From cpalombini em gmail.com Wed Jan 2 13:44:31 2013 From: cpalombini em gmail.com (Carlos Palombini) Date: Wed, 2 Jan 2013 13:44:31 -0200 Subject: [ANPPOM-Lista] Understanding Visual Music 2013 Message-ID: *CONVOCATORIA INTERNACIONAL - SIMPOSIO* Understanding Visual Music ? UVM 2013 *Coloquio + Conciertos x Música Visual* - Buenos Aires, Argentina - El *Centro de Experimentación e Investigación en Artes Electrónicas (CEIArtE)* de la *Universidad Nacional de Tres de Febrero* abre la convocatoria a la presentación de propuestas para el simposio *Understanding Visual Music ? UVM 2013*. El evento se realizará en co-producción con el *Centro Cultural General San Martín* y el *Planetario ?Galileo Galilei?*, y la colaboración de la *Universidad Nacional de Lanús, *el 8 y 9 de agosto de 2013 en la Ciudad de Buenos Aires. *Understanding Visual Music - UVM 2013* se propone como un espacio para compartir y generar conocimiento sobre ?Música Visual?. El simposio se estructura en base a: *[1]* Un *coloquio* que invita a artistas y académicos del ámbito nacional e internacional a exponer sus estudios en este campo del arte, profundizando el debate sobre la ?Música Visual? tomando temas tales como su: estética, tecnología, percepción, impacto sociocultural, educación e historia. *[2]** *Se complementa con la presentación de obras de ?Visual Music? en *conciertos* abiertos a todo el público. *CONVOCATORIA: *Invitamos a enviar ponencias y/o obras de *?Visual Music?/**?Música Visual"* para ser considerada su participación en *Understanding Visual Music - UVM 2013*. *Recepción de las propuestas*: desde 10 de enero hasta el 23 de marzo (a la medianoche, hora de Buenos Aires) de 2013. *Más información: **http://www.ceiarteuntref.edu.ar/uvm2013* -- carlos palombini www.researcherid.com/rid/F-7345-2011 -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From arcabrasil em gmail.com Thu Jan 3 12:27:43 2013 From: arcabrasil em gmail.com (=?ISO-8859-1?Q?Jos=E9_Arc=E2ngelo_Santiago_Brasil?=) Date: Thu, 3 Jan 2013 10:27:43 -0400 Subject: [ANPPOM-Lista] concurso publico Message-ID: Caros Colegas! Gostaria de divulgar o concurso para DOCENTE - PROVIMENTO DE CARGO EFETIVO DE MÚSICA, edital Nº: 08/2012 na Universidade do Estado do Amazonas - UEA, com vagas para vários instrumentos como piano, viola, violoncello, trompa, flauta, trompete, canto, percussão, e outras áreas. Informações e edital em >. CONCURSO PÚBLICO Peço a gentileza da divulgação entre seus pares. SAUDAÇÕES AMAZÔNICAS José Arcângelo S. Brasil UEA -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From dal_lemos em yahoo.com.br Thu Jan 3 12:59:33 2013 From: dal_lemos em yahoo.com.br (Daniel Lemos) Date: Thu, 3 Jan 2013 06:59:33 -0800 (PST) Subject: [ANPPOM-Lista] Understanding Visual Music 2013 In-Reply-To: Message-ID: <1357225173.51378.YahooMailClassic@web140902.mail.bf1.yahoo.com> Interessante... Vi este título "Visual Music" e logo me veio a questão da disciplina LIBRAS que é obrigatória nas licenciaturas. Será que poderíamos utilizar a "Música Visual" como um recurso para ensino de música para surdos? É estranho como existe uma Lei que obriga todas as licenciaturas a terem a disciplinas de LIBRAS, mas sequer existe uma discussão mais aprofundada sobre o que seria seu significado na área de Música, e muito menos sobre metodologias de ensino adequadas. Já vi alguns trabalhos de Música com surdos, trabalham muito com ritmos. É possível também trabalhar com História da Música. Mas o ensino musical sempre será limitado. Abraço! Daniel Lemos CerqueiraCoordenador do Curso de MúsicaMembro da Comissão Permanente de VestibularUniversidade Federal do Maranhão (UFMA) http://musica.ufma.br --- Em qua, 2/1/13, Carlos Palombini escreveu: De: Carlos Palombini Assunto: [ANPPOM-Lista] Understanding Visual Music 2013 Para: anppom-l em iar.unicamp.br Data: Quarta-feira, 2 de Janeiro de 2013, 13:44 CONVOCATORIA INTERNACIONAL - SIMPOSIO Understanding Visual Music ? UVM 2013 Coloquio + Conciertos x Música Visual - Buenos Aires, Argentina - El Centro de Experimentación e Investigación en Artes Electrónicas (CEIArtE) de la Universidad Nacional de Tres de Febrero abre la convocatoria a la presentación de propuestas para el simposio Understanding Visual Music ? UVM 2013. El evento se realizará en co-producción con el Centro Cultural General San Martín y el Planetario ?Galileo Galilei?, y la colaboración de la Universidad Nacional de Lanús, el 8 y 9 de agosto de 2013 en la Ciudad de Buenos Aires. Understanding Visual Music - UVM 2013 se propone como un espacio para compartir y generar conocimiento sobre ?Música Visual?. El simposio se estructura en base a: [1] Un coloquio que invita a artistas y académicos del ámbito nacional e internacional a exponer sus estudios en este campo del arte, profundizando el debate sobre la ?Música Visual? tomando temas tales como su: estética, tecnología, percepción, impacto sociocultural, educación e historia. [2] Se complementa con la presentación de obras de ?Visual Music? en conciertos abiertos a todo el público. CONVOCATORIA: Invitamos a enviar ponencias y/o obras de ?Visual Music?/?Música Visual" para ser considerada su participación en Understanding Visual Music - UVM 2013. Recepción de las propuestas: desde 10 de enero hasta el 23 de marzo (a la medianoche, hora de Buenos Aires) de 2013. Más información: http://www.ceiarteuntref.edu.ar/uvm2013 -- carlos palombini www.researcherid.com/rid/F-7345-2011 -----Anexo incorporado----- ________________________________________________ Lista de discussões ANPPOM http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l ________________________________________________ -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From magali.kleber em gmail.com Thu Jan 3 17:33:09 2013 From: magali.kleber em gmail.com (Magali Kleber) Date: Thu, 3 Jan 2013 17:33:09 -0200 Subject: [ANPPOM-Lista] =?utf-8?q?Composi=C3=A7=C3=A3o_Final_CNIC=2C_para_?= =?utf-8?q?o_Bi=C3=AAnio_2013-2014?= In-Reply-To: References: <3B99AC06-501D-4501-9E6C-44A49154C3E5@uol.com.br> Message-ID: Car em s Coleg em s, Tenho a grata satisfação de anunciar a representação da ABEM na CNIC - Comissão Nacional de Incentivo à Cultura -, Bienio 2013-2014 na pessoa da nossa colega professora Flávia Maria Cruvinel. Tal indicação reflete o caminhar de um processo político, com a indicação final da própria MInistra da Cultura, Marta Suplicy.. Significa, ainda, a presença institucional da Associação Brasileira de Educação Musical nos processos de discussão, avaliação e decisões de projetos referentes a área de ARTE e Cultura, no âmbito da CNIC. Quero, em nome da ABEM, congratular a professora Flávia desejando um excelente mandato, compartilhando e somando com os propósitos da área. Ao ensejo, cumprimento o suplente da área de Música na Comissão, nosso colega, o professor Sérgio Figueiredo que representa o Conselho Brasileiro de Entidades Culturais. Cumprimento, também, a todos os colegas que comporão a Comissão para realizar esse importante trabalho no MINC. Atento ainda que, na implementação do Plano Nacional de Cultura, nossa militância na condução das políticas públicas será determinante e, daí, a importância de participarmos nas mais diversas instâncias. Reforço a mensagem do Senhor Henilton Menezes, - Secretário de Fomento á Cultura. Atenciosamente, -- Drª Magali Kleber Presidente da Associação Brasileira de Educação Musical - ABEM http://www.abemeducacaomusical.org.br/ Gestão 2011-2013 Diretora da Casa de Cultura Universidade Estadual de Londrina http://www.uel.br Fone 55 43 3323 8562 Em 3 de janeiro de 2013 15:39, Henilton Menezes < Henilton.Menezes em cultura.gov.br> escreveu: > Senhores e Senhoras,**** > > ** ** > > Na data de hoje, 03-01-2013, a Ministra de Estado da Cultura, Marta > Suplicy, definiu a composição da Comissão Nacional de Incentivo à Cultura - > CNIC, para o biênio 2013-2014, de acordo com o Edital nº 1 de 9 de maio > de 2012. Tal decisão, que teve a participação de dirigentes do Ministério > da Cultura, tomou como base as listas quíntuplas geradas na reunião das > entidades habilitadas, obedecendo o processo previsto no Edital.**** > > ** ** > > Ressaltamos que os nomes indicados para a área de AUDIOVISUAL (TITULAR e > 1º. SUPLENTE) não constavam da lista original, uma vez que as entidades > habilitadas no segmento indicaram apenas três nomes. Nesse caso, pelas > normas vigentes, cabe à Ministra de Estado da Cultura, a seu critério, a > indicação de mais dois nomes para completar a lista quíntupla. **** > > ** ** > > A composição final da CNIC (biênio 2013-2014) será a seguinte:* *** > > ** ** > > *SEGMENTO CULTURAL***** > > *CARGO ***** > > *NOME COMPLETO***** > > *E**NTIDADE***** > > Artes Cênicas**** > > Titular**** > > Sheila Machado de Aragão**** > > Associação dos Produtores de Teatro Independentes-APTI**** > > 1º Suplente**** > > Carlos Roberto da Graça Marques Ribeiro**** > > Associação Brasileira de Circo -ABRACIRCO**** > > 2º Suplente**** > > Ângela Maria Escudeiro Luna Coelho**** > > Associação Brasileira de Teatro de Bonecos -ABTB**** > > Artes Visuais**** > > Titular**** > > Antonina Maria de Nazaré Dias Matos**** > > Associação Nacional das Entidades Culturais. Não Lucrativas (ANEC) e > Instituto Pensarte**** > > 1º Suplente**** > > Carlos Francisco Amorim de Carvalho**** > > Rede de Produtores Culturais de Fotografia do Brasil - RPCFB**** > > 2º Suplente**** > > Leonardo Fontes de Alencar**** > > Sindicato Nacional dos Artistas Plásticos -SINAP**** > > Audiovisual**** > > Titular**** > > Indaiá Freire da Silva**** > > Associação Brasileira de Documentaristas ?ABD e Associação Brasileira de > produtores Independentes de Televisão - ABPITV**** > > 1º Suplente**** > > Bruno Luis Margraf Gehring**** > > Associação Brasileira de Documentaristas ?ABD**** > > 2º Suplente**** > > Armando Bulcão**** > > Associação Brasileira de TV Universitária - ABTU **** > > Empresariado Nacional**** > > Titular**** > > Carlos Eugênio Trevi **** > > Confederação Nacional das Instituições Financeiras -CNF**** > > 1º Suplente**** > > Marco Aurélio Lopes Fialho**** > > Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo - CNC**** > > 2º Suplente**** > > Anna Paula Montini**** > > Confederação Nacional das Instituições Financeiras ?CNF**** > > Humanidades**** > > Titular**** > > Luís Antonio Torelli**** > > Câmara Brasileira do Livro -CBL**** > > 1º Suplente**** > > Raimundo Odécio de Menezes Tomaz Filho**** > > Associação Brasileira de Difusão do Livro ?ABDL**** > > 2º Suplente**** > > Eduardo Reis Silva**** > > Câmara Brasileira do Livro -CBL**** > > Música**** > > Titular**** > > Flávia Maria Cruvinel**** > > Associação Brasileira de Educação Musical ?ABEM**** > > 1º Suplente**** > > Sérgio Luiz Ferreira de Figueiredo**** > > Conselho Brasileiro de Entidades Culturais - CBEC**** > > 2º Suplente**** > > Marcel Ribeiro de Arêde**** > > Brasil Música & Arte ?BM&A**** > > Patrimônio**** > > Titular**** > > Antonio Carlos Mota de Lima**** > > Comite Brasileiro do Conselho Internacional de Museus - ICOM-BR**** > > 1º Suplente**** > > Maria Emília Bastos Stenzel**** > > Conselho Internacional de Monumentos e Sítios -ICOMOS**** > > 2º Suplente**** > > Filomena Mata Vianna Longo **** > > Instituto dos Arquitetos do Brasil -IAB**** > > > **** > > Ressaltamos que os outros nomes constantes das listas quíntuplas serão > utilizados na eventualidade de ocorrer alguma desistência dos membros ora > escolhidos, dentro do período de vigência do mandato. **** > > ** ** > > Por fim, considerando que a primeira Reunião da CNIC, em 2013, está > agendada para os dias 29, 30, 31/JAN e 01/FEV, com a realização de várias > atividades (treinamento para os novos componentes, apresentações > institucionais e posse de todos os membros da Comissão) e com a presença da > Ministra, em breve a coordenação da Comissão entrará em contato para os > procedimentos formais de publicação no Diário Oficial da União, emissão de > passagens e outros detalhes sobre a realização 206ª Reunião Plenária da > CNIC. De forma a facilitar o planejamento de todos, adiantamos o calendário > da CNIC, aprovado em novembro de 2012, para o ano de 2012.**** > > ** ** > > *CNIC* > > *MÊS* > > *DIAS* > > *LOCAL/Região* > > 206ª**** > > Janeiro/Feve-reiro**** > > 29, 30 e 31/01, e 1º/02 (um dia para posse e treinamento)**** > > Brasília**** > > 207ª**** > > Março**** > > 12, 13 e 14 **** > > Norte**** > > 208ª**** > > Abril**** > > 9, 10 e 11**** > > Brasília**** > > 209ª**** > > Maio**** > > 7, 8 e 9 **** > > Sul - Bento Gonçalves (RS)**** > > 210ª**** > > Junho**** > > 4 e 5**** > > Brasília**** > > 211ª**** > > Julho**** > > 9, 10 e 11 **** > > Sudeste**** > > 212ª**** > > Agosto**** > > 6, 7 **** > > Brasília**** > > 213ª**** > > Setembro **** > > 3, 4 e 5**** > > Nordeste (Salvador-BA)**** > > 214ª**** > > Outubro**** > > 1 e 2**** > > Brasília**** > > 215ª**** > > Novembro**** > > 5, 6 e 7 **** > > Centro-Oeste**** > > 216ª**** > > Dezembro**** > > 3, 4 e 5**** > > Brasília**** > > ** ** > > Parabéns a todos, esperando que tenhamos um biênio produtivo em benefício > do desenvolvimento do segmento cultural de nosso País. **** > > ** ** > > Atenciosamente.**** > > ** ** > > *HENILTON MENEZES* > Secretário de Fomento e Incentivo à Cultura > Esplanada dos Ministérios - Bloco B - 1o. Andar > Brasília (DF) - 70068-900 > (61) 2024 2112 / 2024 2113 > *e-mail: henilton.menezes em cultura.gov.br > twitter: @heniltonmenezes > facebook: Henilton Menezes > www.cultura.gov.br** > ***** > > **** > > -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From cpalombini em gmail.com Thu Jan 3 18:25:39 2013 From: cpalombini em gmail.com (Carlos Palombini) Date: Thu, 3 Jan 2013 18:25:39 -0200 Subject: [ANPPOM-Lista] o som ao redor | trailer Message-ID: http://youtu.be/wweuSi_krNs A vida numa rua de classe-média na zona sul do Recife toma um rumo inesperado após a chegada de uma milícia que oferece a paz de espírito da segurança particular. A presença desses homens traz tranqulidade para alguns, e tensão para outros, numa comunidade que parece temer muita coisa. Enquanto isso, Bia, casada e mãe de duas crianças, precisa achar uma maneira de lidar com os latidos constantes do cão de seu vizinho. Uma crônica brasileira, uma reflexão sobre história, violência e barulho. -- carlos palombini www.researcherid.com/rid/F-7345-2011 -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From andrefrocha em gmail.com Thu Jan 3 20:14:29 2013 From: andrefrocha em gmail.com (Andre Rocha) Date: Thu, 3 Jan 2013 20:14:29 -0200 Subject: [ANPPOM-Lista] direitos autorais de obras importantes In-Reply-To: References: <1356410473.74639.YahooMailNeo@web161003.mail.bf1.yahoo.com> Message-ID: Caros colegas, Muito obrigado pelas informações; contatei a Boosey Hawkes, ainda sem resposta, mas a impressão que tenho é que eles fazem apenas o licenciamento dessa obra, alugando as partes e tal, quando é necessário toca-la na sua forma original. Não é o caso do projeto em vista, que prevê um arranjo da obra para outra instrumentação e seu posterior registro em CD. Se vocês souberem algo mais específico a este respeito, agradeço, Forte abraço, André Em 27/12/2012, às 15:10, Alexandre Negreiros escreveu: > Oi pessoal, > > Me metendo um pouquinho, pra tentar ajudar: > > Quem autoriza o uso das fixações de obras e interpretações em fonogramas é o seu Produtor Fonográfico, não o editor. O conceito é confuso porque "EDITOR" é termo usado para designar tanto empresas que administram obras incorpóreas como as que lançam publicações em livrarias. Parece até de propósito, para que a matéria seja exclusiva de advogados. Mas não é, e se prestarmos atenção conseguimos navegar bem nesse mar bravio. > > Em geral, a autorização dada pelos intérpretes ao Produtor Fonográfico, no momento da fixação de suas interpretações de uma OBRA naquele FONOGRAMA, transfere ao produtor o poder de autorizar, em seus nomes, outros usos dessas interpretações ali fixadas. Como nem todos os produtores são suficientemente organizados ou "francos", ao solicitá-los nova autorização para uso de CÓPIA de fonograma de sua propriedade, é importante conferir a existência dessa transferência de poder, seja pedindo uma cópia daquele contrato (que não devem dar), ou pedindo que deixem expresso na autorização a condição de estarem também autorizando as interpretações. Somente solicita-se autorização diretamente aos intérpretes pelas interpretações fixadas CASO não tenha havido essa transferência, que é o mais comum. > > Caso a obra em questão seja ainda protegida e tenha sido editada (muitas não são, o que é ótimo pra elas), o seu editor deve também emitir uma autorização. O Stravinsky faleceu em 1971, portanto seus direitos estão protegidos pelo tempo previsto para a vigência desse direito à época de sua morte no país de sua última nacionalidade. Se for a intenção fazer uso de obra em domínio público fixada em fonograma pré-existente publicado no Brasil há menos de 70 anos (na muitos países esse prazo é de apenas 50 anos), pede-se autorização apenas ao produtor fonográfico que, como disse, em geral "resolve" a autorização dos intérpretes também. Se houve remasterização, é possível que aleguem conteúdo "novo" (portanto, sujeito à novo prazo de proteção que, para os conexos, é contado de 1º de janeiro do ano seguinte à publicação), mas não sei como a doutrina se posiciona (talvez a turma do selo Revivendo possa ter algum depoimento). > > Abçs! > Alexandre > > > Em 25/12/2012, às 02:41, Roberto Votta escreveu: > >> Olá André, >> >> Se você for gravar uma nova interpretação das obras de Bach e Nazareth não precisa de autorização nenhuma, apenas declare no ?listing notice? do CD (Master) que vai para a duplicação, ou na lista de obras, em caso de execução pública, que é encaminhada ao ECAD, que as respectivas obras são de domínio público ? não se paga nada, nem é necessário autorização para a utilização das obras. Se você for utilizar alguma gravação já existente, é necessário pedir autorização tanto para a editora que controla a obra gravada (fonograma), em geral ligada ao grupo/interprete que gravou, como também ao próprio grupo/interprete em contato feito via editora. >> >> Quem controla os direitos da ?Sagração da Primavera? é a Boosey & Hawkes, basta entrar em contato com eles solicitando licenciamento e aluguel do material (grade e partes individuais) para os devidos fins em . Qualquer dúvida, estou a disposição. >> >> Boa sorte, >> >> Roberto Votta >> >> >> De: Andre Rocha >> Para: ANPPOM-L >> Enviadas: Sábado, 22 de Dezembro de 2012 17:24 >> Assunto: [ANPPOM-Lista] direitos autorais de obras importantes >> >> Estimados companheiros, >> >> Gostaria de pedir a ajuda dos colegas da lista para encontrar os contatos para a utilização em gravações das obras de Stravinsky, especialmente a Sagração. Quem detém os direitos de gravação? Como contatar-los? >> >> Também me interessaria saber se alguém da lista informa sobre alguma autorização necessária para gravação de obras de Nazareth e Bach - sabemos que estas obras estão em domínio público, mas existe algum órgão que deve autorizar suas gravações? >> >> Obrigado e um abraço >> André >> >> ________________________________________________ >> Lista de discussões ANPPOM >> http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l >> ________________________________________________ >> >> >> ________________________________________________ >> Lista de discussões ANPPOM >> http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l >> ________________________________________________ > -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From mvinicionogueira em gmail.com Thu Jan 3 22:09:44 2013 From: mvinicionogueira em gmail.com (Marcos Nogueira) Date: Thu, 03 Jan 2013 21:09:44 -0300 Subject: [ANPPOM-Lista] SIMCAM 9 Message-ID: <50E61DC8.6060800@gmail.com> Caros colegas, Divulgando a 2ª Chamada de Trabalhos para o *IX Simpósio de Cognição e Artes Musicais - SIMCAM9.* Segue em ANEXO a documentação. Saudações! Marcos Nogueira *SIMCAM - logo - documentos.jpg*** *IX SIMPÓSIO DE COGNIÇÃO E ARTES MUSICAIS -- SIMCAM 9* Promoção: Associação Brasileira de Cognição e Artes Musicais -- ABCM Realização: Escola de Música/ICA da UFPA Local: Campus da UFPA Data: 27 a 30 de maio de 2013 O Simpósio de Cognição e Artes Musicais (SIMCAM) é um evento anual promovido pela Associação Brasileira de Cognição e Artes Musicais (ABCM) e realizado em parceria com universidades brasileiras. Em 2013, a 9ª edição do SIMCAM será realizada pela Escola de Música/ICA da Universidade Federal do Pará - UFPA, na cidade de Belém, de 27 a 30 de maio. Será um fórum multidisciplinar dedicado à discussão científica de questões relevantes aos processos cognitivos em Música, em suas várias dimensões. Os idiomasoficiais do Simpósio serão o português, o inglês e o espanhol. Constarão da programação conferências, mesas redondas, sessões de apresentação de projetos de pesquisa, pesquisas em andamento e resultados de pesquisa, grupos de estudos, minicursos e apresentações artísticas. *Informações úteis:* FINAL DO PRAZO DE SUBMISSÃO DE TRABALHOS: *3 de fevereiro de 2013*; SISTEMA DE SUBMISSÃO DE TRABALHOS: *http://www.abcogmus.org/simcam/index.php/9simcam/2013* SITE DO SIMCAM9: *http://www.simcam9.ufpa.br/* -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo não-texto foi limpo... Nome: não disponível Tipo: image/jpeg Tamanho: 11891 bytes Descrição: não disponível URL: -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo não-texto foi limpo... Nome: SIMCAM 9 - 2ª Chamada de Trabalhos.pdf Tipo: application/pdf Tamanho: 171608 bytes Descrição: não disponível URL: From danielpuig em me.com Fri Jan 4 05:50:35 2013 From: danielpuig em me.com (Daniel Puig) Date: Fri, 04 Jan 2013 08:50:35 +0100 Subject: [ANPPOM-Lista] =?iso-8859-1?q?Composi=E7=E3o_Final_CNIC=2C_para_o?= =?iso-8859-1?q?_Bi=EAnio_2013-2014?= In-Reply-To: References: <3B99AC06-501D-4501-9E6C-44A49154C3E5@uol.com.br> Message-ID: Que boa notícia, Magali! Parabéns, Flavia, Sérgio e à ABEM! Desejo a vocês boa sorte e bom trabalho. Que venham importantes passos para nossa política cultural. Contem com meu apoio. Um grande abraço, Daniel Puig Em 03/01/2013, às 20:33, Magali Kleber escreveu: > Car em s Coleg em s, > > Tenho a grata satisfação de anunciar a representação da ABEM na CNIC - Comissão Nacional de Incentivo à Cultura -, Bienio 2013-2014 na pessoa da nossa colega professora Flávia Maria Cruvinel. Tal indicação reflete o caminhar de um processo político, com a indicação final da própria MInistra da Cultura, Marta Suplicy.. Significa, ainda, a presença institucional da Associação Brasileira de Educação Musical nos processos de discussão, avaliação e decisões de projetos referentes a área de ARTE e Cultura, no âmbito da CNIC. > Quero, em nome da ABEM, congratular a professora Flávia desejando um excelente mandato, compartilhando e somando com os propósitos da área. > Ao ensejo, cumprimento o suplente da área de Música na Comissão, nosso colega, o professor Sérgio Figueiredo que representa o Conselho Brasileiro de Entidades Culturais. Cumprimento, também, a todos os colegas que comporão a Comissão para realizar esse importante trabalho no MINC. > > Atento ainda que, na implementação do Plano Nacional de Cultura, nossa militância na condução das políticas públicas será determinante e, daí, a importância de participarmos nas mais diversas instâncias. > > Reforço a mensagem do Senhor Henilton Menezes, - Secretário de Fomento á Cultura. > > Atenciosamente, > > -- > Drª Magali Kleber > > Presidente da Associação Brasileira de Educação Musical - ABEM > http://www.abemeducacaomusical.org.br/ > Gestão 2011-2013 > Diretora da Casa de Cultura > Universidade Estadual de Londrina > http://www.uel.br Fone 55 43 3323 8562 > > > > Em 3 de janeiro de 2013 15:39, Henilton Menezes escreveu: > Senhores e Senhoras, > > > > Na data de hoje, 03-01-2013, a Ministra de Estado da Cultura, Marta Suplicy, definiu a composição da Comissão Nacional de Incentivo à Cultura - CNIC, para o biênio 2013-2014, de acordo com o Edital nº 1 de 9 de maio de 2012. Tal decisão, que teve a participação de dirigentes do Ministério da Cultura, tomou como base as listas quíntuplas geradas na reunião das entidades habilitadas, obedecendo o processo previsto no Edital. > > > > Ressaltamos que os nomes indicados para a área de AUDIOVISUAL (TITULAR e 1º. SUPLENTE) não constavam da lista original, uma vez que as entidades habilitadas no segmento indicaram apenas três nomes. Nesse caso, pelas normas vigentes, cabe à Ministra de Estado da Cultura, a seu critério, a indicação de mais dois nomes para completar a lista quíntupla. > > > > A composição final da CNIC (biênio 2013-2014) será a seguinte: > > > > SEGMENTO CULTURAL > > CARGO > > NOME COMPLETO > > ENTIDADE > > Artes Cênicas > > Titular > > Sheila Machado de Aragão > > Associação dos Produtores de Teatro Independentes-APTI > > 1º Suplente > > Carlos Roberto da Graça Marques Ribeiro > > Associação Brasileira de Circo -ABRACIRCO > > 2º Suplente > > Ângela Maria Escudeiro Luna Coelho > > Associação Brasileira de Teatro de Bonecos -ABTB > > Artes Visuais > > Titular > > Antonina Maria de Nazaré Dias Matos > > Associação Nacional das Entidades Culturais. Não Lucrativas (ANEC) e Instituto Pensarte > > 1º Suplente > > Carlos Francisco Amorim de Carvalho > > Rede de Produtores Culturais de Fotografia do Brasil - RPCFB > > 2º Suplente > > Leonardo Fontes de Alencar > > Sindicato Nacional dos Artistas Plásticos -SINAP > > Audiovisual > > Titular > > Indaiá Freire da Silva > > Associação Brasileira de Documentaristas ?ABD e Associação Brasileira de produtores Independentes de Televisão - ABPITV > > 1º Suplente > > Bruno Luis Margraf Gehring > > Associação Brasileira de Documentaristas ?ABD > > 2º Suplente > > Armando Bulcão > > Associação Brasileira de TV Universitária - ABTU > > Empresariado Nacional > > Titular > > Carlos Eugênio Trevi > > Confederação Nacional das Instituições Financeiras -CNF > > 1º Suplente > > Marco Aurélio Lopes Fialho > > Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo - CNC > > 2º Suplente > > Anna Paula Montini > > Confederação Nacional das Instituições Financeiras ?CNF > > Humanidades > > Titular > > Luís Antonio Torelli > > Câmara Brasileira do Livro -CBL > > 1º Suplente > > Raimundo Odécio de Menezes Tomaz Filho > > Associação Brasileira de Difusão do Livro ?ABDL > > 2º Suplente > > Eduardo Reis Silva > > Câmara Brasileira do Livro -CBL > > Música > > Titular > > Flávia Maria Cruvinel > > Associação Brasileira de Educação Musical ?ABEM > > 1º Suplente > > Sérgio Luiz Ferreira de Figueiredo > > Conselho Brasileiro de Entidades Culturais - CBEC > > 2º Suplente > > Marcel Ribeiro de Arêde > > Brasil Música & Arte ?BM&A > > Patrimônio > > Titular > > Antonio Carlos Mota de Lima > > Comite Brasileiro do Conselho Internacional de Museus - ICOM-BR > > 1º Suplente > > Maria Emília Bastos Stenzel > > Conselho Internacional de Monumentos e Sítios -ICOMOS > > 2º Suplente > > Filomena Mata Vianna Longo > > Instituto dos Arquitetos do Brasil -IAB > > > > Ressaltamos que os outros nomes constantes das listas quíntuplas serão utilizados na eventualidade de ocorrer alguma desistência dos membros ora escolhidos, dentro do período de vigência do mandato. > > > > Por fim, considerando que a primeira Reunião da CNIC, em 2013, está agendada para os dias 29, 30, 31/JAN e 01/FEV, com a realização de várias atividades (treinamento para os novos componentes, apresentações institucionais e posse de todos os membros da Comissão) e com a presença da Ministra, em breve a coordenação da Comissão entrará em contato para os procedimentos formais de publicação no Diário Oficial da União, emissão de passagens e outros detalhes sobre a realização 206ª Reunião Plenária da CNIC. De forma a facilitar o planejamento de todos, adiantamos o calendário da CNIC, aprovado em novembro de 2012, para o ano de 2012. > > > > CNIC > > MÊS > > DIAS > > LOCAL/Região > > 206ª > > Janeiro/Feve-reiro > > 29, 30 e 31/01, e 1º/02 (um dia para posse e treinamento) > > Brasília > > 207ª > > Março > > 12, 13 e 14 > > Norte > > 208ª > > Abril > > 9, 10 e 11 > > Brasília > > 209ª > > Maio > > 7, 8 e 9 > > Sul - Bento Gonçalves (RS) > > 210ª > > Junho > > 4 e 5 > > Brasília > > 211ª > > Julho > > 9, 10 e 11 > > Sudeste > > 212ª > > Agosto > > 6, 7 > > Brasília > > 213ª > > Setembro > > 3, 4 e 5 > > Nordeste (Salvador-BA) > > 214ª > > Outubro > > 1 e 2 > > Brasília > > 215ª > > Novembro > > 5, 6 e 7 > > Centro-Oeste > > 216ª > > Dezembro > > 3, 4 e 5 > > Brasília > > > > Parabéns a todos, esperando que tenhamos um biênio produtivo em benefício do desenvolvimento do segmento cultural de nosso País. > > > > Atenciosamente. > > > > HENILTON MENEZES > Secretário de Fomento e Incentivo à Cultura > Esplanada dos Ministérios - Bloco B - 1o. Andar > Brasília (DF) - 70068-900 > (61) 2024 2112 / 2024 2113 > e-mail: henilton.menezes em cultura.gov.br > twitter: @heniltonmenezes > facebook: Henilton Menezes > www.cultura.gov.br > > > > > > > ________________________________________________ > Lista de discussões ANPPOM > http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l > ________________________________________________ -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From cpalombini em gmail.com Fri Jan 4 13:35:30 2013 From: cpalombini em gmail.com (Carlos Palombini) Date: Fri, 4 Jan 2013 13:35:30 -0200 Subject: [ANPPOM-Lista] Institute of Contemporary Music Performance Message-ID: Europe's School of Modern Music http://www.icmp.co.uk/instituteContent.asp?ContentID=2&ID=2 The Institute of Contemporary Music Performance is widely regarded as one of Europe?s leading schools of modern music. Located in London and established over a quarter of a century ago, we have been developing and delivering cutting-edge courses to students of contemporary music for longer than any other UK-based school. Our reputation has been built on providing world class education and training using the very best teachers and state-of-the-art facilities. We now offer a range of professional courses including a Masters degree, degrees in Popular Music Performance, Creative Musicianship, and Songwriting, a range of Cert HE courses, a fully-funded one-year Diploma, a specialist one-year Higher Diploma, plus a wide portfolio of part-time courses designed to meet a variety of training needs for guitarists, bass players, drummers, vocalists, songwriters and aspiring music business executives and entrepreneurs. OUR MISSION At the Institute, we are constantly focused on the needs of our students, who have chosen to commit a significant part of their lives to the study of music and who are embarking on a challenging and demanding journey. Our mission therefore is very simple: we aim to inspire, encourage and equip our students to succeed by delivering relevant and innovative education of the highest quality. Our goal is their success! WHO ARE WE? The Institute is an independent, specialist education provider widely recognised as being one of Europe's leading schools of modern music. Founded over a quarter of a century ago, we are located in the heart of London's live music scene, and we provide our students with state of the art teaching, practice and performance facilities to support a wide range of courses. More info WHY CHOOSE THE INSTITUTE? When choosing to study music in the UK, we know that students have a range of options. But we think there are plenty of good reasons to choose to study with the Institute, and we are proud of our reputation that has been earned over 25 years of excellence and commitment to music education. Click here to find out why hundreds of students every year decide to choose to study at the Institute. More info OUR INDUSTRY CONNECTIONS AND SUPPORT Being located in London, the world's music capital, is of huge importance to aspiring musicians and creative artists. At the Institute we have regular contact with promoters, managers, A&R, record label executives, publishers and other music industry professionals. We also have a dedicated Industry and Careers Service, which is available to support and guide students and alumni in developing the best vehicles to showcase their material and develop their professional profiles. More Info OUR ACCREDITATIONS The Institute has Higher Education programmes validated by both Middlesex University and the University of East London and delivers Further Education programmes in partnership with College of North West London. The Institute is also an approved Edexcel center, EDI Center, Rockschool Examination Center, is accredited by Ofsted, has ISO9002 accreditation at the highest level and holds Highly Trusted Sponsor status as awarded by UKBA. More info WIDENING PARTICIPATION At the Institute, we are fully committed to ensuring that as wide a range of students as possible are able to access our courses, regardless of their financial, social or cultural circumstances. We have developed a series of awards, scholarships, bursaries and support activities to enable access to our courses. -- carlos palombini www.researcherid.com/rid/F-7345-2011 -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From jean.rudess em gmail.com Fri Jan 4 14:51:24 2013 From: jean.rudess em gmail.com (Jean Menezes da Rocha) Date: Fri, 04 Jan 2013 14:51:24 -0200 Subject: [ANPPOM-Lista] Fwd: [chuck-users] New Sound Arts MFA Program @ Columbia University In-Reply-To: References: Message-ID: <50E7088C.9010009@gmail.com> Pode ser de interesse de alguns de nós. Abraço! -------- Mensagem original -------- Assunto: [chuck-users] New Sound Arts MFA Program @ Columbia University Data: Fri, 4 Jan 2013 10:25:45 -0500 De: Brad Garton Responder a: ChucK Users Mailing List Para: ChucK Users Mailing List This may be of interest to members of the chuck-users mailing-list: ---------------------------- NEW SOUND ARTS MFA PROGRAM AT COLUMBIA UNIVERSITY We are thrilled to announce the new Sound Arts MFA program offered by the Columbia University School of the Arts in association with the Department of Music and the Computer Music Center. Applications are now being accepted! More information is available here: http://arts.columbia.edu/sound-arts Please feel free to pass this along! ---------------------------- Brad Garton http://music.columbia.edu/~brad _______________________________________________ chuck-users mailing list chuck-users em lists.cs.princeton.edu https://lists.cs.princeton.edu/mailman/listinfo/chuck-users From cpalombini em gmail.com Fri Jan 4 19:30:18 2013 From: cpalombini em gmail.com (Carlos Palombini) Date: Fri, 4 Jan 2013 19:30:18 -0200 Subject: [ANPPOM-Lista] joseph kerman e a fauna sul-americana In-Reply-To: References: Message-ID: Olá, Hugo Não, não é pedir demais. É até pedir de menos. O que ele quis dizer, me parece, é que a análise das músicas das vanguardas institucionalizadas (o termo é de Adorno) procura, como essas músicas mesmas, amparo nas ciências duras em detrimento das humanas, no interesse da autopreservação (vide a esse respeito o artigo de Susan McClary, "Terminal Prestige"). Uma explicação para esse fenômeno você encontra no artigo de Philip Brett (aluno de Kerman) e Elizabeth Wood, "Lesbian and Gay Music", infelizmente, não mais disponível na *Electronic Musicological Review* (2002), mas disponível ainda no boletim do Gay and Lesbian Study Group da American Musicological Society, vol. 11, n. 1, spring 2001 (no site, n. 21). http://www.ams-lgbtq.org/ O que eu quis dizer, são outros 500. A esse respeito, cito Ludwig Wittgenstein, evidentemente fora de contexto: "O que pode ser dito, pode ser dito claramente; e daquilo que não se pode falar, nada deve ser dito." Abraço, Carlos PS No inglês britânico, os agradecimentos antecipados são considerados uma falta de polidez. 2013/1/4 Hugo Leonardo Ribeiro Prezado Carlos, > > deixando pública minha ignorância, não entendi a referência. Seria pedir > demais se você deixasse mais claro a comparação que o Kerman fez? > > Obrigado, > Hugo > > > 2012/12/30 Carlos Palombini > >> >> Lendo hoje Joseph Kerman, "Como caímos na análise, e como cair fora", >> achei esta curiosa referência à fauna sul-americana: >> >> "Articles on music composed after 1950, in particular, appear sometimes >> to mimic scientific papers in the way that South American bugs and flies >> will mimic the dreaded carpenter wasp. In a somewhat different adaptation, >> the distinguished analyst Allen Forte wrote an entire small book, *The >> Compositional Matrix*, from which all affective or valuational terms >> (such as 'nice' or 'good') are meticulously excluded. The same tendency is >> evident in much recent periodical literature." >> >> Joseph Kerman, "How We Got into Analysis, and How to Get out", *Critical >> Inquiry* 7 (2): 311-31, 1980, 313. >> > -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From m_swolff em hotmail.com Sat Jan 5 18:30:34 2013 From: m_swolff em hotmail.com (Marcus S. Wolff) Date: Sat, 5 Jan 2013 20:30:34 +0000 Subject: [ANPPOM-Lista] =?windows-1252?q?=5Betnomusicologiabr=5D_Re=3A_Com?= =?windows-1252?q?posi=E7=E3o_Final_CNIC=2C_para_o_Bi=EAnio_2013-2014?= In-Reply-To: References: , <3B99AC06-501D-4501-9E6C-44A49154C3E5@uol.com.br>, , Message-ID: Prezada profa. Magali,parabéns a toda a equipe da ABEM pela presença da profa. Favia Cruvinel no setor de Humanidades da CNIC, representando os profs e pesquisadores da área. Espero que consiga influir nas decisões tomadas pela camara de música, cujo titular parece ser, estranhamente um diretor do Conselho Internacional de museus! Enfim...coisas do Brasil...estaremos torcendo! abraços,Marcus. Marcus S. Wolff Doutor em Comunicação e Semiótica (PUC/SP) Mestre em História da Cultura (PUC/RJ) Prof. das faculdades de Música, Comunicação e Pedagogia da Universidade Candido Mendes, Nova Friburgo - RJ To: From: magali.kleber em gmail.com Date: Thu, 3 Jan 2013 17:33:09 -0200 Subject: [etnomusicologiabr] Re: Composição Final CNIC, para o Biênio 2013-2014 Car em s Coleg em s, Tenho a grata satisfação de anunciar a representação da ABEM na CNIC - Comissão Nacional de Incentivo à Cultura -, Bienio 2013-2014 na pessoa da nossa colega professora Flávia Maria Cruvinel. Tal indicação reflete o caminhar de um processo político, com a indicação final da própria MInistra da Cultura, Marta Suplicy.. Significa, ainda, a presença institucional da Associação Brasileira de Educação Musical nos processos de discussão, avaliação e decisões de projetos referentes a área de ARTE e Cultura, no âmbito da CNIC. Quero, em nome da ABEM, congratular a professora Flávia desejando um excelente mandato, compartilhando e somando com os propósitos da área.Ao ensejo, cumprimento o suplente da área de Música na Comissão, nosso colega, o professor Sérgio Figueiredo que representa o Conselho Brasileiro de Entidades Culturais. Cumprimento, também, a todos os colegas que comporão a Comissão para realizar esse importante trabalho no MINC. Atento ainda que, na implementação do Plano Nacional de Cultura, nossa militância na condução das políticas públicas será determinante e, daí, a importância de participarmos nas mais diversas instâncias. Reforço a mensagem do Senhor Henilton Menezes, - Secretário de Fomento á Cultura. Atenciosamente, -- Drª Magali Kleber Presidente da Associação Brasileira de Educação Musical - ABEM http://www.abemeducacaomusical.org.br/ Gestão 2011-2013Diretora da Casa de CulturaUniversidade Estadual de Londrina http://www.uel.br Fone 55 43 3323 8562 Em 3 de janeiro de 2013 15:39, Henilton Menezes escreveu: Senhores e Senhoras, Na data de hoje, 03-01-2013, a Ministra de Estado da Cultura, Marta Suplicy, definiu a composição da Comissão Nacional de Incentivo à Cultura - CNIC, para o biênio 2013-2014, de acordo com o Edital nº 1 de 9 de maio de 2012. Tal decisão, que teve a participação de dirigentes do Ministério da Cultura, tomou como base as listas quíntuplas geradas na reunião das entidades habilitadas, obedecendo o processo previsto no Edital. Ressaltamos que os nomes indicados para a área de AUDIOVISUAL (TITULAR e 1º. SUPLENTE) não constavam da lista original, uma vez que as entidades habilitadas no segmento indicaram apenas três nomes. Nesse caso, pelas normas vigentes, cabe à Ministra de Estado da Cultura, a seu critério, a indicação de mais dois nomes para completar a lista quíntupla. A composição final da CNIC (biênio 2013-2014) será a seguinte: SEGMENTO CULTURAL CARGO NOME COMPLETO ENTIDADE Artes Cênicas Titular Sheila Machado de Aragão Associação dos Produtores de Teatro Independentes-APTI 1º Suplente Carlos Roberto da Graça Marques Ribeiro Associação Brasileira de Circo -ABRACIRCO 2º Suplente Ângela Maria Escudeiro Luna Coelho Associação Brasileira de Teatro de Bonecos -ABTB Artes Visuais Titular Antonina Maria de Nazaré Dias Matos Associação Nacional das Entidades Culturais. Não Lucrativas (ANEC) e Instituto Pensarte 1º Suplente Carlos Francisco Amorim de Carvalho Rede de Produtores Culturais de Fotografia do Brasil - RPCFB 2º Suplente Leonardo Fontes de Alencar Sindicato Nacional dos Artistas Plásticos -SINAP Audiovisual Titular Indaiá Freire da Silva Associação Brasileira de Documentaristas ?ABD e Associação Brasileira de produtores Independentes de Televisão - ABPITV 1º Suplente Bruno Luis Margraf Gehring Associação Brasileira de Documentaristas ?ABD 2º Suplente Armando Bulcão Associação Brasileira de TV Universitária - ABTU Empresariado Nacional Titular Carlos Eugênio Trevi Confederação Nacional das Instituições Financeiras -CNF 1º Suplente Marco Aurélio Lopes Fialho Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo - CNC 2º Suplente Anna Paula Montini Confederação Nacional das Instituições Financeiras ?CNF Humanidades Titular Luís Antonio Torelli Câmara Brasileira do Livro -CBL 1º Suplente Raimundo Odécio de Menezes Tomaz Filho Associação Brasileira de Difusão do Livro ?ABDL 2º Suplente Eduardo Reis Silva Câmara Brasileira do Livro -CBL Música Titular Flávia Maria Cruvinel Associação Brasileira de Educação Musical ?ABEM 1º Suplente Sérgio Luiz Ferreira de Figueiredo Conselho Brasileiro de Entidades Culturais - CBEC 2º Suplente Marcel Ribeiro de Arêde Brasil Música & Arte ?BM&A Patrimônio Titular Antonio Carlos Mota de Lima Comite Brasileiro do Conselho Internacional de Museus - ICOM-BR 1º Suplente Maria Emília Bastos Stenzel Conselho Internacional de Monumentos e Sítios -ICOMOS 2º Suplente Filomena Mata Vianna Longo Instituto dos Arquitetos do Brasil -IAB Ressaltamos que os outros nomes constantes das listas quíntuplas serão utilizados na eventualidade de ocorrer alguma desistência dos membros ora escolhidos, dentro do período de vigência do mandato. Por fim, considerando que a primeira Reunião da CNIC, em 2013, está agendada para os dias 29, 30, 31/JAN e 01/FEV, com a realização de várias atividades (treinamento para os novos componentes, apresentações institucionais e posse de todos os membros da Comissão) e com a presença da Ministra, em breve a coordenação da Comissão entrará em contato para os procedimentos formais de publicação no Diário Oficial da União, emissão de passagens e outros detalhes sobre a realização 206ª Reunião Plenária da CNIC. De forma a facilitar o planejamento de todos, adiantamos o calendário da CNIC, aprovado em novembro de 2012, para o ano de 2012. CNIC MÊS DIAS LOCAL/Região 206ª Janeiro/Feve-reiro 29, 30 e 31/01, e 1º/02 (um dia para posse e treinamento) Brasília 207ª Março 12, 13 e 14 Norte 208ª Abril 9, 10 e 11 Brasília 209ª Maio 7, 8 e 9 Sul - Bento Gonçalves (RS) 210ª Junho 4 e 5 Brasília 211ª Julho 9, 10 e 11 Sudeste 212ª Agosto 6, 7 Brasília 213ª Setembro 3, 4 e 5 Nordeste (Salvador-BA) 214ª Outubro 1 e 2 Brasília 215ª Novembro 5, 6 e 7 Centro-Oeste 216ª Dezembro 3, 4 e 5 Brasília Parabéns a todos, esperando que tenhamos um biênio produtivo em benefício do desenvolvimento do segmento cultural de nosso País. Atenciosamente. HENILTON MENEZES Secretário de Fomento e Incentivo à Cultura Esplanada dos Ministérios - Bloco B - 1o. Andar Brasília (DF) - 70068-900 (61) 2024 2112 / 2024 2113 e-mail: henilton.menezes em cultura.gov.br twitter: @heniltonmenezes facebook: Henilton Menezes www.cultura.gov.br __._,_.___ | através de email | Responder através da web | Adicionar um novo tópico Mensagens neste tópico (1) Atividade nos últimos dias: Novos usuários 1 Visite seu Grupo ABET (Associação Brasileira de Etnomusicologia) Utilize também o sítio do grupo: http://www.abetmusica.org.br Informações, inscrições e mensagens anteriores, além de outras informações sobre esta lista de discussões, no sítio http://br.groups.yahoo.com/group/etnomusicologiabr/ A inscrição também pode ser feita enviando um emeio em branco para: etnomusicologiabr-subscribe em yahoogrupos.com.br Para enviar mensagem ao grupo utilize: etnomusicologiabr em yahoogrupos.com.br O cancelamento é automático, basta enviar um emeio em branco para: etnomusicologiabr-unsubscribe em yahoogrupos.com.br Se não conseguir cancelar a inscrição informe à moderação enviando um emeio para: etnomusicologiabr-owner em yahoogrupos.com.br OBS: Se você tiver mais de um emeio, ao enviar, utilize como emissor, o emeio com o qual está inscrito no grupo. Se utilizar um endereço diferente o sítio não reconhecerá a operação. Contato com a moderação: etnomusicologiabr-owner em yahoogrupos.com.br Associação Brasileira de Etnomusicologia COMPORTAMENTO São bem-vindos: dicas de livros, textos, sítios, cursos, palestras, seminários etc, referentes ao tema. Não são bem-vindas e podem ocasionar a exclusão do emitente, o envio de mensagens que não correspondam ao objetivo do grupo, assim como termos ofensivos. FUNCIONAMENTO A rede é moderada. As mensagens fora do foco (puramente pessoais, agressões, fofocas), repetidas, com HTML e assuntos relacionados a administração da rede não são liberadas. Os participantes são leitores, correspondentes, comentaristas, articulistas, divulgadores e etc. Tem participantes de várias partes do Brasil e do exterior. A rede não tem HTML nem anexos, as mensagens são leves e sem vírus. Trocar para: Só Texto, Resenha Diária ? Sair do grupo ? Termos de uso . __,_._,___ -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From magali.kleber em gmail.com Sat Jan 5 19:12:14 2013 From: magali.kleber em gmail.com (Magali Kleber) Date: Sat, 5 Jan 2013 19:12:14 -0200 Subject: [ANPPOM-Lista] =?utf-8?q?=5Betnomusicologiabr=5D_Re=3A_Composi?= =?utf-8?q?=C3=A7=C3=A3o_Final_CNIC=2C_para_o_Bi=C3=AAnio_2013-2014?= In-Reply-To: References: <3B99AC06-501D-4501-9E6C-44A49154C3E5@uol.com.br> Message-ID: Coleg em s Tod em s, Muito obrigada a tod em s que compartilham e nos cumprimentam por esse espaço conquistado. Trata-se de uma das plataformas de nossa gestão e ficamos satisfeitos de no último ano do nosso mandado conseguir que nossa classe de acadêmicos, educadores, parte da massa crítica do país, possa estar nesse espaço de decisões, mediante tal indicação. . Mas, sobretudo, a presença da professora Flavia significa um canal direto para que possamos exercitar nossa comunicação sobre o que está sendo discutido e decido nessas instâncias federais em comissões de caráter eletivo! Participar é muito importante. Sinto um vácuo nesse trânsito e somos pegos de surpresa quando tudo já nos apresenta decidido. Entretanto, muitas vezes, por falta de tempo e mesmo de informações, deixamos passar os momentos certos de cadastramento, pois são extremamente burocráticos. Mas, somente mediante a participação nessas etapas viabilizamos a possibilidade de podermos indicar nomes que nos representem nessas comissões. A legitimação somente se viabiliza passando por todas as etapas. A proposição e compromisso da ABEM é estar compartilhando as informações e encaminhamentos;. E quiça, nossas outras associações co-irmãs possam, na próxima chamada, se cadastrarem para termos candidatos que renovem as comissões e sejam pessoas, de fato (pois de direito ja o é), representantes de suas entidades e, consequentemente, contribuam para o exercício da participação cidadã, comprometida e lúcida dos processos que se desenvolvem nessas instâncias. Assim, a professora Flávia tem essa missão que, por sua trajetória, certamente vai corresponder a essa expectativa. Abraç@s, Magali Kleber Em 5 de janeiro de 2013 18:30, Marcus S. Wolff escreveu: > > Prezada profa. Magali, > parabéns a toda a equipe da ABEM pela presença da profa. Favia Cruvinel > no setor de Humanidades da CNIC, representando os profs e pesquisadores da > área. Espero que consiga influir nas decisões tomadas pela camara de > música, cujo titular parece ser, estranhamente um diretor do Conselho > Internacional de museus! Enfim...coisas do Brasil...estaremos torcendo! > abraços, > Marcus. > > Marcus S. Wolff > Doutor em Comunicação e Semiótica (PUC/SP) > Mestre em História da Cultura (PUC/RJ) > Prof. das faculdades de Música, Comunicação e Pedagogia > da Universidade Candido Mendes, Nova Friburgo - RJ > > > ------------------------------ > To: > From: magali.kleber em gmail.com > Date: Thu, 3 Jan 2013 17:33:09 -0200 > Subject: [etnomusicologiabr] Re: Composição Final CNIC, para o Biênio > 2013-2014 > > > Car em s Coleg em s, > > Tenho a grata satisfação de anunciar a representação da ABEM na CNIC - > Comissão Nacional de Incentivo à Cultura -, Bienio 2013-2014 na pessoa da > nossa colega professora Flávia Maria Cruvinel. Tal indicação reflete o > caminhar de um processo político, com a indicação final da própria MInistra > da Cultura, Marta Suplicy.. Significa, ainda, a presença institucional da > Associação Brasileira de Educação Musical nos processos de discussão, > avaliação e decisões de projetos referentes a área de ARTE e Cultura, no > âmbito da CNIC. > Quero, em nome da ABEM, congratular a professora Flávia desejando um > excelente mandato, compartilhando e somando com os propósitos da área. > Ao ensejo, cumprimento o suplente da área de Música na Comissão, nosso > colega, o professor Sérgio Figueiredo que representa o Conselho Brasileiro > de Entidades Culturais. Cumprimento, também, a todos os colegas que > comporão a Comissão para realizar esse importante trabalho no MINC. > > Atento ainda que, na implementação do Plano Nacional de Cultura, nossa > militância na condução das políticas públicas será determinante e, daí, a > importância de participarmos nas mais diversas instâncias. > > Reforço a mensagem do Senhor Henilton Menezes, - Secretário de Fomento á > Cultura. > > Atenciosamente, > > -- > Drª Magali Kleber > > Presidente da Associação Brasileira de Educação Musical - ABEM > http://www.abemeducacaomusical.org.br/ > Gestão 2011-2013 > Diretora da Casa de Cultura > Universidade Estadual de Londrina > http://www.uel.br Fone 55 43 3323 8562 > > > > Em 3 de janeiro de 2013 15:39, Henilton Menezes < > Henilton.Menezes em cultura.gov.br> escreveu: > > Senhores e Senhoras,**** > > ** ** > > Na data de hoje, 03-01-2013, a Ministra de Estado da Cultura, Marta > Suplicy, definiu a composição da Comissão Nacional de Incentivo à Cultura - > CNIC, para o biênio 2013-2014, de acordo com o Edital nº 1 de 9 de maio > de 2012. Tal decisão, que teve a participação de dirigentes do Ministério > da Cultura, tomou como base as listas quíntuplas geradas na reunião das > entidades habilitadas, obedecendo o processo previsto no Edital.**** > > ** ** > > Ressaltamos que os nomes indicados para a área de AUDIOVISUAL (TITULAR e > 1º. SUPLENTE) não constavam da lista original, uma vez que as entidades > habilitadas no segmento indicaram apenas três nomes. Nesse caso, pelas > normas vigentes, cabe à Ministra de Estado da Cultura, a seu critério, a > indicação de mais dois nomes para completar a lista quíntupla. **** > > ** ** > > A composição final da CNIC (biênio 2013-2014) será a seguinte:* *** > > ** ** > > *SEGMENTO CULTURAL***** > > *CARGO ***** > > *NOME COMPLETO***** > > *E**NTIDADE***** > > Artes Cênicas**** > > Titular**** > > Sheila Machado de Aragão**** > > Associação dos Produtores de Teatro Independentes-APTI**** > > 1º Suplente**** > > Carlos Roberto da Graça Marques Ribeiro**** > > Associação Brasileira de Circo -ABRACIRCO**** > > 2º Suplente**** > > Ângela Maria Escudeiro Luna Coelho**** > > Associação Brasileira de Teatro de Bonecos -ABTB**** > > Artes Visuais**** > > Titular**** > > Antonina Maria de Nazaré Dias Matos**** > > Associação Nacional das Entidades Culturais. Não Lucrativas (ANEC) e > Instituto Pensarte**** > > 1º Suplente**** > > Carlos Francisco Amorim de Carvalho**** > > Rede de Produtores Culturais de Fotografia do Brasil - RPCFB**** > > 2º Suplente**** > > Leonardo Fontes de Alencar**** > > Sindicato Nacional dos Artistas Plásticos -SINAP**** > > Audiovisual**** > > Titular**** > > Indaiá Freire da Silva**** > > Associação Brasileira de Documentaristas ?ABD e Associação Brasileira de > produtores Independentes de Televisão - ABPITV**** > > 1º Suplente**** > > Bruno Luis Margraf Gehring**** > > Associação Brasileira de Documentaristas ?ABD**** > > 2º Suplente**** > > Armando Bulcão**** > > Associação Brasileira de TV Universitária - ABTU **** > > Empresariado Nacional**** > > Titular**** > > Carlos Eugênio Trevi **** > > Confederação Nacional das Instituições Financeiras -CNF**** > > 1º Suplente**** > > Marco Aurélio Lopes Fialho**** > > Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo - CNC**** > > 2º Suplente**** > > Anna Paula Montini**** > > Confederação Nacional das Instituições Financeiras ?CNF**** > > Humanidades**** > > Titular**** > Luís Antonio Torelli**** > > Câmara Brasileira do Livro -CBL**** > > 1º Suplente**** > Raimundo Odécio de Menezes Tomaz Filho**** > > Associação Brasileira de Difusão do Livro ?ABDL**** > > 2º Suplente**** > Eduardo Reis Silva**** > > Câmara Brasileira do Livro -CBL**** > > Música**** > > Titular**** > Flávia Maria Cruvinel**** > > Associação Brasileira de Educação Musical ?ABEM**** > > 1º Suplente**** > Sérgio Luiz Ferreira de Figueiredo**** > > Conselho Brasileiro de Entidades Culturais - CBEC**** > > 2º Suplente**** > Marcel Ribeiro de Arêde**** > > Brasil Música & Arte ?BM&A**** > > Patrimônio**** > > Titular**** > Antonio Carlos Mota de Lima**** > > Comite Brasileiro do Conselho Internacional de Museus - ICOM-BR**** > > 1º Suplente**** > Maria Emília Bastos Stenzel**** > > Conselho Internacional de Monumentos e Sítios -ICOMOS**** > > 2º Suplente**** > Filomena Mata Vianna Longo **** > > Instituto dos Arquitetos do Brasil -IAB**** > > > **** > > Ressaltamos que os outros nomes constantes das listas quíntuplas serão > utilizados na eventualidade de ocorrer alguma desistência dos membros ora > escolhidos, dentro do período de vigência do mandato. **** > > ** ** > > Por fim, considerando que a primeira Reunião da CNIC, em 2013, está > agendada para os dias 29, 30, 31/JAN e 01/FEV, com a realização de várias > atividades (treinamento para os novos componentes, apresentações > institucionais e posse de todos os membros da Comissão) e com a presença da > Ministra, em breve a coordenação da Comissão entrará em contato para os > procedimentos formais de publicação no Diário Oficial da União, emissão de > passagens e outros detalhes sobre a realização 206ª Reunião Plenária da > CNIC. De forma a facilitar o planejamento de todos, adiantamos o calendário > da CNIC, aprovado em novembro de 2012, para o ano de 2012.**** > > ** ** > > *CNIC* > > *MÊS* > > *DIAS* > > *LOCAL/Região* > > 206ª**** > > Janeiro/Feve-reiro**** > > 29, 30 e 31/01, e 1º/02 (um dia para posse e treinamento)**** > > Brasília**** > > 207ª**** > > Março**** > > 12, 13 e 14 **** > > Norte**** > > 208ª**** > > Abril**** > > 9, 10 e 11**** > > Brasília**** > > 209ª**** > > Maio**** > > 7, 8 e 9 **** > > Sul - Bento Gonçalves (RS)**** > > 210ª**** > > Junho**** > > 4 e 5**** > > Brasília**** > > 211ª**** > > Julho**** > > 9, 10 e 11 **** > > Sudeste**** > > 212ª**** > > Agosto**** > > 6, 7 **** > > Brasília**** > > 213ª**** > > Setembro **** > > 3, 4 e 5**** > > Nordeste (Salvador-BA)**** > > 214ª**** > > Outubro**** > > 1 e 2**** > > Brasília**** > > 215ª**** > > Novembro**** > > 5, 6 e 7 **** > > Centro-Oeste**** > > 216ª**** > > Dezembro**** > > 3, 4 e 5**** > > Brasília**** > > ** ** > > Parabéns a todos, esperando que tenhamos um biênio produtivo em benefício > do desenvolvimento do segmento cultural de nosso País. **** > > ** ** > > Atenciosamente.**** > > ** ** > > *HENILTON MENEZES* > Secretário de Fomento e Incentivo à Cultura > Esplanada dos Ministérios - Bloco B - 1o. Andar > Brasília (DF) - 70068-900 > (61) 2024 2112 / 2024 2113 > *e-mail: henilton.menezes em cultura.gov.br > twitter: @heniltonmenezes > facebook: Henilton Menezes > www.cultura.gov.br** > ***** > > **** > > > > > __._,_.___ > > | através > de email| Responder > através da web| Adicionar > um novo tópico > Mensagens neste tópico( > 1) > Atividade nos últimos dias: > > - Novos usuários > 1 > > Visite seu Grupo > ABET (Associação Brasileira de Etnomusicologia) > Utilize também o sítio do grupo: http://www.abetmusica.org.br > > Informações, inscrições e mensagens anteriores, além de outras informações > sobre esta lista de discussões, no sítio > http://br.groups.yahoo.com/group/etnomusicologiabr/ > > A inscrição também pode ser feita enviando um emeio em branco para: > etnomusicologiabr-subscribe em yahoogrupos.com.br > Para enviar mensagem ao grupo utilize: > etnomusicologiabr em yahoogrupos.com.br > O cancelamento é automático, basta enviar um emeio em branco para: > etnomusicologiabr-unsubscribe em yahoogrupos.com.br > Se não conseguir cancelar a inscrição informe à moderação enviando um > emeio para: > etnomusicologiabr-owner em yahoogrupos.com.br > OBS: Se você tiver mais de um emeio, ao enviar, utilize como emissor, o > emeio com o qual está inscrito no grupo. Se utilizar um endereço diferente > o sítio não reconhecerá a operação. > Contato com a moderação: > etnomusicologiabr-owner em yahoogrupos.com.br > > Associação Brasileira de Etnomusicologia > COMPORTAMENTO > São bem-vindos: dicas de livros, textos, sítios, cursos, palestras, > seminários etc, referentes ao tema. Não são bem-vindas e podem ocasionar a > exclusão do emitente, o envio de mensagens que não correspondam ao objetivo > do grupo, assim como termos ofensivos. > > FUNCIONAMENTO > A rede é moderada. > As mensagens fora do foco (puramente pessoais, agressões, fofocas), > repetidas, com HTML e assuntos relacionados a administração da rede não são > liberadas. Os participantes são leitores, correspondentes, comentaristas, > articulistas, divulgadores e etc. > Tem participantes de várias partes do Brasil e do exterior. > A rede não tem HTML nem anexos, as mensagens são leves e sem vírus. > [image: Yahoo! Grupos] > Trocar para: Só Texto, > Resenha Diária? Sair > do grupo? Termos > de uso > . > > __,_._,___ > -- Drª Magali Kleber Diretora da Casa de Cultura Universidade Estadual de Londrina http://www.uel.br Presidente da Associação Brasileira de Educação Musical - ABEM http://www.abemeducacaomusical.org.br/ Gestão 2011-2013 Fone 55 43 3323 8562 -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From catarina em catarinadomenici.com Sat Jan 5 20:56:29 2013 From: catarina em catarinadomenici.com (Catarina Domenici) Date: Sat, 5 Jan 2013 20:56:29 -0200 Subject: [ANPPOM-Lista] =?iso-8859-1?q?2=AA_chamada_de_trabalhos_e_propost?= =?iso-8859-1?q?as_art=EDsticas_Performa_2013?= Message-ID: Caros Colegas, Envio em anexo a segunda chamada de trabalhos e propostas artísticas para a 4ª edição do Congresso Internacional Performa - Encontros de Investigação em Performance que será realizado pela primeira vez no Brasil numa iniciativa conjunta do Programa de Pós-graduação em Música da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, da Universidade de Aveiro e da Associação Brasileira de Performance Musical (ABRAPEM). O Congresso será realizado em Porto Alegre, RS, entre os dias 31 de maio e 2 de junho de 2013. Entre os convidados estão Eric Clarke (Universidade de Oxford), Paulo de Assis (Instituto Orpheus, Belgica/ Universidade Nova de Lisboa), e Luca Chiantore (Musikeon/ Escola Superior de Música da Calalunya). Mais informações no site da ABRAPEM: www.abrapem.org Solicitamos a divulgação em todas as lista da ANPPOM. Saudações cordiais, Catarina Leite Domenici -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo não-texto foi limpo... Nome: performa-chamada-de-trabalhos-1.pdf Tipo: application/pdf Tamanho: 56271 bytes Descrição: não disponível URL: -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From m_swolff em hotmail.com Sat Jan 5 23:03:03 2013 From: m_swolff em hotmail.com (Marcus S. Wolff) Date: Sun, 6 Jan 2013 01:03:03 +0000 Subject: [ANPPOM-Lista] =?windows-1252?q?=5Betnomusicologiabr=5D_Re=3A_Com?= =?windows-1252?q?posi=E7=E3o_Final_CNIC=2C_para_o_Bi=EAnio_2013-2014?= In-Reply-To: References: , <3B99AC06-501D-4501-9E6C-44A49154C3E5@uol.com.br>, , , , Message-ID: Prezada profa. Magali, estaremos na torcida! Por favor nos mantenha informado acerca das temáticas discutidas para que possamos participar e criar um canal de comunicação entre as nossas associações. Desde já, me coloca à disposição para o que for necessário e estiver a meu alcance. Por favor, transmita minhas congratulações e apoio à profa. Flavia. abraços,Marcus. Marcus S. Wolff Doutor em Comunicação e Semiótica (PUC/SP) Mestre em História da Cultura (PUC/RJ) Prof. das faculdades de Música, Comunicação e Pedagogia da Universidade Candido Mendes, Nova Friburgo - RJ Date: Sat, 5 Jan 2013 19:12:14 -0200 Subject: Re: [etnomusicologiabr] Re: Composição Final CNIC, para o Biênio 2013-2014 From: magali.kleber em gmail.com To: m_swolff em hotmail.com CC: etnomusicologiabr em yahoogrupos.com.br; anppom-l em iar.unicamp.br; diretoria-abem-2011-2013 em googlegroups.com Coleg em s Tod em s, Muito obrigada a tod em s que compartilham e nos cumprimentam por esse espaço conquistado. Trata-se de uma das plataformas de nossa gestão e ficamos satisfeitos de no último ano do nosso mandado conseguir que nossa classe de acadêmicos, educadores, parte da massa crítica do país, possa estar nesse espaço de decisões, mediante tal indicação. . Mas, sobretudo, a presença da professora Flavia significa um canal direto para que possamos exercitar nossa comunicação sobre o que está sendo discutido e decido nessas instâncias federais em comissões de caráter eletivo! Participar é muito importante. Sinto um vácuo nesse trânsito e somos pegos de surpresa quando tudo já nos apresenta decidido. Entretanto, muitas vezes, por falta de tempo e mesmo de informações, deixamos passar os momentos certos de cadastramento, pois são extremamente burocráticos. Mas, somente mediante a participação nessas etapas viabilizamos a possibilidade de podermos indicar nomes que nos representem nessas comissões. A legitimação somente se viabiliza passando por todas as etapas. A proposição e compromisso da ABEM é estar compartilhando as informações e encaminhamentos;. E quiça, nossas outras associações co-irmãs possam, na próxima chamada, se cadastrarem para termos candidatos que renovem as comissões e sejam pessoas, de fato (pois de direito ja o é), representantes de suas entidades e, consequentemente, contribuam para o exercício da participação cidadã, comprometida e lúcida dos processos que se desenvolvem nessas instâncias. Assim, a professora Flávia tem essa missão que, por sua trajetória, certamente vai corresponder a essa expectativa.Abraç@s, Magali Kleber Em 5 de janeiro de 2013 18:30, Marcus S. Wolff escreveu: Prezada profa. Magali, parabéns a toda a equipe da ABEM pela presença da profa. Favia Cruvinel no setor de Humanidades da CNIC, representando os profs e pesquisadores da área. Espero que consiga influir nas decisões tomadas pela camara de música, cujo titular parece ser, estranhamente um diretor do Conselho Internacional de museus! Enfim...coisas do Brasil...estaremos torcendo! abraços, Marcus. Marcus S. Wolff Doutor em Comunicação e Semiótica (PUC/SP) Mestre em História da Cultura (PUC/RJ) Prof. das faculdades de Música, Comunicação e Pedagogia da Universidade Candido Mendes, Nova Friburgo - RJ To: From: magali.kleber em gmail.com Date: Thu, 3 Jan 2013 17:33:09 -0200 Subject: [etnomusicologiabr] Re: Composição Final CNIC, para o Biênio 2013-2014 Car em s Coleg em s, Tenho a grata satisfação de anunciar a representação da ABEM na CNIC - Comissão Nacional de Incentivo à Cultura -, Bienio 2013-2014 na pessoa da nossa colega professora Flávia Maria Cruvinel. Tal indicação reflete o caminhar de um processo político, com a indicação final da própria MInistra da Cultura, Marta Suplicy.. Significa, ainda, a presença institucional da Associação Brasileira de Educação Musical nos processos de discussão, avaliação e decisões de projetos referentes a área de ARTE e Cultura, no âmbito da CNIC. Quero, em nome da ABEM, congratular a professora Flávia desejando um excelente mandato, compartilhando e somando com os propósitos da área.Ao ensejo, cumprimento o suplente da área de Música na Comissão, nosso colega, o professor Sérgio Figueiredo que representa o Conselho Brasileiro de Entidades Culturais. Cumprimento, também, a todos os colegas que comporão a Comissão para realizar esse importante trabalho no MINC. Atento ainda que, na implementação do Plano Nacional de Cultura, nossa militância na condução das políticas públicas será determinante e, daí, a importância de participarmos nas mais diversas instâncias. Reforço a mensagem do Senhor Henilton Menezes, - Secretário de Fomento á Cultura. Atenciosamente, -- Drª Magali Kleber Presidente da Associação Brasileira de Educação Musical - ABEM http://www.abemeducacaomusical.org.br/ Gestão 2011-2013Diretora da Casa de CulturaUniversidade Estadual de Londrina http://www.uel.br Fone 55 43 3323 8562 Em 3 de janeiro de 2013 15:39, Henilton Menezes escreveu: Senhores e Senhoras, Na data de hoje, 03-01-2013, a Ministra de Estado da Cultura, Marta Suplicy, definiu a composição da Comissão Nacional de Incentivo à Cultura - CNIC, para o biênio 2013-2014, de acordo com o Edital nº 1 de 9 de maio de 2012. Tal decisão, que teve a participação de dirigentes do Ministério da Cultura, tomou como base as listas quíntuplas geradas na reunião das entidades habilitadas, obedecendo o processo previsto no Edital. Ressaltamos que os nomes indicados para a área de AUDIOVISUAL (TITULAR e 1º. SUPLENTE) não constavam da lista original, uma vez que as entidades habilitadas no segmento indicaram apenas três nomes. Nesse caso, pelas normas vigentes, cabe à Ministra de Estado da Cultura, a seu critério, a indicação de mais dois nomes para completar a lista quíntupla. A composição final da CNIC (biênio 2013-2014) será a seguinte: SEGMENTO CULTURAL CARGO NOME COMPLETO ENTIDADE Artes Cênicas Titular Sheila Machado de Aragão Associação dos Produtores de Teatro Independentes-APTI 1º Suplente Carlos Roberto da Graça Marques Ribeiro Associação Brasileira de Circo -ABRACIRCO 2º Suplente Ângela Maria Escudeiro Luna Coelho Associação Brasileira de Teatro de Bonecos -ABTB Artes Visuais Titular Antonina Maria de Nazaré Dias Matos Associação Nacional das Entidades Culturais. Não Lucrativas (ANEC) e Instituto Pensarte 1º Suplente Carlos Francisco Amorim de Carvalho Rede de Produtores Culturais de Fotografia do Brasil - RPCFB 2º Suplente Leonardo Fontes de Alencar Sindicato Nacional dos Artistas Plásticos -SINAP Audiovisual Titular Indaiá Freire da Silva Associação Brasileira de Documentaristas ?ABD e Associação Brasileira de produtores Independentes de Televisão - ABPITV 1º Suplente Bruno Luis Margraf Gehring Associação Brasileira de Documentaristas ?ABD 2º Suplente Armando Bulcão Associação Brasileira de TV Universitária - ABTU Empresariado Nacional Titular Carlos Eugênio Trevi Confederação Nacional das Instituições Financeiras -CNF 1º Suplente Marco Aurélio Lopes Fialho Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo - CNC 2º Suplente Anna Paula Montini Confederação Nacional das Instituições Financeiras ?CNF Humanidades Titular Luís Antonio Torelli Câmara Brasileira do Livro -CBL 1º Suplente Raimundo Odécio de Menezes Tomaz Filho Associação Brasileira de Difusão do Livro ?ABDL 2º Suplente Eduardo Reis Silva Câmara Brasileira do Livro -CBL Música Titular Flávia Maria Cruvinel Associação Brasileira de Educação Musical ?ABEM 1º Suplente Sérgio Luiz Ferreira de Figueiredo Conselho Brasileiro de Entidades Culturais - CBEC 2º Suplente Marcel Ribeiro de Arêde Brasil Música & Arte ?BM&A Patrimônio Titular Antonio Carlos Mota de Lima Comite Brasileiro do Conselho Internacional de Museus - ICOM-BR 1º Suplente Maria Emília Bastos Stenzel Conselho Internacional de Monumentos e Sítios -ICOMOS 2º Suplente Filomena Mata Vianna Longo Instituto dos Arquitetos do Brasil -IAB Ressaltamos que os outros nomes constantes das listas quíntuplas serão utilizados na eventualidade de ocorrer alguma desistência dos membros ora escolhidos, dentro do período de vigência do mandato. Por fim, considerando que a primeira Reunião da CNIC, em 2013, está agendada para os dias 29, 30, 31/JAN e 01/FEV, com a realização de várias atividades (treinamento para os novos componentes, apresentações institucionais e posse de todos os membros da Comissão) e com a presença da Ministra, em breve a coordenação da Comissão entrará em contato para os procedimentos formais de publicação no Diário Oficial da União, emissão de passagens e outros detalhes sobre a realização 206ª Reunião Plenária da CNIC. De forma a facilitar o planejamento de todos, adiantamos o calendário da CNIC, aprovado em novembro de 2012, para o ano de 2012. CNIC MÊS DIAS LOCAL/Região 206ª Janeiro/Feve-reiro 29, 30 e 31/01, e 1º/02 (um dia para posse e treinamento) Brasília 207ª Março 12, 13 e 14 Norte 208ª Abril 9, 10 e 11 Brasília 209ª Maio 7, 8 e 9 Sul - Bento Gonçalves (RS) 210ª Junho 4 e 5 Brasília 211ª Julho 9, 10 e 11 Sudeste 212ª Agosto 6, 7 Brasília 213ª Setembro 3, 4 e 5 Nordeste (Salvador-BA) 214ª Outubro 1 e 2 Brasília 215ª Novembro 5, 6 e 7 Centro-Oeste 216ª Dezembro 3, 4 e 5 Brasília Parabéns a todos, esperando que tenhamos um biênio produtivo em benefício do desenvolvimento do segmento cultural de nosso País. Atenciosamente. HENILTON MENEZES Secretário de Fomento e Incentivo à Cultura Esplanada dos Ministérios - Bloco B - 1o. Andar Brasília (DF) - 70068-900 (61) 2024 2112 / 2024 2113 e-mail: henilton.menezes em cultura.gov.br twitter: @heniltonmenezes facebook: Henilton Menezes www.cultura.gov.br __._,_.___ | através de email | Responder através da web | Adicionar um novo tópico Mensagens neste tópico (1) Atividade nos últimos dias: Novos usuários 1 Visite seu Grupo ABET (Associação Brasileira de Etnomusicologia) Utilize também o sítio do grupo: http://www.abetmusica.org.br Informações, inscrições e mensagens anteriores, além de outras informações sobre esta lista de discussões, no sítio http://br.groups.yahoo.com/group/etnomusicologiabr/ A inscrição também pode ser feita enviando um emeio em branco para: etnomusicologiabr-subscribe em yahoogrupos.com.br Para enviar mensagem ao grupo utilize: etnomusicologiabr em yahoogrupos.com.br O cancelamento é automático, basta enviar um emeio em branco para: etnomusicologiabr-unsubscribe em yahoogrupos.com.br Se não conseguir cancelar a inscrição informe à moderação enviando um emeio para: etnomusicologiabr-owner em yahoogrupos.com.br OBS: Se você tiver mais de um emeio, ao enviar, utilize como emissor, o emeio com o qual está inscrito no grupo. Se utilizar um endereço diferente o sítio não reconhecerá a operação. Contato com a moderação: etnomusicologiabr-owner em yahoogrupos.com.br Associação Brasileira de Etnomusicologia COMPORTAMENTO São bem-vindos: dicas de livros, textos, sítios, cursos, palestras, seminários etc, referentes ao tema. Não são bem-vindas e podem ocasionar a exclusão do emitente, o envio de mensagens que não correspondam ao objetivo do grupo, assim como termos ofensivos. FUNCIONAMENTO A rede é moderada. As mensagens fora do foco (puramente pessoais, agressões, fofocas), repetidas, com HTML e assuntos relacionados a administração da rede não são liberadas. Os participantes são leitores, correspondentes, comentaristas, articulistas, divulgadores e etc. Tem participantes de várias partes do Brasil e do exterior. A rede não tem HTML nem anexos, as mensagens são leves e sem vírus. Trocar para: Só Texto, Resenha Diária ? Sair do grupo ? Termos de uso . __,_._,___ -- Drª Magali Kleber Diretora da Casa de Cultura Universidade Estadual de Londrina http://www.uel.br Presidente da Associação Brasileira de Educação Musical - ABEM http://www.abemeducacaomusical.org.br/ Gestão 2011-2013 Fone 55 43 3323 8562 -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From leda.maffioletti em gmail.com Sun Jan 6 11:36:52 2013 From: leda.maffioletti em gmail.com (Leda Maffioletti) Date: Sun, 6 Jan 2013 11:36:52 -0200 Subject: [ANPPOM-Lista] =?iso-8859-1?q?=5Betnomusicologiabr=5D_Re=3A_Compo?= =?iso-8859-1?q?si=E7=E3o_Final_CNIC=2C_para_o_Bi=EAnio_2013-2014?= In-Reply-To: References: <3B99AC06-501D-4501-9E6C-44A49154C3E5@uol.com.br> Message-ID: Para *Magali Kleber, Flávia Maria Cruvinel, Sérgio Luiz Ferreira de Figueiredo e Marcel Ribeiro de Arêde, * parabéns pelo novo cargo junto ao CNIC. A presença da Educação Musical nessa Comissão é fruto da militância da ABEM, que amplia sua atuação, mostrando comprometimento na condução das políticas públicas em nosso país. Tenham todos uma ótima gestão! Magali, de modo especial, meu abraço e admiração. Leda Maffiletti > > > ------------------------------ > > > Car em s Coleg em s, > > Tenho a grata satisfação de anunciar a representação da ABEM na CNIC - > Comissão Nacional de Incentivo à Cultura -, Bienio 2013-2014 na pessoa da > nossa colega professora Flávia Maria Cruvinel. Tal indicação reflete o > caminhar de um processo político, com a indicação final da própria MInistra > da Cultura, Marta Suplicy.. Significa, ainda, a presença institucional da > Associação Brasileira de Educação Musical nos processos de discussão, > avaliação e decisões de projetos referentes a área de ARTE e Cultura, no > âmbito da CNIC. > Quero, em nome da ABEM, congratular a professora Flávia desejando um > excelente mandato, compartilhando e somando com os propósitos da área. > Ao ensejo, cumprimento o suplente da área de Música na Comissão, nosso > colega, o professor Sérgio Figueiredo que representa o Conselho Brasileiro > de Entidades Culturais. Cumprimento, também, a todos os colegas que > comporão a Comissão para realizar esse importante trabalho no MINC. > > Atento ainda que, na implementação do Plano Nacional de Cultura, nossa > militância na condução das políticas públicas será determinante e, daí, a > importância de participarmos nas mais diversas instâncias. > > Reforço a mensagem do Senhor Henilton Menezes, - Secretário de Fomento á > Cultura. > > Atenciosamente, > > -- > Drª Magali Kleber > Universidade Estadual de Londrina > l.br Fone 55 43 3323 8562 > > > > Em 3 de janeiro de 2013 15:39, Henilton Menezes < > Henilton.Menezes em cultura.gov.br> escreveu: > > Senhores e Senhoras, > > Na data de hoje, 03-01-2013, a Ministra de Estado da Cultura, Marta > Suplicy, definiu a composição da Comissão Nacional de Incentivo à Cultura - > CNIC, para o biênio 2013-2014, de acordo com o Edital nº 1 de 9 de maio > de 2012. Tal decisão, que teve a participação de dirigentes do Ministério > da Cultura, tomou como base as listas quíntuplas geradas na reunião das > entidades habilitadas, obedecendo o processo previsto no Edital. > > Ressaltamos que os nomes indicados para a área de AUDIOVISUAL (TITULAR e > 1º. SUPLENTE) não constavam da lista original, uma vez que as entidades > habilitadas no segmento indicaram apenas três nomes. Nesse caso, pelas > normas vigentes, cabe à Ministra de Estado da Cultura, a seu critério, a > indicação de mais dois nomes para completar a lista quíntupla. > > A composição final da CNIC (biênio 2013-2014) será a seguinte:* *** > > > *SEGMENTO CULTURAL* > > *CARGO * > > *NOME COMPLETO* > > *E**NTIDADE* > > Artes Cênicas > > Titular > Sheila Machado de Aragão > > Associação dos Produtores de Teatro Independentes-APTI > > 1º Suplente > Carlos Roberto da Graça Marques Ribeiro > > Associação Brasileira de Circo -ABRACIRCO > > 2º Suplente > Ângela Maria Escudeiro Luna Coelho > > Associação Brasileira de Teatro de Bonecos -ABTB > > Artes Visuais > > Titular > Antonina Maria de Nazaré Dias Matos > > Associação Nacional das Entidades Culturais. Não Lucrativas (ANEC) e > Instituto Pensarte > > 1º Suplente > Carlos Francisco Amorim de Carvalho > > Rede de Produtores Culturais de Fotografia do Brasil - RPCFB > > 2º Suplente > Leonardo Fontes de Alencar > > Sindicato Nacional dos Artistas Plásticos -SINAP > > Audiovisual > > Titular > Indaiá Freire da Silva > > Associação Brasileira de Documentaristas ?ABD e Associação Brasileira de > produtores Independentes de Televisão - ABPITV > > 1º Suplente > Bruno Luis Margraf Gehring > > Associação Brasileira de Documentaristas ?ABD > > 2º Suplente > Armando Bulcão > > Associação Brasileira de TV Universitária - ABTU > > Empresariado Nacional > > Titular > Carlos Eugênio Trevi > > Confederação Nacional das Instituições Financeiras -CNF > > 1º Suplente > Marco Aurélio Lopes Fialho > > Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo - CNC > > 2º Suplente > Anna Paula Montini > > Confederação Nacional das Instituições Financeiras ?CNF > > Humanidades > > Titular > Luís Antonio Torelli > > Câmara Brasileira do Livro -CBL > > 1º Suplente > Raimundo Odécio de Menezes Tomaz Filho > > Associação Brasileira de Difusão do Livro ?ABDL > > 2º Suplente > Eduardo Reis Silva > > Câmara Brasileira do Livro -CBL > > Música > > Titular > Flávia Maria Cruvinel > > Associação Brasileira de Educação Musical ?ABEM > > 1º Suplente > Sérgio Luiz Ferreira de Figueiredo > > Conselho Brasileiro de Entidades Culturais - CBEC > > 2º Suplente > Marcel Ribeiro de Arêde > > Brasil Música & Arte ?BM&A > > Patrimônio > > Titular > Antonio Carlos Mota de Lima > > Comite Brasileiro do Conselho Internacional de Museus - ICOM-BR > > 1º Suplente > Maria Emília Bastos Stenzel > > Conselho Internacional de Monumentos e Sítios -ICOMOS > > 2º Suplente > Filomena Mata Vianna Longo > > Instituto dos Arquitetos do Brasil -IAB > > > > > > > > Ressaltamos que os outros nomes constantes das listas quíntuplas serão > utilizados na eventualidade de ocorrer alguma desistência dos membros ora > escolhidos, dentro do período de vigência do mandato. > > Por fim, considerando que a primeira Reunião da CNIC, em 2013, está > agendada para os dias 29, 30, 31/JAN e 01/FEV, com a realização de várias > atividades (treinamento para os novos componentes, apresentações > institucionais e posse de todos os membros da Comissão) e com a presença da > Ministra, em breve a coordenação da Comissão entrará em contato para os > procedimentos formais de publicação no Diário Oficial da União, emissão de > passagens e outros detalhes sobre a realização 206ª Reunião Plenária da > CNIC. De forma a facilitar o planejamento de todos, adiantamos o calendário > da CNIC, aprovado em novembro de 2012, para o ano de 2012. > > *CNIC* > *MÊS* > *DIAS* > *LOCAL/Região* > 206ª > Janeiro/Feve-reiro > 29, 30 e 31/01, e 1º/02 (um dia para posse e treinamento) > Brasília > 207ª > Março > 12, 13 e 14 > Norte > 208ª > Abril > 9, 10 e 11 > Brasília > 209ª > Maio > 7, 8 e 9 > Sul - Bento Gonçalves (RS) > 210ª > Junho > 4 e 5 > Brasília > 211ª > Julho > 9, 10 e 11 > Sudeste > 212ª > Agosto > 6, 7 > Brasília > 213ª > Setembro > 3, 4 e 5 > Nordeste (Salvador-BA) > 214ª > Outubro > 1 e 2 > Brasília > 215ª > Novembro > 5, 6 e 7 > Centro-Oeste > 216ª > Dezembro > 3, 4 e 5 > Brasília > > Parabéns a todos, esperando que tenhamos um biênio produtivo em benefício > do desenvolvimento do segmento cultural de nosso País. > > Atenciosamente. > > *HENILTON MENEZES* > Secretário de Fomento e Incentivo à Cultura > Esplanada dos Ministérios - Bloco B - 1o. Andar > Brasília (DF) - 70068-900 > (61) 2024 2112 / 2024 2113 > *e-mail: henilton.menezes em cultura.gov.br > twitter: @heniltonmenezes > facebook: Henilton Menezes > www.cultura.gov.br** > * > > > > > > > __._,_.___ > > > > > > - > > -- ___________________ Leda Maffioletti UFRGS/FACED -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From ldelben em gmail.com Mon Jan 7 09:39:59 2013 From: ldelben em gmail.com (Luciana Del-Ben) Date: Mon, 7 Jan 2013 09:39:59 -0200 Subject: [ANPPOM-Lista] =?iso-8859-1?q?Confer=EAncia_Regional_ISME_2013?= Message-ID: Estimadas y estimados colegas: junto con saludarles cordialmente, tengo el agrado de enviarles la convocatoria definitiva para la Conferencia Regional ISME Chile 2013. Me permito asimismo desearles un muy Feliz Año Nuevo para Uds. y sus cercanos, lleno de prosperidad y buenos deseos. Cordialmente, Carlos Poblete Lagos -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo não-texto foi limpo... Nome: Convocatoria ISME CHILE 2013.pdf Tipo: application/pdf Tamanho: 265244 bytes Descrição: não disponível URL: -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo não-texto foi limpo... Nome: Normas presentación de trabajos ISME CHILE 2013.pdf Tipo: application/pdf Tamanho: 377166 bytes Descrição: não disponível URL: From cpalombini em gmail.com Mon Jan 7 15:20:28 2013 From: cpalombini em gmail.com (Carlos Palombini) Date: Mon, 7 Jan 2013 15:20:28 -0200 Subject: [ANPPOM-Lista] CFP (reminder): Historical Keyboard Music, Univ. of Edinburgh, July 2013 Message-ID: 2nd International Conference on Historical Keyboard Music The keyboard and its role in the internationalisation of music 1600--1800 19--21 July 2013 St Cecilia's Hall University of Edinburgh The deadline for Abstract and Proposal Submissions is: **14th January 2013** For further details see: http://www.ichkm.music.ed.ac.uk/ -- carlos palombini www.researcherid.com/rid/F-7345-2011 -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From cpalombini em gmail.com Mon Jan 7 15:59:29 2013 From: cpalombini em gmail.com (Carlos Palombini) Date: Mon, 7 Jan 2013 15:59:29 -0200 Subject: [ANPPOM-Lista] CFP 44th IASA Annual Conference and 10th BAAC Annual Conference | Open Doors: New Ideas, New Technologies Message-ID: Call for Presentations We are accepting proposals for presentations, papers and panels for the joint, 44th IASA Annual Conference and 10th BAAC Annual Conference Vilnius, Lithuania, Sunday 6 ? Thursday 10 October 2013 *** deadline for submissions: 31st January, 2013 *** Theme: Open Doors: New Ideas, New Technologies http://2013.iasa-web.org/ The 2013 conference is exploring the tools, the people, legislation, ideas and technologies that enables constant, open and unmediated access, and discussing the consequences of such openness on the collections, the collection owners and the managers. What does Access for All mean to our mission, to the curators and carers for the world?s sound and audiovisual heritage? Open Doors: New Ideas, New Technologies, the 2013 conference theme, is pertinent to today's environment of information availability, where openness is the expectation. But does ?Open Doors? mean unlimited entry rights? Is that appropriate when we offer open access? Is complete openness always ethical, or even legal, or are constraints to access just a limit on the individual?s right to information? Are archivists gatekeepers, or are they facilitators? Does ultimate responsibility lie with the collections owners, users or managers? How do we manage a variety of access conditions from closed to open? Can an online description be a breach of confidence? Are the users? rights paramount? No matter what kind of Openness we need for our particular archive, archivists must manage access. Is technology the solution to the growing management problem, or does technology create a new burden? In the face of innovative technology, new possibilities and ever looming budgetary constraints, we need to be open to new ideas and gain knowledge to evaluate new solutions for our collections and archives. Let?s all head to Lithuania? with an Open mind! This conference aims to investigate and discuss the issues pertaining to Open Doors including the followingsubthemes: - Open Rights - the legal aspects of openness in archives - Open Source - what is open source, is it just about software, what are its advantages for archives, and how do we implement open source models and applications most effectively? - Open Knowledge - exploring all aspects of open information, its potential, and its impact upon archives - Open Archives - is openness the future of all archives? How open is open? - Open Collections - how does openness impact collections and their development? - Openness and Discovery - the implications of openness on search and research - Open Pockets - the bottom line. The IASA and the BAAC invite proposals for presentations, posters and panel discussions for our joint conference. The closing date for submissions is 31 January 2013. All proposals must be accompanied by an abstract (maximum 250 words). Offers of presentations should be submitted online via the presentation submission form, < http://2013.iasa-web.org/presentation-submission-form>. It is preferred that presentation proposals are submitted online. However, if you do not have internet access and you would like to submit a presentation or register for the conference, please contact the Secretary General Lynn Johnson by landline at +27 21 481 4414 and fax at +27 21 481 4660. Note: Accommodation, traveling and subsistence are the responsibility of the presenters. All attendees, including presenters, are expected to register and pay the registration fee. If you require any further information or have questions, please contact the Organising Committee and the conference administrator Bruce Gordon through enquiries em iasa-conference.com. -- carlos palombini www.researcherid.com/rid/F-7345-2011 -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From cpalombini em gmail.com Mon Jan 7 16:11:20 2013 From: cpalombini em gmail.com (Carlos Palombini) Date: Mon, 7 Jan 2013 16:11:20 -0200 Subject: [ANPPOM-Lista] =?iso-8859-1?q?RES=3A_Posi=E7=E3o_de_docentes_quan?= =?iso-8859-1?q?to_=E0s_politicas_de_cotas?= In-Reply-To: <1356870850.96152.YahooMailNeo@web162402.mail.bf1.yahoo.com> References: <000501cde503$b044bd90$10ce38b0$@com.br> <1356870850.96152.YahooMailNeo@web162402.mail.bf1.yahoo.com> Message-ID: A reportagem sugere que aquilo que me parece a função essencial das cotas fora da economia simbólica, videlicet, estimular a concorrência, esteja sendo cumprida, e sugere, em decorrência, que a discussão aqui esteja mal focada: não se trata de saber como os supostos retardatários se adaptarão à alta realidade da Universidade, mas, ao contrário, de como esta e os não cotistas responderão ao desafio daqueles que até aqui têm sido dados como retardatários. 2012/12/30 Igor Reis Reyner > Direto da UFMG, um detalhe: sobre os resultados da "lei de cotas". > > > http://audioboo.fm/boos/1133416-notas-de-cortes-revelam-menor-distancia-entre-candidatos-cotistas-e-de-livre-concorrencia-no-vestibular-da-ufmg > > abs, > Igor. > > ------------------------------ > *De :* Ale Fenerich > *À :* silvio ferraz > *Cc :* ANPPOM > *Envoyé le :* Samedi 29 décembre 2012 15h40 > *Objet :* Re: [ANPPOM-Lista] RES: Posição de docentes quanto às politicas > de cotas > > Respondo com calma às ótimas provocações... o assunto é prioritário, me > parece... > > -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From vandafreire em yahoo.com.br Mon Jan 7 17:01:45 2013 From: vandafreire em yahoo.com.br (Vanda Freire) Date: Mon, 7 Jan 2013 11:01:45 -0800 (PST) Subject: [ANPPOM-Lista] =?utf-8?q?=5Betnomusicologiabr=5D_Re=3A_Composi?= =?utf-8?q?=C3=A7=C3=A3o_Final_CNIC=2C_para_o_Bi=C3=AAnio_2013-2014?= In-Reply-To: References: <3B99AC06-501D-4501-9E6C-44A49154C3E5@uol.com.br> Message-ID: <1357585305.1687.YahooMailNeo@web120102.mail.ne1.yahoo.com> Prezados amigos Reforço as palavras da Leda Maffioletti, cumprimentando a Flávia e o Sérgio e desejando a ambos uma excelente gestão. Envio também um abraço à Magali pela indicação acertada e por estar sempre atenta. Tenho grande satisfação em observar que a ABEM, que entrou para a CNIC durante minha gestão à frente da Associação, tem se mantido ativa no processo, com representantes sempre batalhadores, capazes de dialogar com competência sobre os interesses da área. Desejo sucesso a todos. Abraços, Vanda ________________________________ De: Leda Maffioletti Para: Marcus S. Wolff Cc: ABEM diretoria ; etnomusicologia lista ; lista ANPPOM ; Magali Kleber Enviadas: Domingo, 6 de Janeiro de 2013 11:36 Assunto: Re: [ANPPOM-Lista] [etnomusicologiabr] Re: Composição Final CNIC, para o Biênio 2013-2014 Para Magali Kleber, Flávia Maria Cruvinel, Sérgio Luiz Ferreira de Figueiredo e Marcel Ribeiro de Arêde, parabéns pelo novo cargo junto ao CNIC. A presença da Educação Musical nessa Comissão é fruto da militância da ABEM, que amplia sua atuação, mostrando comprometimento na condução das políticas públicas em nosso país.   Tenham todos uma ótima gestão! Magali, de modo especial, meu abraço e admiração. Leda Maffiletti > > >>  >> >> >>________________________________ >> >>  >>Car em s Coleg em s,  >> >> >>Tenho a grata satisfação de anunciar a representação da ABEM  na CNIC - Comissão Nacional de Incentivo à Cultura -, Bienio 2013-2014 na pessoa da nossa colega professora Flávia Maria Cruvinel. Tal indicação reflete o caminhar de um processo político, com a indicação final da própria MInistra da Cultura, Marta Suplicy.. Significa, ainda, a presença institucional da Associação Brasileira de Educação Musical nos processos de discussão, avaliação e decisões de projetos referentes a área de ARTE e Cultura, no âmbito da CNIC.  >>Quero, em nome da ABEM, congratular a professora Flávia desejando um excelente mandato, compartilhando e somando com os propósitos da área. >>Ao ensejo, cumprimento o suplente da área de Música na Comissão, nosso colega, o professor Sérgio Figueiredo que representa o Conselho Brasileiro de Entidades Culturais. Cumprimento, também, a todos os colegas que comporão a Comissão para realizar esse importante trabalho no MINC. >> >> >>Atento ainda que, na implementação do Plano Nacional de Cultura, nossa militância na condução das políticas públicas será determinante e, daí, a importância de participarmos nas mais diversas instâncias.  >> >> >>Reforço a mensagem do Senhor Henilton Menezes, - Secretário de Fomento á Cultura.  >> >> >>Atenciosamente,  >> >> >>--  >> >>Drª Magali Kleber >>Universidade Estadual de Londrina >>l.br  Fone 55 43 3323 8562 >> >> >> >> >>Em 3 de janeiro de 2013 15:39, Henilton Menezes escreveu: >> >>Senhores e Senhoras, >>>  >>>Na data de hoje, 03-01-2013, a Ministra de Estado da Cultura, Marta Suplicy, definiu a composição da Comissão Nacional de Incentivo à Cultura - CNIC, para o biênio 2013-2014, de acordo com o Edital nº 1 de 9 de maio de 2012. Tal decisão, que teve a participação de dirigentes do Ministério da Cultura, tomou como base as listas quíntuplas geradas na reunião das entidades habilitadas, obedecendo o processo previsto no Edital. >>>  >>>Ressaltamos que os nomes indicados para a área de AUDIOVISUAL (TITULAR e 1º. SUPLENTE) não constavam da lista original, uma vez que as entidades habilitadas no segmento indicaram apenas três nomes. Nesse caso, pelas normas vigentes,  cabe à Ministra de Estado da Cultura, a seu critério, a indicação de mais dois nomes para completar a lista quíntupla.  >>>  >>>A composição final da CNIC (biênio 2013-2014) será a seguinte:  >>>  >>> >>>SEGMENTO CULTURAL CARGO NOME COMPLETO ENTIDADE >>>>Artes Cênicas Titular Sheila Machado de Aragão >>>> Associação dos Produtores de Teatro Independentes-APTI >>>>1º Suplente Carlos Roberto da Graça Marques Ribeiro >>>> Associação Brasileira  de Circo -ABRACIRCO >>>>2º Suplente Ângela Maria Escudeiro Luna Coelho >>>> Associação Brasileira de Teatro de Bonecos -ABTB >>>>Artes Visuais Titular Antonina Maria de Nazaré Dias  Matos >>>> Associação Nacional das Entidades Culturais. Não Lucrativas (ANEC) e Instituto Pensarte >>>>1º Suplente Carlos Francisco Amorim de Carvalho >>>> Rede de Produtores Culturais de Fotografia do Brasil - RPCFB >>>>2º Suplente Leonardo Fontes de Alencar >>>> Sindicato Nacional dos Artistas Plásticos -SINAP >>>>Audiovisual Titular Indaiá Freire da Silva >>>> Associação Brasileira de  Documentaristas ?ABD e Associação Brasileira de produtores Independentes de Televisão - ABPITV >>>>1º Suplente Bruno Luis Margraf  Gehring >>>> Associação Brasileira de  Documentaristas ?ABD >>>>2º Suplente Armando Bulcão >>>> Associação Brasileira de TV Universitária - ABTU  >>>>Empresariado Nacional Titular Carlos Eugênio Trevi >>>> Confederação Nacional das Instituições Financeiras -CNF >>>>1º Suplente Marco Aurélio Lopes Fialho >>>> Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo - CNC >>>>2º Suplente Anna Paula Montini >>>> Confederação Nacional das Instituições Financeiras ?CNF >>>>Humanidades Titular Luís Antonio Torelli >>>> Câmara Brasileira do Livro -CBL >>>>1º Suplente Raimundo Odécio de Menezes Tomaz Filho >>>> Associação Brasileira de Difusão do Livro ?ABDL >>>>2º Suplente Eduardo Reis Silva >>>> Câmara Brasileira do Livro -CBL >>>>Música Titular Flávia Maria Cruvinel >>>> Associação Brasileira de Educação Musical ?ABEM >>>>1º Suplente Sérgio Luiz Ferreira de Figueiredo >>>> Conselho Brasileiro de Entidades Culturais - CBEC >>>>2º Suplente Marcel Ribeiro de Arêde >>>> Brasil Música & Arte ?BM&A >>>>Patrimônio Titular Antonio Carlos Mota de Lima >>>> Comite Brasileiro do Conselho Internacional de Museus - ICOM-BR >>>>1º Suplente Maria Emília Bastos Stenzel >>>> Conselho Internacional de Monumentos e Sítios -ICOMOS >>>>2º Suplente Filomena Mata Vianna Longo >>>> Instituto dos   Arquitetos do Brasil -IAB >>>> >>>> >>>> >>>> >>>> >>>> >>>> >>>>Ressaltamos que os outros nomes constantes das listas quíntuplas serão utilizados na eventualidade de ocorrer alguma desistência dos membros ora escolhidos, dentro do período de vigência do mandato. >>>>  >>>>Por fim, considerando que a primeira Reunião da CNIC, em 2013, está agendada para os dias 29, 30, 31/JAN e 01/FEV, com a realização de várias atividades (treinamento para os novos componentes, apresentações institucionais e posse de todos os membros da Comissão) e com a presença da Ministra, em breve a coordenação da Comissão entrará em contato para os procedimentos formais de publicação no Diário Oficial da União, emissão de passagens e outros detalhes sobre a realização 206ª Reunião Plenária da CNIC. De forma a facilitar o planejamento de todos, adiantamos o calendário da CNIC, aprovado em novembro de 2012, para o ano de 2012. >>>>  >>>> >>>>CNIC >>>> MÊS >>>> DIAS >>>> LOCAL/Região >>>> >>>>206ª >>>> Janeiro/Feve-reiro >>>> 29, 30 e 31/01, e 1º/02 (um dia para posse e treinamento) >>>> Brasília >>>> >>>>207ª >>>> Março >>>> 12, 13 e 14 >>>> Norte >>>> >>>>208ª >>>> Abril >>>> 9, 10 e 11 >>>> Brasília >>>> >>>>209ª >>>> Maio >>>> 7, 8 e 9 >>>> Sul - Bento Gonçalves (RS) >>>> >>>>210ª >>>> Junho >>>> 4 e 5 >>>> Brasília >>>> >>>>211ª >>>> Julho >>>> 9, 10 e 11  >>>> Sudeste >>>> >>>>212ª >>>> Agosto >>>> 6, 7 >>>> Brasília >>>> >>>>213ª >>>> Setembro >>>> 3, 4 e 5 >>>> Nordeste (Salvador-BA) >>>> >>>>214ª >>>> Outubro >>>> 1 e 2 >>>> Brasília >>>> >>>>215ª >>>> Novembro >>>>  5, 6 e 7  >>>> Centro-Oeste >>>> >>>>216ª >>>> Dezembro >>>> 3, 4 e 5 >>>> Brasília >>>>   >>>>Parabéns a todos, esperando que tenhamos um biênio produtivo em benefício do desenvolvimento do segmento cultural de nosso País. >>>>  >>>>Atenciosamente. >>>>  >>>>HENILTON MENEZES >>>>Secretário de Fomento e Incentivo à Cultura >>>>Esplanada dos Ministérios - Bloco B - 1o. Andar >>>>Brasília (DF) - 70068-900 >>>>(61) 2024 2112 / 2024 2113 >>>>e-mail: henilton.menezes em cultura.gov.br >>>>twitter: @heniltonmenezes >>>>facebook: Henilton Menezes >>>>www.cultura.gov.br >>>> >>>>  >>>> >>> >> >> >> >>__._,_.___ >> >> > > >- > >-- ___________________ Leda Maffioletti UFRGS/FACED ________________________________________________ Lista de discussões ANPPOM http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l ________________________________________________ -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From cpalombini em gmail.com Mon Jan 7 18:47:40 2013 From: cpalombini em gmail.com (Carlos Palombini) Date: Mon, 7 Jan 2013 18:47:40 -0200 Subject: [ANPPOM-Lista] =?iso-8859-1?q?RES=3A_Posi=E7=E3o_de_docentes_quan?= =?iso-8859-1?q?to_=E0s_politicas_de_cotas?= In-Reply-To: <1356870850.96152.YahooMailNeo@web162402.mail.bf1.yahoo.com> References: <000501cde503$b044bd90$10ce38b0$@com.br> <1356870850.96152.YahooMailNeo@web162402.mail.bf1.yahoo.com> Message-ID: Igor, O desempenho superior dos alunos "cotistas" não me surpreende. Ao contrário. Ele tem uma explicação que me parece simples: "Thought is not an ordinary capacity of human beings, but is rather something that only occurs when we face a problem, failed routine, or something extra-ordinary. For the most part, we relate to the world in terms of habit and familiarity. For example, we completely lose a sense of what we're doing while driving long distances, and only become aware of what we're doing when another car comes too close or when we have to get off at a particular exit. Prior to any exchange at information, effective pedagogy should thus aim at a problematization of the world, transforming what is familiar and 'obvious' into something that is mysterious and worthy of questioning." (Levi Bryant, Professor de Filosofia nominado para o Collin College's Professor of the Year Award, ) Nada disso é novidade para você, que estudou numa escola construtivista. Tampouco é novidade para quem ensina. Veja, por exemplo, Rodrigo Ciríaco interpretando o conto "ABC", de seu próprio livro, *Te pego lá fora*: http://youtu.be/zb8wEXCLm4Y Ou este clipe, que vc mesmo me mostrou, com Alan Watts, nem mais nem menos, no papel de orientador vocacional: http://youtu.be/qmaq15qL7Q8 Ou este longa, sobre a escola na América do Sul: http://youtu.be/_L9lXqdOtRo Isso explica até porque os melhores alunos possam vir das piores escolas: as "boas", deseducam. Seria bom acreditar que nossas federais, em música, não fossem tão boas assim. Abraço, cv 2012/12/30 Igor Reis Reyner Direto da UFMG, um detalhe: sobre os resultados da "lei de cotas". > > > http://audioboo.fm/boos/1133416-notas-de-cortes-revelam-menor-distancia-entre-candidatos-cotistas-e-de-livre-concorrencia-no-vestibular-da-ufmg > -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From alda em sonare.com.br Mon Jan 7 19:03:04 2013 From: alda em sonare.com.br (Alda de Jesus Oliveira) Date: Mon, 7 Jan 2013 18:03:04 -0300 Subject: [ANPPOM-Lista] =?iso-8859-1?q?=5Betnomusicologiabr=5D_Re=3A_Compo?= =?iso-8859-1?q?si=E7=E3o_Final_CNIC=2C_para_o_Bi=EAnio_2013-2014?= In-Reply-To: References: <3B99AC06-501D-4501-9E6C-44A49154C3E5@uol.com.br> Message-ID: <002a01cded1a$63bd5ee0$2b381ca0$@sonare.com.br> Parabenizo a todos os professores / artistas que estão tomando posse dos cargos do CNIG para o Biênio 2013-2014. Em especial, cumprimento os colegas e amigos FLAVIA e SERGIO pela nova função, tão relevante para a nossa área de atuação. Desejo muito sucesso a vocês e Um FELIZ ANO NOVO aos associados da ABEM e da ANPPOM ! Alda Oliveira From: anppom-l-bounces em iar.unicamp.br [mailto:anppom-l-bounces em iar.unicamp.br] On Behalf Of Leda Maffioletti Sent: domingo, 6 de janeiro de 2013 10:37 To: Marcus S. Wolff Cc: ABEM diretoria; etnomusicologia lista; lista ANPPOM; Magali Kleber Subject: Re: [ANPPOM-Lista] [etnomusicologiabr] Re: Composição Final CNIC, para o Biênio 2013-2014 Para Magali Kleber, Flávia Maria Cruvinel, Sérgio Luiz Ferreira de Figueiredo e Marcel Ribeiro de Arêde, parabéns pelo novo cargo junto ao CNIC. A presença da Educação Musical nessa Comissão é fruto da militância da ABEM, que amplia sua atuação, mostrando comprometimento na condução das políticas públicas em nosso país. Tenham todos uma ótima gestão! Magali, de modo especial, meu abraço e admiração. Leda Maffiletti _____ Car em s Coleg em s, Tenho a grata satisfação de anunciar a representação da ABEM na CNIC - Comissão Nacional de Incentivo à Cultura -, Bienio 2013-2014 na pessoa da nossa colega professora Flávia Maria Cruvinel. Tal indicação reflete o caminhar de um processo político, com a indicação final da própria MInistra da Cultura, Marta Suplicy.. Significa, ainda, a presença institucional da Associação Brasileira de Educação Musical nos processos de discussão, avaliação e decisões de projetos referentes a área de ARTE e Cultura, no âmbito da CNIC. Quero, em nome da ABEM, congratular a professora Flávia desejando um excelente mandato, compartilhando e somando com os propósitos da área. Ao ensejo, cumprimento o suplente da área de Música na Comissão, nosso colega, o professor Sérgio Figueiredo que representa o Conselho Brasileiro de Entidades Culturais. Cumprimento, também, a todos os colegas que comporão a Comissão para realizar esse importante trabalho no MINC. Atento ainda que, na implementação do Plano Nacional de Cultura, nossa militância na condução das políticas públicas será determinante e, daí, a importância de participarmos nas mais diversas instâncias. Reforço a mensagem do Senhor Henilton Menezes, - Secretário de Fomento á Cultura. Atenciosamente, -- Drª Magali Kleber Universidade Estadual de Londrina l.br Fone 55 43 3323 8562 Em 3 de janeiro de 2013 15:39, Henilton Menezes escreveu: Senhores e Senhoras, Na data de hoje, 03-01-2013, a Ministra de Estado da Cultura, Marta Suplicy, definiu a composição da Comissão Nacional de Incentivo à Cultura - CNIC, para o biênio 2013-2014, de acordo com o Edital nº 1 de 9 de maio de 2012. Tal decisão, que teve a participação de dirigentes do Ministério da Cultura, tomou como base as listas quíntuplas geradas na reunião das entidades habilitadas, obedecendo o processo previsto no Edital. Ressaltamos que os nomes indicados para a área de AUDIOVISUAL (TITULAR e 1º. SUPLENTE) não constavam da lista original, uma vez que as entidades habilitadas no segmento indicaram apenas três nomes. Nesse caso, pelas normas vigentes, cabe à Ministra de Estado da Cultura, a seu critério, a indicação de mais dois nomes para completar a lista quíntupla. A composição final da CNIC (biênio 2013-2014) será a seguinte: SEGMENTO CULTURAL CARGO NOME COMPLETO ENTIDADE Artes Cênicas Titular Sheila Machado de Aragão Associação dos Produtores de Teatro Independentes-APTI 1º Suplente Carlos Roberto da Graça Marques Ribeiro Associação Brasileira de Circo -ABRACIRCO 2º Suplente Ângela Maria Escudeiro Luna Coelho Associação Brasileira de Teatro de Bonecos -ABTB Artes Visuais Titular Antonina Maria de Nazaré Dias Matos Associação Nacional das Entidades Culturais. Não Lucrativas (ANEC) e Instituto Pensarte 1º Suplente Carlos Francisco Amorim de Carvalho Rede de Produtores Culturais de Fotografia do Brasil - RPCFB 2º Suplente Leonardo Fontes de Alencar Sindicato Nacional dos Artistas Plásticos -SINAP Audiovisual Titular Indaiá Freire da Silva Associação Brasileira de Documentaristas –ABD e Associação Brasileira de produtores Independentes de Televisão - ABPITV 1º Suplente Bruno Luis Margraf Gehring Associação Brasileira de Documentaristas –ABD 2º Suplente Armando Bulcão Associação Brasileira de TV Universitária - ABTU Empresariado Nacional Titular Carlos Eugênio Trevi Confederação Nacional das Instituições Financeiras -CNF 1º Suplente Marco Aurélio Lopes Fialho Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo - CNC 2º Suplente Anna Paula Montini Confederação Nacional das Instituições Financeiras –CNF Humanidades Titular Luís Antonio Torelli Câmara Brasileira do Livro -CBL 1º Suplente Raimundo Odécio de Menezes Tomaz Filho Associação Brasileira de Difusão do Livro –ABDL 2º Suplente Eduardo Reis Silva Câmara Brasileira do Livro -CBL Música Titular Flávia Maria Cruvinel Associação Brasileira de Educação Musical –ABEM 1º Suplente Sérgio Luiz Ferreira de Figueiredo Conselho Brasileiro de Entidades Culturais - CBEC 2º Suplente Marcel Ribeiro de Arêde Brasil Música & Arte –BM&A Patrimônio Titular Antonio Carlos Mota de Lima Comite Brasileiro do Conselho Internacional de Museus - ICOM-BR 1º Suplente Maria Emília Bastos Stenzel Conselho Internacional de Monumentos e Sítios -ICOMOS 2º Suplente Filomena Mata Vianna Longo Instituto dos Arquitetos do Brasil -IAB Ressaltamos que os outros nomes constantes das listas quíntuplas serão utilizados na eventualidade de ocorrer alguma desistência dos membros ora escolhidos, dentro do período de vigência do mandato. Por fim, considerando que a primeira Reunião da CNIC, em 2013, está agendada para os dias 29, 30, 31/JAN e 01/FEV, com a realização de várias atividades (treinamento para os novos componentes, apresentações institucionais e posse de todos os membros da Comissão) e com a presença da Ministra, em breve a coordenação da Comissão entrará em contato para os procedimentos formais de publicação no Diário Oficial da União, emissão de passagens e outros detalhes sobre a realização 206ª Reunião Plenária da CNIC. De forma a facilitar o planejamento de todos, adiantamos o calendário da CNIC, aprovado em novembro de 2012, para o ano de 2012. CNIC MÊS DIAS LOCAL/Região 206ª Janeiro/Feve-reiro 29, 30 e 31/01, e 1º/02 (um dia para posse e treinamento) Brasília 207ª Março 12, 13 e 14 Norte 208ª Abril 9, 10 e 11 Brasília 209ª Maio 7, 8 e 9 Sul - Bento Gonçalves (RS) 210ª Junho 4 e 5 Brasília 211ª Julho 9, 10 e 11 Sudeste 212ª Agosto 6, 7 Brasília 213ª Setembro 3, 4 e 5 Nordeste (Salvador-BA) 214ª Outubro 1 e 2 Brasília 215ª Novembro 5, 6 e 7 Centro-Oeste 216ª Dezembro 3, 4 e 5 Brasília Parabéns a todos, esperando que tenhamos um biênio produtivo em benefício do desenvolvimento do segmento cultural de nosso País. Atenciosamente. HENILTON MENEZES Secretário de Fomento e Incentivo à Cultura Esplanada dos Ministérios - Bloco B - 1o. Andar Brasília (DF) - 70068-900 (61) 2024 2112 / 2024 2113 e-mail: henilton.menezes em cultura.gov.br twitter: @heniltonmenezes facebook: Henilton Menezes www.cultura.gov.br __._,_.___ - -- ___________________ Leda Maffioletti UFRGS/FACED -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From iazzetta em usp.br Mon Jan 7 23:14:55 2013 From: iazzetta em usp.br (Fernando Iazzetta) Date: Mon, 7 Jan 2013 23:14:55 -0200 Subject: [ANPPOM-Lista] =?iso-8859-1?q?Edital_de_concurso_para_prof=2E_de_?= =?iso-8859-1?q?composi=E7=E3o_USP?= Message-ID: <315244DD-1730-4763-8C2F-7A72457909AF@usp.br> Colegas, Peço a gentileza de divulgar: Foi publicado no Diário Oficial do dia 04/01/2013 o Edital para Concurso de Professor de Composição para o Departamento de Música da Universidade de São Paulo. Para maiores informações entre no site www.usp.br/drh, no item vagas para docentes - Escola de Comunicações e Artes onde aparece o Edital do concurso. Abraços a todos, Fernando Iazzetta Departamento de Música - ECA/USP www.eca.usp.br/prof/iazzetta www.eca.usp.br/mobile -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From soniaraybrasil em gmail.com Tue Jan 8 00:32:53 2013 From: soniaraybrasil em gmail.com (Sonia Ray) Date: Tue, 8 Jan 2013 00:32:53 -0200 Subject: [ANPPOM-Lista] =?iso-8859-1?q?Chamada_Revista_M=FAsica_Hodie_2013?= Message-ID: *REVISTA MÚSICA HODIE*** Ininterruptamente desde 2001 ? ISSN: 1676-3939 Indexadores: Rilm, EBSCO e Arts & Humanity Index Classificação CAPES: Qualis A2 SITE: www.musicahodie.mus.br Desde o início de 2012 Música Hodie conta com um Editores-convidados a cada número, sempre um profissional de reconhecida competência na função no Brasil ou exterior. O editor-convidado atua dentro das diretrizes definidas pelo Conselho Editorial da MH e conta com a assessoria do Conselho Consultivo sob supervisão da presidência do Conselho*. *A experiência de 2012 deixou evidente que a grande demanda de artigos nos impossibilitará manter uma data final para submissões. Assim, MH já está aceitando submissões os números de 2013. A submissões serão encerradas quando o editor atingir o limite de textos aprovados por número. Textos aprovados após o fechamento de um número poderão ser considerados para números futuros. *Submissões * Vol. 13 n.1 (jan-jun de 2013) ?* Número Temático: Música e Improvisação * O volume 2013 n. 1 não será mais exclusivo de "Música e Improvisação". O tema foi mudado para *"Música em Geral?* com uma seção dedicada a ?Improvisação? devido ao baixo número de submissões específicas sobre o tema. As submissões continuam abertas até completar os artigos do número (9 a 18 artigos). Editores Convidados: Cesar Traldi e Daniel Barreiro (UFU) *Submissões:* "Daniel Barreiro" dlbarreiro em gmail.com ou "Cesar Traldi" ctraldi em hotmail.com Vol. 13 n.2 (jul-dez de 2013)* ? Número Geral sobre música* Editor Convidado: Carlos A. Figueiredo (UNIRIO) *Submissões encerradas* * Editor*: "Carlos Alberto Figueiredo" cafig1 em globo.com *Aguardem informações sobre submissões de 2014 a 1016 * Editor Convidado Vol. 14 n.1 (jan-jun de 2014):* Música Eletroacústica e Sonologia* Anselmo Guerra (UFG) Editor Convidado Vol. 14 n.2 (jul-dez de 2014):* * *Cordas Orquestrais em Múltiplos Contextos *Florian Pertzborn (ESMAE /IPP/Portugal) Editora Convidada Vol. 15 n.1 (jan-jun de 2015):* Performance Musical* Cristina Gerling (UFRGS) Editora Convidada Vol. 15 n.2 (jul-dez de 2015):* Música em Musicoterapia*Claudia Zanini (UFG) Editor Convidado Vol. 16 n.1 (jan-jun de 2016):* Música e Cinema *Ney Carrasco (Unicamp) *Sonia Ray* Presidente do Conselho Editorial da Revista Música Hodie *soniaraybrasil em gmail.com* -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo não-texto foi limpo... Nome: Chamada para artigos, gravações e partituras-2013.pdf Tipo: application/pdf Tamanho: 184934 bytes Descrição: não disponível URL: From cpalombini em gmail.com Tue Jan 8 03:47:12 2013 From: cpalombini em gmail.com (Carlos Palombini) Date: Tue, 8 Jan 2013 03:47:12 -0200 Subject: [ANPPOM-Lista] =?iso-8859-1?q?RES=3A_Posi=E7=E3o_de_docentes_quan?= =?iso-8859-1?q?to_=E0s_politicas_de_cotas?= In-Reply-To: <1356870850.96152.YahooMailNeo@web162402.mail.bf1.yahoo.com> References: <000501cde503$b044bd90$10ce38b0$@com.br> <1356870850.96152.YahooMailNeo@web162402.mail.bf1.yahoo.com> Message-ID: Soube hoje de uma aluna de escola pública, de 13 anos de idade, que criou um grupo aberto no Facebook, o Diário de Classe: www.facebook.com/DiariodeClasseSC Eis um exemplo de postagem: Me falaram hoje que o Secretário da Educação de Florianópolis foi convidado > a permanecer no cargo pelo novo prefeito. Ele sempre soube de tudo, desde o > final das eleições quando voltou ao cargo, inclusive de gravações feitas > que nunca divulguei. Ele tem um discurso legal, fala calma, ideias boas mas > não adianta nada disso se na direção das escolas não acontece como ele diz. > No caso da minha escola, não tem prestações de contas do ano anterior > como a Secretaria mesmo disse, por isso não recebia os recursos da > prefeitura. O que mudou? NADA. A direção segue a mesma. A mesma que não > prestou contas. A mesma que nunca me procurou para conversar, a mesma que > queria que o Diário de Classe saísse do ar. A mesma que fez BO contra minha > mãe e meu pai. A mesma que apoiou as professoras a fazerem BO contra mim e > minha família. A mesma que nunca fez nada contra os funcionários que > entravam em sala de aula para fazer campanha contra o Diário. A mesma que > protegia alunos que me ofendiam. A mesma que não quer câmeras de > vigilância. A mesma que deixa faxineiras entrarem em salas de aulas para > falar com alunos. A mesma que não queria esclarecer o caso da pintura da > quadra. A mesma direção que estava deixando a escola se acabar aos poucos, > pois não tinha prestado contas e não recebia verbas. Como esperar mudanças? > Se desde 2010 mostrou que não tem competência e nada aconteceu, vai > continuar mais um ano de incompetência? Mais um ano de má gestão? Mais um > ano de corporativismo? Mais um ano empurrando com a barriga? Mais um ano de > muitas palavras e pouca ação? Sei que a direção e professores sonhavam em > me ver noutra escola em 2013, mas no primeiro dia da rematrícula, estava em > São Paulo e fiz a rematrícula do aeroporto pela internet. Vou estar de olho > em tudo em 2013, podem esperar. > Acho que, realmente, estamos muito necessitados de alunos cotistas. Abaixo, uma matéria sobre o caso. http://blogueirasfeministas.com/2012/12/diario-de-classe-o-conflito-entre-juventude-e-escola-nas-redes-sociais/ CV 2012/12/30 Igor Reis Reyner Direto da UFMG, um detalhe: sobre os resultados da "lei de cotas". > > > http://audioboo.fm/boos/1133416-notas-de-cortes-revelam-menor-distancia-entre-candidatos-cotistas-e-de-livre-concorrencia-no-vestibular-da-ufmg > > -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From magali.kleber em gmail.com Tue Jan 8 12:25:46 2013 From: magali.kleber em gmail.com (Magali Kleber) Date: Tue, 8 Jan 2013 12:25:46 -0200 Subject: [ANPPOM-Lista] =?utf-8?q?=5Betnomusicologiabr=5D_Re=3A_Composi?= =?utf-8?q?=C3=A7=C3=A3o_Final_CNIC=2C_para_o_Bi=C3=AAnio_2013-2014?= In-Reply-To: <1357585305.1687.YahooMailNeo@web120102.mail.ne1.yahoo.com> References: <3B99AC06-501D-4501-9E6C-44A49154C3E5@uol.com.br> <1357585305.1687.YahooMailNeo@web120102.mail.ne1.yahoo.com> Message-ID: Coleg em s, Renovo meus agradecimentos pelas congratulações. Vanda, sempre importante manter a perspectiva histórica e, seus mandatos escreveram muitos capitulos da ABEM! A Lei Rouanet foi criada no Governo Collor e a |ABEM teve assento permanente naquele momento e foi muito bem conduzido por vc. Atualmente é preciso passar por um processo de seleção mediante cadastramento da entidade, por isso meu destaque para informar aos coleg em s tod em s. Bem, aguardem nossas noticias apos final de janeiro. ABraços a tod em s, Magali Em 7 de janeiro de 2013 17:01, Vanda Freire escreveu: > > Prezados amigos > > Reforço as palavras da Leda Maffioletti, cumprimentando a Flávia e o > Sérgio e desejando a ambos uma excelente gestão. > > Envio também um abraço à Magali pela indicação acertada e por estar sempre > atenta. > > Tenho grande satisfação em observar que a ABEM, que entrou para a CNIC > durante minha gestão à frente da Associação, tem se mantido ativa no > processo, com representantes sempre batalhadores, capazes de dialogar com > competência sobre os interesses da área. > > Desejo sucesso a todos. > > Abraços, > Vanda > > > ------------------------------ > *De:* Leda Maffioletti > *Para:* Marcus S. Wolff > *Cc:* ABEM diretoria ; > etnomusicologia lista ; lista > ANPPOM ; Magali Kleber > *Enviadas:* Domingo, 6 de Janeiro de 2013 11:36 > *Assunto:* Re: [ANPPOM-Lista] [etnomusicologiabr] Re: Composição Final > CNIC, para o Biênio 2013-2014 > > Para *Magali Kleber, Flávia Maria Cruvinel, Sérgio Luiz Ferreira de > Figueiredo e Marcel Ribeiro de Arêde, * > parabéns pelo novo cargo junto ao CNIC. > A presença da Educação Musical nessa Comissão é fruto da militância da > ABEM, que amplia sua atuação, mostrando comprometimento > na condução das políticas públicas em nosso país. > Tenham todos uma ótima gestão! Magali, de modo especial, meu abraço e > admiração. > Leda Maffiletti > > > > > > > > ------------------------------ > > > Car em s Coleg em s, > > Tenho a grata satisfação de anunciar a representação da ABEM na CNIC - > Comissão Nacional de Incentivo à Cultura -, Bienio 2013-2014 na pessoa da > nossa colega professora Flávia Maria Cruvinel. Tal indicação reflete o > caminhar de um processo político, com a indicação final da própria MInistra > da Cultura, Marta Suplicy.. Significa, ainda, a presença institucional da > Associação Brasileira de Educação Musical nos processos de discussão, > avaliação e decisões de projetos referentes a área de ARTE e Cultura, no > âmbito da CNIC. > Quero, em nome da ABEM, congratular a professora Flávia desejando um > excelente mandato, compartilhando e somando com os propósitos da área. > Ao ensejo, cumprimento o suplente da área de Música na Comissão, nosso > colega, o professor Sérgio Figueiredo que representa o Conselho Brasileiro > de Entidades Culturais. Cumprimento, também, a todos os colegas que > comporão a Comissão para realizar esse importante trabalho no MINC. > > Atento ainda que, na implementação do Plano Nacional de Cultura, nossa > militância na condução das políticas públicas será determinante e, daí, a > importância de participarmos nas mais diversas instâncias. > > Reforço a mensagem do Senhor Henilton Menezes, - Secretário de Fomento á > Cultura. > > Atenciosamente, > > -- > Drª Magali Kleber > Universidade Estadual de Londrina > l.br Fone 55 43 3323 8562 > > > > Em 3 de janeiro de 2013 15:39, Henilton Menezes < > Henilton.Menezes em cultura.gov.br> escreveu: > > Senhores e Senhoras, > > Na data de hoje, 03-01-2013, a Ministra de Estado da Cultura, Marta > Suplicy, definiu a composição da Comissão Nacional de Incentivo à Cultura - > CNIC, para o biênio 2013-2014, de acordo com o Edital nº 1 de 9 de maio > de 2012. Tal decisão, que teve a participação de dirigentes do Ministério > da Cultura, tomou como base as listas quíntuplas geradas na reunião das > entidades habilitadas, obedecendo o processo previsto no Edital. > > Ressaltamos que os nomes indicados para a área de AUDIOVISUAL (TITULAR e > 1º. SUPLENTE) não constavam da lista original, uma vez que as entidades > habilitadas no segmento indicaram apenas três nomes. Nesse caso, pelas > normas vigentes, cabe à Ministra de Estado da Cultura, a seu critério, a > indicação de mais dois nomes para completar a lista quíntupla. > > A composição final da CNIC (biênio 2013-2014) será a seguinte:* *** > > > *SEGMENTO CULTURAL* > *CARGO * > *NOME COMPLETO* > *E**NTIDADE* > Artes Cênicas > Titular > Sheila Machado de Aragão > Associação dos Produtores de Teatro Independentes-APTI > 1º Suplente > Carlos Roberto da Graça Marques Ribeiro > Associação Brasileira de Circo -ABRACIRCO > 2º Suplente > Ângela Maria Escudeiro Luna Coelho > Associação Brasileira de Teatro de Bonecos -ABTB > Artes Visuais > Titular > Antonina Maria de Nazaré Dias Matos > Associação Nacional das Entidades Culturais. Não Lucrativas (ANEC) e > Instituto Pensarte > 1º Suplente > Carlos Francisco Amorim de Carvalho > Rede de Produtores Culturais de Fotografia do Brasil - RPCFB > 2º Suplente > Leonardo Fontes de Alencar > Sindicato Nacional dos Artistas Plásticos -SINAP > Audiovisual > Titular > Indaiá Freire da Silva > Associação Brasileira de Documentaristas ?ABD e Associação Brasileira > de produtores Independentes de Televisão - ABPITV > 1º Suplente > Bruno Luis Margraf Gehring > Associação Brasileira de Documentaristas ?ABD > 2º Suplente > Armando Bulcão > Associação Brasileira de TV Universitária - ABTU > Empresariado Nacional > Titular > Carlos Eugênio Trevi > Confederação Nacional das Instituições Financeiras -CNF > 1º Suplente > Marco Aurélio Lopes Fialho > Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo - CNC > 2º Suplente > Anna Paula Montini > Confederação Nacional das Instituições Financeiras ?CNF > Humanidades > Titular > Luís Antonio Torelli > Câmara Brasileira do Livro -CBL > 1º Suplente > Raimundo Odécio de Menezes Tomaz Filho > Associação Brasileira de Difusão do Livro ?ABDL > 2º Suplente > Eduardo Reis Silva > Câmara Brasileira do Livro -CBL > Música > Titular > Flávia Maria Cruvinel > Associação Brasileira de Educação Musical ?ABEM > 1º Suplente > Sérgio Luiz Ferreira de Figueiredo > Conselho Brasileiro de Entidades Culturais - CBEC > 2º Suplente > Marcel Ribeiro de Arêde > Brasil Música & Arte ?BM&A > Patrimônio > Titular > Antonio Carlos Mota de Lima > Comite Brasileiro do Conselho Internacional de Museus - ICOM-BR > 1º Suplente > Maria Emília Bastos Stenzel > Conselho Internacional de Monumentos e Sítios -ICOMOS > 2º Suplente > Filomena Mata Vianna Longo > Instituto dos Arquitetos do Brasil -IAB > > > > > > > > Ressaltamos que os outros nomes constantes das listas quíntuplas serão > utilizados na eventualidade de ocorrer alguma desistência dos membros ora > escolhidos, dentro do período de vigência do mandato. > > Por fim, considerando que a primeira Reunião da CNIC, em 2013, está > agendada para os dias 29, 30, 31/JAN e 01/FEV, com a realização de várias > atividades (treinamento para os novos componentes, apresentações > institucionais e posse de todos os membros da Comissão) e com a presença da > Ministra, em breve a coordenação da Comissão entrará em contato para os > procedimentos formais de publicação no Diário Oficial da União, emissão de > passagens e outros detalhes sobre a realização 206ª Reunião Plenária da > CNIC. De forma a facilitar o planejamento de todos, adiantamos o calendário > da CNIC, aprovado em novembro de 2012, para o ano de 2012. > > *CNIC* > *MÊS* > *DIAS* > *LOCAL/Região* > 206ª > Janeiro/Feve-reiro > 29, 30 e 31/01, e 1º/02 (um dia para posse e treinamento) > Brasília > 207ª > Março > 12, 13 e 14 > Norte > 208ª > Abril > 9, 10 e 11 > Brasília > 209ª > Maio > 7, 8 e 9 > Sul - Bento Gonçalves (RS) > 210ª > Junho > 4 e 5 > Brasília > 211ª > Julho > 9, 10 e 11 > Sudeste > 212ª > Agosto > 6, 7 > Brasília > 213ª > Setembro > 3, 4 e 5 > Nordeste (Salvador-BA) > 214ª > Outubro > 1 e 2 > Brasília > 215ª > Novembro > 5, 6 e 7 > Centro-Oeste > 216ª > Dezembro > 3, 4 e 5 > Brasília > > Parabéns a todos, esperando que tenhamos um biênio produtivo em benefício > do desenvolvimento do segmento cultural de nosso País. > > Atenciosamente. > > *HENILTON MENEZES* > Secretário de Fomento e Incentivo à Cultura > Esplanada dos Ministérios - Bloco B - 1o. Andar > Brasília (DF) - 70068-900 > (61) 2024 2112 / 2024 2113 > *e-mail: henilton.menezes em cultura.gov.br > twitter: @heniltonmenezes > facebook: Henilton Menezes > www.cultura.gov.br** > * > > > > > > > __._,_.___ > > > > > > - > > -- > ___________________ > Leda Maffioletti > UFRGS/FACED > > > ________________________________________________ > Lista de discussões ANPPOM > http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l > ________________________________________________ > > -- Drª Magali Kleber Diretora da Casa de Cultura Universidade Estadual de Londrina http://www.uel.br Presidente da Associação Brasileira de Educação Musical - ABEM http://www.abemeducacaomusical.org.br/ Gestão 2011-2013 Fone 55 43 3323 8562 -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From cpalombini em gmail.com Wed Jan 9 03:11:23 2013 From: cpalombini em gmail.com (Carlos Palombini) Date: Wed, 9 Jan 2013 03:11:23 -0200 Subject: [ANPPOM-Lista] =?iso-8859-1?q?Textos_acad=EAmicos_sobre_Estilo_e_?= =?iso-8859-1?q?G=EAnero_musical?= In-Reply-To: References: Message-ID: Olá, João Estava fazendo uma pesquisa no portal Capes e por acaso achei algo na *Music & Letters* que talvez o interesse (é um dos artigos mais acessados do periódico): Allan F. Moore, "Categorical Conventions in Music Discourse: Style and Genre", *Music & Letters* 82 (3):* *432-442, 2001. Stable URL: http://www.jstor.org.ez27.periodicos.capes.gov.br/stable/3526163 Abraço, cv 2012/12/13 João Fortunato Júnior Soares de Quadros Bom dia a todos. > Gostaria de saber se alguém possui textos acadêmicos que tratem sobre > definição de estilo e gênero musical (que possa me enviar por e-mail) ou > sugestões bibliográficas. > -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From cpalombini em gmail.com Wed Jan 9 18:14:59 2013 From: cpalombini em gmail.com (Carlos Palombini) Date: Wed, 9 Jan 2013 18:14:59 -0200 Subject: [ANPPOM-Lista] =?iso-8859-1?q?RES=3A_Posi=E7=E3o_de_docentes_quan?= =?iso-8859-1?q?to_=E0s_politicas_de_cotas?= In-Reply-To: References: <000501cde503$b044bd90$10ce38b0$@com.br> <1356870850.96152.YahooMailNeo@web162402.mail.bf1.yahoo.com> Message-ID: Sim, há muita gente que pensa isso, sejam cotistas potenciais ou não (principalmente, não sejam). Em princípio, concordo com ela. Mas, como cotista potencial, ela o pode dizer, eu não. Não só não digo como defendo as cotas. A questão é menos simples que parece. Você defenderia a descaracterização da Lei para condenação dos reus na AP 470 STJ? Ou a descaracterização das Forças Armadas, ainda que constitucional (embora implementada inconstitucionalmente), em seu uso como forças de segurança pública? Ou, voltando à educação, no caso relatado abaixo? http://youtu.be/CIdc5gFhKoQ 2013/1/9 Felipe Schlichting Opinião dela: "Eu tenho vergonha disso, não quero cotas por que estudo em > escola pública, não sou menos que ninguém, sou capaz de aprender e não > quero tratamento diferente, quero ter uma educação igual, só isso. Pra mim > isso é DISCRIMINAÇÃO (?fazer distinção?)." > > http://www.facebook.com/DiariodeClasseSC/posts/285773671529146 > -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From cpalombini em gmail.com Thu Jan 10 01:30:47 2013 From: cpalombini em gmail.com (Carlos Palombini) Date: Thu, 10 Jan 2013 01:30:47 -0200 Subject: [ANPPOM-Lista] =?iso-8859-1?q?Conc=2E_Prof=2E_UFES=3A_1=2E_Educ?= =?iso-8859-1?q?=2E_Musical=3B_2=2E_Comp=2E=2C_Teor=2E_e_An=E1l=2E_?= =?iso-8859-1?q?de_Trilha?= Message-ID: Prezados, Segue link para o Edital de *Concurso para Professor da UFES (Universidade Federal do Espírito Santo) nas áreas de:* * * *1. Educação Musical:* Requisito: Graduação: Licenciatura ou Bacharelado em Música, ou Educação Artística com habilitação em Música e Pós-graduação: Mestrado ou Doutorado em Música ou em Educação. *2. Composição, Teoria e Análise da Trilha Sonora:* Requisito: Graduação: Licenciatura ou Bacharelado em Música, ou Educação Artística com habilitação em Música e Pós-graduação: Mestrado em Música ou em Linguística. *Inscrições vão até até 17 de janeiro de 2013.* * * Edital: http://www.progepaes.ufes.br/sites/default/files/Edital%20n%C2%BA%2078-2012-R.pdf Informações: (27) 4009-2572 e (27) 4009-2567. Agradeço ampla divulgação em suas instituições e listas de email. Atenciosamente, Darcy Alcantara Neto Coordenador do Curso de Música Universidade Federal do Espírito Santo | UFES +55 (27) 4009-2572 | 2567 darcyalcantara.blogspot.com darcyalcantaraneto em gmail.com -- carlos palombini www.researcherid.com/rid/F-7345-2011 -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From cearteufpel.isabel em gmail.com Thu Jan 10 11:00:13 2013 From: cearteufpel.isabel em gmail.com (Isabel Ufpel) Date: Thu, 10 Jan 2013 11:00:13 -0200 Subject: [ANPPOM-Lista] =?iso-8859-1?q?Concurso_Percuss=E3o_e_educa=E7=E3o?= =?iso-8859-1?q?_musical_na_UFPel?= Message-ID: Caros colegas, Informo a abertura de concurso para prof. ASSISTENTE na Universidade Federal de Pelotas - UFPel na área de Percussão e Educação Musical. Inscrições até 31 de janeiro de 2013. http://cgic.ufpel.edu.br/wp/edital-0012013/ Abraços Isabel Hirsch -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From mvermes em gmail.com Thu Jan 10 08:34:06 2013 From: mvermes em gmail.com (Monica Vermes) Date: Thu, 10 Jan 2013 08:34:06 -0200 Subject: [ANPPOM-Lista] =?iso-8859-1?q?II_Col=F3quio_Internacional_de_Hist?= =?iso-8859-1?q?=F3ria_e_M=FAsica_=28Unesp-Franca=29?= Message-ID: ---------- Mensagem encaminhada ---------- Caros colegas, **** ** ** É com satisfação que convido a todos para participar do nosso II Colóquio Internacional de História e Música, promovido pelo Programa de Pós-graduação em História da UNESP, Campus de Franca e pelos professores do grupo de pesquisa, chancelado pelo CNPq, de *História e Música* . Dessa vez, além das mesas, também haverá espaço para propostas de comunicações, permitindo uma participação mais ampla. O link para inscrição e outras informações encontra-se na página do Programa de Pós-graduação em História no site da Unesp de Franca *http://www.franca.unesp.br/index.php#87,87* . As inscrições foram prorrogadas até 31 de janeiro de 2013. **** Consultem a programação no final desse folder e animem-se!! Abraços, **** ** ** Tânia Costa Garcia**** Departamento de História**** Unesp ? Franca ? Brasil **** Coordenadora do PPGHistória**** Unesp**** ** ** ** ** ** ** ** ** ** ** **** -- Profa. Dra. Mónica Vermes mvermes em gmail.com Universidade Federal do Espírito Santo - UFES Vitória (ES) - Brasil Instituto de Artes - Unesp São Paulo (SP) - Brasil Currículo Lattes: http://lattes.cnpq.br/3806495173897941 -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo não-texto foi limpo... Nome: Colóquio.pdf Tipo: application/pdf Tamanho: 2303286 bytes Descrição: não disponível URL: From porres em gmail.com Wed Jan 9 13:30:44 2013 From: porres em gmail.com (Alexandre Torres Porres) Date: Wed, 9 Jan 2013 13:30:44 -0200 Subject: [ANPPOM-Lista] =?iso-8859-1?q?Banheiro_de_conservat=F3rio_de_m=FA?= =?iso-8859-1?q?sica_no_Paran=E1_tem_estrutura_transparente?= Message-ID: É o Paraná na vanguarda artística/arquitetônica http://g1.globo.com/jornal-da-globo/noticia/2013/01/banheiro-de-conservatorio-no-parana-tem-estrutura-transparente.html -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From cpalombini em gmail.com Thu Jan 10 16:37:09 2013 From: cpalombini em gmail.com (Carlos Palombini) Date: Thu, 10 Jan 2013 16:37:09 -0200 Subject: [ANPPOM-Lista] sonic warfare: sound, affect, and the ecology of fear Message-ID: Para quem estiver interessado no livro de Steve Goodman, *Sonic Warfare: Sound, Affect, and the Ecology of Fear* http://mitpress.mit.edu/books/sonic-warfare há um pdf na rede http://ciudadtecnicolor.files.wordpress.com/2010/08/0262013479-affecta.pdf cv -- carlos palombini www.researcherid.com/rid/F-7345-2011 -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From cpalombini em gmail.com Thu Jan 10 20:28:35 2013 From: cpalombini em gmail.com (Carlos Palombini) Date: Thu, 10 Jan 2013 20:28:35 -0200 Subject: [ANPPOM-Lista] =?iso-8859-1?q?indica=E7=F5es_para_o_pr=EAmio_phil?= =?iso-8859-1?q?ip_m=2E_hamer_e_elizabeth_hamer_kegan?= Message-ID: Society of American Archivists Philip M. Hamer and Elizabeth Hamer Kegan Award Please excuse cross-postings. The Philip M. Hamer and Elizabeth Hamer Kegan Award Subcommittee of the Society of American Archivists seeks nominations for the 2013 award. This award recognizes an archivist, editor, group of individuals, or institution that has increased public awareness of a specific body of documents through compilation, transcription, exhibition, or public presentation of archives or manuscript materials for educational, instructional, or other public purpose. Archives may include photographs, films, and visual archives. Publication may be in hard copy, microfilm, digital, or other circulating medium. Recent winners include: * 2012: Immigration History Research Center, University of Minnesota * 2011: University of Wisconsin-Milwaukee Libraries March On Milwaukee Civil Rights History Project Team * 2010: The Giza Archives Project at the Museum of Fine Arts, Boston * 2009: Ward M. Canaday Center for Special Collections of the University of Toledo's "From Institution to Independence" * 2008: Canadian Broadcasting Corporation and the CBC Digital Archives (Les Archives de Radio-Canada) Eligibility: Individual archivists and editors, groups of individuals, organizations. Application Deadline: All nominations shall be submitted to the Awards Committee by February 28th. For more information on SAA awards and the nominations process, please go to http://www.archivists.org/recognition/index.asp . -- carlos palombini www.researcherid.com/rid/F-7345-2011 -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From dal_lemos em yahoo.com.br Thu Jan 10 21:18:56 2013 From: dal_lemos em yahoo.com.br (Daniel Lemos) Date: Thu, 10 Jan 2013 15:18:56 -0800 (PST) Subject: [ANPPOM-Lista] =?iso-8859-1?q?RES=3A_Posi=E7=E3o_de_docentes_quan?= =?iso-8859-1?q?to_=E0s_politicas_de_cotas?= In-Reply-To: Message-ID: <1357859936.42414.YahooMailClassic@web140902.mail.bf1.yahoo.com> Caros, Nós discutimos se cotas são válidas/justas ou não, se o sistema de créditos é ultrapassado ou não (temos vivenciado isso aqui agora), se o ensino de Música deve ser lúdico ou não, se devemos extinguir os Departamentos ou não, etc... mas nunca discutimos que as leis já foram aprovadas e estão em vigência, SEM DISCUSSÃO E CONSENTIMENTO NOSSO. Acho que esta questão deve ter mais nossa atenção. O Ministério da Educação é uma instituição eminentemente ditatorial, e dependendo do quanto cada administração universitária é "parceira" dele, os professores sofrem cada vez mais com condições precárias de trabalho, interferência direta em propostas pedagógicas e - claro - as cotas. Abraço, Daniel Lemos CerqueiraCoordenador do Curso de MúsicaMembro da Comissão Permanente de VestibularUniversidade Federal do Maranhão (UFMA) http://musica.ufma.br -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From antunes em unb.br Fri Jan 11 09:58:39 2013 From: antunes em unb.br (Jorge Antunes) Date: Fri, 11 Jan 2013 09:58:39 -0200 Subject: [ANPPOM-Lista] =?iso-8859-1?q?Banheiro_de_conservat=F3rio_de_m=FA?= =?iso-8859-1?q?sica_no_Paran=E1_tem_estrutura_transparente?= In-Reply-To: References: Message-ID: Viva a transparência! Em 9 de janeiro de 2013 13:30, Alexandre Torres Porres escreveu: > É o Paraná na vanguarda artística/arquitetônica > > > http://g1.globo.com/jornal-da-globo/noticia/2013/01/banheiro-de-conservatorio-no-parana-tem-estrutura-transparente.html > ________________________________________________ > Lista de discussões ANPPOM > http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l > ________________________________________________ > -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From cpalombini em gmail.com Fri Jan 11 13:50:45 2013 From: cpalombini em gmail.com (Carlos Palombini) Date: Fri, 11 Jan 2013 13:50:45 -0200 Subject: [ANPPOM-Lista] =?iso-8859-1?q?congresso_internacional_espa=E7os_s?= =?iso-8859-1?q?onoros_e_audiovisuais=2C_madrid_2013?= Message-ID: CONGRESO INTERNACIONAL: ESPACIOS SONOROS Y AUDIOVISUALES. CREACIÓN, REPRESENTACIÓN Y DISEÑO. JIEM 2013 - 19ª JORNADAS DE INFORMÁTICA Y ELECTRÓNICA MUSICAL Del 12 al 15 DE MARZO DE 2013, Universidad Autónoma de Madrid, España Este congreso pretende ofrecer un foro de debate amplio y profundo en torno al concepto de espacio sonoro poniendo en común las artes del tiempo, con las artes del espacio. Se trata con ello de dar cabida a nuevos ámbitos de conocimiento, tanto científicos como artísticos en torno a este campo. Partimos de un concepto básico, el de "espacio sonoro". El congreso incluye sesiones científicas (ponencias, conferencias y mesas redondas) a desarrollar en el campus de la UAM, y dos conciertos acusmáticos en el Centro Reina Sofía. Los temas principales serán: Las relaciones espacio-tiempo en la Música y en la Arquitectura, el Espacio Sonoro, la Música Electroacústica y otros. Para más información sobre la convocatoria: http://csipm.blogspot.com.es/2012/12/congreso-internacional-espacios-sonoros.html descárguense los documentos: 1.-Convocatoria ESPACIOS SONOROS 2013- Español 2.-El Laboratorio del Espacio- ESPAÑOL para otras cuestiones escriba a: espacios.sonoros2013 em uam.es Un cordial saludo José Luis Carles. Departamento Interfacultativo de Música. UAM, y Adolfo Núñez. LIEM (INAEM). Departamento Interfacultativo de Música. UAM, Directores del Congreso -------------------------------------------------------- INTERNATIONAL CONFERENCE: SOUND SPACES AND AUDIOVISUAL SPACES: CREATION, REPRESENTATION AND DESIGN. JIEM 2013 19th COMPUTER AND ELECTRONIC MUSIC DAYS 12th-15th MARCH 2013, Universidad Autónoma de Madrid (UAM), Spain This conference seeks to offer a forum of wide and deep debate around the concept of sound space sharing knowledge between temporary arts and spatial arts. The objective deals with comprehending areas of knowledge in a new scope, so much scientific as artistic around this field. We start with a basic concept, that one of sound space. The conference includes scientific sessions (lectures, communications and round-table sessions) to be developed in the campus of UAM, and two acusmatic concerts in Centro Reina Sofía. The main topics include: the relationships space-time in Music and Architecture, Sound Space, Electroacustic music, and other topics. for more information about this call: http://csipm.blogspot.com.es/2012/12/congreso-internacional-espacios-sonoros.html please download these documents: 3.-Call for Papers. SOUND SPACES 2013. ENGLISH 4.- THE SPACE LABORATORY. ENGLISH any other question, please write: espacios.sonoros2013 em uam.es Yours faithfully, José Luis Carles. Departamento Interfacultativo de Música. UAM, and Adolfo Núñez. LIEM (INAEM). Departamento Interfacultativo de Música. UAM, Conference Co-Chairs -- carlos palombini www.researcherid.com/rid/F-7345-2011 -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From marciataborda em globomail.com Fri Jan 11 14:11:43 2013 From: marciataborda em globomail.com (Marcia Ermelindo Taborda) Date: Fri, 11 Jan 2013 14:11:43 -0200 Subject: [ANPPOM-Lista] UFRJ - Concurso professor de cavaquinho Message-ID: Caros colegas, Concurso para professor assistente de cavaquinho, UFRJ; peço divulgar, abaixo maiores informações. http://concursos.pr4.ufrj.br/index.php?option=com_content&view=article&id=21%3Aedital-no-312-de-21-de-dezembro-de-2012&catid=1&Itemid=11 Abraço e obrigada, Marcia Taborda -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From cpalombini em gmail.com Fri Jan 11 14:20:05 2013 From: cpalombini em gmail.com (Carlos Palombini) Date: Fri, 11 Jan 2013 14:20:05 -0200 Subject: [ANPPOM-Lista] joseph kerman e a fauna sul-americana In-Reply-To: References: Message-ID: *not at all!* aliás, acabo de descobri-lo, kerman estava, conscientemente ou não, repetindo o adorno de "o envelhecimento da música nova" (1955): "The vain hope of art, that in the disenchanted world it might save itself through pseudomorphosis into science, becomes art?s nemesis [see below]. Its gesture corresponds to what is psychologically termed identification with the aggressor. The mannerisms of a machine shorn of any utility only accentuate its uselessness in the midst of universal utility, a uselessness from which art?s bad conscience derives, as well as much that art credits to itself as a triumph over romanticism." *nemesis*: "in extended use: a persistent tormentor; a long-standing rival, an arch-enemy" (*oed*). abraço cv 2013/1/6 Hugo Leonardo Ribeiro Ok. Muito obrigado, > -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From cpalombini em gmail.com Fri Jan 11 15:28:07 2013 From: cpalombini em gmail.com (Carlos Palombini) Date: Fri, 11 Jan 2013 15:28:07 -0200 Subject: [ANPPOM-Lista] cfp: midwestern music cognition symposium Message-ID: Midwestern Music Cognition Symposium May 24-26th, 2013 School of Music and the Center for Cognitive Science Ohio State University The School of Music and the Center for Cognitive Science at Ohio State University will be hosting a music cognition symposium, aimed at providing an outlet for both established and young scholars in the field to present their work. The symposium will consist of keynote presentations from Professors Robert Gjerdingen (Northwestern University), Glenn Schellenberg (University of Toronto), and Elizabeth West Marvin (Eastman School of Music). Papers are invited that report empirical and theoretical research pertaining to music perception and cognition, in either a finished form, or as a work in progress. Possible research topics include, but are not limited to: linguistics and music corpus studies computational music theory music and emotion cognitive science psychoacoustics music information retrieval Submissions to present your work should include a title, an abstract of no more than 250 words in length, and a preference for an oral or poster presentation. The abstracts should describe the project, its methodology, and (if available) its results. We welcome submissions of ongoing projects, which will be included in a special session on works-in-progress. Submissions should be made electronically at osuMusicCog2013 at gmail.com. In order to facilitate a greater number of participants, there will be no registration fee. Reservations, however, are required. Registration and queries should be emailed to osuMusicCog2013 at gmail.com by May 15th. Organizing Committee: Symposium Chair: Daniel Shanahan, Ohio State University (shanahan.37 at osu.edu) Program Committee Chair: Johanna Devaney, Ohio State University (devaney.12 at osu.edu) Prior to the Symposium, an intensive four-day workshop will be conducted entitled Methods in Empirical Music Research. The workshop will be led by Prof. David Huron and will provide a comprehensive introduction to concepts and methods in empirical research. The workshop will offer practical experience in designing experiments and questionnaires, conducting interviews, running subjects, and analyzing data. Participants can enroll for graduate course credit. Further details are pending., and will be posted to the conference website when available. Important Dates: February 22nd: Deadline for abstract submission April 1st: Notification of Acceptance May 15: Registration Deadline May 20?23: Empirical Research Methods in Music Workshop May 24-26th: Symposium -- carlos palombini www.researcherid.com/rid/F-7345-2011 -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From cpalombini em gmail.com Fri Jan 11 15:30:23 2013 From: cpalombini em gmail.com (Carlos Palombini) Date: Fri, 11 Jan 2013 15:30:23 -0200 Subject: [ANPPOM-Lista] FWP (deadline extended): Cornell Univ., Mellon Postdoc. Fellowship in Music Theory Message-ID: *Deadline Extended for Cornell University Department of Music Mellon Postdoctoral Fellowship in Music Theory *With the sponsorship of the Society for the Humanities, Cornell University?s Department of Music invites applications for a two-year Mellon Postdoctoral Fellowship starting on July 1, 2013, from scholars whose main area of expertise is in post-tonal music theory. We are particularly interested in candidates who demonstrate a creative engagement with compositional and analytical approaches to art music from the mid-20th century to the present. The ideal candidate will have a research interest in emerging analytical models of late 20th-century and 21st-century music. He or she also will be able to frame the condition of ?post-tonality? within the contexts of music history, area studies, and cultural theory. In this respect, desirable specialties include theories of sound, music technologies and media, music cognition, and expertise in other repertoires or practices that might be considered ?post-tonal? in a broader sense. The successful candidate will teach one upper-level and one general-interest undergraduate course each year. The upper-level courses should address historical and emergent post-tonal repertoires and analytical models, which may include set-class theory, contour theory, transformational theory, spectralist theory, interval theory, and rhythmic theory; the general-interest courses should introduce post-tonal music and address the intersections between post-tonal theory and cultural theory. *Eligibility Requirements *Applicants for the Mellon Postdoctoral Fellowship for the 2013/14-2014/15 academic years must have received the Ph.D. degree after September 2007. Mellon Fellowships are no longer restricted to citizens of the US and Canada: international applicants are welcome to apply. Applicants who will have received the Ph.D. degree by June 30, 2013, are eligible to apply. Applicants who do not have the Ph.D. in hand at the time of application must include a letter from the committee chair or department stating that the Ph.D. degree will be conferred before the term of the fellowship begins. *Application Procedures: *Applicants should submit the following materials for consideration by *February 4, 2013*: · a curriculum vitae · a detailed statement of research interests · a teaching philosophy statement · a writing sample · proposals for the courses the Mellon Fellow will teach while in residence at Cornell · three letters of recommendation *Applications should be sent to: *Megan Dirks Program Administrator Society for the Humanities Cornell University 27 East Avenue Ithaca, NY 14853 -- carlos palombini www.researcherid.com/rid/F-7345-2011 -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From cpalombini em gmail.com Fri Jan 11 19:50:35 2013 From: cpalombini em gmail.com (Carlos Palombini) Date: Fri, 11 Jan 2013 19:50:35 -0200 Subject: [ANPPOM-Lista] =?iso-8859-1?q?Cl=E1udia_P=2E_Cardoso=2C_=22Femini?= =?iso-8859-1?q?smos_na_perspectiva_de_mulheres_negras_brasileiras?= =?iso-8859-1?q?=22?= Message-ID: Cláudia Pons Cardoso Outras falas: feminismos na perspectiva de mulheres negras brasileiras Esta tese investiga trajetórias de mulheres negras ativistas brasileiras para compreender como as desigualdades de raça, gênero, classe e sexualidade são transformadas em instrumentos para a construção de uma organização própria, espaço de protagonismo e exercício de experiências exitosas no desafio aos poderes constituídos. Explora, ainda, como o discurso feminista é recriado a partir de demandas específicas das mulheres negras. O argumento central está na afirmativa de que as ativistas negras, no Brasil, elaboraram um pensamento feminista próprio à luz de saberes, práticas e experiências históricas de resistência das mulheres negras. Um pensamento feminista crítico alimentado por valores, princípios e cosmovisão organizados a partir de referenciais negro-africanos, que defende a pluralidade epistemológica para revelar a contribuição das mulheres negras em diversas áreas do conhecimento. Um pensamento feminista negro que sustenta uma teoria e uma práxis, visando não só transformar efetivamente a vida das mulheres, mas a própria sociedade, na medida em que se assenta no enfrentamento de estruturas de poder: racismo, sexismo, divisão de classes e heterossexismo. Um pensamento que visa a descolonização do conhecimento, isto é, aposta no desprendimento epistêmico do conhecimento europeu para pensar a própria história a partir de categorias baseadas em nossas experiências de mulheres negras na diáspora. Adoto na tese como lente para ler a realidade sobre a qual as ativistas se voltam, a perspectiva interseccional, lente usada também pelos movimentos de mulheres negras brasileiras para empreender suas ações de intervenção política. A categoria se mostra útil para o reconhecimento do modo como diferentes eixos de opressão se configuram, produzindo desigualdades e situações adversas de múltiplas discriminações a grupos específicos de mulheres, como as mulheres negras. Utilizo como orientação teórico-metodológica a História Oral para recuperar e registrar os depoimentos de 22 ativistas integrantes dos movimentos de mulheres negras brasileiras, obtidos por intermédio de entrevistas. Na História Oral opto por entrevistas de história de vida realizadas de forma a revelar a relação entre a história social e trajetória individual de cada depoente e assim entender como construíram suas identidades a partir de referências de gênero, raça/etnia, sexualidade, religião, entre outros, tendo por cenário os acontecimentos da sociedade brasileira. http://www.repositorio.ufba.br:8080/ri/bitstream/ri/7297/1/Outrasfalas.pdf -- carlos palombini www.researcherid.com/rid/F-7345-2011 -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From cpalombini em gmail.com Fri Jan 11 22:31:46 2013 From: cpalombini em gmail.com (Carlos Palombini) Date: Fri, 11 Jan 2013 22:31:46 -0200 Subject: [ANPPOM-Lista] =?iso-8859-1?q?m=FAsica_nova_como_capital_criativo?= Message-ID: 8 New Music Projects Among Recipients of Creative Capital?s 2013 Project GrantsBy NewMusicBox Staffon January 11, 2013 http://www.newmusicbox.org/articles/8-new-music-projects-among-recipients-of-creative-capitals-2013-project-grants/ [Veja, Leonardo Fuks, vc foi o primeiro!] On January 10, 2013, national nonprofit Creative Capital announced its 2013 project grants in the categories of Emerging Fields, Literature and the Performing Arts, representing a total of 46 funded projects by 66 artists hailing from 17 states and Puerto Rico. Creative Capital?s investment in each project includes up to $50,000 in direct project support (disbursed at key points over the life of each project), plus more than $40,000 in support and advisory services, making the organization?s total 2013 investment more than $4,140,000. Per category, 17 grants will be awarded in Emerging Fields, 6 in Literature, and 23 in the Performing Arts. The funded projects in Performing Arts cover a broad range of sub-disciplines, including dance (both formal and experimental), theater, puppetry, musical theater, experimental music, multimedia performance and performance art, and include new musical works by Taylor Ho Bynum, Corey Dargel, Dohee Lee, and Holcombe Waller. To date, Creative Capital has committed more than $29 million in direct funding and advisory support to 418 Creative Capital projects (representing 529 artists). Inspired by venture-capital principles, Creative Capital is a premier provider of risk capital in the arts, taking chances on artists? projects that are bold, innovative and genre-stretching. The Creative Capital system helps artists working in all creative disciplines to realize their visions and build sustainable practices. Below is information about each of the 2013 award winning music projects. *Taylor Ho Bynum: The Acoustic Bicycle Tour (New Haven, CT)* *The Acoustic Bicycle Tour* is a performance journey in which Taylor Ho Bynum will travel solely on bicycle, presenting solo concerts and playing with ensembles of area musicians. The endeavor is an act of composition, a performance art piece, a philosophical statement, a celebration of musical community, and an exercise in extreme physicality. Bynum sees clear analogies between choosing to travel by bike and the pursuit of creative music: the trip may be slower and more arduous, but it is ultimately more rewarding in its acoustic pleasures and unexpected delights. Bynum, a composer, cornet player, bandleader and interdisciplinary collaborator, currently leads his Sextet, co-leads the little big band Positive Catastrophe with Abraham Gomez-Delgado, and works with many collective ensembles including a duo with Tomas Fujiwara and Quartet Collective with Gomez-Delgado and dancers Rachel Bernsen and Melanie Maar. Bynum?s ongoing association with Anthony Braxton is recognized as one of the most fruitful partnerships of that iconic composer?s career, and his work with Bill Dixon produced some of the departed trumpet innovator?s late masterpieces. He has collaborated with other legendary figures including Cecil Taylor and Wadada Leo Smith, and performs with forward- thinking peers like Mary Halvorson, Jason Hwang, John Hebert and Gerald Cleaver. He is also a founding partner of Firehouse 12 Records and the Executive Director of the Tri-Centric Foundation. *Jace Clayton: Gbadu and the Moirai Index (Brooklyn, NY)* *Gbadu and the Moirai Index* is an experimental musical composition and performance piece for four vocalists and the stock market. The performance will be staged in New York near Wall Street, with singers representing the Moirai (the three Fates) and Gbadu (their West African counterpart). Each singer?s vocals are processed and transformed by real-time financial data, mapped to character-appropriate stock market indexes. Due to market fluctuations, although the scored is fixed, each performance will sound radically different. Jace Clayton is an interdisciplinary artist whose practice has evolved out of his work as a DJ, built around core concerns for how sound, technology use in low-income communities and public space interact, with an emphasis on Latin America, Africa and the Arab world. Performing as DJ /rupture, Clayton has toured internationally, DJed in a band with Norah Jones, performed in two John Peel Sessions, and was a turntable soloist with the 80-member Barcelona Symphony Orchestra. Recent collaborators include guitarist Guy Picciotto (Fugazi) and filmmaker Jem Cohen. In May 2012 Clayton released Sufi Plug Ins, a free suite of audio software tools based on non-western/poetic conceptions of sound and alternative interfaces. These artistic activities find counterpart in Clayton?s weekly WFMU (91.1 FM NYC) radio show, ?Mudd Up?; grassroots curatorial projects such as: spearheading 2011?s art-research residency Beyond Digital, which took place in Casablanca and Tangiers, Morocco; hosting a book club; and a series of live radio shows, incorporating video, held at Brooklyn?s Spectacle Theater. Clayton is writing a nonfiction book on music at the dawn of the digital century to be published by Farrar, Straus and Giroux. *Complex Movements (Carlos Garcia, Invincible, Wesley Taylor and Waajeed): Complex Movements: Self Titled (Detroit, MI)* *Complex Movements: Self Titled* is an immersive environment built on the aesthetics of hip hop designed to embody the communal lessons found within complex sciences. Through interactive hip-hop performance, video projection mapping and creative technologies, this performative installation explores the relationship between art, science, and social justice movements. Inspired by Grace Lee Boggs and decentralized, community-led social justice movements, the project provokes audience members to participate through physical and vocal responses, feeding their own concepts into improvised sections that support the premise that change occurs through critical connections rather than critical mass. Complex Movements is a Detroit-based artist collective composed of graphic designer/fine artist Wesley Taylor, music producer/filmmaker Waajeed and hip-hop lyricist/activist Invincible, with creative technologist Carlos (L05) Garcia. Their multimedia performance installations, hand crafted songs and trans-genre experiments explore the relationship between complex science and social justice movements. Complex Movements is a recipient of a 2012 MAP Fund grant, Michigan ArtServe/Creative Many?s CSA project and winner of ArtPrize?s juried time-based performance category. They have presented their work at The Detroit Science Center for Kresge?s Art X Detroit festival, Re:View Gallery, the Network of Ensemble Theater?s Microfest, Cranbrook Art Museum, and SiTE:LAB at the old Grand Rapid?s Public Museum. *Corey Dargel: The Three Christs (Brooklyn, NY)* *The Three Christs* is a 90-minute music-theater piece by composer/lyricist Corey Dargel inspired by true stories of people who believe they are Jesus Christ. It takes a sideways look at the concept of fundamental beliefs. *The Three Christs* distorts and transforms real-life case studies of psychiatric patients with Messianic delusions by incorporating Christian gay-rehabilitation therapy sessions, visions of the Virgin Mary, and a psychologist who, it turns out, may be as delusional as his patients. The piece is scored for four singers (including Dargel) and the amplified chamber ensemble, Newspeak (clarinet, electric guitar, electric drums, vibraphone, keyboard, violin and cello). Contributing artists also include playwright Honor Molloy and stage director Emma Griffin. Texas-born composer and singer-songwriter Corey Dargelhas shared the stage with artists ranging from Owen Pallett, Joanna Newsom, and Grizzly Bear, to the Brooklyn Philharmonic, the string quartet ETHEL, NOW Ensemble, and the electric guitar quartet Dither. His fourth commercial album, *OK It?s Not OK*, songs about composure and depression, will be released in 2014 by New Amsterdam Records. Dargel studied composition at Oberlin Conservatory with John Luther Adams, Pauline Oliveros, and Brenda Hutchinson. He is also a founding member of the Brooklyn-based experimental theater company, Laboratory Theater. *Degenerate Art Ensemble (Joshua Kohl and Haruko Nishimura): The Predator?s Songstress (Seattle, WA)* *The Predator?s Songstress* is a series of multi-disciplinary, site-transforming portraits revealing the stories of six invented anti-heroines inspired by historical, mythical, and contemporary women. This work aims to redefine what a portrait can be, approaching the subjects through multiple interpretations set in an immersive environment including theatrical dance, diorama, video portraiture, and live music developed by the Degenerate Art Ensemble (DAE)?s team of artists and artisans. The inner world of these characters is explored through emotive song, visceral dance, physical theatricality, and DAE?s punk-comedy-horror sensibility and audience interaction. Large format video portraits explore the iconography of each character. Sculptural dioramas created in collaboration with the innovative firm Olson Kundig Architects encapsulate the world the characters inhabit. Animation pieces tell their stories. These elements are bound together in an environment infused with live, post-genre music for strings, electronics, and idiosyncratic voice. The work of Seattle-based multi-art group Degenerate Art Ensemble, co-founded and co-directed by Joshua Kohl and Haruko Nishimura, has been presented by major dance and music venues, as well as shown in galleries and was featured as the subject of a large scale exhibition at Seattle?s Frye Art Museum in 2011. Nishimura?s passion as a director and performer is to question the relationship between audience and performer?to put them in each other?s way, to cause collision and conflict?with the goal of awakening and transformation. Kohl?s approach to music is similarly combustive, dedicated to the exploration and proliferation of genre-free music that utilizes all of the available tools of music-making, from classical instruments to electronics and new inventions. In addition to his work with DAE he is also an avid conductor of indie classical music. DAE recently worked with legendary theater director Robert Wilson to create *On the Beach*, a re-interpretation of Wilson and Philip Glass?s *Einstein on the Beach* for the Baryshnikov Center in New York. DAE?s recent work, *Red Shoes*, which received a Music Theatre Now award from the German-based International Theatre Institute, will be presented in Jönköping, Sweden as part of the Swedish Biennial for Performing Arts in 2013. *Dohee Lee: The Mago Project (Oakland, CA)* *The Mago Project* is a performance installation integrating music, dance, animation, ritual, and mudangism (Korean shamanism). Through an exploration of the myth of Mago and Dohee?s own life story, the piece unfolds in six chapters. The project will culminate in a series of performance/installations at Yerba Buena Center for the Arts in San Francisco in 2013-2015. Dohee Lee?s rigorous training in the rituals of Korean shamanism?chanting, dancing, singing and costuming?form the foundation for her innovative explorations in sound and movement. Since her arrival in the U.S., Dohee has been a vital contributor to both the traditional and contemporary Asian-American cultural arts landscape of the Bay area and beyond, working with Degenerate Art Ensemble, inkBoat, Kronos Quartet, Larry Ochs, Kunst-Stoff Dance, Anna Halprin, New York-based ensemble ETHEL (work commissioned by Meet the Composer), Dance Monks and many others. In 2004, Lee founded the PURI Project, which presents a fusion of dance, music, visual art, and audience participation. *Mondo Bizarro (Millicent Johnnie, Sean LaRocca and Nick Slie): Cry You One(New Orleans, LA) * *Cry You One*, a collaborative project by Mondo Bizarro (choreographer Millicent Johnnie, composer Sean LaRocca, and writer/director Nick Slie) combines a site-specific performance with an outdoor procession to highlight how rapidly one of the world?s most vibrant cultures is disappearing. Every half hour, we lose nearly a football field?s worth of the Louisiana coast to the Gulf of Mexico?more than twenty-four square miles a year. Shared on the sites of erosion in South Louisiana, *Cry You One* will use the artists? bodies and the music, dances and stories of their home to create a series of community processions to bless and remember the land as it gives way to the gulf. Sean LaRocca is a composer, music producer, publisher, and performing musician. Born in Laurel, Mississippi and raised in New Orleans, LA, Sean has lived, studied and performed in Boston, MA, where he attended Berklee College of Music; in Santa Fe, NM, where he attended St. John?s College and studied privately with Joseph Weber; and in Annapolis, MD, where he received a Bachelor of Liberal Arts degree from St. John?s and studied privately with Douglas Allanbrook. Since returning to New Orleans in 1989, Sean has studied, performed and recorded with numerous local musicians, and has composed and performed works for video, television, film and theater. In 1997, Sean began collaborating with New Orleans theater company ArtSpot Productions, and has since composed and performed music for ArtSpot original works and productions including: *Rumours of War* (2011); *Loup Garou* (2009); *Flight* (2008); *Beneath the Strata/Disappearing* (2006); Chekhov?s *Wild Ride* (2004); *The Maid of Orléans* (2004); and *The End and Back Again, My Friend* (1999). *Holcombe Waller: LGBT Requiem Mass (Portland, OR) * *The LGBT Requiem Mass* will leverage the unique trans-disciplinary, trans-institutional convention of the modern Mass to honor LGBT people persecuted, or abandoned to persecution, in the name of religion. Intended to explore music?s role in shaping cultural, political and religious ideology, the project will spark dialogue among artists, religious congregations, arts presenters and communities seeking common ground in the global movement for LGBT safety and equality. Holcombe Waller is a singer-songwriter and performance artist living in Portland, OR. He has authored five albums and three touring interdisciplinary concerts. He was awarded a 2011 United States Artist Berresford Fellowship in recognition of artistic excellence in music. He is known for his songwriting combining folk, popular, and liturgical influences, as well as his approach to music as ?total theater.? He is an accomplished video-maker, directing his own art-music videos and generating video design within his own performances. His music-theater performances have been presented or commissioned by On the Boards, PICA, Under the Radar, YBCA, Centre Pompidou and many others. He is an avid collaborator, including work with Miguel Gutierrez, Zoe Scofield, Joe Goode, Ryan Trecartin and a feature-length score for filmmaker David Weissman. He most recently released *Into the Dark Unknown*, a compilation of songs taken from the eponymous 2008 MAP Fund-supported touring show. Outside of the performing arts world, Waller has worked with and/or performed with The National, Feist, Mia Doi Todd, Bob Mould, Storm Large, China Forbes, Gabriel Kahane, Menomena, Justin Vivian Bond, The Oregon Symphony, and The Magnetic Fields. -- carlos palombini www.researcherid.com/rid/F-7345-2011 -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From cpalombini em gmail.com Mon Jan 14 01:57:42 2013 From: cpalombini em gmail.com (Carlos Palombini) Date: Mon, 14 Jan 2013 01:57:42 -0200 Subject: [ANPPOM-Lista] =?iso-8859-1?q?Em_homenagem_a_hacker_morto=2C_acad?= =?iso-8859-1?q?=EAmicos_liberam_estudos?= Message-ID: Em homenagem a hacker morto, acadêmicos liberam estudos13/01/13 - 16:42 POR Marcelo Soares É possível que você não conheça Aaron Swartz, um talentoso ativista digital que se suicidou na sexta-feira, aos 26 anos. Mesmo não o conhecendo, é possível que você tenha sido beneficiado pelo trabalho dele de alguma maneira. Se você recebe feeds de notícias em RSS, por exemplo, deveria erguer uma taça em sua memória. (Se não recebe, veja aqui a lista dos feeds da Folha e conheça o Google Reader. ) Swartz tinha apenas 14 anos quando colaborou na criação do RSS, padrão que permite o compartilhamento simples e rápido de atualizações de sites. Eu assino mais de 200 feeds, muitos deles de sites que não atualizam todo dia mas cujas novidades eu gosto de saber na hora. Com o RSS, eu não preciso visitar todos eles todos os dias para saber se houve atualização. Nem toda intervenção de Swartz era tão incontroversa quanto a criação do RSS ou sua participação na rede de petições Avaaz (aquela que colaborou na coleta de assinaturas para a aprovação da lei Ficha Limpa). Ewald Scharfenberg, do IPYS Venezuela, lembra que Swartz participou da criação da extensão de Firefox Recap, que criava um repositório de decisões judiciais que geralmente são obtidas apenas por assinatura, no sistema Pacer . Funciona assim: quem tem assinatura paga do Pacer doa as decisões que baixa para o Recap, o que libera outros usuários da extensão de pagar por aqueles documentos ? embora ainda tenha de pagar por outros que ainda não tenham sido acessados pelos usuários. Decisões judiciais são documentos públicos por definição, e o movimento foi imediatamente bem recebido. Afinal, quem compartilharia os documentos seria quem legalmente os obteve. A recepção foi razoavelmente boa até no próprio Pacer, ainda que com restrições : quem tem acesso gratuito, dizem eles, não deveria compartilhar. O FBI abriu investigação contra Swartz pela criação do Recap, porém. A meta seguinte de Swartz foi mais ambiciosa. Todo ano, milhares de estudos acadêmicos são publicados na internet, em revistas acadêmicas, com acesso só mediante assinatura. Assinaturas caras, que geralmente só se encontra em bibliotecas acadêmicas de altíssima qualidade. A definição do quanto esses documentos devem ser públicos é bem mais controversa que a de decisões judiciais. Em julho, Swartz foi indiciado pelo Judiciário americano por baixar milhões de estudos do banco de dados JSTOR , que requer assinatura, com a intenção de compartilhá-los. Para isso, ele criou um robô utilizando a rede do Massachussetts Institute of Technology ? que assina a JSTOR, a um custo anual de mais de US$ 50 mil. Ao baixar os estudos, Swartz pretendia compartilhá-los de graça e por isso foi processado e condenado a 35 anos de prisão. Alex Stamos, que colaborou na defesa técnica de Swartz, diz que a pena foi um exagero. Swartz apenas aproveitou a abertura da rede do MIT e a falta de controles de acesso ao JSTOR. ?Ele era um jovem inteligente que encontrou uma brecha que lhe permitiu baixar rapidamente muitos documentos. Essa brecha foi criada intencionalmente pelo MIT e pela JSTOR, e estava codificada contratualmente nas pilhas de papeis anexadas ao processo?, escreveu Stamos. Li algumas dezenas de homenagens a Swartz em posts de blogs de ativistas do conhecimento livre. Nenhuma, porém, foi tão eloquente quanto a hashtag #pdftribute, no Twitter, onde acadêmicos das melhores universidades do mundo estão compartilhando links para baixar de graça seus artigos em PDF. Ao menos um leitor deste blog, o Leonardo Martins, já deu sua contribuição. Se você também houver dado, passe o link nos comentários e eu coloco aqui. *ATUALIZANDO:* Foi criado o site pdftribute.net, que coleta e publica os trabalhos liberados usando a hashtag #pdftribute -- carlos palombini www.researcherid.com/rid/F-7345-2011 -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From cpalombini em gmail.com Mon Jan 14 12:45:16 2013 From: cpalombini em gmail.com (Carlos Palombini) Date: Mon, 14 Jan 2013 12:45:16 -0200 Subject: [ANPPOM-Lista] In The Field - International Symposium for Field Recording Message-ID: Exploring the art and craft of field recording *British Library Conference Centre, London, * *February 15th and 16th, 2013* *Tickets here * *In The Field website here * A two day international symposium to open up and explore the practice, art and craft of field recording through a series of panel presentations, listenings and screenings. Starting from the early days of field recording the symposium aims to relate the multitude of contemporary field recording practices to their historical precedents and investigate issues in contemporary practices such as: *How field recordings are distributed to and heard by an audience; Recording the unheard; Mapping the urban; Questioning the extended nature of the field in a digital networked landscape.* *Presenters include:* Chris Watson, Christina Kubisch, Jana Winderen, Peter Cusack, Ximena Alarcón, Joeri Bruyninckx, Angus Carlyle, Des Coulam, Simon Elliott, Felicity Ford, Helen Frosi (Sound fjord), Cathy Lane, Ici-Même, Zoe Irvine, Udo Noll ? Radio Aporee, Francesca Panetta, Nye Parry, Cheryl Tipp, Davide Tidoni, David Vélez, Salome Voegelin, Claudia Wegener, and Mark Peter Wright *Also, The symposium will also celebrate the publication of two new books* *On Listening* and *In the Field .* The symposium is a collaboration between *CRiSAP * (Creative Research in Sound Arts Practice) and *the British Library*and part of the *Sounds of Europe Project.* With the support of the Culture Programme of the European Union. -- carlos palombini www.researcherid.com/rid/F-7345-2011 -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From andrefadel em gmail.com Mon Jan 14 12:50:31 2013 From: andrefadel em gmail.com (=?ISO-8859-1?Q?Andr=E9_Fadel?=) Date: Mon, 14 Jan 2013 12:50:31 -0200 Subject: [ANPPOM-Lista] Almeida Prado - Sonata Message-ID: http://youtu.be/A4fFJWJgs80 *Resumo da Tese de Doutorado de Fernando Corvisier* *?The ten piano sonatas of Almeida Prado: The development of his compositional style?*University of Houston*(Maio, 2000)* A III e IV Sonata, compostas em 1984, são obras marcadas pela composição de *Cartas Celestes*(1974-1982) e de sua influência na escrita pianística de Prado, especialmente no uso de massas sonoras em clusters. Nestas Sonatas, as referências motívicas entre e dentro dos movimentos funcionam como elementos de coesão da estrutura global. A III Sonata é composta no princípio de desenvolvimento temático contínuo, e a IV Sonata é modelada a partir da Suíte Barroca, revelando sua identificação com a estética pós-moderna. O novo sistema harmônico desenvolvido por Prado durante a gênese de *Cartas Celestes*, a ?transtonalidade?, é explorado amplamente nestas sonatas. Texto retirado do site: http://www.ufrgs.br/gppi/obras.php?cid=5&aid=1&pid=1&lang= Abraços André -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From soniaraybrasil em gmail.com Mon Jan 14 17:24:51 2013 From: soniaraybrasil em gmail.com (Sonia Ray) Date: Mon, 14 Jan 2013 17:24:51 -0200 Subject: [ANPPOM-Lista] =?iso-8859-1?q?Chamada_para_Musicologia-Piren=F3po?= =?iso-8859-1?q?lis_-_14_a_17_de_maio_de_2013?= Message-ID: *III SIMPÓSIO NACIONAL DE MUSICOLOGIA* Escola de Música e Artes Cênicas da UFG *V ENCONTRO DE MUSICOLOGIA HISTÓRICA* Centro de Estudos de Musicologia e Educação Musical da UFRJ * * *Pirenópolis, GO ? 14 a 17 de maio de 2013* * * *TEMA: MUSICOLOGIA E DIVERSIDADE*** * * *Realização*: Programa de Pós-Graduação em Música da EMAC-UFG/ Núcleo de Estudos Musicológicos da EMAC/UFG e Centro de Estudos de Musicologia e Educação Musical da UFRJ *Local*: Pirenópolis, GO ? Auditório da UEG e Theatro de Pyrenópolis Informações sobre inscrições para ouvintes em breve no site www.musica.ufg.br *E-mail para submissões: *musicologiapirenopolis em gmail.com * * *DATAS IMPORTANTES* Período de submissão de resumos: até 20 fev 2013 Divulgação dos resumos aceitos: 13 mar 2013 Data para envio da versão final do resumo para os anais: 14 abr 2013 Divulgação dos horários das comunicações: 22 abr 2013 -- *SONIA RAY* Presidente da Comissão Científica -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo não-texto foi limpo... Nome: Chamada Musicologia 2013 - Pirenópolis.pdf Tipo: application/pdf Tamanho: 404913 bytes Descrição: não disponível URL: From catarina em catarinadomenici.com Mon Jan 14 20:38:33 2013 From: catarina em catarinadomenici.com (Catarina Domenici) Date: Mon, 14 Jan 2013 20:38:33 -0200 Subject: [ANPPOM-Lista] =?iso-8859-1?q?Performa_2013_-_extens=E3o_de_prazo?= =?iso-8859-1?q?s?= Message-ID: Caros Colegas, é com grande satisfação que informamos que até o momento já recebemos mais de 100 propostas de trabalhos e mais de 20 propostas artísticas para o Performa - Encontros de Investigação em Performance 2013. Contudo, devido à grande demanda pela extensão dos prazos, divulgamos uma nova chamada com os prazos prorrogados. O prazo final para o envio de trabalhos se encerra no dia 28 de janeiro de 2013. O prazo final para o envio de propostas artísticas se encerra no dia 18 de março de 2013. O Congresso Internacional Performa ? Encontros de Investigação em Performance está na sua quarta edição, tendo sido criado em 2005 como um colóquio de pós-graduação do Departamento de Comunicação e Arte da Universidade de Aveiro com a temática da Pesquisa em Performance Musical. O sucesso da iniciativa acabou por atrair numerosos participantes externos e, a partir de 2007, o Performa tornou-se um congresso bienal de âmbito internacional, apoiado pela Universidade de Aveiro, pelo INET-MD e pela Fundação para a Ciência e Tecnologia do Ministério da Educação e Ciência de Portugal. O Performa tem-se distinguido de outros congressos congêneres pela inclusão de conferências-recital, para além do modelo tradicional de apresentações em painéis ou comunicações, tendo sido o primeiro evento internacional na área dos estudos em performance musical a incluir elementos de apresentação ao vivo, valorizando a integração da prática artística com a pesquisa. O Performa é, neste momento, uma conferência de prestígio internacional na área dos Estudos em Performance, e um fórum de referência para pesquisadores nesta área. O Programa de Pós-Graduação em Música da UFRGS foi escolhido para sediar a quarta edição internacional do Performa pelo seu perfil de excelência em pesquisa e produção artística, assim como pela localização estratégica da UFRGS em relação aos países do MERCOSUL. A realização do Performa pela primeira vez no Brasil constitui um marco importante para a pesquisa em performance musical na América do Sul ao facilitar a aproximação com artistas-pesquisadores dos países vizinhos, pouco representados nas edições anteriores do evento, e fomentar um diálogo com pesquisadores e instituições de outros continentes. Em sua 4ª edição, o congresso reunirá pesquisadores de renomadas instituições internacionais e nacionais, por meio de uma intensa programação científica e artística, dando sequência ao formato consolidado do evento que se caracteriza pela articulação entre a produção artística e a pesquisa. Cabe salientar a importância do evento como espaço de intercâmbio entre pesquisadores nacionais e internacionais, bem como a importância estratégica da difusão do conhecimento da subárea produzido em países de língua portuguesa. Buscando contemplar a amplitude do estado da arte da pesquisa em performance musical e a pluralidade dos idiomas de publicação do conhecimento, o Comitê Organizador do Performa?13 destaca a presença de três renomados pesquisadores internacionais: Eric Clarke (Universidade de Oxford, Inglaterra), Paulo de Assis (Instituto Orpheus, Bélgica/ Universidade Nova de Lisboa, Portugal), e Luca Chiantore (Musikeon/Escola Superior de Música da Catalunya, Espanha). O crescimento e a expansão tanto qualitativa quanto quantitativa da pesquisa em performance musical e a consolidação das práticas interpretativas nos programas de pós-graduação em música no Brasil fomentaram a criação da Associação Brasileira de Performance Musical (ABRAPEM) e geraram a necessidade por congressos científicos específicos dessa subárea. A realização do PERFORMA no Brasil, em uma iniciativa conjunta entre a Universidade de Aveiro, o INET-MD, a ABRAPEM e o Programa de Pós-Graduação em Musica da UFRGS, com o apoio do CNPq, vem ao encontro dessa demanda ao promover um fórum de discussões para artistas-pesquisadores, promovendo troca de experiências em nível nacional e internacional, dando visibilidade para a produção artística e científica e contribuindo para a consolidação da subárea como produtora de conhecimento. Profª Drª Helena Marinho Profª Drª Catarina Leite Domenici Universidade de Aveiro, Portugal Universidade Federal do Rio Grande do Sul INET-MD Programa de Pós-Graduação em Música Coordenadora da Comissão Científica do Performa 2013 Presidente da ABRAPEM - Gestão 2012-2014 Coordenadora da Comissão Organizadora do Performa 2013 -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo não-texto foi limpo... Nome: PERFORMA nova chamada de trabalhos.pdf Tipo: application/pdf Tamanho: 536189 bytes Descrição: não disponível URL: -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From cpalombini em gmail.com Tue Jan 15 14:08:45 2013 From: cpalombini em gmail.com (Carlos Palombini) Date: Tue, 15 Jan 2013 14:08:45 -0200 Subject: [ANPPOM-Lista] =?iso-8859-1?q?Pr=EAmio_Culturas_Populares_2012?= Message-ID: Prêmio Culturas Populares 2012 http://www.cultura.gov.br/culturaviva/premio-culturas-populares-2012/ O Ministério da Cultura, por meio da Secretaria da Cidadania e da Diversidade Cultural (SCDC/MinC) recebe, a partir de amanhã (05), as inscrições dos interessados em inscreverem seus projetos no *Prêmio Culturas Populares 2012*. O edital, publicado no Diário Oficial da União (Seção 3, págs 23 a 26) no dia 5 de novembro de 2012, terá um investimento total de R$ 5 milhões e, nesta edição, homenageia o ator, produtor e cineasta Amácio Mazzaropi, que nascido em São Paulo, em 9 de abril de 1912, completaria, em 2012, 100 anos. O concurso, cujas inscrições estarão abertas até o dia 5 de abril, selecionará 350 premiados ? incluindo o homenageado ? dentre Mestres (170 prêmios), Grupos/Comunidades (170 prêmios) e Mestres *in memoriam* (10 prêmios). O Prêmio tem como objetivo reconhecer a atuação de Mestres e Grupos/Comunidades responsáveis por iniciativas exemplares que envolvam as expressões das culturas populares brasileiras. De acordo com o Edital, entende-se por iniciativas exemplares, as que envolvam as expressões das culturas populares brasileiras como ações e trabalhos, individuais ou coletivos, que fortalecem as expressões culturais populares, contribuindo para sua continuidade e para a manutenção dinâmica das diferentes identidades culturais no Brasil. Também podem participar do *Prêmio Culturas Populares 2012* projetos que desenvolvam atividades de retomada de práticas populares em processo de esquecimento e difusão das expressões populares para além dos limites de suas comunidades de origem, em todas as suas formas e modos próprios como religião; rituais e festas populares; arte popular; mitos, histórias e outras narrativas orais; processos populares de transmissão de conhecimentos; medicina popular; alimentação e culinária popular; pinturas, desenhos, grafismos e outras formas de artesanato e expressão plástica; escritos; danças dramáticas; audiovisual; dentre outros. As inscrições poderão ser realizadas pela internet, por meio do Sistema SalicWeb, ou por via postal, sendo necessário, em ambos os casos, encaminhar a documentação e anexos exigidos pelo Edital. *O Prêmio* O Prêmio *Culturas Populares* foi instituído pela Secretaria da Identidade e da Diversidade Cultural (SID/MinC) no ano de 2007, como forma de reconhecer a atuação exemplar de Mestres e de Grupos/Comunidades praticantes de expressões das culturas populares brasileiras, fortalecendo as expressões ao mesmo tempo em que identifica, valoriza e dá visibilidade às atividades culturais protagonizadas por Mestres e Grupos/Comunidades com ênfases na estratégia de preservação de suas identidades culturais. O Prêmio já teve três edições, somando 695 iniciativas premiadas em todo o país com um investimento total de R$ 6,9 milhões. *O homenageado * ** Amácio Mazzaropi teve uma infância pobre, mas despertou seu interesse pelo teatro desde pequeno.Começou a atuar na cidade de Taubaté (SP) em 1931 e, em 1942 montou a Troupe Companhia Amácio Mazzaropi e passou a viajar pelo interior do país com um pavilhão ? um barracão de tábuas corridas, coberto de lona, com cadeiras e bancos de madeira para a plateia ? chamado de Teatro de Emergência. Em 1943 recebe uma herança da avó Maria Pitta e realiza o sonho de colocar uma cobertura de zinco em seu pavilhão e assim, poder estrear na capital. O pavilhão é instalado no Bairro de Santana e se torna sucesso, com a casa sempre cheia. Com o sucesso, Mazzaropi assina contrato com o Teatro Colombo onde atuou por mais de um ano. Em 1946 passa a fazer o *Programa Rancho Alegre* na Rádio Tupi sob a direção de Cassiano Gabus Mendes. No fim do ano, ele assina contrato com a Companhia Dercy Gonçalves e atua ao lado da atriz, na super revista *Sabe lá o que é isso?* de Jorge Murad, Paulo Orlando e Humberto Cunha, no Cine Theatro Odeon. Em 1951 surge o primeiro convite para o cinema, feito pelos diretores Abílio Pereira de Almeida e Tom Payne da Companhia Cinematográfica Vera Cruz. Ele fez três filmes pela companhia (*Sai da Frente, Nadando em Dinheiro e Candinho*), ao mesmo tempo em que trabalhava na novela sertaneja o ?Bernard Shaw do Tucuruvi?, das Emissoras Associadas. Ao todo, foram 32 filmes realizados pelo ator que faleceu, no dia 13 de junho de 1981, aos 69 anos, em São Paulo. Dentre os principais filmes estrelados por Mazzaropi estão: *A Carrocinha* (1955); O* Gato da madame*, *Fuzileiro do Amor e o Noivo da Girafa* (1956); *Chico Fumaça e Chofer de Praça*(1958); *Jeca Tatu e Pedro Malasartes* (1959). Em 1995, foi fundado no Hotel Fazenda Mazzaropi, em Taubaté, o Museu Mazzaropi. O Museu, que retrata todo a história do artista, realiza, sempre em abril, a Semana Mazzaropi. *Informações* Dúvidas e informações referentes a este Edital poderão ser esclarecidas e/ou obtidas junto à SCDC/MinC, por meio do endereço eletrônico: culturaspopulares em cultura.gov.br. Confira aquio Edital no D.O.U. Confira aquio Edital em PDF. Anexo 1 ? Roteiro para Inscrição ? Mestres Anexo 2 ? Carta de Apoio ao Mestre Anexo 3 ? Autorização de uso de Imagem Anexo 4 ? Roteiro para Inscrição ? GCI Anexo 5 ? Autorização para inscrever-se no Prêmio ? GCI Anexo 6 ? Roteiro para Inscrição ? GCF Anexo 7 ? Carta de Autorização ? GCF Anexo 8 ? Autorizacao de Direitos Autorais Anexo 9 ? Formulário-modelo para Apresentação de Recurso ? Fase de Habilitação Anexo 10 ? Formulário-modelo para Apresentação de Recurso ? Fase de Classificação Anexo 11 ? Roteiro para Inscrição ? Mestres in memoriam Anexo 12 ? Declaração ? Art. 11 Portaria nº 29 Manual de Inscrições Salic Web Manual de Orientações ? Prêmio Culturas Populares 2012 ? Edição 100 Anos de Mazzaropi (Redação: Heli Espíndola, Comunicação/SCDC) (Fotos: Site oficial do Mazzaropi) -- carlos palombini www.researcherid.com/rid/F-7345-2011 -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From arcabrasil em gmail.com Tue Jan 15 14:36:44 2013 From: arcabrasil em gmail.com (=?ISO-8859-1?Q?Jos=E9_Arc=E2ngelo_Santiago_Brasil?=) Date: Tue, 15 Jan 2013 12:36:44 -0400 Subject: [ANPPOM-Lista] concurso Message-ID: Colegas professores, Gostaria de divulgar o concurso para DOCENTE - PROVIMENTO DE CARGO EFETIVO DE MÚSICA, edital Nº: 08/2012 na Universidade do Estado do Amazonas - UEA, com vagas para vários instrumentos como piano, viola, violoncello, trompa, flauta, trompete, canto, percussão, e outras áreas. O regime de trabalho é 40 horas, pagando ao Especialista R$4.580, ao Mestre R$5.940, e ao Doutor R$7.897. Não estão incluídos os valores do reajuste concedido por data-base do último mês. Na UEA não existe DE, ficando o docentes livres para outros ganhos e vínculos. O edital encontra-se aqui: *http://www1.uea.edu.br/concurso.php?dest=info&tipo=C&concurso=1661* Peço a gentileza da divulgação entre outros. SAUDAÇÕES AMAZÔNICAS José Arcângelo S. Brasil UEA -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From jamannis em uol.com.br Tue Jan 15 22:48:26 2013 From: jamannis em uol.com.br (jamannis em uol.com.br) Date: Tue, 15 Jan 2013 22:48:26 -0200 Subject: [ANPPOM-Lista] =?iso-8859-1?q?AES_Brasil_2013_-_PRAZO_dep=F3sito_?= =?iso-8859-1?q?de_artigos_PRORROGADO_para_17/Fev/2013?= Message-ID: <029801cdf383$31dbb4c0$95931e40$@com.br> 11º Congresso de Engenharia de Áudio - AES Brasil PRAZO depósito de artigos PRORROGADO para 17/Fev/2013 Os artigos submetidos neste 11o Congresso de Engenharia de Áudio da AES-Brasil serão avaliados em uma etapa, conforme o calendário estabelecido. Ø Avaliação do Artigo Completo (18/Jan/2013 - 18/Mar/2013). Ø Uma vez aprovado o Artigo Completo, cada autor deverá providenciar o DEPOSITO FINAL (CAMERA READY) fazendo um novo upload do seu artigo devidamente adequado e revisto atendendo as eventuais observações dos revisores (19/Mar/2013 - 02/Abr/2013) Ø Os autores que estiverem com o TRABALHO COMPLETO em 17/JAN serão consultados e se o desejarem sua avaliação se iniciará em 18/JAN lhes permitindo conhecerem o resultado mais cedo tendo, portanto, um tempo maior para a preparação da VERSÃO FINAL (CAMERA READY). AES Brasil lança Prêmio Jovem Pesquisador Para incentivar a participação de estudantes da área de áudio e afins, a AES Brasil lança o Prêmio AES Brasil Jovem Pesquisador, que reconhecerá os dois melhores trabalhos estudantis (Short Papers) submetidos ao 11º Congresso de Engenharia de Áudio da AES Brasil. Os critérios usados serão os mesmos da avaliação dos artigos no Sistema JEMS (Journal and Event Management System) compreendendo: Revelância; Originalidade; Coerência e substância técnica; Apresentação e organização; Domínio do assunto; Recomendação dos avaliadores. Os trabalhos vencedores levarão o Prêmio, oferecido por uma empresa contratada especialmente para esse fim. O prazo final para o envio de textos completos em PDF termina em 17 de fevereiro INSTRUÇÕES PARA AUTORES http://aesbrasil.org/site/congressos/instrucoes-autores/ PÁGINA 11o CONGRESSO DE ENGENHARIA DE ÁUDIO DA AES BRASIL http://aesbrasil.org/site/congressos/ PÁGINA AES BRASILEXPO 2013 http://www.aesbrasilexpo.com.br/ Download TEMPLATE ARTIGO em Word http://aesbrasil.org/site/wp-content/uploads/2012/10/Lastname_AESBR2013.doc Download TEMPLATE ARTIGO em LaTex http://aesbrasil.org/site/wp-content/uploads/2012/10/Latex.zip congresso13-60porCento.png Chamada de trabalhos A AES Seção Brasil convida pesquisadores das comunidades científica e tecnológica com trabalhos relacionados ao áudio, podendo envolver engenharias, música, acústica, computação bem como interdisciplinarmente outros setores das ciências exatas e da terra, humanas, sociais aplicadas, biológicas, da saúde, artes e comunicação, a submeterem artigos originais de pesquisa, desenvolvimento e inovação bem como propostas de oficinas, para seu 11º Congresso de Engenharia de Áudio, a ser realizado com a 17ª Convenção Nacional da AES Brasil de 7 a 9 de maio de 2013 no Expo Center Norte em São Paulo. A AES Brasil tem o prazer de contar com o apoio da Sociedade Brasileira de Acústica – SOBRAC como sua parceira para a realização e a divulgação deste evento. Submissões em formato PDF podem ser efetuadas via sistema JEMS/SBC em submissoes.sbc.org.br Questões para o comitê de organização podem ser enviadas para o endereço congresso em aesbrasil.org. _____ Tópicos sugeridos para submissões (mas não restritos a): · Acústica de Ambiente · Amplificação de Áudio · Análise e Síntese da Voz · Análise e Síntese Sonora · Aeroacústica · Áudio Automotivo · Áudio em Alta Definição (HD Audio) · Áudio em Medicina e Biologia · Áudio Espacial · Áudio Multicanal · Áudio na Educação · Áudio na Internet · Áudio para Cinema e TV Digital · Áudio para Jogos · Codificação e Compressão de Áudio · Computação Musical · Controle e Redução de Ruído · Efeitos, Transformação e Edição de Áudio · Eletrônica Aplicada a Áudio · Instrumentos Musicais · Marca d’Água em Áudio · Microfones e Captação Sonora · Processamento Analógico e Digital de Sinais de Áudio · Psicoacústica e Percepção Auditiva · Qualidade de Áudio · Restauração de Sinais de Áudio · Sistemas Audiovisuais · Sistemas Eletroacústicos · Técnicas de Gravação, Mixagem e Reprodução · Tecnologia de Alto-Falantes · Tecnologias Musicais Datas importantes Abertura • Depósito 05/11/2012 - 17/02/2013 Avaliação: Artigo Completo 18/01/2013 – 18/03/2013 Notificação de Aceite de Artigos 19/03/2013 Depósito Final / (Camera Ready) 19/03/2013 – 02/04/2013 Revisão Layout 02/04/2013 – 13/04/2013 Editoração 14/04/2013 – 19/04/2013 Publicação 30/04/2013 – 04/05/2013 _____ Comitê de Organização · Coordenação da Convenção José Carlos Giner (AES-Brasil) · Coordenação de Programa Técnico José Augusto Mannis (IA-UNICAMP) Sidnei Noceti Filho (LINSE-EEL-CTC-UFSC) · Coordenação de Artigos Márcio Brandão (UnB) Paulo R. A. Marins (UnB) · Coordenação Editorial Regis Rossi A. Faria (USP) · Coordenação de Infraestrutura Júlio C. Lucchi (USJT-IMT-FEI-ITA) · Coordenação de Comunicação Eric Brandão (UFSM) Tiago de Mello (IA-UNICAMP) _____ Comitê de Programa Técnico 14% de representantes de instituições do exterior 34% de representantes de instituições de SP 51% de representantes de instituições brasileiras de outras unidades da federação Alan Tygel Universidade Federal do Rio de Janeiro – UFRJ Alexandre Leizor Szczupak Universidade Federal do Rio de Janeiro – UFRJ André Dalcastagnê Instituto Federal de Santa Catarina – IF-SC Anibal Ferreira Universidade do Porto (Portugal) Carlos Araújo Universidade Federal da Paraíba – UFPB Carlos Ynoguti Instituto Nacional de Telecomunicações – Inatel Celso Kurashima Universidade Federal do ABC – UFABC Diego Haddad Centro Federal de Educação Tecnológica do Rio de Janeiro – CEFET-RJ Elcione Moraes Universidade Federal do Para – UFPA Eric Brandão Universidade Federal de Santa Maria – UFSM Fernando Pacheco Instituto Federal de Santa Catarina – IF-SC Gianpaolo Evangelistao Linköpings Universitet (Suécia) Ivandro Sanches Centro Universitário da FEI Jonatas Manzolli Universidade Estadual de Campinas – Unicamp José A. Mannis Universidade Estadual de Campinas – Unicamp Julio Lucchi Universidade Sao Judas Tadeu – USJT Leonardo Nunes Universidade Federal do Rio de Janeiro – UFRJ Marcelo Pimenta Universidade Federal do Rio Grande do Sul – UFRGS Marcelo Queiroz Universidade de São Paulo – Usp Marcio Avelar Gomes Universidade de Brasília – UnB Marcio Brandao Universidade de Brasília – UnB Marcus Alessi Bittencourt Universidade Estadual de Maringá – Uem Maria Luisa da Silva Universidade Federal do Pará – UFPA Mauricio Alves Loureiro Universidade Federal de Minas Gerais – UFMG Miguel Ramírez Universidade de São Paulo – Usp Mikhail Malt IRCAM – Sorbonne Paris IV (França) Paulo Marins Universidade de Brasília – UnB Phillip Burt Universidade de São Paulo – Usp Rafael Mendes Santos Universidade Estadual de Campinas – Unicamp Regis Faria Universidade de São Paulo – Usp Ricardo Goldemberg Universidade Estadual de Campinas – Unicamp Roberto Muñoz Soto Universidad Tecnológica de Chile – INACAP (Chile) Sidnei Noceti Filho Universidade Federal de Santa Catarina – UFSC Stelamaris Rolla Bertoli Universidade Estadual de Campinas – Unicamp Victor Lazzarini National University of Ireland (Irlanda) _____ Para consulta aos Anais do Congresso de Engenharia de Áudio da AES Brasil, clique aqui. _____ LOCALIZAÇÃO Pavilhão Amarelo do EXPO CENTER NORTE link mapa Av. Otto Baumgart, 1000 – Vila Guilherme São Paulo, 02049-000 METRÔ, TERMINAL RODOVIÁRIO E ACESSO POR MALHA VIÁRIA O evento tem localização privilegiada, estando próximo a duas estações do Metrô (Carandiru e Portuguesa-Tietê), do Terminal Rodoviário Tietê e ao lado da Marginal Tietê que conduz às principais rodovias estaduais e interestaduais. LINHAS DE ÔNIBUS Número / Descrição da linha / [Empresa] / Tarifa Autorizada (Nov/2012) · 217 Sao Bernardo do Campo (Conjunto Terra Nova Ii)/Sao Paulo (Terminal Rodov. Tiete) [Imigrantes] R$ 4,55 · 218 Sao Bernardo do Campo (Área Verde)/Sao Paulo (Terminal Rodoviario Tiete) [Imigrantes] R$ 4,55 · 271 Guarulhos (Terminal Metropolitanotaboao)/Sao Paulo (Terminal Rodoviario Tiete) [Internorte] R$ 4,00 · 314 Sao Bernardo do Campo (Jardim Las Palmas)/Sao Paulo (Terminal Rodov. Tiete) [Imigrantes] R$ 4,20 · 425 Diadema (Vila Paulina)/ Sao Paulo (Terminal Rodoviario Tiete) [Mobibrasil Transporte] R$ 4,55 _____________________________ Prof. Dr. José Augusto Mannis Coordenador de Programa Técnico 11o Congresso de Eng. de Audio da AES Brasil Maio de 2013 - São Paulo, SP http://aesbrasil.org/site/congressos/ congresso em aesbrasil.org -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo não-texto foi limpo... Nome: image001.png Tipo: image/png Tamanho: 131940 bytes Descrição: não disponível URL: From cpalombini em gmail.com Wed Jan 16 15:40:16 2013 From: cpalombini em gmail.com (Carlos Palombini) Date: Wed, 16 Jan 2013 15:40:16 -0200 Subject: [ANPPOM-Lista] BMI Student Composer Awards for serious music (no jokes, please) Message-ID: Descrição The BMI Foundation , a not-for-profit corporation founded in 1985, is dedicated to encouraging the creation, performance and study of music through awards, scholarships, internships, grants, and commissions. The Student Composer Awards were established in 1951 to encourage young composers in the creation of serious music, and through cash prizes, to aid in continuing their musical education. Please refer to the 61th Annual BMI Student Composer Awards. Data Limite February 8, 2013. Elegibilidade Applicants must be citizens of countries in the Western Hemisphere and must be either enrolled in accredited public, private or parochial secondary schools, in accredited colleges or conservatories of music, or engaged in the private study of music with recognized and established teachers. Applicants must be under the age of 28 as of the competition postmark deadline. Benefícios Prizes totaling $20,000 and ranging from $500 to $5,000 will be awarded at the discretion of the judges. Requisitos Any inaccuracies in the score will be taken adversely into account in the final judging of the composition. The Director reserves the right to refuse to submit to the judges any manuscript which, in his opinion, is illegible or musically illiterate. A copy of the composition submitted must be retained by the applicant. Applicants should not send recordings of works which have standard notation. Electronic music and recordings of non-traditionally scored graphic works which cannot adequately be presented in score may be submitted. Recordings should be on CD. Information concerning source material and electronic equipment used must be included in order that the judges can evaluate the work properly. A composer entering a score which includes an electronic recording should try to send the score with a recording of the entire work, labeled with composition name and pseudonym. Applicants should not send recordings of works which have standard notation. Critérios de Seleção Compositions will be judged on evidence of true creative talent. Academic finesse, while not disregarded, will be considered secondary to vital musicality and clarity of expression of the composer's work. There is no limitation whatsoever on style. The judges will take into account: 1. Formal content of the composition. This concerns the continuity and coherent expression of the composer's ideas; 2. Melodic, harmonic and rhythmic idioms will be judged solely in terms of their consistency and suitability for the intent of the particular composition; 3. Instrumentation, orchestration and vocal writing will be judged on the suitability of the choice and use of instruments or voices to the ideas presented in the composition; and 4. Age of the composer at the time of completion of the manuscript. When two compositions are of equal merit in the opinion of the judges, but there is an age disparity, preference will be given to the younger contestant. Restrições A composer may enter no more than one composition, which need not have been composed during the year of entry. Forma de Solicitação Official Rules, certification blank, entry blank and score identification form are available here . The forms are to be filled out, endorsed and returned with the composition by certified mail, return receipt requested, to the Director, postmarked not later than deadline. Entries with incomplete applications or lacking teacher certification forms or text permission (if applicable) will not be considered. The composition must be marked with a pseudonym and must carry the notation "BMI Student Composer Awards." The pseudonym must also appear on the properly completed Official Entry Blank, the Official Certification Form and the Score Identification Form. The composer's name or any other information indicating the identity, school or geographical location of the composer must be removed from the score. Composer's name must not appear any place except on entry blank, certification, and large self-addressed return envelope, which must have the return address in upper left hand corner: BMI Student Composer Awards Deirdre Chadwick, Director 7 World Trade Center, 250 Greenwich St. New York, NY 10007-0030, United States No phone calls, please. To permit return of the composition after judging has been completed, the following must be included: 1. An envelope large enough for the composition, self-addressed with composer's permanent address or summer address, with BMI return address in upper left corner. A fully completed return receipt form must be attached to the return envelope. Scores will be returned from July to September; 2. Sufficient postage for certified mail with the return receipt (postage must be sent in stamps and affixed to return envelope). Students outside of the United States are not required to submit return postage. Contatos info em bmifoundation.org Home Page http://www.bmifoundation.org/program/bmi_student_composer_awards Fonte * As informações descritas acima foram obtidas na home page da Financiadora. * Última Revisão 10/1/2013 Financiadora 1. *Nome* BMI Foundation Inc. 2. *Endereço* 320 W. 57th Street 3. *Cidade* New York 4. *Código* 10019 5. *Estado* New York 6. *País* Estados Unidos 7. *E-mail* info em bmifoundation.org 8. *Home Page* http://www.bmifoundation.org/home.asp -- carlos palombini www.researcherid.com/rid/F-7345-2011 "A joke is a very serious thing" (Sir Winston Churchill) -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From cpalombini em gmail.com Wed Jan 16 17:08:43 2013 From: cpalombini em gmail.com (Carlos Palombini) Date: Wed, 16 Jan 2013 17:08:43 -0200 Subject: [ANPPOM-Lista] a mpb pega o bonde Message-ID: Milton Nascimento faz depoimento contra demolição da Aldeia Maracanã socialcam.com/videos/fh89JwvL -- carlos palombini www.researcherid.com/rid/F-7345-2011 -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From cpalombini em gmail.com Wed Jan 16 19:16:51 2013 From: cpalombini em gmail.com (Carlos Palombini) Date: Wed, 16 Jan 2013 19:16:51 -0200 Subject: [ANPPOM-Lista] =?iso-8859-1?q?Minist=E9rio_da_Educa=E7=E3o_estuda?= =?iso-8859-1?q?_oferecer_na_internet_v=EDdeos_com_aulas_de_univers?= =?iso-8859-1?q?idades?= Message-ID: Ministério da Educação estuda oferecer na internet vídeos com aulas de universidades 16/01/2013 - 18h49 Yara Aquino *Repórter da Agência Brasil* http://agenciabrasil.ebc.com.br/noticia/2013-01-16/ministerio-da-educacao-estuda-oferecer-na-internet-videos-com-aulas-de-universidades Brasília ? O Ministério da Educação estuda disponibilizar na internet vídeos com palestras e aulas de universidades públicas federais. O projeto, chamado Universidade Livre, visa distribuir o conteúdo ao público em geral. A expectativa é que comece a funcionar ainda no primeiro semestre deste ano, de acordo com ministro da Educação, Aloizio Mercadante. ?Desta forma, você poderá assistir a aula de qualquer professor em qualquer universidade do Brasil. Se quer um tema específico, entra lá e assiste a palestra. Serve para complementar o curso que está fazendo e isso vai multiplicar a capacidade pedagógica de aprendizagem. A iniciativa não substitui a universidade, não substitui a certificação que é o diploma, mas ajuda a reforçar o processo de aprendizagem?, explicou o ministro. Mercadante explicou que as universidades terão autonomia para decidir se querem participar do projeto. O assunto, segundo ele, já foi discutido com reitores e foi recebido com ?simpatia?. O ministério promoveu hoje seminário sobre educação digital, que teve a participação do professor norte-americano Salman Khan, autor de mais de 3,8 mil videoaulas na internet, com 200 milhões de acessos. No evento, Khan defendeu o uso da educação digital como forma de democratizar o acesso ao ensino de qualidade. ?O conteúdo ao qual o filho dos mais ricos tem acesso pode ser dado aos menos servidos de educação. Queremos tornar a educação, não em algo escasso, mas em um direito humano que todas as pessoas possam ter?, disse. Graduado pelo renomado Instituto de Tecnologia de Massachusets (MIT, sigla em inglês) e com MBA pela Universidade de Harvard, Khan trabalhou no mercado financeiro antes de se tornar conhecido no mundo virtual por postar aulas sobre matemática, física, biologia, química e outras disciplinas, o que o levou a criar uma organização acadêmica. Na avaliação de Khan, ferramentas tecnológicas otimizam o tempo dos professores e contribuem para ampliar o contato entre aluno e professor e estimulam o aprendizado individualizado. Cerca de 400 aulas do professor foram traduzidas para o português pela Fundação Lemann, organização sem fins lucrativos. O material deverá integrar o conteúdo dos *tablets* a serem distribuídos, este ano, pelo Ministério da Educação (MEC) aos professores do ensino médio, informou Mercadante. As aulas podem ser acessadas gratuitamente na internet. ?É mais uma opção que o professor tem para ver boas aulas, práticas didáticas exitosas e isso vai enriquecer o repertório dele. Se o professor e a rede municipal ou estadual tiverem interesse de utilizar de uma forma mais intensa, o MEC está disposto a apoiar, não só essa plataforma, mas outras similares?, explicou o ministro. *Edição: Carolina Pimentel* *Todo o conteúdo deste site está publicado sob a Licença Creative Commons Atribuição 3.0 Brasil. Para reproduzir as matérias é necessário apenas dar crédito à Agência Brasil* -- carlos palombini www.researcherid.com/rid/F-7345-2011 -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From jamannis em uol.com.br Thu Jan 17 08:48:18 2013 From: jamannis em uol.com.br (jamannis em uol.com.br) Date: Thu, 17 Jan 2013 08:48:18 -0200 Subject: [ANPPOM-Lista] =?iso-8859-1?q?RES=3A_=5BSonologia-l=5D_Minist=E9r?= =?iso-8859-1?q?io_da_Educa=E7=E3o_estuda_oferecer_na_internet_v=ED?= =?iso-8859-1?q?deos_com_aulas_de_universidades?= In-Reply-To: References: Message-ID: <00a501cdf4a0$2a2c6670$7e853350$@com.br> A iniciativa é louvável. Ela será muito útil para quem está instrumentado e capacitado para aproveitar isso. Mas para quem não está estruturado para conduzir seu auto-aprendizado (ter aprendido a aprender as coisas = apreender criticamente o mundo) são petiscos de intelectualidade que não terão como ser assimilados de forma eficiente para esses indivíduos. Volto a insistir (em prosseguimento à política de cotas) que o buraco está mais embaixo: o ensino fundamental e médio tem que ser aprimorado. E acredito que as universidades podem iniciar esse processo, estendendo suas ações para a formação técnica de 2º grau junto ao ensino médio dentro da suas áreas de excelência. Mannis De: sonologia-l-bounces em listas.unicamp.br [mailto:sonologia-l-bounces em listas.unicamp.br] Em nome de Carlos Palombini Enviada em: quarta-feira, 16 de janeiro de 2013 19:17 Para: anppom-l em iar.unicamp.br; Pesquisadores em Sonologia (Música) Assunto: [Sonologia-l] Ministério da Educação estuda oferecer na internet vídeos com aulas de universidades Ministério da Educação estuda oferecer na internet vídeos com aulas de universidades 16/01/2013 - 18h49 Yara Aquino Repórter da Agência Brasil http://agenciabrasil.ebc.com.br/noticia/2013-01-16/ministerio-da-educacao-es tuda-oferecer-na-internet-videos-com-aulas-de-universidades Brasília – O Ministério da Educação estuda disponibilizar na internet vídeos com palestras e aulas de universidades públicas federais. O projeto, chamado Universidade Livre, visa distribuir o conteúdo ao público em geral. A expectativa é que comece a funcionar ainda no primeiro semestre deste ano, de acordo com ministro da Educação, Aloizio Mercadante. “Desta forma, você poderá assistir a aula de qualquer professor em qualquer universidade do Brasil. Se quer um tema específico, entra lá e assiste a palestra. Serve para complementar o curso que está fazendo e isso vai multiplicar a capacidade pedagógica de aprendizagem. A iniciativa não substitui a universidade, não substitui a certificação que é o diploma, mas ajuda a reforçar o processo de aprendizagem”, explicou o ministro. Mercadante explicou que as universidades terão autonomia para decidir se querem participar do projeto. O assunto, segundo ele, já foi discutido com reitores e foi recebido com “simpatia”. O ministério promoveu hoje seminário sobre educação digital, que teve a participação do professor norte-americano Salman Khan, autor de mais de 3,8 mil videoaulas na internet, com 200 milhões de acessos. No evento, Khan defendeu o uso da educação digital como forma de democratizar o acesso ao ensino de qualidade. “O conteúdo ao qual o filho dos mais ricos tem acesso pode ser dado aos menos servidos de educação. Queremos tornar a educação, não em algo escasso, mas em um direito humano que todas as pessoas possam ter”, disse. Graduado pelo renomado Instituto de Tecnologia de Massachusets (MIT, sigla em inglês) e com MBA pela Universidade de Harvard, Khan trabalhou no mercado financeiro antes de se tornar conhecido no mundo virtual por postar aulas sobre matemática, física, biologia, química e outras disciplinas, o que o levou a criar uma organização acadêmica. Na avaliação de Khan, ferramentas tecnológicas otimizam o tempo dos professores e contribuem para ampliar o contato entre aluno e professor e estimulam o aprendizado individualizado. Cerca de 400 aulas do professor foram traduzidas para o português pela Fundação Lemann, organização sem fins lucrativos. O material deverá integrar o conteúdo dos tablets a serem distribuídos, este ano, pelo Ministério da Educação (MEC) aos professores do ensino médio, informou Mercadante. As aulas podem ser acessadas gratuitamente na internet. “É mais uma opção que o professor tem para ver boas aulas, práticas didáticas exitosas e isso vai enriquecer o repertório dele. Se o professor e a rede municipal ou estadual tiverem interesse de utilizar de uma forma mais intensa, o MEC está disposto a apoiar, não só essa plataforma, mas outras similares”, explicou o ministro. Edição: Carolina Pimentel Todo o conteúdo deste site está publicado sob a Licença Creative Commons Atribuição 3.0 Brasil. Para reproduzir as matérias é necessário apenas dar crédito à Agência Brasil -- carlos palombini www.researcherid.com/rid/F-7345-2011 -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From adrimauricio em uol.com.br Thu Jan 17 10:26:16 2013 From: adrimauricio em uol.com.br (Adriana Lopes Moreira) Date: Thu, 17 Jan 2013 10:26:16 -0200 Subject: [ANPPOM-Lista] =?iso-8859-1?q?Chamada_para_trabalhos=3A_III_Encon?= =?iso-8859-1?q?tro_Internacional_de_Teoria_e_An=E1lise_Musical?= Message-ID: <001101cdf4ad$d8fc5ef0$8af51cd0$@uol.com.br> Prezados pesquisadores da área de música e de áreas correlatas, Continua aberta a chamada para submissão de trabalhos que envolvam ANÁLISE MUSICAL e TEORIA MUSIAL, de maneira SISTEMÁTICA ou EXPERIMENTAL, ao III ENCONTRO INTERNACIONAL DE TEORIA E ANÁLISE MUSICAL (ETAM 3, ), cujo tema é “Dimensão temporal na análise musical”. - Local: Escola de Comunicações e Artes (ECA) da Universidade de São Paulo (USP), campus São Paulo. - Realização: 17-18-19/04/2013 (quarta-quinta-sexta) - Submissão de trabalhos para Sessões de Comunicações: 23/12/2012 a 20/02/2013 - Submissão (pelo sistema OCS) e informações através do endereço: - Valor da inscrição (paga durante o Credenciamento, ): Aluno/a de Graduação: participação gratuita Aluno/a de Pós-Graduação: R$ 25,00 (vinte e cinco reais) Professor/a, pesquisador/a: R$ 30,00 (trinta reais) - Como chegar: vide site - Opções de hotéis: . - Universidades envolvidas na realização do ETAM 3: USP UNESP UNICAMP UNIRIO - Comissão Organizadora. Profs. Drs.: Adriana Lopes Moreira (USP), Presidente da Comissão Organizadora Silvio Ferraz (UNICAMP), Presidente do Comitê Científico José Augusto Mannis (UNICAMP), Coordenação de artigos Paulo de Tarso Salles (USP) Marcos Pupo Nogueira (UNESP) Graziela Bortz (UNESP) Carole Gubernikoff (UNIRIO) Silvio Mehry (UNIRIO) - Convidados. Profs. Drs.: Ivanka Stoianova (Université Paris 8, Saint Denis, França) José António Oliveira Martins (Eastman, Rochester, EUA) Paulo Chagas (University of California, Riverside, EUA) Bernardete Castelán Póvoas (UDESC) Catarina Domenici (UFRGS) Cristina Capparelli Gerling (UFRGS) Didier Guigue (UFPB) Flo Menezes (UNESP) Ilza Nogueira (UFPB) Liduino Pitombeira (UFPB) Marcos Branda Lacerda (USP) Maria Lúcia Pascoal (UNICAMP) Mário Videira (USP) Roberto Victorio (UFMT) Rodolfo Coelho de Souza (USP) Rogério Costa (USP) Tema: “Dimensão temporal na análise musical” “A música é arte do tempo” e Quatuor pour la fin du Temps. O que querem nos dizer estas proposições do compositor Olivier Messiaen? O que acontece com o tempo musical na nova música do século XX? Como o tempo musical relaciona-se às novas formas de música propostas? Como o tempo se manifestava e esteve presente nas obras do passado? O que exatamente é o tempo, este cuja arte é a música? E como pôr um fim ao tempo terreno? O tempo musical, como ele se relaciona com os objetos sonoros e musicais, com as estruturas rítmicas, com a continuidade e a descontinuidade do fluxo de eventos? De fato, estamos sempre imersos no tempo, sabemos uma porção de tempo, mas também sabemos que existe sempre uma parte do tempo que perdemos, que não conseguimos medir. De um lado um tempo estriado, marcado, medido, de outro um tempo liso, sem marcas, sem medidas, como nos lembrou Pierre Boulez. Mas também podemos pensar que se existe uma porção no tempo (en-temps), também existe aquela porção fora-do-tempo (hors-temps) como lembra outro compositor, o grego Iannis Xenakis. A questão do tempo na música teve diversos estudos ao longo do século XX, desde a proposta de teóricos e estudiosos da música até aquelas de compositores. Dos estudos de Souvtchinsky, Giselle Brelet, Barbara Barry e Jonathan Kramer às propostas de compositores como Stravinsky, Messiaen, Stockhausen, Boulez, Xenakis, Reich, Grisey e Vaggione. Como lembrou Brelet, talvez falar do tempo musical seja um modo de chegarmos ao tempo ele mesmo, este tema que também tem seus estudos na linguística, na física, na matemática, na filosofia. Uma questão aparentemente simples para o interprete musical, que tem à sua frente a partitura e a determinação do tempo no espaço de papel preenchido, no andamento determinado, no número de notas a serem realizadas em um fração de segundo. Uma questão também aparentemente simples para o ouvinte que diz que o tempo passa mais rápido quando ouve tal ou qual música. Mas uma questão que de fato se desdobra quase que sem fim e que tem não só um interesse teórico, como uma força poética imprescindível para a criação musical. Atenciosamente, Comissão Organizadora do ETAM 3 -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From catarina em catarinadomenici.com Thu Jan 17 10:57:29 2013 From: catarina em catarinadomenici.com (Catarina Domenici) Date: Thu, 17 Jan 2013 10:57:29 -0200 Subject: [ANPPOM-Lista] =?iso-8859-1?q?RES=3A_=5BSonologia-l=5D_Minist=E9r?= =?iso-8859-1?q?io_da_Educa=E7=E3o_estuda_oferecer_na_internet_v=EDdeos_co?= =?iso-8859-1?q?m_aulas_de_universidades?= In-Reply-To: <00a501cdf4a0$2a2c6670$7e853350$@com.br> References: <00a501cdf4a0$2a2c6670$7e853350$@com.br> Message-ID: Concordo em grau, gênero e número com as colocações do Mannis e ainda acrescento que com a qualidade atual da internet no Brasil, a iniciativa vai ser um tiro na água. Vai "dar nos nervos" tentar assistir um video e ver a mensagem "buffering" ou a tal bolinha colorida girando, girando, girando..... Catarina On Jan 17, 2013, at 8:48 AM, wrote: > A iniciativa é louvável. Ela será muito útil para quem está instrumentado e capacitado para aproveitar isso. > > Mas para quem não está estruturado para conduzir seu auto-aprendizado (ter aprendido a aprender as coisas = apreender criticamente o mundo) são petiscos de intelectualidade que não terão como ser assimilados de forma eficiente para esses indivíduos. > > Volto a insistir (em prosseguimento à política de cotas) que o buraco está mais embaixo: o ensino fundamental e médio tem que ser aprimorado. E acredito que as universidades podem iniciar esse processo, estendendo suas ações para a formação técnica de 2º grau junto ao ensino médio dentro da suas áreas de excelência. > > Mannis > > De: sonologia-l-bounces em listas.unicamp.br [mailto:sonologia-l-bounces em listas.unicamp.br] Em nome de Carlos Palombini > Enviada em: quarta-feira, 16 de janeiro de 2013 19:17 > Para: anppom-l em iar.unicamp.br; Pesquisadores em Sonologia (Música) > Assunto: [Sonologia-l] Ministério da Educação estuda oferecer na internet vídeos com aulas de universidades > > Ministério da Educação estuda oferecer na internet vídeos com aulas de universidades > > 16/01/2013 - 18h49 > > Yara Aquino > Repórter da Agência Brasil > http://agenciabrasil.ebc.com.br/noticia/2013-01-16/ministerio-da-educacao-estuda-oferecer-na-internet-videos-com-aulas-de-universidades > > Brasília ? O Ministério da Educação estuda disponibilizar na internet vídeos com palestras e aulas de universidades públicas federais. O projeto, chamado Universidade Livre, visa distribuir o conteúdo ao público em geral. A expectativa é que comece a funcionar ainda no primeiro semestre deste ano, de acordo com ministro da Educação, Aloizio Mercadante. > > ?Desta forma, você poderá assistir a aula de qualquer professor em qualquer universidade do Brasil. Se quer um tema específico, entra lá e assiste a palestra. Serve para complementar o curso que está fazendo e isso vai multiplicar a capacidade pedagógica de aprendizagem. A iniciativa não substitui a universidade, não substitui a certificação que é o diploma, mas ajuda a reforçar o processo de aprendizagem?, explicou o ministro. > > Mercadante explicou que as universidades terão autonomia para decidir se querem participar do projeto. O assunto, segundo ele, já foi discutido com reitores e foi recebido com ?simpatia?. > > O ministério promoveu hoje seminário sobre educação digital, que teve a participação do professor norte-americano Salman Khan, autor de mais de 3,8 mil videoaulas na internet, com 200 milhões de acessos. No evento, Khan defendeu o uso da educação digital como forma de democratizar o acesso ao ensino de qualidade. ?O conteúdo ao qual o filho dos mais ricos tem acesso pode ser dado aos menos servidos de educação. Queremos tornar a educação, não em algo escasso, mas em um direito humano que todas as pessoas possam ter?, disse. > Graduado pelo renomado Instituto de Tecnologia de Massachusets (MIT, sigla em inglês) e com MBA pela Universidade de Harvard, Khan trabalhou no mercado financeiro antes de se tornar conhecido no mundo virtual por postar aulas sobre matemática, física, biologia, química e outras disciplinas, o que o levou a criar uma organização acadêmica. Na avaliação de Khan, ferramentas tecnológicas otimizam o tempo dos professores e contribuem para ampliar o contato entre aluno e professor e estimulam o aprendizado individualizado. > Cerca de 400 aulas do professor foram traduzidas para o português pela Fundação Lemann, organização sem fins lucrativos. O material deverá integrar o conteúdo dos tablets a serem distribuídos, este ano, pelo Ministério da Educação (MEC) aos professores do ensino médio, informou Mercadante. As aulas podem ser acessadas gratuitamente na internet. > ?É mais uma opção que o professor tem para ver boas aulas, práticas didáticas exitosas e isso vai enriquecer o repertório dele. Se o professor e a rede municipal ou estadual tiverem interesse de utilizar de uma forma mais intensa, o MEC está disposto a apoiar, não só essa plataforma, mas outras similares?, explicou o ministro. > Edição: Carolina Pimentel > > Todo o conteúdo deste site está publicado sob a Licença Creative Commons Atribuição 3.0 Brasil. Para reproduzir as matérias é necessário apenas dar crédito à Agência Brasil > > > > -- > carlos palombini > www.researcherid.com/rid/F-7345-2011 > ________________________________________________ > Lista de discussões ANPPOM > http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l > ________________________________________________ -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From dal_lemos em yahoo.com.br Thu Jan 17 12:48:44 2013 From: dal_lemos em yahoo.com.br (Daniel Lemos) Date: Thu, 17 Jan 2013 06:48:44 -0800 (PST) Subject: [ANPPOM-Lista] BMI Student Composer Awards for serious music (no jokes, please) In-Reply-To: Message-ID: <1358434124.37760.YahooMailClassic@web140902.mail.bf1.yahoo.com> "No jokes"? Hahahahaha!!! E este conceito de "música séria"... não seria interessante a gente refletir um pouco mais sobre ele? Prokofiev e Shostakovich estariam "de fora"? Daniel Lemos CerqueiraCoordenador do Curso de MúsicaCoordenador do PIBID de Artes Membro da Comissão Permanente de VestibularUniversidade Federal do Maranhão (UFMA) http://musica.ufma.br --- Em qua, 16/1/13, Carlos Palombini escreveu: De: Carlos Palombini Assunto: [ANPPOM-Lista] BMI Student Composer Awards for serious music (no jokes, please) Para: anppom-l em iar.unicamp.br, "Pesquisadores em Sonologia (Música)" Data: Quarta-feira, 16 de Janeiro de 2013, 15:40 Descrição The BMI Foundation, a not-for-profit corporation founded in 1985, is dedicated to encouraging the creation, performance and study of music through awards, scholarships, internships, grants, and commissions. The Student Composer Awards were established in 1951 to encourage young composers in the creation of serious music, and through cash prizes, to aid in continuing their musical education. Please refer to the 61th Annual BMI Student Composer Awards. Data Limite February 8, 2013. Elegibilidade Applicants must be citizens of countries in the Western Hemisphere and must be either enrolled in accredited public, private or parochial secondary schools, in accredited colleges or conservatories of music, or engaged in the private study of music with recognized and established teachers. Applicants must be under the age of 28 as of the competition postmark deadline. Benefícios Prizes totaling $20,000 and ranging from $500 to $5,000 will be awarded at the discretion of the judges. Requisitos Any inaccuracies in the score will be taken adversely into account in the final judging of the composition. The Director reserves the right to refuse to submit to the judges any manuscript which, in his opinion, is illegible or musically illiterate. A copy of the composition submitted must be retained by the applicant. Applicants should not send recordings of works which have standard notation. Electronic music and recordings of non-traditionally scored graphic works which cannot adequately be presented in score may be submitted. Recordings should be on CD. Information concerning source material and electronic equipment used must be included in order that the judges can evaluate the work properly. A composer entering a score which includes an electronic recording should try to send the score with a recording of the entire work, labeled with composition name and pseudonym. Applicants should not send recordings of works which have standard notation. Critérios de Seleção Compositions will be judged on evidence of true creative talent. Academic finesse, while not disregarded, will be considered secondary to vital musicality and clarity of expression of the composer's work. There is no limitation whatsoever on style. The judges will take into account: Formal content of the composition. This concerns the continuity and coherent expression of the composer's ideas; Melodic, harmonic and rhythmic idioms will be judged solely in terms of their consistency and suitability for the intent of the particular composition;Instrumentation, orchestration and vocal writing will be judged on the suitability of the choice and use of instruments or voices to the ideas presented in the composition; and Age of the composer at the time of completion of the manuscript. When two compositions are of equal merit in the opinion of the judges, but there is an age disparity, preference will be given to the younger contestant. Restrições A composer may enter no more than one composition, which need not have been composed during the year of entry. Forma de Solicitação Official Rules, certification blank, entry blank and score identification form are available here. The forms are to be filled out, endorsed and returned with the composition by certified mail, return receipt requested, to the Director, postmarked not later than deadline. Entries with incomplete applications or lacking teacher certification forms or text permission (if applicable) will not be considered. The composition must be marked with a pseudonym and must carry the notation "BMI Student Composer Awards." The pseudonym must also appear on the properly completed Official Entry Blank, the Official Certification Form and the Score Identification Form. The composer's name or any other information indicating the identity, school or geographical location of the composer must be removed from the score. Composer's name must not appear any place except on entry blank, certification, and large self-addressed return envelope, which must have the return address in upper left hand corner: BMI Student Composer Awards Deirdre Chadwick, Director 7 World Trade Center, 250 Greenwich St. New York, NY 10007-0030, United States No phone calls, please. To permit return of the composition after judging has been completed, the following must be included: An envelope large enough for the composition, self-addressed with composer's permanent address or summer address, with BMI return address in upper left corner. A fully completed return receipt form must be attached to the return envelope. Scores will be returned from July to September;Sufficient postage for certified mail with the return receipt (postage must be sent in stamps and affixed to return envelope). Students outside of the United States are not required to submit return postage. Contatos info em bmifoundation.org Home Page http://www.bmifoundation.org/program/bmi_student_composer_awards Fonte As informações descritas acima foram obtidas na home page da Financiadora. Última Revisão 10/1/2013 Financiadora Nome BMI Foundation Inc. Endereço 320 W. 57th Street Cidade New York Código 10019 Estado New York País Estados Unidos E-mail info em bmifoundation.org Home Page http://www.bmifoundation.org/home.asp -- carlos palombini www.researcherid.com/rid/F-7345-2011 "A joke is a very serious thing" (Sir Winston Churchill) -----Anexo incorporado----- ________________________________________________ Lista de discussões ANPPOM http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l ________________________________________________ -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From dal_lemos em yahoo.com.br Thu Jan 17 14:19:16 2013 From: dal_lemos em yahoo.com.br (Daniel Lemos) Date: Thu, 17 Jan 2013 08:19:16 -0800 (PST) Subject: [ANPPOM-Lista] =?utf-8?q?RES=3A_=5BSonologia-l=5D_Minist=C3=A9rio?= =?utf-8?q?_da_Educa=C3=A7=C3=A3o_estuda_oferecer_na_internet_v=C3=ADdeos_?= =?utf-8?q?com_aulas_de_universidades?= In-Reply-To: <00a501cdf4a0$2a2c6670$7e853350$@com.br> Message-ID: <1358439556.26492.YahooMailClassic@web140902.mail.bf1.yahoo.com> Caros, Só espero que esta iniciativa - tão boa, à primeira vista - continue sempre a deixar claro que o material produzido é DO PROFESSOR E DOS ALUNOS. Eles devem ser creditados e só podem disponibilizar as aulas mediante devida autorização. Caso contrário - adotar a concepção de que as "aulas são públicas" - significa mais uma exploração do governo para com os professores. É semelhante às políticas de Cultura atuais: o artista é quem produz e o que menos ganha no processo. Empresários, produtores culturais e oportunistas de plantão "mamam" nos artistas. Daniel Lemos CerqueiraCoordenador do Curso de MúsicaCoordenador do PIBID de Artes Membro da Comissão Permanente de VestibularUniversidade Federal do Maranhão (UFMA) http://musica.ufma.br --- Em qui, 17/1/13, jamannis em uol.com.br escreveu: De: jamannis em uol.com.br Assunto: [ANPPOM-Lista] RES: [Sonologia-l] Ministério da Educação estuda oferecer na internet vídeos com aulas de universidades Para: "'Pesquisadores em Sonologia (Música) '" , anppom-l em iar.unicamp.br Data: Quinta-feira, 17 de Janeiro de 2013, 8:48 A iniciativa é louvável. Ela será muito útil para quem está instrumentado e capacitado para aproveitar isso.  Mas para quem não está estruturado para conduzir seu auto-aprendizado (ter aprendido a aprender as coisas = apreender criticamente o mundo) são petiscos de intelectualidade que não terão como ser assimilados de forma eficiente para esses indivíduos.  Volto a insistir (em prosseguimento à política de cotas) que o buraco está mais embaixo: o ensino fundamental e médio tem que ser aprimorado. E acredito que as universidades podem iniciar esse processo, estendendo suas ações para a formação técnica de 2º grau junto ao ensino médio dentro da suas áreas de excelência.  Mannis  De: sonologia-l-bounces em listas.unicamp.br [mailto:sonologia-l-bounces em listas.unicamp.br] Em nome de Carlos Palombini Enviada em: quarta-feira, 16 de janeiro de 2013 19:17 Para: anppom-l em iar.unicamp.br; Pesquisadores em Sonologia (Música) Assunto: [Sonologia-l] Ministério da Educação estuda oferecer na internet vídeos com aulas de universidades  Ministério da Educação estuda oferecer na internet vídeos com aulas de universidades16/01/2013 - 18h49 Yara Aquino Repórter da Agência Brasil http://agenciabrasil.ebc.com.br/noticia/2013-01-16/ministerio-da-educacao-estuda-oferecer-na-internet-videos-com-aulas-de-universidadesBrasília ? O Ministério da Educação estuda disponibilizar na internet vídeos com palestras e aulas de universidades públicas federais. O projeto, chamado Universidade Livre, visa distribuir o conteúdo ao público em geral. A expectativa é que comece a funcionar ainda no primeiro semestre deste ano, de acordo com ministro da Educação, Aloizio Mercadante.?Desta forma, você poderá assistir a aula de qualquer professor em qualquer universidade do Brasil. Se quer um tema específico, entra lá e assiste a palestra. Serve para complementar o curso que está fazendo e isso vai multiplicar a capacidade pedagógica de aprendizagem. A iniciativa não substitui a universidade, não substitui a certificação que é o diploma, mas ajuda a reforçar o processo de aprendizagem?, explicou o ministro.Mercadante explicou que as universidades terão autonomia para decidir se querem participar do projeto. O assunto, segundo ele, já foi discutido com reitores e foi recebido com ?simpatia?.O ministério promoveu hoje seminário sobre educação digital, que teve a participação do professor norte-americano Salman Khan, autor de mais de 3,8 mil videoaulas na internet, com 200 milhões de acessos. No evento, Khan defendeu o uso da educação digital como forma de democratizar o acesso ao ensino de qualidade. ?O conteúdo ao qual o filho dos mais ricos tem acesso pode ser dado aos menos servidos de educação. Queremos tornar a educação, não em algo escasso, mas em um direito humano que todas as pessoas possam ter?, disse.Graduado pelo renomado Instituto de Tecnologia de Massachusets (MIT, sigla em inglês) e com MBA pela Universidade de Harvard, Khan trabalhou no mercado financeiro antes de se tornar conhecido no mundo virtual por postar aulas sobre matemática, física, biologia, química e outras disciplinas, o que o levou a criar uma organização acadêmica. Na avaliação de Khan, ferramentas tecnológicas otimizam o tempo dos professores e contribuem para ampliar o contato entre aluno e professor e estimulam o aprendizado individualizado.Cerca de 400 aulas do professor foram traduzidas para o português pela Fundação Lemann, organização sem fins lucrativos. O material deverá integrar o conteúdo dos tablets a serem distribuídos, este ano, pelo Ministério da Educação (MEC) aos professores do ensino médio, informou Mercadante. As aulas podem ser acessadas gratuitamente na internet.?