[ANPPOM-Lista] Digest Anppom-l, volume 91, assunto 37

Ernesto Hartmann vonhart em hotmail.com
Sex Nov 16 22:32:01 BRST 2012



Olá colegas. 
O texto de Olavo é no mínimo interessante sim. De qualquer forma, não sei sobre este texto do link enviado pelo prof. Palombini da querela com Sebastião Nery, existe sim uma prévia de xingamentos e impropérios que são até certo ponto ridículos de tão irônicos, mas, normalmente, seguidos sim de um raciocínio consistente. Contudo, a questão do diploma, me parece também um ataque pessoal, pois, afinal ... atualmente não precisamos dele para legitimar tantas coisas.....
Saudações,
Ernesto Hartmann

From: anppom-l-request em iar.unicamp.br
Subject: Digest Anppom-l, volume 91, assunto 37
To: anppom-l em iar.unicamp.br
Date: Fri, 16 Nov 2012 21:00:07 -0200

Enviar submissões para a lista de discussão Anppom-l para 
	anppom-l em iar.unicamp.br
 
Para se cadastrar ou descadastrar via WWW, visite o endereço
	http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l
ou, via email, envie uma mensagem com a palavra 'help' no assunto ou
corpo da mensagem para 
	anppom-l-request em iar.unicamp.br
 
Você poderá entrar em contato com a pessoa que gerencia a lista pelo
endereço
	anppom-l-owner em iar.unicamp.br
 
Quando responder, por favor edite sua linha Assunto assim ela será
mais específica que "Re: Contents of Anppom-l digest..."


--Forwarded Message Attachment--
From: apacheco em post.com
To: anppom-l em iar.unicamp.br
Date: Thu, 15 Nov 2012 12:40:12 -0500
Subject: [ANPPOM-Lista] Newsletter Caravelas Novembro

 
	Caros colegas:
 
	 
		 
			  
		 
			Venho informar que a Newsletter Caravelas do mês de novembro 
		 
			encontra-se on-line em: 
		 
			  
		 
			  
	 
 
 
	 
		http://www.caravelas.com.pt/newsletter_caravelas_novembro_2012.pdf 
	 
		  
	 
		Todos os números do informativo podem ser vistos em: 
	 
		  
	 
		http://www.caravelas.com.pt/newsletter.html  
	 
		  
	 
		  
	 
		Com os melhores cumprimentos 
	 
		  
	 
		Alberto Pacheco 
	 
		CESEM/FCT 
	 
		Universidade Nova de Lisboa 
 
 
	  



--Forwarded Message Attachment--
From: cpalombini em gmail.com
To: anppom-l em iar.unicamp.br
Date: Fri, 16 Nov 2012 09:56:21 -0200
Subject: Re: [ANPPOM-Lista]	Evolução da educação básica e superior no Brasil


De Olavo de Carvalho, disse José Colucci Jr.: "Devemos passar por cima das grosserias de Olavo de Carvalho e, cuidando
 para que elas não nos sujem a sola dos sapatos, levar a discussão para o
 terreno onde as suas deficiências são patentes: o das idéias". Será muito digno, para quem encontrasse ideias ali. Vejam esta: a falência do sistema educacional brasileiro é resultado do sucesso do socioconstrutivismo e, portanto, causada pelo PT.


cvp

2012/11/15 cristovam augusto de carvalho sobrinho augusto <caviolao em yahoo.com.br>



Gostaria de compartilhar o texto abaixo. 

Att.


