[ANPPOM-L] prova específica

Alexandre Bräutigam alexandrebrautigam em hotmail.com
Ter Dez 5 13:45:53 BRST 2006


Caro Damián,

Bacana vocês abrirem uma linha de licenciatura com uma preocupação em 
desenvolver projetos com softwares e composição assistida por computador. 
Como vocês elaboraram o currículo desta área?

Sobre a prova prática, como vocês estruturariam ela? Unificariam a mesma 
para toda a licenciatura, independente da área?

abraços,

Alexandre.


>From: "Yo Argentino" <musicoyargentino em hotmail.com>
>To: anppom-l em iar.unicamp.br
>Subject: [ANPPOM-L] prova específica
>Date: Tue, 05 Dec 2006 15:22:11 +0000
>
>
>Caro Alexandre,
>
>Concordo plenamente com a tua colocação. Aqui no Acre estamos implementando 
>uma nova licenciatura em música que inclui as seguintes linhas: performance 
>(regência, instrumento) e criação musical (tecnologia musical, composição). 
>O aluno que escolhe tecnologia musical, além da formação básica em música 
>(harmonia, contraponto, instrumentação, etc.) trabalha no desenvolvimento 
>de projetos de software e composição assistida por computador.
>
>No entanto, estamos enfrentando alguns problemas graves:
>1.	A carga horária nas disciplinas pedagógicas é absurdamente alta.
>2.	A implementação da prova prática específica para a área de música foi 
>recusada na base do “direito a igualdade de oportunidades, eqüidade, 
>conclusão do ensino médio” [sic] (???) (Parecer CP/ING no. 98/99).
>
>Se alguém da lista conhece a legislação que permite a inclusão da prova 
>prática no vestibular, por favor, dê uma luz para nós.
>
>Sds,
>Damián
>
>
>Dr. Damián Keller
>Curso de Música
>Universidade Federal do Acre
>http://ccrma.stanford.edu/~dkeller
>
>
>>From: anppom-l-request em iar.unicamp.br
>>Reply-To: anppom-l em iar.unicamp.br
>>To: anppom-l em iar.unicamp.br
>>Subject: Digest Anppom-l, volume 20, assunto 2
>>Date: Sat, 2 Dec 2006 23:42:27 -0200 (BRST)
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>>Message: 1
>>Date: Wed, 29 Nov 2006 15:50:28 -0200
>>From: "Alexandre Bräutigam" <alexandrebrautigam em hotmail.com>
>>Subject: Re: [ANPPOM-L] resultado da audiência - ensinodemúsica nas
>>	escolas
>>To: caesar em acd.ufrj.br
>>Cc: forumnacionaldemusica em yahoogrupos.com.br,
>>	contemporaneidadeprazere_arte em yahoogrupos.com.br,
>>	musicaparacriancas em yahoogrupos.com.br, i_1 em yahoogrupos.com.br,
>>	cidaclf em globo.com, mobilizacaomusical em grupos.com.br,
>>	abmusica em abmusica.org.br, anppom-l em iar.unicamp.br,
>>	assom em yahoogrupos.com.br
>>Message-ID: <BAY118-F3815D141A5EFFCB81C674D1E40 em phx.gbl>
>>Content-Type: text/plain; format=flowed
>>
>>Todo cuidado é pouco com esse Eterno Retorno.
>>
>>A música mudou muito dos anos 40 pra cá. Um ensino de música sério não 
>>pode
>>se restringir a apenas um modelo, apenas um sistema, como o tonal, por
>>exemplo. Ainda mais quando se tem tempo para trabalhar. Em um currículo
>>escolar que propicia anos de continuidade, um programa mais abrangente 
>>pode
>>ser desenvolvido e aplicado. Não se limitar às notas musicais, por 
>>exemplo.
>>Desenvolver nas crianças/adolescentes a escuta. A percepção. Trabalhar uma
>>área que é importante na música e aonde ela está inscrita, que é a
>>sonologia. E aproveitar a estrutura que cada escola possui para já em sala
>>de aula introduzir brincadeiras lúdicas de percepção e manipulação do som,
>>com os computadores e softwares livres. Abrir a cabeça dos jovens para a
>>quantidade infinita de possibilidades de se brincar com o som e 
>>organizá-lo.
>>Compor.
>>
>>O problema é que isso deveria ser mostrado na faculdade de educação 
>>musical.
>>No currículo deste curso superior, qual é a porcentagem de tempo/aulas 
>>gasta
>>em novas tecnologias de manipulação sonora? Em aculogia (área de estudo 
>>dos
>>diferentes tipos de escuta)? O que sabem os graduados em educação musical
>>sobre música eletroacústica, estocástica, Cage, Xenakis ou Stockhausen? 
>>Isso
>>só pra falar de alguns já "clássicos" (claro q não no sentido de 
>>pertencerem
>>ao classissismo europeu) e "antigos" compositores do século passado. O
>>currículo que forma os educadores musicais que darão aulas nas escolas
>>abordam de maneira satisfatória esses temas?
>>
>>Senão corremos o risco de reformatar (sim, na pior das leituras q a 
>>palavra
>>pode oferecer) pessoas do século XXI como músicos enraizados com a teoria 
>>do
>>século XIX, mesmo depois de todos os berros de teóricos da educação no
>>século XX sobre o ensino tradicional (como o nosso Paulo Freire) e até
>>bandas de rock (é só ver o filme "The Wall", de 1982, do Pink Floyd,
>>discutindo a formatação educacional via música, um de seus grandes hits).
>>
>>Discutir é preciso.
>>
>>abraços,
>>
>>Alexandre Bräutigam.
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