[ANPPOM-Lista] fazendo gênero: simpósio temático

Carlos Palombini cpalombini em gmail.com
Ter Fev 26 16:54:45 BRT 2013


Olá gente,

Juntamente com a profa Liv Sovik, estarei coordenando este simpósio
temático no Seminário Internacional Fazendo Gênero que acontecerá  em
setembro na UFSC, Florianópolis.

Pensamos numa proposta plural para contemplar os mais diversos trabalhos
sobre gênero, raça/etnia, sexualidade e suas articulações com a mais
diversas linguagens artísticas (música, dança, teatro, cinema, moda) e
midiáticas. Tod em s convidad em s!

Pedimos a gentileza de divulgar!

gratas,

Laila &  Liv

http://www.fazendogenero.ufsc.br/10/simposio/view?ID_SIMPOSIO=172

024. Das epistemologias às performances, sonoridades e linguagens diversas:
gênero, raça/etnia e sexualidade  Coordenadoras/es: *LAILA ANDRESA C. ROSA
(Doutor(a) - Universidade Feredal da Bahia), LIV SOVIK (Pós Doutor(a) -
Universidade Federal do Rio de Janeiro)*
*Resumo*: Este simpósio temático propõe aglutinar propostas que se debrucem
sobre música em seus diversos contextos, abrangendo o inseparável: as
relações entre música, corpo e experiência. Reiteramos que as mesmas são,
de um lado, configuradas por discursos, linguagens, relações de gênero em
suas matrizes de desigualdades (racismo, sexismo, lesbo-homofobia, dentre
outras). Por outro lado, estas também podem ser consideradas como
elaboradoras destes discursos, linguagens e relações de desigualdades de
gênero, étnico-raciais e heteronormativas, dentre outras.
A proposta está aberta também para trabalhos inseridos em outros campos das
artes ou contextos performáticos que propõem discutir tais articulações em
seus mais diversos contextos: artístico, religioso, comunitário, midiático
seja no campo ou na cidade, no terreiro de candomblé, comunidade indígena
ou no campo virtual do youtube ou de sites de relacionamentos, dentre
outros que se afinam com a temática.
A pensadora negra Lélia González ressaltou que o racismo, além de
corresponder a critério fundamental da estratificação social, opera
fortemente como critério de arte e de beleza. Logo, ponderações neste
sentido nos levam também à construção de um pensamento descolonizado de
raça, gênero e sexualidade. Como bem nos coloca Ochy Curiel, ao
construirmos uma proposta transformadora e radical em países pós-coloniais
que não seja nem patriarcal, nem racista, nem classista, nem
heteronormativa, construiremos também uma nova perspectiva feminista.
Neste sentido, espera-se também acolher análises sobre produção de
conhecimento sobre música, performances e linguagens diversas a partir do
recorte de gênero, raça/etnia e sexualidade, de modo a fomentar discussões
teóricas sobre o que e como se produz conhecimento no campo das artes,
performances e contextos culturais diversos, instigando uma análise
crítica, feminista, anti lesbo-homofóbica, anti-racista e pós-colonial.

-- 
Laila Rosa
Musicista e Dra em Etnomusicologia
Profa Adjunta da Escola de Música/Programa de Pós-Graduação em Música da
UFBA
Pesquisadora do Núcleo de Estudos Interdisciplinares da Mulher - NEIM/UFBA
Tels. (71) 8876-9024 e 9223-2171
www.myspace.com/lailarosa

carlos palombini
ufmg.academia.edu/CarlosPalombini<http://www.researcherid.com/rid/F-7345-2011>
"Ici je ne tiens à charmer personne." (Paul Valéry)
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