O novo imbecil coletivo

Olavo de Carvalho
Diário do Comércio, 30 de outubro de 2012
         Quando entre os anos 80 e 90 comecei a redigir as notas que viriam a compor O Imbecil Coletivo,
 os personagens a que ali eu me referia eram indivíduos inteligentes, 
razoavelmente cultos, apenas corrompidos pela auto-intoxicação 
ideológica e por um corporativismo de partido que, alçando-os a posições
 muito superiores aos seus méritos, deformavam completamente sua visão 
do universo e de si mesmos. Foi por isso que os defini como “um grupo de
 pessoas de inteligência normal ou mesmo superior que se reúnem com a 
finalidade de imbecilizar-se umas às outras”.
          Essa definição já não se aplica aos novos tagarelas e opinadores, que atuam sobretudo através da internete
 que hoje estão entre os vinte e os quarenta anos de idade. Tal como 
seus antecessores, são pessoas de inteligência normal ou superior 
separadas do pleno uso de seus dons pela intervenção de forças sociais e
 culturais. A diferença é que essas forças os atacaram numa idade mais 
tenra e já não são bem as mesmas que lesaram os seus antecessores.
          Até os anos 70, os brasileiros recebiam 
no primário e no ginásio uma educação normal, deficiente o quanto fosse.
 Só vinham a corromper-se quando chegavam à universidade e, em vez de 
uma abertura efetiva para o mundo da alta cultura, recebiam doses 
maciças de doutrinação comunista, oferecida sob o pretexto, àquela 
altura bastante verossímil, da luta pela restauração das liberdades 
democráticas. A pressão do ambiente, a imposição do vocabulário e o 
controle altamente seletivo dos temas e da bibliografia faziam com que a
 aquisição do status de brasileiro culto se identificasse, na 
mente de cada estudante, com a absorção do estilo esquerdista de pensar,
 de sentir e de ser – na verdade, nada mais que um conjunto de cacoetes 
mentais.
          O trabalho dos professores-doutrinadores
 era complementado pela grande mídia, que, então já amplamente dominada 
por ativistas e simpatizantes de esquerda, envolvia os intelectuais e 
artistas de sua preferência ideológica numa aura de prestígio sublime, 
ao mesmo tempo que jogava na lata de lixo do esquecimento os escritores e
 pensadores considerados inconvenientes, exceto quando podia explorá-los
 como exceções que por sua própria raridade e exotismo confirmavam a 
regra.
          Criada e mantida pelas universidades, 
pelo movimento editorial e pela mídia impressa, a atmosfera de 
imbecilização ideológica era, por assim dizer, um produto de luxo, só 
acessível às classes média e alta, deixando intacta a massa popular.
          A partir dos anos 80, a elite 
esquerdista tomou posse da educação pública, aí introduzindo o sistema 
de alfabetização “socioconstrutivista”, concebido por pedagogos 
esquerdistas como Emilia Ferrero, Lev Vigotsky e Paulo Freire para 
implantar na mente infantil as estruturas cognitivas aptas a preparar o 
desenvolvimento mais ou menos espontâneo de uma cosmovisão socialista, 
praticamente sem necessidade de “doutrinação” explícita.
          Do ponto de vista do aprendizado, do 
rendimento escolar dos alunos, e sobretudo da alfabetização, os 
resultados foram catastróficos.
          Não há espaço aqui para explicar a coisa
 toda, mas, em resumidas contas, é o seguinte. Todo idioma compõe-se de 
uma parte mais ou menos fechada, estável e mecânica – o alfabeto, a 
ortografia, a lista de fonemas e suas combinações, as regras básicas da 
morfologia e da sintaxe -- e de uma parte aberta, movente e fluida: o 
universo inteiro dos significados, dos valores, das nuances e das 
intenções de discurso. A primeira aprende-se eminentemente por 
memorização e exercícios repetitivos. A segunda, pelo 
auto-enriquecimento intelectual permanente, pelo acesso aos bens de alta
 cultura, pelo uso da inteligência comparativa, crítica e analítica e, last not least,
 pelo exercício das habilidades pessoais de comunicação e expressão. Sem
 o domínio adequado da primeira parte, é impossível orientar-se na 
segunda. Seria como saltar e dançar antes de ter aprendido a andar. É 
exatamente essa inversão que o socio
 construtivismo impõe aos alunos, pretendendo que participem ativamente –
 e até criativamente – do “universo da cultura” antes de ter os 
instrumentos de base necessários à articulação verbal de seus 
pensamentos, percepções e estados interiores.
          O socioconstrutivismo mistura a 
alfabetização com a aquisição de conteúdos, com a socialização e até com
 o exercício da reflexão crítica, tornando o processo enormemente 
complicado e, no caminho, negligenciando a aquisição das habilidades 
fonético-silábicas elementares  sem as quais ninguém pode chegar a um 
domínio suficiente da linguagem.       
           O produto dessa monstruosidade 
pedagógica são estudantes que chegam ao mestrado e ao doutorado sem 
conhecimentos mínimos de ortografia e com uma reduzida capacidade de 
articular experiência e linguagem. Na universidade aprendem a macaquear o
 jargão de uma ou várias especialidades acadêmicas que, na falta de um 
domínio razoável da língua geral e literária, compreendem de maneira 
coisificada, quase fetichista, permanecendo quase sempre insensíveis às 
nuances de sentido e incapazes de apreender, na prática, a diferença 
entre um conceito e uma figura de linguagem. Em geral não têm sequer o 
senso da “forma”, seja no que lêem, seja no que escrevem.
          Aplicado em escala nacional, o 
socioconstrutivismo resultou numa espetacular democratização da inépcia,
 que hoje se distribui mais ou menos equitativamente entre todos os 
jovens brasileiros estudantes ou diplomados, sem distinções de credo ou 
de ideologia. O novo imbecil coletivo, ao contrário do antigo, não tem 
carteirinha de partido. 




________________________________________________


Lista de discussões ANPPOM

http://iar.unicamp.br/mailman/listinfo/anppom-l

________________________________________________


-- 
carlos palombini
www.researcherid.com/rid/F-7345-2011





--Forwarded Message Attachment--
From: cpalombini em gmail.com
To: anppom-l em iar.unicamp.br
Date: Fri, 16 Nov 2012 12:52:01 -0200
Subject: Re: [ANPPOM-Lista]	Evolução da educação básica e superior no Brasil

Sobre "Olavo de Carvalho e a discussão de alto nível", há um texto no Centro de Mídia Independente:

http://www.midiaindependente.org/pt/green/2003/07/259565.shtml



2012/11/15 cristovam augusto de carvalho sobrinho augusto <caviolao em yahoo.com.br>



Gostaria de compartilhar o texto abaixo. 

Att.






--Forwarded Message Attachment--
From: andersonn.henrique em hotmail.com
To: anppom-l em iar.unicamp.br
Date: Fri, 16 Nov 2012 18:13:24 +0300
Subject: [ANPPOM-Lista] Curso superior de Produtor de músicos e Captação de recursos PETROBRAS








Olá pessoal,
 
Estou enviando reportagem voltada para o Produtor de Músicos de Rock, quando se lança profissionais na área música as vezes não se capacita responder essas questões do mercado. O professor de música acaba sendo produtor musical de seus alunos e aprende "apanhando" no cotidiano.
 
Também acho importante serem pensadas ações voltadas especificamente para parte "burocrática" da música. Ex. Captação de recurso, licitações, etcs... como licitar figurino para a apresentação musical? Como licitar instrumentos de certa qualidade...na prática a gente acaba se deparando com isso com muita frequência. Vejo que até catedráticos universitários tem dificuldade na área de licitação e captação de recursos.
 
http://redeglobo.globo.com/globouniversidade/videos/t/edicoes/v/produtores-e-musicos-de-rock-integra/1765413/
 
Por fim, também deixo o link da PETROBRAS que está com edital aberto para seleção de projetos voltados para o DESENVOLVIMENTO E CIDADANIA. Tenho visto alguns projetos nesse sentido, vamos multiplica-los? Usar a música para o enfrentamento de questões voltadas para o combate ao risco, vulnerabilidade e constrangimento social na promoção do ECA- Estatuto da Criança e do Adolescente são sempre bem vindos!!!! 
Até dia 13-12, ainda dá tempo. 
 
http://dec.petrobras.com.br/
 
T+
Abraços 
Andersonn Araújo
 		 	   		   		 	   		  
-------------- Próxima Parte ----------
Um anexo em HTML foi limpo...
URL: <http://www.listas.unicamp.br/pipermail/anppom-l/attachments/20121116/3063379d/attachment.html>


Mais detalhes sobre a lista de discussão Anppom-L