[Dicasdeiluminacao-l] Comércio de incandescentes terá fim em 2016

Valmir Perez valmirperez em gmail.com
Sex Jan 14 09:57:52 BRST 2011


Do portal de notícias da Revista Lumiére

Comércio de incandescentes terá fim em 2016

11/01/11 10:02

As lâmpadas incandescentes comuns serão retiradas do mercado paulatinamente
até 2016. Portaria interministerial de Minas e Energia, Ciência e Tecnologia
e Indústria e Comércio regulamentando a retirada foi publicada no Diário
Oficial da União. A finalidade é que elas sejam substituídas por versões
mais econômicas.

De acordo com o Ministério de Minas e Energia, a medida é fruto de um longo
processo de negociação com setores da sociedade, por meio de consulta
pública via internet e de audiência pública.

Técnicos do ministério estimam que a medida, publicada no dia 06 de janeiro,
aliada a outra portaria que trata do Programa de Metas das Lâmpadas
Fluorescentes Compactas, trará ao país uma economia escalonada até 2030 de
cerca de 10 terawatts-hora (TWh/ano). Equivale a mais do que o dobro
conseguido com o Selo Procel, utilizado atualmente.

Conforme detalhado na portaria, fazem parte da regulamentação as lâmpadas
incandescentes de uso geral, exceto as incandescentes com potência igual ou
inferior a 40 Watts (W); incandescentes específicas para estufas – de
secagem e de pintura – equipamentos hospitalares e outros; incandescentes
refletoras/defletoras ou espelhadas, entre outras.

De 30 de junho de 2012 até 30 de junho de 2016 – a não ser que surja uma
nova tecnologia que permita às lâmpadas incandescentes se tornarem mais
eficientes – esse tipo de produto será banido do mercado, segundo técnicos
do Ministério de Minas e Energia.

No mercado brasileiro existem 147 modelos de lâmpadas incandescentes
etiquetadas, de quatro fabricantes diferentes. Estima-se que a lâmpada
incandescente seja responsável por aproximadamente 80% da iluminação
residencial no Brasil. O mercado brasileiro consome atualmente cerca de 300
milhões de lâmpadas incandescentes e 100 milhões de lâmpadas fluorescentes
compactas.

De acordo com o ministério de Minas e Energia, as tecnologias que envolvem
os sistemas de iluminação se desenvolveram rapidamente, nos últimos anos,
disponibilizando equipamentos com mais eficiência e durabilidade.
Paradoxalmente, aumentou também a preocupação com a escassez de energia e a
busca de soluções que contemplem a boa iluminação conjugada a equipamentos
mais eficientes e formas inteligentes de utilização. Diante disso, a
tecnologia utilizada nas lâmpadas incandescentes se tornou obsoleta.
Tecnologias já consolidadas, como as lâmpadas fluorescentes compactas, podem
fornecer quantidade maior de luz com um custo energético muito inferior à
tecnologia incandescente.



-- 
Valmir Perez Lighting Designer
Laboratório de Iluminação Unicamp
www.iar.unicamp.br/lab/luz
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