[Dicasdeiluminacao-l] VI MANHÃS ILUMINADAS - CURITIBA PR

Valmir Perez valmirperez em gmail.com
Seg Mar 15 09:34:41 BRT 2010


Prezado(a) assinante, bom dia,

Abaixo informações sobre o VI Manhãs Iluminadas.

Obrigado,


VI MANHÃS ILUMINADAS

Encontro Internacional de Tecnologia Teatral

TEATRO DA CAIXA – Rua Conselheiro Laurindo, 280 – Curitiba |41| 21185111

22 a 25 de março de 2010 – das 9h30 às 12h30



Programação de Palestras e Debates
22 de março - segunda-feira

9h30 - Abertura com apresentação da programação

10h00 - Palestra sobre Cenografia - Palestrante: José Dias (RJ)

12h00 - Liberação de participação da platéia para perguntas

12h30 - Encerramento

23 de março - terça-feira

9h30 - Abertura com apresentação da Nova Diretoria da ABrIC

10h00 - Palestra sobre Figurino e Adereços - Palestrante: Ricardo Garanhani
(PR)

12h00 - Liberação de participação da platéia para perguntas

12h30 - Encerramento

24 de março - quarta-feira

9h30 - Abertura com homenagem a um profissional paranaense - Cenotécnico
Irineu Salvador (CCTG), grande profissional dos tempos áureos da cenografia
do Teatro Guaira, marceneiro primoroso e grande cenógrafo, Chefe do setor de
cenotécnica do Teatro por muitos anos. Em 1998 recebeu o Troféu Gralha Azul
na categoria Técnico por seu trabalho como cenotécnico do Teatro Guaíra.

10h00 - Palestra sobre Iluminação - Palestrante: Eric Gingras (Canadá), que
estará participando do FTC com a luz do espetáculo "O Lamento de Dulcinéia"
e outros integrantes da equipe de criação (à confirmar).

12h00 - Liberação de participação da platéia para perguntas

12h30 - Encerramento

25 de março - quinta-feira

9h30 - Abertura com reapresentação da Nova Diretoria da ABrIC

10h00 - Mesa redonda sobre a "Economia da Cultura" - uma discussão acerca de
como a produção de conhecimento, serviços e equipamentos em tecnologia
cênica ajuda a fomentar uma economia da cultura.

Mediação: Prof. Sávio Araújo (RN)

Participação: Artistas e produtores locais como Edson Bueno, Enéas Lour,
Geane Saggioratto, Renato Perré e Marila Velloso e um representante da FCC.

12h00 - Liberação de participação da platéia para perguntas

12h30 - Encerramento do Evento pelo atual Presidente da ABrIC José Henrique
Moreira


Currículo - José Dias

Mestre e Doutor pela Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São
Paulo (ECA-USP) e atualmente desenvolvendo pesquisa sobre a arquitetura
cênica no Brasil, o carioca José Dias (ex-aluno do Colégio Pedro II -
Internato) começou sua carreira como assistente de Pernambuco de Oliveira,
em 1969, ainda estudante do Instituto de Belas Artes e aluno de cenografia
do Conservatório Nacional de Teatro.

Como cenógrafo, já participou de mais de 280 espetáculos teatrais - a
maioria no Rio de Janeiro e em São Paulo, tendo muitos deles excursionado
pelo Brasil e exterior.

Na área acadêmica, é Professor Titular da Universidade do Rio de Janeiro
(UNI-RIO) e Professor Adjunto da Escola de Belas Artes da Universidade
Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Na UNI-RIO, foi Chefe do Departamento de
Cenografia da Escola de Teatro (de 1974 a 1996), onde atualmente ministra
curso no Programa de Pós-Graduação em Teatro.

É o primeiro Professor Titular por Concurso Público de Provas e Títulos da
Escola de Teatro do Centro de Letras e Artes da UNIRIO e o primeiro
Professor Titular de Cenografia por Concurso de Provas e Títulos no Brasil.

Em sua passagem pela televisão, trabalhou na extinta TV Tupi (1972-1973),
mas foi na TV Globo - onde esteve de 1974 a 1989 - que deixou trabalhos
importantes, sendo responsável pela cenografia de Casos Especiais como: "O
silêncio é de ouro", "Feliz aniversário", "Ciranda cirandinha", "Jorge um
brasileiro", "A morte e a morte de Quincas berro d'água" , entre outros,
além do seriado "O Bem Amado". Participou também da equipe de cenógrafos de
novelas como "Gabriela", "A Escalada", "O Grito", "Bravo" e "Saramandaia".
Ocupou o cargo de Cenógrafo Chefe do Setor de Montagens da emissora entre
1979 e 1981. Foi responsável pela Cenografia de Caso Verdade (1985) e
Teletema (1986). Na linha de shows, participou de Chico Total (1981) e do
Fantástico (ente 1987 e 1989).

Além do teatro e televisão também desenvolveu cenografia para cinema, filmes
institucionais e comerciais. Durante anos prestou assessoria técnica ao
antigo INACEM (FUNARTE), nas reformas, construções e adaptações de teatros
em vários Estados do país. No Rio de Janeiro, foi responsável pelos projetos
de reforma dos teatros Gláucio Gill, Cidade, Ipanema e Sala Yan Michalski.
Suas mais recentes atividades nesta área são os projetos do teatro do
Planetário da Gávea (RJ), transformando-o em arena, Teatro Miguel Falabella
(Norte Shopping - RJ), Teatro do Centro Cultural do Palácio da Justiça
Federal (RJ), Teatro São Mateus (ES), Teatro Pedro Calmon (Ministério do
Exército - DF) e Teatro do Palácio Rio Negro (Manaus - AM) e Centro Cultural
Solar de Botafogo (RJ).

Em 1999, representou o Brasil na Quadrienal de Cenografia de Praga , na
República Tcheca.

Prêmios:

· 1984 - Prêmio Mambembe por "Simon/Simon", de Isaac Chocron (RJ).
· 1985 - Prêmio IBEU com a peça "Este mundo é um hospício", de Joseph
Kesselring (RJ).
· 1989 - Prêmio Molière com "A trágica história do Dr. Fausto", de
Christopher Marlowe (RJ).
· 1990 - Prêmio Molière convalidado pela Congregação da Escola de Belas
Artes do Centro de Letras e Artes da UFRJ com o Prêmio Medalha de Ouro e
Prêmio Viagem.
· 1992 - Prêmio Shell por "Romeu e Julieta", de William Shakespeare e de
"Comunicação a uma academia", de Franz Kafka (RJ).
· 1994 - Prêmio Oscarito (SATED) como o melhor cenógrafo do ano no Rio de
Janeiro.
· 1995 - Prêmio Shell com "Lima Barreto ao terceiro dia" , de Luis Alberto
de Abreu, e "Trilogia Tebana", de Sófocles (RJ).
· 1995 - Prêmio Mambembe por "Lima Barreto ao terceiro dia", de Luis Alberto
de Abreu, e "Trilogia Tebana", de Sófocles (RJ).
· 1997 - Prêmio Mambembe com "Divinas Palavras", de Ramon Del Valle Inclán
(RJ).
· 1998 - Prêmio Cultura Inglesa com "A Profissão da Sra. Warren", de Bernard
Shaw (RJ).
· 1999 - Prêmio Paschoalino por "Romeu e Julieta , uma história de amor", de
Ariano Suassuna (RJ).
· 2002 - Prêmio Waldemar Garcia com "Retalho, Rebotalho", de Clarice
Ilgenfritz (CE).
. 2003 - Prêmio Shell por "Teresa d´Ávila, a Santa Descalça", de Fidelys
Fraga (RJ)

. 2003 - Medalha de Mérito PEDRO ERNESTO - Câmara Municipal do Rio de
Janeiro.
. 2004 - TÍTULO DE BENEMÉRITO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO AO CENÓGRAFO
PROFESSOR DOUTOR JOSÉ DIAS. Plenário BARBOSA LIMA SOBRINHO DO PALÁCIO
TIRADENTES. Assembléia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro.



Currículo – Ricardo Garanhani

Ricardo Garanhani é bailarino, artista plástico, cenógrafo, aderecista e
figurinista, já tendo participado de diversos espetáculo de teatro, ballet,
ópera, entre outros, atuando no palco ou fora dele. Como aderecista recebeu
o Troféu Gralha Azul em 1998, por seu trabalho em Fantasminha Camarada; em
1997, pelos espetáculos A Fada que tinha Idéias e O Processo; em 1996, com
Peter Pan e a Terra do Nunca; em 1994, pelos adereços de Romeu e Julieta
para Crianças; na edição 1993-1994, com Flicts, e na edição 1992-1993, com O
Menino Maluquinho.Neste ano está indicado ao Prêmio na categoria Figurino
para o espetáculo Otelo. Recentemente também deu inicio à carreira de
carnavalesco e foi responsável, em 2010, pela ascensão da Mocidade Azul, de
Curitiba, ao Grupo Especial.



NOVA DIRETORIA DA ABrIC

Presidente: José Henrique Moreira (RJ)
Vice-presidente: Carmine D'Amore (SP)
Secretário: Sávio Araújo (RN)
Tesoureira: Nadia Luciani (PR)
Diretor de Comunicação: Adriana Vaz (SP)
Diretor de Cultura: Morrison Deolli (MG)
Conselho Fiscal: Valmir Perez (SP), Ronaldo Costa (RN), Luiz Carlos Silva
(DF)

Pedro Dultra (BA - suplente)


NOTAS SOBRE A FORMA, A TÉCNICA E A EQUIPE DE “O Lamento de Dulcinéia”

Extraído do site da companhia
http://www.dulci-langfelder.org/nouveau/index.html

A forma deste espetáculo é decididamente interdisciplinar. O movimento, o
humor, a atuação, a música, a marionete e o vídeo interativo são
ingredientes marinados em fogo baixo até que um saboroso prato seja servido,
com um propósito bastante encorpado.

A técnica é executada em cena, para que se aprecie o espetáculo no todo. Eu
usufruo de uma equipe técnica de um talento raro. Assim, Vincent Santes,
nosso diretor técnico, mas também marionetista, fabricou Kijote, uma
presença constante para lembrar Dulcinéia de sua razão de ser. Quem são
estes homens por trás dela, e que manipulam o espaço cênico ao mesmo tempo
em que estão a serviço da dama? Nós nos aproveitamos dos anos de tournée
juntos para explorar profundamente esta relação.

A cenografia é tão simples e engenhosa quanto à utilização do vídeo. Ana
Cappelluto (prêmio da Crítica de Montréal pela cenografia de Victoria em
2000) e Yves Labelle (que deveria ter ganhado um prêmio por seus vídeos em
Victoria!) o garantem. As luzes de Éric Gingras fazem parte de sua
participação geral nesta criação.

A música e a canção têm um papel principal, com a grande sensibilidade de
Philippe Noireault na direção musical, bem como o grande talento de Danys
Levasseur, que compra um instrumento de cordas em cada país que visitamos em
tournée.

O que dizer dos encontros com Alice Ronfard que dirigiu Cercle Vicieux
(1985) e La Voisine (1989)? Esta grande dama do teatro nos ajudou a traçar
um discurso dos mais pertinentes (através das minhas palhaçadas) e é um
grande prazer trabalhar novamente com ela.

Dulcinée Langfelder







TEMA PARA MESA REDONDA

O papel da produção de Tecnologia Cênica na geração de uma Economia da
Cultura

O papel da tecnologia na produção contemporânea em artes cênicas vem
influenciando amplamente as formas de recepção e produção de Teatro, Dança,
espetáculos de Circo, Shows Musicais, entre outras manifestações
espetaculares organizadas. Sua aplicação se estende amplamente a outras
áreas que necessitam enfatizar o caráter cênico de seus processos de fruição
como é o caso dos museus, feiras de ciências, exibições e mostras em artes
visuais e o aparato tecnológico de luz, som e configuração espacial usados
para estes fins. Neste sentido, o desenvolvimento destes arranjos
tecnológicos vem gerando e alimentando cadeias produtivas que movimentam uma
economia da produção cultural e criam uma rede de relações articuladas em
diferentes níveis de atuação, envolvendo produtores de equipamento,
fornecedores, lighting designers, cenógrafos, figurinistas, maquiadores,
profissionais de sonorização, arquitetos, técnicos de montagem e operação,
instituições de ensino especializadas, associações de área, entre outros.
Este debate nos desafia a pensarmos questões como:

- Quais as características da organização econômica brasileira em torno do
universo da produção em Artes Cênicas e suas demandas tecnológicas?

- Quais os dados que dispomos para avaliar a participação deste setor na
economia nacional? - como a organização econômica deste setor influencia a
produção cultural e sua sustentabilidade?

- Como esta produção é afetada pelos limites e possibilidades encontrados
nas diferentes regiões do país?

- Como as demandas econômicas deste setor dialogam com as políticas públicas
de cultura, educação e desenvolvimento?

Prof. José Sávio Oliveira de Araújo

CENOTEC - Laboratório de Estudos Cenográficos e Tecnologias da Cena.

DEART - Departamento de Artes/UFRN

Programa de Pós-Graduação em Artes Cênicas.

-- 
Valmir Perez Lighting Designer
Laboratório de Iluminação Unicamp
www.iar.unicamp.br/lab/luz
http://valmirperez.blogspot.com/
http://imprensanaprensa.blogspot.com/
Skype: lablux
Fones: 55(19) 35212444 55(19) 92229355
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