[ANPPOM-Lista] Suzana Herculano-Houzel na BBC Brasil

JEANNE ROCHA jeannerocha em hotmail.com
Seg Jun 6 20:48:49 BRT 2016


Fico feliz por ver que há quem pense assim como você, Climerio. Esse assunto precisa ser debatido urgente entre nós.

Eu mesma fiz um concurso para canto onde, por um centésimo, uma pianista quase eliminou um pós doutorando em Canto.

Dia desses lí comentarios em uma fanpage de concursos apontando que tal vaga estava marcada.

Onde estamos e para onde vamos?

Eu mesma já entrei na justiça por causa de uma prova de mestrado onde as notas foram dadas sem que a minha prova fosse corrigida, e nada se esclareceu enfim. 
Sugiro que os editais sejam mais claros e que acabem com cláusulas como "mestrado ou doutorado em qualquer área". Inclusive naquele edital para canto não se pedia graduação em canto...

Muitos profissionais de áreas específicas tem sido eliminados em detrimento deste tipo de cláusula...

Torço muito para que haja maior reflexão sobre esse assunto.


Com os melhores cumprimentos,________________________________________________________________Me. Jeanne Rocha
Professora de CantoConservatório Estadual de Música Cora Pavan CapparelliUberlândia - MG___________________________________________________

From: zabumba2 em gmail.com
Date: Sun, 5 Jun 2016 14:49:52 -0300
To: mcamara em usp.br
CC: etnomusicologiabr em yahoogrupos.com.br; anppom-l em iar.unicamp.br
Subject: Re: [ANPPOM-Lista] Suzana Herculano-Houzel na BBC Brasil

Eu fiz poucos concursos até agora, tenho uma experiência neófita e, portanto, prefiro atentar para o que estão dizendo as pessoas com mais experiência. É uma situação preocupante e que merece total atenção da comunidade acadêmica. Se os concursos estão mergulhados em fraudes, é necessário que a comunidade acadêmica discuta, aponte soluções e faça encaminhamentos ao MEC, ao Ministério Públicos e às demais instâncias pertinentes. Devemos tomar as medidas cabíveis no sentido de evitar a fraude. Devemos também estimular as pessoas a impetarem ação judicial quando perceberem falhas nos concursos. As pessoas costumam ficar com receio de acionar a Justiça devido a um pensamento tacanho e corriqueiro de que quem o faz fica "queimado". Ora, quem é preterido de modo fraudulento já está sendo "queimado", ao que me parece. A leitura pública da prova escrita é um procedimento que melhora a transparência dos concursos, não acham? Mas nem todos os editais adotam a leitura pública e nós podemos agir no sentido de incluir este procedimento na Lei, não podemos?
Alguém pode sugerir outros procedimentos que podem ser adotados?

Vamos em frente com esse diálogo.
Climério.


Em 5 de junho de 2016 11:24,  <mcamara em usp.br> escreveu:
Também acho que não devemos generalizar essa história de concursos. Há concursos e concursos. E deixo avisado aos colegas para que não me chamem jamais para um com cartas marcadas.

Marcos

----- climério de oliveira santos <zabumba2 em gmail.com> escreveu:

> Olá, todos.

>

> Certamente vem ocorrendo a "carta marcada" em muitos casos, oque deve e tem

> como ser evitado/minimizado e combatido.

> Mas eu posso contar uma experiência própria em que isso não ocorreu:

> Eu fiz um concurso numa UF, onde todas as pessoas da banca me conheciam e

> alguns me têm muita amizade. A pessoa que ficou na primeira colocação não

> conhecia ninguém da banca. Eu fiquei em segundo e, como só havia uma vaga,

> não fui chamado. E acredito que o resultado foi justo.

>

> Terá sido essa a única exceção? O que vocês acham?

>

> Abraços.

>

>

> Em 3 de junho de 2016 14:54, Jorge L. Santos <jorgelsantos02 em gmail.com>

> escreveu:

>

> > Olá,

> >

> > Recomendo o artigo dela na Piauí, ele aponta para várias questões, está

> > aberto no site (http://piaui.folha.uol.com.br/materia/bye-bye-brasil/).

> > Concordo com vários pontos e discordo de outros tantos.

> >

> > O primeiro e mais explícito: concurso público para professor é

> > praticamente "carta marcada". Ela fala isso com certa naturalidade, como um

> > fato consumado, regras do jogo, mas para o "contribuinte" e para opinião

> > pública em geral não é isso que se pensa. É um tema tabu que quem está

> > dentro não fala e quem está fora também não, por medo.

> >

> >

> > ​

> > Ela explica ao fim como "graças ao lobby de alguns professores influentes"

> > e o perfil da vaga era o dela, a única candidata inscrita.

> >

> >

> > ​

> >

> >

> > ​Paradoxalmente (ou nem tanto), em outro trecho ela revela que a

> > estabilidade dela é muito superior a de seus pares estrangeiros .

> >

> >

> >

> > Outro ponto que ela mesma escreveu, mas parece desconsiderar diante do

> > momento atual, é a maior facilidade para conseguir financiar pesquisa pura

> > em relação ao que ocorre nos EUA

> >

> >

> > ​

> > Ela comenta do aumento de verba crescente como se isso tivesse acontecido

> > por mágica e não por uma política governamental deliberada

> >

> >

> > ​Daí subitamente tudo mudou. Sim, a crise econômica afetou

> > inevitavelmente, mas ela não parece estabelecer relação conjuntural

> >

> >

> > ​

> > Outro tema tabu, e aí concordo com ela, é com relação à produtividade.

> > Sempre que esse tema aparece é colocado como se fosse apenas uma demanda

> > neoliberal e utilitarista, desconsiderando que como servidor público, é

> > legítimo que qualquer setor da sociedade questione isso.

> >

> >

> > ​

> > Sei que é um assunto que "não é da minha conta", mero doutorando outsider

> > que sou, mas acho que a reflexão dela, com todas suas contradições, merecia

> > ser discutida.

> >

> > Att,

> >

> >

> > Jorge L. Santos <http://jorgesantosmusica.wordpress.com/>

> > Rio de Janeiro

> > 55 21 980508454

> > website <http://jorgesantosmusica.wordpress.com/>

> > ProjetoBC - Compositores <http://projetobc.com/>

> > Academia <https://unicamp.academia.edu/JorgeSantos>

> >

> > <https://www.facebook.com/jorge.lima.santos>

> > <https://twitter.com/jorsantos02>

> >

> > 2016-05-30 17:16 GMT-03:00 Carlos Palombini <cpalombini em gmail.com>:

> >

> >> Em entrevista à BBC Brasil <https://www.facebook.com/bbcbrasil/>, ela

> >> critica o que diz ser falta de meritocracia nas universidades federais,

> >> onde professores têm salários fixos independentemente do que produzem, e

> >> afirma que "não dá para ser otimista no Brasil nesse momento".

> >>

> >> http://goo.gl/AIoo17

> >>

> >> --

> >> carlos palombini, ph.d. (dunelm)

> >> professor de musicologia ufmg

> >> professor colaborador ppgm-unirio

> >> www.proibidao.org

> >> ufmg.academia.edu/CarlosPalombini <http://goo.gl/KMV98I>

> >> www.researchgate.net/profile/Carlos_Palombini2

> >> scholar.google.com.br/citations?user=YLmXN7AAAAAJ

> >>

> >> ________________________________________________

> >> Lista de discussões ANPPOM

> >> http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l

> >> ________________________________________________

> >>

> >

> >

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> >

>

>

>

> --

> Climério de Oliveira Santos

>

> (81) 9945-9434

>

> Aguardo sua resposta.



--

Prof. Dr. Marcos Câmara de Castro

Departamento de MúsicaFaculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto

Universidade de São Paulo

http://dgp.cnpq.br/dgp/espelhogrupo/4094693495303397

http://portal.ffclrp.usp.br/sites/camaradecastro

http://lattes.cnpq.br/8866596468646798

https://scholar.google.com.br/citations?hl=pt-BR&user=GBa82HMAAAAJ&view_op=list_works&sortby=pubdate



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Climério de Oliveira Santos

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