[ANPPOM-Lista] DOSSIÊ OLIVIER TONI NA REVISTA DA TULHA

Marcos Camara de Castro mcamara em usp.br
Seg Jul 17 11:58:08 BRT 2017


DOSSIÊ OLIVIER TONI NA REVISTA DA TULHA
O volume III, número 2 da Revista da Tulha está recebendo trabalhos para um
dossiê Olivier Toni. O prazo é 31 de outubro de 2017.

George Olivier Toni (nascimento a 27 de maio de 1926 e morte a 25 de março
de 2017 em São Paulo) foi compositor, fagotista do Teatro Municipal de São
Paulo e professor, fundador da Escola Municipal de Música de São Paulo, do
Departamento de Música da ECA-USP e ajudou a fundar o Departamento de
Música da FFCLRP-USP. Foi idealizador das bienais de música de São Paulo,
do Festival de Música de Prados, colaborou intensivamente com o Festival
Música Nova de Santos (hoje sediado na USP de Ribeirão Preto) e ainda
fundou as orquestras Orquestra de Câmara de São Paulo e a Orquestra
Sinfônica Jovem Municipal de São Paulo (que depois teve seu nome alterado
para Orquestra Experimental de Repertório). Na USP, fundou também a OSUSP,
a OCAM, e ainda idealizou e incentivou a fundação da USP-Filarmônica, a
orquestra de alunos do Departamento de Música da FFCLRP-USP. Professor
titular emérito da ECA-USP deu aulas também, após sua aposentadoria, no
Curso de Música pela USP de Ribeirão Preto (atual DM-FFCLRP-USP). Entre
seus alunos destacam-se nomes da música brasileira como Rogério Duprat,
Régis Duprat, Gilberto Mendes, Mario Ficarelli, Willy Corrêa de Oliveira,
Marcos Câmara de Castro, Silvia Cabrera Berg, Claudio Cruz, Florisvaldo
Menezes, Carole Gubernikoff, Paulo César Chagas, Paulo Sérgio Alvares,
Silvio Ferraz, Rubens Russomanno Ricciardi e Lucas Galon, entre outros.
Como pesquisador e intérprete, dedicou-se à edição e divulgação de
compositores brasileiros do período colonial e de autores nacionais
contemporâneos. Apresentou-se como regente com várias orquestras
brasileiras, em especial a Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo
(Osesp), a convite de Eleazar de Carvalho, e em diversas cidades europeias,
divulgando autores brasileiros do século 18. Alcançou grande sucesso
dirigindo a Berliner Kammerorchester e o coro da Universidade Humboldt, na
estreia de compositores brasileiros do século 18 em Berlim (1991), a
Orquestra de Câmara da Costa Rica, no 2º Festival Internacional de Música
(1992), e a Orquestra Sinfônica de Cuba (1997). Compositor ativo, foi autor
de obras para canto, instrumentos solistas, coro e orquestra, muitas delas
premiadas e executadas em festivais dedicados à música contemporânea. Suas
Três variações para orquestra foram executadas pela primeira vez pela
Orquestra Sinfônica de Bochum, na Alemanha, em 1963, sob direção de Franz
Paul Decker, e, no Brasil, em 1970, no Festival Internacional de Música da
Guanabara, sob direção de Eleazar de Carvalho. A última obra escrita por
Olivier Toni foi Navio Negreiro (2016), sobre trechos do poema homônimo de
Castro Alves, que teve suas primeiras audições realizadas em Ribeirão Preto
(2016) e em São Paulo (2017).

http://jornal.usp.br/universidade/morre-olivier-toni-maestro-emerito-da-orquestra-de-camara-da-usp/


-- 
Prof. Dr. Marcos Câmara de Castro
Chefe do Departamento de Música
Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto
Universidade de São Paulo
http://portal.ffclrp.usp.br/pagpessoal/
http://lattes.cnpq.br/8866596468646798
http://dgp.cnpq.br/dgp/espelhogrupo/4094693495303397
http://sites.ffclrp.usp.br/napcipem/


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