[ANPPOM-L] prova específica

Yo Argentino musicoyargentino em hotmail.com
Ter Dez 5 13:22:11 BRST 2006


Caro Alexandre,

Concordo plenamente com a tua colocação. Aqui no Acre estamos implementando 
uma nova licenciatura em música que inclui as seguintes linhas: performance 
(regência, instrumento) e criação musical (tecnologia musical, composição). 
O aluno que escolhe tecnologia musical, além da formação básica em música 
(harmonia, contraponto, instrumentação, etc.) trabalha no desenvolvimento de 
projetos de software e composição assistida por computador.

No entanto, estamos enfrentando alguns problemas graves:
1.	A carga horária nas disciplinas pedagógicas é absurdamente alta.
2.	A implementação da prova prática específica para a área de música foi 
recusada na base do “direito a igualdade de oportunidades, eqüidade, 
conclusão do ensino médio” [sic] (???) (Parecer CP/ING no. 98/99).

Se alguém da lista conhece a legislação que permite a inclusão da prova 
prática no vestibular, por favor, dê uma luz para nós.

Sds,
Damián


Dr. Damián Keller
Curso de Música
Universidade Federal do Acre
http://ccrma.stanford.edu/~dkeller


>From: anppom-l-request em iar.unicamp.br
>Reply-To: anppom-l em iar.unicamp.br
>To: anppom-l em iar.unicamp.br
>Subject: Digest Anppom-l, volume 20, assunto 2
>Date: Sat, 2 Dec 2006 23:42:27 -0200 (BRST)
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>	anppom-l em iar.unicamp.br
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>	anppom-l-request em iar.unicamp.br
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>Message: 1
>Date: Wed, 29 Nov 2006 15:50:28 -0200
>From: "Alexandre Bräutigam" <alexandrebrautigam em hotmail.com>
>Subject: Re: [ANPPOM-L] resultado da audiência - ensinodemúsica nas
>	escolas
>To: caesar em acd.ufrj.br
>Cc: forumnacionaldemusica em yahoogrupos.com.br,
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>	musicaparacriancas em yahoogrupos.com.br, i_1 em yahoogrupos.com.br,
>	cidaclf em globo.com, mobilizacaomusical em grupos.com.br,
>	abmusica em abmusica.org.br, anppom-l em iar.unicamp.br,
>	assom em yahoogrupos.com.br
>Message-ID: <BAY118-F3815D141A5EFFCB81C674D1E40 em phx.gbl>
>Content-Type: text/plain; format=flowed
>
>Todo cuidado é pouco com esse Eterno Retorno.
>
>A música mudou muito dos anos 40 pra cá. Um ensino de música sério não pode
>se restringir a apenas um modelo, apenas um sistema, como o tonal, por
>exemplo. Ainda mais quando se tem tempo para trabalhar. Em um currículo
>escolar que propicia anos de continuidade, um programa mais abrangente pode
>ser desenvolvido e aplicado. Não se limitar às notas musicais, por exemplo.
>Desenvolver nas crianças/adolescentes a escuta. A percepção. Trabalhar uma
>área que é importante na música e aonde ela está inscrita, que é a
>sonologia. E aproveitar a estrutura que cada escola possui para já em sala
>de aula introduzir brincadeiras lúdicas de percepção e manipulação do som,
>com os computadores e softwares livres. Abrir a cabeça dos jovens para a
>quantidade infinita de possibilidades de se brincar com o som e 
>organizá-lo.
>Compor.
>
>O problema é que isso deveria ser mostrado na faculdade de educação 
>musical.
>No currículo deste curso superior, qual é a porcentagem de tempo/aulas 
>gasta
>em novas tecnologias de manipulação sonora? Em aculogia (área de estudo dos
>diferentes tipos de escuta)? O que sabem os graduados em educação musical
>sobre música eletroacústica, estocástica, Cage, Xenakis ou Stockhausen? 
>Isso
>só pra falar de alguns já "clássicos" (claro q não no sentido de 
>pertencerem
>ao classissismo europeu) e "antigos" compositores do século passado. O
>currículo que forma os educadores musicais que darão aulas nas escolas
>abordam de maneira satisfatória esses temas?
>
>Senão corremos o risco de reformatar (sim, na pior das leituras q a palavra
>pode oferecer) pessoas do século XXI como músicos enraizados com a teoria 
>do
>século XIX, mesmo depois de todos os berros de teóricos da educação no
>século XX sobre o ensino tradicional (como o nosso Paulo Freire) e até
>bandas de rock (é só ver o filme "The Wall", de 1982, do Pink Floyd,
>discutindo a formatação educacional via música, um de seus grandes hits).
>
>Discutir é preciso.
>
>abraços,
>
>Alexandre Bräutigam.

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