From jcorrea.mus em gmail.com Fri Nov 1 08:40:48 2013 From: jcorrea.mus em gmail.com (James Correa) Date: Fri, 01 Nov 2013 08:40:48 -0200 Subject: [ANPPOM-Lista] Prova do ENEM In-Reply-To: References: <20131027134554.101170@gmx.com> <526E6173.8070108@yahoo.com.br> <657A939C-928C-4439-B0C8-C67F6F76C20E@catarinadomenici.com> <6D950E6B-A5C1-4E24-874E-9C990786E740@yahoo.com.br> Message-ID: <52738530.1030404@gmail.com> Caro Celso, A questão é do ENEM, mas não era uma questão de música e sim de física. A questão era qual a razão entre duas frequências onde a segunda era o dobro da frequência da primeira. O enunciado é que comparava o dó central ao próximo dó, que segundo que formulou a questão, seria dó maior... James > Celso Cintra > 31 de outubro de 2013 16:11 > Algumas dúvidas: > > 1 - É uma questão do ENEM ou de algum simulado do Objetivo? > 2 - Alguém participa como formulador de questões da área de música > para o ENEM? > 3 - Alguém sabe como participar como formulador de questões? > > Att. > Celso > > > > > > -- > http://www.iarte.ufu.br/celsocintra > ** > "Com o tempo, uma imprensa cínica, mercenária, demagógica e corrupta > formará um público tão vil como ela mesma". **Joseph Pulitzer > > ________________________________________________ > Lista de discussões ANPPOM > http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l > ________________________________________________ > Maria Cristina de Carvalho Cascelli de Azevedo > > 31 de outubro de 2013 06:33 > Prezados Colegas, > > Tenho acompanhado esta discussão na lista e também fiquei muito > intrigada e preocupada com o texto da questão da prova do ENEM. > Contudo, minha filha fez a prova do ENEM no último final de semana e > me disse que não tinha a questão mencionada na prova. > > Como na primeira mensagem a questão tinha marca d'água do curso > Objetivo, fiquei na dúvida se a questão era do último ENEM ou de outra > prova do ENEM que o objetivo utilizou para treinar os alunos. > > De qualquer modo, pedi que minha filha me passasse as provas para eu > conferir, pode ser que ela tenha se enganado. Além disso, as provas > podem ser diferentes - não sei como são elaboradas. Segundo minha > filha a única questão de música na prova foi sobre Tropicália, em que > se perguntava que compositores/cantores faziam parte do movimento - no > caso a música em questão era Ovelha Negra de Rita Lee. > > Estamos trabalhando muito para realizar o evento da ABEM em > Pirenópolis. Assim que eu tiver um tempinho vou ler o texto da prova e > retorno a esta discussão > > Um abraço a todos, > > M Cristina > > > > > > -- > Maria Cristina de Carvalho Cascelli de Azevedo > Educação Musical - Departamento de Música / Universidade de Brasília > Cel: 9119 1319 UnB: 3107 1090 > ________________________________________________ > Lista de discussões ANPPOM > http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l > ________________________________________________ > Luciano Morais > 30 de outubro de 2013 13:20 > Eu topo. > > Abraço! > Luciano Morais > > ________________________________________________ > Lista de discussões ANPPOM > http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l > ________________________________________________ > Catarina Domenici > 28 de outubro de 2013 13:14 > Cara Lilian, caros Colegas, > > Com certeza! Acho que todas as associações de música do Brasil > deveriam manifestar-se a respeito dessa questão hedionda. Sugiro > elaborarmos conjuntamente uma nota (de repúdio?). > > Att, > > Dr. Catarina Leite Domenici > Programa de Pós-Graduação em Música (UFRGS) - Coordenadora (2013-2015) > Associação Brasileira de Performance Musical (ABRAPEM) - Presidente > (2012-2014) > > > > ________________________________________________ > Lista de discussões ANPPOM > http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l > ________________________________________________ > Lílian > 28 de outubro de 2013 11:06 > Caros colegas, > > Seria o caso da ANPPOM manifestar-se quanto a esta questão? > > Att. > > ________________________________________________ > Lista de discussões ANPPOM > http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l > ________________________________________________ -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo não-texto foi limpo... Nome: compose-unknown-contact.jpg Tipo: image/jpeg Tamanho: 770 bytes Descrição: não disponível URL: From cpalombini em gmail.com Fri Nov 1 11:47:05 2013 From: cpalombini em gmail.com (Carlos Palombini) Date: Fri, 1 Nov 2013 11:47:05 -0200 Subject: [ANPPOM-Lista] musicology now (blog) Message-ID: MUSICOLOGY NOW lively facts and opinions from American music scholars Today marks the 3-month anniversary of this blog, not counting the beta-testing last March. People seem to enjoy it, and we've enjoyed putting it together. Here are the numbers: Total hits: 11,906 Current daily hits: about 250 Top 10: Big (Bad) Data (Robert Fink, 25 August) 802 Music Lessons (Bonnie Gordon, 28 September) 410 Scandals and Scores (2013 edition) (Ryan Minor, 22 October) 290 Louis Talma in Her Youth (Kendra Preston Leonard, 16 August) 276 New Beethoven Research (David B. Levy, 16 October) 245 Beethoven IX: the App (Andrew Dell'Antonio, 7 October) 243 George and Ira Gershwin (Mark Clague, 20 September) 216 Verdi at 200 (2) (Philip Gossett, 10 October) 149 Pedagogically Speaking (Stephen Meyer, 1 September) 144 Colin Davis in Boston (Margo Miller, 19 October) 142 Traffic comes to us largely from the AMS website and Facebook referrals. We hope you will become involved: Join in the exchange by commenting (click just to the right of posting time). Repost your favorites on Facebook, etc. (click in the ribbon below the post). Submit posts of your own (click on Directions to Contributors tab at the top). Musicology Now will publish something on the order of 150 contributions annually. Turnaround time is all but instantaneous. Give us a try. Michael Accinno -- Michael Accinno Ph.D. Candidate in Musicology Department of Music University of California, Davis -- carlos palombini professor de musicologia ufmg proibidao.org ufmg.academia.edu/CarlosPalombini -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From juliane.larsen em gmail.com Fri Nov 1 14:46:12 2013 From: juliane.larsen em gmail.com (Juliane Larsen) Date: Fri, 1 Nov 2013 14:46:12 -0200 Subject: [ANPPOM-Lista] vaga para professor de canto Message-ID: A UNILA - Universidade Federal da Integração Latino-americana lançou mais um edital para contratação de professor de música. Desta vez trata-se de um processo seletivo simplificado para a contratação de professor substituto na área de Canto. maiores detalhes no site: http://unila.edu.br/concursos/1 atenciosamente, Juliane Larsen Professora Assistente - Música - UNILA -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From muzikness em gmail.com Fri Nov 1 10:56:31 2013 From: muzikness em gmail.com (Marcelo Coelho) Date: Fri, 1 Nov 2013 10:56:31 -0200 Subject: [ANPPOM-Lista] III BOR - BERKLEE COLLEGE OF MUSIC ON THE ROAD Message-ID: a saber (ver em aenxo). obrigado -- Marcelo Coelho www.coelho-music.com -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo não-texto foi limpo... Nome: cartaz_bor_2013(1).pdf Tipo: application/pdf Tamanho: 832889 bytes Descrição: não disponível URL: From dal_lemos em yahoo.com.br Fri Nov 1 14:54:25 2013 From: dal_lemos em yahoo.com.br (Daniel Lemos) Date: Fri, 1 Nov 2013 09:54:25 -0700 (PDT) Subject: [ANPPOM-Lista] Digest Anppom-L, volume 100, assunto 36 In-Reply-To: Message-ID: <1383324865.38484.YahooMailBasic@web140905.mail.bf1.yahoo.com> Caros, Gostaria de fazer algumas considerações para encerrar este assunto por agora, pelo menos da minha parte. Sou a favor da manutenção de uma manifestação cultural pelo Estado. Agora, se esta manifestação tende a se "acomodar", ficando estagnada em termos de diálogo com o contexto atual - que muda a velocidades cada vez mais rápidas - a "culpa" não é do Estado em mantê-la, e sim, de como é o funcionalismo público do Estado brasileiro. Logicamente, este é um problema que não recorre somente à Música, mas um exemplo claro dela foi mencionado pelo prof. Hugo ao falar do que está acontecendo com a Música Erudita. Se os conservatórios brasileiros estão atrasados em relação aos demais conservatórios do exterior (em termos de ideologias pedagógicas e práticas sociais), isso se dá pelas consequências, em longo, prazo, de como é a carreira de funcionalismo público. Não há estímulo à inovação, capacitação e pesquisa por novas metodologias de ensino. A melhor definição de como deve ser a gestão cultural, na minha concepção, foi dita por uma Mestre de Tambor de Crioula, em um vídeo feito para a TV Futura ou o IPHAN (estou procurando ele aqui para compartilhar com vocês). Foi a afirmação mais genial que já ouvi sobre o assunto. Vou tentar resumir o que ela passou: Na nossa Cultura, não podemos nos fechar tanto a ponto de impedir a descoberta de coisas novas. Mas também não podemos nos abrir tanto a ponto de descaracterizar a nossa própria identidade. O trabalho do artista exige muita responsabilidade, pois deve manter sua cultura equilibrando estes dois pontos. Por isso, acredito que as políticas culturais devem, sim, permitir que o artista tenha total autonomia em seu trabalho, evitando que haja intervenções das mídias empresariais, políticas educacionais ou sociais - estas devem ficar restritas a seu devido campo, fornecendo autonomia às políticas da Cultura. Assim, assumem-se as responsabilidades do artista, da mesma forma que cada profissão lida com suas responsabilidades em particular. Na política em vigência atual, o artista é um dos menos beneficiados. Além disso, associar o trabalho dele à "utilidade pública" - quantidade de pessoas atingidas e público interessado - cria um círculo vicioso que já beneficia quem é naturalmente beneficiado pelas mídias massivas. Deve-se partir da concepção que todo artista, independende de sua proposta, deverá possuir seu público. E para formá-lo, ele precisa de espaço para trabalhar. É aqui que deve entrar o apoio das políticas culturais. Os conceitos de "popular", "erudito" e "folclórico" certamente sempre serão alvo de debates acalorados na academia. Suas definições estão diretamente ligadas aos pontos de vista de quem argumenta (assim como certo e errado: "certo" é o que você concorda). Agora, o que eu preciso alertar aqui é como o governo e as empresas se aproveitam dessa incerteza para instituir políticas culturais de acordo com seus interesses próprios, ignorando as necessidades do artista - que, para mim, deveriam ser o foco. Como não há conclusões por parte do meio acadêmico acerca dos conceitos, o governo e as empresas podem aprovar o que quiserem e dizer que se trata de "cultura". O caso do MinC de oferecer apoio à Alta Costura ilustra perfeitamente esta questão. Finalizando, acredito ser uma discussão de suma importância. Os Conselhos e Colegiados Setoriais de Cultura estão aí para abarcar este tipo de discussão. Seria muito interessante que a academia já se articulasse para desenvolver propostas interessantes para a área. As discussões podem ser cansativas, complicadas... e peço desculpas por afirmações que se mostraram inconvenientes, não foi a minha intenção. Tenho lidado ultimamente com muitas questões de Políticas Públicas de Cultura, e as humilhações a que estão sujeitos os artistas hoje me tiram do sério (os alunos do curso aqui que o digam. Cada semana é uma história diferente...) Entretanto, acredito que a discussão é muito importante, e espero esclarecermos melhor o que seriam políticas culturais interessantes para a realidade brasileira. Daniel From rrrr em usp.br Fri Nov 1 19:37:37 2013 From: rrrr em usp.br (Rubens Ricciardi) Date: Fri, 1 Nov 2013 19:37:37 -0200 Subject: [ANPPOM-Lista] RES: Prova do ENEM In-Reply-To: <52738530.1030404@gmail.com> References: <20131027134554.101170@gmx.com> <526E6173.8070108@yahoo.com.br> <657A939C-928C-4439-B0C8-C67F6F76C20E@catarinadomenici.com> <6D950E6B-A5C1-4E24-874E-9C990786E740@yahoo.com.br> <52738530.1030404@gmail.com> Message-ID: <000501ced74a$95d662d0$c1832870$@br> Com certeza então a 8ª abaixo seria o “Dó menor”, agora entendi, nada como aprender música com um físico moderno!!! Rsrsrsrsrss abs De: anppom-l-bounces em iar.unicamp.br [mailto:anppom-l-bounces em iar.unicamp.br] Em nome de James Correa Enviada em: sexta-feira, 1 de novembro de 2013 08:41 Para: Celso Cintra Cc: Anppom Assunto: Re: [ANPPOM-Lista] Prova do ENEM Caro Celso, A questão é do ENEM, mas não era uma questão de música e sim de física. A questão era qual a razão entre duas frequências onde a segunda era o dobro da frequência da primeira. O enunciado é que comparava o dó central ao próximo dó, que segundo que formulou a questão, seria dó maior... James Celso Cintra 31 de outubro de 2013 16:11 Algumas dúvidas: 1 - É uma questão do ENEM ou de algum simulado do Objetivo? 2 - Alguém participa como formulador de questões da área de música para o ENEM? 3 - Alguém sabe como participar como formulador de questões? Att. Celso -- http://www.iarte.ufu.br/celsocintra “Com o tempo, uma imprensa cínica, mercenária, demagógica e corrupta formará um público tão vil como ela mesma”. Joseph Pulitzer ________________________________________________ Lista de discussões ANPPOM http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l ________________________________________________ Maria Cristina de Carvalho Cascelli de Azevedo 31 de outubro de 2013 06:33 Prezados Colegas, Tenho acompanhado esta discussão na lista e também fiquei muito intrigada e preocupada com o texto da questão da prova do ENEM. Contudo, minha filha fez a prova do ENEM no último final de semana e me disse que não tinha a questão mencionada na prova. Como na primeira mensagem a questão tinha marca d'água do curso Objetivo, fiquei na dúvida se a questão era do último ENEM ou de outra prova do ENEM que o objetivo utilizou para treinar os alunos. De qualquer modo, pedi que minha filha me passasse as provas para eu conferir, pode ser que ela tenha se enganado. Além disso, as provas podem ser diferentes - não sei como são elaboradas. Segundo minha filha a única questão de música na prova foi sobre Tropicália, em que se perguntava que compositores/cantores faziam parte do movimento - no caso a música em questão era Ovelha Negra de Rita Lee. Estamos trabalhando muito para realizar o evento da ABEM em Pirenópolis. Assim que eu tiver um tempinho vou ler o texto da prova e retorno a esta discussão Um abraço a todos, M Cristina -- Maria Cristina de Carvalho Cascelli de Azevedo Educação Musical - Departamento de Música / Universidade de Brasília Cel: 9119 1319 UnB: 3107 1090 ________________________________________________ Lista de discussões ANPPOM http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l ________________________________________________ Luciano Morais 30 de outubro de 2013 13:20 Eu topo. Abraço! Luciano Morais ________________________________________________ Lista de discussões ANPPOM http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l ________________________________________________ Catarina Domenici 28 de outubro de 2013 13:14 Cara Lilian, caros Colegas, Com certeza! Acho que todas as associações de música do Brasil deveriam manifestar-se a respeito dessa questão hedionda. Sugiro elaborarmos conjuntamente uma nota (de repúdio?). Att, Dr. Catarina Leite Domenici Programa de Pós-Graduação em Música (UFRGS) - Coordenadora (2013-2015) Associação Brasileira de Performance Musical (ABRAPEM) - Presidente (2012-2014) ________________________________________________ Lista de discussões ANPPOM http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l ________________________________________________ Lílian 28 de outubro de 2013 11:06 Caros colegas, Seria o caso da ANPPOM manifestar-se quanto a esta questão? Att. ________________________________________________ Lista de discussões ANPPOM http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l ________________________________________________ -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo não-texto foi limpo... Nome: image001.jpg Tipo: image/jpeg Tamanho: 770 bytes Descrição: não disponível URL: From alvaroguitar em gmail.com Fri Nov 1 23:09:58 2013 From: alvaroguitar em gmail.com (Alvaro Henrique) Date: Fri, 1 Nov 2013 23:09:58 -0200 Subject: [ANPPOM-Lista] RES: Prova do ENEM In-Reply-To: <000501ced74a$95d662d0$c1832870$@br> References: <20131027134554.101170@gmx.com> <526E6173.8070108@yahoo.com.br> <657A939C-928C-4439-B0C8-C67F6F76C20E@catarinadomenici.com> <6D950E6B-A5C1-4E24-874E-9C990786E740@yahoo.com.br> <52738530.1030404@gmail.com> <000501ced74a$95d662d0$c1832870$@br> Message-ID: Houve um tempo em que as "pérolas do ENEM" eram as respostas dos candidatos. Já tem um tempo em que as "pérolas do ENEM" são as perguntas e a organização da prova. Parece que INEP e PT quando se juntam não formam um time apto. Celso, quando estava aí na UFU lembro de ter recebido um e-mail duma PRO-alguma-coisa falando que o INEP estava aberto para o envio de questões. Deve ter passado batido, seja pelo excesso de e-mails (ainda hoje toda semana recebo algum), seja por não ter ficado claro que essas questão pro INEP poderiam virar questões do ENEM. Abraços, Alvaro Henrique Alvaro Henrique is a Price, Rubin & Partners artist. Info: http://alvarohenrique.com/dossie_en.pdf Alvaro Henrique plays Royal Classics guitar strings. http://www.royalclassics.com/catalogo_artista_detalle.htm?idioma=es&id=42 ---- Tel.: +55(61) 9977 0535 http://youtu.be/5m0IObFP4aM Em 1 de novembro de 2013 19:37, Rubens Ricciardi escreveu: > Com certeza então a 8ª abaixo seria o ?Dó menor?, agora entendi, nada > como aprender música com um físico moderno!!! Rsrsrsrsrss abs**** > > ** ** > > *De:* anppom-l-bounces em iar.unicamp.br [mailto: > anppom-l-bounces em iar.unicamp.br] *Em nome de *James Correa > *Enviada em:* sexta-feira, 1 de novembro de 2013 08:41 > *Para:* Celso Cintra > *Cc:* Anppom > *Assunto:* Re: [ANPPOM-Lista] Prova do ENEM**** > > ** ** > > Caro Celso, > > A questão é do ENEM, mas não era uma questão de música e sim de física. A > questão era qual a razão entre duas frequências onde a segunda era o dobro > da frequência da primeira. O enunciado é que comparava o dó central ao > próximo dó, que segundo que formulou a questão, seria dó maior... > > James > > > > **** > > **** > > *Celso Cintra* **** > > 31 de outubro de 2013 16:11**** > > Algumas dúvidas: > > 1 - É uma questão do ENEM ou de algum simulado do Objetivo?**** > > 2 - Alguém participa como formulador de questões da área de música para o > ENEM?**** > > 3 - Alguém sabe como participar como formulador de questões?**** > > Att.**** > > Celso**** > > > > > > > -- **** > > http://www.iarte.ufu.br/celsocintra > * > ?Com o tempo, uma imprensa cínica, mercenária, demagógica e corrupta > formará um público tão vil como ela mesma?. *Joseph Pulitzer**** > > ________________________________________________ > Lista de discussões ANPPOM > http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l > ________________________________________________**** > > **** > > *Maria Cristina de Carvalho Cascelli de Azevedo* > **** > > 31 de outubro de 2013 06:33**** > > Prezados Colegas, **** > > ** ** > > Tenho acompanhado esta discussão na lista e também fiquei muito intrigada > e preocupada com o texto da questão da prova do ENEM. Contudo, minha filha > fez a prova do ENEM no último final de semana e me disse que não tinha a > questão mencionada na prova. **** > > ** ** > > Como na primeira mensagem a questão tinha marca d'água do curso Objetivo, > fiquei na dúvida se a questão era do último ENEM ou de outra prova do ENEM > que o objetivo utilizou para treinar os alunos.**** > > ** ** > > De qualquer modo, pedi que minha filha me passasse as provas para eu > conferir, pode ser que ela tenha se enganado. Além disso, as provas podem > ser diferentes - não sei como são elaboradas. Segundo minha filha a única > questão de música na prova foi sobre Tropicália, em que se perguntava que > compositores/cantores faziam parte do movimento - no caso a música em > questão era Ovelha Negra de Rita Lee.**** > > ** ** > > Estamos trabalhando muito para realizar o evento da ABEM em Pirenópolis. > Assim que eu tiver um tempinho vou ler o texto da prova e retorno a esta > discussão**** > > ** ** > > Um abraço a todos,**** > > ** ** > > M Cristina**** > > > > > > **** > > ** ** > > -- **** > > Maria Cristina de Carvalho Cascelli de Azevedo **** > > Educação Musical - Departamento de Música / Universidade de Brasília > Cel: 9119 1319 UnB: 3107 1090**** > > ________________________________________________ > Lista de discussões ANPPOM > http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l > ________________________________________________**** > > **** > > *Luciano Morais* **** > > 30 de outubro de 2013 13:20**** > > Eu topo. > > Abraço! > Luciano Morais**** > > ________________________________________________ > Lista de discussões ANPPOM > http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l > ________________________________________________**** > > **** > > *Catarina Domenici* **** > > 28 de outubro de 2013 13:14**** > > Cara Lilian, caros Colegas, > > Com certeza! Acho que todas as associações de música do Brasil deveriam > manifestar-se a respeito dessa questão hedionda. Sugiro elaborarmos > conjuntamente uma nota (de repúdio?). > > Att, > > Dr. Catarina Leite Domenici > Programa de Pós-Graduação em Música (UFRGS) - Coordenadora (2013-2015) > Associação Brasileira de Performance Musical (ABRAPEM) - Presidente > (2012-2014) > > **** > > > ________________________________________________ > Lista de discussões ANPPOM > http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l > ________________________________________________**** > > **** > > *Lílian* **** > > 28 de outubro de 2013 11:06**** > > Caros colegas, > > Seria o caso da ANPPOM manifestar-se quanto a esta questão? > > Att. **** > > ________________________________________________ > Lista de discussões ANPPOM > http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l > ________________________________________________**** > > ________________________________________________ > Lista de discussões ANPPOM > http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l > ________________________________________________ > -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo não-texto foi limpo... Nome: image001.jpg Tipo: image/jpeg Tamanho: 770 bytes Descrição: não disponível URL: From antunes em unb.br Sat Nov 2 12:08:22 2013 From: antunes em unb.br (Jorge Antunes) Date: Sat, 2 Nov 2013 12:08:22 -0200 Subject: [ANPPOM-Lista] LONDRINA, de 12 a 15 de novembro Message-ID: De 12 a 15 de novembro será realizado, em Londrina, Paraná, um importante Festival dedicado a celebrar o uso dos ruídos em música. MUSICA E ECOLOGIA SONORA__CEM RUIDOS O momento de realização do evento é oportuno, porque em 2013 estão se completando 100 anos da publicação do tratado "A Arte dos Ruídos" (L'arte dei rumori), um manifesto futurista do italiano Luigi Russolo. Luigi Russolo foi um pintor e compositor Itáliano, futurista, autor da L'Arte dei Rumori e Música Futurista. Russolo, tal como seus colegas do movimento futurista (Marinetti, Pratella), eram fascistas, admiradores da ideologia de Mussolini. Por essa razão as pesquisas artísticas dele andaram engavetadas, escondidas, por muito tempo. A celebração do ruído se encaixava nas ideologias fascistas e futuristas, ao preconizar a guerra como higiene da humanidade. Marinetti exaltava o ruidismo: os tiros de canhão, os tiros de pistolas, os gritos desesperados, o barulho ensurdecedor das máquinas que surgiam no início da era industrial. Mario de Andrade ficou um tanto quanto fascinado pelo movirmento, e também andou escrevendo poemas "ruidosos", onopatopaicos, exaltando os ruídos dos bondes e outras máquinas. Marinetti esteve em São Paulo em 1926, recepcionado por Ronald de Carvalho, Sérgio Buarque de Holanda, Renato Almeida, Prudente de Morais Neto, Manuel Bandeira, Henrique Pongetti, Tasso da Silveira, Agrippino Grieco e Graça Aranha. Claro, os integralistas da época, como Menotti Del Picchia, Plinio Salgado, Miguel Reale, Gustavo Barroso, também passaram a colocar suas manguinhas fascistas de fora. O nome de Filippo Marinetti foi dado a uma rua paulista. A Rua Filipe Marinetti fica em São Mateus, São Paulo, ali perto da Praça Cattaruza. Enfim. Isso é passado um tanto quanto vergonhoso, mas o fato é que o uso do ruído em música se estabeleceu, para aumentar nossa paleta sonora. Em 1970, quando ninguém ainda preconizava ostensivamente a Ecologia e muito menos a Reciclagem, eu fui pioneiro nessas áreas compondo a obra "Music for Eight Persons Playing Things", em que músicos tocam latas, garrafas, vasilhames de plásticos, copos, tubos de papelão, tubos de ferro, caixas com bolas de gude, parafusos, porcas, fichas de plástico, extintores de incêndio etc. A obra, composta na Holanda em 1970, quando eu era um jovem bolsista do governo holandês, ganhou o Premio Avro, da Semana Gaudeamus da Holanda, em 1971. Você pode ouvir a composição aqui: https://soundcloud.com/leonardo-bertolini-labrada/music-for-eight-persons TODOS A LONDRINA ! de 12 a 15 de novembro abraços barulhentos, Jorge Antunes -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From ldelben em gmail.com Sat Nov 2 11:52:50 2013 From: ldelben em gmail.com (Luciana Del-Ben) Date: Sat, 2 Nov 2013 11:52:50 -0200 Subject: [ANPPOM-Lista] =?iso-8859-1?q?Chamada_de_Trabalhos_-_31a=2E_Confe?= =?iso-8859-1?q?r=EAncia_Mundial_da_ISME?= Message-ID: [image: Imagem inline 1] Caros colegas, O prazo para submissão de trabalhos para a Conferência Mundial da ISME 2014, que será realizada em Porto Alegre, de 20 a 25 de julho de 2014, foi prorrogado para *20 de novembro de 2013*. A Conferência tem como público alvo professores universitários, pesquisadores, professores da educação básica e de escolas de música, estudantes de música e outros interessados em todas as áreas da música e da educação musical. Mais informações estão disponíveis em: http://www.isme.org/isme2014 Luciana Del-Ben -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo não-texto foi limpo... Nome: image.png Tipo: image/png Tamanho: 426407 bytes Descrição: não disponível URL: From ldelben em gmail.com Sat Nov 2 12:10:20 2013 From: ldelben em gmail.com (Luciana Del-Ben) Date: Sat, 2 Nov 2013 12:10:20 -0200 Subject: [ANPPOM-Lista] Elizabeth Travassos Message-ID: Caros colegas, Em nome da ANPPOM, enviei uma mensagem de pesar ao Antônio Lins e ao João, marido e filho da Elizabeth Travassos, que foi acompanhada de todas as mensagens postadas aqui na lista. Compartilho a resposta que o Antônio nos enviou. Saudações, Luciana Del-Ben *Luciana e demais colegas da ANPPOM,* *Eu e João, nosso filho, ficamos muito comovidos e gratos pelas boas lembranças expressas nas mensagens das pessoas que conviveram com ela pessoalmente e intelectualmente.* *Só posso afirmar que ela como mulher e mãe foi, o que posso dizer, a paixão de minha vida. Fomos casados por 37 anos, uma vida de convivência intensa, sempre presente em todas as horas com incentivo e cuidado com a família. Mãe carinhosa e atenta com o desenvolvimento do João, acompanhando todos os passo iniciantes e cheio de perguntas que um adolescente, com 16 anos, tem. Foi muito emocionante para os familiares o modo como partiu, depois de uma luta com a doença por dois anos. Creio que ela agora irá descansar em paz. Saudades serão eternas.* *Agradecemos de coração todas as manifestações de carinho e admiração,* *Antônio e João* *Antônio José Pedral Sampaio Linsarquiteto, urbanista, paisagista* -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From jeannerocha em hotmail.com Sat Nov 2 13:41:51 2013 From: jeannerocha em hotmail.com (JEANNE ROCHA) Date: Sat, 2 Nov 2013 13:41:51 -0200 Subject: [ANPPOM-Lista] Elizabeth Travassos In-Reply-To: References: Message-ID: Muito boas todas estas atitudes! Provam que há fraternidade entre nós. E que isso seja uma constante.Um abraço a todos. Date: Sat, 2 Nov 2013 12:10:20 -0200 From: ldelben em gmail.com To: anppom-l em iar.unicamp.br Subject: [ANPPOM-Lista] Elizabeth Travassos Caros colegas, Em nome da ANPPOM, enviei uma mensagem de pesar ao Antônio Lins e ao João, marido e filho da Elizabeth Travassos, que foi acompanhada de todas as mensagens postadas aqui na lista. Compartilho a resposta que o Antônio nos enviou.Saudações, Luciana Del-Ben Luciana e demais colegas da ANPPOM, Eu e João, nosso filho, ficamos muito comovidos e gratos pelas boas lembranças expressas nas mensagens das pessoas que conviveram com ela pessoalmente e intelectualmente. Só posso afirmar que ela como mulher e mãe foi, o que posso dizer, a paixão de minha vida. Fomos casados por 37 anos, uma vida de convivência intensa, sempre presente em todas as horas com incentivo e cuidado com a família. Mãe carinhosa e atenta com o desenvolvimento do João, acompanhando todos os passo iniciantes e cheio de perguntas que um adolescente, com 16 anos, tem. Foi muito emocionante para os familiares o modo como partiu, depois de uma luta com a doença por dois anos. Creio que ela agora irá descansar em paz. Saudades serão eternas. Agradecemos de coração todas as manifestações de carinho e admiração, Antônio e João Antônio José Pedral Sampaio Lins arquiteto, urbanista, paisagista ________________________________________________ Lista de discuss?es ANPPOM http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l ________________________________________________ -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From jmbfreire em yahoo.com Sat Nov 2 18:51:25 2013 From: jmbfreire em yahoo.com (=?utf-8?B?Sm/Do28gTWlndWVsIEJlbGxhcmQgRnJlaXJl?=) Date: Sat, 2 Nov 2013 13:51:25 -0700 (PDT) Subject: [ANPPOM-Lista] Elizabeth Travassos In-Reply-To: References: Message-ID: <1383425485.15892.YahooMailNeo@web124706.mail.ne1.yahoo.com> Muito boa iniciativa, Luciana! João Miguel Freire On Saturday, November 2, 2013 3:21 PM, JEANNE ROCHA wrote: Muito boas todas estas atitudes! Provam que há fraternidade entre nós. E que isso seja uma constante. Um abraço a todos.  ________________________________ Date: Sat, 2 Nov 2013 12:10:20 -0200 From: ldelben em gmail.com To: anppom-l em iar.unicamp.br Subject: [ANPPOM-Lista] Elizabeth Travassos Caros colegas, Em nome da ANPPOM, enviei uma mensagem de pesar ao Antônio Lins e ao João, marido e filho da Elizabeth Travassos, que foi acompanhada de todas as mensagens postadas aqui na lista. Compartilho a resposta que o Antônio nos enviou. Saudações, Luciana Del-Ben Luciana e demais colegas da ANPPOM, Eu e João, nosso filho, ficamos muito comovidos e gratos pelas boas lembranças expressas nas mensagens das pessoas que conviveram com ela pessoalmente e intelectualmente. Só posso afirmar que ela como mulher e mãe foi, o que posso dizer, a paixão de minha vida. Fomos casados por 37 anos, uma vida de convivência intensa, sempre presente em todas as horas com incentivo e cuidado com a família. Mãe carinhosa e atenta com o desenvolvimento do João, acompanhando todos os passo iniciantes e cheio de perguntas que um adolescente, com 16 anos, tem. Foi muito emocionante para os familiares o modo como partiu, depois de uma luta com a doença por dois anos. Creio que ela agora irá descansar em paz. Saudades serão eternas. Agradecemos de coração todas as manifestações de carinho e admiração, Antônio e João Antônio José Pedral Sampaio Lins arquiteto, urbanista, paisagista ________________________________________________ Lista de discuss?es ANPPOM http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l ________________________________________________ ________________________________________________ Lista de discussões ANPPOM http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l ________________________________________________ -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From fenerich em gmail.com Sat Nov 2 17:04:44 2013 From: fenerich em gmail.com (Ale Fenerich) Date: Sat, 2 Nov 2013 17:04:44 -0200 Subject: [ANPPOM-Lista] LONDRINA, de 12 a 15 de novembro In-Reply-To: References: Message-ID: Prezado Maestro, o senhor poderia adicionar um link do evento CEM RUIDOS?? um abraço! Alexandre Em 2 de novembro de 2013 12:08, Jorge Antunes escreveu: > De 12 a 15 de novembro será realizado, em Londrina, Paraná, um importante > Festival dedicado a celebrar o uso dos ruídos em música. > MUSICA E ECOLOGIA SONORA__CEM RUIDOS > > O momento de realização do evento é oportuno, porque em 2013 estão se completando > 100 anos da publicação do tratado "A Arte dos Ruídos" (L'arte dei rumori), > um manifesto futurista do italiano Luigi Russolo. > Luigi Russolo foi um pintor e compositor Itáliano, futurista, autor da > L'Arte dei Rumori e Música Futurista. > > Russolo, tal como seus colegas do movimento futurista (Marinetti, > Pratella), eram fascistas, admiradores da ideologia de Mussolini. Por essa > razão as pesquisas artísticas dele andaram engavetadas, escondidas, por > muito tempo. > > A celebração do ruído se encaixava nas ideologias fascistas e futuristas, > ao preconizar a guerra como higiene da humanidade. Marinetti exaltava o > ruidismo: os tiros de canhão, os tiros de pistolas, os gritos desesperados, > o barulho ensurdecedor das máquinas que surgiam no início da era industrial. > > Mario de Andrade ficou um tanto quanto fascinado pelo movirmento, e também > andou escrevendo poemas "ruidosos", onopatopaicos, exaltando os ruídos dos > bondes e outras máquinas. > Marinetti esteve em São Paulo em 1926, recepcionado por Ronald de > Carvalho, Sérgio Buarque de Holanda, Renato Almeida, Prudente de Morais > Neto, Manuel Bandeira, Henrique Pongetti, Tasso da Silveira, Agrippino > Grieco e Graça Aranha. > Claro, os integralistas da época, como Menotti Del Picchia, Plinio > Salgado, Miguel Reale, Gustavo Barroso, também passaram a colocar suas > manguinhas fascistas de fora. > O nome de Filippo Marinetti foi dado a uma rua paulista. A Rua Filipe > Marinetti fica em São Mateus, São Paulo, ali perto da Praça Cattaruza. > > Enfim. Isso é passado um tanto quanto vergonhoso, mas o fato é que o uso > do ruído em música se estabeleceu, para aumentar nossa paleta sonora. > > Em 1970, quando ninguém ainda preconizava ostensivamente a Ecologia e > muito menos a Reciclagem, eu fui pioneiro nessas áreas compondo a obra > "Music for Eight Persons Playing Things", em que músicos tocam latas, > garrafas, vasilhames de plásticos, copos, tubos de papelão, tubos de ferro, > caixas com bolas de gude, parafusos, porcas, fichas de plástico, extintores > de incêndio etc. > A obra, composta na Holanda em 1970, quando eu era um jovem bolsista do > governo holandês, ganhou o Premio Avro, da Semana Gaudeamus da Holanda, em > 1971. > > Você pode ouvir a composição aqui: > https://soundcloud.com/leonardo-bertolini-labrada/music-for-eight-persons > > TODOS A LONDRINA ! > de 12 a 15 de novembro > > abraços barulhentos, > Jorge Antunes > > ________________________________________________ > Lista de discussões ANPPOM > http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l > ________________________________________________ > -- ------------------------------------------ Alexandre Sperandéo Fenerich prof. Adjunto IAD - UFJF - http://www.ufjf.br/musica/ http://soundcloud.com/ale_fenerich http://sussurro.musica.ufrj.br/fghij/f/fenerichale/fenerichale.htm n-1.art.br http://soundcloud.com/n-1-1 http://www.ufjf.br/eimas/ http://www.limiares.com.br/duo-n1.html (55 32) 8481-8277 -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From antunes em unb.br Sat Nov 2 22:32:27 2013 From: antunes em unb.br (Jorge Antunes) Date: Sat, 2 Nov 2013 22:32:27 -0200 Subject: [ANPPOM-Lista] Sten Hanson (1936-2013) Message-ID: A Sociedade Brasileira de Música Eletroacústica tem o doloroso dever de comunicar o falecimento do compositor sueco Sten Hanson. O compositor Sten Hanson morreu ontem, 1º de novembro, em Stocolmo. Hanson nasceu em 15 de april de 1936 na cidade de Klövsjö, Suécia. Fez sua aparição nos meios artísticos nos anos sessenta, como poeta experimental e compositor. Após um estágio inicial, tomou consciência da importância das técnicas de gravação em fita magnética para a renovação e desenvolvimento de recursos poéticos. Foi um dos primeiros compositores a trabalhar com poesia sonora. Seu catálogo de obras inclui arte multimídia (texto, som, imagem, performance) e também composições instrumentais, vocais e eletroacústicas. Sten Hanson desenvolveu intensa atividade tanto na vida musical sueca quanto na internacional, tendo suas obras apresentadas nos principais festivais. De 1984 a 1994 presidiu a Sociedade de Compositores Suecos. Em 1997 Hanson esteve em Brasília, como convidado especial do II Encontro Internacional de Música Eletroacústica, promovido pela SBME (Sociedade Brasileira de Música Eletroacústica). Naquela oportunidade ele ministrou a palestra intitulada ?O futuro da música eletroacústica, alguns cenários possíveis?. Na série de concertos daquele Encontro Internacional, foi apresentada sua obra ?Five Stones in the River?, para flauta em Sol e fita magnética, na interpretação da flautista Beatriz Magalhães Castro. Algumas de suas atuações como poeta sonoro e performer e uma de suas obras eletroacústicas podem ser assistidas aqui: http://www.youtube.com/watch?v=ms3B37H_J7A http://www.youtube.com/watch?v=J_qYKxWQ6sg http://www.youtube.com/watch?v=zD279q7obQ0 -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From bmagalhaescastro em gmail.com Sun Nov 3 12:54:37 2013 From: bmagalhaescastro em gmail.com (=?ISO-8859-1?Q?Beatriz_Magalh=E3es_Castro?=) Date: Sun, 3 Nov 2013 12:54:37 -0200 Subject: [ANPPOM-Lista] Elizabeth Travassos In-Reply-To: <1383425485.15892.YahooMailNeo@web124706.mail.ne1.yahoo.com> References: <1383425485.15892.YahooMailNeo@web124706.mail.ne1.yahoo.com> Message-ID: A Beth era/é uma pessoa fraterna. Sua falta será sentida de muitas formas. Abs, Beatriz 2013/11/2 João Miguel Bellard Freire > Muito boa iniciativa, Luciana! > João Miguel Freire > > > > On Saturday, November 2, 2013 3:21 PM, JEANNE ROCHA < > jeannerocha em hotmail.com> wrote: > Muito boas todas estas atitudes! Provam que há fraternidade entre nós. E > que isso seja uma constante. > Um abraço a todos. > > > ------------------------------ > Date: Sat, 2 Nov 2013 12:10:20 -0200 > From: ldelben em gmail.com > To: anppom-l em iar.unicamp.br > Subject: [ANPPOM-Lista] Elizabeth Travassos > > Caros colegas, > > Em nome da ANPPOM, enviei uma mensagem de pesar ao Antônio Lins e ao João, > marido e filho da Elizabeth Travassos, que foi acompanhada de todas as > mensagens postadas aqui na lista. > Compartilho a resposta que o Antônio nos enviou. > Saudações, > > Luciana Del-Ben > > > > *Luciana e demais colegas da ANPPOM,* > > *Eu e João, nosso filho, ficamos muito comovidos e gratos pelas boas > lembranças expressas nas mensagens das pessoas que conviveram com ela > pessoalmente e intelectualmente. * > > *Só posso afirmar que ela como mulher e mãe foi, o que posso dizer, a > paixão de minha vida. Fomos casados por 37 anos, uma vida de convivência > intensa, sempre presente em todas as horas com incentivo e cuidado com a > família. Mãe carinhosa e atenta com o desenvolvimento do João, acompanhando > todos os passo iniciantes e cheio de perguntas que um adolescente, com 16 > anos, tem. Foi muito emocionante para os familiares o modo como partiu, > depois de uma luta com a doença por dois anos. Creio que ela agora irá > descansar em paz. Saudades serão eternas. * > > *Agradecemos de coração todas as manifestações de carinho e admiração,* > > *Antônio e João * > > > > *Antônio José Pedral Sampaio Lins arquiteto, urbanista, paisagista* > > ________________________________________________ Lista de discuss?es > ANPPOM http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l________________________________________________ > > ________________________________________________ > Lista de discussões ANPPOM > http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l > ________________________________________________ > > > > ________________________________________________ > Lista de discussões ANPPOM > http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l > ________________________________________________ > -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From acaciopiedade em gmail.com Sun Nov 3 14:03:52 2013 From: acaciopiedade em gmail.com (=?ISO-8859-1?Q?Ac=E1cio_Piedade?=) Date: Sun, 3 Nov 2013 14:03:52 -0200 Subject: [ANPPOM-Lista] LONDRINA, de 12 a 15 de novembro In-Reply-To: References: Message-ID: Caro Jorge Antunes Gostei do post sobre os futuristas, como o Hugo Ribeiro, e fiquei curioso sobre a ligação de Russolo com o fascismo, nunca li a respeito. Eu tinha para mim que ele era ligado ao anarquismo! Abraços Acácio Piedade Em 2 de novembro de 2013 19:30, Hugo Leonardo Ribeiro escreveu: > Que belo post. Obrigado por essas informações. Realmente são muito > interessantes. E é realmente uma pena que a ideologia de determinadas > pessoas acabem por ofuscar suas produções. Assim como comunistas foram e > são ofuscados em regimes ditatoriais de direita ou extremamente liberais. > > É o preconceito às avessas. > > Hugo > > > Em 2 de novembro de 2013 12:08, Jorge Antunes escreveu: > >> De 12 a 15 de novembro será realizado, em Londrina, Paraná, um importante >> Festival dedicado a celebrar o uso dos ruídos em música. >> >> MUSICA E ECOLOGIA SONORA__CEM RUIDOS >> >> O momento de realização do evento é oportuno, porque em 2013 estão se completando >> 100 anos da publicação do tratado "A Arte dos Ruídos" (L'arte dei rumori), >> um manifesto futurista do italiano Luigi Russolo. >> Luigi Russolo foi um pintor e compositor Itáliano, futurista, autor da >> L'Arte dei Rumori e Música Futurista. >> >> Russolo, tal como seus colegas do movimento futurista (Marinetti, >> Pratella), eram fascistas, admiradores da ideologia de Mussolini. Por essa >> razão as pesquisas artísticas dele andaram engavetadas, escondidas, por >> muito tempo. >> >> A celebração do ruído se encaixava nas ideologias fascistas e futuristas, >> ao preconizar a guerra como higiene da humanidade. Marinetti exaltava o >> ruidismo: os tiros de canhão, os tiros de pistolas, os gritos desesperados, >> o barulho ensurdecedor das máquinas que surgiam no início da era industrial. >> >> Mario de Andrade ficou um tanto quanto fascinado pelo movirmento, e >> também andou escrevendo poemas "ruidosos", onopatopaicos, exaltando os >> ruídos dos bondes e outras máquinas. >> Marinetti esteve em São Paulo em 1926, recepcionado por Ronald de >> Carvalho, Sérgio Buarque de Holanda, Renato Almeida, Prudente de Morais >> Neto, Manuel Bandeira, Henrique Pongetti, Tasso da Silveira, Agrippino >> Grieco e Graça Aranha. >> Claro, os integralistas da época, como Menotti Del Picchia, Plinio >> Salgado, Miguel Reale, Gustavo Barroso, também passaram a colocar suas >> manguinhas fascistas de fora. >> O nome de Filippo Marinetti foi dado a uma rua paulista. A Rua Filipe >> Marinetti fica em São Mateus, São Paulo, ali perto da Praça Cattaruza. >> >> Enfim. Isso é passado um tanto quanto vergonhoso, mas o fato é que o uso >> do ruído em música se estabeleceu, para aumentar nossa paleta sonora. >> >> Em 1970, quando ninguém ainda preconizava ostensivamente a Ecologia e >> muito menos a Reciclagem, eu fui pioneiro nessas áreas compondo a obra >> "Music for Eight Persons Playing Things", em que músicos tocam latas, >> garrafas, vasilhames de plásticos, copos, tubos de papelão, tubos de ferro, >> caixas com bolas de gude, parafusos, porcas, fichas de plástico, extintores >> de incêndio etc. >> A obra, composta na Holanda em 1970, quando eu era um jovem bolsista do >> governo holandês, ganhou o Premio Avro, da Semana Gaudeamus da Holanda, em >> 1971. >> >> Você pode ouvir a composição aqui: >> https://soundcloud.com/leonardo-bertolini-labrada/music-for-eight-persons >> >> TODOS A LONDRINA ! >> de 12 a 15 de novembro >> >> abraços barulhentos, >> Jorge Antunes >> >> ________________________________________________ >> Lista de discussões ANPPOM >> http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l >> ________________________________________________ >> > > -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From antunes em unb.br Sun Nov 3 21:36:58 2013 From: antunes em unb.br (Jorge Antunes) Date: Sun, 3 Nov 2013 21:36:58 -0200 Subject: [ANPPOM-Lista] LONDRINA, de 12 a 15 de novembro In-Reply-To: References: Message-ID: Colegas: Estou um tanto quanto surpreso ao ter notícia de que colegas se surprenderam com a história do futurismo italiano, Marinetti, Russolo, Pratella, Piati, e suas ligações com o fascismo. Surpreso fico também em saber que poucos conhecem a história das ligações de Marinetti, o futurismo e o movimento integralista no Brasil. Mussolini organizou em 28 de Outubro de 1922, a Marcha sobre Roma, promovendo uma passeata de cerca de 50 mil fascistas em Roma. Pressionado, o rei Vítor Emanuel III encarregou Mussolini de formar um novo governo, em 28 de Outubro de 1922. Em 1919 Marinetti alistou-se no exército italiano, defendeu a intervenção italiana na guerra e ingressou no Partido Nacional Fascista. Politicamente foi um ativo militante fascista e chegou a afirmar que a ideologia do partido representava uma extensão natural das idéias futuristas. O Futurismo italiano foi uma das influências da Semana de Arte Moderna de 1922. Em 1926 Marinetti visita São Paulo, onde dá palestras. Marinetti morreu em 1944. Em abril de 1945 Mussolini foi enforcado, com a esposa, em praça pública: http://www.youtube.com/watch?v=PcnfH4ZPLCE Os* intona rumori *de Russolo foram todos destruídos, em Milão, na II Guerra Mundial. Luigi Russolo morreu dois anos depois de Mussolini:1947. Com a derrota do nazismo e do fascismo, a Signora María Russolo, viuva de Luigi Russolo, escondeu tudo que era do marido. Somente dez anos depois, em 1957, toda a obra de Russolo começou a ser recuperada: inclusive alguns pedaços dos *intona rumori*: molas, manivelas etc. E também suas telas. O autor da façanha foi Fred K. Prieberg, durante sua visita a Cerro di Laveno, na província de Varese, junto ao Lago Maggiore, no m*e*s de março de 1957. Em 1957, com o fascismo e o nazismo já um tanto longe e esquecido, a Sra. Russolo teve coragem de abrir seus baus trancados, para a pesquisa do Sr. Prieberg. Toda essa história, e muito mais, é contada por Fred Prieberg em seu livro MUSICA EX MACHINA. PRIEBERG, Fred K. *Musica ex Machina*. Verlag Ullstein; Berlim: 1960. Ou na tradução: PRIEBERG, Fred K. *Musica ex Machina*.Trad. Juan Godo Costa; Ediciones Zeus. Barcelona: 1964. Para quem quiser se aprofundar no Futurismo, existe um outro bom livro no Brasil: BERNARDINI, Aurora F. (org.). *O Futurismo Italiano*. Ed. Perspectiva, Coleção Debates. São Paulo: 1980 A partir de 2001, grupos e músicos em Milão e nos Estados Unidos vêm fazendo um trabalho de recuperação do nome, da história e dos instrumentos de Russolo. http://www.youtube.com/watch?v=BbbmPD7NuDY http://www.youtube.com/watch?v=oqgyXiR_WH4 http://www.youtube.com/watch?v=BYPXAo1cOA4 http://www.youtube.com/watch?v=Lqej96ZVoo8 Abraços, Jorge Antunes Em 3 de novembro de 2013 14:03, Acácio Piedade escreveu: > Caro Jorge Antunes > Gostei do post sobre os futuristas, como o Hugo Ribeiro, e fiquei curioso > sobre a ligação de Russolo com o fascismo, nunca li a respeito. Eu tinha > para mim que ele era ligado ao anarquismo! > Abraços > Acácio Piedade > > > > Em 2 de novembro de 2013 19:30, Hugo Leonardo Ribeiro > escreveu: > > Que belo post. Obrigado por essas informações. Realmente são muito >> interessantes. E é realmente uma pena que a ideologia de determinadas >> pessoas acabem por ofuscar suas produções. Assim como comunistas foram e >> são ofuscados em regimes ditatoriais de direita ou extremamente liberais. >> >> É o preconceito às avessas. >> >> Hugo >> >> >> Em 2 de novembro de 2013 12:08, Jorge Antunes escreveu: >> >>> De 12 a 15 de novembro será realizado, em Londrina, Paraná, um >>> importante Festival dedicado a celebrar o uso dos ruídos em música. >>> >>> MUSICA E ECOLOGIA SONORA__CEM RUIDOS >>> >>> O momento de realização do evento é oportuno, porque em 2013 estão se completando >>> 100 anos da publicação do tratado "A Arte dos Ruídos" (L'arte dei rumori), >>> um manifesto futurista do italiano Luigi Russolo. >>> Luigi Russolo foi um pintor e compositor Itáliano, futurista, autor da >>> L'Arte dei Rumori e Música Futurista. >>> >>> Russolo, tal como seus colegas do movimento futurista (Marinetti, >>> Pratella), eram fascistas, admiradores da ideologia de Mussolini. Por essa >>> razão as pesquisas artísticas dele andaram engavetadas, escondidas, por >>> muito tempo. >>> >>> A celebração do ruído se encaixava nas ideologias fascistas e >>> futuristas, ao preconizar a guerra como higiene da humanidade. Marinetti >>> exaltava o ruidismo: os tiros de canhão, os tiros de pistolas, os gritos >>> desesperados, o barulho ensurdecedor das máquinas que surgiam no início da >>> era industrial. >>> >>> Mario de Andrade ficou um tanto quanto fascinado pelo movirmento, e >>> também andou escrevendo poemas "ruidosos", onopatopaicos, exaltando os >>> ruídos dos bondes e outras máquinas. >>> Marinetti esteve em São Paulo em 1926, recepcionado por Ronald de >>> Carvalho, Sérgio Buarque de Holanda, Renato Almeida, Prudente de Morais >>> Neto, Manuel Bandeira, Henrique Pongetti, Tasso da Silveira, Agrippino >>> Grieco e Graça Aranha. >>> Claro, os integralistas da época, como Menotti Del Picchia, Plinio >>> Salgado, Miguel Reale, Gustavo Barroso, também passaram a colocar suas >>> manguinhas fascistas de fora. >>> O nome de Filippo Marinetti foi dado a uma rua paulista. A Rua Filipe >>> Marinetti fica em São Mateus, São Paulo, ali perto da Praça Cattaruza. >>> >>> Enfim. Isso é passado um tanto quanto vergonhoso, mas o fato é que o uso >>> do ruído em música se estabeleceu, para aumentar nossa paleta sonora. >>> >>> Em 1970, quando ninguém ainda preconizava ostensivamente a Ecologia e >>> muito menos a Reciclagem, eu fui pioneiro nessas áreas compondo a obra >>> "Music for Eight Persons Playing Things", em que músicos tocam latas, >>> garrafas, vasilhames de plásticos, copos, tubos de papelão, tubos de ferro, >>> caixas com bolas de gude, parafusos, porcas, fichas de plástico, extintores >>> de incêndio etc. >>> A obra, composta na Holanda em 1970, quando eu era um jovem bolsista do >>> governo holandês, ganhou o Premio Avro, da Semana Gaudeamus da Holanda, em >>> 1971. >>> >>> Você pode ouvir a composição aqui: >>> https://soundcloud.com/leonardo-bertolini-labrada/music-for-eight-persons >>> >>> TODOS A LONDRINA ! >>> de 12 a 15 de novembro >>> >>> abraços barulhentos, >>> Jorge Antunes >>> >>> ________________________________________________ >>> Lista de discussões ANPPOM >>> http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l >>> ________________________________________________ >>> >> >> > -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From ms.eliana em usp.br Sun Nov 3 23:07:54 2013 From: ms.eliana em usp.br (ms.eliana em usp.br) Date: Sun, 3 Nov 2013 23:07:54 -0200 (BRST) Subject: [ANPPOM-Lista] =?utf-8?q?Divulga=C3=A7=C3=A3o_recital_MusiMAC_nov?= =?utf-8?q?embro?= In-Reply-To: <1221772654.62356100.1383527257668.JavaMail.root@usp.br> Message-ID: <1780029399.62356165.1383527274236.JavaMail.root@usp.br> Caros membros da ANPPOM, bom dia! Peço a gentileza de divulgar o quarto e último recital da serie "MusiMAC 2013: arte contemporânea para ver e ouvir". O evento, com o duo Heloisa e Amilcar Zani tocando obras de Brahms e Schoenberg a 4 mãos, em versão dos próprios autores, será dia 13/11 quarta -feira, às 17:30, no Auditório do MAC USP Cidade Universitária. A palestra de abertura, a cargo de Eliana Monteiro da Silva, abordará o tema "Arnold Schoenberg e a importância da forma musical: pela legitimidade da linguagem expressionista e dodecafônica". Algumas obras do acervo do MAC serão projetadas para comparar a linguagem destes compositores com a de artistas plásticos. Entrada Franca. Agradeço a atenção Abraços
Eliana Monteiro da Silva (ECA-USP)
-------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo não-texto foi limpo... Nome: MUSIMAC_nov.jpg Tipo: image/jpeg Tamanho: 297054 bytes Descrição: não disponível URL: From cpalombini em gmail.com Tue Nov 5 10:58:56 2013 From: cpalombini em gmail.com (Carlos Palombini) Date: Tue, 5 Nov 2013 10:58:56 -0200 Subject: [ANPPOM-Lista] =?iso-8859-1?q?Nilo_Batista_denuncia_a_censura_inc?= =?iso-8859-1?q?onstitucional=3A_A_criminaliza=E7=E3o_do_funk?= Message-ID: A criminalização do funk Nilo Batista denuncia a censura inconstitucional de uma inegável expressão da cultura popular por Mauricio Dias ? publicado 02/11/2013 06:04 http://www.cartacapital.com.br/revista/773/a-criminalizacao-do-funk-1282.html Nilo batista, um dos maiores advogados penalistas do País, mantém sempre um olho na lei e o outro nos costumes sociais. Esse ritual lhe permite entrar na contramão de certas questões para bater de frente com preconceitos cristalizados e flagrar contradições nas leis, aplicadas desigualmente no País dividido em dois. Trata-se do Brasil de cima e do Brasil de baixo. Bebo essa distinção, para que ninguém se equivoque, em Patativa do Assaré, poeta popular que o Brasil de cima mal conhece. Um exemplo dessa diferença está no texto que Batista escreveu para o livro *Tamborzão: Olhares sobre a criminalização do funk* (Editora Revan). Segundo ele, o Brasil chegou aos dias de hoje com variadas proibições, apoiadas no que é denominado delito de expressão: o obsceno (ofensa ao pudor) e apologia (à ?paz pública?). Ao longo do tempo é possível perceber que a ?evolução? desse procedimento da legislação criminal seguiu dois eixos e transitou do pior ao ?menos? pior. ?No Rio de Janeiro, esses dois eixos sempre concluíram na criminalização de manifestações artísticas populares?, lembra o advogado. A Constituição de 1988 tentou proteger a ?manifestação de pensamento, a criação, a expressão e a informação, sob qualquer forma, processo ou veículo? (artigo 220). Isso bastaria. Mas os constituintes foram além com o artigo 5º, inciso IX, onde declaram ?livre a expressão da atividade intelectual, artística, científica e de comunicação, independentemente de censura ou licença?. Nilo Batista faz a ligação entre o ontem e o hoje: ?As velhas perseguições aos batuques e ao samba encontraram no funk um novo alvo à altura da tradição: também uma arte popular, cultivada pelos estratos sociais mais pobres, irreverente e sensual?. Ele chama esse processo de ?asfixia da cultura funk?, ora feita pela astúcia, ora pela força. Editou-se, no Rio, uma Resolução que exige ?tantas e tão dificultosas exigências para a realização de bailes que praticamente os inviabiliza?, acusa. Ao cruzar da ditadura à democracia, a lei mudou. Os tribunais não mudaram. Batista escreve em tom de protesto: ?É inacreditável que essa Resolução ainda não tenha sido declarada inconstitucional?. E avança: ?Sempre que o poder punitivo colocou o sistema penal na posição de tutor das manifestações artísticas, o resultado foi um processo escandaloso, que, passado algum tempo, envergonhava a Justiça?. ?Muitas letras de ?proibidões? (*funks proibidos*) são ásperas e chocantes (...) Mas quantas e quantas vezes, no ondulado percurso das tendências e dos estilos, uma vanguarda artística não recebeu esses mesmos epítetos??, pergunta. Os ?proibidões? chegarão ao fim, porém, como diz o penalista, ?não pela falta dos poetas populares, e sim pelo término da inconstitucional perseguição policial?. Nesse tempo, todos poderão celebrar em seus ?permitidões? personagens e episódios das favelas em que nasceram. O Judiciário deve uma solução clara e firme contra a censura existente. -- carlos palombini professor de musicologia ufmg proibidao.org ufmg.academia.edu/CarlosPalombini -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From rodcv em acd.ufrj.br Tue Nov 5 17:08:09 2013 From: rodcv em acd.ufrj.br (Rodrigo Cicchelli Velloso) Date: Tue, 5 Nov 2013 17:08:09 -0200 Subject: [ANPPOM-Lista] =?iso-8859-1?q?Fwd=3A_Hiperorg=E2nicos?= Message-ID: ---------- Mensagem encaminhada ---------- De: Guto Nobrega Data: terça-feira, 5 de novembro de 2013 Assunto: Hiperorgânicos Para: malu Fragoso , Rodrigo Cicchelli Velloso < rodcv em acd.ufrj.br> Convite A 4º edição do HIPERORGÂNICOS ? SIMPÓSIO INTERNACIONAL DE PESQUISA EM ARTE, HIBRIDAÇÃO E BIO-TELEMÁTICA conta com a participação da Escola de Musica que desenvolve juntamente com o NANO ? Núcleo de Arte e Novos Organismos ? EBA/PPGAV/UFRJ, projeto de rede colaborativa intitulada A CONCHA ? UFRJ, grupo interdisciplinar abrangendo docentes e pesquisadores de diversas unidades acadêmicas e programas de pós-graduação, tais como COPPE, Escola de Belas Artes, Escola de Comunicação, Escola de Música, Escola Politécnica e Faculdade de Arquitetura e Urbanismo. O grupo foi formado a partir da proposta de construção de um recurso compartilhado, voltado para a pesquisa e a criação das artes e ciências do som, bem como suas relações com o audiovisual e as artes interativas. O evento conta ainda com a participação e apoio do Instituto Vila Lobos ? Unirio para difusão sonora e do laboratório SMT- Sinais, Telecomunicações e Multimídia da Coppe ? UFRJ, assim como colaborações com o Sonic Arts Research Centre (SARC) da Queen?s University ? Belfast, o Laboratório de Creaciones Intermedia na Faculdade de Belas Artes em San Carlos, Valência ? Espanha, a UFBA, UNB, UFJF, UFG, UFRB, USP, UNESP, UDESC, UFSM e artistas independentes. O evento recebe apoios institucionais da CAPES, FAPERJ, PR-3, PR-5 e CLA. O HIPERORGÂNICOS:CONCHA/RESSONÂNCIAS é composto de dois momentos que incorporam: um Laboratório Aberto (OpenLab) e um Simpósio com palestras de pesquisadores convidados. O tripé conceitual que dá suporte ao evento HIPEROGÂNICOS é estruturado sobre os eixos investigativos: arte, hibridação e bio-telemática. O evento tem como foco o tema ?RESSONÂNCIAS?. Tal conceito pretende atuar como catalisador dos diversos processos desenvolvidos pelos seus integrantes em suas respectivas pesquisas. Com base nesse conceito atividades e diálogos serão postos em prática durante o evento. ?RESSONÂNCIAS? dá o tom temático das inter-relações entre artes visuais, musicais, tecnologia, ciência e natureza, que irão compor o cenário de eventos produzidos pelos artistas, professores, estudantes, investigadores, cientistas e o público que se reunirão durante 5 dias entre simpósio e laboratório aberto. Contamos com sua presença para o sucesso desse evento. Guto Nóbrega Malu Fragoso Rodrigo Cicchelli -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From whvalent em terra.com.br Tue Nov 5 12:03:54 2013 From: whvalent em terra.com.br (=?iso-8859-1?Q?Helo=EDsa_e_Wagner_Valente?=) Date: Tue, 5 Nov 2013 12:03:54 -0200 Subject: [ANPPOM-Lista] RES: Marinetti, futurismo e barulhentos Message-ID: <006101ceda2f$de6a9c90$9b3fd5b0$@terra.com.br> Caro maestro e demais, Agradeço as informações sobre o tema, sempre interessante! Incluindo mais uma nota no assunto, o artigo “Da estética à política: as duas visitas de Marinetti ao Brasil”, de Orlando de Barros (In: Weyraycg, Cléia S.; Fontes, M. A.:R; Avella, A. A. (orgs.): Travessias Brasil- Itália (Ed. Uerj, 2007) traz um interessante relato sobre o assunto. Abraço, Heloísa De: anppom-l-bounces em iar.unicamp.br [mailto:anppom-l-bounces em iar.unicamp.br] Em nome de Jorge Antunes Enviada em: domingo, 3 de novembro de 2013 21:37 Para: Acácio Piedade; Flavia Toni; ANPPOM-L; Hugo Leonardo Ribeiro Assunto: Re: [ANPPOM-Lista] LONDRINA, de 12 a 15 de novembro Colegas: Estou um tanto quanto surpreso ao ter notícia de que colegas se surprenderam com a história do futurismo italiano, Marinetti, Russolo, Pratella, Piati, e suas ligações com o fascismo. Surpreso fico também em saber que poucos conhecem a história das ligações de Marinetti, o futurismo e o movimento integralista no Brasil. Mussolini organizou em 28 de Outubro de 1922, a Marcha sobre Roma, promovendo uma passeata de cerca de 50 mil fascistas em Roma. Pressionado, o rei Vítor Emanuel III encarregou Mussolini de formar um novo governo, em 28 de Outubro de 1922. Em 1919 Marinetti alistou-se no exército italiano, defendeu a intervenção italiana na guerra e ingressou no Partido Nacional Fascista. Politicamente foi um ativo militante fascista e chegou a afirmar que a ideologia do partido representava uma extensão natural das idéias futuristas. O Futurismo italiano foi uma das influências da Semana de Arte Moderna de 1922. Em 1926 Marinetti visita São Paulo, onde dá palestras. Marinetti morreu em 1944. Em abril de 1945 Mussolini foi enforcado, com a esposa, em praça pública: http://www.youtube.com/watch?v=PcnfH4ZPLCE Os intona rumori de Russolo foram todos destruídos, em Milão, na II Guerra Mundial. Luigi Russolo morreu dois anos depois de Mussolini:1947. Com a derrota do nazismo e do fascismo, a Signora María Russolo, viuva de Luigi Russolo, escondeu tudo que era do marido. Somente dez anos depois, em 1957, toda a obra de Russolo começou a ser recuperada: inclusive alguns pedaços dos intona rumori: molas, manivelas etc. E também suas telas. O autor da façanha foi Fred K. Prieberg, durante sua visita a Cerro di Laveno, na província de Varese, junto ao Lago Maggiore, no mes de março de 1957. Em 1957, com o fascismo e o nazismo já um tanto longe e esquecido, a Sra. Russolo teve coragem de abrir seus baus trancados, para a pesquisa do Sr. Prieberg. Toda essa história, e muito mais, é contada por Fred Prieberg em seu livro MUSICA EX MACHINA. PRIEBERG, Fred K. Musica ex Machina. Verlag Ullstein; Berlim: 1960. Ou na tradução: PRIEBERG, Fred K. Musica ex Machina.Trad. Juan Godo Costa; Ediciones Zeus. Barcelona: 1964. Para quem quiser se aprofundar no Futurismo, existe um outro bom livro no Brasil: BERNARDINI, Aurora F. (org.). O Futurismo Italiano. Ed. Perspectiva, Coleção Debates. São Paulo: 1980 A partir de 2001, grupos e músicos em Milão e nos Estados Unidos vêm fazendo um trabalho de recuperação do nome, da história e dos instrumentos de Russolo. http://www.youtube.com/watch?v=BbbmPD7NuDY http://www.youtube.com/watch?v=oqgyXiR_WH4 http://www.youtube.com/watch?v=BYPXAo1cOA4 http://www.youtube.com/watch?v=Lqej96ZVoo8 Abraços, Jorge Antunes Em 3 de novembro de 2013 14:03, Acácio Piedade escreveu: Caro Jorge Antunes Gostei do post sobre os futuristas, como o Hugo Ribeiro, e fiquei curioso sobre a ligação de Russolo com o fascismo, nunca li a respeito. Eu tinha para mim que ele era ligado ao anarquismo! Abraços Acácio Piedade Em 2 de novembro de 2013 19:30, Hugo Leonardo Ribeiro escreveu: Que belo post. Obrigado por essas informações. Realmente são muito interessantes. E é realmente uma pena que a ideologia de determinadas pessoas acabem por ofuscar suas produções. Assim como comunistas foram e são ofuscados em regimes ditatoriais de direita ou extremamente liberais. É o preconceito às avessas. Hugo Em 2 de novembro de 2013 12:08, Jorge Antunes escreveu: De 12 a 15 de novembro será realizado, em Londrina, Paraná, um importante Festival dedicado a celebrar o uso dos ruídos em música. MUSICA E ECOLOGIA SONORA__CEM RUIDOS O momento de realização do evento é oportuno, porque em 2013 estão se completando 100 anos da publicação do tratado "A Arte dos Ruídos" (L'arte dei rumori), um manifesto futurista do italiano Luigi Russolo. Luigi Russolo foi um pintor e compositor Itáliano, futurista, autor da L'Arte dei Rumori e Música Futurista. Russolo, tal como seus colegas do movimento futurista (Marinetti, Pratella), eram fascistas, admiradores da ideologia de Mussolini. Por essa razão as pesquisas artísticas dele andaram engavetadas, escondidas, por muito tempo. A celebração do ruído se encaixava nas ideologias fascistas e futuristas, ao preconizar a guerra como higiene da humanidade. Marinetti exaltava o ruidismo: os tiros de canhão, os tiros de pistolas, os gritos desesperados, o barulho ensurdecedor das máquinas que surgiam no início da era industrial. Mario de Andrade ficou um tanto quanto fascinado pelo movirmento, e também andou escrevendo poemas "ruidosos", onopatopaicos, exaltando os ruídos dos bondes e outras máquinas. Marinetti esteve em São Paulo em 1926, recepcionado por Ronald de Carvalho, Sérgio Buarque de Holanda, Renato Almeida, Prudente de Morais Neto, Manuel Bandeira, Henrique Pongetti, Tasso da Silveira, Agrippino Grieco e Graça Aranha. Claro, os integralistas da época, como Menotti Del Picchia, Plinio Salgado, Miguel Reale, Gustavo Barroso, também passaram a colocar suas manguinhas fascistas de fora. O nome de Filippo Marinetti foi dado a uma rua paulista. A Rua Filipe Marinetti fica em São Mateus, São Paulo, ali perto da Praça Cattaruza. Enfim. Isso é passado um tanto quanto vergonhoso, mas o fato é que o uso do ruído em música se estabeleceu, para aumentar nossa paleta sonora. Em 1970, quando ninguém ainda preconizava ostensivamente a Ecologia e muito menos a Reciclagem, eu fui pioneiro nessas áreas compondo a obra "Music for Eight Persons Playing Things", em que músicos tocam latas, garrafas, vasilhames de plásticos, copos, tubos de papelão, tubos de ferro, caixas com bolas de gude, parafusos, porcas, fichas de plástico, extintores de incêndio etc. A obra, composta na Holanda em 1970, quando eu era um jovem bolsista do governo holandês, ganhou o Premio Avro, da Semana Gaudeamus da Holanda, em 1971. Você pode ouvir a composição aqui: https://soundcloud.com/leonardo-bertolini-labrada/music-for-eight-persons TODOS A LONDRINA ! de 12 a 15 de novembro abraços barulhentos, Jorge Antunes ________________________________________________ Lista de discussões ANPPOM http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l ________________________________________________ -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From zepadovani em gmail.com Tue Nov 5 22:59:15 2013 From: zepadovani em gmail.com (jose henrique padovani) Date: Tue, 5 Nov 2013 22:59:15 -0200 Subject: [ANPPOM-Lista] RES: Marinetti, futurismo e barulhentos In-Reply-To: <006101ceda2f$de6a9c90$9b3fd5b0$@terra.com.br> References: <006101ceda2f$de6a9c90$9b3fd5b0$@terra.com.br> Message-ID: Minha mãe, na infância, foi vizinha de Russolo entre 42 e 45, quando muitos que eram de Milão (como o próprio Russolo) buscaram refúgio em Laveno. Ele tinha intonarumori no porão de sua casa em Cerro (meu avô e meus tios chegaram a ver, ficando impressionadíssimos). Enfim, não sei ao certo se foram todos destruídos: não há dúvida que especialmente a partir de 1942 qualquer um tivesse sido ligado ao fascismo quisesse esconder-se junto com seus documentos em "um porão". Assim como não dá pra saber que loucura levou essa gente toda a ter posições tão caricatas e extremadas. Minha impressão é que seguiram na contramão desse furor que foi o fascismo e o nacionalismo italianos: acho (e é só achismo) que eram mais fascistas e lunáticos em 1913 que em 1945 (época em que ele jogava bocha em Laveno e já era um tanto mais naïf no que se refere a estilo pictórico. Ficou até o fim da vida por lá, o que provavelmente indica que recolheu-se mesmo...). Em Londrina devo falar um pouco disso a partir de uma conversa que tive com minha mãe. Apesar de muito nova na época (ela é de 35), ela passa um retrato da situação mais "doméstico"... uma referência interessante é um livro recente de Luciano Chessa. (o título exato me foge agora, mas tá na Amazon) abs. josé henrique PS: Meu tio, que chegou a ser padre aqui no Brasil, ainda vive lá... vende vinhos, cigarros e jornais. rsrs. ele foi pintado por Russolo na época da guerra. Em 5 de novembro de 2013 11:03, Heloísa e Wagner Valente < whvalent em terra.com.br> escreveu: > Caro maestro e demais, > > > > Agradeço as informações sobre o tema, sempre interessante! > > Incluindo mais uma nota no assunto, o artigo ?Da estética à política: as > duas visitas de Marinetti ao Brasil?, de Orlando de Barros (In: Weyraycg, > Cléia S.; Fontes, M. A.:R; Avella, A. A. (orgs.): Travessias Brasil- Itália > (Ed. Uerj, 2007) traz um interessante relato sobre o assunto. > > Abraço, Heloísa > > *De:* anppom-l-bounces em iar.unicamp.br [mailto: > anppom-l-bounces em iar.unicamp.br] *Em nome de *Jorge Antunes > *Enviada em:* domingo, 3 de novembro de 2013 21:37 > *Para:* Acácio Piedade; Flavia Toni; ANPPOM-L; Hugo Leonardo Ribeiro > *Assunto:* Re: [ANPPOM-Lista] LONDRINA, de 12 a 15 de novembro > > > > Colegas: > > > > Estou um tanto quanto surpreso ao ter notícia de que colegas se > surprenderam com a história do futurismo italiano, Marinetti, Russolo, > Pratella, Piati, e suas ligações com o fascismo. > > Surpreso fico também em saber que poucos conhecem a história das ligações > de Marinetti, o futurismo e o movimento integralista no Brasil. > > > > Mussolini organizou em 28 de Outubro de 1922, a Marcha sobre Roma, > promovendo uma passeata de cerca de 50 mil fascistas em Roma. Pressionado, > o rei Vítor Emanuel III encarregou Mussolini de formar um novo governo, em > 28 de Outubro de 1922. > > > > Em 1919 Marinetti alistou-se no exército italiano, defendeu a intervenção > italiana na guerra e ingressou no Partido Nacional Fascista. Politicamente > foi um ativo militante fascista e chegou a afirmar que a ideologia do > partido representava uma extensão natural das idéias futuristas. > > O Futurismo italiano foi uma das influências da Semana de Arte Moderna de > 1922. > > > > Em 1926 Marinetti visita São Paulo, onde dá palestras. > > > > Marinetti morreu em 1944. > > > > Em abril de 1945 Mussolini foi enforcado, com a esposa, em praça pública: > > http://www.youtube.com/watch?v=PcnfH4ZPLCE > > > > Os* intona rumori *de Russolo foram todos destruídos, em Milão, na II > Guerra Mundial. > > > > Luigi Russolo morreu dois anos depois de Mussolini:1947. > > > > Com a derrota do nazismo e do fascismo, a Signora María Russolo, viuva de > Luigi Russolo, escondeu tudo que era do marido. > > Somente dez anos depois, em 1957, toda a obra de Russolo começou a ser > recuperada: inclusive alguns pedaços dos *intona rumori*: molas, > manivelas etc. E também suas telas. > > > > O autor da façanha foi Fred K. Prieberg, durante sua visita a Cerro di > Laveno, na província de Varese, junto ao Lago Maggiore, no m*e*s de março > de 1957. > > Em 1957, com o fascismo e o nazismo já um tanto longe e esquecido, a Sra. > Russolo teve coragem de abrir seus baus trancados, para a pesquisa do Sr. > Prieberg. > > > > Toda essa história, e muito mais, é contada por Fred Prieberg em seu livro > MUSICA EX MACHINA. > > > > PRIEBERG, Fred K. *Musica ex Machina*. Verlag Ullstein; Berlim: 1960. > > > > Ou na tradução: > > PRIEBERG, Fred K. *Musica ex Machina*.Trad. Juan Godo Costa; Ediciones > Zeus. Barcelona: 1964. > > > > Para quem quiser se aprofundar no Futurismo, existe um outro bom livro no > Brasil: > > BERNARDINI, Aurora F. (org.). *O Futurismo Italiano*. Ed. Perspectiva, > Coleção Debates. São Paulo: 1980 > > > > A partir de 2001, grupos e músicos em Milão e nos Estados Unidos vêm > fazendo um trabalho de recuperação do nome, da história e dos instrumentos > de Russolo. > > http://www.youtube.com/watch?v=BbbmPD7NuDY > > http://www.youtube.com/watch?v=oqgyXiR_WH4 > > http://www.youtube.com/watch?v=BYPXAo1cOA4 > > http://www.youtube.com/watch?v=Lqej96ZVoo8 > > > > Abraços, > > Jorge Antunes > > > > > > > > > > > > > > > > > > > > > > > > > > > > > > > > > > Em 3 de novembro de 2013 14:03, Acácio Piedade > escreveu: > > Caro Jorge Antunes > > Gostei do post sobre os futuristas, como o Hugo Ribeiro, e fiquei curioso > sobre a ligação de Russolo com o fascismo, nunca li a respeito. Eu tinha > para mim que ele era ligado ao anarquismo! > > Abraços > > Acácio Piedade > > > > > > Em 2 de novembro de 2013 19:30, Hugo Leonardo Ribeiro > escreveu: > > > > Que belo post. Obrigado por essas informações. Realmente são muito > interessantes. E é realmente uma pena que a ideologia de determinadas > pessoas acabem por ofuscar suas produções. Assim como comunistas foram e > são ofuscados em regimes ditatoriais de direita ou extremamente liberais. > > > > É o preconceito às avessas. > > > > Hugo > > > > Em 2 de novembro de 2013 12:08, Jorge Antunes escreveu: > > De 12 a 15 de novembro será realizado, em Londrina, Paraná, um importante > Festival dedicado a celebrar o uso dos ruídos em música. > > > MUSICA E ECOLOGIA SONORA__CEM RUIDOS > > O momento de realização do evento é oportuno, porque em 2013 estão se > completando 100 anos da publicação do tratado "A Arte dos Ruídos" (L'arte > dei rumori), um manifesto futurista do italiano Luigi Russolo. > Luigi Russolo foi um pintor e compositor Itáliano, futurista, autor da > L'Arte dei Rumori e Música Futurista. > > Russolo, tal como seus colegas do movimento futurista (Marinetti, > Pratella), eram fascistas, admiradores da ideologia de Mussolini. Por essa > razão as pesquisas artísticas dele andaram engavetadas, escondidas, por > muito tempo. > > A celebração do ruído se encaixava nas ideologias fascistas e futuristas, > ao preconizar a guerra como higiene da humanidade. Marinetti exaltava o > ruidismo: os tiros de canhão, os tiros de pistolas, os gritos desesperados, > o barulho ensurdecedor das máquinas que surgiam no início da era industrial. > > Mario de Andrade ficou um tanto quanto fascinado pelo movirmento, e também > andou escrevendo poemas "ruidosos", onopatopaicos, exaltando os ruídos dos > bondes e outras máquinas. > Marinetti esteve em São Paulo em 1926, recepcionado por Ronald de > Carvalho, Sérgio Buarque de Holanda, Renato Almeida, Prudente de Morais > Neto, Manuel Bandeira, Henrique Pongetti, Tasso da Silveira, Agrippino > Grieco e Graça Aranha. > Claro, os integralistas da época, como Menotti Del Picchia, Plinio > Salgado, Miguel Reale, Gustavo Barroso, também passaram a colocar suas > manguinhas fascistas de fora. > O nome de Filippo Marinetti foi dado a uma rua paulista. A Rua Filipe > Marinetti fica em São Mateus, São Paulo, ali perto da Praça Cattaruza. > > Enfim. Isso é passado um tanto quanto vergonhoso, mas o fato é que o uso > do ruído em música se estabeleceu, para aumentar nossa paleta sonora. > > Em 1970, quando ninguém ainda preconizava ostensivamente a Ecologia e > muito menos a Reciclagem, eu fui pioneiro nessas áreas compondo a obra > "Music for Eight Persons Playing Things", em que músicos tocam latas, > garrafas, vasilhames de plásticos, copos, tubos de papelão, tubos de ferro, > caixas com bolas de gude, parafusos, porcas, fichas de plástico, extintores > de incêndio etc. > A obra, composta na Holanda em 1970, quando eu era um jovem bolsista do > governo holandês, ganhou o Premio Avro, da Semana Gaudeamus da Holanda, em > 1971. > > > Você pode ouvir a composição aqui: > https://soundcloud.com/leonardo-bertolini-labrada/music-for-eight-persons > > TODOS A LONDRINA ! > de 12 a 15 de novembro > > > > abraços barulhentos, > > Jorge Antunes > > > > ________________________________________________ > Lista de discussões ANPPOM > http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l > ________________________________________________ > > > > > > > > ________________________________________________ > Lista de discussões ANPPOM > http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l > ________________________________________________ > -- http://zepadovani.info -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From rrrr em usp.br Tue Nov 5 22:50:43 2013 From: rrrr em usp.br (Rubens Ricciardi) Date: Tue, 5 Nov 2013 22:50:43 -0200 Subject: [ANPPOM-Lista] =?iso-8859-1?q?RES=3A__Nilo_Batista_denuncia_a_cen?= =?iso-8859-1?q?sura_inconstitucional=3A_A_criminaliza=E7=E3o_do_fu?= =?iso-8859-1?q?nk?= In-Reply-To: References: Message-ID: <002901ceda8a$38e99fe0$aabcdfa0$@br> Independente da questão da criminalização sobre a qual nada sei, será que o funk é mesmo uma “inegável expressão da cultura popular”? aliás, o funk é cultura popular ou industria da cultura? Rubens R. Ricciardi De: anppom-l-bounces em iar.unicamp.br [mailto:anppom-l-bounces em iar.unicamp.br] Em nome de Carlos Palombini Enviada em: terça-feira, 5 de novembro de 2013 10:59 Para: etnomusicologiabr; Pesquisadores em Sonologia (Música); anppom-l em iar.unicamp.br Assunto: [ANPPOM-Lista] Nilo Batista denuncia a censura inconstitucional: A criminalização do funk A criminalização do funk Nilo Batista denuncia a censura inconstitucional de uma inegável expressão da cultura popular por Mauricio Dias — publicado 02/11/2013 06:04 http://www.cartacapital.com.br/revista/773/a-criminalizacao-do-funk-1282.htm l Nilo batista, um dos maiores advogados penalistas do País, mantém sempre um olho na lei e o outro nos costumes sociais. Esse ritual lhe permite entrar na contramão de certas questões para bater de frente com preconceitos cristalizados e flagrar contradições nas leis, aplicadas desigualmente no País dividido em dois. Trata-se do Brasil de cima e do Brasil de baixo. Bebo essa distinção, para que ninguém se equivoque, em Patativa do Assaré, poeta popular que o Brasil de cima mal conhece. Um exemplo dessa diferença está no texto que Batista escreveu para o livro Tamborzão: Olhares sobre a criminalização do funk (Editora Revan). Segundo ele, o Brasil chegou aos dias de hoje com variadas proibições, apoiadas no que é denominado delito de expressão: o obsceno (ofensa ao pudor) e apologia (à “paz pública”). Ao longo do tempo é possível perceber que a “evolução” desse procedimento da legislação criminal seguiu dois eixos e transitou do pior ao “menos” pior. “No Rio de Janeiro, esses dois eixos sempre concluíram na criminalização de manifestações artísticas populares”, lembra o advogado. A Constituição de 1988 tentou proteger a “manifestação de pensamento, a criação, a expressão e a informação, sob qualquer forma, processo ou veículo” (artigo 220). Isso bastaria. Mas os constituintes foram além com o artigo 5º, inciso IX, onde declaram “livre a expressão da atividade intelectual, artística, científica e de comunicação, independentemente de censura ou licença”. Nilo Batista faz a ligação entre o ontem e o hoje: “As velhas perseguições aos batuques e ao samba encontraram no funk um novo alvo à altura da tradição: também uma arte popular, cultivada pelos estratos sociais mais pobres, irreverente e sensual”. Ele chama esse processo de “asfixia da cultura funk”, ora feita pela astúcia, ora pela força. Editou-se, no Rio, uma Resolução que exige “tantas e tão dificultosas exigências para a realização de bailes que praticamente os inviabiliza”, acusa. Ao cruzar da ditadura à democracia, a lei mudou. Os tribunais não mudaram. Batista escreve em tom de protesto: “É inacreditável que essa Resolução ainda não tenha sido declarada inconstitucional”. E avança: “Sempre que o poder punitivo colocou o sistema penal na posição de tutor das manifestações artísticas, o resultado foi um processo escandaloso, que, passado algum tempo, envergonhava a Justiça”. “Muitas letras de ‘proibidões’ (funks proibidos) são ásperas e chocantes (...) Mas quantas e quantas vezes, no ondulado percurso das tendências e dos estilos, uma vanguarda artística não recebeu esses mesmos epítetos?”, pergunta. Os “proibidões” chegarão ao fim, porém, como diz o penalista, “não pela falta dos poetas populares, e sim pelo término da inconstitucional perseguição policial”. Nesse tempo, todos poderão celebrar em seus “permitidões” personagens e episódios das favelas em que nasceram. O Judiciário deve uma solução clara e firme contra a censura existente. -- carlos palombini professor de musicologia ufmg proibidao.org ufmg.academia.edu/CarlosPalombini -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From cpalombini em gmail.com Tue Nov 5 23:19:23 2013 From: cpalombini em gmail.com (Carlos Palombini) Date: Tue, 5 Nov 2013 23:19:23 -0200 Subject: [ANPPOM-Lista] =?iso-8859-1?q?Nilo_Batista_denuncia_a_censura_inc?= =?iso-8859-1?q?onstitucional=3A_A_criminaliza=E7=E3o_do_funk?= In-Reply-To: <002901ceda8a$38e99fe0$aabcdfa0$@br> References: <002901ceda8a$38e99fe0$aabcdfa0$@br> Message-ID: Se você for capaz de me explicar o que seja "Indústria da cultura" talvez possamos começar a discutir este ponto. 2013/11/5 Rubens Ricciardi Independente da questão da criminalização sobre a qual nada sei, será que > o funk é mesmo uma ?inegável expressão da cultura popular?? > > aliás, o funk é cultura popular ou industria da cultura? > > Rubens R. Ricciardi > > -- carlos palombini professor de musicologia ufmg proibidao.org ufmg.academia.edu/CarlosPalombini -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From cpalombini em gmail.com Wed Nov 6 00:32:36 2013 From: cpalombini em gmail.com (Carlos Palombini) Date: Wed, 6 Nov 2013 00:32:36 -0200 Subject: [ANPPOM-Lista] RES: Marinetti, futurismo e barulhentos In-Reply-To: References: <006101ceda2f$de6a9c90$9b3fd5b0$@terra.com.br> Message-ID: 2013/11/5 jose henrique padovani > Enfim, não sei ao certo se foram todos destruídos: não há dúvida que > especialmente a partir de 1942 qualquer um tivesse sido ligado ao fascismo > quisesse esconder-se junto com seus documentos em "um porão". Assim como > não dá pra saber que loucura levou essa gente toda a ter posições tão > caricatas e extremadas. > Talvez a situação do Brasil hoje, quando as máscaras caem, quando mais não seja por determinação legislativa, possa fornecer uma via de acesso ao problema político da caricatura. Abraço, Carlos -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From alvaroguitar em gmail.com Wed Nov 6 00:40:23 2013 From: alvaroguitar em gmail.com (Alvaro Henrique) Date: Wed, 6 Nov 2013 00:40:23 -0200 Subject: [ANPPOM-Lista] =?iso-8859-1?q?Nilo_Batista_denuncia_a_censura_inc?= =?iso-8859-1?q?onstitucional=3A_A_criminaliza=E7=E3o_do_funk?= In-Reply-To: References: <002901ceda8a$38e99fe0$aabcdfa0$@br> Message-ID: Como um não-acadêmico que estou agora, ouso propôr que a indústria da cultura está ligada à mídia de massa, em especial como promotor de um processo alienante e alienador que favoreça a manutenção do status quo. Curioso que outros grupos periféricos, de outros 24, 25 unidades da federação tem tudo o que o artigo defende como defensáveis: arte popular, irreverência, sensualidade, produto de uma comunidade violenta, e divergem muito do funk. Ah, não tem uma rede Globo enlatando, empacotando, e ganhando dinheiro via Som Livre em cima deles. Parece-me algo tão "popular" quanto isso aqui: http://www.youtube.com/watch?v=Bh7nYvCH9v8 Abraços, Alvaro Henrique Alvaro Henrique is a Price, Rubin & Partners artist. Info: http://alvarohenrique.com/dossie_en.pdf Alvaro Henrique plays Royal Classics guitar strings. http://www.royalclassics.com/catalogo_artista_detalle.htm?idioma=es&id=42 ---- Tel.: +55(61) 9977 0535 http://youtu.be/5m0IObFP4aM Em 5 de novembro de 2013 23:19, Carlos Palombini escreveu: > Se você for capaz de me explicar o que seja "Indústria da cultura" talvez > possamos começar a discutir este ponto. > > 2013/11/5 Rubens Ricciardi > > Independente da questão da criminalização sobre a qual nada sei, será >> que o funk é mesmo uma ?inegável expressão da cultura popular?? >> >> aliás, o funk é cultura popular ou industria da cultura? >> >> Rubens R. Ricciardi >> >> > > -- > carlos palombini > professor de musicologia ufmg > proibidao.org > ufmg.academia.edu/CarlosPalombini > > > ________________________________________________ > Lista de discussões ANPPOM > http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l > ________________________________________________ > -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From cpalombini em gmail.com Wed Nov 6 01:04:07 2013 From: cpalombini em gmail.com (Carlos Palombini) Date: Wed, 6 Nov 2013 01:04:07 -0200 Subject: [ANPPOM-Lista] =?iso-8859-1?q?Nilo_Batista_denuncia_a_censura_inc?= =?iso-8859-1?q?onstitucional=3A_A_criminaliza=E7=E3o_do_funk?= In-Reply-To: References: <002901ceda8a$38e99fe0$aabcdfa0$@br> Message-ID: 2013/11/6 Alvaro Henrique Como um não-acadêmico que estou agora, ouso propôr que a indústria da > cultura está ligada à mídia de massa, em especial como promotor de um > processo alienante e alienador que favoreça a manutenção do status quo. > É uma definição bastante simplória e caricata, e não tenho interesse em entabular uma discussão nesses termos. Há mais vida intelectual no funk. Fique com sua caricatura mal humorada e seja feliz. -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From cpalombini em gmail.com Wed Nov 6 16:22:40 2013 From: cpalombini em gmail.com (Carlos Palombini) Date: Wed, 6 Nov 2013 16:22:40 -0200 Subject: [ANPPOM-Lista] =?iso-8859-1?q?=5Betnomusicologiabr=5D_Nilo_Batist?= =?iso-8859-1?q?a_denuncia_a_censura_inconstitucional=3A_A_criminal?= =?iso-8859-1?q?iza=E7=E3o_do_funk?= In-Reply-To: References: Message-ID: Hugo, O Nilo é maravilhoso. Ele é o crítico mais radical do atual projeto de segurança pública. Veja esta entrevista (e note que é de 2011): http://youtu.be/xYjACv3LQXc Eu passei os últimos dias analisando pareceres sobre a constitucionalidade do uso das Forças Armadas em função de forças de segurança pública bem como as várias leis complementares e decretos que, de 1999 a 2010, regulamentam esse uso de modo a desvinculá-lo do imperativo constitucional da decretação de estado de emergência, estado de sítio ou intervenção federal, isto é, de modo a liberá-lo da estrita supervisão do Legislativo e do Judiciário, e de modo a dissociá-lo também da cláusula constitucional de responsabilização dos executores e da presidência da República. É apavorante! As Leis Complementares 97/1999 e 117/2004 dizem com uma profusão de palavras aquilo que, em 1824, o artigo 148 da Constituição Imperial formulava mais claramente: ?Ao Poder Executivo compete privativamente empregar a Força Armada de Mar, e Terra, como bem lhe parecer conveniente á Segurança, e defesa do Imperio?. Pior, a Lei Complementar 136/2010 atribui poder de polícia às Forças Armadas. Ou seja, enquanto se fala em desmilitarizar a polícia, os governos PSDB e PT (essas falsas antíteses) agem "proativamente" policizando as Forças Armadas para uso político (como vimos no leilão de Libra ou, antes dele, no "leilão" macabro de moradores do morro da Providência a integrantes da facção rival à da Provi, no morro da Mineira). E pra completar, agora teremos leis contra "o terrorismo". Faz mais de um ano que encontrei meu amigo Gustavo (MC Orelha). Gelouko, seu DJ e empresário, me disse que Gustavo não recebia direitos autorais por seu maior sucesso porque era um proibidão (hoje, com cerca de 12 milhões de acessos no Youtube). Eu escrevi ao Nilo perguntando se algo poderia ser feito. Passaram-se meses e não tive resposta. Até que um dia o filho dele, Carlos Bruce Batista, me escreveu sobre o livro que estava organizando com a colaboração do Nilo: um grupo de advogados e pessoas ligadas à cultura escreveria sobre o funk proibido. Gustavo, quando começaram as manifestações de junho, se envolveu no movimento e, embora houvesse dito que não colaboraria mais que com a bela entrevista que me concedeu, acabou nos enviando para publicação uma letra de protesto. (Confesso que prefiro os proibidões dele). E Thiago dos Santos (Praga), o melhor dos compositores de funk proibido (ele sobrevive de fazer música para outros MCs), nos enviou um belo fragmento de três parágrafos sobre a guerra, também no calor das manifestações. Fico muito feliz em trabalhar com Gustavo, Thiago, Nilo, Carlos, Vera e Adriana. Abraço, Carlos (Abaixo, meu resumo sobre a questão da constitucionalidade) V. Artigo 142 Em 28 de julho de 1988, às vésperas da Constituição Federal, Luiz Carlos Prestes denuncia ?o preceito mais reacionário, ou ditatorial da nova Constituição, a qual, na prática, pode a qualquer momento ser anulada ou rasgada constitucionalmente!?[1] <#_ftn1> Ele se refere ao artigo 142, que destina as Forças Armadas ?à defesa da Pátria, à garantia dos poderes constitucionais e, por iniciativa de qualquer destes, da lei e da ordem?. Contudo o artigo 144, ?Da segurança pública?, não prevê o uso das Forças Armadas em funções de polícia.[2] <#_ftn2> Através da interpretação conjunta dos artigos 142 e 144, Souza Neto conclui que o emprego das Forças Armadas em operações de segurança está reservado a situações excepcionais, quando ocorra a decretação de estado de defesa, de estado de sítio ou de intervenção federal. Uma vez que, nas três hipóteses, há restrição a direitos fundamentais e relativização da autonomia estadual, a Constituição submete as medidas aplicáveis a rigoroso controle legislativo e jurisdicional. Seus executores podem ser responsabilizados pelos ilícitos cometidos (art. 141), e o presidente da República pode responder por crime de responsabilidade (art. 85) ? entre outros, por atos que atentem contra ?o exercício dos direitos políticos, individuais e sociais?. Afora essas três situações excepcionais, a Constituição Federal permite o emprego das Forças Armadas em outras duas: a realização de investigações criminais no âmbito de inquérito policial militar; a execução de operações de policiamento ostensivo em contextos nos quais predomine o interesse nacional, especialmente em visitas de chefes de estado. O segundo caso está disciplinada pelo artigo 5º do Decreto 3.897/2001, de 24 de agosto. No que concerne ao primeiro, Souza Neto faz duas ressalvas: A primeira é a de que não há espaço, em nossa ordem constitucional, para mandados genéricos, que indiquem, por exemplo, a possibilidade de promover buscas em bairros inteiros. Sob o pretexto de realizar a apreensão de armas de uso exclusivo das Forças Armadas, autoridades militares não podem determinar a ocupação de uma favela, como já se verificou em nossa história recente. A segunda ressalva diz respeito à necessidade de que a diligência seja autorizada por autoridade judicial. As diligências de busca e apreensão domiciliar são submetidas à chamada ?reserva de jurisdição?, não podendo ser determinadas pelas autoridades militares que presidem inquéritos policiais militares, como determinava o Código de Processo Penal Militar, em seu artigo 177, que foi revogado quanto a este aspecto.[3]<#_ftn3> Finalmente, a legislação infraconstitucional comporta uma sexta possibilidade de emprego das Forças Armadas em operações de segurança, estabelecida em 9 de junho pela Lei Complementar 97/1999 em seu artigo 15, § 2º: ?a atuação das Forças Armadas, na garantia da lei e da ordem, por iniciativa de quaisquer dos poderes constitucionais, ocorrerá de acordo com as diretrizes baixadas em ato do presidente da República, após esgotados os instrumentos destinados à preservação da ordem pública e da incolumidade das pessoas e do patrimônio, relacionados no artigo 144 da Constituição Federal?. Nesse artigo, § 3º, incluído pela Lei Complementar 117/2004, de 2 de setembro, ?consideram-se esgotados os instrumentos relacionados no artigo 144 da Constituição Federal quando, em determinado momento, forem eles formalmente reconhecidos pelo respectivo chefe do Poder Executivo Federal ou Estadual como indisponíveis, inexistentes ou insuficientes ao desempenho regular de sua missão constitucional?. Não seria portanto necessária a decretação de estado de defesa, de estado de sítio, ou de intervenção federal para realizar aquilo que, em 1824, o artigo 148 da Constituição Imperial formulava mais claramente: ?Ao Poder Executivo compete privativamente empregar a Força Armada de Mar, e Terra, como bem lhe parecer conveniente á Segurança, e defesa do Imperio?. Souza Neto opina: Pretende-se, com a Lei Complementar 97/1999, artigo 15, que o Executivo Federal possa executar medidas de caráter excepcional, com séria limitação da autonomia estadual, sem se submeter aos controles que a Constituição prevê para os casos de estado de defesa, estado de sítio e intervenção federal. Na verdade, significa permitir que medidas excepcionais sejam decretadas, sem que se observem as restrições constitucionalmente definidas e sem que se adotem os veículos formais adequados. Há quase duas décadas está em curso na América Latina debate sobre o papel das Forças Armadas. Para uns, devem ser empregadas apenas na defesa do território. Para outros, devem servir ao combate ao narcotráfico. Esta última opção foi adotada, por exemplo, na Colômbia, com forte apoio dos Estados Unidos, que, de fato, são os principais interessados. Trata-se de importante questão de Estado, que deve ser seriamente apreciada. O emprego das Forças Armadas na segurança pública deve ser evitado também para permitir que se concentrem na sua principal destinação constitucional, que é a defesa da soberania territorial do Brasil. Convertê-las em polícia é o caminho mais curto para que isso deixe de ocorrer.[4] <#_ftn4> Na esteira da Chacina do Pan, o ensaio ?A segurança pública na Constituição Federal de 1988? é dedicado ?aos colegas da OAB-RJ pelos esforços que vêm empreendendo pela democratização da política de segurança no Estado do Rio de Janeiro?. Dois anos depois de sua publicação em 2008, a Subchefia para Assuntos Jurídicos da Casa Civil da Presidência da República promulga a Lei Complementar 136/2010 de 25 de agosto, que atribui poder de polícia às Forças Armadas. ------------------------------ [1] <#_ftnref1> PRESTES, Luiz Carlos. Um ?poder? acima dos outros. *Tribuna da Imprensa*, Rio de Janeiro, 28 jul. 1988. Disponível em: http://www.ilcp.org.br/prestes/index.php?option=com_content&view=article&id=216:um-qpoderq-acima-dos-outros&catid=26:documentos&Itemid=146. Acesso em: 2 nov. 2013. [2] <#_ftnref2> Sobre o uso das Forças Armadas em função de segurança pública, ver SOUZA NETO, Cláudio Pereira de. Op. cit., no qual esta seção é baseada. Ver também BARROSO, Luís Roberto. Forças Armadas e ações de segurança pública: possibilidades e limites à luz da Constituição. *Revista de Direito do estado*, Rio de Janeiro, v. 2, n. 7, p. 43?68, jul./set. 2007. Disponível em: http://www.researchgate.net/publication/48347985_Foras_armadas_e_aes_de_segurana_pblica__possibilidades_e_limites__luz_da_constituio?ev=auth_pub. Acesso em: 5 nov. 2013. Também em: *Revista de Direito da Procuradoria Geral*, Rio de Janeiro, v. 62, p. 360?382, 2007. Disponível em: http://download.rj.gov.br/documentos/10112/749096/DLFE-45567.pdf/Revista_62_Pareceres_pg_360_a_382.pdf. Acesso em: 5 nov. 2007. Ver ainda ARRUDA, João Rodrigues. *O uso político das Forças Armadas* e outras questões militares. Rio de Janeiro: Mauad, 2007. [3] <#_ftnref3> SOUZA NETO, Claudio Pereira de. Op. cit., p. 36?37. [4] <#_ftnref4> Id., p. 39?40. 2013/11/5 Hugo Leonardo Ribeiro Grande atitude desse advogado. São poucos como ele com coragem de defender > a liberdade de expressão. > Como o ditado atribuído à Voltaire: > > "Posso não concordar com nenhuma das palavras que você disser, mas defenderei > até a morte o direito de você dizê-las" > > > -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From janete.haouli em hotmail.com Wed Nov 6 13:52:08 2013 From: janete.haouli em hotmail.com (Janete El Haouli) Date: Wed, 6 Nov 2013 13:52:08 -0200 Subject: [ANPPOM-Lista] =?iso-8859-1?q?Escuta_!_M=DASICA_E_ECOLOGIA_SONORA?= =?iso-8859-1?q?=5FCEM_RU=CDDOS_=5B_12_a_15_novembro_2013_=5D?= In-Reply-To: References: , , , , , , , , , , , Message-ID: -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo não-texto foi limpo... Nome: cemruido.jpg Tipo: image/jpeg Tamanho: 362244 bytes Descrição: não disponível URL: -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo não-texto foi limpo... Nome: cemruido.png Tipo: image/png Tamanho: 1130425 bytes Descrição: não disponível URL: From rrrr em usp.br Wed Nov 6 10:32:41 2013 From: rrrr em usp.br (rrrr em usp.br) Date: Wed, 6 Nov 2013 10:32:41 -0200 (BRST) Subject: [ANPPOM-Lista] =?utf-8?q?Nilo_Batista_denuncia_a_censura_inconsti?= =?utf-8?q?tucional=3A_A_criminaliza=C3=A7=C3=A3o_do_funk?= In-Reply-To: Message-ID: <1102010360.40848813.1383741161608.JavaMail.root@usp.br> tem uma explicaçãozinha no livro Dialética do Iluminismo (Dialektik der Aufklärung) de Adorno e Horkheimer, o título do capítulo é exatamente KULTURINDUSTRIE, ou seja, indústria da cultura... abs RRR ----- Mensagem original ----- > De: "Carlos Palombini" > Para: anppom-l em iar.unicamp.br > Enviadas: Terça-feira, 5 de Novembro de 2013 23:19:23 > Assunto: Re: [ANPPOM-Lista] Nilo Batista denuncia a censura > inconstitucional: A criminalização do funk > Se você for capaz de me explicar o que seja "Indústria da cultura" > talvez possamos começar a discutir este ponto. > 2013/11/5 Rubens Ricciardi < rrrr em usp.br > > > Independente da questão da criminalização sobre a qual nada sei, > > será > > que o funk é mesmo uma ?inegável expressão da cultura popular?? > > > aliás, o funk é cultura popular ou industria da cultura? > > > Rubens R. Ricciardi > > -- > carlos palombini > professor de musicologia ufmg > proibidao.org > ufmg.academia.edu/CarlosPalombini > ________________________________________________ > Lista de discussões ANPPOM > http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l > ________________________________________________ -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From dal_lemos em yahoo.com.br Wed Nov 6 14:29:48 2013 From: dal_lemos em yahoo.com.br (Daniel Lemos) Date: Wed, 6 Nov 2013 08:29:48 -0800 (PST) Subject: [ANPPOM-Lista] Digest Anppom-L, volume 100, assunto 36 In-Reply-To: Message-ID: <1383755388.53987.YahooMailBasic@web140904.mail.bf1.yahoo.com> Caro Hugo, Obrigado por continuar esta importante discussão. Bem, vamos lá: percebo que você tem um grande receio com relação à intervenção do Estado na produção cultural. Tua preocupação é pertinente, tendo em vista os exemplos que temos para nos basear. Todavia, é importante lembrar que as lógicas das políticas culturais no Brasil não possuem um equilíbrio orgânico. Ora ela é totalmente controlada pelo Estado (como na ditadura), ora é totalmente controlada pela iniciativa privada (como agora). Nesse sentido, tem um texto interessante de Alexandre Barbalho - "Políticas e indústrias culturais na América Latina" - onde o autor mencina a importância de diferenciar "cultural politics" de "cultural policies". Segundo ele, não há tradução literal destes termos no português, mas "politics" remente à política no sentido de estabelecer instrumentos para regulamentar uma ação na sociedade, e "policies" diz respeito à análise dos reflexos destes instrumentos na sociedade para os fins propostos. O papel do Estado é intervir na sociedade em caso de latentes desigualdades, sejam elas sociais, econômicas e políticas. No caso da Cultura, deveria se seguir as mesmas lógicas. As manifestações culturais a serem apoiadas pelo Estado deveriam ser "selecionadas" pelas condições de dificuldade do artista em se inserir no competitivo mercado cultural, dominado pelas grandes corporações e artistas com apoio da mídia. Se você der espaço para o "pequeno" artista, ele pode sim criar o seu público. Se ele ficar "famoso" depois, aí ele já não necessitará mais do apoio estatal. Agora, temos um problema ao tentar diagnosticar a situação daquele artista que só se apoiaria no Estado nesse contexto. Ele estaria impedido de exercer sua atividade artística só porque não consegue aumentar seu público? Fico imaginando aqui o exemplo da Música Erudita Contemporânea. E aí, alguém se propõe a acrescentar uma perspectiva de política cultural interessante nesse contexto? Daniel From cpalombini em gmail.com Wed Nov 6 01:08:32 2013 From: cpalombini em gmail.com (Carlos Palombini) Date: Wed, 6 Nov 2013 01:08:32 -0200 Subject: [ANPPOM-Lista] Talking Wax, by Keith Kramer Message-ID: Talking Wax By Keith Kramer *This is a very rare publication transcribed by Keith Kramer and kindly made available to us.* http://www.gracyk.com/talkingWax.html Record collectors and students of phonographic history will find original and interesting material in the publication of *Talking Wax*, a very obscure book later cited as a source for other works. Generally considered the first book (1945) on the history of phonographs, "Talking Wax, or The Story of the Phonograph" by Leroy Hughbanks, had an unlikely beginning and unfortunately must not have received the notice that it deserved. Written by a blind pastor (and lifelong phono-enthusiast) from a tiny Kansas town over the span of eight years, the book was well-researched, sources including patents, industry and trade publications, personal interviews and first-hand experiences. *Talking Wax* was printed only once and published by Hobson Book Press, a small Kansas family business noted for printing small press runs of several hundred copies, not unlike a vanity press today; the company folded two years later. Of particular interest in the book are formulas for wax and shellac records, overviews of technologies that we now know never succeeded in the marketplace, and reminiscences of the liberating impact of phonographs and later radios upon the author's life. Only a few copies of this book can be located today, mainly in university libraries scattered across the country. It has been one of my goals for the past 35 years since reading it, to find another copy, transcribe it and share with fellow collector/historians. Enjoy! --Keith Kramer -- carlos palombini professor de musicologia ufmg proibidao.org ufmg.academia.edu/CarlosPalombini scholar.google.com.br/citations?user=YLmXN7AAAAA -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From alexandrenegreiros em yahoo.com.br Wed Nov 6 20:15:35 2013 From: alexandrenegreiros em yahoo.com.br (Alexandre Negreiros) Date: Wed, 6 Nov 2013 20:15:35 -0200 Subject: [ANPPOM-Lista] =?iso-8859-1?q?=5Betnomusicologiabr=5D_Nilo_Batist?= =?iso-8859-1?q?a_denuncia_a_censura_inconstitucional=3A_A_criminaliza=E7?= =?iso-8859-1?q?=E3o_do_funk?= In-Reply-To: References: Message-ID: Carlos, Até onde sei, as discriminações que ocorrem no ECAD não tem origem em questões estilísticas mas, como quase tudo naquele lugar estranho, possível é. A filiação de qq titular a uma sociedade precisa ser "acatada", mas as exigências não costumam ultrapassar a entrega de um CD ou partitura, e mesmo que uma o rejeite há outras 8. Uma vez aceito, passa a ser interesse da sociedade inserir suas obras no sistema, pois competem e isso gera custos, o que as torna suscetíveis a serem atingidas pela aplicação dos critérios de distribuição, ainda que não sejam facilmente alcançáveis. Se ele toca e vende no mundo, tem a opção de filiar-se a uma das estrangeiras (melhor as europeias), deixando apenas o território Brasil sob tutela do ECAD para os direitos de exec. pública. Lá terá tb a gestão dos fonomecânicos, que incluem os usos na internet e o farto canon de compensação à cópia privada, o que tem dado "retorno". No Brasil o ECAD se arvora indevidamente nesta cobrança, mas o iTunes, Deezer e outros estão mesmo sob a gestão da UBEM (que representa 90% do repertório e controla UBC e ABRAMUS), que contrata o Nestor Casonu, ex-ceo da EMI (hoje Sony) residente em Miami para operar um banco de dados de Buenos Aires, que administra os negócios digitais "da casa". Pro Gustavo receber do Youtube brasileiro, a lei reza que ele (seja como autor ou editora, e como produtor fonográfico) deve negociar direto com o site que, contudo, vem pagando ao ECAD (uma blanket licence, por todo o repertório), portanto não deverá querer pagar mais. Portanto, por enquanto a saída é forçar a entrada numa sociedade e esfregar os views na cara deles. Só que o YT está se armando juridicamente para em breve dar um pé na bunda deles, só que eles não terão como escapar da UBEM, que vai ter que parar de se aproveitar da estrutura maior que usava cobrando pelo ECAD. A minha religião não permite recomendar a um amigo que se filie à UBEM (via uma de suas editoras, ou com a sua própria, pagando uma mensalidade desmedida), embora seja o caminho mais rápido. Há autores importantes fora dela =, portanto não é o caminho exclusivo, mas por enquanto é como se viabiliza a oferta de fonogramas na loja brasileira do iTunes e outros. Entrando, se submeterá a uma relação mantida sob contrato em inglês (o que o torna inválido no país), e ele não saberá nem o percentual a que tem direito sobre a sua própria obra ou gravação, uma vez que nossa lei "autoriza" a gestão direta dos direitos de reprodução (pra música os fonomecânicos), enquanto que o mundo impõe que este se exerça pela via coletiva regulada pelo poder público, exatamente para obrigar gravadoras e websites a prestarem contas, atenderem a tabelas homologadas e viabilizarem algumas licenças não-voluntárias tais como o direito de gravar quem quiser, sob certos critérios e pagando o que se estabeleceu, a conservação de obras órfãs etc. Enfim, espero ter ajudado. Abçs Alexandre Em 06/11/2013, à(s) 16:22, Carlos Palombini escreveu: > Hugo, > > O Nilo é maravilhoso. Ele é o crítico mais radical do atual projeto de segurança pública. Veja esta entrevista (e note que é de 2011): > > http://youtu.be/xYjACv3LQXc > > Eu passei os últimos dias analisando pareceres sobre a constitucionalidade do uso das Forças Armadas em função de forças de segurança pública bem como as várias leis complementares e decretos que, de 1999 a 2010, regulamentam esse uso de modo a desvinculá-lo do imperativo constitucional da decretação de estado de emergência, estado de sítio ou intervenção federal, isto é, de modo a liberá-lo da estrita supervisão do Legislativo e do Judiciário, e de modo a dissociá-lo também da cláusula constitucional de responsabilização dos executores e da presidência da República. É apavorante! As Leis Complementares 97/1999 e 117/2004 dizem com uma profusão de palavras aquilo que, em 1824, o artigo 148 da Constituição Imperial formulava mais claramente: ?Ao Poder Executivo compete privativamente empregar a Força Armada de Mar, e Terra, como bem lhe parecer conveniente á Segurança, e defesa do Imperio?. Pior, a Lei Complementar 136/2010 atribui poder de polícia às Forças Armadas. Ou seja, enquanto se fala em desmilitarizar a polícia, os governos PSDB e PT (essas falsas antíteses) agem "proativamente" policizando as Forças Armadas para uso político (como vimos no leilão de Libra ou, antes dele, no "leilão" macabro de moradores do morro da Providência a integrantes da facção rival à da Provi, no morro da Mineira). E pra completar, agora teremos leis contra "o terrorismo". > > Faz mais de um ano que encontrei meu amigo Gustavo (MC Orelha). Gelouko, seu DJ e empresário, me disse que Gustavo não recebia direitos autorais por seu maior sucesso porque era um proibidão (hoje, com cerca de 12 milhões de acessos no Youtube). Eu escrevi ao Nilo perguntando se algo poderia ser feito. Passaram-se meses e não tive resposta. Até que um dia o filho dele, Carlos Bruce Batista, me escreveu sobre o livro que estava organizando com a colaboração do Nilo: um grupo de advogados e pessoas ligadas à cultura escreveria sobre o funk proibido. Gustavo, quando começaram as manifestações de junho, se envolveu no movimento e, embora houvesse dito que não colaboraria mais que com a bela entrevista que me concedeu, acabou nos enviando para publicação uma letra de protesto. (Confesso que prefiro os proibidões dele). E Thiago dos Santos (Praga), o melhor dos compositores de funk proibido (ele sobrevive de fazer música para outros MCs), nos enviou um belo fragmento de três parágrafos sobre a guerra, também no calor das manifestações. > > Fico muito feliz em trabalhar com Gustavo, Thiago, Nilo, Carlos, Vera e Adriana. > > Abraço, > > Carlos > > (Abaixo, meu resumo sobre a questão da constitucionalidade) > > V. Artigo 142 > Em 28 de julho de 1988, às vésperas da Constituição Federal, Luiz Carlos Prestes denuncia ?o preceito mais reacionário, ou ditatorial da nova Constituição, a qual, na prática, pode a qualquer momento ser anulada ou rasgada constitucionalmente!?[1] Ele se refere ao artigo 142, que destina as Forças Armadas ?à defesa da Pátria, à garantia dos poderes constitucionais e, por iniciativa de qualquer destes, da lei e da ordem?. Contudo o artigo 144, ?Da segurança pública?, não prevê o uso das Forças Armadas em funções de polícia.[2] Através da interpretação conjunta dos artigos 142 e 144, Souza Neto conclui que o emprego das Forças Armadas em operações de segurança está reservado a situações excepcionais, quando ocorra a decretação de estado de defesa, de estado de sítio ou de intervenção federal. Uma vez que, nas três hipóteses, há restrição a direitos fundamentais e relativização da autonomia estadual, a Constituição submete as medidas aplicáveis a rigoroso controle legislativo e jurisdicional. Seus executores podem ser responsabilizados pelos ilícitos cometidos (art. 141), e o presidente da República pode responder por crime de responsabilidade (art. 85) ? entre outros, por atos que atentem contra ?o exercício dos direitos políticos, individuais e sociais?. > Afora essas três situações excepcionais, a Constituição Federal permite o emprego das Forças Armadas em outras duas: a realização de investigações criminais no âmbito de inquérito policial militar; a execução de operações de policiamento ostensivo em contextos nos quais predomine o interesse nacional, especialmente em visitas de chefes de estado. O segundo caso está disciplinada pelo artigo 5º do Decreto 3.897/2001, de 24 de agosto. No que concerne ao primeiro, Souza Neto faz duas ressalvas: > > A primeira é a de que não há espaço, em nossa ordem constitucional, para mandados genéricos, que indiquem, por exemplo, a possibilidade de promover buscas em bairros inteiros. Sob o pretexto de realizar a apreensão de armas de uso exclusivo das Forças Armadas, autoridades militares não podem determinar a ocupação de uma favela, como já se verificou em nossa história recente. A segunda ressalva diz respeito à necessidade de que a diligência seja autorizada por autoridade judicial. As diligências de busca e apreensão domiciliar são submetidas à chamada ?reserva de jurisdição?, não podendo ser determinadas pelas autoridades militares que presidem inquéritos policiais militares, como determinava o Código de Processo Penal Militar, em seu artigo 177, que foi revogado quanto a este aspecto.[3] > > Finalmente, a legislação infraconstitucional comporta uma sexta possibilidade de emprego das Forças Armadas em operações de segurança, estabelecida em 9 de junho pela Lei Complementar 97/1999 em seu artigo 15, § 2º: ?a atuação das Forças Armadas, na garantia da lei e da ordem, por iniciativa de quaisquer dos poderes constitucionais, ocorrerá de acordo com as diretrizes baixadas em ato do presidente da República, após esgotados os instrumentos destinados à preservação da ordem pública e da incolumidade das pessoas e do patrimônio, relacionados no artigo 144 da Constituição Federal?. Nesse artigo, § 3º, incluído pela Lei Complementar 117/2004, de 2 de setembro, ?consideram-se esgotados os instrumentos relacionados no artigo 144 da Constituição Federal quando, em determinado momento, forem eles formalmente reconhecidos pelo respectivo chefe do Poder Executivo Federal ou Estadual como indisponíveis, inexistentes ou insuficientes ao desempenho regular de sua missão constitucional?. Não seria portanto necessária a decretação de estado de defesa, de estado de sítio, ou de intervenção federal para realizar aquilo que, em 1824, o artigo 148 da Constituição Imperial formulava mais claramente: ?Ao Poder Executivo compete privativamente empregar a Força Armada de Mar, e Terra, como bem lhe parecer conveniente á Segurança, e defesa do Imperio?. Souza Neto opina: > > Pretende-se, com a Lei Complementar 97/1999, artigo 15, que o Executivo Federal possa executar medidas de caráter excepcional, com séria limitação da autonomia estadual, sem se submeter aos controles que a Constituição prevê para os casos de estado de defesa, estado de sítio e intervenção federal. Na verdade, significa permitir que medidas excepcionais sejam decretadas, sem que se observem as restrições constitucionalmente definidas e sem que se adotem os veículos formais adequados. > Há quase duas décadas está em curso na América Latina debate sobre o papel das Forças Armadas. Para uns, devem ser empregadas apenas na defesa do território. Para outros, devem servir ao combate ao narcotráfico. Esta última opção foi adotada, por exemplo, na Colômbia, com forte apoio dos Estados Unidos, que, de fato, são os principais interessados. Trata-se de importante questão de Estado, que deve ser seriamente apreciada. O emprego das Forças Armadas na segurança pública deve ser evitado também para permitir que se concentrem na sua principal destinação constitucional, que é a defesa da soberania territorial do Brasil. Convertê-las em polícia é o caminho mais curto para que isso deixe de ocorrer.[4] > > Na esteira da Chacina do Pan, o ensaio ?A segurança pública na Constituição Federal de 1988? é dedicado ?aos colegas da OAB-RJ pelos esforços que vêm empreendendo pela democratização da política de segurança no Estado do Rio de Janeiro?. Dois anos depois de sua publicação em 2008, a Subchefia para Assuntos Jurídicos da Casa Civil da Presidência da República promulga a Lei Complementar 136/2010 de 25 de agosto, que atribui poder de polícia às Forças Armadas. > > [1] PRESTES, Luiz Carlos. Um ?poder? acima dos outros. Tribuna da Imprensa, Rio de Janeiro, 28 jul. 1988. Disponível em:http://www.ilcp.org.br/prestes/index.php?option=com_content&view=article&id=216:um-qpoderq-acima-dos-outros&catid=26:documentos&Itemid=146. Acesso em: 2 nov. 2013. > [2] Sobre o uso das Forças Armadas em função de segurança pública, ver SOUZA NETO, Cláudio Pereira de. Op. cit., no qual esta seção é baseada. Ver também BARROSO, Luís Roberto. Forças Armadas e ações de segurança pública: possibilidades e limites à luz da Constituição. Revista de Direito do estado, Rio de Janeiro, v. 2, n. 7, p. 43?68, jul./set. 2007. Disponível em:http://www.researchgate.net/publication/48347985_Foras_armadas_e_aes_de_segurana_pblica__possibilidades_e_limites__luz_da_constituio?ev=auth_pub. Acesso em: 5 nov. 2013. Também em: Revista de Direito da Procuradoria Geral, Rio de Janeiro, v. 62, p. 360?382, 2007. Disponível em: http://download.rj.gov.br/documentos/10112/749096/DLFE-45567.pdf/Revista_62_Pareceres_pg_360_a_382.pdf. Acesso em: 5 nov. 2007. Ver ainda ARRUDA, João Rodrigues. O uso político das Forças Armadas e outras questões militares. Rio de Janeiro: Mauad, 2007. > [3] SOUZA NETO, Claudio Pereira de. Op. cit., p. 36?37. > [4] Id., p. 39?40. > > 2013/11/5 Hugo Leonardo Ribeiro > > Grande atitude desse advogado. São poucos como ele com coragem de defender a liberdade de expressão. > Como o ditado atribuído à Voltaire: > > "Posso não concordar com nenhuma das palavras que você disser, mas defenderei até a morte o direito de você dizê-las" > > > ________________________________________________ > Lista de discussões ANPPOM > http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l > ________________________________________________ -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From alexandrenegreiros em yahoo.com.br Thu Nov 7 11:06:09 2013 From: alexandrenegreiros em yahoo.com.br (Alexandre Negreiros) Date: Thu, 7 Nov 2013 11:06:09 -0200 Subject: [ANPPOM-Lista] =?iso-8859-1?q?=5Betnomusicologiabr=5D_Nilo_Batist?= =?iso-8859-1?q?a_denuncia_a_censura_inconstitucional=3A_A_criminaliza=E7?= =?iso-8859-1?q?=E3o_do_funk?= In-Reply-To: References: Message-ID: <951BF503-8333-4633-9E7D-E326BA9C8148@yahoo.com.br> Por nada, eu adoro o tema, rs. Mesmo sem legitimidade para cobrar da internet, as distribuições do ECAD assumem considerar o número de execuções não em todas, mas em várias rubricas (como classificam tipos de usos e usuários), porém submetem-na a inúmeros "obstáculos" como limites mínimos, "apurações" de equipe própria ou contratada (Crowley), que tem o poder de "corrigir" o número e/ou o conteúdo informado pelo usuário, e ainda eventuais "ajustes" ao que classifiquem como "distorções" nos resultados, durante as reuniões (mensais) da Assembleia Geral controladas por UBC (com pequena mas determinante vantagem) e ABRAMUS. Esses ajustes amiúde incorporam-se aos regulamentos, com vários trechos juridicamente questionáveis e musicologicamente inclassificáveis, leia de estômago vazio. Mas o usual é que determinem "retenções para averiguação" (recurso das grandes para pressionar ou asfixiar as pequenas) e as redistribuições, que são a simples transferência de recursos de uns titulares para outros. Naturalmente, só ficam sabendo os que leem as atas que, desde pouco antes da CPI, quando viram que as acessávamos via cartório ou outras fontes, passaram a revelar só o que avaliassem incontroverso (e mesmo assim podem ser uma festa analítica). É curioso o depoimento sobre a tentativa de registro na Escola de Música, que não tem o papel nem o hábito de analisar o que ali se deposita. Reportam-se até casos caricatos como o de doidos que vez por outra registram obras consagradas em próprio nome, e a Escola é obrigada a lhes fornecer o certificado. Nos Direitos Autorais, de modo distinto das patentes, o registro não é constitutivo de direito, e sim a materialização da obra original que, contudo, eventualmente precisa ser demonstrável, pois há sempre a hipótese de que alguém alegar deter a propriedade do que você acredita ser seu. É a própria Convenção de Berna que impede formalidades para este exercício, o que torna o registro não obrigatório, mas ao mesmo tempo determina que os países ofereçam tal sistema (que é unificado, feito em um vale pra todos), através dos quais te permitem alegar o reconhecimento público de que em certa data você se anunciou autor de certa obra, sob certo título e coautorias. Passei anos registrando centenas mensalmente, que jamais foram averiguadas em seu conteúdo, mas apenas em seu aspecto formal - se o formulário estava completo e assinado, se a taxa havia sido paga, caso solicitado por editoras, se vinha anexado um contrato autenticado etc. Minha sugestão é que ele tente novamente. É possível que tenha recorrido a algum "serviço autônomo" - hoje oferecidos em websites - cuja segurança é a mesma da padaria da esquina, sendo que você precisará contar com ele numa eventual demonstração futura de originalidade, o que poderá acontecer até 70 anos após a sua morte. Não há registro para fonogramas, apenas a recente (e tardia) lei dos depósitos legais, equiparando-os aos livros, porém legando à B.N a bananosa de acomodar os exemplares sem espaço pra isso, rs. Os fonogramas entram em domínio público 70 após a sua fixação. O fato de haver essa circulação livre, como no modelo tecnobrega e outros, não se confunde com ausência ou falta de benefícios do sistema "tradicional". O que temos são titulares abrindo mão do que só poderia ajudá-los, alternativa que não se mostrava clara para os brasileiros (como neste caso de provável preconceito). Mas isso tende a mudar (ao menos esperamos), assim que o nosso sistema de gestão coletiva voltar a ser devidamente regulado, o que torço que ocorra no instante em que a nova lei (Nº 12.853/13) entrar em vigor (15/12/2013), viabilizando a criação pelo MinC do tal instituto previsto com essa finalidade, e implementando as regras necessárias ao equilíbrio entre, por um lado, o direito ao acesso a bens culturais, e por outro a proteção ao autor que, se bem gerido, só pode beneficiar a todos. A questão da comunicação pública, claramente por trás da polêmica sobre as biografias, é também o estágio seguinte neste debate. Aliás, os cem anos separaram as realizações de Montesquieu e de Thomas Edison precisam ser rapidamente equacionados, ou o mundo seguirá submergindo em automóveis e concentrando dinheiro enquanto espera a próxima copa ou guerra assistindo as séries de Hollywood e análogos, rs. Abçs Alexandre Em 07/11/2013, à(s) 00:02, Carlos Palombini escreveu: > Obrigado, Alexandre! > > Bom, no caso do Gustavo, os 12 milhões são do Brasil mesmo. Ele me disse: "Eu recebo PE". Entendi que fosse "por execução". Mas não sei o que isso quer dizer no Brasil. Não entendo nada da questão de direitos autorais, mas gostaria de ajudá-lo. "Na Faixa de Gaza é assim", seu primeiro e até hoje maior sucesso, de março de 2009, estourou em pré-produção dele mesmo, antes que seu DJ, Gelouko, tivesse tempo de produzir a demo. A música foi cantada por vários MCs importantes, entre eles, Menor do Chapa, e é até hoje sua marca registrada. Mas, de acordo com Gelouko, proibidão não rende direitos autorais (o que é claramente inconstitucional). No caso do funk, a maioria dos funkeiros é filiado à Abramus (e também não faço ideia das implicações disso). > > http://youtu.be/Zjm80Lhjupc > > Praga me disse que a Escola de Música da UFRJ se recusou a registrar "Vida bandida" por causa dos cacos do intérprete, MC Smith, que foram incluídos na letra porque, de fato, passaram a integrá-la. Sua interpretação, no baile da Chatuba, no aniversário de Fabiano Atanazio da Silva, o FB, tornou-se um clássico, com o DJ Byano acompanhando-o num recitativo ad libitum. Smith diz, antes de atacar a letra do Praga: > > Byano [o DJ do baile da Chatuba], tu não lançou porque tu esperou eu chegar! > Já tomam' o Chapadão, já tomam? o Jorge Turco, > Breve, breve vamo p?a Mineira, breve, breve vamo p?o Acari, > Breve, breve, tá, nós vamo vermelhá a porra toda, meu irmão! > > Quem é Comando Vermelho levanta a mão e grita ?eu?! > > Isso foi entendido como "apologia". > > A postagem mais popular de "Vida bandida", no Youtube, está em 3 milhões e 400 mil visualizações: > > http://youtu.be/LXEq_1jHqXk > > A de "Vida bandida 2" (após a prisão do FB), em 2 milhões e 100 mil: > > http://youtu.be/Gw7Dvil-6Y4 > > O que de útil eu poderia dizer a ambos? > > Tenho a impressão que, no mercado do funk, os fonogramas circulam mais ou menos livremente, servindo para a divulgação do artista, que ganha com os shows. E a maioria dos MCs faz muitos shows Brasil afora. Alguns, chegam a fazer oito por noite. > > "Na Faixa de Gaza é assim" não toca no rádio. O MC Orelha e outros MCs a cantam em seus shows, dependendo das circunstâncias, com a letra alterada ou com as partes potencialmente contenciosas deixadas a cargo do público. > > Tenho a impressão que Gelouko me disse que o que Gustavo receberia do Youtube seria uma ninharia. Mas 12 milhões de uma ninharia deve ser alguma coisa, não? > > Obrigado pela ajuda! > > Abraço, > > Carlos -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From cpalombini em gmail.com Wed Nov 6 17:00:52 2013 From: cpalombini em gmail.com (Carlos Palombini) Date: Wed, 6 Nov 2013 17:00:52 -0200 Subject: [ANPPOM-Lista] =?iso-8859-1?q?Nilo_Batista_denuncia_a_censura_inc?= =?iso-8859-1?q?onstitucional=3A_A_criminaliza=E7=E3o_do_funk?= In-Reply-To: References: <002901ceda8a$38e99fe0$aabcdfa0$@br> Message-ID: Hugo, 2013/11/6 Hugo Leonardo Ribeiro O que percebo de longe é que o funk está sempre se atualizando e, quando a > mídia massiva resolver falar algo sobre ele, é porquê já está consolidado > há muito tempo (nesses casos o Palombini pode sempre falar com mais > propriedade que eu). > Acontece sim. Por exemplo, no caso de Thiago dos Santos (Praga), de quem falava. Ele criou os dois maiores sucessos do MC Smith, "Visão de cria" e "Vida bandida", que são a meu ver duas obras primas e, além disso, nas interpretações superlativas do Smith, em sua fase megaestelar, ganharam milhões de acessos no Youtube. A mais antiga dessas interpretações, a de "Visão de cria", deve datar de 2008. Descobri Thiago dos Santos este ano quando alguns amigos no Facebook postaram sobre uma matéria de duas páginas que havia saído sobre o "Poeta da Vila Cruzeiro" num dos tabloides populares no sábado. Na quinta-feira, vou à Roda de Funk e encontro Gelouko. Gelouko está com ele e me apresenta. Marcamos uma entrevista. De repente, eu fiquei conhecendo o autor de dois de meus proibidões preferidos! A carreira dele já durava anos quando apareceu na mídia subcultural. Agora, há muita coisa no funk que explode repentinamente em bailes de favela e no Youtube e vai parar na "grande" mídia. Foi o caso do MC Vitinho e os Avassaladores, com aquele "Sou foda". Dizem que hoje ele vive dos direitos autorais que recebe pela versão sertaneja da música. Ou do "Ai, Leleke, Leke, Leke", que saiu da favela pra grande mídia dançado pelo Neymar no vestiário e no campo. Ou da última febre de que tenho notícia, aquele Passinho do Pombo, que apareceu na Eliana. Mas essas pessoas somem. Acredito que o funk carioca é o típico caso da indústria musical > tradicional (em alguns casos, essa tal de indústria da cultura, pelo que eu > acho que o RRR quer dizer) querendo se aproveitar de um público e sucesso > que não depende dela para existir. Por isso acredito que pesquisas > envolvendo a cultura do funk carioca tem muito a nos dizer. > A grande mídia cede espaço a esses artistas como concessões. Porque no fundo, o funk não é digerível. Ele causa mal estar. E, na TV, tende a tornar-se obsceno. Como a MC Byana, cantando "Vem, ousadia, vem, ousadia, / Festinha, festinha!" ao invés de "Vem, putaria, vem, putaria / Orgia, orgia!". O mercado do funk, em seu território, compete com o da grande mídia, que só o engole travestido. Por isso, há que proibi-lo, do mesmo modo como se botam pra correr as economias locais nas comunidades "pacificadas". > O funk carioca é um exemplo claro de uma prática marginal que sobrevive às > próprias custas, sem nenhum apoio estatal (muito pelo contrário, como > mostra a reportagem), que desenvolveu toda uma rede de divulgação de sua > produção e mantém constantes apresentações musicais sempre lotadas. > Sim, mas seus espaços são progressivamente interditados, embora continuem alimentando os caixas de muitas delegacias fora do circuito das UPPs, através de arregos ou propinas. > Acho que muitas práticas musicas acadêmicas engessadas teriam muito a > aprender com isso, principalmente por causa de sua sobrevivência subsidiada. > É verdade. Muita gente não entende que não é inteligente citar "indústria cultural" em alemão sem ser capaz de explicar o que Adorno quer dizer com isso. Ou que a música que não tem público pode tanto ser excelente quanto horrível. > Por fim, o que me deixa curioso é o processo de surgimento de novos > compositores, seu processo de criação, e, por fim, a aceitação e > legitimação por parte dos especialistas, como parece ser o "Roda de Funk". > A legitimação, como acho que já disse, é uma questão de saber separar "quem é de verdade" e "quem é de mentira". E "quem é de verdade sabe quem é de mentira". > E, se isso não é uma "inegável expressão da cultura popular", eu não > saberia o que essa expressão significa. > Nilo Batista não é de mentira! Abraço, Carlos -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From cpalombini em gmail.com Thu Nov 7 00:02:06 2013 From: cpalombini em gmail.com (Carlos Palombini) Date: Thu, 7 Nov 2013 00:02:06 -0200 Subject: [ANPPOM-Lista] =?iso-8859-1?q?=5Betnomusicologiabr=5D_Nilo_Batist?= =?iso-8859-1?q?a_denuncia_a_censura_inconstitucional=3A_A_criminal?= =?iso-8859-1?q?iza=E7=E3o_do_funk?= In-Reply-To: References: Message-ID: Obrigado, Alexandre! Bom, no caso do Gustavo, os 12 milhões são do Brasil mesmo. Ele me disse: "Eu recebo PE". Entendi que fosse "por execução". Mas não sei o que isso quer dizer no Brasil. Não entendo nada da questão de direitos autorais, mas gostaria de ajudá-lo. "Na Faixa de Gaza é assim", seu primeiro e até hoje maior sucesso, de março de 2009, estourou em pré-produção dele mesmo, antes que seu DJ, Gelouko, tivesse tempo de produzir a demo. A música foi cantada por vários MCs importantes, entre eles, Menor do Chapa, e é até hoje sua marca registrada. Mas, de acordo com Gelouko, proibidão não rende direitos autorais (o que é claramente inconstitucional). No caso do funk, a maioria dos funkeiros é filiado à Abramus (e também não faço ideia das implicações disso). http://youtu.be/Zjm80Lhjupc Praga me disse que a Escola de Música da UFRJ se recusou a registrar "Vida bandida" por causa dos cacos do intérprete, MC Smith, que foram incluídos na letra porque, de fato, passaram a integrá-la. Sua interpretação, no baile da Chatuba, no aniversário de Fabiano Atanazio da Silva, o FB, tornou-se um clássico, com o DJ Byano acompanhando-o num recitativo *ad libitum*. Smith diz, antes de atacar a letra do Praga: Byano [o DJ do baile da Chatuba], tu não lançou porque tu esperou eu chegar! > Já tomam' o Chapadão, já tomam? o Jorge Turco, > Breve, breve vamo p?a Mineira, breve, breve vamo p?o Acari, > Breve, breve, tá, nós vamo vermelhá a porra toda, meu irmão! > > Quem é Comando Vermelho levanta a mão e grita ?eu?! > Isso foi entendido como "apologia". A postagem mais popular de "Vida bandida", no Youtube, está em 3 milhões e 400 mil visualizações: http://youtu.be/LXEq_1jHqXk A de "Vida bandida 2" (após a prisão do FB), em 2 milhões e 100 mil: http://youtu.be/Gw7Dvil-6Y4 O que de útil eu poderia dizer a ambos? Tenho a impressão que, no mercado do funk, os fonogramas circulam mais ou menos livremente, servindo para a divulgação do artista, que ganha com os shows. E a maioria dos MCs faz muitos shows Brasil afora. Alguns, chegam a fazer oito por noite. "Na Faixa de Gaza é assim" não toca no rádio. O MC Orelha e outros MCs a cantam em seus shows, dependendo das circunstâncias, com a letra alterada ou com as partes potencialmente contenciosas deixadas a cargo do público. Tenho a impressão que Gelouko me disse que o que Gustavo receberia do Youtube seria uma ninharia. Mas 12 milhões de uma ninharia deve ser alguma coisa, não? Obrigado pela ajuda! Abraço, Carlos -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From soniaraybrasil em gmail.com Thu Nov 7 10:24:18 2013 From: soniaraybrasil em gmail.com (Sonia Ray) Date: Thu, 7 Nov 2013 10:24:18 -0200 Subject: [ANPPOM-Lista] =?iso-8859-1?q?Debate_exclusivo_com_Abel_Packer_3_?= =?iso-8859-1?q?de_dezembro=2C_das_16h_=E0s_21h_-_SP!?= Message-ID: Encaminho aos editores interessados... Abraço, Sonia *3 de dezembro, das 16h às 21h - **Auditório Zeppelini | R. Bela Cintra, 178 - Consolação - São Paulo* ---------- Mensagem encaminhada ---------- De: Zeppelini Editorial Data: 7 de novembro de 2013 09:18 Assunto: iTalks: Debate exclusivo com Abel Packer Para: Sonia Ray Um convite especialmente para você! A *Zeppelini Editorial* convida você para um evento exclusivo de relacionamento entre editores, para que possam trocar experiências referentes à edição de revistas científicas. *Será uma palestra, seguida de debate e coquetel.* *Os desafios e as oportunidades* *das **revistas científicas brasileiras:* *o cenário atual e as perspectivas de futuro* *Abel Packer*, Coordenador do Programa SciELO Mediação: Mara Behlau, editora da Revista CoDAS *Após o evento, haverá um coquetel com música ao vivo.* 3 de dezembro, das 16h às 21h Auditório Zeppelini | R. Bela Cintra, 178 - Consolação - São Paulo INSCREVA-SE E GARANTA SEU LUGAR O evento é gratuito e *exclusivo para convidados*, podendo inscrever até *4 pessoas da Revista Música Hodie*. Um oferecimento: Apoio: If you'd like to stop receiving email from us: Unsubscribe [image: Direct Mail for Mac] This email is powered by Direct Mail for Mac. Learn More Report Spam -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From antunes em unb.br Wed Nov 6 18:26:34 2013 From: antunes em unb.br (Jorge Antunes) Date: Wed, 6 Nov 2013 18:26:34 -0200 Subject: [ANPPOM-Lista] =?iso-8859-1?q?Nilo_Batista_denuncia_a_censura_inc?= =?iso-8859-1?q?onstitucional=3A_A_criminaliza=E7=E3o_do_funk?= In-Reply-To: References: <002901ceda8a$38e99fe0$aabcdfa0$@br> Message-ID: Caros Rubens Ricciardi e Alvaro Henrique: Afinado com as mesmas reflexões que vocês fazem, em 2012 escrevi um artigo sobre o tema. O texto foi incluído na palestra que ministrei na Academia Brasileira de Música, no mês passado, com o título:* "Ativismo musical: o compositor na rua".* Nele analiso o hábito que a burguesia reacionária tem de, com o controle dos meios de produção cultural-industrial, recuperar e neutralizar as ações artísticas revolucionárias. Tal como conseguem transformar Che Guevara em uma mera estampa de camiseta, eles também conseguem industrializar e banalizar e desqualificar o mais contestador e revolucionário funk ou rap. Eis o artigo: *O ativismo político na música erudita* *Jorge Antunes* *Maestro, compositor, membro da Academia Brasileira de Música,Pesquisador Sênior da UnB, Pesquisador A do CNPqFonte: Revista Continente, edição 139, julho de 2012* O rap surgiu na Jamaica na década de 1960, foi levado para os Estados Unidos dez anos depois e, em seguida, se espalhou pelo mundo. A burguesia ficou apavorada. As letras da nova manifestação artística falavam das dificuldades da vida dos habitantes de bairros pobres. O protesto social, a irreverência e a pregação da violência chegaram a amedrontar os donos do poder. Mas o poder de fogo do rap começou a cair quando, na década de 1990, o gênero despertou o interesse da indústria fonográfica. Hoje, completamente recuperado, tornou-se manifestação comercial e foi absorvido pelo sistema. Dessa forma, as falas ritmadas do MC já não assustam a ninguém. Tudo se tornou banal, comercial e bom para dançar. Não são apenas os jovens pobres que dançam. As dondocas e as patricinhas também entram na onda. O rap de protesto e o funk se fazem presentes até mesmo nas novelas da TV Globo. Platão, em seu programa ético-musical da República, estudou as reações emotivas da massa popular. Jean-Jacques Rousseau, no século 18, detalhou alguns aspectos do fenômeno, lembrando que o intervalo de terça maior excita o sentimento de alegria, podendo chegar a imprimir ideias de furor. A terça menor, ao contrário, leva as massas à tristeza, despertando ternura e suavidade. Não é à toa que todos os hinos nacionais, além de usarem ritmo marcial, são escritos em modo maior. Observa-se, por outro lado, que quase todos os cantos religiosos e fúnebres são em modo menor. As reflexões de Platão e Rousseau se juntam a muitas outras que se seguiram, para demonstrarmos o poder de fogo que a música tem para influir nos destinos do homem e para formar mentalidades. Sou daqueles que acreditam que a vida imita a arte. Em 1966, quando a ditadura militar reprimia violentamente as manifestações estudantis na Cinelândia, no Rio de Janeiro, escrevi uma obra para orquestra de cordas e fita magnética intitulada *Dissolução*. Como eu já estudava Física, todo mundo pensava que o título de minha peça tinha conotação extra-musical com algo de científico, de Química: a ?dissolução? de alguma substância em laboratório. Mas, na verdade, a conotação era política e de contestação. Na obra tento descrever, com sons, a dissolução, feita pela polícia, de uma manifestação estudantil na rua. Na fita, além de sons eletrônicos, uso ruídos dramáticos de vidraças quebradas. Naquela época não era fácil se fazer música engajada politicamente. Eu conseguia fazer, mas sempre de modo velado, disfarçado. A censura e a perseguição caiam sempre sobre qualquer obra de arte que insinuasse, em seu conteúdo ou em seu título, algo referente às questões sociais e políticas. Os autores de obras daquele tipo, então consideradas subversivas, passavam a ser perseguidos pelo donos do poder e até mesmo discriminados pelos próprios colegas artistas. Quem era amigo de um subversivo, corria risco de também ser considerado subversivo. Hoje, os historiadores são sempre limitados quando analisam a censura praticada contra a produção cultural na época do regime militar. Eles se atêm ao estudo da repressão sofrida pela imprensa, pela literatura e pela música popular. Desconhecem, totalmente, a censura que foi imposta, pelo regime militar, à música erudita brasileira. Em abril de 1964 minha canção *Cabra da Peste*, escrita para voz de barítono e piano, foi censurada pela direção da Rádio MEC do Rio de Janeiro. Para que fosse tocada no programa *Jovens Compositores do Brasil*, produzido por Dieter Lazarus, fui convidado a fazer nova gravação nos estúdios da rádio, desde que mudasse a letra da música. Não faltaram, no passado, histórias de compositores brasileiros, na área da música erudita, que viveram uma fase de ativismo político através da música. Cláudio Santoro compôs, em 1953, sua *Quinta Sinfonia*, também conhecida como *Sinfonia da Paz*, com texto da poetisa comunista Antonieta Dias de Moraes. Gilberto Mendes, que à época estudava com Santoro, também escreveu canções engajadas politicamente usando poemas da mesma autora. Da mesma época data a obra *Canto do Soldado Morto*, de Eunice Katunda, com texto do poeta comunista Rossini Camargo Guarnieri. Por volta de 1973 o compositor paulista Willy Corrêa de Oliveira passou a compor unicamente obras musicais com fins de doutrinação política, militando junto às Comunidades Eclesiais de Base. Mas essa postura foi abandonada alguns anos depois. Esses exemplos correspondem a fatos esporádicos e efêmeros, ocorridos circunstancialmente nas vidas daqueles compositores. Alguns deles, logo após aquelas experiências, voltaram a fazer arte pela arte. Outros chegaram até mesmo a virar casaca e condenar aquelas suas próprias posições do passado. Esse foi o caso, por exemplo, de Claudio Santoro. Em 1979, num debate realizado durante a Bienal de Música Contemporânea Brasileira, Santoro declarou que renegava todo aquele passado de engajamento político e que se arrependia de ter defendido ideias de esquerda e de tê-las embutido em algumas obras. Assim, são raros, no Brasil, casos de compositores de música erudita que abraçaram e nunca mais abandonaram o ativismo político por meio da música, tal como aconteceu em outros países. Podemos citar, como exemplos dessas exceções: o alemão Hanns Eisler, o inglês Cornelius Cardew, o italiano Luigi Nono, o chileno Sergio Ortega, o italiano Luca Lombardi, o austríaco Wilhelm Zobl, o grego Thanos Mikroutsikos e o norte-americano Frederick Rzewski. Intelectuais sempre tiveram, e continuam a ter, enorme responsabilidade com relação ao presente e ao futuro da humanidade. São eles os que, detentores de credibilidade, conseguem tribunas e espaços para fazer eco às suas convicções políticas. Por essa razão acredito ser obrigação do compositor não se encerrar em uma torre de marfim. O compositor que se tranca em torre de marfim é um compositor criminoso. A música popular, mesmo aquela de protesto, sempre foi rapidamente adotada como mercadoria pela indústria fonográfica. O rap e o funk também seguiram a mesma trajetória. Mensagens políticas construídas para a venda, não convencem a ninguém. A música erudita moderna e de vanguarda é a única vertente musical que resta, ainda hoje, não recuperada pelo sistema. Assim, ela passa a ser, ou a continuar a ser, o único suporte capaz de dar credibilidade a mensagens extra-artísticas de cunho social ou político. Em 6 de novembro de 2013 00:40, Alvaro Henrique escreveu: > Como um não-acadêmico que estou agora, ouso propôr que a indústria da > cultura está ligada à mídia de massa, em especial como promotor de um > processo alienante e alienador que favoreça a manutenção do status quo. > > Curioso que outros grupos periféricos, de outros 24, 25 unidades da > federação tem tudo o que o artigo defende como defensáveis: arte popular, > irreverência, sensualidade, produto de uma comunidade violenta, e divergem > muito do funk. Ah, não tem uma rede Globo enlatando, empacotando, e > ganhando dinheiro via Som Livre em cima deles. Parece-me algo tão "popular" > quanto isso aqui: http://www.youtube.com/watch?v=Bh7nYvCH9v8 > > > > Abraços, > Alvaro Henrique > > Alvaro Henrique is a Price, Rubin & Partners artist. Info: > http://alvarohenrique.com/dossie_en.pdf > Alvaro Henrique plays Royal Classics guitar strings. > http://www.royalclassics.com/catalogo_artista_detalle.htm?idioma=es&id=42 > ---- > Tel.: +55(61) 9977 0535 > http://youtu.be/5m0IObFP4aM > > > Em 5 de novembro de 2013 23:19, Carlos Palombini escreveu: > >> Se você for capaz de me explicar o que seja "Indústria da cultura" talvez >> possamos começar a discutir este ponto. >> >> 2013/11/5 Rubens Ricciardi >> >> Independente da questão da criminalização sobre a qual nada sei, será >>> que o funk é mesmo uma ?inegável expressão da cultura popular?? >>> >>> aliás, o funk é cultura popular ou industria da cultura? >>> >>> Rubens R. Ricciardi >>> >>> >> >> -- >> carlos palombini >> professor de musicologia ufmg >> proibidao.org >> ufmg.academia.edu/CarlosPalombini >> >> >> ________________________________________________ >> Lista de discussões ANPPOM >> http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l >> ________________________________________________ >> > > > ________________________________________________ > Lista de discussões ANPPOM > http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l > ________________________________________________ > -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From reynerpianista em yahoo.com.br Wed Nov 6 21:06:51 2013 From: reynerpianista em yahoo.com.br (Igor Reis Reyner) Date: Wed, 6 Nov 2013 15:06:51 -0800 (PST) Subject: [ANPPOM-Lista] =?utf-8?q?Nilo_Batista_denuncia_a_censura_inconsti?= =?utf-8?q?tucional=3A_A_criminaliza=C3=A7=C3=A3o_do_funk?= In-Reply-To: <1102010360.40848813.1383741161608.JavaMail.root@usp.br> References: <1102010360.40848813.1383741161608.JavaMail.root@usp.br> Message-ID: <1383779211.77840.YahooMailNeo@web162406.mail.bf1.yahoo.com> Linda demonstração de um pensamento emperrrado nos idos de 1940... Le Mercredi 6 novembre 2013 12h32, "rrrr em usp.br" a écrit : tem uma explicaçãozinha no livro Dialética do Iluminismo (Dialektik der Aufklärung) de Adorno e Horkheimer, o título do capítulo é exatamente KULTURINDUSTRIE, ou seja, indústria da cultura... abs RRR ________________________________ De: "Carlos Palombini" >Para: anppom-l em iar.unicamp.br >Enviadas: Terça-feira, 5 de Novembro de 2013 23:19:23 >Assunto: Re: [ANPPOM-Lista]        Nilo Batista denuncia a censura inconstitucional: A criminalização do funk > > >Se você for capaz de me explicar o que seja "Indústria da cultura" talvez possamos começar a discutir este ponto. > > >2013/11/5 Rubens Ricciardi > > >Independente da questão da criminalização sobre a qual nada sei, será que o funk é mesmo uma ?inegável expressão da cultura popular?? >>aliás, o funk é cultura popular ou industria da cultura? >>Rubens R. Ricciardi >  >-- > >carlos palombini >professor de musicologia ufmg >proibidao.org >ufmg.academia.edu/CarlosPalombini > > >________________________________________________ >Lista de discussões ANPPOM >http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l >________________________________________________ ________________________________________________ Lista de discussões ANPPOM http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l ________________________________________________ -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From alvaroguitar em gmail.com Wed Nov 6 22:56:44 2013 From: alvaroguitar em gmail.com (Alvaro Henrique) Date: Wed, 6 Nov 2013 22:56:44 -0200 Subject: [ANPPOM-Lista] =?iso-8859-1?q?_Nilo_Batista_denuncia_a_censura_in?= =?iso-8859-1?q?constitucional=3A_A_criminaliza=E7=E3o_do_funk?= In-Reply-To: References: <002901ceda8a$38e99fe0$aabcdfa0$@br> Message-ID: Concordo com sua conclusão, e fiquei muito feliz de receber de um jovem compositor o "Apelo Violonistico contra a impunidade de todos os crimes do brasil". Espero no ano que vem poder tocar também o concerto "que todos os ditadores caiam", no aniversário de 50 anos de um primeiro de abril que insistem em chamar de 31 de março, de um golpe que insistem em chamar de revolução. O compositor e Jean Goldenbaum. Também tive a honra de tocar obras de conteúdo político do Jorge Antunes. Em quarta-feira, 6 de novembro de 2013, Jorge Antunes escreveu: > Caros Rubens Ricciardi e Alvaro Henrique: > > Afinado com as mesmas reflexões que vocês fazem, em 2012 escrevi um artigo > sobre o tema. > O texto foi incluído na palestra que ministrei na Academia Brasileira de > Música, no mês passado, com o título:* "Ativismo musical: o compositor na > rua".* > Nele analiso o hábito que a burguesia reacionária tem de, com o controle > dos meios de produção cultural-industrial, recuperar e neutralizar as ações > artísticas revolucionárias. > Tal como conseguem transformar Che Guevara em uma mera estampa de > camiseta, eles também conseguem industrializar e banalizar e desqualificar > o mais contestador e revolucionário funk ou rap. > Eis o artigo: > > *O ativismo político na música erudita* > *Jorge Antunes* > > > > *Maestro, compositor, membro da Academia Brasileira de Música,Pesquisador > Sênior da UnB, Pesquisador A do CNPqFonte: Revista Continente, edição 139, > julho de 2012* > > O rap surgiu na Jamaica na década de 1960, foi levado para os Estados > Unidos dez anos depois e, em seguida, se espalhou pelo mundo. A burguesia > ficou apavorada. As letras da nova manifestação artística falavam das > dificuldades da vida dos habitantes de bairros pobres. O protesto social, a > irreverência e a pregação da violência chegaram a amedrontar os donos do > poder. > > Mas o poder de fogo do rap começou a cair quando, na década de 1990, o > gênero despertou o interesse da indústria fonográfica. Hoje, completamente > recuperado, tornou-se manifestação comercial e foi absorvido pelo sistema. > Dessa forma, as falas ritmadas do MC já não assustam a ninguém. Tudo se > tornou banal, comercial e bom para dançar. Não são apenas os jovens pobres > que dançam. As dondocas e as patricinhas também entram na onda. O rap de > protesto e o funk se fazem presentes até mesmo nas novelas da TV Globo. > > Platão, em seu programa ético-musical da República, estudou as reações > emotivas da massa popular. Jean-Jacques Rousseau, no século 18, detalhou > alguns aspectos do fenômeno, lembrando que o intervalo de terça maior > excita o sentimento de alegria, podendo chegar a imprimir ideias de furor. > A terça menor, ao contrário, leva as massas à tristeza, despertando ternura > e suavidade. Não é à toa que todos os hinos nacionais, além de usarem ritmo > marcial, são escritos em modo maior. Observa-se, por outro lado, que quase > todos os cantos religiosos e fúnebres são em modo menor. As reflexões de > Platão e Rousseau se juntam a muitas outras que se seguiram, para > demonstrarmos o poder de fogo que a música tem para influir nos destinos do > homem e para formar mentalidades. Sou daqueles que acreditam que a vida > imita a arte. > > Em 1966, quando a ditadura militar reprimia violentamente as manifestações > estudantis na Cinelândia, no Rio de Janeiro, escrevi uma obra para > orquestra de cordas e fita magnética intitulada *Dissolução*. Como eu já > estudava Física, todo mundo pensava que o título de minha peça tinha > conotação extra-musical com algo de científico, de Química: a ?dissolução? > de alguma substância em laboratório. Mas, na verdade, a conotação era > política e de contestação. Na obra tento descrever, com sons, a dissolução, > feita pela polícia, de uma manifestação estudantil na rua. Na fita, além de > sons eletrônicos, uso ruídos dramáticos de vidraças quebradas. > > Naquela época não era fácil se fazer música engajada politicamente. Eu > conseguia fazer, mas sempre de modo velado, disfarçado. A censura e a > perseguição caiam sempre sobre qualquer obra de arte que insinuasse, em seu > conteúdo ou em seu título, algo referente às questões sociais e políticas. > Os autores de obras daquele tipo, então consideradas subversivas, passavam > a ser perseguidos pelo donos do poder e até mesmo discriminados pelos > próprios colegas artistas. Quem era amigo de um subversivo, corria risco de > também ser considerado subversivo. > > Hoje, os historiadores são sempre limitados quando analisam a censura > praticada contra a produção cultural na época do regime militar. Eles se > atêm ao estudo da repressão sofrida pela imprensa, pela literatura e pela > música popular. Desconhecem, totalmente, a censura que foi imposta, pelo > regime militar, à música erudita brasileira. > > Em abril de 1964 minha canção *Cabra da Peste*, escrita para voz de > barítono e piano, foi censurada pela direção da Rádio MEC do Rio de > Janeiro. Para que fosse tocada no programa *Jovens Compositores do Brasil*, > produzido por Dieter Lazarus, fui convidado a fazer nova gravação nos > estúdios da rádio, desde que mudasse a letra da música. > > Não faltaram, no passado, histórias de compositores brasileiros, na área > da música erudita, que viveram uma fase de ativismo político através da > música. Cláudio Santoro compôs, em 1953, sua *Quinta Sinfonia*, também > conhecida como *Sinfonia da Paz*, com texto da poetisa comunista > Antonieta Dias de Moraes. Gilberto Mendes, que à época estudava com > Santoro, também escreveu canções engajadas politicamente usando poemas da > mesma autora. Da mesma época data a obra *Canto do Soldado Morto*, de > Eunice Katunda, com texto do poeta comunista Rossini Camargo Guarnieri. Por > volta de 1973 o compositor paulista Willy Corrêa de Oliveira passou a > compor unicamente obras musicais com fins de doutrinação política, > militando junto às Comunidades Eclesiais de Base. Mas essa postura foi > abandonada alguns anos depois. > > Esses exemplos correspondem a fatos esporádicos e efêmeros, ocorridos > circunstancialmente nas vidas daqueles compositores. Alguns deles, logo > após aquelas experiências, voltaram a fazer arte pela arte. Outros chegaram > até mesmo a virar casaca e condenar aquelas suas próprias posições do > passado. Esse foi o caso, por exemplo, de Claudio Santoro. Em 1979, num > debate realizado durante a Bienal de Música Contemporânea Brasileira, > Santoro declarou que renegava todo aquele passado de engajamento político > e que se arrependia de ter defendido ideias de esquerda e de tê-las > embutido em algumas obras. > > Assim, são raros, no Brasil, casos de compositores de música erudita que > abraçaram e nunca mais abandonaram o ativismo político por meio da música, > tal como aconteceu em outros países. Podemos citar, como exemplos dessas > exceções: o alemão Hanns Eisler, o inglês Cornelius Cardew, o italiano > Luigi Nono, o chileno Sergio Ortega, o italiano Luca Lombardi, o austríaco > Wilhelm Zobl, o grego Thanos Mikroutsikos e o norte-americano Frederick > Rzewski. > > Intelectuais sempre tiveram, e continuam a ter, enorme responsabilidade > com relação ao presente e ao futuro da humanidade. São eles os que, > detentores de credibilidade, conseguem tribunas e espaços para fazer eco às > suas convicções políticas. Por essa razão acredito ser obrigação do > compositor não se encerrar em uma torre de marfim. O compositor que se > tranca em torre de marfim é um compositor criminoso. > > A música popular, mesmo aquela de protesto, sempre foi rapidamente > adotada como mercadoria pela indústria fonográfica. O rap e o funk também > seguiram a mesma trajetória. Mensagens políticas construídas para a venda, > não convencem a ninguém. > > A música erudita moderna e de vanguarda é a única vertente musical que > resta, ainda hoje, não recuperada pelo sistema. Assim, ela passa a ser, ou > a continuar a ser, o único suporte capaz de dar credibilidade a mensagens > extra-artísticas de cunho social ou político. > > > Em 6 de novembro de 2013 00:40, Alvaro Henrique escreveu: > >> Como um não-acadêmico que estou agora, ouso propôr que a indústria da >> cultura está ligada à mídia de massa, em especial como promotor de um >> processo alienante e alienador que favoreça a manutenção do status quo. >> >> Curioso que outros grupos periféricos, de outros 24, 25 unidades da >> federação tem tudo o que o artigo defende como defensáveis: arte popular, >> irreverência, sensualidade, produto de uma comunidade violenta, e divergem >> muito do funk. Ah, não tem uma rede Globo enlatando, empacotando, e >> ganhando dinheiro via Som Livre em cima deles. Parece-me algo tão "popular" >> quanto isso aqui: ???? ???????? - ?? ??? (?????? Official video >> StasMihailov) >> >> >> >> Abraços, >> Alvaro Henrique >> >> Alvaro Henrique is a Price, Rubin & Partners artist. Info: >> http://alvarohenrique.com/dossie_en.pdf >> Alvaro Henrique plays Royal Classics guitar strings. >> http://www.royalclassics.com/catalogo_artista_detalle.htm?idioma=es&id=42 >> ---- >> Tel.: +55(61) 9977 0535 >> http://youtu.be/5m0IObFP4aM >> >> >> Em 5 de novembro de 2013 23:19, Carlos Palombini escreveu: >> >>> Se você for capaz de me explicar o que seja "Indústria da cultura" >>> talvez possamos começar a discutir este ponto. >>> >>> 2013/11/5 Rubens Ricciardi >>> >>> Independente da questão da criminalização sobre a qual nada sei, será >>>> que o funk é mesmo uma ?inegável expressão da cultura popular?? >>>> >>>> aliás, o funk é cultura popular ou industria da cultura? >>>> >>>> Rubens R. Ricciardi >>>> >>>> >>> >>> -- >>> carlos palombini >>> professor de musicologia ufmg >>> proibidao.org >>> ufmg.academia.edu/CarlosPalombini >>> >>> >>> ________________________________________________ >>> Lista de discussões ANPPOM >>> http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l >>> ________________________________________________ >>> >> >> >> ________________________________________________ >> Lista de discussões ANPPOM >> http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l >> ________________________________________________ >> > > -- Abraços, Alvaro Henrique Alvaro Henrique is a Price, Rubin & Partners artist. Info: http://alvarohenrique.com/dossie_en.pdf Alvaro Henrique plays Royal Classics guitar strings. http://www.royalclassics.com/catalogo_artista_detalle.htm?idioma=es&id=42 ---- Tel.: +55(61) 9977 0535 http://youtu.be/5m0IObFP4aM -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From flacachineski em terra.com.br Thu Nov 7 15:11:51 2013 From: flacachineski em terra.com.br (=?UTF-8?B?IkZsw6F2aWEgQ2FjaGluZXNraSBEaW5peiI=?=) Date: Thu, 07 Nov 13 17:11:51 +0000 Subject: [ANPPOM-Lista] =?utf-8?q?V_CISP_e_I_ENCONTRO_INTERNACIONAL_DE_FIL?= =?utf-8?q?OSOFIA_AFRICANA?= In-Reply-To: <20131107164755.E6203801712D0@1p8.tpn.terra.com> <1383840014.86244.YahooMailNeo@web140805.mail.bf1.yahoo.com> References: <20131107164755.E6203801712D0@1p8.tpn.terra.com> <1383840014.86244.YahooMailNeo@web140805.mail.bf1.yahoo.com> Message-ID: <20131107171153.919E64000073C@155.tpn.terra.com> Um anexo em HTML foi limpo... URL: -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo não-texto foi limpo... Nome: Divulgação_-_V_CIS?==?UTF-8?Q?P_-_Encontro_Internacional?==?UTF-8?Q?_de_Filosofia_Africana.jpg Tipo: image/jpeg Tamanho: 95474 bytes Descrição: não disponível URL: -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo não-texto foi limpo... Nome: Programação_-_V_CI?==?UTF-8?Q?SP_-_Encontro_Internaciona?==?UTF-8?Q?l_de_Filosofia_Africana.jpg Tipo: image/jpeg Tamanho: 116528 bytes Descrição: não disponível URL: -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo não-texto foi limpo... Nome: PROGRAMAÇÃO_-_V_CI?==?UTF-8?Q?SP_-_I_ENCONTRO_INTERNACIO?==?UTF-8?Q?NAL_DE_FILOSOFIA_AFRICANA.pdf Tipo: application/pdf Tamanho: 340506 bytes Descrição: não disponível URL: -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo não-texto foi limpo... Nome: V_CISP_-_Programaç?==?UTF-8?Q?ão_-_Encontro_Internacional?==?UTF-8?Q?_de_Filosofia_Africana.jpg Tipo: image/jpeg Tamanho: 132070 bytes Descrição: não disponível URL: From cpalombini em gmail.com Thu Nov 7 21:37:05 2013 From: cpalombini em gmail.com (Carlos Palombini) Date: Thu, 7 Nov 2013 21:37:05 -0200 Subject: [ANPPOM-Lista] =?iso-8859-1?q?Nilo_Batista_denuncia_a_censura_inc?= =?iso-8859-1?q?onstitucional=3A_A_criminaliza=E7=E3o_do_funk?= In-Reply-To: References: <002901ceda8a$38e99fe0$aabcdfa0$@br> Message-ID: Corrigindo: O rap surgiu na Jamaica na década de 196ater mer0, > O rap não surgiu na Jamaica, mas nos Estados Unidos, nos anos 1970. No máximo, o que se poderia dizer é que existiu um proto-rap na Jamaica. > foi levado para os Estados Unidos dez anos depois e, em seguida, se > espalhou pelo mundo. > Como não surgiu na Jamaica, mas nos Estado Unidos, não pode, infelizmente, ser "levado". A burguesia ficou apavorada. As letras da nova manifestação artística > falavam das dificuldades da vida dos habitantes de bairros pobres. O > protesto social, a irreverência e a pregação da violência chegaram a > amedrontar os donos do poder. > O rap, inicialmente, não falou de qualquer problema social, ele tinha caráter meramente diversivo. Quando, em *The Message*, em 1982, Grandmaster Flash an the Furious Five tornaram o rap "consciente", eles o fizeram por pressão da gravadora, embora achassem ridículo. > Mas o poder de fogo do rap começou a cair quando, na década de 1990, o > gênero despertou o interesse da indústria fonográfica. Hoje, completamente > recuperado, tornou-se manifestação comercial e foi absorvido pelo sistema. > Dessa forma, as falas ritmadas do MC já não assustam a ninguém. Tudo se > tornou banal, comercial e bom para dançar. Não são apenas os jovens pobres > que dançam. As dondocas e as patricinhas também entram na onda. O rap de > protesto e o funk se fazem presentes até mesmo nas novelas da TV Globo. > Abstenho-me de me alongar. Digo apenas que o supracitado revela a ignorância profunda do autor quanto ao tema. > Platão, em seu programa ético-musical da República, estudou as reações > emotivas da massa popular. Jean-Jacques Rousseau, no século 18, detalhou > alguns aspectos do fenômeno, lembrando que o intervalo de terça maior > excita o sentimento de alegria, podendo chegar a imprimir ideias de furor. > A terça menor, ao contrário, leva as massas à tristeza, despertando ternura > e suavidade. Não é à toa que todos os hinos nacionais, além de usarem ritmo > marcial, são escritos em modo maior. Observa-se, por outro lado, que quase > todos os cantos religiosos e fúnebres são em modo menor. As reflexões de > Platão e Rousseau se juntam a muitas outras que se seguiram, para > demonstrarmos o poder de fogo que a música tem para influir nos destinos do > homem e para formar mentalidades. Sou daqueles que acreditam que a vida > imita a arte. > Algumas linhas de erudição barata, com as quais se pensa ludibriar os tolos. > Em 1966, quando a ditadura militar reprimia violentamente as > manifestações estudantis na Cinelândia, no Rio de Janeiro, escrevi uma obra > para orquestra de cordas e fita magnética intitulada *Dissolução*. Como > eu já estudava Física, todo mundo pensava que o título de minha peça tinha > conotação extra-musical com algo de científico, de Química: a ?dissolução? > de alguma substância em laboratório. Mas, na verdade, a conotação era > política e de contestação. Na obra tento descrever, com sons, a dissolução, > feita pela polícia, de uma manifestação estudantil na rua. Na fita, além de > sons eletrônicos, uso ruídos dramáticos de vidraças quebradas. > Quanto engajamento, meu deus! > Naquela época não era fácil se fazer música engajada politicamente. Eu > conseguia fazer, mas sempre de modo velado, disfarçado. A censura e a > perseguição caiam sempre sobre qualquer obra de arte que insinuasse, em seu > conteúdo ou em seu título, algo referente às questões sociais e políticas. > Os autores de obras daquele tipo, então consideradas subversivas, passavam > a ser perseguidos pelo donos do poder e até mesmo discriminados pelos > próprios colegas artistas. Quem era amigo de um subversivo, corria risco de > também ser considerado subversivo. > > Hoje, os historiadores são sempre limitados quando analisam a censura > praticada contra a produção cultural na época do regime militar. Eles se > atêm ao estudo da repressão sofrida pela imprensa, pela literatura e pela > música popular. Desconhecem, totalmente, a censura que foi imposta, pelo > regime militar, à música erudita brasileira. > > Em abril de 1964 minha canção *Cabra da Peste*, escrita para voz de > barítono e piano, foi censurada pela direção da Rádio MEC do Rio de > Janeiro. Para que fosse tocada no programa *Jovens Compositores do Brasil*, > produzido por Dieter Lazarus, fui convidado a fazer nova gravação nos > estúdios da rádio, desde que mudasse a letra da música. > > Não faltaram, no passado, histórias de compositores brasileiros, na área > da música erudita, que viveram uma fase de ativismo político através da > música. Cláudio Santoro compôs, em 1953, sua *Quinta Sinfonia*, também > conhecida como *Sinfonia da Paz*, com texto da poetisa comunista > Antonieta Dias de Moraes. Gilberto Mendes, que à época estudava com > Santoro, também escreveu canções engajadas politicamente usando poemas da > mesma autora. Da mesma época data a obra *Canto do Soldado Morto*, de > Eunice Katunda, com texto do poeta comunista Rossini Camargo Guarnieri. Por > volta de 1973 o compositor paulista Willy Corrêa de Oliveira passou a > compor unicamente obras musicais com fins de doutrinação política, > militando junto às Comunidades Eclesiais de Base. Mas essa postura foi > abandonada alguns anos depois. > > Esses exemplos correspondem a fatos esporádicos e efêmeros, ocorridos > circunstancialmente nas vidas daqueles compositores. Alguns deles, logo > após aquelas experiências, voltaram a fazer arte pela arte. Outros chegaram > até mesmo a virar casaca e condenar aquelas suas próprias posições do > passado. Esse foi o caso, por exemplo, de Claudio Santoro. Em 1979, num > debate realizado durante a Bienal de Música Contemporânea Brasileira, > Santoro declarou que renegava todo aquele passado de engajamento político > e que se arrependia de ter defendido ideias de esquerda e de tê-las > embutido em algumas obras. > > Assim, são raros, no Brasil, casos de compositores de música erudita que > abraçaram e nunca mais abandonaram o ativismo político por meio da música, > tal como aconteceu em outros países. Podemos citar, como exemplos dessas > exceções: o alemão Hanns Eisler, o inglês Cornelius Cardew, o italiano > Luigi Nono, o chileno Sergio Ortega, o italiano Luca Lombardi, o austríaco > Wilhelm Zobl, o grego Thanos Mikroutsikos e o norte-americano Frederick > Rzewski. > > Intelectuais sempre tiveram, e continuam a ter, enorme responsabilidade > com relação ao presente e ao futuro da humanidade. São eles os que, > detentores de credibilidade, conseguem tribunas e espaços para fazer eco às > suas convicções políticas. Por essa razão acredito ser obrigação do > compositor não se encerrar em uma torre de marfim. O compositor que se > tranca em torre de marfim é um compositor criminoso. > > A música popular, mesmo aquela de protesto, sempre foi rapidamente > adotada como mercadoria pela indústria fonográfica. O rap e o funk também > seguiram a mesma trajetória. Mensagens políticas construídas para a venda, > não convencem a ninguém. > Quanta ingenuidade acerca do que seja "o político". Esperemos que seja bem intencionada. > A música erudita moderna e de vanguarda é a única vertente musical que > resta, ainda hoje, não recuperada pelo sistema. Assim, ela passa a ser, ou > a continuar a ser, o único suporte capaz de dar credibilidade a mensagens > extra-artísticas de cunho social ou político. > Faz-me rir. Abraços, Carlos -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From jcorrea.mus em gmail.com Fri Nov 8 15:04:34 2013 From: jcorrea.mus em gmail.com (James Correa) Date: Fri, 08 Nov 2013 15:04:34 -0200 Subject: [ANPPOM-Lista] =?iso-8859-1?q?Concurso_para_professor_adjunto_de_?= =?iso-8859-1?q?Musicologia/Etnomusicologia_do_Bacharelado_em_M=FAsica_da_?= =?iso-8859-1?q?UFPel?= Message-ID: <527D19A2.10705@gmail.com> Caros amigos, por favor ajudem a divulgar: Estão abertas as inscrições até o dia 29 de novembro, para o concurso de professor adjunto do curso de Bacharelado Música Habilitação Ciências Musicais do Centro de Artes da UFPel. Uma vaga para as areas de Musicologia/Etnomusicologia. O edtal completo ( edital CPSI nº 117) encontra-se no link http://cgic.ufpel.edu.br/wp/concursos-docentes-2013/ Atenciosamente, James Correa -- ============================================ Prof. James Correa Compositor - violonista - sound designer Coordenador do Laboratório de Composição - LabComp Coordenador do Colegiado dos Bacharelados em Música NuMC - CeArte - UFPel http://www.jamescorrea.org ============================================ -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From antunes em unb.br Fri Nov 8 10:16:53 2013 From: antunes em unb.br (Jorge Antunes) Date: Fri, 8 Nov 2013 10:16:53 -0200 Subject: [ANPPOM-Lista] =?iso-8859-1?q?Nilo_Batista_denuncia_a_censura_inc?= =?iso-8859-1?q?onstitucional=3A_A_criminaliza=E7=E3o_do_funk?= In-Reply-To: References: <002901ceda8a$38e99fe0$aabcdfa0$@br> Message-ID: Prezado Prof. Carlos: Sem argumentos, e com meras insinuações com frases telegráficas, o senhor tenta desqualificar meu texto. Os seus breves comentários revelam apenas mágoas e ressentimentos represados, com motivações inconfessáveis. Sugiro que contenha-se, pois o vazio de suas colocações escancaram suas recônditas pretensões aos olhos de qualquer arguto leitor. Cordialmente, Jorge Antunes PS. The first rap record was the song ''Skaiing West,'' released in 1963 by a group calling itself Sir Lord Comic and the Cowboys. Other rappers, such as King Stitt the Ugly One, Uroy and Big Youth, to name a few, quickly followed. Rapping has been firmly entrenched in Jamaican music since the early 60's. Fonte: http://www.nytimes.com/1988/06/15/opinion/l-rap-music-began-on-jamaica-in-the-1960-s-659388.html Em 7 de novembro de 2013 21:37, Carlos Palombini escreveu: > > Corrigindo: > > O rap surgiu na Jamaica na década de 196ater mer0, >> > > O rap não surgiu na Jamaica, mas nos Estados Unidos, nos anos 1970. No > máximo, o que se poderia dizer é que existiu um proto-rap na Jamaica. > > >> foi levado para os Estados Unidos dez anos depois e, em seguida, se >> espalhou pelo mundo. >> > > Como não surgiu na Jamaica, mas nos Estado Unidos, não pode, infelizmente, > ser "levado". > > A burguesia ficou apavorada. As letras da nova manifestação artística >> falavam das dificuldades da vida dos habitantes de bairros pobres. O >> protesto social, a irreverência e a pregação da violência chegaram a >> amedrontar os donos do poder. >> > > O rap, inicialmente, não falou de qualquer problema social, ele tinha > caráter meramente diversivo. Quando, em *The Message*, em 1982, > Grandmaster Flash an the Furious Five tornaram o rap "consciente", eles o > fizeram por pressão da gravadora, embora achassem ridículo. > > >> Mas o poder de fogo do rap começou a cair quando, na década de 1990, o >> gênero despertou o interesse da indústria fonográfica. Hoje, completamente >> recuperado, tornou-se manifestação comercial e foi absorvido pelo sistema. >> Dessa forma, as falas ritmadas do MC já não assustam a ninguém. Tudo se >> tornou banal, comercial e bom para dançar. Não são apenas os jovens pobres >> que dançam. As dondocas e as patricinhas também entram na onda. O rap de >> protesto e o funk se fazem presentes até mesmo nas novelas da TV Globo. >> > > Abstenho-me de me alongar. Digo apenas que o supracitado revela a > ignorância profunda do autor quanto ao tema. > > >> Platão, em seu programa ético-musical da República, estudou as reações >> emotivas da massa popular. Jean-Jacques Rousseau, no século 18, detalhou >> alguns aspectos do fenômeno, lembrando que o intervalo de terça maior >> excita o sentimento de alegria, podendo chegar a imprimir ideias de furor. >> A terça menor, ao contrário, leva as massas à tristeza, despertando ternura >> e suavidade. Não é à toa que todos os hinos nacionais, além de usarem ritmo >> marcial, são escritos em modo maior. Observa-se, por outro lado, que quase >> todos os cantos religiosos e fúnebres são em modo menor. As reflexões de >> Platão e Rousseau se juntam a muitas outras que se seguiram, para >> demonstrarmos o poder de fogo que a música tem para influir nos destinos do >> homem e para formar mentalidades. Sou daqueles que acreditam que a vida >> imita a arte. >> > > Algumas linhas de erudição barata, com as quais se pensa ludibriar os > tolos. > > >> Em 1966, quando a ditadura militar reprimia violentamente as >> manifestações estudantis na Cinelândia, no Rio de Janeiro, escrevi uma obra >> para orquestra de cordas e fita magnética intitulada *Dissolução*. Como >> eu já estudava Física, todo mundo pensava que o título de minha peça tinha >> conotação extra-musical com algo de científico, de Química: a ?dissolução? >> de alguma substância em laboratório. Mas, na verdade, a conotação era >> política e de contestação. Na obra tento descrever, com sons, a dissolução, >> feita pela polícia, de uma manifestação estudantil na rua. Na fita, além de >> sons eletrônicos, uso ruídos dramáticos de vidraças quebradas. >> > > Quanto engajamento, meu deus! > > >> Naquela época não era fácil se fazer música engajada politicamente. Eu >> conseguia fazer, mas sempre de modo velado, disfarçado. A censura e a >> perseguição caiam sempre sobre qualquer obra de arte que insinuasse, em seu >> conteúdo ou em seu título, algo referente às questões sociais e políticas. >> Os autores de obras daquele tipo, então consideradas subversivas, passavam >> a ser perseguidos pelo donos do poder e até mesmo discriminados pelos >> próprios colegas artistas. Quem era amigo de um subversivo, corria risco de >> também ser considerado subversivo. >> >> Hoje, os historiadores são sempre limitados quando analisam a censura >> praticada contra a produção cultural na época do regime militar. Eles se >> atêm ao estudo da repressão sofrida pela imprensa, pela literatura e pela >> música popular. Desconhecem, totalmente, a censura que foi imposta, pelo >> regime militar, à música erudita brasileira. >> >> Em abril de 1964 minha canção *Cabra da Peste*, escrita para voz de >> barítono e piano, foi censurada pela direção da Rádio MEC do Rio de >> Janeiro. Para que fosse tocada no programa *Jovens Compositores do >> Brasil*, produzido por Dieter Lazarus, fui convidado a fazer nova >> gravação nos estúdios da rádio, desde que mudasse a letra da música. >> >> Não faltaram, no passado, histórias de compositores brasileiros, na área >> da música erudita, que viveram uma fase de ativismo político através da >> música. Cláudio Santoro compôs, em 1953, sua *Quinta Sinfonia*, também >> conhecida como *Sinfonia da Paz*, com texto da poetisa comunista >> Antonieta Dias de Moraes. Gilberto Mendes, que à época estudava com >> Santoro, também escreveu canções engajadas politicamente usando poemas da >> mesma autora. Da mesma época data a obra *Canto do Soldado Morto*, de >> Eunice Katunda, com texto do poeta comunista Rossini Camargo Guarnieri. Por >> volta de 1973 o compositor paulista Willy Corrêa de Oliveira passou a >> compor unicamente obras musicais com fins de doutrinação política, >> militando junto às Comunidades Eclesiais de Base. Mas essa postura foi >> abandonada alguns anos depois. >> >> Esses exemplos correspondem a fatos esporádicos e efêmeros, ocorridos >> circunstancialmente nas vidas daqueles compositores. Alguns deles, logo >> após aquelas experiências, voltaram a fazer arte pela arte. Outros chegaram >> até mesmo a virar casaca e condenar aquelas suas próprias posições do >> passado. Esse foi o caso, por exemplo, de Claudio Santoro. Em 1979, num >> debate realizado durante a Bienal de Música Contemporânea Brasileira, >> Santoro declarou que renegava todo aquele passado de engajamento >> político e que se arrependia de ter defendido ideias de esquerda e de >> tê-las embutido em algumas obras. >> >> Assim, são raros, no Brasil, casos de compositores de música erudita que >> abraçaram e nunca mais abandonaram o ativismo político por meio da música, >> tal como aconteceu em outros países. Podemos citar, como exemplos dessas >> exceções: o alemão Hanns Eisler, o inglês Cornelius Cardew, o italiano >> Luigi Nono, o chileno Sergio Ortega, o italiano Luca Lombardi, o austríaco >> Wilhelm Zobl, o grego Thanos Mikroutsikos e o norte-americano Frederick >> Rzewski. >> >> Intelectuais sempre tiveram, e continuam a ter, enorme responsabilidade >> com relação ao presente e ao futuro da humanidade. São eles os que, >> detentores de credibilidade, conseguem tribunas e espaços para fazer eco às >> suas convicções políticas. Por essa razão acredito ser obrigação do >> compositor não se encerrar em uma torre de marfim. O compositor que se >> tranca em torre de marfim é um compositor criminoso. >> >> A música popular, mesmo aquela de protesto, sempre foi rapidamente >> adotada como mercadoria pela indústria fonográfica. O rap e o funk também >> seguiram a mesma trajetória. Mensagens políticas construídas para a venda, >> não convencem a ninguém. >> > > Quanta ingenuidade acerca do que seja "o político". Esperemos que seja bem > intencionada. > > >> A música erudita moderna e de vanguarda é a única vertente musical que >> resta, ainda hoje, não recuperada pelo sistema. Assim, ela passa a ser, ou >> a continuar a ser, o único suporte capaz de dar credibilidade a mensagens >> extra-artísticas de cunho social ou político. >> > > Faz-me rir. > > Abraços, > Carlos > -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From cpalombini em gmail.com Fri Nov 8 11:01:41 2013 From: cpalombini em gmail.com (Carlos Palombini) Date: Fri, 8 Nov 2013 11:01:41 -0200 Subject: [ANPPOM-Lista] =?iso-8859-1?q?Nilo_Batista_denuncia_a_censura_inc?= =?iso-8859-1?q?onstitucional=3A_A_criminaliza=E7=E3o_do_funk?= In-Reply-To: References: <002901ceda8a$38e99fe0$aabcdfa0$@br> Message-ID: Doutor Antunes, Não creio que o cabeçalho do *New York Times* seja fonte científica digna de um autor de seu quilate. Queira consultar ao invés: Mellonee V. Burnim e Portia K. Maultsby (org.), *African American Music: An Introduction*, Nova York e Londres, Routledge, 2006, p. 353. Lá o senhor encontrará, primeiro parágrafo do capítulo 14, "Hip-Hop and Rap", de Dawn M. Norfleet, o seguinte: Hip-hop is a creative expression, sensibility, and aesthetic that first > emerged in largely African American, Afro-Caribbean, and Latino communities > of the Bronx [que não é um bairro da Jamaica] and then spread to Harlem and > other sections of New York City in the early 1970s. It encompasses a wide > range of performance expressions: aerosol art ("grafitti"); > b-boying/girling ("break dancing"); DJ-ing, or the art of using turntables, > vinyl records, and mixing units as musical instruments [algo em que, como > todos sabemos, o Sr. foi pioneiro]; and MC-ing ("rapping"), the art of > verbal musical expression. The most celebrated component of hip-hop is "rap > music". This youth-oriented dance music emphasizes stylized verbal delivery > of rhymed couplets, typically performed over prerecorded accompaniment > called "beats" or "tracks". By the 1990s, hip-hop had become an > internationally-recognized cultural phenomenon largely due to the > popularity of rap music. > Na certeza de tê-lo respondido, permaneço a sua disposição para quaisquer esclarecimentos. Atenciosamente, Carlos Palombini 2013/11/8 Jorge Antunes Prezado Prof. Carlos: > > Sem argumentos, e com meras insinuações com frases telegráficas, o senhor > tenta desqualificar meu texto. > Os seus breves comentários revelam apenas mágoas e ressentimentos > represados, com motivações inconfessáveis. > Sugiro que contenha-se, pois o vazio de suas colocações escancaram suas > recônditas pretensões aos olhos de qualquer arguto leitor. > Cordialmente, > Jorge Antunes > > PS. The first rap record was the song ''Skaiing West,'' released in 1963 > by a group calling itself Sir Lord Comic and the Cowboys. Other rappers, > such as King Stitt the Ugly One, Uroy and Big Youth, to name a few, quickly > followed. Rapping has been firmly entrenched in Jamaican music since the > early 60's. > Fonte: > http://www.nytimes.com/1988/06/15/opinion/l-rap-music-began-on-jamaica-in-the-1960-s-659388.html > > > Em 7 de novembro de 2013 21:37, Carlos Palombini escreveu: > > >> Corrigindo: >> >> O rap surgiu na Jamaica na década de 196ater mer0, >>> >> >> O rap não surgiu na Jamaica, mas nos Estados Unidos, nos anos 1970. No >> máximo, o que se poderia dizer é que existiu um proto-rap na Jamaica. >> >> >>> foi levado para os Estados Unidos dez anos depois e, em seguida, se >>> espalhou pelo mundo. >>> >> >> Como não surgiu na Jamaica, mas nos Estado Unidos, não pode, >> infelizmente, ser "levado". >> >> A burguesia ficou apavorada. As letras da nova manifestação artística >>> falavam das dificuldades da vida dos habitantes de bairros pobres. O >>> protesto social, a irreverência e a pregação da violência chegaram a >>> amedrontar os donos do poder. >>> >> >> O rap, inicialmente, não falou de qualquer problema social, ele tinha >> caráter meramente diversivo. Quando, em *The Message*, em 1982, >> Grandmaster Flash an the Furious Five tornaram o rap "consciente", eles o >> fizeram por pressão da gravadora, embora achassem ridículo. >> >> >>> Mas o poder de fogo do rap começou a cair quando, na década de 1990, o >>> gênero despertou o interesse da indústria fonográfica. Hoje, completamente >>> recuperado, tornou-se manifestação comercial e foi absorvido pelo sistema. >>> Dessa forma, as falas ritmadas do MC já não assustam a ninguém. Tudo se >>> tornou banal, comercial e bom para dançar. Não são apenas os jovens pobres >>> que dançam. As dondocas e as patricinhas também entram na onda. O rap de >>> protesto e o funk se fazem presentes até mesmo nas novelas da TV Globo. >>> >> >> Abstenho-me de me alongar. Digo apenas que o supracitado revela a >> ignorância profunda do autor quanto ao tema. >> >> >>> Platão, em seu programa ético-musical da República, estudou as reações >>> emotivas da massa popular. Jean-Jacques Rousseau, no século 18, detalhou >>> alguns aspectos do fenômeno, lembrando que o intervalo de terça maior >>> excita o sentimento de alegria, podendo chegar a imprimir ideias de furor. >>> A terça menor, ao contrário, leva as massas à tristeza, despertando ternura >>> e suavidade. Não é à toa que todos os hinos nacionais, além de usarem ritmo >>> marcial, são escritos em modo maior. Observa-se, por outro lado, que quase >>> todos os cantos religiosos e fúnebres são em modo menor. As reflexões de >>> Platão e Rousseau se juntam a muitas outras que se seguiram, para >>> demonstrarmos o poder de fogo que a música tem para influir nos destinos do >>> homem e para formar mentalidades. Sou daqueles que acreditam que a vida >>> imita a arte. >>> >> >> Algumas linhas de erudição barata, com as quais se pensa ludibriar os >> tolos. >> >> >>> Em 1966, quando a ditadura militar reprimia violentamente as >>> manifestações estudantis na Cinelândia, no Rio de Janeiro, escrevi uma obra >>> para orquestra de cordas e fita magnética intitulada *Dissolução*. Como >>> eu já estudava Física, todo mundo pensava que o título de minha peça tinha >>> conotação extra-musical com algo de científico, de Química: a ?dissolução? >>> de alguma substância em laboratório. Mas, na verdade, a conotação era >>> política e de contestação. Na obra tento descrever, com sons, a dissolução, >>> feita pela polícia, de uma manifestação estudantil na rua. Na fita, além de >>> sons eletrônicos, uso ruídos dramáticos de vidraças quebradas. >>> >> >> Quanto engajamento, meu deus! >> >> >>> Naquela época não era fácil se fazer música engajada politicamente. >>> Eu conseguia fazer, mas sempre de modo velado, disfarçado. A censura e a >>> perseguição caiam sempre sobre qualquer obra de arte que insinuasse, em seu >>> conteúdo ou em seu título, algo referente às questões sociais e políticas. >>> Os autores de obras daquele tipo, então consideradas subversivas, passavam >>> a ser perseguidos pelo donos do poder e até mesmo discriminados pelos >>> próprios colegas artistas. Quem era amigo de um subversivo, corria risco de >>> também ser considerado subversivo. >>> >>> Hoje, os historiadores são sempre limitados quando analisam a censura >>> praticada contra a produção cultural na época do regime militar. Eles se >>> atêm ao estudo da repressão sofrida pela imprensa, pela literatura e pela >>> música popular. Desconhecem, totalmente, a censura que foi imposta, pelo >>> regime militar, à música erudita brasileira. >>> >>> Em abril de 1964 minha canção *Cabra da Peste*, escrita para voz de >>> barítono e piano, foi censurada pela direção da Rádio MEC do Rio de >>> Janeiro. Para que fosse tocada no programa *Jovens Compositores do >>> Brasil*, produzido por Dieter Lazarus, fui convidado a fazer nova >>> gravação nos estúdios da rádio, desde que mudasse a letra da música. >>> >>> Não faltaram, no passado, histórias de compositores brasileiros, na área >>> da música erudita, que viveram uma fase de ativismo político através da >>> música. Cláudio Santoro compôs, em 1953, sua *Quinta Sinfonia*, também >>> conhecida como *Sinfonia da Paz*, com texto da poetisa comunista >>> Antonieta Dias de Moraes. Gilberto Mendes, que à época estudava com >>> Santoro, também escreveu canções engajadas politicamente usando poemas da >>> mesma autora. Da mesma época data a obra *Canto do Soldado Morto*, de >>> Eunice Katunda, com texto do poeta comunista Rossini Camargo Guarnieri. Por >>> volta de 1973 o compositor paulista Willy Corrêa de Oliveira passou a >>> compor unicamente obras musicais com fins de doutrinação política, >>> militando junto às Comunidades Eclesiais de Base. Mas essa postura foi >>> abandonada alguns anos depois. >>> >>> Esses exemplos correspondem a fatos esporádicos e efêmeros, ocorridos >>> circunstancialmente nas vidas daqueles compositores. Alguns deles, logo >>> após aquelas experiências, voltaram a fazer arte pela arte. Outros chegaram >>> até mesmo a virar casaca e condenar aquelas suas próprias posições do >>> passado. Esse foi o caso, por exemplo, de Claudio Santoro. Em 1979, num >>> debate realizado durante a Bienal de Música Contemporânea Brasileira, >>> Santoro declarou que renegava todo aquele passado de engajamento >>> político e que se arrependia de ter defendido ideias de esquerda e de >>> tê-las embutido em algumas obras. >>> >>> Assim, são raros, no Brasil, casos de compositores de música erudita que >>> abraçaram e nunca mais abandonaram o ativismo político por meio da música, >>> tal como aconteceu em outros países. Podemos citar, como exemplos dessas >>> exceções: o alemão Hanns Eisler, o inglês Cornelius Cardew, o italiano >>> Luigi Nono, o chileno Sergio Ortega, o italiano Luca Lombardi, o austríaco >>> Wilhelm Zobl, o grego Thanos Mikroutsikos e o norte-americano Frederick >>> Rzewski. >>> >>> Intelectuais sempre tiveram, e continuam a ter, enorme responsabilidade >>> com relação ao presente e ao futuro da humanidade. São eles os que, >>> detentores de credibilidade, conseguem tribunas e espaços para fazer eco às >>> suas convicções políticas. Por essa razão acredito ser obrigação do >>> compositor não se encerrar em uma torre de marfim. O compositor que se >>> tranca em torre de marfim é um compositor criminoso. >>> >>> A música popular, mesmo aquela de protesto, sempre foi rapidamente >>> adotada como mercadoria pela indústria fonográfica. O rap e o funk também >>> seguiram a mesma trajetória. Mensagens políticas construídas para a venda, >>> não convencem a ninguém. >>> >> >> Quanta ingenuidade acerca do que seja "o político". Esperemos que seja >> bem intencionada. >> >> >>> A música erudita moderna e de vanguarda é a única vertente musical que >>> resta, ainda hoje, não recuperada pelo sistema. Assim, ela passa a ser, ou >>> a continuar a ser, o único suporte capaz de dar credibilidade a mensagens >>> extra-artísticas de cunho social ou político. >>> >> >> Faz-me rir. >> >> Abraços, >> Carlos >> > > -- carlos palombini professor de musicologia ufmg proibidao.org ufmg.academia.edu/CarlosPalombini scholar.google.com.br/citations?user=YLmXN7AAAAA -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From lucasgalon em gmail.com Fri Nov 8 16:43:07 2013 From: lucasgalon em gmail.com (Lucas Eduardo) Date: Fri, 8 Nov 2013 16:43:07 -0200 Subject: [ANPPOM-Lista] =?iso-8859-1?q?Nilo_Batista_denuncia_a_censura_inc?= =?iso-8859-1?q?onstitucional=3A_A_criminaliza=E7=E3o_do_funk?= In-Reply-To: References: <002901ceda8a$38e99fe0$aabcdfa0$@br> Message-ID: Carlos e demais, estou achando bastante divertida esta discussão; Mas gostaria , depois de ler todas as postagens, de perguntar, sem ironia (para quebrar o tom dominante...), duas coisas: Carlos, você realmente acredita que existe isomorfismo entre o Funk ou o Rap (por ex.) e as oralidades e tradições regionais brasileiras urbanas ou rurais (ou música popular e folclórica brasileira)????? - pergunto com base no seu comentário sobre o que disse o Alvaro; E, pegando carona no que você respondeu para o Rubens Ricciardi: você realmente acredita que não existe uma indústria da cultura, ou cultural, ou sistema que se apropriaria das manifestações populares etc. etc. transformando-as em produtos bastante parecidos uns com os outros???? Antes de ser acusado de caricatura, esclareço que pergunto sem procurar fazer juízo de valores, postulando sobre o que é pior ou melhor, ou, usando a sua lógica, se tem ou não "vida intelectual"...etc. Apenas fiquei curioso... PS. Sobre o RAP nascer na Jamaica, confesso que também fiquei surpreso... abraços Em 7 de novembro de 2013 21:37, Carlos Palombini escreveu: > > Corrigindo: > > O rap surgiu na Jamaica na década de 196ater mer0, >> > > O rap não surgiu na Jamaica, mas nos Estados Unidos, nos anos 1970. No > máximo, o que se poderia dizer é que existiu um proto-rap na Jamaica. > > >> foi levado para os Estados Unidos dez anos depois e, em seguida, se >> espalhou pelo mundo. >> > > Como não surgiu na Jamaica, mas nos Estado Unidos, não pode, infelizmente, > ser "levado". > > A burguesia ficou apavorada. As letras da nova manifestação artística >> falavam das dificuldades da vida dos habitantes de bairros pobres. O >> protesto social, a irreverência e a pregação da violência chegaram a >> amedrontar os donos do poder. >> > > O rap, inicialmente, não falou de qualquer problema social, ele tinha > caráter meramente diversivo. Quando, em *The Message*, em 1982, > Grandmaster Flash an the Furious Five tornaram o rap "consciente", eles o > fizeram por pressão da gravadora, embora achassem ridículo. > > >> Mas o poder de fogo do rap começou a cair quando, na década de 1990, o >> gênero despertou o interesse da indústria fonográfica. Hoje, completamente >> recuperado, tornou-se manifestação comercial e foi absorvido pelo sistema. >> Dessa forma, as falas ritmadas do MC já não assustam a ninguém. Tudo se >> tornou banal, comercial e bom para dançar. Não são apenas os jovens pobres >> que dançam. As dondocas e as patricinhas também entram na onda. O rap de >> protesto e o funk se fazem presentes até mesmo nas novelas da TV Globo. >> > > Abstenho-me de me alongar. Digo apenas que o supracitado revela a > ignorância profunda do autor quanto ao tema. > > >> Platão, em seu programa ético-musical da República, estudou as reações >> emotivas da massa popular. Jean-Jacques Rousseau, no século 18, detalhou >> alguns aspectos do fenômeno, lembrando que o intervalo de terça maior >> excita o sentimento de alegria, podendo chegar a imprimir ideias de furor. >> A terça menor, ao contrário, leva as massas à tristeza, despertando ternura >> e suavidade. Não é à toa que todos os hinos nacionais, além de usarem ritmo >> marcial, são escritos em modo maior. Observa-se, por outro lado, que quase >> todos os cantos religiosos e fúnebres são em modo menor. As reflexões de >> Platão e Rousseau se juntam a muitas outras que se seguiram, para >> demonstrarmos o poder de fogo que a música tem para influir nos destinos do >> homem e para formar mentalidades. Sou daqueles que acreditam que a vida >> imita a arte. >> > > Algumas linhas de erudição barata, com as quais se pensa ludibriar os > tolos. > > >> Em 1966, quando a ditadura militar reprimia violentamente as >> manifestações estudantis na Cinelândia, no Rio de Janeiro, escrevi uma obra >> para orquestra de cordas e fita magnética intitulada *Dissolução*. Como >> eu já estudava Física, todo mundo pensava que o título de minha peça tinha >> conotação extra-musical com algo de científico, de Química: a ?dissolução? >> de alguma substância em laboratório. Mas, na verdade, a conotação era >> política e de contestação. Na obra tento descrever, com sons, a dissolução, >> feita pela polícia, de uma manifestação estudantil na rua. Na fita, além de >> sons eletrônicos, uso ruídos dramáticos de vidraças quebradas. >> > > Quanto engajamento, meu deus! > > >> Naquela época não era fácil se fazer música engajada politicamente. Eu >> conseguia fazer, mas sempre de modo velado, disfarçado. A censura e a >> perseguição caiam sempre sobre qualquer obra de arte que insinuasse, em seu >> conteúdo ou em seu título, algo referente às questões sociais e políticas. >> Os autores de obras daquele tipo, então consideradas subversivas, passavam >> a ser perseguidos pelo donos do poder e até mesmo discriminados pelos >> próprios colegas artistas. Quem era amigo de um subversivo, corria risco de >> também ser considerado subversivo. >> >> Hoje, os historiadores são sempre limitados quando analisam a censura >> praticada contra a produção cultural na época do regime militar. Eles se >> atêm ao estudo da repressão sofrida pela imprensa, pela literatura e pela >> música popular. Desconhecem, totalmente, a censura que foi imposta, pelo >> regime militar, à música erudita brasileira. >> >> Em abril de 1964 minha canção *Cabra da Peste*, escrita para voz de >> barítono e piano, foi censurada pela direção da Rádio MEC do Rio de >> Janeiro. Para que fosse tocada no programa *Jovens Compositores do >> Brasil*, produzido por Dieter Lazarus, fui convidado a fazer nova >> gravação nos estúdios da rádio, desde que mudasse a letra da música. >> >> Não faltaram, no passado, histórias de compositores brasileiros, na área >> da música erudita, que viveram uma fase de ativismo político através da >> música. Cláudio Santoro compôs, em 1953, sua *Quinta Sinfonia*, também >> conhecida como *Sinfonia da Paz*, com texto da poetisa comunista >> Antonieta Dias de Moraes. Gilberto Mendes, que à época estudava com >> Santoro, também escreveu canções engajadas politicamente usando poemas da >> mesma autora. Da mesma época data a obra *Canto do Soldado Morto*, de >> Eunice Katunda, com texto do poeta comunista Rossini Camargo Guarnieri. Por >> volta de 1973 o compositor paulista Willy Corrêa de Oliveira passou a >> compor unicamente obras musicais com fins de doutrinação política, >> militando junto às Comunidades Eclesiais de Base. Mas essa postura foi >> abandonada alguns anos depois. >> >> Esses exemplos correspondem a fatos esporádicos e efêmeros, ocorridos >> circunstancialmente nas vidas daqueles compositores. Alguns deles, logo >> após aquelas experiências, voltaram a fazer arte pela arte. Outros chegaram >> até mesmo a virar casaca e condenar aquelas suas próprias posições do >> passado. Esse foi o caso, por exemplo, de Claudio Santoro. Em 1979, num >> debate realizado durante a Bienal de Música Contemporânea Brasileira, >> Santoro declarou que renegava todo aquele passado de engajamento >> político e que se arrependia de ter defendido ideias de esquerda e de >> tê-las embutido em algumas obras. >> >> Assim, são raros, no Brasil, casos de compositores de música erudita que >> abraçaram e nunca mais abandonaram o ativismo político por meio da música, >> tal como aconteceu em outros países. Podemos citar, como exemplos dessas >> exceções: o alemão Hanns Eisler, o inglês Cornelius Cardew, o italiano >> Luigi Nono, o chileno Sergio Ortega, o italiano Luca Lombardi, o austríaco >> Wilhelm Zobl, o grego Thanos Mikroutsikos e o norte-americano Frederick >> Rzewski. >> >> Intelectuais sempre tiveram, e continuam a ter, enorme responsabilidade >> com relação ao presente e ao futuro da humanidade. São eles os que, >> detentores de credibilidade, conseguem tribunas e espaços para fazer eco às >> suas convicções políticas. Por essa razão acredito ser obrigação do >> compositor não se encerrar em uma torre de marfim. O compositor que se >> tranca em torre de marfim é um compositor criminoso. >> >> A música popular, mesmo aquela de protesto, sempre foi rapidamente >> adotada como mercadoria pela indústria fonográfica. O rap e o funk também >> seguiram a mesma trajetória. Mensagens políticas construídas para a venda, >> não convencem a ninguém. >> > > Quanta ingenuidade acerca do que seja "o político". Esperemos que seja bem > intencionada. > > >> A música erudita moderna e de vanguarda é a única vertente musical que >> resta, ainda hoje, não recuperada pelo sistema. Assim, ela passa a ser, ou >> a continuar a ser, o único suporte capaz de dar credibilidade a mensagens >> extra-artísticas de cunho social ou político. >> > > Faz-me rir. > > Abraços, > Carlos > > ________________________________________________ > Lista de discussões ANPPOM > http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l > ________________________________________________ > -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From antunes em unb.br Fri Nov 8 17:45:57 2013 From: antunes em unb.br (Jorge Antunes) Date: Fri, 8 Nov 2013 17:45:57 -0200 Subject: [ANPPOM-Lista] =?iso-8859-1?q?Nilo_Batista_denuncia_a_censura_inc?= =?iso-8859-1?q?onstitucional=3A_A_criminaliza=E7=E3o_do_funk?= In-Reply-To: References: <002901ceda8a$38e99fe0$aabcdfa0$@br> Message-ID: Colegas: O rap nasce na Jamaica. The first rap record was the song ''Skaiing West,'' released in 1963 by a group calling itself Sir Lord Comic and the Cowboys. Other rappers, such as King Stitt the Ugly One, Uroy and Big Youth, to name a few, quickly followed. Rapping has been firmly entrenched in Jamaican music since the early 60's. Fonte: http://www.nytimes.com/1988/06/15/opinion/l-rap-music-began-on-jamaica-in-the-1960-s-659388.html Em 8 de novembro de 2013 16:43, Lucas Eduardo escreveu: > Carlos e demais, estou achando bastante divertida esta discussão; Mas > gostaria , depois de ler todas as postagens, de perguntar, sem ironia (para > quebrar o tom dominante...), duas coisas: > > Carlos, você realmente acredita que existe isomorfismo entre o Funk ou o > Rap (por ex.) e as oralidades e tradições regionais brasileiras urbanas ou > rurais (ou música popular e folclórica brasileira)????? - pergunto com base > no seu comentário sobre o que disse o Alvaro; > > E, pegando carona no que você respondeu para o Rubens Ricciardi: você > realmente acredita que não existe uma indústria da cultura, ou cultural, ou > sistema que se apropriaria das manifestações populares etc. etc. > transformando-as em produtos bastante parecidos uns com os outros???? > > Antes de ser acusado de caricatura, esclareço que pergunto sem procurar > fazer juízo de valores, postulando sobre o que é pior ou melhor, ou, usando > a sua lógica, se tem ou não "vida intelectual"...etc. Apenas fiquei > curioso... > > PS. Sobre o RAP nascer na Jamaica, confesso que também fiquei surpreso... > > abraços > > > Em 7 de novembro de 2013 21:37, Carlos Palombini escreveu: > >> >> Corrigindo: >> >> O rap surgiu na Jamaica na década de 196ater mer0, >>> >> >> O rap não surgiu na Jamaica, mas nos Estados Unidos, nos anos 1970. No >> máximo, o que se poderia dizer é que existiu um proto-rap na Jamaica. >> >> >>> foi levado para os Estados Unidos dez anos depois e, em seguida, se >>> espalhou pelo mundo. >>> >> >> Como não surgiu na Jamaica, mas nos Estado Unidos, não pode, >> infelizmente, ser "levado". >> >> A burguesia ficou apavorada. As letras da nova manifestação artística >>> falavam das dificuldades da vida dos habitantes de bairros pobres. O >>> protesto social, a irreverência e a pregação da violência chegaram a >>> amedrontar os donos do poder. >>> >> >> O rap, inicialmente, não falou de qualquer problema social, ele tinha >> caráter meramente diversivo. Quando, em *The Message*, em 1982, >> Grandmaster Flash an the Furious Five tornaram o rap "consciente", eles o >> fizeram por pressão da gravadora, embora achassem ridículo. >> >> >>> Mas o poder de fogo do rap começou a cair quando, na década de 1990, o >>> gênero despertou o interesse da indústria fonográfica. Hoje, completamente >>> recuperado, tornou-se manifestação comercial e foi absorvido pelo sistema. >>> Dessa forma, as falas ritmadas do MC já não assustam a ninguém. Tudo se >>> tornou banal, comercial e bom para dançar. Não são apenas os jovens pobres >>> que dançam. As dondocas e as patricinhas também entram na onda. O rap de >>> protesto e o funk se fazem presentes até mesmo nas novelas da TV Globo. >>> >> >> Abstenho-me de me alongar. Digo apenas que o supracitado revela a >> ignorância profunda do autor quanto ao tema. >> >> >>> Platão, em seu programa ético-musical da República, estudou as reações >>> emotivas da massa popular. Jean-Jacques Rousseau, no século 18, detalhou >>> alguns aspectos do fenômeno, lembrando que o intervalo de terça maior >>> excita o sentimento de alegria, podendo chegar a imprimir ideias de furor. >>> A terça menor, ao contrário, leva as massas à tristeza, despertando ternura >>> e suavidade. Não é à toa que todos os hinos nacionais, além de usarem ritmo >>> marcial, são escritos em modo maior. Observa-se, por outro lado, que quase >>> todos os cantos religiosos e fúnebres são em modo menor. As reflexões de >>> Platão e Rousseau se juntam a muitas outras que se seguiram, para >>> demonstrarmos o poder de fogo que a música tem para influir nos destinos do >>> homem e para formar mentalidades. Sou daqueles que acreditam que a vida >>> imita a arte. >>> >> >> Algumas linhas de erudição barata, com as quais se pensa ludibriar os >> tolos. >> >> >>> Em 1966, quando a ditadura militar reprimia violentamente as >>> manifestações estudantis na Cinelândia, no Rio de Janeiro, escrevi uma obra >>> para orquestra de cordas e fita magnética intitulada *Dissolução*. Como >>> eu já estudava Física, todo mundo pensava que o título de minha peça tinha >>> conotação extra-musical com algo de científico, de Química: a ?dissolução? >>> de alguma substância em laboratório. Mas, na verdade, a conotação era >>> política e de contestação. Na obra tento descrever, com sons, a dissolução, >>> feita pela polícia, de uma manifestação estudantil na rua. Na fita, além de >>> sons eletrônicos, uso ruídos dramáticos de vidraças quebradas. >>> >> >> Quanto engajamento, meu deus! >> >> >>> Naquela época não era fácil se fazer música engajada politicamente. >>> Eu conseguia fazer, mas sempre de modo velado, disfarçado. A censura e a >>> perseguição caiam sempre sobre qualquer obra de arte que insinuasse, em seu >>> conteúdo ou em seu título, algo referente às questões sociais e políticas. >>> Os autores de obras daquele tipo, então consideradas subversivas, passavam >>> a ser perseguidos pelo donos do poder e até mesmo discriminados pelos >>> próprios colegas artistas. Quem era amigo de um subversivo, corria risco de >>> também ser considerado subversivo. >>> >>> Hoje, os historiadores são sempre limitados quando analisam a censura >>> praticada contra a produção cultural na época do regime militar. Eles se >>> atêm ao estudo da repressão sofrida pela imprensa, pela literatura e pela >>> música popular. Desconhecem, totalmente, a censura que foi imposta, pelo >>> regime militar, à música erudita brasileira. >>> >>> Em abril de 1964 minha canção *Cabra da Peste*, escrita para voz de >>> barítono e piano, foi censurada pela direção da Rádio MEC do Rio de >>> Janeiro. Para que fosse tocada no programa *Jovens Compositores do >>> Brasil*, produzido por Dieter Lazarus, fui convidado a fazer nova >>> gravação nos estúdios da rádio, desde que mudasse a letra da música. >>> >>> Não faltaram, no passado, histórias de compositores brasileiros, na área >>> da música erudita, que viveram uma fase de ativismo político através da >>> música. Cláudio Santoro compôs, em 1953, sua *Quinta Sinfonia*, também >>> conhecida como *Sinfonia da Paz*, com texto da poetisa comunista >>> Antonieta Dias de Moraes. Gilberto Mendes, que à época estudava com >>> Santoro, também escreveu canções engajadas politicamente usando poemas da >>> mesma autora. Da mesma época data a obra *Canto do Soldado Morto*, de >>> Eunice Katunda, com texto do poeta comunista Rossini Camargo Guarnieri. Por >>> volta de 1973 o compositor paulista Willy Corrêa de Oliveira passou a >>> compor unicamente obras musicais com fins de doutrinação política, >>> militando junto às Comunidades Eclesiais de Base. Mas essa postura foi >>> abandonada alguns anos depois. >>> >>> Esses exemplos correspondem a fatos esporádicos e efêmeros, ocorridos >>> circunstancialmente nas vidas daqueles compositores. Alguns deles, logo >>> após aquelas experiências, voltaram a fazer arte pela arte. Outros chegaram >>> até mesmo a virar casaca e condenar aquelas suas próprias posições do >>> passado. Esse foi o caso, por exemplo, de Claudio Santoro. Em 1979, num >>> debate realizado durante a Bienal de Música Contemporânea Brasileira, >>> Santoro declarou que renegava todo aquele passado de engajamento >>> político e que se arrependia de ter defendido ideias de esquerda e de >>> tê-las embutido em algumas obras. >>> >>> Assim, são raros, no Brasil, casos de compositores de música erudita que >>> abraçaram e nunca mais abandonaram o ativismo político por meio da música, >>> tal como aconteceu em outros países. Podemos citar, como exemplos dessas >>> exceções: o alemão Hanns Eisler, o inglês Cornelius Cardew, o italiano >>> Luigi Nono, o chileno Sergio Ortega, o italiano Luca Lombardi, o austríaco >>> Wilhelm Zobl, o grego Thanos Mikroutsikos e o norte-americano Frederick >>> Rzewski. >>> >>> Intelectuais sempre tiveram, e continuam a ter, enorme responsabilidade >>> com relação ao presente e ao futuro da humanidade. São eles os que, >>> detentores de credibilidade, conseguem tribunas e espaços para fazer eco às >>> suas convicções políticas. Por essa razão acredito ser obrigação do >>> compositor não se encerrar em uma torre de marfim. O compositor que se >>> tranca em torre de marfim é um compositor criminoso. >>> >>> A música popular, mesmo aquela de protesto, sempre foi rapidamente >>> adotada como mercadoria pela indústria fonográfica. O rap e o funk também >>> seguiram a mesma trajetória. Mensagens políticas construídas para a venda, >>> não convencem a ninguém. >>> >> >> Quanta ingenuidade acerca do que seja "o político". Esperemos que seja >> bem intencionada. >> >> >>> A música erudita moderna e de vanguarda é a única vertente musical que >>> resta, ainda hoje, não recuperada pelo sistema. Assim, ela passa a ser, ou >>> a continuar a ser, o único suporte capaz de dar credibilidade a mensagens >>> extra-artísticas de cunho social ou político. >>> >> >> Faz-me rir. >> >> Abraços, >> Carlos >> >> ________________________________________________ >> Lista de discussões ANPPOM >> http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l >> ________________________________________________ >> > > -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From cpalombini em gmail.com Fri Nov 8 19:02:03 2013 From: cpalombini em gmail.com (Carlos Palombini) Date: Fri, 8 Nov 2013 19:02:03 -0200 Subject: [ANPPOM-Lista] =?iso-8859-1?q?Nilo_Batista_denuncia_a_censura_inc?= =?iso-8859-1?q?onstitucional=3A_A_criminaliza=E7=E3o_do_funk?= In-Reply-To: References: <002901ceda8a$38e99fe0$aabcdfa0$@br> Message-ID: Lucas, 2013/11/8 Lucas Eduardo Carlos e demais, estou achando bastante divertida esta discussão; Mas > gostaria , depois de ler todas as postagens, de perguntar, sem ironia (para > quebrar o tom dominante...), duas coisas: > É importante divertir-se. > Carlos, você realmente acredita que existe isomorfismo entre o Funk ou o > Rap (por ex.) e as oralidades e tradições regionais brasileiras urbanas ou > rurais (ou música popular e folclórica brasileira)????? - pergunto com base > no seu comentário sobre o que disse o Alvaro; > Depende do que você queira dizer com "isomorfismo". A palavra, me parece, situa a questão no campo da análise. Eu comecei a analisar o funk carioca, mas nunca me detive no rap. O funk carioca descende do hip-hop (cuja manifestação vocal é o Rap), então é possível demonstrar, historicamente, as ligações entre funk carioca e hip-hop. Inicialmente, me fixei na vocalidade, mas desloquei meu foco para o estudo das bases. Os procedimentos ou dispositivos do hip-hop e do funk carioca são essencialmente os mesmos no que concerne às bases. Minha hipótese é que as expressões vocais que se sobrepõem à base no Brasil sejam dependentes de uma tradição brasileira de improviso vocal rimado. Parece-me bastante plausível. Em certa medida, esta via foi endossada por Elizabeth Travassos. Quando, em novembro de 2011, dei um seminário no curso que ela ministrava na Unirio, mostrei a célebre gravação do MC Smith cantando "Vida bandida" (de Thiago dos Santos, o Praga) ao vivo no Baile da Chatuba em 2009 e disse: "Eu me pergunto de onde vem essa voz que me parece surgir de lugar nenhum na música brasileira." Elizabeth respondeu imediatamente: "Do Palhaço da Folia de Reis!" http://youtu.be/LXEq_1jHqXk > E, pegando carona no que você respondeu para o Rubens Ricciardi: você > realmente acredita que não existe uma indústria da cultura, ou cultural, ou > sistema que se apropriaria das manifestações populares etc. etc. > transformando-as em produtos bastante parecidos uns com os outros???? > Mas é claro que acredito que exista! Uma coisa todavia é analisar a especificidade da relação do funk carioca com isso. Outra ficar bradando "indústria cultural" a dois por três, e sem sequer saber do que se trata, no interesse de um academicismo pseudoerudito. > Antes de ser acusado de caricatura, esclareço que pergunto sem procurar > fazer juízo de valores, postulando sobre o que é pior ou melhor, ou, usando > a sua lógica, se tem ou não "vida intelectual"...etc. Apenas fiquei > curioso... > Aprecio sua ironia discreta e polida! > PS. Sobre o RAP nascer na Jamaica, confesso que também fiquei surpreso... > Evidentemente dizer que o Rap nasceu na Jamaica é incorrer em anacronismo. A tradição afro-jamaicana do *toasting* (cantado, diferentemente do *toasting* afro-norte-americano) e a prática dos *dub plates* são dispositivos fundamentais para a fundação da cultura hip-hop, da qual o Rap é um produto tardio. Mas o Rap, pelo menos na Old School, é um elemento da cultura hip-hop, e esta tem data e endereço registrados em cartório. Abraço, Carlos -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From cpalombini em gmail.com Fri Nov 8 18:24:36 2013 From: cpalombini em gmail.com (Carlos Palombini) Date: Fri, 8 Nov 2013 18:24:36 -0200 Subject: [ANPPOM-Lista] First Call for Papers - British and Irish Sound Archives Conference, Dublin 2014 Message-ID: ***apologies for cross-posting*** British and Irish Sound Archives Conference 2014 - First Call for Papers BISA invites proposals for presentations at our annual conference and training event in Dublin, Republic of Ireland, Friday 16th and Saturday 17th May, 2014. BISA 2014 is hosted by Fiontar, Dublin City University. More on the event and Fiontar at BISA's site here: http://www.bisa-web.org/bisa-conference-2014-dates-and-location-confirme d-16th-17th-may-dublin About BISA BISA is for anyone whose professional work includes responsibility for the collection, management and care of archival sound recordings. BISA's members are archivists, librarians, audio engineers, academics, students, independent consultants, and freelancers. They represent research and university departmental collections, county and regional archive services, national libraries, broadcasters and themselves. What we're looking for 1) Papers and presentations: At BISA events, papers and presentations are usually scheduled for the Friday whilst Saturday morning features a training session. Papers should be up to 30 minutes duration, including time for questions, and can be on any theme relevant to sound archives and archiving including: * collection policy and practice * selection, deselection and disposal * access, publication, distribution and user services * metadata, documentation and cataloguing * preservation and digitisation * copyright, ethical and ownership issues * professional theory and practice Naturally, we strongly encourage the use of audio and a/v in presentations. We have been known to accommodate live music performances as part of presentations as well! The working language of BISA and its events is English. Whilst simultaneous translation costs are prohibitive for us, we would be happy discuss the inclusion of languages from BISA's geographical region in presentations, always with the aim of ensuring all BISA members can benefit from all event content. 2) Training Sessions/Workshops - Do you have a proposal for a practical, collaborative and informative session? Is there anything you would like to see covered in this session? This will take place on the Saturday morning. Past examples have included audio cassette preservation; taxonomy for audio with practical exercises; developing a disposal policy; and open forum discussions on common challenge with members sharing experiences and responses. How to submit Please send an outline of your proposal and any questions to the Secretary, Jonathan Draper at jonathan.draper em norfolk.gov.uk by Friday, 6th December 2013. If you have any questions about BISA, please contact the Secretary as above or the Convenor, Simon Rooks at simon.rooks em bbc.co.uk Archivally Yours, Simon Rooks Convenor, British & Irish Sound Archives +44 (0)07968 413 315 | +44 (0)20 8008 2273 www.bisa-web.org -- carlos palombini professor de musicologia ufmg proibidao.org ufmg.academia.edu/CarlosPalombini scholar.google.com.br/citations?user=YLmXN7AAAAA -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From janete.haouli em hotmail.com Fri Nov 8 20:41:58 2013 From: janete.haouli em hotmail.com (Janete El Haouli) Date: Fri, 8 Nov 2013 20:41:58 -0200 Subject: [ANPPOM-Lista] =?iso-8859-1?q?programa=E7=E3o_completa_=7C_m=FAsi?= =?iso-8859-1?q?ca_e_ecologia_sonora=5Fcem_ru=EDdos?= In-Reply-To: References: , , , Message-ID: -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo não-texto foi limpo... Nome: programa[3].png Tipo: image/png Tamanho: 2116977 bytes Descrição: não disponível URL: From fenerich em gmail.com Fri Nov 8 21:52:56 2013 From: fenerich em gmail.com (Ale Fenerich) Date: Fri, 8 Nov 2013 21:52:56 -0200 Subject: [ANPPOM-Lista] =?iso-8859-1?q?Fwd=3A_Processo_seletivo_para_Compo?= =?iso-8859-1?q?si=E7=E3o_Musical_na_UFJF_=28nova_modalidade_do_Bac?= =?iso-8859-1?q?harelado_em_M=FAsica_da_UFJF=29?= In-Reply-To: References: Message-ID: Um adendo à mensagens do prof. Castelões: os docentes que se dedicarão especificamente a esta modalidade são os profs. Alexandre Fenerich, Daniel Quaranta e Luiz Eduardo Castelões. Obrigado! ---------- Mensagem encaminhada ---------- De: Luiz Casteloes Data: 8 de novembro de 2013 21:46 Assunto: Processo seletivo para Composição Musical na UFJF (nova modalidade do Bacharelado em Música da UFJF) Para: Car em s, Boa noite. Esta mensagem é só para confirmar que o curso de *graduação em Composição Musical da UFJF* (nova modalidade do Bacharelado em Música) acaba de ser aprovado pelo CONSU, instância superior da UFJF. Isto significa que os possíveis interessados poderão desde já ingressar nesta modalidade através das vias normais do processo seletivo da UFJF (isto é, PISM, ENEM, vagas ociosas, reingresso, etc.). A prova de habilidade específica para esta modalidade será semelhante às demais modalidades (prova teórica + prova prática), sendo que a prova prática será realizada em *qualquer* instrumento de escolha do candidato e com total liberdade na escolha do repertório (erudito, popular, etc.). Peço que divulguem amplamente de forma a alcançar eventuais interessados. Obrigado, -- ****************************************************************************************** Luiz E. Castelões http://soundcloud.com/lecasteloes http://soundcloud.com/duducasteloes http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4762384A8 COMUS - Grupo de Pesquisa em Composição Musical da UFJF http://www.ufjf.br/comus/ ****************************************************************************************** -- ------------------------------------------ Alexandre Sperandéo Fenerich prof. Adjunto IAD - UFJF - http://www.ufjf.br/musica/ http://soundcloud.com/ale_fenerich http://sussurro.musica.ufrj.br/fghij/f/fenerichale/fenerichale.htm n-1.art.br http://soundcloud.com/n-1-1 http://www.ufjf.br/eimas/ http://www.limiares.com.br/duo-n1.html (55 32) 8481-8277 -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From cpalombini em gmail.com Fri Nov 8 21:29:06 2013 From: cpalombini em gmail.com (Carlos Palombini) Date: Fri, 8 Nov 2013 21:29:06 -0200 Subject: [ANPPOM-Lista] =?iso-8859-1?q?=5Betnomusicologiabr=5D_Nilo_Batist?= =?iso-8859-1?q?a_denuncia_a_censura_inconstitucional=3A_A_criminal?= =?iso-8859-1?q?iza=E7=E3o_do_funk?= In-Reply-To: References: Message-ID: Obrigado, Alexandre! Tomei a liberdade de repassar suas mensagens ao Gustavo e ao Thiago. Como e por que você começou a dedicar-se aos direitos de autor? Você trabalha nisso? Abraço, Carlos -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From cpalombini em gmail.com Fri Nov 8 21:19:48 2013 From: cpalombini em gmail.com (Carlos Palombini) Date: Fri, 8 Nov 2013 21:19:48 -0200 Subject: [ANPPOM-Lista] =?iso-8859-1?q?Nilo_Batista_denuncia_a_censura_inc?= =?iso-8859-1?q?onstitucional=3A_A_criminaliza=E7=E3o_do_funk?= In-Reply-To: References: <002901ceda8a$38e99fe0$aabcdfa0$@br> Message-ID: Dr. Antunes, Sua autoridade baseia-se numa "opinião", enviada ao correio de leitores do *New York Times*. Nota-se que: (*a*) a opinião é de 1988, portanto está desatualizada; (*b*) Lawford Baxter St. Paul não é nenhuma sumidade em história da música. Prova-se assim por *a* + *b* que o Sr. não sabe do que está falando. Com idêntica "propriedade" se poderia dizer: "O rap nasceu no Brasil". http://youtu.be/5Md7ye_XYQQ "O rap nasceu nos Estado Unidos antes que o rap existisse". http://youtu.be/W4H0rwumscA É o mesmo tipo de argumento que o Sr. usa nas invariáveis afirmações de seu eterno pioneirismo. Atenciosamente, Carlos Palombini 2013/11/8 Jorge Antunes Colegas: > > O rap nasce na Jamaica. > > > The first rap record was the song ''Skaiing West,'' released in 1963 by a > group calling itself Sir Lord Comic and the Cowboys. Other rappers, such as > King Stitt the Ugly One, Uroy and Big Youth, to name a few, quickly > followed. Rapping has been firmly entrenched in Jamaican music since the > early 60's. > > Fonte: > http://www.nytimes.com/1988/06/15/opinion/l-rap-music-began-on-jamaica-in-the-1960-s-659388.html > -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From fsantos em uel.br Sat Nov 9 09:45:59 2013 From: fsantos em uel.br (fsantos em uel.br) Date: Sat, 9 Nov 2013 09:45:59 -0200 (BRST) Subject: [ANPPOM-Lista] [Sonologia-l] Fwd: Processo seletivo para =?iso-8859-1?Q?Composi=E7=E3o_Musical_na_UFJF_?=(nova modalidade do Bacharelado em =?iso-8859-1?Q?M=FAsica_da_UFJF?=) In-Reply-To: References: Message-ID: <8f842dd73923a1e4ad7caba98352e60f.squirrel@webmail.uel.br> Parabéns pelo novo curso, meninos!!! abraço Fátima > Um adendo à mensagens do prof. Castelões: os docentes que se dedicarão > especificamente a esta modalidade são os profs. Alexandre Fenerich, Daniel > Quaranta e Luiz Eduardo Castelões. > > Obrigado! > > ---------- Mensagem encaminhada ---------- > De: Luiz Casteloes > Data: 8 de novembro de 2013 21:46 > Assunto: Processo seletivo para Composição Musical na UFJF (nova > modalidade > do Bacharelado em Música da UFJF) > Para: > > > Car em s, > > Boa noite. > > Esta mensagem é só para confirmar que o curso de *graduação em Composição > Musical da UFJF* (nova modalidade do Bacharelado em Música) acaba de ser > aprovado pelo CONSU, instância superior da UFJF. > > Isto significa que os possíveis interessados poderão desde já ingressar > nesta modalidade através das vias normais do processo seletivo da UFJF > (isto é, PISM, ENEM, vagas ociosas, reingresso, etc.). > > A prova de habilidade específica para esta modalidade será semelhante às > demais modalidades (prova teórica + prova prática), sendo que a prova > prática será realizada em *qualquer* instrumento de escolha do candidato e > com total liberdade na escolha do repertório (erudito, popular, etc.). > > Peço que divulguem amplamente de forma a alcançar eventuais interessados. > > Obrigado, > > -- > ****************************************************************************************** > Luiz E. Castelões > http://soundcloud.com/lecasteloes > http://soundcloud.com/duducasteloes > http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4762384A8 > > COMUS - Grupo de Pesquisa em Composição Musical da UFJF > http://www.ufjf.br/comus/ > > ****************************************************************************************** > > > > -- > ------------------------------------------ > Alexandre Sperandéo Fenerich > prof. Adjunto IAD - UFJF - http://www.ufjf.br/musica/ > > http://soundcloud.com/ale_fenerich > http://sussurro.musica.ufrj.br/fghij/f/fenerichale/fenerichale.htm > n-1.art.br > http://soundcloud.com/n-1-1 > http://www.ufjf.br/eimas/ > http://www.limiares.com.br/duo-n1.html > > (55 32) 8481-8277 > _______________________________________________ > sonologia-l mailing list > sonologia-l em listas.unicamp.br > https://www.listas.unicamp.br/mailman/listinfo/sonologia-l > From danielpuig em me.com Sat Nov 9 12:32:51 2013 From: danielpuig em me.com (Daniel Puig) Date: Sat, 09 Nov 2013 15:32:51 +0100 Subject: [ANPPOM-Lista] =?iso-8859-1?q?=5BSonologia-l=5D_programa=E7=E3o_c?= =?iso-8859-1?q?ompleta_=7C_m=FAsica_e_ecologia_sonora=5Fcem_ru=EDdos?= In-Reply-To: References: Message-ID: <3938B609-F743-4A46-A9B5-0EE93C06F62B@me.com> tá bacana demais :D sorte a todos no evento, parabéns janete e organizadores!! puig Em 08/11/2013, à(s) 23:41, Janete El Haouli escreveu: > > > _______________________________________________ > sonologia-l mailing list > sonologia-l em listas.unicamp.br > https://www.listas.unicamp.br/mailman/listinfo/sonologia-l -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From janete.haouli em hotmail.com Sat Nov 9 13:01:22 2013 From: janete.haouli em hotmail.com (Janete El Haouli) Date: Sat, 9 Nov 2013 13:01:22 -0200 Subject: [ANPPOM-Lista] =?iso-8859-1?q?=5BSonologia-l=5D_programa=E7=E3o_c?= =?iso-8859-1?q?ompleta_=7C_m=FAsica_e_ecologia_sonora=5Fcem_ru=EDdos?= In-Reply-To: <3938B609-F743-4A46-A9B5-0EE93C06F62B@me.com> References: , , , , , <3938B609-F743-4A46-A9B5-0EE93C06F62B@me.com> Message-ID: Obrigadíssima, Puig ! Gostaríamos de estar com todos vocês aqui ! Abração ! Janete From: danielpuig em me.com Date: Sat, 9 Nov 2013 15:32:51 +0100 To: sonologia-l em listas.unicamp.br CC: anppom-l em iar.unicamp.br Subject: Re: [Sonologia-l] programação completa | música e ecologia sonora_cem ruídos tá bacana demais :Dsorte a todos no evento, parabéns janete e organizadores!!puig Em 08/11/2013, à(s) 23:41, Janete El Haouli escreveu: _______________________________________________ sonologia-l mailing list sonologia-l em listas.unicamp.br https://www.listas.unicamp.br/mailman/listinfo/sonologia-l _______________________________________________ sonologia-l mailing list sonologia-l em listas.unicamp.br https://www.listas.unicamp.br/mailman/listinfo/sonologia-l -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From barcellospepe em gmail.com Sat Nov 9 19:13:23 2013 From: barcellospepe em gmail.com (pepe barcellos) Date: Sat, 9 Nov 2013 19:13:23 -0200 Subject: [ANPPOM-Lista] =?iso-8859-1?q?=5Betnomusicologiabr=5D_Nilo_Batist?= =?iso-8859-1?q?a_denuncia_a_censura_inconstitucional=3A_A_criminal?= =?iso-8859-1?q?iza=E7=E3o_do_funk?= In-Reply-To: References: Message-ID: Boa tarde colegas da Anppom, Não costumo me manifestar nessa lista por me considerar um pesquisador novato mas sempre acompanho os debates, aprendo um bocado. Apesar de trabalhar como educador musical em escola e projeto social no Rio e ter terminado mestrado em Composição pela UFPR ano passado, tenho já mais de 20 anos como músico popular e pelo menos 15 como músico de reggae... Caros Carlos e Antunes, ambos estão corretos. O Rap na Jamaica se chamava Toast (no Rio pronunciamos tósti), muitas vezes empregado como verbo em inglês *toasting *um estilo de "cantar" falando utilizado pelos MCs jamaicanos dos SoundSystems por volta do meio dos anos 60, no Bronx passou a ser chamado de rap. Portanto ambos estão corretos. Não tenho nenhuma referência para indicar mas quando forem buscar procurem toast ou toasting.. Grande abraço Pepê Barcellos Em 8 de novembro de 2013 21:29, Carlos Palombini escreveu: > > Obrigado, Alexandre! > > Tomei a liberdade de repassar suas mensagens ao Gustavo e ao Thiago. Como > e por que você começou a dedicar-se aos direitos de autor? Você trabalha > nisso? > > Abraço, > > Carlos > > > ________________________________________________ > Lista de discussões ANPPOM > http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l > ________________________________________________ > -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From cpalombini em gmail.com Sat Nov 9 19:31:20 2013 From: cpalombini em gmail.com (Carlos Palombini) Date: Sat, 9 Nov 2013 19:31:20 -0200 Subject: [ANPPOM-Lista] =?iso-8859-1?q?=5Betnomusicologiabr=5D_Nilo_Batist?= =?iso-8859-1?q?a_denuncia_a_censura_inconstitucional=3A_A_criminal?= =?iso-8859-1?q?iza=E7=E3o_do_funk?= In-Reply-To: References: Message-ID: Se vc não tem nenhuma referência e se não estava nem na Jamaica fazendo toasting nem no Bronx fazendo rap, é mais uma opinião. Eu não necessitaria dizer isso, mas digo porque me parece ser exatamente aquilo em que a "pesquisa em música" no Brasil virou: a "ciência" de emitir opiniões. 2013/11/9 pepe barcellos Boa tarde colegas da Anppom, > > Não costumo me manifestar nessa lista por me considerar um pesquisador > novato mas sempre acompanho os debates, aprendo um bocado. > > Apesar de trabalhar como educador musical em escola e projeto social no > Rio e ter terminado mestrado em Composição pela UFPR ano passado, tenho já > mais de 20 anos como músico popular e pelo menos 15 como músico de reggae... > > Caros Carlos e Antunes, ambos estão corretos. O Rap na Jamaica se chamava > Toast (no Rio pronunciamos tósti), muitas vezes empregado como verbo em > inglês *toasting *um estilo de "cantar" falando utilizado pelos MCs > jamaicanos dos SoundSystems por volta do meio dos anos 60, no Bronx passou > a ser chamado de rap. Portanto ambos estão corretos. Não tenho nenhuma > referência para indicar mas quando forem buscar procurem toast ou toasting.. > -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From caio.barros em gmail.com Sun Nov 10 16:10:18 2013 From: caio.barros em gmail.com (Caio Barros) Date: Sun, 10 Nov 2013 16:10:18 -0200 Subject: [ANPPOM-Lista] =?iso-8859-1?q?Nilo_Batista_denuncia_a_censura_inc?= =?iso-8859-1?q?onstitucional=3A_A_criminaliza=E7=E3o_do_funk?= In-Reply-To: References: <002901ceda8a$38e99fe0$aabcdfa0$@br> Message-ID: > A grande mídia cede espaço a esses artistas como concessões. Porque no > fundo, o funk não é digerível. Ele causa mal estar. E, na TV, tende a > tornar-se obsceno. Como a MC Byana, cantando "Vem, ousadia, vem, ousadia, / > Festinha, festinha!" ao invés de "Vem, putaria, vem, putaria / Orgia, > orgia!". O mercado do funk, em seu território, compete com o da grande > mídia, que só o engole travestido. Por isso, há que proibi-lo, do mesmo > modo como se botam pra correr as economias locais nas comunidades > "pacificadas". > Prof. Carlos, a mídia traveste, além das letras, a sonoridade e/ou a estrutura musical de alguma maneira? Caio Barros -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From cpalombini em gmail.com Sun Nov 10 16:48:25 2013 From: cpalombini em gmail.com (Carlos Palombini) Date: Sun, 10 Nov 2013 16:48:25 -0200 Subject: [ANPPOM-Lista] =?iso-8859-1?q?Nilo_Batista_denuncia_a_censura_inc?= =?iso-8859-1?q?onstitucional=3A_A_criminaliza=E7=E3o_do_funk?= In-Reply-To: References: <002901ceda8a$38e99fe0$aabcdfa0$@br> Message-ID: Caio, Não, a estrutura musical fica intacta. E nem é a mídia que "traveste", os artistas são bem treinados na autocensura. Por exemplo, o produtor da MC Anita, que não tem base nas comunidades, a não ser aquela que lhe confere a fama, e portanto não é uma artista "de raiz", isto é, não seria convidada para a Roda de Funk, é um excelente produtor, que trabalhou e trabalha com os MCs mais radicais do funk, Dennins DJ. De modo análogo, a MC Sabrina (da Provi), em sua atual fase pop, tem como produtor Grandmaster Raphael, que é um dos primeiros DJs do funk carioca, cujo papel tem sido um tanto ofuscado pela obsessão geral com a figura de Marlboro. Abraço, Carlos 2013/11/10 Caio Barros > > > A grande mídia cede espaço a esses artistas como concessões. Porque no >> fundo, o funk não é digerível. Ele causa mal estar. E, na TV, tende a >> tornar-se obsceno. Como a MC Byana, cantando "Vem, ousadia, vem, ousadia, / >> Festinha, festinha!" ao invés de "Vem, putaria, vem, putaria / Orgia, >> orgia!". O mercado do funk, em seu território, compete com o da grande >> mídia, que só o engole travestido. Por isso, há que proibi-lo, do mesmo >> modo como se botam pra correr as economias locais nas comunidades >> "pacificadas". >> > > Prof. Carlos, a mídia traveste, além das letras, a sonoridade e/ou a > estrutura musical de alguma maneira? > -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From barcellospepe em gmail.com Sun Nov 10 17:55:03 2013 From: barcellospepe em gmail.com (pepe barcellos) Date: Sun, 10 Nov 2013 17:55:03 -0200 Subject: [ANPPOM-Lista] =?iso-8859-1?q?=5Betnomusicologiabr=5D_Nilo_Batist?= =?iso-8859-1?q?a_denuncia_a_censura_inconstitucional=3A_A_criminal?= =?iso-8859-1?q?iza=E7=E3o_do_funk?= In-Reply-To: References: Message-ID: Boa Carlos, concordo com vc esses achismos enfraquecem. Minha relação com o reggae é mais empírica, não faz parte dos meus interesses de pesquisador em música. Vale a pena dar uma olhada nesse depoimento de alguém que estava no South Bronx fazendo rap: http://news.rapgenius.com/Young-guru-piracy-and-invention-lyrics#note-1899637 Em 9 de novembro de 2013 19:31, Carlos Palombini escreveu: > Se vc não tem nenhuma referência e se não estava nem na Jamaica fazendo > toasting nem no Bronx fazendo rap, é mais uma opinião. Eu não necessitaria > dizer isso, mas digo porque me parece ser exatamente aquilo em que a > "pesquisa em música" no Brasil virou: a "ciência" de emitir opiniões. > > 2013/11/9 pepe barcellos > > Boa tarde colegas da Anppom, >> >> Não costumo me manifestar nessa lista por me considerar um pesquisador >> novato mas sempre acompanho os debates, aprendo um bocado. >> >> Apesar de trabalhar como educador musical em escola e projeto social no >> Rio e ter terminado mestrado em Composição pela UFPR ano passado, tenho já >> mais de 20 anos como músico popular e pelo menos 15 como músico de reggae... >> >> Caros Carlos e Antunes, ambos estão corretos. O Rap na Jamaica se chamava >> Toast (no Rio pronunciamos tósti), muitas vezes empregado como verbo em >> inglês *toasting *um estilo de "cantar" falando utilizado pelos MCs >> jamaicanos dos SoundSystems por volta do meio dos anos 60, no Bronx passou >> a ser chamado de rap. Portanto ambos estão corretos. Não tenho nenhuma >> referência para indicar mas quando forem buscar procurem toast ou toasting.. >> > > ________________________________________________ > Lista de discussões ANPPOM > http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l > ________________________________________________ > -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From jamannis em uol.com.br Sun Nov 10 17:27:59 2013 From: jamannis em uol.com.br (jamannis em uol.com.br) Date: Sun, 10 Nov 2013 17:27:59 -0200 Subject: [ANPPOM-Lista] =?iso-8859-1?q?RES=3A_=5BSonologia-l=5D_Fwd=3A_Pro?= =?iso-8859-1?q?cesso_seletivo_para_Composi=E7=E3o_Musical_na_UFJF_?= =?iso-8859-1?q?=28nova_modalidade_do_Bacharelado_em_M=FAsica_da_UF?= =?iso-8859-1?q?JF=29?= In-Reply-To: References: Message-ID: <009701cede4a$f7d04210$e770c630$@com.br> Que boa noticia. Espero que possam evitar os equívocos dos programas de curso da maioria das universidades e finalmente fazer um currículo inteligente, criativo e adequado à demanda dos músicos da atualidade. Abraços Mannis De: sonologia-l [mailto:sonologia-l-bounces em listas.unicamp.br] Em nome de Ale Fenerich Enviada em: sexta-feira, 8 de novembro de 2013 21:53 Para: ANPPOM; Pesquisadores em Sonologia (Música) Assunto: [Sonologia-l] Fwd: Processo seletivo para Composição Musical na UFJF (nova modalidade do Bacharelado em Música da UFJF) Um adendo à mensagens do prof. Castelões: os docentes que se dedicarão especificamente a esta modalidade são os profs. Alexandre Fenerich, Daniel Quaranta e Luiz Eduardo Castelões. Obrigado! ---------- Mensagem encaminhada ---------- De: Luiz Casteloes Data: 8 de novembro de 2013 21:46 Assunto: Processo seletivo para Composição Musical na UFJF (nova modalidade do Bacharelado em Música da UFJF) Para: Car em s, Boa noite. Esta mensagem é só para confirmar que o curso de graduação em Composição Musical da UFJF (nova modalidade do Bacharelado em Música) acaba de ser aprovado pelo CONSU, instância superior da UFJF. Isto significa que os possíveis interessados poderão desde já ingressar nesta modalidade através das vias normais do processo seletivo da UFJF (isto é, PISM, ENEM, vagas ociosas, reingresso, etc.). A prova de habilidade específica para esta modalidade será semelhante às demais modalidades (prova teórica + prova prática), sendo que a prova prática será realizada em qualquer instrumento de escolha do candidato e com total liberdade na escolha do repertório (erudito, popular, etc.). Peço que divulguem amplamente de forma a alcançar eventuais interessados. Obrigado, -- **************************************************************************** ************** Luiz E. Castelões http://soundcloud.com/lecasteloes http://soundcloud.com/duducasteloes http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4762384A8 COMUS - Grupo de Pesquisa em Composição Musical da UFJF http://www.ufjf.br/comus/ **************************************************************************** ************** -- ------------------------------------------ Alexandre Sperandéo Fenerich prof. Adjunto IAD - UFJF - http://www.ufjf.br/musica/ http://soundcloud.com/ale_fenerich http://sussurro.musica.ufrj.br/fghij/f/fenerichale/fenerichale.htm n-1.art.br http://soundcloud.com/n-1-1 http://www.ufjf.br/eimas/ http://www.limiares.com.br/duo-n1.html (55 32) 8481-8277 -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From jamannis em uol.com.br Sun Nov 10 18:00:08 2013 From: jamannis em uol.com.br (jamannis em uol.com.br) Date: Sun, 10 Nov 2013 18:00:08 -0200 Subject: [ANPPOM-Lista] Musica e Ecologia Sonora CEM RUIDOS - Progr Atualiz - 12 a 15 nov 2013 - Londrina, PR Message-ID: <00bb01cede4f$755a2df0$600e89d0$@com.br> PROGRAMAÇÃO ATUALIZADA programa 2013 11 10.jpg -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo não-texto foi limpo... Nome: image001.jpg Tipo: image/jpeg Tamanho: 128286 bytes Descrição: não disponível URL: From vonhart em hotmail.com Sun Nov 10 22:04:28 2013 From: vonhart em hotmail.com (Ernesto Hartmann) Date: Sun, 10 Nov 2013 22:04:28 -0200 Subject: [ANPPOM-Lista] Digest Anppom-L, volume 101, assunto 24 In-Reply-To: References: Message-ID: Assunto: Curso de Composição UFJF Parabéns!!! Excelente notícia!!! Muito boa sorte neste novo curso. Já começa muito bem com docentes altamente qualificados!!! Ernesto Hartmann - UFES From: anppom-l-request em iar.unicamp.br Subject: Digest Anppom-L, volume 101, assunto 24 To: anppom-l em iar.unicamp.br Date: Sun, 10 Nov 2013 15:54:17 -0200 Enviar submissões para a lista de discussão Anppom-L para anppom-l em iar.unicamp.br Para se cadastrar ou descadastrar via WWW, visite o endereço http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l ou, via email, envie uma mensagem com a palavra 'help' no assunto ou corpo da mensagem para anppom-l-request em iar.unicamp.br Você poderá entrar em contato com a pessoa que gerencia a lista pelo endereço anppom-l-owner em iar.unicamp.br Quando responder, por favor edite sua linha Assunto assim ela será mais específica que "Re: Contents of Anppom-L digest..." --Forwarded Message Attachment-- From: fenerich em gmail.com To: anppom-l em iar.unicamp.br; sonologia-l em listas.unicamp.br Date: Fri, 8 Nov 2013 21:52:56 -0200 Subject: [ANPPOM-Lista] Fwd: Processo seletivo para Composição Musical na UFJF (nova modalidade do Bacharelado em Música da UFJF) Um adendo à mensagens do prof. Castelões: os docentes que se dedicarão especificamente a esta modalidade são os profs. Alexandre Fenerich, Daniel Quaranta e Luiz Eduardo Castelões. Obrigado! ---------- Mensagem encaminhada ---------- De: Luiz Casteloes Data: 8 de novembro de 2013 21:46 Assunto: Processo seletivo para Composição Musical na UFJF (nova modalidade do Bacharelado em Música da UFJF) Para: Car em s, Boa noite. Esta mensagem é só para confirmar que o curso de graduação em Composição Musical da UFJF (nova modalidade do Bacharelado em Música) acaba de ser aprovado pelo CONSU, instância superior da UFJF. Isto significa que os possíveis interessados poderão desde já ingressar nesta modalidade através das vias normais do processo seletivo da UFJF (isto é, PISM, ENEM, vagas ociosas, reingresso, etc.). A prova de habilidade específica para esta modalidade será semelhante às demais modalidades (prova teórica + prova prática), sendo que a prova prática será realizada em qualquer instrumento de escolha do candidato e com total liberdade na escolha do repertório (erudito, popular, etc.). Peço que divulguem amplamente de forma a alcançar eventuais interessados. Obrigado, -- ****************************************************************************************** Luiz E. Castelões http://soundcloud.com/lecasteloes http://soundcloud.com/duducasteloes http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4762384A8 COMUS - Grupo de Pesquisa em Composição Musical da UFJFhttp://www.ufjf.br/comus/ ****************************************************************************************** -- ------------------------------------------Alexandre Sperandéo Fenerichprof. Adjunto IAD - UFJF - http://www.ufjf.br/musica/ http://soundcloud.com/ale_fenerichhttp://sussurro.musica.ufrj.br/fghij/f/fenerichale/fenerichale.htm n-1.art.brhttp://soundcloud.com/n-1-1 http://www.ufjf.br/eimas/ http://www.limiares.com.br/duo-n1.html (55 32) 8481-8277 --Forwarded Message Attachment-- From: cpalombini em gmail.com To: anppom-l em iar.unicamp.br Date: Fri, 8 Nov 2013 21:29:06 -0200 Subject: Re: [ANPPOM-Lista] [etnomusicologiabr] Nilo Batista denuncia a censura inconstitucional: A criminalização do funk Obrigado, Alexandre! Tomei a liberdade de repassar suas mensagens ao Gustavo e ao Thiago. Como e por que você começou a dedicar-se aos direitos de autor? Você trabalha nisso? Abraço, Carlos --Forwarded Message Attachment-- From: cpalombini em gmail.com To: anppom-l em iar.unicamp.br Date: Fri, 8 Nov 2013 21:19:48 -0200 Subject: Re: [ANPPOM-Lista] Nilo Batista denuncia a censura inconstitucional: A criminalização do funk Dr. Antunes, Sua autoridade baseia-se numa "opinião", enviada ao correio de leitores do New York Times. Nota-se que: (a) a opinião é de 1988, portanto está desatualizada; (b) Lawford Baxter St. Paul não é nenhuma sumidade em história da música. Prova-se assim por a + b que o Sr. não sabe do que está falando. Com idêntica "propriedade" se poderia dizer: "O rap nasceu no Brasil". http://youtu.be/5Md7ye_XYQQ "O rap nasceu nos Estado Unidos antes que o rap existisse". http://youtu.be/W4H0rwumscA É o mesmo tipo de argumento que o Sr. usa nas invariáveis afirmações de seu eterno pioneirismo. Atenciosamente, Carlos Palombini 2013/11/8 Jorge Antunes Colegas: O rap nasce na Jamaica. The first rap record was the song ''Skaiing West,'' released in 1963 by a group calling itself Sir Lord Comic and the Cowboys. Other rappers, such as King Stitt the Ugly One, Uroy and Big Youth, to name a few, quickly followed. Rapping has been firmly entrenched in Jamaican music since the early 60's. Fonte: http://www.nytimes.com/1988/06/15/opinion/l-rap-music-began-on-jamaica-in-the-1960-s-659388.html --Forwarded Message Attachment-- From: fsantos em uel.br CC: anppom-l em iar.unicamp.br To: sonologia-l em listas.unicamp.br Date: Sat, 9 Nov 2013 09:45:59 -0200 Subject: Re: [ANPPOM-Lista] [Sonologia-l] Fwd: Processo seletivo para Composição Musical na UFJF (nova modalidade do Bacharelado em Música da UFJF) Parabéns pelo novo curso, meninos!!! abraço Fátima > Um adendo à mensagens do prof. Castelões: os docentes que se dedicarão > especificamente a esta modalidade são os profs. Alexandre Fenerich, Daniel > Quaranta e Luiz Eduardo Castelões. > > Obrigado! > > ---------- Mensagem encaminhada ---------- > De: Luiz Casteloes > Data: 8 de novembro de 2013 21:46 > Assunto: Processo seletivo para Composição Musical na UFJF (nova > modalidade > do Bacharelado em Música da UFJF) > Para: > > > Car em s, > > Boa noite. > > Esta mensagem é só para confirmar que o curso de *graduação em Composição > Musical da UFJF* (nova modalidade do Bacharelado em Música) acaba de ser > aprovado pelo CONSU, instância superior da UFJF. > > Isto significa que os possíveis interessados poderão desde já ingressar > nesta modalidade através das vias normais do processo seletivo da UFJF > (isto é, PISM, ENEM, vagas ociosas, reingresso, etc.). > > A prova de habilidade específica para esta modalidade será semelhante às > demais modalidades (prova teórica + prova prática), sendo que a prova > prática será realizada em *qualquer* instrumento de escolha do candidato e > com total liberdade na escolha do repertório (erudito, popular, etc.). > > Peço que divulguem amplamente de forma a alcançar eventuais interessados. > > Obrigado, > > -- > ****************************************************************************************** > Luiz E. Castelões > http://soundcloud.com/lecasteloes > http://soundcloud.com/duducasteloes > http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4762384A8 > > COMUS - Grupo de Pesquisa em Composição Musical da UFJF > http://www.ufjf.br/comus/ > > ****************************************************************************************** > > > > -- > ------------------------------------------ > Alexandre Sperandéo Fenerich > prof. Adjunto IAD - UFJF - http://www.ufjf.br/musica/ > > http://soundcloud.com/ale_fenerich > http://sussurro.musica.ufrj.br/fghij/f/fenerichale/fenerichale.htm > n-1.art.br > http://soundcloud.com/n-1-1 > http://www.ufjf.br/eimas/ > http://www.limiares.com.br/duo-n1.html > > (55 32) 8481-8277 > _______________________________________________ > sonologia-l mailing list > sonologia-l em listas.unicamp.br > https://www.listas.unicamp.br/mailman/listinfo/sonologia-l > --Forwarded Message Attachment-- From: danielpuig em me.com CC: anppom-l em iar.unicamp.br To: sonologia-l em listas.unicamp.br Date: Sat, 9 Nov 2013 15:32:51 +0100 Subject: Re: [ANPPOM-Lista] [Sonologia-l] programação completa | música e ecologia sonora_cem ruídos tá bacana demais :Dsorte a todos no evento, parabéns janete e organizadores!!puig Em 08/11/2013, à(s) 23:41, Janete El Haouli escreveu: _______________________________________________ sonologia-l mailing list sonologia-l em listas.unicamp.br https://www.listas.unicamp.br/mailman/listinfo/sonologia-l --Forwarded Message Attachment-- From: janete.haouli em hotmail.com CC: anppom-l em iar.unicamp.br To: sonologia-l em listas.unicamp.br Date: Sat, 9 Nov 2013 13:01:22 -0200 Subject: Re: [ANPPOM-Lista] [Sonologia-l] programação completa | música e ecologia sonora_cem ruídos Obrigadíssima, Puig ! Gostaríamos de estar com todos vocês aqui ! Abração ! Janete From: danielpuig em me.com Date: Sat, 9 Nov 2013 15:32:51 +0100 To: sonologia-l em listas.unicamp.br CC: anppom-l em iar.unicamp.br Subject: Re: [Sonologia-l] programação completa | música e ecologia sonora_cem ruídos tá bacana demais :Dsorte a todos no evento, parabéns janete e organizadores!!puig Em 08/11/2013, à(s) 23:41, Janete El Haouli escreveu: _______________________________________________ sonologia-l mailing list sonologia-l em listas.unicamp.br https://www.listas.unicamp.br/mailman/listinfo/sonologia-l _______________________________________________ sonologia-l mailing list sonologia-l em listas.unicamp.br https://www.listas.unicamp.br/mailman/listinfo/sonologia-l -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From alexandrenegreiros em yahoo.com.br Sun Nov 10 20:16:45 2013 From: alexandrenegreiros em yahoo.com.br (Alexandre Negreiros) Date: Sun, 10 Nov 2013 20:16:45 -0200 Subject: [ANPPOM-Lista] =?iso-8859-1?q?=5Betnomusicologiabr=5D_Nilo_Batist?= =?iso-8859-1?q?a_denuncia_a_censura_inconstitucional=3A_A_criminaliza=E7?= =?iso-8859-1?q?=E3o_do_funk?= In-Reply-To: References: Message-ID: Oi Carlos, Sem problemas, pode inclusive franquear meu email a eles se achar necessário. Pra te responder, tenho que te descrever uma parte da minha história. Resumindo, o sociólogo precoce largou o 3º ano de economia em 88 para entrar na TV Manchete como assist. de direção musical aos 23, ficando por 5. Quinze depois (2003), fui pro mestrado (em musicologia) para pesquisar as habilidades do músico "digital". Ali, ao mesmo tempo em que lia o Roberto M. Moura lamentar os obstáculos às pesquisas sobre música na TV, surgia um acordo entre o ECAD e a Net que julguei ter alcançado as 350 versões que havia escrito para longas e séries em animação na Cinevídeo. Só que não alcançou, desconfiei do motivo e pela posição "privilegiada" troquei de tema, indo analisar o "olhar" do ECAD sobre a música de TV. Conhecia bem vários editores major por escrever partituras pra eles desde 92, então resolvi desvendar o sistema: havia mistério, suspense e farto material quase virgem a ser investigado. Li atas e regulamentos, sistematizei e subi no bonde das mudanças que o Gil pretendia para o setor, que ali se anunciavam. Dissertação defendida em 2006, voltei às trilhas e partituras mas atuei bastante no contexto político pelo NIM (pré-GAP) até 2009, quando entrei no sindicato e no doutorado num programa de Políticas Públicas (a volta ao Inst. de Economia) na linha de Prop. Intelectual, cuja tese sofro pra terminar, já atrasadíssimo. Ela visita os critérios da regulação sobre a gestão coletiva desses direitos. "Visitei" os ECADs do mundo e em 2011 e o Sen. Randolfe me convidou pra colaborar na CPI, pra qual atuei por quase um ano, potencializando a minha pesquisa porém lambuzando um pouco o meu curso e ganhando além do 3º divórcio uma ação no STF pra me afastar de lá, o que definitivamente não ajudou. Em 2012 fui convidado pra um livro pelo Ronaldo Lemos que, um pouco por isso, ainda vou terminar. Inseri o assunto nos períodos como prof. substituto (em 2010 na E.M. da UFRJ e em 2013 na Prod. Cultural da UFF), e nas aulas que dou no Senac. As perícias que faço desde 1995 também já o tangenciavam, mas depois de 2003 avancei sobre a matéria, na qual hoje me sinto à vontade, neste que é o único trabalho diretamente ligado ao tema, ainda que eventual (foram umas 15 desde então, se tantas). Enfim, não estranho a sua pergunta pois sei da importância de se analisar os possíveis vieses dos que atuam no tema. Espero que esse resumo te atenda; se precisar trocamos mais! Abcs Alexandre Em 08/11/2013, à(s) 21:29, Carlos Palombini escreveu: > > Obrigado, Alexandre! > > Tomei a liberdade de repassar suas mensagens ao Gustavo e ao Thiago. Como e por que você começou a dedicar-se aos direitos de autor? Você trabalha nisso? > > Abraço, > > Carlos > > ________________________________________________ > Lista de discussões ANPPOM > http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l > ________________________________________________ From ediassuncao em hotmail.com Mon Nov 11 16:58:56 2013 From: ediassuncao em hotmail.com (Edilson Rocha) Date: Mon, 11 Nov 2013 16:58:56 -0200 Subject: [ANPPOM-Lista] Concurso professor efetivo Violino Message-ID: Saudações Venho informar aos associados que estão abertas inscrições em concurso público para o cargo de professor efetivo na subárea Violino, no Departamento de Música da UFSJ, em São João del-Rei, MG. Por gentileza, divulguem ao possíveis interessados. Maiores informações: http://www.ufsj.edu.br/portal2-repositorio/File/secop/2013/EDITAIS/CPD%20130%20DMUSI%20VIOLINO%20efetivo.pdf Abraços a todos Edilson Rocha Prof. Adjunto DMUSI - UFSJ -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From jamannis em uol.com.br Mon Nov 11 10:41:27 2013 From: jamannis em uol.com.br (jamannis em uol.com.br) Date: Mon, 11 Nov 2013 10:41:27 -0200 Subject: [ANPPOM-Lista] =?iso-8859-1?q?RES=3A_=5BSonologia-l=5D=09RES=3A_F?= =?iso-8859-1?q?wd=3A_Processo_seletivo_para_Composi=E7=E3o_Musical?= =?iso-8859-1?q?_na_UFJF_=28nova_modalidade_do_Bacharelado_em_M=FAs?= =?iso-8859-1?q?ica_da_UFJF=29?= In-Reply-To: References: <009701cede4a$f7d04210$e770c630$@com.br> Message-ID: <00bf01cededb$5787e150$0697a3f0$@com.br> Caro Castelões Sei como é difícil mudar as condições regimentais e habituais engessadas das universidades. Em todo caso, mudar no inicio é mais fácil, pois as raízes estão ainda pouco profundas. Entendo que um currículo adequado deva contemplar também novas atividades artísticas e profissionais decorrentes do metier de compositor. (V. O ofício do compositor hoje. (Org.) Livio Tragtenberg – Ed. Perspectiva, 2012) Se perguntarmos: O que estão fazendo nossos egressos? Quais seriam as respostas? Que ferramentas que empregam hoje que lhes foram ao menos sugeridas enquanto estavam na universidade? Uma saída possível seria construir um currículo com TRONCO PRINCIPAL forte e preparar coerentemente VARIAS RAMIFICAÇÔES modulares a serem agregadas por cada aluno segundo o direcionamento que deseje dar à sua formação. Um currículo de composição poderia buscar formar a CRIATIVIDADE e fortalecer ferramentas HEURISTICAS nos alunos, seguido de uma capacidade de COGNIÇÃO e ANALISE que sustentem um posicionamento CRITICO ao que recebem de INPUT e sobretudo AUTOCRITICO ao que lançam em OUTPUT. Ao prazer de poder conversar com Vcs. pessoalmente sobre isso. Cumprimentos pela empreitada administrativa cumprida e coragem para manter a proposta e desenvolve-la. Abraços Mannis De: sonologia-l [mailto:sonologia-l-bounces em listas.unicamp.br] Em nome de Luiz Casteloes Enviada em: domingo, 10 de novembro de 2013 20:50 Para: Pesquisadores em Sonologia (Música) Cc: ANPPOM Assunto: Re: [Sonologia-l] RES: Fwd: Processo seletivo para Composição Musical na UFJF (nova modalidade do Bacharelado em Música da UFJF) oi, Mannis, valeu pela mensagem! certamente, a disposição de 40, Alê e eu é a melhor possível nesse sentido... essa parte do conjunto trabalha bem... mas, como sabe, um curso está dentro de um Depto., que está dentro de um instituto, que se submete a pró-reitorias, reitoria, ministérios, etc. de modo que, às vezes, algo simples, que não tomaria mais do que um dia pra se resolver, pode nos tomar uma e-ter-ni-da-de... ;-) (...) entretanto, estou otimista, já que a abertura de um curso assim cria um espaço (mínimo necessário) que dura o ano inteiro, em vez de ficarmos limitados à organização de eventos uma ou duas semanas por ano (numa espécie de carnaval alegre, mas que dura muito pouco e fica circunscrito, do ponto de vista institucional, a uma espécie de gueto bissexto e exótico)... o fato de o curso ser pequeno traz pelo menos uma vantagem: leveza no manejo de "hábitos", que por aqui não têm muita força mesmo (veja bem, em algumas capitais do Brasil os cursos de música devem ter já uns 50, 60, 80 anos! por aqui, foram abertos em 2009...rs ...não há tradição alguma aqui, pelo menos não uma que tenha um mínimo de força pra se manter em pé)... então, acho que meus colegas vão concordar que essa é das poucas vantagens de se estar em JF: ter algum espaço de decisão e criatividade... existe um alívio da nossa parte também de termos escapado de virarmos recheio de sanduíche de um binômio a nosso ver nefasto: cursos de graduação em música com apenas duas opções - uma em instrumentos, que por vezes parece descambar para um modelo pseudo-conservatorial mal feito, e outra em licenciatura para salas com 100 alunos [a visão de licenciatura por vezes parece descambar para a de um curso sem formação musical de fato para "formar" professores "de música" a toque de caixa] (gozado, o governo parece ter pressa em formar ainda mais professores, né? o que será que acontece quando num mercado com poucas vagas e salários baixos se coloca ainda mais mão-de-obra?...)... enfim, acho que vemos esse espaço aberto como um território mínimo de sanidade em meio a um sistema que a nós parece equivocado... (eu fico sempre muito curioso pra saber quais são esses erros aos quais nossos colegas se referem, Mannis; se quiser, envie pr'a gente - em particular, se preferir -, de modo que a gente possa, na medida do possível, evitá-los...) abração e obrigado!!! 2013/11/10 Que boa noticia. Espero que possam evitar os equívocos dos programas de curso da maioria das universidades e finalmente fazer um currículo inteligente, criativo e adequado à demanda dos músicos da atualidade. Abraços Mannis De: sonologia-l [mailto:sonologia-l-bounces em listas.unicamp.br] Em nome de Ale Fenerich Enviada em: sexta-feira, 8 de novembro de 2013 21:53 Para: ANPPOM; Pesquisadores em Sonologia (Música) Assunto: [Sonologia-l] Fwd: Processo seletivo para Composição Musical na UFJF (nova modalidade do Bacharelado em Música da UFJF) Um adendo à mensagens do prof. Castelões: os docentes que se dedicarão especificamente a esta modalidade são os profs. Alexandre Fenerich, Daniel Quaranta e Luiz Eduardo Castelões. Obrigado! ---------- Mensagem encaminhada ---------- De: Luiz Casteloes Data: 8 de novembro de 2013 21:46 Assunto: Processo seletivo para Composição Musical na UFJF (nova modalidade do Bacharelado em Música da UFJF) Para: Car em s, Boa noite. Esta mensagem é só para confirmar que o curso de graduação em Composição Musical da UFJF (nova modalidade do Bacharelado em Música) acaba de ser aprovado pelo CONSU, instância superior da UFJF. Isto significa que os possíveis interessados poderão desde já ingressar nesta modalidade através das vias normais do processo seletivo da UFJF (isto é, PISM, ENEM, vagas ociosas, reingresso, etc.). A prova de habilidade específica para esta modalidade será semelhante às demais modalidades (prova teórica + prova prática), sendo que a prova prática será realizada em qualquer instrumento de escolha do candidato e com total liberdade na escolha do repertório (erudito, popular, etc.). Peço que divulguem amplamente de forma a alcançar eventuais interessados. Obrigado, -- **************************************************************************** ************** Luiz E. Castelões http://soundcloud.com/lecasteloes http://soundcloud.com/duducasteloes http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4762384A8 COMUS - Grupo de Pesquisa em Composição Musical da UFJF http://www.ufjf.br/comus/ **************************************************************************** ************** -- ------------------------------------------ Alexandre Sperandéo Fenerich prof. Adjunto IAD - UFJF - http://www.ufjf.br/musica/ http://soundcloud.com/ale_fenerich http://sussurro.musica.ufrj.br/fghij/f/fenerichale/fenerichale.htm n-1.art.br http://soundcloud.com/n-1-1 http://www.ufjf.br/eimas/ http://www.limiares.com.br/duo-n1.html (55 32) 8481-8277 _______________________________________________ sonologia-l mailing list sonologia-l em listas.unicamp.br https://www.listas.unicamp.br/mailman/listinfo/sonologia-l -- **************************************************************************** ************** Luiz E. Castelões http://soundcloud.com/lecasteloes http://soundcloud.com/duducasteloes http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4762384A8 COMUS - Grupo de Pesquisa em Composição Musical da UFJF http://www.ufjf.br/comus/ **************************************************************************** ************** -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From rrrr em usp.br Mon Nov 11 01:37:36 2013 From: rrrr em usp.br (Rubens Ricciardi) Date: Mon, 11 Nov 2013 01:37:36 -0200 Subject: [ANPPOM-Lista] =?iso-8859-1?q?RES=3A_=09Nilo_Batista_denuncia_a_c?= =?iso-8859-1?q?ensura_inconstitucional=3A_A_criminaliza=E7=E3o_do_?= =?iso-8859-1?q?funk?= In-Reply-To: References: <002901ceda8a$38e99fe0$aabcdfa0$@br> Message-ID: <000d01cede8f$5d6039c0$1820ad40$@br> Caro Prof. Palombini, Aristóteles não subestimava tanto assim a opinião para a construção do conhecimento, Heráclito, por exemplo, viveu no século VI a.C., e, possivelmente, ainda não esteja desatualizado, O Prof. Antunes é um dos grandes nomes da música brasileira e merece sempre nosso respeito, consideração e admiração, Podemos discutir ou debater idéias sempre num clima de cordialidade - faz bem tanto para a ética como para a estética, Recomendo a leitura das Memórias do Lorenzo Da Ponte para o senhor - veja como o grande Da Ponte fala o tempo todo com muita elegância mesmo em relação aos seus adversários! Acho que quanto mais vivemos, mais temos que aprender a maneirar... Abs cordiais, Rubens R. Ricciardi De: anppom-l-bounces em iar.unicamp.br [mailto:anppom-l-bounces em iar.unicamp.br] Em nome de Carlos Palombini Enviada em: sexta-feira, 8 de novembro de 2013 21:20 Para: anppom-l em iar.unicamp.br Assunto: Re: [ANPPOM-Lista] Nilo Batista denuncia a censura inconstitucional: A criminalização do funk Dr. Antunes, Sua autoridade baseia-se numa "opinião", enviada ao correio de leitores do New York Times. Nota-se que: (a) a opinião é de 1988, portanto está desatualizada; (b) Lawford Baxter St. Paul não é nenhuma sumidade em história da música. Prova-se assim por a + b que o Sr. não sabe do que está falando. Com idêntica "propriedade" se poderia dizer: "O rap nasceu no Brasil". http://youtu.be/5Md7ye_XYQQ "O rap nasceu nos Estado Unidos antes que o rap existisse". http://youtu.be/W4H0rwumscA É o mesmo tipo de argumento que o Sr. usa nas invariáveis afirmações de seu eterno pioneirismo. Atenciosamente, Carlos Palombini 2013/11/8 Jorge Antunes Colegas: O rap nasce na Jamaica. The first rap record was the song ''Skaiing West,'' released in 1963 by a group calling itself Sir Lord Comic and the Cowboys. Other rappers, such as King Stitt the Ugly One, Uroy and Big Youth, to name a few, quickly followed. Rapping has been firmly entrenched in Jamaican music since the early 60's. Fonte: http://www.nytimes.com/1988/06/15/opinion/l-rap-music-began-on-jamaica-in-th e-1960-s-659388.html -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From antunes em unb.br Mon Nov 11 09:47:09 2013 From: antunes em unb.br (Jorge Antunes) Date: Mon, 11 Nov 2013 09:47:09 -0200 Subject: [ANPPOM-Lista] =?iso-8859-1?q?Nilo_Batista_denuncia_a_censura_inc?= =?iso-8859-1?q?onstitucional=3A_A_criminaliza=E7=E3o_do_funk?= In-Reply-To: <000d01cede8f$5d6039c0$1820ad40$@br> References: <002901ceda8a$38e99fe0$aabcdfa0$@br> <000d01cede8f$5d6039c0$1820ad40$@br> Message-ID: Querido amigo Rubens Ricciardi: Obrigado. Mas, não leve a sério a discussão. Estou felicíssimo com ela, pois fui vitorioso: consegui fazer com que o colega mantivesse sua acusação contra o Bronx e os USA: ele insiste em dizer que o culpado pelo rap é aquele país. É o que mais me alegra, como bom anti-americanista que sou. Quanto à pesquisa sobre o rap e, principalmente, quanto ao seu nascimento, confesso que não estou interessado nisso. Pouco me importa onde nasceram o rap e o funk, pois mais me interessa é acelerar suas mortes. Abraço, Jorge Antunes Em 11 de novembro de 2013 01:37, Rubens Ricciardi escreveu: > Caro Prof. Palombini, > > > > Aristóteles não subestimava tanto assim a *opinião* para a construção do > *conhecimento*, > > > > Heráclito, por exemplo, viveu no século VI a.C., e, possivelmente, ainda > não esteja desatualizado, > > > > O Prof. Antunes é um dos grandes nomes da música brasileira e merece > sempre nosso respeito, consideração e admiração, > > > > Podemos discutir ou debater idéias sempre num clima de cordialidade - faz > bem tanto para a ética como para a estética, > > > > Recomendo a leitura das *Memórias* do Lorenzo Da Ponte para o senhor - > veja como o grande Da Ponte fala o tempo todo com muita elegância mesmo em > relação aos seus adversários! > > > > Acho que quanto mais vivemos, mais temos que aprender a maneirar... > > > > Abs cordiais, > > > > Rubens R. Ricciardi > > > > > > *De:* anppom-l-bounces em iar.unicamp.br [mailto: > anppom-l-bounces em iar.unicamp.br] *Em nome de *Carlos Palombini > *Enviada em:* sexta-feira, 8 de novembro de 2013 21:20 > *Para:* anppom-l em iar.unicamp.br > *Assunto:* Re: [ANPPOM-Lista] Nilo Batista denuncia a censura > inconstitucional: A criminalização do funk > > > > Dr. Antunes, > > Sua autoridade baseia-se numa "opinião", enviada ao correio de leitores do *New > York Times*. Nota-se que: (*a*) a opinião é de 1988, portanto está > desatualizada; (*b*) Lawford Baxter St. Paul não é nenhuma sumidade em > história da música. Prova-se assim por *a* + *b* que o Sr. não sabe do > que está falando. > > Com idêntica "propriedade" se poderia dizer: "O rap nasceu no Brasil". > > http://youtu.be/5Md7ye_XYQQ > > "O rap nasceu nos Estado Unidos antes que o rap existisse". > > http://youtu.be/W4H0rwumscA > > É o mesmo tipo de argumento que o Sr. usa nas invariáveis afirmações de > seu eterno pioneirismo. > > Atenciosamente, > > Carlos Palombini > > > > 2013/11/8 Jorge Antunes > > Colegas: > > > > O rap nasce na Jamaica. > > > > > > The first rap record was the song ''Skaiing West,'' released in 1963 by a > group calling itself Sir Lord Comic and the Cowboys. Other rappers, such as > King Stitt the Ugly One, Uroy and Big Youth, to name a few, quickly > followed. Rapping has been firmly entrenched in Jamaican music since the > early 60's. > > > Fonte: > http://www.nytimes.com/1988/06/15/opinion/l-rap-music-began-on-jamaica-in-the-1960-s-659388.html > -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From dal_lemos em yahoo.com.br Mon Nov 11 00:46:12 2013 From: dal_lemos em yahoo.com.br (Daniel Lemos) Date: Sun, 10 Nov 2013 18:46:12 -0800 (PST) Subject: [ANPPOM-Lista] =?iso-8859-1?q?Nilo_Batista_denuncia_a_censura_inc?= =?iso-8859-1?q?onstitucional=3A_A_criminaliza=E7=E3o_do_funk?= In-Reply-To: Message-ID: <1384137972.47205.YahooMailBasic@web140904.mail.bf1.yahoo.com> Prezados, Mas este tipo de cenário não é exclusivo do funk carioca. Acontece com qualquer outro estilo musical, não é verdade? -------------------------------------------- Em dom, 10/11/13, Carlos Palombini escreveu: Assunto: Re: [ANPPOM-Lista] Nilo Batista denuncia a censura inconstitucional: A criminalização do funk Para: "anppom-l em iar.unicamp.br" Data: Domingo, 10 de Novembro de 2013, 16:48 Caio, Não, a estrutura musical fica intacta. E nem é a mídia que "traveste", os artistas são bem treinados na autocensura. Por exemplo, o produtor da MC Anita, que não tem base nas comunidades, a não ser aquela que lhe confere a fama, e portanto não é uma artista "de raiz", isto é, não seria convidada para a Roda de Funk, é um excelente produtor, que trabalhou e trabalha com os MCs mais radicais do funk, Dennins DJ. De modo análogo, a MC Sabrina (da Provi), em sua atual fase pop, tem como produtor Grandmaster Raphael, que é um dos primeiros DJs do funk carioca, cujo papel tem sido um tanto ofuscado pela obsessão geral com a figura de Marlboro. Abraço, Carlos 2013/11/10 Caio Barros A grande mídia cede espaço a esses artistas como concessões. Porque no fundo, o funk não é digerível. Ele causa mal estar. E, na TV, tende a tornar-se obsceno. Como a MC Byana, cantando "Vem, ousadia, vem, ousadia, / Festinha, festinha!" ao invés de "Vem, putaria, vem, putaria / Orgia, orgia!". O mercado do funk, em seu território, compete com o da grande mídia, que só o engole travestido. Por isso, há que proibi-lo, do mesmo modo como se botam pra correr as economias locais nas comunidades "pacificadas". Prof. Carlos, a mídia traveste, além das letras, a sonoridade e/ou a estrutura musical de alguma maneira? -----Anexo incorporado----- ________________________________________________ Lista de discussões ANPPOM http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l ________________________________________________ From guilhermebertissolo em gmail.com Tue Nov 12 11:00:06 2013 From: guilhermebertissolo em gmail.com (Guilherme Bertissolo) Date: Tue, 12 Nov 2013 11:00:06 -0200 Subject: [ANPPOM-Lista] Nota de falecimento Message-ID: Car em s colegas, É com pesar e imensa tristeza que comunico o falecimento de Piero Bastianelli. Ele faleceu ontem, de um câncer de bexiga que o acometia há três anos. Fica o seu imenso legado e suas inestimáveis contribuições à música brasileira, e em especial seu árduo trabalho na UFBA. From vonhart em hotmail.com Wed Nov 13 13:41:35 2013 From: vonhart em hotmail.com (Ernesto Hartmann) Date: Wed, 13 Nov 2013 13:41:35 -0200 Subject: [ANPPOM-Lista] Digest Anppom-L, volume 101, assunto 29 In-Reply-To: References: Message-ID: Assunto: Criminalização E por falar em criminalização ..... http://www.globalpost.com/dispatches/globalpost-blogs/weird-wide-web/concert-pianist-laia-martin-trial-noisy-practicing Se a moda pega (e aqui gostamos de copiar tudo o que não presta de fora) hein..... Ernesto Hartmann From: anppom-l-request em iar.unicamp.br Subject: Digest Anppom-L, volume 101, assunto 29 To: anppom-l em iar.unicamp.br Date: Mon, 11 Nov 2013 17:27:34 -0200 Enviar submissões para a lista de discussão Anppom-L para anppom-l em iar.unicamp.br Para se cadastrar ou descadastrar via WWW, visite o endereço http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l ou, via email, envie uma mensagem com a palavra 'help' no assunto ou corpo da mensagem para anppom-l-request em iar.unicamp.br Você poderá entrar em contato com a pessoa que gerencia a lista pelo endereço anppom-l-owner em iar.unicamp.br Quando responder, por favor edite sua linha Assunto assim ela será mais específica que "Re: Contents of Anppom-L digest..." --Forwarded Message Attachment-- From: rrrr em usp.br CC: antunes em jorgeantunes.com.br To: cpalombini em gmail.com; anppom-l em iar.unicamp.br Date: Mon, 11 Nov 2013 01:37:36 -0200 Subject: [ANPPOM-Lista] RES: Nilo Batista denuncia a censura inconstitucional: A criminalização do funk Caro Prof. Palombini, Aristóteles não subestimava tanto assim a opinião para a construção do conhecimento, Heráclito, por exemplo, viveu no século VI a.C., e, possivelmente, ainda não esteja desatualizado, O Prof. Antunes é um dos grandes nomes da música brasileira e merece sempre nosso respeito, consideração e admiração, Podemos discutir ou debater idéias sempre num clima de cordialidade - faz bem tanto para a ética como para a estética, Recomendo a leitura das Memórias do Lorenzo Da Ponte para o senhor - veja como o grande Da Ponte fala o tempo todo com muita elegância mesmo em relação aos seus adversários! Acho que quanto mais vivemos, mais temos que aprender a maneirar... Abs cordiais, Rubens R. Ricciardi De: anppom-l-bounces em iar.unicamp.br [mailto:anppom-l-bounces em iar.unicamp.br] Em nome de Carlos Palombini Enviada em: sexta-feira, 8 de novembro de 2013 21:20 Para: anppom-l em iar.unicamp.br Assunto: Re: [ANPPOM-Lista] Nilo Batista denuncia a censura inconstitucional: A criminalização do funk Dr. Antunes, Sua autoridade baseia-se numa "opinião", enviada ao correio de leitores do New York Times. Nota-se que: (a) a opinião é de 1988, portanto está desatualizada; (b) Lawford Baxter St. Paul não é nenhuma sumidade em história da música. Prova-se assim por a + b que o Sr. não sabe do que está falando. Com idêntica "propriedade" se poderia dizer: "O rap nasceu no Brasil". http://youtu.be/5Md7ye_XYQQ "O rap nasceu nos Estado Unidos antes que o rap existisse". http://youtu.be/W4H0rwumscA É o mesmo tipo de argumento que o Sr. usa nas invariáveis afirmações de seu eterno pioneirismo. Atenciosamente, Carlos Palombini 2013/11/8 Jorge Antunes Colegas: O rap nasce na Jamaica. The first rap record was the song ''Skaiing West,'' released in 1963 by a group calling itself Sir Lord Comic and the Cowboys. Other rappers, such as King Stitt the Ugly One, Uroy and Big Youth, to name a few, quickly followed. Rapping has been firmly entrenched in Jamaican music since the early 60's. Fonte: http://www.nytimes.com/1988/06/15/opinion/l-rap-music-began-on-jamaica-in-the-1960-s-659388.html --Forwarded Message Attachment-- From: antunes em unb.br CC: anppom-l em iar.unicamp.br To: rrrr em usp.br Date: Mon, 11 Nov 2013 09:47:09 -0200 Subject: Re: [ANPPOM-Lista] Nilo Batista denuncia a censura inconstitucional: A criminalização do funk Querido amigo Rubens Ricciardi: Obrigado.Mas, não leve a sério a discussão.Estou felicíssimo com ela, pois fui vitorioso: consegui fazer com que o colega mantivesse sua acusação contra o Bronx e os USA: ele insiste em dizer que o culpado pelo rap é aquele país. É o que mais me alegra, como bom anti-americanista que sou. Quanto à pesquisa sobre o rap e, principalmente, quanto ao seu nascimento, confesso que não estou interessado nisso.Pouco me importa onde nasceram o rap e o funk, pois mais me interessa é acelerar suas mortes. Abraço,Jorge Antunes Em 11 de novembro de 2013 01:37, Rubens Ricciardi escreveu: Caro Prof. Palombini, Aristóteles não subestimava tanto assim a opinião para a construção do conhecimento, Heráclito, por exemplo, viveu no século VI a.C., e, possivelmente, ainda não esteja desatualizado, O Prof. Antunes é um dos grandes nomes da música brasileira e merece sempre nosso respeito, consideração e admiração, Podemos discutir ou debater idéias sempre num clima de cordialidade - faz bem tanto para a ética como para a estética, Recomendo a leitura das Memórias do Lorenzo Da Ponte para o senhor - veja como o grande Da Ponte fala o tempo todo com muita elegância mesmo em relação aos seus adversários! Acho que quanto mais vivemos, mais temos que aprender a maneirar... Abs cordiais, Rubens R. Ricciardi De: anppom-l-bounces em iar.unicamp.br [mailto:anppom-l-bounces em iar.unicamp.br] Em nome de Carlos Palombini Enviada em: sexta-feira, 8 de novembro de 2013 21:20 Para: anppom-l em iar.unicamp.br Assunto: Re: [ANPPOM-Lista] Nilo Batista denuncia a censura inconstitucional: A criminalização do funk Dr. Antunes, Sua autoridade baseia-se numa "opinião", enviada ao correio de leitores do New York Times. Nota-se que: (a) a opinião é de 1988, portanto está desatualizada; (b) Lawford Baxter St. Paul não é nenhuma sumidade em história da música. Prova-se assim por a + b que o Sr. não sabe do que está falando. Com idêntica "propriedade" se poderia dizer: "O rap nasceu no Brasil". http://youtu.be/5Md7ye_XYQQ "O rap nasceu nos Estado Unidos antes que o rap existisse". http://youtu.be/W4H0rwumscA É o mesmo tipo de argumento que o Sr. usa nas invariáveis afirmações de seu eterno pioneirismo. Atenciosamente, Carlos Palombini 2013/11/8 Jorge Antunes Colegas: O rap nasce na Jamaica. The first rap record was the song ''Skaiing West,'' released in 1963 by a group calling itself Sir Lord Comic and the Cowboys. Other rappers, such as King Stitt the Ugly One, Uroy and Big Youth, to name a few, quickly followed. Rapping has been firmly entrenched in Jamaican music since the early 60's. Fonte: http://www.nytimes.com/1988/06/15/opinion/l-rap-music-began-on-jamaica-in-the-1960-s-659388.html --Forwarded Message Attachment-- From: dal_lemos em yahoo.com.br To: anppom-l em iar.unicamp.br Date: Sun, 10 Nov 2013 18:46:12 -0800 Subject: Re: [ANPPOM-Lista] Nilo Batista denuncia a censura inconstitucional: A criminalização do funk Prezados, Mas este tipo de cenário não é exclusivo do funk carioca. Acontece com qualquer outro estilo musical, não é verdade? -------------------------------------------- Em dom, 10/11/13, Carlos Palombini escreveu: Assunto: Re: [ANPPOM-Lista] Nilo Batista denuncia a censura inconstitucional: A criminalização do funk Para: "anppom-l em iar.unicamp.br" Data: Domingo, 10 de Novembro de 2013, 16:48 Caio, Não, a estrutura musical fica intacta. E nem é a mídia que "traveste", os artistas são bem treinados na autocensura. Por exemplo, o produtor da MC Anita, que não tem base nas comunidades, a não ser aquela que lhe confere a fama, e portanto não é uma artista "de raiz", isto é, não seria convidada para a Roda de Funk, é um excelente produtor, que trabalhou e trabalha com os MCs mais radicais do funk, Dennins DJ. De modo análogo, a MC Sabrina (da Provi), em sua atual fase pop, tem como produtor Grandmaster Raphael, que é um dos primeiros DJs do funk carioca, cujo papel tem sido um tanto ofuscado pela obsessão geral com a figura de Marlboro. Abraço, Carlos 2013/11/10 Caio Barros A grande mídia cede espaço a esses artistas como concessões. Porque no fundo, o funk não é digerível. Ele causa mal estar. E, na TV, tende a tornar-se obsceno. Como a MC Byana, cantando "Vem, ousadia, vem, ousadia, / Festinha, festinha!" ao invés de "Vem, putaria, vem, putaria / Orgia, orgia!". O mercado do funk, em seu território, compete com o da grande mídia, que só o engole travestido. Por isso, há que proibi-lo, do mesmo modo como se botam pra correr as economias locais nas comunidades "pacificadas". Prof. Carlos, a mídia traveste, além das letras, a sonoridade e/ou a estrutura musical de alguma maneira? -----Anexo incorporado----- ________________________________________________ Lista de discussões ANPPOM http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l ________________________________________________ -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From soniaraybrasil em gmail.com Wed Nov 13 13:23:18 2013 From: soniaraybrasil em gmail.com (Sonia Ray) Date: Wed, 13 Nov 2013 13:23:18 -0200 Subject: [ANPPOM-Lista] Nota de falecimento In-Reply-To: References: Message-ID: Meus sentimentos aos familiares e amigos. Abraço, Sonia Em 12 de novembro de 2013 11:00, Guilherme Bertissolo < guilhermebertissolo em gmail.com> escreveu: > Car em s colegas, > É com pesar e imensa tristeza que comunico o falecimento de Piero > Bastianelli. > Ele faleceu ontem, de um câncer de bexiga que o acometia há três anos. > Fica o seu imenso legado e suas inestimáveis contribuições à música > brasileira, e em especial seu árduo trabalho na UFBA. > ________________________________________________ > Lista de discussões ANPPOM > http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l > ________________________________________________ > -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From pedrofilhoamorim em gmail.com Tue Nov 12 19:49:48 2013 From: pedrofilhoamorim em gmail.com (Pedro Filho) Date: Tue, 12 Nov 2013 19:49:48 -0200 Subject: [ANPPOM-Lista] Nota de falecimento In-Reply-To: References: Message-ID: Puxa vida, o vecchio foi-se... Grande mestre, sempre foi muito generoso comigo. Guardarei boas lembranças. Ci veggiamo, maestro! Em 12 de novembro de 2013 11:00, Guilherme Bertissolo < guilhermebertissolo em gmail.com> escreveu: > Car em s colegas, > É com pesar e imensa tristeza que comunico o falecimento de Piero > Bastianelli. > Ele faleceu ontem, de um câncer de bexiga que o acometia há três anos. > Fica o seu imenso legado e suas inestimáveis contribuições à música > brasileira, e em especial seu árduo trabalho na UFBA. > ________________________________________________ > Lista de discussões ANPPOM > http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l > ________________________________________________ > -- Pedro Filho Amorim http://soundcloud.com/peofilho http://www.myspace.com/pedrofilho http://peofilho.wordpress.com/ (31)7502-3005 -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From ephora em iar.unicamp.br Tue Nov 12 19:40:50 2013 From: ephora em iar.unicamp.br (ephora em iar.unicamp.br) Date: Tue, 12 Nov 2013 19:40:50 -0200 Subject: [ANPPOM-Lista] Nota de falecimento In-Reply-To: References: Message-ID: <20131112194050.Horde.orw6LL9I55mKP8MoDLrqMw1@webmail.iar.unicamp.br> Lamentamos muito a perda do Prof. Bastianelli, um músico dedicado que tive o prazer de conhecer em suas aulas lá pelos idos de 1976 na UFBa. Nossas condolências à familia! Edmundo Hora Citando Guilherme Bertissolo : > Car em s colegas, > É com pesar e imensa tristeza que comunico o falecimento de Piero > Bastianelli. > Ele faleceu ontem, de um câncer de bexiga que o acometia há três anos. > Fica o seu imenso legado e suas inestimáveis contribuições à música > brasileira, e em especial seu árduo trabalho na UFBA. > ________________________________________________ > Lista de discussões ANPPOM > http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l > ________________________________________________ From cpalombini em gmail.com Tue Nov 12 14:56:31 2013 From: cpalombini em gmail.com (Carlos Palombini) Date: Tue, 12 Nov 2013 14:56:31 -0200 Subject: [ANPPOM-Lista] =?iso-8859-1?q?=5Betnomusicologiabr=5D_Nilo_Batist?= =?iso-8859-1?q?a_denuncia_a_censura_inconstitucional=3A_A_criminal?= =?iso-8859-1?q?iza=E7=E3o_do_funk?= In-Reply-To: References: Message-ID: Obrigado, Pepe! De fato, os elementos essenciais do hip-hop vieram da Jamaica, e se não faz sentido chamar o *toasting* jamaicano de rap, também não vale a pena discutir por isso. A música jamaicana se forma por intensa apropriação do rhythm and blues afro-norte-americano. O hip-hop e o rap se formam por apropriação da apropriação. Mas ambos têm raízes comuns ou similares nas tradições da diáspora africana. O *toasting* jamaicano é cantado, diferentemente do afro-norte-americano. O que se quer chamar de "rap jamaicano" deriva tanto do rhythm and blues quanto dos *pesonality*-DJs de rádio afro-norte-americanos quanto do *toasting* jamaicano. Já o rap propriamente dito incorpora outras tradições afro-norteamericanas de contar histórias, entre elas, seu próprio *toasting* falado. Um rap jamaicano de fato existe, posterior ao norte-americano, mas o que existiu na Jamaica antes do rap propriamente dito não pode ser mais que um proto-rap. Aliás, é isto que permite a Tinhorão dizer que "o rap existiu no Brasil antes de ser redescoberto em Nova York". Da mesma forma que a física atômica nasceu na Grécia pré-socrática, entre os filósofos atomistas. Abraço, Carlos -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From cpalombini em gmail.com Tue Nov 12 15:13:41 2013 From: cpalombini em gmail.com (Carlos Palombini) Date: Tue, 12 Nov 2013 15:13:41 -0200 Subject: [ANPPOM-Lista] =?iso-8859-1?q?=5Betnomusicologiabr=5D_Nilo_Batist?= =?iso-8859-1?q?a_denuncia_a_censura_inconstitucional=3A_A_criminal?= =?iso-8859-1?q?iza=E7=E3o_do_funk?= In-Reply-To: References: Message-ID: Obrigado, Alexandre, mas minha pergunta não foi ocasionada por nenhuma suspeita pessoal, e sim pelo fato de a questão dos direitos autorais em música no Brasil me parecer tão indecifrável a ponto de justificar a troca do copyright pelo copyleft. Um dia, numa coletânea de textos sobre a *house*, li um DJ que dizia: "não sei por que eles se preocupam com dinheiro, depois de vender um milhão de cópias você tem dinheiro para o resto da vida". Bezerra da Silva vendeu vários milhões e não creio que tenha ficado milionário. Minha dúvida em relação aos direitos autorais, e talvez você possa me ajudar aqui, é a mesma que tenho em relação à "democracia representativa". Não seria melhor acabar com isso? Abraço, Carlos -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From cpalombini em gmail.com Tue Nov 12 16:42:25 2013 From: cpalombini em gmail.com (Carlos Palombini) Date: Tue, 12 Nov 2013 16:42:25 -0200 Subject: [ANPPOM-Lista] =?iso-8859-1?q?Nilo_Batista_denuncia_a_censura_inc?= =?iso-8859-1?q?onstitucional=3A_A_criminaliza=E7=E3o_do_funk?= In-Reply-To: <000d01cede8f$5d6039c0$1820ad40$@br> References: <002901ceda8a$38e99fe0$aabcdfa0$@br> <000d01cede8f$5d6039c0$1820ad40$@br> Message-ID: Caríssimo Rubens Ricciardi, Que bela mensagem cheia de nomes formosos e conteúdos sublimes! Neste excelso Panteão de nossa Arcádia natal, uma palavra, talvez um descuido, "maneirar", trouxe-me à mente "Vénus Anadyomène", o preclaro poema do do insigne Arthur Rimbaud. Saudações arcadianas, Carlos Palombini 2013/11/11 Rubens Ricciardi > Caro Prof. Palombini, > > > > Aristóteles não subestimava tanto assim a *opinião* para a construção do > *conhecimento*, > > > > Heráclito, por exemplo, viveu no século VI a.C., e, possivelmente, ainda > não esteja desatualizado, > > > > O Prof. Antunes é um dos grandes nomes da música brasileira e merece > sempre nosso respeito, consideração e admiração, > > > > Podemos discutir ou debater idéias sempre num clima de cordialidade - faz > bem tanto para a ética como para a estética, > > > > Recomendo a leitura das *Memórias* do Lorenzo Da Ponte para o senhor - > veja como o grande Da Ponte fala o tempo todo com muita elegância mesmo em > relação aos seus adversários! > > > > Acho que quanto mais vivemos, mais temos que aprender a maneirar... > > > > Abs cordiais, > > > > Rubens R. Ricciardi > > > -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From alexandrenegreiros em yahoo.com.br Wed Nov 13 02:13:04 2013 From: alexandrenegreiros em yahoo.com.br (Alexandre Negreiros) Date: Wed, 13 Nov 2013 02:13:04 -0200 Subject: [ANPPOM-Lista] =?iso-8859-1?q?=5Betnomusicologiabr=5D_Nilo_Batist?= =?iso-8859-1?q?a_denuncia_a_censura_inconstitucional=3A_A_criminaliza=E7?= =?iso-8859-1?q?=E3o_do_funk?= In-Reply-To: References: Message-ID: <992AE48F-43F3-4A74-B1FF-D604F879F702@yahoo.com.br> Olá Hugo Será um prazer, venho fazendo alguns poucos esporadicamente, e estou à disposição para conversar a respeito de novos. Não há por que agradecer; gosto do tema e de não perder oportunidades de tratar dele. Abçs! Alexandre Em 11/11/2013, à(s) 15:08, Hugo Leonardo Ribeiro escreveu: > Oi Alexandre, > > você parece ser um excelente candidato para palestras e minicursos sobre o assunto. Todos teríamos muito a aprender com você. Eu mesmo sou totalmente ignorante no assunto, em parte por acreditar que nunca iria ganhar dinheiro fazendo música, e em parte por não me importar em ganhar dinheiro fazendo música. Mas sei que, como profissão, o músico anda muito desemparado e desinformado. E cursos com esse assunto iria auxiliar e informar muitas pessoas que precisam disso. Obrigado por seus emails. > > Hugo > > > > Em 10 de novembro de 2013 20:16, Alexandre Negreiros escreveu: > Oi Carlos, > > Sem problemas, pode inclusive franquear meu email a eles se achar necessário. > > Pra te responder, tenho que te descrever uma parte da minha história. Resumindo, o sociólogo precoce largou o 3º ano de economia em 88 para entrar na TV Manchete como assist. de direção musical aos 23, ficando por 5. Quinze depois (2003), fui pro mestrado (em musicologia) para pesquisar as habilidades do músico "digital". Ali, ao mesmo tempo em que lia o Roberto M. Moura lamentar os obstáculos às pesquisas sobre música na TV, surgia um acordo entre o ECAD e a Net que julguei ter alcançado as 350 versões que havia escrito para longas e séries em animação na Cinevídeo. Só que não alcançou, desconfiei do motivo e pela posição "privilegiada" troquei de tema, indo analisar o "olhar" do ECAD sobre a música de TV. Conhecia bem vários editores major por escrever partituras pra eles desde 92, então resolvi desvendar o sistema: havia mistério, suspense e farto material quase virgem a ser investigado. Li atas e regulamentos, sistematizei e subi no bonde das mudanças que o Gil pretendia para o setor, que ali se anunciavam. Dissertação defendida em 2006, voltei às trilhas e partituras mas atuei bastante no contexto político pelo NIM (pré-GAP) até 2009, quando entrei no sindicato e no doutorado num programa de Políticas Públicas (a volta ao Inst. de Economia) na linha de Prop. Intelectual, cuja tese sofro pra terminar, já atrasadíssimo. Ela visita os critérios da regulação sobre a gestão coletiva desses direitos. "Visitei" os ECADs do mundo e em 2011 e o Sen. Randolfe me convidou pra colaborar na CPI, pra qual atuei por quase um ano, potencializando a minha pesquisa porém lambuzando um pouco o meu curso e ganhando além do 3º divórcio uma ação no STF pra me afastar de lá, o que definitivamente não ajudou. Em 2012 fui convidado pra um livro pelo Ronaldo Lemos que, um pouco por isso, ainda vou terminar. Inseri o assunto nos períodos como prof. substituto (em 2010 na E.M. da UFRJ e em 2013 na Prod. Cultural da UFF), e nas aulas que dou no Senac. As perícias que faço desde 1995 também já o tangenciavam, mas depois de 2003 avancei sobre a matéria, na qual hoje me sinto à vontade, neste que é o único trabalho diretamente ligado ao tema, ainda que eventual (foram umas 15 desde então, se tantas). > > Enfim, não estranho a sua pergunta pois sei da importância de se analisar os possíveis vieses dos que atuam no tema. > Espero que esse resumo te atenda; se precisar trocamos mais! > > Abcs > Alexandre > > > Em 08/11/2013, à(s) 21:29, Carlos Palombini escreveu: > > > > > Obrigado, Alexandre! > > > > Tomei a liberdade de repassar suas mensagens ao Gustavo e ao Thiago. Como e por que você começou a dedicar-se aos direitos de autor? Você trabalha nisso? > > > > Abraço, > > > > Carlos > > > > ________________________________________________ > > Lista de discussões ANPPOM > > http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l > > ________________________________________________ > > ________________________________________________ > Lista de discussões ANPPOM > http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l > ________________________________________________ > -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From alexandrenegreiros em yahoo.com.br Wed Nov 13 02:14:17 2013 From: alexandrenegreiros em yahoo.com.br (Alexandre Negreiros) Date: Wed, 13 Nov 2013 02:14:17 -0200 Subject: [ANPPOM-Lista] =?iso-8859-1?q?=5Betnomusicologiabr=5D_Nilo_Batist?= =?iso-8859-1?q?a_denuncia_a_censura_inconstitucional=3A_A_criminaliza=E7?= =?iso-8859-1?q?=E3o_do_funk?= In-Reply-To: References: Message-ID: <12036C46-63AD-42F4-B2C8-2CF42E011F6E@yahoo.com.br> Oi Carlos, É que me habituei com o terreno minado, e já entro me explicando, rs. Também me pareceu indecifrável por muito tempo, até que resolvi enfrentar, e creio ter conseguido na maior parte, pra desespero daqueles enigmáticos. Creio que não se justificam nem a troca do copyright pelo copyleft, nem a extinção dos direitos autorais e muito menos da democracia representativa, esconjuro!! rs. É claro que a relação entre discos vendidos e o sucesso financeiro do artista depende de mil variáveis, quinhentas delas no bojo dos muitos modelos de contrato praticados pelas majors, principalmente. Mas é parte do enigma desvendado o modo como a lei brasileira trata os direitos fonomecânicos (os direitos de reprodução do fonograma), que não passam pelo ECAD. A história é muito comprida, e topo falar disso o quanto aguentar ouvir, se tiver oportunidade. Mas confesso que me surpreendeu o quanto a academia predominantemente optou por ausentar-se do intenso debate ocorrido em passado recente, promovido pelo MinC. Certamente seria base de apoio decisiva para evitar a continuidade de práticas perversas que talvez não consigamos reverter, ainda que tenhamos obtido o órgão de regulação, isto é, caso não prospere a ADIN impetrada pelo ECAD há cerca de uma semana. Vamos tratando do assunto aos pouquinhos que eu consigo seguir por aqui mesmo, com o maior prazer. Vejo como prioritário que conheçamos esse universo, ainda não esteja tão certo de que todos os nossos colegas compartilhem deste interesse. Ao final podemos refazer essas perguntas, e creio concordará comigo. Abçs! Alexandre Em 12/11/2013, à(s) 15:13, Carlos Palombini escreveu: > Obrigado, Alexandre, mas minha pergunta não foi ocasionada por nenhuma suspeita pessoal, e sim pelo fato de a questão dos direitos autorais em música no Brasil me parecer tão indecifrável a ponto de justificar a troca do copyright pelo copyleft. Um dia, numa coletânea de textos sobre a house, li um DJ que dizia: "não sei por que eles se preocupam com dinheiro, depois de vender um milhão de cópias você tem dinheiro para o resto da vida". Bezerra da Silva vendeu vários milhões e não creio que tenha ficado milionário. Minha dúvida em relação aos direitos autorais, e talvez você possa me ajudar aqui, é a mesma que tenho em relação à "democracia representativa". Não seria melhor acabar com isso? Abraço, Carlos > -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From dal_lemos em yahoo.com.br Wed Nov 13 17:18:04 2013 From: dal_lemos em yahoo.com.br (Daniel Lemos) Date: Wed, 13 Nov 2013 11:18:04 -0800 (PST) Subject: [ANPPOM-Lista] Digest Anppom-L, volume 101, assunto 29 In-Reply-To: Message-ID: <1384370284.49664.YahooMailBasic@web140905.mail.bf1.yahoo.com> Pois é... difícil também alguém hoje não ter tido reclamações de vizinhos por causa do estudo. Parece que o barulho da rua não incomoda tanto as pessoas quanto um instrumento musical. Agora, sobre a questão judicial, uma colega da fonoaudiologia me disse que em São Paulo já tem alunos de Canto processando os professores por terem desenvolvido vícios em técnica vocal que prejudicaram suas cordas vocais. Daniel From vonhart em hotmail.com Wed Nov 13 18:07:57 2013 From: vonhart em hotmail.com (Ernesto Hartmann) Date: Wed, 13 Nov 2013 18:07:57 -0200 Subject: [ANPPOM-Lista] Digest Anppom-L, volume 101, assunto 29 In-Reply-To: <1384370284.49664.YahooMailBasic@web140905.mail.bf1.yahoo.com> References: , <1384370284.49664.YahooMailBasic@web140905.mail.bf1.yahoo.com> Message-ID: Olá Daniel, O próximo passo será alunos tb processando professores de instrumento por tendinites, problemas de coluna etc... Sensacional!!! Outra que copiamos dos EUA e da "sociedade de direitos". Abraços > Date: Wed, 13 Nov 2013 11:18:04 -0800 > From: dal_lemos em yahoo.com.br > Subject: Re: [ANPPOM-Lista] Digest Anppom-L, volume 101, assunto 29 > To: vonhart em hotmail.com; anppom-l em iar.unicamp.br > > > Pois é... difícil também alguém hoje não ter tido reclamações de vizinhos por causa do estudo. Parece que o barulho da rua não incomoda tanto as pessoas quanto um instrumento musical. > > Agora, sobre a questão judicial, uma colega da fonoaudiologia me disse que em São Paulo já tem alunos de Canto processando os professores por terem desenvolvido vícios em técnica vocal que prejudicaram suas cordas vocais. > > Daniel -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From m_swolff em hotmail.com Thu Nov 14 02:12:10 2013 From: m_swolff em hotmail.com (Marcus S. Wolff) Date: Thu, 14 Nov 2013 04:12:10 +0000 Subject: [ANPPOM-Lista] Digest Anppom-L, volume 101, assunto 29 In-Reply-To: <1384370284.49664.YahooMailBasic@web140905.mail.bf1.yahoo.com> References: , <1384370284.49664.YahooMailBasic@web140905.mail.bf1.yahoo.com> Message-ID: Pois é, Daniel, quem sabe assim os profs da área que prejudicaram seus alunos não começam a se atualizar e abandonam as técnicas herdadas de antigos conservatórios....rs...já é tempo, nao? absMarcus Wolff. > Date: Wed, 13 Nov 2013 11:18:04 -0800 > From: dal_lemos em yahoo.com.br > To: vonhart em hotmail.com; anppom-l em iar.unicamp.br > Subject: Re: [ANPPOM-Lista] Digest Anppom-L, volume 101, assunto 29 > > > Pois é... difícil também alguém hoje não ter tido reclamações de vizinhos por causa do estudo. Parece que o barulho da rua não incomoda tanto as pessoas quanto um instrumento musical. > > Agora, sobre a questão judicial, uma colega da fonoaudiologia me disse que em São Paulo já tem alunos de Canto processando os professores por terem desenvolvido vícios em técnica vocal que prejudicaram suas cordas vocais. > > Daniel > ________________________________________________ > Lista de discussões ANPPOM > http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l > ________________________________________________ -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From cpalombini em gmail.com Thu Nov 14 03:29:41 2013 From: cpalombini em gmail.com (Carlos Palombini) Date: Thu, 14 Nov 2013 03:29:41 -0200 Subject: [ANPPOM-Lista] =?iso-8859-1?q?Nilo_Batista_denuncia_a_censura_inc?= =?iso-8859-1?q?onstitucional=3A_A_criminaliza=E7=E3o_do_funk?= In-Reply-To: References: <002901ceda8a$38e99fe0$aabcdfa0$@br> <000d01cede8f$5d6039c0$1820ad40$@br> Message-ID: 2013/11/11 Jorge Antunes Obrigado. > Mas, não leve a sério a discussão. > Estou felicíssimo com ela, pois fui vitorioso: consegui fazer com que o > colega mantivesse sua acusação contra o Bronx e os USA: ele insiste em > dizer que o culpado pelo rap é aquele país. É o que mais me alegra, como > bom anti-americanista que sou. > Quanto à pesquisa sobre o rap e, principalmente, quanto ao seu nascimento, > confesso que não estou interessado nisso. > Pouco me importa onde nasceram o rap e o funk, pois mais me interessa é > acelerar suas mortes. > Doutor Antunes, Barthes explica sob que condições o ressentimento se torna um bom condutor das energias literárias: No que ele escreve, há dois textos. O texto I é reativo, movido por > indignações, medos, réplicas interiores, pequenas paranoias, defesas, > cenas. O texto II é ativo, movido pelo prazer. Mas ao escrever-se, ao > corrigir-se, ao dobrar-se à ficção do Estilo, o texto I torna-se ele > próprio ativo; desde então, perde sua pele reativa, que subsiste somente > por placas (em mínimos parênteses). > Sem mais, saudações cordiais! -- carlos palombini professor de musicologia ufmg proibidao.org ufmg.academia.edu/CarlosPalombini scholar.google.com.br/citations?user=YLmXN7AAAAA -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From cpalombini em gmail.com Thu Nov 14 12:06:22 2013 From: cpalombini em gmail.com (Carlos Palombini) Date: Thu, 14 Nov 2013 12:06:22 -0200 Subject: [ANPPOM-Lista] Digest Anppom-L, volume 101, assunto 29 In-Reply-To: References: <1384370284.49664.YahooMailBasic@web140905.mail.bf1.yahoo.com> Message-ID: Marcos, O problema são menos os "antigos conservatórios", que os "modernos", porque não são nem isto nem aquilo. Abraço, Carlos 2013/11/14 Marcus S. Wolff Pois é, Daniel, quem sabe assim os profs da área que prejudicaram seus > alunos não começam a se atualizar e abandonam as técnicas herdadas de > antigos conservatórios....rs...já é tempo, nao? abs > Marcus Wolff. > -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From alvaroguitar em gmail.com Thu Nov 14 09:31:57 2013 From: alvaroguitar em gmail.com (Alvaro Henrique) Date: Thu, 14 Nov 2013 09:31:57 -0200 Subject: [ANPPOM-Lista] Digest Anppom-L, volume 101, assunto 29 In-Reply-To: References: <1384370284.49664.YahooMailBasic@web140905.mail.bf1.yahoo.com> Message-ID: Marcus, a necessidade de formação continuada e de estar atualizado é preemente. Fico chocado com o fato da maioria dos professores de música sequer assinarem uma revista da sua área., Mas é preciso fazer uma correção: ao menos no meu instrumento, o violão erudito, são os "antigos conservatórios" que estão liderando a discussão sobre técnicas mais eficientes, ergonômicas e saudáveis. Por exemplo, cito o Mozarteum de Salzburg, e a Universidade de Munique como exemplos que pude ver pessoalmente seriedade nesse trabalho, e ouço bons relatos e vejo bons artigos saindo de outros conservatórios centenários. Já de cursos com menos de 50 anos, vejo pouca contribuição. Há, naturalmente, mas vejo contribuições tão relevantes quanto a dos "antigos conservatórios" apenas do Ricardo Iznaola na University of Denver. No chle há um professor em Valparaíso com muito conhecimento sobre técnicas expandidas, mas o Antonio Rioseco não passa pra frente de jeito nenhum. É pena ver o que poderia ser um rio caudaloso escolher morrer seco. Infelizmente, vejo no Brasil alguns colegas que sofrem da "síndrome de jabuticaba" (a crença que no Brasil tudo é diferente) acabarem reinventando ou apenas parafraseando coisas já consolidadas. A maioria funciona muito bem (como a escola do Abel Carlevaro), mas apresentam algumas limitações que já foram aprimoradas, mas ainda não são conhecidas largamente por aqui - em parte porque pra conhecer é preciso ser assinante da EGTA Forum, da Il Fronimo, da Classical Guitar Magazine, da Soundboard (ao menos a versão acadêmica desta), enfim, revistas que muitos não leem em parte por acharem que os brasileiros tem alguma mutação genética e seus dedos e mentes são diferentes de todo o resto da humanidade, logo, o que vale para além do Oiapoque e do Chuí não passa de idiotice se aplicado aqui. Aprimorar é preciso, e a inovação tem de ser (bem) vista de onde ela vier. Chega desse preconceito besta contra quem está trabalhando direitinho. Abraços, Alvaro Henrique Alvaro Henrique is a Price, Rubin & Partners artist. Info: http://alvarohenrique.com/dossie_en.pdf Alvaro Henrique plays Royal Classics guitar strings. http://www.royalclassics.com/catalogo_artista_detalle.htm?idioma=es&id=42 ---- Tel.: +55(61) 9977 0535 http://youtu.be/5m0IObFP4aM Em 14 de novembro de 2013 02:12, Marcus S. Wolff escreveu: > Pois é, Daniel, quem sabe assim os profs da área que prejudicaram seus > alunos não começam a se atualizar e abandonam as técnicas herdadas de > antigos conservatórios....rs...já é tempo, nao? abs > Marcus Wolff. > > > > Date: Wed, 13 Nov 2013 11:18:04 -0800 > > From: dal_lemos em yahoo.com.br > > To: vonhart em hotmail.com; anppom-l em iar.unicamp.br > > Subject: Re: [ANPPOM-Lista] Digest Anppom-L, volume 101, assunto 29 > > > > > > Pois é... difícil também alguém hoje não ter tido reclamações de > vizinhos por causa do estudo. Parece que o barulho da rua não incomoda > tanto as pessoas quanto um instrumento musical. > > > > Agora, sobre a questão judicial, uma colega da fonoaudiologia me disse > que em São Paulo já tem alunos de Canto processando os professores por > terem desenvolvido vícios em técnica vocal que prejudicaram suas cordas > vocais. > > > > Daniel > > ________________________________________________ > > Lista de discussões ANPPOM > > http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l > > ________________________________________________ > > ________________________________________________ > Lista de discussões ANPPOM > http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l > ________________________________________________ > -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From apacheco em post.com Fri Nov 15 13:18:49 2013 From: apacheco em post.com (Alberto Pacheco) Date: Fri, 15 Nov 2013 10:18:49 -0500 Subject: [ANPPOM-Lista] Newsletter Caravelas novembro Message-ID: <20131115151850.167190@gmx.com> Caros Colegas: Venho informar que a Newsletter Caravelas do mês de novembro encontra-se on-line em: http://www.caravelas.com.pt/newsletter_caravelas_novembro_2013.pdf Todos os números do informativo podem ser vistos em: http://www.caravelas.com.pt/newsletter.html Com os melhores cumprimentos Alberto Pacheco CESEM Universidade Nova de Lisboa -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From cpalombini em gmail.com Fri Nov 15 07:03:41 2013 From: cpalombini em gmail.com (Carlos Palombini) Date: Fri, 15 Nov 2013 07:03:41 -0200 Subject: [ANPPOM-Lista] =?windows-1252?q?=93M=FAsica_de_sub=FArbio=94=2C_T?= =?windows-1252?q?ony_Le=E3o_da_Costa=2C_2013?= Message-ID: ?Música de subúrbio?: cultura popular e música popular na ?hipermargem? de Belém do Pará / Tony Leão da Costa. ? 2013. Tese (Doutorado) ? Universidade Federal Fluminense, Instituto de Ciências Humanas e Filosofia, Departamento de História, 2013 http://www.historia.uff.br/stricto/td/1452.pdf Resumo O presente estudo trata de um duplo e complementar fenômeno histórico. Primeiro, elucida a elaboração de uma tradição de música popular no Pará a partir da cidade de Belém. Essa tradição foi constituída de uma vertente de música identitária, que tem no carimbó o seu principal símbolo, e de uma segunda vertente de música popular ?povão?, a qual se estabeleceu marginalmente junto à primeira. Essas duas vertentes constituíram a tradição local que está, por sua vez, em constante processo de mudança e reelaboração. Como pano de fundo desse processo esteve a ?hiper margem? da cidade de Belém, entendida como o território da cultura popular e musical dos subúrbios e periferias, e suas conexões com o interior do estado do Pará e com o ?centro? da cidade. Esse território marginal é visto aqui como mediador, por excelência, de gostos musicais subalternos, que em alguns momentos tenderam a se expandir e a contribuir para a constituição da tradição musical local. O segundo tema aqui estudado é a relação de aproximação e/ou afastamento entre essa tradição local e a grande tradição da música popular no restante do Brasil. Os contatos da ?música regional? com a música ?brasileira? estiveram sempre permeados por uma tensão constituinte, geradora de diferenciação e de identidades mais ou menos intercambiáveis. Observou-se, portanto, que, a partir da hipermargem da cidade de Belém, gostos e gêneros musicais foram cultivados, reelaborados e expandidos para a tradição local, mediados por agentes como a indústria cultural, a intelectualidade artística e a rede de festas populares. Em um circuito mais amplo, essa mesma tradição local estabeleceu contatos com a grande tradição nacional ou com tradições musicais alternativas, como a música caribenha. O mundo cultural da hipermargem e as conexões de sua cultura popular e musical a partir de Belém constituíram uma narrativa sonora subalterna e divergente à narrativa oficial e aos padrões de gosto da tradição musical do Pará e do Brasil. -- carlos palombini professor de musicologia ufmg proibidao.org ufmg.academia.edu/CarlosPalombini scholar.google.com.br/citations?user=YLmXN7AAAAA -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From cpalombini em gmail.com Fri Nov 15 17:00:18 2013 From: cpalombini em gmail.com (Carlos Palombini) Date: Fri, 15 Nov 2013 17:00:18 -0200 Subject: [ANPPOM-Lista] monarco convoca para o rio parada funk Message-ID: Monarco, da Velha Guarda da Portela, comenta sobre a relação funk x samba e convoca para o Rio Parada Funk 2013 Dia 24 de Novembro de 2013, domingo, Praça da Apoteose. Aqui no Rio a parada é Funk ! -- carlos palombini professor de musicologia ufmg proibidao.org ufmg.academia.edu/CarlosPalombini scholar.google.com.br/citations?user=YLmXN7AAAAA -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From cpalombini em gmail.com Fri Nov 15 20:11:32 2013 From: cpalombini em gmail.com (Carlos Palombini) Date: Fri, 15 Nov 2013 20:11:32 -0200 Subject: [ANPPOM-Lista] "Ao longo dos anos..." (Idelber Avelar) Message-ID: > > Ao longo dos anos, as universidades desenvolveram mecanismos > sofisticadíssimos para desmontar, destruir, eliminar o espírito criativo > dos seus professores mais produtivos. Serão justamente aqueles professores > que pesquisam, publicam, dão palestras e orientam teses que serão > sistematicamente bombardeados com as obrigações de relatórios, carimbos, > formulários, cartas, solicitações, tarefas, reuniões, comitês, trâmites > burocráticos e toda a sorte de manifestações da pulsão de morte que ameaça > eliminar o que há de melhor aqui: o pensar, naquilo que o pensamento tem de > mais lindo, a entrega à vertigem e à intempérie de encontrar-se com o ainda > não conhecido, com aquele acontecimento que é capaz descolocar o seu lugar > no mundo. > > A máquina é azeitada, e resistir a ela demanda tremenda concentração, > determinação e algum saudável egoísmo. Há um preço a se pagar por essa > resistência e ele não é baixo: a perda de recompensas profissionais e o > ressentimento -- às vezes o ódio explícito -- de alguns colegas. Mas a > contrapartida é, para mim, inegociável: não aceitar agir e pensar como um > burocrata, não deixar escapar a alegria de viver e não perder o vínculo > essencial com o lá-fora. Vale a pena. > Idelber Avelar -- carlos palombini professor de musicologia ufmg proibidao.org ufmg.academia.edu/CarlosPalombini scholar.google.com.br/citations?user=YLmXN7AAAAA -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From andrefadel em gmail.com Sat Nov 16 18:54:05 2013 From: andrefadel em gmail.com (=?ISO-8859-1?Q?Andr=E9_Fadel?=) Date: Sat, 16 Nov 2013 18:54:05 -0200 Subject: [ANPPOM-Lista] "Ao longo dos anos..." (Idelber Avelar) In-Reply-To: References: Message-ID: *Problemas na ciência - 02/11/2013* FOLHA DE SÃO PAULO - Ninguém em sã consciência duvida que a ciência funcione. As provas, ainda que indiretas, estão por todos os lados, dos fornos de micro-ondas aos antibióticos. Se nossas teorias físicas e bioquímicas estivessem muito erradas, não teríamos chegado a esses produtos. Dessa constatação não decorre, é claro, que as atuais práticas dos cientistas sejam as mais adequadas. Numa excelente reportagem publicada na semana passada, a revista "The Economist" faz um apanhado das coisas que não estão dando certo na ciência. Destaca desde a vulnerabilidade dos "journals" a artigos ruins ou errados até a baixa replicabilidade dos principais estudos. É preocupante. Um ponto central da ciência é o de que um experimento qualquer, se repetido em idênticas condições, produzirá os mesmos resultados. É isso que garante sua objetividade e a distingue da bruxaria. E a replicabilidade é baixa mesmo no caso de trabalhos de alto impacto. E há outros problemas. Para citar apenas um, experimentos que dão resultados negativos, em que pese serem epistemologicamente muito mais interessantes que os positivos, quase nunca são publicados. A "Economist" atribui parte do problema à cultura de "publish or perish" (publique ou morra). Num contexto em que cada vez mais pessoas tentam a sorte na ciência, disputando verbas escassas e posições nas universidades, não chega a ser uma surpresa que muito mais peças duvidosas cheguem à ponta final. É uma situação que estimula sensacionalismo, carreirismo e até fraudes. O antídoto para isso seria justamente a reprodutibilidade, que ajudaria a separar o lixo daquilo que presta. O problema é que poucos se interessam em refazer pesquisas alheias, já que isso não soma pontos na carreira. Seria exagero afirmar que a ciência está em crise, mas já passa da hora de as pessoas e instituições envolvidas tentarem aprimorar o sistema, tornando-o mais racional e eficiente. *Hélio Schwartsman* é bacharel em filosofia. -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From dal_lemos em yahoo.com.br Sun Nov 17 02:18:57 2013 From: dal_lemos em yahoo.com.br (Daniel Lemos) Date: Sat, 16 Nov 2013 20:18:57 -0800 (PST) Subject: [ANPPOM-Lista] "Ao longo dos anos..." (Idelber Avelar) In-Reply-To: Message-ID: <1384661937.70946.YahooMailBasic@web140902.mail.bf1.yahoo.com> Qual a novidade? Quem é artista sabe muito bem das limitações da "Ciência". Os céticos são tão cegos quanto os teocêntricos na Idade Média: resumem a vida a estatísticas e raciocínios lógicos, ignorando toda a riqueza da dimensão humana que altera diretamente nossas percepções da realidade. Cito uma frase de meu pai: "Não existe ciência exata, porque toda ciência está baseada na percepção humana". Daniel From cpalombini em gmail.com Sun Nov 17 17:24:21 2013 From: cpalombini em gmail.com (Carlos Palombini) Date: Sun, 17 Nov 2013 17:24:21 -0200 Subject: [ANPPOM-Lista] =?iso-8859-1?q?locus_solus=2C_de_raymond_roussel?= =?iso-8859-1?q?=2C_em_portugu=EAs=2C_online?= Message-ID: um panfleto político-cultural de periodicidade quinzenal publicado pela editora Cultura e Barbárie, http://www.culturaebarbarie.org, coloca na rede uma tradução brasileira de *Locus solus*, de Raymond Roussel, analisado por Douglas Kahn em *Wireless Imagination*: http://culturaebarbarie.org/sopro/n98.html *Locus Solus*, publicado em 1914, é considerado o principal livro de Raymond Roussel (1877-1933), autor que fascinou os surrealistas, os *nouveaux romanciers* e pensadores como Michel Foucault e Gilles Deleuze e que, segundo César Aira, através de seu *procedimento*, deixou, pela primeira (e única?) vez, a literatura nua. A tradução contou com o apoio do *Centre National du Livre*, que concedeu ao tradutor uma bolsa e uma estadia de três meses no *Collège International des Traducteurs Littéraires*. A edição conta também com uma apresentação do tradutor, um prefácio de Raúl Antelo e um posfácio do crítico francês Pierre Bazantay, um dos maiores estudiosos da obra de Roussel, co-autor do *Pequeno dicionário de *Locus Solus. O projeto gráfico, concebido e executado por Marina Moros, se inspira na ?cibernética aplicada à literatura? de Roussel (como aponta Enrique Vila-Matas), utilizando imagens de invenções patenteadas em 1914, o desenho da famosa *demoiselle hie* feito por Jean Ferry a partir do texto de Roussel e o estudo de Leonardo da Vinci sobre a impossibilidade do moto perpétuo. -- carlos palombini professor de musicologia ufmg proibidao.org ufmg.academia.edu/CarlosPalombini scholar.google.com.br/citations?user=YLmXN7AAAAA -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From cpalombini em gmail.com Sun Nov 17 18:26:14 2013 From: cpalombini em gmail.com (Carlos Palombini) Date: Sun, 17 Nov 2013 18:26:14 -0200 Subject: [ANPPOM-Lista] "Ao longo dos anos..." (Idelber Avelar) In-Reply-To: <1384661937.70946.YahooMailBasic@web140902.mail.bf1.yahoo.com> References: <1384661937.70946.YahooMailBasic@web140902.mail.bf1.yahoo.com> Message-ID: A novidade é que também existem artistas burocratas. 2013/11/17 Daniel Lemos Qual a novidade? Quem é artista sabe muito bem das limitações da "Ciência". > -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From danielquaranta em gmail.com Sun Nov 17 18:31:07 2013 From: danielquaranta em gmail.com (daniel quaranta) Date: Sun, 17 Nov 2013 18:31:07 -0200 Subject: [ANPPOM-Lista] =?iso-8859-1?q?Dr=2E_Rub=E9n_Lopez_Cano=2C_ministr?= =?iso-8859-1?q?a_minicurso_na_UFJFcomo_professor_visitante?= Message-ID: Caros, entre os dias 18 e 24 de novembro teremos a ilustre visita do Dr. Rubén Lopez Cano como professor visitante do programa de pós-graduação em Arte, Cultura e Linguegens do Instituto de Artes e Design da UFJF. Os interesados em conhecer o trabalho do Lopez Cano: http://lopezcano.org/ Se alguém estiver por aqui, o curso será das 9 às 12 e das 14 às 16 na CASA DE CULTURA da UFJF. Att. Daniel Quaranta -- Daniel -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From cpalombini em gmail.com Mon Nov 18 02:43:08 2013 From: cpalombini em gmail.com (Carlos Palombini) Date: Mon, 18 Nov 2013 02:43:08 -0200 Subject: [ANPPOM-Lista] =?iso-8859-1?q?PIXO=3A_se_expressar_atrav=E9s_da_d?= =?iso-8859-1?q?estrui=E7=E3o?= Message-ID: Trecho do documentário PIXO mostra a polêmica pixação da Faculdade Belas Artes, em São Paulo. "Que sociedade é essa que forma uma geração de jovens que precisa se expressar através da destruição?" http://www.facebook.com/photo.php?v=10201859453800467 Documentário completo: http://youtu.be/SW-h8w2Slhw -- carlos palombini professor de musicologia ufmg proibidao.org ufmg.academia.edu/CarlosPalombini -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From paulinyi em yahoo.com Mon Nov 18 18:36:47 2013 From: paulinyi em yahoo.com (Zoltan Paulinyi) Date: Mon, 18 Nov 2013 12:36:47 -0800 (PST) Subject: [ANPPOM-Lista] Fw: Launch of 2014 NCEM Young Composers Award In-Reply-To: <2948001574687486.WA.valerie.jamessas.ac.uk@www.jiscmail.ac.uk> References: <2948001574687486.WA.valerie.jamessas.ac.uk@www.jiscmail.ac.uk> Message-ID: <1384807007.37642.YahooMailNeo@web161506.mail.bf1.yahoo.com> Launch of 2014 NCEM Young Composers Award This major national award is presented by the National Centre for Early Music and BBC Radio 3 in partnership with the internationally acclaimed vocal ensemble The Tallis Scholars, who are currently celebrating their 40th anniversary. The award is open to young composers resident in the UK in two age categories: 18 years and under; and 19 to 25 years. Composers are invited to write a new three to four minute work for a capella (unaccompanied) choir, specifically with The Tallis Scholars in mind and scored for SSATB.  Compositions must set verses (Lamentations) from the Book of Jeremiah, a Biblical text which mourns the destruction of the city of Jerusalem in about 600 BCE.  It is a text which has inspired many composers, from Tallis to Palestrina and Gesualdo and, more recently, Stravinsky (his Threni).  The two winning works will be premiered by The Tallis Scholars in a concert given as part of the Music at Oxford International Concert Season 2014/15, and recorded for broadcast on BBC Radio 3's Early Music Show.  The concert will take place on Friday 24 October 2014 at the Church of St. John the Evangelist, Oxford. Applicants must register their interest in the award by emailing the National Centre for Early Music at education em ncem.co.uk by Friday 21 February, stating which age category they wish to enter.  Completed scores must be delivered to the NCEM by Friday 21 March.  The award will be judged in York on Thursday 8 May, when a shortlist of entries will be rehearsed by the York based Ebor Singers in a workshop led by the composer Christopher Fox at the National Centre for Early Music. At 7.30pm on the same day The Ebor Singers will perform each of the pieces in front of a panel of judges in a public concert, after which the two winners will be announced, one for each of the two age categories. For full details, Terms and Conditions and application forms, visit the NCEM website at www.ncem.co.uk/composersaward2014  Janet Cromartie Music Administrator National Centre for Early Music St. Margaret's Church, Walmgate, York YO1 9TL Tel: 01904 632220 Website: www.ncem.co.uk Twitter: www.twitter.com/yorkearlymusic Facebook: www.facebook.com/yorkearlymusic -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From cpalombini em gmail.com Mon Nov 18 08:46:34 2013 From: cpalombini em gmail.com (Carlos Palombini) Date: Mon, 18 Nov 2013 08:46:34 -0200 Subject: [ANPPOM-Lista] =?iso-8859-1?q?MEC_poder=E1_cuidar_apenas_do_ensin?= =?iso-8859-1?q?o_b=E1sico?= Message-ID: 13/11/2013 - Educação MEC poderá cuidar apenas do ensino básico *Avança projeto que transforma o Ministério da Educação em Ministério da Educação de Base. Pela proposta, o ensino superior ficará sob responsabilidade do Ministério da Ciência e Tecnologia* Cristovam (D) conversa com o presidente da Comissão de Educação, Cyro Miranda Foto: Marcos OlivreiraA Comissão de Educação e Cultura (CE) aprovou ontem projeto que transforma o Ministério da Educação (MEC) em Ministério da Educação de Base, que deverá ficar encarregado da educação infantil até o ensino médio. Pelo texto, o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação passará a regular o ensino superior. A proposta segue para a Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ). Cristovam Buarque (PDT-DF), autor do PLS 518/2009, argumenta que o governo tem dado mais importância ao ensino superior do que à educação básica, um erro grave, na opinião dele. O relator, Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP), fez parecer favorável, mas apontou vício de iniciativa que deve ser avaliada na CCJ: a criação de ministérios e órgãos da administração pública é competência exclusiva da Presidência da República. Ana Rita (PT-ES), Ângela Portela (PT-RR) e Inácio ­Arruda (PCdoB-CE) apresentaram requerimento de realização de audiência para instruir a análise da proposta, mas o pedido não foi votado. Em Plenário, Cristovam comemorou o avanço do projeto e disse que ele facilita a federalização do ensino fundamental. ? Nós não vamos conseguir colocar a educação de base como uma prioridade nacional enquanto não houver uma instância nacional que cuide da educação de base e, hoje, nós não temos ? disse. Cristovam comentou ainda que o Brasil tem um ministério ?para cuidar dos peixes?, mas não tem uma pasta federal exclusiva para a educação inicial. A CE também aprovou requerimento para incluir participantes em audiência pública sobre ?O papel do coletivo Fora do Eixo e da Mídia Ninja nos cenários cultural e jornalístico brasileiros?. O debate será em conjunto com as Comissões de Direitos Humanos (CDH) e de Relações Exteriores (CRE). ? Poucas coisas na história política do Brasil recente foram tão importantes quanto esses movimentos sociais ? disse Cristovam. Jornal do Senado (Reprodução autorizada mediante citação do Jornal do Senado) http://www12.senado.gov.br/jornal/edicoes/2013/11/13/mec-podera-cuidar-apenas-do-ensino-basico -- carlos palombini professor de musicologia ufmg proibidao.org ufmg.academia.edu/CarlosPalombini scholar.google.com.br/citations?user=YLmXN7AAAAA -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From m_swolff em hotmail.com Tue Nov 19 02:56:48 2013 From: m_swolff em hotmail.com (Marcus S. Wolff) Date: Tue, 19 Nov 2013 04:56:48 +0000 Subject: [ANPPOM-Lista] =?utf-8?q?MEC_poder=C3=A1_cuidar_apenas_do_ensino_?= =?utf-8?q?b=C3=A1sico?= In-Reply-To: References: Message-ID: Ótima essa valorização da educação básica, mas o que será da educação superior, especialmente das artes e humanidades, nas mãos de um Ministério da Ciência e Tecnologia?! Alguém faz ideia? me parece que só pode piorar... mas quem sabe alguém aqui da lista de convence que estou enganado! KKKabs, Marcus Wolff Date: Mon, 18 Nov 2013 08:46:34 -0200 From: cpalombini em gmail.com To: anppom-l em iar.unicamp.br Subject: [ANPPOM-Lista] MEC poderá cuidar apenas do ensino básico 13/11/2013 - Educação MEC poderá cuidar apenas do ensino básico Avança projeto que transforma o Ministério da Educação em Ministério da Educação de Base. Pela proposta, o ensino superior ficará sob responsabilidade do Ministério da Ciência e Tecnologia Cristovam (D) conversa com o presidente da Comissão de Educação, Cyro Miranda Foto: Marcos OlivreiraA Comissão de Educação e Cultura (CE) aprovou ontem projeto que transforma o Ministério da Educação (MEC) em Ministério da Educação de Base, que deverá ficar encarregado da educação infantil até o ensino médio. Pelo texto, o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação passará a regular o ensino superior. A proposta segue para a Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ). Cristovam Buarque (PDT-DF), autor do PLS 518/2009, argumenta que o governo tem dado mais importância ao ensino superior do que à educação básica, um erro grave, na opinião dele. O relator, Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP), fez parecer favorável, mas apontou vício de iniciativa que deve ser avaliada na CCJ: a criação de ministérios e órgãos da administração pública é competência exclusiva da Presidência da República. Ana Rita (PT-ES), Ângela Portela (PT-RR) e Inácio ­Arruda (PCdoB-CE) apresentaram requerimento de realização de audiência para instruir a análise da proposta, mas o pedido não foi votado. Em Plenário, Cristovam comemorou o avanço do projeto e disse que ele facilita a federalização do ensino fundamental. ? Nós não vamos conseguir colocar a educação de base como uma prioridade nacional enquanto não houver uma instância nacional que cuide da educação de base e, hoje, nós não temos ? disse. Cristovam comentou ainda que o Brasil tem um ministério ?para cuidar dos peixes?, mas não tem uma pasta federal exclusiva para a educação inicial. A CE também aprovou requerimento para incluir participantes em audiência pública sobre ?O papel do coletivo Fora do Eixo e da Mídia Ninja nos cenários cultural e jornalístico brasileiros?. O debate será em conjunto com as Comissões de Direitos Humanos (CDH) e de Relações Exteriores (CRE). ? Poucas coisas na história política do Brasil recente foram tão importantes quanto esses movimentos sociais ? disse Cristovam. Jornal do Senado (Reprodução autorizada mediante citação do Jornal do Senado) http://www12.senado.gov.br/jornal/edicoes/2013/11/13/mec-podera-cuidar-apenas-do-ensino-basico -- carlos palombini professor de musicologia ufmg proibidao.org ufmg.academia.edu/CarlosPalombini scholar.google.com.br/citations?user=YLmXN7AAAAA ________________________________________________ Lista de discuss?es ANPPOM http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l ________________________________________________ -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From magali.kleber em gmail.com Tue Nov 19 03:04:53 2013 From: magali.kleber em gmail.com (Magali Kleber) Date: Tue, 19 Nov 2013 03:04:53 -0200 Subject: [ANPPOM-Lista] =?utf-8?q?=5Betnomusicologiabr=5D_RE=3A__MEC_poder?= =?utf-8?q?=C3=A1_cuidar_apenas_do_ensino_b=C3=A1sico?= In-Reply-To: References: Message-ID: <6D99E0B3-BC62-4062-8362-52A40EB94FAA@gmail.com> Marcos, Infelizmente sua lucidez arde pelo horror que seria isso! Basta ler os argumentos da associação de ciência e tecnologia = positivismo!!! Vou procurar o artigo que li recentemente! Não quero crer nisso... Abraço Magali Enviado via iPhone Em 19/11/2013, às 02:56, "Marcus S. Wolff" escreveu: > Wolff From cpalombini em gmail.com Mon Nov 18 23:43:00 2013 From: cpalombini em gmail.com (Carlos Palombini) Date: Mon, 18 Nov 2013 23:43:00 -0200 Subject: [ANPPOM-Lista] =?iso-8859-1?q?Rio_Parada_Funk_chega_=E0_terceira_?= =?iso-8859-1?q?edi=E7=E3o=2C_desta_vez_na_Apoteose?= Message-ID: 18/11/2013 12h18 Rio Parada Funk chega à terceira edição, desta vez na Apoteose *Juninho* Da Redação [image: Os Ousados - Rio Parada Funk] RIO - Mesmo tendo apenas dois anos de existência, a Rio Parada Funk já passou pelos mesmos altos e baixos, sempre extremos, que o funk atravessa desde seu surgimento, no final dos anos 1980. Perseguido, marginalizado, exaltado, celebrado e novamente esculachado, o funk ora é criticado pelo teor violento e sexual das letras, ora elogiado pelo retrato social preciso e pela autogestão bem-sucedida. Nessa turbulenta relação com a sociedade, a única constante é o fato de que o funk nunca para, sempre se reinventa, transforma e surpreende. A terceira edição da parada terá 12 palcos contando a história do funk, comandados pelas principais equipes de som, com nomes como Clima dos Bailes, Favela Tem Conceito, Outro Lado da Poça e Clube Balanço/Funk Nacional. Serão mais de cem atrações, incluindo MC Marcinho, DJ Marlboro, Tati Quebra-Barraco, MC Sabrina e Coringa, selecionadas pelo lendário DJ Grand Master Raphael e uma junta de especialistas. O baile a céu aberto acontecerá na Praça da Apoteose, no dia 24 de novembro, das 12h às 22h. O local por si só é uma vitória emblemática. ? Além de toda a simbologia, a Apoteose é a casa do samba, que, assim como o funk, foi marginalizado até virar trilha oficial do Rio. Representa muito para o movimento ? comemora Mateus Aragão, idealizador do evento. Quando concebeu a primeira edição da RPF, em 2011, Mateus foi considerado um louco por apenas cogitar a ideia de realizar um baile desse tamanho. Por conta disso, o evento teve seu local transferido três vezes pelas autoridades antes de aportar no Largo da Carioca, no Centro, atraindo dezenas de milhares de pessoas. No ano seguinte, na Lapa, o saldo foi novamente positivo, surpreendendo os críticos: nenhuma ocorrência policial ou registro de confusão. Neste ano, finalmente há o apoio oficial da Prefeitura, que promete inserir a Rio Parada Funk no calendário oficial da cidade. Os ingressos gratuitos deverão ser impressos pelo público após um cadastro online em rioparadafunk.com.br. A expectativa da produção é de que 20 mil pessoas passem pelo local ? números bem mais baixos do que nos anos anteriores, quando reuniu 160 mil pessoas, de acordo com os organizadores. O momento, no entanto, é de ascensão, com nomes como Anitta e Naldo em evidência. Preocupada em preservar a história do funk, a RPF tem como marca os palcos dedicados a épocas e artistas importantes do gênero, assim como apontar pro futuro. ? Optamos por contar a história do movimento ? diz Mateus. ? O funk reúne diversas gerações, que se emocionam com a essa trajetória, e isso é muito importante para nós. Mas garantimos espaço para todos. O palco Tamborzão, por exemplo, comandado pela equipe do Mr. Catra, representa esse célebre momento do funk atual. O Funk Mundial tem produções de estrangeiros. Os sonhos de Mateus são ambiciosos. ? Estamos muito felizes, porém muito longe de onde queremos. O desejo é ver um grande centro totalmente dedicado a cultura funk. É muito legal ver São Paulo tomado pelo funk, assim como ver artistas do rap de São Paulo gravando funk. Em breve, queremos realizar a Parada Funk também fora do Brasil, para mostrarmos ao mundo como nossa cultura é importante. ** Bruno Natal escreve na página Transcultura, publicada no Segundo Caderno do Globo às sextas-feiras* fonte: JORNAL EXTRA http://www.funkneurotico.net/noticia/rio-parada-funk-chega-a-terceira-edicao-desta-vez-na-apoteose -- carlos palombini professor de musicologia ufmg proibidao.org ufmg.academia.edu/CarlosPalombini scholar.google.com.br/citations?user=YLmXN7AAAAA -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From solmaranho em gmail.com Tue Nov 19 08:43:32 2013 From: solmaranho em gmail.com (Solange Maranho Gomes) Date: Tue, 19 Nov 2013 08:43:32 -0200 Subject: [ANPPOM-Lista] =?iso-8859-1?q?=5Betnomusicologiabr=5D_RE=3A_MEC_p?= =?iso-8859-1?q?oder=E1_cuidar_apenas_do_ensino_b=E1sico?= In-Reply-To: <6D99E0B3-BC62-4062-8362-52A40EB94FAA@gmail.com> References: <6D99E0B3-BC62-4062-8362-52A40EB94FAA@gmail.com> Message-ID: colegas vejo alguns problemas nesta mudança. Vai se distanciar ainda mais o ensino superior da educação básica, hoje secretarias que estão dentro do mesmo ministério ainda que tem que se entender e se alinhar. Vejam o que estamos passamos: os cursos de Licenciatura estão formando professores de cada área artística desde a aprovação das diretrizes curriculares nacionais em 2004 e continuamos com a presença o ensino polivalente da área de artes nas escolas. Outro problemas seria quanto aos recursos , quem vai ter mais dinheiro: os órgãos que desenvolvem projetos tecnológicos ou as universidades? aqui no Paraná temos situação semelhante ao que se pretende a nível federal pois o ensino superior está subordinado à secretaria de ciência , tecnologia e ensino superior, imagino que seja assim no resto do país. Como os recursos vem tanto para as universidades ( que são 6 estaduais no Paraná) como para outros órgãos como o TECPAR por exemplo, embora haja rubricas especificas, dependemos da "boa vontade " de, um secretario consciente . No governo anterior, tínhamos como secretária a prof. Ligia, antiga reitora da UEL, e tivermos mais recursos , projetos, construções nas universidades, enfim o dinheiro apareceu. Em outros governos as universidades nunca tinham dinheiro........ Não podemos "cobrir um santo e descobrir o outro"já dizia minha avó. Todos os níveis de educação são importantes. e precisamos nos aproximar mais e não nos afastar.... vamos aguardar os próximos acontecimentos... abços Solange Em 19 de novembro de 2013 03:04, Magali Kleber escreveu: > Marcos, > Infelizmente sua lucidez arde pelo horror que seria isso! > Basta ler os argumentos da associação de ciência e tecnologia = > positivismo!!! > Vou procurar o artigo que li recentemente! > Não quero crer nisso... > Abraço > Magali > > Enviado via iPhone > > Em 19/11/2013, às 02:56, "Marcus S. Wolff" > escreveu: > > > Wolff > ________________________________________________ > Lista de discussões ANPPOM > http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l > ________________________________________________ > -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From rael.gimenes em gmail.com Tue Nov 19 10:40:55 2013 From: rael.gimenes em gmail.com (Rael Bertarelli Gimenes Toffolo) Date: Tue, 19 Nov 2013 10:40:55 -0200 Subject: [ANPPOM-Lista] =?iso-8859-1?q?=5Betnomusicologiabr=5D_RE=3A_MEC_p?= =?iso-8859-1?q?oder=E1_cuidar_apenas_do_ensino_b=E1sico?= In-Reply-To: <6D99E0B3-BC62-4062-8362-52A40EB94FAA@gmail.com> References: <6D99E0B3-BC62-4062-8362-52A40EB94FAA@gmail.com> Message-ID: Caros, A educação básica realmente precisa de cuidados especiais na atual conjuntura, porém aqui no Paraná as universidades já estão na Secretaria de "Ciência e Tecnologia" e como o Marcus Wolff perguntou.. já posso adiantar.. as humanidades sofrem monstruosamente com isso!!!! abraços 2013/11/19 Magali Kleber > Marcos, > Infelizmente sua lucidez arde pelo horror que seria isso! > Basta ler os argumentos da associação de ciência e tecnologia = > positivismo!!! > Vou procurar o artigo que li recentemente! > Não quero crer nisso... > Abraço > Magali > > Enviado via iPhone > > Em 19/11/2013, às 02:56, "Marcus S. Wolff" > escreveu: > > > Wolff > ________________________________________________ > Lista de discussões ANPPOM > http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l > ________________________________________________ > -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From magali.kleber em gmail.com Tue Nov 19 11:14:39 2013 From: magali.kleber em gmail.com (Magali Kleber) Date: Tue, 19 Nov 2013 11:14:39 -0200 Subject: [ANPPOM-Lista] =?utf-8?q?=5Betnomusicologiabr=5D_RE=3A_MEC_poder?= =?utf-8?q?=C3=A1_cuidar_apenas_do_ensino_b=C3=A1sico?= In-Reply-To: References: <6D99E0B3-BC62-4062-8362-52A40EB94FAA@gmail.com> Message-ID: Coleg em s, pois então, sugiro um enxame de todos nós solicitando um amplo debate sobre essa envergada na estrutura do ministério de cuida da educação brasileira,. Eu faço parte de um grupo que esta trabalhando na Diretrizes Curriculares para o EM e o MEC nas suas gavetas é desarticulado,,,,SEB, SeSu, não se conversam por isso temos Licenciaturas nas quatro especificdades para formar professores para a educação básica e a SEB e Secretarias Estaduais exigem uma atuação polivalente, Mas é tempo de mudança....pelo menos sinto isso na SEB que entende que temos um *gap* que torrou uma ,,,,duas..seil lá...gerações que tem um mundo no exterior da escola (conflitos, novos saberes dinâmicos, culturas) e no interno da escola temos carteiras enfileiradas, uma arquitetura semelhante às prisões em forma de U, sem um banquinho ´para sentar e bater um papinho,,,, bibliotecas quando tem, não há bibliotecarias para estimular a leitura...sala de música..viche.,,puro luxo. Nos da UEL conseguimos via projetos e uma atuação de uma década em duas escolas, abrir espaço físico e conseguimos tb deixar instrumentos musicais devidamente condicionados la.... Nossos estagiários tem melhores condições de atuar. E o PIBID tem dado um grande respiro e estimulo nos bolsista, representando um programa muito bem estruturado para a formação docente, formando um triângulo equilátero entre a universidade com o coordenador de área (as licencituras, tem a´te dois coordenadores) os supervisores - professores da escola- que orientam os bolsitas (licenciando) que fazem uma inserção para muito além do estagio curricular! Então, essa noticia, devemos checar, ,acompanhar e fazer barulho, panelaço, pois desenvolvimento humano não se resume à tecnologias descoladas dos sujeitos,.,,,(ja defendemos isso faz tempo, mas nosso espaço é pequeno) E, sempre digo "não vamos vender a alma para o diabo para nos adaptarmos aos paradigmas do que se vem defendendo o que seja inovaçõao, ciência e tecnologia! As Humanidades tem outra matriz epistemológica e vamos defender a unhas, dentes, sangue e soro.... É dramático sim... Abraços,,,, Magali Drª Magali Kleber Diretora da Casa de Cultura Universidade Estadual de Londrina http://www.uel.br Fone +55 (43) 3323-8562 Em 19 de novembro de 2013 10:40, Rael Bertarelli Gimenes Toffolo < rael.gimenes em gmail.com> escreveu: > Caros, > > A educação básica realmente precisa de cuidados especiais na atual > conjuntura, porém aqui no Paraná as universidades já estão na Secretaria de > "Ciência e Tecnologia" e como o Marcus Wolff perguntou.. já posso > adiantar.. as humanidades sofrem monstruosamente com isso!!!! > > abraços > > > > 2013/11/19 Magali Kleber > >> Marcos, >> Infelizmente sua lucidez arde pelo horror que seria isso! >> Basta ler os argumentos da associação de ciência e tecnologia = >> positivismo!!! >> Vou procurar o artigo que li recentemente! >> Não quero crer nisso... >> Abraço >> Magali >> >> Enviado via iPhone >> >> Em 19/11/2013, às 02:56, "Marcus S. Wolff" >> escreveu: >> >> > Wolff >> ________________________________________________ >> Lista de discussões ANPPOM >> http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l >> ________________________________________________ >> > > -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From zabumba2 em gmail.com Tue Nov 19 15:43:48 2013 From: zabumba2 em gmail.com (=?ISO-8859-1?Q?clim=E9rio_de_oliveira_santos?=) Date: Tue, 19 Nov 2013 15:43:48 -0200 Subject: [ANPPOM-Lista] =?iso-8859-1?q?MEC_poder=E1_cuidar_apenas_do_ensin?= =?iso-8859-1?q?o_b=E1sico?= In-Reply-To: References: Message-ID: Marcus, infelizmente, salvo feliz engano meu, vc não está enganado quanto às humanas e às artes. Porque até aqui, as práticas do Ministério de Ciência e Tecnologia se voltaram para aqueles ramos ligados às demandas industriais, muito embora a indústria venha lançando mão - sem pagar royalties - de muitos conceitos produzidos na área de humanas: sustentabilidade, mobilidade e o scambau. Abraços, Climério de Oliveira. Em 19 de novembro de 2013 02:56, Marcus S. Wolff escreveu: > Ótima essa valorização da educação básica, mas o que será da educação > superior, especialmente das artes e humanidades, nas mãos de um Ministério > da Ciência e Tecnologia?! Alguém faz ideia? me parece que só pode piorar... > mas quem sabe alguém aqui da lista de convence que estou enganado! KKK > abs, > Marcus Wolff > > > ------------------------------ > Date: Mon, 18 Nov 2013 08:46:34 -0200 > From: cpalombini em gmail.com > To: anppom-l em iar.unicamp.br > Subject: [ANPPOM-Lista] MEC poderá cuidar apenas do ensino básico > > 13/11/2013 - Educação > MEC poderá cuidar apenas do ensino básico *Avança projeto que > transforma o Ministério da Educação em Ministério da Educação de Base. Pela > proposta, o ensino superior ficará sob responsabilidade do Ministério da > Ciência e Tecnologia* > > Cristovam (D) conversa com o presidente da Comissão de Educação, Cyro > Miranda Foto: Marcos OlivreiraA Comissão de Educação e Cultura (CE) > aprovou ontem projeto que transforma o Ministério da Educação (MEC) em > Ministério da Educação de Base, que deverá ficar encarregado da educação > infantil até o ensino médio. Pelo texto, o Ministério da Ciência, > Tecnologia e Inovação passará a regular o ensino superior. A proposta segue > para a Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ). Cristovam > Buarque (PDT-DF), autor do PLS 518/2009, argumenta que o governo tem dado > mais importância ao ensino superior do que à educação básica, um erro > grave, na opinião dele. O relator, Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP), fez > parecer favorável, mas apontou vício de iniciativa que deve ser avaliada na > CCJ: a criação de ministérios e órgãos da administração pública é > competência exclusiva da Presidência da República. > Ana Rita (PT-ES), Ângela Portela (PT-RR) e Inácio ­Arruda (PCdoB-CE) > apresentaram requerimento de realização de audiência para instruir a > análise da proposta, mas o pedido não foi votado. > Em Plenário, Cristovam comemorou o avanço do projeto e disse que ele > facilita a federalização do ensino fundamental. > ? Nós não vamos conseguir colocar a educação de base como uma prioridade > nacional enquanto não houver uma instância nacional que cuide da educação > de base e, hoje, nós não temos ? disse. > Cristovam comentou ainda que o Brasil tem um ministério ?para cuidar dos > peixes?, mas não tem uma pasta federal exclusiva para a educação inicial. > A CE também aprovou requerimento para incluir participantes em audiência > pública sobre ?O papel do coletivo Fora do Eixo e da Mídia Ninja nos > cenários cultural e jornalístico brasileiros?. O debate será em conjunto > com as Comissões de Direitos Humanos (CDH) e de Relações Exteriores (CRE). > ? Poucas coisas na história política do Brasil recente foram tão > importantes quanto esses movimentos sociais ? disse Cristovam. > Jornal do Senado > (Reprodução autorizada mediante citação do Jornal do Senado) > > http://www12.senado.gov.br/jornal/edicoes/2013/11/13/mec-podera-cuidar-apenas-do-ensino-basico > > -- > carlos palombini > professor de musicologia ufmg > proibidao.org > ufmg.academia.edu/CarlosPalombini > scholar.google.com.br/citations?user=YLmXN7AAAAA > > ________________________________________________ Lista de discuss?es > ANPPOM http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l________________________________________________ > > ________________________________________________ > Lista de discussões ANPPOM > http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l > ________________________________________________ > -- Climério de Oliveira Santos (81) 9945-9434 (21) 8001-6586 Aguardo sua resposta. -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From cpalombini em gmail.com Tue Nov 19 15:52:43 2013 From: cpalombini em gmail.com (Carlos Palombini) Date: Tue, 19 Nov 2013 15:52:43 -0200 Subject: [ANPPOM-Lista] =?iso-8859-1?q?MEC_poder=E1_cuidar_apenas_do_ensin?= =?iso-8859-1?q?o_b=E1sico?= In-Reply-To: References: Message-ID: Não é verdade. Sou bolsista do CNPq. Faço pesquisa em música. Minha pesquisa, como a de tantos outros de meus colegas, não tem nada a ver com "demandas industriais". 2013/11/19 climério de oliveira santos Marcus, infelizmente, salvo feliz engano meu, vc não está enganado quanto > às humanas e às artes. Porque até aqui, as práticas do Ministério de > Ciência e Tecnologia se voltaram para aqueles ramos ligados às demandas > industriais, muito embora a indústria venha lançando mão - sem pagar > royalties - de muitos conceitos produzidos na área de humanas: > sustentabilidade, mobilidade e o scambau. > -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From mulhoa1 em gmail.com Tue Nov 19 21:05:46 2013 From: mulhoa1 em gmail.com (=?ISO-8859-1?Q?Martha_Ulh=F4a?=) Date: Tue, 19 Nov 2013 21:05:46 -0200 Subject: [ANPPOM-Lista] =?iso-8859-1?q?MEC_poder=E1_cuidar_apenas_do_ensin?= =?iso-8859-1?q?o_b=E1sico?= In-Reply-To: References: Message-ID: Vcs se lembram que - a CAPES, quando o Haddad era ministro da Educação foi ampliada para se responsabilizar pela formação de professores do ensino básico/surge a área de "ensino de" separada da área de educação. a verba pro EAD é astronômica/acompanhei a criação do profissional de ensino de matemática e posso dizer que o pessoal da área não ficou nada satisfeito com a proposta. E é gente envolvida com olimpíadas de matemática, ou seja, engajada com o ensino básico... o Mercadante entrou para o MCT e não deve ter gostado do que encontrou, passou para o MEC e o MCT foi perdendo prestígio e força - pelo que escuto na FAPERJ a maioria dos convênios NÃO foram renovados por falta de grana agora é só passar a CAPES antiga pra CT que estamos com a cama feita... Em 19 de novembro de 2013 15:52, Carlos Palombini escreveu: > Não é verdade. Sou bolsista do CNPq. Faço pesquisa em música. Minha > pesquisa, como a de tantos outros de meus colegas, não tem nada a ver com > "demandas industriais". > > 2013/11/19 climério de oliveira santos > > Marcus, infelizmente, salvo feliz engano meu, vc não está enganado quanto >> às humanas e às artes. Porque até aqui, as práticas do Ministério de >> Ciência e Tecnologia se voltaram para aqueles ramos ligados às demandas >> industriais, muito embora a indústria venha lançando mão - sem pagar >> royalties - de muitos conceitos produzidos na área de humanas: >> sustentabilidade, mobilidade e o scambau. >> > > ________________________________________________ > Lista de discussões ANPPOM > http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l > ________________________________________________ > -- Martha Tupinambá de Ulhôa Instituto Villa-Lobos - UNIRIO +55 21 2287-3775 / cel: +55 21 9993-3775 http://lattes.cnpq.br/5378800627543781 -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From dal_lemos em yahoo.com.br Tue Nov 19 21:32:09 2013 From: dal_lemos em yahoo.com.br (Daniel Lemos) Date: Tue, 19 Nov 2013 15:32:09 -0800 (PST) Subject: [ANPPOM-Lista] =?iso-8859-1?q?MEC_poder=E1_cuidar_apenas_do_ensin?= =?iso-8859-1?q?o_b=E1sico?= In-Reply-To: Message-ID: <1384903929.83989.YahooMailBasic@web140901.mail.bf1.yahoo.com> Caros, Permitam-me acrescentar, humildemente, um breve ponto de vista. O problema seria depender de um Ministério voltado à Ciência e Tecnologia para estabelecer regimentos, normas e procedimentos adequados a todo o meio acadêmico, mas que provavelmente pecariam em oferecer a flexibilidade necessária às Artes. Fazer pesquisa em música não implica, necessariamente, em fazer música. A formação musical em nível de graduação e pós-graduação precisa de maior liberdade para viabilizar o trabalho prático na Universidade. Se já temos dificuldades em nos adequar aos moldes pré-formatados de currículo (o Lattes, no caso), em ter disciplinas apenas com mais de 30 alunos (eliminando o ensino individual) e em manter a possibilidade de realizar provas de habilidade específica sendo vinculados ao Ministério da Educação, é bastante improvável que o outro Ministério dê atenção a estas questões. Daniel From rafaelmarin7 em hotmail.com Tue Nov 19 20:26:09 2013 From: rafaelmarin7 em hotmail.com (Rafael Marin da Silva Garcia) Date: Tue, 19 Nov 2013 22:26:09 +0000 Subject: [ANPPOM-Lista] =?windows-1252?q?Lan=E7amento_de_livro=5FCantando_?= =?windows-1252?q?a_Pr=F3pria_Hist=F3ria_=28Ivan_Vilela=29?= In-Reply-To: References: , , Message-ID: A Editora da Universidade de São Paulo e a Livraria João Alexandre Barbosa convidam para o lançamento do livro Cantando a Própria História: Música Caipira e Enraizamento, de Ivan Vilela. Data: 28/11/2013 (quinta-feira) Horário: 17h às 21h Local: Livraria João Alexandre Barbosa Av. Prof. Luciano Gualberto, n° 78 Biblioteca Brasiliana Guita e José Mindlin Cidade Universitária ? SP Tel.: (11) 3091.4156 -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo não-texto foi limpo... Nome: Convite_IvanVilela.pdf Tipo: application/pdf Tamanho: 262954 bytes Descrição: não disponível URL: From m_swolff em hotmail.com Wed Nov 20 01:51:01 2013 From: m_swolff em hotmail.com (Marcus S. Wolff) Date: Wed, 20 Nov 2013 03:51:01 +0000 Subject: [ANPPOM-Lista] =?utf-8?q?MEC_poder=C3=A1_cuidar_apenas_do_ensino_?= =?utf-8?q?b=C3=A1sico?= In-Reply-To: References: , , , Message-ID: É verdade, Climério. O Min da Ciência e Tecnologia, embora gaste alguma verba com pesquisa em música e artes como afirma o Palombini, privilegia o que o Alvaro Neder chamou de Ciência com C maiúsculo, ou seja, aquela que se pauta pela lógica capitalista, distorcendo os conceitos que surgem das humanidades para colocá-los a serviço do capital (e contra as comunidades e às vezes contra a vontade do pesquisador que financiou) - basta ver as distorções feitas com a ideia de sustentabilidade, tema aliás bastante debatido (com a contribuição de representantes das comunidades indígenas e quilombolas) no último encontro da ABET na UFPB. Os exemplos são variados...talvez os colegas da área, que trabalham com as populações das regiões atingidas pelo avanço da Ciência e do "progresso" possam narrar! Acho que esse momento requer uma união dos (etno)musicólogos contra essa política pública que está avançando....absMarcus Wolff. Date: Tue, 19 Nov 2013 15:52:43 -0200 From: cpalombini em gmail.com To: anppom-l em iar.unicamp.br Subject: Re: [ANPPOM-Lista] MEC poderá cuidar apenas do ensino básico Não é verdade. Sou bolsista do CNPq. Faço pesquisa em música. Minha pesquisa, como a de tantos outros de meus colegas, não tem nada a ver com "demandas industriais". 2013/11/19 climério de oliveira santos Marcus, infelizmente, salvo feliz engano meu, vc não está enganado quanto às humanas e às artes. Porque até aqui, as práticas do Ministério de Ciência e Tecnologia se voltaram para aqueles ramos ligados às demandas industriais, muito embora a indústria venha lançando mão - sem pagar royalties - de muitos conceitos produzidos na área de humanas: sustentabilidade, mobilidade e o scambau. ________________________________________________ Lista de discuss?es ANPPOM http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l ________________________________________________ -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From cpalombini em gmail.com Wed Nov 20 15:06:19 2013 From: cpalombini em gmail.com (Carlos Palombini) Date: Wed, 20 Nov 2013 15:06:19 -0200 Subject: [ANPPOM-Lista] ON LISTENING, Edited by Angus Carlyle & Cathy Lane Message-ID: *ON LISTENING* *Edited by Angus Carlyle & Cathy Lane* Following the sold out* In The Field*, published in March 2013. Now available is the most recent CRiSAP publication. *On Listening* is a unique collection of forty multi-disciplinary perspectives drawn from anthropology, bioacoustics, geography, literature, community activism, sociology, religion, philosophy, art history, conflict mediation and the sonic arts including music, ethnomusicology and field recording. These specially commissioned contributions explore the many ways in which skilled listening can mediate new relationships with our physical environment and the people and other species that we share it with. >From the Introduction:* ?Listening has become an increasingly popular subject of study. It features in conferences, in academic journals, in doctoral research projects. However, reflexive listening is an applied practice that exceeds the boundaries of academic institutions to take its place in a number of everyday settings. This book aims to connect the scholarly and the experiential and extend the contemporary discourse on listening.?* Contributions by: Niall Atkinson, Kenneth Avery, Jean de Dieu Basabose, Moushumi Bhowmik & Sukanta Majumdar, Seth Ayyaz Bhunnoo, Ansuman Biswas, Barry Blesser & Linda Salter, Ross Brown, Daniela Cascella, Jessica Linda Salter, Ross Brown, Daniela Cascella, Jessica Cawley, Michael Chanan, Rupert Cox, Peter Cusack, John Eacott, Michael Gallagher, David Hendy, Penny McCall Howard, Jérôme Joy, Volkmar Klien, Meri Kytö, Brandon LaBelle, Lisbeth A. Lipari, Francisco López, Sarha Moore, Polly Nash, Gianni Pavan, David Rothenberg, Steve Rowell, Dawn Scarfe, Diana Corley Schnapp, Daniel Smith, Peter Szendy, Jean-Paul Thibaud, Davide Tidoni, David Toop, Nicola Triscott, Ultra-red, Salomé Voegelin, Andrew Whitehouse, Mark Peter Wright. Contents and Introduction Press Release BUY now ISBN 978 1 910010 01 3 200pp, 234 x 142 sewn paperback with flaps October 2013, £12.00 Individual books can be ordered direct?with secure payment by PayPal. For more than one title please email your order and mailing address and we will calculate the postage cost. -- carlos palombini professor de musicologia ufmg proibidao.org ufmg.academia.edu/CarlosPalombini scholar.google.com.br/citations?user=YLmXN7AAAAA -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From carole.gubernikoff em gmail.com Wed Nov 20 18:13:50 2013 From: carole.gubernikoff em gmail.com (Carole Gubernikoff) Date: Wed, 20 Nov 2013 18:13:50 -0200 Subject: [ANPPOM-Lista] =?iso-8859-1?q?Fwd=3A_FW=3A_Radio_MEC_-_carta_a_se?= =?iso-8859-1?q?r_entregue_=E0_Presidente_Dilma?= In-Reply-To: References: Message-ID: Queridos amigos da ANPPOM, A pedido de um grupo de músicos, encaminho a carta a ser enviada à presidente Dilma no sentido de preservar a Radio MEC enquanto Radio Pública que difunde a música de concerto além de oferecer uma programação de qualidade onde encontramos música contemporânea, eletroacústica, musica brasileira popular, jazz, noticiário, comentários jornalísticos, literatura e divulgação de eventos culturais. Neste sentido, atendo com prazer o pedido, uma vez que sou ouvinte e acredito no investimento público que permita a existência de meios de comunicação que não atendam apenas aos interesses comerciais. Além de apoiar a carta, tenho esperanças que o modelo de meio público de comunicação seja ampliado, aprofundado e expandido de maneira criativa e inovadora, atraindo novos públicos. Carole Gubernikoff ---------- Mensagem encaminhada ---------- De: Rosana Lanzelotte Data: 16 de novembro de 2013 12:22 Assunto: FW: Radio MEC - carta a ser entregue à Presidente Dilma Para: Carole Gubernikoff Oi Carol, Recebeu? Pode nos ajudar a obter o apoio da ANPPOM? bjs From: Rosana Lanzelotte Date: Friday, November 15, 2013 at 7:16 PM To: Renato Rocha Cc: Jocy de Oliveira , Guilherme Bauer < bauerguilherme01 em gmail.com>, Ricardo Cravo Albin , Nenem Krieger Subject: Radio MEC - carta a ser entregue à Presidente Dilma Prezados, Preocupados com as mudanças de rumo da Radio MEC-FM e atendendo à convocação da SOARMEC para a reunião de 31/10, estivemos presentes, entre outros, Edino Krieger, Jocy de Oliveira, Guilherme Bauer, Myrian Daeulsberg, Ricardo Cravo Albin, Ricardo Bruce e eu. Naquela reunião, a pauta girou em torno do retorno da Radio MEC ao Ministério da Educação. Apesar de não termos a certeza de que esse retorno garanta à Radio um perfil de programação condizente com seu projeto original, de cunho educativo e cultural, concluiu-se que a vinculação ao Ministério da Educação corresponde ao desejo de Roquette-Pinto, quando doou a Radio ao governo. Ele havia recusado a vinculação da radio ao DIP, órgão de propaganda do governo, que corresponderia hoje à SECOM, à qual está subordinada a EBC. Se, por um lado, não temos a certeza de que o retorno ao MEC seja por si só a solução, percebemos que a vinculação à SECOM impede que os objetivos se coadunem com o perfil de atuação ideal. A iniciativa de encaminhar uma carta à Presidente foi aprovada naquela reunião e foi tirada uma comissão de voluntários para redigi-la, com os nomes acima citados. Por sorte, nesta comissão temos a presença do compositor e maestro Edino Krieger, que conhece como ninguém a história da radio e redigiu uma inspirada minuta, que constitui, com pequenos acréscimos, a carta em anexo. Pretendemos angariar apoios institucionais e, nesse sentido, venho pedir o endosso da instituição à qual está vinculado. Abraço > > -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo não-texto foi limpo... Nome: C7113EE4-9774-4583-B84B-1B784A3B37B6.png Tipo: image/png Tamanho: 12350 bytes Descrição: não disponível URL: -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo não-texto foi limpo... Nome: AA PRES DILMA, REVISADO.doc Tipo: application/msword Tamanho: 29696 bytes Descrição: não disponível URL: From guisauer em gmail.com Wed Nov 20 20:26:53 2013 From: guisauer em gmail.com (Guilherme Sauerbronn) Date: Wed, 20 Nov 2013 20:26:53 -0200 Subject: [ANPPOM-Lista] =?iso-8859-1?q?Fwd=3A_FW=3A_Radio_MEC_-_carta_a_se?= =?iso-8859-1?q?r_entregue_=E0_Presidente_Dilma?= In-Reply-To: References: Message-ID: Parabéns Carole e a todos os signatários deste impecável documento. Como ouvinte assíduo da Rádio MEC espero que a Presidente Dilma se sensibilize. Abraços, Guilherme Sauerbronn Em 20 de novembro de 2013 18:13, Carole Gubernikoff < carole.gubernikoff em gmail.com> escreveu: > Queridos amigos da ANPPOM, > > A pedido de um grupo de músicos, encaminho a carta a ser enviada à > presidente Dilma no sentido de preservar a Radio MEC enquanto Radio Pública > que difunde a música de concerto além de oferecer uma programação de > qualidade onde encontramos música contemporânea, eletroacústica, musica > brasileira popular, jazz, noticiário, comentários jornalísticos, literatura > e divulgação de eventos culturais. > Neste sentido, atendo com prazer o pedido, uma vez que sou ouvinte e > acredito no investimento público que permita a existência de meios de > comunicação que não atendam apenas aos interesses comerciais. > Além de apoiar a carta, tenho esperanças que o modelo de meio público de > comunicação seja ampliado, aprofundado e expandido de maneira criativa e > inovadora, atraindo novos públicos. > > Carole Gubernikoff > > ---------- Mensagem encaminhada ---------- > De: Rosana Lanzelotte > Data: 16 de novembro de 2013 12:22 > Assunto: FW: Radio MEC - carta a ser entregue à Presidente Dilma > Para: Carole Gubernikoff > > > Oi Carol, > > Recebeu? > > Pode nos ajudar a obter o apoio da ANPPOM? > > bjs > > From: Rosana Lanzelotte > Date: Friday, November 15, 2013 at 7:16 PM > To: Renato Rocha > Cc: Jocy de Oliveira , Guilherme Bauer < > bauerguilherme01 em gmail.com>, Ricardo Cravo Albin , > Nenem Krieger > Subject: Radio MEC - carta a ser entregue à Presidente Dilma > > Prezados, > > Preocupados com as mudanças de rumo da Radio MEC-FM e atendendo à > convocação da SOARMEC para a reunião de 31/10, estivemos presentes, entre > outros, Edino Krieger, Jocy de Oliveira, Guilherme Bauer, Myrian > Daeulsberg, Ricardo Cravo Albin, Ricardo Bruce e eu. > > Naquela reunião, a pauta girou em torno do retorno da Radio MEC ao > Ministério da Educação. Apesar de não termos a certeza de que esse retorno > garanta à Radio um perfil de programação condizente com seu projeto > original, de cunho educativo e cultural, concluiu-se que a vinculação ao > Ministério da Educação corresponde ao desejo de Roquette-Pinto, quando doou > a Radio ao governo. Ele havia recusado a vinculação da radio ao DIP, órgão > de propaganda do governo, que corresponderia hoje à SECOM, à qual está > subordinada a EBC. Se, por um lado, não temos a certeza de que o retorno ao > MEC seja por si só a solução, percebemos que a vinculação à SECOM impede > que os objetivos se coadunem com o perfil de atuação ideal. > > A iniciativa de encaminhar uma carta à Presidente foi aprovada naquela > reunião e foi tirada uma comissão de voluntários para redigi-la, com os > nomes acima citados. > > Por sorte, nesta comissão temos a presença do compositor e maestro Edino > Krieger, que conhece como ninguém a história da radio e redigiu uma > inspirada minuta, que constitui, com pequenos acréscimos, a carta em anexo. > > Pretendemos angariar apoios institucionais e, nesse sentido, venho pedir o > endosso da instituição à qual está vinculado. > > Abraço > > > > >> >> > > > ________________________________________________ > Lista de discussões ANPPOM > http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l > ________________________________________________ > -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo não-texto foi limpo... Nome: C7113EE4-9774-4583-B84B-1B784A3B37B6.png Tipo: image/png Tamanho: 12350 bytes Descrição: não disponível URL: From m_swolff em hotmail.com Thu Nov 21 01:32:16 2013 From: m_swolff em hotmail.com (Marcus S. Wolff) Date: Thu, 21 Nov 2013 03:32:16 +0000 Subject: [ANPPOM-Lista] =?windows-1252?q?=5Betnomusicologiabr=5D_RE=3A_MEC?= =?windows-1252?q?_poder=E1_cuidar_apenas_do_ensino_b=E1sico?= In-Reply-To: References: , , <6D99E0B3-BC62-4062-8362-52A40EB94FAA@gmail.com>, , Message-ID: Bom saber do que tem ocorrido na UEL e no Paraná em geral desde que o ensino superior passou para a C&T! E também dos movimentos por um transformação que considerem esse gap mencionado pela profa Magali e estejam dispostos a ultrapassá-lo, apesar de toda a maré cientificista (no pior sentido do termo) que nos ameaça. Agradeço os esclarecimentos de todos! abs,Marcus Wolff.PS- Ainda bem que há aqueles dispostos a protestar contra essas políticas públicas nefastas para a educação superior! To: rael.gimenes em gmail.com CC: etnomusicologiabr em yahoogrupos.com.br; anppom-l em iar.unicamp.br From: magali.kleber em gmail.com Date: Tue, 19 Nov 2013 11:14:39 -0200 Subject: Re: [ANPPOM-Lista] [etnomusicologiabr] RE: MEC poderá cuidar apenas do ensino básico Coleg em s, pois então, sugiro um enxame de todos nós solicitando um amplo debate sobre essa envergada na estrutura do ministério de cuida da educação brasileira,. Eu faço parte de um grupo que esta trabalhando na Diretrizes Curriculares para o EM e o MEC nas suas gavetas é desarticulado,,,,SEB, SeSu, não se conversam por isso temos Licenciaturas nas quatro especificdades para formar professores para a educação básica e a SEB e Secretarias Estaduais exigem uma atuação polivalente, Mas é tempo de mudança....pelo menos sinto isso na SEB que entende que temos um gap que torrou uma ,,,,duas..seil lá...gerações que tem um mundo no exterior da escola (conflitos, novos saberes dinâmicos, culturas) e no interno da escola temos carteiras enfileiradas, uma arquitetura semelhante às prisões em forma de U, sem um banquinho ´para sentar e bater um papinho,,,, bibliotecas quando tem, não há bibliotecarias para estimular a leitura...sala de música..viche.,,puro luxo. Nos da UEL conseguimos via projetos e uma atuação de uma década em duas escolas, abrir espaço físico e conseguimos tb deixar instrumentos musicais devidamente condicionados la.... Nossos estagiários tem melhores condições de atuar. E o PIBID tem dado um grande respiro e estimulo nos bolsista, representando um programa muito bem estruturado para a formação docente, formando um triângulo equilátero entre a universidade com o coordenador de área (as licencituras, tem a´te dois coordenadores) os supervisores - professores da escola- que orientam os bolsitas (licenciando) que fazem uma inserção para muito além do estagio curricular! Então, essa noticia, devemos checar, ,acompanhar e fazer barulho, panelaço, pois desenvolvimento humano não se resume à tecnologias descoladas dos sujeitos,.,,,(ja defendemos isso faz tempo, mas nosso espaço é pequeno) E, sempre digo "não vamos vender a alma para o diabo para nos adaptarmos aos paradigmas do que se vem defendendo o que seja inovaçõao, ciência e tecnologia! As Humanidades tem outra matriz epistemológica e vamos defender a unhas, dentes, sangue e soro.... É dramático sim... Abraços,,,, Magali Drª Magali Kleber Diretora da Casa de Cultura Universidade Estadual de Londrina http://www.uel.br Fone +55 (43) 3323-8562 Em 19 de novembro de 2013 10:40, Rael Bertarelli Gimenes Toffolo escreveu: Caros, A educação básica realmente precisa de cuidados especiais na atual conjuntura, porém aqui no Paraná as universidades já estão na Secretaria de "Ciência e Tecnologia" e como o Marcus Wolff perguntou.. já posso adiantar.. as humanidades sofrem monstruosamente com isso!!!! abraços Trocar para: Só Texto, Resenha Diária ? Sair do grupo ? Termos de uso . __,_._,___ -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From cpalombini em gmail.com Thu Nov 21 08:21:34 2013 From: cpalombini em gmail.com (Carlos Palombini) Date: Thu, 21 Nov 2013 08:21:34 -0200 Subject: [ANPPOM-Lista] artigo de Andrew Eisenberg (Richard Waterman Prize) Message-ID: Cambridge University Press liberou o acesso gratuito a ?Hip-Hop and Cultural Citizenship on Kenya?s ?Swahili Coast?,? o artigo de Andrew Eisenberg (Bard College), publicado no periódico *Africa* 82 (4), que ganhou o Richard Waterman Prize em 2012. ABSTRACT The Muslim-dominated ?Swahili coast? has always served as a conceptual as well as physical periphery for post-colonial Kenya. This article takes Kenyan youth music under the influence of global hip-hop as an ethnographic entry into the dynamics of identity and citizenship in this region. Kenyan youth music borrows from global hip-hop culture the idea that an artist must ?represent the real?. The ways in which these regional artists construct their public personae thus provide rich data on ?cultural citizenship?, in Aihwa Ong's (1996) sense of citizenship as subjectification. I focus here on youth music production in the Kenyan coastal city of Mombasa between 2004 and 2007. During this time, some local artists adopted a representational strategy that subtly reinscribed the symbolic violence to which members of the coast's Muslim-Swahili society have long been subjected. I examine the representational strategies that were adopted during this period by Mombasan artists who happened to be members of the Muslim-Swahili society (?subjects of the Swahili coast?, as I name them), with an ethnographic eye and ear trained on what they say about the ways in which young subjects of the Swahili coast are objectified and subjectified as ?Kenyan youth? in the twenty-first century. http://dx.doi.org/10.1017/S0001972012000502 -- carlos palombini professor de musicologia ufmg proibidao.org ufmg.academia.edu/CarlosPalombini scholar.google.com.br/citations?user=YLmXN7AAAAA -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From cgerling em ufrgs.br Thu Nov 21 18:58:19 2013 From: cgerling em ufrgs.br (Cristina Maria Pavan Capparelli Gerling) Date: Thu, 21 Nov 2013 18:58:19 -0200 Subject: [ANPPOM-Lista] =?utf-8?q?Fwd=3A_FW=3A_Radio_MEC_-_carta_a_ser_ent?= =?utf-8?q?regue_=C3=A0_Presidente_Dilma?= In-Reply-To: References: Message-ID: Carole, Parabéns sinceros, calorosos e efusivos pela iniciativa, espero que dê muito certo, Um abraço, Cristina Em 2013-11-20 20:26, Guilherme Sauerbronn escreveu: > Parabéns Carole e a todos os signatários deste impecável documento. > Como ouvinte assíduo da Rádio MEC espero que a Presidente Dilma se sensibilize. > Abraços, > Guilherme Sauerbronn > > Em 20 de novembro de 2013 18:13, Carole Gubernikoff escreveu: > >> Queridos amigos da ANPPOM, >> A pedido de um grupo de músicos, encaminho a carta a ser enviada à presidente Dilma no sentido de preservar a Radio MEC enquanto Radio Pública que difunde a música de concerto além de oferecer uma programação de qualidade onde encontramos música contemporânea, eletroacústica, musica brasileira popular, jazz, noticiário, comentários jornalísticos, literatura e divulgação de eventos culturais. >> Neste sentido, atendo com prazer o pedido, uma vez que sou ouvinte e acredito no investimento público que permita a existência de meios de comunicação que não atendam apenas aos interesses comerciais. >> Além de apoiar a carta, tenho esperanças que o modelo de meio público de comunicação seja ampliado, aprofundado e expandido de maneira criativa e inovadora, atraindo novos públicos. >> Carole Gubernikoff >> >> ---------- Mensagem encaminhada ---------- >> De: ROSANA LANZELOTTE >> Data: 16 de novembro de 2013 12:22 >> Assunto: FW: Radio MEC - carta a ser entregue à Presidente Dilma >> Para: Carole Gubernikoff >> >> Oi Carol, >> Recebeu? >> Pode nos ajudar a obter o apoio da ANPPOM? >> bjs >> From: Rosana Lanzelotte >> Date: Friday, November 15, 2013 at 7:16 PM >> To: Renato Rocha >> Cc: Jocy de Oliveira , Guilherme Bauer , Ricardo Cravo Albin , Nenem Krieger >> Subject: Radio MEC - carta a ser entregue à Presidente Dilma >> >> Prezados, >> >> Preocupados com as mudanças de rumo da Radio MEC-FM e atendendo à convocação da SOARMEC para a reunião de 31/10, estivemos presentes, entre outros, Edino Krieger, Jocy de Oliveira, Guilherme Bauer, Myrian Daeulsberg, Ricardo Cravo Albin, Ricardo Bruce e eu. >> >> Naquela reunião, a pauta girou em torno do retorno da Radio MEC ao Ministério da Educação. Apesar de não termos a certeza de que esse retorno garanta à Radio um perfil de programação condizente com seu projeto original, de cunho educativo e cultural, concluiu-se que a vinculação ao Ministério da Educação corresponde ao desejo de Roquette-Pinto, quando doou a Radio ao governo. Ele havia recusado a vinculação da radio ao DIP, órgão de propaganda do governo, que corresponderia hoje à SECOM, à qual está subordinada a EBC. Se, por um lado, não temos a certeza de que o retorno ao MEC seja por si só a solução, percebemos que a vinculação à SECOM impede que os objetivos se coadunem com o perfil de atuação ideal. >> >> A iniciativa de encaminhar uma carta à Presidente foi aprovada naquela reunião e foi tirada uma comissão de voluntários para redigi-la, com os nomes acima citados. >> Por sorte, nesta comissão temos a presença do compositor e maestro Edino Krieger, que conhece como ninguém a história da radio e redigiu uma inspirada minuta, que constitui, com pequenos acréscimos, a carta em anexo. >> Pretendemos angariar apoios institucionais e, nesse sentido, venho pedir o endosso da instituição à qual está vinculado. >> Abraço >> >>> >> >> ________________________________________________ >> Lista de discussões ANPPOM >> http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l [9] >> ________________________________________________ -- Cristina Maria Pavan Capparelli Gerling cgerling em ufrgs.br Links: ------ [1] mailto:rosana em musicabrasilis.org.br [2] mailto:gubernik em terra.com.br [3] mailto:rosana em musicabrasilis.org.br [4] mailto:renatorocha.rio em terra.com.br [5] mailto:jocy em jocydeoliveira.com [6] mailto:bauerguilherme01 em gmail.com [7] mailto:rcalbin em terra.com.br [8] mailto:nenemkrieger em hotmail.com [9] http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l [10] mailto:carole.gubernikoff em gmail.com -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo não-texto foi limpo... Nome: C7113EE4-9774-4583-B84B-1B784A3B37B6.png Tipo: image/png Tamanho: 12350 bytes Descrição: não disponível URL: From jeannerocha em hotmail.com Fri Nov 22 00:48:03 2013 From: jeannerocha em hotmail.com (JEANNE ROCHA) Date: Fri, 22 Nov 2013 00:48:03 -0200 Subject: [ANPPOM-Lista] =?iso-8859-1?q?Disserta=E7=E3o_de_Mestrado?= Message-ID: Temos a grata satisfação de divulgar aos membros da ANPPOM nossa Dissertação de Mestrado "Contribuições da Fonética no Processo Ensino-aprendizagem da Língua Cantada" orientada pelos professores Dr. Flávio Carvalho (Canto, UFU) e Dr. José Magalhães (Linguística, UFU), no Programa de Pós-Graduação em Artes da Universidade Federal de Uberlândia. O trabalho está disponível no link: http://www.bdtd.ufu.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=5244 Obrigada a todos! Com os melhores cumprimentos,________________________________________________________________Ms. Jeanne Rocha Professora de CantoConservatório Estadual de Música Cora Pavan CapparelliUberlândia - MG___________________________________________________ -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From m_swolff em hotmail.com Fri Nov 22 03:29:00 2013 From: m_swolff em hotmail.com (Marcus S. Wolff) Date: Fri, 22 Nov 2013 05:29:00 +0000 Subject: [ANPPOM-Lista] =?utf-8?q?Fwd=3A_FW=3A_Radio_MEC_-_carta_a_ser_ent?= =?utf-8?q?regue_=C3=A0_Presidente_Dilma?= In-Reply-To: References: , , , Message-ID: Que ótima iniciativa, Carole! Fico torcendo para que a carta chegue até a Presidenta e que a Radio MEC continue a cumprir seu papel. abraços doMarcus Wolff. Date: Wed, 20 Nov 2013 20:26:53 -0200 From: guisauer em gmail.com To: carole.gubernikoff em gmail.com CC: anppom-l em iar.unicamp.br Subject: Re: [ANPPOM-Lista] Fwd: FW: Radio MEC - carta a ser entregue à Presidente Dilma Parabéns Carole e a todos os signatários deste impecável documento.Como ouvinte assíduo da Rádio MEC espero que a Presidente Dilma se sensibilize. Abraços, Guilherme Sauerbronn Em 20 de novembro de 2013 18:13, Carole Gubernikoff escreveu: Queridos amigos da ANPPOM, A pedido de um grupo de músicos, encaminho a carta a ser enviada à presidente Dilma no sentido de preservar a Radio MEC enquanto Radio Pública que difunde a música de concerto além de oferecer uma programação de qualidade onde encontramos música contemporânea, eletroacústica, musica brasileira popular, jazz, noticiário, comentários jornalísticos, literatura e divulgação de eventos culturais. Neste sentido, atendo com prazer o pedido, uma vez que sou ouvinte e acredito no investimento público que permita a existência de meios de comunicação que não atendam apenas aos interesses comerciais.Além de apoiar a carta, tenho esperanças que o modelo de meio público de comunicação seja ampliado, aprofundado e expandido de maneira criativa e inovadora, atraindo novos públicos. Carole Gubernikoff ---------- Mensagem encaminhada ---------- De: Rosana Lanzelotte Data: 16 de novembro de 2013 12:22 Assunto: FW: Radio MEC - carta a ser entregue à Presidente Dilma Para: Carole Gubernikoff Oi Carol, Recebeu? Pode nos ajudar a obter o apoio da ANPPOM? bjs From: Rosana Lanzelotte Date: Friday, November 15, 2013 at 7:16 PM To: Renato Rocha Cc: Jocy de Oliveira , Guilherme Bauer , Ricardo Cravo Albin , Nenem Krieger Subject: Radio MEC - carta a ser entregue à Presidente Dilma Prezados, Preocupados com as mudanças de rumo da Radio MEC-FM e atendendo à convocação da SOARMEC para a reunião de 31/10, estivemos presentes, entre outros, Edino Krieger, Jocy de Oliveira, Guilherme Bauer, Myrian Daeulsberg, Ricardo Cravo Albin, Ricardo Bruce e eu. Naquela reunião, a pauta girou em torno do retorno da Radio MEC ao Ministério da Educação. Apesar de não termos a certeza de que esse retorno garanta à Radio um perfil de programação condizente com seu projeto original, de cunho educativo e cultural, concluiu-se que a vinculação ao Ministério da Educação corresponde ao desejo de Roquette-Pinto, quando doou a Radio ao governo. Ele havia recusado a vinculação da radio ao DIP, órgão de propaganda do governo, que corresponderia hoje à SECOM, à qual está subordinada a EBC. Se, por um lado, não temos a certeza de que o retorno ao MEC seja por si só a solução, percebemos que a vinculação à SECOM impede que os objetivos se coadunem com o perfil de atuação ideal. A iniciativa de encaminhar uma carta à Presidente foi aprovada naquela reunião e foi tirada uma comissão de voluntários para redigi-la, com os nomes acima citados. Por sorte, nesta comissão temos a presença do compositor e maestro Edino Krieger, que conhece como ninguém a história da radio e redigiu uma inspirada minuta, que constitui, com pequenos acréscimos, a carta em anexo. Pretendemos angariar apoios institucionais e, nesse sentido, venho pedir o endosso da instituição à qual está vinculado. Abraço ________________________________________________ Lista de discussões ANPPOM http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l ________________________________________________ ________________________________________________ Lista de discuss?es ANPPOM http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l ________________________________________________ -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo não-texto foi limpo... Nome: C7113EE4-9774-4583-B84B-1B784A3B37B6.png Tipo: image/png Tamanho: 12350 bytes Descrição: não disponível URL: From mulhoa1 em gmail.com Fri Nov 22 07:40:50 2013 From: mulhoa1 em gmail.com (=?ISO-8859-1?Q?Martha_Ulh=F4a?=) Date: Fri, 22 Nov 2013 07:40:50 -0200 Subject: [ANPPOM-Lista] Fwd: Missa 30 dias Elizabeth In-Reply-To: References: Message-ID: Para aqueles que estiverem no Rio, Será celebrada missa de 30 dias pela alma de Elizabeth Travassos na Igreja da Santissima Trindade, na Rua Senador Vergueiro, na sexta-feira 29/11, as 18:00hs. -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From lucianocesar78 em yahoo.com.br Fri Nov 22 08:54:37 2013 From: lucianocesar78 em yahoo.com.br (Luciano Morais) Date: Fri, 22 Nov 2013 08:54:37 -0200 Subject: [ANPPOM-Lista] =?utf-8?q?Fwd=3A_FW=3A_Radio_MEC_-_carta_a_ser_ent?= =?utf-8?q?regue_=C3=A0_Presidente_Dilma?= In-Reply-To: References: Message-ID: <3A85739A-F00D-487C-8214-44FFC0FF96FA@yahoo.com.br> Total apoio. Como fazemos para assinar o documento! Abraço! Luciano > Em 22/11/2013, às 03:29, "Marcus S. Wolff" escreveu: > > Que ótima iniciativa, Carole! Fico torcendo para que a carta chegue até a Presidenta e que a Radio MEC continue a cumprir seu papel. abraços do > Marcus Wolff. > > > Date: Wed, 20 Nov 2013 20:26:53 -0200 > From: guisauer em gmail.com > To: carole.gubernikoff em gmail.com > CC: anppom-l em iar.unicamp.br > Subject: Re: [ANPPOM-Lista] Fwd: FW: Radio MEC - carta a ser entregue à Presidente Dilma > > Parabéns Carole e a todos os signatários deste impecável documento. > Como ouvinte assíduo da Rádio MEC espero que a Presidente Dilma se sensibilize. > > Abraços, > > Guilherme Sauerbronn > > > Em 20 de novembro de 2013 18:13, Carole Gubernikoff escreveu: > Queridos amigos da ANPPOM, > > A pedido de um grupo de músicos, encaminho a carta a ser enviada à presidente Dilma no sentido de preservar a Radio MEC enquanto Radio Pública que difunde a música de concerto além de oferecer uma programação de qualidade onde encontramos música contemporânea, eletroacústica, musica brasileira popular, jazz, noticiário, comentários jornalísticos, literatura e divulgação de eventos culturais. > Neste sentido, atendo com prazer o pedido, uma vez que sou ouvinte e acredito no investimento público que permita a existência de meios de comunicação que não atendam apenas aos interesses comerciais. > Além de apoiar a carta, tenho esperanças que o modelo de meio público de comunicação seja ampliado, aprofundado e expandido de maneira criativa e inovadora, atraindo novos públicos. > > Carole Gubernikoff > > ---------- Mensagem encaminhada ---------- > De: Rosana Lanzelotte > Data: 16 de novembro de 2013 12:22 > Assunto: FW: Radio MEC - carta a ser entregue à Presidente Dilma > Para: Carole Gubernikoff > > > Oi Carol, > > Recebeu? > > Pode nos ajudar a obter o apoio da ANPPOM? > > bjs > > From: Rosana Lanzelotte > Date: Friday, November 15, 2013 at 7:16 PM > To: Renato Rocha > Cc: Jocy de Oliveira , Guilherme Bauer , Ricardo Cravo Albin , Nenem Krieger > Subject: Radio MEC - carta a ser entregue à Presidente Dilma > > Prezados, > > Preocupados com as mudanças de rumo da Radio MEC-FM e atendendo à convocação da SOARMEC para a reunião de 31/10, estivemos presentes, entre outros, Edino Krieger, Jocy de Oliveira, Guilherme Bauer, Myrian Daeulsberg, Ricardo Cravo Albin, Ricardo Bruce e eu. > > Naquela reunião, a pauta girou em torno do retorno da Radio MEC ao Ministério da Educação. Apesar de não termos a certeza de que esse retorno garanta à Radio um perfil de programação condizente com seu projeto original, de cunho educativo e cultural, concluiu-se que a vinculação ao Ministério da Educação corresponde ao desejo de Roquette-Pinto, quando doou a Radio ao governo. Ele havia recusado a vinculação da radio ao DIP, órgão de propaganda do governo, que corresponderia hoje à SECOM, à qual está subordinada a EBC. Se, por um lado, não temos a certeza de que o retorno ao MEC seja por si só a solução, percebemos que a vinculação à SECOM impede que os objetivos se coadunem com o perfil de atuação ideal. > > A iniciativa de encaminhar uma carta à Presidente foi aprovada naquela reunião e foi tirada uma comissão de voluntários para redigi-la, com os nomes acima citados. > > Por sorte, nesta comissão temos a presença do compositor e maestro Edino Krieger, que conhece como ninguém a história da radio e redigiu uma inspirada minuta, que constitui, com pequenos acréscimos, a carta em anexo. > > Pretendemos angariar apoios institucionais e, nesse sentido, venho pedir o endosso da instituição à qual está vinculado. > > Abraço > > > > > > > > > > ________________________________________________ > Lista de discussões ANPPOM > http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l > ________________________________________________ > > > ________________________________________________ Lista de discuss?es ANPPOM http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l ________________________________________________ > ________________________________________________ > Lista de discussões ANPPOM > http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l > ________________________________________________ -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From dal_lemos em yahoo.com.br Fri Nov 22 09:35:34 2013 From: dal_lemos em yahoo.com.br (Daniel Lemos) Date: Fri, 22 Nov 2013 03:35:34 -0800 (PST) Subject: [ANPPOM-Lista] =?iso-8859-1?q?Fwd=3A_FW=3A_Radio_MEC_-_carta_a_se?= =?iso-8859-1?q?r_entregue_=E0_Presidente_Dilma?= In-Reply-To: <3A85739A-F00D-487C-8214-44FFC0FF96FA@yahoo.com.br> Message-ID: <1385120134.25382.YahooMailBasic@web140902.mail.bf1.yahoo.com> Parabenizo a iniciativa, assino embaixo e irei divulgar aos colegas para que também possam reforçar o documento. Sugiro fazer uma lista de assinaturas com o nome completo e o CPF, assim como fora feito anteriormente em um documento da ABEM. Daniel Lemos From catarina em catarinadomenici.com Fri Nov 22 09:22:30 2013 From: catarina em catarinadomenici.com (Catarina Domenici) Date: Fri, 22 Nov 2013 09:22:30 -0200 Subject: [ANPPOM-Lista] =?iso-8859-1?q?Fwd=3A_FW=3A_Radio_MEC_-_carta_a_se?= =?iso-8859-1?q?r_entregue_=E0_Presidente_Dilma?= In-Reply-To: <3A85739A-F00D-487C-8214-44FFC0FF96FA@yahoo.com.br> References: <3A85739A-F00D-487C-8214-44FFC0FF96FA@yahoo.com.br> Message-ID: <0A5E61F4-185C-45D2-81FF-81CEE4DDF81E@catarinadomenici.com> Sim, gostaria de saber a mesma coisa (como assinamos a carta). Contem com o meu apoio! Abraços, Catarina Leite Domenici On Nov 22, 2013, at 8:54 AM, Luciano Morais wrote: > Total apoio. Como fazemos para assinar o documento! > > Abraço! > Luciano > > Em 22/11/2013, às 03:29, "Marcus S. Wolff" escreveu: > >> Que ótima iniciativa, Carole! Fico torcendo para que a carta chegue até a Presidenta e que a Radio MEC continue a cumprir seu papel. abraços do >> Marcus Wolff. >> >> >> Date: Wed, 20 Nov 2013 20:26:53 -0200 >> From: guisauer em gmail.com >> To: carole.gubernikoff em gmail.com >> CC: anppom-l em iar.unicamp.br >> Subject: Re: [ANPPOM-Lista] Fwd: FW: Radio MEC - carta a ser entregue à Presidente Dilma >> >> Parabéns Carole e a todos os signatários deste impecável documento. >> Como ouvinte assíduo da Rádio MEC espero que a Presidente Dilma se sensibilize. >> >> Abraços, >> >> Guilherme Sauerbronn >> >> >> Em 20 de novembro de 2013 18:13, Carole Gubernikoff escreveu: >> Queridos amigos da ANPPOM, >> >> A pedido de um grupo de músicos, encaminho a carta a ser enviada à presidente Dilma no sentido de preservar a Radio MEC enquanto Radio Pública que difunde a música de concerto além de oferecer uma programação de qualidade onde encontramos música contemporânea, eletroacústica, musica brasileira popular, jazz, noticiário, comentários jornalísticos, literatura e divulgação de eventos culturais. >> Neste sentido, atendo com prazer o pedido, uma vez que sou ouvinte e acredito no investimento público que permita a existência de meios de comunicação que não atendam apenas aos interesses comerciais. >> Além de apoiar a carta, tenho esperanças que o modelo de meio público de comunicação seja ampliado, aprofundado e expandido de maneira criativa e inovadora, atraindo novos públicos. >> >> Carole Gubernikoff >> >> ---------- Mensagem encaminhada ---------- >> De: Rosana Lanzelotte >> Data: 16 de novembro de 2013 12:22 >> Assunto: FW: Radio MEC - carta a ser entregue à Presidente Dilma >> Para: Carole Gubernikoff >> >> >> Oi Carol, >> >> Recebeu? >> >> Pode nos ajudar a obter o apoio da ANPPOM? >> >> bjs >> >> From: Rosana Lanzelotte >> Date: Friday, November 15, 2013 at 7:16 PM >> To: Renato Rocha >> Cc: Jocy de Oliveira , Guilherme Bauer , Ricardo Cravo Albin , Nenem Krieger >> Subject: Radio MEC - carta a ser entregue à Presidente Dilma >> >> Prezados, >> >> Preocupados com as mudanças de rumo da Radio MEC-FM e atendendo à convocação da SOARMEC para a reunião de 31/10, estivemos presentes, entre outros, Edino Krieger, Jocy de Oliveira, Guilherme Bauer, Myrian Daeulsberg, Ricardo Cravo Albin, Ricardo Bruce e eu. >> >> Naquela reunião, a pauta girou em torno do retorno da Radio MEC ao Ministério da Educação. Apesar de não termos a certeza de que esse retorno garanta à Radio um perfil de programação condizente com seu projeto original, de cunho educativo e cultural, concluiu-se que a vinculação ao Ministério da Educação corresponde ao desejo de Roquette-Pinto, quando doou a Radio ao governo. Ele havia recusado a vinculação da radio ao DIP, órgão de propaganda do governo, que corresponderia hoje à SECOM, à qual está subordinada a EBC. Se, por um lado, não temos a certeza de que o retorno ao MEC seja por si só a solução, percebemos que a vinculação à SECOM impede que os objetivos se coadunem com o perfil de atuação ideal. >> >> A iniciativa de encaminhar uma carta à Presidente foi aprovada naquela reunião e foi tirada uma comissão de voluntários para redigi-la, com os nomes acima citados. >> >> Por sorte, nesta comissão temos a presença do compositor e maestro Edino Krieger, que conhece como ninguém a história da radio e redigiu uma inspirada minuta, que constitui, com pequenos acréscimos, a carta em anexo. >> >> Pretendemos angariar apoios institucionais e, nesse sentido, venho pedir o endosso da instituição à qual está vinculado. >> >> Abraço >> >> >> >> >> >> >> >> >> >> ________________________________________________ >> Lista de discussões ANPPOM >> http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l >> ________________________________________________ >> >> >> ________________________________________________ Lista de discuss?es ANPPOM http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l ________________________________________________ >> ________________________________________________ >> Lista de discussões ANPPOM >> http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l >> ________________________________________________ > ________________________________________________ > Lista de discussões ANPPOM > http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l > ________________________________________________ -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From antunes em unb.br Fri Nov 22 10:07:05 2013 From: antunes em unb.br (Jorge Antunes) Date: Fri, 22 Nov 2013 10:07:05 -0200 Subject: [ANPPOM-Lista] Bernard Parmegiani (1927-2013) Message-ID: A SBME (Sociedade Brasileira de Música Eletroacústica) lamenta informar que o compositor francês Bernard Parmegiani faleceu hoje, 22 de novembro de 2013, esta manhã, em Paris. Bernard Parmegiani nasceu em 27 de outubro de 1927 em Paris. Em 1959 passou a integrar o *Groupe de Recherches Musicales* (GRM). Seu catálogo de obras eletroacústicas compreende mais de cinquenta títulos. *Alternance* (1961), *Sonare* (1966) e *l'Enfer *são algumas de suas obras de maior sucesso. Em 1974 ele compôs a trilha e os efeitos sonoros para a série de animação para crianças, intitulada "Le roman de Renard" de Richard Rein. À comunidade internacional eletroacústica e aos amigos e familiares de Parmegiani, a SBME envia sua solidariedade e sinceros sentimentos. Jorge Antunes presidente SBME The SBME (Brazilian Society of Electroacoustic Music) regrets to announce that the French composer Bernard Parmegiani died today, November 22, 2013 this morning in Paris. Bernard Parmegiani was born on October 27, 1927 in Paris. In 1959 he joined the *Groupe de Recherches Musicales* (GRM). His catalog of electroacoustic works has more than fifty titles. *Alternance* (1961), *Sonare* (1966) and *l'Enfer Alternance (1961), Sonare (1966) *and* l'Enfer *are some of his most successful works. In 1974 he composed the score and sound for animation series for children entitled "*Le roman de Renard*" Richard Rein effects. For international electroacoustic and friends and family of Parmegiani community, SBME sends its solidarity and sincere feelings. Jorge Antunes presidente SBME La SBME (Société Brésilienne de Musique Électroacoustique) a le regret d'annoncer que le compositeur français Bernard Parmegiani est mort aujourd'hui, le 22 Novembre, 2013, ce matin à Paris. Bernard Parmegiani est né le 27 Octobre 1927 à Paris. En 1959, il rejoint le Groupe de Recherches Musicales (GRM). Son catalogue d'?uvres électroacoustiques a plus de cinquante titres. *Alternance* (1961), *Sonare*(1966) et* l'Enfer* sont quelques-unes de ses ?uvres les plus réussies. En 1974, il a composé la musique et les effets sonores pour la série d'animation pour enfants intitulé "*Le roman de Renard*", de Richard Rein. Pour la communauté internationale électroacoustique et les amis et la famille de Parmegiani, la SBME envoie sa solidarité et des sentiments sincères. Jorge Antunes Président SBME -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From volpe em musica.ufrj.br Fri Nov 22 10:54:23 2013 From: volpe em musica.ufrj.br (Profa. Dra. Maria Alice Volpe) Date: Fri, 22 Nov 2013 10:54:23 -0200 Subject: [ANPPOM-Lista] Fwd: Missa 30 dias Elizabeth In-Reply-To: References: Message-ID: Obrigada, Martha. Estarei lá. Abraços, Maria Alice *Profa. Dra. Maria Alice Volpe Universidade Federal do Rio de JaneiroEscola de MúsicaPrograma de Pós-graduação em Música* *Cadeira de Musicologia* *Revista Brasileira de Música, Editora-Chefe* *http://www.musica.ufrj.br/posgraduacao/rbm/* *Academia Brasileira de Música* *Cadeira no. 2* *Projeto Bibliografia Musical Brasileira, Coordenadora* *http://www.abmusica.org.br/ * *http://lattes.cnpq.br/7501189831497890* Em 22 de novembro de 2013 07:40, Martha Ulhôa escreveu: > Para aqueles que estiverem no Rio, > > Será celebrada missa de 30 dias pela alma de Elizabeth Travassos na Igreja > da Santissima Trindade, na Rua Senador Vergueiro, na sexta-feira 29/11, as > 18:00hs. > > > > ________________________________________________ > Lista de discussões ANPPOM > http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l > ________________________________________________ > -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From mlpascoal em gmail.com Fri Nov 22 11:54:40 2013 From: mlpascoal em gmail.com (Maria Lucia Pascoal) Date: Fri, 22 Nov 2013 11:54:40 -0200 Subject: [ANPPOM-Lista] =?iso-8859-1?q?Fwd=3A_FW=3A_Radio_MEC_-_carta_a_se?= =?iso-8859-1?q?r_entregue_=E0_Presidente_Dilma?= In-Reply-To: <0A5E61F4-185C-45D2-81FF-81CEE4DDF81E@catarinadomenici.com> References: <3A85739A-F00D-487C-8214-44FFC0FF96FA@yahoo.com.br> <0A5E61F4-185C-45D2-81FF-81CEE4DDF81E@catarinadomenici.com> Message-ID: Grande iniciativa, Carole!! Tb quero saber como poderemos assinar esse documento. Abrs, Maria Lúcia Em 22 de novembro de 2013 09:22, Catarina Domenici < catarina em catarinadomenici.com> escreveu: > Sim, gostaria de saber a mesma coisa (como assinamos a carta). Contem com > o meu apoio! > > Abraços, > Catarina Leite Domenici > > > > On Nov 22, 2013, at 8:54 AM, Luciano Morais wrote: > > Total apoio. Como fazemos para assinar o documento! > > Abraço! > Luciano > > Em 22/11/2013, às 03:29, "Marcus S. Wolff" > escreveu: > > Que ótima iniciativa, Carole! Fico torcendo para que a carta chegue até a > Presidenta e que a Radio MEC continue a cumprir seu papel. abraços do > Marcus Wolff. > > > ------------------------------ > Date: Wed, 20 Nov 2013 20:26:53 -0200 > From: guisauer em gmail.com > To: carole.gubernikoff em gmail.com > CC: anppom-l em iar.unicamp.br > Subject: Re: [ANPPOM-Lista] Fwd: FW: Radio MEC - carta a ser entregue à > Presidente Dilma > > Parabéns Carole e a todos os signatários deste impecável documento. > Como ouvinte assíduo da Rádio MEC espero que a Presidente Dilma se > sensibilize. > > Abraços, > > Guilherme Sauerbronn > > > Em 20 de novembro de 2013 18:13, Carole Gubernikoff < > carole.gubernikoff em gmail.com> escreveu: > > Queridos amigos da ANPPOM, > > A pedido de um grupo de músicos, encaminho a carta a ser enviada à > presidente Dilma no sentido de preservar a Radio MEC enquanto Radio Pública > que difunde a música de concerto além de oferecer uma programação de > qualidade onde encontramos música contemporânea, eletroacústica, musica > brasileira popular, jazz, noticiário, comentários jornalísticos, literatura > e divulgação de eventos culturais. > Neste sentido, atendo com prazer o pedido, uma vez que sou ouvinte e > acredito no investimento público que permita a existência de meios de > comunicação que não atendam apenas aos interesses comerciais. > Além de apoiar a carta, tenho esperanças que o modelo de meio público de > comunicação seja ampliado, aprofundado e expandido de maneira criativa e > inovadora, atraindo novos públicos. > > Carole Gubernikoff > > ---------- Mensagem encaminhada ---------- > De: *Rosana Lanzelotte* > Data: 16 de novembro de 2013 12:22 > Assunto: FW: Radio MEC - carta a ser entregue à Presidente Dilma > Para: Carole Gubernikoff > > > Oi Carol, > > Recebeu? > > Pode nos ajudar a obter o apoio da ANPPOM? > > bjs > > From: Rosana Lanzelotte > Date: Friday, November 15, 2013 at 7:16 PM > To: Renato Rocha > Cc: Jocy de Oliveira , Guilherme Bauer < > bauerguilherme01 em gmail.com>, Ricardo Cravo Albin , > Nenem Krieger > Subject: Radio MEC - carta a ser entregue à Presidente Dilma > > Prezados, > > Preocupados com as mudanças de rumo da Radio MEC-FM e atendendo à > convocação da SOARMEC para a reunião de 31/10, estivemos presentes, entre > outros, Edino Krieger, Jocy de Oliveira, Guilherme Bauer, Myrian > Daeulsberg, Ricardo Cravo Albin, Ricardo Bruce e eu. > > Naquela reunião, a pauta girou em torno do retorno da Radio MEC ao > Ministério da Educação. Apesar de não termos a certeza de que esse retorno > garanta à Radio um perfil de programação condizente com seu projeto > original, de cunho educativo e cultural, concluiu-se que a vinculação ao > Ministério da Educação corresponde ao desejo de Roquette-Pinto, quando doou > a Radio ao governo. Ele havia recusado a vinculação da radio ao DIP, órgão > de propaganda do governo, que corresponderia hoje à SECOM, à qual está > subordinada a EBC. Se, por um lado, não temos a certeza de que o retorno ao > MEC seja por si só a solução, percebemos que a vinculação à SECOM impede > que os objetivos se coadunem com o perfil de atuação ideal. > > A iniciativa de encaminhar uma carta à Presidente foi aprovada naquela > reunião e foi tirada uma comissão de voluntários para redigi-la, com os > nomes acima citados. > > Por sorte, nesta comissão temos a presença do compositor e maestro Edino > Krieger, que conhece como ninguém a história da radio e redigiu uma > inspirada minuta, que constitui, com pequenos acréscimos, a carta em anexo. > > Pretendemos angariar apoios institucionais e, nesse sentido, venho pedir o > endosso da instituição à qual está vinculado. > > Abraço > > > > > > > > > > ________________________________________________ > Lista de discussões ANPPOM > http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l > ________________________________________________ > > > > ________________________________________________ Lista de discuss?es > ANPPOM http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l________________________________________________ > > ________________________________________________ > Lista de discussões ANPPOM > http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l > ________________________________________________ > > ________________________________________________ > Lista de discussões ANPPOM > http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l > ________________________________________________ > > > > ________________________________________________ > Lista de discussões ANPPOM > http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l > ________________________________________________ > -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From dal_lemos em yahoo.com.br Fri Nov 22 11:44:13 2013 From: dal_lemos em yahoo.com.br (Daniel Lemos) Date: Fri, 22 Nov 2013 05:44:13 -0800 (PST) Subject: [ANPPOM-Lista] =?iso-8859-1?q?Fwd=3A_FW=3A_Radio_MEC_-_carta_a_se?= =?iso-8859-1?q?r_entregue_=E0_Presidente_Dilma?= In-Reply-To: Message-ID: <1385127853.57149.YahooMailBasic@web140905.mail.bf1.yahoo.com> Com certeza! O documento da ABEM que mencionei é este: http://musica.ufma.br/abem_editais/ABEM_editais_CPF.pdf Podemos colocar os signatários do documento no final do arquivo, assim como no modelo desenvolvido pela ABEM. A lista feita neste caso foi gerada a partir de um site na internet que permite fazer abaixos-assinados. Um exemplo seria este: http://www.abaixoassinado.org/abaixoassinados/novo Se precisarem de mais detalhes, estarei à disposição. Daniel -------------------------------------------- Em sex, 22/11/13, Rosana Lanzelotte escreveu: Assunto: Re: [ANPPOM-Lista] Fwd: FW: Radio MEC - carta a ser entregue à Presidente Dilma Para: "Daniel Lemos" Data: Sexta-feira, 22 de Novembro de 2013, 10:37 Ótima ideia Daniel. Pode nos ajudar com isso? Abraço On 22/11/2013, 9:35 AM, "Daniel Lemos" wrote: > >Parabenizo a iniciativa, assino embaixo e irei divulgar aos colegas para >que também possam reforçar o documento. > >Sugiro fazer uma lista de assinaturas com o nome completo e o CPF, assim >como fora feito anteriormente em um documento da ABEM. > >Daniel Lemos >________________________________________________ >Lista de discussões ANPPOM >http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l >________________________________________________ From fenerich em gmail.com Fri Nov 22 11:51:32 2013 From: fenerich em gmail.com (Ale Fenerich) Date: Fri, 22 Nov 2013 11:51:32 -0200 Subject: [ANPPOM-Lista] Bernard Parmegiani (1927-2013) In-Reply-To: References: Message-ID: Caro maestro! Pelo que sei, os principais trabalhos de Parmegiani são De Natura Sonora e Creation du Monde. Os trabalhos que o senhor cita não são os mais significativos do compositor. Parmegiani tem, nestas duas grandes obras, obras primas da música concreta, fundadoras de um estilo, primoroso. Escrevo só para lembrar destas obras fundamentais para a música de hoje. um abraço! Em 22 de novembro de 2013 10:07, Jorge Antunes escreveu: > A SBME (Sociedade Brasileira de Música Eletroacústica) lamenta informar > que o compositor francês Bernard Parmegiani faleceu hoje, 22 de novembro de > 2013, esta manhã, em Paris. > Bernard Parmegiani nasceu em 27 de outubro de 1927 em Paris. Em 1959 > passou a integrar o *Groupe de Recherches Musicales* (GRM). Seu catálogo > de obras eletroacústicas compreende mais de cinquenta títulos. > *Alternance* (1961), *Sonare* (1966) e *l'Enfer *são algumas de suas > obras de maior sucesso. Em 1974 ele compôs a trilha e os efeitos sonoros > para a série de animação para crianças, intitulada "Le roman de Renard" de > Richard Rein. > À comunidade internacional eletroacústica e aos amigos e familiares de > Parmegiani, a SBME envia sua solidariedade e sinceros sentimentos. > > Jorge Antunes > presidente SBME > > > > The SBME (Brazilian Society of Electroacoustic Music) regrets to announce > that the French composer Bernard Parmegiani died today, November 22, 2013 > this morning in Paris. > Bernard Parmegiani was born on October 27, 1927 in Paris. In 1959 he > joined the *Groupe de Recherches Musicales* (GRM). His catalog of > electroacoustic works has more than fifty titles. *Alternance* (1961), > *Sonare* (1966) and *l'Enfer Alternance (1961), Sonare (1966) *and* > l'Enfer *are some of his most successful works. In 1974 he composed the > score and sound for animation series for children entitled "*Le roman de > Renard*" Richard Rein effects. > For international electroacoustic and friends and family of Parmegiani > community, SBME sends its solidarity and sincere feelings. > > Jorge Antunes > presidente SBME > > > La SBME (Société Brésilienne de Musique Électroacoustique) a le regret > d'annoncer que le compositeur français Bernard Parmegiani est mort > aujourd'hui, le 22 Novembre, 2013, ce matin à Paris. > Bernard Parmegiani est né le 27 Octobre 1927 à Paris. En 1959, il rejoint > le Groupe de Recherches Musicales (GRM). Son catalogue d'?uvres > électroacoustiques a plus de cinquante titres. *Alternance* (1961), > *Sonare* (1966) et* l'Enfer* sont quelques-unes de ses ?uvres les plus > réussies. En 1974, il a composé la musique et les effets sonores pour la > série d'animation pour enfants intitulé "*Le roman de Renard*", de > Richard Rein. > Pour la communauté internationale électroacoustique et les amis et la > famille de Parmegiani, la SBME envoie sa solidarité et des sentiments > sincères. > > Jorge Antunes > Président SBME > > ________________________________________________ > Lista de discussões ANPPOM > http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l > ________________________________________________ > -- ------------------------------------------ Alexandre Sperandéo Fenerich prof. Adjunto IAD - UFJF - http://www.ufjf.br/musica/ http://soundcloud.com/ale_fenerich http://sussurro.musica.ufrj.br/fghij/f/fenerichale/fenerichale.htm n-1.art.br http://soundcloud.com/n-1-1 http://www.ufjf.br/eimas/ http://www.limiares.com.br/duo-n1.html (55 32) 8481-8277 -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From m_swolff em hotmail.com Sat Nov 23 01:32:14 2013 From: m_swolff em hotmail.com (Marcus S. Wolff) Date: Sat, 23 Nov 2013 03:32:14 +0000 Subject: [ANPPOM-Lista] =?utf-8?q?Fwd=3A_FW=3A_Radio_MEC_-_carta_a_ser_ent?= =?utf-8?q?regue_=C3=A0_Presidente_Dilma?= In-Reply-To: References: , , , , , , , Message-ID: Tambem gostaria de ler a carta que nao veio no anexo para poder assina_la. Ficamos no aguardo. Abs, Marcus Wolff From: m_swolff em hotmail.com To: carole.gubernikoff em gmail.com; anppom-l em iar.unicamp.br Date: Fri, 22 Nov 2013 05:29:00 +0000 Subject: Re: [ANPPOM-Lista] Fwd: FW: Radio MEC - carta a ser entregue à Presidente Dilma Que ótima iniciativa, Carole! Fico torcendo para que a carta chegue até a Presidenta e que a Radio MEC continue a cumprir seu papel. abraços doMarcus Wolff. Date: Wed, 20 Nov 2013 20:26:53 -0200 From: guisauer em gmail.com To: carole.gubernikoff em gmail.com CC: anppom-l em iar.unicamp.br Subject: Re: [ANPPOM-Lista] Fwd: FW: Radio MEC - carta a ser entregue à Presidente Dilma Parabéns Carole e a todos os signatários deste impecável documento.Como ouvinte assíduo da Rádio MEC espero que a Presidente Dilma se sensibilize. Abraços, Guilherme Sauerbronn Em 20 de novembro de 2013 18:13, Carole Gubernikoff escreveu: Queridos amigos da ANPPOM, A pedido de um grupo de músicos, encaminho a carta a ser enviada à presidente Dilma no sentido de preservar a Radio MEC enquanto Radio Pública que difunde a música de concerto além de oferecer uma programação de qualidade onde encontramos música contemporânea, eletroacústica, musica brasileira popular, jazz, noticiário, comentários jornalísticos, literatura e divulgação de eventos culturais. Neste sentido, atendo com prazer o pedido, uma vez que sou ouvinte e acredito no investimento público que permita a existência de meios de comunicação que não atendam apenas aos interesses comerciais.Além de apoiar a carta, tenho esperanças que o modelo de meio público de comunicação seja ampliado, aprofundado e expandido de maneira criativa e inovadora, atraindo novos públicos. Carole Gubernikoff ---------- Mensagem encaminhada ---------- De: Rosana Lanzelotte Data: 16 de novembro de 2013 12:22 Assunto: FW: Radio MEC - carta a ser entregue à Presidente Dilma Para: Carole Gubernikoff Oi Carol, Recebeu? Pode nos ajudar a obter o apoio da ANPPOM? bjs From: Rosana Lanzelotte Date: Friday, November 15, 2013 at 7:16 PM To: Renato Rocha Cc: Jocy de Oliveira , Guilherme Bauer , Ricardo Cravo Albin , Nenem Krieger Subject: Radio MEC - carta a ser entregue à Presidente Dilma Prezados, Preocupados com as mudanças de rumo da Radio MEC-FM e atendendo à convocação da SOARMEC para a reunião de 31/10, estivemos presentes, entre outros, Edino Krieger, Jocy de Oliveira, Guilherme Bauer, Myrian Daeulsberg, Ricardo Cravo Albin, Ricardo Bruce e eu. Naquela reunião, a pauta girou em torno do retorno da Radio MEC ao Ministério da Educação. Apesar de não termos a certeza de que esse retorno garanta à Radio um perfil de programação condizente com seu projeto original, de cunho educativo e cultural, concluiu-se que a vinculação ao Ministério da Educação corresponde ao desejo de Roquette-Pinto, quando doou a Radio ao governo. Ele havia recusado a vinculação da radio ao DIP, órgão de propaganda do governo, que corresponderia hoje à SECOM, à qual está subordinada a EBC. Se, por um lado, não temos a certeza de que o retorno ao MEC seja por si só a solução, percebemos que a vinculação à SECOM impede que os objetivos se coadunem com o perfil de atuação ideal. A iniciativa de encaminhar uma carta à Presidente foi aprovada naquela reunião e foi tirada uma comissão de voluntários para redigi-la, com os nomes acima citados. Por sorte, nesta comissão temos a presença do compositor e maestro Edino Krieger, que conhece como ninguém a história da radio e redigiu uma inspirada minuta, que constitui, com pequenos acréscimos, a carta em anexo. Pretendemos angariar apoios institucionais e, nesse sentido, venho pedir o endosso da instituição à qual está vinculado. Abraço ________________________________________________ Lista de discussões ANPPOM http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l ________________________________________________ ________________________________________________ Lista de discuss?es ANPPOM http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l ________________________________________________ ________________________________________________ Lista de discuss?es ANPPOM http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l ________________________________________________ -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo não-texto foi limpo... Nome: C7113EE4-9774-4583-B84B-1B784A3B37B6.png Tipo: image/png Tamanho: 12350 bytes Descrição: não disponível URL: From rrrr em usp.br Fri Nov 22 20:40:48 2013 From: rrrr em usp.br (Rubens Ricciardi) Date: Fri, 22 Nov 2013 20:40:48 -0200 Subject: [ANPPOM-Lista] =?iso-8859-1?q?sobre_como_inserir_uma_obra_art=EDs?= =?iso-8859-1?q?tica_no_LATTES=3F?