[ANPPOM-Lista] Sismologia Estelar

Alexandre Torres Porres porres em gmail.com
Ter Mar 5 11:44:45 BRT 2013


Olá, a maré, dentre outras coisas, é influenciada por um efeito da
gravidade da Lua, que puxa a água pra lá e pra cá, mas em si não é uma
"onda". E as ondas do mar são bem diferentes de ondas sonoras também. Por
fim, não vejo como a gravidade pode influenciar a atmosfera para gerar
ondas sonoras.

Em 5 de março de 2013 06:59, Tuti Fornari <tutifornari em gmail.com> escreveu:

> Eu havia pensado na influência da gravidade de outros corpos celestes que
> pudessem eventualmente gerar ondas longitudinais na atmosfera similares ao
> som. Por exemplo, as marés (dos oceanos e da atmosfera), q são ocasionadas
> pela gravidade da lua e do sol, sao tb ondas longitudinais, mas q ocorrem
> em frequencia muito baixa, em periodos de 24h. Minha pergunta é: será q um
> corpo celeste, como aquele buraco negro encontrado, em rotacao a cerca de
> 1KHz, nao poderia, em teoria, gerar ondas longitudinais proporcionais a
> esta frequencia?
>
>
> _______
> JoseFornari(Tuti)
> NICS-UNICAMP
> email: tutifornari em gmail.com
> cel:11-9-8318-8778
> www.sites.google.com/site/tutifornari
>
> Em Mar 4, 2013, às 22:50, Ale Fenerich <fenerich em gmail.com> escreveu:
>
> "Luciano" dixit:
>
> "som não se propaga no vácuo! O que isso teria a ver com pesquisa em
> música?"
>
> bem, aquilo que voce lê numa partitura tambem nao sao sons, mas formas
> gráficas lidas pelos seus olhos. é preciso que você as codifique em gestos,
> que por sua vez (em contato com um instrumento ou com sua glote) engendram
> sons...
>
> pode-se codificar qualquer coisa em sons, ondas eletromagnéticas ou as
> irregularidades de uma folha de papel. No Ocidente, tem-se feito isso há
> pelo menos 10 séculos.
>
>
>
> Em 4 de março de 2013 15:23, Luciano César <lucianocesar78 em yahoo.com.br>escreveu:
>
>> Gente, pelo amor de Deus, som não se propaga no vácuo! O que isso teria a
>> ver com pesquisa em música?
>>
>> Abraço!
>> Luciano
>>
>> Em 01/03/2013, às 15:47, Alexandre Torres Porres <porres em gmail.com>
>> escreveu:
>>
>> > pelo jeito, o tema da sismologia estelar é outro, .... é a conversao da
>> luz em som
>>
>> Não é bem isso, estuda-se os efeitos de abalos sísmicos na luminosidade
>> da estrela e só. Dentre os tipos de ondas sísmicas, pelo menos uma delas
>> equivale ao som por ser da mesma natureza (uma onda mecânica longitudinal
>> que percorre e depende de um meio de propagação, ou seja, não viaja pelo
>> vácuo). A única coisa mais próxima de "som" nisso tudo aí é simplesmente
>> isso.
>>
>> Converter luz em som é algo que não é realmente necessário, é só algo
>> feito pra analisar os dados.
>>
>> > Como seria feita a conversao de luz em som?
>>
>> No meio físico, impossível, não ocorre. Já no mundo digital é tudo a
>> mesma coisa! Uma onda de luz ou sonora, quando "gravada" e  digitalizada,
>> vira uma sequência de números com uma resolução em bits. Converter pra som
>> é só uma conversão arbitrária de registro. E como eu disse, usar
>> aplicativos de DSP de áudio para análise de frequências e tudo mais é mais
>> fácil porque é algo que está na mão.
>>
>> Fica ainda a entender como diabos aquele buraco negro fez um "som" que
>> seria Bb 57 oitavas abaixo do Bb mais grave do piano. Parece que, por ele
>> estar entre um cluster de gás, sua oscilação conseguiu perturbar o meio
>> gasoso.
>>
>> Mas tem a pesquisadora da palestra do TED que fala em ondas
>> gravitacionais, que "seriam som", e que buracos negros emitem isso. Bom,
>> vou ver esse outro artigo que você passou e estudar mais disso. É algo que
>> me parece estranho, mas é interessante entender a fundo. Caso isso exista
>> mesmo, estamos abrindo um novo ramo na física, o da "Acústica no Espaço
>> Sideral". Mannis, será que poderia nos orientar nessa nova área? :)
>>
>> Abração
>>
>>
>>
>> Em 1 de março de 2013 14:38, Tuti Fornari <tutifornari em gmail.com>escreveu:
>>
>>> Então, o q me interessou da questão foi o fato da possível conversão das
>>> variações do spacetime tranformarem-se diretamente (sem mudancas de escala)
>>> em compressoes e expansoes do ar, q poderiam ser escutadas como som (pelo
>>> menos, foi o q entendi do artigo), mas pelo jeito, o tema da sismologia
>>> estelar é outro, .... é a conversao da luz em som. Sendo assim, a princípio
>>> nao se trata de uma conversao direta. A luz visível ocorre entre
>>> 400.000.000.000.000 e 750.000.000.000.000 Hz. O som audível ocorre entre 20
>>> e 20.000 Hz. Enxergamos quase que uma oitava do espectro luminoso, mas
>>> escutamos pouco mais de 24 oitavas. Como seria feita a conversao de luz em
>>> som?
>>>
>>>
>>> _______
>>> JoseFornari(Tuti)
>>> NICS-UNICAMP
>>> email: tutifornari em gmail.com
>>> cel:11-9-8318-8778
>>> www.sites.google.com/site/tutifornari
>>>
>>> Em Mar 1, 2013, às 7:52, Alexandre Torres Porres <porres em gmail.com>
>>> escreveu:
>>>
>>> Olá Daniel, pois é, o assunto é interessante :)
>>>
>>> Sobre o que vc falou da gravidade em "1)", eu posso dizer com certeza
>>> que, acaso o sol desaparecesse do universo por algum motivo excuso, só
>>> sentiríamos a sua ausência, tanto na gravidade que ele exerce sobre nós
>>> como no "apagão" da luz, 8 minutos depois, que é o tempo que demora pra
>>> viajar do sol até nós na velocidade da luz. Claro que a certeza disso não é
>>> "minha", mas foi o que li ser o consenso dos físicos atuais, e, se não me
>>> engano, isso vem desde a relatividade de Einstein.
>>>
>>> Mas sim, a gravidade em si não é uma "radiação". Já no caso do que se
>>> entende, teoricamente, sobre o que seriam "ondas gravitacionais", elas sim
>>> são chamadas de "radiação". Mas não que eu seja um expert no assunto, só
>>> estou passando coisas que eu acho por aí em lugares como a wikipedia. E
>>> aqui vai um verbete sobre "radiação gravitacional" que fala sobre ondas
>>> gravitacionais.
>>> http://pt.wikipedia.org/wiki/Radia%C3%A7%C3%A3o_gravitacional
>>>
>>> Ali também fala que essas ondas viajariam na velocidade da Luz.
>>>
>>> Sobre "2)" sim, os tipos de ondas são similares e possuem algumas
>>> propriedades em comum. Falamos do Efeito Doppler, que se aplica tanto às
>>> ondas de som quanto às de luz. Mas eu estou fazendo o papel do cara chato
>>> de dizer que som é um tipo bem específico de onda sonora e de fenômeno
>>> físico, e que precisamos ser mais cautelosos antes de dizer pura e
>>> simplesmente que o universo canta, assovia, grita e tudo mais.
>>>
>>> E sobre o que eu andei vendo sobre ondas gravitacionais (inlcui-se ali o
>>> wikipedia e outras fontes), elas são de uma natureza bem distinta, tanto
>>> que ainda não conseguimos detecta-las diretamente, pois fogem do padrão dos
>>> outros tipos de ondas. E para detecta-las, como diz ali no wikipedia, um
>>> experimento que poderia aferir isso consiste  em conseguir medir
>>> "alterações da energia interna de corpos massivos a baixíssimas
>>> temperaturas confinados em sistemas amortecidos em laboratório". Logo, não
>>> vejo um comportamento de ondas como conhecemos, do tipo refração e
>>> reflexão. Também não entendi como poderiam "virar som" - mas estou pra ler
>>> o artigo enviado pelo Tuti a respeito disso.
>>>
>>> Sobre "3)", o artigo que postou do método de Sismologia Estelar diz que
>>> ela não foi responsável por detectar planetas, mas sim por determinar o
>>> tamanho da estrela. Eis que o tamanho do planeta detectado foi estimado em
>>> relação à estrela. O interessante desse artigo é que foi a primeira vez que
>>> conseguiram detectar um planeta tão pequeno graças a essa técnica, já que a
>>> estrela é pequena.
>>>
>>> E também não vi algo sobre transformar "luz" em som como próprio da
>>> Sismologia Estelar. Como disse, a ideia de analisar os dados como som é
>>> comum na astronomia. Mas o que foi particular dessa técnica é um processo
>>> até contrário, onde as ondas sísmicas (essas sim ondas mecânicas
>>> longitudinais, exatamente como as ondas de som), percorrendo por entre a
>>> estrela, afetam a luminosidade/brilho. Graças ao conhecimento então da
>>> sismologia aplicada às estrelas é que foi possível analisar os dados de luz
>>> captados e aferir o tamanho da estrela. Em suma, foi o "som", ou abalos
>>> sísmicos, que afetaram a "luz".
>>>
>>> Mas é que da forma que está escrito ali no artigo fica confuso mesmo.
>>> Comenta-se as duas coisas, e primeiro de converter luz em som de uma forma
>>> meio jogada, que não se articula com o resto. Também fala de uma forma
>>> direta que analisaram ondas sonoras vindas do meio da estrela. Aí eu queria
>>> saber que tipo de microfone (sem fio, eu imagino) usaram... só que não
>>> né... por favor! Analisaram o efeito das ondas sísmicas na luz captada e
>>> ponto (nem precisa dizer se converteram pra som e jogaram no sound forge
>>> pirata pra fazer isso).
>>>
>>> Abração
>>>
>>>
>>> Em 28 de fevereiro de 2013 11:54, Daniel Lemos <dal_lemos em yahoo.com.br>escreveu:
>>>
>>>>
>>>> Prezados,
>>>>
>>>> Não imaginava que o assunto fosse despertar tanto interesse assim.
>>>> Tendo em vista alguns comentários, creio que seja necessário fazer algumas
>>>> observações:
>>>>
>>>> 1) A gravidade não é uma "radiação", e não "viaja na velocidade da
>>>> luz"; ela é o resultado natural da alteração do espaço em função da
>>>> presença de um corpo que possua massa - um planeta ou estrela, por exemplo
>>>> - e que gera a dita "elasticidade". Einstein comprovou esta afirmação no
>>>> famoso eclipse solar no Egito de 1919, onde no momento do eclipse total,
>>>> fora possível ver através de telescópio uma estrela que estava "atrás" do
>>>> Sol. Este mesmo efeito da gravidade gera as "lentes gravitacionais" que,
>>>> pela alteração que um corpo com massa faz no espaço ao seu redor, desloca a
>>>> luz que chega até nós, ampliando a visão de um corpo celeste qualquer.
>>>>
>>>> 2) Todos os tipos de ondas provém de um processo semelhante, conforme
>>>> fora afirmado anteriormente. Tanto a Luz quanto as ondas eletromagnéticas e
>>>> as ondas sonoras são formas de energia que se propagam, cada qual
>>>> utilizando um determinado meio. Interessante é o objeto de investigação da
>>>> Psicoacústica, ciência que estuda os efeitos cognitivos relativos a eventos
>>>> acústicos. Um exemplo é a diferença entre eco e reverberação: ambos provém
>>>> de uma mesmo processo - a reflexão de ondas sonoras - porém, dependendo da
>>>> distância - e, consequentemente, da velocidade com que o ouvido capta a
>>>> sequência de ondas - ela é percebida como reverberação (abaixo de 17
>>>> metros) ou eco (acima de 17 metros, ou seja: o ouvido humano leva 0,1
>>>> segundo para perceber dois sons de forma distinta) ou reverberação.
>>>>
>>>> 3) A conversão de ondas luminosas (Luz) a ondas sonoras feitas pela
>>>> Sismologia Estelar torna-se, então, mais uma das técnicas utilizadas para
>>>> detectar planetas. Uma experiência similar, feita em 1997 e baseada em
>>>> ondas eletromagnéticas, mostra o "som" produzido pelo campo magnético da
>>>> Terra. Quem se interessar, pode ouvi-los na página da Universidade de Iowa:
>>>> http://www-pw.physics.uiowa.edu/plasma-wave/istp/polar/magnetosound.html
>>>> .
>>>>
>>>> Abraço a todos,
>>>>
>>>>
>>>> Daniel Lemos Cerqueira
>>>>
>>>> Coordenador de Música
>>>>
>>>> Coordenador do PIBID de Artes
>>>>
>>>> Membro da COPEVE
>>>>
>>>> Universidade Federal do Maranhão (UFMA)
>>>> http://musica.ufma.br <http://musica.ufma.br>
>>>>
>>>>
>>>> --- Em *ter, 26/2/13, Doriana Mendes <dorimendes em yahoo.com.br>*escreveu:
>>>>
>>>>
>>>> De: Doriana Mendes <dorimendes em yahoo.com.br>
>>>>
>>>> Assunto: Re: [ANPPOM-Lista] Sismologia Estelar
>>>> Para: "Alexandre Torres Porres" <porres em gmail.com>, "Tuti Fornari" <
>>>> tutifornari em gmail.com>
>>>> Cc: "anppom-l em iar.unicamp.br" <anppom-l em iar.unicamp.br>
>>>> Data: Terça-feira, 26 de Fevereiro de 2013, 23:39
>>>>
>>>>
>>>> Queridos,
>>>>
>>>> "Para mim som é um processo perceptual q as vibracoes acusticas
>>>> insitam." INCITAM...por favor,  não posso conceber  que cientistas, trocando
>>>> informações de tão alto nível  permitam-se ultrajar o nosso
>>>> idioma...ainda mais pertencentes (exceto Porres) a centros acadêmicos de
>>>> excelência como a UNICAMP.
>>>>
>>>> Saudações e boa semana,
>>>> D.
>>>>
>>>>
>>>>
>>>>   ------------------------------
>>>> *De:* Alexandre Torres Porres <porres em gmail.com>
>>>> *Para:* Tuti Fornari <tutifornari em gmail.com>
>>>> *Cc:* "anppom-l em iar.unicamp.br" <anppom-l em iar.unicamp.br>
>>>> *Enviadas:* Terça-feira, 26 de Fevereiro de 2013 3:27
>>>> *Assunto:* Re: [ANPPOM-Lista] Sismologia Estelar
>>>>
>>>> > pelo q entendi, sao as ondas gravitacionais q
>>>> > se convertem em ondas mecanicas
>>>>
>>>> To entendendo que é impossível, pois elas diferem muito em natureza, a
>>>> gravitacional é uma radiação que viaja na velocidade da luz, e enfim, ainda
>>>> não foi detectada diretamente. Aliás, tá cheio de laboratório tentando
>>>> captar isso pelo mundo, inclusive na USP.
>>>>
>>>> Abraço
>>>>
>>>> Em 25 de fevereiro de 2013 03:06, Tuti Fornari <tutifornari em gmail.com<http://mc/compose?to=tutifornari@gmail.com>
>>>> > escreveu:
>>>>
>>>> Oi Porres,
>>>> Minha palestra esta no canal youtube do TEDx ...
>>>> Sobre a sismologia cosmica, pelo q entendi, sao as ondas gravitacionais
>>>> q se convertem em ondas mecanicas ... As variacoes de compressao e expansao
>>>> gravitacional correspondem a variacoes similares no meio elastico do ar e,
>>>> se ocorrerem dentro dos limites da audicao humana, em termos de intensidade
>>>> e frequencia, podem ser ouvidas. Aí vem a questao do q é som. Para mim som
>>>> é um processo perceptual q as vibracoes acusticas insitam. As vibracoes
>>>> mecanicas sao convertidas em impulsos eletricos pela coclea, e estes sao
>>>> interpretados como som pelo cérebro. Nao existe som la fora, mas apenas
>>>> vibracoes de pressao do ar.
>>>> Tem muito pra falar sobre isso, mas eu paro por aqui... Abracos!
>>>> Tuti
>>>> _______
>>>> JoseFornari(Tuti)
>>>> NICS-UNICAMP
>>>> email: tutifornari em gmail.com<http://mc/compose?to=tutifornari@gmail.com>
>>>> cel:11-9-8318-8778
>>>> www.sites.google.com/site/tutifornari
>>>>
>>>> Em Feb 25, 2013, às 0:04, Alexandre Torres Porres <porres em gmail.com<http://mc/compose?to=porres@gmail.com>>
>>>> escreveu:
>>>>
>>>> Oi Tuti, por falar nisso, a tua palestra pro TED já tá online também?
>>>>
>>>> Bom, eu dei uma olhada nessa palestra e achei umas coisas estranhas;
>>>> ela começa dizendo que a ideia do espaço "vibrar" se deve à relatividade do
>>>> Einstein, mas nada disso tem a ver com acústica ou ondas sonoras. Einstein
>>>> preveu sim algo que ainda não foi detectado diretamente, que são "ondas
>>>> gravitacionais", e é isso que ela fala e diz que é "literalmente" onda
>>>> sonora, mas nunca que é...
>>>>
>>>> Dá pra dizer: "É onda sonora... Só que não".
>>>>
>>>> Como ela mesmo diz, teu tímpano vibraria em simpatia a essas ondas, mas
>>>> o teu cérebro também viraria geléia.
>>>>
>>>> Então o que ela toca é um especulação convertida em ondas sonoras. Em
>>>> suma, essas coisas não fazem som! Assim como radiação de luz não faz som...
>>>> mas dá pra converter até pra analisar em programas de DSP de áudio, mas não
>>>> são som.
>>>>
>>>> Outra coisa que ela usou foi o som da estática dizendo que seria o som
>>>> do big bang... tá, mas isso é a "Radiação cósmica de fundo em micro-ondas",
>>>> e sim, parte do ruído de estática entre as estações de rádio vem dessa
>>>> radiação (aliás, quando descobriram isso, encontraram a primeira evidência
>>>> do Big-Bang). Pois, de novo, radiação eletromagnética convertida em som,
>>>> mas não é "som" de modo algum. E qualquer barulho que seu forno microondas
>>>> faça, não vem das microondas.
>>>>
>>>> Quando a gente liga pra alguém no celular, não é o som que vai, mas sim
>>>> um sinal eletromagnético que carrega o som pelo espaço, ricocheteando em
>>>> satélites, e sendo convertidos de volta em som.
>>>>
>>>> Eu até queria entender melhor que tipo de onda se fala dessas dos
>>>> buracos negros. Nos artigo sobre o tal buraco negra que canta em Si Bemol
>>>> ninguém diz de fato o que seria, mas dão a entender sim que são ondas
>>>> sonoras, se propagando por uma região gasosa. Aí até poderia ser um tipo de
>>>> onda sísmica, parecida com onda sonora. Mas depois dessa palestra, me
>>>> parece que podem ser ondas gravitacionais.
>>>>
>>>> E se onda gravitacional não tem nada a ver com som, também não tem a
>>>> ver com sismologia. Há um tipo de Onda Sísmica sim que equivale ao som, por
>>>> ser, igualmente, uma onda mecânica longitudinal. Aliás, há até alguns tipos
>>>> de microfones que captam abalos sísmicos.
>>>>
>>>> Mas de novo, o que captaram com esses estudos de sismologia estelar foi
>>>> uma variação desses abalos na luminosidade da estrela, e mediram e captaram
>>>> a luz dela pra conseguir determinar qual era o seu tamanho. Essas ondas
>>>> *não* se propagam pelo espaço, e não são captadas por nós a milhares
>>>> de anos luz de distância.
>>>>
>>>> Abraço
>>>>
>>>> Em 24 de fevereiro de 2013 12:54, Tuti <tutifornari em gmail.com<http://mc/compose?to=tutifornari@gmail.com>
>>>> > escreveu:
>>>>
>>>> Sobre o tema de Sismologia Estelar, tem um TED talk que acho
>>>> interessante
>>>> Janna Levin: The sound the universe makes
>>>> http://www.ted.com/talks/janna_levin_the_sound_the_universe_makes.html
>>>>
>>>>
>>>> 2013/2/24 Carlos Palombini <cpalombini em gmail.com<http://mc/compose?to=cpalombini@gmail.com>
>>>> >:
>>>> >
>>>> > Desculpe, Alexandre. Um bolsista de iniciação científica analisou a
>>>> obra
>>>> > para mim e representou-a numa partitura convencional. Por isso me
>>>> escapou o
>>>> > "escreveu". Foi ele, aliás, quem me falou do Si bemol do mundo. O
>>>> fato tem
>>>> > comprovação da Nasa.
>>>> >
>>>> > http://www.nasa.gov/centers/goddard/universe/black_hole_sound.html
>>>> >
>>>> >
>>>> http://science.nasa.gov/science-news/science-at-nasa/2003/09sep_blackholesounds/
>>>> >
>>>> >
>>>> http://www.sffchronicles.co.uk/forum/621-deepest-sound-in-the-universe-so-far.html
>>>> >
>>>> > Como você mesmo pode ler, para a Nasa, o Si bemol gravíssimo é "a
>>>> canção de
>>>> > um buraco negro distante".
>>>> >
>>>> > Abraço,
>>>> > Carlos
>>>> >
>>>> > 2013/2/24 Ale Fenerich <fenerich em gmail.com<http://mc/compose?to=fenerich@gmail.com>
>>>> >
>>>> >
>>>> >> "escreveu" não, Carlos... "realizou"...
>>>> >
>>>> >
>>>> >>
>>>> >> um primor, aliás!
>>>> >
>>>> >
>>>> > ________________________________________________
>>>> > Lista de discussões ANPPOM
>>>> > http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l
>>>> > ________________________________________________
>>>>
>>>>
>>>>
>>>> --
>>>> ---------
>>>> José Fornari (Tuti)
>>>> http://sites.google.com/site/tutifornari/
>>>> email: tutifornari em gmail.com<http://mc/compose?to=tutifornari@gmail.com>
>>>> skype: tutifornari
>>>> cel: (11) 9-8318-8778
>>>> http://www.facebook.com/tutifornari
>>>> ________________________________________________
>>>> Lista de discussões ANPPOM
>>>> http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l
>>>> ________________________________________________
>>>>
>>>>
>>>>
>>>>
>>>> ________________________________________________
>>>> Lista de discussões ANPPOM
>>>> http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l
>>>> ________________________________________________
>>>>
>>>>
>>>> -----Anexo incorporado-----
>>>>
>>>>
>>>> ________________________________________________
>>>> Lista de discussões ANPPOM
>>>> http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l
>>>> ________________________________________________
>>>>
>>>>
>>>> ________________________________________________
>>>> Lista de discussões ANPPOM
>>>> http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l
>>>> ________________________________________________
>>>>
>>>
>>> ________________________________________________
>>> Lista de discussões ANPPOM
>>> http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l
>>> ________________________________________________
>>>
>>>
>> ________________________________________________
>> Lista de discussões ANPPOM
>> http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l
>> ________________________________________________
>>
>>
>> ________________________________________________
>> Lista de discussões ANPPOM
>> http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l
>> ________________________________________________
>>
>
>
>
> --
> ------------------------------------------
> Alexandre Sperandéo Fenerich
> prof. Adjunto IAD - UFJF - http://www.ufjf.br/musica/
>
> http://soundcloud.com/ale_fenerich
> http://sussurro.musica.ufrj.br/fghij/f/fenerichale/fenerichale.htm
> n-1.art.br
> http://soundcloud.com/n-1-1
> http://www.ufjf.br/eimas/
> http://www.ufjf.br/tecartes/
> http://www.limiares.com.br/duo-n1.html
>
> (55 32) 8481-8277
>
>
>
>
-------------- Próxima Parte ----------
Um anexo em HTML foi limpo...
URL: <http://www.listas.unicamp.br/pipermail/anppom-l/attachments/20130305/d7a2a4a2/attachment.html>


Mais detalhes sobre a lista de discussão Anppom-L