É mais uma opção que o professor tem para ver boas aulas, práticas didáticas exitosas e isso vai enriquecer o repertório dele. Se o professor e a rede municipal ou estadual tiverem interesse de utilizar de uma forma mais intensa, o MEC está disposto a apoiar, não só essa plataforma, mas outras similares?, explicou o ministro.Edição: Carolina PimentelTodo o conteúdo deste site está publicado sob a Licença Creative Commons Atribuição 3.0 Brasil. Para reproduzir as matérias é necessário apenas dar crédito à Agência Brasil -- carlos palombiniwww.researcherid.com/rid/F-7345-2011 -----Anexo incorporado----- ________________________________________________ Lista de discussões ANPPOM http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l ________________________________________________ -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From cpalombini em gmail.com Thu Jan 17 18:04:23 2013 From: cpalombini em gmail.com (Carlos Palombini) Date: Thu, 17 Jan 2013 18:04:23 -0200 Subject: [ANPPOM-Lista] Women Making Music: Honoring the work of Judith Tick Message-ID: Women Making Music: Honoring the work of Judith Tick Sunday, February 3, 3:30 p.m. Public Talk by Judith Tick & Reception Women?s Studies Research Center, free 7:00 p.m. Concert, Slosberg Recital Hall $20 General Admission | $15 Seniors and Brandeis community | $5 Students On Sunday, February 3, 2013, in honor of the 25th Anniversary of Women Making Music and the groundbreaking work of Judith Tick, a collective of high profile musicians and scholars from the Brandeis University Women?s Studies Research Center present a two-part event, featuring a talk given by Ms. Tick, followed by a concert celebration of historical and contemporary works by women. Featuring the music of Maria Teresa Agnesi, Vivian Fine, Ruth Lomon, Dana Maiben, Fanny Mendelssohn, Camilla de Rossi, and Ruth Crawford Seeger, this showcase of women composers will be performed by Boston musicians: Emily Corbató, Pamela Dellal, Laury Gutierrez, the Mockingbird Trio (Elizabeth Anker, John McDonald, Scott Woolweaver), Vivian Montgomery and more. FMI: http://www.brandeis.edu/arts/concerts/Spring2013/feb3.html -- carlos palombini www.researcherid.com/rid/F-7345-2011 -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From cpalombini em gmail.com Thu Jan 17 18:06:14 2013 From: cpalombini em gmail.com (Carlos Palombini) Date: Thu, 17 Jan 2013 18:06:14 -0200 Subject: [ANPPOM-Lista] surto de honestidade e bom humor entre cientistas Message-ID: http://www.posgraduando.com/humor/surto-de-honestidade-e-bom-humor-entre-cientistas -- carlos palombini www.researcherid.com/rid/F-7345-2011 -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From porres em gmail.com Thu Jan 17 20:27:05 2013 From: porres em gmail.com (Alexandre Torres Porres) Date: Thu, 17 Jan 2013 20:27:05 -0200 Subject: [ANPPOM-Lista] [Sonologia-l] surto de honestidade e bom humor entre cientistas In-Reply-To: References: Message-ID: essa tem tudo a ver com o caso recente da JSTOR e o Aaron @devillesylvain : we didn't read half of the papers we cite because they are behind a paywall #overlyhonestmethods 2013/1/17 Carlos Palombini > > http://www.posgraduando.com/humor/surto-de-honestidade-e-bom-humor-entre-cientistas > > -- > carlos palombini > www.researcherid.com/rid/F-7345-2011 > > _______________________________________________ > sonologia-l mailing list > sonologia-l em listas.unicamp.br > https://www.listas.unicamp.br/mailman/listinfo/sonologia-l > > -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From cpalombini em gmail.com Thu Jan 17 23:43:44 2013 From: cpalombini em gmail.com (Carlos Palombini) Date: Thu, 17 Jan 2013 23:43:44 -0200 Subject: [ANPPOM-Lista] ARSC Preservation Grant Award 2013 Message-ID: The Outreach Committee of the Association for Recorded Sound Collections (ARSC) posts the following message. If you have any questions, please click on the ARSC link below. ---- 2013 ARSC PRESERVATION GRANT AWARD ---- The ARSC Preservation Grants Committee is pleased to announce the recipient of the Grant for Preservation of Classical Music Historical Recordings. The program for this grant was founded in 2004 by Al Schlachtmeyer and the ARSC Board of Directors, to encourage and support the preservation of historically significant sound recordings of Western Art Music by individuals and organizations. --- Los Angeles Philharmonic Archives --- The Los Angeles Philharmonic Archives receives $10,000 to support digital transfer, storage, and management of 47 reel-to-reel tapes of live concert recordings from 1970 and 1971, produced by Pacifica Radio station KPFK in Los Angeles and broadcast by the Corporation for Public Broadcasting. The KPFK Collection includes interviews with participating conductors, musicians, composers, and others conducted by musicologist and composer William Malloch, who introduced the broadcasts. Zubin Mehta, Carlo Maria Giulini, Nicolas Slonimsky, Vladimir Ashkenazy, Lukas Foss, Benjamin Britten, and Alma Mahler are among the interviewees. The recordings will be made available to researchers in the L.A. Philharmonic Archives. Clips will eventually be placed on the L.A. Philharmonic's website at www.laphil.com For more information about the Grants for Preservation of Classical Music Historical Recordings, visit: http://www.arsc-audio.org/committees/preservationgrants.html The deadline for receipt of applications for the next grant cycle is December 15, 2013. The Association for Recorded Sound Collections is a nonprofit organization dedicated to the preservation and study of sound recordings -- in all genres of music and speech, in all formats, and from all periods. ARSC is unique in bringing together private individuals and institutional professionals -- everyone with a serious interest in recorded sound. -- carlos palombini www.researcherid.com/rid/F-7345-2011 -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From cpalombini em gmail.com Fri Jan 18 02:26:20 2013 From: cpalombini em gmail.com (Carlos Palombini) Date: Fri, 18 Jan 2013 02:26:20 -0200 Subject: [ANPPOM-Lista] =?iso-8859-1?q?Textos_acad=EAmicos_sobre_Estilo_e_?= =?iso-8859-1?q?G=EAnero_musical?= In-Reply-To: References: Message-ID: Hugo, Acabo de ler o artigo e acho muito bom. Ele me fez racionalizar o uso que venho fazendo dos termos "gênero" e "subgênero" (que grafo aqui melancolicamente sem hífen). O termo "estilo" para mim tornou-se indissociável da definição que lhe atribuiu Roland Barthes em seu livro de estreia, *O grau zero da escrita*, em 1953. Para ele (cito de cabeça, pois estou longe de casa), são três as dimensões do espaço do escritor. Existe uma dimensão horizontal, a *língua*, um conjunto de convenções que une uma comunidade falante, das quais ele não pode se afastar senão ao preço da incompreensibilidade. Existe uma dimensão vertical, o *estilo*, ligado aos hábitos, às preferências, à biologia do escritor. E existe uma dimensão transversal, a *escrita*, que é a língua transformada por sua destinação social, onde o autor se engaja na expressão de uma felicidade ou de um mal-estar, ligando sua história pessoal à vasta história de outrem. Meu problema com o termo "gênero" é o seguinte. Venho-o usando repetidamente para o funk carioca. E venho usando "subgênero" para variedades como o melody, o proibidão, a putaria e, mais recentemente, a ostentação. Mas se meu foco fosse mais amplo, poderia dizer também que o hip-hop é um gênero, do qual o funk carioca é um sub. O artigo me fez pensar que, por razões que provavelmente não caiba expor aqui, se é lógico dizer que melody, proibidão, putaria e ostentação sejam subgêneros, já não me parece tão certo designar o funk consciente e o funk de raiz como outros tantos, no mesmo plano. Quanto ao "estilo", ele vai-me ser útil para designar um aspecto fundamental do proibidão: as personalidades vocais de cada MC. Como dizia um filósofo alemão, as palavras não têm sentidos, elas têm usos. Abraço, Carlos 2013/1/15 Hugo Leonardo Ribeiro Interessante texto. Lembro que este autor publicou o livro "Rock: the > primary text". > -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From dal_lemos em yahoo.com.br Fri Jan 18 13:11:41 2013 From: dal_lemos em yahoo.com.br (Daniel Lemos) Date: Fri, 18 Jan 2013 07:11:41 -0800 (PST) Subject: [ANPPOM-Lista] =?iso-8859-1?q?Discuss=F5es_sobre_Administra=E7=E3?= =?iso-8859-1?q?o_Musical?= Message-ID: <1358521901.44100.YahooMailClassic@web140905.mail.bf1.yahoo.com> Prezados, Divulgo a mensagem mais recente no blog sobre as discussões que estamos fazendo no grupo de estudos em Administração Musical, que versa sobre questões relativas à legislação, publicidade e produção cultural aplicadas à Música: http://audio-arte.blogspot.com.br/ O assunto pode não ser do interesse de todos, mas certamente é importante. Seguiremos divulgando mais discussões. Saudações cordiais, Daniel Lemos CerqueiraCoordenador do Curso de MúsicaCoordenador do PIBID de Artes Membro da Comissão Permanente de VestibularUniversidade Federal do Maranhão (UFMA) http://musica.ufma.br -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From alicelumi em gmail.com Fri Jan 18 19:50:26 2013 From: alicelumi em gmail.com (Alice Lumi Satomi) Date: Fri, 18 Jan 2013 18:50:26 -0300 Subject: [ANPPOM-Lista] lembretes prazos VI Enabet Message-ID: Olá Lembro aos interessados em participar do VI Enabet que tanto as inscrições para o evento quanto o pagamento das anuidades ou filiações, com desconto até o dia 22 podem ser efetuados através do sistema pagseguro no próprio site www.ccta.ufpb.br/vienabet/index.php/inscricao Se houver alguma dificuldade, me escrevam ou consultem o nosso webmaster "Deusany Junior" Um memorável 2013 -- Alice Lumi Satomi UFPB - Universidade Federal da Paraíba Depto. de Educação Musical Programa de Pós-Graduação em Música (etnomusicologia) -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From dal_lemos em yahoo.com.br Sat Jan 19 12:18:26 2013 From: dal_lemos em yahoo.com.br (Daniel Lemos) Date: Sat, 19 Jan 2013 06:18:26 -0800 (PST) Subject: [ANPPOM-Lista] =?utf-8?q?RES=3A_=5BSonologia-l=5D_Minist=C3=A9rio?= =?utf-8?q?_da_Educa=C3=A7=C3=A3o_estuda_oferecer_na_internet_v=C3=ADdeos_?= =?utf-8?q?com_aulas_de_universidades?= In-Reply-To: Message-ID: <1358605106.68105.YahooMailClassic@web140903.mail.bf1.yahoo.com> Prezado professor Hugo, Compreendo seu posicionamento, e tenho certeza de há colegas que pensam da mesma forma. Só lamento, pois é se aproveitando deste espírito benevolente que a administração pública faz suas propagandas e ganha em cima das pessoas. E o governo não teve a preocupação de consultar a mim, a você ou a qualquer um desta lista sobre isso. Eu defendo que devemos sim ter nosso objetivo de contribuir, mas não podemos deixar que oportunistas se aproveitem disso. E infelizmente, o governo vai se apoiar na concepção daqueles que não se importam com isso. Daniel Lemos CerqueiraCoordenador do Curso de MúsicaCoordenador do PIBID de Artes Membro da Comissão Permanente de VestibularUniversidade Federal do Maranhão (UFMA) http://musica.ufma.br --- Em sáb, 19/1/13, Hugo Leonardo Ribeiro escreveu: De: Hugo Leonardo Ribeiro Assunto: Re: [ANPPOM-Lista] RES: [Sonologia-l] Ministério da Educação estuda oferecer na internet vídeos com aulas de universidades Para: "Daniel Lemos" Cc: "anppom-l" Data: Sábado, 19 de Janeiro de 2013, 11:10 Prezado Daniel Lemos, eu, e respondo em meu nome somente, acredito que o salário que o governo me paga é o suficiente para eu me sentir tranquilo para produzir conteúdos gratuitos para todos que quiserem ler ou assistir. Por isso, não me importo nem um pouco se alguém quiser explorar algum conteúdo que eu criei e acabe ganhando dinheiro com isso. Sejam apostilas, livros, ou video-aulas. Me importo mais em poder contribuir, mesmo que um cabelinho de sapo, para um mundo no qual o acesso ao conhecimento deva ser livre e gratuito. Hugo Ribeiro UFS/UnB Em 17 de janeiro de 2013 14:19, Daniel Lemos escreveu: Caros, Só espero que esta iniciativa - tão boa, à primeira vista - continue sempre a deixar claro que o material produzido é DO PROFESSOR E DOS ALUNOS. Eles devem ser creditados e só podem disponibilizar as aulas mediante devida autorização. Caso contrário - adotar a concepção de que as "aulas são públicas" - significa mais uma exploração do governo para com os professores. É semelhante às políticas de Cultura atuais: o artista é quem produz e o que menos ganha no processo. Empresários, produtores culturais e oportunistas de plantão "mamam" nos artistas. Daniel Lemos CerqueiraCoordenador do Curso de Música Coordenador do PIBID de Artes Membro da Comissão Permanente de VestibularUniversidade Federal do Maranhão (UFMA) http://musica.ufma.br --- Em qui, 17/1/13, jamannis em uol.com.br escreveu: De: jamannis em uol.com.br Assunto: [ANPPOM-Lista] RES: [Sonologia-l] Ministério da Educação estuda oferecer na internet vídeos com aulas de universidades Para: "'Pesquisadores em Sonologia (Música) '" , anppom-l em iar.unicamp.br Data: Quinta-feira, 17 de Janeiro de 2013, 8:48 A iniciativa é louvável. Ela será muito útil para quem está instrumentado e capacitado para aproveitar isso.  Mas para quem não está estruturado para conduzir seu auto-aprendizado (ter aprendido a aprender as coisas = apreender criticamente o mundo) são petiscos de intelectualidade que não terão como ser assimilados de forma eficiente para esses indivíduos.  Volto a insistir (em prosseguimento à política de cotas) que o buraco está mais embaixo: o ensino fundamental e médio tem que ser aprimorado. E acredito que as universidades podem iniciar esse processo, estendendo suas ações para a formação técnica de 2º grau junto ao ensino médio dentro da suas áreas de excelência.  Mannis  De: sonologia-l-bounces em listas.unicamp.br [mailto:sonologia-l-bounces em listas.unicamp.br] Em nome de Carlos Palombini Enviada em: quarta-feira, 16 de janeiro de 2013 19:17 Para: anppom-l em iar.unicamp.br; Pesquisadores em Sonologia (Música) Assunto: [Sonologia-l] Ministério da Educação estuda oferecer na internet vídeos com aulas de universidades  Ministério da Educação estuda oferecer na internet vídeos com aulas de universidades16/01/2013 - 18h49 Yara Aquino Repórter da Agência Brasil http://agenciabrasil.ebc.com.br/noticia/2013-01-16/ministerio-da-educacao-estuda-oferecer-na-internet-videos-com-aulas-de-universidades Brasília ? O Ministério da Educação estuda disponibilizar na internet vídeos com palestras e aulas de universidades públicas federais. O projeto, chamado Universidade Livre, visa distribuir o conteúdo ao público em geral. A expectativa é que comece a funcionar ainda no primeiro semestre deste ano, de acordo com ministro da Educação, Aloizio Mercadante. ?Desta forma, você poderá assistir a aula de qualquer professor em qualquer universidade do Brasil. Se quer um tema específico, entra lá e assiste a palestra. Serve para complementar o curso que está fazendo e isso vai multiplicar a capacidade pedagógica de aprendizagem. A iniciativa não substitui a universidade, não substitui a certificação que é o diploma, mas ajuda a reforçar o processo de aprendizagem?, explicou o ministro. Mercadante explicou que as universidades terão autonomia para decidir se querem participar do projeto. O assunto, segundo ele, já foi discutido com reitores e foi recebido com ?simpatia?. O ministério promoveu hoje seminário sobre educação digital, que teve a participação do professor norte-americano Salman Khan, autor de mais de 3,8 mil videoaulas na internet, com 200 milhões de acessos. No evento, Khan defendeu o uso da educação digital como forma de democratizar o acesso ao ensino de qualidade. ?O conteúdo ao qual o filho dos mais ricos tem acesso pode ser dado aos menos servidos de educação. Queremos tornar a educação, não em algo escasso, mas em um direito humano que todas as pessoas possam ter?, disse. Graduado pelo renomado Instituto de Tecnologia de Massachusets (MIT, sigla em inglês) e com MBA pela Universidade de Harvard, Khan trabalhou no mercado financeiro antes de se tornar conhecido no mundo virtual por postar aulas sobre matemática, física, biologia, química e outras disciplinas, o que o levou a criar uma organização acadêmica. Na avaliação de Khan, ferramentas tecnológicas otimizam o tempo dos professores e contribuem para ampliar o contato entre aluno e professor e estimulam o aprendizado individualizado. Cerca de 400 aulas do professor foram traduzidas para o português pela Fundação Lemann, organização sem fins lucrativos. O material deverá integrar o conteúdo dos tablets a serem distribuídos, este ano, pelo Ministério da Educação (MEC) aos professores do ensino médio, informou Mercadante. As aulas podem ser acessadas gratuitamente na internet. ?É mais uma opção que o professor tem para ver boas aulas, práticas didáticas exitosas e isso vai enriquecer o repertório dele. Se o professor e a rede municipal ou estadual tiverem interesse de utilizar de uma forma mais intensa, o MEC está disposto a apoiar, não só essa plataforma, mas outras similares?, explicou o ministro. Edição: Carolina PimentelTodo o conteúdo deste site está publicado sob a Licença Creative Commons Atribuição 3.0 Brasil. Para reproduzir as matérias é necessário apenas dar crédito à Agência Brasil -- carlos palombiniwww.researcherid.com/rid/F-7345-2011 -----Anexo incorporado----- ________________________________________________ Lista de discussões ANPPOM http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l ________________________________________________ ________________________________________________ Lista de discussões ANPPOM http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l ________________________________________________ -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From cpalombini em gmail.com Sat Jan 19 14:08:16 2013 From: cpalombini em gmail.com (Carlos Palombini) Date: Sat, 19 Jan 2013 14:08:16 -0200 Subject: [ANPPOM-Lista] =?iso-8859-1?q?=5BSonologia-l=5D_RES=3A_Minist=E9r?= =?iso-8859-1?q?io_da_Educa=E7=E3o_estuda_oferecer_na_internet_v=ED?= =?iso-8859-1?q?deos_com_aulas_de_universidades?= In-Reply-To: <00a501cdf4a0$2a2c6670$7e853350$@com.br> References: <00a501cdf4a0$2a2c6670$7e853350$@com.br> Message-ID: Sem dúvida o ensino fundamental e médio necessita atenção, mas dizer que, de nossa parte, cumpra realizar ações extensionistas, a desempenhar o papel que a caridade desempenha em nossa economia (vide a esse respeito Slavoj Zizek) http://youtu.be/hpAMbpQ8J7g é dizer que, conosco, tudo vai bem, obrigado. Na verdade, não é que não seja bem isso: não é nada disso. Tenho razão para acreditar que não seja a universidade quem esteja "instrumentando e capacitando" para aproveitar isso ou aquilo. Tanto quanto posso julgar pelo grosso da pesquisa em música, a universidade está "instrumentando e capacitando" para as linguagens empoladas, ainda que gramaticalmente incorretas, em estrita obediência a uma entidade que, de pesquisa, não entende patavinas: a ABNT. Em resumo, já não é mais que "a massa um dia comerá o biscoito fino que fabrico", e muito menos que "a massa não está preparada para comer o biscoito fino que fabrico", mas sim que "o biscoito é outro". abraços cvp 2013/1/17 > A iniciativa é louvável. Ela será muito útil para quem está instrumentado > e capacitado para aproveitar isso. **** > > ** ** > > Mas para quem não está estruturado para conduzir seu auto-aprendizado (ter > aprendido a aprender as coisas = apreender criticamente o mundo) são > petiscos de intelectualidade que não terão como ser assimilados de forma > eficiente para esses indivíduos. **** > > ** ** > > Volto a insistir (em prosseguimento à política de cotas) que o buraco está > mais embaixo: o ensino fundamental e médio tem que ser aprimorado. E > acredito que as universidades podem iniciar esse processo, estendendo suas > ações para a formação técnica de 2º grau junto ao ensino médio dentro da > suas áreas de excelência.**** > > ** ** > > Mannis **** > > ** ** > > *De:* sonologia-l-bounces em listas.unicamp.br [mailto: > sonologia-l-bounces em listas.unicamp.br] *Em nome de *Carlos Palombini > *Enviada em:* quarta-feira, 16 de janeiro de 2013 19:17 > *Para:* anppom-l em iar.unicamp.br; Pesquisadores em Sonologia (Música) > *Assunto:* [Sonologia-l] Ministério da Educação estuda oferecer na > internet vídeos com aulas de universidades**** > > ** ** > Ministério da Educação estuda oferecer na internet vídeos com aulas de > universidades**** > > 16/01/2013 - 18h49 **** > > > Yara Aquino > *Repórter da Agência Brasil* **** > > > http://agenciabrasil.ebc.com.br/noticia/2013-01-16/ministerio-da-educacao-estuda-oferecer-na-internet-videos-com-aulas-de-universidades > **** > > Brasília ? O Ministério da Educação estuda disponibilizar na internet > vídeos com palestras e aulas de universidades públicas federais. O projeto, > chamado Universidade Livre, visa distribuir o conteúdo ao público em geral. > A expectativa é que comece a funcionar ainda no primeiro semestre deste > ano, de acordo com ministro da Educação, Aloizio Mercadante.**** > > ?Desta forma, você poderá assistir a aula de qualquer professor em > qualquer universidade do Brasil. Se quer um tema específico, entra lá e > assiste a palestra. Serve para complementar o curso que está fazendo e isso > vai multiplicar a capacidade pedagógica de aprendizagem. A iniciativa não > substitui a universidade, não substitui a certificação que é o diploma, mas > ajuda a reforçar o processo de aprendizagem?, explicou o ministro.**** > > Mercadante explicou que as universidades terão autonomia para decidir se > querem participar do projeto. O assunto, segundo ele, já foi discutido com > reitores e foi recebido com ?simpatia?.**** > > O ministério promoveu hoje seminário sobre educação digital, que teve a > participação do professor norte-americano Salman Khan, autor de mais de 3,8 > mil videoaulas na internet, com 200 milhões de acessos. No evento, Khan > defendeu o uso da educação digital como forma de democratizar o acesso ao > ensino de qualidade. ?O conteúdo ao qual o filho dos mais ricos tem acesso > pode ser dado aos menos servidos de educação. Queremos tornar a educação, > não em algo escasso, mas em um direito humano que todas as pessoas possam > ter?, disse.**** > > Graduado pelo renomado Instituto de Tecnologia de Massachusets (MIT, sigla > em inglês) e com MBA pela Universidade de Harvard, Khan trabalhou no > mercado financeiro antes de se tornar conhecido no mundo virtual por postar > aulas sobre matemática, física, biologia, química e outras disciplinas, o > que o levou a criar uma organização acadêmica. Na avaliação de Khan, > ferramentas tecnológicas otimizam o tempo dos professores e contribuem para > ampliar o contato entre aluno e professor e estimulam o aprendizado > individualizado.**** > > Cerca de 400 aulas do professor foram traduzidas para o português pela > Fundação Lemann, organização sem fins lucrativos. O material deverá > integrar o conteúdo dos *tablets* a serem distribuídos, este ano, pelo > Ministério da Educação (MEC) aos professores do ensino médio, informou > Mercadante. As aulas podem ser acessadas gratuitamente na internet.**** > > ?É mais uma opção que o professor tem para ver boas aulas, práticas > didáticas exitosas e isso vai enriquecer o repertório dele. Se o professor > e a rede municipal ou estadual tiverem interesse de utilizar de uma forma > mais intensa, o MEC está disposto a apoiar, não só essa plataforma, mas > outras similares?, explicou o ministro.**** > > *Edição: Carolina Pimentel***** > > *Todo o conteúdo deste site está publicado sob a Licença Creative Commons > Atribuição 3.0 Brasil. Para reproduzir as matérias é necessário apenas dar > crédito à **Agência Brasil***** > > > > -- **** > > carlos palombini**** > > www.researcherid.com/rid/F-7345-2011 **** > > _______________________________________________ > sonologia-l mailing list > sonologia-l em listas.unicamp.br > https://www.listas.unicamp.br/mailman/listinfo/sonologia-l > > -- carlos palombini www.researcherid.com/rid/F-7345-2011 -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From jdviolonista em yahoo.com.br Sat Jan 19 14:14:26 2013 From: jdviolonista em yahoo.com.br (=?iso-8859-1?Q?Jos=E9_Daniel?=) Date: Sat, 19 Jan 2013 08:14:26 -0800 (PST) Subject: [ANPPOM-Lista] =?iso-8859-1?q?I_Festival_Internacional_de_Viol=E3?= =?iso-8859-1?q?o_do_Mercosul?= Message-ID: <1358612066.82545.YahooMailClassic@web110016.mail.gq1.yahoo.com> I Festival Internacional de Violão do Mercosul   É com muita alegria que viemos convidá-los para o I Festival Internacional de Violão do Mercosul. O evento será realizado de 22 a 24 de Fevereiro de 2013 na cidade de Rio Grande, no Rio Grande do Sul e homenageará o violonista Lucio Yanel, um dos maiores violonistas do folclore latino-americano no Brasil,    Esta primeira edição contará com a participação de importantes violonistas do cenário musical do Conesul, entre eles: Lucio Yanel (Brasil-Argentina); Juan Falú (Argentina); Gilson Antunes (SP-Brasil); Thiago Colombo de Freitas (RS-Brasil); Mauricio Marques (RS-Brasil); Marcello Caminha (RS-Brasil); Quinteto Guitarreria (RS-Brasil). O evento contará ainda com a presença do luthier Eduardo Al Alam Cordeiro. O festival está com uma programação imperdível e será uma ótima oportunidade para quem deseja se aproximar e/ou se aprofundar nas diversas identidades da música e do violão latino-americano.   A todos que receberem este e-mail, solicitamos que encaminhem este convite para seus colegas e alunos para que possamos congregar o maior número possível de músicos, professores, estudantes e diletantes neste belo evento. Ao longo dos três dias, será realizado um documentário do Festival. Embora focado a arte violonística, o evento é aberto a compositores, instrumentistas, pesquisadores e músicos de todas as áreas.   As inscrições são GRATUITAS.   A programação completa (em anexo), release doas artistas convidados, regulamento, inscrições e demais informações (como chegar, hospedagem, alimentação) estão disponíveis no blogsite do evento: http://feviolaomercosul.blogspot.com.br/   Contamos com sua presença. O Rio Grande do Sul tchê espera!   Um grande abraço   José Daniel e Alexandre Simon Direção Artística do Festival -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo não-texto foi limpo... Nome: Programaçao Festival do Mercoul.pdf Tipo: application/pdf Tamanho: 83707 bytes Descrição: não disponível URL: From jamannis em uol.com.br Sat Jan 19 14:51:04 2013 From: jamannis em uol.com.br (jamannis em uol.com.br) Date: Sat, 19 Jan 2013 14:51:04 -0200 Subject: [ANPPOM-Lista] =?iso-8859-1?q?RES=3A_=5BSonologia-l=5D=09RES=3A_M?= =?iso-8859-1?q?inist=E9rio_da_Educa=E7=E3o_estuda_oferecer_na_inte?= =?iso-8859-1?q?rnet_v=EDdeos_com_aulas_de_universidades?= In-Reply-To: References: <00a501cdf4a0$2a2c6670$7e853350$@com.br> Message-ID: <02d401cdf665$2c7dbca0$857935e0$@com.br> Carlos, Não é porque ajudamos alguém que estamos fazendo caridade. Não é porque uma pessoa faz caridade que a vida dela vai bem. Já vi muitas pessoas em condições precárias estendendo a mão para outras, com o pouco das forças que tinham. As universidades já tem em sua estrutura atividades de formação em segundo grau (na Unicamp temos 3 escolas técnicas). Portanto isso não é uma novidade. A universidade tem condição de assegurar uma capacitação técnica de segundo grau, por que grande parte do conteúdo da programação didática da graduação é, na verdade, próprio a ensino de segundo grau. Isso inclusive permitiria que os cursos de música fossem mais curtos e concentrados. A critica de que “a universidade está "instrumentando e capacitando" para as linguagens empoladas” cabe em determinadas situações, mas não pode ser generalizada. O padrão ABNT é uma das possibilidades a serem adotadas. Há outras normas que podem ser seguidas. Dependendo do que está sendo realizado justifica-se mudar o padrão. E isso acontece. Portanto adotar ABNT é uma opção. Por outro lado até que ponto os universitários praticando música tem buscado e se interessado em intervir na ABNT? Outros setores do conhecimento se mobilizaram para serem incluídos e ouvidos. Apesar das forças e interesses políticos por traz das decisões, algumas coisas foram mudadas para melhor. Portanto é preciso querer que isso aconteça e é preciso de mexer para fazer algo. O alimento, também nunca está parado. Mas sempre em transição e eterna mutação. Acreditar que sua comida é muito boa é sempre bom. Mas de fato, achar que para comer sua comida é preciso ter pré requisitos é mesmo difícil. Quase como em certos restaurantes tradicionais italianos nos quais se alguém pede macarrão com coca-cola o dono torce o nariz (para não falar outra coisa). Abraços Mannis De: sonologia-l-bounces em listas.unicamp.br [mailto:sonologia-l-bounces em listas.unicamp.br] Em nome de Carlos Palombini Enviada em: sábado, 19 de janeiro de 2013 14:08 Para: Pesquisadores em Sonologia (Música) Cc: anppom-l em iar.unicamp.br Assunto: Re: [Sonologia-l] RES: Ministério da Educação estuda oferecer na internet vídeos com aulas de universidades Sem dúvida o ensino fundamental e médio necessita atenção, mas dizer que, de nossa parte, cumpra realizar ações extensionistas, a desempenhar o papel que a caridade desempenha em nossa economia (vide a esse respeito Slavoj Zizek) http://youtu.be/hpAMbpQ8J7g é dizer que, conosco, tudo vai bem, obrigado. Na verdade, não é que não seja bem isso: não é nada disso. Tenho razão para acreditar que não seja a universidade quem esteja "instrumentando e capacitando" para aproveitar isso ou aquilo. Tanto quanto posso julgar pelo grosso da pesquisa em música, a universidade está "instrumentando e capacitando" para as linguagens empoladas, ainda que gramaticalmente incorretas, em estrita obediência a uma entidade que, de pesquisa, não entende patavinas: a ABNT. Em resumo, já não é mais que "a massa um dia comerá o biscoito fino que fabrico", e muito menos que "a massa não está preparada para comer o biscoito fino que fabrico", mas sim que "o biscoito é outro". abraços cvp 2013/1/17 A iniciativa é louvável. Ela será muito útil para quem está instrumentado e capacitado para aproveitar isso. Mas para quem não está estruturado para conduzir seu auto-aprendizado (ter aprendido a aprender as coisas = apreender criticamente o mundo) são petiscos de intelectualidade que não terão como ser assimilados de forma eficiente para esses indivíduos. Volto a insistir (em prosseguimento à política de cotas) que o buraco está mais embaixo: o ensino fundamental e médio tem que ser aprimorado. E acredito que as universidades podem iniciar esse processo, estendendo suas ações para a formação técnica de 2º grau junto ao ensino médio dentro da suas áreas de excelência. Mannis De: sonologia-l-bounces em listas.unicamp.br [mailto:sonologia-l-bounces em listas.unicamp.br] Em nome de Carlos Palombini Enviada em: quarta-feira, 16 de janeiro de 2013 19:17 Para: anppom-l em iar.unicamp.br; Pesquisadores em Sonologia (Música) Assunto: [Sonologia-l] Ministério da Educação estuda oferecer na internet vídeos com aulas de universidades Ministério da Educação estuda oferecer na internet vídeos com aulas de universidades 16/01/2013 - 18h49 Yara Aquino Repórter da Agência Brasil http://agenciabrasil.ebc.com.br/noticia/2013-01-16/ministerio-da-educacao-es tuda-oferecer-na-internet-videos-com-aulas-de-universidades Brasília – O Ministério da Educação estuda disponibilizar na internet vídeos com palestras e aulas de universidades públicas federais. O projeto, chamado Universidade Livre, visa distribuir o conteúdo ao público em geral. A expectativa é que comece a funcionar ainda no primeiro semestre deste ano, de acordo com ministro da Educação, Aloizio Mercadante. “Desta forma, você poderá assistir a aula de qualquer professor em qualquer universidade do Brasil. Se quer um tema específico, entra lá e assiste a palestra. Serve para complementar o curso que está fazendo e isso vai multiplicar a capacidade pedagógica de aprendizagem. A iniciativa não substitui a universidade, não substitui a certificação que é o diploma, mas ajuda a reforçar o processo de aprendizagem”, explicou o ministro. Mercadante explicou que as universidades terão autonomia para decidir se querem participar do projeto. O assunto, segundo ele, já foi discutido com reitores e foi recebido com “simpatia”. O ministério promoveu hoje seminário sobre educação digital, que teve a participação do professor norte-americano Salman Khan, autor de mais de 3,8 mil videoaulas na internet, com 200 milhões de acessos. No evento, Khan defendeu o uso da educação digital como forma de democratizar o acesso ao ensino de qualidade. “O conteúdo ao qual o filho dos mais ricos tem acesso pode ser dado aos menos servidos de educação. Queremos tornar a educação, não em algo escasso, mas em um direito humano que todas as pessoas possam ter”, disse. Graduado pelo renomado Instituto de Tecnologia de Massachusets (MIT, sigla em inglês) e com MBA pela Universidade de Harvard, Khan trabalhou no mercado financeiro antes de se tornar conhecido no mundo virtual por postar aulas sobre matemática, física, biologia, química e outras disciplinas, o que o levou a criar uma organização acadêmica. Na avaliação de Khan, ferramentas tecnológicas otimizam o tempo dos professores e contribuem para ampliar o contato entre aluno e professor e estimulam o aprendizado individualizado. Cerca de 400 aulas do professor foram traduzidas para o português pela Fundação Lemann, organização sem fins lucrativos. O material deverá integrar o conteúdo dos tablets a serem distribuídos, este ano, pelo Ministério da Educação (MEC) aos professores do ensino médio, informou Mercadante. As aulas podem ser acessadas gratuitamente na internet. “É mais uma opção que o professor tem para ver boas aulas, práticas didáticas exitosas e isso vai enriquecer o repertório dele. Se o professor e a rede municipal ou estadual tiverem interesse de utilizar de uma forma mais intensa, o MEC está disposto a apoiar, não só essa plataforma, mas outras similares”, explicou o ministro. Edição: Carolina Pimentel Todo o conteúdo deste site está publicado sob a Licença Creative Commons Atribuição 3.0 Brasil. Para reproduzir as matérias é necessário apenas dar crédito à Agência Brasil -- carlos palombini www.researcherid.com/rid/F-7345-2011 _______________________________________________ sonologia-l mailing list sonologia-l em listas.unicamp.br https://www.listas.unicamp.br/mailman/listinfo/sonologia-l -- carlos palombini www.researcherid.com/rid/F-7345-2011 -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From cpalombini em gmail.com Sun Jan 20 03:35:29 2013 From: cpalombini em gmail.com (Carlos Palombini) Date: Sun, 20 Jan 2013 03:35:29 -0200 Subject: [ANPPOM-Lista] =?iso-8859-1?q?O_=22Ci=EAncia_sem_Fronteiras=22=3A?= =?iso-8859-1?q?_Editorial_O_Estado_de_S=2EPaulo?= Message-ID: O 'Ciência sem Fronteiras' 19 de janeiro de 2013 | 2h 03 O Estado de S.Paulo http://www.estadao.com.br/noticias/impresso,o-ciencia-sem-fronteiras-,986117,0.htm Alegando que o governo tem o direito de estabelecer prioridades em matéria de financiamento ao ensino e à pesquisa, o Tribunal Regional Federal (TRF) da 5.ª Região cassou a liminar concedida pela Justiça Federal do Ceará que determinava a inclusão de 20 cursos da área de ciências sociais no programa Ciência sem Fronteiras, beneficiando com isso estudantes de letras, sociologia, artes, publicidade e comunicação. Segundo o relator do processo no TRF, desembargador Manoel Erhardt, ao ampliar a abrangência desse programa - que concentra suas bolsas nas ciências exatas e biológicas, áreas nas quais o Brasil tem um grande déficit de profissionais qualificados -, a Justiça Federal cearense "comprometeu a filosofia" do Ciência sem Fronteiras". A liminar suspensa pelo TRF da 5.ª Região havia sido concedida em dezembro a pedido do Ministério Público Federal, que acolheu uma reivindicação da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência. Em sua 64.ª reunião, realizada em julho de 2012, a entidade reivindicou a concessão de bolsas para pesquisadores de ciências humanas, sob a justificativa de "aprimorar a área e fortalecer a política nacional de pós-graduação". Em resposta, os ministros de Ciência e Tecnologia e de Educação alegaram que o déficit de engenheiros, médicos, biólogos, químicos e tecnólogos é um obstáculo para o desenvolvimento do País. "O problema não está na área de ciências sociais, mas, principalmente, nas de engenharias. Nas humanidades, o Brasil já tem uma expressão bastante grande", disse o ministro Aloizio Mercadante. Embates judiciais e pressões corporativas têm sido um dos principais entraves para a modernização do sistema educacional e do sistema de fomento à pesquisa e qualificação do pessoal do ensino superior. Lançado há um ano, o Ciência sem Fronteiras prevê a concessão de 101 mil bolsas de mestrado, doutorado e pós-doutorado no exterior. As primeiras bolsas se destinaram a estudos nos Estados Unidos, Inglaterra, Alemanha, França e Itália, nas áreas de matemática, física, química e biologia. Os editais seguintes deram prioridade às engenharias e às ciências aplicadas, como nanotecnologia, biotecnologia, computação, tecnologia de comunicação, tecnologia mineral, petróleo, gás e carvão mineral. O programa tem sido elogiado pela iniciativa privada, que há muito tempo reivindica mão de obra qualificada. O crescimento da economia, ainda que modesto no ano passado, agravou o problema do déficit de profissionais preparados no mercado de trabalho. Na área financeira, a escassez de engenheiros chegou a tal ponto que os bancos, as seguradoras e os fundos passaram a contratar profissionais recém-formados em matemática, física e ciências atuariais para trabalhar em atividades que normalmente são exercidas por especialistas em engenharia financeira, como análise de risco, modelagem, precificação e uso de plataformas de investimentos com base em algoritmos. A comunidade acadêmica também recebeu bem o Ciência sem Fronteiras, apesar das reivindicações da área de ciências humanas e sociais para ser agraciada com bolsas de estudo no exterior. Por causa dessas pressões, as autoridades educacionais assumiram uma posição ambígua. Apesar de o TRF da 5.ª Região ter cassado a liminar que permitia a participação de universitários da área de ciências humanas e sociais no Ciência sem Fronteiras, as duas agências de fomento responsáveis pelo programa - a Capes e o CNPq - mantiveram as inscrições desses alunos. No entanto, não deixaram claro se, ao final do processo de avaliação dos currículos e dos projetos de pesquisa, eles receberão bolsas - o que pode levar a novos recursos nos tribunais. O governo acertou ao lançar um programa que reduz a distância entre as universidades brasileiras e as estrangeiras mais conceituadas nas áreas de conhecimento estratégicas para o desenvolvimento do País. Contudo, pressões corporativas e a incerteza causada por decisões judiciais que alteram as regras do jogo podem comprometer o sucesso desse programa. -- carlos palombini www.researcherid.com/rid/F-7345-2011 -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From cpalombini em gmail.com Sun Jan 20 15:06:06 2013 From: cpalombini em gmail.com (Carlos Palombini) Date: Sun, 20 Jan 2013 15:06:06 -0200 Subject: [ANPPOM-Lista] =?iso-8859-1?q?Educa=E7=E3o=2C_a_extravag=E2ncia_d?= =?iso-8859-1?q?e_2013?= Message-ID: Educação, a extravagância de 2013 Para o recente relatório do FMI a educação é uma extravagância. A proposta de reestruturação do financiamento do ensino superior representa para milhares de estudantes a diferença entre continuarem a estudar ou abandonarem prematuramente este grau de ensino. opiniao | 20 Janeiro, 2013 - 00:05 | Por André Moreira No mais recente relatório do Fundo Monetário Internacional, a diretiva é clara e uma das soluções encontradas, através dos mais complexos cálculos económicos, foi a de impingir aos estudantes o pagamento desta dívida. Foi nesse sentido que foi já anunciado o segundo maior aumento da década desta taxa, que em Setembro atingirá os 1.066,20 euros anuais. No documento ?Repensando o estado ? opções seletivas de reforma da despesa?, vulgarmente conhecido como mais um dos relatórios do FMI, a Educação é um dos sectores mais centrais desta nova proposta de reforma. Porém um grande conjunto de vozes surgiu na contestação deste relatório. Luísa Cerdeira, pró-reitora da Universidade de Lisboa e especialista em financiamento do ensino superior, chegou a referir que este documento assemelhava-se a um trabalho de um aluno principiante de economia de educação, que, se calhar, nem teria boa nota; criticando a inexistente fundamentação teórica ou prática num manifesto deste calibre. Porém as críticas multiplicam-se e elucidam-nos para as análises pouco precisas deste relatório e para a persistência de fazer da Educação mais uma extravagância do Estado. Atentemos então nessa extravagância: atualmente existem na Universidade do Porto 1.600 estudantes com propinas em atraso, no Minho 4.000 alunos têm pagamentos em falta, em Coimbra e no Algarve são 2.000 nesta mesma situação e podemos ainda acrescentar os 4.177 estudantes da Universidade de Aveiro, do lado de fora desta conta fica a Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro, a Universidade de Lisboa, a Universidade Aberta, a Universidade Técnica de Lisboa, a Universidade Nova de Lisboa, a Universidade da Beira Interior e a Universidade de Évora, para não mencionar todos os institutos politécnicos. A análise tem de ir muito além de uma simples subtração da receita pela despesa, é preciso perceber o peso social que a Educação tem no rumo de qualquer país e entender que jamais deveremos fazer do ensino um sector económico que procura o lucro como os demais. A extravagância neste domínio da educação acontece através de um estado que cada vez mais foge à responsabilidade de financiar o ensino, alimentando a tendência de suportar com mais propinas aquilo que se continua a retirar através de um financiamento estatal débil. Não é o serviço que é extravagante é o custo que ele tem para todos os jovens que desafia as leis fundamentais de qualquer Estado Social sólido e coerente. Neste preciso momento a extravagância é o contributo dos estudantes e das suas famílias, que é 60% mais elevado do que o esforço do Estado. Esta proposta de reestruturação do financiamento do ensino superior e este já comunicado aumento de propinas, representam para milhares de estudantes a diferença entre continuarem a estudar ou abandonarem prematuramente este grau de ensino. E se 2,8% de acréscimo não é o suficiente para impressionar os mais céticos, talvez a realidade cada vez mais mediatizada seja o suficiente para provar que estes 29 euros a mais são 29 euros que não existem ao fim do ano. Esta medida que conduzirá inevitavelmente a um aumento do abandono escolar, ganhou a atenção de vários reitores, que após a publicação do relatório do FMI, e em antevisão desta política, alertaram para o desastre social que seria protagonizar este aumento, e para o facto de que não será sem qualificação que o país sairá da crise. Parece que 2013 trará mais dias de luta e contestação, trará certamente novas perspetivas sobre a educação e sobre como devemos lidar com ela politicamente, mas este novo ano deixou também por cá a ideia de que somos cada vez mais a defender o mesmo, não vamos abdicar disso, faremos de 2013 um ano de desmistificação das extravagâncias, faremos de 2013 um ano em que a luta se trave por um dos princípios base da democracia, a justiça social, porque em 2013 como no passado a Educação terá de vir em primeiro lugar. http://www.esquerda.net/opiniao/educa%C3%A7%C3%A3o-extravag%C3%A2ncia-de-2013/26355 -- carlos palombini www.researcherid.com/rid/F-7345-2011 -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From porres em gmail.com Mon Jan 21 03:39:13 2013 From: porres em gmail.com (Alexandre Torres Porres) Date: Mon, 21 Jan 2013 03:39:13 -0200 Subject: [ANPPOM-Lista] =?iso-8859-1?q?Curso_multim=EDdia_interativa_=28Pd?= =?iso-8859-1?q?=29_na_Escola_de_Teatro_de_SP_-_pr=E9-divulga=E7=E3?= =?iso-8859-1?q?o?= In-Reply-To: References: Message-ID: Olá, uma última pré-divulgação, pois nessa segunda começa a ser oficialmente divulgado o curso pela Escola SP de Teatro (na praça roosevelt em sampa), e segunda dia 28 começam as inscrições. Imagino que até então muitos interessados já estejam prontos para se inscreverem, então quem tiver interessado fiquem avisados. Lembrando que o curso é gratuito, então certamente terá muita procura. Acabei de criar um evento do facebook < www.facebook.com/events/400418683375881>, quem quiser já pode confirmar interesse por ali, ou me manda um email mesmo. Serão 18 encontros a partir de 25/02, 3x por semana (seg, qua e sex) das 10h-13h. O curso deve ir até 08/04. Segue abaixo Programa e Ementa que estou trabalhando. Obrigado. Programa: - Sintaxe de programação em Pure Data - Dispositivos de interação - Apresentação e discussão de trabalhos interativos em multimídia - Conceitos de Áudio e Vídeo Digital - Patches para manipulação sonora e audiovisual - Construção de sequencers e samplers - Mixagem de fontes de video - Introdução GEM (ambiente de animação 3D) - Sistemas de análise de imagem (detecção de movimento) - Processos de análise sonora - Protocolos de rede, MIDI e OSC - Controladores e Arduino - Possibilidades de controle e interação entre diferentes mídias, por meio de interfaces ou análises sonora/visual - Geração automática de dados e controle (Computação Generativa) - Projetos avançados em novas mídias Ementa: O curso foca em processos interativos no palco e na convergência de elementos multimídia, como, por exemplo, captação de movimento (motion track) para controle de animação/vídeo/luz ou manipulação sonora, assim como outras formas de troca de dados e interação entre diferentes mídias em geral. Para tal, a principal ferramenta de trabalho será o Pure Data (ou Pd), um ambiente de programação visual distribuído como software livre que tem sido extensivamente adotado em instalações, performances e espetáculos audiovisuais/multimídia interativas em tempo real. Desenvolvido inicialmente como um ambiente de criação e manipulação de música computacional, suas capacidades foram expandidas à novas mídias e possibilidades de interação por artistas, pesquisadores e programadores mundo afora, que colaboram no desenvolvimento do software graças ao fato do Pd ser de código aberto. Atualmente, o Pd roda em qualquer sistema operacional e em smartphones/tablets com sistema android. O software também possui módulos externos para se conectar com um arduino, um dispositivo muito usado em projetos de robótica que é, basicamente, um microcontrolador programável capaz de se conectar com qualquer tipo de sensor ou dispositivo eletrônico, sendo então uma poderosa interface interativa. No curso, veremos um básico de arduino em paralelo, mas os principais recursos de interface serão mais simples, como controladores MIDI. O principal material do curso é um tutorial extenso de Pd, escrito pelo professor, que cobre sua sintaxe e elementos principais, mas também funciona como um detalhado manual de referência, além de conter exemplos básicos de áudio e vídeo. Durante as aulas, focaremos em projetos práticos para melhor fixar e dominar o ambiente de programação com a assistência do professor. Alguns projetos serão dados durante o curso como exercícios, mas os alunos serão encorajados a propor projetos próprios para desenvolvimento em sala de aula. No final do curso, teremos apresentações práticas dos projetos desenvolvidos em sala. Não há pré-requisito de conhecimento em programação. Apesar do curso focar nesse aspecto técnico, o público alvo não são programadores e sim artistas. Portanto, trata-se de um curso de nível básico em relação à computação e robótica. Em todo caso, o critério de escolha dos alunos pode se valer de um prévio conhecimento de programação e, principalmente, na familiaridade com o ambiente tecnológico e noção das possibilidades de trabalho. Apesar do caráter técnico, o principal objetivo do curso é apresentar e discutir diversas possibilidades artísticas, sendo a parte computacional e de programação apenas uma fonte de ferramentas de produção e implementação. Em 14 de dezembro de 2012 02:10, Alexandre Torres Porres escreveu: > Olá pessoal, aos tantos que se interessam e sempre me escrevem por essas > vias, mais um spam... > > Darei um curso semestre que vem na Escola de Teatro de SP, será bem > extenso, 54h, 3 vezes por semana (seg/qua/sex) das 10h às 13h, na praça > rooosevelt em São Paulo-SP a partir de 25 de fevereiro. > > E eis a notiícia boa: *o curso é gratuito!* > > Nada divulgado ainda, mas lanço esta pré-divulgação aos que já querem ou > devem se programar ano que vem caso queiram participar. > > Com tempo eu envio o programa do curso, ementa, etc... mas vou trabalhar, > principalmente, com Pure Data, voltado à interação e multimídia. Claro que > darei noções e princípios de manipulação de áudio/Live Electronics, mas > também vou trabalhar com interação entre som, imagem, captação de > movimentos, interfaces ananlógicas e digitais com arduino, etc. > > O curso deve interessar a músicos que queiram trabalhar com interatividade > não só no contexto do palco de um teatro (sonoplastas, trilhas em tempo > real), mas também aos colegas daqui que querem estudar essas técnicas para > aplicar no contexto de criação de performances multimídia em geral. > > Fora do mundo da música, o curso também interessa a atores, diretores, > dançarinos, pessoas envolvidas com multimídia em geral, instalações > interativas e até mesmo em contextos de trabalhos não arítsticos. Mas claro > que, apesar de todas as potencialidade, o foco será o palco, o teatro e > suas possibilidades de interação com outras mídias. > > Divulgo um programa mais detalhado quando eu terminar de faze-lo, depois > de começar a redigi-lo. > > Obrigado > Alexandre Torres Porres > -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From jamannis em uol.com.br Mon Jan 21 12:32:41 2013 From: jamannis em uol.com.br (jamannis em uol.com.br) Date: Mon, 21 Jan 2013 12:32:41 -0200 Subject: [ANPPOM-Lista] =?iso-8859-1?q?RES=3A__O_=22Ci=EAncia_sem_Fronteir?= =?iso-8859-1?q?as=22=3A_Editorial_O_Estado_de_S=2EPaulo?= In-Reply-To: References: Message-ID: <000001cdf7e4$2c7cc130$85764390$@com.br> EXCERTOS EDITADOS ... o Tribunal Regional Federal (TRF) da 5.ª Região cassou a liminar que determinava a inclusão de 20 cursos da área de ciências sociais no programa Ciência sem Fronteiras ... que concentra [atualmente] suas bolsas nas ciências exatas e biológicas, áreas nas quais [segundo interpretação do o Tribunal Regional Federal (TRF) ] o Brasil tem um grande déficit de profissionais qualificados. [Ainda segundo o Tribunal Regional Federal (TRF)] a Justiça Federal cearense "comprometeu a filosofia" do Ciência sem Fronteiras" incluindo cursos da área de ciências sociais... ...O problema não está na área de ciências sociais, mas, principalmente, nas de engenharias. Nas humanidades, o Brasil já tem uma expressão bastante grande", disse o ministro... .../... ...O programa tem sido elogiado pela iniciativa privada, que há muito tempo reivindica mão de obra qualificada... .../... ...O governo acertou ao lançar um programa que reduz a distância entre as universidades brasileiras e as estrangeiras mais conceituadas nas áreas de conhecimento estratégicas para o desenvolvimento do País... .../... ... Contudo, pressões corporativas (+) e a incerteza causada por decisões judiciais que alteram as regras do jogo podem comprometer o sucesso desse programa. (+) [ as reivindicações para inclusão das Ciências Humanas são interpretadas como “pressões corporativas” ! Como se as Ciências Sociais tivessem o poder hoje de interferir na condução das políticas nacionais de Indústria, Economia e C&T.] Considerar que as Humanidades já tem uma expressão bastante grande em nosso país, não pode ser sinônimo de exclusão dessa área do conhecimento em políticas públicas de incentivo. Considerar algumas áreas de conhecimento estratégicas e mais importante que outras é se entregar à taxonomia precária que a leitura humana tem do universo, das coisas, dos fenômenos, dos processos, e fechar os olhos e ouvidos à inovação, à diversidade e à interdisciplinaridade que subjaz em todo o conhecimento. É uma concepção limitada da totalidade do conhecimento, ignorando as relações entre as categorias classificatórias restritas que o ser humano adotou de sua própria razão, portanto contida em suas próprias limitações perceptivas e cognitivas. Se as áreas que merecem atenção não são as que vão bem, mas aquelas que estão com problemas, então deveríamos ter um incentivo especial para as ARTES [sobretudo aquelas que não tem uma expressão bastante grande em nosso país] e mesmo um FUNDO SETORIAL(*) à elas dedicado, sendo este não somente restrito (como o é atualmente) ao setor Audiovisual(**) (FSA), mas estendido aos demais suportes de expressão artística. Isso garantiria uma estabilidade de recursos para a área de ARTES como um todo, de forma ampla e abrangente. Seria talvez o caso de uma política afirmativa para as ÁREAS DO CONHECIMENTO marginalizadas e até mesmo excluídas da ordem social atual? (*) http://www.finep.gov.br/pagina.asp?pag=30.10 A criação dos Fundos Setoriais representa o estabelecimento de um novo padrão de financiamento para o setor, sendo um mecanismo inovador de estímulo ao fortalecimento do sistema de C&T nacional. Seu objetivo é garantir a estabilidade de recursos para a área e criar um novo modelo de gestão, com a participação de vários segmentos sociais, além de promover maior sinergia entre as universidades, centros de pesquisa e o setor produtivo. Os Fundos Setoriais constituem ainda valioso instrumento da política de integração nacional, pois pelo menos 30% dos seus recursos são obrigatoriamente dirigidos às Regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste, promovendo a desconcentração das atividades de C&T e a conseqüente disseminação de seus benefícios.” (**) http://www.finep.gov.br/pagina.asp?pag=fundos_audiovisual O Fundo Setorial do Audiovisual - FSA foi criado pela Lei nº 11.437, de 28 de dezembro de 2006 e regulamentado pelo Decreto nº 6.299, de 12 de dezembro de 2007, como uma categoria de programação específica do Fundo Nacional de Cultura - FNC. Os recursos do FSA serão aplicados em programas e projetos voltados para o desenvolvimento das atividades cinematográficas e audiovisuais em consonância com os programas do governo federal. Dessa forma, espera-se aumentar a participação do produto audiovisual brasileiro no mercado nacional e internacional, e, em última análise, traduzir em valor econômico e desenvolvimento social o esforço da sociedade brasileira para se inserir no cenário global do cinema e do audiovisual. Fonte de financiamento: Seus recursos são oriundos da própria atividade econômica, de contribuições recolhidas pelos agentes do mercado, principalmente da Contribuição para o Desenvolvimento da Indústria Cinematográfica Nacional – CONDECINE - e do Fundo de Fiscalização das Telecomunicações - FISTEL. Considerando o acima exposto, a opinião do Redator parece preconceituosa, limitada e emitida sem o devido aprofundamento sobre o assunto abordado. J. A. Mannis De: anppom-l-bounces em iar.unicamp.br [mailto:anppom-l-bounces em iar.unicamp.br] Em nome de Carlos Palombini Enviada em: domingo, 20 de janeiro de 2013 03:35 Para: anppom-l em iar.unicamp.br Assunto: [ANPPOM-Lista] O "Ciência sem Fronteiras": Editorial O Estado de S.Paulo O 'Ciência sem Fronteiras' 19 de janeiro de 2013 | 2h 03 O Estado de S.Paulo http://www.estadao.com.br/noticias/impresso,o-ciencia-sem-fronteiras-,986117 ,0.htm Alegando que o governo tem o direito de estabelecer prioridades em matéria de financiamento ao ensino e à pesquisa, o Tribunal Regional Federal (TRF) da 5.ª Região cassou a liminar concedida pela Justiça Federal do Ceará que determinava a inclusão de 20 cursos da área de ciências sociais no programa Ciência sem Fronteiras, beneficiando com isso estudantes de letras, sociologia, artes, publicidade e comunicação. Segundo o relator do processo no TRF, desembargador Manoel Erhardt, ao ampliar a abrangência desse programa - que concentra suas bolsas nas ciências exatas e biológicas, áreas nas quais o Brasil tem um grande déficit de profissionais qualificados -, a Justiça Federal cearense "comprometeu a filosofia" do Ciência sem Fronteiras". A liminar suspensa pelo TRF da 5.ª Região havia sido concedida em dezembro a pedido do Ministério Público Federal, que acolheu uma reivindicação da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência. Em sua 64.ª reunião, realizada em julho de 2012, a entidade reivindicou a concessão de bolsas para pesquisadores de ciências humanas, sob a justificativa de "aprimorar a área e fortalecer a política nacional de pós-graduação". Em resposta, os ministros de Ciência e Tecnologia e de Educação alegaram que o déficit de engenheiros, médicos, biólogos, químicos e tecnólogos é um obstáculo para o desenvolvimento do País. "O problema não está na área de ciências sociais, mas, principalmente, nas de engenharias. Nas humanidades, o Brasil já tem uma expressão bastante grande", disse o ministro Aloizio Mercadante. Embates judiciais e pressões corporativas têm sido um dos principais entraves para a modernização do sistema educacional e do sistema de fomento à pesquisa e qualificação do pessoal do ensino superior. Lançado há um ano, o Ciência sem Fronteiras prevê a concessão de 101 mil bolsas de mestrado, doutorado e pós-doutorado no exterior. As primeiras bolsas se destinaram a estudos nos Estados Unidos, Inglaterra, Alemanha, França e Itália, nas áreas de matemática, física, química e biologia. Os editais seguintes deram prioridade às engenharias e às ciências aplicadas, como nanotecnologia, biotecnologia, computação, tecnologia de comunicação, tecnologia mineral, petróleo, gás e carvão mineral. O programa tem sido elogiado pela iniciativa privada, que há muito tempo reivindica mão de obra qualificada. O crescimento da economia, ainda que modesto no ano passado, agravou o problema do déficit de profissionais preparados no mercado de trabalho. Na área financeira, a escassez de engenheiros chegou a tal ponto que os bancos, as seguradoras e os fundos passaram a contratar profissionais recém-formados em matemática, física e ciências atuariais para trabalhar em atividades que normalmente são exercidas por especialistas em engenharia financeira, como análise de risco, modelagem, precificação e uso de plataformas de investimentos com base em algoritmos. A comunidade acadêmica também recebeu bem o Ciência sem Fronteiras, apesar das reivindicações da área de ciências humanas e sociais para ser agraciada com bolsas de estudo no exterior. Por causa dessas pressões, as autoridades educacionais assumiram uma posição ambígua. Apesar de o TRF da 5.ª Região ter cassado a liminar que permitia a participação de universitários da área de ciências humanas e sociais no Ciência sem Fronteiras, as duas agências de fomento responsáveis pelo programa - a Capes e o CNPq - mantiveram as inscrições desses alunos. No entanto, não deixaram claro se, ao final do processo de avaliação dos currículos e dos projetos de pesquisa, eles receberão bolsas - o que pode levar a novos recursos nos tribunais. O governo acertou ao lançar um programa que reduz a distância entre as universidades brasileiras e as estrangeiras mais conceituadas nas áreas de conhecimento estratégicas para o desenvolvimento do País. Contudo, pressões corporativas e a incerteza causada por decisões judiciais que alteram as regras do jogo podem comprometer o sucesso desse programa. -- carlos palombini www.researcherid.com/rid/F-7345-2011 -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From jorlandoalves em ig.com.br Mon Jan 21 18:58:37 2013 From: jorlandoalves em ig.com.br (Jose Orlando Alves) Date: Mon, 21 Jan 2013 18:58:37 -0200 Subject: [ANPPOM-Lista] =?iso-8859-1?q?material_bibliogr=E1fico_sobre_t=E9?= =?iso-8859-1?q?cnicas_expandidas_utilizadas_na_Harpa?= Message-ID: Caros associados da ANPPOM, Minha colega, Mônica Cury, harpista e professora da UFPB, está iniciando uma pesquisa sobre a utilização de técnicas expandidas no seu instrumento em obras compostas no séc. XX e XXI Algum pesquisador teria alguma(s) referência(s) - bibliográfica ou partituras - para indicar? Desde de já, agradeço, abr J. Orlando Alves Prof. DEMUS/PPGM/UFPB -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From magiller em gmail.com Tue Jan 22 01:30:14 2013 From: magiller em gmail.com (Marilia Giller) Date: Tue, 22 Jan 2013 01:30:14 -0200 Subject: [ANPPOM-Lista] =?iso-8859-1?q?Boletim_Informativo=2C_FRAGMENTOS_M?= =?iso-8859-1?q?USICAIS=5FCURITIBA=2C_n=BA2/2013?= Message-ID: Caros amigos! passando para divulgar o lançamento do Boletim Informativo, FRAGMENTOS MUSICAIS, nº2 resultado da pesquisa que divido com Tiago Portella Otto, em Curitiba. Obrigada Marilia Giller Pesquisadora -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo não-texto foi limpo... Nome: BOLETIM INFORMATIO -FRAGMENTOS MUSICAIS - CURITIBA Nº 2 -2013.pdf Tipo: application/pdf Tamanho: 2303593 bytes Descrição: não disponível URL: From paulinyi em yahoo.com Tue Jan 22 09:11:00 2013 From: paulinyi em yahoo.com (Zoltan Paulinyi) Date: Tue, 22 Jan 2013 03:11:00 -0800 (PST) Subject: [ANPPOM-Lista] =?iso-8859-1?q?Fw=3A__material_bibliogr=E1fico_sob?= =?iso-8859-1?q?re_t=E9cnicas_expandidas_utilizadas_na_Harpa?= In-Reply-To: <1358852428.86475.YahooMailNeo@web161502.mail.bf1.yahoo.com> References: <1358852428.86475.YahooMailNeo@web161502.mail.bf1.yahoo.com> Message-ID: <1358853060.22276.YahooMailNeo@web161501.mail.bf1.yahoo.com> Prezado José Orlando! Referências teóricas amplas e atuais estão nos livros do Jorge Antunes, por exemplo. É possível encontrar informações valiosas nos livros  específicos sobre notação, como Stone (1980) e "Behind Bars" de Elaine Gould (2011), apesar de serem livros polêmicos por imporem uma padronização editorial interessante, mas nem sempre ideal. Abraço, Zoltan. ---- Zoltan Paulinyi http://Paulinyi.com ________________________________ From: Jose Orlando Alves To: ANPPOM-L Cc: Monica Cury ; Mônica Sent: Monday, January 21, 2013 8:58 PM Subject: [ANPPOM-Lista] material bibliográfico sobre técnicas expandidas utilizadas na Harpa Caros associados da ANPPOM,  Minha colega, Mônica Cury, harpista e professora da UFPB, está iniciando uma pesquisa sobre a utilização de técnicas expandidas no seu instrumento em obras compostas no séc. XX e XXI Algum pesquisador teria alguma(s) referência(s) - bibliográfica ou partituras - para indicar?  Desde de já, agradeço, abr J. Orlando Alves Prof. DEMUS/PPGM/UFPB ________________________________________________ Lista de discussões ANPPOM http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l ________________________________________________ -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From paulinyi em yahoo.com Tue Jan 22 09:40:58 2013 From: paulinyi em yahoo.com (Zoltan Paulinyi) Date: Tue, 22 Jan 2013 03:40:58 -0800 (PST) Subject: [ANPPOM-Lista] Pierrot ensemble: literatura brasileira sobre o assunto? Message-ID: <1358854858.46324.YahooMailNeo@web161501.mail.bf1.yahoo.com> Prezados músicos, Um pesquisador de Middlesex, Dr. Christopher Dromey, realiza profundo levantamento histórico sobre o desenvolvimento do Pierrot Ensemble, aquele constituído por flauta, clarinete, piano, violino, cello, geralmente acrescido de voz e percussão, com ou sem dobramentos, e suas variantes (eletrônica, algum instrumento substituído, ausente ou acrescentado). Ele gostaria de melhorar a representatividade do Brasil em suas pesquisas. Portanto, quem conhecer alguma obra e partitura que possa ser citada, pode me escrever; se possível, indicar fonte. Cordialmente, Zoltan Paulinyi   ---- Zoltan Paulinyi University of Évora -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From alvaroguitar em gmail.com Tue Jan 22 09:52:18 2013 From: alvaroguitar em gmail.com (Alvaro Henrique) Date: Tue, 22 Jan 2013 09:52:18 -0200 Subject: [ANPPOM-Lista] =?iso-8859-1?q?Curso_T=E9cnicas_de_Estudo_para_M?= =?iso-8859-1?q?=FAsicos_em_Bras=EDlia?= Message-ID: Técnica de estudo para Músicos? Curso com Álvaro Henrique, mestre em música pela Universidade de Brasília, com especialização na Alemanha e concertos em mais de 15 países. O curso tem como objetivo dar ferramentas para melhores, maiores e mais rápidos resultados no estudo de música, independente do seu nível atual. Baseado em ideias de Philip Johston, Gerhard Mantel, Ricardo Izanola, o curso já foi ministrado em 3 estados do Brasil e tem beneficiado músicos a ganhar concursos, passar em vestibulares e a realizar seus sonhos. Agora em Brasília, o Espaço Arte tem o prazer de proporcionar aos músicos da cidade a oportunidade de entrar em contato com as técnicas que têm beneficiado tantos profissionais da área. Programa: Técnicas de estudo erradas (seus problemas e como supera-las) Técnicas de estudo certas (o que elas têm em comum e vários exemplos) Técnicas de estudo mental (melhore até sem tocar) Planejamento de estudos e aula prática Data: 28/01 a 01/02 Horário: 19h a 22h Local: Espaço Arte CLN 207 bloco A salas 207/208 Investimento: R$250,00 -- www.espacoartebrasilia.com.br http://espacoartebrasilia.blogspot.com.br/ CLN 207 bloco A salas 207/208 32015104 81276202 (Tim) 92254155 (Claro) 96457207 (Vivo) -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From euridessantos em gmail.com Tue Jan 22 11:07:08 2013 From: euridessantos em gmail.com (eurides santos) Date: Tue, 22 Jan 2013 11:07:08 -0200 Subject: [ANPPOM-Lista] VI ENABET - NOVAS DATAS Message-ID: OLÁ Divulgando as novas datas para submissão de resumos expandidos para o VI ENABET. ** *Submissão dos resumos expandidos e sinopses de vídeos: até 31/01/2013 *(prazo extendido) *D**ivulgação** dos trabalhos selecionados**: 28/02/2013* ** VI Encontro Nacional da Associação Brasileira de Etnomusicologia (Enabet) *Informações pelo site: *http://www.ccta.ufpb.br/vienabet/ *Eurides de Souza Santos*. -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From zepadovani em gmail.com Tue Jan 22 12:34:23 2013 From: zepadovani em gmail.com (jose henrique padovani) Date: Tue, 22 Jan 2013 11:34:23 -0300 Subject: [ANPPOM-Lista] =?utf-8?q?material_bibliogr=C3=A1fico_sobre_t?= =?utf-8?q?=C3=A9cnicas_expandidas_utilizadas_na_Harpa?= In-Reply-To: References: Message-ID: Mônica, Orlando, Lembro-me que a Geneviève Letang ofereceu um workshop de técnicas estendidas para harpa muito bom em 2010, no Festival de Campos do Jordão (acho que tenho algumas anotações, vou procurar) e talvez seja interessante contatá-la ou mesmo contatar o pessoal do Festival que pode ter algum registro. Lembro-me que grande parte do workshop era a partir de recursos da Sequenza II, mas outras técnicas também foram apresentadas (friccionar "superball" contra a tábua harmônica, por ex.). Também recomendo as duas páginas sobre Harpa do "Instrumentation in der Musik des 20. Jahrhunderts" (GIESELER et al) que fala não só de técnicas e propriedades acústicas como sugere algumas peças de estudo). se precisarem tenho aqui... abs, josé henrique -- http://zepadovani.info -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From m_swolff em hotmail.com Tue Jan 22 14:45:29 2013 From: m_swolff em hotmail.com (Marcus S. Wolff) Date: Tue, 22 Jan 2013 16:45:29 +0000 Subject: [ANPPOM-Lista] =?utf-8?q?RES=3A__O_=22Ci=C3=AAncia_sem_Fronteiras?= =?utf-8?q?=22=3A_Editorial_O_Estado_de_S=2EPaulo?= In-Reply-To: <000001cdf7e4$2c7cc130$85764390$@com.br> References: , <000001cdf7e4$2c7cc130$85764390$@com.br> Message-ID: Realmente, prof. Mannis, tem toda a razão ao expor os preconceitos e a visão limitada do TRF que obedece cegamente aos interesses do capital privado e de um neoliberalismo que distorce a realidade segundo sua ótica mercadológica. Não seria o caso das entidades que representam as áreas de artes e música redigirem uma petição ou alguma forma de protesto público contra essa política científica anti-humanista? Parece que ainda vivemos sob o jugo dos tecnocratas dos governos militares! É incrível! Colegas, que fazer diante disto??? Me digam. abraços, MSW Marcus S. Wolff Doutor em Comunicação e Semiótica (PUC/SP) Mestre em História da Cultura (PUC/RJ) Prof. das faculdades de Música, Comunicação e Pedagogia da Universidade Candido Mendes, Nova Friburgo - RJ From: jamannis em uol.com.br To: cpalombini em gmail.com; anppom-l em iar.unicamp.br Date: Mon, 21 Jan 2013 12:32:41 -0200 Subject: [ANPPOM-Lista] RES: O "Ciência sem Fronteiras": Editorial O Estado de S.Paulo EXCERTOS EDITADOS... o Tribunal Regional Federal (TRF) da 5.ª Região cassou a liminar que determinava a inclusão de 20 cursos da área de ciências sociais no programa Ciência sem Fronteiras ... que concentra [atualmente] suas bolsas nas ciências exatas e biológicas, áreas nas quais [segundo interpretação do o Tribunal Regional Federal (TRF) ] o Brasil tem um grande déficit de profissionais qualificados. [Ainda segundo o Tribunal Regional Federal (TRF)] a Justiça Federal cearense "comprometeu a filosofia" do Ciência sem Fronteiras" incluindo cursos da área de ciências sociais......O problema não está na área de ciências sociais, mas, principalmente, nas de engenharias. Nas humanidades, o Brasil já tem uma expressão bastante grande", disse o ministro... .../......O programa tem sido elogiado pela iniciativa privada, que há muito tempo reivindica mão de obra qualificada....../......O governo acertou ao lançar um programa que reduz a distância entre as universidades brasileiras e as estrangeiras mais conceituadas nas áreas de conhecimento estratégicas para o desenvolvimento do País....../...... Contudo, pressões corporativas (+) e a incerteza causada por decisões judiciais que alteram as regras do jogo podem comprometer o sucesso desse programa.(+) [ as reivindicações para inclusão das Ciências Humanas são interpretadas como ?pressões corporativas? ! Como se as Ciências Sociais tivessem o poder hoje de interferir na condução das políticas nacionais de Indústria, Economia e C&T.] Considerar que as Humanidades já tem uma expressão bastante grande em nosso país, não pode ser sinônimo de exclusão dessa área do conhecimento em políticas públicas de incentivo.Considerar algumas áreas de conhecimento estratégicas e mais importante que outras é se entregar à taxonomia precária que a leitura humana tem do universo, das coisas, dos fenômenos, dos processos, e fechar os olhos e ouvidos à inovação, à diversidade e à interdisciplinaridade que subjaz em todo o conhecimento. É uma concepção limitada da totalidade do conhecimento, ignorando as relações entre as categorias classificatórias restritas que o ser humano adotou de sua própria razão, portanto contida em suas próprias limitações perceptivas e cognitivas. Se as áreas que merecem atenção não são as que vão bem, mas aquelas que estão com problemas, então deveríamos ter um incentivo especial para as ARTES [sobretudo aquelas que não tem uma expressão bastante grande em nosso país] e mesmo um FUNDO SETORIAL(*) à elas dedicado, sendo este não somente restrito (como o é atualmente) ao setor Audiovisual(**) (FSA), mas estendido aos demais suportes de expressão artística. Isso garantiria uma estabilidade de recursos para a área de ARTES como um todo, de forma ampla e abrangente. Seria talvez o caso de uma política afirmativa para as ÁREAS DO CONHECIMENTO marginalizadas e até mesmo excluídas da ordem social atual?(*) http://www.finep.gov.br/pagina.asp?pag=30.10 A criação dos Fundos Setoriais representa o estabelecimento de um novo padrão de financiamento para o setor, sendo um mecanismo inovador de estímulo ao fortalecimento do sistema de C&T nacional. Seu objetivo é garantir a estabilidade de recursos para a área e criar um novo modelo de gestão, com a participação de vários segmentos sociais, além de promover maior sinergia entre as universidades, centros de pesquisa e o setor produtivo. Os Fundos Setoriais constituem ainda valioso instrumento da política de integração nacional, pois pelo menos 30% dos seus recursos são obrigatoriamente dirigidos às Regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste, promovendo a desconcentração das atividades de C&T e a conseqüente disseminação de seus benefícios.?(**) http://www.finep.gov.br/pagina.asp?pag=fundos_audiovisual O Fundo Setorial do Audiovisual - FSA foi criado pela Lei nº 11.437, de 28 de dezembro de 2006 e regulamentado peloDecreto nº 6.299, de 12 de dezembro de 2007, como uma categoria de programação específica do Fundo Nacional de Cultura - FNC. Os recursos do FSA serão aplicados em programas e projetos voltados para o desenvolvimento das atividades cinematográficas e audiovisuais em consonância com os programas do governo federal. Dessa forma, espera-se aumentar a participação do produto audiovisual brasileiro no mercado nacional e internacional, e, em última análise, traduzir em valor econômico e desenvolvimento social o esforço da sociedade brasileira para se inserir no cenário global do cinema e do audiovisual. Fonte de financiamento: Seus recursos são oriundos da própria atividade econômica, de contribuições recolhidas pelos agentes do mercado, principalmente da Contribuição para o Desenvolvimento da Indústria Cinematográfica Nacional ? CONDECINE - e do Fundo de Fiscalização das Telecomunicações - FISTEL.Considerando o acima exposto, a opinião do Redator parece preconceituosa, limitada e emitida sem o devido aprofundamento sobre o assunto abordado. J. A. Mannis De: anppom-l-bounces em iar.unicamp.br [mailto:anppom-l-bounces em iar.unicamp.br] Em nome de Carlos Palombini Enviada em: domingo, 20 de janeiro de 2013 03:35 Para: anppom-l em iar.unicamp.br Assunto: [ANPPOM-Lista] O "Ciência sem Fronteiras": Editorial O Estado de S.Paulo O 'Ciência sem Fronteiras' 19 de janeiro de 2013 | 2h 03O Estado de S.Paulo http://www.estadao.com.br/noticias/impresso,o-ciencia-sem-fronteiras-,986117,0.htmAlegando que o governo tem o direito de estabelecer prioridades em matéria de financiamento ao ensino e à pesquisa, o Tribunal Regional Federal (TRF) da 5.ª Região cassou a liminar concedida pela Justiça Federal do Ceará que determinava a inclusão de 20 cursos da área de ciências sociais no programa Ciência sem Fronteiras, beneficiando com isso estudantes de letras, sociologia, artes, publicidade e comunicação. Segundo o relator do processo no TRF, desembargador Manoel Erhardt, ao ampliar a abrangência desse programa - que concentra suas bolsas nas ciências exatas e biológicas, áreas nas quais o Brasil tem um grande déficit de profissionais qualificados -, a Justiça Federal cearense "comprometeu a filosofia" do Ciência sem Fronteiras".A liminar suspensa pelo TRF da 5.ª Região havia sido concedida em dezembro a pedido do Ministério Público Federal, que acolheu uma reivindicação da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência. Em sua 64.ª reunião, realizada em julho de 2012, a entidade reivindicou a concessão de bolsas para pesquisadores de ciências humanas, sob a justificativa de "aprimorar a área e fortalecer a política nacional de pós-graduação". Em resposta, os ministros de Ciência e Tecnologia e de Educação alegaram que o déficit de engenheiros, médicos, biólogos, químicos e tecnólogos é um obstáculo para o desenvolvimento do País. "O problema não está na área de ciências sociais, mas, principalmente, nas de engenharias. Nas humanidades, o Brasil já tem uma expressão bastante grande", disse o ministro Aloizio Mercadante. Embates judiciais e pressões corporativas têm sido um dos principais entraves para a modernização do sistema educacional e do sistema de fomento à pesquisa e qualificação do pessoal do ensino superior. Lançado há um ano, o Ciência sem Fronteiras prevê a concessão de 101 mil bolsas de mestrado, doutorado e pós-doutorado no exterior. As primeiras bolsas se destinaram a estudos nos Estados Unidos, Inglaterra, Alemanha, França e Itália, nas áreas de matemática, física, química e biologia. Os editais seguintes deram prioridade às engenharias e às ciências aplicadas, como nanotecnologia, biotecnologia, computação, tecnologia de comunicação, tecnologia mineral, petróleo, gás e carvão mineral. O programa tem sido elogiado pela iniciativa privada, que há muito tempo reivindica mão de obra qualificada. O crescimento da economia, ainda que modesto no ano passado, agravou o problema do déficit de profissionais preparados no mercado de trabalho. Na área financeira, a escassez de engenheiros chegou a tal ponto que os bancos, as seguradoras e os fundos passaram a contratar profissionais recém-formados em matemática, física e ciências atuariais para trabalhar em atividades que normalmente são exercidas por especialistas em engenharia financeira, como análise de risco, modelagem, precificação e uso de plataformas de investimentos com base em algoritmos.A comunidade acadêmica também recebeu bem o Ciência sem Fronteiras, apesar das reivindicações da área de ciências humanas e sociais para ser agraciada com bolsas de estudo no exterior. Por causa dessas pressões, as autoridades educacionais assumiram uma posição ambígua. Apesar de o TRF da 5.ª Região ter cassado a liminar que permitia a participação de universitários da área de ciências humanas e sociais no Ciência sem Fronteiras, as duas agências de fomento responsáveis pelo programa - a Capes e o CNPq - mantiveram as inscrições desses alunos. No entanto, não deixaram claro se, ao final do processo de avaliação dos currículos e dos projetos de pesquisa, eles receberão bolsas - o que pode levar a novos recursos nos tribunais. O governo acertou ao lançar um programa que reduz a distância entre as universidades brasileiras e as estrangeiras mais conceituadas nas áreas de conhecimento estratégicas para o desenvolvimento do País. Contudo, pressões corporativas e a incerteza causada por decisões judiciais que alteram as regras do jogo podem comprometer o sucesso desse programa.-- carlos palombiniwww.researcherid.com/rid/F-7345-2011 ________________________________________________ Lista de discuss?es ANPPOM http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l ________________________________________________ -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From musicoyargentino em gmail.com Tue Jan 22 15:23:30 2013 From: musicoyargentino em gmail.com (=?UTF-8?Q?Dami=C3=A1n_Keller?=) Date: Tue, 22 Jan 2013 13:23:30 -0400 Subject: [ANPPOM-Lista] =?utf-8?q?O_=22Ci=C3=AAncia_sem_Fronteiras=22=3A_E?= =?utf-8?q?ditorial_O_Estado_de_S=2EPaulo?= Message-ID: Oi Mannis, > Considerando o acima exposto, a opinião do Redator parece preconceituosa, limitada e emitida sem o devido aprofundamento sobre o assunto abordado. Concordo. > deveríamos ter um incentivo especial para as ARTES [sobretudo aquelas que não tem uma expressão bastante grande em nosso país] e mesmo um FUNDO SETORIAL(*) à elas dedicado, sendo este não somente restrito (como o é atualmente) ao setor Audiovisual(**) (FSA), mas estendido aos demais suportes de expressão artística. A tua ideia de criação de um fundo setorial das artes pode ser uma solução para vários dos problemas apontados nesta lista nas discussões que tivemos nos últimos anos. Acredito que o FSA deveria envolver: 1. elaboração de critérios específicos de avaliação, relevantes para a prática artística; 2. apoio para o desenvolvimento regional, dando prioridade para regiões que recebem as menores fatias de recursos do CNPq e da Capes e que não contam com fundações estaduais fortes; 3. foco na pesquisa multidisciplinar, com ênfase na interação entre as artes; 4. apoio para projetos de pesquisa exploratórios. Me disponho a colaborar na iniciativa. Aguardo instruções. Abraço, Damián Dr. Damián Keller | ccrma.stanford.edu/~dkeller NAP | sites.google.com/site/napmusica From jamannis em uol.com.br Tue Jan 22 15:57:51 2013 From: jamannis em uol.com.br (jamannis em uol.com.br) Date: Tue, 22 Jan 2013 15:57:51 -0200 Subject: [ANPPOM-Lista] =?utf-8?q?RES=3A_O_=22Ci=C3=AAncia_sem_Fronteiras?= =?utf-8?q?=22=3A_Editorial_O_Estado_de_S=2EPaulo?= In-Reply-To: References: Message-ID: <007a01cdf8c9$ffd24e20$ff76ea60$@com.br> Damián Um FUNDO SETORIAL para as ARTES (isto aqui colocado como uma ideia) deveria, em principio, ser mantido por uma parcela de recursos que As ARTES geram como TRIBUTOS À UNIÃO. Para poder estimar a contribuição anual das artes POR SEUS TRIBUTOS DECORRENTES, é necessário, preliminarmente, que uma equipe de ARTISTAS, ECONOMISTAS e PRODUTORES se lance num projeto NACIONAL de estimativa do Produto Interno Bruto DAS ARTES. SE conhecermos (e comprovarmos) o PIB das ARTES, podemos estimar o volume de recursos anuais em tributos gerados pelo nosso setor para a União. Se temos como dado que NOSSO SETOR gera anualmente XXX milhões de reais de TRIBUTOS (diretos e indiretos) (*) podemos lutar politicamente para que pelo menos X% desse valor RETORNE AO SETOR para que o mesmo POSSA SE AMPLIAR e se desenvolver, aumentando AINDA MAIS os TRIBUTOS ARRECADADOS pela União. E acredito que mesmo uma parte desses X% poderia ser destinado exclusivamente para investimentos patrimoniais de uma FUNARTE (por ex.) o que faria que em 10 ou 20 anos a mesma poderia ter um patrimônio e dispositivos produtivos assegurando uma AUTONOMIA EM RELAÇÂO AO ESTADO. E poderia de fato vir a ser uma Fundação Pública Autônoma ao invés de um Órgão Estatal. Isso requer uma força tarefa rigorosa, um corpo substancioso de participantes e um empreendimento político forte e determinado. Abraços Mannis (*) Chamo de Tributos diretos os IMPOSTOS decorrentes dos serviços artísticos (cachets, etc.) Tributos indiretos aqueles de outra natureza que foram mobilizados em decorrência de um empreendimento artístico (o imposto do Hotel que pagamos, da gráfica que contratamos, da assessoria de imprensa, da transportadora etc.) -----Mensagem original----- De: Damián Keller [mailto:musicoyargentino em gmail.com] Enviada em: terça-feira, 22 de janeiro de 2013 15:24 Para: anppom-l em iar.unicamp.br Cc: jamannis em uol.com.br Assunto: O "Ciência sem Fronteiras": Editorial O Estado de S.Paulo Oi Mannis, > Considerando o acima exposto, a opinião do Redator parece preconceituosa, limitada e emitida sem o devido aprofundamento sobre o assunto abordado. Concordo. > deveríamos ter um incentivo especial para as ARTES [sobretudo aquelas que não tem uma expressão bastante grande em nosso país] e mesmo um FUNDO SETORIAL(*) à elas dedicado, sendo este não somente restrito (como o é atualmente) ao setor Audiovisual(**) (FSA), mas estendido aos demais suportes de expressão artística. A tua ideia de criação de um fundo setorial das artes pode ser uma solução para vários dos problemas apontados nesta lista nas discussões que tivemos nos últimos anos. Acredito que o FSA deveria envolver: 1. elaboração de critérios específicos de avaliação, relevantes para a prática artística; 2. apoio para o desenvolvimento regional, dando prioridade para regiões que recebem as menores fatias de recursos do CNPq e da Capes e que não contam com fundações estaduais fortes; 3. foco na pesquisa multidisciplinar, com ênfase na interação entre as artes; 4. apoio para projetos de pesquisa exploratórios. Me disponho a colaborar na iniciativa. Aguardo instruções. Abraço, Damián Dr. Damián Keller | ccrma.stanford.edu/~dkeller NAP | sites.google.com/site/napmusica From clovis.deandre em ajato.com.br Tue Jan 22 16:57:13 2013 From: clovis.deandre em ajato.com.br (Clovis de Andre) Date: Tue, 22 Jan 2013 16:57:13 -0200 Subject: [ANPPOM-Lista] =?iso-8859-1?q?material_bibliogr=E1fico_sobre_t=E9?= =?iso-8859-1?q?cnicas_expandidas_utilizadas_na_Harpa?= In-Reply-To: <1358853060.22276.YahooMailNeo@web161501.mail.bf1.yahoo.com> References: <1358852428.86475.YahooMailNeo@web161502.mail.bf1.yahoo.com> <1358853060.22276.YahooMailNeo@web161501.mail.bf1.yahoo.com> Message-ID: <90B5B43C-C468-4605-A0E6-89679C439878@ajato.com.br> Caros, A harpista Maria Soledad Yaya Aguilar preparou, como sua Monografia de Graduação, um Catálogo de técnicas estendidas para harpa. Uma cópia do trabalho poderá ser obtida através de contato com a Biblioteda Sophia Marchetti da Faculdade Santa Marcelina (unidade Perdizes). Abraços, Clóvis de André fone & fax: (11) 3816-1696 SMS para: (11) 96-191-9967 ??????????????????????????????? Professor (História da Música [HM]; Canto [particular]) Orientador (Monografias de Gradução e Pós-Graduação [TCC]) ?????????????????????????????? FASM - Faculdade Santa Marcelina [HM; TCC] & FIC - Faculdade Integral Cantareira [HM; TCC] ? São Paulo ?????????????????????????????? Ph.D. in Historical Musicology (2005 - SUNY-Buffalo, USA) ??????????????????????????????? On Jan 22, 2013, at 9h11 , Zoltan Paulinyi wrote: > Prezado José Orlando! > > Referências teóricas amplas e atuais estão nos livros do Jorge Antunes, por exemplo. É possível encontrar informações valiosas nos livros específicos sobre notação, como Stone (1980) e "Behind Bars" de Elaine Gould (2011), apesar de serem livros polêmicos por imporem uma padronização editorial interessante, mas nem sempre ideal. > > Abraço, > Zoltan. > ---- > Zoltan Paulinyi > http://Paulinyi.com > > > From: Jose Orlando Alves > To: ANPPOM-L > Cc: Monica Cury ; Mônica > Sent: Monday, January 21, 2013 8:58 PM > Subject: [ANPPOM-Lista] material bibliográfico sobre técnicas expandidas utilizadas na Harpa > > Caros associados da ANPPOM, > Minha colega, Mônica Cury, harpista e professora da UFPB, está iniciando uma pesquisa > sobre a utilização de técnicas expandidas no seu instrumento em obras compostas no séc. XX e XXI > Algum pesquisador teria alguma(s) referência(s) - bibliográfica ou partituras - para indicar? > Desde de já, agradeço, > abr > J. Orlando Alves > Prof. DEMUS/PPGM/UFPB > > ________________________________________________ > Lista de discussões ANPPOM > http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l > ________________________________________________ > > > > ________________________________________________ > Lista de discussões ANPPOM > http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l > ________________________________________________ -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From musicoyargentino em gmail.com Wed Jan 23 14:27:55 2013 From: musicoyargentino em gmail.com (=?UTF-8?Q?Dami=C3=A1n_Keller?=) Date: Wed, 23 Jan 2013 12:27:55 -0400 Subject: [ANPPOM-Lista] =?utf-8?q?FSArtes_=28O_=22Ci=C3=AAncia_sem_Frontei?= =?utf-8?q?ras=22=3A_Editorial_O_Estado_de_S=2EPaulo=29?= Message-ID: Caro Mannis, A proposta é viável. No entanto acredito que deveríamos definir metas de curto e médio prazo para viabilizar a construção dessa ideia. > Para poder estimar a contribuição anual das artes POR SEUS TRIBUTOS DECORRENTES, é necessário, preliminarmente, que uma equipe de ARTISTAS, ECONOMISTAS e PRODUTORES se lance num projeto NACIONAL de estimativa do Produto Interno Bruto DAS ARTES. SE conhecermos (e comprovarmos) o PIB das ARTES, podemos estimar o volume de recursos anuais em tributos gerados pelo nosso setor para a União. Se não me engano, esses dados já estão disponíveis (http://seriesestatisticas.ibge.gov.br). Só precisaríamos que alguém da área de economia fizesse uma síntese dos índices mais relevantes. > E acredito que mesmo uma parte desses X% poderia ser destinado exclusivamente para investimentos patrimoniais de uma FUNARTE (por ex.) o que faria que em 10 ou 20 anos a mesma poderia ter um patrimônio e dispositivos produtivos assegurando uma AUTONOMIA EM RELAÇÂO AO ESTADO. E poderia de fato vir a ser uma Fundação Pública Autônoma ao invés de um Órgão Estatal. Esse poderia ser um caminho a longo prazo. Como meta de curto ou médio prazo, acho mais viável utilizar os mecanismos já existentes. Como você mencionou, a FINEP já tem editais específicos para a área audiovisual (definida em termos restritivos que excluem a produção musical). Poderíamos simplesmente reinvindicar a criação de um edital específico que contemple nossa área. Esse edital poderia incorporar os 4 critérios mencionados previamente. Para evitar entraves burocráticos, podemos adotar o mecanismo que já existe na FINEP, o comitê gestor: > O modelo de gestão concebido para os Fundos Setoriais é baseado na existência de Comitês Gestores, um para cada Fundo. Cada Comitê Gestor é presidido por representante do MCT e integrado por representantes dos ministérios afins, agências reguladoras, setores acadêmicos e empresariais, além das agências do MCT, a FINEP e o CNPq. Os Comitês Gestores têm a prerrogativa legal de definir as diretrizes, ações e planos de investimentos dos Fundos. (http://www.finep.gov.br/pagina.asp?pag=30.10) A nossa representação corresponde aos , que no nosso caso é a diretoria da Anppom e as diretorias das outras associações artísticas que tenham interesse na proposta. O primeiro passo, então, seria redigir uma proposta sucinta para entrar em contato com as outras associações artísticas. Abraço, Damián Dr. Damián Keller | ccrma.stanford.edu/~dkeller NAP | sites.google.com/site/napmusica From paulinyi em yahoo.com Wed Jan 23 16:28:06 2013 From: paulinyi em yahoo.com (Zoltan Paulinyi) Date: Wed, 23 Jan 2013 10:28:06 -0800 (PST) Subject: [ANPPOM-Lista] Fw: ECLAP 2013 International Conference - Call for Papers In-Reply-To: <51001D72.4060107@dsi.unifi.it> References: <51001D72.4060107@dsi.unifi.it> Message-ID: <1358965686.40563.YahooMailNeo@web161505.mail.bf1.yahoo.com> From: Nicola Mitolo To: Sent: Wednesday, January 23, 2013 5:27 PM Subject: ECLAP 2013 International Conference - Call for Papers ***Apologies for cross-posting, but feel free to forward! *** *Please pass this announcement on to friends and colleagues who might find it of interest.* ----------------------------------------------------------------------                   C A L L  F O R  P A P E R S ---------------------------------------------------------------------- ECLAP 2013 Conference on Information Technologies for Performing Arts, Media Access and Entertainment 8-10 April 2013 ESMAE/Teatro Helena Sá e Costa - Porto (Portugal) Rua da Alegria, 503 - 4000-045 Porto (Portugal) ---------------------------------------------------------------------- Conference web page: http://www.eclap.eu/eclap2013 Call for Papers, Deadline: 31st January 2013 ---------------------------------------------------------------------- The Information Technology age has facilitated many significant changes in the field of cultural heritage and continues to be a dynamic and exciting forum for the emergence of new possibilities. This wave of change has had particularly significant consequences in the field of the Performing Arts, where the vast potential for digital content and new information technology exploitation continues to reveal itself, opening the doors to new and as-yet-unexplored synergies. Many technological developments concerning digital libraries, media entertainment, and education are now fully developed and ready to be exported, applied, utilized, and cultivated by the public. In the spirit of this vibrant environment, ECLAP is pleased to announce the 2013 Conference on Information Technologies for Performing Arts, Media Access and Entertainment. Established by co-funding from the European Commission (ICT-PSP), ECLAP is a Best Practice Network that aims to create a network of experts and media access service for performing arts institutions in Europe, along with an e-library for the performing arts. The ECLAP 2013 conference is open to researchers, professionals, industries, institutions, technicians, and practitioners in the area of performing arts and information technologies, media entertainment, technology enhanced learning, intelligent media systems, acoustic systems, cultural heritage, open data, content management, semantic models, metadata standards, and many others. The ECLAP conference aims to create a forum in which progress-oriented individuals and institutions within the aforementioned professions can find a place to collaborate and present results. We cordially invite all interested groups and individuals to submit proposals for sessions within the event, sessions, papers, posters and exhibitions. Each exhibition session offers space (booths and tables) to host demonstrators. Demo and poster sessions will also be organized. The ECLAP 2013 conference will confirm a keynote-speaker lineup consisting of some of the most salient voices in the field and is currently looking to put together a set of sessions and panels that will conform to a standard of excellence. The conference will comprise selected top-level papers, which will be published complete with ISBN and largely indexed via Springer in the Lecture Notes in Computer Science (LNCS) series, and promoted in the most relevant indexing engines. Topics of the General track on Performing Arts, Media Access and Entertainment include, but are not limited to: -- Media Annotations and tagging, solutions and interfaces -- Media grid processing and semantic computing -- Social media technologies and solutions -- Cross media and multimedia mining -- Mobile solutions and tools -- Multimodal interactive systems -- Recommendations and suggestions, collective intelligence -- Video analysis, indexing and summarization -- Collaborative and cooperative systems -- Multilingual and natural language processing -- Content digitisation & preservation practices -- Content production models and tools -- Linked Open Data, aggregated media -- Indexing and search, filtering, information retrieval, Emotion analysis -- Metadata quality, mapping and ingestion models and tools -- Cloud based solutions -- Production, Consumption, Creative Reuse of digital content -- Creative technologies for cultural Heritage -- Live Performance technologies and solutions -- Audio processing and tools for large events and installations -- 3D and 4D technologies and tools -- Augmented reality solutions -- IPR management systems -- Business models -- Data and media protection Submissions should be original and not submitted and/or published in other journals or conferences. The ECLAP Program Committee members will review the proposals (papers, posters, exhibitions) and select the ones for presentation. Only the papers selected by the Program Committee will be presented at the ECLAP 2013 conference and published in the conference proceedings. Deadlines: -- Submission of papers to the General Track: 31 January 2013 -- Submission of papers to the Workshops/Sessions: 31 January 2013 -- Response to the Authors: 15 February 2013 -- Camera ready version in PDF with the correct Springer format: 28 February 2013 -- Conference: 8-10 April 2013 For info: info em eclap.eu or visit the ECLAP portal http://www.eclap.eu or main conference page: http://www.eclap.eu/eclap2013. -- ------------------------------------------------------------------- Nicola Mitolo DISIT-DSI Department of Systems and Informatics Distributed Systems and Internet Technology Lab University of Florence Via S. Marta 3 50139 Firenze Italy http://www.disit.dsi.unifi.it/ mailto:mitolo em dsi.unifi.it Tel: +39 055 4796567 Fax: +39 055 4796469 / 493 Lab: +39 055 4796425 Admin: +39 055 4796567 ------------------------------------------------------------------- -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From cpalombini em gmail.com Tue Jan 22 11:18:17 2013 From: cpalombini em gmail.com (Carlos Palombini) Date: Tue, 22 Jan 2013 11:18:17 -0200 Subject: [ANPPOM-Lista] =?iso-8859-1?q?=22forma=E7=E3o_acad=EAmica_com_foc?= =?iso-8859-1?q?o_na_coopera=E7=E3o_solid=E1ria=22?= Message-ID: Com ?universidades de integração?, Brasil aposta na diplomacia do diploma http://novobloglimpinhoecheiroso.wordpress.com/2013/01/21/com-universidades-de-integracao-brasil-aposta-na-diplomacia-do-diploma/ Cada vez mais inserido no processo de internacionalização acadêmica, País aposta em universidades transnacionais para fortalecer integração com América Latina e África. *Via Opera Mundi * A recente ascensão do Brasil como potência mundial emergente ressuscitou uma antiga tese, muito difundida especialmente na América do Sul durante os anos de ditadura, que enxerga o gigante sul-americano como uma nação imperialista. Como exemplos contemporâneos que contribuem para a má fama estão os protestos de trabalhadores contra condições precárias de trabalho e o forte impacto ambiental causado por mineradoras de origem brasileira na África, especialmente em Moçambique; ou o envolvimento de empreiteiras nacionais em zonas reivindicadas por populações nativas, como na Bolívia. Por outro lado, o País também procura demonstrar, por meio de uma série de iniciativas pioneiras na Educação, que também é capaz de exercer uma liderança regional sobre bases diferentes. Com o ensino superior cada vez mais inserido no processo de internacionalização, o governo adotou os princípios de cooperação solidária e integração regional para nortear as parcerias no setor, especialmente com países latino-americanos e africanos. A cooperação solidária se baseia em acordos de mão dupla, onde todos possam sair ganhando: estímulo à transferência e compartilhamento de experiências e conhecimento e fortalecimento do intercâmbio e de parcerias entre instituições de ensino superior, principalmente através de redes. Com base nesses princípios foram criadas recentemente duas instituições de caráter transnacional, a Unila (Universidade Federal da Integração Latino-Americana), em Foz do Iguaçu, na Fronteira Trinacional, voltada a todo o continente latino-americano e o Caribe; e a Unilab (Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira), na pequena Redenção (Ceará), primeira cidade brasileira a abolir a escravidão, em 1883. Ela é voltada aos países da CPLP (Comunidades de Países da Língua Portuguesa). A primeira, iniciada em 2010, incentiva os alunos latino-americanos a voltarem aos seus países de origem para lá poderem aplicar seus conhecimentos. A segunda, que teve os primeiros cursos iniciados em 2011, determina que os três últimos trimestres de cada curso sejam realizados em países africanos ou no Timor Leste ? caso estes tenham parcerias, equivalência e condições para oferecê-los. [image: Unila01] O atual campus da Unila, no Paraná, é vizinho nas obras da segunda unidade da instituição; acima, o rio Iguaçu. Ao mesmo tempo em que procura se tornar um polo de atração para estudantes e professores do exterior, o Brasil incentiva os estudantes a voltarem para os seus países de origem, sem incentivar a ?fuga de cérebros?. E o interesse dessa iniciativa é claramente geoestratégico. ?O Brasil, há alguns anos, se considerava autossuficiente. Sua abundância em recursos naturais fazia pensar que não precisávamos dos outros. Vivíamos de costas para a América do Sul, voltados para nós mesmos. Essa visão mudou. O país está cada vez mais inserido no cenário internacional. Sua presença é cada vez maior no continente africano, mas busca crescer através de uma relação diferente às das tradicionais grandes potências?, afirma Paulo Speller, reitor da Unilab, em entrevista a Opera Mundi. ?Para nós, a formação acadêmica tem o foco na cooperação solidária?, complementa, em contraposição ao modelo voltado ao mercado de trabalho e à iniciativa privada. ?O processo de internacionalização na Unila não mostrará resultados iniciais, pois não tem fins lucrativos. O modelo voltado ao mercado apresenta vantagens mensuráveis. Já nós abrimos a universidade para alunos de todos os países da região para que eles possam retornar para casa com a bagagem adquirida aqui?, conta. A vantagem para o Brasil? ?Confirmar sua vocação latino-americana de solidariedade com o resto do continente?, responde Andrea Ciacchi, pró-reitor de Pesquisa e Pós-Graduação na Unila ? italiano de nascimento e há mais de 20 anos no Brasil, também ouvido pela reportagem. ?Não se dá para mensurar concretamente, o retorno [*dessa iniciativa*] se dará por mil outros aspectos?. ?A ideia da Unila é a colaboração. Estamos longe ainda da primeira turma de formandos, mas quando eles completarem os cursos, não faremos nada para manter os estrangeiros aqui. A não ser que eles queiram, é claro. Serão bem-vindos para realizar uma pós. Porque a ideia não é dizer? venha e fique no Brasil porque somos melhores?. Esse passado do Brasil subimperialista foi uma teoria corrente nos anos 1960?, lembra. Ciacchi diz que, em 20 anos, dezenas de milhares de profissionais liberais latino-americanos já terão passado pelo país e ?deixarão um elo de amizade e parceria?. Como um exemplo dessa diferença de mentalidade, ele cita o curso de Letras, que ao contrário das outras universidades brasileiras, não se volta prioritariamente à Literatura Brasileira ou aos cursos de Língua Portuguesa. ?Em nossa grade curricular, o Português tem o mesmo peso do Espanhol. As literaturas são estudadas em grupos regionalizados, não nacionais [*como, por exemplo, Literatura da Comarca Andina ou de Fronteira Norte/Sul*]. Ele deve vir procurar um ensino diferenciado, não só porque conseguiu vaga por meio do Sisu?, explica Ciacchi. Speller lembra que a iniciativa visa formar profissionais preparados para voltar seus conhecimentos ao mercado de trabalho em seus países de origem. E que, pelas redes de cooperação, eles possam futuramente aproveitar esses laços, o que resulta em retorno para o Brasil. ?A expectativa é mais longa e ainda estamos atendendo as demandas de todos os outros países associados [ *à CPLP*].? Ainda em fase de estruturação, nenhuma turma ainda foi formada nas duas universidades e os trabalhos acadêmicos ainda nem tiveram tempo para gerar frutos. Mas ambas estão em fase de expansão. A meta da Unila é chegar a 10 mil estudantes, dividida em 50% por brasileiros e estrangeiros ? atualmente são 1.241 (608 e 633, respectivamente) ? e um novo campus, vizinho ao atual e projetado por Oscar Niemeyer, está em construção. [image: Unilab01] Campus da Unilab, destinada à integração entre brasileiros e integrantes de países lusófonos. Atrás, a pequena cidade de Redenção, de 26 mil habitantes. Mais nova, a Unilab constrói uma segunda unidade em São Francisco do Conde, interior da Bahia, 73 quilômetros ao norte de Salvador. É a única universidade no Brasil a ter todos seus 78 professores com título de doutorado. Seu nível de internacionalização, no entanto, é mais modesto: dos 1.008 estudantes, só 220 são estrangeiros ? e a maioria deles, 71, do Timor Leste, o único país não africano incluído (não há alunos portugueses). Entre os brasileiros, os cearenses são, de longe, mais numerosos. O objetivo também é chegar a 50% entre brasileiros e estrangeiros. Outra similaridade entre as duas universidades é que os respectivos processos de internacionalização têm como prerrogativa respeitar o contexto e as necessidades locais em que estão inseridos ? o que influencia desde a escolha dos cursos até os objetivos das áreas de pesquisa. E, para o Brasil, tornar-se um polo de atração não implica diminuir a presença de estudantes brasileiros no exterior. Pelo contrário, a outra via do intercâmbio foi incrementada com o programa Ciência Sem Fronteiras, onde se pretende oferecer mais de cem mil bolsas em quatro anos para estudantes brasileiros no exterior. *Os limites do mercado* Em um caminho diferente do que está sendo planejado pelo Brasil, Chile e Canadá são dois exemplos clássicos que apostam assumidamente na fórmula do ensino superior voltado às necessidades do mercado e com ênfase em universidades privadas e pagas (capítulos 10 e 11 do livro *Internacionalização do Ensino Superior *, Ed. Alameda, 536 págs.). No entanto, desde 2011 esse modelo tem sido colocado em xeque por seus respectivos movimentos estudantis e associações de professores, ao ponto de, no último semestre, terem-se tornado tema decisivo nas últimas disputadas eleitorais regionais. [image: Quebec01] Estudantes quebequenses protestam contra a alta nas universidades. Os dois países foram tomados por grandes manifestações populares exigindo um ensino público gratuito e de qualidade. No Chile, os protestos se iniciaram em março de 2011 e contribuíram para derrotas importantes da coalizão do presidente Sebastián Piñera nas eleições municipais realizadas em outubro ? o que pode vir a ser uma prévia a disputa presidencial no fim deste ano. Já a aparentemente calma província canadense do Quebec ? que vive uma histórica tensão separatista com o resto do país ? passou por um processo de ebulição iniciado em abril de 2011, quando o governo local ? comandado pelo liberal Jean Charest ? anunciou que iria aumentar as taxas das instituições públicas de ensino em 75% nos próximos cinco anos. Os estudantes não aceitaram e saíram às ruas para pedir reformas profundas em todo o sistema educacional. O governo chegou a aprovar uma lei que restringia protestos nas ruas, o que só serviu para aumentar a popularidade das mobilizações, obrigando Charest a antecipar a eleição provincial para agosto de 2012. Resultado: vitória da oposição, os nacionalistas do Partido Quebequense. Embora a nova premiê Pauline Marois não tenha prometido realizar mudanças significativas, ao menos interrompeu o processo de desmantelamento do ensino público capitaneada por Charest, que, por sua vez, não conseguiu sequer manter o próprio assento no Parlamento. -- carlos palombini www.researcherid.com/rid/F-7345-2011 -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From cpalombini em gmail.com Tue Jan 22 15:52:42 2013 From: cpalombini em gmail.com (Carlos Palombini) Date: Tue, 22 Jan 2013 15:52:42 -0200 Subject: [ANPPOM-Lista] =?iso-8859-1?q?=5Betnomusicologiabr=5D_RE=3A__RES?= =?iso-8859-1?q?=3A_O_=22Ci=EAncia_sem_Fronteiras=22=3A_Editorial_O?= =?iso-8859-1?q?_Estado_de_S=2EPaulo?= In-Reply-To: References: <000001cdf7e4$2c7cc130$85764390$@com.br> Message-ID: Marcus, Não vivemos mais sob o jugo dos tecnocratas dos governos militares: esse privilégio, atualmente, está reservado a um grupo do qual não fazemos parte. Vivemos sob o jugo de interesses econômicos um pouco diferentes daqueles aos quais os militares já foram mais (ou diferentemente) úteis. Por outro lado, o encolhimento de verbas para artes e humanidades não é privilégio brasileiro. Ele acontece, seguramente de forma mais dramática, também nos países do chamado primeiro mundo. Abraço, Carlos 2013/1/22 Marcus S. Wolff > ** > > > Realmente, prof. Mannis, tem toda a razão ao expor os preconceitos e a > visão limitada do TRF que obedece cegamente aos interesses do capital > privado e de um neoliberalismo que distorce a realidade segundo sua ótica > mercadológica. Não seria o caso das entidades que representam as áreas de > artes e música redigirem uma petição ou alguma forma de protesto público > contra essa política científica anti-humanista? Parece que ainda vivemos > sob o jugo dos tecnocratas dos governos militares! É incrível! Colegas, > que fazer diante disto??? Me digam. abraços, > MSW > -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From cpalombini em gmail.com Wed Jan 23 15:55:08 2013 From: cpalombini em gmail.com (Carlos Palombini) Date: Wed, 23 Jan 2013 15:55:08 -0200 Subject: [ANPPOM-Lista] =?iso-8859-1?q?clube_de_regatas_boqueir=E3o_do_pas?= =?iso-8859-1?q?seio_2005-2011?= Message-ID: Meu amigo e colaborador Vincent Rosenblatt colocou na rede uma seleção de imagens dos bailes do Clube de Regatas Boqueirão do Passeio, que ele fotografou entre 2005 e 2011. Durante algum tempo, Vincente foi também o fotógrafo oficial do baile, postando semanalmente fotos do evento no blog que administrava com esse fim. Os textos são dele, vertidos ao português e ao inglês por mim. "Na interseção estratégica do Centro com a Zona Sul, em meados dos anos 2000 o Baile do Boqueirão é uma plataforma de comunicação entre funkeiros do asfalto e das favelas das Zonas Norte e Sul. Proprietário da equipe Curtisomrio e organizador do baile, nas noites de sábado Reginaldo Herminio recebe todos os MCs, bondes de dançarinos e equipes de maior prestígio para mostrar a exuberância da cena. Quando a polícia proíbe ou invade os bailes nas favelas próximas, o refúgio seguro e a trincheira dos funkeiros é o Boqueirão do Passeio. Se ele para, toda uma juventude urbana não se encontra e não dança." http://www.riobailefunk.net/portfolio/baile-do-boqueirao/ "At strategic crossroads of the city centre and Zona Sul (touristic coastal neighbourhoods), in the mid 2000s Baile do Boqueirão is a platform for exchanges among *funkeiros* (funksters) from the favelas of Zona Sul, from the favelas of Zona Norte (suburban and proletarian neighbourhoods away from glamour), and from the *asfalto* (areas to which the state provides services other than police lethality). Owner of Equipe Curtisom (Curtisom sound system) and event-organizer Reginaldo Herminio showcases there a wide choice of MCs and *bondes* (dance groups) to the sounds of the hottest equipes and their DJs. The riches of the scene parade themselves Saturday nights. If the police forbids or invades *bailes* (dances) in the favelas nearby, Boqueirão becomes a safe haven and a logistical fallback base. When Boqueirão stops, a whole crowd has nowhere to meet." http://www.riobailefunk.net/en/portfolio/baile-of-boqueirao/ "Á l'intersection stratégique du Centre et de la Zona sul, le Baile du Boqueirão est au milieux des années 2000 une plateforme d'échange entre * funkeiros* issus des favelas des zones sud et nord et ceux de l'*asfalto*. Reginaldo Herminio, propriétaire de l'équipe de son Curtisomrio et organisateur du Baile, y fait défiler tous les MCs, groupes de danseurs ainsi que les plus prestigieux des soundsystems, faisant découvrir la richesse de la scène Funk Carioca aux habitués du samedi soir. Quand les bailes de favelas voisines sont interdits ou envahis par la police, le Boqueirão offre un refuge et une base de repli aux *funkeiros*. Quand ce Baile s'arrête, c'est toute une partie de la jeunesse de la ville qui n'a plus où se retrouver." http://www.riobailefunk.net/fr/portfolio/baile-du-boqueirao/ -- carlos palombini www.researcherid.com/rid/F-7345-2011 -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From alvaroguitar em gmail.com Thu Jan 24 10:45:31 2013 From: alvaroguitar em gmail.com (Alvaro Henrique) Date: Thu, 24 Jan 2013 10:45:31 -0200 Subject: [ANPPOM-Lista] =?iso-8859-1?q?RES=3A_O_=22Ci=EAncia_sem_Fronteira?= =?iso-8859-1?q?s=22=3A_Editorial_O_Estado_de_S=2EPaulo?= In-Reply-To: <007a01cdf8c9$ffd24e20$ff76ea60$@com.br> References: <007a01cdf8c9$ffd24e20$ff76ea60$@com.br> Message-ID: Caro Mannis, O Ministério da Cultura já divulga o PIB da Cadeia Produtiva da Cultura desde a gestão do Juca Ferreira. Abraços, Alvaro Henrique www.alvarohenrique.com ---- http://www.youtube.com/watch?v=44Kf0yBMgKU Em 22 de janeiro de 2013 15:57, escreveu: > Damián > > Um FUNDO SETORIAL para as ARTES (isto aqui colocado como uma ideia) > deveria, em principio, ser mantido por uma parcela de recursos que As ARTES > geram como TRIBUTOS À UNIÃO. > > Para poder estimar a contribuição anual das artes POR SEUS TRIBUTOS > DECORRENTES, é necessário, preliminarmente, que uma equipe de ARTISTAS, > ECONOMISTAS e PRODUTORES se lance num projeto NACIONAL de estimativa do > Produto Interno Bruto DAS ARTES. SE conhecermos (e comprovarmos) o PIB das > ARTES, podemos estimar o volume de recursos anuais em tributos gerados pelo > nosso setor para a União. > > Se temos como dado que NOSSO SETOR gera anualmente XXX milhões de reais > de TRIBUTOS (diretos e indiretos) (*) podemos lutar politicamente para que > pelo menos X% desse valor RETORNE AO SETOR para que o mesmo POSSA SE > AMPLIAR e se desenvolver, aumentando AINDA MAIS os TRIBUTOS ARRECADADOS > pela União. > > E acredito que mesmo uma parte desses X% poderia ser destinado > exclusivamente para investimentos patrimoniais de uma FUNARTE (por ex.) o > que faria que em 10 ou 20 anos a mesma poderia ter um patrimônio e > dispositivos produtivos assegurando uma AUTONOMIA EM RELAÇÂO AO ESTADO. E > poderia de fato vir a ser uma Fundação Pública Autônoma ao invés de um > Órgão Estatal. > > Isso requer uma força tarefa rigorosa, um corpo substancioso de > participantes e um empreendimento político forte e determinado. > > Abraços > > Mannis > > (*) Chamo de Tributos diretos os IMPOSTOS decorrentes dos serviços > artísticos (cachets, etc.) Tributos indiretos aqueles de outra natureza que > foram mobilizados em decorrência de um empreendimento artístico (o imposto > do Hotel que pagamos, da gráfica que contratamos, da assessoria de > imprensa, da transportadora etc.) > > > > > -----Mensagem original----- > De: Damián Keller [mailto:musicoyargentino em gmail.com] > Enviada em: terça-feira, 22 de janeiro de 2013 15:24 > Para: anppom-l em iar.unicamp.br > Cc: jamannis em uol.com.br > Assunto: O "Ciência sem Fronteiras": Editorial O Estado de S.Paulo > > Oi Mannis, > > > Considerando o acima exposto, a opinião do Redator parece > preconceituosa, limitada e emitida sem o devido aprofundamento sobre o > assunto abordado. > > Concordo. > > > deveríamos ter um incentivo especial para as ARTES [sobretudo aquelas > que não tem uma expressão bastante grande em nosso país] e mesmo um FUNDO > SETORIAL(*) à elas dedicado, sendo este não somente restrito (como o é > atualmente) ao setor Audiovisual(**) (FSA), mas estendido aos demais > suportes de expressão artística. > > A tua ideia de criação de um fundo setorial das artes pode ser uma solução > para vários dos problemas apontados nesta lista nas discussões que tivemos > nos últimos anos. > > Acredito que o FSA deveria envolver: > 1. elaboração de critérios específicos de avaliação, relevantes para a > prática artística; > > 2. apoio para o desenvolvimento regional, dando prioridade para regiões > que recebem as menores fatias de recursos do CNPq e da Capes e que não > contam com fundações estaduais fortes; > > 3. foco na pesquisa multidisciplinar, com ênfase na interação entre as > artes; > > 4. apoio para projetos de pesquisa exploratórios. > > Me disponho a colaborar na iniciativa. Aguardo instruções. > > Abraço, > Damián > > > Dr. Damián Keller | ccrma.stanford.edu/~dkeller NAP | > sites.google.com/site/napmusica > > ________________________________________________ > Lista de discussões ANPPOM > http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l > ________________________________________________ > -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From jamannis em uol.com.br Thu Jan 24 11:04:56 2013 From: jamannis em uol.com.br (jamannis em uol.com.br) Date: Thu, 24 Jan 2013 11:04:56 -0200 Subject: [ANPPOM-Lista] =?iso-8859-1?q?MinC_anuncia_cria=E7=E3o_de_Fundo_S?= =?iso-8859-1?q?etorial_de_M=FAsica__RES=3A__RES=3A_O_=22Ci=EAncia_?= =?iso-8859-1?q?sem_Fronteiras=22=3A_Editorial_O_Estado_de_S=2EPaul?= =?iso-8859-1?q?o?= In-Reply-To: References: <007a01cdf8c9$ffd24e20$ff76ea60$@com.br> Message-ID: <001101cdfa33$69fe1df0$3dfa59d0$@com.br> Obrigado Alvaro Vc teria por gentileza a referencia da fonte ou onde esses dados se encontram? Achei muitas coisas, mas não a fonte do PIB atualizado ou fornecida pelo MinC. Gostaria de poder checar os dados e mesmo cruza-los com o IBGE. Se VC puder indicar agradeço. Mas encontrei isto: MinC anuncia criação de Fundo Setorial de Música 360 Graus, 11/12/2009 Durante visita à Feira de Música Brasil, ministro Juca Ferreira confirmou mais investimentos para o setor, que representa 5% do PIB brasileiro 11/12/09 20h43 Em visita à Feira Música Brasil (FMB), que acontece até o próximo domingo (13), no Marco Zero, no Bairro do Recife, o ministro da Cultura, Juca Ferreira, anunciou a criação do Fundo Setorial de Música. A notifica foi dada no início da noite desta sexta-feira (11), no Terminal Marítimo do Recife. O fundo público de investimentos específico para a música brasileira começa a funcionar em janeiro de 2010. O Fundo será parte do atual Fundo Nacional de Cultura, com investimentos diretos para toda a cadeia produtiva da música, envolvendo desde o financiamento de festivais até a viabilização de novos modelos de negócios, como downsloads remunerados. A indústria de música representa 5% do Produto Interno Bruto Brasileiro (PIB) e 6% dos empregos formais do País, segundo o ministro. A iniciativa antecipa as reformas propostas na Lei Rouanet, as quais estabelecem o fortalecimento e modernização do Fundo Nacional de Cultura, transformando-o no principal mecanismo de fometo e incentivo às artes no Brasil. Junto com o Fundo Setorial de Música, serão criados ainda outros sete: Artes Visuais; Artes Cênicas; Acesso e Diversidade; Patrimônio e Memória; Livro, Leitura, Literatura e Humanidades; Ações Transversais e Equalização; e o Audiovisual. “Hoje, o Fundo nacional atende apenas 5% do total de projetos recebidos. O objetivo é ampliar a quantidade e a qualidade dos investimentos no setor. A expectativa é que os recursos cheguem ao valor de R$ 820 milhões para o próximo ano”, falou o ministro. A notícia soou como música para os ouvidos dos produtores culturais de Pernambuco. “Nosso Estado tem um enorme potencial musical que precisa ser mapeado e valorizado, e o Fundo nos dará condições de desenvolver a nossa indústria cultural”, disse o secretário Executivo do Fórum Nacional dos Secretários e Dirigentes Estaduais de Cultura, Edgar Andrade. Ainda segundo o secretário, o Festival de Inverno de Garanhuns e Porto Musical são exemplos de iniciativas que poderão ser beneficiadas com o novo Fundo, além das casas de espetáculo e dos trabalhos dos artistas locais. De: Alvaro Henrique [mailto:alvaroguitar em gmail.com] Enviada em: quinta-feira, 24 de janeiro de 2013 10:46 Para: jamannis em uol.com.br Cc: Damián Keller; anppom-l em iar.unicamp.br Assunto: Re: [ANPPOM-Lista] RES: O "Ciência sem Fronteiras": Editorial O Estado de S.Paulo Caro Mannis, O Ministério da Cultura já divulga o PIB da Cadeia Produtiva da Cultura desde a gestão do Juca Ferreira. Abraços, Alvaro Henrique www.alvarohenrique.com ---- http://www.youtube.com/watch?v=44Kf0yBMgKU Em 22 de janeiro de 2013 15:57, escreveu: Damián Um FUNDO SETORIAL para as ARTES (isto aqui colocado como uma ideia) deveria, em principio, ser mantido por uma parcela de recursos que As ARTES geram como TRIBUTOS À UNIÃO. Para poder estimar a contribuição anual das artes POR SEUS TRIBUTOS DECORRENTES, é necessário, preliminarmente, que uma equipe de ARTISTAS, ECONOMISTAS e PRODUTORES se lance num projeto NACIONAL de estimativa do Produto Interno Bruto DAS ARTES. SE conhecermos (e comprovarmos) o PIB das ARTES, podemos estimar o volume de recursos anuais em tributos gerados pelo nosso setor para a União. Se temos como dado que NOSSO SETOR gera anualmente XXX milhões de reais de TRIBUTOS (diretos e indiretos) (*) podemos lutar politicamente para que pelo menos X% desse valor RETORNE AO SETOR para que o mesmo POSSA SE AMPLIAR e se desenvolver, aumentando AINDA MAIS os TRIBUTOS ARRECADADOS pela União. E acredito que mesmo uma parte desses X% poderia ser destinado exclusivamente para investimentos patrimoniais de uma FUNARTE (por ex.) o que faria que em 10 ou 20 anos a mesma poderia ter um patrimônio e dispositivos produtivos assegurando uma AUTONOMIA EM RELAÇÂO AO ESTADO. E poderia de fato vir a ser uma Fundação Pública Autônoma ao invés de um Órgão Estatal. Isso requer uma força tarefa rigorosa, um corpo substancioso de participantes e um empreendimento político forte e determinado. Abraços Mannis (*) Chamo de Tributos diretos os IMPOSTOS decorrentes dos serviços artísticos (cachets, etc.) Tributos indiretos aqueles de outra natureza que foram mobilizados em decorrência de um empreendimento artístico (o imposto do Hotel que pagamos, da gráfica que contratamos, da assessoria de imprensa, da transportadora etc.) -----Mensagem original----- De: Damián Keller [mailto:musicoyargentino em gmail.com] Enviada em: terça-feira, 22 de janeiro de 2013 15:24 Para: anppom-l em iar.unicamp.br Cc: jamannis em uol.com.br Assunto: O "Ciência sem Fronteiras": Editorial O Estado de S.Paulo Oi Mannis, > Considerando o acima exposto, a opinião do Redator parece preconceituosa, limitada e emitida sem o devido aprofundamento sobre o assunto abordado. Concordo. > deveríamos ter um incentivo especial para as ARTES [sobretudo aquelas que não tem uma expressão bastante grande em nosso país] e mesmo um FUNDO SETORIAL(*) à elas dedicado, sendo este não somente restrito (como o é atualmente) ao setor Audiovisual(**) (FSA), mas estendido aos demais suportes de expressão artística. A tua ideia de criação de um fundo setorial das artes pode ser uma solução para vários dos problemas apontados nesta lista nas discussões que tivemos nos últimos anos. Acredito que o FSA deveria envolver: 1. elaboração de critérios específicos de avaliação, relevantes para a prática artística; 2. apoio para o desenvolvimento regional, dando prioridade para regiões que recebem as menores fatias de recursos do CNPq e da Capes e que não contam com fundações estaduais fortes; 3. foco na pesquisa multidisciplinar, com ênfase na interação entre as artes; 4. apoio para projetos de pesquisa exploratórios. Me disponho a colaborar na iniciativa. Aguardo instruções. Abraço, Damián Dr. Damián Keller | ccrma.stanford.edu/~dkeller NAP | sites.google.com/site/napmusica ________________________________________________ Lista de discussões ANPPOM http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l ________________________________________________ -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From antunes em unb.br Thu Jan 24 12:24:35 2013 From: antunes em unb.br (Jorge Antunes) Date: Thu, 24 Jan 2013 12:24:35 -0200 Subject: [ANPPOM-Lista] =?iso-8859-1?q?FSArtes_=28O_=22Ci=EAncia_sem_Front?= =?iso-8859-1?q?eiras=22=3A_Editorial_O_Estado_de_S=2EPaulo=29?= In-Reply-To: References: Message-ID: Olá: O IBGE tem estatísticas, sim, nessa área da "Economia da Cultura": *Sistema de Informações de Indicadores Culturais*. Mas é tudo, no meu entender, muito superficial e mentiroso. A respeito, escrevi, há uma ano, um artigo para O Correio Braziliense intitulado; *Mágicas estatísticas norteiam políticas culturais* Depois de alguma polêmica, o MinC publicou uma resposta: /www.cultura.gov.br/site/2011/12/26/nota-de-esclarecimento-35/ Com relação ao "Ciência sem Fronteiras", devo dizer que, em vez de se pretender nos inserirmos no projeto, melhor seria reivindicar um "Arte sem Fronteiras". Não vou detalhar aqui minhas ideias, porque já fiz isso muitas vezes, anteriormente, neste fórum. Mas resumo dizendo que essa minha proposta se ajusta àquela outra, que lancei quando fui candidato a senador aqui em Brasília, de ser criado o Conselho Nacional de Pesquisas Artísticas e Culturais (*uma espécie de CNPq das artes*). Abraços a todos e todas, Bom ano de 2013, com muita pesquisa e criação. Jorge Antunes Em 23 de janeiro de 2013 14:27, Damián Keller escreveu: > Caro Mannis, > > A proposta é viável. No entanto acredito que deveríamos definir metas > de curto e médio prazo para viabilizar a construção dessa ideia. > > > Para poder estimar a contribuição anual das artes POR SEUS TRIBUTOS > DECORRENTES, é necessário, preliminarmente, que uma equipe de ARTISTAS, > ECONOMISTAS e PRODUTORES se lance num projeto NACIONAL de estimativa do > Produto Interno Bruto DAS ARTES. SE conhecermos (e comprovarmos) o PIB das > ARTES, podemos estimar o volume de recursos anuais em tributos gerados pelo > nosso setor para a União. > > Se não me engano, esses dados já estão disponíveis > (http://seriesestatisticas.ibge.gov.br). Só precisaríamos que alguém > da área de economia fizesse uma síntese dos índices mais relevantes. > > > E acredito que mesmo uma parte desses X% poderia ser destinado > exclusivamente para investimentos patrimoniais de uma FUNARTE (por ex.) o > que faria que em 10 ou 20 anos a mesma poderia ter um patrimônio e > dispositivos produtivos assegurando uma AUTONOMIA EM RELAÇÂO AO ESTADO. E > poderia de fato vir a ser uma Fundação Pública Autônoma ao invés de um > Órgão Estatal. > > Esse poderia ser um caminho a longo prazo. Como meta de curto ou médio > prazo, acho mais viável utilizar os mecanismos já existentes. Como > você mencionou, a FINEP já tem editais específicos para a área > audiovisual (definida em termos restritivos que excluem a produção > musical). Poderíamos simplesmente reinvindicar a criação de um edital > específico que contemple nossa área. Esse edital poderia incorporar os > 4 critérios mencionados previamente. > > Para evitar entraves burocráticos, podemos adotar o mecanismo que já > existe na FINEP, o comitê gestor: > > O modelo de gestão concebido para os Fundos Setoriais é baseado na > existência de Comitês Gestores, um para cada Fundo. Cada Comitê Gestor é > presidido por representante do MCT e integrado por representantes dos > ministérios afins, agências reguladoras, setores acadêmicos e empresariais, > além das agências do MCT, a FINEP e o CNPq. Os Comitês Gestores têm a > prerrogativa legal de definir as diretrizes, ações e planos de > investimentos dos Fundos. (http://www.finep.gov.br/pagina.asp?pag=30.10) > > A nossa representação corresponde aos , que no > nosso caso é a diretoria da Anppom e as diretorias das outras > associações artísticas que tenham interesse na proposta. O primeiro > passo, então, seria redigir uma proposta sucinta para entrar em > contato com as outras associações artísticas. > > Abraço, > Damián > > > Dr. Damián Keller | ccrma.stanford.edu/~dkeller > NAP | sites.google.com/site/napmusica > ________________________________________________ > Lista de discussões ANPPOM > http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l > ________________________________________________ > -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From antunes em unb.br Thu Jan 24 12:27:36 2013 From: antunes em unb.br (Jorge Antunes) Date: Thu, 24 Jan 2013 12:27:36 -0200 Subject: [ANPPOM-Lista] enviando link do artigo Message-ID: Olá: O IBGE tem estatísticas, sim, nessa área da "Economia da Cultura": *Sistema de Informações de Indicadores Culturais*. Mas é tudo, no meu entender, muito superficial e mentiroso. A respeito, escrevi, há uma ano, um artigo para O Correio Braziliense intitulado; *Mágicas estatísticas norteiam políticas culturais* http://clippingmp.planejamento.gov.br/cadastros/noticias/2011/12/22/magicas-estatisticas-norteiam-politicas-culturais-jorge-antunes/ Depois de alguma polêmica, o MinC publicou uma resposta: /www.cultura.gov.br/site/2011/12/26/nota-de-esclarecimento-35/ Com relação ao "Ciência sem Fronteiras", devo dizer que, em vez de se pretender nos inserirmos no projeto, melhor seria reivindicar um "Arte sem Fronteiras". Não vou detalhar aqui minhas ideias, porque já fiz isso muitas vezes, anteriormente, neste fórum. Mas resumo dizendo que essa minha proposta se ajusta àquela outra, que lancei quando fui candidato a senador aqui em Brasília, de ser criado o Conselho Nacional de Pesquisas Artísticas e Culturais (*uma espécie de CNPq das artes*). Abraços a todos e todas, Bom ano de 2013, com muita pesquisa e criação. Jorge Antunes Em 23 de janeiro de 2013 14:27, Damián Keller escreveu: > Caro Mannis, > > A proposta é viável. No entanto acredito que deveríamos definir metas > de curto e médio prazo para viabilizar a construção dessa ideia. > > > Para poder estimar a contribuição anual das artes POR SEUS TRIBUTOS > DECORRENTES, é necessário, preliminarmente, que uma equipe de ARTISTAS, > ECONOMISTAS e PRODUTORES se lance num projeto NACIONAL de estimativa do > Produto Interno Bruto DAS ARTES. SE conhecermos (e comprovarmos) o PIB das > ARTES, podemos estimar o volume de recursos anuais em tributos gerados pelo > nosso setor para a União. > > Se não me engano, esses dados já estão disponíveis > (http://seriesestatisticas.ibge.gov.br). Só precisaríamos que alguém > da área de economia fizesse uma síntese dos índices mais relevantes. > > > E acredito que mesmo uma parte desses X% poderia ser destinado > exclusivamente para investimentos patrimoniais de uma FUNARTE (por ex.) o > que faria que em 10 ou 20 anos a mesma poderia ter um patrimônio e > dispositivos produtivos assegurando uma AUTONOMIA EM RELAÇÂO AO ESTADO. E > poderia de fato vir a ser uma Fundação Pública Autônoma ao invés de um > Órgão Estatal. > > Esse poderia ser um caminho a longo prazo. Como meta de curto ou médio > prazo, acho mais viável utilizar os mecanismos já existentes. Como > você mencionou, a FINEP já tem editais específicos para a área > audiovisual (definida em termos restritivos que excluem a produção > musical). Poderíamos simplesmente reinvindicar a criação de um edital > específico que contemple nossa área. Esse edital poderia incorporar os > 4 critérios mencionados previamente. > > Para evitar entraves burocráticos, podemos adotar o mecanismo que já > existe na FINEP, o comitê gestor: > > O modelo de gestão concebido para os Fundos Setoriais é baseado na > existência de Comitês Gestores, um para cada Fundo. Cada Comitê Gestor é > presidido por representante do MCT e integrado por representantes dos > ministérios afins, agências reguladoras, setores acadêmicos e empresariais, > além das agências do MCT, a FINEP e o CNPq. Os Comitês Gestores têm a > prerrogativa legal de definir as diretrizes, ações e planos de > investimentos dos Fundos. (http://www.finep.gov.br/pagina.asp?pag=30.10) > > A nossa representação corresponde aos , que no > nosso caso é a diretoria da Anppom e as diretorias das outras > associações artísticas que tenham interesse na proposta. O primeiro > passo, então, seria redigir uma proposta sucinta para entrar em > contato com as outras associações artísticas. > > Abraço, > Damián > > > Dr. Damián Keller | ccrma.stanford.edu/~dkeller > NAP | sites.google.com/site/napmusica > ________________________________________________ > Lista de discussões ANPPOM > http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l > ________________________________________________ > -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From mvinicionogueira em gmail.com Thu Jan 24 13:42:18 2013 From: mvinicionogueira em gmail.com (Marcos Nogueira) Date: Thu, 24 Jan 2013 12:42:18 -0300 Subject: [ANPPOM-Lista] =?iso-8859-1?q?SIMCAM9_-_=DAltima_Chamada_de_Traba?= =?iso-8859-1?q?lhos?= Message-ID: <5101565A.7010308@gmail.com> Caros colegas, Encaminho-lhes, em anexo, a última CHAMADA DE TRABALHOS para o *9º Simpósio de Cognição e Artes Musicais*. O Simpósio é uma promoção da Associação Brasileira de Cognição e Artes Musicais, e esta edição será realizada pela Universidade Federal do Pará (UFPA), entre os dias 27 e 30 de maio de 2013. O prazo final de submissão de trabalhos é *24 de fevereiro* próximo e os trabalhos deverão ser submetidos pelo sistema online no endereço: *http://www.abcogmus.org/simcam/index.php/9simcam/2013/login* Envio-lhes também a Programação Geral do evento (anexo). A partir da primeira semana de fevereiro, os organizadores locais colocarão no ar o site oficial do evento, com todas as informações necessárias aos participantes, no endereço: http://www.simcam9.ufpa.br Saudações, Marcos Nogueira -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo não-texto foi limpo... Nome: SIMCAM - logo - documentos.jpg Tipo: image/jpeg Tamanho: 104403 bytes Descrição: não disponível URL: -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo não-texto foi limpo... Nome: SIMCAM 9 - 3ª Chamada de Trabalhos.pdf Tipo: application/pdf Tamanho: 181071 bytes Descrição: não disponível URL: -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo não-texto foi limpo... Nome: SIMCAM9 - PROGRAMAÇÃO GERAL.pdf Tipo: application/pdf Tamanho: 38796 bytes Descrição: não disponível URL: From psotuyo em ufba.br Thu Jan 24 12:56:58 2013 From: psotuyo em ufba.br (Pablo Sotuyo Blanco) Date: Thu, 24 Jan 2013 11:56:58 -0300 Subject: [ANPPOM-Lista] =?iso-8859-1?q?DIVULGA=C7=C3O_-_CURSO_GESTAO_DOCUM?= =?iso-8859-1?q?ENTOS_MUSICAIS?= Message-ID: <00e101cdfa43$0f4a1ac0$2dde5040$@ufba.br> Por favor, ajudem a divulgar... Abs. Prezados Tenho o prazer de comunicar que estão abertas as inscrições para o Curso de Especialização em Gestão e Tratamento de Acervos de Música, a ser oferecido pelo Instituto de Ciência da Informação da UFBA, no período de maio/2013 a fevereiro/2014. Todas as informações podem ser obtidas na página . Atenciosamente Profa. Aurora Leonor Freixo Coordenadora Instituto de Ciência da Informação Universidade Federal da Bahia Email: arquivol em ufba.br -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From lucianocesar78 em yahoo.com.br Thu Jan 24 13:08:32 2013 From: lucianocesar78 em yahoo.com.br (=?utf-8?Q?Luciano_C=C3=A9sar?=) Date: Thu, 24 Jan 2013 13:08:32 -0200 Subject: [ANPPOM-Lista] =?utf-8?q?RES=3A__O_=22Ci=C3=AAncia_sem_Fronteiras?= =?utf-8?q?=22=3A_Editorial_O_Estado_de_S=2EPaulo?= In-Reply-To: References: <000001cdf7e4$2c7cc130$85764390$@com.br> Message-ID: <4D9764F7-7904-46F5-BEA0-5D590478FD3A@yahoo.com.br> Olha, se demorar, eu mesmo vou propor um documento comentando esse disparate a ser assinado ou endossado, revisado e co-redigido pela comunidade acadêmica da Anppom. Vamos pensando a quem encaminhar, ao editorial do jornal, ao ministro Mercadante, à ONU... Abraço! Luciano Em 22/01/2013, às 14:45, "Marcus S. Wolff" escreveu: > Realmente, prof. Mannis, tem toda a razão ao expor os preconceitos e a visão limitada do TRF que obedece cegamente aos interesses do capital privado e de um neoliberalismo que distorce a realidade segundo sua ótica mercadológica. Não seria o caso das entidades que representam as áreas de artes e música redigirem uma petição ou alguma forma de protesto público contra essa política científica anti-humanista? Parece que ainda vivemos sob o jugo dos tecnocratas dos governos militares! É incrível! Colegas, que fazer diante disto??? Me digam. abraços, > MSW > > > Marcus S. Wolff > Doutor em Comunicação e Semiótica (PUC/SP) > Mestre em História da Cultura (PUC/RJ) > Prof. das faculdades de Música, Comunicação e Pedagogia > da Universidade Candido Mendes, Nova Friburgo - RJ > > > From: jamannis em uol.com.br > To: cpalombini em gmail.com; anppom-l em iar.unicamp.br > Date: Mon, 21 Jan 2013 12:32:41 -0200 > Subject: [ANPPOM-Lista] RES: O "Ciência sem Fronteiras": Editorial O Estado de S.Paulo > > EXCERTOS EDITADOS > ... o Tribunal Regional Federal (TRF) da 5.ª Região cassou a liminar que determinava a inclusão de 20 cursos da área de ciências sociais no programa Ciência sem Fronteiras ... que concentra [atualmente] suas bolsas nas ciências exatas e biológicas, áreas nas quais [segundo interpretação do o Tribunal Regional Federal (TRF) ] o Brasil tem um grande déficit de profissionais qualificados. [Ainda segundo o Tribunal Regional Federal (TRF)] a Justiça Federal cearense "comprometeu a filosofia" do Ciência sem Fronteiras" incluindo cursos da área de ciências sociais... > ...O problema não está na área de ciências sociais, mas, principalmente, nas de engenharias. Nas humanidades, o Brasil já tem uma expressão bastante grande", disse o ministro... > .../... > ...O programa tem sido elogiado pela iniciativa privada, que há muito tempo reivindica mão de obra qualificada... > .../... > ...O governo acertou ao lançar um programa que reduz a distância entre as universidades brasileiras e as estrangeiras mais conceituadas nas áreas de conhecimento estratégicas para o desenvolvimento do País... > .../... > ... Contudo, pressões corporativas (+) e a incerteza causada por decisões judiciais que alteram as regras do jogo podem comprometer o sucesso desse programa. > > (+) [ as reivindicações para inclusão das Ciências Humanas são interpretadas como ?pressões corporativas? ! Como se as Ciências Sociais tivessem o poder hoje de interferir na condução das políticas nacionais de Indústria, Economia e C&T.] > > > > > Considerar que as Humanidades já tem uma expressão bastante grande em nosso país, não pode ser sinônimo de exclusão dessa área do conhecimento em políticas públicas de incentivo. > Considerar algumas áreas de conhecimento estratégicas e mais importante que outras é se entregar à taxonomia precária que a leitura humana tem do universo, das coisas, dos fenômenos, dos processos, e fechar os olhos e ouvidos à inovação, à diversidade e à interdisciplinaridade que subjaz em todo o conhecimento. É uma concepção limitada da totalidade do conhecimento, ignorando as relações entre as categorias classificatórias restritas que o ser humano adotou de sua própria razão, portanto contida em suas próprias limitações perceptivas e cognitivas. > Se as áreas que merecem atenção não são as que vão bem, mas aquelas que estão com problemas, então deveríamos ter um incentivo especial para as ARTES [sobretudo aquelas que não tem uma expressão bastante grande em nosso país] e mesmo um FUNDO SETORIAL(*) à elas dedicado, sendo este não somente restrito (como o é atualmente) ao setor Audiovisual(**) (FSA), mas estendido aos demais suportes de expressão artística. Isso garantiria uma estabilidade de recursos para a área de ARTES como um todo, de forma ampla e abrangente. Seria talvez o caso de uma política afirmativa para as ÁREAS DO CONHECIMENTO marginalizadas e até mesmo excluídas da ordem social atual? > (*) http://www.finep.gov.br/pagina.asp?pag=30.10 A criação dos Fundos Setoriais representa o estabelecimento de um novo padrão de financiamento para o setor, sendo um mecanismo inovador de estímulo ao fortalecimento do sistema de C&T nacional. Seu objetivo é garantir a estabilidade de recursos para a área e criar um novo modelo de gestão, com a participação de vários segmentos sociais, além de promover maior sinergia entre as universidades, centros de pesquisa e o setor produtivo. Os Fundos Setoriais constituem ainda valioso instrumento da política de integração nacional, pois pelo menos 30% dos seus recursos são obrigatoriamente dirigidos às Regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste, promovendo a desconcentração das atividades de C&T e a conseqüente disseminação de seus benefícios.? > > (**) http://www.finep.gov.br/pagina.asp?pag=fundos_audiovisual O Fundo Setorial do Audiovisual - FSA foi criado pela Lei nº 11.437, de 28 de dezembro de 2006 e regulamentado peloDecreto nº 6.299, de 12 de dezembro de 2007, como uma categoria de programação específica do Fundo Nacional de Cultura - FNC. Os recursos do FSA serão aplicados em programas e projetos voltados para o desenvolvimento das atividades cinematográficas e audiovisuais em consonância com os programas do governo federal. Dessa forma, espera-se aumentar a participação do produto audiovisual brasileiro no mercado nacional e internacional, e, em última análise, traduzir em valor econômico e desenvolvimento social o esforço da sociedade brasileira para se inserir no cenário global do cinema e do audiovisual. Fonte de financiamento: Seus recursos são oriundos da própria atividade econômica, de contribuições recolhidas pelos agentes do mercado, principalmente da Contribuição para o Desenvolvimento da Indústria Cinematográfica Nacional ? CONDECINE - e do Fundo de Fiscalização das Telecomunicações - FISTEL. > > Considerando o acima exposto, a opinião do Redator parece preconceituosa, limitada e emitida sem o devido aprofundamento sobre o assunto abordado. > > J. A. Mannis > > > > > > > > > > > > > > > > > > > De: anppom-l-bounces em iar.unicamp.br [mailto:anppom-l-bounces em iar.unicamp.br] Em nome de Carlos Palombini > Enviada em: domingo, 20 de janeiro de 2013 03:35 > Para: anppom-l em iar.unicamp.br > Assunto: [ANPPOM-Lista] O "Ciência sem Fronteiras": Editorial O Estado de S.Paulo > > > > O 'Ciência sem Fronteiras' > > 19 de janeiro de 2013 | 2h 03 > > O Estado de S.Paulo > > http://www.estadao.com.br/noticias/impresso,o-ciencia-sem-fronteiras-,986117,0.htm > > Alegando que o governo tem o direito de estabelecer prioridades em matéria de financiamento ao ensino e à pesquisa, o Tribunal Regional Federal (TRF) da 5.ª Região cassou a liminar concedida pela Justiça Federal do Ceará que determinava a inclusão de 20 cursos da área de ciências sociais no programa Ciência sem Fronteiras, beneficiando com isso estudantes de letras, sociologia, artes, publicidade e comunicação. Segundo o relator do processo no TRF, desembargador Manoel Erhardt, ao ampliar a abrangência desse programa - que concentra suas bolsas nas ciências exatas e biológicas, áreas nas quais o Brasil tem um grande déficit de profissionais qualificados -, a Justiça Federal cearense "comprometeu a filosofia" do Ciência sem Fronteiras". > A liminar suspensa pelo TRF da 5.ª Região havia sido concedida em dezembro a pedido do Ministério Público Federal, que acolheu uma reivindicação da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência. Em sua 64.ª reunião, realizada em julho de 2012, a entidade reivindicou a concessão de bolsas para pesquisadores de ciências humanas, sob a justificativa de "aprimorar a área e fortalecer a política nacional de pós-graduação". > Em resposta, os ministros de Ciência e Tecnologia e de Educação alegaram que o déficit de engenheiros, médicos, biólogos, químicos e tecnólogos é um obstáculo para o desenvolvimento do País. "O problema não está na área de ciências sociais, mas, principalmente, nas de engenharias. Nas humanidades, o Brasil já tem uma expressão bastante grande", disse o ministro Aloizio Mercadante. > Embates judiciais e pressões corporativas têm sido um dos principais entraves para a modernização do sistema educacional e do sistema de fomento à pesquisa e qualificação do pessoal do ensino superior. Lançado há um ano, o Ciência sem Fronteiras prevê a concessão de 101 mil bolsas de mestrado, doutorado e pós-doutorado no exterior. > As primeiras bolsas se destinaram a estudos nos Estados Unidos, Inglaterra, Alemanha, França e Itália, nas áreas de matemática, física, química e biologia. Os editais seguintes deram prioridade às engenharias e às ciências aplicadas, como nanotecnologia, biotecnologia, computação, tecnologia de comunicação, tecnologia mineral, petróleo, gás e carvão mineral. > O programa tem sido elogiado pela iniciativa privada, que há muito tempo reivindica mão de obra qualificada. O crescimento da economia, ainda que modesto no ano passado, agravou o problema do déficit de profissionais preparados no mercado de trabalho. Na área financeira, a escassez de engenheiros chegou a tal ponto que os bancos, as seguradoras e os fundos passaram a contratar profissionais recém-formados em matemática, física e ciências atuariais para trabalhar em atividades que normalmente são exercidas por especialistas em engenharia financeira, como análise de risco, modelagem, precificação e uso de plataformas de investimentos com base em algoritmos. > A comunidade acadêmica também recebeu bem o Ciência sem Fronteiras, apesar das reivindicações da área de ciências humanas e sociais para ser agraciada com bolsas de estudo no exterior. Por causa dessas pressões, as autoridades educacionais assumiram uma posição ambígua. Apesar de o TRF da 5.ª Região ter cassado a liminar que permitia a participação de universitários da área de ciências humanas e sociais no Ciência sem Fronteiras, as duas agências de fomento responsáveis pelo programa - a Capes e o CNPq - mantiveram as inscrições desses alunos. No entanto, não deixaram claro se, ao final do processo de avaliação dos currículos e dos projetos de pesquisa, eles receberão bolsas - o que pode levar a novos recursos nos tribunais. > O governo acertou ao lançar um programa que reduz a distância entre as universidades brasileiras e as estrangeiras mais conceituadas nas áreas de conhecimento estratégicas para o desenvolvimento do País. Contudo, pressões corporativas e a incerteza causada por decisões judiciais que alteram as regras do jogo podem comprometer o sucesso desse programa. > -- > > carlos palombini > > www.researcherid.com/rid/F-7345-2011 > > > ________________________________________________ Lista de discuss?es ANPPOM http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l ________________________________________________ > ________________________________________________ > Lista de discussões ANPPOM > http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l > ________________________________________________ -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From lucianocesar78 em yahoo.com.br Thu Jan 24 13:39:36 2013 From: lucianocesar78 em yahoo.com.br (=?utf-8?Q?Luciano_C=C3=A9sar?=) Date: Thu, 24 Jan 2013 13:39:36 -0200 Subject: [ANPPOM-Lista] =?utf-8?q?RES=3A_O_=22Ci=C3=AAncia_sem_Fronteiras?= =?utf-8?q?=22=3A_Editorial_O_Estado_de_S=2EPaulo?= In-Reply-To: References: <007a01cdf8c9$ffd24e20$ff76ea60$@com.br> Message-ID: Excelente, Álvaro. Já que você sabe disso, que tal indicar mais concretamente onde encontrar esses dados? Abraço! Luciano Em 24/01/2013, às 10:45, Alvaro Henrique escreveu: > Caro Mannis, > > O Ministério da Cultura já divulga o PIB da Cadeia Produtiva da Cultura desde a gestão do Juca Ferreira. > > Abraços, > Alvaro Henrique > www.alvarohenrique.com > ---- > http://www.youtube.com/watch?v=44Kf0yBMgKU > > > Em 22 de janeiro de 2013 15:57, escreveu: >> Damián >> >> Um FUNDO SETORIAL para as ARTES (isto aqui colocado como uma ideia) deveria, em principio, ser mantido por uma parcela de recursos que As ARTES geram como TRIBUTOS À UNIÃO. >> >> Para poder estimar a contribuição anual das artes POR SEUS TRIBUTOS DECORRENTES, é necessário, preliminarmente, que uma equipe de ARTISTAS, ECONOMISTAS e PRODUTORES se lance num projeto NACIONAL de estimativa do Produto Interno Bruto DAS ARTES. SE conhecermos (e comprovarmos) o PIB das ARTES, podemos estimar o volume de recursos anuais em tributos gerados pelo nosso setor para a União. >> >> Se temos como dado que NOSSO SETOR gera anualmente XXX milhões de reais de TRIBUTOS (diretos e indiretos) (*) podemos lutar politicamente para que pelo menos X% desse valor RETORNE AO SETOR para que o mesmo POSSA SE AMPLIAR e se desenvolver, aumentando AINDA MAIS os TRIBUTOS ARRECADADOS pela União. >> >> E acredito que mesmo uma parte desses X% poderia ser destinado exclusivamente para investimentos patrimoniais de uma FUNARTE (por ex.) o que faria que em 10 ou 20 anos a mesma poderia ter um patrimônio e dispositivos produtivos assegurando uma AUTONOMIA EM RELAÇÂO AO ESTADO. E poderia de fato vir a ser uma Fundação Pública Autônoma ao invés de um Órgão Estatal. >> >> Isso requer uma força tarefa rigorosa, um corpo substancioso de participantes e um empreendimento político forte e determinado. >> >> Abraços >> >> Mannis >> >> (*) Chamo de Tributos diretos os IMPOSTOS decorrentes dos serviços artísticos (cachets, etc.) Tributos indiretos aqueles de outra natureza que foram mobilizados em decorrência de um empreendimento artístico (o imposto do Hotel que pagamos, da gráfica que contratamos, da assessoria de imprensa, da transportadora etc.) >> >> >> >> >> -----Mensagem original----- >> De: Damián Keller [mailto:musicoyargentino em gmail.com] >> Enviada em: terça-feira, 22 de janeiro de 2013 15:24 >> Para: anppom-l em iar.unicamp.br >> Cc: jamannis em uol.com.br >> Assunto: O "Ciência sem Fronteiras": Editorial O Estado de S.Paulo >> >> Oi Mannis, >> >> > Considerando o acima exposto, a opinião do Redator parece preconceituosa, limitada e emitida sem o devido aprofundamento sobre o assunto abordado. >> >> Concordo. >> >> > deveríamos ter um incentivo especial para as ARTES [sobretudo aquelas que não tem uma expressão bastante grande em nosso país] e mesmo um FUNDO SETORIAL(*) à elas dedicado, sendo este não somente restrito (como o é atualmente) ao setor Audiovisual(**) (FSA), mas estendido aos demais suportes de expressão artística. >> >> A tua ideia de criação de um fundo setorial das artes pode ser uma solução para vários dos problemas apontados nesta lista nas discussões que tivemos nos últimos anos. >> >> Acredito que o FSA deveria envolver: >> 1. elaboração de critérios específicos de avaliação, relevantes para a prática artística; >> >> 2. apoio para o desenvolvimento regional, dando prioridade para regiões que recebem as menores fatias de recursos do CNPq e da Capes e que não contam com fundações estaduais fortes; >> >> 3. foco na pesquisa multidisciplinar, com ênfase na interação entre as artes; >> >> 4. apoio para projetos de pesquisa exploratórios. >> >> Me disponho a colaborar na iniciativa. Aguardo instruções. >> >> Abraço, >> Damián >> >> >> Dr. Damián Keller | ccrma.stanford.edu/~dkeller NAP | sites.google.com/site/napmusica >> >> ________________________________________________ >> Lista de discussões ANPPOM >> http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l >> ________________________________________________ > > ________________________________________________ > Lista de discussões ANPPOM > http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l > ________________________________________________ -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From alvaroguitar em gmail.com Thu Jan 24 13:46:48 2013 From: alvaroguitar em gmail.com (Alvaro Henrique) Date: Thu, 24 Jan 2013 13:46:48 -0200 Subject: [ANPPOM-Lista] =?iso-8859-1?q?Fwd=3A_MinC_anuncia_cria=E7=E3o_de_?= =?iso-8859-1?q?Fundo_Setorial_de_M=FAsica_RES=3A__RES=3A_O_=22Ci?= =?iso-8859-1?q?=EAncia_sem_Fronteiras=22=3A_Editorial_O_Estado_de_?= =?iso-8859-1?q?S=2EPaulo?= In-Reply-To: References: <007a01cdf8c9$ffd24e20$ff76ea60$@com.br> <001101cdfa33$69fe1df0$3dfa59d0$@com.br> Message-ID: Segue abaixo resposta na qual lamento não poder indicar como obter a fonte dos dados que o MinC dispõe. No site do ministério deve haver algum link. Se não houver, de acordo com a lei de transparência, eles precisam dar essas informações, se requisitado por carta, telefone ou e-mail. Não tive tempo de ler o artigo do Jorge Antunes, mas imagino do que se trata. Alguns setores da economia que também estão na cadeia produtiva da arte em parte (como a internet) foram incluídos na totalidade, e isso gerou distorções enormes e números inflados. Abraços, Alvaro Henrique www.alvarohenrique.com ---- http://www.youtube.com/watch?v=44Kf0yBMgKU ---------- Mensagem encaminhada ---------- De: Alvaro Henrique Data: 24 de janeiro de 2013 11:08 Assunto: Re: MinC anuncia criação de Fundo Setorial de Música RES: [ANPPOM-Lista] RES: O "Ciência sem Fronteiras": Editorial O Estado de S.Paulo Para: jamannis em uol.com.br Caro Mannis, Infelizmente não saberia a fonte dos dados. Tive acesso a eles quando participei do Fórum de Música do DF e envolvido com a Câmara Setorial de Música. Voltei a morar em Brasília há pouco e as Câmaras Setoriais foram oficialmente reativadas ontem, mas apenas em solenidade com a ministra Suplicy e o governador Agnelo. Acesso a dados, informações, e reuniões com a comunidade artística só estarão previstas daqui a 30 dias. Abraços, Alvaro Henrique www.alvarohenrique.com ---- http://www.youtube.com/watch?v=44Kf0yBMgKU Em 24 de janeiro de 2013 11:04, escreveu: Obrigado Alvaro**** > > ** ** > > Vc teria por gentileza a referencia da fonte ou onde esses dados se > encontram?**** > > ** ** > > Achei muitas coisas, mas não a fonte do PIB atualizado ou fornecida pelo > MinC.**** > > ** ** > > Gostaria de poder checar os dados e mesmo cruza-los com o IBGE. Se VC > puder indicar agradeço.**** > > ** ** > > Mas encontrei isto:**** > > ** ** > > *MinC anuncia criação de Fundo Setorial de Música* > > *360 Graus, 11/12/2009* > > *Durante visita à Feira de Música Brasil, ministro Juca Ferreira > confirmou mais investimentos para o setor, que representa 5% do PIB > brasileiro***** > > 11/12/09 20h43**** > > Em visita à Feira Música Brasil (FMB), que acontece até o próximo domingo > (13), no Marco Zero, no Bairro do Recife, o ministro da Cultura, Juca > Ferreira, anunciou a criação do Fundo Setorial de Música. A notifica foi > dada no início da noite desta sexta-feira (11), no Terminal Marítimo do > Recife. O fundo público de investimentos específico para a música > brasileira começa a funcionar em janeiro de 2010.**** > > O Fundo será parte do atual Fundo Nacional de Cultura, com investimentos > diretos para toda a cadeia produtiva da música, envolvendo desde o > financiamento de festivais até a viabilização de novos modelos de negócios, > como downsloads remunerados. **** > > A indústria de música representa 5% do Produto Interno Bruto Brasileiro > (PIB) e 6% dos empregos formais do País, segundo o ministro.**** > > A iniciativa antecipa as reformas propostas na Lei Rouanet, as quais > estabelecem o fortalecimento e modernização do Fundo Nacional de Cultura, > transformando-o no principal mecanismo de fometo e incentivo às artes no > Brasil.**** > > Junto com o Fundo Setorial de Música, serão criados ainda outros sete: > Artes Visuais; Artes Cênicas; Acesso e Diversidade; Patrimônio e Memória; > Livro, Leitura, Literatura e Humanidades; Ações Transversais e Equalização; > e o Audiovisual. ?Hoje, o Fundo nacional atende apenas 5% do total de > projetos recebidos. O objetivo é ampliar a quantidade e a qualidade dos > investimentos no setor. A expectativa é que os recursos cheguem ao valor de > R$ 820 milhões para o próximo ano?, falou o ministro.**** > > A notícia soou como música para os ouvidos dos produtores culturais de > Pernambuco. ?Nosso Estado tem um enorme potencial musical que precisa ser > mapeado e valorizado, e o Fundo nos dará condições de desenvolver a nossa > indústria cultural?, disse o secretário Executivo do Fórum Nacional dos > Secretários e Dirigentes Estaduais de Cultura, Edgar Andrade.**** > > Ainda segundo o secretário, o Festival de Inverno de Garanhuns e Porto > Musical são exemplos de iniciativas que poderão ser beneficiadas com o novo > Fundo, além das casas de espetáculo e dos trabalhos dos artistas locais.** > ** > > ** ** > > ** ** > > ** ** > > *De:* Alvaro Henrique [mailto:alvaroguitar em gmail.com] > *Enviada em:* quinta-feira, 24 de janeiro de 2013 10:46 > *Para:* jamannis em uol.com.br > *Cc:* Damián Keller; anppom-l em iar.unicamp.br > *Assunto:* Re: [ANPPOM-Lista] RES: O "Ciência sem Fronteiras": Editorial > O Estado de S.Paulo**** > > ** ** > > Caro Mannis, > > O Ministério da Cultura já divulga o PIB da Cadeia Produtiva da Cultura > desde a gestão do Juca Ferreira. > > **** > > Abraços, > Alvaro Henrique > www.alvarohenrique.com > ---- > http://www.youtube.com/watch?v=44Kf0yBMgKU **** > > ** ** > > Em 22 de janeiro de 2013 15:57, escreveu:**** > > Damián > > Um FUNDO SETORIAL para as ARTES (isto aqui colocado como uma ideia) > deveria, em principio, ser mantido por uma parcela de recursos que As ARTES > geram como TRIBUTOS À UNIÃO. > > Para poder estimar a contribuição anual das artes POR SEUS TRIBUTOS > DECORRENTES, é necessário, preliminarmente, que uma equipe de ARTISTAS, > ECONOMISTAS e PRODUTORES se lance num projeto NACIONAL de estimativa do > Produto Interno Bruto DAS ARTES. SE conhecermos (e comprovarmos) o PIB das > ARTES, podemos estimar o volume de recursos anuais em tributos gerados pelo > nosso setor para a União. > > Se temos como dado que NOSSO SETOR gera anualmente XXX milhões de reais > de TRIBUTOS (diretos e indiretos) (*) podemos lutar politicamente para que > pelo menos X% desse valor RETORNE AO SETOR para que o mesmo POSSA SE > AMPLIAR e se desenvolver, aumentando AINDA MAIS os TRIBUTOS ARRECADADOS > pela União. > > E acredito que mesmo uma parte desses X% poderia ser destinado > exclusivamente para investimentos patrimoniais de uma FUNARTE (por ex.) o > que faria que em 10 ou 20 anos a mesma poderia ter um patrimônio e > dispositivos produtivos assegurando uma AUTONOMIA EM RELAÇÂO AO ESTADO. E > poderia de fato vir a ser uma Fundação Pública Autônoma ao invés de um > Órgão Estatal. > > Isso requer uma força tarefa rigorosa, um corpo substancioso de > participantes e um empreendimento político forte e determinado. > > Abraços > > Mannis > > (*) Chamo de Tributos diretos os IMPOSTOS decorrentes dos serviços > artísticos (cachets, etc.) Tributos indiretos aqueles de outra natureza que > foram mobilizados em decorrência de um empreendimento artístico (o imposto > do Hotel que pagamos, da gráfica que contratamos, da assessoria de > imprensa, da transportadora etc.) > > > > > -----Mensagem original----- > De: Damián Keller [mailto:musicoyargentino em gmail.com] > Enviada em: terça-feira, 22 de janeiro de 2013 15:24 > Para: anppom-l em iar.unicamp.br > Cc: jamannis em uol.com.br > Assunto: O "Ciência sem Fronteiras": Editorial O Estado de S.Paulo**** > > > Oi Mannis, > > > Considerando o acima exposto, a opinião do Redator parece > preconceituosa, limitada e emitida sem o devido aprofundamento sobre o > assunto abordado. > > Concordo. > > > deveríamos ter um incentivo especial para as ARTES [sobretudo aquelas > que não tem uma expressão bastante grande em nosso país] e mesmo um FUNDO > SETORIAL(*) à elas dedicado, sendo este não somente restrito (como o é > atualmente) ao setor Audiovisual(**) (FSA), mas estendido aos demais > suportes de expressão artística. > > A tua ideia de criação de um fundo setorial das artes pode ser uma solução > para vários dos problemas apontados nesta lista nas discussões que tivemos > nos últimos anos. > > Acredito que o FSA deveria envolver: > 1. elaboração de critérios específicos de avaliação, relevantes para a > prática artística; > > 2. apoio para o desenvolvimento regional, dando prioridade para regiões > que recebem as menores fatias de recursos do CNPq e da Capes e que não > contam com fundações estaduais fortes; > > 3. foco na pesquisa multidisciplinar, com ênfase na interação entre as > artes; > > 4. apoio para projetos de pesquisa exploratórios. > > Me disponho a colaborar na iniciativa. Aguardo instruções. > > Abraço, > Damián > > > Dr. Damián Keller | ccrma.stanford.edu/~dkeller NAP | > sites.google.com/site/napmusica > > ________________________________________________ > Lista de discussões ANPPOM > http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l > ________________________________________________**** > > ** ** > -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From jamannis em uol.com.br Thu Jan 24 14:05:59 2013 From: jamannis em uol.com.br (jamannis em uol.com.br) Date: Thu, 24 Jan 2013 14:05:59 -0200 Subject: [ANPPOM-Lista] =?utf-8?q?RES=3A__RES=3A__O_=22Ci=C3=AAncia_sem_Fr?= =?utf-8?q?onteiras=22=3A_Editorial_O_Estado_de_S=2EPaulo?= In-Reply-To: <4D9764F7-7904-46F5-BEA0-5D590478FD3A@yahoo.com.br> References: <000001cdf7e4$2c7cc130$85764390$@com.br> <4D9764F7-7904-46F5-BEA0-5D590478FD3A@yahoo.com.br> Message-ID: <009801cdfa4c$b6346d00$229d4700$@com.br> Fique à vontade Luciano Vc tem meu apoio. Acho que escrever um documento coletivo será de fato mais eficiente do que e-mails individuais aos jornais. Abs Mannis De: Luciano César [mailto:lucianocesar78 em yahoo.com.br] Enviada em: quinta-feira, 24 de janeiro de 2013 13:09 Para: Marcus S. Wolff Cc: ; lista ANPPOM; etnomusicologia lista Assunto: Re: [ANPPOM-Lista] RES: O "Ciência sem Fronteiras": Editorial O Estado de S.Paulo Olha, se demorar, eu mesmo vou propor um documento comentando esse disparate a ser assinado ou endossado, revisado e co-redigido pela comunidade acadêmica da Anppom. Vamos pensando a quem encaminhar, ao editorial do jornal, ao ministro Mercadante, à ONU... Abraço! Luciano Em 22/01/2013, às 14:45, "Marcus S. Wolff" escreveu: Realmente, prof. Mannis, tem toda a razão ao expor os preconceitos e a visão limitada do TRF que obedece cegamente aos interesses do capital privado e de um neoliberalismo que distorce a realidade segundo sua ótica mercadológica. Não seria o caso das entidades que representam as áreas de artes e música redigirem uma petição ou alguma forma de protesto público contra essa política científica anti-humanista? Parece que ainda vivemos sob o jugo dos tecnocratas dos governos militares! É incrível! Colegas, que fazer diante disto??? Me digam. abraços, MSW Marcus S. Wolff Doutor em Comunicação e Semiótica (PUC/SP) Mestre em História da Cultura (PUC/RJ) Prof. das faculdades de Música, Comunicação e Pedagogia da Universidade Candido Mendes, Nova Friburgo - RJ _____ From: jamannis em uol.com.br To: cpalombini em gmail.com; anppom-l em iar.unicamp.br Date: Mon, 21 Jan 2013 12:32:41 -0200 Subject: [ANPPOM-Lista] RES: O "Ciência sem Fronteiras": Editorial O Estado de S.Paulo EXCERTOS EDITADOS ... o Tribunal Regional Federal (TRF) da 5.ª Região cassou a liminar que determinava a inclusão de 20 cursos da área de ciências sociais no programa Ciência sem Fronteiras ... que concentra [atualmente] suas bolsas nas ciências exatas e biológicas, áreas nas quais [segundo interpretação do o Tribunal Regional Federal (TRF) ] o Brasil tem um grande déficit de profissionais qualificados. [Ainda segundo o Tribunal Regional Federal (TRF)] a Justiça Federal cearense "comprometeu a filosofia" do Ciência sem Fronteiras" incluindo cursos da área de ciências sociais... ...O problema não está na área de ciências sociais, mas, principalmente, nas de engenharias. Nas humanidades, o Brasil já tem uma expressão bastante grande", disse o ministro... .../... ...O programa tem sido elogiado pela iniciativa privada, que há muito tempo reivindica mão de obra qualificada... .../... ...O governo acertou ao lançar um programa que reduz a distância entre as universidades brasileiras e as estrangeiras mais conceituadas nas áreas de conhecimento estratégicas para o desenvolvimento do País... .../... ... Contudo, pressões corporativas (+) e a incerteza causada por decisões judiciais que alteram as regras do jogo podem comprometer o sucesso desse programa. (+) [ as reivindicações para inclusão das Ciências Humanas são interpretadas como ?pressões corporativas? ! Como se as Ciências Sociais tivessem o poder hoje de interferir na condução das políticas nacionais de Indústria, Economia e C&T.] Considerar que as Humanidades já tem uma expressão bastante grande em nosso país, não pode ser sinônimo de exclusão dessa área do conhecimento em políticas públicas de incentivo. Considerar algumas áreas de conhecimento estratégicas e mais importante que outras é se entregar à taxonomia precária que a leitura humana tem do universo, das coisas, dos fenômenos, dos processos, e fechar os olhos e ouvidos à inovação, à diversidade e à interdisciplinaridade que subjaz em todo o conhecimento. É uma concepção limitada da totalidade do conhecimento, ignorando as relações entre as categorias classificatórias restritas que o ser humano adotou de sua própria razão, portanto contida em suas próprias limitações perceptivas e cognitivas. Se as áreas que merecem atenção não são as que vão bem, mas aquelas que estão com problemas, então deveríamos ter um incentivo especial para as ARTES [sobretudo aquelas que não tem uma expressão bastante grande em nosso país] e mesmo um FUNDO SETORIAL(*) à elas dedicado, sendo este não somente restrito (como o é atualmente) ao setor Audiovisual(**) (FSA), mas estendido aos demais suportes de expressão artística. Isso garantiria uma estabilidade de recursos para a área de ARTES como um todo, de forma ampla e abrangente. Seria talvez o caso de uma política afirmativa para as ÁREAS DO CONHECIMENTO marginalizadas e até mesmo excluídas da ordem social atual? (*) http://www.finep.gov.br/pagina.asp?pag=30.10 A criação dos Fundos Setoriais representa o estabelecimento de um novo padrão de financiamento para o setor, sendo um mecanismo inovador de estímulo ao fortalecimento do sistema de C&T nacional. Seu objetivo é garantir a estabilidade de recursos para a área e criar um novo modelo de gestão, com a participação de vários segmentos sociais, além de promover maior sinergia entre as universidades, centros de pesquisa e o setor produtivo. Os Fundos Setoriais constituem ainda valioso instrumento da política de integração nacional, pois pelo menos 30% dos seus recursos são obrigatoriamente dirigidos às Regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste, promovendo a desconcentração das atividades de C&T e a conseqüente disseminação de seus benefícios.? (**) http://www.finep.gov.br/pagina.asp?pag=fundos_audiovisual O Fundo Setorial do Audiovisual - FSA foi criado pela Lei nº 11.437, de 28 de dezembro de 2006 e regulamentado pelo Decreto nº 6.299, de 12 de dezembro de 2007, como uma categoria de programação específica do Fundo Nacional de Cultura - FNC. Os recursos do FSA serão aplicados em programas e projetos voltados para o desenvolvimento das atividades cinematográficas e audiovisuais em consonância com os programas do governo federal. Dessa forma, espera-se aumentar a participação do produto audiovisual brasileiro no mercado nacional e internacional, e, em última análise, traduzir em valor econômico e desenvolvimento social o esforço da sociedade brasileira para se inserir no cenário global do cinema e do audiovisual. Fonte de financiamento: Seus recursos são oriundos da própria atividade econômica, de contribuições recolhidas pelos agentes do mercado, principalmente da Contribuição para o Desenvolvimento da Indústria Cinematográfica Nacional ? CONDECINE - e do Fundo de Fiscalização das Telecomunicações - FISTEL. Considerando o acima exposto, a opinião do Redator parece preconceituosa, limitada e emitida sem o devido aprofundamento sobre o assunto abordado. J. A. Mannis De: anppom-l-bounces em iar.unicamp.br [mailto:anppom-l-bounces em iar.unicamp.br] Em nome de Carlos Palombini Enviada em: domingo, 20 de janeiro de 2013 03:35 Para: anppom-l em iar.unicamp.br Assunto: [ANPPOM-Lista] O "Ciência sem Fronteiras": Editorial O Estado de S.Paulo O 'Ciência sem Fronteiras' 19 de janeiro de 2013 | 2h 03 O Estado de S.Paulo http://www.estadao.com.br/noticias/impresso,o-ciencia-sem-fronteiras-,986117,0.htm Alegando que o governo tem o direito de estabelecer prioridades em matéria de financiamento ao ensino e à pesquisa, o Tribunal Regional Federal (TRF) da 5.ª Região cassou a liminar concedida pela Justiça Federal do Ceará que determinava a inclusão de 20 cursos da área de ciências sociais no programa Ciência sem Fronteiras, beneficiando com isso estudantes de letras, sociologia, artes, publicidade e comunicação. Segundo o relator do processo no TRF, desembargador Manoel Erhardt, ao ampliar a abrangência desse programa - que concentra suas bolsas nas ciências exatas e biológicas, áreas nas quais o Brasil tem um grande déficit de profissionais qualificados -, a Justiça Federal cearense "comprometeu a filosofia" do Ciência sem Fronteiras". A liminar suspensa pelo TRF da 5.ª Região havia sido concedida em dezembro a pedido do Ministério Público Federal, que acolheu uma reivindicação da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência. Em sua 64.ª reunião, realizada em julho de 2012, a entidade reivindicou a concessão de bolsas para pesquisadores de ciências humanas, sob a justificativa de "aprimorar a área e fortalecer a política nacional de pós-graduação". Em resposta, os ministros de Ciência e Tecnologia e de Educação alegaram que o déficit de engenheiros, médicos, biólogos, químicos e tecnólogos é um obstáculo para o desenvolvimento do País. "O problema não está na área de ciências sociais, mas, principalmente, nas de engenharias. Nas humanidades, o Brasil já tem uma expressão bastante grande", disse o ministro Aloizio Mercadante. Embates judiciais e pressões corporativas têm sido um dos principais entraves para a modernização do sistema educacional e do sistema de fomento à pesquisa e qualificação do pessoal do ensino superior. Lançado há um ano, o Ciência sem Fronteiras prevê a concessão de 101 mil bolsas de mestrado, doutorado e pós-doutorado no exterior. As primeiras bolsas se destinaram a estudos nos Estados Unidos, Inglaterra, Alemanha, França e Itália, nas áreas de matemática, física, química e biologia. Os editais seguintes deram prioridade às engenharias e às ciências aplicadas, como nanotecnologia, biotecnologia, computação, tecnologia de comunicação, tecnologia mineral, petróleo, gás e carvão mineral. O programa tem sido elogiado pela iniciativa privada, que há muito tempo reivindica mão de obra qualificada. O crescimento da economia, ainda que modesto no ano passado, agravou o problema do déficit de profissionais preparados no mercado de trabalho. Na área financeira, a escassez de engenheiros chegou a tal ponto que os bancos, as seguradoras e os fundos passaram a contratar profissionais recém-formados em matemática, física e ciências atuariais para trabalhar em atividades que normalmente são exercidas por especialistas em engenharia financeira, como análise de risco, modelagem, precificação e uso de plataformas de investimentos com base em algoritmos. A comunidade acadêmica também recebeu bem o Ciência sem Fronteiras, apesar das reivindicações da área de ciências humanas e sociais para ser agraciada com bolsas de estudo no exterior. Por causa dessas pressões, as autoridades educacionais assumiram uma posição ambígua. Apesar de o TRF da 5.ª Região ter cassado a liminar que permitia a participação de universitários da área de ciências humanas e sociais no Ciência sem Fronteiras, as duas agências de fomento responsáveis pelo programa - a Capes e o CNPq - mantiveram as inscrições desses alunos. No entanto, não deixaram claro se, ao final do processo de avaliação dos currículos e dos projetos de pesquisa, eles receberão bolsas - o que pode levar a novos recursos nos tribunais. O governo acertou ao lançar um programa que reduz a distância entre as universidades brasileiras e as estrangeiras mais conceituadas nas áreas de conhecimento estratégicas para o desenvolvimento do País. Contudo, pressões corporativas e a incerteza causada por decisões judiciais que alteram as regras do jogo podem comprometer o sucesso desse programa. -- carlos palombini www.researcherid.com/rid/F-7345-2011 ________________________________________________ Lista de discuss?es ANPPOM http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l ________________________________________________ ________________________________________________ Lista de discussões ANPPOM http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l ________________________________________________ -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From paulinyi em yahoo.com Thu Jan 24 14:24:20 2013 From: paulinyi em yahoo.com (Zoltan Paulinyi) Date: Thu, 24 Jan 2013 08:24:20 -0800 (PST) Subject: [ANPPOM-Lista] Atas e video do III Encontro para Musica de Camara, Universidade de Evora Message-ID: <1359044660.61265.YahooMailNeo@web161501.mail.bf1.yahoo.com> Prezados músicos, Gostaria de anunciar a publicação das atas do III Encontro Internacional para Música de Câmara realizado pela UnIMeM da Universidade de Évora em janeiro de 2013, com participação de compositores, intérpretes, público e musicólogos. Informações, vídeo e atas (PDF) em: http://paulinyi.blogspot.pt/2012/09/3rd-international-meeting-for-chamber.html Table of contents: A Snapshot of the ?Pierrot? Ensemble Today, Dr Christopher Dromey Six Pieces for five guitars, Apostolos Darlas All-contours sets as structures for Paulinyi's "Sonrotnoc", Zoltan Paulinyi A ugghja: Introductory Notes and Analysis, Marcello Messina ?Umas Coisas do Coração? ? a piece that touch people, Sergio Roberto de Oliveira A Versão para Flauta da Fantasia para Saxofone e Pequena Orquestra de Heitor Villa-Lobos, Fernando Pacífico Homem e José Maurício Valle Brandão Spatiality in Music: The Spiral as a Metaphor for Musical Form, Zvonimir Nagy O idiomatismo instrumental dos Estudos para violão de Camargo Guarnieri: uma comparação com os Estudos de Heitor Villa-Lobos, Marcelo Fernandes Pereira e Edelton Gloeden Link (PDF): http://paulinyi.com/anexos/textos/MeetingJanuary2013.pdf Cordialmente, Zoltan Paulinyi (organizador)   ---- Zoltan Paulinyi Research Fellow 2011/2013 - University of Évora https://www.onerpm.com/#/ZoltanPaulinyi (Recordings) http://itunes.apple.com/us/artist/zoltan-paulinyi/id455560682 (iTunes) http://Paulinyi.Musicaneo.com (Scores) http://www.youtube.com/zpaulinyi (Videos) http://Paulinyi.com -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From lucianocesar78 em yahoo.com.br Thu Jan 24 15:41:02 2013 From: lucianocesar78 em yahoo.com.br (luciano cesar) Date: Thu, 24 Jan 2013 09:41:02 -0800 (PST) Subject: [ANPPOM-Lista] =?utf-8?q?_O_=22Ci=C3=AAncia_sem_Fronteiras=22=3A_?= =?utf-8?q?Editorial_O_Estado_de_S=2EPaulo?= Message-ID: <1359049262.49681.YahooMailClassic@web140802.mail.bf1.yahoo.com> Mannis, professores e colegas, Eis minha contribuição, em anexo e no corpo do email. Elaboremos o documento e pensamos em divulgá-lo. Peço perdão pelas falhas e unilaterismos, mas escrevi o que penso a respeito, como não poderia deixar de ser. Talvez seja o inevitável ponto de partida, com todas as ressalvas possíveis. Cabe agora a nós aperfeiçoá-lo até que se torne de fato representativo. Link para o editorial comentado: http://www.estadao.com.br/noticias/impresso%2co-ciencia-sem-fronteiras-%2c986117%2c0.htm Abraço! Luciano Manifesto da comunidade acadêmica ligada às Artes e Humanidades; Associação Nacional de Pesquisa e Pós-graduação em Música; etc.   Nós, abaixo assinados artistas, estudantes e professores universitários manifestamos nosso repúdio, desagravo e crítica para com ideias limitadas, reacionárias e praticamente fascistas a respeito do que significa cultura e desenvolvimento. Referimo-nos ao editorial publicado neste jornal, com as posições do Tribunal Federal do Ceará e do Sr. Ministro Aloizio Mercadante, além do autor do editorial, a respeito das iniciativas para o avanço da ?ciência?. O editorial acaba tratando também das respectivas discordâncias e atitudes forçadas de demais áreas que, sendo também ?ciência?, lutam pela viabilidade de suas pesquisas: os 20 cursos de ciências humanas e sociais (incluindo letras, sociologia, artes, publicidade e comunicação) que procuraram amparo nos recursos do programa Ciência Sem Fronteiras. O nome do programa se apresenta hoje em contradição, já que lida com fronteiras conceituais muito claras. O questionamento dessas fronteiras foi silenciado de maneira agressiva, violenta e imponderada, razão pela qual julgamos necessária uma manifestação. Embora o conceito de ciência seja amplo e multifacetado, o editorial apresenta acordo com uma visão limitada que será responsável pela continuação do extraordinário desequilíbrio no desenvolvimento intelectual de uma sociedade gigantesca que é a brasileira. Desenvolvimento desequilibrado não é desenvolvimento, como temos podido experimentar durante séculos de história brasileira. Nossa discordância representa a indignação para com a visão restritiva por parte de pessoas que comandam as ações oficiais do Estado Brasileiro e o apoio da imprensa para com tais ações de ignorância. Se vivemos em uma sociedade democrática, cumprimos agora nosso dever de manifestação, porque não podemos nos manter reféns nem permitir que a sociedade se mantenha refém de ignorantes que chegam ao poder. O primeiro aspecto a ser observado é o equilíbrio de ações de financiamento e estratégias abrangentes que equalizem os recursos públicos. Nesse sentido, não é verdade que ?... nas humanidades, o Brasil já tem uma expressão bastante grande", como alega o Ministro Mercadante. Essa avaliação de uma situação que não é de sua alçada avaliar, sem consulta aos acadêmicos das diversas áreas acaba justificando não só um investimento muito maior na pesquisa das engenharias, cuja prioridade não é consenso fora dos interesses (corporativos, por que não, neste caso?) dessas áreas específicas. A afirmação do ministro, alienada da realidade brasileira, também acaba desautorizando a autonomia acadêmica, ao permitir que uma decisão de fomento sofra intervenção de um tribunal de justiça, no caso, o Tribunal Regional Federal do Ceará. Quem deve fazer tal avaliação são os próprios acadêmicos e profissionais das áreas e os responsáveis diretos pela administração dos recursos. Além disto, não foi citada como área de ?ciências humanas? as disciplinas de Filosofia, Geografia, História, Sociologia ou Linguística, Letras e Artes. Reduzir como área de prioridade em Ciências Humanas a Administração de Empresas é desconsiderar valor e propósito do pensamento que inclua, supere e critique os modelos de gestão de capital, que podem ou não ter a ver com cultura e conhecimento. Administrar se refere a lucro e a funcionalidade de estratégias de auto-gestão monetária. O próprio conceito de ?conhecimento? em Administração é definido em termos de utilidade para a viabilidade pecuniária das iniciativas empresariais. Dar por resolvida a questão por ser o programa elogiado ?pela iniciativa privada? sem uma consideração dos interesses desse setor é aceitar um corporativismo no mínimo equivalente ao que acusa o autor do editorial do Estado de São Paulo. As pressões das diversas comunidades acadêmicas são tão legítimas quanto as de qualquer outra instância da sociedade. Optar por um lado, nesse caso, confirma o velho senso comum que afirma não interessar ao governo ter cidadãos pensantes e críticos, mas operadores servis e ignorantes dóceis às manobras políticas e ? estas sim ? corporativistas dos setores com mais poder dentro da difícil relação governo-setores privados. É sabido que um país desenvolvido é um país com forte atividade cultural e amplo debate de intelectuais nos diversos setores sociais. Físicos como Heisenberg e Einstein tocavam, respectivamente, órgão e violino e é bastante questionável pensar se teriam sido tão geniais em suas áreas se não tivessem tido acesso ao patrimônio cultural e intelectual disponível em seu tempo. O que possibilitou esse acesso foi uma estrutura de interesse coletivo e equilibrado, distribuído entre orquestras, músicos, pintores, escritores, filósofos, professores, arquitetos, ao lado dos engenheiros, administradores, agentes ferroviários, marceneiros, metalúrgicos, garis e todos os demais setores, visando um crescimento em conjunto. As descobertas desses físicos foram usadas para fomentar a guerra e a morte em massa justamente por militares e estrategistas que compreendiam pouco do que significa uma herança cultural e humana. No entanto, é esse desequilíbrio que o governo pretende sustentar, com o aval da grande imprensa representada por este jornal.             O governo não ?acertou ao lançar um programa que reduz a distância entre as universidades brasileiras e as estrangeiras mais conceituadas nas áreas de conhecimento estratégicas para o desenvolvimento do País?, ele simplesmente privilegiou um setor. Não repudiamos esse apoio. Urge, no entanto, repensar essa postura para com as outras áreas do conhecimento produtivo: artes, filosofia, história, comunicação, ciências sociais são tão ou mais importantes para o desenvolvimento intelectual de uma nação quanto matemática ou engenharia. E esse desenvolvimento intelectual é o que realmente nos distinguiria de escravos, máquinas ou animais.             O pior momento do texto foi realmente desclassificar as vozes em desacordo como ?pressões corporativistas?. Ora, qual é a diferença entre desacordo democrático e argumentação participativa e interesse corporativo? Não poderíamos acusar os setores de engenharia e ?ciências? que estão sendo cada vez mais beneficiados como corporativos também? Que diferença faz com que eles sejam tratados como prioritários e os outros como chorões e interesseiros? A resposta tem que ser dada ao esclarecer a ênfase que o governo pretende estabelecer: menos cultura, conhecimento e reflexão, de que mesmo os engenheiros e administradores podem e devem se beneficiar para aperfeiçoar suas iniciativas. Para reverter isso, as políticas de incentivo precisam ser equilibradas na direção das demais ciências humanas e das artes. Acusar isso de corporativismo é defender uma política manca, míope e restritiva do que significa desenvolvimento, é expor a própria ignorância, é compactuar com o obscurantismo que nos mantem distantes dos demais países desenvolvidos TAMBÉM em áreas como cultura, escolarização. Acreditamos que essas distâncias sejam tão grandes, ou até maiores, do que as existentes nas áreas privilegiadas pela declaração unilateral deste editorial.   Comunidade, ANPPOM, professores, estudantes de artes, filosofia e a quem mais possa interessar. --- Em qui, 24/1/13, jamannis em uol.com.br escreveu: De: jamannis em uol.com.br Assunto: RES: [ANPPOM-Lista] RES: O "Ciência sem Fronteiras": Editorial O Estado de S.Paulo Para: "'Luciano César'" , "'Marcus S. Wolff'" Cc: "'lista ANPPOM'" , "'etnomusicologia lista'" Data: Quinta-feira, 24 de Janeiro de 2013, 14:05 Fique à vontade Luciano  Vc tem meu apoio.  Acho que escrever um documento coletivo será de fato mais eficiente do que e-mails individuais aos jornais.  Abs  Mannis      De: Luciano César [mailto:lucianocesar78 em yahoo.com.br] Enviada em: quinta-feira, 24 de janeiro de 2013 13:09 Para: Marcus S. Wolff Cc: ; lista ANPPOM; etnomusicologia lista Assunto: Re: [ANPPOM-Lista] RES: O "Ciência sem Fronteiras": Editorial O Estado de S.Paulo  Olha, se demorar, eu mesmo vou propor um documento comentando esse disparate a ser assinado ou endossado, revisado e co-redigido pela comunidade acadêmica da Anppom. Vamos pensando a quem encaminhar, ao editorial do jornal, ao ministro Mercadante, à ONU... Abraço!Luciano Em 22/01/2013, às 14:45, "Marcus S. Wolff" escreveu:Realmente, prof. Mannis, tem toda a razão ao expor os preconceitos e a visão limitada do TRF que obedece cegamente aos interesses do capital privado e de um neoliberalismo que distorce a realidade segundo sua ótica mercadológica. Não seria o caso das entidades que representam as áreas de artes e música redigirem uma petição ou alguma forma de protesto público contra essa política  científica anti-humanista? Parece que ainda vivemos sob o jugo dos tecnocratas dos governos militares! É incrível!  Colegas,  que fazer diante disto??? Me digam. abraços, MSW Marcus S. Wolff Doutor em Comunicação e Semiótica (PUC/SP) Mestre em História da Cultura (PUC/RJ) Prof. das faculdades de Música, Comunicação e Pedagogia da Universidade Candido Mendes, Nova Friburgo - RJ  From: jamannis em uol.com.br To: cpalombini em gmail.com; anppom-l em iar.unicamp.br Date: Mon, 21 Jan 2013 12:32:41 -0200 Subject: [ANPPOM-Lista] RES: O "Ciência sem Fronteiras": Editorial O Estado de S.PauloEXCERTOS EDITADOS ... o Tribunal Regional Federal (TRF) da 5.ª Região cassou a liminar  que determinava a inclusão de 20 cursos da área de ciências sociais no programa Ciência sem Fronteiras ... que concentra [atualmente] suas bolsas nas ciências exatas e biológicas, áreas nas quais [segundo interpretação do o Tribunal Regional Federal (TRF) ] o Brasil tem um grande déficit de profissionais qualificados. [Ainda segundo o Tribunal Regional Federal (TRF)]  a Justiça Federal cearense "comprometeu a filosofia" do Ciência sem Fronteiras" incluindo cursos da área de ciências sociais... ...O problema não está na área de ciências sociais, mas, principalmente, nas de engenharias. Nas humanidades, o Brasil já tem uma expressão bastante grande", disse o ministro... .../... ...O programa tem sido elogiado pela iniciativa privada, que há muito tempo reivindica mão de obra qualificada... .../... ...O governo acertou ao lançar um programa que reduz a distância entre as universidades brasileiras e as estrangeiras mais conceituadas nas áreas de conhecimento estratégicas para o desenvolvimento do País... .../...... Contudo, pressões corporativas (+) e a incerteza causada por decisões judiciais que alteram as regras do jogo podem comprometer o sucesso desse programa.(+) [ as reivindicações para inclusão das Ciências Humanas são interpretadas como ?pressões corporativas? ! Como se as Ciências Sociais tivessem o poder hoje de interferir na condução das políticas nacionais de Indústria, Economia e C&T.]   Considerar que as Humanidades já tem uma expressão bastante grande em nosso país, não pode ser sinônimo de exclusão dessa área do conhecimento em políticas públicas de incentivo. Considerar algumas áreas de conhecimento estratégicas e mais importante que outras é se entregar à taxonomia precária que a leitura humana tem do universo, das coisas, dos fenômenos, dos processos, e fechar os olhos e ouvidos à inovação, à diversidade e à interdisciplinaridade que subjaz em todo o conhecimento. É uma concepção limitada da totalidade do conhecimento, ignorando as relações entre as categorias classificatórias restritas que o ser humano adotou de sua própria razão, portanto contida em suas próprias limitações perceptivas e cognitivas. Se as áreas que merecem atenção não são as que vão bem, mas aquelas que estão com problemas, então deveríamos ter um incentivo especial para as ARTES [sobretudo aquelas que não tem uma expressão bastante grande em nosso país] e mesmo um FUNDO SETORIAL(*) à elas dedicado, sendo este não somente restrito (como o é atualmente) ao setor Audiovisual(**) (FSA), mas estendido aos demais suportes de expressão artística. Isso garantiria uma estabilidade de recursos para a área de ARTES como um todo, de forma ampla e abrangente. Seria talvez o caso de uma política afirmativa para as ÁREAS DO CONHECIMENTO marginalizadas e até mesmo excluídas da ordem social atual?(*) http://www.finep.gov.br/pagina.asp?pag=30.10  A criação dos Fundos Setoriais representa o estabelecimento de um novo padrão de financiamento para o setor, sendo um mecanismo inovador de estímulo ao fortalecimento do sistema de C&T nacional. Seu objetivo é garantir a estabilidade de recursos para a área e criar um novo modelo de gestão, com a participação de vários segmentos sociais, além de promover maior sinergia entre as universidades, centros de pesquisa e o setor produtivo. Os Fundos Setoriais constituem ainda valioso instrumento da política de integração nacional, pois pelo menos 30% dos seus recursos são obrigatoriamente dirigidos às Regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste, promovendo a desconcentração das atividades de C&T e a conseqüente disseminação de seus benefícios.?(**) http://www.finep.gov.br/pagina.asp?pag=fundos_audiovisual O Fundo Setorial do Audiovisual - FSA foi criado pela Lei nº 11.437, de 28 de dezembro de 2006 e regulamentado peloDecreto nº 6.299, de 12 de dezembro de 2007, como uma categoria de programação específica do Fundo Nacional de Cultura - FNC. Os recursos do FSA serão aplicados em programas e projetos voltados para o desenvolvimento das atividades cinematográficas e audiovisuais em consonância com os programas do governo federal. Dessa forma, espera-se aumentar a participação do produto audiovisual brasileiro no mercado nacional e internacional, e, em última análise, traduzir em valor econômico e desenvolvimento social o esforço da sociedade brasileira para se inserir no cenário global do cinema e do audiovisual. Fonte de financiamento: Seus recursos são oriundos da própria atividade econômica, de contribuições recolhidas pelos agentes do mercado, principalmente da Contribuição para o Desenvolvimento da Indústria Cinematográfica Nacional ? CONDECINE - e do Fundo de Fiscalização das Telecomunicações - FISTEL.Considerando o acima exposto, a opinião do Redator parece preconceituosa, limitada e emitida sem o devido aprofundamento sobre o assunto abordado.   J. A. Mannis              De: anppom-l-bounces em iar.unicamp.br [mailto:anppom-l-bounces em iar.unicamp.br] Em nome de Carlos Palombini Enviada em: domingo, 20 de janeiro de 2013 03:35 Para: anppom-l em iar.unicamp.br Assunto: [ANPPOM-Lista] O "Ciência sem Fronteiras": Editorial O Estado de S.Paulo O 'Ciência sem Fronteiras' 19 de janeiro de 2013 | 2h 03O Estado de S.Paulo http://www.estadao.com.br/noticias/impresso,o-ciencia-sem-fronteiras-,986117,0.htmAlegando que o governo tem o direito de estabelecer prioridades em matéria de financiamento ao ensino e à pesquisa, o Tribunal Regional Federal (TRF) da 5.ª Região cassou a liminar concedida pela Justiça Federal do Ceará que determinava a inclusão de 20 cursos da área de ciências sociais no programa Ciência sem Fronteiras, beneficiando com isso estudantes de letras, sociologia, artes, publicidade e comunicação. Segundo o relator do processo no TRF, desembargador Manoel Erhardt, ao ampliar a abrangência desse programa - que concentra suas bolsas nas ciências exatas e biológicas, áreas nas quais o Brasil tem um grande déficit de profissionais qualificados -, a Justiça Federal cearense "comprometeu a filosofia" do Ciência sem Fronteiras". A liminar suspensa pelo TRF da 5.ª Região havia sido concedida em dezembro a pedido do Ministério Público Federal, que acolheu uma reivindicação da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência. Em sua 64.ª reunião, realizada em julho de 2012, a entidade reivindicou a concessão de bolsas para pesquisadores de ciências humanas, sob a justificativa de "aprimorar a área e fortalecer a política nacional de pós-graduação". Em resposta, os ministros de Ciência e Tecnologia e de Educação alegaram que o déficit de engenheiros, médicos, biólogos, químicos e tecnólogos é um obstáculo para o desenvolvimento do País. "O problema não está na área de ciências sociais, mas, principalmente, nas de engenharias. Nas humanidades, o Brasil já tem uma expressão bastante grande", disse o ministro Aloizio Mercadante. Embates judiciais e pressões corporativas têm sido um dos principais entraves para a modernização do sistema educacional e do sistema de fomento à pesquisa e qualificação do pessoal do ensino superior. Lançado há um ano, o Ciência sem Fronteiras prevê a concessão de 101 mil bolsas de mestrado, doutorado e pós-doutorado no exterior. As primeiras bolsas se destinaram a estudos nos Estados Unidos, Inglaterra, Alemanha, França e Itália, nas áreas de matemática, física, química e biologia. Os editais seguintes deram prioridade às engenharias e às ciências aplicadas, como nanotecnologia, biotecnologia, computação, tecnologia de comunicação, tecnologia mineral, petróleo, gás e carvão mineral. O programa tem sido elogiado pela iniciativa privada, que há muito tempo reivindica mão de obra qualificada. O crescimento da economia, ainda que modesto no ano passado, agravou o problema do déficit de profissionais preparados no mercado de trabalho. Na área financeira, a escassez de engenheiros chegou a tal ponto que os bancos, as seguradoras e os fundos passaram a contratar profissionais recém-formados em matemática, física e ciências atuariais para trabalhar em atividades que normalmente são exercidas por especialistas em engenharia financeira, como análise de risco, modelagem, precificação e uso de plataformas de investimentos com base em algoritmos. A comunidade acadêmica também recebeu bem o Ciência sem Fronteiras, apesar das reivindicações da área de ciências humanas e sociais para ser agraciada com bolsas de estudo no exterior. Por causa dessas pressões, as autoridades educacionais assumiram uma posição ambígua. Apesar de o TRF da 5.ª Região ter cassado a liminar que permitia a participação de universitários da área de ciências humanas e sociais no Ciência sem Fronteiras, as duas agências de fomento responsáveis pelo programa - a Capes e o CNPq - mantiveram as inscrições desses alunos. No entanto, não deixaram claro se, ao final do processo de avaliação dos currículos e dos projetos de pesquisa, eles receberão bolsas - o que pode levar a novos recursos nos tribunais. O governo acertou ao lançar um programa que reduz a distância entre as universidades brasileiras e as estrangeiras mais conceituadas nas áreas de conhecimento estratégicas para o desenvolvimento do País. Contudo, pressões corporativas e a incerteza causada por decisões judiciais que alteram as regras do jogo podem comprometer o sucesso desse programa.-- carlos palombiniwww.researcherid.com/rid/F-7345-2011 ________________________________________________ Lista de discuss?es ANPPOM http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l ________________________________________________________________________________________________ Lista de discussões ANPPOM http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l ________________________________________________ -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo não-texto foi limpo... Nome: Manifesto da comunidade acadêmica ligada às Artes e Humanidades.dot Tipo: application/msword Tamanho: 30208 bytes Descrição: não disponível URL: From m_swolff em hotmail.com Thu Jan 24 23:52:01 2013 From: m_swolff em hotmail.com (Marcus S. Wolff) Date: Fri, 25 Jan 2013 01:52:01 +0000 Subject: [ANPPOM-Lista] =?windows-1252?q?=5Betnomusicologiabr=5D_RE=3A__RE?= =?windows-1252?q?S=3A_O_=22Ci=EAncia_sem_Fronteiras=22=3A_Editorial_O_Est?= =?windows-1252?q?ado_de_S=2EPaulo?= In-Reply-To: References: , <000001cdf7e4$2c7cc130$85764390$@com.br>, , Message-ID: Sim, claro, Carlos! Eu só quis dizer que a situação não mudou muitoneste aspecto, já que tanto no período da ditadura militar quanto no momento atual estamos, nós que fazemos pesquisa nas áreas de artes/música e humanidades, sob o jugo dos interesses privados que impõe sua ótica limitada de ciência aos programas do atual governo. Talvez uma boa saída fosse criar um programa de amparo às pesquisas em artes e humanidades, não acha? um abraço,Marcus. Marcus S. Wolff Doutor em Comunicação e Semiótica (PUC/SP) Mestre em História da Cultura (PUC/RJ) Prof. das faculdades de Música, Comunicação e Pedagogia da Universidade Candido Mendes, Nova Friburgo - RJ To: etnomusicologiabr em yahoogrupos.com.br CC: anppom-l em iar.unicamp.br From: cpalombini em gmail.com Date: Tue, 22 Jan 2013 15:52:42 -0200 Subject: Re: [etnomusicologiabr] RE: [ANPPOM-Lista] RES: O "Ciência sem Fronteiras": Editorial O Estado de S.Paulo Marcus, Não vivemos mais sob o jugo dos tecnocratas dos governos militares: esse privilégio, atualmente, está reservado a um grupo do qual não fazemos parte. Vivemos sob o jugo de interesses econômicos um pouco diferentes daqueles aos quais os militares já foram mais (ou diferentemente) úteis. Por outro lado, o encolhimento de verbas para artes e humanidades não é privilégio brasileiro. Ele acontece, seguramente de forma mais dramática, também nos países do chamado primeiro mundo. Abraço, Carlos 2013/1/22 Marcus S. Wolff Realmente, prof. Mannis, tem toda a razão ao expor os preconceitos e a visão limitada do TRF que obedece cegamente aos interesses do capital privado e de um neoliberalismo que distorce a realidade segundo sua ótica mercadológica. Não seria o caso das entidades que representam as áreas de artes e música redigirem uma petição ou alguma forma de protesto público contra essa política científica anti-humanista? Parece que ainda vivemos sob o jugo dos tecnocratas dos governos militares! É incrível! Colegas, que fazer diante disto??? Me digam. abraços, MSW __._,_.___ | através de email | Responder através da web | Adicionar um novo tópico Mensagens neste tópico (2) Atividade nos últimos dias: Novos usuários 2 Visite seu Grupo ABET (Associação Brasileira de Etnomusicologia) Utilize também o sítio do grupo: http://www.abetmusica.org.br Informações, inscrições e mensagens anteriores, além de outras informações sobre esta lista de discussões, no sítio http://br.groups.yahoo.com/group/etnomusicologiabr/ A inscrição também pode ser feita enviando um emeio em branco para: etnomusicologiabr-subscribe em yahoogrupos.com.br Para enviar mensagem ao grupo utilize: etnomusicologiabr em yahoogrupos.com.br O cancelamento é automático, basta enviar um emeio em branco para: etnomusicologiabr-unsubscribe em yahoogrupos.com.br Se não conseguir cancelar a inscrição informe à moderação enviando um emeio para: etnomusicologiabr-owner em yahoogrupos.com.br OBS: Se você tiver mais de um emeio, ao enviar, utilize como emissor, o emeio com o qual está inscrito no grupo. Se utilizar um endereço diferente o sítio não reconhecerá a operação. Contato com a moderação: etnomusicologiabr-owner em yahoogrupos.com.br Associação Brasileira de Etnomusicologia COMPORTAMENTO São bem-vindos: dicas de livros, textos, sítios, cursos, palestras, seminários etc, referentes ao tema. Não são bem-vindas e podem ocasionar a exclusão do emitente, o envio de mensagens que não correspondam ao objetivo do grupo, assim como termos ofensivos. FUNCIONAMENTO A rede é moderada. As mensagens fora do foco (puramente pessoais, agressões, fofocas), repetidas, com HTML e assuntos relacionados a administração da rede não são liberadas. Os participantes são leitores, correspondentes, comentaristas, articulistas, divulgadores e etc. Tem participantes de várias partes do Brasil e do exterior. A rede não tem HTML nem anexos, as mensagens são leves e sem vírus. Trocar para: Só Texto, Resenha Diária ? Sair do grupo ? Termos de uso . __,_._,___ -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From jamannis em uol.com.br Fri Jan 25 09:52:00 2013 From: jamannis em uol.com.br (jamannis em uol.com.br) Date: Fri, 25 Jan 2013 09:52:00 -0200 Subject: [ANPPOM-Lista] =?iso-8859-1?q?CONCURSO_UNICAMP=3A_Contrabaixo_=28?= =?iso-8859-1?q?erudito_e_popular=29_e_Contrabaixo-el=E9trico_=28po?= =?iso-8859-1?q?pular=29?= Message-ID: <000701cdfaf2$62bf8280$283e8780$@com.br> O Departamento de Música do Instituo de Artes da UNICAMP anuncia a abertura de inscrições para o concurso público de provas e títulos para provimento de 01 (um) cargo de Professor Doutor I, nível MS-3.1, em RTP, com opção preferencial para o RDIDP, na área de Práticas Interpretativas, instrumentos Contrabaixo (erudito e popular) e Contrabaixo-elétrico (popular). http://www.sg.unicamp.br/dca/concursos/abertos/concursos-para-professor-dout or/instituto-de-artes UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS EDITAL CARGO DE PROFESSOR DOUTOR I – MS-3.1 A Universidade Estadual de Campinas, através da Secretaria Geral, torna pública a abertura de inscrições para o concurso público de provas e títulos, para provimento de 01 (um) cargo de Professor Doutor I, nível MS-3.1, em RTP, com opção preferencial para o RDIDP, nos termos do item 2, na área de Práticas Interpretativas, nas disciplinas MU-121 – Contrabaixo I, MU-221 - Contrabaixo II, MU-321 - Contrabaixo III, MU-421 - Contrabaixo IV, MU-521 - Contrabaixo V, MU-621 - Contrabaixo VI, MU-721 - Contrabaixo VII, MU-821 – Contrabaixo VIII, MU-178 – Música de Câmara I, MU-278 – Música de Câmara II, MU-378 – Música de Câmara III, MU-478 – Música de Câmara IV, MU-578 – Música de Câmara V, MU-678 – Música de Câmara VI, MU-778 – Música de Câmara VII, MU-878 – Música de Câmara VIII, MP-101 – Cordas I, MP-201 – Cordas II, MP-301 – Cordas III, MP-401 – Cordas IV, MP-501 – Cordas V, MP-601 – Cordas VI, MP-701 – Cordas VII, MP-801 – Cordas VIII e MP-120 – Prática Instrumental I, MP-220 – Prática Instrumental II, MP-320 – Prática Instrumental III, MP-420 – Prática Instrumental IV, MP-520 – Prática Instrumental V, MP-620 – Prática Instrumental VI, MP-720 – Prática Instrumental VII e MP-820 – Prática Instrumental VIII, do Departamento de Música do Instituto de Artes da Universidade Estadual de Campinas. 1. DO REQUISITO MÍNIMO PARA INSCRIÇÃO 1.1. Poderá se inscrever no concurso o candidato que, no mínimo, seja portador do Título de Doutor. 2. DO REGIME DE TRABALHO 2.1. Nos termos do artigo 109 do Estatuto da UNICAMP, o Regime de Dedicação Integral à Docência e à Pesquisa (RDIDP) é o regime preferencial do corpo docente e tem por finalidade estimular e favorecer a realização da pesquisa nas diferentes áreas do saber e do conhecimento, assim como, correlatamente, contribuir para a eficiência do ensino e para a difusão de ideias e conhecimento para a comunidade. 2.2. Ao se inscrever no presente concurso público o candidato fica ciente e concorda que, no caso de admissão, poderá ser solicitada, a critério da Congregação da Unidade, a apresentação de plano de pesquisa, que será submetido à Comissão Permanente de Dedicação Integral à Docência e à Pesquisa – CPDI – para avaliação de possível ingresso no Regime de Dedicação Integral à Docência e à Pesquisa – RDIDP. 2.3. O Regime de Dedicação Integral à Docência e à Pesquisa (RDIDP) está regulamentado pela Deliberação CONSU-A-02/01, cujo texto integral está disponível no sítio http://www.pg.unicamp.br/mostra_norma.php?consolidada=S&id_norma=2684. 2.4. O aposentado na carreira docente aprovado no concurso público somente poderá ser admitido no Regime de Turno Parcial (RTP), vedada a extensão ao Regime de Dedicação Integral à Docência e à Pesquisa (RDIDP), conforme Deliberação CONSU-A-08/2010. 2.5. A remuneração inicial para o cargo de Professor Doutor I da Carreira do Magistério Superior é a seguinte: a) RTP – R$ 1.510,70 b) RTC – R$ 3.834,78 c) RDIDP – R$ 8.715,28 3. DAS INSCRIÇÕES 3.1. As inscrições serão recebidas todos os dias úteis compreendidos dentro do prazo de 30 (trinta) dias, a contar da publicação deste edital no Diário Oficial do Estado – DOE –, no horário das 09 às 12 e das 14 às 17 horas, na Secretaria do Departamento de Música do Instituto de Artes, situado na Cidade Universitária “Zeferino Vaz”, Barão Geraldo. Endereço: Rua Elis Regina, 50 - Barão Geraldo - Campinas - SP. 3.2. A inscrição será efetuada mediante requerimento dirigido ao Diretor do Instituto de Artes, Prof. Dr. Esdras Rodrigues Silva, contendo nome, domicílio e profissão, acompanhado dos seguintes documentos: a) prova de que é portador do título de doutor de validade nacional. Para fins de inscrição, o candidato poderá apresentar apenas a ata da defesa de sua Tese de Doutorado, sendo que a comprovação do título de Doutor será exigida por ocasião da admissão. Os candidatos que tenham obtido o título de Doutor no exterior, caso aprovados, deverão obter, durante o período probatório, o reconhecimento do referido título para fins de validade nacional, sob pena de demissão; b) documento de identificação pessoal, em cópia; c) sete exemplares de memorial, com o relato das atividades realizadas e a comprovação dos trabalhos publicados e demais informações, que permitam avaliação dos méritos do candidato, a saber: c.1. títulos universitários; c.2. curriculum vitae et studiorum; c.3. atividades científicas, didáticas e profissionais; c.4. títulos honoríficos; c.5. bolsas de estudo em nível de pós-graduação; c.6. cursos frequentados, congressos, simpósios e seminários dos quais participou. d) um exemplar ou cópia de cada trabalho ou documento mencionado no memorial; 3.2.1. O memorial poderá ser aditado, instruído ou completado até a data fixada para o encerramento das inscrições. 3.2.2. O candidato portador de necessidades especiais, temporária ou permanente, que precisar de condições especiais para se submeter às provas deverá solicitá-las por escrito no momento da inscrição, indicando as adaptações de que necessita. 3.3. Recebida a documentação e satisfeitas as condições do edital, a Secretaria da Unidade encaminhará o requerimento de inscrição com toda a documentação ao Diretor do Instituto de Artes, que a submeterá ao Conselho Departamental de Música, tendo este o prazo de 15 dias para emitir parecer circunstanciado sobre o assunto. 3.3.1. O parecer de que trata o subitem anterior será submetido à Congregação da Unidade, que encaminhará o requerimento de inscrição com toda a documentação à deliberação da Câmara de Ensino Pesquisa e Extensão – CEPE. 3.3.2. O requerimento de inscrição no concurso será deferido se o candidato obtiver o voto favorável da maioria absoluta dos membros presentes na Sessão da CEPE. 3.4. Os candidatos que tiveram os requerimentos de inscrição deferidos serão notificados a respeito da composição da Comissão Julgadora e seus suplentes, bem como do calendário fixado para as provas e do local de sua realização, por meio de edital a ser publicado no Diário Oficial do Estado, com antecedência mínima de 30 (trinta) dias do início das provas. 4. DA COMISSÃO JULGADORA 4.1. A Comissão Julgadora será constituída de 05 (cinco) membros titulares e 02 (dois) suplentes, portadores, no mínimo, do Título de Doutor, cujos nomes serão indicados pela Congregação da Unidade e aprovados pela CEPE. 4.1.2. Pelo menos dois membros da Comissão Julgadora deverão ser externos à Unidade ou pertencer a outras instituições. 4.2. Poderão integrar a Comissão Julgadora profissionais de reconhecida competência na disciplina ou conjunto de disciplinas em concurso, pertencentes a instituições técnicas, científicas ou culturais do país ou do exterior. 4.3. Caberá à Comissão Julgadora examinar os títulos apresentados, conduzir as provas do concurso e proceder às arguições a fim de fundamentar parecer circunstanciado, classificando os candidatos. 5. DAS PROVAS 5.1. O concurso constará das seguintes provas: a) prova específica (peso 01); b) prova de títulos (peso 02); c) prova de arguição (peso 01); d) prova didática (peso 01). 5.2. A prova específica consistirá de: a) uma prova escrita dissertativa, que versará sobre assunto de ordem geral e doutrinária, relativa ao conteúdo do programa das disciplinas ou conjunto de disciplinas em concurso. Esta parte da prova corresponderá a 60% da nota da prova específica; b) prova prática, sob a forma de um recital de instrumento (contrabaixo) contemplando obras representativas de diferentes períodos e estilos tanto para o contrabaixo erudito como para o contrabaixo na música popular. A escolha das peças será considerada pela banca para avaliar a maturidade artística do candidato, a coerência de suas escolhas, permitindo que mostre sua estatura técnica e artística através da complexidade das peças apresentadas. Esta parte da prova corresponderá a 40% da nota da prova específica; 5.2.1. No início da prova específica, a Comissão Julgadora fará a leitura da(s) questão(ões) da prova escrita dissertativa, concedendo o prazo de 60 (sessenta) minutos para que os candidatos consultem seus livros, periódicos ou outros documentos bibliográficos. 5.2.2. Findo o prazo estabelecido no item 5.2.1 não será mais permitida a consulta de qualquer material, e a prova específica escrita terá início, com duração de 04 (quatro) horas sendo: a) 03 (três) horas para a realização da prova escrita dissertativa; e b) 01 (uma) hora, para a realização da prova prática. 5.2.3. As anotações efetuadas durante o período de consulta previsto no item 5.2.1 poderão ser utilizadas no decorrer da prova específica, devendo ser rubricadas por todos os membros da Comissão Julgadora e anexadas na folha de resposta. 5.3. Na prova de títulos a Comissão Julgadora apreciará o memorial elaborado e comprovado pelo candidato. 5.3.1. Os membros da Comissão Julgadora terão o prazo máximo de 24 (vinte e quatro) horas para emitir o julgamento da prova de títulos. 5.4. Na prova de arguição o candidato será interpelado pela Comissão Julgadora sobre a matéria do programa da disciplina ou conjunto de disciplinas em concurso e/ou sobre o memorial apresentado na inscrição. 5.4.1. Na prova de arguição cada integrante da Comissão Julgadora disporá de até 30 minutos para arguir o candidato que terá igual tempo para responder às questões formuladas. 5.4.2. Havendo acordo mútuo, a arguição poderá ser feita sob a forma de diálogo, respeitado, porém, o limite máximo de 01 (uma) hora para cada arguição. 5.5. A prova didática versará sobre o programa de disciplina ou conjunto de disciplinas ministradas na Universidade no ano anterior ao concurso (Anexo I) e nela o candidato deverá revelar cultura aprofundada no assunto. 5.5.1. A matéria para a prova didática será sorteada com 24 (vinte e quatro) horas de antecedência, de uma lista de 10 (dez) pontos, organizada pela Comissão Julgadora. 5.5.2. A prova didática terá duração de 50 (cinquenta) a 60 (sessenta) minutos, e nela o candidato desenvolverá o assunto do ponto sorteado, vedada a simples leitura do texto da aula, mas facultando-se, com prévia aprovação da Comissão Julgadora, o emprego de roteiros, apontamentos, tabelas, gráficos, diapositivos ou outros recursos pedagógicos utilizáveis na exposição. 5.6. As provas orais do presente concurso público serão realizadas em sessão pública. É vedado aos candidatos assistir às provas dos demais candidatos. 5.7. A Comissão Julgadora poderá ou não descontar pontos quando o candidato não atingir o tempo mínimo ou exceder o tempo máximo pré-determinado para as provas didática e de arguição. 6. DA AVALIAÇÃO E JULGAMENTO DAS PROVAS 6.1. As provas de títulos, arguição, didática e específica terão caráter classificatório. 6.1.1. A prova específica também terá caráter eliminatório, caso compareçam mais de 08 (oito) candidatos. 6.1.1.1. Na hipótese da prova específica ter caráter eliminatório, deverá ser observado o seguinte procedimento: a) ao final da prova específica cada examinador atribuirá ao candidato uma nota de 0 (zero) a 10 (dez), considerando o previsto no item 5.2 deste edital; b) após a atribuição das notas, o resultado da prova específica será imediatamente proclamado pela Comissão Julgadora em sessão pública; c) serão considerados aprovados na prova específica com caráter eliminatório os candidatos que obtiverem notas iguais ou superiores a 07 (sete), de, no mínimo, 03 (três) dos 05 (cinco) examinadores; d) somente participarão das demais provas do concurso público os candidatos aprovados na prova específica; e) as notas atribuídas na prova específica por cada um dos examinadores aos candidatos aprovados serão computadas ao final do concurso público para fins de classificação, nos termos do item 6.3 deste edital. 6.2. Ao final de cada uma das provas previstas no subitem 5.1 deste edital, cada examinador atribuirá ao candidato uma nota de 0 (zero) a 10 (dez). 6.2.1. As notas de cada prova serão atribuídas individualmente pelos integrantes da Comissão Julgadora e colocadas em envelope lacrado e rubricado, após a realização de cada prova. Ao final de todas as provas do concurso, em sessão pública, os envelopes serão abertos pela Comissão Julgadora. 6.2.2. Caso a prova específica não tenha caráter eliminatório, a nota atribuída nesta prova deverá ser divulgada no final do concurso, nos termos do subitem 6.2.1. 6.3. Ao término das provas, cada candidato terá de cada examinador uma nota final, que será a média ponderada das notas atribuídas pelo examinador ao candidato. 6.3.1. As notas finais serão calculadas até a casa dos centésimos, desprezando-se o algarismo de ordem centesimal, se inferior a cinco e aumentando-se o algarismo da casa decimal para o número subsequente, se o algarismo da ordem centesimal for igual ou superior a cinco. 6.3.2. Cada examinador fará a classificação dos candidatos pela sequência decrescente das notas finais por ele apuradas e indicará o(s) candidato(s) para preenchimento da(s) vaga(s) existente(s), de acordo com as notas finais obtidas nos termos do item anterior. O próprio examinador decidirá os casos de empate, com critérios que considerar pertinentes. 6.4. A Comissão Julgadora, em sessão reservada, depois de divulgadas as notas e apurados os resultados, emitirá parecer circunstanciado sobre o resultado do concurso justificando a indicação feita, da qual deverá constar tabela e/ou textos contendo as notas, as médias e a classificação dos candidatos. Também deverão constar do relatório os critérios de julgamento adotados para avaliação de cada uma das provas. Todos os documentos e anotações feitas pela Comissão Julgadora para atribuição das notas deverão ser anexados ao processo do presente concurso público. 6.4.1. Ao relatório da Comissão Julgadora poderão ser acrescentados relatórios individuais de seus membros. 6.5. O resultado do concurso será imediatamente proclamado pela Comissão Julgadora em sessão pública. 6.5.1. Serão considerados habilitados os candidatos que obtiverem, da maioria dos examinadores, nota final mínima sete. 6.5.2. Será indicado para nomeação o candidato que obtiver o primeiro lugar, isto é, maior número de indicações da Comissão Julgadora. 6.5.3. O empate nas indicações será decidido pela Comissão Julgadora, prevalecendo sucessivamente a média geral obtida e o maior título universitário. Persistindo o empate a decisão caberá, por votação, à Comissão Julgadora. O presidente terá voto de desempate, se couber. 6.5.4. Excluído o candidato em primeiro lugar, procedimento idêntico será efetivado para determinação do candidato aprovado em segundo lugar, e assim subsequentemente até a classificação do último candidato aprovado. 6.5.4.1. Para as classificações seguintes deverão ser desconsideradas as indicações do candidato já classificado e considerada a ordem de classificação feita por cada um dos examinadores para os candidatos remanescentes. 6.6. As sessões de que tratam os itens 6.2.1 e 6.5 serão realizadas no mesmo dia em horários previamente divulgados. 6.7. O parecer da Comissão Julgadora será submetido à Congregação do Instituto de Artes, que só poderá rejeitá-lo, no todo ou em parte, por 2/3 (dois terços) de seus membros presentes, quando unânime, ou por maioria absoluta, também de seus membros presentes, quando o parecer apresentar apenas três assinaturas concordantes dos membros da Comissão Julgadora. 6.8. O resultado final do concurso será submetido à homologação da Câmara de Ensino, Pesquisa e Extensão - CEPE. 6.9. A relação dos candidatos aprovados será publicada no Diário Oficial do Estado, com as respectivas classificações. 7. DA ELIMINAÇÃO 7.1. Será eliminado do concurso público o candidato que: a) Deixar de atender às convocações da Comissão Julgadora; b) Não comparecer ao sorteio do ponto da prova didática; c) Não comparecer a qualquer uma das provas, exceto a prova de títulos. 8. DO RECURSO 8.1. O candidato poderá interpor recurso contra o resultado do concurso, exclusivamente de nulidade, ao Conselho Universitário, no prazo de 05 (cinco) dias, a contar da publicação prevista no item 6.9 deste edital. 8.1.1. O recurso deverá ser protocolado na Secretaria Geral da UNICAMP. 8.1.2. Não será aceito recurso via postal, via fac-símile ou correio eletrônico. 8.1.3. Recursos extemporâneos não serão recebidos. 8.2. O resultado do recurso será divulgado no site da Secretaria Geral da UNICAMP (www.sg.unicamp.br) 9. DAS DISPOSIÇÕES FINAIS 9.1. A inscrição do candidato implicará o conhecimento e a tácita aceitação das normas e condições estabelecidas neste Edital, em relação às quais o candidato não poderá alegar qualquer espécie de desconhecimento. 9.2. As convocações, avisos e resultados do concurso serão publicados no Diário Oficial do Estado e estarão disponíveis no site www.sg.unicamp.br, sendo de responsabilidade exclusiva do candidato o seu acompanhamento. 9.3. Se os prazos de inscrição e/ou recurso terminarem em dia em que não há expediente na Universidade, no sábado, domingo ou feriado, estes ficarão automaticamente prorrogados até o primeiro dia útil subsequente. 9.4. O prazo de validade do concurso será de 01 (um) ano, a contar da data de publicação no Diário Oficial do Estado da homologação dos resultados pela CEPE, podendo ser prorrogado uma vez, por igual período. 9.4.1. Durante o prazo de validade do concurso poderão ser providos os cargos que vierem a vagar, para aproveitamento de candidatos aprovados na disciplina ou conjunto de disciplinas em concurso. 9.5. A critério da Unidade de Ensino e Pesquisa, ao candidato aprovado e admitido poderão ser atribuídas outras disciplinas além das referidas na área do concurso, desde que referentes à área do concurso ou de sua área de atuação. 9.6. O candidato aprovado e admitido somente será considerado estável após o cumprimento do estágio probatório, referente a um período de 03 (três) anos de efetivo exercício, durante o qual será submetido à avaliação especial de desempenho, conforme regulamentação prevista pela Universidade. 9.7. Até 60 (sessenta) dias após a publicação da homologação do concurso o candidato poderá solicitar a retirada dos memoriais (item 3.2.c) entregues no ato da inscrição e que não foram utilizados pela Comissão Julgadora, mediante requerimento protocolado na Secretaria do Departamento de Música do Instituto de Artes. Após este prazo, se não retirados, os memoriais poderão ser descartados. 9.8. O presente concurso obedecerá às disposições contidas na Deliberação CONSU-A-03/03. 9.8.1. Cópia(s) da(s) Deliberação(ões) mencionada(s) poderá(ão) ser obtida(s) no sitio www.sg.unicamp.br ou junto à Secretaria do Departamento de Música do Instituto de Artes, que poderá prestar quaisquer outras informações relacionadas ao concurso público. 9.9. Os itens deste edital poderão sofrer eventuais alterações, atualizações ou acréscimos enquanto não consumada a providência ou evento que lhes disser respeito, até a data de convocação para a prova correspondente, circunstância que será mencionada em Edital ou Aviso a ser publicado. ********************************************************************** ********************************************************************** Anexo I – Programas das Disciplinas ********************************************************************** ********************************************************************** 1.1 - DISCIPLINA: Contrabaixo I CÓDIGO: MU121 CRÉDITOS: 03 CARGA HORÁRIA: 45h- OFERECIMENTO: 1º semestre 1.2 - EMENTA: Estudo ordenado e progressivo do instrumento. 1.3 - OBJETIVOS: Introduzir o aluno aos fundamentos da performação musical ao contrabaixo acústico; Desenvolver o domínio referente às técnicas básicas de articulação e dedilhado da mão esquerda e controle do arco; Introdução ao estilo Barroco. 1.4 - CONTEÚDO PROGRAMÁTICO: Aspectos teóricos e práticos sobre: - equilíbrio; posicionamento; posição sonora com Arco e Pizzicato. • A mão esquerda, articulação, postura corporal. • Técnica de uso do arco (conceitos sobre emissão do som com arco no contrabaixo). • Visão do instrumento em toda sua extensão. Exercícios para dedilhado ao longo do espelho (3 oitavas). • Repertório apropriado para a aplicação das técnicas estudadas (sonata barroca, peça curta brasileira e estudos variados). 1.5 - METODOLOGIA DE ENSINO: Aulas individuais, práticas coletivas (masterclasses) e discussão da bibliografia recomendada. 1.6 - BIBLIOGRAFIA: • BENFIELD, Warren A. DEAN, James Seay Jr. The Art of Doublé Bass Playing, Summy-Birchard Company, U.S.A, 1973. • GELB, Michael. O Aprendizado do Corpo: Introdução à Técnica de Alexander. São Paulo: Martins Fontes, 1987. • SMANDL, Franz. Kontrabass schule, Heibronn. Verlag und Eigentum von C.F. Schimidtit, 1905. • STURM, William. 110 Studies Vols. 1 e 2. Interlochen, MI: O.Zimmerman, 1963. • TURETZKY, Bertram. The Contemporary Contrabass. Los Angeles: UCLA Press, 1989. • ZIMMERMANN, Fred. A contemporary concept of bowing technique for the double bass. New York; MCA, 1966. 1.7 - CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO: Preparação das aulas, evolução semanal nos estudos e avaliação semestral. _________________________________________________________ 2.1 - DISCIPLINA: Contrabaixo II CÓDIGO: MU221 CRÉDITOS: 03CARGA HORÁRIA: 45h - OFERECIMENTO: 2º semestre PRÉ-REQUISITO: MU121 2.2 - EMENTA: Estudo ordenado e progressivo do instrumento. 2.3 - OBJETIVOS: Desenvolver o domínio referente às técnicas básicas de articulação e dedilhado da mão esquerda, controle do arco: tallone, punta, ordinaire (natural), tutto l’arco, metà d’arco, sul tasto, sul ponticello, tremolo, flageolet, écrasé; Técnicas para harmônicos naturais e artificiais; Introdução ao estilo Clássico. 2.4 - CONTEÚDO PROGRAMÁTICO: Aspectos teóricos e práticos sobre: • Equilíbrio; posicionamento; posição sonora com Arco e Pizzicato. • A mão esquerda, articulação, postura corporal. • Técnica de uso do arco (conceitos sobre emissão do som com arco no contrabaixo) • Visão do instrumento em toda sua extensão. Exercícios para dedilhado ao longo do espelho (ciclo de 21 escalas e arpejos). • Repertório apropriado para a aplicação das técnicas estudadas (sonata barroca (cont), Concerto Clássico (1 mvt) e estudos variados). 2.5 - METODOLOGIA DE ENSINO: Aulas individuais, práticas coletivas (masterclasses) e discussão da bibliografia recomendada. 2.6 - BIBLIOGRAFIA: • BENFIELD, Warren A. DEAN, James Seay Jr. The Art of Doublé Bass Playing, Summy-Birchard Company, U.S.A, 1973. • GELB, Michael. O Aprendizado do Corpo: Introdução à Técnica de Alexander. São Paulo: Martins Fontes, 1987. • SMANDL, Franz. Kontrabass schule, Heibronn. Verlag und Eigentum von C.F. Schimidtit, 1905. • STURM, William. 110 Studies Vols. 1 e 2. Interlochen, MI: O.Zimmerman, 1963. • TURETZKY, Bertram. The Contemporary Contrabass. Los Angeles: UCLA Press, 1989. • ZIMMERMANN, Fred. A contemporary concept of bowing technique for the double bass. New York; MCA, 1966. 2.7 - CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO: Uma avaliação ao final de cada semestre. _________________________________________________________ 3.1 - DISCIPLINA: Contrabaixo III CÓDIGO: MU321 CRÉDITOS: 03 CARGA HORÁRIA: 45h - OFERECIMENTO: 1º semestre PRÉ-REQUISITO: MU221 3.2 - EMENTA: Estudo ordenado e progressivo do instrumento. 3.3 - OBJETIVOS:Trabalhar na execução de trechos orquestrais, escritos para contrabaixo e na execução de uma peça solo, no nível do aluno. Incrementar o desenvolvimento de técnicas de mão esquerda e mão direita (arco). 3.4 - CONTEÚDO PROGRAMÁTICO: Desenvolvimento técnico; Arcadas e articulações: legato, portato, detaché, martelé, picchettato, staccato, piqué, spiccato, jété, ricochet, saltato etc.; Excertos orquestrais para o instrumento (Beethoven e Mozart); 3.5 - METODOLOGIA DE ENSINO: Aulas individuais, práticas coletivas (masterclasses) e discussão da bibliografia recomendada. 3.6 - BIBLIOGRAFIA: • BEETHOVEN, Ludwig van. The complete double bass parts: Beethoven Nine Symphonies and Leonore n.3 Overture. ed. Oscar G. Zimmerman. Rochester: Oscar G. Zimmerman, 1970. • BENFIELD, Warren A. DEAN, James Seay Jr. The Art of Doublé Bass Playing, Summy-Birchard Company, U.S.A, 1973. • GELB, Michael. O aprendizado do corpo: introdução à técnica de Alexander. São Paulo: Martins Fontes, 1987. • SMANDL, Franz. Kontrabass schule, Heibronn. Verlag und Eigentum von C.F. Schimidtit, 1905. • STURM, William. 110 Studies Vols. 1 e 2. Interlochen, MI: O.Zimmerman, 1963. • TURETZKY, Bertram. The contemporary contrabass. Los Angeles: UCLA Press, 1989. • ZIMMERMANN, Fred. A contemporary concept of bowing technique for the double bass. New York; MCA, 1966. 3.7 - CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO: Preparação das aulas, evolução semanal nos estudos e avaliação semestral. _________________________________________________________ 4.1 - DISCIPLINA: Contrabaixo IV CÓDIGO: MU421 CRÉDITOS: 03 CARGA HORÁRIA: 45h - OFERECIMENTO: 2º semestre PRÉ-REQUISITO: MU321 4.2 - EMENTA: Estudo ordenado e progressivo do instrumento. 4.3 - OBJETIVOS: Trabalhar a execução de trechos orquestrais escritos para contrabaixo; Execução de uma peça solo, música do século XXI e finalização do concerto clássico; Incrementar o desenvolvimento de técnicas de mão esquerda e mão direita. 4.4 - CONTEÚDO PROGRAMÁTICO: Desenvolvimento técnico; Técnicas estendidas do repertório do século XX e XXI. Combinações de arcadas e arpeggios, Estudo de cordas duplas.; Excertos orquestrais para o instrumento (Beethoven, Mozart, Bach, Brahms); 4.5 - METODOLOGIA DE ENSINO: Aulas individuais, práticas coletivas (masterclasses) e discussão da bibliografia recomendada. 4.6 - BIBLIOGRAFIA: • BEETHOVEN, Ludwig van. The complete double bass parts: Beethoven nine Symphonies and Leonore n.3 Overture. ed. Oscar G. Zimmerman. Rochester: Oscar G. Zimmerman, 1970. • BENFIELD, Warren A. DEAN, James Seay Jr. The art of double bass Playing, Summy-Birchard Company, U.S.A, 1973. • GELB, Michael. O aprendizado do corpo: introdução à técnica de Alexander. São Paulo: Martins Fontes, 1987. • SMANDL, Franz. Kontrabass schule, Heibronn. Verlag und Eigentum von C.F. Schimidtit, 1905. • STURM, William. 110 studies vols. 1 e 2. Interlochen, MI: O.Zimmerman, 1963. • TURETZKY, Bertram. The contemporary contrabass. Los Angeles: UCLA Press, 1989. • ZIMMERMANN, Fred. A contemporary concept of bowing technique for the double bass. New York; MCA, 1966. 4.7 - CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO: Preparação das aulas, evolução semanal nos estudos e avaliação semestral. _________________________________________________________ 5.1 - DISCIPLINA: Contrabaixo V CÓDIGO: MU521 CRÉDITOS: 03 CARGA HORÁRIA: 45h - OFERECIMENTO: 1º semestre PRÉ-REQUISITO: MU421 5.2 - EMENTA: Estudo ordenado e progressivo do instrumento. 5.3 - OBJETIVOS: Aperfeiçoamento técnico artístico do aluno. Concerto romântico (1 movimento). 5.4 - CONTEÚDO PROGRAMÁTICO: Desenvolvimento técnico; Excertos orquestrais para o instrumento (Beethoven, Brahms, Haydn, Mahler); Cordas duplas em capotasto (3ª oitava). 5.5 - METODOLOGIA DE ENSINO: Aulas individuais, práticas coletivas (masterclasses) e discussão da bibliografia recomendada. 5.6 - BIBLIOGRAFIA: • BEETHOVEN, Ludwig van. The complete double bass parts: Beethoven nine Symphonies and Leonore n.3 Overture. ed. Oscar G. Zimmerman. Rochester: Oscar G. Zimmerman, 1970. • BENFIELD, Warren A. DEAN, James Seay Jr. The art of double bass playing, Summy-Birchard Company, U.S.A, 1973. • GELB, Michael. O aprendizado do corpo: introdução à técnica de Alexander. São Paulo: Martins Fontes, 1987. • SMANDL, Franz. Kontrabass schule, Heibronn. Verlag und Eigentum von C.F. Schimidtit, 1905. • STURM, William. 110 studies v.1 e 2. Interlochen, MI: O.Zimmerman, 1963. • TURETZKY, Bertram. The contemporary contrabass. Los Angeles: UCLA Press, 1989. • ZIMMERMANN, Fred. A contemporary concept of bowing technique for the double bass. New York; MCA, 1966. 5.7 - CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO: Preparação das aulas, evolução semanal nos estudos e avaliação semestral. _________________________________________________________ 6.1 - DISCIPLINA: Contrabaixo VI CÓDIGO: MU621 CRÉDITOS: 03 CARGA HORÁRIA: 45h - OFERECIMENTO: 2º semestre PRÉ-REQUISITO: MU521 6.2 - EMENTA: Estudo ordenado e progressivo do instrumento 6.3 - OBJETIVOS: Aperfeiçoamento técnico artístico do aluno. Concerto romântico (finalizar); música brasileira; peça solo final século XX e século XXI. 6.4 - CONTEÚDO PROGRAMÁTICO: Desenvolvimento técnico; Excertos orquestrais para o instrumento (Beethoven, Brahms, Haydn, Mahler); Cordas duplas em capotasto (3ª oitava); Técnicas estendidas: aprofundamento. 6.5 - METODOLOGIA DE ENSINO: Aulas individuais, práticas coletivas (masterclasses) e discussão da bibliografia recomendada. 6.6 - BIBLIOGRAFIA: • BEETHOVEN, Ludwig van. The complete double bass parts: Beethoven Nine Symphonies and Leonore N.3 Overture. Ed. Oscar G. Zimmerman. Rochester: Oscar G. Zimmerman, 1970. • BENFIELD, Warren A. DEAN, James Seay Jr. The Art of Doublé Bass Playing, Summy-Birchard Company, U.S.A, 1973. • GELB, Michael. O Aprendizado do Corpo: Introdução à Técnica de Alexander. São Paulo: Martins Fontes, 1987. • SMANDL, Franz. Kontrabass schule, Heibronn. Verlag und Eigentum von C.F. Schimidtit, 1905. • STURM, William. 110 Studies Vols. 1 e 2. Interlochen, MI: O.Zimmerman, 1963. • TURETZKY, Bertram. The Contemporary Contrabass. Los Angeles: UCLA Press, 1989. • ZIMMERMANN, Fred. A contemporary concept of bowing technique for the double bass. New York; MCA, 1966. 6.7 - CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO: Preparação das aulas, evolução semanal nos estudos e avaliação semestral. ________________________________________________________ 7.1 - DISCIPLINA: Contrabaixo VII CÓDIGO: MU721 CRÉDITOS: 03 CARGA HORÁRIA: 45h - OFERECIMENTO: 1º semestre PRÉ-REQUISITO: MU621 7.2 - EMENTA: Estudo ordenado e progressivo do instrumento. 7.3 - OBJETIVOS: Aperfeiçoamento técnico artístico do aluno. Sonata romantica (completa); Sonata repertório brasileiro (1 movimento); Peça de teatro musical; Peça solo final século XX e século XXI (contemporâneo); Concerto século XX. 7.4 - CONTEÚDO PROGRAMÁTICO: Desenvolvimento técnico; Excertos orquestrais para o instrumento (Bach, Haydn, Mahler, Shostakovich, Ginastera, Guarnieri e outras obras do século XX); 7.5 - METODOLOGIA DE ENSINO: Aulas individuais, práticas coletivas (masterclasses) e discussão da bibliografia recomendada. 7.6 - BIBLIOGRAFIA: • BEETHOVEN, Ludwig van. The complete double bass parts: Beethoven nine Symphonies and Leonore n.3 Overture. ed. Oscar G. Zimmerman. Rochester: Oscar G. Zimmerman, 1970. • BENFIELD, Warren A. DEAN, James Seay Jr. The art of double bass playing. Summy-Birchard Company, U.S.A, 1973. • GELB, Michael. O aprendizado do corpo: introdução à técnica de Alexander. São Paulo: Martins Fontes, 1987. • SMANDL, Franz. Kontrabass schule, Heibronn. Verlag und Eigentum von C.F. Schimidtit, 1905. • STURM, William. 110 studies v.1 e 2. Interlochen, MI: O.Zimmerman, 1963. • TURETZKY, Bertram. The contemporary contrabass. Los Angeles: UCLA Press, 1989. • ZIMMERMANN, Fred. A contemporary concept of bowing technique for the double bass. New York; MCA, 1966. 7.7 - CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO: Preparação das aulas, evolução semanal nos estudos e avaliação semestral. ________________________________________________________ 8.1 - DISCIPLINA: Contrabaixo VIII CÓDIGO: MU821 CRÉDITOS: 03 CARGA HORÁRIA: 45h - OFERECIMENTO: 2º semestre PRÉ-REQUISITO: MU721 8.2 - EMENTA: Estudo ordenado e progressivo do instrumento. 8.3. OBJETIVOS: Aperfeiçoamento técnico artístico do aluno. Peça solo de envergadura século XX-XXI; Peça solista virtuosística (Concerto); Estréia de obra original. 8.4 - CONTEÚDO PROGRAMÁTICO: Desenvolvimento técnico; Excertos orquestrais para o instrumento (Hadyn, Mahler, Bach, Ginastera, Shostakovich, Strauss, Villa-Lobos e obras final século XX); 8.5 - METODOLOGIA DE ENSINO: Aulas individuais, práticas coletivas (masterclasses) e discussão da bibliografia recomendada. 8.6 - BIBLIOGRAFIA: • BEETHOVEN, Ludwig van. The complete double bass parts: Beethoven nine Symphonies and Leonore n.3 Overture. ed. Oscar G. Zimmerman. Rochester: Oscar G. Zimmerman, 1970. • BENFIELD, Warren A. DEAN, James Seay Jr. The art of double bass playing, Summy-Birchard Company, U.S.A, 1973. • GELB, Michael. O aprendizado do corpo: introdução à técnica de Alexander. São Paulo: Martins Fontes, 1987. • SMANDL, Franz. Kontrabass schule, Heibronn. Verlag und Eigentum von C.F. Schimidtit, 1905. • STURM, William. 110 studies v.1 e 2. Interlochen, MI: O.Zimmerman, 1963. • TURETZKY, Bertram. The contemporary contrabass. Los Angeles: UCLA Press, 1989. • ZIMMERMANN, Fred. A contemporary concept of bowing technique for the double bass. New York; MCA, 1966. 8.7 - CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO: Preparação das aulas, evolução semanal nos estudos e avaliação semestral. _________________________________________________________ 9.1 - DISCIPLINA: Música de Câmara I a VIII CÓDIGO: MU178 a MU878 CRÉDITOS: 02 CARGA HORÁRIA: 30 OFERECIMENTO: 1º e 2º Semestres 9.2 - EMENTA: Prática musical em pequenos grupos, de repertório característico, com apresentação pública da(s) obra(s) estudada(s). 9.3 - OBJETIVOS: Aperfeiçoamento técnico e artístico do aluno. Estudo ordenado e progressivo de repertório camerístico. 9.4 - CONTEÚDO PROGRAMÁTICO: Repertório camerístico de diversos períodos, de compositores nacionais e internacionais. 9.5 - METODOLOGIA DE ENSINO: Aula prática com o Professor responsável pelo grupo. 9.6 – BIBLIOGRAFIA: A literatura e repertório serão definidos conforme o grupo instrumental do aluno e seu nível técnico/musical/artístico. 9.7 - CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO: Desenvolvimento técnico/artístico; preparação de repertório. _________________________________________________________ 10.1 - DISCIPLINA: Cordas I CÓDIGO: MP101 CRÉDITOS: 03 CARGA HORÁRIA: 45 OFERECIMENTO: 1º e 2º Semestres 10.2 - EMENTA: Estudo ordenado e progressivo do instrumento. 10.3 - OBJETIVOS: Estudar aspectos técnicos e idiomáticos do contrabaixo, bem como o repertório próprio e/ou aplicável ao instrumento. Promover a capacidade de performance do estudante. Proporcionar ao estudante o conhecimento de gêneros rítmicos e estilos específicos, tendo como referência a produção de contrabaixistas do cenário nacional e internacional representativos de diferentes práticas musicais e momentos históricos. 10.4 - CONTEÚDO PROGRAMÁTICO: • Tipos de instrumentos, amplificação e processamento (efeitos) • Conhecimento do braço/escala – posições e sistema 5 (I) • Arpejos de tríades • Tópicos de harmonia aplicada ao instrumento – campo harmônico maior • Leitura instrumental – de cifras e lead-sheet, melódica (figuras regulares até semicolcheias) • Linhas de condução – com tônicas e quintas, em ostinato (I) • Gêneros rímicos – samba (I) e bossa nova • Repertório – standards (canções e temas consagrados) e originais (temas instrumentais) • Noções de improvisação • Apreciação e análise estilística de contrabaixistas referência 10.5 - METODOLOGIA DE ENSINO: Aulas práticas individuais de formação técnica (mecânica), de repertório, leitura e rítmica aplicada ao contrabaixo, e aulas coletivas enfocando harmonia, gêneros musicais e apreciação. 10.6 - BIBLIOGRAFIA: • APPLEMAN, Rich: Reading Contemporary Eletric Bass Rhytms. USA: Hal Leonard Berklee Press, 1986. • BRAGA, Luiz Otávio. O violão de sete cordas. Rio de Janeiro: Lumiar Editora, 2002. • CARTER, Ron. Building Jazz Bass Lines. Milwaukee: Hal Leonard Corporation, 1998. • COKER, Jerry. The Jazz Idiom. E. Cliffs, N. J.Prentice-Hall, Inc., 1978. • CROOK, Hal. How to improvise. Rottenburg N., Germany: Advance Music, 1991. • FARIA, Nelson. The Brazilian Guitar Book. Petaluma CA: Sher Music, 1995. • FRIEDLAND, Ed: Building Walking Bass Lines. USA: Hal Leonard, 1995. • FRIEDLAND, Ed: Reggae Bass. USA: Hal Leonard Corp., 1998. • GARCIA, Walter. Bim Bom – A contradição sem conflitos de João Gilberto. São Paulo: Paz e Terra, 1999. • GREEN, Barry e NEIGHBOR, Jeff, The Popular Bass Method. Volume 1,2 e 3, El Cerrito: March 99, s/d • PESCARA, Jorge: Manual do Groove: O Contrabaixo Completo. São Paulo: Irmãos Vitale, 2008. • SCHOENBERG, Arnold. Fundamentos da composição musical. Tradução de Eduardo Seincman. 2 ed. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, 1993. • SILVERMAN, Chuck: Funkmasters – The Greats James Brown Rhythm Sections from 1960 to 1973. USA: Warner Bros. Publications, 1997 • STAGNARO, Oscar. The Latin Bass Book: A Practical Guide. Petaluna: Sher Music Co. 2001. • SYLLOS, Gilberto; MONTANHAUR, Ramon. Bateria e Contrabaixo na Música Popular Brasileira. Rio de Janeiro: Lumiar Editora, 2002. • WESTWOOD, Paul: Bass Bible: A World History of Styles and Techniques. USA: Mel Bay Publications, 2000. 10.7 - CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO: Avaliação do rendimento do aluno nas aulas individuais e da participação nas coletivas. Prova Final sobre o conteúdo abordado e o repertório trabalhado no programa. _________________________________________________________ 11.1 - DISCIPLINA: Cordas II CÓDIGO: MP201 CRÉDITOS: 03 CARGA HORÁRIA: 45 OFERECIMENTO: 1º e 2 Semestres - PRÉ-REQUISITO: MP101 11.2 - EMENTA: Estudo ordenado e progressivo do instrumento. 11.3 - OBJETIVOS: Estudar aspectos técnicos e idiomáticos do contrabaixo, bem como o repertório próprio e/ou aplicável ao instrumento. Promover a capacidade de performance do estudante. Proporcionar ao estudante o conhecimento de gêneros rítmicos e estilos específicos, tendo como referência a produção de contrabaixistas do cenário nacional e internacional representativos de diferentes práticas musicais e momentos históricos. 11.4 - CONTEÚDO PROGRAMÁTICO: • Conhecimento do braço/escala – posições e sistema 5 (II) • Arpejos de tétrades (I) • Tópicos de harmonia aplicada ao instrumento – campo harmônico menor misto • Leitura instrumental – de cifras e lead-sheet, melódica (figuras pontuadas e ligaduras) • Linhas de condução – com tônicas, quintas e terças, em ostinato (II) • Gêneros rímicos/estilos – samba (II), swing “two feel” e “walking bass” • Repertório – standards (canções e temas consagrados) e originais (temas instrumentais) • Noções de improvisação • Apreciação e análise estilística de contrabaixistas de referência 11.5 - METODOLOGIA DE ENSINO: Aulas práticas individuais de formação técnica (mecânica), de repertório, leitura e rítmica aplicada ao contrabaixo, e aulas coletivas enfocando harmonia, gêneros musicais e apreciação. 11.6 - BIBLIOGRAFIA: • APPLEMAN, Rich: Reading Contemporary Eletric Bass Rhytms. USA: Hal Leonard Berklee Press, 1986. • BRAGA, Luiz Otávio. O violão de sete cordas. Rio de Janeiro: Lumiar Editora, 2002. • CARTER, Ron. Building Jazz Bass Lines. Milwaukee: Hal Leonard Corporation, 1998. • COKER, Jerry. The Jazz Idiom. E. Cliffs, N. J.Prentice-Hall, Inc., 1978. • CROOK, Hal. How to improvise. Rottenburg N., Germany: Advance Music, 1991. • FARIA, Nelson. The Brazilian Guitar Book. Petaluma CA: Sher Music, 1995. • FRIEDLAND, Ed: Building Walking Bass Lines. USA: Hal Leonard, 1995. • FRIEDLAND, Ed: Reggae Bass. USA: Hal Leonard Corp., 1998. • GARCIA, Walter. Bim Bom – A contradição sem conflitos de João Gilberto. São Paulo: Paz e Terra, 1999. • GREEN, Barry e NEIGHBOR, Jeff, The Popular Bass Method. Volume 1,2 e 3, El Cerrito: March 99, s/d • PESCARA, Jorge: Manual do Groove: O Contrabaixo Completo. São Paulo: Irmãos Vitale, 2008. • SCHOENBERG, Arnold. Fundamentos da composição musical. Tradução de Eduardo Seincman. 2 ed. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, 1993. • SILVERMAN, Chuck: Funkmasters – The Greats James Brown Rhythm Sections from 1960 to 1973. USA: Warner Bros. Publications, 1997 • STAGNARO, Oscar. The Latin Bass Book: A Practical Guide. Petaluna: Sher Music Co. 2001. • SYLLOS, Gilberto; MONTANHAUR, Ramon. Bateria e Contrabaixo na Música Popular Brasileira. Rio de Janeiro: Lumiar Editora, 2002. • WESTWOOD, Paul: Bass Bible: A World History of Styles and Techniques. USA: Mel Bay Publications, 2000. 11.7 - CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO: Avaliação do rendimento do aluno nas aulas individuais e da participação nas coletivas. Prova Final sobre o conteúdo abordado e o repertório trabalhado no programa. _________________________________________________________ 12.1 - DISCIPLINA: Cordas III CÓDIGO: MP301 CRÉDITOS: 03 CARGA HORÁRIA: 45 OFERECIMENTO: 1º e 2º Semestres - PRÉ-REQUISITO: MP201 12.2 - EMENTA: Estudo ordenado e progressivo do instrumento. 12.3 - OBJETIVOS: Estudar aspectos técnicos e idiomáticos do contrabaixo, bem como o repertório próprio e/ou aplicável ao instrumento; Promover a capacidade de performance do estudante; Proporcionar ao estudante o conhecimento de gêneros rítmicos e estilos específicos, tendo como referência a produção de contrabaixistas do cenário nacional e internacional representativos de diferentes práticas musicais e momentos históricos. 12.4 - CONTEÚDO PROGRAMÁTICO: • Escalas pentatônicas • Arpejos de tétrades (II) • Tópicos de harmonia aplicada ao instrumento – campo harmônico primário e expandido (M e m) • Leitura instrumental – compassos compostos, melódica (figuras irregulares e síncopas) • Linhas de condução – tríades e tétrades, com aproximação diatônica e cromática • Gêneros rímicos/estilos – jazz standard e jazz waltz • Repertório – standards (canções e temas consagrados) e originais (temas instrumentais) • Improvisação – figurações rítmicas brasileiras • Apreciação e análise estilística de contrabaixistas referência 12.5 – METODOLOGIA DE ENSINO: Aulas práticas individuais de formação técnica (mecânica), de repertório, leitura e rítmica aplicada ao contrabaixo, e aulas coletivas enfocando harmonia, gêneros musicais e apreciação. 12.6 - BIBLIOGRAFIA: • APPLEMAN, Rich: Reading Contemporary Eletric Bass Rhytms. USA: Hal Leonard Berklee Press, 1986. • BRAGA, Luiz Otávio. O violão de sete cordas. Rio de Janeiro: Lumiar Editora, 2002. • CARTER, Ron. Building Jazz Bass Lines. Milwaukee: Hal Leonard Corporation, 1998. • COKER, Jerry. The Jazz Idiom. E. Cliffs, N. J.Prentice-Hall, Inc., 1978. • CROOK, Hal. How to improvise. Rottenburg N., Germany: Advance Music, 1991. • FARIA, Nelson. The Brazilian Guitar Book. Petaluma CA: Sher Music, 1995. • FRIEDLAND, Ed: Building Walking Bass Lines. USA: Hal Leonard, 1995. • FRIEDLAND, Ed: Reggae Bass. USA: Hal Leonard Corp., 1998. • GARCIA, Walter. Bim Bom – A contradição sem conflitos de João Gilberto. São Paulo: Paz e Terra, 1999. • GREEN, Barry e NEIGHBOR, Jeff, The Popular Bass Method. Volume 1,2 e 3, El Cerrito: March 99, s/d • PESCARA, Jorge: Manual do Groove: O Contrabaixo Completo. São Paulo: Irmãos Vitale, 2008. • SCHOENBERG, Arnold. Fundamentos da composição musical. Tradução de Eduardo Seincman. 2 ed. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, 1993. • SILVERMAN, Chuck: Funkmasters – The Greats James Brown Rhythm Sections from 1960 to 1973. USA: Warner Bros. Publications, 1997 • STAGNARO, Oscar. The Latin Bass Book: A Practical Guide. Petaluna: Sher Music Co. 2001. • SYLLOS, Gilberto; MONTANHAUR, Ramon. Bateria e Contrabaixo na Música Popular Brasileira. Rio de Janeiro: Lumiar Editora, 2002. • WESTWOOD, Paul: Bass Bible: A World History of Styles and Techniques. USA: Mel Bay - Publications, 2000. 12.7 - CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO: Avaliação do rendimento do aluno nas aulas individuais e da participação nas coletivas. Prova Final sobre o conteúdo abordado e o repertório trabalhado no programa. __________________________________________________________ 13.1 - DISCIPLINA: Cordas IV CÓDIGO: MP401 CRÉDITOS: 03 CARGA HORÁRIA: 45 OFERECIMENTO: 1º e 2º Semestres - PRÉ-REQUISITO: MP301 13.2 - EMENTA: Estudo ordenado e progressivo do instrumento. 13.3 - OBJETIVOS: Estudar aspectos técnicos e idiomáticos do contrabaixo, bem como o repertório próprio e/ou aplicável ao instrumento; Promover a capacidade de performance do estudante; Proporcionar ao estudante o conhecimento de gêneros rítmicos e estilos específicos, tendo como referência a produção de contrabaixistas do cenário nacional e internacional representativos de diferentes práticas musicais e momentos históricos. 13.4 - CONTEÚDO PROGRAMÁTICO: • Escalas diatônicas (I) • Motivos rítmico-melódicos • Tópicos de harmonia aplicada ao instrumento – cadências II-V primárias e secundárias • Leitura instrumental – swing feel • Linhas de condução – baixaria do choro • Gêneros rímicos/estilos – valsa, polca e choro • Repertório – standards (canções e temas consagrados) e originais (temas instrumentais) • Improvisação – figurações rítmicas “jazzy” • Apreciação e análise estilística de contrabaixistas referência 13.5 - METODOLOGIA DE ENSINO: Aulas práticas individuais de formação técnica (mecânica), de repertório, leitura e rítmica aplicada ao contrabaixo, e aulas coletivas enfocando harmonia, gêneros musicais e apreciação. 13.6 - BIBLIOGRAFIA • APPLEMAN, Rich: Reading Contemporary Eletric Bass Rhytms. USA: Hal Leonard Berklee Press, 1986. • BRAGA, Luiz Otávio. O violão de sete cordas. Rio de Janeiro: Lumiar Editora, 2002. • CARTER, Ron. Building Jazz Bass Lines. Milwaukee: Hal Leonard Corporation, 1998. • COKER, Jerry. The Jazz Idiom. E. Cliffs, N. J.Prentice-Hall, Inc., 1978. • CROOK, Hal. How to improvise. Rottenburg N., Germany: Advance Music, 1991. • FARIA, Nelson. The Brazilian Guitar Book. Petaluma CA: Sher Music, 1995. • FRIEDLAND, Ed: Building Walking Bass Lines. USA: Hal Leonard, 1995. • FRIEDLAND, Ed: Reggae Bass. USA: Hal Leonard Corp., 1998. • GARCIA, Walter. Bim Bom – A contradição sem conflitos de João Gilberto. São Paulo: Paz e Terra, 1999. • GREEN, Barry e NEIGHBOR, Jeff, The Popular Bass Method. Volume 1, 2 e 3, El Cerrito: March 99, s/d • PESCARA, Jorge: Manual do Groove: O Contrabaixo Completo. São Paulo: Irmãos Vitale, 2008. • SCHOENBERG, Arnold. Fundamentos da composição musical. Tradução de Eduardo Seincman. 2 ed. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, 1993. • SILVERMAN, Chuck: Funkmasters – The Greats James Brown Rhythm Sections from 1960 to 1973. USA: Warner Bros. Publications, 1997 • STAGNARO, Oscar. The Latin Bass Book: A Practical Guide. Petaluna: Sher Music Co. 2001. • SYLLOS, Gilberto; MONTANHAUR, Ramon. Bateria e Contrabaixo na Música Popular Brasileira. Rio de Janeiro: Lumiar Editora, 2002. • WESTWOOD, Paul: Bass Bible: A World History of Styles and Techniques. USA: Mel Bay Publications, 2000. 13.7 - CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO: Avaliação do rendimento do aluno nas aulas individuais e da participação nas coletivas. Prova Final sobre o conteúdo abordado e o repertório trabalhado no programa. _________________________________________________________ 14.1 - DISCIPLINA: Cordas V CÓDIGO: MP501 CRÉDITOS: 03 CARGA HORÁRIA: 45 OFERECIMENTO: 1º e 2º Semestres - PRÉ-REQUISITO: MP401 14.2 - EMENTA: Estudo ordenado e progressivo do instrumento. 14.3 - OBJETIVOS: Estudar aspectos técnicos e idiomáticos do contrabaixo, bem como o repertório próprio e/ou aplicável ao instrumento. Promover a capacidade de performance do estudante. Proporcionar ao estudante o conhecimento de gêneros rítmicos e estilos específicos, tendo como referência a produção de contrabaixistas do cenário nacional e internacional representativos de diferentes práticas musicais e momentos históricos. 14.4 - CONTEÚDO PROGRAMÁTICO: • Escalas diatônicas (II) • Motivos rítmico-melódicos • Tópicos de harmonia aplicada ao instrumento – modalismo pós-tonal • Leitura instrumental – padrões rítmicos de samba (ligaduras, figuras pontuadas e síncopas) • Linhas de condução – acento de samba • Gêneros rímicos/estilos – nordeste (baião, xote, maracatu, coco, ijexá, axé) • Repertório – standards (canções e temas consagrados) e originais (temas instrumentais) • Improvisação – desenvolvimento melódico (repetição, transposição, inversão e retrogradação de motivos) • Apreciação e análise estilística de contrabaixistas referência 14.5 - METODOLOGIA DE ENSINO: Aulas práticas individuais de formação técnica (mecânica), de repertório, leitura e rítmica aplicada ao contrabaixo, e aulas coletivas enfocando harmonia, gêneros musicais e apreciação. 14.6 - BIBLIOGRAFIA: • APPLEMAN, Rich: Reading Contemporary Eletric Bass Rhytms. USA: Hal Leonard Berklee Press, 1986. • BRAGA, Luiz Otávio. O violão de sete cordas. Rio de Janeiro: Lumiar Editora, 2002. • CARTER, Ron. Building Jazz Bass Lines. Milwaukee: Hal Leonard Corporation, 1998. • COKER, Jerry. The Jazz Idiom. E. Cliffs, N. J.Prentice-Hall, Inc., 1978. • CROOK, Hal. How to improvise. Rottenburg N., Germany: Advance Music, 1991. • FARIA, Nelson. The Brazilian Guitar Book. Petaluma CA: Sher Music, 1995. • FRIEDLAND, Ed: Building Walking Bass Lines. USA: Hal Leonard, 1995. • FRIEDLAND, Ed: Reggae Bass. USA: Hal Leonard Corp., 1998. • GARCIA, Walter. Bim Bom – A contradição sem conflitos de João Gilberto. São Paulo: Paz e Terra, 1999. • GREEN, Barry e NEIGHBOR, Jeff, The Popular Bass Method. Volume 1, 2 e 3, El Cerrito: March 99, s/d • PESCARA, Jorge: Manual do Groove: O Contrabaixo Completo. São Paulo: Irmãos Vitale, 2008. • SCHOENBERG, Arnold. Fundamentos da composição musical. Tradução de Eduardo Seincman. 2 ed. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, 1993. • SILVERMAN, Chuck: Funkmasters – The Greats James Brown Rhythm Sections from 1960 to 1973. USA: Warner Bros. Publications, 1997 • STAGNARO, Oscar. The Latin Bass Book: A Practical Guide. Petaluna: Sher Music Co. 2001. • SYLLOS, Gilberto; MONTANHAUR, Ramon. Bateria e Contrabaixo na Música Popular Brasileira. Rio de Janeiro: Lumiar Editora, 2002. • WESTWOOD, Paul: Bass Bible: A World History of Styles and Techniques. USA: Mel Bay Publications, 2000. 14.7 - CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO: Avaliação do rendimento do aluno nas aulas individuais e da participação nas coletivas. Prova Final sobre o conteúdo abordado e o repertório trabalhado no programa. __________________________________________________________ 15.1 - DISCIPLINA: Cordas VI CÓDIGO: MP601 CRÉDITOS: 03 CARGA HORÁRIA: 45 OFERECIMENTO: 1º e 2º Semestres - PRÉ-REQUISITO: MP501 15.2 - EMENTA: Estudo ordenado e progressivo do instrumento. 15.3 - OBJETIVOS: Estudar aspectos técnicos e idiomáticos do contrabaixo, bem como o repertório próprio e/ou aplicável ao instrumento. Promover a capacidade de performance do estudante. Proporcionar ao estudante o conhecimento de gêneros rítmicos e estilos específicos, tendo como referência a produção de contrabaixistas do cenário nacional e internacional representativos de diferentes práticas musicais e momentos históricos. 15.4 - CONTEÚDO PROGRAMÁTICO: • Outras escalas • Articulação – ligados e staccatos • Tópicos de harmonia aplicada ao instrumento – paradigma blues e variações • Leitura instrumental – transcrições • Linhas de condução – baixo latino • Gêneros rímicos/estilos – son, salsa, bolero, rumba, guajira • Repertório – standards (canções e temas consagrados) e originais (temas instrumentais) • Improvisação aberta – soluções modais • Apreciação e análise estilística de contrabaixistas referência 15.5 - METODOLOGIA DE ENSINO: Aulas práticas individuais de formação técnica (mecânica), de repertório, leitura e rítmica aplicada ao contrabaixo, e aulas coletivas enfocando harmonia, gêneros musicais e apreciação. 15.6 - BIBLIOGRAFIA: • APPLEMAN, Rich: Reading Contemporary Eletric Bass Rhytms. USA: Hal Leonard Berklee Press, 1986. • BRAGA, Luiz Otávio. O violão de sete cordas. Rio de Janeiro: Lumiar Editora, 2002. • CARTER, Ron. Building Jazz Bass Lines. Milwaukee: Hal Leonard Corporation, 1998. • COKER, Jerry. The Jazz Idiom. E. Cliffs, N. J.Prentice-Hall, Inc., 1978. • CROOK, Hal. How to improvise. Rottenburg N., Germany: Advance Music, 1991. • FARIA, Nelson. The Brazilian Guitar Book. Petaluma CA: Sher Music, 1995. • FRIEDLAND, Ed: Building Walking Bass Lines. USA: Hal Leonard, 1995. • FRIEDLAND, Ed: Reggae Bass. USA: Hal Leonard Corp., 1998. • GARCIA, Walter. Bim Bom – A contradição sem conflitos de João Gilberto. São Paulo: Paz e Terra, 1999. • GREEN, Barry e NEIGHBOR, Jeff, The Popular Bass Method. Volume 1, 2 e 3, El Cerrito: March 99, s/d • PESCARA, Jorge: Manual do Groove: O Contrabaixo Completo. São Paulo: Irmãos Vitale, 2008. • SCHOENBERG, Arnold. Fundamentos da composição musical. Tradução de Eduardo Seincman. 2 ed. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, 1993. • SILVERMAN, Chuck: Funkmasters – The Greats James Brown Rhythm Sections from 1960 to 1973. USA: Warner Bros. Publications, 1997. • STAGNARO, Oscar. The Latin Bass Book: A Practical Guide. Petaluna: Sher Music Co. 2001. • SYLLOS, Gilberto; MONTANHAUR, Ramon. Bateria e Contrabaixo na Música Popular Brasileira. Rio de Janeiro: Lumiar Editora, 2002. • WESTWOOD, Paul: Bass Bible: A World History of Styles and Techniques. USA: Mel Bay Publications, 2000. 15.7 - CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO: Avaliação do rendimento do aluno nas aulas individuais e da participação nas coletivas. Prova Final sobre o conteúdo abordado e o repertório trabalhado no programa. __________________________________________________________ 16.1 - DISCIPLINA: Cordas VII CÓDIGO: MP701 CRÉDITOS: 03 CARGA HORÁRIA: 45 OFERECIMENTO: 1º e 2º Semestres - PRÉ-REQUISITO: MP601 16.2 - EMENTA: Estudo ordenado e progressivo do instrumento. 16.3 - OBJETIVOS: Estudar aspectos técnicos e idiomáticos do contrabaixo, bem como o repertório próprio e/ou aplicável ao instrumento. Promover a capacidade de performance do estudante. Proporcionar ao estudante o conhecimento de gêneros rítmicos e estilos específicos, tendo como referência a produção de contrabaixistas do cenário nacional e internacional representativos de diferentes práticas musicais e momentos históricos. 16.4 - CONTEÚDO PROGRAMÁTICO: • Vocabulário de acordes • Tópicos de harmonia aplicada ao instrumento – substituição e rearmonização • Leitura instrumental – transcrições • Linhas de condução – funk, ostinato-funk, técnicas de slap • Gêneros rímicos/estilos – ritmos ternários (samba 3, candombe, chacarera) • Repertório – standards (canções e temas consagrados) e originais (temas instrumentais) • Improvisação – recursos idiomáticos de diversas expressões musicais populares • Apreciação e análise estilística de contrabaixistas referência 16.5 – METODOLOGIA DE ENSINO: Aulas práticas individuais de formação técnica (mecânica), de repertório, leitura e rítmica aplicada ao contrabaixo, e aulas coletivas enfocando harmonia, gêneros musicais e apreciação. 16.6 - BIBLIOGRAFIA: • APPLEMAN, Rich: Reading Contemporary Eletric Bass Rhytms. USA: Hal Leonard Berklee Press, 1986. • BRAGA, Luiz Otávio. O violão de sete cordas. Rio de Janeiro: Lumiar Editora, 2002. • CARTER, Ron. Building Jazz Bass Lines. Milwaukee: Hal Leonard Corporation, 1998. • COKER, Jerry. The Jazz Idiom. E. Cliffs, N. J.Prentice-Hall, Inc., 1978. • CROOK, Hal. How to improvise. Rottenburg N., Germany: Advance Music, 1991. • FARIA, Nelson. The Brazilian Guitar Book. Petaluma CA: Sher Music, 1995. • FRIEDLAND, Ed: Building Walking Bass Lines. USA: Hal Leonard, 1995. • FRIEDLAND, Ed: Reggae Bass. USA: Hal Leonard Corp., 1998. • GARCIA, Walter. Bim Bom – A contradição sem conflitos de João Gilberto. São Paulo: Paz e Terra, 1999. • GREEN, Barry e NEIGHBOR, Jeff, The Popular Bass Method. Volume 1, 2 e 3, El Cerrito: March 99, s/d • PESCARA, Jorge: Manual do Groove: O Contrabaixo Completo. São Paulo: Irmãos Vitale, 2008. • SCHOENBERG, Arnold. Fundamentos da composição musical. Tradução de Eduardo Seincman. 2 ed. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, 1993. • SILVERMAN, Chuck: Funkmasters – The Greats James Brown Rhythm Sections from 1960 to 1973. USA: Warner Bros. Publications, 1997 • STAGNARO, Oscar. The Latin Bass Book: A Practical Guide. Petaluna: Sher Music Co. 2001. • SYLLOS, Gilberto; MONTANHAUR, Ramon. Bateria e Contrabaixo na Música Popular Brasileira. Rio de Janeiro: Lumiar Editora, 2002. • WESTWOOD, Paul: Bass Bible: A World History of Styles and Techniques. USA: Mel Bay Publications, 2000. 16.7 - CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO: Avaliação do rendimento do aluno nas aulas individuais e da participação nas coletivas. Prova Final sobre o conteúdo abordado e o repertório trabalhado no programa. _________________________________________________________ 17.1 - DISCIPLINA: Cordas VIII CÓDIGO: MP801 CRÉDITOS: 03 CARGA HORÁRIA: 45 OFERECIMENTO: 1º e 2º Semestres - PRÉ-REQUISITO: MP701 17.2 - EMENTA: Estudo ordenado e progressivo do instrumento. 17.3 - OBJETIVOS: Estudar aspectos técnicos e idiomáticos do contrabaixo, bem como o repertório próprio e/ou aplicável ao instrumento. Promover a capacidade de performance do estudante. Proporcionar ao estudante o conhecimento de gêneros rítmicos e estilos específicos, tendo como referência a produção de contrabaixistas do cenário nacional e internacional representativos de diferentes práticas musicais e momentos históricos. 17.4 - CONTEÚDO PROGRAMÁTICO: • Tópicos de harmonia aplicada ao instrumento – ciclos de terça e outras progressões, recursos atonais • Leitura instrumental – notações alternativas • Linhas de condução – não regulares, ativas e de função solística • Gêneros rímicos/estilos – pop global e outras músicas • Repertório – standards (canções e temas consagrados) e originais (temas instrumentais) • Improvisação livre • Apreciação e análise estilística de contrabaixistas referência 17.5 - METODOLOGIA DE ENSINO: Aulas práticas individuais de formação técnica (mecânica), de repertório, leitura e rítmica aplicada ao contrabaixo, e aulas coletivas enfocando harmonia, gêneros musicais e apreciação. 17.6 - BIBLIOGRAFIA: • APPLEMAN, Rich: Reading Contemporary Eletric Bass Rhytms. USA: Hal Leonard Berklee Press, 1986. • BRAGA, Luiz Otávio. O violão de sete cordas. Rio de Janeiro: Lumiar Editora, 2002. • CARTER, Ron. Building Jazz Bass Lines. Milwaukee: Hal Leonard Corporation, 1998. • COKER, Jerry. The Jazz Idiom. E. Cliffs, N. J.Prentice-Hall, Inc., 1978. • CROOK, Hal. How to improvise. Rottenburg N., Germany: Advance Music, 1991. • FARIA, Nelson. The Brazilian Guitar Book. Petaluma CA: Sher Music, 1995. • FRIEDLAND, Ed: Building Walking Bass Lines. USA: Hal Leonard, 1995. • FRIEDLAND, Ed: Reggae Bass. USA: Hal Leonard Corp., 1998. • GARCIA, Walter. Bim Bom – A contradição sem conflitos de João Gilberto. São Paulo: Paz e Terra, 1999. • GREEN, Barry e NEIGHBOR, Jeff, The Popular Bass Method. Volume 1, 2 e 3, El Cerrito: March 99, s/d • PESCARA, Jorge: Manual do Groove: O Contrabaixo Completo. São Paulo: Irmãos Vitale, 2008. • SCHOENBERG, Arnold. Fundamentos da composição musical. Tradução de Eduardo Seincman. 2 ed. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, 1993. • SILVERMAN, Chuck: Funkmasters – The Greats James Brown Rhythm Sections from 1960 to 1973. USA: Warner Bros. Publications, 1997 • STAGNARO, Oscar. The Latin Bass Book: A Practical Guide. Petaluna: Sher Music Co. 2001. • SYLLOS, Gilberto; MONTANHAUR, Ramon. Bateria e Contrabaixo na Música Popular Brasileira. Rio de Janeiro: Lumiar Editora, 2002. • WESTWOOD, Paul: Bass Bible: A World History of Styles and Techniques. USA: Mel Bay Publications, 2000. 17.7 - CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO: Avaliação do rendimento do aluno nas aulas individuais e da participação nas coletivas. Prova Final sobre o conteúdo abordado e o repertório trabalhado no programa. _________________________________________________________ 18. 1 - DISCIPLINA: Prática Instrumental I a VIII CÓDIGO: MP120 a MP820 CRÉDITOS: 02 CARGA HORÁRIA: 02 OFERECIMENTO: 1º e 2º Semestre 18.2 – EMENTA: Capacitação em performance e criação musicais coletivamente orientadas. 18.3 – OBJETIVOS: Objetivo Geral: Possibilitar ao estudante a construção de conhecimentos que favoreçam sua desenvoltura na prática musical em grupo. Objetivos Específicos: • estimular a prática musical orientada pela consciência de sua inserção no processo histórico; • estimular o surgimento de lideranças; • estimular a percepção crítica em relação às atividades de composição e arranjo; • estimular as práticas musicais com conteúdo crítico e inventivo. 18.4 - CONTEÚDO PROGRAMÁTICO: • Atividades de Interpretação; • Atividades de Criação; • Atividades de Leitura Musical; • Atividades de Apreciação Musical; • Atividades de Interação Grupal; • Atividades de Avaliação. 18.5 - METODOLOGIA DE ENSINO: 1. Atividades de Interpretação: • Desenvolvimento monitorado de repertório constituído por obras de livre escolha e obras relativas à proposta temática definida para o semestre; • Estímulo à autonomia grupal; • Mediação pedagógica estruturada sobre a observação da dinâmica do grupo e atendimento às demandas técnicas, interpretativas e interpessoais; • Estabelecimento de um campo imediato de aplicabilidade dos conhecimentos construídos pelo estudante em outras disciplinas. 2. Atividades de Criação: • Improvisação livre; • Improvisação semi-estruturada; • Improvisação idiomática; • Instrumentação sobre estruturas pré-definidas; • Composição sobre fragmentos propostos. 3. Atividades de Leitura Musical: • Leitura a primeira vista de partituras em escrita idiomática; • Leitura a primeira vista de partituras em escritas alternativas. 4. Atividades de Apreciação Musical: • Auto-análise de performances grupais; • Apreciação musical comentada; 5. Atividades de Interação Grupal: • Constituição do grupo; • Formulação do plano de repertório; • Implementação de um banco de partituras; • Agendamento de ensaios alternativos; • Produção executiva de apresentações e/ou gravações. 6. Atividades de Avaliação: • Auto-avaliação grupal; • Avaliação do desempenho do professor; • Formulação de propostas e sugestões. 18.6 - BIBLIOGRAFIA: Bibliografia aberta constituída por fontes de repertório nacional e internacional. RECURSOS OU MATERIAL DE APOIO: • Instrumentos musicais; • Equipamentos de amplificação; • Ambiente TelEduc (Ensino Aberto) em apoio à atividade presencial. 18.7 - CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO • Avaliação de desempenho individual; • Avaliação de desempenho coletivo; • Frequência. ************************************************************************* ************************************************************************* ************************************************************************* ************************************************************************* -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From apacheco em post.com Fri Jan 25 16:13:34 2013 From: apacheco em post.com (Alberto Pacheco) Date: Fri, 25 Jan 2013 13:13:34 -0500 Subject: [ANPPOM-Lista] Newsletter Caravelas Message-ID: <20130125181335.316640@gmx.com> Caros Colegas: Espero que estejam todos bem. Venho mais uma vez pedir que me enviem informações para serem divulgadas na Newsletter Caravelas (publicações, eventos, chamadas de trabalho, gravações,resenhas, etc). O prazo para o envio é até o dia 31 de janeiro . A publicação está prevista para o dia 15 de Fevereiro. As edições anteriores da Newsletter podem ser vistas em: http://www.caravelas.com.pt/newsletter.html http://www.caravelas.com.pt/newsletter.html&lang=en&lang=en Agradeço pela boa vontade de todos. Com os melhores cumprimentos Alberto Pacheco -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From musicoyargentino em gmail.com Fri Jan 25 16:27:33 2013 From: musicoyargentino em gmail.com (=?UTF-8?Q?Dami=C3=A1n_Keller?=) Date: Fri, 25 Jan 2013 14:27:33 -0400 Subject: [ANPPOM-Lista] =?utf-8?q?RES=3A_O_=22Ci=C3=AAncia_sem_Fronteiras?= =?utf-8?q?=22=3A_Editorial_O_Estado_de_S=2EPaulo?= In-Reply-To: References: <007a01cdf8c9$ffd24e20$ff76ea60$@com.br> Message-ID: Luciano, Mannis e colegas, A ideia da carta aberta ao ministro é boa. Acho que valeria a pena aproveitar esse documento para: 1. documentar as iniciativas prévias da nossa comunidade em relação à falta de apoio a área de Artes; 2. propor uma ação ou um conjunto de ações para viabilizar o acesso a verba para a pesquisa básica em arte nas instituições públicas. Em relação a (1), existem outros documentos além dos citados por Antunes? A diretoria da Anppom conseguiu encaminhar alguma coisa ao MCT em relação à lista de áreas prioritárias? Seria importante incluir esse histórico no documento. Sobre (2), necessitamos dados precisos sobre o volume da verba disponibilizada ao Fundo Setorial de Música do MinC: > A expectativa é que os recursos cheguem ao valor de R$ 820 milhões para o próximo ano Esses dados podem ser comparados ao total fornecido para o Fundo Setorial Audiovisual administrado pelo MCT. Acredito que essa seja uma comparação justa. Mas temos que atentar para o seguinte: > O Fundo será parte do atual Fundo Nacional de Cultura, com investimentos > diretos para toda a cadeia produtiva da música, envolvendo desde o > financiamento de festivais até a viabilização de novos modelos de negócios O perfil do FSM é claramente comercial. Portanto na prática não existe nenhum mecanismo específico de apoio à pesquisa básica em música. Abraços, Damián Dr. Damián Keller | ccrma.stanford.edu/~dkeller NAP | sites.google.com/site/napmusica From lucianocesar78 em yahoo.com.br Fri Jan 25 16:36:36 2013 From: lucianocesar78 em yahoo.com.br (=?utf-8?Q?Luciano_C=C3=A9sar?=) Date: Fri, 25 Jan 2013 16:36:36 -0200 Subject: [ANPPOM-Lista] =?utf-8?q?RES=3A_O_=22Ci=C3=AAncia_sem_Fronteiras?= =?utf-8?q?=22=3A_Editorial_O_Estado_de_S=2EPaulo?= In-Reply-To: References: <007a01cdf8c9$ffd24e20$ff76ea60$@com.br> Message-ID: Caro Damian, As pesquisas são feitas pelas Universidades, portanto o FSM não me parece o canal mais adequado de financiamento. Por isso creio que a carta aberta deve ser focada na questão do que seja ciência e de como um tribunal pode julgar a autonomia dos gestores desse programa. Acho ser preciso escolher o tema do debate e ficar nele: produção comercial ou pesquisa acadêmica? Daí virão as proximidades que, no caso das artes, são imensas... Obrigado pelo apoio! Estou trabalhando na carta mais educada conforme sugerido pelo prof. Wolf. Abraço! Luciano Em 25/01/2013, às 16:27, Damián Keller escreveu: > Luciano, Mannis e colegas, > > A ideia da carta aberta ao ministro é boa. Acho que valeria a pena > aproveitar esse documento para: > 1. documentar as iniciativas prévias da nossa comunidade em relação à > falta de apoio a área de Artes; > 2. propor uma ação ou um conjunto de ações para viabilizar o acesso a > verba para a pesquisa básica em arte nas instituições públicas. > > Em relação a (1), existem outros documentos além dos citados por > Antunes? A diretoria da Anppom conseguiu encaminhar alguma coisa ao > MCT em relação à lista de áreas prioritárias? Seria importante incluir > esse histórico no documento. > > Sobre (2), necessitamos dados precisos sobre o volume da verba > disponibilizada ao Fundo Setorial de Música do MinC: >> A expectativa é que os recursos cheguem ao valor de R$ 820 milhões para o próximo ano > > Esses dados podem ser comparados ao total fornecido para o Fundo > Setorial Audiovisual administrado pelo MCT. Acredito que essa seja uma > comparação justa. Mas temos que atentar para o seguinte: > >> O Fundo será parte do atual Fundo Nacional de Cultura, com investimentos >> diretos para toda a cadeia produtiva da música, envolvendo desde o >> financiamento de festivais até a viabilização de novos modelos de negócios > > O perfil do FSM é claramente comercial. Portanto na prática não existe > nenhum mecanismo específico de apoio à pesquisa básica em música. > > Abraços, > Damián > > > Dr. Damián Keller | ccrma.stanford.edu/~dkeller > NAP | sites.google.com/site/napmusica From m_swolff em hotmail.com Sat Jan 26 14:41:48 2013 From: m_swolff em hotmail.com (Marcus S. Wolff) Date: Sat, 26 Jan 2013 16:41:48 +0000 Subject: [ANPPOM-Lista] =?utf-8?q?O_=22Ci=C3=AAncia_sem_Fronteiras=22=3A_E?= =?utf-8?q?ditorial_O_Estado_de_S=2EPaulo?= In-Reply-To: <1359213020.81798.YahooMailClassic@web140802.mail.bf1.yahoo.com> References: <1359213020.81798.YahooMailClassic@web140802.mail.bf1.yahoo.com> Message-ID: Olá Luciano e colegas,acho que agora o manifesto ficou ótimo. Que tal transformá-lo numa petição pública? A vantagem seria obter a adesão de outros profissionais, ligados às áreas não contempladas pelo programa "Ciência Sem Fronteiras", tais como professores, pesquisadores e futuros profissionais da comunicação, sociologia,história, antropologia, filosofia, música, educação, e outras....ampliando o debate para além da academias e aumentando sua visibilidade. Que tal? Parabéns novamente pela iniciativa. Estou repassando o maifesto para outros colegas de áreas afins e para a ANPUH para unir forças. abraços,Marcus. Marcus S. Wolff Doutor em Comunicação e Semiótica (PUC/SP) Mestre em História da Cultura (PUC/RJ) Prof. das faculdades de Música, Comunicação e Pedagogia da Universidade Candido Mendes, Nova Friburgo - RJ Date: Sat, 26 Jan 2013 07:10:20 -0800 From: lucianocesar78 em yahoo.com.br Subject: Re: O "Ciência sem Fronteiras": Editorial O Estado de S.Paulo To: m_swolff em hotmail.com; jamannis em uol.com.br CC: anppom-l em iar.unicamp.br; etnomusicologiabr em yahoogrupos.com.br Prezados, Segue nova versão da proposta do documento, no formato mais "light" como sugerido pelo professr Marcus Wolff em um gentil email enviado recentemente. Refaço quantas vezes acharmos melhor, até que haja um documento, de fato, representativo. Abraço a todos, Luciano Manifesto da comunidade acadêmica ligada às Artes e Humanidades; Associação Nacional de Pesquisa e Pós-graduação em Música; etc. Nós, abaixo assinados artistas, estudantes e professores universitários manifestamos nosso desagravo e crítica para com as ideias publicadas no editorial publicado neste jornal, apresentando as posições do Tribunal Federal do Ceará e do Sr. Ministro Aloizio Mercadante a respeito das iniciativas para o avanço da ciência. O editorial acaba tratando também das respectivas discordâncias e atitudes forçadas de demais áreas que, sendo também ciência, lutam pela viabilidade de suas pesquisas: os 20 cursos de ciências humanas e sociais (incluindo letras, sociologia, artes, publicidade e comunicação) que procuraram amparo nos recursos do programa Ciência Sem Fronteiras. O nome do programa se apresenta hoje em contradição, já que lida com fronteiras conceituais muito claras. O discurso que questiona essas fronteiras foi silenciado de maneira violenta e imponderada, razão pela qual julgamos necessária uma manifestação. Embora o conceito de ciência seja amplo e multifacetado, o editorial apresenta uma visão limitada que poderá ser responsável pela continuação do extraordinário desequilíbrio no desenvolvimento intelectual de uma sociedade gigantesca como é a brasileira. Desenvolvimento desequilibrado não é desenvolvimento, como temos podido experimentar durante séculos de história no Brasil. Nossa discordância representa a indignação para com a visão restritiva por parte de pessoas que comandam as ações oficiais do Estado Brasileiro e o apoio da imprensa para com tal ignorância. O primeiro aspecto a ser observado é o equilíbrio de ações de financiamento e estratégias abrangentes que equalizem os recursos públicos. Nesse sentido, não é verdade que ?... nas humanidades, o Brasil já tem uma expressão bastante grande", como alega o Ministro Mercadante. Essa avaliação prescinde de consulta aos acadêmicos das diversas áreas e acaba justificando um investimento muito maior em pesquisa das engenharias, cuja prioridade não é consenso fora dos interesses (corporativos, por que não, neste caso?) dessas áreas específicas. A afirmação em questão, além de desautorizar a opinião dos especialistas ligados às humanidades, também acaba desautorizando a autonomia acadêmica, ao permitir que uma decisão de fomento sofra intervenção de um tribunal de justiça. Tal avaliação cabe aos próprios acadêmicos e profissionais das áreas e os responsáveis diretos pela administração dos recursos. Além disto, não foi citada como área de ?ciências humanas? outras disciplinas de Filosofia, Geografia, História, Sociologia ou Linguística, Letras e Artes. Há uma redução como área de prioridade em Ciências Humanas a Administração de Empresas. Trata-se de um campo de interesse direto da iniciativa privada, cujo aplauso parece ser o maior critério para aprovar políticas de financiamento. Porém, administrar se refere a lucro e a funcionalidade de estratégias de auto-gestão monetária. O próprio conceito de ?conhecimento? em Administração é definido em termos de utilidade para a viabilidade pecuniária das iniciativas empresariais. Dar por resolvida a questão por ser o programa elogiado ?pela iniciativa privada? sem uma consideração dos interesses desse setor é aceitar um corporativismo no mínimo equivalente ao que acusa o autor do editorial do Estado de São Paulo. É desconsiderar valor e propósito do pensamento que inclua, supere e critique os modelos de gestão de capital, que podem ou não ter a ver com cultura e conhecimento. As pressões das diversas comunidades acadêmicas são tão legítimas quanto as de qualquer outra instância da sociedade. Optar por um lado, nesse caso, confirma o velho senso comum que afirma não interessar ao governo ter cidadãos pensantes e críticos, mas operadores servis e ignorantes dóceis às manobras políticas e ? estas sim ? corporativistas dos setores com mais poder dentro da difícil relação governo-setores privados. É sabido que um país desenvolvido é um país com forte atividade cultural e amplo debate de intelectuais nos diversos setores sociais. Físicos como Heisenberg e Einstein tocavam, respectivamente, órgão e violino e é bastante questionável pensar se teriam sido tão geniais em suas áreas se não tivessem tido acesso ao patrimônio cultural e intelectual disponível em seu tempo. O que possibilitou esse acesso foi uma estrutura de interesse coletivo e equilibrado, distribuído entre orquestras, músicos, pintores, escritores, filósofos, professores, arquitetos, ao lado dos engenheiros, administradores, agentes ferroviários, marceneiros, metalúrgicos, garis e todos os demais setores, visando um crescimento em conjunto. As descobertas desses físicos foram usadas para fomentar a guerra e a morte em massa justamente por militares e estrategistas que compreendiam pouco do que significa a herança cultural e humana. No entanto, é esse desequilíbrio que o governo pretende sustentar, com o aval da grande imprensa representada por este jornal. O governo não ?acertou ao lançar um programa que reduz a distância entre as universidades brasileiras e as estrangeiras mais conceituadas nas áreas de conhecimento estratégicas para o desenvolvimento do País?, ele simplesmente privilegiou um setor. Não repudiamos esse apoio. Urge, no entanto, repensar essa postura para com as outras áreas do conhecimento produtivo: artes, filosofia, história, comunicação, ciências sociais são tão ou mais importantes para o desenvolvimento intelectual de uma nação quanto matemática ou engenharia. E esse desenvolvimento intelectual é o que realmente nos distinguiria de escravos, máquinas ou animais. Lamentamos a atitude de desclassificar as vozes em desacordo como ?pressões corporativistas?. Ora, qual é a diferença entre desacordo democrático, argumentação participativa e interesse corporativo? Não poderíamos acusar os setores de engenharia e ?ciências?, que estão sendo cada vez mais beneficiados, como corporativos? O que faz com que eles sejam tratados como prioritários e os outros como chorões e interesseiros? A resposta tem que ser dada ao esclarecer a ênfase que o governo pretende estabelecer e ao tipo de desenvolvimento a ser privilegiado. Acreditamos ser necessário que o fomento seja equilibrado na direção das demais ciências humanas e das artes. Acusar essa posição de corporativismo é defender uma política manca, míope e restritiva sobre o que significa desenvolvimento, é expor a própria ignorância, é compactuar com o obscurantismo que nos mantem distantes dos demais países desenvolvidos TAMBÉM em áreas como cultura, escolarização. Acreditamos que essas distâncias sejam tão grandes, ou até maiores, do que as existentes nas áreas privilegiadas pela declaração unilateral deste editorial. Comunidade, ANPPOM, professores, estudantes de artes, filosofia e a quem mais possa interessar. --- Em qui, 24/1/13, luciano cesar escreveu: De: luciano cesar Assunto: O "Ciência sem Fronteiras": Editorial O Estado de S.Paulo Para: "'Marcus S. Wolff'" , jamannis em uol.com.br Cc: "'lista ANPPOM'" , "'etnomusicologia lista'" Data: Quinta-feira, 24 de Janeiro de 2013, 15:41 Mannis, professores e colegas, Eis minha contribuição, em anexo e no corpo do email. Elaboremos o documento e pensamos em divulgá-lo. Peço perdão pelas falhas e unilaterismos, mas escrevi o que penso a respeito, como não poderia deixar de ser. Talvez seja o inevitável ponto de partida, com todas as ressalvas possíveis. Cabe agora a nós aperfeiçoá-lo até que se torne de fato representativo. Link para o editorial comentado: http://www.estadao.com.br/noticias/impresso%2co-ciencia-sem-fronteiras-%2c986117%2c0.htm Abraço! Luciano Manifesto da comunidade acadêmica ligada às Artes e Humanidades; Associação Nacional de Pesquisa e Pós-graduação em Música; etc. Nós, abaixo assinados artistas, estudantes e professores universitários manifestamos nosso repúdio, desagravo e crítica para com ideias limitadas, reacionárias e praticamente fascistas a respeito do que significa cultura e desenvolvimento. Referimo-nos ao editorial publicado neste jornal, com as posições do Tribunal Federal do Ceará e do Sr. Ministro Aloizio Mercadante, além do autor do editorial, a respeito das iniciativas para o avanço da ?ciência?. O editorial acaba tratando também das respectivas discordâncias e atitudes forçadas de demais áreas que, sendo também ?ciência?, lutam pela viabilidade de suas pesquisas: os 20 cursos de ciências humanas e sociais (incluindo letras, sociologia, artes, publicidade e comunicação) que procuraram amparo nos recursos do programa Ciência Sem Fronteiras. O nome do programa se apresenta hoje em contradição, já que lida com fronteiras conceituais muito claras. O questionamento dessas fronteiras foi silenciado de maneira agressiva, violenta e imponderada, razão pela qual julgamos necessária uma manifestação. Embora o conceito de ciência seja amplo e multifacetado, o editorial apresenta acordo com uma visão limitada que será responsável pela continuação do extraordinário desequilíbrio no desenvolvimento intelectual de uma sociedade gigantesca que é a brasileira. Desenvolvimento desequilibrado não é desenvolvimento, como temos podido experimentar durante séculos de história brasileira. Nossa discordância representa a indignação para com a visão restritiva por parte de pessoas que comandam as ações oficiais do Estado Brasileiro e o apoio da imprensa para com tais ações de ignorância. Se vivemos em uma sociedade democrática, cumprimos agora nosso dever de manifestação, porque não podemos nos manter reféns nem permitir que a sociedade se mantenha refém de ignorantes que chegam ao poder. O primeiro aspecto a ser observado é o equilíbrio de ações de financiamento e estratégias abrangentes que equalizem os recursos públicos. Nesse sentido, não é verdade que ?... nas humanidades, o Brasil já tem uma expressão bastante grande", como alega o Ministro Mercadante. Essa avaliação de uma situação que não é de sua alçada avaliar, sem consulta aos acadêmicos das diversas áreas acaba justificando não só um investimento muito maior na pesquisa das engenharias, cuja prioridade não é consenso fora dos interesses (corporativos, por que não, neste caso?) dessas áreas específicas. A afirmação do ministro, alienada da realidade brasileira, também acaba desautorizando a autonomia acadêmica, ao permitir que uma decisão de fomento sofra intervenção de um tribunal de justiça, no caso, o Tribunal Regional Federal do Ceará. Quem deve fazer tal avaliação são os próprios acadêmicos e profissionais das áreas e os responsáveis diretos pela administração dos recursos. Além disto, não foi citada como área de ?ciências humanas? as disciplinas de Filosofia, Geografia, História, Sociologia ou Linguística, Letras e Artes. Reduzir como área de prioridade em Ciências Humanas a Administração de Empresas é desconsiderar valor e propósito do pensamento que inclua, supere e critique os modelos de gestão de capital, que podem ou não ter a ver com cultura e conhecimento. Administrar se refere a lucro e a funcionalidade de estratégias de auto-gestão monetária. O próprio conceito de ?conhecimento? em Administração é definido em termos de utilidade para a viabilidade pecuniária das iniciativas empresariais. Dar por resolvida a questão por ser o programa elogiado ?pela iniciativa privada? sem uma consideração dos interesses desse setor é aceitar um corporativismo no mínimo equivalente ao que acusa o autor do editorial do Estado de São Paulo. As pressões das diversas comunidades acadêmicas são tão legítimas quanto as de qualquer outra instância da sociedade. Optar por um lado, nesse caso, confirma o velho senso comum que afirma não interessar ao governo ter cidadãos pensantes e críticos, mas operadores servis e ignorantes dóceis às manobras políticas e ? estas sim ? corporativistas dos setores com mais poder dentro da difícil relação governo-setores privados. É sabido que um país desenvolvido é um país com forte atividade cultural e amplo debate de intelectuais nos diversos setores sociais. Físicos como Heisenberg e Einstein tocavam, respectivamente, órgão e violino e é bastante questionável pensar se teriam sido tão geniais em suas áreas se não tivessem tido acesso ao patrimônio cultural e intelectual disponível em seu tempo. O que possibilitou esse acesso foi uma estrutura de interesse coletivo e equilibrado, distribuído entre orquestras, músicos, pintores, escritores, filósofos, professores, arquitetos, ao lado dos engenheiros, administradores, agentes ferroviários, marceneiros, metalúrgicos, garis e todos os demais setores, visando um crescimento em conjunto. As descobertas desses físicos foram usadas para fomentar a guerra e a morte em massa justamente por militares e estrategistas que compreendiam pouco do que significa uma herança cultural e humana. No entanto, é esse desequilíbrio que o governo pretende sustentar, com o aval da grande imprensa representada por este jornal. O governo não ?acertou ao lançar um programa que reduz a distância entre as universidades brasileiras e as estrangeiras mais conceituadas nas áreas de conhecimento estratégicas para o desenvolvimento do País?, ele simplesmente privilegiou um setor. Não repudiamos esse apoio. Urge, no entanto, repensar essa postura para com as outras áreas do conhecimento produtivo: artes, filosofia, história, comunicação, ciências sociais são tão ou mais importantes para o desenvolvimento intelectual de uma nação quanto matemática ou engenharia. E esse desenvolvimento intelectual é o que realmente nos distinguiria de escravos, máquinas ou animais. O pior momento do texto foi realmente desclassificar as vozes em desacordo como ?pressões corporativistas?. Ora, qual é a diferença entre desacordo democrático e argumentação participativa e interesse corporativo? Não poderíamos acusar os setores de engenharia e ?ciências? que estão sendo cada vez mais beneficiados como corporativos também? Que diferença faz com que eles sejam tratados como prioritários e os outros como chorões e interesseiros? A resposta tem que ser dada ao esclarecer a ênfase que o governo pretende estabelecer: menos cultura, conhecimento e reflexão, de que mesmo os engenheiros e administradores podem e devem se beneficiar para aperfeiçoar suas iniciativas. Para reverter isso, as políticas de incentivo precisam ser equilibradas na direção das demais ciências humanas e das artes. Acusar isso de corporativismo é defender uma política manca, míope e restritiva do que significa desenvolvimento, é expor a própria ignorância, é compactuar com o obscurantismo que nos mantem distantes dos demais países desenvolvidos TAMBÉM em áreas como cultura, escolarização. Acreditamos que essas distâncias sejam tão grandes, ou até maiores, do que as existentes nas áreas privilegiadas pela declaração unilateral deste editorial. Comunidade, ANPPOM, professores, estudantes de artes, filosofia e a quem mais possa interessar. --- Em qui, 24/1/13, jamannis em uol.com.br escreveu: De: jamannis em uol.com.br Assunto: RES: [ANPPOM-Lista] RES: O "Ciência sem Fronteiras": Editorial O Estado de S.Paulo Para: "'Luciano César'" , "'Marcus S. Wolff'" Cc: "'lista ANPPOM'" , "'etnomusicologia lista'" Data: Quinta-feira, 24 de Janeiro de 2013, 14:05 Fique à vontade Luciano Vc tem meu apoio. Acho que escrever um documento coletivo será de fato mais eficiente do que e-mails individuais aos jornais. Abs Mannis De: Luciano César [mailto:lucianocesar78 em yahoo.com.br] Enviada em: quinta-feira, 24 de janeiro de 2013 13:09 Para: Marcus S. Wolff Cc: ; lista ANPPOM; etnomusicologia lista Assunto: Re: [ANPPOM-Lista] RES: O "Ciência sem Fronteiras": Editorial O Estado de S.Paulo Olha, se demorar, eu mesmo vou propor um documento comentando esse disparate a ser assinado ou endossado, revisado e co-redigido pela comunidade acadêmica da Anppom. Vamos pensando a quem encaminhar, ao editorial do jornal, ao ministro Mercadante, à ONU... Abraço!Luciano Em 22/01/2013, às 14:45, "Marcus S. Wolff" escreveu:Realmente, prof. Mannis, tem toda a razão ao expor os preconceitos e a visão limitada do TRF que obedece cegamente aos interesses do capital privado e de um neoliberalismo que distorce a realidade segundo sua ótica mercadológica. Não seria o caso das entidades que representam as áreas de artes e música redigirem uma petição ou alguma forma de protesto público contra essa política científica anti-humanista? Parece que ainda vivemos sob o jugo dos tecnocratas dos governos militares! É incrível! Colegas, que fazer diante disto??? Me digam. abraços, MSW Marcus S. Wolff Doutor em Comunicação e Semiótica (PUC/SP) Mestre em História da Cultura (PUC/RJ) Prof. das faculdades de Música, Comunicação e Pedagogia da Universidade Candido Mendes, Nova Friburgo - RJ From: jamannis em uol.com.br To: cpalombini em gmail.com; anppom-l em iar.unicamp.br Date: Mon, 21 Jan 2013 12:32:41 -0200 Subject: [ANPPOM-Lista] RES: O "Ciência sem Fronteiras": Editorial O Estado de S.PauloEXCERTOS EDITADOS ... o Tribunal Regional Federal (TRF) da 5.ª Região cassou a liminar que determinava a inclusão de 20 cursos da área de ciências sociais no programa Ciência sem Fronteiras ... que concentra [atualmente] suas bolsas nas ciências exatas e biológicas, áreas nas quais [segundo interpretação do o Tribunal Regional Federal (TRF) ] o Brasil tem um grande déficit de profissionais qualificados. [Ainda segundo o Tribunal Regional Federal (TRF)] a Justiça Federal cearense "comprometeu a filosofia" do Ciência sem Fronteiras" incluindo cursos da área de ciências sociais... ...O problema não está na área de ciências sociais, mas, principalmente, nas de engenharias. Nas humanidades, o Brasil já tem uma expressão bastante grande", disse o ministro... .../... ...O programa tem sido elogiado pela iniciativa privada, que há muito tempo reivindica mão de obra qualificada... .../... ...O governo acertou ao lançar um programa que reduz a distância entre as universidades brasileiras e as estrangeiras mais conceituadas nas áreas de conhecimento estratégicas para o desenvolvimento do País... .../...... Contudo, pressões corporativas (+) e a incerteza causada por decisões judiciais que alteram as regras do jogo podem comprometer o sucesso desse programa.(+) [ as reivindicações para inclusão das Ciências Humanas são interpretadas como ?pressões corporativas? ! Como se as Ciências Sociais tivessem o poder hoje de interferir na condução das políticas nacionais de Indústria, Economia e C&T.] Considerar que as Humanidades já tem uma expressão bastante grande em nosso país, não pode ser sinônimo de exclusão dessa área do conhecimento em políticas públicas de incentivo. Considerar algumas áreas de conhecimento estratégicas e mais importante que outras é se entregar à taxonomia precária que a leitura humana tem do universo, das coisas, dos fenômenos, dos processos, e fechar os olhos e ouvidos à inovação, à diversidade e à interdisciplinaridade que subjaz em todo o conhecimento. É uma concepção limitada da totalidade do conhecimento, ignorando as relações entre as categorias classificatórias restritas que o ser humano adotou de sua própria razão, portanto contida em suas próprias limitações perceptivas e cognitivas. Se as áreas que merecem atenção não são as que vão bem, mas aquelas que estão com problemas, então deveríamos ter um incentivo especial para as ARTES [sobretudo aquelas que não tem uma expressão bastante grande em nosso país] e mesmo um FUNDO SETORIAL(*) à elas dedicado, sendo este não somente restrito (como o é atualmente) ao setor Audiovisual(**) (FSA), mas estendido aos demais suportes de expressão artística. Isso garantiria uma estabilidade de recursos para a área de ARTES como um todo, de forma ampla e abrangente. Seria talvez o caso de uma política afirmativa para as ÁREAS DO CONHECIMENTO marginalizadas e até mesmo excluídas da ordem social atual?(*) http://www.finep.gov.br/pagina.asp?pag=30.10 A criação dos Fundos Setoriais representa o estabelecimento de um novo padrão de financiamento para o setor, sendo um mecanismo inovador de estímulo ao fortalecimento do sistema de C&T nacional. Seu objetivo é garantir a estabilidade de recursos para a área e criar um novo modelo de gestão, com a participação de vários segmentos sociais, além de promover maior sinergia entre as universidades, centros de pesquisa e o setor produtivo. Os Fundos Setoriais constituem ainda valioso instrumento da política de integração nacional, pois pelo menos 30% dos seus recursos são obrigatoriamente dirigidos às Regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste, promovendo a desconcentração das atividades de C&T e a conseqüente disseminação de seus benefícios.?(**) http://www.finep.gov.br/pagina.asp?pag=fundos_audiovisual O Fundo Setorial do Audiovisual - FSA foi criado pela Lei nº 11.437, de 28 de dezembro de 2006 e regulamentado peloDecreto nº 6.299, de 12 de dezembro de 2007, como uma categoria de programação específica do Fundo Nacional de Cultura - FNC. Os recursos do FSA serão aplicados em programas e projetos voltados para o desenvolvimento das atividades cinematográficas e audiovisuais em consonância com os programas do governo federal. Dessa forma, espera-se aumentar a participação do produto audiovisual brasileiro no mercado nacional e internacional, e, em última análise, traduzir em valor econômico e desenvolvimento social o esforço da sociedade brasileira para se inserir no cenário global do cinema e do audiovisual. Fonte de financiamento: Seus recursos são oriundos da própria atividade econômica, de contribuições recolhidas pelos agentes do mercado, principalmente da Contribuição para o Desenvolvimento da Indústria Cinematográfica Nacional ? CONDECINE - e do Fundo de Fiscalização das Telecomunicações - FISTEL.Considerando o acima exposto, a opinião do Redator parece preconceituosa, limitada e emitida sem o devido aprofundamento sobre o assunto abordado. J. A. Mannis De: anppom-l-bounces em iar.unicamp.br [mailto:anppom-l-bounces em iar.unicamp.br] Em nome de Carlos Palombini Enviada em: domingo, 20 de janeiro de 2013 03:35 Para: anppom-l em iar.unicamp.br Assunto: [ANPPOM-Lista] O "Ciência sem Fronteiras": Editorial O Estado de S.Paulo O 'Ciência sem Fronteiras' 19 de janeiro de 2013 | 2h 03O Estado de S.Paulo http://www.estadao.com.br/noticias/impresso,o-ciencia-sem-fronteiras-,986117,0.htmAlegando que o governo tem o direito de estabelecer prioridades em matéria de financiamento ao ensino e à pesquisa, o Tribunal Regional Federal (TRF) da 5.ª Região cassou a liminar concedida pela Justiça Federal do Ceará que determinava a inclusão de 20 cursos da área de ciências sociais no programa Ciência sem Fronteiras, beneficiando com isso estudantes de letras, sociologia, artes, publicidade e comunicação. Segundo o relator do processo no TRF, desembargador Manoel Erhardt, ao ampliar a abrangência desse programa - que concentra suas bolsas nas ciências exatas e biológicas, áreas nas quais o Brasil tem um grande déficit de profissionais qualificados -, a Justiça Federal cearense "comprometeu a filosofia" do Ciência sem Fronteiras". A liminar suspensa pelo TRF da 5.ª Região havia sido concedida em dezembro a pedido do Ministério Público Federal, que acolheu uma reivindicação da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência. Em sua 64.ª reunião, realizada em julho de 2012, a entidade reivindicou a concessão de bolsas para pesquisadores de ciências humanas, sob a justificativa de "aprimorar a área e fortalecer a política nacional de pós-graduação". Em resposta, os ministros de Ciência e Tecnologia e de Educação alegaram que o déficit de engenheiros, médicos, biólogos, químicos e tecnólogos é um obstáculo para o desenvolvimento do País. "O problema não está na área de ciências sociais, mas, principalmente, nas de engenharias. Nas humanidades, o Brasil já tem uma expressão bastante grande", disse o ministro Aloizio Mercadante. Embates judiciais e pressões corporativas têm sido um dos principais entraves para a modernização do sistema educacional e do sistema de fomento à pesquisa e qualificação do pessoal do ensino superior. Lançado há um ano, o Ciência sem Fronteiras prevê a concessão de 101 mil bolsas de mestrado, doutorado e pós-doutorado no exterior. As primeiras bolsas se destinaram a estudos nos Estados Unidos, Inglaterra, Alemanha, França e Itália, nas áreas de matemática, física, química e biologia. Os editais seguintes deram prioridade às engenharias e às ciências aplicadas, como nanotecnologia, biotecnologia, computação, tecnologia de comunicação, tecnologia mineral, petróleo, gás e carvão mineral. O programa tem sido elogiado pela iniciativa privada, que há muito tempo reivindica mão de obra qualificada. O crescimento da economia, ainda que modesto no ano passado, agravou o problema do déficit de profissionais preparados no mercado de trabalho. Na área financeira, a escassez de engenheiros chegou a tal ponto que os bancos, as seguradoras e os fundos passaram a contratar profissionais recém-formados em matemática, física e ciências atuariais para trabalhar em atividades que normalmente são exercidas por especialistas em engenharia financeira, como análise de risco, modelagem, precificação e uso de plataformas de investimentos com base em algoritmos. A comunidade acadêmica também recebeu bem o Ciência sem Fronteiras, apesar das reivindicações da área de ciências humanas e sociais para ser agraciada com bolsas de estudo no exterior. Por causa dessas pressões, as autoridades educacionais assumiram uma posição ambígua. Apesar de o TRF da 5.ª Região ter cassado a liminar que permitia a participação de universitários da área de ciências humanas e sociais no Ciência sem Fronteiras, as duas agências de fomento responsáveis pelo programa - a Capes e o CNPq - mantiveram as inscrições desses alunos. No entanto, não deixaram claro se, ao final do processo de avaliação dos currículos e dos projetos de pesquisa, eles receberão bolsas - o que pode levar a novos recursos nos tribunais. O governo acertou ao lançar um programa que reduz a distância entre as universidades brasileiras e as estrangeiras mais conceituadas nas áreas de conhecimento estratégicas para o desenvolvimento do País. Contudo, pressões corporativas e a incerteza causada por decisões judiciais que alteram as regras do jogo podem comprometer o sucesso desse programa.-- carlos palombiniwww.researcherid.com/rid/F-7345-2011 ________________________________________________ Lista de discuss?es ANPPOM http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l ________________________________________________________________________________________________ Lista de discussões ANPPOM http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l ________________________________________________ -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From dal_lemos em yahoo.com.br Sat Jan 26 12:14:41 2013 From: dal_lemos em yahoo.com.br (Daniel Lemos) Date: Sat, 26 Jan 2013 06:14:41 -0800 (PST) Subject: [ANPPOM-Lista] =?iso-8859-1?q?Seletivo_para_Substituto_na_UFMA_pa?= =?iso-8859-1?q?ra_S=E3o_Bernardo?= Message-ID: <1359209681.74758.YahooMailClassic@web140905.mail.bf1.yahoo.com> Prezados, Divulgamos o Processo Seletivo para professor substituto de Música no Campus de São Bernardo (interior do Maranhão, próximo à fronteira com o Piauí). As inscrições estarão abertas até o dia 15 de Fevereiro de 2013, e pede-se título de Graduação em Música (segundo a retificação do Edital): Edital PROEN nº14/2013 Edital PROEN nº15/2013 (retificação da titulação para graduado em Música) O Campus de São Bernardo já possui um professor de Música (o violonista Cristiano Braga) e possui três salas de Música com instrumental para musicalização, teclado e violão. Há perspectiva para que seja aberta futuramente uma vaga de professor efetivo. Mais informações serão divulgadas em breve na Página do Curso de Música. Saudações, Daniel Lemos CerqueiraCoordenador do Curso de MúsicaCoordenador do PIBID de Artes Membro da Comissão Permanente de VestibularUniversidade Federal do Maranhão (UFMA) http://musica.ufma.br -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From lucianocesar78 em yahoo.com.br Sat Jan 26 13:10:20 2013 From: lucianocesar78 em yahoo.com.br (luciano cesar) Date: Sat, 26 Jan 2013 07:10:20 -0800 (PST) Subject: [ANPPOM-Lista] =?utf-8?q?O_=22Ci=C3=AAncia_sem_Fronteiras=22=3A_E?= =?utf-8?q?ditorial_O_Estado_de_S=2EPaulo?= Message-ID: <1359213020.81798.YahooMailClassic@web140802.mail.bf1.yahoo.com> Prezados,   Segue nova versão da proposta do documento, no formato mais "light" como sugerido pelo professr Marcus Wolff em um gentil email enviado recentemente. Refaço quantas vezes acharmos melhor, até que haja um documento, de fato, representativo. Abraço a todos, Luciano Manifesto da comunidade acadêmica ligada às Artes e Humanidades; Associação Nacional de Pesquisa e Pós-graduação em Música; etc.   Nós, abaixo assinados artistas, estudantes e professores universitários manifestamos nosso desagravo e crítica para com as ideias publicadas no editorial publicado neste jornal, apresentando as posições do Tribunal Federal do Ceará e do Sr. Ministro Aloizio Mercadante a respeito das iniciativas para o avanço da ciência. O editorial acaba tratando também das respectivas discordâncias e atitudes forçadas de demais áreas que, sendo também ciência, lutam pela viabilidade de suas pesquisas: os 20 cursos de ciências humanas e sociais (incluindo letras, sociologia, artes, publicidade e comunicação) que procuraram amparo nos recursos do programa Ciência Sem Fronteiras. O nome do programa se apresenta hoje em contradição, já que lida com fronteiras conceituais muito claras. O discurso que questiona essas fronteiras foi silenciado de maneira violenta e imponderada, razão pela qual julgamos necessária uma manifestação. Embora o conceito de ciência seja amplo e multifacetado, o editorial apresenta uma visão limitada que poderá ser responsável pela continuação do extraordinário desequilíbrio no desenvolvimento intelectual de uma sociedade gigantesca como é a brasileira. Desenvolvimento desequilibrado não é desenvolvimento, como temos podido experimentar durante séculos de história no Brasil. Nossa discordância representa a indignação para com a visão restritiva por parte de pessoas que comandam as ações oficiais do Estado Brasileiro e o apoio da imprensa para com tal ignorância. O primeiro aspecto a ser observado é o equilíbrio de ações de financiamento e estratégias abrangentes que equalizem os recursos públicos. Nesse sentido, não é verdade que ?... nas humanidades, o Brasil já tem uma expressão bastante grande", como alega o Ministro Mercadante. Essa avaliação prescinde de consulta aos acadêmicos das diversas áreas e acaba justificando um investimento muito maior em pesquisa das engenharias, cuja prioridade não é consenso fora dos interesses (corporativos, por que não, neste caso?) dessas áreas específicas. A afirmação em questão, além de desautorizar a opinião dos especialistas ligados às humanidades, também acaba desautorizando a autonomia acadêmica, ao permitir que uma decisão de fomento sofra intervenção de um tribunal de justiça. Tal avaliação cabe aos próprios acadêmicos e profissionais das áreas e os responsáveis diretos pela administração dos recursos. Além disto, não foi citada como área de ?ciências humanas? outras disciplinas de Filosofia, Geografia, História, Sociologia ou Linguística, Letras e Artes. Há uma redução como área de prioridade em Ciências Humanas a Administração de Empresas. Trata-se de um campo de interesse direto da iniciativa privada, cujo aplauso parece ser o maior critério para aprovar políticas de financiamento. Porém, administrar se refere a lucro e a funcionalidade de estratégias de auto-gestão monetária. O próprio conceito de ?conhecimento? em Administração é definido em termos de utilidade para a viabilidade pecuniária das iniciativas empresariais. Dar por resolvida a questão por ser o programa elogiado ?pela iniciativa privada? sem uma consideração dos interesses desse setor é aceitar um corporativismo no mínimo equivalente ao que acusa o autor do editorial do Estado de São Paulo. É desconsiderar valor e propósito do pensamento que inclua, supere e critique os modelos de gestão de capital, que podem ou não ter a ver com cultura e conhecimento. As pressões das diversas comunidades acadêmicas são tão legítimas quanto as de qualquer outra instância da sociedade. Optar por um lado, nesse caso, confirma o velho senso comum que afirma não interessar ao governo ter cidadãos pensantes e críticos, mas operadores servis e ignorantes dóceis às manobras políticas e ? estas sim ? corporativistas dos setores com mais poder dentro da difícil relação governo-setores privados. É sabido que um país desenvolvido é um país com forte atividade cultural e amplo debate de intelectuais nos diversos setores sociais. Físicos como Heisenberg e Einstein tocavam, respectivamente, órgão e violino e é bastante questionável pensar se teriam sido tão geniais em suas áreas se não tivessem tido acesso ao patrimônio cultural e intelectual disponível em seu tempo. O que possibilitou esse acesso foi uma estrutura de interesse coletivo e equilibrado, distribuído entre orquestras, músicos, pintores, escritores, filósofos, professores, arquitetos, ao lado dos engenheiros, administradores, agentes ferroviários, marceneiros, metalúrgicos, garis e todos os demais setores, visando um crescimento em conjunto. As descobertas desses físicos foram usadas para fomentar a guerra e a morte em massa justamente por militares e estrategistas que compreendiam pouco do que significa a herança cultural e humana. No entanto, é esse desequilíbrio que o governo pretende sustentar, com o aval da grande imprensa representada por este jornal.             O governo não ?acertou ao lançar um programa que reduz a distância entre as universidades brasileiras e as estrangeiras mais conceituadas nas áreas de conhecimento estratégicas para o desenvolvimento do País?, ele simplesmente privilegiou um setor. Não repudiamos esse apoio. Urge, no entanto, repensar essa postura para com as outras áreas do conhecimento produtivo: artes, filosofia, história, comunicação, ciências sociais são tão ou mais importantes para o desenvolvimento intelectual de uma nação quanto matemática ou engenharia. E esse desenvolvimento intelectual é o que realmente nos distinguiria de escravos, máquinas ou animais.             Lamentamos a atitude de desclassificar as vozes em desacordo como ?pressões corporativistas?. Ora, qual é a diferença entre desacordo democrático, argumentação participativa e interesse corporativo? Não poderíamos acusar os setores de engenharia e ?ciências?, que estão sendo cada vez mais beneficiados, como corporativos? O que faz com que eles sejam tratados como prioritários e os outros como chorões e interesseiros? A resposta tem que ser dada ao esclarecer a ênfase que o governo pretende estabelecer e ao tipo de desenvolvimento a ser privilegiado. Acreditamos ser necessário que o fomento seja equilibrado na direção das demais ciências humanas e das artes. Acusar essa posição de corporativismo é defender uma política manca, míope e restritiva sobre o que significa desenvolvimento, é expor a própria ignorância, é compactuar com o obscurantismo que nos mantem distantes dos demais países desenvolvidos TAMBÉM em áreas como cultura, escolarização. Acreditamos que essas distâncias sejam tão grandes, ou até maiores, do que as existentes nas áreas privilegiadas pela declaração unilateral deste editorial.   Comunidade, ANPPOM, professores, estudantes de artes, filosofia e a quem mais possa interessar. --- Em qui, 24/1/13, luciano cesar escreveu: De: luciano cesar Assunto: O "Ciência sem Fronteiras": Editorial O Estado de S.Paulo Para: "'Marcus S. Wolff'" , jamannis em uol.com.br Cc: "'lista ANPPOM'" , "'etnomusicologia lista'" Data: Quinta-feira, 24 de Janeiro de 2013, 15:41 Mannis, professores e colegas, Eis minha contribuição, em anexo e no corpo do email. Elaboremos o documento e pensamos em divulgá-lo. Peço perdão pelas falhas e unilaterismos, mas escrevi o que penso a respeito, como não poderia deixar de ser. Talvez seja o inevitável ponto de partida, com todas as ressalvas possíveis. Cabe agora a nós aperfeiçoá-lo até que se torne de fato representativo. Link para o editorial comentado: http://www.estadao.com.br/noticias/impresso%2co-ciencia-sem-fronteiras-%2c986117%2c0.htm Abraço! Luciano Manifesto da comunidade acadêmica ligada às Artes e Humanidades; Associação Nacional de Pesquisa e Pós-graduação em Música; etc.   Nós, abaixo assinados artistas, estudantes e professores universitários manifestamos nosso repúdio, desagravo e crítica para com ideias limitadas, reacionárias e praticamente fascistas a respeito do que significa cultura e desenvolvimento. Referimo-nos ao editorial publicado neste jornal, com as posições do Tribunal Federal do Ceará e do Sr. Ministro Aloizio Mercadante, além do autor do editorial, a respeito das iniciativas para o avanço da ?ciência?. O editorial acaba tratando também das respectivas discordâncias e atitudes forçadas de demais áreas que, sendo também ?ciência?, lutam pela viabilidade de suas pesquisas: os 20 cursos de ciências humanas e sociais (incluindo letras, sociologia, artes, publicidade e comunicação) que procuraram amparo nos recursos do programa Ciência Sem Fronteiras. O nome do programa se apresenta hoje em contradição, já que lida com fronteiras conceituais muito claras. O questionamento dessas fronteiras foi silenciado de maneira agressiva, violenta e imponderada, razão pela qual julgamos necessária uma manifestação. Embora o conceito de ciência seja amplo e multifacetado, o editorial apresenta acordo com uma visão limitada que será responsável pela continuação do extraordinário desequilíbrio no desenvolvimento intelectual de uma sociedade gigantesca que é a brasileira. Desenvolvimento desequilibrado não é desenvolvimento, como temos podido experimentar durante séculos de história brasileira. Nossa discordância representa a indignação para com a visão restritiva por parte de pessoas que comandam as ações oficiais do Estado Brasileiro e o apoio da imprensa para com tais ações de ignorância. Se vivemos em uma sociedade democrática, cumprimos agora nosso dever de manifestação, porque não podemos nos manter reféns nem permitir que a sociedade se mantenha refém de ignorantes que chegam ao poder. O primeiro aspecto a ser observado é o equilíbrio de ações de financiamento e estratégias abrangentes que equalizem os recursos públicos. Nesse sentido, não é verdade que ?... nas humanidades, o Brasil já tem uma expressão bastante grande", como alega o Ministro Mercadante. Essa avaliação de uma situação que não é de sua alçada avaliar, sem consulta aos acadêmicos das diversas áreas acaba justificando não só um investimento muito maior na pesquisa das engenharias, cuja prioridade não é consenso fora dos interesses (corporativos, por que não, neste caso?) dessas áreas específicas. A afirmação do ministro, alienada da realidade brasileira, também acaba desautorizando a autonomia acadêmica, ao permitir que uma decisão de fomento sofra intervenção de um tribunal de justiça, no caso, o Tribunal Regional Federal do Ceará. Quem deve fazer tal avaliação são os próprios acadêmicos e profissionais das áreas e os responsáveis diretos pela administração dos recursos. Além disto, não foi citada como área de ?ciências humanas? as disciplinas de Filosofia, Geografia, História, Sociologia ou Linguística, Letras e Artes. Reduzir como área de prioridade em Ciências Humanas a Administração de Empresas é desconsiderar valor e propósito do pensamento que inclua, supere e critique os modelos de gestão de capital, que podem ou não ter a ver com cultura e conhecimento. Administrar se refere a lucro e a funcionalidade de estratégias de auto-gestão monetária. O próprio conceito de ?conhecimento? em Administração é definido em termos de utilidade para a viabilidade pecuniária das iniciativas empresariais. Dar por resolvida a questão por ser o programa elogiado ?pela iniciativa privada? sem uma consideração dos interesses desse setor é aceitar um corporativismo no mínimo equivalente ao que acusa o autor do editorial do Estado de São Paulo. As pressões das diversas comunidades acadêmicas são tão legítimas quanto as de qualquer outra instância da sociedade. Optar por um lado, nesse caso, confirma o velho senso comum que afirma não interessar ao governo ter cidadãos pensantes e críticos, mas operadores servis e ignorantes dóceis às manobras políticas e ? estas sim ? corporativistas dos setores com mais poder dentro da difícil relação governo-setores privados. É sabido que um país desenvolvido é um país com forte atividade cultural e amplo debate de intelectuais nos diversos setores sociais. Físicos como Heisenberg e Einstein tocavam, respectivamente, órgão e violino e é bastante questionável pensar se teriam sido tão geniais em suas áreas se não tivessem tido acesso ao patrimônio cultural e intelectual disponível em seu tempo. O que possibilitou esse acesso foi uma estrutura de interesse coletivo e equilibrado, distribuído entre orquestras, músicos, pintores, escritores, filósofos, professores, arquitetos, ao lado dos engenheiros, administradores, agentes ferroviários, marceneiros, metalúrgicos, garis e todos os demais setores, visando um crescimento em conjunto. As descobertas desses físicos foram usadas para fomentar a guerra e a morte em massa justamente por militares e estrategistas que compreendiam pouco do que significa uma herança cultural e humana. No entanto, é esse desequilíbrio que o governo pretende sustentar, com o aval da grande imprensa representada por este jornal.             O governo não ?acertou ao lançar um programa que reduz a distância entre as universidades brasileiras e as estrangeiras mais conceituadas nas áreas de conhecimento estratégicas para o desenvolvimento do País?, ele simplesmente privilegiou um setor. Não repudiamos esse apoio. Urge, no entanto, repensar essa postura para com as outras áreas do conhecimento produtivo: artes, filosofia, história, comunicação, ciências sociais são tão ou mais importantes para o desenvolvimento intelectual de uma nação quanto matemática ou engenharia. E esse desenvolvimento intelectual é o que realmente nos distinguiria de escravos, máquinas ou animais.             O pior momento do texto foi realmente desclassificar as vozes em desacordo como ?pressões corporativistas?. Ora, qual é a diferença entre desacordo democrático e argumentação participativa e interesse corporativo? Não poderíamos acusar os setores de engenharia e ?ciências? que estão sendo cada vez mais beneficiados como corporativos também? Que diferença faz com que eles sejam tratados como prioritários e os outros como chorões e interesseiros? A resposta tem que ser dada ao esclarecer a ênfase que o governo pretende estabelecer: menos cultura, conhecimento e reflexão, de que mesmo os engenheiros e administradores podem e devem se beneficiar para aperfeiçoar suas iniciativas. Para reverter isso, as políticas de incentivo precisam ser equilibradas na direção das demais ciências humanas e das artes. Acusar isso de corporativismo é defender uma política manca, míope e restritiva do que significa desenvolvimento, é expor a própria ignorância, é compactuar com o obscurantismo que nos mantem distantes dos demais países desenvolvidos TAMBÉM em áreas como cultura, escolarização. Acreditamos que essas distâncias sejam tão grandes, ou até maiores, do que as existentes nas áreas privilegiadas pela declaração unilateral deste editorial.   Comunidade, ANPPOM, professores, estudantes de artes, filosofia e a quem mais possa interessar. --- Em qui, 24/1/13, jamannis em uol.com.br escreveu: De: jamannis em uol.com.br Assunto: RES: [ANPPOM-Lista] RES: O "Ciência sem Fronteiras": Editorial O Estado de S.Paulo Para: "'Luciano César'" , "'Marcus S. Wolff'" Cc: "'lista ANPPOM'" , "'etnomusicologia lista'" Data: Quinta-feira, 24 de Janeiro de 2013, 14:05 Fique à vontade Luciano  Vc tem meu apoio.  Acho que escrever um documento coletivo será de fato mais eficiente do que e-mails individuais aos jornais.  Abs  Mannis      De: Luciano César [mailto:lucianocesar78 em yahoo.com.br] Enviada em: quinta-feira, 24 de janeiro de 2013 13:09 Para: Marcus S. Wolff Cc: ; lista ANPPOM; etnomusicologia lista Assunto: Re: [ANPPOM-Lista] RES: O "Ciência sem Fronteiras": Editorial O Estado de S.Paulo  Olha, se demorar, eu mesmo vou propor um documento comentando esse disparate a ser assinado ou endossado, revisado e co-redigido pela comunidade acadêmica da Anppom. Vamos pensando a quem encaminhar, ao editorial do jornal, ao ministro Mercadante, à ONU... Abraço!Luciano Em 22/01/2013, às 14:45, "Marcus S. Wolff" escreveu:Realmente, prof. Mannis, tem toda a razão ao expor os preconceitos e a visão limitada do TRF que obedece cegamente aos interesses do capital privado e de um neoliberalismo que distorce a realidade segundo sua ótica mercadológica. Não seria o caso das entidades que representam as áreas de artes e música redigirem uma petição ou alguma forma de protesto público contra essa política  científica anti-humanista? Parece que ainda vivemos sob o jugo dos tecnocratas dos governos militares! É incrível!  Colegas,  que fazer diante disto??? Me digam. abraços, MSW Marcus S. Wolff Doutor em Comunicação e Semiótica (PUC/SP) Mestre em História da Cultura (PUC/RJ) Prof. das faculdades de Música, Comunicação e Pedagogia da Universidade Candido Mendes, Nova Friburgo - RJ  From: jamannis em uol.com.br To: cpalombini em gmail.com; anppom-l em iar.unicamp.br Date: Mon, 21 Jan 2013 12:32:41 -0200 Subject: [ANPPOM-Lista] RES: O "Ciência sem Fronteiras": Editorial O Estado de S.PauloEXCERTOS EDITADOS ... o Tribunal Regional Federal (TRF) da 5.ª Região cassou a liminar  que determinava a inclusão de 20 cursos da área de ciências sociais no programa Ciência sem Fronteiras ... que concentra [atualmente] suas bolsas nas ciências exatas e biológicas, áreas nas quais [segundo interpretação do o Tribunal Regional Federal (TRF) ] o Brasil tem um grande déficit de profissionais qualificados. [Ainda segundo o Tribunal Regional Federal (TRF)]  a Justiça Federal cearense "comprometeu a filosofia" do Ciência sem Fronteiras" incluindo cursos da área de ciências sociais... ...O problema não está na área de ciências sociais, mas, principalmente, nas de engenharias. Nas humanidades, o Brasil já tem uma expressão bastante grande", disse o ministro... .../... ...O programa tem sido elogiado pela iniciativa privada, que há muito tempo reivindica mão de obra qualificada... .../... ...O governo acertou ao lançar um programa que reduz a distância entre as universidades brasileiras e as estrangeiras mais conceituadas nas áreas de conhecimento estratégicas para o desenvolvimento do País... .../...... Contudo, pressões corporativas (+) e a incerteza causada por decisões judiciais que alteram as regras do jogo podem comprometer o sucesso desse programa.(+) [ as reivindicações para inclusão das Ciências Humanas são interpretadas como ?pressões corporativas? ! Como se as Ciências Sociais tivessem o poder hoje de interferir na condução das políticas nacionais de Indústria, Economia e C&T.]   Considerar que as Humanidades já tem uma expressão bastante grande em nosso país, não pode ser sinônimo de exclusão dessa área do conhecimento em políticas públicas de incentivo. Considerar algumas áreas de conhecimento estratégicas e mais importante que outras é se entregar à taxonomia precária que a leitura humana tem do universo, das coisas, dos fenômenos, dos processos, e fechar os olhos e ouvidos à inovação, à diversidade e à interdisciplinaridade que subjaz em todo o conhecimento. É uma concepção limitada da totalidade do conhecimento, ignorando as relações entre as categorias classificatórias restritas que o ser humano adotou de sua própria razão, portanto contida em suas próprias limitações perceptivas e cognitivas. Se as áreas que merecem atenção não são as que vão bem, mas aquelas que estão com problemas, então deveríamos ter um incentivo especial para as ARTES [sobretudo aquelas que não tem uma expressão bastante grande em nosso país] e mesmo um FUNDO SETORIAL(*) à elas dedicado, sendo este não somente restrito (como o é atualmente) ao setor Audiovisual(**) (FSA), mas estendido aos demais suportes de expressão artística. Isso garantiria uma estabilidade de recursos para a área de ARTES como um todo, de forma ampla e abrangente. Seria talvez o caso de uma política afirmativa para as ÁREAS DO CONHECIMENTO marginalizadas e até mesmo excluídas da ordem social atual?(*) http://www.finep.gov.br/pagina.asp?pag=30.10  A criação dos Fundos Setoriais representa o estabelecimento de um novo padrão de financiamento para o setor, sendo um mecanismo inovador de estímulo ao fortalecimento do sistema de C&T nacional. Seu objetivo é garantir a estabilidade de recursos para a área e criar um novo modelo de gestão, com a participação de vários segmentos sociais, além de promover maior sinergia entre as universidades, centros de pesquisa e o setor produtivo. Os Fundos Setoriais constituem ainda valioso instrumento da política de integração nacional, pois pelo menos 30% dos seus recursos são obrigatoriamente dirigidos às Regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste, promovendo a desconcentração das atividades de C&T e a conseqüente disseminação de seus benefícios.?(**) http://www.finep.gov.br/pagina.asp?pag=fundos_audiovisual O Fundo Setorial do Audiovisual - FSA foi criado pela Lei nº 11.437, de 28 de dezembro de 2006 e regulamentado peloDecreto nº 6.299, de 12 de dezembro de 2007, como uma categoria de programação específica do Fundo Nacional de Cultura - FNC. Os recursos do FSA serão aplicados em programas e projetos voltados para o desenvolvimento das atividades cinematográficas e audiovisuais em consonância com os programas do governo federal. Dessa forma, espera-se aumentar a participação do produto audiovisual brasileiro no mercado nacional e internacional, e, em última análise, traduzir em valor econômico e desenvolvimento social o esforço da sociedade brasileira para se inserir no cenário global do cinema e do audiovisual. Fonte de financiamento: Seus recursos são oriundos da própria atividade econômica, de contribuições recolhidas pelos agentes do mercado, principalmente da Contribuição para o Desenvolvimento da Indústria Cinematográfica Nacional ? CONDECINE - e do Fundo de Fiscalização das Telecomunicações - FISTEL.Considerando o acima exposto, a opinião do Redator parece preconceituosa, limitada e emitida sem o devido aprofundamento sobre o assunto abordado.   J. A. Mannis              De: anppom-l-bounces em iar.unicamp.br [mailto:anppom-l-bounces em iar.unicamp.br] Em nome de Carlos Palombini Enviada em: domingo, 20 de janeiro de 2013 03:35 Para: anppom-l em iar.unicamp.br Assunto: [ANPPOM-Lista] O "Ciência sem Fronteiras": Editorial O Estado de S.Paulo O 'Ciência sem Fronteiras' 19 de janeiro de 2013 | 2h 03O Estado de S.Paulo http://www.estadao.com.br/noticias/impresso,o-ciencia-sem-fronteiras-,986117,0.htmAlegando que o governo tem o direito de estabelecer prioridades em matéria de financiamento ao ensino e à pesquisa, o Tribunal Regional Federal (TRF) da 5.ª Região cassou a liminar concedida pela Justiça Federal do Ceará que determinava a inclusão de 20 cursos da área de ciências sociais no programa Ciência sem Fronteiras, beneficiando com isso estudantes de letras, sociologia, artes, publicidade e comunicação. Segundo o relator do processo no TRF, desembargador Manoel Erhardt, ao ampliar a abrangência desse programa - que concentra suas bolsas nas ciências exatas e biológicas, áreas nas quais o Brasil tem um grande déficit de profissionais qualificados -, a Justiça Federal cearense "comprometeu a filosofia" do Ciência sem Fronteiras". A liminar suspensa pelo TRF da 5.ª Região havia sido concedida em dezembro a pedido do Ministério Público Federal, que acolheu uma reivindicação da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência. Em sua 64.ª reunião, realizada em julho de 2012, a entidade reivindicou a concessão de bolsas para pesquisadores de ciências humanas, sob a justificativa de "aprimorar a área e fortalecer a política nacional de pós-graduação". Em resposta, os ministros de Ciência e Tecnologia e de Educação alegaram que o déficit de engenheiros, médicos, biólogos, químicos e tecnólogos é um obstáculo para o desenvolvimento do País. "O problema não está na área de ciências sociais, mas, principalmente, nas de engenharias. Nas humanidades, o Brasil já tem uma expressão bastante grande", disse o ministro Aloizio Mercadante. Embates judiciais e pressões corporativas têm sido um dos principais entraves para a modernização do sistema educacional e do sistema de fomento à pesquisa e qualificação do pessoal do ensino superior. Lançado há um ano, o Ciência sem Fronteiras prevê a concessão de 101 mil bolsas de mestrado, doutorado e pós-doutorado no exterior. As primeiras bolsas se destinaram a estudos nos Estados Unidos, Inglaterra, Alemanha, França e Itália, nas áreas de matemática, física, química e biologia. Os editais seguintes deram prioridade às engenharias e às ciências aplicadas, como nanotecnologia, biotecnologia, computação, tecnologia de comunicação, tecnologia mineral, petróleo, gás e carvão mineral. O programa tem sido elogiado pela iniciativa privada, que há muito tempo reivindica mão de obra qualificada. O crescimento da economia, ainda que modesto no ano passado, agravou o problema do déficit de profissionais preparados no mercado de trabalho. Na área financeira, a escassez de engenheiros chegou a tal ponto que os bancos, as seguradoras e os fundos passaram a contratar profissionais recém-formados em matemática, física e ciências atuariais para trabalhar em atividades que normalmente são exercidas por especialistas em engenharia financeira, como análise de risco, modelagem, precificação e uso de plataformas de investimentos com base em algoritmos. A comunidade acadêmica também recebeu bem o Ciência sem Fronteiras, apesar das reivindicações da área de ciências humanas e sociais para ser agraciada com bolsas de estudo no exterior. Por causa dessas pressões, as autoridades educacionais assumiram uma posição ambígua. Apesar de o TRF da 5.ª Região ter cassado a liminar que permitia a participação de universitários da área de ciências humanas e sociais no Ciência sem Fronteiras, as duas agências de fomento responsáveis pelo programa - a Capes e o CNPq - mantiveram as inscrições desses alunos. No entanto, não deixaram claro se, ao final do processo de avaliação dos currículos e dos projetos de pesquisa, eles receberão bolsas - o que pode levar a novos recursos nos tribunais. O governo acertou ao lançar um programa que reduz a distância entre as universidades brasileiras e as estrangeiras mais conceituadas nas áreas de conhecimento estratégicas para o desenvolvimento do País. Contudo, pressões corporativas e a incerteza causada por decisões judiciais que alteram as regras do jogo podem comprometer o sucesso desse programa.-- carlos palombiniwww.researcherid.com/rid/F-7345-2011 ________________________________________________ Lista de discuss?es ANPPOM http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l ________________________________________________________________________________________________ Lista de discussões ANPPOM http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l ________________________________________________ -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo não-texto foi limpo... Nome: Manifesto da comunidade acadêmica ligada às Artes e Humanidades.doc Tipo: application/msword Tamanho: 30208 bytes Descrição: não disponível URL: From biaflauta em yahoo.com.br Mon Jan 28 00:01:28 2013 From: biaflauta em yahoo.com.br (Beatriz Macedo) Date: Sun, 27 Jan 2013 18:01:28 -0800 (PST) Subject: [ANPPOM-Lista] =?utf-8?q?Tribunal_federal_da_8=C2=AA_regi=C3=A3o_?= =?utf-8?q?julga_recurso_referente_a_OMB?= In-Reply-To: References: <50f3801c634c6_2b50e2c74741ae@a4-winter6.tmail> Message-ID: <1359338488.12959.YahooMailNeo@web162206.mail.bf1.yahoo.com> Oi, pessoal, Estou repassando para seu conhecimento, pois esta informação é um tanto interessante. Beatriz de Macedo Oliveira. Conservatório Estadual de Música Cora Pavan Capparelli de Uberlândia Mestre em Artes pela UFU Membro do Grupo de Pesquisa FEMusi   A 8.ª Turma do TRF da 1.ª Região negou provimento à remessa oficial de sentença que concedeu segurança impetrada por músicos contra a Ordem dos Músicos do Brasil ? Conselho Regional da Bahia, objetivando a inexigibilidade de apresentação de comprovante de inscrição e/ou recolhimento de anuidade para a Ordem dos Músicos do Brasil como condicionante para o pleno exercício da profissão de músico. A segurança foi concedida para determinar que a Ordem se abstenha de exigir dos impetrantes o registro nos quadros da Ordem dos Músicos do Brasil, bem como o pagamento das anuidades atinentes, assegurando o livre exercício da sua profissão de musicista. Ao analisar o caso, o relator convocado, juiz federal Clodomir Sebastião Reis, concordou com a sentença proferida. O magistrado citou o artigo 5º, inciso XIII, da Constituição da República de 1988, que dispõe que ?é livre o exercício de qualquer trabalho, ofício ou profissão, atendidas as qualificações profissionais que a lei estabelecer.? Entretanto, o magistrado comentou que ?Não obstante a música seja uma forma de expressão artística, nos exatos termos do art. 5º, inciso IX, da Constituição Federal, na medida em que o seu exercício torna-se uma profissão, é perfeitamente possível e até necessário a criação de uma entidade que a fiscalize (?)?. O relator entendeu que, embora a entidade de classe tenha poder de polícia, este poder é subordinado aos ditames constitucionais, notadamente quando a prática de determinado ofício não configura situação de risco para a coletividade, conforme já decidiu o Supremo Tribunal Federal (STF, RE 414426/SC, Rel. Ministra Ellen Gracie, Tribunal Pleno, DJE de 10/10/2011). Por fim, o magistrado citou jurisprudência desta Corte, segundo a qual ?apenas quanto aos músicos que exercem atividades, em razão de diplomação em cursos, como os professores ou regentes é que deve ser observada a necessidade da inscrição na Ordem dos Músicos.? (TRF1 AMS 2008.38.00.019265-A/MG, Rel. Des. Federal Maria do Carmo Cardoso, Oitava Turma, e-DJF1 de 17/07/2009, p. 583) A decisão foi unânime. Processo n.º: 0002199-38.2011.4.01.3300/BA Com informações da Assessoria de Comunicação Social / Tribunal Regional Federal da 1.ª Região -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From antunes em unb.br Sun Jan 27 15:56:08 2013 From: antunes em unb.br (Jorge Antunes) Date: Sun, 27 Jan 2013 15:56:08 -0200 Subject: [ANPPOM-Lista] =?iso-8859-1?q?COMIDA=2C_DIVERS=C3O_E_ARTE?= Message-ID: Um acordeonista (gaiteiro Danilo) do "Gurizada Fandangueira" estaria entre os mortos. "Gurizada Fandangueira" é o nome de uma das bandas que tocavam no cenário da tragédia. "Projeto Pantana" é outra banda que costuma lá se apresentar, e que é integrada pelo proprietário da boate, Kiko Spohr. No site da Boate Kiss consta que duas bandas se apresentariam na noite de sábado e na madrugada deste domingo: a "Gurizada Fandangueira" e a "Pimenta e seus Comparsas", além de três DJs (DJ Bolinha, Sandro Cidade e Juliano Paim). Costa que o sinalizador marítimo foi soltado pelo vocalista de uma das bandas. Sinalizador é um tipo de instrumento pirotécnico que produz uma luz brilhante ou um calor intenso sem explosão. Veja um teste com sinalizador vermelho: http://www.youtube.com/watch?v=MsWV3J28z_0 "Eu sou da noite"... "O que elas querem é diversão"... esses são alguns dos versos da música do grupo do proprietário da boate Kiss. Veja em: http://www.youtube.com/watch?v=qVw5jtwdQi0&feature=player_embedded #! Vídeo do "Gurizada Fandangueira", onde o acordeonista tem destaque: http://globotv.globo.com/rbs-rs/jornal-do-almoco/v/ ao-vivo-no-estudio-a-musica-da-gurizada-fandangueira/2162537/ Veja aqui um vídeo do "Gurizada Fandangueira": http://www.youtube.com/watch?v=AH3v0BXbF0s Aos 1:21 do vídeo são detonados sinalizadores amarelos e vermelhos. No Facebook do "Gurizada Fandangueira" está escrito: "Com a grande experiência comprovada em bailes e shows, demonstra além de todo seu talento, muita inovação em estrutura, efeitos visuais e pirotécnicos, os quais fazem toda a diferença na identidade exclusiva da banda.". No Facebook do "Gurizada Fandangueira" está escrito: "Com a grande experiência comprovada em bailes e shows, demonstra além de todo seu talento, muita inovação em estrutura, efeitos visuais e pirotécnicos, os quais fazem toda a diferença na identidade exclusiva da banda." COMIDA, DIVERSÃO E ARTE Sra. Presidenta Dilma; Nossa querida juventude de classe média já sabe o que é COMIDA e DIVERSÃO. Por favor, dê apoio incondicional aos cursos de música e artes em geral nas escolas e universidades, para que nossos jovens, depois de ter comido e se divertido, tenham visão mais ampla de o que é ARTE. Obrigado, Jorge Antunes. -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From cyclophonica em yahoo.com Mon Jan 28 06:29:56 2013 From: cyclophonica em yahoo.com (Leonardo Fuks) Date: Mon, 28 Jan 2013 00:29:56 -0800 (PST) Subject: [ANPPOM-Lista] =?utf-8?q?=5BSonologia-l=5D_professor_austr=C3=ADa?= =?utf-8?q?co_de_musicologia_sistem=C3=A1tica_pede_pena_de_morte?= In-Reply-To: References: Message-ID: <1359361796.14658.YahooMailNeo@web162405.mail.bf1.yahoo.com>   O Parncutt está com a corda no pescoço pela ousadia, que enfureceu os colegas de Graz, mas deve estar realizado com o barulho que causou no debate ambiental ...  ++++++++++ From: Alexandre Torres Porres To: Pesquisadores em Sonologia (Música) Cc: anppom-l em iar.unicamp.br Sent: Monday, January 28, 2013 1:35 AM Subject: Re: [Sonologia-l] professor austríaco de musicologia sistemática pede pena de morte Poxa, o texto fica mais curioso quando o sujeito é uma das principais referências do seu doutorado... 2013/1/28 Carlos Palombini Global warming deniers should be sentenced to death: Richard Parncutt, Professor of Systematic Musicology, University of Graz, Austria CALLS FOR DEATH PENALTYhttp://planet.infowars.com/weird-news/global-warming-deniers-should-be-sentenced-to-death-richard-parncutt-professor-of-systematic-musicology-university-of-graz-austria-calls-for-death-penalty > >Richard Parncutt,  Professor of Systematic Musicology, University of Graz, Austria, reckons people like Watts, Tallbloke, Singer, Michaels, Monckton, McIntyre and me (there are too many to list) should be executed. >He?s gone full barking mad, and though he says these are his ?personal opinions? they are listed on his university web site. >For all the bleating of those who say they?ve had real ?death threats?, we get discussions about executing skeptics from Professors, wielding the tyrannical power of the state. Was he paid by the state to write these simplistic, immature, ?solutions?? Do taxpayers fund his web expenses? (And what the heck is systematic musicology?) >Prof Richard Parncutt says: >?I have always been opposed to the death penalty in all cases?? >>?Even mass murderers [like Breivik] should not be executed, in my opinion.? >>?GW deniers fall into a completely different category from Behring Breivik. They are already causing the deaths of hundreds of millions of future people. We could be speaking of billions, but I am making a conservative estimate.? >>Consequences >>If a jury of suitably qualified scientists estimated that a given GW denier had already, with high probability (say 95%), caused the deaths of over one million future people, then s/he would be sentenced to death. The sentence would then be commuted to life imprisonment if the accused admitted their mistake, demonstrated genuine regret, AND participated significantly and positively over a long period in programs to reduce the effects of GW (from jail) ? using much the same means that were previously used to spread the message of denial.At the end of that process, some GW deniers would never admit their mistake and as a result they would be executed. Perhaps that would be the only way to stop the rest of them. The death penalty would have been justified in terms of the enormous numbers of saved future lives. >Recant you foolish deniers or we?ll kill you! Yeah. Welcome to modern scientific debate. >Who should die? Anyone named on Desmog: >Much more would have happened by now if not for the GW deniers. An amazing number of people still believe that GW is a story made up by scientists with ulterior motives. For a long list of climate change deniers and their stories see desmogblog. >So the denier database becomes the ?death list?. The list decided by PR experts on a funded smear site, who profit from marketing Green corporations. >But it?s ok, he includes a caveat where he says he didn?t say what I quoted above, so he can later pretend he isn?t discussing real deaths of real people: >Please note that I am not directly suggesting that the threat of execution be carried out. I am simply presenting a logical argument. I am neither a politician nor a lawyer. I am just thinking aloud about an important problem. >And we all feel so much better don?t we? >But seriously, Global warming deniers are the worst vermin on the face of the Earth, worse than holocaust deniers, tobacco deniers and worse than someone who bombs buildings and shoots children en masse: >I don?t think that mass murderers of the usual kind, such Breivik, should face the death penalty. Nor do I think tobacco denialists are guilty enough to warrant the death penalty, in spite of the enormous number of deaths that resulted more or less directly from tobacco denialism. GW is different. With high probability it will cause hundreds of millions of deaths. For this reason I propose that the death penalty is appropriate for influential GW deniers. >Here?s how the deadly reasoning goes >How does he know we are facing disaster? >He knows, because he?s read a blog that pretends to be scientific and it says so. The same site resorts to ad homs, and kindergarden namecalling (like ?denier? and ?Christie Crocks?) and is debunked all over the internet, but the Prof is too poorly trained in reasoning to spot the cheap tricks, and he didn?t think to search for ?SkepticalScience debunked?. Oops. >His killer ?maths? (if you could call it that) >? given the inherent uncertainty surrounding climatic predictions, even exaggerated accounts must be considered possible, albeit with a low probability. Consider this: If ten million people are going to die with a probability of 10%, that is like one million people dying with a probability of 100%. >He repeats this: >For the purpose of argument, let?s give the GW deniers the benefit of the doubt and imagine that the scientists are wrong with a high probability, say 90%. If they are right, some 100 million people will die as a direct result of GW. Probably more like a billion, but this is a conservative estimate. If the probability of that happening is only 10%, then effectively ?only? 10 million people will die. These are the numbers that GW deniers are playing with while exercising their ?freedom of speech?. >So even if ?Deniers? are right, they are still murderous and should still be executed. Ooo-K >Apparently it didn?t occur to him that if skeptics are right, and the world doesn?t warm, hardly anyone will die from global warming. That?s ?zero?, right?  (I know children in infants-school who can get this.) >Worse, the failure of his theory could kill far more people than the failure of skeptics: hundreds of thousands of people in the third world have already starved as we fed their corn into cars, kids are suffering from green pollution in Brazil, others will die waiting for medicine or mosquito nets while we build sea walls to hold back a tide that may never come. Others are suffering a life of blindness, dysentery, malaria, or dehydration and could be cured if we spend money on doctors, or clean water supplies, rather than solar farms. If the world cools and we are not prepared, millions will starve from wheat crops that were killed by frost. >How meaningless is a Professorship at a university these days? Where ?higher education? doesn?t teach people to reason, doesn?t teach them the value of free speech, and doesn?t teach them the humility to say nothing when they know nothing. >I don?t think it?s worth writing to a man who can?t reason, but there are people at his university who need to know what Parncutt is saying. Is the University of Graz a serious university? >Prof Parncutt also thinks we need global taxes on wealth (guess that means a global bureaucracy, to manage those global funds?). Since he recommends The World Future Council, that?s a red-flag, I recommend skeptics read it carefully. They say they?re the voice of future generations. But they?re not speaking on behalf of my descendants. >?????????????? >H/t to Andy Wilkins. Thank you. >  >UPDATE: Page disappears but we have a copy >AS this spreads through the skeptic world, the web page has been pulled down. Luckily  (in a strange use of the word) Tallbloke has a copy of the whole page as it was, So you can still read it. WUWT has a discussion too, and Anthony was prescient enough to save those pages before the University blitzed them. Thank him for the webcite link. >-- > >carlos palombini >www.researcherid.com/rid/F-7345-2011 >_______________________________________________ >sonologia-l mailing list >sonologia-l em listas.unicamp.br >https://www.listas.unicamp.br/mailman/listinfo/sonologia-l > > _______________________________________________ sonologia-l mailing list sonologia-l em listas.unicamp.br https://www.listas.unicamp.br/mailman/listinfo/sonologia-l -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From cpalombini em gmail.com Mon Jan 28 01:09:32 2013 From: cpalombini em gmail.com (Carlos Palombini) Date: Mon, 28 Jan 2013 01:09:32 -0200 Subject: [ANPPOM-Lista] =?iso-8859-1?q?=22unknown_pleasures=22=2C_mem=F3ri?= =?iso-8859-1?q?as_de_peter_hook_=28joy_division_=7C_new_order=29?= =?iso-8859-1?q?=2C_por_harpercollins?= Message-ID: We Were Joy Division By PETER HOOK Published: January 25, 2013 http://www.nytimes.com/2013/01/27/magazine/we-were-joy-division.html It all started with the Sex Pistols. I saw them twice in 1976 ? two gigs weeks apart at the Lesser Free Trade Hall in Manchester ? Bernard Sumner (our guitarist) and I went together with a couple of friends to the first gig, and at the second gig I bumped into Ian Curtis, who would become our lead singer. They were only on for half an hour, but when they finished, we filed out quietly with our minds blown, absolutely utterly speechless, and it just sort of dawned on me then ? that was it. On the way home that night we decided to form a band ? Joy Division. The name was Ian?s idea. By 1979, we hadn?t yet even made an album, but because we were being so productive, talk turned to making one. To be perfectly frank, we weren?t that fussy about whom we made it with. But in the meantime Martin Rushent invited us down to the studio to record some demos, just to see if we were going to jell. He?d produced the Buzzcocks and the Stranglers by this point, so we were very excited by the prospect. When we got there, we saw that Rushent had a brand-new Jaguar XJS ? and as it happened I?d been reading this article about how something like 9 out of 10 Jag owners don?t lock the boot of their car. So I thought, I wonder if that?s true. . . . Tried his boot and, lo and behold, it was unlocked. Inside, it was full of what I?m sure were stolen car radios; you could tell they were stolen by the way the wires were dangling off from where they?d been ripped out. Me and Terry, our roadie, were looking at each other, thinking, Martin?s got a boot full of stolen car radios. And then, Wonder if he?d miss a couple. . . . All day, whenever there was a break in the recording, we?d be daring one another to go back in his boot and nick one each for our cars ? because they were proper high-end stereos ? but I was going: ?Oh, no, we can?t, because he might be our record company. We can?t nick cassette players off our record company.? We didn?t take any. God knows what he was doing with them, though. We never asked him. It was a really nice studio, and he worked well with Ian on the vocals, did a few overdubs and stuff, nothing wild, very low key. The tracks were ?Glass,? ?Transmission,? ?Ice Age,? ?Insight? and ?Digital.? Rushent was a nice guy; we got on well. That was the thing about Joy Division, though: writing the songs was dead easy because the group was really balanced. We had a great guitarist, a great drummer, a great bass player and a great singer. Ian would listen to us jamming and then direct the song until it was . . . a song. He stood there like a conductor and picked out the best bits. Which was why, when he killed himself a year later, it made everything so difficult. It was like driving a great car that had only three wheels. The loss of Ian opened up a hole in us, and we had to learn to write in a different way. We were so tight, as a group, we didn?t even use a tape recorder half the time. Didn?t need one. Back then we didn?t know rules or theory. We had our ear, Ian, who listened and picked out the melodies. Then at some point his lyrics would appear. He always had these scraps of paper that he?d written things down on, and he?d go through his plastic bag. ?Oh, I?ve got something that might suit that.? And the next thing you knew he?d be standing there with a piece of paper in one hand, wrapped around the microphone stand, with his head down, making the melodies work. We?d never hear what he was singing about in rehearsal because the equipment was so terrible. In his case it didn?t matter because he delivered the vocal with such a huge amount of passion and aggression, as if he really meant it. I recently got offered the tape of that session with Rushent. Eden Studios was taken over by a firm of solicitors, and left in a storeroom, hidden in the bowels of it, were the Joy Division masters. One of the staff members claimed to have them and offered me the tape through a third party. He wanted £50,000 for it. This was in 2006 or something. Even then there was no way on earth you could make a record and hope to recoup 50 grand. I offered him a finder?s fee, two grand, but he said no, and I?ve never heard from him since; it?s never appeared. Ah, well. It?s a funny thing, people trying to sell you back bits of your own past. But I?m getting used to it, to be honest. *Peter Hook is a co-founder of the bands Joy Division and New Order. This essay is adapted from his memoir, ?Unknown Pleasures,? published this month by HarperCollins.* http://youtu.be/GVVdEqBbr4k -- carlos palombini www.researcherid.com/rid/F-7345-2011 -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From cpalombini em gmail.com Mon Jan 28 01:15:24 2013 From: cpalombini em gmail.com (Carlos Palombini) Date: Mon, 28 Jan 2013 01:15:24 -0200 Subject: [ANPPOM-Lista] =?iso-8859-1?q?professor_austr=EDaco_de_musicologi?= =?iso-8859-1?q?a_sistem=E1tica_pede_pena_de_morte?= Message-ID: Global warming deniers should be sentenced to death: Richard Parncutt, Professor of Systematic Musicology, University of Graz, Austria CALLS FOR DEATH PENALTY http://planet.infowars.com/weird-news/global-warming-deniers-should-be-sentenced-to-death-richard-parncutt-professor-of-systematic-musicology-university-of-graz-austria-calls-for-death-penalty Richard Parncutt, Professor of Systematic Musicology , University of Graz , Austria, reckons people like Watts, Tallbloke, Singer, Michaels, Monckton, McIntyre and me (there are too many to list) should be executed. He?s gone full barking mad, and though he says these are his ?personal opinions? they are listed on his university web site . For all the bleating of those who say they?ve had real ?death threats?, we get discussions about executing skeptics from Professors,wielding the tyrannical power of the state. Was he paid by the state to write these simplistic, immature, ?solutions?? Do taxpayers fund his web expenses? (And what the heck is systematic musicology?) Prof Richard Parncutt says: ?I have always been opposed to the death penalty in all cases?? ?Even mass murderers [like Breivik] should not be executed, in my opinion.? ?GW deniers fall into a completely different category from Behring Breivik. They are already causing the deaths of hundreds of millions of future people. We could be speaking of billions, but I am making a conservative estimate.? Consequences If a jury of suitably qualified scientists estimated that a given GW denier had already, with high probability (say 95%), caused the deaths of over one million future people, then s/he would be sentenced to death. The sentence would then be commuted to life imprisonment if the accused admitted their mistake, demonstrated genuine regret, AND participated significantly and positively over a long period in programs to reduce the effects of GW (from jail) ? using much the same means that were previously used to spread the message of denial.* At the end of that process, some GW deniers would never admit their mistake and as a result they would be executed.* Perhaps that would be the only way to stop the rest of them. The death penalty would have been justified in terms of the enormous numbers of saved future lives. Recant you foolish deniers or we?ll kill you! Yeah. Welcome to modern scientific debate. Who should die? Anyone named on Desmog: Much more would have happened by now if not for the GW deniers. An amazing number of people still believe that GW is a story made up by scientists with ulterior motives. For a long list of climate change deniers and their stories see desmogblog . So the denier database becomes the ?death list?. The list decided by PR experts on a funded smear site, who profit from marketing Green corporations. But it?s ok, he includes a caveat where he says he didn?t say what I quoted above, so he can later pretend he isn?t discussing real deaths of real people: Please note that *I am not directly suggesting that the threat of execution be carried out.* I am simply presenting a logical argument. I am neither a politician nor a lawyer. I am just thinking aloud about an important problem. And we all feel so much better don?t we? But seriously, Global warming deniers are the worst vermin on the face of the Earth, worse than holocaust deniers, tobacco deniers and worse than someone who bombs buildings and shoots children en masse: I don?t think that mass murderers of the usual kind, such Breivik, should face the death penalty. Nor do I think tobacco denialists are guilty enough to warrant the death penalty, in spite of the enormous number of deaths that resulted more or less directly from tobacco denialism. GW is different. With high probability it will cause hundreds of millions of deaths. For this reason I propose that the death penalty is appropriate for influential GW deniers. Here?s how the deadly reasoning goes How does he know we are facing disaster? He knows, because he?s read a blog that pretends to be scientific and it says so. The same site resorts to ad homs, and kindergarden namecalling (like ?denier? and ?Christie Crocks?) and is debunked all over the internet, but the Prof is too poorly trained in reasoning to spot the cheap tricks, and he didn?t think to search for *?SkepticalScience debunked?*. Oops. His killer ?maths? (if you could call it that) ? given the inherent uncertainty surrounding climatic predictions, even exaggerated accounts must be considered possible, albeit with a low probability. Consider this: If ten million people are going to die with a probability of 10%, that is like one million people dying with a probability of 100%. He repeats this: For the purpose of argument, let?s give the GW deniers the benefit of the doubt and imagine that the scientists are wrong with a high probability, say 90%. If they are right, some 100 million people will die as a direct result of GW. Probably more like a billion, but this is a conservative estimate. If the probability of that happening is only 10%, then effectively ?only? 10 million people will die. These are the numbers that GW deniers are playing with while exercising their ?freedom of speech?. *So even if ?Deniers? are right, they are still murderous and should still be executed. Ooo-K * Apparently it didn?t occur to him that if skeptics are right, and the world doesn?t warm, hardly anyone will die from global warming. That?s ?zero?, right? (I know children in infants-school who can get this.) Worse, the failure of his theory could kill far more people than the failure of skeptics: hundreds of thousandsof people in the third world have already starved as we fed their corn into cars, kids are suffering from green pollution in Brazil, others will die waiting for medicine or mosquito nets while we build sea walls to hold back a tide that may never come. Others are suffering a life of blindness, dysentery, malaria, or dehydration and could be cured if we spend money on doctors, or clean water supplies, rather than solar farms. If the world cools and we are not prepared, millions will starve from wheat crops that were killed by frost. How meaningless is a Professorship at a university these days? Where ?higher education? doesn?t teach people to reason, doesn?t teach them the value of free speech, and doesn?t teach them the humility to say nothing when they know nothing. I don?t think it?s worth writing to a man who can?t reason, but there are people at his university who need to know what Parncutt is saying. Is the University of Graz a serious university? Prof Parncutt also thinks we need global taxes on wealth (guess that means a global bureaucracy, to manage those global funds?). Since he recommends The World Future Council , that?s a red-flag, I recommend skeptics read it carefully. They say they?re the voice of future generations. But they?re not speaking on behalf of my descendants. ?????????????? H/t to Andy Wilkins. Thank you. UPDATE: Page disappears but we have a copy AS this spreads through the skeptic world, the web page has been pulled down. Luckily (in a strange use of the word) Tallbloke has a copy of the whole page as it was, So you can still read it. WUWT has a discussion too, and Anthony was prescient enough to save those pages before the University blitzed them. Thank him for the webcite link . -- carlos palombini www.researcherid.com/rid/F-7345-2011 -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From porres em gmail.com Mon Jan 28 01:35:04 2013 From: porres em gmail.com (Alexandre Torres Porres) Date: Mon, 28 Jan 2013 01:35:04 -0200 Subject: [ANPPOM-Lista] =?iso-8859-1?q?=5BSonologia-l=5D_professor_austr?= =?iso-8859-1?q?=EDaco_de_musicologia_sistem=E1tica_pede_pena_de_mo?= =?iso-8859-1?q?rte?= In-Reply-To: References: Message-ID: Poxa, o texto fica mais curioso quando o sujeito é uma das principais referências do seu doutorado... 2013/1/28 Carlos Palombini > Global warming deniers should be sentenced to death: Richard Parncutt, > Professor of Systematic Musicology, University of Graz, Austria CALLS FOR > DEATH PENALTY > http://planet.infowars.com/weird-news/global-warming-deniers-should-be-sentenced-to-death-richard-parncutt-professor-of-systematic-musicology-university-of-graz-austria-calls-for-death-penalty > > Richard Parncutt, Professor > of Systematic Musicology, > University of Graz , Austria, reckons people > like Watts, Tallbloke, Singer, Michaels, Monckton, McIntyre and me (there > are too many to list) should be executed. > > He?s gone full barking mad, and though he says these are his ?personal > opinions? they are listed on his university web site > . > > For all the bleating of those who say they?ve had real ?death threats?, > we get discussions about executing skeptics from Professors,wielding the tyrannical power of the state. Was he paid by the state to > write these simplistic, immature, ?solutions?? Do taxpayers fund his web > expenses? (And what the heck is systematic musicology?) > Prof Richard Parncutt says: > > ?I have always been opposed to the death penalty in all cases?? > > ?Even mass murderers [like Breivik] should not be executed, in my opinion.? > > ?GW deniers fall into a completely different category from Behring > Breivik. They are already causing the deaths of hundreds of millions of > future people. We could be speaking of billions, but I am making a > conservative estimate.? > > Consequences > > If a jury of suitably qualified scientists estimated that a given GW > denier had already, with high probability (say 95%), caused the deaths of > over one million future people, then s/he would be sentenced to death. The > sentence would then be commuted to life imprisonment if the accused > admitted their mistake, demonstrated genuine regret, AND participated > significantly and positively over a long period in programs to reduce the > effects of GW (from jail) ? using much the same means that were previously > used to spread the message of denial.* At the end of that process, some > GW deniers would never admit their mistake and as a result they would be > executed.* Perhaps that would be the only way to stop the rest of them. > The death penalty would have been justified in terms of the enormous > numbers of saved future lives. > > Recant you foolish deniers or we?ll kill you! Yeah. Welcome to modern > scientific debate. > > Who should die? Anyone named on Desmog: > > Much more would have happened by now if not for the GW deniers. An amazing > number of people still believe that GW is a story made up by scientists > with ulterior motives. For a long list of climate change deniers and their > stories see desmogblog > . > > So the denier database becomes the ?death list?. The list decided by PR > experts on a funded smear site, who profit from marketing Green > corporations. > > But it?s ok, he includes a caveat where he says he didn?t say what I > quoted above, so he can later pretend he isn?t discussing real deaths of > real people: > > Please note that *I am not directly suggesting that the threat of > execution be carried out.* I am simply presenting a logical argument. I > am neither a politician nor a lawyer. I am just thinking aloud about an > important problem. > > And we all feel so much better don?t we? > > But seriously, Global warming deniers are the worst vermin on the face of > the Earth, worse than holocaust deniers, tobacco deniers and worse than > someone who bombs buildings and shoots children en masse: > > I don?t think that mass murderers of the usual kind, such Breivik, should > face the death penalty. Nor do I think tobacco denialists are guilty enough > to warrant the death penalty, in spite of the enormous number of deaths > that resulted more or less directly from tobacco denialism. GW is > different. With high probability it will cause hundreds of millions of > deaths. For this reason I propose that the death penalty is appropriate for > influential GW deniers. > > Here?s how the deadly reasoning goes How does he know we are facing > disaster? > > He knows, because he?s read a blog that > pretends to be scientific and it says so. The same site resorts to ad homs, > and kindergarden namecalling (like ?denier? and ?Christie Crocks?) and is > debunked all > over > the > internet, > but the Prof is too poorly trained in reasoning to spot the cheap tricks, > and he didn?t think to search for *?SkepticalScience debunked?*. Oops. > His killer ?maths? (if you could call it that) > > ? given the inherent uncertainty surrounding climatic predictions, even > exaggerated accounts must be considered possible, albeit with a low > probability. Consider this: If ten million people are going to die with a > probability of 10%, that is like one million people dying with a > probability of 100%. > > He repeats this: > > For the purpose of argument, let?s give the GW deniers the benefit of the > doubt and imagine that the scientists are wrong with a high probability, > say 90%. If they are right, some 100 million people will die as a direct > result of GW. Probably more like a billion, but this is a conservative > estimate. If the probability of that happening is only 10%, then > effectively ?only? 10 million people will die. These are the numbers that > GW deniers are playing with while exercising their ?freedom of speech?. > > *So even if ?Deniers? are right, they are still murderous and should > still be executed. Ooo-K * > > Apparently it didn?t occur to him that if skeptics are right, and the > world doesn?t warm, hardly anyone will die from global warming. That?s > ?zero?, right? (I know children in infants-school who can get this.) > > Worse, the failure of his theory could kill far more people than the > failure of skeptics: hundreds of thousandsof people in the third world have already starved as we fed their corn into > cars, kids are suffering from green pollution in Brazil, > others will die waiting for medicine or mosquito nets while we build sea > walls to hold back a tide that may never come. Others are suffering a life > of blindness, dysentery, malaria, or dehydration and could be cured if we > spend money on doctors, or clean water supplies, rather than solar farms. > If the world cools and we are not prepared, millions will starve from wheat > crops that were killed by frost. > > How meaningless is a Professorship at a university these days? Where > ?higher education? doesn?t teach people to reason, doesn?t teach them the > value of free speech, and doesn?t teach them the humility to say nothing > when they know nothing. > > I don?t think it?s worth writing to a man who can?t reason, but there are > people at his university who need to know what Parncutt is saying. Is the University > of Graz a serious university? > > Prof Parncutt also thinks we need global taxes on wealth (guess that means > a global bureaucracy, to manage those global funds?). Since he recommends The > World Future Council, > that?s a red-flag, I recommend skeptics read it carefully. They say they?re > the voice of future generations. But they?re not speaking on behalf of my > descendants. > > ?????????????? > > H/t to Andy Wilkins. Thank you. > > > UPDATE: Page disappears but we have a copy > > AS this spreads through the skeptic world, the web page has been pulled > down. Luckily (in a strange use of the word) Tallbloke has a copy of the > whole page as it was, So you can still read it. WUWT > has a discussion too, > and Anthony was prescient enough to save those pages before the University > blitzed them. Thank him for the webcite link > . > > -- > carlos palombini > www.researcherid.com/rid/F-7345-2011 > > _______________________________________________ > sonologia-l mailing list > sonologia-l em listas.unicamp.br > https://www.listas.unicamp.br/mailman/listinfo/sonologia-l > > -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From cpalombini em gmail.com Mon Jan 28 01:47:21 2013 From: cpalombini em gmail.com (Carlos Palombini) Date: Mon, 28 Jan 2013 01:47:21 -0200 Subject: [ANPPOM-Lista] qu'est-ce qu'un baile funk Message-ID: Não é ainda título da coleção das Éditions du Seuil, mas meu amigo Vincent Rosenblatt colocou no vimeo uma montagem de sua entrevista à MCE TV francesa por ocasião da exposição "Rio Baile Funk" na Maison Européenne de la Photographie, em Paris, fevereiro de 2011. vimeo.com/58276063 -- carlos palombini www.researcherid.com/rid/F-7345-2011 -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From zed2004 em gmail.com Mon Jan 28 02:17:23 2013 From: zed2004 em gmail.com (=?ISO-8859-1?Q?Jos=E9_Eduardo_Costa_Silva?=) Date: Mon, 28 Jan 2013 02:17:23 -0200 Subject: [ANPPOM-Lista] =?iso-8859-1?q?COMIDA=2C_DIVERS=C3O_E_ARTE?= In-Reply-To: References: Message-ID: Ótima observação! Em 27 de janeiro de 2013 15:56, Jorge Antunes escreveu: > Um acordeonista (gaiteiro Danilo) do "Gurizada Fandangueira" estaria entre > os mortos. "Gurizada Fandangueira" é o nome de uma das bandas que tocavam > no cenário da tragédia. "Projeto Pantana" é outra banda que costuma lá se > apresentar, e que é integrada pelo proprietário da boate, Kiko Spohr. > > No site da Boate Kiss consta que duas bandas se apresentariam na noite de > sábado e na madrugada deste domingo: a "Gurizada Fandangueira" e a "Pimenta > e seus Comparsas", além de três DJs (DJ Bolinha, Sandro Cidade e Juliano > Paim). > > Costa que o sinalizador marítimo foi soltado pelo vocalista de uma das > bandas. > > Sinalizador é um tipo de instrumento pirotécnico que produz uma luz > brilhante ou um calor intenso sem explosão. > Veja um teste com sinalizador vermelho: > http://www.youtube.com/watch?v=MsWV3J28z_0 > > "Eu sou da noite"... "O que elas querem é diversão"... esses são alguns > dos versos da música do grupo do proprietário da boate Kiss. Veja em: > http://www.youtube.com/watch?v=qVw5jtwdQi0&feature=player_embedded > #! > > Vídeo do "Gurizada Fandangueira", onde o acordeonista tem destaque: > http://globotv.globo.com/rbs-rs/jornal-do-almoco/v/ > ao-vivo-no-estudio-a-musica-da-gurizada-fandangueira/2162537/ > > Veja aqui um vídeo do "Gurizada Fandangueira": > http://www.youtube.com/watch?v=AH3v0BXbF0s > Aos 1:21 do vídeo são detonados sinalizadores amarelos e vermelhos. > > No Facebook do "Gurizada Fandangueira" está escrito: "Com a grande > experiência comprovada em bailes e shows, demonstra além de todo seu > talento, muita inovação em estrutura, efeitos visuais e pirotécnicos, os > quais fazem toda a diferença na identidade exclusiva da banda.". > > No Facebook do "Gurizada Fandangueira" está escrito: "Com a grande > experiência comprovada em bailes e shows, demonstra além de todo seu > talento, muita inovação em estrutura, efeitos visuais e pirotécnicos, os > quais fazem toda a diferença na identidade exclusiva da banda." > > > COMIDA, DIVERSÃO E ARTE > > Sra. Presidenta Dilma; > > Nossa querida juventude de classe média já sabe o que é COMIDA e DIVERSÃO. > Por favor, dê apoio incondicional aos cursos de música e artes em geral nas > escolas e universidades, para que nossos jovens, depois de ter comido e se > divertido, tenham visão mais ampla de o que é ARTE. > > Obrigado, > Jorge Antunes. > ________________________________________________ > Lista de discussões ANPPOM > http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l > ________________________________________________ > -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From dal_lemos em yahoo.com.br Mon Jan 28 06:57:47 2013 From: dal_lemos em yahoo.com.br (Daniel Lemos) Date: Mon, 28 Jan 2013 00:57:47 -0800 (PST) Subject: [ANPPOM-Lista] =?utf-8?q?O_=22Ci=C3=AAncia_sem_Fronteiras=22=3A_E?= =?utf-8?q?ditorial_O_Estado_de_S=2EPaulo?= In-Reply-To: Message-ID: <1359363467.35947.YahooMailClassic@web140906.mail.bf1.yahoo.com> Caros colegas, Parabenizo-os pelo manifesto, e dou pleno apoio. Irei ajudar a encaminhá-lo pela internet. Espero que possa ecoar o suficiente para mostrar esta verdadeira aberração que é o programa "Ciências sem fronteiras", que nada mais faz além de aumentar o desequilíbrio o que se observa no cotidiano acadêmico: áreas de exatas e biomédicas ganhando maiores recursos por serem "ciências legitimadas" pelo capitalismo. A quem receber, por favor ajude a encaminhá-lo. Daniel Lemos CerqueiraCoordenador do Curso de MúsicaCoordenador do PIBID de Artes Membro da Comissão Permanente de VestibularUniversidade Federal do Maranhão (UFMA) http://musica.ufma.br Manifesto da comunidade acadêmica ligada às Artes e Humanidades; Associação Nacional de Pesquisa e Pós-graduação em Música; etc.   Nós, abaixo assinados artistas, estudantes e professores universitários manifestamos nosso desagravo e crítica para com as ideias publicadas no editorial publicado neste jornal, apresentando as posições do Tribunal Federal do Ceará e do Sr. Ministro Aloizio Mercadante a respeito das iniciativas para o avanço da ciência. O editorial acaba tratando também das respectivas discordâncias e atitudes forçadas de demais áreas que, sendo também ciência, lutam pela viabilidade de suas pesquisas: os 20 cursos de ciências humanas e sociais (incluindo letras, sociologia, artes, publicidade e comunicação) que procuraram amparo nos recursos do programa Ciência Sem Fronteiras. O nome do programa se apresenta hoje em contradição, já que lida com fronteiras conceituais muito claras. O discurso que questiona essas fronteiras foi silenciado de maneira violenta e imponderada, razão pela qual julgamos necessária uma manifestação. Embora o conceito de ciência seja amplo e multifacetado, o editorial apresenta uma visão limitada que poderá ser responsável pela continuação do extraordinário desequilíbrio no desenvolvimento intelectual de uma sociedade gigantesca como é a brasileira. Desenvolvimento desequilibrado não é desenvolvimento, como temos podido experimentar durante séculos de história no Brasil. Nossa discordância representa a indignação para com a visão restritiva por parte de pessoas que comandam as ações oficiais do Estado Brasileiro e o apoio da imprensa para com tal ignorância. O primeiro aspecto a ser observado é o equilíbrio de ações de financiamento e estratégias abrangentes que equalizem os recursos públicos. Nesse sentido, não é verdade que ?... nas humanidades, o Brasil já tem uma expressão bastante grande", como alega o Ministro Mercadante. Essa avaliação prescinde de consulta aos acadêmicos das diversas áreas e acaba justificando um investimento muito maior em pesquisa das engenharias, cuja prioridade não é consenso fora dos interesses (corporativos, por que não, neste caso?) dessas áreas específicas. A afirmação em questão, além de desautorizar a opinião dos especialistas ligados às humanidades, também acaba desautorizando a autonomia acadêmica, ao permitir que uma decisão de fomento sofra intervenção de um tribunal de justiça. Tal avaliação cabe aos próprios acadêmicos e profissionais das áreas e os responsáveis diretos pela administração dos recursos. Além disto, não foi citada como área de ?ciências humanas? outras disciplinas de Filosofia, Geografia, História, Sociologia ou Linguística, Letras e Artes. Há uma redução como área de prioridade em Ciências Humanas a Administração de Empresas. Trata-se de um campo de interesse direto da iniciativa privada, cujo aplauso parece ser o maior critério para aprovar políticas de financiamento. Porém, administrar se refere a lucro e a funcionalidade de estratégias de auto-gestão monetária. O próprio conceito de ?conhecimento? em Administração é definido em termos de utilidade para a viabilidade pecuniária das iniciativas empresariais. Dar por resolvida a questão por ser o programa elogiado ?pela iniciativa privada? sem uma consideração dos interesses desse setor é aceitar um corporativismo no mínimo equivalente ao que acusa o autor do editorial do Estado de São Paulo. É desconsiderar valor e propósito do pensamento que inclua, supere e critique os modelos de gestão de capital, que podem ou não ter a ver com cultura e conhecimento. As pressões das diversas comunidades acadêmicas são tão legítimas quanto as de qualquer outra instância da sociedade. Optar por um lado, nesse caso, confirma o velho senso comum que afirma não interessar ao governo ter cidadãos pensantes e críticos, mas operadores servis e ignorantes dóceis às manobras políticas e ? estas sim ? corporativistas dos setores com mais poder dentro da difícil relação governo-setores privados. É sabido que um país desenvolvido é um país com forte atividade cultural e amplo debate de intelectuais nos diversos setores sociais. Físicos como Heisenberg e Einstein tocavam, respectivamente, órgão e violino e é bastante questionável pensar se teriam sido tão geniais em suas áreas se não tivessem tido acesso ao patrimônio cultural e intelectual disponível em seu tempo. O que possibilitou esse acesso foi uma estrutura de interesse coletivo e equilibrado, distribuído entre orquestras, músicos, pintores, escritores, filósofos, professores, arquitetos, ao lado dos engenheiros, administradores, agentes ferroviários, marceneiros, metalúrgicos, garis e todos os demais setores, visando um crescimento em conjunto. As descobertas desses físicos foram usadas para fomentar a guerra e a morte em massa justamente por militares e estrategistas que compreendiam pouco do que significa a herança cultural e humana. No entanto, é esse desequilíbrio que o governo pretende sustentar, com o aval da grande imprensa representada por este jornal.             O governo não ?acertou ao lançar um programa que reduz a distância entre as universidades brasileiras e as estrangeiras mais conceituadas nas áreas de conhecimento estratégicas para o desenvolvimento do País?, ele simplesmente privilegiou um setor. Não repudiamos esse apoio. Urge, no entanto, repensar essa postura para com as outras áreas do conhecimento produtivo: artes, filosofia, história, comunicação, ciências sociais são tão ou mais importantes para o desenvolvimento intelectual de uma nação quanto matemática ou engenharia. E esse desenvolvimento intelectual é o que realmente nos distinguiria de escravos, máquinas ou animais.             Lamentamos a atitude de desclassificar as vozes em desacordo como ?pressões corporativistas?. Ora, qual é a diferença entre desacordo democrático, argumentação participativa e interesse corporativo? Não poderíamos acusar os setores de engenharia e ?ciências?, que estão sendo cada vez mais beneficiados, como corporativos? O que faz com que eles sejam tratados como prioritários e os outros como chorões e interesseiros? A resposta tem que ser dada ao esclarecer a ênfase que o governo pretende estabelecer e ao tipo de desenvolvimento a ser privilegiado. Acreditamos ser necessário que o fomento seja equilibrado na direção das demais ciências humanas e das artes. Acusar essa posição de corporativismo é defender uma política manca, míope e restritiva sobre o que significa desenvolvimento, é expor a própria ignorância, é compactuar com o obscurantismo que nos mantem distantes dos demais países desenvolvidos TAMBÉM em áreas como cultura, escolarização. Acreditamos que essas distâncias sejam tão grandes, ou até maiores, do que as existentes nas áreas privilegiadas pela declaração unilateral deste editorial.   Comunidade, ANPPOM, professores, estudantes de artes, filosofia e a quem mais possa interessar. -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From antunes em unb.br Mon Jan 28 09:53:12 2013 From: antunes em unb.br (Jorge Antunes) Date: Mon, 28 Jan 2013 09:53:12 -0200 Subject: [ANPPOM-Lista] =?iso-8859-1?q?O_=22Ci=EAncia_sem_Fronteiras=22=3A?= =?iso-8859-1?q?_Editorial_O_Estado_de_S=2EPaulo?= In-Reply-To: <1359213020.81798.YahooMailClassic@web140802.mail.bf1.yahoo.com> References: <1359213020.81798.YahooMailClassic@web140802.mail.bf1.yahoo.com> Message-ID: Olá: Achei o texto muito bom. Creio que, nos exemplos citados para reforçar o conteúdo, deveria ser feita também menção a um físico brasileiro. Então sugiro que no lugar de: "Físicos como Heisenberg e Einstein tocavam, respectivamente, órgão e violino" seja colocado: "Físicos como Heisenberg e Einstein tocavam, respectivamente, órgão e violino, o brasileiro José Leite Lopes era também pintor" Abraços, Jorge Antunes Em 26 de janeiro de 2013 13:10, luciano cesar escreveu: > Prezados, > > Segue nova versão da proposta do documento, no formato mais "light" como > sugerido pelo professr Marcus Wolff em um gentil email enviado > recentemente. Refaço quantas vezes acharmos melhor, até que haja um > documento, de fato, representativo. > > Abraço a todos, > > Luciano > > > > Manifesto da comunidade acadêmica ligada às Artes e Humanidades; > Associação Nacional de Pesquisa e Pós-graduação em Música; etc. > > > > Nós, abaixo assinados artistas, estudantes e professores universitários > manifestamos nosso desagravo e crítica para com as ideias publicadas no > editorial publicado neste jornal, apresentando as posições do Tribunal > Federal do Ceará e do Sr. Ministro Aloizio Mercadante a respeito das > iniciativas para o avanço da ciência. O editorial acaba tratando também das > respectivas discordâncias e atitudes forçadas de demais áreas que, sendo > também ciência, lutam pela viabilidade de suas pesquisas: os 20 cursos de > ciências humanas e sociais (incluindo letras, sociologia, artes, > publicidade e comunicação) que procuraram amparo nos recursos do programa > Ciência Sem Fronteiras. O nome do programa se apresenta hoje em > contradição, já que lida com fronteiras conceituais muito claras. O > discurso que questiona essas fronteiras foi silenciado de maneira violenta > e imponderada, razão pela qual julgamos necessária uma manifestação. > > Embora o conceito de ciência seja amplo e multifacetado, o editorial > apresenta uma visão limitada que poderá ser responsável pela continuação do > extraordinário desequilíbrio no desenvolvimento intelectual de uma > sociedade gigantesca como é a brasileira. Desenvolvimento desequilibrado > não é desenvolvimento, como temos podido experimentar durante séculos de > história no Brasil. Nossa discordância representa a indignação para com a > visão restritiva por parte de pessoas que comandam as ações oficiais do > Estado Brasileiro e o apoio da imprensa para com tal ignorância. > > O primeiro aspecto a ser observado é o equilíbrio de ações de > financiamento e estratégias abrangentes que equalizem os recursos públicos. > Nesse sentido, não é verdade que ?... nas humanidades, o Brasil já tem uma > expressão bastante grande", como alega o Ministro Mercadante. Essa > avaliação prescinde de consulta aos acadêmicos das diversas áreas e acaba > justificando um investimento muito maior em pesquisa das engenharias, cuja > prioridade não é consenso fora dos interesses (corporativos, por que não, > neste caso?) dessas áreas específicas. A afirmação em questão, além de > desautorizar a opinião dos especialistas ligados às humanidades, também > acaba desautorizando a autonomia acadêmica, ao permitir que uma decisão de > fomento sofra intervenção de um tribunal de justiça. Tal avaliação cabe aos > próprios acadêmicos e profissionais das áreas e os responsáveis diretos > pela administração dos recursos. Além disto, não foi citada como área de > ?ciências humanas? outras disciplinas de Filosofia, Geografia, História, > Sociologia ou Linguística, Letras e Artes. Há uma redução como área de > prioridade em Ciências Humanas a Administração de Empresas. Trata-se de um > campo de interesse direto da iniciativa privada, cujo aplauso parece ser o > maior critério para aprovar políticas de financiamento. Porém, administrar > se refere a lucro e a funcionalidade de estratégias de auto-gestão > monetária. O próprio conceito de ?conhecimento? em Administração é definido > em termos de utilidade para a viabilidade pecuniária das iniciativas > empresariais. Dar por resolvida a questão por ser o programa elogiado ?pela > iniciativa privada? sem uma consideração dos interesses desse setor é > aceitar um corporativismo no mínimo equivalente ao que acusa o autor do > editorial do Estado de São Paulo. É desconsiderar valor e propósito do > pensamento que inclua, supere e critique os modelos de gestão de capital, > que podem ou não ter a ver com cultura e conhecimento. As pressões das > diversas comunidades acadêmicas são tão legítimas quanto as de qualquer > outra instância da sociedade. > > Optar por um lado, nesse caso, confirma o velho senso comum que afirma não > interessar ao governo ter cidadãos pensantes e críticos, mas operadores > servis e ignorantes dóceis às manobras políticas e ? estas sim ? > corporativistas dos setores com mais poder dentro da difícil relação > governo-setores privados. > > É sabido que um país desenvolvido é um país com forte atividade cultural e > amplo debate de intelectuais nos diversos setores sociais. Físicos como > Heisenberg e Einstein tocavam, respectivamente, órgão e violino e é > bastante questionável pensar se teriam sido tão geniais em suas áreas se > não tivessem tido acesso ao patrimônio cultural e intelectual disponível em > seu tempo. O que possibilitou esse acesso foi uma estrutura de interesse > coletivo e equilibrado, distribuído entre orquestras, músicos, pintores, > escritores, filósofos, professores, arquitetos, ao lado dos engenheiros, > administradores, agentes ferroviários, marceneiros, metalúrgicos, garis e > todos os demais setores, visando um crescimento em conjunto. As descobertas > desses físicos foram usadas para fomentar a guerra e a morte em massa > justamente por militares e estrategistas que compreendiam pouco do que > significa a herança cultural e humana. No entanto, é esse desequilíbrio que > o governo pretende sustentar, com o aval da grande imprensa representada > por este jornal. > > O governo não ?acertou ao lançar um programa que reduz a > distância entre as universidades brasileiras e as estrangeiras mais > conceituadas nas áreas de conhecimento estratégicas para o desenvolvimento > do País?, ele simplesmente privilegiou um setor. Não repudiamos esse apoio. > Urge, no entanto, repensar essa postura para com as outras áreas do > conhecimento produtivo: artes, filosofia, história, comunicação, ciências > sociais são tão ou mais importantes para o desenvolvimento intelectual de > uma nação quanto matemática ou engenharia. E esse desenvolvimento > intelectual é o que realmente nos distinguiria de escravos, máquinas ou > animais. > > Lamentamos a atitude de desclassificar as vozes em desacordo > como ?pressões corporativistas?. Ora, qual é a diferença entre desacordo > democrático, argumentação participativa e interesse corporativo? Não > poderíamos acusar os setores de engenharia e ?ciências?, que estão sendo > cada vez mais beneficiados, como corporativos? O que faz com que eles sejam > tratados como prioritários e os outros como chorões e interesseiros? A > resposta tem que ser dada ao esclarecer a ênfase que o governo pretende > estabelecer e ao tipo de desenvolvimento a ser privilegiado. > > Acreditamos ser necessário que o fomento seja equilibrado na direção das > demais ciências humanas e das artes. Acusar essa posição de corporativismo > é defender uma política manca, míope e restritiva sobre o que significa > desenvolvimento, é expor a própria ignorância, é compactuar com o > obscurantismo que nos mantem distantes dos demais países desenvolvidos > TAMBÉM em áreas como cultura, escolarização. Acreditamos que essas > distâncias sejam tão grandes, ou até maiores, do que as existentes nas > áreas privilegiadas pela declaração unilateral deste editorial. > > > > Comunidade, ANPPOM, professores, estudantes de artes, filosofia e a quem > mais possa interessar. > > --- Em *qui, 24/1/13, luciano cesar *escreveu: > > > De: luciano cesar > Assunto: O "Ciência sem Fronteiras": Editorial O Estado de S.Paulo > Para: "'Marcus S. Wolff'" , jamannis em uol.com.br > > Cc: "'lista ANPPOM'" , "'etnomusicologia lista'" > > Data: Quinta-feira, 24 de Janeiro de 2013, 15:41 > > Mannis, professores e colegas, > > Eis minha contribuição, em anexo e no corpo do email. Elaboremos o > documento e pensamos em divulgá-lo. > Peço perdão pelas falhas e unilaterismos, mas escrevi o que penso a > respeito, como não poderia deixar de ser. Talvez seja o inevitável ponto de > partida, com todas as ressalvas possíveis. Cabe agora a nós aperfeiçoá-lo > até que se torne de fato representativo. > Link para o editorial comentado: > > > http://www.estadao.com.br/noticias/impresso%2co-ciencia-sem-fronteiras-%2c986117%2c0.htm > Abraço! > > Luciano > > > > Manifesto da comunidade acadêmica ligada às Artes e Humanidades; > Associação Nacional de Pesquisa e Pós-graduação em Música; etc. > > > > Nós, abaixo assinados artistas, estudantes e professores universitários > manifestamos nosso repúdio, desagravo e crítica para com ideias limitadas, > reacionárias e praticamente fascistas a respeito do que significa cultura e > desenvolvimento. Referimo-nos ao editorial publicado neste jornal, com as > posições do Tribunal Federal do Ceará e do Sr. Ministro Aloizio Mercadante, > além do autor do editorial, a respeito das iniciativas para o avanço da > ?ciência?. O editorial acaba tratando também das respectivas discordâncias > e atitudes forçadas de demais áreas que, sendo também ?ciência?, lutam pela > viabilidade de suas pesquisas: os 20 cursos de ciências humanas e sociais > (incluindo letras, sociologia, artes, publicidade e comunicação) que > procuraram amparo nos recursos do programa Ciência Sem Fronteiras. O nome > do programa se apresenta hoje em contradição, já que lida com fronteiras > conceituais muito claras. O questionamento dessas fronteiras foi silenciado > de maneira agressiva, violenta e imponderada, razão pela qual julgamos > necessária uma manifestação. > > Embora o conceito de ciência seja amplo e multifacetado, o editorial > apresenta acordo com uma visão limitada que será responsável pela > continuação do extraordinário desequilíbrio no desenvolvimento intelectual > de uma sociedade gigantesca que é a brasileira. Desenvolvimento > desequilibrado não é desenvolvimento, como temos podido experimentar > durante séculos de história brasileira. Nossa discordância representa a > indignação para com a visão restritiva por parte de pessoas que comandam as > ações oficiais do Estado Brasileiro e o apoio da imprensa para com tais > ações de ignorância. Se vivemos em uma sociedade democrática, cumprimos > agora nosso dever de manifestação, porque não podemos nos manter reféns nem > permitir que a sociedade se mantenha refém de ignorantes que chegam ao > poder. > > O primeiro aspecto a ser observado é o equilíbrio de ações de > financiamento e estratégias abrangentes que equalizem os recursos públicos. > Nesse sentido, não é verdade que ?... nas humanidades, o Brasil já tem uma > expressão bastante grande", como alega o Ministro Mercadante. Essa > avaliação de uma situação que não é de sua alçada avaliar, sem consulta aos > acadêmicos das diversas áreas acaba justificando não só um investimento > muito maior na pesquisa das engenharias, cuja prioridade não é consenso > fora dos interesses (corporativos, por que não, neste caso?) dessas áreas > específicas. A afirmação do ministro, alienada da realidade brasileira, > também acaba desautorizando a autonomia acadêmica, ao permitir que uma > decisão de fomento sofra intervenção de um tribunal de justiça, no caso, o > Tribunal Regional Federal do Ceará. Quem deve fazer tal avaliação são os > próprios acadêmicos e profissionais das áreas e os responsáveis diretos > pela administração dos recursos. Além disto, não foi citada como área de > ?ciências humanas? as disciplinas de Filosofia, Geografia, História, > Sociologia ou Linguística, Letras e Artes. Reduzir como área de prioridade > em Ciências Humanas a Administração de Empresas é desconsiderar valor e > propósito do pensamento que inclua, supere e critique os modelos de gestão > de capital, que podem ou não ter a ver com cultura e conhecimento. > Administrar se refere a lucro e a funcionalidade de estratégias de > auto-gestão monetária. O próprio conceito de ?conhecimento? em > Administração é definido em termos de utilidade para a viabilidade > pecuniária das iniciativas empresariais. Dar por resolvida a questão por > ser o programa elogiado ?pela iniciativa privada? sem uma consideração dos > interesses desse setor é aceitar um corporativismo no mínimo equivalente ao > que acusa o autor do editorial do Estado de São Paulo. As pressões das > diversas comunidades acadêmicas são tão legítimas quanto as de qualquer > outra instância da sociedade. > > Optar por um lado, nesse caso, confirma o velho senso comum que afirma não > interessar ao governo ter cidadãos pensantes e críticos, mas operadores > servis e ignorantes dóceis às manobras políticas e ? estas sim ? > corporativistas dos setores com mais poder dentro da difícil relação > governo-setores privados. > > É sabido que um país desenvolvido é um país com forte atividade cultural e > amplo debate de intelectuais nos diversos setores sociais. Físicos como > Heisenberg e Einstein tocavam, respectivamente, órgão e violino e é > bastante questionável pensar se teriam sido tão geniais em suas áreas se > não tivessem tido acesso ao patrimônio cultural e intelectual disponível em > seu tempo. O que possibilitou esse acesso foi uma estrutura de interesse > coletivo e equilibrado, distribuído entre orquestras, músicos, pintores, > escritores, filósofos, professores, arquitetos, ao lado dos engenheiros, > administradores, agentes ferroviários, marceneiros, metalúrgicos, garis e > todos os demais setores, visando um crescimento em conjunto. As descobertas > desses físicos foram usadas para fomentar a guerra e a morte em massa > justamente por militares e estrategistas que compreendiam pouco do que > significa uma herança cultural e humana. No entanto, é esse desequilíbrio > que o governo pretende sustentar, com o aval da grande imprensa > representada por este jornal. > > O governo não ?acertou ao lançar um programa que reduz a > distância entre as universidades brasileiras e as estrangeiras mais > conceituadas nas áreas de conhecimento estratégicas para o desenvolvimento > do País?, ele simplesmente privilegiou um setor. Não repudiamos esse apoio. > Urge, no entanto, repensar essa postura para com as outras áreas do > conhecimento produtivo: artes, filosofia, história, comunicação, ciências > sociais são tão ou mais importantes para o desenvolvimento intelectual de > uma nação quanto matemática ou engenharia. E esse desenvolvimento > intelectual é o que realmente nos distinguiria de escravos, máquinas ou > animais. > > O pior momento do texto foi realmente desclassificar as vozes > em desacordo como ?pressões corporativistas?. Ora, qual é a diferença entre > desacordo democrático e argumentação participativa e interesse corporativo? > Não poderíamos acusar os setores de engenharia e ?ciências? que estão sendo > cada vez mais beneficiados como corporativos também? Que diferença faz com > que eles sejam tratados como prioritários e os outros como chorões e > interesseiros? A resposta tem que ser dada ao esclarecer a ênfase que o > governo pretende estabelecer: menos cultura, conhecimento e reflexão, de > que mesmo os engenheiros e administradores podem e devem se beneficiar para > aperfeiçoar suas iniciativas. > > Para reverter isso, as políticas de incentivo precisam ser equilibradas na > direção das demais ciências humanas e das artes. Acusar isso de > corporativismo é defender uma política manca, míope e restritiva do que > significa desenvolvimento, é expor a própria ignorância, é compactuar com o > obscurantismo que nos mantem distantes dos demais países desenvolvidos > TAMBÉM em áreas como cultura, escolarização. Acreditamos que essas > distâncias sejam tão grandes, ou até maiores, do que as existentes nas > áreas privilegiadas pela declaração unilateral deste editorial. > > > > Comunidade, ANPPOM, professores, estudantes de artes, filosofia e a quem > mais possa interessar. > > > --- Em *qui, 24/1/13, jamannis em uol.com.br * escreveu: > > > De: jamannis em uol.com.br > Assunto: RES: [ANPPOM-Lista] RES: O "Ciência sem Fronteiras": Editorial O > Estado de S.Paulo > Para: "'Luciano César'" , "'Marcus S. > Wolff'" > Cc: "'lista ANPPOM'" , "'etnomusicologia lista'" > > Data: Quinta-feira, 24 de Janeiro de 2013, 14:05 > > Fique à vontade Luciano > > > > Vc tem meu apoio. > > > > Acho que escrever um documento coletivo será de fato mais eficiente do que > e-mails individuais aos jornais. > > > > Abs > > > > Mannis > > > > > > > > *De:* Luciano César [mailto:lucianocesar78 em yahoo.com.br] > *Enviada em:* quinta-feira, 24 de janeiro de 2013 13:09 > *Para:* Marcus S. Wolff > *Cc:* ; lista ANPPOM; etnomusicologia lista > *Assunto:* Re: [ANPPOM-Lista] RES: O "Ciência sem Fronteiras": Editorial > O Estado de S.Paulo > > > > Olha, se demorar, eu mesmo vou propor um documento comentando esse > disparate a ser assinado ou endossado, revisado e co-redigido pela > comunidade acadêmica da Anppom. Vamos pensando a quem encaminhar, ao > editorial do jornal, ao ministro Mercadante, à ONU... > > Abraço! > > Luciano > > > Em 22/01/2013, às 14:45, "Marcus S. Wolff" > escreveu: > > Realmente, prof. Mannis, tem toda a razão ao expor os preconceitos e a > visão limitada do TRF que obedece cegamente aos interesses do capital > privado e de um neoliberalismo que distorce a realidade segundo sua ótica > mercadológica. Não seria o caso das entidades que representam as áreas de > artes e música redigirem uma petição ou alguma forma de protesto público > contra essa política científica anti-humanista? Parece que ainda vivemos > sob o jugo dos tecnocratas dos governos militares! É incrível! Colegas, > que fazer diante disto??? Me digam. abraços, > MSW > > > Marcus S. Wolff > Doutor em Comunicação e Semiótica (PUC/SP) > Mestre em História da Cultura (PUC/RJ) > Prof. das faculdades de Música, Comunicação e Pedagogia > da Universidade Candido Mendes, Nova Friburgo - RJ > > > > ------------------------------ > > From: jamannis em uol.com.br > > To: cpalombini em gmail.com; anppom-l em iar.unicamp.br > Date: Mon, 21 Jan 2013 12:32:41 -0200 > Subject: [ANPPOM-Lista] RES: O "Ciência sem Fronteiras": Editorial O > Estado de S.Paulo > > *EXCERTOS EDITADOS* > *... o Tribunal Regional Federal (TRF) da 5.ª Região cassou a liminar > que determinava a inclusão de 20 cursos da área de ciências sociais no > programa Ciência sem Fronteiras ... que concentra [atualmente] suas > bolsas nas ciências exatas e biológicas, áreas nas quais [segundo > interpretação do o Tribunal Regional Federal (TRF) ] o Brasil tem um > grande déficit de profissionais qualificados. [Ainda segundo o Tribunal > Regional Federal (TRF)] a Justiça Federal cearense "comprometeu a > filosofia" do Ciência sem Fronteiras" incluindo cursos da área de ciências > sociais...* > *...O problema não está na área de ciências sociais, mas, principalmente, > nas de engenharias. Nas humanidades, o Brasil já tem uma expressão bastante > grande", disse o ministro... * > *.../...* > *...O programa tem sido elogiado pela iniciativa privada, que há muito > tempo reivindica mão de obra qualificada...* > *.../...* > *...O governo acertou ao lançar um programa que reduz a distância entre > as universidades brasileiras e as estrangeiras mais conceituadas nas áreas > de conhecimento estratégicas para o desenvolvimento do País...* > .../... > > *... Contudo, pressões corporativas* (+) *e a incerteza causada por > decisões judiciais que alteram as regras do jogo podem comprometer o > sucesso desse programa.* > > (+) [ as reivindicações para inclusão das Ciências Humanas são > interpretadas como ?pressões corporativas? ! Como se as Ciências Sociais > tivessem o poder hoje de interferir na condução das políticas nacionais de > Indústria, Economia e C&T.] > > > > > Considerar que as Humanidades já tem uma expressão bastante grande em > nosso país, não pode ser sinônimo de exclusão dessa área do conhecimento em > políticas públicas de incentivo. > Considerar algumas áreas de conhecimento estratégicas e mais importante > que outras é se entregar à taxonomia precária que a leitura humana tem do > universo, das coisas, dos fenômenos, dos processos, e fechar os olhos e > ouvidos à inovação, à diversidade e à interdisciplinaridade que subjaz em > todo o conhecimento. É uma concepção limitada da totalidade do > conhecimento, ignorando as relações entre as categorias classificatórias > restritas que o ser humano adotou de sua própria razão, portanto contida em > suas próprias limitações perceptivas e cognitivas. > Se as *áreas que merecem atenção* não são as que vão bem, mas *aquelas > que estão com problemas*, então deveríamos ter um incentivo especial para > as *ARTES* [sobretudo aquelas que não tem uma expressão bastante grande > em nosso país] e mesmo um FUNDO SETORIAL(*) à elas dedicado, sendo este não > somente *restrito* (como o é atualmente) ao setor *Audiovisual(**) (FSA)*,mas estendido aos demais suportes de expressão artística. Isso garantiria > uma estabilidade de recursos para a área de ARTES como um todo, de forma > ampla e abrangente. Seria talvez o caso de uma política afirmativa para as > ÁREAS DO CONHECIMENTO marginalizadas e até mesmo excluídas da ordem social > atual? > > (*) http://www.finep.gov.br/pagina.asp?pag=30.10 A criação dos Fundos > Setoriais representa o estabelecimento de um novo padrão de financiamento > para o setor, sendo um mecanismo inovador de *estímulo ao fortalecimento > do sistema de C&T nacional.* Seu objetivo é garantir a estabilidade de > recursos para a área e criar um novo modelo de gestão, com a participação > de vários segmentos sociais, além de promover maior sinergia entre as > universidades, centros de pesquisa e o setor produtivo. Os Fundos Setoriais > constituem ainda valioso instrumento da política de integração nacional, > pois pelo menos 30% dos seus recursos são obrigatoriamente dirigidos às > Regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste, promovendo a desconcentração das > atividades de C&T e a conseqüente disseminação de seus benefícios.? > > (**) http://www.finep.gov.br/pagina.asp?pag=fundos_audiovisual O Fundo > Setorial do Audiovisual - FSA foi criado pela *Lei nº 11.437*, > de 28 de dezembro de 2006 e regulamentado pelo*Decreto nº 6.299*, > de 12 de dezembro de 2007, como uma categoria de programação específica do > Fundo Nacional de Cultura - FNC. Os recursos do FSA serão aplicados em programas > e projetos voltados para o desenvolvimento das atividades cinematográficas > e audiovisuais *em consonância com os programas do governo federal*.Dessa forma, espera-se aumentar a participação do produto audiovisual > brasileiro no mercado nacional e internacional, e, em última análise, > traduzir em valor econômico e desenvolvimento social o esforço da sociedade > brasileira para se inserir no cenário global do cinema e do audiovisual. *Fonte > de financiamento*: Seus recursos são oriundos da própria atividade > econômica, de contribuições recolhidas pelos agentes do mercado, > principalmente da Contribuição para o Desenvolvimento da Indústria > Cinematográfica Nacional ? CONDECINE - e do Fundo de Fiscalização das > Telecomunicações - FISTEL. > > Considerando o acima exposto, a opinião do Redator parece preconceituosa, > limitada e emitida sem o devido aprofundamento sobre o assunto abordado. > > J. A. Mannis > > > > > > > > > > > > > > > > > > > > > *De:* anppom-l-bounces em iar.unicamp.br [ > mailto:anppom-l-bounces em iar.unicamp.br] *Em nome de *Carlos Palombini > *Enviada em:* domingo, 20 de janeiro de 2013 03:35 > *Para:* anppom-l em iar.unicamp.br > *Assunto:* [ANPPOM-Lista] O "Ciência sem Fronteiras": Editorial O Estado > de S.Paulo > > > O 'Ciência sem Fronteiras' > > 19 de janeiro de 2013 | 2h 03 > > O Estado de S.Paulo > > > http://www.estadao.com.br/noticias/impresso,o-ciencia-sem-fronteiras-,986117,0.htm > > Alegando que o governo tem o direito de estabelecer prioridades em matéria > de financiamento ao ensino e à pesquisa, o Tribunal Regional Federal (TRF) > da 5.ª Região cassou a liminar concedida pela Justiça Federal do Ceará que > determinava a inclusão de 20 cursos da área de ciências sociais no programa > Ciência sem Fronteiras, beneficiando com isso estudantes de letras, > sociologia, artes, publicidade e comunicação. Segundo o relator do processo > no TRF, desembargador Manoel Erhardt, ao ampliar a abrangência desse > programa - que concentra suas bolsas nas ciências exatas e biológicas, > áreas nas quais o Brasil tem um grande déficit de profissionais > qualificados -, a Justiça Federal cearense "comprometeu a filosofia" do > Ciência sem Fronteiras". > A liminar suspensa pelo TRF da 5.ª Região havia sido concedida em dezembro > a pedido do Ministério Público Federal, que acolheu uma reivindicação da > Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência. Em sua 64.ª reunião, > realizada em julho de 2012, a entidade reivindicou a concessão de bolsas > para pesquisadores de ciências humanas, sob a justificativa de "aprimorar a > área e fortalecer a política nacional de pós-graduação". > Em resposta, os ministros de Ciência e Tecnologia e de Educação alegaram > que o déficit de engenheiros, médicos, biólogos, químicos e tecnólogos é um > obstáculo para o desenvolvimento do País. "O problema não está na área de > ciências sociais, mas, principalmente, nas de engenharias. Nas humanidades, > o Brasil já tem uma expressão bastante grande", disse o ministro Aloizio > Mercadante. > Embates judiciais e pressões corporativas têm sido um dos principais > entraves para a modernização do sistema educacional e do sistema de fomento > à pesquisa e qualificação do pessoal do ensino superior. Lançado há um ano, > o Ciência sem Fronteiras prevê a concessão de 101 mil bolsas de mestrado, > doutorado e pós-doutorado no exterior. > As primeiras bolsas se destinaram a estudos nos Estados Unidos, > Inglaterra, Alemanha, França e Itália, nas áreas de matemática, física, > química e biologia. Os editais seguintes deram prioridade às engenharias e > às ciências aplicadas, como nanotecnologia, biotecnologia, computação, > tecnologia de comunicação, tecnologia mineral, petróleo, gás e carvão > mineral. > O programa tem sido elogiado pela iniciativa privada, que há muito tempo > reivindica mão de obra qualificada. O crescimento da economia, ainda que > modesto no ano passado, agravou o problema do déficit de profissionais > preparados no mercado de trabalho. Na área financeira, a escassez de > engenheiros chegou a tal ponto que os bancos, as seguradoras e os fundos > passaram a contratar profissionais recém-formados em matemática, física e > ciências atuariais para trabalhar em atividades que normalmente são > exercidas por especialistas em engenharia financeira, como análise de > risco, modelagem, precificação e uso de plataformas de investimentos com > base em algoritmos. > A comunidade acadêmica também recebeu bem o Ciência sem Fronteiras, apesar > das reivindicações da área de ciências humanas e sociais para ser agraciada > com bolsas de estudo no exterior. Por causa dessas pressões, as autoridades > educacionais assumiram uma posição ambígua. Apesar de o TRF da 5.ª Região > ter cassado a liminar que permitia a participação de universitários da área > de ciências humanas e sociais no Ciência sem Fronteiras, as duas agências > de fomento responsáveis pelo programa - a Capes e o CNPq - mantiveram as > inscrições desses alunos. No entanto, não deixaram claro se, ao final do > processo de avaliação dos currículos e dos projetos de pesquisa, eles > receberão bolsas - o que pode levar a novos recursos nos tribunais. > O governo acertou ao lançar um programa que reduz a distância entre as > universidades brasileiras e as estrangeiras mais conceituadas nas áreas de > conhecimento estratégicas para o desenvolvimento do País. Contudo, pressões > corporativas e a incerteza causada por decisões judiciais que alteram as > regras do jogo podem comprometer o sucesso desse programa. > > -- > > carlos palombini > > www.researcherid.com/rid/F-7345-2011 > > > ________________________________________________ Lista de discuss?es > ANPPOM http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l________________________________________________ > > ________________________________________________ > Lista de discussões ANPPOM > http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l > ________________________________________________ > > > ________________________________________________ > Lista de discussões ANPPOM > http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l > ________________________________________________ > -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From lucianocesar78 em yahoo.com.br Mon Jan 28 10:14:13 2013 From: lucianocesar78 em yahoo.com.br (=?utf-8?Q?Luciano_C=C3=A9sar?=) Date: Mon, 28 Jan 2013 10:14:13 -0200 Subject: [ANPPOM-Lista] =?utf-8?q?O_=22Ci=C3=AAncia_sem_Fronteiras=22=3A_E?= =?utf-8?q?ditorial_O_Estado_de_S=2EPaulo?= In-Reply-To: <1359363467.35947.YahooMailClassic@web140906.mail.bf1.yahoo.com> References: <1359363467.35947.YahooMailClassic@web140906.mail.bf1.yahoo.com> Message-ID: <9261938B-0240-4CD4-8B28-D9F89189FEA8@yahoo.com.br> Ok, colegas, o exemplo do físico brasileiro que também pintava é oportuno, agradecemos ao Jorge Antunes. Vou incluir o exemplo e reenvio o documento hoje a tarde. Há mais lembretes, observações, sugestões? Abraço! Luciano Em 28/01/2013, às 06:57, Daniel Lemos escreveu: > > > Caros colegas, > > Parabenizo-os pelo manifesto, e dou pleno apoio. Irei ajudar a encaminhá-lo pela internet. Espero que possa ecoar o suficiente para mostrar esta verdadeira aberração que é o programa "Ciências sem fronteiras", que nada mais faz além de aumentar o desequilíbrio o que se observa no cotidiano acadêmico: áreas de exatas e biomédicas ganhando maiores recursos por serem "ciências legitimadas" pelo capitalismo. > > A quem receber, por favor ajude a encaminhá-lo. > > Daniel Lemos Cerqueira > > Coordenador do Curso de Música > > Coordenador do PIBID de Artes > > Membro da Comissão Permanente de Vestibular > > Universidade Federal do Maranhão (UFMA) > > http://musica.ufma.br > > > Manifesto da comunidade acadêmica ligada às Artes e Humanidades; Associação Nacional de Pesquisa e Pós-graduação em Música; etc. > > > > Nós, abaixo assinados artistas, estudantes e professores universitários manifestamos nosso desagravo e crítica para com as ideias publicadas no editorial publicado neste jornal, apresentando as posições do Tribunal Federal do Ceará e do Sr. Ministro Aloizio Mercadante a respeito das iniciativas para o avanço da ciência. O editorial acaba tratando também das respectivas discordâncias e atitudes forçadas de demais áreas que, sendo também ciência, lutam pela viabilidade de suas pesquisas: os 20 cursos de ciências humanas e sociais (incluindo letras, sociologia, artes, publicidade e comunicação) que procuraram amparo nos recursos do programa Ciência Sem Fronteiras. O nome do programa se apresenta hoje em contradição, já que lida com fronteiras conceituais muito claras. O discurso que questiona essas fronteiras foi silenciado de maneira violenta e imponderada, razão pela qual julgamos necessária uma manifestação. > > Embora o conceito de ciência seja amplo e multifacetado, o editorial apresenta uma visão limitada que poderá ser responsável pela continuação do extraordinário desequilíbrio no desenvolvimento intelectual de uma sociedade gigantesca como é a brasileira. Desenvolvimento desequilibrado não é desenvolvimento, como temos podido experimentar durante séculos de história no Brasil. Nossa discordância representa a indignação para com a visão restritiva por parte de pessoas que comandam as ações oficiais do Estado Brasileiro e o apoio da imprensa para com tal ignorância. > > O primeiro aspecto a ser observado é o equilíbrio de ações de financiamento e estratégias abrangentes que equalizem os recursos públicos. Nesse sentido, não é verdade que ?... nas humanidades, o Brasil já tem uma expressão bastante grande", como alega o Ministro Mercadante. Essa avaliação prescinde de consulta aos acadêmicos das diversas áreas e acaba justificando um investimento muito maior em pesquisa das engenharias, cuja prioridade não é consenso fora dos interesses (corporativos, por que não, neste caso?) dessas áreas específicas. A afirmação em questão, além de desautorizar a opinião dos especialistas ligados às humanidades, também acaba desautorizando a autonomia acadêmica, ao permitir que uma decisão de fomento sofra intervenção de um tribunal de justiça. Tal avaliação cabe aos próprios acadêmicos e profissionais das áreas e os responsáveis diretos pela administração dos recursos. Além disto, não foi citada como área de ?ciências humanas? outras disciplinas de Filosofia, Geografia, História, Sociologia ou Linguística, Letras e Artes. Há uma redução como área de prioridade em Ciências Humanas a Administração de Empresas. Trata-se de um campo de interesse direto da iniciativa privada, cujo aplauso parece ser o maior critério para aprovar políticas de financiamento. Porém, administrar se refere a lucro e a funcionalidade de estratégias de auto-gestão monetária. O próprio conceito de ?conhecimento? em Administração é definido em termos de utilidade para a viabilidade pecuniária das iniciativas empresariais. Dar por resolvida a questão por ser o programa elogiado ?pela iniciativa privada? sem uma consideração dos interesses desse setor é aceitar um corporativismo no mínimo equivalente ao que acusa o autor do editorial do Estado de São Paulo. É desconsiderar valor e propósito do pensamento que inclua, supere e critique os modelos de gestão de capital, que podem ou não ter a ver com cultura e conhecimento. As pressões das diversas comunidades acadêmicas são tão legítimas quanto as de qualquer outra instância da sociedade. > > Optar por um lado, nesse caso, confirma o velho senso comum que afirma não interessar ao governo ter cidadãos pensantes e críticos, mas operadores servis e ignorantes dóceis às manobras políticas e ? estas sim ? corporativistas dos setores com mais poder dentro da difícil relação governo-setores privados. > > É sabido que um país desenvolvido é um país com forte atividade cultural e amplo debate de intelectuais nos diversos setores sociais. Físicos como Heisenberg e Einstein tocavam, respectivamente, órgão e violino e é bastante questionável pensar se teriam sido tão geniais em suas áreas se não tivessem tido acesso ao patrimônio cultural e intelectual disponível em seu tempo. O que possibilitou esse acesso foi uma estrutura de interesse coletivo e equilibrado, distribuído entre orquestras, músicos, pintores, escritores, filósofos, professores, arquitetos, ao lado dos engenheiros, administradores, agentes ferroviários, marceneiros, metalúrgicos, garis e todos os demais setores, visando um crescimento em conjunto. As descobertas desses físicos foram usadas para fomentar a guerra e a morte em massa justamente por militares e estrategistas que compreendiam pouco do que significa a herança cultural e humana. No entanto, é esse desequilíbrio que o governo pretende sustentar, com o aval da grande imprensa representada por este jornal. > > O governo não ?acertou ao lançar um programa que reduz a distância entre as universidades brasileiras e as estrangeiras mais conceituadas nas áreas de conhecimento estratégicas para o desenvolvimento do País?, ele simplesmente privilegiou um setor. Não repudiamos esse apoio. Urge, no entanto, repensar essa postura para com as outras áreas do conhecimento produtivo: artes, filosofia, história, comunicação, ciências sociais são tão ou mais importantes para o desenvolvimento intelectual de uma nação quanto matemática ou engenharia. E esse desenvolvimento intelectual é o que realmente nos distinguiria de escravos, máquinas ou animais. > > Lamentamos a atitude de desclassificar as vozes em desacordo como ?pressões corporativistas?. Ora, qual é a diferença entre desacordo democrático, argumentação participativa e interesse corporativo? Não poderíamos acusar os setores de engenharia e ?ciências?, que estão sendo cada vez mais beneficiados, como corporativos? O que faz com que eles sejam tratados como prioritários e os outros como chorões e interesseiros? A resposta tem que ser dada ao esclarecer a ênfase que o governo pretende estabelecer e ao tipo de desenvolvimento a ser privilegiado. > > Acreditamos ser necessário que o fomento seja equilibrado na direção das demais ciências humanas e das artes. Acusar essa posição de corporativismo é defender uma política manca, míope e restritiva sobre o que significa desenvolvimento, é expor a própria ignorância, é compactuar com o obscurantismo que nos mantem distantes dos demais países desenvolvidos TAMBÉM em áreas como cultura, escolarização. Acreditamos que essas distâncias sejam tão grandes, ou até maiores, do que as existentes nas áreas privilegiadas pela declaração unilateral deste editorial. > > > > Comunidade, ANPPOM, professores, estudantes de artes, filosofia e a quem mais possa interessar. > > > ________________________________________________ > Lista de discussões ANPPOM > http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l > ________________________________________________ -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From porres em gmail.com Mon Jan 28 14:50:14 2013 From: porres em gmail.com (Alexandre Torres Porres) Date: Mon, 28 Jan 2013 14:50:14 -0200 Subject: [ANPPOM-Lista] =?iso-8859-1?q?Curso_Gratuito=3A_Inscri=E7=F5es_ab?= =?iso-8859-1?q?ertas=3B_=22Multim=EDdia_Interativa_=28com_Pure_Dat?= =?iso-8859-1?q?a=29=22?= Message-ID: Olá. Abriram hoje as inscrições do meu curso de extensão na SP Escola de Teatro, novas informações abaixo; O curso é gratuito e terá18 encontros (seg-que-sex das 10h-13h) de 25/02 a 08/04 na sede da Praça Roosevelt, centro de São Paulo. Inscrições online até dia 13/02 pelo link < http://spescoladeteatro.org.br/extensao-cultural-2013/07.php>. Resultado dos aprovados: 19/02, matrículas: 19-21/02. Mais informações no evento do facebook < www.facebook.com/events/400418683375881> ou no meu email (porres em gmail.com) Obrigado ps. segue atualização de programa/ementa/critérios de seleção/mini-bio (com informações que não constam no site). -------------------------------------------------------------------------------------------------- Programa: - Sintaxe de programação em Pure Data - Dispositivos de interação - Apresentação e discussão de trabalhos interativos em multimídia - Conceitos de Áudio e Vídeo Digital - Patches para manipulação sonora e audiovisual - Construção de sequencers e samplers - Mixagem de fontes de video - Introdução GEM (ambiente de animação 3D) - Sistemas de análise de imagem (detecção de movimento) - Processos de análise sonora - Protocolos de rede, MIDI e OSC - Controladores e Arduino - Possibilidades de controle e interação entre diferentes mídias, por meio de interfaces ou análises sonora/visual - Geração automática de dados e controle (Computação Generativa) - Projetos avançados em novas mídias Ementa: O curso foca em processos interativos no palco e na convergência de elementos multimídia, como, por exemplo, captação de movimento (motion track) para controle de animação/vídeo/luz ou manipulação sonora, assim como outras formas de troca de dados e interação entre diferentes mídias em geral. Para tal, a principal ferramenta de trabalho será o Pure Data (ou Pd), um ambiente de programação visual distribuído como software livre que tem sido extensivamente adotado em instalações, performances e espetáculos audiovisuais/multimídia interativas em tempo real. Desenvolvido inicialmente como um ambiente de criação e manipulação de música computacional, suas capacidades foram expandidas à novas mídias e possibilidades de interação por artistas, pesquisadores e programadores mundo afora, que colaboram no desenvolvimento do software graças ao fato do Pd ser de código aberto. Atualmente, o Pd roda em qualquer sistema operacional e em smartphones/tablets com sistema android. O software também possui módulos externos para se conectar com um arduino, um dispositivo muito usado em projetos de robótica que é, basicamente, um microcontrolador programável capaz de se conectar com qualquer tipo de sensor ou dispositivo eletrônico, sendo então uma poderosa interface interativa. No curso, veremos um básico de arduino em paralelo, mas os principais recursos de interface serão mais simples, como controladores MIDI. O principal material do curso é um tutorial extenso de Pd, escrito pelo professor, que cobre sua sintaxe e elementos principais, mas também funciona como um detalhado manual de referência, além de conter exemplos básicos de áudio e vídeo. Durante as aulas, focaremos em projetos práticos para melhor fixar e dominar o ambiente de programação com a assistência do professor. Alguns projetos serão dados durante o curso como exercícios, mas os alunos serão encorajados a propor projetos próprios para desenvolvimento em sala de aula. No final do curso, teremos apresentações práticas dos projetos desenvolvidos em sala. Não há pré-requisito de conhecimento em programação. Apesar do curso focar nesse aspecto técnico, o público alvo não são programadores e sim artistas. Portanto, trata-se de um curso de nível básico em relação à computação e robótica. Em todo caso, o critério de escolha dos alunos pode se valer de um prévio conhecimento de programação e, principalmente, na familiaridade com o ambiente tecnológico e noção das possibilidades de trabalho. Apesar do caráter técnico, o principal objetivo do curso é apresentar e discutir diversas possibilidades artísticas, sendo a parte computacional e de programação apenas uma fonte de ferramentas de produção e implementação. Critérios do Processo Seletivo; O maior critério deverá ser o quanto o curso realmente será útil para o trabalho que vocês já vêm desenvolvendo e buscando. Por ser uma escola de teatro, há uma especial atenção às pessoas da área, mas busca-se uma turma bem homogênea, com pessoas de diferentes áreas, especialmente se possírem um perfil mais versátil, com interesse de trabalhar em diferentes mídias. Pessoas com formação híbrida e interdisciplinar são mais que bemvindas. Não há grandes pré-requisitos além de ter noção do que busca e do que o curso pode oferecer. Ter noção de programação e computação pode ajudar. Professor: Alexandre Torres Porres Mini-Bio: Doutor em Sonologia/Computação Musical pela USP e Mestre em Composição pela Unicamp, atua em diferentes meios de produção musical e multimídia. Áreas de interesse artístico e de pesquisa incluem: Composicão/Criação, Performance e improvisação em Música Contemporânea e multimídia; Música e Tecnologia (Produção Sonora, Computação Musical e Música Eletroacústica) com ênfase em Eletrônica ao Vivo (criação por meio de programação de aplicativos criativos interativos em tempo real); Percepção Sonora; Análise Sonora. Também trabalha com organização de eventos artísticos e festivais, tendo sido o principal organizador da Convenção Internacional de Pure Data no Brasil em 2009. -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From jamannis em uol.com.br Mon Jan 28 16:12:19 2013 From: jamannis em uol.com.br (jamannis em uol.com.br) Date: Mon, 28 Jan 2013 16:12:19 -0200 Subject: [ANPPOM-Lista] =?iso-8859-1?q?Concurso_CONTRABAIXO_Unicamp_-_reti?= =?iso-8859-1?q?fica=E7=E3o?= Message-ID: <00e001cdfd83$02e927b0$08bb7710$@com.br> RETIFICAMOS anuncio do CONCURSO Instrumento CONTRABAIXO (Erudito e popular) (somente contrabaixo acústico) O Departamento de Música do Instituto de Artes da UNICAMP anuncia a abertura de inscrições para o concurso público de provas e títulos para provimento de 01 (um) cargo de Professor Doutor I, nível MS-3.1, em RTP, com opção preferencial para o RDIDP, na área de Práticas Interpretativas, instrumentos Contrabaixo (erudito e popular) e Contrabaixo-elétrico (popular). http://www.sg.unicamp.br/dca/concursos/abertos/concursos-para-professor-dout or/instituto-de-artes -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From lucianocesar78 em yahoo.com.br Mon Jan 28 18:03:04 2013 From: lucianocesar78 em yahoo.com.br (luciano cesar) Date: Mon, 28 Jan 2013 12:03:04 -0800 (PST) Subject: [ANPPOM-Lista] =?utf-8?q?O_=22Ci=C3=AAncia_sem_Fronteiras=22=3A_E?= =?utf-8?q?ditorial_O_Estado_de_S=2EPaulo?= Message-ID: <1359403384.45887.YahooMailClassic@web140801.mail.bf1.yahoo.com> Prezados professores e colegas, Segue o texto com o acréscimo do maestro Jorge Antunes. Aguardando mais contribuições e propostas para oficializar e divulgar o documento (correções ortográficas e de estilo também são bem vindas. Tanta gente escreve bem nessas listas o documento tem que ser representativo...). Abraços, Luciano Manifesto da comunidade acadêmica ligada às Artes e Humanidades; Associação Nacional de Pesquisa e Pós-graduação em Música; etc.   Nós, abaixo assinados artistas, estudantes e professores universitários manifestamos nosso desagravo e crítica para com as ideias publicadas no editorial publicado neste jornal, apresentando as posições do Tribunal Federal do Ceará e do Sr. Ministro Aloizio Mercadante a respeito das iniciativas para o avanço da ciência. O editorial acaba tratando também das respectivas discordâncias e atitudes forçadas de demais áreas que, sendo também ciência, lutam pela viabilidade de suas pesquisas: os 20 cursos de ciências humanas e sociais (incluindo letras, sociologia, artes, publicidade e comunicação) que procuraram amparo nos recursos do programa Ciência Sem Fronteiras. O nome do programa se apresenta hoje em contradição, já que lida com fronteiras conceituais muito claras. O discurso que questiona essas fronteiras foi silenciado de maneira violenta e imponderada, razão pela qual julgamos necessária uma manifestação. Embora o conceito de ciência seja amplo e multifacetado, o editorial apresenta uma visão limitada que poderá ser responsável pela continuação do extraordinário desequilíbrio no desenvolvimento intelectual de uma sociedade gigantesca como é a brasileira. Desenvolvimento desequilibrado não é desenvolvimento, como temos podido experimentar durante séculos de história no Brasil. Nossa discordância representa a indignação para com a visão restritiva por parte de pessoas que comandam as ações oficiais do Estado Brasileiro e o apoio da imprensa para com tal ignorância. O primeiro aspecto a ser observado é o equilíbrio de ações de financiamento e estratégias abrangentes que equalizem os recursos públicos. Nesse sentido, não é verdade que ?... nas humanidades, o Brasil já tem uma expressão bastante grande", como alega o Ministro Mercadante. Essa avaliação prescinde de consulta aos acadêmicos das diversas áreas e acaba justificando um investimento muito maior em pesquisa das engenharias, cuja prioridade não é consenso fora dos interesses (corporativos, por que não, neste caso?) dessas áreas específicas. A afirmação em questão, além de desautorizar a opinião dos especialistas ligados às humanidades, também acaba desautorizando a autonomia acadêmica, ao permitir que uma decisão de fomento sofra intervenção de um tribunal de justiça. Tal avaliação cabe aos próprios acadêmicos e profissionais das áreas e os responsáveis diretos pela administração dos recursos. Além disto, não foi citada como área de ?ciências humanas? outras disciplinas de Filosofia, Geografia, História, Sociologia ou Linguística, Letras e Artes. Há uma redução como área de prioridade em Ciências Humanas a Administração de Empresas. Trata-se de um campo de interesse direto da iniciativa privada, cujo aplauso parece ser o maior critério para aprovar políticas de financiamento. Porém, administrar se refere a lucro e a funcionalidade de estratégias de auto-gestão monetária. O próprio conceito de ?conhecimento? em Administração é definido em termos de utilidade para a viabilidade pecuniária das iniciativas empresariais. Dar por resolvida a questão por ser o programa elogiado ?pela iniciativa privada? sem uma consideração dos interesses desse setor é aceitar um corporativismo no mínimo equivalente ao que acusa o autor do editorial do Estado de São Paulo. É desconsiderar valor e propósito do pensamento que inclua, supere e critique os modelos de gestão de capital, que podem ou não ter a ver com cultura e conhecimento. As pressões das diversas comunidades acadêmicas são tão legítimas quanto as de qualquer outra instância da sociedade. Optar por um lado, nesse caso, confirma o velho senso comum que afirma não interessar ao governo ter cidadãos pensantes e críticos, mas operadores servis e ignorantes dóceis às manobras políticas e ? estas sim ? corporativistas dos setores com mais poder dentro da difícil relação governo-setores privados. É sabido que um país desenvolvido é um país com forte atividade cultural e amplo debate de intelectuais nos diversos setores sociais. O hospital Albert Einstein, de São Paulo mantem uma orquestra de cordas formada por seus médicos. Cientistas como Werner Heisenberg e Albert Einstein tocavam, respectivamente, órgão e violino. O brasileiro José Leite Lopes era também pintor. É bastante questionável pensar se teriam sido tão geniais em suas áreas, se os projetos e produções dessas pessoas e instituições teriam sido tão bem sucedidas se não tivessem mantido em seu horizonte, como um todo, o patrimônio cultural e intelectual disponível em seu tempo. O que possibilitou esse acesso foi uma estrutura de interesse coletivo equilibrado, distribuído entre orquestras, músicos, pintores, escritores, filósofos, professores, arquitetos, ao lado dos engenheiros, administradores, agentes ferroviários, marceneiros, metalúrgicos, garis e todos os demais setores, visando um crescimento em conjunto. As descobertas desses físicos foram usadas para fomentar a guerra e a morte em massa justamente por militares e estrategistas que compreendiam pouco do que significa a herança cultural e humana. No entanto, é esse desequilíbrio que o governo pretende sustentar, com o aval da grande imprensa representada por este jornal.             O governo não ?acertou ao lançar um programa que reduz a distância entre as universidades brasileiras e as estrangeiras mais conceituadas nas áreas de conhecimento estratégicas para o desenvolvimento do País?, ele simplesmente privilegiou um setor. Não repudiamos esse apoio. Urge, no entanto, repensar essa postura para com as outras áreas do conhecimento produtivo: artes, filosofia, história, comunicação, ciências sociais são tão ou mais importantes para o desenvolvimento intelectual de uma nação quanto matemática ou engenharia. E esse desenvolvimento intelectual é o que realmente nos distinguiria de escravos, máquinas ou animais.             Lamentamos a atitude de desclassificar as vozes em desacordo como ?pressões corporativistas?. Ora, qual é a diferença entre desacordo democrático, argumentação participativa e interesse corporativo? Não poderíamos acusar os setores de engenharia e ?ciências?, que estão sendo cada vez mais beneficiados, como corporativos? O que faz com que eles sejam tratados como prioritários e os outros como chorões e interesseiros? A resposta tem que ser dada ao esclarecer a ênfase que o governo pretende estabelecer e ao tipo de desenvolvimento a ser privilegiado. Acreditamos ser necessário que o fomento seja equilibrado na direção das demais ciências humanas e das artes. Acusar essa posição de corporativismo é defender uma política manca, míope e restritiva sobre o que significa desenvolvimento, é expor a própria ignorância, é compactuar com o obscurantismo que nos mantem distantes dos demais países desenvolvidos TAMBÉM em áreas como cultura, escolarização. Acreditamos que essas distâncias sejam tão grandes, ou até maiores, do que as existentes nas áreas privilegiadas pela declaração unilateral deste editorial.   Comunidade, ANPPOM, professores, estudantes de artes, filosofia e a quem mais possa interessar. ---  Em seg, 28/1/13, Jorge Antunes escreveu: De: Jorge Antunes Assunto: Re: [ANPPOM-Lista] O "Ciência sem Fronteiras": Editorial O Estado de S.Paulo Para: "luciano cesar" Cc: "Marcus S. Wolff" , jamannis em uol.com.br, "etnomusicologia lista" , "lista ANPPOM" Data: Segunda-feira, 28 de Janeiro de 2013, 9:53 Olá: Achei o texto muito bom.Creio que, nos exemplos citados para reforçar o conteúdo, deveria ser feita também menção a um físico brasileiro. Então sugiro que no lugar de:"Físicos como Heisenberg e Einstein tocavam, respectivamente, órgão e violino" seja colocado:"Físicos como Heisenberg e Einstein tocavam, respectivamente, órgão e violino, o brasileiro José Leite Lopes era também pintor" Abraços, Jorge Antunes Em 26 de janeiro de 2013 13:10, luciano cesar escreveu: Prezados,   Segue nova versão da proposta do documento, no formato mais "light" como sugerido pelo professr Marcus Wolff em um gentil email enviado recentemente. Refaço quantas vezes acharmos melhor, até que haja um documento, de fato, representativo. Abraço a todos, Luciano Manifesto da comunidade acadêmica ligada às Artes e Humanidades; Associação Nacional de Pesquisa e Pós-graduação em Música; etc.   Nós, abaixo assinados artistas, estudantes e professores universitários manifestamos nosso desagravo e crítica para com as ideias publicadas no editorial publicado neste jornal, apresentando as posições do Tribunal Federal do Ceará e do Sr. Ministro Aloizio Mercadante a respeito das iniciativas para o avanço da ciência. O editorial acaba tratando também das respectivas discordâncias e atitudes forçadas de demais áreas que, sendo também ciência, lutam pela viabilidade de suas pesquisas: os 20 cursos de ciências humanas e sociais (incluindo letras, sociologia, artes, publicidade e comunicação) que procuraram amparo nos recursos do programa Ciência Sem Fronteiras. O nome do programa se apresenta hoje em contradição, já que lida com fronteiras conceituais muito claras. O discurso que questiona essas fronteiras foi silenciado de maneira violenta e imponderada, razão pela qual julgamos necessária uma manifestação. Embora o conceito de ciência seja amplo e multifacetado, o editorial apresenta uma visão limitada que poderá ser responsável pela continuação do extraordinário desequilíbrio no desenvolvimento intelectual de uma sociedade gigantesca como é a brasileira. Desenvolvimento desequilibrado não é desenvolvimento, como temos podido experimentar durante séculos de história no Brasil. Nossa discordância representa a indignação para com a visão restritiva por parte de pessoas que comandam as ações oficiais do Estado Brasileiro e o apoio da imprensa para com tal ignorância. O primeiro aspecto a ser observado é o equilíbrio de ações de financiamento e estratégias abrangentes que equalizem os recursos públicos. Nesse sentido, não é verdade que ?... nas humanidades, o Brasil já tem uma expressão bastante grande", como alega o Ministro Mercadante. Essa avaliação prescinde de consulta aos acadêmicos das diversas áreas e acaba justificando um investimento muito maior em pesquisa das engenharias, cuja prioridade não é consenso fora dos interesses (corporativos, por que não, neste caso?) dessas áreas específicas. A afirmação em questão, além de desautorizar a opinião dos especialistas ligados às humanidades, também acaba desautorizando a autonomia acadêmica, ao permitir que uma decisão de fomento sofra intervenção de um tribunal de justiça. Tal avaliação cabe aos próprios acadêmicos e profissionais das áreas e os responsáveis diretos pela administração dos recursos. Além disto, não foi citada como área de ?ciências humanas? outras disciplinas de Filosofia, Geografia, História, Sociologia ou Linguística, Letras e Artes. Há uma redução como área de prioridade em Ciências Humanas a Administração de Empresas. Trata-se de um campo de interesse direto da iniciativa privada, cujo aplauso parece ser o maior critério para aprovar políticas de financiamento. Porém, administrar se refere a lucro e a funcionalidade de estratégias de auto-gestão monetária. O próprio conceito de ?conhecimento? em Administração é definido em termos de utilidade para a viabilidade pecuniária das iniciativas empresariais. Dar por resolvida a questão por ser o programa elogiado ?pela iniciativa privada? sem uma consideração dos interesses desse setor é aceitar um corporativismo no mínimo equivalente ao que acusa o autor do editorial do Estado de São Paulo. É desconsiderar valor e propósito do pensamento que inclua, supere e critique os modelos de gestão de capital, que podem ou não ter a ver com cultura e conhecimento. As pressões das diversas comunidades acadêmicas são tão legítimas quanto as de qualquer outra instância da sociedade. Optar por um lado, nesse caso, confirma o velho senso comum que afirma não interessar ao governo ter cidadãos pensantes e críticos, mas operadores servis e ignorantes dóceis às manobras políticas e ? estas sim ? corporativistas dos setores com mais poder dentro da difícil relação governo-setores privados. É sabido que um país desenvolvido é um país com forte atividade cultural e amplo debate de intelectuais nos diversos setores sociais. Físicos como Heisenberg e Einstein tocavam, respectivamente, órgão e violino e é bastante questionável pensar se teriam sido tão geniais em suas áreas se não tivessem tido acesso ao patrimônio cultural e intelectual disponível em seu tempo. O que possibilitou esse acesso foi uma estrutura de interesse coletivo e equilibrado, distribuído entre orquestras, músicos, pintores, escritores, filósofos, professores, arquitetos, ao lado dos engenheiros, administradores, agentes ferroviários, marceneiros, metalúrgicos, garis e todos os demais setores, visando um crescimento em conjunto. As descobertas desses físicos foram usadas para fomentar a guerra e a morte em massa justamente por militares e estrategistas que compreendiam pouco do que significa a herança cultural e humana. No entanto, é esse desequilíbrio que o governo pretende sustentar, com o aval da grande imprensa representada por este jornal.             O governo não ?acertou ao lançar um programa que reduz a distância entre as universidades brasileiras e as estrangeiras mais conceituadas nas áreas de conhecimento estratégicas para o desenvolvimento do País?, ele simplesmente privilegiou um setor. Não repudiamos esse apoio. Urge, no entanto, repensar essa postura para com as outras áreas do conhecimento produtivo: artes, filosofia, história, comunicação, ciências sociais são tão ou mais importantes para o desenvolvimento intelectual de uma nação quanto matemática ou engenharia. E esse desenvolvimento intelectual é o que realmente nos distinguiria de escravos, máquinas ou animais.             Lamentamos a atitude de desclassificar as vozes em desacordo como ?pressões corporativistas?. Ora, qual é a diferença entre desacordo democrático, argumentação participativa e interesse corporativo? Não poderíamos acusar os setores de engenharia e ?ciências?, que estão sendo cada vez mais beneficiados, como corporativos? O que faz com que eles sejam tratados como prioritários e os outros como chorões e interesseiros? A resposta tem que ser dada ao esclarecer a ênfase que o governo pretende estabelecer e ao tipo de desenvolvimento a ser privilegiado. Acreditamos ser necessário que o fomento seja equilibrado na direção das demais ciências humanas e das artes. Acusar essa posição de corporativismo é defender uma política manca, míope e restritiva sobre o que significa desenvolvimento, é expor a própria ignorância, é compactuar com o obscurantismo que nos mantem distantes dos demais países desenvolvidos TAMBÉM em áreas como cultura, escolarização. Acreditamos que essas distâncias sejam tão grandes, ou até maiores, do que as existentes nas áreas privilegiadas pela declaração unilateral deste editorial.   Comunidade, ANPPOM, professores, estudantes de artes, filosofia e a quem mais possa interessar. --- Em qui, 24/1/13, luciano cesar escreveu: De: luciano cesar Assunto: O "Ciência sem Fronteiras": Editorial O Estado de S.Paulo Para: "'Marcus S. Wolff'" , jamannis em uol.com.br Cc: "'lista ANPPOM'" , "'etnomusicologia lista'" Data: Quinta-feira, 24 de Janeiro de 2013, 15:41 Mannis, professores e colegas, Eis minha contribuição, em anexo e no corpo do email. Elaboremos o documento e pensamos em divulgá-lo. Peço perdão pelas falhas e unilaterismos, mas escrevi o que penso a respeito, como não poderia deixar de ser. Talvez seja o inevitável ponto de partida, com todas as ressalvas possíveis. Cabe agora a nós aperfeiçoá-lo até que se torne de fato representativo. Link para o editorial comentado: http://www.estadao.com.br/noticias/impresso%2co-ciencia-sem-fronteiras-%2c986117%2c0.htm Abraço! Luciano Manifesto da comunidade acadêmica ligada às Artes e Humanidades; Associação Nacional de Pesquisa e Pós-graduação em Música; etc.   Nós, abaixo assinados artistas, estudantes e professores universitários manifestamos nosso repúdio, desagravo e crítica para com ideias limitadas, reacionárias e praticamente fascistas a respeito do que significa cultura e desenvolvimento. Referimo-nos ao editorial publicado neste jornal, com as posições do Tribunal Federal do Ceará e do Sr. Ministro Aloizio Mercadante, além do autor do editorial, a respeito das iniciativas para o avanço da ?ciência?. O editorial acaba tratando também das respectivas discordâncias e atitudes forçadas de demais áreas que, sendo também ?ciência?, lutam pela viabilidade de suas pesquisas: os 20 cursos de ciências humanas e sociais (incluindo letras, sociologia, artes, publicidade e comunicação) que procuraram amparo nos recursos do programa Ciência Sem Fronteiras. O nome do programa se apresenta hoje em contradição, já que lida com fronteiras conceituais muito claras. O questionamento dessas fronteiras foi silenciado de maneira agressiva, violenta e imponderada, razão pela qual julgamos necessária uma manifestação. Embora o conceito de ciência seja amplo e multifacetado, o editorial apresenta acordo com uma visão limitada que será responsável pela continuação do extraordinário desequilíbrio no desenvolvimento intelectual de uma sociedade gigantesca que é a brasileira. Desenvolvimento desequilibrado não é desenvolvimento, como temos podido experimentar durante séculos de história brasileira. Nossa discordância representa a indignação para com a visão restritiva por parte de pessoas que comandam as ações oficiais do Estado Brasileiro e o apoio da imprensa para com tais ações de ignorância. Se vivemos em uma sociedade democrática, cumprimos agora nosso dever de manifestação, porque não podemos nos manter reféns nem permitir que a sociedade se mantenha refém de ignorantes que chegam ao poder. O primeiro aspecto a ser observado é o equilíbrio de ações de financiamento e estratégias abrangentes que equalizem os recursos públicos. Nesse sentido, não é verdade que ?... nas humanidades, o Brasil já tem uma expressão bastante grande", como alega o Ministro Mercadante. Essa avaliação de uma situação que não é de sua alçada avaliar, sem consulta aos acadêmicos das diversas áreas acaba justificando não só um investimento muito maior na pesquisa das engenharias, cuja prioridade não é consenso fora dos interesses (corporativos, por que não, neste caso?) dessas áreas específicas. A afirmação do ministro, alienada da realidade brasileira, também acaba desautorizando a autonomia acadêmica, ao permitir que uma decisão de fomento sofra intervenção de um tribunal de justiça, no caso, o Tribunal Regional Federal do Ceará. Quem deve fazer tal avaliação são os próprios acadêmicos e profissionais das áreas e os responsáveis diretos pela administração dos recursos. Além disto, não foi citada como área de ?ciências humanas? as disciplinas de Filosofia, Geografia, História, Sociologia ou Linguística, Letras e Artes. Reduzir como área de prioridade em Ciências Humanas a Administração de Empresas é desconsiderar valor e propósito do pensamento que inclua, supere e critique os modelos de gestão de capital, que podem ou não ter a ver com cultura e conhecimento. Administrar se refere a lucro e a funcionalidade de estratégias de auto-gestão monetária. O próprio conceito de ?conhecimento? em Administração é definido em termos de utilidade para a viabilidade pecuniária das iniciativas empresariais. Dar por resolvida a questão por ser o programa elogiado ?pela iniciativa privada? sem uma consideração dos interesses desse setor é aceitar um corporativismo no mínimo equivalente ao que acusa o autor do editorial do Estado de São Paulo. As pressões das diversas comunidades acadêmicas são tão legítimas quanto as de qualquer outra instância da sociedade. Optar por um lado, nesse caso, confirma o velho senso comum que afirma não interessar ao governo ter cidadãos pensantes e críticos, mas operadores servis e ignorantes dóceis às manobras políticas e ? estas sim ? corporativistas dos setores com mais poder dentro da difícil relação governo-setores privados. É sabido que um país desenvolvido é um país com forte atividade cultural e amplo debate de intelectuais nos diversos setores sociais. Físicos como Heisenberg e Einstein tocavam, respectivamente, órgão e violino e é bastante questionável pensar se teriam sido tão geniais em suas áreas se não tivessem tido acesso ao patrimônio cultural e intelectual disponível em seu tempo. O que possibilitou esse acesso foi uma estrutura de interesse coletivo e equilibrado, distribuído entre orquestras, músicos, pintores, escritores, filósofos, professores, arquitetos, ao lado dos engenheiros, administradores, agentes ferroviários, marceneiros, metalúrgicos, garis e todos os demais setores, visando um crescimento em conjunto. As descobertas desses físicos foram usadas para fomentar a guerra e a morte em massa justamente por militares e estrategistas que compreendiam pouco do que significa uma herança cultural e humana. No entanto, é esse desequilíbrio que o governo pretende sustentar, com o aval da grande imprensa representada por este jornal.             O governo não ?acertou ao lançar um programa que reduz a distância entre as universidades brasileiras e as estrangeiras mais conceituadas nas áreas de conhecimento estratégicas para o desenvolvimento do País?, ele simplesmente privilegiou um setor. Não repudiamos esse apoio. Urge, no entanto, repensar essa postura para com as outras áreas do conhecimento produtivo: artes, filosofia, história, comunicação, ciências sociais são tão ou mais importantes para o desenvolvimento intelectual de uma nação quanto matemática ou engenharia. E esse desenvolvimento intelectual é o que realmente nos distinguiria de escravos, máquinas ou animais.             O pior momento do texto foi realmente desclassificar as vozes em desacordo como ?pressões corporativistas?. Ora, qual é a diferença entre desacordo democrático e argumentação participativa e interesse corporativo? Não poderíamos acusar os setores de engenharia e ?ciências? que estão sendo cada vez mais beneficiados como corporativos também? Que diferença faz com que eles sejam tratados como prioritários e os outros como chorões e interesseiros? A resposta tem que ser dada ao esclarecer a ênfase que o governo pretende estabelecer: menos cultura, conhecimento e reflexão, de que mesmo os engenheiros e administradores podem e devem se beneficiar para aperfeiçoar suas iniciativas. Para reverter isso, as políticas de incentivo precisam ser equilibradas na direção das demais ciências humanas e das artes. Acusar isso de corporativismo é defender uma política manca, míope e restritiva do que significa desenvolvimento, é expor a própria ignorância, é compactuar com o obscurantismo que nos mantem distantes dos demais países desenvolvidos TAMBÉM em áreas como cultura, escolarização. Acreditamos que essas distâncias sejam tão grandes, ou até maiores, do que as existentes nas áreas privilegiadas pela declaração unilateral deste editorial.   Comunidade, ANPPOM, professores, estudantes de artes, filosofia e a quem mais possa interessar. --- Em qui, 24/1/13, jamannis em uol.com.br escreveu: De: jamannis em uol.com.br Assunto: RES: [ANPPOM-Lista] RES: O "Ciência sem Fronteiras": Editorial O Estado de S.Paulo Para: "'Luciano César'" , "'Marcus S. Wolff'" Cc: "'lista ANPPOM'" , "'etnomusicologia lista'" Data: Quinta-feira, 24 de Janeiro de 2013, 14:05 Fique à vontade Luciano   Vc tem meu apoio.  Acho que escrever um documento coletivo será de fato mais eficiente do que e-mails individuais aos jornais.  Abs  Mannis       De: Luciano César [mailto:lucianocesar78 em yahoo.com.br] Enviada em: quinta-feira, 24 de janeiro de 2013 13:09 Para: Marcus S. Wolff Cc: ; lista ANPPOM; etnomusicologia lista Assunto: Re: [ANPPOM-Lista] RES: O "Ciência sem Fronteiras": Editorial O Estado de S.Paulo  Olha, se demorar, eu mesmo vou propor um documento comentando esse disparate a ser assinado ou endossado, revisado e co-redigido pela comunidade acadêmica da Anppom. Vamos pensando a quem encaminhar, ao editorial do jornal, ao ministro Mercadante, à ONU... Abraço!Luciano Em 22/01/2013, às 14:45, "Marcus S. Wolff" escreveu:Realmente, prof. Mannis, tem toda a razão ao expor os preconceitos e a visão limitada do TRF que obedece cegamente aos interesses do capital privado e de um neoliberalismo que distorce a realidade segundo sua ótica mercadológica. Não seria o caso das entidades que representam as áreas de artes e música redigirem uma petição ou alguma forma de protesto público contra essa política  científica anti-humanista? Parece que ainda vivemos sob o jugo dos tecnocratas dos governos militares! É incrível!  Colegas,  que fazer diante disto??? Me digam. abraços, MSW Marcus S. Wolff Doutor em Comunicação e Semiótica (PUC/SP) Mestre em História da Cultura (PUC/RJ) Prof. das faculdades de Música, Comunicação e Pedagogia da Universidade Candido Mendes, Nova Friburgo - RJ  From: jamannis em uol.com.br To: cpalombini em gmail.com; anppom-l em iar.unicamp.br Date: Mon, 21 Jan 2013 12:32:41 -0200 Subject: [ANPPOM-Lista] RES: O "Ciência sem Fronteiras": Editorial O Estado de S.Paulo EXCERTOS EDITADOS ... o Tribunal Regional Federal (TRF) da 5.ª Região cassou a liminar  que determinava a inclusão de 20 cursos da área de ciências sociais no programa Ciência sem Fronteiras ... que concentra [atualmente] suas bolsas nas ciências exatas e biológicas, áreas nas quais [segundo interpretação do o Tribunal Regional Federal (TRF) ] o Brasil tem um grande déficit de profissionais qualificados. [Ainda segundo o Tribunal Regional Federal (TRF)]  a Justiça Federal cearense "comprometeu a filosofia" do Ciência sem Fronteiras" incluindo cursos da área de ciências sociais... ...O problema não está na área de ciências sociais, mas, principalmente, nas de engenharias. Nas humanidades, o Brasil já tem uma expressão bastante grande", disse o ministro... .../... ...O programa tem sido elogiado pela iniciativa privada, que há muito tempo reivindica mão de obra qualificada... .../... ...O governo acertou ao lançar um programa que reduz a distância entre as universidades brasileiras e as estrangeiras mais conceituadas nas áreas de conhecimento estratégicas para o desenvolvimento do País... .../...... Contudo, pressões corporativas (+) e a incerteza causada por decisões judiciais que alteram as regras do jogo podem comprometer o sucesso desse programa. (+) [ as reivindicações para inclusão das Ciências Humanas são interpretadas como ?pressões corporativas? ! Como se as Ciências Sociais tivessem o poder hoje de interferir na condução das políticas nacionais de Indústria, Economia e C&T.]    Considerar que as Humanidades já tem uma expressão bastante grande em nosso país, não pode ser sinônimo de exclusão dessa área do conhecimento em políticas públicas de incentivo. Considerar algumas áreas de conhecimento estratégicas e mais importante que outras é se entregar à taxonomia precária que a leitura humana tem do universo, das coisas, dos fenômenos, dos processos, e fechar os olhos e ouvidos à inovação, à diversidade e à interdisciplinaridade que subjaz em todo o conhecimento. É uma concepção limitada da totalidade do conhecimento, ignorando as relações entre as categorias classificatórias restritas que o ser humano adotou de sua própria razão, portanto contida em suas próprias limitações perceptivas e cognitivas. Se as áreas que merecem atenção não são as que vão bem, mas aquelas que estão com problemas, então deveríamos ter um incentivo especial para as ARTES [sobretudo aquelas que não tem uma expressão bastante grande em nosso país] e mesmo um FUNDO SETORIAL(*) à elas dedicado, sendo este não somente restrito (como o é atualmente) ao setor Audiovisual(**) (FSA), mas estendido aos demais suportes de expressão artística. Isso garantiria uma estabilidade de recursos para a área de ARTES como um todo, de forma ampla e abrangente. Seria talvez o caso de uma política afirmativa para as ÁREAS DO CONHECIMENTO marginalizadas e até mesmo excluídas da ordem social atual? (*) http://www.finep.gov.br/pagina.asp?pag=30.10  A criação dos Fundos Setoriais representa o estabelecimento de um novo padrão de financiamento para o setor, sendo um mecanismo inovador de estímulo ao fortalecimento do sistema de C&T nacional. Seu objetivo é garantir a estabilidade de recursos para a área e criar um novo modelo de gestão, com a participação de vários segmentos sociais, além de promover maior sinergia entre as universidades, centros de pesquisa e o setor produtivo. Os Fundos Setoriais constituem ainda valioso instrumento da política de integração nacional, pois pelo menos 30% dos seus recursos são obrigatoriamente dirigidos às Regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste, promovendo a desconcentração das atividades de C&T e a conseqüente disseminação de seus benefícios.? (**) http://www.finep.gov.br/pagina.asp?pag=fundos_audiovisual O Fundo Setorial do Audiovisual - FSA foi criado pela Lei nº 11.437, de 28 de dezembro de 2006 e regulamentado peloDecreto nº 6.299, de 12 de dezembro de 2007, como uma categoria de programação específica do Fundo Nacional de Cultura - FNC. Os recursos do FSA serão aplicados em programas e projetos voltados para o desenvolvimento das atividades cinematográficas e audiovisuais em consonância com os programas do governo federal. Dessa forma, espera-se aumentar a participação do produto audiovisual brasileiro no mercado nacional e internacional, e, em última análise, traduzir em valor econômico e desenvolvimento social o esforço da sociedade brasileira para se inserir no cenário global do cinema e do audiovisual. Fonte de financiamento: Seus recursos são oriundos da própria atividade econômica, de contribuições recolhidas pelos agentes do mercado, principalmente da Contribuição para o Desenvolvimento da Indústria Cinematográfica Nacional ? CONDECINE - e do Fundo de Fiscalização das Telecomunicações - FISTEL. Considerando o acima exposto, a opinião do Redator parece preconceituosa, limitada e emitida sem o devido aprofundamento sobre o assunto abordado.   J. A. Mannis                 De: anppom-l-bounces em iar.unicamp.br [mailto:anppom-l-bounces em iar.unicamp.br] Em nome de Carlos Palombini Enviada em: domingo, 20 de janeiro de 2013 03:35 Para: anppom-l em iar.unicamp.br Assunto: [ANPPOM-Lista] O "Ciência sem Fronteiras": Editorial O Estado de S.Paulo  O 'Ciência sem Fronteiras' 19 de janeiro de 2013 | 2h 03O Estado de S.Paulo http://www.estadao.com.br/noticias/impresso,o-ciencia-sem-fronteiras-,986117,0.htm Alegando que o governo tem o direito de estabelecer prioridades em matéria de financiamento ao ensino e à pesquisa, o Tribunal Regional Federal (TRF) da 5.ª Região cassou a liminar concedida pela Justiça Federal do Ceará que determinava a inclusão de 20 cursos da área de ciências sociais no programa Ciência sem Fronteiras, beneficiando com isso estudantes de letras, sociologia, artes, publicidade e comunicação. Segundo o relator do processo no TRF, desembargador Manoel Erhardt, ao ampliar a abrangência desse programa - que concentra suas bolsas nas ciências exatas e biológicas, áreas nas quais o Brasil tem um grande déficit de profissionais qualificados -, a Justiça Federal cearense "comprometeu a filosofia" do Ciência sem Fronteiras". A liminar suspensa pelo TRF da 5.ª Região havia sido concedida em dezembro a pedido do Ministério Público Federal, que acolheu uma reivindicação da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência. Em sua 64.ª reunião, realizada em julho de 2012, a entidade reivindicou a concessão de bolsas para pesquisadores de ciências humanas, sob a justificativa de "aprimorar a área e fortalecer a política nacional de pós-graduação". Em resposta, os ministros de Ciência e Tecnologia e de Educação alegaram que o déficit de engenheiros, médicos, biólogos, químicos e tecnólogos é um obstáculo para o desenvolvimento do País. "O problema não está na área de ciências sociais, mas, principalmente, nas de engenharias. Nas humanidades, o Brasil já tem uma expressão bastante grande", disse o ministro Aloizio Mercadante. Embates judiciais e pressões corporativas têm sido um dos principais entraves para a modernização do sistema educacional e do sistema de fomento à pesquisa e qualificação do pessoal do ensino superior. Lançado há um ano, o Ciência sem Fronteiras prevê a concessão de 101 mil bolsas de mestrado, doutorado e pós-doutorado no exterior. As primeiras bolsas se destinaram a estudos nos Estados Unidos, Inglaterra, Alemanha, França e Itália, nas áreas de matemática, física, química e biologia. Os editais seguintes deram prioridade às engenharias e às ciências aplicadas, como nanotecnologia, biotecnologia, computação, tecnologia de comunicação, tecnologia mineral, petróleo, gás e carvão mineral. O programa tem sido elogiado pela iniciativa privada, que há muito tempo reivindica mão de obra qualificada. O crescimento da economia, ainda que modesto no ano passado, agravou o problema do déficit de profissionais preparados no mercado de trabalho. Na área financeira, a escassez de engenheiros chegou a tal ponto que os bancos, as seguradoras e os fundos passaram a contratar profissionais recém-formados em matemática, física e ciências atuariais para trabalhar em atividades que normalmente são exercidas por especialistas em engenharia financeira, como análise de risco, modelagem, precificação e uso de plataformas de investimentos com base em algoritmos. A comunidade acadêmica também recebeu bem o Ciência sem Fronteiras, apesar das reivindicações da área de ciências humanas e sociais para ser agraciada com bolsas de estudo no exterior. Por causa dessas pressões, as autoridades educacionais assumiram uma posição ambígua. Apesar de o TRF da 5.ª Região ter cassado a liminar que permitia a participação de universitários da área de ciências humanas e sociais no Ciência sem Fronteiras, as duas agências de fomento responsáveis pelo programa - a Capes e o CNPq - mantiveram as inscrições desses alunos. No entanto, não deixaram claro se, ao final do processo de avaliação dos currículos e dos projetos de pesquisa, eles receberão bolsas - o que pode levar a novos recursos nos tribunais. O governo acertou ao lançar um programa que reduz a distância entre as universidades brasileiras e as estrangeiras mais conceituadas nas áreas de conhecimento estratégicas para o desenvolvimento do País. Contudo, pressões corporativas e a incerteza causada por decisões judiciais que alteram as regras do jogo podem comprometer o sucesso desse programa. -- carlos palombiniwww.researcherid.com/rid/F-7345-2011 ________________________________________________ Lista de discuss?es ANPPOM http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l ________________________________________________________________________________________________ Lista de discussões ANPPOM http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l ________________________________________________ ________________________________________________ Lista de discussões ANPPOM http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l ________________________________________________ -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo não-texto foi limpo... Nome: Manifesto da comunidade acadêmica ligada às Artes e Humanidades.doc Tipo: application/msword Tamanho: 30720 bytes Descrição: não disponível URL: From jamannis em uol.com.br Mon Jan 28 18:52:36 2013 From: jamannis em uol.com.br (jamannis em uol.com.br) Date: Mon, 28 Jan 2013 18:52:36 -0200 Subject: [ANPPOM-Lista] =?utf-8?q?RES=3A__O_=22Ci=C3=AAncia_sem_Fronteiras?= =?utf-8?q?=22=3A_Editorial_O_Estado_de_S=2EPaulo?= In-Reply-To: <1359403384.45887.YahooMailClassic@web140801.mail.bf1.yahoo.com> References: <1359403384.45887.YahooMailClassic@web140801.mail.bf1.yahoo.com> Message-ID: <01ca01cdfd99$69a0c560$3ce25020$@com.br> Senhoras Senhores O texto está bem elaborado, amarrado e coeso. Proponho acrescentar algumas modificações para dar precisão a referencias, coerência nas denominações, sobretudo das áreas do Conhecimento ? acredito que devemos considerar pelo menos em parte a classificação do CNPq que é o órgão do governo que tem essa competência). E replicar pelo menos em algum momento se o déficit de profissionais qualificados não afeta as Humanidades. Outra coisa: fazer sempre referência `as mesmas áreas como escrito no editorial ?Ciências exatas e biológicas? incluindo as engenharias. Manifesto da comunidade acadêmica ligada às Artes e Humanidades; Associação Nacional de Pesquisa e Pós-graduação em Música; etc. Nós, abaixo assinados artistas, estudantes e professores universitários manifestamos nosso desagravo e crítica para com as ideias publicadas no editorial do jornal O Estado de São Paulo, 19 jan. 2013, intitulado O ?Ciência sem Fronteiras? (Disponível em: http://www.estadao.com.br/noticias/impresso,o-ciencia-sem-fronteiras-,986117,0.htm Acesso em: 28 jan. 2013), apresentando as posições do Tribunal Federal do Ceará e do Sr. Ministro Aloizio Mercadante a respeito das iniciativas para o avanço da ciência. O editorial acaba tratando também das respectivas discordâncias e atitudes forçadas de demais áreas que, sendo também ciência, lutam pela viabilidade de suas pesquisas: os 20 cursos de ciências humanas e sociais (incluindo letras, sociologia, artes, publicidade e comunicação) que procuraram amparo nos recursos do programa Ciência Sem Fronteiras. O nome do programa se apresenta hoje em contradição, já que lida com fronteiras conceituais muito claras. O discurso que questiona essas fronteiras foi silenciado de maneira violenta e imponderada, razão pela qual julgamos necessária uma manifestação. Embora o conceito de ciência seja amplo e multifacetado, o editorial apresenta uma visão limitada que poderá ser responsável pela continuação do extraordinário desequilíbrio no desenvolvimento intelectual de uma sociedade gigantesca como é a brasileira. Desenvolvimento desequilibrado não é desenvolvimento, como temos podido experimentar durante séculos de história no Brasil. Nossa discordância representa a indignação para com a visão restritiva por parte de pessoas que comandam as ações oficiais do Estado Brasileiro e o apoio da imprensa para com tal ignorância. O primeiro aspecto a ser observado é o equilíbrio de ações de financiamento e estratégias abrangentes que equalizem os recursos públicos. Nesse sentido, não é verdade que ?... nas humanidades, o Brasil já tem uma expressão bastante grande", como alega o Ministro Mercadante. Essa avaliação prescinde de consulta aos acadêmicos das diversas áreas e acaba justificando um investimento muito maior em pesquisa nas áreas de ciências exatas e biológicas, cuja prioridade não é consenso fora dos interesses (corporativos, por que não, neste caso?) dessas áreas específicas. A afirmação em questão, além de desautorizar a opinião dos especialistas ligados às demais áreas, e em nosso caso às humanidades, também acaba desautorizando a autonomia acadêmica, ao permitir que uma decisão de fomento sofra intervenção de um tribunal de justiça. Tal avaliação cabe aos próprios acadêmicos e profissionais das áreas e os responsáveis diretos pela administração dos recursos. Além disto, não foram citadas subáreas de ?Ciências Humanas? como Filosofia, Geografia, História, Sociologia, tampouco subáreas de Linguística, Letras e Artes. Há uma redução como área de prioridade em Ciências Humanas a Administração de Empresas e Economia. Trata-se de um campo de interesse direto da iniciativa privada, cujo aplauso parece ser o maior critério para aprovar políticas de financiamento. Porém, administrar se refere a lucro e a funcionalidade de estratégias de auto-gestão monetária. O próprio conceito de ?conhecimento? em Administração é definido em termos de utilidade para a viabilidade pecuniária das iniciativas empresariais. Dar por resolvida a questão por ser o programa elogiado ?pela iniciativa privada? sem uma consideração dos interesses desse setor é aceitar um corporativismo no mínimo equivalente ao que acusa o autor do editorial do Estado de São Paulo. É desconsiderar valor e propósito do pensamento que inclua, supere e critique os modelos de gestão de capital, que podem ou não ter a ver com cultura e conhecimento. As pressões das diversas comunidades acadêmicas são tão legítimas quanto as de qualquer outra instância da sociedade. Optar por um lado, nesse caso, confirma o velho senso comum que afirma não interessar ao governo ter cidadãos pensantes e críticos, mas operadores servis e ignorantes dóceis às manobras políticas e ? estas sim ? corporativistas dos setores com mais poder dentro da difícil relação governo-setores privados. É sabido que um país desenvolvido é um país com forte atividade cultural e amplo debate de intelectuais nos diversos setores sociais. O hospital Albert Einstein, de São Paulo mantem uma orquestra de cordas formada por seus médicos. Cientistas como Werner Heisenberg e Albert Einstein tocavam, respectivamente, órgão e violino. O brasileiro José Leite Lopes era também pintor. É bastante questionável pensar se teriam sido tão geniais em suas áreas, se os projetos e produções dessas pessoas e instituições teriam sido tão bem sucedidas se não tivessem mantido em seu horizonte, como um todo, o patrimônio cultural e intelectual disponível em seu tempo. O que possibilitou esse acesso foi uma estrutura de interesse coletivo equilibrado, distribuído entre orquestras, músicos, pintores, escritores, filósofos, professores, arquitetos, ao lado dos engenheiros, administradores, agentes ferroviários, marceneiros, metalúrgicos, garis e todos os demais setores, visando um crescimento em conjunto. As descobertas desses físicos foram usadas para fomentar a guerra e a morte em massa justamente por militares e estrategistas que compreendiam pouco do que significa a herança cultural e humana. No entanto, é esse desequilíbrio que o governo pretende sustentar, com o aval da grande imprensa representada por este jornal. O governo não ?acertou ao lançar um programa que reduz a distância entre as universidades brasileiras e as estrangeiras mais conceituadas nas áreas de conhecimento estratégicas para o desenvolvimento do País?, ele simplesmente privilegiou um setor. Não repudiamos esse apoio. Urge, no entanto, repensar essa postura para com as outras áreas do conhecimento produtivo: artes, filosofia, história, comunicação, ciências sociais são tão ou mais importantes para o desenvolvimento intelectual de uma nação quanto matemática ou engenharia ciências exatas e biológicas. E esse desenvolvimento intelectual é o que realmente nos distinguiria de escravos, máquinas ou animais. Não há também déficit de profissionais qualificados em Ciências Humanas, (a Educação está em Ciências Humanas), Ciências Sociais, Ciências Sociais Aplicadas, Ciências Agrárias, Linguística, Letras e Artes? Que indicadores demonstram o contrário? Lamentamos a atitude de desclassificar as vozes em desacordo como ?pressões corporativistas?. Ora, qual é a diferença entre desacordo democrático, argumentação participativa e interesse corporativo? Não poderíamos acusar os setores de ciências exatas e biológicas (incluindo as engenharias), que estão sendo cada vez mais beneficiados, como corporativos? O que faz com que eles sejam tratados como prioritários e os outros como chorões e interesseiros? A resposta tem que ser dada ao esclarecer a ênfase que o governo pretende estabelecer e ao tipo de desenvolvimento a ser privilegiado. Acreditamos ser necessário que o fomento seja equilibrado na direção das demais ciências humanas e das artes. Acusar essa posição de corporativismo é defender uma política manca, míope e restritiva sobre o que significa desenvolvimento, é expor a própria ignorância, é compactuar com o obscurantismo que nos mantem distantes dos demais países desenvolvidos TAMBÉM em áreas como cultura, escolarização. Acreditamos que essas distâncias sejam tão grandes, ou até maiores, do que as existentes nas áreas privilegiadas pela declaração unilateral deste editorial. Ao jornal OESP, Comunidade, ANPPOM, professores, estudantes de artes, filosofia e a quem mais possa interessar. De: luciano cesar [mailto:lucianocesar78 em yahoo.com.br] Enviada em: segunda-feira, 28 de janeiro de 2013 18:03 Para: Jorge Antunes Cc: Marcus S. Wolff; jamannis em uol.com.br; etnomusicologia lista; lista ANPPOM Assunto: Re: [ANPPOM-Lista] O "Ciência sem Fronteiras": Editorial O Estado de S.Paulo Prezados professores e colegas, Segue o texto com o acréscimo do maestro Jorge Antunes. Aguardando mais contribuições e propostas para oficializar e divulgar o documento (correções ortográficas e de estilo também são bem vindas. Tanta gente escreve bem nessas listas o documento tem que ser representativo...). Abraços, Luciano Manifesto da comunidade acadêmica ligada às Artes e Humanidades; Associação Nacional de Pesquisa e Pós-graduação em Música; etc. Nós, abaixo assinados artistas, estudantes e professores universitários manifestamos nosso desagravo e crítica para com as ideias publicadas no editorial publicado neste jornal, apresentando as posições do Tribunal Federal do Ceará e do Sr. Ministro Aloizio Mercadante a respeito das iniciativas para o avanço da ciência. O editorial acaba tratando também das respectivas discordâncias e atitudes forçadas de demais áreas que, sendo também ciência, lutam pela viabilidade de suas pesquisas: os 20 cursos de ciências humanas e sociais (incluindo letras, sociologia, artes, publicidade e comunicação) que procuraram amparo nos recursos do programa Ciência Sem Fronteiras. O nome do programa se apresenta hoje em contradição, já que lida com fronteiras conceituais muito claras. O discurso que questiona essas fronteiras foi silenciado de maneira violenta e imponderada, razão pela qual julgamos necessária uma manifestação. Embora o conceito de ciência seja amplo e multifacetado, o editorial apresenta uma visão limitada que poderá ser responsável pela continuação do extraordinário desequilíbrio no desenvolvimento intelectual de uma sociedade gigantesca como é a brasileira. Desenvolvimento desequilibrado não é desenvolvimento, como temos podido experimentar durante séculos de história no Brasil. Nossa discordância representa a indignação para com a visão restritiva por parte de pessoas que comandam as ações oficiais do Estado Brasileiro e o apoio da imprensa para com tal ignorância. O primeiro aspecto a ser observado é o equilíbrio de ações de financiamento e estratégias abrangentes que equalizem os recursos públicos. Nesse sentido, não é verdade que ?... nas humanidades, o Brasil já tem uma expressão bastante grande", como alega o Ministro Mercadante. Essa avaliação prescinde de consulta aos acadêmicos das diversas áreas e acaba justificando um investimento muito maior em pesquisa das engenharias, cuja prioridade não é consenso fora dos interesses (corporativos, por que não, neste caso?) dessas áreas específicas. A afirmação em questão, além de desautorizar a opinião dos especialistas ligados às humanidades, também acaba desautorizando a autonomia acadêmica, ao permitir que uma decisão de fomento sofra intervenção de um tribunal de justiça. Tal avaliação cabe aos próprios acadêmicos e profissionais das áreas e os responsáveis diretos pela administração dos recursos. Além disto, não foi citada como área de ?ciências humanas? outras disciplinas de Filosofia, Geografia, História, Sociologia ou Linguística, Letras e Artes. Há uma redução como área de prioridade em Ciências Humanas a Administração de Empresas. Trata-se de um campo de interesse direto da iniciativa privada, cujo aplauso parece ser o maior critério para aprovar políticas de financiamento. Porém, administrar se refere a lucro e a funcionalidade de estratégias de auto-gestão monetária. O próprio conceito de ?conhecimento? em Administração é definido em termos de utilidade para a viabilidade pecuniária das iniciativas empresariais. Dar por resolvida a questão por ser o programa elogiado ?pela iniciativa privada? sem uma consideração dos interesses desse setor é aceitar um corporativismo no mínimo equivalente ao que acusa o autor do editorial do Estado de São Paulo. É desconsiderar valor e propósito do pensamento que inclua, supere e critique os modelos de gestão de capital, que podem ou não ter a ver com cultura e conhecimento. As pressões das diversas comunidades acadêmicas são tão legítimas quanto as de qualquer outra instância da sociedade. Optar por um lado, nesse caso, confirma o velho senso comum que afirma não interessar ao governo ter cidadãos pensantes e críticos, mas operadores servis e ignorantes dóceis às manobras políticas e ? estas sim ? corporativistas dos setores com mais poder dentro da difícil relação governo-setores privados. É sabido que um país desenvolvido é um país com forte atividade cultural e amplo debate de intelectuais nos diversos setores sociais. O hospital Albert Einstein, de São Paulo mantem uma orquestra de cordas formada por seus médicos. Cientistas como Werner Heisenberg e Albert Einstein tocavam, respectivamente, órgão e violino. O brasileiro José Leite Lopes era também pintor. É bastante questionável pensar se teriam sido tão geniais em suas áreas, se os projetos e produções dessas pessoas e instituições teriam sido tão bem sucedidas se não tivessem mantido em seu horizonte, como um todo, o patrimônio cultural e intelectual disponível em seu tempo. O que possibilitou esse acesso foi uma estrutura de interesse coletivo equilibrado, distribuído entre orquestras, músicos, pintores, escritores, filósofos, professores, arquitetos, ao lado dos engenheiros, administradores, agentes ferroviários, marceneiros, metalúrgicos, garis e todos os demais setores, visando um crescimento em conjunto. As descobertas desses físicos foram usadas para fomentar a guerra e a morte em massa justamente por militares e estrategistas que compreendiam pouco do que significa a herança cultural e humana. No entanto, é esse desequilíbrio que o governo pretende sustentar, com o aval da grande imprensa representada por este jornal. O governo não ?acertou ao lançar um programa que reduz a distância entre as universidades brasileiras e as estrangeiras mais conceituadas nas áreas de conhecimento estratégicas para o desenvolvimento do País?, ele simplesmente privilegiou um setor. Não repudiamos esse apoio. Urge, no entanto, repensar essa postura para com as outras áreas do conhecimento produtivo: artes, filosofia, história, comunicação, ciências sociais são tão ou mais importantes para o desenvolvimento intelectual de uma nação quanto matemática ou engenharia. E esse desenvolvimento intelectual é o que realmente nos distinguiria de escravos, máquinas ou animais. Lamentamos a atitude de desclassificar as vozes em desacordo como ?pressões corporativistas?. Ora, qual é a diferença entre desacordo democrático, argumentação participativa e interesse corporativo? Não poderíamos acusar os setores de engenharia e ?ciências?, que estão sendo cada vez mais beneficiados, como corporativos? O que faz com que eles sejam tratados como prioritários e os outros como chorões e interesseiros? A resposta tem que ser dada ao esclarecer a ênfase que o governo pretende estabelecer e ao tipo de desenvolvimento a ser privilegiado. Acreditamos ser necessário que o fomento seja equilibrado na direção das demais ciências humanas e das artes. Acusar essa posição de corporativismo é defender uma política manca, míope e restritiva sobre o que significa desenvolvimento, é expor a própria ignorância, é compactuar com o obscurantismo que nos mantem distantes dos demais países desenvolvidos TAMBÉM em áreas como cultura, escolarização. Acreditamos que essas distâncias sejam tão grandes, ou até maiores, do que as existentes nas áreas privilegiadas pela declaração unilateral deste editorial. Comunidade, ANPPOM, professores, estudantes de artes, filosofia e a quem mais possa interessar. --- Em seg, 28/1/13, Jorge Antunes escreveu: De: Jorge Antunes Assunto: Re: [ANPPOM-Lista] O "Ciência sem Fronteiras": Editorial O Estado de S.Paulo Para: "luciano cesar" Cc: "Marcus S. Wolff" , jamannis em uol.com.br, "etnomusicologia lista" , "lista ANPPOM" Data: Segunda-feira, 28 de Janeiro de 2013, 9:53 Olá: Achei o texto muito bom. Creio que, nos exemplos citados para reforçar o conteúdo, deveria ser feita também menção a um físico brasileiro. Então sugiro que no lugar de: "Físicos como Heisenberg e Einstein tocavam, respectivamente, órgão e violino" seja colocado: "Físicos como Heisenberg e Einstein tocavam, respectivamente, órgão e violino, o brasileiro José Leite Lopes era também pintor" Abraços, Jorge Antunes Em 26 de janeiro de 2013 13:10, luciano cesar escreveu: Prezados, Segue nova versão da proposta do documento, no formato mais "light" como sugerido pelo professr Marcus Wolff em um gentil email enviado recentemente. Refaço quantas vezes acharmos melhor, até que haja um documento, de fato, representativo. Abraço a todos, Luciano Manifesto da comunidade acadêmica ligada às Artes e Humanidades; Associação Nacional de Pesquisa e Pós-graduação em Música; etc. Nós, abaixo assinados artistas, estudantes e professores universitários manifestamos nosso desagravo e crítica para com as ideias publicadas no editorial publicado neste jornal, apresentando as posições do Tribunal Federal do Ceará e do Sr. Ministro Aloizio Mercadante a respeito das iniciativas para o avanço da ciência. O editorial acaba tratando também das respectivas discordâncias e atitudes forçadas de demais áreas que, sendo também ciência, lutam pela viabilidade de suas pesquisas: os 20 cursos de ciências humanas e sociais (incluindo letras, sociologia, artes, publicidade e comunicação) que procuraram amparo nos recursos do programa Ciência Sem Fronteiras. O nome do programa se apresenta hoje em contradição, já que lida com fronteiras conceituais muito claras. O discurso que questiona essas fronteiras foi silenciado de maneira violenta e imponderada, razão pela qual julgamos necessária uma manifestação. Embora o conceito de ciência seja amplo e multifacetado, o editorial apresenta uma visão limitada que poderá ser responsável pela continuação do extraordinário desequilíbrio no desenvolvimento intelectual de uma sociedade gigantesca como é a brasileira. Desenvolvimento desequilibrado não é desenvolvimento, como temos podido experimentar durante séculos de história no Brasil. Nossa discordância representa a indignação para com a visão restritiva por parte de pessoas que comandam as ações oficiais do Estado Brasileiro e o apoio da imprensa para com tal ignorância. O primeiro aspecto a ser observado é o equilíbrio de ações de financiamento e estratégias abrangentes que equalizem os recursos públicos. Nesse sentido, não é verdade que ?... nas humanidades, o Brasil já tem uma expressão bastante grande", como alega o Ministro Mercadante. Essa avaliação prescinde de consulta aos acadêmicos das diversas áreas e acaba justificando um investimento muito maior em pesquisa das engenharias, cuja prioridade não é consenso fora dos interesses (corporativos, por que não, neste caso?) dessas áreas específicas. A afirmação em questão, além de desautorizar a opinião dos especialistas ligados às humanidades, também acaba desautorizando a autonomia acadêmica, ao permitir que uma decisão de fomento sofra intervenção de um tribunal de justiça. Tal avaliação cabe aos próprios acadêmicos e profissionais das áreas e os responsáveis diretos pela administração dos recursos. Além disto, não foi citada como área de ?ciências humanas? outras disciplinas de Filosofia, Geografia, História, Sociologia ou Linguística, Letras e Artes. Há uma redução como área de prioridade em Ciências Humanas a Administração de Empresas. Trata-se de um campo de interesse direto da iniciativa privada, cujo aplauso parece ser o maior critério para aprovar políticas de financiamento. Porém, administrar se refere a lucro e a funcionalidade de estratégias de auto-gestão monetária. O próprio conceito de ?conhecimento? em Administração é definido em termos de utilidade para a viabilidade pecuniária das iniciativas empresariais. Dar por resolvida a questão por ser o programa elogiado ?pela iniciativa privada? sem uma consideração dos interesses desse setor é aceitar um corporativismo no mínimo equivalente ao que acusa o autor do editorial do Estado de São Paulo. É desconsiderar valor e propósito do pensamento que inclua, supere e critique os modelos de gestão de capital, que podem ou não ter a ver com cultura e conhecimento. As pressões das diversas comunidades acadêmicas são tão legítimas quanto as de qualquer outra instância da sociedade. Optar por um lado, nesse caso, confirma o velho senso comum que afirma não interessar ao governo ter cidadãos pensantes e críticos, mas operadores servis e ignorantes dóceis às manobras políticas e ? estas sim ? corporativistas dos setores com mais poder dentro da difícil relação governo-setores privados. É sabido que um país desenvolvido é um país com forte atividade cultural e amplo debate de intelectuais nos diversos setores sociais. Físicos como Heisenberg e Einstein tocavam, respectivamente, órgão e violino e é bastante questionável pensar se teriam sido tão geniais em suas áreas se não tivessem tido acesso ao patrimônio cultural e intelectual disponível em seu tempo. O que possibilitou esse acesso foi uma estrutura de interesse coletivo e equilibrado, distribuído entre orquestras, músicos, pintores, escritores, filósofos, professores, arquitetos, ao lado dos engenheiros, administradores, agentes ferroviários, marceneiros, metalúrgicos, garis e todos os demais setores, visando um crescimento em conjunto. As descobertas desses físicos foram usadas para fomentar a guerra e a morte em massa justamente por militares e estrategistas que compreendiam pouco do que significa a herança cultural e humana. No entanto, é esse desequilíbrio que o governo pretende sustentar, com o aval da grande imprensa representada por este jornal. O governo não ?acertou ao lançar um programa que reduz a distância entre as universidades brasileiras e as estrangeiras mais conceituadas nas áreas de conhecimento estratégicas para o desenvolvimento do País?, ele simplesmente privilegiou um setor. Não repudiamos esse apoio. Urge, no entanto, repensar essa postura para com as outras áreas do conhecimento produtivo: artes, filosofia, história, comunicação, ciências sociais são tão ou mais importantes para o desenvolvimento intelectual de uma nação quanto matemática ou engenharia. E esse desenvolvimento intelectual é o que realmente nos distinguiria de escravos, máquinas ou animais. Lamentamos a atitude de desclassificar as vozes em desacordo como ?pressões corporativistas?. Ora, qual é a diferença entre desacordo democrático, argumentação participativa e interesse corporativo? Não poderíamos acusar os setores de engenharia e ?ciências?, que estão sendo cada vez mais beneficiados, como corporativos? O que faz com que eles sejam tratados como prioritários e os outros como chorões e interesseiros? A resposta tem que ser dada ao esclarecer a ênfase que o governo pretende estabelecer e ao tipo de desenvolvimento a ser privilegiado. Acreditamos ser necessário que o fomento seja equilibrado na direção das demais ciências humanas e das artes. Acusar essa posição de corporativismo é defender uma política manca, míope e restritiva sobre o que significa desenvolvimento, é expor a própria ignorância, é compactuar com o obscurantismo que nos mantem distantes dos demais países desenvolvidos TAMBÉM em áreas como cultura, escolarização. Acreditamos que essas distâncias sejam tão grandes, ou até maiores, do que as existentes nas áreas privilegiadas pela declaração unilateral deste editorial. Comunidade, ANPPOM, professores, estudantes de artes, filosofia e a quem mais possa interessar. --- Em qui, 24/1/13, luciano cesar escreveu: De: luciano cesar Assunto: O "Ciência sem Fronteiras": Editorial O Estado de S.Paulo Para: "'Marcus S. Wolff'" , jamannis em uol.com.br Cc: "'lista ANPPOM'" , "'etnomusicologia lista'" Data: Quinta-feira, 24 de Janeiro de 2013, 15:41 Mannis, professores e colegas, Eis minha contribuição, em anexo e no corpo do email. Elaboremos o documento e pensamos em divulgá-lo. Peço perdão pelas falhas e unilaterismos, mas escrevi o que penso a respeito, como não poderia deixar de ser. Talvez seja o inevitável ponto de partida, com todas as ressalvas possíveis. Cabe agora a nós aperfeiçoá-lo até que se torne de fato representativo. Link para o editorial comentado: http://www.estadao.com.br/noticias/impresso%2co-ciencia-sem-fronteiras-%2c986117%2c0.htm Abraço! Luciano Manifesto da comunidade acadêmica ligada às Artes e Humanidades; Associação Nacional de Pesquisa e Pós-graduação em Música; etc. Nós, abaixo assinados artistas, estudantes e professores universitários manifestamos nosso repúdio, desagravo e crítica para com ideias limitadas, reacionárias e praticamente fascistas a respeito do que significa cultura e desenvolvimento. Referimo-nos ao editorial publicado neste jornal, com as posições do Tribunal Federal do Ceará e do Sr. Ministro Aloizio Mercadante, além do autor do editorial, a respeito das iniciativas para o avanço da ?ciência?. O editorial acaba tratando também das respectivas discordâncias e atitudes forçadas de demais áreas que, sendo também ?ciência?, lutam pela viabilidade de suas pesquisas: os 20 cursos de ciências humanas e sociais (incluindo letras, sociologia, artes, publicidade e comunicação) que procuraram amparo nos recursos do programa Ciência Sem Fronteiras. O nome do programa se apresenta hoje em contradição, já que lida com fronteiras conceituais muito claras. O questionamento dessas fronteiras foi silenciado de maneira agressiva, violenta e imponderada, razão pela qual julgamos necessária uma manifestação. Embora o conceito de ciência seja amplo e multifacetado, o editorial apresenta acordo com uma visão limitada que será responsável pela continuação do extraordinário desequilíbrio no desenvolvimento intelectual de uma sociedade gigantesca que é a brasileira. Desenvolvimento desequilibrado não é desenvolvimento, como temos podido experimentar durante séculos de história brasileira. Nossa discordância representa a indignação para com a visão restritiva por parte de pessoas que comandam as ações oficiais do Estado Brasileiro e o apoio da imprensa para com tais ações de ignorância. Se vivemos em uma sociedade democrática, cumprimos agora nosso dever de manifestação, porque não podemos nos manter reféns nem permitir que a sociedade se mantenha refém de ignorantes que chegam ao poder. O primeiro aspecto a ser observado é o equilíbrio de ações de financiamento e estratégias abrangentes que equalizem os recursos públicos. Nesse sentido, não é verdade que ?... nas humanidades, o Brasil já tem uma expressão bastante grande", como alega o Ministro Mercadante. Essa avaliação de uma situação que não é de sua alçada avaliar, sem consulta aos acadêmicos das diversas áreas acaba justificando não só um investimento muito maior na pesquisa das engenharias, cuja prioridade não é consenso fora dos interesses (corporativos, por que não, neste caso?) dessas áreas específicas. A afirmação do ministro, alienada da realidade brasileira, também acaba desautorizando a autonomia acadêmica, ao permitir que uma decisão de fomento sofra intervenção de um tribunal de justiça, no caso, o Tribunal Regional Federal do Ceará. Quem deve fazer tal avaliação são os próprios acadêmicos e profissionais das áreas e os responsáveis diretos pela administração dos recursos. Além disto, não foi citada como área de ?ciências humanas? as disciplinas de Filosofia, Geografia, História, Sociologia ou Linguística, Letras e Artes. Reduzir como área de prioridade em Ciências Humanas a Administração de Empresas é desconsiderar valor e propósito do pensamento que inclua, supere e critique os modelos de gestão de capital, que podem ou não ter a ver com cultura e conhecimento. Administrar se refere a lucro e a funcionalidade de estratégias de auto-gestão monetária. O próprio conceito de ?conhecimento? em Administração é definido em termos de utilidade para a viabilidade pecuniária das iniciativas empresariais. Dar por resolvida a questão por ser o programa elogiado ?pela iniciativa privada? sem uma consideração dos interesses desse setor é aceitar um corporativismo no mínimo equivalente ao que acusa o autor do editorial do Estado de São Paulo. As pressões das diversas comunidades acadêmicas são tão legítimas quanto as de qualquer outra instância da sociedade. Optar por um lado, nesse caso, confirma o velho senso comum que afirma não interessar ao governo ter cidadãos pensantes e críticos, mas operadores servis e ignorantes dóceis às manobras políticas e ? estas sim ? corporativistas dos setores com mais poder dentro da difícil relação governo-setores privados. É sabido que um país desenvolvido é um país com forte atividade cultural e amplo debate de intelectuais nos diversos setores sociais. Físicos como Heisenberg e Einstein tocavam, respectivamente, órgão e violino e é bastante questionável pensar se teriam sido tão geniais em suas áreas se não tivessem tido acesso ao patrimônio cultural e intelectual disponível em seu tempo. O que possibilitou esse acesso foi uma estrutura de interesse coletivo e equilibrado, distribuído entre orquestras, músicos, pintores, escritores, filósofos, professores, arquitetos, ao lado dos engenheiros, administradores, agentes ferroviários, marceneiros, metalúrgicos, garis e todos os demais setores, visando um crescimento em conjunto. As descobertas desses físicos foram usadas para fomentar a guerra e a morte em massa justamente por militares e estrategistas que compreendiam pouco do que significa uma herança cultural e humana. No entanto, é esse desequilíbrio que o governo pretende sustentar, com o aval da grande imprensa representada por este jornal. O governo não ?acertou ao lançar um programa que reduz a distância entre as universidades brasileiras e as estrangeiras mais conceituadas nas áreas de conhecimento estratégicas para o desenvolvimento do País?, ele simplesmente privilegiou um setor. Não repudiamos esse apoio. Urge, no entanto, repensar essa postura para com as outras áreas do conhecimento produtivo: artes, filosofia, história, comunicação, ciências sociais são tão ou mais importantes para o desenvolvimento intelectual de uma nação quanto matemática ou engenharia. E esse desenvolvimento intelectual é o que realmente nos distinguiria de escravos, máquinas ou animais. O pior momento do texto foi realmente desclassificar as vozes em desacordo como ?pressões corporativistas?. Ora, qual é a diferença entre desacordo democrático e argumentação participativa e interesse corporativo? Não poderíamos acusar os setores de engenharia e ?ciências? que estão sendo cada vez mais beneficiados como corporativos também? Que diferença faz com que eles sejam tratados como prioritários e os outros como chorões e interesseiros? A resposta tem que ser dada ao esclarecer a ênfase que o governo pretende estabelecer: menos cultura, conhecimento e reflexão, de que mesmo os engenheiros e administradores podem e devem se beneficiar para aperfeiçoar suas iniciativas. Para reverter isso, as políticas de incentivo precisam ser equilibradas na direção das demais ciências humanas e das artes. Acusar isso de corporativismo é defender uma política manca, míope e restritiva do que significa desenvolvimento, é expor a própria ignorância, é compactuar com o obscurantismo que nos mantem distantes dos demais países desenvolvidos TAMBÉM em áreas como cultura, escolarização. Acreditamos que essas distâncias sejam tão grandes, ou até maiores, do que as existentes nas áreas privilegiadas pela declaração unilateral deste editorial. Comunidade, ANPPOM, professores, estudantes de artes, filosofia e a quem mais possa interessar. --- Em qui, 24/1/13, jamannis em uol.com.br escreveu: De: jamannis em uol.com.br Assunto: RES: [ANPPOM-Lista] RES: O "Ciência sem Fronteiras": Editorial O Estado de S.Paulo Para: "'Luciano César'" , "'Marcus S. Wolff'" Cc: "'lista ANPPOM'" , "'etnomusicologia lista'" Data: Quinta-feira, 24 de Janeiro de 2013, 14:05 Fique à vontade Luciano Vc tem meu apoio. Acho que escrever um documento coletivo será de fato mais eficiente do que e-mails individuais aos jornais. Abs Mannis De: Luciano César [mailto:lucianocesar78 em yahoo.com.br] Enviada em: quinta-feira, 24 de janeiro de 2013 13:09 Para: Marcus S. Wolff Cc: ; lista ANPPOM; etnomusicologia lista Assunto: Re: [ANPPOM-Lista] RES: O "Ciência sem Fronteiras": Editorial O Estado de S.Paulo Olha, se demorar, eu mesmo vou propor um documento comentando esse disparate a ser assinado ou endossado, revisado e co-redigido pela comunidade acadêmica da Anppom. Vamos pensando a quem encaminhar, ao editorial do jornal, ao ministro Mercadante, à ONU... Abraço! Luciano Em 22/01/2013, às 14:45, "Marcus S. Wolff" escreveu: Realmente, prof. Mannis, tem toda a razão ao expor os preconceitos e a visão limitada do TRF que obedece cegamente aos interesses do capital privado e de um neoliberalismo que distorce a realidade segundo sua ótica mercadológica. Não seria o caso das entidades que representam as áreas de artes e música redigirem uma petição ou alguma forma de protesto público contra essa política científica anti-humanista? Parece que ainda vivemos sob o jugo dos tecnocratas dos governos militares! É incrível! Colegas, que fazer diante disto??? Me digam. abraços, MSW Marcus S. Wolff Doutor em Comunicação e Semiótica (PUC/SP) Mestre em História da Cultura (PUC/RJ) Prof. das faculdades de Música, Comunicação e Pedagogia da Universidade Candido Mendes, Nova Friburgo - RJ _____ From: jamannis em uol.com.br To: cpalombini em gmail.com; anppom-l em iar.unicamp.br Date: Mon, 21 Jan 2013 12:32:41 -0200 Subject: [ANPPOM-Lista] RES: O "Ciência sem Fronteiras": Editorial O Estado de S.Paulo EXCERTOS EDITADOS ... o Tribunal Regional Federal (TRF) da 5.ª Região cassou a liminar que determinava a inclusão de 20 cursos da área de ciências sociais no programa Ciência sem Fronteiras ... que concentra [atualmente] suas bolsas nas ciências exatas e biológicas, áreas nas quais [segundo interpretação do o Tribunal Regional Federal (TRF) ] o Brasil tem um grande déficit de profissionais qualificados. [Ainda segundo o Tribunal Regional Federal (TRF)] a Justiça Federal cearense "comprometeu a filosofia" do Ciência sem Fronteiras" incluindo cursos da área de ciências sociais... ...O problema não está na área de ciências sociais, mas, principalmente, nas de engenharias. Nas humanidades, o Brasil já tem uma expressão bastante grande", disse o ministro... .../... ...O programa tem sido elogiado pela iniciativa privada, que há muito tempo reivindica mão de obra qualificada... .../... ...O governo acertou ao lançar um programa que reduz a distância entre as universidades brasileiras e as estrangeiras mais conceituadas nas áreas de conhecimento estratégicas para o desenvolvimento do País... .../... ... Contudo, pressões corporativas (+) e a incerteza causada por decisões judiciais que alteram as regras do jogo podem comprometer o sucesso desse programa. (+) [ as reivindicações para inclusão das Ciências Humanas são interpretadas como ?pressões corporativas? ! Como se as Ciências Sociais tivessem o poder hoje de interferir na condução das políticas nacionais de Indústria, Economia e C&T.] Considerar que as Humanidades já tem uma expressão bastante grande em nosso país, não pode ser sinônimo de exclusão dessa área do conhecimento em políticas públicas de incentivo. Considerar algumas áreas de conhecimento estratégicas e mais importante que outras é se entregar à taxonomia precária que a leitura humana tem do universo, das coisas, dos fenômenos, dos processos, e fechar os olhos e ouvidos à inovação, à diversidade e à interdisciplinaridade que subjaz em todo o conhecimento. É uma concepção limitada da totalidade do conhecimento, ignorando as relações entre as categorias classificatórias restritas que o ser humano adotou de sua própria razão, portanto contida em suas próprias limitações perceptivas e cognitivas. Se as áreas que merecem atenção não são as que vão bem, mas aquelas que estão com problemas, então deveríamos ter um incentivo especial para as ARTES [sobretudo aquelas que não tem uma expressão bastante grande em nosso país] e mesmo um FUNDO SETORIAL(*) à elas dedicado, sendo este não somente restrito (como o é atualmente) ao setor Audiovisual(**) (FSA), mas estendido aos demais suportes de expressão artística. Isso garantiria uma estabilidade de recursos para a área de ARTES como um todo, de forma ampla e abrangente. Seria talvez o caso de uma política afirmativa para as ÁREAS DO CONHECIMENTO marginalizadas e até mesmo excluídas da ordem social atual? (*) http://www.finep.gov.br/pagina.asp?pag=30.10 A criação dos Fundos Setoriais representa o estabelecimento de um novo padrão de financiamento para o setor, sendo um mecanismo inovador de estímulo ao fortalecimento do sistema de C&T nacional. Seu objetivo é garantir a estabilidade de recursos para a área e criar um novo modelo de gestão, com a participação de vários segmentos sociais, além de promover maior sinergia entre as universidades, centros de pesquisa e o setor produtivo. Os Fundos Setoriais constituem ainda valioso instrumento da política de integração nacional, pois pelo menos 30% dos seus recursos são obrigatoriamente dirigidos às Regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste, promovendo a desconcentração das atividades de C&T e a conseqüente disseminação de seus benefícios.? (**) http://www.finep.gov.br/pagina.asp?pag=fundos_audiovisual O Fundo Setorial do Audiovisual - FSA foi criado pela Lei nº 11.437, de 28 de dezembro de 2006 e regulamentado pelo Decreto nº 6.299, de 12 de dezembro de 2007, como uma categoria de programação específica do Fundo Nacional de Cultura - FNC. Os recursos do FSA serão aplicados em programas e projetos voltados para o desenvolvimento das atividades cinematográficas e audiovisuais em consonância com os programas do governo federal. Dessa forma, espera-se aumentar a participação do produto audiovisual brasileiro no mercado nacional e internacional, e, em última análise, traduzir em valor econômico e desenvolvimento social o esforço da sociedade brasileira para se inserir no cenário global do cinema e do audiovisual. Fonte de financiamento: Seus recursos são oriundos da própria atividade econômica, de contribuições recolhidas pelos agentes do mercado, principalmente da Contribuição para o Desenvolvimento da Indústria Cinematográfica Nacional ? CONDECINE - e do Fundo de Fiscalização das Telecomunicações - FISTEL. Considerando o acima exposto, a opinião do Redator parece preconceituosa, limitada e emitida sem o devido aprofundamento sobre o assunto abordado. J. A. Mannis De: anppom-l-bounces em iar.unicamp.br [mailto:anppom-l-bounces em iar.unicamp.br] Em nome de Carlos Palombini Enviada em: domingo, 20 de janeiro de 2013 03:35 Para: anppom-l em iar.unicamp.br Assunto: [ANPPOM-Lista] O "Ciência sem Fronteiras": Editorial O Estado de S.Paulo O 'Ciência sem Fronteiras' 19 de janeiro de 2013 | 2h 03 O Estado de S.Paulo http://www.estadao.com.br/noticias/impresso,o-ciencia-sem-fronteiras-,986117,0.htm Alegando que o governo tem o direito de estabelecer prioridades em matéria de financiamento ao ensino e à pesquisa, o Tribunal Regional Federal (TRF) da 5.ª Região cassou a liminar concedida pela Justiça Federal do Ceará que determinava a inclusão de 20 cursos da área de ciências sociais no programa Ciência sem Fronteiras, beneficiando com isso estudantes de letras, sociologia, artes, publicidade e comunicação. Segundo o relator do processo no TRF, desembargador Manoel Erhardt, ao ampliar a abrangência desse programa - que concentra suas bolsas nas ciências exatas e biológicas, áreas nas quais o Brasil tem um grande déficit de profissionais qualificados -, a Justiça Federal cearense "comprometeu a filosofia" do Ciência sem Fronteiras". A liminar suspensa pelo TRF da 5.ª Região havia sido concedida em dezembro a pedido do Ministério Público Federal, que acolheu uma reivindicação da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência. Em sua 64.ª reunião, realizada em julho de 2012, a entidade reivindicou a concessão de bolsas para pesquisadores de ciências humanas, sob a justificativa de "aprimorar a área e fortalecer a política nacional de pós-graduação". Em resposta, os ministros de Ciência e Tecnologia e de Educação alegaram que o déficit de engenheiros, médicos, biólogos, químicos e tecnólogos é um obstáculo para o desenvolvimento do País. "O problema não está na área de ciências sociais, mas, principalmente, nas de engenharias. Nas humanidades, o Brasil já tem uma expressão bastante grande", disse o ministro Aloizio Mercadante. Embates judiciais e pressões corporativas têm sido um dos principais entraves para a modernização do sistema educacional e do sistema de fomento à pesquisa e qualificação do pessoal do ensino superior. Lançado há um ano, o Ciência sem Fronteiras prevê a concessão de 101 mil bolsas de mestrado, doutorado e pós-doutorado no exterior. As primeiras bolsas se destinaram a estudos nos Estados Unidos, Inglaterra, Alemanha, França e Itália, nas áreas de matemática, física, química e biologia. Os editais seguintes deram prioridade às engenharias e às ciências aplicadas, como nanotecnologia, biotecnologia, computação, tecnologia de comunicação, tecnologia mineral, petróleo, gás e carvão mineral. O programa tem sido elogiado pela iniciativa privada, que há muito tempo reivindica mão de obra qualificada. O crescimento da economia, ainda que modesto no ano passado, agravou o problema do déficit de profissionais preparados no mercado de trabalho. Na área financeira, a escassez de engenheiros chegou a tal ponto que os bancos, as seguradoras e os fundos passaram a contratar profissionais recém-formados em matemática, física e ciências atuariais para trabalhar em atividades que normalmente são exercidas por especialistas em engenharia financeira, como análise de risco, modelagem, precificação e uso de plataformas de investimentos com base em algoritmos. A comunidade acadêmica também recebeu bem o Ciência sem Fronteiras, apesar das reivindicações da área de ciências humanas e sociais para ser agraciada com bolsas de estudo no exterior. Por causa dessas pressões, as autoridades educacionais assumiram uma posição ambígua. Apesar de o TRF da 5.ª Região ter cassado a liminar que permitia a participação de universitários da área de ciências humanas e sociais no Ciência sem Fronteiras, as duas agências de fomento responsáveis pelo programa - a Capes e o CNPq - mantiveram as inscrições desses alunos. No entanto, não deixaram claro se, ao final do processo de avaliação dos currículos e dos projetos de pesquisa, eles receberão bolsas - o que pode levar a novos recursos nos tribunais. O governo acertou ao lançar um programa que reduz a distância entre as universidades brasileiras e as estrangeiras mais conceituadas nas áreas de conhecimento estratégicas para o desenvolvimento do País. Contudo, pressões corporativas e a incerteza causada por decisões judiciais que alteram as regras do jogo podem comprometer o sucesso desse programa. -- carlos palombini www.researcherid.com/rid/F-7345-2011 ________________________________________________ Lista de discuss?es ANPPOM http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l ________________________________________________ ________________________________________________ Lista de discussões ANPPOM http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l ________________________________________________ ________________________________________________ Lista de discussões ANPPOM http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l ________________________________________________ -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo não-texto foi limpo... Nome: 2013 Manifesto da comunidade acadêmica ligada às Artes e Humanidades SUG.doc Tipo: application/msword Tamanho: 36864 bytes Descrição: não disponível URL: From lucianocesar78 em yahoo.com.br Mon Jan 28 22:48:23 2013 From: lucianocesar78 em yahoo.com.br (luciano cesar) Date: Mon, 28 Jan 2013 16:48:23 -0800 (PST) Subject: [ANPPOM-Lista] =?utf-8?q?RES=3A__O_=22Ci=C3=AAncia_sem_Fronteiras?= =?utf-8?q?=22=3A_Editorial_O_Estado_de_S=2EPaulo?= In-Reply-To: <01ca01cdfd99$69a0c560$3ce25020$@com.br> Message-ID: <1359420503.66894.YahooMailClassic@web140805.mail.bf1.yahoo.com> Prezado professor Mannis,   Concordo com tudo. O texto já está alterado? Se sim, esperamos um pouco para mais manifestações e o liberamos na rede... Abraço! Luciano --- Em seg, 28/1/13, jamannis em uol.com.br escreveu: De: jamannis em uol.com.br Assunto: RES: [ANPPOM-Lista] O "Ciência sem Fronteiras": Editorial O Estado de S.Paulo Para: "'luciano cesar'" , "'Jorge Antunes'" Cc: "'Marcus S. Wolff'" , "'etnomusicologia lista'" , "'lista ANPPOM'" Data: Segunda-feira, 28 de Janeiro de 2013, 18:52 Senhoras Senhores  O texto está bem elaborado, amarrado e coeso.  Proponho acrescentar algumas modificações para dar precisão a referencias, coerência nas denominações, sobretudo das áreas do Conhecimento ? acredito que devemos considerar pelo menos em parte a classificação do CNPq que é o órgão do governo que tem essa competência). E replicar pelo menos em algum momento se o déficit de profissionais qualificados não afeta as Humanidades. Outra coisa: fazer sempre referência `as mesmas áreas como escrito no editorial ?Ciências exatas e biológicas? incluindo as engenharias.  Manifesto da comunidade acadêmica ligada às Artes e Humanidades; Associação Nacional de Pesquisa e Pós-graduação em Música; etc.  Nós, abaixo assinados artistas, estudantes e professores universitários manifestamos nosso desagravo e crítica para com as ideias publicadas no editorial do jornal O Estado de São Paulo, 19 jan. 2013, intitulado O ?Ciência sem Fronteiras? (Disponível em: http://www.estadao.com.br/noticias/impresso,o-ciencia-sem-fronteiras-,986117,0.htm  Acesso em: 28 jan. 2013), apresentando as posições do Tribunal Federal do Ceará e do Sr. Ministro Aloizio Mercadante a respeito das iniciativas para o avanço da ciência. O editorial acaba tratando também das respectivas discordâncias e atitudes forçadas de demais áreas que, sendo também ciência, lutam pela viabilidade de suas pesquisas: os 20 cursos de ciências humanas e sociais (incluindo letras, sociologia, artes, publicidade e comunicação) que procuraram amparo nos recursos do programa Ciência Sem Fronteiras. O nome do programa se apresenta hoje em contradição, já que lida com fronteiras conceituais muito claras. O discurso que questiona essas fronteiras foi silenciado de maneira violenta e imponderada, razão pela qual julgamos necessária uma manifestação.  Embora o conceito de ciência seja amplo e multifacetado, o editorial apresenta uma visão limitada que poderá ser responsável pela continuação do extraordinário desequilíbrio no desenvolvimento intelectual de uma sociedade gigantesca como é a brasileira. Desenvolvimento desequilibrado não é desenvolvimento, como temos podido experimentar durante séculos de história no Brasil. Nossa discordância representa a indignação para com a visão restritiva por parte de pessoas que comandam as ações oficiais do Estado Brasileiro e o apoio da imprensa para com tal ignorância.  O primeiro aspecto a ser observado é o equilíbrio de ações de financiamento e estratégias abrangentes que equalizem os recursos públicos. Nesse sentido, não é verdade que ?... nas humanidades, o Brasil já tem uma expressão bastante grande", como alega o Ministro Mercadante. Essa avaliação prescinde de consulta aos acadêmicos das diversas áreas e acaba justificando um investimento muito maior em pesquisa nas áreas de ciências exatas e biológicas, cuja prioridade não é consenso fora dos interesses (corporativos, por que não, neste caso?) dessas áreas específicas. A afirmação em questão, além de desautorizar a opinião dos especialistas ligados às demais áreas, e em nosso caso às humanidades, também acaba desautorizando a autonomia acadêmica, ao permitir que uma decisão de fomento sofra intervenção de um tribunal de justiça. Tal avaliação cabe aos próprios acadêmicos e profissionais das áreas e os responsáveis diretos pela administração dos recursos. Além disto, não foram citadas subáreas de ?Ciências Humanas? como Filosofia, Geografia, História, Sociologia, tampouco subáreas de Linguística, Letras e Artes. Há uma redução como área de prioridade em Ciências Humanas a Administração de Empresas e Economia. Trata-se de um campo de interesse direto da iniciativa privada, cujo aplauso parece ser o maior critério para aprovar políticas de financiamento. Porém, administrar se refere a lucro e a funcionalidade de estratégias de auto-gestão monetária. O próprio conceito de ?conhecimento? em Administração é definido em termos de utilidade para a viabilidade pecuniária das iniciativas empresariais. Dar por resolvida a questão por ser o programa elogiado ?pela iniciativa privada? sem uma consideração dos interesses desse setor é aceitar um corporativismo no mínimo equivalente ao que acusa o autor do editorial do Estado de São Paulo. É desconsiderar valor e propósito do pensamento que inclua, supere e critique os modelos de gestão de capital, que podem ou não ter a ver com cultura e conhecimento. As pressões das diversas comunidades acadêmicas são tão legítimas quanto as de qualquer outra instância da sociedade.  Optar por um lado, nesse caso, confirma o velho senso comum que afirma não interessar ao governo ter cidadãos pensantes e críticos, mas operadores servis e ignorantes dóceis às manobras políticas e ? estas sim ? corporativistas dos setores com mais poder dentro da difícil relação governo-setores privados.  É sabido que um país desenvolvido é um país com forte atividade cultural e amplo debate de intelectuais nos diversos setores sociais. O hospital Albert Einstein, de São Paulo mantem uma orquestra de cordas formada por seus médicos. Cientistas como Werner Heisenberg e Albert Einstein tocavam, respectivamente, órgão e violino. O brasileiro José Leite Lopes era também pintor. É bastante questionável pensar se teriam sido tão geniais em suas áreas, se os projetos e produções dessas pessoas e instituições teriam sido tão bem sucedidas se não tivessem mantido em seu horizonte, como um todo, o patrimônio cultural e intelectual disponível em seu tempo. O que possibilitou esse acesso foi uma estrutura de interesse coletivo equilibrado, distribuído entre orquestras, músicos, pintores, escritores, filósofos, professores, arquitetos, ao lado dos engenheiros, administradores, agentes ferroviários, marceneiros, metalúrgicos, garis e todos os demais setores, visando um crescimento em conjunto. As descobertas desses físicos foram usadas para fomentar a guerra e a morte em massa justamente por militares e estrategistas que compreendiam pouco do que significa a herança cultural e humana. No entanto, é esse desequilíbrio que o governo pretende sustentar, com o aval da grande imprensa representada por este jornal.            O governo não ?acertou ao lançar um programa que reduz a distância entre as universidades brasileiras e as estrangeiras mais conceituadas nas áreas de conhecimento estratégicas para o desenvolvimento do País?, ele simplesmente privilegiou um setor. Não repudiamos esse apoio. Urge, no entanto, repensar essa postura para com as outras áreas do conhecimento produtivo: artes, filosofia, história, comunicação, ciências sociais são tão ou mais importantes para o desenvolvimento intelectual de uma nação quanto matemática ou engenharia ciências exatas e biológicas. E esse desenvolvimento intelectual é o que realmente nos distinguiria de escravos, máquinas ou animais. Não há também déficit de profissionais qualificados em Ciências Humanas, (a Educação está em Ciências Humanas), Ciências Sociais, Ciências Sociais Aplicadas, Ciências Agrárias, Linguística, Letras e Artes? Que indicadores demonstram o contrário?            Lamentamos a atitude de desclassificar as vozes em desacordo como ?pressões corporativistas?. Ora, qual é a diferença entre desacordo democrático, argumentação participativa e interesse corporativo? Não poderíamos acusar os setores de ciências exatas e biológicas (incluindo as engenharias), que estão sendo cada vez mais beneficiados, como corporativos? O que faz com que eles sejam tratados como prioritários e os outros como chorões e interesseiros? A resposta tem que ser dada ao esclarecer a ênfase que o governo pretende estabelecer e ao tipo de desenvolvimento a ser privilegiado.  Acreditamos ser necessário que o fomento seja equilibrado na direção das demais ciências humanas e das artes. Acusar essa posição de corporativismo é defender uma política manca, míope e restritiva sobre o que significa desenvolvimento, é expor a própria ignorância, é compactuar com o obscurantismo que nos mantem distantes dos demais países desenvolvidos TAMBÉM em áreas como cultura, escolarização. Acreditamos que essas distâncias sejam tão grandes, ou até maiores, do que as existentes nas áreas privilegiadas pela declaração unilateral deste editorial.  Ao jornal OESP, Comunidade, ANPPOM, professores, estudantes de artes, filosofia e a quem mais possa interessar.          De: luciano cesar [mailto:lucianocesar78 em yahoo.com.br] Enviada em: segunda-feira, 28 de janeiro de 2013 18:03 Para: Jorge Antunes Cc: Marcus S. Wolff; jamannis em uol.com.br; etnomusicologia lista; lista ANPPOM Assunto: Re: [ANPPOM-Lista] O "Ciência sem Fronteiras": Editorial O Estado de S.Paulo  Prezados professores e colegas, Segue o texto com o acréscimo do maestro Jorge Antunes. Aguardando mais contribuições e propostas para oficializar e divulgar o documento (correções ortográficas e de estilo também são bem vindas. Tanta gente escreve bem nessas listas o documento tem que ser representativo...). Abraços, LucianoManifesto da comunidade acadêmica ligada às Artes e Humanidades; Associação Nacional de Pesquisa e Pós-graduação em Música; etc. Nós, abaixo assinados artistas, estudantes e professores universitários manifestamos nosso desagravo e crítica para com as ideias publicadas no editorial publicado neste jornal, apresentando as posições do Tribunal Federal do Ceará e do Sr. Ministro Aloizio Mercadante a respeito das iniciativas para o avanço da ciência. O editorial acaba tratando também das respectivas discordâncias e atitudes forçadas de demais áreas que, sendo também ciência, lutam pela viabilidade de suas pesquisas: os 20 cursos de ciências humanas e sociais (incluindo letras, sociologia, artes, publicidade e comunicação) que procuraram amparo nos recursos do programa Ciência Sem Fronteiras. O nome do programa se apresenta hoje em contradição, já que lida com fronteiras conceituais muito claras. O discurso que questiona essas fronteiras foi silenciado de maneira violenta e imponderada, razão pela qual julgamos necessária uma manifestação.Embora o conceito de ciência seja amplo e multifacetado, o editorial apresenta uma visão limitada que poderá ser responsável pela continuação do extraordinário desequilíbrio no desenvolvimento intelectual de uma sociedade gigantesca como é a brasileira. Desenvolvimento desequilibrado não é desenvolvimento, como temos podido experimentar durante séculos de história no Brasil. Nossa discordância representa a indignação para com a visão restritiva por parte de pessoas que comandam as ações oficiais do Estado Brasileiro e o apoio da imprensa para com tal ignorância.O primeiro aspecto a ser observado é o equilíbrio de ações de financiamento e estratégias abrangentes que equalizem os recursos públicos. Nesse sentido, não é verdade que ?... nas humanidades, o Brasil já tem uma expressão bastante grande", como alega o Ministro Mercadante. Essa avaliação prescinde de consulta aos acadêmicos das diversas áreas e acaba justificando um investimento muito maior em pesquisa das engenharias, cuja prioridade não é consenso fora dos interesses (corporativos, por que não, neste caso?) dessas áreas específicas. A afirmação em questão, além de desautorizar a opinião dos especialistas ligados às humanidades, também acaba desautorizando a autonomia acadêmica, ao permitir que uma decisão de fomento sofra intervenção de um tribunal de justiça. Tal avaliação cabe aos próprios acadêmicos e profissionais das áreas e os responsáveis diretos pela administração dos recursos. Além disto, não foi citada como área de ?ciências humanas? outras disciplinas de Filosofia, Geografia, História, Sociologia ou Linguística, Letras e Artes. Há uma redução como área de prioridade em Ciências Humanas a Administração de Empresas. Trata-se de um campo de interesse direto da iniciativa privada, cujo aplauso parece ser o maior critério para aprovar políticas de financiamento. Porém, administrar se refere a lucro e a funcionalidade de estratégias de auto-gestão monetária. O próprio conceito de ?conhecimento? em Administração é definido em termos de utilidade para a viabilidade pecuniária das iniciativas empresariais. Dar por resolvida a questão por ser o programa elogiado ?pela iniciativa privada? sem uma consideração dos interesses desse setor é aceitar um corporativismo no mínimo equivalente ao que acusa o autor do editorial do Estado de São Paulo. É desconsiderar valor e propósito do pensamento que inclua, supere e critique os modelos de gestão de capital, que podem ou não ter a ver com cultura e conhecimento. As pressões das diversas comunidades acadêmicas são tão legítimas quanto as de qualquer outra instância da sociedade.Optar por um lado, nesse caso, confirma o velho senso comum que afirma não interessar ao governo ter cidadãos pensantes e críticos, mas operadores servis e ignorantes dóceis às manobras políticas e ? estas sim ? corporativistas dos setores com mais poder dentro da difícil relação governo-setores privados.É sabido que um país desenvolvido é um país com forte atividade cultural e amplo debate de intelectuais nos diversos setores sociais. O hospital Albert Einstein, de São Paulo mantem uma orquestra de cordas formada por seus médicos. Cientistas como Werner Heisenberg e Albert Einstein tocavam, respectivamente, órgão e violino. O brasileiro José Leite Lopes era também pintor. É bastante questionável pensar se teriam sido tão geniais em suas áreas, se os projetos e produções dessas pessoas e instituições teriam sido tão bem sucedidas se não tivessem mantido em seu horizonte, como um todo, o patrimônio cultural e intelectual disponível em seu tempo. O que possibilitou esse acesso foi uma estrutura de interesse coletivo equilibrado, distribuído entre orquestras, músicos, pintores, escritores, filósofos, professores, arquitetos, ao lado dos engenheiros, administradores, agentes ferroviários, marceneiros, metalúrgicos, garis e todos os demais setores, visando um crescimento em conjunto. As descobertas desses físicos foram usadas para fomentar a guerra e a morte em massa justamente por militares e estrategistas que compreendiam pouco do que significa a herança cultural e humana. No entanto, é esse desequilíbrio que o governo pretende sustentar, com o aval da grande imprensa representada por este jornal.            O governo não ?acertou ao lançar um programa que reduz a distância entre as universidades brasileiras e as estrangeiras mais conceituadas nas áreas de conhecimento estratégicas para o desenvolvimento do País?, ele simplesmente privilegiou um setor. Não repudiamos esse apoio. Urge, no entanto, repensar essa postura para com as outras áreas do conhecimento produtivo: artes, filosofia, história, comunicação, ciências sociais são tão ou mais importantes para o desenvolvimento intelectual de uma nação quanto matemática ou engenharia. E esse desenvolvimento intelectual é o que realmente nos distinguiria de escravos, máquinas ou animais.            Lamentamos a atitude de desclassificar as vozes em desacordo como ?pressões corporativistas?. Ora, qual é a diferença entre desacordo democrático, argumentação participativa e interesse corporativo? Não poderíamos acusar os setores de engenharia e ?ciências?, que estão sendo cada vez mais beneficiados, como corporativos? O que faz com que eles sejam tratados como prioritários e os outros como chorões e interesseiros? A resposta tem que ser dada ao esclarecer a ênfase que o governo pretende estabelecer e ao tipo de desenvolvimento a ser privilegiado.Acreditamos ser necessário que o fomento seja equilibrado na direção das demais ciências humanas e das artes. Acusar essa posição de corporativismo é defender uma política manca, míope e restritiva sobre o que significa desenvolvimento, é expor a própria ignorância, é compactuar com o obscurantismo que nos mantem distantes dos demais países desenvolvidos TAMBÉM em áreas como cultura, escolarização. Acreditamos que essas distâncias sejam tão grandes, ou até maiores, do que as existentes nas áreas privilegiadas pela declaração unilateral deste editorial. Comunidade, ANPPOM, professores, estudantes de artes, filosofia e a quem mais possa interessar. ---  Em seg, 28/1/13, Jorge Antunes escreveu: De: Jorge Antunes Assunto: Re: [ANPPOM-Lista] O "Ciência sem Fronteiras": Editorial O Estado de S.Paulo Para: "luciano cesar" Cc: "Marcus S. Wolff" , jamannis em uol.com.br, "etnomusicologia lista" , "lista ANPPOM" Data: Segunda-feira, 28 de Janeiro de 2013, 9:53Olá:  Achei o texto muito bom.Creio que, nos exemplos citados para reforçar o conteúdo, deveria ser feita também menção a um físico brasileiro.Então sugiro que no lugar de:"Físicos como Heisenberg e Einstein tocavam, respectivamente, órgão e violino"seja colocado:"Físicos como Heisenberg e Einstein tocavam, respectivamente, órgão e violino, o brasileiro José Leite Lopes era também pintor"  Abraços,Jorge Antunes              Em 26 de janeiro de 2013 13:10, luciano cesar escreveu:Prezados,   Segue nova versão da proposta do documento, no formato mais "light" como sugerido pelo professr Marcus Wolff em um gentil email enviado recentemente. Refaço quantas vezes acharmos melhor, até que haja um documento, de fato, representativo. Abraço a todos, Luciano    Manifesto da comunidade acadêmica ligada às Artes e Humanidades; Associação Nacional de Pesquisa e Pós-graduação em Música; etc. Nós, abaixo assinados artistas, estudantes e professores universitários manifestamos nosso desagravo e crítica para com as ideias publicadas no editorial publicado neste jornal, apresentando as posições do Tribunal Federal do Ceará e do Sr. Ministro Aloizio Mercadante a respeito das iniciativas para o avanço da ciência. O editorial acaba tratando também das respectivas discordâncias e atitudes forçadas de demais áreas que, sendo também ciência, lutam pela viabilidade de suas pesquisas: os 20 cursos de ciências humanas e sociais (incluindo letras, sociologia, artes, publicidade e comunicação) que procuraram amparo nos recursos do programa Ciência Sem Fronteiras. O nome do programa se apresenta hoje em contradição, já que lida com fronteiras conceituais muito claras. O discurso que questiona essas fronteiras foi silenciado de maneira violenta e imponderada, razão pela qual julgamos necessária uma manifestação.Embora o conceito de ciência seja amplo e multifacetado, o editorial apresenta uma visão limitada que poderá ser responsável pela continuação do extraordinário desequilíbrio no desenvolvimento intelectual de uma sociedade gigantesca como é a brasileira. Desenvolvimento desequilibrado não é desenvolvimento, como temos podido experimentar durante séculos de história no Brasil. Nossa discordância representa a indignação para com a visão restritiva por parte de pessoas que comandam as ações oficiais do Estado Brasileiro e o apoio da imprensa para com tal ignorância.O primeiro aspecto a ser observado é o equilíbrio de ações de financiamento e estratégias abrangentes que equalizem os recursos públicos. Nesse sentido, não é verdade que ?... nas humanidades, o Brasil já tem uma expressão bastante grande", como alega o Ministro Mercadante. Essa avaliação prescinde de consulta aos acadêmicos das diversas áreas e acaba justificando um investimento muito maior em pesquisa das engenharias, cuja prioridade não é consenso fora dos interesses (corporativos, por que não, neste caso?) dessas áreas específicas. A afirmação em questão, além de desautorizar a opinião dos especialistas ligados às humanidades, também acaba desautorizando a autonomia acadêmica, ao permitir que uma decisão de fomento sofra intervenção de um tribunal de justiça. Tal avaliação cabe aos próprios acadêmicos e profissionais das áreas e os responsáveis diretos pela administração dos recursos. Além disto, não foi citada como área de ?ciências humanas? outras disciplinas de Filosofia, Geografia, História, Sociologia ou Linguística, Letras e Artes. Há uma redução como área de prioridade em Ciências Humanas a Administração de Empresas. Trata-se de um campo de interesse direto da iniciativa privada, cujo aplauso parece ser o maior critério para aprovar políticas de financiamento. Porém, administrar se refere a lucro e a funcionalidade de estratégias de auto-gestão monetária. O próprio conceito de ?conhecimento? em Administração é definido em termos de utilidade para a viabilidade pecuniária das iniciativas empresariais. Dar por resolvida a questão por ser o programa elogiado ?pela iniciativa privada? sem uma consideração dos interesses desse setor é aceitar um corporativismo no mínimo equivalente ao que acusa o autor do editorial do Estado de São Paulo. É desconsiderar valor e propósito do pensamento que inclua, supere e critique os modelos de gestão de capital, que podem ou não ter a ver com cultura e conhecimento. As pressões das diversas comunidades acadêmicas são tão legítimas quanto as de qualquer outra instância da sociedade.Optar por um lado, nesse caso, confirma o velho senso comum que afirma não interessar ao governo ter cidadãos pensantes e críticos, mas operadores servis e ignorantes dóceis às manobras políticas e ? estas sim ? corporativistas dos setores com mais poder dentro da difícil relação governo-setores privados.É sabido que um país desenvolvido é um país com forte atividade cultural e amplo debate de intelectuais nos diversos setores sociais. Físicos como Heisenberg e Einstein tocavam, respectivamente, órgão e violino e é bastante questionável pensar se teriam sido tão geniais em suas áreas se não tivessem tido acesso ao patrimônio cultural e intelectual disponível em seu tempo. O que possibilitou esse acesso foi uma estrutura de interesse coletivo e equilibrado, distribuído entre orquestras, músicos, pintores, escritores, filósofos, professores, arquitetos, ao lado dos engenheiros, administradores, agentes ferroviários, marceneiros, metalúrgicos, garis e todos os demais setores, visando um crescimento em conjunto. As descobertas desses físicos foram usadas para fomentar a guerra e a morte em massa justamente por militares e estrategistas que compreendiam pouco do que significa a herança cultural e humana. No entanto, é esse desequilíbrio que o governo pretende sustentar, com o aval da grande imprensa representada por este jornal.            O governo não ?acertou ao lançar um programa que reduz a distância entre as universidades brasileiras e as estrangeiras mais conceituadas nas áreas de conhecimento estratégicas para o desenvolvimento do País?, ele simplesmente privilegiou um setor. Não repudiamos esse apoio. Urge, no entanto, repensar essa postura para com as outras áreas do conhecimento produtivo: artes, filosofia, história, comunicação, ciências sociais são tão ou mais importantes para o desenvolvimento intelectual de uma nação quanto matemática ou engenharia. E esse desenvolvimento intelectual é o que realmente nos distinguiria de escravos, máquinas ou animais.            Lamentamos a atitude de desclassificar as vozes em desacordo como ?pressões corporativistas?. Ora, qual é a diferença entre desacordo democrático, argumentação participativa e interesse corporativo? Não poderíamos acusar os setores de engenharia e ?ciências?, que estão sendo cada vez mais beneficiados, como corporativos? O que faz com que eles sejam tratados como prioritários e os outros como chorões e interesseiros? A resposta tem que ser dada ao esclarecer a ênfase que o governo pretende estabelecer e ao tipo de desenvolvimento a ser privilegiado.Acreditamos ser necessário que o fomento seja equilibrado na direção das demais ciências humanas e das artes. Acusar essa posição de corporativismo é defender uma política manca, míope e restritiva sobre o que significa desenvolvimento, é expor a própria ignorância, é compactuar com o obscurantismo que nos mantem distantes dos demais países desenvolvidos TAMBÉM em áreas como cultura, escolarização. Acreditamos que essas distâncias sejam tão grandes, ou até maiores, do que as existentes nas áreas privilegiadas pela declaração unilateral deste editorial. Comunidade, ANPPOM, professores, estudantes de artes, filosofia e a quem mais possa interessar.  --- Em qui, 24/1/13, luciano cesar escreveu: De: luciano cesar Assunto: O "Ciência sem Fronteiras": Editorial O Estado de S.Paulo Para: "'Marcus S. Wolff'" , jamannis em uol.com.br Cc: "'lista ANPPOM'" , "'etnomusicologia lista'" Data: Quinta-feira, 24 de Janeiro de 2013, 15:41Mannis, professores e colegas, Eis minha contribuição, em anexo e no corpo do email. Elaboremos o documento e pensamos em divulgá-lo. Peço perdão pelas falhas e unilaterismos, mas escrevi o que penso a respeito, como não poderia deixar de ser. Talvez seja o inevitável ponto de partida, com todas as ressalvas possíveis. Cabe agora a nós aperfeiçoá-lo até que se torne de fato representativo. Link para o editorial comentado: http://www.estadao.com.br/noticias/impresso%2co-ciencia-sem-fronteiras-%2c986117%2c0.htm Abraço! Luciano Manifesto da comunidade acadêmica ligada às Artes e Humanidades; Associação Nacional de Pesquisa e Pós-graduação em Música; etc. Nós, abaixo assinados artistas, estudantes e professores universitários manifestamos nosso repúdio, desagravo e crítica para com ideias limitadas, reacionárias e praticamente fascistas a respeito do que significa cultura e desenvolvimento. Referimo-nos ao editorial publicado neste jornal, com as posições do Tribunal Federal do Ceará e do Sr. Ministro Aloizio Mercadante, além do autor do editorial, a respeito das iniciativas para o avanço da ?ciência?. O editorial acaba tratando também das respectivas discordâncias e atitudes forçadas de demais áreas que, sendo também ?ciência?, lutam pela viabilidade de suas pesquisas: os 20 cursos de ciências humanas e sociais (incluindo letras, sociologia, artes, publicidade e comunicação) que procuraram amparo nos recursos do programa Ciência Sem Fronteiras. O nome do programa se apresenta hoje em contradição, já que lida com fronteiras conceituais muito claras. O questionamento dessas fronteiras foi silenciado de maneira agressiva, violenta e imponderada, razão pela qual julgamos necessária uma manifestação.Embora o conceito de ciência seja amplo e multifacetado, o editorial apresenta acordo com uma visão limitada que será responsável pela continuação do extraordinário desequilíbrio no desenvolvimento intelectual de uma sociedade gigantesca que é a brasileira. Desenvolvimento desequilibrado não é desenvolvimento, como temos podido experimentar durante séculos de história brasileira. Nossa discordância representa a indignação para com a visão restritiva por parte de pessoas que comandam as ações oficiais do Estado Brasileiro e o apoio da imprensa para com tais ações de ignorância. Se vivemos em uma sociedade democrática, cumprimos agora nosso dever de manifestação, porque não podemos nos manter reféns nem permitir que a sociedade se mantenha refém de ignorantes que chegam ao poder. O primeiro aspecto a ser observado é o equilíbrio de ações de financiamento e estratégias abrangentes que equalizem os recursos públicos. Nesse sentido, não é verdade que ?... nas humanidades, o Brasil já tem uma expressão bastante grande", como alega o Ministro Mercadante. Essa avaliação de uma situação que não é de sua alçada avaliar, sem consulta aos acadêmicos das diversas áreas acaba justificando não só um investimento muito maior na pesquisa das engenharias, cuja prioridade não é consenso fora dos interesses (corporativos, por que não, neste caso?) dessas áreas específicas. A afirmação do ministro, alienada da realidade brasileira, também acaba desautorizando a autonomia acadêmica, ao permitir que uma decisão de fomento sofra intervenção de um tribunal de justiça, no caso, o Tribunal Regional Federal do Ceará. Quem deve fazer tal avaliação são os próprios acadêmicos e profissionais das áreas e os responsáveis diretos pela administração dos recursos. Além disto, não foi citada como área de ?ciências humanas? as disciplinas de Filosofia, Geografia, História, Sociologia ou Linguística, Letras e Artes. Reduzir como área de prioridade em Ciências Humanas a Administração de Empresas é desconsiderar valor e propósito do pensamento que inclua, supere e critique os modelos de gestão de capital, que podem ou não ter a ver com cultura e conhecimento. Administrar se refere a lucro e a funcionalidade de estratégias de auto-gestão monetária. O próprio conceito de ?conhecimento? em Administração é definido em termos de utilidade para a viabilidade pecuniária das iniciativas empresariais. Dar por resolvida a questão por ser o programa elogiado ?pela iniciativa privada? sem uma consideração dos interesses desse setor é aceitar um corporativismo no mínimo equivalente ao que acusa o autor do editorial do Estado de São Paulo. As pressões das diversas comunidades acadêmicas são tão legítimas quanto as de qualquer outra instância da sociedade.%3 -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From lucianocesar78 em yahoo.com.br Mon Jan 28 22:49:05 2013 From: lucianocesar78 em yahoo.com.br (luciano cesar) Date: Mon, 28 Jan 2013 16:49:05 -0800 (PST) Subject: [ANPPOM-Lista] =?utf-8?q?RES=3A__O_=22Ci=C3=AAncia_sem_Fronteiras?= =?utf-8?q?=22=3A_Editorial_O_Estado_de_S=2EPaulo?= In-Reply-To: <01ca01cdfd99$69a0c560$3ce25020$@com.br> Message-ID: <1359420545.54546.YahooMailClassic@web140802.mail.bf1.yahoo.com> Prezado professor Mannis,   Concordo com tudo. O texto já está alterado? Se sim, esperamos um pouco para mais manifestações e o liberamos na rede... Abraço! Luciano --- Em seg, 28/1/13, jamannis em uol.com.br escreveu: De: jamannis em uol.com.br Assunto: RES: [ANPPOM-Lista] O "Ciência sem Fronteiras": Editorial O Estado de S.Paulo Para: "'luciano cesar'" , "'Jorge Antunes'" Cc: "'Marcus S. Wolff'" , "'etnomusicologia lista'" , "'lista ANPPOM'" Data: Segunda-feira, 28 de Janeiro de 2013, 18:52 Senhoras Senhores  O texto está bem elaborado, amarrado e coeso.  Proponho acrescentar algumas modificações para dar precisão a referencias, coerência nas denominações, sobretudo das áreas do Conhecimento ? acredito que devemos considerar pelo menos em parte a classificação do CNPq que é o órgão do governo que tem essa competência). E replicar pelo menos em algum momento se o déficit de profissionais qualificados não afeta as Humanidades. Outra coisa: fazer sempre referência `as mesmas áreas como escrito no editorial ?Ciências exatas e biológicas? incluindo as engenharias.  Manifesto da comunidade acadêmica ligada às Artes e Humanidades; Associação Nacional de Pesquisa e Pós-graduação em Música; etc.  Nós, abaixo assinados artistas, estudantes e professores universitários manifestamos nosso desagravo e crítica para com as ideias publicadas no editorial do jornal O Estado de São Paulo, 19 jan. 2013, intitulado O ?Ciência sem Fronteiras? (Disponível em: http://www.estadao.com.br/noticias/impresso,o-ciencia-sem-fronteiras-,986117,0.htm  Acesso em: 28 jan. 2013), apresentando as posições do Tribunal Federal do Ceará e do Sr. Ministro Aloizio Mercadante a respeito das iniciativas para o avanço da ciência. O editorial acaba tratando também das respectivas discordâncias e atitudes forçadas de demais áreas que, sendo também ciência, lutam pela viabilidade de suas pesquisas: os 20 cursos de ciências humanas e sociais (incluindo letras, sociologia, artes, publicidade e comunicação) que procuraram amparo nos recursos do programa Ciência Sem Fronteiras. O nome do programa se apresenta hoje em contradição, já que lida com fronteiras conceituais muito claras. O discurso que questiona essas fronteiras foi silenciado de maneira violenta e imponderada, razão pela qual julgamos necessária uma manifestação.  Embora o conceito de ciência seja amplo e multifacetado, o editorial apresenta uma visão limitada que poderá ser responsável pela continuação do extraordinário desequilíbrio no desenvolvimento intelectual de uma sociedade gigantesca como é a brasileira. Desenvolvimento desequilibrado não é desenvolvimento, como temos podido experimentar durante séculos de história no Brasil. Nossa discordância representa a indignação para com a visão restritiva por parte de pessoas que comandam as ações oficiais do Estado Brasileiro e o apoio da imprensa para com tal ignorância.  O primeiro aspecto a ser observado é o equilíbrio de ações de financiamento e estratégias abrangentes que equalizem os recursos públicos. Nesse sentido, não é verdade que ?... nas humanidades, o Brasil já tem uma expressão bastante grande", como alega o Ministro Mercadante. Essa avaliação prescinde de consulta aos acadêmicos das diversas áreas e acaba justificando um investimento muito maior em pesquisa nas áreas de ciências exatas e biológicas, cuja prioridade não é consenso fora dos interesses (corporativos, por que não, neste caso?) dessas áreas específicas. A afirmação em questão, além de desautorizar a opinião dos especialistas ligados às demais áreas, e em nosso caso às humanidades, também acaba desautorizando a autonomia acadêmica, ao permitir que uma decisão de fomento sofra intervenção de um tribunal de justiça. Tal avaliação cabe aos próprios acadêmicos e profissionais das áreas e os responsáveis diretos pela administração dos recursos. Além disto, não foram citadas subáreas de ?Ciências Humanas? como Filosofia, Geografia, História, Sociologia, tampouco subáreas de Linguística, Letras e Artes. Há uma redução como área de prioridade em Ciências Humanas a Administração de Empresas e Economia. Trata-se de um campo de interesse direto da iniciativa privada, cujo aplauso parece ser o maior critério para aprovar políticas de financiamento. Porém, administrar se refere a lucro e a funcionalidade de estratégias de auto-gestão monetária. O próprio conceito de ?conhecimento? em Administração é definido em termos de utilidade para a viabilidade pecuniária das iniciativas empresariais. Dar por resolvida a questão por ser o programa elogiado ?pela iniciativa privada? sem uma consideração dos interesses desse setor é aceitar um corporativismo no mínimo equivalente ao que acusa o autor do editorial do Estado de São Paulo. É desconsiderar valor e propósito do pensamento que inclua, supere e critique os modelos de gestão de capital, que podem ou não ter a ver com cultura e conhecimento. As pressões das diversas comunidades acadêmicas são tão legítimas quanto as de qualquer outra instância da sociedade.  Optar por um lado, nesse caso, confirma o velho senso comum que afirma não interessar ao governo ter cidadãos pensantes e críticos, mas operadores servis e ignorantes dóceis às manobras políticas e ? estas sim ? corporativistas dos setores com mais poder dentro da difícil relação governo-setores privados.  É sabido que um país desenvolvido é um país com forte atividade cultural e amplo debate de intelectuais nos diversos setores sociais. O hospital Albert Einstein, de São Paulo mantem uma orquestra de cordas formada por seus médicos. Cientistas como Werner Heisenberg e Albert Einstein tocavam, respectivamente, órgão e violino. O brasileiro José Leite Lopes era também pintor. É bastante questionável pensar se teriam sido tão geniais em suas áreas, se os projetos e produções dessas pessoas e instituições teriam sido tão bem sucedidas se não tivessem mantido em seu horizonte, como um todo, o patrimônio cultural e intelectual disponível em seu tempo. O que possibilitou esse acesso foi uma estrutura de interesse coletivo equilibrado, distribuído entre orquestras, músicos, pintores, escritores, filósofos, professores, arquitetos, ao lado dos engenheiros, administradores, agentes ferroviários, marceneiros, metalúrgicos, garis e todos os demais setores, visando um crescimento em conjunto. As descobertas desses físicos foram usadas para fomentar a guerra e a morte em massa justamente por militares e estrategistas que compreendiam pouco do que significa a herança cultural e humana. No entanto, é esse desequilíbrio que o governo pretende sustentar, com o aval da grande imprensa representada por este jornal.            O governo não ?acertou ao lançar um programa que reduz a distância entre as universidades brasileiras e as estrangeiras mais conceituadas nas áreas de conhecimento estratégicas para o desenvolvimento do País?, ele simplesmente privilegiou um setor. Não repudiamos esse apoio. Urge, no entanto, repensar essa postura para com as outras áreas do conhecimento produtivo: artes, filosofia, história, comunicação, ciências sociais são tão ou mais importantes para o desenvolvimento intelectual de uma nação quanto matemática ou engenharia ciências exatas e biológicas. E esse desenvolvimento intelectual é o que realmente nos distinguiria de escravos, máquinas ou animais. Não há também déficit de profissionais qualificados em Ciências Humanas, (a Educação está em Ciências Humanas), Ciências Sociais, Ciências Sociais Aplicadas, Ciências Agrárias, Linguística, Letras e Artes? Que indicadores demonstram o contrário?            Lamentamos a atitude de desclassificar as vozes em desacordo como ?pressões corporativistas?. Ora, qual é a diferença entre desacordo democrático, argumentação participativa e interesse corporativo? Não poderíamos acusar os setores de ciências exatas e biológicas (incluindo as engenharias), que estão sendo cada vez mais beneficiados, como corporativos? O que faz com que eles sejam tratados como prioritários e os outros como chorões e interesseiros? A resposta tem que ser dada ao esclarecer a ênfase que o governo pretende estabelecer e ao tipo de desenvolvimento a ser privilegiado.  Acreditamos ser necessário que o fomento seja equilibrado na direção das demais ciências humanas e das artes. Acusar essa posição de corporativismo é defender uma política manca, míope e restritiva sobre o que significa desenvolvimento, é expor a própria ignorância, é compactuar com o obscurantismo que nos mantem distantes dos demais países desenvolvidos TAMBÉM em áreas como cultura, escolarização. Acreditamos que essas distâncias sejam tão grandes, ou até maiores, do que as existentes nas áreas privilegiadas pela declaração unilateral deste editorial.  Ao jornal OESP, Comunidade, ANPPOM, professores, estudantes de artes, filosofia e a quem mais possa interessar.          De: luciano cesar [mailto:lucianocesar78 em yahoo.com.br] Enviada em: segunda-feira, 28 de janeiro de 2013 18:03 Para: Jorge Antunes Cc: Marcus S. Wolff; jamannis em uol.com.br; etnomusicologia lista; lista ANPPOM Assunto: Re: [ANPPOM-Lista] O "Ciência sem Fronteiras": Editorial O Estado de S.Paulo  Prezados professores e colegas, Segue o texto com o acréscimo do maestro Jorge Antunes. Aguardando mais contribuições e propostas para oficializar e divulgar o documento (correções ortográficas e de estilo também são bem vindas. Tanta gente escreve bem nessas listas o documento tem que ser representativo...). Abraços, LucianoManifesto da comunidade acadêmica ligada às Artes e Humanidades; Associação Nacional de Pesquisa e Pós-graduação em Música; etc. Nós, abaixo assinados artistas, estudantes e professores universitários manifestamos nosso desagravo e crítica para com as ideias publicadas no editorial publicado neste jornal, apresentando as posições do Tribunal Federal do Ceará e do Sr. Ministro Aloizio Mercadante a respeito das iniciativas para o avanço da ciência. O editorial acaba tratando também das respectivas discordâncias e atitudes forçadas de demais áreas que, sendo também ciência, lutam pela viabilidade de suas pesquisas: os 20 cursos de ciências humanas e sociais (incluindo letras, sociologia, artes, publicidade e comunicação) que procuraram amparo nos recursos do programa Ciência Sem Fronteiras. O nome do programa se apresenta hoje em contradição, já que lida com fronteiras conceituais muito claras. O discurso que questiona essas fronteiras foi silenciado de maneira violenta e imponderada, razão pela qual julgamos necessária uma manifestação.Embora o conceito de ciência seja amplo e multifacetado, o editorial apresenta uma visão limitada que poderá ser responsável pela continuação do extraordinário desequilíbrio no desenvolvimento intelectual de uma sociedade gigantesca como é a brasileira. Desenvolvimento desequilibrado não é desenvolvimento, como temos podido experimentar durante séculos de história no Brasil. Nossa discordância representa a indignação para com a visão restritiva por parte de pessoas que comandam as ações oficiais do Estado Brasileiro e o apoio da imprensa para com tal ignorância.O primeiro aspecto a ser observado é o equilíbrio de ações de financiamento e estratégias abrangentes que equalizem os recursos públicos. Nesse sentido, não é verdade que ?... nas humanidades, o Brasil já tem uma expressão bastante grande", como alega o Ministro Mercadante. Essa avaliação prescinde de consulta aos acadêmicos das diversas áreas e acaba justificando um investimento muito maior em pesquisa das engenharias, cuja prioridade não é consenso fora dos interesses (corporativos, por que não, neste caso?) dessas áreas específicas. A afirmação em questão, além de desautorizar a opinião dos especialistas ligados às humanidades, também acaba desautorizando a autonomia acadêmica, ao permitir que uma decisão de fomento sofra intervenção de um tribunal de justiça. Tal avaliação cabe aos próprios acadêmicos e profissionais das áreas e os responsáveis diretos pela administração dos recursos. Além disto, não foi citada como área de ?ciências humanas? outras disciplinas de Filosofia, Geografia, História, Sociologia ou Linguística, Letras e Artes. Há uma redução como área de prioridade em Ciências Humanas a Administração de Empresas. Trata-se de um campo de interesse direto da iniciativa privada, cujo aplauso parece ser o maior critério para aprovar políticas de financiamento. Porém, administrar se refere a lucro e a funcionalidade de estratégias de auto-gestão monetária. O próprio conceito de ?conhecimento? em Administração é definido em termos de utilidade para a viabilidade pecuniária das iniciativas empresariais. Dar por resolvida a questão por ser o programa elogiado ?pela iniciativa privada? sem uma consideração dos interesses desse setor é aceitar um corporativismo no mínimo equivalente ao que acusa o autor do editorial do Estado de São Paulo. É desconsiderar valor e propósito do pensamento que inclua, supere e critique os modelos de gestão de capital, que podem ou não ter a ver com cultura e conhecimento. As pressões das diversas comunidades acadêmicas são tão legítimas quanto as de qualquer outra instância da sociedade.Optar por um lado, nesse caso, confirma o velho senso comum que afirma não interessar ao governo ter cidadãos pensantes e críticos, mas operadores servis e ignorantes dóceis às manobras políticas e ? estas sim ? corporativistas dos setores com mais poder dentro da difícil relação governo-setores privados.É sabido que um país desenvolvido é um país com forte atividade cultural e amplo debate de intelectuais nos diversos setores sociais. O hospital Albert Einstein, de São Paulo mantem uma orquestra de cordas formada por seus médicos. Cientistas como Werner Heisenberg e Albert Einstein tocavam, respectivamente, órgão e violino. O brasileiro José Leite Lopes era também pintor. É bastante questionável pensar se teriam sido tão geniais em suas áreas, se os projetos e produções dessas pessoas e instituições teriam sido tão bem sucedidas se não tivessem mantido em seu horizonte, como um todo, o patrimônio cultural e intelectual disponível em seu tempo. O que possibilitou esse acesso foi uma estrutura de interesse coletivo equilibrado, distribuído entre orquestras, músicos, pintores, escritores, filósofos, professores, arquitetos, ao lado dos engenheiros, administradores, agentes ferroviários, marceneiros, metalúrgicos, garis e todos os demais setores, visando um crescimento em conjunto. As descobertas desses físicos foram usadas para fomentar a guerra e a morte em massa justamente por militares e estrategistas que compreendiam pouco do que significa a herança cultural e humana. No entanto, é esse desequilíbrio que o governo pretende sustentar, com o aval da grande imprensa representada por este jornal.            O governo não ?acertou ao lançar um programa que reduz a distância entre as universidades brasileiras e as estrangeiras mais conceituadas nas áreas de conhecimento estratégicas para o desenvolvimento do País?, ele simplesmente privilegiou um setor. Não repudiamos esse apoio. Urge, no entanto, repensar essa postura para com as outras áreas do conhecimento produtivo: artes, filosofia, história, comunicação, ciências sociais são tão ou mais importantes para o desenvolvimento intelectual de uma nação quanto matemática ou engenharia. E esse desenvolvimento intelectual é o que realmente nos distinguiria de escravos, máquinas ou animais.            Lamentamos a atitude de desclassificar as vozes em desacordo como ?pressões corporativistas?. Ora, qual é a diferença entre desacordo democrático, argumentação participativa e interesse corporativo? Não poderíamos acusar os setores de engenharia e ?ciências?, que estão sendo cada vez mais beneficiados, como corporativos? O que faz com que eles sejam tratados como prioritários e os outros como chorões e interesseiros? A resposta tem que ser dada ao esclarecer a ênfase que o governo pretende estabelecer e ao tipo de desenvolvimento a ser privilegiado.Acreditamos ser necessário que o fomento seja equilibrado na direção das demais ciências humanas e das artes. Acusar essa posição de corporativismo é defender uma política manca, míope e restritiva sobre o que significa desenvolvimento, é expor a própria ignorância, é compactuar com o obscurantismo que nos mantem distantes dos demais países desenvolvidos TAMBÉM em áreas como cultura, escolarização. Acreditamos que essas distâncias sejam tão grandes, ou até maiores, do que as existentes nas áreas privilegiadas pela declaração unilateral deste editorial. Comunidade, ANPPOM, professores, estudantes de artes, filosofia e a quem mais possa interessar. ---  Em seg, 28/1/13, Jorge Antunes escreveu: De: Jorge Antunes Assunto: Re: [ANPPOM-Lista] O "Ciência sem Fronteiras": Editorial O Estado de S.Paulo Para: "luciano cesar" Cc: "Marcus S. Wolff" , jamannis em uol.com.br, "etnomusicologia lista" , "lista ANPPOM" Data: Segunda-feira, 28 de Janeiro de 2013, 9:53Olá:  Achei o texto muito bom.Creio que, nos exemplos citados para reforçar o conteúdo, deveria ser feita também menção a um físico brasileiro.Então sugiro que no lugar de:"Físicos como Heisenberg e Einstein tocavam, respectivamente, órgão e violino"seja colocado:"Físicos como Heisenberg e Einstein tocavam, respectivamente, órgão e violino, o brasileiro José Leite Lopes era também pintor"  Abraços,Jorge Antunes              Em 26 de janeiro de 2013 13:10, luciano cesar escreveu:Prezados,   Segue nova versão da proposta do documento, no formato mais "light" como sugerido pelo professr Marcus Wolff em um gentil email enviado recentemente. Refaço quantas vezes acharmos melhor, até que haja um documento, de fato, representativo. Abraço a todos, Luciano    Manifesto da comunidade acadêmica ligada às Artes e Humanidades; Associação Nacional de Pesquisa e Pós-graduação em Música; etc. Nós, abaixo assinados artistas, estudantes e professores universitários manifestamos nosso desagravo e crítica para com as ideias publicadas no editorial publicado neste jornal, apresentando as posições do Tribunal Federal do Ceará e do Sr. Ministro Aloizio Mercadante a respeito das iniciativas para o avanço da ciência. O editorial acaba tratando também das respectivas discordâncias e atitudes forçadas de demais áreas que, sendo também ciência, lutam pela viabilidade de suas pesquisas: os 20 cursos de ciências humanas e sociais (incluindo letras, sociologia, artes, publicidade e comunicação) que procuraram amparo nos recursos do programa Ciência Sem Fronteiras. O nome do programa se apresenta hoje em contradição, já que lida com fronteiras conceituais muito claras. O discurso que questiona essas fronteiras foi silenciado de maneira violenta e imponderada, razão pela qual julgamos necessária uma manifestação.Embora o conceito de ciência seja amplo e multifacetado, o editorial apresenta uma visão limitada que poderá ser responsável pela continuação do extraordinário desequilíbrio no desenvolvimento intelectual de uma sociedade gigantesca como é a brasileira. Desenvolvimento desequilibrado não é desenvolvimento, como temos podido experimentar durante séculos de história no Brasil. Nossa discordância representa a indignação para com a visão restritiva por parte de pessoas que comandam as ações oficiais do Estado Brasileiro e o apoio da imprensa para com tal ignorância.O primeiro aspecto a ser observado é o equilíbrio de ações de financiamento e estratégias abrangentes que equalizem os recursos públicos. Nesse sentido, não é verdade que ?... nas humanidades, o Brasil já tem uma expressão bastante grande", como alega o Ministro Mercadante. Essa avaliação prescinde de consulta aos acadêmicos das diversas áreas e acaba justificando um investimento muito maior em pesquisa das engenharias, cuja prioridade não é consenso fora dos interesses (corporativos, por que não, neste caso?) dessas áreas específicas. A afirmação em questão, além de desautorizar a opinião dos especialistas ligados às humanidades, também acaba desautorizando a autonomia acadêmica, ao permitir que uma decisão de fomento sofra intervenção de um tribunal de justiça. Tal avaliação cabe aos próprios acadêmicos e profissionais das áreas e os responsáveis diretos pela administração dos recursos. Além disto, não foi citada como área de ?ciências humanas? outras disciplinas de Filosofia, Geografia, História, Sociologia ou Linguística, Letras e Artes. Há uma redução como área de prioridade em Ciências Humanas a Administração de Empresas. Trata-se de um campo de interesse direto da iniciativa privada, cujo aplauso parece ser o maior critério para aprovar políticas de financiamento. Porém, administrar se refere a lucro e a funcionalidade de estratégias de auto-gestão monetária. O próprio conceito de ?conhecimento? em Administração é definido em termos de utilidade para a viabilidade pecuniária das iniciativas empresariais. Dar por resolvida a questão por ser o programa elogiado ?pela iniciativa privada? sem uma consideração dos interesses desse setor é aceitar um corporativismo no mínimo equivalente ao que acusa o autor do editorial do Estado de São Paulo. É desconsiderar valor e propósito do pensamento que inclua, supere e critique os modelos de gestão de capital, que podem ou não ter a ver com cultura e conhecimento. As pressões das diversas comunidades acadêmicas são tão legítimas quanto as de qualquer outra instância da sociedade.Optar por um lado, nesse caso, confirma o velho senso comum que afirma não interessar ao governo ter cidadãos pensantes e críticos, mas operadores servis e ignorantes dóceis às manobras políticas e ? estas sim ? corporativistas dos setores com mais poder dentro da difícil relação governo-setores privados.É sabido que um país desenvolvido é um país com forte atividade cultural e amplo debate de intelectuais nos diversos setores sociais. Físicos como Heisenberg e Einstein tocavam, respectivamente, órgão e violino e é bastante questionável pensar se teriam sido tão geniais em suas áreas se não tivessem tido acesso ao patrimônio cultural e intelectual disponível em seu tempo. O que possibilitou esse acesso foi uma estrutura de interesse coletivo e equilibrado, distribuído entre orquestras, músicos, pintores, escritores, filósofos, professores, arquitetos, ao lado dos engenheiros, administradores, agentes ferroviários, marceneiros, metalúrgicos, garis e todos os demais setores, visando um crescimento em conjunto. As descobertas desses físicos foram usadas para fomentar a guerra e a morte em massa justamente por militares e estrategistas que compreendiam pouco do que significa a herança cultural e humana. No entanto, é esse desequilíbrio que o governo pretende sustentar, com o aval da grande imprensa representada por este jornal.            O governo não ?acertou ao lançar um programa que reduz a distância entre as universidades brasileiras e as estrangeiras mais conceituadas nas áreas de conhecimento estratégicas para o desenvolvimento do País?, ele simplesmente privilegiou um setor. Não repudiamos esse apoio. Urge, no entanto, repensar essa postura para com as outras áreas do conhecimento produtivo: artes, filosofia, história, comunicação, ciências sociais são tão ou mais importantes para o desenvolvimento intelectual de uma nação quanto matemática ou engenharia. E esse desenvolvimento intelectual é o que realmente nos distinguiria de escravos, máquinas ou animais.            Lamentamos a atitude de desclassificar as vozes em desacordo como ?pressões corporativistas?. Ora, qual é a diferença entre desacordo democrático, argumentação participativa e interesse corporativo? Não poderíamos acusar os setores de engenharia e ?ciências?, que estão sendo cada vez mais beneficiados, como corporativos? O que faz com que eles sejam tratados como prioritários e os outros como chorões e interesseiros? A resposta tem que ser dada ao esclarecer a ênfase que o governo pretende estabelecer e ao tipo de desenvolvimento a ser privilegiado.Acreditamos ser necessário que o fomento seja equilibrado na direção das demais ciências humanas e das artes. Acusar essa posição de corporativismo é defender uma política manca, míope e restritiva sobre o que significa desenvolvimento, é expor a própria ignorância, é compactuar com o obscurantismo que nos mantem distantes dos demais países desenvolvidos TAMBÉM em áreas como cultura, escolarização. Acreditamos que essas distâncias sejam tão grandes, ou até maiores, do que as existentes nas áreas privilegiadas pela declaração unilateral deste editorial. Comunidade, ANPPOM, professores, estudantes de artes, filosofia e a quem mais possa interessar.  --- Em qui, 24/1/13, luciano cesar escreveu: De: luciano cesar Assunto: O "Ciência sem Fronteiras": Editorial O Estado de S.Paulo Para: "'Marcus S. Wolff'" , jamannis em uol.com.br Cc: "'lista ANPPOM'" , "'etnomusicologia lista'" Data: Quinta-feira, 24 de Janeiro de 2013, 15:41Mannis, professores e colegas, Eis minha contribuição, em anexo e no corpo do email. Elaboremos o documento e pensamos em divulgá-lo. Peço perdão pelas falhas e unilaterismos, mas escrevi o que penso a respeito, como não poderia deixar de ser. Talvez seja o inevitável ponto de partida, com todas as ressalvas possíveis. Cabe agora a nós aperfeiçoá-lo até que se torne de fato representativo. Link para o editorial comentado: http://www.estadao.com.br/noticias/impresso%2co-ciencia-sem-fronteiras-%2c986117%2c0.htm Abraço! Luciano Manifesto da comunidade acadêmica ligada às Artes e Humanidades; Associação Nacional de Pesquisa e Pós-graduação em Música; etc. Nós, abaixo assinados artistas, estudantes e professores universitários manifestamos nosso repúdio, desagravo e crítica para com ideias limitadas, reacionárias e praticamente fascistas a respeito do que significa cultura e desenvolvimento. Referimo-nos ao editorial publicado neste jornal, com as posições do Tribunal Federal do Ceará e do Sr. Ministro Aloizio Mercadante, além do autor do editorial, a respeito das iniciativas para o avanço da ?ciência?. O editorial acaba tratando também das respectivas discordâncias e atitudes forçadas de demais áreas que, sendo também ?ciência?, lutam pela viabilidade de suas pesquisas: os 20 cursos de ciências humanas e sociais (incluindo letras, sociologia, artes, publicidade e comunicação) que procuraram amparo nos recursos do programa Ciência Sem Fronteiras. O nome do programa se apresenta hoje em contradição, já que lida com fronteiras conceituais muito claras. O questionamento dessas fronteiras foi silenciado de maneira agressiva, violenta e imponderada, razão pela qual julgamos necessária uma manifestação.Embora o conceito de ciência seja amplo e multifacetado, o editorial apresenta acordo com uma visão limitada que será responsável pela continuação do extraordinário desequilíbrio no desenvolvimento intelectual de uma sociedade gigantesca que é a brasileira. Desenvolvimento desequilibrado não é desenvolvimento, como temos podido experimentar durante séculos de história brasileira. Nossa discordância representa a indignação para com a visão restritiva por parte de pessoas que comandam as ações oficiais do Estado Brasileiro e o apoio da imprensa para com tais ações de ignorância. Se vivemos em uma sociedade democrática, cumprimos agora nosso dever de manifestação, porque não podemos nos manter reféns nem permitir que a sociedade se mantenha refém de ignorantes que chegam ao poder. O primeiro aspecto a ser observado é o equilíbrio de ações de financiamento e estratégias abrangentes que equalizem os recursos públicos. Nesse sentido, não é verdade que ?... nas humanidades, o Brasil já tem uma expressão bastante grande", como alega o Ministro Mercadante. Essa avaliação de uma situação que não é de sua alçada avaliar, sem consulta aos acadêmicos das diversas áreas acaba justificando não só um investimento muito maior na pesquisa das engenharias, cuja prioridade não é consenso fora dos interesses (corporativos, por que não, neste caso?) dessas áreas específicas. A afirmação do ministro, alienada da realidade brasileira, também acaba desautorizando a autonomia acadêmica, ao permitir que uma decisão de fomento sofra intervenção de um tribunal de justiça, no caso, o Tribunal Regional Federal do Ceará. Quem deve fazer tal avaliação são os próprios acadêmicos e profissionais das áreas e os responsáveis diretos pela administração dos recursos. Além disto, não foi citada como área de ?ciências humanas? as disciplinas de Filosofia, Geografia, História, Sociologia ou Linguística, Letras e Artes. Reduzir como área de prioridade em Ciências Humanas a Administração de Empresas é desconsiderar valor e propósito do pensamento que inclua, supere e critique os modelos de gestão de capital, que podem ou não ter a ver com cultura e conhecimento. Administrar se refere a lucro e a funcionalidade de estratégias de auto-gestão monetária. O próprio conceito de ?conhecimento? em Administração é definido em termos de utilidade para a viabilidade pecuniária das iniciativas empresariais. Dar por resolvida a questão por ser o programa elogiado ?pela iniciativa privada? sem uma consideração dos interesses desse setor é aceitar um corporativismo no mínimo equivalente ao que acusa o autor do editorial do Estado de São Paulo. As pressões das diversas comunidades acadêmicas são tão legítimas quanto as de qualquer outra instância da sociedade.Optar por um lado, nesse caso, confirma o velho senso comum que afirma não interessar ao governo ter cidadãos pensantes e críticos, mas operadores servis e ignorantes dóceis às manobras políticas e ? estas sim ? corporativistas dos setores com mais poder dentro da difícil relação governo-setores privados.É sabido que um país desenvolvido é um país com forte atividade cultural e amplo debate de intelectuais nos diversos setores sociais. Físicos como Heisenberg e Einstein tocavam, respectivamente, órgão e violino e é bastante questionável pensar se teriam sido tão geniais em suas áreas se não tivessem tido acesso ao patrimônio cultural e intelectual disponível em seu tempo. O que possibilitou esse acesso foi uma estrutura de interesse coletivo e equilibrado, distribuído entre orquestras, músicos, pintores, escritores, filósofos, professores, arquitetos, ao lado dos engenheiros, administradores, agentes ferroviários, marceneiros, metalúrgicos, garis e todos os demais setores, visando um crescimento em conjunto. As descobertas desses físicos foram usadas para fomentar a guerra e a morte em massa justamente por militares e estrategistas que compreendiam pouco do que significa uma herança cultural e humana. No entanto, é esse desequilíbrio que o governo pretende sustentar, com o aval da grande imprensa representada por este jornal.            O governo não ?acertou ao lançar um programa que reduz a distância entre as universidades brasileiras e as estrangeiras mais conceituadas nas áreas de conhecimento estratégicas para o desenvolvimento do País?, ele simplesmente privilegiou um setor. Não repudiamos esse apoio. Urge, no entanto, repensar essa postura para com as outras áreas do conhecimento produtivo: artes, filosofia, história, comunicação, ciências sociais são tão ou mais importantes para o desenvolvimento intelectual de uma nação quanto matemática ou engenharia. E esse desenvolvimento intelectual é o que realmente nos distinguiria de escravos, máquinas ou animais.            O pior momento do texto foi realmente desclassificar as vozes em desacordo como ?pressões corporativistas?. Ora, qual é a diferença entre desacordo democrático e argumentação participativa e interesse corporativo? Não poderíamos acusar os setores de engenharia e ?ciências? que estão sendo cada vez mais beneficiados como corporativos também? Que diferença faz com que eles sejam tratados como prioritários e os outros como chorões e interesseiros? A resposta tem que ser dada ao esclarecer a ênfase que o governo pretende estabelecer: menos cultura, conhecimento e reflexão, de que mesmo os engenheiros e administradores podem e devem se beneficiar para aperfeiçoar suas iniciativas. Para reverter isso, as políticas de incentivo precisam ser equilibradas na direção das demais ciências humanas e das artes. Acusar isso de corporativismo é defender uma política manca, míope e restritiva do que significa desenvolvimento, é expor a própria ignorância, é compactuar com o obscurantismo que nos mantem distantes dos demais países desenvolvidos TAMBÉM em áreas como cultura, escolarização. Acreditamos que essas distâncias sejam tão grandes, ou até maiores, do que as existentes nas áreas privilegiadas pela declaração unilateral deste editorial. Comunidade, ANPPOM, professores, estudantes de artes, filosofia e a quem mais possa interessar. --- Em qui, 24/1/13, jamannis em uol.com.br escreveu: De: jamannis em uol.com.br Assunto: RES: [ANPPOM-Lista] RES: O "Ciência sem Fronteiras": Editorial O Estado de S.Paulo Para: "'Luciano César'" , "'Marcus S. Wolff'" Cc: "'lista ANPPOM'" , "'etnomusicologia lista'" Data: Quinta-feira, 2 -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From lucianocesar78 em yahoo.com.br Mon Jan 28 23:02:57 2013 From: lucianocesar78 em yahoo.com.br (luciano cesar) Date: Mon, 28 Jan 2013 17:02:57 -0800 (PST) Subject: [ANPPOM-Lista] =?utf-8?q?RES=3A__O_=22Ci=C3=AAncia_sem_Fronteiras?= =?utf-8?q?=22=3A_Editorial_O_Estado_de_S=2EPaulo?= In-Reply-To: <01ca01cdfd99$69a0c560$3ce25020$@com.br> Message-ID: <1359421377.7321.YahooMailClassic@web140802.mail.bf1.yahoo.com> Prezado professor Mannis,   Concordo com tudo. O texto já está alterado? Se sim, esperamos um pouco para mais manifestações e o liberamos na rede... Abraço! Luciano --- Em seg, 28/1/13, jamannis em uol.com.br escreveu: De: jamannis em uol.com.br Assunto: RES: [ANPPOM-Lista] O "Ciência sem Fronteiras": Editorial O Estado de S.Paulo Para: "'luciano cesar'" , "'Jorge Antunes'" Cc: "'Marcus S. Wolff'" , "'etnomusicologia lista'" , "'lista ANPPOM'" Data: Segunda-feira, 28 de Janeiro de 2013, 18:52 Senhoras Senhores  O texto está bem elaborado, amarrado e coeso.  Proponho acrescentar algumas modificações para dar precisão a referencias, coerência nas denominações, sobretudo das áreas do Conhecimento ? acredito que devemos considerar pelo menos em parte a classificação do CNPq que é o órgão do governo que tem essa competência). E replicar pelo menos em algum momento se o déficit de profissionais qualificados não afeta as Humanidades. Outra coisa: fazer sempre referência `as mesmas áreas como escrito no editorial ?Ciências exatas e biológicas? incluindo as engenharias.  Manifesto da comunidade acadêmica ligada às Artes e Humanidades; Associação Nacional de Pesquisa e Pós-graduação em Música; etc.  Nós, abaixo assinados artistas, estudantes e professores universitários manifestamos nosso desagravo e crítica para com as ideias publicadas no editorial do jornal O Estado de São Paulo, 19 jan. 2013, intitulado O ?Ciência sem Fronteiras? (Disponível em: http://www.estadao.com.br/noticias/impresso,o-ciencia-sem-fronteiras-,986117,0.htm  Acesso em: 28 jan. 2013), apresentando as posições do Tribunal Federal do Ceará e do Sr. Ministro Aloizio Mercadante a respeito das iniciativas para o avanço da ciência. O editorial acaba tratando também das respectivas discordâncias e atitudes forçadas de demais áreas que, sendo também ciência, lutam pela viabilidade de suas pesquisas: os 20 cursos de ciências humanas e sociais (incluindo letras, sociologia, artes, publicidade e comunicação) que procuraram amparo nos recursos do programa Ciência Sem Fronteiras. O nome do programa se apresenta hoje em contradição, já que lida com fronteiras conceituais muito claras. O discurso que questiona essas fronteiras foi silenciado de maneira violenta e imponderada, razão pela qual julgamos necessária uma manifestação.  Embora o conceito de ciência seja amplo e multifacetado, o editorial apresenta uma visão limitada que poderá ser responsável pela continuação do extraordinário desequilíbrio no desenvolvimento intelectual de uma sociedade gigantesca como é a brasileira. Desenvolvimento desequilibrado não é desenvolvimento, como temos podido experimentar durante séculos de história no Brasil. Nossa discordância representa a indignação para com a visão restritiva por parte de pessoas que comandam as ações oficiais do Estado Brasileiro e o apoio da imprensa para com tal ignorância.  O primeiro aspecto a ser observado é o equilíbrio de ações de financiamento e estratégias abrangentes que equalizem os recursos públicos. Nesse sentido, não é verdade que ?... nas humanidades, o Brasil já tem uma expressão bastante grande", como alega o Ministro Mercadante. Essa avaliação prescinde de consulta aos acadêmicos das diversas áreas e acaba justificando um investimento muito maior em pesquisa nas áreas de ciências exatas e biológicas, cuja prioridade não é consenso fora dos interesses (corporativos, por que não, neste caso?) dessas áreas específicas. A afirmação em questão, além de desautorizar a opinião dos especialistas ligados às demais áreas, e em nosso caso às humanidades, também acaba desautorizando a autonomia acadêmica, ao permitir que uma decisão de fomento sofra intervenção de um tribunal de justiça. Tal avaliação cabe aos próprios acadêmicos e profissionais das áreas e os responsáveis diretos pela administração dos recursos. Além disto, não foram citadas subáreas de ?Ciências Humanas? como Filosofia, Geografia, História, Sociologia, tampouco subáreas de Linguística, Letras e Artes. Há uma redução como área de prioridade em Ciências Humanas a Administração de Empresas e Economia. Trata-se de um campo de interesse direto da iniciativa privada, cujo aplauso parece ser o maior critério para aprovar políticas de financiamento. Porém, administrar se refere a lucro e a funcionalidade de estratégias de auto-gestão monetária. O próprio conceito de ?conhecimento? em Administração é definido em termos de utilidade para a viabilidade pecuniária das iniciativas empresariais. Dar por resolvida a questão por ser o programa elogiado ?pela iniciativa privada? sem uma consideração dos interesses desse setor é aceitar um corporativismo no mínimo equivalente ao que acusa o autor do editorial do Estado de São Paulo. É desconsiderar valor e propósito do pensamento que inclua, supere e critique os modelos de gestão de capital, que podem ou não ter a ver com cultura e conhecimento. As pressões das diversas comunidades acadêmicas são tão legítimas quanto as de qualquer outra instância da sociedade.  Optar por um lado, nesse caso, confirma o velho senso comum que afirma não interessar ao governo ter cidadãos pensantes e críticos, mas operadores servis e ignorantes dóceis às manobras políticas e ? estas sim ? corporativistas dos setores com mais poder dentro da difícil relação governo-setores privados.  É sabido que um país desenvolvido é um país com forte atividade cultural e amplo debate de intelectuais nos diversos setores sociais. O hospital Albert Einstein, de São Paulo mantem uma orquestra de cordas formada por seus médicos. Cientistas como Werner Heisenberg e Albert Einstein tocavam, respectivamente, órgão e violino. O brasileiro José Leite Lopes era também pintor. É bastante questionável pensar se teriam sido tão geniais em suas áreas, se os projetos e produções dessas pessoas e instituições teriam sido tão bem sucedidas se não tivessem mantido em seu horizonte, como um todo, o patrimônio cultural e intelectual disponível em seu tempo. O que possibilitou esse acesso foi uma estrutura de interesse coletivo equilibrado, distribuído entre orquestras, músicos, pintores, escritores, filósofos, professores, arquitetos, ao lado dos engenheiros, administradores, agentes ferroviários, marceneiros, metalúrgicos, garis e todos os demais setores, visando um crescimento em conjunto. As descobertas desses físicos foram usadas para fomentar a guerra e a morte em massa justamente por militares e estrategistas que compreendiam pouco do que significa a herança cultural e humana. No entanto, é esse desequilíbrio que o governo pretende sustentar, com o aval da grande imprensa representada por este jornal.            O governo não ?acertou ao lançar um programa que reduz a distância entre as universidades brasileiras e as estrangeiras mais conceituadas nas áreas de conhecimento estratégicas para o desenvolvimento do País?, ele simplesmente privilegiou um setor. Não repudiamos esse apoio. Urge, no entanto, repensar essa postura para com as outras áreas do conhecimento produtivo: artes, filosofia, história, comunicação, ciências sociais são tão ou mais importantes para o desenvolvimento intelectual de uma nação quanto matemática ou engenharia ciências exatas e biológicas. E esse desenvolvimento intelectual é o que realmente nos distinguiria de escravos, máquinas ou animais. Não há também déficit de profissionais qualificados em Ciências Humanas, (a Educação está em Ciências Humanas), Ciências Sociais, Ciências Sociais Aplicadas, Ciências Agrárias, Linguística, Letras e Artes? Que indicadores demonstram o contrário?            Lamentamos a atitude de desclassificar as vozes em desacordo como ?pressões corporativistas?. Ora, qual é a diferença entre desacordo democrático, argumentação participativa e interesse corporativo? Não poderíamos acusar os setores de ciências exatas e biológicas (incluindo as engenharias), que estão sendo cada vez mais beneficiados, como corporativos? O que faz com que eles sejam tratados como prioritários e os outros como chorões e interesseiros? A resposta tem que ser dada ao esclarecer a ênfase que o governo pretende estabelecer e ao tipo de desenvolvimento a ser privilegiado.  Acreditamos ser necessário que o fomento seja equilibrado na direção das demais ciências humanas e das artes. Acusar essa posição de corporativismo é defender uma política manca, míope e restritiva sobre o que significa desenvolvimento, é expor a própria ignorância, é compactuar com o obscurantismo que nos mantem distantes dos demais países desenvolvidos TAMBÉM em áreas como cultura, escolarização. Acreditamos que essas distâncias sejam tão grandes, ou até maiores, do que as existentes nas áreas privilegiadas pela declaração unilateral deste editorial.  Ao jornal OESP, Comunidade, ANPPOM, professores, estudantes de artes, filosofia e a quem mais possa interessar.          De: luciano cesar [mailto:lucianocesar78 em yahoo.com.br] Enviada em: segunda-feira, 28 de janeiro de 2013 18:03 Para: Jorge Antunes Cc: Marcus S. Wolff; jamannis em uol.com.br; etnomusicologia lista; lista ANPPOM Assunto: Re: [ANPPOM-Lista] O "Ciência sem Fronteiras": Editorial O Estado de S.Paulo  Prezados professores e colegas, Segue o texto com o acréscimo do maestro Jorge Antunes. Aguardando mais contribuições e propostas para oficializar e divulgar o documento (correções ortográficas e de estilo também são bem vindas. Tanta gente escreve bem nessas listas o documento tem que ser representativo...). Abraços, LucianoManifesto da comunidade acadêmica ligada às Artes e Humanidades; Associação Nacional de Pesquisa e Pós-graduação em Música; etc. Nós, abaixo assinados artistas, estudantes e professores universitários manifestamos nosso desagravo e crítica para com as ideias publicadas no editorial publicado neste jornal, apresentando as posições do Tribunal Federal do Ceará e do Sr. Ministro Aloizio Mercadante a respeito das iniciativas para o avanço da ciência. O editorial acaba tratando também das respectivas discordâncias e atitudes forçadas de demais áreas que, sendo também ciência, lutam pela viabilidade de suas pesquisas: os 20 cursos de ciências humanas e sociais (incluindo letras, sociologia, artes, publicidade e comunicação) que procuraram amparo nos recursos do programa Ciência Sem Fronteiras. O nome do programa se apresenta hoje em contradição, já que lida com fronteiras conceituais muito claras. O discurso que questiona essas fronteiras foi silenciado de maneira violenta e imponderada, razão pela qual julgamos necessária uma manifestação.Embora o conceito de ciência seja amplo e multifacetado, o editorial apresenta uma visão limitada que poderá ser responsável pela continuação do extraordinário desequilíbrio no desenvolvimento intelectual de uma sociedade gigantesca como é a brasileira. Desenvolvimento desequilibrado não é desenvolvimento, como temos podido experimentar durante séculos de história no Brasil. Nossa discordância representa a indignação para com a visão restritiva por parte de pessoas que comandam as ações oficiais do Estado Brasileiro e o apoio da imprensa para com tal ignorância.O primeiro aspecto a ser observado é o equilíbrio de ações de financiamento e estratégias abrangentes que equalizem os recursos públicos. Nesse sentido, não é verdade que ?... nas humanidades, o Brasil já tem uma expressão bastante grande", como alega o Ministro Mercadante. Essa avaliação prescinde de consulta aos acadêmicos das diversas áreas e acaba justificando um investimento muito maior em pesquisa das engenharias, cuja prioridade não é consenso fora dos interesses (corporativos, por que não, neste caso?) dessas áreas específicas. A afirmação em questão, além de desautorizar a opinião dos especialistas ligados às humanidades, também acaba desautorizando a autonomia acadêmica, ao permitir que uma decisão de fomento sofra intervenção de um tribunal de justiça. Tal avaliação cabe aos próprios acadêmicos e profissionais das áreas e os responsáveis diretos pela administração dos recursos. Além disto, não foi citada como área de ?ciências humanas? outras disciplinas de Filosofia, Geografia, História, Sociologia ou Linguística, Letras e Artes. Há uma redução como área de prioridade em Ciências Humanas a Administração de Empresas. Trata-se de um campo de interesse direto da iniciativa privada, cujo aplauso parece ser o maior critério para aprovar políticas de financiamento. Porém, administrar se refere a lucro e a funcionalidade de estratégias de auto-gestão monetária. O próprio conceito de ?conhecimento? em Administração é definido em termos de utilidade para a viabilidade pecuniária das iniciativas empresariais. Dar por resolvida a questão por ser o programa elogiado ?pela iniciativa privada? sem uma consideração dos interesses desse setor é aceitar um corporativismo no mínimo equivalente ao que acusa o autor do editorial do Estado de São Paulo. É desconsiderar valor e propósito do pensamento que inclua, supere e critique os modelos de gestão de capital, que podem ou não ter a ver com cultura e conhecimento. As pressões das diversas comunidades acadêmicas são tão legítimas quanto as de qualquer outra instância da sociedade.Optar por um lado, nesse caso, confirma o velho senso comum que afirma não interessar ao governo ter cidadãos pensantes e críticos, mas operadores servis e ignorantes dóceis às manobras políticas e ? estas sim ? corporativistas dos setores com mais poder dentro da difícil relação governo-setores privados.É sabido que um país desenvolvido é um país com forte atividade cultural e amplo debate de intelectuais nos diversos setores sociais. O hospital Albert Einstein, de São Paulo mantem uma orquestra de cordas formada por seus médicos. Cientistas como Werner Heisenberg e Albert Einstein tocavam, respectivamente, órgão e violino. O brasileiro José Leite Lopes era também pintor. É bastante questionável pensar se teriam sido tão geniais em suas áreas, se os projetos e produções dessas pessoas e instituições teriam sido tão bem sucedidas se não tivessem mantido em seu horizonte, como um todo, o patrimônio cultural e intelectual disponível em seu tempo. O que possibilitou esse acesso foi uma estrutura de interesse coletivo equilibrado, distribuído entre orquestras, músicos, pintores, escritores, filósofos, professores, arquitetos, ao lado dos engenheiros, administradores, agentes ferroviários, marceneiros, metalúrgicos, garis e todos os demais setores, visando um crescimento em conjunto. As descobertas desses físicos foram usadas para fomentar a guerra e a morte em massa justamente por militares e estrategistas que compreendiam pouco do que significa a herança cultural e humana. No entanto, é esse desequilíbrio que o governo pretende sustentar, com o aval da grande imprensa representada por este jornal.            O governo não ?acertou ao lançar um programa que reduz a distância entre as universidades brasileiras e as estrangeiras mais conceituadas nas áreas de conhecimento estratégicas para o desenvolvimento do País?, ele simplesmente privilegiou um setor. Não repudiamos esse apoio. Urge, no entanto, repensar essa postura para com as outras áreas do conhecimento produtivo: artes, filosofia, história, comunicação, ciências sociais são tão ou mais importantes para o desenvolvimento intelectual de uma nação quanto matemática ou engenharia. E esse desenvolvimento intelectual é o que realmente nos distinguiria de escravos, máquinas ou animais.            Lamentamos a atitude de desclassificar as vozes em desacordo como ?pressões corporativistas?. Ora, qual é a diferença entre desacordo democrático, argumentação participativa e interesse corporativo? Não poderíamos acusar os setores de engenharia e ?ciências?, que estão sendo cada vez mais beneficiados, como corporativos? O que faz com que eles sejam tratados como prioritários e os outros como chorões e interesseiros? A resposta tem que ser dada ao esclarecer a ênfase que o governo pretende estabelecer e ao tipo de desenvolvimento a ser privilegiado.Acreditamos ser necessário que o fomento seja equilibrado na direção das demais ciências humanas e das artes. Acusar essa posição de corporativismo é defender uma política manca, míope e restritiva sobre o que significa desenvolvimento, é expor a própria ignorância, é compactuar com o obscurantismo que nos mantem distantes dos demais países desenvolvidos TAMBÉM em áreas como cultura, escolarização. Acreditamos que essas distâncias sejam tão grandes, ou até maiores, do que as existentes nas áreas privilegiadas pela declaração unilateral deste editorial. Comunidade, ANPPOM, professores, estudantes de artes, filosofia e a quem mais possa interessar. ---  Em seg, 28/1/13, Jorge Antunes escreveu: De: Jorge Antunes Assunto: Re: [ANPPOM-Lista] O "Ciência sem Fronteiras": Editorial O Estado de S.Paulo Para: "luciano cesar" Cc: "Marcus S. Wolff" , jamannis em uol.com.br, "etnomusicologia lista" , "lista ANPPOM" Data: Segunda-feira, 28 de Janeiro de 2013, 9:53Olá:  Achei o texto muito bom.Creio que, nos exemplos citados para reforçar o conteúdo, deveria ser feita também menção a um físico brasileiro.Então sugiro que no lugar de:"Físicos como Heisenberg e Einstein tocavam, respectivamente, órgão e violino"seja colocado:"Físicos como Heisenberg e Einstein tocavam, respectivamente, órgão e violino, o brasileiro José Leite Lopes era também pintor"  Abraços,Jorge Antunes              Em 26 de janeiro de 2013 13:10, luciano cesar escreveu:Prezados,   Segue nova versão da proposta do documento, no formato mais "light" como sugerido pelo professr Marcus Wolff em um gentil email enviado recentemente. Refaço quantas vezes acharmos melhor, até que haja um documento, de fato, representativo. Abraço a todos, Luciano    Manifesto da comunidade acadêmica ligada às Artes e Humanidades; Associação Nacional de Pesquisa e Pós-graduação em Música; etc. Nós, abaixo assinados artistas, estudantes e professores universitários manifestamos nosso desagravo e crítica para com as ideias publicadas no editorial publicado neste jornal, apresentando as posições do Tribunal Federal do Ceará e do Sr. Ministro Aloizio Mercadante a respeito das iniciativas para o avanço da ciência. O editorial acaba tratando também das respectivas discordâncias e atitudes forçadas de demais áreas que, sendo também ciência, lutam pela viabilidade de suas pesquisas: os 20 cursos de ciências humanas e sociais (incluindo letras, sociologia, artes, publicidade e comunicação) que procuraram amparo nos recursos do programa Ciência Sem Fronteiras. O nome do programa se apresenta hoje em contradição, já que lida com fronteiras conceituais muito claras. O discurso que questiona essas fronteiras foi silenciado de maneira violenta e imponderada, razão pela qual julgamos necessária uma manifestação.Embora o conceito de ciência seja amplo e multifacetado, o editorial apresenta uma visão limitada que poderá ser responsável pela continuação do extraordinário desequilíbrio no desenvolvimento intelectual de uma sociedade gigantesca como é a brasileira. Desenvolvimento desequilibrado não é desenvolvimento, como temos podido experimentar durante séculos de história no Brasil. Nossa discordância representa a indignação para com a visão restritiva por parte de pessoas que comandam as ações oficiais do Estado Brasileiro e o apoio da imprensa para com tal ignorância.O primeiro aspecto a ser observado é o equilíbrio de ações de financiamento e estratégias abrangentes que equalizem os recursos públicos. Nesse sentido, não é verdade que ?... nas humanidades, o Brasil já tem uma expressão bastante grande", como alega o Ministro Mercadante. Essa avaliação prescinde de consulta aos acadêmicos das diversas áreas e acaba justificando um investimento muito maior em pesquisa das engenharias, cuja prioridade não é consenso fora dos interesses (corporativos, por que não, neste caso?) dessas áreas específicas. A afirmação em questão, além de desautorizar a opinião dos especialistas ligados às humanidades, também acaba desautorizando a autonomia acadêmica, ao permitir que uma decisão de fomento sofra intervenção de um tribunal de justiça. Tal avaliação cabe aos próprios acadêmicos e profissionais das áreas e os responsáveis diretos pela administração dos recursos. Além disto, não foi citada como área de ?ciências humanas? outras disciplinas de Filosofia, Geografia, História, Sociologia ou Linguística, Letras e Artes. Há uma redução como área de prioridade em Ciências Humanas a Administração de Empresas. Trata-se de um campo de interesse direto da iniciativa privada, cujo aplauso parece ser o maior critério para aprovar políticas de financiamento. Porém, administrar se refere a lucro e a funcionalidade de estratégias de auto-gestão monetária. O próprio conceito de ?conhecimento? em Administração é definido em termos de utilidade para a viabilidade pecuniária das iniciativas empresariais. Dar por resolvida a questão por ser o programa elogiado ?pela iniciativa privada? sem uma consideração dos interesses desse setor é aceitar um corporativismo no mínimo equivalente ao que acusa o autor do editorial do Estado de São Paulo. É desconsiderar valor e propósito do pensamento que inclua, supere e critique os modelos de gestão de capital, que podem ou não ter a ver com cultura e conhecimento. As pressões das diversas comunidades acadêmicas são tão legítimas quanto as de qualquer outra instância da sociedade.Optar por um lado, nesse caso, confirma o velho senso comum que afirma não interessar ao governo ter cidadãos pensantes e críticos, mas operadores servis e ignorantes dóceis às manobras políticas e ? estas sim ? corporativistas dos setores com mais poder dentro da difícil relação governo-setores privados.É sabido que um país desenvolvido é um país com forte atividade cultural e amplo debate de intelectuais nos diversos setores sociais. Físicos como Heisenberg e Einstein tocavam, respectivamente, órgão e violino e é bastante questionável pensar se teriam sido tão geniais em suas áreas se não tivessem tido acesso ao patrimônio cultural e intelectual disponível em seu tempo. O que possibilitou esse acesso foi uma estrutura de interesse coletivo e equilibrado, distribuído entre orquestras, músicos, pintores, escritores, filósofos, professores, arquitetos, ao lado dos engenheiros, administradores, agentes ferroviários, marceneiros, metalúrgicos, garis e todos os demais setores, visando um crescimento em conjunto. As descobertas desses físicos foram usadas para fomentar a guerra e a morte em massa justamente por militares e estrategistas que compreendiam pouco do que significa a herança cultural e humana. No entanto, é esse desequilíbrio que o governo pretende sustentar, com o aval da grande imprensa representada por este jornal.            O governo não ?acertou ao lançar um programa que reduz a distância entre as universidades brasileiras e as estrangeiras mais conceituadas nas áreas de conhecimento estratégicas para o desenvolvimento do País?, ele simplesmente privilegiou um setor. Não repudiamos esse apoio. Urge, no entanto, repensar essa postura para com as outras áreas do conhecimento produtivo: artes, filosofia, história, comunicação, ciências sociais são tão ou mais importantes para o desenvolvimento intelectual de uma nação quanto matemática ou engenharia. E esse desenvolvimento intelectual é o que realmente nos distinguiria de escravos, máquinas ou animais.            Lamentamos a atitude de desclassificar as vozes em desacordo como ?pressões corporativistas?. Ora, qual é a diferença entre desacordo democrático, argumentação participativa e interesse corporativo? Não poderíamos acusar os setores de engenharia e ?ciências?, que estão sendo cada vez mais beneficiados, como corporativos? O que faz com que eles sejam tratados como prioritários e os outros como chorões e interesseiros? A resposta tem que ser dada ao esclarecer a ênfase que o governo pretende estabelecer e ao tipo de desenvolvimento a ser privilegiado.Acreditamos ser necessário que o fomento seja equilibrado na direção das demais ciências humanas e das artes. Acusar essa posição de corporativismo é defender uma política manca, míope e restritiva sobre o que significa desenvolvimento, é expor a própria ignorância, é compactuar com o obscurantismo que nos mantem distantes dos demais países desenvolvidos TAMBÉM em áreas como cultura, escolarização. Acreditamos que essas distâncias sejam tão grandes, ou até maiores, do que as existentes nas áreas privilegiadas pela declaração unilateral deste editorial. Comunidade, ANPPOM, professores, estudantes de artes, filosofia e a quem mais possa interessar.  --- Em qui, 24/1/13, luciano cesar escreveu: De: luciano cesar Assunto: O "Ciência sem Fronteiras": Editorial O Estado de S.Paulo Para: "'Marcus S. Wolff'" , jamannis em uol.com.br Cc: "'lista ANPPOM'" , "'etnomusicologia lista'" Data: Quinta-feira, 24 de Janeiro de 2013, 15:41Mannis, professores e colegas, Eis minha contribuição, em anexo e no corpo do email. Elaboremos o documento e pensamos em divulgá-lo. Peço perdão pelas falhas e unilaterismos, mas escrevi o que penso a respeito, como não poderia deixar de ser. Talvez seja o inevitável ponto de partida, com todas as ressalvas possíveis. Cabe agora a nós aperfeiçoá-lo até que se torne de fato representativo. Link para o editorial comentado: http://www.estadao.com.br/noticias/impresso%2co-ciencia-sem-fronteiras-%2c986117%2c0.htm Abraço! Luciano Manifesto da comunidade acadêmica ligada às Artes e Humanidades; Associação Nacional de Pesquisa e Pós-graduação em Música; etc. Nós, abaixo assinados artistas, estudantes e professores universitários manifestamos nosso repúdio, desagravo e crítica para com ideias limitadas, reacionárias e praticamente fascistas a respeito do que significa cultura e desenvolvimento. Referimo-nos ao editorial publicado neste jornal, com as posições do Tribunal Federal do Ceará e do Sr. Ministro Aloizio Mercadante, além do autor do editorial, a respeito das iniciativas para o avanço da ?ciência?. O editorial acaba tratando também das respectivas discordâncias e atitudes forçadas de demais áreas que, sendo também ?ciência?, lutam pela viabilidade de suas pesquisas: os 20 cursos de ciências humanas e sociais (incluindo letras, sociologia, artes, publicidade e comunicação) que procuraram amparo nos recursos do programa Ciência Sem Fronteiras. O nome do programa se apresenta hoje em contradição, já que lida com fronteiras conceituais muito claras. O questionamento dessas fronteiras foi silenciado de maneira agressiva, violenta e imponderada, razão pela qual julgamos necessária uma manifestação.Embora o conceito de ciência seja amplo e multifacetado, o editorial apresenta acordo com uma visão limitada que será responsável pela continuação do extraordinário desequilíbrio no desenvolvimento intelectual de uma sociedade gigantesca que é a brasileira. Desenvolvimento desequilibrado não é desenvolvimento, como temos podido experimentar durante séculos de história brasileira. Nossa discordância representa a indignação para com a visão restritiva por parte de pessoas que comandam as ações oficiais do Estado Brasileiro e o apoio da imprensa para com tais ações de ignorância. Se vivemos em uma sociedade democrática, cumprimos agora nosso dever de manifestação, porque não podemos nos manter reféns nem permitir que a sociedade se mantenha refém de ignorantes que chegam ao poder. O primeiro aspecto a ser observado é o equilíbrio de ações de financiamento e estratégias abrangentes que equalizem os recursos públicos. Nesse sentido, não é verdade que ?... nas humanidades, o Brasil já tem uma expressão bastante grande", como alega o Ministro Mercadante. Essa avaliação de uma situação que não é de sua alçada avaliar, sem consulta aos acadêmicos das diversas áreas acaba justificando não só um investimento muito maior na pesquisa das engenharias, cuja prioridade não é consenso fora dos interesses (corporativos, por que não, neste caso?) dessas áreas específicas. A afirmação do ministro, alienada da realidade brasileira, também acaba desautorizando a autonomia acadêmica, ao permitir que uma decisão de fomento sofra intervenção de um tribunal de justiça, no caso, o Tribunal Regional Federal do Ceará. Quem deve fazer tal avaliação são os próprios acadêmicos e profissionais das áreas e os responsáveis diretos pela administração dos recursos. Além disto, não foi citada como área de ?ciências humanas? as disciplinas de Filosofia, Geografia, História, Sociologia ou Linguística, Letras e Artes. Reduzir como área de prioridade em Ciências Humanas a Administração de Empresas é desconsiderar valor e propósito do pensamento que inclua, supere e critique os modelos de gestão de capital, que podem ou não ter a ver com cultura e conhecimento. Administrar se refere a lucro e a funcionalidade de estratégias de auto-gestão monetária. O próprio conceito de ?conhecimento? em Administração é definido em termos de utilidade para a viabilidade pecuniária das iniciativas empresariais. Dar por resolvida a questão por ser o programa elogiado ?pela iniciativa privada? sem uma consideração dos interesses desse setor é aceitar um corporativismo no mínimo equivalente ao que acusa o autor do editorial do Estado de São Paulo. As pressões das diversas comunidades acadêmicas são tão legítimas quanto as de qualquer outra instância da sociedade.Optar por um lado, nesse caso, confirma o velho senso comum que afirma não interessar ao governo ter cidadãos pensantes e críticos, mas operadores servis e ignorantes dóceis às manobras políticas e ? estas sim ? corporativistas dos setores com mais poder dentro da difícil relação governo-setores privados.É sabido que um país desenvolvido é um país com forte atividade cultural e amplo debate de intelectuais nos diversos setores sociais. Físicos como Heisenberg e Einstein tocavam, respectivamente, órgão e violino e é bastante questionável pensar se teriam sido tão geniais em suas áreas se não tivessem tido acesso ao patrimônio cultural e intelectual disponível em seu tempo. O que possibilitou esse acesso foi uma estrutura de interesse coletivo e equilibrado, distribuído entre orquestras, músicos, pintores, escritores, filósofos, professores, arquitetos, ao lado dos engenheiros, administradores, agentes ferroviários, marceneiros, metalúrgicos, garis e todos os demais setores, visando um crescimento em conjunto. As descobertas desses físicos foram usadas para fomentar a guerra e a morte em massa justamente por militares e estrategistas que compreendiam pouco do que significa uma herança cultural e humana. No entanto, é esse desequilíbrio que o governo pretende sustentar, com o aval da grande imprensa representada por este jornal.            O governo não ?acertou ao lançar um programa que reduz a distância entre as universidades brasileiras e as estrangeiras mais conceituadas nas áreas de conhecimento estratégicas para o desenvolvimento do País?, ele simplesmente privilegiou um setor. Não repudiamos esse apoio. Urge, no entanto, repensar essa postura para com as outras áreas do conhecimento produtivo: artes, filosofia, história, comunicação, ciências sociais são tão ou mais importantes para o desenvolvimento intelectual de uma nação quanto matemática ou engenharia. E esse desenvolvimento intelectual é o que realmente nos distinguiria de escravos, máquinas ou animais.            O pior momento do texto foi realmente desclassificar as vozes em desacordo como ?pressões corporativistas?. Ora, qual é a diferença entre desacordo democrático e argumentação participativa e interesse corporativo? Não poderíamos acusar os setores de engenharia e ?ciências? que estão sendo cada vez mais beneficiados como corporativos também? Que diferença faz com que eles sejam tratados como prioritários e os outros como chorões e interesseiros? A resposta tem que ser dada ao esclarecer a ênfase que o governo pretende estabelecer: menos cultura, conhecimento e reflexão, de que mesmo os engenheiros e administradores podem e devem se beneficiar para aperfeiçoar suas iniciativas. Para reverter isso, as políticas de incentivo precisam ser equilibradas na direção das demais ciências humanas e das artes. Acusar isso de corporativismo é defender uma política manca, míope e restritiva do que significa desenvolvimento, é expor a própria ignorância, é compactuar com o obscurantismo que nos mantem distantes dos demais países desenvolvidos TAMBÉM em áreas como cultura, escolarização. Acreditamos que essas distâncias sejam tão grandes, ou até maiores, do que as existentes nas áreas privilegiadas pela declaração unilateral deste editorial. Comunidade, ANPPOM, professores, estudantes de artes, filosofia e a quem mais possa interessar. --- Em qui, 24/1/13, jamannis em uol.com.br escreveu: De: jamannis em uol.com.br Assunto: RES: [ANPPOM-Lista] RES: O "Ciência sem Fronteiras": Editorial O Estado de S.Paulo Para: "'Luciano César'" , "'Marcus S. Wolff'" Cc: "'lista ANPPOM'" , "'etnomusicologia lista'" Data: Quinta-feira, 24 de Janeiro de 2013, 14:05Fique à vontade Luciano Vc tem meu apoio. Acho que escrever um documento coletivo será de fato mais eficiente do que e-mails individuais aos jornais. Abs Mannis   De: Luciano César [mailto:lucianocesar78 em yahoo.com.br] Enviada em: quinta-feira, 24 de janeiro de 2013 13:09 Para: Marcus S. Wolff Cc: ; lista ANPPOM; etnomusicologia lista Assunto: Re: [ANPPOM-Lista] RES: O "Ciência sem Fronteiras": Editorial O Estado de S.Paulo Olha, se demorar, eu mesmo vou propor um documento comentando esse disparate a ser assinado ou endossado, revisado e co-redigido pela comunidade acadêmica da Anppom. Vamos pensando a quem encaminhar, ao editorial do jornal, ao ministro Mercadante, à ONU... Abraço!Luciano Em 22/01/2013, às 14:45, "Marcus S. Wolff" escreveu:Realmente, prof. Mannis, tem toda a razão ao expor os preconceitos e a visão limitada do TRF que obedece cegamente aos interesses do capital privado e de um neoliberalismo que distorce a realidade segundo sua ótica mercadológica. Não seria o caso das entidades que representam as áreas de artes e música redigirem uma petição ou alguma forma de protesto público contra essa política  científica anti-humanista? Parece que ainda vivemos sob o jugo dos tecnocratas dos governos militares! É incrível!  Colegas,  que fazer diante disto??? Me digam. abraços, MSW Marcus S. Wolff Doutor em Comunicação e Semiótica (PUC/SP) Mestre em História da Cultura (PUC/RJ) Prof. das faculdades de Música, Comunicação e Pedagogia da Universidade Candido Mendes, Nova Friburgo - RJ  From: jamannis em uol.com.br To: cpalombini em gmail.com; anppom-l em iar.unicamp.br Date: Mon, 21 Jan 2013 12:32:41 -0200 Subject: [ANPPOM-Lista] RES: O "Ciência sem Fronteiras": Editorial O Estado de S.PauloEXCERTOS EDITADOS ... o Tribunal Regional Federal (TRF) da 5.ª Região cassou a liminar  que determinava a inclusão de 20 cursos da área de ciências sociais no programa Ciência sem Fronteiras ... que concentra [atualmente] suas bolsas nas ciências exatas e biológicas, áreas nas quais [segundo interpretação do o Tribunal Regional Federal (TRF) ] o Brasil tem um grande déficit de profissionais qualificados. [Ainda segundo o Tribunal Regional Federal (TRF)]  a Justiça Federal cearense "comprometeu a filosofia" do Ciência sem Fronteiras" incluindo cursos da área de ciências sociais... ...O problema não está na área de ciências sociais, mas, principalmente, nas de engenharias. Nas humanidades, o Brasil já tem uma expressão bastante grande", disse o ministro... .../... ...O programa tem sido elogiado pela iniciativa privada, que há muito tempo reivindica mão de obra qualificada... .../... ...O governo acertou ao lançar um programa que reduz a distância entre as universidades brasileiras e as estrangeiras mais conceituadas nas áreas de conhecimento estratégicas para o desenvolvimento do País... .../...... Contudo, pressões corporativas (+) e a incerteza causada por decisões judiciais que alteram as regras do jogo podem comprometer o sucesso desse programa.(+) [ as reivindicações para inclusão das Ciências Humanas são interpretadas como ?pressões corporativas? ! Como se as Ciências Sociais tivessem o poder hoje de interferir na condução das políticas nacionais de Indústria, Economia e C&T.]   Considerar que as Humanidades já tem uma expressão bastante grande em nosso país, não pode ser sinônimo de exclusão dessa área do conhecimento em políticas públicas de incentivo. Considerar algumas áreas de conhecimento estratégicas e mais importante que outras é se entregar à taxonomia precária que a leitura humana tem do universo, das coisas, dos fenômenos, dos processos, e fechar os olhos e ouvidos à inovação, à diversidade e à interdisciplinaridade que subjaz em todo o conhecimento. É uma concepção limitada da totalidade do conhecimento, ignorando as relações entre as categorias classificatórias restritas que o ser humano adotou de sua própria razão, portanto contida em suas próprias limitações perceptivas e cognitivas. Se as áreas que merecem atenção não são as que vão bem, mas aquelas que estão com problemas, então deveríamos ter um incentivo especial para as ARTES [sobretudo aquelas que não tem uma expressão bastante grande em nosso país] e mesmo um FUNDO SETORIAL(*) à elas dedicado, sendo este não somente restrito (como o é atualmente) ao setor Audiovisual(**) (FSA), mas estendido aos demais suportes de expressão artística. Isso garantiria uma estabilidade de recursos para a área de ARTES como um todo, de forma ampla e abrangente. Seria talvez o caso de uma política afirmativa para as ÁREAS DO CONHECIMENTO marginalizadas e até mesmo excluídas da ordem social atual?(*) http://www.finep.gov.br/pagina.asp?pag=30.10  A criação dos Fundos Setoriais representa o estabelecimento de um novo padrão de financiamento para o setor, sendo um mecanismo inovador de estímulo ao fortalecimento do sistema de C&T nacional. Seu objetivo é garantir a estabilidade de recursos para a área e criar um novo modelo de gestão, com a participação de vários segmentos sociais, além de promover maior sinergia entre as universidades, centros de pesquisa e o setor produtivo. Os Fundos Setoriais constituem ainda valioso instrumento da política de integração nacional, pois pelo menos 30% dos seus recursos são obrigatoriamente dirigidos às Regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste, promovendo a desconcentração das atividades de C&T e a conseqüente disseminação de seus benefícios.?(**) http://www.finep.gov.br/pagina.asp?pag=fundos_audiovisual O Fundo Setorial do Audiovisual - FSA foi criado pela Lei nº 11.437, de 28 de dezembro de 2006 e regulamentado peloDecreto nº 6.299, de 12 de dezembro de 2007, como uma categoria de programação específica do Fundo Nacional de Cultura - FNC. Os recursos do FSA serão aplicados em programas e projetos voltados para o desenvolvimento das atividades cinematográficas e audiovisuais em consonância com os programas do governo federal. Dessa forma, espera-se aumentar a participação do produto audiovisual brasileiro no mercado nacional e internacional, e, em última análise, traduzir em valor econômico e desenvolvimento social o esforço da sociedade brasileira para se inserir no cenário global do cinema e do audiovisual. Fonte de financiamento: Seus recursos são oriundos da própria atividade econômica, de contribuições recolhidas pelos agentes do mercado, principalmente da Contribuição para o Desenvolvimento da Indústria Cinematográfica Nacional ? CONDECINE - e do Fundo de Fiscalização das Telecomunicações - FISTEL.Considerando o acima exposto, a opinião do Redator parece preconceituosa, limitada e emitida sem o devido aprofundamento sobre o assunto abordado.   J. A. Mannis              De: anppom-l-bounces em iar.unicamp.br [mailto:anppom-l-bounces em iar.unicamp.br] Em nome de Carlos Palombini Enviada em: domingo, 20 de janeiro de 2013 03:35 Para: anppom-l em iar.unicamp.br Assunto: [ANPPOM-Lista] O "Ciência sem Fronteiras": Editorial O Estado de S.Paulo O 'Ciência sem Fronteiras' 19 de janeiro de 2013 | 2h 03O Estado de S.Paulo http://www.estadao.com.br/noticias/impresso,o-ciencia-sem-fronteiras-,986117,0.htmAlegando que o governo tem o direito de estabelecer prioridades em matéria de financiamento ao ensino e à pesquisa, o Tribunal Regional Federal (TRF) da 5.ª Região cassou a liminar concedida pela Justiça Federal do Ceará que determinava a inclusão de 20 cursos da área de ciências sociais no programa Ciência sem Fronteiras, beneficiando com isso estudantes de letras, sociologia, artes, publicidade e comunicação. Segundo o relator do processo no TRF, desembargador Manoel Erhardt, ao ampliar a abrangência desse programa - que concentra suas bolsas nas ciências exatas e biológicas, áreas nas quais o Brasil tem um grande déficit de profissionais qualificados -, a Justiça Federal cearense "comprometeu a filosofia" do Ciência sem Fronteiras". A liminar suspensa pelo TRF da 5.ª Região havia sido concedida em dezembro a pedido do Ministério Público Federal, que acolheu uma reivindicação da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência. Em sua 64.ª reunião, realizada em julho de 2012, a entidade reivindicou a concessão de bolsas para pesquisadores de ciências humanas, sob a justificativa de "aprimorar a área e fortalecer a política nacional de pós-graduação". Em resposta, os ministros de Ciência e Tecnologia e de Educação alegaram que o déficit de engenheiros, médicos, biólogos, químicos e tecnólogos é um obstáculo para o desenvolvimento do País. "O problema não está na área de ciências sociais, mas, principalmente, nas de engenharias. Nas humanidades, o Brasil já tem uma expressão bastante grande", disse o ministro Aloizio Mercadante. Embates judiciais e pressões corporativas têm sido um dos principais entraves para a modernização do sistema educacional e do sistema de fomento à pesquisa e qualificação do pessoal do ensino superior. Lançado há um ano, o Ciência sem Fronteiras prevê a concessão de 101 mil bolsas de mestrado, doutorado e pós-doutorado no exterior. As primeiras bolsas se destinaram a estudos nos Estados Unidos, Inglaterra, Alemanha, França e Itália, nas áreas de matemática, física, química e biologia. Os editais seguintes deram prioridade às engenharias e às ciências aplicadas, como nanotecnologia, biotecnologia, computação, tecnologia de comunicação, tecnologia mineral, petróleo, gás e carvão mineral. O programa tem sido elogiado pela iniciativa privada, que há muito tempo reivindica mão de obra qualificada. O crescimento da economia, ainda que modesto no ano passado, agravou o problema do déficit de profissionais preparados no mercado de trabalho. Na área financeira, a escassez de engenheiros chegou a tal ponto que os bancos, as seguradoras e os fundos passaram a contratar profissionais recém-formados em matemática, física e ciências atuariais para trabalhar em atividades que normalmente são exercidas por especialistas em engenharia financeira, como análise de risco, modelagem, precificação e uso de plataformas de investimentos com base em algoritmos. A comunidade acadêmica também recebeu bem o Ciência sem Fronteiras, apesar das reivindicações da área de ciências humanas e sociais para ser agraciada com bolsas de estudo no exterior. Por causa dessas pressões, as autoridades educacionais assumiram uma posição ambígua. Apesar de o TRF da 5.ª Região ter cassado a liminar que permitia a participação de universitários da área de ciências humanas e sociais no Ciência sem Fronteiras, as duas agências de fomento responsáveis pelo programa - a Capes e o CNPq - mantiveram as inscrições desses alunos. No entanto, não deixaram claro se, ao final do processo de avaliação dos currículos e dos projetos de pesquisa, eles receberão bolsas - o que pode levar a novos recursos nos tribunais. O governo acertou ao lançar um programa que reduz a distância entre as universidades brasileiras e as estrangeiras mais conceituadas nas áreas de conhecimento estratégicas para o desenvolvimento do País. Contudo, pressões corporativas e a incerteza causada por decisões judiciais que alteram as regras do jogo podem comprometer o sucesso desse programa.-- carlos palombiniwww.researcherid.com/rid/F-7345-2011 ________________________________________________ Lista de discuss?es ANPPOM http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l ________________________________________________________________________________________________ Lista de discussões ANPPOM http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l ________________________________________________ ________________________________________________ Lista de discussões ANPPOM http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l ________________________________________________   -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From dal_lemos em yahoo.com.br Tue Jan 29 12:47:59 2013 From: dal_lemos em yahoo.com.br (Daniel Lemos) Date: Tue, 29 Jan 2013 06:47:59 -0800 (PST) Subject: [ANPPOM-Lista] =?utf-8?q?RES=3A__O_=22Ci=C3=AAncia_sem_Fronteiras?= =?utf-8?q?=22=3A_Editorial_O_Estado_de_S=2EPaulo?= In-Reply-To: <1359421377.7321.YahooMailClassic@web140802.mail.bf1.yahoo.com> Message-ID: <1359470879.98821.YahooMailClassic@web140905.mail.bf1.yahoo.com> Prezados, Vocês autorizam a disponibilização do texto - quando estiver pronto e publicado - na página do Curso de Música da UFMA? Ele precisa ter uma localização permanente na internet. E mais uma vez, parabéns pelo trabalho. Não podemos mais ficar quietos diante deste tipo de discrepância. Abraços, Daniel Lemos CerqueiraCoordenador do Curso de MúsicaCoordenador do PIBID de Artes Membro da Comissão Permanente de VestibularUniversidade Federal do Maranhão (UFMA) http://musica.ufma.br --- Em seg, 28/1/13, luciano cesar escreveu: De: luciano cesar Assunto: Re: [ANPPOM-Lista] RES: O "Ciência sem Fronteiras": Editorial O Estado de S.Paulo Para: "'Jorge Antunes'" , jamannis em uol.com.br Cc: "'etnomusicologia lista'" , "'lista ANPPOM'" Data: Segunda-feira, 28 de Janeiro de 2013, 23:02 Prezado professor Mannis,   Concordo com tudo. O texto já está alterado? Se sim, esperamos um pouco para mais manifestações e o liberamos na rede... Abraço! Luciano --- Em seg, 28/1/13, jamannis em uol.com.br escreveu: De: jamannis em uol.com.br Assunto: RES: [ANPPOM-Lista] O "Ciência sem Fronteiras": Editorial O Estado de S.Paulo Para: "'luciano cesar'" , "'Jorge Antunes'" Cc: "'Marcus S. Wolff'" , "'etnomusicologia lista'" , "'lista ANPPOM'" Data: Segunda-feira, 28 de Janeiro de 2013, 18:52 Senhoras Senhores  O texto está bem elaborado, amarrado e coeso.  Proponho acrescentar algumas modificações para dar precisão a referencias, coerência nas denominações, sobretudo das áreas do Conhecimento ? acredito que devemos considerar pelo menos em parte a classificação do CNPq que é o órgão do governo que tem essa competência). E replicar pelo menos em algum momento se o déficit de profissionais qualificados não afeta as Humanidades. Outra coisa: fazer sempre referência `as mesmas áreas como escrito no editorial ?Ciências exatas e biológicas? incluindo as engenharias.  Manifesto da comunidade acadêmica ligada às Artes e Humanidades; Associação Nacional de Pesquisa e Pós-graduação em Música; etc.  Nós, abaixo assinados artistas, estudantes e professores universitários manifestamos nosso desagravo e crítica para com as ideias publicadas no editorial do jornal O Estado de São Paulo, 19 jan. 2013, intitulado O ?Ciência sem Fronteiras? (Disponível em: http://www.estadao.com.br/noticias/impresso,o-ciencia-sem-fronteiras-,986117,0.htm  Acesso em: 28 jan. 2013), apresentando as posições do Tribunal Federal do Ceará e do Sr. Ministro Aloizio Mercadante a respeito das iniciativas para o avanço da ciência. O editorial acaba tratando também das respectivas discordâncias e atitudes forçadas de demais áreas que, sendo também ciência, lutam pela viabilidade de suas pesquisas: os 20 cursos de ciências humanas e sociais (incluindo letras, sociologia, artes, publicidade e comunicação) que procuraram amparo nos recursos do programa Ciência Sem Fronteiras. O nome do programa se apresenta hoje em contradição, já que lida com fronteiras conceituais muito claras. O discurso que questiona essas fronteiras foi silenciado de maneira violenta e imponderada, razão pela qual julgamos necessária uma manifestação.  Embora o conceito de ciência seja amplo e multifacetado, o editorial apresenta uma visão limitada que poderá ser responsável pela continuação do extraordinário desequilíbrio no desenvolvimento intelectual de uma sociedade gigantesca como é a brasileira. Desenvolvimento desequilibrado não é desenvolvimento, como temos podido experimentar durante séculos de história no Brasil. Nossa discordância representa a indignação para com a visão restritiva por parte de pessoas que comandam as ações oficiais do Estado Brasileiro e o apoio da imprensa para com tal ignorância.  O primeiro aspecto a ser observado é o equilíbrio de ações de financiamento e estratégias abrangentes que equalizem os recursos públicos. Nesse sentido, não é verdade que ?... nas humanidades, o Brasil já tem uma expressão bastante grande", como alega o Ministro Mercadante. Essa avaliação prescinde de consulta aos acadêmicos das diversas áreas e acaba justificando um investimento muito maior em pesquisa nas áreas de ciências exatas e biológicas, cuja prioridade não é consenso fora dos interesses (corporativos, por que não, neste caso?) dessas áreas específicas. A afirmação em questão, além de desautorizar a opinião dos especialistas ligados às demais áreas, e em nosso caso às humanidades, também acaba desautorizando a autonomia acadêmica, ao permitir que uma decisão de fomento sofra intervenção de um tribunal de justiça. Tal avaliação cabe aos próprios acadêmicos e profissionais das áreas e os responsáveis diretos pela administração dos recursos. Além disto, não foram citadas subáreas de ?Ciências Humanas? como Filosofia, Geografia, História, Sociologia, tampouco subáreas de Linguística, Letras e Artes. Há uma redução como área de prioridade em Ciências Humanas a Administração de Empresas e Economia. Trata-se de um campo de interesse direto da iniciativa privada, cujo aplauso parece ser o maior critério para aprovar políticas de financiamento. Porém, administrar se refere a lucro e a funcionalidade de estratégias de auto-gestão monetária. O próprio conceito de ?conhecimento? em Administração é definido em termos de utilidade para a viabilidade pecuniária das iniciativas empresariais. Dar por resolvida a questão por ser o programa elogiado ?pela iniciativa privada? sem uma consideração dos interesses desse setor é aceitar um corporativismo no mínimo equivalente ao que acusa o autor do editorial do Estado de São Paulo. É desconsiderar valor e propósito do pensamento que inclua, supere e critique os modelos de gestão de capital, que podem ou não ter a ver com cultura e conhecimento. As pressões das diversas comunidades acadêmicas são tão legítimas quanto as de qualquer outra instância da sociedade.  Optar por um lado, nesse caso, confirma o velho senso comum que afirma não interessar ao governo ter cidadãos pensantes e críticos, mas operadores servis e ignorantes dóceis às manobras políticas e ? estas sim ? corporativistas dos setores com mais poder dentro da difícil relação governo-setores privados.  É sabido que um país desenvolvido é um país com forte atividade cultural e amplo debate de intelectuais nos diversos setores sociais. O hospital Albert Einstein, de São Paulo mantem uma orquestra de cordas formada por seus médicos. Cientistas como Werner Heisenberg e Albert Einstein tocavam, respectivamente, órgão e violino. O brasileiro José Leite Lopes era também pintor. É bastante questionável pensar se teriam sido tão geniais em suas áreas, se os projetos e produções dessas pessoas e instituições teriam sido tão bem sucedidas se não tivessem mantido em seu horizonte, como um todo, o patrimônio cultural e intelectual disponível em seu tempo. O que possibilitou esse acesso foi uma estrutura de interesse coletivo equilibrado, distribuído entre orquestras, músicos, pintores, escritores, filósofos, professores, arquitetos, ao lado dos engenheiros, administradores, agentes ferroviários, marceneiros, metalúrgicos, garis e todos os demais setores, visando um crescimento em conjunto. As descobertas desses físicos foram usadas para fomentar a guerra e a morte em massa justamente por militares e estrategistas que compreendiam pouco do que significa a herança cultural e humana. No entanto, é esse desequilíbrio que o governo pretende sustentar, com o aval da grande imprensa representada por este jornal.            O governo não ?acertou ao lançar um programa que reduz a distância entre as universidades brasileiras e as estrangeiras mais conceituadas nas áreas de conhecimento estratégicas para o desenvolvimento do País?, ele simplesmente privilegiou um setor. Não repudiamos esse apoio. Urge, no entanto, repensar essa postura para com as outras áreas do conhecimento produtivo: artes, filosofia, história, comunicação, ciências sociais são tão ou mais importantes para o desenvolvimento intelectual de uma nação quanto matemática ou engenharia ciências exatas e biológicas. E esse desenvolvimento intelectual é o que realmente nos distinguiria de escravos, máquinas ou animais. Não há também déficit de profissionais qualificados em Ciências Humanas, (a Educação está em Ciências Humanas), Ciências Sociais, Ciências Sociais Aplicadas, Ciências Agrárias, Linguística, Letras e Artes? Que indicadores demonstram o contrário?            Lamentamos a atitude de desclassificar as vozes em desacordo como ?pressões corporativistas?. Ora, qual é a diferença entre desacordo democrático, argumentação participativa e interesse corporativo? Não poderíamos acusar os setores de ciências exatas e biológicas (incluindo as engenharias), que estão sendo cada vez mais beneficiados, como corporativos? O que faz com que eles sejam tratados como prioritários e os outros como chorões e interesseiros? A resposta tem que ser dada ao esclarecer a ênfase que o governo pretende estabelecer e ao tipo de desenvolvimento a ser privilegiado.  Acreditamos ser necessário que o fomento seja equilibrado na direção das demais ciências humanas e das artes. Acusar essa posição de corporativismo é defender uma política manca, míope e restritiva sobre o que significa desenvolvimento, é expor a própria ignorância, é compactuar com o obscurantismo que nos mantem distantes dos demais países desenvolvidos TAMBÉM em áreas como cultura, escolarização. Acreditamos que essas distâncias sejam tão grandes, ou até maiores, do que as existentes nas áreas privilegiadas pela declaração unilateral deste editorial.  Ao jornal OESP, Comunidade, ANPPOM, professores, estudantes de artes, filosofia e a quem mais possa interessar.          De: luciano cesar [mailto:lucianocesar78 em yahoo.com.br] Enviada em: segunda-feira, 28 de janeiro de 2013 18:03 Para: Jorge Antunes Cc: Marcus S. Wolff; jamannis em uol.com.br; etnomusicologia lista; lista ANPPOM Assunto: Re: [ANPPOM-Lista] O "Ciência sem Fronteiras": Editorial O Estado de S.Paulo  Prezados professores e colegas, Segue o texto com o acréscimo do maestro Jorge Antunes. Aguardando mais contribuições e propostas para oficializar e divulgar o documento (correções ortográficas e de estilo também são bem vindas. Tanta gente escreve bem nessas listas o documento tem que ser representativo...). Abraços, LucianoManifesto da comunidade acadêmica ligada às Artes e Humanidades; Associação Nacional de Pesquisa e Pós-graduação em Música; etc. Nós, abaixo assinados artistas, estudantes e professores universitários manifestamos nosso desagravo e crítica para com as ideias publicadas no editorial publicado neste jornal, apresentando as posições do Tribunal Federal do Ceará e do Sr. Ministro Aloizio Mercadante a respeito das iniciativas para o avanço da ciência. O editorial acaba tratando também das respectivas discordâncias e atitudes forçadas de demais áreas que, sendo também ciência, lutam pela viabilidade de suas pesquisas: os 20 cursos de ciências humanas e sociais (incluindo letras, sociologia, artes, publicidade e comunicação) que procuraram amparo nos recursos do programa Ciência Sem Fronteiras. O nome do programa se apresenta hoje em contradição, já que lida com fronteiras conceituais muito claras. O discurso que questiona essas fronteiras foi silenciado de maneira violenta e imponderada, razão pela qual julgamos necessária uma manifestação.Embora o conceito de ciência seja amplo e multifacetado, o editorial apresenta uma visão limitada que poderá ser responsável pela continuação do extraordinário desequilíbrio no desenvolvimento intelectual de uma sociedade gigantesca como é a brasileira. Desenvolvimento desequilibrado não é desenvolvimento, como temos podido experimentar durante séculos de história no Brasil. Nossa discordância representa a indignação para com a visão restritiva por parte de pessoas que comandam as ações oficiais do Estado Brasileiro e o apoio da imprensa para com tal ignorância.O primeiro aspecto a ser observado é o equilíbrio de ações de financiamento e estratégias abrangentes que equalizem os recursos públicos. Nesse sentido, não é verdade que ?... nas humanidades, o Brasil já tem uma expressão bastante grande", como alega o Ministro Mercadante. Essa avaliação prescinde de consulta aos acadêmicos das diversas áreas e acaba justificando um investimento muito maior em pesquisa das engenharias, cuja prioridade não é consenso fora dos interesses (corporativos, por que não, neste caso?) dessas áreas específicas. A afirmação em questão, além de desautorizar a opinião dos especialistas ligados às humanidades, também acaba desautorizando a autonomia acadêmica, ao permitir que uma decisão de fomento sofra intervenção de um tribunal de justiça. Tal avaliação cabe aos próprios acadêmicos e profissionais das áreas e os responsáveis diretos pela administração dos recursos. Além disto, não foi citada como área de ?ciências humanas? outras disciplinas de Filosofia, Geografia, História, Sociologia ou Linguística, Letras e Artes. Há uma redução como área de prioridade em Ciências Humanas a Administração de Empresas. Trata-se de um campo de interesse direto da iniciativa privada, cujo aplauso parece ser o maior critério para aprovar políticas de financiamento. Porém, administrar se refere a lucro e a funcionalidade de estratégias de auto-gestão monetária. O próprio conceito de ?conhecimento? em Administração é definido em termos de utilidade para a viabilidade pecuniária das iniciativas empresariais. Dar por resolvida a questão por ser o programa elogiado ?pela iniciativa privada? sem uma consideração dos interesses desse setor é aceitar um corporativismo no mínimo equivalente ao que acusa o autor do editorial do Estado de São Paulo. É desconsiderar valor e propósito do pensamento que inclua, supere e critique os modelos de gestão de capital, que podem ou não ter a ver com cultura e conhecimento. As pressões das diversas comunidades acadêmicas são tão legítimas quanto as de qualquer outra instância da sociedade.Optar por um lado, nesse caso, confirma o velho senso comum que afirma não interessar ao governo ter cidadãos pensantes e críticos, mas operadores servis e ignorantes dóceis às manobras políticas e ? estas sim ? corporativistas dos setores com mais poder dentro da difícil relação governo-setores privados.É sabido que um país desenvolvido é um país com forte atividade cultural e amplo debate de intelectuais nos diversos setores sociais. O hospital Albert Einstein, de São Paulo mantem uma orquestra de cordas formada por seus médicos. Cientistas como Werner Heisenberg e Albert Einstein tocavam, respectivamente, órgão e violino. O brasileiro José Leite Lopes era também pintor. É bastante questionável pensar se teriam sido tão geniais em suas áreas, se os projetos e produções dessas pessoas e instituições teriam sido tão bem sucedidas se não tivessem mantido em seu horizonte, como um todo, o patrimônio cultural e intelectual disponível em seu tempo. O que possibilitou esse acesso foi uma estrutura de interesse coletivo equilibrado, distribuído entre orquestras, músicos, pintores, escritores, filósofos, professores, arquitetos, ao lado dos engenheiros, administradores, agentes ferroviários, marceneiros, metalúrgicos, garis e todos os demais setores, visando um crescimento em conjunto. As descobertas desses físicos foram usadas para fomentar a guerra e a morte em massa justamente por militares e estrategistas que compreendiam pouco do que significa a herança cultural e humana. No entanto, é esse desequilíbrio que o governo pretende sustentar, com o aval da grande imprensa representada por este jornal.            O governo não ?acertou ao lançar um programa que reduz a distância entre as universidades brasileiras e as estrangeiras mais conceituadas nas áreas de conhecimento estratégicas para o desenvolvimento do País?, ele simplesmente privilegiou um setor. Não repudiamos esse apoio. Urge, no entanto, repensar essa postura para com as outras áreas do conhecimento produtivo: artes, filosofia, história, comunicação, ciências sociais são tão ou mais importantes para o desenvolvimento intelectual de uma nação quanto matemática ou engenharia. E esse desenvolvimento intelectual é o que realmente nos distinguiria de escravos, máquinas ou animais.            Lamentamos a atitude de desclassificar as vozes em desacordo como ?pressões corporativistas?. Ora, qual é a diferença entre desacordo democrático, argumentação participativa e interesse corporativo? Não poderíamos acusar os setores de engenharia e ?ciências?, que estão sendo cada vez mais beneficiados, como corporativos? O que faz com que eles sejam tratados como prioritários e os outros como chorões e interesseiros? A resposta tem que ser dada ao esclarecer a ênfase que o governo pretende estabelecer e ao tipo de desenvolvimento a ser privilegiado.Acreditamos ser necessário que o fomento seja equilibrado na direção das demais ciências humanas e das artes. Acusar essa posição de corporativismo é defender uma política manca, míope e restritiva sobre o que significa desenvolvimento, é expor a própria ignorância, é compactuar com o obscurantismo que nos mantem distantes dos demais países desenvolvidos TAMBÉM em áreas como cultura, escolarização. Acreditamos que essas distâncias sejam tão grandes, ou até maiores, do que as existentes nas áreas privilegiadas pela declaração unilateral deste editorial. Comunidade, ANPPOM, professores, estudantes de artes, filosofia e a quem mais possa interessar. ---  Em seg, 28/1/13, Jorge Antunes escreveu: De: Jorge Antunes Assunto: Re: [ANPPOM-Lista] O "Ciência sem Fronteiras": Editorial O Estado de S.Paulo Para: "luciano cesar" Cc: "Marcus S. Wolff" , jamannis em uol.com.br, "etnomusicologia lista" , "lista ANPPOM" Data: Segunda-feira, 28 de Janeiro de 2013, 9:53Olá:  Achei o texto muito bom.Creio que, nos exemplos citados para reforçar o conteúdo, deveria ser feita também menção a um físico brasileiro.Então sugiro que no lugar de:"Físicos como Heisenberg e Einstein tocavam, respectivamente, órgão e violino"seja colocado:"Físicos como Heisenberg e Einstein tocavam, respectivamente, órgão e violino, o brasileiro José Leite Lopes era também pintor"  Abraços,Jorge Antunes              Em 26 de janeiro de 2013 13:10, luciano cesar escreveu:Prezados,   Segue nova versão da proposta do documento, no formato mais "light" como sugerido pelo professr Marcus Wolff em um gentil email enviado recentemente. Refaço quantas vezes acharmos melhor, até que haja um documento, de fato, representativo. Abraço a todos, Luciano    Manifesto da comunidade acadêmica ligada às Artes e Humanidades; Associação Nacional de Pesquisa e Pós-graduação em Música; etc. Nós, abaixo assinados artistas, estudantes e professores universitários manifestamos nosso desagravo e crítica para com as ideias publicadas no editorial publicado neste jornal, apresentando as posições do Tribunal Federal do Ceará e do Sr. Ministro Aloizio Mercadante a respeito das iniciativas para o avanço da ciência. O editorial acaba tratando também das respectivas discordâncias e atitudes forçadas de demais áreas que, sendo também ciência, lutam pela viabilidade de suas pesquisas: os 20 cursos de ciências humanas e sociais (incluindo letras, sociologia, artes, publicidade e comunicação) que procuraram amparo nos recursos do programa Ciência Sem Fronteiras. O nome do programa se apresenta hoje em contradição, já que lida com fronteiras conceituais muito claras. O discurso que questiona essas fronteiras foi silenciado de maneira violenta e imponderada, razão pela qual julgamos necessária uma manifestação.Embora o conceito de ciência seja amplo e multifacetado, o editorial apresenta uma visão limitada que poderá ser responsável pela continuação do extraordinário desequilíbrio no desenvolvimento intelectual de uma sociedade gigantesca como é a brasileira. Desenvolvimento desequilibrado não é desenvolvimento, como temos podido experimentar durante séculos de história no Brasil. Nossa discordância representa a indignação para com a visão restritiva por parte de pessoas que comandam as ações oficiais do Estado Brasileiro e o apoio da imprensa para com tal ignorância.O primeiro aspecto a ser observado é o equilíbrio de ações de financiamento e estratégias abrangentes que equalizem os recursos públicos. Nesse sentido, não é verdade que ?... nas humanidades, o Brasil já tem uma expressão bastante grande", como alega o Ministro Mercadante. Essa avaliação prescinde de consulta aos acadêmicos das diversas áreas e acaba justificando um investimento muito maior em pesquisa das engenharias, cuja prioridade não é consenso fora dos interesses (corporativos, por que não, neste caso?) dessas áreas específicas. A afirmação em questão, além de desautorizar a opinião dos especialistas ligados às humanidades, também acaba desautorizando a autonomia acadêmica, ao permitir que uma decisão de fomento sofra intervenção de um tribunal de justiça. Tal avaliação cabe aos próprios acadêmicos e profissionais das áreas e os responsáveis diretos pela administração dos recursos. Além disto, não foi citada como área de ?ciências humanas? outras disciplinas de Filosofia, Geografia, História, Sociologia ou Linguística, Letras e Artes. Há uma redução como área de prioridade em Ciências Humanas a Administração de Empresas. Trata-se de um campo de interesse direto da iniciativa privada, cujo aplauso parece ser o maior critério para aprovar políticas de financiamento. Porém, administrar se refere a lucro e a funcionalidade de estratégias de auto-gestão monetária. O próprio conceito de ?conhecimento? em Administração é definido em termos de utilidade para a viabilidade pecuniária das iniciativas empresariais. Dar por resolvida a questão por ser o programa elogiado ?pela iniciativa privada? sem uma consideração dos interesses desse setor é aceitar um corporativismo no mínimo equivalente ao que acusa o autor do editorial do Estado de São Paulo. É desconsiderar valor e propósito do pensamento que inclua, supere e critique os modelos de gestão de capital, que podem ou não ter a ver com cultura e conhecimento. As pressões das diversas comunidades acadêmicas são tão legítimas quanto as de qualquer outra instância da sociedade.Optar por um lado, nesse caso, confirma o velho senso comum que afirma não interessar ao governo ter cidadãos pensantes e críticos, mas operadores servis e ignorantes dóceis às manobras políticas e ? estas sim ? corporativistas dos setores com mais poder dentro da difícil relação governo-setores privados.É sabido que um país desenvolvido é um país com forte atividade cultural e amplo debate de intelectuais nos diversos setores sociais. Físicos como Heisenberg e Einstein tocavam, respectivamente, órgão e violino e é bastante questionável pensar se teriam sido tão geniais em suas áreas se não tivessem tido acesso ao patrimônio cultural e intelectual disponível em seu tempo. O que possibilitou esse acesso foi uma estrutura de interesse coletivo e equilibrado, distribuído entre orquestras, músicos, pintores, escritores, filósofos, professores, arquitetos, ao lado dos engenheiros, administradores, agentes ferroviários, marceneiros, metalúrgicos, garis e todos os demais setores, visando um crescimento em conjunto. As descobertas desses físicos foram usadas para fomentar a guerra e a morte em massa justamente por militares e estrategistas que compreendiam pouco do que significa a herança cultural e humana. No entanto, é esse desequilíbrio que o governo pretende sustentar, com o aval da grande imprensa representada por este jornal.            O governo não ?acertou ao lançar um programa que reduz a distância entre as universidades brasileiras e as estrangeiras mais conceituadas nas áreas de conhecimento estratégicas para o desenvolvimento do País?, ele simplesmente privilegiou um setor. Não repudiamos esse apoio. Urge, no entanto, repensar essa postura para com as outras áreas do conhecimento produtivo: artes, filosofia, história, comunicação, ciências sociais são tão ou mais importantes para o desenvolvimento intelectual de uma nação quanto matemática ou engenharia. E esse desenvolvimento intelectual é o que realmente nos distinguiria de escravos, máquinas ou animais.            Lamentamos a atitude de desclassificar as vozes em desacordo como ?pressões corporativistas?. Ora, qual é a diferença entre desacordo democrático, argumentação participativa e interesse corporativo? Não poderíamos acusar os setores de engenharia e ?ciências?, que estão sendo cada vez mais beneficiados, como corporativos? O que faz com que eles sejam tratados como prioritários e os outros como chorões e interesseiros? A resposta tem que ser dada ao esclarecer a ênfase que o governo pretende estabelecer e ao tipo de desenvolvimento a ser privilegiado.Acreditamos ser necessário que o fomento seja equilibrado na direção das demais ciências humanas e das artes. Acusar essa posição de corporativismo é defender uma política manca, míope e restritiva sobre o que significa desenvolvimento, é expor a própria ignorância, é compactuar com o obscurantismo que nos mantem distantes dos demais países desenvolvidos TAMBÉM em áreas como cultura, escolarização. Acreditamos que essas distâncias sejam tão grandes, ou até maiores, do que as existentes nas áreas privilegiadas pela declaração unilateral deste editorial. Comunidade, ANPPOM, professores, estudantes de artes, filosofia e a quem mais possa interessar.  --- Em qui, 24/1/13, luciano cesar escreveu: De: luciano cesar Assunto: O "Ciência sem Fronteiras": Editorial O Estado de S.Paulo Para: "'Marcus S. Wolff'" , jamannis em uol.com.br Cc: "'lista ANPPOM'" , "'etnomusicologia lista'" Data: Quinta-feira, 24 de Janeiro de 2013, 15:41Mannis, professores e colegas, Eis minha contribuição, em anexo e no corpo do email. Elaboremos o documento e pensamos em divulgá-lo. Peço perdão pelas falhas e unilaterismos, mas escrevi o que penso a respeito, como não poderia deixar de ser. Talvez seja o inevitável ponto de partida, com todas as ressalvas possíveis. Cabe agora a nós aperfeiçoá-lo até que se torne de fato representativo. Link para o editorial comentado: http://www.estadao.com.br/noticias/impresso%2co-ciencia-sem-fronteiras-%2c986117%2c0.htm Abraço! Luciano Manifesto da comunidade acadêmica ligada às Artes e Humanidades; Associação Nacional de Pesquisa e Pós-graduação em Música; etc. Nós, abaixo assinados artistas, estudantes e professores universitários manifestamos nosso repúdio, desagravo e crítica para com ideias limitadas, reacionárias e praticamente fascistas a respeito do que significa cultura e desenvolvimento. Referimo-nos ao editorial publicado neste jornal, com as posições do Tribunal Federal do Ceará e do Sr. Ministro Aloizio Mercadante, além do autor do editorial, a respeito das iniciativas para o avanço da ?ciência?. O editorial acaba tratando também das respectivas discordâncias e atitudes forçadas de demais áreas que, sendo também ?ciência?, lutam pela viabilidade de suas pesquisas: os 20 cursos de ciências humanas e sociais (incluindo letras, sociologia, artes, publicidade e comunicação) que procuraram amparo nos recursos do programa Ciência Sem Fronteiras. O nome do programa se apresenta hoje em contradição, já que lida com fronteiras conceituais muito claras. O questionamento dessas fronteiras foi silenciado de maneira agressiva, violenta e imponderada, razão pela qual julgamos necessária uma manifestação.Embora o conceito de ciência seja amplo e multifacetado, o editorial apresenta acordo com uma visão limitada que será responsável pela continuação do extraordinário desequilíbrio no desenvolvimento intelectual de uma sociedade gigantesca que é a brasileira. Desenvolvimento desequilibrado não é desenvolvimento, como temos podido experimentar durante séculos de história brasileira. Nossa discordância representa a indignação para com a visão restritiva por parte de pessoas que comandam as ações oficiais do Estado Brasileiro e o apoio da imprensa para com tais ações de ignorância. Se vivemos em uma sociedade democrática, cumprimos agora nosso dever de manifestação, porque não podemos nos manter reféns nem permitir que a sociedade se mantenha refém de ignorantes que chegam ao poder. O primeiro aspecto a ser observado é o equilíbrio de ações de financiamento e estratégias abrangentes que equalizem os recursos públicos. Nesse sentido, não é verdade que ?... nas humanidades, o Brasil já tem uma expressão bastante grande", como alega o Ministro Mercadante. Essa avaliação de uma situação que não é de sua alçada avaliar, sem consulta aos acadêmicos das diversas áreas acaba justificando não só um investimento muito maior na pesquisa das engenharias, cuja prioridade não é consenso fora dos interesses (corporativos, por que não, neste caso?) dessas áreas específicas. A afirmação do ministro, alienada da realidade brasileira, também acaba desautorizando a autonomia acadêmica, ao permitir que uma decisão de fomento sofra intervenção de um tribunal de justiça, no caso, o Tribunal Regional Federal do Ceará. Quem deve fazer tal avaliação são os próprios acadêmicos e profissionais das áreas e os responsáveis diretos pela administração dos recursos. Além disto, não foi citada como área de ?ciências humanas? as disciplinas de Filosofia, Geografia, História, Sociologia ou Linguística, Letras e Artes. Reduzir como área de prioridade em Ciências Humanas a Administração de Empresas é desconsiderar valor e propósito do pensamento que inclua, supere e critique os modelos de gestão de capital, que podem ou não ter a ver com cultura e conhecimento. Administrar se refere a lucro e a funcionalidade de estratégias de auto-gestão monetária. O próprio conceito de ?conhecimento? em Administração é definido em termos de utilidade para a viabilidade pecuniária das iniciativas empresariais. Dar por resolvida a questão por ser o programa elogiado ?pela iniciativa privada? sem uma consideração dos interesses desse setor é aceitar um corporativismo no mínimo equivalente ao que acusa o autor do editorial do Estado de São Paulo. As pressões das diversas comunidades acadêmicas são tão legítimas quanto as de qualquer outra instância da sociedade.Optar por um lado, nesse caso, confirma o velho senso comum que afirma não interessar ao governo ter cidadãos pensantes e críticos, mas operadores servis e ignorantes dóceis às manobras políticas e ? estas sim ? corporativistas dos setores com mais poder dentro da difícil relação governo-setores privados.É sabido que um país desenvolvido é um país com forte atividade cultural e amplo debate de intelectuais nos diversos setores sociais. Físicos como Heisenberg e Einstein tocavam, respectivamente, órgão e violino e é bastante questionável pensar se teriam sido tão geniais em suas áreas se não tivessem tido acesso ao patrimônio cultural e intelectual disponível em seu tempo. O que possibilitou esse acesso foi uma estrutura de interesse coletivo e equilibrado, distribuído entre orquestras, músicos, pintores, escritores, filósofos, professores, arquitetos, ao lado dos engenheiros, administradores, agentes ferroviários, marceneiros, metalúrgicos, garis e todos os demais setores, visando um crescimento em conjunto. As descobertas desses físicos foram usadas para fomentar a guerra e a morte em massa justamente por militares e estrategistas que compreendiam pouco do que significa uma herança cultural e humana. No entanto, é esse desequilíbrio que o governo pretende sustentar, com o aval da grande imprensa representada por este jornal.            O governo não ?acertou ao lançar um programa que reduz a distância entre as universidades brasileiras e as estrangeiras mais conceituadas nas áreas de conhecimento estratégicas para o desenvolvimento do País?, ele simplesmente privilegiou um setor. Não repudiamos esse apoio. Urge, no entanto, repensar essa postura para com as outras áreas do conhecimento produtivo: artes, filosofia, história, comunicação, ciências sociais são tão ou mais importantes para o desenvolvimento intelectual de uma nação quanto matemática ou engenharia. E esse desenvolvimento intelectual é o que realmente nos distinguiria de escravos, máquinas ou animais.            O pior momento do texto foi realmente desclassificar as vozes em desacordo como ?pressões corporativistas?. Ora, qual é a diferença entre desacordo democrático e argumentação participativa e interesse corporativo? Não poderíamos acusar os setores de engenharia e ?ciências? que estão sendo cada vez mais beneficiados como corporativos também? Que diferença faz com que eles sejam tratados como prioritários e os outros como chorões e interesseiros? A resposta tem que ser dada ao esclarecer a ênfase que o governo pretende estabelecer: menos cultura, conhecimento e reflexão, de que mesmo os engenheiros e administradores podem e devem se beneficiar para aperfeiçoar suas iniciativas. Para reverter isso, as políticas de incentivo precisam ser equilibradas na direção das demais ciências humanas e das artes. Acusar isso de corporativismo é defender uma política manca, míope e restritiva do que significa desenvolvimento, é expor a própria ignorância, é compactuar com o obscurantismo que nos mantem distantes dos demais países desenvolvidos TAMBÉM em áreas como cultura, escolarização. Acreditamos que essas distâncias sejam tão grandes, ou até maiores, do que as existentes nas áreas privilegiadas pela declaração unilateral deste editorial. Comunidade, ANPPOM, professores, estudantes de artes, filosofia e a quem mais possa interessar. --- Em qui, 24/1/13, jamannis em uol.com.br escreveu: De: jamannis em uol.com.br Assunto: RES: [ANPPOM-Lista] RES: O "Ciência sem Fronteiras": Editorial O Estado de S.Paulo Para: "'Luciano César'" , "'Marcus S. Wolff'" Cc: "'lista ANPPOM'" , "'etnomusicologia lista'" Data: Quinta-feira, 24 de Janeiro de 2013, 14:05Fique à vontade Luciano Vc tem meu apoio. Acho que escrever um documento coletivo será de fato mais eficiente do que e-mails individuais aos jornais. Abs Mannis   De: Luciano César [mailto:lucianocesar78 em yahoo.com.br] Enviada em: quinta-feira, 24 de janeiro de 2013 13:09 Para: Marcus S. Wolff Cc: ; lista ANPPOM; etnomusicologia lista Assunto: Re: [ANPPOM-Lista] RES: O "Ciência sem Fronteiras": Editorial O Estado de S.Paulo Olha, se demorar, eu mesmo vou propor um documento comentando esse disparate a ser assinado ou endossado, revisado e co-redigido pela comunidade acadêmica da Anppom. Vamos pensando a quem encaminhar, ao editorial do jornal, ao ministro Mercadante, à ONU... Abraço!Luciano Em 22/01/2013, às 14:45, "Marcus S. Wolff" escreveu:Realmente, prof. Mannis, tem toda a razão ao expor os preconceitos e a visão limitada do TRF que obedece cegamente aos interesses do capital privado e de um neoliberalismo que distorce a realidade segundo sua ótica mercadológica. Não seria o caso das entidades que representam as áreas de artes e música redigirem uma petição ou alguma forma de protesto público contra essa política  científica anti-humanista? Parece que ainda vivemos sob o jugo dos tecnocratas dos governos militares! É incrível!  Colegas,  que fazer diante disto??? Me digam. abraços, MSW Marcus S. Wolff Doutor em Comunicação e Semiótica (PUC/SP) Mestre em História da Cultura (PUC/RJ) Prof. das faculdades de Música, Comunicação e Pedagogia da Universidade Candido Mendes, Nova Friburgo - RJ  From: jamannis em uol.com.br To: cpalombini em gmail.com; anppom-l em iar.unicamp.br Date: Mon, 21 Jan 2013 12:32:41 -0200 Subject: [ANPPOM-Lista] RES: O "Ciência sem Fronteiras": Editorial O Estado de S.PauloEXCERTOS EDITADOS ... o Tribunal Regional Federal (TRF) da 5.ª Região cassou a liminar  que determinava a inclusão de 20 cursos da área de ciências sociais no programa Ciência sem Fronteiras ... que concentra [atualmente] suas bolsas nas ciências exatas e biológicas, áreas nas quais [segundo interpretação do o Tribunal Regional Federal (TRF) ] o Brasil tem um grande déficit de profissionais qualificados. [Ainda segundo o Tribunal Regional Federal (TRF)]  a Justiça Federal cearense "comprometeu a filosofia" do Ciência sem Fronteiras" incluindo cursos da área de ciências sociais... ...O problema não está na área de ciências sociais, mas, principalmente, nas de engenharias. Nas humanidades, o Brasil já tem uma expressão bastante grande", disse o ministro... .../... ...O programa tem sido elogiado pela iniciativa privada, que há muito tempo reivindica mão de obra qualificada... .../... ...O governo acertou ao lançar um programa que reduz a distância entre as universidades brasileiras e as estrangeiras mais conceituadas nas áreas de conhecimento estratégicas para o desenvolvimento do País... .../...... Contudo, pressões corporativas (+) e a incerteza causada por decisões judiciais que alteram as regras do jogo podem comprometer o sucesso desse programa.(+) [ as reivindicações para inclusão das Ciências Humanas são interpretadas como ?pressões corporativas? ! Como se as Ciências Sociais tivessem o poder hoje de interferir na condução das políticas nacionais de Indústria, Economia e C&T.]   Considerar que as Humanidades já tem uma expressão bastante grande em nosso país, não pode ser sinônimo de exclusão dessa área do conhecimento em políticas públicas de incentivo. Considerar algumas áreas de conhecimento estratégicas e mais importante que outras é se entregar à taxonomia precária que a leitura humana tem do universo, das coisas, dos fenômenos, dos processos, e fechar os olhos e ouvidos à inovação, à diversidade e à interdisciplinaridade que subjaz em todo o conhecimento. É uma concepção limitada da totalidade do conhecimento, ignorando as relações entre as categorias classificatórias restritas que o ser humano adotou de sua própria razão, portanto contida em suas próprias limitações perceptivas e cognitivas. Se as áreas que merecem atenção não são as que vão bem, mas aquelas que estão com problemas, então deveríamos ter um incentivo especial para as ARTES [sobretudo aquelas que não tem uma expressão bastante grande em nosso país] e mesmo um FUNDO SETORIAL(*) à elas dedicado, sendo este não somente restrito (como o é atualmente) ao setor Audiovisual(**) (FSA), mas estendido aos demais suportes de expressão artística. Isso garantiria uma estabilidade de recursos para a área de ARTES como um todo, de forma ampla e abrangente. Seria talvez o caso de uma política afirmativa para as ÁREAS DO CONHECIMENTO marginalizadas e até mesmo excluídas da ordem social atual?(*) http://www.finep.gov.br/pagina.asp?pag=30.10  A criação dos Fundos Setoriais representa o estabelecimento de um novo padrão de financiamento para o setor, sendo um mecanismo inovador de estímulo ao fortalecimento do sistema de C&T nacional. Seu objetivo é garantir a estabilidade de recursos para a área e criar um novo modelo de gestão, com a participação de vários segmentos sociais, além de promover maior sinergia entre as universidades, centros de pesquisa e o setor produtivo. Os Fundos Setoriais constituem ainda valioso instrumento da política de integração nacional, pois pelo menos 30% dos seus recursos são obrigatoriamente dirigidos às Regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste, promovendo a desconcentração das atividades de C&T e a conseqüente disseminação de seus benefícios.?(**) http://www.finep.gov.br/pagina.asp?pag=fundos_audiovisual O Fundo Setorial do Audiovisual - FSA foi criado pela Lei nº 11.437, de 28 de dezembro de 2006 e regulamentado peloDecreto nº 6.299, de 12 de dezembro de 2007, como uma categoria de programação específica do Fundo Nacional de Cultura - FNC. Os recursos do FSA serão aplicados em programas e projetos voltados para o desenvolvimento das atividades cinematográficas e audiovisuais em consonância com os programas do governo federal. Dessa forma, espera-se aumentar a participação do produto audiovisual brasileiro no mercado nacional e internacional, e, em última análise, traduzir em valor econômico e desenvolvimento social o esforço da sociedade brasileira para se inserir no cenário global do cinema e do audiovisual. Fonte de financiamento: Seus recursos são oriundos da própria atividade econômica, de contribuições recolhidas pelos agentes do mercado, principalmente da Contribuição para o Desenvolvimento da Indústria Cinematográfica Nacional ? CONDECINE - e do Fundo de Fiscalização das Telecomunicações - FISTEL.Considerando o acima exposto, a opinião do Redator parece preconceituosa, limitada e emitida sem o devido aprofundamento sobre o assunto abordado.   J. A. Mannis              De: anppom-l-bounces em iar.unicamp.br [mailto:anppom-l-bounces em iar.unicamp.br] Em nome de Carlos Palombini Enviada em: domingo, 20 de janeiro de 2013 03:35 Para: anppom-l em iar.unicamp.br Assunto: [ANPPOM-Lista] O "Ciência sem Fronteiras": Editorial O Estado de S.Paulo O 'Ciência sem Fronteiras' 19 de janeiro de 2013 | 2h 03O Estado de S.Paulo http://www.estadao.com.br/noticias/impresso,o-ciencia-sem-fronteiras-,986117,0.htmAlegando que o governo tem o direito de estabelecer prioridades em matéria de financiamento ao ensino e à pesquisa, o Tribunal Regional Federal (TRF) da 5.ª Região cassou a liminar concedida pela Justiça Federal do Ceará que determinava a inclusão de 20 cursos da área de ciências sociais no programa Ciência sem Fronteiras, beneficiando com isso estudantes de letras, sociologia, artes, publicidade e comunicação. Segundo o relator do processo no TRF, desembargador Manoel Erhardt, ao ampliar a abrangência desse programa - que concentra suas bolsas nas ciências exatas e biológicas, áreas nas quais o Brasil tem um grande déficit de profissionais qualificados -, a Justiça Federal cearense "comprometeu a filosofia" do Ciência sem Fronteiras". A liminar suspensa pelo TRF da 5.ª Região havia sido concedida em dezembro a pedido do Ministério Público Federal, que acolheu uma reivindicação da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência. Em sua 64.ª reunião, realizada em julho de 2012, a entidade reivindicou a concessão de bolsas para pesquisadores de ciências humanas, sob a justificativa de "aprimorar a área e fortalecer a política nacional de pós-graduação". Em resposta, os ministros de Ciência e Tecnologia e de Educação alegaram que o déficit de engenheiros, médicos, biólogos, químicos e tecnólogos é um obstáculo para o desenvolvimento do País. "O problema não está na área de ciências sociais, mas, principalmente, nas de engenharias. Nas humanidades, o Brasil já tem uma expressão bastante grande", disse o ministro Aloizio Mercadante. Embates judiciais e pressões corporativas têm sido um dos principais entraves para a modernização do sistema educacional e do sistema de fomento à pesquisa e qualificação do pessoal do ensino superior. Lançado há um ano, o Ciência sem Fronteiras prevê a concessão de 101 mil bolsas de mestrado, doutorado e pós-doutorado no exterior. As primeiras bolsas se destinaram a estudos nos Estados Unidos, Inglaterra, Alemanha, França e Itália, nas áreas de matemática, física, química e biologia. Os editais seguintes deram prioridade às engenharias e às ciências aplicadas, como nanotecnologia, biotecnologia, computação, tecnologia de comunicação, tecnologia mineral, petróleo, gás e carvão mineral. O programa tem sido elogiado pela iniciativa privada, que há muito tempo reivindica mão de obra qualificada. O crescimento da economia, ainda que modesto no ano passado, agravou o problema do déficit de profissionais preparados no mercado de trabalho. Na área financeira, a escassez de engenheiros chegou a tal ponto que os bancos, as seguradoras e os fundos passaram a contratar profissionais recém-formados em matemática, física e ciências atuariais para trabalhar em atividades que normalmente são exercidas por especialistas em engenharia financeira, como análise de risco, modelagem, precificação e uso de plataformas de investimentos com base em algoritmos. A comunidade acadêmica também recebeu bem o Ciência sem Fronteiras, apesar das reivindicações da área de ciências humanas e sociais para ser agraciada com bolsas de estudo no exterior. Por causa dessas pressões, as autoridades educacionais assumiram uma posição ambígua. Apesar de o TRF da 5.ª Região ter cassado a liminar que permitia a participação de universitários da área de ciências humanas e sociais no Ciência sem Fronteiras, as duas agências de fomento responsáveis pelo programa - a Capes e o CNPq - mantiveram as inscrições desses alunos. No entanto, não deixaram claro se, ao final do processo de avaliação dos currículos e dos projetos de pesquisa, eles receberão bolsas - o que pode levar a novos recursos nos tribunais. O governo acertou ao lançar um programa que reduz a distância entre as universidades brasileiras e as estrangeiras mais conceituadas nas áreas de conhecimento estratégicas para o desenvolvimento do País. Contudo, pressões corporativas e a incerteza causada por decisões judiciais que alteram as regras do jogo podem comprometer o sucesso desse programa.-- carlos palombiniwww.researcherid.com/rid/F-7345-2011 ________________________________________________ Lista de discuss?es ANPPOM http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l ________________________________________________________________________________________________ Lista de discussões ANPPOM http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l ________________________________________________ ________________________________________________ Lista de discussões ANPPOM http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l ________________________________________________   -----Anexo incorporado----- ________________________________________________ Lista de discussões ANPPOM http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l ________________________________________________ -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From dal_lemos em yahoo.com.br Tue Jan 29 20:01:37 2013 From: dal_lemos em yahoo.com.br (Daniel Lemos) Date: Tue, 29 Jan 2013 14:01:37 -0800 (PST) Subject: [ANPPOM-Lista] =?iso-8859-1?q?Lucas_Robatto_sobre_o_Mestrado_Prof?= =?iso-8859-1?q?issional_em_M=FAsica_da_UFBA?= Message-ID: <1359496897.89227.YahooMailClassic@web140903.mail.bf1.yahoo.com> Prezados, Segue uma breve reportagem com o prof. Dr. Lucas Robatto sobre a abertura do Mestrado Profissionalizante em Música da UFBA: http://www.agendartecultura.ufba.br/node/404 É um modelo excelente. Adotamos ideias similares nas Normas de trabalhos de conclusão do curso daqui. Saudações, Daniel Lemos CerqueiraCoordenador do Curso de MúsicaCoordenador do PIBID de Artes Membro da Comissão Permanente de VestibularUniversidade Federal do Maranhão (UFMA) http://musica.ufma.br -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From silvioferrazmello em uol.com.br Wed Jan 30 11:04:58 2013 From: silvioferrazmello em uol.com.br (silvioferrazmello em uol.com.br) Date: Wed, 30 Jan 2013 11:04:58 -0200 Subject: [ANPPOM-Lista] =?utf-8?q?Lucas_Robatto_sobre_o_Mestrado_Profissio?= =?utf-8?q?nal_em_M=C3=BAsica_da_UFBA?= Message-ID: <51091a7a3bf19_36febeb093c15fd@a4-weasel1.tmail> Caros Lucas e colegas, A proposta da UFBA é bastante interessante, e tem de ser parabenizada. Porém ela dá a volta sem resolver um problema fundamental: a contínua separação entre performance, criação e reflexão conceitual (ou teórica). Tanto a produção composicional e de performance devem ser consideradas produções acadêmicas (aquelas que se dão na academia), não se distinguindo da conceitual, nem sendo complementares umas às outras. Uma tese em matemática pode ter 10 linhas introdutórias e 100 páginas de cálculo, que apenas os matemáticos entendem, por que uma tese em música não pode ter 10 linhas introdutórias e 100 páginas de partitura ou 2 horas de gravação, que só os músicos entendem? Por que a música, pelo seu flerte com as ciências humanas, tem de se submeter a mecanismos intelectuais do século XIX? Por que não podemos assumir a posição de uma ciência a parte, um real estética (ciência do sensível) e com isto reservar lugar digno para a produção do musicólogo (esta conceitual ou história) e para a produção musical (em teses e dissertações focadas em suas práticas, nas quais os textos não necessariamente se constituam em trabalhos conceituais ou teóricos). Claro que o texto clarifica uma proposta, ele introduz, apresenta uma proposta composicional ou de performance, mas ele não pode ser o único resultado esperado deixando à prática o lugar de campo de experimentação. Mas de qq maneira, parabenizo a iniciativa, pois já coloca a prática em algum lugar na produção acadêmica. Apenas pergunto se já não estaria na hora de assumirmos nossas produções musicais em sua íntegra. Se não formos nós a fazer tal mudança, sem dúvida ela não será feita pelo departamento de engenharia elétrica. abs Silvio Ferraz From musicoyargentino em gmail.com Wed Jan 30 11:45:01 2013 From: musicoyargentino em gmail.com (=?UTF-8?Q?Dami=C3=A1n_Keller?=) Date: Wed, 30 Jan 2013 09:45:01 -0400 Subject: [ANPPOM-Lista] =?utf-8?q?O_=22Ci=C3=AAncia_sem_Fronteiras=22=3A_E?= =?utf-8?q?ditorial_O_Estado_de_S=2EPaulo?= Message-ID: Ótimo trabalho, Luciano. Concordo com o conteúdo do texto. Sugiro o envio à assessoria do Mercadante para saber se as declarações dele foram reproduzidas corretamente pelo OESP. Abraço, Damián Dr. Damián Keller | ccrma.stanford.edu/~dkeller NAP | sites.google.com/site/napmusica 2013/1/28 : > Enviar submissões para a lista de discussão Anppom-l para > anppom-l em iar.unicamp.br > > Para se cadastrar ou descadastrar via WWW, visite o endereço > http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l > ou, via email, envie uma mensagem com a palavra 'help' no assunto ou > corpo da mensagem para > anppom-l-request em iar.unicamp.br > > Você poderá entrar em contato com a pessoa que gerencia a lista pelo > endereço > anppom-l-owner em iar.unicamp.br > > Quando responder, por favor edite sua linha Assunto assim ela será > mais específica que "Re: Contents of Anppom-l digest..." > > > Tópicos de Hoje: > > 1. RES: O "Ciência sem Fronteiras": Editorial O Estado de > S.Paulo (jamannis em uol.com.br) > > > ---------------------------------------------------------------------- > > Message: 1 > Date: Mon, 28 Jan 2013 18:52:36 -0200 > From: > To: "'luciano cesar'" , "'Jorge Antunes'" > > Cc: 'etnomusicologia lista' , > 'lista ANPPOM' > Subject: [ANPPOM-Lista] RES: O "Ciência sem Fronteiras": Editorial O > Estado de S.Paulo > Message-ID: <01ca01cdfd99$69a0c560$3ce25020$@com.br> > Content-Type: text/plain; charset="utf-8" > > Senhoras Senhores > > > > O texto está bem elaborado, amarrado e coeso. > > > > Proponho acrescentar algumas modificações para dar precisão a referencias, coerência nas denominações, sobretudo das áreas do Conhecimento ? acredito que devemos considerar pelo menos em parte a classificação do CNPq que é o órgão do governo que tem essa competência). E replicar pelo menos em algum momento se o déficit de profissionais qualificados não afeta as Humanidades. Outra coisa: fazer sempre referência `as mesmas áreas como escrito no editorial ?Ciências exatas e biológicas? incluindo as engenharias. > > > > Manifesto da comunidade acadêmica ligada às Artes e Humanidades; Associação Nacional de Pesquisa e Pós-graduação em Música; etc. > > > > Nós, abaixo assinados artistas, estudantes e professores universitários manifestamos nosso desagravo e crítica para com as ideias publicadas no editorial do jornal O Estado de São Paulo, 19 jan. 2013, intitulado O ?Ciência sem Fronteiras? (Disponível em: http://www.estadao.com.br/noticias/impresso,o-ciencia-sem-fronteiras-,986117,0.htm Acesso em: 28 jan. 2013), apresentando as posições do Tribunal Federal do Ceará e do Sr. Ministro Aloizio Mercadante a respeito das iniciativas para o avanço da ciência. O editorial acaba tratando também das respectivas discordâncias e atitudes forçadas de demais áreas que, sendo também ciência, lutam pela viabilidade de suas pesquisas: os 20 cursos de ciências humanas e sociais (incluindo letras, sociologia, artes, publicidade e comunicação) que procuraram amparo nos recursos do programa Ciência Sem Fronteiras. O nome do programa se apresenta hoje em contradição, já que lida com fronteiras conceituais muito claras. O discurso que questiona essas fronteiras foi silenciado de maneira violenta e imponderada, razão pela qual julgamos necessária uma manifestação. > > > > Embora o conceito de ciência seja amplo e multifacetado, o editorial apresenta uma visão limitada que poderá ser responsável pela continuação do extraordinário desequilíbrio no desenvolvimento intelectual de uma sociedade gigantesca como é a brasileira. Desenvolvimento desequilibrado não é desenvolvimento, como temos podido experimentar durante séculos de história no Brasil. Nossa discordância representa a indignação para com a visão restritiva por parte de pessoas que comandam as ações oficiais do Estado Brasileiro e o apoio da imprensa para com tal ignorância. > > > > O primeiro aspecto a ser observado é o equilíbrio de ações de financiamento e estratégias abrangentes que equalizem os recursos públicos. Nesse sentido, não é verdade que ?... nas humanidades, o Brasil já tem uma expressão bastante grande", como alega o Ministro Mercadante. Essa avaliação prescinde de consulta aos acadêmicos das diversas áreas e acaba justificando um investimento muito maior em pesquisa nas áreas de ciências exatas e biológicas, cuja prioridade não é consenso fora dos interesses (corporativos, por que não, neste caso?) dessas áreas específicas. A afirmação em questão, além de desautorizar a opinião dos especialistas ligados às demais áreas, e em nosso caso às humanidades, também acaba desautorizando a autonomia acadêmica, ao permitir que uma decisão de fomento sofra intervenção de um tribunal de justiça. Tal avaliação cabe aos próprios acadêmicos e profissionais das áreas e os responsáveis diretos pela administração dos recursos. Além disto, não foram citadas subáreas de ?Ciências Humanas? como Filosofia, Geografia, História, Sociologia, tampouco subáreas de Linguística, Letras e Artes. Há uma redução como área de prioridade em Ciências Humanas a Administração de Empresas e Economia. Trata-se de um campo de interesse direto da iniciativa privada, cujo aplauso parece ser o maior critério para aprovar políticas de financiamento. Porém, administrar se refere a lucro e a funcionalidade de estratégias de auto-gestão monetária. O próprio conceito de ?conhecimento? em Administração é definido em termos de utilidade para a viabilidade pecuniária das iniciativas empresariais. Dar por resolvida a questão por ser o programa elogiado ?pela iniciativa privada? sem uma consideração dos interesses desse setor é aceitar um corporativismo no mínimo equivalente ao que acusa o autor do editorial do Estado de São Paulo. É desconsiderar valor e propósito do pensamento que inclua, supere e critique os modelos de gestão de capital, que podem ou não ter a ver com cultura e conhecimento. As pressões das diversas comunidades acadêmicas são tão legítimas quanto as de qualquer outra instância da sociedade. > > > > Optar por um lado, nesse caso, confirma o velho senso comum que afirma não interessar ao governo ter cidadãos pensantes e críticos, mas operadores servis e ignorantes dóceis às manobras políticas e ? estas sim ? corporativistas dos setores com mais poder dentro da difícil relação governo-setores privados. > > > > É sabido que um país desenvolvido é um país com forte atividade cultural e amplo debate de intelectuais nos diversos setores sociais. O hospital Albert Einstein, de São Paulo mantem uma orquestra de cordas formada por seus médicos. Cientistas como Werner Heisenberg e Albert Einstein tocavam, respectivamente, órgão e violino. O brasileiro José Leite Lopes era também pintor. É bastante questionável pensar se teriam sido tão geniais em suas áreas, se os projetos e produções dessas pessoas e instituições teriam sido tão bem sucedidas se não tivessem mantido em seu horizonte, como um todo, o patrimônio cultural e intelectual disponível em seu tempo. O que possibilitou esse acesso foi uma estrutura de interesse coletivo equilibrado, distribuído entre orquestras, músicos, pintores, escritores, filósofos, professores, arquitetos, ao lado dos engenheiros, administradores, agentes ferroviários, marceneiros, metalúrgicos, garis e todos os demais setores, visando um crescimento em conjunto. As descobertas desses físicos foram usadas para fomentar a guerra e a morte em massa justamente por militares e estrategistas que compreendiam pouco do que significa a herança cultural e humana. No entanto, é esse desequilíbrio que o governo pretende sustentar, com o aval da grande imprensa representada por este jornal. > > > > O governo não ?acertou ao lançar um programa que reduz a distância entre as universidades brasileiras e as estrangeiras mais conceituadas nas áreas de conhecimento estratégicas para o desenvolvimento do País?, ele simplesmente privilegiou um setor. Não repudiamos esse apoio. Urge, no entanto, repensar essa postura para com as outras áreas do conhecimento produtivo: artes, filosofia, história, comunicação, ciências sociais são tão ou mais importantes para o desenvolvimento intelectual de uma nação quanto matemática ou engenharia ciências exatas e biológicas. E esse desenvolvimento intelectual é o que realmente nos distinguiria de escravos, máquinas ou animais. Não há também déficit de profissionais qualificados em Ciências Humanas, (a Educação está em Ciências Humanas), Ciências Sociais, Ciências Sociais Aplicadas, Ciências Agrárias, Linguística, Letras e Artes? Que indicadores demonstram o contrário? > > > > Lamentamos a atitude de desclassificar as vozes em desacordo como ?pressões corporativistas?. Ora, qual é a diferença entre desacordo democrático, argumentação participativa e interesse corporativo? Não poderíamos acusar os setores de ciências exatas e biológicas (incluindo as engenharias), que estão sendo cada vez mais beneficiados, como corporativos? O que faz com que eles sejam tratados como prioritários e os outros como chorões e interesseiros? A resposta tem que ser dada ao esclarecer a ênfase que o governo pretende estabelecer e ao tipo de desenvolvimento a ser privilegiado. > > > > Acreditamos ser necessário que o fomento seja equilibrado na direção das demais ciências humanas e das artes. Acusar essa posição de corporativismo é defender uma política manca, míope e restritiva sobre o que significa desenvolvimento, é expor a própria ignorância, é compactuar com o obscurantismo que nos mantem distantes dos demais países desenvolvidos TAMBÉM em áreas como cultura, escolarização. Acreditamos que essas distâncias sejam tão grandes, ou até maiores, do que as existentes nas áreas privilegiadas pela declaração unilateral deste editorial. > > > > Ao jornal OESP, Comunidade, ANPPOM, professores, estudantes de artes, filosofia e a quem mais possa interessar. From alvaroguitar em gmail.com Wed Jan 30 15:00:43 2013 From: alvaroguitar em gmail.com (Alvaro Henrique) Date: Wed, 30 Jan 2013 15:00:43 -0200 Subject: [ANPPOM-Lista] =?iso-8859-1?q?Lucas_Robatto_sobre_o_Mestrado_Prof?= =?iso-8859-1?q?issional_em_M=FAsica_da_UFBA?= In-Reply-To: <51091a7a3bf19_36febeb093c15fd@a4-weasel1.tmail> References: <51091a7a3bf19_36febeb093c15fd@a4-weasel1.tmail> Message-ID: Parabéns, Sílvio. Pôs a questão em ótimas palavras. Abraços, Alvaro Henrique www.alvarohenrique.com ---- http://www.youtube.com/watch?v=44Kf0yBMgKU Em 30 de janeiro de 2013 11:04, escreveu: > > Caros Lucas e colegas, > > A proposta da UFBA é bastante interessante, e tem de ser parabenizada. > Porém ela dá a volta sem resolver um problema fundamental: a contínua > separação entre performance, criação e reflexão conceitual (ou teórica). > Tanto a produção composicional e de performance devem ser consideradas > produções acadêmicas (aquelas que se dão na academia), não se distinguindo > da conceitual, nem sendo complementares umas às outras. > Uma tese em matemática pode ter 10 linhas introdutórias e 100 páginas de > cálculo, que apenas os matemáticos entendem, por que uma tese em música não > pode ter 10 linhas introdutórias e 100 páginas de partitura ou 2 horas de > gravação, que só os músicos entendem? > Por que a música, pelo seu flerte com as ciências humanas, tem de se > submeter a mecanismos intelectuais do século XIX? > > Por que não podemos assumir a posição de uma ciência a parte, um real > estética (ciência do sensível) e com isto reservar lugar digno para a > produção do musicólogo (esta conceitual ou história) e para a produção > musical (em teses e dissertações focadas em suas práticas, nas quais os > textos não necessariamente se constituam em trabalhos conceituais ou > teóricos). > Claro que o texto clarifica uma proposta, ele introduz, apresenta uma > proposta composicional ou de performance, mas ele não pode ser o único > resultado esperado deixando à prática o lugar de campo de experimentação. > > Mas de qq maneira, parabenizo a iniciativa, pois já coloca a prática em > algum lugar na produção acadêmica. > Apenas pergunto se já não estaria na hora de assumirmos nossas produções > musicais em sua íntegra. > Se não formos nós a fazer tal mudança, sem dúvida ela não será feita pelo > departamento de engenharia elétrica. > > abs > Silvio Ferraz > ________________________________________________ > Lista de discussões ANPPOM > http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l > ________________________________________________ > -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From catarina em catarinadomenici.com Wed Jan 30 15:24:51 2013 From: catarina em catarinadomenici.com (Catarina Domenici) Date: Wed, 30 Jan 2013 15:24:51 -0200 Subject: [ANPPOM-Lista] =?iso-8859-1?q?Lucas_Robatto_sobre_o_Mestrado_Prof?= =?iso-8859-1?q?issional_em_M=FAsica_da_UFBA?= In-Reply-To: <51091a7a3bf19_36febeb093c15fd@a4-weasel1.tmail> References: <51091a7a3bf19_36febeb093c15fd@a4-weasel1.tmail> Message-ID: Bravo, Silvio! Na minha humilde opinião esse é o grande diferencial oferecido pela pesquisa artística - e justamente o que a diferencia de outras modalidades de pesquisa: que o produto/processo artístico é parte integral da pesquisa; não há como dissociar fazer arte de pensar e sentir arte. Por isso, já até ouvi nas regiões intra-muros da nossa academia que o problema da pesquisa artística seria justamente o termo "artístico", ou seja, ela seria considera "menos" pesquisa que as outras... Aos olhos dos engenheiros elétricos, talvez. Mas que importa. Nós, músicos, é que temos que definir isso. Abraços, Catarina On Jan 30, 2013, at 11:04 AM, silvioferrazmello em uol.com.br wrote: > > Caros Lucas e colegas, > > A proposta da UFBA é bastante interessante, e tem de ser parabenizada. > Porém ela dá a volta sem resolver um problema fundamental: a contínua separação entre performance, criação e reflexão conceitual (ou teórica). > Tanto a produção composicional e de performance devem ser consideradas produções acadêmicas (aquelas que se dão na academia), não se distinguindo da conceitual, nem sendo complementares umas às outras. > Uma tese em matemática pode ter 10 linhas introdutórias e 100 páginas de cálculo, que apenas os matemáticos entendem, por que uma tese em música não pode ter 10 linhas introdutórias e 100 páginas de partitura ou 2 horas de gravação, que só os músicos entendem? > Por que a música, pelo seu flerte com as ciências humanas, tem de se submeter a mecanismos intelectuais do século XIX? > > Por que não podemos assumir a posição de uma ciência a parte, um real estética (ciência do sensível) e com isto reservar lugar digno para a produção do musicólogo (esta conceitual ou história) e para a produção musical (em teses e dissertações focadas em suas práticas, nas quais os textos não necessariamente se constituam em trabalhos conceituais ou teóricos). > Claro que o texto clarifica uma proposta, ele introduz, apresenta uma proposta composicional ou de performance, mas ele não pode ser o único resultado esperado deixando à prática o lugar de campo de experimentação. > > Mas de qq maneira, parabenizo a iniciativa, pois já coloca a prática em algum lugar na produção acadêmica. > Apenas pergunto se já não estaria na hora de assumirmos nossas produções musicais em sua íntegra. > Se não formos nós a fazer tal mudança, sem dúvida ela não será feita pelo departamento de engenharia elétrica. > > abs > Silvio Ferraz > ________________________________________________ > Lista de discussões ANPPOM > http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l > ________________________________________________ From lucianocesar78 em yahoo.com.br Wed Jan 30 18:31:58 2013 From: lucianocesar78 em yahoo.com.br (luciano cesar) Date: Wed, 30 Jan 2013 12:31:58 -0800 (PST) Subject: [ANPPOM-Lista] =?utf-8?q?Lucas_Robatto_sobre_o_Mestrado_Profissio?= =?utf-8?q?nal_em_M=C3=BAsica_da_UFBA?= In-Reply-To: <51091a7a3bf19_36febeb093c15fd@a4-weasel1.tmail> Message-ID: <1359577918.9997.YahooMailClassic@web140802.mail.bf1.yahoo.com> Caros Lucas, Silvio e colegas/professores,   Eu estava pensando há dias nesse assunto.   Confraternizo-me com as questões levantadas. Partamos da consideração de que 1) Um dos problemas da performance artística (e da composição experimental de vanguarda) é ter um espaço para resguardo das exigências profissionais de mercado e instituições promotoras de concertos para desenvolver pesquisa especulativa e 2) Que esse espaço tem sido suprido em parte pela pesquisa na universidade nos seus modelos que melhor reconhecem a produção artística...     Então quais as consequencias de um mestrado profissionalizante que, se entendi bem, propõe retirar a ênfase da reflexão teórica, resguardada para professores de cátedra e pesquisadores, e enfatizar a prática como aplicação das teorias? Ou seja, separar teoria de prática exatamente num momento em que cresce um movimento de integração entre essas instâncias?    Me parece que o que está em questão aqui não é nem reduzir a importância e a presença da teoria e da reflexão, que renova e retira o gesso das práticas tecnológicamente aplicadas (frequentemente irrefletidas, que seguem se reproduzindo por que "sempre se fez assim", por que "assim funciona"), mas da manutenção do modelo de separação entre teoria e prática. Ora, as artes são justamente o território em que as duas coisas se mesclam de maneira mais exemplar! São o terreno em que a investigação histórica e a pesquisa tem maiores consequencias no desenvolvimento e aprofundamento das produções... um mestrado profissionalizante não seria a instauração de um preceito questionavel, o de que na música se dividem as pessoas entre os que pensam e ensinam e os que fazem e praticam?     Outro ponto é a vinculação da pesquisa academica a instituições de interesse. Esse modelo já solapou muitas pesquisas especulativas que não despertam interesse do mercado, mas que nem por isso são menos importantes ou tem menos consequencias para o que se faz nas diversas áreas. Me parece que a academia acaba reconhecendo o seu lugar como patrocinadora e vincula esse patrocínio a um setor de estudo, dividindo o que deveria estar integrado. Ou seja, a universidade pública casa-se com o mercado profissional no nível da pos-graduação.     Em todo o caso, essa crítica não diminui o reconhecimento da importância da iniciativa e a torcida para que as coisas aconteçam da melhor maneira possivel. Se os professores da UFBA estão encontrando esse caminho, com certeza é por bons motivos. Só torço para que o diálogo de ideias das diversas áreas permaneça mais fluido ainda, já que estão se separando quase que institucionalmente. Abraços, Luciano Morais --- Em qua, 30/1/13, silvioferrazmello em uol.com.br escreveu: De: silvioferrazmello em uol.com.br Assunto: Re: [ANPPOM-Lista] Lucas Robatto sobre o Mestrado Profissional em Música da UFBA Para: "?anppomlist?" , professoresdemusicadobrasil em googlegroups.com Data: Quarta-feira, 30 de Janeiro de 2013, 11:04 Caros Lucas e colegas, A proposta da UFBA é bastante interessante, e tem de ser parabenizada. Porém ela dá a volta sem resolver um problema fundamental: a contínua separação entre performance, criação e reflexão conceitual (ou teórica). Tanto a produção composicional e de performance devem ser consideradas produções acadêmicas (aquelas que se dão na academia), não se distinguindo da conceitual, nem sendo complementares umas às outras. Uma tese em matemática pode ter 10 linhas introdutórias e 100 páginas de cálculo, que apenas os matemáticos entendem, por que uma tese em música não pode ter 10 linhas introdutórias e 100 páginas de partitura ou 2 horas de gravação, que só os músicos entendem? Por que a música, pelo seu flerte com as ciências humanas, tem de se submeter a mecanismos intelectuais do século XIX? Por que não podemos assumir a posição de uma ciência a parte, um real estética (ciência do sensível) e com isto reservar lugar digno para a produção do musicólogo (esta conceitual ou história) e para a produção musical (em teses e dissertações focadas em suas práticas, nas quais os textos não necessariamente se constituam em trabalhos conceituais ou teóricos). Claro que o texto clarifica uma proposta, ele introduz, apresenta uma proposta composicional ou de performance, mas ele não pode ser o único resultado esperado deixando à prática o lugar de campo de experimentação. Mas de qq maneira, parabenizo a iniciativa, pois já coloca a prática em algum lugar na produção acadêmica. Apenas pergunto se já não estaria na hora de assumirmos nossas produções musicais em sua íntegra. Se não formos nós a fazer tal mudança, sem dúvida ela não será feita pelo departamento de engenharia elétrica. abs Silvio Ferraz ________________________________________________ Lista de discussões ANPPOM http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l ________________________________________________ -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From lucianocesar78 em yahoo.com.br Wed Jan 30 18:50:47 2013 From: lucianocesar78 em yahoo.com.br (luciano cesar) Date: Wed, 30 Jan 2013 12:50:47 -0800 (PST) Subject: [ANPPOM-Lista] =?utf-8?q?Manifesto_sobre_o_Editorial_do_Estado_de?= =?utf-8?q?_S=C3=A3o_Paulo?= In-Reply-To: <51091a7a3bf19_36febeb093c15fd@a4-weasel1.tmail> Message-ID: <1359579047.39585.YahooMailClassic@web140806.mail.bf1.yahoo.com> Prezados,    Estamos finalizando a versão do texto que vai para o ar. Peço aguardarem um pouco mais para que liberemos a versão corrigida e comecemos a publicar e divulgar. Alguém aí sabe como enviá-lo para a assessoria do Mercadante, como foi sugerido aqui?    Os que notarem qualquer problema e quiserem se manifestar, por favor, estamos ainda abertos. Um abraço! Luciano --- Em qua, 30/1/13, silvioferrazmello em uol.com.br escreveu: De: silvioferrazmello em uol.com.br Assunto: Re: [ANPPOM-Lista] Lucas Robatto sobre o Mestrado Profissional em Música da UFBA Para: "?anppomlist?" , professoresdemusicadobrasil em googlegroups.com Data: Quarta-feira, 30 de Janeiro de 2013, 11:04 Caros Lucas e colegas, A proposta da UFBA é bastante interessante, e tem de ser parabenizada. Porém ela dá a volta sem resolver um problema fundamental: a contínua separação entre performance, criação e reflexão conceitual (ou teórica). Tanto a produção composicional e de performance devem ser consideradas produções acadêmicas (aquelas que se dão na academia), não se distinguindo da conceitual, nem sendo complementares umas às outras. Uma tese em matemática pode ter 10 linhas introdutórias e 100 páginas de cálculo, que apenas os matemáticos entendem, por que uma tese em música não pode ter 10 linhas introdutórias e 100 páginas de partitura ou 2 horas de gravação, que só os músicos entendem? Por que a música, pelo seu flerte com as ciências humanas, tem de se submeter a mecanismos intelectuais do século XIX? Por que não podemos assumir a posição de uma ciência a parte, um real estética (ciência do sensível) e com isto reservar lugar digno para a produção do musicólogo (esta conceitual ou história) e para a produção musical (em teses e dissertações focadas em suas práticas, nas quais os textos não necessariamente se constituam em trabalhos conceituais ou teóricos). Claro que o texto clarifica uma proposta, ele introduz, apresenta uma proposta composicional ou de performance, mas ele não pode ser o único resultado esperado deixando à prática o lugar de campo de experimentação. Mas de qq maneira, parabenizo a iniciativa, pois já coloca a prática em algum lugar na produção acadêmica. Apenas pergunto se já não estaria na hora de assumirmos nossas produções musicais em sua íntegra. Se não formos nós a fazer tal mudança, sem dúvida ela não será feita pelo departamento de engenharia elétrica. abs Silvio Ferraz ________________________________________________ Lista de discussões ANPPOM http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l ________________________________________________ -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From giljardim em globo.com Wed Jan 30 21:24:24 2013 From: giljardim em globo.com (GIL JARDIM) Date: Wed, 30 Jan 2013 21:24:24 -0200 Subject: [ANPPOM-Lista] =?iso-8859-1?q?Lucas_Robatto_sobre_o_Mestrado_Prof?= =?iso-8859-1?q?issional_em_M=FAsica_da_UFBA?= In-Reply-To: <51091a7a3bf19_36febeb093c15fd@a4-weasel1.tmail> References: <51091a7a3bf19_36febeb093c15fd@a4-weasel1.tmail> Message-ID: *Oi SILVIO, * Que ótimo ler essas suas linhas. Sua clareza é adminirável e bem vinda. Manter esse foco traria benefícios fundamentais *para todos*. Tão simples ! Abraço *GIL JARDIM* ===================== Em 30 de janeiro de 2013 11:04, escreveu: > > Caros Lucas e colegas, > > A proposta da UFBA é bastante interessante, e tem de ser parabenizada. > Porém ela dá a volta sem resolver um problema fundamental: a contínua > separação entre performance, criação e reflexão conceitual (ou teórica). > Tanto a produção composicional e de performance devem ser consideradas > produções acadêmicas (aquelas que se dão na academia), não se distinguindo > da conceitual, nem sendo complementares umas às outras. > Uma tese em matemática pode ter 10 linhas introdutórias e 100 páginas de > cálculo, que apenas os matemáticos entendem, por que uma tese em música não > pode ter 10 linhas introdutórias e 100 páginas de partitura ou 2 horas de > gravação, que só os músicos entendem? > Por que a música, pelo seu flerte com as ciências humanas, tem de se > submeter a mecanismos intelectuais do século XIX? > > Por que não podemos assumir a posição de uma ciência a parte, um real > estética (ciência do sensível) e com isto reservar lugar digno para a > produção do musicólogo (esta conceitual ou história) e para a produção > musical (em teses e dissertações focadas em suas práticas, nas quais os > textos não necessariamente se constituam em trabalhos conceituais ou > teóricos). > Claro que o texto clarifica uma proposta, ele introduz, apresenta uma > proposta composicional ou de performance, mas ele não pode ser o único > resultado esperado deixando à prática o lugar de campo de experimentação. > > Mas de qq maneira, parabenizo a iniciativa, pois já coloca a prática em > algum lugar na produção acadêmica. > Apenas pergunto se já não estaria na hora de assumirmos nossas produções > musicais em sua íntegra. > Se não formos nós a fazer tal mudança, sem dúvida ela não será feita pelo > departamento de engenharia elétrica. > > abs > Silvio Ferraz > ________________________________________________ > Lista de discussões ANPPOM > http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l > ________________________________________________ > -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From rrrr em usp.br Wed Jan 30 21:58:10 2013 From: rrrr em usp.br (Rubens Ricciardi) Date: Wed, 30 Jan 2013 21:58:10 -0200 Subject: [ANPPOM-Lista] =?iso-8859-1?q?RES=3A_=09Lucas_Robatto_sobre_o_Mes?= =?iso-8859-1?q?trado_Profissional_em_M=FAsica_da_UFBA?= In-Reply-To: <51091a7a3bf19_36febeb093c15fd@a4-weasel1.tmail> References: <51091a7a3bf19_36febeb093c15fd@a4-weasel1.tmail> Message-ID: <002901cdff45$a8944cd0$f9bce670$@br> Caros colegas da ANPPOM, Já há muitos anos venho defendendo uma fusão de horizontes entre poíesis (composição), práxis (interpretação-execução) e theoria (pesquisa musicológica) enquanto unidade musical indissociável dentro da academia, evitando-se, assim, a profissionalização precoce (algo que sempre o Prof. Régis Duprat também defendeu). Neste sentido, faço minhas as palavras abaixo do Prof. Silvio Ferraz. Está na hora de termos cursos de música nas universidade brasileiras com música de fato, tanto na graduação como na pós-graduação. O espírito positivista do século XIX não deve mais ditar as regras desta pseudo-hierarquia em que a análise tem mais valor que a própria obra ou sua execução. Por isso, temos que estar atentos, porque as condições do ME profissional e do ME acadêmico não devem se distinguir pela essência musical. Abs a todos Rubens R. Ricciardi - DM-FFCLRP-USP -----Mensagem original----- De: anppom-l-bounces em iar.unicamp.br [mailto:anppom-l-bounces em iar.unicamp.br] Em nome de silvioferrazmello em uol.com.br Enviada em: quarta-feira, 30 de janeiro de 2013 11:05 Para: “anppomlist“; professoresdemusicadobrasil em googlegroups.com Assunto: Re: [ANPPOM-Lista] Lucas Robatto sobre o Mestrado Profissional em Música da UFBA Caros Lucas e colegas, A proposta da UFBA é bastante interessante, e tem de ser parabenizada. Porém ela dá a volta sem resolver um problema fundamental: a contínua separação entre performance, criação e reflexão conceitual (ou teórica). Tanto a produção composicional e de performance devem ser consideradas produções acadêmicas (aquelas que se dão na academia), não se distinguindo da conceitual, nem sendo complementares umas às outras. Uma tese em matemática pode ter 10 linhas introdutórias e 100 páginas de cálculo, que apenas os matemáticos entendem, por que uma tese em música não pode ter 10 linhas introdutórias e 100 páginas de partitura ou 2 horas de gravação, que só os músicos entendem? Por que a música, pelo seu flerte com as ciências humanas, tem de se submeter a mecanismos intelectuais do século XIX? Por que não podemos assumir a posição de uma ciência a parte, um real estética (ciência do sensível) e com isto reservar lugar digno para a produção do musicólogo (esta conceitual ou história) e para a produção musical (em teses e dissertações focadas em suas práticas, nas quais os textos não necessariamente se constituam em trabalhos conceituais ou teóricos). Claro que o texto clarifica uma proposta, ele introduz, apresenta uma proposta composicional ou de performance, mas ele não pode ser o único resultado esperado deixando à prática o lugar de campo de experimentação. Mas de qq maneira, parabenizo a iniciativa, pois já coloca a prática em algum lugar na produção acadêmica. Apenas pergunto se já não estaria na hora de assumirmos nossas produções musicais em sua íntegra. Se não formos nós a fazer tal mudança, sem dúvida ela não será feita pelo departamento de engenharia elétrica. abs Silvio Ferraz ________________________________________________ Lista de discussões ANPPOM http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l ________________________________________________ From lucianocesar78 em yahoo.com.br Wed Jan 30 22:17:21 2013 From: lucianocesar78 em yahoo.com.br (luciano cesar) Date: Wed, 30 Jan 2013 16:17:21 -0800 (PST) Subject: [ANPPOM-Lista] =?utf-8?q?Vers=C3=A3o_p=C3=BAblica_do_Manifesto_so?= =?utf-8?q?bre_o_editorial_do_Jornal_=22O_Estado_de_S=C3=A3o_Paulo=22=2E?= In-Reply-To: <51091a7a3bf19_36febeb093c15fd@a4-weasel1.tmail> Message-ID: <1359591441.98722.YahooMailClassic@web140806.mail.bf1.yahoo.com> Prezados professores colegas da lista da ANPPOM,   Chegamos a versão final do texto de desagravo ao edital do Estadão. O link para o edital é este: http://www.estadao.com.br/noticias/impresso%2co-ciencia-sem-fronteiras-%2c986117%2c0.htm O link está no documento, que segue enviado em versão word e pdf.   O texto foi feito em conjunto, com colaboração de vários colegas da lista que ofereceram contribuições de ideias a serem consideradas e observações importantes, dentre eles o Carlos Palombini, Jorge Antunes, Damiám Keller,  Silvana Scarinci, o Daniel Lemos, Alexandre Torres Porres e, mais proximamente os profs. Marcus Wolff e José Augusto Mannis. A intenção foi elaborar um documento representativo, que expresse, pelo menos por alto, a posição de nossa comunidade (a ANPPOM) quanto ao conteúdo do editorial.      Parece ser consenso que as questões levantadas tocam o interesse de outras áreas, mas não houve tempo para organizar um manifesto conjunto em que participassem outros setores. Nesse ponto, sugiro que divulguemos o texto junto a colegas de outras áreas. Estas estão mencionadas ao longo do texto, ficando o convite para adesão.    Os meios mais simples para a divulgação são facebook, blogs pessoais, e o próprio editorial do Estadão. Alguém com mais atuação mais oficial (que dirija um curso de música ou esteja em uma comissão científica, por exemplo, ou a própria presidente da ANPPOM) poderia encaminhar o texto a instâncias mais próximas do ministério. Será que é uma boa ideia? Foi sugerido aqui a acessoria do Ministro Mercadante, até para que se certificassem de que o editorial realmente expressou a ideia que ele expressou. Alguém se habilita? Se ninguém tiver nada contra, eu envio para o jornal, requerendo um direito de resposta ou algo assim. Acho que a divulgação do manifesto deveria ser feita por pessoas ligadas a instâncias mais oficiais, ou a instituições mais fortes. Temos representatividade, mas eu estou trabalhando meio de abelhudo, o manifesto precisa de oficialidade. Um abraço a todos, Luciano -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From lucianocesar78 em yahoo.com.br Wed Jan 30 22:20:23 2013 From: lucianocesar78 em yahoo.com.br (luciano cesar) Date: Wed, 30 Jan 2013 16:20:23 -0800 (PST) Subject: [ANPPOM-Lista] =?utf-8?q?Vers=C3=A3o_p=C3=BAblica_do_Manifesto_so?= =?utf-8?q?bre_o_editorial_do_Jornal_=22O_Estado_de_S=C3=A3o_Paulo=22=2E?= Message-ID: <1359591623.66149.YahooMailClassic@web140802.mail.bf1.yahoo.com> Ops, agora vai com os documentos! Abraços, Luciano --- Em qua, 30/1/13, luciano cesar escreveu: De: luciano cesar Assunto: Versão pública do Manifesto sobre o editorial do Jornal "O Estado de São Paulo". Para: "?anppomlist?" , professoresdemusicadobrasil em googlegroups.com, silvioferrazmello em uol.com.br Data: Quarta-feira, 30 de Janeiro de 2013, 22:17 Prezados professores colegas da lista da ANPPOM,   Chegamos a versão final do texto de desagravo ao edital do Estadão. O link para o edital é este: http://www.estadao.com.br/noticias/impresso%2co-ciencia-sem-fronteiras-%2c986117%2c0.htm O link está no documento, que segue enviado em versão word e pdf.   O texto foi feito em conjunto, com colaboração de vários colegas da lista que ofereceram contribuições de ideias a serem consideradas e observações importantes, dentre eles o Carlos Palombini, Jorge Antunes, Damiám Keller,  Silvana Scarinci, o Daniel Lemos, Alexandre Torres Porres e, mais proximamente os profs. Marcus Wolff e José Augusto Mannis. A intenção foi elaborar um documento representativo, que expresse, pelo menos por alto, a posição de nossa comunidade (a ANPPOM) quanto ao conteúdo do editorial.      Parece ser consenso que as questões levantadas tocam o interesse de outras áreas, mas não houve tempo para organizar um manifesto conjunto em que participassem outros setores. Nesse ponto, sugiro que divulguemos o texto junto a colegas de outras áreas. Estas estão mencionadas ao longo do texto, ficando o convite para adesão.    Os meios mais simples para a divulgação são facebook, blogs pessoais, e o próprio editorial do Estadão. Alguém com mais atuação mais oficial (que dirija um curso de música ou esteja em uma comissão científica, por exemplo, ou a própria presidente da ANPPOM) poderia encaminhar o texto a instâncias mais próximas do ministério. Será que é uma boa ideia? Foi sugerido aqui a acessoria do Ministro Mercadante, até para que se certificassem de que o editorial realmente expressou a ideia que ele expressou. Alguém se habilita? Se ninguém tiver nada contra, eu envio para o jornal, requerendo um direito de resposta ou algo assim. Acho que a divulgação do manifesto deveria ser feita por pessoas ligadas a instâncias mais oficiais, ou a instituições mais fortes. Temos representatividade, mas eu estou trabalhando meio de abelhudo, o manifesto precisa de oficialidade. Um abraço a todos, Luciano -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo não-texto foi limpo... Nome: Manifesto da comunidade acadêmica ligada às Artes e Humanidades.doc Tipo: application/msword Tamanho: 37376 bytes Descrição: não disponível URL: -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo não-texto foi limpo... Nome: Manifesto da comunidade acadêmica ligada às Artes e Humanidades.pdf Tipo: application/pdf Tamanho: 164653 bytes Descrição: não disponível URL: From paulocostalima em terra.com.br Wed Jan 30 23:30:10 2013 From: paulocostalima em terra.com.br (paulocostalima em terra.com.br) Date: Thu, 31 Jan 13 01:30:10 +0000 Subject: [ANPPOM-Lista] =?utf-8?q?Revista_ART?= Message-ID: <20130131013010.611E040000096@1xj.tpn.terra.com> Um anexo em HTML foi limpo... URL: From rodcv em acd.ufrj.br Thu Jan 31 09:46:25 2013 From: rodcv em acd.ufrj.br (Rodrigo Cicchelli Velloso) Date: Thu, 31 Jan 2013 09:46:25 -0200 Subject: [ANPPOM-Lista] Rig Veda Message-ID: Olá, Tenho procurado sem sucesso por uma edição brasileira ou portuguesa do Rig Veda, para subsidiar uma série de programas que estou produzindo sobre Jonathan Harvey para a MEC FM. Alguém teria notícia de uma publicação em português do texto integral? Abraços, Rodrigo From magali.kleber em gmail.com Thu Jan 31 12:00:05 2013 From: magali.kleber em gmail.com (Magali Kleber) Date: Thu, 31 Jan 2013 12:00:05 -0200 Subject: [ANPPOM-Lista] =?utf-8?q?Posse_CNIC=5F_transmiss=C3=A3o_ao_vivo?= Message-ID: Coleg em s. compartilho aqui nossa satisfação em poder contar com representantes da área na Comissão Nacional de Incentivo à Cultura. Congratulamos a tod em s e especialmente a professora Flávia Cruvinel, representante da ABEM como membro titular nessa Comissão. Desejamos sucesso nesse nova gestão que se inicia e que possamos, mediante nossos representantes, compartilhar e contribuir para que políticas públicas de investimentos em projetos culturais aprovados venham cumprir o papel com uma maior inserção e trocas da academia com todos os contextos produtores da cultura brasileira. Informamos que a sessão será transmitida ao vivo como informa abaixo a mensagem da Flavia. Saudações a tod em s. Drª Magali Kleber Diretora da Casa de Cultura Universidade Estadual de Londrina http://www.uel.br Presidente da Associação Brasileira de Educação Musical - ABEM http://www.abemeducacaomusical.org.br/ Gestão 2011-2013 Fone 55 43 3323 8562 Em 31 de janeiro de 2013 00:49, flavia maria Cruvinel escreveu: > Querida Magali e demais membros da Diretoria: > > É com satisfação que comunico que amanhã, dia 31/01/2013, tomarei posse > na Comissão Nacional de Incentivo à Cultura. A posse será as 10h no Minc e > será transmitida ao vivo no link: http://www.cultura.gov.br/site/ > > > -- > Profa. Flavia Maria Cruvinel > Coordenadora de Cultura > Pró-Reitoria de Extensão e Cultura - UFG > PROEC - Prédio da Reitoria > Campus Samambaia - UFG. Caixa Postal 131 > Goiânia - Goiás - Brasil - CEP 74001-970 > Fone:(62)3521-1035/3521-1329 > Fax: (62)3521-1171/3521-1328 > http://www.proec.ufg.br > Facebook: Flavia Maria Cruvinel > Skype: flavia.maria.cruvinel > Twitter: @FlaviaMCruvinel > > > > > > -- -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From cristtourinho em gmail.com Thu Jan 31 23:45:57 2013 From: cristtourinho em gmail.com (Cristina Tourinho) Date: Thu, 31 Jan 2013 23:45:57 -0200 Subject: [ANPPOM-Lista] =?iso-8859-1?q?=5BEduca=E7=E3o_Musical=5D_Posse_CN?= =?iso-8859-1?q?IC=5F_transmiss=E3o_ao_vivo?= In-Reply-To: References: Message-ID: Parabéns a Flávia e sucesso em sua gestão. Dos longos anos que nos conhecemos e sabedora da sua competência, tenho certeza que estamos bem representados! Cristina Em 31 de janeiro de 2013 12:00, Magali Kleber escreveu: > Coleg em s. > compartilho aqui nossa satisfação em poder contar com representantes da > área na Comissão Nacional de Incentivo à Cultura. > Congratulamos a tod em s e especialmente a professora Flávia Cruvinel, > representante da ABEM como membro titular nessa Comissão. > > Desejamos sucesso nesse nova gestão que se inicia e que possamos, > mediante nossos representantes, compartilhar e contribuir para que > políticas públicas de investimentos em projetos culturais aprovados venham > cumprir o papel com uma maior inserção e trocas da academia com todos os > contextos produtores da cultura brasileira. > Informamos que a sessão será transmitida ao vivo como informa abaixo a > mensagem da Flavia. > > Saudações a tod em s. > > Drª Magali Kleber > > Diretora da Casa de Cultura > Universidade Estadual de Londrina > http://www.uel.br > Presidente da Associação Brasileira de Educação Musical - ABEM > http://www.abemeducacaomusical.org.br/ > Gestão 2011-2013 > Fone 55 43 3323 8562 > Em 31 de janeiro de 2013 00:49, flavia maria Cruvinel < > fmcruvinel em gmail.com> escreveu: > >> Querida Magali e demais membros da Diretoria: >> >> É com satisfação que comunico que amanhã, dia 31/01/2013, tomarei posse >> na Comissão Nacional de Incentivo à Cultura. A posse será as 10h no Minc e >> será transmitida ao vivo no link: http://www.cultura.gov.br/site/ >> >> > > >> -- >> Profa. Flavia Maria Cruvinel >> Coordenadora de Cultura >> Pró-Reitoria de Extensão e Cultura - UFG >> PROEC - Prédio da Reitoria >> Campus Samambaia - UFG. Caixa Postal 131 >> Goiânia - Goiás - Brasil - CEP 74001-970 >> Fone:(62)3521-1035/3521-1329 >> Fax: (62)3521-1171/3521-1328 >> http://www.proec.ufg.br >> Facebook: Flavia Maria Cruvinel >> Skype: flavia.maria.cruvinel >> Twitter: @FlaviaMCruvinel >> >> >> >> >> >> > > > -- > > -- > -- > Você está recebendo esta mensagem porque está cadastrado no Grupo > Professores de Música do Brasil - Lista de Discussões em Educação Musical. > Para integrar o Grupo, solicite o seu cadastro à Moderação: > professoresdemusicadobrasil em GMAIL.com > Para postar mensagens, envie e-mail para > professoresdemusicadobrasil em GOOGLEGROUPS.com > Para obter mais informações, acesse: > https://groups.google.com/forum/#!forum/professoresdemusicadobrasil > > --- > Você está recebendo esta mensagem porque se inscreveu no grupo > "Professores de Música do Brasil" dos Grupos do Google. > Para cancelar a inscrição neste grupo e parar de receber seus e-mails, > envie um e-mail para > professoresdemusicadobrasil+unsubscribe em googlegroups.com. > Para obter mais opções, acesse https://groups.google.com/groups/opt_out. > > > -- Cristina Tourinho Professor Associado II - Escola de Música - UFBA 71- 88959153 (Vivo) 71- 81295198 (Claro - a ser desativado) -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... 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