[ANPPOM-Lista] Digest Anppom-L, volume 101, assunto 29

Ernesto Hartmann vonhart em hotmail.com
Qua Nov 13 13:41:35 BRST 2013



Assunto: Criminalização
E por falar em criminalização .....
http://www.globalpost.com/dispatches/globalpost-blogs/weird-wide-web/concert-pianist-laia-martin-trial-noisy-practicing
Se a moda pega (e aqui gostamos de copiar tudo o que não presta de fora) hein.....



Ernesto Hartmann


From: anppom-l-request em iar.unicamp.br
Subject: Digest Anppom-L, volume 101, assunto 29
To: anppom-l em iar.unicamp.br
Date: Mon, 11 Nov 2013 17:27:34 -0200

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From: rrrr em usp.br
CC: antunes em jorgeantunes.com.br
To: cpalombini em gmail.com; anppom-l em iar.unicamp.br
Date: Mon, 11 Nov 2013 01:37:36 -0200
Subject: [ANPPOM-Lista] RES: 	Nilo Batista denuncia a censura inconstitucional: A criminalização do funk














Caro Prof. Palombini,

 

Aristóteles não subestimava tanto assim a opinião para a
construção do conhecimento,

 

Heráclito, por exemplo, viveu no século VI a.C., e, possivelmente,
ainda não esteja desatualizado,

 

O Prof. Antunes é um dos grandes nomes da música brasileira e
merece sempre nosso respeito, consideração e admiração,

 

Podemos discutir ou debater idéias sempre num clima de
cordialidade - faz bem tanto para a ética como para a estética,

 

Recomendo a leitura das Memórias do Lorenzo Da Ponte para
o senhor - veja como o grande Da Ponte fala o tempo todo com muita elegância
mesmo em relação aos seus adversários!

 

Acho que quanto mais vivemos, mais temos que aprender a maneirar...

 

Abs cordiais,

 

Rubens R. Ricciardi

 

 



De:
anppom-l-bounces em iar.unicamp.br [mailto:anppom-l-bounces em iar.unicamp.br] Em
nome de Carlos Palombini

Enviada em: sexta-feira, 8 de novembro de 2013 21:20

Para: anppom-l em iar.unicamp.br

Assunto: Re: [ANPPOM-Lista] Nilo Batista denuncia a censura
inconstitucional: A criminalização do funk



 













Dr. Antunes,



Sua autoridade baseia-se numa
"opinião", enviada ao correio de leitores do New York Times.
Nota-se que: (a) a opinião é de 1988, portanto está desatualizada; (b)
Lawford Baxter St. Paul não é nenhuma sumidade em história da música. Prova-se
assim por a + b que o Sr. não sabe do que está falando.



Com idêntica
"propriedade" se poderia dizer: "O rap nasceu no Brasil".



http://youtu.be/5Md7ye_XYQQ



"O rap nasceu nos Estado
Unidos antes que o rap existisse".



http://youtu.be/W4H0rwumscA



É o mesmo tipo de argumento que o Sr. usa nas invariáveis afirmações de seu
eterno pioneirismo.



Atenciosamente,



Carlos Palombini



 



2013/11/8 Jorge Antunes <antunes em unb.br>



Colegas:



 





O rap nasce na Jamaica.







 





 







The first rap record was the song ''Skaiing West,'' released in
1963 by a group calling itself Sir Lord Comic and the Cowboys. Other rappers,
such as King Stitt the Ugly One, Uroy and Big Youth, to name a few, quickly
followed. Rapping has been firmly entrenched in Jamaican music since the early
60's. 







Fonte: http://www.nytimes.com/1988/06/15/opinion/l-rap-music-began-on-jamaica-in-the-1960-s-659388.html






















--Forwarded Message Attachment--
From: antunes em unb.br
CC: anppom-l em iar.unicamp.br
To: rrrr em usp.br
Date: Mon, 11 Nov 2013 09:47:09 -0200
Subject: Re: [ANPPOM-Lista] Nilo Batista denuncia a censura inconstitucional: A criminalização do funk

Querido amigo Rubens Ricciardi:
Obrigado.Mas, não leve a sério a discussão.Estou felicíssimo com ela, pois fui vitorioso: consegui fazer com que o colega mantivesse sua acusação contra o Bronx e os USA: ele insiste em dizer que o culpado pelo rap é aquele país. É o que mais me alegra, como bom anti-americanista que sou.
Quanto à pesquisa sobre o rap e, principalmente, quanto ao seu nascimento, confesso que não estou interessado nisso.Pouco me importa onde nasceram o rap e o funk, pois mais me interessa é acelerar suas mortes.
Abraço,Jorge Antunes



Em 11 de novembro de 2013 01:37, Rubens Ricciardi <rrrr em usp.br> escreveu:














Caro Prof. Palombini,

 

Aristóteles não subestimava tanto assim a opinião para a
construção do conhecimento,

 

Heráclito, por exemplo, viveu no século VI a.C., e, possivelmente,
ainda não esteja desatualizado,

 

O Prof. Antunes é um dos grandes nomes da música brasileira e
merece sempre nosso respeito, consideração e admiração,

 

Podemos discutir ou debater idéias sempre num clima de
cordialidade - faz bem tanto para a ética como para a estética,

 

Recomendo a leitura das Memórias do Lorenzo Da Ponte para
o senhor - veja como o grande Da Ponte fala o tempo todo com muita elegância
mesmo em relação aos seus adversários!

 

Acho que quanto mais vivemos, mais temos que aprender a maneirar...

 

Abs cordiais,

 

Rubens R. Ricciardi

 

 



De:
anppom-l-bounces em iar.unicamp.br [mailto:anppom-l-bounces em iar.unicamp.br] Em
nome de Carlos Palombini

Enviada em: sexta-feira, 8 de novembro de 2013 21:20

Para: anppom-l em iar.unicamp.br

Assunto: Re: [ANPPOM-Lista] Nilo Batista denuncia a censura
inconstitucional: A criminalização do funk



 













Dr. Antunes,



Sua autoridade baseia-se numa
"opinião", enviada ao correio de leitores do New York Times.
Nota-se que: (a) a opinião é de 1988, portanto está desatualizada; (b)
Lawford Baxter St. Paul não é nenhuma sumidade em história da música. Prova-se
assim por a + b que o Sr. não sabe do que está falando.



Com idêntica
"propriedade" se poderia dizer: "O rap nasceu no Brasil".



http://youtu.be/5Md7ye_XYQQ



"O rap nasceu nos Estado
Unidos antes que o rap existisse".



http://youtu.be/W4H0rwumscA



É o mesmo tipo de argumento que o Sr. usa nas invariáveis afirmações de seu
eterno pioneirismo.



Atenciosamente,



Carlos Palombini



 



2013/11/8 Jorge Antunes <antunes em unb.br>



Colegas:



 





O rap nasce na Jamaica.







 





 







The first rap record was the song ''Skaiing West,'' released in
1963 by a group calling itself Sir Lord Comic and the Cowboys. Other rappers,
such as King Stitt the Ugly One, Uroy and Big Youth, to name a few, quickly
followed. Rapping has been firmly entrenched in Jamaican music since the early
60's. 







Fonte: http://www.nytimes.com/1988/06/15/opinion/l-rap-music-began-on-jamaica-in-the-1960-s-659388.html

























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From: dal_lemos em yahoo.com.br
To: anppom-l em iar.unicamp.br
Date: Sun, 10 Nov 2013 18:46:12 -0800
Subject: Re: [ANPPOM-Lista] Nilo Batista denuncia a censura inconstitucional: A criminalização do funk

 
Prezados,
 
Mas este tipo de cenário não é exclusivo do funk carioca. Acontece com qualquer outro estilo musical, não é verdade?
 
 
--------------------------------------------
Em dom, 10/11/13, Carlos Palombini <cpalombini em gmail.com> escreveu:
 
 Assunto: Re: [ANPPOM-Lista] Nilo Batista denuncia a censura inconstitucional: A criminalização do funk
 Para: "anppom-l em iar.unicamp.br" <anppom-l em iar.unicamp.br>
 Data: Domingo, 10 de Novembro de 2013, 16:48
 
 
 Caio,
 
 Não, a estrutura
 musical fica intacta. E nem é a mídia que
 "traveste", os artistas são bem treinados na
 autocensura. Por exemplo, o produtor da MC Anita, que não
 tem base nas comunidades, a não ser aquela que lhe confere
 a fama, e portanto não é uma artista "de raiz",
 isto é, não seria convidada para a Roda de Funk, é um
 excelente produtor, que trabalhou e trabalha com os MCs mais
 radicais do funk, Dennins DJ. De modo análogo, a MC Sabrina
 (da Provi), em sua atual fase pop, tem como produtor
 Grandmaster Raphael, que é um dos primeiros DJs do funk
 carioca, cujo papel tem sido um tanto ofuscado pela
 obsessão geral com a figura de Marlboro.
 
 
 Abraço,
 Carlos
 
 2013/11/10 Caio Barros
 <caio.barros em gmail.com>
 
 
 
 
 
 A grande mídia cede espaço a esses artistas como
 concessões. Porque no fundo, o funk não é digerível. Ele
 causa mal estar. E, na TV, tende a tornar-se obsceno. Como a
 MC Byana, cantando "Vem, ousadia, vem, ousadia, /
 Festinha, festinha!" ao invés de "Vem, putaria,
 vem, putaria / Orgia, orgia!". O mercado do funk, em
 seu território, compete com o da grande mídia, que só o
 engole travestido. Por isso, há que proibi-lo, do mesmo
 modo como se botam pra correr as economias locais nas
 comunidades "pacificadas". 
 
 
 
 Prof. Carlos, a mídia traveste, além das
 letras, a sonoridade e/ou a estrutura musical de alguma
 maneira? 
 
 
 
 -----Anexo incorporado-----
 
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