[ANPPOM-Lista] Fundamentação Teórica?

Jorge Antunes antunes em unb.br
Qua Mar 13 19:22:03 BRT 2013


Caro Daniel Lemos:

Envio uma minuta de texto para sua fundamentação.
Segue abaixo.
Acho que esse texto vai impressionar bem o Reitor, os Chefes, o Ministro e
os outros pesquisadores.
Abraço,
Jorge Antunes


Fundamentação teórica

A Música, como dizia o filósofo polonês Alfred Maksymilian Goślicki, é um
desiderato aspiratório reflexivo. Na Universidade, esse périplum se
circunstancia de modo eloquente, em razão do conhecido e tradicional
aberratio ictus. Um conjunto musical, com performances accionárias
instrumentalizadas efetivamente junto ao concucionário estipendium, há de
se concretizar em verdadeiro actio de negotius gestis. O repertório
acadêmico de música esquematicamente ininterrupta e especulativa, será o
corpus da pesquisa que já conta com repercussão em toda a comunidade
científica internacional. De iure contendo ou constituendo ad nutum de
violinos, violas, cuicas, berimbaus e tiorbas, se interrelacionarão de modo
interdisciplinar, multidisciplinar e pluridisciplinar.





Em 12 de março de 2013 15:17, Ale Fenerich <fenerich em gmail.com> escreveu:

> não acredito em magia na música, mas música na magia...
>
>
> um abraço!
>
> Em 12 de março de 2013 01:29, Daniel Lemos <dal_lemos em yahoo.com.br>escreveu:
>
>>
>> Olá caro Estevão,
>>
>> Obrigado pela contribuição. De fato, para pessoas de outras áreas, talvez
>> não seja tão óbvio assim fundamentar por que tocar. Sim, há uma seção de
>> justificativa, e no caso, enfatizo a necessidade deste tipo de projeto de
>> extensão na UFMA, e não a prática musical em si.
>>
>> Porém, não haverá dificuldade na fundamentação em si. O que gostaria de
>> tornar evidente é que este excesso de sistematização tira toda a magia que
>> cerca a Música - que é justamente a parte que resiste à Ciência e incomoda
>> tanto os acadêmicos. Por que ouvimos Música? Por que tocamos? É como
>> Religião: a maioria dos cientistas são ateus, mas nunca conseguirão
>> explicar - e, por isso mesmo, preferem ignorar - por que bilhões de pessoas
>> sentem necessidade de serem devotos, de acreditar que existe um ser
>> supremo, criador de tudo que existe.
>>
>> Um abraço,
>>
>> Daniel Lemos Cerqueira
>>
>> Coordenador de Música
>>
>> Coordenador do PIBID de Artes
>>
>> Membro da COPEVE
>>
>> Universidade Federal do Maranhão (UFMA)
>> http://musica.ufma.br <http://musica.ufma.br>
>>
>>
>> --- Em *seg, 11/3/13, Estevão Moreira <estevaomoreira em gmail.com>*escreveu:
>>
>>
>> De: Estevão Moreira <estevaomoreira em gmail.com>
>> Assunto: Re: [ANPPOM-Lista] Fundamentação Teórica?
>> Para: "Daniel Lemos" <dal_lemos em yahoo.com.br>
>> Cc: "ANPPOM" <anppom-l em iar.unicamp.br>
>> Data: Segunda-feira, 11 de Março de 2013, 23:12
>>
>>
>> Olá Daniel,
>>
>> Não acho bizarro ter que explicar o que nos seja óbvio -- até por que, se
>> não conseguirmos explicar, não é tão óbvio assim.
>>
>> Por exempo, ao invés de justificar a "importância da música" (entrando
>> numa metafísica problemática, caso seu avaliador não partilhe dos mesmos
>> pressupostos fundacionais), você poderia ressaltar nas "fundamentações
>> teóricas" algo como
>>
>> *"..... a "importância" de se oferecer oportunidades da circulação da
>> produção artística do departamento de música da UFMA, como parte integrante
>> de um processo sistêmico, uma vez que os docentes e discentes tornam
>> públicos os seus trabalhos contemplando uma dupla dimensão educacional: o
>> processo educativo dos alunos de música, bem como a ação educativa de
>> mostra de um repertório pouco veiculado pelo main stream... etc etc etc*
>>
>> *"....O repertório caracterizado por obras de diferentes períodos......
>> os concertos serão realizados propondo alguma forma x de se relacionar
>> interativamente com o público....." etc etc etc*
>>
>> São apenas exemplos de argumentos "tautológicos", isto é, que apenas
>> descrevem alguns aspectos importantes para um projeto e que podem servir de
>> critério de avaliação da realização do projeto. Escrevi os exemplos muito
>> rapidamente, só pra ilustrar. Obviamente não precisam ser estes.
>>
>> Mas fiquei pensando:
>> há somente "fundamentação teórica" ou há também o campo "justificativa"?
>> Pois neste último vc precisa colocar, a *grosso modo*, duas linhas: (a)
>> motivações e (b) condições favoráveis para a realização do projeto.
>>
>> E sua pergunta "PARA QUÊ" é fundamental. Já que é um projeto, é preciso
>> dizer o que os avaliadores querem ouvir -- não se trata de "agradar" aos
>> pareceristas, mas de ressaltar os CRITÉRIOS relevantes para a análise.
>>
>> Uma boa fundamentação teórica nos ajuda a saber o quanto estamos perto ou
>> longe do objetivo que aspiramos e, mais ainda, explicitar de forma segura o
>> que de fato se pretende, o que se espera alcançar, como, quando, onde, por
>> que, para que, de quem, com quem, para quem (...), a qualquer pessoa para
>> quem queiramos descrever o projeto.
>>
>> Espero ter contribuído,
>>
>>
>> Um abraço,
>>
>> --
>> *Estevão Moreira*
>> estevaomoreira.com <http://estevaomoreira.wordpress.com/>
>>
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