= Message-ID: <003301cee7d3$e40854b0$ac18fe10$@br> Caros colegas da ANPPOM, Eu apresentei uma nova obra sinfônica na semana passada (Requiem pour l'émancipation du sujet rationnel), uma composição minha, e ela contempla uma narrativa audiovisual (com fotos selecionadas da internet), como se pode inserir no LATTES um trabalho artístico assim? (composição sinfônica com fotos, divulgada na forma de vídeo), agradeço o retorno de quem puder me ajudar ou dar alguma boa dica, http://youtu.be/ShKUQdG_IZ8 Prof. Dr. Rubens Russomanno Ricciardi Professor titular do Departamento de Música da FFCLRP-USP Coordenador do Núcleo de Pesquisa em Ciências da Performance (NAP-CIPEM) Coordenador do Centro de Documentação Memória Musical Brasileira Diretor artístico do Festival Música Nova "Gilberto Mendes" Maestro da USP-Filarmônica Av. Bandeirantes, nº 3900 14040-901 Ribeirão Preto, SP / Brasil Tel: (55 16) 36023169 / 3136 / 4809 / 0102 E-mail: rrrr em usp.br -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From magali.kleber em gmail.com Sat Nov 23 12:44:46 2013 From: magali.kleber em gmail.com (Magali Kleber) Date: Sat, 23 Nov 2013 12:44:46 -0200 Subject: [ANPPOM-Lista] Sobre link do doc da ABEM enviado pelo Daniel Lemos In-Reply-To: References: Message-ID: <610DBC69-1FC3-4D5B-A427-1D5D68783ACF@gmail.com> Bom dia! Quer esclarecer que o link do documento que o Daniel se refere esta disponível no site da ABEM e foi transportado para o site da UFMA, com acréscimo da sigla da UFMA sem nosso conhecimento. O que se espera é que o link remetesse ao site da entidade que elaborou e não fique alojado em uma instituição que não participou do processo como entidade. Isso porque entendemos que preserva o histórico do documento e preserva a autoria do mesmo! Além disso fortalece a associação e estimula a visita ao site pelos interessados. Da forma como Daniel editou o link a busca fica retida no site da UFMA! Não corresponde à origem e autoria do mesmo. O documento foi elaborado por uma comissão composta pela ABEM sob coordenação de Mário Andre e minha, com outros colegas. Foram meses de trabalhos e muitas madrugadas no Google Docs! Assim, Esclarecimentos ou qualquer assunto relacionado a esse processo cabe a ABEM se pronunciar . Caro Daniel, acho importante seu envolvimento, mas cabe aqui dizer que nos incomoda ver o link que vc disponibiliza não ser o original que remete ao site da ABEM e que posto no documento e, por questões obvias, não tem ligação com a UFMA. Solicito a gentileza de você disponibilizar o link original. Enviarei as referencias para a devida citação autoral do documento! Ficamos à disposição, pela pessoa do novo presidente Dr. Luis Ricardo Queiroz, para atender aos colegas da ANPPOM E ABET e demais interessados! Será importante fortalecermos o caráter institucional desse processo político. Atenciosamente MAGALI Kleber Ex-presidente da ABEM- 2009-2011 Enviado via iPhone Em 23/11/2013, às 08:58, ____________ > Message: 1 > Date: Fri, 22 Nov 2013 05:44:13 -0800 (PST) > From: Daniel Lemos > To: rosana em lanzelotte.com, anppom-l em iar.unicamp.br > Subject: Re: [ANPPOM-Lista] Fwd: FW: Radio MEC - carta a ser entregue > à Presidente Dilma > > > Com certeza! > > O documento da ABEM que mencionei é este: > http://musica.ufma.br/abem_editais/ABEM_editais_CPF.pdf > > Podemos colocar os signatários do documento no final do arquivo, assim como no modelo desenvolvido pela ABEM. A lista feita neste caso foi gerada a partir de um site na internet que permite fazer abaixos-assinados. Um exemplo seria este: > > http://www.abaixoassinado.org/abaixoassinados/novo > > Se precisarem de mais detalhes, estarei à disposição. > > Daniel > > > > > -------------------------------------------- > Em sex, 22/11/13, Rosana Lanzelotte escreveu: > > Assunto: Re: [ANPPOM-Lista] Fwd: FW: Radio MEC - carta a ser entregue à Presidente Dilma > Para: "Daniel Lemos" > Data: Sexta-feira, 22 de Novembro de 2013, 10:37 > > Ótima ideia Daniel. > > Pode nos ajudar com isso? > > Abraço > > On 22/11/2013, 9:35 AM, "Daniel Lemos" > wrote: > >> >> Parabenizo a iniciativa, assino embaixo e irei divulgar > aos colegas para >> que também possam reforçar o documento. >> >> Sugiro fazer uma lista de assinaturas com o nome > completo e o CPF, assim >> como fora feito anteriormente em um documento da ABEM. >> >> Daniel Lemos >> ________________________________________________ >> Lista de discussões ANPPOM >> http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l >> ________________________________________________ > > > > > > ------------------------------ > > Message: 2 > Date: Fri, 22 Nov 2013 11:51:32 -0200 > From: Ale Fenerich > To: Jorge Antunes > Cc: "adunb em e-groups.unb.br" , Rodrigo Sigal > , "silvana em cmmas.org Casal" , > ABM Notícias , INFORME ABM > , Abmusica , > lamc em indiana.edu, ANPPOM-L , > lamc-l em list.indiana.edu, Ricardo Dal Farra > , Lista da ADUnB > , assom , > Academic Discussion of Latin American Music > , fwciddic > Subject: Re: [ANPPOM-Lista] Bernard Parmegiani (1927-2013) > Message-ID: > > Content-Type: text/plain; charset="windows-1252" > > Caro maestro! > > > Pelo que sei, os principais trabalhos de Parmegiani são De Natura Sonora e > Creation du Monde. Os trabalhos que o senhor cita não são os mais > significativos do compositor. > > Parmegiani tem, nestas duas grandes obras, obras primas da música concreta, > fundadoras de um estilo, primoroso. > > Escrevo só para lembrar destas obras fundamentais para a música de hoje. > > > um abraço! > > > > > Em 22 de novembro de 2013 10:07, Jorge Antunes escreveu: > >> A SBME (Sociedade Brasileira de Música Eletroacústica) lamenta informar >> que o compositor francês Bernard Parmegiani faleceu hoje, 22 de novembro de >> 2013, esta manhã, em Paris. >> Bernard Parmegiani nasceu em 27 de outubro de 1927 em Paris. Em 1959 >> passou a integrar o *Groupe de Recherches Musicales* (GRM). Seu catálogo >> de obras eletroacústicas compreende mais de cinquenta títulos. >> *Alternance* (1961), *Sonare* (1966) e *l'Enfer *são algumas de suas >> obras de maior sucesso. Em 1974 ele compôs a trilha e os efeitos sonoros >> para a série de animação para crianças, intitulada "Le roman de Renard" de >> Richard Rein. >> À comunidade internacional eletroacústica e aos amigos e familiares de >> Parmegiani, a SBME envia sua solidariedade e sinceros sentimentos. >> >> Jorge Antunes >> presidente SBME >> >> >> >> The SBME (Brazilian Society of Electroacoustic Music) regrets to announce >> that the French composer Bernard Parmegiani died today, November 22, 2013 >> this morning in Paris. >> Bernard Parmegiani was born on October 27, 1927 in Paris. In 1959 he >> joined the *Groupe de Recherches Musicales* (GRM). His catalog of >> electroacoustic works has more than fifty titles. *Alternance* (1961), >> *Sonare* (1966) and *l'Enfer Alternance (1961), Sonare (1966) *and* >> l'Enfer *are some of his most successful works. In 1974 he composed the >> score and sound for animation series for children entitled "*Le roman de >> Renard*" Richard Rein effects. >> For international electroacoustic and friends and family of Parmegiani >> community, SBME sends its solidarity and sincere feelings. >> >> Jorge Antunes >> presidente SBME >> >> >> La SBME (Société Brésilienne de Musique Électroacoustique) a le regret >> d'annoncer que le compositeur français Bernard Parmegiani est mort >> aujourd'hui, le 22 Novembre, 2013, ce matin à Paris. >> Bernard Parmegiani est né le 27 Octobre 1927 à Paris. En 1959, il rejoint >> le Groupe de Recherches Musicales (GRM). Son catalogue d'?uvres >> électroacoustiques a plus de cinquante titres. *Alternance* (1961), >> *Sonare* (1966) et* l'Enfer* sont quelques-unes de ses ?uvres les plus >> réussies. En 1974, il a composé la musique et les effets sonores pour la >> série d'animation pour enfants intitulé "*Le roman de Renard*", de >> Richard Rein. >> Pour la communauté internationale électroacoustique et les amis et la >> famille de Parmegiani, la SBME envoie sa solidarité et des sentiments >> sincères. >> >> Jorge Antunes >> Président SBME >> >> ________________________________________________ >> Lista de discussões ANPPOM >> http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l >> ________________________________________________ > > > > -- > ------------------------------------------ > Alexandre Sperandéo Fenerich > prof. Adjunto IAD - UFJF - http://www.ufjf.br/musica/ > > http://soundcloud.com/ale_fenerich > http://sussurro.musica.ufrj.br/fghij/f/fenerichale/fenerichale.htm > n-1.art.br > http://soundcloud.com/n-1-1 > http://www.ufjf.br/eimas/ > http://www.limiares.com.br/duo-n1.html > > (55 32) 8481-8277 > -------------- Próxima Parte ---------- > Um anexo em HTML foi limpo... > URL: > > ------------------------------ > > Message: 3 > Date: Sat, 23 Nov 2013 03:32:14 +0000 > From: "Marcus S. Wolff" > To: , > Subject: Re: [ANPPOM-Lista] Fwd: FW: Radio MEC - carta a ser entregue > à Presidente Dilma > Message-ID: > Content-Type: text/plain; charset="utf-8" > > Tambem gostaria de ler a carta que nao veio no anexo para poder assina_la. Ficamos no aguardo. Abs, > Marcus Wolff > > From: m_swolff em hotmail.com > To: carole.gubernikoff em gmail.com; anppom-l em iar.unicamp.br > Date: Fri, 22 Nov 2013 05:29:00 +0000 > Subject: Re: [ANPPOM-Lista] Fwd: FW: Radio MEC - carta a ser entregue à Presidente Dilma > > > > > Que ótima iniciativa, Carole! Fico torcendo para que a carta chegue até a Presidenta e que a Radio MEC continue a cumprir seu papel. abraços doMarcus Wolff. > > Date: Wed, 20 Nov 2013 20:26:53 -0200 > From: guisauer em gmail.com > To: carole.gubernikoff em gmail.com > CC: anppom-l em iar.unicamp.br > Subject: Re: [ANPPOM-Lista] Fwd: FW: Radio MEC - carta a ser entregue à Presidente Dilma > > Parabéns Carole e a todos os signatários deste impecável documento.Como ouvinte assíduo da Rádio MEC espero que a Presidente Dilma se sensibilize. > Abraços, > Guilherme Sauerbronn > > > Em 20 de novembro de 2013 18:13, Carole Gubernikoff escreveu: > > Queridos amigos da ANPPOM, > A pedido de um grupo de músicos, encaminho a carta a ser enviada à presidente Dilma no sentido de preservar a Radio MEC enquanto Radio Pública que difunde a música de concerto além de oferecer uma programação de qualidade onde encontramos música contemporânea, eletroacústica, musica brasileira popular, jazz, noticiário, comentários jornalísticos, literatura e divulgação de eventos culturais. > > Neste sentido, atendo com prazer o pedido, uma vez que sou ouvinte e acredito no investimento público que permita a existência de meios de comunicação que não atendam apenas aos interesses comerciais.Além de apoiar a carta, tenho esperanças que o modelo de meio público de comunicação seja ampliado, aprofundado e expandido de maneira criativa e inovadora, atraindo novos públicos. > > > Carole Gubernikoff > ---------- Mensagem encaminhada ---------- > De: Rosana Lanzelotte > > > Data: 16 de novembro de 2013 12:22 > Assunto: FW: Radio MEC - carta a ser entregue à Presidente Dilma > Para: Carole Gubernikoff > > > > > Oi Carol, > Recebeu? > Pode nos ajudar a obter o apoio da ANPPOM? > bjs > > > From: Rosana Lanzelotte > Date: Friday, November 15, 2013 at 7:16 PM > > > To: Renato Rocha > Cc: Jocy de Oliveira , Guilherme Bauer , Ricardo Cravo Albin , Nenem Krieger > > > Subject: Radio MEC - carta a ser entregue à Presidente Dilma > > > Prezados, > Preocupados com as mudanças de rumo da Radio MEC-FM e atendendo à convocação da SOARMEC para a reunião de 31/10, estivemos presentes, entre outros, Edino Krieger, Jocy de Oliveira, Guilherme Bauer, Myrian Daeulsberg, Ricardo Cravo Albin, Ricardo Bruce e eu. > > > Naquela reunião, a pauta girou em torno do retorno da Radio MEC ao Ministério da Educação. Apesar de não termos a certeza de que esse retorno garanta à Radio um perfil de programação condizente com seu projeto original, de cunho educativo e cultural, concluiu-se que a vinculação ao Ministério da Educação corresponde ao desejo de Roquette-Pinto, quando doou a Radio ao governo. Ele havia recusado a vinculação da radio ao DIP, órgão de propaganda do governo, que corresponderia hoje à SECOM, à qual está subordinada a EBC. Se, por um lado, não temos a certeza de que o retorno ao MEC seja por si só a solução, percebemos que a vinculação à SECOM impede que os objetivos se coadunem com o perfil de atuação ideal. > > > A iniciativa de encaminhar uma carta à Presidente foi aprovada naquela reunião e foi tirada uma comissão de voluntários para redigi-la, com os nomes acima citados. > > > Por sorte, nesta comissão temos a presença do compositor e maestro Edino Krieger, que conhece como ninguém a história da radio e redigiu uma inspirada minuta, que constitui, com pequenos acréscimos, a carta em anexo. > > > Pretendemos angariar apoios institucionais e, nesse sentido, venho pedir o endosso da instituição à qual está vinculado. > Abraço > > > > > > > > > > > > > > > > > > ________________________________________________ > > Lista de discussões ANPPOM > > http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l > > ________________________________________________ > > > > ________________________________________________ > Lista de discuss?es ANPPOM > http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l > ________________________________________________ > > ________________________________________________ > Lista de discuss?es ANPPOM > http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l > ________________________________________________ > -------------- Próxima Parte ---------- > Um anexo em HTML foi limpo... > URL: > -------------- Próxima Parte ---------- > Um anexo não-texto foi limpo... > Nome: C7113EE4-9774-4583-B84B-1B784A3B37B6.png > Tipo: image/png > Tamanho: 12350 bytes > Descrição: não disponível > URL: > > ------------------------------ > > _______________________________________________ > Anppom-L mailing list > Anppom-L em iar.unicamp.br > http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l > > > Fim da Digest Anppom-L, volume 101, assunto 45 > ********************************************** From marcelo.arcos2 em gmail.com Sat Nov 23 11:29:26 2013 From: marcelo.arcos2 em gmail.com (Marcelo Carneiro de Lima) Date: Sat, 23 Nov 2013 11:29:26 -0200 Subject: [ANPPOM-Lista] =?iso-8859-1?q?Fwd=3A_FW=3A_Radio_MEC_-_carta_a_se?= =?iso-8859-1?q?r_entregue_=E0_Presidente_Dilma?= In-Reply-To: References: Message-ID: Valeu Carole. bjs Marcelo Em 23 de novembro de 2013 01:32, Marcus S. Wolff escreveu: > Tambem gostaria de ler a carta que nao veio no anexo para poder assina_la. > Ficamos no aguardo. Abs, > Marcus Wolff > > ------------------------------ > From: m_swolff em hotmail.com > To: carole.gubernikoff em gmail.com; anppom-l em iar.unicamp.br > Date: Fri, 22 Nov 2013 05:29:00 +0000 > > Subject: Re: [ANPPOM-Lista] Fwd: FW: Radio MEC - carta a ser entregue à > Presidente Dilma > > Que ótima iniciativa, Carole! Fico torcendo para que a carta chegue até a > Presidenta e que a Radio MEC continue a cumprir seu papel. abraços do > Marcus Wolff. > > > ------------------------------ > Date: Wed, 20 Nov 2013 20:26:53 -0200 > From: guisauer em gmail.com > To: carole.gubernikoff em gmail.com > CC: anppom-l em iar.unicamp.br > Subject: Re: [ANPPOM-Lista] Fwd: FW: Radio MEC - carta a ser entregue à > Presidente Dilma > > Parabéns Carole e a todos os signatários deste impecável documento. > Como ouvinte assíduo da Rádio MEC espero que a Presidente Dilma se > sensibilize. > > Abraços, > > Guilherme Sauerbronn > > > Em 20 de novembro de 2013 18:13, Carole Gubernikoff < > carole.gubernikoff em gmail.com> escreveu: > > Queridos amigos da ANPPOM, > > A pedido de um grupo de músicos, encaminho a carta a ser enviada à > presidente Dilma no sentido de preservar a Radio MEC enquanto Radio Pública > que difunde a música de concerto além de oferecer uma programação de > qualidade onde encontramos música contemporânea, eletroacústica, musica > brasileira popular, jazz, noticiário, comentários jornalísticos, literatura > e divulgação de eventos culturais. > Neste sentido, atendo com prazer o pedido, uma vez que sou ouvinte e > acredito no investimento público que permita a existência de meios de > comunicação que não atendam apenas aos interesses comerciais. > Além de apoiar a carta, tenho esperanças que o modelo de meio público de > comunicação seja ampliado, aprofundado e expandido de maneira criativa e > inovadora, atraindo novos públicos. > > Carole Gubernikoff > > ---------- Mensagem encaminhada ---------- > De: *Rosana Lanzelotte* > Data: 16 de novembro de 2013 12:22 > Assunto: FW: Radio MEC - carta a ser entregue à Presidente Dilma > Para: Carole Gubernikoff > > > Oi Carol, > > Recebeu? > > Pode nos ajudar a obter o apoio da ANPPOM? > > bjs > > From: Rosana Lanzelotte > Date: Friday, November 15, 2013 at 7:16 PM > To: Renato Rocha > Cc: Jocy de Oliveira , Guilherme Bauer < > bauerguilherme01 em gmail.com>, Ricardo Cravo Albin , > Nenem Krieger > Subject: Radio MEC - carta a ser entregue à Presidente Dilma > > Prezados, > > Preocupados com as mudanças de rumo da Radio MEC-FM e atendendo à > convocação da SOARMEC para a reunião de 31/10, estivemos presentes, entre > outros, Edino Krieger, Jocy de Oliveira, Guilherme Bauer, Myrian > Daeulsberg, Ricardo Cravo Albin, Ricardo Bruce e eu. > > Naquela reunião, a pauta girou em torno do retorno da Radio MEC ao > Ministério da Educação. Apesar de não termos a certeza de que esse retorno > garanta à Radio um perfil de programação condizente com seu projeto > original, de cunho educativo e cultural, concluiu-se que a vinculação ao > Ministério da Educação corresponde ao desejo de Roquette-Pinto, quando doou > a Radio ao governo. Ele havia recusado a vinculação da radio ao DIP, órgão > de propaganda do governo, que corresponderia hoje à SECOM, à qual está > subordinada a EBC. Se, por um lado, não temos a certeza de que o retorno ao > MEC seja por si só a solução, percebemos que a vinculação à SECOM impede > que os objetivos se coadunem com o perfil de atuação ideal. > > A iniciativa de encaminhar uma carta à Presidente foi aprovada naquela > reunião e foi tirada uma comissão de voluntários para redigi-la, com os > nomes acima citados. > > Por sorte, nesta comissão temos a presença do compositor e maestro Edino > Krieger, que conhece como ninguém a história da radio e redigiu uma > inspirada minuta, que constitui, com pequenos acréscimos, a carta em anexo. > > Pretendemos angariar apoios institucionais e, nesse sentido, venho pedir o > endosso da instituição à qual está vinculado. > > Abraço > > > > > > > > > ________________________________________________ > Lista de discussões ANPPOM > http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l > ________________________________________________ > > > > ________________________________________________ Lista de discuss?es > ANPPOM http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l________________________________________________ > > ________________________________________________ Lista de discuss?es > ANPPOM http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l________________________________________________ > > ________________________________________________ > Lista de discussões ANPPOM > http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l > ________________________________________________ > -- *Marcelo Carneiro* (21) 9382-3621 (21) 3497-0193 Skype: Carneiro3729 -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo não-texto foi limpo... Nome: C7113EE4-9774-4583-B84B-1B784A3B37B6.png Tipo: image/png Tamanho: 12350 bytes Descrição: não disponível URL: From carole.gubernikoff em gmail.com Sat Nov 23 19:59:15 2013 From: carole.gubernikoff em gmail.com (Carole) Date: Sat, 23 Nov 2013 19:59:15 -0200 Subject: [ANPPOM-Lista] =?utf-8?q?Fwd=3A_FW=3A_Radio_MEC_-_carta_a_ser_ent?= =?utf-8?q?regue_=C3=A0_Presidente_Dilma?= In-Reply-To: References: Message-ID: <0D2F49EE-06B7-46FB-AEA8-BF65FCBD0A40@gmail.com> Acredito qua a carta está anexada ao conteúdo da mensagem da Rosana Lanzelotti Enviado via iPad > Em 23/11/2013, às 11:29, Marcelo Carneiro de Lima escreveu: > > Valeu Carole. > bjs > Marcelo > > > Em 23 de novembro de 2013 01:32, Marcus S. Wolff escreveu: >> Tambem gostaria de ler a carta que nao veio no anexo para poder assina_la. Ficamos no aguardo. Abs, >> Marcus Wolff >> >> From: m_swolff em hotmail.com >> To: carole.gubernikoff em gmail.com; anppom-l em iar.unicamp.br >> Date: Fri, 22 Nov 2013 05:29:00 +0000 >> >> Subject: Re: [ANPPOM-Lista] Fwd: FW: Radio MEC - carta a ser entregue à Presidente Dilma >> >> Que ótima iniciativa, Carole! Fico torcendo para que a carta chegue até a Presidenta e que a Radio MEC continue a cumprir seu papel. abraços do >> Marcus Wolff. >> >> >> Date: Wed, 20 Nov 2013 20:26:53 -0200 >> From: guisauer em gmail.com >> To: carole.gubernikoff em gmail.com >> CC: anppom-l em iar.unicamp.br >> Subject: Re: [ANPPOM-Lista] Fwd: FW: Radio MEC - carta a ser entregue à Presidente Dilma >> >> Parabéns Carole e a todos os signatários deste impecável documento. >> Como ouvinte assíduo da Rádio MEC espero que a Presidente Dilma se sensibilize. >> >> Abraços, >> >> Guilherme Sauerbronn >> >> >> Em 20 de novembro de 2013 18:13, Carole Gubernikoff escreveu: >> Queridos amigos da ANPPOM, >> >> A pedido de um grupo de músicos, encaminho a carta a ser enviada à presidente Dilma no sentido de preservar a Radio MEC enquanto Radio Pública que difunde a música de concerto além de oferecer uma programação de qualidade onde encontramos música contemporânea, eletroacústica, musica brasileira popular, jazz, noticiário, comentários jornalísticos, literatura e divulgação de eventos culturais. >> Neste sentido, atendo com prazer o pedido, uma vez que sou ouvinte e acredito no investimento público que permita a existência de meios de comunicação que não atendam apenas aos interesses comerciais. >> Além de apoiar a carta, tenho esperanças que o modelo de meio público de comunicação seja ampliado, aprofundado e expandido de maneira criativa e inovadora, atraindo novos públicos. >> >> Carole Gubernikoff >> >> ---------- Mensagem encaminhada ---------- >> De: Rosana Lanzelotte >> Data: 16 de novembro de 2013 12:22 >> Assunto: FW: Radio MEC - carta a ser entregue à Presidente Dilma >> Para: Carole Gubernikoff >> >> >> Oi Carol, >> >> Recebeu? >> >> Pode nos ajudar a obter o apoio da ANPPOM? >> >> bjs >> >> From: Rosana Lanzelotte >> Date: Friday, November 15, 2013 at 7:16 PM >> To: Renato Rocha >> Cc: Jocy de Oliveira , Guilherme Bauer , Ricardo Cravo Albin , Nenem Krieger >> Subject: Radio MEC - carta a ser entregue à Presidente Dilma >> >> Prezados, >> >> Preocupados com as mudanças de rumo da Radio MEC-FM e atendendo à convocação da SOARMEC para a reunião de 31/10, estivemos presentes, entre outros, Edino Krieger, Jocy de Oliveira, Guilherme Bauer, Myrian Daeulsberg, Ricardo Cravo Albin, Ricardo Bruce e eu. >> >> Naquela reunião, a pauta girou em torno do retorno da Radio MEC ao Ministério da Educação. Apesar de não termos a certeza de que esse retorno garanta à Radio um perfil de programação condizente com seu projeto original, de cunho educativo e cultural, concluiu-se que a vinculação ao Ministério da Educação corresponde ao desejo de Roquette-Pinto, quando doou a Radio ao governo. Ele havia recusado a vinculação da radio ao DIP, órgão de propaganda do governo, que corresponderia hoje à SECOM, à qual está subordinada a EBC. Se, por um lado, não temos a certeza de que o retorno ao MEC seja por si só a solução, percebemos que a vinculação à SECOM impede que os objetivos se coadunem com o perfil de atuação ideal. >> >> A iniciativa de encaminhar uma carta à Presidente foi aprovada naquela reunião e foi tirada uma comissão de voluntários para redigi-la, com os nomes acima citados. >> >> Por sorte, nesta comissão temos a presença do compositor e maestro Edino Krieger, que conhece como ninguém a história da radio e redigiu uma inspirada minuta, que constitui, com pequenos acréscimos, a carta em anexo. >> >> Pretendemos angariar apoios institucionais e, nesse sentido, venho pedir o endosso da instituição à qual está vinculado. >> >> Abraço >> >> >> >> >> >> >> >> >> >> ________________________________________________ >> Lista de discussões ANPPOM >> http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l >> ________________________________________________ >> >> >> ________________________________________________ Lista de discuss?es ANPPOM http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l ________________________________________________ >> >> ________________________________________________ Lista de discuss?es ANPPOM http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l ________________________________________________ >> >> ________________________________________________ >> Lista de discussões ANPPOM >> http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l >> ________________________________________________ > > > > -- > Marcelo Carneiro > (21) 9382-3621 > (21) 3497-0193 > Skype: Carneiro3729 -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From rodolfo.caesar em gmail.com Sat Nov 23 09:22:57 2013 From: rodolfo.caesar em gmail.com (Rodolfo Caesar) Date: Sat, 23 Nov 2013 09:22:57 -0200 Subject: [ANPPOM-Lista] Bernard Parmegiani (1927-2013) In-Reply-To: References: Message-ID: Oi Alexandre, As informações que vc leu sobre o caro Parmé são cópias das mesmas banalidades que lemos na wikipedia, com erros na transcrição de datas. Teria merecido - esse compositor verdadeiramente importante para as nossas gerações de estudantes em eletroacústica - se não uma homenagem pelo menos obituário decente. Quando uma associação da área não é capaz disso, que fiquem pelo menos as incompletas palavras de um testemunho pessoal. Bernard Parmegiani é um dos quatro ou cinco compositores representantes da 'fase máxima' da música eletroacústica (ca. 1965-1985). Como vc bem lembrou, De Natura Sonorum é o título que mais se destaca. Por sinal, a obra acusmática mais escutada e analisada não só mundialmente, porém aqui entre nós também. A partir de uma exposição dessa peça feita por ele à minha turma de estagiários em 1975/76 - com uma duração de doze horas divididas em quatro dias - dois colegas escreveram o livro 'L'envers d'une oeuvre', com prefácio de JJ Nattiez, em que o que mais se destaca é a generosidade profissional de BP ao revelar todos os seus segredos e receitas desenvolvidos na vasta experiência com as técnicas (ainda analógicas) que ele tinha criado. Como ele cortava e colava, como filtrava e ralentava, como espalhava os loops pelo estúdio, em suma: quase re-compusemos a peça inteira a partir de suas vias de pré-mixagem, sincronizadas de novo nos gravadores, todas as emendas passando à mostra, só para que víssemos tudo de perto. Mas Parmegiani fez também: Violostries (para violino e fita, 1965), L'oeil écoute, 1973 (pesquisando o relacionamento entre visualidade e escuta), um catálogo impressionante em que figuram ainda trabalhos fusionando com a improvisação e o jazz. Bernard Parmegiani não teve estudos formais em música, mas em mímica, com Jacques Lecoq. Um abraço, Rodolfo 2013/11/22 Ale Fenerich > Caro maestro! > > > Pelo que sei, os principais trabalhos de Parmegiani são De Natura Sonora e > Creation du Monde. Os trabalhos que o senhor cita não são os mais > significativos do compositor. > > Parmegiani tem, nestas duas grandes obras, obras primas da música > concreta, fundadoras de um estilo, primoroso. > > Escrevo só para lembrar destas obras fundamentais para a música de hoje. > > > um abraço! > > > > > Em 22 de novembro de 2013 10:07, Jorge Antunes escreveu: > >> A SBME (Sociedade Brasileira de Música Eletroacústica) lamenta informar >> que o compositor francês Bernard Parmegiani faleceu hoje, 22 de novembro de >> 2013, esta manhã, em Paris. >> Bernard Parmegiani nasceu em 27 de outubro de 1927 em Paris. Em 1959 >> passou a integrar o *Groupe de Recherches Musicales* (GRM). Seu catálogo >> de obras eletroacústicas compreende mais de cinquenta títulos. >> *Alternance* (1961), *Sonare* (1966) e *l'Enfer *são algumas de suas >> obras de maior sucesso. Em 1974 ele compôs a trilha e os efeitos sonoros >> para a série de animação para crianças, intitulada "Le roman de Renard" de >> Richard Rein. >> À comunidade internacional eletroacústica e aos amigos e familiares de >> Parmegiani, a SBME envia sua solidariedade e sinceros sentimentos. >> >> Jorge Antunes >> presidente SBME >> >> >> >> The SBME (Brazilian Society of Electroacoustic Music) regrets to announce >> that the French composer Bernard Parmegiani died today, November 22, 2013 >> this morning in Paris. >> Bernard Parmegiani was born on October 27, 1927 in Paris. In 1959 he >> joined the *Groupe de Recherches Musicales* (GRM). His catalog of >> electroacoustic works has more than fifty titles. *Alternance* (1961), >> *Sonare* (1966) and *l'Enfer Alternance (1961), Sonare (1966) *and* >> l'Enfer *are some of his most successful works. In 1974 he composed the >> score and sound for animation series for children entitled "*Le roman de >> Renard*" Richard Rein effects. >> For international electroacoustic and friends and family of Parmegiani >> community, SBME sends its solidarity and sincere feelings. >> >> Jorge Antunes >> presidente SBME >> >> >> La SBME (Société Brésilienne de Musique Électroacoustique) a le regret >> d'annoncer que le compositeur français Bernard Parmegiani est mort >> aujourd'hui, le 22 Novembre, 2013, ce matin à Paris. >> Bernard Parmegiani est né le 27 Octobre 1927 à Paris. En 1959, il rejoint >> le Groupe de Recherches Musicales (GRM). Son catalogue d'?uvres >> électroacoustiques a plus de cinquante titres. *Alternance* (1961), >> *Sonare* (1966) et* l'Enfer* sont quelques-unes de ses ?uvres les plus >> réussies. En 1974, il a composé la musique et les effets sonores pour la >> série d'animation pour enfants intitulé "*Le roman de Renard*", de >> Richard Rein. >> Pour la communauté internationale électroacoustique et les amis et la >> famille de Parmegiani, la SBME envoie sa solidarité et des sentiments >> sincères. >> >> Jorge Antunes >> Président SBME >> >> ________________________________________________ >> Lista de discussões ANPPOM >> http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l >> ________________________________________________ >> > > > > -- > ------------------------------------------ > Alexandre Sperandéo Fenerich > prof. Adjunto IAD - UFJF - http://www.ufjf.br/musica/ > > http://soundcloud.com/ale_fenerich > http://sussurro.musica.ufrj.br/fghij/f/fenerichale/fenerichale.htm > n-1.art.br > http://soundcloud.com/n-1-1 > http://www.ufjf.br/eimas/ > http://www.limiares.com.br/duo-n1.html > > (55 32) 8481-8277 > > > > > ________________________________________________ > Lista de discussões ANPPOM > http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l > ________________________________________________ > -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From rrrr em usp.br Sat Nov 23 21:53:45 2013 From: rrrr em usp.br (Rubens Ricciardi) Date: Sat, 23 Nov 2013 21:53:45 -0200 Subject: [ANPPOM-Lista] =?utf-8?q?RES=3A__sobre_como_inserir_uma_obra_art?= =?utf-8?q?=C3=ADstica_no_LATTES=3F?= In-Reply-To: <20131123190619.Horde.ruz96fypp-wrHlcyVENLsg1@webmail.iar.unicamp.br> References: <003301cee7d3$e40854b0$ac18fe10$@br> <20131123190619.Horde.ruz96fypp-wrHlcyVENLsg1@webmail.iar.unicamp.br> Message-ID: <003301cee8a7$3f0a1190$bd1e34b0$@br> Obg Silvio! Abs RRR -----Mensagem original----- De: silvioferraz em iar.unicamp.br [mailto:silvioferraz em iar.unicamp.br] Enviada em: sábado, 23 de novembro de 2013 19:06 Para: Rubens Ricciardi Cc: anppom-l em iar.unicamp.br Assunto: Re: [ANPPOM-Lista] sobre como inserir uma obra artística no LATTES? Coloque todos os dados na linha de descrição do que aconteceu... Nome da obra, efetivo instrumental, narrativa, narrador, regente, orquestra.... tudo. Só lugar, estas coisas, é que vc deixa para os quadros relativos no Lattes. Se vc distribuir os dados eles se perdem no meio do treco...por isto a opção tudo em uma linha. abs silvio Citando Rubens Ricciardi : > Caros colegas da ANPPOM, > > > > Eu apresentei uma nova obra sinfônica na semana passada (Requiem pour > l'émancipation du sujet rationnel), uma composição minha, e ela contempla > uma narrativa audiovisual (com fotos selecionadas da internet), > > como se pode inserir no LATTES um trabalho artístico assim? (composição > sinfônica com fotos, divulgada na forma de vídeo), > > agradeço o retorno de quem puder me ajudar ou dar alguma boa dica, > > > > http://youtu.be/ShKUQdG_IZ8 > > > > Prof. Dr. Rubens Russomanno Ricciardi > > Professor titular do Departamento de Música da FFCLRP-USP > Coordenador do Núcleo de Pesquisa em Ciências da Performance (NAP-CIPEM) > > Coordenador do Centro de Documentação Memória Musical Brasileira > > Diretor artístico do Festival Música Nova "Gilberto Mendes" > Maestro da USP-Filarmônica > > Av. Bandeirantes, nº 3900 > 14040-901 Ribeirão Preto, SP / Brasil > Tel: (55 16) 36023169 / 3136 / 4809 / 0102 > > E-mail: rrrr em usp.br From m_swolff em hotmail.com Sat Nov 23 22:57:15 2013 From: m_swolff em hotmail.com (Marcus S. Wolff) Date: Sun, 24 Nov 2013 00:57:15 +0000 Subject: [ANPPOM-Lista] =?utf-8?q?Fwd=3A_FW=3A_Radio_MEC_-_carta_a_ser_ent?= =?utf-8?q?regue_=C3=A0_Presidente_Dilma?= In-Reply-To: References: <3A85739A-F00D-487C-8214-44FFC0FF96FA@yahoo.com.br>, Message-ID: Olá Rosana,tudo bem? estou na região serrana do RJ, onde leciono. Sugiro que vcs digitalizem e disponibilizem o documento pela internet através dos sites que colhem assinaturas (Petição on Line ou outros) para que mais pessoas possam ter acesso e participar do movimento. saudações serranas,Marcus Wolff Universidade Candido Mendes, campus Nova FriburgoFaculdades de Música e ComunicaçãoDoutor em Comunicação & Semiótica (PUC/SP) Date: Fri, 22 Nov 2013 09:28:24 -0200 Subject: Re: [ANPPOM-Lista] Fwd: FW: Radio MEC - carta a ser entregue à Presidente Dilma From: rosana em lanzelotte.com To: lucianocesar78 em yahoo.com.br; m_swolff em hotmail.com Olá Luciano e Marcus, O documento está comigo hoje. Onde estão? Abraço Rosana From: Luciano Morais Date: Friday, November 22, 2013 at 8:54 AM To: "Marcus S. Wolff" Cc: lista ANPPOM Subject: Re: [ANPPOM-Lista] Fwd: FW: Radio MEC - carta a ser entregue à Presidente Dilma Total apoio. Como fazemos para assinar o documento! Abraço!Luciano Em 22/11/2013, às 03:29, "Marcus S. Wolff" escreveu: Que ótima iniciativa, Carole! Fico torcendo para que a carta chegue até a Presidenta e que a Radio MEC continue a cumprir seu papel. abraços doMarcus Wolff. Date: Wed, 20 Nov 2013 20:26:53 -0200 From: guisauer em gmail.com To: carole.gubernikoff em gmail.com CC: anppom-l em iar.unicamp.br Subject: Re: [ANPPOM-Lista] Fwd: FW: Radio MEC - carta a ser entregue à Presidente Dilma Parabéns Carole e a todos os signatários deste impecável documento.Como ouvinte assíduo da Rádio MEC espero que a Presidente Dilma se sensibilize. Abraços, Guilherme Sauerbronn Em 20 de novembro de 2013 18:13, Carole Gubernikoff escreveu: Queridos amigos da ANPPOM, A pedido de um grupo de músicos, encaminho a carta a ser enviada à presidente Dilma no sentido de preservar a Radio MEC enquanto Radio Pública que difunde a música de concerto além de oferecer uma programação de qualidade onde encontramos música contemporânea, eletroacústica, musica brasileira popular, jazz, noticiário, comentários jornalísticos, literatura e divulgação de eventos culturais. Neste sentido, atendo com prazer o pedido, uma vez que sou ouvinte e acredito no investimento público que permita a existência de meios de comunicação que não atendam apenas aos interesses comerciais.Além de apoiar a carta, tenho esperanças que o modelo de meio público de comunicação seja ampliado, aprofundado e expandido de maneira criativa e inovadora, atraindo novos públicos. Carole Gubernikoff ---------- Mensagem encaminhada ---------- De: Rosana Lanzelotte Data: 16 de novembro de 2013 12:22 Assunto: FW: Radio MEC - carta a ser entregue à Presidente Dilma Para: Carole Gubernikoff Oi Carol, Recebeu? Pode nos ajudar a obter o apoio da ANPPOM? bjs From: Rosana Lanzelotte Date: Friday, November 15, 2013 at 7:16 PM To: Renato Rocha Cc: Jocy de Oliveira , Guilherme Bauer , Ricardo Cravo Albin , Nenem Krieger Subject: Radio MEC - carta a ser entregue à Presidente Dilma Prezados, Preocupados com as mudanças de rumo da Radio MEC-FM e atendendo à convocação da SOARMEC para a reunião de 31/10, estivemos presentes, entre outros, Edino Krieger, Jocy de Oliveira, Guilherme Bauer, Myrian Daeulsberg, Ricardo Cravo Albin, Ricardo Bruce e eu. Naquela reunião, a pauta girou em torno do retorno da Radio MEC ao Ministério da Educação. Apesar de não termos a certeza de que esse retorno garanta à Radio um perfil de programação condizente com seu projeto original, de cunho educativo e cultural, concluiu-se que a vinculação ao Ministério da Educação corresponde ao desejo de Roquette-Pinto, quando doou a Radio ao governo. Ele havia recusado a vinculação da radio ao DIP, órgão de propaganda do governo, que corresponderia hoje à SECOM, à qual está subordinada a EBC. Se, por um lado, não temos a certeza de que o retorno ao MEC seja por si só a solução, percebemos que a vinculação à SECOM impede que os objetivos se coadunem com o perfil de atuação ideal. A iniciativa de encaminhar uma carta à Presidente foi aprovada naquela reunião e foi tirada uma comissão de voluntários para redigi-la, com os nomes acima citados. Por sorte, nesta comissão temos a presença do compositor e maestro Edino Krieger, que conhece como ninguém a história da radio e redigiu uma inspirada minuta, que constitui, com pequenos acréscimos, a carta em anexo. Pretendemos angariar apoios institucionais e, nesse sentido, venho pedir o endosso da instituição à qual está vinculado. Abraço ________________________________________________ Lista de discussões ANPPOM http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l ________________________________________________ ________________________________________________ Lista de discuss?es ANPPOM http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l ________________________________________________ ________________________________________________ Lista de discussões ANPPOM http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l ________________________________________________________________________________________________ Lista de discussões ANPPOM http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l ________________________________________________ -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From musicoyargentino em gmail.com Sun Nov 24 17:02:05 2013 From: musicoyargentino em gmail.com (=?UTF-8?Q?Dami=C3=A1n_Keller?=) Date: Sun, 24 Nov 2013 14:02:05 -0500 Subject: [ANPPOM-Lista] =?utf-8?q?sobre_como_inserir_uma_obra_art=C3=ADsti?= =?utf-8?q?ca_no_LATTES=3F?= Message-ID: Oi Rubens, Vc pode fazer duas inserções: - produção artística / música / composição (estreia) - produção artística / música / apresentação de obra (audiovisual) Abraço, Damián Dr. Damián Keller | ccrma.stanford.edu/~dkeller NAP | sites.google.com/site/napmusica ---------------------------------------------------------------------- > > Message: 1 > Date: Fri, 22 Nov 2013 20:40:48 -0200 > From: "Rubens Ricciardi" > To: > Subject: [ANPPOM-Lista] sobre como inserir uma obra artística no > LATTES? > Message-ID: <003301cee7d3$e40854b0$ac18fe10$@br> > Content-Type: text/plain; charset="iso-8859-1" > > Caros colegas da ANPPOM, > > > > Eu apresentei uma nova obra sinfônica na semana passada (Requiem pour > l'émancipation du sujet rationnel), uma composição minha, e ela contempla > uma narrativa audiovisual (com fotos selecionadas da internet), > > como se pode inserir no LATTES um trabalho artístico assim? (composição > sinfônica com fotos, divulgada na forma de vídeo), > > agradeço o retorno de quem puder me ajudar ou dar alguma boa dica, > > > > http://youtu.be/ShKUQdG_IZ8 > > > > Prof. Dr. Rubens Russomanno Ricciardi > > Professor titular do Departamento de Música da FFCLRP-USP > Coordenador do Núcleo de Pesquisa em Ciências da Performance (NAP-CIPEM) > > Coordenador do Centro de Documentação Memória Musical Brasileira > > Diretor artístico do Festival Música Nova "Gilberto Mendes" > Maestro da USP-Filarmônica > > Av. Bandeirantes, nº 3900 > 14040-901 Ribeirão Preto, SP / Brasil > Tel: (55 16) 36023169 / 3136 / 4809 / 0102 > > E-mail: rrrr em usp.br > -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From rrrr em usp.br Sun Nov 24 17:15:44 2013 From: rrrr em usp.br (Rubens Ricciardi) Date: Sun, 24 Nov 2013 17:15:44 -0200 Subject: [ANPPOM-Lista] =?utf-8?q?RES=3A_sobre_como_inserir_uma_obra_art?= =?utf-8?q?=C3=ADstica_no_LATTES=3F?= In-Reply-To: References: Message-ID: <006101cee949$935d9030$ba18b090$@br> Obg, Damián!!! De: Damián Keller [mailto:musicoyargentino em gmail.com] Enviada em: domingo, 24 de novembro de 2013 17:02 Para: anppom-l em iar.unicamp.br Cc: Rubens Ricciardi Assunto: sobre como inserir uma obra artística no LATTES? Oi Rubens, Vc pode fazer duas inserções: - produção artística / música / composição (estreia) - produção artística / música / apresentação de obra (audiovisual) Abraço, Damián Dr. Damián Keller | ccrma.stanford.edu/~dkeller NAP | sites.google.com/site/napmusica ---------------------------------------------------------------------- Message: 1 Date: Fri, 22 Nov 2013 20:40:48 -0200 From: "Rubens Ricciardi" To: Subject: [ANPPOM-Lista] sobre como inserir uma obra artística no LATTES? Message-ID: <003301cee7d3$e40854b0$ac18fe10$@br> Content-Type: text/plain; charset="iso-8859-1" Caros colegas da ANPPOM, Eu apresentei uma nova obra sinfônica na semana passada (Requiem pour l'émancipation du sujet rationnel), uma composição minha, e ela contempla uma narrativa audiovisual (com fotos selecionadas da internet), como se pode inserir no LATTES um trabalho artístico assim? (composição sinfônica com fotos, divulgada na forma de vídeo), agradeço o retorno de quem puder me ajudar ou dar alguma boa dica, http://youtu.be/ShKUQdG_IZ8 Prof. Dr. Rubens Russomanno Ricciardi Professor titular do Departamento de Música da FFCLRP-USP Coordenador do Núcleo de Pesquisa em Ciências da Performance (NAP-CIPEM) Coordenador do Centro de Documentação Memória Musical Brasileira Diretor artístico do Festival Música Nova "Gilberto Mendes" Maestro da USP-Filarmônica Av. Bandeirantes, nº 3900 14040-901 Ribeirão Preto, SP / Brasil Tel: (55 16) 36023169 / 3136 / 4809 / 0102 E-mail: rrrr em usp.br -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From paulinyi em yahoo.com Sun Nov 24 16:05:48 2013 From: paulinyi em yahoo.com (Zoltan Paulinyi) Date: Sun, 24 Nov 2013 10:05:48 -0800 (PST) Subject: [ANPPOM-Lista] Coral de criancas MSB: recital natalino com orquestra e maestro italiano para 17 de dezembro, Brasilia Message-ID: <1385316348.20122.YahooMailNeo@web161501.mail.bf1.yahoo.com> Peço a gentileza de divulgar este convite dirigido a todas as famílias. O Concerto Natalino de Gala promovido pelo Mosteiro de São Bento (MSB) de Brasília será na Igreja Nossa Senhora do Rosário no Lago Sul no dia 17 de dezembro às 20:30 com o Coral de Crianças do MSB e orquestra de cordas sob regência do maestro italiano convidado Manfredo Dorindo de Crescenzo. O programa conterá estreias brasileiras e italianas: a Missa Canônica de Paulinyi, bem como os concertos de Harry Crowl e Enrico Travaglione interpretados pelo violinista Zoltan Paulinyi. A fagotista Iracema Simon apresentará a "Ciranda das 7 notas" de Villa-Lobos. O concerto anunciará abertura de vagas para novas crianças que integrarão o coral nos eventos internacionais de 2014 e 2015. Entrada gratuita: pede-se a gentileza de levar 1 Kg de alimento não perecível para as obras assistenciais dos Vicentinos. Este concerto integra a Temporada Internacional de Música do Mosteiro de São Bento de Brasília, projeto aberto a doações de todos (empresas e pessoas físicas) pela Lei Rouanet (PRONAC: 1111630). A vantagem de sua doação direta é abatê-la do seu imposto de renda e ter certeza do destino de sua doação. Parte da renda deste projeto destinada à edificação do Mosteiro de São Bento de Brasília. COMO PATROCINAR Depositar sua doação no Banco do Brasil: Banco 001 Agência 15342 Conta Bloqueada 28.166-2 Data de abertura 07/12/2011 DADOS TÉCNICOS pela Lei de Incentivo à Cultural do MinC Projeto Cultural: Temporada de Música do Mosteiro de São Bento Proponente: Luminae Produções Culturais Ltda.  Publicação: Diário Oficial da União - Seção 1, págs. 11 e 12.  No. 227, segunda feira, 28 de novembro de 2011. ISSN 1677-7042. Número PRONAC: 1111630 http://paulinyi.com/msb_port.html Serviço: Concerto de Gala do Coral e Orquestra da Temporada Internacional de Música do Mosteiro de São Bento de Brasília Data: 17 de dezembro, terça-feira, 20:30 Local: Igreja Nossa Senhora do Rosário, QI 26 (entre postos Petrobrás e Ipiranga), Lago Sul, Brasília, DF. Contato: (+55.61) 3367.2858 Ingresso: 1 Kg de alimento não perecível. Programa: Missa Canônica de Paulinyi, Concertos de Harry Crowl, Travaglione, Villa-Lobos, músicas natalinas e outros. Regência: Maestro Manfredo de Crescenzo Solistas: Coral MSB, Zoltan Paulinyi (violino) e Iracema Simon (fagote). Informações: http://coral-msb.blogspot.com/2013/10/coral-de-criancas-e-orquestra-msb.html Inscrições para meninos (crianças de 7 a 11 anos) candidatos para aprender música dentro de padrões internacionais sugeridas pelo Vaticano: http://coral-msb.blogspot.com.br/p/descricao.html Curso de música e canto gregoriano para ADULTOS: http://gregoriano.paulinyi.com Partitura da Missa Canônica: http://paulinyi.musicaneo.com/sheetmusic/sm-182555_canonic_mass_for_2_equal_voices_in_canon.html   Zoltan Paulinyi  ( +55.61.8653.4811 ) Violin, Viola Pomposa, Composition Coral MSB      | Curso de Música+Gregoriano Audio (iTunes) | Videos -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From dal_lemos em yahoo.com.br Sun Nov 24 18:12:57 2013 From: dal_lemos em yahoo.com.br (Daniel Lemos) Date: Sun, 24 Nov 2013 12:12:57 -0800 (PST) Subject: [ANPPOM-Lista] Sobre link do doc da ABEM enviado pelo Daniel Lemos In-Reply-To: <610DBC69-1FC3-4D5B-A427-1D5D68783ACF@gmail.com> Message-ID: <1385323977.41438.YahooMailBasic@web140901.mail.bf1.yahoo.com> Prezados colegas da Lista da ANPPOM, Informo que o documento da ABEM está apenas disponibilizado na página virtual do Curso de Música da UFMA. Não foi feita qualquer alteração no mesmo, muito menos houve adição do "logotipo" da UFMA. Com relação à afirmação de que esta instituição não participou da elaboração do documento, esta informação também é equivocada, pois eu mesmo ajudei a redigi-lo, estando vinculado na época à mencionada instituição. A intenção de disponibilizar o documento na página do curso se deu para fins de divulgação, pois acredita-se que o mesmo seja de grande importância para os licenciados em Música que estão prestando concurso e enfrentam dificuldades variadas com relação a procedimentos e conteúdos abordados nos mesmos. A partir de agora, removerei os arquivos da página do Curso de Música da UFMA e agora utilizarei somente a versão hospedada na página da ABEM. Peço desculpas por eventuais transtornos, e agradeço a atenção. Saudações, Daniel Lemos Coordenador do Curso de Música/PIBID de Artes/Projeto Grupo Musical Universidade Federal do Maranhão From rodcv em acd.ufrj.br Sun Nov 24 22:32:43 2013 From: rodcv em acd.ufrj.br (Rodrigo Cicchelli Velloso) Date: Sun, 24 Nov 2013 22:32:43 -0200 Subject: [ANPPOM-Lista] =?iso-8859-1?q?Fwd=3A_Divulga=E7=E3o_de_Concurso_U?= =?iso-8859-1?q?FES?= In-Reply-To: References: <5AC672D0-D255-4CB5-A502-F0CC235D0728@gmail.com> Message-ID: Repassando. ---------- Mensagem encaminhada ---------- De: Guto Nobrega Data: 24 de novembro de 2013 21:08 Assunto: Fwd: Divulgação de Concurso UFES Para: Rodrigo Cicchelli Velloso Begin forwarded message: *From: *Leandro Costalonga *Subject: **Divulgação de Concurso UFES* *Date: *22 November 2013 14:48:56 GMT-02:00 Prezados, Desculpem o pedido, mas estamos tendo dificuldades para encontrar doutores. Gostaria de contar com a ajuda de vocês para divulgação do concurso entre seus orientando. É uma boa chance de fortalecer o grupo de Comp. Musical aqui na UFES! Obrigado, Leandro Prezados, De 11/11/2013 a 10/12/2013 estarão abertas as inscrições para o concurso público de Professor Adjunto A (título de doutor) na Universidade Federal do Espírito Santo (UFES), Campus de São Mateus/ES (norte do ES), com lotação no Departamento de Computação e Eletrônica (DCEL). A vaga é para a seguinte área: a) Ciência da Computação (cód. CNPq 1.03.00.00-7)/ Análise de Algoritmos e Complexidade (cód. CNPq 1.03.01.03-8). Sobre o departamento e o campus da UFES em São Mateus: http://www.ceunes.ufes.br/ O DCEL possui um corpo docente composto por jovens mestres e doutores. Estamos buscando doutores em computação e áreas afins ativos e motivados, que possam contribuir para a consolidação e construção de um programa de pós-graduação na área e participação em programas de pesquisa, inovação e extensão. O edital dos concursos está disponível no link: http://www.progepaes.ufes.br/concursos Informações sobre a cidade de São Mateus/ES podem ser obtidas no site da Prefeitura Municipal de São Mateus: http://www.saomateus.es.gov.br/site/prefeitura-municipal-sao-mateus-espirito-santo.aspx Outras informações podem ser obtidas através do e-mail. Ou através dos telefones: (27) 3312-1574 - Secretaria do departamento Atenciosamente, -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From magali.kleber em gmail.com Mon Nov 25 02:44:27 2013 From: magali.kleber em gmail.com (Magali Kleber) Date: Mon, 25 Nov 2013 02:44:27 -0200 Subject: [ANPPOM-Lista] Digest Anppom-L, volume 101, em resposta ao prof Daniel! In-Reply-To: References: Message-ID: Caro Daniel, Agradeço o envio de seus esclarecimentos a essa lista. Peço desculpas se lhe pareci rude, não foi intenção! O foco aqui é institucional e não pessoal! Todos os que elaboraram o documento coletivo pertencem a alguma instituição. Assim, melhor o link remeter sempre ao site da ABEM. O documento vem sendo citado e muito utilizado para amparar p assunto: editais para concurso publico para professores de Artes da EB. Att. MAGALI KLEBER Enviado via iPhone Em 24/11/2013, às 21:13, anppom-l-request em iar.unicamp.br escreveu: > Enviar submissões para a lista de discussão Anppom-L para > anppom-l em iar.unicamp.br > > Para se cadastrar ou descadastrar via WWW, visite o endereço > http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l > ou, via email, envie uma mensagem com a palavra 'help' no assunto ou > corpo da mensagem para > anppom-l-request em iar.unicamp.br > > Você poderá entrar em contato com a pessoa que gerencia a lista pelo > endereço > anppom-l-owner em iar.unicamp.br > > Quando responder, por favor edite sua linha Assunto assim ela será > mais específica que "Re: Contents of Anppom-L digest..." > > > Tópicos de Hoje: > > 1. RES: sobre como inserir uma obra artística no LATTES? > (Rubens Ricciardi) > 2. Re: Fwd: FW: Radio MEC - carta a ser entregue à Presidente > Dilma (Marcus S. Wolff) > 3. sobre como inserir uma obra artística no LATTES? (Damián Keller) > > > ---------------------------------------------------------------------- > > Message: 1 > Date: Sat, 23 Nov 2013 21:53:45 -0200 > From: "Rubens Ricciardi" > To: > Cc: anppom-l em iar.unicamp.br > Subject: [ANPPOM-Lista] RES: sobre como inserir uma obra artística no > LATTES? > Message-ID: <003301cee8a7$3f0a1190$bd1e34b0$@br> > Content-Type: text/plain; charset="UTF-8" > > Obg Silvio! Abs RRR > > -----Mensagem original----- > De: silvioferraz em iar.unicamp.br [mailto:silvioferraz em iar.unicamp.br] > Enviada em: sábado, 23 de novembro de 2013 19:06 > Para: Rubens Ricciardi > Cc: anppom-l em iar.unicamp.br > Assunto: Re: [ANPPOM-Lista] sobre como inserir uma obra artística no LATTES? > > Coloque todos os dados na linha de descrição do que aconteceu... > Nome da obra, efetivo instrumental, narrativa, narrador, regente, > orquestra.... tudo. > Só lugar, estas coisas, é que vc deixa para os quadros relativos no Lattes. > Se vc distribuir os dados eles se perdem no meio do treco...por isto a > opção tudo em uma linha. > abs > silvio > > Citando Rubens Ricciardi : > >> Caros colegas da ANPPOM, >> >> >> >> Eu apresentei uma nova obra sinfônica na semana passada (Requiem pour >> l'émancipation du sujet rationnel), uma composição minha, e ela contempla >> uma narrativa audiovisual (com fotos selecionadas da internet), >> >> como se pode inserir no LATTES um trabalho artístico assim? (composição >> sinfônica com fotos, divulgada na forma de vídeo), >> >> agradeço o retorno de quem puder me ajudar ou dar alguma boa dica, >> >> >> >> http://youtu.be/ShKUQdG_IZ8 >> >> >> >> Prof. Dr. Rubens Russomanno Ricciardi >> >> Professor titular do Departamento de Música da FFCLRP-USP >> Coordenador do Núcleo de Pesquisa em Ciências da Performance (NAP-CIPEM) >> >> Coordenador do Centro de Documentação Memória Musical Brasileira >> >> Diretor artístico do Festival Música Nova "Gilberto Mendes" >> Maestro da USP-Filarmônica >> >> Av. Bandeirantes, nº 3900 >> 14040-901 Ribeirão Preto, SP / Brasil >> Tel: (55 16) 36023169 / 3136 / 4809 / 0102 >> >> E-mail: rrrr em usp.br > > > > > ------------------------------ > > Message: 2 > Date: Sun, 24 Nov 2013 00:57:15 +0000 > From: "Marcus S. Wolff" > To: Rosana Lanzelotte , lista ANPPOM > , Carole Gurbenikoff > > Subject: Re: [ANPPOM-Lista] Fwd: FW: Radio MEC - carta a ser entregue > à Presidente Dilma > Message-ID: > Content-Type: text/plain; charset="utf-8" > > Olá Rosana,tudo bem? estou na região serrana do RJ, onde leciono. Sugiro que vcs digitalizem e disponibilizem o documento pela internet através dos sites que colhem assinaturas (Petição on Line ou outros) para que mais pessoas possam ter acesso e participar do movimento. saudações serranas,Marcus Wolff Universidade Candido Mendes, campus Nova FriburgoFaculdades de Música e ComunicaçãoDoutor em Comunicação & Semiótica (PUC/SP) > > Date: Fri, 22 Nov 2013 09:28:24 -0200 > Subject: Re: [ANPPOM-Lista] Fwd: FW: Radio MEC - carta a ser entregue à Presidente Dilma > From: rosana em lanzelotte.com > To: lucianocesar78 em yahoo.com.br; m_swolff em hotmail.com > > Olá Luciano e Marcus, > O documento está comigo hoje. Onde estão? > Abraço > Rosana > From: Luciano Morais > Date: Friday, November 22, 2013 at 8:54 AM > To: "Marcus S. Wolff" > Cc: lista ANPPOM > Subject: Re: [ANPPOM-Lista] Fwd: FW: Radio MEC - carta a ser entregue à Presidente Dilma > > Total apoio. Como fazemos para assinar o documento! > Abraço!Luciano > Em 22/11/2013, às 03:29, "Marcus S. Wolff" escreveu: > > Que ótima iniciativa, Carole! Fico torcendo para que a carta chegue até a Presidenta e que a Radio MEC continue a cumprir seu papel. abraços doMarcus Wolff. > > Date: Wed, 20 Nov 2013 20:26:53 -0200 > From: guisauer em gmail.com > To: carole.gubernikoff em gmail.com > CC: anppom-l em iar.unicamp.br > Subject: Re: [ANPPOM-Lista] Fwd: FW: Radio MEC - carta a ser entregue à Presidente Dilma > > Parabéns Carole e a todos os signatários deste impecável documento.Como ouvinte assíduo da Rádio MEC espero que a Presidente Dilma se sensibilize. > Abraços, > Guilherme Sauerbronn > > Em 20 de novembro de 2013 18:13, Carole Gubernikoff escreveu: > Queridos amigos da ANPPOM, > A pedido de um grupo de músicos, encaminho a carta a ser enviada à presidente Dilma no sentido de preservar a Radio MEC enquanto Radio Pública que difunde a música de concerto além de oferecer uma programação de qualidade onde encontramos música contemporânea, eletroacústica, musica brasileira popular, jazz, noticiário, comentários jornalísticos, literatura e divulgação de eventos culturais. Neste sentido, atendo com prazer o pedido, uma vez que sou ouvinte e acredito no investimento público que permita a existência de meios de comunicação que não atendam apenas aos interesses comerciais.Além de apoiar a carta, tenho esperanças que o modelo de meio público de comunicação seja ampliado, aprofundado e expandido de maneira criativa e inovadora, atraindo novos públicos. > Carole Gubernikoff > ---------- Mensagem encaminhada ---------- > De: Rosana Lanzelotte > > > Data: 16 de novembro de 2013 12:22 > Assunto: FW: Radio MEC - carta a ser entregue à Presidente Dilma > Para: Carole Gubernikoff > > > Oi Carol, > Recebeu? > Pode nos ajudar a obter o apoio da ANPPOM? > bjs > From: Rosana Lanzelotte > Date: Friday, November 15, 2013 at 7:16 PM > To: Renato Rocha > Cc: Jocy de Oliveira , Guilherme Bauer , Ricardo Cravo Albin , Nenem Krieger > Subject: Radio MEC - carta a ser entregue à Presidente Dilma > > Prezados, > Preocupados com as mudanças de rumo da Radio MEC-FM e atendendo à convocação da SOARMEC para a reunião de 31/10, estivemos presentes, entre outros, Edino Krieger, Jocy de Oliveira, Guilherme Bauer, Myrian Daeulsberg, Ricardo Cravo Albin, Ricardo Bruce e eu. > Naquela reunião, a pauta girou em torno do retorno da Radio MEC ao Ministério da Educação. Apesar de não termos a certeza de que esse retorno garanta à Radio um perfil de programação condizente com seu projeto original, de cunho educativo e cultural, concluiu-se que a vinculação ao Ministério da Educação corresponde ao desejo de Roquette-Pinto, quando doou a Radio ao governo. Ele havia recusado a vinculação da radio ao DIP, órgão de propaganda do governo, que corresponderia hoje à SECOM, à qual está subordinada a EBC. Se, por um lado, não temos a certeza de que o retorno ao MEC seja por si só a solução, percebemos que a vinculação à SECOM impede que os objetivos se coadunem com o perfil de atuação ideal. > A iniciativa de encaminhar uma carta à Presidente foi aprovada naquela reunião e foi tirada uma comissão de voluntários para redigi-la, com os nomes acima citados. > Por sorte, nesta comissão temos a presença do compositor e maestro Edino Krieger, que conhece como ninguém a história da radio e redigiu uma inspirada minuta, que constitui, com pequenos acréscimos, a carta em anexo. > Pretendemos angariar apoios institucionais e, nesse sentido, venho pedir o endosso da instituição à qual está vinculado. > Abraço > > > > > > > > > > ________________________________________________ > > Lista de discussões ANPPOM > http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l > > ________________________________________________ > > > ________________________________________________ > Lista de discuss?es ANPPOM > http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l > ________________________________________________ ________________________________________________ > Lista de discussões ANPPOM > http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l > ________________________________________________________________________________________________ > Lista de discussões ANPPOM > http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l > ________________________________________________ > -------------- Próxima Parte ---------- > Um anexo em HTML foi limpo... > URL: > > ------------------------------ > > Message: 3 > Date: Sun, 24 Nov 2013 14:02:05 -0500 > From: Damián Keller > To: "anppom-l em iar.unicamp.br" > Subject: [ANPPOM-Lista] sobre como inserir uma obra artística no > LATTES? > Message-ID: > > Content-Type: text/plain; charset="utf-8" > > Oi Rubens, > > Vc pode fazer duas inserções: > - produção artística / música / composição (estreia) > - produção artística / música / apresentação de obra (audiovisual) > > Abraço, > Damián > > > Dr. Damián Keller | ccrma.stanford.edu/~dkeller > NAP | sites.google.com/site/napmusica > > > ---------------------------------------------------------------------- >> >> Message: 1 >> Date: Fri, 22 Nov 2013 20:40:48 -0200 >> From: "Rubens Ricciardi" >> To: >> Subject: [ANPPOM-Lista] sobre como inserir uma obra artística no >> LATTES? >> Message-ID: <003301cee7d3$e40854b0$ac18fe10$@br> >> Content-Type: text/plain; charset="iso-8859-1" >> >> Caros colegas da ANPPOM, >> >> >> >> Eu apresentei uma nova obra sinfônica na semana passada (Requiem pour >> l'émancipation du sujet rationnel), uma composição minha, e ela contempla >> uma narrativa audiovisual (com fotos selecionadas da internet), >> >> como se pode inserir no LATTES um trabalho artístico assim? (composição >> sinfônica com fotos, divulgada na forma de vídeo), >> >> agradeço o retorno de quem puder me ajudar ou dar alguma boa dica, >> >> >> >> http://youtu.be/ShKUQdG_IZ8 >> >> >> >> Prof. Dr. Rubens Russomanno Ricciardi >> >> Professor titular do Departamento de Música da FFCLRP-USP >> Coordenador do Núcleo de Pesquisa em Ciências da Performance (NAP-CIPEM) >> >> Coordenador do Centro de Documentação Memória Musical Brasileira >> >> Diretor artístico do Festival Música Nova "Gilberto Mendes" >> Maestro da USP-Filarmônica >> >> Av. Bandeirantes, nº 3900 >> 14040-901 Ribeirão Preto, SP / Brasil >> Tel: (55 16) 36023169 / 3136 / 4809 / 0102 >> >> E-mail: rrrr em usp.br > -------------- Próxima Parte ---------- > Um anexo em HTML foi limpo... > URL: > > ------------------------------ > > _______________________________________________ > Anppom-L mailing list > Anppom-L em iar.unicamp.br > http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l > > > Fim da Digest Anppom-L, volume 101, assunto 48 > ********************************************** From ms.eliana em usp.br Sun Nov 24 23:56:06 2013 From: ms.eliana em usp.br (ms.eliana em usp.br) Date: Sun, 24 Nov 2013 23:56:06 -0200 (BRST) Subject: [ANPPOM-Lista] =?utf-8?q?Divulga=C3=A7=C3=A3o_Seminario_Vozes_Per?= =?utf-8?q?form=C3=A1ticas?= In-Reply-To: <1181279010.68964966.1385343651769.JavaMail.root@usp.br> Message-ID: <1769977877.68965964.1385344565956.JavaMail.root@usp.br> Cara equipe da ANPPOM, bom dia! Peço a gentileza de divulgar o Seminário " Vozes Performáticas : pesquisa vocal e processos criativos" que se dará no dia 28/11 das 9:00 às 16:00 hs na ECA-USP. A organização geral é da Profª Dra. Wânia Storolli, https://www.facebook.com/events/416054578524262/416226335173753/?notif_t=like Grata, abraços, Eliana Monteiro da Silva (ECA-USP) -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo não-texto foi limpo... Nome: flyer-virtuall-vozes-performaticas-04.jpg Tipo: image/jpeg Tamanho: 139057 bytes Descrição: não disponível URL: From psotuyo em ufba.br Mon Nov 25 08:54:33 2013 From: psotuyo em ufba.br (Pablo Sotuyo Blanco) Date: Mon, 25 Nov 2013 07:54:33 -0300 Subject: [ANPPOM-Lista] Noticia 2o CBIM - Favor Divulgar Message-ID: <003001cee9cc$bb9e7f90$32db7eb0$@ufba.br> Agradecemos a maior divulgação possível desta mensagem. Prezados amigos e colegas, É com imenso prazer que no próximo dia 27 de novembro daremos inicio ao 2º Congresso Brasileiro de Iconografia Musical, organizado conjuntamente pelo REPERTORIO INTERNACIONAL DE ICONOGRAFIA MUSICAL NO BRASIL (RIdIM-Brasil) e os Programas de Pós-Graduação em Música (PPGMUS) e Artes Visuais (PPGAV) da Universidade Federal da Bahia (UFBA) contando com importantes pesquisadores nacionais e internacionais como convidados. Esta 2ª edição, denominada "Iconografia Musical: abordagens, fronteiras e desafios", será realizada em Salvador, Bahia de 27 a 29 de novembro de 2013 no Espaço Cultural Arlindo Fragoso contando com o apoio de diversas instituições estaduais, nacionais e internacionais. Para mais informações, assim como verificar os convidados e a programação (incluindo o caderno de resumos) visite o nosso site: http://www.ridim-br.mus.ufba.br/ridim2013/ Aguardamos vocês lá! Saudações acadêmicas. Prof. Dr. Pablo Sotuyo Blanco 2º Congresso Brasileiro de Iconografia Musical Presidente Prof. Dr. Pablo Sotuyo Blanco Docente e Pesquisador em Musicologia e Composição Coordenador Musicológico ADoHM (SIBI-UFBA) Universidade Federal da Bahia -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From magali.kleber em gmail.com Mon Nov 25 10:16:26 2013 From: magali.kleber em gmail.com (Magali Kleber) Date: Mon, 25 Nov 2013 10:16:26 -0200 Subject: [ANPPOM-Lista] - A consulta se encerra em 2diad! References: Message-ID: <679C5160-0E2C-4946-AFDA-DAE78FAF169A@gmail.com> > Assunto: [Rede Música Brasil] Fwd: Conferência Virtual - A consulta se encerra em 2 dias. Participe! > Responder A > > Participem > Plataforma lançada na terça-feira (19) abre espaço para opiniões do público geral, que podem influenciar as decisões da III Conferencia > O Ministério da Cultura (MinC) lançou, na terça-feira (19), uma plataforma digital que servirá de termômetro sobre as propostas que serão discutidas durante a III Conferência Nacional de Cultura (CNC), que começa nesta quarta-feira, dia 27, em Brasília. A Conferência Virtual será um espaço para a participação prévia de integrantes das delegações estaduais que participarão do evento e público em geral. > ?Com esse fórum de discussão e uma plataforma que inova em vários níveis de consultas, queremos promover a interação entre os delegados com direito a voto na Conferência Nacional e a população em geral que se interessa pelas políticas públicas em cultura?, explica o secretário de Políticas Culturais do MinC, Américo Córdula. > O MinC aprimorou suas ferramentas de governança colaborativa, consideradas referência no setor, e passa a oferecer uma interação inédita, em aplicações de internet, com a possibilidade de priorização dos temas. > A Conferência Virtual ficará aberta até esta terça-feira, dia 26, véspera da abertura da III CNC, com a apresentação de 614 propostas. O número final é resultado da consolidação de proposições definidas nas 27 etapas estaduais e do DF e em 35 Conferências Livres realizadas em 2013. As diretrizes tratam de quatro eixos temáticos: implementação do Sistema Nacional de Cultura (SNC); produção simbólica e diversidade cultural; cidadania e direitos culturais; e cultura como desenvolvimento sustentável. > O usuário terá acesso a cada uma dessas propostas e poderá opinar e votar naquelas que considera importantes, contribuindo para a definição das principais proposições. > ?É importante que esse internauta contribua com as decisões do colegiado. Desenvolvemos, em mais um trabalho pioneiro da Cultura Digital, os instrumentos para fazer com que essa participação seja mais efetiva?, reforça Córdula. > Toda discussão no ambiente virtual será acompanhada pelo relator oficial de cada um dos 16 subeixos temáticos da Conferência Nacional, que apresentará aos participantes do evento um panorama do que aconteceu na plataforma, além de revelar o resultado dessa consulta pública quanto à priorização dos temas. > Participação mais efetiva > O cadastro pode ser feito na plataforma http://cncvirtual.culturadigital.br. A partir do registro é criado um perfil que permite o acesso não só à Conferência Virtual, mas a todas as ações de consulta pública promovidas pela Cultura Digital. > O Comitê Executivo da III CNC organizou e consolidou, com nova redação, todas as 1.409 propostas definidas nas conferências estaduais e livres ? com o objetivo de evitar repetições ?, sem prejudicar o teor das reivindicações. O resultado final do processo de sistematização são as 614 proposições disponíveis no ambiente virtual e na Plenária de discussão. > O ambiente virtual também será usado para a troca de informações de todos os delegados, convidados e observadores da Conferência Nacional. Ainda durante esse período que antecede a Plenária, os participantes poderão conhecer a proposta de metodologia de mediação que será voltada no primeiro dia de discussões, em Brasília. > Plataforma de inovação > A Conferência Virtual utilizará de uma plataforma de dados criada pela Coordenação de Cultura Digital do MinC, considerada de referência nacional em área de governança participativa. A ferramenta chamada Consulta Pública vem sendo desenvolvida e aperfeiçoada desde 2009, tendo sido utilizada para grandes eventos de mobilização nacional, como nas discussões do Marco Civil da Internet, proposto pelo Ministério da Justiça em 2010. > Essa plataforma é de domínio público, com códigos abertos, o que estimula o desenvolvimento de suas ferramentas por cada usuário ou por organismos que utilizam de seus temas de consulta. Para a Conferência Vitual, a Cultura Digital aperfeiçoou seu principal aplicativo de fórum, oferecendo um novo ambiente, chamado Delibera, a ser utilizado para priorização das propostas da Conferência pelos internautas. > O Delibera é inspirado em conceitos de redes sociais e outras mídias digitais, sendo desenvolvido para que as pessoas possam interagir, trocar conteúdo e tomar decisões relacionadas a assuntos de interesse para todo tipo de organização ou evento. Seu código fonte acaba de ser disponibilizado para os usuários do Cultura Digital (no seguinte endereço: http://culturadigital.br/plataformascolaborativas/delibera-democracia-digital/). > III Conferência Nacional de Cultura > 27 de novembro a 1º de dezembro - Centro de Convenções Brasil 21 ? Brasília/DF > Acompanhe todas as notícias relacionadas à III Conferência Nacional de Cultura em nosso hotsite: http://www.cultura.gov.br/3cnc. > Em caso de dúvidas, envie e-mail para participacnc em cultura.gov.br. > Participe! Colabore com a divulgação da Conferência Nacional. > Compartilhe as informações das redes sociais do Ministério da Cultura. > No Facebook: https://www.facebook.com/MinisterioDaCultura e https://www.facebook.com/planonacionaldecultura > No Twitter: @planonaccultura, @CulturaGovBr e @SNIIC_BR > Cordialmente, > MAGALI KLEBER Diretora da CASA DE CULTURA/Universidade Estadual de Londrina www.uel.br > > > > > > > > -- > Você está recebendo esta mensagem porque se inscreveu no grupo "Rede Música Brasil" dos Grupos do Google. > Para cancelar a inscrição neste grupo e parar de receber seus e-mails, envie um e-mail para Rede_Musica_Brasil+unsubscribe em googlegroups.com. > Para postar neste grupo, envie um e-mail para Rede_Musica_Brasil em googlegroups.com. > Visite este grupo em http://groups.google.com/group/Rede_Musica_Brasil. > Para obter mais opções, acesse https://groups.google.com/groups/opt_out. -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo não-texto foi limpo... Nome: image003.png Tipo: image/png Tamanho: 9652 bytes Descrição: não disponível URL: From janete.haouli em hotmail.com Mon Nov 25 10:30:34 2013 From: janete.haouli em hotmail.com (Janete El Haouli) Date: Mon, 25 Nov 2013 10:30:34 -0200 Subject: [ANPPOM-Lista] FW: Bernard Parmegiani died on 21 November 2013. In-Reply-To: References: Message-ID: Date: Mon, 25 Nov 2013 09:16:26 +0000 From: tribolet em ebu.ch To: janete.haouli em hotmail.com Subject: Bernard Parmegiani died on 21 November 2013. Dear colleagues, You corrected my mistake: Bernard Parmegiani died on 21 November 2013 and not December. The director of GRM (Music Research Group: http://www.inagrm.com/) of INA ( French National Audio Video Archives Centre : http://www.ina.fr/), Daniel Terrugi, informed me that they created a website: http://www.inagrm.com/sites/default/files/mini-sites/parmegiani/co/Bernard_Parmegiani.html Below is the web address where you can buy audio and video file (CD/DVD) which are dedicated to Bernard Parmegiani (search : Parmegiani): http://boutique.ina.fr/cd/ Kind regards, Pierre-Yves Pierre-Yves Tribolet Euroradio Manager EUROPEAN BROADCASTING UNION L?Ancienne-Route 17A 1218 Le Grand-Saconnex Geneva, Switzerland T +41 22 717 26 11 C +41 79 202 58 25 http://www.ebu.ch/euroradio _____________________________________________ From: Tribolet, Pierre-Yves Sent: lundi, 25. novembre 2013 09:29 To: Tribolet, Pierre-Yves; 'ARNAUT Catherine' Subject: Bernard Parmegiani died on 21 December 2013. Dear friends, Bernard Parmegiani died on 21 December 2013. http://en.wikipedia.org/wiki/Bernard_Parmegiani In France he was notably famous for the Paris Airport tune: http://www.youtube.com/watch?v=FA14TbBO-Mo I ask Radio France to look in INA archive if they have some recordings to make an offer. Kind regards, Pierre-Yves Pierre-Yves Tribolet Euroradio Manager EUROPEAN BROADCASTING UNION L?Ancienne-Route 17A 1218 Le Grand-Saconnex Geneva, Switzerland T +41 22 717 26 11 C +41 79 202 58 25 http://www.ebu.ch/euroradio ************************************************** This email and any files transmitted with it are confidential and intended solely for the use of the individual or entity to whom they are addressed. If you have received this email in error, please notify the system manager. This footnote also confirms that this email message has been swept by the mailgateway ************************************************** -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo não-texto foi limpo... Nome: Picture (Device Independent Bitmap) 1.jpg Tipo: image/jpeg Tamanho: 631 bytes Descrição: não disponível URL: From dal_lemos em yahoo.com.br Mon Nov 25 12:31:17 2013 From: dal_lemos em yahoo.com.br (Daniel Lemos) Date: Mon, 25 Nov 2013 06:31:17 -0800 (PST) Subject: [ANPPOM-Lista] Digest Anppom-L, volume 101, em resposta ao prof Daniel! In-Reply-To: Message-ID: <1385389877.67305.YahooMailBasic@web140902.mail.bf1.yahoo.com> Olá profª Magali, Eu entendi a mensagem. Eu que peço desculpas por ter disponibilizado o arquivo na página do curso sem ter comunicado ou solicitado autorização à ABEM no momento. Agradeço a tua cordial preocupação. Saudações, Daniel From criscarvalhocazevedo em gmail.com Mon Nov 25 08:30:08 2013 From: criscarvalhocazevedo em gmail.com (Maria Cristina de Carvalho Cascelli de Azevedo) Date: Mon, 25 Nov 2013 08:30:08 -0200 Subject: [ANPPOM-Lista] =?iso-8859-1?q?Fwd=3A_FW=3A_Radio_MEC_-_carta_a_se?= =?iso-8859-1?q?r_entregue_=E0_Presidente_Dilma?= In-Reply-To: <3A85739A-F00D-487C-8214-44FFC0FF96FA@yahoo.com.br> References: <3A85739A-F00D-487C-8214-44FFC0FF96FA@yahoo.com.br> Message-ID: Eu também gostaria de apoiar o documento. A rádio MEC sempre fez parte da minha formação musical, lamento que há quem a considere dispensável. Parabéns pela iniciativa, M Cristina Em 22 de novembro de 2013 08:54, Luciano Morais escreveu: > Total apoio. Como fazemos para assinar o documento! > > Abraço! > Luciano > > Em 22/11/2013, às 03:29, "Marcus S. Wolff" > escreveu: > > Que ótima iniciativa, Carole! Fico torcendo para que a carta chegue até a > Presidenta e que a Radio MEC continue a cumprir seu papel. abraços do > Marcus Wolff. > > > ------------------------------ > Date: Wed, 20 Nov 2013 20:26:53 -0200 > From: guisauer em gmail.com > To: carole.gubernikoff em gmail.com > CC: anppom-l em iar.unicamp.br > Subject: Re: [ANPPOM-Lista] Fwd: FW: Radio MEC - carta a ser entregue à > Presidente Dilma > > Parabéns Carole e a todos os signatários deste impecável documento. > Como ouvinte assíduo da Rádio MEC espero que a Presidente Dilma se > sensibilize. > > Abraços, > > Guilherme Sauerbronn > > > Em 20 de novembro de 2013 18:13, Carole Gubernikoff < > carole.gubernikoff em gmail.com> escreveu: > > Queridos amigos da ANPPOM, > > A pedido de um grupo de músicos, encaminho a carta a ser enviada à > presidente Dilma no sentido de preservar a Radio MEC enquanto Radio Pública > que difunde a música de concerto além de oferecer uma programação de > qualidade onde encontramos música contemporânea, eletroacústica, musica > brasileira popular, jazz, noticiário, comentários jornalísticos, literatura > e divulgação de eventos culturais. > Neste sentido, atendo com prazer o pedido, uma vez que sou ouvinte e > acredito no investimento público que permita a existência de meios de > comunicação que não atendam apenas aos interesses comerciais. > Além de apoiar a carta, tenho esperanças que o modelo de meio público de > comunicação seja ampliado, aprofundado e expandido de maneira criativa e > inovadora, atraindo novos públicos. > > Carole Gubernikoff > > ---------- Mensagem encaminhada ---------- > De: *Rosana Lanzelotte* > Data: 16 de novembro de 2013 12:22 > Assunto: FW: Radio MEC - carta a ser entregue à Presidente Dilma > Para: Carole Gubernikoff > > > Oi Carol, > > Recebeu? > > Pode nos ajudar a obter o apoio da ANPPOM? > > bjs > > From: Rosana Lanzelotte > Date: Friday, November 15, 2013 at 7:16 PM > To: Renato Rocha > Cc: Jocy de Oliveira , Guilherme Bauer < > bauerguilherme01 em gmail.com>, Ricardo Cravo Albin , > Nenem Krieger > Subject: Radio MEC - carta a ser entregue à Presidente Dilma > > Prezados, > > Preocupados com as mudanças de rumo da Radio MEC-FM e atendendo à > convocação da SOARMEC para a reunião de 31/10, estivemos presentes, entre > outros, Edino Krieger, Jocy de Oliveira, Guilherme Bauer, Myrian > Daeulsberg, Ricardo Cravo Albin, Ricardo Bruce e eu. > > Naquela reunião, a pauta girou em torno do retorno da Radio MEC ao > Ministério da Educação. Apesar de não termos a certeza de que esse retorno > garanta à Radio um perfil de programação condizente com seu projeto > original, de cunho educativo e cultural, concluiu-se que a vinculação ao > Ministério da Educação corresponde ao desejo de Roquette-Pinto, quando doou > a Radio ao governo. Ele havia recusado a vinculação da radio ao DIP, órgão > de propaganda do governo, que corresponderia hoje à SECOM, à qual está > subordinada a EBC. Se, por um lado, não temos a certeza de que o retorno ao > MEC seja por si só a solução, percebemos que a vinculação à SECOM impede > que os objetivos se coadunem com o perfil de atuação ideal. > > A iniciativa de encaminhar uma carta à Presidente foi aprovada naquela > reunião e foi tirada uma comissão de voluntários para redigi-la, com os > nomes acima citados. > > Por sorte, nesta comissão temos a presença do compositor e maestro Edino > Krieger, que conhece como ninguém a história da radio e redigiu uma > inspirada minuta, que constitui, com pequenos acréscimos, a carta em anexo. > > Pretendemos angariar apoios institucionais e, nesse sentido, venho pedir o > endosso da instituição à qual está vinculado. > > Abraço > > > > > > > > > > ________________________________________________ > Lista de discussões ANPPOM > http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l > ________________________________________________ > > > > ________________________________________________ Lista de discuss?es > ANPPOM http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l________________________________________________ > > ________________________________________________ > Lista de discussões ANPPOM > http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l > ________________________________________________ > > > ________________________________________________ > Lista de discussões ANPPOM > http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l > ________________________________________________ > -- Maria Cristina de Carvalho Cascelli de Azevedo Educação Musical - Departamento de Música / Universidade de Brasília Cel: 9119 1319 UnB: 3107 1090 -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From corvisier em usp.br Mon Nov 25 08:50:21 2013 From: corvisier em usp.br (corvisier em usp.br) Date: Mon, 25 Nov 2013 08:50:21 -0200 (BRST) Subject: [ANPPOM-Lista] =?utf-8?q?Fwd=3A_FW=3A_Radio_MEC_-_carta_a_ser_ent?= =?utf-8?q?regue_=C3=A0_Presidente_Dilma?= In-Reply-To: <0A5E61F4-185C-45D2-81FF-81CEE4DDF81E@catarinadomenici.com> Message-ID: <1100973470.64531195.1385376621939.JavaMail.root@usp.br> Caros colegas da ANPPOM, Gostaria de enviar o meu apoio e também gostaria de saber como posso assinar o documento. Abraços, Fernando Corvisier ----- Mensagem original ----- > De: "Catarina Domenici" > Para: "Luciano Morais" > Cc: "lista ANPPOM" > Enviadas: Sexta-feira, 22 de Novembro de 2013 9:22:30 > Assunto: Re: [ANPPOM-Lista] Fwd: FW: Radio MEC - carta a ser entregue > à Presidente Dilma > Sim, gostaria de saber a mesma coisa (como assinamos a carta). Contem > com o meu apoio! > Abraços, > Catarina Leite Domenici > On Nov 22, 2013, at 8:54 AM, Luciano Morais wrote: > > Total apoio. Como fazemos para assinar o documento! > > > Abraço! > > > Luciano > > > Em 22/11/2013, às 03:29, "Marcus S. Wolff" < m_swolff em hotmail.com > > > escreveu: > > > > Que ótima iniciativa, Carole! Fico torcendo para que a carta > > > chegue > > > até a Presidenta e que a Radio MEC continue a cumprir seu papel. > > > abraços do > > > > > > Marcus Wolff. > > > > > > Date: Wed, 20 Nov 2013 20:26:53 -0200 > > > > > > From: guisauer em gmail.com > > > > > > To: carole.gubernikoff em gmail.com > > > > > > CC: anppom-l em iar.unicamp.br > > > > > > Subject: Re: [ANPPOM-Lista] Fwd: FW: Radio MEC - carta a ser > > > entregue > > > à Presidente Dilma > > > > > > Parabéns Carole e a todos os signatários deste impecável > > > documento. > > > > > > Como ouvinte assíduo da Rádio MEC espero que a Presidente Dilma > > > se > > > sensibilize. > > > > > > Abraços, > > > > > > Guilherme Sauerbronn > > > > > > Em 20 de novembro de 2013 18:13, Carole Gubernikoff < > > > carole.gubernikoff em gmail.com > escreveu: > > > > > > > Queridos amigos da ANPPOM, > > > > > > > > > > A pedido de um grupo de músicos, encaminho a carta a ser > > > > enviada > > > > à > > > > presidente Dilma no sentido de preservar a Radio MEC enquanto > > > > Radio > > > > Pública que difunde a música de concerto além de oferecer uma > > > > programação de qualidade onde encontramos música contemporânea, > > > > eletroacústica, musica brasileira popular, jazz, noticiário, > > > > comentários jornalísticos, literatura e divulgação de eventos > > > > culturais. > > > > > > > > > > Neste sentido, atendo com prazer o pedido, uma vez que sou > > > > ouvinte > > > > e > > > > acredito no investimento público que permita a existência de > > > > meios > > > > de comunicação que não atendam apenas aos interesses > > > > comerciais. > > > > > > > > > > Além de apoiar a carta, tenho esperanças que o modelo de meio > > > > público > > > > de comunicação seja ampliado, aprofundado e expandido de > > > > maneira > > > > criativa e inovadora, atraindo novos públicos. > > > > > > > > > > Carole Gubernikoff > > > > > > > > > > ---------- Mensagem encaminhada ---------- > > > > > > > > > > De: Rosana Lanzelotte < rosana em musicabrasilis.org.br > > > > > > > > > > > Data: 16 de novembro de 2013 12:22 > > > > > > > > > > Assunto: FW: Radio MEC - carta a ser entregue à Presidente > > > > Dilma > > > > > > > > > > Para: Carole Gubernikoff < gubernik em terra.com.br > > > > > > > > > > > Oi Carol, > > > > > > > > > > Recebeu? > > > > > > > > > > Pode nos ajudar a obter o apoio da ANPPOM? > > > > > > > > > > bjs > > > > > > > > > > From: Rosana Lanzelotte < rosana em musicabrasilis.org.br > > > > > > > > > > > Date: Friday, November 15, 2013 at 7:16 PM > > > > > > > > > > To: Renato Rocha < renatorocha.rio em terra.com.br > > > > > > > > > > > Cc: Jocy de Oliveira < jocy em jocydeoliveira.com >, Guilherme > > > > Bauer > > > > < > > > > bauerguilherme01 em gmail.com >, Ricardo Cravo Albin < > > > > rcalbin em terra.com.br >, Nenem Krieger < > > > > nenemkrieger em hotmail.com > > > > > > > > > > > > > > > Subject: Radio MEC - carta a ser entregue à Presidente Dilma > > > > > > > > > > Prezados, > > > > > > > > > > Preocupados com as mudanças de rumo da Radio MEC-FM e atendendo > > > > à > > > > convocação da SOARMEC para a reunião de 31/10, estivemos > > > > presentes, > > > > entre outros, Edino Krieger, Jocy de Oliveira, Guilherme Bauer, > > > > Myrian Daeulsberg, Ricardo Cravo Albin, Ricardo Bruce e eu. > > > > > > > > > > Naquela reunião, a pauta girou em torno do retorno da Radio MEC > > > > ao > > > > Ministério da Educação. Apesar de não termos a certeza de que > > > > esse > > > > retorno garanta à Radio um perfil de programação condizente com > > > > seu > > > > projeto original, de cunho educativo e cultural, concluiu-se > > > > que > > > > a > > > > vinculação ao Ministério da Educação corresponde ao desejo de > > > > Roquette-Pinto, quando doou a Radio ao governo. Ele havia > > > > recusado > > > > a > > > > vinculação da radio ao DIP, órgão de propaganda do governo, que > > > > corresponderia hoje à SECOM, à qual está subordinada a EBC. Se, > > > > por > > > > um lado, não temos a certeza de que o retorno ao MEC seja por > > > > si > > > > só > > > > a solução, percebemos que a vinculação à SECOM impede que os > > > > objetivos se coadunem com o perfil de atuação ideal. > > > > > > > > > > A iniciativa de encaminhar uma carta à Presidente foi aprovada > > > > naquela reunião e foi tirada uma comissão de voluntários para > > > > redigi-la, com os nomes acima citados. > > > > > > > > > > Por sorte, nesta comissão temos a presença do compositor e > > > > maestro > > > > Edino Krieger, que conhece como ninguém a história da radio e > > > > redigiu uma inspirada minuta, que constitui, com pequenos > > > > acréscimos, a carta em anexo. > > > > > > > > > > Pretendemos angariar apoios institucionais e, nesse sentido, > > > > venho > > > > pedir o endosso da instituição à qual está vinculado. > > > > > > > > > > Abraço > > > > > > > > > > > > > > > > > > > > ________________________________________________ > > > > > > > > > > Lista de discussões ANPPOM > > > > > > > > > > http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l > > > > > > > > > > ________________________________________________ > > > > > > > > > ________________________________________________ Lista de > > > discuss?es > > > ANPPOM http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l > > > ________________________________________________ > > > > > > ________________________________________________ > > > > > > Lista de discussões ANPPOM > > > > > > http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l > > > > > > ________________________________________________ > > > > > ________________________________________________ > > > Lista de discussões ANPPOM > > > http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l > > > ________________________________________________ > > ________________________________________________ > Lista de discussões ANPPOM > http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l > ________________________________________________ -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From janete.haouli em hotmail.com Mon Nov 25 19:10:53 2013 From: janete.haouli em hotmail.com (Janete El Haouli) Date: Mon, 25 Nov 2013 19:10:53 -0200 Subject: [ANPPOM-Lista] FW: FW: Bernard Parmegiani died on 21 November 2013. In-Reply-To: References: , Message-ID: Car em s colegas, Reenvio a mensagem abaixo que recebi hoje da EBU contendo informações sobre a criação de um website para Bernard Parmegiani. http://www.inagrm.com/sites/default/files/mini-sites/parmegiani/co/Bernard_Parmegiani.html Abraços, Janete Date: Mon, 25 Nov 2013 09:16:26 +0000 From: tribolet em ebu.ch To: janete.haouli em hotmail.com Subject: Bernard Parmegiani died on 21 November 2013. Dear colleagues, You corrected my mistake: Bernard Parmegiani died on 21 November 2013 and not December. The director of GRM (Music Research Group: http://www.inagrm.com/) of INA ( French National Audio Video Archives Centre : http://www.ina.fr/), Daniel Terrugi, informed me that they created a website: http://www.inagrm.com/sites/default/files/mini-sites/parmegiani/co/Bernard_Parmegiani.html Below is the web address where you can buy audio and video file (CD/DVD) which are dedicated to Bernard Parmegiani (search : Parmegiani): http://boutique.ina.fr/cd/ Kind regards, Pierre-Yves Pierre-Yves Tribolet Euroradio Manager EUROPEAN BROADCASTING UNION L?Ancienne-Route 17A 1218 Le Grand-Saconnex Geneva, Switzerland T +41 22 717 26 11 C +41 79 202 58 25 http://www.ebu.ch/euroradio _____________________________________________ From: Tribolet, Pierre-Yves Sent: lundi, 25. novembre 2013 09:29 To: Tribolet, Pierre-Yves; 'ARNAUT Catherine' Subject: Bernard Parmegiani died on 21 December 2013. Dear friends, Bernard Parmegiani died on 21 December 2013. http://en.wikipedia.org/wiki/Bernard_Parmegiani In France he was notably famous for the Paris Airport tune: http://www.youtube.com/watch?v=FA14TbBO-Mo I ask Radio France to look in INA archive if they have some recordings to make an offer. Kind regards, Pierre-Yves Pierre-Yves Tribolet Euroradio Manager EUROPEAN BROADCASTING UNION L?Ancienne-Route 17A 1218 Le Grand-Saconnex Geneva, Switzerland T +41 22 717 26 11 C +41 79 202 58 25 http://www.ebu.ch/euroradio ************************************************** This email and any files transmitted with it are confidential and intended solely for the use of the individual or entity to whom they are addressed. If you have received this email in error, please notify the system manager. This footnote also confirms that this email message has been swept by the mailgateway ************************************************** ________________________________________________ Lista de discuss?es ANPPOM http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l ________________________________________________ -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo não-texto foi limpo... Nome: Picture (Device Independent Bitmap) 1.jpg Tipo: image/jpeg Tamanho: 631 bytes Descrição: não disponível URL: From rosanecardoso em ufpr.br Mon Nov 25 22:55:08 2013 From: rosanecardoso em ufpr.br (rosanecardoso em ufpr.br) Date: Mon, 25 Nov 2013 22:55:08 -0200 (BRST) Subject: [ANPPOM-Lista] =?iso-8859-1?q?Chamada_de_trabalhos_ISME_-_MISTEC/?= =?iso-8859-1?q?Curitiba_=22Dia_da_educa=E7=E3o_musical_no_Brasil=22?= Message-ID: <4c2106909e8cdaa04db2848f3c6de17e.squirrel@webmail.ufpr.br> O Seminário da Comissão de Música nas Escolas e Formação de Professores - MISTEC/ISME 2014 - terá lugar em Curitiba, nos dias 15 a 18 de Julho de 2014, com a colaboração com o Programa de Pós-graduação em Música/Universidade Federal do Paraná e a Escola de Música e Belas Artes do Paraná/Universidade Estadual do Paraná. Durante a semana do Seminário Internacional, está programado um dia para apresentação da Educação Musical no Brasil. Segue o link para a chamada: http://www.humanas.ufpr.br/portal/artes/mistec-2014/ Data limite para envio de trabalhos: 12/12/2013 Maiores informação sobre o MISTEC/ISME 2014 em Curitiba: mistecpr2014 em gmail.com Sobre a ISME 2014: http://www.isme.org/isme2014 From rosana em lanzelotte.com Mon Nov 25 20:09:56 2013 From: rosana em lanzelotte.com (Rosana Lanzelotte) Date: Mon, 25 Nov 2013 20:09:56 -0200 Subject: [ANPPOM-Lista] =?iso-8859-1?q?Fwd=3A_FW=3A_Radio_MEC_-_carta_a_se?= =?iso-8859-1?q?r_entregue_=E0_Presidente_Dilma?= In-Reply-To: <1100973470.64531195.1385376621939.JavaMail.root@usp.br> Message-ID: Olá Fernando e demais, Vou transmitir os apoios à Soarmec, que lidera o documento. Abraços Rosana From: Date: Monday, November 25, 2013 at 8:50 AM To: Catarina Domenici Cc: lista ANPPOM Subject: Re: [ANPPOM-Lista] Fwd: FW: Radio MEC - carta a ser entregue à Presidente Dilma Caros colegas da ANPPOM, Gostaria de enviar o meu apoio e também gostaria de saber como posso assinar o documento. Abraços, Fernando Corvisier > De: "Catarina Domenici" > Para: "Luciano Morais" > Cc: "lista ANPPOM" > Enviadas: Sexta-feira, 22 de Novembro de 2013 9:22:30 > Assunto: Re: [ANPPOM-Lista] Fwd: FW: Radio MEC - carta a ser entregue à > Presidente Dilma > > Sim, gostaria de saber a mesma coisa (como assinamos a carta). Contem com o > meu apoio! > > Abraços, > Catarina Leite Domenici > > > On Nov 22, 2013, at 8:54 AM, Luciano Morais wrote: > >> Total apoio. Como fazemos para assinar o documento! >> >> Abraço! >> Luciano >> >> Em 22/11/2013, às 03:29, "Marcus S. Wolff" escreveu: >> >>> Que ótima iniciativa, Carole! Fico torcendo para que a carta chegue até a >>> Presidenta e que a Radio MEC continue a cumprir seu papel. abraços do >>> Marcus Wolff. >>> >>> >>> >>> Date: Wed, 20 Nov 2013 20:26:53 -0200 >>> From: guisauer em gmail.com >>> To: carole.gubernikoff em gmail.com >>> CC: anppom-l em iar.unicamp.br >>> Subject: Re: [ANPPOM-Lista] Fwd: FW: Radio MEC - carta a ser entregue à >>> Presidente Dilma >>> >>> Parabéns Carole e a todos os signatários deste impecável documento. >>> Como ouvinte assíduo da Rádio MEC espero que a Presidente Dilma se >>> sensibilize. >>> >>> Abraços, >>> >>> Guilherme Sauerbronn >>> >>> >>> Em 20 de novembro de 2013 18:13, Carole Gubernikoff >>> escreveu: >>>> Queridos amigos da ANPPOM, >>>> >>>> A pedido de um grupo de músicos, encaminho a carta a ser enviada à >>>> presidente Dilma no sentido de preservar a Radio MEC enquanto Radio Pública >>>> que difunde a música de concerto além de oferecer uma programação de >>>> qualidade onde encontramos música contemporânea, eletroacústica, musica >>>> brasileira popular, jazz, noticiário, comentários jornalísticos, literatura >>>> e divulgação de eventos culturais. >>>> Neste sentido, atendo com prazer o pedido, uma vez que sou ouvinte e >>>> acredito no investimento público que permita a existência de meios de >>>> comunicação que não atendam apenas aos interesses comerciais. >>>> Além de apoiar a carta, tenho esperanças que o modelo de meio público de >>>> comunicação seja ampliado, aprofundado e expandido de maneira criativa e >>>> inovadora, atraindo novos públicos. >>>> >>>> Carole Gubernikoff >>>> >>>> ---------- Mensagem encaminhada ---------- >>>> De: Rosana Lanzelotte >>>> Data: 16 de novembro de 2013 12:22 >>>> Assunto: FW: Radio MEC - carta a ser entregue à Presidente Dilma >>>> Para: Carole Gubernikoff >>>> >>>> >>>> Oi Carol, >>>> >>>> Recebeu? >>>> >>>> Pode nos ajudar a obter o apoio da ANPPOM? >>>> >>>> bjs >>>> >>>> From: Rosana Lanzelotte >>>> Date: Friday, November 15, 2013 at 7:16 PM >>>> To: Renato Rocha >>>> Cc: Jocy de Oliveira , Guilherme Bauer >>>> , Ricardo Cravo Albin , >>>> Nenem Krieger >>>> Subject: Radio MEC - carta a ser entregue à Presidente Dilma >>>> >>>> Prezados, >>>> >>>> Preocupados com as mudanças de rumo da Radio MEC-FM e atendendo à >>>> convocação da SOARMEC para a reunião de 31/10, estivemos presentes, entre >>>> outros, Edino Krieger, Jocy de Oliveira, Guilherme Bauer, Myrian >>>> Daeulsberg, Ricardo Cravo Albin, Ricardo Bruce e eu. >>>> >>>> Naquela reunião, a pauta girou em torno do retorno da Radio MEC ao >>>> Ministério da Educação. Apesar de não termos a certeza de que esse retorno >>>> garanta à Radio um perfil de programação condizente com seu projeto >>>> original, de cunho educativo e cultural, concluiu-se que a vinculação ao >>>> Ministério da Educação corresponde ao desejo de Roquette-Pinto, quando doou >>>> a Radio ao governo. Ele havia recusado a vinculação da radio ao DIP, órgão >>>> de propaganda do governo, que corresponderia hoje à SECOM, à qual está >>>> subordinada a EBC. Se, por um lado, não temos a certeza de que o retorno ao >>>> MEC seja por si só a solução, percebemos que a vinculação à SECOM impede >>>> que os objetivos se coadunem com o perfil de atuação ideal. >>>> >>>> A iniciativa de encaminhar uma carta à Presidente foi aprovada naquela >>>> reunião e foi tirada uma comissão de voluntários para redigi-la, com os >>>> nomes acima citados. >>>> >>>> Por sorte, nesta comissão temos a presença do compositor e maestro Edino >>>> Krieger, que conhece como ninguém a história da radio e redigiu uma >>>> inspirada minuta, que constitui, com pequenos acréscimos, a carta em anexo. >>>> >>>> Pretendemos angariar apoios institucionais e, nesse sentido, venho pedir o >>>> endosso da instituição à qual está vinculado. >>>> >>>> Abraço >>>> >>>> >>>> >>>> >>>>> >>>>> >>>>> >>>>> >>>>> >>>>> >>>> >>>> >>>> >>>> ________________________________________________ >>>> Lista de discussões ANPPOM >>>> http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l >>>> ________________________________________________ >>> >>> >>> ________________________________________________ Lista de discuss?es ANPPOM >>> http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l >>> ________________________________________________ >>> >>> ________________________________________________ >>> Lista de discussões ANPPOM >>> http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l >>> ________________________________________________ >> ________________________________________________ >> Lista de discussões ANPPOM >> http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l >> ________________________________________________ > > > ________________________________________________ > Lista de discussões ANPPOM > http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l > ________________________________________________ ________________________________________________ Lista de discussões ANPPOM http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l ________________________________________________ -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From cpalombini em gmail.com Tue Nov 26 11:23:41 2013 From: cpalombini em gmail.com (Carlos Palombini) Date: Tue, 26 Nov 2013 11:23:41 -0200 Subject: [ANPPOM-Lista] PhD Studentship in Music Composition, University of Liverpool Message-ID: http://www.jobs.ac.uk/job/AHS331/phd-studentship-in-music-composition/ PhD Studentship in Music Composition *University of Liverpool* -School of Music *3-YEAR* *Stipend:* *£13,726 pa* *Location: School of Music, Liverpool* *Closing date: 1 March 2014* *Ref: PHD-MUSIC-COMP* PhD Studentship: The School of Music at the University of Liverpool is offering a Doctoral Studentship in Composition for full-time study commencing in September 2014. The successful applicant, to be supervised by Dr. Ben Hackbarth, will have course fees waived, and will receive a Stipend of £13,726 per annum for three years. Applicants should have, or expect to achieve, a MA, or equivalent, in music composition, and have a strong record of achievement at undergraduate level. The School welcomes applicants from a diverse range of musical practice, specialising in acoustic composition, mixed media works, and/or real time electronics. The School of Music has three composers on its staff, and supports a vibrant culture of New Music events. *For application details, please click the 'Apply' button below.* Please contact Ben Hackbarth (b.hackbarth em liverpool.ac.uk) for informal inquiries about this award. -- carlos palombini professor de musicologia ufmg proibidao.org ufmg.academia.edu/CarlosPalombini scholar.google.com.br/citations?user=YLmXN7AAAAA http://www.jobs.ac.uk/job/AHS331/phd-studentship-in-music-composition/http://www.jobs.ac.uk/job/AHS331/phd-studentship-in-music-composition/http://www.jobs.ac.uk/job/AHS331/phd-studentship-in-music-composition/http://www.jobs.ac.uk/job/AHS331/phd-studentship-in-music-composition/ -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From cpalombini em gmail.com Tue Nov 26 12:51:53 2013 From: cpalombini em gmail.com (Carlos Palombini) Date: Tue, 26 Nov 2013 12:51:53 -0200 Subject: [ANPPOM-Lista] "If philosophy is honest about its continued relevance..." Message-ID: Starting From the Bottom: The Meta-philosophy of Hip-Hop set against the Moral Condemnation of this Art form Masquerading as Thinking Um ótimo artigo sobre filosofia do Hip-Hop: o prefácio, de Tommy J. Curry (Texas A&M University), para *Philosophy and Hip-Hop: Ruminations on a Post-modern Cultural Form*, de Julius Bailey. https://www.academia.edu/5207374/Starting_From_the_Bottom_The_Meta-philosophy_of_Hip-Hop_set_against_the_Moral_Condemnation_of_this_Art_form_Masquerading_as_Thinking -- carlos palombini professor de musicologia ufmg proibidao.org ufmg.academia.edu/CarlosPalombini scholar.google.com.br/citations?user=YLmXN7AAAAA -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From jamannis em uol.com.br Tue Nov 26 23:44:30 2013 From: jamannis em uol.com.br (jamannis em uol.com.br) Date: Tue, 26 Nov 2013 23:44:30 -0200 Subject: [ANPPOM-Lista] =?iso-8859-1?q?12=BA_Congresso_de_Engenharia_de_?= =?iso-8859-1?q?=C1udio_da_AES-Brasil_-_13_a_15_de_Maio_de_2014_-_P?= =?iso-8859-1?q?avilh=E3o_Amarelo_do_Expo_Center_Norte_-_S=E3o_Paul?= =?iso-8859-1?q?o_-_SP=2C_Brasil?= Message-ID: <004501ceeb12$376c34a0$a6449de0$@com.br> Sociedade de Engenharia de Áudio 12º Congresso de Engenharia de Áudio da AES-Brasil 18ª Convenção Nacional da AES-Brasil 13 a 15 de Maio de 2014 Pavilhão Amarelo do Expo Center Norte - São Paulo - SP, Brasil CHAMADA DE TRABALHOS A Sociedade de Engenharia de Áudio tem o prazer de anunciar seu 12º Congresso de Engenharia de Áudio, a ser realizado conjuntamente com a 18ª Convenção Nacional da AES-Brasil de 13 a 15 de maio de 2014 no Expo Center Norte em São Paulo, com o apoio da Sociedade Brasileira de Acústica – SOBRAC e da Sociedade Brasileira de Computação – SBC. Convidamos as comunidades científicas e tecnológicas das áreas de áudio, engenharia, computação, música e acústica a submeterem trabalhos originais de pesquisas, desenvolvimentos e inovações, bem como propostas de workshops (oficinas) e minicursos de interesse para a comunidade de áudio em geral. Com o objetivo de ampliar a abrangência do evento, promovendo o interesse pela Engenharia de Áudio, encorajamos a participação de estudantes de cursos técnicos e cursos de graduação com trabalhos em nível de programas BIC-Jr e Iniciação Científica. Os trabalhos deverão ser submetidos em formato eletrônico PDF usando-se o sistema JEMS/SBC, acessível em https://submissoes.sbc.org.br Serão aceitas submissões nas modalidades Artigo Completo (full paper, com até 8 páginas) e Artigo Curto (short paper, com até 5 páginas), em português, espanhol ou inglês. Instruções adicionais podem ser obtidas no site do congresso em http://www.aesbrasil.org/congressos Questões para o comitê de organização podem ser enviadas para o endereço congresso em aesbrasil.org Comitê de Organização Coordenação da Convenção José Carlos Giner (AES-Brasil) Coordenação de Programa Técnico José Augusto Mannis (IA-UNICAMP) Sidnei Noceti Filho (LINSE-EEL-CTC-UFSC) Coordenação de Artigos Luiz Wagner Biscainho (COPPE/UFRJ) Diego Barreto Haddad (CEFET/RJ) Coordenação Editorial Regis Rossi Alves Faria (USP) Paulo Roberto Affonso Marins (UnB) Coordenação de Infraestrutura Júlio César Lucchi (USJT-IMT-FEI) Coordenação de Comunicação Márcio Brandão (UnB) Tópicos Sugeridos para Submissões · Acústica de Ambientes/Salas · Aeroacústica · Amplificação de Áudio · Análise e Síntese de Voz e Música · Áudio Automotivo · Áudio em Alta Definição (HD Áudio) · Áudio em Medicina e Biologia · Áudio em Redes · Áudio Espacial e Multicanal · Áudio aplicado ao Ensino · Áudio na Internet · Áudio para Cinema e TV Digital · Áudio para Jogos · Codificação e Compressão de Áudio · Computação Musical · Controle e Redução de Ruído · Educação em Áudio · Efeitos, Transformação e Edição de Áudio · Eletrônica Aplicada a Áudio · Instrumentos Musicais · Marca d’Água em Áudio · Processamento Analógico e Digital de Sinais de Áudio · Psicoacústica e Percepção Auditiva · Qualidade de Áudio · Restauração de Sinais de Áudio · Sistemas Audiovisuais · Sistemas Eletroacústicos · Técnicas de Gravação, Mixagem e Reprodução · Tecnologias de Microfones e Captação Sonora · Tecnologia de Alto-Falantes · Tecnologias Musicais Datas Importantes Submissão dos artigos 16/02/2014 Notificação de Aceite ou rejeição 24/03/2014 Depósito Final / Camera Ready 15/04/2014 -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From cpalombini em gmail.com Wed Nov 27 22:16:00 2013 From: cpalombini em gmail.com (Carlos Palombini) Date: Wed, 27 Nov 2013 22:16:00 -0200 Subject: [ANPPOM-Lista] petition concerning an action of the French Ministry of Culture Message-ID: MusiSorbonne has posted a report of the decision of the French Ministry of Culture to withdraw accreditation from the following groups: Société Française d?Ethnomusicologie (SFE), the Société Française d?Analyse Musicale (SFAM), the Société Française de Musicologie (SFM) and the Société Française d?Acoustique (SFA). This astonishing directive deserves a response from academics at large and persons in those fields in particular. The report concludes with a link to a petition addressed to the Ministry of Culture: http://www.petitionpublique.fr/?pi=P2013N45452 -- carlos palombini professor de musicologia ufmg proibidao.org ufmg.academia.edu/CarlosPalombini scholar.google.com.br/citations?user=YLmXN7AAAAA -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From cpalombini em gmail.com Thu Nov 28 10:55:20 2013 From: cpalombini em gmail.com (Carlos Palombini) Date: Thu, 28 Nov 2013 10:55:20 -0200 Subject: [ANPPOM-Lista] =?iso-8859-1?q?composi=E7=E3o_antiga_de_stockhause?= =?iso-8859-1?q?n_adquire_atualidade_s=FAbita?= Message-ID: http://youtu.be/13D1YY_BvWU -- carlos palombini professor de musicologia ufmg proibidao.org ufmg.academia.edu/CarlosPalombini scholar.google.com.br/citations?user=YLmXN7AAAAA -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From lucianocesar78 em yahoo.com.br Thu Nov 28 11:43:47 2013 From: lucianocesar78 em yahoo.com.br (luciano cesar) Date: Thu, 28 Nov 2013 05:43:47 -0800 (PST) Subject: [ANPPOM-Lista] petition concerning an action of the French Ministry of Culture In-Reply-To: References: Message-ID: <1385646227.88607.YahooMailNeo@web140804.mail.bf1.yahoo.com> Assinado, Carlos. Obrigado por nos informar disto aí. Abraço, Luciano Em Quarta-feira, 27 de Novembro de 2013 22:47, Carlos Palombini escreveu: MusiSorbonne has posted a report of the decision of the French Ministry of Culture to withdraw accreditation from the following groups: Société Française d?Ethnomusicologie (SFE), the Société Française d?Analyse Musicale (SFAM), the Société Française de Musicologie (SFM) and the Société Française d?Acoustique (SFA). This astonishing directive deserves a response from academics at large and persons in those fields in particular. The report concludes with a link to a petition addressed to the Ministry of Culture: http://www.petitionpublique.fr/?pi=P2013N45452 -- carlos palombini professor de musicologia ufmg proibidao.org ufmg.academia.edu/CarlosPalombini scholar.google.com.br/citations?user=YLmXN7AAAAA ________________________________________________ Lista de discussões ANPPOM http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l ________________________________________________ -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From cpalombini em gmail.com Thu Nov 28 19:46:23 2013 From: cpalombini em gmail.com (Carlos Palombini) Date: Thu, 28 Nov 2013 19:46:23 -0200 Subject: [ANPPOM-Lista] =?iso-8859-1?q?composi=E7=E3o_antiga_de_stockhause?= =?iso-8859-1?q?n_adquire_atualidade_s=FAbita?= In-Reply-To: References: Message-ID: Quanto a essa peça, agora seria um ótimo momento para montá-la. Quem sabe na posse de Aécio Neves? 2013/11/28 Hugo Leonardo Ribeiro De vez em quando é interessante enlouquecer e ver o que acontece... Quem > sabe um dia alguém compra nossas ideias, tal como essa peça ou mesmo as > músicas do Charles Ives. > Hugo > -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From cpalombini em gmail.com Sat Nov 30 20:10:05 2013 From: cpalombini em gmail.com (Carlos Palombini) Date: Sat, 30 Nov 2013 20:10:05 -0200 Subject: [ANPPOM-Lista] =?iso-8859-1?q?Pesquisador_da_ENSP_detido_durante_?= =?iso-8859-1?q?manifesta=E7=E3o_descreve_regime_de_terror?= Message-ID: Os porões da democracia: pesquisador detido durante manifestação no RJ revela torturas e humilhações*Se por um lado a solidariedade, presente entre companheiros da Fiocruz e de Manguinhos, em especial, foi extremamente importante para mim, por outro, é surpreendente o silêncio por parte de algumas entidades de classe e parte do meio acadêmico com relação a esse estado de coisas, onde cresce a opressão contra a expressão popular nas ruas, o que coloca o Estado Democrático de Direito como privilégio para poucas pessoas. Também é desprezível o reacionarismo expresso em artigos e ações de intelectuais que, outrora, eram consideradas referências importantes para a crítica ao autoritarismo.* http://coletivodar.org/2013/11/os-poroes-da-democracia-pesquisador-detido-durante-manifestacao-no-rj-revela-torturas-e-humilhacoes/ 30/11/2013 Pesquisador da ENSP detido durante manifestação descreve regime de terror ENSP ** André Antunes e Cátia Guimarães* Ele foi um dos presos políticos da atual democracia brasileira. Participando de uma manifestação organizada pelos professores municipais e estaduais do Rio de Janeiro, que estavam em greve, Paulo Roberto de Abreu Bruno, pesquisador da Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (ENSP/Fiocruz), foi detido junto a dezenas de outras pessoas, no dia 15 de outubro. Acusado sem provas e sem direito à informação ou à presença de advogados, foi encaminhado para a delegacia e, na sequência, para dois presídios, incluindo Bangu 9. Segundo ele, circulou pelos ?porões da democracia brasileira?. Desde o início de junho, Paulo Bruno vinha filmando as manifestações que tomaram as ruas do Rio de Janeiro como parte do seu trabalho de pesquisa. Levou algum tempo para que conseguisse falar sobre o assunto, mas, nesta entrevista ? concedida aos jornalistas da Revista Poli ? ele narra as humilhações e violências sofridas pelos presos políticos, descreve a rotina de violação de direitos do sistema carcerário brasileiro, destaca a solidariedade dos presos comuns e chama a atenção para a fragilidade das lutas políticas diante do terror que o Estado ? representado, no caso, pelo governo estadual ? pode provocar. Como, na prisão, não tiveram acesso sequer a papel e caneta, os detalhes que se seguem ficaram registrados, até então, apenas na memória do entrevistado. *Você está sendo acusado de quais crimes?* *Paulo Bruno:* Dano ao patrimônio, roubo, incêndio e organização criminosa. Eu fui preso por volta de 22h30 do dia 15/10 e, no entanto, no documento que assinei no IML constava como se eu tivesse quebrado alguma coisa, por volta das 18h, nas proximidades da rua Evaristo da Veiga. Não há nada quebrado lá. Além disso, nesse horário estava a caminho da Avenida Presidente Vargas, depois de embarcar num trem do metrô na estação de Del Castilho, acompanhado de duas pessoas com as quais trabalho. *Vocês sabiam que estavam sendo presos, para onde estavam indo e por quê?* *Paulo Bruno:* Não. Estava na escadaria da Câmara dos Vereadores, e o policial só me puxou. Eu tropecei na alça da mochila e minhas moedas se espalharam. Reclamei disso e, autorizado a recolhê-las, pude me recompor. No ônibus, outro policial mais novo, com pouco menos de 30 anos, talvez, ficou perto da porta e mandou entrar. Nisso foram entrando pessoas. Na Evaristo da Veiga, próximo à avenida Rio Branco, alguns manifestantes ainda tentaram impedir que o ônibus saísse, e os policiais que estavam em frente ao Municipal jogaram bomba de efeito moral para dispersá-los. O ônibus foi embora com uma escolta, vinham dois de moto ? de negro também, acho que eram do choque ?, com a arma apontada para a gente, dizendo para fechar a janela, xingando. Tentamos abrir a janela e um deles dizia: ?fecha a janela, senão jogo gás de pimenta em vocês?. Aí fechamos a janela. Até então o pessoal estava revoltado, ninguém tinha noção do que iria acontecer. Eu falava para ter calma, era o mais velho. A gente tinha que estar sempre calado, e em nenhum momento falaram para onde iríamos. Na delegacia, permanecemos a maior parte do tempo no ônibus. Ficamos lá de molho até as 12h30 do outro dia. Soubemos que duas pessoas que estavam na 25ª [DP], se não me engano, ficaram em condições bem piores, num lugar alagado, com um banheiro. No nosso caso, ficamos em lugares da delegacia, sentados ou de pé, e depois retornamos para o ônibus. Recebemos orientação dos advogados que chegaram à 37ª DP, algum tempo depois, de só depormos em juízo. Passamos uma procuração para os advogados do DDH [Instituto de Defesa dos Direitos Humanos] e não depusemos. *Como foi a transferência para o presídio?* *Paulo Bruno:* Pouco antes de 12h30 os carros começaram a se movimentar. Vimos chegar aquele furgão usado pelo batalhão de choque, começaram a deslocar os carros em frente à delegacia, a gente previu que fosse acontecer alguma coisa. Imaginamos que iríamos ser transferidos, mas não sabíamos para onde, porque não falaram. Alguns PMs começaram a ser mais irônicos e mais agressivos com palavras. Quando alguém pedia alguma coisa, respondiam de forma irônica. Sempre de forma intimidatória. Até que, meio-dia e pouco ? imagino que o horário era esse, porque também não tínhamos relógio ?, colocaram a gente na traseira desse furgão, que era dividido no meio, com dois bancos laterais. Ia uma pessoa em pé e outra sentada, algemadas. Eu não tinha noção de que algema era objeto de tortura. Para mim, era só para segurar a mão do preso. Mas, conforme você vai mexendo, ela vai apertando. Então, assim que o carro saiu, a algema encaixou no osso do meu pulso, causando uma sensação muito ruim, eu tentei mexer e percebi que ela apertou. Fomos para o IML [Instituto Médico Legal]. Nessa hora eu já não aguentava mais, pedi para tirarem e acabaram abrindo [a algema] lá. Mas isso nem contou lá no exame de corpo delito, porque é uma coisa muito rápida, os caras não querem muita conversa. O tratamento que a gente recebeu em todo momento, a não ser em poucas ocasiões, no interior da 37ª DP, era como se fôssemos criminosos. Dali saímos também sem que falassem nada. Nos algemaram de novo, colocaram no furgão e fomos para São Gonçalo, para o presídio Patrícia Accioly, no bairro Guaxindiba. Nas transferências, você é sempre humilhado, chamavam a gente de ?black bosta?, criminosos, assassinos, vagabundos, vândalos etc. Na saída da 37ª, dois policiais nos chamaram de criminosos, falando que seríamos estuprados no presídio. Diziam que iríamos pagar por termos nos metido com policial, que tínhamos matado o amigo deles, incendiado o carro [da polícia]. Tentavam nos filmar com seus celulares. Quando chegou lá, em Guaxindiba, novamente um cardápio de ofensas e atos para nos amedrontar. Você entra, tira a roupa, fica de cócoras, levanta a sola do pé, mão, tudo para ver se está com algum objeto, e depois te encaminham nu para receber calção e camiseta. Para lá a gente foi com a roupa do corpo. Na delegacia da Ilha do Governador, deixamos as coisas com os advogados, porque tinham avisado que iríamos perder tudo no presídio. Primeiro ficamos acocorados num corredor dos presos de alta periculosidade (segundo eles próprios). A primeira pergunta de um desses presos foi se a gente tinha dinheiro. Todo mundo de mão para trás e cabeça para baixo, em pé ou sentado. Não demos ouvido. Começaram a perguntar o que a gente fez, mas ninguém respondeu. Por fim, ele perguntou se a gente estava em manifestação. O preso da frente falou ?esse Cabral é um filho da puta, tem que sair!? e o da cela de trás concordou: ?É isso mesmo!?. Dali fomos para uma cela num corredor e ficamos só nós, os presos políticos. Eram celas para seis pessoas, com três beliches de cimento. No canto, o banheiro, com um buraco no chão ? um vaso sanitário, chamado de ?boi? na linguagem da cadeia ? e um chuveiro no alto, sem registro. A gente descobriu que a água era aberta duas vezes ao dia. Foi ato contínuo entrarmos na cela e todo mundo se apresentar. As pessoas não se conheciam. A sensação de solidariedade coletiva minimizava a apreensão causada nos deslocamentos [DP-IML-presídio]. Entrar na cela naquela circunstância era como ?chegar em casa?: enfim, apesar da falta de banho, teríamos a possibilidade de deitar e descansar. *Como foi a rotina dentro do presídio?* *Paulo Bruno:* Inicialmente fomos informados sobre como funciona o sistema. Rasparam a nossa cabeça também antes de entrarmos na cela. Recebemos sabonete, escova de dente e creme dental. Toalha não! Os presos mais antigos e com bom comportamento fazem o serviço de cortar o cabelo, dar informes sobre o funcionamento, servir as refeições. Eram feitos três ?conferes? ao dia: gritavam no corredor (Confere!), ou tocavam na grade e você teria que se posicionar (erguido, mãos para trás e olhar para o chão) para eles contarem. Tinha pão e café pela manhã, almoço, jantar e um copo de uma bebida que parecia guaravita. A gente foi se acostumando com a rotina. No primeiro dia, não chegou água. Chegamos ao presídio quatro horas da tarde talvez, estando desde o dia 15 sem tomar banho ? já era dia 16, anoitecendo. Falaram que abririam a água por dez minutos. Nesse dia abriram a água devia ser 3h da manhã. Tinha muito mosquito nesse presídio. Já trabalhei na Amazônia, andei em várias aldeias, mas nunca vi coisa igual. Não dava para dormir. Eles deram um cobertor e a esperança era que o cobertor ajudasse. No meu caso, era velho e furado, então não adiantava porque os mosquitos entravam. Essa primeira noite foi sofrida. A gente meio que fica na expectativa de sair, mas já estava conversando e encarando a possibilidade de ficar mais tempo. As longas conversas entre o grupo que dividia a cela e a comunicação com outros presos políticos de outras celas serviram para nos mantermos num estado emocional equilibrado. Na segunda noite nesse presídio já havíamos aprendido a fazer incensos com papel higiênico, o que afastava os mosquitos, mas deixava a cela esfumaçada. *Vocês receberam a visita de alguém?* *Paulo Bruno:* Primeiro, recebi visita dos advogados da Asfoc [Sindicato dos Trabalhadores da Fiocruz], Jorge da Hora e Fábio. Eles falaram da mobilização que era prevista para acontecer na Fiocruz e perguntaram sobre o meu estado. Receber notícias de fora do presídio causou um sentimento desconhecido. Não tinha a menor ideia do que poderia estar acontecendo do lado de fora. Era como se estivesse também com o pensamento aprisionado, apesar de consciente do que acontecia. Depois, na tarde do dia 17, chegaram os advogados do DDH e uma advogada ligada a uma ONG que trabalha com direitos humanos em presídios. O trabalho dela consiste em visitar todos os presídios do sistema do Rio de Janeiro e ver as condições dos presos. Acho que tinha alguém da Comissão de Direitos Humanos da Assembleia [Legislativa]. Um pouco depois chegou o [deputado estadual] Marcelo Freixo. Fizemos duas reuniões num refeitório, onde tivemos a primeira oportunidade de ver o conjunto dos presos. Dos 19 que éramos quando chegamos à 37ª delegacia, ali já éramos 62. Todo mundo se cumprimentava, apertando a mão. Recebemos uma carta de pessoas de fora. Foi um momento de muita emoção e houve um agradecimento a elas. Aquilo foi muito bom porque a gente estava isolado. É outro universo: no presídio você não tem essa dimensão do que acontece do lado de fora. É outro mundo. Tínhamos consciência de que éramos presos políticos. Foi nosso primeiro contato coletivo com o mundo. O Marcelo Freixo me pareceu muito abatido, falando que a situação era grave, que ele nunca tinha presenciado uma situação como essa no Rio de Janeiro. Comentou que se falava em colocar as forças de segurança nacional na rua e que o Beltrame chegou a aventar isso. E a imprensa estava jogando pesado na nossa criminalização. *E a transferência para Bangu 9?* *Paulo Bruno:* Na madrugada do dia 17 para o 18, umas 3h30 da manhã, fomos acordados pelos caras batendo [na grade]. ?Sai, sai. Deixa tudo!?, gritavam. E os meus óculos ficaram na cela. Foi o momento de maior tensão: escuro, aqueles caras enormes todos de preto, gritando muito. A sensação, pelo tratamento, era de que iriam executar a gente. Colocaram a gente num pátio externo, sempre gritando, humilhando, xingando. Eu não fui agredido, mas uma parte do grupo foi agredida com palmatória. Eles queriam que o pessoal dissesse por que o estuprador da Rocinha estava com a orelha cortada e o rosto queimado. Tinha três presos comuns com a gente, um deles era esse estuprador e alguém queimou o cara, só que ele não dividiu cela com a gente em nenhum momento. Mas os caras queriam que a gente dissesse quem foi. Isso eu ouvi do lado de fora de um portão grande de ferro. Fui colocado para fora com outro grupo, de cabeça baixa. Chovera e o chão estava molhado e todos nós estávamos descalços (desde são Gonçalo até a libertação permanecemos nesse estado). Começamos a ouvir interrogatório e, em seguida, batidas e as pessoas gritando. Depois soubemos que era a palmatória de madeira. Isso durou alguns minutos. Fomos colocados num ônibus todo escuro. Dessa vez, sentamos quase todos. Um dos presos políticos estava por desmaiar e outros se esforçavam para mantê-lo acordado. Não era possível ver os rostos mesmo dos que estavam mais próximos de nós. Havia pouca circulação de ar. O Freixo havia dito que possivelmente iríamos para um presídio próximo para aguardar uma solução na justiça. Seria um presídio em São Gonçalo, que ele disse que era mais tranquilo, que estava disposto a aceitar o grupo, tinha espaço. Como eles tiraram a gente de madrugada, só podíamos imaginar para onde estávamos indo, porque estava escuro e, sem relógio nem nada, você perde a noção de espaço e tempo. Só sentíamos o balanço do ônibus, só sabíamos que estávamos em rua esburacada. Depois de algum tempo, pela batida e por alguma luz que entrava, nos demos conta de que estávamos cruzando a ponte Rio-Niterói. Mas, adiante alguém exclamou: ?Deodoro!?. Pouco depois chegamos ao Complexo Penitenciário Gericinó, mais especificamente, no presídio Bangu 9, e foi novamente aquela coisa de os caras nos tratarem mal. A fala e a atitude de um policial ficou impregnada na minha memória: ?Só tem vocês dois de pretos aqui??. Em seguida segurou a cabeça de um deles e bateu algumas vezes contra a parede. Teve outro preso político que pedia insistentemente para ir ao banheiro, que não aguentava mais. Estava muito próximo de mim. Gemia? Eu sussurrava para ele: respira fundo. Os caras apenas ironizavam e procuravam humilhá-lo. Mesmo depois de uns cinco pedidos desesperados, o rapaz não teve autorização e evacuou nas calças. Depois disso ordenaram que lavassem o chão. Fomos para a cela. Quando a gente passa pela triagem, perguntam qual a nossa facção e são apresentadas as seguintes opções num formulário: Comando Vermelho, Amigo dos Amigos, Povo de Israel, milícia ou neutro. Nos identificamos como neutros e ficamos numa galeria juntos com o Povo de Israel, que são os presos que se converteram. O melhor de Bangu é que tinha uma torneira com água 24 horas; no outro não tivemos nem água para beber até a primeira abertura do chuveiro; para banho, muito menos. Se quiséssemos beber aquela água imunda, pelo menos havia água, não iríamos morrer de sede. Mas a cela era mais estreita, escura, úmida e quase não tinha espaço para circular. Parece que circulou a informação de que haveria visita do pessoal dos direitos humanos. Aí deram um jeito de transferir a gente para outra cela no final do corredor, onde entrava luz no final da tarde, tinha sol, foi um alento. Além de um pardal que entrava e saía da cela através da grade no alto da parede (no final da tarde ele se alojou num buraco no teto da cela). Dessa cela ouvíamos cantos de outros pássaros. Recebemos somente um lençol branco e limpo que, pelo fato de ser bem largo, dava para cobrir a espuma sobre a qual deitava e, ao mesmo tempo, servir de coberta. As poucas horas que restavam da madrugada permitiram um breve cochilo. No dia 18, acordei com a sensação de que sairia: lavei minha camiseta no banho com caneco e sabonete. Eu pretendia sair limpinho do presídio, estava imundo. Nessa passagem por Bangu, os presos receberam a gente bem. Eles falavam que a gente representava os parentes deles do lado de fora, que a luta era por eles também. Foram acolhedores e respeitosos conosco. *Quando você soube que seria solto?* *Paulo Bruno:* Durante reunião com o pessoal dos direitos humanos, que aconteceu justamente no corredor, diante da cela onde eu e mais cinco presos estávamos, deram a informação de que tinha saído um habeas corpus. E que a partir desse habeas corpus, em meu nome, a juíza estendeu o benefício para os outros. Dali, voltamos para a cela. O habeas corpus só chegou ao presídio no final da tarde. Nesse meio tempo, chegaram advogadas do DDH, a Luiza Maranhão e mais duas que conheciam pessoas comuns a mim e a outros dois presos. A gente foi conversar com as advogadas e, na volta, foi interessante porque um preso parou a gente para conversar no corredor, onde havia outros dois presos soltos. Esse preso falou: ?Pára que aqui é tranquilo, pode parar?. Parei. ?Aperta minha mão aí?. Apertei. Tinha outros três na grade festejando a gente e que também queriam apertar as nossas mãos. Eu saí, o Deo [professor da rede municipal do Rio, companheiro de cela] veio mais atrás, parou um pouco e conversou com eles. Eles falaram: ?Ah, você é professor?A gente é aluno do crime, a gente veio agradecer vocês?. Surpreendeu a gente: por incrível que pareça, tivemos a solidariedade de quem ? os policiais falaram ? iria nos maltratar. Enfim, foi o ultimo dia lá, saímos à noite. Durante a oração que é feita sempre às 18h, segundo comunicara o preso que servia as refeições, momento em que os presos leem trechos da Bíblia, discursam, cantam ? as falas e canções pareciam ter sido construídas no próprio espaço carcerário, pois falavam muito da situação dos presos ?, um dos carcereiros fez uma chamada no início do corredor, o que interrompeu a oração e criou um estado de suspense. Chamaram os nomes dos nove primeiros libertos. A nossa saída pela galeria foi algo comovente! Braços eram estendidos para fora das celas para nos cumprimentar. Olhos brilhantes nos acompanhavam enquanto aguardavam cumprimentos. Ouvia-se um grito: Liberdade! Esperamos quase duas horas fora da cela. Depois saberíamos que foi feito de tudo para que ficássemos mais tempo presos, apesar de os advogados da Asfoc já terem obtido dois habeas corpus antes daquele que definiu a saída do nosso grupo, detido na 37ª DP. *Dá para descrever os momentos de pavor?* *Paulo Bruno:* Tem um pavor que é para disciplinar o corpo e, no nosso caso, intimidar. A todo momento falavam que, como era a primeira vez, a gente estava sendo tratado como homem, e que da próxima seríamos tratados de forma diferente. Falavam para que tomássemos cuidado para não voltar para lá. E funciona: nessa noite mesmo tive um sonho com um monte de policial de fuzil atirando nas pessoas aleatoriamente. Isso num nível psicológico. [Mas teve] o físico também, eles bateram em algumas pessoas. Imagino que elas estejam mais frágeis do que eu. Tem essa coisa de incutir o medo. É uma espécie de pedagogia do terror, de você ser educado para não se manifestar, não questionar. Tanto que os últimos atos estiveram meio vazios, as pessoas estão recuando porque foi feita uma coisa exemplar. Isso me faz pensar que essa estrutura de terror não se extingue com mudança de governo, eleições, ela está muito bem estruturada como sistema de tortura? Aparentemente é um sistema legal, no entanto, é uma estrutura em que você entra e é engolido. Quando vem pressão de fora, é diferente. Fora isso, é o sistema de terror. É impossível ressocializar (como sugere o calção que recebemos, com a sigla SEAP e a palavra ressocialização) em tais condições. *Você diz que existe uma pedagogia do terror que funciona. Como é voltar a uma manifestação agora? * *Paulo Bruno:* Eu soube de pessoas que não pretendem voltar a manifestações por enquanto. Para mim foi difícil. Nos arredores da Cinelândia, uns dias depois da minha libertação, quando vi o carro e um micro-ônibus da polícia, foi uma sensação muito estranha. Eu fui para casa. A sensação é de que iria repetir tudo que eu falei anteriormente, uma coisa incontrolável, não de ser preso, mas de sentir tudo o que eu senti, de escuridão, de ser puxado para o escuro. De ter sido sequestrado. Mudou também o meu olhar com relação aos policiais. Eu tinha a expectativa de que pudessem se portar como trabalhadores, servidores públicos. Agora eu até entendo a situação de precariedade, que os caras têm que fazer isso para sobreviver, a questão da hierarquia militar etc., mas os possíveis resquícios de solidariedade diminuíram muito. Com a forma como muitos deles tratam as pessoas, não dá para perceber qualquer sinal de compaixão. *Qual a sua avaliação com relação ao sistema judiciário e carcerário brasileiro, considerando a situação daqueles que passaram por essa experiência?* *Paulo Bruno:* Se você está na mão do Estado, está refém do Estado. Estamos em situação de fragilidade. Hoje, os grupos mais conservadores estão unidos em torno de um projeto que, a pretexto de viabilizar a Copa do Mundo e as Olimpíadas, visa frear manifestações para assegurar o uso da máquina e dos recursos públicos para garantir os grandes investimentos, o lucro, a expropriação de terras. Não temos certeza se, quando formos a julgamento, podemos ganhar. Essa sociedade democrática que a gente vive é para quem não está dentro desse sistema prisional, só serve para quem nunca passou por lá. Depois que você cai ali, vê que é tudo muito frágil. No escravismo brasileiro, até o século 19, os escravos que cometiam os ?crimes? de fuga das fazendas ou atentado ao ?seu senhor?, por exemplo, eram marcados/queimados com a letra ?F?. Algo aparentemente superado historicamente se repete com a ?marca? que a ?passagem? pelo ?sistema? deixa em nós. Qualquer um pode ser pinçado, cair ali e pronto! O objetivo dos grupos que controlam as estruturas de poder do Estado é ter você na mão e prorrogar esse processo por anos. Qualquer um de nós, se voltar, com certeza, terá outro tratamento. Eles nos avisaram! Há os que ainda acreditam na possibilidade da luta, garantida nos ?direitos constituídos?. Penso que não tem mais direito constituído? Se por um lado a solidariedade, presente entre companheiros da Fiocruz e de Manguinhos, em especial, foi extremamente importante para mim, por outro, é surpreendente o silêncio por parte de algumas entidades de classe e parte do meio acadêmico com relação a esse estado de coisas, onde cresce a opressão contra a expressão popular nas ruas, o que coloca o Estado Democrático de Direito como privilégio para poucas pessoas. Também é desprezível o reacionarismo expresso em artigos e ações de intelectuais que, outrora, eram consideradas referências importantes para a crítica ao autoritarismo. *Ainda tem gente presa?* *Paulo Bruno:* Tem o Jair e o Rafael, um morador de rua. Ambos negros. Segundo as notícias que circulam na internet, o Rafael foi preso num prédio abandonado na Lapa, onde ele estava morando. Foi no dia 20 de junho, aquele em que a polícia saiu jogando bomba de gás para todo lado. Ele estava caminhando para o lugar onde iria dormir com uma garrafa plástica de detergente e uma de água sanitária, e alegaram que ele estava com material inflamável, com líquidos para produzir incêndio. Foi preso. O cara é morador de rua, está há cinco meses preso, e esteve, durante algum tempo, sem defesa. Já o Jair parece que foi preso por desacato, e, pelo fato de ter passagem anterior, estão dificultando o caso dele. Na reunião com as advogadas, no Bangu 9, foi falado que estava sendo difícil conseguir o habeas corpus para ele. *Você falou que estávamos muito fragilizados e houve uma grande união de forças para acabar com as manifestações. Mas mesmo depois dessa experiência traumática, você continua indo. Por quê?* *Paulo Bruno:* O que impulsiona a gente a participar é a solidariedade. Aqueles que decidiram o que fazer conosco não têm noção de que, dentro da cadeia, possibilitaram a construção de uma solidariedade entre pessoas que nem se conheciam. Criaram uma liga entre essas pessoas, conheci pessoas de caráter muito firme. A grande maioria lá ficou muito solidária. Eu vejo que toda essa experiência ruim, de aprisionamento, de repressão, está consolidando um grupo de muitas pessoas com discernimento sobre os fatos e sobre as injustiças presentes em nossa sociedade. Tive oportunidade de rever pessoas que dividiram cela comigo num ato recente de solidariedade aos presos e ex-presos. Algo inexplicável, a repressão produzira laços de amizade e confiança. Eu volto para as manifestações com a vontade de filmar, mas não sei se vou continuar filmando por enquanto, apesar de querer dar continuidade aos registros históricos e etnográficos que iniciei em junho. Vivemos um processo histórico muito vigoroso e complexo sobre o qual precisamos refletir muito, e para isso é necessário que ele seja registrado a partir de olhares diversos. Sou apenas um deles. Também não dá para abdicar de questionar o sistema da forma como está colocado. Afinal de contas, é difícil pensar na construção de um conhecimento científico neutro, principalmente, se levarmos a sério o que sugeria Paulo Freire ao dizer que toda neutralidade afirmada corresponderia a uma opção escondida. Assim, a passagem pelo sistema prisional e carcerário não poderia ofuscar o nosso olhar sobre a sua dinâmica, sobre a forma como atuam os servidores públicos que os mantêm ativos e, sobretudo, sobre as condições nas quais se encontra seu ?público-alvo?, formado por pobres, negros e mestiços em sua grande maioria. Nessa perspectiva, é difícil observar sem críticas um serviço público, financiado com recursos públicos, utilizado para punir parte desse público (presos, seus parentes e amigos). A crítica a esse tipo de serviço não pode ser colocada sem a devida correlação com toda a estrutura de governo do qual faz parte. Na atual conjuntura, essa crítica pode resultar na marcação de um ?F? nas nossas costas ou no nosso encarceramento. ** Entrevista concedida a André Antunes e Cátia Guimarães ? Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio (EPSJV/Fiocruz)* Confira, no link acima, um vídeo especial das ações da ENSP/Fiocruz sobre a mobilização ?Lutar não é crime! Somos todos Paulo Bruno?, promovida em repúdio a prisão do pesquisador da Escola, Paulo Roberto de Abreu Bruno. -- carlos palombini professor de musicologia ufmg proibidao.org ufmg.academia.edu/CarlosPalombini scholar.google.com.br/citations?user=YLmXN7AAAAA -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From cpalombini em gmail.com Sat Nov 30 21:15:45 2013 From: cpalombini em gmail.com (Carlos Palombini) Date: Sat, 30 Nov 2013 21:15:45 -0200 Subject: [ANPPOM-Lista] sobre pianos e toca-discos Message-ID: *Um discurso verdadeiramente progressista de ampliação ao acesso à cultura deve necessariamente alojar sob o mesmo teto pianos de cauda e turntables. É preciso que seja proporcionado indistintamente o contato com toda a arte produzida até então e inserir a todos no diálogo com linguagens contemporâneas. Para tanto, é preciso que esteja à mão do novo artista o ensino que até hoje lhe foi negado e os instrumentos para que possa ressignificar e criticar a sua realidade da maneira que lhe parecer apropriado. Seja através de uma composição eletroacústica ou de uma rima proibidona.* http://www.cartamaior.com.br/?/Editoria/Cultura/Sobre-pianos-e-turntables/39/29689 ------------------------------ 29/11/2013 - Copyleft Sobre pianos e turntables O funk entre a gestão pública de cultura e o mofo da academia Na academia, muito se fala sobre as implicações sociais do funk. Pouco se fala da estética e dinamismo criativo emergidos de um movimento complexo. Andrei Reina (*)[image: Catraca Livre] Desde a conturbada gestão de Ana de Hollanda à frente do Ministério da Cultura, a gestão pública na área tem sido debatida cada vez mais. Embora louvável, esse aumento em quantidade nem sempre vem acompanhado de qualidade. No que diz respeito à música, um dos tópicos mais polêmicos gira em torno do funk carioca. Tirando os que se prestam ao preconceito puro e simples, é possível observar duas tendências ao olhar o fenômeno que costumam prevalecer. Há quem trate o gênero em um tom patriarcal e inflija um olhar maniqueísta sobre os artistas dali oriundos, contrapondo-os entre politizados e alienados. Existiria, de um lado, o artista preocupado com sua comunidade e, de outro, aquele cuja atenção se dirige exclusivamente para sua ascensão social. Logo, é um olhar violento que retira de um movimento complexo apenas o que lhe apraz. A outra revela seu germe no distanciamento e contamina parte da academia - sublinhado pelo fato da maioria dos estudos sobre o funk pertencer às prateleiras de Antropologia. Ou seja, uma ciência fundada na questão da alteridade teve de tentar dar conta do fenômeno. Com isso, pouco se fala da estética e dinamismo criativo dali emergidos, e sim de suas implicações sociais. Não é preciso muito para notar o quanto essas visões são limitadas, mas há exemplos ainda mais escatológicos dentro do progressismo. No dia 16 de setembro, em debate promovido pelo Programa de Educação Tutorial do Departamento de Filosofia da FFLCH-USP, o professor Vladimir Safatle afirmou categoricamente que ?o funk não deu em nada?. Embora ele defendesse que a divisão entre culturas popular e erudita não fosse mais suficiente - o que parece bastante razoável -, suas falas revelavam grande ignorância sobre manifestações tidas como populares. Um ponto consensual entre aqueles preocupados com a gestão pública da cultura é a necessidade urgente da universalização do acesso ao ensino e produção artística. Isto se daria, por exemplo, com multiplicação de centros culturais pela cidade, que levassem para além do centro ensino de longo prazo e aprofundado de história e fruição das artes, bem como oferecesse meios para produção de novo conteúdo. Quando a crítica à precariedade dos aparelhos culturais do Estado vem acompanhada de distanciamento, desconhecimento e preconceito em relação a fenômenos populares como o funk, ela se torna imediatamente surda e ecoa em um ou outro gabinete mofado. Enquanto se discute o que é arte ou o que seria sub-serviço à indústria cultural hoje, tanto não são construídos conservatórios como são reprimidos bailes funk. Como em vários casos em que a consequência do sectarismo na esquerda grita, quem ganha com a falta de unidade é justamente a estrutura que se tenta combater. Um discurso verdadeiramente progressista de ampliação ao acesso à cultura deve necessariamente alojar sob o mesmo teto pianos de cauda e turntables. É preciso que seja proporcionado indistintamente o contato com toda a arte produzida até então e inserir a todos no diálogo com linguagens contemporâneas. Para tanto, é preciso que esteja à mão do novo artista o ensino que até hoje lhe foi negado e os instrumentos para que possa ressignificar e criticar a sua realidade da maneira que lhe parecer apropriado. Seja através de uma composição eletroacústica ou de uma rima proibidona. (*) Andrei Reina é estudante de Ciências Sociais na Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras da USP. -- carlos palombini professor de musicologia ufmg proibidao.org ufmg.academia.edu/CarlosPalombini scholar.google.com.br/citations?user=YLmXN7AAAAA -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: