[Dicasdeiluminacao-l] Efeitos na Saúde dos Sistemas de Iluminação que Utilizam Diodos Emissores de Luz (LEDs)

[Valmir Perez]

Prezado(a) assinante, bom dia,

Estou disponibilizando na Coletânea de
Arquivos<http://www.iar.unicamp.br/lab/luz/ld/>do Laboratório
de Iluminação <http://www.iar.unicamp.br/lab/luz/> a tradução autorizada,
para o português, do relatório em resposta á solicitação interna sobre o
estudo dos "Efeitos na Saúde dos Sistemas de Iluminação que Utilizam Diodos
Emissores de Luz (LEDs)", pela ANSES - Agência Francesa para Alimentação
Saúde Ambiental e Ocupacional & Segurança, cuja missão de saúde pública tem
por objetivo garantir a segurança ambiental,  ocupacional e alimentar, bem
como avaliar potenciais riscos à saúde em cada um desses campos.  Fornece
às autoridades competentes as informações necessárias a respeito dos
riscos, bem como  a necessária perícia e suporte técnico para a elaboração
de disposições legais, regulamentares e  implementação de estratégias para
gestão de risco (Artigo L.1313-1do Código de Saúde Pública  da França).

O arquivo em extensão pdf na íntegra pode ser ldo e baixado da coletãnea
através do endereço:

http://www.iar.unicamp.br/lab/luz/ld/Arquitetural/Sa%fade/Health%20effects%20of%20lighting%20systems%20using%20LEDs_Portuguese%20Version.pdf

Como também no site da Revista Lume
Arquitetura<http://www.lumearquitetura.com.br/>,
endereço:

http://www.lumearquitetura.com.br/img/Health%20effects%20of%20lighting%20systems%20using%20LEDs_Portuguese%20Version.pdf

Essa tradução foi realizada pelo Prof. Dr. Paulo Sérgio
Scarazzato, Arquiteto, professor da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da
Universidade de São Paulo  (FAUUSP) e da Faculdade de Engenharia Civil,
Arquitetura e Urbanismo da Universidade  Estadual de Campinas (FEC-UNICAMP)
em conjunto com Gustavo Duarte Neves, Eng. Mecatrônico, Mestrando do
Programa de Pós-Graduação Faculdade de Eng. Civil,  Arquitetura Urbanismo
da Universidade Estadual de Campinas (FEC-UNICAMP).

Abaixo apresentação da questão:

As Diretrizes do Eco-design Européia  (2005/32/EC), conhecido como “EuP”
para os produtos  que utilizam energia elétrica, tem o intuito de melhorar
a eficiência energética de certos produtos  consumidos. Esta Diretriz se
tornou lei nacional pelos Membros dos Estados da União Européia  em 2007,
entrando em vigor entre 2008 e 2010.
Em 18 de março de 2009, na aplicação da Diretriz EuP, a Comissão Europeia
decidiu ser  favorável ao banimento gradual das lâmpadas elétricas de maior
consumo energético,  programado para implementação de 1º setembro de 2009 a
1º setembro de 2016. Fluorescentes  compactas ou lâmpadas de menor consumo
energético, ou ainda outras fontes de luz econômicas  como os diodos
emissores de luz estão destinados, eventualmente, a esta substituição.
 Diodos emissores de luz são fontes de iluminação que atualmente estão
sobre rápido  desenvolvimento tecnológico e financeiro. Já aplicados por
vários anos em equipamentos  eletrônicos como fracas fontes de luz
monocromática, como indicador luminoso, agora são
comumente usadas como fonte de luz regular em sistemas de iluminação.  O
primeiro espectro visível a partir do LED foi criado em 1962 e emitia
baixíssima intensidade  de luz. O diodo azul foi inventado em 1990, seguido
pelo desenvolvimento do diodo branco  trazendo a possibilidade para novas e
importantes aplicações a serem adotadas, principalmente,  para sistemas de
iluminação, televisores e telas de computadores. Os primeiros LEDs brancos
 apareceram gradualmente no mercado e se tornaram cada vez mais
poderosos (consumindo de  alguns poucos Watts até algumas dezenas de
Watts).  O procedimento mais amplamente empregado na produção da iluminação
branca é a combinação  de LED azul e um fósforo amarelo.
A empresa francesa  OSYRIS expressou preocupação em carta enviada ao
Instituto Francês de  Vigilância da Saúde Pública (InVS) , datada de 27
dezembro de 2007, sobre o possível impacto  na retina da luz proveniente
dos LEDs. A carta destacava a possível relação entre a exposição do
olho à radiação de ondas curtas, próximo a luz ultravioleta (característica
do espectro de luz dos  LEDs) e o risco de degeneração macular , uma doença
no olho. O InVS encaminhou a carta da  OSYRIS para a Agência Francesa de
Segurança, Saúde Ambiental e Ocupacional  (AFSSET) em  carta datada de 14
de janeiro de 2008.  Simultaneamente, a questão do impacto dos LEDs na
saúde ocupacional foi evoluindo durante  conversas informais entre a AFSSET
e a Direção Geral do Trabalho (DGT)
e, este último tendo  recentemente sido alertado por projetos de utilização
de LEDs em iluminação interna em  edifícios. O desenvolvimento deste tipo
de solução em iluminação tende a ter um crescimento  acelerado,
principalmente devido aos  custos, para aplicações que envolvem tanto a
população em  geral quanto grupos profissionais.


Um abraço,


-- 
Valmir Perez
Lighting Designer
Laboratório de Iluminação Unicamp
www.iar.unicamp.br/lab/luz
http://valmirperez.blogspot.com/
http://imprensanaprensa.blogspot.com/
Skype: lablux
Fones: 55(19) 35212444 55(19) 92229355
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