From m_swolff em hotmail.com Sat Feb 1 01:04:15 2014 From: m_swolff em hotmail.com (Marcus S. Wolff) Date: Sat, 1 Feb 2014 03:04:15 +0000 Subject: [ANPPOM-Lista] =?utf-8?q?MEC_E_A_UNIVERSIDADE_IND=C3=8DGENA_-_GT_?= =?utf-8?b?SU5Ew41HRU5B?= In-Reply-To: References: <20140130192151.Horde.ewjEN3xkR_ZS6sJvpssHZFA@webmail.unb.br>, , Message-ID: From: m_swolff em hotmail.com To: magali.kleber em gmail.com Subject: RE: [ANPPOM-Lista] MEC E A UNIVERSIDADE INDÍGENA - GT INDÍGENA Date: Sat, 1 Feb 2014 03:03:11 +0000 Prezada profa Magali,ao menos uma boa notícia, em meio ao massacre constante que a grande mídia tem feito dos povos indígenas! Será que é possível comemorar ao menos isso ou é prá inglês ver?! abraços da serra fluminense doMarcus Wolff. From: magali.kleber em gmail.com Date: Fri, 31 Jan 2014 01:09:21 -0200 To: etnomusicologiabr em yahoogrupos.com.br; anppom-l em iar.unicamp.br Subject: [ANPPOM-Lista] MEC E A UNIVERSIDADE INDÍGENA - GT INDÍGENA Divulgando o gt muito importante! Dra.Magali KleberDiretora Casa de Cultura Universidade Estadual de Londrina www.uel.br MEC E A UNIVERSIDADE INDÍGENA - GT Guerreiros, amigos e parentes, -- MEC cria Grupo de Trabalho para discutir a criação da Universidade Indígena no Brasil. "GABINETE DO MINISTRO PORTARIA No- 52, DE 24 DE JANEIRO DE 2014 O MINISTRO DE ESTADO DA EDUCAÇÃO, no uso da atribuição que lhe confere o art. 87, parágrafo único, incisos I e II, da Constituição, e considerando o Programa Nacional dos Territórios Etnoeducacionais Indígenas, no Eixo Educação Superior e Pós-Graduação, resolve: Art. 1o Fica instituído Grupo de Trabalho com a finalidade de realizar estudos sobre a criação de instituição de educação superior intercultural indígena que promova, por meio do ensino, pesquisa e extensão, atividades voltadas para a valorização dos patrimônios epistemológicos, culturais e linguísticos dos povos indígenas, considerando-se suas demandas e necessidades. Art. 2o Ficam designados para compor o Grupo de Trabalho os seguintes membros: I - pelo Ministério da Educação: a) MACAÉ MARIA EVARISTO DOS SANTOS, Secretária de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão; b) PAULO SPELLER, Secretário de Educação Superior; c) RITA GOMES DO NASCIMENTO, Coordenadora-Geral de Educação Escolar Indígena; e d) ADRIANA RIGON WESKA, Diretora de Desenvolvimento da Rede de Instituições Federais de Ensino Superior. II - pelas instituições de ensino e pesquisa: a) ANTONIO CARLOS DE SOUZA LIMA - Museu Nacional - Universidade Federal do Rio de Janeiro - UFRJ; b) MARTA MARIA AZEVEDO - Universidade Estadual de Campinas - UNICAMP; c) GERSEM JOSE DOS SANTOS LUCIANO - Universidade Federal do Amazonas - UFAM; d) AMÉRICA CÉSAR - Universidade Federal da Bahia - UFBA; e) ANA MARIA RABELO GOMES - Universidade Federal de Minas Gerais - UFMG; e f) LUIZA PEREIRA GARNELO - Fundação Oswaldo Cruz - FIOCRUZ. III - pelos representantes indígenas: a) MAURICIO TOMÉ ROCHA/YEKUANA; b) FRANCISCA NOVANTINO PINTO DE ÂNGELO/PARESI; c) RICARDO WEIBE DO NASCIMENTO COSTA/TAPEBA; d) DAVI KOPENAWA/YANOMAMI; e) JOÊNIA BATISTA DE CARVALHO/WAPIXANA; e f) MARCOS TERENA/TERENA. Art. 3o O Grupo de Trabalho será coordenado pelos titulares da Secretaria de Educação Superior - SESu e da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão -SECADI. Parágrafo único. A SECADI viabilizará a infraestrutura física e material para o desenvolvimento das atividades do Grupo. Art. 4o O Grupo de Trabalho poderá convidar especialistas de outros órgãos e entidades, públicas e privadas, para participarem de suas atividades. Art. 5o A participação dos membros no Grupo de Trabalho será considerada prestação de serviço público relevante, não remunerada, e exercida sem prejuízo de suas atividades normais. Art. 6o Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação. ALOIZIO MERCADANTE OLIVA (DIÁRIO OFICIAL DA UNIÃO ? SEÇÃO 2 ? Nº 18, Segunda Feira, 27 de Janeiro de 2014) Ministro Mercadante deixa sua marca positiva pelo direito e livre determinação dos Povos Indígenas através da Educação Superior. Obrigado. Marcos Terena - é membro do GT do MEC M. Marcos Terena Indígena do Brasil - Pueblo Xané http://twitter.com/marcosterena - www.facebook.com/marcos.terena __._,_. =*=*=*=*=*=*=*=*=* [ FAEB - Federação de Arte Educadores do Brasil ] Site da Faeb - http://www.faeb.art.br Enviar mensagem: faeb em yahoogrupos.com.br Participar da comunidade: faeb-subscribe em yahoogrupos.com.br Cancelar assinatura: faeb-unsubscribe em yahoogrupos.com.br Trocar para: Só Texto, Resenha Diária ? Sair do grupo ? T __,_._,___ ________________________________________________ Lista de discuss?es ANPPOM http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l ________________________________________________ -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From antunes em unb.br Sat Feb 1 10:07:24 2014 From: antunes em unb.br (Jorge Antunes) Date: Sat, 1 Feb 2014 10:07:24 -0200 Subject: [ANPPOM-Lista] =?iso-8859-1?q?Tema_para_discuss=E3o?= Message-ID: *Reflexão e tema para discussão* O beijo gay, do final da novela "Amor à Vida", revolucionou a teledramaturgia brasileira. Mas o chapéu branco do Cesar, parecidíssimo com o chapéu de Dirk Bogard em "Morte em Veneza", e mais a cena final da praia e a trilha sonora com o Adagietto (5ª Sinfonia) de Mahler, reportaram-nos ao filme de Lucchino Visconti. Foi plágio desapercebido? Foi plágio proposital? Ou foi uma homenagem a Visconti? O que importa, e que é merecedor de estudo *musicológico*, *psicológico* e *semiótico*, é o uso do Adagietto de Mahler, que amacia, romantiza, abranda e emociona qualquer cena audaciosa: graças a Lucchino Visconti, aquele movimento da sinfonia, para cordas e harpa, passou a "significar" amor puro, platônico. Entendo que a fórmula foi usada pelos peritos da Globo, da área da sonoplastia, justamente para abrandar o choque moral. Abraços, Jorge Antunes -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From gfmoreira em ymail.com Sun Feb 2 08:13:01 2014 From: gfmoreira em ymail.com (Gabriel Moreira) Date: Sun, 2 Feb 2014 08:13:01 -0200 Subject: [ANPPOM-Lista] =?iso-8859-1?q?Tema_para_discuss=E3o?= In-Reply-To: References: Message-ID: Excelente tema para se discutir... Provavelmente há outras ocorrências intermediárias entre Morte em Veneza e Amor à Vida, que operam a possibilidade da construção de um símbolo viável para a comunicação massiva dessas referências românticas. Abs Gabreil Em sábado, 1 de fevereiro de 2014, Jorge Antunes escreveu: > *Reflexão e tema para discussão* > > O beijo gay, do final da novela "Amor à Vida", revolucionou a > teledramaturgia brasileira. > Mas o chapéu branco do Cesar, parecidíssimo com o chapéu de Dirk Bogard em > "Morte em Veneza", e mais a cena final da praia e a trilha sonora com o > Adagietto (5ª Sinfonia) de Mahler, reportaram-nos ao filme de Lucchino > Visconti. > Foi plágio desapercebido? Foi plágio proposital? Ou foi uma homenagem a > Visconti? > O que importa, e que é merecedor de estudo *musicológico*, *psicológico*e > *semiótico*, é o uso do Adagietto de Mahler, que amacia, romantiza, > abranda e emociona qualquer cena audaciosa: graças a Lucchino Visconti, > aquele movimento da sinfonia, para cordas e harpa, passou a "significar" > amor puro, platônico. Entendo que a fórmula foi usada pelos peritos da > Globo, da área da sonoplastia, justamente para abrandar o choque moral. > > Abraços, > Jorge Antunes > -- *Prof. Gabriel Ferrão Moreira* Professor de Música, Áudio e Tecnologia - Produtor musical *Mestre em Música pela Universidade do Estado de Santa CatarinaDoutorando em Música pela Universidade do Estado de São PauloTelefones: (48) 9911-6629; (48) 4009-3855* *Portal Sunrays Music * -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From antunes em unb.br Sun Feb 2 13:34:37 2014 From: antunes em unb.br (Jorge Antunes) Date: Sun, 2 Feb 2014 13:34:37 -0200 Subject: [ANPPOM-Lista] Novela Message-ID: Caro Gabriel Moreira, Fernanda Canaud e colegas: Interesso-me muito pela ciência "Semântica Musical". Continuo refletindo sobre o uso do Adaggieto de Mahler no final da novela. Em comentário anterior, eu disse que aquela música ficou marcada, graças a Lucchino Visconti, com o significado de amor puro, platônico, etc. A TV Globo, no Jornal Nacional, anunciou ontem matéria que sairá hoje no Fastástico, sobre aquele final. A própria Globo já divulgou que a intenção foi homenagear Visconti, "imitando" Morte em Veneza. Mas eu comecei a fazer nova reflexão. Acho que a quantidade de brasileiros que assistiram ao filme de Visconti é muito menor que a quantidade de brasileiros que assistiram à novela. Chuto uma possível percentagem. Talvez os que assistiram ao filme não chegue a 20% dos que assistiram ao capítulo final da novela. Considerando essa hipótese percentual, poderíamos prosseguir com o seguinte raciocício. Apenas 20% do público da novela viveram a experiência de associar Morte em Veneza àquele final da novela. Então, 80% não viveram essa experiência. Assim, é possível que a ampla maioria do público da novela passe a considerar o Adaggieto com outro "significado" musical. Será possível, então, que muitos brasileiros, ao ouvirem de novo o Adaggieto, passem a dizer: "-Essa é a música do Felix". Ou então "-Essa é a música do beijo gay". Abraços, Jorge Antunes -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From cpalombini em gmail.com Mon Feb 3 05:23:51 2014 From: cpalombini em gmail.com (Carlos Palombini) Date: Mon, 3 Feb 2014 05:23:51 -0200 Subject: [ANPPOM-Lista] =?iso-8859-1?q?Angelo_Ant=F4nio_Raphael=3A_Grandma?= =?iso-8859-1?q?ster_Raphael?= Message-ID: "A partir de 1988, 1989 começou essa coisa de fazer o funk, *o nosso* funk. E eu sou um dos responsáveis, que começou isso, junto com o Marlboro, que também estava nessa coisa de fazer funk em português. Ele tinha lá o movimento de uma maneira, e eu fazia de uma outra maneira." (Grandmaster Raphael, 25 de janeiro, 2014) Numa entrevista de vinte minutos, em seu estúdio na Vila Valqueire, Zona Oeste do Rio, o DJ Grandmaster Raphael fala sobre sua carreira, seus trabalhos mais importantes, as origens do Volt Mix, do Tamborzão e do Beatbox e a situação do funk, enquanto se prepara para apresentar-se no Circo Voador. A entrevista contou com as participações de Jones MFJay, policial e produtor do baile do viaduto de Madureira (o Dutão), e de Mano Music, fabricante de CDs. Ela inclui arquivos de áudio com os principais trabalhos citados. http://www.proibidao.org/?p=7210 -- carlos palombini professor de musicologia ufmg proibidao.org ufmg.academia.edu/CarlosPalombini -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From vonhart em hotmail.com Mon Feb 3 10:44:04 2014 From: vonhart em hotmail.com (Ernesto Hartmann) Date: Mon, 3 Feb 2014 10:44:04 -0200 Subject: [ANPPOM-Lista] Concurso para professor efetivo UFJF In-Reply-To: References: Message-ID: De: Ernesto Hartmann Assunto: Concurso para professor Assistente UFJF Prezados colegas, são 4 vagas para professor Auxiliar (Mestrado) na UFJF, Canto Coral, regência e Harmonia - Violão, Prática de conjunto e Tecnologia - Música e Sociedade e Cultura - Educação Musica e Percepção. o link para o edital é:www.ufjf.br/concurso/files/2014/01/Edital-07-Concursos-n°-64-a-69-CR-01-JF.pdf Abraços a todos e boa sorte. From: anppom-l-request em iar.unicamp.br Subject: Digest Anppom-L, volume 104, assunto 1 To: anppom-l em iar.unicamp.br Date: Sat, 1 Feb 2014 10:33:00 -0200 Enviar submissões para a lista de discussão Anppom-L para anppom-l em iar.unicamp.br Para se cadastrar ou descadastrar via WWW, visite o endereço http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l ou, via email, envie uma mensagem com a palavra 'help' no assunto ou corpo da mensagem para anppom-l-request em iar.unicamp.br Você poderá entrar em contato com a pessoa que gerencia a lista pelo endereço anppom-l-owner em iar.unicamp.br Quando responder, por favor edite sua linha Assunto assim ela será mais específica que "Re: Contents of Anppom-L digest..." --Forwarded Message Attachment-- From: cpalombini em gmail.com To: anppom-l em iar.unicamp.br; sonologia-l em listas.unicamp.br; etnomusicologiabr em yahoogrupos.com.br Date: Fri, 31 Jan 2014 15:14:35 -0200 Subject: [ANPPOM-Lista] 9th Art of Record Production Conference: Call For Papers The 9th Art of Record Production Conference: Call For Papers Record Production in the Internet Age December 4-6, 2014 University of Oslo Our conference panel is pleased to invite proposals for papers dealing with the following broad thematic areas: A. Recording aesthetics The short yet intensive history of record production has revealed an indisputable relationship between recording technology and the finished sound recording. Magnetic tape became a harbinger of a technological revolution in the 1950s, while digital technology made its mark on the sound of the 1980s and, in more recent years, digital audio workstation (DAW), which has had a profound effect on the musical output. How do we theorise and analyse the musical output of the historical as well as the contemporary use of music technology in recording studios, as well as in concert settings? What kind of recording aesthetics has grown out of the new virtual musical arenas (such as the Internet), as a consequence of new multi-medial contexts? Of particular interest are papers that address aspects of acoustic versus electronic sound (similarities and differences, affordances, perception, use of virtual sound sources etc), studio versus laptop production, and live versus recorded formats. B. Musical Ownership and Authorship Contemporary culture is characterized by changing means and modes of music production, distribution and consumption. This is partly due to the new musical arenas of the Internet. A crucial issue however is the potential mismatch between these new practices and existing intellectual property law. How might we better describe and understand the relationship between law and practice? Should the jurisdiction within this field be altered? How do ?alternative? notions of ownership and authorship, based on borrowing and sharing, relate to the music-economical means for survival within the music industry? How is the fair use doctrine enacted in practice, what are the implications of this practice for music makers and scholars, and what should be considered to be ?fair? in given contexts? We are particularly interested in the ways in which the attribution of authorship is legitimized in cases where a music recording is a collaborative product, either in the form of a performer/producer/songwriter/engineer-collaboration or a virtual ?collaboration? through music recycling. To what extent, then, is the traditional ?author figure? a relevant concept in collaborative contexts? C. Virtual archives and new platforms for distribution The advent of digital technologies has created new environments for the distribution and reception of music. As a consequence, user patterns, music delivery platforms, distribution and business models have dramatically changed over the last decade, and continue to evolve. Among the questions addressed in this section are: What are the roles of archives and how do we conceptualize this in a situation where listeners may have access to most of music history's record productions 24/7/365? How do digital platforms for online communication and distribution, such as streaming services and social media, influence the use and dissemination of music in contemporary music culture? In which ways do the various digital platforms for music distribution impact on the production of music (formats, recording aesthetics, sound quality etc.)? The relationship between professional and user-generated content in this development is of paramount importance. To this end, we ask: How do professional and user-generated services interact? D. Music Production in a Transcultural Space Music production, both in professional studios and home recording facilities, are increasingly implicated in transcultural contexts. Of particular relevance is the use of interactive media by musicians and groups in both regional and international contexts. In recent years, new forms of networking have afforded forming and sustaining new communities across geographical and stylistic boundaries. What are the characteristics of the musical trends, performances, production practices and approaches to recording typical of such diverse, globally distributed communities? Moreover, if transculturalism emphasizes the significance of continual interactivity among certain communities, how do recordings express this? To what extent do such recordings reflect cultural diversity? Is there a meaningful relationship between particular places and particular sounds? What are the musical or sonic components forming such a regional identity? The study of record production reveals divisions based on cultural, racial, gendered, or socio-economic classifications in countless ways. This section seeks to address the fascinating phenomena of recording practices, traditions, and productions within a transcultural context. *** In addition to the above themes and topics, we also welcome proposals for presentations and posters exploring aspects of music production, performances and practical demonstrations on other topics related to the Art of Record Production. We invite contributions from any relevant academic perspective, within and outside fields, such as popular music studies, ethnomusicology, performance studies, communication and media studies, cultural studies, historical musicology, the history of technology, ergonomics, acoustics and psychoacoustics, music theory, music cognition, music and music technology education, and the philosophies of music, mediation and technology. Please include a note on methodology where appropriate, and an indication of the theme (A, B, C or D) your work is intending to address. In addition to this we would also like a short indication of your institutional affiliation. Papers or demonstrations that require recording / studio / 5.1 playback facilities are also encouraged but selection will be subject to a feasibility study by the conference panel at the University of Oslo. Proposals for individual papers and poster presentations should not exceed 300 words and should be in Word Document, Rich Text File or Text file formats (doc, docx, rtf or txt files). Submissions by email to cfp em artofrecordproduction.com Presenters at the conference must be members of the Association for the Study of the Art of Record Production. It costs £15 (about US$25, CAN$28, AU$28 or NOK155) for the annual subscription and you can join at: http://www.artofrecordproduction.com/index.php/join-asarp The deadline for proposals is April 15, 2014. Anne Danielsen Host of the 9th Art of Record Production Conference Stan Hawkins Host of the 9th Art of Record Production Conference Hans T. Zeiner-Henriksen Host of the 9th Art of Record Production Conference Katia Isakoff Director of the Art of Record Production Conference Simon Zagorski-Thomas Director of the Art of Record Production Conference -- carlos palombini professor de musicologia ufmg proibidao.org ufmg.academia.edu/CarlosPalombini --Forwarded Message Attachment-- From: cristtourinho em gmail.com To: dianasantiago.br em gmail.com; ppgmus em ufba.br; emus em ufba.br; azfmus em gmail.com; silvalaurisabel em gmail.com; anppom-l em iar.unicamp.br Date: Fri, 31 Jan 2014 19:44:42 -0200 Subject: [ANPPOM-Lista] Revista ICTUS no ar! Caros colegas, É com grande satisfação que divulgamos o lançamento do novo número da ICTUS - Revista do Programa de Pós-Graduação em Música da UFBA (volume 13, número 1). Aproveitamos a oportunidade para comunicar a todos que a ICTUS está em processo de migração. Dessa forma, o novo número do periódico está disponível no endereço: www.ictus.mus.ufba.br. Os números anteriores estarão disponíveis em nosso antigo endereço(www.ictus.ufba.br) até que o processo de migração seja encerrado. Lembramos também que nosso processo de submissão é realizado em demanda contínua. Recebemos novos textos a qualquer momento. Convidamos, portanto, todos os interessados a enviarem seus trabalhos, realizando a submissão através do nosso portal (www.ictus.mus.ufba.br). Importante: no novo portal, os leitores não precisam mais de cadastro para ter acesso aos textos. Contudo, aqueles que desejarem enviar algum material deverão realizar novo cadastro no portal. Pedimos a todos que divulguem em suas listas o nosso novo número e endereço. Atenciosamente, Cristina Tourinho Tiago de Quadro Maia Carvalho Bruno Westermann Equipe Editorial da Revista ICTUS - Revista do Programa de Pós-Graduação em Música da UFBA -- Cristina TourinhoEscola de Música - UFBA 71- 88959153 (Vivo) 71- 81295198 (Claro) --Forwarded Message Attachment-- From: m_swolff em hotmail.com To: magali.kleber em gmail.com; etnomusicologiabr em yahoogrupos.com.br; anppom-l em iar.unicamp.br Date: Sat, 1 Feb 2014 03:04:15 +0000 Subject: Re: [ANPPOM-Lista] MEC E A UNIVERSIDADE INDÍGENA - GT INDÍGENA From: m_swolff em hotmail.com To: magali.kleber em gmail.com Subject: RE: [ANPPOM-Lista] MEC E A UNIVERSIDADE INDÍGENA - GT INDÍGENA Date: Sat, 1 Feb 2014 03:03:11 +0000 Prezada profa Magali,ao menos uma boa notícia, em meio ao massacre constante que a grande mídia tem feito dos povos indígenas! Será que é possível comemorar ao menos isso ou é prá inglês ver?! abraços da serra fluminense doMarcus Wolff. From: magali.kleber em gmail.com Date: Fri, 31 Jan 2014 01:09:21 -0200 To: etnomusicologiabr em yahoogrupos.com.br; anppom-l em iar.unicamp.br Subject: [ANPPOM-Lista] MEC E A UNIVERSIDADE INDÍGENA - GT INDÍGENA Divulgando o gt muito importante! Dra.Magali KleberDiretora Casa de Cultura Universidade Estadual de Londrina www.uel.br MEC E A UNIVERSIDADE INDÍGENA - GT Guerreiros, amigos e parentes, -- MEC cria Grupo de Trabalho para discutir a criação da Universidade Indígena no Brasil. "GABINETE DO MINISTRO PORTARIA No- 52, DE 24 DE JANEIRO DE 2014 O MINISTRO DE ESTADO DA EDUCAÇÃO, no uso da atribuição que lhe confere o art. 87, parágrafo único, incisos I e II, da Constituição, e considerando o Programa Nacional dos Territórios Etnoeducacionais Indígenas, no Eixo Educação Superior e Pós-Graduação, resolve: Art. 1o Fica instituído Grupo de Trabalho com a finalidade de realizar estudos sobre a criação de instituição de educação superior intercultural indígena que promova, por meio do ensino, pesquisa e extensão, atividades voltadas para a valorização dos patrimônios epistemológicos, culturais e linguísticos dos povos indígenas, considerando-se suas demandas e necessidades. Art. 2o Ficam designados para compor o Grupo de Trabalho os seguintes membros: I - pelo Ministério da Educação: a) MACAÉ MARIA EVARISTO DOS SANTOS, Secretária de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão; b) PAULO SPELLER, Secretário de Educação Superior; c) RITA GOMES DO NASCIMENTO, Coordenadora-Geral de Educação Escolar Indígena; e d) ADRIANA RIGON WESKA, Diretora de Desenvolvimento da Rede de Instituições Federais de Ensino Superior. II - pelas instituições de ensino e pesquisa: a) ANTONIO CARLOS DE SOUZA LIMA - Museu Nacional - Universidade Federal do Rio de Janeiro - UFRJ; b) MARTA MARIA AZEVEDO - Universidade Estadual de Campinas - UNICAMP; c) GERSEM JOSE DOS SANTOS LUCIANO - Universidade Federal do Amazonas - UFAM; d) AMÉRICA CÉSAR - Universidade Federal da Bahia - UFBA; e) ANA MARIA RABELO GOMES - Universidade Federal de Minas Gerais - UFMG; e f) LUIZA PEREIRA GARNELO - Fundação Oswaldo Cruz - FIOCRUZ. III - pelos representantes indígenas: a) MAURICIO TOMÉ ROCHA/YEKUANA; b) FRANCISCA NOVANTINO PINTO DE ÂNGELO/PARESI; c) RICARDO WEIBE DO NASCIMENTO COSTA/TAPEBA; d) DAVI KOPENAWA/YANOMAMI; e) JOÊNIA BATISTA DE CARVALHO/WAPIXANA; e f) MARCOS TERENA/TERENA. Art. 3o O Grupo de Trabalho será coordenado pelos titulares da Secretaria de Educação Superior - SESu e da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão -SECADI. Parágrafo único. A SECADI viabilizará a infraestrutura física e material para o desenvolvimento das atividades do Grupo. Art. 4o O Grupo de Trabalho poderá convidar especialistas de outros órgãos e entidades, públicas e privadas, para participarem de suas atividades. Art. 5o A participação dos membros no Grupo de Trabalho será considerada prestação de serviço público relevante, não remunerada, e exercida sem prejuízo de suas atividades normais. Art. 6o Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação. ALOIZIO MERCADANTE OLIVA (DIÁRIO OFICIAL DA UNIÃO ? SEÇÃO 2 ? Nº 18, Segunda Feira, 27 de Janeiro de 2014) Ministro Mercadante deixa sua marca positiva pelo direito e livre determinação dos Povos Indígenas através da Educação Superior. Obrigado. Marcos Terena - é membro do GT do MEC M. Marcos Terena Indígena do Brasil - Pueblo Xané http://twitter.com/marcosterena - www.facebook.com/marcos.terena __._,_. =*=*=*=*=*=*=*=*=* [ FAEB - Federação de Arte Educadores do Brasil ] Site da Faeb - http://www.faeb.art.br Enviar mensagem: faeb em yahoogrupos.com.br Participar da comunidade: faeb-subscribe em yahoogrupos.com.br Cancelar assinatura: faeb-unsubscribe em yahoogrupos.com.br Trocar para: Só Texto, Resenha Diária ? Sair do grupo ? T __,_._,___ ________________________________________________ Lista de discuss?es ANPPOM http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l ________________________________________________ -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From vonhart em hotmail.com Mon Feb 3 10:43:09 2014 From: vonhart em hotmail.com (Ernesto Hartmann) Date: Mon, 3 Feb 2014 10:43:09 -0200 Subject: [ANPPOM-Lista] Congresso da ABRAPEM In-Reply-To: References: Message-ID: De: Ernesto Hartmann Assunto Abrapem 2014 Prezados, estão abertas as submissões para o II Congresso anual da Associação Brasileira de Performance o Link do Site:http://abrapem.org/ii-congresso-nacional-da-abrapem/ e em anexo o Template. Favor divulgar as suas listas. Um grande abraço a todos From: anppom-l-request em iar.unicamp.br Subject: Digest Anppom-L, volume 104, assunto 1 To: anppom-l em iar.unicamp.br Date: Sat, 1 Feb 2014 10:33:00 -0200 Enviar submissões para a lista de discussão Anppom-L para anppom-l em iar.unicamp.br Para se cadastrar ou descadastrar via WWW, visite o endereço http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l ou, via email, envie uma mensagem com a palavra 'help' no assunto ou corpo da mensagem para anppom-l-request em iar.unicamp.br Você poderá entrar em contato com a pessoa que gerencia a lista pelo endereço anppom-l-owner em iar.unicamp.br Quando responder, por favor edite sua linha Assunto assim ela será mais específica que "Re: Contents of Anppom-L digest..." --Forwarded Message Attachment-- From: cpalombini em gmail.com To: anppom-l em iar.unicamp.br; sonologia-l em listas.unicamp.br; etnomusicologiabr em yahoogrupos.com.br Date: Fri, 31 Jan 2014 15:14:35 -0200 Subject: [ANPPOM-Lista] 9th Art of Record Production Conference: Call For Papers The 9th Art of Record Production Conference: Call For Papers Record Production in the Internet Age December 4-6, 2014 University of Oslo Our conference panel is pleased to invite proposals for papers dealing with the following broad thematic areas: A. Recording aesthetics The short yet intensive history of record production has revealed an indisputable relationship between recording technology and the finished sound recording. Magnetic tape became a harbinger of a technological revolution in the 1950s, while digital technology made its mark on the sound of the 1980s and, in more recent years, digital audio workstation (DAW), which has had a profound effect on the musical output. How do we theorise and analyse the musical output of the historical as well as the contemporary use of music technology in recording studios, as well as in concert settings? What kind of recording aesthetics has grown out of the new virtual musical arenas (such as the Internet), as a consequence of new multi-medial contexts? Of particular interest are papers that address aspects of acoustic versus electronic sound (similarities and differences, affordances, perception, use of virtual sound sources etc), studio versus laptop production, and live versus recorded formats. B. Musical Ownership and Authorship Contemporary culture is characterized by changing means and modes of music production, distribution and consumption. This is partly due to the new musical arenas of the Internet. A crucial issue however is the potential mismatch between these new practices and existing intellectual property law. How might we better describe and understand the relationship between law and practice? Should the jurisdiction within this field be altered? How do ?alternative? notions of ownership and authorship, based on borrowing and sharing, relate to the music-economical means for survival within the music industry? How is the fair use doctrine enacted in practice, what are the implications of this practice for music makers and scholars, and what should be considered to be ?fair? in given contexts? We are particularly interested in the ways in which the attribution of authorship is legitimized in cases where a music recording is a collaborative product, either in the form of a performer/producer/songwriter/engineer-collaboration or a virtual ?collaboration? through music recycling. To what extent, then, is the traditional ?author figure? a relevant concept in collaborative contexts? C. Virtual archives and new platforms for distribution The advent of digital technologies has created new environments for the distribution and reception of music. As a consequence, user patterns, music delivery platforms, distribution and business models have dramatically changed over the last decade, and continue to evolve. Among the questions addressed in this section are: What are the roles of archives and how do we conceptualize this in a situation where listeners may have access to most of music history's record productions 24/7/365? How do digital platforms for online communication and distribution, such as streaming services and social media, influence the use and dissemination of music in contemporary music culture? In which ways do the various digital platforms for music distribution impact on the production of music (formats, recording aesthetics, sound quality etc.)? The relationship between professional and user-generated content in this development is of paramount importance. To this end, we ask: How do professional and user-generated services interact? D. Music Production in a Transcultural Space Music production, both in professional studios and home recording facilities, are increasingly implicated in transcultural contexts. Of particular relevance is the use of interactive media by musicians and groups in both regional and international contexts. In recent years, new forms of networking have afforded forming and sustaining new communities across geographical and stylistic boundaries. What are the characteristics of the musical trends, performances, production practices and approaches to recording typical of such diverse, globally distributed communities? Moreover, if transculturalism emphasizes the significance of continual interactivity among certain communities, how do recordings express this? To what extent do such recordings reflect cultural diversity? Is there a meaningful relationship between particular places and particular sounds? What are the musical or sonic components forming such a regional identity? The study of record production reveals divisions based on cultural, racial, gendered, or socio-economic classifications in countless ways. This section seeks to address the fascinating phenomena of recording practices, traditions, and productions within a transcultural context. *** In addition to the above themes and topics, we also welcome proposals for presentations and posters exploring aspects of music production, performances and practical demonstrations on other topics related to the Art of Record Production. We invite contributions from any relevant academic perspective, within and outside fields, such as popular music studies, ethnomusicology, performance studies, communication and media studies, cultural studies, historical musicology, the history of technology, ergonomics, acoustics and psychoacoustics, music theory, music cognition, music and music technology education, and the philosophies of music, mediation and technology. Please include a note on methodology where appropriate, and an indication of the theme (A, B, C or D) your work is intending to address. In addition to this we would also like a short indication of your institutional affiliation. Papers or demonstrations that require recording / studio / 5.1 playback facilities are also encouraged but selection will be subject to a feasibility study by the conference panel at the University of Oslo. Proposals for individual papers and poster presentations should not exceed 300 words and should be in Word Document, Rich Text File or Text file formats (doc, docx, rtf or txt files). Submissions by email to cfp em artofrecordproduction.com Presenters at the conference must be members of the Association for the Study of the Art of Record Production. It costs £15 (about US$25, CAN$28, AU$28 or NOK155) for the annual subscription and you can join at: http://www.artofrecordproduction.com/index.php/join-asarp The deadline for proposals is April 15, 2014. Anne Danielsen Host of the 9th Art of Record Production Conference Stan Hawkins Host of the 9th Art of Record Production Conference Hans T. Zeiner-Henriksen Host of the 9th Art of Record Production Conference Katia Isakoff Director of the Art of Record Production Conference Simon Zagorski-Thomas Director of the Art of Record Production Conference -- carlos palombini professor de musicologia ufmg proibidao.org ufmg.academia.edu/CarlosPalombini --Forwarded Message Attachment-- From: cristtourinho em gmail.com To: dianasantiago.br em gmail.com; ppgmus em ufba.br; emus em ufba.br; azfmus em gmail.com; silvalaurisabel em gmail.com; anppom-l em iar.unicamp.br Date: Fri, 31 Jan 2014 19:44:42 -0200 Subject: [ANPPOM-Lista] Revista ICTUS no ar! Caros colegas, É com grande satisfação que divulgamos o lançamento do novo número da ICTUS - Revista do Programa de Pós-Graduação em Música da UFBA (volume 13, número 1). Aproveitamos a oportunidade para comunicar a todos que a ICTUS está em processo de migração. Dessa forma, o novo número do periódico está disponível no endereço: www.ictus.mus.ufba.br. Os números anteriores estarão disponíveis em nosso antigo endereço(www.ictus.ufba.br) até que o processo de migração seja encerrado. Lembramos também que nosso processo de submissão é realizado em demanda contínua. Recebemos novos textos a qualquer momento. Convidamos, portanto, todos os interessados a enviarem seus trabalhos, realizando a submissão através do nosso portal (www.ictus.mus.ufba.br). Importante: no novo portal, os leitores não precisam mais de cadastro para ter acesso aos textos. Contudo, aqueles que desejarem enviar algum material deverão realizar novo cadastro no portal. Pedimos a todos que divulguem em suas listas o nosso novo número e endereço. Atenciosamente, Cristina Tourinho Tiago de Quadro Maia Carvalho Bruno Westermann Equipe Editorial da Revista ICTUS - Revista do Programa de Pós-Graduação em Música da UFBA -- Cristina TourinhoEscola de Música - UFBA 71- 88959153 (Vivo) 71- 81295198 (Claro) --Forwarded Message Attachment-- From: m_swolff em hotmail.com To: magali.kleber em gmail.com; etnomusicologiabr em yahoogrupos.com.br; anppom-l em iar.unicamp.br Date: Sat, 1 Feb 2014 03:04:15 +0000 Subject: Re: [ANPPOM-Lista] MEC E A UNIVERSIDADE INDÍGENA - GT INDÍGENA From: m_swolff em hotmail.com To: magali.kleber em gmail.com Subject: RE: [ANPPOM-Lista] MEC E A UNIVERSIDADE INDÍGENA - GT INDÍGENA Date: Sat, 1 Feb 2014 03:03:11 +0000 Prezada profa Magali,ao menos uma boa notícia, em meio ao massacre constante que a grande mídia tem feito dos povos indígenas! Será que é possível comemorar ao menos isso ou é prá inglês ver?! abraços da serra fluminense doMarcus Wolff. From: magali.kleber em gmail.com Date: Fri, 31 Jan 2014 01:09:21 -0200 To: etnomusicologiabr em yahoogrupos.com.br; anppom-l em iar.unicamp.br Subject: [ANPPOM-Lista] MEC E A UNIVERSIDADE INDÍGENA - GT INDÍGENA Divulgando o gt muito importante! Dra.Magali KleberDiretora Casa de Cultura Universidade Estadual de Londrina www.uel.br MEC E A UNIVERSIDADE INDÍGENA - GT Guerreiros, amigos e parentes, -- MEC cria Grupo de Trabalho para discutir a criação da Universidade Indígena no Brasil. "GABINETE DO MINISTRO PORTARIA No- 52, DE 24 DE JANEIRO DE 2014 O MINISTRO DE ESTADO DA EDUCAÇÃO, no uso da atribuição que lhe confere o art. 87, parágrafo único, incisos I e II, da Constituição, e considerando o Programa Nacional dos Territórios Etnoeducacionais Indígenas, no Eixo Educação Superior e Pós-Graduação, resolve: Art. 1o Fica instituído Grupo de Trabalho com a finalidade de realizar estudos sobre a criação de instituição de educação superior intercultural indígena que promova, por meio do ensino, pesquisa e extensão, atividades voltadas para a valorização dos patrimônios epistemológicos, culturais e linguísticos dos povos indígenas, considerando-se suas demandas e necessidades. Art. 2o Ficam designados para compor o Grupo de Trabalho os seguintes membros: I - pelo Ministério da Educação: a) MACAÉ MARIA EVARISTO DOS SANTOS, Secretária de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão; b) PAULO SPELLER, Secretário de Educação Superior; c) RITA GOMES DO NASCIMENTO, Coordenadora-Geral de Educação Escolar Indígena; e d) ADRIANA RIGON WESKA, Diretora de Desenvolvimento da Rede de Instituições Federais de Ensino Superior. II - pelas instituições de ensino e pesquisa: a) ANTONIO CARLOS DE SOUZA LIMA - Museu Nacional - Universidade Federal do Rio de Janeiro - UFRJ; b) MARTA MARIA AZEVEDO - Universidade Estadual de Campinas - UNICAMP; c) GERSEM JOSE DOS SANTOS LUCIANO - Universidade Federal do Amazonas - UFAM; d) AMÉRICA CÉSAR - Universidade Federal da Bahia - UFBA; e) ANA MARIA RABELO GOMES - Universidade Federal de Minas Gerais - UFMG; e f) LUIZA PEREIRA GARNELO - Fundação Oswaldo Cruz - FIOCRUZ. III - pelos representantes indígenas: a) MAURICIO TOMÉ ROCHA/YEKUANA; b) FRANCISCA NOVANTINO PINTO DE ÂNGELO/PARESI; c) RICARDO WEIBE DO NASCIMENTO COSTA/TAPEBA; d) DAVI KOPENAWA/YANOMAMI; e) JOÊNIA BATISTA DE CARVALHO/WAPIXANA; e f) MARCOS TERENA/TERENA. Art. 3o O Grupo de Trabalho será coordenado pelos titulares da Secretaria de Educação Superior - SESu e da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão -SECADI. Parágrafo único. A SECADI viabilizará a infraestrutura física e material para o desenvolvimento das atividades do Grupo. Art. 4o O Grupo de Trabalho poderá convidar especialistas de outros órgãos e entidades, públicas e privadas, para participarem de suas atividades. Art. 5o A participação dos membros no Grupo de Trabalho será considerada prestação de serviço público relevante, não remunerada, e exercida sem prejuízo de suas atividades normais. Art. 6o Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação. ALOIZIO MERCADANTE OLIVA (DIÁRIO OFICIAL DA UNIÃO ? SEÇÃO 2 ? Nº 18, Segunda Feira, 27 de Janeiro de 2014) Ministro Mercadante deixa sua marca positiva pelo direito e livre determinação dos Povos Indígenas através da Educação Superior. Obrigado. Marcos Terena - é membro do GT do MEC M. Marcos Terena Indígena do Brasil - Pueblo Xané http://twitter.com/marcosterena - www.facebook.com/marcos.terena __._,_. =*=*=*=*=*=*=*=*=* [ FAEB - Federação de Arte Educadores do Brasil ] Site da Faeb - http://www.faeb.art.br Enviar mensagem: faeb em yahoogrupos.com.br Participar da comunidade: faeb-subscribe em yahoogrupos.com.br Cancelar assinatura: faeb-unsubscribe em yahoogrupos.com.br Trocar para: Só Texto, Resenha Diária ? Sair do grupo ? T __,_._,___ ________________________________________________ Lista de discuss?es ANPPOM http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l ________________________________________________ -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo não-texto foi limpo... Nome: Template - ABRAPEM 2014 - final.doc Tipo: application/msword Tamanho: 300032 bytes Descrição: não disponível URL: From antunes em unb.br Mon Feb 3 10:42:09 2014 From: antunes em unb.br (Jorge Antunes) Date: Mon, 3 Feb 2014 10:42:09 -0200 Subject: [ANPPOM-Lista] Novela In-Reply-To: References: Message-ID: Oi, Ale: Você tem razão. Antes de contratar Dias Gomes, a Globo já tinha feito algo incompreensível para muitos: em 1972 foi contratado o jovem Oduvaldo Viana Filho (Vianinha), autor da maravilhosa e antológica ?A Grande Família?. Vianinha, comunista, tinha realizado ótimo trabalho teatral de agitação ? *subversiva*?, nos anos 1960, no CPC da UNE. Mas isso é outra história. Continua a ser fascinante o desafio para ser estudado o uso de certas trilhas sonoras em audiovisuais e em telenovelas. Abraço, Jorge Antunes Em 3 de fevereiro de 2014 09:28, Ale Fenerich escreveu: > Olás, > > > a estratégia da Globo é a típica da ditadura: dar às massas um pouco de > "biscoito fino". Para se legitimar enquanto emissora "cívica" a globo > meteu-se com grandes produções cultas no passado (Grande Sertão veredas) e > empregou comunistas notórios (Dias Gomes). Misturar "alta cultura" aos que > não podem fruí-la por "falta de educação" ("somos um povo bárbaro"); isso é > populismo às antigas, é pout pourri de música sertaneja tocado por > orquestra sinf?