[ANPPOM-Lista] Proposta da Academia Brasileira de Ciências para novos modelos de avaliação dos PPGs pela Capes

Martha Tupinambá de Ulhoa mulhoa em unirio.br
Sáb Abr 21 15:43:31 BRT 2018


Divulgando e convidando para participar:

---------- Mensagem encaminhada ----------
De: Marcelo Lima <marcelo.lima em unirio.br>
Data: 21 de abril de 2018 11:40
Assunto: Re: Proposta da Academia Brasileira de Ciências para novos modelos
de avaliação dos PPGs pela Capes

Prezados colegas,
Criei um fórum para debates sobre o texto da ABC no site da ANPPOM.
Chequem lá, divulguem e participem.
Obrigado.
Abraços
Marcelo

http://anppom.com.br/forums/forum/etica-na-pesquisa-em-musica/

O Marcelo já postou no Fórum alguns pontos considerados controversos por
ele e pelos membros do PPGM-UNIRIO e eu comentei sobre pontos específicos
em relação aos *periódicos *(discutidos no âmbito do Fórum de periódicos em
artes realizado em 2016) e a necessidade imperativa de a área
disponibilizar publicamente a *produção artística* produzida no âmbito da
PPG em música no país.

*A pedido da Capes, ABC propõe revisão na avaliação da pós-graduação
> brasileira*
>
> *Capes solicitou contribuições de diversas entidades, instituições,
> coordenações, comissões e grupos de pesquisa de todo o País. A SBPC enviou
> no dia 10 uma proposta com sete princípios para uma nova avaliação da
> pós-graduação*
>
> Atendendo a solicitação da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de
> Nível Superior (Capes), a Academia Brasileira de Ciência (ABC) produziu um
> documento com sugestões para aprimorar o processo de avaliação dos
> programas de pós-graduação do País, introduzido há mais de 40 anos. No
> documento, a entidade ressalta que a avaliação dos cursos de pós-graduação
> da Capes garantiu progressos extraordinários da ciência, na qualificação de
> recursos humanos e na capacitação de grupos de pesquisa de todo o Brasil.
>
> É o que acredita Débora Foguel, da Universidade Federal do Rio de Janeiro
> (UFRJ), coordenadora do documento, para quem a proposta reafirma alguns
> pontos que fazem parte do DNA da PG brasileira. “Precisamos continuar com a
> avaliação, que é muito importante para a pós-graduação brasileira. Existe
> um conjunto de indicadores de pesquisa e ciência, que são números de
> artigos, por exemplo, que não podemos nos distanciar, mas é preciso agregar
> outros elementos e outras maneiras para avaliar”, argumenta Foguel.
>
> O relatório da ABC foi elaborado por uma comissão composta pelos
> acadêmicos Adalberto Ramón Vieyra, João Fernando Gomes de Oliveira, Jorge
> Almeida Guimarães, Luiz Bevilacqua e Sandoval Carneiro Junior.
> O pedido foi estendido a diversas entidades, instituições, coordenações,
> comissões e grupos de pesquisa de todo o País, dentre elas, a SBPC, que enviou
> suas sugestões no último dia 10
> <http://www.jornaldaciencia.org.br/sbpc-envia-sugestoes-novo-modelo-de-avaliacao-da-pos-graduacao-no-pais/>,
> após Jorge Audy, presidente da Comissão do Programa Nacional de
> Pós-Graduação (PNPG) da Capes, participar de reunião na SBPC com
> representantes de cerca de 80 sociedades científicas de todo o País.
>
> Ao apontar trechos importantes do documento, a professora da UFRJ ressalta
> que “a avaliação é um processo vivo, dinâmico e os programas se adaptam a
> um formato, de modo que você precisa desfiar o sistema o tempo todo,
> criando novas diretrizes, novos indicadores’, porque isso guia, no dia a
> dia, o fazer dos programas, da pesquisa brasileira.”
>
> O texto estabelece 11 princípios para uma nova abordagem na avaliação dos
> programas de pós-graduação brasileiros, que na visão dos acadêmicos são
> fundamentais para expandir e qualificar ainda mais a PG brasileira. Abaixo
> o resumo de cada uma das sugestões:
>
>    1. Homogeneização do QUALIS das Áreas de forma a criar critérios mais
>    homogêneos de qualificação dos veículos de comunicação da produção
>    científica.
>    2. Estruturar o QUALIS com base nas revistas em que os programas
>    publicaram naquele período.
>    3. Inclusão de indicadores de qualidade daquilo que é produzido pelos
>    programas de pós-graduação através do envio de um conjunto definido de
>    produtos que reflita suas melhores produções acadêmicas, dissertações e
>    teses.
>    4. Auto inserção dos cursos em quatro Grupos Vocacionais (GV) baseados
>    na natureza das pesquisas realizadas pelos Programas (Grupo I. Pesquisa
>    Fundamental; Grupo II. Pesquisa Básica Estratégica; Grupo III. Pesquisa
>    Aplicada na Área Social; Grupo IV. Pesquisa Aplicada Tecnológica.
>    5. A criação dos GVs levará a uma revisão de indicadores de produção e
>    seus respectivos pesos em função daquilo que se espera de cada GV
>    (“customização”).
>    6. Reposicionamento das atividades de inovação como fundamentais para
>    a pós-graduação brasileira o que levará à criação de novos percursos
>    formativos dos estudantes que passarão a incorporar elementos do setor
>    empresarial.
>    7. Investir recursos na internacionalização dos cursos de
>    pós-graduação, premiando aqueles que tiverem fluxo in e out bound de
>    discentes e pesquisadores, projetos de pesquisa conjuntos, alunos com dupla
>    titulação, disciplinas conjuntas, oferta de cursos em inglês e outras
>    línguas, dentre outras ações.
>    8. Criação de uma cota de bolsas de doutorado no exterior que inclua o
>    estágio do estudante dentro de centros de pesquisa e inovação tecnológica
>    que participariam dos projetos dos estudantes.
>    9. Deve-se fomentar e premiar as ações dos programas voltadas para a
>    melhoria da educação básica, em especial àquelas que contam com a
>    participação dos discentes.
>    10. O destino dos egressos deve ser monitorado pelos programas, já que
>    a natureza e o impacto de sua atividade após o doutoramento (e o
>    pós-doutorado) é um excelente indicador de qualidade do estudante formado.
>    11. A qualidade da formação discente deve balizar e nortear o processo
>    avaliativo e, para isso, as produções (artigos, livros, patentes, obras
>    literárias e de arte etc. que contam com a participação discentes devem ser
>    valorizadas e recompensadas. A Capes deve desenvolver indicadores que
>    avaliem a capacidade que os programas de pós-graduação têm para oferecer no
>    caminho de uma melhor formação de quadros qualificados.
>
> A proposta cita ainda as áreas nas quais o Brasil se tornou líder mundial
> em geração de conhecimento: medicina tropical, odontologia, parasitologia,
> agricultura, energia, biocombustíveis e a pesquisa sobre o vírus da zika e
> microcefalia. Destaca, ainda, setores tecnológicos que avançaram
> imensamente neste período, como a exploração de petróleo em águas
> profundas, agricultura tropical, indústria de papel e celulose, produção de
> aeronaves, plataformas offshore, indústria mecânica e metalúrgica,
> biocombustíveis e automação bancária.
>
> “Eu diria que, no mínimo, são princípios interessantes para discutirmos,
> já que tudo que está no documento são coisas para serem trazidas à mesa,
> para que possamos pensar e debater juntos, que é justamente o que a Capes
> pediu às instituições”, defende Foguel.
>
> O documento elaborado pela ABC destaca também que o resultado desse
> desenvolvimento levou o País a ocupar a 8ª posição no ranking de maior
> Produto Interno Bruto (PIB), segundo dados do Banco Mundial de 2015, e a
> segunda posição no ranking de maior PIB per capita (US$ 15,359) entre as
> nações mais populosas. “Certamente essas conquistas encontram suas origens
> no desenvolvimento científico e tecnológico logrado pelo país nas últimas
> décadas, em especial pela qualificação de quadros e pela existência de
> infraestrutura para pesquisa e desenvolvimento”, diz o documento da ABC.
>
> A acadêmica lembra ainda que quando a Capes pediu as contribuições ficou
> pré-estabelecido um período para trazer as propostas à mesa e abrir um
> amplo debate, mas o momento turbulento por qual passa o País dificulta a
> previsibilidade da discussão. “Os próximos passos nós não sabemos quais
> serão. Estava previsto para acontecer em Brasília, nos meses de maio ou
> junho, um grande encontro para discutirmos e destrincharmos todas as
> propostas, mas diante da mudança de ministro, da situação do País, que a
> cada dia tem rumos mais complexos e complicados, nós acabamos não sabendo
> direito qual o destino do documento.”
> Leia aqui a íntegra
> <http://www.abc.org.br/IMG/pdf/documento_pg_da_abc_22032018_fim.pdf> do
> documento proposto.
>
> *Jornal da Ciência com informações da ABC*
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> 11/04/2018
> SBPC envia sugestões para um novo modelo de avaliação da Pós-Graduação no
> País
> <http://portal.sbpcnet.org.br/noticias/sbpc-envia-sugestoes-novo-modelo-de-avaliacao-da-pos-graduacao-no-pais/>
> A proposta surgiu após Jorge Audy, presidente da Comissão do PNPG da
> Capes, participar de reunião na SBPC com representantes de cerca de 80
> sociedades científicas de todo o País. Na ocasião, ele contou que a Capes
> havia encomendado um estudo sobre a proposição de um novo modelo de
> avaliação junto às instituições científicas. Documento vai juntar-se com
> contribuições de outras entidades, instituições, coordenações, comissões e
> grupos de pesquisa
>
> A Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC) enviou à
> Comissão Especial de Acompanhamento do Programa Nacional de Pós-Graduação
> (PNPG) da Capes uma proposta para a discussão de um novo modelo de
> avaliação da Pós-Graduação no País. Pactuada durante o Fórum Permanente das
> Sociedades Científicas Associadas à SBPC – reunião ocorrida em março para
> definir estratégias de ação no campo da ciência, tecnologia, inovação e
> educação em 2018 –, a contribuição da entidade recebeu sugestões de
> diversos membros de seu corpo diretor, bem como de sociedades científicas
> afiliadas, e foi sistematizada por Comissão criada pelo Conselho da SBPC  e
> coordenada pelo professor Carlos Alexandre Netto, da Universidade Federal
> do Rio Grande do Sul (UFRGS).
>
> O documento ressalta a importância dos 60 anos de trajetória dos cursos de
> pós-graduação e destaca a contribuição para o desenvolvimento científico e
> social que os mais de quatro mil programas de PG em atividade proporcionam
> ao País, sendo a grande maioria abrigada em universidades públicas e
> comunitárias.
>
> Segundo a proposta, toda a comunidade reconhece que a institucionalização
> da avaliação dos programas de pós-graduação pela Capes foi um dos
> principais fatores que levaram ao crescimento da produção científica
> brasileira e ao sucesso da PG brasileira.
>
> Porém, conforme argumenta o professor Carlos Alexandre Netto,  coordenador
> da Comissão criada pelo Conselho da SBPC para elaboração da proposta,
> “o modelo atual de avaliação talvez tenha chegado ao esgotamento”. “Há
> críticas constantes que são feitas pelos programas de PG, pelas sociedades
> científicas e até pela própria Capes, que nós tentamos verbalizar na
> proposta que fizemos”, defende.
>
> A proposta da SBPC começou a ser elaborada após Jorge Audy, presidente da
> Comissão do Programa Nacional de Pós-Graduação (PNPG) da Capes, participar
> de reunião na SBPC com representantes de cerca de 80 sociedades científicas
> de todo o País. Na ocasião, ele contou que a Capes havia encomendado um
> estudo sobre a proposição de um novo modelo de avaliação  junto às
> instituições científicas. “Um dos objetivos é encontrar um modelo de
> avaliação que contemple as diferentes regiões”, afirmou Audy.
>
> Para o coordenador da Comissão, mecanismos de excelência como o sistema
> Qualis de avaliação de periódicos e a plataforma Sucupira para gestão da PG
> são excelentes e exemplos para uma avaliação quantitativa, mas é preciso
> que a Capes contemple também outros critérios qualitativos. “O processo de
> avaliação é demasiadamente produtivista e às vezes, pode prejudicar.
> Como você usa o mesmo critério pra avaliar um curso que tem conceito 6, ou
> seja, que tem bom nível de produção científica, e pra avaliar um curso
> recém-criado, que tem conceito 3?”, avalia Netto. “Esse curso, que está em
> fase de desenvolvimento, sofre na avaliação porque a exigência está muito
> alta”, sentencia.
>
> No documento, a SBPC enumera as cinco principais razões para a revisão da
> avaliação da pós-graduação: “a) visão demasiadamente quantitativa (Qualis);
> b) hegemonia de indicadores provindos das áreas de ciências “duras”, o que
> não contempla os distintos perfis disciplinares; c) grande heterogeneidade
> de critérios utilizados por comissões de uma mesma grande área; d) falta de
> mecanismos de avaliação e de apoio à interdisciplinaridade; e) dificuldade
> em avaliar a relevância social dos cursos.
>
> Após o convite Capes, a Comissão formada pela SBPC para a elaboração da
> proposta estabeleceu sete princípios norteadores para uma reforma da
> avaliação da pós-graduação no País. São eles:
> ·         Contemplar a diversidade das áreas disciplinares e os aspectos
> regionais;
> ·         Utilizar critérios quantitativos e qualitativos na avaliação da
> produção intelectual;
> ·         Definir critérios claros para estimular e avaliar
> interdisciplinaridade e inovação;
> ·         Definir critérios claros para estimular a internacionalização;
> ·         Relevância social e regionalização;
> ·         Difusão e comunicação pública da Ciência, Tecnologia e Inovação;
> ·         Valorização da dimensão formativa da PG e dos egressos;
>
> A partir dos sete princípios, juntamente com outras contribuições de
> entidades, instituições, coordenações, comissões e grupos de pesquisa, a
> ideia é que a Capes reveja o complexo  sistema de avaliação para expandir e
> qualificar a pós-graduação brasileira.
>
> Na visão de Netto, o atual modelo atende a demandas da sociedade que já
> foram superadas pela PG brasileira e acredita que agora é preciso olhar
> para o futuro. “Mantendo a nossa concepção de que a construir um novo
> modelo não significa que o atual não seja bom ou não tenha cumprido o seu
> papel. Acreditamos que reformular o modelo de avaliação é realmente um
> processo muito difícil e importantíssimo para o sucesso da PG brasileira,
> para crescer em complexidade e atender melhor às demandas que nos são
> impostas, que são diferentes daquelas de 10, 20 anos atrás”, analisa Netto.
>
>
> --
>
> Programa de Pós-Graduação em Música - PPGM
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