[ANPPOM-Lista] sugestão de acréscimo ao manifesto

Marcus S. Wolff m_swolff em hotmail.com
Ter Fev 5 01:17:23 BRST 2013



Prezados colegas,desculpem a mensagem anterior bastante truncada, por dificuldades de digitação. Refazendo:Não sei se ainda seria possível acrescentar algo ao manifesto já elaborado, mas...em conversas com outros colegas, membros das listas da ANPPOM e da ABET, me chamaram a atenção para o fato do atual programa do governo (o "Ciência sem Fronteiras") estar perpetuando um colonialismo retrógrado, na medida em que privilegia os estudos nos centros hegemônicos (EUA e Europa), descartando outros centros produtores de saberes e produções artísticas/ musicais (como prof. de história da África lembro-me da diversidade cultural desse continente!) para não falar da América Latina e da Ásia, ou seja, dos centros situados nas margens dos Impérios,  para usar a expressão de Homi Bhabha. Eu mesmo se pudesse atualmente talvez optasse em fazer um pós doc na Índia ou na África do Sul, onde há muitas coisas novas surgindo na contramão dessa pós-modernidade neoliberal ou ao menos dialogando criticamente com ela. Seria possível inserir uma crítica neste sentido ao direcionamento dado pelo programa? Talvez surjam outras contribuições neste sentido. abraços cariocas,Marcus.



Marcus S. Wolffs
Doutor em Comunicação e Semiótica (PUC/SP)
Mestre em História da Cultura (PUC/RJ)
Prof. das faculdades de Música, Comunicação e Pedagogia
da Universidade Candido Mendes, Nova Friburgo - RJ


From: m_swolff em hotmail.com
To: lucianocesar78 em yahoo.com.br; 





Prezado Luciano, prezados colegas,não sei se ainda seria possível acrescentar mas em conversas com outros membros das listas me mostraram como o atual programa do Ciência Sem Fronteiras perpetua um impletamente outros centros produtores de saberes, inclusive artísticos e musicais, nas margens dos Impérios, para usar a expressão de Homi Bhabha. Eu mesmo se pudesse talvez optasse em fazer um pós doc na Índia ou na África do Sul, onde há muitas coisas novas surgindo na contramão dessa pós-modernidade neoliberal. Seria possível inserir uma crítica neste sentido? Talvez surjam outras contribuições neste sentido. abraços cariocas,Marcus.




Marcus S. Wolff
Doutor em Comunicação e Semiótica (PUC/SP)
Mestre em História da Cultura (PUC/RJ)
Prof. das faculdades de Música, Comunicação e Pedagogia
da Universidade Candido Mendes, Nova Friburgo - RJ


Date: Sun, 3 Feb 2013 17:46:59 -0800



--- Em sáb, 2/2/13, Marcus S. Wolff <m_swolff em hotmail.com> escreveuDate: Fri, 1 Feb 2013 06:26:51 -0800
From: lucianocesar78 em yahoo.com.br
To: anppom-l em iar.unicamp.br; professoresdemusicadobrasil em googlegroups.com; silvioferrazmello em uol.com.br
Subject: Re: [ANPPOM-Lista] Versão pública do Manifesto sobre o editorial do Jornal "O Estado de São Paulo".

Prezados colegas, professores,

   O texto está pronto, não me parece haver
 discordâncias no conteúdo ou na forma que justifiquem esperar mais tempo, pelo menos ninguém se manifestou até agora. Creio (eu) que podemos divulgá-lo. Óntem mesmo eu enviei um email para o editorial do jornao Estadão solicitanto publicação de um comentário, e me pediram para enviar a carta para saberem do que se trata. Ou seja, em breve devem me dar a resposta se o manifesto poderá ser publicado ou não.

   Mas eu realmente gostaria de uma manifestação da presidente da ANPPOM, Luciana Del Ben, ou de alguém da diretoria. Estamos agindo com rapidez e, talvez, eficiência, mas creio que esquecemos que isto aqui é uma instituição e para falar em nome dela precisamos pelo menos do aval e do endosso de quem a dirige no momento. Senão
 dirigimos nossas críticas individualmente, o que pode até ter sua importância, mas não tem o peso de uma insituição. Sem esse aval da diretoria, acho temerário inclusive seguir com a divulgação para meios fora desta lista. A ANPPOM somos nós, mas isso acontece com atribuição de responsabilidades, acho importante que nos reportemos a diretoria.
   O texto seguem em anexo, em formato pdf e word. Mudei um "e" por um "ela" por indicação do Professor Mannis.
Um abraço, 

Luciano Morais

--- Em qua, 30/1/13, luciano cesar <lucianocesar78 em yahoo.com.br> escreveu:

De: luciano cesar <lucianocesar78 em yahoo.com.br>
Assunto: [ANPPOM-Lista] Versão pública do Manifesto sobre o editorial do Jornal "O Estado de São Paulo".
Para: "“anppomlist“" <anppom-l em iar.unicamp.br>,
 professoresdemusicadobrasil em googlegroups.com, silvioferrazmello em uol.com.br
Data: Quarta-feira, 30 de Janeiro de 2013, 22:17

Prezados professores colegas da lista da ANPPOM, 

  Chegamos a versão final do texto de desagravo ao edital do Estadão. O link para o edital é este:
http://www.estadao.com.br/noticias/impresso%2co-ciencia-sem-fronteiras-%2c986117%2c0.htm

O link está no documento, que segue enviado em versão word e pdf.

  O texto foi feito em conjunto, com colaboração de vários colegas da lista que ofereceram contribuições de ideias a serem consideradas e observações importantes, dentre eles o Carlos Palombini, Jorge Antunes,
 Damiám
 Keller,  Silvana Scarinci, o Daniel Lemos, Alexandre Torres Porres e, mais proximamente os profs. Marcus Wolff e José Augusto Mannis. A intenção foi elaborar um documento representativo, que
 expresse, pelo menos por alto, a posição de nossa comunidade (a ANPPOM) quanto ao conteúdo do editorial. 
     Parece ser consenso que as questões levantadas tocam o interesse de outras áreas, mas não houve tempo para organizar um manifesto conjunto em que participassem outros setores. Nesse ponto, sugiro que divulguemos o texto junto a colegas de outras áreas. Estas estão mencionadas ao longo do texto, ficando o convite para adesão. 
   Os meios mais simples para a divulgação são facebook, blogs pessoais, e o próprio editorial do Estadão. Alguém com mais atuação mais oficial (que dirija um curso de música ou esteja em uma comissão científica, por exemplo, ou a própria presidente da ANPPOM) poderia encaminhar o texto a instâncias mais próximas do ministério. Será que é uma boa ideia? Foi sugerido aqui a acessoria do Ministro Mercadante, até para que se certificassem de que o editorial
 realmente expressou a ideia que ele expressou. Alguém se habilita? Se ninguém tiver nada contra, eu envio para o jornal, requerendo um direito de resposta ou algo assim. Acho que a divulgação do manifesto deveria ser feita por pessoas ligadas a instâncias mais oficiais, ou a instituições mais fortes. Temos representatividade, mas eu estou trabalhando meio de abelhudo, o manifesto precisa de oficialidade.

Um abraço a todos, 

Luciano 

-----Anexo incorporado-----

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