ønica em arranjos transados (nem tanto!). > > Isso tudo me soa colonialismo francês, catolicismo, essa coisa ocidental > que, no fim, cheira a carniça. > > > um abraço! > > > Em 2 de fevereiro de 2014 13:34, Jorge Antunes escreveu: > >> Caro Gabriel Moreira, Fernanda Canaud e colegas: >> >> Interesso-me muito pela ciência ?Semântica Musical?. Continuo refletindo >> sobre o uso do Adaggieto de Mahler no final da novela. >> Em comentário anterior, eu disse que aquela música ficou marcada, graças >> a Lucchino Visconti, com o significado de amor puro, platônico, etc. A TV >> Globo, no Jornal Nacional, anunciou ontem matéria que sairá hoje no >> Fastástico, sobre aquele final. >> A própria Globo já divulgou que a intenção foi homenagear Visconti, >> ?imitando? Morte em Veneza. >> >> Mas eu comecei a fazer nova reflexão. >> Acho que a quantidade de brasileiros que assistiram ao filme de Visconti >> é muito menor que a quantidade de brasileiros que assistiram à novela. >> Chuto uma possível percentagem. Talvez os que assistiram ao filme não >> chegue a 20% dos que assistiram ao capítulo final da novela. >> Considerando essa hipótese percentual, poderíamos prosseguir com o >> seguinte raciocício. >> Apenas 20% do público da novela viveram a experiência de associar Morte >> em Veneza àquele final da novela. >> Então, 80% não viveram essa experiência. >> Assim, é possível que a ampla maioria do público da novela passe a >> considerar o Adaggieto com outro ?significado? musical. >> Será possível, então, que muitos brasileiros, ao ouvirem de novo o >> Adaggieto, passem a dizer: >> ?-Essa é a música do Felix?. Ou então ?-Essa é a música do beijo gay?. >> >> Abraços, >> Jorge Antunes >> >> ________________________________________________ >> Lista de discussões ANPPOM >> http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l >> ________________________________________________ >> > > > > -- > ------------------------------------------ > Alexandre Sperandéo Fenerich > prof. Adjunto IAD - UFJF - http://www.ufjf.br/musica/ > > http://soundcloud.com/ale_fenerich > http://sussurro.musica.ufrj.br/fghij/f/fenerichale/fenerichale.htm > n-1.art.br > http://soundcloud.com/n-1-1 > http://www.ufjf.br/eimas/ > http://www.limiares.com.br/duo-n1.html > > (55 32) 8481-8277 > > > > -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From redani em uol.com.br Mon Feb 3 16:10:14 2014 From: redani em uol.com.br (redani em uol.com.br) Date: Mon, 03 Feb 2014 16:10:14 -0200 Subject: [ANPPOM-Lista] hotel In-Reply-To: CAOqNk495uO--Yooib6yQBd3T3LwFhY1pT+q=u9F6v4m3Oex2Kg@mail.gmail.com References: CAOqNk4-tqp+E_hVbzr7Ypb9BwMG9hsBLtSxN0H2w_R9RVJ56Mg@mail.gmail.comCALA8N--+wtSa3FMU1R=kfFzzADJv0dKVTSgzcfmw=ttrTzeyFg@mail.gmail.comCAOqNk495uO--Yooib6yQBd3T3LwFhY1pT+q=u9F6v4m3Oex2Kg@mail.gmail.com Message-ID: <52efdb863914a_69297f6802c57861@a4-weasel6.mail> Um anexo em HTML foi limpo... URL: From cpalombini em gmail.com Tue Feb 4 00:10:14 2014 From: cpalombini em gmail.com (Carlos Palombini) Date: Tue, 4 Feb 2014 00:10:14 -0200 Subject: [ANPPOM-Lista] =?iso-8859-1?q?Angelo_Ant=F4nio_Raphael=3A_Grandma?= =?iso-8859-1?q?ster_Raphael?= In-Reply-To: References: Message-ID: 2014-02-03 Fernanda Canaud : Querido Carlos Palombini e demais colegas > > Com todo respeito ao trabalho de todos, apenas como contribuição para > reflexão e crítica. Eu considero que o Funk é o resultado de longos de > falta de aulas de música nas escolas. > Aliás, anos de aulas de música em escolas voltadas para a animação > cultural. O professor de artes era o mesmo de música. Até a Xuxa tem > carteira da Ordem dos Músicos. > Acho que é uma manifestação artística pertinente e reconhecida como > contribuição social, pois tirou muitos artistas da marginalidade e até da > miséria. Porém eu não tenho conhecimento de um músico que tenha se tornado > músico tendo aulas de Funk, ou compondo Funk. > Eu mesma já fui convidada no Clube Democráticos , na Lapa, RJ, com músicos > do Choro Funk http://youtu.be/7aq7CmS0aYU que fazem um excelente trabalho > instrumental. Mas são músicos que já possuíam experiência e instrução > musical e que ampliam seu leque de atividades criativas. O contrário ainda > não vi acontecer. > A minha discussão entre outras, é a relação entre o volume do som, a > lingua portuguesa jogada no lixo, e o efeito catarsis dos bailes Funk como > legado americanizante, na construção do musicalmente edificante. > Seria de fato uma busca do novo fazer musical, ou a necessidade de estar > na mídia como meio para o auto reconhecimento de cidadania ? > Já tentei diversas vezes gostar, mas de fato não consigo. E é um mercado > que gera um salário de 120 mil reais por mês a muitos "musicos compositores > e artistas" do gênero, que atualmente, atingiu diversos subgêneros: Funk > Gospel, Funk Paulista, Choro Funk, Funk Ostentação, Funk Periferia, Funk > Anita, Funk Soul , etc, etc, etc. > > Daleste era ligado ao estilo conhecido como "funk ostentação" ou "funk > paulista", que mistura a batida do funk carioca com letras sobre bens > materiais. Em vez de ousadias sexuais, os temas são artigos de preços > altos: carros, motos, óculos, roupas e bebidas. No início da carreira, o > funkeiro causou polêmica ao cantar o estilo chamado de "proibidão", com > letras que fazem referência a atos de violência, sexo e drogas, como a > música "Apologia", com o trecho "matar os policia é a nossa meta". Nas > redes sociais, músicos lamentaram a morte e pedem o ato 'funk acordou'. > > Solicito o ato A educação musical no Brasil acordou. > > Obrigada pela oportunidade, > > Fernanda Canaud > Desculpe, mas eu enviei um texto (que obviamente não foi lido), e não um pretexto. De modo análogo, mas muito mais sórdido, você transforma a execução do MC Daleste num mero estratagema retórico para um pseudo-ativismo de gabinete ao solicitar o ato "A educação musical no Brasil acordou". Ao criminalizar a vítima do modo mais leviano possível, você se torna, você mesma, cúmplice do crime. A educação musical no Brasil, tanto quanto posso julgar pelo que você escreve, não está dormindo: o ouvido não tem pálpebras, e portanto não nos tornamos surdos no sono. Sem mais, saudações cordiais! -- carlos palombini professor de musicologia ufmg proibidao.org ufmg.academia.edu/CarlosPalombini -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From ldelben em gmail.com Tue Feb 4 20:24:14 2014 From: ldelben em gmail.com (Luciana Del-Ben) Date: Tue, 4 Feb 2014 20:24:14 -0200 Subject: [ANPPOM-Lista] XXIV Congresso da ANPPOM - Abertura do OCS Message-ID: Caros colegas, O sistema para submissão de trabalhos (painéis, comunicações orais e pôsteres) para o XXIV Congresso da ANPPOM já está aberto. O endereço para acessar o sistema, disponível no site da ANPPOM, é < http://www.anppom.com.br/congressos/index.php/Anppom2014/trabalhosEscritos2014 >. O prazo final para a submissão de trabalhos escritos é* 28 de março de 2014* . Saudações, Luciana Del-Ben -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From cpalombini em gmail.com Wed Feb 5 01:00:07 2014 From: cpalombini em gmail.com (Carlos Palombini) Date: Wed, 5 Feb 2014 01:00:07 -0200 Subject: [ANPPOM-Lista] Denis Smalley Scholarship in Electronic Music: call for applications Message-ID: Denis Smalley Scholarship in Electronic Music *University of Huddersfield*-Centre for Research in New Music (CeReNeM) *Call for Applications * The Music Department of the University of Huddersfield offers PhD scholarships in Composition, Electronic Music, Musicology, and Performance, each named after a recent recipient of an honorary doctorate from the university. The Jonathan Harvey (Composition), Denis Smalley (Electronic Music), and Duncan Druce (Performance) Scholarships are open for applications for PhD studies beginning in October 2014. The *Denis Smalley Scholarship in Electronic Music *is open to applicants in all areas of electronic music research, including computer music composition, live electronics, interactive technologies, improvisation, and sound art. - Full waiver of tuition fees, *£5,000* annual stipend - Full-time PhD study, three years beginning in October 2014 - Competitive scholarship open to new UK, EU and International PhD students - Supervision from internationally renowned staff - Opportunities for performance, publication, teaching experience, collaborative projects - Additional financial support through the University's Researcher Development Fund of up to *£5,750* per year for activities including travel, research networking, public engagement - Candidate is required to be resident in Huddersfield for the duration of the scholarship In addition to an affiliation with the Centre for Research in New Music (CeReNeM), the successful applicant may also draw on the resources of the Sound.Music.Image research centre (SMI/rc); Huddersfield Centre for Performance Research (HuCPeR); Centre for the Study of Music, Gender and Identity (MuGI); or Popular Music Studies Research Group. The department has international exchange agreements with Kunstuniversität Graz, Musik-Akademie Basel, and the Norwegian Center for Technology in Music and Art (NOTAM), which may provide opportunities for external PhD supervision, where appropriate, and further outlets for performance and research dissemination. The University of Huddersfield is home to the Huddersfield Contemporary Music Festival, the British Music Collection archive, and one of the leading electronic music studios in the UK, including Phipps Concert Hall, interfaced with a 32-track Pro Tools HD-based Recording Studio, the SRIF-funded SPIRAL 25.4-channel digital spatialisation laboratory, two 8-channel studios, three 5.1 studios with video editing facilities, three stereo studios with dedicated recording booth, an interactive sound lab, three 25-computer workstation rooms, and the SRIF-funded 48-channel HISS (Huddersfield Immersive Sound System). All studios are equipped with top of the line hardware, software, and plug-ins, and the department offers an impressive collection of industry-leading microphones and portable recording equipment, including a 26-track location recording setup with class-A preamps. Our visiting artist concert series brings world-class musicians to the department, who each perform student works in their concerts as well as offering workshop opportunities, and the annual Electric Spring Festival presents the work of leading electronic music composers, performers, and programmers. Additional information is available here: http://www.hud.ac.uk/research/music/ To apply: http://www.hud.ac.uk/researchdegrees/howtoapply/ Closing date: *1 March 2014* (postmark) To apply for this post, please click on the* 'Apply'* button below. Applications should be accompanied by audio/video recordings along with articles or other examples of written work. Folios may also be sent electronically to the contacts below. Please clearly indicate on the online application form that you are applying for the Smalley Scholarship. *Enquiries:* Dr Aaron Cassidy (Research Coordinator, Music and Music Technology) a.cassidy em hud.ac.uk Prof Monty Adkins (Professor of Experimental Electronic Music) m.adkins em hud.ac.uk -- carlos palombini professor de musicologia ufmg proibidao.org ufmg.academia.edu/CarlosPalombini -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From cpalombini em gmail.com Wed Feb 5 09:30:50 2014 From: cpalombini em gmail.com (Carlos Palombini) Date: Wed, 5 Feb 2014 09:30:50 -0200 Subject: [ANPPOM-Lista] =?iso-8859-1?q?=5Betnomusicologiabr=5D_Angelo_Ant?= =?iso-8859-1?q?=F4nio_Raphael=3A_Grandmaster_Raphael?= In-Reply-To: References: Message-ID: Hugo, Obrigado! De fato, eu também tenho dúvida sobre as ilustrações (vídeo, figura, som) no rodapé. Isso tem a ver com a orientação do site: se é "de pesquisa" ou "de divulgação". É claro que as duas funções estão inter-relacionadas. As ilustrações nas notas são uma espécie de meio-termo. É que é muito difícil integrar a quantidade de ilustrações sonoras e visuais num texto concebido em moldes acadêmicos. Sempre que possível, integro as ilustrações ao texto. Mas ainda não descobri como integrá-las todas. Provavelmente, a própria concepção de texto tenha de ser alterada. E eu tenha que tomar maior distância em relação à escrita acadêmica, mas é uma decisão que hesito em tomar. Diga-se de passagem, contra a opinião de meu amigo Leandro Araújo, que projetou o site. O Raphael não está, creio, ligado ao Afroreggae (uma instituição de reputação periclitante, em diferentes setores), mas à Red Bull Music Academy. A Red Bull estabelece parcerias com instituições locais de projeção e, no caso, escolheram o Afroreggae. Eu também fiquei curioso sobre essas aulas, mas o assunto surgiu ao final da entrevista, e Raphael precisava preparar a apresentação dele no Circo Voador. Vou procurar saber mais sobre o assunto. O Vimeo do Affroreggae tem um vídeo da formatura. Cheguei a pensar em incluí-lo na postagem, mas não gostei da atmosfera. https://vimeo.com/54886340 Abraço, Carlos 2014-02-03 Hugo Leonardo Ribeiro : Palombini, > > Gostei da entrevista. Esclarece alguns pontos. Gostei especialmente das > referências sonoras. Mas acredito que seria mais interessante se todas > viessem no corpo do texto, da forma com que você fez com o Beatbox, ao > invés de estarem nas referências como as demais. De qualquer forma ajuda > muito a entender sobre o que estão falando. > > Fiquei curioso sobre ele dar aula no Afroreggae. Aula para quem? Quantos > alunos? Qual a estrutura? Qual o resultado? > > Hugo > -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From cpalombini em gmail.com Tue Feb 4 22:37:11 2014 From: cpalombini em gmail.com (Carlos Palombini) Date: Tue, 4 Feb 2014 22:37:11 -0200 Subject: [ANPPOM-Lista] =?iso-8859-1?q?dj_luciano_oliveira=3A_o_tamborz=E3?= =?iso-8859-1?q?o?= Message-ID: "Nacionalizamos o funk. Deixamos de usar os loops de fora. Começamos a criar os nossos aqui. Acho que basicamente foi isso. O ritmo inclusive mudou bastante. O Tamborzão mudou o jeito de criar as músicas. Ficou mais suingado, eu diria. Mais dançante, mais sensual." (DJ Luciano Oliveira) Uma coleção de entrevistas com o DJ Luciano Oliveira, de Campo Grande (Zona Oeste do Rio), com o DJ Everton Cabide, do Jardim Catarina (São Gonçalo) e com o DJ Marcelo André acerca do *loop* Tamborzão, do DJ Luciano Oliveira. O texto é um desenvolvimento da décima primeira seção do artigo "A era Lula/Tamborzão: política e sonoridade", escrito especialmente para um número temático da *Revista do Instituto de Estudos Brasileiros*. Essa versão online contém arquivos de áudio, imagem e vídeo. http://www.proibidao.org/dj-luciano-o-tamborzao/ -- carlos palombini professor de musicologia ufmg proibidao.org ufmg.academia.edu/CarlosPalombini -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From cpalombini em gmail.com Thu Feb 6 00:13:50 2014 From: cpalombini em gmail.com (Carlos Palombini) Date: Thu, 6 Feb 2014 00:13:50 -0200 Subject: [ANPPOM-Lista] ARSC Research Grants Program 2014 -- Deadline Reminder Message-ID: The Outreach Committee of the Association for Recorded Sound Collections (ARSC) posts the following message. ---- ARSC RESEARCH GRANTS PROGRAM ---- Deadline for receipt of applications: February 28, 2014 The ARSC Research Grants Program supports scholarship and publication in the fields of sound recording research and audio preservation. (This program is separate from the ARSC Preservation Grants Program, which encourages and supports the preservation of historically significant sound recordings of Western Art Music.) Project categories eligible for consideration include: discography, bibliography, historical studies of the sound recording industry and its products, and any other subject likely to increase the public's understanding and appreciation of the lasting importance of recorded sound. ARSC encourages applications from individuals whose research forms part of an academic program at the master's or doctoral level. ARSC members and non-members alike are eligible for grants in amounts up to $1000. Grant funds can be used to underwrite clerical, editorial, and travel expenses. Funds may not be used to purchase capital equipment or recordings, to perform operations on sound recordings, to reimburse applicants for work already performed, or to support projects that form part of a paid job. Grant recipients must submit documentation of their expenses before reimbursement. All grant funds must be disbursed within eighteen months of the grant award. Grant recipients are required to submit brief descriptions of their projects for publication in the ARSC Journal, and are encouraged to submit articles about their projects, for possible publication in the Newsletter or Journal. Research Grant Applications shall include: -- a summary of the project (one page maximum), with samples of the work, if possible; -- a budget covering the entire project, highlighting the expenses the ARSC Grant will cover (one page maximum); -- a curriculum vitae; and -- an indication of the prospects for publication or other public dissemination of the project results. Applications should be sent to: Suzanne Flandreau ARSC Grants Committee Chair 621 N. Fifth Street Niles, MI 49120 U.S.A. (Four paper copies and one electronic copy in Microsoft Word.) or arscgrants em aol.com (E-mail attachment.) Applications must be received by February 28, 2014. The current Research Grant guidelines can be viewed at:http://www.arsc-audio.org/committees/researchgrants.html Questions about the Research Grants Program should be directed to Suzanne Flandreau at arscgrants em aol.com The Association for Recorded Sound Collections is a nonprofit organization dedicated to the preservation and study of sound recordings -- in all genres of music and speech, in all formats, and from all periods. ARSC is unique in bringing together private individuals and institutional professionals -- everyone with a serious interest in recorded sound. -- carlos palombini professor de musicologia ufmg proibidao.org ufmg.academia.edu/CarlosPalombini -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From encom em uel.br Fri Feb 7 12:06:36 2014 From: encom em uel.br (EnCom) Date: Fri, 7 Feb 2014 12:06:36 -0200 Subject: [ANPPOM-Lista] =?iso-8859-1?q?Chamada_de_artigos_cient=EDficos_em?= =?iso-8859-1?q?_Composi=E7=E3o_Musical_-_EnCom2014?= Message-ID: Caro(a)s colegas: As chamada de artigos científicos para comunicação oral e publicação em anais do EnCom2014 continuam abertas (até dia 31/3). Maiores informações: http://www.uel.br/eventos/encom/pages/chamada-de-artigos-cientificos.php Gostaria de encorajar todos a submeterem os seus artigos para possível publicação em nosso encontro, Tadeu Moraes Taffarello -- Equipe do Encontro Nacional de Composição Musical de Londrina - EnCom2014 www.uel.br/eventos/encom/ encom em uel.br -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From musicafeliz em terra.com.br Fri Feb 7 15:28:26 2014 From: musicafeliz em terra.com.br (Maria Beatriz) Date: Fri, 7 Feb 2014 15:28:26 -0200 Subject: [ANPPOM-Lista] =?iso-8859-1?q?Divulga=E7=E3o_de_Concurso_Professo?= =?iso-8859-1?q?r_Efetivo?= In-Reply-To: <1374339040.96033.YahooMailNeo@web165003.mail.bf1.yahoo.com> References: <1374339040.96033.YahooMailNeo@web165003.mail.bf1.yahoo.com> Message-ID: <000601cf242a$03e17f90$0ba47eb0$@com.br> Prezados colegas,solicito divulgação. Concurso para Professor Adjunto-setor História da Música-UFRJ Inscrições até 17/02/2014.- PR4 Obrigada Maria Beatriz Chefe de Departamento Musicologia e Educação Musical. --- Este email está limpo de vírus e malwares porque a proteção do avast! Antivírus está ativa. http://www.avast.com -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo não-texto foi limpo... Nome: Edital_460_de_23_de_EDITAL dezembro_de_2013_-_Consolidado_em_22-01-14.pdf Tipo: application/pdf Tamanho: 124588 bytes Descrição: não disponível URL: From cpalombini em gmail.com Fri Feb 7 20:32:25 2014 From: cpalombini em gmail.com (Carlos Palombini) Date: Fri, 7 Feb 2014 20:32:25 -0200 Subject: [ANPPOM-Lista] norton lectures: herbie hancock lectures at harvard - "the wisdom of miles davis" Message-ID: O vídeo não funciona no meu MacBook, mas o áudio, sim: http://mahindrahumanities.fas.harvard.edu/content/set-1-wisdom-miles-davis http://online.wsj.com/news/articles/SB10001424052702304626804579362732405104134 -- carlos palombini professor de musicologia ufmg proibidao.org ufmg.academia.edu/CarlosPalombini -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From cpalombini em gmail.com Fri Feb 7 15:13:23 2014 From: cpalombini em gmail.com (Carlos Palombini) Date: Fri, 7 Feb 2014 15:13:23 -0200 Subject: [ANPPOM-Lista] la distinction Message-ID: Acho que este texto responda sua pergunta, Hugo. Crônica "Os empregados têm carro e andam de avião. Eu estudei tanto pra quê?" Se você, a exemplo dos professores que fizeram galhofa sobre homem "mal-vestido" no aeroporto, já se fez esta pergunta, parabéns: você não aprendeu nada por Matheus Pichonelli-- publicado 07/02/2014 13:20, última modificação 07/02/2014 14:40 O condômino é, antes de tudo, um especialista no tempo. Quando se encontra com seus pares, desanda a falar do calor, da seca, da chuva, do ano que passou voando e da semana que parece não ter fim. À primeira vista, é um sujeito civilizado e cordato em sua batalha contra os segundos insuportáveis de uma viagem sem assunto no elevador. Mas tente levantar qualquer questão que não seja a temperatura e você entende o que moveu todas as guerras de todas as sociedades em todos os períodos históricos. Experimente. Reúna dois ou mais condôminos diante de uma mesma questão e faça o teste. Pode ser sobre um vazamento. Uma goteira. Uma reforma inesperada. Uma festa. E sua reunião de condomínio será a prova de que a humanidade não deu certo. Dia desses, um amigo voltou desolado de uma reunião do gênero e resolveu desabafar no Facebook: "Ontem, na assembleia de condomínio, tinha gente 'revoltada' porque a lavadeira comprou um carro. 'Ganha muito' e 'pra quê eu fiz faculdade' foram alguns dos comentários. Um dos condôminos queria proibir que ela estacionasse o carro dentro do prédio, mesmo informado que a funcionária paga aluguel da vaga a um dos proprietários". Mais à frente, ele contava como a moça havia se transformado na peça central de um esforço fiscal. Seu carro-ostentação era a prova de que havia margem para cortar custos pela folha de pagamento, a começar por seu emprego. A ideia era baratear a taxa de condomínio em 20 reais por apartamento. Sem que se perceba, reuniões como esta dizem mais sobre nossa tragédia humana do que se imagina. A do Brasil é enraizada, incolor e ofuscada por um senso comum segundo o qual tudo o que acontece de ruim no mundo está em Brasília, em seus políticos, em seus acordos e seus arranjos. Sentados neste discurso, de que a fonte do mal é sempre a figura distante, quase desmaterializada, reproduzimos uma indigência humana e moral da qual fazemos parte e nem nos damos conta. Dias atrás, outro amigo, nascido na Colômbia, me contava um fato que lhe chamava a atenção ao chegar ao Brasil. Aqui, dizia ele, as pessoas fazem festa pelo fato de entrarem em uma faculdade. O que seria o começo da caminhada, em condições normais de pressão e temperatura, é tratado muitas vezes como fim da linha pela cultura local da distinção. O ritual de passagem, da festa dos bixos aos carros presenteados como prêmios aos filhos *campeões*, há uma mensagem quase cifrada: "você conseguiu: venceu a corrida principal, o funil social chamado vestibular, e não tem mais nada a provar para ninguém. Pode morrer em paz". Não importa se, muitas e tantas vezes, o curso é ruim. Se o professor é picareta. Se não há critério pedagógico. Se não é preciso ler duas linhas de texto para passar na prova. Ou se a prova é mera formalidade. O sujeito tem motivos para comemorar quando entra em uma faculdade no Brasil porque, com um diploma debaixo do braço, passará automaticamente a pertencer a uma casta superior. Uma casta com privilégios inclusive se for preso. Por isso comemora, mesmo que saia do curso com a mesma bagagem que entrou e com a mesma condição que nasceu, a de indigente intelectual, insensível socialmente, sem uma visão minimamente crítica ou sofisticada sobre a sua realidade e seus conflitos. É por isso que existe tanto babeta com ensino superior e especialização. Tanto médico que não sabe operar. Tanto advogado que não sabe escrever. Tanto psicólogo que não conhece Freud. Tanto jornalista que não lê jornal. Função social? Vocação? Autoconhecimento? Extensão? Responsabilidade sobre o meio? Conta outra. Com raras e honrosas exceções, o ensino superior no Brasil cumpre uma função social invisível: garantir um selo de distinção. Por isso comemora-se também à saída da faculdade. Já vi, por exemplo, coordenador de curso gritar, em dia de formatura, como líder de torcida em dia de jogo: "vocês, formandos, são privilegiados. Venceram na vida. Fazem parte de uma parcela minoritária e privilegiada da população"; em tempo: a formatura de um curso de odontologia, e ninguém ali sequer levantou a possibilidade de que a batalha só seria ganha quando deixássemos de ser um país em que ter dente é, por si, um privilégio. Por trás desse discurso está uma lógica perversa de dominação. Uma lógica que permite colocar os trabalhadores braçais em seu devido lugar. Por aqui, não nos satisfazemos em contratar serviços que não queremos fazer, como lavar, passar, enxugar o chão, lavar a privada, pintar as unhas ou dar banho em nossos filhos: aproveitamos até as últimas conseqüências o gosto de dizer "estou te pagando e enquanto estou pagando eu mando e você obedece". Para que chamar a atenção do garçom com discrição se eu posso fazer um escarcéu se pedi batata-fria e ele me entregou mandioca frita? Ao lembrá-lo de que é ele quem serve, me lembro, e lembro a todos, que estudei e trabalhei para sentar em uma mesa de restaurante e, portanto, MEREÇO ser servido. Não é só uma prestação de serviço: é um teatro sobre posições de domínio. Pobre o país cujo diploma serve, na maioria dos casos, para corroborar estas posições. Por isso o discurso ouvido por meu amigo em seu condomínio é ainda uma praga: a praga da ignorância instruída. Por isso as pessoas se incomodam quando a lavadora, ou o porteiro, ou o garçom, "invade" espaços antes cativos. Como uma vaga na garagem de prédio. Ou a universidade. Ou os aeroportos. Neste caldo cultural, nada pode ser mais sintomático da nossa falência do que o episódio da professora que postou fotos de um "popular" no saguão do aeroporto e se questionaram no Facebook: "Viramos uma rodoviária? Cadê o glamour?". (Sim, porque voar, no Brasil, também é, ou era, mais do que se deslocar ao ar de um local a outro: é lembrar os que rastejam por rodovias quem pode e quem não pode pagar para andar de avião). Esses exemplos mostram que, por aqui, pobre pode até ocupar espaços cativos (não sem nossos protestos), mas nosso diploma e nosso senso de distinção nos autorizam a galhofa: "lembre-se, você não é um de nós". Triste que este discurso tenha sido absorvido por quem deveria ter como missão a detonação, pela base e pela educação, dos resquícios de uma tragédia histórica construída com o caldo da ignorância, do privilégio e da exclusão. -- carlos palombini professor de musicologia ufmg proibidao.org ufmg.academia.edu/CarlosPalombini -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From zed2004 em gmail.com Sat Feb 8 22:07:20 2014 From: zed2004 em gmail.com (=?ISO-8859-1?Q?Jos=E9_Eduardo_Costa_Silva?=) Date: Sat, 8 Feb 2014 22:07:20 -0200 Subject: [ANPPOM-Lista] =?iso-8859-1?q?N=FAmero_3_da_Revista_M=FAsica_e_Li?= =?iso-8859-1?q?nguagem?= Message-ID: Prezados Colegas, saiu o número 3 da Revista Música e Linguagem do Curso de Música da UFES. Desse modo, a submissões para o número 4 já estão abertas. http://periodicos.ufes.br/musicaelinguagem/index José Eduardo -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From cpalombini em gmail.com Mon Feb 10 16:43:08 2014 From: cpalombini em gmail.com (Carlos Palombini) Date: Mon, 10 Feb 2014 16:43:08 -0200 Subject: [ANPPOM-Lista] como citar e-books? Message-ID: Uma amiga fez essa pergunta no Facebook, e surgiram duas, nenhuma definitiva, respostas que talvez sejam úteis: http://andrelemos.info/2011/01/como-citar-usando-um-kindle-2/ http://www.vidasempapel.com.br/paginas-nos-ebooks/ -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From paulinyi em yahoo.com Mon Feb 10 18:52:35 2014 From: paulinyi em yahoo.com (Zoltan Paulinyi) Date: Mon, 10 Feb 2014 12:52:35 -0800 (PST) Subject: [ANPPOM-Lista] Concurso publico para todos os instrumentos de orquestra OSTNCS Message-ID: <1392065555.39216.YahooMailNeo@web161503.mail.bf1.yahoo.com> Concurso público para diversos instrumentos da Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional (Brasília): nível superior. Noticia em: http://www.buriti.df.gov.br/ftp/diariooficial/2014/02_Fevereiro/DODF%20Nº%2026%2004-02-2014/Seção03-%20026.pdf (a partir da página 40) -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From binderlistas em yahoo.com.br Thu Feb 13 12:24:03 2014 From: binderlistas em yahoo.com.br (Fernando Binder) Date: Thu, 13 Feb 2014 06:24:03 -0800 (PST) Subject: [ANPPOM-Lista] =?iso-8859-1?q?Primeiros_music=F3logos_no_Brasil?= In-Reply-To: <1392298092.25690.YahooMailNeo@web140404.mail.bf1.yahoo.com> References: <1392298092.25690.YahooMailNeo@web140404.mail.bf1.yahoo.com> Message-ID: <1392301443.78583.YahooMailNeo@web140401.mail.bf1.yahoo.com> Colegas Em 25 de maio de 1964 o padre salesiano José Geraldo de Souza defendeu a tese doutoral "Carlos D´Argentilly cantor pontifício e compositor em seu tempo, ambiente e obras" no Pontifício Instituto de Música Sacra em Roma. A banca foi composta por Higino Angles , Domenico Bartolucci , Eugenio Cardine , Luigi Ronga e Ferruccio Vignanelli.  Minha pergunta: existe algum brasileiro que obteve título de doutor em musicologia em data anterior? O motivo: o Museu de História dos Salesianos no Brasil vai comemorar o bicentenário de dom Bosco com uma exposição a ser aberta em agosto onde salesianos de destaque terão espaço.  Att.  Fernando Binder -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From cpalombini em gmail.com Thu Feb 13 13:41:21 2014 From: cpalombini em gmail.com (Carlos Palombini) Date: Thu, 13 Feb 2014 13:41:21 -0200 Subject: [ANPPOM-Lista] =?iso-8859-1?q?puni=E7=E3o_tardia?= Message-ID: O engenheiro químico Denis Lima Guerra, protagonista do maior caso de fraude científica que já envolveu pesquisadores brasileiros, foi demitido em janeiro da Universidade Federal do Mato Grosso, onde era professor. Guerra era objeto de um processo administrativo que se arrastava há mais de dois anos. A comissão de inquérito responsável pelo caso recomendou a exoneração do pesquisador, decisão acatada pela reitoria. A exoneração de Guerra foi publicada em 13 de janeirono *Diário Oficial da União*, com base em quatro fundamentos legais: valer-se do cargo para tirar proveito pessoal, improbidade administrativa, faltar com lealdade à instituição que servia e desrespeito às normas legais e regulamentares. Tentei falar com Guerra sem sucesso para comentar a notícia. Em seu currículo Lattes, atualizado pela última vez há uma semana, ele ainda não comunicou seu desligamento da UFMT. Em 2011, Guerra teve onze artigos de sua autoria anulados (*retracted*) pela Elsevier, maior editora científica do mundo. Ele e seus coautores foram acusados de forjar dados obtidos por ressonância magnética nuclear usados nos artigos. Comissões independentes de especialistas montadas pela Elsevier, pela UFMT e pela Unicamp investigaram o caso e entenderam que houve, sim, falsificação de dados. Nunca antes um caso de má conduta atribuída a pesquisadores brasileiros havia envolvido um número tão grande de artigos - até hoje, continua sendo o maior episódio de fraude em série revelado no país. O caso foi relatado na reportagem "Os alquimistas", publicado na *piauí *60, de setembro de 2011. A acusação de fraude envolveu também o químico Claudio Airoldi, decano do Instituto de Química da Unicamp. Orientador de Guerra em seu doutorado, Airoldi foi coautor dos onze trabalhos com dados forjados. Quando estive com ele em seu laboratório em 2011, ele contou que sequer havia lido os trabalhos antes da publicação, confirmando o que me dissera Guerra. A Unicamp foi mais ligeira para julgar o caso: em outubro de 2011, puniu Airoldi com 45 dias de suspensão. O atraso do processo administrativo da UFMT se deveu em parte a medidas protelatórias tomadas pelos advogados de Guerra. "A Comissão Processante solicitou inúmeras prorrogações, considerando a complexidade dos fatos, e a realização de análises periciais, documentais e testemunhais, com 14 testemunhas", esclareceu, por e-mail, a reitora da UFMT, Maria Lúcia Cavalli Neder. "A UFMT zela pela qualidade e credibilidade de suas produções científicas e lamenta que esse caso tenha ocorrido, sobretudo em um momento de expansão de sua graduação, pós-graduação e pesquisa", acrescentou a reitora. Este não é o primeiro caso no Brasil de demissão de um pesquisador vinculado a uma instituição pública de pesquisa em decorrência de má conduta científica. Em fevereiro de 2011, a USP exonerou o biólogo Andreimar Martins Soares, acusado de plagiar imagens de um artigo de pesquisadores da UFRJ. O caso de fraude protagonizado por Guerra motivou a criação pelo CNPq de uma Comissão de Integridade na Atividade Científica para investigar denúncias de má conduta. O médico e biofísico Paulo Sérgio Lacerda Beirão, professor da UFMG que comandou a comissão por dois anos e meio, lembrou que o episódio surpreendeu muito a comunidade. "Preferíamos achar que esse tipo de problema não existia, até que a realidade mostrou que era diferente." Sonia Vasconcellos, pesquisadora da UFRJ que estuda a ética na ciência, lembrou que a notícia chega num momento em que o Brasil está no foco do interesse dos estudiosos da área. "Estamos sendo vistos como um país que está levando a sério a questão da integridade em pesquisa", afirmou, acrescentando que o Rio sediará a 4ª Conferência Mundial sobre Integridade em Pesquisa em 2015. *(foto: Riccardo Cuppini - CC 2.0 BY-NC-ND)* Atualização: Este post foi atualizado às 19:45 de 12/02/14 para incluir as declarações da reitora da UFMT. *Leia também:* Os alquimistas Homenagem de mau gosto Má conduta em foco Vida após a fraude http://revistapiaui.estadao.com.br/blogs/questoes-da-ciencia/geral/punicao-tardia -- carlos palombini professor de musicologia ufmg proibidao.org ufmg.academia.edu/CarlosPalombini -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From maira.scarpellini em gmail.com Fri Feb 14 19:26:07 2014 From: maira.scarpellini em gmail.com (=?ISO-8859-1?Q?Ma=EDra_Scarpellini?=) Date: Fri, 14 Feb 2014 16:26:07 -0500 Subject: [ANPPOM-Lista] =?iso-8859-1?q?CONCURSO_P=DABLICO_PARA_M=DASICO_?= =?iso-8859-1?q?=28Violista=2C_Violoncelista_e_Contrabaixista_Ac=FA?= =?iso-8859-1?q?stico=29?= Message-ID: Olá, Estão abertas inscrições para músicos (Violista, Violoncelista e Contrabaixista Acústico). O cargo é de técnico administrativo, e a função será tocar na orquestra da Universidade Federal do Acre. Interessados: http://www.ufac.br/portal/editais-concursos/nups/edital-nups-no-01-2014-concurso-publico-para-o-cargo-de-musico/ Obrigada Profa. Ma. Maíra Andriani Scarpellini FAVOR DIVULGAR A POSSÍVEIS INTERESSADOS. -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From antunes em unb.br Fri Feb 14 18:53:20 2014 From: antunes em unb.br (Jorge Antunes) Date: Fri, 14 Feb 2014 18:53:20 -0200 Subject: [ANPPOM-Lista] ARSC preservation grant award In-Reply-To: <8D0F7D64074B5DA-D74-FBFC@webmail-d155.sysops.aol.com> References: <8D0F7D64074B5DA-D74-FBFC@webmail-d155.sysops.aol.com> Message-ID: Caros e caras colegas e confrades: Tenho a alegria de informar que acabo de ganhar o *ARSC Preservation Grant*, para desenvolver um maravilhoso projeto de recuperação de obras, palestras e depoimentos de Villa-Lobos. Aqui apenas passo a recente informação sobre o prêmio. Na semana que vem, com o maior prazer, informarei aos colegas o belo e fascinante histórico e objetivos do projeto. Por enquanto adianto apenas que o projeto tem ligação com os anos de chumbo no Brasil, com o incêndio criminoso e a derrubada do prédio da UNE onde funcionava o IVL, e o salvamento de material e suportes sonoros valiosíssimos. Abraços, Jorge Antunes 2014-02-14 17:58 GMT-02:00 Suzanne Flandreau : > Dear Dr. Antunes: > > On behalf of the ARSC Preservation Grants committee I am pleased to > offer you a grant of $7,800 to digitally preserve the paper and wire > recordings of Hector Villa-Lobos and to reconstruct the two lost guitar > pieces. The committee found your project very worthwhile, because of the > fragility of the recordings and the opportunity to reconstruct missing > works by a major composer. > > We did not think that the production of a documentary film about the > project met our guidelines. > > I hope that this grant amount meets with your approval. This is our > first international grant, and we will need to make arrangements to > transfer the money to you. Our ARSC treasurer has actually suggested > Paypal, if you have a Paypal account. We could also wire the funds to a > bank account if necessary, though you would have to handle the currency > conversion. We can discuss these practical issues by email. > > I look forward to hearing from you that the project will go ahead. I > will then send you a formal award letter listing the conditions of the > grant. As soon as I receive a formal reply agreeing to the conditions we > can make the financial arrangements. To save time, I will send your award > letter as an email attachment, and you can send me your agreement by email > also. I do need a formal letter of agreement from you to keep in my files. > > Congratulations on this award, and on your truly wonderful project. > > Suzanne Flandreau > Chair, ARSC Grants Committee > -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From cmgabr em yahoo.com.br Sun Feb 16 22:12:43 2014 From: cmgabr em yahoo.com.br (Cristiane Almeida) Date: Sun, 16 Feb 2014 17:12:43 -0800 (PST) Subject: [ANPPOM-Lista] concurso UFPE Message-ID: <1392599563.85371.YahooMailNeo@web120405.mail.ne1.yahoo.com> Prezad em s, Estão abertas, até 13 de março, as inscrições para concurso público da UFPE para o cargo de professor em diversas áreas. São oferecidas 128 vagas. Na área de música, são 2 vagas: Educação musical (1) Regência (1) Mais informações: http://www.ufpe.br/progepe/index.php?option=com_content&view=article&id=320:concursos-publicos-para-provimento-de-cargos-da-carreira-do-magisterio-superior-professor-adjunto&catid=3:edital&Itemid=122 Por favor, ajudem a divulgar. Abraços, Cristiane -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From alvaroguitar em gmail.com Sun Feb 16 21:42:05 2014 From: alvaroguitar em gmail.com (Alvaro Henrique) Date: Sun, 16 Feb 2014 21:42:05 -0300 Subject: [ANPPOM-Lista] ARSC preservation grant award In-Reply-To: References: <8D0F7D64074B5DA-D74-FBFC@webmail-d155.sysops.aol.com> Message-ID: Parabéns, Jorge! Em sexta-feira, 14 de fevereiro de 2014, Jorge Antunes escreveu: > Caros e caras colegas e confrades: > > Tenho a alegria de informar que acabo de ganhar o *ARSC Preservation > Grant*, para desenvolver um maravilhoso projeto de recuperação de obras, > palestras e depoimentos de Villa-Lobos. > Aqui apenas passo a recente informação sobre o prêmio. > Na semana que vem, com o maior prazer, informarei aos colegas o belo e > fascinante histórico e objetivos do projeto. > Por enquanto adianto apenas que o projeto tem ligação com os anos de > chumbo no Brasil, com o incêndio criminoso e a derrubada do prédio da UNE > onde funcionava o IVL, e o salvamento de material e suportes sonoros > valiosíssimos. > Abraços, > Jorge Antunes > > > 2014-02-14 17:58 GMT-02:00 Suzanne Flandreau > >: > >> Dear Dr. Antunes: >> >> On behalf of the ARSC Preservation Grants committee I am pleased to >> offer you a grant of $7,800 to digitally preserve the paper and wire >> recordings of Hector Villa-Lobos and to reconstruct the two lost guitar >> pieces. The committee found your project very worthwhile, because of the >> fragility of the recordings and the opportunity to reconstruct missing >> works by a major composer. >> >> We did not think that the production of a documentary film about the >> project met our guidelines. >> >> I hope that this grant amount meets with your approval. This is our >> first international grant, and we will need to make arrangements to >> transfer the money to you. Our ARSC treasurer has actually suggested >> Paypal, if you have a Paypal account. We could also wire the funds to a >> bank account if necessary, though you would have to handle the currency >> conversion. We can discuss these practical issues by email. >> >> I look forward to hearing from you that the project will go ahead. I >> will then send you a formal award letter listing the conditions of the >> grant. As soon as I receive a formal reply agreeing to the conditions we >> can make the financial arrangements. To save time, I will send your award >> letter as an email attachment, and you can send me your agreement by email >> also. I do need a formal letter of agreement from you to keep in my files. >> >> Congratulations on this award, and on your truly wonderful project. >> >> Suzanne Flandreau >> Chair, ARSC Grants Committee >> > > -- Alvaro Henrique Visite Brasília pela música / *Meet Brasilia for the music* CD Suite Candanga: http://centaurrecords.com/store/crc-3321-suite-candanga.html ---- www.alvarohenrique.com -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From marceloliveirasouza em gmail.com Sun Feb 16 20:59:32 2014 From: marceloliveirasouza em gmail.com (marceloliveirasouza .) Date: Sun, 16 Feb 2014 20:59:32 -0300 Subject: [ANPPOM-Lista] [etnomusicologiabr] Re: como citar e-books? In-Reply-To: References: Message-ID: (Por favor, desconsiderem a minha mensagem anterior) Excelente questão, amigos. Tenho utilizado o Kobo para fazer minhas leituras e também me deparei com a necessidade de fazer citações bibliográficas. Acredito que, com a popularização dos formatos digitais, alguns livros de metodologia certamente deverão incluir esse tópico no futuro. No entanto, confesso que as informações que obtive até agora ainda são um pouco confusas quando se trata de formatos diferentes (epub, mobi etc.). Além dos sites citados por Palombini, alguém pode indicar mais alguma informação? Marcel Oliveira de Souza. Em 16 de fevereiro de 2014 20:54, marceloliveirasouza . < marceloliveirasouza em gmail.com> escreveu: > Excelente questão, amigos. Tenho utilizado o Kobo para fazer minhas > leituras e também me deparei com a necessidade de fazer citações > bibliográficas. Acredito que com a popularização dos formatos digitais, > algum livro de metodologia certamente deverão incluir esse tópico. No > entanto, confesso que as informações q > > > Em 14 de fevereiro de 2014 15:11, Hugo Leonardo Ribeiro < > hugoleo75 em gmail.com> escreveu: > > >> >> Essa é uma boa questão que começará a surgir nos livros de metodologia... >> >> Hugo >> >> >> Em 10 de fevereiro de 2014 16:43, Carlos Palombini escreveu: >> >>> Uma amiga fez essa pergunta no Facebook, e surgiram duas, nenhuma >>> definitiva, respostas que talvez sejam úteis: >>> >>> http://andrelemos.info/2011/01/como-citar-usando-um-kindle-2/ >>> >>> http://www.vidasempapel.com.br/paginas-nos-ebooks/ >>> >>> ________________________________________________ >>> Lista de discussões ANPPOM >>> http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l >>> ________________________________________________ >>> >> >> __._,_.___ >> >> | através >> de email| Responder >> através da web| Adicionar >> um novo tópico >> Mensagens neste tópico( >> 2) >> Atividade nos últimos dias: >> >> >> Visite seu Grupo >> ABET (Associação Brasileira de Etnomusicologia) >> Utilize também o sítio do grupo: http://www.abetmusica.org.br >> >> Informações, inscrições e mensagens anteriores, além de outras >> informações sobre esta lista de discussões, no sítio >> http://br.groups.yahoo.com/group/etnomusicologiabr/ >> >> A inscrição também pode ser feita enviando um emeio em branco para: >> etnomusicologiabr-subscribe em yahoogrupos.com.br >> Para enviar mensagem ao grupo utilize: >> etnomusicologiabr em yahoogrupos.com.br >> O cancelamento é automático, basta enviar um emeio em branco para: >> etnomusicologiabr-unsubscribe em yahoogrupos.com.br >> Se não conseguir cancelar a inscrição informe à moderação enviando um >> emeio para: >> etnomusicologiabr-owner em yahoogrupos.com.br >> OBS: Se você tiver mais de um emeio, ao enviar, utilize como emissor, o >> emeio com o qual está inscrito no grupo. Se utilizar um endereço diferente >> o sítio não reconhecerá a operação. >> Contato com a moderação: >> etnomusicologiabr-owner em yahoogrupos.com.br >> >> Associação Brasileira de Etnomusicologia >> COMPORTAMENTO >> São bem-vindos: dicas de livros, textos, sítios, cursos, palestras, >> seminários etc, referentes ao tema. Não são bem-vindas e podem ocasionar a >> exclusão do emitente, o envio de mensagens que não correspondam ao objetivo >> do grupo, assim como termos ofensivos. >> >> FUNCIONAMENTO >> A rede é moderada. >> As mensagens fora do foco (puramente pessoais, agressões, fofocas), >> repetidas, com HTML e assuntos relacionados a administração da rede não são >> liberadas. Os participantes são leitores, correspondentes, comentaristas, >> articulistas, divulgadores e etc. >> Tem participantes de várias partes do Brasil e do exterior. >> A rede não tem HTML nem anexos, as mensagens são leves e sem vírus. >> [image: Yahoo! Grupos] >> Trocar para: Só Texto, >> Resenha Diária* Sair >> do grupo* Termos >> de uso >> . >> >> __,_._,___ >> > > -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From cpalombini em gmail.com Mon Feb 17 00:06:27 2014 From: cpalombini em gmail.com (Carlos Palombini) Date: Mon, 17 Feb 2014 00:06:27 -0300 Subject: [ANPPOM-Lista] =?iso-8859-1?q?lista_de_peri=F3dicos_brasileiros_o?= =?iso-8859-1?q?nline?= Message-ID: A pedido de uma amiga, lista de periódicos brasileiros em música, com o curioso qualis-Capes à direita. A única explicação que consigo encontrar para o fato de um artigo na *Music & Letters* valer menos que outro na *Per musi* é que quem fez essa classificação tenha muitos artigos na *Per musi*. (Ou quem sabe achou-se que seria um periódico de "Letras"?) Sobre esse problema, ver o excelente "Pourquoi je démissionne de mon poste d'enseignant-chercheur en sociologie à l'université: Xavier Dunezat, maître de conférences en sociologie à l'université de Lille-1, explique les raisons de sa démission de l'enseignement supérieur": http://www.liens-socio.org/Pourquoi-je-demissionne-de-mon A lista não inclui Educação Musical. *Opus* ANPPOM A2 http://www.anppom.com.br/opus/ * Per musi* UFMG A1 http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_serial&pid=1517-7599 http://www.musica.ufmg.br/permusi/port/ *Em pauta* UFRGS C http://seer.ufrgs.br/EmPauta *Musica hodie* UFG A2 http://www.musicahodie.mus.br/ *Art* UFBA http://www.revista-art.com/ *Ictus* UFBA B2 http://www.ictus.ufba.br/index.php/ictus *Música e cultura* ABET B3 http://musicaecultura.abetmusica.org.br/index.php/revista *Revista eletrônica de musicologia* UFJF B3 http://www.rem.ufpr.br/ *Revista brasileira de música* (impressa) UFRJ A2 http://www.musica.ufrj.br/ppgm/rbm/ *Música popular em revista* UNICAMP http://www.publionline.iar.unicamp.br/index.php/muspop *Claves* UFPB B5 http://www.ccta.ufpb.br/claves/ *DAPesquisa* UDESC B4 http://www.ceart.udesc.br/dapesquisa/ *Revista música* USP C http://www.usp.br/poseca/index.php/musica *Música em contexto* UnB B4 http://seer.bce.unb.br/index.php/Musica *Cognição e artes musicais* (impressa) UFPR B5 http://www.abcm.ufpr.br/revista.htm *Seminário música ciência tecnologia* USP C http://www2.eca.usp.br/smct *Modus* UEMG B5 http://eduemg.uemg.br/periodico_detalhe.php?idarq=58 *Revista do conservatório de música* UFPel B5 http://www2.ufpel.edu.br/conservatorio/revista/index.html *Debates* UNIRIO C http://200.156.25.90/posmusica/?menu_id=1255007748&pos=dir -- carlos palombini professor de musicologia ufmg proibidao.org ufmg.academia.edu/CarlosPalombini -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From vonhart em hotmail.com Mon Feb 17 10:16:37 2014 From: vonhart em hotmail.com (Ernesto Hartmann) Date: Mon, 17 Feb 2014 10:16:37 -0300 Subject: [ANPPOM-Lista] Digest Anppom-L, volume 104, assunto 9 In-Reply-To: References: Message-ID: Assunto: Chamada ABRAPEM - Prazo ampliado. Prezados colegas. Informo que o prazo para submissão dos trabalhos para o II Congresso da Associação Brasileira de Performance Musical foi ampliado para 28 de Fevereiro. EM anexo a chamada, os formulários e o template para submissão de trabalhos. Qualquer dúvida por favor escreva para IIcongressoabrapem em gmail.com. Att. Ernesto Hartmann From: anppom-l-request em iar.unicamp.br Subject: Digest Anppom-L, volume 104, assunto 9 To: anppom-l em iar.unicamp.br Date: Sun, 16 Feb 2014 23:06:08 -0300 Enviar submissões para a lista de discussão Anppom-L para anppom-l em iar.unicamp.br Para se cadastrar ou descadastrar via WWW, visite o endereço http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l ou, via email, envie uma mensagem com a palavra 'help' no assunto ou corpo da mensagem para anppom-l-request em iar.unicamp.br Você poderá entrar em contato com a pessoa que gerencia a lista pelo endereço anppom-l-owner em iar.unicamp.br Quando responder, por favor edite sua linha Assunto assim ela será mais específica que "Re: Contents of Anppom-L digest..." --Forwarded Message Attachment-- From: cmgabr em yahoo.com.br To: anppom-l em iar.unicamp.br Date: Sun, 16 Feb 2014 17:12:43 -0800 Subject: [ANPPOM-Lista] concurso UFPE Prezad em s, Estão abertas, até 13 de março, as inscrições para concurso público da UFPE para o cargo de professor em diversas áreas. São oferecidas 128 vagas. Na área de música, são 2 vagas: Educação musical (1) Regência (1) Mais informações: http://www.ufpe.br/progepe/index.php?option=com_content&view=article&id=320:concursos-publicos-para-provimento-de-cargos-da-carreira-do-magisterio-superior-professor-adjunto&catid=3:edital&Itemid=122 Por favor, ajudem a divulgar. Abraços, Cristiane --Forwarded Message Attachment-- From: alvaroguitar em gmail.com CC: direcao em concerto.com.br; maestroduarte em terra.com.br; jamary em sonare.com.br; abmnoticias em globo.com; ernstmahle em hotmail.com; vasco.mariz em globo.com; edinokrieger em predialnet.com.br; mano em valorcafe.com.br; anppom-l em iar.unicamp.br; gbauer em uol.com.br; luiz.horta em oglobo.com.br; laisbrasil em terra.com.br; maestronorton em globo.com; macantunes em gmail.com; helofischer em vivamusica.com.br; maestro em robertotibirica.com.br; neschling em bluewin.ch; m.ficarelli em uol.com.br; h.morelenbaum em mls.com.br; ehaguiar em terra.com.br; aylesc em uol.com.br; mauritz em gmail.com; dupratre em gmail.com; andrecardoso em musica.ufrj.br; maviriveiju em gmail.com; rauldovalle em hotmail.com; amaralvieira em amaralvieira.com.br; jocy em jocydeoliveira.com; cultural em cbm-musica.org.br; abmusica em abmusica.org.br; luterodrigues em yahoo.com.br; pianista44 em gmail.com; qorpo_santo em hotmail.com; valle1944 em gmail.com; paulog_bosisio em yahoo.com.br; svascon em uol.com.br; flazil em terra.com.br; mrpequeno em oi.com.br; informeabm em abmusica.org.br; marena em solar.com.br; joao.ripper em globo.com; marlosnobre em uol.com.br; bocchino em globo.com; turibioviolao em gmail.com; rcmusica em terra.com.br; eudoxia em eudoxiadebarros.com.br To: antunes em unb.br Date: Sun, 16 Feb 2014 21:42:05 -0300 Subject: Re: [ANPPOM-Lista] ARSC preservation grant award Parabéns, Jorge! Em sexta-feira, 14 de fevereiro de 2014, Jorge Antunes escreveu: Caros e caras colegas e confrades: Tenho a alegria de informar que acabo de ganhar o ARSC Preservation Grant, para desenvolver um maravilhoso projeto de recuperação de obras, palestras e depoimentos de Villa-Lobos. Aqui apenas passo a recente informação sobre o prêmio.Na semana que vem, com o maior prazer, informarei aos colegas o belo e fascinante histórico e objetivos do projeto.Por enquanto adianto apenas que o projeto tem ligação com os anos de chumbo no Brasil, com o incêndio criminoso e a derrubada do prédio da UNE onde funcionava o IVL, e o salvamento de material e suportes sonoros valiosíssimos. Abraços,Jorge Antunes 2014-02-14 17:58 GMT-02:00 Suzanne Flandreau : Dear Dr. Antunes: On behalf of the ARSC Preservation Grants committee I am pleased to offer you a grant of $7,800 to digitally preserve the paper and wire recordings of Hector Villa-Lobos and to reconstruct the two lost guitar pieces. The committee found your project very worthwhile, because of the fragility of the recordings and the opportunity to reconstruct missing works by a major composer. We did not think that the production of a documentary film about the project met our guidelines. I hope that this grant amount meets with your approval. This is our first international grant, and we will need to make arrangements to transfer the money to you. Our ARSC treasurer has actually suggested Paypal, if you have a Paypal account. We could also wire the funds to a bank account if necessary, though you would have to handle the currency conversion. We can discuss these practical issues by email. I look forward to hearing from you that the project will go ahead. I will then send you a formal award letter listing the conditions of the grant. As soon as I receive a formal reply agreeing to the conditions we can make the financial arrangements. To save time, I will send your award letter as an email attachment, and you can send me your agreement by email also. I do need a formal letter of agreement from you to keep in my files. Congratulations on this award, and on your truly wonderful project. Suzanne Flandreau Chair, ARSC Grants Committee -- Alvaro Henrique Visite Brasília pela música / Meet Brasilia for the musicCD Suite Candanga: http://centaurrecords.com/store/crc-3321-suite-candanga.html ---- www.alvarohenrique.com --Forwarded Message Attachment-- From: marceloliveirasouza em gmail.com CC: anppom-l em iar.unicamp.br To: etnomusicologiabr em yahoogrupos.com.br Date: Sun, 16 Feb 2014 20:59:32 -0300 Subject: Re: [ANPPOM-Lista] [etnomusicologiabr] Re: como citar e-books? (Por favor, desconsiderem a minha mensagem anterior)Excelente questão, amigos. Tenho utilizado o Kobo para fazer minhas leituras e também me deparei com a necessidade de fazer citações bibliográficas. Acredito que, com a popularização dos formatos digitais, alguns livros de metodologia certamente deverão incluir esse tópico no futuro. No entanto, confesso que as informações que obtive até agora ainda são um pouco confusas quando se trata de formatos diferentes (epub, mobi etc.). Além dos sites citados por Palombini, alguém pode indicar mais alguma informação? Marcel Oliveira de Souza. Em 16 de fevereiro de 2014 20:54, marceloliveirasouza . escreveu: Excelente questão, amigos. Tenho utilizado o Kobo para fazer minhas leituras e também me deparei com a necessidade de fazer citações bibliográficas. Acredito que com a popularização dos formatos digitais, algum livro de metodologia certamente deverão incluir esse tópico. No entanto, confesso que as informações q Em 14 de fevereiro de 2014 15:11, Hugo Leonardo Ribeiro escreveu: Essa é uma boa questão que começará a surgir nos livros de metodologia... Hugo Em 10 de fevereiro de 2014 16:43, Carlos Palombini escreveu: Uma amiga fez essa pergunta no Facebook, e surgiram duas, nenhuma definitiva, respostas que talvez sejam úteis: http://andrelemos.info/2011/01/como-citar-usando-um-kindle-2/ http://www.vidasempapel.com.br/paginas-nos-ebooks/ ________________________________________________ Lista de discussões ANPPOM http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l ________________________________________________ __._,_.___ | através de email | Responder através da web | Adicionar um novo tópico Mensagens neste tópico (2) Atividade nos últimos dias: Visite seu Grupo ABET (Associação Brasileira de Etnomusicologia) Utilize também o sítio do grupo: http://www.abetmusica.org.br Informações, inscrições e mensagens anteriores, além de outras informações sobre esta lista de discussões, no sítio http://br.groups.yahoo.com/group/etnomusicologiabr/ A inscrição também pode ser feita enviando um emeio em branco para: etnomusicologiabr-subscribe em yahoogrupos.com.br Para enviar mensagem ao grupo utilize: etnomusicologiabr em yahoogrupos.com.br O cancelamento é automático, basta enviar um emeio em branco para: etnomusicologiabr-unsubscribe em yahoogrupos.com.br Se não conseguir cancelar a inscrição informe à moderação enviando um emeio para: etnomusicologiabr-owner em yahoogrupos.com.br OBS: Se você tiver mais de um emeio, ao enviar, utilize como emissor, o emeio com o qual está inscrito no grupo. Se utilizar um endereço diferente o sítio não reconhecerá a operação. Contato com a moderação: etnomusicologiabr-owner em yahoogrupos.com.br Associação Brasileira de Etnomusicologia COMPORTAMENTO São bem-vindos: dicas de livros, textos, sítios, cursos, palestras, seminários etc, referentes ao tema. Não são bem-vindas e podem ocasionar a exclusão do emitente, o envio de mensagens que não correspondam ao objetivo do grupo, assim como termos ofensivos. FUNCIONAMENTO A rede é moderada. As mensagens fora do foco (puramente pessoais, agressões, fofocas), repetidas, com HTML e assuntos relacionados a administração da rede não são liberadas. Os participantes são leitores, correspondentes, comentaristas, articulistas, divulgadores e etc. Tem participantes de várias partes do Brasil e do exterior. A rede não tem HTML nem anexos, as mensagens são leves e sem vírus. Trocar para: Só Texto, Resenha Diária ? Sair do grupo ? Termos de uso . __,_._,___ -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo não-texto foi limpo... Nome: 1- FORMULÁRIO I (ABRAPEM).docx Tipo: application/vnd.openxmlformats-officedocument.wordprocessingml.document Tamanho: 20778 bytes Descrição: não disponível URL: -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo não-texto foi limpo... Nome: 2- FORMULÁRIO II (ABRAPEM).docx Tipo: application/vnd.openxmlformats-officedocument.wordprocessingml.document Tamanho: 20770 bytes Descrição: não disponível URL: -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo não-texto foi limpo... Nome: 3- FORMULÁRIO III (ABRAPEM) - Inglês.docx Tipo: application/vnd.openxmlformats-officedocument.wordprocessingml.document Tamanho: 20874 bytes Descrição: não disponível URL: -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo não-texto foi limpo... Nome: 4- FORMULÁRIO IV (ABRAPEM).docx Tipo: application/vnd.openxmlformats-officedocument.wordprocessingml.document Tamanho: 20890 bytes Descrição: não disponível URL: -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo não-texto foi limpo... Nome: 5- FORMULÁRIO V (ABRAPEM).docx Tipo: application/vnd.openxmlformats-officedocument.wordprocessingml.document Tamanho: 22835 bytes Descrição: não disponível URL: -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo não-texto foi limpo... Nome: ABRAPEM BANNER CHAMADA COM LOGOS.pdf Tipo: application/pdf Tamanho: 321004 bytes Descrição: não disponível URL: -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo não-texto foi limpo... Nome: CHAMADA DE TRABALHOS ABRAPEM - novo prazo.pdf Tipo: application/pdf Tamanho: 330733 bytes Descrição: não disponível URL: -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo não-texto foi limpo... Nome: Template - ABRAPEM 2014 - final.doc Tipo: application/msword Tamanho: 300032 bytes Descrição: não disponível URL: From muzikness em gmail.com Mon Feb 17 10:37:15 2014 From: muzikness em gmail.com (Marcelo Coelho) Date: Mon, 17 Feb 2014 10:37:15 -0300 Subject: [ANPPOM-Lista] =?iso-8859-1?q?lista_de_peri=F3dicos_brasileiros_o?= =?iso-8859-1?q?nline?= In-Reply-To: References: Message-ID: suponho que o link a seguir poderá ajudar: http://www.coelho-music.com/2010/02/revistas-academicas-de-musica/ abs 2014-02-17 0:06 GMT-03:00 Carlos Palombini : > > A pedido de uma amiga, lista de periódicos brasileiros em música, com o > curioso qualis-Capes à direita. A única explicação que consigo encontrar > para o fato de um artigo na *Music & Letters* valer menos que outro na *Per > musi* é que quem fez essa classificação tenha muitos artigos na *Per musi*. > (Ou quem sabe achou-se que seria um periódico de "Letras"?) > > Sobre esse problema, ver o excelente "Pourquoi je démissionne de mon poste > d'enseignant-chercheur en sociologie à l'université: Xavier Dunezat, maître > de conférences en sociologie à l'université de Lille-1, explique les > raisons de sa démission de l'enseignement supérieur": > http://www.liens-socio.org/Pourquoi-je-demissionne-de-mon > > A lista não inclui Educação Musical. > > *Opus* ANPPOM A2 > > http://www.anppom.com.br/opus/ > > * Per musi* UFMG A1 > > http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_serial&pid=1517-7599 > > http://www.musica.ufmg.br/permusi/port/ > > *Em pauta* UFRGS C > > http://seer.ufrgs.br/EmPauta > > *Musica hodie* UFG A2 > > http://www.musicahodie.mus.br/ > > *Art* UFBA > > http://www.revista-art.com/ > > *Ictus* UFBA B2 > > http://www.ictus.ufba.br/index.php/ictus > > *Música e cultura* ABET B3 > > http://musicaecultura.abetmusica.org.br/index.php/revista > > *Revista eletrônica de musicologia* UFJF B3 > > http://www.rem.ufpr.br/ > > *Revista brasileira de música* (impressa) UFRJ A2 > > http://www.musica.ufrj.br/ppgm/rbm/ > > *Música popular em revista* UNICAMP > > http://www.publionline.iar.unicamp.br/index.php/muspop > > *Claves* UFPB B5 > > http://www.ccta.ufpb.br/claves/ > > *DAPesquisa* UDESC B4 > > http://www.ceart.udesc.br/dapesquisa/ > > *Revista música* USP C > > http://www.usp.br/poseca/index.php/musica > > *Música em contexto* UnB B4 > > http://seer.bce.unb.br/index.php/Musica > > *Cognição e artes musicais* (impressa) UFPR B5 > > http://www.abcm.ufpr.br/revista.htm > > *Seminário música ciência tecnologia* USP C > > http://www2.eca.usp.br/smct > > *Modus* UEMG B5 > > http://eduemg.uemg.br/periodico_detalhe.php?idarq=58 > > *Revista do conservatório de música* UFPel B5 > > http://www2.ufpel.edu.br/conservatorio/revista/index.html > > *Debates* UNIRIO C > > http://200.156.25.90/posmusica/?menu_id=1255007748&pos=dir > > > -- > carlos palombini > professor de musicologia ufmg > proibidao.org > ufmg.academia.edu/CarlosPalombini > > > ________________________________________________ > Lista de discussões ANPPOM > http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l > ________________________________________________ > -- Marcelo Coelho www.coelho-music.com -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From antunes em unb.br Mon Feb 17 10:49:22 2014 From: antunes em unb.br (Jorge Antunes) Date: Mon, 17 Feb 2014 10:49:22 -0300 Subject: [ANPPOM-Lista] ARSC preservation grant award In-Reply-To: <1392639103.37060.YahooMailNeo@web121606.mail.ne1.yahoo.com> References: <8D0F7D64074B5DA-D74-FBFC@webmail-d155.sysops.aol.com> <1392639103.37060.YahooMailNeo@web121606.mail.ne1.yahoo.com> Message-ID: *Caros colegas:Muito obrigado pelos cumprimentos.Apresento a seguir alguns detalhes do projeto premiado, por crer que ele é de grande importância para todos os pesquisadores da Anppom.Abraços,Jorge Antunes* *Recordings of Villa-Lobos in steel wire and paper tapes from years 1940-1950* Prof. Dr. Jorge Antunes *HISTÓRICO* Logo após o golpe militar de março de 1964, os militares fecharam a UNE (União Nacional dos Estudantes). O edifício histórico da Praia do Flamengo 132, no Rio de Janeiro, foi fechado. Em 1967, o Conservatório Nacional de Canto Orfeônico (CNCO), que tinha sido fundado por Villa-Lobos em 1942, foi transferido para o antigo edifício da UNE. O compositor Reginaldo Carvalho foi nomeado diretor do CNCO e promoveu uma reforma, mudando o nome da instituição para Institulo Villa-Lobos (IVL). A convite de Reginaldo, no mesmo ano fui nomeado professor do IVL e recebi duas tarefas: implantar o Centro de Pesquisas do Som e da Imagem, e criar o primeiro curso de música eletroacústica, vertente estética que era novidade no Brasil. No IVL eu encontrei importante material: sete fitas magnéticas de papel em carretéis de ferro e uma bobina de fio de aço, com gravações sonoras da época de Villa-Lobos (1940-1950). O IVL contava apenas com um órgão eletrônico Harmmond estragado e um gravador Revox. Levei para o Instituto, então, todo o meu equipamento, para instalação do laboratório: dois gravadores de rolo (Grundig e National), geradores, moduladores, theremin e outros equipamentos por mim construídos. Os meses de abril, maio e junho de 1968 foram muito agitados no Rio de Janeiro. Em 28 de março de 1968, sexta-feira, os estudantes organizavam uma passeata relâmpago para protestar contra a alta do preço da comida no restaurante Calabouço. Por volta das seis da tarde, a Polícia Militar chegou ao local e dispersou os estudantes que estavam na frente do restaurante estudantil. Os estudantes se refugiaram no interior do restaurante e responderam à violência policial com paus e pedras. A reação dos estudantes obrigou os policiais a recuar, deixando a rua deserta. Mas os políciais retornaram em seguida e tiros foram disparados do Edifício da Legião Brasileira de Assistência, provocando pânico entre os manifestantes, que fugiram. Os policiais invadiram o restaurante e o comandante da tropa da PM, aspirante Aloísio Raposo, atirou e matou o secundarista Edson Luís, alvejando-o com um disparo de arma de fogo a queima roupa na região toráxica. Outro estudante, Benedito Frazão Dutra, também ferido a bala, foi levado para o hospital, mas não resistiu ao ferimento e morreu. Os estudantes conseguiram resgatar o corpo de Edson Luís e o carregaram em passeata pelo centro do Rio até as escadarias da então Assembléia Legislativa, na Cinelândia (atual prédio da Cãmara Municipal), onde foi velado. Naqueles meses eu comecei a compor, no estúdio do IVL, minha obra *Missa Populorum Progressio*, sob encomendada de Paschoal Carlos Magno, para um dos Festivais de Arcozelo que, afinal, não aconteceu. Era a primeira missa eletrônica brasileira, cantada em português. Essa obra veio a ser estreada mais tarde, em meu casamento, com um coral regido pelo Maestro Henrique Morelembaum e com a Vânia Dantas Leite na difusão da fita magnética. Num domingo eu estava com um aluno, no IVL, trabalhando na missa, quando os grandes e majestosos portões do prédio começaram a balançar ruidosamente. Milhares de estudantes, em passeata, queriam invadir o prédio. Nos apavoramos. Essa tentativa de derrubada dos portões está registrada em um filme, creio que no documentário *Jango* de Silvio Tendler. Quem vê a cena do filme não imagina que eu estava lá dentro, apavorado. Eu e o estudante imediatamente resolvemos pular o muro dos fundos, carregando o que de mais vailioso havia no estúdio: o gravador Revox e as gravações históricas e preciosas: fitas magnéticas de papel e a bobina de fio magnético de aço. Na segunda-feira seguinte, levei o Revox de volta ao IVL, mas deixei as gravações em casa. Seis meses depois, em dezembro de 1968, foi promulgado o AI-5 e eu fui demitido do IVL. Começava a caça às bruxas, as perseguições, prisões, torturas e assassinatos nos porões da ditadura. Minha demissão e expulsão foram humilhantes. Essa é outra história. É história que mereceu a atenção da Comissão de Direitos Humanos e do Ministério da Justiça que me concederam, recentemente, a anistia e uma indenização em dinheiro. Após o AI-5, seguido de minha demissão e de meu casamento ao som da *Missa Populorum Progressio*, optei pelo exílio. As históricas e valiosas gravações, com as fitas magnéticas de minhas obras, ficaram encaixotadas durante anos na casa de meus pais em Santo Cristo. Anos mais tarde a ditadura militar invadiu o prédio da UNE, destruindo acervos e bens do IVL e do Conservatório Nacional de Teatro, que também funcionava lá. Vândalos anticomunistas atearam fogo ao prédio. Finalmente, em 1980 o prédio foi implodido e derrubado. São as oito raras gravações sonoras que, agora, vou recuperar e digitalizar, graças ao prêmio que me é concedido pela ARSC (*Association for Recorded Sound Collections*): as fitas de papel contêm gravações de palestras de Villa-Lobos, seus discursos para receber visitantes, e ensaios do coro dirigido pelo compositor. O rolo de fio de aço contém duas obras desaparecidas de Villa-Lobos: *Fantasia* (1909) e *Mazurka* (1901). A identificação do conteúdo dessas gravações é possível, pela observação das anotações feitas a lápis nos respectivos estojos. São de ferro os carretéis de fita magnética de papel. O orifício central dos carretéis não é compatível com os eixos dos motores dos gravadores de rolo Revox, Ampex, Teac etc. A bobina com fio de aço magnético precisa, para ser tocada, de um gravador especial que não mais se encontra no mercado e que é peça rara de antiguidade. Até bem pouco tempo havia um à venda no Mercado Livre. Creio que ainda existem alguns à venda no e-Bay, nos Estados Unidos. A primeira etapa do trabalho de recuperação consistirá na busca dos gravadores antigos, reprodutores daqueles tipos de suporte. A primeira reprodução sonora de cada material será documentada e digitalizada, por imaginarmos a hipótese de que, para uma segunda tentativa, o material já possa ter se deteriorado. A fontes primárias serão meticulosamente conservadas. *AGRADECIMENTO* Fico muito grato à ARSC que me concede o prêmio. Ele tem especial valor simbólico, porque, segundo a instituição, é o primeiro prêmio internacional que concedem: o prêmio tem sido, ao longo dos anos, destinado exclusivamente a projetos norte-americanos. O meu projeto foi apresentado algumas vezes à Petrobras e ao Fundo de Apoio à Cultura do DF. Infelizmente essas instituições não foram sensíveis e não concederam o apoio. Só recentemente eu soube da existência da ARSC (*Association for Recorded Sound Collections*). Sou grato ao Prof. Carlos Palombini, da UFMG, pois tomei conhecimento da existência da ARSC e dos apoios por ela oferecidos, por meio de mensagens enviadas pelo Prof. Palombini à lista de discussão da Anppom. -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From soniaraybrasil em gmail.com Mon Feb 17 16:37:58 2014 From: soniaraybrasil em gmail.com (Sonia Ray) Date: Mon, 17 Feb 2014 16:37:58 -0300 Subject: [ANPPOM-Lista] =?iso-8859-1?q?lista_de_peri=F3dicos_brasileiros_o?= =?iso-8859-1?q?nline?= In-Reply-To: References: Message-ID: Caro Carlos e colegas da Anppom, Fui membro da comissão do último Qualis Periodicos e esclareço que todas as revistas incluidas no SciELO são consideradas A1 por decisão da comissão. Este é o caso da Permusi. As normas completas para classificação doa períodicos estao nos documentos de área no site da Capes. Sempre vale lembrar que: 1. A Capes avalia periodicos como parte da produção bibliografica dos PPGs apenas; 2. Periodicos nao informados no Datacapes não são avaliados; 3. Não há nada de errado em se publicar em um periodico nao listado no qualis, porém deve-se observar as exigências para o enquadramento deste nos extratos Capes (A1, A2, B1...) conforme documento de área no site Capes. Assim que informado no Datacapes será avaliado e incluido. Boa semana a todos! Sonia Em 17/02/2014 10:17, "Carlos Palombini" escreveu: > > A pedido de uma amiga, lista de periódicos brasileiros em música, com o > curioso qualis-Capes à direita. A única explicação que consigo encontrar > para o fato de um artigo na *Music & Letters* valer menos que outro na *Per > musi* é que quem fez essa classificação tenha muitos artigos na *Per musi*. > (Ou quem sabe achou-se que seria um periódico de "Letras"?) > > Sobre esse problema, ver o excelente "Pourquoi je démissionne de mon poste > d'enseignant-chercheur en sociologie à l'université: Xavier Dunezat, maître > de conférences en sociologie à l'université de Lille-1, explique les > raisons de sa démission de l'enseignement supérieur": > http://www.liens-socio.org/Pourquoi-je-demissionne-de-mon > > A lista não inclui Educação Musical. > > *Opus* ANPPOM A2 > > http://www.anppom.com.br/opus/ > > * Per musi* UFMG A1 > > http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_serial&pid=1517-7599 > > http://www.musica.ufmg.br/permusi/port/ > > *Em pauta* UFRGS C > > http://seer.ufrgs.br/EmPauta > > *Musica hodie* UFG A2 > > http://www.musicahodie.mus.br/ > > *Art* UFBA > > http://www.revista-art.com/ > > *Ictus* UFBA B2 > > http://www.ictus.ufba.br/index.php/ictus > > *Música e cultura* ABET B3 > > http://musicaecultura.abetmusica.org.br/index.php/revista > > *Revista eletrônica de musicologia* UFJF B3 > > http://www.rem.ufpr.br/ > > *Revista brasileira de música* (impressa) UFRJ A2 > > http://www.musica.ufrj.br/ppgm/rbm/ > > *Música popular em revista* UNICAMP > > http://www.publionline.iar.unicamp.br/index.php/muspop > > *Claves* UFPB B5 > > http://www.ccta.ufpb.br/claves/ > > *DAPesquisa* UDESC B4 > > http://www.ceart.udesc.br/dapesquisa/ > > *Revista música* USP C > > http://www.usp.br/poseca/index.php/musica > > *Música em contexto* UnB B4 > > http://seer.bce.unb.br/index.php/Musica > > *Cognição e artes musicais* (impressa) UFPR B5 > > http://www.abcm.ufpr.br/revista.htm > > *Seminário música ciência tecnologia* USP C > > http://www2.eca.usp.br/smct > > *Modus* UEMG B5 > > http://eduemg.uemg.br/periodico_detalhe.php?idarq=58 > > *Revista do conservatório de música* UFPel B5 > > http://www2.ufpel.edu.br/conservatorio/revista/index.html > > *Debates* UNIRIO C > > http://200.156.25.90/posmusica/?menu_id=1255007748&pos=dir > > > -- > carlos palombini > professor de musicologia ufmg > proibidao.org > ufmg.academia.edu/CarlosPalombini > > > ________________________________________________ > Lista de discussões ANPPOM > http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l > ________________________________________________ > -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From cpalombini em gmail.com Mon Feb 17 17:59:03 2014 From: cpalombini em gmail.com (Carlos Palombini) Date: Mon, 17 Feb 2014 17:59:03 -0300 Subject: [ANPPOM-Lista] =?iso-8859-1?q?lista_de_peri=F3dicos_brasileiros_o?= =?iso-8859-1?q?nline?= In-Reply-To: References: Message-ID: Obrigado, Sonia! Abraço, Carlos 2014-02-17 16:37 GMT-03:00 Sonia Ray : > Caro Carlos e colegas da Anppom, > Fui membro da comissão do último Qualis Periodicos e esclareço que todas > as revistas incluidas no SciELO são consideradas A1 por decisão da > comissão. Este é o caso da Permusi. > As normas completas para classificação doa períodicos estao nos documentos > de área no site da Capes. > Sempre vale lembrar que: > 1. A Capes avalia periodicos como parte da produção bibliografica dos PPGs > apenas; > 2. Periodicos nao informados no Datacapes não são avaliados; > 3. Não há nada de errado em se publicar em um periodico nao listado no > qualis, porém deve-se observar as exigências para o enquadramento deste nos > extratos Capes (A1, A2, B1...) conforme documento de área no site Capes. > Assim que informado no Datacapes será avaliado e incluido. > Boa semana a todos! > Sonia > -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From magali.kleber em gmail.com Mon Feb 17 17:23:39 2014 From: magali.kleber em gmail.com (Magali Kleber) Date: Mon, 17 Feb 2014 17:23:39 -0300 Subject: [ANPPOM-Lista] Digest Anppom-L, volume 104, assunto 11 In-Reply-To: References: Message-ID: <80E528FC-90D9-4F48-9E02-A1BAA46FA6B2@gmail.com> Boa tarde! Ué!? Porque educação musical nao foi considerada? Fiquei curiosa!? Sem polêmica, apenas curiosidade! Afinal, são escolhas! E agradeço as informações! Abraços! MAgali. Dra.Magali Kleber Diretora Casa de Cultura Universidade Estadual de Londrina www.uel.br +55 43 3323 8562 via iPhone Em 17/02/2014, às 16:19, anppom-l-request em iar.unicamp.br escreveu: > Enviar submissões para a lista de discussão Anppom-L para > anppom-l em iar.unicamp.br > > Para se cadastrar ou descadastrar via WWW, visite o endereço > http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l > ou, via email, envie uma mensagem com a palavra 'help' no assunto ou > corpo da mensagem para > anppom-l-request em iar.unicamp.br > > Você poderá entrar em contato com a pessoa que gerencia a lista pelo > endereço > anppom-l-owner em iar.unicamp.br > > Quando responder, por favor edite sua linha Assunto assim ela será > mais específica que "Re: Contents of Anppom-L digest..." > > > Tópicos de Hoje: > > 1. Re: lista de periódicos brasileiros online (Marcelo Coelho) > 2. Re: ARSC preservation grant award (Jorge Antunes) > > > ---------------------------------------------------------------------- > > Message: 1 > Date: Mon, 17 Feb 2014 10:37:15 -0300 > From: Marcelo Coelho > To: Carlos Palombini > Cc: "anppom-l em iar.unicamp.br" > Subject: Re: [ANPPOM-Lista] lista de periódicos brasileiros online > Message-ID: > > Content-Type: text/plain; charset="iso-8859-1" > > suponho que o link a seguir poderá ajudar: > > http://www.coelho-music.com/2010/02/revistas-academicas-de-musica/ > > abs > > > 2014-02-17 0:06 GMT-03:00 Carlos Palombini : > >> >> A pedido de uma amiga, lista de periódicos brasileiros em música, com o >> curioso qualis-Capes à direita. A única explicação que consigo encontrar >> para o fato de um artigo na *Music & Letters* valer menos que outro na *Per >> musi* é que quem fez essa classificação tenha muitos artigos na *Per musi*. >> (Ou quem sabe achou-se que seria um periódico de "Letras"?) >> >> Sobre esse problema, ver o excelente "Pourquoi je démissionne de mon poste >> d'enseignant-chercheur en sociologie à l'université: Xavier Dunezat, maître >> de conférences en sociologie à l'université de Lille-1, explique les >> raisons de sa démission de l'enseignement supérieur": >> http://www.liens-socio.org/Pourquoi-je-demissionne-de-mon >> >> A lista não inclui Educação Musical. >> >> *Opus* ANPPOM A2 >> >> http://www.anppom.com.br/opus/ >> >> * Per musi* UFMG A1 >> >> http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_serial&pid=1517-7599 >> >> http://www.musica.ufmg.br/permusi/port/ >> >> *Em pauta* UFRGS C >> >> http://seer.ufrgs.br/EmPauta >> >> *Musica hodie* UFG A2 >> >> http://www.musicahodie.mus.br/ >> >> *Art* UFBA >> >> http://www.revista-art.com/ >> >> *Ictus* UFBA B2 >> >> http://www.ictus.ufba.br/index.php/ictus >> >> *Música e cultura* ABET B3 >> >> http://musicaecultura.abetmusica.org.br/index.php/revista >> >> *Revista eletrônica de musicologia* UFJF B3 >> >> http://www.rem.ufpr.br/ >> >> *Revista brasileira de música* (impressa) UFRJ A2 >> >> http://www.musica.ufrj.br/ppgm/rbm/ >> >> *Música popular em revista* UNICAMP >> >> http://www.publionline.iar.unicamp.br/index.php/muspop >> >> *Claves* UFPB B5 >> >> http://www.ccta.ufpb.br/claves/ >> >> *DAPesquisa* UDESC B4 >> >> http://www.ceart.udesc.br/dapesquisa/ >> >> *Revista música* USP C >> >> http://www.usp.br/poseca/index.php/musica >> >> *Música em contexto* UnB B4 >> >> http://seer.bce.unb.br/index.php/Musica >> >> *Cognição e artes musicais* (impressa) UFPR B5 >> >> http://www.abcm.ufpr.br/revista.htm >> >> *Seminário música ciência tecnologia* USP C >> >> http://www2.eca.usp.br/smct >> >> *Modus* UEMG B5 >> >> http://eduemg.uemg.br/periodico_detalhe.php?idarq=58 >> >> *Revista do conservatório de música* UFPel B5 >> >> http://www2.ufpel.edu.br/conservatorio/revista/index.html >> >> *Debates* UNIRIO C >> >> http://200.156.25.90/posmusica/?menu_id=1255007748&pos=dir >> >> >> -- >> carlos palombini >> professor de musicologia ufmg >> proibidao.org >> ufmg.academia.edu/CarlosPalombini >> >> >> ________________________________________________ >> Lista de discussões ANPPOM >> http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l >> ________________________________________________ > > > > -- > Marcelo Coelho > www.coelho-music.com > -------------- Próxima Parte ---------- > Um anexo em HTML foi limpo... > URL: > > ------------------------------ > > Message: 2 > Date: Mon, 17 Feb 2014 10:49:22 -0300 > From: Jorge Antunes > To: ANPPOM-L , Abmusica > , Heloisa Fischer > , Revista CONCERTO - Direção > , Acadêmico Vicente Salles > , Acadêmico Vasco Mariz , > Acadêmico Turíbio Santos , Acadêmico Sérgio > O. de V. Corrêa , Acadêmico Ronaldo Miranda > , Acadêmico Roberto Tibiriçá > , Acadêmico Roberto Duarte > , Acadêmico Ricardo Tacuchian > , Acadêmico Régis Duprat > , Acadêmico Raul do Valle > , Acadêmico Paulo Bosísio > , Acadêmico Norton Morozowicz > , Acadêmico Marlos Nobre > , Acadêmico Mario Ficarelli > , Acadêmico Manuel Veiga > , Acadêmico Manoel A. Corrêa do Lago > , Acadêmico Lutero Rodrigues > , Acadêmico Jorge Antunes > , Acadêmico John Neschling , > Acadêmico João Guilherme Ripper , Acadêmico > Jamary de Oliveira , Acadêmico Henrique > Morelenbaum , Acadêmico Guilherme Bauer > , Acadêmico Flávio Silva , > Acadêmico Ernst Mahle , Acadêmico Ernani > Aguiar , Acadêmico Edino Krieger > , Acadêmico Aylton Escobar > , Acadêmico André Cardoso > , Acadêmico Amaral Vieira > , Acadêmica Sonia Vieira > , Acadêmica Mercedes R. Pequeno > , Acadêmica Laís de Souza Brasil > , Acadêmica Jocy de Oliveira > , Acadêmica Ilza Nogueira > , Acadêmica Eudóxia de Barros > , Acadêmica Cecília Conde > , Henrique Morelenbaum > , Vania Dantas > , Gerson Pereira Valle > , Marcus Antunes , Qorpo > Santo , Mauritz Antunes > Subject: Re: [ANPPOM-Lista] ARSC preservation grant award > Message-ID: > > Content-Type: text/plain; charset="iso-8859-1" > > *Caros colegas:Muito obrigado pelos cumprimentos.Apresento a seguir alguns > detalhes do projeto premiado, por crer que ele é de grande importância para > todos os pesquisadores da Anppom.Abraços,Jorge Antunes* > > > *Recordings of Villa-Lobos in steel wire and paper tapes from years > 1940-1950* > > Prof. Dr. Jorge Antunes > > > *HISTÓRICO* > > Logo após o golpe militar de março de 1964, os militares fecharam a UNE > (União Nacional dos Estudantes). O edifício histórico da Praia do Flamengo > 132, no Rio de Janeiro, foi fechado. > > Em 1967, o Conservatório Nacional de Canto Orfeônico (CNCO), que tinha sido > fundado por Villa-Lobos em 1942, foi transferido para o antigo edifício da > UNE. O compositor Reginaldo Carvalho foi nomeado diretor do CNCO e promoveu > uma reforma, mudando o nome da instituição para Institulo Villa-Lobos > (IVL). A convite de Reginaldo, no mesmo ano fui nomeado professor do IVL e > recebi duas tarefas: implantar o Centro de Pesquisas do Som e da Imagem, e > criar o primeiro curso de música eletroacústica, vertente estética que era > novidade no Brasil. > > No IVL eu encontrei importante material: sete fitas magnéticas de papel em > carretéis de ferro e uma bobina de fio de aço, com gravações sonoras da > época de Villa-Lobos (1940-1950). > > O IVL contava apenas com um órgão eletrônico Harmmond estragado e um > gravador Revox. Levei para o Instituto, então, todo o meu equipamento, para > instalação do laboratório: dois gravadores de rolo (Grundig e National), > geradores, moduladores, theremin e outros equipamentos por mim construídos. > > Os meses de abril, maio e junho de 1968 foram muito agitados no Rio de > Janeiro. Em 28 de março de 1968, sexta-feira, os estudantes organizavam uma > passeata relâmpago para protestar contra a alta do preço da comida no > restaurante Calabouço. Por volta das seis da tarde, a Polícia Militar > chegou ao local e dispersou os estudantes que estavam na frente do > restaurante estudantil. Os estudantes se refugiaram no interior do > restaurante e responderam à violência policial com paus e pedras. A reação > dos estudantes obrigou os policiais a recuar, deixando a rua deserta. Mas > os políciais retornaram em seguida e tiros foram disparados do Edifício da > Legião Brasileira de Assistência, provocando pânico entre os manifestantes, > que fugiram. Os policiais invadiram o restaurante e o comandante da tropa > da PM, aspirante Aloísio Raposo, atirou e matou o secundarista Edson Luís, > alvejando-o com um disparo de arma de fogo a queima roupa na região > toráxica. Outro estudante, Benedito Frazão Dutra, também ferido a bala, foi > levado para o hospital, mas não resistiu ao ferimento e morreu. > > Os estudantes conseguiram resgatar o corpo de Edson Luís e o carregaram em > passeata pelo centro do Rio até as escadarias da então Assembléia > Legislativa, na Cinelândia (atual prédio da Cãmara Municipal), onde foi > velado. > > Naqueles meses eu comecei a compor, no estúdio do IVL, minha obra *Missa > Populorum Progressio*, sob encomendada de Paschoal Carlos Magno, para um > dos Festivais de Arcozelo que, afinal, não aconteceu. Era a primeira missa > eletrônica brasileira, cantada em português. Essa obra veio a ser estreada > mais tarde, em meu casamento, com um coral regido pelo Maestro Henrique > Morelembaum e com a Vânia Dantas Leite na difusão da fita magnética. > > Num domingo eu estava com um aluno, no IVL, trabalhando na missa, quando os > grandes e majestosos portões do prédio começaram a balançar ruidosamente. > Milhares de estudantes, em passeata, queriam invadir o prédio. Nos > apavoramos. > > Essa tentativa de derrubada dos portões está registrada em um filme, creio > que no documentário *Jango* de Silvio Tendler. Quem vê a cena do filme não > imagina que eu estava lá dentro, apavorado. > > Eu e o estudante imediatamente resolvemos pular o muro dos fundos, > carregando o que de mais vailioso havia no estúdio: o gravador Revox e as > gravações históricas e preciosas: fitas magnéticas de papel e a bobina de > fio magnético de aço. Na segunda-feira seguinte, levei o Revox de volta ao > IVL, mas deixei as gravações em casa. > > Seis meses depois, em dezembro de 1968, foi promulgado o AI-5 e eu fui > demitido do IVL. Começava a caça às bruxas, as perseguições, prisões, > torturas e assassinatos nos porões da ditadura. Minha demissão e expulsão > foram humilhantes. Essa é outra história. É história que mereceu a atenção > da Comissão de Direitos Humanos e do Ministério da Justiça que me > concederam, recentemente, a anistia e uma indenização em dinheiro. > > Após o AI-5, seguido de minha demissão e de meu casamento ao som da *Missa > Populorum Progressio*, optei pelo exílio. As históricas e valiosas > gravações, com as fitas magnéticas de minhas obras, ficaram encaixotadas > durante anos na casa de meus pais em Santo Cristo. > > Anos mais tarde a ditadura militar invadiu o prédio da UNE, destruindo > acervos e bens do IVL e do Conservatório Nacional de Teatro, que também > funcionava lá. Vândalos anticomunistas atearam fogo ao prédio. Finalmente, > em 1980 o prédio foi implodido e derrubado. > > São as oito raras gravações sonoras que, agora, vou recuperar e > digitalizar, graças ao prêmio que me é concedido pela ARSC (*Association > for Recorded Sound Collections*): as fitas de papel contêm gravações de > palestras de Villa-Lobos, seus discursos para receber visitantes, e ensaios > do coro dirigido pelo compositor. O rolo de fio de aço contém duas obras > desaparecidas de Villa-Lobos: *Fantasia* (1909) e *Mazurka* (1901). > > A identificação do conteúdo dessas gravações é possível, pela observação > das anotações feitas a lápis nos respectivos estojos. > > São de ferro os carretéis de fita magnética de papel. O orifício central > dos carretéis não é compatível com os eixos dos motores dos gravadores de > rolo Revox, Ampex, Teac etc. A bobina com fio de aço magnético precisa, > para ser tocada, de um gravador especial que não mais se encontra no > mercado e que é peça rara de antiguidade. Até bem pouco tempo havia um à > venda no Mercado Livre. Creio que ainda existem alguns à venda no e-Bay, > nos Estados Unidos. > > A primeira etapa do trabalho de recuperação consistirá na busca dos > gravadores antigos, reprodutores daqueles tipos de suporte. A primeira > reprodução sonora de cada material será documentada e digitalizada, por > imaginarmos a hipótese de que, para uma segunda tentativa, o material já > possa ter se deteriorado. A fontes primárias serão meticulosamente > conservadas. > > > *AGRADECIMENTO* > > Fico muito grato à ARSC que me concede o prêmio. Ele tem especial valor > simbólico, porque, segundo a instituição, é o primeiro prêmio internacional > que concedem: o prêmio tem sido, ao longo dos anos, destinado > exclusivamente a projetos norte-americanos. O meu projeto foi apresentado > algumas vezes à Petrobras e ao Fundo de Apoio à Cultura do DF. Infelizmente > essas instituições não foram sensíveis e não concederam o apoio. Só > recentemente eu soube da existência da ARSC (*Association for Recorded > Sound Collections*). Sou grato ao Prof. Carlos Palombini, da UFMG, pois > tomei conhecimento da existência da ARSC e dos apoios por ela oferecidos, > por meio de mensagens enviadas pelo Prof. Palombini à lista de discussão da > Anppom. > -------------- Próxima Parte ---------- > Um anexo em HTML foi limpo... > URL: > > ------------------------------ > > _______________________________________________ > Anppom-L mailing list > Anppom-L em iar.unicamp.br > http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l > > > Fim da Digest Anppom-L, volume 104, assunto 11 > ********************************************** From cpalombini em gmail.com Tue Feb 18 05:23:39 2014 From: cpalombini em gmail.com (Carlos Palombini) Date: Tue, 18 Feb 2014 05:23:39 -0300 Subject: [ANPPOM-Lista] Digest Anppom-L, volume 104, assunto 11 In-Reply-To: <80E528FC-90D9-4F48-9E02-A1BAA46FA6B2@gmail.com> References: <80E528FC-90D9-4F48-9E02-A1BAA46FA6B2@gmail.com> Message-ID: Porque eu desconheço a literatura e, portanto, os periódicos. 2014-02-17 17:23 GMT-03:00 Magali Kleber : Boa tarde! > Ué!? > Porque educação musical nao foi considerada? > Fiquei curiosa!? > Sem polêmica, apenas curiosidade! > Afinal, são escolhas! > E agradeço as informações! > Abraços! > MAgali. > -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From edgberg em terra.com.br Tue Feb 18 07:44:34 2014 From: edgberg em terra.com.br (edgberg em terra.com.br) Date: Tue, 18 Feb 14 10:44:34 +0000 Subject: [ANPPOM-Lista] =?utf-8?q?lista_de_peri=C3=B3dicos_brasileiros_onl?= =?utf-8?q?ine?= In-Reply-To: Message-ID: <20140218104434.9C06880170886@1bq.tpn.terra.com> Um anexo em HTML foi limpo... URL: From binderlistas em yahoo.com.br Tue Feb 18 10:42:01 2014 From: binderlistas em yahoo.com.br (Fernando Binder) Date: Tue, 18 Feb 2014 10:42:01 -0300 Subject: [ANPPOM-Lista] Encurtadores de URLs In-Reply-To: References: Message-ID: Colegas Uma outra dúvida sobre a citações. Não seria mais adequado utilizar links encurtados no corpo dos textos? Ao invés usar endereços enormes e ilegíveis por URLs encurtados por serviços como o Google Shortener (http://goo.gl/) que são imutáveis e irrevogáveis (https://support.google.com/websearch/answer/190768). Para os puristas pode-se fornecer um quadro de referência de links encurtados e originais. Att Fernando Binder Aproveitando Le 10/02/2014 à 16:43, Carlos Palombini a écrit : > Uma amiga fez essa pergunta no Facebook, e surgiram duas, nenhuma definitiva, respostas que talvez sejam úteis: > > http://andrelemos.info/2011/01/como-citar-usando-um-kindle-2/ > > http://www.vidasempapel.com.br/paginas-nos-ebooks/ > ________________________________________________ > Lista de discussões ANPPOM > http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l > ________________________________________________ -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From musicoyargentino em gmail.com Tue Feb 18 10:45:50 2014 From: musicoyargentino em gmail.com (=?UTF-8?Q?Dami=C3=A1n_Keller?=) Date: Tue, 18 Feb 2014 08:45:50 -0500 Subject: [ANPPOM-Lista] =?utf-8?q?lista_de_peri=C3=B3dicos_brasileiros_onl?= =?utf-8?q?ine?= Message-ID: Cara Sonia, Vc sabe se a Capes considerou a adoção de indicadores internacionais para a classificação de periódicos? Se isso foi considerado, por que esse método foi descartado em favor das escolhas dos autores vinculados a PPGs? O Qualis atual tem efeito negativo por dois motivos. 1. Exclui revistas internacionais de alto impacto. Cito exemplos: Jounal of New Music Research, Computer Music Journal. Qual é o incentivo para aumentar o nível de inserção internacional da pesquisa musical brasileira se a Capes ignora quais são as principais revistas da área? 2. Fomenta a publicação em periódicos de circulação limitada. Por exemplo: Ensaio (Fundação Cesgranrio), Sala Preta (USP), Revista Brasileira de Literatura Comparada. Essas três revistas não são internacionais e não incluem trabalhos significativos na área de música. Se o objetivo é fomentar a diversificação, faria mais sentido colocar esse tipo de publicação na categoria Interdisciplinar, não Artes/Música. Resumindo, para nós (pesquisadores de universidades periféricas) é muito difícil justificar a produção dentro da área de música quando não temos nenhum tipo de apoio regional, nem parâmetros nacionais que validem nossa produção. O CNPq destina 4% do seu orçamento à pesquisa na região Norte e, obviamente, a produção em arte não é considerada prioritária. E o Qualis não ajuda. Abraços, Damián Dr. Damián Keller | ccrma.stanford.edu/~dkeller NAP | sites.google.com/site/napmusica > ---------------------------------------------------------------------- > > Message: 1 > Date: Mon, 17 Feb 2014 16:37:58 -0300 > From: Sonia Ray > To: Carlos Palombini > Cc: "anppom-l em iar.unicamp.br" > Subject: Re: [ANPPOM-Lista] lista de periódicos brasileiros online > Message-ID: > < > CADHnMc6juCxYuOZNOMJsKTCtzCTv3bpSj2apOQgzOYjVEtUgog em mail.gmail.com> > Content-Type: text/plain; charset="iso-8859-1" > > Caro Carlos e colegas da Anppom, > Fui membro da comissão do último Qualis Periodicos e esclareço que todas as > revistas incluidas no SciELO são consideradas A1 por decisão da comissão. > Este é o caso da Permusi. > As normas completas para classificação doa períodicos estao nos documentos > de área no site da Capes. > Sempre vale lembrar que: > 1. A Capes avalia periodicos como parte da produção bibliografica dos PPGs > apenas; > 2. Periodicos nao informados no Datacapes não são avaliados; > 3. Não há nada de errado em se publicar em um periodico nao listado no > qualis, porém deve-se observar as exigências para o enquadramento deste nos > extratos Capes (A1, A2, B1...) conforme documento de área no site Capes. > Assim que informado no Datacapes será avaliado e incluido. > Boa semana a todos! > Sonia -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From soniaraybrasil em gmail.com Tue Feb 18 11:49:11 2014 From: soniaraybrasil em gmail.com (Sonia Ray) Date: Tue, 18 Feb 2014 11:49:11 -0300 Subject: [ANPPOM-Lista] =?iso-8859-1?q?lista_de_peri=F3dicos_brasileiros_o?= =?iso-8859-1?q?nline?= In-Reply-To: References: Message-ID: Caro Damian e colegas, Tentarei ser mais clara. Primeiro, eu nao sou a criadora do Qualis nem defensora da Capes. Apenas esclareço um assunto que tem gerado muitas confusões e interpretações equivocadas. *A Capes não avalia os periódicos ou qualquer outro veículo de produção docente/discente a não ser como um dos itens referentes a avaliação dos Programas de Pós-Graduação Stricto-Sensu na Brasil*. Quando um docente/discente de PPG publica em um periódico e o coordenador relata esta publicação no relatório anual de availação do Programa (DATACAPES) a comissão avalia os periódicos que foram relatados. Assim, só existe qualis atribuido a periódicos nso quais algum docente/discente de PPG tenha publicado. Esta classificação tende a ficar por cerca de 5 anos no sistema e sai se ninguém mais publicar naquele periódico da mesma forma que retorna se alguém publicar. Portanto, não há favorecimento nas "escolhas dos autores vinculados a PPGs" pois esta é a úncia razão do qualis existir. O problema recorrente está em instituições* sem pós-graduação, seleções de pós-graduação* e *editais de concurso* para docentes que ainda ingressarão na pós-graduação exigirem publicações em periódicos avaliados pela Capes. Ora, se o docente ainda não faz parte de um PPG sua única chance de pontuar com publicação em periódicos avaliados pela Caes seria publicar onde outros já publicaram, o que não faz sentido como obrigatoriedade. A Capes, por outro lado, não incentiva as IES a utilizarem o Qualis, pelo contrário, as comunicações da coordenação de área aos coordenadores de pós é sempre no sentido de reservar o uso do Qualis exclusivamente para avaliação dos PPGs. Ajudaria se todos os interessados se empenhassem em esclarecer os coordenadores de cursos (graduação e pós) sobre o uso adequado da classificação de periódicos, livros, eventos, apresentações artísticas pela Capes. Só serve pra availar os PPGs. Qualquer outro uso é impróprio. Há, contudo, a possibilidade de se adotar *as mesmas normas utilizados para os qualis *(não seus resultados, quais sejam, as listas). Estas normas estão, como disse antes, no site da Capes (documentos de área). Desta forma, qualquer periódico não avaliado que atenda as exigências de um extrato específico (A1, A2, B1...) deveria ser considerado, a meu ver. Enfim, se alguém publicou num periódico, a publicação foi informada no datacapes e o mesmo não se encontra listado no Webqualis, sugiro que o coordenador deste PPG entre em contato com a coordenação de área da Capes. Vale ainda lembrar que nossa área não é música mas sim ARTES/MÚSICA e inclui periódiocs de artes cênicas, dança, artes plásticas e teatro. Espero ter ajudado. Abraço, Sonia *SONIA RAY* Coordenadora de Pesquisa da EMAC-UFG Editora-Chefe da Revista Música Hodie UFG (Contrabaixo, Música de Câmara e PPG) e Unesp (PPG) www.soniaray.com Em 18 de fevereiro de 2014 10:45, Damián Keller escreveu: > Cara Sonia, > > Vc sabe se a Capes considerou a adoção de indicadores internacionais para > a classificação de periódicos? Se isso foi considerado, por que esse método > foi descartado em favor das escolhas dos autores vinculados a PPGs? O > Qualis atual tem efeito negativo por dois motivos. > > 1. Exclui revistas internacionais de alto impacto. Cito exemplos: Jounal > of New Music Research, Computer Music Journal. Qual é o incentivo para > aumentar o nível de inserção internacional da pesquisa musical brasileira > se a Capes ignora quais são as principais revistas da área? > > 2. Fomenta a publicação em periódicos de circulação limitada. Por exemplo: > Ensaio (Fundação Cesgranrio), Sala Preta (USP), Revista Brasileira de > Literatura Comparada. Essas três revistas não são internacionais e não > incluem trabalhos significativos na área de música. Se o objetivo é > fomentar a diversificação, faria mais sentido colocar esse tipo de > publicação na categoria Interdisciplinar, não Artes/Música. > > Resumindo, para nós (pesquisadores de universidades periféricas) é muito > difícil justificar a produção dentro da área de música quando não temos > nenhum tipo de apoio regional, nem parâmetros nacionais que validem nossa > produção. O CNPq destina 4% do seu orçamento à pesquisa na região Norte e, > obviamente, a produção em arte não é considerada prioritária. E o Qualis > não ajuda. > > Abraços, > Damián > > > Dr. Damián Keller | ccrma.stanford.edu/~dkeller > NAP | sites.google.com/site/napmusica > > > >> ---------------------------------------------------------------------- >> >> Message: 1 >> Date: Mon, 17 Feb 2014 16:37:58 -0300 >> From: Sonia Ray >> To: Carlos Palombini >> Cc: "anppom-l em iar.unicamp.br" >> Subject: Re: [ANPPOM-Lista] lista de periódicos brasileiros online >> Message-ID: >> < >> CADHnMc6juCxYuOZNOMJsKTCtzCTv3bpSj2apOQgzOYjVEtUgog em mail.gmail.com> >> Content-Type: text/plain; charset="iso-8859-1" >> >> Caro Carlos e colegas da Anppom, >> Fui membro da comissão do último Qualis Periodicos e esclareço que todas >> as >> revistas incluidas no SciELO são consideradas A1 por decisão da comissão. >> Este é o caso da Permusi. >> As normas completas para classificação doa períodicos estao nos documentos >> de área no site da Capes. >> Sempre vale lembrar que: >> 1. A Capes avalia periodicos como parte da produção bibliografica dos PPGs >> apenas; >> 2. Periodicos nao informados no Datacapes não são avaliados; >> 3. Não há nada de errado em se publicar em um periodico nao listado no >> qualis, porém deve-se observar as exigências para o enquadramento deste >> nos >> extratos Capes (A1, A2, B1...) conforme documento de área no site Capes. >> Assim que informado no Datacapes será avaliado e incluido. >> Boa semana a todos! >> Sonia > > -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From mulhoa1 em gmail.com Wed Feb 19 10:11:59 2014 From: mulhoa1 em gmail.com (=?ISO-8859-1?Q?Martha_Ulh=F4a?=) Date: Wed, 19 Feb 2014 10:11:59 -0300 Subject: [ANPPOM-Lista] Fwd: [IJAdv] New Issue: IASPM@Journal, Vol 4, No 1 (2014) - Popular Music Performance In-Reply-To: References: Message-ID: From: Rietveld, Hillegonda Date: 2014-02-19 9:46 GMT-03:00 Subject: [IJAdv] New Issue: IASPM em Journal, Vol 4, No 1 (2014) - Popular Music Performance Out now: IASPM em Journal, Vol 4, No 1 (2014) - Popular Music Performance http://www.iaspmjournal.net/index.php/IASPM_Journal/issue/current Music performance forms part of ongoing debate amongst IASPM members, leading to innovative research that addresses mediation and embodiment; spectacle and immersion; technology and music. IASPM Journal, the Journal of the International Association for the Study of Popular Music, provides a platform for these debates with a special issue on popular music performance. Drawing on the extensive contemporary and historical expertise of our cross-cultural membership, we offer comparative insights into the relationship between music performance, venues, music technologies and identity. Special Issue Editors: William Echard, Carlo Nardi, Hillegonda C Rietveld Reviews Editor: Penny Spirou Assistant Editor: Elina T. Hytönen-Ng Additional Editor: Rupert Till Authors: Allyson Fiddler, Fabian Holt, Kim Ramstedt, Daniel R McKinna, Josep Pedro, Gabrielle Riches, Brett Lashua, Karl Spracklen, Julian Schaap, Pauwke Berkers Book reviewers: Eduardo Viñuela, Ian K Rogers, Andrew W. Hurley, Mihail T Lukanov, Julia Downes, Kathryn R Hill , Andrew Whelan, Jordan P Saull, Roy G Shuker Also included is the journal's first Pop PhD abstract, by Julijana Z Papazova (congratulations, Doctor) - please keep send yours in, if you recently gained your doctoral title. -- Martha Tupinambá de Ulhôa Instituto Villa-Lobos - UNIRIO +55 21 2287-3775 / cel: +55 21 99993-3775 http://lattes.cnpq.br/5378800627543781 -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From alvaroguitar em gmail.com Wed Feb 19 14:23:42 2014 From: alvaroguitar em gmail.com (Alvaro Henrique) Date: Wed, 19 Feb 2014 14:23:42 -0300 Subject: [ANPPOM-Lista] Fwd: Newsletter BRAVIO 154 Toque na BRAVIO em 2014 In-Reply-To: References: Message-ID: Segue mensagem abaixo Alvaro Henrique Visite Brasília pela música / *Meet Brasilia for the music* CD Suite Candanga: http://centaurrecords.com/store/crc-3321-suite-candanga.html ---- www.alvarohenrique.com ---------- Mensagem encaminhada ---------- De: associacaobravio . Data: 19 de fevereiro de 2014 13:38 Assunto: Newsletter BRAVIO 154 Toque na BRAVIO em 2014 Para: bravio Caros amigos da BRAVIO, Em função de obras na unidade do SESC 504 Sul, nosso parceiro desde a fundação da Associação Brasiliense de Violão, em 2014 só realizaremos eventos de agosto a dezembro. As reformas no ano passado causaram alguns transtornos como o cancelamento de apresentações, e esta previsto que receberemos nesse ano músicos que não puderam vir em 2013. Dessa forma, para 2014 receberemos propostas para três apresentações, a ocorrer entre os dias 09 a 11 de outubro, como parte da programação do VII Festival da BRAVIO. Em princípio, daremos prioridade para contemplar um violonista brasiliense, um violonista brasileiro de outro estado, e um violonista estrangeiro. Envie sua proposta de apresentação até 20 de marco de 2014 para bravio em gmail.com contendo: 1- programa com duração entre 60 a 90 minutos, aproximadamente, 2- biografia com 10 a 30 linhas (referência: fonte times new roman 12), 3- fotos em alta resolução (sugestão: uma foto tocando e uma foto em close), 4- links para vídeos ou mp3 com ao menos duas musicas, totalizando no máximo 20 minutos. Opcionalmente, inclua uma proposta de atividade didática (palestra, masterclass, oficina, etc). A BRAVIO irá oferecer aos selecionados ajuda de custo de R$ 350, hospedagem e locomoção dentro de Brasília. Grato, Equipe BRAVIO -- Quer receber e-mails com a programação da BRAVIO? Envie um e-mail para bravio-subscribe em googlegroups.com -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From soniaraybrasil em gmail.com Wed Feb 19 10:47:29 2014 From: soniaraybrasil em gmail.com (Sonia Ray) Date: Wed, 19 Feb 2014 10:47:29 -0300 Subject: [ANPPOM-Lista] =?iso-8859-1?q?lista_de_peri=F3dicos_brasileiros_o?= =?iso-8859-1?q?nline?= In-Reply-To: References: Message-ID: *Caro Damián,* *Acredito que ninguém deva se desculpar por não conhecer, ou ignorar algo.* *As normas Capes são para a avaliação dos PPGs, como eu disse. Ignorá-las pode ser uma opção sua mas não pode ser daqueles ligados aos PPGs ou que pretendem integrar algum programa de Pós no Brasil como docentes ou discentes.* *Sua interpretação de minhas palavras, entretanto, estão parcialmente equivocadas:* "1. A lista de classificação do Qualis-periódicos deve ser ignorada por todos, exceto pelos coordenadores dos PPGs;" *Não. A "lista" é para avaliação dos PPGs (docentes e discentes) e pontuação dos programas. Pode ser consultada por qualquer pesquisador interessado em saber onde os participantes de PPGs têm publicado. Os "critérios" **(como indicou a Martha)**adotados pela Capes para gerar a lista podem ser adotados por todos que estejam interessados em que suas publicações se enquadrem nas exigencias da Capes para os PPGs na área de Artes/Música.* "2. Porém, os critérios de classificação de periódicos são válidos para publicações que não constam no Qualis;" *Sim, claro! Cada vez que alguém relata no datacapes que publicou num periódico não listado a comissão (assim que se reunir) avaliará este "novo" periódico de acordo com os referidos critérios.* *No mais, acredito que você tenha uma realidade específica que precisa ser resolvida, debatida e que não pode ser generalizada. Crie-se a área de artes/música na sua instituição. Creio que sua batalha deva ser primeiro na sua instituição.* *Abraço,* *Sonia* *SONIA RAY* Coordenadora de Pesquisa da EMAC-UFG Editora-Chefe da Revista Música Hodie UFG (Contrabaixo, Música de Câmara e PPG) e Unesp (PPG) www.soniaray.com Em 19 de fevereiro de 2014 10:31, Damián Keller escreveu: > Caras Martha e Sonia, > > Obrigado pelas respostas esclarecedoras. Desculpem minha ignorância. > Dessas colocações interpreto o seguinte: > 1. A lista de classificação do Qualis-periódicos deve ser ignorada por > todos, exceto pelos coordenadores dos PPGs; > 2. Porém, os critérios de classificação de periódicos são válidos para > publicações que não constam no Qualis; > > A minha confusão (e de outros pesquisadores) é usar a classificação da > Capes como argumento para dar alguma validade ao que fazemos. Isso é um > erro. Vou esquecer a Capes e vou adotar exclusivamente indicadores > internacionais para argumentar que a produção do meu grupo é relevante. > > No entanto, como a Martha coloca: > > Vc deve publicar nos periódicos de ponta da sua especialidade e, para > sua universidade argumentar que o mesmo atende aos requisitos/critérios da > área, quais são: > > http://www.capes.gov.br/images/stories/download/avaliacao/Comunicado_01_2013_Qualis_Artes.pdf2 > . > > Ali que está o problema. A área Música ou Artes + Música na minha > universidade não é reconhecida como tal. E na hora de argumentar que ela > existe não temos respaldo da Capes (já que não existe pós em música na > região Norte e o Qualis não se aplica), tampouco temos respaldo do CNPq (já > que na Amazônia, Artes não é área prioritária). > > Como a área não existe, não cabe pedir orçamento específico para Artes. > Portanto os projetos de música devem entrar no mesmo bolo que os projetos > de biologia ou engenharia. Quais são os parâmetros de comparação? Os > indicadores do tipo JCR ou índice-h. Como os nossos periódicos mais > importantes não atingem nem 10% dos valores usados em outras áreas, > qualquer parecerista está bem embasado ao descartar um projeto porque atingiu o nível de outras propostas>. > > Abraços, > Damián > > > Dr. Damián Keller | ccrma.stanford.edu/~dkeller > NAP | sites.google.com/site/napmusica > > > -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From mulhoa1 em gmail.com Wed Feb 19 14:13:59 2014 From: mulhoa1 em gmail.com (=?ISO-8859-1?Q?Martha_Ulh=F4a?=) Date: Wed, 19 Feb 2014 14:13:59 -0300 Subject: [ANPPOM-Lista] =?iso-8859-1?q?lista_de_peri=F3dicos_brasileiros_o?= =?iso-8859-1?q?nline?= In-Reply-To: References: Message-ID: Só completando o que a Sônia escreveu. O PPG em Artes da UFPA inclui música... Eles abriram em artes por conta da capacidade instalada de orientação (número de docentes com experiência de orientação de IC e produção artística e bibliográfica -- não vale só artística - para pós acadêmica tem que ter também bibliográfica). Não há como dizer que artes/música não existe para a universidade, creio. Vcs não abriram um curso de música? Para ser universidade tem que agregar TODAS AS ÁREAS DO CONHECIMENTO e a tabela do CNPq é bem clara... Como planejamento estratégico para desenvolver um nicho para música sugiro vc montar, por exemplo, um grupo PET e preparar os alunos para pesquisa. Pelo seu projeto de pesquisa entre nos editais universais para montar seu laboratório. Lembre-se que as comissões tentam atender o máximo dos projetos, mas se por restrição do montante a ser distribuído teriam que cortar do solicitado por vc, se for mais de 30 % o projeto é simplesmente "limado". Em 19 de fevereiro de 2014 10:47, Sonia Ray escreveu: > *Caro Damián,* > *Acredito que ninguém deva se desculpar por não conhecer, ou ignorar algo.* > *As normas Capes são para a avaliação dos PPGs, como eu disse. Ignorá-las > pode ser uma opção sua mas não pode ser daqueles ligados aos PPGs ou que > pretendem integrar algum programa de Pós no Brasil como docentes ou > discentes.* > *Sua interpretação de minhas palavras, entretanto, estão parcialmente > equivocadas:* > "1. A lista de classificação do Qualis-periódicos deve ser ignorada por > todos, exceto pelos coordenadores dos PPGs;" > *Não. A "lista" é para avaliação dos PPGs (docentes e discentes) e > pontuação dos programas. Pode ser consultada por qualquer pesquisador > interessado em saber onde os participantes de PPGs têm publicado. Os > "critérios" **(como indicou a Martha)**adotados pela Capes para gerar a > lista podem ser adotados por todos que estejam interessados em que suas > publicações se enquadrem nas exigencias da Capes para os PPGs na área de > Artes/Música.* > "2. Porém, os critérios de classificação de periódicos são válidos para > publicações que não constam no Qualis;" > *Sim, claro! Cada vez que alguém relata no datacapes que publicou num > periódico não listado a comissão (assim que se reunir) avaliará este "novo" > periódico de acordo com os referidos critérios.* > *No mais, acredito que você tenha uma realidade específica que precisa ser > resolvida, debatida e que não pode ser generalizada. Crie-se a área de > artes/música na sua instituição. Creio que sua batalha deva ser primeiro na > sua instituição.* > *Abraço,* > *Sonia* > > *SONIA RAY* > Coordenadora de Pesquisa da EMAC-UFG > Editora-Chefe da Revista Música Hodie > UFG (Contrabaixo, Música de Câmara e PPG) e Unesp (PPG) > www.soniaray.com > > > Em 19 de fevereiro de 2014 10:31, Damián Keller < > musicoyargentino em gmail.com> escreveu: > > Caras Martha e Sonia, >> >> Obrigado pelas respostas esclarecedoras. Desculpem minha ignorância. >> Dessas colocações interpreto o seguinte: >> 1. A lista de classificação do Qualis-periódicos deve ser ignorada por >> todos, exceto pelos coordenadores dos PPGs; >> 2. Porém, os critérios de classificação de periódicos são válidos para >> publicações que não constam no Qualis; >> >> A minha confusão (e de outros pesquisadores) é usar a classificação da >> Capes como argumento para dar alguma validade ao que fazemos. Isso é um >> erro. Vou esquecer a Capes e vou adotar exclusivamente indicadores >> internacionais para argumentar que a produção do meu grupo é relevante. >> >> No entanto, como a Martha coloca: >> > Vc deve publicar nos periódicos de ponta da sua especialidade e, para >> sua universidade argumentar que o mesmo atende aos requisitos/critérios da >> área, quais são: >> >> http://www.capes.gov.br/images/stories/download/avaliacao/Comunicado_01_2013_Qualis_Artes.pdf2 >> . >> >> Ali que está o problema. A área Música ou Artes + Música na minha >> universidade não é reconhecida como tal. E na hora de argumentar que ela >> existe não temos respaldo da Capes (já que não existe pós em música na >> região Norte e o Qualis não se aplica), tampouco temos respaldo do CNPq (já >> que na Amazônia, Artes não é área prioritária). >> >> Como a área não existe, não cabe pedir orçamento específico para Artes. >> Portanto os projetos de música devem entrar no mesmo bolo que os projetos >> de biologia ou engenharia. Quais são os parâmetros de comparação? Os >> indicadores do tipo JCR ou índice-h. Como os nossos periódicos mais >> importantes não atingem nem 10% dos valores usados em outras áreas, >> qualquer parecerista está bem embasado ao descartar um projeto porque > atingiu o nível de outras propostas>. >> >> Abraços, >> Damián >> >> >> Dr. Damián Keller | ccrma.stanford.edu/~dkeller >> NAP | sites.google.com/site/napmusica >> >> >> > -- Martha Tupinambá de Ulhôa Instituto Villa-Lobos - UNIRIO +55 21 2287-3775 / cel: +55 21 99993-3775 http://lattes.cnpq.br/5378800627543781 -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From musicoyargentino em gmail.com Wed Feb 19 10:31:06 2014 From: musicoyargentino em gmail.com (=?UTF-8?Q?Dami=C3=A1n_Keller?=) Date: Wed, 19 Feb 2014 08:31:06 -0500 Subject: [ANPPOM-Lista] =?utf-8?q?lista_de_peri=C3=B3dicos_brasileiros_onl?= =?utf-8?q?ine?= In-Reply-To: References: Message-ID: Caras Martha e Sonia, Obrigado pelas respostas esclarecedoras. Desculpem minha ignorância. Dessas colocações interpreto o seguinte: 1. A lista de classificação do Qualis-periódicos deve ser ignorada por todos, exceto pelos coordenadores dos PPGs; 2. Porém, os critérios de classificação de periódicos são válidos para publicações que não constam no Qualis; A minha confusão (e de outros pesquisadores) é usar a classificação da Capes como argumento para dar alguma validade ao que fazemos. Isso é um erro. Vou esquecer a Capes e vou adotar exclusivamente indicadores internacionais para argumentar que a produção do meu grupo é relevante. No entanto, como a Martha coloca: > Vc deve publicar nos periódicos de ponta da sua especialidade e, para sua universidade argumentar que o mesmo atende aos requisitos/critérios da área, quais são: http://www.capes.gov.br/images/stories/download/avaliacao/Comunicado_01_2013_Qualis_Artes.pdf2 . Ali que está o problema. A área Música ou Artes + Música na minha universidade não é reconhecida como tal. E na hora de argumentar que ela existe não temos respaldo da Capes (já que não existe pós em música na região Norte e o Qualis não se aplica), tampouco temos respaldo do CNPq (já que na Amazônia, Artes não é área prioritária). Como a área não existe, não cabe pedir orçamento específico para Artes. Portanto os projetos de música devem entrar no mesmo bolo que os projetos de biologia ou engenharia. Quais são os parâmetros de comparação? Os indicadores do tipo JCR ou índice-h. Como os nossos periódicos mais importantes não atingem nem 10% dos valores usados em outras áreas, qualquer parecerista está bem embasado ao descartar um projeto porque . Abraços, Damián Dr. Damián Keller | ccrma.stanford.edu/~dkeller NAP | sites.google.com/site/napmusica -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From antunes em unb.br Wed Feb 19 19:48:25 2014 From: antunes em unb.br (Jorge Antunes) Date: Wed, 19 Feb 2014 19:48:25 -0300 Subject: [ANPPOM-Lista] MAESTRO JORGE ANTUNES GANHA O "ARSC GRANT 2014" Message-ID: *MAESTRO JORGE ANTUNES GANHA O "ARSC GRANT 2014"* A *Association for Recorded Sound Collections* concedeu o ARSC GRANT 2014, ao maestro brasileiro Jorge Antunes. É a primeira vez que aquela instituição concede o prêmio a nível internacional, pois as premiações têm sido feitas, ao longos dos anos, a pesquisadores dos Estados Unidos, onde a Associação tem sede. O prêmio concedido ao brasileiro, visa apoiar e prestigiar a pesquisa intitulada "*Recordings of Villa-Lobos in steel wire and paper tapes from years 1940-1950"*, desenvolvida por Jorge Antunes. O objetivo é a recuperação de gravações sonoras de palestras e ensaios de Villa-Lobos, assim como de duas obras desaparecidas do grande compositor brasileiro. Jorge Antunes descreve seu projeto, historiando a epopeia vivida por ele para a conservação de um material raro e precioso por ele descoberto: *Recordings of Villa-Lobos in steel wire and paper tapes from years 1940-1950* Prof. Dr. Jorge Antunes *HISTÓRICO* Logo após o golpe militar de março de 1964, os militares fecharam a UNE (União Nacional dos Estudantes). O edifício histórico da Praia do Flamengo 132, no Rio de Janeiro, foi fechado. Em 1967, o Conservatório Nacional de Canto Orfeônico (CNCO), que tinha sido fundado por Villa-Lobos em 1942, foi transferido para o antigo edifício da UNE. O compositor Reginaldo Carvalho foi nomeado diretor do CNCO e promoveu uma reforma, mudando o nome da instituição para Institulo Villa-Lobos (IVL). A convite de Reginaldo, no mesmo ano fui nomeado professor do IVL e recebi duas tarefas: implantar o Centro de Pesquisas do Som e da Imagem, e criar o primeiro curso de música eletroacústica, vertente estética que era novidade no Brasil. No IVL eu encontrei importante material: sete fitas magnéticas de papel em carretéis de ferro e uma bobina de fio de aço, com gravações sonoras da época de Villa-Lobos (1940-1950). O IVL contava apenas com um órgão eletrônico Harmmond estragado e um gravador Revox. Levei para o Instituto, então, todo o meu equipamento, para instalação do laboratório: dois gravadores de rolo (Grundig e National), geradores, moduladores, theremin e outros equipamentos por mim construídos. Os meses de abril, maio e junho de 1968 foram muito agitados no Rio de Janeiro. Em 28 de março de 1968, sexta-feira, os estudantes organizavam uma passeata relâmpago para protestar contra a alta do preço da comida no restaurante Calabouço. Por volta das seis da tarde, a Polícia Militar chegou ao local e dispersou os estudantes que estavam na frente do restaurante estudantil. Os estudantes se refugiaram no interior do restaurante e responderam à violência policial com paus e pedras. A reação dos estudantes obrigou os policiais a recuar, deixando a rua deserta. Mas os políciais retornaram em seguida e tiros foram disparados do Edifício da Legião Brasileira de Assistência, provocando pânico entre os manifestantes, que fugiram. Os policiais invadiram o restaurante e o comandante da tropa da PM, aspirante Aloísio Raposo, atirou e matou o secundarista Edson Luís, alvejando-o com um disparo de arma de fogo a queima roupa na região toráxica. Outro estudante, Benedito Frazão Dutra, também ferido a bala, foi levado para o hospital, mas não resistiu ao ferimento e morreu. Os estudantes conseguiram resgatar o corpo de Edson Luís e o carregaram em passeata pelo centro do Rio até as escadarias da então Assembléia Legislativa, na Cinelândia (atual prédio da Cãmara Municipal), onde foi velado. Naqueles meses eu comecei a compor, no estúdio do IVL, minha obra *Missa Populorum Progressio*, sob encomendada de Paschoal Carlos Magno, para um dos Festivais de Arcozelo que, afinal, não aconteceu. Era a primeira missa eletrônica brasileira, cantada em português. Essa obra veio a ser estreada mais tarde, em meu casamento, com um coral regido pelo Maestro Henrique Morelembaum e com a Vânia Dantas Leite na difusão da fita magnética. Num domingo eu estava com um aluno, no IVL, trabalhando na missa, quando os grandes e majestosos portões do prédio começaram a balançar ruidosamente. Milhares de estudantes, em passeata, queriam invadir o prédio. Nos apavoramos. Essa tentativa de derrubada dos portões está registrada em um filme, creio que no documentário *Jango* de Silvio Tendler. Quem vê a cena do filme não imagina que eu estava lá dentro, apavorado. Eu e o estudante imediatamente resolvemos pular o muro dos fundos, carregando o que de mais vailioso havia no estúdio: o gravador Revox e as gravações históricas e preciosas: fitas magnéticas de papel e a bobina de fio magnético de aço. Na segunda-feira seguinte, levei o Revox de volta ao IVL, mas deixei as gravações em casa. Seis meses depois, em dezembro de 1968, foi promulgado o AI-5 e eu fui demitido do IVL. Começava a caça às bruxas, as perseguições, prisões, torturas e assassinatos nos porões da ditadura. Minha demissão e expulsão foram humilhantes. Essa é outra história. É história que mereceu a atenção da Comissão de Direitos Humanos e do Ministério da Justiça que me concederam, recentemente, a anistia e uma indenização em dinheiro. Após o AI-5, seguido de minha demissão e de meu casamento ao som da *Missa Populorum Progressio*, optei pelo exílio. As históricas e valiosas gravações, com as fitas magnéticas de minhas obras, ficaram encaixotadas durante anos na casa de meus pais em Santo Cristo. Anos mais tarde a ditadura militar invadiu o prédio da UNE, destruindo acervos e bens do IVL e do Conservatório Nacional de Teatro, que também funcionava lá. Vândalos anticomunistas atearam fogo ao prédio. Finalmente, em 1980 o prédio foi implodido e derrubado. São as oito raras gravações sonoras que, agora, vou recuperar e digitalizar, graças ao prêmio que me é concedido pela ARSC (*Association for Recorded Sound Collections*): as fitas de papel contêm gravações de palestras de Villa-Lobos, seus discursos para receber visitantes, e ensaios do coro dirigido pelo compositor. O rolo de fio de aço contém duas obras desaparecidas de Villa-Lobos: *Fantasia* (1909) e *Mazurka* (1901). A identificação do conteúdo dessas gravações é possível, pela observação das anotações feitas a lápis nos respectivos estojos. São de ferro os carretéis de fita magnética de papel. O orifício central dos carretéis não é compatível com os eixos dos motores dos gravadores de rolo Revox, Ampex, Teac etc. A bobina com fio de aço magnético precisa, para ser tocada, de um gravador especial que não mais se encontra no mercado e que é peça rara de antiguidade. Até bem pouco tempo havia um à venda no Mercado Livre. Creio que ainda existem alguns à venda no e-Bay, nos Estados Unidos. A primeira etapa do trabalho de recuperação consistirá na busca dos gravadores antigos, reprodutores daqueles tipos de suporte. A primeira reprodução sonora de cada material será documentada e digitalizada, por imaginarmos a hipótese de que, para uma segunda tentativa, o material já possa ter se deteriorado. A fontes primárias serão meticulosamente conservadas. *AGRADECIMENTO* Fico muito grato à ARSC que me concede o prêmio. Ele tem especial valor simbólico, porque, segundo a instituição, é o primeiro prêmio internacional que concedem: o prêmio tem sido, ao longo dos anos, destinado exclusivamente a projetos norte-americanos. O meu projeto foi apresentado algumas vezes à Petrobras e ao Fundo de Apoio à Cultura do DF. Infelizmente essas instituições não foram sensíveis e não concederam o apoio. Só recentemente eu soube da existência da ARSC (*Association for Recorded Sound Collections*). Sou grato ao Prof. Carlos Palombini, da UFMG, pois tomei conhecimento da existência da ARSC e dos apoios por ela oferecidos, por meio de mensagens enviadas pelo Prof. Palombini à lista de discussão da Anppom. -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From musicoyargentino em gmail.com Thu Feb 20 08:47:17 2014 From: musicoyargentino em gmail.com (=?UTF-8?Q?Dami=C3=A1n_Keller?=) Date: Thu, 20 Feb 2014 06:47:17 -0500 Subject: [ANPPOM-Lista] =?utf-8?q?lista_de_peri=C3=B3dicos_brasileiros_onl?= =?utf-8?q?ine?= Message-ID: Caras Martha e Sonia, Obrigado pelas dicas. As informações são muito úteis. Superado o assunto Qualis, respondo sobre a questão da pós em música na região Norte. Quando consultei a representante da Capes sobre a falta de apoio à área de música na região Norte, a resposta dela foi (mais ou menos) . Acredito que fizemos. Entre 2006 e 2008 conseguimos orçamento para construção de um prédio, 10 vagas de professor, e material para um curso que não tinha nada ? literalmente!. Com verba de projetos do meu grupo de pesquisa equipamos 1 laboratório e 1 estúdio. Hoje a situação do curso de música da UFAC é muito diferente. Praticamente 100% dos formados trabalham em música, no Acre (outros cursos muito melhor financiados não podem dizer o mesmo). Os alunos de IC publicam em eventos regionais e nacionais. Mas isso não garante a continuidade no trabalho de pesquisa após a conclusão da graduação. Em outras palavras, crescimento vegetativo não significa ampliação da pós-graduação. Outras cidades da região Norte são prova de que sem apoio não há chances de criar e manter uma pós em música no Norte. Belém, com instituições musicais de mais de 100 anos, ainda hoje não tem mestrado em música. O caso de Manaus é similar, existe um mestrado em artes mas a cidade não tem suficiente número de doutores para viabilizar a criação de um programa em música. Pelos dados que levantamos no último SIMA, os estados de Roraima e Rondônia não têm suficientes doutores. E apesar das múltiplas contratações na área de música no IFAC e na UFAC, até hoje só tem 1 doutor em música no Acre. Se juntamos a falta de ações de incentivo da Capes para a fixação de doutores na Amazônia, mais a quase inexistência de orçamento do CNPq para esta região, mais a exclusão da área de Artes como área prioritária da região em todos os editais de apoio a pesquisa, o resultado é simples: aqui no Norte é impossível fazer pesquisa em música. Abraços, Damián Dr. Damián Keller | ccrma.stanford.edu/~dkeller NAP | sites.google.com/site/napmusica -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From tiago.carvalho em yahoo.com.br Thu Feb 20 21:19:00 2014 From: tiago.carvalho em yahoo.com.br (Tiago de Quadros Maia Carvalho) Date: Thu, 20 Feb 2014 21:19:00 -0300 Subject: [ANPPOM-Lista] =?iso-8859-1?q?Vers=E3o_Digital_do_Caderno_de_Resu?= =?iso-8859-1?q?mos_da_I_CIEMS_-_Confer=EAncia_Internacional_de_Edu?= =?iso-8859-1?q?ca=E7=E3o_Musical_de_Sobral?= Message-ID: Prezados, Está disponível, através do nosso blog oficial, a versão digital do caderno de resumos da I CIEMS - Conferência Internacional de Educação Musical de Sobral. Segue o link: http://ciems.wordpress.com/ Aproveito para lembrar que o vídeo da conferência de abertura, bem como das mesas redondas do evento estão disponíveis através do nosso canal no Ustream: http://www.ustream.tv/channel/fretgtrg Abraços, -- Tiago de Quadros Maia Carvalho Universidade Federal do Ceará - Campus Sobral Doutorando em Música, área de concentração Etnomusicologia - UFBA Currículo Lattes: http://lattes.cnpq.br/0064848908794311 Academia.edu: http://ufba.academia.edu/TiagodeQuadrosMaiaCarvalho Blog: http://tiagodequadros.wordpress.com/ Twitter: @tiagodequadros Delicious: www.delicious.com/tiago.carvalho Diigo: http://www.diigo.com/user/tiagodequadros -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From soniaraybrasil em gmail.com Fri Feb 21 06:26:26 2014 From: soniaraybrasil em gmail.com (Sonia Ray) Date: Fri, 21 Feb 2014 06:26:26 -0300 Subject: [ANPPOM-Lista] =?iso-8859-1?q?M=FAsica_Hodie_-_submiss=F5es_abert?= =?iso-8859-1?q?as_para_o_volume_14_n=2E2_de_2014?= Message-ID: *REVISTA MÚSICA HODIE* Publicação do Programa de Pós-graduação - Mestrado em Música Escola de Música e Artes Cênicas da UFG (Ininterruptamente desde 2001) ISSN: 1676-3939 (Impresso) ISSN: 2317-6776 (Online) Indexadores: Rilm, EBSCO e Arts & Humanity Index Classificação CAPES: Qualis A2 SITE: www.musicahodie.mus.br Música Hodie* já está aceitando submissões para o volume 14 n.2 de 2014!* Veja CHAMADA completa e normas de submissão no site: www.musicahodie.mus.br *SUBMISSÕES ABERTAS* Vol. 14 n.2 (jul-dez de 2014) - *Cordas Orquestrais em Múltiplos Contextos* Guest Editor: Florian Pertzborn (ESMAE /IPP/Portugal) Editor Convidado/* Guest Editor*: Florian Pertzborn florianpertzborn em gmail.com *Serão aceitas prioritariamente submissões para a seção temática **Cordas Orquestrais em Múltiplos Contextos**" **e também **submissões para a seção regular de textos concentrados em "Música em geral"* *Submissions will be accept with priority for the thematic section "**Cordas Orquestrais em Múltiplos Contextos**" and also submissions for the regular section on texts focused in "Music in general" "Eletroacoustic Music and * *Submissions should be sent to*: florianpertzborn em gmail.com *Aguardem informações sobre próximas submissões**/Soon information about submissions for the next issues.* Editora Convidada Vol. 15 n.1 (jan-jun de 2015):* Performance Musical* Cristina Gerling e Isabel Nogueira (UFRGS) Editora Convidada Vol. 15 n.2 (jul-dez de 2015):* Música em Musicoterapia*Claudia Zanini (UFG) Editor Convidado Vol. 16 n.1 (jan-jun de 2016):* Música e Cinema *Ney Carrasco (Unicamp) *Sonia Ray* Presidente do Conselho Editorial da Revista Música Hodie *soniaraybrasil em gmail.com* -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From fenerich em gmail.com Fri Feb 21 09:45:29 2014 From: fenerich em gmail.com (Ale Fenerich) Date: Fri, 21 Feb 2014 09:45:29 -0300 Subject: [ANPPOM-Lista] =?iso-8859-1?q?Edital_para_t=E9cnico_em_audiovisua?= =?iso-8859-1?q?l?= Message-ID: Peço a divulgação: A Universidade Federal de Juiz de Fora abre concurso para técnico em audiovisual (com ênfase em fotografia e som), nível médio ou médio profissionalizante. Segue o edital; o salário inicial é de R$ 1942,75, mas se o candidato apresenta maior titulação que o nível médio, é possível solicitar logo de início a gratificação proporcional. Apesar de divulgado como vaga única, provavelmente outras vagas serão ocupadas. Segue o edital no link abaixo - p. 105. http://pesquisa.in.gov.br/imprensa/jsp/visualiza/index.jsp?data=21/02/2014&jornal=3&pagina=105&totalArquivos=256 -- ------------------------------------------ Alexandre Sperandéo Fenerich prof. Adjunto IAD - UFJF - http://www.ufjf.br/musica/ http://soundcloud.com/ale_fenerich http://sussurro.musica.ufrj.br/fghij/f/fenerichale/fenerichale.htm n-1.art.br http://soundcloud.com/n-1-1 http://www.ufjf.br/eimas/ http://www.limiares.com.br/duo-n1.html (55 32) 8481-8277 -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From cpalombini em gmail.com Fri Feb 21 09:16:42 2014 From: cpalombini em gmail.com (Carlos Palombini) Date: Fri, 21 Feb 2014 09:16:42 -0300 Subject: [ANPPOM-Lista] cfp: listening between the lines: exploring the relationship(s) between literature and music | monash university, 13 june 2014 Message-ID: https://www.academia.edu/6137233 -- carlos palombini professor de musicologia ufmg proibidao.org ufmg.academia.edu/CarlosPalombini -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From cpalombini em gmail.com Sat Feb 22 00:33:55 2014 From: cpalombini em gmail.com (Carlos Palombini) Date: Sat, 22 Feb 2014 00:33:55 -0300 Subject: [ANPPOM-Lista] City University London Doctoral Studentships Message-ID: University Doctoral Studentships: School of Arts & Social Sciences Culture & Creative Industries, Journalism, Music *City University London* City University London is a global University committed to academic excellence with a focus on business and the professions and an enviable central London location. The University is continuing its investment in academic excellence by offering up to 50 fully-funded, full-time, three year Doctoral Studentships commencing in October 2014. Up to *11* Studentships will be available in the School of Arts & Social Sciences. The Studentships will include a waiver of tuition fees and will provide a student maintenance grant (£16,000 per annum tax free in 2014/15). The University provides a research and enterprise development programme to support the development of research skills. Applications are sought from exceptional UK and overseas graduates. We would particularly welcome applications from suitably-qualified women and candidates from minority ethnic groups who are under-represented in many areas of research. *Application deadline: 19 March 2014.* http://www.jobs.ac.uk/job/AIE931/university-doctoral-studentships-school-of-arts-and-social-sciences/ University Doctoral Studentships Each year, City provides a number of fully-funded, full-time, three-year Doctoral Studentships to outstanding candidates as part of its ongoing investment in academic excellence. We are offering up to 50 University Doctoral Studentships for entry in 2014/15 along with some externally sponsored opportunities. Eligibility University Doctoral Studentships are available to both UK/EU and overseas fee-paying students who will be studying full-time. They can be held in any School of the University. Applicants are assessed on the basis of their research excellence or demonstrable potential and the quality of their research proposal. Schools use assessment criteria (PDF) to help evaluate applications and you are advised to judge yourself against them before deciding whether to apply for a Studentship. If you wish to be considered for a Studentship you should also discuss your proposal with the relevant School to establish whether you can be supported. What is offered A Doctoral Studentship provides: - an annual bursary (£16,000 in 2014/15 and may be increased in line with inflation in subsequent years); - a full tuition fee waiver; - a one-off allowance of £1,000 which may be used across the three-year period of the studentship to support research needs such as specialist training, equipment or conference attendance. Continuation of the award after the first year is subject to confirmation by the relevant School of satisfactory progress. Studentship holders are usually expected to undertake some form of teaching support activity as part of the bursary arrangements. This will be agreed with the School concerned. Training will be provided to support any teaching activity. The University provides a broad research and enterprise development programme to support the development of research skills. How to apply Please read the following information *carefully*. Each School has its own application arrangements and deadlines. http://www.city.ac.uk/citygraduateschool/fees-and-funding/university-doctoral-studentships -- carlos palombini professor de musicologia ufmg proibidao.org ufmg.academia.edu/CarlosPalombini -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From mariomarcaljr em gmail.com Sun Feb 23 13:18:20 2014 From: mariomarcaljr em gmail.com (=?ISO-8859-1?Q?Mario_Mar=E7al_Jr?=) Date: Sun, 23 Feb 2014 13:18:20 -0300 Subject: [ANPPOM-Lista] Para refletir! Message-ID: Olá Caríssimos Colegas!!! Um excelente texto para nossa reflexão! !! http://ordemlivre.org/posts/sem-doutorado-entao-fora?fb_action_ids=10151995942207712&fb_action_types=og.likes&fb_source=other_multiline&action_object_map=%5B1389838204606209%5D&action_type_map=%5B%22og.likes%22%5D&action_ref_map=%5B%5D Grande abraço -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From mulhoa1 em gmail.com Mon Feb 24 12:42:24 2014 From: mulhoa1 em gmail.com (=?ISO-8859-1?Q?Martha_Ulh=F4a?=) Date: Mon, 24 Feb 2014 12:42:24 -0300 Subject: [ANPPOM-Lista] =?iso-8859-1?q?Fwd=3A_Chamada_de_artigos_sobre_m?= =?iso-8859-1?q?=FAsica_popular_na_educa=E7=E3o?= In-Reply-To: References: Message-ID: Chamada de artigos sobre música popular na educação Se houver interesse em participar é para enviar um resumo com a proposta (em inglês) por e-mail até 1º de março (editor em iaspmjournal.net). Os artigos completos (que podem ser submetidos em português/espanhol - o artigo completo (enviados até 15 de junho) sendo aceito é publicado na língua de origem e, caso o autor providencie uma tradução boa--o pessoal é muito cuidadoso com a clareza da linguagem--também em inglês). Special CFP: Popular Music in Education Section Editors: Dr. Rupert Till (IASPM IASPM UK & Ireland), Prof. Lucy Green (IASPM UK & Ireland) and Dr. Don Lebler (IASPM ANZ) Expression of Interest (by mail): 1 March 2014 Submission of Articles: 15 June 2014. Chamada para artigos em português http://www.iaspmjournal.net/index.php/IASPM_Journal/article/view/585/596 -- Martha Tupinambá de Ulhôa Instituto Villa-Lobos - UNIRIO +55 21 2287-3775 / cel: +55 21 99993-3775 http://lattes.cnpq.br/5378800627543781 -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From rcoelho em usp.br Mon Feb 24 18:04:03 2014 From: rcoelho em usp.br (rcoelho em usp.br) Date: Mon, 24 Feb 2014 18:04:03 -0300 (BRT) Subject: [ANPPOM-Lista] Para refletir! In-Reply-To: Message-ID: <574795849.40269142.1393275843213.JavaMail.root@usp.br> Meu caro Mario, Nem tão bom assim. Quem conheceu de perto a vida universitária americana (fiz doutorado e pó s-doc por lá ) sabe que esse artigo é falacioso. O primeiro aspecto a considerar é que as universidades americanas mencionadas são privadas. E mesmo quando (parcialmente) estatais tem uma autonomia muito maior do que as nossas públicas. Lembre-se que as universidades brasileiras privadas também podem contratar (e contratam) professores sem doutorados e mestrados. Às vezes até despedem um professor quando ele completa uma titulação porque o salário deveria aumentar (conheço colegas que viveram essa experiência). Na prática, na área de música, nunca conheci um professor de universidade norte-americana sem titulação acadêmica: doutorado para as áreas teóricas, ou mestrado para as cadeiras de ensino de instrumento. Havia (e há tempos atrás com mais frequência) a prática de contratar grandes artistas sem titulação, mas de grande reputação. Eleazar de Carvalho, por exemplo, foi professor de Yale. Mas não o era em tempo integral. Regia a OSESP durante o ano e reservava alguns meses das férias no Brasil (que coincidem com um período letivo no hemisfério norte) para dar aulas de regência por lá. Era uma espécie de professor honorário. Quem ?carregava o piano? no resto do ano era outro professor menos conhecido, mas portador de titulação. E esse tipo de contrato é cada fez menos frequente. Os doutorados, aqui e lá, são essenciais para a formação de um pesquisador e de um docente. Grandes profissionais (ou artistas, no nosso caso) não são necessariamente bons pesquisadores e nem mesmo bons professores. São carreiras e competências diversas. Creio que na nossa área o problema é outro, e bem mais específico. A universidade pública brasileira fez uma mistura dos modelos universitários europeus e americanos, mas engessou as flexibilidades que porventura tais modelos tivessem. Tempos atrás podíamos contratar mestres. Isso está se tornando cada vez mais raro. A USP, onde trabalho, não o permite mais, em nenhuma hipótese. Isso dificulta muito a contratação de professores de instrumento. Os cursos de música que pretendem oferecer bacharelados em instrumento sofrem pela escassez de profissionais competentes com titulação de doutor. Esse tipo de profissional não tem vocação e nem interesse pela pesquisa acadêmica. Aliás, não se deveria esperar que tivessem, pois não é a natureza de sua profissão. Por isso as universidades americanas contratam regularmente portadores de títulos de mestres para essas cadeiras (e não exigem que eles façam pesquisa) e as europeias contratam esses professores nos conservatórios e não nas universidades. Por outro lado projetos em cursos de música de nossas universidades que pretendam se voltar para uma formação fortemente teórica, como para as carreiras de musicólogos, professores de teoria, e mesmo educadores e compositores, principalmente os que se dedicam às novas tecnologias, continuam a sofrer uma forte resistência dos colegas, por razões que tem a ver com disputas de mercado de trabalho e não com a natureza do trabalho que realizam, que é perfeitamente adequado ao perfil de um conhecimento universitário. Lembremos que a universidade não é apenas um local de formação profissional. É o espaço do saber, profissionalizante ou não. Nem é a universidade o único local de formação profissional. Por exemplo, a escolinha de futebol do Santos F.C. tem formado profissionais muito bem sucedidos. Quem não gostaria de ganhar o salário do Neymar? Não apenas por isso, mas também por isso, vira e mexe ressurgem as críticas do teor desse texto aos professores titulados, como se eles representassem uma reserva de mercado. Criar critérios de seleção não é fazer reserva de mercado, é cuidar do resultado da contratação para os fins pretendidos. O que a universidade brasileira deveria reconhecer é a natureza diversa dos diferentes professores que são necessários para se montar um curso de música e colocar exigências de concurso, modelos de contrato e planos de carreiras diferenciados para as diferentes situações. Muita disputa interna desnecessária seria evitada com isso. Mas parece que isso é um ovo que nem Colombo conseguiria colocar em pé. Rodolfo Coelho de Souza ----- Mensagem original ----- > De: "Mario Marçal Jr" > Para: "Anppom CADASTRO" , "Anppom CADASTRO" > > Enviadas: Domingo, 23 de Fevereiro de 2014 13:18:20 > Assunto: [ANPPOM-Lista] Para refletir! > Olá Caríssimos Colegas!!! > Um excelente texto para nossa reflexão! !! > http://ordemlivre.org/posts/sem-doutorado-entao-fora?fb_action_ids=10151995942207712&fb_action_types=og.likes&fb_source=other_multiline&action_object_map=%5B1389838204606209%5D&action_type_map=%5B%22og.likes%22%5D&action_ref_map=%5B%5D > Grande abraço > ________________________________________________ > Lista de discussões ANPPOM > http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l > ________________________________________________ -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From apacheco em post.com Tue Feb 25 00:08:26 2014 From: apacheco em post.com (Alberto Pacheco) Date: Mon, 24 Feb 2014 22:08:26 -0500 Subject: [ANPPOM-Lista] Newsletter Caravelas fevereiro 2014 Message-ID: <20140225030827.155600@gmx.com> Caros Colegas: Venho informar que a Newsletter Caravelas do mês de fevereiro encontra-se on-line em: http://www.caravelas.com.pt/newsletter_caravelas_fevereiro_2014.pdf Todos os números do informativo podem ser vistos em: http://www.caravelas.com.pt/newsletter.html http://www.caravelas.com.pt/newsletter.html&lang=en Com os melhores cumprimentos Alberto Pacheco -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From iazzetta em usp.br Tue Feb 25 23:27:12 2014 From: iazzetta em usp.br (Fernando Iazzetta) Date: Tue, 25 Feb 2014 23:27:12 -0300 Subject: [ANPPOM-Lista] livro de etnomusicologia sobre musica no Benim Message-ID: <5218A02E-7C25-43B7-AF8B-57DE990F514A@usp.br> Caros colegas, É com prazer que eu gostaria de mencionar o lançamento do livro "Música Instrumental no Benin: repertório Fon e Música Bàtá" do Marcos Branda Lacerda pela Editora Edusp. O Marcos visitou o Benin nos anos de 1980 e registrou importantes grupos musicais da região. O livro traz descrições, transcrições e análises de peças ritualísticas das culturas iorubá e fon, além de um CD com gravações originais de várias das peças abordadas. Como muitos de vocês sabem, o Marcos tem analisado esse rico material desde então sob diversos prismas e este livro me parece uma síntese desse trabalho. Para quem tiver interesse, há mais informações no site da EDUSP: http://www.edusp.com.br/detlivro.asp?ID=414145 Abraços a todos, Fernando -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo não-texto foi limpo... Nome: 9788531414145.jpg Tipo: image/jpg Tamanho: 12645 bytes Descrição: não disponível URL: From corvisier em usp.br Wed Feb 26 09:24:05 2014 From: corvisier em usp.br (corvisier em usp.br) Date: Wed, 26 Feb 2014 09:24:05 -0300 (BRT) Subject: [ANPPOM-Lista] Para refletir! In-Reply-To: <574795849.40269142.1393275843213.JavaMail.root@usp.br> Message-ID: <695768475.102016270.1393417445788.JavaMail.root@usp.br> Caro Rodolfo, Acho que você se enganou. Existem sim professores artistas, sem doutorado, lecionando em tempo integral nas universidades estatais americanas. Posso citar um exemplo do meu ex-professor de piano e um notável artista Abbey Simon, que apesar dos seus 91 anos, ainda leciona em tempo integral na Universidade de Houston. Fernando Corvisier ----- Mensagem original ----- > De: rcoelho em usp.br > Para: "Mario Marçal Jr" > Cc: "Anppom CADASTRO" , "Anppom CADASTRO" > > Enviadas: Segunda-feira, 24 de Fevereiro de 2014 18:04:03 > Assunto: Re: [ANPPOM-Lista] Para refletir! > Meu caro Mario, > Nem tão bom assim. Quem conheceu de perto a vida universitária > americana (fiz doutorado e pós-doc por lá) sabe que esse artigo é > falacioso. > O primeiro aspecto a considerar é que as universidades americanas > mencionadas são privadas. E mesmo quando (parcialmente) estatais tem > uma autonomia muito maior do que as nossas públicas. Lembre-se que > as universidades brasileiras privadas também podem contratar (e > contratam) professores sem doutorados e mestrados. Às vezes até > despedem um professor quando ele completa uma titulação porque o > salário deveria aumentar (conheço colegas que viveram essa > experiência). > Na prática, na área de música, nunca conheci um professor de > universidade norte-americana sem titulação acadêmica: doutorado para > as áreas teóricas, ou mestrado para as cadeiras de ensino de > instrumento. Havia (e há tempos atrás com mais frequência) a prática > de contratar grandes artistas sem titulação, mas de grande > reputação. Eleazar de Carvalho, por exemplo, foi professor de Yale. > Mas não o era em tempo integral. Regia a OSESP durante o ano e > reservava alguns meses das férias no Brasil (que coincidem com um > período letivo no hemisfério norte) para dar aulas de regência por > lá. Era uma espécie de professor honorário. Quem ?carregava o piano? > no resto do ano era outro professor menos conhecido, mas portador de > titulação. E esse tipo de contrato é cada fez menos frequente. > Os doutorados, aqui e lá, são essenciais para a formação de um > pesquisador e de um docente. Grandes profissionais (ou artistas, no > nosso caso) não são necessariamente bons pesquisadores e nem mesmo > bons professores. São carreiras e competências diversas. > Creio que na nossa área o problema é outro, e bem mais específico. A > universidade pública brasileira fez uma mistura dos modelos > universitários europeus e americanos, mas engessou as flexibilidades > que porventura tais modelos tivessem. Tempos atrás podíamos > contratar mestres. Isso está se tornando cada vez mais raro. A USP, > onde trabalho, não o permite mais, em nenhuma hipótese. Isso > dificulta muito a contratação de professores de instrumento. Os > cursos de música que pretendem oferecer bacharelados em instrumento > sofrem pela escassez de profissionais competentes com titulação de > doutor. Esse tipo de profissional não tem vocação e nem interesse > pela pesquisa acadêmica. Aliás, não se deveria esperar que tivessem, > pois não é a natureza de sua profissão. Por isso as universidades > americanas contratam regularmente portadores de títulos de mestres > para essas cadeiras (e não exigem que eles façam pesquisa) e as > europeias contratam esses professores nos conservatórios e não nas > universidades. Por outro lado projetos em cursos de música de nossas > universidades que pretendam se voltar para uma formação fortemente > teórica, como para as carreiras de musicólogos, professores de > teoria, e mesmo educadores e compositores, principalmente os que se > dedicam às novas tecnologias, continuam a sofrer uma forte > resistência dos colegas, por razões que tem a ver com disputas de > mercado de trabalho e não com a natureza do trabalho que realizam, > que é perfeitamente adequado ao perfil de um conhecimento > universitário. > Lembremos que a universidade não é apenas um local de formação > profissional. É o espaço do saber, profissionalizante ou não. Nem é > a universidade o único local de formação profissional. Por exemplo, > a escolinha de futebol do Santos F.C. tem formado profissionais > muito bem sucedidos. Quem não gostaria de ganhar o salário do > Neymar? > Não apenas por isso, mas também por isso, vira e mexe ressurgem as > críticas do teor desse texto aos professores titulados, como se eles > representassem uma reserva de mercado. Criar critérios de seleção > não é fazer reserva de mercado, é cuidar do resultado da contratação > para os fins pretendidos. > O que a universidade brasileira deveria reconhecer é a natureza > diversa dos diferentes professores que são necessários para se > montar um curso de música e colocar exigências de concurso, modelos > de contrato e planos de carreiras diferenciados para as diferentes > situações. Muita disputa interna desnecessária seria evitada com > isso. Mas parece que isso é um ovo que nem Colombo conseguiria > colocar em pé. > Rodolfo Coelho de Souza > ----- Mensagem original ----- > > De: "Mario Marçal Jr" > > > Para: "Anppom CADASTRO" , "Anppom > > CADASTRO" > > > > > Enviadas: Domingo, 23 de Fevereiro de 2014 13:18:20 > > > Assunto: [ANPPOM-Lista] Para refletir! > > > Olá Caríssimos Colegas!!! > > > Um excelente texto para nossa reflexão! !! > > > http://ordemlivre.org/posts/sem-doutorado-entao-fora?fb_action_ids=10151995942207712&fb_action_types=og.likes&fb_source=other_multiline&action_object_map=%5B1389838204606209%5D&action_type_map=%5B%22og.likes%22%5D&action_ref_map=%5B%5D > > > Grande abraço > > > ________________________________________________ > > > Lista de discussões ANPPOM > > > http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l > > > ________________________________________________ > > ________________________________________________ > Lista de discussões ANPPOM > http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l > ________________________________________________ -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From soniaraybrasil em gmail.com Wed Feb 26 09:36:58 2014 From: soniaraybrasil em gmail.com (Sonia Ray) Date: Wed, 26 Feb 2014 09:36:58 -0300 Subject: [ANPPOM-Lista] livro de etnomusicologia sobre musica no Benim In-Reply-To: <5218A02E-7C25-43B7-AF8B-57DE990F514A@usp.br> References: <5218A02E-7C25-43B7-AF8B-57DE990F514A@usp.br> Message-ID: Caros Fernando, Marcos e colegas, Acabo de retornar de uma visita de um mês ao Benin (melhores férias da minha vida!) e confesso-me ainda sob o forte impacto que a cultura daquela parte da África me causou. Viajei pelo Centro e Sul do Benin com a pesquisadora-musicista Renata Amaral para o lançamento do Livro e Documentário em DVD *"Pedra da Memória"*, que resgata as relações culturais e religiosos Benin-Brasil, particularmente a história dos Agudás (descendentes de escravos libertos no Brasil que retornaram ao Benin e cultuam o Brasil como o país dos seus ancestrais!), que, como diz a Renata "invertem desconcertantemente nossa noção de ancestralidade". Este livro (com o encarte de DVD) pode ser encontrado na Funarte ou pelo link www.pedradamemoria.maraca.art.br Vou com certeza adquirir seu livro, Marcos e acho que todos nós brasilerios deveríamos conhecer pelo menos um poquinho desta cultura tão familiar e tão distante ao mesmo tempo que é a Áfricana. Sucesso e parabéns Marcos! Sonia *SONIA RAY* Coordenadora de Pesquisa da EMAC-UFG Editora-Chefe da Revista Música Hodie UFG (Contrabaixo, Música de Câmara e PPG) e Unesp (PPG) www.soniaray.com Em 25 de fevereiro de 2014 23:27, Fernando Iazzetta escreveu: > Caros colegas, > > É com prazer que eu gostaria de mencionar o lançamento do livro* "Música > Instrumental no Benin: repertório Fon e Música Bàtá"* do Marcos Branda > Lacerda pela Editora Edusp. O Marcos visitou o Benin nos anos de 1980 e > registrou importantes grupos musicais da região. O livro traz descrições, > transcrições e análises de peças ritualísticas das culturas iorubá e fon, > além de um CD com gravações originais de várias das peças abordadas. > > Como muitos de vocês sabem, o Marcos tem analisado esse rico material > desde então sob diversos prismas e este livro me parece uma síntese desse > trabalho. Para quem tiver interesse, há mais informações no site da EDUSP: > http://www.edusp.com.br/detlivro.asp?ID=414145 > > Abraços a todos, > > Fernando > > > > > ________________________________________________ > Lista de discussões ANPPOM > http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l > ________________________________________________ > -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo não-texto foi limpo... Nome: 9788531414145.jpg Tipo: image/jpg Tamanho: 12645 bytes Descrição: não disponível URL: From rcoelho em usp.br Wed Feb 26 19:52:53 2014 From: rcoelho em usp.br (rcoelho em usp.br) Date: Wed, 26 Feb 2014 19:52:53 -0300 (BRT) Subject: [ANPPOM-Lista] Para refletir! In-Reply-To: <695768475.102016270.1393417445788.JavaMail.root@usp.br> Message-ID: <223249794.41043805.1393455173241.JavaMail.root@usp.br> Caro Fernando, Obrigado pelo exemplo que na verdade reforça, em todos os aspectos, a minha argumentação. O notável professor Abbey Simon, Distinguished Cullen Professor of Piano, da Universidade de Houston, representa aos 91 anos de idade um raro exemplar remanescente dos artistas-professores que, em tempo parcial ou integral, eram contratados pelas universidades americanas, mesmo sem titulação acadêmica, como parte de uma geração em que esses títulos eram raros. Hoje, o quadro completo da área de teclados da Universidade de Houston (vide dados abaixo obtidos pela internet) tem, além do Prof. Simon, apenas um Doutor em performance (Mrs. Morgulis, DMA), um Ph.D em musicologia (Prof. Bates, professor de órgão), e cinco Mestres! Como se vê nenhum professor das novas gerações foi contratado sem a titulação mínima de mestre, mas tamb é m poucos tem doutorado. E nesta área da performance a grande maioria é de mestres! Este tipo de bom senso, pragmatismo e flexibilidade é que não foi copiado pela universidade pública brasileira quando copiou (em parte) o modelo americano ao criar nossos cursos de música. Keyboard Faculty ? University of Houston Abbey Simon , Distinguished Cullen Professor of Piano Timothy Hester , piano, collaborative studies - Master of Music, The Juilliard School Tali Morgulis , piano - Doctorate in Piano Performance, New England Conservatory of Music. Betty Shaw , coordinator of group and class piano - Master in Arts, Columbia University Alicia Shirley , affiliate artist in piano/piano pedagogy - Master of Music, University of Houston Brian Suits , accompanying - Master of Music, University of Southern California Nancy Weems , Madison endowed professor of piano - Master of Music, University of Texas Robert Bates , organ - Ph.D. in Musicology, Stanford University Rodolfo Coelho de Souza ----- Mensagem original ----- > De: corvisier em usp.br > Para: rcoelho em usp.br > Cc: "Anppom CADASTRO" , "Anppom CADASTRO" > , "Mario Marçal Jr" > > Enviadas: Quarta-feira, 26 de Fevereiro de 2014 9:24:05 > Assunto: Re: [ANPPOM-Lista] Para refletir! > Caro Rodolfo, > Acho que você se enganou. Existem sim professores artistas, sem > doutorado, lecionando em tempo integral nas universidades estatais > americanas. Posso citar um exemplo do meu ex-professor de piano e um > notável artista Abbey Simon, que apesar dos seus 91 anos, ainda > leciona em tempo integral na Universidade de Houston. > Fernando Corvisier > ----- Mensagem original ----- > > De: rcoelho em usp.br > > > Para: "Mario Marçal Jr" > > > Cc: "Anppom CADASTRO" , "Anppom CADASTRO" > > > > > Enviadas: Segunda-feira, 24 de Fevereiro de 2014 18:04:03 > > > Assunto: Re: [ANPPOM-Lista] Para refletir! > > > Meu caro Mario, > > > Nem tão bom assim. Quem conheceu de perto a vida universitária > > americana (fiz doutorado e pós-doc por lá) sabe que esse artigo é > > falacioso. > > > O primeiro aspecto a considerar é que as universidades americanas > > mencionadas são privadas. E mesmo quando (parcialmente) estatais > > tem > > uma autonomia muito maior do que as nossas públicas. Lembre-se que > > as universidades brasileiras privadas também podem contratar (e > > contratam) professores sem doutorados e mestrados. Às vezes até > > despedem um professor quando ele completa uma titulação porque o > > salário deveria aumentar (conheço colegas que viveram essa > > experiência). > > > Na prática, na área de música, nunca conheci um professor de > > universidade norte-americana sem titulação acadêmica: doutorado > > para > > as áreas teóricas, ou mestrado para as cadeiras de ensino de > > instrumento. Havia (e há tempos atrás com mais frequência) a > > prática > > de contratar grandes artistas sem titulação, mas de grande > > reputação. Eleazar de Carvalho, por exemplo, foi professor de Yale. > > Mas não o era em tempo integral. Regia a OSESP durante o ano e > > reservava alguns meses das férias no Brasil (que coincidem com um > > período letivo no hemisfério norte) para dar aulas de regência por > > lá. Era uma espécie de professor honorário. Quem ?carregava o > > piano? > > no resto do ano era outro professor menos conhecido, mas portador > > de > > titulação. E esse tipo de contrato é cada fez menos frequente. > > > Os doutorados, aqui e lá, são essenciais para a formação de um > > pesquisador e de um docente. Grandes profissionais (ou artistas, no > > nosso caso) não são necessariamente bons pesquisadores e nem mesmo > > bons professores. São carreiras e competências diversas. > > > Creio que na nossa área o problema é outro, e bem mais específico. > > A > > universidade pública brasileira fez uma mistura dos modelos > > universitários europeus e americanos, mas engessou as > > flexibilidades > > que porventura tais modelos tivessem. Tempos atrás podíamos > > contratar mestres. Isso está se tornando cada vez mais raro. A USP, > > onde trabalho, não o permite mais, em nenhuma hipótese. Isso > > dificulta muito a contratação de professores de instrumento. Os > > cursos de música que pretendem oferecer bacharelados em instrumento > > sofrem pela escassez de profissionais competentes com titulação de > > doutor. Esse tipo de profissional não tem vocação e nem interesse > > pela pesquisa acadêmica. Aliás, não se deveria esperar que > > tivessem, > > pois não é a natureza de sua profissão. Por isso as universidades > > americanas contratam regularmente portadores de títulos de mestres > > para essas cadeiras (e não exigem que eles façam pesquisa) e as > > europeias contratam esses professores nos conservatórios e não nas > > universidades. Por outro lado projetos em cursos de música de > > nossas > > universidades que pretendam se voltar para uma formação fortemente > > teórica, como para as carreiras de musicólogos, professores de > > teoria, e mesmo educadores e compositores, principalmente os que se > > dedicam às novas tecnologias, continuam a sofrer uma forte > > resistência dos colegas, por razões que tem a ver com disputas de > > mercado de trabalho e não com a natureza do trabalho que realizam, > > que é perfeitamente adequado ao perfil de um conhecimento > > universitário. > > > Lembremos que a universidade não é apenas um local de formação > > profissional. É o espaço do saber, profissionalizante ou não. Nem é > > a universidade o único local de formação profissional. Por exemplo, > > a escolinha de futebol do Santos F.C. tem formado profissionais > > muito bem sucedidos. Quem não gostaria de ganhar o salário do > > Neymar? > > > Não apenas por isso, mas também por isso, vira e mexe ressurgem as > > críticas do teor desse texto aos professores titulados, como se > > eles > > representassem uma reserva de mercado. Criar critérios de seleção > > não é fazer reserva de mercado, é cuidar do resultado da > > contratação > > para os fins pretendidos. > > > O que a universidade brasileira deveria reconhecer é a natureza > > diversa dos diferentes professores que são necessários para se > > montar um curso de música e colocar exigências de concurso, modelos > > de contrato e planos de carreiras diferenciados para as diferentes > > situações. Muita disputa interna desnecessária seria evitada com > > isso. Mas parece que isso é um ovo que nem Colombo conseguiria > > colocar em pé. > > > Rodolfo Coelho de Souza > > > ----- Mensagem original ----- > > > > De: "Mario Marçal Jr" > > > > > > Para: "Anppom CADASTRO" , "Anppom > > > CADASTRO" > > > > > > > > > Enviadas: Domingo, 23 de Fevereiro de 2014 13:18:20 > > > > > > Assunto: [ANPPOM-Lista] Para refletir! > > > > > > Olá Caríssimos Colegas!!! > > > > > > Um excelente texto para nossa reflexão! !! > > > > > > http://ordemlivre.org/posts/sem-doutorado-entao-fora?fb_action_ids=10151995942207712&fb_action_types=og.likes&fb_source=other_multiline&action_object_map=%5B1389838204606209%5D&action_type_map=%5B%22og.likes%22%5D&action_ref_map=%5B%5D > > > > > > Grande abraço > > > > > > ________________________________________________ > > > > > > Lista de discussões ANPPOM > > > > > > http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l > > > > > > ________________________________________________ > > > > > ________________________________________________ > > > Lista de discussões ANPPOM > > > http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l > > > ________________________________________________ > -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From diosnio em gmail.com Wed Feb 26 22:05:06 2014 From: diosnio em gmail.com (=?ISO-8859-1?Q?Di=F3snio_Machado_Neto?=) Date: Wed, 26 Feb 2014 22:05:06 -0300 Subject: [ANPPOM-Lista] Para refletir! In-Reply-To: <695768475.102016270.1393417445788.JavaMail.root@usp.br> References: <574795849.40269142.1393275843213.JavaMail.root@usp.br> <695768475.102016270.1393417445788.JavaMail.root@usp.br> Message-ID: Caros colegas, Acho que insistir na discussão do mérito sobre ter ou não ter o artista sem titulação dentro da universidade brasileira não é a questão. Acredito que o importante é como se ensina instrumento no Brasil e quais são as reais condições em que ocorre este ensino, ou mesmo como se forma o processo de aprendizado, desde a infra estrutura até a "superiorização" deste ensino. Planteado assim não há cabimento cruzamentos e transportes de realidades. É sintoma do colonialismo impresso nos gens que nos faz olhar para os Estados Unidos, ou mesmo para o Piauí desde São Paulo; ou de Tatuí para Maceió... Assim sendo, e sempre considerando que o ofício da música é tão importante como a ciência da música, e portanto um título não definiria a contenda, me permitam apenas apimentar a discussão considerando que a insistência na questão do título serve como um torniquete, que de tanto virar se esquece do fator primordial da exigência do título, que é dar condições de acesso às políticas de financiamento das agências, ampliando a capacidade de montagem de infra estruturas nos núcleos de ensino superior público. E a realidade é que esta ideia não tem prosperado, porque até onde percebo há poucos projetos de infra estrutura para ensino de instrumento financiados pelas agências de pesquisa. Não sei se isto é tão agudo como vejo e pergunto para quem sabe se assim é? E se isto for verdade, o processo de titulação torna-se inócuo. Logo seria melhor pensar em outras alternativas que deem mais impulso ao ensino de instrumento. E é neste ponto que quero me dispor e expor minha visão. Primeiro quero dizer que, apesar dos muitos avanços, significativos e do tamanho e méritos das notas de avaliação que vemos, por exemplo, na UFRGS, mudar a forma de ingresso do professor na universidade na nossa realidade é tanto mais difícil do que parece ser entender, e usar, as possibilidades de articulação que estão disponíveis dentro do próprio sistema. Para mim, o que aponta o Rodolfo poderia ser sanado se as instituições superiores de ensino técnico, como no caso das Fatecs paulistas, assumissem o que é difícil para a universidade, ou seja, montar a imensa estrutura que é necessária para capacitar o jovem no aprendizado de um instrumento. Pode parecer simplista, mas o que vejo hoje no Brasil é o aluno que quer ser um instrumentista privado de ambientes fundamentais para seu desenvolvimento, simplesmente porque a universidade tem protocolos de contratação e gastos que não são condizentes com o que necessita o instrumentista para se desenvolver; pergunto onde no Brasil há um orquestra-disciplina que dê oportunidade para o instrumentista aprender a tocar um repertório que vai de Mozart a Mahler? Isto pode se desdobrar para música de câmara, e tantas outras áreas do aprendizado do instrumento. É só imaginar que boa parte dos músicos de orquestra em São Paulo, por exemplo, tiveram seu treinamento na Orquestra Experimental de Repertório (e aqui fica minha homenagem ao Jamil Maluf) e não numa disciplina regular e nos corpos musicais nas diversas escolas de música espalhadas em três universidades públicas!!!!! Em suma, o problema está além de ter ou não o professor artista. Está nas possibilidades, reais, de infraestrutura de ensino e, também, na formação de uma mentalidade do professor titulado em buscar as vias de financiamento que lhe permite o título. E isto articula-se também por definir melhor uma política institucional sobre a música na universidade, pois parece que queremos tudo, mas podemos bem pouco! Esta condição que nos fragiliza ao requerer paridade do artista com o cientista (e por favor me poupem de explicação da natureza de um e de outro, pois ambos formam o arabesco do saber e sentir humano) Logo, mesmo que sem expor outros argumentos, acho que o problema como exposto parece ser mais uma questão de reconhecimento do artista diante do saber científico (que é filosófico e butequeiro ao mesmo tempo) do que a disposição de criar estruturas competentes para o desenvolvimento do jovem instrumentista, que o título permite (e até acho justo bradar contra isto, mas aí é outro departamento). Atenciosamente, Diósnio Neto No dia 26 de Fevereiro de 2014 às 09:24, escreveu: > Caro Rodolfo, > > > > Acho que você se enganou. Existem sim professores artistas, sem doutorado, > lecionando em tempo integral nas universidades estatais americanas. > Posso citar um exemplo do meu ex-professor de piano e um notável artista > Abbey Simon, que apesar dos seus 91 anos, ainda leciona em tempo integral > na Universidade de Houston. > > > Fernando Corvisier > > ------------------------------ > > *De: *rcoelho em usp.br > *Para: *"Mario Marçal Jr" > *Cc: *"Anppom CADASTRO" , "Anppom CADASTRO" < > anppomcadastro em gmail.com> > *Enviadas: *Segunda-feira, 24 de Fevereiro de 2014 18:04:03 > *Assunto: *Re: [ANPPOM-Lista] Para refletir! > > > Meu caro Mario, > > Nem tão bom assim. Quem conheceu de perto a vida universitária americana > (fiz doutorado e pós-doc por lá) sabe que esse artigo é falacioso. > > O primeiro aspecto a considerar é que as universidades americanas > mencionadas são privadas. E mesmo quando (parcialmente) estatais tem uma > autonomia muito maior do que as nossas públicas. Lembre-se que as > universidades brasileiras privadas também podem contratar (e contratam) > professores sem doutorados e mestrados. Às vezes até despedem um professor > quando ele completa uma titulação porque o salário deveria aumentar > (conheço colegas que viveram essa experiência). > > Na prática, na área de música, nunca conheci um professor de universidade > norte-americana sem titulação acadêmica: doutorado para as áreas teóricas, > ou mestrado para as cadeiras de ensino de instrumento. Havia (e há tempos > atrás com mais frequência) a prática de contratar grandes artistas sem > titulação, mas de grande reputação. Eleazar de Carvalho, por exemplo, foi > professor de Yale. Mas não o era em tempo integral. Regia a OSESP durante o > ano e reservava alguns meses das férias no Brasil (que coincidem com um > período letivo no hemisfério norte) para dar aulas de regência por lá. Era > uma espécie de professor honorário. Quem "carregava o piano" no resto do > ano era outro professor menos conhecido, mas portador de titulação. E esse > tipo de contrato é cada fez menos frequente. > > Os doutorados, aqui e lá, são essenciais para a formação de um pesquisador > e de um docente. Grandes profissionais (ou artistas, no nosso caso) não são > necessariamente bons pesquisadores e nem mesmo bons professores. São > carreiras e competências diversas. > > Creio que na nossa área o problema é outro, e bem mais específico. A > universidade pública brasileira fez uma mistura dos modelos universitários > europeus e americanos, mas engessou as flexibilidades que porventura tais > modelos tivessem. Tempos atrás podíamos contratar mestres. Isso está se > tornando cada vez mais raro. A USP, onde trabalho, não o permite mais, em > nenhuma hipótese. Isso dificulta muito a contratação de professores de > instrumento. Os cursos de música que pretendem oferecer bacharelados em > instrumento sofrem pela escassez de profissionais competentes com titulação > de doutor. Esse tipo de profissional não tem vocação e nem interesse pela > pesquisa acadêmica. Aliás, não se deveria esperar que tivessem, pois não é > a natureza de sua profissão. Por isso as universidades americanas contratam > regularmente portadores de títulos de mestres para essas cadeiras (e não > exigem que eles façam pesquisa) e as europeias contratam esses professores > nos conservatórios e não nas universidades. Por outro lado projetos em > cursos de música de nossas universidades que pretendam se voltar para uma > formação fortemente teórica, como para as carreiras de musicólogos, > professores de teoria, e mesmo educadores e compositores, principalmente os > que se dedicam às novas tecnologias, continuam a sofrer uma forte > resistência dos colegas, por razões que tem a ver com disputas de mercado > de trabalho e não com a natureza do trabalho que realizam, que é > perfeitamente adequado ao perfil de um conhecimento universitário. > > Lembremos que a universidade não é apenas um local de formação > profissional. É o espaço do saber, profissionalizante ou não. Nem é a > universidade o único local de formação profissional. Por exemplo, a > escolinha de futebol do Santos F.C. tem formado profissionais muito bem > sucedidos. Quem não gostaria de ganhar o salário do Neymar? > > Não apenas por isso, mas também por isso, vira e mexe ressurgem as > críticas do teor desse texto aos professores titulados, como se eles > representassem uma reserva de mercado. Criar critérios de seleção não é > fazer reserva de mercado, é cuidar do resultado da contratação para os fins > pretendidos. > > O que a universidade brasileira deveria reconhecer é a natureza diversa > dos diferentes professores que são necessários para se montar um curso de > música e colocar exigências de concurso, modelos de contrato e planos de > carreiras diferenciados para as diferentes situações. Muita disputa interna > desnecessária seria evitada com isso. Mas parece que isso é um ovo que nem > Colombo conseguiria colocar em pé. > > Rodolfo Coelho de Souza > > ------------------------------ > > *De: *"Mario Marçal Jr" > *Para: *"Anppom CADASTRO" , "Anppom CADASTRO" < > anppom-l em iar.unicamp.br> > *Enviadas: *Domingo, 23 de Fevereiro de 2014 13:18:20 > *Assunto: *[ANPPOM-Lista] Para refletir! > > Olá Caríssimos Colegas!!! > > Um excelente texto para nossa reflexão! !! > > > http://ordemlivre.org/posts/sem-doutorado-entao-fora?fb_action_ids=10151995942207712&fb_action_types=og.likes&fb_source=other_multiline&action_object_map=%5B1389838204606209%5D&action_type_map=%5B%22og.likes%22%5D&action_ref_map=%5B%5D > > Grande abraço > > ________________________________________________ > Lista de discussões ANPPOM > http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l > ________________________________________________ > > > > ________________________________________________ > Lista de discussões ANPPOM > http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l > ________________________________________________ > > > > ________________________________________________ > Lista de discussões ANPPOM > http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l > ________________________________________________ > -- Diósnio Machado Neto História da Música e Música Brasileira Departamento de Música - FFCLRP/USP -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From danielpuig em me.com Thu Feb 27 07:11:08 2014 From: danielpuig em me.com (Daniel Puig) Date: Thu, 27 Feb 2014 07:11:08 -0300 Subject: [ANPPOM-Lista] Para refletir! In-Reply-To: References: <574795849.40269142.1393275843213.JavaMail.root@usp.br> <695768475.102016270.1393417445788.JavaMail.root@usp.br> Message-ID: car em s, concordo com rodolfo e diósnio, eu mesmo artista e professor, terminando meu doutorado e trabalhando em uma universidade pública (com educação musical)... mas considero, diósnio, que ver o título como forma de dar suporte a financiamentos é uma distorção e tanto, também sintoma do mesmo colonialismo que você apontou. mestres e doutores são formados para que se tenha pesquisadores e pedagogos. sim, mestrado e doutorado também são pensados como uma formação pedagógica para o ensino superior. ou seja, poder justificar financiamentos é uma outra história, que vem a reboque de se ter alguém que, tendo passado por estes árduos cursos e práticas de pesquisa e ensino, provavelmente tem condições de oferecer na universidade onde atua um ensino e formação de qualidade para novos pesquisadores e professores... ou artistas, ou profissionais de diversas áreas, que podem ou não atuar na pesquisa e no ensino. por este último "ou" é que mestrado profissional é criação que -não- visa a formação de pedagogos, mas de profissionais que atuam em outros campos de suas áreas, que não o ensino. se estiver errado, por favor, corrijam-me. abraços e bons carnavais, daniel puig Em 26/02/2014, à(s) 22:05, Diósnio Machado Neto escreveu: > Caros colegas, > > Acho que insistir na discussão do mérito sobre ter ou não ter o artista sem titulação dentro da universidade brasileira não é a questão. Acredito que o importante é como se ensina instrumento no Brasil e quais são as reais condições em que ocorre este ensino, ou mesmo como se forma o processo de aprendizado, desde a infra estrutura até a "superiorização" deste ensino. Planteado assim não há cabimento cruzamentos e transportes de realidades. É sintoma do colonialismo impresso nos gens que nos faz olhar para os Estados Unidos, ou mesmo para o Piauí desde São Paulo; ou de Tatuí para Maceió... > Assim sendo, e sempre considerando que o ofício da música é tão importante como a ciência da música, e portanto um título não definiria a contenda, me permitam apenas apimentar a discussão considerando que a insistência na questão do título serve como um torniquete, que de tanto virar se esquece do fator primordial da exigência do título, que é dar condições de acesso às políticas de financiamento das agências, ampliando a capacidade de montagem de infra estruturas nos núcleos de ensino superior público. E a realidade é que esta ideia não tem prosperado, porque até onde percebo há poucos projetos de infra estrutura para ensino de instrumento financiados pelas agências de pesquisa. Não sei se isto é tão agudo como vejo e pergunto para quem sabe se assim é? E se isto for verdade, o processo de titulação torna-se inócuo. Logo seria melhor pensar em outras alternativas que deem mais impulso ao ensino de instrumento. E é neste ponto que quero me dispor e expor minha visão. > Primeiro quero dizer que, apesar dos muitos avanços, significativos e do tamanho e méritos das notas de avaliação que vemos, por exemplo, na UFRGS, mudar a forma de ingresso do professor na universidade na nossa realidade é tanto mais difícil do que parece ser entender, e usar, as possibilidades de articulação que estão disponíveis dentro do próprio sistema. Para mim, o que aponta o Rodolfo poderia ser sanado se as instituições superiores de ensino técnico, como no caso das Fatecs paulistas, assumissem o que é difícil para a universidade, ou seja, montar a imensa estrutura que é necessária para capacitar o jovem no aprendizado de um instrumento. Pode parecer simplista, mas o que vejo hoje no Brasil é o aluno que quer ser um instrumentista privado de ambientes fundamentais para seu desenvolvimento, simplesmente porque a universidade tem protocolos de contratação e gastos que não são condizentes com o que necessita o instrumentista para se desenvolver; pergunto onde no Brasil há um orquestra-disciplina que dê oportunidade para o instrumentista aprender a tocar um repertório que vai de Mozart a Mahler? Isto pode se desdobrar para música de câmara, e tantas outras áreas do aprendizado do instrumento. É só imaginar que boa parte dos músicos de orquestra em São Paulo, por exemplo, tiveram seu treinamento na Orquestra Experimental de Repertório (e aqui fica minha homenagem ao Jamil Maluf) e não numa disciplina regular e nos corpos musicais nas diversas escolas de música espalhadas em três universidades públicas!!!!! > Em suma, o problema está além de ter ou não o professor artista. Está nas possibilidades, reais, de infraestrutura de ensino e, também, na formação de uma mentalidade do professor titulado em buscar as vias de financiamento que lhe permite o título. E isto articula-se também por definir melhor uma política institucional sobre a música na universidade, pois parece que queremos tudo, mas podemos bem pouco! Esta condição que nos fragiliza ao requerer paridade do artista com o cientista (e por favor me poupem de explicação da natureza de um e de outro, pois ambos formam o arabesco do saber e sentir humano) > Logo, mesmo que sem expor outros argumentos, acho que o problema como exposto parece ser mais uma questão de reconhecimento do artista diante do saber científico (que é filosófico e butequeiro ao mesmo tempo) do que a disposição de criar estruturas competentes para o desenvolvimento do jovem instrumentista, que o título permite (e até acho justo bradar contra isto, mas aí é outro departamento). > Atenciosamente, > Diósnio Neto > > > No dia 26 de Fevereiro de 2014 às 09:24, escreveu: > Caro Rodolfo, > > > > Acho que você se enganou. Existem sim professores artistas, sem doutorado, lecionando em tempo integral nas universidades estatais americanas. Posso citar um exemplo do meu ex-professor de piano e um notável artista Abbey Simon, que apesar dos seus 91 anos, ainda leciona em tempo integral na Universidade de Houston. > > > > Fernando Corvisier > > > De: rcoelho em usp.br > Para: "Mario Marçal Jr" > Cc: "Anppom CADASTRO" , "Anppom CADASTRO" > Enviadas: Segunda-feira, 24 de Fevereiro de 2014 18:04:03 > Assunto: Re: [ANPPOM-Lista] Para refletir! > > > Meu caro Mario, > Nem tão bom assim. Quem conheceu de perto a vida universitária americana (fiz doutorado e pós-doc por lá) sabe que esse artigo é falacioso. > O primeiro aspecto a considerar é que as universidades americanas mencionadas são privadas. E mesmo quando (parcialmente) estatais tem uma autonomia muito maior do que as nossas públicas. Lembre-se que as universidades brasileiras privadas também podem contratar (e contratam) professores sem doutorados e mestrados. Às vezes até despedem um professor quando ele completa uma titulação porque o salário deveria aumentar (conheço colegas que viveram essa experiência). > Na prática, na área de música, nunca conheci um professor de universidade norte-americana sem titulação acadêmica: doutorado para as áreas teóricas, ou mestrado para as cadeiras de ensino de instrumento. Havia (e há tempos atrás com mais frequência) a prática de contratar grandes artistas sem titulação, mas de grande reputação. Eleazar de Carvalho, por exemplo, foi professor de Yale. Mas não o era em tempo integral. Regia a OSESP durante o ano e reservava alguns meses das férias no Brasil (que coincidem com um período letivo no hemisfério norte) para dar aulas de regência por lá. Era uma espécie de professor honorário. Quem ?carregava o piano? no resto do ano era outro professor menos conhecido, mas portador de titulação. E esse tipo de contrato é cada fez menos frequente. > Os doutorados, aqui e lá, são essenciais para a formação de um pesquisador e de um docente. Grandes profissionais (ou artistas, no nosso caso) não são necessariamente bons pesquisadores e nem mesmo bons professores. São carreiras e competências diversas. > Creio que na nossa área o problema é outro, e bem mais específico. A universidade pública brasileira fez uma mistura dos modelos universitários europeus e americanos, mas engessou as flexibilidades que porventura tais modelos tivessem. Tempos atrás podíamos contratar mestres. Isso está se tornando cada vez mais raro. A USP, onde trabalho, não o permite mais, em nenhuma hipótese. Isso dificulta muito a contratação de professores de instrumento. Os cursos de música que pretendem oferecer bacharelados em instrumento sofrem pela escassez de profissionais competentes com titulação de doutor. Esse tipo de profissional não tem vocação e nem interesse pela pesquisa acadêmica. Aliás, não se deveria esperar que tivessem, pois não é a natureza de sua profissão. Por isso as universidades americanas contratam regularmente portadores de títulos de mestres para essas cadeiras (e não exigem que eles façam pesquisa) e as europeias contratam esses professores nos conservatórios e não nas universidades. Por outro lado projetos em cursos de música de nossas universidades que pretendam se voltar para uma formação fortemente teórica, como para as carreiras de musicólogos, professores de teoria, e mesmo educadores e compositores, principalmente os que se dedicam às novas tecnologias, continuam a sofrer uma forte resistência dos colegas, por razões que tem a ver com disputas de mercado de trabalho e não com a natureza do trabalho que realizam, que é perfeitamente adequado ao perfil de um conhecimento universitário. > Lembremos que a universidade não é apenas um local de formação profissional. É o espaço do saber, profissionalizante ou não. Nem é a universidade o único local de formação profissional. Por exemplo, a escolinha de futebol do Santos F.C. tem formado profissionais muito bem sucedidos. Quem não gostaria de ganhar o salário do Neymar? > Não apenas por isso, mas também por isso, vira e mexe ressurgem as críticas do teor desse texto aos professores titulados, como se eles representassem uma reserva de mercado. Criar critérios de seleção não é fazer reserva de mercado, é cuidar do resultado da contratação para os fins pretendidos. > > O que a universidade brasileira deveria reconhecer é a natureza diversa dos diferentes professores que são necessários para se montar um curso de música e colocar exigências de concurso, modelos de contrato e planos de carreiras diferenciados para as diferentes situações. Muita disputa interna desnecessária seria evitada com isso. Mas parece que isso é um ovo que nem Colombo conseguiria colocar em pé. > Rodolfo Coelho de Souza > > De: "Mario Marçal Jr" > Para: "Anppom CADASTRO" , "Anppom CADASTRO" > Enviadas: Domingo, 23 de Fevereiro de 2014 13:18:20 > Assunto: [ANPPOM-Lista] Para refletir! > > Olá Caríssimos Colegas!!! > > Um excelente texto para nossa reflexão! !! > > http://ordemlivre.org/posts/sem-doutorado-entao-fora?fb_action_ids=10151995942207712&fb_action_types=og.likes&fb_source=other_multiline&action_object_map=%5B1389838204606209%5D&action_type_map=%5B%22og.likes%22%5D&action_ref_map=%5B%5D > > Grande abraço > > > ________________________________________________ > Lista de discussões ANPPOM > http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l > ________________________________________________ > > > ________________________________________________ > Lista de discussões ANPPOM > http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l > ________________________________________________ > > > ________________________________________________ > Lista de discussões ANPPOM > http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l > ________________________________________________ > > > > -- > Diósnio Machado Neto > História da Música e Música Brasileira > Departamento de Música - FFCLRP/USP > ________________________________________________ > Lista de discussões ANPPOM > http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l > ________________________________________________ -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From cpalombini em gmail.com Thu Feb 27 01:04:14 2014 From: cpalombini em gmail.com (Carlos Palombini) Date: Thu, 27 Feb 2014 01:04:14 -0300 Subject: [ANPPOM-Lista] Para refletir! In-Reply-To: References: <574795849.40269142.1393275843213.JavaMail.root@usp.br> <695768475.102016270.1393417445788.JavaMail.root@usp.br> Message-ID: 2014-02-26 22:05 GMT-03:00 Diósnio Machado Neto : se esquece do fator primordial da exigência do título, que é dar condições > de acesso às políticas de financiamento das agências, ampliando a > capacidade de montagem de infra estruturas nos núcleos de ensino superior > público. > Depois de ler isso, é pedir pra sair dessa lista e dessa associação. Carlos -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From rrrr em usp.br Thu Feb 27 05:42:10 2014 From: rrrr em usp.br (rrrr em usp.br) Date: Thu, 27 Feb 2014 05:42:10 -0300 (BRT) Subject: [ANPPOM-Lista] Para refletir! In-Reply-To: Message-ID: <1694739945.32934570.1393490530294.JavaMail.root@usp.br> vamos recapitular o texto do tal Alexandre Barros ( muito bem lembrado pelo Prof. Mario Marçal Jr), realmente vale a pena ler: http://ordemlivre.org/posts/sem-doutorado-entao-fora?fb_action_ids=10151995942207712&fb_action_types=og.likes&fb_source=other_multiline&action_object_map=%5B1389838204606209%5D&action_type_map=%5B%22og.likes%22%5D&action_ref_map=%5B%5D portanto, diz com bom humor que nas academias do Brasil de hoje ha mais burocracia que merito... so isso... abs a todos os colegas da ANPPOM, Rubens R. Ricciardi ----- Mensagem original ----- > De: "Diósnio Machado Neto" > Para: "Fernando" > Cc: "Anppom CADASTRO" , "Anppom CADASTRO" > > Enviadas: Quinta-feira, 27 de Fevereiro de 2014 2:05:06 > Assunto: Re: [ANPPOM-Lista] Para refletir! > Caros colegas, > Acho que insistir na discussão do mérito sobre ter ou não ter o > artista sem titulação dentro da universidade brasileira não é a > questão. Acredito que o importante é como se ensina instrumento no > Brasil e quais são as reais condições em que ocorre este ensino, ou > mesmo como se forma o processo de aprendizado, desde a infra > estrutura até a "superiorização" deste ensino. Planteado assim não > há cabimento cruzamentos e transportes de realidades. É sintoma do > colonialismo impresso nos gens que nos faz olhar para os Estados > Unidos, ou mesmo para o Piauí desde São Paulo; ou de Tatuí para > Maceió... > Assim sendo, e sempre considerando que o ofício da música é tão > importante como a ciência da música, e portanto um título não > definiria a contenda, me permitam apenas apimentar a discussão > considerando que a insistência na questão do título serve como um > torniquete, que de tanto virar se esquece do fator primordial da > exigência do título, que é dar condições de acesso às políticas de > financiamento das agências, ampliando a capacidade de montagem de > infra estruturas nos núcleos de ensino superior público. E a > realidade é que esta ideia não tem prosperado, porque até onde > percebo há poucos projetos de infra estrutura para ensino de > instrumento financiados pelas agências de pesquisa. Não sei se isto > é tão agudo como vejo e pergunto para quem sabe se assim é? E se > isto for verdade, o processo de titulação torna-se inócuo. Logo > seria melhor pensar em outras alternativas que deem mais impulso ao > ensino de instrumento. E é neste ponto que quero me dispor e expor > minha visão. > Primeiro quero dizer que, apesar dos muitos avanços, significativos e > do tamanho e méritos das notas de avaliação que vemos, por exemplo, > na UFRGS, mudar a forma de ingresso do professor na universidade na > nossa realidade é tanto mais difícil do que parece ser entender, e > usar, as possibilidades de articulação que estão disponíveis dentro > do próprio sistema. Para mim, o que aponta o Rodolfo poderia ser > sanado se as instituições superiores de ensino técnico, como no caso > das Fatecs paulistas, assumissem o que é difícil para a > universidade, ou seja, montar a imensa estrutura que é necessária > para capacitar o jovem no aprendizado de um instrumento. Pode > parecer simplista, mas o que vejo hoje no Brasil é o aluno que quer > ser um instrumentista privado de ambientes fundamentais para seu > desenvolvimento, simplesmente porque a universidade tem protocolos > de contratação e gastos que não são condizentes com o que necessita > o instrumentista para se desenvolver; pergunto onde no Brasil há um > orquestra-disciplina que dê oportunidade para o instrumentista > aprender a tocar um repertório que vai de Mozart a Mahler? Isto pode > se desdobrar para música de câmara, e tantas outras áreas do > aprendizado do instrumento. É só imaginar que boa parte dos músicos > de orquestra em São Paulo, por exemplo, tiveram seu treinamento na > Orquestra Experimental de Repertório (e aqui fica minha homenagem ao > Jamil Maluf) e não numa disciplina regular e nos corpos musicais nas > diversas escolas de música espalhadas em três universidades > públicas!!!!! > Em suma, o problema está além de ter ou não o professor artista. Está > nas possibilidades, reais, de infraestrutura de ensino e, também, na > formação de uma mentalidade do professor titulado em buscar as vias > de financiamento que lhe permite o título. E isto articula-se também > por definir melhor uma política institucional sobre a música na > universidade, pois parece que queremos tudo, mas podemos bem pouco! > Esta condição que nos fragiliza ao requerer paridade do artista com > o cientista (e por favor me poupem de explicação da natureza de um e > de outro, pois ambos formam o arabesco do saber e sentir humano) > Logo, mesmo que sem expor outros argumentos, acho que o problema como > exposto parece ser mais uma questão de reconhecimento do artista > diante do saber científico (que é filosófico e butequeiro ao mesmo > tempo) do que a disposição de criar estruturas competentes para o > desenvolvimento do jovem instrumentista, que o título permite (e até > acho justo bradar contra isto, mas aí é outro departamento). > Atenciosamente, > Diósnio Neto > No dia 26 de Fevereiro de 2014 às 09:24, < corvisier em usp.br > > escreveu: > > Caro Rodolfo, > > > Acho que você se enganou. Existem sim professores artistas, sem > > doutorado, lecionando em tempo integral nas universidades estatais > > americanas. Posso citar um exemplo do meu ex-professor de piano e > > um > > notável artista Abbey Simon, que apesar dos seus 91 anos, ainda > > leciona em tempo integral na Universidade de Houston. > > > Fernando Corvisier > > > > De: rcoelho em usp.br > > > > > > Para: "Mario Marçal Jr" < mariomarcaljr em gmail.com > > > > > > > Cc: "Anppom CADASTRO" < anppom-l em iar.unicamp.br >, "Anppom > > > CADASTRO" > > > < anppomcadastro em gmail.com > > > > > > > Enviadas: Segunda-feira, 24 de Fevereiro de 2014 18:04:03 > > > > > > Assunto: Re: [ANPPOM-Lista] Para refletir! > > > > > > Meu caro Mario, > > > > > > Nem tão bom assim. Quem conheceu de perto a vida universitária > > > americana (fiz doutorado e pós-doc por lá) sabe que esse artigo é > > > falacioso. > > > > > > O primeiro aspecto a considerar é que as universidades americanas > > > mencionadas são privadas. E mesmo quando (parcialmente) estatais > > > tem > > > uma autonomia muito maior do que as nossas públicas. Lembre-se > > > que > > > as universidades brasileiras privadas também podem contratar (e > > > contratam) professores sem doutorados e mestrados. Às vezes até > > > despedem um professor quando ele completa uma titulação porque o > > > salário deveria aumentar (conheço colegas que viveram essa > > > experiência). > > > > > > Na prática, na área de música, nunca conheci um professor de > > > universidade norte-americana sem titulação acadêmica: doutorado > > > para > > > as áreas teóricas, ou mestrado para as cadeiras de ensino de > > > instrumento. Havia (e há tempos atrás com mais frequência) a > > > prática > > > de contratar grandes artistas sem titulação, mas de grande > > > reputação. Eleazar de Carvalho, por exemplo, foi professor de > > > Yale. > > > Mas não o era em tempo integral. Regia a OSESP durante o ano e > > > reservava alguns meses das férias no Brasil (que coincidem com um > > > período letivo no hemisfério norte) para dar aulas de regência > > > por > > > lá. Era uma espécie de professor honorário. Quem ?carregava o > > > piano? > > > no resto do ano era outro professor menos conhecido, mas portador > > > de > > > titulação. E esse tipo de contrato é cada fez menos frequente. > > > > > > Os doutorados, aqui e lá, são essenciais para a formação de um > > > pesquisador e de um docente. Grandes profissionais (ou artistas, > > > no > > > nosso caso) não são necessariamente bons pesquisadores e nem > > > mesmo > > > bons professores. São carreiras e competências diversas. > > > > > > Creio que na nossa área o problema é outro, e bem mais > > > específico. > > > A > > > universidade pública brasileira fez uma mistura dos modelos > > > universitários europeus e americanos, mas engessou as > > > flexibilidades > > > que porventura tais modelos tivessem. Tempos atrás podíamos > > > contratar mestres. Isso está se tornando cada vez mais raro. A > > > USP, > > > onde trabalho, não o permite mais, em nenhuma hipótese. Isso > > > dificulta muito a contratação de professores de instrumento. Os > > > cursos de música que pretendem oferecer bacharelados em > > > instrumento > > > sofrem pela escassez de profissionais competentes com titulação > > > de > > > doutor. Esse tipo de profissional não tem vocação e nem interesse > > > pela pesquisa acadêmica. Aliás, não se deveria esperar que > > > tivessem, > > > pois não é a natureza de sua profissão. Por isso as universidades > > > americanas contratam regularmente portadores de títulos de > > > mestres > > > para essas cadeiras (e não exigem que eles façam pesquisa) e as > > > europeias contratam esses professores nos conservatórios e não > > > nas > > > universidades. Por outro lado projetos em cursos de música de > > > nossas > > > universidades que pretendam se voltar para uma formação > > > fortemente > > > teórica, como para as carreiras de musicólogos, professores de > > > teoria, e mesmo educadores e compositores, principalmente os que > > > se > > > dedicam às novas tecnologias, continuam a sofrer uma forte > > > resistência dos colegas, por razões que tem a ver com disputas de > > > mercado de trabalho e não com a natureza do trabalho que > > > realizam, > > > que é perfeitamente adequado ao perfil de um conhecimento > > > universitário. > > > > > > Lembremos que a universidade não é apenas um local de formação > > > profissional. É o espaço do saber, profissionalizante ou não. Nem > > > é > > > a universidade o único local de formação profissional. Por > > > exemplo, > > > a escolinha de futebol do Santos F.C. tem formado profissionais > > > muito bem sucedidos. Quem não gostaria de ganhar o salário do > > > Neymar? > > > > > > Não apenas por isso, mas também por isso, vira e mexe ressurgem > > > as > > > críticas do teor desse texto aos professores titulados, como se > > > eles > > > representassem uma reserva de mercado. Criar critérios de seleção > > > não é fazer reserva de mercado, é cuidar do resultado da > > > contratação > > > para os fins pretendidos. > > > > > > O que a universidade brasileira deveria reconhecer é a natureza > > > diversa dos diferentes professores que são necessários para se > > > montar um curso de música e colocar exigências de concurso, > > > modelos > > > de contrato e planos de carreiras diferenciados para as > > > diferentes > > > situações. Muita disputa interna desnecessária seria evitada com > > > isso. Mas parece que isso é um ovo que nem Colombo conseguiria > > > colocar em pé. > > > > > > Rodolfo Coelho de Souza > > > > > > > De: "Mario Marçal Jr" < mariomarcaljr em gmail.com > > > > > > > > > > > Para: "Anppom CADASTRO" < anppomcadastro em gmail.com >, "Anppom > > > > CADASTRO" < anppom-l em iar.unicamp.br > > > > > > > > > > > Enviadas: Domingo, 23 de Fevereiro de 2014 13:18:20 > > > > > > > > > > Assunto: [ANPPOM-Lista] Para refletir! > > > > > > > > > > Olá Caríssimos Colegas!!! > > > > > > > > > > Um excelente texto para nossa reflexão! !! > > > > > > > > > > http://ordemlivre.org/posts/sem-doutorado-entao-fora?fb_action_ids=10151995942207712&fb_action_types=og.likes&fb_source=other_multiline&action_object_map=%5B1389838204606209%5D&action_type_map=%5B%22og.likes%22%5D&action_ref_map=%5B%5D > > > > > > > > > > Grande abraço > > > > > > > > > > ________________________________________________ > > > > > > > > > > Lista de discussões ANPPOM > > > > > > > > > > http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l > > > > > > > > > > ________________________________________________ > > > > > > > > > ________________________________________________ > > > > > > Lista de discussões ANPPOM > > > > > > http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l > > > > > > ________________________________________________ > > > > > ________________________________________________ > > > Lista de discussões ANPPOM > > > http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l > > > ________________________________________________ > > -- > Diósnio Machado Neto > História da Música e Música Brasileira > Departamento de Música - FFCLRP/USP > ________________________________________________ > Lista de discussões ANPPOM > http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l > ________________________________________________ -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From zchuekepiano em ufpr.br Thu Feb 27 11:07:50 2014 From: zchuekepiano em ufpr.br (=?iso-8859-1?Q?Z=E9lia_Chueke?=) Date: Thu, 27 Feb 2014 11:07:50 -0300 (BRT) Subject: [ANPPOM-Lista] =?iso-8859-1?q?Leitura_=2C_Escuta_e_Interpreta=E7?= =?iso-8859-1?q?=E3o=2E__Publica=E7=E3o_e_distribudistribui=E7=E3o?= Message-ID: Caros colegas e membros da ANPPOM, Graças à generosidade e colaboração de autores, editores e imprensas universitarias que tornaram possivel a tradução para o português e publicação pela Editora UFPR, temos o prazer de anunciar o seguinte volume: CHUEKE, Zelia (trad.e org.), “Leitura, Escuta e Intepretação”, Curitiba : Editora UFPR, 2013 - ISBN 9788565888363 Trata-se de uma tiragem unica de 500 volumes que estão sendo distribuidos pela editora da UFPR entre os programas de pos-graduação em musica - que fazem a inclusão em seu curriculo de estudos de performance e/ou praticas interpretativas - no Brasil, em Portugal e paises de lingua portuguesa. Somos sinceramente gratos à todos que participaram desta iniciativa cujo proposito é enriquecer a bibliografia em português na area de estudos de performance, levando em consideração as diversas competências implicadas no fazer musical. Esperamos que estudantes, pesquisadores e professores aproveitem deste trabalho em suas atividades acadêmicas e pedimos aos coordenadores de pos graduação em musica a gentileza de enviar a confirmação de recebimento da obra para este e-mail. Zélia Chueke, DMA Pianist - researcher Professor of Music- DeArtes, UFPR www.iemtp.ufpr.br www.omf.paris-sorbonne. fr/presentationGRMB www.zeliachueke.com From carlos.sandroni em gmail.com Thu Feb 27 11:26:43 2014 From: carlos.sandroni em gmail.com (Carlos Sandroni) Date: Thu, 27 Feb 2014 11:26:43 -0300 Subject: [ANPPOM-Lista] =?iso-8859-1?q?Leitura_=2C_Escuta_e_Interpreta=E7?= =?iso-8859-1?q?=E3o=2E_Publica=E7=E3o_e_distribudistribui=E7=E3o?= In-Reply-To: References: Message-ID: Obrigado Zélia, Será que você poderia informar um pouco mais sobre os textos que vc traduziu e editou no livro? Abraços, Carlos 2014-02-27 11:07 GMT-03:00 Zélia Chueke : > Caros colegas e membros da ANPPOM, > > Graças à generosidade e colaboração de autores, editores e imprensas > universitarias que tornaram possivel a tradução para o português e > publicação pela Editora UFPR, temos o prazer de anunciar o seguinte > volume: > > CHUEKE, Zelia (trad.e org.), "Leitura, Escuta e Intepretação", Curitiba : > Editora UFPR, 2013 - ISBN 9788565888363 > > Trata-se de uma tiragem unica de 500 volumes que estão sendo distribuidos > pela editora da UFPR entre os programas de pos-graduação em musica - que > fazem a inclusão em seu curriculo de estudos de performance e/ou praticas > interpretativas - no Brasil, em Portugal e paises de lingua portuguesa. > > Somos sinceramente gratos à todos que participaram desta iniciativa cujo > proposito é enriquecer a bibliografia em português na area de estudos de > performance, levando em consideração as diversas competências implicadas > no fazer musical. > > Esperamos que estudantes, pesquisadores e professores aproveitem deste > trabalho em suas atividades acadêmicas e pedimos aos coordenadores de pos > graduação em musica a gentileza de enviar a confirmação de recebimento da > obra para este e-mail. > > > Zélia Chueke, DMA > Pianist - researcher > Professor of Music- DeArtes, UFPR > www.iemtp.ufpr.br > www.omf.paris-sorbonne. fr/presentationGRMB > www.zeliachueke.com > > ________________________________________________ > Lista de discussões ANPPOM > http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l > ________________________________________________ > -- Carlos Sandroni Departamento de Música, UFPE Programa de Pós-Graduação em Antropologia, UFPE Programa de Pós-Graduação em Música, UFPB Telefones: (81) 2126 8596 / 8597 (UFPE) (81) 9811 1473 (Celular) Endereço: Rua César Loureiro, 75/103 Casa Forte - 52060-350 Recife - PE -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From cgerling em ufrgs.br Thu Feb 27 11:13:54 2014 From: cgerling em ufrgs.br (temp) Date: Thu, 27 Feb 2014 09:13:54 -0500 Subject: [ANPPOM-Lista] Para refletir! In-Reply-To: <695768475.102016270.1393417445788.JavaMail.root@usp.br> References: <695768475.102016270.1393417445788.JavaMail.root@usp.br> Message-ID: <65FE722E-4609-4BAC-AD80-2F4D8DD68DC8@ufrgs.br> Prezados, estou passando um semestre letivo em Bloomington, Indiana através de um programa denominado "Indiana Chair" sob os auspícios da Comissão Fulbright e da própria universidade. Como sabem, esta é uma escola de música simplesmente espetacular. Conheço várias escolas norte-americanas, tive o privilégio de estudar em algumas instituições de altíssimo nível. Por isto posso dizer com convicção que existem poucas com a estrutura física de Indiana/Bloomington, sobretudo, o seu elevadíssimol nível artístico. Pois bem, aqui os artistas/docentes são escolhidos pela atuação artística. Os "grandes nomes" tais como Menahem Pressler e Evelyne Brancart, entre tantos, são detentores de um saber originado da grande tradição oral de tocar e de ensinar. Este é o fator que define a qualidade artística da escola, provavelmente a maioria não têm titulações convencionais, quem está ligando para isto onde se faz música de verdade? Abraços, Cristina On Feb 26, 2014, at 7:24 AM, corvisier em usp.br wrote: > Caro Rodolfo, > > Acho que você se enganou. Existem sim professores artistas, sem doutorado, lecionando em tempo integral nas universidades estatais americanas. Posso citar um exemplo do meu ex-professor de piano e um notável artista Abbey Simon, que apesar dos seus 91 anos, ainda leciona em tempo integral na Universidade de Houston. > > Fernando Corvisier > > De: rcoelho em usp.br > Para: "Mario Marçal Jr" > Cc: "Anppom CADASTRO" , "Anppom CADASTRO" > Enviadas: Segunda-feira, 24 de Fevereiro de 2014 18:04:03 > Assunto: Re: [ANPPOM-Lista] Para refletir! > > Meu caro Mario, > Nem tão bom assim. Quem conheceu de perto a vida universitária americana (fiz doutorado e pós-doc por lá) sabe que esse artigo é falacioso. > O primeiro aspecto a considerar é que as universidades americanas mencionadas são privadas. E mesmo quando (parcialmente) estatais tem uma autonomia muito maior do que as nossas públicas. Lembre-se que as universidades brasileiras privadas também podem contratar (e contratam) professores sem doutorados e mestrados. Às vezes até despedem um professor quando ele completa uma titulação porque o salário deveria aumentar (conheço colegas que viveram essa experiência). > Na prática, na área de música, nunca conheci um professor de universidade norte-americana sem titulação acadêmica: doutorado para as áreas teóricas, ou mestrado para as cadeiras de ensino de instrumento. Havia (e há tempos atrás com mais frequência) a prática de contratar grandes artistas sem titulação, mas de grande reputação. Eleazar de Carvalho, por exemplo, foi professor de Yale. Mas não o era em tempo integral. Regia a OSESP durante o ano e reservava alguns meses das férias no Brasil (que coincidem com um período letivo no hemisfério norte) para dar aulas de regência por lá. Era uma espécie de professor honorário. Quem ?carregava o piano? no resto do ano era outro professor menos conhecido, mas portador de titulação. E esse tipo de contrato é cada fez menos frequente. > Os doutorados, aqui e lá, são essenciais para a formação de um pesquisador e de um docente. Grandes profissionais (ou artistas, no nosso caso) não são necessariamente bons pesquisadores e nem mesmo bons professores. São carreiras e competências diversas. > Creio que na nossa área o problema é outro, e bem mais específico. A universidade pública brasileira fez uma mistura dos modelos universitários europeus e americanos, mas engessou as flexibilidades que porventura tais modelos tivessem. Tempos atrás podíamos contratar mestres. Isso está se tornando cada vez mais raro. A USP, onde trabalho, não o permite mais, em nenhuma hipótese. Isso dificulta muito a contratação de professores de instrumento. Os cursos de música que pretendem oferecer bacharelados em instrumento sofrem pela escassez de profissionais competentes com titulação de doutor. Esse tipo de profissional não tem vocação e nem interesse pela pesquisa acadêmica. Aliás, não se deveria esperar que tivessem, pois não é a natureza de sua profissão. Por isso as universidades americanas contratam regularmente portadores de títulos de mestres para essas cadeiras (e não exigem que eles façam pesquisa) e as europeias contratam esses professores nos conservatórios e não nas universidades. Por outro lado projetos em cursos de música de nossas universidades que pretendam se voltar para uma formação fortemente teórica, como para as carreiras de musicólogos, professores de teoria, e mesmo educadores e compositores, principalmente os que se dedicam às novas tecnologias, continuam a sofrer uma forte resistência dos colegas, por razões que tem a ver com disputas de mercado de trabalho e não com a natureza do trabalho que realizam, que é perfeitamente adequado ao perfil de um conhecimento universitário. > Lembremos que a universidade não é apenas um local de formação profissional. É o espaço do saber, profissionalizante ou não. Nem é a universidade o único local de formação profissional. Por exemplo, a escolinha de futebol do Santos F.C. tem formado profissionais muito bem sucedidos. Quem não gostaria de ganhar o salário do Neymar? > Não apenas por isso, mas também por isso, vira e mexe ressurgem as críticas do teor desse texto aos professores titulados, como se eles representassem uma reserva de mercado. Criar critérios de seleção não é fazer reserva de mercado, é cuidar do resultado da contratação para os fins pretendidos. > O que a universidade brasileira deveria reconhecer é a natureza diversa dos diferentes professores que são necessários para se montar um curso de música e colocar exigências de concurso, modelos de contrato e planos de carreiras diferenciados para as diferentes situações. Muita disputa interna desnecessária seria evitada com isso. Mas parece que isso é um ovo que nem Colombo conseguiria colocar em pé. > Rodolfo Coelho de Souza > > De: "Mario Marçal Jr" > Para: "Anppom CADASTRO" , "Anppom CADASTRO" > Enviadas: Domingo, 23 de Fevereiro de 2014 13:18:20 > Assunto: [ANPPOM-Lista] Para refletir! > > Olá Caríssimos Colegas!!! > Um excelente texto para nossa reflexão! !! > http://ordemlivre.org/posts/sem-doutorado-entao-fora?fb_action_ids=10151995942207712&fb_action_types=og.likes&fb_source=other_multiline&action_object_map=%5B1389838204606209%5D&action_type_map=%5B%22og.likes%22%5D&action_ref_map=%5B%5D > Grande abraço > > ________________________________________________ > Lista de discussões ANPPOM > http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l > ________________________________________________ > > > ________________________________________________ > Lista de discussões ANPPOM > http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l > ________________________________________________ > > ________________________________________________ > Lista de discussões ANPPOM > http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l > ________________________________________________ -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From fenerich em gmail.com Thu Feb 27 11:42:11 2014 From: fenerich em gmail.com (Ale Fenerich) Date: Thu, 27 Feb 2014 11:42:11 -0300 Subject: [ANPPOM-Lista] Para refletir! In-Reply-To: <1694739945.32934570.1393490530294.JavaMail.root@usp.br> References: <1694739945.32934570.1393490530294.JavaMail.root@usp.br> Message-ID: Só posso concordar com Daniel Puig e Carlos Palombini: não se faz mestrado e doutorado para ter acesso a linhas de fomento; faz-se para desenvolver uma pesquisa em música de cunho pessoal, e para transmitir esta pesquisa. Ter acesso a esses meios de fomento não é um privilégio, mas acessá-los é um dever do pesquisador. Mas este procurará as agências de acordo com as pesquisas que realiza. Não entender essa dinâmica é revelar uma enorme distorção e total cegueira institucional... A universidade não formar bons instrumentistas (e isso é uma mentira, pois forma muitos bons instrumentistas) não significa que deva excluir a pesquisa em música nas suas diversas áreas. A diversidade e a intensidade deveriam ser a marca dessa pesquisa. É problemas diferente se não há bons instrumentistas na Universidade: não é o pesquisador que deveria suprir esta lacuna, mas a instituição como um todo. Eu não sei quanto ao colega, mas não me considero nem filósofo nem butequeiro no meu trabalho enquanto artista, professor e pesquisador em música. E por isso mesmo valorizo meu trabalho de pesquisador na sua especificidade e nas necessidades que levanta, tanto materiais quanto humanas. --- O artigo em questão não analisa a universidade brasileira no que ela tem de esquizo: num mesmo curso pretende-se formar técnicos e pesquisadores acadêmicos. A falta de clareza para o estudante e o próprio corpo docente de qual foco deva tomar, a meu ver, é uma das principais razões pela qual a pesquisa em música não tem a dimensão que gostaríamos, e a prática, idem. No meu caso e no de inúmeros colegas, ministramos disciplinas demais, em naturezas opostas, sendo também cobrados pela instituição para que sejamos produtivos enquanto artistas e pesquisadores - atividades que exigem um mínimo de foco. Não analisar este aspecto é tapar o sol com a peneira. Mas não concordo absolutamente nem que, apesar de tudo, formemos apenas maus instrumentistas ou compositores, nem que a pesquisa em música no Brasil seja totalmente incipiente. Basta olharmos em volta. Um abraço. Em 27 de fevereiro de 2014 05:42, escreveu: > vamos recapitular o texto do tal Alexandre Barros (muito bem lembrado > pelo Prof. Mario Marçal Jr), realmente vale a pena ler: > > > http://ordemlivre.org/posts/sem-doutorado-entao-fora?fb_action_ids=10151995942207712&fb_action_types=og.likes&fb_source=other_multiline&action_object_map=%5B1389838204606209%5D&action_type_map=%5B%22og.likes%22%5D&action_ref_map=%5B%5D > > portanto, diz com bom humor que nas academias do Brasil de hoje ha mais > burocracia que merito... so isso... > > abs a todos os colegas da ANPPOM, > > Rubens R. Ricciardi > > > > > > ------------------------------ > > *De: *"Diósnio Machado Neto" > *Para: *"Fernando" > > *Cc: *"Anppom CADASTRO" , "Anppom CADASTRO" < > anppomcadastro em gmail.com> > *Enviadas: *Quinta-feira, 27 de Fevereiro de 2014 2:05:06 > > *Assunto: *Re: [ANPPOM-Lista] Para refletir! > > Caros colegas, > > Acho que insistir na discussão do mérito sobre ter ou não ter o artista > sem titulação dentro da universidade brasileira não é a questão. Acredito > que o importante é como se ensina instrumento no Brasil e quais são as > reais condições em que ocorre este ensino, ou mesmo como se forma o > processo de aprendizado, desde a infra estrutura até a "superiorização" > deste ensino. Planteado assim não há cabimento cruzamentos e transportes de > realidades. É sintoma do colonialismo impresso nos gens que nos faz olhar > para os Estados Unidos, ou mesmo para o Piauí desde São Paulo; ou de Tatuí > para Maceió... > Assim sendo, e sempre considerando que o ofício da música é tão importante > como a ciência da música, e portanto um título não definiria a contenda, me > permitam apenas apimentar a discussão considerando que a insistência na > questão do título serve como um torniquete, que de tanto virar se esquece > do fator primordial da exigência do título, que é dar condições de acesso > às políticas de financiamento das agências, ampliando a capacidade de > montagem de infra estruturas nos núcleos de ensino superior público. E a > realidade é que esta ideia não tem prosperado, porque até onde percebo há > poucos projetos de infra estrutura para ensino de instrumento financiados > pelas agências de pesquisa. Não sei se isto é tão agudo como vejo e > pergunto para quem sabe se assim é? E se isto for verdade, o processo de > titulação torna-se inócuo. Logo seria melhor pensar em outras alternativas > que deem mais impulso ao ensino de instrumento. E é neste ponto que quero > me dispor e expor minha visão. > Primeiro quero dizer que, apesar dos muitos avanços, significativos e do > tamanho e méritos das notas de avaliação que vemos, por exemplo, na UFRGS, > mudar a forma de ingresso do professor na universidade na nossa realidade é > tanto mais difícil do que parece ser entender, e usar, as possibilidades de > articulação que estão disponíveis dentro do próprio sistema. Para mim, o > que aponta o Rodolfo poderia ser sanado se as instituições superiores de > ensino técnico, como no caso das Fatecs paulistas, assumissem o que é > difícil para a universidade, ou seja, montar a imensa estrutura que é > necessária para capacitar o jovem no aprendizado de um instrumento. Pode > parecer simplista, mas o que vejo hoje no Brasil é o aluno que quer ser um > instrumentista privado de ambientes fundamentais para seu desenvolvimento, > simplesmente porque a universidade tem protocolos de contratação e gastos > que não são condizentes com o que necessita o instrumentista para se > desenvolver; pergunto onde no Brasil há um orquestra-disciplina que dê > oportunidade para o instrumentista aprender a tocar um repertório que vai > de Mozart a Mahler? Isto pode se desdobrar para música de câmara, e tantas > outras áreas do aprendizado do instrumento. É só imaginar que boa parte > dos músicos de orquestra em São Paulo, por exemplo, tiveram seu treinamento > na Orquestra Experimental de Repertório (e aqui fica minha homenagem ao > Jamil Maluf) e não numa disciplina regular e nos corpos musicais nas > diversas escolas de música espalhadas em três universidades públicas!!!!! > Em suma, o problema está além de ter ou não o professor artista. Está nas > possibilidades, reais, de infraestrutura de ensino e, também, na formação > de uma mentalidade do professor titulado em buscar as vias de financiamento > que lhe permite o título. E isto articula-se também por definir melhor uma > política institucional sobre a música na universidade, pois parece que > queremos tudo, mas podemos bem pouco! Esta condição que nos fragiliza ao > requerer paridade do artista com o cientista (e por favor me poupem de > explicação da natureza de um e de outro, pois ambos formam o arabesco do > saber e sentir humano) > Logo, mesmo que sem expor outros argumentos, acho que o problema como > exposto parece ser mais uma questão de reconhecimento do artista diante do > saber científico (que é filosófico e butequeiro ao mesmo tempo) do que a > disposição de criar estruturas competentes para o desenvolvimento do jovem > instrumentista, que o título permite (e até acho justo bradar contra isto, > mas aí é outro departamento). > Atenciosamente, > Diósnio Neto > > > No dia 26 de Fevereiro de 2014 às 09:24, escreveu: > >> Caro Rodolfo, >> >> >> >> Acho que você se enganou. Existem sim professores artistas, sem >> doutorado, lecionando em tempo integral nas universidades estatais >> americanas. Posso citar um exemplo do meu ex-professor de piano e um >> notável artista Abbey Simon, que apesar dos seus 91 anos, ainda leciona em >> tempo integral na Universidade de Houston. >> >> >> Fernando Corvisier >> >> ------------------------------ >> >> *De: *rcoelho em usp.br >> *Para: *"Mario Marçal Jr" >> *Cc: *"Anppom CADASTRO" , "Anppom CADASTRO" < >> anppomcadastro em gmail.com> >> *Enviadas: *Segunda-feira, 24 de Fevereiro de 2014 18:04:03 >> *Assunto: *Re: [ANPPOM-Lista] Para refletir! >> >> >> Meu caro Mario, >> >> Nem tão bom assim. Quem conheceu de perto a vida universitária americana >> (fiz doutorado e pós-doc por lá) sabe que esse artigo é falacioso. >> >> O primeiro aspecto a considerar é que as universidades americanas >> mencionadas são privadas. E mesmo quando (parcialmente) estatais tem uma >> autonomia muito maior do que as nossas públicas. Lembre-se que as >> universidades brasileiras privadas também podem contratar (e contratam) >> professores sem doutorados e mestrados. Às vezes até despedem um professor >> quando ele completa uma titulação porque o salário deveria aumentar >> (conheço colegas que viveram essa experiência). >> >> Na prática, na área de música, nunca conheci um professor de universidade >> norte-americana sem titulação acadêmica: doutorado para as áreas teóricas, >> ou mestrado para as cadeiras de ensino de instrumento. Havia (e há tempos >> atrás com mais frequência) a prática de contratar grandes artistas sem >> titulação, mas de grande reputação. Eleazar de Carvalho, por exemplo, foi >> professor de Yale. Mas não o era em tempo integral. Regia a OSESP durante o >> ano e reservava alguns meses das férias no Brasil (que coincidem com um >> período letivo no hemisfério norte) para dar aulas de regência por lá. Era >> uma espécie de professor honorário. Quem "carregava o piano" no resto do >> ano era outro professor menos conhecido, mas portador de titulação. E esse >> tipo de contrato é cada fez menos frequente. >> >> Os doutorados, aqui e lá, são essenciais para a formação de um >> pesquisador e de um docente. Grandes profissionais (ou artistas, no nosso >> caso) não são necessariamente bons pesquisadores e nem mesmo bons >> professores. São carreiras e competências diversas. >> >> Creio que na nossa área o problema é outro, e bem mais específico. A >> universidade pública brasileira fez uma mistura dos modelos universitários >> europeus e americanos, mas engessou as flexibilidades que porventura tais >> modelos tivessem. Tempos atrás podíamos contratar mestres. Isso está se >> tornando cada vez mais raro. A USP, onde trabalho, não o permite mais, em >> nenhuma hipótese. Isso dificulta muito a contratação de professores de >> instrumento. Os cursos de música que pretendem oferecer bacharelados em >> instrumento sofrem pela escassez de profissionais competentes com titulação >> de doutor. Esse tipo de profissional não tem vocação e nem interesse pela >> pesquisa acadêmica. Aliás, não se deveria esperar que tivessem, pois não é >> a natureza de sua profissão. Por isso as universidades americanas contratam >> regularmente portadores de títulos de mestres para essas cadeiras (e não >> exigem que eles façam pesquisa) e as europeias contratam esses professores >> nos conservatórios e não nas universidades. Por outro lado projetos em >> cursos de música de nossas universidades que pretendam se voltar para uma >> formação fortemente teórica, como para as carreiras de musicólogos, >> professores de teoria, e mesmo educadores e compositores, principalmente os >> que se dedicam às novas tecnologias, continuam a sofrer uma forte >> resistência dos colegas, por razões que tem a ver com disputas de mercado >> de trabalho e não com a natureza do trabalho que realizam, que é >> perfeitamente adequado ao perfil de um conhecimento universitário. >> >> Lembremos que a universidade não é apenas um local de formação >> profissional. É o espaço do saber, profissionalizante ou não. Nem é a >> universidade o único local de formação profissional. Por exemplo, a >> escolinha de futebol do Santos F.C. tem formado profissionais muito bem >> sucedidos. Quem não gostaria de ganhar o salário do Neymar? >> >> Não apenas por isso, mas também por isso, vira e mexe ressurgem as >> críticas do teor desse texto aos professores titulados, como se eles >> representassem uma reserva de mercado. Criar critérios de seleção não é >> fazer reserva de mercado, é cuidar do resultado da contratação para os fins >> pretendidos. >> >> O que a universidade brasileira deveria reconhecer é a natureza diversa >> dos diferentes professores que são necessários para se montar um curso de >> música e colocar exigências de concurso, modelos de contrato e planos de >> carreiras diferenciados para as diferentes situações. Muita disputa interna >> desnecessária seria evitada com isso. Mas parece que isso é um ovo que nem >> Colombo conseguiria colocar em pé. >> >> Rodolfo Coelho de Souza >> >> ------------------------------ >> >> *De: *"Mario Marçal Jr" >> *Para: *"Anppom CADASTRO" , "Anppom CADASTRO" < >> anppom-l em iar.unicamp.br> >> *Enviadas: *Domingo, 23 de Fevereiro de 2014 13:18:20 >> *Assunto: *[ANPPOM-Lista] Para refletir! >> >> Olá Caríssimos Colegas!!! >> >> Um excelente texto para nossa reflexão! !! >> >> >> http://ordemlivre.org/posts/sem-doutorado-entao-fora?fb_action_ids=10151995942207712&fb_action_types=og.likes&fb_source=other_multiline&action_object_map=%5B1389838204606209%5D&action_type_map=%5B%22og.likes%22%5D&action_ref_map=%5B%5D >> >> Grande abraço >> >> ________________________________________________ >> Lista de discussões ANPPOM >> http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l >> ________________________________________________ >> >> >> >> ________________________________________________ >> Lista de discussões ANPPOM >> http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l >> ________________________________________________ >> >> >> >> ________________________________________________ >> Lista de discussões ANPPOM >> http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l >> ________________________________________________ >> > > > > -- > Diósnio Machado Neto > História da Música e Música Brasileira > Departamento de Música - FFCLRP/USP > > ________________________________________________ > Lista de discussões ANPPOM > http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l > ________________________________________________ > > > > ________________________________________________ > Lista de discussões ANPPOM > http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l > ________________________________________________ > -- ------------------------------------------ Alexandre Sperandéo Fenerich prof. Adjunto IAD - UFJF - http://www.ufjf.br/musica/ http://soundcloud.com/ale_fenerich http://sussurro.musica.ufrj.br/fghij/f/fenerichale/fenerichale.htm n-1.art.br http://soundcloud.com/n-1-1 http://www.ufjf.br/eimas/ http://www.limiares.com.br/duo-n1.html (55 32) 8481-8277 -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From andrefadel em gmail.com Thu Feb 27 13:58:51 2014 From: andrefadel em gmail.com (=?ISO-8859-1?Q?Andr=E9_Fadel?=) Date: Thu, 27 Feb 2014 13:58:51 -0300 Subject: [ANPPOM-Lista] Para refletir! In-Reply-To: References: <1694739945.32934570.1393490530294.JavaMail.root@usp.br> Message-ID: Imaginava que o instituto da pós-graduação *lato* e *stricto sensu* se voltava para a produção de conhecimento humano alcançado por meio de metodologias específicas, bem como para a discussão de ideias. "Linhas de fomento..." vivendo e aprendendo para que as coisas servem, veja só! Abraços A Em 27 de fevereiro de 2014 11:42, Ale Fenerich escreveu: > Só posso concordar com Daniel Puig e Carlos Palombini: não se faz mestrado > e doutorado para ter acesso a linhas de fomento; faz-se para desenvolver > uma pesquisa em música de cunho pessoal, e para transmitir esta pesquisa. > Ter acesso a esses meios de fomento não é um privilégio, mas acessá-los é > um dever do pesquisador. Mas este procurará as agências de acordo com as > pesquisas que realiza. Não entender essa dinâmica é revelar uma enorme > distorção e total cegueira institucional... > > A universidade não formar bons instrumentistas (e isso é uma mentira, pois > forma muitos bons instrumentistas) não significa que deva excluir a > pesquisa em música nas suas diversas áreas. A diversidade e a intensidade > deveriam ser a marca dessa pesquisa. É problemas diferente se não há bons > instrumentistas na Universidade: não é o pesquisador que deveria suprir > esta lacuna, mas a instituição como um todo. Eu não sei quanto ao colega, > mas não me considero nem filósofo nem butequeiro no meu trabalho enquanto > artista, professor e pesquisador em música. E por isso mesmo valorizo meu > trabalho de pesquisador na sua especificidade e nas necessidades que > levanta, tanto materiais quanto humanas. > > --- > > O artigo em questão não analisa a universidade brasileira no que ela tem > de esquizo: num mesmo curso pretende-se formar técnicos e pesquisadores > acadêmicos. A falta de clareza para o estudante e o próprio corpo docente > de qual foco deva tomar, a meu ver, é uma das principais razões pela qual a > pesquisa em música não tem a dimensão que gostaríamos, e a prática, idem. > No meu caso e no de inúmeros colegas, ministramos disciplinas demais, em > naturezas opostas, sendo também cobrados pela instituição para que sejamos > produtivos enquanto artistas e pesquisadores - atividades que exigem um > mínimo de foco. Não analisar este aspecto é tapar o sol com a peneira. > > Mas não concordo absolutamente nem que, apesar de tudo, formemos apenas > maus instrumentistas ou compositores, nem que a pesquisa em música no > Brasil seja totalmente incipiente. Basta olharmos em volta. > > Um abraço. > > > > Em 27 de fevereiro de 2014 05:42, escreveu: > > vamos recapitular o texto do tal Alexandre Barros (muito bem lembrado >> pelo Prof. Mario Marçal Jr), realmente vale a pena ler: >> >> >> http://ordemlivre.org/posts/sem-doutorado-entao-fora?fb_action_ids=10151995942207712&fb_action_types=og.likes&fb_source=other_multiline&action_object_map=%5B1389838204606209%5D&action_type_map=%5B%22og.likes%22%5D&action_ref_map=%5B%5D >> >> portanto, diz com bom humor que nas academias do Brasil de hoje ha mais >> burocracia que merito... so isso... >> >> abs a todos os colegas da ANPPOM, >> >> Rubens R. Ricciardi >> >> >> >> >> >> ------------------------------ >> >> *De: *"Diósnio Machado Neto" >> *Para: *"Fernando" >> >> *Cc: *"Anppom CADASTRO" , "Anppom CADASTRO" < >> anppomcadastro em gmail.com> >> *Enviadas: *Quinta-feira, 27 de Fevereiro de 2014 2:05:06 >> >> *Assunto: *Re: [ANPPOM-Lista] Para refletir! >> >> Caros colegas, >> >> Acho que insistir na discussão do mérito sobre ter ou não ter o artista >> sem titulação dentro da universidade brasileira não é a questão. Acredito >> que o importante é como se ensina instrumento no Brasil e quais são as >> reais condições em que ocorre este ensino, ou mesmo como se forma o >> processo de aprendizado, desde a infra estrutura até a "superiorização" >> deste ensino. Planteado assim não há cabimento cruzamentos e transportes de >> realidades. É sintoma do colonialismo impresso nos gens que nos faz olhar >> para os Estados Unidos, ou mesmo para o Piauí desde São Paulo; ou de Tatuí >> para Maceió... >> Assim sendo, e sempre considerando que o ofício da música é tão >> importante como a ciência da música, e portanto um título não definiria a >> contenda, me permitam apenas apimentar a discussão considerando que a >> insistência na questão do título serve como um torniquete, que de tanto >> virar se esquece do fator primordial da exigência do título, que é dar >> condições de acesso às políticas de financiamento das agências, ampliando a >> capacidade de montagem de infra estruturas nos núcleos de ensino superior >> público. E a realidade é que esta ideia não tem prosperado, porque até onde >> percebo há poucos projetos de infra estrutura para ensino de instrumento >> financiados pelas agências de pesquisa. Não sei se isto é tão agudo como >> vejo e pergunto para quem sabe se assim é? E se isto for verdade, o >> processo de titulação torna-se inócuo. Logo seria melhor pensar em outras >> alternativas que deem mais impulso ao ensino de instrumento. E é neste >> ponto que quero me dispor e expor minha visão. >> Primeiro quero dizer que, apesar dos muitos avanços, significativos e do >> tamanho e méritos das notas de avaliação que vemos, por exemplo, na UFRGS, >> mudar a forma de ingresso do professor na universidade na nossa realidade é >> tanto mais difícil do que parece ser entender, e usar, as possibilidades de >> articulação que estão disponíveis dentro do próprio sistema. Para mim, o >> que aponta o Rodolfo poderia ser sanado se as instituições superiores de >> ensino técnico, como no caso das Fatecs paulistas, assumissem o que é >> difícil para a universidade, ou seja, montar a imensa estrutura que é >> necessária para capacitar o jovem no aprendizado de um instrumento. Pode >> parecer simplista, mas o que vejo hoje no Brasil é o aluno que quer ser um >> instrumentista privado de ambientes fundamentais para seu desenvolvimento, >> simplesmente porque a universidade tem protocolos de contratação e gastos >> que não são condizentes com o que necessita o instrumentista para se >> desenvolver; pergunto onde no Brasil há um orquestra-disciplina que dê >> oportunidade para o instrumentista aprender a tocar um repertório que vai >> de Mozart a Mahler? Isto pode se desdobrar para música de câmara, e tantas >> outras áreas do aprendizado do instrumento. É só imaginar que boa parte >> dos músicos de orquestra em São Paulo, por exemplo, tiveram seu treinamento >> na Orquestra Experimental de Repertório (e aqui fica minha homenagem ao >> Jamil Maluf) e não numa disciplina regular e nos corpos musicais nas >> diversas escolas de música espalhadas em três universidades públicas!!!!! >> Em suma, o problema está além de ter ou não o professor artista. Está nas >> possibilidades, reais, de infraestrutura de ensino e, também, na formação >> de uma mentalidade do professor titulado em buscar as vias de financiamento >> que lhe permite o título. E isto articula-se também por definir melhor uma >> política institucional sobre a música na universidade, pois parece que >> queremos tudo, mas podemos bem pouco! Esta condição que nos fragiliza ao >> requerer paridade do artista com o cientista (e por favor me poupem de >> explicação da natureza de um e de outro, pois ambos formam o arabesco do >> saber e sentir humano) >> Logo, mesmo que sem expor outros argumentos, acho que o problema como >> exposto parece ser mais uma questão de reconhecimento do artista diante do >> saber científico (que é filosófico e butequeiro ao mesmo tempo) do que a >> disposição de criar estruturas competentes para o desenvolvimento do jovem >> instrumentista, que o título permite (e até acho justo bradar contra isto, >> mas aí é outro departamento). >> Atenciosamente, >> Diósnio Neto >> >> >> No dia 26 de Fevereiro de 2014 às 09:24, escreveu: >> >>> Caro Rodolfo, >>> >>> >>> >>> Acho que você se enganou. Existem sim professores artistas, sem >>> doutorado, lecionando em tempo integral nas universidades estatais >>> americanas. Posso citar um exemplo do meu ex-professor de piano e um >>> notável artista Abbey Simon, que apesar dos seus 91 anos, ainda leciona em >>> tempo integral na Universidade de Houston. >>> >>> >>> Fernando Corvisier >>> >>> ------------------------------ >>> >>> *De: *rcoelho em usp.br >>> *Para: *"Mario Marçal Jr" >>> *Cc: *"Anppom CADASTRO" , "Anppom CADASTRO" < >>> anppomcadastro em gmail.com> >>> *Enviadas: *Segunda-feira, 24 de Fevereiro de 2014 18:04:03 >>> *Assunto: *Re: [ANPPOM-Lista] Para refletir! >>> >>> >>> Meu caro Mario, >>> >>> Nem tão bom assim. Quem conheceu de perto a vida universitária americana >>> (fiz doutorado e pós-doc por lá) sabe que esse artigo é falacioso. >>> >>> O primeiro aspecto a considerar é que as universidades americanas >>> mencionadas são privadas. E mesmo quando (parcialmente) estatais tem uma >>> autonomia muito maior do que as nossas públicas. Lembre-se que as >>> universidades brasileiras privadas também podem contratar (e contratam) >>> professores sem doutorados e mestrados. Às vezes até despedem um professor >>> quando ele completa uma titulação porque o salário deveria aumentar >>> (conheço colegas que viveram essa experiência). >>> >>> Na prática, na área de música, nunca conheci um professor de >>> universidade norte-americana sem titulação acadêmica: doutorado para as >>> áreas teóricas, ou mestrado para as cadeiras de ensino de instrumento. >>> Havia (e há tempos atrás com mais frequência) a prática de contratar >>> grandes artistas sem titulação, mas de grande reputação. Eleazar de >>> Carvalho, por exemplo, foi professor de Yale. Mas não o era em tempo >>> integral. Regia a OSESP durante o ano e reservava alguns meses das férias >>> no Brasil (que coincidem com um período letivo no hemisfério norte) para >>> dar aulas de regência por lá. Era uma espécie de professor honorário. Quem >>> "carregava o piano" no resto do ano era outro professor menos conhecido, >>> mas portador de titulação. E esse tipo de contrato é cada fez menos >>> frequente. >>> >>> Os doutorados, aqui e lá, são essenciais para a formação de um >>> pesquisador e de um docente. Grandes profissionais (ou artistas, no nosso >>> caso) não são necessariamente bons pesquisadores e nem mesmo bons >>> professores. São carreiras e competências diversas. >>> >>> Creio que na nossa área o problema é outro, e bem mais específico. A >>> universidade pública brasileira fez uma mistura dos modelos universitários >>> europeus e americanos, mas engessou as flexibilidades que porventura tais >>> modelos tivessem. Tempos atrás podíamos contratar mestres. Isso está se >>> tornando cada vez mais raro. A USP, onde trabalho, não o permite mais, em >>> nenhuma hipótese. Isso dificulta muito a contratação de professores de >>> instrumento. Os cursos de música que pretendem oferecer bacharelados em >>> instrumento sofrem pela escassez de profissionais competentes com titulação >>> de doutor. Esse tipo de profissional não tem vocação e nem interesse pela >>> pesquisa acadêmica. Aliás, não se deveria esperar que tivessem, pois não é >>> a natureza de sua profissão. Por isso as universidades americanas contratam >>> regularmente portadores de títulos de mestres para essas cadeiras (e não >>> exigem que eles façam pesquisa) e as europeias contratam esses professores >>> nos conservatórios e não nas universidades. Por outro lado projetos em >>> cursos de música de nossas universidades que pretendam se voltar para uma >>> formação fortemente teórica, como para as carreiras de musicólogos, >>> professores de teoria, e mesmo educadores e compositores, principalmente os >>> que se dedicam às novas tecnologias, continuam a sofrer uma forte >>> resistência dos colegas, por razões que tem a ver com disputas de mercado >>> de trabalho e não com a natureza do trabalho que realizam, que é >>> perfeitamente adequado ao perfil de um conhecimento universitário. >>> >>> Lembremos que a universidade não é apenas um local de formação >>> profissional. É o espaço do saber, profissionalizante ou não. Nem é a >>> universidade o único local de formação profissional. Por exemplo, a >>> escolinha de futebol do Santos F.C. tem formado profissionais muito bem >>> sucedidos. Quem não gostaria de ganhar o salário do Neymar? >>> >>> Não apenas por isso, mas também por isso, vira e mexe ressurgem as >>> críticas do teor desse texto aos professores titulados, como se eles >>> representassem uma reserva de mercado. Criar critérios de seleção não é >>> fazer reserva de mercado, é cuidar do resultado da contratação para os fins >>> pretendidos. >>> >>> O que a universidade brasileira deveria reconhecer é a natureza diversa >>> dos diferentes professores que são necessários para se montar um curso de >>> música e colocar exigências de concurso, modelos de contrato e planos de >>> carreiras diferenciados para as diferentes situações. Muita disputa interna >>> desnecessária seria evitada com isso. Mas parece que isso é um ovo que nem >>> Colombo conseguiria colocar em pé. >>> >>> Rodolfo Coelho de Souza >>> >>> ------------------------------ >>> >>> *De: *"Mario Marçal Jr" >>> *Para: *"Anppom CADASTRO" , "Anppom CADASTRO" >>> >>> *Enviadas: *Domingo, 23 de Fevereiro de 2014 13:18:20 >>> *Assunto: *[ANPPOM-Lista] Para refletir! >>> >>> Olá Caríssimos Colegas!!! >>> >>> Um excelente texto para nossa reflexão! !! >>> >>> >>> http://ordemlivre.org/posts/sem-doutorado-entao-fora?fb_action_ids=10151995942207712&fb_action_types=og.likes&fb_source=other_multiline&action_object_map=%5B1389838204606209%5D&action_type_map=%5B%22og.likes%22%5D&action_ref_map=%5B%5D >>> >>> Grande abraço >>> >>> ________________________________________________ >>> Lista de discussões ANPPOM >>> http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l >>> ________________________________________________ >>> >>> >>> >>> ________________________________________________ >>> Lista de discussões ANPPOM >>> http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l >>> ________________________________________________ >>> >>> >>> >>> ________________________________________________ >>> Lista de discussões ANPPOM >>> http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l >>> ________________________________________________ >>> >> >> >> >> -- >> Diósnio Machado Neto >> História da Música e Música Brasileira >> Departamento de Música - FFCLRP/USP >> >> ________________________________________________ >> Lista de discussões ANPPOM >> http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l >> ________________________________________________ >> >> >> >> ________________________________________________ >> Lista de discussões ANPPOM >> http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l >> ________________________________________________ >> > > > > -- > ------------------------------------------ > Alexandre Sperandéo Fenerich > prof. Adjunto IAD - UFJF - http://www.ufjf.br/musica/ > > http://soundcloud.com/ale_fenerich > http://sussurro.musica.ufrj.br/fghij/f/fenerichale/fenerichale.htm > n-1.art.br > http://soundcloud.com/n-1-1 > http://www.ufjf.br/eimas/ > http://www.limiares.com.br/duo-n1.html > > (55 32) 8481-8277 > > > > > ________________________________________________ > Lista de discussões ANPPOM > http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l > ________________________________________________ > -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From gfmoreira em ymail.com Thu Feb 27 12:25:27 2014 From: gfmoreira em ymail.com (Gabriel Moreira) Date: Thu, 27 Feb 2014 12:25:27 -0300 Subject: [ANPPOM-Lista] Fwd: The Complete Choros & Bachianas Brasileiras Message-ID: *Gabriel Ferrão Moreira* Doutor em Música pela Universidade de São Paulo (USP) Professor Adjunto na Universidade Federal da Integração Latino-Americana Telefone (45) 9985-6924 ---------- Forwarded message ---------- From: eClassical.com Date: 2014-02-27 12:16 GMT-03:00 Subject: The Complete Choros & Bachianas Brasileiras To: bilico97 em gmail.com [image: eClassical] [image: News from eClassical] BIS Boss Robert von Bahr: We have been extremely lucky with this Box, even though it was "only" in CD quality. The Complete Choros & Bachianas Brasileiras Available in FLAC 24, FLAC16 and MP3 It would seem like that very many persons - like me - have found the readings of the São Paulo orchestra totally congenial when it comes to Brazil's great composer Villa-Lobos. The sound from their hall is also an important point. Anyway, the Complete Bachianas Brasileiras and Chôros (plus the Complete Guitar Music) are here for you, and in High-Resolution, which would make this Bundle the only chance you have of getting this in better-than-CD quality. A stunning introductory 57% discount in all formats, later to go up (the price, I mean, not the discount :-)). Please note the following: On Disc 6 the Wind Quintet has been upsampled from 16 to 24-bit, likewise with all of Disc 7 (the Complete Guitar Music). This is because we cannot sell a Bundle with different bit rates. Of course we haven't charged anything extra for the upsampled parts of this Bundle. The Complete Choros & Bachianas Brasileiras Best Regards *George Olvik* Manager eClassical.com © eClassical | info em eclassical.com Unsubscribe -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo não-texto foi limpo... Nome: newspics/topline.gif Tipo: image/gif Tamanho: 2266 bytes Descrição: não disponível URL: -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo não-texto foi limpo... Nome: content_file_0.jpg Tipo: image/jpeg Tamanho: 14606 bytes Descrição: não disponível URL: -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo não-texto foi limpo... Nome: newspics/logo.gif Tipo: image/gif Tamanho: 1863 bytes Descrição: não disponível URL: -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo não-texto foi limpo... Nome: newspics/foot.gif Tipo: image/gif Tamanho: 1845 bytes Descrição: não disponível URL: -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo não-texto foi limpo... Nome: newspics/placeholder.gif Tipo: image/gif Tamanho: 1093 bytes Descrição: não disponível URL: From cpalombini em gmail.com Thu Feb 27 14:02:34 2014 From: cpalombini em gmail.com (Carlos Palombini) Date: Thu, 27 Feb 2014 14:02:34 -0300 Subject: [ANPPOM-Lista] Urban Soundscape Competition Message-ID: There is just about one month remaining to submit your audio files for the Urban Soundscape Competition for the Sapporo International Arts Festival 2014. (Submissions must arrive by March 31, 2014.) As the guest director Ryuichi will be reviewing all the submissions thoroughly and impartially for the most outstanding soundfile. Please see the link below for FAQ and share with everyone you think would be interested. http://www.sapporo-internationalartfestival.jp/sound/en/ -- carlos palombini professor de musicologia ufmg proibidao.org ufmg.academia.edu/CarlosPalombini -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From cpalombini em gmail.com Thu Feb 27 14:45:44 2014 From: cpalombini em gmail.com (Carlos Palombini) Date: Thu, 27 Feb 2014 14:45:44 -0300 Subject: [ANPPOM-Lista] 120 computer-generated gobblygook research papers got published in scholarly journals Message-ID: 2/27/2014 8:00am by Dr. Mark Thoma, MD A researcher in France, Cyril Labbe, found a slight problem with some 120 papers that were published either by Springer or the Institute of Electrical and Electronic Engineers (IEEE). The thing is, they were all computer-generated fakes. The papers were made with software that creates random official-looking research papers on various topics in the computer sciences. The software, called SCIgen , produces nonsense results that are presented in correct format, and often have accompanying tables and graphs. References for the "paper" are also included. This software was developed at the Massachusetts Institute of Technology (of course). And not only did the papers make their ways into various research journals, but 30 of the research papersmade their way into various conferences as well. Springer and IEEE are now in the process of withdrawing those papers. Fraud in scientific papers is not new, but seems to be gradually increasing. This, however, is a huge number to have been released at the same time. We will have to read papers more skeptically in the future. Just to show you how these "papers" can be created, I generated several "written" by some very famous authors. Here are the intros of each article, then at the bottom of the page I include an entire "research paper" that the computer generated, so you can see what the entire thing looks like. It's a pretty amazing fake. http://americablog.com/2014/02/120-computer-generated-gobblygook-research-papers-published-scholarly-journals.html -- carlos palombini professor de musicologia ufmg proibidao.org ufmg.academia.edu/CarlosPalombini -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From cpalombini em gmail.com Thu Feb 27 14:49:16 2014 From: cpalombini em gmail.com (Carlos Palombini) Date: Thu, 27 Feb 2014 14:49:16 -0300 Subject: [ANPPOM-Lista] recital de formatura em arranjo/mpb na unirio Message-ID: Anna Clara Gurjão, "Atoladinha", na Unirio: http://youtu.be/GZ7WGRP36Y8 -- carlos palombini professor de musicologia ufmg proibidao.org ufmg.academia.edu/CarlosPalombini -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From celsocintra em gmail.com Thu Feb 27 21:38:24 2014 From: celsocintra em gmail.com (Celso Cintra) Date: Thu, 27 Feb 2014 21:38:24 -0300 Subject: [ANPPOM-Lista] [etnomusicologiabr] recital de formatura em arranjo/mpb na unirio In-Reply-To: References: Message-ID: Apresentação do CoralUSP XI de Agosto realizada na Semana de Recepção aos Calouros 2014 da Faculdade de Direito da USP http://www.youtube.com/watch?v=fhrSv8ltMdA há braço celso On Thu, Feb 27, 2014 at 2:49 PM, Carlos Palombini wrote: > > > Anna Clara Gurjão, "Atoladinha", na Unirio: > > http://youtu.be/GZ7WGRP36Y8 > > -- > carlos palombini > professor de musicologia ufmg > proibidao.org > ufmg.academia.edu/CarlosPalombini > > __._,_.___ > Responder através da web através > de email > Adicionar > um novo tópico Mensagens > neste tópico(1) > ABET (Associação Brasileira de Etnomusicologia) > Utilize também o sítio do grupo: http://www.abetmusica.org.br > > Informações, inscrições e mensagens anteriores, além de outras informações > sobre esta lista de discussões, no sítio > http://br.groups.yahoo.com/group/etnomusicologiabr/ > > A inscrição também pode ser feita enviando um emeio em branco para: > etnomusicologiabr-subscribe em yahoogrupos.com.br > Para enviar mensagem ao grupo utilize: > etnomusicologiabr em yahoogrupos.com.br > O cancelamento é automático, basta enviar um emeio em branco para: > etnomusicologiabr-unsubscribe em yahoogrupos.com.br > Se não conseguir cancelar a inscrição informe à moderação enviando um > emeio para: > etnomusicologiabr-owner em yahoogrupos.com.br > OBS: Se você tiver mais de um emeio, ao enviar, utilize como emissor, o > emeio com o qual está inscrito no grupo. Se utilizar um endereço diferente > o sítio não reconhecerá a operação. > Contato com a moderação: > etnomusicologiabr-owner em yahoogrupos.com.br > > Associação Brasileira de Etnomusicologia > COMPORTAMENTO > São bem-vindos: dicas de livros, textos, sítios, cursos, palestras, > seminários etc, referentes ao tema. Não são bem-vindas e podem ocasionar a > exclusão do emitente, o envio de mensagens que não correspondam ao objetivo > do grupo, assim como termos ofensivos. > > FUNCIONAMENTO > A rede é moderada. > As mensagens fora do foco (puramente pessoais, agressões, fofocas), > repetidas, com HTML e assuntos relacionados a administração da rede não são > liberadas. Os participantes são leitores, correspondentes, comentaristas, > articulistas, divulgadores e etc. > Tem participantes de várias partes do Brasil e do exterior. > A rede não tem HTML nem anexos, as mensagens são leves e sem vírus. > Visite seu Grupo > > > [image: Yahoo! Grupos] > * Privacidade* Sair > do grupo* Termos > de uso > . > > __,_._,___ > -- http://www.iarte.ufu.br/celsocintra *"Se as crianças não forem expostas a música estranha, elas podem muito bem crescer, ir à escola, arrumar empregos, ter filhos... e morrer! Sem nunca ter experimentado a loucura! Isso é muito perigoso!" *Lux Interior (The Cramps) -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From alvaroguitar em gmail.com Thu Feb 27 15:53:13 2014 From: alvaroguitar em gmail.com (Alvaro Henrique) Date: Thu, 27 Feb 2014 15:53:13 -0300 Subject: [ANPPOM-Lista] Grande Vencedor do FAC e do FAP 2013: Calote no Trabalhador Message-ID: Apresentamos o grande vencedor do Fundo de Apoio à Cultura (FAC) e do Fundo de Apoio à Pesquisa (FAP) do DF em 2013: o projeto "Calote no Trabalhador". Premiado com R$ 9.946.714 do FAC e R$ 15.000.246 do FAP, os proponentes, empresas do setor de transportes que não fazem arte ou pesquisa, propuseram deixar de pagar seus funcionários e contar com o governo pra cobrir o rombo. Artistas do Fórum de Cultura do DF entraram com uma Ação Popular contra a LC 872/2013 do DF que permitiu os saques, afrontando o art. 73 da Lei Federal 4320/64. Mais informações em anexo. Precisamos pagar o advogado que está trabalhando na ação. Já pagamos a primeira parcela, e precisamos pagar a última, de R$ 4.000,00 Doações na Conta Poupança BRB (Banco 070) Ag 0013 Conta POUPANÇA 0130237841 em nome de Alvaro Henrique Siqueira Campos Santos. [image: Imagem inline 1] Alvaro Henrique Visite Brasília pela música / *Meet Brasilia throught the music* CD Suite Candanga: http://centaurrecords.com/store/crc-3321-suite-candanga.html ---- www.alvarohenrique.com -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo não-texto foi limpo... Nome: dodf roubo fac-page-001.jpg Tipo: image/jpeg Tamanho: 1084174 bytes Descrição: não disponível URL: -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo não-texto foi limpo... Nome: dodf roubo fac-page-001.jpg Tipo: image/jpeg Tamanho: 1084174 bytes Descrição: não disponível URL: -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo não-texto foi limpo... Nome: Sobre Ações do Movimento Cultural e do MP em Defesa do FAC.docx Tipo: application/vnd.openxmlformats-officedocument.wordprocessingml.document Tamanho: 19277 bytes Descrição: não disponível URL: From cpalombini em gmail.com Thu Feb 27 23:33:50 2014 From: cpalombini em gmail.com (Carlos Palombini) Date: Thu, 27 Feb 2014 23:33:50 -0300 Subject: [ANPPOM-Lista] [etnomusicologiabr] recital de formatura em arranjo/mpb na unirio In-Reply-To: References: Message-ID: eu havia, visto, Celso, obrigado! abraço, carlos 2014-02-27 21:38 GMT-03:00 Celso Cintra : Apresentação do CoralUSP XI de Agosto realizada na Semana de Recepção aos > Calouros 2014 da Faculdade de Direito da USP > > http://www.youtube.com/watch?v=fhrSv8ltMdA > -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From alespinheira em gmail.com Thu Feb 27 23:32:38 2014 From: alespinheira em gmail.com (Alexandre Espinheira) Date: Thu, 27 Feb 2014 23:32:38 -0300 Subject: [ANPPOM-Lista] [etnomusicologiabr] recital de formatura em arranjo/mpb na unirio In-Reply-To: References: Message-ID: Lepo lepo... https://www.youtube.com/watch?v=gXXB6Al9RM8 Em 27 de fevereiro de 2014 21:38, Celso Cintra escreveu: > Apresentação do CoralUSP XI de Agosto realizada na Semana de Recepção aos > Calouros 2014 da Faculdade de Direito da USP > > http://www.youtube.com/watch?v=fhrSv8ltMdA > > há braço > celso > > > On Thu, Feb 27, 2014 at 2:49 PM, Carlos Palombini wrote: > >> >> >> Anna Clara Gurjão, "Atoladinha", na Unirio: >> >> http://youtu.be/GZ7WGRP36Y8 >> >> -- >> carlos palombini >> professor de musicologia ufmg >> proibidao.org >> ufmg.academia.edu/CarlosPalombini >> >> __._,_.___ >> Responder através da web através >> de email >> Adicionar >> um novo tópico Mensagens >> neste tópico(1) >> ABET (Associação Brasileira de Etnomusicologia) >> Utilize também o sítio do grupo: http://www.abetmusica.org.br >> >> Informações, inscrições e mensagens anteriores, além de outras >> informações sobre esta lista de discussões, no sítio >> http://br.groups.yahoo.com/group/etnomusicologiabr/ >> >> A inscrição também pode ser feita enviando um emeio em branco para: >> etnomusicologiabr-subscribe em yahoogrupos.com.br >> Para enviar mensagem ao grupo utilize: >> etnomusicologiabr em yahoogrupos.com.br >> O cancelamento é automático, basta enviar um emeio em branco para: >> etnomusicologiabr-unsubscribe em yahoogrupos.com.br >> Se não conseguir cancelar a inscrição informe à moderação enviando um >> emeio para: >> etnomusicologiabr-owner em yahoogrupos.com.br >> OBS: Se você tiver mais de um emeio, ao enviar, utilize como emissor, o >> emeio com o qual está inscrito no grupo. Se utilizar um endereço diferente >> o sítio não reconhecerá a operação. >> Contato com a moderação: >> etnomusicologiabr-owner em yahoogrupos.com.br >> >> Associação Brasileira de Etnomusicologia >> COMPORTAMENTO >> São bem-vindos: dicas de livros, textos, sítios, cursos, palestras, >> seminários etc, referentes ao tema. Não são bem-vindas e podem ocasionar a >> exclusão do emitente, o envio de mensagens que não correspondam ao objetivo >> do grupo, assim como termos ofensivos. >> >> FUNCIONAMENTO >> A rede é moderada. >> As mensagens fora do foco (puramente pessoais, agressões, fofocas), >> repetidas, com HTML e assuntos relacionados a administração da rede não são >> liberadas. Os participantes são leitores, correspondentes, comentaristas, >> articulistas, divulgadores e etc. >> Tem participantes de várias partes do Brasil e do exterior. >> A rede não tem HTML nem anexos, as mensagens são leves e sem vírus. >> Visite seu Grupo >> >> >> [image: Yahoo! Grupos] >> * Privacidade* Sair >> do grupo* Termos >> de uso >> . >> >> __,_._,___ >> > > > > -- > http://www.iarte.ufu.br/celsocintra > > * "Se as crianças não forem expostas a música estranha, elas podem muito > bem crescer, ir à escola, arrumar empregos, ter filhos... e morrer! Sem > nunca ter experimentado a loucura! Isso é muito perigoso!" *Lux Interior > (The Cramps) > > > > ________________________________________________ > Lista de discussões ANPPOM > http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l > ________________________________________________ > -- *Alexandre Espinheira* Contatos: +55 71 8133-0201 http://alespinheira.wordpress.com "Só deixo meu Cariri no último pau-de-arara" Saúde e Trabalho -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From cpalombini em gmail.com Thu Feb 27 23:31:54 2014 From: cpalombini em gmail.com (Carlos Palombini) Date: Thu, 27 Feb 2014 23:31:54 -0300 Subject: [ANPPOM-Lista] Randall Maciver Junior Research Fellowship (University of Oxford, Lady Margaret Hall) Message-ID: Randall Maciver Junior Research Fellowship *University of Oxford* *Lady Margaret Hall invites applications for a Joanna Randall MacIver Junior Research Fellowship in the fields of Fine Art, Music or Literature of any nation in any period.* The Fellowship is tenable for two years from September 2014 or as soon as possible thereafter, and due to funding is open to women graduates only in their second or subsequent year of doctoral research. The annual stipend will be in the region of £16,800 (subject to annual review) with free board and residence in College. The holder will also be eligible to join the Universities' Superannuation Scheme. Further particulars may be obtained from our website www.lmh.ox.ac.uk or by contacting the Senior Tutor's Administrator, Lady Margaret Hall, Oxford OX2 6QA. Tel: 01865 274321, email: stadministrator em lmh.ox.ac.uk. *The closing date for applications and references is 24 March 2014. * http://www.lmh.ox.ac.uk/Vacancies/Randall-MacIver-Junior-Research-Fellowship.aspx -- carlos palombini professor de musicologia ufmg proibidao.org ufmg.academia.edu/CarlosPalombini -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From cpalombini em gmail.com Fri Feb 28 09:27:42 2014 From: cpalombini em gmail.com (Carlos Palombini) Date: Fri, 28 Feb 2014 09:27:42 -0300 Subject: [ANPPOM-Lista] 120 computer-generated gobblygook research papers got published in scholarly journals In-Reply-To: References: Message-ID: Hugo, Se isso serve de consolo, não é só no Brasil. Há poucos dias o editor de um número temático de um periódico europeu me pediu que avaliasse um paper de um(a) musicólogo/a e compositor(a) sobre um obra radiofônica de Pierre Schaeffer sobre a qual ninguém, a não ser o próprio, publicou nada até hoje. Ele/a montou um plano de lógica aparentemente irrefutável ao propor: (*a*) to take "into account the historical and social context of France in > the middle of the 1940s and also the development of Schaeffer and his > Studio d'Essai in Paris" as well as (*b*) to analyse "the radio play from > a technological and aesthetic or content-oriented perspective" *in order*to ( > *c*) show "why this paradoxical composition happened just at this moment". > Na realidade, ele/a não fez nem *a* nem *b*, e consequentemente não poderia ter feito *c*, mas fez de conta que fez. A literatura sobre *a*, no que tange ao contexto da França de Vichy é vasta e sólida. Ele/a não a cita. No que concerne ao Studio d'Essai, ele/a só poderia ter encontrado fontes na Abbaye d'Ardenne, mas a não visitou. Por outro lado, no que diz respeito à peça radiofônica, apenas Schaeffer publicou um texto (longo) sobre o assunto. O/A autor(a) não o menciona nem lhe cita sequer uma linha, embora o livro em que ele aparece esteja na bibliografia para encher linguiça. A conclusão, como se esperaria, é obscura e pomposa, como a de quem quer impressionar pela argúcia que não possui ("a melhor forma de ocultar os limites do próprio conhecimento", dizia Leopardi nos *Pensieri*, "é não ultrapassá-los"). Eu fiquei frustrado ao vetar um texto sobre uma obra importante sobre a qual ninguém até hoje escreveu, mas concluí assim minha avaliação: "I believe that no scholarship at all is better than fake scholarship". Abraço, Carlos Hugo 2014-02-28 7:46 GMT-03:00 Hugo Leonardo Ribeiro : Que computadores escrevam artigos "non-sense" e sejam publicados, é até > engraçado. O que perde a graça é quando humanos escrevem artigos sem > sentido. Ou por não saberem o que fazem ou, pior, por fazerem de forma > proposital para esconder que não sabem o que fazem. > -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From cpalombini em gmail.com Fri Feb 28 20:51:58 2014 From: cpalombini em gmail.com (Carlos Palombini) Date: Fri, 28 Feb 2014 20:51:58 -0300 Subject: [ANPPOM-Lista] CFP: ournal of the International Association of Sound and Audiovisual Archives Message-ID: Call for Papers: Journal of the International Association of Sound and Audiovisual Archives, Issue no. 43* *Important Dates* March 21, 2014: Expression of interest deadline April 18, 2014: Submission deadline June 30, 2014: Journal release Editor: Bertram Lyons, American Folklife Center, Library of Congress ( editor em iasa-web.org) *General Call for Papers* IASA Journal invites proposals covering general topics of interest to the sound and audiovisual archives communities throughout the world. Articles, reviews, essays, and technical documents are welcome. *Issue no. 43 special considerations:* We encourage submissions that respond to three growing problems for audiovisual archives today: continued entropy and decay in collections; big data management and infrastructure; and intellectual property rights. Please consider submitting an article covering one of these topics or the results of research that would be of interest to the IASA membership. Abstracts (maximum 250 words each) may be in French, German, Spanish, or English. Images can be sent as digital images in GIF, JPEG, PDF, PNG, or TIFF formats. Please send an abstract as your expression of interest by March 21, 2014, via email to the editor: editor em iasa-web.org. *Information for authors* 1. Articles should be submitted to the editor for consideration at least two months before published deadlines. If approved for publication, final versions of articles are due no later than the published deadlines. 2. Soft copy as a .doc file for text should be submitted with minimal formatting. 3. Illustrations (photographs, diagrams, tables, maps, etc) may be submitted as low resolution files placed in the .doc file or sent separately. Once the article has been accepted for publication, high-resolution copies will be required and should be sent as separate documents. 4. Use footnotes not endnotes. 5. References should be listed at the end of the article in alphabetic order and chronologically for each author and should adhere to guidelines of the Chicago Manual of Style ( http://www.chicagomanualofstyle.org/home.html). 6. Authors are encouraged to submit original research or to develop their conference presentations into more detailed accounts and/or arguments for publication in the journal. In principle, articles should be no longer than 5,000 words. *Information for advertisers* Enquiries about advertising should be sent to the Editor ( editor em iasa-web.org). Current rates can be seen on the website at http://www.iasa-web.org/iasa-journal-advertising. Bertram Lyons, CA Editor International Association of Sound and Audiovisual Archives (IASA) editor em iasa-web.org www.iasa-web.org/iasa-publications -- carlos palombini professor de musicologia ufmg proibidao.org ufmg.academia.edu/CarlosPalombini -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From jeannerocha em hotmail.com Fri Feb 28 01:12:08 2014 From: jeannerocha em hotmail.com (JEANNE ROCHA) Date: Fri, 28 Feb 2014 01:12:08 -0300 Subject: [ANPPOM-Lista] =?windows-1252?q?Leitura_=2C_Escuta_e_Interpreta?= =?windows-1252?q?=E7=E3o=2E__Publica=E7=E3o_e_distribudistribui=E7=E3o?= In-Reply-To: References: Message-ID: Parabens, Zelia Chueke!Um enriquecimento à bibliografia brasileira nesta temática! Com os melhores cumprimentos,________________________________________________________________Me. Jeanne Rocha Professora de CantoConservatório Estadual de Música Cora Pavan CapparelliUberlândia - MG___________________________________________________ > Date: Thu, 27 Feb 2014 11:07:50 -0300 > From: zchuekepiano em ufpr.br > To: anppom-l em iar.unicamp.br > Subject: [ANPPOM-Lista] Leitura , Escuta e Interpretação. Publicação e distribudistribuição > > Caros colegas e membros da ANPPOM, > > Graças à generosidade e colaboração de autores, editores e imprensas > universitarias que tornaram possivel a tradução para o português e > publicação pela Editora UFPR, temos o prazer de anunciar o seguinte > volume: > > CHUEKE, Zelia (trad.e org.), ?Leitura, Escuta e Intepretação?, Curitiba : > Editora UFPR, 2013 - ISBN 9788565888363 > > Trata-se de uma tiragem unica de 500 volumes que estão sendo distribuidos > pela editora da UFPR entre os programas de pos-graduação em musica - que > fazem a inclusão em seu curriculo de estudos de performance e/ou praticas > interpretativas - no Brasil, em Portugal e paises de lingua portuguesa. > > Somos sinceramente gratos à todos que participaram desta iniciativa cujo > proposito é enriquecer a bibliografia em português na area de estudos de > performance, levando em consideração as diversas competências implicadas > no fazer musical. > > Esperamos que estudantes, pesquisadores e professores aproveitem deste > trabalho em suas atividades acadêmicas e pedimos aos coordenadores de pos > graduação em musica a gentileza de enviar a confirmação de recebimento da > obra para este e-mail. > > > Zélia Chueke, DMA > Pianist - researcher > Professor of Music- DeArtes, UFPR > www.iemtp.ufpr.br > www.omf.paris-sorbonne. fr/presentationGRMB > www.zeliachueke.com > > ________________________________________________ > Lista de discussões ANPPOM > http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l > ________________________________________________ -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From rcoelho em usp.br Fri Feb 28 09:07:48 2014 From: rcoelho em usp.br (rcoelho em usp.br) Date: Fri, 28 Feb 2014 09:07:48 -0300 (BRT) Subject: [ANPPOM-Lista] Para refletir! In-Reply-To: <65FE722E-4609-4BAC-AD80-2F4D8DD68DC8@ufrgs.br> Message-ID: <553060964.41512190.1393589268617.JavaMail.root@usp.br> Olá Cristina, parabéns pela Cátedra de Indiana patrocinada pela Fulbright! É um belíssimo reconhecimento de seu talento e trabalho árduo. A maravilhosa Universidade de Indiana em Bloomington ao lhe conceder essa honraria inscreve o seu nome entre o dos "Grandes Nomes". Justíssimo! abraços Rodolfo ----- Mensagem original ----- > De: "temp" > Para: corvisier em usp.br > Cc: rcoelho em usp.br, "Anppom CADASTRO" , > "Anppom CADASTRO" > Enviadas: Quinta-feira, 27 de Fevereiro de 2014 11:13:54 > Assunto: Re: [ANPPOM-Lista] Para refletir! > Prezados, > estou passando um semestre letivo em Bloomington, Indiana através de > um programa denominado "Indiana Chair" sob os auspícios da Comissão > Fulbright e da própria universidade. Como sabem, esta é uma escola > de música simplesmente espetacular. Conheço várias escolas > norte-americanas, tive o privilégio de estudar em algumas > instituições de altíssimo nível. Por isto posso dizer com convicção > que existem poucas com a estrutura física de Indiana/Bloomington, > sobretudo, o seu elevadíssimol nível artístico. Pois bem, aqui os > artistas/docentes são escolhidos pela atuação artística. Os "grandes > nomes" tais como Menahem Pressler e Evelyne Brancart, entre tantos, > são detentores de um saber originado da grande tradição oral de > tocar e de ensinar. Este é o fator que define a qualidade artística > da escola, provavelmente a maioria não têm titulações convencionais, > quem está ligando para isto onde se faz música de verdade? > Abraços, Cristina > On Feb 26, 2014, at 7:24 AM, corvisier em usp.br wrote: > > Caro Rodolfo, > > > Acho que você se enganou. Existem sim professores artistas, sem > > doutorado, lecionando em tempo integral nas universidades estatais > > americanas. Posso citar um exemplo do meu ex-professor de piano e > > um > > notável artista Abbey Simon, que apesar dos seus 91 anos, ainda > > leciona em tempo integral na Universidade de Houston. > > > Fernando Corvisier > > > ----- Mensagem original ----- > > > > De: rcoelho em usp.br > > > > > > Para: "Mario Marçal Jr" < mariomarcaljr em gmail.com > > > > > > > Cc: "Anppom CADASTRO" < anppom-l em iar.unicamp.br >, "Anppom > > > CADASTRO" > > > < anppomcadastro em gmail.com > > > > > > > Enviadas: Segunda-feira, 24 de Fevereiro de 2014 18:04:03 > > > > > > Assunto: Re: [ANPPOM-Lista] Para refletir! > > > > > > Meu caro Mario, > > > > > > Nem tão bom assim. Quem conheceu de perto a vida universitária > > > americana (fiz doutorado e pós-doc por lá) sabe que esse artigo é > > > falacioso. > > > > > > O primeiro aspecto a considerar é que as universidades americanas > > > mencionadas são privadas. E mesmo quando (parcialmente) estatais > > > tem > > > uma autonomia muito maior do que as nossas públicas. Lembre-se > > > que > > > as universidades brasileiras privadas também podem contratar (e > > > contratam) professores sem doutorados e mestrados. Às vezes até > > > despedem um professor quando ele completa uma titulação porque o > > > salário deveria aumentar (conheço colegas que viveram essa > > > experiência). > > > > > > Na prática, na área de música, nunca conheci um professor de > > > universidade norte-americana sem titulação acadêmica: doutorado > > > para > > > as áreas teóricas, ou mestrado para as cadeiras de ensino de > > > instrumento. Havia (e há tempos atrás com mais frequência) a > > > prática > > > de contratar grandes artistas sem titulação, mas de grande > > > reputação. Eleazar de Carvalho, por exemplo, foi professor de > > > Yale. > > > Mas não o era em tempo integral. Regia a OSESP durante o ano e > > > reservava alguns meses das férias no Brasil (que coincidem com um > > > período letivo no hemisfério norte) para dar aulas de regência > > > por > > > lá. Era uma espécie de professor honorário. Quem ?carregava o > > > piano? > > > no resto do ano era outro professor menos conhecido, mas portador > > > de > > > titulação. E esse tipo de contrato é cada fez menos frequente. > > > > > > Os doutorados, aqui e lá, são essenciais para a formação de um > > > pesquisador e de um docente. Grandes profissionais (ou artistas, > > > no > > > nosso caso) não são necessariamente bons pesquisadores e nem > > > mesmo > > > bons professores. São carreiras e competências diversas. > > > > > > Creio que na nossa área o problema é outro, e bem mais > > > específico. > > > A > > > universidade pública brasileira fez uma mistura dos modelos > > > universitários europeus e americanos, mas engessou as > > > flexibilidades > > > que porventura tais modelos tivessem. Tempos atrás podíamos > > > contratar mestres. Isso está se tornando cada vez mais raro. A > > > USP, > > > onde trabalho, não o permite mais, em nenhuma hipótese. Isso > > > dificulta muito a contratação de professores de instrumento. Os > > > cursos de música que pretendem oferecer bacharelados em > > > instrumento > > > sofrem pela escassez de profissionais competentes com titulação > > > de > > > doutor. Esse tipo de profissional não tem vocação e nem interesse > > > pela pesquisa acadêmica. Aliás, não se deveria esperar que > > > tivessem, > > > pois não é a natureza de sua profissão. Por isso as universidades > > > americanas contratam regularmente portadores de títulos de > > > mestres > > > para essas cadeiras (e não exigem que eles façam pesquisa) e as > > > europeias contratam esses professores nos conservatórios e não > > > nas > > > universidades. Por outro lado projetos em cursos de música de > > > nossas > > > universidades que pretendam se voltar para uma formação > > > fortemente > > > teórica, como para as carreiras de musicólogos, professores de > > > teoria, e mesmo educadores e compositores, principalmente os que > > > se > > > dedicam às novas tecnologias, continuam a sofrer uma forte > > > resistência dos colegas, por razões que tem a ver com disputas de > > > mercado de trabalho e não com a natureza do trabalho que > > > realizam, > > > que é perfeitamente adequado ao perfil de um conhecimento > > > universitário. > > > > > > Lembremos que a universidade não é apenas um local de formação > > > profissional. É o espaço do saber, profissionalizante ou não. Nem > > > é > > > a universidade o único local de formação profissional. Por > > > exemplo, > > > a escolinha de futebol do Santos F.C. tem formado profissionais > > > muito bem sucedidos. Quem não gostaria de ganhar o salário do > > > Neymar? > > > > > > Não apenas por isso, mas também por isso, vira e mexe ressurgem > > > as > > > críticas do teor desse texto aos professores titulados, como se > > > eles > > > representassem uma reserva de mercado. Criar critérios de seleção > > > não é fazer reserva de mercado, é cuidar do resultado da > > > contratação > > > para os fins pretendidos. > > > > > > O que a universidade brasileira deveria reconhecer é a natureza > > > diversa dos diferentes professores que são necessários para se > > > montar um curso de música e colocar exigências de concurso, > > > modelos > > > de contrato e planos de carreiras diferenciados para as > > > diferentes > > > situações. Muita disputa interna desnecessária seria evitada com > > > isso. Mas parece que isso é um ovo que nem Colombo conseguiria > > > colocar em pé. > > > > > > Rodolfo Coelho de Souza > > > > > > ----- Mensagem original ----- > > > > > > > De: "Mario Marçal Jr" < mariomarcaljr em gmail.com > > > > > > > > > > > Para: "Anppom CADASTRO" < anppomcadastro em gmail.com >, "Anppom > > > > CADASTRO" < anppom-l em iar.unicamp.br > > > > > > > > > > > Enviadas: Domingo, 23 de Fevereiro de 2014 13:18:20 > > > > > > > > > > Assunto: [ANPPOM-Lista] Para refletir! > > > > > > > > > > Olá Caríssimos Colegas!!! > > > > > > > > > > Um excelente texto para nossa reflexão! !! > > > > > > > > > > http://ordemlivre.org/posts/sem-doutorado-entao-fora?fb_action_ids=10151995942207712&fb_action_types=og.likes&fb_source=other_multiline&action_object_map=%5B1389838204606209%5D&action_type_map=%5B%22og.likes%22%5D&action_ref_map=%5B%5D > > > > > > > > > > Grande abraço > > > > > > > > > > ________________________________________________ > > > > > > > > > > Lista de discussões ANPPOM > > > > > > > > > > http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l > > > > > > > > > > ________________________________________________ > > > > > > > > > ________________________________________________ > > > > > > Lista de discussões ANPPOM > > > > > > http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l > > > > > > ________________________________________________ > > > > > ________________________________________________ > > > Lista de discussões ANPPOM > > > http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l > > > ________________________________________________ > -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: From magali.kleber em gmail.com Fri Feb 28 22:49:31 2014 From: magali.kleber em gmail.com (Magali Kleber) Date: Fri, 28 Feb 2014 22:49:31 -0300 Subject: [ANPPOM-Lista] =?utf-8?q?Fwd=3A_Chamada_de_artigos_sobre_m=C3=BAs?= =?utf-8?q?ica_popular_na_educa=C3=A7=C3=A3o?= In-Reply-To: References: Message-ID: Boa noite! A pedido da Martha Ulhoa, divulgo! Por favor, divulgar em suas listas! Abraços, Magali Assunto: Chamada de artigos sobre música popular na educação Chamada para artigos em português http://www.iaspmjournal.net/index.php/IASPM_Journal/article/view/585/596 Convocatoria de articolos en español http://www.iaspmjournal.net/index.php/IASPM_Journal/article/view/586/597 Se houver interesse em participar é para enviar um resumo com a proposta (em inglês) por e-mail até 1º de março (editor em iaspmjournal.net). Os artigos completos (que podem ser submetidos em português/espanhol - o artigo completo (enviados até 15 de junho) sendo aceito é publicado na língua de origem e, caso o autor providencie uma tradução boa--o pessoal é muito cuidadoso com a clareza da linguagem--também em inglês). Special CFP: Popular Music in Education Section Editors: Dr. Rupert Till (IASPM IASPM UK & Ireland), Prof. Lucy Green (IASPM UK & Ireland) and Dr. Don Lebler (IASPM ANZ) Expression of Interest (by mail): 1 March 2014 Submission of Articles: 15 June 2014. -- Martha Tupinambá de Ulhôa Instituto Villa-Lobos - UNIRIO +55 21 2287-3775 / cel: +55 21 99993-3775 http://lattes.cnpq.br/5378800627543781 -------------- Próxima Parte ---------- Um anexo em HTML foi limpo... URL: