, me recordo também do que Berio disse ao tratar sobre a Sequenza IV para Piano. Nesta peça, Berio tratou melodia e harmonia como um só elemento musical, sendo que se este elemento estivesse expandido no tempo, seria melodia; caso estivesse condensado, tenderia à harmonia. Interessante este tratamento do "horizontal" e "vertical" na Música. Um abraço, Daniel LemosCurso de Música/DEART - musica.ufma.brufma.academia.edu/dlemos - audioarte.blogspot.com Universidade Federal do Maranhão --- Em qua, 21/3/12, silvioferrazmello escreveu: De: silvioferrazmello Assunto: Re: [ANPPOM-Lista] Composição em Grupo Para: "Daniel Lemos" Cc: anppom-l em iar.unicamp.br Data: Quarta-feira, 21 de Março de 2012, 20:34 Oi Daniel,Se posso colocar mais lenha da fogueira.Toda tipologia sempre se desdobra sem fim. Existe um processo composicional que implica em improvisação também, mesmo que sobre o papel.Lembro aqui de um processo descrito pelo Marcos Mesquita, em que escrevia a cada dia um acorde sobre o papel, qualquer acorde, e depois de um ano escrevendo acordes com durações específicas, os reuniu todos e apresentou como peça para piano.Também trabalhei assim na composição de uma de minhas peças para piano, todo dia escrevia um ou dois compassos, se escrevia algo que não gostava, estava impedido de apagar, tinha de prosseguir e tentar fazer aquela coisa se apagar auditivamente.Ou seja, são processos temporais, talvez a questão não seja distinguir improvisação e composição pelo paradigma clássico de profundidade mas pelo modo como o tempo se manifesta no processo.Um compositor que trabalhe simples melodias, harmonizadas e encadeadas, não necessariamente trabalha com universos "fora do tempo", talvez tenha o domínio temporal com parceiro, assim como um improvisador. E nas improvisações podemos ter também o oposto, o chorinho compreende uma estrutura super complexa, que os músicos dominam, e que agenciam nas improvisações...ou seja, tocam uma peça hiper-escrita, que sequer precisa estar na partitura de tão estruturada que é.  absSilvio    On Mar 21, 2012, at 2:36 PM, Daniel Lemos wrote: Olá caro Sílvio e colegas, Achei bem pertinente definir duas modalidades de composição coletiva: "rizomática" e "arborescente". Seria possível que a improvisação pudesse assumir duas funções neste contexto: a) servir como ferramenta composicional, a partir da experimentação e avaliação dos elementos musicais pesquisados; b) representar a liberdade - "livre-arbítro" segundo Boulez - no processo de composição, onde há liberdade ao intérprete ou compositor para tomada de decisões. Aqui teríamos os elementos musicais que não podem ser controlados de forma sistemática pelo compositor ou o sistema composicional utilizado. Com relação a esta "letra b", gosto de pensar em "improvisação" como imprevisibilidade e "composição" como controle, todos fazendo parte de um mesmo processo - que seria a elaboração de uma obra musical (Swanwick já defendia esta ideia, mas em outro contexto, voltado à didática musical). Toda obra pode se encaixar em um ponto entre a improvisação e a composição. Não existe peça onde se possa controlar na totalidade todos os aspectos musicais - parâmetros, agógica, acústica, intenção do intérprete, recepção pelos ouvintes, por exemplo; nem existe peça totalmente improvisada, pois toda peça necessariamente possui uma forma musical. Neste caso, creio que o "rizomático" e o "arborescente" se fundiriam em um elemento só, variando o peso de cada um de acordo com o contexto musical. Não seria? Um abraço, Daniel LemosCurso de Música/DEART - musica.ufma.brufma.academia.edu/dlemos - audioarte.blogspot.com Universidade Federal do Maranhão --- Em qua, 21/3/12, silvioferrazmello escreveu: De: silvioferrazmello Assunto: Re: [ANPPOM-Lista] Composição em Grupo Para: "Ale Fenerich" Cc: "Daniel Lemos" , anppom-l em iar.unicamp.br Data: Quarta-feira, 21 de Março de 2012, 10:33 Daniel Acho que aquele quadro que escrevi ainda outro dia se amplia ainda mais com estas experiências do Alexandre.Quando ele fala da geralda, traz uma coisa importante: o suporte dirige muito o trabalho. Quando trabalhamos em Campos tínhamos o Flo conduzindo a parte eletrônica com alunos mais voltados a esta prática (dentre eles o ignácio Campos) e eu a parte de escritura instrumental (dentre os alunos, o Pedro Kroeger)Cada um dos domínios acabou tendo um rumo, mesmo que concatenados a cada aula coletiva, o que de certo modo foi conduzido pelo tema do curso: Messiaen.Naquele caso tínhamos então 3 determinantes, Messiaen, a eletroacústica e a escrita instrumental. Pensando um pouco sobre o que veio sendo debatido, vejo no mínimo dois mecanismos:o rizomático (coletivo em que depois de certo tempo não se tem mais como localizar pontos de origem)o arborescente (coordenado, seja por uma pessoa, seja por um sistema, seja por um suporte ou uma temática) acho que aqui chegamos a um suporte teórico bacana que é a sistêmica e seus diversos desdobramentos na ciência, nas artes e na filosofia. No Brasil acho que Jonatas, Mannis (ele faz cursos de composição empregando a ideia de composição coletiva com I-Ching, na UNICAMP), Iazzetta, Rogério Costa, Duda, e o pessoal da Paraíba (nesta exp. narrada pelo Valério), o pessoal do N-1...são realmente referências interessantes.Muitos destes trabalhos tem resultados escritos em textos, dentre eles a tese de doutorado do Rogério (infelizmente ainda não publicada) que traz muito das ramificações de processos de criação coletiva por improvisação livre que trabalhamos no antigo grupo Akronon. abssilvio On Mar 19, 2012, at 10:11 PM, Ale Fenerich wrote: Caro Daniel e demais colegas há alguns anos tenho participado de iniciativas de composição coletiva e posso colecionar alguns tipos de experimento. Em 2003-2005 participei, com Daniel Quaranta, Luiz Eduardo Castelões e Rodolfo Caesar, tanto do grupo Experimenta (eu + Quaranta + Castelões) quanto do AnãMagra (os quatro, posteriormente só eu e Caesar). Em ambos os casos, alguém vinha com uma base ou um som a ser transformado pelo outro. Me lembro de ter botado na roda um sambão de gafieira todo picotado; Caesar botou uma invenção de Bach filtrada; Quaranta, um ritmo de Candomblé; Castelões, algumas buzinas sequenciadas, etc.  Isso deu margem, se bem me lembro, para algumas músicas minhas (A Escada Infinita, A Morte do Compositor de Terno: http://sussurro.musica.ufrj.br/fghij/f/fenerichale/fenerichale.htm) e de outras tantas de Caesar, que ele chama de "Quatro Peças para 'Lounge" (http://sussurro.musica.ufrj.br/abcde/c/caesarrodolf/20052005/caesarro7.htm). No Experimenta deu um Frankstein bem interessante, que apresentamos na Bienal de 2003 (Heterotopias 2). Infelizmente isso não está no ar. O procedimento era como de uma transformação contínua de um tema de passacaglia, por exemplo: cada um vinha com uma camada a mais (ou a menos) em um bolo que partiu de uma ideia ou material musical bem simples. Um outro projeto que participo há anos é o Duo N-1, com Giuliano Obici. Ali fazemos de tudo: compomos, criamos instrumentos, improvisamos, tocamos, criamos imagens e relações audiovisuais, fuçamos em tecnologia. Ultimamente temos nos especializado: realizamos em duo a concepcão das peças audiovisuais ao vivo mas Giuliano se responsabiliza da realização da imagem, e eu, do som. No entanto, é uma composição coletiva conseguida às custas (ou pelo benefício) de muito diálogo, conversas de bar, ensaios infindos, piração coletiva. Não creio que saia boa coisa de uma prática de composição coletiva sem uma grande dose de cumplicidade. Poderia falar também da minha prática de improvisação com Tato Taborda, realizada há anos também, que é dirigida por ele e pelas sonoridades da Geralda, seu instrumento:  http://www.youtube.com/watch?v=wvDnbOa1obU São improvisações livres, mas o material e as direções são todas sugeridas pelo instrumento! Enfim, são algumas práticas as quais participei/participo. Posso te dar mais detalhes, se for do seu interesse! Um abraço, boa sorte na sua busca Alexandre Fenerich Em 16 de março de 2012 11:10, Daniel Lemos escreveu: Olá, Gostaria de saber se vocês conhecem referências bibliográficas sobre prática de Composição em grupo. Não tenho tido sucesso nas pesquisas até agora. Muito obrigado pela atenção. Cordialmente Daniel Lemos Curso de Música/DEART - musica.ufma.brufma.academia.edu/dlemos - audioarte.blogspot.com Universidade Federal do Maranhão ________________________________________________ Lista de discussões ANPPOM http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l ________________________________________________ ________________________________________________ Lista de discussões ANPPOM http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l ________________________________________________ ________________________________________________ Lista de discussões ANPPOM http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l ________________________________________________ -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From rodolfo.caesar em gmail.com Thu Mar 22 07:51:35 2012 From: rodolfo.caesar em gmail.com (Rodolfo Caesar) Date: Thu, 22 Mar 2012 07:51:35 -0300 Subject: [ANPPOM-Lista] =?iso-8859-1?q?Composi=E7=E3o_em_Grupo?= In-Reply-To: <1332381815.86687.YahooMailClassic@web110314.mail.gq1.yahoo.com> References: <1332381815.86687.YahooMailClassic@web110314.mail.gq1.yahoo.com> Message-ID: Caros, Muito interessante a assimetria entre material bibliográfico e produção em composição coletiva / improvisação. É mesmo um tema e tanto para dissertações. Caso seja de seu interesse, posso encaminhar diretamente ao seu email, Daniel, dados sobre eventos, dos quais me lembro, que podem somar. De alguns deles participei. Foram parcerias com Vania Dantas Leite, Tim Rescala, o Conjunto Vazio (Vania, Tato Taborda, Tim Rescala + convidados Sandra Lobato, Anna Maria Kieffer, Léo Küpper), Maurício Loureiro, Peter Schuback, Ale Fenerich, Fernando Iazzetta, Michelle Agnes, Lilian Campesato, J.A. Mannis. Digníssimo de nota era o grupo Juntos, dirigido pelo Tato. E deve ter mais um monte que não estou lembrando agora. Abs, Rodolfo Caesar 2012/3/21 Daniel Lemos > > Olá Sílvio, > > Interessante o conceito de improvisação que mencionaste. Lembro que há > pouco foi dito que a improvisação seria uma "mescla" de composição e > performance, mas tu deste um exemplo interessante de improvisação em termos > de notação musical. > > Sobre a questão do tempo, me recordo também do que Berio disse ao tratar > sobre a Sequenza IV para Piano. Nesta peça, Berio tratou melodia e harmonia > como um só elemento musical, sendo que se este elemento estivesse expandido > no tempo, seria melodia; caso estivesse condensado, tenderia à harmonia. > Interessante este tratamento do "horizontal" e "vertical" na Música. > > > Um abraço, > > Daniel Lemos > > Curso de Música/DEART - musica.ufma.br > ufma.academia.edu/dlemos - audioarte.blogspot.com > Universidade Federal do Maranhão > > > --- Em *qua, 21/3/12, silvioferrazmello *escreveu: > > > De: silvioferrazmello > Assunto: Re: [ANPPOM-Lista] Composição em Grupo > Para: "Daniel Lemos" > Cc: anppom-l em iar.unicamp.br > Data: Quarta-feira, 21 de Março de 2012, 20:34 > > > Oi Daniel, > Se posso colocar mais lenha da fogueira. > Toda tipologia sempre se desdobra sem fim. > Existe um processo composicional que implica em improvisação também, mesmo > que sobre o papel. > Lembro aqui de um processo descrito pelo Marcos Mesquita, em que escrevia > a cada dia um acorde sobre o papel, qualquer acorde, e depois de um ano > escrevendo acordes com durações específicas, os reuniu todos e apresentou > como peça para piano. > Também trabalhei assim na composição de uma de minhas peças para piano, > todo dia escrevia um ou dois compassos, se escrevia algo que não gostava, > estava impedido de apagar, tinha de prosseguir e tentar fazer aquela coisa > se apagar auditivamente. > Ou seja, são processos temporais, talvez a questão não seja distinguir > improvisação e composição pelo paradigma clássico de profundidade mas pelo > modo como o tempo se manifesta no processo. > Um compositor que trabalhe simples melodias, harmonizadas e encadeadas, > não necessariamente trabalha com universos "fora do tempo", talvez tenha o > domínio temporal com parceiro, assim como um improvisador. > > E nas improvisações podemos ter também o oposto, o chorinho compreende uma > estrutura super complexa, que os músicos dominam, e que agenciam nas > improvisações...ou seja, tocam uma peça hiper-escrita, que sequer precisa > estar na partitura de tão estruturada que é. > > abs > Silvio > > > > On Mar 21, 2012, at 2:36 PM, Daniel Lemos wrote: > > > Olá caro Sílvio e colegas, > > Achei bem pertinente definir duas modalidades de composição coletiva: > "rizomática" e "arborescente". Seria possível que a improvisação pudesse > assumir duas funções neste contexto: > > a) servir como ferramenta composicional, a partir da experimentação e > avaliação dos elementos musicais pesquisados; > b) representar a liberdade - "livre-arbítro" segundo Boulez - no processo > de composição, onde há liberdade ao intérprete ou compositor para tomada de > decisões. Aqui teríamos os elementos musicais que não podem ser controlados > de forma sistemática pelo compositor ou o sistema composicional utilizado. > > Com relação a esta "letra b", gosto de pensar em "improvisação" como > imprevisibilidade e "composição" como controle, todos fazendo parte de um > mesmo processo - que seria a elaboração de uma obra musical (Swanwick já > defendia esta ideia, mas em outro contexto, voltado à didática musical). > Toda obra pode se encaixar em um ponto entre a improvisação e a composição. > Não existe peça onde se possa controlar na totalidade todos os aspectos > musicais - parâmetros, agógica, acústica, intenção do intérprete, recepção > pelos ouvintes, por exemplo; nem existe peça totalmente improvisada, pois > toda peça necessariamente possui uma forma musical. Neste caso, creio que o > "rizomático" e o "arborescente" se fundiriam em um elemento só, variando o > peso de cada um de acordo com o contexto musical. Não seria? > > Um abraço, > > Daniel Lemos > > Curso de Música/DEART - musica.ufma.br > ufma.academia.edu/dlemos - audioarte.blogspot.com > Universidade Federal do Maranhão > > > --- Em *qua, 21/3/12, silvioferrazmello > >* escreveu: > > > De: silvioferrazmello > > > Assunto: Re: [ANPPOM-Lista] Composição em Grupo > Para: "Ale Fenerich" > > > Cc: "Daniel Lemos" >, > anppom-l em iar.unicamp.br > Data: Quarta-feira, 21 de Março de 2012, 10:33 > > Daniel > > Acho que aquele quadro que escrevi ainda outro dia se amplia ainda mais > com estas experiências do Alexandre. > Quando ele fala da geralda, traz uma coisa importante: o suporte dirige > muito o trabalho. > > Quando trabalhamos em Campos tínhamos o Flo conduzindo a parte eletrônica > com alunos mais voltados a esta prática (dentre eles o ignácio Campos) e eu > a parte de escritura instrumental (dentre os alunos, o Pedro Kroeger) > Cada um dos domínios acabou tendo um rumo, mesmo que concatenados a cada > aula coletiva, o que de certo modo foi conduzido pelo tema do curso: > Messiaen. > Naquele caso tínhamos então 3 determinantes, Messiaen, a eletroacústica e > a escrita instrumental. > > Pensando um pouco sobre o que veio sendo debatido, vejo no mínimo dois > mecanismos: > o rizomático (coletivo em que depois de certo tempo não se tem mais como > localizar pontos de origem) > o arborescente (coordenado, seja por uma pessoa, seja por um sistema, seja > por um suporte ou uma temática) > > acho que aqui chegamos a um suporte teórico bacana que é a sistêmica e > seus diversos desdobramentos na ciência, nas artes e na filosofia. > > No Brasil acho que Jonatas, Mannis (ele faz cursos de composição > empregando a ideia de composição coletiva com I-Ching, na UNICAMP), > Iazzetta, Rogério Costa, Duda, e o pessoal da Paraíba (nesta exp. narrada > pelo Valério), o pessoal do N-1...são realmente referências interessantes. > Muitos destes trabalhos tem resultados escritos em textos, dentre eles a > tese de doutorado do Rogério (infelizmente ainda não publicada) que traz > muito das ramificações de processos de criação coletiva por improvisação > livre que trabalhamos no antigo grupo Akronon. > > abs > silvio > > On Mar 19, 2012, at 10:11 PM, Ale Fenerich wrote: > > Caro Daniel e demais colegas > > > há alguns anos tenho participado de iniciativas de composição coletiva e > posso colecionar alguns tipos de experimento. > > > Em 2003-2005 participei, com Daniel Quaranta, Luiz Eduardo Castelões e > Rodolfo Caesar, tanto do grupo Experimenta (eu + Quaranta + Castelões) > quanto do AnãMagra (os quatro, posteriormente só eu e Caesar). Em ambos os > casos, alguém vinha com uma base ou um som a ser transformado pelo outro. > Me lembro de ter botado na roda um sambão de gafieira todo picotado; Caesar > botou uma invenção de Bach filtrada; Quaranta, um ritmo de Candomblé; > Castelões, algumas buzinas sequenciadas, etc. > > Isso deu margem, se bem me lembro, para algumas músicas minhas (A Escada > Infinita, A Morte do Compositor de Terno: > http://sussurro.musica.ufrj.br/fghij/f/fenerichale/fenerichale.htm) e de > outras tantas de Caesar, que ele chama de "Quatro Peças para 'Lounge" ( > http://sussurro.musica.ufrj.br/abcde/c/caesarrodolf/20052005/caesarro7.htm). > No Experimenta deu um Frankstein bem interessante, que apresentamos na > Bienal de 2003 (Heterotopias 2). Infelizmente isso não está no ar. > > > O procedimento era como de uma transformação contínua de um tema de > passacaglia, por exemplo: cada um vinha com uma camada a mais (ou a menos) > em um bolo que partiu de uma ideia ou material musical bem simples. > > Um outro projeto que participo há anos é o Duo N-1, com Giuliano Obici. > Ali fazemos de tudo: compomos, criamos instrumentos, improvisamos, tocamos, > criamos imagens e relações audiovisuais, fuçamos em tecnologia. Ultimamente > temos nos especializado: realizamos em duo a concepcão das peças > audiovisuais ao vivo mas Giuliano se responsabiliza da realização da > imagem, e eu, do som. No entanto, é uma composição coletiva conseguida às > custas (ou pelo benefício) de muito diálogo, conversas de bar, ensaios > infindos, piração coletiva. Não creio que saia boa coisa de uma prática de > composição coletiva sem uma grande dose de cumplicidade. > > > Poderia falar também da minha prática de improvisação com Tato Taborda, > realizada há anos também, que é dirigida por ele e pelas sonoridades da > Geralda, seu instrumento: > > http://www.youtube.com/watch?v=wvDnbOa1obU > > São improvisações livres, mas o material e as direções são todas sugeridas > pelo instrumento! > > > Enfim, são algumas práticas as quais participei/participo. Posso te dar > mais detalhes, se for do seu interesse! > > > Um abraço, boa sorte na sua busca > > > Alexandre Fenerich > Em 16 de março de 2012 11:10, Daniel Lemos escreveu: > > > Olá, > > Gostaria de saber se vocês conhecem referências bibliográficas sobre > prática de Composição em grupo. Não tenho tido sucesso nas pesquisas até > agora. Muito obrigado pela atenção. > > Cordialmente > > Daniel Lemos > > Curso de Música/DEART - musica.ufma.br > ufma.academia.edu/dlemos - audioarte.blogspot.com > Universidade Federal do Maranhão > > ________________________________________________ > Lista de discussões ANPPOM > http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l > ________________________________________________ > > > ________________________________________________ > Lista de discussões ANPPOM > http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l > ________________________________________________ > > > ________________________________________________ > Lista de discussões ANPPOM > http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l > ________________________________________________ > > > > ________________________________________________ > Lista de discussões ANPPOM > http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l > ________________________________________________ > -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From rael.gimenes em gmail.com Thu Mar 22 09:53:10 2012 From: rael.gimenes em gmail.com (Rael Bertarelli Gimenes Toffolo) Date: Thu, 22 Mar 2012 09:53:10 -0300 Subject: [ANPPOM-Lista] =?iso-8859-1?q?Composi=E7=E3o_em_Grupo?= In-Reply-To: <1332174897.14041.YahooMailClassic@web110302.mail.gq1.yahoo.com> References: <1332174897.14041.YahooMailClassic@web110302.mail.gq1.yahoo.com> Message-ID: Caro Daniel, Aproveitando as indicações que todos estão dando sobre composições coletivas, informo também que em 2000 eu, Sergio Kafejian, Ignacio Campos e Paulo von Zuben trabalhamos em uma obra coletiva para a III Bienal Internacional de Música Eletroacúsitca de São Paulo, ocorrida no Sesc Vila Mariana chamada "O tempo da Espiral" . A peça, composta coletivamente, foi concebida tendo como mote principal a ocupação do espaço arquitetônico do atrium do Sesc. A formação era: eletroacústica em 10 canais (com auto-falantes) espalhados em espiral pelo atrium, Grupo de percussão, faluta, violão e piano. O Sergio tem todas as partituras e gravações da obra arquivadas e tenho os programas que foram publicados pelo Sesc. Uma breve menção da obra foi publicada na chamada de eventos da Computer Music Journal daquele ano. Abraços e parabéns pelo trabalho. On Mon, Mar 19, 2012 at 1:34 PM, Daniel Lemos wrote: > > Olá prof. Palombini, > > Creio que no primeiro exemplo que deste, parecer ser também o papel do > intérprete na composição coletiva. Então esta participação pode ser > considerada composição coletiva (assim como na Música Aleatória, o > intérprete pode também ser considerado compositor?) Ou poderia ser mais um > caso de "fordismo musical", dada a utilização do intérprete pela sua > especialidade no domínio do instrumento, seguindo as tarefas ordenadas pelo > "compositor-chefe"? É uma questão a se pensar... ainda não tenho muito > claro o que seria de fato a composição coletiva, mas seria interessante > analisar diversos contextos pra compreender o que pode ser "isto". Vamos > ver se esboçamos algumas conclusões... > > Um abraço, > > Daniel Lemos > > Curso de Música/DEART - musica.ufma.br > ufma.academia.edu/dlemos - audioarte.blogspot.com > Universidade Federal do Maranhão > > > --- Em *seg, 19/3/12, Carlos Palombini * escreveu: > > > De: Carlos Palombini > Assunto: Re: [ANPPOM-Lista] Composição em Grupo > Para: anppom-l em iar.unicamp.br > Data: Segunda-feira, 19 de Março de 2012, 1:39 > > > Daniel, > > Não tenho nenhuma referência bibliográfica pra lhe oferecer, mas lembro > que participei de duas experiências do gênero. A primeira foi em 1984, na > oficina de composição coletiva que Klaus Huber ministrou no Décimo Segundo > Curso Latino-Americano de Música Contemporânea, em Tatuí, nos tempos de > Koellreutter. Participaram da oficina, entre outros, Álvaro Guimarães > (falecido, < > http://blog.joseeduardomartins.com/index.php/2009/07/04/alvaro-guimaraes-1956-2009-2/>, > meu amigo Luiz de Bragança (falecido, ), > Fortuna (), que depois fez > carreira como cantora, e outros que não lembro. Mas lembro muito bem que > Klaus Huber, depois de me ouvir ao piano, exclamou atônito: "mais c'est de > la musique de salon!". Ele e Herman Sabbe, no entanto, gostavam de me ouvir > declamar Rimbaud: "Jadis, si je me souviens bien, ma vie était un festin où > s'ouvraient tous les coeurs, où tous les vins coulaient. Un soir, j'ai > assis la Beauté sur mes jenoux. --- Et je l'ai trouvée amère. --- Et je > l'ai injuriée." > > Assim, meu papel na composição coletiva foi de escolher o texto, que foi > picotado por processos muito elaborados de música contemporânea, o que > deixou a salvo minha musique de salon. Lembro que após a apresentação, um > latino-americano mais exaltado, levantou-se na platéia para dizer que > aquela música era execrável, e que Klaus Huber não teria coragem de > apresentar aquilo na suíça. E eu defendi o mestre. > > A segunda experiência foi em Londres, durante um curso de Analog Sound > Recording and Production Techniques. Um dos trabalhos do curso era produzir > em estúdio de 16 canais uma composição coletiva. Isso foi em 1987, e > passado um quarto de século, o baixo da dita composição ainda me assombra. > > Em ambos os casos os resultados foram, de modos diversos, horrorosos. > > Abraço, > > Carlos > > -- > carlos palombini > www.researcherid.com/rid/F-7345-2011 > > -----Anexo incorporado----- > > ________________________________________________ > Lista de discussões ANPPOM > http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l > ________________________________________________ > > > ________________________________________________ > Lista de discussões ANPPOM > http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l > ________________________________________________ > -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From jotamanzo em hotmail.com Thu Mar 22 09:58:35 2012 From: jotamanzo em hotmail.com (J Manzolli) Date: Thu, 22 Mar 2012 09:58:35 -0300 Subject: [ANPPOM-Lista] =?utf-8?b?Q29tcG9zacOnw6NvIGVtIEdydXBv?= In-Reply-To: References: , <1332381815.86687.YahooMailClassic@web110314.mail.gq1.yahoo.com>, Message-ID: Ola a todos, Concordo com o Rodolfo que há uma assimetria entre material bibliográfico e produção em composição coletiva, improvisação, etc.Parece que há uma tendência de considerar este tema como se fosse de segunda ordem. não é!Para mim, é importantíssimo e estamos neste momento vivenciando uma emergência desta prática.Recentemente, no mês passado, realizei uma performance coletiva com o pessoal da UFU, o grupo MAMUT.Foi bacanérrima! A semana passada, estive na UFPel com o grupo de Piano Preparado (Lucia, Joana, Catarina) e os compositores (James e o Rogério),foi também uma experiência muito bacana. Realizamos junto Intervenções, Uma performance utilizando o repertório para piano preparado junto improvisaçõesao vivo com interfaces e live eletronicos. Para mim foi super! Enfim, nós podemos e devemos compartilhar mais música e fazer mais música JUNTOS. abs, Jonatas. Date: Thu, 22 Mar 2012 07:51:35 -0300 From: rodolfo.caesar em gmail.com To: dal_lemos em yahoo.com.br CC: anppom-l em iar.unicamp.br Subject: Re: [ANPPOM-Lista] Composição em Grupo Caros, Muito interessante a assimetria entre material bibliográfico e produção em composição coletiva / improvisação. É mesmo um tema e tanto para dissertações. Caso seja de seu interesse, posso encaminhar diretamente ao seu email, Daniel, dados sobre eventos, dos quais me lembro, que podem somar. De alguns deles participei. Foram parcerias com Vania Dantas Leite, Tim Rescala, o Conjunto Vazio (Vania, Tato Taborda, Tim Rescala + convidados Sandra Lobato, Anna Maria Kieffer, Léo Küpper), Maurício Loureiro, Peter Schuback, Ale Fenerich, Fernando Iazzetta, Michelle Agnes, Lilian Campesato, J.A. Mannis. Digníssimo de nota era o grupo Juntos, dirigido pelo Tato. E deve ter mais um monte que não estou lembrando agora. Abs, Rodolfo Caesar 2012/3/21 Daniel Lemos Olá Sílvio, Interessante o conceito de improvisação que mencionaste. Lembro que há pouco foi dito que a improvisação seria uma "mescla" de composição e performance, mas tu deste um exemplo interessante de improvisação em termos de notação musical. Sobre a questão do tempo, me recordo também do que Berio disse ao tratar sobre a Sequenza IV para Piano. Nesta peça, Berio tratou melodia e harmonia como um só elemento musical, sendo que se este elemento estivesse expandido no tempo, seria melodia; caso estivesse condensado, tenderia à harmonia. Interessante este tratamento do "horizontal" e "vertical" na Música. Um abraço, Daniel LemosCurso de Música/DEART - musica.ufma.br ufma.academia.edu/dlemos - audioarte.blogspot.com Universidade Federal do Maranhão --- Em qua, 21/3/12, silvioferrazmello escreveu: De: silvioferrazmello Assunto: Re: [ANPPOM-Lista] Composição em Grupo Para: "Daniel Lemos" Cc: anppom-l em iar.unicamp.br Data: Quarta-feira, 21 de Março de 2012, 20:34 Oi Daniel,Se posso colocar mais lenha da fogueira. Toda tipologia sempre se desdobra sem fim. Existe um processo composicional que implica em improvisação também, mesmo que sobre o papel.Lembro aqui de um processo descrito pelo Marcos Mesquita, em que escrevia a cada dia um acorde sobre o papel, qualquer acorde, e depois de um ano escrevendo acordes com durações específicas, os reuniu todos e apresentou como peça para piano.Também trabalhei assim na composição de uma de minhas peças para piano, todo dia escrevia um ou dois compassos, se escrevia algo que não gostava, estava impedido de apagar, tinha de prosseguir e tentar fazer aquela coisa se apagar auditivamente. Ou seja, são processos temporais, talvez a questão não seja distinguir improvisação e composição pelo paradigma clássico de profundidade mas pelo modo como o tempo se manifesta no processo.Um compositor que trabalhe simples melodias, harmonizadas e encadeadas, não necessariamente trabalha com universos "fora do tempo", talvez tenha o domínio temporal com parceiro, assim como um improvisador. E nas improvisações podemos ter também o oposto, o chorinho compreende uma estrutura super complexa, que os músicos dominam, e que agenciam nas improvisações...ou seja, tocam uma peça hiper-escrita, que sequer precisa estar na partitura de tão estruturada que é. absSilvio On Mar 21, 2012, at 2:36 PM, Daniel Lemos wrote: Olá caro Sílvio e colegas, Achei bem pertinente definir duas modalidades de composição coletiva: "rizomática" e "arborescente". Seria possível que a improvisação pudesse assumir duas funções neste contexto: a) servir como ferramenta composicional, a partir da experimentação e avaliação dos elementos musicais pesquisados; b) representar a liberdade - "livre-arbítro" segundo Boulez - no processo de composição, onde há liberdade ao intérprete ou compositor para tomada de decisões. Aqui teríamos os elementos musicais que não podem ser controlados de forma sistemática pelo compositor ou o sistema composicional utilizado. Com relação a esta "letra b", gosto de pensar em "improvisação" como imprevisibilidade e "composição" como controle, todos fazendo parte de um mesmo processo - que seria a elaboração de uma obra musical (Swanwick já defendia esta ideia, mas em outro contexto, voltado à didática musical). Toda obra pode se encaixar em um ponto entre a improvisação e a composição. Não existe peça onde se possa controlar na totalidade todos os aspectos musicais - parâmetros, agógica, acústica, intenção do intérprete, recepção pelos ouvintes, por exemplo; nem existe peça totalmente improvisada, pois toda peça necessariamente possui uma forma musical. Neste caso, creio que o "rizomático" e o "arborescente" se fundiriam em um elemento só, variando o peso de cada um de acordo com o contexto musical. Não seria? Um abraço, Daniel LemosCurso de Música/DEART - musica.ufma.br ufma.academia.edu/dlemos - audioarte.blogspot.com Universidade Federal do Maranhão --- Em qua, 21/3/12, silvioferrazmello escreveu: De: silvioferrazmello Assunto: Re: [ANPPOM-Lista] Composição em Grupo Para: "Ale Fenerich" Cc: "Daniel Lemos" , anppom-l em iar.unicamp.br Data: Quarta-feira, 21 de Março de 2012, 10:33 Daniel Acho que aquele quadro que escrevi ainda outro dia se amplia ainda mais com estas experiências do Alexandre.Quando ele fala da geralda, traz uma coisa importante: o suporte dirige muito o trabalho. Quando trabalhamos em Campos tínhamos o Flo conduzindo a parte eletrônica com alunos mais voltados a esta prática (dentre eles o ignácio Campos) e eu a parte de escritura instrumental (dentre os alunos, o Pedro Kroeger)Cada um dos domínios acabou tendo um rumo, mesmo que concatenados a cada aula coletiva, o que de certo modo foi conduzido pelo tema do curso: Messiaen.Naquele caso tínhamos então 3 determinantes, Messiaen, a eletroacústica e a escrita instrumental. Pensando um pouco sobre o que veio sendo debatido, vejo no mínimo dois mecanismos:o rizomático (coletivo em que depois de certo tempo não se tem mais como localizar pontos de origem) o arborescente (coordenado, seja por uma pessoa, seja por um sistema, seja por um suporte ou uma temática) acho que aqui chegamos a um suporte teórico bacana que é a sistêmica e seus diversos desdobramentos na ciência, nas artes e na filosofia. No Brasil acho que Jonatas, Mannis (ele faz cursos de composição empregando a ideia de composição coletiva com I-Ching, na UNICAMP), Iazzetta, Rogério Costa, Duda, e o pessoal da Paraíba (nesta exp. narrada pelo Valério), o pessoal do N-1...são realmente referências interessantes.Muitos destes trabalhos tem resultados escritos em textos, dentre eles a tese de doutorado do Rogério (infelizmente ainda não publicada) que traz muito das ramificações de processos de criação coletiva por improvisação livre que trabalhamos no antigo grupo Akronon. abssilvio On Mar 19, 2012, at 10:11 PM, Ale Fenerich wrote: Caro Daniel e demais colegas há alguns anos tenho participado de iniciativas de composição coletiva e posso colecionar alguns tipos de experimento. Em 2003-2005 participei, com Daniel Quaranta, Luiz Eduardo Castelões e Rodolfo Caesar, tanto do grupo Experimenta (eu + Quaranta + Castelões) quanto do AnãMagra (os quatro, posteriormente só eu e Caesar). Em ambos os casos, alguém vinha com uma base ou um som a ser transformado pelo outro. Me lembro de ter botado na roda um sambão de gafieira todo picotado; Caesar botou uma invenção de Bach filtrada; Quaranta, um ritmo de Candomblé; Castelões, algumas buzinas sequenciadas, etc. Isso deu margem, se bem me lembro, para algumas músicas minhas (A Escada Infinita, A Morte do Compositor de Terno: http://sussurro.musica.ufrj.br/fghij/f/fenerichale/fenerichale.htm) e de outras tantas de Caesar, que ele chama de "Quatro Peças para 'Lounge" (http://sussurro.musica.ufrj.br/abcde/c/caesarrodolf/20052005/caesarro7.htm). No Experimenta deu um Frankstein bem interessante, que apresentamos na Bienal de 2003 (Heterotopias 2). Infelizmente isso não está no ar. O procedimento era como de uma transformação contínua de um tema de passacaglia, por exemplo: cada um vinha com uma camada a mais (ou a menos) em um bolo que partiu de uma ideia ou material musical bem simples. Um outro projeto que participo há anos é o Duo N-1, com Giuliano Obici. Ali fazemos de tudo: compomos, criamos instrumentos, improvisamos, tocamos, criamos imagens e relações audiovisuais, fuçamos em tecnologia. Ultimamente temos nos especializado: realizamos em duo a concepcão das peças audiovisuais ao vivo mas Giuliano se responsabiliza da realização da imagem, e eu, do som. No entanto, é uma composição coletiva conseguida às custas (ou pelo benefício) de muito diálogo, conversas de bar, ensaios infindos, piração coletiva. Não creio que saia boa coisa de uma prática de composição coletiva sem uma grande dose de cumplicidade. Poderia falar também da minha prática de improvisação com Tato Taborda, realizada há anos também, que é dirigida por ele e pelas sonoridades da Geralda, seu instrumento: http://www.youtube.com/watch?v=wvDnbOa1obU São improvisações livres, mas o material e as direções são todas sugeridas pelo instrumento! Enfim, são algumas práticas as quais participei/participo. Posso te dar mais detalhes, se for do seu interesse! Um abraço, boa sorte na sua busca Alexandre Fenerich Em 16 de março de 2012 11:10, Daniel Lemos escreveu: Olá, Gostaria de saber se vocês conhecem referências bibliográficas sobre prática de Composição em grupo. Não tenho tido sucesso nas pesquisas até agora. Muito obrigado pela atenção. Cordialmente Daniel Lemos Curso de Música/DEART - musica.ufma.brufma.academia.edu/dlemos - audioarte.blogspot.com Universidade Federal do Maranhão ________________________________________________ Lista de discussões ANPPOM http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l ________________________________________________ ________________________________________________ Lista de discussões ANPPOM http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l ________________________________________________ ________________________________________________ Lista de discussões ANPPOM http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l ________________________________________________ ________________________________________________ Lista de discussões ANPPOM http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l ________________________________________________ ________________________________________________ Lista de discuss?es ANPPOM http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l ________________________________________________ -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From m.v.lucas em uol.com.br Thu Mar 22 10:14:03 2012 From: m.v.lucas em uol.com.br (m.v.lucas) Date: Thu, 22 Mar 2012 10:14:03 -0300 Subject: [ANPPOM-Lista] =?utf-8?b?Q29tcG9zacOnw6NvIGVtIEdydXBv?= In-Reply-To: <1331907034.40716.YahooMailClassic@web110315.mail.gq1.yahoo.com> References: <1331907034.40716.YahooMailClassic@web110315.mail.gq1.yahoo.com> Message-ID: <4f6b259b93147_1619a4b593814f6@a4-weasel13.tmail> Um anexo em HTML foi limpo... URL: From bholmesd em yahoo.com Thu Mar 22 11:34:03 2012 From: bholmesd em yahoo.com (Bryan Holmes) Date: Thu, 22 Mar 2012 07:34:03 -0700 (PDT) Subject: [ANPPOM-Lista] =?iso-8859-1?q?Composi=E7=E3o_em_Grupo?= In-Reply-To: References: <1331907034.40716.YahooMailClassic@web110315.mail.gq1.yahoo.com> Message-ID: <1332426843.6978.YahooMailNeo@web162602.mail.bf1.yahoo.com> Eu queria resgatar a colocação do Alê: "Não creio que saia boa coisa de uma prática de composição coletiva sem uma grande dose de cumplicidade." Passei por diversas experiências de criação musical coletiva: desde a banda punk onde todos fazíamos a música, des-arranjo e às vezes inclusive a letra, passando por várias parcerias (principalmente duos relacionados à eletrônica) onde houve várias formas de se trabalhar (podia ser composição simultânea, tipo ambos sentados frente ao computador, outras vezes uma composição linear, onde um compunha uma parte e o outro compunha o resto, projetos de improvisação "livre", remixes, colaboração criativa com intérprete, música para teatro, etc.). Tenho sentido prazer ao fazer isto e geralmente os resultados foram satisfatórios. No entanto, o tipo de colaboração que mais me deixou "em dúvida", foi justamente uma instância de criação coletiva "sistematizada". É um projeto com diretrizes bem claras, até com uma "filosofia" própria, mas são convidadas e juntadas para compor pessoas que não se conhecem entre si, para seguirem um esquema mais ou menos delimitado, terminando de ser delimitado pelos próprios participantes (geralmente 4). Essa experiência ainda não me convenceu muito. Eu gostaria de saber mais sobre essa obra made in João Pessoa, fiquei curioso. Contem mais detalhes! Abs.   Bryan Holmes ________________________________ From: Ale Fenerich To: Daniel Lemos Cc: anppom-l em iar.unicamp.br Sent: Monday, March 19, 2012 10:11 PM Subject: Re: [ANPPOM-Lista] Composição em Grupo Caro Daniel e demais colegas há alguns anos tenho participado de iniciativas de composição coletiva e posso colecionar alguns tipos de experimento. Em 2003-2005 participei, com Daniel Quaranta, Luiz Eduardo Castelões e Rodolfo Caesar, tanto do grupo Experimenta (eu + Quaranta + Castelões) quanto do AnãMagra (os quatro, posteriormente só eu e Caesar). Em ambos os casos, alguém vinha com uma base ou um som a ser transformado pelo outro. Me lembro de ter botado na roda um sambão de gafieira todo picotado; Caesar botou uma invenção de Bach filtrada; Quaranta, um ritmo de Candomblé; Castelões, algumas buzinas sequenciadas, etc.  Isso deu margem, se bem me lembro, para algumas músicas minhas (A Escada Infinita, A Morte do Compositor de Terno: http://sussurro.musica.ufrj.br/fghij/f/fenerichale/fenerichale.htm) e de outras tantas de Caesar, que ele chama de "Quatro Peças para 'Lounge" (http://sussurro.musica.ufrj.br/abcde/c/caesarrodolf/20052005/caesarro7.htm). No Experimenta deu um Frankstein bem interessante, que apresentamos na Bienal de 2003 (Heterotopias 2). Infelizmente isso não está no ar. O procedimento era como de uma transformação contínua de um tema de passacaglia, por exemplo: cada um vinha com uma camada a mais (ou a menos) em um bolo que partiu de uma ideia ou material musical bem simples. Um outro projeto que participo há anos é o Duo N-1, com Giuliano Obici. Ali fazemos de tudo: compomos, criamos instrumentos, improvisamos, tocamos, criamos imagens e relações audiovisuais, fuçamos em tecnologia. Ultimamente temos nos especializado: realizamos em duo a concepcão das peças audiovisuais ao vivo mas Giuliano se responsabiliza da realização da imagem, e eu, do som. No entanto, é uma composição coletiva conseguida às custas (ou pelo benefício) de muito diálogo, conversas de bar, ensaios infindos, piração coletiva. Não creio que saia boa coisa de uma prática de composição coletiva sem uma grande dose de cumplicidade. Poderia falar também da minha prática de improvisação com Tato Taborda, realizada há anos também, que é dirigida por ele e pelas sonoridades da Geralda, seu instrumento:  http://www.youtube.com/watch?v=wvDnbOa1obU São improvisações livres, mas o material e as direções são todas sugeridas pelo instrumento! Enfim, são algumas práticas as quais participei/participo. Posso te dar mais detalhes, se for do seu interesse! Um abraço, boa sorte na sua busca Alexandre Fenerich Em 16 de março de 2012 11:10, Daniel Lemos escreveu: >Olá, > >Gostaria de saber se vocês conhecem referências bibliográficas sobre prática de Composição em grupo. Não tenho tido sucesso nas pesquisas até agora. Muito obrigado pela atenção. > >Cordialmente > > >Daniel Lemos >Curso de Música/DEART - musica.ufma.brufma.academia.edu/dlemos - audioarte.blogspot.com >Universidade Federal do Maranhão > >________________________________________________ >Lista de discussões ANPPOM >http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l >________________________________________________ > ________________________________________________ Lista de discussões ANPPOM http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l ________________________________________________ -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From silvioferrazmello em uol.com.br Thu Mar 22 14:00:09 2012 From: silvioferrazmello em uol.com.br (silvioferrazmello) Date: Thu, 22 Mar 2012 14:00:09 -0300 Subject: [ANPPOM-Lista] =?iso-8859-1?q?Composi=E7=E3o_em_Grupo?= In-Reply-To: References: <1332381815.86687.YahooMailClassic@web110314.mail.gq1.yahoo.com> Message-ID: aliás, aproveitando o ensejo Tato realizou um trabalho de criação coletiva ainda no encontro de jovens compositores que aconteceu na usp em 1980. Realmente falta documentação?este terreno é um mundo a ser pesquisado. abs silvio On Mar 22, 2012, at 7:51 AM, Rodolfo Caesar wrote: > Caros, > > > Muito interessante a assimetria entre material bibliográfico e produção em composição coletiva / improvisação. É mesmo um tema e tanto para dissertações. > Caso seja de seu interesse, posso encaminhar diretamente ao seu email, Daniel, dados sobre eventos, dos quais me lembro, que podem somar. De alguns deles participei. Foram parcerias com Vania Dantas Leite, Tim Rescala, o Conjunto Vazio (Vania, Tato Taborda, Tim Rescala + convidados Sandra Lobato, Anna Maria Kieffer, Léo Küpper), Maurício Loureiro, Peter Schuback, Ale Fenerich, Fernando Iazzetta, Michelle Agnes, Lilian Campesato, J.A. Mannis. > Digníssimo de nota era o grupo Juntos, dirigido pelo Tato. E deve ter mais um monte que não estou lembrando agora. > > Abs, > > Rodolfo Caesar > > > > 2012/3/21 Daniel Lemos > > Olá Sílvio, > > Interessante o conceito de improvisação que mencionaste. Lembro que há pouco foi dito que a improvisação seria uma "mescla" de composição e performance, mas tu deste um exemplo interessante de improvisação em termos de notação musical. > > Sobre a questão do tempo, me recordo também do que Berio disse ao tratar sobre a Sequenza IV para Piano. Nesta peça, Berio tratou melodia e harmonia como um só elemento musical, sendo que se este elemento estivesse expandido no tempo, seria melodia; caso estivesse condensado, tenderia à harmonia. Interessante este tratamento do "horizontal" e "vertical" na Música. > > > Um abraço, > > Daniel Lemos > > Curso de Música/DEART - musica.ufma.br > > ufma.academia.edu/dlemos - audioarte.blogspot.com > Universidade Federal do Maranhão > > > --- Em qua, 21/3/12, silvioferrazmello escreveu: > > De: silvioferrazmello > Assunto: Re: [ANPPOM-Lista] Composição em Grupo > Para: "Daniel Lemos" > Cc: anppom-l em iar.unicamp.br > Data: Quarta-feira, 21 de Março de 2012, 20:34 > > > Oi Daniel, > Se posso colocar mais lenha da fogueira. > Toda tipologia sempre se desdobra sem fim. > Existe um processo composicional que implica em improvisação também, mesmo que sobre o papel. > Lembro aqui de um processo descrito pelo Marcos Mesquita, em que escrevia a cada dia um acorde sobre o papel, qualquer acorde, e depois de um ano escrevendo acordes com durações específicas, os reuniu todos e apresentou como peça para piano. > Também trabalhei assim na composição de uma de minhas peças para piano, todo dia escrevia um ou dois compassos, se escrevia algo que não gostava, estava impedido de apagar, tinha de prosseguir e tentar fazer aquela coisa se apagar auditivamente. > Ou seja, são processos temporais, talvez a questão não seja distinguir improvisação e composição pelo paradigma clássico de profundidade mas pelo modo como o tempo se manifesta no processo. > Um compositor que trabalhe simples melodias, harmonizadas e encadeadas, não necessariamente trabalha com universos "fora do tempo", talvez tenha o domínio temporal com parceiro, assim como um improvisador. > > E nas improvisações podemos ter também o oposto, o chorinho compreende uma estrutura super complexa, que os músicos dominam, e que agenciam nas improvisações...ou seja, tocam uma peça hiper-escrita, que sequer precisa estar na partitura de tão estruturada que é. > > abs > Silvio > > > > On Mar 21, 2012, at 2:36 PM, Daniel Lemos wrote: > >> >> Olá caro Sílvio e colegas, >> >> Achei bem pertinente definir duas modalidades de composição coletiva: "rizomática" e "arborescente". Seria possível que a improvisação pudesse assumir duas funções neste contexto: >> >> a) servir como ferramenta composicional, a partir da experimentação e avaliação dos elementos musicais pesquisados; >> b) representar a liberdade - "livre-arbítro" segundo Boulez - no processo de composição, onde há liberdade ao intérprete ou compositor para tomada de decisões. Aqui teríamos os elementos musicais que não podem ser controlados de forma sistemática pelo compositor ou o sistema composicional utilizado. >> >> Com relação a esta "letra b", gosto de pensar em "improvisação" como imprevisibilidade e "composição" como controle, todos fazendo parte de um mesmo processo - que seria a elaboração de uma obra musical (Swanwick já defendia esta ideia, mas em outro contexto, voltado à didática musical). Toda obra pode se encaixar em um ponto entre a improvisação e a composição. Não existe peça onde se possa controlar na totalidade todos os aspectos musicais - parâmetros, agógica, acústica, intenção do intérprete, recepção pelos ouvintes, por exemplo; nem existe peça totalmente improvisada, pois toda peça necessariamente possui uma forma musical. Neste caso, creio que o "rizomático" e o "arborescente" se fundiriam em um elemento só, variando o peso de cada um de acordo com o contexto musical. Não seria? >> >> Um abraço, >> >> Daniel Lemos >> >> Curso de Música/DEART - musica.ufma.br >> >> ufma.academia.edu/dlemos - audioarte.blogspot.com >> Universidade Federal do Maranhão >> >> >> --- Em qua, 21/3/12, silvioferrazmello escreveu: >> >> De: silvioferrazmello >> Assunto: Re: [ANPPOM-Lista] Composição em Grupo >> Para: "Ale Fenerich" >> Cc: "Daniel Lemos" , anppom-l em iar.unicamp.br >> Data: Quarta-feira, 21 de Março de 2012, 10:33 >> >> Daniel >> >> Acho que aquele quadro que escrevi ainda outro dia se amplia ainda mais com estas experiências do Alexandre. >> Quando ele fala da geralda, traz uma coisa importante: o suporte dirige muito o trabalho. >> >> Quando trabalhamos em Campos tínhamos o Flo conduzindo a parte eletrônica com alunos mais voltados a esta prática (dentre eles o ignácio Campos) e eu a parte de escritura instrumental (dentre os alunos, o Pedro Kroeger) >> Cada um dos domínios acabou tendo um rumo, mesmo que concatenados a cada aula coletiva, o que de certo modo foi conduzido pelo tema do curso: Messiaen. >> Naquele caso tínhamos então 3 determinantes, Messiaen, a eletroacústica e a escrita instrumental. >> >> Pensando um pouco sobre o que veio sendo debatido, vejo no mínimo dois mecanismos: >> o rizomático (coletivo em que depois de certo tempo não se tem mais como localizar pontos de origem) >> o arborescente (coordenado, seja por uma pessoa, seja por um sistema, seja por um suporte ou uma temática) >> >> acho que aqui chegamos a um suporte teórico bacana que é a sistêmica e seus diversos desdobramentos na ciência, nas artes e na filosofia. >> >> No Brasil acho que Jonatas, Mannis (ele faz cursos de composição empregando a ideia de composição coletiva com I-Ching, na UNICAMP), Iazzetta, Rogério Costa, Duda, e o pessoal da Paraíba (nesta exp. narrada pelo Valério), o pessoal do N-1...são realmente referências interessantes. >> Muitos destes trabalhos tem resultados escritos em textos, dentre eles a tese de doutorado do Rogério (infelizmente ainda não publicada) que traz muito das ramificações de processos de criação coletiva por improvisação livre que trabalhamos no antigo grupo Akronon. >> >> abs >> silvio >> >> On Mar 19, 2012, at 10:11 PM, Ale Fenerich wrote: >> >>> Caro Daniel e demais colegas >>> >>> >>> há alguns anos tenho participado de iniciativas de composição coletiva e posso colecionar alguns tipos de experimento. >>> >>> >>> Em 2003-2005 participei, com Daniel Quaranta, Luiz Eduardo Castelões e Rodolfo Caesar, tanto do grupo Experimenta (eu + Quaranta + Castelões) quanto do AnãMagra (os quatro, posteriormente só eu e Caesar). Em ambos os casos, alguém vinha com uma base ou um som a ser transformado pelo outro. Me lembro de ter botado na roda um sambão de gafieira todo picotado; Caesar botou uma invenção de Bach filtrada; Quaranta, um ritmo de Candomblé; Castelões, algumas buzinas sequenciadas, etc. >>> >>> Isso deu margem, se bem me lembro, para algumas músicas minhas (A Escada Infinita, A Morte do Compositor de Terno: http://sussurro.musica.ufrj.br/fghij/f/fenerichale/fenerichale.htm) e de outras tantas de Caesar, que ele chama de "Quatro Peças para 'Lounge" (http://sussurro.musica.ufrj.br/abcde/c/caesarrodolf/20052005/caesarro7.htm). No Experimenta deu um Frankstein bem interessante, que apresentamos na Bienal de 2003 (Heterotopias 2). Infelizmente isso não está no ar. >>> >>> >>> O procedimento era como de uma transformação contínua de um tema de passacaglia, por exemplo: cada um vinha com uma camada a mais (ou a menos) em um bolo que partiu de uma ideia ou material musical bem simples. >>> >>> Um outro projeto que participo há anos é o Duo N-1, com Giuliano Obici. Ali fazemos de tudo: compomos, criamos instrumentos, improvisamos, tocamos, criamos imagens e relações audiovisuais, fuçamos em tecnologia. Ultimamente temos nos especializado: realizamos em duo a concepcão das peças audiovisuais ao vivo mas Giuliano se responsabiliza da realização da imagem, e eu, do som. No entanto, é uma composição coletiva conseguida às custas (ou pelo benefício) de muito diálogo, conversas de bar, ensaios infindos, piração coletiva. Não creio que saia boa coisa de uma prática de composição coletiva sem uma grande dose de cumplicidade. >>> >>> >>> Poderia falar também da minha prática de improvisação com Tato Taborda, realizada há anos também, que é dirigida por ele e pelas sonoridades da Geralda, seu instrumento: >>> >>> http://www.youtube.com/watch?v=wvDnbOa1obU >>> >>> São improvisações livres, mas o material e as direções são todas sugeridas pelo instrumento! >>> >>> >>> Enfim, são algumas práticas as quais participei/participo. Posso te dar mais detalhes, se for do seu interesse! >>> >>> >>> Um abraço, boa sorte na sua busca >>> >>> >>> Alexandre Fenerich >>> Em 16 de março de 2012 11:10, Daniel Lemos escreveu: >>> >>> Olá, >>> >>> Gostaria de saber se vocês conhecem referências bibliográficas sobre prática de Composição em grupo. Não tenho tido sucesso nas pesquisas até agora. Muito obrigado pela atenção. >>> >>> Cordialmente >>> >>> Daniel Lemos >>> >>> Curso de Música/DEART - musica.ufma.br >>> >>> ufma.academia.edu/dlemos - audioarte.blogspot.com >>> Universidade Federal do Maranhão >>> >>> ________________________________________________ >>> Lista de discussões ANPPOM >>> http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l >>> ________________________________________________ >>> >>> ________________________________________________ >>> Lista de discussões ANPPOM >>> http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l >>> ________________________________________________ >> >> ________________________________________________ >> Lista de discussões ANPPOM >> http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l >> ________________________________________________ > > > ________________________________________________ > Lista de discussões ANPPOM > http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l > ________________________________________________ > -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From gubernik em terra.com.br Fri Mar 23 10:12:22 2012 From: gubernik em terra.com.br (Carole Gubernikoff) Date: Fri, 23 Mar 2012 10:12:22 -0300 Subject: [ANPPOM-Lista] =?windows-1252?q?Composi=E7=E3o_em_Grupo?= In-Reply-To: References: <1332381815.86687.YahooMailClassic@web110314.mail.gq1.yahoo.com> Message-ID: Como estamos no campo das informações sobre composição coletiva. Em 1972, nós, alunos de de música da ECA , nos apresentamos na JAC, Jovem Arte Contemporânea, com uma obra coletiva. O local foi o Museu de Arte Contemporânea, localizado no último andar do prédio da Bienal e deve estar documentado pois fazia parte das atividades oficiais do evento. O caráter da apresentação já era o que hoje chamam de "pós moderno" , pois as características de cada compositor do grupo era preservada, misturando momentos de estilos os mais variados, além de ter sido muito divertido. ---- Original Message ----- From: silvioferrazmello To: Rodolfo Caesar Cc: anppom-l em iar.unicamp.br Sent: quinta-feira, 22 de março de 2012 14:00 Subject: Re: [ANPPOM-Lista] Composição em Grupo aliás, aproveitando o ensejo Tato realizou um trabalho de criação coletiva ainda no encontro de jovens compositores que aconteceu na usp em 1980. Realmente falta documentação?este terreno é um mundo a ser pesquisado. abs silvio On Mar 22, 2012, at 7:51 AM, Rodolfo Caesar wrote: Caros, Muito interessante a assimetria entre material bibliográfico e produção em composição coletiva / improvisação. É mesmo um tema e tanto para dissertações. Caso seja de seu interesse, posso encaminhar diretamente ao seu email, Daniel, dados sobre eventos, dos quais me lembro, que podem somar. De alguns deles participei. Foram parcerias com Vania Dantas Leite, Tim Rescala, o Conjunto Vazio (Vania, Tato Taborda, Tim Rescala + convidados Sandra Lobato, Anna Maria Kieffer, Léo Küpper), Maurício Loureiro, Peter Schuback, Ale Fenerich, Fernando Iazzetta, Michelle Agnes, Lilian Campesato, J.A. Mannis. Digníssimo de nota era o grupo Juntos, dirigido pelo Tato. E deve ter mais um monte que não estou lembrando agora. Abs, Rodolfo Caesar 2012/3/21 Daniel Lemos Olá Sílvio, Interessante o conceito de improvisação que mencionaste. Lembro que há pouco foi dito que a improvisação seria uma "mescla" de composição e performance, mas tu deste um exemplo interessante de improvisação em termos de notação musical. Sobre a questão do tempo, me recordo também do que Berio disse ao tratar sobre a Sequenza IV para Piano. Nesta peça, Berio tratou melodia e harmonia como um só elemento musical, sendo que se este elemento estivesse expandido no tempo, seria melodia; caso estivesse condensado, tenderia à harmonia. Interessante este tratamento do "horizontal" e "vertical" na Música. Um abraço, Daniel Lemos Curso de Música/DEART - musica.ufma.br ufma.academia.edu/dlemos - audioarte.blogspot.com Universidade Federal do Maranhão --- Em qua, 21/3/12, silvioferrazmello escreveu: De: silvioferrazmello Assunto: Re: [ANPPOM-Lista] Composição em Grupo Para: "Daniel Lemos" Cc: anppom-l em iar.unicamp.br Data: Quarta-feira, 21 de Março de 2012, 20:34 Oi Daniel, Se posso colocar mais lenha da fogueira. Toda tipologia sempre se desdobra sem fim. Existe um processo composicional que implica em improvisação também, mesmo que sobre o papel. Lembro aqui de um processo descrito pelo Marcos Mesquita, em que escrevia a cada dia um acorde sobre o papel, qualquer acorde, e depois de um ano escrevendo acordes com durações específicas, os reuniu todos e apresentou como peça para piano. Também trabalhei assim na composição de uma de minhas peças para piano, todo dia escrevia um ou dois compassos, se escrevia algo que não gostava, estava impedido de apagar, tinha de prosseguir e tentar fazer aquela coisa se apagar auditivamente. Ou seja, são processos temporais, talvez a questão não seja distinguir improvisação e composição pelo paradigma clássico de profundidade mas pelo modo como o tempo se manifesta no processo. Um compositor que trabalhe simples melodias, harmonizadas e encadeadas, não necessariamente trabalha com universos "fora do tempo", talvez tenha o domínio temporal com parceiro, assim como um improvisador. E nas improvisações podemos ter também o oposto, o chorinho compreende uma estrutura super complexa, que os músicos dominam, e que agenciam nas improvisações...ou seja, tocam uma peça hiper-escrita, que sequer precisa estar na partitura de tão estruturada que é. abs Silvio On Mar 21, 2012, at 2:36 PM, Daniel Lemos wrote: Olá caro Sílvio e colegas, Achei bem pertinente definir duas modalidades de composição coletiva: "rizomática" e "arborescente". Seria possível que a improvisação pudesse assumir duas funções neste contexto: a) servir como ferramenta composicional, a partir da experimentação e avaliação dos elementos musicais pesquisados; b) representar a liberdade - "livre-arbítro" segundo Boulez - no processo de composição, onde há liberdade ao intérprete ou compositor para tomada de decisões. Aqui teríamos os elementos musicais que não podem ser controlados de forma sistemática pelo compositor ou o sistema composicional utilizado. Com relação a esta "letra b", gosto de pensar em "improvisação" como imprevisibilidade e "composição" como controle, todos fazendo parte de um mesmo processo - que seria a elaboração de uma obra musical (Swanwick já defendia esta ideia, mas em outro contexto, voltado à didática musical). Toda obra pode se encaixar em um ponto entre a improvisação e a composição. Não existe peça onde se possa controlar na totalidade todos os aspectos musicais - parâmetros, agógica, acústica, intenção do intérprete, recepção pelos ouvintes, por exemplo; nem existe peça totalmente improvisada, pois toda peça necessariamente possui uma forma musical. Neste caso, creio que o "rizomático" e o "arborescente" se fundiriam em um elemento só, variando o peso de cada um de acordo com o contexto musical. Não seria? Um abraço, Daniel Lemos Curso de Música/DEART - musica.ufma.br ufma.academia.edu/dlemos - audioarte.blogspot.com Universidade Federal do Maranhão --- Em qua, 21/3/12, silvioferrazmello escreveu: De: silvioferrazmello Assunto: Re: [ANPPOM-Lista] Composição em Grupo Para: "Ale Fenerich" Cc: "Daniel Lemos" , anppom-l em iar.unicamp.br Data: Quarta-feira, 21 de Março de 2012, 10:33 Daniel Acho que aquele quadro que escrevi ainda outro dia se amplia ainda mais com estas experiências do Alexandre. Quando ele fala da geralda, traz uma coisa importante: o suporte dirige muito o trabalho. Quando trabalhamos em Campos tínhamos o Flo conduzindo a parte eletrônica com alunos mais voltados a esta prática (dentre eles o ignácio Campos) e eu a parte de escritura instrumental (dentre os alunos, o Pedro Kroeger) Cada um dos domínios acabou tendo um rumo, mesmo que concatenados a cada aula coletiva, o que de certo modo foi conduzido pelo tema do curso: Messiaen. Naquele caso tínhamos então 3 determinantes, Messiaen, a eletroacústica e a escrita instrumental. Pensando um pouco sobre o que veio sendo debatido, vejo no mínimo dois mecanismos: o rizomático (coletivo em que depois de certo tempo não se tem mais como localizar pontos de origem) o arborescente (coordenado, seja por uma pessoa, seja por um sistema, seja por um suporte ou uma temática) acho que aqui chegamos a um suporte teórico bacana que é a sistêmica e seus diversos desdobramentos na ciência, nas artes e na filosofia. No Brasil acho que Jonatas, Mannis (ele faz cursos de composição empregando a ideia de composição coletiva com I-Ching, na UNICAMP), Iazzetta, Rogério Costa, Duda, e o pessoal da Paraíba (nesta exp. narrada pelo Valério), o pessoal do N-1...são realmente referências interessantes. Muitos destes trabalhos tem resultados escritos em textos, dentre eles a tese de doutorado do Rogério (infelizmente ainda não publicada) que traz muito das ramificações de processos de criação coletiva por improvisação livre que trabalhamos no antigo grupo Akronon. abs silvio On Mar 19, 2012, at 10:11 PM, Ale Fenerich wrote: Caro Daniel e demais colegas há alguns anos tenho participado de iniciativas de composição coletiva e posso colecionar alguns tipos de experimento. Em 2003-2005 participei, com Daniel Quaranta, Luiz Eduardo Castelões e Rodolfo Caesar, tanto do grupo Experimenta (eu + Quaranta + Castelões) quanto do AnãMagra (os quatro, posteriormente só eu e Caesar). Em ambos os casos, alguém vinha com uma base ou um som a ser transformado pelo outro. Me lembro de ter botado na roda um sambão de gafieira todo picotado; Caesar botou uma invenção de Bach filtrada; Quaranta, um ritmo de Candomblé; Castelões, algumas buzinas sequenciadas, etc. Isso deu margem, se bem me lembro, para algumas músicas minhas (A Escada Infinita, A Morte do Compositor de Terno: http://sussurro.musica.ufrj.br/fghij/f/fenerichale/fenerichale.htm) e de outras tantas de Caesar, que ele chama de "Quatro Peças para 'Lounge" (http://sussurro.musica.ufrj.br/abcde/c/caesarrodolf/20052005/caesarro7.htm). No Experimenta deu um Frankstein bem interessante, que apresentamos na Bienal de 2003 (Heterotopias 2). Infelizmente isso não está no ar. O procedimento era como de uma transformação contínua de um tema de passacaglia, por exemplo: cada um vinha com uma camada a mais (ou a menos) em um bolo que partiu de uma ideia ou material musical bem simples. Um outro projeto que participo há anos é o Duo N-1, com Giuliano Obici. Ali fazemos de tudo: compomos, criamos instrumentos, improvisamos, tocamos, criamos imagens e relações audiovisuais, fuçamos em tecnologia. Ultimamente temos nos especializado: realizamos em duo a concepcão das peças audiovisuais ao vivo mas Giuliano se responsabiliza da realização da imagem, e eu, do som. No entanto, é uma composição coletiva conseguida às custas (ou pelo benefício) de muito diálogo, conversas de bar, ensaios infindos, piração coletiva. Não creio que saia boa coisa de uma prática de composição coletiva sem uma grande dose de cumplicidade. Poderia falar também da minha prática de improvisação com Tato Taborda, realizada há anos também, que é dirigida por ele e pelas sonoridades da Geralda, seu instrumento: http://www.youtube.com/watch?v=wvDnbOa1obU São improvisações livres, mas o material e as direções são todas sugeridas pelo instrumento! Enfim, são algumas práticas as quais participei/participo. Posso te dar mais detalhes, se for do seu interesse! Um abraço, boa sorte na sua busca Alexandre Fenerich Em 16 de março de 2012 11:10, Daniel Lemos escreveu: Olá, Gostaria de saber se vocês conhecem referências bibliográficas sobre prática de Composição em grupo. Não tenho tido sucesso nas pesquisas até agora. Muito obrigado pela atenção. Cordialmente Daniel Lemos Curso de Música/DEART - musica.ufma.br ufma.academia.edu/dlemos - audioarte.blogspot.com Universidade Federal do Maranhão ________________________________________________ Lista de discussões ANPPOM http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l ________________________________________________ ________________________________________________ Lista de discussões ANPPOM http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l ________________________________________________ ________________________________________________ Lista de discussões ANPPOM http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l ________________________________________________ ________________________________________________ Lista de discussões ANPPOM http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l ________________________________________________ ------------------------------------------------------------------------------ ________________________________________________ Lista de discussões ANPPOM http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l ________________________________________________ ------------------------------------------------------------------------------ Nenhum vírus encontrado nessa mensagem. 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Nenhum dos dois escreveu suficiente sobre o assunto, mas eu já vi algunas referências em publicações sobre educação musical. Eu sei que o Conrado tem um acervo enorme de gravações. Acredito que a família do Emilio tenha o material dele.  Como a ideia das oficinas era e nada de teorizar, nenhum de nós teve a iniciativa de documentar o processo. É aquela mesma questão que estávamos discutindo antes sobre a falta de citações na produção composicional... Abraço,Damián Dr. Damián Keller - Núcleo Amazônico de Pesquisa Musical (NAP) - Universidade Federal do Acre - Amazon Center for Music Research - Federal University of Acre - http://ccrma.stanford.edu/~dkeller From cpalombini em gmail.com Fri Mar 23 13:53:10 2012 From: cpalombini em gmail.com (Carlos Palombini) Date: Fri, 23 Mar 2012 13:53:10 -0300 Subject: [ANPPOM-Lista] =?iso-8859-1?q?Composi=E7=E3o_em_Grupo?= In-Reply-To: References: Message-ID: Dámian, O trabalho do Conrado na UnB, me parece, estava solidamente embasado na tipo-morfologia do objeto sonoro de Pierre Schaeffer (1966) e me parece que seguia à risca o preceito da música concreta: da prática à abstração. Em outras palavras, tenho a impressão que Conrado utilizava a generalidade dos sons e um conceito generalizado de instrumento para familiarizar os alunos, através da prática (e não de uma exposição teórica), com os critérios da tipo-morfologia, de acordo com o princípio empirista, princípio do método pesquisa em música concreta (1957): *nihil in intellectu quod prius non fuerit in sensu* (nada no intelecto que não tenha estado antes nos sentidos). Realmente, é uma pena que esse trabalho careça de documentação escrita. Abraço, Carlos Le 23 mars 2012 11:56, Damián Keller a écrit : De fato, o trabalho do Conrado e do Emilio Terraza na UnB foi muito bacana, > as Oficinas Básicas de Música. Nenhum dos dois escreveu suficiente sobre o > assunto, mas eu já vi algunas referências em publicações sobre educação > musical. Eu sei que o Conrado tem um acervo enorme de gravações. Acredito > que a família do Emilio tenha o material dele. > Como a ideia das oficinas era e nada de teorizar, nenhum de nós > teve a iniciativa de documentar o processo. É aquela mesma questão que > estávamos discutindo antes sobre a falta de citações na produção > composicional... > -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From antunes em unb.br Fri Mar 23 14:32:35 2012 From: antunes em unb.br (Jorge Antunes) Date: Fri, 23 Mar 2012 14:32:35 -0300 Subject: [ANPPOM-Lista] =?iso-8859-1?q?Composi=E7=E3o_em_grupo?= Message-ID: Olá: Grupos de composição musical coletiva. Para os pesquisadores na área * * *Argentina, 1969/1970:* *..................* Es importante destacar que MMM no era el único grupo experimental de aquellos tiempos. Otros dos grupos de improvisación y experimentación lograron trascender de los sótanos privados a las salas de conciertos: el Grupo de Improvisación de La Plata, integrado por Luis Zubillaga, Enrique Gerardi y Jorge Blarduni, con la activa participación de los artistas visuales Elda Cerrato y Ramiro Larrain y el Grupo de Experimentación del CLAEM, integrado por algunos de sus últimos becarios: Eduardo Kusnir, Jorge Antunes, Alejandro Núñez Allauca y profesores como Gabriel Brncic y Gerardo Gandini, quien ?dirigía? las improvisaciones con técnicas e instrumentos no convencionales. *..................* CONTINUAR A LER EM: http://experimenta.biz/revistaexperimenta/archives/tag/dictadura Ver também: http://lamusicaenelditella.cultura.gob.ar/?page_id=158 -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From rodolfo.caesar em gmail.com Fri Mar 23 16:52:59 2012 From: rodolfo.caesar em gmail.com (Rodolfo Caesar) Date: Fri, 23 Mar 2012 16:52:59 -0300 Subject: [ANPPOM-Lista] =?iso-8859-1?q?Composi=E7=E3o_em_Grupo?= In-Reply-To: References: Message-ID: Olá todos, Já que o nome do Emilio Terraza foi felizmente citado, gostaria de apontar p/ outra sintomática ausência de qualquer referência, desta vez ao 'estilo' único, aos corpos docente e discente, bem como às atividades, do antigo Instituto Villa-Lobos, da ex-FEFIEG. Ali Terraza, Reginaldo de Carvalho, J. Lins, Marlene Fernandes, Rosa Zamith e outros professores estimulavam os trabalhos coletivos. O instituto foi fechado por escalões baixos da polícia civil com a complacência assustada da classe média de 1972. abs, Rodolfo Caesar 2012/3/23 Damián Keller : > > > Oi Carlos, >> Um trabalho que conheço de criação musical coletiva que vi funcionar boBrasil é o que Conrado Silva desenvolveu na UnB a partir da própria criaçãode sons individuais com objetos comuns, passando pelos duos (por exemplo,entre uma bola de gude e uma folha de papel) até chegar a *concertigrossi* com orquestras das mais inusitadas. Pergunte pra ele, que valea pena. > De fato, o trabalho do Conrado e do Emilio Terraza na UnB foi muito bacana, as Oficinas Básicas de Música. Nenhum dos dois escreveu suficiente sobre o assunto, mas eu já vi algunas referências em publicações sobre educação musical. Eu sei que o Conrado tem um acervo enorme de gravações. Acredito que a família do Emilio tenha o material dele. > Como a ideia das oficinas era e nada de teorizar, nenhum de nós teve a iniciativa de documentar o processo. É aquela mesma questão que estávamos discutindo antes sobre a falta de citações na produção composicional... > Abraço,Damián > > > Dr. Damián Keller - > Núcleo Amazônico de Pesquisa Musical (NAP) - Universidade Federal do Acre - Amazon Center for Music Research - Federal University of Acre - > http://ccrma.stanford.edu/~dkeller > > > ________________________________________________ > Lista de discussões ANPPOM > http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l > ________________________________________________ From fsantos em uel.br Fri Mar 23 17:39:57 2012 From: fsantos em uel.br (fsantos em uel.br) Date: Fri, 23 Mar 2012 17:39:57 -0300 (BRT) Subject: [ANPPOM-Lista] =?iso-8859-1?q?Composi=E7=E3o_em_Grupo?= In-Reply-To: References: <1332381815.86687.YahooMailClassic@web110314.mail.gq1.yahoo.com> Message-ID: <8f959fbaf39227b8913cd281fea0dcf1.squirrel@webmail.uel.br> Oi Daniel, não sei se alguém já falou (não sei se li todos os emails), mas tem um livro organizado pela Bernadete Zagonel e Salete Chiamurela (?? acho q se escreve assim) sobre a experiência que tiveram com o Koellreutter em uma composição coletiva, que, se bem me lembro, realizaram em Curitiba, nos anos 80. Vc conhece? Se lhe interessar, tenho o livro. um abraço Fátima C. Santos > aliás, aproveitando o ensejo > Tato realizou um trabalho de criação coletiva ainda no encontro de jovens > compositores que aconteceu na usp em 1980. > > Realmente falta documentação…este terreno é um mundo a ser pesquisado. > > abs > silvio > > > On Mar 22, 2012, at 7:51 AM, Rodolfo Caesar wrote: > >> Caros, >> >> >> Muito interessante a assimetria entre material bibliográfico e produção >> em composição coletiva / improvisação. É mesmo um tema e tanto para >> dissertações. >> Caso seja de seu interesse, posso encaminhar diretamente ao seu email, >> Daniel, dados sobre eventos, dos quais me lembro, que podem somar. De >> alguns deles participei. Foram parcerias com Vania Dantas Leite, Tim >> Rescala, o Conjunto Vazio (Vania, Tato Taborda, Tim Rescala + convidados >> Sandra Lobato, Anna Maria Kieffer, Léo Küpper), Maurício Loureiro, Peter >> Schuback, Ale Fenerich, Fernando Iazzetta, Michelle Agnes, Lilian >> Campesato, J.A. Mannis. >> Digníssimo de nota era o grupo Juntos, dirigido pelo Tato. E deve ter >> mais um monte que não estou lembrando agora. >> >> Abs, >> >> Rodolfo Caesar >> >> >> >> 2012/3/21 Daniel Lemos >> >> Olá Sílvio, >> >> Interessante o conceito de improvisação que mencionaste. Lembro que há >> pouco foi dito que a improvisação seria uma "mescla" de composição e >> performance, mas tu deste um exemplo interessante de improvisação em >> termos de notação musical. >> >> Sobre a questão do tempo, me recordo também do que Berio disse ao tratar >> sobre a Sequenza IV para Piano. Nesta peça, Berio tratou melodia e >> harmonia como um só elemento musical, sendo que se este elemento >> estivesse expandido no tempo, seria melodia; caso estivesse condensado, >> tenderia à harmonia. Interessante este tratamento do "horizontal" e >> "vertical" na Música. >> >> >> Um abraço, >> >> Daniel Lemos >> >> Curso de Música/DEART - musica.ufma.br >> >> ufma.academia.edu/dlemos - audioarte.blogspot.com >> Universidade Federal do Maranhão >> >> >> --- Em qua, 21/3/12, silvioferrazmello >> escreveu: >> >> De: silvioferrazmello >> Assunto: Re: [ANPPOM-Lista] Composição em Grupo >> Para: "Daniel Lemos" >> Cc: anppom-l em iar.unicamp.br >> Data: Quarta-feira, 21 de Março de 2012, 20:34 >> >> >> Oi Daniel, >> Se posso colocar mais lenha da fogueira. >> Toda tipologia sempre se desdobra sem fim. >> Existe um processo composicional que implica em improvisação também, >> mesmo que sobre o papel. >> Lembro aqui de um processo descrito pelo Marcos Mesquita, em que >> escrevia a cada dia um acorde sobre o papel, qualquer acorde, e depois >> de um ano escrevendo acordes com durações específicas, os reuniu todos e >> apresentou como peça para piano. >> Também trabalhei assim na composição de uma de minhas peças para piano, >> todo dia escrevia um ou dois compassos, se escrevia algo que não >> gostava, estava impedido de apagar, tinha de prosseguir e tentar fazer >> aquela coisa se apagar auditivamente. >> Ou seja, são processos temporais, talvez a questão não seja distinguir >> improvisação e composição pelo paradigma clássico de profundidade mas >> pelo modo como o tempo se manifesta no processo. >> Um compositor que trabalhe simples melodias, harmonizadas e encadeadas, >> não necessariamente trabalha com universos "fora do tempo", talvez tenha >> o domínio temporal com parceiro, assim como um improvisador. >> >> E nas improvisações podemos ter também o oposto, o chorinho compreende >> uma estrutura super complexa, que os músicos dominam, e que agenciam nas >> improvisações...ou seja, tocam uma peça hiper-escrita, que sequer >> precisa estar na partitura de tão estruturada que é. >> >> abs >> Silvio >> >> >> >> On Mar 21, 2012, at 2:36 PM, Daniel Lemos wrote: >> >>> >>> Olá caro Sílvio e colegas, >>> >>> Achei bem pertinente definir duas modalidades de composição coletiva: >>> "rizomática" e "arborescente". Seria possível que a improvisação >>> pudesse assumir duas funções neste contexto: >>> >>> a) servir como ferramenta composicional, a partir da experimentação e >>> avaliação dos elementos musicais pesquisados; >>> b) representar a liberdade - "livre-arbítro" segundo Boulez - no >>> processo de composição, onde há liberdade ao intérprete ou compositor >>> para tomada de decisões. Aqui teríamos os elementos musicais que não >>> podem ser controlados de forma sistemática pelo compositor ou o sistema >>> composicional utilizado. >>> >>> Com relação a esta "letra b", gosto de pensar em "improvisação" como >>> imprevisibilidade e "composição" como controle, todos fazendo parte de >>> um mesmo processo - que seria a elaboração de uma obra musical >>> (Swanwick já defendia esta ideia, mas em outro contexto, voltado à >>> didática musical). Toda obra pode se encaixar em um ponto entre a >>> improvisação e a composição. Não existe peça onde se possa controlar na >>> totalidade todos os aspectos musicais - parâmetros, agógica, acústica, >>> intenção do intérprete, recepção pelos ouvintes, por exemplo; nem >>> existe peça totalmente improvisada, pois toda peça necessariamente >>> possui uma forma musical. Neste caso, creio que o "rizomático" e o >>> "arborescente" se fundiriam em um elemento só, variando o peso de cada >>> um de acordo com o contexto musical. Não seria? >>> >>> Um abraço, >>> >>> Daniel Lemos >>> >>> Curso de Música/DEART - musica.ufma.br >>> >>> ufma.academia.edu/dlemos - audioarte.blogspot.com >>> Universidade Federal do Maranhão >>> >>> >>> --- Em qua, 21/3/12, silvioferrazmello >>> escreveu: >>> >>> De: silvioferrazmello >>> Assunto: Re: [ANPPOM-Lista] Composição em Grupo >>> Para: "Ale Fenerich" >>> Cc: "Daniel Lemos" , anppom-l em iar.unicamp.br >>> Data: Quarta-feira, 21 de Março de 2012, 10:33 >>> >>> Daniel >>> >>> Acho que aquele quadro que escrevi ainda outro dia se amplia ainda mais >>> com estas experiências do Alexandre. >>> Quando ele fala da geralda, traz uma coisa importante: o suporte dirige >>> muito o trabalho. >>> >>> Quando trabalhamos em Campos tínhamos o Flo conduzindo a parte >>> eletrônica com alunos mais voltados a esta prática (dentre eles o >>> ignácio Campos) e eu a parte de escritura instrumental (dentre os >>> alunos, o Pedro Kroeger) >>> Cada um dos domínios acabou tendo um rumo, mesmo que concatenados a >>> cada aula coletiva, o que de certo modo foi conduzido pelo tema do >>> curso: Messiaen. >>> Naquele caso tínhamos então 3 determinantes, Messiaen, a eletroacústica >>> e a escrita instrumental. >>> >>> Pensando um pouco sobre o que veio sendo debatido, vejo no mínimo dois >>> mecanismos: >>> o rizomático (coletivo em que depois de certo tempo não se tem mais >>> como localizar pontos de origem) >>> o arborescente (coordenado, seja por uma pessoa, seja por um sistema, >>> seja por um suporte ou uma temática) >>> >>> acho que aqui chegamos a um suporte teórico bacana que é a sistêmica e >>> seus diversos desdobramentos na ciência, nas artes e na filosofia. >>> >>> No Brasil acho que Jonatas, Mannis (ele faz cursos de composição >>> empregando a ideia de composição coletiva com I-Ching, na UNICAMP), >>> Iazzetta, Rogério Costa, Duda, e o pessoal da Paraíba (nesta exp. >>> narrada pelo Valério), o pessoal do N-1...são realmente referências >>> interessantes. >>> Muitos destes trabalhos tem resultados escritos em textos, dentre eles >>> a tese de doutorado do Rogério (infelizmente ainda não publicada) que >>> traz muito das ramificações de processos de criação coletiva por >>> improvisação livre que trabalhamos no antigo grupo Akronon. >>> >>> abs >>> silvio >>> >>> On Mar 19, 2012, at 10:11 PM, Ale Fenerich wrote: >>> >>>> Caro Daniel e demais colegas >>>> >>>> >>>> há alguns anos tenho participado de iniciativas de composição coletiva >>>> e posso colecionar alguns tipos de experimento. >>>> >>>> >>>> Em 2003-2005 participei, com Daniel Quaranta, Luiz Eduardo Castelões e >>>> Rodolfo Caesar, tanto do grupo Experimenta (eu + Quaranta + Castelões) >>>> quanto do AnãMagra (os quatro, posteriormente só eu e Caesar). Em >>>> ambos os casos, alguém vinha com uma base ou um som a ser transformado >>>> pelo outro. Me lembro de ter botado na roda um sambão de gafieira todo >>>> picotado; Caesar botou uma invenção de Bach filtrada; Quaranta, um >>>> ritmo de Candomblé; Castelões, algumas buzinas sequenciadas, etc. >>>> >>>> Isso deu margem, se bem me lembro, para algumas músicas minhas (A >>>> Escada Infinita, A Morte do Compositor de Terno: >>>> http://sussurro.musica.ufrj.br/fghij/f/fenerichale/fenerichale.htm) e >>>> de outras tantas de Caesar, que ele chama de "Quatro Peças para >>>> 'Lounge" >>>> (http://sussurro.musica.ufrj.br/abcde/c/caesarrodolf/20052005/caesarro7.htm). >>>> No Experimenta deu um Frankstein bem interessante, que apresentamos na >>>> Bienal de 2003 (Heterotopias 2). Infelizmente isso não está no ar. >>>> >>>> >>>> O procedimento era como de uma transformação contínua de um tema de >>>> passacaglia, por exemplo: cada um vinha com uma camada a mais (ou a >>>> menos) em um bolo que partiu de uma ideia ou material musical bem >>>> simples. >>>> >>>> Um outro projeto que participo há anos é o Duo N-1, com Giuliano >>>> Obici. Ali fazemos de tudo: compomos, criamos instrumentos, >>>> improvisamos, tocamos, criamos imagens e relações audiovisuais, >>>> fuçamos em tecnologia. Ultimamente temos nos especializado: realizamos >>>> em duo a concepcão das peças audiovisuais ao vivo mas Giuliano se >>>> responsabiliza da realização da imagem, e eu, do som. No entanto, é >>>> uma composição coletiva conseguida às custas (ou pelo benefício) de >>>> muito diálogo, conversas de bar, ensaios infindos, piração coletiva. >>>> Não creio que saia boa coisa de uma prática de composição coletiva sem >>>> uma grande dose de cumplicidade. >>>> >>>> >>>> Poderia falar também da minha prática de improvisação com Tato >>>> Taborda, realizada há anos também, que é dirigida por ele e pelas >>>> sonoridades da Geralda, seu instrumento: >>>> >>>> http://www.youtube.com/watch?v=wvDnbOa1obU >>>> >>>> São improvisações livres, mas o material e as direções são todas >>>> sugeridas pelo instrumento! >>>> >>>> >>>> Enfim, são algumas práticas as quais participei/participo. Posso te >>>> dar mais detalhes, se for do seu interesse! >>>> >>>> >>>> Um abraço, boa sorte na sua busca >>>> >>>> >>>> Alexandre Fenerich >>>> Em 16 de março de 2012 11:10, Daniel Lemos >>>> escreveu: >>>> >>>> Olá, >>>> >>>> Gostaria de saber se vocês conhecem referências bibliográficas sobre >>>> prática de Composição em grupo. Não tenho tido sucesso nas pesquisas >>>> até agora. Muito obrigado pela atenção. >>>> >>>> Cordialmente >>>> >>>> Daniel Lemos >>>> >>>> Curso de Música/DEART - musica.ufma.br >>>> >>>> ufma.academia.edu/dlemos - audioarte.blogspot.com >>>> Universidade Federal do Maranhão >>>> >>>> ________________________________________________ >>>> Lista de discussões ANPPOM >>>> http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l >>>> ________________________________________________ >>>> >>>> ________________________________________________ >>>> Lista de discussões ANPPOM >>>> http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l >>>> ________________________________________________ >>> >>> ________________________________________________ >>> Lista de discussões ANPPOM >>> http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l >>> ________________________________________________ >> >> >> ________________________________________________ >> Lista de discussões ANPPOM >> http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l >> ________________________________________________ >> > > ________________________________________________ > Lista de discussões ANPPOM > http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l > ________________________________________________ From cpalombini em gmail.com Fri Mar 23 17:48:13 2012 From: cpalombini em gmail.com (Carlos Palombini) Date: Fri, 23 Mar 2012 17:48:13 -0300 Subject: [ANPPOM-Lista] =?iso-8859-1?q?Composi=E7=E3o_em_Grupo?= In-Reply-To: References: Message-ID: Oi, Duda Desculpe, eu só quis falar de eventos dos quais participei ou aos quais assisti. Aliás, foi muito bom lembrar esse período. Achei minha carteirinha da aluno de composição de Koellreutter no Conservatório de Tatuí em 1983 e finalmente entendi a importância do mestre na minha vida. Quando ele viu minha foto ali me disse que eu parecia um mafioso. Agradeci a observação, abandonei o curso, e hoje estudo a cultura musical do Comando Vermelho. Abraço, Carlos Le 23 mars 2012 16:52, Rodolfo Caesar a écrit : Já que o nome do Emilio Terraza foi felizmente citado, gostaria de > apontar p/ outra sintomática ausência de qualquer referência, desta > vez ao 'estilo' único, aos corpos docente e discente, bem como às > atividades, do antigo Instituto Villa-Lobos, da ex-FEFIEG. Ali > Terraza, Reginaldo de Carvalho, J. Lins, Marlene Fernandes, Rosa > Zamith e outros professores estimulavam os trabalhos coletivos. O > instituto foi fechado por escalões baixos da polícia civil com a > complacência assustada da classe média de 1972. > > -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From musicoyargentino em hotmail.com Fri Mar 23 19:09:26 2012 From: musicoyargentino em hotmail.com (=?iso-8859-1?B?RGFtaeFuIEtlbGxlcg==?=) Date: Fri, 23 Mar 2012 22:09:26 +0000 Subject: [ANPPOM-Lista] =?iso-8859-1?q?Composi=E7=E3o_em_Grupo?= In-Reply-To: References: , , Message-ID: > Já que o nome do Emilio Terraza foi felizmente citado, gostaria deapontar p/ outra sintomática ausência de qualquer referência, destavez ao 'estilo' único, aos corpos docente e discente, bem como àsatividades, do antigo Instituto Villa-Lobos, da ex-FEFIEG. Eu não vivi esse período das atividades do Emilio, imagino que ele tenha sido também aí uma figura aglutinante, como foi em Brasília. É uma pena que não haja trabalhos etnológicos - no estilo Giorgina Born - que focalizem movimentos criativos (como as oficinas básicas de música) no local em que acontecem. Talvez essa seria uma maneira de entender melhor o porquê e o como da criação. Por enquanto, ficamos limitados ao que já foi. Abraços,Damián Dr. Damián Keller - Núcleo Amazônico de Pesquisa Musical (NAP) - Universidade Federal do Acre - Amazon Center for Music Research - Federal University of Acre - http://ccrma.stanford.edu/~dkeller From cpalombini em gmail.com Fri Mar 23 20:09:51 2012 From: cpalombini em gmail.com (Carlos Palombini) Date: Fri, 23 Mar 2012 20:09:51 -0300 Subject: [ANPPOM-Lista] prof. subst. ed. musical unb Message-ID: Concurso para Professor Substituto do Departamento de Música na área de Educação Musical na UnB http://www.srh.unb.br/selecao-simplificada/selecao-2012/category/8127-095 -- carlos palombini www.researcherid.com/rid/F-7345-2011 -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From dal_lemos em yahoo.com.br Sat Mar 24 01:20:56 2012 From: dal_lemos em yahoo.com.br (Daniel Lemos) Date: Fri, 23 Mar 2012 21:20:56 -0700 (PDT) Subject: [ANPPOM-Lista] =?iso-8859-1?q?Composi=E7=E3o_em_Grupo?= In-Reply-To: Message-ID: <1332562856.85885.YahooMailClassic@web110309.mail.gq1.yahoo.com> Caros colegas, Muito bom ver que há diversas pessoas trabalhando com composição coletiva, conforme os relatos que tem sido apresentados aqui na Lista. Composição em grupo parecia ser uma área quase que intocada, mas felizmente observamos o contrário. Ainda, ressalta-se a variedade de abordagens e procedimentos composicionais adotados em cada experiência. Seria muito bem-vindo documentá-las, para que possamos compreender as decisões musicais tomadas em cada experiências e assim ampliar mais esta temática. Agradeço a todos por terem levado seus relatos à Lista. AInda, é interessante observar que em praticamente todos os casos, elementos musicais específicos são predefinidos de forma a prover uma unidade relativa da obra. Isto me lembrou os livros de Contraponto e Harmonia de Alan Belkin (disponíveis na internet aqui). Belkin passa a abordar o ensino destas disciplinas não por regras, mas princípios gerais flexíveis que permitem a adoção destes conhecimentos na maior variedade de contextos musicais e estilos possíveis. Creio que esta abordagem de "princípios" ao invés de "regras" sirva também para a Composição em grupo. Ao se pensar em "regras", há uma grande restrição da criatividade, até pela própria natureza deste termo, que denota uma ideia a ser obedecida que não permite reflexões ou questionamentos. Esta é uma boa referência que tenho usado na disciplina "Laboratório de Criação" aqui. Em geral, gosto de tratar sobre técnicas composicionais específicas, dar exemplos históricos de sua utilização e adotá-las em atividades de criação com aplicação mais rápida, voltadas à proposta de "Educação Musical no ensino regular". Assim, associamos a atividade com a bagagem tradicional, ao invés de cair sempre na história de "jogos", "brincadeiras" e "atividades lúdicas". Particularmente, acho muito vazio fazer "qualquer coisa" e dizer que está fundamentada no modelo TECLA. Pra mim, isso não é suficiente para "validar" uma atividade de musicalização. Hoje, por exemplo, fizemos uma atividade de musicalização com Música Contemporânea, baseada em pesquisa de sons de acordo com a interpretação do grupo sobre um desenho com três partes (cada parte representando uma seção da peça). Falei sobre a "Proporção Áurea", a Série de Fibonacci e citei a obra de Bártok, compositor conhecido por adotar esta técnica. Falei sobre achar o ponto culminante ao planejar esta criação, e o resultado musical ficou bem interessante, pois este ponto foi justamente o ápice da dinâmica (fff) e maior densidade de sons. Na minha opinião, este tipo de atividade aproxima o ensino tradicional da educação musical na escola regular, e acho que é justamente este tipo de diálogo que tem faltado muito nas Licenciaturas em Música de hoje. O que vocês acham? Saudações, Daniel LemosCurso de Música/DEART - musica.ufma.brufma.academia.edu/dlemos - audioarte.blogspot.com Universidade Federal do Maranhão --- Em sex, 23/3/12, Damián Keller escreveu: De: Damián Keller Assunto: [ANPPOM-Lista] Composição em Grupo Para: anppom-l em iar.unicamp.br, "Carlos Palombini" Data: Sexta-feira, 23 de Março de 2012, 11:56 Oi Carlos, > Um trabalho que conheço de criação musical coletiva que vi funcionar boBrasil é o que Conrado Silva desenvolveu na UnB a partir da própria criaçãode sons individuais com objetos comuns, passando pelos duos (por exemplo,entre uma bola de gude e uma folha de papel) até chegar a *concertigrossi* com orquestras das mais inusitadas. Pergunte pra ele, que valea pena. De fato, o trabalho do Conrado e do Emilio Terraza na UnB foi muito bacana, as Oficinas Básicas de Música. Nenhum dos dois escreveu suficiente sobre o assunto, mas eu já vi algunas referências em publicações sobre educação musical. Eu sei que o Conrado tem um acervo enorme de gravações. Acredito que a família do Emilio tenha o material dele.  Como a ideia das oficinas era e nada de teorizar, nenhum de nós teve a iniciativa de documentar o processo. É aquela mesma questão que estávamos discutindo antes sobre a falta de citações na produção composicional... Abraço,Damián Dr. Damián Keller - Núcleo Amazônico de Pesquisa Musical (NAP) - Universidade Federal do Acre - Amazon Center for Music Research - Federal University of Acre - http://ccrma.stanford.edu/~dkeller                           ________________________________________________ Lista de discussões ANPPOM http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l ________________________________________________ -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From cpalombini em gmail.com Sat Mar 24 09:32:11 2012 From: cpalombini em gmail.com (Carlos Palombini) Date: Sat, 24 Mar 2012 09:32:11 -0300 Subject: [ANPPOM-Lista] =?iso-8859-1?q?Investigadora_costarricense_gana_pr?= =?iso-8859-1?q?emio_musicolog=EDa_en_Cuba?= Message-ID: La costarricense Susan Campos ganó este viernes en La Habana el Premio de Musicología Casa de las Américas 2012, por el cual compitieron varios especialistas de la región, informó esa institución cultural. Se trata de la obra "Herencias cervantinas en la música vocal iberoamericana (1947-2010)", que mereció el voto unánime de un jurado integrados por especialistas de Uruguay, Cuba, Argentina, Veneuela y México-Estados Unidos. "Este trabajo propone una mirada original sobre un repertorio poco abordado, incluyendo música 'clásica' o 'académica' y popular o mediatizada", dijo el dictámen. La obra "emplea de manera efectiva el recurso metodológico de acudir a la literatura para establecer un universo de tópicos que sirven de base para el análisis de composiciones y prácticas musicales", añadió. El premio fue instituido en 1979 para estimular la investigación científica y la difusión de la cultura musical de la América Latina y el Caribe. Sus actividades este año coincidieron con las sesiones del VII Coloquio Internacional de Musicología Casa de las Américas 2012, que reunió a unas 70 personalidades de 13 naciones, dijo la agencia Prensa Latina. Este contenido ha sido publicado originalmente por *Diario EL COMERCIO* en la siguiente dirección: http://www.elcomercio.com/mundo/Investigadora-costarricense-premio-musicologia-Cuba_0_668933257.html. Si está pensando en hacer uso del mismo, por favor, cite la fuente y haga un enlace hacia la nota original de donde usted ha tomado este contenido. * ElComercio.com* La costarricense Susan Campos ganó este viernes en La Habana el Premio de Musicología Casa de las Américas 2012, por el cual compitieron varios especialistas de la región, informó esa institución cultural. Se trata de la obra "Herencias cervantinas en la música vocal iberoamericana (1947-2010)", que mereció el voto unánime de un jurado integrados por especialistas de Uruguay, Cuba, Argentina, Veneuela y México-Estados Unidos. "Este trabajo propone una mirada original sobre un repertorio poco abordado, incluyendo música 'clásica' o 'académica' y popular o mediatizada", dijo el dictámen. La obra "emplea de manera efectiva el recurso metodológico de acudir a la literatura para establecer un universo de tópicos que sirven de base para el análisis de composiciones y prácticas musicales", añadió. El premio fue instituido en 1979 para estimular la investigación científica y la difusión de la cultura musical de la América Latina y el Caribe. Sus actividades este año coincidieron con las sesiones del VII Coloquio Internacional de Musicología Casa de las Américas 2012, que reunió a unas 70 personalidades de 13 naciones, dijo la agencia Prensa Latina. Este contenido ha sido publicado originalmente por Diario EL COMERCIO en la siguiente dirección: http://www.elcomercio.com/mundo/Investigadora-costarricense-premio-musicologia-Cuba_0_668933257.html. Si está pensando en hacer uso del mismo, por favor, cite la fuente y haga un enlace hacia la nota original de donde usted ha tomado este contenido. La costarricense Susan Campos ganó este viernes en La Habana el Premio de Musicología Casa de las Américas 2012, por el cual compitieron varios especialistas de la región, informó esa institución cultural. Se trata de la obra "Herencias cervantinas en la música vocal iberoamericana (1947-2010)", que mereció el voto unánime de un jurado integrados por especialistas de Uruguay, Cuba, Argentina, Veneuela y México-Estados Unidos. "Este trabajo propone una mirada original sobre un repertorio poco abordado, incluyendo música 'clásica' o 'académica' y popular o mediatizada", dijo el dictámen. La obra "emplea de manera efectiva el recurso metodológico de acudir a la literatura para establecer un universo de tópicos que sirven de base para el análisis de composiciones y prácticas musicales", añadió. El premio fue instituido en 1979 para estimular la investigación científica y la difusión de la cultura musical de la América Latina y el Caribe. Sus actividades este año coincidieron con las sesiones del VII Coloquio Internacional de Musicología Casa de las Américas 2012, que reunió a unas 70 personalidades de 13 naciones, dijo la agencia Prensa Latina. Este contenido ha sido publicado originalmente por *Diario EL COMERCIO* en la siguiente dirección: http://www.elcomercio.com/mundo/Investigadora-costarricense-premio-musicologia-Cuba_0_668933257.html. Si está pensando en hacer uso del mismo, por favor, cite la fuente y haga un enlace hacia la nota original de donde usted ha tomado este contenido. * ElComercio.com* La costarricense Susan Campos ganó este viernes en La Habana el Premio de Musicología Casa de las Américas 2012, por el cual compitieron varios especialistas de la región, informó esa institución cultural. Se trata de la obra "Herencias cervantinas en la música vocal iberoamericana (1947-2010)", que mereció el voto unánime de un jurado integrados por especialistas de Uruguay, Cuba, Argentina, Veneuela y México-Estados Unidos. "Este trabajo propone una mirada original sobre un repertorio poco abordado, incluyendo música 'clásica' o 'académica' y popular o mediatizada", dijo el dictámen. La obra "emplea de manera efectiva el recurso metodológico de acudir a la literatura para establecer un universo de tópicos que sirven de base para el análisis de composiciones y prácticas musicales", añadió. El premio fue instituido en 1979 para estimular la investigación científica y la difusión de la cultura musical de la América Latina y el Caribe. Sus actividades este año coincidieron con las sesiones del VII Coloquio Internacional de Musicología Casa de las Américas 2012, que reunió a unas 70 personalidades de 13 naciones, dijo la agencia Prensa Latina. Este contenido ha sido publicado originalmente por *Diario EL COMERCIO* en la siguiente dirección: http://www.elcomercio.com/mundo/Investigadora-costarricense-premio-musicologia-Cuba_0_668933257.html. Si está pensando en hacer uso del mismo, por favor, cite la fuente y haga un enlace hacia la nota original de donde usted ha tomado este contenido. * ElComercio.com* La costarricense Susan Campos ganó este viernes en La Habana el Premio de Musicología Casa de las Américas 2012, por el cual compitieron varios especialistas de la región, informó esa institución cultural. Se trata de la obra "Herencias cervantinas en la música vocal iberoamericana (1947-2010)", que mereció el voto unánime de un jurado integrados por especialistas de Uruguay, Cuba, Argentina, Veneuela y México-Estados Unidos. "Este trabajo propone una mirada original sobre un repertorio poco abordado, incluyendo música 'clásica' o 'académica' y popular o mediatizada", dijo el dictámen. La obra "emplea de manera efectiva el recurso metodológico de acudir a la literatura para establecer un universo de tópicos que sirven de base para el análisis de composiciones y prácticas musicales", añadió. El premio fue instituido en 1979 para estimular la investigación científica y la difusión de la cultura musical de la América Latina y el Caribe. Sus actividades este año coincidieron con las sesiones del VII Coloquio Internacional de Musicología Casa de las Américas 2012, que reunió a unas 70 personalidades de 13 naciones, dijo la agencia Prensa Latina. Este contenido ha sido publicado originalmente por *Diario EL COMERCIO* en la siguiente dirección: http://www.elcomercio.com/mundo/Investigadora-costarricense-premio-musicologia-Cuba_0_668933257.html. Si está pensando en hacer uso del mismo, por favor, cite la fuente y haga un enlace hacia la nota original de donde usted ha tomado este contenido. * ElComercio.com* La costarricense Susan Campos ganó este viernes en La Habana el Premio de Musicología Casa de las Américas 2012, por el cual compitieron varios especialistas de la región, informó esa institución cultural. Se trata de la obra "Herencias cervantinas en la música vocal iberoamericana (1947-2010)", que mereció el voto unánime de un jurado integrados por especialistas de Uruguay, Cuba, Argentina, Veneuela y México-Estados Unidos. "Este trabajo propone una mirada original sobre un repertorio poco abordado, incluyendo música 'clásica' o 'académica' y popular o mediatizada", dijo el dictámen. La obra "emplea de manera efectiva el recurso metodológico de acudir a la literatura para establecer un universo de tópicos que sirven de base para el análisis de composiciones y prácticas musicales", añadió. El premio fue instituido en 1979 para estimular la investigación científica y la difusión de la cultura musical de la América Latina y el Caribe. Sus actividades este año coincidieron con las sesiones del VII Coloquio Internacional de Musicología Casa de las Américas 2012, que reunió a unas 70 personalidades de 13 naciones, dijo la agencia Prensa Latina. Este contenido ha sido publicado originalmente por *Diario EL COMERCIO* en la siguiente dirección: http://www.elcomercio.com/mundo/Investigadora-costarricense-premio-musicologia-Cuba_0_668933257.html. Si está pensando en hacer uso del mismo, por favor, cite la fuente y haga un enlace hacia la nota original de donde usted ha tomado este contenido. * ElComercio.com* -- carlos palombini www.researcherid.com/rid/F-7345-2011 -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From silvioferrazmello em uol.com.br Sat Mar 24 09:48:05 2012 From: silvioferrazmello em uol.com.br (silvioferrazmello) Date: Sat, 24 Mar 2012 09:48:05 -0300 Subject: [ANPPOM-Lista] =?iso-8859-1?q?Composi=E7=E3o_em_Grupo?= In-Reply-To: References: Message-ID: <64F613D0-DB8C-4394-90D7-1D7BE025AA57@uol.com.br> se considerarmos algumas propostas mais recentes de que de fato todo ser reúne um certo coletivo. então a composição aparentemente individual de uma obra musical é de fato resultado de um coletivo. ou seja, bach não escreveria o que escreveu se tivesse nascido 30 anos depois e em alguma cidade 40ks de onde ele estava. uma composição, assim como uma conversa, é um jogo complexo de modulação de um individuo com o meio em que vive, com colegas e até mesmo com seus não amigos. isto quer dizer que o processo de individuação implicado não é do tipo autista. vem daí que a experiência de coletivo é interessante qdo ela consegue dar mais velocidade a este coletivo que em um indivíduo também participa mas transvazado por uma filtragem maior e escolhas mais restritas. abs s. On Mar 23, 2012, at 11:56 AM, Damián Keller wrote: > > > Oi Carlos, >> Um trabalho que conheço de criação musical coletiva que vi funcionar boBrasil é o que Conrado Silva desenvolveu na UnB a partir da própria criaçãode sons individuais com objetos comuns, passando pelos duos (por exemplo,entre uma bola de gude e uma folha de papel) até chegar a *concertigrossi* com orquestras das mais inusitadas. Pergunte pra ele, que valea pena. > De fato, o trabalho do Conrado e do Emilio Terraza na UnB foi muito bacana, as Oficinas Básicas de Música. Nenhum dos dois escreveu suficiente sobre o assunto, mas eu já vi algunas referências em publicações sobre educação musical. Eu sei que o Conrado tem um acervo enorme de gravações. Acredito que a família do Emilio tenha o material dele. > Como a ideia das oficinas era e nada de teorizar, nenhum de nós teve a iniciativa de documentar o processo. É aquela mesma questão que estávamos discutindo antes sobre a falta de citações na produção composicional... > Abraço,Damián > > > Dr. Damián Keller - > Núcleo Amazônico de Pesquisa Musical (NAP) - Universidade Federal do Acre - Amazon Center for Music Research - Federal University of Acre - > http://ccrma.stanford.edu/~dkeller > > > ________________________________________________ > Lista de discussões ANPPOM > http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l > ________________________________________________ From rodcv2 em hotmail.com Sat Mar 24 14:19:08 2012 From: rodcv2 em hotmail.com (Rodrigo Cicchelli Velloso) Date: Sat, 24 Mar 2012 20:19:08 +0300 Subject: [ANPPOM-Lista] =?utf-8?b?Q29tcG9zacOnw6NvIGVtIEdydXBv?= In-Reply-To: <1331907034.40716.YahooMailClassic@web110315.mail.gq1.yahoo.com> References: <1331907034.40716.YahooMailClassic@web110315.mail.gq1.yahoo.com> Message-ID: Olá, Daniel.Lembro-me de que Jaceguay Lins desenvolveu um importante trabalho de composição/improvisação em grupo, mas não me recordo exatamente onde. Se não me engano, ouvi uma de suas apresentações em Bienal de Música Contemporânea no Rio, nos anos 1980. Talvez exista algum registro da atividade, na forma de relatório, ementa de disciplina etc.Nesse sentido, há cerca de 10 anos desenvolvi cursos de extensão na Escola de Música da UFRJ (Oficina de Criação Eletrônica e Oficina Contemporânea), que continham um forte componente de criação/improvisação coletiva. Uma destas experiências acabou se transformando em disciplina regular do Curso de Composição da EM/UFRJ. Posso enviar a você as ementas, se interessar.Abraços,Rodrigo Date: Fri, 16 Mar 2012 07:10:34 -0700 From: dal_lemos em yahoo.com.br To: anppom-l em iar.unicamp.br Subject: [ANPPOM-Lista] Composição em Grupo Olá, Gostaria de saber se vocês conhecem referências bibliográficas sobre prática de Composição em grupo. Não tenho tido sucesso nas pesquisas até agora. Muito obrigado pela atenção. Cordialmente Daniel LemosCurso de Música/DEART - musica.ufma.brufma.academia.edu/dlemos - audioarte.blogspot.comUniversidade Federal do Maranhão ________________________________________________ Lista de discuss?es ANPPOM http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l ________________________________________________ -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From musicoyargentino em hotmail.com Sat Mar 24 16:12:16 2012 From: musicoyargentino em hotmail.com (=?iso-8859-1?B?RGFtaeFuIEtlbGxlcg==?=) Date: Sat, 24 Mar 2012 19:12:16 +0000 Subject: [ANPPOM-Lista] =?iso-8859-1?q?Composi=E7=E3o_em_Grupo?= In-Reply-To: <64F613D0-DB8C-4394-90D7-1D7BE025AA57@uol.com.br> References: , <64F613D0-DB8C-4394-90D7-1D7BE025AA57@uol.com.br> Message-ID: Oi Silvio, > vem daí que a experiência de coletivo é interessante qdo ela consegue dar mais velocidade a este coletivo que em um indivíduo também participa mas transvazado por uma filtragem maior e escolhas mais restritas. A ideia é boa, o problema é operacionalizar. Escolhas são entendidas geralmente como individuais. Partindo desse princípio, podemos pensar em dois modelos de decisão: (1) de dentro para fora, (2) de fora para dentro. No modelo 1 o resultado é decorrente das decisões individuais (a velha ideia do sentado na mesa de trabalho, o ;-). No modelo 2, a contribuição individual está determinada pelas condições externas (ou seja, respondem aos estímulos do ambiente). Entre esses dois extremos temos uma variedade de possibilidades. O problema é o seguinte:> filtragem maior e escolhas mais restritas Qualquer tipo de condicionamento externo (2) limita o rádio de influência dos fatores internos (1). Ou seja, a velocidade (ou fluidez) dessa troca e consequentemente das decisões composicionais tem limites intrínsecos: ou tende para o modelo 1 ou para o 2.  A partir daí da para fazer algumas predições:- o tempo para chegar a uma decisão composicional é proporcional ao número de fatores em jogo: (dadas condições iguais) (1) sempre é mais eficiente do que (2).- o nível de consenso nas decisões composicionais está diretamente relacionado à mecânica do sistema de decisão: (1) sempre tende a ter menos consenso do que (2).- não existe um sistema de decisão ideal: qualquer forma de composição coletiva sacrifica (1) para satisfazer (2) ou vice-versa. Ou seja, mais consenso = mais tempo para chegar a uma decisão. Ta aí, essa proposta é fácil de testar, se essas predições não forem corretas, o modelo vai para o lixo. Agora falta botar a mão na massa... Abraço,Damián Dr. Damián Keller - Núcleo Amazônico de Pesquisa Musical (NAP) - Universidade Federal do Acre - Amazon Center for Music Research - Federal University of Acre - http://ccrma.stanford.edu/~dkeller > se considerarmos algumas propostas mais recentes de que de fato todo ser reúne um certo coletivo.então a composição aparentemente individual de uma obra musical é de fato resultado de um coletivo. ou seja, bach não escreveria o que escreveu se tivesse nascido 30 anos depois e em alguma cidade 40ks de onde ele estava. uma composição, assim como uma conversa, é um jogo complexo de modulação de um individuo com o meio em que vive, com colegas e até mesmo com seus não amigos. isto quer dizer que o processo de individuação implicado não é do tipo autista. vem daí que a experiência de coletivo é interessante qdo ela consegue dar mais velocidade a este coletivo que em um indivíduo também participa mas transvazado por uma filtragem maior e escolhas mais restritas. abs s. From danielpuig em me.com Sat Mar 24 16:38:06 2012 From: danielpuig em me.com (Daniel Puig) Date: Sat, 24 Mar 2012 20:38:06 +0100 Subject: [ANPPOM-Lista] video eletriCAp Message-ID: <1387530C-7DF2-4252-8A42-2E3B7F8A4D64@me.com> querid em s, gostaria de divulgar que o video sobre a eletriCAp, feito pelo Instituto Arte na Escola como parte da premiação na categoria Ensino Médio do XII Prêmio Arte na Escola Cidadã, já pode ser assistido a partir desta página. http://www.artenaescola.org.br/premio2011/resultado.php aos que quiserem conferir mais sobre o projeto: http://www.danielpuig.me/eletriCAp e uma matéria no Boletim do Instituto http://www.readoz.com/publication?i=1048075&fb_comment_id=fbc_10150644307613863_21789181_10150644348338863 um grande abraço, puig From silvioferrazmello em uol.com.br Sat Mar 24 17:53:23 2012 From: silvioferrazmello em uol.com.br (silvioferrazmello) Date: Sat, 24 Mar 2012 17:53:23 -0300 Subject: [ANPPOM-Lista] =?iso-8859-1?q?Composi=E7=E3o_em_Grupo?= In-Reply-To: References: , <64F613D0-DB8C-4394-90D7-1D7BE025AA57@uol.com.br> Message-ID: OI Damian eu parti um pouco de um modelo um pouco distante do modelo clássico de indivduação e cognição. e neste modelo, seja "individual" seja coletivo, é sempre coletivo. até mesmo o autista. aí aqui vale a pena uma referência pq a coisa começa a complicar para mail. vale citar uma leitura de gilbert simondon e sua ideia de individuação e tal. mas qdo falei de potencializar o coletivo, realmente aqui também é necessário uma outra quebra com paradigma clássico. o paradigma da unidade formal e estrutural que herdamos do classico-romantico-moderno e que perpassa toda a vanguarda estruturalista. e neste paradigma talvez possamos não ter esta etapa do consenso e substituir esta noção pela de consistência: a sobreposição ou justaposição de material dará conta sozinha de juntar as coisas. Neste caso, intverte-se a lógica q vc propõe: 2 permitem mais elementos e mais elementos permitem mais pontos de contato entre material, o que viria a garantir a consistência. são lógicas distintas? acho que isto vale um tema de congresso de criação musical, coisas que há tempo não temos no brasil, mas q pelo que temos debatido aqui fica claro que perpassa desde a educação musical até a musicologia analítica. abs silvio On Mar 24, 2012, at 4:12 PM, Damián Keller wrote: > > > Oi Silvio, >> vem daí que a experiência de coletivo é interessante qdo ela consegue dar mais velocidade a este coletivo que em um indivíduo também participa mas transvazado por uma filtragem maior e escolhas mais restritas. > A ideia é boa, o problema é operacionalizar. Escolhas são entendidas geralmente como individuais. Partindo desse princípio, podemos pensar em dois modelos de decisão: (1) de dentro para fora, (2) de fora para dentro. > No modelo 1 o resultado é decorrente das decisões individuais (a velha ideia do sentado na mesa de trabalho, o ;-). No modelo 2, a contribuição individual está determinada pelas condições externas (ou seja, respondem aos estímulos do ambiente). Entre esses dois extremos temos uma variedade de possibilidades. > O problema é o seguinte:> filtragem maior e escolhas mais restritas > Qualquer tipo de condicionamento externo (2) limita o rádio de influência dos fatores internos (1). Ou seja, a velocidade (ou fluidez) dessa troca e consequentemente das decisões composicionais tem limites intrínsecos: ou tende para o modelo 1 ou para o 2. > A partir daí da para fazer algumas predições:- o tempo para chegar a uma decisão composicional é proporcional ao número de fatores em jogo: (dadas condições iguais) (1) sempre é mais eficiente do que (2).- o nível de consenso nas decisões composicionais está diretamente relacionado à mecânica do sistema de decisão: (1) sempre tende a ter menos consenso do que (2).- não existe um sistema de decisão ideal: qualquer forma de composição coletiva sacrifica (1) para satisfazer (2) ou vice-versa. Ou seja, mais consenso = mais tempo para chegar a uma decisão. > Ta aí, essa proposta é fácil de testar, se essas predições não forem corretas, o modelo vai para o lixo. Agora falta botar a mão na massa... > Abraço,Damián > > Dr. Damián Keller - > Núcleo Amazônico de Pesquisa Musical (NAP) - Universidade Federal do Acre - Amazon Center for Music Research - Federal University of Acre - > http://ccrma.stanford.edu/~dkeller > > >> se considerarmos algumas propostas mais recentes de que de fato todo ser reúne um certo coletivo.então a composição aparentemente individual de uma obra musical é de fato resultado de um coletivo. > ou seja, bach não escreveria o que escreveu se tivesse nascido 30 anos depois e em alguma cidade 40ks de onde ele estava. > uma composição, assim como uma conversa, é um jogo complexo de modulação de um individuo com o meio em que vive, com colegas e até mesmo com seus não amigos. > isto quer dizer que o processo de individuação implicado não é do tipo autista. > > vem daí que a experiência de coletivo é interessante qdo ela consegue dar mais velocidade a este coletivo que em um indivíduo também participa mas transvazado por uma filtragem maior e escolhas mais restritas. > > abs > s. From silvioferrazmello em uol.com.br Sat Mar 24 17:55:24 2012 From: silvioferrazmello em uol.com.br (silvioferrazmello) Date: Sat, 24 Mar 2012 17:55:24 -0300 Subject: [ANPPOM-Lista] =?iso-8859-1?q?Composi=E7=E3o_em_Grupo?= In-Reply-To: References: <1331907034.40716.YahooMailClassic@web110315.mail.gq1.yahoo.com> Message-ID: <6D54FB92-E0A6-4B42-ADE7-6D099D7C147E@uol.com.br> neste sentido vale destacar o trabalho do cóbile coordenado pelo iazzetta e que ganhou hoje uma matéria de página inteira no estadão parabens móbile. abs silvio On Mar 24, 2012, at 2:19 PM, Rodrigo Cicchelli Velloso wrote: > Olá, Daniel. > Lembro-me de que Jaceguay Lins desenvolveu um importante trabalho de composição/improvisação em grupo, mas não me recordo exatamente onde. Se não me engano, ouvi uma de suas apresentações em Bienal de Música Contemporânea no Rio, nos anos 1980. Talvez exista algum registro da atividade, na forma de relatório, ementa de disciplina etc. > Nesse sentido, há cerca de 10 anos desenvolvi cursos de extensão na Escola de Música da UFRJ (Oficina de Criação Eletrônica e Oficina Contemporânea), que continham um forte componente de criação/improvisação coletiva. Uma destas experiências acabou se transformando em disciplina regular do Curso de Composição da EM/UFRJ. Posso enviar a você as ementas, se interessar. > Abraços, > Rodrigo > > Date: Fri, 16 Mar 2012 07:10:34 -0700 > From: dal_lemos em yahoo.com.br > To: anppom-l em iar.unicamp.br > Subject: [ANPPOM-Lista] Composição em Grupo > > > Olá, > > Gostaria de saber se vocês conhecem referências bibliográficas sobre prática de Composição em grupo. Não tenho tido sucesso nas pesquisas até agora. Muito obrigado pela atenção. > > Cordialmente > > Daniel Lemos > Curso de Música/DEART - musica.ufma.br > ufma.academia.edu/dlemos - audioarte.blogspot.com > Universidade Federal do Maranhão > > ________________________________________________ Lista de discuss?es ANPPOMhttp://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l ________________________________________________ > ________________________________________________ > Lista de discussões ANPPOM > http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l > ________________________________________________ -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From silvioferrazmello em uol.com.br Sat Mar 24 17:57:37 2012 From: silvioferrazmello em uol.com.br (silvioferrazmello) Date: Sat, 24 Mar 2012 17:57:37 -0300 Subject: [ANPPOM-Lista] =?iso-8859-1?q?Composi=E7=E3o_em_Grupo?= In-Reply-To: <1332562856.85885.YahooMailClassic@web110309.mail.gq1.yahoo.com> References: <1332562856.85885.YahooMailClassic@web110309.mail.gq1.yahoo.com> Message-ID: <21A42501-B15D-4958-8933-ACDDB184A448@uol.com.br> caro daniel obrigado pelo link é realmente interessante silvio On Mar 24, 2012, at 1:20 AM, Daniel Lemos wrote: > > Caros colegas, > > Muito bom ver que há diversas pessoas trabalhando com composição coletiva, conforme os relatos que tem sido apresentados aqui na Lista. Composição em grupo parecia ser uma área quase que intocada, mas felizmente observamos o contrário. Ainda, ressalta-se a variedade de abordagens e procedimentos composicionais adotados em cada experiência. Seria muito bem-vindo documentá-las, para que possamos compreender as decisões musicais tomadas em cada experiências e assim ampliar mais esta temática. Agradeço a todos por terem levado seus relatos à Lista. > > AInda, é interessante observar que em praticamente todos os casos, elementos musicais específicos são predefinidos de forma a prover uma unidade relativa da obra. Isto me lembrou os livros de Contraponto e Harmonia de Alan Belkin (disponíveis na internet aqui). Belkin passa a abordar o ensino destas disciplinas não por regras, mas princípios gerais flexíveis que permitem a adoção destes conhecimentos na maior variedade de contextos musicais e estilos possíveis. Creio que esta abordagem de "princípios" ao invés de "regras" sirva também para a Composição em grupo. Ao se pensar em "regras", há uma grande restrição da criatividade, até pela própria natureza deste termo, que denota uma ideia a ser obedecida que não permite reflexões ou questionamentos. Esta é uma boa referência que tenho usado na disciplina "Laboratório de Criação" aqui. > > Em geral, gosto de tratar sobre técnicas composicionais específicas, dar exemplos históricos de sua utilização e adotá-las em atividades de criação com aplicação mais rápida, voltadas à proposta de "Educação Musical no ensino regular". Assim, associamos a atividade com a bagagem tradicional, ao invés de cair sempre na história de "jogos", "brincadeiras" e "atividades lúdicas". Particularmente, acho muito vazio fazer "qualquer coisa" e dizer que está fundamentada no modelo TECLA. Pra mim, isso não é suficiente para "validar" uma atividade de musicalização. Hoje, por exemplo, fizemos uma atividade de musicalização com Música Contemporânea, baseada em pesquisa de sons de acordo com a interpretação do grupo sobre um desenho com três partes (cada parte representando uma seção da peça). Falei sobre a "Proporção Áurea", a Série de Fibonacci e citei a obra de Bártok, compositor conhecido por adotar esta técnica. Falei sobre achar o ponto culminante ao planejar esta criação, e o resultado musical ficou bem interessante, pois este ponto foi justamente o ápice da dinâmica (fff) e maior densidade de sons. Na minha opinião, este tipo de atividade aproxima o ensino tradicional da educação musical na escola regular, e acho que é justamente este tipo de diálogo que tem faltado muito nas Licenciaturas em Música de hoje. O que vocês acham? > > Saudações, > > Daniel Lemos > > Curso de Música/DEART - musica.ufma.br > > ufma.academia.edu/dlemos - audioarte.blogspot.com > Universidade Federal do Maranhão > > > --- Em sex, 23/3/12, Damián Keller escreveu: > > De: Damián Keller > Assunto: [ANPPOM-Lista] Composição em Grupo > Para: anppom-l em iar.unicamp.br, "Carlos Palombini" > Data: Sexta-feira, 23 de Março de 2012, 11:56 > > > > Oi Carlos, > > Um trabalho que conheço de criação musical coletiva que vi funcionar boBrasil é o que Conrado Silva desenvolveu na UnB a partir da própria criaçãode sons individuais com objetos comuns, passando pelos duos (por exemplo,entre uma bola de gude e uma folha de papel) até chegar a *concertigrossi* com orquestras das mais inusitadas. Pergunte pra ele, que valea pena. > De fato, o trabalho do Conrado e do Emilio Terraza na UnB foi muito bacana, as Oficinas Básicas de Música. Nenhum dos dois escreveu suficiente sobre o assunto, mas eu já vi algunas referências em publicações sobre educação musical. Eu sei que o Conrado tem um acervo enorme de gravações. Acredito que a família do Emilio tenha o material dele. > Como a ideia das oficinas era e nada de teorizar, nenhum de nós teve a iniciativa de documentar o processo. É aquela mesma questão que estávamos discutindo antes sobre a falta de citações na produção composicional... > Abraço,Damián > > > Dr. Damián Keller - > Núcleo Amazônico de Pesquisa Musical (NAP) - Universidade Federal do Acre - Amazon Center for Music Research - Federal University of Acre - > http://ccrma.stanford.edu/~dkeller > > > ________________________________________________ > Lista de discussões ANPPOM > http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l > ________________________________________________ > ________________________________________________ > Lista de discussões ANPPOM > http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l > ________________________________________________ -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From musicoyargentino em hotmail.com Sat Mar 24 18:17:00 2012 From: musicoyargentino em hotmail.com (=?iso-8859-1?B?RGFtaeFuIEtlbGxlcg==?=) Date: Sat, 24 Mar 2012 21:17:00 +0000 Subject: [ANPPOM-Lista] =?iso-8859-1?q?Composi=E7=E3o_em_Grupo?= In-Reply-To: <64F613D0-DB8C-4394-90D7-1D7BE025AA57@uol.com.br> References: , <64F613D0-DB8C-4394-90D7-1D7BE025AA57@uol.com.br> Message-ID: Oi Carlos, Em relação a Conrado, se não for ferir alguma regra de organização do congresso da Anppom, acho que a melhor forma de tirar as dúvidas e preencher parte do vácuo bibliográfico seria convidar ele para falar sobre OBM na próxima Anppom. Já em relação ao Emilio, posso te dizer com certeza: ele detestava qualquer tipo de rotulação. O único nome que talvez ele aceitasse (com ressalvas) é . Segundo ele, nós compositores digerimos tudo e depois cuspimos de volta :-). Abraço, Damián > O trabalho do Conrado na UnB, me parece, estava solidamente embasado na tipo-morfologia do objeto sonoro de Pierre Schaeffer (1966) e me parece que seguia à risca o preceito da música concreta: da prática à abstração. Em outras palavras, tenho a impressão que Conrado utilizava a generalidade dos sons e um conceito generalizado de instrumento para familiarizar os alunos, através da prática (e não de uma exposição teórica), com os critérios da tipo-morfologia, de acordo com o princípio empirista, princípio do método pesquisa em música concreta (1957): *nihil in intellectu quod prius non fuerit in sensu* (nada no intelecto que não tenha estado antes nos sentidos). Realmente, é uma pena que esse trabalho careça de documentação escrita. Abraço, Carlos From alvaroguitar em gmail.com Sun Mar 25 08:07:07 2012 From: alvaroguitar em gmail.com (Alvaro Henrique) Date: Sun, 25 Mar 2012 08:07:07 -0300 Subject: [ANPPOM-Lista] =?iso-8859-1?q?2o=2E_FIRSC_em_SP_/_3o=2E_FIRSC_em_?= =?iso-8859-1?q?Atibaia_/_4o=2EFIRSC_na_Finl=E2ndia?= In-Reply-To: <1332614975.95906.YahooMailNeo@web122102.mail.ne1.yahoo.com> References: <1332612657.52046.YahooMailNeo@web122102.mail.ne1.yahoo.com> <1332612946.16390.YahooMailNeo@web122106.mail.ne1.yahoo.com> <1332614975.95906.YahooMailNeo@web122102.mail.ne1.yahoo.com> Message-ID: ---------- Mensagem encaminhada ---------- De: Sergio Chnee Data: 24 de março de 2012 15:49 Assunto: 2o. FIRSC em SP / 3o. FIRSC em Atibaia / 4o.FIRSC na Finlândia Para: "sergio.chnee em yahoo.com" Amigos, Peço a gentileza para encaminharem este e-mail para possíveis interessados em um festival de regência! Dúvidas? Estou à disposição!!! Abraços sonoros, Sergio Chnee http://sergiochnee.blogspot.com/ sergio.chnee em yahoo.com -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo não-texto foi limpo... Nome: 2o. FIRSC - informações gerais.doc Tipo: application/msword Tamanho: 80896 bytes Descrição: não disponível URL: From musicoyargentino em hotmail.com Sun Mar 25 10:24:11 2012 From: musicoyargentino em hotmail.com (=?Windows-1252?B?RGFtaeFuIEtlbGxlcg==?=) Date: Sun, 25 Mar 2012 13:24:11 +0000 Subject: [ANPPOM-Lista] =?windows-1252?q?Composi=E7=E3o_em_Grupo?= In-Reply-To: References: , <64F613D0-DB8C-4394-90D7-1D7BE025AA57@uol.com.br> , Message-ID: Certo. Silvio. Agora entendi melhor a tua linha de pensamento. Estamos falando de aspectos diferentes mas não incompatíveis. A tua proposta focaliza o fator material, a minha o fator humano. > neste modelo, seja "individual" seja coletivo, é sempre coletivo. Nesse ponto concordamos totalmente. No modelo-de-dentro-para-fora-de-fora-para-dentro (MDF), o exemplo do (prefiro não usar autista para não insultar os autistas ;-) é um construto: na prática nunca acontece esse caso. Ou seja, individual é sempre coletivo e coletivo é sempre (em parte) individual. A proposta de Simondon (citação abaixo) trata da questão material e não é incompatível com os conceitos que estamos usando em ecocomposição. > consistência: a sobreposição ou justaposição de material dará conta sozinha de juntar as coisas. Aqui concordamos pela metade. Vou tentar me explicar... > o paradigma da unidade formal e estrutural que herdamos do classico-romantico-moderno e que perpassa toda a vanguarda estruturalista. Sem dúvida. Unidade formal-estrutural não é consistência. A palavra chave aqui é estrutura. Confere na nossa conversa que em nenhum momento falamos em estrutura. A estrutura é uma consequência, não uma ferramenta ou uma causa como pensava Boulez (e seguidores). > 2 permitem mais elementos e mais elementos permitem mais pontos de contato entre material, o que viria a garantir a consistência. Este é o ponto que está aberto a discussão. Concordamos em que mais elementos aumentam as chances de chegar a um resultado consistente e ao consenso (no MDF). O problema está na velocidade ou fluidez do processo. Pensa no caso extremo: o universo como obra. A chance de consistência é 100%, mas quem vai ouvir esse troço? :-) Por esse motivo precisamos do fator humano. No MDF consenso é só a decisão que permite chegar a um resultado. Por isso não é incompatível com a tua ideia de consistência. Abraço,Damián Simondon, Gilbert. L?individu et sa genèse physico-biologique. Paris : Presses Universitaires de France, 1964. Translation by Taylor Adkins.The technical operation institutes the internal resonance in the matter taking form, by means of topological conditions that can be named form, and the energy conditions that express the whole system. Internal resonance is a state of the system which requires this realization of the energy conditions, the topological conditions and the material conditions: resonance is movement and energy exchange in a determined enclosure, communication between a microphysical matter and a macrophysical energy starting from a singularity of average magnitude, topologically definite. Dr. Damián Keller - Núcleo Amazônico de Pesquisa Musical (NAP) - Universidade Federal do Acre - Amazon Center for Music Research - Federal University of Acre - http://ccrma.stanford.edu/~dkeller > OI Damian eu parti um pouco de um modelo um pouco distante do modelo clássico de indivduação e cognição. e neste modelo, seja "individual" seja coletivo, é sempre coletivo. até mesmo o autista. aí aqui vale a pena uma referência pq a coisa começa a complicar para mail. vale citar uma leitura de gilbert simondon e sua ideia de individuação e tal. mas qdo falei de potencializar o coletivo, realmente aqui também é necessário uma outra quebra com paradigma clássico. o paradigma da unidade formal e estrutural que herdamos do classico-romantico-moderno e que perpassa toda a vanguarda estruturalista. e neste paradigma talvez possamos não ter esta etapa do consenso e substituir esta noção pela de consistência: a sobreposição ou justaposição de material dará conta sozinha de juntar as coisas. Neste caso, intverte-se a lógica q vc propõe: 2 permitem mais elementos e mais elementos permitem mais pontos de contato entre material, o que viria a garantir a consistência. são lógicas distintas? acho que isto vale um tema de congresso de criação musical, coisas que há tempo não temos no brasil, mas q pelo que temos debatido aqui fica claro que perpassa desde a educação musical até a musicologia analítica. abs silvio From sergio.barrenechea em gmail.com Sun Mar 25 20:55:09 2012 From: sergio.barrenechea em gmail.com (=?ISO-8859-1?Q?S=E9rgio_Barrenechea?=) Date: Sun, 25 Mar 2012 20:55:09 -0300 Subject: [ANPPOM-Lista] =?iso-8859-1?q?I_Ciclo_Nacional_de_Eventos_de_Pesq?= =?iso-8859-1?q?uisa_e_Extens=E3o_-_Semin=E1rio_Presen=E7a_de_Guerr?= =?iso-8859-1?q?a_Peixe=3A_o_compositor_-_28_e_29_de_maio_de_2012?= Message-ID: Prezados colegas, Encaminho chamada de trabalhos para o I Ciclo Nacional de Eventos de Pesquisa e Extensão - Seminário Presença de Guerra Peixe: o compositor. O evento pretende reunir pesquisadores, professores e estudantes da área envolvidos com a produção do compositor, professor, musicólogo, arranjador, regente e violinista César Guerra Peixe, no período de 28 e 29 de maio de 2012. Mais informaçoes na página do PPG em Música da UNIRIO: http://www.unirio.br/ppgm/ Abraços, -- Sérgio Barrenechea http://www.duobarrenechea.mus.br/ http://turnebrasileirissimo.blogspot.com/ http://www.myspace.com/sergiobarrenechea http://youtube.com/duobarrenechea From estevaomoreira em gmail.com Mon Mar 26 07:06:29 2012 From: estevaomoreira em gmail.com (=?ISO-8859-1?Q?Estev=E3o_Moreira?=) Date: Mon, 26 Mar 2012 07:06:29 -0300 Subject: [ANPPOM-Lista] =?iso-8859-1?q?Composi=E7=E3o_em_Grupo?= In-Reply-To: References: <64F613D0-DB8C-4394-90D7-1D7BE025AA57@uol.com.br> Message-ID: Bom dia Daniel, Silvio, Damian e Colegas O termo "composição", parece-me, ora é utilizado enquanto "obra" e ora enquanto "processo". Independente do que "seja" isso que chamamos de "composição", certamente esse diferenciação - e eventualmente outras - precisam ser evidenciadas, como já fez o Damian. Se o termo composição for pensado enquanto "obra", é preciso levar em consideração que os critérios normatizadores que a "consolidam" enquanto tal não podem dar conta da experiência de outrem com "esta" obra, tampouco dos seus usos (abordagem wittgensteiniana). Mas o que é a obra então? Seria algo comum para "todos" no mínimo enquanto produto? Um algo ouvido, escutado, entendido e/ou compreendido? Um sinal? E o que/quem pode determinar e deliberar sobre a legitimidade de uma experiência? No entanto, e se considerarmos que a música não é somente sonora; se considerarmos que isso que chamamos de "música" é um "estado de coisas" onde o som é apenas mais um elemento do "background"? Assim, a composição enquanto "obra" (produto) ficaria também subordinada ao sentido de "composição enquanto processo", pois nesse caso, tanto o contexto de origem, como o contexto final de uma composição seriam fatores relevantes (a "obra" é aberta). Partindo desse princípio - e das experiências relatadas - parece que as modalidades de interação dessa coletividade é que podem ser enfocadas e, se se quiser, categorizadas (outro problema). Talvez a ideia de composição enquanto prática contemple tanto a dimensão do produto/obra quanto a dimensão processual. Em tempo 1: já se falou em improvisação mas, mais especificamente, cito as práticas musicais não "eruditas" (na falta de um nome melhor) como o Jazz, o Choro e o Funk, por exemplo, que entendo como contextos de prática composicional coletiva, seja com relação à "obra" (produto) ou enquanto processo. Em tempo 2: minha sugestão bibliográfica "indireta", então, é Wittgenstein. Abs Estevão Em 25/03/2012 22:59, "Damián Keller" escreveu: > > > Certo. Silvio. Agora entendi melhor a tua linha de pensamento. Estamos > falando de aspectos diferentes mas não incompatíveis. A tua proposta > focaliza o fator material, a minha o fator humano. > > > neste modelo, seja "individual" seja coletivo, é sempre coletivo. > Nesse ponto concordamos totalmente. No > modelo-de-dentro-para-fora-de-fora-para-dentro (MDF), o exemplo do > (prefiro não usar autista para não insultar os > autistas ;-) é um construto: na prática nunca acontece esse caso. Ou seja, > individual é sempre coletivo e coletivo é sempre (em parte) individual. A > proposta de Simondon (citação abaixo) trata da questão material e não é > incompatível com os conceitos que estamos usando em ecocomposição. > > consistência: a sobreposição ou justaposição de material dará conta > sozinha de juntar as coisas. > Aqui concordamos pela metade. Vou tentar me explicar... > > o paradigma da unidade formal e estrutural que herdamos do > classico-romantico-moderno e que perpassa toda a vanguarda estruturalista. > Sem dúvida. Unidade formal-estrutural não é consistência. A palavra chave > aqui é estrutura. Confere na nossa conversa que em nenhum momento falamos > em estrutura. A estrutura é uma consequência, não uma ferramenta ou uma > causa como pensava Boulez (e seguidores). > > 2 permitem mais elementos e mais elementos permitem mais pontos de > contato entre material, o que viria a garantir a consistência. > Este é o ponto que está aberto a discussão. Concordamos em que mais > elementos aumentam as chances de chegar a um resultado consistente e ao > consenso (no MDF). O problema está na velocidade ou fluidez do processo. > Pensa no caso extremo: o universo como obra. A chance de consistência é > 100%, mas quem vai ouvir esse troço? :-) > Por esse motivo precisamos do fator humano. No MDF consenso é só a decisão > que permite chegar a um resultado. Por isso não é incompatível com a tua > ideia de consistência. > Abraço,Damián > Simondon, Gilbert. L?individu et sa genèse physico-biologique. Paris : > Presses Universitaires de France, 1964. Translation by Taylor Adkins.The > technical operation institutes the internal resonance in the matter taking > form, by means of topological conditions that can be named form, and the > energy conditions that express the whole system. Internal resonance is a > state of the system which requires this realization of the energy > conditions, the topological conditions and the material conditions: > resonance is movement and energy exchange in a determined enclosure, > communication between a microphysical matter and a macrophysical energy > starting from a singularity of average magnitude, topologically definite. > > Dr. Damián Keller - > Núcleo Amazônico de Pesquisa Musical (NAP) - Universidade Federal do Acre > - Amazon Center for Music Research - Federal University of Acre - > http://ccrma.stanford.edu/~dkeller > > > > OI Damian > > eu parti um pouco de um modelo um pouco distante do modelo clássico de > indivduação e cognição. > e neste modelo, seja "individual" seja coletivo, é sempre coletivo. > até mesmo o autista. > aí aqui vale a pena uma referência pq a coisa começa a complicar para mail. > vale citar uma leitura de gilbert simondon e sua ideia de individuação e > tal. > > mas qdo falei de potencializar o coletivo, realmente aqui também é > necessário uma outra quebra com paradigma clássico. > o paradigma da unidade formal e estrutural que herdamos do > classico-romantico-moderno e que perpassa toda a vanguarda estruturalista. > e neste paradigma talvez possamos não ter esta etapa do consenso e > substituir esta noção pela de consistência: a sobreposição ou justaposição > de material dará conta sozinha de juntar as coisas. Neste caso, intverte-se > a lógica q vc propõe: 2 permitem mais elementos e mais elementos permitem > mais pontos de contato entre material, o que viria a garantir a > consistência. > > são lógicas distintas? > acho que isto vale um tema de congresso de criação musical, coisas que há > tempo não temos no brasil, mas q pelo que temos debatido aqui fica claro > que perpassa desde a educação musical até a musicologia analítica. > > abs > silvio > ________________________________________________ > Lista de discussões ANPPOM > http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l > ________________________________________________ > -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From cpalombini em gmail.com Mon Mar 26 11:33:42 2012 From: cpalombini em gmail.com (Carlos Palombini) Date: Mon, 26 Mar 2012 11:33:42 -0300 Subject: [ANPPOM-Lista] =?iso-8859-1?q?Composi=E7=E3o_em_Grupo?= In-Reply-To: <1332234854.49298.YahooMailClassic@web110301.mail.gq1.yahoo.com> References: <640C0DDC-30A4-4CA7-9C29-8B13B5659E32@uol.com.br> <1332234854.49298.YahooMailClassic@web110301.mail.gq1.yahoo.com> Message-ID: Daniel, Sobre a questão das políticas públicas, que é outro assunto, há uma vasta discussão em curso, principalmente em torno da Lei Rouanet, da ministra da "Cultura" e das leis da Internet, com matérias no *Globo*, na revista *Piauí *, manifestos de intelectuais e textos polêmicos no blog do Pedro Alexandre Sanches, o *Farofafá*, tudo isso resumível na frase sibilina de Sanches: "Pai Chico, afasta de nós este cale-se." Abraço, Carlos Le 20 mars 2012 06:14, Daniel Lemos a écrit : Caímos na questão das políticas públicas de incentivo à cultura. Pobre do > artista brasileiro... atualmente, o Estado joga a responsabilidade para as > empresas com as "Leis de Fomento", que dá o direito das empresas utilizam > dinheiro público - que seria pago como imposto de qualquer maneira - para > publicidade particular e autopromoção. Esse é um dos pontos que precisamos > "cutucar" daqui em diante. Bem, fugi um pouco do assunto, mas tenho pensado > nisso bastante ultimamente... > -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From dal_lemos em yahoo.com.br Mon Mar 26 14:30:43 2012 From: dal_lemos em yahoo.com.br (Daniel Lemos) Date: Mon, 26 Mar 2012 10:30:43 -0700 (PDT) Subject: [ANPPOM-Lista] =?iso-8859-1?q?Composi=E7=E3o_em_Grupo?= In-Reply-To: Message-ID: <1332783043.62894.YahooMailClassic@web110304.mail.gq1.yahoo.com> Olá prof. Palombini, Pois sim! Tenho acompanhado por alto estas discussões, inclusive aqui tentei participar da eleição dos Delegados de Cultura do Estado, mas perdi as datas, infelizmente. Vejo que o Conselho de Cultura do Estado aqui não representa ainda a área de Cultura de fato, o Secretário estadual ainda continua atuando com "poderes divinos". E às vezes é até atropelado pela governadora, como neste fato ridículo de dar mais de 8 milhões de reais para a escola Beija-Flor do Rio de Janeiro desfilar este ano. Ainda, pra piorar, a Escola de Música do Estado do Maranhão, a principal instituição de ensino musical daqui, está fechada por tempo indeterminado pois o prédio estar literalmente desabando. Toda a atividade musical aqui está comprometida, exceto para o "Bumba-meu-boi" que é utilizado como propaganda comercial do Estado. Tenho a grande preocupação de instruir nossos alunos de forma política, para que os mesmos tenham consciência de seus direitos e possam reivindicá-los no meio musical e criar espaços de atuação profissional. Os músicos são muito apolitizados, e por isso mesmo são uma classe desarticulada. Ao invés de brigar com políticos da Cultura e empresas que exploram seu trabalho, preferem brigar com os colegas por mixarias de oportunidades que já existem. Isso inclusive contribui para perpetuar o funcionamento praticamente inútil da Ordem dos Músicos. Um abraço, Daniel LemosCurso de Música/DEART - musica.ufma.brufma.academia.edu/dlemos - audioarte.blogspot.com Universidade Federal do Maranhão --- Em seg, 26/3/12, Carlos Palombini escreveu: De: Carlos Palombini Assunto: Re: [ANPPOM-Lista] Composição em Grupo Para: anppom-l em iar.unicamp.br Data: Segunda-feira, 26 de Março de 2012, 11:33 Daniel, Sobre a questão das políticas públicas, que é outro assunto, há uma vasta discussão em curso, principalmente em torno da Lei Rouanet, da ministra da "Cultura" e das leis da Internet, com matérias no Globo, na revista Piauí, manifestos de intelectuais e textos polêmicos no blog do Pedro Alexandre Sanches, o Farofafá, tudo isso resumível na frase sibilina de Sanches: "Pai Chico, afasta de nós este cale-se." Abraço, Carlos Le 20 mars 2012 06:14, Daniel Lemos a écrit : Caímos na questão das políticas públicas de incentivo à cultura. Pobre do artista brasileiro... atualmente, o Estado joga a responsabilidade para as empresas com as "Leis de Fomento", que dá o direito das empresas utilizam dinheiro público - que seria pago como imposto de qualquer maneira - para publicidade particular e autopromoção. Esse é um dos pontos que precisamos "cutucar" daqui em diante. Bem, fugi um pouco do assunto, mas tenho pensado nisso bastante ultimamente... -----Anexo incorporado----- ________________________________________________ Lista de discussões ANPPOM http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l ________________________________________________ -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From musicoyargentino em hotmail.com Mon Mar 26 22:29:37 2012 From: musicoyargentino em hotmail.com (=?iso-8859-1?B?RGFtaeFuIEtlbGxlcg==?=) Date: Tue, 27 Mar 2012 01:29:37 +0000 Subject: [ANPPOM-Lista] =?iso-8859-1?q?Composi=E7=E3o_em_Grupo?= In-Reply-To: <36F6DD57-860D-4F36-BDD8-E09E2E7455F3@uol.com.br> References: , <64F613D0-DB8C-4394-90D7-1D7BE025AA57@uol.com.br> , , <36F6DD57-860D-4F36-BDD8-E09E2E7455F3@uol.com.br> Message-ID: É isso aí, Silvio, bacana o resumo das ideias! Concordo em que isto se deduz do modelo que estávamos discutindo: > paradoxalmente no individuo o coletivo se faz mais forte do que no coletivo, pois neste é geralmente o senso comum que impera, a busca de pontos de encontro entre os participantes acaba sendo a componente que leva a aumentar a probabilidade do senso comum. no trabalho "individual" a invenção, por incrível que pareça, tem mais lugar.  A contrapartida experimental desse aspecto é a probabilidade de ou a quantidade de gerado. Nosso MDF nos diz que no caso do toda produção tenderá a ser útil e relevante, ou seja, haverá pouco tempo de aprendizagem e poucas tentivas até chegar na decisão composicional. Já do lado de fora (o que estamos chamando de coletivo, senso comum, etc.) será necessário produzir uma quantidade grande de (material irrelevante) até chegar numa decisão.  Para confirmar ou refutar a predição de que sistemas perto do são mais eficientes do que sistemas perto do do MDF, é só medir o tempo e o nível de consenso. Já para saber se o resultado individual é mais ou menos original que o coletivo, é necessário avaliar o resultado. Mas como as condições são diferentes, os resultados não são comparáveis. O que é comparável é a proporção entre material gerado e material descartado. Ali temos uma medida indireta do potencial de invenção, ou potencial criativo. Abraço,Damián Dr. Damián Keller - Núcleo Amazônico de Pesquisa Musical (NAP) - Universidade Federal do Acre - Amazon Center for Music Research - Federal University of Acre - http://ccrma.stanford.edu/~dkeller > caro damian,realmente estamos falando a mesma coisa. mesmo qdo tenho apenas uma pessoa trabalhando, nela opera uma trama de forças que vai muito além da matéria formada ou do eu formado. ou seja, um compositor não é um ser no nada, ele está imerso em uma cadeia de forças que está inclusive implicada no material que utiliza.  do mesmo modo as técnicas composicionais que emprega estão atravessadas de forças de época que pertencem a um coletivo que ele muitas vezes nem reconhece. em um artigo sobre o "deja vu in computer aided composition" (organized sound, 2000) expus, junto com leonardo aldrovandi, como que nesta prática composicional o trabalho de compor é ainda mais perpassado de sensos comuns de época, visto todo aparato já implicado nos softwares e hardwares empregados. e este deja vu não está apenas na composição com suporte tecnológico, mas também na composição sobre papel. a outra questão que estes pontos de vistas trazem é a de que ao trabalhar sozinho somos atravessados por um coletivo mas não do mesmo modo de quando trabalhamos em grupo. paradoxalmente no individuo o coletivo se faz mais forte do que no coletivo, pois neste é geralmente o senso comum que impera, a busca de pontos de encontro entre os participantes acaba sendo a componente que leva a aumentar a probabilidade do senso comum. no trabalho "individual" a invenção, por incrível que pareça, tem mais lugar.  daí a necessidade de um estudo sobre o coletivo, a individuação coletiva (simondon tem algumas aulas magistrais sobre esta questão publicadas em "imagination et invention"), o senso comum e o desvio (conceito bastante trabalhado por simondon em seus cursos). abs silvio  From felipemerkercastellani em yahoo.com.br Tue Mar 27 12:02:39 2012 From: felipemerkercastellani em yahoo.com.br (Felipe Merker Castellani) Date: Tue, 27 Mar 2012 12:02:39 -0300 Subject: [ANPPOM-Lista] =?iso-8859-1?q?Prazo_de_submiss=E3o_prorrogado=3A_?= =?iso-8859-1?q?IV_Semin=E1rio_M=FAsica_Ci=EAncia_Tecnologia=3A_Fronteiras?= =?iso-8859-1?q?_e_Rupturas?= Message-ID: Prazo de submissão prorrogado: IV Seminário Música Ciência Tecnologia: Fronteiras e Rupturas O prazo para submissão de resumo extendido para o IV Seminário Música Ciência Tecnologia: Fronteiras e Rupturas foi prorrogado para o dia 09 de abril de 2012. O Seminário será realizado de 2 a 4 de julho de 2012 no Departamento de Música da Escola de Comunicações e Artes da USP em São Paulo, São Paulo. O seminário constitui-se como espaço para discussão das relações entre música, ciência e tecnologia, não apenas no que se refere aos seus aspectos técnicos, mas especialmente em suas relações estéticas, criativas e socioculturais. Os trabalhos devem preferencialmente, mas não exclusivamente, estar voltados para os seguintes temas: a.) mediação tecnológica e suas implicações para a escuta e a composição b.) processos artísticos experimentais c.) noção de liveness d.) sistemas musicais interativos e.) improvisação e experimentalismo em música f.) o uso de ferramentas tecnológicas e a socialização da criação musical g.) aspectos estéticos e políticos da criação musical recente h.) a expansão dos meios e espaços destinados à produção musical i.) perspectivas críticas e analíticas sobre a produção musical mediada por tecnologias j.) música ubíqua e música feita em redes digitais k.) questões de acústica musical e percepção sonora Datas Importantes Nova data limite para submissão: 09 de abril de 2012 Notificação de aceitação: 08 de maio de 2012 Data limite para envio do texto para publicação: 02 de junho de 2012 As propostas podem ser escritas em Português, Inglês e Espanhol e não devem ultrapassar 7000 caracteres (ou cerca de 1000 palavras). Os trabalhos completos serão publicados no caderno de anais do seminário. As instruções para formatação do texto final serão divulgadas em breve. E-mail para contato: mobile em usp.br Para mais informações, acesse o website do Seminário: http://www.eca.usp.br/mobile/smct2012/ __________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ Extended Deadline: IV Seminar - Music Science Technology: Frontiers and Ruptures (Ver chamada em português abaixo) The Organizing Committee of the IV Seminar - Music Science Technology: Frontiers and Ruptures has extended the abstract submission deadline to April 9, 2012. The Seminar will be held from 2th to 4th of July 2012 at the Music Department of the University of Sao Paulo, Brazil. The seminar is proposed as an opportunity to discuss the relationship between music, science and technology, regarding not only its technical aspects, but also their aesthetic, creative and sociocultural relations. Papers should preferably, but not exclusively, be directed to the following topics: ? a.) technological mediation and its implications for listening and composition ? b.) experimental art processes ? c.) the notion of liveness ? d.) interactive musical systems ? e.) improvisation and experimentation in music ? f.) the use of technological tools and the socialization of music creation ? g.) aesthetic and political aspects of contemporary music creation ? h.) the expansion of means and spaces for music production ? i.) analytical and critical perspectives on the music production mediated by technologies ? j.) ubiquitous music and music made on digital networks ? k.) questions related to musical acoustics and sound perception Important Dates Extended deadline for submission: April 9, 2012 Notification of acceptance: May 8, 2012 Full paper submission: June 2, 2012 Proposals may be written in Portuguese, English and Spanish and should not exceed 7000 characters (about 1000 words). Full papers will be published in the Seminar's Proceedings. Instructions for formatting the final draft will be released shortly. Contact E-mail: mobile em usp.br For more information, please visit the Seminar's webpage: http://www.eca.usp.br/mobile/smct2012/index_en.htm -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From cpalombini em gmail.com Tue Mar 27 23:17:17 2012 From: cpalombini em gmail.com (Carlos Palombini) Date: Tue, 27 Mar 2012 23:17:17 -0300 Subject: [ANPPOM-Lista] =?iso-8859-1?q?32=BA_Pr=EAmio_Jos=E9_Reis_de_Divul?= =?iso-8859-1?q?ga=E7=E3o_Cient=EDfica_e_Tecnol=F3gica?= Message-ID: Estão abertas as inscrições para o 32º Prêmio José Reis de Divulgação Científica e Tecnológica até 18/05/2012. A categoria contemplada, em 2012, é "Instituição e Veículo de Comunicação". Premiação: Troféu e participação da 64ª Reunião da SBPC na Universidade Federal do Maranhão. Maiores informações: www.premiojosereis.cnpq.br Atenciosamente, Equipe do Serviço de Prêmios - CnPq pjr em cnpq.br -- carlos palombini www.researcherid.com/rid/F-7345-2011 -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From magali.kleber em gmail.com Thu Mar 29 07:51:55 2012 From: magali.kleber em gmail.com (Magali Kleber kleber) Date: Thu, 29 Mar 2012 07:51:55 -0300 Subject: [ANPPOM-Lista] =?iso-8859-1?q?1ra_CONVOCATORIA_-_XVIII_Seminario_?= =?iso-8859-1?q?Latinoamericano_de_Educaci=F3n_Musical_-_FLADEM_201?= =?iso-8859-1?q?2?= In-Reply-To: References: <1332992829.28597.YahooMailClassic@web162004.mail.bf1.yahoo.com> Message-ID: ---------- Mensagem encaminhada ---------- De: Magali Kleber kleber Data: 29 de março de 2012 07:50 Assunto: Fwd: [Educação Musical] Enc: 1ra CONVOCATORIA - XVIII Seminario Latinoamericano de Educación Musical - FLADEM 2012 Para: Etnomusicologia , seminariocooperativismomusical < seminariocooperativismomusical em googlegroups.com>, forumnacionaldemusica < forumnacionaldemusica em yahoogrupos.com.br>, mut ---------- Mensagem encaminhada ---------- De: Teca Brito Data: 29 de março de 2012 00:47 Assunto: [Educação Musical] Enc: 1ra CONVOCATORIA - XVIII Seminario Latinoamericano de Educación Musical - FLADEM 2012 Para: "Quaquadela (Roberto)" , Maria Berenice Simões Almeida Cc: sandram.cunha em terra.com.br, Lilian Sodré , Nelcy Serrano , Grupo música para crianças < musicaparacriancas em yahoogrupos.com.br>, Professores de música < professoresdemusicadobrasil em googlegroups.com>, Arci Yahoo grupos < arcimailling em yahoogrupos.com.br>, Fladem Brasil < fladembrasil em yahoogrupos.com.br> Olá a todos Seguem informações a respeito do próximo Seminário Internacional do FLADEM que acontecerá em Valencia, Venezuela, de 29/07 a 03/08. Agradeço se nos ajudarem a divulgar. Informações e inscrições pelo e-mail fladembrasil em gmail.com. um abraço Teca [image: Imágenes integradas 1] *EL FORO LATINOAMERICANO DE EDUCACIÓN MUSICAL* * * *FLADEM* * * * Y FLADEM-VENEZUELA * * * *Organizan el* *XVIII SEMINARIO LATINOAMERICANO DE EDUCACIÓN MUSICAL* * * *INTERCULTURALIDAD, REALIDAD E IDENTIDAD EN LA * *EDUCACIÓN MUSICAL LATINOAMERICANA * * * *?Elementos para la valoración de la cultura musical latinoamericana?* * * *Que se realizará conjuntamente con la* *18ª. Asamblea Anual del FLADEM*** *y su* *I Simposio Institucional de Organización Interna * * * *En la ciudad de * *Valencia, Venezuela* *Del 29 de julio al 3 de agosto de 2012* * * * * *PRIMERA CONVOCATORIA * * * El Foro Latinoamericano de Educación Musical FLADEM y la sección venezolana del mismo, convocan a los Educadores Musicales de todos los niveles de enseñanza y demás profesionales interesados en la educación artística al *XVIII Seminario Latinoamericano de Educación Musical *que se realizará conjuntamente con la 18ª. Asamblea Anual Ordinaria, en la Ciudad de Valencia, Venezuela, del 29 de julio al 3 de agosto de 2012. El día 28 de julio, se realizará el I Simposio de Organización Interna institucional, con los miembros directivos de las distintas secciones nacionales que conforman el FLADEM. *Temática: * *a. La investigación en Educación Musical desde la perspectiva del FLADEM: la realidad latinoamericana.* *b. Los modelos pedagógicos de intercambio entre los profesionales de la Educación Musical.* *c. Pedagogías Musicales Abiertas* *d. Nuestra esencia, nuestras raíces: valores de una cultura musical latinoamericana * * * *Antecedentes Institucionales del FLADEM * * * Desde su creación en San José de Costa Rica en enero de 1995, al FLADEM le ha preocupado esencialmente desarrollar, mediante acciones concretas, una mayor conciencia acerca del valor de la Educación Musical en la formación integral del ser humano, y establecer una red profesional solidaria y operativa que reúna a los educadores musicales a través del continente latinoamericano. El FLADEM está integrado por grupos nacionales (con subsedes regionales y/o locales) agrupados con el objetivo básico de elevar el nivel y consolidar la identidad continental de la profesión y de los educadores musicales de los diferentes países latinoamericanos, con especial interés en la búsqueda de implementación de nuevas propuestas y modelos propios de comunicación institucional y pedagógica. Los Seminarios Internacionales y las Asambleas Generales se realizan anualmente en uno de los países sede: Costa Rica (1996 ? 1997) Puerto Rico (1998) Guatemala (1999), Nicaragua (2000), Argentina (2001), México (2002), Chile (2003), Brasil (2004), Costa Rica (2005), Colombia (2006), Perú (2007), México (2008), Argentina (2009), Ecuador (2010) y Guatemala (2011). *Objetivos Generales del XVIII Seminario* ** - Brindar a los participantes un contacto con las corrientes nuevas de la Educación Musical y ampliar su visión sobre los proyectos e innovaciones que están surgiendo en los países latinoamericanos. - Promover y fortalecer los lazos educativos, culturales, artísticos y de gestión institucional entre los representantes de los países asistentes al XVIII Seminario Latinoamericano de Educación Musical y la Asamblea anual del FLADEM. - Compartir experiencias pedagógicas diversificadas que favorezcan el desarrollo de una mayor conciencia acerca del valor de la música, la educación musical y de otras experiencias artísticas ligadas a la Música en la formación integral del ser humano. - Formular estrategias de trabajo para la articulación de una Red Profesional solidaria y operativa a través del continente latinoamericano, vinculada a los educadores musicales, las instituciones educativas que representan y sus necesidades locales en materia de educación musical. - Analizar el proceso de formación y rol del educador musical a nivel continental bajo el prisma de los valores humanos que implica la disciplina. - Suscribir los acuerdos que promulgará la 18º Asamblea Anual Ordinaria de FLADEM a fin de concretar las metas precedentes. - Promover el acopio, análisis y difusión de propuestas ideológicas, metodológicas, y materiales concretos de Educación Musical producidos en América Latina, correspondientes con el ideario y principios de la institución. - Generar acciones concretas a partir del tema central del Seminario, que incidan directamente en el beneficio de la Educación Musical de todo el continente, a partir de los contactos, ideas y decisiones surgidas en el intercambio. - Sistematizar el trabajo de las secciones nacionales del Fladem desde el Simposio Institucional de Organización Interna, teniendo como objetivo contribuir con el fortalecimiento y apoyo de las mismas a partir de la revisión de lo actuado, con miras a una proyección mayor y continua basada en los principios ideológicos que dan origen a la institución. * * *Dinámica de trabajo* * * El Seminario se centrará en el intercambio de experiencias pedagógicas relevantes e innovadoras relacionadas con el tema de esta ocasión. Se ha destinado un importante espacio para la presentación pública de los modelos propuestos, los cuales serán previamente seleccionados por un Comité Académico internacional integrado por destacados colegas del continente. El Seminario considera las siguientes modalidades: - Conferencias Plenarias - Muestras de Experiencias de Musicalización - Talleres Masivos - Mesas temáticas para Debate y Discusión - Talleres con variadas opciones a cargo de representantes de diferentes países - Exposición y venta de publicaciones, materiales musicales, pedagógicos y audiovisuales - Mesas de presentación para nuevos materiales y/o publicaciones - Foros de estudio y discusión - Asamblea Anual de FLADEM - Conciertos - Paseo cultural por la ciudad de Valencia El Simposio está destinado al trabajo con directivos de las distintas secciones nacionales, consejo ampliado y junta directiva internacional. El simposio considera: - Criterios ideológicos - Reordenamiento administrativo - Organización metodológica de trabajo - Revisión de aspectos legales - Intercambio de propuestas para crecimiento y desarrollo institucional *Destinatarios* El Seminario está dirigido a: - Maestros de Música y Educación Musical que laboren en los diferentes niveles educativos. - Maestros y profesionales de otros lenguajes artísticos. - Profesionales y educadores de disciplinas afines. - Personas interesadas en la problemática de la Educación Musical - Estudiantes de las Carreras Superiores de Educación Musical Contaremos con destacadas personalidades en Pedagogía, Educación Musical y Didáctica de la Música, representantes de las secciones nacionales del FLADEM de: Argentina, Brasil, Bolivia, Chile, Colombia, Costa Rica, Cuba, El Salvador, República Dominicana, Ecuador, Guatemala, Honduras, México, Nicaragua, Perú, Puerto Rico, Uruguay, Panamá, Venezuela y de otros países invitados. *Condiciones de Participación* * * *La temática central** **del XVI Seminario Latinoamericano de Educación Musical es: * *INTERCULTURALIDAD, REALIDAD E IDENTIDAD EN LA * *EDUCACIÓN MUSICAL LATINOAMERICANA * * * *?Elementos para la valoración de la cultura musical latinoamericana?* * * La temática central podrá ser enfocada desde uno o varios de los siguientes sub-temas: *a. **La investigación en Educación Musical desde la perspectiva del FLADEM: la realidad latinoamericana. * *b. **Los modelos pedagógicos de intercambio entre los profesionales de la Educación Musical. * *c. **Pedagogías Musicales Abiertas* *d. **Nuestra esencia, nuestras raíces: valores de una cultura musical latinoamericana * Las distintas propuestas de trabajo permitirán favorecer el análisis, reflexión y propuestas en torno a uno o varios de estos aspectos. La inscripción en el seminario da derecho a participar en todas las actividades académicas programadas, conciertos y muestras dinámicas. Las constancias de participación se emitirán de acuerdo con las siguientes categorías: expositores y participantes. Toda propuesta de participación obedece a la temática y debe ser congruente con la misma. El Comité Académico tiene la opción de sugerencia para propiciar el logro máximo de estos propósitos. Los profesionales a cargo de las Conferencias Plenarias y Talleres masivos serán propuestos por el Comité Académico Internacional. Las propuestas para talleres intensivos, muestras de musicalización y los conciertos serán remitidas por los Comités Académicos de cada sección nacional. *Presentación de Propuestas* *Las propuestas para talleres intensivos, muestras de musicalización y conciertos serán realizadas por los Comités Académicos de cada sección nacional.* Las sugerencias se remitirán con base en la temática general del Seminario y a partir del conocimiento y experiencia de los profesionales nominados, los cuales tendrán antecedentes y proyección dentro de la sección nacional que los avala. Serán representativos y congruentes con la ideología y espíritu flademianos, y tendrán la particularidad de aportar significativamente al enriquecimiento del acervo pedagógico-musical de los educadores musicales latinoamericanos que asisten al evento. Los talleres intensivos, las muestras de musicalización y los conciertos no son de autopropuesta, sino reflejan el trabajo formativo realizado en las secciones nacionales las cuales contribuyen a la configuración de un marco que refleja distintos ámbitos de labor y enfoque dentro de la pedagogía musical del continente. Los (las) Expositores(as) interesados en presentar propuestas relacionadas con el tema del Seminario podrán orientarlas a las siguientes modalidades: - *Mesas temáticas para Debate y Discusión * (Anexo 1) - *Exposición de materiales pedagógicos* (discos compactos, juegos, videos, etc.) (Anexo 2) - *Publicaciones* (libros, cancioneros, repertorios, materiales de estudio, partituras, entre otros) (Anexo 2) * * *Todos los anexos contienen la ficha técnica y el instructivo necesarios para enviar las propuestas *** * * Para poder postular cualquier trabajo es necesario ser miembro del Foro Latinoamericano de Educación Musical, a través de una sección nacional. Las propuestas deberán ser enviadas a la sección nacional de su país para ser evaluadas por el comité académico interno y hacer la pre selección de trabajos. Una vez realizado esto, cada país las remitirá a la Secretaría General del FLADEM, con su aval y a través de la sección nacional correspondiente, con la intencionalidad de que todas las propuestas sean realmente representativas de la situación musical del país y/o de su cultura. El Comité Académico internacional se encargará de la selección final de las propuestas. Los trabajos corresponderán a las pautas determinadas en los anexos que se adjuntan a la presente convocatoria, conforme a la modalidad a la que postulan. En algunos casos, podrá sugerir algunos cambios que permitan la adecuación de las propuestas a la temática general del Seminario. * * *En caso de no contar un país con sección nacional activa, las propuestas serán enviadas a la Secretaría General al correo:* *flademsec em hotmail.com * ** * * *La fecha límite para el envío de propuestas será el 30 de abril de 2012.* *El Comité Académico Internacional responderá a los interesados a más tardar el 31 de mayo de 2012.* *Inscripción como Participante * Para participar del Seminario *es necesario ser miembro de FLADEM *a través de alguna de sus secciones nacionales. La cuota anual de membresía es de US$ 10 (diez dólares). Los socios que aún no hayan pagado la cuota 2012 deberán hacerlo en el momento de la inscripción al XVIII Seminario. Quienes no sean miembros podrán asociarse en ese mismo acto. La inscripción deberá formalizarse únicamente a través de su sección nacional correspondiente. Cada sección nacional establecerá y comunicará a sus miembros las formas de pago de los aranceles de inscripción. Las personas de países que no cuentan con sección nacional deberán realizar su inscripción a través de la Secretaría General, flademsec em hotmail.com La Comisión Organizadora del país sede facilitará el envío de información sobre valores y modalidades de alojamiento y transporte para los asistentes al Seminario. En la 18º Asamblea General Anual de FLADEM, podrán participar todos los miembros de las Secciones Nacionales presentes en el Seminario. * * *TODOS LOS INSCRITOS RECIBIRÁN LAS ACTUALIZACIONES PERIÓDICAS DEL PROGRAMA PRELIMINAR.* Para ambas categorías, expositores y participantes, tendrán vigencia los siguientes aranceles, los interesados deberán tener pagada la cuota anual de membresía 2012 ($10.00 dólares) en su sección nacional del FLADEM la cual no está incluida en estos costos: *Hasta el 30 de abril: **US$ 50.00* *Hasta el 30 de junio: US$ 60.00* *Desde el 1 de julio hasta el inicio del seminario: *(sujeto a vacantes) *US$ 70.00* * * *Dadas las condiciones de contrataciones previas de servicios para el seminario, se cuenta con la nómina preliminar remitida por las secciones nacionales para respaldo del monto total. Por esta razón, no habrá reembolsos ni excepciones en la responsabilidad del pago, en caso de la imposibilidad de viaje, luego de abonada la cuota de inscripción. Agradecemos su atención en este sentido. * * * Toda consulta puede realizarse a través de las páginas web de *FLADEM INTERNACIONAL - **www.fladem.org* * * *Lima, Perú, Secretaría General * * FLADEM INTERNACIONAL* * * *flademsec em hotmail.com* ** * * * * * * *AGRADECEMOS A TODAS LAS SECCIONES NACIONALES, COLABORADORES Y LECTORES LA MÁS AMPLIA DIFUSIÓN DE ESTA INFORMACIÓN* * * *2012* * * *17 AÑOS DE VIDA INSTITUCIONAL* *DEL FLADEM* -- Você está recebendo esta mensagem porque está cadastrado no Grupo Professores de Música do Brasil - Lista de Discussões em Educação Musical. Para integrar o Grupo, solicite o seu cadastro à Moderação: professoresdemusicadobrasil em GMAIL.com Para postar mensagens, envie e-mail para professoresdemusicadobrasil em GOOGLEGROUPS.com Para obter mais informações, acesse: https://groups.google.com/forum/#!forum/professoresdemusicadobrasil -- Drª Magali Kleber Presidente da Associação Brasileira de Educação Musical - ABEM http://www.abemeducacaomusical.org.br/ Gestão 2011-2013 Diretora da Casa de Cultura Universidade Estadual de Londrina Fone 55 43 3323 8562 Londrina - Paraná Brasil -- Drª Magali Kleber Presidente da Associação Brasileira de Educação Musical - ABEM http://www.abemeducacaomusical.org.br/ Gestão 2011-2013 Diretora da Casa de Cultura Universidade Estadual de Londrina Fone 55 43 3323 8562 Londrina - Paraná Brasil -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo não-texto foi limpo... Nome: logo fladem.JPG Tipo: image/jpeg Tamanho: 21434 bytes Descrição: não disponível URL: -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo não-texto foi limpo... Nome: logo fladem.JPG Tipo: image/jpeg Tamanho: 21434 bytes Descrição: não disponível URL: -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo não-texto foi limpo... Nome: XVIII Seminario Latinoamericano de Educación Musical. FLADEM 2012 - 1ra CONVOCATORIA.pdf Tipo: application/pdf Tamanho: 469571 bytes Descrição: não disponível URL: -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo não-texto foi limpo... Nome: XVIII SLDM-Anexo 2 Exposición y Venta de Materiales (con Ficha Técnica).pdf Tipo: application/pdf Tamanho: 338700 bytes Descrição: não disponível URL: -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo não-texto foi limpo... Nome: XVIII SLDM-Anexo 1 Mesas Temáticas de Debate y Discusión CON FICHA TÉCNICA.pdf Tipo: application/pdf Tamanho: 349214 bytes Descrição: não disponível URL: From cpalombini em gmail.com Wed Mar 28 12:05:23 2012 From: cpalombini em gmail.com (Carlos Palombini) Date: Wed, 28 Mar 2012 12:05:23 -0300 Subject: [ANPPOM-Lista] =?iso-8859-1?q?XVII_Simp=F3sio_Baiano_de_Pesquisad?= =?iso-8859-1?q?oras/es_sobre_Mulheres_e_Rela=E7=F5es_de_G=EAnero?= Message-ID: XVII Simpósio Baiano de Pesquisadoras/es sobre Mulheres e Relações de Gênero TEMA: *Os Estudos Feministas e de Gênero e as Matrizes da Desigualdade: Sexismo, Racismo e Lesbo-Homofobia* * * *Primeira Convocatória*** * * O Núcleo de Estudos Interdisciplinares sobre a Mulher ? NEIM/UFBa realizará no período de 14 a 16 de maio de 2012, em Salvador- Bahia, o XVII Simpósio Baiano de Pesquisadoras/es sobre Mulheres e Relações de Gênero, *Os Estudos Feministas e de Gênero e as Matrizes da Desigualdade: Sexismo, Racismo e Lesbo-Homofobia*. * * Neste evento, o NEIM pretende, como já vem fazendo, reunir em um mesmo espaço a produção acadêmica local e estadual sobre a temática feminista e de gênero e temas afins, na perspectiva de enfocar as desigualdades oriundas das articulações entre os marcadores de gênero, de classe, de raça/etnia, de geração, de sexualidade, de regionalidade, entre outros, ainda persistentes em nossa sociedade. Desde já o NEIM/UFBa convida pesquisadoras/es, estudantes, especialistas, profissionais, integrantes dos diversos Núcleos, Centros e Programas Universitários e de Pesquisa da Bahia, assim como Secretarias de Governo, Núcleos de Gênero de empresas públicas, a participarem deste evento, que tem como principal objetivo* *agregar e articular estudiosas/os dessa temática, constituindo-se como um espaço de troca de conhecimentos e experiências, que levem a reflexões sobre a temática em pauta. Situando a relevância e a oportunidade do debate sobre tais questões, cabe lembrar as preocupantes estatísticas que vêm sendo amplamente divulgadas pela mídia brasileira, em que o estado da Bahia ocupa posição destacada em relação à ocorrência de manifestações de preconceitos e de fatos delituosos declaradamente sexistas, racistas, homofóbicos ou geracionais, muitos dos quais expressam as marcas de todas essas desigualdades, em interface. Dessa forma, esse Simpósio pretende ainda, não só divulgar a produção de conhecimento baiana, mas também facilitar os agenciamentos de novas pesquisas; propiciar novos intercâmbios entre professores, pesquisadores e estudantes de graduação e de pós-graduação; mas, sobretudo, se constituir num momento de formação sobre todos esses temas que, relacionados ao feminismo e, em mútuo entrelace, formam a matriz de desigualdades que ora preocupam e desafiam o pensar e o agir da academia, de organismos governamentais e não governamentais e de movimentos feministas e de mulheres, notadamente em nosso estado. SOBRE A PROGRAMAÇÃO O Simpósio terá a duração de três dias, com credenciamento e a realização de mini-cursos nos períodos matutino e vespertino no dia 14 de maio; a abertura solene será feita à noite por meio da Conferência ?*Sexismo, Racismo e Lesbo-Homofobia: descolonizando saberes??* com convidada de notório saber sobre a temática. Nos dias 15 e 16 pela manhã estão previstas Mesas Redondas sobre temas correlatos ao central do Simpósio, a primeira enfocando os eixos *Sexismo e Racismo* e a segunda *Sexismo e Lesbo-Homofobia*. No período vespertino, em ambos os dias, ocorrerão os Grupos de Trabalho. Na noite do dia 15, haverá lançamento de livros e na noite do dia 16, a mesa de encerramento, *Para além das matrizes de desigualdades: desafios e perspectivas, *contará com a participação de pesquisadoras que possuem uma trajetória como gestoras de políticas públicas nas temáticas centrais do XVII Simpósio, de forma a promover uma reflexão engajada com a transformação das estruturas de desigualdades. *PÚBLICO ALVO DO EVENTO:* I. Estudiosas(os) e pesquisadoras(es) baianas(os) envolvidas(os) com o tema. II. Estudantes de graduação e de pós-graduação, que utilizam as contribuições teóricas do feminismo e as categorias de gênero, raça/etnia, classe, sexualidade e geração. III. Profissionais, integrantes de Secretarias de Governo, Núcleos de Gênero de Empresas públicas, Sindicatos, Partidos políticos; Assessoras(es) de movimentos sociais e entidades feministas. *CRITÉRIOS DE PARTICIPAÇÃO E SUBMISSÃO DE PROPOSTAS* O evento estará aberto à participação de pesquisadoras(es) e estudiosas(os) da temática, mediante a apresentação de comprovante de pagamento da inscrição no evento. As temáticas dos trabalhos deverão de algum modo dialogar com os temas centrais do simpósio que, por ter uma natureza interdisciplinar, acolherá trabalhos de diferentes áreas do conhecimento. As/os interessadas/os em apresentar trabalhos deverão enviar o resumo expandido do trabalho à coordenação do evento, pelo email simposio.neim em gmail.com, de acordo com os prazos, critérios e especificações. Após a seleção a coordenação fará o envio dos comunicados de aceites dos trabalhos a serem apresentados. * * *Para os/as interessadas/os em propor Mini-cursos,* *orientações abaixo:* · Pode propor minicurso os (as) pesquisadores (as), mestrandos (as), especialistas e graduados (as); · A proposta do minicurso deve estar relacionada ao tema do Simpósio; · Cada minicurso pode ter até 2 (dois) proponentes, sendo que pelo um deve ter titulação mínima de mestrando (a); · Cada minicurso deve ter no mínimo 5 (cinco) e no máximo 30 (trinta) inscritos para ser aceito; · A carga horária de cada minicurso é de 8 horas; A ficha de inscrição (2duas fichas ? a primeira dos proponentes e segunda da oficina) da proposta de minicurso (ao final deste documento) deve estar devidamente preenchida e ser enviada até dia 13/04 para os e-mails: simposio.neim em gmail.com e danielannascimento em gmail.com Obs: A ficha está no final desta convocatória (copie, preencha, salve e envie no prazo para os e-mails indicados) *Observação para Apresentação de Mini-curso (proponente):* 1. Aqueles (as) que proporem mini-cursos e apresentarem trabalho pagarão um único valor, que é o da apresentação de trabalho de acordo com o valor do nível e período da inscrição. 2. Apresentação de minicurso (proponente) sem apresentação de trabalho: ISENTO de taxa de inscrição. *PRAZOS:* Apresentação de propostas para comunicação: de 13/03 a 13/04/2012 Correspondência de aceite: de 23/03 a 01/05/2012 Apresentação de propostas para minicurso: 26/03 a 13/04. Envio da carta de aceite dos minicursos: até dia 22/04. * * * * *FORMATAÇÃO DOS RESUMOS EXPANDIDOS:* - *Word* em espaço simples, estilo normal, Papel A4 - Páginas não numeradas - Alinhamento justificado - Início de parágrafo com tabulação - Fonte *Times New Roman*, tamanho 12 - Espaçamento de texto entre linhas de 1,5 - Espaçamento das citações simples com recuo padrão de 1,25 - Margens: superior 2,5 cm; inferior 2 cm; esquerda 2,5 cm; direita 2cm - Máximo de 4 páginas incluindo as referências (máximo de 8 títulos). - Título do trabalho centralizado e em caixa alta e negrito, seguido do nome da/o autor/a com - rodapé indicando o vínculo institucional e e-mail da/o mesma/o e da instituição de origem. * * *INSCRIÇÕES, ENVIO DE RESUMOS e DEMAIS INFORMAÇÕES* NEIM ? Núcleo de Estudos Interdisciplinares sobre a Mulher. Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas da UFBA. Estrada de São Lázaro, 197 ? Federação Salvador ? Bahia - Telefax: (071) 3237-8239 Email: simposio.neim em gmail.com * * *COORDENAÇÃO DO EVENTO* Profa. Dra. Alinne Bonetti? Pesquisadora do NEIM Profa. Dra. Antonia Garcia - Pesquisadora Associada do NEIM Profa. Dra. Laila Rosa ? Pesquisadora do NEIM Profa.Dra. Maria de Lourdes Novaes Schefler ? Pesquisadora Associada do NEIM XVII Simpósio Baiano de Pesquisadoras/es sobre Mulheres e Relações de Gênero TEMA: *Os Estudos Feministas e de Gênero e as Matrizes da* *Desigualdade: Sexismo, Racismo e Lesbo-Homofobia* *MINICURSOS* Orientações Gerais: - Pode propor minicurso os (as) pesquisadores (as), mestrandos (as), especialistas e graduados (as); - A proposta do minicurso deve estar relacionada ao tema do Simpósio; - Cada minicurso pode ter até 2 (dois) proponentes, sendo que pelo um deve ter titulação mínima de mestrando (a); - Cada minicurso deve ter no mínimo 5 (cinco) e no máximo 30 (trinta) inscritos para ser aceito; - A carga horária de cada minicurso é de 8 horas; Ficha de Inscrição 1 ? Proposta de Minicurso. *Proponente Responsável:* Instituição/ONG/Coletivo (que está vinculado (a)) Titulação, vinculo institucional e função institucional dos proponente: Nacionalidade: End: Cidade: Estado: Fone (fixo e celular) ( ) E-mail: Vai apresentar trabalho no Simpósio? ( )SIM ( )NÃO *Se for o caso:* *Equipamentos necessários para a apresentação:* *Outro proponente (caso seja mais de um que ministre o minicurso ):* Nome: Instituição/ONG/Coletivo (que está vinculado (a)) Titulação, vinculo institucional e função institucional do proponente: Nacionalidade: End: Cidade: Estado: Fone (fixo e celular) ( ) E-mail: Vai apresentar trabalho no Simpósio? ( )SIM ( )NÃO *Se for o caso:* *Equipamentos necessários para a apresentação:* * * *AVISOS IMPORTANTES : As duas fichas (ficha de inscrição 1 e ficha de inscrição 2) devem estar preenchidas e serem enviadas juntas.* Salvar no formato DOC. Word 97-2003 ou em PDF no nome do proponente Ex: Minicurso_Danielanascimento Enviar para:simposio.neim em gmail.com e danielannascimento em gmail.com *Envio das propostas até dia 13/04/2012.* *As cartas de aceite serão encaminhadas até dia 22/04/2012.* * * XVII Simpósio Baiano de Pesquisadoras/es sobre Mulheres e Relações de Gênero TEMA: *Os Estudos Feministas e de Gênero e as Matrizes da* *Desigualdade: Sexismo, Racismo e Lesbo-Homofobia* Ficha de Inscrição 2 ? Proposta de Minicurso. TEMA DO MINICURSO: OBJETIVO: EMENTA: BIBLIOGRAFIA: -- carlos palombini www.researcherid.com/rid/F-7345-2011 -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From cpalombini em gmail.com Wed Mar 28 16:41:13 2012 From: cpalombini em gmail.com (Carlos Palombini) Date: Wed, 28 Mar 2012 16:41:13 -0300 Subject: [ANPPOM-Lista] =?windows-1252?q?Festival_de_Arte_Digital_=96_FAD?= Message-ID: Inscreva-se! FAD ? Edital 2012 ** (version english below) Inscrições Abertas / Open Call Os realizadores podem se inscrever até o dia 30 de abril. Neste ano, a temática envolve trabalhos que explorem novas formas de interface e interatividade. O Festival de Arte Digital ? FAD se consolidou ao longo de suas edições como uma das maiores e mais importantes plataformas voltadas não apenas para a fruição, mas também para promover a reflexão da arte digital produzida em todo o mundo. Durante as 5 edições já realizadas passaram pelo FAD 220 artistas, vindos de 20 países. O processo de seleção dos trabalhos, para 2012, já está com inscrições abertas e os interessados tem até o dia 30 de abril para efetuarem a inscrição. Desde sua última realização, em 2011, o FAD passou a definir um tema específico para cada edição. Sendo assim, o tema escolhido para este ano é Interfaces Relacionais. O festival busca artistas que estejam criando novas formas de interface e interatividade, passando ou não por um computador. Os trabalhos que estiverem dentro dessa temática terão prioridade na seleção, porém também serão aceitas obras que estejam ligadas a outras áreas da arte e tecnologia. Os artistas selecionados terão suas obras expostas durante todo o mês de setembro, Museu Inimá de Paula, em Belo Horizonte. As performances, oficinas e workshops e palestras que também passam por seleção via Edital, serão realizadas neste mesmo período. A sexta edição do FAD é realizada por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura (Ministério da Cultura/Governo Federal), Lei Estadual de Incentivo à Cultura (Secretaria do Estado da Cultura de Minas Gerais) e da Lei Municipal de Incentivo à Cultura (Fundação Municipal de Cultura de Belo Horizonte). _Edital Desde 05 de março, o FAD recebe inscrições de artistas do mundo inteiro que queiram apresentar seus trabalhos (ou ministrar oficinas e workshops) no Festival. Os interessados deverão acessar www.festivaldeartedigital.com.br, ler o edital e preencher o formulário digital. A inscrição, que será aceita somente através do site, é gratuita. _Áreas As propostas enviadas ao Edital do FAD devem estar incluídas em uma das quatro áreas de atuação do Festival: . FAD Performance A/V (shows audiovisuais) Engloba projetos dedicados a apresentações artísticas unicamente autorais, ao vivo, e que utilizem áudio e imagens de forma sincronizada. Os trabalhos podem ser apresentados por artistas solo, duplas, grupos e/ou bandas audiovisuais entre outros. . FAD Galeria (instalações audiovisuais interativas) Trabalhos que desenvolvam conteúdo artístico e que promovam interação com o público. O Conceito e técnica são livres, mas preferencialmente devem acompanhar o tema da edição, conforme disposto acima. . FAD Laboratório (Oficinas, Workshops) Oficinas e workshops de pequena duração, com temática livre. A ideia é capacitar o público para utilização de novas ferramentas de áudio e vídeo, criação de trabalhos de interação como software livres, apps (aplicativos), entre outros, para uso profissional ou não. . FAD Simpósio (Palestras e Ensaios). São considerados o envio de propostas para palestras, apresentação de estudos e ensaios científicos conceituais que abordem alguma relação com o ?fazer artístico?, podendo ser do aspecto teórico até a apresentação de técnicas. O tema é livre _FAD Em um cenário em que o uso de novas ferramentas e tecnologias influencia a busca, a pesquisa e a experimentação de novas linguagens artísticas, o FAD desponta como um espaço de troca e apresentação de produções, nesse campo, de artistas do Brasil e do mundo. Realizado desde 2007, em Belo Horizonte (MG), o FAD é um festival de arte em mídias digitais, que tem o objetivo de descobrir e apresentar ao público conteúdos artísticos desenvolvidos ou processados, em alguma de suas etapas, por meio da utilização de computadores, softwares, hardwares, celulares, filmadoras, câmeras digitais, dispositivos eletrônicos e/ou digitais. Fugindo do lugar comum das mostras e festivais do gênero, o FAD inova ao dialogar com as manifestações da chamada arte pós-contemporânea. Dessa forma, o Festival, que oferece uma programação gratuita, apoia e contribui para a produção, a realização e a consolidação da arte digital no país. Inscrições http://www.festivaldeartedigital.com.br/edital/2012-2/ ENGLISH VERSION Open Call FAD 2012 !! Inscrições Abertas / Open Call Registrations are open until April 30th. In this edition, the theme involves works that explore new forms of interface and interactivity. Along its editions, the Digital Art Festival [Festival de Arte Digital ? FAD] has become one of the biggest and most important platforms, focused not only on the enjoyment, but also on promoting the thinking on the digital art produced around the world. During its five editions, 220 artists from 20 countries have passed by the festival. The selection process for 2012 is open, and the artists interested must sign-up until April 30th. Since the last event, in 2011, a specific theme for each edition has been set. The theme chosen to 2012 is Relational Interfaces [Interfaces Relacionais]. This year, FAD looks for artists who are creating new forms of interface and interactivity, which may or may not be done via computer. Works that are within this theme will be given priority in the selection, but works connected to other areas of art and technology will also be accepted nevertheless. Selected artists will have their works exposed throughout the month of September at the Inimá de Paula Museum [Museu Inimá de Paula], in Belo Horizonte, Minas Gerais, Brazil. Performances, workshops and lectures, which will also be selected via decree, will be held on the same period. The 6th edition of FAD is going to be held through the Federal Cultural Incentive Law ? Rouanet Law [Brazilian Ministry of Culture/Brazilian Government], the State Cultural Incentive Law [State Secretary of Culture of Minas Gerais], and the Municipal Cultural Incentive Law [Municipal Foundation of Culture of Belo Horizonte]. _Decree Registration is open since March 5th to artists around the world interested in presenting their work, or giving workshops and lectures at the festival. The decree for the selection process is published at www.festivaldeartedigital.com.br, and registration is free. Entries will be accepted only via internet. _Areas Proposals submitted to FAD must be included in one of the four festival areas: . FAD Performance A/V (audiovisual shows) Projects exclusively dedicated to authorial live performing arts, using audio and images synchronized. Works may be presented by solo artists, duos, groups and/or audiovisual bands, inter alia. . FAD Gallery (interactive audiovisual installations) They are works that develop artistic content, and promote interaction with the public. Concept and technique are free, but should preferably follow the theme of the issue, as stated before. . FAD Laboratory (workshops) Short duration workshops, free theme. The idea is to enable the public to use new audio and video tools, and the creation of interaction works such as free software, apps, and others, for professional use or not. . FAD Symposium (lectures and essays) Open to proposals of talks, presentations of scientific studies and conceptual essays that address some relation to the artistic making, which may be from the theoretical aspect to the presentation of techniques. The theme is free. _FAD In a scenario where the use of new tools and technologies influences the search, the research and the experimentation of new artistic languages, FAD comes as a space for exchanging and presentation of productions of artists from Brazil and the world on this area. FAD is an art festival in digital media held in Belo Horizonte, Minas Gerais, Brazil since 2007. FAD aims to discover and present to the public artistic content developed or processed, in some of its stages, with the use of computers, software, hardware, phones, camcorders, digital cameras, and electronic and/or digital devices. FAD innovates to dialogue with the manifestations of the post-modern art, fleeing from the common place where the majority of shows and festivals of this kind are. Thus, the festival, which offers a free programme, supports and contributes to the production, the achievement and the consolidation of digital art in Brazil. Apply http://www.festivaldeartedigital.com.br/en/edital/2012-2/ -- carlos palombini www.researcherid.com/rid/F-7345-2011 -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From estevaomoreira em gmail.com Wed Mar 28 18:57:47 2012 From: estevaomoreira em gmail.com (=?ISO-8859-1?Q?Estev=E3o_Moreira?=) Date: Wed, 28 Mar 2012 18:57:47 -0300 Subject: [ANPPOM-Lista] =?iso-8859-1?q?Fwd=3A_Re=3A__Composi=E7=E3o_em_Gru?= =?iso-8859-1?q?po?= In-Reply-To: <7A60DEB8-4403-4072-B148-C22F5FA72C43@uol.com.br> References: <64F613D0-DB8C-4394-90D7-1D7BE025AA57@uol.com.br> <36FFA663-6B01-4030-89E6-B9160B51C4C4@uol.com.br> <7A60DEB8-4403-4072-B148-C22F5FA72C43@uol.com.br> Message-ID: (Uma resposta escapou do debate, mas está de volta. Ler debaixo pra cima.) Estevão ---------- Mensagem encaminhada ---------- De: "silvioferrazmello" Data: 28/03/2012 10:29 Assunto: Re: [ANPPOM-Lista] Composição em Grupo Para: "Estevão Moreira" Oi Estevão e colegas, De certo modo ao falar do estilo, que é sempre atribuição de um coletivo, e do coletivo que persiste em um indivíduo, tento de certo modo dizer que a questão da criação coletiva, se encarada apenas do ponto de vista de autoria, pode ser compreendida como um falso problema. Ela não se distingue em grau da jovem composição individual (já que coletiva era a prática das oficinas até o séc.XIX), sua distinção é de natureza e uma não se compara à outra, nem se eliminam mutuamente. Lembro um caso que admiro bastante, o do escultor e arquiteto Antonio Francisco Lisboa. Ninguém sabe ao certo quem ele era, já elencaram 28 itens que definem seu estilo, sua vida de artista está subdividida em 5 fases. Mas aquele homem, ou grupo de homens, atuantes nas Minas Gerais no final do XVIII e início do XIX nunca soube sequer que tinha um estilo, talvez tivessem algumas marcas, características, mas o estilo aleijadinho não foram eles que fizeram. Então agora, ao invés de Aleijadinho, ou mesmo De Vinci e Rembrandt, fala-se em Oficina de fulano ou sicrano. A criação coletiva pode passar a ser um problema de interesse no momento em que tem sua inserção em um projeto de maior âmbito, como nos projetos pedagógicos ou em um projeto que vise a busca por experimentar novas formas de encontro entre compositores e, quem sabe, novos resultados. Mas não se tratará mais de um problema de autoria de produto e sim de processo (acho que Valério já falou nisto, por sinal). Abs Silvio On Mar 27, 2012, at 12:56 PM, Estevão Moreira wrote: > Oi Silvio! > > Sempre bom te ouvir também! > > Eu entendi o que vc disse e achei muito interessante. Não tinha pensado nessa coletividade do "eu" sozinho. Mesmo as escolhas de um compositor também estão referenciadas por um coletivo. No caso da música contemporânea, por exemplo, uma "curadoria" evidencia um pouco uma certa normatização -- ainda que tácita -- de músicas que se encontram ou não naquele contexto compartilhado por outros. Trata-se até de uma questão de sobrevivência. Nesse sentido, entendo a influência do coletivo no compositor. > A questão do estilo que vc traz achei bem legal também, pois nesse caso, a categorização é a posteriori. Eu diria ainda que o fato do estilo não ser ontológico, mas epistemológico, faz com que pessoas leigas também não saibam diferenciar o estilo. Ou seja, isso pouco importa para a experiência -- quando não se tem o conhecimento técnico -- possibilitando até outras formas de vivências musicais que talvez nós mesmos como músicos tenhamos tido e já nem nos lembremos mais, já que é nos é tão fácil "perceber" certas coisas "da música" (deixando de perceber em nós mesmos, tantas outras). Isso faz da "obra" um processo também de composição infinita. > Mas há uma expertise do compositor, certamente. Há um empenho uma energia que é ativa e que possibilita as experiências posteriores. Nesse sentido, dá pra dizer que a "obra" é que dispara tais processos posteriores. > > A composição coletiva -- enquanto ponto de encontro sobressaído -- estaria temporalmente antes desse "produto" então, certo? No final das contas, é tudo muito simples, mas acho bacana quando a gente consegue traduzir esse simples -- que não precisaria ser traduzido em outros âmbitos -- em palavras que evidenciam o caminho, o trajeto da reflexão! > > Forte abraço! > Estevão > > > > Em 26 de março de 2012 14:27, silvioferrazmello < silvioferrazmello em uol.com.br> escreveu: >> >> oi estevão >> >> bom te ouvir (ler) nesta conversa. >> então: >> composição pode ser o resultado das duas coisas que vc falou: processo e produto. >> creio que qdo se fala do coletivo se fala mais no que tange ao processo. >> no que tange ao produto pouco podemos falar, e a história tem casos e casos que atribuições equivocadas de obras. >> mas qto ao processo, aí que talvez se possa falar algo, e neste sentido é que estou pensando o próprio compositor como um coletivo. >> >> ontem, depois de escrever ao Damian me sobreveio a questão do estilo. >> pois, o estilo de um compositor, nem mesmo o compositor sabe qual o seu estilo, o estilo é um atributo que foge ao compositor. >> muitas vezes um compositor não fica sabendo qual era seu estilo. >> bach nunca soube que seria o último barroco, nem monteverdi que se tornaria o marco do final do renascimento, nem beethoven sabia qual seria a força de sua música na música de schoenberg. >> ou seja, o que chamamos de um compositor, com um determinado estilo, é um atributo que foge ao compositor. >> a delimitação do processo coletivo em um nome individual não é atribuição do próprio compositor (se for é pretenção). >> já qdo se trabalha em grupo dificilmente sobressai um estilo, sobressai sim um ponto de encontro, que muitas vezes é a subtração da força dos estilos que cada componente traz. >> era um pouco isto que estava falando ao Damian, do paradoxo da atividade em grupo face o coletivo de uma atividade individual. >> >> abs >> silvio >> >> >> >> On Mar 26, 2012, at 7:06 AM, Estevão Moreira wrote: >> >>> Bom dia Daniel, Silvio, Damian e Colegas >>> >>> O termo "composição", parece-me, ora é utilizado enquanto "obra" e ora enquanto "processo". Independente do que "seja" isso que chamamos de "composição", certamente esse diferenciação - e eventualmente outras - precisam ser evidenciadas, como já fez o Damian. >>> >>> Se o termo composição for pensado enquanto "obra", é preciso levar em consideração que os critérios normatizadores que a "consolidam" enquanto tal não podem dar conta da experiência de outrem com "esta" obra, tampouco dos seus usos (abordagem wittgensteiniana). >>> >>> Mas o que é a obra então? Seria algo comum para "todos" no mínimo enquanto produto? Um algo ouvido, escutado, entendido e/ou compreendido? Um sinal? E o que/quem pode determinar e deliberar sobre a legitimidade de uma experiência? >>> >>> No entanto, e se considerarmos que a música não é somente sonora; se considerarmos que isso que chamamos de "música" é um "estado de coisas" onde o som é apenas mais um elemento do "background"? >>> >>> Assim, a composição enquanto "obra" (produto) ficaria também subordinada ao sentido de "composição enquanto processo", pois nesse caso, tanto o contexto de origem, como o contexto final de uma composição seriam fatores relevantes (a "obra" é aberta). >>> >>> Partindo desse princípio - e das experiências relatadas - parece que as modalidades de interação dessa coletividade é que podem ser enfocadas e, se se quiser, categorizadas (outro problema). >>> >>> Talvez a ideia de composição enquanto prática contemple tanto a dimensão do produto/obra quanto a dimensão processual. >>> >>> Em tempo 1: já se falou em improvisação mas, mais especificamente, cito as práticas musicais não "eruditas" (na falta de um nome melhor) como o Jazz, o Choro e o Funk, por exemplo, que entendo como contextos de prática composicional coletiva, seja com relação à "obra" (produto) ou enquanto processo. >>> >>> Em tempo 2: minha sugestão bibliográfica "indireta", então, é Wittgenstein. >>> >>> Abs >>> Estevão >>> >>> Em 25/03/2012 22:59, "Damián Keller" escreveu: >>>> >>>> >>>> >>>> Certo. Silvio. Agora entendi melhor a tua linha de pensamento. Estamos falando de aspectos diferentes mas não incompatíveis. A tua proposta focaliza o fator material, a minha o fator humano. >>>> >>>> > neste modelo, seja "individual" seja coletivo, é sempre coletivo. >>>> Nesse ponto concordamos totalmente. No modelo-de-dentro-para-fora-de-fora-para-dentro (MDF), o exemplo do (prefiro não usar autista para não insultar os autistas ;-) é um construto: na prática nunca acontece esse caso. Ou seja, individual é sempre coletivo e coletivo é sempre (em parte) individual. A proposta de Simondon (citação abaixo) trata da questão material e não é incompatível com os conceitos que estamos usando em ecocomposição. >>>> > consistência: a sobreposição ou justaposição de material dará conta sozinha de juntar as coisas. >>>> Aqui concordamos pela metade. Vou tentar me explicar... >>>> > o paradigma da unidade formal e estrutural que herdamos do classico-romantico-moderno e que perpassa toda a vanguarda estruturalista. >>>> Sem dúvida. Unidade formal-estrutural não é consistência. A palavra chave aqui é estrutura. Confere na nossa conversa que em nenhum momento falamos em estrutura. A estrutura é uma consequência, não uma ferramenta ou uma causa como pensava Boulez (e seguidores). >>>> > 2 permitem mais elementos e mais elementos permitem mais pontos de contato entre material, o que viria a garantir a consistência. >>>> Este é o ponto que está aberto a discussão. Concordamos em que mais elementos aumentam as chances de chegar a um resultado consistente e ao consenso (no MDF). O problema está na velocidade ou fluidez do processo. Pensa no caso extremo: o universo como obra. A chance de consistência é 100%, mas quem vai ouvir esse troço? :-) >>>> Por esse motivo precisamos do fator humano. No MDF consenso é só a decisão que permite chegar a um resultado. Por isso não é incompatível com a tua ideia de consistência. >>>> Abraço,Damián >>>> Simondon, Gilbert. L?individu et sa genèse physico-biologique. Paris : Presses Universitaires de France, 1964. Translation by Taylor Adkins.The technical operation institutes the internal resonance in the matter taking form, by means of topological conditions that can be named form, and the energy conditions that express the whole system. Internal resonance is a state of the system which requires this realization of the energy conditions, the topological conditions and the material conditions: resonance is movement and energy exchange in a determined enclosure, communication between a microphysical matter and a macrophysical energy starting from a singularity of average magnitude, topologically definite. >>>> >>>> Dr. Damián Keller - >>>> Núcleo Amazônico de Pesquisa Musical (NAP) - Universidade Federal do Acre - Amazon Center for Music Research - Federal University of Acre - >>>> http://ccrma.stanford.edu/~dkeller >>>> >>>> >>>> > OI Damian >>>> >>>> eu parti um pouco de um modelo um pouco distante do modelo clássico de indivduação e cognição. >>>> e neste modelo, seja "individual" seja coletivo, é sempre coletivo. >>>> até mesmo o autista. >>>> aí aqui vale a pena uma referência pq a coisa começa a complicar para mail. >>>> vale citar uma leitura de gilbert simondon e sua ideia de individuação e tal. >>>> >>>> mas qdo falei de potencializar o coletivo, realmente aqui também é necessário uma outra quebra com paradigma clássico. >>>> o paradigma da unidade formal e estrutural que herdamos do classico-romantico-moderno e que perpassa toda a vanguarda estruturalista. >>>> e neste paradigma talvez possamos não ter esta etapa do consenso e substituir esta noção pela de consistência: a sobreposição ou justaposição de material dará conta sozinha de juntar as coisas. Neste caso, intverte-se a lógica q vc propõe: 2 permitem mais elementos e mais elementos permitem mais pontos de contato entre material, o que viria a garantir a consistência. >>>> >>>> são lógicas distintas? >>>> acho que isto vale um tema de congresso de criação musical, coisas que há tempo não temos no brasil, mas q pelo que temos debatido aqui fica claro que perpassa desde a educação musical até a musicologia analítica. >>>> >>>> abs >>>> silvio >>>> ________________________________________________ >>>> Lista de discussões ANPPOM >>>> http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l >>>> ________________________________________________ >> >> > > > > -- > Estevão Moreira > estevaomoreira.wordpress.com > foppem.wordpress.com > > -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From magali.kleber em gmail.com Thu Mar 29 07:52:48 2012 From: magali.kleber em gmail.com (Magali Kleber kleber) Date: Thu, 29 Mar 2012 07:52:48 -0300 Subject: [ANPPOM-Lista] =?iso-8859-1?q?A_M=DASICA_NA_ESCOLA_-_Livro_=28e-b?= =?iso-8859-1?q?ook=29_gr=E1tis!?= Message-ID: E, realmente esse livro esta excelente... Abraços, Magali -- Drª Magali Kleber Presidente da Associação Brasileira de Educação Musical - ABEM http://www.abemeducacaomusical.org.br/ Gestão 2011-2013 Diretora da Casa de Cultura Universidade Estadual de Londrina Fone 55 43 3323 8562 Londrina - Paraná Brasil -- Drª Magali Kleber Presidente da Associação Brasileira de Educação Musical - ABEM http://www.abemeducacaomusical.org.br/ Gestão 2011-2013 Diretora da Casa de Cultura Universidade Estadual de Londrina Fone 55 43 3323 8562 Londrina - Paraná Brasil -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From mvinicionogueira em gmail.com Thu Mar 29 10:00:14 2012 From: mvinicionogueira em gmail.com (Marcos Nogueira) Date: Thu, 29 Mar 2012 10:00:14 -0300 Subject: [ANPPOM-Lista] =?iso-8859-1?q?III_Simp=F3sio_Internacional_de_Mus?= =?iso-8859-1?q?icologia_da_UFRJ?= Message-ID: <4F745CDE.9070501@gmail.com> Prezados colegas, Seguem, em anexo, todas as informações sobre o *III Simpósio Internacional de Musicologia da UFRJ*, a se realizar entre 13 e 16 de agosto de 2012. Saudações, Marcos Nogueira -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo não-texto foi limpo... Nome: UFRJ_SimposioInternacionalMusicologia2012-CFP(portugues).pdf Tipo: application/pdf Tamanho: 324776 bytes Descrição: não disponível URL: From mtclaudiazanini em gmail.com Thu Mar 29 10:40:25 2012 From: mtclaudiazanini em gmail.com (Claudia Zanini) Date: Thu, 29 Mar 2012 10:40:25 -0300 Subject: [ANPPOM-Lista] =?iso-8859-1?q?Chamada_de_trabalhos_do_XIV_Simp=F3?= =?iso-8859-1?q?sio_Brasileiro_de_Musicoterapia_e_XII_Encontro_Naci?= =?iso-8859-1?q?onal_de_pesquisa_em_Musicoterapia?= In-Reply-To: References: Message-ID: Prezados colegas, Encaminho a chamada de trabalhos do XIV Simpósio Brasileiro de Musicoterapia e XII Encontro Nacional de pesquisa em Musicoterapia. Prof. Claudia Zanini Coordenadora do PPG-Música/UFG ** Queridos colegas, Seguem os links para as Normas e Ficha de Submissão de trabalhos do XIV Simpósio Brasileiro de Musicoterapia e XII Encontro Nacional de pesquisa em Musicoterapia. http://14simposiomt.files.wordpress.com/2012/03/chamada-de-trabalhos-14-simt.pdf http://14simposiomt.files.wordpress.com/2012/03/ficha-de-submissc3a3o-de-trabalhos.doc Site do Evento (ainda em fase de construção) http://14simposiomt.files.wordpress.com Peço a colaboração na divulgação! Abraços, Leonardo da Cunha - Coordenador da Comissão Científica -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From mulhoa em unirio.br Thu Mar 29 10:59:58 2012 From: mulhoa em unirio.br (mulhoa em unirio.br) Date: Thu, 29 Mar 2012 10:59:58 -0300 (BRT) Subject: [ANPPOM-Lista] =?utf-8?q?Fwd=3A_IASPM_2013_-_deadline_extension_?= =?utf-8?q?=28ampliaci=C3=B3n_del_plazo=29?= In-Reply-To: Message-ID: Caros, uma extensão do prazo para submeter propostas para a IASPM 2013. São aceitos trabalhos em inglês e espanhol (vai ser em Gijón, no norte da Espanha). A diretoria está inaugurando pelo menos a bilinguidade (sic?) nos casos de países onde a língua nativa não é o inglês - a língua oficial da associação. Para submeter é necessário ser membro da IASPM. A seção latino-americana (línguas oficiais português e espanhol): http://www.iaspmal.net/ Para se associar: mmmliska em gmail.com tb: iaspmal em gmail.com Membros da IASPM (qualquer filial) podem submeter artigos para o IASPM em Journal www.iaspmjournal.net Ab. Mt. ----- Mensagem encaminhada ----- De: "Martha Ulhôa" Para: mulhoa em unirio.br Enviadas: Quinta-feira, 29 de Março de 2012 10:42:08 Assunto: Fwd: IASPM 2013 - deadline extension (ampliación del plazo) Dear all, The IASPM Executive decided to extend the submission deadline (ampliación del plazo) for the Gijón Conference till May 2nd . Be aware that this is the last date for submissions, since we are inaugurating a process of review by an Academic Commitee who needs time to read and compose a viable conference programme. We updated the OCS system to include submission indexing for things like Academic Discipline and Sub-Disciplines; Keywords (now they have a specific place, and will not interfere with the 200 words abstract count); Coverage; and Method/Approach. That way we adhere to the Open Archives Initiative Protocol for Metadata Harvesting, which is the emerging standard for providing well-indexed access to electronic research resources on a global scale. For those who have submitted already, please, log in and complete the indexing part in the metadata to your text. To submit your abstract, please REGISTER as ?author? on the conference website, and follow the instructions. [Para presentar su propuesta, por favor, REGÍSTRESE como ?autor? (?author?) en la página web del congreso]. http://www.iaspm.net/proceedings/index.php/iaspm2013/IASPM17th/user/account We look forward to receiving your proposals. Kind regards, Martha Tupinambá de Ulhôa Instituto Villa Lobos - PPGM - UNIRIO IASPM - Executive Chair (2011-2013) +55 21 2287-3775 / cel: +55 21 9993-3775 http://lattes.cnpq.br/5378800627543781 -- Martha Tupinambá de Ulhôa Instituto Villa Lobos - PPGM - UNIRIO IASPM - Executive Chair (2011-2013) +55 21 2287-3775 / cel: +55 21 9993-3775 http://lattes.cnpq.br/5378800627543781 From musicoyargentino em hotmail.com Thu Mar 29 11:04:42 2012 From: musicoyargentino em hotmail.com (=?iso-8859-1?B?RGFtaeFuIEtlbGxlcg==?=) Date: Thu, 29 Mar 2012 14:04:42 +0000 Subject: [ANPPOM-Lista] =?iso-8859-1?q?Composi=E7=E3o_em_Grupo?= In-Reply-To: References: , <64F613D0-DB8C-4394-90D7-1D7BE025AA57@uol.com.br> , , <36F6DD57-860D-4F36-BDD8-E09E2E7455F3@uol.com.br> , <00930098-2937-4091-B617-C28EAE1C7826@gmail.com> , Message-ID: (copio abaixo as trocas anteriores que ficaram de fora, desculpas pelos duplicados) Oi Silvio, Pensando nessa questão que tinha ficado pendente sobre o lixo, não vejo como ter uma variável para isso no MDF sem introduzir mais alguns conceitos. Como vc falou, a questão do lixo é geral. Tanto sistemas perto do dentro quanto sistemas perto do fora produzem lixo, por motivos diferentes.  Continuando com a metáfora do grupo leigo (dentro) e do grupo profissional (fora), músicos experientes tem acesso a uma grande quantidade de material (+conhecimento) mas esse material gera muito descarte por conta da alta seletividade (+consenso, +consistência). Já participantes leigos produzem material original que não é relevante devido à falta de familiaridade com o ambiente (-conhecimento) ou com o senso comum (-consenso). Ou seja, para identificar os fatores relacionados à quantidade de lixo, precisamos separar fatores humanos e fatores materiais. Aí alguns conceitos ecocomposicionais podem ajudar (vou evitar termos técnicos, depois a gente joga as referências que forem necessárias). A questão material estaria relacionada à interação com os objetos, a questão humana à interação com os outros. No caso dos leigos, a interação limitada com o material reduz a a consistência e a relevância. Isso aumenta as probabilidades de produzir lixo. Paralelamente, a facilidade para chegar ao consenso (motivada pela baixa seletividade e relacionada ao tempo reduzido de interação com os outros) reduz a quantidade de lixo. Tudo isso, claro, mantendo a ideia do .  Já no caso dos profissionais, a alta seletividade (proporcional ao nível de consenso e ao tempo de interação com os outros) aumenta a quantidade de lixo. Ao mesmo tempo, relacionado ao que vc tinha colocado antes sobre consistência, o acesso fácil a muito material aumenta as probabilidades de resultados relevantes e, por esse motivo, reduz o lixo. Resumindo, a questão do lixo estaria vinculada a duas variáveis: conhecimento (material) e consenso (social). Nos sistemas pero do fora, +conhecimento -> -lixo, +consenso -> +lixo. Nos sistemas perto do dentro, -conhecimento -> +lixo, -consenso -> -lixo. Acho que colocando essa diferenciação entre fatores materiais e humanos, o MDF pode explicar a questão do lixo. Aí temos 4 variáveis para observar: quantidade de produtos, quantidade de lixo, tempo, nível de consenso. Todas relacionadas à posição do sistema social-material no eixo dentro-fora. Como é um modelo qualitativo só da para fazer comparações, mas isso já é um começo. Agora teríamos que ver se funciona fora do papel. Abraço,Damián  PS: concordo com Estevão e com vc sobre a aplicabilidade e a abrangência do assunto criação coletiva. --- Oi Damián PerfeitoTeu parágrafo primeiro fala justamente do material, na criança este material ainda não tem forma fixa, é transiente, no músico este material já traz a presença de formas, e é menos transiente.Entendi também que o que vc chama de "lixo" seria o amálgama ainda sem forma e que isto está presente tanto na criança quanto no grupo de iniciantes.E que neste caso, haverá consenso caso se chegue a um produto, e que este é o depositário dos pontos comuns, ou seja do senso-comum dos participantes ainda incipientes. Exato, no caso de Mil Platôs, que retomou um pouco a experiência Cage-Cunningham, cada um escrevia um trecho, o outro lia e dava continuidade ao trecho, depois eram escolhidos trechos e alocados em lugares distintos do livro final, ou seja um parágrafo escrito em continuidade à um trecho do platô 1 pode bem estar no platô 11. Isto de certo modo era a experimentação do mecanismo de deriva e da ideia de rizoma que o livro explora e trata. absSilvio  --- Oi Silvio, > inverte o MDF tal qual vc propôs. Vc tem razão. O que me confundiu foram as metáforas de e que estivemos usando. Os conceitos de dentro e fora ficam mais claros comparando uma criança improvisando (dentro) com um músico de orquestra improvisando (fora). A criança vai gerar muito material original, a maioria irrelevante. As chances do  músico gerar material original são baixas, mas a maioria é relevante. A mesma ideia se aplica aos grupos. Um grupo iniciante vai gerar muito lixo. Progressivamente vai afinando as escolhas até gerar quase somente material relevante. Nesse ponto (perto do fora), a produção tem pouca originalidade. Mas o nível de consenso é alto. O que não está explícito no MDF é o sistema de geração e descarte. Nos exemplos que discutimos, quem faz, escolhe. No exemplo que vc deu,> escrita de mil platôs, a 4 mãos, cada um escrevia um tanto, depois este material era continuado pelo outro, porém empregando um sistema de deriva livre... na prática a escolha é individual. Isso significa que o mecanismo de geração de material é altamente eficiente (dentro) mas as chances de descarte são quase nulas. Por isso, não da para falar em lixo, já que todo o material fica no resultado final, confere? No outro caso, como no caso do Varese, apesar da alta originalidade da produção, existe um sistema de descarte muito estrito. Isso significa que a quantidade de lixo será grande. Neste ponto tenho minhas dúvidas. Um mecanismo de escolha exigente joga o sistema para o lado de fora. Um mecanismo de geração de material original, puxa para o lado de dentro. Ou seja, muito lixo pode corresponder a geração eficiente ou a um mecanismo de descarte exigente. Fica pendente. Abraço,Damián --- mas vc não acha que mesmo no MDF produz-se material irrelevante, lixosão diversos os exemplos de compositores que produziram tentativas e tentativas...lembro aqui a lapide de Giacommetti: "creio que tudo o que fiz não passou de tentativas".tanto no dentro-para-fora qto no coletivo o problema é o mesmopode-se haver um coltivo extremamente rápido, outro lento.lembrei-me da escrita de mil platôs, a 4 mãos, cada um escrevia um tanto, depois este material era continuado pelo outro, porém empregando um sistema de deriva livre...um mecanismo rápido em que mto lixo permaneceu (como os próprios autores comentaram diversas vezes) e que inverte o MDF tal qual vc propôs. realmente é necessário mto aprendizado para que este coletivo do indivíduo se manifeste com força de coletivo inventivo, e não com a força de coletivo senso-comum (veja que senso-comum não é pejorativo...é apenas o fato de q duas forças e do momento de cada uma delas). o que acha? (Silvio) On Mar 26, 2012, at 10:29 PM, Damián Keller wrote: > > > > É isso aí, Silvio, bacana o resumo das ideias!> Concordo em que isto se deduz do modelo que estávamos discutindo:>> paradoxalmente no individuo o coletivo se faz mais forte do que no coletivo, pois neste é geralmente o senso comum que impera, a busca de pontos de encontro entre os participantes acaba sendo a componente que leva a aumentar a probabilidade do senso comum. no trabalho "individual" a invenção, por incrível que pareça, tem mais lugar.  > A contrapartida experimental desse aspecto é a probabilidade de ou a quantidade de gerado. Nosso MDF nos diz que no caso do toda produção tenderá a ser útil e relevante, ou seja, haverá pouco tempo de aprendizagem e poucas tentivas até chegar na decisão composicional. Já do lado de fora (o que estamos chamando de coletivo, senso comum, etc.) será necessário produzir uma quantidade grande de (material irrelevante) até chegar numa decisão. > Para confirmar ou refutar a predição de que sistemas perto do são mais eficientes do que sistemas perto do do MDF, é só medir o tempo e o nível de consenso. Já para saber se o resultado individual é mais ou menos original que o coletivo, é necessário avaliar o resultado. Mas como as condições são diferentes, os resultados não são comparáveis. O que é comparável é a proporção entre material gerado e material descartado. Ali temos uma medida indireta do potencial de invenção, ou potencial criativo. > Abraço,Damián From magali.kleber em gmail.com Thu Mar 29 11:05:09 2012 From: magali.kleber em gmail.com (Magali Kleber kleber) Date: Thu, 29 Mar 2012 11:05:09 -0300 Subject: [ANPPOM-Lista] =?iso-8859-1?q?link_A_M=DASICA_NA_ESCOLA_-_Livro_?= =?iso-8859-1?q?=28e-book=29_gr=E1tis!?= Message-ID: http://www.amusicanaescola.com.br/o-projeto.html Em 29 de março de 2012 07:52, Magali Kleber kleber escreveu: > > > E, realmente esse livro esta excelente... > Abraços, > > Magali > > -- > Drª Magali Kleber > Presidente da Associação Brasileira de Educação Musical - ABEM > http://www.abemeducacaomusical.org.br/ > Gestão 2011-2013 > Diretora da Casa de Cultura > Universidade Estadual de Londrina > Fone 55 43 3323 8562 > Londrina - Paraná > Brasil > > > > > -- > Drª Magali Kleber > Presidente da Associação Brasileira de Educação Musical - ABEM > http://www.abemeducacaomusical.org.br/ > Gestão 2011-2013 > Diretora da Casa de Cultura > Universidade Estadual de Londrina > Fone 55 43 3323 8562 > Londrina - Paraná > Brasil > > -- Drª Magali Kleber Presidente da Associação Brasileira de Educação Musical - ABEM http://www.abemeducacaomusical.org.br/ Gestão 2011-2013 Diretora da Casa de Cultura Universidade Estadual de Londrina Fone 55 43 3323 8562 Londrina - Paraná Brasil -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From magali.kleber em gmail.com Thu Mar 29 11:07:12 2012 From: magali.kleber em gmail.com (Magali Kleber kleber) Date: Thu, 29 Mar 2012 11:07:12 -0300 Subject: [ANPPOM-Lista] =?iso-8859-1?q?Fwd=3A_CHAMADA_DE_TRABALHOS_PARA_AB?= =?iso-8859-1?q?EM_SUL_2012_-_=DALTIMOS_DIAS!!!!!?= In-Reply-To: References: Message-ID: DIVULGANDO... Magali Kleber ---------- Mensagem encaminhada ---------- De: Cristina Rolim Wolffenbüttel Data: 29 de março de 2012 10:56 Assunto: CHAMADA DE TRABALHOS PARA ABEM SUL 2012 - ÚLTIMOS DIAS!!!!! Para: Magali , magali kleber < magali.kleber em gmail.com>, claudia ribeiro bellochio , Jusa , Cecília , CUICA Bom dia! Peço-lhes auxílio para divulgar a Chamada de Trabalhos do XV Encontro Regional da ABEM Sul, bem como o modelo para trabalhos. O prazo para envio é 1º de abril (e não é piada de bobos!!! Eh, eh, eh!!!). Um grande abraço, Cristina -- Drª Magali Kleber Presidente da Associação Brasileira de Educação Musical - ABEM http://www.abemeducacaomusical.org.br/ Gestão 2011-2013 Diretora da Casa de Cultura Universidade Estadual de Londrina Fone 55 43 3323 8562 Londrina - Paraná Brasil -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo não-texto foi limpo... Nome: CHAMADA DE TRABALHOS DO XV ENCONTRO REGIONAL DA ABEM, 2012?.pdf Tipo: application/pdf Tamanho: 138634 bytes Descrição: não disponível URL: -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo não-texto foi limpo... Nome: MODELO DE TRABALHOS PARA ABEM SUL 2012.doc Tipo: application/msword Tamanho: 285184 bytes Descrição: não disponível URL: From faustoborem em gmail.com Thu Mar 29 13:35:43 2012 From: faustoborem em gmail.com (Fausto Borem) Date: Thu, 29 Mar 2012 13:35:43 -0300 Subject: [ANPPOM-Lista] Per Musi 25 e Chamada para Per Musi 28 Message-ID: À ANPPOM, favro divulgar. Obrigado Fausto. *Per Musi 25 e Chamada para Per Musi 28 Anunciamos a publicação de Per Musi 25 (jan-jul, 2012; 11 artigos e 2 resenhas) no site do SciELO **www.scielo.br* * de Per Musi www.musica.ufmg.br/permusi e convidamos para a submissão de artigos até 30 de junho de 2012 para Per Musi 28, que será um volume temático sobre música popular. Per Musi tornou-se o primeiro periódico brasileiro de música a ser indexado na base SciELo e a receber o Qualis A1 da CAPES. Atenciosamente,* *Fausto Borém Editor de PER MUSI * -- Fausto Borém Editor de PER MUSI UFMG - Escola de Música Av. Antônio Carlos, 6627 - Pampulha 31.270-010 Belo Horizonte - MG -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From cpalombini em gmail.com Thu Mar 29 13:46:44 2012 From: cpalombini em gmail.com (Carlos Palombini) Date: Thu, 29 Mar 2012 13:46:44 -0300 Subject: [ANPPOM-Lista] 11th Annual Hawaii International Conference on Arts and Humanities Message-ID: *Submission/Proposal Deadline: August 17th, 2012* *(Submit well in advance of the above date to take advantage of our* *Early Bird Registration Rate. For rate details, click here )* The 11th Annual Hawaii International Conference on Arts and Humanities will be held from January 11th (Friday) to January 14th (Monday), 2013 at the *Hilton Hawaiian Village Waikiki Beach Resort*in Honolulu, Hawaii. Honolulu is located on the island of Oahu. Oahu is often nicknamed *"the gathering place"*. The 2013 Hawaii International Conference on Arts and Humanities will once again be *the gathering place*for academicians and professionals from arts and humanities related fields from all over the world. The main goal of the 2013 Hawaii International Conference on Arts and Humanities is to provide an opportunity for academicians and professionals from various arts and humanities related fields from all over the world to come together and learn from each other. An additional goal of the conference is to provide a place for academicians and professionals with cross-disciplinary interests related to arts and humanities to meet and interact with members inside and outside their own particular disciplines. We will have very limited space available this year for performing artists (live dance, theater, and music, etc) as we've had in previous years. Please email us directly at humanities em hichumanities.org if you are interested in presenting a live performance. The 2012 conference was a great success! It was attended by more than 550 participants representing more than 30 countries! http://www.hichumanities.org/ -- carlos palombini www.researcherid.com/rid/F-7345-2011 -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From gpribeiro em hotmail.com Sat Mar 31 17:29:08 2012 From: gpribeiro em hotmail.com (Giann Ribeiro) Date: Sat, 31 Mar 2012 23:29:08 +0300 Subject: [ANPPOM-Lista] =?iso-8859-1?q?Semin=E1rio_Internacional_Educa=E7?= =?iso-8859-1?q?=E3o_Musical_mediada_pelas_Tecnologias_Digitais?= Message-ID: Prezados, Solicito a divulgação do Seminário Internacional Educação Musical mediada pelas Tecnologias Digiatis. Até breve: Giann Ribeiro Universidade Federal do Rio Grande do Sul - Instituto de ArtesPrograma de Pós Graduação em MúsicaGrupo de Pesquisa FAPROM convidam para 25 e 26 de abril de 2012, quarta e quinta-feiradas 9h às 17h30Auditório da Faculdade de Arquitetura - UFRGS(Rua Sarmento Leite, 320 - Centro - Porto Alegre/RS) Inscrições: Até 20 de abril de 2012. Através de e-mail:Copie a ficha de inscrição abaixo, cole em uma nova mensagem e envie para o endereço faprom em gmail.com, colocando no assunto da mensagem "Inscrição Seminário". Valores: Aluno DMUS/UFRGS/PPGMUS: R$ 25,00 Comunidade em geral: R$ 50,00 ATENÇÃO: inscrições feitas após 20/04/2012 sofrerão um acréscimo:Aluno DMUS/UFRGS/PPGMUS: R$ 40,00Comunidade em geral: R$ 70,00 Palestrantes: Gisle Johnsen (Noruega): é professor assistente na universidade norueguesa de Stord/Haugesund. Como músico e compositor, lançou diversos álbuns e composições para musicais. É autor de diversos livros, CD-ROMS e e-books na área da Educação Musical. Em 2005, fundou a Grieg Music Education, instituição que realiza pesquisas e desenvolve recursos para ensino a distância de música, assim como recursos baseados na internet para aprender e ensinar música. Matti Ruippo (Finlândia): é professor de Tecnologia Musical na Tampere University of Applied Sciences, Finlândia. Nesta instituição leciona a disciplina de Educação Musical e Tecnologias e também de Ensino de Música através da Rede (Internet). Atualmente é doutorando em música na Sibelius Academy, sendo sua pesquisa sobre o Ensino de Música a Distância. Roseli de Deus Lopes: é professora associada do Departamento de Engenharia de Sistemas Eletrônicos da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (EP-USP). Possui graduação, mestrado, doutorado e livre-docência em Engenharia Elétrica pela EP-USP. Atualmente, dentre diversas atividades acadêmicas, coordena projetos de pesquisa na área de Meios Eletrônicos Interativos, com ênfase em aplicações voltadas para Educação e Saúde. Integra o grupo de trabalho de assessoria técnica e pedagógica do Programa UCA - Um Computador por Aluno, promovido pelo MEC. Susana Ester Krüger: doutora em Educação/Currículo pela PUC-SP e mestre em Música/Educação Musical conferido pela UFRGS. Foi professora assistente na EMBAP, coordenadora de programas educacionais da Fundação OSESP, diretora educacional da Associação Amigos do Projeto Guri, coordenadora da Revista Espaço Intermediário. Atualmente é professora e revisora de disciplinas da licenciatura em música da UNB/UAB, consultora de educação musical, tecnologias e formação de professores, e integrante dos grupos de pesquisa FAPROM (UFRGS) e do Projeto UCA (PUC-SP). Gerardo Silveira Viana Junior: é professor adjunto da Universidade Federal do Ceará onde ministra as disciplinas de Percepção e Solfejo, Metodologia do Ensino da Música e Harmonia. Também é o coordenador do curso de Licenciatura em Música do Instituto de Cultura e Arte. Mestre e doutor em Educação pela UFC, onde pesquisou a utilização de softwares em Educação Musical, bem como o ensino de Música na modalidade semipresencial. Entre 2003 e 2009, coordenou o Núcleo de Música da Universidade Estadual do Ceará. Atualmente é orientador vocal do Coral da UFC e professor do Eixo Temático de Ensino de Música no Programa de Pós-Graduação em Educação Brasileira da UFC. * Informações pelo email faprom em gmail.com ou no site http://www.ufrgs.br/ppgmusica/faprom FICHA DE INSCRIÇÃOSeminário Internacional: Educação Musical Mediada Pelas Tecnologias Digitaisabril/2012 Data:Nome completo: Cartão UFRGS :Data de nascimento: CPF: RG: Endereço: Cidade:CEP:Escolaridade: Telefone:Telefone para recados ou celular: Endereço eletrônico (e-mail): Responsável (para menores de 18 anos): CPF do responsável: Inscrição (por favor assinale uma das opções abaixo):Aluno UFRGS: ( ) R$ 25,00 Comunidade: ( ) R$ 50,00 Valores válidos para inscrições até 20/04/2012.Após esta data:Aluno UFRGS: ( ) R$ 40,00 Comunidade: ( ) R$ 70,00 -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: