From alvaroguitar em gmail.com Fri Mar 1 00:59:43 2013 From: alvaroguitar em gmail.com (Alvaro Henrique) Date: Fri, 1 Mar 2013 00:59:43 -0300 Subject: [ANPPOM-Lista] =?iso-8859-1?q?Homenagem_a_Verdi_e_Concertino_de_C?= =?iso-8859-1?q?alimerio_Soares_-_05/03=2C_20h=2C_Teatro_Nacional_d?= =?iso-8859-1?q?e_Bras=EDlia=2C_gr=E1tis?= Message-ID: Amigos, gostaria de convidá-los para o próximo concerto da Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional. Serei o solista do Concertino para Violão e Grupo de Madeiras, Metais e Percussão de Calimério Soares. A obra foi escrita pra mim, e terá sua estréia na íntegra nesse evento. Concerto da Orquestra Sinfonica do Teatro Nacional Claudio Santoro Homenagem a Verdi PROGRAMA Abertura da Ópera I Vespri Siciliani Calimério Soares - Concertino para violão, sopros e percussão Solista - Álvaro Henrique (Violão) Maurice Ravel - Ma mere L'oye Edvard Grieg - Suíte Peer Gynt G. Bizet - Carmen Suite no.1 Regente Angelo Cavallaro Sala Villa-Lobos do Teatro Nacional Claudio Santoro Terça, 05/março, 20hs. Entrada Franca Abraços, Alvaro Henrique www.alvarohenrique.com ---- http://www.youtube.com/watch?v=44Kf0yBMgKU -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From paulinyi em yahoo.com Fri Mar 1 12:19:46 2013 From: paulinyi em yahoo.com (Zoltan Paulinyi) Date: Fri, 1 Mar 2013 07:19:46 -0800 (PST) Subject: [ANPPOM-Lista] Fw: Find free scientific articles in PDF Format In-Reply-To: <51309166.7030503@freefullpdf.com> References: <51309166.7030503@freefullpdf.com> Message-ID: <1362151186.94705.YahooMailNeo@web161503.mail.bf1.yahoo.com> ----- Forwarded Message ----- From: Brice Sagot To: Sent: Friday, March 1, 2013 8:30 AM Subject: Find free scientific articles in PDF Format Dear colleague,   as you know, we all are facing difficulties at any level to get the full scientific article's text of our interest. For this reason, I have developed a search engine in order to find free full scientific articles? text in PDF Format. This search engine indexes more than 80 million free references (mostly to journal articles, theses, patents and posters).   You can try it at this address: http://www.freefullpdf.com   Please contact me if you have open access articles that are not indexed in this search engine (Open archives, universities or laboratories websites ?).   Best regards,    --   Brice Sagot   PhD Biotechnology KnowMade 2405 route des Dolines - CS 10065 06902 Sophia Antipolis Cedex Email: contact em freefullpdf.com -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From carlos.sandroni em gmail.com Fri Mar 1 21:57:31 2013 From: carlos.sandroni em gmail.com (Carlos Sandroni) Date: Fri, 1 Mar 2013 21:57:31 -0300 Subject: [ANPPOM-Lista] =?iso-8859-1?q?Fwd=3A_Grupo_de_Trabalho_Antropolog?= =?iso-8859-1?q?ia_das_pr=E1ticas_musicais_na_REA/ABANNE_2013?= In-Reply-To: References: Message-ID: Prezados, temos o prazer de convidá-los para participarem do Grupo de Trabalho *Antropologia das práticas musicais* na REA/ABANNE deste ano. As inscrições de trabalhos podem ser feitas até 31/03 no site http://www.reaabanne2013.com.br e a proposta do GT segue abaixo. Pedimos divulgação. Abraços, Deise Lucy Montardo, João Miguel Sautchuk, Carlos Sandroni. *IV REUNIÃO EQUATORIAL DE ANTROPOLOGIA / XIII REUNIÃO DE ANTROPÓLOGOS NORTE E NORDESTE * *Saberes Locais E Experiências Transnacionais: Interfaces Do Fazer Antropológico* Fortaleza, Ceará. 04 a 07 de agosto de 2013 * * *Grupo de Trabalho: Antropologia das práticas musicais* Coordenadores: Deise Lucy Oliveira Montardo (UFAM), Carlos Sandroni (UFPE), João Miguel Sautchuk (UFPI). O propósito do GT é reunir pesquisas sobre performances musicais privilegiando o diálogo com a concepção daqueles que fazem música sobre suas práticas. Partindo da superação do antigo dilema segundo o qual, de um lado, a análise dos aspectos sonoros e, de outro, a interpretação dos sistemas de pensamento e ação constituíam tarefas mutuamente excludentes, a atenção se volta para as conexões entre múltiplos aspectos das manifestações musicais (em especial os processos criativos, as classificações locais, as interações entre músicos e destes com a audiência) e seus significados sociais. Está em debate a relativização da noção de ?música? como categoria analítica, as relações (de semelhança e diferença, de conjunção e separação) da ?música? com outros meios expressivos e práticas sociais, e as dimensões técnicas e práticas do fazer musical. Espera-se assim estabelecer um fórum para o cruzamento de dados e reflexões oriundos de diferentes nichos dos debates antropológicos ? tais quais etnomusicologia, etnologia indígena, cultura popular, patrimônio, antropologia urbana e análise de rituais ? bem como de esforços interdisciplinares. -- Carlos Sandroni Departamento de Música, UFPE Programa de Pós-Graduação em Antropologia, UFPE Programa de Pós-Graduação em Música, UFPB Telefones: (81) 2126 8596 / 8597 (UFPE) (81) 9811 1473 (Celular) Endereço: Rua César Loureiro, 75/103 Casa Forte - 52060-350 Recife - PE -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From cpalombini em gmail.com Sat Mar 2 22:00:37 2013 From: cpalombini em gmail.com (Carlos Palombini) Date: Sat, 2 Mar 2013 22:00:37 -0300 Subject: [ANPPOM-Lista] CFP 13th International Music Theory Conference: Rhythm Message-ID: Lithuanian Composers? Union / Lithuanian Academy of Music and Theatre 13th International Music Theory Conference PRINCIPLES OF MUSIC COMPOSING: THE PHENOMENON OF RHYTHM 16-18 October 2013 Vilnius, Lithuania CFP Deadline: 14 June 2013 The purpose of the conference is to contribute towards the development of musicological thought, which could serve to compositional practice and teaching process. Twelve preceding conferences took place in Vilnius (Theory and Practice 1999; Between Ethno and Techno 2001; Continuity and Innovation in Contemporary Music 2002; Aspects of Historical Spread 2004; Creative process 2005; The Phenomenon of Cycle 2006; Musical Text 2007; Musical Archetypes 2008; Orchestra as a Phenomenon 2009, Sacred Music 2010; National Romanticism and Contemporary Music 2011; Links between Music and Visual Arts 2012). Sub-themes: 1. General (philosophical, aesthetical etc.) outlook on the nature and essence of musical rhythm. 2. Theoretical conception of musical rhythm and its elements (regularity, accent, group, figure, measure, tempo, proportion etc.). Types and typologies of rhythm. 3. Psychophysiological and acoustical aspects of rhythm perception (durations, proportions, tempos etc.). The impact of rhythm on its recipient (emotional, esthetical etc.). 4. Psychology of creativity insights on musical rhythm: rational and irrational aspects of rhythm composing. 5. The relation of rhythm with various compositional means, texts, rituals, drama etc. Theoretical and compositional rhythm systems, rhythm styles. 6. Ethnical and historical aspects of musical rhythm (origins of rhythm, functions, continuity etc.) 7. Rhythm in contemporary music: from rhythmic autonomy to arrhythmia, continuous rhythmic processes (ostinato, series, algorithms etc.). Issues of notation and performance of rhythm. 8. Rhythm in the works of Lithuanian and Baltic region composers. Paper proposals (abstract together with a short biography) should be sent to Mr. Marius Baranauskas: pmc at lmta.lt . The abstract must not exceed 500 words. The duration of papers will be limited to 20 minutes. The deadline for proposal submissions is June 14, 2013. The proposals will be reviewed by members of the scientific committee and all applicants will be notified of the outcome in the end of June 2013. The main language of the conference is English. The material of the conference will be published. For more information about the conference contact: Lithuanian Composers? Union, Mickeviciaus 29, LT-08117 Vilnius, Lithuania. Coordinator of the conference Marius Baranauskas: pmc at lmta.lt http://pmc.lmta.lt carlos palombini ufmg.academia.edu/CarlosPalombini -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From antunes em unb.br Fri Mar 1 10:13:29 2013 From: antunes em unb.br (Jorge Antunes) Date: Fri, 1 Mar 2013 10:13:29 -0300 Subject: [ANPPOM-Lista] RES: Sismologia Estelar In-Reply-To: <007a01ce1609$743cee30$5cb6ca90$@com.br> References: <1361932771.57645.YahooMailNeo@web125004.mail.ne1.yahoo.com> <1362063272.60697.YahooMailClassic@web140905.mail.bf1.yahoo.com> <007a01ce1609$743cee30$5cb6ca90$@com.br> Message-ID: Olá: Complementando os comentários do José Augusto Mannis, gostaria de lembrar coisa bem interessante. A duração de cerca de 0,1 seg, a que Mannis se refere, é o chamado "tempo de resolução do ouvido". É o tempo gasto para que o fenômeno vibratório que excita o tímpano, leva para, transformado em impulso eletroquímico, chegar ao bulbo do cérebro. A coisa interessante que acrescento, é a seguinte. Abraham Moles chama, a esse tempo (essa duração), de "espessura do presente". O referido tempo de resolução (duração), é igual para todos os sentidos: para o tato, o paladar, o odor, a visão. A percepção humana é maravilhosamente imperfeita. Dizemos que são simultâneos dois eventos que não acontecem ao mesmo tempo, mas que acontecem com intervalo menor que 0,1 seg. Graças a isso ouvimos, como simultâneo, um ataque de tutti orquestral, mesmo não atacando ao mesmo tempo todos os músicos da orquestra. O "presente" é "espesso". Abraços, Jorge Antunes Em 28 de fevereiro de 2013 20:15, escreveu: > Prezado Daniel Lemos**** > > ** ** > > **Ø **dependendo da distância - e, consequentemente, da velocidade com > que o ouvido capta a sequência de ondas - ela é percebida como reverberação > (abaixo de 17 metros) ou eco (acima de 17 metros, ou seja: o ouvido humano > leva 0,1 segundo para perceber dois sons de forma distinta) ou reverberação > **** > > ** ** > > Para que o efeito de reverberação, tal qual se define, se produza é > imprescindível que ocorra em ?Campo Difuso?. Se o atraso for pequeno mas em > ?Campo Livre? o efeito de reverberação não ocorre.**** > > ** ** > > Atenciosamente**** > > ** ** > > J A Mannis**** > > ** ** > > ** ** > > *De:* anppom-l-bounces em iar.unicamp.br [mailto: > anppom-l-bounces em iar.unicamp.br] *Em nome de *Daniel Lemos > *Enviada em:* quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013 11:55 > *Para:* anppom-l em iar.unicamp.br > *Assunto:* Re: [ANPPOM-Lista] Sismologia Estelar**** > > ** ** > > > Prezados, > > Não imaginava que o assunto fosse despertar tanto interesse assim. Tendo > em vista alguns comentários, creio que seja necessário fazer algumas > observações: > > 1) A gravidade não é uma "radiação", e não "viaja na velocidade da luz"; > ela é o resultado natural da alteração do espaço em função da presença de > um corpo que possua massa - um planeta ou estrela, por exemplo - e que gera > a dita "elasticidade". Einstein comprovou esta afirmação no famoso eclipse > solar no Egito de 1919, onde no momento do eclipse total, fora possível ver > através de telescópio uma estrela que estava "atrás" do Sol. Este mesmo > efeito da gravidade gera as "lentes gravitacionais" que, pela alteração que > um corpo com massa faz no espaço ao seu redor, desloca a luz que chega até > nós, ampliando a visão de um corpo celeste qualquer. > > 2) Todos os tipos de ondas provém de um processo semelhante, conforme fora > afirmado anteriormente. Tanto a Luz quanto as ondas eletromagnéticas e as > ondas sonoras são formas de energia que se propagam, cada qual utilizando > um determinado meio. Interessante é o objeto de investigação da > Psicoacústica, ciência que estuda os efeitos cognitivos relativos a eventos > acústicos. Um exemplo é a diferença entre eco e reverberação: ambos provém > de uma mesmo processo - a reflexão de ondas sonoras - porém, dependendo da > distância - e, consequentemente, da velocidade com que o ouvido capta a > sequência de ondas - ela é percebida como reverberação (abaixo de 17 > metros) ou eco (acima de 17 metros, ou seja: o ouvido humano leva 0,1 > segundo para perceber dois sons de forma distinta) ou reverberação. > > 3) A conversão de ondas luminosas (Luz) a ondas sonoras feitas pela > Sismologia Estelar torna-se, então, mais uma das técnicas utilizadas para > detectar planetas. Uma experiência similar, feita em 1997 e baseada em > ondas eletromagnéticas, mostra o "som" produzido pelo campo magnético da > Terra. Quem se interessar, pode ouvi-los na página da Universidade de Iowa: > http://www-pw.physics.uiowa.edu/plasma-wave/istp/polar/magnetosound.html. > > Abraço a todos,**** > > Daniel Lemos Cerqueira **** > > Coordenador de Música **** > > Coordenador do PIBID de Artes **** > > Membro da COPEVE **** > > Universidade Federal do Maranhão (UFMA) **** > > *http://musica.ufma.br* > > > --- Em *ter, 26/2/13, Doriana Mendes * escreveu:* > *** > > > De: Doriana Mendes > Assunto: Re: [ANPPOM-Lista] Sismologia Estelar > Para: "Alexandre Torres Porres" , "Tuti Fornari" < > tutifornari em gmail.com> > Cc: "anppom-l em iar.unicamp.br" > Data: Terça-feira, 26 de Fevereiro de 2013, 23:39**** > > Queridos,**** > > ** ** > > "Para mim som é um processo perceptual q as vibracoes acusticas insitam." > INCITAM...por favor, não posso conceber que cientistas, trocando > informações de tão alto nível permitam-se ultrajar o nosso > idioma...ainda mais pertencentes (exceto Porres) a centros acadêmicos de > excelência como a UNICAMP.**** > > ** ** > > Saudações e boa semana,**** > > D.**** > > ** ** > > ** ** > > ** ** > ------------------------------ > > *De:* Alexandre Torres Porres > *Para:* Tuti Fornari > *Cc:* "anppom-l em iar.unicamp.br" > *Enviadas:* Terça-feira, 26 de Fevereiro de 2013 3:27 > *Assunto:* Re: [ANPPOM-Lista] Sismologia Estelar**** > > ** ** > > > pelo q entendi, sao as ondas gravitacionais q**** > > > se convertem em ondas mecanicas > > To entendendo que é impossível, pois elas diferem muito em natureza, a > gravitacional é uma radiação que viaja na velocidade da luz, e enfim, ainda > não foi detectada diretamente. Aliás, tá cheio de laboratório tentando > captar isso pelo mundo, inclusive na USP. > > Abraço**** > > Em 25 de fevereiro de 2013 03:06, Tuti Fornari > > escreveu:**** > > Oi Porres, **** > > Minha palestra esta no canal youtube do TEDx ... **** > > Sobre a sismologia cosmica, pelo q entendi, sao as ondas gravitacionais q > se convertem em ondas mecanicas ... As variacoes de compressao e expansao > gravitacional correspondem a variacoes similares no meio elastico do ar e, > se ocorrerem dentro dos limites da audicao humana, em termos de intensidade > e frequencia, podem ser ouvidas. Aí vem a questao do q é som. Para mim som > é um processo perceptual q as vibracoes acusticas insitam. As vibracoes > mecanicas sao convertidas em impulsos eletricos pela coclea, e estes sao > interpretados como som pelo cérebro. Nao existe som la fora, mas apenas > vibracoes de pressao do ar. > Tem muito pra falar sobre isso, mas eu paro por aqui... Abracos!**** > > Tuti > _______**** > > JoseFornari(Tuti)**** > > NICS-UNICAMP**** > > email: tutifornari em gmail.com * > *** > > cel:11-9-8318-8778**** > > www.sites.google.com/site/tutifornari**** > > > Em Feb 25, 2013, às 0:04, Alexandre Torres Porres > > escreveu:**** > > Oi Tuti, por falar nisso, a tua palestra pro TED já tá online também?**** > > ** ** > > Bom, eu dei uma olhada nessa palestra e achei umas coisas estranhas; ela > começa dizendo que a ideia do espaço "vibrar" se deve à relatividade do > Einstein, mas nada disso tem a ver com acústica ou ondas sonoras. Einstein > preveu sim algo que ainda não foi detectado diretamente, que são "ondas > gravitacionais", e é isso que ela fala e diz que é "literalmente" onda > sonora, mas nunca que é...**** > > ** ** > > Dá pra dizer: "É onda sonora... Só que não".**** > > ** ** > > Como ela mesmo diz, teu tímpano vibraria em simpatia a essas ondas, mas o > teu cérebro também viraria geléia. **** > > ** ** > > Então o que ela toca é um especulação convertida em ondas sonoras. Em > suma, essas coisas não fazem som! Assim como radiação de luz não faz som... > mas dá pra converter até pra analisar em programas de DSP de áudio, mas não > são som.**** > > ** ** > > Outra coisa que ela usou foi o som da estática dizendo que seria o som do > big bang... tá, mas isso é a "Radiação cósmica de fundo em micro-ondas", e > sim, parte do ruído de estática entre as estações de rádio vem dessa > radiação (aliás, quando descobriram isso, encontraram a primeira evidência > do Big-Bang). Pois, de novo, radiação eletromagnética convertida em som, > mas não é "som" de modo algum. E qualquer barulho que seu forno microondas > faça, não vem das microondas.**** > > ** ** > > Quando a gente liga pra alguém no celular, não é o som que vai, mas sim um > sinal eletromagnético que carrega o som pelo espaço, ricocheteando em > satélites, e sendo convertidos de volta em som. **** > > ** ** > > Eu até queria entender melhor que tipo de onda se fala dessas dos buracos > negros. Nos artigo sobre o tal buraco negra que canta em Si Bemol ninguém > diz de fato o que seria, mas dão a entender sim que são ondas sonoras, se > propagando por uma região gasosa. Aí até poderia ser um tipo de onda > sísmica, parecida com onda sonora. Mas depois dessa palestra, me parece que > podem ser ondas gravitacionais.**** > > ** ** > > E se onda gravitacional não tem nada a ver com som, também não tem a ver > com sismologia. Há um tipo de Onda Sísmica sim que equivale ao som, por > ser, igualmente, uma onda mecânica longitudinal. Aliás, há até alguns tipos > de microfones que captam abalos sísmicos.**** > > ** ** > > Mas de novo, o que captaram com esses estudos de sismologia estelar foi > uma variação desses abalos na luminosidade da estrela, e mediram e captaram > a luz dela pra conseguir determinar qual era o seu tamanho. Essas ondas * > não* se propagam pelo espaço, e não são captadas por nós a milhares de > anos luz de distância. > > Abraço**** > > ** ** > > Em 24 de fevereiro de 2013 12:54, Tuti > > escreveu:**** > > Sobre o tema de Sismologia Estelar, tem um TED talk que acho interessante > Janna Levin: The sound the universe makes > http://www.ted.com/talks/janna_levin_the_sound_the_universe_makes.html > > > 2013/2/24 Carlos Palombini > >:**** > > > > > Desculpe, Alexandre. Um bolsista de iniciação científica analisou a obra > > para mim e representou-a numa partitura convencional. Por isso me > escapou o > > "escreveu". Foi ele, aliás, quem me falou do Si bemol do mundo. O fato > tem > > comprovação da Nasa. > > > > http://www.nasa.gov/centers/goddard/universe/black_hole_sound.html > > > > > http://science.nasa.gov/science-news/science-at-nasa/2003/09sep_blackholesounds/ > > > > > http://www.sffchronicles.co.uk/forum/621-deepest-sound-in-the-universe-so-far.html > > > > Como você mesmo pode ler, para a Nasa, o Si bemol gravíssimo é "a canção > de > > um buraco negro distante". > > > > Abraço, > > Carlos > > > > 2013/2/24 Ale Fenerich > > > > > >> "escreveu" não, Carlos... "realizou"... > > > > > >> > >> um primor, aliás! > > > >**** > > > ________________________________________________ > > Lista de discussões ANPPOM > > http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l > > ________________________________________________ > > > > -- > ---------**** > > José Fornari (Tuti) > http://sites.google.com/site/tutifornari/ > email: tutifornari em gmail.com > skype: tutifornari > cel: (11) 9-8318-8778 > http://www.facebook.com/tutifornari**** > > ________________________________________________ > Lista de discussões ANPPOM > http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l > ________________________________________________**** > > ** ** > > ** ** > > > ________________________________________________ > Lista de discussões ANPPOM > http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l > ________________________________________________**** > > > -----Anexo incorporado-----**** > > ________________________________________________ > Lista de discussões ANPPOM > http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l > ________________________________________________**** > > ** ** > > ________________________________________________ > Lista de discussões ANPPOM > http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l > ________________________________________________ > -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From dal_lemos em yahoo.com.br Fri Mar 1 11:11:16 2013 From: dal_lemos em yahoo.com.br (Daniel Lemos) Date: Fri, 1 Mar 2013 06:11:16 -0800 (PST) Subject: [ANPPOM-Lista] RES: Sismologia Estelar In-Reply-To: Message-ID: <1362147076.22214.YahooMailClassic@web140904.mail.bf1.yahoo.com> Caro prof. Antunes, Muito interessante a observação, não tinha pensado nisso. Isto seria uma possível solução para naipes que não tocam juntos. Agora, pra desafinação, ainda não existe uma "solução psicoacústica"... o jeito é estudar, e muito! Daniel Lemos Cerqueira Coordenador de Música Coordenador do PIBID de Artes Membro da COPEVE Universidade Federal do Maranhão (UFMA) http://musica.ufma.br --- Em sex, 1/3/13, Jorge Antunes escreveu: De: Jorge Antunes Assunto: Re: [ANPPOM-Lista] RES: Sismologia Estelar Para: anppom-l em iar.unicamp.br Cc: "Daniel Lemos" , jamannis em uol.com.br Data: Sexta-feira, 1 de Março de 2013, 10:13 Olá: Complementando os comentários do José Augusto Mannis, gostaria de lembrar coisa bem interessante.A duração de cerca de 0,1 seg, a que Mannis se refere, é o chamado "tempo de resolução do ouvido". É o tempo gasto para que o fenômeno vibratório que excita o tímpano, leva para, transformado em impulso eletroquímico, chegar ao bulbo do cérebro.A coisa interessante que acrescento, é a seguinte. Abraham Moles chama, a esse tempo (essa duração), de "espessura do presente".O referido tempo de resolução (duração), é igual para todos os sentidos: para o tato, o paladar, o odor, a visão. A percepção humana é maravilhosamente imperfeita.Dizemos que são simultâneos dois eventos que não acontecem ao mesmo tempo, mas que acontecem com intervalo menor que 0,1 seg.Graças a isso ouvimos, como simultâneo, um ataque de tutti orquestral, mesmo não atacando ao mesmo tempo todos os músicos da orquestra. O "presente" é "espesso".Abraços,Jorge Antunes Em 28 de fevereiro de 2013 20:15, escreveu: Prezado Daniel Lemos  Ø  dependendo da distância - e, consequentemente, da velocidade com que o ouvido capta a sequência de ondas - ela é percebida como reverberação (abaixo de 17 metros) ou eco (acima de 17 metros, ou seja: o ouvido humano leva 0,1 segundo para perceber dois sons de forma distinta) ou reverberação  Para que o efeito de reverberação, tal qual se define, se produza é imprescindível que ocorra em ?Campo Difuso?. Se o atraso for pequeno mas em ?Campo Livre? o efeito de reverberação não ocorre.  Atenciosamente  J A Mannis    De: anppom-l-bounces em iar.unicamp.br [mailto:anppom-l-bounces em iar.unicamp.br] Em nome de Daniel Lemos Enviada em: quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013 11:55 Para: anppom-l em iar.unicamp.br Assunto: Re: [ANPPOM-Lista] Sismologia Estelar   Prezados, Não imaginava que o assunto fosse despertar tanto interesse assim. Tendo em vista alguns comentários, creio que seja necessário fazer algumas observações: 1) A gravidade não é uma "radiação", e não "viaja na velocidade da luz"; ela é o resultado natural da alteração do espaço em função da presença de um corpo que possua massa - um planeta ou estrela, por exemplo - e que gera a dita "elasticidade". Einstein comprovou esta afirmação no famoso eclipse solar no Egito de 1919, onde no momento do eclipse total, fora possível ver através de telescópio uma estrela que estava "atrás" do Sol. Este mesmo efeito da gravidade gera as "lentes gravitacionais" que, pela alteração que um corpo com massa faz no espaço ao seu redor, desloca a luz que chega até nós, ampliando a visão de um corpo celeste qualquer. 2) Todos os tipos de ondas provém de um processo semelhante, conforme fora afirmado anteriormente. Tanto a Luz quanto as ondas eletromagnéticas e as ondas sonoras são formas de energia que se propagam, cada qual utilizando um determinado meio. Interessante é o objeto de investigação da Psicoacústica, ciência que estuda os efeitos cognitivos relativos a eventos acústicos. Um exemplo é a diferença entre eco e reverberação: ambos provém de uma mesmo processo - a reflexão de ondas sonoras - porém, dependendo da distância - e, consequentemente, da velocidade com que o ouvido capta a sequência de ondas - ela é percebida como reverberação (abaixo de 17 metros) ou eco (acima de 17 metros, ou seja: o ouvido humano leva 0,1 segundo para perceber dois sons de forma distinta) ou reverberação. 3) A conversão de ondas luminosas (Luz) a ondas sonoras feitas pela Sismologia Estelar torna-se, então, mais uma das técnicas utilizadas para detectar planetas. Uma experiência similar, feita em 1997 e baseada em ondas eletromagnéticas, mostra o "som" produzido pelo campo magnético da Terra. Quem se interessar, pode ouvi-los na página da Universidade de Iowa: http://www-pw.physics.uiowa.edu/plasma-wave/istp/polar/magnetosound.html. Abraço a todos,Daniel Lemos Cerqueira Coordenador de Música Coordenador do PIBID de Artes Membro da COPEVE Universidade Federal do Maranhão (UFMA) http://musica.ufma.br --- Em ter, 26/2/13, Doriana Mendes escreveu: De: Doriana Mendes Assunto: Re: [ANPPOM-Lista] Sismologia Estelar Para: "Alexandre Torres Porres" , "Tuti Fornari" Cc: "anppom-l em iar.unicamp.br" Data: Terça-feira, 26 de Fevereiro de 2013, 23:39 Queridos,  "Para mim som é um processo perceptual q as vibracoes acusticas insitam." INCITAM...por favor,  não posso conceber  que cientistas, trocando informações de tão alto nível  permitam-se ultrajar o nosso idioma...ainda mais pertencentes (exceto Porres) a centros acadêmicos de excelência como a UNICAMP.  Saudações e boa semana, D.     De: Alexandre Torres Porres Para: Tuti Fornari Cc: "anppom-l em iar.unicamp.br" Enviadas: Terça-feira, 26 de Fevereiro de 2013 3:27 Assunto: Re: [ANPPOM-Lista] Sismologia Estelar  > pelo q entendi, sao as ondas gravitacionais q > se convertem em ondas mecanicas To entendendo que é impossível, pois elas diferem muito em natureza, a gravitacional é uma radiação que viaja na velocidade da luz, e enfim, ainda não foi detectada diretamente. Aliás, tá cheio de laboratório tentando captar isso pelo mundo, inclusive na USP. AbraçoEm 25 de fevereiro de 2013 03:06, Tuti Fornari escreveu: Oi Porres, Minha palestra esta no canal youtube do TEDx ...  Sobre a sismologia cosmica, pelo q entendi, sao as ondas gravitacionais q se convertem em ondas mecanicas ... As variacoes de compressao e expansao gravitacional correspondem a variacoes similares no meio elastico do ar e, se ocorrerem dentro dos limites da audicao humana, em termos de intensidade e frequencia, podem ser ouvidas. Aí vem a questao do q é som. Para mim som é um processo perceptual q as vibracoes acusticas insitam. As vibracoes mecanicas sao convertidas em impulsos eletricos pela coclea, e estes sao interpretados como som pelo cérebro. Nao existe som la fora, mas apenas vibracoes de pressao do ar.  Tem muito pra falar sobre isso, mas eu paro por aqui... Abracos!Tuti _______ JoseFornari(Tuti)NICS-UNICAMPemail: tutifornari em gmail.com cel:11-9-8318-8778www.sites.google.com/site/tutifornari Em Feb 25, 2013, às 0:04, Alexandre Torres Porres escreveu: Oi Tuti, por falar nisso, a tua palestra pro TED já tá online também?  Bom, eu dei uma olhada nessa palestra e achei umas coisas estranhas; ela começa dizendo que a ideia do espaço "vibrar" se deve à relatividade do Einstein, mas nada disso tem a ver com acústica ou ondas sonoras. Einstein preveu sim algo que ainda não foi detectado diretamente, que são "ondas gravitacionais", e é isso que ela fala e diz que é "literalmente" onda sonora, mas nunca que é...  Dá pra dizer: "É onda sonora... Só que não".  Como ela mesmo diz, teu tímpano vibraria em simpatia a essas ondas, mas o teu cérebro também viraria geléia.   Então o que ela toca é um especulação convertida em ondas sonoras. Em suma, essas coisas não fazem som! Assim como radiação de luz não faz som... mas dá pra converter até pra analisar em programas de DSP de áudio, mas não são som.  Outra coisa que ela usou foi o som da estática dizendo que seria o som do big bang... tá, mas isso é a "Radiação cósmica de fundo em micro-ondas", e sim, parte do ruído de estática entre as estações de rádio vem dessa radiação (aliás, quando descobriram isso, encontraram a primeira evidência do Big-Bang). Pois, de novo, radiação eletromagnética convertida em som, mas não é "som" de modo algum. E qualquer barulho que seu forno microondas faça, não vem das microondas.  Quando a gente liga pra alguém no celular, não é o som que vai, mas sim um sinal eletromagnético que carrega o som pelo espaço, ricocheteando em satélites, e sendo convertidos de volta em som.    Eu até queria entender melhor que tipo de onda se fala dessas dos buracos negros. Nos artigo sobre o tal buraco negra que canta em Si Bemol ninguém diz de fato o que seria, mas dão a entender sim que são ondas sonoras, se propagando por uma região gasosa. Aí até poderia ser um tipo de onda sísmica, parecida com onda sonora. Mas depois dessa palestra, me parece que podem ser ondas gravitacionais.  E se onda gravitacional não tem nada a ver com som, também não tem a ver com sismologia. Há um tipo de Onda Sísmica sim que equivale ao som, por ser, igualmente, uma onda mecânica longitudinal. Aliás, há até alguns tipos de microfones que captam abalos sísmicos.  Mas de novo, o que captaram com esses estudos de sismologia estelar foi uma variação desses abalos na luminosidade da estrela, e mediram e captaram a luz dela pra conseguir determinar qual era o seu tamanho. Essas ondas não se propagam pelo espaço, e não são captadas por nós a milhares de anos luz de distância. Abraço Em 24 de fevereiro de 2013 12:54, Tuti escreveu: Sobre o tema de Sismologia Estelar, tem um TED talk que acho interessante Janna Levin: The sound the universe makes http://www.ted.com/talks/janna_levin_the_sound_the_universe_makes.html 2013/2/24 Carlos Palombini :> > Desculpe, Alexandre. Um bolsista de iniciação científica analisou a obra > para mim e representou-a numa partitura convencional. Por isso me escapou o > "escreveu". Foi ele, aliás, quem me falou do Si bemol do mundo. O fato tem > comprovação da Nasa. > > http://www.nasa.gov/centers/goddard/universe/black_hole_sound.html > > http://science.nasa.gov/science-news/science-at-nasa/2003/09sep_blackholesounds/ > > http://www.sffchronicles.co.uk/forum/621-deepest-sound-in-the-universe-so-far.html > > Como você mesmo pode ler, para a Nasa, o Si bemol gravíssimo é "a canção de > um buraco negro distante". > > Abraço, > Carlos > > 2013/2/24 Ale Fenerich > >> "escreveu" não, Carlos... "realizou"... > > >> >> um primor, aliás! > > > ________________________________________________ > Lista de discussões ANPPOM > http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l > ________________________________________________ -- ---------José Fornari (Tuti) http://sites.google.com/site/tutifornari/ email: tutifornari em gmail.com skype: tutifornari cel: (11) 9-8318-8778 http://www.facebook.com/tutifornari ________________________________________________ Lista de discussões ANPPOM http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l ________________________________________________    ________________________________________________ Lista de discussões ANPPOM http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l ________________________________________________ -----Anexo incorporado-----________________________________________________ Lista de discussões ANPPOM http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l ________________________________________________   ________________________________________________ Lista de discussões ANPPOM http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l ________________________________________________ -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From tutifornari em gmail.com Fri Mar 1 14:38:09 2013 From: tutifornari em gmail.com (Tuti Fornari) Date: Fri, 1 Mar 2013 14:38:09 -0300 Subject: [ANPPOM-Lista] Sismologia Estelar In-Reply-To: References: <1361932771.57645.YahooMailNeo@web125004.mail.ne1.yahoo.com> <1362063272.60697.YahooMailClassic@web140905.mail.bf1.yahoo.com> Message-ID: <6309311594051043478@unknownmsgid> Então, o q me interessou da questão foi o fato da possível conversão das variações do spacetime tranformarem-se diretamente (sem mudancas de escala) em compressoes e expansoes do ar, q poderiam ser escutadas como som (pelo menos, foi o q entendi do artigo), mas pelo jeito, o tema da sismologia estelar é outro, .... é a conversao da luz em som. Sendo assim, a princípio nao se trata de uma conversao direta. A luz visível ocorre entre 400.000.000.000.000 e 750.000.000.000.000 Hz. O som audível ocorre entre 20 e 20.000 Hz. Enxergamos quase que uma oitava do espectro luminoso, mas escutamos pouco mais de 24 oitavas. Como seria feita a conversao de luz em som? _______ JoseFornari(Tuti) NICS-UNICAMP email: tutifornari em gmail.com cel:11-9-8318-8778 www.sites.google.com/site/tutifornari Em Mar 1, 2013, às 7:52, Alexandre Torres Porres escreveu: Olá Daniel, pois é, o assunto é interessante :) Sobre o que vc falou da gravidade em "1)", eu posso dizer com certeza que, acaso o sol desaparecesse do universo por algum motivo excuso, só sentiríamos a sua ausência, tanto na gravidade que ele exerce sobre nós como no "apagão" da luz, 8 minutos depois, que é o tempo que demora pra viajar do sol até nós na velocidade da luz. Claro que a certeza disso não é "minha", mas foi o que li ser o consenso dos físicos atuais, e, se não me engano, isso vem desde a relatividade de Einstein. Mas sim, a gravidade em si não é uma "radiação". Já no caso do que se entende, teoricamente, sobre o que seriam "ondas gravitacionais", elas sim são chamadas de "radiação". Mas não que eu seja um expert no assunto, só estou passando coisas que eu acho por aí em lugares como a wikipedia. E aqui vai um verbete sobre "radiação gravitacional" que fala sobre ondas gravitacionais. http://pt.wikipedia.org/wiki/Radia%C3%A7%C3%A3o_gravitacional Ali também fala que essas ondas viajariam na velocidade da Luz. Sobre "2)" sim, os tipos de ondas são similares e possuem algumas propriedades em comum. Falamos do Efeito Doppler, que se aplica tanto às ondas de som quanto às de luz. Mas eu estou fazendo o papel do cara chato de dizer que som é um tipo bem específico de onda sonora e de fenômeno físico, e que precisamos ser mais cautelosos antes de dizer pura e simplesmente que o universo canta, assovia, grita e tudo mais. E sobre o que eu andei vendo sobre ondas gravitacionais (inlcui-se ali o wikipedia e outras fontes), elas são de uma natureza bem distinta, tanto que ainda não conseguimos detecta-las diretamente, pois fogem do padrão dos outros tipos de ondas. E para detecta-las, como diz ali no wikipedia, um experimento que poderia aferir isso consiste em conseguir medir "alterações da energia interna de corpos massivos a baixíssimas temperaturas confinados em sistemas amortecidos em laboratório". Logo, não vejo um comportamento de ondas como conhecemos, do tipo refração e reflexão. Também não entendi como poderiam "virar som" - mas estou pra ler o artigo enviado pelo Tuti a respeito disso. Sobre "3)", o artigo que postou do método de Sismologia Estelar diz que ela não foi responsável por detectar planetas, mas sim por determinar o tamanho da estrela. Eis que o tamanho do planeta detectado foi estimado em relação à estrela. O interessante desse artigo é que foi a primeira vez que conseguiram detectar um planeta tão pequeno graças a essa técnica, já que a estrela é pequena. E também não vi algo sobre transformar "luz" em som como próprio da Sismologia Estelar. Como disse, a ideia de analisar os dados como som é comum na astronomia. Mas o que foi particular dessa técnica é um processo até contrário, onde as ondas sísmicas (essas sim ondas mecânicas longitudinais, exatamente como as ondas de som), percorrendo por entre a estrela, afetam a luminosidade/brilho. Graças ao conhecimento então da sismologia aplicada às estrelas é que foi possível analisar os dados de luz captados e aferir o tamanho da estrela. Em suma, foi o "som", ou abalos sísmicos, que afetaram a "luz". Mas é que da forma que está escrito ali no artigo fica confuso mesmo. Comenta-se as duas coisas, e primeiro de converter luz em som de uma forma meio jogada, que não se articula com o resto. Também fala de uma forma direta que analisaram ondas sonoras vindas do meio da estrela. Aí eu queria saber que tipo de microfone (sem fio, eu imagino) usaram... só que não né... por favor! Analisaram o efeito das ondas sísmicas na luz captada e ponto (nem precisa dizer se converteram pra som e jogaram no sound forge pirata pra fazer isso). Abração Em 28 de fevereiro de 2013 11:54, Daniel Lemos escreveu: > > Prezados, > > Não imaginava que o assunto fosse despertar tanto interesse assim. Tendo > em vista alguns comentários, creio que seja necessário fazer algumas > observações: > > 1) A gravidade não é uma "radiação", e não "viaja na velocidade da luz"; > ela é o resultado natural da alteração do espaço em função da presença de > um corpo que possua massa - um planeta ou estrela, por exemplo - e que gera > a dita "elasticidade". Einstein comprovou esta afirmação no famoso eclipse > solar no Egito de 1919, onde no momento do eclipse total, fora possível ver > através de telescópio uma estrela que estava "atrás" do Sol. Este mesmo > efeito da gravidade gera as "lentes gravitacionais" que, pela alteração que > um corpo com massa faz no espaço ao seu redor, desloca a luz que chega até > nós, ampliando a visão de um corpo celeste qualquer. > > 2) Todos os tipos de ondas provém de um processo semelhante, conforme fora > afirmado anteriormente. Tanto a Luz quanto as ondas eletromagnéticas e as > ondas sonoras são formas de energia que se propagam, cada qual utilizando > um determinado meio. Interessante é o objeto de investigação da > Psicoacústica, ciência que estuda os efeitos cognitivos relativos a eventos > acústicos. Um exemplo é a diferença entre eco e reverberação: ambos provém > de uma mesmo processo - a reflexão de ondas sonoras - porém, dependendo da > distância - e, consequentemente, da velocidade com que o ouvido capta a > sequência de ondas - ela é percebida como reverberação (abaixo de 17 > metros) ou eco (acima de 17 metros, ou seja: o ouvido humano leva 0,1 > segundo para perceber dois sons de forma distinta) ou reverberação. > > 3) A conversão de ondas luminosas (Luz) a ondas sonoras feitas pela > Sismologia Estelar torna-se, então, mais uma das técnicas utilizadas para > detectar planetas. Uma experiência similar, feita em 1997 e baseada em > ondas eletromagnéticas, mostra o "som" produzido pelo campo magnético da > Terra. Quem se interessar, pode ouvi-los na página da Universidade de Iowa: > http://www-pw.physics.uiowa.edu/plasma-wave/istp/polar/magnetosound.html. > > Abraço a todos, > > > Daniel Lemos Cerqueira > > Coordenador de Música > > Coordenador do PIBID de Artes > > Membro da COPEVE > > Universidade Federal do Maranhão (UFMA) > http://musica.ufma.br > > > --- Em *ter, 26/2/13, Doriana Mendes * escreveu: > > > De: Doriana Mendes > > Assunto: Re: [ANPPOM-Lista] Sismologia Estelar > Para: "Alexandre Torres Porres" , "Tuti Fornari" < > tutifornari em gmail.com> > Cc: "anppom-l em iar.unicamp.br" > Data: Terça-feira, 26 de Fevereiro de 2013, 23:39 > > > Queridos, > > "Para mim som é um processo perceptual q as vibracoes acusticas insitam." > INCITAM...por favor, não posso conceber que cientistas, trocando > informações de tão alto nível permitam-se ultrajar o nosso > idioma...ainda mais pertencentes (exceto Porres) a centros acadêmicos de > excelência como a UNICAMP. > > Saudações e boa semana, > D. > > > > ------------------------------ > *De:* Alexandre Torres Porres > *Para:* Tuti Fornari > *Cc:* "anppom-l em iar.unicamp.br" > *Enviadas:* Terça-feira, 26 de Fevereiro de 2013 3:27 > *Assunto:* Re: [ANPPOM-Lista] Sismologia Estelar > > > pelo q entendi, sao as ondas gravitacionais q > > se convertem em ondas mecanicas > > To entendendo que é impossível, pois elas diferem muito em natureza, a > gravitacional é uma radiação que viaja na velocidade da luz, e enfim, ainda > não foi detectada diretamente. Aliás, tá cheio de laboratório tentando > captar isso pelo mundo, inclusive na USP. > > Abraço > > Em 25 de fevereiro de 2013 03:06, Tuti Fornari > > escreveu: > > Oi Porres, > Minha palestra esta no canal youtube do TEDx ... > Sobre a sismologia cosmica, pelo q entendi, sao as ondas gravitacionais q > se convertem em ondas mecanicas ... As variacoes de compressao e expansao > gravitacional correspondem a variacoes similares no meio elastico do ar e, > se ocorrerem dentro dos limites da audicao humana, em termos de intensidade > e frequencia, podem ser ouvidas. Aí vem a questao do q é som. Para mim som > é um processo perceptual q as vibracoes acusticas insitam. As vibracoes > mecanicas sao convertidas em impulsos eletricos pela coclea, e estes sao > interpretados como som pelo cérebro. Nao existe som la fora, mas apenas > vibracoes de pressao do ar. > Tem muito pra falar sobre isso, mas eu paro por aqui... Abracos! > Tuti > _______ > JoseFornari(Tuti) > NICS-UNICAMP > email: tutifornari em gmail.com > cel:11-9-8318-8778 > www.sites.google.com/site/tutifornari > > Em Feb 25, 2013, às 0:04, Alexandre Torres Porres > > escreveu: > > Oi Tuti, por falar nisso, a tua palestra pro TED já tá online também? > > Bom, eu dei uma olhada nessa palestra e achei umas coisas estranhas; ela > começa dizendo que a ideia do espaço "vibrar" se deve à relatividade do > Einstein, mas nada disso tem a ver com acústica ou ondas sonoras. Einstein > preveu sim algo que ainda não foi detectado diretamente, que são "ondas > gravitacionais", e é isso que ela fala e diz que é "literalmente" onda > sonora, mas nunca que é... > > Dá pra dizer: "É onda sonora... Só que não". > > Como ela mesmo diz, teu tímpano vibraria em simpatia a essas ondas, mas o > teu cérebro também viraria geléia. > > Então o que ela toca é um especulação convertida em ondas sonoras. Em > suma, essas coisas não fazem som! Assim como radiação de luz não faz som... > mas dá pra converter até pra analisar em programas de DSP de áudio, mas não > são som. > > Outra coisa que ela usou foi o som da estática dizendo que seria o som do > big bang... tá, mas isso é a "Radiação cósmica de fundo em micro-ondas", e > sim, parte do ruído de estática entre as estações de rádio vem dessa > radiação (aliás, quando descobriram isso, encontraram a primeira evidência > do Big-Bang). Pois, de novo, radiação eletromagnética convertida em som, > mas não é "som" de modo algum. E qualquer barulho que seu forno microondas > faça, não vem das microondas. > > Quando a gente liga pra alguém no celular, não é o som que vai, mas sim um > sinal eletromagnético que carrega o som pelo espaço, ricocheteando em > satélites, e sendo convertidos de volta em som. > > Eu até queria entender melhor que tipo de onda se fala dessas dos buracos > negros. Nos artigo sobre o tal buraco negra que canta em Si Bemol ninguém > diz de fato o que seria, mas dão a entender sim que são ondas sonoras, se > propagando por uma região gasosa. Aí até poderia ser um tipo de onda > sísmica, parecida com onda sonora. Mas depois dessa palestra, me parece que > podem ser ondas gravitacionais. > > E se onda gravitacional não tem nada a ver com som, também não tem a ver > com sismologia. Há um tipo de Onda Sísmica sim que equivale ao som, por > ser, igualmente, uma onda mecânica longitudinal. Aliás, há até alguns tipos > de microfones que captam abalos sísmicos. > > Mas de novo, o que captaram com esses estudos de sismologia estelar foi > uma variação desses abalos na luminosidade da estrela, e mediram e captaram > a luz dela pra conseguir determinar qual era o seu tamanho. Essas ondas * > não* se propagam pelo espaço, e não são captadas por nós a milhares de > anos luz de distância. > > Abraço > > Em 24 de fevereiro de 2013 12:54, Tuti > > escreveu: > > Sobre o tema de Sismologia Estelar, tem um TED talk que acho interessante > Janna Levin: The sound the universe makes > http://www.ted.com/talks/janna_levin_the_sound_the_universe_makes.html > > > 2013/2/24 Carlos Palombini > >: > > > > Desculpe, Alexandre. Um bolsista de iniciação científica analisou a obra > > para mim e representou-a numa partitura convencional. Por isso me > escapou o > > "escreveu". Foi ele, aliás, quem me falou do Si bemol do mundo. O fato > tem > > comprovação da Nasa. > > > > http://www.nasa.gov/centers/goddard/universe/black_hole_sound.html > > > > > http://science.nasa.gov/science-news/science-at-nasa/2003/09sep_blackholesounds/ > > > > > http://www.sffchronicles.co.uk/forum/621-deepest-sound-in-the-universe-so-far.html > > > > Como você mesmo pode ler, para a Nasa, o Si bemol gravíssimo é "a canção > de > > um buraco negro distante". > > > > Abraço, > > Carlos > > > > 2013/2/24 Ale Fenerich > > > > > >> "escreveu" não, Carlos... "realizou"... > > > > > >> > >> um primor, aliás! > > > > > > ________________________________________________ > > Lista de discussões ANPPOM > > http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l > > ________________________________________________ > > > > -- > --------- > José Fornari (Tuti) > http://sites.google.com/site/tutifornari/ > email: tutifornari em gmail.com > skype: tutifornari > cel: (11) 9-8318-8778 > http://www.facebook.com/tutifornari > ________________________________________________ > Lista de discussões ANPPOM > http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l > ________________________________________________ > > > > > ________________________________________________ > Lista de discussões ANPPOM > http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l > ________________________________________________ > > > -----Anexo incorporado----- > > > ________________________________________________ > Lista de discussões ANPPOM > http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l > ________________________________________________ > > > ________________________________________________ > Lista de discussões ANPPOM > http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l > ________________________________________________ > ________________________________________________ Lista de discussões ANPPOM http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l ________________________________________________ -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From porres em gmail.com Fri Mar 1 15:47:26 2013 From: porres em gmail.com (Alexandre Torres Porres) Date: Fri, 1 Mar 2013 15:47:26 -0300 Subject: [ANPPOM-Lista] Sismologia Estelar In-Reply-To: <6309311594051043478@unknownmsgid> References: <1361932771.57645.YahooMailNeo@web125004.mail.ne1.yahoo.com> <1362063272.60697.YahooMailClassic@web140905.mail.bf1.yahoo.com> <6309311594051043478@unknownmsgid> Message-ID: > pelo jeito, o tema da sismologia estelar é outro, .... é a conversao da luz em som Não é bem isso, estuda-se os efeitos de abalos sísmicos na luminosidade da estrela e só. Dentre os tipos de ondas sísmicas, pelo menos uma delas equivale ao som por ser da mesma natureza (uma onda mecânica longitudinal que percorre e depende de um meio de propagação, ou seja, não viaja pelo vácuo). A única coisa mais próxima de "som" nisso tudo aí é simplesmente isso. Converter luz em som é algo que não é realmente necessário, é só algo feito pra analisar os dados. > Como seria feita a conversao de luz em som? No meio físico, impossível, não ocorre. Já no mundo digital é tudo a mesma coisa! Uma onda de luz ou sonora, quando "gravada" e digitalizada, vira uma sequência de números com uma resolução em bits. Converter pra som é só uma conversão arbitrária de registro. E como eu disse, usar aplicativos de DSP de áudio para análise de frequências e tudo mais é mais fácil porque é algo que está na mão. Fica ainda a entender como diabos aquele buraco negro fez um "som" que seria Bb 57 oitavas abaixo do Bb mais grave do piano. Parece que, por ele estar entre um cluster de gás, sua oscilação conseguiu perturbar o meio gasoso. Mas tem a pesquisadora da palestra do TED que fala em ondas gravitacionais, que "seriam som", e que buracos negros emitem isso. Bom, vou ver esse outro artigo que você passou e estudar mais disso. É algo que me parece estranho, mas é interessante entender a fundo. Caso isso exista mesmo, estamos abrindo um novo ramo na física, o da "Acústica no Espaço Sideral". Mannis, será que poderia nos orientar nessa nova área? :) Abração Em 1 de março de 2013 14:38, Tuti Fornari escreveu: > Então, o q me interessou da questão foi o fato da possível conversão das > variações do spacetime tranformarem-se diretamente (sem mudancas de escala) > em compressoes e expansoes do ar, q poderiam ser escutadas como som (pelo > menos, foi o q entendi do artigo), mas pelo jeito, o tema da sismologia > estelar é outro, .... é a conversao da luz em som. Sendo assim, a princípio > nao se trata de uma conversao direta. A luz visível ocorre entre > 400.000.000.000.000 e 750.000.000.000.000 Hz. O som audível ocorre entre 20 > e 20.000 Hz. Enxergamos quase que uma oitava do espectro luminoso, mas > escutamos pouco mais de 24 oitavas. Como seria feita a conversao de luz em > som? > > > _______ > JoseFornari(Tuti) > NICS-UNICAMP > email: tutifornari em gmail.com > cel:11-9-8318-8778 > www.sites.google.com/site/tutifornari > > Em Mar 1, 2013, às 7:52, Alexandre Torres Porres > escreveu: > > Olá Daniel, pois é, o assunto é interessante :) > > Sobre o que vc falou da gravidade em "1)", eu posso dizer com certeza que, > acaso o sol desaparecesse do universo por algum motivo excuso, só > sentiríamos a sua ausência, tanto na gravidade que ele exerce sobre nós > como no "apagão" da luz, 8 minutos depois, que é o tempo que demora pra > viajar do sol até nós na velocidade da luz. Claro que a certeza disso não é > "minha", mas foi o que li ser o consenso dos físicos atuais, e, se não me > engano, isso vem desde a relatividade de Einstein. > > Mas sim, a gravidade em si não é uma "radiação". Já no caso do que se > entende, teoricamente, sobre o que seriam "ondas gravitacionais", elas sim > são chamadas de "radiação". Mas não que eu seja um expert no assunto, só > estou passando coisas que eu acho por aí em lugares como a wikipedia. E > aqui vai um verbete sobre "radiação gravitacional" que fala sobre ondas > gravitacionais. > http://pt.wikipedia.org/wiki/Radia%C3%A7%C3%A3o_gravitacional > > Ali também fala que essas ondas viajariam na velocidade da Luz. > > Sobre "2)" sim, os tipos de ondas são similares e possuem algumas > propriedades em comum. Falamos do Efeito Doppler, que se aplica tanto às > ondas de som quanto às de luz. Mas eu estou fazendo o papel do cara chato > de dizer que som é um tipo bem específico de onda sonora e de fenômeno > físico, e que precisamos ser mais cautelosos antes de dizer pura e > simplesmente que o universo canta, assovia, grita e tudo mais. > > E sobre o que eu andei vendo sobre ondas gravitacionais (inlcui-se ali o > wikipedia e outras fontes), elas são de uma natureza bem distinta, tanto > que ainda não conseguimos detecta-las diretamente, pois fogem do padrão dos > outros tipos de ondas. E para detecta-las, como diz ali no wikipedia, um > experimento que poderia aferir isso consiste em conseguir medir > "alterações da energia interna de corpos massivos a baixíssimas > temperaturas confinados em sistemas amortecidos em laboratório". Logo, não > vejo um comportamento de ondas como conhecemos, do tipo refração e > reflexão. Também não entendi como poderiam "virar som" - mas estou pra ler > o artigo enviado pelo Tuti a respeito disso. > > Sobre "3)", o artigo que postou do método de Sismologia Estelar diz que > ela não foi responsável por detectar planetas, mas sim por determinar o > tamanho da estrela. Eis que o tamanho do planeta detectado foi estimado em > relação à estrela. O interessante desse artigo é que foi a primeira vez que > conseguiram detectar um planeta tão pequeno graças a essa técnica, já que a > estrela é pequena. > > E também não vi algo sobre transformar "luz" em som como próprio da > Sismologia Estelar. Como disse, a ideia de analisar os dados como som é > comum na astronomia. Mas o que foi particular dessa técnica é um processo > até contrário, onde as ondas sísmicas (essas sim ondas mecânicas > longitudinais, exatamente como as ondas de som), percorrendo por entre a > estrela, afetam a luminosidade/brilho. Graças ao conhecimento então da > sismologia aplicada às estrelas é que foi possível analisar os dados de luz > captados e aferir o tamanho da estrela. Em suma, foi o "som", ou abalos > sísmicos, que afetaram a "luz". > > Mas é que da forma que está escrito ali no artigo fica confuso mesmo. > Comenta-se as duas coisas, e primeiro de converter luz em som de uma forma > meio jogada, que não se articula com o resto. Também fala de uma forma > direta que analisaram ondas sonoras vindas do meio da estrela. Aí eu queria > saber que tipo de microfone (sem fio, eu imagino) usaram... só que não > né... por favor! Analisaram o efeito das ondas sísmicas na luz captada e > ponto (nem precisa dizer se converteram pra som e jogaram no sound forge > pirata pra fazer isso). > > Abração > > > Em 28 de fevereiro de 2013 11:54, Daniel Lemos escreveu: > >> >> Prezados, >> >> Não imaginava que o assunto fosse despertar tanto interesse assim. Tendo >> em vista alguns comentários, creio que seja necessário fazer algumas >> observações: >> >> 1) A gravidade não é uma "radiação", e não "viaja na velocidade da luz"; >> ela é o resultado natural da alteração do espaço em função da presença de >> um corpo que possua massa - um planeta ou estrela, por exemplo - e que gera >> a dita "elasticidade". Einstein comprovou esta afirmação no famoso eclipse >> solar no Egito de 1919, onde no momento do eclipse total, fora possível ver >> através de telescópio uma estrela que estava "atrás" do Sol. Este mesmo >> efeito da gravidade gera as "lentes gravitacionais" que, pela alteração que >> um corpo com massa faz no espaço ao seu redor, desloca a luz que chega até >> nós, ampliando a visão de um corpo celeste qualquer. >> >> 2) Todos os tipos de ondas provém de um processo semelhante, conforme >> fora afirmado anteriormente. Tanto a Luz quanto as ondas eletromagnéticas e >> as ondas sonoras são formas de energia que se propagam, cada qual >> utilizando um determinado meio. Interessante é o objeto de investigação da >> Psicoacústica, ciência que estuda os efeitos cognitivos relativos a eventos >> acústicos. Um exemplo é a diferença entre eco e reverberação: ambos provém >> de uma mesmo processo - a reflexão de ondas sonoras - porém, dependendo da >> distância - e, consequentemente, da velocidade com que o ouvido capta a >> sequência de ondas - ela é percebida como reverberação (abaixo de 17 >> metros) ou eco (acima de 17 metros, ou seja: o ouvido humano leva 0,1 >> segundo para perceber dois sons de forma distinta) ou reverberação. >> >> 3) A conversão de ondas luminosas (Luz) a ondas sonoras feitas pela >> Sismologia Estelar torna-se, então, mais uma das técnicas utilizadas para >> detectar planetas. Uma experiência similar, feita em 1997 e baseada em >> ondas eletromagnéticas, mostra o "som" produzido pelo campo magnético da >> Terra. Quem se interessar, pode ouvi-los na página da Universidade de Iowa: >> http://www-pw.physics.uiowa.edu/plasma-wave/istp/polar/magnetosound.html. >> >> Abraço a todos, >> >> >> Daniel Lemos Cerqueira >> >> Coordenador de Música >> >> Coordenador do PIBID de Artes >> >> Membro da COPEVE >> >> Universidade Federal do Maranhão (UFMA) >> http://musica.ufma.br >> >> >> --- Em *ter, 26/2/13, Doriana Mendes * escreveu: >> >> >> De: Doriana Mendes >> >> Assunto: Re: [ANPPOM-Lista] Sismologia Estelar >> Para: "Alexandre Torres Porres" , "Tuti Fornari" < >> tutifornari em gmail.com> >> Cc: "anppom-l em iar.unicamp.br" >> Data: Terça-feira, 26 de Fevereiro de 2013, 23:39 >> >> >> Queridos, >> >> "Para mim som é um processo perceptual q as vibracoes acusticas insitam." >> INCITAM...por favor, não posso conceber que cientistas, trocando >> informações de tão alto nível permitam-se ultrajar o nosso >> idioma...ainda mais pertencentes (exceto Porres) a centros acadêmicos de >> excelência como a UNICAMP. >> >> Saudações e boa semana, >> D. >> >> >> >> ------------------------------ >> *De:* Alexandre Torres Porres >> *Para:* Tuti Fornari >> *Cc:* "anppom-l em iar.unicamp.br" >> *Enviadas:* Terça-feira, 26 de Fevereiro de 2013 3:27 >> *Assunto:* Re: [ANPPOM-Lista] Sismologia Estelar >> >> > pelo q entendi, sao as ondas gravitacionais q >> > se convertem em ondas mecanicas >> >> To entendendo que é impossível, pois elas diferem muito em natureza, a >> gravitacional é uma radiação que viaja na velocidade da luz, e enfim, ainda >> não foi detectada diretamente. Aliás, tá cheio de laboratório tentando >> captar isso pelo mundo, inclusive na USP. >> >> Abraço >> >> Em 25 de fevereiro de 2013 03:06, Tuti Fornari >> > escreveu: >> >> Oi Porres, >> Minha palestra esta no canal youtube do TEDx ... >> Sobre a sismologia cosmica, pelo q entendi, sao as ondas gravitacionais q >> se convertem em ondas mecanicas ... As variacoes de compressao e expansao >> gravitacional correspondem a variacoes similares no meio elastico do ar e, >> se ocorrerem dentro dos limites da audicao humana, em termos de intensidade >> e frequencia, podem ser ouvidas. Aí vem a questao do q é som. Para mim som >> é um processo perceptual q as vibracoes acusticas insitam. As vibracoes >> mecanicas sao convertidas em impulsos eletricos pela coclea, e estes sao >> interpretados como som pelo cérebro. Nao existe som la fora, mas apenas >> vibracoes de pressao do ar. >> Tem muito pra falar sobre isso, mas eu paro por aqui... Abracos! >> Tuti >> _______ >> JoseFornari(Tuti) >> NICS-UNICAMP >> email: tutifornari em gmail.com >> cel:11-9-8318-8778 >> www.sites.google.com/site/tutifornari >> >> Em Feb 25, 2013, às 0:04, Alexandre Torres Porres > >> escreveu: >> >> Oi Tuti, por falar nisso, a tua palestra pro TED já tá online também? >> >> Bom, eu dei uma olhada nessa palestra e achei umas coisas estranhas; ela >> começa dizendo que a ideia do espaço "vibrar" se deve à relatividade do >> Einstein, mas nada disso tem a ver com acústica ou ondas sonoras. Einstein >> preveu sim algo que ainda não foi detectado diretamente, que são "ondas >> gravitacionais", e é isso que ela fala e diz que é "literalmente" onda >> sonora, mas nunca que é... >> >> Dá pra dizer: "É onda sonora... Só que não". >> >> Como ela mesmo diz, teu tímpano vibraria em simpatia a essas ondas, mas o >> teu cérebro também viraria geléia. >> >> Então o que ela toca é um especulação convertida em ondas sonoras. Em >> suma, essas coisas não fazem som! Assim como radiação de luz não faz som... >> mas dá pra converter até pra analisar em programas de DSP de áudio, mas não >> são som. >> >> Outra coisa que ela usou foi o som da estática dizendo que seria o som do >> big bang... tá, mas isso é a "Radiação cósmica de fundo em micro-ondas", e >> sim, parte do ruído de estática entre as estações de rádio vem dessa >> radiação (aliás, quando descobriram isso, encontraram a primeira evidência >> do Big-Bang). Pois, de novo, radiação eletromagnética convertida em som, >> mas não é "som" de modo algum. E qualquer barulho que seu forno microondas >> faça, não vem das microondas. >> >> Quando a gente liga pra alguém no celular, não é o som que vai, mas sim >> um sinal eletromagnético que carrega o som pelo espaço, ricocheteando em >> satélites, e sendo convertidos de volta em som. >> >> Eu até queria entender melhor que tipo de onda se fala dessas dos buracos >> negros. Nos artigo sobre o tal buraco negra que canta em Si Bemol ninguém >> diz de fato o que seria, mas dão a entender sim que são ondas sonoras, se >> propagando por uma região gasosa. Aí até poderia ser um tipo de onda >> sísmica, parecida com onda sonora. Mas depois dessa palestra, me parece que >> podem ser ondas gravitacionais. >> >> E se onda gravitacional não tem nada a ver com som, também não tem a ver >> com sismologia. Há um tipo de Onda Sísmica sim que equivale ao som, por >> ser, igualmente, uma onda mecânica longitudinal. Aliás, há até alguns tipos >> de microfones que captam abalos sísmicos. >> >> Mas de novo, o que captaram com esses estudos de sismologia estelar foi >> uma variação desses abalos na luminosidade da estrela, e mediram e captaram >> a luz dela pra conseguir determinar qual era o seu tamanho. Essas ondas * >> não* se propagam pelo espaço, e não são captadas por nós a milhares de >> anos luz de distância. >> >> Abraço >> >> Em 24 de fevereiro de 2013 12:54, Tuti >> > escreveu: >> >> Sobre o tema de Sismologia Estelar, tem um TED talk que acho interessante >> Janna Levin: The sound the universe makes >> http://www.ted.com/talks/janna_levin_the_sound_the_universe_makes.html >> >> >> 2013/2/24 Carlos Palombini >> >: >> > >> > Desculpe, Alexandre. Um bolsista de iniciação científica analisou a obra >> > para mim e representou-a numa partitura convencional. Por isso me >> escapou o >> > "escreveu". Foi ele, aliás, quem me falou do Si bemol do mundo. O fato >> tem >> > comprovação da Nasa. >> > >> > http://www.nasa.gov/centers/goddard/universe/black_hole_sound.html >> > >> > >> http://science.nasa.gov/science-news/science-at-nasa/2003/09sep_blackholesounds/ >> > >> > >> http://www.sffchronicles.co.uk/forum/621-deepest-sound-in-the-universe-so-far.html >> > >> > Como você mesmo pode ler, para a Nasa, o Si bemol gravíssimo é "a >> canção de >> > um buraco negro distante". >> > >> > Abraço, >> > Carlos >> > >> > 2013/2/24 Ale Fenerich >> > >> > >> >> "escreveu" não, Carlos... "realizou"... >> > >> > >> >> >> >> um primor, aliás! >> > >> > >> > ________________________________________________ >> > Lista de discussões ANPPOM >> > http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l >> > ________________________________________________ >> >> >> >> -- >> --------- >> José Fornari (Tuti) >> http://sites.google.com/site/tutifornari/ >> email: tutifornari em gmail.com >> skype: tutifornari >> cel: (11) 9-8318-8778 >> http://www.facebook.com/tutifornari >> ________________________________________________ >> Lista de discussões ANPPOM >> http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l >> ________________________________________________ >> >> >> >> >> ________________________________________________ >> Lista de discussões ANPPOM >> http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l >> ________________________________________________ >> >> >> -----Anexo incorporado----- >> >> >> ________________________________________________ >> Lista de discussões ANPPOM >> http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l >> ________________________________________________ >> >> >> ________________________________________________ >> Lista de discussões ANPPOM >> http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l >> ________________________________________________ >> > > ________________________________________________ > Lista de discussões ANPPOM > http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l > ________________________________________________ > > -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From tutifornari em gmail.com Fri Mar 1 17:24:07 2013 From: tutifornari em gmail.com (Tuti Fornari) Date: Fri, 1 Mar 2013 17:24:07 -0300 Subject: [ANPPOM-Lista] Sismologia Estelar In-Reply-To: References: <1361932771.57645.YahooMailNeo@web125004.mail.ne1.yahoo.com> <1362063272.60697.YahooMailClassic@web140905.mail.bf1.yahoo.com> Message-ID: <4681565473167793316@unknownmsgid> Ok Porres, no mundo digital (dos binarios) "vale tudo" ... Pode-se converter qqr coisa em qqr coisa. Valeu a info! Até login _______ JoseFornari(Tuti) NICS-UNICAMP email: tutifornari em gmail.com cel:11-9-8318-8778 www.sites.google.com/site/tutifornari Em Mar 1, 2013, às 7:52, Alexandre Torres Porres escreveu: sobre radiação/onda x som, também roubado do wikipedia: "In physics, radiation is a process in which energetic particles or energetic waves travel through a vacuum, or through matter-containing media that are not required for their propagation. Waves of a massive medium itself, such as water waves or sound waves, are usually not considered to be forms of "radiation" in this sense." E a grande diferença está aí, o som é uma onda que depende do meio de propagação, em outras palavras, é uma onda do meio em si, como as ondas do mar. porres Em 28 de fevereiro de 2013 20:43, Alexandre Torres Porres escreveu: > Olá Daniel, pois é, o assunto é interessante :) > > Sobre o que vc falou da gravidade em "1)", eu posso dizer com certeza que, > acaso o sol desaparecesse do universo por algum motivo excuso, só > sentiríamos a sua ausência, tanto na gravidade que ele exerce sobre nós > como no "apagão" da luz, 8 minutos depois, que é o tempo que demora pra > viajar do sol até nós na velocidade da luz. Claro que a certeza disso não é > "minha", mas foi o que li ser o consenso dos físicos atuais, e, se não me > engano, isso vem desde a relatividade de Einstein. > > Mas sim, a gravidade em si não é uma "radiação". Já no caso do que se > entende, teoricamente, sobre o que seriam "ondas gravitacionais", elas sim > são chamadas de "radiação". Mas não que eu seja um expert no assunto, só > estou passando coisas que eu acho por aí em lugares como a wikipedia. E > aqui vai um verbete sobre "radiação gravitacional" que fala sobre ondas > gravitacionais. > http://pt.wikipedia.org/wiki/Radia%C3%A7%C3%A3o_gravitacional > > Ali também fala que essas ondas viajariam na velocidade da Luz. > > Sobre "2)" sim, os tipos de ondas são similares e possuem algumas > propriedades em comum. Falamos do Efeito Doppler, que se aplica tanto às > ondas de som quanto às de luz. Mas eu estou fazendo o papel do cara chato > de dizer que som é um tipo bem específico de onda sonora e de fenômeno > físico, e que precisamos ser mais cautelosos antes de dizer pura e > simplesmente que o universo canta, assovia, grita e tudo mais. > > E sobre o que eu andei vendo sobre ondas gravitacionais (inlcui-se ali o > wikipedia e outras fontes), elas são de uma natureza bem distinta, tanto > que ainda não conseguimos detecta-las diretamente, pois fogem do padrão dos > outros tipos de ondas. E para detecta-las, como diz ali no wikipedia, um > experimento que poderia aferir isso consiste em conseguir medir > "alterações da energia interna de corpos massivos a baixíssimas > temperaturas confinados em sistemas amortecidos em laboratório". Logo, não > vejo um comportamento de ondas como conhecemos, do tipo refração e > reflexão. Também não entendi como poderiam "virar som" - mas estou pra ler > o artigo enviado pelo Tuti a respeito disso. > > Sobre "3)", o artigo que postou do método de Sismologia Estelar diz que > ela não foi responsável por detectar planetas, mas sim por determinar o > tamanho da estrela. Eis que o tamanho do planeta detectado foi estimado em > relação à estrela. O interessante desse artigo é que foi a primeira vez que > conseguiram detectar um planeta tão pequeno graças a essa técnica, já que a > estrela é pequena. > > E também não vi algo sobre transformar "luz" em som como próprio da > Sismologia Estelar. Como disse, a ideia de analisar os dados como som é > comum na astronomia. Mas o que foi particular dessa técnica é um processo > até contrário, onde as ondas sísmicas (essas sim ondas mecânicas > longitudinais, exatamente como as ondas de som), percorrendo por entre a > estrela, afetam a luminosidade/brilho. Graças ao conhecimento então da > sismologia aplicada às estrelas é que foi possível analisar os dados de luz > captados e aferir o tamanho da estrela. Em suma, foi o "som", ou abalos > sísmicos, que afetaram a "luz". > > Mas é que da forma que está escrito ali no artigo fica confuso mesmo. > Comenta-se as duas coisas, e primeiro de converter luz em som de uma forma > meio jogada, que não se articula com o resto. Também fala de uma forma > direta que analisaram ondas sonoras vindas do meio da estrela. Aí eu queria > saber que tipo de microfone (sem fio, eu imagino) usaram... só que não > né... por favor! Analisaram o efeito das ondas sísmicas na luz captada e > ponto (nem precisa dizer se converteram pra som e jogaram no sound forge > pirata pra fazer isso). > > Abração > > > Em 28 de fevereiro de 2013 11:54, Daniel Lemos escreveu: > > >> Prezados, >> >> Não imaginava que o assunto fosse despertar tanto interesse assim. Tendo >> em vista alguns comentários, creio que seja necessário fazer algumas >> observações: >> >> 1) A gravidade não é uma "radiação", e não "viaja na velocidade da luz"; >> ela é o resultado natural da alteração do espaço em função da presença de >> um corpo que possua massa - um planeta ou estrela, por exemplo - e que gera >> a dita "elasticidade". Einstein comprovou esta afirmação no famoso eclipse >> solar no Egito de 1919, onde no momento do eclipse total, fora possível ver >> através de telescópio uma estrela que estava "atrás" do Sol. Este mesmo >> efeito da gravidade gera as "lentes gravitacionais" que, pela alteração que >> um corpo com massa faz no espaço ao seu redor, desloca a luz que chega até >> nós, ampliando a visão de um corpo celeste qualquer. >> >> 2) Todos os tipos de ondas provém de um processo semelhante, conforme >> fora afirmado anteriormente. Tanto a Luz quanto as ondas eletromagnéticas e >> as ondas sonoras são formas de energia que se propagam, cada qual >> utilizando um determinado meio. Interessante é o objeto de investigação da >> Psicoacústica, ciência que estuda os efeitos cognitivos relativos a eventos >> acústicos. Um exemplo é a diferença entre eco e reverberação: ambos provém >> de uma mesmo processo - a reflexão de ondas sonoras - porém, dependendo da >> distância - e, consequentemente, da velocidade com que o ouvido capta a >> sequência de ondas - ela é percebida como reverberação (abaixo de 17 >> metros) ou eco (acima de 17 metros, ou seja: o ouvido humano leva 0,1 >> segundo para perceber dois sons de forma distinta) ou reverberação. >> >> 3) A conversão de ondas luminosas (Luz) a ondas sonoras feitas pela >> Sismologia Estelar torna-se, então, mais uma das técnicas utilizadas para >> detectar planetas. Uma experiência similar, feita em 1997 e baseada em >> ondas eletromagnéticas, mostra o "som" produzido pelo campo magnético da >> Terra. Quem se interessar, pode ouvi-los na página da Universidade de Iowa: >> http://www-pw.physics.uiowa.edu/plasma-wave/istp/polar/magnetosound.html. >> >> Abraço a todos, >> >> >> Daniel Lemos Cerqueira >> >> Coordenador de Música >> >> Coordenador do PIBID de Artes >> >> Membro da COPEVE >> >> Universidade Federal do Maranhão (UFMA) >> http://musica.ufma.br >> >> >> --- Em *ter, 26/2/13, Doriana Mendes * escreveu: >> >> >> De: Doriana Mendes >> >> Assunto: Re: [ANPPOM-Lista] Sismologia Estelar >> Para: "Alexandre Torres Porres" , "Tuti Fornari" < >> tutifornari em gmail.com> >> Cc: "anppom-l em iar.unicamp.br" >> Data: Terça-feira, 26 de Fevereiro de 2013, 23:39 >> >> >> Queridos, >> >> "Para mim som é um processo perceptual q as vibracoes acusticas insitam." >> INCITAM...por favor, não posso conceber que cientistas, trocando >> informações de tão alto nível permitam-se ultrajar o nosso >> idioma...ainda mais pertencentes (exceto Porres) a centros acadêmicos de >> excelência como a UNICAMP. >> >> Saudações e boa semana, >> D. >> >> >> >> ------------------------------ >> *De:* Alexandre Torres Porres >> *Para:* Tuti Fornari >> *Cc:* "anppom-l em iar.unicamp.br" >> *Enviadas:* Terça-feira, 26 de Fevereiro de 2013 3:27 >> *Assunto:* Re: [ANPPOM-Lista] Sismologia Estelar >> >> > pelo q entendi, sao as ondas gravitacionais q >> > se convertem em ondas mecanicas >> >> To entendendo que é impossível, pois elas diferem muito em natureza, a >> gravitacional é uma radiação que viaja na velocidade da luz, e enfim, ainda >> não foi detectada diretamente. Aliás, tá cheio de laboratório tentando >> captar isso pelo mundo, inclusive na USP. >> >> Abraço >> >> Em 25 de fevereiro de 2013 03:06, Tuti Fornari >> > escreveu: >> >> Oi Porres, >> Minha palestra esta no canal youtube do TEDx ... >> Sobre a sismologia cosmica, pelo q entendi, sao as ondas gravitacionais q >> se convertem em ondas mecanicas ... As variacoes de compressao e expansao >> gravitacional correspondem a variacoes similares no meio elastico do ar e, >> se ocorrerem dentro dos limites da audicao humana, em termos de intensidade >> e frequencia, podem ser ouvidas. Aí vem a questao do q é som. Para mim som >> é um processo perceptual q as vibracoes acusticas insitam. As vibracoes >> mecanicas sao convertidas em impulsos eletricos pela coclea, e estes sao >> interpretados como som pelo cérebro. Nao existe som la fora, mas apenas >> vibracoes de pressao do ar. >> Tem muito pra falar sobre isso, mas eu paro por aqui... Abracos! >> Tuti >> _______ >> JoseFornari(Tuti) >> NICS-UNICAMP >> email: tutifornari em gmail.com >> cel:11-9-8318-8778 >> www.sites.google.com/site/tutifornari >> >> Em Feb 25, 2013, às 0:04, Alexandre Torres Porres > >> escreveu: >> >> Oi Tuti, por falar nisso, a tua palestra pro TED já tá online também? >> >> Bom, eu dei uma olhada nessa palestra e achei umas coisas estranhas; ela >> começa dizendo que a ideia do espaço "vibrar" se deve à relatividade do >> Einstein, mas nada disso tem a ver com acústica ou ondas sonoras. Einstein >> preveu sim algo que ainda não foi detectado diretamente, que são "ondas >> gravitacionais", e é isso que ela fala e diz que é "literalmente" onda >> sonora, mas nunca que é... >> >> Dá pra dizer: "É onda sonora... Só que não". >> >> Como ela mesmo diz, teu tímpano vibraria em simpatia a essas ondas, mas o >> teu cérebro também viraria geléia. >> >> Então o que ela toca é um especulação convertida em ondas sonoras. Em >> suma, essas coisas não fazem som! Assim como radiação de luz não faz som... >> mas dá pra converter até pra analisar em programas de DSP de áudio, mas não >> são som. >> >> Outra coisa que ela usou foi o som da estática dizendo que seria o som do >> big bang... tá, mas isso é a "Radiação cósmica de fundo em micro-ondas", e >> sim, parte do ruído de estática entre as estações de rádio vem dessa >> radiação (aliás, quando descobriram isso, encontraram a primeira evidência >> do Big-Bang). Pois, de novo, radiação eletromagnética convertida em som, >> mas não é "som" de modo algum. E qualquer barulho que seu forno microondas >> faça, não vem das microondas. >> >> Quando a gente liga pra alguém no celular, não é o som que vai, mas sim >> um sinal eletromagnético que carrega o som pelo espaço, ricocheteando em >> satélites, e sendo convertidos de volta em som. >> >> Eu até queria entender melhor que tipo de onda se fala dessas dos buracos >> negros. Nos artigo sobre o tal buraco negra que canta em Si Bemol ninguém >> diz de fato o que seria, mas dão a entender sim que são ondas sonoras, se >> propagando por uma região gasosa. Aí até poderia ser um tipo de onda >> sísmica, parecida com onda sonora. Mas depois dessa palestra, me parece que >> podem ser ondas gravitacionais. >> >> E se onda gravitacional não tem nada a ver com som, também não tem a ver >> com sismologia. Há um tipo de Onda Sísmica sim que equivale ao som, por >> ser, igualmente, uma onda mecânica longitudinal. Aliás, há até alguns tipos >> de microfones que captam abalos sísmicos. >> >> Mas de novo, o que captaram com esses estudos de sismologia estelar foi >> uma variação desses abalos na luminosidade da estrela, e mediram e captaram >> a luz dela pra conseguir determinar qual era o seu tamanho. Essas ondas * >> não* se propagam pelo espaço, e não são captadas por nós a milhares de >> anos luz de distância. >> >> Abraço >> >> Em 24 de fevereiro de 2013 12:54, Tuti >> > escreveu: >> >> Sobre o tema de Sismologia Estelar, tem um TED talk que acho interessante >> Janna Levin: The sound the universe makes >> http://www.ted.com/talks/janna_levin_the_sound_the_universe_makes.html >> >> >> 2013/2/24 Carlos Palombini >> >: >> > >> > Desculpe, Alexandre. Um bolsista de iniciação científica analisou a obra >> > para mim e representou-a numa partitura convencional. Por isso me >> escapou o >> > "escreveu". Foi ele, aliás, quem me falou do Si bemol do mundo. O fato >> tem >> > comprovação da Nasa. >> > >> > http://www.nasa.gov/centers/goddard/universe/black_hole_sound.html >> > >> > >> http://science.nasa.gov/science-news/science-at-nasa/2003/09sep_blackholesounds/ >> > >> > >> http://www.sffchronicles.co.uk/forum/621-deepest-sound-in-the-universe-so-far.html >> > >> > Como você mesmo pode ler, para a Nasa, o Si bemol gravíssimo é "a >> canção de >> > um buraco negro distante". >> > >> > Abraço, >> > Carlos >> > >> > 2013/2/24 Ale Fenerich >> > >> > >> >> "escreveu" não, Carlos... "realizou"... >> > >> > >> >> >> >> um primor, aliás! >> > >> > >> > ________________________________________________ >> > Lista de discussões ANPPOM >> > http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l >> > ________________________________________________ >> >> >> >> -- >> --------- >> José Fornari (Tuti) >> http://sites.google.com/site/tutifornari/ >> email: tutifornari em gmail.com >> skype: tutifornari >> cel: (11) 9-8318-8778 >> http://www.facebook.com/tutifornari >> ________________________________________________ >> Lista de discussões ANPPOM >> http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l >> ________________________________________________ >> >> >> >> >> ________________________________________________ >> Lista de discussões ANPPOM >> http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l >> ________________________________________________ >> >> >> -----Anexo incorporado----- >> >> >> ________________________________________________ >> Lista de discussões ANPPOM >> http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l >> ________________________________________________ >> >> >> ________________________________________________ >> Lista de discussões ANPPOM >> http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l >> ________________________________________________ >> > > ________________________________________________ Lista de discussões ANPPOM http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l ________________________________________________ -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From porres em gmail.com Fri Mar 1 17:57:30 2013 From: porres em gmail.com (Alexandre Torres Porres) Date: Fri, 1 Mar 2013 17:57:30 -0300 Subject: [ANPPOM-Lista] Sismologia Estelar In-Reply-To: <4681565473167793316@unknownmsgid> References: <1361932771.57645.YahooMailNeo@web125004.mail.ne1.yahoo.com> <1362063272.60697.YahooMailClassic@web140905.mail.bf1.yahoo.com> <4681565473167793316@unknownmsgid> Message-ID: Sim, é tudo "Dado Puro". Tá aí o Pd (Pure Data) que não me deixa mentir :) Em 1 de março de 2013 17:24, Tuti Fornari escreveu: > Ok Porres, no mundo digital (dos binarios) "vale tudo" ... Pode-se > converter qqr coisa em qqr coisa. Valeu a info! Até login > > > _______ > JoseFornari(Tuti) > NICS-UNICAMP > email: tutifornari em gmail.com > cel:11-9-8318-8778 > www.sites.google.com/site/tutifornari > > Em Mar 1, 2013, às 7:52, Alexandre Torres Porres > escreveu: > > sobre radiação/onda x som, também roubado do wikipedia: > > "In physics, radiation is a process in which energetic particles or > energetic waves travel through a vacuum, or through matter-containing media > that are not required for their propagation. Waves of a massive medium > itself, such as water waves or sound waves, are usually not considered to > be forms of "radiation" in this sense." > > E a grande diferença está aí, o som é uma onda que depende do meio de > propagação, em outras palavras, é uma onda do meio em si, como as ondas do > mar. > > porres > > Em 28 de fevereiro de 2013 20:43, Alexandre Torres Porres < > porres em gmail.com> escreveu: > >> Olá Daniel, pois é, o assunto é interessante :) >> >> Sobre o que vc falou da gravidade em "1)", eu posso dizer com certeza >> que, acaso o sol desaparecesse do universo por algum motivo excuso, só >> sentiríamos a sua ausência, tanto na gravidade que ele exerce sobre nós >> como no "apagão" da luz, 8 minutos depois, que é o tempo que demora pra >> viajar do sol até nós na velocidade da luz. Claro que a certeza disso não é >> "minha", mas foi o que li ser o consenso dos físicos atuais, e, se não me >> engano, isso vem desde a relatividade de Einstein. >> >> Mas sim, a gravidade em si não é uma "radiação". Já no caso do que se >> entende, teoricamente, sobre o que seriam "ondas gravitacionais", elas sim >> são chamadas de "radiação". Mas não que eu seja um expert no assunto, só >> estou passando coisas que eu acho por aí em lugares como a wikipedia. E >> aqui vai um verbete sobre "radiação gravitacional" que fala sobre ondas >> gravitacionais. >> http://pt.wikipedia.org/wiki/Radia%C3%A7%C3%A3o_gravitacional >> >> Ali também fala que essas ondas viajariam na velocidade da Luz. >> >> Sobre "2)" sim, os tipos de ondas são similares e possuem algumas >> propriedades em comum. Falamos do Efeito Doppler, que se aplica tanto às >> ondas de som quanto às de luz. Mas eu estou fazendo o papel do cara chato >> de dizer que som é um tipo bem específico de onda sonora e de fenômeno >> físico, e que precisamos ser mais cautelosos antes de dizer pura e >> simplesmente que o universo canta, assovia, grita e tudo mais. >> >> E sobre o que eu andei vendo sobre ondas gravitacionais (inlcui-se ali o >> wikipedia e outras fontes), elas são de uma natureza bem distinta, tanto >> que ainda não conseguimos detecta-las diretamente, pois fogem do padrão dos >> outros tipos de ondas. E para detecta-las, como diz ali no wikipedia, um >> experimento que poderia aferir isso consiste em conseguir medir >> "alterações da energia interna de corpos massivos a baixíssimas >> temperaturas confinados em sistemas amortecidos em laboratório". Logo, não >> vejo um comportamento de ondas como conhecemos, do tipo refração e >> reflexão. Também não entendi como poderiam "virar som" - mas estou pra ler >> o artigo enviado pelo Tuti a respeito disso. >> >> Sobre "3)", o artigo que postou do método de Sismologia Estelar diz que >> ela não foi responsável por detectar planetas, mas sim por determinar o >> tamanho da estrela. Eis que o tamanho do planeta detectado foi estimado em >> relação à estrela. O interessante desse artigo é que foi a primeira vez que >> conseguiram detectar um planeta tão pequeno graças a essa técnica, já que a >> estrela é pequena. >> >> E também não vi algo sobre transformar "luz" em som como próprio da >> Sismologia Estelar. Como disse, a ideia de analisar os dados como som é >> comum na astronomia. Mas o que foi particular dessa técnica é um processo >> até contrário, onde as ondas sísmicas (essas sim ondas mecânicas >> longitudinais, exatamente como as ondas de som), percorrendo por entre a >> estrela, afetam a luminosidade/brilho. Graças ao conhecimento então da >> sismologia aplicada às estrelas é que foi possível analisar os dados de luz >> captados e aferir o tamanho da estrela. Em suma, foi o "som", ou abalos >> sísmicos, que afetaram a "luz". >> >> Mas é que da forma que está escrito ali no artigo fica confuso mesmo. >> Comenta-se as duas coisas, e primeiro de converter luz em som de uma forma >> meio jogada, que não se articula com o resto. Também fala de uma forma >> direta que analisaram ondas sonoras vindas do meio da estrela. Aí eu queria >> saber que tipo de microfone (sem fio, eu imagino) usaram... só que não >> né... por favor! Analisaram o efeito das ondas sísmicas na luz captada e >> ponto (nem precisa dizer se converteram pra som e jogaram no sound forge >> pirata pra fazer isso). >> >> Abração >> >> >> Em 28 de fevereiro de 2013 11:54, Daniel Lemos escreveu: >> >> >>> Prezados, >>> >>> Não imaginava que o assunto fosse despertar tanto interesse assim. Tendo >>> em vista alguns comentários, creio que seja necessário fazer algumas >>> observações: >>> >>> 1) A gravidade não é uma "radiação", e não "viaja na velocidade da luz"; >>> ela é o resultado natural da alteração do espaço em função da presença de >>> um corpo que possua massa - um planeta ou estrela, por exemplo - e que gera >>> a dita "elasticidade". Einstein comprovou esta afirmação no famoso eclipse >>> solar no Egito de 1919, onde no momento do eclipse total, fora possível ver >>> através de telescópio uma estrela que estava "atrás" do Sol. Este mesmo >>> efeito da gravidade gera as "lentes gravitacionais" que, pela alteração que >>> um corpo com massa faz no espaço ao seu redor, desloca a luz que chega até >>> nós, ampliando a visão de um corpo celeste qualquer. >>> >>> 2) Todos os tipos de ondas provém de um processo semelhante, conforme >>> fora afirmado anteriormente. Tanto a Luz quanto as ondas eletromagnéticas e >>> as ondas sonoras são formas de energia que se propagam, cada qual >>> utilizando um determinado meio. Interessante é o objeto de investigação da >>> Psicoacústica, ciência que estuda os efeitos cognitivos relativos a eventos >>> acústicos. Um exemplo é a diferença entre eco e reverberação: ambos provém >>> de uma mesmo processo - a reflexão de ondas sonoras - porém, dependendo da >>> distância - e, consequentemente, da velocidade com que o ouvido capta a >>> sequência de ondas - ela é percebida como reverberação (abaixo de 17 >>> metros) ou eco (acima de 17 metros, ou seja: o ouvido humano leva 0,1 >>> segundo para perceber dois sons de forma distinta) ou reverberação. >>> >>> 3) A conversão de ondas luminosas (Luz) a ondas sonoras feitas pela >>> Sismologia Estelar torna-se, então, mais uma das técnicas utilizadas para >>> detectar planetas. Uma experiência similar, feita em 1997 e baseada em >>> ondas eletromagnéticas, mostra o "som" produzido pelo campo magnético da >>> Terra. Quem se interessar, pode ouvi-los na página da Universidade de Iowa: >>> http://www-pw.physics.uiowa.edu/plasma-wave/istp/polar/magnetosound.html >>> . >>> >>> Abraço a todos, >>> >>> >>> Daniel Lemos Cerqueira >>> >>> Coordenador de Música >>> >>> Coordenador do PIBID de Artes >>> >>> Membro da COPEVE >>> >>> Universidade Federal do Maranhão (UFMA) >>> http://musica.ufma.br >>> >>> >>> --- Em *ter, 26/2/13, Doriana Mendes *escreveu: >>> >>> >>> De: Doriana Mendes >>> >>> Assunto: Re: [ANPPOM-Lista] Sismologia Estelar >>> Para: "Alexandre Torres Porres" , "Tuti Fornari" < >>> tutifornari em gmail.com> >>> Cc: "anppom-l em iar.unicamp.br" >>> Data: Terça-feira, 26 de Fevereiro de 2013, 23:39 >>> >>> >>> Queridos, >>> >>> "Para mim som é um processo perceptual q as vibracoes acusticas >>> insitam." INCITAM...por favor, não posso conceber que cientistas, trocando >>> informações de tão alto nível permitam-se ultrajar o nosso >>> idioma...ainda mais pertencentes (exceto Porres) a centros acadêmicos de >>> excelência como a UNICAMP. >>> >>> Saudações e boa semana, >>> D. >>> >>> >>> >>> ------------------------------ >>> *De:* Alexandre Torres Porres >>> *Para:* Tuti Fornari >>> *Cc:* "anppom-l em iar.unicamp.br" >>> *Enviadas:* Terça-feira, 26 de Fevereiro de 2013 3:27 >>> *Assunto:* Re: [ANPPOM-Lista] Sismologia Estelar >>> >>> > pelo q entendi, sao as ondas gravitacionais q >>> > se convertem em ondas mecanicas >>> >>> To entendendo que é impossível, pois elas diferem muito em natureza, a >>> gravitacional é uma radiação que viaja na velocidade da luz, e enfim, ainda >>> não foi detectada diretamente. Aliás, tá cheio de laboratório tentando >>> captar isso pelo mundo, inclusive na USP. >>> >>> Abraço >>> >>> Em 25 de fevereiro de 2013 03:06, Tuti Fornari >>> > escreveu: >>> >>> Oi Porres, >>> Minha palestra esta no canal youtube do TEDx ... >>> Sobre a sismologia cosmica, pelo q entendi, sao as ondas gravitacionais >>> q se convertem em ondas mecanicas ... As variacoes de compressao e expansao >>> gravitacional correspondem a variacoes similares no meio elastico do ar e, >>> se ocorrerem dentro dos limites da audicao humana, em termos de intensidade >>> e frequencia, podem ser ouvidas. Aí vem a questao do q é som. Para mim som >>> é um processo perceptual q as vibracoes acusticas insitam. As vibracoes >>> mecanicas sao convertidas em impulsos eletricos pela coclea, e estes sao >>> interpretados como som pelo cérebro. Nao existe som la fora, mas apenas >>> vibracoes de pressao do ar. >>> Tem muito pra falar sobre isso, mas eu paro por aqui... Abracos! >>> Tuti >>> _______ >>> JoseFornari(Tuti) >>> NICS-UNICAMP >>> email: tutifornari em gmail.com >>> cel:11-9-8318-8778 >>> www.sites.google.com/site/tutifornari >>> >>> Em Feb 25, 2013, às 0:04, Alexandre Torres Porres > >>> escreveu: >>> >>> Oi Tuti, por falar nisso, a tua palestra pro TED já tá online também? >>> >>> Bom, eu dei uma olhada nessa palestra e achei umas coisas estranhas; ela >>> começa dizendo que a ideia do espaço "vibrar" se deve à relatividade do >>> Einstein, mas nada disso tem a ver com acústica ou ondas sonoras. Einstein >>> preveu sim algo que ainda não foi detectado diretamente, que são "ondas >>> gravitacionais", e é isso que ela fala e diz que é "literalmente" onda >>> sonora, mas nunca que é... >>> >>> Dá pra dizer: "É onda sonora... Só que não". >>> >>> Como ela mesmo diz, teu tímpano vibraria em simpatia a essas ondas, mas >>> o teu cérebro também viraria geléia. >>> >>> Então o que ela toca é um especulação convertida em ondas sonoras. Em >>> suma, essas coisas não fazem som! Assim como radiação de luz não faz som... >>> mas dá pra converter até pra analisar em programas de DSP de áudio, mas não >>> são som. >>> >>> Outra coisa que ela usou foi o som da estática dizendo que seria o som >>> do big bang... tá, mas isso é a "Radiação cósmica de fundo em micro-ondas", >>> e sim, parte do ruído de estática entre as estações de rádio vem dessa >>> radiação (aliás, quando descobriram isso, encontraram a primeira evidência >>> do Big-Bang). Pois, de novo, radiação eletromagnética convertida em som, >>> mas não é "som" de modo algum. E qualquer barulho que seu forno microondas >>> faça, não vem das microondas. >>> >>> Quando a gente liga pra alguém no celular, não é o som que vai, mas sim >>> um sinal eletromagnético que carrega o som pelo espaço, ricocheteando em >>> satélites, e sendo convertidos de volta em som. >>> >>> Eu até queria entender melhor que tipo de onda se fala dessas dos >>> buracos negros. Nos artigo sobre o tal buraco negra que canta em Si Bemol >>> ninguém diz de fato o que seria, mas dão a entender sim que são ondas >>> sonoras, se propagando por uma região gasosa. Aí até poderia ser um tipo de >>> onda sísmica, parecida com onda sonora. Mas depois dessa palestra, me >>> parece que podem ser ondas gravitacionais. >>> >>> E se onda gravitacional não tem nada a ver com som, também não tem a ver >>> com sismologia. Há um tipo de Onda Sísmica sim que equivale ao som, por >>> ser, igualmente, uma onda mecânica longitudinal. Aliás, há até alguns tipos >>> de microfones que captam abalos sísmicos. >>> >>> Mas de novo, o que captaram com esses estudos de sismologia estelar foi >>> uma variação desses abalos na luminosidade da estrela, e mediram e captaram >>> a luz dela pra conseguir determinar qual era o seu tamanho. Essas ondas >>> *não* se propagam pelo espaço, e não são captadas por nós a milhares de >>> anos luz de distância. >>> >>> Abraço >>> >>> Em 24 de fevereiro de 2013 12:54, Tuti >>> > escreveu: >>> >>> Sobre o tema de Sismologia Estelar, tem um TED talk que acho interessante >>> Janna Levin: The sound the universe makes >>> http://www.ted.com/talks/janna_levin_the_sound_the_universe_makes.html >>> >>> >>> 2013/2/24 Carlos Palombini >>> >: >>> > >>> > Desculpe, Alexandre. Um bolsista de iniciação científica analisou a >>> obra >>> > para mim e representou-a numa partitura convencional. Por isso me >>> escapou o >>> > "escreveu". Foi ele, aliás, quem me falou do Si bemol do mundo. O fato >>> tem >>> > comprovação da Nasa. >>> > >>> > http://www.nasa.gov/centers/goddard/universe/black_hole_sound.html >>> > >>> > >>> http://science.nasa.gov/science-news/science-at-nasa/2003/09sep_blackholesounds/ >>> > >>> > >>> http://www.sffchronicles.co.uk/forum/621-deepest-sound-in-the-universe-so-far.html >>> > >>> > Como você mesmo pode ler, para a Nasa, o Si bemol gravíssimo é "a >>> canção de >>> > um buraco negro distante". >>> > >>> > Abraço, >>> > Carlos >>> > >>> > 2013/2/24 Ale Fenerich >>> > >>> > >>> >> "escreveu" não, Carlos... "realizou"... >>> > >>> > >>> >> >>> >> um primor, aliás! >>> > >>> > >>> > ________________________________________________ >>> > Lista de discussões ANPPOM >>> > http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l >>> > ________________________________________________ >>> >>> >>> >>> -- >>> --------- >>> José Fornari (Tuti) >>> http://sites.google.com/site/tutifornari/ >>> email: tutifornari em gmail.com >>> skype: tutifornari >>> cel: (11) 9-8318-8778 >>> http://www.facebook.com/tutifornari >>> ________________________________________________ >>> Lista de discussões ANPPOM >>> http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l >>> ________________________________________________ >>> >>> >>> >>> >>> ________________________________________________ >>> Lista de discussões ANPPOM >>> http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l >>> ________________________________________________ >>> >>> >>> -----Anexo incorporado----- >>> >>> >>> ________________________________________________ >>> Lista de discussões ANPPOM >>> http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l >>> ________________________________________________ >>> >>> >>> ________________________________________________ >>> Lista de discussões ANPPOM >>> http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l >>> ________________________________________________ >>> >> >> > ________________________________________________ > Lista de discussões ANPPOM > http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l > ________________________________________________ > > -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From musicoyargentino em gmail.com Sat Mar 2 12:43:33 2013 From: musicoyargentino em gmail.com (=?UTF-8?Q?Dami=C3=A1n_Keller?=) Date: Sat, 2 Mar 2013 11:43:33 -0400 Subject: [ANPPOM-Lista] sobre o documento em resposta ao editorial de O Estado de S. Paulo Message-ID: Caros membros da diretoria da Anppom, Peço desculpas por não ter me manifestado antes. Luciano Morais escreveu: > Mas eu acho curioso que uma discussão assim tome tanto espaço (onde o som sequer se propaga, aliás, pela ausência do ar) depois de simplesmente ignorarem o golpe que a categoria acadêmica e artística sofreu com a decisão do STJ e com o editorial do Estadão Luciano: acho que você fez uma ótima contribuição levantando a questão do Programa Ciência sem Fronteiras como tópico de interesse para a comunidade de pesquisadores em música. Nesta lista já tinham circulado algumas manifestações isoladas, mas o documento que você redigiu permitiu articular o problema contemplando pesquisadores de várias regiões geográficas e de diversas especialidades. Luciana Del-Ben escreveu: > Aproveitamos para informar que, junto à reestruturação da página eletrônica da ANPPOM, está em andamento um projeto da diretoria para implantação da ferramenta de consulta eletrônica aos associados. O projeto será submetido à avaliação na próxima Assembleia da Associação, que será realizada em agosto, durante o XXIII Congresso da ANPPOM. Como membro de uma universidade periférica, gostaria de agradecer duas vezes à diretoria da Anppom: primeiro, pela atenção aos problemas levantados nas discussões nesta lista; e segundo, por viabilizar a participação dos pesquisadores que estão nas regiões mais distantes do eixo RJ-SP. Abraços, Damián Dr. Damián Keller | ccrma.stanford.edu/~dkeller NAP | sites.google.com/site/napmusica From porres em gmail.com Sun Mar 3 04:02:07 2013 From: porres em gmail.com (Alexandre Torres Porres) Date: Sun, 3 Mar 2013 04:02:07 -0300 Subject: [ANPPOM-Lista] Sismologia Estelar In-Reply-To: References: <1361549064.79200.YahooMailClassic@web140903.mail.bf1.yahoo.com> <514414040222051998@unknownmsgid> Message-ID: Então Tuti, li o artigo e só confirmou o que tenho dito. Essas ondas gravitacionais são uma radiação que viajam na velocidade da luz e passam batido por tudo (sem refração, reverberação). Aliás, até agora não foram detectadas, e o artigo fala de novos equipamentos a serem lançados no espaço que podem vir a detecta-las, inclusive. Em momento algum ele fala de como elas se converteriam em som no meio físico. E o problema, de novo, é a forma como escrevem sobre o assunto que é, de fato, confusa. Assim como a pesquisadora do TED, eles tacam a ideia que as ondas gravitacionais são "som", que podem ser "escutadas", mas isso tudo é um péssimo uso da linguagem. Em suma, é falacioso. Trata qualquer radiação como som, e não é! Senão a luz também seria som, e sabemos que a luz não é... O trecho que você citou explica a diferença entre a radiação eletromagnética, da luz, e a radiação das ondas gravitacionais. Trago ele de novo. "In contrast to the swift-traveling vibrations in electrical and magnetic fields that we call light, the sounds of the universe are carried by vibrations in spacetime called gravitational waves. Albert Einstein's general theory of relativity tells us that all forms of matter create warps in spacetime and that motions of matter create vibrations that travel throughout space at the speed of light." E veja que tacam o termo "sounds of the universe", mas que foi ali entochado apenas como uma "licença poética". Eles apenas dizem que ondas gravitacionais seriam os "sons do universo", o que pra mim é uma estupidez, pois não ajuda a esclarecer nada, pelo contrário! Porque será que há essa mania de pesquisadores e revistas científicas quererem chamar de som algum fenômeno físico que se comporta de modo tão distinto? Ou ainda que possuem uma fonte completamente disparatada? Até parece que não são cientistas cientes dos fenômenos físicos descritos. Parece aquelas matérias de jornalzinho de quinta, que o jornalista simplifica de uma forma estúpida pra tentar explicar pra qualquer um entender. Insisto, porquê? Só porque também possui frequência? Tanta coisa possui frequência... Tem a frequência com quem alguém dá banho em seu cachorro, por exemplo. Um cachorro que toma banho 2 vezes por mês é menos "Grave" que um que toma banho uma vez por mês. E enfim, que o universo é lotado de radiação e energia, todo mundo sabe. Agora querem dizer que o universo canta pra dizer isso? Como se fosse novidade? E ainda a respeito de um tipo de radiação que nunca foi detectada? Que até agora só foi prevista pela relatividade de Einstein? Enfm, desculpa desabafar aqui, ninguém da lista escreveu os tais textos :P Por fim, só pra diferenciar os casos, parece que o tal buraco negro que canta em Bb deixou sua marca mesmo não por ondas garvitacionais, mas sim por causar uma perturbação em um cluster de gás em que ele se encontrava. Mas vo procurar mais informações disso. Porres Em 27 de fevereiro de 2013 15:49, Tuti escreveu: > Porres, et alii ... sobre o tema da Sismologia Estelar, achei um > artigo online que fala sobre a questão da conversão das ondas > gravitacionais em som > http://www.americanscientist.org/issues/feature/the-sounds-of-spacetime/1 > > pelo que entendi, é a distorção espaço-tempo que é convertida em som > ... segue uma citação do artigo: > > "In contrast to the swift-traveling vibrations in electrical and > magnetic fields that we call light, the sounds of the universe are > carried by vibrations in spacetime called gravitational waves. Albert > Einstein's general theory of relativity tells us that all forms of > matter create warps in spacetime and that motions of matter create > vibrations that travel throughout space at the speed of light. " > > espero q ajude > > 2013/2/26 Alexandre Torres Porres : > >> pelo q entendi, sao as ondas gravitacionais q > >> se convertem em ondas mecanicas > > > > To entendendo que é impossível, pois elas diferem muito em natureza, a > > gravitacional é uma radiação que viaja na velocidade da luz, e enfim, > ainda > > não foi detectada diretamente. Aliás, tá cheio de laboratório tentando > > captar isso pelo mundo, inclusive na USP. > > > > Abraço > > > > Em 25 de fevereiro de 2013 03:06, Tuti Fornari > > escreveu: > > > >> Oi Porres, > >> Minha palestra esta no canal youtube do TEDx ... > >> Sobre a sismologia cosmica, pelo q entendi, sao as ondas gravitacionais > q > >> se convertem em ondas mecanicas ... As variacoes de compressao e > expansao > >> gravitacional correspondem a variacoes similares no meio elastico do ar > e, > >> se ocorrerem dentro dos limites da audicao humana, em termos de > intensidade > >> e frequencia, podem ser ouvidas. Aí vem a questao do q é som. Para mim > som é > >> um processo perceptual q as vibracoes acusticas insitam. As vibracoes > >> mecanicas sao convertidas em impulsos eletricos pela coclea, e estes sao > >> interpretados como som pelo cérebro. Nao existe som la fora, mas apenas > >> vibracoes de pressao do ar. > >> Tem muito pra falar sobre isso, mas eu paro por aqui... Abracos! > >> Tuti > >> _______ > >> JoseFornari(Tuti) > >> NICS-UNICAMP > >> email: tutifornari em gmail.com > >> cel:11-9-8318-8778 > >> www.sites.google.com/site/tutifornari > >> > >> Em Feb 25, 2013, às 0:04, Alexandre Torres Porres > >> escreveu: > >> > >> Oi Tuti, por falar nisso, a tua palestra pro TED já tá online também? > >> > >> Bom, eu dei uma olhada nessa palestra e achei umas coisas estranhas; ela > >> começa dizendo que a ideia do espaço "vibrar" se deve à relatividade do > >> Einstein, mas nada disso tem a ver com acústica ou ondas sonoras. > Einstein > >> preveu sim algo que ainda não foi detectado diretamente, que são "ondas > >> gravitacionais", e é isso que ela fala e diz que é "literalmente" onda > >> sonora, mas nunca que é... > >> > >> Dá pra dizer: "É onda sonora... Só que não". > >> > >> Como ela mesmo diz, teu tímpano vibraria em simpatia a essas ondas, mas > o > >> teu cérebro também viraria geléia. > >> > >> Então o que ela toca é um especulação convertida em ondas sonoras. Em > >> suma, essas coisas não fazem som! Assim como radiação de luz não faz > som... > >> mas dá pra converter até pra analisar em programas de DSP de áudio, mas > não > >> são som. > >> > >> Outra coisa que ela usou foi o som da estática dizendo que seria o som > do > >> big bang... tá, mas isso é a "Radiação cósmica de fundo em > micro-ondas", e > >> sim, parte do ruído de estática entre as estações de rádio vem dessa > >> radiação (aliás, quando descobriram isso, encontraram a primeira > evidência > >> do Big-Bang). Pois, de novo, radiação eletromagnética convertida em > som, mas > >> não é "som" de modo algum. E qualquer barulho que seu forno microondas > faça, > >> não vem das microondas. > >> > >> Quando a gente liga pra alguém no celular, não é o som que vai, mas sim > um > >> sinal eletromagnético que carrega o som pelo espaço, ricocheteando em > >> satélites, e sendo convertidos de volta em som. > >> > >> Eu até queria entender melhor que tipo de onda se fala dessas dos > buracos > >> negros. Nos artigo sobre o tal buraco negra que canta em Si Bemol > ninguém > >> diz de fato o que seria, mas dão a entender sim que são ondas sonoras, > se > >> propagando por uma região gasosa. Aí até poderia ser um tipo de onda > >> sísmica, parecida com onda sonora. Mas depois dessa palestra, me parece > que > >> podem ser ondas gravitacionais. > >> > >> E se onda gravitacional não tem nada a ver com som, também não tem a ver > >> com sismologia. Há um tipo de Onda Sísmica sim que equivale ao som, por > ser, > >> igualmente, uma onda mecânica longitudinal. Aliás, há até alguns tipos > de > >> microfones que captam abalos sísmicos. > >> > >> Mas de novo, o que captaram com esses estudos de sismologia estelar foi > >> uma variação desses abalos na luminosidade da estrela, e mediram e > captaram > >> a luz dela pra conseguir determinar qual era o seu tamanho. Essas ondas > não > >> se propagam pelo espaço, e não são captadas por nós a milhares de anos > luz > >> de distância. > >> > >> Abraço > >> > >> Em 24 de fevereiro de 2013 12:54, Tuti > escreveu: > >>> > >>> Sobre o tema de Sismologia Estelar, tem um TED talk que acho > interessante > >>> Janna Levin: The sound the universe makes > >>> http://www.ted.com/talks/janna_levin_the_sound_the_universe_makes.html > >>> > >>> > >>> 2013/2/24 Carlos Palombini : > >>> > > >>> > Desculpe, Alexandre. Um bolsista de iniciação científica analisou a > >>> > obra > >>> > para mim e representou-a numa partitura convencional. Por isso me > >>> > escapou o > >>> > "escreveu". Foi ele, aliás, quem me falou do Si bemol do mundo. O > fato > >>> > tem > >>> > comprovação da Nasa. > >>> > > >>> > http://www.nasa.gov/centers/goddard/universe/black_hole_sound.html > >>> > > >>> > > >>> > > http://science.nasa.gov/science-news/science-at-nasa/2003/09sep_blackholesounds/ > >>> > > >>> > > >>> > > http://www.sffchronicles.co.uk/forum/621-deepest-sound-in-the-universe-so-far.html > >>> > > >>> > Como você mesmo pode ler, para a Nasa, o Si bemol gravíssimo é "a > >>> > canção de > >>> > um buraco negro distante". > >>> > > >>> > Abraço, > >>> > Carlos > >>> > > >>> > 2013/2/24 Ale Fenerich > >>> > > >>> >> "escreveu" não, Carlos... "realizou"... > >>> > > >>> > > >>> >> > >>> >> um primor, aliás! > >>> > > >>> > > >>> > ________________________________________________ > >>> > Lista de discussões ANPPOM > >>> > http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l > >>> > ________________________________________________ > >>> > >>> > >>> > >>> -- > >>> --------- > >>> José Fornari (Tuti) > >>> http://sites.google.com/site/tutifornari/ > >>> email: tutifornari em gmail.com > >>> skype: tutifornari > >>> cel: (11) 9-8318-8778 > >>> http://www.facebook.com/tutifornari > >>> ________________________________________________ > >>> Lista de discussões ANPPOM > >>> http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l > >>> ________________________________________________ > >> > >> > > > > > > -- > --------- > José Fornari (Tuti) > http://sites.google.com/site/tutifornari/ > email: tutifornari em gmail.com > skype: tutifornari > cel: (11) 9-8318-8778 > http://www.facebook.com/tutifornari > -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From musicoyargentino em gmail.com Sun Mar 3 09:23:35 2013 From: musicoyargentino em gmail.com (=?UTF-8?Q?Dami=C3=A1n_Keller?=) Date: Sun, 3 Mar 2013 08:23:35 -0400 Subject: [ANPPOM-Lista] Mais uma morte anunciada na UnB se confirmou In-Reply-To: References: Message-ID: Caros colegas, Não costumo compartilhar textos de fontes externas na lista. Porém, a manifestação do nosso colega Ronaldo, pesquisador da UnB, merece abrir uma exceção. O que ele descreve (com os devidos ajustes de proporção) parece o relato da nossa experiência com o NAP aqui na UFAC. Esses fatos não aparecem nos discursos de ministros e de diretores de agências de fomento a pesquisa. Mas formam parte do nosso dia a dia. Abraços, Damián Dr. Damián Keller | ccrma.stanford.edu/~dkeller NAP | sites.google.com/site/napmusica ---------- Forwarded message ---------- From: Ronaldo Pilati Date: 2013/3/1 Subject: [GEPS_UnB] Mais uma morte anunciada na UnB se confirmou Mais uma morte anunciada se confirmou: E a Universidade continua a atrapalhar nossa pesquisa Brasília, 01/03/2013 Não deixe que a escola atrapalhe seus estudos! Quanto tinha 17 anos descobri esta frase que, no calor de minha juventude fez muito sentido, graças à capacidade adquirida gradualmente de ver como as organizações educacionais funcionam como barreiras à sua aprendizagem. Quando cheguei à Universidade como estudante (e olha que era a UnB, uma das melhores do país), pouco tempo depois, notei que as coisas funcionavam de forma diferente no que concerne ao acesso a informação, mas ficou claro, relativamente rápido, que a forma de gestão e funcionamento da Universidade Brasileira, em sua estrutura paquidérmica, levam a organização para longe de seu objetivo precípuo: produção de conhecimento. Não há muito espanto no descrito até aqui se não fosse o fato de que percebi que a frase continua valendo, com um pequeno ajuste, 20 anos depois da ?descoberta? e agora como docente (há mais de seis anos) na UnB: Não deixe que a Universidade atrapalhe sua Pesquisa! Ou de uma forma mais refinada e erudita, como escutei de um sábio colega que foi meu professor: Você faz e a UnB desfaz! Lamentavelmente boa parte do tempo de trabalho de um docente na UnB tem sido na tentativa de evitar que a instituição destrua aquilo que a atividade profissional conseguiu construir. Converse com alguns bem intencionados e qualificados pesquisadores que estão nas universidades (aqueles que buscam a excelência em suas áreas de pesquisa) e você verá que poucos ou nenhum discordam dessa asserção. Quando assumi minha função como docente na UnB uma de minhas propostas ao Instituto de Psicologia foi a criação e consolidação de uma linha de pesquisa em Psicologia Social Experimental, algo sempre muito afeito a área na UnB mas pouco consolidado pela falta de estrutura laboratorial para tal empreitada. Ao final de 2007 em conversa bem articulada com vários colegas conseguimos estruturar uma proposta competitiva para a estruturação de laboratórios integrados de pesquisa experimental com humanos e de forma muito afortunada (exatamente por estar em uma unidade que a maioria dos docentes prima pela excelência em sua pesquisa), conseguimos constituir uma equipe de mais de 30 docentes dos quatro programas de pós-graduação que integram o IP-UnB, elaborando um projeto de laboratório com estrutura física e equipamentos suficientes para comportar linhas de pesquisa já existentes e outras tantas que poderiam ser constituídas. Foi excelente ver a equipe trabalhando de forma integrada e melhor ainda em ver esta proposta contemplada por dois anos consecutivos em um importante edital de apoio a infraestrutura de pesquisa: o CT-Infra da FINEP. A esperança foi renovada, o êxito exaltado por toda a unidade e perante a comunidade científica da Psicologia Brasileira, pois não havia precedente conhecido de um êxito desta magnitude de programas de Psicologia neste edital, e, aparentemente, as metas de pesquisa poderiam ser cumpridas. Pois é, poderiam, se o restante da história não terminasse com a panaceia desvairada da incompetência corporativa da UnB (alguns poderiam dizer que seria kafkiana esta história, mas isto se tornou a regra e não a exceção) em executar recursos arrecadados. Hoje, cerca de cinco anos depois da UnB ter sido comtemplada no primeiro edital de nosso projeto (nos dois editais foram obtidos cerca de R$1,1 milhão de reais para a estruturação dos laboratórios integrados) recebemos a notícia de que a FINEP recolherá o dinheiro referente a 2007. O dinheiro está com a UnB já há bastante tempo, mas será devolvido a FINEP porque a UnB foi incapaz de executar. Nestes anos desta ?batalha surreal? dentro da universidade foram dezenas (isto não é um eufemismo, pois a quantidade de demandas e solicitações foi enorme, por parte de membros da equipe e dos diretores de nossa unidade) de reuniões com diferentes gestores centrais (diretor de pesquisa do decanato, Ceplan, decanos) e inclusive uma audiência com o então Reitor, no início de 2012, para tratar exclusivamente deste assunto, na tentativa de que as licitações para execução da obra fossem feitas. Na audiência com o gestor máximo ficou acordado que a obra seria realizada a partir de junho de 2012, no mais tardar. O que ocorreu depois disto? De efetivo nada! O único fato concreto é o que chegou no dia de hoje, que confirma uma crônica de morte anunciada graças a incompetência e falta de envolvimento político da gestão central da UnB em fazer o que lhe era de mais básico e elementar: executar seus processos administrativos e implementar as ações já definidas. É profundamente entristecedor e desestimulante este desfecho, mas no final das contas será apenas mais um dentre tantas outras histórias de incapacidade de gestão das Universidades públicas brasileiras. Já é vala comum, infelizmente. Por isto e/ou por descrença generalizada não me parece que nada venha a mudar e este desfecho ilustra um quadro patente da Universidade federal brasileira. O que nos resta agora? O que dizer para alunos, futuros pesquisadores e agências de avaliação da pós-graduação sobre como será possível a instituição de linhas de pesquisa outrora prometidas? Podemos dizer que a universidade brasileira é um bom lugar para se trabalhar e se fazer pesquisa? Que a ciência brasileira está se internacionalizando e tornando-se de ponta? A quem queremos enganar: a nós mesmos? É evidente que não há como as Universidades Públicas brasileiras se tornarem de ponta com esta incompetência administrativa e de gestão tão escabrosas. O que temos no país são algumas poucas exceções, mas a regra geral, das poucas instituições federais de ensino que podem ser consideradas como instituições de pesquisa (queria crer que a UnB estivesse entre elas, por isto escolhi ficar nela para executar um plano de carreira como pesquisador), é esta incompetência generalizada na gestão de C&T, que leva corriqueiramente a absurdos como este que aqui narro. Fruto de uma instituição, que como diz um amigo meu, é gerenciada muito mais como uma prefeitura de interior do que como uma instituição de produção de conhecimento. Talvez a única coisa que nos reste dizer a nossos alunos e às novas gerações de pesquisadores foi o que minha geração aprendeu de forma relativamente rápida: não deixe que a universidade atrapalhe sua pesquisa. Ao que tudo indica isto segue assim e seguirá por muito tempo, enquanto nossas universidades continuarem a funcionar como prefeituras de cidades interioranas que vivem da disputa entre pequenos grupos que nada tem de interesse como a função precípua da Universidade: produzir conhecimento. Ronaldo Pilati Assistant Professor Bolsista Produtividade CNPq - Nível 2 GEPS Coordinator - www.gepsocial.com.br Social and Work Psychology Department - IP/UnB Graduate Program in Social, Work and Organizational Psychology - www.psto.com.br From lucianocesar78 em yahoo.com.br Mon Mar 4 15:23:25 2013 From: lucianocesar78 em yahoo.com.br (=?utf-8?Q?Luciano_C=C3=A9sar?=) Date: Mon, 4 Mar 2013 15:23:25 -0300 Subject: [ANPPOM-Lista] Sismologia Estelar In-Reply-To: References: <1361932771.57645.YahooMailNeo@web125004.mail.ne1.yahoo.com> <1362063272.60697.YahooMailClassic@web140905.mail.bf1.yahoo.com> <6309311594051043478@unknownmsgid> Message-ID: <2301134D-703B-4A23-A70C-9722B2617021@yahoo.com.br> Gente, pelo amor de Deus, som não se propaga no vácuo! O que isso teria a ver com pesquisa em música? Abraço! Luciano Em 01/03/2013, às 15:47, Alexandre Torres Porres escreveu: > > pelo jeito, o tema da sismologia estelar é outro, .... é a conversao da luz em som > > Não é bem isso, estuda-se os efeitos de abalos sísmicos na luminosidade da estrela e só. Dentre os tipos de ondas sísmicas, pelo menos uma delas equivale ao som por ser da mesma natureza (uma onda mecânica longitudinal que percorre e depende de um meio de propagação, ou seja, não viaja pelo vácuo). A única coisa mais próxima de "som" nisso tudo aí é simplesmente isso. > > Converter luz em som é algo que não é realmente necessário, é só algo feito pra analisar os dados. > > > Como seria feita a conversao de luz em som? > > No meio físico, impossível, não ocorre. Já no mundo digital é tudo a mesma coisa! Uma onda de luz ou sonora, quando "gravada" e digitalizada, vira uma sequência de números com uma resolução em bits. Converter pra som é só uma conversão arbitrária de registro. E como eu disse, usar aplicativos de DSP de áudio para análise de frequências e tudo mais é mais fácil porque é algo que está na mão. > > Fica ainda a entender como diabos aquele buraco negro fez um "som" que seria Bb 57 oitavas abaixo do Bb mais grave do piano. Parece que, por ele estar entre um cluster de gás, sua oscilação conseguiu perturbar o meio gasoso. > > Mas tem a pesquisadora da palestra do TED que fala em ondas gravitacionais, que "seriam som", e que buracos negros emitem isso. Bom, vou ver esse outro artigo que você passou e estudar mais disso. É algo que me parece estranho, mas é interessante entender a fundo. Caso isso exista mesmo, estamos abrindo um novo ramo na física, o da "Acústica no Espaço Sideral". Mannis, será que poderia nos orientar nessa nova área? :) > > Abração > > > > Em 1 de março de 2013 14:38, Tuti Fornari escreveu: >> Então, o q me interessou da questão foi o fato da possível conversão das variações do spacetime tranformarem-se diretamente (sem mudancas de escala) em compressoes e expansoes do ar, q poderiam ser escutadas como som (pelo menos, foi o q entendi do artigo), mas pelo jeito, o tema da sismologia estelar é outro, .... é a conversao da luz em som. Sendo assim, a princípio nao se trata de uma conversao direta. A luz visível ocorre entre 400.000.000.000.000 e 750.000.000.000.000 Hz. O som audível ocorre entre 20 e 20.000 Hz. Enxergamos quase que uma oitava do espectro luminoso, mas escutamos pouco mais de 24 oitavas. Como seria feita a conversao de luz em som? >> >> >> _______ >> JoseFornari(Tuti) >> NICS-UNICAMP >> email: tutifornari em gmail.com >> cel:11-9-8318-8778 >> www.sites.google.com/site/tutifornari >> >> Em Mar 1, 2013, às 7:52, Alexandre Torres Porres escreveu: >> >>> Olá Daniel, pois é, o assunto é interessante :) >>> >>> Sobre o que vc falou da gravidade em "1)", eu posso dizer com certeza que, acaso o sol desaparecesse do universo por algum motivo excuso, só sentiríamos a sua ausência, tanto na gravidade que ele exerce sobre nós como no "apagão" da luz, 8 minutos depois, que é o tempo que demora pra viajar do sol até nós na velocidade da luz. Claro que a certeza disso não é "minha", mas foi o que li ser o consenso dos físicos atuais, e, se não me engano, isso vem desde a relatividade de Einstein. >>> >>> Mas sim, a gravidade em si não é uma "radiação". Já no caso do que se entende, teoricamente, sobre o que seriam "ondas gravitacionais", elas sim são chamadas de "radiação". Mas não que eu seja um expert no assunto, só estou passando coisas que eu acho por aí em lugares como a wikipedia. E aqui vai um verbete sobre "radiação gravitacional" que fala sobre ondas gravitacionais. http://pt.wikipedia.org/wiki/Radia%C3%A7%C3%A3o_gravitacional >>> >>> Ali também fala que essas ondas viajariam na velocidade da Luz. >>> >>> Sobre "2)" sim, os tipos de ondas são similares e possuem algumas propriedades em comum. Falamos do Efeito Doppler, que se aplica tanto às ondas de som quanto às de luz. Mas eu estou fazendo o papel do cara chato de dizer que som é um tipo bem específico de onda sonora e de fenômeno físico, e que precisamos ser mais cautelosos antes de dizer pura e simplesmente que o universo canta, assovia, grita e tudo mais. >>> >>> E sobre o que eu andei vendo sobre ondas gravitacionais (inlcui-se ali o wikipedia e outras fontes), elas são de uma natureza bem distinta, tanto que ainda não conseguimos detecta-las diretamente, pois fogem do padrão dos outros tipos de ondas. E para detecta-las, como diz ali no wikipedia, um experimento que poderia aferir isso consiste em conseguir medir "alterações da energia interna de corpos massivos a baixíssimas temperaturas confinados em sistemas amortecidos em laboratório". Logo, não vejo um comportamento de ondas como conhecemos, do tipo refração e reflexão. Também não entendi como poderiam "virar som" - mas estou pra ler o artigo enviado pelo Tuti a respeito disso. >>> >>> Sobre "3)", o artigo que postou do método de Sismologia Estelar diz que ela não foi responsável por detectar planetas, mas sim por determinar o tamanho da estrela. Eis que o tamanho do planeta detectado foi estimado em relação à estrela. O interessante desse artigo é que foi a primeira vez que conseguiram detectar um planeta tão pequeno graças a essa técnica, já que a estrela é pequena. >>> >>> E também não vi algo sobre transformar "luz" em som como próprio da Sismologia Estelar. Como disse, a ideia de analisar os dados como som é comum na astronomia. Mas o que foi particular dessa técnica é um processo até contrário, onde as ondas sísmicas (essas sim ondas mecânicas longitudinais, exatamente como as ondas de som), percorrendo por entre a estrela, afetam a luminosidade/brilho. Graças ao conhecimento então da sismologia aplicada às estrelas é que foi possível analisar os dados de luz captados e aferir o tamanho da estrela. Em suma, foi o "som", ou abalos sísmicos, que afetaram a "luz". >>> >>> Mas é que da forma que está escrito ali no artigo fica confuso mesmo. Comenta-se as duas coisas, e primeiro de converter luz em som de uma forma meio jogada, que não se articula com o resto. Também fala de uma forma direta que analisaram ondas sonoras vindas do meio da estrela. Aí eu queria saber que tipo de microfone (sem fio, eu imagino) usaram... só que não né... por favor! Analisaram o efeito das ondas sísmicas na luz captada e ponto (nem precisa dizer se converteram pra som e jogaram no sound forge pirata pra fazer isso). >>> >>> Abração >>> >>> >>> Em 28 de fevereiro de 2013 11:54, Daniel Lemos escreveu: >>>> >>>> >>>> Prezados, >>>> >>>> Não imaginava que o assunto fosse despertar tanto interesse assim. Tendo em vista alguns comentários, creio que seja necessário fazer algumas observações: >>>> >>>> 1) A gravidade não é uma "radiação", e não "viaja na velocidade da luz"; ela é o resultado natural da alteração do espaço em função da presença de um corpo que possua massa - um planeta ou estrela, por exemplo - e que gera a dita "elasticidade". Einstein comprovou esta afirmação no famoso eclipse solar no Egito de 1919, onde no momento do eclipse total, fora possível ver através de telescópio uma estrela que estava "atrás" do Sol. Este mesmo efeito da gravidade gera as "lentes gravitacionais" que, pela alteração que um corpo com massa faz no espaço ao seu redor, desloca a luz que chega até nós, ampliando a visão de um corpo celeste qualquer. >>>> >>>> 2) Todos os tipos de ondas provém de um processo semelhante, conforme fora afirmado anteriormente. Tanto a Luz quanto as ondas eletromagnéticas e as ondas sonoras são formas de energia que se propagam, cada qual utilizando um determinado meio. Interessante é o objeto de investigação da Psicoacústica, ciência que estuda os efeitos cognitivos relativos a eventos acústicos. Um exemplo é a diferença entre eco e reverberação: ambos provém de uma mesmo processo - a reflexão de ondas sonoras - porém, dependendo da distância - e, consequentemente, da velocidade com que o ouvido capta a sequência de ondas - ela é percebida como reverberação (abaixo de 17 metros) ou eco (acima de 17 metros, ou seja: o ouvido humano leva 0,1 segundo para perceber dois sons de forma distinta) ou reverberação. >>>> >>>> 3) A conversão de ondas luminosas (Luz) a ondas sonoras feitas pela Sismologia Estelar torna-se, então, mais uma das técnicas utilizadas para detectar planetas. Uma experiência similar, feita em 1997 e baseada em ondas eletromagnéticas, mostra o "som" produzido pelo campo magnético da Terra. Quem se interessar, pode ouvi-los na página da Universidade de Iowa: http://www-pw.physics.uiowa.edu/plasma-wave/istp/polar/magnetosound.html. >>>> >>>> Abraço a todos, >>>> >>>> >>>> Daniel Lemos Cerqueira >>>> >>>> Coordenador de Música >>>> >>>> Coordenador do PIBID de Artes >>>> >>>> Membro da COPEVE >>>> >>>> Universidade Federal do Maranhão (UFMA) >>>> >>>> http://musica.ufma.br >>>> >>>> >>>> --- Em ter, 26/2/13, Doriana Mendes escreveu: >>>> >>>> De: Doriana Mendes >>>> >>>> Assunto: Re: [ANPPOM-Lista] Sismologia Estelar >>>> Para: "Alexandre Torres Porres" , "Tuti Fornari" >>>> Cc: "anppom-l em iar.unicamp.br" >>>> Data: Terça-feira, 26 de Fevereiro de 2013, 23:39 >>>> >>>> >>>> Queridos, >>>> >>>> "Para mim som é um processo perceptual q as vibracoes acusticas insitam." INCITAM...por favor, não posso conceber que cientistas, trocando informações de tão alto nível permitam-se ultrajar o nosso idioma...ainda mais pertencentes (exceto Porres) a centros acadêmicos de excelência como a UNICAMP. >>>> >>>> Saudações e boa semana, >>>> D. >>>> >>>> >>>> >>>> De: Alexandre Torres Porres >>>> Para: Tuti Fornari >>>> Cc: "anppom-l em iar.unicamp.br" >>>> Enviadas: Terça-feira, 26 de Fevereiro de 2013 3:27 >>>> Assunto: Re: [ANPPOM-Lista] Sismologia Estelar >>>> >>>> > pelo q entendi, sao as ondas gravitacionais q >>>> > se convertem em ondas mecanicas >>>> >>>> To entendendo que é impossível, pois elas diferem muito em natureza, a gravitacional é uma radiação que viaja na velocidade da luz, e enfim, ainda não foi detectada diretamente. Aliás, tá cheio de laboratório tentando captar isso pelo mundo, inclusive na USP. >>>> >>>> Abraço >>>> >>>> Em 25 de fevereiro de 2013 03:06, Tuti Fornari escreveu: >>>> Oi Porres, >>>> Minha palestra esta no canal youtube do TEDx ... >>>> Sobre a sismologia cosmica, pelo q entendi, sao as ondas gravitacionais q se convertem em ondas mecanicas ... As variacoes de compressao e expansao gravitacional correspondem a variacoes similares no meio elastico do ar e, se ocorrerem dentro dos limites da audicao humana, em termos de intensidade e frequencia, podem ser ouvidas. Aí vem a questao do q é som. Para mim som é um processo perceptual q as vibracoes acusticas insitam. As vibracoes mecanicas sao convertidas em impulsos eletricos pela coclea, e estes sao interpretados como som pelo cérebro. Nao existe som la fora, mas apenas vibracoes de pressao do ar. >>>> Tem muito pra falar sobre isso, mas eu paro por aqui... Abracos! >>>> Tuti >>>> _______ >>>> JoseFornari(Tuti) >>>> NICS-UNICAMP >>>> email: tutifornari em gmail.com >>>> cel:11-9-8318-8778 >>>> www.sites.google.com/site/tutifornari >>>> >>>> Em Feb 25, 2013, às 0:04, Alexandre Torres Porres escreveu: >>>> >>>>> Oi Tuti, por falar nisso, a tua palestra pro TED já tá online também? >>>>> >>>>> Bom, eu dei uma olhada nessa palestra e achei umas coisas estranhas; ela começa dizendo que a ideia do espaço "vibrar" se deve à relatividade do Einstein, mas nada disso tem a ver com acústica ou ondas sonoras. Einstein preveu sim algo que ainda não foi detectado diretamente, que são "ondas gravitacionais", e é isso que ela fala e diz que é "literalmente" onda sonora, mas nunca que é... >>>>> >>>>> Dá pra dizer: "É onda sonora... Só que não". >>>>> >>>>> Como ela mesmo diz, teu tímpano vibraria em simpatia a essas ondas, mas o teu cérebro também viraria geléia. >>>>> >>>>> Então o que ela toca é um especulação convertida em ondas sonoras. Em suma, essas coisas não fazem som! Assim como radiação de luz não faz som... mas dá pra converter até pra analisar em programas de DSP de áudio, mas não são som. >>>>> >>>>> Outra coisa que ela usou foi o som da estática dizendo que seria o som do big bang... tá, mas isso é a "Radiação cósmica de fundo em micro-ondas", e sim, parte do ruído de estática entre as estações de rádio vem dessa radiação (aliás, quando descobriram isso, encontraram a primeira evidência do Big-Bang). Pois, de novo, radiação eletromagnética convertida em som, mas não é "som" de modo algum. E qualquer barulho que seu forno microondas faça, não vem das microondas. >>>>> >>>>> Quando a gente liga pra alguém no celular, não é o som que vai, mas sim um sinal eletromagnético que carrega o som pelo espaço, ricocheteando em satélites, e sendo convertidos de volta em som. >>>>> >>>>> Eu até queria entender melhor que tipo de onda se fala dessas dos buracos negros. Nos artigo sobre o tal buraco negra que canta em Si Bemol ninguém diz de fato o que seria, mas dão a entender sim que são ondas sonoras, se propagando por uma região gasosa. Aí até poderia ser um tipo de onda sísmica, parecida com onda sonora. Mas depois dessa palestra, me parece que podem ser ondas gravitacionais. >>>>> >>>>> E se onda gravitacional não tem nada a ver com som, também não tem a ver com sismologia. Há um tipo de Onda Sísmica sim que equivale ao som, por ser, igualmente, uma onda mecânica longitudinal. Aliás, há até alguns tipos de microfones que captam abalos sísmicos. >>>>> >>>>> Mas de novo, o que captaram com esses estudos de sismologia estelar foi uma variação desses abalos na luminosidade da estrela, e mediram e captaram a luz dela pra conseguir determinar qual era o seu tamanho. Essas ondas não se propagam pelo espaço, e não são captadas por nós a milhares de anos luz de distância. >>>>> >>>>> Abraço >>>>> >>>>> Em 24 de fevereiro de 2013 12:54, Tuti escreveu: >>>>> Sobre o tema de Sismologia Estelar, tem um TED talk que acho interessante >>>>> Janna Levin: The sound the universe makes >>>>> http://www.ted.com/talks/janna_levin_the_sound_the_universe_makes.html >>>>> >>>>> >>>>> 2013/2/24 Carlos Palombini : >>>>> > >>>>> > Desculpe, Alexandre. Um bolsista de iniciação científica analisou a obra >>>>> > para mim e representou-a numa partitura convencional. Por isso me escapou o >>>>> > "escreveu". Foi ele, aliás, quem me falou do Si bemol do mundo. O fato tem >>>>> > comprovação da Nasa. >>>>> > >>>>> > http://www.nasa.gov/centers/goddard/universe/black_hole_sound.html >>>>> > >>>>> > http://science.nasa.gov/science-news/science-at-nasa/2003/09sep_blackholesounds/ >>>>> > >>>>> > http://www.sffchronicles.co.uk/forum/621-deepest-sound-in-the-universe-so-far.html >>>>> > >>>>> > Como você mesmo pode ler, para a Nasa, o Si bemol gravíssimo é "a canção de >>>>> > um buraco negro distante". >>>>> > >>>>> > Abraço, >>>>> > Carlos >>>>> > >>>>> > 2013/2/24 Ale Fenerich >>>>> > >>>>> >> "escreveu" não, Carlos... "realizou"... >>>>> > >>>>> > >>>>> >> >>>>> >> um primor, aliás! >>>>> > >>>>> > >>>>> > ________________________________________________ >>>>> > Lista de discussões ANPPOM >>>>> > http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l >>>>> > ________________________________________________ >>>>> >>>>> >>>>> >>>>> -- >>>>> --------- >>>>> José Fornari (Tuti) >>>>> http://sites.google.com/site/tutifornari/ >>>>> email: tutifornari em gmail.com >>>>> skype: tutifornari >>>>> cel: (11) 9-8318-8778 >>>>> http://www.facebook.com/tutifornari >>>>> ________________________________________________ >>>>> Lista de discussões ANPPOM >>>>> http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l >>>>> ________________________________________________ >>>> >>>> >>>> ________________________________________________ >>>> Lista de discussões ANPPOM >>>> http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l >>>> ________________________________________________ >>>> >>>> >>>> -----Anexo incorporado----- >>>> >>>> >>>> ________________________________________________ >>>> Lista de discussões ANPPOM >>>> http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l >>>> ________________________________________________ >>>> >>>> ________________________________________________ >>>> Lista de discussões ANPPOM >>>> http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l >>>> ________________________________________________ >>> >>> ________________________________________________ >>> Lista de discussões ANPPOM >>> http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l >>> ________________________________________________ > > ________________________________________________ > Lista de discussões ANPPOM > http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l > ________________________________________________ -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From porres em gmail.com Mon Mar 4 16:13:29 2013 From: porres em gmail.com (Alexandre Torres Porres) Date: Mon, 4 Mar 2013 16:13:29 -0300 Subject: [ANPPOM-Lista] Sismologia Estelar In-Reply-To: <2301134D-703B-4A23-A70C-9722B2617021@yahoo.com.br> References: <1361932771.57645.YahooMailNeo@web125004.mail.ne1.yahoo.com> <1362063272.60697.YahooMailClassic@web140905.mail.bf1.yahoo.com> <6309311594051043478@unknownmsgid> <2301134D-703B-4A23-A70C-9722B2617021@yahoo.com.br> Message-ID: Mas um dos pontos curiosos aqui levantados é o tal buraco negro, que canta em Bb. Diz lá no tal artigo que, por mais que o som não se propaga no vácuo, ele conseguiu criar uma perturbação por estar envolto em um cluster de gás. Um ponto importante que precisamos ressaltar, aliás, é que o vácuo perfeito não existe, e então há regiões no espaço que conseguem ainda propagar alguma coisa, mesmo com uma falta grande de densidade de matéria. E enfim, eis que a comunidade científica anda falando que o universo tá cheio de "som", e que eles estão "analisando o som", "tocando o som" e isso chama a atenção. Afinal, música tem som.. e eis o link com pesquisa em música. E a ideia que haveria uma sinfonia sonora no espaço é atrativa poeticamente. Só que eles estão fazendo um desserviço, o ponto não é nem só que o som não se propaga no vácuo, muito disso aí simplesmente não é som e não se converte em som, mas da forma como eles estão falando, dá a entender que seria som ou que poderia ser convertido em som. Mas eis que, se eles ficam falando que é, por mais que um músico tenha a noção que o som não se propaga no vácuo, quem é que vai contestar e analisar o fato? Quem na música sabe o que é onda gravitacional e sua possível relação com som? Creio que nós, pesquisadores da área (com conhecimento em acústica, sonologia, etc.), é que podemos averiguar isso e esclarecer os fatos. porres Em 4 de março de 2013 15:23, Luciano César escreveu: > Gente, pelo amor de Deus, som não se propaga no vácuo! O que isso teria a > ver com pesquisa em música? > > Abraço! > Luciano > > Em 01/03/2013, às 15:47, Alexandre Torres Porres > escreveu: > > > pelo jeito, o tema da sismologia estelar é outro, .... é a conversao da > luz em som > > Não é bem isso, estuda-se os efeitos de abalos sísmicos na luminosidade da > estrela e só. Dentre os tipos de ondas sísmicas, pelo menos uma delas > equivale ao som por ser da mesma natureza (uma onda mecânica longitudinal > que percorre e depende de um meio de propagação, ou seja, não viaja pelo > vácuo). A única coisa mais próxima de "som" nisso tudo aí é simplesmente > isso. > > Converter luz em som é algo que não é realmente necessário, é só algo > feito pra analisar os dados. > > > Como seria feita a conversao de luz em som? > > No meio físico, impossível, não ocorre. Já no mundo digital é tudo a mesma > coisa! Uma onda de luz ou sonora, quando "gravada" e digitalizada, vira > uma sequência de números com uma resolução em bits. Converter pra som é só > uma conversão arbitrária de registro. E como eu disse, usar aplicativos de > DSP de áudio para análise de frequências e tudo mais é mais fácil porque é > algo que está na mão. > > Fica ainda a entender como diabos aquele buraco negro fez um "som" que > seria Bb 57 oitavas abaixo do Bb mais grave do piano. Parece que, por ele > estar entre um cluster de gás, sua oscilação conseguiu perturbar o meio > gasoso. > > Mas tem a pesquisadora da palestra do TED que fala em ondas > gravitacionais, que "seriam som", e que buracos negros emitem isso. Bom, > vou ver esse outro artigo que você passou e estudar mais disso. É algo que > me parece estranho, mas é interessante entender a fundo. Caso isso exista > mesmo, estamos abrindo um novo ramo na física, o da "Acústica no Espaço > Sideral". Mannis, será que poderia nos orientar nessa nova área? :) > > Abração > > > > Em 1 de março de 2013 14:38, Tuti Fornari escreveu: > >> Então, o q me interessou da questão foi o fato da possível conversão das >> variações do spacetime tranformarem-se diretamente (sem mudancas de escala) >> em compressoes e expansoes do ar, q poderiam ser escutadas como som (pelo >> menos, foi o q entendi do artigo), mas pelo jeito, o tema da sismologia >> estelar é outro, .... é a conversao da luz em som. Sendo assim, a princípio >> nao se trata de uma conversao direta. A luz visível ocorre entre >> 400.000.000.000.000 e 750.000.000.000.000 Hz. O som audível ocorre entre 20 >> e 20.000 Hz. Enxergamos quase que uma oitava do espectro luminoso, mas >> escutamos pouco mais de 24 oitavas. Como seria feita a conversao de luz em >> som? >> >> >> _______ >> JoseFornari(Tuti) >> NICS-UNICAMP >> email: tutifornari em gmail.com >> cel:11-9-8318-8778 >> www.sites.google.com/site/tutifornari >> >> Em Mar 1, 2013, às 7:52, Alexandre Torres Porres >> escreveu: >> >> Olá Daniel, pois é, o assunto é interessante :) >> >> Sobre o que vc falou da gravidade em "1)", eu posso dizer com certeza >> que, acaso o sol desaparecesse do universo por algum motivo excuso, só >> sentiríamos a sua ausência, tanto na gravidade que ele exerce sobre nós >> como no "apagão" da luz, 8 minutos depois, que é o tempo que demora pra >> viajar do sol até nós na velocidade da luz. Claro que a certeza disso não é >> "minha", mas foi o que li ser o consenso dos físicos atuais, e, se não me >> engano, isso vem desde a relatividade de Einstein. >> >> Mas sim, a gravidade em si não é uma "radiação". Já no caso do que se >> entende, teoricamente, sobre o que seriam "ondas gravitacionais", elas sim >> são chamadas de "radiação". Mas não que eu seja um expert no assunto, só >> estou passando coisas que eu acho por aí em lugares como a wikipedia. E >> aqui vai um verbete sobre "radiação gravitacional" que fala sobre ondas >> gravitacionais. >> http://pt.wikipedia.org/wiki/Radia%C3%A7%C3%A3o_gravitacional >> >> Ali também fala que essas ondas viajariam na velocidade da Luz. >> >> Sobre "2)" sim, os tipos de ondas são similares e possuem algumas >> propriedades em comum. Falamos do Efeito Doppler, que se aplica tanto às >> ondas de som quanto às de luz. Mas eu estou fazendo o papel do cara chato >> de dizer que som é um tipo bem específico de onda sonora e de fenômeno >> físico, e que precisamos ser mais cautelosos antes de dizer pura e >> simplesmente que o universo canta, assovia, grita e tudo mais. >> >> E sobre o que eu andei vendo sobre ondas gravitacionais (inlcui-se ali o >> wikipedia e outras fontes), elas são de uma natureza bem distinta, tanto >> que ainda não conseguimos detecta-las diretamente, pois fogem do padrão dos >> outros tipos de ondas. E para detecta-las, como diz ali no wikipedia, um >> experimento que poderia aferir isso consiste em conseguir medir >> "alterações da energia interna de corpos massivos a baixíssimas >> temperaturas confinados em sistemas amortecidos em laboratório". Logo, não >> vejo um comportamento de ondas como conhecemos, do tipo refração e >> reflexão. Também não entendi como poderiam "virar som" - mas estou pra ler >> o artigo enviado pelo Tuti a respeito disso. >> >> Sobre "3)", o artigo que postou do método de Sismologia Estelar diz que >> ela não foi responsável por detectar planetas, mas sim por determinar o >> tamanho da estrela. Eis que o tamanho do planeta detectado foi estimado em >> relação à estrela. O interessante desse artigo é que foi a primeira vez que >> conseguiram detectar um planeta tão pequeno graças a essa técnica, já que a >> estrela é pequena. >> >> E também não vi algo sobre transformar "luz" em som como próprio da >> Sismologia Estelar. Como disse, a ideia de analisar os dados como som é >> comum na astronomia. Mas o que foi particular dessa técnica é um processo >> até contrário, onde as ondas sísmicas (essas sim ondas mecânicas >> longitudinais, exatamente como as ondas de som), percorrendo por entre a >> estrela, afetam a luminosidade/brilho. Graças ao conhecimento então da >> sismologia aplicada às estrelas é que foi possível analisar os dados de luz >> captados e aferir o tamanho da estrela. Em suma, foi o "som", ou abalos >> sísmicos, que afetaram a "luz". >> >> Mas é que da forma que está escrito ali no artigo fica confuso mesmo. >> Comenta-se as duas coisas, e primeiro de converter luz em som de uma forma >> meio jogada, que não se articula com o resto. Também fala de uma forma >> direta que analisaram ondas sonoras vindas do meio da estrela. Aí eu queria >> saber que tipo de microfone (sem fio, eu imagino) usaram... só que não >> né... por favor! Analisaram o efeito das ondas sísmicas na luz captada e >> ponto (nem precisa dizer se converteram pra som e jogaram no sound forge >> pirata pra fazer isso). >> >> Abração >> >> >> Em 28 de fevereiro de 2013 11:54, Daniel Lemos escreveu: >> >>> >>> Prezados, >>> >>> Não imaginava que o assunto fosse despertar tanto interesse assim. Tendo >>> em vista alguns comentários, creio que seja necessário fazer algumas >>> observações: >>> >>> 1) A gravidade não é uma "radiação", e não "viaja na velocidade da luz"; >>> ela é o resultado natural da alteração do espaço em função da presença de >>> um corpo que possua massa - um planeta ou estrela, por exemplo - e que gera >>> a dita "elasticidade". Einstein comprovou esta afirmação no famoso eclipse >>> solar no Egito de 1919, onde no momento do eclipse total, fora possível ver >>> através de telescópio uma estrela que estava "atrás" do Sol. Este mesmo >>> efeito da gravidade gera as "lentes gravitacionais" que, pela alteração que >>> um corpo com massa faz no espaço ao seu redor, desloca a luz que chega até >>> nós, ampliando a visão de um corpo celeste qualquer. >>> >>> 2) Todos os tipos de ondas provém de um processo semelhante, conforme >>> fora afirmado anteriormente. Tanto a Luz quanto as ondas eletromagnéticas e >>> as ondas sonoras são formas de energia que se propagam, cada qual >>> utilizando um determinado meio. Interessante é o objeto de investigação da >>> Psicoacústica, ciência que estuda os efeitos cognitivos relativos a eventos >>> acústicos. Um exemplo é a diferença entre eco e reverberação: ambos provém >>> de uma mesmo processo - a reflexão de ondas sonoras - porém, dependendo da >>> distância - e, consequentemente, da velocidade com que o ouvido capta a >>> sequência de ondas - ela é percebida como reverberação (abaixo de 17 >>> metros) ou eco (acima de 17 metros, ou seja: o ouvido humano leva 0,1 >>> segundo para perceber dois sons de forma distinta) ou reverberação. >>> >>> 3) A conversão de ondas luminosas (Luz) a ondas sonoras feitas pela >>> Sismologia Estelar torna-se, então, mais uma das técnicas utilizadas para >>> detectar planetas. Uma experiência similar, feita em 1997 e baseada em >>> ondas eletromagnéticas, mostra o "som" produzido pelo campo magnético da >>> Terra. Quem se interessar, pode ouvi-los na página da Universidade de Iowa: >>> http://www-pw.physics.uiowa.edu/plasma-wave/istp/polar/magnetosound.html >>> . >>> >>> Abraço a todos, >>> >>> >>> Daniel Lemos Cerqueira >>> >>> Coordenador de Música >>> >>> Coordenador do PIBID de Artes >>> >>> Membro da COPEVE >>> >>> Universidade Federal do Maranhão (UFMA) >>> http://musica.ufma.br >>> >>> >>> --- Em *ter, 26/2/13, Doriana Mendes *escreveu: >>> >>> >>> De: Doriana Mendes >>> >>> Assunto: Re: [ANPPOM-Lista] Sismologia Estelar >>> Para: "Alexandre Torres Porres" , "Tuti Fornari" < >>> tutifornari em gmail.com> >>> Cc: "anppom-l em iar.unicamp.br" >>> Data: Terça-feira, 26 de Fevereiro de 2013, 23:39 >>> >>> >>> Queridos, >>> >>> "Para mim som é um processo perceptual q as vibracoes acusticas >>> insitam." INCITAM...por favor, não posso conceber que cientistas, trocando >>> informações de tão alto nível permitam-se ultrajar o nosso >>> idioma...ainda mais pertencentes (exceto Porres) a centros acadêmicos de >>> excelência como a UNICAMP. >>> >>> Saudações e boa semana, >>> D. >>> >>> >>> >>> ------------------------------ >>> *De:* Alexandre Torres Porres >>> *Para:* Tuti Fornari >>> *Cc:* "anppom-l em iar.unicamp.br" >>> *Enviadas:* Terça-feira, 26 de Fevereiro de 2013 3:27 >>> *Assunto:* Re: [ANPPOM-Lista] Sismologia Estelar >>> >>> > pelo q entendi, sao as ondas gravitacionais q >>> > se convertem em ondas mecanicas >>> >>> To entendendo que é impossível, pois elas diferem muito em natureza, a >>> gravitacional é uma radiação que viaja na velocidade da luz, e enfim, ainda >>> não foi detectada diretamente. Aliás, tá cheio de laboratório tentando >>> captar isso pelo mundo, inclusive na USP. >>> >>> Abraço >>> >>> Em 25 de fevereiro de 2013 03:06, Tuti Fornari >>> > escreveu: >>> >>> Oi Porres, >>> Minha palestra esta no canal youtube do TEDx ... >>> Sobre a sismologia cosmica, pelo q entendi, sao as ondas gravitacionais >>> q se convertem em ondas mecanicas ... As variacoes de compressao e expansao >>> gravitacional correspondem a variacoes similares no meio elastico do ar e, >>> se ocorrerem dentro dos limites da audicao humana, em termos de intensidade >>> e frequencia, podem ser ouvidas. Aí vem a questao do q é som. Para mim som >>> é um processo perceptual q as vibracoes acusticas insitam. As vibracoes >>> mecanicas sao convertidas em impulsos eletricos pela coclea, e estes sao >>> interpretados como som pelo cérebro. Nao existe som la fora, mas apenas >>> vibracoes de pressao do ar. >>> Tem muito pra falar sobre isso, mas eu paro por aqui... Abracos! >>> Tuti >>> _______ >>> JoseFornari(Tuti) >>> NICS-UNICAMP >>> email: tutifornari em gmail.com >>> cel:11-9-8318-8778 >>> www.sites.google.com/site/tutifornari >>> >>> Em Feb 25, 2013, às 0:04, Alexandre Torres Porres > >>> escreveu: >>> >>> Oi Tuti, por falar nisso, a tua palestra pro TED já tá online também? >>> >>> Bom, eu dei uma olhada nessa palestra e achei umas coisas estranhas; ela >>> começa dizendo que a ideia do espaço "vibrar" se deve à relatividade do >>> Einstein, mas nada disso tem a ver com acústica ou ondas sonoras. Einstein >>> preveu sim algo que ainda não foi detectado diretamente, que são "ondas >>> gravitacionais", e é isso que ela fala e diz que é "literalmente" onda >>> sonora, mas nunca que é... >>> >>> Dá pra dizer: "É onda sonora... Só que não". >>> >>> Como ela mesmo diz, teu tímpano vibraria em simpatia a essas ondas, mas >>> o teu cérebro também viraria geléia. >>> >>> Então o que ela toca é um especulação convertida em ondas sonoras. Em >>> suma, essas coisas não fazem som! Assim como radiação de luz não faz som... >>> mas dá pra converter até pra analisar em programas de DSP de áudio, mas não >>> são som. >>> >>> Outra coisa que ela usou foi o som da estática dizendo que seria o som >>> do big bang... tá, mas isso é a "Radiação cósmica de fundo em micro-ondas", >>> e sim, parte do ruído de estática entre as estações de rádio vem dessa >>> radiação (aliás, quando descobriram isso, encontraram a primeira evidência >>> do Big-Bang). Pois, de novo, radiação eletromagnética convertida em som, >>> mas não é "som" de modo algum. E qualquer barulho que seu forno microondas >>> faça, não vem das microondas. >>> >>> Quando a gente liga pra alguém no celular, não é o som que vai, mas sim >>> um sinal eletromagnético que carrega o som pelo espaço, ricocheteando em >>> satélites, e sendo convertidos de volta em som. >>> >>> Eu até queria entender melhor que tipo de onda se fala dessas dos >>> buracos negros. Nos artigo sobre o tal buraco negra que canta em Si Bemol >>> ninguém diz de fato o que seria, mas dão a entender sim que são ondas >>> sonoras, se propagando por uma região gasosa. Aí até poderia ser um tipo de >>> onda sísmica, parecida com onda sonora. Mas depois dessa palestra, me >>> parece que podem ser ondas gravitacionais. >>> >>> E se onda gravitacional não tem nada a ver com som, também não tem a ver >>> com sismologia. Há um tipo de Onda Sísmica sim que equivale ao som, por >>> ser, igualmente, uma onda mecânica longitudinal. Aliás, há até alguns tipos >>> de microfones que captam abalos sísmicos. >>> >>> Mas de novo, o que captaram com esses estudos de sismologia estelar foi >>> uma variação desses abalos na luminosidade da estrela, e mediram e captaram >>> a luz dela pra conseguir determinar qual era o seu tamanho. Essas ondas >>> *não* se propagam pelo espaço, e não são captadas por nós a milhares de >>> anos luz de distância. >>> >>> Abraço >>> >>> Em 24 de fevereiro de 2013 12:54, Tuti >>> > escreveu: >>> >>> Sobre o tema de Sismologia Estelar, tem um TED talk que acho interessante >>> Janna Levin: The sound the universe makes >>> http://www.ted.com/talks/janna_levin_the_sound_the_universe_makes.html >>> >>> >>> 2013/2/24 Carlos Palombini >>> >: >>> > >>> > Desculpe, Alexandre. Um bolsista de iniciação científica analisou a >>> obra >>> > para mim e representou-a numa partitura convencional. Por isso me >>> escapou o >>> > "escreveu". Foi ele, aliás, quem me falou do Si bemol do mundo. O fato >>> tem >>> > comprovação da Nasa. >>> > >>> > http://www.nasa.gov/centers/goddard/universe/black_hole_sound.html >>> > >>> > >>> http://science.nasa.gov/science-news/science-at-nasa/2003/09sep_blackholesounds/ >>> > >>> > >>> http://www.sffchronicles.co.uk/forum/621-deepest-sound-in-the-universe-so-far.html >>> > >>> > Como você mesmo pode ler, para a Nasa, o Si bemol gravíssimo é "a >>> canção de >>> > um buraco negro distante". >>> > >>> > Abraço, >>> > Carlos >>> > >>> > 2013/2/24 Ale Fenerich >>> > >>> > >>> >> "escreveu" não, Carlos... "realizou"... >>> > >>> > >>> >> >>> >> um primor, aliás! >>> > >>> > >>> > ________________________________________________ >>> > Lista de discussões ANPPOM >>> > http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l >>> > ________________________________________________ >>> >>> >>> >>> -- >>> --------- >>> José Fornari (Tuti) >>> http://sites.google.com/site/tutifornari/ >>> email: tutifornari em gmail.com >>> skype: tutifornari >>> cel: (11) 9-8318-8778 >>> http://www.facebook.com/tutifornari >>> ________________________________________________ >>> Lista de discussões ANPPOM >>> http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l >>> ________________________________________________ >>> >>> >>> >>> >>> ________________________________________________ >>> Lista de discussões ANPPOM >>> http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l >>> ________________________________________________ >>> >>> >>> -----Anexo incorporado----- >>> >>> >>> ________________________________________________ >>> Lista de discussões ANPPOM >>> http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l >>> ________________________________________________ >>> >>> >>> ________________________________________________ >>> Lista de discussões ANPPOM >>> http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l >>> ________________________________________________ >>> >> >> ________________________________________________ >> Lista de discussões ANPPOM >> http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l >> ________________________________________________ >> >> > ________________________________________________ > Lista de discussões ANPPOM > http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l > ________________________________________________ > > -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From fenerich em gmail.com Mon Mar 4 22:50:14 2013 From: fenerich em gmail.com (Ale Fenerich) Date: Mon, 4 Mar 2013 22:50:14 -0300 Subject: [ANPPOM-Lista] Sismologia Estelar In-Reply-To: <2301134D-703B-4A23-A70C-9722B2617021@yahoo.com.br> References: <1361932771.57645.YahooMailNeo@web125004.mail.ne1.yahoo.com> <1362063272.60697.YahooMailClassic@web140905.mail.bf1.yahoo.com> <6309311594051043478@unknownmsgid> <2301134D-703B-4A23-A70C-9722B2617021@yahoo.com.br> Message-ID: "Luciano" dixit: "som não se propaga no vácuo! O que isso teria a ver com pesquisa em música?" bem, aquilo que voce lê numa partitura tambem nao sao sons, mas formas gráficas lidas pelos seus olhos. é preciso que você as codifique em gestos, que por sua vez (em contato com um instrumento ou com sua glote) engendram sons... pode-se codificar qualquer coisa em sons, ondas eletromagnéticas ou as irregularidades de uma folha de papel. No Ocidente, tem-se feito isso há pelo menos 10 séculos. Em 4 de março de 2013 15:23, Luciano César escreveu: > Gente, pelo amor de Deus, som não se propaga no vácuo! O que isso teria a > ver com pesquisa em música? > > Abraço! > Luciano > > Em 01/03/2013, às 15:47, Alexandre Torres Porres > escreveu: > > > pelo jeito, o tema da sismologia estelar é outro, .... é a conversao da > luz em som > > Não é bem isso, estuda-se os efeitos de abalos sísmicos na luminosidade da > estrela e só. Dentre os tipos de ondas sísmicas, pelo menos uma delas > equivale ao som por ser da mesma natureza (uma onda mecânica longitudinal > que percorre e depende de um meio de propagação, ou seja, não viaja pelo > vácuo). A única coisa mais próxima de "som" nisso tudo aí é simplesmente > isso. > > Converter luz em som é algo que não é realmente necessário, é só algo > feito pra analisar os dados. > > > Como seria feita a conversao de luz em som? > > No meio físico, impossível, não ocorre. Já no mundo digital é tudo a mesma > coisa! Uma onda de luz ou sonora, quando "gravada" e digitalizada, vira > uma sequência de números com uma resolução em bits. Converter pra som é só > uma conversão arbitrária de registro. E como eu disse, usar aplicativos de > DSP de áudio para análise de frequências e tudo mais é mais fácil porque é > algo que está na mão. > > Fica ainda a entender como diabos aquele buraco negro fez um "som" que > seria Bb 57 oitavas abaixo do Bb mais grave do piano. Parece que, por ele > estar entre um cluster de gás, sua oscilação conseguiu perturbar o meio > gasoso. > > Mas tem a pesquisadora da palestra do TED que fala em ondas > gravitacionais, que "seriam som", e que buracos negros emitem isso. Bom, > vou ver esse outro artigo que você passou e estudar mais disso. É algo que > me parece estranho, mas é interessante entender a fundo. Caso isso exista > mesmo, estamos abrindo um novo ramo na física, o da "Acústica no Espaço > Sideral". Mannis, será que poderia nos orientar nessa nova área? :) > > Abração > > > > Em 1 de março de 2013 14:38, Tuti Fornari escreveu: > >> Então, o q me interessou da questão foi o fato da possível conversão das >> variações do spacetime tranformarem-se diretamente (sem mudancas de escala) >> em compressoes e expansoes do ar, q poderiam ser escutadas como som (pelo >> menos, foi o q entendi do artigo), mas pelo jeito, o tema da sismologia >> estelar é outro, .... é a conversao da luz em som. Sendo assim, a princípio >> nao se trata de uma conversao direta. A luz visível ocorre entre >> 400.000.000.000.000 e 750.000.000.000.000 Hz. O som audível ocorre entre 20 >> e 20.000 Hz. Enxergamos quase que uma oitava do espectro luminoso, mas >> escutamos pouco mais de 24 oitavas. Como seria feita a conversao de luz em >> som? >> >> >> _______ >> JoseFornari(Tuti) >> NICS-UNICAMP >> email: tutifornari em gmail.com >> cel:11-9-8318-8778 >> www.sites.google.com/site/tutifornari >> >> Em Mar 1, 2013, às 7:52, Alexandre Torres Porres >> escreveu: >> >> Olá Daniel, pois é, o assunto é interessante :) >> >> Sobre o que vc falou da gravidade em "1)", eu posso dizer com certeza >> que, acaso o sol desaparecesse do universo por algum motivo excuso, só >> sentiríamos a sua ausência, tanto na gravidade que ele exerce sobre nós >> como no "apagão" da luz, 8 minutos depois, que é o tempo que demora pra >> viajar do sol até nós na velocidade da luz. Claro que a certeza disso não é >> "minha", mas foi o que li ser o consenso dos físicos atuais, e, se não me >> engano, isso vem desde a relatividade de Einstein. >> >> Mas sim, a gravidade em si não é uma "radiação". Já no caso do que se >> entende, teoricamente, sobre o que seriam "ondas gravitacionais", elas sim >> são chamadas de "radiação". Mas não que eu seja um expert no assunto, só >> estou passando coisas que eu acho por aí em lugares como a wikipedia. E >> aqui vai um verbete sobre "radiação gravitacional" que fala sobre ondas >> gravitacionais. >> http://pt.wikipedia.org/wiki/Radia%C3%A7%C3%A3o_gravitacional >> >> Ali também fala que essas ondas viajariam na velocidade da Luz. >> >> Sobre "2)" sim, os tipos de ondas são similares e possuem algumas >> propriedades em comum. Falamos do Efeito Doppler, que se aplica tanto às >> ondas de som quanto às de luz. Mas eu estou fazendo o papel do cara chato >> de dizer que som é um tipo bem específico de onda sonora e de fenômeno >> físico, e que precisamos ser mais cautelosos antes de dizer pura e >> simplesmente que o universo canta, assovia, grita e tudo mais. >> >> E sobre o que eu andei vendo sobre ondas gravitacionais (inlcui-se ali o >> wikipedia e outras fontes), elas são de uma natureza bem distinta, tanto >> que ainda não conseguimos detecta-las diretamente, pois fogem do padrão dos >> outros tipos de ondas. E para detecta-las, como diz ali no wikipedia, um >> experimento que poderia aferir isso consiste em conseguir medir >> "alterações da energia interna de corpos massivos a baixíssimas >> temperaturas confinados em sistemas amortecidos em laboratório". Logo, não >> vejo um comportamento de ondas como conhecemos, do tipo refração e >> reflexão. Também não entendi como poderiam "virar som" - mas estou pra ler >> o artigo enviado pelo Tuti a respeito disso. >> >> Sobre "3)", o artigo que postou do método de Sismologia Estelar diz que >> ela não foi responsável por detectar planetas, mas sim por determinar o >> tamanho da estrela. Eis que o tamanho do planeta detectado foi estimado em >> relação à estrela. O interessante desse artigo é que foi a primeira vez que >> conseguiram detectar um planeta tão pequeno graças a essa técnica, já que a >> estrela é pequena. >> >> E também não vi algo sobre transformar "luz" em som como próprio da >> Sismologia Estelar. Como disse, a ideia de analisar os dados como som é >> comum na astronomia. Mas o que foi particular dessa técnica é um processo >> até contrário, onde as ondas sísmicas (essas sim ondas mecânicas >> longitudinais, exatamente como as ondas de som), percorrendo por entre a >> estrela, afetam a luminosidade/brilho. Graças ao conhecimento então da >> sismologia aplicada às estrelas é que foi possível analisar os dados de luz >> captados e aferir o tamanho da estrela. Em suma, foi o "som", ou abalos >> sísmicos, que afetaram a "luz". >> >> Mas é que da forma que está escrito ali no artigo fica confuso mesmo. >> Comenta-se as duas coisas, e primeiro de converter luz em som de uma forma >> meio jogada, que não se articula com o resto. Também fala de uma forma >> direta que analisaram ondas sonoras vindas do meio da estrela. Aí eu queria >> saber que tipo de microfone (sem fio, eu imagino) usaram... só que não >> né... por favor! Analisaram o efeito das ondas sísmicas na luz captada e >> ponto (nem precisa dizer se converteram pra som e jogaram no sound forge >> pirata pra fazer isso). >> >> Abração >> >> >> Em 28 de fevereiro de 2013 11:54, Daniel Lemos escreveu: >> >>> >>> Prezados, >>> >>> Não imaginava que o assunto fosse despertar tanto interesse assim. Tendo >>> em vista alguns comentários, creio que seja necessário fazer algumas >>> observações: >>> >>> 1) A gravidade não é uma "radiação", e não "viaja na velocidade da luz"; >>> ela é o resultado natural da alteração do espaço em função da presença de >>> um corpo que possua massa - um planeta ou estrela, por exemplo - e que gera >>> a dita "elasticidade". Einstein comprovou esta afirmação no famoso eclipse >>> solar no Egito de 1919, onde no momento do eclipse total, fora possível ver >>> através de telescópio uma estrela que estava "atrás" do Sol. Este mesmo >>> efeito da gravidade gera as "lentes gravitacionais" que, pela alteração que >>> um corpo com massa faz no espaço ao seu redor, desloca a luz que chega até >>> nós, ampliando a visão de um corpo celeste qualquer. >>> >>> 2) Todos os tipos de ondas provém de um processo semelhante, conforme >>> fora afirmado anteriormente. Tanto a Luz quanto as ondas eletromagnéticas e >>> as ondas sonoras são formas de energia que se propagam, cada qual >>> utilizando um determinado meio. Interessante é o objeto de investigação da >>> Psicoacústica, ciência que estuda os efeitos cognitivos relativos a eventos >>> acústicos. Um exemplo é a diferença entre eco e reverberação: ambos provém >>> de uma mesmo processo - a reflexão de ondas sonoras - porém, dependendo da >>> distância - e, consequentemente, da velocidade com que o ouvido capta a >>> sequência de ondas - ela é percebida como reverberação (abaixo de 17 >>> metros) ou eco (acima de 17 metros, ou seja: o ouvido humano leva 0,1 >>> segundo para perceber dois sons de forma distinta) ou reverberação. >>> >>> 3) A conversão de ondas luminosas (Luz) a ondas sonoras feitas pela >>> Sismologia Estelar torna-se, então, mais uma das técnicas utilizadas para >>> detectar planetas. Uma experiência similar, feita em 1997 e baseada em >>> ondas eletromagnéticas, mostra o "som" produzido pelo campo magnético da >>> Terra. Quem se interessar, pode ouvi-los na página da Universidade de Iowa: >>> http://www-pw.physics.uiowa.edu/plasma-wave/istp/polar/magnetosound.html >>> . >>> >>> Abraço a todos, >>> >>> >>> Daniel Lemos Cerqueira >>> >>> Coordenador de Música >>> >>> Coordenador do PIBID de Artes >>> >>> Membro da COPEVE >>> >>> Universidade Federal do Maranhão (UFMA) >>> http://musica.ufma.br >>> >>> >>> --- Em *ter, 26/2/13, Doriana Mendes *escreveu: >>> >>> >>> De: Doriana Mendes >>> >>> Assunto: Re: [ANPPOM-Lista] Sismologia Estelar >>> Para: "Alexandre Torres Porres" , "Tuti Fornari" < >>> tutifornari em gmail.com> >>> Cc: "anppom-l em iar.unicamp.br" >>> Data: Terça-feira, 26 de Fevereiro de 2013, 23:39 >>> >>> >>> Queridos, >>> >>> "Para mim som é um processo perceptual q as vibracoes acusticas >>> insitam." INCITAM...por favor, não posso conceber que cientistas, trocando >>> informações de tão alto nível permitam-se ultrajar o nosso >>> idioma...ainda mais pertencentes (exceto Porres) a centros acadêmicos de >>> excelência como a UNICAMP. >>> >>> Saudações e boa semana, >>> D. >>> >>> >>> >>> ------------------------------ >>> *De:* Alexandre Torres Porres >>> *Para:* Tuti Fornari >>> *Cc:* "anppom-l em iar.unicamp.br" >>> *Enviadas:* Terça-feira, 26 de Fevereiro de 2013 3:27 >>> *Assunto:* Re: [ANPPOM-Lista] Sismologia Estelar >>> >>> > pelo q entendi, sao as ondas gravitacionais q >>> > se convertem em ondas mecanicas >>> >>> To entendendo que é impossível, pois elas diferem muito em natureza, a >>> gravitacional é uma radiação que viaja na velocidade da luz, e enfim, ainda >>> não foi detectada diretamente. Aliás, tá cheio de laboratório tentando >>> captar isso pelo mundo, inclusive na USP. >>> >>> Abraço >>> >>> Em 25 de fevereiro de 2013 03:06, Tuti Fornari >>> > escreveu: >>> >>> Oi Porres, >>> Minha palestra esta no canal youtube do TEDx ... >>> Sobre a sismologia cosmica, pelo q entendi, sao as ondas gravitacionais >>> q se convertem em ondas mecanicas ... As variacoes de compressao e expansao >>> gravitacional correspondem a variacoes similares no meio elastico do ar e, >>> se ocorrerem dentro dos limites da audicao humana, em termos de intensidade >>> e frequencia, podem ser ouvidas. Aí vem a questao do q é som. Para mim som >>> é um processo perceptual q as vibracoes acusticas insitam. As vibracoes >>> mecanicas sao convertidas em impulsos eletricos pela coclea, e estes sao >>> interpretados como som pelo cérebro. Nao existe som la fora, mas apenas >>> vibracoes de pressao do ar. >>> Tem muito pra falar sobre isso, mas eu paro por aqui... Abracos! >>> Tuti >>> _______ >>> JoseFornari(Tuti) >>> NICS-UNICAMP >>> email: tutifornari em gmail.com >>> cel:11-9-8318-8778 >>> www.sites.google.com/site/tutifornari >>> >>> Em Feb 25, 2013, às 0:04, Alexandre Torres Porres > >>> escreveu: >>> >>> Oi Tuti, por falar nisso, a tua palestra pro TED já tá online também? >>> >>> Bom, eu dei uma olhada nessa palestra e achei umas coisas estranhas; ela >>> começa dizendo que a ideia do espaço "vibrar" se deve à relatividade do >>> Einstein, mas nada disso tem a ver com acústica ou ondas sonoras. Einstein >>> preveu sim algo que ainda não foi detectado diretamente, que são "ondas >>> gravitacionais", e é isso que ela fala e diz que é "literalmente" onda >>> sonora, mas nunca que é... >>> >>> Dá pra dizer: "É onda sonora... Só que não". >>> >>> Como ela mesmo diz, teu tímpano vibraria em simpatia a essas ondas, mas >>> o teu cérebro também viraria geléia. >>> >>> Então o que ela toca é um especulação convertida em ondas sonoras. Em >>> suma, essas coisas não fazem som! Assim como radiação de luz não faz som... >>> mas dá pra converter até pra analisar em programas de DSP de áudio, mas não >>> são som. >>> >>> Outra coisa que ela usou foi o som da estática dizendo que seria o som >>> do big bang... tá, mas isso é a "Radiação cósmica de fundo em micro-ondas", >>> e sim, parte do ruído de estática entre as estações de rádio vem dessa >>> radiação (aliás, quando descobriram isso, encontraram a primeira evidência >>> do Big-Bang). Pois, de novo, radiação eletromagnética convertida em som, >>> mas não é "som" de modo algum. E qualquer barulho que seu forno microondas >>> faça, não vem das microondas. >>> >>> Quando a gente liga pra alguém no celular, não é o som que vai, mas sim >>> um sinal eletromagnético que carrega o som pelo espaço, ricocheteando em >>> satélites, e sendo convertidos de volta em som. >>> >>> Eu até queria entender melhor que tipo de onda se fala dessas dos >>> buracos negros. Nos artigo sobre o tal buraco negra que canta em Si Bemol >>> ninguém diz de fato o que seria, mas dão a entender sim que são ondas >>> sonoras, se propagando por uma região gasosa. Aí até poderia ser um tipo de >>> onda sísmica, parecida com onda sonora. Mas depois dessa palestra, me >>> parece que podem ser ondas gravitacionais. >>> >>> E se onda gravitacional não tem nada a ver com som, também não tem a ver >>> com sismologia. Há um tipo de Onda Sísmica sim que equivale ao som, por >>> ser, igualmente, uma onda mecânica longitudinal. Aliás, há até alguns tipos >>> de microfones que captam abalos sísmicos. >>> >>> Mas de novo, o que captaram com esses estudos de sismologia estelar foi >>> uma variação desses abalos na luminosidade da estrela, e mediram e captaram >>> a luz dela pra conseguir determinar qual era o seu tamanho. Essas ondas >>> *não* se propagam pelo espaço, e não são captadas por nós a milhares de >>> anos luz de distância. >>> >>> Abraço >>> >>> Em 24 de fevereiro de 2013 12:54, Tuti >>> > escreveu: >>> >>> Sobre o tema de Sismologia Estelar, tem um TED talk que acho interessante >>> Janna Levin: The sound the universe makes >>> http://www.ted.com/talks/janna_levin_the_sound_the_universe_makes.html >>> >>> >>> 2013/2/24 Carlos Palombini >>> >: >>> > >>> > Desculpe, Alexandre. Um bolsista de iniciação científica analisou a >>> obra >>> > para mim e representou-a numa partitura convencional. Por isso me >>> escapou o >>> > "escreveu". Foi ele, aliás, quem me falou do Si bemol do mundo. O fato >>> tem >>> > comprovação da Nasa. >>> > >>> > http://www.nasa.gov/centers/goddard/universe/black_hole_sound.html >>> > >>> > >>> http://science.nasa.gov/science-news/science-at-nasa/2003/09sep_blackholesounds/ >>> > >>> > >>> http://www.sffchronicles.co.uk/forum/621-deepest-sound-in-the-universe-so-far.html >>> > >>> > Como você mesmo pode ler, para a Nasa, o Si bemol gravíssimo é "a >>> canção de >>> > um buraco negro distante". >>> > >>> > Abraço, >>> > Carlos >>> > >>> > 2013/2/24 Ale Fenerich >>> > >>> > >>> >> "escreveu" não, Carlos... "realizou"... >>> > >>> > >>> >> >>> >> um primor, aliás! >>> > >>> > >>> > ________________________________________________ >>> > Lista de discussões ANPPOM >>> > http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l >>> > ________________________________________________ >>> >>> >>> >>> -- >>> --------- >>> José Fornari (Tuti) >>> http://sites.google.com/site/tutifornari/ >>> email: tutifornari em gmail.com >>> skype: tutifornari >>> cel: (11) 9-8318-8778 >>> http://www.facebook.com/tutifornari >>> ________________________________________________ >>> Lista de discussões ANPPOM >>> http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l >>> ________________________________________________ >>> >>> >>> >>> >>> ________________________________________________ >>> Lista de discussões ANPPOM >>> http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l >>> ________________________________________________ >>> >>> >>> -----Anexo incorporado----- >>> >>> >>> ________________________________________________ >>> Lista de discussões ANPPOM >>> http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l >>> ________________________________________________ >>> >>> >>> ________________________________________________ >>> Lista de discussões ANPPOM >>> http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l >>> ________________________________________________ >>> >> >> ________________________________________________ >> Lista de discussões ANPPOM >> http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l >> ________________________________________________ >> >> > ________________________________________________ > Lista de discussões ANPPOM > http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l > ________________________________________________ > > > ________________________________________________ > Lista de discussões ANPPOM > http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l > ________________________________________________ > -- ------------------------------------------ Alexandre Sperandéo Fenerich prof. Adjunto IAD - UFJF - http://www.ufjf.br/musica/ http://soundcloud.com/ale_fenerich http://sussurro.musica.ufrj.br/fghij/f/fenerichale/fenerichale.htm n-1.art.br http://soundcloud.com/n-1-1 http://www.ufjf.br/eimas/ http://www.ufjf.br/tecartes/ http://www.limiares.com.br/duo-n1.html (55 32) 8481-8277 -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From lucianocesar78 em yahoo.com.br Tue Mar 5 00:34:51 2013 From: lucianocesar78 em yahoo.com.br (luciano cesar) Date: Mon, 4 Mar 2013 19:34:51 -0800 (PST) Subject: [ANPPOM-Lista] Sismologia Estelar In-Reply-To: Message-ID: <1362454491.49139.YahooMailClassic@web140805.mail.bf1.yahoo.com> Ah, claro, eu realmente não tinha pensado nisso... --- Em seg, 4/3/13, Ale Fenerich escreveu: De: Ale Fenerich Assunto: Re: [ANPPOM-Lista] Sismologia Estelar Para: "Luciano César" Cc: "Alexandre Torres Porres" , "anppom-l em iar.unicamp.br" , "Tuti Fornari" Data: Segunda-feira, 4 de Março de 2013, 22:50 "Luciano" dixit: "som não se propaga no vácuo! O que isso teria a ver com pesquisa em música?" bem, aquilo que voce lê numa partitura tambem nao sao sons, mas formas gráficas lidas pelos seus olhos. é preciso que você as codifique em gestos, que por sua vez (em contato com um instrumento ou com sua glote) engendram sons... pode-se codificar qualquer coisa em sons, ondas eletromagnéticas ou as irregularidades de uma folha de papel. No Ocidente, tem-se feito isso há pelo menos 10 séculos. Em 4 de março de 2013 15:23, Luciano César escreveu: Gente, pelo amor de Deus, som não se propaga no vácuo! O que isso teria a ver com pesquisa em música? Abraço!Luciano Em 01/03/2013, às 15:47, Alexandre Torres Porres escreveu: > pelo jeito, o tema da sismologia estelar é outro, .... é a conversao da luz em som Não é bem isso, estuda-se os efeitos de abalos sísmicos na luminosidade da estrela e só. Dentre os tipos de ondas sísmicas, pelo menos uma delas equivale ao som por ser da mesma natureza (uma onda mecânica longitudinal que percorre e depende de um meio de propagação, ou seja, não viaja pelo vácuo). A única coisa mais próxima de "som" nisso tudo aí é simplesmente isso. Converter luz em som é algo que não é realmente necessário, é só algo feito pra analisar os dados. > Como seria feita a conversao de luz em som? No meio físico, impossível, não ocorre. Já no mundo digital é tudo a mesma coisa! Uma onda de luz ou sonora, quando "gravada" e  digitalizada, vira uma sequência de números com uma resolução em bits. Converter pra som é só uma conversão arbitrária de registro. E como eu disse, usar aplicativos de DSP de áudio para análise de frequências e tudo mais é mais fácil porque é algo que está na mão. Fica ainda a entender como diabos aquele buraco negro fez um "som" que seria Bb 57 oitavas abaixo do Bb mais grave do piano. Parece que, por ele estar entre um cluster de gás, sua oscilação conseguiu perturbar o meio gasoso. Mas tem a pesquisadora da palestra do TED que fala em ondas gravitacionais, que "seriam som", e que buracos negros emitem isso. Bom, vou ver esse outro artigo que você passou e estudar mais disso. É algo que me parece estranho, mas é interessante entender a fundo. Caso isso exista mesmo, estamos abrindo um novo ramo na física, o da "Acústica no Espaço Sideral". Mannis, será que poderia nos orientar nessa nova área? :) Abração Em 1 de março de 2013 14:38, Tuti Fornari escreveu: Então, o q me interessou da questão foi o fato da possível conversão das variações do spacetime tranformarem-se diretamente (sem mudancas de escala) em compressoes e expansoes do ar, q poderiam ser escutadas como som (pelo menos, foi o q entendi do artigo), mas pelo jeito, o tema da sismologia estelar é outro, .... é a conversao da luz em som. Sendo assim, a princípio nao se trata de uma conversao direta. A luz visível ocorre entre 400.000.000.000.000 e 750.000.000.000.000 Hz. O som audível ocorre entre 20 e 20.000 Hz. Enxergamos quase que uma oitava do espectro luminoso, mas escutamos pouco mais de 24 oitavas. Como seria feita a conversao de luz em som? _______JoseFornari(Tuti)NICS-UNICAMPemail: tutifornari em gmail.comcel:11-9-8318-8778 www.sites.google.com/site/tutifornari Em Mar 1, 2013, às 7:52, Alexandre Torres Porres escreveu: Olá Daniel, pois é, o assunto é interessante :) Sobre o que vc falou da gravidade em "1)", eu posso dizer com certeza que, acaso o sol desaparecesse do universo por algum motivo excuso, só sentiríamos a sua ausência, tanto na gravidade que ele exerce sobre nós como no "apagão" da luz, 8 minutos depois, que é o tempo que demora pra viajar do sol até nós na velocidade da luz. Claro que a certeza disso não é "minha", mas foi o que li ser o consenso dos físicos atuais, e, se não me engano, isso vem desde a relatividade de Einstein. Mas sim, a gravidade em si não é uma "radiação". Já no caso do que se entende, teoricamente, sobre o que seriam "ondas gravitacionais", elas sim são chamadas de "radiação". Mas não que eu seja um expert no assunto, só estou passando coisas que eu acho por aí em lugares como a wikipedia. E aqui vai um verbete sobre "radiação gravitacional" que fala sobre ondas gravitacionais. http://pt.wikipedia.org/wiki/Radia%C3%A7%C3%A3o_gravitacional Ali também fala que essas ondas viajariam na velocidade da Luz. Sobre "2)" sim, os tipos de ondas são similares e possuem algumas propriedades em comum. Falamos do Efeito Doppler, que se aplica tanto às ondas de som quanto às de luz. Mas eu estou fazendo o papel do cara chato de dizer que som é um tipo bem específico de onda sonora e de fenômeno físico, e que precisamos ser mais cautelosos antes de dizer pura e simplesmente que o universo canta, assovia, grita e tudo mais. E sobre o que eu andei vendo sobre ondas gravitacionais (inlcui-se ali o wikipedia e outras fontes), elas são de uma natureza bem distinta, tanto que ainda não conseguimos detecta-las diretamente, pois fogem do padrão dos outros tipos de ondas. E para detecta-las, como diz ali no wikipedia, um experimento que poderia aferir isso consiste  em conseguir medir "alterações da energia interna de corpos massivos a baixíssimas temperaturas confinados em sistemas amortecidos em laboratório". Logo, não vejo um comportamento de ondas como conhecemos, do tipo refração e reflexão. Também não entendi como poderiam "virar som" - mas estou pra ler o artigo enviado pelo Tuti a respeito disso. Sobre "3)", o artigo que postou do método de Sismologia Estelar diz que ela não foi responsável por detectar planetas, mas sim por determinar o tamanho da estrela. Eis que o tamanho do planeta detectado foi estimado em relação à estrela. O interessante desse artigo é que foi a primeira vez que conseguiram detectar um planeta tão pequeno graças a essa técnica, já que a estrela é pequena.  E também não vi algo sobre transformar "luz" em som como próprio da Sismologia Estelar. Como disse, a ideia de analisar os dados como som é comum na astronomia. Mas o que foi particular dessa técnica é um processo até contrário, onde as ondas sísmicas (essas sim ondas mecânicas longitudinais, exatamente como as ondas de som), percorrendo por entre a estrela, afetam a luminosidade/brilho. Graças ao conhecimento então da sismologia aplicada às estrelas é que foi possível analisar os dados de luz captados e aferir o tamanho da estrela. Em suma, foi o "som", ou abalos sísmicos, que afetaram a "luz". Mas é que da forma que está escrito ali no artigo fica confuso mesmo. Comenta-se as duas coisas, e primeiro de converter luz em som de uma forma meio jogada, que não se articula com o resto. Também fala de uma forma direta que analisaram ondas sonoras vindas do meio da estrela. Aí eu queria saber que tipo de microfone (sem fio, eu imagino) usaram... só que não né... por favor! Analisaram o efeito das ondas sísmicas na luz captada e ponto (nem precisa dizer se converteram pra som e jogaram no sound forge pirata pra fazer isso).  Abração Em 28 de fevereiro de 2013 11:54, Daniel Lemos escreveu: Prezados, Não imaginava que o assunto fosse despertar tanto interesse assim. Tendo em vista alguns comentários, creio que seja necessário fazer algumas observações: 1) A gravidade não é uma "radiação", e não "viaja na velocidade da luz"; ela é o resultado natural da alteração do espaço em função da presença de um corpo que possua massa - um planeta ou estrela, por exemplo - e que gera a dita "elasticidade". Einstein comprovou esta afirmação no famoso eclipse solar no Egito de 1919, onde no momento do eclipse total, fora possível ver através de telescópio uma estrela que estava "atrás" do Sol. Este mesmo efeito da gravidade gera as "lentes gravitacionais" que, pela alteração que um corpo com massa faz no espaço ao seu redor, desloca a luz que chega até nós, ampliando a visão de um corpo celeste qualquer. 2) Todos os tipos de ondas provém de um processo semelhante, conforme fora afirmado anteriormente. Tanto a Luz quanto as ondas eletromagnéticas e as ondas sonoras são formas de energia que se propagam, cada qual utilizando um determinado meio. Interessante é o objeto de investigação da Psicoacústica, ciência que estuda os efeitos cognitivos relativos a eventos acústicos. Um exemplo é a diferença entre eco e reverberação: ambos provém de uma mesmo processo - a reflexão de ondas sonoras - porém, dependendo da distância - e, consequentemente, da velocidade com que o ouvido capta a sequência de ondas - ela é percebida como reverberação (abaixo de 17 metros) ou eco (acima de 17 metros, ou seja: o ouvido humano leva 0,1 segundo para perceber dois sons de forma distinta) ou reverberação. 3) A conversão de ondas luminosas (Luz) a ondas sonoras feitas pela Sismologia Estelar torna-se, então, mais uma das técnicas utilizadas para detectar planetas. Uma experiência similar, feita em 1997 e baseada em ondas eletromagnéticas, mostra o "som" produzido pelo campo magnético da Terra. Quem se interessar, pode ouvi-los na página da Universidade de Iowa: http://www-pw.physics.uiowa.edu/plasma-wave/istp/polar/magnetosound.html. Abraço a todos, Daniel Lemos Cerqueira Coordenador de Música Coordenador do PIBID de Artes Membro da COPEVE Universidade Federal do Maranhão (UFMA) http://musica.ufma.br --- Em ter, 26/2/13, Doriana Mendes escreveu: De: Doriana Mendes Assunto: Re: [ANPPOM-Lista] Sismologia Estelar Para: "Alexandre Torres Porres" , "Tuti Fornari" Cc: "anppom-l em iar.unicamp.br" Data: Terça-feira, 26 de Fevereiro de 2013, 23:39 Queridos, "Para mim som é um processo perceptual q as vibracoes acusticas insitam." INCITAM...por favor,  não posso conceber  que cientistas, trocando informações de tão alto nível  permitam-se ultrajar o nosso idioma...ainda mais pertencentes (exceto Porres) a centros acadêmicos de excelência como a UNICAMP. Saudações e boa semana,D. De: Alexandre Torres Porres Para: Tuti Fornari Cc: "anppom-l em iar.unicamp.br" Enviadas: Terça-feira, 26 de Fevereiro de 2013 3:27 Assunto: Re: [ANPPOM-Lista] Sismologia Estelar > pelo q entendi, sao as ondas gravitacionais q> se convertem em ondas mecanicas To entendendo que é impossível, pois elas diferem muito em natureza, a gravitacional é uma radiação que viaja na velocidade da luz, e enfim, ainda não foi detectada diretamente. Aliás, tá cheio de laboratório tentando captar isso pelo mundo, inclusive na USP. Abraço Em 25 de fevereiro de 2013 03:06, Tuti Fornari escreveu: Oi Porres, Minha palestra esta no canal youtube do TEDx ... Sobre a sismologia cosmica, pelo q entendi, sao as ondas gravitacionais q se convertem em ondas mecanicas ... As variacoes de compressao e expansao gravitacional correspondem a variacoes similares no meio elastico do ar e, se ocorrerem dentro dos limites da audicao humana, em termos de intensidade e frequencia, podem ser ouvidas. Aí vem a questao do q é som. Para mim som é um processo perceptual q as vibracoes acusticas insitam. As vibracoes mecanicas sao convertidas em impulsos eletricos pela coclea, e estes sao interpretados como som pelo cérebro. Nao existe som la fora, mas apenas vibracoes de pressao do ar.  Tem muito pra falar sobre isso, mas eu paro por aqui... Abracos!Tuti _______JoseFornari(Tuti)NICS-UNICAMPemail: tutifornari em gmail.com cel:11-9-8318-8778www.sites.google.com/site/tutifornari Em Feb 25, 2013, às 0:04, Alexandre Torres Porres escreveu: Oi Tuti, por falar nisso, a tua palestra pro TED já tá online também? Bom, eu dei uma olhada nessa palestra e achei umas coisas estranhas; ela começa dizendo que a ideia do espaço "vibrar" se deve à relatividade do Einstein, mas nada disso tem a ver com acústica ou ondas sonoras. Einstein preveu sim algo que ainda não foi detectado diretamente, que são "ondas gravitacionais", e é isso que ela fala e diz que é "literalmente" onda sonora, mas nunca que é... Dá pra dizer: "É onda sonora... Só que não". Como ela mesmo diz, teu tímpano vibraria em simpatia a essas ondas, mas o teu cérebro também viraria geléia.  Então o que ela toca é um especulação convertida em ondas sonoras. Em suma, essas coisas não fazem som! Assim como radiação de luz não faz som... mas dá pra converter até pra analisar em programas de DSP de áudio, mas não são som. Outra coisa que ela usou foi o som da estática dizendo que seria o som do big bang... tá, mas isso é a "Radiação cósmica de fundo em micro-ondas", e sim, parte do ruído de estática entre as estações de rádio vem dessa radiação (aliás, quando descobriram isso, encontraram a primeira evidência do Big-Bang). Pois, de novo, radiação eletromagnética convertida em som, mas não é "som" de modo algum. E qualquer barulho que seu forno microondas faça, não vem das microondas. Quando a gente liga pra alguém no celular, não é o som que vai, mas sim um sinal eletromagnético que carrega o som pelo espaço, ricocheteando em satélites, e sendo convertidos de volta em som.   Eu até queria entender melhor que tipo de onda se fala dessas dos buracos negros. Nos artigo sobre o tal buraco negra que canta em Si Bemol ninguém diz de fato o que seria, mas dão a entender sim que são ondas sonoras, se propagando por uma região gasosa. Aí até poderia ser um tipo de onda sísmica, parecida com onda sonora. Mas depois dessa palestra, me parece que podem ser ondas gravitacionais. E se onda gravitacional não tem nada a ver com som, também não tem a ver com sismologia. Há um tipo de Onda Sísmica sim que equivale ao som, por ser, igualmente, uma onda mecânica longitudinal. Aliás, há até alguns tipos de microfones que captam abalos sísmicos. Mas de novo, o que captaram com esses estudos de sismologia estelar foi uma variação desses abalos na luminosidade da estrela, e mediram e captaram a luz dela pra conseguir determinar qual era o seu tamanho. Essas ondas não se propagam pelo espaço, e não são captadas por nós a milhares de anos luz de distância. Abraço Em 24 de fevereiro de 2013 12:54, Tuti escreveu: Sobre o tema de Sismologia Estelar, tem um TED talk que acho interessante Janna Levin: The sound the universe makes http://www.ted.com/talks/janna_levin_the_sound_the_universe_makes.html 2013/2/24 Carlos Palombini : > > Desculpe, Alexandre. Um bolsista de iniciação científica analisou a obra > para mim e representou-a numa partitura convencional. Por isso me escapou o > "escreveu". Foi ele, aliás, quem me falou do Si bemol do mundo. O fato tem > comprovação da Nasa. > > http://www.nasa.gov/centers/goddard/universe/black_hole_sound.html > > http://science.nasa.gov/science-news/science-at-nasa/2003/09sep_blackholesounds/ > > http://www.sffchronicles.co.uk/forum/621-deepest-sound-in-the-universe-so-far.html > > Como você mesmo pode ler, para a Nasa, o Si bemol gravíssimo é "a canção de > um buraco negro distante". > > Abraço, > Carlos > > 2013/2/24 Ale Fenerich > >> "escreveu" não, Carlos... "realizou"... > > >> >> um primor, aliás! > > > ________________________________________________ > Lista de discussões ANPPOM > http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l > ________________________________________________ -- --------- José Fornari (Tuti) http://sites.google.com/site/tutifornari/ email: tutifornari em gmail.com skype: tutifornari cel: (11) 9-8318-8778 http://www.facebook.com/tutifornari ________________________________________________ Lista de discussões ANPPOM http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l ________________________________________________ ________________________________________________ Lista de discussões ANPPOM http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l ________________________________________________ -----Anexo incorporado----- ________________________________________________ Lista de discussões ANPPOM http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l ________________________________________________ ________________________________________________ Lista de discussões ANPPOM http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l ________________________________________________ ________________________________________________ Lista de discussões ANPPOM http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l ________________________________________________ ________________________________________________ Lista de discussões ANPPOM http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l ________________________________________________ ________________________________________________ Lista de discussões ANPPOM http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l ________________________________________________ -- ------------------------------------------Alexandre Sperandéo Fenerichprof. Adjunto IAD - UFJF - http://www.ufjf.br/musica/ http://soundcloud.com/ale_fenerichhttp://sussurro.musica.ufrj.br/fghij/f/fenerichale/fenerichale.htm n-1.art.brhttp://soundcloud.com/n-1-1 http://www.ufjf.br/eimas/ http://www.ufjf.br/tecartes/http://www.limiares.com.br/duo-n1.html (55 32) 8481-8277 -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From porres em gmail.com Tue Mar 5 01:52:55 2013 From: porres em gmail.com (Alexandre Torres Porres) Date: Tue, 5 Mar 2013 01:52:55 -0300 Subject: [ANPPOM-Lista] Sismologia Estelar In-Reply-To: References: <1361932771.57645.YahooMailNeo@web125004.mail.ne1.yahoo.com> <1362063272.60697.YahooMailClassic@web140905.mail.bf1.yahoo.com> <6309311594051043478@unknownmsgid> <2301134D-703B-4A23-A70C-9722B2617021@yahoo.com.br> Message-ID: "pode-se codificar qualquer coisa em sons, ondas eletromagnéticas ou as irregularidades de uma folha de papel. No Ocidente, tem-se feito isso há pelo menos 10 séculos." Queria esclarecer que concordo com isso, apesar de fazer o papel de "chato" que diz o que é e o que não é som. Só acho problemático definir que algo seria som quando tá longe disso. É melhor e mais correto justamente dizer que está convertendo/codificando em sons, inclusive. Aproveitando o ensejo da conversão de coisas em som, gostaria de compartilhar um instrumento bacana que transforma quase tudo em um Theremin: http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=PV_w38ldZaE porres Em 4 de março de 2013 22:50, Ale Fenerich escreveu: > "Luciano" dixit: > > > "som não se propaga no vácuo! O que isso teria a ver com pesquisa em > música?" > > bem, aquilo que voce lê numa partitura tambem nao sao sons, mas formas > gráficas lidas pelos seus olhos. é preciso que você as codifique em gestos, > que por sua vez (em contato com um instrumento ou com sua glote) engendram > sons... > > pode-se codificar qualquer coisa em sons, ondas eletromagnéticas ou as > irregularidades de uma folha de papel. No Ocidente, tem-se feito isso há > pelo menos 10 séculos. > > > > Em 4 de março de 2013 15:23, Luciano César escreveu: > >> Gente, pelo amor de Deus, som não se propaga no vácuo! O que isso teria a >> ver com pesquisa em música? >> >> Abraço! >> Luciano >> >> Em 01/03/2013, às 15:47, Alexandre Torres Porres >> escreveu: >> >> > pelo jeito, o tema da sismologia estelar é outro, .... é a conversao da >> luz em som >> >> Não é bem isso, estuda-se os efeitos de abalos sísmicos na luminosidade >> da estrela e só. Dentre os tipos de ondas sísmicas, pelo menos uma delas >> equivale ao som por ser da mesma natureza (uma onda mecânica longitudinal >> que percorre e depende de um meio de propagação, ou seja, não viaja pelo >> vácuo). A única coisa mais próxima de "som" nisso tudo aí é simplesmente >> isso. >> >> Converter luz em som é algo que não é realmente necessário, é só algo >> feito pra analisar os dados. >> >> > Como seria feita a conversao de luz em som? >> >> No meio físico, impossível, não ocorre. Já no mundo digital é tudo a >> mesma coisa! Uma onda de luz ou sonora, quando "gravada" e digitalizada, >> vira uma sequência de números com uma resolução em bits. Converter pra som >> é só uma conversão arbitrária de registro. E como eu disse, usar >> aplicativos de DSP de áudio para análise de frequências e tudo mais é mais >> fácil porque é algo que está na mão. >> >> Fica ainda a entender como diabos aquele buraco negro fez um "som" que >> seria Bb 57 oitavas abaixo do Bb mais grave do piano. Parece que, por ele >> estar entre um cluster de gás, sua oscilação conseguiu perturbar o meio >> gasoso. >> >> Mas tem a pesquisadora da palestra do TED que fala em ondas >> gravitacionais, que "seriam som", e que buracos negros emitem isso. Bom, >> vou ver esse outro artigo que você passou e estudar mais disso. É algo que >> me parece estranho, mas é interessante entender a fundo. Caso isso exista >> mesmo, estamos abrindo um novo ramo na física, o da "Acústica no Espaço >> Sideral". Mannis, será que poderia nos orientar nessa nova área? :) >> >> Abração >> >> >> >> Em 1 de março de 2013 14:38, Tuti Fornari escreveu: >> >>> Então, o q me interessou da questão foi o fato da possível conversão das >>> variações do spacetime tranformarem-se diretamente (sem mudancas de escala) >>> em compressoes e expansoes do ar, q poderiam ser escutadas como som (pelo >>> menos, foi o q entendi do artigo), mas pelo jeito, o tema da sismologia >>> estelar é outro, .... é a conversao da luz em som. Sendo assim, a princípio >>> nao se trata de uma conversao direta. A luz visível ocorre entre >>> 400.000.000.000.000 e 750.000.000.000.000 Hz. O som audível ocorre entre 20 >>> e 20.000 Hz. Enxergamos quase que uma oitava do espectro luminoso, mas >>> escutamos pouco mais de 24 oitavas. Como seria feita a conversao de luz em >>> som? >>> >>> >>> _______ >>> JoseFornari(Tuti) >>> NICS-UNICAMP >>> email: tutifornari em gmail.com >>> cel:11-9-8318-8778 >>> www.sites.google.com/site/tutifornari >>> >>> Em Mar 1, 2013, às 7:52, Alexandre Torres Porres >>> escreveu: >>> >>> Olá Daniel, pois é, o assunto é interessante :) >>> >>> Sobre o que vc falou da gravidade em "1)", eu posso dizer com certeza >>> que, acaso o sol desaparecesse do universo por algum motivo excuso, só >>> sentiríamos a sua ausência, tanto na gravidade que ele exerce sobre nós >>> como no "apagão" da luz, 8 minutos depois, que é o tempo que demora pra >>> viajar do sol até nós na velocidade da luz. Claro que a certeza disso não é >>> "minha", mas foi o que li ser o consenso dos físicos atuais, e, se não me >>> engano, isso vem desde a relatividade de Einstein. >>> >>> Mas sim, a gravidade em si não é uma "radiação". Já no caso do que se >>> entende, teoricamente, sobre o que seriam "ondas gravitacionais", elas sim >>> são chamadas de "radiação". Mas não que eu seja um expert no assunto, só >>> estou passando coisas que eu acho por aí em lugares como a wikipedia. E >>> aqui vai um verbete sobre "radiação gravitacional" que fala sobre ondas >>> gravitacionais. >>> http://pt.wikipedia.org/wiki/Radia%C3%A7%C3%A3o_gravitacional >>> >>> Ali também fala que essas ondas viajariam na velocidade da Luz. >>> >>> Sobre "2)" sim, os tipos de ondas são similares e possuem algumas >>> propriedades em comum. Falamos do Efeito Doppler, que se aplica tanto às >>> ondas de som quanto às de luz. Mas eu estou fazendo o papel do cara chato >>> de dizer que som é um tipo bem específico de onda sonora e de fenômeno >>> físico, e que precisamos ser mais cautelosos antes de dizer pura e >>> simplesmente que o universo canta, assovia, grita e tudo mais. >>> >>> E sobre o que eu andei vendo sobre ondas gravitacionais (inlcui-se ali o >>> wikipedia e outras fontes), elas são de uma natureza bem distinta, tanto >>> que ainda não conseguimos detecta-las diretamente, pois fogem do padrão dos >>> outros tipos de ondas. E para detecta-las, como diz ali no wikipedia, um >>> experimento que poderia aferir isso consiste em conseguir medir >>> "alterações da energia interna de corpos massivos a baixíssimas >>> temperaturas confinados em sistemas amortecidos em laboratório". Logo, não >>> vejo um comportamento de ondas como conhecemos, do tipo refração e >>> reflexão. Também não entendi como poderiam "virar som" - mas estou pra ler >>> o artigo enviado pelo Tuti a respeito disso. >>> >>> Sobre "3)", o artigo que postou do método de Sismologia Estelar diz que >>> ela não foi responsável por detectar planetas, mas sim por determinar o >>> tamanho da estrela. Eis que o tamanho do planeta detectado foi estimado em >>> relação à estrela. O interessante desse artigo é que foi a primeira vez que >>> conseguiram detectar um planeta tão pequeno graças a essa técnica, já que a >>> estrela é pequena. >>> >>> E também não vi algo sobre transformar "luz" em som como próprio da >>> Sismologia Estelar. Como disse, a ideia de analisar os dados como som é >>> comum na astronomia. Mas o que foi particular dessa técnica é um processo >>> até contrário, onde as ondas sísmicas (essas sim ondas mecânicas >>> longitudinais, exatamente como as ondas de som), percorrendo por entre a >>> estrela, afetam a luminosidade/brilho. Graças ao conhecimento então da >>> sismologia aplicada às estrelas é que foi possível analisar os dados de luz >>> captados e aferir o tamanho da estrela. Em suma, foi o "som", ou abalos >>> sísmicos, que afetaram a "luz". >>> >>> Mas é que da forma que está escrito ali no artigo fica confuso mesmo. >>> Comenta-se as duas coisas, e primeiro de converter luz em som de uma forma >>> meio jogada, que não se articula com o resto. Também fala de uma forma >>> direta que analisaram ondas sonoras vindas do meio da estrela. Aí eu queria >>> saber que tipo de microfone (sem fio, eu imagino) usaram... só que não >>> né... por favor! Analisaram o efeito das ondas sísmicas na luz captada e >>> ponto (nem precisa dizer se converteram pra som e jogaram no sound forge >>> pirata pra fazer isso). >>> >>> Abração >>> >>> >>> Em 28 de fevereiro de 2013 11:54, Daniel Lemos escreveu: >>> >>>> >>>> Prezados, >>>> >>>> Não imaginava que o assunto fosse despertar tanto interesse assim. >>>> Tendo em vista alguns comentários, creio que seja necessário fazer algumas >>>> observações: >>>> >>>> 1) A gravidade não é uma "radiação", e não "viaja na velocidade da >>>> luz"; ela é o resultado natural da alteração do espaço em função da >>>> presença de um corpo que possua massa - um planeta ou estrela, por exemplo >>>> - e que gera a dita "elasticidade". Einstein comprovou esta afirmação no >>>> famoso eclipse solar no Egito de 1919, onde no momento do eclipse total, >>>> fora possível ver através de telescópio uma estrela que estava "atrás" do >>>> Sol. Este mesmo efeito da gravidade gera as "lentes gravitacionais" que, >>>> pela alteração que um corpo com massa faz no espaço ao seu redor, desloca a >>>> luz que chega até nós, ampliando a visão de um corpo celeste qualquer. >>>> >>>> 2) Todos os tipos de ondas provém de um processo semelhante, conforme >>>> fora afirmado anteriormente. Tanto a Luz quanto as ondas eletromagnéticas e >>>> as ondas sonoras são formas de energia que se propagam, cada qual >>>> utilizando um determinado meio. Interessante é o objeto de investigação da >>>> Psicoacústica, ciência que estuda os efeitos cognitivos relativos a eventos >>>> acústicos. Um exemplo é a diferença entre eco e reverberação: ambos provém >>>> de uma mesmo processo - a reflexão de ondas sonoras - porém, dependendo da >>>> distância - e, consequentemente, da velocidade com que o ouvido capta a >>>> sequência de ondas - ela é percebida como reverberação (abaixo de 17 >>>> metros) ou eco (acima de 17 metros, ou seja: o ouvido humano leva 0,1 >>>> segundo para perceber dois sons de forma distinta) ou reverberação. >>>> >>>> 3) A conversão de ondas luminosas (Luz) a ondas sonoras feitas pela >>>> Sismologia Estelar torna-se, então, mais uma das técnicas utilizadas para >>>> detectar planetas. Uma experiência similar, feita em 1997 e baseada em >>>> ondas eletromagnéticas, mostra o "som" produzido pelo campo magnético da >>>> Terra. Quem se interessar, pode ouvi-los na página da Universidade de Iowa: >>>> http://www-pw.physics.uiowa.edu/plasma-wave/istp/polar/magnetosound.html >>>> . >>>> >>>> Abraço a todos, >>>> >>>> >>>> Daniel Lemos Cerqueira >>>> >>>> Coordenador de Música >>>> >>>> Coordenador do PIBID de Artes >>>> >>>> Membro da COPEVE >>>> >>>> Universidade Federal do Maranhão (UFMA) >>>> http://musica.ufma.br >>>> >>>> >>>> --- Em *ter, 26/2/13, Doriana Mendes *escreveu: >>>> >>>> >>>> De: Doriana Mendes >>>> >>>> Assunto: Re: [ANPPOM-Lista] Sismologia Estelar >>>> Para: "Alexandre Torres Porres" , "Tuti Fornari" < >>>> tutifornari em gmail.com> >>>> Cc: "anppom-l em iar.unicamp.br" >>>> Data: Terça-feira, 26 de Fevereiro de 2013, 23:39 >>>> >>>> >>>> Queridos, >>>> >>>> "Para mim som é um processo perceptual q as vibracoes acusticas >>>> insitam." INCITAM...por favor, não posso conceber que cientistas, trocando >>>> informações de tão alto nível permitam-se ultrajar o nosso >>>> idioma...ainda mais pertencentes (exceto Porres) a centros acadêmicos de >>>> excelência como a UNICAMP. >>>> >>>> Saudações e boa semana, >>>> D. >>>> >>>> >>>> >>>> ------------------------------ >>>> *De:* Alexandre Torres Porres >>>> *Para:* Tuti Fornari >>>> *Cc:* "anppom-l em iar.unicamp.br" >>>> *Enviadas:* Terça-feira, 26 de Fevereiro de 2013 3:27 >>>> *Assunto:* Re: [ANPPOM-Lista] Sismologia Estelar >>>> >>>> > pelo q entendi, sao as ondas gravitacionais q >>>> > se convertem em ondas mecanicas >>>> >>>> To entendendo que é impossível, pois elas diferem muito em natureza, a >>>> gravitacional é uma radiação que viaja na velocidade da luz, e enfim, ainda >>>> não foi detectada diretamente. Aliás, tá cheio de laboratório tentando >>>> captar isso pelo mundo, inclusive na USP. >>>> >>>> Abraço >>>> >>>> Em 25 de fevereiro de 2013 03:06, Tuti Fornari >>>> > escreveu: >>>> >>>> Oi Porres, >>>> Minha palestra esta no canal youtube do TEDx ... >>>> Sobre a sismologia cosmica, pelo q entendi, sao as ondas gravitacionais >>>> q se convertem em ondas mecanicas ... As variacoes de compressao e expansao >>>> gravitacional correspondem a variacoes similares no meio elastico do ar e, >>>> se ocorrerem dentro dos limites da audicao humana, em termos de intensidade >>>> e frequencia, podem ser ouvidas. Aí vem a questao do q é som. Para mim som >>>> é um processo perceptual q as vibracoes acusticas insitam. As vibracoes >>>> mecanicas sao convertidas em impulsos eletricos pela coclea, e estes sao >>>> interpretados como som pelo cérebro. Nao existe som la fora, mas apenas >>>> vibracoes de pressao do ar. >>>> Tem muito pra falar sobre isso, mas eu paro por aqui... Abracos! >>>> Tuti >>>> _______ >>>> JoseFornari(Tuti) >>>> NICS-UNICAMP >>>> email: tutifornari em gmail.com >>>> cel:11-9-8318-8778 >>>> www.sites.google.com/site/tutifornari >>>> >>>> Em Feb 25, 2013, às 0:04, Alexandre Torres Porres > >>>> escreveu: >>>> >>>> Oi Tuti, por falar nisso, a tua palestra pro TED já tá online também? >>>> >>>> Bom, eu dei uma olhada nessa palestra e achei umas coisas estranhas; >>>> ela começa dizendo que a ideia do espaço "vibrar" se deve à relatividade do >>>> Einstein, mas nada disso tem a ver com acústica ou ondas sonoras. Einstein >>>> preveu sim algo que ainda não foi detectado diretamente, que são "ondas >>>> gravitacionais", e é isso que ela fala e diz que é "literalmente" onda >>>> sonora, mas nunca que é... >>>> >>>> Dá pra dizer: "É onda sonora... Só que não". >>>> >>>> Como ela mesmo diz, teu tímpano vibraria em simpatia a essas ondas, mas >>>> o teu cérebro também viraria geléia. >>>> >>>> Então o que ela toca é um especulação convertida em ondas sonoras. Em >>>> suma, essas coisas não fazem som! Assim como radiação de luz não faz som... >>>> mas dá pra converter até pra analisar em programas de DSP de áudio, mas não >>>> são som. >>>> >>>> Outra coisa que ela usou foi o som da estática dizendo que seria o som >>>> do big bang... tá, mas isso é a "Radiação cósmica de fundo em micro-ondas", >>>> e sim, parte do ruído de estática entre as estações de rádio vem dessa >>>> radiação (aliás, quando descobriram isso, encontraram a primeira evidência >>>> do Big-Bang). Pois, de novo, radiação eletromagnética convertida em som, >>>> mas não é "som" de modo algum. E qualquer barulho que seu forno microondas >>>> faça, não vem das microondas. >>>> >>>> Quando a gente liga pra alguém no celular, não é o som que vai, mas sim >>>> um sinal eletromagnético que carrega o som pelo espaço, ricocheteando em >>>> satélites, e sendo convertidos de volta em som. >>>> >>>> Eu até queria entender melhor que tipo de onda se fala dessas dos >>>> buracos negros. Nos artigo sobre o tal buraco negra que canta em Si Bemol >>>> ninguém diz de fato o que seria, mas dão a entender sim que são ondas >>>> sonoras, se propagando por uma região gasosa. Aí até poderia ser um tipo de >>>> onda sísmica, parecida com onda sonora. Mas depois dessa palestra, me >>>> parece que podem ser ondas gravitacionais. >>>> >>>> E se onda gravitacional não tem nada a ver com som, também não tem a >>>> ver com sismologia. Há um tipo de Onda Sísmica sim que equivale ao som, por >>>> ser, igualmente, uma onda mecânica longitudinal. Aliás, há até alguns tipos >>>> de microfones que captam abalos sísmicos. >>>> >>>> Mas de novo, o que captaram com esses estudos de sismologia estelar foi >>>> uma variação desses abalos na luminosidade da estrela, e mediram e captaram >>>> a luz dela pra conseguir determinar qual era o seu tamanho. Essas ondas >>>> *não* se propagam pelo espaço, e não são captadas por nós a milhares >>>> de anos luz de distância. >>>> >>>> Abraço >>>> >>>> Em 24 de fevereiro de 2013 12:54, Tuti >>>> > escreveu: >>>> >>>> Sobre o tema de Sismologia Estelar, tem um TED talk que acho >>>> interessante >>>> Janna Levin: The sound the universe makes >>>> http://www.ted.com/talks/janna_levin_the_sound_the_universe_makes.html >>>> >>>> >>>> 2013/2/24 Carlos Palombini >>>> >: >>>> > >>>> > Desculpe, Alexandre. Um bolsista de iniciação científica analisou a >>>> obra >>>> > para mim e representou-a numa partitura convencional. Por isso me >>>> escapou o >>>> > "escreveu". Foi ele, aliás, quem me falou do Si bemol do mundo. O >>>> fato tem >>>> > comprovação da Nasa. >>>> > >>>> > http://www.nasa.gov/centers/goddard/universe/black_hole_sound.html >>>> > >>>> > >>>> http://science.nasa.gov/science-news/science-at-nasa/2003/09sep_blackholesounds/ >>>> > >>>> > >>>> http://www.sffchronicles.co.uk/forum/621-deepest-sound-in-the-universe-so-far.html >>>> > >>>> > Como você mesmo pode ler, para a Nasa, o Si bemol gravíssimo é "a >>>> canção de >>>> > um buraco negro distante". >>>> > >>>> > Abraço, >>>> > Carlos >>>> > >>>> > 2013/2/24 Ale Fenerich >>>> > >>>> > >>>> >> "escreveu" não, Carlos... "realizou"... >>>> > >>>> > >>>> >> >>>> >> um primor, aliás! >>>> > >>>> > >>>> > ________________________________________________ >>>> > Lista de discussões ANPPOM >>>> > http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l >>>> > ________________________________________________ >>>> >>>> >>>> >>>> -- >>>> --------- >>>> José Fornari (Tuti) >>>> http://sites.google.com/site/tutifornari/ >>>> email: tutifornari em gmail.com >>>> skype: tutifornari >>>> cel: (11) 9-8318-8778 >>>> http://www.facebook.com/tutifornari >>>> ________________________________________________ >>>> Lista de discussões ANPPOM >>>> http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l >>>> ________________________________________________ >>>> >>>> >>>> >>>> >>>> ________________________________________________ >>>> Lista de discussões ANPPOM >>>> http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l >>>> ________________________________________________ >>>> >>>> >>>> -----Anexo incorporado----- >>>> >>>> >>>> ________________________________________________ >>>> Lista de discussões ANPPOM >>>> http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l >>>> ________________________________________________ >>>> >>>> >>>> ________________________________________________ >>>> Lista de discussões ANPPOM >>>> http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l >>>> ________________________________________________ >>>> >>> >>> ________________________________________________ >>> Lista de discussões ANPPOM >>> http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l >>> ________________________________________________ >>> >>> >> ________________________________________________ >> Lista de discussões ANPPOM >> http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l >> ________________________________________________ >> >> >> ________________________________________________ >> Lista de discussões ANPPOM >> http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l >> ________________________________________________ >> > > > > -- > ------------------------------------------ > Alexandre Sperandéo Fenerich > prof. Adjunto IAD - UFJF - http://www.ufjf.br/musica/ > > http://soundcloud.com/ale_fenerich > http://sussurro.musica.ufrj.br/fghij/f/fenerichale/fenerichale.htm > n-1.art.br > http://soundcloud.com/n-1-1 > http://www.ufjf.br/eimas/ > http://www.ufjf.br/tecartes/ > http://www.limiares.com.br/duo-n1.html > > (55 32) 8481-8277 > > > > -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From tutifornari em gmail.com Tue Mar 5 06:59:35 2013 From: tutifornari em gmail.com (Tuti Fornari) Date: Tue, 5 Mar 2013 06:59:35 -0300 Subject: [ANPPOM-Lista] Sismologia Estelar In-Reply-To: References: <1361932771.57645.YahooMailNeo@web125004.mail.ne1.yahoo.com> <1362063272.60697.YahooMailClassic@web140905.mail.bf1.yahoo.com> <6309311594051043478@unknownmsgid> <2301134D-703B-4A23-A70C-9722B2617021@yahoo.com.br> Message-ID: <4876961011972276456@unknownmsgid> Eu havia pensado na influência da gravidade de outros corpos celestes que pudessem eventualmente gerar ondas longitudinais na atmosfera similares ao som. Por exemplo, as marés (dos oceanos e da atmosfera), q são ocasionadas pela gravidade da lua e do sol, sao tb ondas longitudinais, mas q ocorrem em frequencia muito baixa, em periodos de 24h. Minha pergunta é: será q um corpo celeste, como aquele buraco negro encontrado, em rotacao a cerca de 1KHz, nao poderia, em teoria, gerar ondas longitudinais proporcionais a esta frequencia? _______ JoseFornari(Tuti) NICS-UNICAMP email: tutifornari em gmail.com cel:11-9-8318-8778 www.sites.google.com/site/tutifornari Em Mar 4, 2013, às 22:50, Ale Fenerich escreveu: "Luciano" dixit: "som não se propaga no vácuo! O que isso teria a ver com pesquisa em música?" bem, aquilo que voce lê numa partitura tambem nao sao sons, mas formas gráficas lidas pelos seus olhos. é preciso que você as codifique em gestos, que por sua vez (em contato com um instrumento ou com sua glote) engendram sons... pode-se codificar qualquer coisa em sons, ondas eletromagnéticas ou as irregularidades de uma folha de papel. No Ocidente, tem-se feito isso há pelo menos 10 séculos. Em 4 de março de 2013 15:23, Luciano César escreveu: > Gente, pelo amor de Deus, som não se propaga no vácuo! O que isso teria a > ver com pesquisa em música? > > Abraço! > Luciano > > Em 01/03/2013, às 15:47, Alexandre Torres Porres > escreveu: > > > pelo jeito, o tema da sismologia estelar é outro, .... é a conversao da > luz em som > > Não é bem isso, estuda-se os efeitos de abalos sísmicos na luminosidade da > estrela e só. Dentre os tipos de ondas sísmicas, pelo menos uma delas > equivale ao som por ser da mesma natureza (uma onda mecânica longitudinal > que percorre e depende de um meio de propagação, ou seja, não viaja pelo > vácuo). A única coisa mais próxima de "som" nisso tudo aí é simplesmente > isso. > > Converter luz em som é algo que não é realmente necessário, é só algo > feito pra analisar os dados. > > > Como seria feita a conversao de luz em som? > > No meio físico, impossível, não ocorre. Já no mundo digital é tudo a mesma > coisa! Uma onda de luz ou sonora, quando "gravada" e digitalizada, vira > uma sequência de números com uma resolução em bits. Converter pra som é só > uma conversão arbitrária de registro. E como eu disse, usar aplicativos de > DSP de áudio para análise de frequências e tudo mais é mais fácil porque é > algo que está na mão. > > Fica ainda a entender como diabos aquele buraco negro fez um "som" que > seria Bb 57 oitavas abaixo do Bb mais grave do piano. Parece que, por ele > estar entre um cluster de gás, sua oscilação conseguiu perturbar o meio > gasoso. > > Mas tem a pesquisadora da palestra do TED que fala em ondas > gravitacionais, que "seriam som", e que buracos negros emitem isso. Bom, > vou ver esse outro artigo que você passou e estudar mais disso. É algo que > me parece estranho, mas é interessante entender a fundo. Caso isso exista > mesmo, estamos abrindo um novo ramo na física, o da "Acústica no Espaço > Sideral". Mannis, será que poderia nos orientar nessa nova área? :) > > Abração > > > > Em 1 de março de 2013 14:38, Tuti Fornari escreveu: > >> Então, o q me interessou da questão foi o fato da possível conversão das >> variações do spacetime tranformarem-se diretamente (sem mudancas de escala) >> em compressoes e expansoes do ar, q poderiam ser escutadas como som (pelo >> menos, foi o q entendi do artigo), mas pelo jeito, o tema da sismologia >> estelar é outro, .... é a conversao da luz em som. Sendo assim, a princípio >> nao se trata de uma conversao direta. A luz visível ocorre entre >> 400.000.000.000.000 e 750.000.000.000.000 Hz. O som audível ocorre entre 20 >> e 20.000 Hz. Enxergamos quase que uma oitava do espectro luminoso, mas >> escutamos pouco mais de 24 oitavas. Como seria feita a conversao de luz em >> som? >> >> >> _______ >> JoseFornari(Tuti) >> NICS-UNICAMP >> email: tutifornari em gmail.com >> cel:11-9-8318-8778 >> www.sites.google.com/site/tutifornari >> >> Em Mar 1, 2013, às 7:52, Alexandre Torres Porres >> escreveu: >> >> Olá Daniel, pois é, o assunto é interessante :) >> >> Sobre o que vc falou da gravidade em "1)", eu posso dizer com certeza >> que, acaso o sol desaparecesse do universo por algum motivo excuso, só >> sentiríamos a sua ausência, tanto na gravidade que ele exerce sobre nós >> como no "apagão" da luz, 8 minutos depois, que é o tempo que demora pra >> viajar do sol até nós na velocidade da luz. Claro que a certeza disso não é >> "minha", mas foi o que li ser o consenso dos físicos atuais, e, se não me >> engano, isso vem desde a relatividade de Einstein. >> >> Mas sim, a gravidade em si não é uma "radiação". Já no caso do que se >> entende, teoricamente, sobre o que seriam "ondas gravitacionais", elas sim >> são chamadas de "radiação". Mas não que eu seja um expert no assunto, só >> estou passando coisas que eu acho por aí em lugares como a wikipedia. E >> aqui vai um verbete sobre "radiação gravitacional" que fala sobre ondas >> gravitacionais. >> http://pt.wikipedia.org/wiki/Radia%C3%A7%C3%A3o_gravitacional >> >> Ali também fala que essas ondas viajariam na velocidade da Luz. >> >> Sobre "2)" sim, os tipos de ondas são similares e possuem algumas >> propriedades em comum. Falamos do Efeito Doppler, que se aplica tanto às >> ondas de som quanto às de luz. Mas eu estou fazendo o papel do cara chato >> de dizer que som é um tipo bem específico de onda sonora e de fenômeno >> físico, e que precisamos ser mais cautelosos antes de dizer pura e >> simplesmente que o universo canta, assovia, grita e tudo mais. >> >> E sobre o que eu andei vendo sobre ondas gravitacionais (inlcui-se ali o >> wikipedia e outras fontes), elas são de uma natureza bem distinta, tanto >> que ainda não conseguimos detecta-las diretamente, pois fogem do padrão dos >> outros tipos de ondas. E para detecta-las, como diz ali no wikipedia, um >> experimento que poderia aferir isso consiste em conseguir medir >> "alterações da energia interna de corpos massivos a baixíssimas >> temperaturas confinados em sistemas amortecidos em laboratório". Logo, não >> vejo um comportamento de ondas como conhecemos, do tipo refração e >> reflexão. Também não entendi como poderiam "virar som" - mas estou pra ler >> o artigo enviado pelo Tuti a respeito disso. >> >> Sobre "3)", o artigo que postou do método de Sismologia Estelar diz que >> ela não foi responsável por detectar planetas, mas sim por determinar o >> tamanho da estrela. Eis que o tamanho do planeta detectado foi estimado em >> relação à estrela. O interessante desse artigo é que foi a primeira vez que >> conseguiram detectar um planeta tão pequeno graças a essa técnica, já que a >> estrela é pequena. >> >> E também não vi algo sobre transformar "luz" em som como próprio da >> Sismologia Estelar. Como disse, a ideia de analisar os dados como som é >> comum na astronomia. Mas o que foi particular dessa técnica é um processo >> até contrário, onde as ondas sísmicas (essas sim ondas mecânicas >> longitudinais, exatamente como as ondas de som), percorrendo por entre a >> estrela, afetam a luminosidade/brilho. Graças ao conhecimento então da >> sismologia aplicada às estrelas é que foi possível analisar os dados de luz >> captados e aferir o tamanho da estrela. Em suma, foi o "som", ou abalos >> sísmicos, que afetaram a "luz". >> >> Mas é que da forma que está escrito ali no artigo fica confuso mesmo. >> Comenta-se as duas coisas, e primeiro de converter luz em som de uma forma >> meio jogada, que não se articula com o resto. Também fala de uma forma >> direta que analisaram ondas sonoras vindas do meio da estrela. Aí eu queria >> saber que tipo de microfone (sem fio, eu imagino) usaram... só que não >> né... por favor! Analisaram o efeito das ondas sísmicas na luz captada e >> ponto (nem precisa dizer se converteram pra som e jogaram no sound forge >> pirata pra fazer isso). >> >> Abração >> >> >> Em 28 de fevereiro de 2013 11:54, Daniel Lemos escreveu: >> >>> >>> Prezados, >>> >>> Não imaginava que o assunto fosse despertar tanto interesse assim. Tendo >>> em vista alguns comentários, creio que seja necessário fazer algumas >>> observações: >>> >>> 1) A gravidade não é uma "radiação", e não "viaja na velocidade da luz"; >>> ela é o resultado natural da alteração do espaço em função da presença de >>> um corpo que possua massa - um planeta ou estrela, por exemplo - e que gera >>> a dita "elasticidade". Einstein comprovou esta afirmação no famoso eclipse >>> solar no Egito de 1919, onde no momento do eclipse total, fora possível ver >>> através de telescópio uma estrela que estava "atrás" do Sol. Este mesmo >>> efeito da gravidade gera as "lentes gravitacionais" que, pela alteração que >>> um corpo com massa faz no espaço ao seu redor, desloca a luz que chega até >>> nós, ampliando a visão de um corpo celeste qualquer. >>> >>> 2) Todos os tipos de ondas provém de um processo semelhante, conforme >>> fora afirmado anteriormente. Tanto a Luz quanto as ondas eletromagnéticas e >>> as ondas sonoras são formas de energia que se propagam, cada qual >>> utilizando um determinado meio. Interessante é o objeto de investigação da >>> Psicoacústica, ciência que estuda os efeitos cognitivos relativos a eventos >>> acústicos. Um exemplo é a diferença entre eco e reverberação: ambos provém >>> de uma mesmo processo - a reflexão de ondas sonoras - porém, dependendo da >>> distância - e, consequentemente, da velocidade com que o ouvido capta a >>> sequência de ondas - ela é percebida como reverberação (abaixo de 17 >>> metros) ou eco (acima de 17 metros, ou seja: o ouvido humano leva 0,1 >>> segundo para perceber dois sons de forma distinta) ou reverberação. >>> >>> 3) A conversão de ondas luminosas (Luz) a ondas sonoras feitas pela >>> Sismologia Estelar torna-se, então, mais uma das técnicas utilizadas para >>> detectar planetas. Uma experiência similar, feita em 1997 e baseada em >>> ondas eletromagnéticas, mostra o "som" produzido pelo campo magnético da >>> Terra. Quem se interessar, pode ouvi-los na página da Universidade de Iowa: >>> http://www-pw.physics.uiowa.edu/plasma-wave/istp/polar/magnetosound.html >>> . >>> >>> Abraço a todos, >>> >>> >>> Daniel Lemos Cerqueira >>> >>> Coordenador de Música >>> >>> Coordenador do PIBID de Artes >>> >>> Membro da COPEVE >>> >>> Universidade Federal do Maranhão (UFMA) >>> http://musica.ufma.br >>> >>> >>> --- Em *ter, 26/2/13, Doriana Mendes *escreveu: >>> >>> >>> De: Doriana Mendes >>> >>> Assunto: Re: [ANPPOM-Lista] Sismologia Estelar >>> Para: "Alexandre Torres Porres" , "Tuti Fornari" < >>> tutifornari em gmail.com> >>> Cc: "anppom-l em iar.unicamp.br" >>> Data: Terça-feira, 26 de Fevereiro de 2013, 23:39 >>> >>> >>> Queridos, >>> >>> "Para mim som é um processo perceptual q as vibracoes acusticas >>> insitam." INCITAM...por favor, não posso conceber que cientistas, trocando >>> informações de tão alto nível permitam-se ultrajar o nosso >>> idioma...ainda mais pertencentes (exceto Porres) a centros acadêmicos de >>> excelência como a UNICAMP. >>> >>> Saudações e boa semana, >>> D. >>> >>> >>> >>> ------------------------------ >>> *De:* Alexandre Torres Porres >>> *Para:* Tuti Fornari >>> *Cc:* "anppom-l em iar.unicamp.br" >>> *Enviadas:* Terça-feira, 26 de Fevereiro de 2013 3:27 >>> *Assunto:* Re: [ANPPOM-Lista] Sismologia Estelar >>> >>> > pelo q entendi, sao as ondas gravitacionais q >>> > se convertem em ondas mecanicas >>> >>> To entendendo que é impossível, pois elas diferem muito em natureza, a >>> gravitacional é uma radiação que viaja na velocidade da luz, e enfim, ainda >>> não foi detectada diretamente. Aliás, tá cheio de laboratório tentando >>> captar isso pelo mundo, inclusive na USP. >>> >>> Abraço >>> >>> Em 25 de fevereiro de 2013 03:06, Tuti Fornari >>> > escreveu: >>> >>> Oi Porres, >>> Minha palestra esta no canal youtube do TEDx ... >>> Sobre a sismologia cosmica, pelo q entendi, sao as ondas gravitacionais >>> q se convertem em ondas mecanicas ... As variacoes de compressao e expansao >>> gravitacional correspondem a variacoes similares no meio elastico do ar e, >>> se ocorrerem dentro dos limites da audicao humana, em termos de intensidade >>> e frequencia, podem ser ouvidas. Aí vem a questao do q é som. Para mim som >>> é um processo perceptual q as vibracoes acusticas insitam. As vibracoes >>> mecanicas sao convertidas em impulsos eletricos pela coclea, e estes sao >>> interpretados como som pelo cérebro. Nao existe som la fora, mas apenas >>> vibracoes de pressao do ar. >>> Tem muito pra falar sobre isso, mas eu paro por aqui... Abracos! >>> Tuti >>> _______ >>> JoseFornari(Tuti) >>> NICS-UNICAMP >>> email: tutifornari em gmail.com >>> cel:11-9-8318-8778 >>> www.sites.google.com/site/tutifornari >>> >>> Em Feb 25, 2013, às 0:04, Alexandre Torres Porres > >>> escreveu: >>> >>> Oi Tuti, por falar nisso, a tua palestra pro TED já tá online também? >>> >>> Bom, eu dei uma olhada nessa palestra e achei umas coisas estranhas; ela >>> começa dizendo que a ideia do espaço "vibrar" se deve à relatividade do >>> Einstein, mas nada disso tem a ver com acústica ou ondas sonoras. Einstein >>> preveu sim algo que ainda não foi detectado diretamente, que são "ondas >>> gravitacionais", e é isso que ela fala e diz que é "literalmente" onda >>> sonora, mas nunca que é... >>> >>> Dá pra dizer: "É onda sonora... Só que não". >>> >>> Como ela mesmo diz, teu tímpano vibraria em simpatia a essas ondas, mas >>> o teu cérebro também viraria geléia. >>> >>> Então o que ela toca é um especulação convertida em ondas sonoras. Em >>> suma, essas coisas não fazem som! Assim como radiação de luz não faz som... >>> mas dá pra converter até pra analisar em programas de DSP de áudio, mas não >>> são som. >>> >>> Outra coisa que ela usou foi o som da estática dizendo que seria o som >>> do big bang... tá, mas isso é a "Radiação cósmica de fundo em micro-ondas", >>> e sim, parte do ruído de estática entre as estações de rádio vem dessa >>> radiação (aliás, quando descobriram isso, encontraram a primeira evidência >>> do Big-Bang). Pois, de novo, radiação eletromagnética convertida em som, >>> mas não é "som" de modo algum. E qualquer barulho que seu forno microondas >>> faça, não vem das microondas. >>> >>> Quando a gente liga pra alguém no celular, não é o som que vai, mas sim >>> um sinal eletromagnético que carrega o som pelo espaço, ricocheteando em >>> satélites, e sendo convertidos de volta em som. >>> >>> Eu até queria entender melhor que tipo de onda se fala dessas dos >>> buracos negros. Nos artigo sobre o tal buraco negra que canta em Si Bemol >>> ninguém diz de fato o que seria, mas dão a entender sim que são ondas >>> sonoras, se propagando por uma região gasosa. Aí até poderia ser um tipo de >>> onda sísmica, parecida com onda sonora. Mas depois dessa palestra, me >>> parece que podem ser ondas gravitacionais. >>> >>> E se onda gravitacional não tem nada a ver com som, também não tem a ver >>> com sismologia. Há um tipo de Onda Sísmica sim que equivale ao som, por >>> ser, igualmente, uma onda mecânica longitudinal. Aliás, há até alguns tipos >>> de microfones que captam abalos sísmicos. >>> >>> Mas de novo, o que captaram com esses estudos de sismologia estelar foi >>> uma variação desses abalos na luminosidade da estrela, e mediram e captaram >>> a luz dela pra conseguir determinar qual era o seu tamanho. Essas ondas >>> *não* se propagam pelo espaço, e não são captadas por nós a milhares de >>> anos luz de distância. >>> >>> Abraço >>> >>> Em 24 de fevereiro de 2013 12:54, Tuti >>> > escreveu: >>> >>> Sobre o tema de Sismologia Estelar, tem um TED talk que acho interessante >>> Janna Levin: The sound the universe makes >>> http://www.ted.com/talks/janna_levin_the_sound_the_universe_makes.html >>> >>> >>> 2013/2/24 Carlos Palombini >>> >: >>> > >>> > Desculpe, Alexandre. Um bolsista de iniciação científica analisou a >>> obra >>> > para mim e representou-a numa partitura convencional. Por isso me >>> escapou o >>> > "escreveu". Foi ele, aliás, quem me falou do Si bemol do mundo. O fato >>> tem >>> > comprovação da Nasa. >>> > >>> > http://www.nasa.gov/centers/goddard/universe/black_hole_sound.html >>> > >>> > >>> http://science.nasa.gov/science-news/science-at-nasa/2003/09sep_blackholesounds/ >>> > >>> > >>> http://www.sffchronicles.co.uk/forum/621-deepest-sound-in-the-universe-so-far.html >>> > >>> > Como você mesmo pode ler, para a Nasa, o Si bemol gravíssimo é "a >>> canção de >>> > um buraco negro distante". >>> > >>> > Abraço, >>> > Carlos >>> > >>> > 2013/2/24 Ale Fenerich >>> > >>> > >>> >> "escreveu" não, Carlos... "realizou"... >>> > >>> > >>> >> >>> >> um primor, aliás! >>> > >>> > >>> > ________________________________________________ >>> > Lista de discussões ANPPOM >>> > http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l >>> > ________________________________________________ >>> >>> >>> >>> -- >>> --------- >>> José Fornari (Tuti) >>> http://sites.google.com/site/tutifornari/ >>> email: tutifornari em gmail.com >>> skype: tutifornari >>> cel: (11) 9-8318-8778 >>> http://www.facebook.com/tutifornari >>> ________________________________________________ >>> Lista de discussões ANPPOM >>> http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l >>> ________________________________________________ >>> >>> >>> >>> >>> ________________________________________________ >>> Lista de discussões ANPPOM >>> http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l >>> ________________________________________________ >>> >>> >>> -----Anexo incorporado----- >>> >>> >>> ________________________________________________ >>> Lista de discussões ANPPOM >>> http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l >>> ________________________________________________ >>> >>> >>> ________________________________________________ >>> Lista de discussões ANPPOM >>> http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l >>> ________________________________________________ >>> >> >> ________________________________________________ >> Lista de discussões ANPPOM >> http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l >> ________________________________________________ >> >> > ________________________________________________ > Lista de discussões ANPPOM > http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l > ________________________________________________ > > > ________________________________________________ > Lista de discussões ANPPOM > http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l > ________________________________________________ > -- ------------------------------------------ Alexandre Sperandéo Fenerich prof. Adjunto IAD - UFJF - http://www.ufjf.br/musica/ http://soundcloud.com/ale_fenerich http://sussurro.musica.ufrj.br/fghij/f/fenerichale/fenerichale.htm n-1.art.br http://soundcloud.com/n-1-1 http://www.ufjf.br/eimas/ http://www.ufjf.br/tecartes/ http://www.limiares.com.br/duo-n1.html (55 32) 8481-8277 -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From mulhoa em unirio.br Tue Mar 5 19:43:52 2013 From: mulhoa em unirio.br (=?ISO-8859-1?Q?Martha_Ulh=F4a?=) Date: Tue, 5 Mar 2013 19:43:52 -0300 Subject: [ANPPOM-Lista] =?iso-8859-1?q?concurso_para_professor_efetivo_na_?= =?iso-8859-1?q?UNIRIO_para_a_=E1rea_de_Etnomusicologia?= Message-ID: Prezados, Favor divulgar concurso para professor efetivo na UNIRIO para a área/disciplinas Etnomusicologia/Introdução à etnomusicologia [etno], Música de tradição oral no Brasil [mtob] e Antropologia da cultura brasileira [acb] intro.-a-etnomusicologia-musica-de-trad.-oral-no-brasil-antrop.-da-cult.-brasileira Link para o edital: http://www2.unirio.br/unirio/prograd/docente/concursos/concursos-em-andamento/edital-no-10-2013-concurso-de-provas-e-titulos/editaln10Efetivo.pdf/view Link para o programa (pontos) do concurso: http://www2.unirio.br/unirio/prograd/docente/concursos/concursos-em-andamento/edital-no-10-2013-concurso-de-provas-e-titulos/etnomusicologia-intro.-a-etnomusicologia-musica-de-trad.-oral-no-brasil-antrop.-da-cult.-brasileira Link para os programas das disciplinas: http://www.domain.adm.br/dem/disciplinas/programasdedisciplina/acb.html http://www.domain.adm.br/dem/disciplinas/programasdedisciplina/mtob.html http://www.domain.adm.br/dem/disciplinas/programasdedisciplina/etno.html Martha Tupinambá de Ulhôa IVL - UNIRIO -- Martha Tupinambá de Ulhôa Instituto Villa Lobos - PPGM - UNIRIO IASPM - Executive Chair (2011-2013) http://www.iaspm.net/proceedings/index.php/iaspm2013/IASPM17th http://lattes.cnpq.br/5378800627543781 -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo não-texto foi limpo... Nome: programa_provas_concurso_etnomusicologia.pdf Tipo: application/pdf Tamanho: 7703 bytes Descrição: não disponível URL: From bholmesd em yahoo.com Tue Mar 5 10:55:23 2013 From: bholmesd em yahoo.com (Bryan Holmes) Date: Tue, 5 Mar 2013 05:55:23 -0800 (PST) Subject: [ANPPOM-Lista] Sismologia Estelar In-Reply-To: <2301134D-703B-4A23-A70C-9722B2617021@yahoo.com.br> References: <1361932771.57645.YahooMailNeo@web125004.mail.ne1.yahoo.com> <1362063272.60697.YahooMailClassic@web140905.mail.bf1.yahoo.com> <6309311594051043478@unknownmsgid> <2301134D-703B-4A23-A70C-9722B2617021@yahoo.com.br> Message-ID: <1362491723.16790.YahooMailNeo@web125002.mail.ne1.yahoo.com> As pesquisas em sonification normalmente são interdisciplinares e costumam reunir músicos, cientistas e técnicos. Acabei de ver esse vídeo e acho que é um bom exemplo mostrando a sua relação com música: http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=kcqiLvHiACQ Abraços,  Bryan Holmes ________________________________ From: Luciano César To: Alexandre Torres Porres Cc: "anppom-l em iar.unicamp.br" ; Tuti Fornari Sent: Monday, March 4, 2013 3:23 PM Subject: Re: [ANPPOM-Lista] Sismologia Estelar Gente, pelo amor de Deus, som não se propaga no vácuo! O que isso teria a ver com pesquisa em música? Abraço! Luciano Em 01/03/2013, às 15:47, Alexandre Torres Porres escreveu: > pelo jeito, o tema da sismologia estelar é outro, .... é a conversao da luz em som > > >Não é bem isso, estuda-se os efeitos de abalos sísmicos na luminosidade da estrela e só. Dentre os tipos de ondas sísmicas, pelo menos uma delas equivale ao som por ser da mesma natureza (uma onda mecânica longitudinal que percorre e depende de um meio de propagação, ou seja, não viaja pelo vácuo). A única coisa mais próxima de "som" nisso tudo aí é simplesmente isso. > > >Converter luz em som é algo que não é realmente necessário, é só algo feito pra analisar os dados. > >> Como seria feita a conversao de luz em som? > > >No meio físico, impossível, não ocorre. Já no mundo digital é tudo a mesma coisa! Uma onda de luz ou sonora, quando "gravada" e  digitalizada, vira uma sequência de números com uma resolução em bits. Converter pra som é só uma conversão arbitrária de registro. E como eu disse, usar aplicativos de DSP de áudio para análise de frequências e tudo mais é mais fácil porque é algo que está na mão. > > >Fica ainda a entender como diabos aquele buraco negro fez um "som" que seria Bb 57 oitavas abaixo do Bb mais grave do piano. Parece que, por ele estar entre um cluster de gás, sua oscilação conseguiu perturbar o meio gasoso. > > >Mas tem a pesquisadora da palestra do TED que fala em ondas gravitacionais, que "seriam som", e que buracos negros emitem isso. Bom, vou ver esse outro artigo que você passou e estudar mais disso. É algo que me parece estranho, mas é interessante entender a fundo. Caso isso exista mesmo, estamos abrindo um novo ramo na física, o da "Acústica no Espaço Sideral". Mannis, será que poderia nos orientar nessa nova área? :) > > >Abração > > > > > >Em 1 de março de 2013 14:38, Tuti Fornari escreveu: > >Então, o q me interessou da questão foi o fato da possível conversão das variações do spacetime tranformarem-se diretamente (sem mudancas de escala) em compressoes e expansoes do ar, q poderiam ser escutadas como som (pelo menos, foi o q entendi do artigo), mas pelo jeito, o tema da sismologia estelar é outro, .... é a conversao da luz em som. Sendo assim, a princípio nao se trata de uma conversao direta. A luz visível ocorre entre 400.000.000.000.000 e 750.000.000.000.000 Hz. O som audível ocorre entre 20 e 20.000 Hz. Enxergamos quase que uma oitava do espectro luminoso, mas escutamos pouco mais de 24 oitavas. Como seria feita a conversao de luz em som? >> >> >> >>_______ >>JoseFornari(Tuti) >>NICS-UNICAMP >>email: tutifornari em gmail.com >>cel:11-9-8318-8778 >>www.sites.google.com/site/tutifornari >> >>Em Mar 1, 2013, às 7:52, Alexandre Torres Porres escreveu: >> >> >>Olá Daniel, pois é, o assunto é interessante :) >>> >>> >>>Sobre o que vc falou da gravidade em "1)", eu posso dizer com certeza que, acaso o sol desaparecesse do universo por algum motivo excuso, só sentiríamos a sua ausência, tanto na gravidade que ele exerce sobre nós como no "apagão" da luz, 8 minutos depois, que é o tempo que demora pra viajar do sol até nós na velocidade da luz. Claro que a certeza disso não é "minha", mas foi o que li ser o consenso dos físicos atuais, e, se não me engano, isso vem desde a relatividade de Einstein. >>> >>> >>>Mas sim, a gravidade em si não é uma "radiação". Já no caso do que se entende, teoricamente, sobre o que seriam "ondas gravitacionais", elas sim são chamadas de "radiação". Mas não que eu seja um expert no assunto, só estou passando coisas que eu acho por aí em lugares como a wikipedia. E aqui vai um verbete sobre "radiação gravitacional" que fala sobre ondas gravitacionais. http://pt.wikipedia.org/wiki/Radia%C3%A7%C3%A3o_gravitacional >>> >>> >>>Ali também fala que essas ondas viajariam na velocidade da Luz. >>> >>> >>>Sobre "2)" sim, os tipos de ondas são similares e possuem algumas propriedades em comum. Falamos do Efeito Doppler, que se aplica tanto às ondas de som quanto às de luz. Mas eu estou fazendo o papel do cara chato de dizer que som é um tipo bem específico de onda sonora e de fenômeno físico, e que precisamos ser mais cautelosos antes de dizer pura e simplesmente que o universo canta, assovia, grita e tudo mais. >>> >>> >>>E sobre o que eu andei vendo sobre ondas gravitacionais (inlcui-se ali o wikipedia e outras fontes), elas são de uma natureza bem distinta, tanto que ainda não conseguimos detecta-las diretamente, pois fogem do padrão dos outros tipos de ondas. E para detecta-las, como diz ali no wikipedia, um experimento que poderia aferir isso consiste  em conseguir medir "alterações da energia interna de corpos massivos a baixíssimas temperaturas confinados em sistemas amortecidos em laboratório". Logo, não vejo um comportamento de ondas como conhecemos, do tipo refração e reflexão. Também não entendi como poderiam "virar som" - mas estou pra ler o artigo enviado pelo Tuti a respeito disso. >>> >>> >>>Sobre "3)", o artigo que postou do método de Sismologia Estelar diz que ela não foi responsável por detectar planetas, mas sim por determinar o tamanho da estrela. Eis que o tamanho do planeta detectado foi estimado em relação à estrela. O interessante desse artigo é que foi a primeira vez que conseguiram detectar um planeta tão pequeno graças a essa técnica, já que a estrela é pequena.  >>> >>>E também não vi algo sobre transformar "luz" em som como próprio da Sismologia Estelar. Como disse, a ideia de analisar os dados como som é comum na astronomia. Mas o que foi particular dessa técnica é um processo até contrário, onde as ondas sísmicas (essas sim ondas mecânicas longitudinais, exatamente como as ondas de som), percorrendo por entre a estrela, afetam a luminosidade/brilho. Graças ao conhecimento então da sismologia aplicada às estrelas é que foi possível analisar os dados de luz captados e aferir o tamanho da estrela. Em suma, foi o "som", ou abalos sísmicos, que afetaram a "luz". >>> >>> >>>Mas é que da forma que está escrito ali no artigo fica confuso mesmo. Comenta-se as duas coisas, e primeiro de converter luz em som de uma forma meio jogada, que não se articula com o resto. Também fala de uma forma direta que analisaram ondas sonoras vindas do meio da estrela. Aí eu queria saber que tipo de microfone (sem fio, eu imagino) usaram... só que não né... por favor! Analisaram o efeito das ondas sísmicas na luz captada e ponto (nem precisa dizer se converteram pra som e jogaram no sound forge pirata pra fazer isso).  >>> >>> >>>Abração >>> >>> >>> >>> >>>Em 28 de fevereiro de 2013 11:54, Daniel Lemos escreveu: >>> >>> >>>>Prezados, >>>> >>>>Não imaginava que o assunto fosse despertar tanto interesse assim. Tendo em vista alguns comentários, creio que seja necessário fazer algumas observações: >>>> >>>>1) A gravidade não é uma "radiação", e não "viaja na velocidade da luz"; ela é o resultado natural da alteração do espaço em função da presença de um corpo que possua massa - um planeta ou estrela, por exemplo - e que gera a dita "elasticidade". Einstein comprovou esta afirmação no famoso eclipse solar no Egito de 1919, onde no momento do eclipse total, fora possível ver através de telescópio uma estrela que estava "atrás" do Sol. Este mesmo efeito da gravidade gera as "lentes gravitacionais" que, pela alteração que um corpo com massa faz no espaço ao seu redor, desloca a luz que chega até nós, ampliando a visão de um corpo celeste qualquer. >>>> >>>>2) Todos os tipos de ondas provém de um processo semelhante, conforme fora afirmado anteriormente. Tanto a Luz quanto as ondas eletromagnéticas e as ondas sonoras são formas de energia que se propagam, cada qual utilizando um determinado meio. Interessante é o objeto de investigação da Psicoacústica, ciência que estuda os efeitos cognitivos relativos a eventos acústicos. Um exemplo é a diferença entre eco e reverberação: ambos provém de uma mesmo processo - a reflexão de ondas sonoras - porém, dependendo da distância - e, consequentemente, da velocidade com que o ouvido capta a sequência de ondas - ela é percebida como reverberação (abaixo de 17 metros) ou eco (acima de 17 metros, ou seja: o ouvido humano leva 0,1 segundo para perceber dois sons de forma distinta) ou reverberação. >>>> >>>>3) A conversão de ondas luminosas (Luz) a ondas sonoras feitas pela Sismologia Estelar torna-se, então, mais uma das técnicas utilizadas para detectar planetas. Uma experiência similar, feita em 1997 e baseada em ondas eletromagnéticas, mostra o "som" produzido pelo campo magnético da Terra. Quem se interessar, pode ouvi-los na página da Universidade de Iowa: http://www-pw.physics.uiowa.edu/plasma-wave/istp/polar/magnetosound.html. >>>> >>>>Abraço a todos, >>>> >>>> >>>> >>>>Daniel Lemos Cerqueira >>>> >>>>Coordenador de Música >>>> >>>>Coordenador do PIBID de Artes >>>> >>>>Membro da COPEVE >>>> >>>>Universidade Federal do Maranhão(UFMA) >>>>http://musica.ufma.br >>>> >>>> >>>> >>>>--- Em ter, 26/2/13, Doriana Mendes escreveu: >>>> >>>> >>>>>De: Doriana Mendes >>>>> >>>>>Assunto: Re: [ANPPOM-Lista] Sismologia Estelar >>>>>Para: "Alexandre Torres Porres" , "Tuti Fornari" >>>>>Cc: "anppom-l em iar.unicamp.br" >>>>>Data: Terça-feira, 26 de Fevereiro de 2013, 23:39 >>>>> >>>>> >>>>> >>>>>Queridos, >>>>> >>>>> >>>>>"Para mim som é um processo perceptual q as vibracoes acusticas insitam." INCITAM...por favor,  não posso conceber  que cientistas, trocando informações de tão alto nível  permitam-se ultrajar o nosso idioma...ainda mais pertencentes (exceto Porres) a centros acadêmicos de excelência como a UNICAMP. >>>>> >>>>> >>>>>Saudações e boa semana, >>>>>D. >>>>> >>>>> >>>>> >>>>> >>>>> >>>>> >>>>> >>>>>________________________________ >>>>> De: Alexandre Torres Porres >>>>>Para: Tuti Fornari >>>>>Cc: "anppom-l em iar.unicamp.br" >>>>>Enviadas: Terça-feira, 26 de Fevereiro de 2013 3:27 >>>>>Assunto: Re: [ANPPOM-Lista] Sismologia Estelar >>>>> >>>>> >>>>>> pelo q entendi, sao as ondas gravitacionais q >>>>>> se convertem em ondas mecanicas >>>>> >>>>>To entendendo que é impossível, pois elas diferem muito em natureza, a gravitacional é uma radiação que viaja na velocidade da luz, e enfim, ainda não foi detectada diretamente. Aliás, tá cheio de laboratório tentando captar isso pelo mundo, inclusive na USP. >>>>> >>>>>Abraço >>>>> >>>>> >>>>>Em 25 de fevereiro de 2013 03:06, Tuti Fornari escreveu: >>>>> >>>>>Oi Porres,  >>>>>>Minha palestra esta no canal youtube do TEDx ...  >>>>>>Sobre a sismologia cosmica, pelo q entendi, sao as ondas gravitacionais q se convertem em ondas mecanicas ... As variacoes de compressao e expansao gravitacional correspondem a variacoes similares no meio elastico do ar e, se ocorrerem dentro dos limites da audicao humana, em termos de intensidade e frequencia, podem ser ouvidas. Aí vem a questao do q é som. Para mim som é um processo perceptual q as vibracoes acusticas insitam. As vibracoes mecanicas sao convertidas em impulsos eletricos pela coclea, e estes sao interpretados como som pelo cérebro. Nao existe som la fora, mas apenas vibracoes de pressao do ar.  >>>>>>Tem muito pra falar sobre isso, mas eu paro por aqui... Abracos! >>>>>>Tuti >>>>>>_______ >>>>>>JoseFornari(Tuti) >>>>>>NICS-UNICAMP >>>>>>email: tutifornari em gmail.com >>>>>>cel:11-9-8318-8778 >>>>>>www.sites.google.com/site/tutifornari >>>>>> >>>>>>Em Feb 25, 2013, às 0:04, Alexandre Torres Porres escreveu: >>>>>> >>>>>> >>>>>>Oi Tuti, por falar nisso, a tua palestra pro TED já tá online também? >>>>>>> >>>>>>> >>>>>>>Bom, eu dei uma olhada nessa palestra e achei umas coisas estranhas; ela começa dizendo que a ideia do espaço "vibrar" se deve à relatividade do Einstein, mas nada disso tem a ver com acústica ou ondas sonoras. Einstein preveu sim algo que ainda não foi detectado diretamente, que são "ondas gravitacionais", e é isso que ela fala e diz que é "literalmente" onda sonora, mas nunca que é... >>>>>>> >>>>>>> >>>>>>>Dá pra dizer: "É onda sonora... Só que não". >>>>>>> >>>>>>> >>>>>>>Como ela mesmo diz, teu tímpano vibraria em simpatia a essas ondas, mas o teu cérebro também viraria geléia.  >>>>>>> >>>>>>> >>>>>>>Então o que ela toca é um especulação convertida em ondas sonoras. Em suma, essas coisas não fazem som! Assim como radiação de luz não faz som... mas dá pra converter até pra analisar em programas de DSP de áudio, mas não são som. >>>>>>> >>>>>>> >>>>>>>Outra coisa que ela usou foi o som da estática dizendo que seria o som do big bang... tá, mas isso é a "Radiação cósmica de fundo em micro-ondas", e sim, parte do ruído de estática entre as estações de rádio vem dessa radiação (aliás, quando descobriram isso, encontraram a primeira evidência do Big-Bang). Pois, de novo, radiação eletromagnética convertida em som, mas não é "som" de modo algum. E qualquer barulho que seu forno microondas faça, não vem das microondas. >>>>>>> >>>>>>> >>>>>>>Quando a gente liga pra alguém no celular, não é o som que vai, mas sim um sinal eletromagnético que carrega o som pelo espaço, ricocheteando em satélites, e sendo convertidos de volta em som.   >>>>>>> >>>>>>> >>>>>>>Eu até queria entender melhor que tipo de onda se fala dessas dos buracos negros. Nos artigo sobre o tal buraco negra que canta em Si Bemol ninguém diz de fato o que seria, mas dão a entender sim que são ondas sonoras, se propagando por uma região gasosa. Aí até poderia ser um tipo de onda sísmica, parecida com onda sonora. Mas depois dessa palestra, me parece que podem ser ondas gravitacionais. >>>>>>> >>>>>>> >>>>>>>E se onda gravitacional não tem nada a ver com som, também não tem a ver com sismologia. Há um tipo de Onda Sísmica sim que equivale ao som, por ser, igualmente, uma onda mecânica longitudinal. Aliás, há até alguns tipos de microfones que captam abalos sísmicos. >>>>>>> >>>>>>> >>>>>>>Mas de novo, o que captaram com esses estudos de sismologia estelar foi uma variação desses abalos na luminosidade da estrela, e mediram e captaram a luz dela pra conseguir determinar qual era o seu tamanho. Essas ondas não se propagam pelo espaço, e não são captadas por nós a milhares de anos luz de distância. >>>>>>> >>>>>>>Abraço >>>>>>> >>>>>>> >>>>>>>Em 24 de fevereiro de 2013 12:54, Tuti escreveu: >>>>>>> >>>>>>>Sobre o tema de Sismologia Estelar, tem um TED talk que acho interessante >>>>>>>>Janna Levin: The sound the universe makes >>>>>>>>http://www.ted.com/talks/janna_levin_the_sound_the_universe_makes.html >>>>>>>> >>>>>>>> >>>>>>>>2013/2/24 Carlos Palombini : >>>>>>>> >>>>>>>>> >>>>>>>>> Desculpe, Alexandre. Um bolsista de iniciação científica analisou a obra >>>>>>>>> para mim e representou-a numa partitura convencional. Por isso me escapou o >>>>>>>>> "escreveu". Foi ele, aliás, quem me falou do Si bemol do mundo. O fato tem >>>>>>>>> comprovação da Nasa. >>>>>>>>> >>>>>>>>> http://www.nasa.gov/centers/goddard/universe/black_hole_sound.html >>>>>>>>> >>>>>>>>> http://science.nasa.gov/science-news/science-at-nasa/2003/09sep_blackholesounds/ >>>>>>>>> >>>>>>>>> http://www.sffchronicles.co.uk/forum/621-deepest-sound-in-the-universe-so-far.html >>>>>>>>> >>>>>>>>> Como você mesmo pode ler, para a Nasa, o Si bemol gravíssimo é "a canção de >>>>>>>>> um buraco negro distante". >>>>>>>>> >>>>>>>>> Abraço, >>>>>>>>> Carlos >>>>>>>>> >>>>>>>>> 2013/2/24 Ale Fenerich >>>>>>>>> >>>>>>>>>> "escreveu" não, Carlos... "realizou"... >>>>>>>>> >>>>>>>>> >>>>>>>>>> >>>>>>>>>> um primor, aliás! >>>>>>>>> >>>>>>>>> >>>>>>>> >>>>>>>>> ________________________________________________ >>>>>>>>> Lista de discussões ANPPOM >>>>>>>>> http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l >>>>>>>>> ________________________________________________ >>>>>>>> >>>>>>>> >>>>>>>> >>>>>>>>-- >>>>>>>>--------- >>>>>>>>José Fornari (Tuti) >>>>>>>>http://sites.google.com/site/tutifornari/ >>>>>>>>email: tutifornari em gmail.com >>>>>>>>skype: tutifornari >>>>>>>>cel: (11) 9-8318-8778 >>>>>>>>http://www.facebook.com/tutifornari >>>>>>>> >>>>>>>>________________________________________________ >>>>>>>>Lista de discussões ANPPOM >>>>>>>>http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l >>>>>>>>________________________________________________ >>>>>>>> >>>>>>> >>>>> >>>>>________________________________________________ >>>>>Lista de discussões ANPPOM >>>>>http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l >>>>>________________________________________________ >>>>> >>>>> >>>>>-----Anexo incorporado----- >>>>> >>>>> >>>>> >>>>>________________________________________________ >>>>>Lista de discussões ANPPOM >>>>>http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l >>>>>________________________________________________ >>>>________________________________________________ >>>>Lista de discussões ANPPOM >>>>http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l >>>>________________________________________________ >>>> >>> >>________________________________________________ >>>Lista de discussões ANPPOM >>>http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l >>>________________________________________________ > ________________________________________________ >Lista de discussões ANPPOM >http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l >________________________________________________ ________________________________________________ Lista de discussões ANPPOM http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l ________________________________________________ -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From antunes em unb.br Tue Mar 5 11:08:06 2013 From: antunes em unb.br (Jorge Antunes) Date: Tue, 5 Mar 2013 11:08:06 -0300 Subject: [ANPPOM-Lista] Sismologia Estelar In-Reply-To: References: <1361932771.57645.YahooMailNeo@web125004.mail.ne1.yahoo.com> <1362063272.60697.YahooMailClassic@web140905.mail.bf1.yahoo.com> <6309311594051043478@unknownmsgid> <2301134D-703B-4A23-A70C-9722B2617021@yahoo.com.br> Message-ID: Olá: Dependendo da definição de som, podemos dizer que não é só no vácuo que o som não se propaga. Podemos dizer que o som também não se propaga no ar. Mais ainda: que ele não se propaga. Existem duas definições de SOM: 1ª- Som é o fenômeno vibratório capaz de provocar uma sensação no sistema auditivo; 2ª- Som é a sensação provocada, no sistema auditivo, por um fenômeno vibratório. Quem adota a primeira definição, admite que o som existe independente da existência de seres vivos munidos de sistema auditivo; Quem adota a segunda definição, admite que o som, sendo sensação, só existe se existirem seres vivos munidos de sistema auditivo. Abraços, Jorge Antunes -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From porres em gmail.com Tue Mar 5 11:44:45 2013 From: porres em gmail.com (Alexandre Torres Porres) Date: Tue, 5 Mar 2013 11:44:45 -0300 Subject: [ANPPOM-Lista] Sismologia Estelar In-Reply-To: <4876961011972276456@unknownmsgid> References: <1361932771.57645.YahooMailNeo@web125004.mail.ne1.yahoo.com> <1362063272.60697.YahooMailClassic@web140905.mail.bf1.yahoo.com> <6309311594051043478@unknownmsgid> <2301134D-703B-4A23-A70C-9722B2617021@yahoo.com.br> <4876961011972276456@unknownmsgid> Message-ID: Olá, a maré, dentre outras coisas, é influenciada por um efeito da gravidade da Lua, que puxa a água pra lá e pra cá, mas em si não é uma "onda". E as ondas do mar são bem diferentes de ondas sonoras também. Por fim, não vejo como a gravidade pode influenciar a atmosfera para gerar ondas sonoras. Em 5 de março de 2013 06:59, Tuti Fornari escreveu: > Eu havia pensado na influência da gravidade de outros corpos celestes que > pudessem eventualmente gerar ondas longitudinais na atmosfera similares ao > som. Por exemplo, as marés (dos oceanos e da atmosfera), q são ocasionadas > pela gravidade da lua e do sol, sao tb ondas longitudinais, mas q ocorrem > em frequencia muito baixa, em periodos de 24h. Minha pergunta é: será q um > corpo celeste, como aquele buraco negro encontrado, em rotacao a cerca de > 1KHz, nao poderia, em teoria, gerar ondas longitudinais proporcionais a > esta frequencia? > > > _______ > JoseFornari(Tuti) > NICS-UNICAMP > email: tutifornari em gmail.com > cel:11-9-8318-8778 > www.sites.google.com/site/tutifornari > > Em Mar 4, 2013, às 22:50, Ale Fenerich escreveu: > > "Luciano" dixit: > > "som não se propaga no vácuo! O que isso teria a ver com pesquisa em > música?" > > bem, aquilo que voce lê numa partitura tambem nao sao sons, mas formas > gráficas lidas pelos seus olhos. é preciso que você as codifique em gestos, > que por sua vez (em contato com um instrumento ou com sua glote) engendram > sons... > > pode-se codificar qualquer coisa em sons, ondas eletromagnéticas ou as > irregularidades de uma folha de papel. No Ocidente, tem-se feito isso há > pelo menos 10 séculos. > > > > Em 4 de março de 2013 15:23, Luciano César escreveu: > >> Gente, pelo amor de Deus, som não se propaga no vácuo! O que isso teria a >> ver com pesquisa em música? >> >> Abraço! >> Luciano >> >> Em 01/03/2013, às 15:47, Alexandre Torres Porres >> escreveu: >> >> > pelo jeito, o tema da sismologia estelar é outro, .... é a conversao da >> luz em som >> >> Não é bem isso, estuda-se os efeitos de abalos sísmicos na luminosidade >> da estrela e só. Dentre os tipos de ondas sísmicas, pelo menos uma delas >> equivale ao som por ser da mesma natureza (uma onda mecânica longitudinal >> que percorre e depende de um meio de propagação, ou seja, não viaja pelo >> vácuo). A única coisa mais próxima de "som" nisso tudo aí é simplesmente >> isso. >> >> Converter luz em som é algo que não é realmente necessário, é só algo >> feito pra analisar os dados. >> >> > Como seria feita a conversao de luz em som? >> >> No meio físico, impossível, não ocorre. Já no mundo digital é tudo a >> mesma coisa! Uma onda de luz ou sonora, quando "gravada" e digitalizada, >> vira uma sequência de números com uma resolução em bits. Converter pra som >> é só uma conversão arbitrária de registro. E como eu disse, usar >> aplicativos de DSP de áudio para análise de frequências e tudo mais é mais >> fácil porque é algo que está na mão. >> >> Fica ainda a entender como diabos aquele buraco negro fez um "som" que >> seria Bb 57 oitavas abaixo do Bb mais grave do piano. Parece que, por ele >> estar entre um cluster de gás, sua oscilação conseguiu perturbar o meio >> gasoso. >> >> Mas tem a pesquisadora da palestra do TED que fala em ondas >> gravitacionais, que "seriam som", e que buracos negros emitem isso. Bom, >> vou ver esse outro artigo que você passou e estudar mais disso. É algo que >> me parece estranho, mas é interessante entender a fundo. Caso isso exista >> mesmo, estamos abrindo um novo ramo na física, o da "Acústica no Espaço >> Sideral". Mannis, será que poderia nos orientar nessa nova área? :) >> >> Abração >> >> >> >> Em 1 de março de 2013 14:38, Tuti Fornari escreveu: >> >>> Então, o q me interessou da questão foi o fato da possível conversão das >>> variações do spacetime tranformarem-se diretamente (sem mudancas de escala) >>> em compressoes e expansoes do ar, q poderiam ser escutadas como som (pelo >>> menos, foi o q entendi do artigo), mas pelo jeito, o tema da sismologia >>> estelar é outro, .... é a conversao da luz em som. Sendo assim, a princípio >>> nao se trata de uma conversao direta. A luz visível ocorre entre >>> 400.000.000.000.000 e 750.000.000.000.000 Hz. O som audível ocorre entre 20 >>> e 20.000 Hz. Enxergamos quase que uma oitava do espectro luminoso, mas >>> escutamos pouco mais de 24 oitavas. Como seria feita a conversao de luz em >>> som? >>> >>> >>> _______ >>> JoseFornari(Tuti) >>> NICS-UNICAMP >>> email: tutifornari em gmail.com >>> cel:11-9-8318-8778 >>> www.sites.google.com/site/tutifornari >>> >>> Em Mar 1, 2013, às 7:52, Alexandre Torres Porres >>> escreveu: >>> >>> Olá Daniel, pois é, o assunto é interessante :) >>> >>> Sobre o que vc falou da gravidade em "1)", eu posso dizer com certeza >>> que, acaso o sol desaparecesse do universo por algum motivo excuso, só >>> sentiríamos a sua ausência, tanto na gravidade que ele exerce sobre nós >>> como no "apagão" da luz, 8 minutos depois, que é o tempo que demora pra >>> viajar do sol até nós na velocidade da luz. Claro que a certeza disso não é >>> "minha", mas foi o que li ser o consenso dos físicos atuais, e, se não me >>> engano, isso vem desde a relatividade de Einstein. >>> >>> Mas sim, a gravidade em si não é uma "radiação". Já no caso do que se >>> entende, teoricamente, sobre o que seriam "ondas gravitacionais", elas sim >>> são chamadas de "radiação". Mas não que eu seja um expert no assunto, só >>> estou passando coisas que eu acho por aí em lugares como a wikipedia. E >>> aqui vai um verbete sobre "radiação gravitacional" que fala sobre ondas >>> gravitacionais. >>> http://pt.wikipedia.org/wiki/Radia%C3%A7%C3%A3o_gravitacional >>> >>> Ali também fala que essas ondas viajariam na velocidade da Luz. >>> >>> Sobre "2)" sim, os tipos de ondas são similares e possuem algumas >>> propriedades em comum. Falamos do Efeito Doppler, que se aplica tanto às >>> ondas de som quanto às de luz. Mas eu estou fazendo o papel do cara chato >>> de dizer que som é um tipo bem específico de onda sonora e de fenômeno >>> físico, e que precisamos ser mais cautelosos antes de dizer pura e >>> simplesmente que o universo canta, assovia, grita e tudo mais. >>> >>> E sobre o que eu andei vendo sobre ondas gravitacionais (inlcui-se ali o >>> wikipedia e outras fontes), elas são de uma natureza bem distinta, tanto >>> que ainda não conseguimos detecta-las diretamente, pois fogem do padrão dos >>> outros tipos de ondas. E para detecta-las, como diz ali no wikipedia, um >>> experimento que poderia aferir isso consiste em conseguir medir >>> "alterações da energia interna de corpos massivos a baixíssimas >>> temperaturas confinados em sistemas amortecidos em laboratório". Logo, não >>> vejo um comportamento de ondas como conhecemos, do tipo refração e >>> reflexão. Também não entendi como poderiam "virar som" - mas estou pra ler >>> o artigo enviado pelo Tuti a respeito disso. >>> >>> Sobre "3)", o artigo que postou do método de Sismologia Estelar diz que >>> ela não foi responsável por detectar planetas, mas sim por determinar o >>> tamanho da estrela. Eis que o tamanho do planeta detectado foi estimado em >>> relação à estrela. O interessante desse artigo é que foi a primeira vez que >>> conseguiram detectar um planeta tão pequeno graças a essa técnica, já que a >>> estrela é pequena. >>> >>> E também não vi algo sobre transformar "luz" em som como próprio da >>> Sismologia Estelar. Como disse, a ideia de analisar os dados como som é >>> comum na astronomia. Mas o que foi particular dessa técnica é um processo >>> até contrário, onde as ondas sísmicas (essas sim ondas mecânicas >>> longitudinais, exatamente como as ondas de som), percorrendo por entre a >>> estrela, afetam a luminosidade/brilho. Graças ao conhecimento então da >>> sismologia aplicada às estrelas é que foi possível analisar os dados de luz >>> captados e aferir o tamanho da estrela. Em suma, foi o "som", ou abalos >>> sísmicos, que afetaram a "luz". >>> >>> Mas é que da forma que está escrito ali no artigo fica confuso mesmo. >>> Comenta-se as duas coisas, e primeiro de converter luz em som de uma forma >>> meio jogada, que não se articula com o resto. Também fala de uma forma >>> direta que analisaram ondas sonoras vindas do meio da estrela. Aí eu queria >>> saber que tipo de microfone (sem fio, eu imagino) usaram... só que não >>> né... por favor! Analisaram o efeito das ondas sísmicas na luz captada e >>> ponto (nem precisa dizer se converteram pra som e jogaram no sound forge >>> pirata pra fazer isso). >>> >>> Abração >>> >>> >>> Em 28 de fevereiro de 2013 11:54, Daniel Lemos escreveu: >>> >>>> >>>> Prezados, >>>> >>>> Não imaginava que o assunto fosse despertar tanto interesse assim. >>>> Tendo em vista alguns comentários, creio que seja necessário fazer algumas >>>> observações: >>>> >>>> 1) A gravidade não é uma "radiação", e não "viaja na velocidade da >>>> luz"; ela é o resultado natural da alteração do espaço em função da >>>> presença de um corpo que possua massa - um planeta ou estrela, por exemplo >>>> - e que gera a dita "elasticidade". Einstein comprovou esta afirmação no >>>> famoso eclipse solar no Egito de 1919, onde no momento do eclipse total, >>>> fora possível ver através de telescópio uma estrela que estava "atrás" do >>>> Sol. Este mesmo efeito da gravidade gera as "lentes gravitacionais" que, >>>> pela alteração que um corpo com massa faz no espaço ao seu redor, desloca a >>>> luz que chega até nós, ampliando a visão de um corpo celeste qualquer. >>>> >>>> 2) Todos os tipos de ondas provém de um processo semelhante, conforme >>>> fora afirmado anteriormente. Tanto a Luz quanto as ondas eletromagnéticas e >>>> as ondas sonoras são formas de energia que se propagam, cada qual >>>> utilizando um determinado meio. Interessante é o objeto de investigação da >>>> Psicoacústica, ciência que estuda os efeitos cognitivos relativos a eventos >>>> acústicos. Um exemplo é a diferença entre eco e reverberação: ambos provém >>>> de uma mesmo processo - a reflexão de ondas sonoras - porém, dependendo da >>>> distância - e, consequentemente, da velocidade com que o ouvido capta a >>>> sequência de ondas - ela é percebida como reverberação (abaixo de 17 >>>> metros) ou eco (acima de 17 metros, ou seja: o ouvido humano leva 0,1 >>>> segundo para perceber dois sons de forma distinta) ou reverberação. >>>> >>>> 3) A conversão de ondas luminosas (Luz) a ondas sonoras feitas pela >>>> Sismologia Estelar torna-se, então, mais uma das técnicas utilizadas para >>>> detectar planetas. Uma experiência similar, feita em 1997 e baseada em >>>> ondas eletromagnéticas, mostra o "som" produzido pelo campo magnético da >>>> Terra. Quem se interessar, pode ouvi-los na página da Universidade de Iowa: >>>> http://www-pw.physics.uiowa.edu/plasma-wave/istp/polar/magnetosound.html >>>> . >>>> >>>> Abraço a todos, >>>> >>>> >>>> Daniel Lemos Cerqueira >>>> >>>> Coordenador de Música >>>> >>>> Coordenador do PIBID de Artes >>>> >>>> Membro da COPEVE >>>> >>>> Universidade Federal do Maranhão (UFMA) >>>> http://musica.ufma.br >>>> >>>> >>>> --- Em *ter, 26/2/13, Doriana Mendes *escreveu: >>>> >>>> >>>> De: Doriana Mendes >>>> >>>> Assunto: Re: [ANPPOM-Lista] Sismologia Estelar >>>> Para: "Alexandre Torres Porres" , "Tuti Fornari" < >>>> tutifornari em gmail.com> >>>> Cc: "anppom-l em iar.unicamp.br" >>>> Data: Terça-feira, 26 de Fevereiro de 2013, 23:39 >>>> >>>> >>>> Queridos, >>>> >>>> "Para mim som é um processo perceptual q as vibracoes acusticas >>>> insitam." INCITAM...por favor, não posso conceber que cientistas, trocando >>>> informações de tão alto nível permitam-se ultrajar o nosso >>>> idioma...ainda mais pertencentes (exceto Porres) a centros acadêmicos de >>>> excelência como a UNICAMP. >>>> >>>> Saudações e boa semana, >>>> D. >>>> >>>> >>>> >>>> ------------------------------ >>>> *De:* Alexandre Torres Porres >>>> *Para:* Tuti Fornari >>>> *Cc:* "anppom-l em iar.unicamp.br" >>>> *Enviadas:* Terça-feira, 26 de Fevereiro de 2013 3:27 >>>> *Assunto:* Re: [ANPPOM-Lista] Sismologia Estelar >>>> >>>> > pelo q entendi, sao as ondas gravitacionais q >>>> > se convertem em ondas mecanicas >>>> >>>> To entendendo que é impossível, pois elas diferem muito em natureza, a >>>> gravitacional é uma radiação que viaja na velocidade da luz, e enfim, ainda >>>> não foi detectada diretamente. Aliás, tá cheio de laboratório tentando >>>> captar isso pelo mundo, inclusive na USP. >>>> >>>> Abraço >>>> >>>> Em 25 de fevereiro de 2013 03:06, Tuti Fornari >>>> > escreveu: >>>> >>>> Oi Porres, >>>> Minha palestra esta no canal youtube do TEDx ... >>>> Sobre a sismologia cosmica, pelo q entendi, sao as ondas gravitacionais >>>> q se convertem em ondas mecanicas ... As variacoes de compressao e expansao >>>> gravitacional correspondem a variacoes similares no meio elastico do ar e, >>>> se ocorrerem dentro dos limites da audicao humana, em termos de intensidade >>>> e frequencia, podem ser ouvidas. Aí vem a questao do q é som. Para mim som >>>> é um processo perceptual q as vibracoes acusticas insitam. As vibracoes >>>> mecanicas sao convertidas em impulsos eletricos pela coclea, e estes sao >>>> interpretados como som pelo cérebro. Nao existe som la fora, mas apenas >>>> vibracoes de pressao do ar. >>>> Tem muito pra falar sobre isso, mas eu paro por aqui... Abracos! >>>> Tuti >>>> _______ >>>> JoseFornari(Tuti) >>>> NICS-UNICAMP >>>> email: tutifornari em gmail.com >>>> cel:11-9-8318-8778 >>>> www.sites.google.com/site/tutifornari >>>> >>>> Em Feb 25, 2013, às 0:04, Alexandre Torres Porres > >>>> escreveu: >>>> >>>> Oi Tuti, por falar nisso, a tua palestra pro TED já tá online também? >>>> >>>> Bom, eu dei uma olhada nessa palestra e achei umas coisas estranhas; >>>> ela começa dizendo que a ideia do espaço "vibrar" se deve à relatividade do >>>> Einstein, mas nada disso tem a ver com acústica ou ondas sonoras. Einstein >>>> preveu sim algo que ainda não foi detectado diretamente, que são "ondas >>>> gravitacionais", e é isso que ela fala e diz que é "literalmente" onda >>>> sonora, mas nunca que é... >>>> >>>> Dá pra dizer: "É onda sonora... Só que não". >>>> >>>> Como ela mesmo diz, teu tímpano vibraria em simpatia a essas ondas, mas >>>> o teu cérebro também viraria geléia. >>>> >>>> Então o que ela toca é um especulação convertida em ondas sonoras. Em >>>> suma, essas coisas não fazem som! Assim como radiação de luz não faz som... >>>> mas dá pra converter até pra analisar em programas de DSP de áudio, mas não >>>> são som. >>>> >>>> Outra coisa que ela usou foi o som da estática dizendo que seria o som >>>> do big bang... tá, mas isso é a "Radiação cósmica de fundo em micro-ondas", >>>> e sim, parte do ruído de estática entre as estações de rádio vem dessa >>>> radiação (aliás, quando descobriram isso, encontraram a primeira evidência >>>> do Big-Bang). Pois, de novo, radiação eletromagnética convertida em som, >>>> mas não é "som" de modo algum. E qualquer barulho que seu forno microondas >>>> faça, não vem das microondas. >>>> >>>> Quando a gente liga pra alguém no celular, não é o som que vai, mas sim >>>> um sinal eletromagnético que carrega o som pelo espaço, ricocheteando em >>>> satélites, e sendo convertidos de volta em som. >>>> >>>> Eu até queria entender melhor que tipo de onda se fala dessas dos >>>> buracos negros. Nos artigo sobre o tal buraco negra que canta em Si Bemol >>>> ninguém diz de fato o que seria, mas dão a entender sim que são ondas >>>> sonoras, se propagando por uma região gasosa. Aí até poderia ser um tipo de >>>> onda sísmica, parecida com onda sonora. Mas depois dessa palestra, me >>>> parece que podem ser ondas gravitacionais. >>>> >>>> E se onda gravitacional não tem nada a ver com som, também não tem a >>>> ver com sismologia. Há um tipo de Onda Sísmica sim que equivale ao som, por >>>> ser, igualmente, uma onda mecânica longitudinal. Aliás, há até alguns tipos >>>> de microfones que captam abalos sísmicos. >>>> >>>> Mas de novo, o que captaram com esses estudos de sismologia estelar foi >>>> uma variação desses abalos na luminosidade da estrela, e mediram e captaram >>>> a luz dela pra conseguir determinar qual era o seu tamanho. Essas ondas >>>> *não* se propagam pelo espaço, e não são captadas por nós a milhares >>>> de anos luz de distância. >>>> >>>> Abraço >>>> >>>> Em 24 de fevereiro de 2013 12:54, Tuti >>>> > escreveu: >>>> >>>> Sobre o tema de Sismologia Estelar, tem um TED talk que acho >>>> interessante >>>> Janna Levin: The sound the universe makes >>>> http://www.ted.com/talks/janna_levin_the_sound_the_universe_makes.html >>>> >>>> >>>> 2013/2/24 Carlos Palombini >>>> >: >>>> > >>>> > Desculpe, Alexandre. Um bolsista de iniciação científica analisou a >>>> obra >>>> > para mim e representou-a numa partitura convencional. Por isso me >>>> escapou o >>>> > "escreveu". Foi ele, aliás, quem me falou do Si bemol do mundo. O >>>> fato tem >>>> > comprovação da Nasa. >>>> > >>>> > http://www.nasa.gov/centers/goddard/universe/black_hole_sound.html >>>> > >>>> > >>>> http://science.nasa.gov/science-news/science-at-nasa/2003/09sep_blackholesounds/ >>>> > >>>> > >>>> http://www.sffchronicles.co.uk/forum/621-deepest-sound-in-the-universe-so-far.html >>>> > >>>> > Como você mesmo pode ler, para a Nasa, o Si bemol gravíssimo é "a >>>> canção de >>>> > um buraco negro distante". >>>> > >>>> > Abraço, >>>> > Carlos >>>> > >>>> > 2013/2/24 Ale Fenerich >>>> > >>>> > >>>> >> "escreveu" não, Carlos... "realizou"... >>>> > >>>> > >>>> >> >>>> >> um primor, aliás! >>>> > >>>> > >>>> > ________________________________________________ >>>> > Lista de discussões ANPPOM >>>> > http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l >>>> > ________________________________________________ >>>> >>>> >>>> >>>> -- >>>> --------- >>>> José Fornari (Tuti) >>>> http://sites.google.com/site/tutifornari/ >>>> email: tutifornari em gmail.com >>>> skype: tutifornari >>>> cel: (11) 9-8318-8778 >>>> http://www.facebook.com/tutifornari >>>> ________________________________________________ >>>> Lista de discussões ANPPOM >>>> http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l >>>> ________________________________________________ >>>> >>>> >>>> >>>> >>>> ________________________________________________ >>>> Lista de discussões ANPPOM >>>> http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l >>>> ________________________________________________ >>>> >>>> >>>> -----Anexo incorporado----- >>>> >>>> >>>> ________________________________________________ >>>> Lista de discussões ANPPOM >>>> http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l >>>> ________________________________________________ >>>> >>>> >>>> ________________________________________________ >>>> Lista de discussões ANPPOM >>>> http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l >>>> ________________________________________________ >>>> >>> >>> ________________________________________________ >>> Lista de discussões ANPPOM >>> http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l >>> ________________________________________________ >>> >>> >> ________________________________________________ >> Lista de discussões ANPPOM >> http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l >> ________________________________________________ >> >> >> ________________________________________________ >> Lista de discussões ANPPOM >> http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l >> ________________________________________________ >> > > > > -- > ------------------------------------------ > Alexandre Sperandéo Fenerich > prof. Adjunto IAD - UFJF - http://www.ufjf.br/musica/ > > http://soundcloud.com/ale_fenerich > http://sussurro.musica.ufrj.br/fghij/f/fenerichale/fenerichale.htm > n-1.art.br > http://soundcloud.com/n-1-1 > http://www.ufjf.br/eimas/ > http://www.ufjf.br/tecartes/ > http://www.limiares.com.br/duo-n1.html > > (55 32) 8481-8277 > > > > -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From magali.kleber em gmail.com Tue Mar 5 13:53:35 2013 From: magali.kleber em gmail.com (Magali Kleber) Date: Tue, 5 Mar 2013 13:53:35 -0300 Subject: [ANPPOM-Lista] =?utf-8?q?Favor_divulgar_na_lista=2E=2E=2E_II_CONA?= =?utf-8?q?E_2014_-_Confer=C3=AAncia_Nacional_de_Educa=C3=A7=C3=A3o?= Message-ID: Colegas, solicito a gentiliza de divulgação em suas listas. Obrigada! Atenciosamente, Magali Kleber ---------- Mensagem encaminhada ---------- De: Jose Antonio dos Santos da Silva Data: 4 de março de 2013 22:46 Assunto: [RCPT] II CONAE 2014 - Conferência Nacional de Educação Para: ** [image: Imagem inline 1]Companheir em s, nos dias 04, 05 e 06 de outubro vindouro, na cidade de Porto Alegre, capital de nosso Estado, estará acontecendo CONAE 2014 ? Conferência Nacional de Educação, deliberada na Conferência de 2010 e pela Resolução nº 10/2012. A Etapa Estadual da II CONAE será precedida por etapas preparatórias, conferências livres, municipais, e/ou intermunicipais, sendo que todas estas atividades serão realizadas no primeiro semestre de 2013. A Etapa Estadual da II CONAE possui caráter deliberativo e apresentará um conjunto de propostas a serem encaminhadas para a Etapa Nacional, que subsidiará a efetivação e a implementação do Plano Nacional de Educação pelos municípios, pelos estados e pelo Distrito Federal, no contexto da construção do Sistema Nacional de Educação, abrangendo especialmente a participação popular, a cooperação federativa e o regime de colaboração. O Ministério da Educação, estabeleceu a realização da II Conferência Nacional de Educação ? II CONAE/2014, entre os dias 17 e 21 de fevereiro de 2014, em Brasília/DF. Os Fóruns Municipais de Educação e na sua falta nas cidades os Conselhos Municipais de Educação, serão os responsáveis pela coordenação das Conferências Municipais e/ou Intermunicipais e terão como referência as representações locais dos segmentos e setores que compõem o Fórum Nacional de Educação. Por tanto a presença dos militantes da ERER ? Educação para as Relações Étnico Raciais, que lutam por uma efetiva implementação da Lei 10.639/03 e de suma importância. http://fne.mec.gov.br/index.php/o-forum Contamos com sua participação. Acompanhe a programação das atividades da CONAE 2014, pelos blog: www.joseantoniodossantosdasilva.blogspot.com ou http://forumdiversidadeetnicorracialrs.blogspot.com.br Coordenador do Fórum Permanente de Educação e Diversidade Etnicorracial do RS. e-mail: jassrs em gmail.com Fone: 51.84908721 <51.91792404> blog: www.forumdiversidadeetnicorracialrs.blogspot.com.br Secretaria Executiva: Secretaria Estadual de Educação - SEDUC End: Av. Borges de Medeiros, nº 1501. Bairro Praia de Belas - Porto Alegre/RS CEP: 90.110-150 e-mail: forumdiversidaders em gmail.com Fone: 51.32884813 José Antonio dos Santos da Silva 51.84908721 - Oí 51.97107373 - Vivo 51.82490039 - TIM 51.94225905 - Claro "Quem é de Axé diz que é! "Ogun ko nife o si ewu lona wa" "Com a proteção de Ogun não haverá nenhum perigo em nosso caminho". *PANTA REI = (TUDO MUDA)* Assistente Supervisor Forever Living Producto Brasil "Ubuntu" é uma antiga palavra Africana, cujo significado é: "humanidade para todos". Ubunto também quer dizer "Eu sou o que sou devido ao que todos nós somos". Página pessoal - http://joseantoniodossantosdasilva.blogspot.com http://twitter.com//JASSRS62 Skype: jass_62 MSN: jassrs em gmail.com __._,_.___ | através de email| Responder através da web| Adicionar um novo tópico Mensagens neste tópico( 1) Atividade nos últimos dias: - Novos usuários 5 Visite seu Grupo Rede das Culturas Populares e Tradicionais (RCPT) possui dois espaços de articulação importantes: Yahoogrupos - culturaspopularesBR em yahoogrupos.com.br Facebook - https://www.facebook.com/groups/culturaspopularesetradicionais/ Os mais de 5 mil membros da Rede podem interagir livremente nos ambientes de troca. No entanto, aqueles interessados em aderir formalmente ao trabalho devem ler atentamente a Carta de Princípios e preencher os termos de adesão conforme os modelos abaixo, enviando-os por e-mail para culturaspopularesetradicionais em terra.com.br Carta de princípios - http://www.famalia.com.br/?p=10169 Termo de adesão ? pessoa física (modelo) - http://www.famalia.com.br/?p=10181 Termo de adesão ? pessoa jurídica (modelo) - http://www.famalia.com.br/?p=10178 Informações e inscrições no sítio http://br.groups.yahoo.com/group/culturaspopularesBR A inscrição também pode ser feita enviando um emeio em branco para: culturaspopularesBR-subscribe em yahoogrupos.com.br Para enviar mensagem ao grupo utilize: culturaspopularesBR em yahoogrupos.com.br O cancelamento é automático, basta enviar um emeio em branco para: culturaspopularesBR-unsubscribe em yahoogrupos.com.br Se não conseguir cancelar a inscrição informe à moderação enviando um emeio para: culturaspopularesBR-owner em yahoogrupos.com.br [image: Yahoo! Grupos] Trocar para: Só Texto, Resenha Diária? Sair do grupo? Termos de uso . __,_._,___ -- Drª Magali Kleber Diretora da Casa de Cultura Universidade Estadual de Londrina http://www.uel.br Presidente da Associação Brasileira de Educação Musical - ABEM http://www.abemeducacaomusical.org.br/ Gestão 2011-2013 Fone 55 43 3323 8562 -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo não-texto foi limpo... Nome: CONAE2014.jpg Tipo: image/jpeg Tamanho: 11291 bytes Descrição: não disponível URL: From tutifornari em gmail.com Tue Mar 5 17:41:13 2013 From: tutifornari em gmail.com (Tuti) Date: Tue, 5 Mar 2013 17:41:13 -0300 Subject: [ANPPOM-Lista] Sismologia Estelar In-Reply-To: References: <1361932771.57645.YahooMailNeo@web125004.mail.ne1.yahoo.com> <1362063272.60697.YahooMailClassic@web140905.mail.bf1.yahoo.com> <6309311594051043478@unknownmsgid> <2301134D-703B-4A23-A70C-9722B2617021@yahoo.com.br> <4876961011972276456@unknownmsgid> Message-ID: ... só um adendo que achei interessante, enquanto ainda é questionável se a gravidade pode gerar som, o som pode de fato simular a gravidade (ou a anti-gravidade), segue link com video: http://www.nbcnews.com/technology/futureoftech/see-sound-waves-levitate-drops-liquid-998965 2013/3/5 Alexandre Torres Porres > Olá, a maré, dentre outras coisas, é influenciada por um efeito da > gravidade da Lua, que puxa a água pra lá e pra cá, mas em si não é uma > "onda". E as ondas do mar são bem diferentes de ondas sonoras também. Por > fim, não vejo como a gravidade pode influenciar a atmosfera para gerar > ondas sonoras. > > Em 5 de março de 2013 06:59, Tuti Fornari escreveu: > > Eu havia pensado na influência da gravidade de outros corpos celestes que >> pudessem eventualmente gerar ondas longitudinais na atmosfera similares ao >> som. Por exemplo, as marés (dos oceanos e da atmosfera), q são ocasionadas >> pela gravidade da lua e do sol, sao tb ondas longitudinais, mas q ocorrem >> em frequencia muito baixa, em periodos de 24h. Minha pergunta é: será q um >> corpo celeste, como aquele buraco negro encontrado, em rotacao a cerca de >> 1KHz, nao poderia, em teoria, gerar ondas longitudinais proporcionais a >> esta frequencia? >> >> >> _______ >> JoseFornari(Tuti) >> NICS-UNICAMP >> email: tutifornari em gmail.com >> cel:11-9-8318-8778 >> www.sites.google.com/site/tutifornari >> >> Em Mar 4, 2013, às 22:50, Ale Fenerich escreveu: >> >> "Luciano" dixit: >> >> "som não se propaga no vácuo! O que isso teria a ver com pesquisa em >> música?" >> >> bem, aquilo que voce lê numa partitura tambem nao sao sons, mas formas >> gráficas lidas pelos seus olhos. é preciso que você as codifique em gestos, >> que por sua vez (em contato com um instrumento ou com sua glote) engendram >> sons... >> >> pode-se codificar qualquer coisa em sons, ondas eletromagnéticas ou as >> irregularidades de uma folha de papel. No Ocidente, tem-se feito isso há >> pelo menos 10 séculos. >> >> >> >> Em 4 de março de 2013 15:23, Luciano César escreveu: >> >>> Gente, pelo amor de Deus, som não se propaga no vácuo! O que isso teria >>> a ver com pesquisa em música? >>> >>> Abraço! >>> Luciano >>> >>> Em 01/03/2013, às 15:47, Alexandre Torres Porres >>> escreveu: >>> >>> > pelo jeito, o tema da sismologia estelar é outro, .... é a conversao >>> da luz em som >>> >>> Não é bem isso, estuda-se os efeitos de abalos sísmicos na luminosidade >>> da estrela e só. Dentre os tipos de ondas sísmicas, pelo menos uma delas >>> equivale ao som por ser da mesma natureza (uma onda mecânica longitudinal >>> que percorre e depende de um meio de propagação, ou seja, não viaja pelo >>> vácuo). A única coisa mais próxima de "som" nisso tudo aí é simplesmente >>> isso. >>> >>> Converter luz em som é algo que não é realmente necessário, é só algo >>> feito pra analisar os dados. >>> >>> > Como seria feita a conversao de luz em som? >>> >>> No meio físico, impossível, não ocorre. Já no mundo digital é tudo a >>> mesma coisa! Uma onda de luz ou sonora, quando "gravada" e digitalizada, >>> vira uma sequência de números com uma resolução em bits. Converter pra som >>> é só uma conversão arbitrária de registro. E como eu disse, usar >>> aplicativos de DSP de áudio para análise de frequências e tudo mais é mais >>> fácil porque é algo que está na mão. >>> >>> Fica ainda a entender como diabos aquele buraco negro fez um "som" que >>> seria Bb 57 oitavas abaixo do Bb mais grave do piano. Parece que, por ele >>> estar entre um cluster de gás, sua oscilação conseguiu perturbar o meio >>> gasoso. >>> >>> Mas tem a pesquisadora da palestra do TED que fala em ondas >>> gravitacionais, que "seriam som", e que buracos negros emitem isso. Bom, >>> vou ver esse outro artigo que você passou e estudar mais disso. É algo que >>> me parece estranho, mas é interessante entender a fundo. Caso isso exista >>> mesmo, estamos abrindo um novo ramo na física, o da "Acústica no Espaço >>> Sideral". Mannis, será que poderia nos orientar nessa nova área? :) >>> >>> Abração >>> >>> >>> >>> Em 1 de março de 2013 14:38, Tuti Fornari escreveu: >>> >>>> Então, o q me interessou da questão foi o fato da possível conversão >>>> das variações do spacetime tranformarem-se diretamente (sem mudancas de >>>> escala) em compressoes e expansoes do ar, q poderiam ser escutadas como som >>>> (pelo menos, foi o q entendi do artigo), mas pelo jeito, o tema da >>>> sismologia estelar é outro, .... é a conversao da luz em som. Sendo assim, >>>> a princípio nao se trata de uma conversao direta. A luz visível ocorre >>>> entre 400.000.000.000.000 e 750.000.000.000.000 Hz. O som audível ocorre >>>> entre 20 e 20.000 Hz. Enxergamos quase que uma oitava do espectro luminoso, >>>> mas escutamos pouco mais de 24 oitavas. Como seria feita a conversao de luz >>>> em som? >>>> >>>> >>>> _______ >>>> JoseFornari(Tuti) >>>> NICS-UNICAMP >>>> email: tutifornari em gmail.com >>>> cel:11-9-8318-8778 >>>> www.sites.google.com/site/tutifornari >>>> >>>> Em Mar 1, 2013, às 7:52, Alexandre Torres Porres >>>> escreveu: >>>> >>>> Olá Daniel, pois é, o assunto é interessante :) >>>> >>>> Sobre o que vc falou da gravidade em "1)", eu posso dizer com certeza >>>> que, acaso o sol desaparecesse do universo por algum motivo excuso, só >>>> sentiríamos a sua ausência, tanto na gravidade que ele exerce sobre nós >>>> como no "apagão" da luz, 8 minutos depois, que é o tempo que demora pra >>>> viajar do sol até nós na velocidade da luz. Claro que a certeza disso não é >>>> "minha", mas foi o que li ser o consenso dos físicos atuais, e, se não me >>>> engano, isso vem desde a relatividade de Einstein. >>>> >>>> Mas sim, a gravidade em si não é uma "radiação". Já no caso do que se >>>> entende, teoricamente, sobre o que seriam "ondas gravitacionais", elas sim >>>> são chamadas de "radiação". Mas não que eu seja um expert no assunto, só >>>> estou passando coisas que eu acho por aí em lugares como a wikipedia. E >>>> aqui vai um verbete sobre "radiação gravitacional" que fala sobre ondas >>>> gravitacionais. >>>> http://pt.wikipedia.org/wiki/Radia%C3%A7%C3%A3o_gravitacional >>>> >>>> Ali também fala que essas ondas viajariam na velocidade da Luz. >>>> >>>> Sobre "2)" sim, os tipos de ondas são similares e possuem algumas >>>> propriedades em comum. Falamos do Efeito Doppler, que se aplica tanto às >>>> ondas de som quanto às de luz. Mas eu estou fazendo o papel do cara chato >>>> de dizer que som é um tipo bem específico de onda sonora e de fenômeno >>>> físico, e que precisamos ser mais cautelosos antes de dizer pura e >>>> simplesmente que o universo canta, assovia, grita e tudo mais. >>>> >>>> E sobre o que eu andei vendo sobre ondas gravitacionais (inlcui-se ali >>>> o wikipedia e outras fontes), elas são de uma natureza bem distinta, tanto >>>> que ainda não conseguimos detecta-las diretamente, pois fogem do padrão dos >>>> outros tipos de ondas. E para detecta-las, como diz ali no wikipedia, um >>>> experimento que poderia aferir isso consiste em conseguir medir >>>> "alterações da energia interna de corpos massivos a baixíssimas >>>> temperaturas confinados em sistemas amortecidos em laboratório". Logo, não >>>> vejo um comportamento de ondas como conhecemos, do tipo refração e >>>> reflexão. Também não entendi como poderiam "virar som" - mas estou pra ler >>>> o artigo enviado pelo Tuti a respeito disso. >>>> >>>> Sobre "3)", o artigo que postou do método de Sismologia Estelar diz que >>>> ela não foi responsável por detectar planetas, mas sim por determinar o >>>> tamanho da estrela. Eis que o tamanho do planeta detectado foi estimado em >>>> relação à estrela. O interessante desse artigo é que foi a primeira vez que >>>> conseguiram detectar um planeta tão pequeno graças a essa técnica, já que a >>>> estrela é pequena. >>>> >>>> E também não vi algo sobre transformar "luz" em som como próprio da >>>> Sismologia Estelar. Como disse, a ideia de analisar os dados como som é >>>> comum na astronomia. Mas o que foi particular dessa técnica é um processo >>>> até contrário, onde as ondas sísmicas (essas sim ondas mecânicas >>>> longitudinais, exatamente como as ondas de som), percorrendo por entre a >>>> estrela, afetam a luminosidade/brilho. Graças ao conhecimento então da >>>> sismologia aplicada às estrelas é que foi possível analisar os dados de luz >>>> captados e aferir o tamanho da estrela. Em suma, foi o "som", ou abalos >>>> sísmicos, que afetaram a "luz". >>>> >>>> Mas é que da forma que está escrito ali no artigo fica confuso mesmo. >>>> Comenta-se as duas coisas, e primeiro de converter luz em som de uma forma >>>> meio jogada, que não se articula com o resto. Também fala de uma forma >>>> direta que analisaram ondas sonoras vindas do meio da estrela. Aí eu queria >>>> saber que tipo de microfone (sem fio, eu imagino) usaram... só que não >>>> né... por favor! Analisaram o efeito das ondas sísmicas na luz captada e >>>> ponto (nem precisa dizer se converteram pra som e jogaram no sound forge >>>> pirata pra fazer isso). >>>> >>>> Abração >>>> >>>> >>>> Em 28 de fevereiro de 2013 11:54, Daniel Lemos escreveu: >>>> >>>>> >>>>> Prezados, >>>>> >>>>> Não imaginava que o assunto fosse despertar tanto interesse assim. >>>>> Tendo em vista alguns comentários, creio que seja necessário fazer algumas >>>>> observações: >>>>> >>>>> 1) A gravidade não é uma "radiação", e não "viaja na velocidade da >>>>> luz"; ela é o resultado natural da alteração do espaço em função da >>>>> presença de um corpo que possua massa - um planeta ou estrela, por exemplo >>>>> - e que gera a dita "elasticidade". Einstein comprovou esta afirmação no >>>>> famoso eclipse solar no Egito de 1919, onde no momento do eclipse total, >>>>> fora possível ver através de telescópio uma estrela que estava "atrás" do >>>>> Sol. Este mesmo efeito da gravidade gera as "lentes gravitacionais" que, >>>>> pela alteração que um corpo com massa faz no espaço ao seu redor, desloca a >>>>> luz que chega até nós, ampliando a visão de um corpo celeste qualquer. >>>>> >>>>> 2) Todos os tipos de ondas provém de um processo semelhante, conforme >>>>> fora afirmado anteriormente. Tanto a Luz quanto as ondas eletromagnéticas e >>>>> as ondas sonoras são formas de energia que se propagam, cada qual >>>>> utilizando um determinado meio. Interessante é o objeto de investigação da >>>>> Psicoacústica, ciência que estuda os efeitos cognitivos relativos a eventos >>>>> acústicos. Um exemplo é a diferença entre eco e reverberação: ambos provém >>>>> de uma mesmo processo - a reflexão de ondas sonoras - porém, dependendo da >>>>> distância - e, consequentemente, da velocidade com que o ouvido capta a >>>>> sequência de ondas - ela é percebida como reverberação (abaixo de 17 >>>>> metros) ou eco (acima de 17 metros, ou seja: o ouvido humano leva 0,1 >>>>> segundo para perceber dois sons de forma distinta) ou reverberação. >>>>> >>>>> 3) A conversão de ondas luminosas (Luz) a ondas sonoras feitas pela >>>>> Sismologia Estelar torna-se, então, mais uma das técnicas utilizadas para >>>>> detectar planetas. Uma experiência similar, feita em 1997 e baseada em >>>>> ondas eletromagnéticas, mostra o "som" produzido pelo campo magnético da >>>>> Terra. Quem se interessar, pode ouvi-los na página da Universidade de Iowa: >>>>> http://www-pw.physics.uiowa.edu/plasma-wave/istp/polar/magnetosound.html >>>>> . >>>>> >>>>> Abraço a todos, >>>>> >>>>> >>>>> Daniel Lemos Cerqueira >>>>> >>>>> Coordenador de Música >>>>> >>>>> Coordenador do PIBID de Artes >>>>> >>>>> Membro da COPEVE >>>>> >>>>> Universidade Federal do Maranhão (UFMA) >>>>> http://musica.ufma.br >>>>> >>>>> >>>>> --- Em *ter, 26/2/13, Doriana Mendes *escreveu: >>>>> >>>>> >>>>> De: Doriana Mendes >>>>> >>>>> Assunto: Re: [ANPPOM-Lista] Sismologia Estelar >>>>> Para: "Alexandre Torres Porres" , "Tuti Fornari" < >>>>> tutifornari em gmail.com> >>>>> Cc: "anppom-l em iar.unicamp.br" >>>>> Data: Terça-feira, 26 de Fevereiro de 2013, 23:39 >>>>> >>>>> >>>>> Queridos, >>>>> >>>>> "Para mim som é um processo perceptual q as vibracoes acusticas >>>>> insitam." INCITAM...por favor, não posso conceber que cientistas, trocando >>>>> informações de tão alto nível permitam-se ultrajar o nosso >>>>> idioma...ainda mais pertencentes (exceto Porres) a centros acadêmicos de >>>>> excelência como a UNICAMP. >>>>> >>>>> Saudações e boa semana, >>>>> D. >>>>> >>>>> >>>>> >>>>> ------------------------------ >>>>> *De:* Alexandre Torres Porres >>>>> *Para:* Tuti Fornari >>>>> *Cc:* "anppom-l em iar.unicamp.br" >>>>> *Enviadas:* Terça-feira, 26 de Fevereiro de 2013 3:27 >>>>> *Assunto:* Re: [ANPPOM-Lista] Sismologia Estelar >>>>> >>>>> > pelo q entendi, sao as ondas gravitacionais q >>>>> > se convertem em ondas mecanicas >>>>> >>>>> To entendendo que é impossível, pois elas diferem muito em natureza, a >>>>> gravitacional é uma radiação que viaja na velocidade da luz, e enfim, ainda >>>>> não foi detectada diretamente. Aliás, tá cheio de laboratório tentando >>>>> captar isso pelo mundo, inclusive na USP. >>>>> >>>>> Abraço >>>>> >>>>> Em 25 de fevereiro de 2013 03:06, Tuti Fornari >>>>> > escreveu: >>>>> >>>>> Oi Porres, >>>>> Minha palestra esta no canal youtube do TEDx ... >>>>> Sobre a sismologia cosmica, pelo q entendi, sao as ondas >>>>> gravitacionais q se convertem em ondas mecanicas ... As variacoes de >>>>> compressao e expansao gravitacional correspondem a variacoes similares no >>>>> meio elastico do ar e, se ocorrerem dentro dos limites da audicao humana, >>>>> em termos de intensidade e frequencia, podem ser ouvidas. Aí vem a questao >>>>> do q é som. Para mim som é um processo perceptual q as vibracoes acusticas >>>>> insitam. As vibracoes mecanicas sao convertidas em impulsos eletricos pela >>>>> coclea, e estes sao interpretados como som pelo cérebro. Nao existe som la >>>>> fora, mas apenas vibracoes de pressao do ar. >>>>> Tem muito pra falar sobre isso, mas eu paro por aqui... Abracos! >>>>> Tuti >>>>> _______ >>>>> JoseFornari(Tuti) >>>>> NICS-UNICAMP >>>>> email: tutifornari em gmail.com >>>>> cel:11-9-8318-8778 >>>>> www.sites.google.com/site/tutifornari >>>>> >>>>> Em Feb 25, 2013, às 0:04, Alexandre Torres Porres > >>>>> escreveu: >>>>> >>>>> Oi Tuti, por falar nisso, a tua palestra pro TED já tá online também? >>>>> >>>>> Bom, eu dei uma olhada nessa palestra e achei umas coisas estranhas; >>>>> ela começa dizendo que a ideia do espaço "vibrar" se deve à relatividade do >>>>> Einstein, mas nada disso tem a ver com acústica ou ondas sonoras. Einstein >>>>> preveu sim algo que ainda não foi detectado diretamente, que são "ondas >>>>> gravitacionais", e é isso que ela fala e diz que é "literalmente" onda >>>>> sonora, mas nunca que é... >>>>> >>>>> Dá pra dizer: "É onda sonora... Só que não". >>>>> >>>>> Como ela mesmo diz, teu tímpano vibraria em simpatia a essas ondas, >>>>> mas o teu cérebro também viraria geléia. >>>>> >>>>> Então o que ela toca é um especulação convertida em ondas sonoras. Em >>>>> suma, essas coisas não fazem som! Assim como radiação de luz não faz som... >>>>> mas dá pra converter até pra analisar em programas de DSP de áudio, mas não >>>>> são som. >>>>> >>>>> Outra coisa que ela usou foi o som da estática dizendo que seria o som >>>>> do big bang... tá, mas isso é a "Radiação cósmica de fundo em micro-ondas", >>>>> e sim, parte do ruído de estática entre as estações de rádio vem dessa >>>>> radiação (aliás, quando descobriram isso, encontraram a primeira evidência >>>>> do Big-Bang). Pois, de novo, radiação eletromagnética convertida em som, >>>>> mas não é "som" de modo algum. E qualquer barulho que seu forno microondas >>>>> faça, não vem das microondas. >>>>> >>>>> Quando a gente liga pra alguém no celular, não é o som que vai, mas >>>>> sim um sinal eletromagnético que carrega o som pelo espaço, ricocheteando >>>>> em satélites, e sendo convertidos de volta em som. >>>>> >>>>> Eu até queria entender melhor que tipo de onda se fala dessas dos >>>>> buracos negros. Nos artigo sobre o tal buraco negra que canta em Si Bemol >>>>> ninguém diz de fato o que seria, mas dão a entender sim que são ondas >>>>> sonoras, se propagando por uma região gasosa. Aí até poderia ser um tipo de >>>>> onda sísmica, parecida com onda sonora. Mas depois dessa palestra, me >>>>> parece que podem ser ondas gravitacionais. >>>>> >>>>> E se onda gravitacional não tem nada a ver com som, também não tem a >>>>> ver com sismologia. Há um tipo de Onda Sísmica sim que equivale ao som, por >>>>> ser, igualmente, uma onda mecânica longitudinal. Aliás, há até alguns tipos >>>>> de microfones que captam abalos sísmicos. >>>>> >>>>> Mas de novo, o que captaram com esses estudos de sismologia estelar >>>>> foi uma variação desses abalos na luminosidade da estrela, e mediram e >>>>> captaram a luz dela pra conseguir determinar qual era o seu tamanho. Essas >>>>> ondas *não* se propagam pelo espaço, e não são captadas por nós a >>>>> milhares de anos luz de distância. >>>>> >>>>> Abraço >>>>> >>>>> Em 24 de fevereiro de 2013 12:54, Tuti >>>>> > escreveu: >>>>> >>>>> Sobre o tema de Sismologia Estelar, tem um TED talk que acho >>>>> interessante >>>>> Janna Levin: The sound the universe makes >>>>> http://www.ted.com/talks/janna_levin_the_sound_the_universe_makes.html >>>>> >>>>> >>>>> 2013/2/24 Carlos Palombini >>>>> >: >>>>> > >>>>> > Desculpe, Alexandre. Um bolsista de iniciação científica analisou a >>>>> obra >>>>> > para mim e representou-a numa partitura convencional. Por isso me >>>>> escapou o >>>>> > "escreveu". Foi ele, aliás, quem me falou do Si bemol do mundo. O >>>>> fato tem >>>>> > comprovação da Nasa. >>>>> > >>>>> > http://www.nasa.gov/centers/goddard/universe/black_hole_sound.html >>>>> > >>>>> > >>>>> http://science.nasa.gov/science-news/science-at-nasa/2003/09sep_blackholesounds/ >>>>> > >>>>> > >>>>> http://www.sffchronicles.co.uk/forum/621-deepest-sound-in-the-universe-so-far.html >>>>> > >>>>> > Como você mesmo pode ler, para a Nasa, o Si bemol gravíssimo é "a >>>>> canção de >>>>> > um buraco negro distante". >>>>> > >>>>> > Abraço, >>>>> > Carlos >>>>> > >>>>> > 2013/2/24 Ale Fenerich >>>>> > >>>>> > >>>>> >> "escreveu" não, Carlos... "realizou"... >>>>> > >>>>> > >>>>> >> >>>>> >> um primor, aliás! >>>>> > >>>>> > >>>>> > ________________________________________________ >>>>> > Lista de discussões ANPPOM >>>>> > http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l >>>>> > ________________________________________________ >>>>> >>>>> >>>>> >>>>> -- >>>>> --------- >>>>> José Fornari (Tuti) >>>>> http://sites.google.com/site/tutifornari/ >>>>> email: tutifornari em gmail.com >>>>> skype: tutifornari >>>>> cel: (11) 9-8318-8778 >>>>> http://www.facebook.com/tutifornari >>>>> ________________________________________________ >>>>> Lista de discussões ANPPOM >>>>> http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l >>>>> ________________________________________________ >>>>> >>>>> >>>>> >>>>> >>>>> ________________________________________________ >>>>> Lista de discussões ANPPOM >>>>> http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l >>>>> ________________________________________________ >>>>> >>>>> >>>>> -----Anexo incorporado----- >>>>> >>>>> >>>>> ________________________________________________ >>>>> Lista de discussões ANPPOM >>>>> http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l >>>>> ________________________________________________ >>>>> >>>>> >>>>> ________________________________________________ >>>>> Lista de discussões ANPPOM >>>>> http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l >>>>> ________________________________________________ >>>>> >>>> >>>> ________________________________________________ >>>> Lista de discussões ANPPOM >>>> http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l >>>> ________________________________________________ >>>> >>>> >>> ________________________________________________ >>> Lista de discussões ANPPOM >>> http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l >>> ________________________________________________ >>> >>> >>> ________________________________________________ >>> Lista de discussões ANPPOM >>> http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l >>> ________________________________________________ >>> >> >> >> >> -- >> ------------------------------------------ >> Alexandre Sperandéo Fenerich >> prof. Adjunto IAD - UFJF - http://www.ufjf.br/musica/ >> >> http://soundcloud.com/ale_fenerich >> http://sussurro.musica.ufrj.br/fghij/f/fenerichale/fenerichale.htm >> n-1.art.br >> http://soundcloud.com/n-1-1 >> http://www.ufjf.br/eimas/ >> http://www.ufjf.br/tecartes/ >> http://www.limiares.com.br/duo-n1.html >> >> (55 32) 8481-8277 >> >> >> >> > -- --------- José Fornari (Tuti) http://sites.google.com/site/tutifornari/ email: tutifornari em gmail.com skype: tutifornari cel: (11) 9-8318-8778 http://www.facebook.com/tutifornari -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From danielpuig em me.com Wed Mar 6 10:31:43 2013 From: danielpuig em me.com (Daniel Puig) Date: Wed, 06 Mar 2013 14:31:43 +0100 Subject: [ANPPOM-Lista] =?iso-8859-1?q?Trabalhos_at=E9_24/3=3A_=22Professo?= =?iso-8859-1?q?r_de_Artes=3A_condi=E7=F5es=2C_condicionamentos=2C_condici?= =?iso-8859-1?q?onantes=22?= Message-ID: <5B2142D4-3683-4417-9656-B048180E95D5@me.com> Querid em s, Gostaria de divulgar o Professor de Artes: condições, condicionamentos, condicionantes II Encontro Nacional de Formação Docente em Artes e III Encontro Regional sobre Formação de Professores para o Ensino da Arte As inscrições de trabalhos vão até o dia 24/3. Agradecemos a ajuda na divulgação! Informações, normas e envio, em: www.formacaoprofessoresartes.com.br Abraços, Daniel Puig -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo não-texto foi limpo... Nome: encontroprofessoresdearte_convite_virtual_datas-web.pdf Tipo: application/pdf Tamanho: 259530 bytes Descrição: não disponível URL: -------------- Próxima Parte ---------- -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo não-texto foi limpo... Nome: encontroprofessoresdearte_convite_virtual_datas.jpg Tipo: image/jpg Tamanho: 366059 bytes Descrição: não disponível URL: -------------- Próxima Parte ---------- From antunes em unb.br Thu Mar 7 09:51:20 2013 From: antunes em unb.br (Jorge Antunes) Date: Thu, 7 Mar 2013 09:51:20 -0300 Subject: [ANPPOM-Lista] Fwd: NOTA DE FALECIMENTO In-Reply-To: <000801ce1b2f$ed8c2280$6800a8c0@cliente74b5b48> References: <000801ce1b2f$ed8c2280$6800a8c0@cliente74b5b48> Message-ID: ---------- Mensagem encaminhada ---------- De: INFORME ABM Data: 7 de março de 2013 09:33 Assunto: NOTA DE FALECIMENTO Para: Abmusica ** *NOTA DE FALECIMENTO * Lamentamos informar que o Acadêmico Vicente Salles, ocupante da cadeira número dois, faleceu na madrugada desta quinta-feira, na cidade do Rio de Janeiro.**** Oportunamente traremos outras informações a respeito.**** ** ** Academia Brasileira de Música**** -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From danielquaranta em gmail.com Thu Mar 7 12:04:42 2013 From: danielquaranta em gmail.com (daniel quaranta) Date: Thu, 7 Mar 2013 12:04:42 -0300 Subject: [ANPPOM-Lista] =?iso-8859-1?q?Revista_Eletr=F4nica_de_Musicologia?= Message-ID: Caros colegas, a REM voltou ao ar. Espero que todos os que precisarem possam consultar e, em breve, estaremos voltando a editar um novo número. Um abraço e obrigado a todos pela paciência! Daniel -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From cpalombini em gmail.com Thu Mar 7 21:56:24 2013 From: cpalombini em gmail.com (Carlos Palombini) Date: Thu, 7 Mar 2013 21:56:24 -0300 Subject: [ANPPOM-Lista] =?iso-8859-1?q?Revista_Eletr=F4nica_de_Musicologia?= In-Reply-To: References: Message-ID: Obrigado, Daniel! abraço c 2013/3/7 daniel quaranta Caros colegas, a REM voltou ao ar. > -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From cgerling em ufrgs.br Sat Mar 9 11:43:33 2013 From: cgerling em ufrgs.br (Cristina Maria Pavan Capparelli Gerling) Date: Sat, 09 Mar 2013 11:43:33 -0300 Subject: [ANPPOM-Lista] =?utf-8?q?Revista_Eletr=C3=B4nica_de_Musicologia?= In-Reply-To: References: Message-ID: <367dd7ad9e80dfd8a12f6b0b9115f014@ufrgs.br> Agradeço muto a notícia e celebro a volta ao AR! Cordialmente, Cristina Em 2013-03-07 21:56, Carlos Palombini escreveu: > Obrigado, Daniel! > abraço > c > > 2013/3/7 daniel quaranta > >> Caros colegas, a REM voltou ao ar. -- Cristina Maria Pavan Capparelli Gerling cgerling em ufrgs.br Links: ------ [1] mailto:danielquaranta em gmail.com -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From muzikness em gmail.com Sat Mar 9 12:24:33 2013 From: muzikness em gmail.com (Marcelo Coelho) Date: Sat, 9 Mar 2013 12:24:33 -0300 Subject: [ANPPOM-Lista] =?iso-8859-1?q?REVISTAS_ACAD=CAMICAS_DE_M=DASICA_B?= =?iso-8859-1?q?RASIL_-_atualiza=E7=E3o?= Message-ID: caros, obrigado pelas indicações das revistas, espero ter contemplado a todas. caso ainda esteja faltando algum título, por favor, me passem o link. abs http://www.coelho-music.com/2010/02/revistas-academicas-de-musica/ -- Marcelo Coelho www.coelho-music.com -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From marcelo.arcos2 em gmail.com Sat Mar 9 15:57:26 2013 From: marcelo.arcos2 em gmail.com (Marcelo Carneiro de Lima) Date: Sat, 9 Mar 2013 15:57:26 -0300 Subject: [ANPPOM-Lista] =?iso-8859-1?q?Revista_Eletr=F4nica_de_Musicologia?= In-Reply-To: References: Message-ID: Boa. Mandou!!! abraço Marcelo Em 7 de março de 2013 12:04, daniel quaranta escreveu: > Caros colegas, a REM voltou ao ar. > Espero que todos os que precisarem possam consultar e, em breve, estaremos > voltando a editar um novo número. > Um abraço e obrigado a todos pela paciência! > Daniel > > > > ________________________________________________ > Lista de discussões ANPPOM > http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l > ________________________________________________ > -- *Marcelo Carneiro* (21) 9382-3621 (21) 3497-0193 Skype: Carneiro3729 -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From alexandrenegreiros em yahoo.com.br Sat Mar 9 11:53:47 2013 From: alexandrenegreiros em yahoo.com.br (Alexandre Negreiros) Date: Sat, 9 Mar 2013 11:53:47 -0300 Subject: [ANPPOM-Lista] Oportunidade Message-ID: <8C7069BE-A8CD-4A0C-B1AB-2EDB00AB222E@yahoo.com.br> http://www.talenthouse.com/seja-descoberto-envie-sua-melhor-musica-para-avid-e-abbey-road-studios#description?ref=sch Boa sorte! bjs Alexandre From carloskater em gmail.com Sun Mar 10 10:06:29 2013 From: carloskater em gmail.com (Carlos Kater) Date: Sun, 10 Mar 2013 11:06:29 -0200 Subject: [ANPPOM-Lista] =?iso-8859-1?q?REVISTAS_ACAD=CAMICAS_DE_M=DASICA_B?= =?iso-8859-1?q?RASIL_-_atualiza=E7=E3o?= In-Reply-To: References: Message-ID: Ola Marcelo envio aqui os links para acesso das revistas "Cadernos de Estudo - Educação Musical" e "Cadernos de Estudo - Análise Musical", editadas pelas Atravez (associacao artistico-cultural, de SP), das quais fui o editor. Nao sao academicas estrito senso mas cumpriram importante papel na virada dos 80, 90, contendo textos relevantes de personagens representativos da época. http://www.atravez.org.br/analise.htm http://www.atravez.org.br/educacao.htm Espero que contribua para enriquecer seu trabalho. Aceite um abraco, Carlos Kater Em 9 de março de 2013 13:24, Marcelo Coelho escreveu: > caros, > > obrigado pelas indicações das revistas, espero ter contemplado a todas. > caso ainda esteja faltando algum título, por favor, me passem o link. > > abs > > http://www.coelho-music.com/2010/02/revistas-academicas-de-musica/ > > -- > Marcelo Coelho > www.coelho-music.com > > > ________________________________________________ > Lista de discussões ANPPOM > http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l > ________________________________________________ > -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From jamannis em uol.com.br Sun Mar 10 10:20:26 2013 From: jamannis em uol.com.br (jamannis em uol.com.br) Date: Sun, 10 Mar 2013 10:20:26 -0300 Subject: [ANPPOM-Lista] =?iso-8859-1?q?RES=3A__REVISTAS_ACAD=CAMICAS_DE_M?= =?iso-8859-1?q?=DASICA_BRASIL_-_atualiza=E7=E3o?= In-Reply-To: References: Message-ID: <016f01ce1d92$0807c240$181746c0$@com.br> Muito obrigado Marcelo Coelho pelo seu levantamento atualizado e disponibilizado Mannis De: anppom-l-bounces em iar.unicamp.br [mailto:anppom-l-bounces em iar.unicamp.br] Em nome de Marcelo Coelho Enviada em: sábado, 9 de março de 2013 12:25 Para: ANPPOM-L Assunto: [ANPPOM-Lista] REVISTAS ACADÊMICAS DE MÚSICA BRASIL - atualização caros, obrigado pelas indicações das revistas, espero ter contemplado a todas. caso ainda esteja faltando algum título, por favor, me passem o link. abs http://www.coelho-music.com/2010/02/revistas-academicas-de-musica/ -- Marcelo Coelho www.coelho-music.com -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From jamannis em uol.com.br Sun Mar 10 10:27:17 2013 From: jamannis em uol.com.br (jamannis em uol.com.br) Date: Sun, 10 Mar 2013 10:27:17 -0300 Subject: [ANPPOM-Lista] =?iso-8859-1?q?RES=3A__REVISTAS_ACAD=CAMICAS_DE_M?= =?iso-8859-1?q?=DASICA_BRASIL_-_atualiza=E7=E3o?= In-Reply-To: References: Message-ID: <017901ce1d92$fcf63e30$f6e2ba90$@com.br> Marcelo e Colegas, Não seria fantástico se todas pudessem compartilhar o acesso e pudéssemos fazer uma única busca por AUTOR ou por PALAVRA-CHAVE? Abs Mannis De: anppom-l-bounces em iar.unicamp.br [mailto:anppom-l-bounces em iar.unicamp.br] Em nome de Marcelo Coelho Enviada em: sábado, 9 de março de 2013 12:25 Para: ANPPOM-L Assunto: [ANPPOM-Lista] REVISTAS ACADÊMICAS DE MÚSICA BRASIL - atualização caros, obrigado pelas indicações das revistas, espero ter contemplado a todas. caso ainda esteja faltando algum título, por favor, me passem o link. abs http://www.coelho-music.com/2010/02/revistas-academicas-de-musica/ -- Marcelo Coelho www.coelho-music.com -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From muzikness em gmail.com Sun Mar 10 14:51:32 2013 From: muzikness em gmail.com (Marcelo Coelho) Date: Sun, 10 Mar 2013 14:51:32 -0300 Subject: [ANPPOM-Lista] =?iso-8859-1?q?REVISTAS_ACAD=CAMICAS_DE_M=DASICA_B?= =?iso-8859-1?q?RASIL_-_atualiza=E7=E3o?= In-Reply-To: <017901ce1d92$fcf63e30$f6e2ba90$@com.br> References: <017901ce1d92$fcf63e30$f6e2ba90$@com.br> Message-ID: as sugestões e indicações não param de chegar. estou surpreso com a quantidade de revistas acadêmicas de música disponíveis no mercado editorial impresso e online no brasil. a relação das revistas está disponível no link abaixo. para ter acesso às paginas individuais, basta clicar no título. abs http://www.coelho-music.com/2010/02/revistas-academicas-de-musica/ Em 10 de março de 2013 10:27, escreveu: > Marcelo e Colegas,**** > > ** ** > > Não seria fantástico se todas pudessem compartilhar o acesso e pudéssemos > fazer uma única busca por AUTOR ou por PALAVRA-CHAVE?**** > > ** ** > > Abs**** > > ** ** > > Mannis**** > > ** ** > > ** ** > > *De:* anppom-l-bounces em iar.unicamp.br [mailto: > anppom-l-bounces em iar.unicamp.br] *Em nome de *Marcelo Coelho > *Enviada em:* sábado, 9 de março de 2013 12:25 > *Para:* ANPPOM-L > *Assunto:* [ANPPOM-Lista] REVISTAS ACADÊMICAS DE MÚSICA BRASIL - > atualização**** > > ** ** > > caros, > > > obrigado pelas indicações das revistas, espero ter contemplado a todas. > caso ainda esteja faltando algum título, por favor, me passem o link.**** > > abs > > http://www.coelho-music.com/2010/02/revistas-academicas-de-musica/ > **** > > > -- > Marcelo Coelho > www.coelho-music.com**** > -- Marcelo Coelho www.coelho-music.com -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From cpalombini em gmail.com Sun Mar 10 22:50:41 2013 From: cpalombini em gmail.com (Carlos Palombini) Date: Sun, 10 Mar 2013 22:50:41 -0300 Subject: [ANPPOM-Lista] =?iso-8859-1?q?REVISTAS_ACAD=CAMICAS_DE_M=DASICA_B?= =?iso-8859-1?q?RASIL_-_atualiza=E7=E3o?= In-Reply-To: References: Message-ID: Marcelo, Acho que falta a *Música e cultura* (Abet). Abraço Carlos 2013/3/9 Marcelo Coelho > > caros, > > obrigado pelas indicações das revistas, espero ter contemplado a todas. > caso ainda esteja faltando algum título, por favor, me passem o link. > -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From danielquaranta em gmail.com Mon Mar 11 08:41:29 2013 From: danielquaranta em gmail.com (daniel quaranta) Date: Mon, 11 Mar 2013 08:41:29 -0300 Subject: [ANPPOM-Lista] =?iso-8859-1?q?REVISTAS_ACAD=CAMICAS_DE_M=DASICA_B?= =?iso-8859-1?q?RASIL_-_atualiza=E7=E3o?= In-Reply-To: References: <017901ce1d92$fcf63e30$f6e2ba90$@com.br> Message-ID: O, temos a revista eletrônica de musicologia Abraços Daniel Em domingo, 10 de março de 2013, Marcelo Coelho escreveu: > as sugestões e indicações não param de chegar. estou surpreso com a > quantidade de revistas acadêmicas de música disponíveis no mercado > editorial impresso e online no brasil. a relação das revistas está > disponível no link abaixo. para ter acesso às paginas individuais, basta > clicar no título. abs > > http://www.coelho-music.com/2010/02/revistas-academicas-de-musica/ > > > > Em 10 de março de 2013 10:27, 'cvml', 'jamannis em uol.com.br');>> escreveu: > >> Marcelo e Colegas,**** >> >> ** ** >> >> Não seria fantástico se todas pudessem compartilhar o acesso e pudéssemos >> fazer uma única busca por AUTOR ou por PALAVRA-CHAVE?**** >> >> ** ** >> >> Abs**** >> >> ** ** >> >> Mannis**** >> >> ** ** >> >> ** ** >> >> *De:* anppom-l-bounces em iar.unicamp.br > 'anppom-l-bounces em iar.unicamp.br');> [mailto: >> anppom-l-bounces em iar.unicamp.br > 'anppom-l-bounces em iar.unicamp.br');>] *Em nome de *Marcelo Coelho >> *Enviada em:* sábado, 9 de março de 2013 12:25 >> *Para:* ANPPOM-L >> *Assunto:* [ANPPOM-Lista] REVISTAS ACADÊMICAS DE MÚSICA BRASIL - >> atualização**** >> >> ** ** >> >> caros, >> >> >> obrigado pelas indicações das revistas, espero ter contemplado a todas. >> caso ainda esteja faltando algum título, por favor, me passem o link.**** >> >> abs >> >> http://www.coelho-music.com/2010/02/revistas-academicas-de-musica/ >> **** >> >> >> -- >> Marcelo Coelho >> www.coelho-music.com**** >> > > > > -- > Marcelo Coelho > www.coelho-music.com > > -- ?????????????????????????????????????????????? Dr. Daniel Quaranta Universidade Federal de Juiz de Fora - MG http://www.ufjf.br/anais_eimas/ ISSN: 2236-8353 www.rem.ufpr.br ISSN 1415-953 http://www.ufjf.br/tecartes http://www.ufjf.br/eimas/ http://ouvindonopatio.podomatic.com http://soundcloud.com/danielquaranta/ http://www.bienalmercosul.art.br/7bienalmercosul/pt-br/ao-redor-de-433 -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From mauriliorocha13 em gmail.com Mon Mar 11 10:15:38 2013 From: mauriliorocha13 em gmail.com (Maurilio Andrade Rocha) Date: Mon, 11 Mar 2013 10:15:38 -0300 Subject: [ANPPOM-Lista] =?iso-8859-1?q?Chamada_Revista_P=F3s_-_FAVOR_DIVUL?= =?iso-8859-1?q?GAR_NAS_SUAS_LISTAS?= In-Reply-To: Message-ID: Prezados Colegas, peço a gentileza de divulgar a chamada de artigos para a Revista Pós. Obrigado e um abraço Maurilio Rocha Coordenador do PPG Artes UFMG A Revista PÓS do Programa de Pós Graduação em Artes da Universidade Federal de Minas Gerais, Brasil, está com chamada aberta para recebimento de artigos para publicação em seu número 6 (novembro 2013). O tema desse número da Revista PÓS será ARTE, VIOLÊNCIA E CONVIVÊNCIA, sendo aceitos ensaios que abordem as múltiplas formas de relação entre a arte, em suas diversas manifestações, e situações de violência e conflito social na experiência cotidiana. Além do dossiê, também serão analisados artigos com temática livre, que sejam comunicações de resultados de pesquisas nas várias expressões artísticas. Data limite para envio de propostas: 30 de Junho de 2013 Normas de pubicação: www.eba.ufmg.br/evistapos Informações: pos em eba.ufmg.br -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo não-texto foi limpo... Nome: chamada pos 6.jpg Tipo: image/jpeg Tamanho: 1921487 bytes Descrição: não disponível URL: From jamannis em uol.com.br Mon Mar 11 10:56:45 2013 From: jamannis em uol.com.br (jamannis em uol.com.br) Date: Mon, 11 Mar 2013 10:56:45 -0300 Subject: [ANPPOM-Lista] =?iso-8859-1?q?RES=3A_=09REVISTAS_ACAD=CAMICAS_DE_?= =?iso-8859-1?q?M=DASICA_BRASIL_-_atualiza=E7=E3o?= In-Reply-To: References: Message-ID: <012c01ce1e60$49d9fe80$dd8dfb80$@com.br> As Revistas dos Cadernos de Estudo são importantes como documentação e devem figurar na lista. Foi praticamente a 1ª grande revista acadêmica musical de impacto no Brasil. Mannis De: anppom-l-bounces em iar.unicamp.br [mailto:anppom-l-bounces em iar.unicamp.br] Em nome de Carlos Kater Enviada em: domingo, 10 de março de 2013 10:06 Para: Marcelo Coelho Cc: ANPPOM-L Assunto: Re: [ANPPOM-Lista] REVISTAS ACADÊMICAS DE MÚSICA BRASIL - atualização Ola Marcelo envio aqui os links para acesso das revistas "Cadernos de Estudo - Educação Musical" e "Cadernos de Estudo - Análise Musical", editadas pelas Atravez (associacao artistico-cultural, de SP), das quais fui o editor. Nao sao academicas estrito senso mas cumpriram importante papel na virada dos 80, 90, contendo textos relevantes de personagens representativos da época. http://www.atravez.org.br/analise.htm http://www.atravez.org.br/educacao.htm Espero que contribua para enriquecer seu trabalho. Aceite um abraco, Carlos Kater Em 9 de março de 2013 13:24, Marcelo Coelho escreveu: caros, obrigado pelas indicações das revistas, espero ter contemplado a todas. caso ainda esteja faltando algum título, por favor, me passem o link. abs http://www.coelho-music.com/2010/02/revistas-academicas-de-musica/ -- Marcelo Coelho www.coelho-music.com ________________________________________________ Lista de discussões ANPPOM http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l ________________________________________________ -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From cpalombini em gmail.com Mon Mar 11 12:27:32 2013 From: cpalombini em gmail.com (Carlos Palombini) Date: Mon, 11 Mar 2013 12:27:32 -0300 Subject: [ANPPOM-Lista] =?iso-8859-1?q?cfp_revista_p=F3s=3A_arte=2C_viol?= =?iso-8859-1?q?=EAncia_e_conviv=EAncia?= Message-ID: *A Revista PÓS do Programa de Pós Graduação em Artes da Universidade Federal de Minas Gerais, Brasil, está com chamada aberta para recebimento de artigos para publicação em seu número 6 (novembro 2013). O tema desse número da Revista PÓS será *ARTE, VIOLÊNCIA E CONVIVÊNCIA, sendo aceitos ensaios que abordem as múltiplas formas de relação entre a arte, em suas diversas manifestações, e situações de violência e conflito social na experiência cotidiana. Além do dossiê, também serão analisados artigos com temática livre, que sejam comunicações de resultados de pesquisas nas várias expressões artísticas. *Data limite para envio de propostas: 30 de Junho de 2013* Normas de pubicação: *www.eba.ufmg.br/revistapos* Informações: pos em eba.ufmg.br -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From dal_lemos em yahoo.com.br Mon Mar 11 13:13:37 2013 From: dal_lemos em yahoo.com.br (Daniel Lemos) Date: Mon, 11 Mar 2013 09:13:37 -0700 (PDT) Subject: [ANPPOM-Lista] =?iso-8859-1?q?Fundamenta=E7=E3o_Te=F3rica=3F?= Message-ID: <1363018417.646.YahooMailClassic@web140905.mail.bf1.yahoo.com> Prezados, Estou encaminhando um projeto de extensão na UFMA chamado "Grupo Musical". O projeto consiste em criar uma equipe de seis participantes de qualquer formação musical (instrumentistas/cantores, com a possibilidade de um compositor/arranjador), tratando-se de uma proposta bem flexível, cuja formação e repertório serão modificados e definidos no início de cada semestre. Seu objetivo central é apresentar o repertório trabalhado em no mínimo quatro recitais ao final do semestre, em espaços diferentes da UFMA. Trata-se de uma necessidade há muito mencionada por alunos, professores do curso e da comunidade acadêmica em geral (se somos músicos, por que não tocamos?). Bem, ao (tentar) cadastrar este projeto no SIGProj - a plataforma do MEC para projetos - deparei-me com o tópico "Fundamentação Teórica". Obviamente, a plataforma está adaptada para projetos em geral, e não há nenhuma preocupação em oferecer uma plataforma específica para projetos artísticos e culturais - apesar do MEC acreditar que só por haver palavras-chave como "Cultura" e "Arte" já seria suficiente. Assim, fica aqui a minha questão: se eu deixar em branco, corro o risco de ter o projeto reprovado. Agora, criar uma fundamentação teórica para justificar a "importância da Música" e da "Performance Musical" é um tanto quanto estúpido, bizarro e grotesco. Obviamente, posso justificar que a Performance Musical é uma das práticas mais diversificadas da atividade humana, pois envolve Biologia/Fisiologia/Anatomia/Educação Física - o corpo, as técnicas instrumentais - Psicologia Cognitiva/Neurociência - a aquisição das habilidades e desenvolvimento do controle motor - História/Musicologia, Antropologia/Geografia - a Composição como elemento de construção da indentidade de um povo - Física/Acústica/Matemática, bla, bla... bla.... mas me digam: Pra quê? Será que os artistas acadêmcias agora tem sempre que ficar justificando porque a prática artística é importante? Daniel Lemos Cerqueira Coordenador de Música Coordenador do PIBID de Artes Membro da COPEVE Universidade Federal do Maranhão (UFMA) http://musica.ufma.br -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From muzikness em gmail.com Mon Mar 11 14:16:57 2013 From: muzikness em gmail.com (Marcelo Coelho) Date: Mon, 11 Mar 2013 14:16:57 -0300 Subject: [ANPPOM-Lista] =?iso-8859-1?q?REVISTAS_ACAD=CAMICAS_DE_M=DASICA_B?= =?iso-8859-1?q?RASIL_-_atualiza=E7=E3o?= In-Reply-To: <012c01ce1e60$49d9fe80$dd8dfb80$@com.br> References: <012c01ce1e60$49d9fe80$dd8dfb80$@com.br> Message-ID: sim mannis, as revistas dos cadernos de estudos podem ser acessadas através da página da Atravez, cujo link 'Revista Atravez' está no início da lista. aliás, este foi o primeiro link postado desde o início da minha página há 4 anos atrás. obrigado mc Em 11 de março de 2013 10:56, escreveu: > As Revistas dos Cadernos de Estudo são importantes como documentação e > devem figurar na lista. Foi praticamente a 1ª grande revista acadêmica > musical de impacto no Brasil.**** > > ** ** > > Mannis**** > > ** ** > > ** ** > > *De:* anppom-l-bounces em iar.unicamp.br [mailto: > anppom-l-bounces em iar.unicamp.br] *Em nome de *Carlos Kater > *Enviada em:* domingo, 10 de março de 2013 10:06 > *Para:* Marcelo Coelho > *Cc:* ANPPOM-L > *Assunto:* Re: [ANPPOM-Lista] REVISTAS ACADÊMICAS DE MÚSICA BRASIL - > atualização**** > > ** ** > > Ola Marcelo**** > > ** ** > > envio aqui os links para acesso das revistas "Cadernos de Estudo - > Educação Musical" e "Cadernos de Estudo - Análise Musical",**** > > editadas pelas Atravez (associacao artistico-cultural, de SP), das quais > fui o editor.**** > > ** ** > > Nao sao academicas estrito senso mas cumpriram importante papel na virada > dos 80, 90, contendo textos relevantes de personagens representativos da > época.**** > > ** ** > > http://www.atravez.org.br/analise.htm**** > > http://www.atravez.org.br/educacao.htm**** > > ** ** > > Espero que contribua para enriquecer seu trabalho.**** > > Aceite um abraco,**** > > Carlos Kater**** > > ** ** > > ** ** > > Em 9 de março de 2013 13:24, Marcelo Coelho > escreveu:**** > > caros, > > obrigado pelas indicações das revistas, espero ter contemplado a todas. > caso ainda esteja faltando algum título, por favor, me passem o link.**** > > abs > > http://www.coelho-music.com/2010/02/revistas-academicas-de-musica/ > **** > > > -- > Marcelo Coelho > www.coelho-music.com**** > > > ________________________________________________ > Lista de discussões ANPPOM > http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l > ________________________________________________**** > > ** ** > -- Marcelo Coelho www.coelho-music.com -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From cpalombini em gmail.com Mon Mar 11 22:59:34 2013 From: cpalombini em gmail.com (Carlos Palombini) Date: Mon, 11 Mar 2013 22:59:34 -0300 Subject: [ANPPOM-Lista] =?iso-8859-1?q?Fundamenta=E7=E3o_Te=F3rica=3F?= In-Reply-To: <1363018417.646.YahooMailClassic@web140905.mail.bf1.yahoo.com> References: <1363018417.646.YahooMailClassic@web140905.mail.bf1.yahoo.com> Message-ID: Daniel, "Fundamentação teórica" não é e nunca foi "justificativa"; são dois sub-itens distintos de um projeto de pesquisa. Se você acha que isso tudo é blablablá, é muito simples, seja honesto e não faça. Há tantos e tão bons artistas que não necessitam de verbas "de pesquisa" para fazer arte, e.g., dois de seus ex-professores de piano. O MEC, apesar do nome, é o Ministerio da Educação, e não da Cultura. Os "artistas acadêmicos" precisam de blablablá exatamente por serem o que são. Abraço, Carlos 2013/3/11 Daniel Lemos > > Prezados, > > Estou encaminhando um projeto de extensão na UFMA chamado "Grupo Musical". > O projeto consiste em criar uma equipe de seis participantes de qualquer > formação musical (instrumentistas/cantores, com a possibilidade de um > compositor/arranjador), tratando-se de uma proposta bem flexível, cuja > formação e repertório serão modificados e definidos no início de cada > semestre. Seu objetivo central é apresentar o repertório trabalhado em no > mínimo quatro recitais ao final do semestre, em espaços diferentes da UFMA. > Trata-se de uma necessidade há muito mencionada por alunos, professores do > curso e da comunidade acadêmica em geral (se somos músicos, por que não > tocamos?). > > Bem, ao (tentar) cadastrar este projeto no SIGProj - a plataforma do MEC > para projetos - deparei-me com o tópico "Fundamentação Teórica". > Obviamente, a plataforma está adaptada para projetos em geral, e não há > nenhuma preocupação em oferecer uma plataforma específica para projetos > artísticos e culturais - apesar do MEC acreditar que só por haver > palavras-chave como "Cultura" e "Arte" já seria suficiente. > > Assim, fica aqui a minha questão: se eu deixar em branco, corro o risco de > ter o projeto reprovado. Agora, criar uma fundamentação teórica para > justificar a "importância da Música" e da "Performance Musical" é um tanto > quanto estúpido, bizarro e grotesco. > > Obviamente, posso justificar que a Performance Musical é uma das práticas > mais diversificadas da atividade humana, pois envolve > Biologia/Fisiologia/Anatomia/Educação Física - o corpo, as técnicas > instrumentais - Psicologia Cognitiva/Neurociência - a aquisição das > habilidades e desenvolvimento do controle motor - História/Musicologia, > Antropologia/Geografia - a Composição como elemento de construção da > indentidade de um povo - Física/Acústica/Matemática, bla, bla... bla.... > mas me digam: > > *Pra quê?* > > Será que os artistas acadêmcias agora tem sempre que ficar justificando > porque a prática artística é importante? > > -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From cpalombini em gmail.com Mon Mar 11 23:04:56 2013 From: cpalombini em gmail.com (Carlos Palombini) Date: Mon, 11 Mar 2013 23:04:56 -0300 Subject: [ANPPOM-Lista] =?iso-8859-1?q?REVISTAS_ACAD=CAMICAS_DE_M=DASICA_B?= =?iso-8859-1?q?RASIL_-_atualiza=E7=E3o?= In-Reply-To: References: <012c01ce1e60$49d9fe80$dd8dfb80$@com.br> Message-ID: Segue o link da *Música e cultura*: http://www.musicaecultura.ufsc.br/index.php -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From estevaomoreira em gmail.com Mon Mar 11 23:12:37 2013 From: estevaomoreira em gmail.com (=?ISO-8859-1?Q?Estev=E3o_Moreira?=) Date: Mon, 11 Mar 2013 23:12:37 -0300 Subject: [ANPPOM-Lista] =?iso-8859-1?q?Fundamenta=E7=E3o_Te=F3rica=3F?= In-Reply-To: <1363018417.646.YahooMailClassic@web140905.mail.bf1.yahoo.com> References: <1363018417.646.YahooMailClassic@web140905.mail.bf1.yahoo.com> Message-ID: Olá Daniel, Não acho bizarro ter que explicar o que nos seja óbvio -- até por que, se não conseguirmos explicar, não é tão óbvio assim. Por exempo, ao invés de justificar a "importância da música" (entrando numa metafísica problemática, caso seu avaliador não partilhe dos mesmos pressupostos fundacionais), você poderia ressaltar nas "fundamentações teóricas" algo como *"..... a "importância" de se oferecer oportunidades da circulação da produção artística do departamento de música da UFMA, como parte integrante de um processo sistêmico, uma vez que os docentes e discentes tornam públicos os seus trabalhos contemplando uma dupla dimensão educacional: o processo educativo dos alunos de música, bem como a ação educativa de mostra de um repertório pouco veiculado pelo main stream... etc etc etc* *"....O repertório caracterizado por obras de diferentes períodos...... os concertos serão realizados propondo alguma forma x de se relacionar interativamente com o público....." etc etc etc* São apenas exemplos de argumentos "tautológicos", isto é, que apenas descrevem alguns aspectos importantes para um projeto e que podem servir de critério de avaliação da realização do projeto. Escrevi os exemplos muito rapidamente, só pra ilustrar. Obviamente não precisam ser estes. Mas fiquei pensando: há somente "fundamentação teórica" ou há também o campo "justificativa"? Pois neste último vc precisa colocar, a *grosso modo*, duas linhas: (a) motivações e (b) condições favoráveis para a realização do projeto. E sua pergunta "PARA QUÊ" é fundamental. Já que é um projeto, é preciso dizer o que os avaliadores querem ouvir -- não se trata de "agradar" aos pareceristas, mas de ressaltar os CRITÉRIOS relevantes para a análise. Uma boa fundamentação teórica nos ajuda a saber o quanto estamos perto ou longe do objetivo que aspiramos e, mais ainda, explicitar de forma segura o que de fato se pretende, o que se espera alcançar, como, quando, onde, por que, para que, de quem, com quem, para quem (...), a qualquer pessoa para quem queiramos descrever o projeto. Espero ter contribuído, Um abraço, -- *Estevão Moreira* estevaomoreira.com -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From dal_lemos em yahoo.com.br Tue Mar 12 01:29:23 2013 From: dal_lemos em yahoo.com.br (Daniel Lemos) Date: Mon, 11 Mar 2013 21:29:23 -0700 (PDT) Subject: [ANPPOM-Lista] =?iso-8859-1?q?Fundamenta=E7=E3o_Te=F3rica=3F?= In-Reply-To: Message-ID: <1363062563.18774.YahooMailClassic@web140904.mail.bf1.yahoo.com> Olá caro Estevão, Obrigado pela contribuição. De fato, para pessoas de outras áreas, talvez não seja tão óbvio assim fundamentar por que tocar. Sim, há uma seção de justificativa, e no caso, enfatizo a necessidade deste tipo de projeto de extensão na UFMA, e não a prática musical em si. Porém, não haverá dificuldade na fundamentação em si. O que gostaria de tornar evidente é que este excesso de sistematização tira toda a magia que cerca a Música - que é justamente a parte que resiste à Ciência e incomoda tanto os acadêmicos. Por que ouvimos Música? Por que tocamos? É como Religião: a maioria dos cientistas são ateus, mas nunca conseguirão explicar - e, por isso mesmo, preferem ignorar - por que bilhões de pessoas sentem necessidade de serem devotos, de acreditar que existe um ser supremo, criador de tudo que existe. Um abraço, Daniel Lemos Cerqueira Coordenador de Música Coordenador do PIBID de Artes Membro da COPEVE Universidade Federal do Maranhão (UFMA) http://musica.ufma.br --- Em seg, 11/3/13, Estevão Moreira escreveu: De: Estevão Moreira Assunto: Re: [ANPPOM-Lista] Fundamentação Teórica? Para: "Daniel Lemos" Cc: "ANPPOM" Data: Segunda-feira, 11 de Março de 2013, 23:12 Olá Daniel, Não acho bizarro ter que explicar o que nos seja óbvio -- até por que, se não conseguirmos explicar, não é tão óbvio assim.  Por exempo, ao invés de justificar a "importância da música" (entrando numa metafísica problemática, caso seu avaliador não partilhe dos mesmos pressupostos fundacionais), você poderia ressaltar nas "fundamentações teóricas" algo como "..... a "importância" de se oferecer oportunidades da circulação da produção artística do departamento de música da UFMA, como parte integrante de um processo sistêmico, uma vez que os docentes e discentes tornam públicos os seus trabalhos contemplando uma dupla dimensão educacional: o processo educativo dos alunos de música, bem como a ação educativa de mostra de um repertório pouco veiculado pelo main stream... etc etc etc "....O repertório caracterizado por obras de diferentes períodos...... os concertos serão realizados propondo alguma forma x de se relacionar interativamente com o público....." etc etc etc São apenas exemplos de argumentos "tautológicos", isto é, que apenas descrevem alguns aspectos importantes para um projeto e que podem servir de critério de avaliação da realização do projeto. Escrevi os exemplos muito rapidamente, só pra ilustrar. Obviamente não precisam ser estes. Mas fiquei pensando:há somente "fundamentação teórica" ou há também o campo "justificativa"? Pois neste último vc precisa colocar, a grosso modo, duas linhas: (a) motivações e (b) condições favoráveis para a realização do projeto. E sua pergunta "PARA QUÊ" é fundamental. Já que é um projeto, é preciso dizer o que os avaliadores querem ouvir -- não se trata de "agradar" aos pareceristas, mas de ressaltar os CRITÉRIOS relevantes para a análise. Uma boa fundamentação teórica nos ajuda a saber o quanto estamos perto ou longe do objetivo que aspiramos e, mais ainda, explicitar de forma segura o que de fato se pretende, o que se espera alcançar, como, quando, onde, por que, para que, de quem, com quem, para quem (...), a qualquer pessoa para quem queiramos descrever o projeto. Espero ter contribuído, Um abraço, -- Estevão Moreira estevaomoreira.com -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From iazzetta em usp.br Tue Mar 12 09:17:36 2013 From: iazzetta em usp.br (Fernando Iazzetta) Date: Tue, 12 Mar 2013 09:17:36 -0300 Subject: [ANPPOM-Lista] =?iso-8859-1?q?Informa=E7=F5es_sobre_o_CNPq?= Message-ID: Prezados(as) Colegas, Gostaria de compartilhar algumas informações a respeito do CNPq. 1) O CNPq irá realizar na primeira semana de abril uma reunião geral com objetivo de reclassificar os bolsistas de Produtividade em Pesquisa para tentar corrigir eventuais distorções do sistema. Para isso é importante que os atuais bolsistas atualizem seus currículos Lattes até o dia 15 de março. Os critérios de avaliação estão no site do CNPq (Institucional --> Comitês de Assessoramento --> Critérios de Julgamento) 2) Em relação à Demanda Chamada MCTI/CNPq/MEC/CAPES N º 18/2012, para financiar projetos de até R$ 30.000, exclusivamente nas áreas de humanidades, no final de 2012: Foram destinados um total de 8 milhões para esta chamada. Tivemos 32 solicitações para as Artes, sendo 2 de Teatro, 16 de Artes Visuais e 14 de Música. Foram aprovadas 4 de artes visuais, 3 de música e 1 de teatro. O valor total das 32 solicitações foi de R$ 824 mil. O valor destinado aos 8 projetos aprovados foi de aproximadamente R$ 170.000. Isso corresponde a pouco mais de 20% do solicitado, o que é razoável. Mas devemos levar em conta os R$ 170 concedidos correspondem a cerca de 2% dos R$ 8 milhões disponíveis. Isso quer dizer que por alguma razão foi enviado um número particularmente pequeno de solicitações na área de artes nesta chamada. Lembro sempre que a verba destinada a cada área é proporcional à demanda. 3) Em relação ao Edital Universal MCT/CNPq 14/2012: Na área de artes foram 27 solicitações na Faixa A (até R$ 30.000,00); 12 solicitações na Faixa B (de R$ 30.000,01 até R$ 60.000,00); e 17 solicitações na Faixa C (de R$ 60.000,01 até R$ 120.000,00). A demanda total da Área de Artes foi de R$ 2,781,267.81 e contou com recursos totais de R$ 443.199,48 (taxa de aprovação de 16%). Coube à música pouco mais de R$ 176 mil. Com isso não foi possível atender a nenhum projeto da faixa C. Estamos insistindo com o CNPq para que seja feita uma adequação da chamada para áreas menores como a nossa. Com uma verba tão pequena, propostas na categoria C acabam sendo prejudicadas pois raramente podem ser contempladas, enquanto que projetos não tão bem avaliados na categoria A podem ser contemplados apenas porque representam um custo baixo. Ou seja, a seleção acaba adotando um critério de custo que se sobrepões ao critério de mérito. 4) Eu já havia enviado mensagem anterior dizendo que na última análise de pedidos de bolsas PQ a expectativa era de que não teríamos bolsas novas, mas acabamos recebendo algumas bolsas. Para área de Artes (que inclui Música, Artes Cênicas e Artes Plásticas) vieram 4 bolsas PQ2 e 3 bolsas PQ1D novas. É pouco, mas já foi uma ajuda para desafogar alguns pedidos que vinham tendo boa avaliação há algum tempo, mas não conseguiam entrar no sistema por falta de novas bolsas. 5) Estão abertas até o dia 05/04 a chamada para o Edital MCTI/CNPq/FINEP Nº 02/2013 para realização de eventos que poderão ser realizados entre 1o de julho de 2013 a 31 de dezembro de 2015. 6) Finalmente, lembro que neste ano termina meu mandato como representante da área de Música no CNPq. O CNPq não disponibilizou ainda informações sobre a indicação dos novos representantes, mas seria oportuno que os pesquisadores e associações se articulassem para indicar um novo candidato. Abraços a todos, Fernando Iazzetta From bernardogrings em yahoo.com.br Tue Mar 12 13:11:24 2013 From: bernardogrings em yahoo.com.br (Bernardo Grings) Date: Tue, 12 Mar 2013 09:11:24 -0700 (PDT) Subject: [ANPPOM-Lista] =?iso-8859-1?q?Projeto_de_Lei_para_Regulamentar_a_?= =?iso-8859-1?q?Profiss=E3o_de_M=FAsico=2E?= Message-ID: <1363104684.68808.YahooMailNeo@web140301.mail.bf1.yahoo.com> Prezados, Encaminho para conhecimento e apreciação o link abaixo sobre o projeto de Lei que está na Câmara Federal e tem o objetivo de regulamentar a profissão de músico. http://www2.camara.leg.br/camaranoticias/noticias/TRABALHO-E-PREVIDENCIA/437266-PROPOSTA-REGULAMENTA-PROFISSAO-DE-MUSICO.html abraço, Bernardo Bernardo Grings Mestre em Música (UDESC) Bacharel em Regência (UFRGS) Licenciado em Música - Ênfase: Canto (UFRGS) Fone: +55 (51) 9824-7974 -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From cpalombini em gmail.com Tue Mar 12 14:41:44 2013 From: cpalombini em gmail.com (Carlos Palombini) Date: Tue, 12 Mar 2013 14:41:44 -0300 Subject: [ANPPOM-Lista] cfp: journal for music research online Message-ID: CFP: JOURNAL FOR MUSIC RESEARCH ONLINE Deadline for submissions: 12.03.2014 The Journal of Music Research Online (www.jmro.org.au) is a freely accessible, peer-reviewed journal for the publication of scholarly research in music. It has a distinguished international editorial board, broad scope and only publishes research which is of the highest international standard. JMRO offers authors: - short submission to publication time, - no page limits, - the inclusion of audio and video samples, high quality images and music scores where those items enhance the presentation of the research, - publication of articles as soon as they are ready. JMRO is now calling for English language articles of the highest international scholarly standards in areas including, but not limited to, Composition, Early Music, Ethnomusicology, Gender Studies in Music, Interdisciplinary Studies in Music, Music Education, Music Technologies, Musicology, Performance Practice and Popular Music. Articles in other areas considered to appropriate by the managing editor will also be published. Visit JMRO at www.jmro.org.au to see the high quality papers and wide range of topics covered in the papers published so far. JMRO is published by the Music Council of Australia www.mca.org.au. For further information contact Jula Szuster, Managing Editor, JMRO. jula.szuster(at)adelaide.edu.au -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From fenerich em gmail.com Tue Mar 12 15:17:59 2013 From: fenerich em gmail.com (Ale Fenerich) Date: Tue, 12 Mar 2013 15:17:59 -0300 Subject: [ANPPOM-Lista] =?iso-8859-1?q?Fundamenta=E7=E3o_Te=F3rica=3F?= In-Reply-To: <1363062563.18774.YahooMailClassic@web140904.mail.bf1.yahoo.com> References: <1363062563.18774.YahooMailClassic@web140904.mail.bf1.yahoo.com> Message-ID: não acredito em magia na música, mas música na magia... um abraço! Em 12 de março de 2013 01:29, Daniel Lemos escreveu: > > Olá caro Estevão, > > Obrigado pela contribuição. De fato, para pessoas de outras áreas, talvez > não seja tão óbvio assim fundamentar por que tocar. Sim, há uma seção de > justificativa, e no caso, enfatizo a necessidade deste tipo de projeto de > extensão na UFMA, e não a prática musical em si. > > Porém, não haverá dificuldade na fundamentação em si. O que gostaria de > tornar evidente é que este excesso de sistematização tira toda a magia que > cerca a Música - que é justamente a parte que resiste à Ciência e incomoda > tanto os acadêmicos. Por que ouvimos Música? Por que tocamos? É como > Religião: a maioria dos cientistas são ateus, mas nunca conseguirão > explicar - e, por isso mesmo, preferem ignorar - por que bilhões de pessoas > sentem necessidade de serem devotos, de acreditar que existe um ser > supremo, criador de tudo que existe. > > Um abraço, > > Daniel Lemos Cerqueira > > Coordenador de Música > > Coordenador do PIBID de Artes > > Membro da COPEVE > > Universidade Federal do Maranhão (UFMA) > http://musica.ufma.br > > > --- Em *seg, 11/3/13, Estevão Moreira *escreveu: > > > De: Estevão Moreira > Assunto: Re: [ANPPOM-Lista] Fundamentação Teórica? > Para: "Daniel Lemos" > Cc: "ANPPOM" > Data: Segunda-feira, 11 de Março de 2013, 23:12 > > > Olá Daniel, > > Não acho bizarro ter que explicar o que nos seja óbvio -- até por que, se > não conseguirmos explicar, não é tão óbvio assim. > > Por exempo, ao invés de justificar a "importância da música" (entrando > numa metafísica problemática, caso seu avaliador não partilhe dos mesmos > pressupostos fundacionais), você poderia ressaltar nas "fundamentações > teóricas" algo como > > *"..... a "importância" de se oferecer oportunidades da circulação da > produção artística do departamento de música da UFMA, como parte integrante > de um processo sistêmico, uma vez que os docentes e discentes tornam > públicos os seus trabalhos contemplando uma dupla dimensão educacional: o > processo educativo dos alunos de música, bem como a ação educativa de > mostra de um repertório pouco veiculado pelo main stream... etc etc etc* > > *"....O repertório caracterizado por obras de diferentes períodos...... > os concertos serão realizados propondo alguma forma x de se relacionar > interativamente com o público....." etc etc etc* > > São apenas exemplos de argumentos "tautológicos", isto é, que apenas > descrevem alguns aspectos importantes para um projeto e que podem servir de > critério de avaliação da realização do projeto. Escrevi os exemplos muito > rapidamente, só pra ilustrar. Obviamente não precisam ser estes. > > Mas fiquei pensando: > há somente "fundamentação teórica" ou há também o campo "justificativa"? > Pois neste último vc precisa colocar, a *grosso modo*, duas linhas: (a) > motivações e (b) condições favoráveis para a realização do projeto. > > E sua pergunta "PARA QUÊ" é fundamental. Já que é um projeto, é preciso > dizer o que os avaliadores querem ouvir -- não se trata de "agradar" aos > pareceristas, mas de ressaltar os CRITÉRIOS relevantes para a análise. > > Uma boa fundamentação teórica nos ajuda a saber o quanto estamos perto ou > longe do objetivo que aspiramos e, mais ainda, explicitar de forma segura o > que de fato se pretende, o que se espera alcançar, como, quando, onde, por > que, para que, de quem, com quem, para quem (...), a qualquer pessoa para > quem queiramos descrever o projeto. > > Espero ter contribuído, > > > Um abraço, > > -- > *Estevão Moreira* > estevaomoreira.com > > > ________________________________________________ > Lista de discussões ANPPOM > http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l > ________________________________________________ > -- ------------------------------------------ Alexandre Sperandéo Fenerich prof. Adjunto IAD - UFJF - http://www.ufjf.br/musica/ http://soundcloud.com/ale_fenerich http://sussurro.musica.ufrj.br/fghij/f/fenerichale/fenerichale.htm n-1.art.br http://soundcloud.com/n-1-1 http://www.ufjf.br/eimas/ http://www.ufjf.br/tecartes/ http://www.limiares.com.br/duo-n1.html (55 32) 8481-8277 -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From estevaomoreira em gmail.com Tue Mar 12 16:28:49 2013 From: estevaomoreira em gmail.com (=?ISO-8859-1?Q?Estev=E3o_Moreira?=) Date: Tue, 12 Mar 2013 16:28:49 -0300 Subject: [ANPPOM-Lista] =?iso-8859-1?q?Fundamenta=E7=E3o_Te=F3rica=3F?= In-Reply-To: <1363062563.18774.YahooMailClassic@web140904.mail.bf1.yahoo.com> References: <1363062563.18774.YahooMailClassic@web140904.mail.bf1.yahoo.com> Message-ID: Legal Daniel, Realmente, fundamentação teórica não é justificativa. Entretanto, uma fundamentação teórica para o Ministério da Educação necessariamente implica em um PARA QUE, uma vez que as ações do MEC não bastariam "em si mesmas" -- supostamente desinteressado --, o que talvez, como ressaltou o prof. Palombini, poderia ser encampado pelo MinC. As ações educativas devem levar em consideração uma rede de eventos/acontecimentos/sujeitos/comunidades nas quais se inserem, com uma proposta educativa fundamentada e objetivada. Dia desses me chegou uma frase de Wittgenstein, que constatei no original em alemão (p.58): "Sentimos que, mesmo depois de serem respondidas todas as questões científicas possíveis, os problemas da vida permanecem completamente intactos". Vc já tem uma fundamentação teórica. Basta desenvolvê-la! Um abraço, Estevão Em 12 de março de 2013 01:29, Daniel Lemos escreveu: > > Olá caro Estevão, > > Obrigado pela contribuição. De fato, para pessoas de outras áreas, talvez > não seja tão óbvio assim fundamentar por que tocar. Sim, há uma seção de > justificativa, e no caso, enfatizo a necessidade deste tipo de projeto de > extensão na UFMA, e não a prática musical em si. > > Porém, não haverá dificuldade na fundamentação em si. O que gostaria de > tornar evidente é que este excesso de sistematização tira toda a magia que > cerca a Música - que é justamente a parte que resiste à Ciência e incomoda > tanto os acadêmicos. Por que ouvimos Música? Por que tocamos? É como > Religião: a maioria dos cientistas são ateus, mas nunca conseguirão > explicar - e, por isso mesmo, preferem ignorar - por que bilhões de pessoas > sentem necessidade de serem devotos, de acreditar que existe um ser > supremo, criador de tudo que existe. > > Um abraço, > > > Daniel Lemos Cerqueira > > Coordenador de Música > > Coordenador do PIBID de Artes > > Membro da COPEVE > > Universidade Federal do Maranhão (UFMA) > http://musica.ufma.br > > > --- Em *seg, 11/3/13, Estevão Moreira *escreveu: > > > De: Estevão Moreira > Assunto: Re: [ANPPOM-Lista] Fundamentação Teórica? > Para: "Daniel Lemos" > Cc: "ANPPOM" > Data: Segunda-feira, 11 de Março de 2013, 23:12 > > > Olá Daniel, > > Não acho bizarro ter que explicar o que nos seja óbvio -- até por que, se > não conseguirmos explicar, não é tão óbvio assim. > > Por exempo, ao invés de justificar a "importância da música" (entrando > numa metafísica problemática, caso seu avaliador não partilhe dos mesmos > pressupostos fundacionais), você poderia ressaltar nas "fundamentações > teóricas" algo como > > *"..... a "importância" de se oferecer oportunidades da circulação da > produção artística do departamento de música da UFMA, como parte integrante > de um processo sistêmico, uma vez que os docentes e discentes tornam > públicos os seus trabalhos contemplando uma dupla dimensão educacional: o > processo educativo dos alunos de música, bem como a ação educativa de > mostra de um repertório pouco veiculado pelo main stream... etc etc etc* > > *"....O repertório caracterizado por obras de diferentes períodos...... > os concertos serão realizados propondo alguma forma x de se relacionar > interativamente com o público....." etc etc etc* > > São apenas exemplos de argumentos "tautológicos", isto é, que apenas > descrevem alguns aspectos importantes para um projeto e que podem servir de > critério de avaliação da realização do projeto. Escrevi os exemplos muito > rapidamente, só pra ilustrar. Obviamente não precisam ser estes. > > Mas fiquei pensando: > há somente "fundamentação teórica" ou há também o campo "justificativa"? > Pois neste último vc precisa colocar, a *grosso modo*, duas linhas: (a) > motivações e (b) condições favoráveis para a realização do projeto. > > E sua pergunta "PARA QUÊ" é fundamental. Já que é um projeto, é preciso > dizer o que os avaliadores querem ouvir -- não se trata de "agradar" aos > pareceristas, mas de ressaltar os CRITÉRIOS relevantes para a análise. > > Uma boa fundamentação teórica nos ajuda a saber o quanto estamos perto ou > longe do objetivo que aspiramos e, mais ainda, explicitar de forma segura o > que de fato se pretende, o que se espera alcançar, como, quando, onde, por > que, para que, de quem, com quem, para quem (...), a qualquer pessoa para > quem queiramos descrever o projeto. > > Espero ter contribuído, > > > Um abraço, > > -- > *Estevão Moreira* > estevaomoreira.com > > > ________________________________________________ > Lista de discussões ANPPOM > http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l > ________________________________________________ > -- *Estevão Moreira* estevaomoreira.com -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From dal_lemos em yahoo.com.br Tue Mar 12 16:33:17 2013 From: dal_lemos em yahoo.com.br (Daniel Lemos) Date: Tue, 12 Mar 2013 12:33:17 -0700 (PDT) Subject: [ANPPOM-Lista] =?iso-8859-1?q?Fundamenta=E7=E3o_Te=F3rica=3F?= In-Reply-To: Message-ID: <1363116797.97132.YahooMailClassic@web140904.mail.bf1.yahoo.com> Olá Andreia, Muito obrigado pelo contato! Tua iniciativa é louvável, e como mesmo disseste, os próprios colegas das Artes não tem tido iniciativas no desenvolvimento de criar e regulamentar um espaço específico que abarque com nossas necessidades. Assim, continuamos indo nessa tendência que poderíamos chamar de "tecnocentrismo", ou seja: a centralização de tudo em torno das necessidades das áreas tecnológicas. Teu artigo me ajudará muito, pois penso também em fazer uma publicação sobre esta temática. Cordialmente, Daniel Lemos Cerqueira Coordenador de Música Coordenador do PIBID de Artes Membro da COPEVE Universidade Federal do Maranhão (UFMA) http://musica.ufma.br --- Em ter, 12/3/13, Andreia Aparecida Marin escreveu: De: Andreia Aparecida Marin Assunto: Re: [ANPPOM-Lista] Fundamentação Teórica? Para: "Daniel Lemos" Data: Terça-feira, 12 de Março de 2013, 14:28 Caro Daniel, Sou de uma outra área trabalhando em interface com as artes. Infelizmente, a lógica da referencialidade enclausurou a criatividade e as boas idéias por toda parte na academia. Os textos cada vez mais pobres e sem coesão. Penso em um movimento para subverter esse padrão homogêneo de pensar e escrever imposto pelos órgãos de fomento e, o que mais me estranha, perfeitamente aceito por muitos de nossos pares. Tenho me decepcionado nos eventos científicos das artes, porque vou sempre esperando encontrar textos mais criativos e tenho visto muito da formatação comum nas apresentações de trabalhos. Se te interessar, envio um artigo que escrevi falando desse "esgotamento" do modelo acadêmico.Quanto ao seu projeto, penso que o não atendimento das exigências é um passo que se deve dar como área. Isoladamente, muito provável que ficará com o ônus. Espero que a área te apoie e inicie um processo de esclarecimento sobre o assunto. Boa sorte!Andreia Em 11 de março de 2013 13:13, Daniel Lemos escreveu: Prezados, Estou encaminhando um projeto de extensão na UFMA chamado "Grupo Musical". O projeto consiste em criar uma equipe de seis participantes de qualquer formação musical (instrumentistas/cantores, com a possibilidade de um compositor/arranjador), tratando-se de uma proposta bem flexível, cuja formação e repertório serão modificados e definidos no início de cada semestre. Seu objetivo central é apresentar o repertório trabalhado em no mínimo quatro recitais ao final do semestre, em espaços diferentes da UFMA. Trata-se de uma necessidade há muito mencionada por alunos, professores do curso e da comunidade acadêmica em geral (se somos músicos, por que não tocamos?). Bem, ao (tentar) cadastrar este projeto no SIGProj - a plataforma do MEC para projetos - deparei-me com o tópico "Fundamentação Teórica". Obviamente, a plataforma está adaptada para projetos em geral, e não há nenhuma preocupação em oferecer uma plataforma específica para projetos artísticos e culturais - apesar do MEC acreditar que só por haver palavras-chave como "Cultura" e "Arte" já seria suficiente. Assim, fica aqui a minha questão: se eu deixar em branco, corro o risco de ter o projeto reprovado. Agora, criar uma fundamentação teórica para justificar a "importância da Música" e da "Performance Musical" é um tanto quanto estúpido, bizarro e grotesco. Obviamente, posso justificar que a Performance Musical é uma das práticas mais diversificadas da atividade humana, pois envolve Biologia/Fisiologia/Anatomia/Educação Física - o corpo, as técnicas instrumentais - Psicologia Cognitiva/Neurociência - a aquisição das habilidades e desenvolvimento do controle motor - História/Musicologia, Antropologia/Geografia - a Composição como elemento de construção da indentidade de um povo - Física/Acústica/Matemática, bla, bla... bla.... mas me digam: Pra quê? Será que os artistas acadêmcias agora tem sempre que ficar justificando porque a prática artística é importante? Daniel Lemos Cerqueira Coordenador de Música Coordenador do PIBID de Artes Membro da COPEVE Universidade Federal do Maranhão (UFMA) http://musica.ufma.br ________________________________________________ Lista de discussões ANPPOM http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l ________________________________________________ -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From dal_lemos em yahoo.com.br Tue Mar 12 16:56:43 2013 From: dal_lemos em yahoo.com.br (Daniel Lemos) Date: Tue, 12 Mar 2013 12:56:43 -0700 (PDT) Subject: [ANPPOM-Lista] =?iso-8859-1?q?Fundamenta=E7=E3o_Te=F3rica=3F?= In-Reply-To: Message-ID: <1363118203.74668.YahooMailClassic@web140903.mail.bf1.yahoo.com> Olá professor, Como tu mesmo disseste, meus dois "ex"-professores trabalham arduamente por fora da Universidade para fazer Arte. Porém, a questão que desejo propor aqui é: por que a Universidade, ao assumir seu caráter plural e buscando se aproximar cada vez mais da prática de forma integrada com a teoria, não assume e reconhece as especificidades de cada área, ao invés de focar sempre na abordagem teórico-técnica? Por que a Universidade não pode incentivar, contribuir e valorizar a produção cultural e respeitar suas particularidades, da mesma forma que faz com a produção científica? Precisamos urgentemente de mudanças, pois este mesmo cenário faz com que meus "ex-"professores tem de recorrer a mecanismos fora da Universidade, porque dentro dela, seu trabalho não está adequado aos padrões da academia, e - consequentemente - não é  devidamente valorizado. Creio ser muito vago acreditar que a Universidade, só por estar vinculada ao Ministério da Educação, não possa contemplar também questões da Cultura. Ainda mais porque o Ministério da Cultura também não está preocupado com o artista, mas com o produto cultural, e não há políticas que garantam a sobrevivência do artista e - consequentemente - da arte. E falar em Ministério não significa ser subordinado a ele. Se pensarmos assim, voltamos à Ditadura. Agora, fazer o mais "fácil" é justamente o que a maioria das pessoas fazem. Seria muito fácil produzir arte em outro lugar, e usar a Universidade só pra dar minha aulinha e ir embora. Seria muito mais fácil não me propor a dialogar sobre isso, ou não estar na Lista da ANPPOM nem "dar minha cara a tapa" expondo minhas ideias. E - lógico - seria muito mais fácil não propor nenhum projeto de Extensão, já que ele não supera as fronteiras da "Ciência sem Fronteiras". Mas ao vivenciar esse problema, prefiro falar, pois é por questões como essa que meus "ex-"professores - artistas de reputação internacional - acabam por buscar apoio fora da Universidade, devido aos problemas que a estrutura universitária possui no Brasil. Então, estou disposto a buscar uma estrutura que contemple de fato a produção artística, pois ela constitui a essência e o diferencial de nossa área. Ela deve conviver - e não substituir ou ser equivalente - com a pesquisa. Mas que se assumam que são questões diferentes e enriquecedoras, cada uma com suas características, e que a Universidade deve ampliar sua visão "lógico-racional" (cuja restrição pode muito bem ser comparada ao "teocentrismo" da Idade Média e seus Feudos). Obviamente será um caminho longo e árduo, mas acredito que estamos dando os primeiros passos. E sei que muitos colegas também solidarizam com nossa posição. Abraço, Daniel Lemos Cerqueira Coordenador de Música Coordenador do PIBID de Artes Membro da COPEVE Universidade Federal do Maranhão (UFMA) http://musica.ufma.br --- Em seg, 11/3/13, Carlos Palombini escreveu: De: Carlos Palombini Assunto: Re: [ANPPOM-Lista] Fundamentação Teórica? Para: anppom-l em iar.unicamp.br Data: Segunda-feira, 11 de Março de 2013, 22:59 Daniel, "Fundamentação teórica" não é e nunca foi "justificativa"; são dois sub-itens distintos de um projeto de pesquisa. Se você acha que isso tudo é blablablá, é muito simples, seja honesto e não faça. Há tantos e tão bons artistas que não necessitam de verbas "de pesquisa" para fazer arte, e.g., dois de seus ex-professores de piano. O MEC, apesar do nome, é o Ministerio da Educação, e não da Cultura. Os "artistas acadêmicos" precisam de blablablá exatamente por serem o que são. Abraço, Carlos 2013/3/11 Daniel Lemos Prezados, Estou encaminhando um projeto de extensão na UFMA chamado "Grupo Musical". O projeto consiste em criar uma equipe de seis participantes de qualquer formação musical (instrumentistas/cantores, com a possibilidade de um compositor/arranjador), tratando-se de uma proposta bem flexível, cuja formação e repertório serão modificados e definidos no início de cada semestre. Seu objetivo central é apresentar o repertório trabalhado em no mínimo quatro recitais ao final do semestre, em espaços diferentes da UFMA. Trata-se de uma necessidade há muito mencionada por alunos, professores do curso e da comunidade acadêmica em geral (se somos músicos, por que não tocamos?). Bem, ao (tentar) cadastrar este projeto no SIGProj - a plataforma do MEC para projetos - deparei-me com o tópico "Fundamentação Teórica". Obviamente, a plataforma está adaptada para projetos em geral, e não há nenhuma preocupação em oferecer uma plataforma específica para projetos artísticos e culturais - apesar do MEC acreditar que só por haver palavras-chave como "Cultura" e "Arte" já seria suficiente. Assim, fica aqui a minha questão: se eu deixar em branco, corro o risco de ter o projeto reprovado. Agora, criar uma fundamentação teórica para justificar a "importância da Música" e da "Performance Musical" é um tanto quanto estúpido, bizarro e grotesco. Obviamente, posso justificar que a Performance Musical é uma das práticas mais diversificadas da atividade humana, pois envolve Biologia/Fisiologia/Anatomia/Educação Física - o corpo, as técnicas instrumentais - Psicologia Cognitiva/Neurociência - a aquisição das habilidades e desenvolvimento do controle motor - História/Musicologia, Antropologia/Geografia - a Composição como elemento de construção da indentidade de um povo - Física/Acústica/Matemática, bla, bla... bla.... mas me digam: Pra quê? Será que os artistas acadêmcias agora tem sempre que ficar justificando porque a prática artística é importante? -----Anexo incorporado----- ________________________________________________ Lista de discussões ANPPOM http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l ________________________________________________ -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From dal_lemos em yahoo.com.br Tue Mar 12 17:02:24 2013 From: dal_lemos em yahoo.com.br (Daniel Lemos) Date: Tue, 12 Mar 2013 13:02:24 -0700 (PDT) Subject: [ANPPOM-Lista] =?iso-8859-1?q?Fundamenta=E7=E3o_Te=F3rica=3F?= In-Reply-To: Message-ID: <1363118544.63979.YahooMailClassic@web140903.mail.bf1.yahoo.com> Olá meu caro Estevão, Interessante o ponto de vista, porém, acho que não estou sendo muito claro com a mensagem que desejo passar. Parece-me que os colegas estão intepretando que estou com dificuldades em fazer a "Fundamentação Teórica". Não é isso. Estou querendo é criticar a exigência desse aspecto em um projeto voltado à produção artística. Posso escrever 100 páginas de fundamentação para a Performance Musical. Só acho desnecessário fazer isso. A apresentação artística por si só não precisa de nenhum tipo de fundamentação pra existir. Um abraço, Daniel Lemos Cerqueira Coordenador de Música Coordenador do PIBID de Artes Membro da COPEVE Universidade Federal do Maranhão (UFMA) http://musica.ufma.br --- Em ter, 12/3/13, Estevão Moreira escreveu: De: Estevão Moreira Assunto: Re: [ANPPOM-Lista] Fundamentação Teórica? Para: "Daniel Lemos" Cc: anppom-l em iar.unicamp.br Data: Terça-feira, 12 de Março de 2013, 16:28 Legal Daniel,   Realmente, fundamentação teórica não é justificativa. Entretanto, uma fundamentação teórica para o Ministério da Educação necessariamente implica em um PARA QUE, uma vez que as ações do MEC não bastariam "em si mesmas" -- supostamente desinteressado --, o que talvez, como ressaltou o prof. Palombini, poderia ser encampado pelo MinC. As ações educativas devem levar em consideração uma rede de eventos/acontecimentos/sujeitos/comunidades nas quais se inserem, com uma proposta educativa fundamentada e objetivada. Dia desses me chegou uma frase de Wittgenstein, que constatei no original em alemão (p.58):   "Sentimos que, mesmo depois de serem respondidas todas as questões científicas possíveis, os problemas da vida permanecem completamente intactos".   Vc já tem uma fundamentação teórica. Basta desenvolvê-la!   Um abraço, Estevão Em 12 de março de 2013 01:29, Daniel Lemos escreveu: Olá caro Estevão, Obrigado pela contribuição. De fato, para pessoas de outras áreas, talvez não seja tão óbvio assim fundamentar por que tocar. Sim, há uma seção de justificativa, e no caso, enfatizo a necessidade deste tipo de projeto de extensão na UFMA, e não a prática musical em si. Porém, não haverá dificuldade na fundamentação em si. O que gostaria de tornar evidente é que este excesso de sistematização tira toda a magia que cerca a Música - que é justamente a parte que resiste à Ciência e incomoda tanto os acadêmicos. Por que ouvimos Música? Por que tocamos? É como Religião: a maioria dos cientistas são ateus, mas nunca conseguirão explicar - e, por isso mesmo, preferem ignorar - por que bilhões de pessoas sentem necessidade de serem devotos, de acreditar que existe um ser supremo, criador de tudo que existe. Um abraço, Daniel Lemos Cerqueira Coordenador de Música Coordenador do PIBID de Artes Membro da COPEVE Universidade Federal do Maranhão (UFMA) http://musica.ufma.br --- Em seg, 11/3/13, Estevão Moreira escreveu: De: Estevão Moreira Assunto: Re: [ANPPOM-Lista] Fundamentação Teórica? Para: "Daniel Lemos" Cc: "ANPPOM" Data: Segunda-feira, 11 de Março de 2013, 23:12 Olá Daniel, Não acho bizarro ter que explicar o que nos seja óbvio -- até por que, se não conseguirmos explicar, não é tão óbvio assim.  Por exempo, ao invés de justificar a "importância da música" (entrando numa metafísica problemática, caso seu avaliador não partilhe dos mesmos pressupostos fundacionais), você poderia ressaltar nas "fundamentações teóricas" algo como "..... a "importância" de se oferecer oportunidades da circulação da produção artística do departamento de música da UFMA, como parte integrante de um processo sistêmico, uma vez que os docentes e discentes tornam públicos os seus trabalhos contemplando uma dupla dimensão educacional: o processo educativo dos alunos de música, bem como a ação educativa de mostra de um repertório pouco veiculado pelo main stream... etc etc etc "....O repertório caracterizado por obras de diferentes períodos...... os concertos serão realizados propondo alguma forma x de se relacionar interativamente com o público....." etc etc etc São apenas exemplos de argumentos "tautológicos", isto é, que apenas descrevem alguns aspectos importantes para um projeto e que podem servir de critério de avaliação da realização do projeto. Escrevi os exemplos muito rapidamente, só pra ilustrar. Obviamente não precisam ser estes. Mas fiquei pensando: há somente "fundamentação teórica" ou há também o campo "justificativa"? Pois neste último vc precisa colocar, a grosso modo, duas linhas: (a) motivações e (b) condições favoráveis para a realização do projeto. E sua pergunta "PARA QUÊ" é fundamental. Já que é um projeto, é preciso dizer o que os avaliadores querem ouvir -- não se trata de "agradar" aos pareceristas, mas de ressaltar os CRITÉRIOS relevantes para a análise. Uma boa fundamentação teórica nos ajuda a saber o quanto estamos perto ou longe do objetivo que aspiramos e, mais ainda, explicitar de forma segura o que de fato se pretende, o que se espera alcançar, como, quando, onde, por que, para que, de quem, com quem, para quem (...), a qualquer pessoa para quem queiramos descrever o projeto. Espero ter contribuído, Um abraço, -- Estevão Moreira estevaomoreira.com ________________________________________________ Lista de discussões ANPPOM http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l ________________________________________________ -- Estevão Moreira estevaomoreira.com -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From cpalombini em gmail.com Tue Mar 12 17:46:30 2013 From: cpalombini em gmail.com (Carlos Palombini) Date: Tue, 12 Mar 2013 17:46:30 -0300 Subject: [ANPPOM-Lista] CFP: Cultural Heritage Archives Symposium at the American Folklife Center, Library of Congres Message-ID: Cultural Heritage Archives: Networks, Innovation & Collaboration A Symposium at the Library of Congress NOTE: This symposium is contingent on passage of the federal US budget. Sept. 26-27, 2013 The American Folklife Center at the Library of Congress will hold a symposium entitled Cultural Heritage Archives: Networks, Innovation & Collaboration on Sept. 26-27, 2013. Cultural heritage archives serve as valuable repositories of memory and knowledge that document the ongoing community-based creativity of individuals and groups. During the past decade, there has been an increasing acknowledgement of the value and power of developing such archives at all levels, from very local and informal collections to large national and international repositories. The Cultural Heritage Archives symposium aims to energize the discussion of ethnographic archival thought and practice by presenting fresh and dynamic strategies for contemporary archival realities. It will also provide a forum for new voices to present and discuss emerging archival initiatives as well as case studies focused on several key topics for a public audience. The symposium will combine longer presentations by invited speakers with short papers generated through this call. Symposium Sessions: Session I: Users of Cultural Heritage Archival Materials Session II: Preservation and Digital Stewardship Session III: Archival Description Session IV: Education and Training Session V: Sharing Resources Session VI: Forging Archival Collaborations and Alliances For a fuller description of the symposium and the individual sessions, go to: http://www.loc.gov/folklife/events/culturalheritagearchives/ Call for Papers Deadline for submission of abstracts: April 22, 2013 Proposals for short presentations (5-7 min.) should be submitted as email attachments and sent to folklife em loc.gov. Please include the information requested below and indicate which of the six symposium sessions would be most appropriate for your presentation. Name: Affiliation: Email address: Title of your presentation: Abstract of your presentation (300 words or less): Preferred session: Alternate session: NOTE: We may have limited funds to support travel. If your proposal is accepted, would you like to be considered for a stipend to support travel to the symposium? If so, please provide a statement of need along with your proposal. Bertram Lyons, CA Folklife Specialist / Digital Assets Manager American Folklife Center Library of Congress blyo em loc.gov www.loc.gov/folklife & Consulting Archivist, Project Manager & Dissemination Coordinator Association for Cultural Equity Alan Lomax Archive bert em culturalequity.org www.culturalequity.org -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From cpalombini em gmail.com Tue Mar 12 17:51:51 2013 From: cpalombini em gmail.com (Carlos Palombini) Date: Tue, 12 Mar 2013 17:51:51 -0300 Subject: [ANPPOM-Lista] =?iso-8859-1?q?14th_electroacoustic_composition_co?= =?iso-8859-1?q?mpetition_m=FAsica_viva_=28sic=29_2013?= Message-ID: se não conseguir visualizar esta newsletter clique aqui- if you can't see this newsletter click here pedimos desculpa por envios múltiplos - apologies for cross-posting *14th Electroacoustic Composition Competition Música Viva 2013 * In order to encourage the creation and the diffusion of new electroacoustic music, Miso Music Portugal promotes the 14th Electroacoustic Composition Competition Música Viva 2013. *RULES* *1.* The works submitted for the competition shall be electroacoustic pieces, composed and recorded in studio. They are to be projected by loudspeakers in concert, without any intervention of live sound sources. They may include a maximum of eight channels and should have duration between five and fifteen minutes. The competition is open to composers of any nationality and age, each of whom may submit only one work, which was not commercially published or awarded a prize in any other national or international competition. Any previous Música Viva prize-winning composer will not be allowed to submit a work during the two years following the prize award. *2.* All entries should be sent via internet only in 1 single Zip File through UPLOAD on the Miso Music?s FTP at the following address: http://www.misomusic.com/competitions/electroacoustic.html The Zip File containing the candidate?s application should contain 3 files inside a single folder: - 1 Text file (.doc, .txt, .rtf or .pdf) with a short biography, contact information, as well as information about the piece (methods used, concept, etc.) - proof of nationality and age (a scanned image of passport or other document containing this information) - 1 Audio file .AIFF or .WAV format 16bit 44,1kHz containing the stereo version of the piece* * Additionally, in case of works with more than two channels (multichannel pieces) the audio files corresponding to each of the channels in AIFF or WAV format should be recorded on a CD-R or DVD-data and submitted by post to: 14th Electroacoustic Composition Competition Música Viva 2013 Miso Music Portugal Rua do Douro 92, Rebelva - 2775-318 Parede ? Portugal (All incomplete applications or those not meeting these requirements will not be taken into consideration) The name of the Zip File and the folder should be identical to the name of the work submitted (please see diagram bellow). *3.* *The deadline for submissions sent via internet is 12 P.M. GMT time, 15 of June, 2013*. In case of multichannel pieces the CD-R or DVD-data must reach the Miso Music Portugal before the 1st of July (please note that due to bandwidth limitations on the Miso Music server it is possible that around the deadline hours an overload may occur making it impossible to access the FTP. Please if possible upload your application before the deadline. Applications after the deadline time will not be considered valid.) *4.* Prize: the jury will award 1 work. Miso Music Portugal will give the opportunity to the winning composer to present his/her music in concert performed by the Miso Music Loudspeakers Orchestra at the 2014 edition of the Música Viva Festival, having also the possibility to do a lecture/seminar concerning his/her work. *5.* The jury may not select any of the submitted works for the competition and the decision shall be final. *6.* The jury will announce the results during the Música Viva Festival 2013. *7.* Each submission of an application for the competition implies the acceptance of all the rules. *8.* Any questions regarding these regulations and their interpretation shall be clarified by the Miso Music Portugal. concurso em misomusic.com (All applications not meeting these requirements will not be taken into consideration) Siga-nos em: [x] close MISO MUSIC PORTUGAL Centro nacional de criação e produção musical Centro de Investigação & Informação da Música Portuguesa Membro European Music Council & International Music Council (EMC & IMC) Membro da International Association of Music Information Centres. (IAMIC) Secção Portuguesa da International Society of Contemporary Music (membro da UNESCO) Federação Portuguesa da Confédération Internationale de Musique Electroacoustique (membro da UNESCO) Membro da European Conference of Promoters of New Music. Membro da International Computer Music Association (ICMA) Membro do International Netwrok for Contemporary Performing Arts (IETM) * http://www.misomusic.com http://www.mic.pt Rua do Douro 92 - Rebelva 2775-318 PAREDE PORTUGAL Phone:+ 351-21.4575068 skype: Paula Azguime Fund|Financiamento: Secretaria de Estado da Cultura/Direcção Geral das Artes, Instituto Camões, Fundação para a Ciência e a Tecnologia * -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From cpalombini em gmail.com Tue Mar 12 21:37:15 2013 From: cpalombini em gmail.com (Carlos Palombini) Date: Tue, 12 Mar 2013 21:37:15 -0300 Subject: [ANPPOM-Lista] =?iso-8859-1?q?Fundamenta=E7=E3o_Te=F3rica=3F?= In-Reply-To: <1363062563.18774.YahooMailClassic@web140904.mail.bf1.yahoo.com> References: <1363062563.18774.YahooMailClassic@web140904.mail.bf1.yahoo.com> Message-ID: Nesse caso, é muito simples, use (no sentido literal), "A obra de arte na era de sua reprodutibilidade técnica", de Walter Benjamin (um ar de Escola de Frankfurt, seja lá o que seja, sempre cai bem, principalmente entre os exorcistas da "indústria cultural"). Diga que você vai "regatar a aura perdida", pois o o uso do verbo "resgatar" "é mister" (outro *must*) em projetos de "artistas acadêmicos". Construa uma genealogia: Schoenberg, em "National Music (2)" (1931), e Boulez, em "Tendances de la musique récente" (1957), oferecem excelentes exemplos disso. Você não precisa, evidentemente, ler nenhum desses textos: já está tudo resumido num artigo --- surpresa! --- meu: . Citar tudo de fontes secundárias (e em péssimas traduções) "é mister" também em projetos de "artistas acadêmicos". Em resumo, você vai dizer que descende de Beethoven, e, por isso mesmo, é "genial" (mas a palavra não deve aparecer, isso, "é mister", deve ficar subentendido). Se o projeto for em música popular, não se assuste, é só trocar os nomes: "tia Ciata", "a modinha e o lundu", e "Pelo Telefone" não podem ficar de fora. Trata-se então, numa época em que o "artista acadêmico" não tem mais função nenhuma (você acha isso em Benjamin, com um pouco de imaginação), de retroceder cem anos e "resgatar" (essa palavra deve aparecer muitas vezes) o culto da arte pela arte, do qual (subentendida, mas muito claramente), você será o sumo pontífice. Os cientistas ficarão horrorizados, e os artistas também. Mas você tem boas chances de ser aprovado. Boa sorte! .Porém, não haverá dificuldade na fundamentação em si. O que gostaria de > tornar evidente é que este excesso de sistematização tira toda a magia que > cerca a Música - que é justamente a parte que resiste à Ciência e incomoda > tanto os acadêmicos. Por que ouvimos Música? Por que tocamos? É como > Religião: a maioria dos cientistas são ateus, mas nunca conseguirão > explicar - e, por isso mesmo, preferem ignorar - por que bilhões de pessoas > sentem necessidade de serem devotos, de acreditar que existe um ser > supremo, criador de tudo que existe. > -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From cpalombini em gmail.com Tue Mar 12 23:12:47 2013 From: cpalombini em gmail.com (Carlos Palombini) Date: Tue, 12 Mar 2013 23:12:47 -0300 Subject: [ANPPOM-Lista] =?iso-8859-1?q?Fundamenta=E7=E3o_Te=F3rica=3F?= In-Reply-To: <1363062563.18774.YahooMailClassic@web140904.mail.bf1.yahoo.com> References: <1363062563.18774.YahooMailClassic@web140904.mail.bf1.yahoo.com> Message-ID: Ia me esquecendo, não esqueça de salpicar generosas doses de "novos paradigmas", "novas tecnologias", "pelos viéses", "a nível de", "ferramentas computacionais", enfim, essas expressões que fazem a gente parecer inteligente. E se quiser dar um ar "etno", não pode faltar bastante "saberes tradicionais", "músicas de tradição oral", "o Outro" (sempre com maiúscula!), "a alteridade", e outras novidades desse tipo. 2013/3/12 Daniel Lemos Porém, não haverá dificuldade na fundamentação em si. O que gostaria de > tornar evidente é que este excesso de sistematização tira toda a magia que > cerca a Música - que é justamente a parte que resiste à Ciência e incomoda > tanto os acadêmicos. Por que ouvimos Música? Por que tocamos? É como > Religião: a maioria dos cientistas são ateus, mas nunca conseguirão > explicar - e, por isso mesmo, preferem ignorar - por que bilhões de pessoas > sentem necessidade de serem devotos, de acreditar que existe um ser > supremo, criador de tudo que existe. > > -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From lucianocesar78 em yahoo.com.br Tue Mar 12 23:40:50 2013 From: lucianocesar78 em yahoo.com.br (luciano cesar) Date: Tue, 12 Mar 2013 19:40:50 -0700 (PDT) Subject: [ANPPOM-Lista] =?iso-8859-1?q?Fundamenta=E7=E3o_Te=F3rica=3F?= In-Reply-To: <1363062563.18774.YahooMailClassic@web140904.mail.bf1.yahoo.com> Message-ID: <1363142450.14538.YahooMailClassic@web140801.mail.bf1.yahoo.com> Caro Daniel,   Para a ciência, tanto faz se Deus existe ou não. O campo de trabalho não envolve essa questão, mas as leis pelas quais o universo "funciona", ou seja, alguma explicação dos fenômenos.    Acredito que isso valha para a música também. A magia de que você fala é pessoal, subjetiva, não entra na pesquisa. Nem a sistematização pode eliminá-la das vivências subjetivas.     Eu concordo com o Palombini nesse tópico, por fantástico que isso possa parecer. O diferencial de artistas na academia é - a meu ver e acho que foi isso o que ele quis dizer - justamente o poder explicar e questionar seus processos de um modo que a atuação no mercado de trabalho simplesmente não exige. Isso faz um pianista como o Marc-André Hamelin oferecer um "encontro" ao invés do corriqueiro "master class", como eu vi, justificando que não sabe dar aula, não pode ajudar um pianista enquanto professor, mas que poderia conversar sobre o trabalho dele em termos informais. Pra artistas que estão na academia (que "são o que são", artistas acadêmicos), é preciso sim saber ensinar, saber racionalizar processos, saber explicar concepções interpretativas e modificá-las em relação à tradição que incorporamos. Essas concepções da tradição muitas vezes não precisam de um questionamento mais profundo para as gravadoras e empresários de concertos, que tem um viés mais pragmático, mas para nós, "saber" e "saber falar sistematicamente" a respeito dos processos de construção da interpretação é necessário e, acho, útil.     Pra isso, é preciso... tocar em público, experimentar repertórios que tem a ver com habilidades cognitivas (inclusive para prover o mercado de músicos melhores, mais conscientes, no caso daqueles que não pretendem seguir carreira acadêmica, mas que poderão aprender a respeitar a pesqusia em música na academia), ler sobre técnicas e concepções interpretativas e aplicar essas leituras em interpretações informadas, jogar com o conhecimento histórico de seus instrumentos e repertórios, com as técnicas de composição, etc.     Já que você falou da religião, na nossa cultura judaico-abraâmica-cristã, a letra (o texto, a tábua da lei) importa muito. Fundamentação teórica é basicamente os livros ou artigos que você leu e que orientam as bases desse projeto. Dá uma olhada nessa que pode ser uma boa base teórica para a "performance acadêmica", se é que esse termo existe, embora a prática exista: http://www.musica.ufmg.br/permusi/port/numeros/26/index.htm Não acho absurda a fundamentação teórica para artistas academicos, mas acho absurdo descartar do MEC a obrigação com a cultura. Senão, desmembra oficialmente, uai! Abraços, Luciano --- Em ter, 12/3/13, Daniel Lemos escreveu: De: Daniel Lemos Assunto: Re: [ANPPOM-Lista] Fundamentação Teórica? Para: anppom-l em iar.unicamp.br Data: Terça-feira, 12 de Março de 2013, 1:29 Olá caro Estevão, Obrigado pela contribuição. De fato, para pessoas de outras áreas, talvez não seja tão óbvio assim fundamentar por que tocar. Sim, há uma seção de justificativa, e no caso, enfatizo a necessidade deste tipo de projeto de extensão na UFMA, e não a prática musical em si. Porém, não haverá dificuldade na fundamentação em si. O que gostaria de tornar evidente é que este excesso de sistematização tira toda a magia que cerca a Música - que é justamente a parte que resiste à Ciência e incomoda tanto os acadêmicos. Por que ouvimos Música? Por que tocamos? É como Religião: a maioria dos cientistas são ateus, mas nunca conseguirão explicar - e, por isso mesmo, preferem ignorar - por que bilhões de pessoas sentem necessidade de serem devotos, de acreditar que existe um ser supremo, criador de tudo que existe. Um abraço, Daniel Lemos Cerqueira Coordenador de Música Coordenador do PIBID de Artes Membro da COPEVE Universidade Federal do Maranhão (UFMA) http://musica.ufma.br --- Em seg, 11/3/13, Estevão Moreira escreveu: De: Estevão Moreira Assunto: Re: [ANPPOM-Lista] Fundamentação Teórica? Para: "Daniel Lemos" Cc: "ANPPOM" Data: Segunda-feira, 11 de Março de 2013, 23:12 Olá Daniel, Não acho bizarro ter que explicar o que nos seja óbvio -- até por que, se não conseguirmos explicar, não é tão óbvio assim.  Por exempo, ao invés de justificar a "importância da música" (entrando numa metafísica problemática, caso seu avaliador não partilhe dos mesmos pressupostos fundacionais), você poderia ressaltar nas "fundamentações teóricas" algo como "..... a "importância" de se oferecer oportunidades da circulação da produção artística do departamento de música da UFMA, como parte integrante de um processo sistêmico, uma vez que os docentes e discentes tornam públicos os seus trabalhos contemplando uma dupla dimensão educacional: o processo educativo dos alunos de música, bem como a ação educativa de mostra de um repertório pouco veiculado pelo main stream... etc etc etc "....O repertório caracterizado por obras de diferentes períodos...... os concertos serão realizados propondo alguma forma x de se relacionar interativamente com o público....." etc etc etc São apenas exemplos de argumentos "tautológicos", isto é, que apenas descrevem alguns aspectos importantes para um projeto e que podem servir de critério de avaliação da realização do projeto. Escrevi os exemplos muito rapidamente, só pra ilustrar. Obviamente não precisam ser estes. Mas fiquei pensando:há somente "fundamentação teórica" ou há também o campo "justificativa"? Pois neste último vc precisa colocar, a grosso modo, duas linhas: (a) motivações e (b) condições favoráveis para a realização do projeto. E sua pergunta "PARA QUÊ" é fundamental. Já que é um projeto, é preciso dizer o que os avaliadores querem ouvir -- não se trata de "agradar" aos pareceristas, mas de ressaltar os CRITÉRIOS relevantes para a análise. Uma boa fundamentação teórica nos ajuda a saber o quanto estamos perto ou longe do objetivo que aspiramos e, mais ainda, explicitar de forma segura o que de fato se pretende, o que se espera alcançar, como, quando, onde, por que, para que, de quem, com quem, para quem (...), a qualquer pessoa para quem queiramos descrever o projeto. Espero ter contribuído, Um abraço, -- Estevão Moreira estevaomoreira.com -----Anexo incorporado----- ________________________________________________ Lista de discussões ANPPOM http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l ________________________________________________ -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From dal_lemos em yahoo.com.br Wed Mar 13 01:03:49 2013 From: dal_lemos em yahoo.com.br (Daniel Lemos) Date: Tue, 12 Mar 2013 21:03:49 -0700 (PDT) Subject: [ANPPOM-Lista] =?iso-8859-1?q?Fundamenta=E7=E3o_Te=F3rica=3F?= In-Reply-To: <1363142450.14538.YahooMailClassic@web140801.mail.bf1.yahoo.com> Message-ID: <1363147429.68410.YahooMailClassic@web140905.mail.bf1.yahoo.com> Caro Luciano, Permita-me discordar da afirmação que a Ciência seria "agnóstica". Nas áreas de Humanidades, estuda-se principalmente o ser humano: seus comportamentos, pensamentos e respostas ao mundo material, ou seja: o Universo. Ao ter o ser humano como objeto de estudo, percebemos o quão é complexo tratar de assuntos ligados às Humanidades: analisar por que o ser humando possui estados emocionais, como eles interferem em nossas atividades no dia-a-dia e - principalmente - elas alteram nossa percepção do que serial material, físico, "estático", "exato". Convido a todos para conhecer as pesquisas interdisciplinares em Física e Psicologia (impossível?). Einstein afirma que tudo é relativo ao observador - Teoria da Relatividade - e, ao assumir que o observador é o ser humano, tem-se ele como objeto de estudo em pesquisas na área de Física. Assumir que nossos estados emocionais alteram nossa percepção e, dessa forma, alteram também as propriedades da matéria da forma como a percebemos, é o objeto de estudo dessa área. Este interessante livro trata sobre o assunto: "Quantum Mind". Nesse sentido, se acreditarmos que Deus existe, isso altera toda a concepção que temos sobre o Universo, e isso faz diferença para a Ciência. A Ciência, tal qual como definida - o estudo sistemático ou sistematizado sobre qualquer área do conhecimento - está se flexibilizando de uma forma que se torna possível compreender até mesmo aspectos "subjetivos", "míticos" ou "imaginários". É justamente nessa questão que reside a Arte: não podemos, de forma alguma, deixar de suscitar a imaginação, a criação, o senso estético e a liberdade de expressão em troca de citações, referências, teorias e processos sistematizados. Podemos utilizar isso como "fundamentação teórica", mas o que não pode acontecer é deixar de lado a característica iminente da produção artística. Temos a obrigação de contemplá-la em tudo que fazemos na Academia: disciplinas, projetos, orientações, pareceres, etc. Agora, da forma como a academia apresenta formulários, propostas e esquemas, tudo se assemelha a "fórmula" e não à "forma", tal como dito por Pierre Boulez em "Apontamentos de Aprendiz". O que ocorre, então, é aceitar esquemas feitos para outros propósitos. O que me incomoda é essa resistência que os colegas das Artes possuem em refletir e questionar sobre isso. Parece que buscam sempre o "caminho mais fácil": aceitar os métodos como eles são. Provavelmente concordam também com as fronteiras impostas pelo "Ciência sem Fronteiras". PS: por acaso, no link que tu enviaste da Per Musi, tem um artigo nosso que seria uma bela fundamentação teórica para a Performance Musical... Um abraço, Daniel Lemos Cerqueira Coordenador de Música Coordenador do PIBID de Artes Membro da COPEVE Universidade Federal do Maranhão (UFMA) http://musica.ufma.br --- Em ter, 12/3/13, luciano cesar escreveu: De: luciano cesar Assunto: Re: [ANPPOM-Lista] Fundamentação Teórica? Para: anppom-l em iar.unicamp.br, "Daniel Lemos" Data: Terça-feira, 12 de Março de 2013, 23:40 Caro Daniel,   Para a ciência, tanto faz se Deus existe ou não. O campo de trabalho não envolve essa questão, mas as leis pelas quais o universo "funciona", ou seja, alguma explicação dos fenômenos.    Acredito que isso valha para a música também. A magia de que você fala é pessoal, subjetiva, não entra na pesquisa. Nem a sistematização pode eliminá-la das vivências subjetivas.     Eu concordo com o Palombini nesse tópico, por fantástico que isso possa parecer. O diferencial de artistas na academia é - a meu ver e acho que foi isso o que ele quis dizer - justamente o poder explicar e questionar seus processos de um modo que a atuação no mercado de trabalho simplesmente não exige. Isso faz um pianista como o Marc-André Hamelin oferecer um "encontro" ao invés do corriqueiro "master class", como eu vi, justificando que não sabe dar aula, não pode ajudar um pianista enquanto professor, mas que poderia conversar sobre o trabalho dele em termos informais. Pra artistas que estão na academia (que "são o que são", artistas acadêmicos), é preciso sim saber ensinar, saber racionalizar processos, saber explicar concepções interpretativas e modificá-las em relação à tradição que incorporamos. Essas concepções da tradição muitas vezes não precisam de um questionamento mais profundo para as gravadoras e empresários de concertos, que tem um viés mais pragmático, mas para nós, "saber" e "saber falar sistematicamente" a respeito dos processos de construção da interpretação é necessário e, acho, útil.     Pra isso, é preciso... tocar em público, experimentar repertórios que tem a ver com habilidades cognitivas (inclusive para prover o mercado de músicos melhores, mais conscientes, no caso daqueles que não pretendem seguir carreira acadêmica, mas que poderão aprender a respeitar a pesqusia em música na academia), ler sobre técnicas e concepções interpretativas e aplicar essas leituras em interpretações informadas, jogar com o conhecimento histórico de seus instrumentos e repertórios, com as técnicas de composição, etc.     Já que você falou da religião, na nossa cultura judaico-abraâmica-cristã, a letra (o texto, a tábua da lei) importa muito. Fundamentação teórica é basicamente os livros ou artigos que você leu e que orientam as bases desse projeto. Dá uma olhada nessa que pode ser uma boa base teórica para a "performance acadêmica", se é que esse termo existe, embora a prática exista: http://www.musica.ufmg.br/permusi/port/numeros/26/index.htm Não acho absurda a fundamentação teórica para artistas academicos, mas acho absurdo descartar do MEC a obrigação com a cultura. Senão, desmembra oficialmente, uai! Abraços, Luciano --- Em ter, 12/3/13, Daniel Lemos escreveu: De: Daniel Lemos Assunto: Re: [ANPPOM-Lista] Fundamentação Teórica? Para: anppom-l em iar.unicamp.br Data: Terça-feira, 12 de Março de 2013, 1:29 Olá caro Estevão, Obrigado pela contribuição. De fato, para pessoas de outras áreas, talvez não seja tão óbvio assim fundamentar por que tocar. Sim, há uma seção de justificativa, e no caso, enfatizo a necessidade deste tipo de projeto de extensão na UFMA, e não a prática musical em si. Porém, não haverá dificuldade na fundamentação em si. O que gostaria de tornar evidente é que este excesso de sistematização tira toda a magia que cerca a Música - que é justamente a parte que resiste à Ciência e incomoda tanto os acadêmicos. Por que ouvimos Música? Por que tocamos? É como Religião: a maioria dos cientistas são ateus, mas nunca conseguirão explicar - e, por isso mesmo, preferem ignorar - por que bilhões de pessoas sentem necessidade de serem devotos, de acreditar que existe um ser supremo, criador de tudo que existe. Um abraço, Daniel Lemos Cerqueira Coordenador de Música Coordenador do PIBID de Artes Membro da COPEVE Universidade Federal do Maranhão (UFMA) http://musica.ufma.br --- Em seg, 11/3/13, Estevão Moreira escreveu: De: Estevão Moreira Assunto: Re: [ANPPOM-Lista] Fundamentação Teórica? Para: "Daniel Lemos" Cc: "ANPPOM" Data: Segunda-feira, 11 de Março de 2013, 23:12 Olá Daniel, Não acho bizarro ter que explicar o que nos seja óbvio -- até por que, se não conseguirmos explicar, não é tão óbvio assim.  Por exempo, ao invés de justificar a "importância da música" (entrando numa metafísica problemática, caso seu avaliador não partilhe dos mesmos pressupostos fundacionais), você poderia ressaltar nas "fundamentações teóricas" algo como "..... a "importância" de se oferecer oportunidades da circulação da produção artística do departamento de música da UFMA, como parte integrante de um processo sistêmico, uma vez que os docentes e discentes tornam públicos os seus trabalhos contemplando uma dupla dimensão educacional: o processo educativo dos alunos de música, bem como a ação educativa de mostra de um repertório pouco veiculado pelo main stream... etc etc etc "....O repertório caracterizado por obras de diferentes períodos...... os concertos serão realizados propondo alguma forma x de se relacionar interativamente com o público....." etc etc etc São apenas exemplos de argumentos "tautológicos", isto é, que apenas descrevem alguns aspectos importantes para um projeto e que podem servir de critério de avaliação da realização do projeto. Escrevi os exemplos muito rapidamente, só pra ilustrar. Obviamente não precisam ser estes. Mas fiquei pensando:há somente "fundamentação teórica" ou há também o campo "justificativa"? Pois neste último vc precisa colocar, a grosso modo, duas linhas: (a) motivações e (b) condições favoráveis para a realização do projeto. E sua pergunta "PARA QUÊ" é fundamental. Já que é um projeto, é preciso dizer o que os avaliadores querem ouvir -- não se trata de "agradar" aos pareceristas, mas de ressaltar os CRITÉRIOS relevantes para a análise. Uma boa fundamentação teórica nos ajuda a saber o quanto estamos perto ou longe do objetivo que aspiramos e, mais ainda, explicitar de forma segura o que de fato se pretende, o que se espera alcançar, como, quando, onde, por que, para que, de quem, com quem, para quem (...), a qualquer pessoa para quem queiramos descrever o projeto. Espero ter contribuído, Um abraço, -- Estevão Moreira estevaomoreira.com -----Anexo incorporado----- ________________________________________________ Lista de discussões ANPPOM http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l ________________________________________________ -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From akayama em iar.unicamp.br Wed Mar 13 06:31:33 2013 From: akayama em iar.unicamp.br (akayama em iar.unicamp.br) Date: Wed, 13 Mar 2013 06:31:33 -0300 Subject: [ANPPOM-Lista] =?iso-8859-1?q?Divulta=E7=E3o_-_II_VOX=3AIA?= Message-ID: <20130313063133.Horde.8eoKdo31099RQEd14SyhMDc@webmail.iar.unicamp.br> Bom dia, II VOX:IA 2013 ? O 2º Encontro Internacional sobre a Expressão Vocal na Performance Musical será realizado de 04 a 07 de junho de 2013, no Instituto de Artes da UNICAMP, na cidade de Campinas. O evento será promovido pelos programas de Pós-Graduação das três universidades estaduais paulistas: UNICAMP, UNESP e USP, e contará com a participação de pesquisadores brasileiros e do exterior. A organização do evento ficará a cargo dos Profs. Adriana Giarola Kayama e Ângelo José Fernandes, ambos da UNICAMP. A comissão científica/artística será composta pelos profs. Adriana Kayama (UNICAMP) Ângelo Fernandes (UNICAMP), Martha Herr (UNESP), Ricardo Ballestero (USP) e Wladimir Mattos (UNESP). Através do tema geral, ?Expressão Vocal na Performance Musical: ópera e teatro musical?, o evento tem por objetivo: 1) propiciar um diálogo criativo e interdisciplinar entre a universidade (através de seus professores e alunos de canto e regência) e as casas onde se produz esse tipo de espetáculo (através de seus profissionais ? regente, cantores, diretor cênico), com olhar para o futuro dessa produção; 2) estimular o desenvolvimento de projetos de pesquisa nas áreas de musicologia e performance sobre a ópera luso-brasileira, contemplando obras compostas desde o séc. XVIII até a atualidade; 3) estreitar ainda mais o diálogo entre as áreas de conhecimento e de atuação e destacar a importância das suas colaborações teóricas e aplicativas, incentivando também a montagem de óperas luso-brasileiras; 4) buscar aperfeiçoamento técnico, musical e cênico para nossos alunos universitários de canto através do contato com profissionais atuantes em ópera e teatro musical no Brasil, nos EUA e na Europa; e 5) discutir a responsabilidade das universidades brasileiras quanto à formação de profissionais aptos a atuarem neste mercado. Diariamente, teremos atividades diversificadas, com conferência, mesa redonda, master-class/workshop, comunicações de pesquisa (orais e pôster) e recitais. A chamada para submissão de comunicações de pesquisa será de 15 de março a 01 de abril através do site http://www.iar.unicamp.br/voxia2013 . Os resultados serão divulgados dia 01 de maio. Os recitais serão abertos ao público e gratuitos. Maiores informações sobre o VOX:IA 2013 - inscrições, programação, etc. - poderão ser encontradas no site http://www.iar.unicamp.br/voxia2013 ou através do e-mail voxia2013 em iar.unicamp.br . Cordialmente, Adriana Kayama Coordenadora Geral - II VOX:IA From mulhoa em unirio.br Wed Mar 13 07:44:11 2013 From: mulhoa em unirio.br (=?ISO-8859-1?Q?Martha_Ulh=F4a?=) Date: Wed, 13 Mar 2013 07:44:11 -0300 Subject: [ANPPOM-Lista] =?iso-8859-1?q?Fwd=3A_Programa_Capes-Fulbright_de_?= =?iso-8859-1?q?Est=E1gio_P=F3s-Doutorando_nos_EUA?= In-Reply-To: <20130312214714.63DD82CC939@srv32.cnpq.br> References: <20130312214714.63DD82CC939@srv32.cnpq.br> Message-ID: Para doutores formados entre 2006 e 2012. O programa Capes-Fulbright é voltado para jovens doutores, formados entre 2006 e 2012, que desejam realizar pesquisas e estreitar relações com instituições norte-americanas, por um período de seis a nove meses, nas áreas de Ciências Humanas, Ciências Sociais, Letras e Artes. Mais informações podem ser obtidas nos sites: www.capes.gov.br ou www.fulbright.org.br. As inscrições encerram-se no dia 30 de abril de 2013 e podem ser feitas no link abaixo: http://www.fulbright.org.br/content/view/290/189/ Detalhes: Requisitos para candidatura: - Ter nacionalidade brasileira e não ter nacionalidade norte-americana - Ter fluência em inglês - Não receber bolsa ou benefício financeiro de outras entidades brasileiras para o mesmo objetivo Benefícios: - US$3,100 bolsa mensal de manutenção, nos meses de permanência nos EUA - US$2,100 auxílio instalação - US$2,000 auxílio para aquisição de livros e/ou materiais de pesquisar (laptop, tablet) - Até US$1,500 auxílio para participação de eventos acadêmicos-ciêntifico nos EUA, relacionados ao projeto de pesquisa - Passagem aérea de ida e volta - Pagamentos de eventuais taxas, em caso excepcionais, da instituição nos EUA (mandatory fees) - Seguro Saúde Atenciosamente, Comissão Fulbright-Brasil -- Martha Tupinambá de Ulhôa Instituto Villa Lobos - PPGM - UNIRIO IASPM - Executive Chair (2011-2013) http://www.iaspm.net/proceedings/index.php/iaspm2013/IASPM17th http://lattes.cnpq.br/5378800627543781 -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From soniaraybrasil em gmail.com Wed Mar 13 11:32:40 2013 From: soniaraybrasil em gmail.com (Sonia Ray) Date: Wed, 13 Mar 2013 11:32:40 -0300 Subject: [ANPPOM-Lista] =?iso-8859-1?q?Informa=E7=F5es_sobre_o_CNPq?= In-Reply-To: References: Message-ID: Caro Iazzeta, Obrigadíssima pelas informações objetivas e esclarecedoras. Você teria alguma informação sobre a liberação dos recursos do Edital Universal MCT/CNPq 14/2012? Estava pendente da votação do orçamento pelo congresso (que foi ontem a noite). Há como estimar algum prazo? Abraço, Sonia Em 12 de março de 2013 09:17, Fernando Iazzetta escreveu: > Prezados(as) Colegas, > > Gostaria de compartilhar algumas informações a respeito do CNPq. > > 1) O CNPq irá realizar na primeira semana de abril uma reunião geral com > objetivo de reclassificar os bolsistas de Produtividade em Pesquisa para > tentar corrigir eventuais distorções do sistema. Para isso é importante que > os atuais bolsistas atualizem seus currículos Lattes até o dia 15 de março. > Os critérios de avaliação estão no site do CNPq (Institucional --> Comitês > de Assessoramento --> Critérios de Julgamento) > > 2) Em relação à Demanda Chamada MCTI/CNPq/MEC/CAPES N º 18/2012, para > financiar projetos de até R$ 30.000, exclusivamente nas áreas de > humanidades, no final de 2012: Foram destinados um total de 8 milhões para > esta chamada. Tivemos 32 solicitações para as Artes, sendo 2 de Teatro, 16 > de Artes Visuais e 14 de Música. Foram aprovadas 4 de artes visuais, 3 de > música e 1 de teatro. O valor total das 32 solicitações foi de R$ 824 mil. > O valor destinado aos 8 projetos aprovados foi de aproximadamente R$ > 170.000. Isso corresponde a pouco mais de 20% do solicitado, o que é > razoável. Mas devemos levar em conta os R$ 170 concedidos correspondem a > cerca de 2% dos R$ 8 milhões disponíveis. Isso quer dizer que por alguma > razão foi enviado um número particularmente pequeno de solicitações na área > de artes nesta chamada. Lembro sempre que a verba destinada a cada área é > proporcional à demanda. > > 3) Em relação ao Edital Universal MCT/CNPq 14/2012: Na área de artes foram > 27 solicitações na Faixa A (até R$ 30.000,00); 12 solicitações na Faixa B > (de R$ 30.000,01 até R$ 60.000,00); e 17 solicitações na Faixa C (de R$ > 60.000,01 até R$ 120.000,00). A demanda total da Área de Artes foi de R$ > 2,781,267.81 e contou com recursos totais de R$ 443.199,48 (taxa de > aprovação de 16%). Coube à música pouco mais de R$ 176 mil. Com isso não > foi possível atender a nenhum projeto da faixa C. Estamos insistindo com o > CNPq para que seja feita uma adequação da chamada para áreas menores como a > nossa. Com uma verba tão pequena, propostas na categoria C acabam sendo > prejudicadas pois raramente podem ser contempladas, enquanto que projetos > não tão bem avaliados na categoria A podem ser contemplados apenas porque > representam um custo baixo. Ou seja, a seleção acaba adotando um critério > de custo que se sobrepões ao critério de mérito. > > 4) Eu já havia enviado mensagem anterior dizendo que na última análise de > pedidos de bolsas PQ a expectativa era de que não teríamos bolsas novas, > mas acabamos recebendo algumas bolsas. Para área de Artes (que inclui > Música, Artes Cênicas e Artes Plásticas) vieram 4 bolsas PQ2 e 3 bolsas > PQ1D novas. É pouco, mas já foi uma ajuda para desafogar alguns pedidos > que vinham tendo boa avaliação há algum tempo, mas não conseguiam entrar no > sistema por falta de novas bolsas. > > 5) Estão abertas até o dia 05/04 a chamada para o Edital MCTI/CNPq/FINEP > Nº 02/2013 para realização de eventos que poderão ser realizados entre 1o > de julho de 2013 a 31 de dezembro de 2015. > > 6) Finalmente, lembro que neste ano termina meu mandato como representante > da área de Música no CNPq. O CNPq não disponibilizou ainda informações > sobre a indicação dos novos representantes, mas seria oportuno que os > pesquisadores e associações se articulassem para indicar um novo candidato. > > Abraços a todos, > Fernando Iazzetta > -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From cpalombini em gmail.com Wed Mar 13 14:51:41 2013 From: cpalombini em gmail.com (Carlos Palombini) Date: Wed, 13 Mar 2013 14:51:41 -0300 Subject: [ANPPOM-Lista] =?iso-8859-1?q?resumo_de_disserta=E7=E3o_de_rafael?= =?iso-8859-1?q?_nolleto_e_link?= Message-ID: Poderosas, divinas e maravilhosas: o imaginário e a sociabilidade homossexual masculina construídos em torno das cantoras de MPB. Resumo Esta pesquisa aborda, sob o ponto de vista da Antropologia, o imaginário e a sociabilidade homossexual que são construídos em torno das cantoras pertencentes à Música Popular Brasileira. Dessa forma, este trabalho se dedica a analisar quais os significados subjacentes às noções de ?poder?, ?divindade? e ?glamour? frequentemente atribuídas por fãs homossexuais às cantoras brasileiras de sua preferência.Este texto etnográfico aborda ainda outros aspectos relativos à construção de processos de performatividade de gênero e às relações de caráter afetivo, sexual e social que estes fãs homossexuais desenvolvem a partir do compartilhamen to de um gosto musical em comum por cantoras. Palavras-chave: Homossexualidade masculina; Cantoras brasileiras; Música Popular Brasileira. http://www.ppga-ufpa.com.br/uploads/producao/NOLETO,%20Rafael.%20Poderosas,%20divinas%20e%20maravilhosas.pdf carlos palombini -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From lucianocesar78 em yahoo.com.br Thu Mar 14 10:16:37 2013 From: lucianocesar78 em yahoo.com.br (luciano cesar) Date: Thu, 14 Mar 2013 06:16:37 -0700 (PDT) Subject: [ANPPOM-Lista] =?iso-8859-1?q?Fundamenta=E7=E3o_Te=F3rica=3F?= In-Reply-To: <1363147429.68410.YahooMailClassic@web140905.mail.bf1.yahoo.com> Message-ID: <1363266997.67589.YahooMailClassic@web140803.mail.bf1.yahoo.com> Caro Daniel,    A "permissão" para discordar é condição permanente e irrenunciável...   Mas nesse momento é importante entender em que concordamos. Porque ciência e arte tem em comum isto, a busca por um consenso comunitário. Ainda que esse consenso seja fruto dos embates e debates aquecidos pela diversidade de experiências. Falo dessas mesmas experiências que você descreveu e que tornam o fluxo de ideias entre as ciências e as artes tão intenso, precipitado para os menos otimistas, pertinente para os menos pessimistas.     Não passou desapercebida a sua publicação, enviei o link de propósito. Poderia tê-lo mencionado, mas na pressa de escrever, algumas coisas passam. Pensei mais no primeiro artigo do que no seu, que não tive tempo de ler ainda. A pergunta que ficou para mim é: sendo você um provedor de base teórica para a produção musical, porque a indignação em fazê-la constar em um projeto para uma instituição?      Até entendo sua recusa, o ponto que você levanta de que a arte é maior do que isso, do que um formulário que engessa os modos e métodos próprios inerentes a ela. Mas acredito que a Universidade é sempre menor do que a experiência de mundo, ela precisa dessa sistematização. E essa sistematização pode nos fazer bem, se soubermos manejá-la. É o diferencial da arte feita dentro da academia: um campo do conhecimento ao mesmo tempo em que uma produção artística. Uma vez que acreditemos (e essa crença  sim eu considero relevante) que arte é pesquisa e que existe algum sentido para que ela esteja entre os cursos de graduação e programas de pesquisa, é necessário encontrar uma "forma" de apresentar as bases dos processos em condução. Abrir mão disso é abrir caminho para as arbitrariedadas que repudiamos tanto dentro quanto fora do meio acadêmico.    Sobre sua observação: "O que me incomoda é essa resistência que os colegas das Artes possuem em refletir e questionar sobre isso. Parece que buscam sempre o "caminho mais fácil": aceitar os métodos como eles são. Provavelmente concordam também com as fronteiras impostas pelo "Ciência sem Fronteiras".     Compartilho totalmente. Só que os "métodos aceitos" são o da exclusão auto-imposta. Você viu a mensagem do Prof. Fernando Iazetta, sobre o Cnpq? A proporção ínfima de pedidos para a area de humanas? Será que estamos realmente interessados nos caminhos que existem para ampliação e desenvolvimento da área? Porque me parece que, para mudá-los, é preciso tilhá-los antes.     Ainda bem que você está aí para propor mudanças. O que estou tentando dizer a você é que não deixe de apresentar o projeto, como foi sugerido aqui, por razões que prefiro não pensar. Elas me levam quase a acreditar que a música tem que sair mesmo da Universidade e ficar nos conservatórios, ou seja, seguir o caminho que tem sido abandonado pela Europa, ao propor equivalência de saberes entre conservatórios de formação prática e universidades mais teóricas. Eles lá, reconhecendo a relação intrínseca entre prática e teoria, e nós aqui retrocedendo na dificuldade de reconhecer produção teórica como concernente à prática, relação que na arte acontece de maneira tão simbiótica.      Acho importante o que você faz, importante a proposta e acho importante incentivá-la. Vai fundo! Um abraço! Luciano Morais --- Em qua, 13/3/13, Daniel Lemos escreveu: De: Daniel Lemos Assunto: Re: [ANPPOM-Lista] Fundamentação Teórica? Para: anppom-l em iar.unicamp.br Data: Quarta-feira, 13 de Março de 2013, 1:03 Caro Luciano, Permita-me discordar da afirmação que a Ciência seria "agnóstica". Nas áreas de Humanidades, estuda-se principalmente o ser humano: seus comportamentos, pensamentos e respostas ao mundo material, ou seja: o Universo. Ao ter o ser humano como objeto de estudo, percebemos o quão é complexo tratar de assuntos ligados às Humanidades: analisar por que o ser humando possui estados emocionais, como eles interferem em nossas atividades no dia-a-dia e - principalmente - elas alteram nossa percepção do que serial material, físico, "estático", "exato". Convido a todos para conhecer as pesquisas interdisciplinares em Física e Psicologia (impossível?). Einstein afirma que tudo é relativo ao observador - Teoria da Relatividade - e, ao assumir que o observador é o ser humano, tem-se ele como objeto de estudo em pesquisas na área de Física. Assumir que nossos estados emocionais alteram nossa percepção e, dessa forma, alteram também as propriedades da matéria da forma como a percebemos, é o objeto de estudo dessa área. Este interessante livro trata sobre o assunto: "Quantum Mind". Nesse sentido, se acreditarmos que Deus existe, isso altera toda a concepção que temos sobre o Universo, e isso faz diferença para a Ciência. A Ciência, tal qual como definida - o estudo sistemático ou sistematizado sobre qualquer área do conhecimento - está se flexibilizando de uma forma que se torna possível compreender até mesmo aspectos "subjetivos", "míticos" ou "imaginários". É justamente nessa questão que reside a Arte: não podemos, de forma alguma, deixar de suscitar a imaginação, a criação, o senso estético e a liberdade de expressão em troca de citações, referências, teorias e processos sistematizados. Podemos utilizar isso como "fundamentação teórica", mas o que não pode acontecer é deixar de lado a característica iminente da produção artística. Temos a obrigação de contemplá-la em tudo que fazemos na Academia: disciplinas, projetos, orientações, pareceres, etc. Agora, da forma como a academia apresenta formulários, propostas e esquemas, tudo se assemelha a "fórmula" e não à "forma", tal como dito por Pierre Boulez em "Apontamentos de Aprendiz". O que ocorre, então, é aceitar esquemas feitos para outros propósitos. O que me incomoda é essa resistência que os colegas das Artes possuem em refletir e questionar sobre isso. Parece que buscam sempre o "caminho mais fácil": aceitar os métodos como eles são. Provavelmente concordam também com as fronteiras impostas pelo "Ciência sem Fronteiras". PS: por acaso, no link que tu enviaste da Per Musi, tem um artigo nosso que seria uma bela fundamentação teórica para a Performance Musical... Um abraço, Daniel Lemos Cerqueira Coordenador de Música Coordenador do PIBID de Artes Membro da COPEVE Universidade Federal do Maranhão (UFMA) http://musica.ufma.br --- Em ter, 12/3/13, luciano cesar escreveu: De: luciano cesar Assunto: Re: [ANPPOM-Lista] Fundamentação Teórica? Para: anppom-l em iar.unicamp.br, "Daniel Lemos" Data: Terça-feira, 12 de Março de 2013, 23:40 Caro Daniel,   Para a ciência, tanto faz se Deus existe ou não. O campo de trabalho não envolve essa questão, mas as leis pelas quais o universo "funciona", ou seja, alguma explicação dos fenômenos.    Acredito que isso valha para a música também. A magia de que você fala é pessoal, subjetiva, não entra na pesquisa. Nem a sistematização pode eliminá-la das vivências subjetivas.     Eu concordo com o Palombini nesse tópico, por fantástico que isso possa parecer. O diferencial de artistas na academia é - a meu ver e acho que foi isso o que ele quis dizer - justamente o poder explicar e questionar seus processos de um modo que a atuação no mercado de trabalho simplesmente não exige. Isso faz um pianista como o Marc-André Hamelin oferecer um "encontro" ao invés do corriqueiro "master class", como eu vi, justificando que não sabe dar aula, não pode ajudar um pianista enquanto professor, mas que poderia conversar sobre o trabalho dele em termos informais. Pra artistas que estão na academia (que "são o que são", artistas acadêmicos), é preciso sim saber ensinar, saber racionalizar processos, saber explicar concepções interpretativas e modificá-las em relação à tradição que incorporamos. Essas concepções da tradição muitas vezes não precisam de um questionamento mais profundo para as gravadoras e empresários de concertos, que tem um viés mais pragmático, mas para nós, "saber" e "saber falar sistematicamente" a respeito dos processos de construção da interpretação é necessário e, acho, útil.     Pra isso, é preciso... tocar em público, experimentar repertórios que tem a ver com habilidades cognitivas (inclusive para prover o mercado de músicos melhores, mais conscientes, no caso daqueles que não pretendem seguir carreira acadêmica, mas que poderão aprender a respeitar a pesqusia em música na academia), ler sobre técnicas e concepções interpretativas e aplicar essas leituras em interpretações informadas, jogar com o conhecimento histórico de seus instrumentos e repertórios, com as técnicas de composição, etc.     Já que você falou da religião, na nossa cultura judaico-abraâmica-cristã, a letra (o texto, a tábua da lei) importa muito. Fundamentação teórica é basicamente os livros ou artigos que você leu e que orientam as bases desse projeto. Dá uma olhada nessa que pode ser uma boa base teórica para a "performance acadêmica", se é que esse termo existe, embora a prática exista: http://www.musica.ufmg.br/permusi/port/numeros/26/index.htm Não acho absurda a fundamentação teórica para artistas academicos, mas acho absurdo descartar do MEC a obrigação com a cultura. Senão, desmembra oficialmente, uai! Abraços, Luciano --- Em ter, 12/3/13, Daniel Lemos escreveu: De: Daniel Lemos Assunto: Re: [ANPPOM-Lista] Fundamentação Teórica? Para: anppom-l em iar.unicamp.br Data: Terça-feira, 12 de Março de 2013, 1:29 Olá caro Estevão, Obrigado pela contribuição. De fato, para pessoas de outras áreas, talvez não seja tão óbvio assim fundamentar por que tocar. Sim, há uma seção de justificativa, e no caso, enfatizo a necessidade deste tipo de projeto de extensão na UFMA, e não a prática musical em si. Porém, não haverá dificuldade na fundamentação em si. O que gostaria de tornar evidente é que este excesso de sistematização tira toda a magia que cerca a Música - que é justamente a parte que resiste à Ciência e incomoda tanto os acadêmicos. Por que ouvimos Música? Por que tocamos? É como Religião: a maioria dos cientistas são ateus, mas nunca conseguirão explicar - e, por isso mesmo, preferem ignorar - por que bilhões de pessoas sentem necessidade de serem devotos, de acreditar que existe um ser supremo, criador de tudo que existe. Um abraço, Daniel Lemos Cerqueira Coordenador de Música Coordenador do PIBID de Artes Membro da COPEVE Universidade Federal do Maranhão (UFMA) http://musica.ufma.br --- Em seg, 11/3/13, Estevão Moreira escreveu: De: Estevão Moreira Assunto: Re: [ANPPOM-Lista] Fundamentação Teórica? Para: "Daniel Lemos" Cc: "ANPPOM" Data: Segunda-feira, 11 de Março de 2013, 23:12 Olá Daniel, Não acho bizarro ter que explicar o que nos seja óbvio -- até por que, se não conseguirmos explicar, não é tão óbvio assim.  Por exempo, ao invés de justificar a "importância da música" (entrando numa metafísica problemática, caso seu avaliador não partilhe dos mesmos pressupostos fundacionais), você poderia ressaltar nas "fundamentações teóricas" algo como "..... a "importância" de se oferecer oportunidades da circulação da produção artística do departamento de música da UFMA, como parte integrante de um processo sistêmico, uma vez que os docentes e discentes tornam públicos os seus trabalhos contemplando uma dupla dimensão educacional: o processo educativo dos alunos de música, bem como a ação educativa de mostra de um repertório pouco veiculado pelo main stream... etc etc etc "....O repertório caracterizado por obras de diferentes períodos...... os concertos serão realizados propondo alguma forma x de se relacionar interativamente com o público....." etc etc etc São apenas exemplos de argumentos "tautológicos", isto é, que apenas descrevem alguns aspectos importantes para um projeto e que podem servir de critério de avaliação da realização do projeto. Escrevi os exemplos muito rapidamente, só pra ilustrar. Obviamente não precisam ser estes. Mas fiquei pensando:há somente "fundamentação teórica" ou há também o campo "justificativa"? Pois neste último vc precisa colocar, a grosso modo, duas linhas: (a) motivações e (b) condições favoráveis para a realização do projeto. E sua pergunta "PARA QUÊ" é fundamental. Já que é um projeto, é preciso dizer o que os avaliadores querem ouvir -- não se trata de "agradar" aos pareceristas, mas de ressaltar os CRITÉRIOS relevantes para a análise. Uma boa fundamentação teórica nos ajuda a saber o quanto estamos perto ou longe do objetivo que aspiramos e, mais ainda, explicitar de forma segura o que de fato se pretende, o que se espera alcançar, como, quando, onde, por que, para que, de quem, com quem, para quem (...), a qualquer pessoa para quem queiramos descrever o projeto. Espero ter contribuído, Um abraço, -- Estevão Moreira estevaomoreira.com -----Anexo incorporado----- ________________________________________________ Lista de discussões ANPPOM http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l ________________________________________________ -----Anexo incorporado----- ________________________________________________ Lista de discussões ANPPOM http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l ________________________________________________ -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From whvalent em terra.com.br Wed Mar 13 18:39:01 2013 From: whvalent em terra.com.br (=?iso-8859-1?Q?Helo=EDsa_e_Wagner_Valente?=) Date: Wed, 13 Mar 2013 18:39:01 -0300 Subject: [ANPPOM-Lista] =?iso-8859-1?q?_=22CISC_20_anos_-_Comunica=E7=E3o?= =?iso-8859-1?q?=2C_Cultura_e_M=EDdia=22?= Message-ID: <008101ce2033$2decfd10$89c6f730$@terra.com.br> Caros, Repasso o anúncio de uma obra que pode interessar aos estudos da música e outros. Grata, Heloísa De: Compos em yahoogroups.com [mailto:Compos em yahoogroups.com] Em nome de Jorge Miklos Enviada em: quarta-feira, 13 de março de 2013 18:22 Para: Compos em yahoogroups.com Assunto: [Compos] "CISC 20 anos - Comunicação, Cultura e Mídia" Prezados Colegas É com enorme prazer que comunicamos aos colegas da lista compós a disponibilização do e-book "CISC 20 anos - Comunicação, Cultura e Mídia", organizado por mim e pelos professores Mauricio Riberio da Silva (PPGCOM - UNIP) e Diogo Borhausen (FAAP) em comemoração aos 20 anos de existência do CISC - Centro Interdisciplinar de Semiótica da Cultura e da Mídia liderado pelo Prof. Dr. Norval Baitello Jr. (PUC-SP). Trata-se de uma coletânea de artigos inéditos elaborados por pesquisadores cujo trabalho é representativo de toda a produção deste importante grupo de pesquisa de nossa área. O download gratuito pode ser realizado no sitio: http://cisc.org.br/portal/index.php Abraços Prof. Dr. Jorge Miklos PPGCOM UNIP -- __._,_.___ Reply via web post Reply to sender Reply to group Start a New Topic Messages in this topic (1) Recent Activity: · New Members 10 Visit Your Group Yahoo! Groups Switch to: Text-Only, Daily Digest • Unsubscribe • Terms of Use • Send us Feedback . __,_._,___ -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From alvaroguitar em gmail.com Wed Mar 13 18:52:09 2013 From: alvaroguitar em gmail.com (Alvaro Henrique) Date: Wed, 13 Mar 2013 18:52:09 -0300 Subject: [ANPPOM-Lista] =?iso-8859-1?q?Fundamenta=E7=E3o_Te=F3rica=3F?= In-Reply-To: References: <1363062563.18774.YahooMailClassic@web140904.mail.bf1.yahoo.com> Message-ID: Concordo com o Carlos Palombini e outros colegas que há um ônus a ser pago ao escolher ser "artista acadêmico" (ou artista pesquisador). Fazer apenas arte é privilégio de quem escolheu ser apenas artista. Mas vamos pensar no cenário de São Luís e em tantas outras cidades do nosso país. Talvez essa seja a única forma que o Daniel veja de fazer sua arte aonde ele mora. Ainda acho que não é o correto, mas me solidarizo com o colega o suficiente pra tratá-lo com respeito e educação. Abraços, Alvaro Henrique www.alvarohenrique.com ---- http://www.youtube.com/watch?v=44Kf0yBMgKU Em 12 de março de 2013 23:12, Carlos Palombini escreveu: > > Ia me esquecendo, não esqueça de salpicar generosas doses de "novos > paradigmas", "novas tecnologias", "pelos viéses", "a nível de", > "ferramentas computacionais", enfim, essas expressões que fazem a gente > parecer inteligente. E se quiser dar um ar "etno", não pode faltar bastante > "saberes tradicionais", "músicas de tradição oral", "o Outro" (sempre com > maiúscula!), "a alteridade", e outras novidades desse tipo. > > > > 2013/3/12 Daniel Lemos > > Porém, não haverá dificuldade na fundamentação em si. O que gostaria de >> tornar evidente é que este excesso de sistematização tira toda a magia que >> cerca a Música - que é justamente a parte que resiste à Ciência e incomoda >> tanto os acadêmicos. Por que ouvimos Música? Por que tocamos? É como >> Religião: a maioria dos cientistas são ateus, mas nunca conseguirão >> explicar - e, por isso mesmo, preferem ignorar - por que bilhões de pessoas >> sentem necessidade de serem devotos, de acreditar que existe um ser >> supremo, criador de tudo que existe. >> >> > > ________________________________________________ > Lista de discussões ANPPOM > http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l > ________________________________________________ > -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From antunes em unb.br Wed Mar 13 19:22:03 2013 From: antunes em unb.br (Jorge Antunes) Date: Wed, 13 Mar 2013 19:22:03 -0300 Subject: [ANPPOM-Lista] =?iso-8859-1?q?Fundamenta=E7=E3o_Te=F3rica=3F?= In-Reply-To: References: <1363062563.18774.YahooMailClassic@web140904.mail.bf1.yahoo.com> Message-ID: Caro Daniel Lemos: Envio uma minuta de texto para sua fundamentação. Segue abaixo. Acho que esse texto vai impressionar bem o Reitor, os Chefes, o Ministro e os outros pesquisadores. Abraço, Jorge Antunes Fundamentação teórica A Música, como dizia o filósofo polonês Alfred Maksymilian Go?licki, é um desiderato aspiratório reflexivo. Na Universidade, esse périplum se circunstancia de modo eloquente, em razão do conhecido e tradicional aberratio ictus. Um conjunto musical, com performances accionárias instrumentalizadas efetivamente junto ao concucionário estipendium, há de se concretizar em verdadeiro actio de negotius gestis. O repertório acadêmico de música esquematicamente ininterrupta e especulativa, será o corpus da pesquisa que já conta com repercussão em toda a comunidade científica internacional. De iure contendo ou constituendo ad nutum de violinos, violas, cuicas, berimbaus e tiorbas, se interrelacionarão de modo interdisciplinar, multidisciplinar e pluridisciplinar. Em 12 de março de 2013 15:17, Ale Fenerich escreveu: > não acredito em magia na música, mas música na magia... > > > um abraço! > > Em 12 de março de 2013 01:29, Daniel Lemos escreveu: > >> >> Olá caro Estevão, >> >> Obrigado pela contribuição. De fato, para pessoas de outras áreas, talvez >> não seja tão óbvio assim fundamentar por que tocar. Sim, há uma seção de >> justificativa, e no caso, enfatizo a necessidade deste tipo de projeto de >> extensão na UFMA, e não a prática musical em si. >> >> Porém, não haverá dificuldade na fundamentação em si. O que gostaria de >> tornar evidente é que este excesso de sistematização tira toda a magia que >> cerca a Música - que é justamente a parte que resiste à Ciência e incomoda >> tanto os acadêmicos. Por que ouvimos Música? Por que tocamos? É como >> Religião: a maioria dos cientistas são ateus, mas nunca conseguirão >> explicar - e, por isso mesmo, preferem ignorar - por que bilhões de pessoas >> sentem necessidade de serem devotos, de acreditar que existe um ser >> supremo, criador de tudo que existe. >> >> Um abraço, >> >> Daniel Lemos Cerqueira >> >> Coordenador de Música >> >> Coordenador do PIBID de Artes >> >> Membro da COPEVE >> >> Universidade Federal do Maranhão (UFMA) >> http://musica.ufma.br >> >> >> --- Em *seg, 11/3/13, Estevão Moreira *escreveu: >> >> >> De: Estevão Moreira >> Assunto: Re: [ANPPOM-Lista] Fundamentação Teórica? >> Para: "Daniel Lemos" >> Cc: "ANPPOM" >> Data: Segunda-feira, 11 de Março de 2013, 23:12 >> >> >> Olá Daniel, >> >> Não acho bizarro ter que explicar o que nos seja óbvio -- até por que, se >> não conseguirmos explicar, não é tão óbvio assim. >> >> Por exempo, ao invés de justificar a "importância da música" (entrando >> numa metafísica problemática, caso seu avaliador não partilhe dos mesmos >> pressupostos fundacionais), você poderia ressaltar nas "fundamentações >> teóricas" algo como >> >> *"..... a "importância" de se oferecer oportunidades da circulação da >> produção artística do departamento de música da UFMA, como parte integrante >> de um processo sistêmico, uma vez que os docentes e discentes tornam >> públicos os seus trabalhos contemplando uma dupla dimensão educacional: o >> processo educativo dos alunos de música, bem como a ação educativa de >> mostra de um repertório pouco veiculado pelo main stream... etc etc etc* >> >> *"....O repertório caracterizado por obras de diferentes períodos...... >> os concertos serão realizados propondo alguma forma x de se relacionar >> interativamente com o público....." etc etc etc* >> >> São apenas exemplos de argumentos "tautológicos", isto é, que apenas >> descrevem alguns aspectos importantes para um projeto e que podem servir de >> critério de avaliação da realização do projeto. Escrevi os exemplos muito >> rapidamente, só pra ilustrar. Obviamente não precisam ser estes. >> >> Mas fiquei pensando: >> há somente "fundamentação teórica" ou há também o campo "justificativa"? >> Pois neste último vc precisa colocar, a *grosso modo*, duas linhas: (a) >> motivações e (b) condições favoráveis para a realização do projeto. >> >> E sua pergunta "PARA QUÊ" é fundamental. Já que é um projeto, é preciso >> dizer o que os avaliadores querem ouvir -- não se trata de "agradar" aos >> pareceristas, mas de ressaltar os CRITÉRIOS relevantes para a análise. >> >> Uma boa fundamentação teórica nos ajuda a saber o quanto estamos perto ou >> longe do objetivo que aspiramos e, mais ainda, explicitar de forma segura o >> que de fato se pretende, o que se espera alcançar, como, quando, onde, por >> que, para que, de quem, com quem, para quem (...), a qualquer pessoa para >> quem queiramos descrever o projeto. >> >> Espero ter contribuído, >> >> >> Um abraço, >> >> -- >> *Estevão Moreira* >> estevaomoreira.com >> >> >> ________________________________________________ >> Lista de discussões ANPPOM >> http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l >> ________________________________________________ >> > > > > -- > ------------------------------------------ > Alexandre Sperandéo Fenerich > prof. Adjunto IAD - UFJF - http://www.ufjf.br/musica/ > > http://soundcloud.com/ale_fenerich > http://sussurro.musica.ufrj.br/fghij/f/fenerichale/fenerichale.htm > n-1.art.br > http://soundcloud.com/n-1-1 > http://www.ufjf.br/eimas/ > http://www.ufjf.br/tecartes/ > http://www.limiares.com.br/duo-n1.html > > (55 32) 8481-8277 > > > > > ________________________________________________ > Lista de discussões ANPPOM > http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l > ________________________________________________ > -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From dal_lemos em yahoo.com.br Thu Mar 14 07:02:58 2013 From: dal_lemos em yahoo.com.br (Daniel Lemos) Date: Thu, 14 Mar 2013 03:02:58 -0700 (PDT) Subject: [ANPPOM-Lista] =?iso-8859-1?q?_Fundamenta=E7=E3o_Te=F3rica=2E?= In-Reply-To: Message-ID: <1363255378.13706.YahooMailClassic@web140902.mail.bf1.yahoo.com> Caros colegas, Agradeço o apoio de todos que ofereceram sugestões e ideias para elaborar a fundamentação teórica. Recebi excelentes ideias sobre Musicologia, Educação Musical e Filosofia. No final, acabei me atendo à Performance Musical mesmo, que é a área onde me sinto mais "confortável" atualmente. Vou estudar a proposta dos colegas para oportunidades futuras. Quem tiver interesse de ver como ficou, disponibilizei uma cópia do projeto aqui. Abraço cordial, Daniel Lemos Cerqueira Coordenador de Música Coordenador do PIBID de Artes Membro da COPEVE Universidade Federal do Maranhão (UFMA) http://musica.ufma.br -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From ediassuncao em hotmail.com Thu Mar 14 09:01:38 2013 From: ediassuncao em hotmail.com (Edilson Rocha) Date: Thu, 14 Mar 2013 09:01:38 -0300 Subject: [ANPPOM-Lista] =?iso-8859-1?q?Edital_de_Concurso_para_prof=2E_de_?= =?iso-8859-1?q?Educa=E7=E3o_Musical_Retificado!!?= In-Reply-To: References: Message-ID: Saudações colegasO edital para prof. efetivo de Educação Musical para o DMUSI da UFSJ foi retificado e já está na página dos concursos da UFSJ. http://www.ufsj.edu.br/diapa/cpd_sede_andamento_2013.php Por essa razão, foi pedida a prorrogação do prazo de inscrição para o dia 20.Lembrando que estão abertas também as inscrições para prof. de Saxofone.Remuneração inicial dos cargos: Classe/Nível: Auxiliar I Regimento de Trabalho: Dedicação ExclusivaVencimento Básico R$ 3.594,57Retribuição por Titulação: Aperfeiçoamento: 272,46 Especialização: 496,08Mestrado:1.871,98Doutorado: 4.455,20 Atenciosamente,Edilson RochaDMUSI - UFSJ -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From whvalent em terra.com.br Thu Mar 14 11:06:42 2013 From: whvalent em terra.com.br (=?utf-8?B?IEhlbG/DrXNhIGUgV2FnbmVyIFZhbGVudGU=?=) Date: Thu, 14 Mar 2013 14:06:42 +0000 Subject: [ANPPOM-Lista] CISC e-book: Message-ID: <50068.1363270002@terra.com.br> caros, novamente volto ao assunto para informar a todos que colaboraram com informações sobre a repercussão de Michel Teló pelo mundo afora constam do meu texto, que figura nesse livro.mais uma vez, agradeço a importante participação de todos!abraço Heloísa de A. Duarte Valente www.musimid.mus.br/ www.musimid.blogspot.com On Qua 13/03/13 18:21 , Jorge Miklos jorgemiklos em gmail.com sent: Prezados ColegasÉ com enorme prazer que comunicamos aos colegas da lista compós a disponibilização do e-book "CISC 20 anos - Comunicação, Cultura e Mídia", organizado por mim e pelos professores Mauricio Riberio da Silva (PPGCOM - UNIP) e Diogo Borhausen (FAAP) em comemoração aos 20 anos de existência do CISC - Centro Interdisciplinar de Semiótica da Cultura e da Mídia liderado pelo Prof. Dr. Norval Baitello Jr. (PUC-SP).Trata-se de uma coletânea de artigos inéditos elaborados por pesquisadores cujo trabalho é representativo de toda a produção deste importante grupo de pesquisa de nossa área.O download gratuito pode ser realizado no sitio: http://cisc.org.br/portal/index.php [1]Abraços Prof. Dr. Jorge MiklosPPGCOM UNIP -- -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From waltinhonery em gmail.com Thu Mar 14 14:50:53 2013 From: waltinhonery em gmail.com (Walter Nery) Date: Thu, 14 Mar 2013 14:50:53 -0300 Subject: [ANPPOM-Lista] =?iso-8859-1?q?Disserta=E7=E3o_sobre_an=E1lise_de_?= =?iso-8859-1?q?pe=E7as_da_=22Prole_2=22_de_Villa-Lobos?= Message-ID: Caros Gostaria de informar que minha dissertação "Os voos do Passarinho de Pano e processos composicionais na suíte Prole do Bebê No. 2 de Villa-Lobos" encontra-se disponível no banco de teses da USP. O endereço é: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/27/27158/tde-07032013-144532/pt-br.php . Grande abraço Walter Nery -- www.walternery.com -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From cpalombini em gmail.com Thu Mar 14 16:01:56 2013 From: cpalombini em gmail.com (Carlos Palombini) Date: Thu, 14 Mar 2013 16:01:56 -0300 Subject: [ANPPOM-Lista] =?iso-8859-1?q?Fazendo_G=EAnero?= Message-ID: Oi gente, lembrando que o prazo final para inscrições para apresentar trabalhos no Fazendo Gênero é 20 de março. Aproveitamos para convidá-l em s para o GT 24, que será coordenado pela Profa Liv Sovik e por mim e cuja proposta é agregar discussões sobre as diversas linguagens artísticas, midiáticas e culturais a partir das questões colocadas abaixo no nosso resumo. saudações musicais e feministas http://www.fazendogenero.ufsc.br/10/simposio/view?ID_SIMPOSIO=172 024. Das epistemologias às performances, sonoridades e linguagens diversas: gênero, raça/etnia e sexualidade Coordenadoras/es: *LAILA ANDRESA C. ROSA (Doutor(a) - Universidade Feredal da Bahia), LIV SOVIK (Pós Doutor(a) - Universidade Federal do Rio de Janeiro)* *Resumo*: Este simpósio temático propõe aglutinar propostas que se debrucem sobre música em seus diversos contextos, abrangendo o inseparável: as relações entre música, corpo e experiência. Reiteramos que as mesmas são, de um lado, configuradas por discursos, linguagens, relações de gênero em suas matrizes de desigualdades (racismo, sexismo, lesbo-homofobia, dentre outras). Por outro lado, estas também podem ser consideradas como elaboradoras destes discursos, linguagens e relações de desigualdades de gênero, étnico-raciais e heteronormativas, dentre outras. A proposta está aberta também para trabalhos inseridos em outros campos das artes ou contextos performáticos que propõem discutir tais articulações em seus mais diversos contextos: artístico, religioso, comunitário, midiático seja no campo ou na cidade, no terreiro de candomblé, comunidade indígena ou no campo virtual do youtube ou de sites de relacionamentos, dentre outros que se afinam com a temática. A pensadora negra Lélia González ressaltou que o racismo, além de corresponder a critério fundamental da estratificação social, opera fortemente como critério de arte e de beleza. Logo, ponderações neste sentido nos levam também à construção de um pensamento descolonizado de raça, gênero e sexualidade. Como bem nos coloca Ochy Curiel, ao construirmos uma proposta transformadora e radical em países pós-coloniais que não seja nem patriarcal, nem racista, nem classista, nem heteronormativa, construiremos também uma nova perspectiva feminista. Neste sentido, espera-se também acolher análises sobre produção de conhecimento sobre música, performances e linguagens diversas a partir do recorte de gênero, raça/etnia e sexualidade, de modo a fomentar discussões teóricas sobre o que e como se produz conhecimento no campo das artes, performances e contextos culturais diversos, instigando uma análise crítica, feminista, anti lesbo-homofóbica, anti-racista e pós-colonial. -- Laila Rosa Musicista e Dra em Etnomusicologia Profa Adjunta da Escola de Música/Programa de Pós-Graduação em Música da UFBA Pesquisadora do Núcleo de Estudos Interdisciplinares da Mulher - NEIM/UFBA Tels. (71) 8876-9024 e 9223-2171 www.myspace.com/lailarosa carlos palombini -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From lucianocesar78 em yahoo.com.br Wed Mar 13 21:43:30 2013 From: lucianocesar78 em yahoo.com.br (luciano cesar) Date: Wed, 13 Mar 2013 17:43:30 -0700 (PDT) Subject: [ANPPOM-Lista] =?iso-8859-1?q?Fundamenta=E7=E3o_Te=F3rica=3F?= In-Reply-To: <1363118544.63979.YahooMailClassic@web140903.mail.bf1.yahoo.com> Message-ID: <1363221810.42753.YahooMailClassic@web140805.mail.bf1.yahoo.com> Caro Daniel,    As sugestões do Estevão são realmente muito interessantes.    Eu acredito que, na Universidade, a arte precisa sim, de fundamentação teórica. Não se trata de justificativa ou de qualquer acessório para que ela exista, mas para que ela exista dentro do ambiente acadêmico. Os artistas na universidade precisam ter uma consciência de seus processos que ao artista do "mercado" não é exigido, embora eu tenha muitas dúvidas se não teria utilidade. É o diferencial do estudo da arte acontecer na Universidade, o diálogo com o saber científico... Abraços, Luciano --- Em ter, 12/3/13, Daniel Lemos escreveu: De: Daniel Lemos Assunto: Re: [ANPPOM-Lista] Fundamentação Teórica? Para: anppom-l em iar.unicamp.br Data: Terça-feira, 12 de Março de 2013, 17:02 Olá meu caro Estevão, Interessante o ponto de vista, porém, acho que não estou sendo muito claro com a mensagem que desejo passar. Parece-me que os colegas estão intepretando que estou com dificuldades em fazer a "Fundamentação Teórica". Não é isso. Estou querendo é criticar a exigência desse aspecto em um projeto voltado à produção artística. Posso escrever 100 páginas de fundamentação para a Performance Musical. Só acho desnecessário fazer isso. A apresentação artística por si só não precisa de nenhum tipo de fundamentação pra existir. Um abraço, Daniel Lemos Cerqueira Coordenador de Música Coordenador do PIBID de Artes Membro da COPEVE Universidade Federal do Maranhão (UFMA) http://musica.ufma.br --- Em ter, 12/3/13, Estevão Moreira escreveu: De: Estevão Moreira Assunto: Re: [ANPPOM-Lista] Fundamentação Teórica? Para: "Daniel Lemos" Cc: anppom-l em iar.unicamp.br Data: Terça-feira, 12 de Março de 2013, 16:28 Legal Daniel,   Realmente, fundamentação teórica não é justificativa. Entretanto, uma fundamentação teórica para o Ministério da Educação necessariamente implica em um PARA QUE, uma vez que as ações do MEC não bastariam "em si mesmas" -- supostamente desinteressado --, o que talvez, como ressaltou o prof. Palombini, poderia ser encampado pelo MinC. As ações educativas devem levar em consideração uma rede de eventos/acontecimentos/sujeitos/comunidades nas quais se inserem, com uma proposta educativa fundamentada e objetivada. Dia desses me chegou uma frase de Wittgenstein, que constatei no original em alemão (p.58):   "Sentimos que, mesmo depois de serem respondidas todas as questões científicas possíveis, os problemas da vida permanecem completamente intactos".   Vc já tem uma fundamentação teórica. Basta desenvolvê-la!   Um abraço, Estevão Em 12 de março de 2013 01:29, Daniel Lemos escreveu: Olá caro Estevão, Obrigado pela contribuição. De fato, para pessoas de outras áreas, talvez não seja tão óbvio assim fundamentar por que tocar. Sim, há uma seção de justificativa, e no caso, enfatizo a necessidade deste tipo de projeto de extensão na UFMA, e não a prática musical em si. Porém, não haverá dificuldade na fundamentação em si. O que gostaria de tornar evidente é que este excesso de sistematização tira toda a magia que cerca a Música - que é justamente a parte que resiste à Ciência e incomoda tanto os acadêmicos. Por que ouvimos Música? Por que tocamos? É como Religião: a maioria dos cientistas são ateus, mas nunca conseguirão explicar - e, por isso mesmo, preferem ignorar - por que bilhões de pessoas sentem necessidade de serem devotos, de acreditar que existe um ser supremo, criador de tudo que existe. Um abraço, Daniel Lemos Cerqueira Coordenador de Música Coordenador do PIBID de Artes Membro da COPEVE Universidade Federal do Maranhão (UFMA) http://musica.ufma.br --- Em seg, 11/3/13, Estevão Moreira escreveu: De: Estevão Moreira Assunto: Re: [ANPPOM-Lista] Fundamentação Teórica? Para: "Daniel Lemos" Cc: "ANPPOM" Data: Segunda-feira, 11 de Março de 2013, 23:12 Olá Daniel, Não acho bizarro ter que explicar o que nos seja óbvio -- até por que, se não conseguirmos explicar, não é tão óbvio assim.  Por exempo, ao invés de justificar a "importância da música" (entrando numa metafísica problemática, caso seu avaliador não partilhe dos mesmos pressupostos fundacionais), você poderia ressaltar nas "fundamentações teóricas" algo como "..... a "importância" de se oferecer oportunidades da circulação da produção artística do departamento de música da UFMA, como parte integrante de um processo sistêmico, uma vez que os docentes e discentes tornam públicos os seus trabalhos contemplando uma dupla dimensão educacional: o processo educativo dos alunos de música, bem como a ação educativa de mostra de um repertório pouco veiculado pelo main stream... etc etc etc "....O repertório caracterizado por obras de diferentes períodos...... os concertos serão realizados propondo alguma forma x de se relacionar interativamente com o público....." etc etc etc São apenas exemplos de argumentos "tautológicos", isto é, que apenas descrevem alguns aspectos importantes para um projeto e que podem servir de critério de avaliação da realização do projeto. Escrevi os exemplos muito rapidamente, só pra ilustrar. Obviamente não precisam ser estes. Mas fiquei pensando: há somente "fundamentação teórica" ou há também o campo "justificativa"? Pois neste último vc precisa colocar, a grosso modo, duas linhas: (a) motivações e (b) condições favoráveis para a realização do projeto. E sua pergunta "PARA QUÊ" é fundamental. Já que é um projeto, é preciso dizer o que os avaliadores querem ouvir -- não se trata de "agradar" aos pareceristas, mas de ressaltar os CRITÉRIOS relevantes para a análise. Uma boa fundamentação teórica nos ajuda a saber o quanto estamos perto ou longe do objetivo que aspiramos e, mais ainda, explicitar de forma segura o que de fato se pretende, o que se espera alcançar, como, quando, onde, por que, para que, de quem, com quem, para quem (...), a qualquer pessoa para quem queiramos descrever o projeto. Espero ter contribuído, Um abraço, -- Estevão Moreira estevaomoreira.com ________________________________________________ Lista de discussões ANPPOM http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l ________________________________________________ -- Estevão Moreira estevaomoreira.com -----Anexo incorporado----- ________________________________________________ Lista de discussões ANPPOM http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l ________________________________________________ -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From dal_lemos em yahoo.com.br Fri Mar 15 00:10:13 2013 From: dal_lemos em yahoo.com.br (Daniel Lemos) Date: Thu, 14 Mar 2013 20:10:13 -0700 (PDT) Subject: [ANPPOM-Lista] =?iso-8859-1?q?Fundamenta=E7=E3o_Te=F3rica=3F?= In-Reply-To: Message-ID: <1363317013.18947.YahooMailClassic@web140903.mail.bf1.yahoo.com> Caro Álvaro e demais colegas, Muito obrigado pelo apoio de vocês. Porém, não sei se ser somente artista - ou ser um "artista acadêmico" - é de fato uma "opção". Cada vez está mais difícil ser artista sem o aporte de um emprego fixo, e dos empregos fixos que existem, são raríssimos aqueles cujo papel principal é poder seguir produzindo Arte. Por enquanto, estou me dedicando ao máximo para organizar o curso - rever Projetos Pedagógicos, iniciar projetos de Pesquisa e Extensão e, finalmente, aprovar o curso de Bacharelado. Quando este último estiver funcionando, vou dar uma "sumida", pois aí terei condições plenas de voltar à trabalhar com Arte. Inclusive muitos alunos e colegas professores esperam muito mais de mim nesse sentido, e por agora, infelizmente, vivo nesse conflito de "estar trabalhando mas não estar trabalhando"... Sobre a situação aqui no Maranhão, de fato não é boa, mas também não é tão ruim quanto vocês devem imaginar. Temos uma Escola de Música estadual, outra Municipal (parada há dois anos por desinteresse político) só aqui na Capital. No interior, há algumas Escolas de Música municipais. A perspectiva é de crescimento. Por último, gostaria só de acrescentar um ponto: a Universidade precisa de artistas nos cursos de Arte. E bons artistas. Porém, quando estes bons artistas ingressam no meio acadêmico, passam a ser o "elemento estranho". É algo deveras paradoxal, não acham? Um abraço, Daniel Lemos Cerqueira Coordenador de Música Coordenador do PIBID de Artes Membro da COPEVE Universidade Federal do Maranhão (UFMA) http://musica.ufma.br --- Em qua, 13/3/13, Alvaro Henrique escreveu: De: Alvaro Henrique Assunto: Re: [ANPPOM-Lista] Fundamentação Teórica? Para: Cc: anppom-l em iar.unicamp.br Data: Quarta-feira, 13 de Março de 2013, 18:52 Concordo com o Carlos Palombini e outros colegas que há um ônus a ser pago ao escolher ser "artista acadêmico" (ou artista pesquisador). Fazer apenas arte é privilégio de quem escolheu ser apenas artista. Mas vamos pensar no cenário de São Luís e em tantas outras cidades do nosso país. Talvez essa seja a única forma que o Daniel veja de fazer sua arte aonde ele mora. Ainda acho que não é o correto, mas me solidarizo com o colega o suficiente pra tratá-lo com respeito e educação. Abraços, Alvaro Henrique www.alvarohenrique.com ---- http://www.youtube.com/watch?v=44Kf0yBMgKU Em 12 de março de 2013 23:12, Carlos Palombini escreveu: Ia me esquecendo, não esqueça de salpicar generosas doses de "novos paradigmas", "novas tecnologias", "pelos viéses", "a nível de", "ferramentas computacionais", enfim, essas expressões que fazem a gente parecer inteligente. E se quiser dar um ar "etno", não pode faltar bastante "saberes tradicionais", "músicas de tradição oral", "o Outro" (sempre com maiúscula!), "a alteridade", e outras novidades desse tipo. 2013/3/12 Daniel Lemos Porém, não haverá dificuldade na fundamentação em si. O que gostaria de tornar evidente é que este excesso de sistematização tira toda a magia que cerca a Música - que é justamente a parte que resiste à Ciência e incomoda tanto os acadêmicos. Por que ouvimos Música? Por que tocamos? É como Religião: a maioria dos cientistas são ateus, mas nunca conseguirão explicar - e, por isso mesmo, preferem ignorar - por que bilhões de pessoas sentem necessidade de serem devotos, de acreditar que existe um ser supremo, criador de tudo que existe. ________________________________________________ Lista de discussões ANPPOM http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l ________________________________________________ -----Anexo incorporado----- ________________________________________________ Lista de discussões ANPPOM http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l ________________________________________________ -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From cpalombini em gmail.com Fri Mar 15 09:34:57 2013 From: cpalombini em gmail.com (Carlos Palombini) Date: Fri, 15 Mar 2013 09:34:57 -0300 Subject: [ANPPOM-Lista] nme comemora os 30 anos de "blue monday" (new order) Message-ID: How 'Blue Monday' Changed Music Forever http://www.nme.com/blog/index.php?blog=1&title=how_blue_monday_changed_music_forever http://youtu.be/Pw5uUZkcio8 http://youtu.be/GwupfdyXGfY cpalombini -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From cpalombini em gmail.com Fri Mar 15 21:20:11 2013 From: cpalombini em gmail.com (Carlos Palombini) Date: Fri, 15 Mar 2013 21:20:11 -0300 Subject: [ANPPOM-Lista] Reed Tango Music Institute, Reed College, Portland, June 2013 (announcing) Message-ID: The Reed Tango Music Institute Join us this summer on the beautiful Reed College campus in Portland, Oregon, for the inaugural Reed Tango Music Institute, June 23 to 30, 2013. Like American jazz, Argentine tango music is one of the 20th century's most complex forms of popular music, with a large and varied repertoire, a rich vocabulary of styles, and a century's worth of sub-genres and influences. Beginning this summer at Reed, proficient musicians on any instrument can discover the unique musical language of tango music by studying with some of the most accomplished tango musicians active today. The 2013 Reed Tango Music Institute includes tango rehearsals and performance opportunities, group lessons and sectionals, specialty workshops on tango performance practice, lectures and discussions on tango music and history, jam sessions, film screenings, and more. Students will learn new material while in residence, and will have the opportunity to be coached on their existing tango repertoire in master class settings. Morgan Luker, Reed music professor, ethnomusicologist, and leading scholar on contemporary tango music, will lead the 2013 institute in partnership with Pablo Aslan, world-renowned tango bassist and educator, as lead instructor. Luker will be doing a series of lectures on tango music, culture, and history as a core component of the institute and that developing a contextual understanding of the genre and its history is an important part of the institute's goals. No previous experience with tango is necessary, and classical and jazz musicians familiar with the work of Astor Piazzola are encouraged to register. The primary language of instruction is English. Space is limited to 50 participants. A final concert, scheduled for Saturday, June 29, will be open to the public. Supported by the Reed College Department of Music. See www.reed.edu/tango for more information. carlos palombini -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From camiladuze em gmail.com Sat Mar 16 12:39:37 2013 From: camiladuze em gmail.com (Camila Zerbinatti) Date: Sat, 16 Mar 2013 12:39:37 -0300 Subject: [ANPPOM-Lista] =?iso-8859-1?q?Concurso_para_professor_substituto_?= =?iso-8859-1?q?de_Harmonia/Contraponto/An=E1lise_Musical_na_USP?= Message-ID: Concurso para professor substituto de Harmonia/Contraponto/Análise Musical na USP http://www.usp.br/drh/ -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From ehsmonteiro em hotmail.com Sat Mar 16 13:15:04 2013 From: ehsmonteiro em hotmail.com (Eduardo Monteiro) Date: Sat, 16 Mar 2013 16:15:04 +0000 Subject: [ANPPOM-Lista] =?iso-8859-1?q?edital_tempor=E1rio?= In-Reply-To: <254498737.3410610.1363377245719.JavaMail.root@usp.br> References: <254498737.3410610.1363377245719.JavaMail.root@usp.br> Message-ID: Prezados Colegas da ANPPOM, De 18 a 28 de março estarão abertas as inscrições para professor temporário de Matérias Teórias junto ao Departamento de Música da ECA USP. Titulação mínima exigida: doutorado. Para maiores informações, visualizar o edital no endereço: www.usp.br/drh. Ir em vagas/docentes/processo seletivo/Escola de Comunicações e Artes, edital 17/2013. Atenciosamente Eduardo MonteiroDepartamento de Música ECA-USP -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From alvaroguitar em gmail.com Sat Mar 16 13:33:24 2013 From: alvaroguitar em gmail.com (Alvaro Henrique) Date: Sat, 16 Mar 2013 13:33:24 -0300 Subject: [ANPPOM-Lista] =?iso-8859-1?q?Fundamenta=E7=E3o_Te=F3rica=3F?= In-Reply-To: <1363317013.18947.YahooMailClassic@web140903.mail.bf1.yahoo.com> References: <1363317013.18947.YahooMailClassic@web140903.mail.bf1.yahoo.com> Message-ID: Daniel, que bom que o cenário de São Luís tem progredido. A última vez em que estive aí foi há cinco anos, e não era nada bom. Embora minhas visitas tenham sido cada vez mais espaçadas, como tenho familiares no Maranhão tenho uma boa noção do estado. Meu pai nasceu num povoado do município de Mirador, e tenho parentes próximos vivendo nesse município, em Imperatriz, Colinas, Barra do Corda, e na capital maranhense. Costumo discutir muito sobre esse assunto da profissionalização do músico. Tenho muitas dúvidas sobre a "obrigatoriedade" de virar acadêmico. Por exemplo, vejo alunos de instrumentos que não são de orquestra, e com sérias limitações de repertório, como o saxofone, entrarem na graduação e durante quatro a seis anos ter como foco da sua vida viver de performance musical. O resultado mais comum desse pessoal é, após meia década buscando viver de performance é viver de performance. Já cantores, pianistas, violonistas, entram no primeiro dia de aula de graduação se preocupando em ter um cargo de docência no ensino público. O resultado mais comum, após meia década querendo ser professor, é ter pessoas virando professores. Colhe-se o que se planta. Naturalmente estou excluindo quem fez graduação em farra e cerveja com especialização em música. Penso também que há uma séria distorção no ensino no Brasil. A ideia é preparar os músicos para dominar um instrumento o suficiente pra viver de tocar, nunca oferecer o preparo de todas as habilidades que o mercado exige, na qual o domínio do instrumento é apenas uma das habilidades necessárias, frequentemente não a mais relevante. É de se questionar se isso é função dos cursos universitários, naturalmente, mas hoje a universidade brasileira cumpre essa função, queira ou não. Acredito também que há uma falta de compreensão do próprio trabalho de performance em si. Um médico precisa estudar para continuar sendo um bom médico, mas o trabalho de um médico não é estudar, é atender pacientes e fazer cirurgias. Há uma infinidade de músicos que acham que seu trabalho é aprender repertório novo, ser o rei das escalas, e escrever um projeto pra edital é disperdiçar tempo de trabalho. Ora, é examente o contrário! Escrever projeto é trabalho, estudar repertório não é trabalho. O resultado inevitável de um músico que baseia sua carreira em se trancar num quarto escuro pra ser o virtuose do seu instrumento e nunca buscar trabalho é ser um cara que nunca vai ter trabalho, por mais virtuose que seja. Se ele ganhar um concurso internacional vai conseguir manter essa rotina de muito estudo e nenhuma busca por trabalho por um ou dois anos, mas o fato é que um dia até esse cara que ganha concursos internacionais vai ter de sentar num computador e escrever um projeto se quiser viver de música. Em especial na música instrumental, que se vê como "superior", "sofisticada", "civilizatória" (e realmente se comparar com o que os meios de alienação de massa e a indústria do jabá nos manda gostar realmente é inevitável chegar a essa conclusão), há uma falta de compreensão que algo potencialmente belo feito de maneira desinteressante será visto como algo de pouco valor. Esperar que Beethoven mal tocado seja admirado apenas porque não é o hit da indústria do jabá é no mínimo ingênuo. Esperar que mesmo um recital muito bem tocado das mesmas músicas, na mesma ordem, tocado como no CD de Fulanostein, Beltranovisk ou Sicranomann atraia o interesse das pessoas que já tem o CD do Fulanostein é uma falha que impede carreiras promissoras de sair dos primeiros estágios. Enfim, já está uma mensagem grande, e não quero dominar a discussão. Acho esse tema muito interessante, e gostaria também de conhecer o pensamento dos colegas. Abraços, Alvaro Henrique www.alvarohenrique.com ---- http://www.youtube.com/watch?v=44Kf0yBMgKU Em 15 de março de 2013 00:10, Daniel Lemos escreveu: > > Caro Álvaro e demais colegas, > > Muito obrigado pelo apoio de vocês. Porém, não sei se ser somente artista > - ou ser um "artista acadêmico" - é de fato uma "opção". Cada vez está mais > difícil ser artista sem o aporte de um emprego fixo, e dos empregos fixos > que existem, são raríssimos aqueles cujo papel principal é poder seguir > produzindo Arte. Por enquanto, estou me dedicando ao máximo para organizar > o curso - rever Projetos Pedagógicos, iniciar projetos de Pesquisa e > Extensão e, finalmente, aprovar o curso de Bacharelado. Quando este último > estiver funcionando, vou dar uma "sumida", pois aí terei condições plenas > de voltar à trabalhar com Arte. Inclusive muitos alunos e colegas > professores esperam muito mais de mim nesse sentido, e por agora, > infelizmente, vivo nesse conflito de "estar trabalhando mas não estar > trabalhando"... > > Sobre a situação aqui no Maranhão, de fato não é boa, mas também não é tão > ruim quanto vocês devem imaginar. Temos uma Escola de Música estadual, > outra Municipal (parada há dois anos por desinteresse político) só aqui na > Capital. No interior, há algumas Escolas de Música municipais. A > perspectiva é de crescimento. > > Por último, gostaria só de acrescentar um ponto: a Universidade precisa de > artistas nos cursos de Arte. E bons artistas. Porém, quando estes bons > artistas ingressam no meio acadêmico, passam a ser o "elemento estranho". É > algo deveras paradoxal, não acham? > > Um abraço, > > Daniel Lemos Cerqueira > > Coordenador de Música > > Coordenador do PIBID de Artes > > Membro da COPEVE > > Universidade Federal do Maranhão (UFMA) > http://musica.ufma.br > > > --- Em *qua, 13/3/13, Alvaro Henrique * escreveu: > > > De: Alvaro Henrique > Assunto: Re: [ANPPOM-Lista] Fundamentação Teórica? > Para: > Cc: anppom-l em iar.unicamp.br > Data: Quarta-feira, 13 de Março de 2013, 18:52 > > Concordo com o Carlos Palombini e outros colegas que há um ônus a ser pago > ao escolher ser "artista acadêmico" (ou artista pesquisador). Fazer apenas > arte é privilégio de quem escolheu ser apenas artista. > > Mas vamos pensar no cenário de São Luís e em tantas outras cidades do > nosso país. Talvez essa seja a única forma que o Daniel veja de fazer sua > arte aonde ele mora. > > Ainda acho que não é o correto, mas me solidarizo com o colega o > suficiente pra tratá-lo com respeito e educação. > > Abraços, > Alvaro Henrique > www.alvarohenrique.com > ---- > http://www.youtube.com/watch?v=44Kf0yBMgKU > > > Em 12 de março de 2013 23:12, Carlos Palombini > > escreveu: > > > Ia me esquecendo, não esqueça de salpicar generosas doses de "novos > paradigmas", "novas tecnologias", "pelos viéses", "a nível de", > "ferramentas computacionais", enfim, essas expressões que fazem a gente > parecer inteligente. E se quiser dar um ar "etno", não pode faltar bastante > "saberes tradicionais", "músicas de tradição oral", "o Outro" (sempre com > maiúscula!), "a alteridade", e outras novidades desse tipo. > > > > 2013/3/12 Daniel Lemos > > > > Porém, não haverá dificuldade na fundamentação em si. O que gostaria de > tornar evidente é que este excesso de sistematização tira toda a magia que > cerca a Música - que é justamente a parte que resiste à Ciência e incomoda > tanto os acadêmicos. Por que ouvimos Música? Por que tocamos? É como > Religião: a maioria dos cientistas são ateus, mas nunca conseguirão > explicar - e, por isso mesmo, preferem ignorar - por que bilhões de pessoas > sentem necessidade de serem devotos, de acreditar que existe um ser > supremo, criador de tudo que existe. > > > > ________________________________________________ > Lista de discussões ANPPOM > http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l > ________________________________________________ > > > > -----Anexo incorporado----- > > ________________________________________________ > Lista de discussões ANPPOM > http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l > ________________________________________________ > > > ________________________________________________ > Lista de discussões ANPPOM > http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l > ________________________________________________ > -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From cpalombini em gmail.com Sun Mar 17 07:29:44 2013 From: cpalombini em gmail.com (Carlos Palombini) Date: Sun, 17 Mar 2013 07:29:44 -0300 Subject: [ANPPOM-Lista] The Velvet Light Trap CFP Message-ID: The Velvet Light Trap CFP by justindburton on March 15, 2013 The Velvet Light Trap Call for Papers Issue #74: On Sound (New Directions in Sound Studies) Submission deadline: August 1, 2013 The medium of sound, long placed in a secondary position to the visual within media studies, has experienced a considerable increase in scholarly attention over the past three decades, to the point that ?sound studies? is now a distinct field of scholarship. Within media studies, sound-related research today expands well beyond the film and television score or soundtrack to include a broad range of scholarship on radio and popular music. And while sound studies still tends to cohere around media studies departments, an increasing amount of sound media research is interdisciplinary in nature. A ?sonic turn? is under way across the humanities and social sciences with sound studies work coming out of philosophy, sociology, anthropology, history, science and technology studies, cultural geography, American studies, art history, and cultural studies. Recent issues of differences (2011) and American Quarterly (2011) and anthologies like The Sound Studies Reader (Jonathan Sterne, 2012) are just a few examples of this expanding range of interest. This issue of The Velvet Light Trap aims to build upon many of the new lines of inquiry that are coming out of this intersection between sound media and various other scholarly perspectives. In that spirit, we are seeking essays for an issue on the research and study of sound in and across a range of media. Potential areas of inquiry may include, but are by no means limited to: ? analysis of music, voice, and sound effects in film, radio, television, video games, podcasting, and other digital or ?new media,? including significant developments in audio aesthetics and style ? convergence of sound and visual media ? sound art and experimental forms of sound media ? materiality of sound, including sound reproduction and other technologies of sound ? media industries, production cultures, and issues related to sound labor, audio production practices, or the commodification of sound ? histories of audio media and archaeologies of mediated sound ? aural representations of identity, power, difference and the politics of sound media ? mediation of voices and language, noise and silence, and muteness, deafness, and other issues of the body and disability ? listening practices and sound media in perception and everyday life ? psychoacoustics and cognitive studies of sound media ? architecture, acoustics, and space, including ?soundscapes? and sound media in relation to public health and public policy ? theoretical and methodological approaches to the study of sound media Submissions should be between 6,000?7,500 words (approximately 20-25 pages double-spaced), formatted in Chicago style. Please submit an electronic copy of the paper, along with a one-page abstract, both saved as a Microsoft Word file. Remove any identifying information so that the submission is suitable for anonymous review. The journal?s Editorial Board will referee all submissions. Send electronic manuscripts and/or any questions to thevelvetlighttrap em gmail.com. All submissions are due August 1, 2013. The Velvet Light Trap is a scholarly, peer-reviewed journal of film, television, and new media studies. Graduate students at the University of Wisconsin-Madison and the University of Texas-Austin coordinate issues in alternation. Our Editorial Advisory Board includes such notable scholars as Charles Acland, Richard Allen, Harry Benshoff, Mark Betz, Michael Curtin, Kaye Dickinson, Radhika Gajjala, Scott Higgins, Barbara Klinger, Jon Kraszewski, Diane Negra, Michael Newman, Nic Sammond, Jacob Smith, Beretta Smith-Shomade, Jonathan Sterne, Cristina Venegas, and Michael Williams. http://iaspm-us.net/the-velvet-light-trap-cfp/ carlos palombini -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From cpalombini em gmail.com Sun Mar 17 07:56:47 2013 From: cpalombini em gmail.com (Carlos Palombini) Date: Sun, 17 Mar 2013 07:56:47 -0300 Subject: [ANPPOM-Lista] Journal for the Society of American Music CFP Message-ID: Journal for the Society of American Music CFP by justindburton on March 15, 2013 This comes from Mark Katz: I am pleased to announce a special issue of the Journal of the Society for American Music on music before 1900, guest-edited by Katherine K. Preston. We will consider any article that has as its focus American music or music in the Americas before 1900. The deadline for submissions is August 15, 2013. All submissions will be peer-reviewed; articles selected for the special issue will appear in the first issue of volume 8, in January 2014. Article submissions should be sent electronically to: Prof. Mark Katz Editor, Journal of the Society for American Music University of North Carolina at Chapel Hill E-mail: jsameditor em gmail.com Authors should send the following materials: cover letter; abstract of no more than 200 words; article text in MS Word with list of references (.doc or .docx); musical examples (.pdf or .jpg); and figures (.jpg). Electronic images should be sent as separate low resolution jpegs rather than being embedded in the text; ideally each image will be less than 1 MB in size. (If the article is accepted, high-resolution tiff or eps images will be required.) The cover letter only should include the author?s name, mailing address, telephone number, and e-mail address. The submission itself should be anonymous throughout the text and notes. Articles should range from about 7,000 to 10,000 words (excluding notes). Longer articles will be considered but may be edited for length. Thanks and best wishes, Mark Katz P.S. If you don?t have a pre-1900 topic, feel free to submit an article for one of the not-so-special issues of JSAM. If it?s about American music, we will consider it. P.P.S. I make no apologies for cross-posting. ***** Mark Katz, Ph.D. Professor and Chair of the Department of Music Adjunct Professor of Communication Studies Editor, Journal of the Society for American Music http://iaspm-us.net/journal-for-the-society-of-american-music-cfp/ carlos palombini -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From antunes em unb.br Sun Mar 17 15:20:04 2013 From: antunes em unb.br (Jorge Antunes) Date: Sun, 17 Mar 2013 15:20:04 -0300 Subject: [ANPPOM-Lista] =?iso-8859-1?q?Pedimos_divulga=E7=E3o?= Message-ID: *Universidade de Brasília MÚSICA EM CONTEXTO Revista do Programa de Pós-Graduação ?Música em Contexto" CHAMADA DE TRABALHOS TEMÁTICA: MÚSICA E SIMETRIA* I ? Linha editorial A Revista do Programa de Pós-Graduação Música em Contexto da Universidade de Brasília, MÚSICA EM CONTEXTO, é uma publicação impressa, com linha editorial independente, sendo um espaço aberto para todos aqueles que desenvolvem trabalhos acadêmicos de pesquisa em música tenham oportunidade de divulgar suas produções. A Revista objetiva divulgar trabalhos inéditos nas diversas subáreas da música, orientados na visão da música como fenômeno humano e social, que relaciona objetos de estudo com suas respectivas estruturas conceituais onde os fenômenos estudados são abordados sob uma ótica contextualizada. Nesta chamada, a Revista tem interesse específico na publicação de trabalhos voltados para a seguinte temática: *MÚSICA E SIMETRIA* Esse tema norteará o escopo dos artigos, que poderão tratar da SIMETRIA nos vários aspectos da prática musical: composição, performance, análise musical, educação musical, comunicação musical, luteria, acústica, percepção, notação musical, estética etc. A Revista pretende, nessa edição, ser uma coletânea de textos abrangendo todos os aspectos e fenômenos musicais que abordam: a simetria, a assimetria, a dissimetria, a antissimetria, a simetria rítmica, a estrutura simétrica, a simetria fraseológica, o equilíbrio, a proporção, o balanço, a reflexão, o espelho, a simetria rotacional, a simetria translacional, a simetria topológica, a similitude etc. *Algumas definições*: *Assimetria*: ausência de simetria. *Dissimetria*: o objeto observado é simétrico em suas principais características, mas essa simetria é levemente distorcida (exemplo: um arabesco). *Antissimetria*: o objeto observado é simétrico em uma de suas propriedades, mas pelo menos uma de suas outras propriedades muda para o seu oposto (exemplos: o tabuleiro de xadrez; a série das Variações op. 30 de Webern). Para estimular e disseminar a produção do conhecimento em música, o próximo número da Revista MÚSICA EM CONTEXTO também publicará Resenhas de Livros editados no Brasil ou no exterior, sendo que esse tópico da Revista se desvincula do tema ?Música e Simetria?. II ? Submissão de trabalhos Serão aceitos trabalhos nos seguintes formatos: *Artigo*: Trabalho de pesquisa, segundo as diretrizes de construção científica do conhecimento, que apresente uma clara contribuição para o desenvolvimento do conhecimento em música e aborde temáticas de interesse da Revista. Tendo em vista essa finalidade, o artigo deve conter ampla revisão bibliográfica acerca da questão de pesquisa, referencial teórico-conceitual e metodológico adotado, resultados alcançados e contribuições do trabalho. *Resenha de Livro*: Resenha de livro recentemente publicado (em 2012 ou 2011), contendo: breve informação sobre o(s) autor(es); campo e abrangência de estudo da obra; as idéias principais e seus respectivos fundamentos e desenvolvimentos; e uma apreciação crítica mencionando as principais contribuições da obra para o campo de estudo. Ao submeterem textos para publicação na Revista, os autores serão os responsáveis pelas opiniões que emitem, assim como serão legalmente responsáveis pela garantia de que o trabalho não constitui uma infração ao direito de autor, isentando a Revista de qualquer responsabilidade. Será também de exclusiva responsabilidade dos autores a exatidão das referências bibliográficas e as citações corretas ao longo do texto. Os artigos e resenhas submetidos deverão ser inéditos e respeitar o termo de exclusividade para a Revista MÚSICA EM CONTEXTO por um período de, no mínimo, 01 (um) ano para a sua re-publicação em livros ou outros periódicos, no Brasil ou exterior. A Revista MÚSICA EM CONTEXTO poderá publicar traduções de artigos e resenhas publicados anteriormente no exterior, respeitado o termo de compromisso estabelecido entre o autor e os editores originais do texto. Anexar um breve texto informativo sobre o autor do trabalho, incluindo formação, atividades profissionais e produção intelectual. III - Critérios de avaliação Os textos submetidos à publicação da Revista MÚSICA EM CONTEXTO serão inicialmente avaliados pela Comissão Editorial, que examinará a adequação do trabalho às Normas Técnicas da Revista; depois, cada trabalho será analisado por dois pareceristas, que desenvolvam trabalhos similares aos propostos, que levarão em conta os seguintes critérios: a) relevância do texto para a difusão e o desenvolvimento do conhecimento em música, especificamente voltados às temáticas de interesse da Revista; b) originalidade (contribuição significativa ou inovadora); c) uso adequado das normas; d) clareza conceitual e uso de referências atualizadas; e) metodologia (adequação e profundidade na abordagem do assunto); f) adequação à Linha Editorial da Revista. É reservado aos pareceristas o direito de apresentar parecer favorável ou desfavorável. É-lhes reservado também o direito de sugerir modificações, desde que não altere as idéias do texto, para abreviar o processo de publicação; nesse caso, o Editor encaminhará as sugestões ao(s) autor(es), que deverá(ão) proceder às modificações no prazo determinado pelo Editor, observado o sigilo quanto ao nome dos respectivos pareceristas. Não serão aceitos artigos e resenhas que estiverem fora da Linha Editorial e das Normas Técnicas. *Envio dos trabalhos:* Todos os textos deverão ser enviados por e-mail até o dia 1º de maio de 2013 para: Revista MÚSICA EM CONTEXTO ? Jorge Antunes, Editor e-mail: antunes em unb.br O resultado de seleção dos trabalhos será divulgado até o dia 1º de junho de 2013 *NORMAS TÉCNICAS* A) Não serão aceitos artigos e resenhas que estiverem fora da Linha Editorial e das Normas Técnicas. B) Os Artigos devem ter uma extensão entre 4.000 e 6.000 palavras (incluindo resumo, abstract e bibliografia). C) As Resenhas devem conter cerca de 1.500 palavras e preferencialmente versar sobre títulos dos últimos 5 anos. D) Serão aceitos Artigos e Resenhas no idioma português, espanhol e inglês. E) A submissão de trabalhos dar-se-á pelo envio ao e-mail: antunes em unb.br F) As normas técnicas exigidas correspondem ao estilo bibliográfico da Universidade de Chicago, 16a ed., versão aplicada às ciências humanas, disponível em: http://www.chicagomanualofstyle.org/16/contents.html G) Os textos deverão ser redigidos preferencialmente a partir do ?Template para trabalhos escritos? (disponível na plataforma SEER) e digitados no programa Microsoft Word (ou equivalente) em formato DOC, ODT ou RTF (rich text format). O formato RTF é preferido. Usar fonte Times New Roman, tamanho 12, espaço 1.5, alinhamento à esquerda. H) As palavras e expressões estrangeiras (diferentes do idioma do texto), assim como as citações em língua estrangeira (também em relação ao idioma principal) devem ser colocadas em estilo de fonte itálico. I) As notas são em rodapé (e não em fim de texto (ou endnote). A formatação segue o estilo Chicago 16a ed. para ?Notas e Bibliografia.? Evitar excesso no uso de notas de rodapé; para essas notas, usar fonte tamanho 10, espaço 1.0. J) Citações de até três linhas devem ser inseridas no texto ? colocadas entre aspas (?...?), seguida do sobrenome do autor e ano da edição citada, e página entre parêntesis ? como no ex.: (Blacking 1987, 79). No caso de citação de livros/artigos em idioma diferente do texto, o(s) autor(es) deverá(ão) traduzir a citação para o idioma do texto, cabendo ao(s) mesmo(s) optar(em) por colocar ou não, a citação em idioma original em nota de rodapé. K) Citações a partir de quatro linhas devem ser colocadas em destaque, sem aspas, fonte 11, espaço simples, alinhamento em 2 cm da margem à esquerda, justificado, seguida do sobrenome do autor e ano da edição citada, página, entre parêntesis ? como no ex.: (Blacking 1987, 79). No caso de citação de livros/artigos em idioma diferente do texto, o(s) autor(es) deverá(ão) manter o idioma original na citação, colocando a tradução para o idioma do texto em nota de rodapé. L) Gráficos, ilustrações, e figuras devem ser enviadas em separado, preferencialmente vetorizadas em Adobe Illustrator ou Corel Draw. Caso isto não seja possível, estas devem ser enviadas no formato TIFF ou JPEG, com resolução mínima de 300 dpi. Os mesmos devem ser acompanhados das devidas indicações de ordem numérica e legenda (ex.: Figura 1: descrição sintética com as devidas referências, etc.). Fotografias devem ser enviadas no formato TIFF ou JPEG, com resolução mínima de 300 dpi, e com as devidas referências. Gráficos, ilustrações, figuras, fotografias e/ou tabelas já publicadas ou protegidas por direito autoral, devem ser acompanhadas de uma autorização escrita da respectiva fonte. M) Referências Bibliográficas: Devem ser colocadas ao final do Artigo, em espaço simples, com alinhamento apenas a esquerda (iniciando com o sobrenome do(s) autor(es) em caixa alta), orientando-se pelas normas do estilo Chicago, versão aplicada às ciências humanas), espaçamento simples, e como exemplificadas no ?Template...? e a seguir: * Livro com único autor ou editor* DeNora, Tia. After Adorno ? rethinking music sociology. Cambridge: Cambridge University Press, 2003. Tia DeNora, After Adorno - rethinking music sociology (Cambridge: Cambridge University Press, 2003), 99-100. DeNora, After Adorno?, 99. *Livro com dois autores ou editores* Philpott, Chris e Charles Plummeridge, eds. Issues in music teaching. London: Routledge, 2001. Chris Philpott e Charles Plummeridge, eds., Issues in music teaching (London: Routledge, 2001). Chris Philpott e Charles Plummeridge, eds., Issues in music teaching, 56. *Livro com três autores ou editores* Brook, Barry, Edward O. D. Downes, e Sherman Van Solkema, eds., Perspectives in Musicology. New York: W. W. Norton & Company Inc., 1972. Barry Brook, , Edward O. D. Downes, e Sherman Van Solkema, eds. Perspectives in Musicology (New York: W. W. Norton & Company Inc., 1972). Brook, Downes, e Solkema, Perspectives in Musicology..., 55. *Livro com autor e editor ou tradutor* Cook, Nicholas. Music: a very short introduction. Traduzido por Beatriz Magalhães Castro. Brasília: EdUnB, 2013. Nicholas Cook, Music: a very short introduction. Traduzido por Beatriz Magalhães Castro (Brasília: EdUnB, 2013). Cook, Music?, 35. *Capítulo de livro ou Verbete assinado em enciclopédia* Gould, Glenn. ?Streisand as Schwarzkopf.? In The Glenn Gould Reader, edited by Tim Page, 308?11. New York: Vintage, 1984. Glenn Gould, ?Streisand as Schwarzkopf,? in The Glenn Gould Reader, ed. Tim Page (New York: Vintage, 1984), 310. Gould, ?Streisand as Schwarzkopf,? 309. *Artigo em Periódico* Piedade, Acácio Tadeu de Camargo. ?Jazz, música brasileira e fricção de musicalidades.? Opus, Ano 10, n.10 (2004): 113-123. Acácio Tadeu de Camargo Piedade. ?Jazz, música brasileira e fricção de musicalidades.? Opus, Ano 10, n.10 (2004): 113-123. Piedade. ?Jazz, música brasileira e fricção de musicalidades.? Opus, 120. *Entrevistas (autor é o entrevistado e não o entrevistador)* Bellour, Raymond. ?Alternation, Segmentation, Hypnosis: Interview with Raymond Bellour.? By Janet Bergstrom. Camera Obscura, nos. 3?4 (Summer 1979): 89?94. Raymond Bellour, ?Alternation, Segmentation, Hypnosis: Interview with Raymond Bellour,? por Janet Bergstrom, Camera Obscura, nos. 3?4 (Summer 1979): 89?94. Bellour, ?Alternation, Segmentation, Hypnosis: Interview with Raymond Bellour,? Camera Obscura, 89?94. *Dissertações ou Teses* Scarpa, Paulo Cesar Almeida. ?Transgressão, Mercado e Distinção: A Violência Extrema no Cinema.? Dissertação de Mestrado, Universidade Federal do Paraná, 2007. Paulo Cesar Almeida Scarpa, ?Transgressão, Mercado e Distinção: A Violência Extrema no Cinema? (Dissertação de Mestrado, UFPR, 2007), 65. Scarpa, ?Transgressão, Mercado e Distinção: A Violência Extrema no Cinema,? 65-66. *Trabalho publicado em Anais de Evento (tratado como capítulo de livro)* Souza, Jusamara. ?Múltiplos espaços e novas demandas profissionais: reconfigurando o campo da Educação Musical.? In Anais do X Encontro Anual da ABEM. Porto Alegre, 2001: 85-92. Jusamara Souza, ?Múltiplos espaços e novas demandas profissionais: reconfigurando o campo da Educação Musical,? (Comunicação In Anais do X Encontro Anual da ABEM. Porto Alegre, 2001: 85-92. Jusamara Souza, ?Múltiplos espaços e novas demandas profissionais: reconfigurando o campo da Educação Musical,? 85-92. *Trabalho apresentado em eventos* Teplin, Linda A., Gary M. McClelland, Karen M. Abram, and Jason J. Washburn. ?Early Violent Death in Delinquent Youth: A Prospective Longitudinal Study.? Paper presented at the Annual Meeting of the American Psychology-Law Society, La Jolla, CA, March 2005. Linda A. Teplin, et al, ?Early Violent Death in Delinquent Youth: A Prospective Longitudinal Study? (paper, Annual Meeting of the American Psychology-Law Society, La Jolla, CA, March 2005). Linda A. Teplin, et al, ?Early Violent Death in Delinquent Youth: A Prospective Longitudinal Study,? 55. *Pôsteres apresentados em eventos* Rohde, Hannah, Roger Levy, and Andrew Kehler. ?Implicit Causality Biases Influence Relative Clause Attachment.? Poster presented at the 21st CUNY Conference on Human Sentence Processing, Chapel Hill, NC, March 2008. Hannah Rohde, Roger Levy, and Andrew Kehler. ?Implicit Causality Biases Influence Relative Clause Attachment? (Poster, 21st CUNY Conference on Human Sentence Processing, Chapel Hill, NC, March 2008). [não se aplica já que poster não tem páginas múltiplas] *Conteúdo web (inclui dados sobre data de revisão e modificação quando disponíveis)* Microsoft Corporation. ?WD2000: Visual Basic Macro to Assign Clipboard Text to a String Variable.? Revision 1.3. Microsoft Help and Support. Last modified November 23, 2006. http://support.microsoft.com/kb/212730. * Partitura publicada* Mozart, Wolfgang Amadeus. Sonatas and Fantasies for the Piano. Prepared from the autographs and earliest printed sources by Nathan Broder. Rev. ed. Bryn Mawr, PA: Theodore Presser, 1960. Wolfgang Amadeus Mozart, Sonatas and Fantasies for the Piano. Prepared from the autographs and earliest printed sources by Nathan Broder. Rev. ed. (Bryn Mawr, PA: Theodore Presser, 1960). Mozart, Sonatas and Fantasies for the Piano, 32. Verdi, Giuseppe. Il corsaro (melodramma tragico in three acts). Libretto de Francesco Maria Piave. Elizabeth Hudson, ed. 2 vols. In The Works of Giuseppe Verdi, ser. 1, Operas. Chicago: University of Chicago Press; Milan: G. Ricordi, 1998. Giuseppe Verdi, Il corsaro (melodramma tragico in three acts), libretto by Francesco Maria Piave, ed. Elizabeth Hudson, 2 vols., The Works of Giuseppe Verdi, ser. 1, Operas (Chicago: University of Chicago Press; Milan: G. Ricordi, 1998). Verdi, Il corsaro (melodramma tragico in three acts), 55-56. *Partitura não publicada (manuscritos)* Shapey, Ralph. ?Partita for Violin and Thirteen Players,? score, 1966, Special Collections, Joseph Regenstein Library, University of Chicago. Ralph Shapey, ?Partita for Violin and Thirteen Players,? score, 1966, Special Collections, Joseph Regenstein Library, University of Chicago. [usar forma abreviada se necessário, apenas incluindo número da páginas ou páginas] *Gravação em CD (alguns exemplos)* Mozart, Wolfgang Amadeus. Don Giovanni. Orchestra and Chorus of the Royal Opera House, Covent Garden. Sir Colin Davis. With Ingvar Wixell, Luigi Roni, Martina Arroyo, Stuart Burrows, Kiri Te Kanawa, et al. Recorded May 1973. Philips 422 541-2, 1991, 3 compact discs. Pink Floyd. Atom Heart Mother. Capitol CDP 7 46381 2, 1990, compact disc. Originally released in 1970. Rubinstein, Artur. The Chopin Collection. RCA Victor/BMG 60822-2-RG, 1991, 11 compact discs. Recorded 1946, 1958?67. Weingartner, Felix von (conductor). 150 Jahre Wiener Philharmoniker. Preiser Records, PR90113 (mono), 1992, compact disc. Recorded in 1936. Includes Beethoven?s Symphony no. 3 in E-flat Major and Symphony no. 8 in F Major. The Fireside Treasury of Folk Songs, vol. 1, orchestra and chorus dir. Mitch Miller, Golden Record A198:17A?B, 1958, 33? rpm. New York Trumpet Ensemble, with Edward Carroll (trumpet) and Edward Brewer (organ), Art of the Trumpet, recorded at the Madeira Festival, June 1?2, 1981, Vox/Turnabout, PVT 7183, 1982, compact disc. Richard Strauss, Don Quixote, with Emanuel Feuermann (violoncello) and the Philadelphia Orchestra, conducted by Eugene Ormandy, recorded February 24, 1940, Biddulph LAB 042, 1991, compact disc. Billie Holiday, vocal performance of ?I?m a Fool to Want You,? by Joel Herron, Frank Sinatra, and Jack Wolf, recorded February 20, 1958, with Ray Ellis, on Lady in Satin, Columbia CL 1157, 33? rpm. *Video (imagem em movimento) Slides e filmes (curtas e longas)* The Greek and Roman World. Chicago: Society for Visual Education, 1977. Filmstrip, 44 min. Louis J. Mihalyi, Landscapes of Zambia, Central Africa (Santa Barbara, CA: Visual Education, 1975), 35 mm slides, 40 frames. *DVDs e videocassettes* Cleese, John, Terry Gilliam, Eric Idle, Terry Jones, and Michael Palin. ?Commentaries.? Disc 2. Monty Python and the Holy Grail, special ed. DVD. Directed by Terry Gilliam and Terry Jones. Culver City, CA: Columbia Tristar Home Entertainment, 2001. Handel, George Friederic. Messiah. Atlanta Symphony Orchestra and Chamber Chorus, Robert Shaw. Performed December 19, 1987. Ansonia Station, NY: Video Artists International, 1988. Videocassette (VHS), 141 min. Michael Curtis and Gregory S. Malins, ?The One with the Princess Leia Fantasy,? Friends, season 3, episode 1, directed by Gail Mancuso, aired September 19, 1996 (Burbank, CA: Warner Home Video, 2003), DVD. ?Crop Duster Attack,? North by Northwest, directed by Alfred Hitchcock (1959; Burbank, CA: Warner Home Video, 2000), DVD. * Video em meio eletrônico:* Harwood, John. ?The Pros and Cons of Biden.? New York Times video, 2:00. August 23, 2008. http://video.on.nytimes.com/?fr_story=a425c9aca92f51bd19f2a621fd93b5e266507191 . Pollan, Michael. ?Michael Pollan Gives a Plant?s-Eye View.? Filmed March 2007. TED video, 17:31. Posted February 2008. http://www.ted.com/index.php/talks/michael_pollan_gives_a_plant_s_eye_view.html . A. E. Weed, At the Foot of the Flatiron (American Mutoscope and Biograph Co., 1903), 35 mm film, from Library of Congress, The Life of a City: Early Films of New York, 1898?1906, MPEG video, 2:19, http://lcweb2.loc.gov/ammem/papr/nychome.html. ?HOROWITZ AT CARNEGIE HALL 2-Chopin Nocturne in Fm Op.55,? YouTube video, 5:53, from a performance televised by CBS on September 22, 1968, posted by ?hubanj,? January 9, 2009, http://www.youtube.com/watch?v=cDVBtuWkMS8. -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From cpalombini em gmail.com Mon Mar 18 18:20:48 2013 From: cpalombini em gmail.com (Carlos Palombini) Date: Mon, 18 Mar 2013 18:20:48 -0300 Subject: [ANPPOM-Lista] nme comemora os 30 anos de "blue monday" (new order) In-Reply-To: References: Message-ID: Hugo, tem razão, mas é necessário levar em conta que se trata de um jornalista do *New Musical Express*, uma revista que andou em várias direções desde sua fundação (a *Wikipedia* inglesa tem um texto bastante completo), mas que sempre gravitou em torno do rock. Além disso, nos anos 1980, eles apoiaram a cena emergente da acid house britânica, centrada em Manchester (Madchester), justamente de onde vem o New Order. Como se pode ver no filme *24-hour Party People* (acho que seja *A festa nunca acaba*, no Brasil), era o dinheiro que a Factory Records ganhava com o New Order que mantinha o Haçienda (clube de Manchester que foi o fulcro da acid britânica) funcionando. Assim, ao falar de um grupo que reuniu o rock e a acid (dizem, eu não ouço rock ali, a não ser que seja por antecipação do Prodigy), o jornalista está falando também de um símbolo da revista. O que eu gosto no artigo, além do fantástico clipe do New Order na BBC, é quando ele fala da intertextualidade de "Blue Mondays". Eu não identifico a origem de nada ali, assim, se há realmente empréstimos, o ponto é relevante: eles se organizam de um modo que oblitera o fato. (Aqui, ele está falando de um elemento do hip-hop, a intertextualidade, utilizado de um modo diferente do hip-hop, e o *NME* teve problems com o hip-hop.) E, independente de tudo, "Blue Mondays" é realmente um símbolo do futuro, em retrospecto, pela seguinte razão. Em 1983 a house estava mal começando em Chicago, inicialmente, pela adição de bases sequenciadas de bateria eletrônica a faixas disco, combinada com a familiaridade auditiva com o synth pop (e.g. Eurythmics). A house chegaria à Inglaterra, principalmente por Marchester (e por Londres, via Ibiza), em 1987 (exatamente o ano em que cheguei em Londres pela primeira vez), através de uma vertente particular, a acid house, que surge com "Acid Trax" em 1987. Curiosamente, Manchester, porque ficava no norte da Inglaterra, e estava portanto mais que familiarizada com o soul (do qual a disco e a house derivam) através da cena dançante da juventude proletária conhecida como Northern Soul, foi mais receptiva à house que Londres, onde house era "música de viado". O fato é que a Inglaterra foi tomada por essa música a essa época, numa verdadeira revolução comportamental da juventude, que já não bebia e já não brigava na rua ou nos clubes, mas tomava água, MDMA, e se amava. "Blue Mondays" soa muito bem num mix com qualquer coisa house ou acid (e o NME também não se deu muito bem com a cultura DJ). Eu vi o New Order ao vivo em Brixton em 1987, num programa que incluía Dust Springfield e Jimmy Somerville com Bronski Beat (já desintegrados, mas reunidos para a ocasião). Foi impressionante. Quando o New Order entrou em cena, os aparelhos já estavam todos tocando sozinhos, e eu me perguntava o que os músicos estavam fazendo em cena, mas já era claro pra todo o mundo que estávamos num outro mundo, e Dusty e Jimmy haviam ficado muito atrás no passado. O som circulava pelo espaço, literalmente, variando em todas as suas dimensões. Contudo, em minha opinião, um pouco mais representativos dos anos 1980 são os Pet Shop Boys. Mas isso é assunto pra outra discussão. Abraço, cvp 2013/3/18 Hugo Leonardo Ribeiro Essa questão de ter "inventado" o futuro, é muito localizado, isto é, só > entende quem conhece tal repertório. Muitos podem até achar que não há nada > "novo" nessa música, mas uma coisa ninguém pode negar, é a cara da década > de 80! > -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From cpalombini em gmail.com Wed Mar 20 16:12:51 2013 From: cpalombini em gmail.com (Carlos Palombini) Date: Wed, 20 Mar 2013 16:12:51 -0300 Subject: [ANPPOM-Lista] CFP (journal articles): Act - Journal for music and performance Message-ID: With the electronic journal Act ? Zeitschrift für Musik & Performance the Research Institute for Music Theater Studies in Thurnau (Forschungsinstitut für Musiktheater in Thurnau, fimt) has initiated an international and interdisciplinary publication that offers a platform for articles, reviews, and columns at the intersection of the disciplines of musicology, theater studies, dance studies, and media studies. Act places particular emphasis on methodological diversity and the promotion of young scholars. CfA ? In the Opera House: On Performance of Power Opera and its development are inextricably linked to the possibility of political action and therefore are part of power discourse. While the cognitive interest of opera research is often limited to the representative function of performance ? therefore, the symbolization of power relationships ? in this issue the close interrelationship between society and opera will be considered: the opera genre and space as a place of causation, facilitation, and consolidation of power. Those moments in the process of production, performance, and reception should be used to address the theme, in which diverse power relationships are performed on the operatic stage or in its immediate environment. We warmly welcome all authors who are interested in the issue to send their articles for consideration. Editorially-supported languages are German, English, French, and Italian. The contributions should not exceed 45,000 characters in length (including spaces). The deadline for articles is 15 July 2013. Please send in submissions by e-mail to act at uni-bayreuth.de For further information, see http://www.act.uni-bayreuth.de or https://www.facebook.com/Act.ZfMuP Contact: act at uni-bayreuth.de, Tel +49 9228 ? 99605 ? 30 (Knut Holtsträter) carlos palombini -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From apacheco em post.com Thu Mar 21 11:11:02 2013 From: apacheco em post.com (Alberto Pacheco) Date: Thu, 21 Mar 2013 10:11:02 -0400 Subject: [ANPPOM-Lista] =?iso-8859-1?q?Congresso_Internacional_A_m=FAsica_?= =?iso-8859-1?q?no_espa=E7o_luso-brasileiro?= Message-ID: <20130321141102.17870@gmx.com> Caras e caros: Venho lembrar que o prazo para envio de propostas para o /Congresso Internacional / /?A música no espaço luso-brasileiro: um panorama histórico? /termina no dia 31 de março próximo. Informações completas no / site/ do evento: http://www.caravelas.com.pt/congresso_musica_no_espaco_luso-brasileiro.html Cumprimentos Alberto Pacheco Universidade Nova de Lisboa -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From lucnoda em gmail.com Fri Mar 22 10:08:16 2013 From: lucnoda em gmail.com (Luciana N) Date: Fri, 22 Mar 2013 10:08:16 -0300 Subject: [ANPPOM-Lista] =?iso-8859-1?q?Inscri=E7=F5es_abertas_para_associa?= =?iso-8859-1?q?dos_da_ABRAPEM?= Message-ID: Abertas inscrições para associados da ABRAPEM É com grande prazer que informamos que estão abertas as inscrições para brasileiros e estrageiros residentes no Brasil, maiores de 18 anos, interessados em associar-se à ABRAPEM - Associação Brasileira de Performance Musical. Os interessados deverão preencher formulário de inscrição disponível no site da ABRAPEM (www.abrapem.org) e enviar a cópia do comprovante de pagamento da anuidade efetuado por depósito na conta corrente da ABRAPEM para a secretária da Associação, Profa. Luciana Noda, através do e-mail: lucnoda em gmail.com Lembramos que para as categorias "estudantes de pós-graduação" e "estudantes de graduação/conservatório/escolas de música" é necessário anexar, também,a cópia do comprovante de matrícula do ano corrente. Os valores da anuidade, conforme as categorias de associados, são: R$ 120,00 (cento e vinte reais) para pesquisadores, professores, pós-graduados e artistas; R$ 80,00 (oitenta reais) para estudantes de pós-graduação; R$ 50,00 (cinqüenta reais) para estudantes. Agência: 3334-0 Conta corrente: 23727-2 CNPJ: 17.550.026/0001-06 Nome: Associação Brasileira de Performance Musical O formulário de inscrição pode ser preenchido aqui: http://abrapem.org/como-se-associar/ -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From cpalombini em gmail.com Fri Mar 22 13:02:50 2013 From: cpalombini em gmail.com (Carlos Palombini) Date: Fri, 22 Mar 2013 13:02:50 -0300 Subject: [ANPPOM-Lista] =?iso-8859-1?q?an=FAncio=3A_socio=2C_revista_da_fu?= =?iso-8859-1?q?nda=E7=E3o_maison_des_sciences_de_l=27homme?= Message-ID: Chères amies, chers amis, Les grands changements historiques, les périodes de transition ou de crise majeure soulèvent des interrogations et appellent des réflexions et des débats renouvelés. Or le mouvement des idées et du savoir a besoin d?être porté par des lieux, des réseaux, des institutions adaptés aux inquiétudes et aux espoirs que véhiculent ces transformations, et qui soient capables de les penser, de les mettre en forme, de répondre aux attentes intellectuelles du moment. Ainsi, par exemple, le *Nouvel Observateur* est né dans le contexte de la guerre d?Algérie, et *Libération *dans la foulée du mouvement de mai 68. Nous n?avons pas besoin, aujourd?hui, de plus d?information au quotidien, et pas davantage de plus de commentaires de l?actualité ? nous croulons, au contraire, sous l?information et, en quelques années, nous avons appris à faire notre miel des ressources qu?offre la Toile. En revanche, nous sommes tous en quête de sens, de repères et d?outils pour mieux penser le présent, nous projeter vers l?avenir, renouer avec l?histoire, et nous avons besoin d?exercer notre réflexivité. Ces outils existent et sont, entre autres, portés par les sciences humaines et sociales, elles-mêmes en période de profonde mutation. D?où le projet que je vous soumets, celui de *Socio*, une revue qui entend aborder les grandes questions, les grands enjeux du monde contemporain, comme ceux de notre société, en s?appuyant sur le meilleur des sciences humaines et sociales, tout en accueillant largement des contributions procédant d?autres domaines. *Socio* porte un projet intellectuel qu?énonce l?éditorial du premier numéro. La revue est dotée d?un comité de rédaction composé en grande partie de jeunes enseignants-chercheurs, et d?un comité scientifique international qui lui apporte un parrainage prestigieux. *Socio* mobilise l?univers de la recherche, mais aussi celui des intellectuels relevant d?autres horizons, ainsi que des praticiens, médecins, travailleurs sociaux, architectes, etc. Son souci : conjuguer la rigueur des revues scientifiques d?une part, et, d?autre part, la clarté et la créativité, qui autorisent à participer au débat public de manière générale. *Socio* est publiée en français, avec éventuellement des textes en anglais, quand la traduction risque de leur faire perdre leur saveur. Ses auteurs procèdent du monde entier. Enfin, *Socio* est créée par un collectif de sociologues et d?anthropologues, mais elle est pluridisciplinaire. *Socio* est accessible sur papier, mais aussi en ligne. La première livraison sera dans les librairies le 28 mars prochain, avec en ouverture un « Manifeste pour les sciences sociales » que je signe avec Craig Calhoun, le directeur de la London School of Economics and Political Science, et un dossier construit autour de l?idée « Penser global ». Dans les numéros suivants, des dossiers seront consacrés, notamment, l?un à la Révolution et aux mouvements de contestation et d?indignation, et un autre à la judiciarisation des disciplines du savoir. Je vous invite à vous approprier ce projet nouveau en vous abonnant dès à présent. Pour des informations plus précises (sommaire du n°1, appel à contributions...), vous pouvez consulter le Carnet de la revue sur hypotheses.org . *POUR VOUS ABONNER* : Rendez-vous sur le Comptoir des Presses d'universitésou renvoyez-nous le coupon téléchargeable ici . Merci aussi de faire circuler ce message dans vos réseaux. N'hésitez pas à suggérer à votre bibliothèque préférée de s'abonner. Très cordialement. Michel Wieviorka Administrateur de la Fondation Maison des sciences de l'homme Directeur de la rédaction de *Socio* *Socio*, Editions de la Maison des sciences de l'homme, en vente dès le 28 mars en librairie et dans une sélection de kiosques - 224 pages - Prix de vente public TTC : 18 ? - ISBN 978-2-7351-1533-4 cvp -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From luisrsq em uol.com.br Fri Mar 22 20:13:42 2013 From: luisrsq em uol.com.br (Luis Ricardo) Date: Fri, 22 Mar 2013 20:13:42 -0300 Subject: [ANPPOM-Lista] =?utf-8?q?Doutorado_em_M=C3=BAsica_-_PPGM/UFPB?= Message-ID: <514ce5a61e6a7_101f9fa13c360@a4-weasel7.tmail> Um anexo em HTML foi limpo... URL: -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo não-texto foi limpo... Nome: Edital_Doutorado_PPGM_UFPB_2013.pdf Tipo: application/pdf Tamanho: 278191 bytes Descrição: não disponível URL: From musicafeliz em terra.com.br Sat Mar 23 14:18:26 2013 From: musicafeliz em terra.com.br (Maria Beatriz) Date: Sat, 23 Mar 2013 14:18:26 -0300 Subject: [ANPPOM-Lista] =?iso-8859-1?q?Grava=E7=F5es_-Sinos?= In-Reply-To: References: Message-ID: <000601ce27ea$6f3bbea0$4db33be0$@com.br> Por favor,alguém poderia enviar referências de gravações que contenham sons de sino, com a possibilidade de contato com seus intérpretes para solicitação de inclusão destas gravações em DVD, sobre o processo da feitura de um sino, no interior de Minas Gerais. Obrigada Maria Beatriz -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From paulinyi em yahoo.com Sun Mar 24 08:44:34 2013 From: paulinyi em yahoo.com (Zoltan Paulinyi) Date: Sun, 24 Mar 2013 04:44:34 -0700 (PDT) Subject: [ANPPOM-Lista] =?iso-8859-1?q?Grava=E7=F5es_-Sinos?= In-Reply-To: <000601ce27ea$6f3bbea0$4db33be0$@com.br> References: <000601ce27ea$6f3bbea0$4db33be0$@com.br> Message-ID: <1364125474.13232.YahooMailNeo@web161501.mail.bf1.yahoo.com> Prezada Maria Beatriz, Como Holanda, Portugal tem fama pelos seus carrilhões. Veja esta gravação de Mafra. http://www.youtube.com/watch?v=hPtwB_ph594 Talvez o autor daquela postagem possa lhe informar sobre outras gravações. Cordialmente, Zoltan Paulinyi   ---- Zoltan Paulinyi Research Fellow 2011/2013 - University of Évora. ( +55.61.8653.4811 ) https://www.onerpm.com/#/ZoltanPaulinyi (Recordings) http://itunes.apple.com/us/artist/zoltan-paulinyi/id455560682 (iTunes) http://Paulinyi.Musicaneo.com (Scores) http://www.youtube.com/zpaulinyi (Videos) ________________________________ From: Maria Beatriz To: anppom-l em iar.unicamp.br Sent: Saturday, March 23, 2013 2:18 PM Subject: [ANPPOM-Lista] Gravações -Sinos   Por favor,alguém poderia enviar referências de gravações que contenham sons de sino, com a possibilidade de contato com seus intérpretes para solicitação de inclusão destas gravações  em  DVD, sobre o processo da feitura de um sino, no interior de Minas Gerais.   Obrigada   Maria Beatriz   ________________________________________________ Lista de discussões ANPPOM http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l ________________________________________________ -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From jamannis em uol.com.br Sun Mar 24 16:54:36 2013 From: jamannis em uol.com.br (jamannis em uol.com.br) Date: Sun, 24 Mar 2013 16:54:36 -0300 Subject: [ANPPOM-Lista] =?iso-8859-1?q?RES=3A__Grava=E7=F5es_-Sinos?= In-Reply-To: <000601ce27ea$6f3bbea0$4db33be0$@com.br> References: <000601ce27ea$6f3bbea0$4db33be0$@com.br> Message-ID: <010a01ce28c9$6a7827c0$3f687740$@com.br> Maria Beatriz Em 2004 Llorenç Barber fez um concerto em Ouro Preto com 42 sineiros http://www1.folha.uol.com.br/fsp/ilustrad/fq1812200417.htm Talvez VC tenha um registro sonoro com Lilian Zaremba http://lilianzaremba.blog.uol.com.br/arch2005-01-02_2005-01-08.html (imagem de gravação de peça radiofônica por Fernanda Oliveira). Sobre Barber http://www.llorencbarber.com/Homepage.aspx Registros sonoros: http://www.llorencbarber.com/discos-prueba.aspx contato: campana.barber em gmail.com Mannis De: anppom-l-bounces em iar.unicamp.br [mailto:anppom-l-bounces em iar.unicamp.br] Em nome de Maria Beatriz Enviada em: sábado, 23 de março de 2013 14:18 Para: anppom-l em iar.unicamp.br Assunto: [ANPPOM-Lista] Gravações -Sinos Por favor,alguém poderia enviar referências de gravações que contenham sons de sino, com a possibilidade de contato com seus intérpretes para solicitação de inclusão destas gravações em DVD, sobre o processo da feitura de um sino, no interior de Minas Gerais. Obrigada Maria Beatriz -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From whvalent em terra.com.br Sun Mar 24 20:55:09 2013 From: whvalent em terra.com.br (=?iso-8859-1?Q?Helo=EDsa_e_Wagner_Valente?=) Date: Sun, 24 Mar 2013 20:55:09 -0300 Subject: [ANPPOM-Lista] =?iso-8859-1?q?9=BA_Encontro_Internacional_de_M=FA?= =?iso-8859-1?q?sica_e_M=EDdia?= Message-ID: <00ff01ce28eb$0c6d0520$25470f60$@terra.com.br> Solicito a todos a gentileza de divulgar o 9º Encontro MusiMid. Grata, Heloísa CHAMADA PARA TRABALHOS 9º Encontro Internacional de Música e Mídia: O GOSTO DA MÚSICA 18 a 20 de setembro de 2013 - ECA/USP - Inscrições abertas Sob o tema O gosto da música, o Centro de Estudos em Música e Mídia-MusiMid- convida a todos os interessados a participarem do 9º Encontro Internacional de Música e Mídia, a realizar-se nos dias 18 a 20 de setembro, na Escola de Comunicações e Artes da USP. Neste ano, são coorganizadores convidados os Prof. Dr. Eduardo Paiva (Unicamp) e Magda Pucci (Anhembi-Morumbi) O tema geral do 9º Encontro Internacional de Música e Mídia propõe investigar as diversas relações que a música estabelece com a ingestão de substâncias sólidas e líquidas e seus efeitos físicos, nas mais diversas situações. A princípio, os eixos temáticos são estes: 1) Música + comida + bebida = ritual ; 2) Música +bebida = viagem ao inconsciente; 3) Gêneros musicais + bebidas = criação de signos artísticos. 4) Música,+ bebida + imagem (visual) = compre-me! 5) Música + Muzak = “alimento” do corpo. Lembrando que o ano de 2013 concretiza 10 anos de atividade do MusiMid, em caráter oficial, o 9º Encontro aproveita a oportunidade para brindar, com os participantes essa efeméride! INSCRIÇÕES ABERTAS PARA OUVINTES http://www.musimid.mus.br/9encontro. Acompanhe as notícias na página do MusiMid e no blogue: http://www.musimid.blogspot.com.br/ Agradecemos ampla divulgação! Comissão organizadora -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From jcorrea.mus em gmail.com Sun Mar 24 23:39:02 2013 From: jcorrea.mus em gmail.com (James Correa) Date: Sun, 24 Mar 2013 23:39:02 -0300 Subject: [ANPPOM-Lista] =?iso-8859-1?q?Bacharel_em_Ci=EAncias_Musicais_-_U?= =?iso-8859-1?q?FPel?= Message-ID: <514FB8C6.2050007@gmail.com> Caros Colegas, Gostaria de dividir essa notícia: Sexta-feira passada, dia 22 de março, nossa aluna Carolina Ferreira foi aprovada na defesa de seu TCC "A Música em 140 Caracteres: um estudo de recepção do programa #thevoicebr na rede social twitter.", tornando-se a primeira bacharel em Ciências Musicais do Brasil. Um abraço, James -- -- ====================================== James Correa Compositor - violonista -sound designer Professor de Composição - Computação Musical Coordenador do Laboratório de Composição Coordenador do Bacharelado em Música NuMC - Centro de Artes - UFPel www.jamescorrea.org ====================================== "I am not sure that I exist, actually. I am all the writers that I have read, all the people that I have met, all the women that I have loved; all the cities that I have visited, all my ancestors." J.L.Borges From cpalombini em gmail.com Sun Mar 24 18:46:29 2013 From: cpalombini em gmail.com (Carlos Palombini) Date: Sun, 24 Mar 2013 18:46:29 -0300 Subject: [ANPPOM-Lista] =?iso-8859-1?q?dia_internacional_do_direito_=E0_ve?= =?iso-8859-1?q?rdade?= Message-ID: Em comemoração ao dia internacional do direito à verdade, dois textos estreitamente relacionados. "Aumento das fraudes em pesquisas preocupa cientistas" http://noticias.uol.com.br/ultimas-noticias/agencia-estado/2013/03/24/aumento-das-fraudes-em-pesquisas-preocupa-cientistas.htm "A verdade e o recalque: Os crimes do Estado se repetem como farsa" http://www1.folha.uol.com.br/fsp/ilustrissima/100123-a-verdade-e-o-recalque.shtml cvp -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From dal_lemos em yahoo.com.br Mon Mar 25 09:54:06 2013 From: dal_lemos em yahoo.com.br (Daniel Lemos) Date: Mon, 25 Mar 2013 05:54:06 -0700 (PDT) Subject: [ANPPOM-Lista] =?iso-8859-1?q?Bacharel_em_Ci=EAncias_Musicais_-_U?= =?iso-8859-1?q?FPel?= In-Reply-To: <514FB8C6.2050007@gmail.com> Message-ID: <1364216046.44618.YahooMailClassic@web140902.mail.bf1.yahoo.com> Prezado, Parabenizo a conquista da aluna Carolina Ferreira e do Curso de Música da UFPel. Certamente é um grande momento de conquista pessoal. Mas uma questão me preocupa. E muito. Será que o curso de Bacharelado em "Ciências Musicais" substituirá, aos poucos, os cursos de Bacharelado em Canto, Instrumento, Composição e Regência? Conhecendo a Universidade brasileira, isso não seria apenas possível, mas bem provável. Deixo a questão no ar... Daniel Lemos Cerqueira Coordenador do Curso de Música Coordenador do PIBID de Artes Chefe Interino do Departamento de Artes Membro da COPEVE Universidade Federal do Maranhão (UFMA) http://musica.ufma.br --- Em dom, 24/3/13, James Correa escreveu: De: James Correa Assunto: [ANPPOM-Lista] Bacharel em Ciências Musicais - UFPel Para: anppom-l em iar.unicamp.br Data: Domingo, 24 de Março de 2013, 23:39 Caros Colegas, Gostaria de dividir essa notícia: Sexta-feira passada, dia 22 de março, nossa aluna Carolina Ferreira foi aprovada na defesa de seu TCC "A Música em 140 Caracteres: um estudo de recepção do programa #thevoicebr na rede social twitter.", tornando-se a primeira bacharel em Ciências Musicais do Brasil. Um abraço, James -- -- ====================================== James Correa Compositor - violonista -sound designer Professor de Composição - Computação Musical Coordenador do Laboratório de Composição Coordenador do Bacharelado em Música NuMC - Centro de Artes - UFPel www.jamescorrea.org ====================================== "I am not sure that I exist, actually. I am all the writers that I  have read, all the people that I have met, all the women that I have  loved; all the cities that I have visited, all my ancestors." J.L.Borges ________________________________________________ Lista de discussões ANPPOM http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l ________________________________________________ -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From guilhermebertissolo em gmail.com Mon Mar 25 09:59:48 2013 From: guilhermebertissolo em gmail.com (Guilherme Bertissolo) Date: Mon, 25 Mar 2013 09:59:48 -0300 Subject: [ANPPOM-Lista] =?iso-8859-1?q?Grava=E7=F5es_-Sinos?= In-Reply-To: <000601ce27ea$6f3bbea0$4db33be0$@com.br> References: <000601ce27ea$6f3bbea0$4db33be0$@com.br> Message-ID: Prezada Maria, O freesound.org é uma boa base de dados para sons digitais, um projeto livre. Bons sons de sino estão disponíveis lá. Abraço, Guilherme Em 23/03/2013 20:47, "Maria Beatriz" escreveu: > ** ** > > Por favor,alguém poderia enviar referências de gravações que contenham > sons de sino, com a possibilidade de contato com seus intérpretes para > solicitação de inclusão destas gravações em DVD, sobre o processo da > feitura de um sino, no interior de Minas Gerais.**** > > ** ** > > Obrigada**** > > ** ** > > Maria Beatriz**** > > ** ** > > ________________________________________________ > Lista de discussões ANPPOM > http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l > ________________________________________________ > -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From jamannis em uol.com.br Mon Mar 25 10:22:19 2013 From: jamannis em uol.com.br (jamannis em uol.com.br) Date: Mon, 25 Mar 2013 10:22:19 -0300 Subject: [ANPPOM-Lista] =?iso-8859-1?q?RES=3A__Bacharel_em_Ci=EAncias_Musi?= =?iso-8859-1?q?cais_-_UFPel?= In-Reply-To: <514FB8C6.2050007@gmail.com> References: <514FB8C6.2050007@gmail.com> Message-ID: <003501ce295b$c7a22c60$56e68520$@com.br> Parabéns à UFPel e aos seus docentes pela vitória de implementar uma graduação em música renovada. Abraços Mannis -----Mensagem original----- De: anppom-l-bounces em iar.unicamp.br [mailto:anppom-l-bounces em iar.unicamp.br] Em nome de James Correa Enviada em: domingo, 24 de março de 2013 23:39 Para: anppom-l em iar.unicamp.br Assunto: [ANPPOM-Lista] Bacharel em Ciências Musicais - UFPel Caros Colegas, Gostaria de dividir essa notícia: Sexta-feira passada, dia 22 de março, nossa aluna Carolina Ferreira foi aprovada na defesa de seu TCC "A Música em 140 Caracteres: um estudo de recepção do programa #thevoicebr na rede social twitter.", tornando-se a primeira bacharel em Ciências Musicais do Brasil. Um abraço, James -- -- ====================================== James Correa Compositor - violonista -sound designer Professor de Composição - Computação Musical Coordenador do Laboratório de Composição Coordenador do Bacharelado em Música NuMC - Centro de Artes - UFPel www.jamescorrea.org ====================================== "I am not sure that I exist, actually. I am all the writers that I have read, all the people that I have met, all the women that I have loved; all the cities that I have visited, all my ancestors." J.L.Borges ________________________________________________ Lista de discussões ANPPOM http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l ________________________________________________ From cgerling em ufrgs.br Mon Mar 25 10:25:11 2013 From: cgerling em ufrgs.br (Cristina Maria Pavan Capparelli Gerling) Date: Mon, 25 Mar 2013 10:25:11 -0300 Subject: [ANPPOM-Lista] =?utf-8?q?Bacharel_em_Ci=C3=AAncias_Musicais_-_UFP?= =?utf-8?q?el?= In-Reply-To: <514FB8C6.2050007@gmail.com> References: <514FB8C6.2050007@gmail.com> Message-ID: Parabens James, sei que o trabalho desenvolvido em música na UFPEL tem sido digno de nota DEZ, ABCS, Cristina Em 2013-03-24 23:39, James Correa escreveu: > Caros Colegas, > > Gostaria de dividir essa notícia: > > Sexta-feira passada, dia 22 de março, nossa aluna Carolina Ferreira foi > aprovada na defesa de seu TCC "A Música em 140 Caracteres: um estudo de > recepção do programa #thevoicebr na rede social twitter.", tornando-se a > primeira bacharel em Ciências Musicais do Brasil. > > Um abraço, > > James > > -- > -- > ====================================== > James Correa > Compositor - violonista -sound designer > Professor de Composição - Computação Musical > Coordenador do Laboratório de Composição > Coordenador do Bacharelado em Música > NuMC - Centro de Artes - UFPel > www.jamescorrea.org > ====================================== > > "I am not sure that I exist, actually. I am all the writers that I have > read, all the people that I have met, all the women that I have loved; > all the cities that I have visited, all my ancestors." > J.L.Borges > ________________________________________________ > Lista de discussões ANPPOM > http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l > ________________________________________________ -- Cristina Maria Pavan Capparelli Gerling cgerling em ufrgs.br -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From ediassuncao em hotmail.com Mon Mar 25 12:12:26 2013 From: ediassuncao em hotmail.com (Edilson Rocha) Date: Mon, 25 Mar 2013 12:12:26 -0300 Subject: [ANPPOM-Lista] =?utf-8?b?R3JhdmHDp8O1ZXMgLVNpbm9z?= In-Reply-To: <000601ce27ea$6f3bbea0$4db33be0$@com.br> References: , <000601ce27ea$6f3bbea0$4db33be0$@com.br> Message-ID: Saudações Maria Beatriz Iniciamos aqui em São João del-Rei, no Departamento de Música da UFSJ, um estudo sobre a linguagem dos sinos. Um decreto Estadual tornou esse peculiar meio de comunicação Patrimônio Imaterial. Estamos buscando uma maneira de grafar em notação musical os toques dos sinos, de maneira a oferecer maiores subsidios para seu estudo e ao mesmo tempo, ter bases para a investigação de sua evolução/transformação ao longo do tempo.Um de nossos pesquisadores nesse campo é o Rafael Mendes de Resende, que possui gravações in loco dos toques da Semana Santa na Igreja de Nossa Sra do Pilar, aqui em São João del-Rei. Entre em contato com ele: rafaelmresende em bol.com.br . Quem sabe ele não lhe manda alguma?Também temos artigos sobre o assunto, nos anais dos Congressos da ANPPOM em 2011 e 2012. Dê uma olhadinha lá (estão em Musicologia). Att.Edilson RochaProf. AdjuntoDMUSI - UFSJ Acesse o site: http://edilsonarocha.vilabol.uol.com.br Pesquisa, regência, técnica vocal From: musicafeliz em terra.com.br To: Date: Sat, 23 Mar 2013 14:18:26 -0300 Subject: [ANPPOM-Lista] Gravações -Sinos Por favor,alguém poderia enviar referências de gravações que contenham sons de sino, com a possibilidade de contato com seus intérpretes para solicitação de inclusão destas gravações em DVD, sobre o processo da feitura de um sino, no interior de Minas Gerais. Obrigada Maria Beatriz ________________________________________________ Lista de discuss?es ANPPOM http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l ________________________________________________ -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From cpalombini em gmail.com Mon Mar 25 17:08:33 2013 From: cpalombini em gmail.com (Carlos Palombini) Date: Mon, 25 Mar 2013 17:08:33 -0300 Subject: [ANPPOM-Lista] =?iso-8859-1?q?susan_campos_fonseca=3A_=22no_m=E1s?= =?iso-8859-1?q?_=27mujeres_en_la_m=FAsica=27=22?= Message-ID: Estudios de género, cuerpo y música En estos días estoy trabajando junto con mi colega brasileña Isabel Porto Nogueira, en la edición del *Os estudos de gênero, corpo e música: abordagens metodológicas , ***que publicará la Série Pesquisa em Música no Brasil de la Associação Nacional de Pesquisa e Pós-Graduação em Música (ANPPOM). La edición de un libro colectivo siempre es difícil, más aún cuando se trata de una colaboración entre investigadores de dos países diferentes, como lo son Brasil y España. Justo en este volumen, algunos de los autores invitados, como Teresa Cascudo o María Palacios, proponen revisiones bastante críticas del estado de la cuestión. Leerlas me reafirma en que el futuro de los estudios de género está en soltar amarras y, como tan visionariamente señaló Joan W. Scott, consolidarse como ?una categoría de análisis?. Me refiero a que, de tanto mezclar dentro de la investigación musical, estudios de género y estudios sobre las mujeres, se ha creado una especie de ?secta?, que no hace más que fomentar la endogámica idea de que ?solo las mujeres tienen género?. No hacen más que hablar ?de mujeres en esto o aquello?, eso, sin contar los innumerables trabajos de historia compensatoria, que a pesar de su valor de rescate (yo misma he trabajado en esa línea), siguen cojeando en la aplicación de metodologías actualizadas, enquistándose en el binomio ?mujer-*feminino*/hombre-*masculino*?, tan debatida en otros ámbitos. Necesitamos abrir las ventanas y dejar entrar aire fresco, tanto ?mujer en?? está convirtiendo esta línea de estudio en una cacofonía. Mi elección ha sido continuar escuchando y pensando esos retos que la Musicología feministaenfrenta hoy, pero entendiéndola en un sentido más amplio. No más ?mujeres en la música?, me niego rotundamente a seguir por ese camino. Respeto a quienes encuentran todavía en esa senda una vía para encausar sus proyectos, pero no puedo más con el ?mujeres compositoras? y/o ?mujeres interpretes?, ?mujeres y/en el piano?, ?mujeres y/en etc??. La categoría mujer se ha consolidado como una jaula de oro, ella misma plataforma para quienes persisten en sostener líneas de trabajo cada vez más petrificadas. Necesitamos empezar a escuchar los reclamos de quienes se niegan a ser reducidos a estos ámbitos, quienes reclaman estudios abiertos a la complejidad humana. El género como categoría de análisis es una herramienta muy útil, aplicable a diferentes ámbitos de investigación. Lo ha demostrado, por ejemplo, Alejandro L. Madrid en su estudio de ?Cantar la negritud: capeyuye e identidad mascoga en la frontera México-Estados Unidos?, os invito a leerlo, podemos aprender mucho de su metodología de trabajo. No obstante, me temo que, dentro de los sectores más reaccionarios, algunas(os) reclamaran que este es un ámbito de ?mujeres para mujeres?, un espacio de empoderamiento académico. Lo respeto, pero para mí está resultando en una cárcel?, creo que la creación intelectual tiene que procurar ver más allá de los ?lobbies? y las ?sectas?, y en eso se están convirtiendo los estudios de ?mujeres en la música?. Ya lo comenté en ?Los estudios de género y música en España: retos y Resistencia? (*Música y Educación*, 2012), y lo reitero, creo en una musicología comprometida con una sociedad plural y en paridad. Tenemos que dar un paso adelante y arriesgarnos, o todos los aportes de la disciplina se quedarán en anécdotas de congresos y publicaciones colectivas, que solo leemos, si acaso, los implicados? Por eso el libro que publicaremos en Brasil, aboga por los *estudios de género, cuerpo y música*, sin indicar hacia la ?categoría mujer? en su título. Sin embargo, aunque todavía algunos de los autores y autoras participantes siguen remitiendo a ella, creo que empezamos a hacerlo planteando otras preguntas, abriéndonos a otros cuerpos, géneros, y músicas? Soltamos amarras, entramos en mar abierto? *Susan Campos Fonseca* *Madrid, 25 de marzo de 2013.* http://www.susancampos.es/blog/genero-cuerpo-musica/ http://musicologiafeminista.ning.com/profiles/blogs/os-estudos-de-g-nero-corpo-e-m-sica-abordagens-metodol-gicas carlos palombini ufmg.academia.edu/CarlosPalombini -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From janete.haouli em hotmail.com Mon Mar 25 17:47:43 2013 From: janete.haouli em hotmail.com (Janete El Haouli) Date: Mon, 25 Mar 2013 17:47:43 -0300 Subject: [ANPPOM-Lista] =?utf-8?b?UkVTOiAgR3JhdmHDp8O1ZXMgLVNpbm9z?= In-Reply-To: <010a01ce28c9$6a7827c0$3f687740$@com.br> References: , <000601ce27ea$6f3bbea0$4db33be0$@com.br>, <010a01ce28c9$6a7827c0$3f687740$@com.br> Message-ID: Maria Beatriz Em 1997, no Rio, Llorenç também esteve no Rio de Janeiro e fez um concerto de campanas, a convite da Secretaria de Cultura. É possível que Cecilia Conde tenha esses registros. Estive com Llorenç no ano passado no México e acredito que ele possa te enviar outros materiais que sejam necessários. Um abraço, Janete From: jamannis em uol.com.br To: musicafeliz em terra.com.br; anppom-l em iar.unicamp.br Date: Sun, 24 Mar 2013 16:54:36 -0300 Subject: [ANPPOM-Lista] RES: Gravações -Sinos Maria Beatriz Em 2004 Llorenç Barber fez um concerto em Ouro Preto com 42 sineiros http://www1.folha.uol.com.br/fsp/ilustrad/fq1812200417.htm Talvez VC tenha um registro sonoro com Lilian Zarembahttp://lilianzaremba.blog.uol.com.br/arch2005-01-02_2005-01-08.html(imagem de gravação de peça radiofônica por Fernanda Oliveira). Sobre Barberhttp://www.llorencbarber.com/Homepage.aspx Registros sonoros:http://www.llorencbarber.com/discos-prueba.aspx contato: campana.barber em gmail.com Mannis De: anppom-l-bounces em iar.unicamp.br [mailto:anppom-l-bounces em iar.unicamp.br] Em nome de Maria Beatriz Enviada em: sábado, 23 de março de 2013 14:18 Para: anppom-l em iar.unicamp.br Assunto: [ANPPOM-Lista] Gravações -Sinos Por favor,alguém poderia enviar referências de gravações que contenham sons de sino, com a possibilidade de contato com seus intérpretes para solicitação de inclusão destas gravações em DVD, sobre o processo da feitura de um sino, no interior de Minas Gerais. Obrigada Maria Beatriz ________________________________________________ Lista de discuss?es ANPPOM http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l ________________________________________________ -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From jamannis em uol.com.br Mon Mar 25 19:36:00 2013 From: jamannis em uol.com.br (jamannis em uol.com.br) Date: Mon, 25 Mar 2013 19:36:00 -0300 Subject: [ANPPOM-Lista] =?iso-8859-1?q?Eduardo_Guimar=E3es_Alvares?= In-Reply-To: References: Message-ID: <006201ce29a9$22448210$66cd8630$@com.br> Eduardo Vc. se foi. Depois de tanta luta. As músicas que imaginou eram sublimes frutos nascidos de raízes em terreno adverso. Em sua mente fez que muitas das coisas deste mundo brilhassem diferente. E por te-lo mudado, o mundo aqui deste lado mudou também. Abraço forte e muita luz para Vc Amigo. Zé Augusto -----Mensagem original----- De: sonologia-l [mailto:sonologia-l-bounces em listas.unicamp.br] Em nome de Rodolfo Caesar Enviada em: segunda-feira, 25 de março de 2013 17:58 Para: Pesquisadores em Sonologia (Música) Assunto: [Sonologia-l] Eduardo Gente, O Eduardo G. Alvares morreu! Que arraso! abs _______________________________________________ sonologia-l mailing list sonologia-l em listas.unicamp.br https://www.listas.unicamp.br/mailman/listinfo/sonologia-l From janete.haouli em hotmail.com Mon Mar 25 20:02:05 2013 From: janete.haouli em hotmail.com (Janete El Haouli) Date: Mon, 25 Mar 2013 20:02:05 -0300 Subject: [ANPPOM-Lista] =?iso-8859-1?q?=5BSonologia-l=5D_Eduardo_Guimar=E3?= =?iso-8859-1?q?es_Alvares?= In-Reply-To: References: , <006201ce29a9$22448210$66cd8630$@com.br>, Message-ID: Tive o enorme prazer de ver e escutar o Eduardo e sua música no CCSP em 13 de maio de 2012, por ocasião dos 30 anos do CCSP ! Uma obra encomendada pelo CCSP, com curadoria do Dante Pignatari ! Foi especialmente emocionante e lindo ! Abraços aos amig em s e familiares desse grande ser humano ! Janete Date: Mon, 25 Mar 2013 19:47:33 -0300 From: carole.gubernikoff em gmail.com To: sonologia-l em listas.unicamp.br CC: anppom-l em iar.unicamp.br Subject: Re: [Sonologia-l] Eduardo Guimarães Alvares Muito triste e inimaginável! Em 25 de março de 2013 19:36, escreveu: Eduardo Vc. se foi. Depois de tanta luta. As músicas que imaginou eram sublimes frutos nascidos de raízes em terreno adverso. Em sua mente fez que muitas das coisas deste mundo brilhassem diferente. E por te-lo mudado, o mundo aqui deste lado mudou também. Abraço forte e muita luz para Vc Amigo. Zé Augusto -----Mensagem original----- De: sonologia-l [mailto:sonologia-l-bounces em listas.unicamp.br] Em nome de Rodolfo Caesar Enviada em: segunda-feira, 25 de março de 2013 17:58 Para: Pesquisadores em Sonologia (Música) Assunto: [Sonologia-l] Eduardo Gente, O Eduardo G. Alvares morreu! Que arraso! abs _______________________________________________ sonologia-l mailing list sonologia-l em listas.unicamp.br https://www.listas.unicamp.br/mailman/listinfo/sonologia-l _______________________________________________ sonologia-l mailing list sonologia-l em listas.unicamp.br https://www.listas.unicamp.br/mailman/listinfo/sonologia-l _______________________________________________ sonologia-l mailing list sonologia-l em listas.unicamp.br https://www.listas.unicamp.br/mailman/listinfo/sonologia-l -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From fenerich em gmail.com Tue Mar 26 09:16:19 2013 From: fenerich em gmail.com (Ale Fenerich) Date: Tue, 26 Mar 2013 09:16:19 -0300 Subject: [ANPPOM-Lista] =?iso-8859-1?q?Bacharel_em_Ci=EAncias_Musicais_-_U?= =?iso-8859-1?q?FPel?= In-Reply-To: <514FB8C6.2050007@gmail.com> References: <514FB8C6.2050007@gmail.com> Message-ID: Parabéns James e colegas de seu curso, pela coragem e a percepção em propor um bacharelado especializado em musicologia, tão raro no país. Esperamos que com isso o meio musical povoe-se com reflexão de alta qualidade. A proposta de TCC da Carolina, aliás, já me soa interessante. um abraço! Em 24 de março de 2013 23:39, James Correa escreveu: > Caros Colegas, > > Gostaria de dividir essa notícia: > > Sexta-feira passada, dia 22 de março, nossa aluna Carolina Ferreira foi > aprovada na defesa de seu TCC "A Música em 140 Caracteres: um estudo de > recepção do programa #thevoicebr na rede social twitter.", tornando-se a > primeira bacharel em Ciências Musicais do Brasil. > > Um abraço, > > James > > > > -- > -- > ==============================**======== > James Correa > Compositor - violonista -sound designer > Professor de Composição - Computação Musical > Coordenador do Laboratório de Composição > Coordenador do Bacharelado em Música > NuMC - Centro de Artes - UFPel > www.jamescorrea.org > ==============================**======== > > "I am not sure that I exist, actually. I am all the writers that I have > read, all the people that I have met, all the women that I have loved; all > the cities that I have visited, all my ancestors." > J.L.Borges > ______________________________**__________________ > Lista de discussões ANPPOM > http://iar.unicamp.br/mailman/**listinfo/anppom-l > ______________________________**__________________ > -- ------------------------------------------ Alexandre Sperandéo Fenerich prof. Adjunto IAD - UFJF - http://www.ufjf.br/musica/ http://soundcloud.com/ale_fenerich http://sussurro.musica.ufrj.br/fghij/f/fenerichale/fenerichale.htm n-1.art.br http://soundcloud.com/n-1-1 http://www.ufjf.br/eimas/ http://www.ufjf.br/tecartes/ http://www.limiares.com.br/duo-n1.html (55 32) 8481-8277 -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From son.bass em gmail.com Tue Mar 26 09:21:52 2013 From: son.bass em gmail.com (Son Melo) Date: Tue, 26 Mar 2013 09:21:52 -0300 Subject: [ANPPOM-Lista] =?iso-8859-1?q?Bacharel_em_Ci=EAncias_Musicais_-_U?= =?iso-8859-1?q?FPel?= In-Reply-To: <1364216046.44618.YahooMailClassic@web140902.mail.bf1.yahoo.com> References: <514FB8C6.2050007@gmail.com> <1364216046.44618.YahooMailClassic@web140902.mail.bf1.yahoo.com> Message-ID: Parabéns a Jaime e a UFPel. Congratulações. Abraços SM 2013/3/25 Daniel Lemos > > Prezado, > > Parabenizo a conquista da aluna Carolina Ferreira e do Curso de Música da > UFPel. Certamente é um grande momento de conquista pessoal. > > Mas uma questão me preocupa. E muito. > > Será que o curso de Bacharelado em "Ciências Musicais" substituirá, aos > poucos, os cursos de Bacharelado em Canto, Instrumento, Composição e > Regência? Conhecendo a Universidade brasileira, isso não seria apenas > possível, mas bem provável. Deixo a questão no ar... > > > Daniel Lemos Cerqueira > > Coordenador do Curso de Música > > Coordenador do PIBID de Artes > > Chefe Interino do Departamento de Artes > > Membro da COPEVE > > Universidade Federal do Maranhão (UFMA) > http://musica.ufma.br > > > --- Em *dom, 24/3/13, James Correa * escreveu: > > > De: James Correa > > Assunto: [ANPPOM-Lista] Bacharel em Ciências Musicais - UFPel > Para: anppom-l em iar.unicamp.br > Data: Domingo, 24 de Março de 2013, 23:39 > > > Caros Colegas, > > Gostaria de dividir essa notícia: > > Sexta-feira passada, dia 22 de março, nossa aluna Carolina Ferreira foi > aprovada na defesa de seu TCC "A Música em 140 Caracteres: um estudo de > recepção do programa #thevoicebr na rede social twitter.", tornando-se a > primeira bacharel em Ciências Musicais do Brasil. > > Um abraço, > > James > > > > -- -- ====================================== > James Correa > Compositor - violonista -sound designer > Professor de Composição - Computação Musical > Coordenador do Laboratório de Composição > Coordenador do Bacharelado em Música > NuMC - Centro de Artes - UFPel > www.jamescorrea.org > ====================================== > > "I am not sure that I exist, actually. I am all the writers that I have > read, all the people that I have met, all the women that I have loved; all > the cities that I have visited, all my ancestors." > J.L.Borges > ________________________________________________ > Lista de discussões ANPPOM > http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l > ________________________________________________ > > > ________________________________________________ > Lista de discussões ANPPOM > http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l > ________________________________________________ > -- Son Melo -- Doutorando em Música - Composição - UFBA son.bass em gmail.com www.sonmelo.com www.myspace.com/sonmelo -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From antunes em unb.br Tue Mar 26 10:14:26 2013 From: antunes em unb.br (Jorge Antunes) Date: Tue, 26 Mar 2013 10:14:26 -0300 Subject: [ANPPOM-Lista] =?iso-8859-1?q?Eduardo_Guimar=E3es_Alvares?= In-Reply-To: <006201ce29a9$22448210$66cd8630$@com.br> References: <006201ce29a9$22448210$66cd8630$@com.br> Message-ID: Caro Zé Augusto: Faço minhas suas palavras. Não me alongo em comentários, porque o moderador desta lista não aprovou a mensagem que enviei comunicando o falecimento de Gerardo Gandini. Abraço, Jorge Antunes Em 25 de março de 2013 19:36, escreveu: > Eduardo > > Vc. se foi. Depois de tanta luta. As músicas que imaginou eram sublimes > frutos nascidos de raízes em terreno adverso. Em sua mente fez que muitas > das coisas deste mundo brilhassem diferente. E por te-lo mudado, o mundo > aqui deste lado mudou também. Abraço forte e muita luz para Vc Amigo. > > Zé Augusto > > > > -----Mensagem original----- > De: sonologia-l [mailto:sonologia-l-bounces em listas.unicamp.br] Em nome de > Rodolfo Caesar > Enviada em: segunda-feira, 25 de março de 2013 17:58 > Para: Pesquisadores em Sonologia (Música) > Assunto: [Sonologia-l] Eduardo > > Gente, > > > O Eduardo G. Alvares morreu! Que arraso! > > abs > _______________________________________________ > sonologia-l mailing list > sonologia-l em listas.unicamp.br > https://www.listas.unicamp.br/mailman/listinfo/sonologia-l > > ________________________________________________ > Lista de discussões ANPPOM > http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l > ________________________________________________ > -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From adrimauricio em uol.com.br Tue Mar 26 14:45:40 2013 From: adrimauricio em uol.com.br (Adriana Lopes Moreira) Date: Tue, 26 Mar 2013 14:45:40 -0300 Subject: [ANPPOM-Lista] =?iso-8859-1?q?Hor=E1rios_de_comunica=E7=F5es=3A_I?= =?iso-8859-1?q?II_Encontro_Internacional_de_Teoria_e_An=E1lise_Mus?= =?iso-8859-1?q?ical?= Message-ID: <004701ce2a49$bbb762a0$332627e0$@uol.com.br> Prezados pesquisadores da área de música e de áreas correlatas, Os horários de apresentação de comunicações já estão disponíveis na página principal do III ENCONTRO INTERNACIONAL DE TEORIA E ANÁLISE MUSICAL (ETAM 3, < http://www.iar.unicamp.br/soac/index.php/mannis/etam3/>). Todos estão convidados a participar. Ficha técnica: - Tema: “Dimensão temporal na análise musical”. - Local: Escola de Comunicações e Artes (ECA) da Universidade de São Paulo (USP), campus São Paulo. - Realização: 17-18-19/04/2013 (quarta-quinta-sexta) - Valor da inscrição (paga durante o Credenciamento): Aluno/a de Graduação: participação gratuita Aluno/a de Pós-Graduação: R$ 25,00 (vinte e cinco reais) Professor/a, pesquisador/a: R$ 30,00 (trinta reais) - Como chegar e opções de hoteis: < http://www.iar.unicamp.br/soac/index.php/mannis/etam3/schedConf/accommodatio n>. - Universidades envolvidas na realização do ETAM 3: USP UNESP UNICAMP UNIRIO - Comissão Organizadora. Profs. Drs.: Adriana Lopes Moreira (USP), Presidente da Comissão Organizadora Silvio Ferraz (UNICAMP), Presidente do Comitê Científico José Augusto Mannis (UNICAMP), Coordenação de artigos Paulo de Tarso Salles (USP) Marcos Pupo Nogueira (UNESP) Graziela Bortz (UNESP) Carole Gubernikoff (UNIRIO) Silvio Mehry (UNIRIO) - Convidados. Profs. Drs.: Ivanka Stoianova (Université Paris 8, Saint Denis, França) José António Oliveira Martins (Eastman, Rochester, EUA) Paulo Chagas (University of California, Riverside, EUA) Bernardete Castelán Póvoas (UDESC) Catarina Domenici (UFRGS) Cristina Capparelli Gerling (UFRGS) Didier Guigue (UFPB) Flo Menezes (UNESP) Ilza Nogueira (UFPB) Liduino Pitombeira (UFPB) Marcos Branda Lacerda (USP) Maria Lúcia Pascoal (UNICAMP) Mário Videira (USP) Roberto Victorio (UFMT) Rodolfo Coelho de Souza (USP) Profa. Dra. Adriana Lopes Moreira Editora da Revista OPUS e demais Publicações da ANPPOM, Gestão 2011-2013 Departamento de Música Escola de Comunicações e Artes Universidade de São Paulo CMU-ECA-USP Tel. 55 11 3091 4330 http://www3.eca.usp.br/?q=node/197 -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From mlpascoal em gmail.com Tue Mar 26 17:09:41 2013 From: mlpascoal em gmail.com (Maria Lucia Pascoal) Date: Tue, 26 Mar 2013 17:09:41 -0300 Subject: [ANPPOM-Lista] =?iso-8859-1?q?=5BSonologia-l=5D_Eduardo_Guimar=E3?= =?iso-8859-1?q?es_Alvares?= In-Reply-To: References: <006201ce29a9$22448210$66cd8630$@com.br> Message-ID: Grande amigo, grande músico!!! Luz e paz, abrs à familia, Maria Lúcia Em 25 de março de 2013 20:02, Janete El Haouli escreveu: > Tive o enorme prazer de ver e escutar o Eduardo e sua música no CCSP em 13 > de maio de 2012, por ocasião dos 30 anos do CCSP ! Uma obra encomendada > pelo CCSP, com curadoria do Dante Pignatari ! > > Foi especialmente emocionante e lindo ! > > Abraços aos amig em s e familiares desse grande ser humano ! > > Janete > > > > > ------------------------------ > Date: Mon, 25 Mar 2013 19:47:33 -0300 > From: carole.gubernikoff em gmail.com > To: sonologia-l em listas.unicamp.br > CC: anppom-l em iar.unicamp.br > Subject: Re: [Sonologia-l] Eduardo Guimarães Alvares > > Muito triste e inimaginável! > > Em 25 de março de 2013 19:36, escreveu: > > Eduardo > > Vc. se foi. Depois de tanta luta. As músicas que imaginou eram sublimes > frutos nascidos de raízes em terreno adverso. Em sua mente fez que muitas > das coisas deste mundo brilhassem diferente. E por te-lo mudado, o mundo > aqui deste lado mudou também. Abraço forte e muita luz para Vc Amigo. > > Zé Augusto > > > > -----Mensagem original----- > De: sonologia-l [mailto:sonologia-l-bounces em listas.unicamp.br] Em nome de > Rodolfo Caesar > Enviada em: segunda-feira, 25 de março de 2013 17:58 > Para: Pesquisadores em Sonologia (Música) > Assunto: [Sonologia-l] Eduardo > > Gente, > > > O Eduardo G. Alvares morreu! Que arraso! > > abs > _______________________________________________ > sonologia-l mailing list > sonologia-l em listas.unicamp.br > https://www.listas.unicamp.br/mailman/listinfo/sonologia-l > > _______________________________________________ > sonologia-l mailing list > sonologia-l em listas.unicamp.br > https://www.listas.unicamp.br/mailman/listinfo/sonologia-l > > > > _______________________________________________ sonologia-l mailing list > sonologia-l em listas.unicamp.br > https://www.listas.unicamp.br/mailman/listinfo/sonologia-l > > ________________________________________________ > Lista de discussões ANPPOM > http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l > ________________________________________________ > -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From pedrofilhoamorim em gmail.com Tue Mar 26 18:40:31 2013 From: pedrofilhoamorim em gmail.com (Pedro Filho) Date: Tue, 26 Mar 2013 18:40:31 -0300 Subject: [ANPPOM-Lista] =?iso-8859-1?q?9=BA_Encontro_Internacional_de_M=FA?= =?iso-8859-1?q?sica_e_M=EDdia?= In-Reply-To: <00ff01ce28eb$0c6d0520$25470f60$@terra.com.br> References: <00ff01ce28eb$0c6d0520$25470f60$@terra.com.br> Message-ID: A página com as as normas para envio de trabalhos encontro está fora do ar. No blog e no site os links para essa página também não funcionam. Onde posso encontrar informações sobre o envio? Obrigado! Em 24 de março de 2013 20:55, Heloísa e Wagner Valente < whvalent em terra.com.br> escreveu: > Solicito a todos a gentileza de divulgar o 9º Encontro MusiMid. Grata, > Heloísa**** > > ** ** > > *CHAMADA PARA TRABALHOS***** > > *9º Encontro Internacional de Música e Mídia: ***** > > *O GOSTO DA MÚSICA***** > > **** > > *18 a 20 de setembro de 2013 - ECA/USP - Inscrições abertas***** > > **** > > **** > > Sob o tema *O gosto da música*, o Centro de Estudos em Música e > Mídia-MusiMid- convida a todos os interessados a participarem do *9º > Encontro Internacional de Música e Mídia*, a realizar-se nos dias 18 a 20 > de setembro, na Escola de Comunicações e Artes da USP. Neste ano, são > coorganizadores convidados os Prof. Dr. Eduardo Paiva (Unicamp) e Magda > Pucci (Anhembi-Morumbi) **** > > O tema geral do 9º Encontro Internacional de Música e Mídia propõe > investigar as diversas relações que a música estabelece com a ingestão de > substâncias sólidas e líquidas e seus efeitos físicos, nas mais diversas > situações. A princípio, os eixos temáticos são estes: 1) Música + comida + > bebida = ritual ; 2) Música +bebida = viagem ao inconsciente; 3) Gêneros > musicais + bebidas = criação de signos artísticos. 4) Música,+ bebida + > imagem (visual) = compre-me! 5) Música + Muzak = ?alimento? do corpo.**** > > Lembrando que o ano de 2013 concretiza 10 anos de atividade do > MusiMid, em caráter oficial, o 9º Encontro aproveita a oportunidade para > brindar, com os participantes essa efeméride!**** > > **** > > *INSCRIÇÕES ABERTAS PARA OUVINTES***** > > **** > > http://www.musimid.mus.br/9encontro. **** > > * ***** > > **** > > Acompanhe as notícias na página do MusiMid e no blogue:**** > > **** > > http://www.musimid.blogspot.com.br/**** > > **** > > Agradecemos ampla divulgação!**** > > **** > > Comissão organizadora**** > > **** > > ** ** > > ** ** > > ________________________________________________ > Lista de discussões ANPPOM > http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l > ________________________________________________ > -- Pedro Filho Amorim http://soundcloud.com/peofilho http://www.myspace.com/pedrofilho http://peofilho.wordpress.com/ (31)7502-3005 -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From volpe em musica.ufrj.br Tue Mar 26 21:30:25 2013 From: volpe em musica.ufrj.br (Profa. Dra. Maria Alice Volpe) Date: Tue, 26 Mar 2013 21:30:25 -0300 Subject: [ANPPOM-Lista] =?windows-1252?q?Chamada_de_Trabalhos=3A_IV_SIMP?= =?windows-1252?q?=D3SIO_INTERNACIONAL_DE_MUSICOLOGIA_DA_UFRJ_=93Ve?= =?windows-1252?q?rdi=2C_Wagner_e_Contempor=E2neos=94?= Message-ID: *IV SIMPÓSIO INTERNACIONAL DE MUSICOLOGIA DA UFRJ* *?Verdi, Wagner e Contemporâneos?* *Escola de Música / Programa de Pós-Graduação em Música* *Rio de Janeiro, 12 a 15 de agosto de 2013* * * * * *Comissão Organizadora* João Vidal (UFRJ), presidente André Cardoso (UFRJ) Marcos Nogueira (UFRJ) Maria Alice Volpe (UFRJ) Ana Paula da Matta Machado Avvad (UFRJ) Suely Franco (UFRJ) * * *Comissão Científica* Maria Alice Volpe (UFRJ), presidente João Vidal (UFRJ) Norton Dudeque (UFPR) Malena Kuss (Universidade do Norte do Texas, Denton, EUA) Philip Gossett (Universidade de Chicago, EUA) * * * * *CHAMADA DE TRABALHOS* A Escola de Música e seu Programa de Pós-Graduação em Música anunciam a realização do IV Simpósio Internacional de Musicologia da Universidade Federal do Rio de Janeiro de 12 a 15 de agosto de 2013 e convidam para a submissão de trabalhos. O IV SIM_UFRJ ?Verdi, Wagner e contemporâneos?, comemorativo do duplo bicentenário dos compositores, convida para uma reflexão sobre as interações culturais advindas da polaridade entre a ópera italiana e a ópera alemã nos diversos países da Europa e das Américas, sendo de especial interesse deste Simpósio discutir os diversos casos da América Latina e, particularmente, do Brasil. O evento propicia uma aproximação entre especialistas brasileiros e estrangeiros para realizar encadeamentos históricos sobre os diálogos culturais suscitados pelo impacto duradouro do legado dessas vertentes musicais e propõe debater os seguintes tópicos: - influências estéticas e estilístico-musicais da ópera verdiana e do drama musical wagneriano - recepção da ópera de Verdi, Wagner e compositores contemporâneos - práticas musicais e culturais: circulação, transferência e apropriação - ópera e migração italiana e germânica - ópera e identidade - ópera, sociedade e política - companhias de ópera, empresários e cantores - ópera, gênero dramático-musical e espetáculo - ópera e performance - ópera e cenografia - ópera e ritual - ópera, patrimônio e acervos - estudos interdisciplinares de ópera: artes visuais, teatro, literatura, filosofia, história, sociologia e antropologia cultural O evento reunirá destacadas personalidades da América Latina, Europa e Estados Unidos, visando intensificar a interlocução entre a comunidade de pesquisadores de diversos países. Os trabalhos selecionados serão publicados nos Anais, em formato impresso e eletrônico, disponibilizados gratuitamente no site da Escola de Música da UFRJ e distribuídos para bibliotecas, instituições de pesquisa e culturais, do Brasil e do exterior, e programas de pós-graduação. * * * * *CRONOGRAMA* Prazo para submissão dos trabalhos: 13 de maio de 2013 Divulgação do resultado dos trabalhos aprovados: 31 de maio de 2013 Envio da versão revisada do trabalho para publicação: 13 de junho de 2013 Realização do evento: 12 a 15 de agosto de 2013 * * * * * * *NORMAS DE SUBMISSÃO* As propostas devem ser enviadas até 13 de maio de 2013 para o e-mail sim em musica.ufrj.br e endereçadas à presidente da Comissão Científica, conforme instruções a seguir. 1. O texto deve ser inédito e enfocar questões relacionadas ao tema do SIM_UFRJ2013. 2. Cada comunicação terá a duração de 15 minutos para apresentação do trabalho. Recomenda-se que o texto a ser publicado tenha entre 3.000 e 5.000 palavras e não ultrapasse 15 páginas, incluindo imagens e referências bibliográficas. 3. O texto em versão integral pode ser apresentado em português, espanhol, inglês, francês, italiano ou alemão. Recomenda-se, no entanto, que a comunicação oral seja realizada em português, espanhol ou inglês. Propostas em português, espanhol, francês, italiano ou alemão devem incluir os seguintes elementos também em inglês: título do trabalho, resumo, palavras-chave e breve currículo do(s) autor(es). 4. A redação acadêmica do texto deve seguir as normas ABNT e as citações pelo sistema autor-data. 5. O texto deve ser enviado em arquivo eletrônico, editorado em Microsoft Word 2003 ou em Rich Text Format. O arquivo em formato *.doc ou *.rtf deve ser nomeado . 6. A página de rosto deve conter o seguinte *cabeçalho*: *Submeto o trabalho intitulado *?. . .?* para apreciação da Comissão Científica do VI Simpósio Internacional de Musicologia da UFRJ. Em caso de aprovação, autorizo a editoria do SIM_UFRJ2013 a publicá-lo de forma impressa e/ou digital (on-line) no sítio eletrônico da instituição. Comprometo-me, ainda, a enviar a versão integral e revisada do trabalho até 13 de junho de 2013 para publicação.* *Dados dos autores:* *1º autor (nome em publicações): ___________________________________* *Endereço completo: _____________________________________________* *Telefone: (___) ____________ E-mail: ______________________________* *2º autor (nome em publicações): ___________________________________* *Endereço completo: _____________________________________________* *Telefone: (___) ____________ E-mail: ______________________________* 7. As páginas seguintes devem seguir o Modelo de Submissão abaixo: * * * * *SUBMISSÃO DE TRABALHO AO IV SIM_UFRJ 2013* *Título do trabalho em português, espanhol, francês, italiano ou alemão: em negrito, fonte Times New Roman, 12, centralizado* Nome do(a) Primeiro(a) Autor(a) Afiliação Institucional endereço eletrônico Nome do(a) Segundo(a) Autor(a), se houver Afiliação Institucional endereço eletrônico *Resumo* Resumo em português ou espanhol de até 500 palavras. Fonte Times New Roman, tamanho 10; espaço entrelinhas de 1,0; alinhamento justificado; margem superior/inferior e esquerda/direita 3 cm. *Palavras-chave* todas em minúscula ? até cinco palavras-chave ? separadas por travessão ? fonte Times New Roman ? tamanho 10 ? espaço entrelinhas de 1,0 ? alinhamento justificado ? margem superior/inferior e esquerda/direita 3 cm. *Title of the paper in English: bold, Times New Roman, size 12, center* *Abstract* Abstract in English up to 500 words. Times New Roman, type size 10; 1.0 line spacing; justified alignment; 3 cm for all margins. *Keywords* all in small letters ? up to five keywords ? separated by dash ? Times New Roman - type size 10 ? 1.0 line spacing ? justified alignment ? 3 cm for all margins. Corpo do texto (fonte Times New Roman, tamanho 12, espaço 1,5, justificado, sem indentação e recuo de primeira linha de parágrafo de 1,5 cm) texto texto texto texto texto texto texto texto texto texto texto texto texto texto texto texto texto texto texto texto texto texto texto texto texto texto texto texto texto texto texto texto texto texto texto texto texto texto texto texto texto texto texto texto texto texto texto texto texto texto texto texto texto texto texto texto texto. Texto (fonte Times New Roman, tamanho 12, espaço 1,5, justificado, sem indentação e recuo de primeira linha de parágrafo de 1,5 cm) texto texto texto texto texto texto ?citações até 3 linhas devem ser inseridas no corpo do texto, entre aspas? (AUTOR, ano, p. ). Texto texto texto texto texto texto texto texto texto.[1] Texto, texto texto texto texto texto texto texto texto texto texto texto texto texto texto texto texto texto texto texto texto texto texto texto texto texto texto texto texto texto texto texto texto texto texto texto texto texto texto texto texto texto texto texto texto texto texto texto texto texto texto texto texto texto texto texto texto texto texto texto texto texto texto texto. Citação com mais de 3 linhas em parágrafo próprio, fonte Times New Roman, tamanho 10, espaço simples, indentação de 4 cm à esquerda e justificado, citação em parágrafo próprio citação citação citação citação citação citação citação citação citação citação citação citação citação citação citação citação em parágrafo próprio. (AUTOR, ano, p. ) Texto, texto texto texto texto texto texto texto texto texto texto texto texto texto texto texto texto texto texto texto texto texto texto texto texto texto texto texto texto texto texto texto texto texto texto texto texto texto texto text texto texto texto texto texto texto texto texto texto texto texto texto texto texto texto texto texto texto texto texto texto texto texto texto texto texto texto texto texto texto texto texto texto texto texto texto texto texto texto (Figura 1). Imagens, tais como ilustrações, textos musicais, tabelas, figuras, quadros etc. devem ser inseridas no corpo do texto como figura e identificadas na parte inferior com a devida numeração e legenda que expresse sinteticamente o significado das informações ali reunidas. Após a aprovação do trabalho, as imagens deverão ser enviadas em arquivos individuais em formato .jpeg ou .tif (resolução mínima de 300 dpi) e nomeados segundo a ordem de entrada no texto. Por exemplo: fig_1.jpg; fig_2.jpg; fig_3.jpg; quadro_1.tif; quadro_2.tif etc. A obtenção de permissão para reprodução de imagens, tais como ilustrações, textos musicais, tabelas, figuras etc. é de responsabilidade do autor. Figura 1. Legenda sintética, fonte Times New Roman, tamanho 10, espaço simples, centralizado Texto, texto texto texto texto texto texto texto texto texto texto texto texto texto texto texto texto texto texto texto texto texto texto texto texto texto texto texto texto texto texto texto texto texto texto texto texto texto texto texto texto texto texto texto texto texto texto texto texto texto texto texto texto texto texto texto texto texto texto texto texto texto texto texto texto texto texto texto texto texto texto texto texto texto textexto texto to texto texto texto texto texto texto. *Referências* Ao final do trabalho, incluir referências (bibliográficas, sites, documentação histórica, registros audio-visuais etc.). A critério do autor, documentação histórica e registros etnográficos podem ser listados separados. *Breve Currículo do(a/s) Autor(e/a/s)* NOME DO AUTOR sinopse da atuação profissional e formação acadêmica, com até 150 palavras, na seguinte ordem: afiliação institucional, titulação (da mais alta para a mais baixa), outras informações relevantes e principais publicações (editora ou periódico, ano). Fonte Times New Roman, tamanho 10, espaço simples, justificado. Todas as informações no mesmo parágrafo, cada item separado por ponto final. *Short Bio(s) of the author(s)* AUTHOR?S NAME a short biografical note informing the author(s)?s professional activities and academic training, up to 150 words in the following order: institutional affiliation, title (from highest to lowest), other relevant information and main publications (journal or publisher, year). Times New Roman, type size 10; 1.0 line spacing; 3 cm for all margins; justified alignment. All information in the same paragraph, each item separated by dot. Todas as propostas obterão a confirmação de recebimento por e-mail, ressalvando-se que não implique em aprovação, a qual será anunciada oportunamente. Para maiores esclarecimentos sobre submissão, contate Ana Paula da Matta Machado Avvad pelo e-mail damatta em musica.ufrj.br. Informações adicionais sobre a programação do evento e acomodações serão disponibilizadas no site da Escola de Música da UFRJ http://www.musica.ufrj.br e no site do Programa de Pós-Graduação em Música da UFRJ http://www.musica.ufrj.br/posgraduacao/index.php. ------------------------------ [1] Nota de rodapé: utilizar para informações ou comentários adicionais. Alinhamento justificado; fonte Times New Roman, tamanho 10; espaço entrelinhas de 1,0. -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo não-texto foi limpo... Nome: UFRJ_SimposioInternacionalMusicologia2013_CFP_port.pdf Tipo: application/pdf Tamanho: 264968 bytes Descrição: não disponível URL: From acaciopiedade em gmail.com Wed Mar 27 09:46:05 2013 From: acaciopiedade em gmail.com (=?ISO-8859-1?Q?Ac=E1cio_Piedade?=) Date: Wed, 27 Mar 2013 09:46:05 -0300 Subject: [ANPPOM-Lista] =?iso-8859-1?q?Bacharel_em_Ci=EAncias_Musicais_-_U?= =?iso-8859-1?q?FPel?= In-Reply-To: References: <514FB8C6.2050007@gmail.com> <1364216046.44618.YahooMailClassic@web140902.mail.bf1.yahoo.com> Message-ID: Parabéns Jaime e UFPEL por este curso pioneiro! Desejo sucesso! Acácio Em 26 de março de 2013 09:21, Son Melo escreveu: > Parabéns a Jaime e a UFPel. Congratulações. > > Abraços > > SM > > > 2013/3/25 Daniel Lemos > >> >> Prezado, >> >> Parabenizo a conquista da aluna Carolina Ferreira e do Curso de Música da >> UFPel. Certamente é um grande momento de conquista pessoal. >> >> Mas uma questão me preocupa. E muito. >> >> Será que o curso de Bacharelado em "Ciências Musicais" substituirá, aos >> poucos, os cursos de Bacharelado em Canto, Instrumento, Composição e >> Regência? Conhecendo a Universidade brasileira, isso não seria apenas >> possível, mas bem provável. Deixo a questão no ar... >> >> >> Daniel Lemos Cerqueira >> >> Coordenador do Curso de Música >> >> Coordenador do PIBID de Artes >> >> Chefe Interino do Departamento de Artes >> >> Membro da COPEVE >> >> Universidade Federal do Maranhão (UFMA) >> http://musica.ufma.br >> >> >> --- Em *dom, 24/3/13, James Correa * escreveu: >> >> >> De: James Correa >> >> Assunto: [ANPPOM-Lista] Bacharel em Ciências Musicais - UFPel >> Para: anppom-l em iar.unicamp.br >> Data: Domingo, 24 de Março de 2013, 23:39 >> >> >> Caros Colegas, >> >> Gostaria de dividir essa notícia: >> >> Sexta-feira passada, dia 22 de março, nossa aluna Carolina Ferreira foi >> aprovada na defesa de seu TCC "A Música em 140 Caracteres: um estudo de >> recepção do programa #thevoicebr na rede social twitter.", tornando-se a >> primeira bacharel em Ciências Musicais do Brasil. >> >> Um abraço, >> >> James >> >> >> >> -- -- ====================================== >> James Correa >> Compositor - violonista -sound designer >> Professor de Composição - Computação Musical >> Coordenador do Laboratório de Composição >> Coordenador do Bacharelado em Música >> NuMC - Centro de Artes - UFPel >> www.jamescorrea.org >> ====================================== >> >> "I am not sure that I exist, actually. I am all the writers that I have >> read, all the people that I have met, all the women that I have loved; all >> the cities that I have visited, all my ancestors." >> J.L.Borges >> ________________________________________________ >> Lista de discussões ANPPOM >> http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l >> ________________________________________________ >> >> >> ________________________________________________ >> Lista de discussões ANPPOM >> http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l >> ________________________________________________ >> > > > > -- > Son Melo > -- > Doutorando em Música - Composição - UFBA > son.bass em gmail.com > www.sonmelo.com > www.myspace.com/sonmelo > > ________________________________________________ > Lista de discussões ANPPOM > http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l > ________________________________________________ > -- Acácio T. C. Piedade Departamento de Música / PPGMUS Centro de Artes - Universidade do Estado de Santa Catarina Av. Madre Benvenuta 1907 88035-001 Florianópolis, S.C. http://www.ceart.udesc.br tel: 00 55 48 3321-8300, 8335, 8347 CV Lattes: http://lattes.cnpq.br/2562406335360502 -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From edgberg em terra.com.br Wed Mar 27 10:16:22 2013 From: edgberg em terra.com.br (edgberg em terra.com.br) Date: Wed, 27 Mar 2013 13:16:22 +0000 Subject: [ANPPOM-Lista] =?utf-8?q?Bacharel_em_Ci=C3=AAncias_Musicais_-_UFP?= =?utf-8?q?el?= Message-ID: <50145.1364390182@terra.com.br> Caros, Junto-me ao James na comemoração da conquista da Carolina Ferreira. Mas aproveito para "questionar a questão" do Daniel Lemos Cerqueira: qual a razão para o Bacharelado em Ciências Musicais substituir os demais bacharelados em música? Como professor da UFPel, posso dizer que conheço um pouco a universidade brasileira e não vejo a menor probabilidade desse tipo de atitude ocorrer. Lamento, mas trata-se de uma questão sem razão de ser. Abraços cordiais Luiz Guilherme Duro Goldberg Professor do Bacharelado em Ciências Musicais Centro de Artes - UFPel On Ter 26/03/13 09:21 , Son Melo son.bass em gmail.com sent: Parabéns a Jaime e a UFPel. Congratulações. Abraços SM 2013/3/25 Daniel Lemos Prezado, Parabenizo a conquista da aluna Carolina Ferreira e do Curso de Música da UFPel. Certamente é um grande momento de conquista pessoal. Mas uma questão me preocupa. E muito. Será que o curso de Bacharelado em "Ciências Musicais" substituirá, aos poucos, os cursos de Bacharelado em Canto, Instrumento, Composição e Regência? Conhecendo a Universidade brasileira, isso não seria apenas possível, mas bem provável. Deixo a questão no ar... Daniel Lemos Cerqueira Coordenador do Curso de Música Coordenador do PIBID de Artes Chefe Interino do Departamento de Artes Membro da COPEVE Universidade Federal do Maranhão(UFMA) http://musica.ufma.br [1] [2] --- Em DOM, 24/3/13, JAMES CORREA __ escreveu: De: James Correa Assunto: [ANPPOM-Lista] Bacharel em Ciências Musicais - UFPel Para: anppom-l em iar.unicamp.br Data: Domingo, 24 de Março de 2013, 23:39 Caros Colegas, Gostaria de dividir essa notícia: Sexta-feira passada, dia 22 de março, nossa aluna Carolina Ferreira foi aprovada na defesa de seu TCC "A Música em 140 Caracteres: um estudo de recepção do programa #thevoicebr na rede social twitter.", tornando-se a primeira bacharel em Ciências Musicais do Brasil. Um abraço, James -- -- ====================================== James Correa Compositor - violonista -sound designer Professor de Composição - Computação Musical Coordenador do Laboratório de Composição Coordenador do Bacharelado em Música NuMC - Centro de Artes - UFPel www.jamescorrea.org [3] ====================================== "I am not sure that I exist, actually. I am all the writers that I have read, all the people that I have met, all the women that I have loved; all the cities that I have visited, all my ancestors." J.L.Borges ________________________________________________ Lista de discussões ANPPOM http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l [4] ________________________________________________ ________________________________________________ Lista de discussões ANPPOM http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l [5] ________________________________________________ -- Son Melo-- Doutorando em Música - Composição - UFBA son.bass em gmail.com www.sonmelo.com [6] www.myspace.com/sonmelo [7] -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From cpalombini em gmail.com Wed Mar 27 10:54:51 2013 From: cpalombini em gmail.com (Carlos Palombini) Date: Wed, 27 Mar 2013 10:54:51 -0300 Subject: [ANPPOM-Lista] =?iso-8859-1?q?diretrizes_para_cita=E7=E3o_audiovi?= =?iso-8859-1?q?sual?= Message-ID: New Audiovisual citation guidelines were published today by the British Universities Film & Video Council (BUFVC). The guidelines cover film; television programmes; radio programmes; audio recordings; DVD extras; clips; trailers; adverts; idents; non broadcast, amateur and archive material; podcasts; vodcasts and games. >From the BUFVC presss release http://bufvc.ac.uk/2013/03/27/audiovisual-citation-guidelines-launched-today < http://bufvc.ac.uk/2013/03/27/audiovisual-citation-guidelines-launched-today> : In the era of YouTube, podcasts and vidcasts new pioneering guidelines, launched today, will be crucial for students, researchers and academics when they cite moving image and sound sources, or provide advice on referencing them. The British Universities Film & Video Council?s (BUFVC) guidelines respond to the 2011 Jisc report, Film and Sound in Higher and Further Education: A Progress Report with Ten Strategic Recommendations. The report found that despite the exponential increase in the use of audiovisual material in teaching, learning and research in higher and further education, existing guidelines for the referencing of moving image and sound are often insufficient as they are based on standards developed for the written word. This has the effect of discouraging the citing of moving image and sound, as well as creating barriers in its discovery, use and reuse. Professor John Ellis, professor of media arts, University of London: ?Citation exists so that youcan find the source of any quotation. The rules have long since been worked out for print sources. However, for moving image and sound, no one quite knows what to do, so references are usually imprecise and sometimes left out completely. This guide now makes it possible for any writer (even a student) to lead their readers to the exact audiovisual source they are discussing. It might seem a simple problem to solve, until you realise that there are a multitude of different types of audiovisual source!? The guidelines can be downloaded from http://bufvc.ac.uk/avcitation/guidelines ------------------------------ ------------ Richard Ranft Head of Sound and Vision, The British Library, 96 Euston Road, London NWI 2DB, UK. email: richard.ranft em bl.uk www.bl.uk/soundarchive carlos palombini ufmg.academia.edu/CarlosPalombini -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From edwin.pitre em gmail.com Wed Mar 27 11:34:06 2013 From: edwin.pitre em gmail.com (=?ISO-8859-1?Q?Edwin_Ricardo_Pitre_V=E1squez?=) Date: Wed, 27 Mar 2013 11:34:06 -0300 Subject: [ANPPOM-Lista] =?iso-8859-1?q?Doutorado_em_M=FAsica_-_PPGM/UFPB?= In-Reply-To: <514ce5a61e6a7_101f9fa13c360@a4-weasel7.tmail> References: <514ce5a61e6a7_101f9fa13c360@a4-weasel7.tmail> Message-ID: Parabéns a todos envolvidos no Pós-Graduação em Música (PPGM) da UFPB. Vida longa ao Curso. Abraço -- -- Prof. Dr. Edwin Pitre Vásquez Vice-Coordenador do Curso de Música no DeARtes/UFPR. Departamento de Artes Universidade Federal do Paraná Rua Cel. Dulcídio, 638 Curitiba - PR CEP 80420-170 Brasil (5541) 9684-6444 Curitiba Em 22 de março de 2013 20:13, Luis Ricardo escreveu: > Prezados colegas, > > Estão abertas as *inscrições para o Curso de Doutorado em Música* do > Programa de Pós-Graduação em Música (PPGM) da UFPB, edital anexo. O PPGM, > que oferece Mestrado em Música desde 2004, passa a oferecer, a partir > deste ano, também o Curso de Doutorado. O Programa tem conceito 04 na CAPES > e oferece vagas para as áreas de Composição e Interpretação Musical > (violoncelo e piano), Musicologia/Etnomusicologia, e Educação Musical. O > período de inscrições é de *20 a 31 de maio de 2013*. > > Mais informações: www.ccta.ufpb.br/ppgm > > Atenciosamente, > > Luis Ricardo Silva Queiroz > > Coordenador do PPGM/UFPB > > ________________________________________________ > Lista de discussões ANPPOM > http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l > ________________________________________________ > -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From mulhoa em unirio.br Wed Mar 27 13:49:27 2013 From: mulhoa em unirio.br (=?ISO-8859-1?Q?Martha_Ulh=F4a?=) Date: Wed, 27 Mar 2013 13:49:27 -0300 Subject: [ANPPOM-Lista] Fwd: New Audiovisual citation guidelines from the British Universities Film & Video Council (BUFVC). In-Reply-To: References: Message-ID: ---------- Forwarded message ---------- From: Simon Zagorski-Thomas Date: 2013/3/27 Subject: New Audiovisual citation guidelines from the British Universities Film & Video Council (BUFVC). To: ASARP em jiscmail.ac.uk New Audiovisual citation guidelines were published today by the British Universities Film & Video Council (BUFVC). The guidelines cover film; television programmes; radio programmes; audio recordings; DVD extras; clips; trailers; adverts; idents; non broadcast, amateur and archive material; podcasts; vodcasts and games. >From the BUFVC presss release * http://bufvc.ac.uk/2013/03/27/audiovisual-citation-guidelines-launched-today * : In the era of YouTube, podcasts and vidcasts new pioneering guidelines, launched today, will be crucial for students, researchers and academics when they cite moving image and sound sources, or provide advice on referencing them. The British Universities Film & Video Council?s (BUFVC) guidelines respond to the 2011 Jisc report, *Film and Sound in Higher and Further Education: A Progress Report with Ten Strategic Recommendations.* The report found that despite the exponential increase in the use of audiovisual material in teaching, learning and research in higher and further education, existing guidelines for the referencing of moving image and sound are often insufficient as they are based on standards developed for the written word. This has the effect of discouraging the citing of moving image and sound, as well as creating barriers in its discovery, use and reuse. Professor John Ellis, professor of media arts, University of London: ?Citation exists so that youcan find the source of any quotation. The rules have long since been worked out for print sources. However, for moving image and sound, no one quite knows what to do, so references are usually imprecise and sometimes left out completely. This guide now makes it possible for any writer (even a student) to lead their readers to the exact audiovisual source they are discussing. It might seem a simple problem to solve, until you realise that there are a multitude of different types of audiovisual source!? The guidelines can be downloaded from *http://bufvc.ac.uk/avcitation/guidelines* ------------------------------------------ Richard Ranft Head of Sound and Vision, The British Library, 96 Euston Road, London NWI 2DB, UK. email: richard.ranft em bl.uk voice: +44 (0)20-7412-7424 fax: +44 (0)20-7412-7441 *www.bl.uk/soundarchive* ------------------------------------------- -- Martha Tupinambá de Ulhôa Instituto Villa Lobos - PPGM - UNIRIO IASPM - Executive Chair (2011-2013) http://www.iaspm.net/proceedings/index.php/iaspm2013/IASPM17th http://lattes.cnpq.br/5378800627543781 -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From paulinyi em yahoo.com Wed Mar 27 16:31:36 2013 From: paulinyi em yahoo.com (Zoltan Paulinyi) Date: Wed, 27 Mar 2013 12:31:36 -0700 (PDT) Subject: [ANPPOM-Lista] Fw: Vocal Futures Research Assistant In-Reply-To: <0400465768139490.WA.valerie.jamessas.ac.uk@www.jiscmail.ac.uk> References: <0400465768139490.WA.valerie.jamessas.ac.uk@www.jiscmail.ac.uk> Message-ID: <1364412696.30676.YahooMailNeo@web161506.mail.bf1.yahoo.com> ----- Forwarded Message ----- From: Valerie James To: MUSIC-TRAINING em JISCMAIL.AC.UK Sent: Wednesday, March 27, 2013 2:09 PM Subject: Vocal Futures Research Assistant Sent on behalf of Professor John Sloboda I am circulating a call for expressions of interest in a 15 month part-time (paid) research assistant post. To undertake data-gathering, analysis and report-writing activities in connection with the impact on 300 young people participating in an audience development project titled Vocal Futures. Please find attached information on the project and the research assistant post. Please do forward this on to anyone that you think may find this of interest. Yours sincerely, Professor John Sloboda Research Professor Guildhall School of Music & Drama -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo não-texto foi limpo... Nome: VOCAL Tipo: application/pdf Tamanho: 685892 bytes Descrição: não disponível URL: From danielquaranta em gmail.com Wed Mar 27 20:08:15 2013 From: danielquaranta em gmail.com (daniel quaranta) Date: Wed, 27 Mar 2013 20:08:15 -0300 Subject: [ANPPOM-Lista] EIMAS 2013 - Chamada de Trabalhos. Message-ID: * Divulgamos a chamada de trabalhos para o Eimas 2013. Esse ano contaremos com a presença dos seguintes convidados: Nicholas Collin, Mario Mary, Stephan Kohmann, Eva Zollner e Raquel Stolfi. Agradecemos ampla divulgação. Daniel Quaranta e Alexandre Fenerich. EIMAS 2013* English bellow *18 a 20 de Setembro,* *Universidade Federal de Juiz de Fora (MG)* * * *INSCRIÇÃO DE APRESENTAÇÃO ORAL/ARTIGO : *Queira submeter sua apresentação oral/artigo, seguindo as normas de publicação da Revista do Eimas ( http://www.ufjf.br/anais_eimas/normas-de-publicacao/), ao endereço* eimas.paper em gmail.com * Apresentações orais não devem ultrapassar 30 min. O uso de recursos visuais (como Powerpoint) é altamente recomendável, dada a heterogeneidade do público do Eimas. *INSCRIÇÃO DE OBRA MUSICAL PARA PERFORMANCE : *Queira submeter sua proposta de performance (instrumental, eletrônica, mista, interativa), contendo instruções detalhadas e um link externo para um arquivo sonoro de sua obra, ao endereço *eimas.musica em gmail.com* Performances não devem ultrapassar 10 min. O EIMAS fornecerá laptop e sistema de som até 4 canais. O EIMAS não fornecerá intérpretes para obras instrumentais. *PRAZO DE* *INSCRIÇÃO: até 15 de julho de 2013* *DIVULGA**ÇÃO DOS RESULTADOS: até 30 de julho de 2013 * *** *EIMAS 2013* *September 18-20,* *Universidade Federal de Juiz de Fora (MG, Brazil)* * * *ORAL PRESENTATION/PAPER SUBMISSION : *Please submit your paper to * eimas.paper em gmail.com* according to Eimas Review Guidelines ( http://www.ufjf.br/anais_eimas/normas-de-publicacao/). Oral presentations should not exceed 30 min. The use of visual devices (such as Powerpoint) in your presentation is strongly advised, given the multicultural profile of Eimas audience. *MUSIC SUBMISSION : *Please submit your performance proposal (instrumental, electronic, mixed, interactive) containing detailed performance instructions and an external link to a soundfile of your work to * eimas.musica em gmail.com*. Performances should not exceed 10 min. Eimas will supply laptop and 4-channel sound system. Please notice that Eimas is currently unable to supply performers for submitted works. *DEADLINE SUBMISSION:* *July 15, 2013* *NOTIFICATION OF ACCEPTANCE: **July 30, 2013* -- ?????????????????????????????????????????????? Dr. Daniel Quaranta Universidade Federal de Juiz de Fora - MG http://www.ufjf.br/anais_eimas/ ISSN: 2236-8353 www.rem.ufpr.br ISSN 1415-953 http://www.ufjf.br/tecartes http://www.ufjf.br/eimas/ http://ouvindonopatio.podomatic.com http://soundcloud.com/danielquaranta/ http://www.bienalmercosul.art.br/7bienalmercosul/pt-br/ao-redor-de-433 -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From musicoyargentino em gmail.com Wed Mar 27 20:22:59 2013 From: musicoyargentino em gmail.com (=?UTF-8?Q?Dami=C3=A1n_Keller?=) Date: Wed, 27 Mar 2013 19:22:59 -0400 Subject: [ANPPOM-Lista] =?utf-8?q?Bacharel_em_Ci=C3=AAncias_Musicais_-_UFP?= =?utf-8?q?el?= Message-ID: Oi James, O tema é interessante. Sugiro submeter uma versão resumida para o IV UbiMus, que será perto de vocês. IV UbiMus http://compmus.ime.usp.br/ubimus/ Abraço, Damián Dr. Damián Keller | ccrma.stanford.edu/~dkeller NAP | sites.google.com/site/napmusica > Assunto: [ANPPOM-Lista] Bacharel em Ciências Musicais - UFPel > Para: anppom-l em iar.unicamp.br > Data: Domingo, 24 de Março de 2013, 23:39 > > > Caros Colegas, > > Gostaria de dividir essa notícia: > > Sexta-feira passada, dia 22 de março, nossa aluna Carolina Ferreira foi > aprovada na defesa de seu TCC "A Música em 140 Caracteres: um estudo de > recepção do programa #thevoicebr na rede social twitter.", tornando-se a > primeira bacharel em Ciências Musicais do Brasil. > > Um abraço, > > James -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo não-texto foi limpo... Nome: CFP_UbiMus4_POA.pdf Tipo: application/pdf Tamanho: 145814 bytes Descrição: não disponível URL: From guilhermebertissolo em gmail.com Wed Mar 27 20:59:18 2013 From: guilhermebertissolo em gmail.com (Guilherme Bertissolo) Date: Wed, 27 Mar 2013 20:59:18 -0300 Subject: [ANPPOM-Lista] Orquestra Fundarte seleciona violinista In-Reply-To: References: Message-ID: A quem possa interessar. Att, Guilherme ---------- Mensagem encaminhada ---------- De: Extensão em Música UFRGS Data: 27 de março de 2013 17:49 Assunto: [Extmusica-l] Orquestra Fundarte seleciona violinista Para: listaextensao Orquestra Fundarte seleciona violinista Estão abertas, até o próximo dia oito de abril, as inscrições gratuitas para a audição que selecionará violinista para integrar o elenco de músicos da Orquestra de Câmara Fundarte. A audição será realizada no dia nove de abril, às 14 horas, no Instituto Goethe de Porto Alegre, Rua 24 de Outubro, 112, bairro Moinhos de Vento. Repertório da audição Um movimento de uma peça solo de Bach, 1º movimento de um concerto clássico ou romântico, devendo ser executado com acompanhamento de piano. Repertório orquestral - Tchakovsky, Serenata, Op. 48- 1º, 2º e 4º movimentos, Villa-Lobos Bachianas Brasileiras nº 9 ? fuga, Piazzolla Fear, Fuga y Mistério, La Muerte Del Angel, Violentango Leitura à primeira vista. Violino Um movimento de uma peça solo de Bach; Primeiro movimento de um concerto clássico ou romântico, devendo ser executado com acompanhamento de piano. Repertório orquestral (partes de primeiro violino) Tchaikovsky Serenata, Op. 48 Primeiro Movimento (Allegro moderato) Segundo Movimento (Valsa) Quarto Movimento (Allegro con spirito) Villa-Lobos Bachianas Brasileiras nº 9 Fuga Piazzolla Fear (arranjo: Vagner Cunha) Fuga y Mistério (arranjo: José Bragato) La Muerte Del Angel (arranjo: José Bragato) Violentango (arranjo: Vagner Cunha) Leitura à primeira vista O pianista acompanhador será de responsabilidade dos candidatos. Em caso de dificuldades, o material poderá ser solicitado para o arquivista da Orquestra de Câmara Fundarte, Fabiano Bonella, via e-mail: fabianobonella em gmail.com Informações e inscrições Telefones: (51) 3632.1134/8131.1516 E-mail: tcardona em terra.com.br Assessoria de Imprensa Dinorah Araújo Jornalista ? MTb 5704 Telefones: (51) 3311.6677 e 9964.5492 E-mail: dinorah em cpovo.net Skype: mdatuar _______________________________________________ Extmusica-l mailing list Extmusica-l em ufrgs.br https://grupos.ufrgs.br/mailman/listinfo/extmusica-l -- Guilherme Compositor guilhermebertissolo.wordpress.com From m_swolff em hotmail.com Thu Mar 28 19:34:31 2013 From: m_swolff em hotmail.com (Marcus S. Wolff) Date: Thu, 28 Mar 2013 22:34:31 +0000 Subject: [ANPPOM-Lista] =?windows-1252?q?=5Betnomusicologiabr=5D_Re=3A__Do?= =?windows-1252?q?utorado_em_M=FAsica_-_PPGM/UFPB?= In-Reply-To: References: <514ce5a61e6a7_101f9fa13c360@a4-weasel7.tmail>, Message-ID: Parabéns aos colegas envolvidos no projeto!Que o PPGM da UFPB seja formador de pesquisadores e professores engajados na luta pela transformação social e no desenvolvimento das humanidades no país. abraços,Marcus. Marcus S. WolffDoutor em Comunicação e Semiótica (PUC/SP)Mestre em História da Cultura (PUC/RJ)Prof. das faculdades de Música, Comunicação e Pedagogiada Universidade Candido Mendes, Nova Friburgo - RJ Em 22 de março de 2013 20:13, Luis Ricardo escreveu: Prezados colegas, Estão abertas as inscrições para o Curso de Doutorado em Música do Programa de Pós-Graduação em Música (PPGM) da UFPB, edital anexo. O PPGM, que oferece Mestrado em Música desde 2004, passa a oferecer, a partir deste ano, também o Curso de Doutorado. O Programa tem conceito 04 na CAPES e oferece vagas para as áreas de Composição e Interpretação Musical (violoncelo e piano), Musicologia/Etnomusicologia, e Educação Musical. O período de inscrições é de 20 a 31 de maio de 2013. Mais informações: www.ccta.ufpb.br/ppgm Atenciosamente, Luis Ricardo Silva Queiroz Coordenador do PPGM/UFPB ________________________________________________ Lista de discussões ANPPOM http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l ________________________________________________ __._,_.___ | através de email | Responder através da web | Adicionar um novo tópico Mensagens neste tópico (5) Atividade nos últimos dias: Visite seu Grupo ABET (Associação Brasileira de Etnomusicologia) Utilize também o sítio do grupo: http://www.abetmusica.org.br Informações, inscrições e mensagens anteriores, além de outras informações sobre esta lista de discussões, no sítio http://br.groups.yahoo.com/group/etnomusicologiabr/ A inscrição também pode ser feita enviando um emeio em branco para: etnomusicologiabr-subscribe em yahoogrupos.com.br Para enviar mensagem ao grupo utilize: etnomusicologiabr em yahoogrupos.com.br O cancelamento é automático, basta enviar um emeio em branco para: etnomusicologiabr-unsubscribe em yahoogrupos.com.br Se não conseguir cancelar a inscrição informe à moderação enviando um emeio para: etnomusicologiabr-owner em yahoogrupos.com.br OBS: Se você tiver mais de um emeio, ao enviar, utilize como emissor, o emeio com o qual está inscrito no grupo. Se utilizar um endereço diferente o sítio não reconhecerá a operação. Contato com a moderação: etnomusicologiabr-owner em yahoogrupos.com.br Associação Brasileira de Etnomusicologia COMPORTAMENTO São bem-vindos: dicas de livros, textos, sítios, cursos, palestras, seminários etc, referentes ao tema. Não são bem-vindas e podem ocasionar a exclusão do emitente, o envio de mensagens que não correspondam ao objetivo do grupo, assim como termos ofensivos. FUNCIONAMENTO A rede é moderada. As mensagens fora do foco (puramente pessoais, agressões, fofocas), repetidas, com HTML e assuntos relacionados a administração da rede não são liberadas. Os participantes são leitores, correspondentes, comentaristas, articulistas, divulgadores e etc. Tem participantes de várias partes do Brasil e do exterior. A rede não tem HTML nem anexos, as mensagens são leves e sem vírus. Trocar para: Só Texto, Resenha Diária ? Sair do grupo ? Termos de uso . __,_._,___ -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From dal_lemos em yahoo.com.br Fri Mar 29 00:27:24 2013 From: dal_lemos em yahoo.com.br (Daniel Lemos) Date: Thu, 28 Mar 2013 20:27:24 -0700 (PDT) Subject: [ANPPOM-Lista] =?iso-8859-1?q?Bacharel_em_Ci=EAncias_Musicais_-_U?= =?iso-8859-1?q?FPel?= In-Reply-To: <50145.1364390182@terra.com.br> Message-ID: <1364527644.76125.YahooMailClassic@web140906.mail.bf1.yahoo.com> Prezados, Fico feliz em ouvir o comentário do prof. Luiz Goldberg. Quis levantar o assunto para ver os posicionamentos, já que observamos tantas críticas aos bacharelados "tradicionais". Viva a diversidade! Abraço, Daniel Lemos Cerqueira Universidade Federal do Maranhão (UFMA) http://musica.ufma.br --- Em qua, 27/3/13, edgberg em terra.com.br escreveu: De: edgberg em terra.com.br Assunto: Re: [ANPPOM-Lista] Bacharel em Ciências Musicais - UFPel Para: anppom-l em iar.unicamp.br Data: Quarta-feira, 27 de Março de 2013, 10:16 Caros, Junto-me ao James na comemoração da conquista da Carolina Ferreira. Mas aproveito para "questionar a questão" do Daniel Lemos Cerqueira: qual a razão para o Bacharelado em Ciências Musicais substituir os demais bacharelados em música? Como professor da UFPel, posso dizer que conheço um pouco a universidade brasileira e não vejo a menor probabilidade desse tipo de atitude ocorrer. Lamento, mas trata-se de uma questão sem razão de ser. Abraços cordiais #yiv883928161 BODY {font-family:Arial, Helvetica, sans-serif;font-size:12px;} Luiz Guilherme Duro Goldberg Professor do Bacharelado em Ciências Musicais Centro de Artes - UFPel On Ter 26/03/13 09:21 , Son Melo son.bass em gmail.com sent: Parabéns a Jaime e a UFPel. Congratulações.  Abraços SM 2013/3/25 Daniel Lemos Prezado, Parabenizo a conquista da aluna Carolina Ferreira e do Curso de Música da UFPel. Certamente é um grande momento de conquista pessoal. Mas uma questão me preocupa. E muito. Será que o curso de Bacharelado em "Ciências Musicais" substituirá, aos poucos, os cursos de Bacharelado em Canto, Instrumento, Composição e Regência? Conhecendo a Universidade brasileira, isso não seria apenas possível, mas bem provável. Deixo a questão no ar... Daniel Lemos Cerqueira Coordenador do Curso de Música Coordenador do PIBID de Artes Chefe Interino do Departamento de Artes Membro da COPEVE Universidade Federal do Maranhão(UFMA) http://musica.ufma.br --- Em dom, 24/3/13, James Correa escreveu: De: James Correa Assunto: [ANPPOM-Lista] Bacharel em Ciências Musicais - UFPel Para: anppom-l em iar.unicamp.br Data: Domingo, 24 de Março de 2013, 23:39 Caros Colegas, Gostaria de dividir essa notícia: Sexta-feira passada, dia 22 de março, nossa aluna Carolina Ferreira foi aprovada na defesa de seu TCC "A Música em 140 Caracteres: um estudo de recepção do programa #thevoicebr na rede social twitter.", tornando-se a primeira bacharel em Ciências Musicais do Brasil. Um abraço, James -- -- ====================================== James Correa Compositor - violonista -sound designer Professor de Composição - Computação Musical Coordenador do Laboratório de Composição Coordenador do Bacharelado em Música NuMC - Centro de Artes - UFPel www.jamescorrea.org ====================================== "I am not sure that I exist, actually. I am all the writers that I  have read, all the people that I have met, all the women that I have  loved; all the cities that I have visited, all my ancestors." J.L.Borges ________________________________________________ Lista de discussões ANPPOM http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l ________________________________________________ ________________________________________________ Lista de discussões ANPPOM http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l ________________________________________________ -- Son Melo-- Doutorando em Música - Composição - UFBA son.bass em gmail.com www.sonmelo.com www.myspace.com/sonmelo -----Anexo incorporado----- ________________________________________________ Lista de discussões ANPPOM http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l ________________________________________________ -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From soniaraybrasil em gmail.com Sat Mar 30 10:20:49 2013 From: soniaraybrasil em gmail.com (Sonia Ray) Date: Sat, 30 Mar 2013 10:20:49 -0300 Subject: [ANPPOM-Lista] Coleta Projeto Universal - Sonia Ray (Etapa SP) Message-ID: Caros colegas pesquisadores e estudantes da área de Performance Musical, Estou vistando as IES com graduação e Pós em Música para fins de realizar uma coleta de dados para o meu projeto de pesquisa (resumo anexo). Trata-se de uma consulta sobre "estresse e ansiedade" na área de performance (instrumentistas, cantores e regentes) com professores, alunos ou técnicos. O tempo de resposta é de aproximadamente 15 minutos por pessoa e pode ser feito em grupos. Peço sua colaboração nesta etapa "paulista" do projeto visitando a sala de coletas nos dias e horários abaixo e repassando a informação para seus colegas e alunos. Novas datas e locais serão divulgados oportunamente. Abraço, Sonia Ray (e equipe de pesquisadores do projeto) *Departamento de Música da UNESP* *Sala da Congregação* Segunda, dia 1 das 14h00 as 19h00 Terça, dia 2 das 13h30 as 18h30 *Departamento de Música** da ECA-USP*** *Sala 3A* Quarta, dia 3 das 9h30 as 17h00 Quinta, dia 4 das 9h30 as 11h00 (se necessário) *Departamento de Música da UNICAMP* *Sala da Chefia do Departamento* Quinta, dia 4 das 15h30 as 19h00 Sexta, dia 5 das 10h00 as 17h00 -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo não-texto foi limpo... Nome: Banner Universal 1.pdf Tipo: application/pdf Tamanho: 846245 bytes Descrição: não disponível URL: -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo não-texto foi limpo... Nome: Banner Universal 3.pdf Tipo: application/pdf Tamanho: 820956 bytes Descrição: não disponível URL: From mulhoa em unirio.br Sun Mar 31 16:49:22 2013 From: mulhoa em unirio.br (=?ISO-8859-1?Q?Martha_Ulh=F4a?=) Date: Sun, 31 Mar 2013 16:49:22 -0300 Subject: [ANPPOM-Lista] Ecomusicologies 2013: Ecosystems and Ecocriticism - option to participate via the Internet. Message-ID: Ecomusicologies 2013: Ecosystems and Ecocriticism Friday 22 November Queensland Conservatorium, Griffith University, Brisbane, Australia We are pleased to announce the call for papers for the Ecomusicologies 2013 conference, ?Ecosystems and Ecocriticism? to be held in conjunction with the 5th International Music Council World Forum on Music at the Queensland Conservatorium, Griffith University, Brisbane, Australia. The conference facilities will provide for virtual involvement; if you would like to participate in the conference but cannot be in Brisbane, or would prefer not to travel for ecological or other reasons, you will have the option to participate as presenter or audience member via the Internet. The Ecomusicologies 2013 conference will be positioned as a featured event within the IMC World Forum, aiming to attract the interest of scholars, musicians, composers and others who may not have yet had an opportunity to engage with this emerging field of critical enquiry. The theme of the IMC World Forum, ?Sustaining Music, Engaging Communities? aligns with the aims and objectives of many scholars in the field of ecomusicology. For a detailed description of the aims, objectives and conceptual parameters of ecomusicology, please see www.ecomusicology.info; the conference website is www.ecomusicologies.org. The conference theme ?Ecosystems and Ecocriticism? is intended as a starting point for discussions about music in the context of different kinds of ecosystems and critical contexts, but is not prescriptive: papers discussing any combination of music/sound, culture/society and nature/environment are welcomed. While the term ?ecosystem? is borrowed from other fields, it can be understood in the musical context as referring to the natural, social, physical, conceptual and built environments surrounding musicians and their works. Ecocriticism is a term with a longer trajectory in the Arts and Humanities, especially in relation to literary studies, concerning the critical examination of environmental matters in relation to creative artistic works. Presentations should follow the standard format of 20 minutes + 10 minutes discussion, unless proposed as part of a panel (of three or four papers). All submissions will be blind peer-reviewed by the conference committee prior to acceptance. Please provide your submission as a Word document, using your surname as the document title (e.g. Smith.doc), with the following information in this order: Name (as you would like it to appear in conference materials): Institution (if applicable): Email contact: Telephone contact: Organisational affiliation (eg. IMS, SEM, AMS, if applicable): Panel title and organiser (if proposed as part of a panel; note that all abstracts will be evaluated individually): Paper title: Abstract (maximum 300 words, no citations): Ecomusicologies 2013 participants are also welcome to register for the wider IMC World Forum program, which will run from 21-24 November. Further information about this program is available at www.imc-cim.org. Detailed information about registration and other related matters will be circulated in May. The deadline for abstracts is Friday 19 April 2013. Please send your submission directly to Dan Bendrups at d.bendrups em griffith.edu.au with ?Ecomusicologies 2013? in the subject line. -- Martha Tupinambá de Ulhôa Instituto Villa Lobos - PPGM - UNIRIO IASPM - Executive Chair (2011-2013) http://www.iaspm.net/proceedings/index.php/iaspm2013/IASPM17th http://lattes.cnpq.br/5378800627543781 -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From antunes em unb.br Sun Mar 31 21:34:15 2013 From: antunes em unb.br (Jorge Antunes) Date: Sun, 31 Mar 2013 21:34:15 -0300 Subject: [ANPPOM-Lista] OLGA Message-ID: A EDITORA DA UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA PUBLICOU O CD (triplo) E O DVD (duplo) DA ÓPERA OLGA. Eles estão à venda na Loja da Editora da UnB, no Câmpus Darcy Ribeiro da Universidade de Brasília, e na Loja Clássicos de São Paulo: http://www.lo jaclassicos.com.br/respbusca.asp?procura=jorge+antunes&tipo&imageField.x=5&imageField.y=7 Quem quiser assistir ao vídeo com altíssima qualidade deve comprá-lo. Tem legenda em 5 línguas (português, espanhol, inglês, francês e alemão). Altíssima qualidade: imagens captadas com 6 câmeras, registro sonoro de 60 microfones. Áudio Dolby 2.0 e 5.1. Mas você pode assistir com legendas em português, de graça, com a qualidade youtube: 1º Ato: http://www.youtube.com/watch?v=lOHQRjeWjRY 2º Ato: http://www.youtube.com/watch?v=cyqSlBTm52o 3º Ato: http://www.youtube.com/watch?v=txEYvB8paMc -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: